31
ASEA ASEA Eletric::a Ltda. Pg. l Cat. RK 62-10 BR 01..79 . o PADSE e um rele eståtico, propria para prote9äo de transformadores, de alta velocidade de opera9åo, gra~ de se.nsibilidade e seguran9a. soinente e necessario um re1e para proteger as tres f?- ses de um transformador. pode ser ap1icado em trans- formadores com varios enro1amentos ou em esquemas com diversos disjuntores associados a um enro1amento. .J Seu circuito de rnedigäo com componentes estaticos de- senvo1ve tres sistemas de reten~~o individuais. 1. A reten~äo percentua1 variavel fornece tanto a1ta seguran~a contra faltas externas como grande sen- sibi1idade para faltas internas. 2. Os circuitos de retei1~äo para 2a. harmonica elim~- nam os efeitos da corrente de "inrush" pa~a as tres fases. 3. A reten~äo de Sa. harmonica, desenvoivida ta~bem nas tres fases, e utilizada para prevenir a opera- ~äo do rele no caso de excesso_de corrente de exc~ .ta~äo durante urna superexcita~ao do transformador. O rele possui dois circuitos de opera~äo: urn para opera~äo com reten~äo, ajustaveI a 20, 25, ~2,' 40 e 50% da corrente nominal (valor minima de atua~ao), e outro.para opera~äo sem reten~~o a 8, 13 e 20 vezes o valor nominal de corrente. a: o 0- g, > '" " ..: l' il ~ ~ 6 Uj M ... '" ~ ~ 8 '" o r- o; .10 Fig. l. Rele diferel"l<::ial para transformador trifasico tipo R.l~DS.E ./.. .

ASEA ASEA Eletric::a Ltda. - library.e.abb.com · 1.5 km de cabos secundårios ä S VA para urna entrada ... sado em termos da menar das correntes de talta do rele;, a reten9åo aproxima-se

Embed Size (px)

Citation preview

ASEA ASEA Eletric::a Ltda.Pg. l

Cat. RK 62-10 BR01..79

.

o PADSE e um rele eståtico, propria para prote9äo detransformadores, de alta velocidade de opera9åo, gra~de se.nsibilidade e seguran9a.

soinente e necessario um re1e para proteger as tres f?-ses de um transformador. pode ser ap1icado em trans-formadores com varios enro1amentos ou em esquemas comdiversos disjuntores associados a um enro1amento.

.J

Seu circuito de rnedigäo com componentes estaticos de-senvo1ve tres sistemas de reten~~o individuais.

1. A reten~äo percentua1 variavel fornece tanto a1taseguran~a contra faltas externas como grande sen-sibi1idade para faltas internas.

2. Os circuitos de retei1~äo para 2a. harmonica elim~-nam os efeitos da corrente de "inrush" pa~a as tres

fases.

3. A reten~äo de Sa. harmonica, desenvoivida ta~bemnas tres fases, e utilizada para prevenir a opera-~äo do rele no caso de excesso_de corrente de exc~.ta~äo durante urna superexcita~ao do transformador.

O rele possui dois circuitos de opera~äo:urn para opera~äo com reten~äo, ajustaveI a 20, 25, ~2,'40 e 50% da corrente nominal (valor minima de atua~ao),e outro.para opera~äo sem reten~~o a 8, 13 e 20 vezeso valor nominal de corrente.

a:o0-

g,tö>'""..:

l'il~~6Uj

M...'"~~8'"or-o;

.10

Fig. l. Rele diferel"l<::ial para transformador trifasico

tipo R.l~DS.E

./..

.

ASEAPg. 2Cat.

RK 62-10 BR01.79

APLICACÖESo RADSE e um rele diferencial trifåsico, instant,åneo,com tres circuitos de entrada com reten9äo porcentualindividuais por fase.

Quando necessårio, podem ser fornecidas unidades deentrada com reten9äo, do tipo RXTUC 4, trifåsico:s. Estas unidades RXTUC 4 possuem entradas identicas i~S dorele RADSE båsico.

.-~ --As apl~ca~oes t~picas dc rele sac:

l.

Trans fo rrnado r de dois enrolamentos

~ utilizado o rele båsico para tres enrolamentos, mostrado na Fig. l. A terceira entrada que näo e ut:Llizada, e mantida aberta. Todas as caracteristicas do re=

,le descritas säo vålidas para esta aplica~äo.

2.Trans fo rmado r de tres enrolamentos

o rele mostrado na Fig. 1, para tres entradas, e com-pletamente utilizado.

3.Auto-transformadores

~ aplicado o diagrama mostrado na Fig. 7a, para ,~transformador ligado em estrela -estrela -del tcl..Preve-se a utiliza9åo da terceira entrada para o terceiro enrolamento com carga. Quando nåD, existe e~;ta-carga, ou o terceiro enrolamento, esta entrada e mantida em aberto, como no caso da aplica9åo para tJ:-an~formadores de dals enrolamentos, fig. 7b.

4.Trans formado r de dois enrolamentos comdois disjuntores em um dos enrolamentos

Isto ocorre em esquemas com barra em anel, barra du-pla ou de um disjuntor e meio. ~ utilizado o rele; comtres enrolamentos, sem preocupa9åo de relacionar de-terminado circuito de entrada do rele especifico coma disposi9åo dos disjuntores."-

g,~>

s 5.Qualquer transformador corn quatro ournais disjuntoresjj

~~oCD

ij;j"'~~~O"m

Esta configura~ao seria a de um transforrnador de doisenrolamentos com dois disjuntores em cada um delE!s,ou de transformadores de multiplos enrolamentos c:om

./..

.

ASEAPg.3Cat.

RK 62-10 BR01.79 .

~-

ou sem disjuntores adicionais associados com algum-enrolamento. A fig. 3b mostra em exemplo.

Neste caso, e utilizado um rele corn tres entradasnormals mais quantas unidades adicionais de entradacorn reten9åo RXTUC 4 torero necessårias.

Deve-se'..ltilizar um segundo dispositiva de testeRTXP 18 ?ara o teste destas versöes. O arranjo dasdiversas unidades destas versöes estå mastrado noafig. 3å. 0°0

6~Cabos de transformador longos

A zona diferencial do rele pode incluir cumprimentosapreciåveis de cabos de transformador. Pode ser in-cluido na zona diferencial ate um quilometro de ca-bo de alta tensäo, ou de capacitåncia similar. En-quanto os fasores para osistema ern regime permanente näo mostram nenhum. problema, alguns tipos de dist~rbios poderiam levar esta config~ra~äo a oscila--~oes de correntes altas, com frequencias diferentesda nominal do sistema. O rele RADSE e provido de filtragem adequada de forma a tornå-lo seguro durante -

estas anormalidades, sem comprometer seu tempode opera~äo.

7.Cabos longos no secundårio dos TC's

Os transformadores de corrente podern estar localiza~dos a urna diståncia razoåvel do local onde estå ins-talado o rele. Quando esta condi9äo e particularmen-te critica, podem ser instalados TC's auxiliaresadicionais em"cada extremidade dos cabos, a firn dereduzir a carga efetiva dos TC's principais. Urn TCauxiliar com rela9åo 5/1 A, ou mesmo 5/0.5 A, ern ca"da extremidade dos cabos pode reduzir a carga de -

1.5 km de cabos secundårios ä S VA para urna entradanormal SA, incluindo os TC's auxiliares. O RADSE tuncionarå corretamente com tal arranjo dos circuitos -

dos secundårios dos TC's principais.

a:on-ä,~"'".c

8.Configuraqöes Y, D, Zig-Zag

O rele ~~SE'e fornecido com TC's auxiliares separa-dos para casamento de relaqöes e ångulos de fase,alem de componente deccorrente de sequencia zero, c9,.mo e necessårio em certos esquemas de transformadoresde forqa. Assim, nåo hå restri9öes quanto ao tipode conexöes usadas nos TC's principais.

Jij~~O)o6m

M...Il)~~8Il)ot-

a;CD

.1..

.

ASEA

Pg.4..Cat. RK 62-10 BR01.79

9. .Usa da unidade instantånea

O rele RADSE possui urna unidade instantånea gem re-ten~äo, que responde ä corrente diferencial total, amenas de algllIn componente d.c. Seu ajuste e esco-lhido somente considerando-se o "inrush'I do trans formador. A fincilidade principal da unidade instantåneägem reten~äo e dar urna opera~äo råpida e redundantepara fal tas :Lnternas severas.

810.Usa de ajuste sensivel para taltasmenares

A sensibilidcide do rele para faltas internas pode serajustada atrcives de urna chave seletora para 20, 25,32, 40 e 50% da corrente nominal do rele. O ajuste de20% em 'partic:ular, fornel::e melhor sensibilidade parafaltas em pe,!uenos enrolamentos de grandes transform~dores de multiplos enrolamentos.

seEstes enrolarl1entos pequeJrlOS podem estar em buchasparadas ou em urna das di'tlersas bobinas emque consti tuE~m um dos en:r-olamentos principaisformador. Em qualquer ca:so, a dificuldade em selar precisamE~nte a correJrlte para urna taltaras, faz com que seja al-t.amente recomendavel quetenha no relE! um ajuste () mais sensivel possIveltais circuns1:.åncias.

em

A sensibilidzl.de de 20% -Fade tambem ser desejåveI on-de as altas ]:,ela9öes dos TC's såo estabelecidas poroutras condi~~öes do sistema, tais como os disjuntoresdo transformzl.dor em uma barra em anel ou no esquemade \lIn disjuni:or e meio.

11.

Usa da reten9åo percentual pclra estabilidadedo rele sob faltas externas

A caracteris1:.ica de reten~äo percentual variåvei do.-.RADSE forneCE~ urna reten~ao excepcl.onal nos casos defaltas externas severas. Por exemplo, pode ser tole---.rada um erro de 40% na rela~ao de espl.ras, de um co~junta de TC'!; gem disparo improprio durante urna fal-ta externa e}ttrema.

a:oa-t;,"'">UJC«

~~j~~

O)o6al

M..."'~~6:5o'"a;<O

.;

Quando expres;sado em termos da menar das correntes detalta do rele;, a reten9åo aproxima-se a 90%, mesmoquando o rele; estå ajustado 'para urna sensibilidade de20%. Esta cal~acteri.stica torna o rele adequado parautiliza9åo com auto-transformadores ou em sistemas

./..

.

ASEA Pg. 5Cat. RK 62-10 BR01.79

onde um dos enrolamentos do transforrnador e ligado diretamente a dois ou rnais disjuntores. Em qualquer um-destes casos as faltas externas podem resultar em correntes secundårias muito elevadas, pois elas näo säo-limitadas pela impedåncia do transformador de geral-mente 5-15%.

CONCEPGÄOo rele RADSE e disponlvel em quatro versöes båsicas,cada urna com ou gem um indicador de opera9äo de faseRXSG l. As versöes säo para tres, quatro, cinco, ouseis enrolamentos, respectivamente, conforme mostra-do na Fig. 3.

A versäo båsica do rele RAD5E trifåsico, para tresenrolamentos, ocupa as dimensöes 45 60C em urna moldura de 19". A versäo båsica gem indicador de fas e emostrada na Fig. 2, junta com urn punho de testeRTXH 18.

8

i

..

J8 .

PunJ~o de Dispositiva Uniåade. I Unidade de Rel. de Posi.yåo paratesce de test. d~ f:1s. medl.y3o <tisparo o lndJ.cadorRrXH 18 RTXP 18 RXDS~ 43 RXTEE 4 de .aida de fa..

(101) (1.07,119,131) (1"3) RXMS l (355)(155)

Fig.

2. Tipo RADSE, versåo båsica, corn punho deteste inserido. Os nurneros entre paren-teses indicarn a posi9åo das unidades.

a:oa-g,:u>Uj""

05 cornponentes do rele säo:

~~~!~Ojo6CD

M...~-o:-o:

8'"o'"a;

1.

Dispositivo de teste RTXP 18Na fig.2, o dispositivo de -teste esta com o punhoRTXH 18inserido. Esta faci1idade para teste permi-te o ensaio comp1eto do ~ele no propria local, gem

/

ASEA6Pg.Cat.

RK 62-10 BR01.79

qua1quer opera9åo adiciona1. A verifica9åo de corre~te e feita no propria dispositivo de teste. Caso se-ja necessårio b1oquear o disparo do re1e, pode-se i~serir um pina de b1oqueio RTXB no dispositivo RTXP 18,sem afetar as partes em funcionamento do re1e.

2.

Unidades de fase RXD5E 43

Cada urna dest:as unidades "plug-in", urna para cada fase, ocupa urn espa~o 45 l2C (5=44.45 mm = 1.75", C=7-rrun= 0.28"). Cada unidade inclue os circuitos para tresentradas, ou seja, tres conjuntos de transforrnadores"air-gap" e t:res pares de diodos de potencia. 5äo tambern localizad.os nestas tres unidades RXD5E 43 o circuito de reten~ao percentual variaveI e os filtros de re-ten~äo de haI~nicas, juntas com os detetores deni vel para ca~da fase.8Qua tro conetalres de curto-circuito RTXK eståo inseri-dos em cada urna das tres bases de terminais das unidade.s de fase. Estes conetores curto-ciruitam autornati=camente os circuitos secundårios dos TC's auxiliaresou principais, quando qualquer unidade de fase e rernovida. -

3.Unidade de medi9ao e saida RXTEE 4

Esta unidade "plug-in" ocupa tambem urn espa90 45 12C.Ela inclue os circuitos de medi9ao, chave seletora dafaixa de sensibilidade, circuito de regula9åo da ten-sac auxiliar, rele "dry-reed" de saida e indicador deopera9ao. A bandeirola mecanica de saida nesta unida-de pode ser rearmada mecanica ou eletricamente por urn"push-button" remoto.

4.

Rele de saida e disparo RXMS l

Este rele de um espa90 modular com tempo de atua9äode 3 ms e aci,onado pela unidade de medi9äo. Este r~le possui seis contatos de saida, cada um capaz dedispar um disjuntor. Um destes contatos e utilizadopara energizal:r'åo do indicador de opera9åo da unida-.-de de medl.9aq.

a:~g,tu>'"c:<C

i~il~O)o'"ccM...'"~~8'"or-a;cc

5.

Indicador de fase RXSG 1 (mostrado na'Fig. 1)

O re1e RADSE pode ser fornec~do com este indicador.E1e indica qua1 unidade de fase operou o circuito dedisparo do re.le. As versöes sem o indicador RXSG 1

./.

ASEA Pg.Cat:. RK 62-10 BR

01.79

7

possuem um componente tipo RTXE montado na parte pasgiva da unidade de medi~äo. -

6.Unidades de entrada corn reten9åo RXTUC 4(nåo mostrada na Fig. 2)

A unidade RXTUC 4 e utilizada quando e necessåriornais de urn c:Lrcui to trifåsico de entrada corn reten-9åo, corno e r~ostrado na Fig. 4. Esta unidade tarnbernocupa urn espci90 45 12C. <:ada RXTUC 4 e urna unidadetrifåsica inserida numa base equipada corn tres dispositivas de curto-circu:Lto RTXK. -

8Ela possui tJ:"es transformadores monofåsicos "air-gap" e tres E)ares de diodos de potencia. Cada RXTUC4 possue tre~; circui tOg de saida, um para cada fase.Estes circuit:os ligam-se ås unidades RXDSE 43 respectivas.' -

Praticamente, näo hå um nUmera limite de unidadesRXTUC 4 que podem ser adj~cionadas ao rele RADSE.

iQuando e nece~ssåria a utj~liza9äo de unidades RXTUC4, deve-se ta~em utilizar um dispositivo de testeadicional. As; vårias com}:)ina9Öes utilizadas såotradas na Fig. 3. Um sis1:ema tipico q'Jesitar de cinco entradas e mostrada na Fig. 4 e oe IIX)strado na. Fig. 5.

Quatro circuit08 d. entradas

c:o. retenfiåo.

Tri.

c1rcultoa d. entradas

008 r.ten~äo. veraäo båslca

8.

~pl RXDSE ~ I RXDSE ~ I RXDSE ~ I RXTCE 4 ~,

~1

AXOSE ~ I AXOSE ~ I AXOSE ~ I AXTEE .. -S43

'"::,

RXnJC. I RXnJC.

Se1.

c1rcu1tos d. entrada.

coa reten(jåoClnco clrcuitoa de entradaa

~ reteniiåo

a:oa.c;,iij>~

o(

,I~XOSE 43 I RXOSE 43 I RXOSE 43 I RXTEE 4

l'

543s.3

!~.~.~

~O>o6CD

M.,.on~-o:-o:

8ono

"-a;lO

~1

AXTU: 4 I RXTUC 4 I RXTtJC 4

RTXPt

RXTlJC 418 I

Flq. J.. Versöes båslcas do'RADSE

l.. Todas as versöes podem ser entreguescom 1nd!cador de rase RXSG l ou releadiclonal RXMS l na posl~ao 355.

2. Todas as versöes com excessåo da båslc..podpm ser entregues com um tercelro dl.positivo de teste e UII\ r;ele dc bloqueiöRXMUB 4 na po.1~äo 54J, v.ja Flg. 5.

./. ..

ASEAPg.8Cat.

RK 62-10 gR01.79

7.

Rele de bloqueio R~~ 4

Outra OP9åo e urna unidade de disparo constituida deum terceiro dispositivo de teste e um rele de bloqueioRXMVB 4. O rele e energizado atraves dos contatos dorele de saida RXMS ;l.

Estes equipamentos adicionais säD montados em urna ou-tra moldura de 19" identica ä usada pelo rele RADSEbåsico.

O rele completo assim, ocugaria urna molduratotal 85 (ver Fig. 5).

~

~IRADSE

o

8. )

Fig.

4. Diagrama unifilar mostrando a~plica9äo de um rele diferencialde transforrnador RADSE com 5 en-tradas.

, ~ et.' :1 ~

-,

8.

Fig. 5. Duas unidadesC de entrada com

)'eten<;äo adicionaisRXTUC 4 (parte inferioresquerda da foto) e um~unidade de disparo (parte inferior direita da-foto) em um RADSE comcinco entradas.

II:

~go~>Ujc<

~~il~Ojo6IX)

M...~~~8~o

"-a;CD

./.. .

ASEAPg. 9

Cat.. RK 62-10 BR01.7.19

8.Fia9ao e transformadores de <:orrenteauxiliares

o rele RADSE e fornecido com a fia~ao de interliga-~ao entre os mOdulos individuais completa, pronto p~ra as liga~öes com os circuitos de TC's, tensao auxiliar e dispaJro. i, -

Quando säo nE~cessärias unidades de entrada adicio-nais, o relä ä montado e interligado em urna rnolduradupla,

como roostrado na Fig. 5.

Os transformadores auxiliares para casamento de rela9öes e ångulos de fase säo fornecidos para montagem-em separado, conforme rnostra a Fiq. 6. Estes trans-formadores p<:>dem ser do tipo SLCE 12 ou SLMA conforme a aplica9~lo. -

8

Fig.

6. Conjunto de TCs auxiliares para um enrolame~to trifåsico montado em uma pl.aca 4S 60C.

REQUISITOS PARA A INSTALAC;ÄO

A Fig. 7a mostra as liga9öes do re le RADSE para umtransformado:r' de tres en:r'olamentos. A figura IrK:>stratambem dois conjuntos de TC's auxiliares, porem al-gumas vezes sac necessarios tres conJuntos. A versaobåsica para t,res enrolamentos pode ser usada paratransformado:res de dois enrolamentos e portanto, asentradas no dispositivo de teste para o terceiro en-, -roI amen to sac deixadas em aberto, veja Figs. 7b e7d.

a:oQ.

Öl"..>'"C<

g~jl~'"o~M~on~~6~o'"a;tO

De acordo coml as figuras 7c e 7d, com um transformadar ligado eml Y(d)yO os TC's auxiliares de vem ser -

fornecidos com enrolamentos para equalizayåo das ca!:

./..

.

Pg. 10Cat.. RK 62-10 BR

01.79

ASEA

rentes no rele durante faltas externas. Isto pode serfeito tanto por dois conjuntos de TC's auxiliares li-gados em Yd, como na Fig. 7c, ou com um conjunto deTC's auxiliares ligados em Ydy, como na Fig. 7d. O po~to de neutra dos TC's nåo deve ser ligado ao terminalde neutra do rele, pois, quando ocorre urna falta äterra externa ä zona de prote~äo, a corrente de faltapode circular atraves do circuito diferencial do relee causar urna opera~äo indevida.

o re1e e fornecido com sua fia~äo comp1eta. Quando encomendado, deve-se indicar a tensäo d.c. da esta~äo -

para o re1e RXMS l. O rearme e1etrico da bandeirolapode ser energizado por tante de 48-60 ou 110-250 VDC,separado do rele, se desejado.

a:o"-

g,~>"'c:<

Fig.

ASEA Pg. IlCat. RK 62-10 BR01.79

R .-~ rVVV\- r-'VVV'-, -'""""V"I ---'-- R1' 1

S 1 Lo/vvv., oJ"VVV'--- ~ S1, 1

T ~ I Lo/v~v., =:f't TL I

--'VVV"\..

---JVVV'-. ~ =;=

a:oa-t;,~tU>'"c:<

-'---{:j'-:~~~~~~M

Ja. entrada~-~

I ~ a- SA --n9A -t;arl i7A- -~"7Ä ~ VA ~ :ii:Al1;10 1: o ~ ~ i~o ~~ ~o 00 00 ~'O 1;10 1;10 1;10

~ ~_-===9~~1.18- -~~i]8-1"BI~~~~.~

~~6cc

M..,."'~.o;.o;

8"'o"-a;'"

Fig.7d.

Liga~äo para um transformador Y(d)yOalterna,tiva 2.

./.

.

ASEA Pg. 12Ca"t.. RK 62-10 BR

01.79

Transformadores de Corrente

O rele diferencial deve ser alimentado preferivelmen-te de seus pröprios TC's, os quais tern somente a car-ga dos cabos secundårios, e por possiveis TC's auxi-liares. O consumo de potencia do rele e minimo. OsTC's de, linha, assim COlOO os TC's auxiliares, cujacarga s'ecundåria e predominante, deveräo ter um fatorde sobrecorrente que corresponde a måxima corrente defalta que passa pelo rele, e deverå ser de no minima30.

As rela9öes e as liga9öes dos TC's auxiliares såo de-terminados de forma que as correntes secundarias se-jam balanceadas. As correntes secundarias de transformadores com chave de comuta9åo ("tap-changers") deveråoser preferivelmente balanceadas para a rela9äo mediados transforrnadores. Os TC's auxiliares såo forneci-dos para rnontagem separada e podem ser religavei~; oucom rela9öes especiais.

Quando,o rele deve ser instalado a urna grande di!;tånaia dos TC's de _linha, poderå ser necessårio colocaros TC's auxiliares proximos aos TC's de linha.

Estes TC's auxiliares devem ter urna rela9äo de corrente que reduza o consumo de potencia dos cabos sec:und[rias ao rele, a um valor aceitåvel em cada caso.

Isto ocorre especialrnente quando o re:Le diferencjLalprotege urn longo cabo de alirnenta<r"åo (cabo de trans-rnissåo). Ern tais casos, frequenternente,e necessa]:-ioreduzir a corrente nominal nos cabos secundårios (osfios-pilotos) å 0.4 ou O. S A. Para este firn, e u 1:. i l.!:.zado urn conjunto de TC's auxiliares corn os TC's delinha nurna extrernidade,e outro conjunto proximo aorele, a firn de se obter urna corrente de l ou SA norele.

Quando a qualidade ou a localiza~äo -3.05 cabos sec;undårios (os fios-pilotos) e tal que exista o risco de -

falha, deve ser ligado um resistor de prote~äo ou co!!!;.ponente similar nos cabos.

a:oa-g,:ö>UJc:

-o:

Os circuitos secundårios abertos podem danificar osTC's principais, assim corno os TC's auxiliares.

DADOS T~CNICOSl ou SA~~

i~~Q)o

~tö;'.."'~

..:

..:

~f'-

o;tO

Corrente nominal I n

Frequencia nominal 50 ou 60 Hz

./.

ASEA !)g. 13Cat. RK 62-10 BR01.79

Valor de opera~äo comreten~äo I sn

AjuståveI 20, 25, 32, 40 ou50% de In

Valor de opera9åo instantånea sern reten9åäI su

Re1igåve1 para 8, 13 ou 20vezes I n

Tempo de operac;åo aId = 3 x Isr

I d = 10 x Isr

Id = 2 x Isu

aprox. 30 ros

aprox. 27 ms

10 -20 ros

Tempo lirnite de irnpulso para Isr -

I su

aprox.

15 msaprox. 3 ms

Capacidade de sobre-carga

'Versåo de lAVersåo de SA

10A continuamente, 100A por Is20A continuamente, 250A por Is

Temperatura ambientepermissivel

-20 a +559C para 125 VDC-20 a +409C para 220 E! 250 VDC

40, 60, 110, 125, 220 ou 250 VDesvio permissivel -2CI + 10%de U (-15% para 48 V)n

Consumo de potenciaTotal por fase lA

SA .

aprox.

0.02 VAaprox. 0.18 VA

No circuito diferencialpor fase a 0.2 x In

lASA

aprox. 0.01. VAaprox. O.O~! VA

No circuito de tensåoauxiliar

48 V .

60 V110 V125 V220 V250 V

II:oD-

m~>~«

aprox.

3.0 waprox. 3.5 W

aprox. 5.0 Waprox. 6.5 Waprox. 9.0 Waprox.10.0 W

~

~~~i~

mo6!XI

M...'"~~8'"o!'-

O;ID

./..

.

A~S EAPg.14Cat.

RK 62-10 BR01.79

Tensåo de teste 2.5 kV, 50 Hz em circuitos decorrente2 kV, 50 Hz nos outros circuitas.

Teste de impulso(IEC, 255-4, ap.E)

5 kV, 1.2/50 US, 0.5 joule

Teste de arco derecobrimento(SEN, 36 15 03)

4-8 kV, valor de pico

Teste de Disturbio(IEC, 225-4, ap.E)

2.5 kV, MHz, repetido cada2.5 ms durante 23Tempo de queda: 3-6 pE~riodos

Peso, versåo båsica aprox. 9.7 kg

Dados de contato para re1e de saida RXMS1

As capacidades de abe r tura e fechamento podem ~)er aujmentadas por 1igac;öes serie e/ou para1e10 dos c:onta=tas, veja cat. RK 21-10 E.

Capacidade de condu~äode corrente

continuamentedurante l sdurante 10 ms

4 A20 A100 A

(200 m's)

Capacidade de fechamen-to 30 ACapacidade de abertura

a.c., PF 0.1 max. 220 Vd.c., LIR 40 ms, max 48V

55V110V125V220V250V

10AlAlA

0.3 A0.25 A0.15 A0.1 A

II:

~g,~>.,"..;

~RIA DE OPERAC;ÄO DO RELtRADSE

O rele RADSE'possui dez fun<s:öes interrelacionadas, v~ja a Fig. 8.

gt

il~O)o6CD

M;1;~««

§oI'-

O;CD

l.

Circuito de entrada -

Os transformadores de isolaCj.'ao "air-gap" sac utiliza-dos para converter cada corrente com retenCj.'ao em urna

./. .

Pg. 15Cat. RK 62-10 BR

01.79ASEA

8,

II:o"-g,to>Ujc:"

~,il~~~M~on~..:..:

§or--

'$

./.. .

ASEA Pg. 16Cat. RK 62-10 BR01.79

å maior tensåo aplicada, sendo que as tensöes menoresteråo pouco ou nenhum efeito no resultado final.

Alem disso, o usa de Rl e P.2 corno dois ramas da ponteretificadora estabelece urna caracteristica valiosa.Nurna ponte convencional de qua tro diodos, asaida näopossue urn sentido da polaridade da entrada. Porem, emurna ponte composta de dois diodos e dois resitores, atensao de saida d.c. torna-se sensiveI ä polar!daderelativa da tensao a.c. aplicada. Se duas tensoes a.c.äplicadas sac de mesrna polaridade (corno no ca so de urnatalta interna), sornente a rnaior causarå urn fluxo decorrente atraves de Rl nurn rneio-ciclo, e atraves deR2 no meio-ciclo subsequente.

porem, se duas tensöes a.c. aplicadas såo de polari-dade oposta (como durante urna talta externa), urna

-~ ~tensao causa ra o fluxo de corrente atraves de Rl e R2,em meio-ciclos alternados, como descrito, e ao mesmotempo a outra tensåo causa rå um fluxo de correnteatraves de R2 e_Rl no mesmo meio-ciclo. Assim. quan-do as duas tensoes aplicadas såo de polaridades opos-t'ts elas se somam,. porem somente a maior das duas so-bressai quando as tensöes de entrada såo de mesma po-laridade.

8

Portanto, a ponte com dois diodos e dois resistoresmais os transformadores de entrada "air-gap" resultamnum tipo de a~äo de reten~äo de alta' confiabilidade.Durante urna talta interna, as tensöes menores das vå-rias correntes de entrada näo causam reten~äo. Porem,em faltas externas a reten~äo e aument~da pela gamada maior das correntes de entrada com amaior dascorrentes de saida.

8

II:o0-

g,ffi>'""

..:

~~ii~C)o,:,U)

~on~<<,:,:5or-o;ID

Outra caracteristica importante deste circuito e quetodas as correntes que näo as maximas respectivas,---sac isoladas dos resistores de reten~ao por seus proprios diodos retificadores. Assim, as entradas com-reten~äo adicionais via RXTUC 4, podem ser adiciona-das gem praticamente nenhum limite, com minima efei-to nas caracteristicas do rele. Matematica:mente, seIx e a maxima corrente (secundaria do TC) 'que entrae I a måxima corrente que sai do transfor:mador proteg1do, a tensäo de reten~äo desenvoI vida :~or este-circuito, conforme a Fig. 8, e

Ul = k (I + I ), ; x y

onde k e a proporcionalidade entre a tensäo e a cor-rente de todo o circuito. P~ra faltas internas Iy g~ralmente sera zero (i.e. näo havera corrente saindodo transformador). A tensäo de reten~äo entäo seraUs.

./.

ASEA Pg. 17Cat. RK 62-10 BR01.79

Esta tensäo näo e relacionada linearmente com Ul, de-vida aos diodos 7ener D7_e Da, e os Ees~stores R3, R4 eRs. Portanto, rna10r tensao de reten~ao e desenvolvidaproporcionalrnente a rnaior corrente de entrada.

3.Circuito Diferencial

O circui to d.iferencial e deri vada da soma de todas ascorrentes associadas a cada fase, de forma convencio-nal. Esta corrente e entäo usada para desenvolver'a reten~äo das harmånicas, bern como a tensäo de opera~äo.-

Novamente,

O!; transformadores "air-gap" såo utilizadospara eliminaJ': a componente d.c. na tensåo de opera9äo.Eles tambem !;äo usados nos circuitos de reten~äo deharmonica e no filtro "low-pass" para fornecer adicionalmente o rciffiO indutivo destes filtros L-C. -

A corrente total diferencial desenvolve atensåo diferenciaI U4' Entretanto, as cornponentes de alta frequencia såo suprirnidas pelo filtro "low-pass" constituido-~or Tl, Cle R7' antes de retificadas ern urna ponte co~vencional de quatro diodos. Este filtro evita a opera-<;.'åo do rele para frequencias acirna de 500 Hz.

4. --.Reten~ao de Harmon~cas

As 2a. e Sa. harmonicas säo desenvolvidas atraves deT2-C2 e TS-C:), respectivamente. As tensöes destas 9uasharmonicas sac totalizadas (U2) antes da retifica~aonuma ponte dE~ quatro diodos. As harrnånicas retificadasdas tres fasE~s säo totalizadas nos terntinais 222 e aresultante, U3, usada para a reten~äo em cada urna dastres fases.

o resultado cleste metodo de utiliza9äo das harmonicas-~ -~ ...para a reten2ao e qu~ se obtem ~ma ot~ma caracter~st~

ca de reten9ao com ~nima redu9ao na velocidade ousensibilidadE~ do rele para faltas internas.

a:oD-Ö>~'">OJc:..:

5.Circuito detetor de nivel de fase

As tensöes rE~tificadas de opera<råo e reten<röes såo 59-madas num Ci1~cui to de resistores R6, Rg, ~ll ~ R12,mostradas na Figura 8 como U6. Nesta tensao ha urna co~ponente a.c. substanciaI devido as diversas filtra-gens. '

~ic

~alo6CD

M...'"~..;..;6o'"o"'-O;ID

Esta forma de onda cornplexa e entäo cornparada a urna referencia d.c. desenvolvida .por R13 e R14. -

Qualquer sincLl acima desta referencia e convertido

./

ASEA Pg. 18Cat. RK 62-10 BR01.79

num circuito amplificador operacional para um sinalde largura de pulso variåvel, o qual e entåo integrado em C4 e R17- -

6 ..Circuito de Medi9ao

Os pulsas de saida integrados de cada urn dos tres integradores de! nivel de fase alimentam urna"unidade demedi9ao comurn.

Quando a larsrura do pulso para qualquer circuito in-tegrador da f:ase excede a 4.1 ms ( em um periodo de10 ms), o amplificador transistorizado de saida for-nece urna saicla de disparo.

A fig. 8 ilustra o metodo pelo qual a medixao e fei-ta. A fig. 9 mostra a forma de onda e a a~ao dos va-rias compone~ltes nestes circuitos, os quais determi-naIn se- existe! ou nao urna condi~ao de disparo.

7.Circui to de Disparo gem reteI1Lcr"äo

iEsta e urna f\:Lncr"äo instantånea, com urn sinal de ap:ro-ximadamente 3: ms, capaz de causar urna condicr"äo de di~paro. Este sinal U4 e derivado da cor:rente diferen-cial, que e t~omada da saida retificada do circuitode tensäo dif:erencial atraves do diodo DIa.

Um circuito dle medi~äo separado na unidade de medi~äotrifåsica det~ermina se o sinal estå acima do valorde ajuste de 8, 13 ou 20 vezes a corrente nominal., -Este ajuste e; fei to atraves de urna liga~ao com term~nais COMBIFLE:X nos terminais 417 e 427 como descri toa seguir.

8.Circuito de Ajustes

Na unidade de medi~äo trifasica esta um conjunto deresistores ligados a urna chave seletora montada na parte frontal da unidade, para ajuste da corrente de ope=ra~äo com reten~äo para 20, 25, 32, 40 e 50% da corre!!,te nominal. Estes resistores, juntamente com R13 e R14,ajustam a referencia nos amplificadores operacionaisdas unidades 'RXDSE 43. Este ajusta a calibra~äo dos i~tegradores de nivel de fase individuais ao valor esti-pulado pela chave seletora.

a:o!l-o,~'">UJc:

-o:

~~il~O)o6m

M~'"~-o:-o:

8'"o"-a;w

./.

ASEA Pg. 19Cat. RK 62-10 BR01.79

Ua

uzI I Ub I I _ l...i~ !) ~ I ~I '"

I I I .II I-18

~-'-.

I J,.. Ub I ly ! "...v i"' Uz"'-+-T-r- l~ : I I

I I I. I I I-ta

~.1 m88t1-10".

Fig. 9. FOrIni3.S de ondas e a9äo de integra~;äo depulsas necessarias para desenvolvE~r si-nais de disparo.

9.Circuito de saida

o amplificado:r de sa ida atua \lIn rele "dry-l~eed" de lms. Este rele energiza um rele de disparo E~S l de

3 ms, com sei:s contatos, cada um capaz de ciispararum disjuntor. A fia~åo destes"reles estå InC)strado naFig. 7a. Os cl:Jntatos do rele RXMS l såo tocios normalmente abertos' e o rele pode ser energizado continua=mente. Entåo, o circuito pode selar este rE~le de foE,ma a fornecer urna funqåo de auto-bloqueio.

a:oIl.

i1J:o>UJC-o:

~~ii~O>9~M..,on~<<6o

~t-

O;<D

./..

.

ASEA Pg. 20Cat. RK 62-10 BR

01.79

10.Fun~oes perifericas

a. Indica~aoUrn contato do rele de saida RXMS l energiza a bobina O de um indic:ador de opera~öes T. Este indIcador pode ser rearmado rnecånica ou eletricarnen=te. Nao hå restri<i~ao quanto a fonte de tensao para a fun~ao de rea.rme, R. -

Conforme rnostrado na Fig. 8, wn resistor e incluido a firn de perrnitir o rearme corn qualquer t~ensaode 48 a 250 VDC.

b. Indica9åo de fase

Quando especificado, pode ser fornecido urna unida.-de indicadora de fase RXSG l, que sera montada naposi9åo 355 da versåo båsica. As indica9öes såofeitas eletronicamente por diodos emissores deluz (LED's) localizados na saida de cada circuitodetetor de n!vel de fase, conforme a Fig. 8. Orearme da unidade e Feito atraves de "push-button"

i na parte frontal d,o RXSG l.

c.

Atensåo auxiliar no rele e regulada atraves dediodos zener que fl::>rnecem um valor correto de tensåo independente d,a tensåo de alimenta9åo, que p~de ser de 48 a 250 VDC (veja a Fig. 8).

CARACTER!STICAS DE DESEMPENHO

.-Tcdas as caracter1.sti<:as sac baseadas na compcnentea.c. das ccrrentes ap:licadas, urna vez que c RADSEpcssui transfcrmadcre!~ "air-gap" que eliminam a CC!!!pcnente d.c. da falta.

o rele båsico e um reJLe trifåsico com tres entradascom reten~äo. o desem!>enho descrito e tambem aplicåvel quando o rele e u~;ado com somente duas entradas.Analogamente, as entrcidas adicionais atraves das unidades trifåsicas RXTUC: 4 näo iräo alterar o desempe-nho descrito. -

a:~g,~>.,c:cC

Reten~äo da corrente de falt~

A caracteristica de rE~tencr"äo percentual variåvel doRADSE e mostrada na~ figuras 10 e 11. A abscissa ea media entre a måxima corrente que entra na zonade prote~äo e a måxima corrente que sai. Hå duas correntes que desenvolvenl a re-tencr"äo no rele. O valor -

Jfil~gJ

gM~e..:..:

§o ./.. .

ASEA Pg. 21Ca't. RK 62-10 BR01.79

medio da corrente, ao contrårio de sua soma, e usadopara fornecer urna <jrandeza cuja valor e comparåvel acorrente que passa pelo rele durante urna falta exteEna.

A ordenada das fig11ras 10 e 11 representam a corren-te de opera9åo que passa pelo circuito diferencial.

A inclina<r'åo percentual plotada na Fig. 12 e a rela-<r'åo entre a ordenada e a abscissa da Fig. 10.

Corrente d1ferenc1al Idea multiplos da corren~.noainal.

o 2 8 10 1.' 18 22 28Corrente passante de reten~ä(1...ultiplo8 da corr.nte nom;I.-DAl.,P19.

10. Caracterr.t.lca. de reten~åo l~arataltas externa. ao .a10r valor decor~ente eara o ajuste da COJr~eDte

~-~~!!:..~--~'-8o mesmo conjunto cle caracter!sticas e aplici!ivel para fal tas internas. Normalmente todas as corJ:~entes-passaräo pelo rele! no caso de urna falta inte]:~na. Ovalor correto da :r'E!ten9äo a ser usado nestas curvasserå entäo metade cLa corrente que corresponde! å må-xima de entrada.

Nota: Ve-se que a j.nclina~äo de um rele dife]:~enciale uma.fun~äo do metodo de apresenta~äo dos d~dos de re ten<j: äo ,assim como a caracter3:sticade operci~äo clo .rele.

a:oQ.

g,:.>'"c..:

~~il~C)o6CD

-c;).,."'~o(

'J:8"'o"-

?j

./.

ASEA

Fig.

11. Regiao de baixacorrente ala fig. 10

A caract:er!stica do RADSE å frequencia fundamentale melhoI~ mostrada na Fig. 10 pelos pantas E e I. Opanta E mo~;tra urna falta externa pesadaria ocor'reJ:' em urna Darra em anel ou nurndlsjuntor e meta, com urna corrente devezes a capacidade nominal dos TC's e urnla<;:åo em urn conjunto de TC's de 35%. Com tal<;:åo seve!ra, e lögico, a componente harmoni ca. dasrentes siecundårias deve tambem ser considerada

o panta I ]:'epresenta urna pequena talta interna de quatro vezes a capacidade do transformador, alimentada-apenas por urna fonte.

Correntes de carga pesadas teråo pouquissimo efeitona sensibilidade do RADSE, mesmo no caso de corren-tes de falta pequenas. Estas duas correntes, de carga e de fal ta, normalmente seråo defasadas dl.e apro=ximadarnente 909 entre si ao menos em wna das fases.A medi~ä.o de n!vel e instantånea, urna vez qu,e nåohå filt:I'agE~m nos circuitos de sinais retificados. Assim, a medj.~äo de corrente de falta e feita durante-os per!cldo~; do ciclo, quando as correntes de cargaestäo a urn rt!vel minimo.

II:oD-Ö!~la>UJc:<

I

~~il~'"o6ro

M..'"~-o:-o:6o'"or-

m

./..

.

ASEA

8

Fig. 12. Cara(:teristica dei reten~äo percentual

Reten~äo para "inrush" de magnetiza~äo

As tensöes de reten~,äo de 2a. e Sa. harmÖnicas paracada fase siäo postas em paralelo e a resul taT1.te usa---da para a l~eten~ao de harmonicas em cada fase. Estaresul tante serå proporcional å soma das corr'entescom_harnlonj.cas. Estas reten~öes säo lineaEes com r~la~ao a magnitude das correntes de opera~ao. A cor-rente de: 2a. harmönica no circuito de opera~äo di-ferencia.l (ie qualquer fase irå bloquear a opera~äodo rele se exceder a 20% do valor da corrente dife-rencial de frequencia fundamental em qualquer fase.Testes e: anålises efetuados mostram que as corren-tes de "inrush" que säo maiores que a minima, corre!}.te de at.ua~;äo do RADSE conterå mais que 20% de 2a.harmÖnica, ao menas em urna das fases.

Reten<r'åo para sobre-exci t.a<r'åloa:o0-

g.~UJc:<

Urna cor:r'ente de Sa. harmånica no circui to diferen-cial de opera~äo de qualquer fase, maior que 35%da corre!nte diferencial de frequencia fundamlentalern qualQ'uer fase, ir~ tambern bloquear a opera~äo dorele. Te!stes e anålises mostraram que as correntesde excit~a~äo do transforrnador devido a alta tensäo-.~ --que sac mal.ores que a ~nirna corrente de atua~ao doRADSE, c:onteräo Sa. harmånica suficiente para blo-

~~6CX)

M;1;~~~g'"o"-a;ID

./..

.

ASEAPg. 24Cat.

RK 62-10 BR01.79

quear a opera9åo clo rele. Entretanto, correntes de excita9åo rnuito elevadas podern danificar rapidamente -

o transformador. ~;obretensöe)s de aproxirnadamente1,5 p.u. iråo res1.:Lltar em correntes de excita9åo prå-ximas ao valor de carga plena do transforrnador. Nes-tas correntes de e~xcita9åo extremamente altas, a pe.;:.centagem de Sa. ha.rmonica cairå abaixo do valor dereten~åo de 35% dcl RADSE.

Assim, ~;e a sobret~ensåo e suficiente para damificarseriamente o transformador nurn curto espacro de tem-po, o RADSE irå oplerar a firn de proteger o t~ransfor--mador. 'I'odo projet~o de transformador resul taLra em algumas dj.feren~as nas caracteristicas de excitacråo -

sob sobI~etensoes. Porem, matematicamente as correntesde sobrexci tacråo t,eråo urna quantidade de 5a. harmo-nica maj.or que a necessåria para bloquear o RADSE,ate CQ.rI~entes de excitacråo de 50-70% da carga plenado transiformador. Acima desta corrente, a pe~rcenta-gem de ~ia. harmånica torna-se menar e o rele~ operaråa firn dE! prevenir danas no transformador.

E~tretanto" o impor'tante e que o RADSE foi projetadopara prE!venir o disparo sob sobreexci tacråo e: nåo deve ser aL unica prote~åo existente se torero ~lossiveIscorrente!s de exci tacrao extremamente al tas.

DETERMINA<:;ÖES DO AJUSTE

Valor de opera~äo com ret;en~äo Isr

o ajuste~ para a minima sensibi1idade de' corr'ente (20,25, 32,40 e 50% da corrente nominal do re1e) e feito atraves de chave seletora na unidade de mledi~äo-RXTEE 4 e deve ser esco1hido baseado no desempenhoestimadcI do TC durante condi~öes de baixas correntes.Conforrne~ mostrado na Fig. 12 este ajuste näCf e o dainc1ina<r:äo. E1e tern um efeito minima no desempenhodo re1e a a1tas correntes. Tambem tern efeito mini-ma na a<r:äo de reten~äo percentua1 de 2a. e Sa. har-monicas.

Assim, um ajuste sensive1 näo causa~rå dis-paras de~vidos a correntes de "inrush".

a:oQ.

~~'"c:-.:

A sensibilidade de 20% e adequada para erros de ba-lanceame!nto .de re1a'i:öes de TC I sate aproximladamen-

te 5%. Para a prote~ao de transformadores com comut~dores sob carga, normalmente esco1he-se urna sensibi-1idade minima de aproximadamente 15% maior que opior balanceamento de re1a~öes no panta extrema docomutador.~

gj6aoM...'"~<<6o'"or--O;ID

./..

.

ASEAPg.25

C3.t. RK 62-10 BR01.79

Valor de opera9äo sem reten9äo Isu

O ajuste do rele para opera9äo instantånea sem reten9ao nao e relaciorlado com qualquer outro ajuste dorele, funcionalmerlte, nem hå necessidade da determi-na9äo do ajuste ser baseada no ajuste da unidade com-..reten9ao ou na caz:acterJ.sticas dos TC I s.

O rele normalmente~ e entregue com esta unidaLde ajus-tada para 20 vezes a corrente nominal do rele. porem

.ele E)ode ser reajustado p,ara 8 ou 13 vezes atravesde re!conexäo de terminais do rele conforme a figura13. E:sta unidade näo responde å componente d.c. emurna c:orrente assimetrica. Ela responde a aproximadamente o valor de picl:) da c:'omponente a.c. da correntedifez:encial aplicada, e e calibrada para o valor media cle urna onda senoidaI equivalente. A altas correntes, ela responderå ,a urn pulsa de corrente de apenas3 ros (com:) em UJl1 TC :saturado). Porem nåo e afetadapor ~Iicos transitorios de dura9äo menar que 3 ms.

.Esta unidade de'i7e se:r ajustada para urn valor acirnaI do estimado paril as c:orrentes de "inrush". A tabela

abaix:o sugere ajuste~;, ba.~~eados na experiencia comtransformadores tipic:os.

As versöes com lInidades RXTUC 4 nåo al te ram o procedimento do ajus1:e. -

Ligacråo doTransformador

~t'amanho do Ajuste instantåneo quandotransf. energiz~do do(MVA) Lado de ,alta Lado de' baixi7

20X'13X

ax13X20X13X

2ax13Xax

13X13Xax

-YyYyYdDyDy8

.( 1010-100

:> 100

:( 100~ 100

A I' A 8T .11 o rL_~~

L O. 131:218J~=20Xl'1

A B

l~~1..=12x/"

.B

L" o: 131218~O)9om

~"'~

<<

~o"'"~

Fig. 13. Ajuste da CO1:--rente de opera9äo Isuinstantånea gem reten~räopor meio de religa9äo determinais na parte tra-seira da unidade RXTEi~ 4.

A 8 A Bi ~J7 l_J ';1~ o

L_~ O. 131218l.u=8l"

./..

.

ASEAPg.26

Cat. RK 62-101 SR.01.79

TABELAS DE ENCOMENDAS ..RADSE para tres circuitos de ent:rada com reten<r"åo

Para a encomenc~a do rele RADSE para dois ou tres circuitos de entra.da e suficiente especificar o numero-de catålogo e o texto desejado na placa de legendado d:Lspositivo de teste. O rele e montado em barras60C na entrega.

-.:r7nsao aux!. NUmero de Ca tålocro.LJ.ar VDC -~ -~ ~-

Versåo Corrente Nominal lA Corrente Nominal 5A--~ ~-

50Hz 60Hz 50Hz 60HzTres circuitos de 48 RK 626 32l-BH -CH RK 626 325-BH -CHentrada, sem indica 110 -BN -CN -BN -CNdar de fase RXSG 1- 125 -BP -CP -BP -CP

220 -BS -CS -BS -CS250 l -BT -CT -BT -CT

Tres circuitos deentrada, com indidador de fase RXSG 1-

48110125220250

-CH RK 626 3JS-BH-CN -BN-CP -BP-CS -BS

-CT -BT

RK 626 331"-BH-BN-BP

-B51"- -BT

-CH

-CM-CP-CS-CT

RADSE para quatro, cinco ou seis circuitosde entrada com reten~äo

Para a encomenda do RADSE para quatro, cinco ou seiscircuitos de en1:.rada com reten~äo especifique, alemdo numera de ca 1:.ålogo, tarnbem a co rren te nominal, trequencia, tensäo auxiliar com ou gem terceiro disposi-tivo de teste e rele de bloqueio RXMVB 4, e o texto-na placa de legE~nda do dispositivo de teste.

Nestas versöes () rele e montado em moldura 8S na en-trega.

N9 CatålogoII.oD-

c.i~c« RK 626 400-0A

-CA

Verså,o -QuatrlQ circuitosi de entrada -

gem indicador de tagecom indicador de tage

~gJ

~M

~~~...m

Cinco circuitos de en-trada

sem indicador de fasecom indicador de fase

RK 626 SOO-AA-BA

Il

ASEAPf.27

Cat". RK 62-10 1 BR 01.79

RECEBIMENTO MANUSEIO E ARMAZENAMENTO 1',;,1:;;;,, I

Estesi reles såo acondicionados em caixas projetaclaspara preveni-los contra danas durante o transporte,quanclo nåo inclllido como parte de um cubiculo oupaine~l de contri51e. No recebimento do rele, este Ideve se~r inspecio:l1ado a firn de verificar danas f!sfcos

~ rec:omendado q1Je o :rele !;eja recolocado na caixqapas a inspe~äo, para o SE~U transporte ate o localde mo,ntagem. O :rele deve !;er mantido nesta caixa atea oca.siäo de SUci instala~~io no painel.

o rele nåo e su:jeito a umidade. porem, recomenda-seque sej a guardado em local seco, a temperaturas mod~radas.

8

8

8

a:oa-g,~c:o(

~~~

mo6CD

M;1;~<<8'"ot-

'$

Pg.28ASEA

Cat.

RK 62-10 BR.01.79

DIMENSÖES

4+r-r=F= I

II

17011 OI III II

II

l-L=

-~-~ ~I4Q ~.~ '

101.6 I.S

~ J i (1V8)

~~-1

~

~ ~

~1.65 788

Pl aca de.-'.;~=~== ~ ~ ~======:J,L ~ ro t~;-

~ ~Dimensoes p/fura9ao

2!i5190 RAD5E para tres circuitos de entradas com reten~äo

em umamoldura 45. A moldura nao estå incluida no

nQ do catalogo e deve ser especificada em separado.

448 ~,~ .1482 !

.'

.~65a:~g,~>U)lO

o(

Placa der 1.1.4---1 prot4~ao! F-~ =-~-=-~==-====i~--

I :('

..J --:::: .:::::- '~.,

Dimensoes p/fura9~o

RADSE para quatro, cinco ou seis circuitos de entradacorn retencäo ern urna rnoldura 8S. A rnoldura neste casoesta incl~ida no n9 do cat~logo.

,255

I 190

ji~~~ IO) io6CD

M...'"~=? ~='=:";;:';;:~~~:;"=:'~~-::;":;"~~=~~~~1

~ II 448 ~" ,I. I~

2 - m ,. 48

.'

Pg. 29ASEA

Cat.

RK 62-10 BR01.79

DIAGRAMAS DE CIRCUITO

-v ~I (3L ~~ y

fl) Y II I I

,.--A-.. ,.--A-.. ~I I I I I. I I. I I I.I fl I I I J I I Irff r TTT .I I.\ f.. I I I r J I I

I L_I TTtT i I I+ + .\ L__, , I I I II I I r-r rJ.I Lr ,--., II. I I I I I I I I I I

! I .

~

B~I I rI I I-I

I

j ISA 17U

Ifri- ~

L

60[[ :I:~:]:::I:~I:~I=I'" " .c-, .5

~~:

~~

Ji4l~

L

-1QZ ~~~~~ ~ (771 T1150V- '

1 "' -i 1110V-~~ "6 770- '15v-

"B -60V-J" -'Bv-

101107, 119. 131143155

RTXP 18

RXDSE 43RXTEE 4RXMS1

...

L--r!:f_-,I I I

, I I II !II-:A~ 'r ~ ~,r--

, 17 '~8R rl RId SId rId

;~ :!~ -~~, ~ b!::!dJ ~ ~m..~--,~~~- ..~-~~~..- "'.-~~~~~"-"."""'" "-"' ,.~ ,,","'..~-,~..~.. ~..~ ~ '~..~..~~..~

e"

j

I ~_"6III

r.Jo--- 11 }

;:0: 116."~_.'l

~

121..

-1--- -

=I==} + rear.e r_to

e!1) L. d t ~

19a o a ensao

auxiliar especificado -a:oC-c;,~>'"c

o(

+ --~~~L ' ".--~ .+--uo-rn--

Zz"~l3~ --11.:.;I'i5 =l--- alar.e etc~~.J""~~'"ccMv"'~««

g"'or-

m

ZS?J~!!.

I-i-

II

I-"t-I I

I

-+-I I

.16.15Il.~

.17A.178

.77A

.778

ASEA Pg. 30

Cat.

RK 62-10 BR01.79

2. Versåo para tres en t:radas, com indica9åo de false

B:;&il,

.~

101107,119.131143155355

-~--- -'

==I==J + rearme re~ta

1) Ugado ~ tenaaoauxiliar especificado -

.,.--

.,.--+-

i

~~~>UJC..:

~--- Alarme etc--J- --

15

~Q)'"oCX)

~e!.~6~o"-9i

RXMS1RXSG 1

Pg. 31

ASEA

Cat.

RK 62-10 BR.01.79

3.

Versåo para quatro entradas, com indica<;:åo de fase.

+ R1R2R3 S1S2S3I I , I , I

101 I, I I I I

r, ?p~-Å4.A~1iä4-Tt

"L

N I~ ~ I _.- -I

--- _0_-

.- 4 112 SN-

1) "' 12OV-

r ~Il ~:12SV-3111,1 I.6V-

101,501 RTXP 18

107,119, 131RXDSE 43

143 RXTEE 4

155 RXMS 1

355 RXSG 1

ti07 RXTUC 4

-- -,~ -L_-

-I -tr+ rearme remoto

7r.~..-J~2~"--25

+ _.2~~7711 ""23 ---alarme etc

alarme oudisparo

disparo

==----r--

8 r

~~

1) Ligado 4 tensao

auxiliar especifi~ada -

a:oa-g,:o>UJ"..:

~O)9~M~~~6o"'or-O;CD