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alessandra-floriano-amaro
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Aspectos Fisiológicos do Envelhecimento
Saúde Integral do Idoso Envelhecimento – processo normal de mudança
relacionada com o tempo.
Idoso – idade igual ou superior a 60 anos (Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741 - 01/10/2003)
Biológico: processo contínuo durante a vida Social: características dos membros da sociedade Intelectual: dificuldades intelectuais que
apresentam hoje comparadas com suas capacidades anteriores
Econômico: quando deixa o mercado de trabalho Funcional: depende de outros para cumprir tarefas
ou suas necessidades básicas Cronológico: Países desenvolvidos > 65 anos
Países em desenvolvimento > 60 anos
Epidemiologia do Envelhecimento
Envelhecimento Populacional Idoso no MundoCausas:o Redução na taxa de
fecundidadeo Aumento da expectativa de
vidao Redução da mortalidadeo Mulher na vida públicao Medicina preventiva
Epidemiologia do Envelhecimento Idoso no Brasil13 milhões de idosos
(8,3% da população)MoradiaRendaTrabalhoEscolaridadeCom quem moraMorbidadeProcura por
atendimento à saúdeInternação Hospitalar
Geriatria e Gerontologia
Definição
Geriatria – é o estudo da idade avançada (inclui fisiologia, patologia, diagnóstico e tratamento de doenças nos adultos idosos).
Gerontologia – é o estudo do processo de envelhecimento e inclui as ciências biológicas, psicológicas e sociológicas.
Geriatria e Gerontologia
Enfermagem em Gerontologia – especializada na assistência ao idoso.
Expectativa de Vida – nº médio de anos de vida previsto para uma pessoa.
Aspectos psicossociais do envelhecimento PerdasFísicas, sociais e emocionais
CrisesPreconceito, estereótipos, improdutividade
SuperaçãoEnfrentar a situação com dignidade, encorajar a
tomar decisões e manter a autonomia
Aspectos cognitivos do envelhecimento
InteligênciaDeclínio a partir da meia-idade;Preserva criatividade;Importância do ambiente estimulante. Aprendizagem e memóriaDiminui com o tempo;Estímulo pela motivação, desempenho e estado
físico;Distúrbios da memória: curto prazo (5 a 30s) e
recente (1h a vários dias);Aquisição de informações -registro – retenção –
recordaçãoPerdas sensoriais, distração e desinteresse.
Aspectos éticos e legais do envelhecimento
Cidadão Aspectos éticos do idoso enquanto pessoa,
como cidadão. Peculiaridades éticas da atuação
gerontológica. Direitos: igualdade, informação, privacidade,
reclamação, liberdade religiosa e consentimento.
Envelhecimento fisiológico
Envelhecimento intrínseco x extrínseco Intrínseco(senescência, primário, eugéria)Alterações causadas pelo processo normal
universal de envelhecimento. Teorias biológicas do envelhecimento: radicais livres, alteração no sistema imunológico, teoria do uso e desgaste....
Extrínseco (senilidade, secundário, patogéria)Influências externas às pessoas: ambiente,
padrões de vida e mecanismos de enfretamento. Ex: poluição do ar, radioatividade, temperatura etc.
Alterações orgânicas, celulares e teciduais
Deterioração do aspecto físico e da função;
Alterações mensuráveis na forma e na composição do corpo;
Estatura mais baixa, menor envergadura de ombro, aumento da circunferência do tórax e abdome e diâmetro da pelve.
Pele fina e enrugada Diminui massa
muscular e aumenta gordura corporal
Alterações orgânicas, celulares e teciduais
Capacidade de manter homeostasia é diminuída
Sistema orgânico prejudicado por déficit celular e tecidual
Diminuição da renovação celular Acumulação de pigmento na pele conhecido
como: lipofucsina (subproduto do uso e desgaste celular ???)
Alteração Orgânica
Estatura: pico aos 40 anos e diminui 1 cm por
década até os 70 anos. Ocasionada por por alterações osteoarticulares da coluna (achatamento das vértebras, redução dos discos vertebrais, cifose dorsal)
Peso: diminuição da massa celular Há redução da qtd de água (52%), da
massa celular e do conteúdo mineral ósseo.
Morfológicas: aumento da circunferência do crâneo, aumento da amplitude do nariz e pavilhão auditivo, etc.
Modificações Funcionais
Sistema nervoso: ↓ do peso do cérebro e da qtd de neurônios.
Hipófise: diminuição da produção de GH (hormônio anabolizante)
Osso: perda da massa óssea devido a diminuição do nº de osteoblastos.
Coração: atrofia, hipertrofia, espessamento e calcificação das válvulas
Imunológico: involução e atrofia do timo.
Prevenção e Avaliação Geriátrica
Viver com saúde Com o avançar da idade aumentam os risco
de várias doenças, portanto é necessário redobrar os cuidados para viver a Terceira Idade com muita saúde.
Com o envelhecimento da população cresce também a preocupação com a saúde.
As medidas de prevenção de doenças devem ser focadas em aumentar os anos de vida vividos com saúde, e não meramente prolongar a vida.
Prevenção Geriátrica Controle médico e de enfermagem periódico Atividade física Manutenção da capacidade cognitiva Manutenção do estado nutritivo Controle do alcoolismo e tabagismo Prevenção das afecções mais freqüentes
Avaliação Geriátrica Avaliação integral do paciente idoso Fatores de risco e morbidade Estado físico Atividades Básicas da vida diária Estado psíquico, social e afetivo
Check up
Com o avançar da idade aumentam as chances de determinadas doenças, como as doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, dentre outros. Por isso, são recomendados alguns exames médicos e laboratoriais periódicos que buscam identificar problemas que ainda não se estabeleceram ou que ainda não deram nenhum sinal de sua existência com o objetivo de detectá-los precocemente e tratá-los evitando problemas maiores.
Os principais exames são:
Medida dos níveis de colesterol: níveis elevados de colesterol aumentam o risco de problemas cardíacos como o infarto. Recomenda-se até mesmo que sejam realizados nos adultos jovens.
Medida da pressão arterial: a hipertensão arterial aumenta o risco de doenças cardíacas e as medidas da pressão arterial devem ser realizadas em todos os idosos a cada visita ao médico, ou pelo menos a cada ano.
Os principais exames são:
Exame clínico da mama e mamografia: a fim de detectar precocemente o câncer de mama, as mulheres devem realizar o exame clínico das mamas e a mamografia a cada 1 ou 2 anos. A mamografia deve ser realizada em todas a mulheres acima de 50 anos ou mais novas caso haja casos na família de câncer de mama.
Exame de sangue oculto nas fezes, sigmoidoscopia e exame total do colo: pesquisam o câncer na parte mais distal do intestino, chamado de câncer colorretal.
É recomendado a partir de 75 anos, ou antes, caso haja casos na família.
Os principais exames são:
Exame preventivo de câncer do colo do útero (Papanicolaou): deve ser realizado em todas as mulheres a cada 1 a 3 anos e pode ser encerrado nas mulheres com mais de 65 anos com três exames anteriores recentes normais.
Toque retal e PSA: medidas para pesquisa de câncer de próstata. É aconselhável para os homens entre 50 e 70 anos.
Exame da pele: o médico deverá estar atento e examinar toda a pele a procura de lesões cancerosas e aconselha-se a realização de um exame periódico da pele por um dermatologista para as pessoas com maior de risco para desenvolver câncer de pele.
Os principais exames são:
Glicemia de jejum:. A Associação Americana de Diabetes recomenda a sua realização a cada 3 anos, principalmente para as pessoas com maior risco, como as pessoas obesas.
Medida do hormônio TSH: exame realizado para se pesquisar alterações na tireóide, como o hipo e hiperteoidismo. Recomenda-se para todas a mulheres acima de 65 anos.
Pesquisa de glaucoma pelo oftalmologista: recomenda-se para todos acima de 65 anos.
Medidas de prevenção Parar de fumar: o tabagismo é um importante fator
de risco para várias doenças, como o câncer de pulmão, câncer de laringe, câncer da cavidade oral e outros tipos de câncer, asma, bronquite crônica, doenças cardíacas, derrame, úlcera, menopausa precoce, osteoporose, catarata, envelhecimento precoce e muitas outras.
Realizar atividade física regularmente: o exercício físico regular pode reduzir potencialmente o risco de doenças cardiovasculares, osteoporose, fraturas de bacia, e a diminuição da capacidade física funcional. Mesmo as pessoas idosas aumentam a sua força, equilíbrio e resistência com a prática de atividades físicas.
Medidas de prevenção Dieta: para a população em geral, é recomendada
uma dieta com redução de gorduras e aumento de frutas, vegetais e grãos.
Suplemento de vitamina D e cálcio: é recomendado, particularmente para as mulheres idosas, para a prevenção de osteoporose.
Prevenção de acidentes: Devem ser tomadas medidas para diminuir o risco de quedas, como exercícios físicos regulares, evitar situações de risco e reduzir os perigos do ambiente, como por exemplo, o uso do corrimão nas escadas. É recomendado também o ajuste contínuo nas doses dos medicamentos para reduzir os riscos de quedas.
Medidas de prevenção Vacinações: as vacinações contra influenza e pneumococo
são recomendadas como importantes medidas de estratégia de saúde pública para a população idosa.
Terapia de reposição hormonal: alguns estudos mostraram uma significativa redução de doenças cardíacas e fraturas nas mulheres em uso de terapia de reposição hormonal. Em oposição, a terapia de reposição de estrógeno está associada com o aumento do risco de câncer de endométrio (risco abolido com o uso da terapia combinada), e a terapia de reposição de estrógeno ou a terapia combinada estão provavelmente associadas com um pequeno aumento no risco de câncer de mama. As mulheres idosas devem ser aconselhadas sobre os risco e benefícios da terapia de reposição hormonal e avaliar, juntamente com o seu médico, o seu uso ou não.
Características das Doenças em Geriatria
O Idoso e o Sistema Cardiovascular
Modificações Cardiovasculares
Sistema Cardiovascular
O tamanho do coração não se modifica.
Inatividade acentuada pode causar atrofia cardíaca.
Hipertrofia VE. Modificações
fisiológicas:Músculo perde eficiência e
força contrátil,Redução do débito
cardíaco,Irregularidade e
diminuição no número de células marcapasso,
Modificações Fisiológicas
Espessamento da cobertura externa do nódulo sinusal,
Tempo de relaxamento do VE prolongado,
Mais tempo para o ciclo de enchimento diastólico e esvaziamento sistólico ser completado.
Miocárdio – fibrose, acúmulo de gordura, calcificação
Modificações FisiológicasVasos: Túnica íntima – mais interna, fibrose, acúmulo
de cálcio e lipídeos, proliferação celular. Evoluem para ateroesclerose.
Ateroesclerose X arterioesclerose Túnica média – afinamento e calcificação das
fibras de elastina e aumento do colágeno. Causam enrijecimento dos vasos.
Modificações FisiológicasFunção barorreceptora prejudicada e aumento
da resistência periférica – eleva PAS Túnica adventícia – não é afetada pelo
processo de envelhecimento. Diminui elasticidade Sensibilidade reduzida dos barorreceptores –
hipotensão postural e pós-prandial (20mmHg a menos após 1h da refeição)
Modificações Fisiológicas
Pele mais fina e menos gordura subcutânea – vasos mais proeminentes.
Doença Vascular Periférica
Arteriosclerose É um tipo menos
comum de doença vascular que afeta principalmente as camadas interna e média das paredes de pequenas artérias (arteríolas) musculares. Essa doença afeta principalmente indivíduos com hipertensão arterial
Doença Vascular Periférica
Aneurisma (Aorta abd e torácica, cerebral)
Um aneurisma de aorta abdominal é uma dilatação da artéria maior a 3 cm.
Enfraquecimento da túnica média – estiramento da túnica íntima e adventícia. Pressão dentro do vaso enfraquece as paredes do mesmo e amplia o aneurisma.
Doença Vascular Periférica
Veias varicosas As varizes são veias
superficiais dilatadas dos membros inferiores. A causa exata das varizes não é conhecida (enfraquecimento das paredes das veias superficiais).
Numa veia varicosa, as cúspides não podem fechar, porque a veia está anormalmente dilatada, o que faz o sangue fluir na direção errada.
Dor, flebite, pele ressecada, lesão.
Trombose venosa profunda
A trombose venosa profunda é a coagulação do sangue nesse tipo de veia. O coágulo que se forma em um vaso sangüíneo é denominado trombo
Três fatores podem contribuir para a trombose venosa profunda: a lesão do revestimento da veia; a hipercoagulabilidade do sangue (câncer e, raramente, ao uso de contraceptivos orais); e o reter do fluxo sangüíneo nas veias (músculos das panturrilhas não contraem e não pressionam o sangue em direção ao coração).
Idoso e o Sistema Respiratório
Principais causas das alterações respiratórias no idoso Perda da elasticidade nos alvéolos e ductos
alveolares; Calcificação das cartilagens costais.Provoca: diminuição da capacidade vital e
aumento do volume residual.Conseqüência: Insuficiência respiratória
(restritiva, obstrutiva e difusional)Evidentes em condições de esforço ou processo
patológico pulmonar.
Envelhecimento Fisiológico
Envelhecimento FisiológicoFisiológico Ação dos quimiorreceptores centrais (bulbo –
face ventral) e periféricos (artéria carótida e aorta)
Quando pressão parcial de O2 (PaO2) ou pressão parcial de CO2 (PaCO2) no sangue arterial = aumento da ventilação
Envelhecimento Fisiológico pH = ventilação pH = inibição da ventilação
No idoso: menor resposta da frequência respiratória às variações de PaO2, PaCO2 e pH.
Ritmo respiratório No idoso Cheyne-StokesAlternância gradual de movimentos
respiratórios mais profundos e mais superficiais.
Relacionado a redução da perfusão de sangue do centro respiratório.
Modificações TorácicasEnrijecimento da caixa torácica Redução da densidade óssea; Redução e achatamento das vértebras; Redução dos discos intervertebrais; Calcificação das cartilagens costais e
articulações costoesternais.
Modificações Torácicas Torna-se mais importante a contribuição da
musculatura abdominal e diafragmática na ventilação pulmonar.
Músculos - força contração – reduz pressão máxima inspiratória e expiratória.
Diafragma – não sofre alteração (atividade contínua retarda a atrofia)
Vias Aéreas Inclui cavidade nasal até intimidade pulmonar. Extrapulmonar – traquéia e bifurcação - diâmetro -
do espaço mortoEspaço morto é a via de passagem de ar desde o nariz
até os dutos alveolares – não há troca gasosa
Traquéia mais rígida (calcificação de estruturas cartilaginosas)
Intrapulmonar – colabamento expiratório – concorre com o do volume residual
Pulmões Peso diminui 20% entre os 30 e os 80 anos de
idade. Bronquíolos, ductos alveolares, sacos
alveolares e alvéolos tornam-se maiores. Complacência pulmonar – modifica por menor
capacidade de distensão das fibras elásticas e maior resistência das fibras colágenas.
Mecanismo de defesa pulmonar Reflexo da tosse – diminui efetividade do
reflexo Mecanismo mucociliar – redução do número e
função dos cílios. Secreção brônquica – redução do IgA Macrófagos e neutrófilos – diminui ação.
Principais Afecções
Infecção pulmonar – Pneumonia Bacteriana – comunidade x hospital Não Bacteriana – vírus, fungos, outros
agentes (micoplasma, clamídia, moraxella, pneumocistis) e tuberculose.
Clínica – sinais e sintomas atípicos. Febre, tosse, dor e ausculta pulmonar associadas a outras doenças.
Observar: FR, dispnéia (batimento asa de nariz), confusão mental súbita. Raio-x, hemograma e hemocultura.
Infecção pulmonar – Pneumonia
TratamentoAntibióticoVacinação preventiva
(Influenza – anual e estreptococus – a cada 5 anos)
Câncer de Pulmão
Causa: fumo, outros agentes ex. asbesto, cromo, etc.
Clínica: tosse, hemoptise, sibilo, dispnéia, dor torácica
Tratamento: cirurgia, radioterapia e quimioterapia
Embolia pulmonar
Oclusão dos vasos da circulação arterial pulmonar por um ou mais êmbolos.
Causa: idade > 50 anos, imobilidade, TVP prévia, CA, obesidade, varizes MMII, anestesia, cirurgia, ICC.
Clínica: Dispnéia, taquipnéia, febre, dor, atrito pleural.
Tratamento: anticoagulação
Pulmão saudável x Pulmão tabagista
Cuidados de Enfermagem Observar:Frequência e volume
respiratórioPulso e PA (hipóxia)Temperatura (infecção)Turgência jugularPotência do fluxo de
respiraçãoTosse (freq,
profundidade, produção)
Qualidade das secreçõesEstado mental
Estimular hidratação Dieta balanceada Exercícios físicos Deambulação Drenagem postural Atentar para
sangramentos Estimular autocuidado Orientação quanto às
medicações Higiene oral
O Idoso e o SistemaMúsculo-esquelético
Alterações com a Idade Cifose Aumento das articulações Músculos flácidos Diminuição da altura Fibras musculares atrofiam-se e diminuem de
número Diminui força muscular – diminui massa muscular Tendões encolhem e endurecem Diminuição dos reflexos Massa e conteúdo mineral do osso reduzido Menor absorção de Ca – risco de fratura - M>H Encurtamento das vértebras
Problemas mais Comuns
Fraturas
Tempo de cicatrização mais lento
Complicações devido à imobilidade
Osteoartrite
Deterioração e abrasão da cartilagem da articulação, com a formação de um novo osso nas superfícies articulares. Não causa inflamação.
Problemas mais Comuns Artrite ReumatóideInflamação da articulação.Sinais e sintomas: dor,
rigidez, edema, hiperemia, calor, febre, anemia.
Problemas mais Comuns
OsteoporoseDesmineralização óssea
(perda excessiva ou má absorção de cálcio).
Causas potenciais: inatividade ou imobilidade, doenças, redução dos hormônios sexuais anabólicos, dieta e drogas (heparina, furosemida, corticosteróides)
Cuidados de Enfermagem Estimular a atividade física; Proporcionar o controle da dor (medicação –
antiinflamatório, corticóide); Promover repouso adequado; Aplicar calor local; Encorajar o idoso a manter-se aquecido (meias, calças,
cobertor); Estimular fisioterapia motora; Estimular o uso de aparelhos de apoio para
locomoção; Orientar sobre dieta rica em cálcio, vitaminas,
magnésio, ...; Estimular controle da obesidade; Promover a independência; Orientar a prevenção de acidentes e quedas; Investigar alterações nas articulações e avaliar sinais e
sintomas; Estimular hidratação VO.
O Idoso e o Sistema Gastrointestinal
Alterações Fisiológicas
O Envelhecimento Gastrointestinal Paladar menos aguçado – língua atrofia-se
= afeta botões gustativos. Perda das papilas gustativas Saliva = 1/3 da juventude. Mais viscosa. Ptialina salivar diminui – interfere na
decomposição dos amidos. Mudança no mecanismo da deglutição =
2x tempo. Motilidade esofágica é afetada.
O Envelhecimento Gastrointestinal Esôfago – ligeiramente dilatado – esvaziamento
mais lento – causa desconforto. Esfíncter esofágico inferior – relaxamento –
combinado ao reflexo de regurgitação mais fraco e demora do esvaziamento – risco de aspiração.
Estômago – motilidade reduzida – mucosa gástrica atrofia-se.
Intestino delgado e grosso – atrofia – menos céls presentes na superfície absorvente da parede.
Absorção de gordura mais lenta. Absorção de vitamina é deficiente – vit B, vit B12,
vit D, cálcio e ferro.
O Envelhecimento Gastrointestinal
Intestino grosso – redução secreção mucosa e na elasticidade da parede retal.
Motilidade sofre interferência de outros fatores – constipação.
Dentes – não é relacionado à idade – maus cuidados, dieta e ambiente.
Esmalte mais duro e quebradiço.
Ossos de sustentação do dente diminui densidade e altura – perda dentária.
Afecções mais Comuns ConstipaçãoConstipação Evacuações
desconfortáveis ou pouco freqüentes. Produz fezes duras - difícil eliminação.
Sente como se o reto não tivesse sido totalmente esvaziado.
Causas Alteração recente da dieta,
uma diminuição da atividade física, depressão, uso abusivo de laxantes, menor ingesta de líquidos.
Medicamentos como: o hidróxido de alumínio (antiácidos), anticolinérgicos, antihipertensivos e muitos tranqüilizantes e sedativos.
Impactação fecalImpactação fecal Fecaloma – pode ocorrer o
escoar de fezes ao lado.Deve ser amolecido,
quebrado e removido. Tratamento:Fleet-enema ou clister
glicerinado.Remoção manual do fecaloma
Incontinência fecalIncontinência fecal Evacuação involuntária Causas: diminuição força
contrátil, músculo puborretal e automação do esfíncter anal externo prejudicadas (fraqueza muscular e dano do nervo pudendo) e redução da capacidade do reservatório
Afecções mais ComunsAlimentos e Medicamentos e Ingrediente que Causa a Diarréia Suco de maçã, suco de pêra, uvas, mel, tâmaras,
nozes, figos, refrigerantes (sobretudo aqueles com sabores de frutas) -Frutose
Açúcar refinado -Sacarose Leite, sorvetes, iogurte congelado, iogurte, queijos
moles, chocolate - Lactose Antiácidos contendo magnésio-Magnésio Café, chá, refrigerantes do tipo cola, remédios para
cefaléia de venda livre - Cafeína
Afecções mais Comuns Anorexia Xerostomia - -redução salivar – ressecamento
da mucosa oral. Higiene oral freqüente Câncer de esôfago e estômago – disfagia,
perda de peso, sialorréia, sede, soluços, anemia e hemorragia crônica e dor epigástrica.
Câncer do colo – melena, anorexia, náuseas, dor epigástrica, icterícia e mudanças na função intestinal.
Câncer do pâncreas – anorexia, fraqueza, perda de peso, debilidade, dispepsia, eructação, náusea, vômito, diarréia, constipação, febre (pode ou não estar presente)
Gastrite e úlcera péptica
Cuidados de Enfermagem Estimular visitas ao odontologista, Orientar para a dieta de qualidade (e
quantidade), rica em fibras, não irritante ao aparelho gastrointestinal e consumo de líquido.
Identificar e evitar situações que causem desconforto (ex: comer na hora de dormir)
Aconselhar a parar de fumar. Elevar cabeceira da cama para dormir Registrar e avaliar o padrão de eliminação
intestinal. Orientar a importância do exame de fezes
anual.
O Idoso e o Sistema Reprodutivo
Sistema Reprodutor Feminino
Alterações na mulher idosa
O envelhecimento do órgão Atrofia vulva por modificações hormonais Vagina – aparência rosada e seca – perda
de tecido elástico Ambiente vaginal mais alcalino – mudança
da flora – diminui secreções vaginais Endométrio atrofia – pode continuar
respondendo e ocorrer sangramento pós-menopausa
Depleção de estrogênio – enfraquecimento músculo do assoalho pélvico – liberação involuntária de urina – com aumento da pressão intra-abdominal.
Sistema Reprodutor Masculino
Vesículas seminais são afetadas – amaciamento da mucosa, afinamento do epitélio, substituição do tecido muscular por tecido conjuntivo.
Redução da capacidade de retenção de líquidos
Túbulos seminíferos – fibrose aumenta, epitélio delgado, estreitamento do lúmen
Sistema Reprodutor Masculino Mudança estrutural –
reduz contagem dos espermatozóides em alguns homens
Pênis – esclerose venosa e arterial e fibroelastose do corpo esponjoso.
Há aumento da próstata fisiológico – pode causar problemas urinários
Tumor de pênis, testículo e escroto.
Hiperplasia Prostática Benigna
Obstrução do colo vesical e compressão da uretra
DisúriaForça diminuída no jato
urinárioFreqüência e noctúriaSangramentoCom o tempo – bexiga
perde elasticidade – retenção urinária – risco de infecção
O Idoso e o Sistema Sensorial
Alterações no Idoso
VisãoPresbiopia – incapacidade de
focalizar ou acomodar apropriadamente
Campo visual estreita-sePupila menos reagente à luzAltera percepção de
profundidadeSecreções lacrimais diminuídas –
olhar seco
OlfatoDiminui número de células
sensoriais no revestimento nasal
Poucas células no bulbo olfativo do cérebro
AudiçãoPresbiacusia – perda
progressiva da audiçãoPerda de sons de alta
freqüência
PaladarAtrofia da língua – diminuição
da sensação do paladar
TatoDiminuição da sensação tátil
(pressão, dor e temperatura)