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Aspectos Jurídicos para Gestores e Proprietários de Academias de Ginástica

Aspectos Jurídicos para Gestores e Proprietários de Academias

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Aspectos Jurdicos para Gestores e Proprietrios de Academias de Ginstica

Aspectos Legais na Constituio de uma Academia de Ginstica A) Licena Inicial B) Resoluo CONFEF n 52/2002 Normas bsicas de fiscalizao da estrutura fsica e equipamentos para funcionamento da Academia.

C) Resoluo CONFEF n 134/2007 Dispe sobre a funo do Responsvel Tcnico na Academia de Ginstica Prerrogativa Exclusiva do Profissional de Educao Fsica

D)Lei n 9.610/98 - ECAD

ASPECTOS TRABALHISTAS A) REGIME DE CONTRATAO DOS PROFESSORES B) TERCEIRIZAO DAS ATIVIDADESMEIO

C) O TREINADOR PESSOAL

ASPECTOS TRABALHISTAS D) O ESTAGIRIO E) DEMAIS PROFISSIONAIS

Regime de Contratao dos Professores A) CLT - Medida mais adequada para a contrataodos professores em razo da vinculao com a atividade-fim da empresa, mas no descarta a contratao do profissional como autnomo

B) Autnomo - Medida menos adequada, mas,desde que no configure os requisitos da relao de emprego. Sugere-se que o autnomo tenha inscrio no Cadastro Geral de Autnomo do Municpio onde funciona a academia.

Regime de Contratao dos Professores CLTI. Plena subordinao, cumprimento dos horrios prestabelecidos, pessoalidade e recebimento de salrios; Obrigaes trabalhistas e Previdencirias: Frias mais 1/3, 13 Salrio, FGTS (8%), INSS (20%, com reteno de 8%, a depender do regime de tributao).

II.

Regime de Contratao do ProfessorI. Cuidados acidentrios Requerimento de AuxlioDoena Comum. Acidente de Trabalho. CAT. Reparao por Danos. Concausa.

Regime de Contratao do Professor AUTNOMOI. Ausncia de subordinao, impessoalidade, pagamento de honorrios, jamais de salrios. Obedincia aos critrios tcnicos da Academia no configuram relao de emprego.

II.

III. Reteno de 11% dos honorrios profissionais do autnomo, com limite ao salrio de contribuio.

Regime de Contratao do Professor O trabalho autnomo pressupe independncia, em proveito e por conta da prpria pessoa, no existindo dependncia ou subordinao. Ao reconhecer a prestao de servio mediante contraprestao, a r atraiu para si o nus de provar que a relao existente entre ambos no era de emprego. Como j se mencionou, o contrato de trabalho um contrato realidade, importando essencialmente o que ocorre no terreno dos fatos, independendo, portanto, de formalidade para sua caracterizao. Sua base encontra-se em fatos reais, importando to-somente prestao do labor em carter pessoal, contnuo e sob subordinao econmica, e que a prestao dos servios tenha o escopo de atingir os objetivos empresariais, sendo irrelevante a denominao emprestada figura jurdica que envolve a prestao de servios. Deste encargo, entretanto, no se desincumbiu a contento. Seno vejamos. Em relao prova documental, cabe registrar que o documento de fl. 18 (crach da academia indicando o autor como professor) e o de fl. 97 (declarao da reclamada de que o reclamante era seu empregado), confortam a tese da inicial. Contra a formalidade documental h possibilidade de produzir-se prova oral a fim de afastar a presuno de veracidade que emana dos documentos juntados. Entretanto, tal hiptese no ocorre nos autos. A simples informao do autor, em seu depoimento pessoal, de que a declarao acima citada foi fornecida com o intuito de

Regime de Contratao do Professor adquirir crdito para compra de um automvel, no afasta o noticiado em seu contedo. Ademais, no h nenhuma outra prova a socorrer as alegaes da reclamada referente ao documento citado. Ainda que no viessem aos autos documentos emitidos pela reclamada atribuindo a condio de professor-empregado ao autor, a prova oral convincente quanto a existncia de tpico vnculo empregatcio entre as partes. (...) Pelas informaes supra se conclui que o autor, alm de ministrar as aulas para seus alunos, dava assistncia aos demais freqentadores da reclamada, sendo o nico instrutor presente na reclamada no turno da manh. Considerando que h exigncia legal da permanncia de profissional de educao fsica nas academias de ginstica, em tempo integral (art. 2, inciso I , da Lei Estadual n 11.721/2002), entendo que a presena do autor na reclamada era condio para o prprio funcionamento da mesma.

Terceirizao Atividades-meio: so todas aquelas no essenciais da empresa,ou seja, quelas que do suporte s atividades principais constantes em seus objetivos sociais. As atividades principais esto descritas na clusula objeto do contrato social das empresas e so chamadas de atividades-fim.

Terceirizao so de atividades que servem de apoio aos objetivos sociais de sua empresa, e no tm qualquer relao direta com a instruo e a prtica de exerccios fsicos de seus clientes, pois esta a atividadefim de sua empresa. Desta forma, com a terceirizao das atividades-meio de sua empresa voc poder dedicar-se com mais afinco nas atividades essenciais de

Terceirizao sua Academia de Ginstica. Mas lembrese, nesta relao no pode haver os elementos caracterizadores do vnculo empregatcio, certo? O vnculo empregatcio prprio da relao patroempregado.

Terceirizao Subordinao: a principal figura da relao se emprego. Na subordinao hierrquica, o empregador mantm o empregado sob suas ordens, distribuindo tarefas, modo de execuo etc.

Horrio Rgido: sempre que houver um controle no horrio de trabalho do empregado no que diz respeito entrada, horrio de almoo e sada do estabelecimento ou fora dele.

Terceirizao Habitualidade: caracteriza-se pelo trabalho contnuo, realizado por um mesmo trabalhador, de forma habitual. o trabalhador que se apresenta rotineiramente no local e horrio estabelecido, colocando-se disposio do contratante.

Pessoalidade: configura-se a pessoalidade com a impossibilidade do empregado se fazer substituir por outra pessoa. Significa dizer que se o empregado no puder comparecer ao trabalho, no poder enviar outra pessoa em seu lugar.

Terceirizao Salrio: a contraprestao devida pelo empregador ao empregado pelos servios prestados por este em um determinado tempo.Ou ainda, o pagamento dirio, semanal, quinzenal ou mensal feito pelo empregador pelos servios prestados pelo empregado

Terceirizao REAS TERCEIRIZVEIS - Vigilncia Patrimonial - Limpeza e Conservao - Contabilidade - Jurdico

O Treinador Pessoal Empregado

Autnomo

Cessionrio

TP - EMPREGADO

O Personal Training como servio da academia os alunos acertam as aulas antecipadas na recepo O treinador pessoal recebe uma % (porcentagem)

TP - Autnomo Erros Comuns: nico Instrutor do Turno Crachs ou Uniformes com indicao da logo da Academia Liberao de documentos para comprovao de renda do Treinador Simultaneidade como instrutor empregado e treinador pessoal autnomo

TP - CESSIONRIOAssinatura de um Termo de Cesso de Uso Pagamento de taxa fixa ou por aluno Pagamento da mensalidade de cada aluno feito pelo Treinador (o aluno no pode pagar a mensalidade academia, a precificao do treinador dever considerar a mensalidade, a taxa e seu lucro)

TP - CESSIONRIOExigncia de cpia pela Academia do contrato de personal firmado entre o treinador e o aluno Cadastro Geral de Autnomo Cuidados com o Treinador/Instrutor Acesso livre ou restrito aos horrios academia

ASPECTOS CONSUMIDOR O Termo de Adeso Os Planos O PAR-Q/Termo de Responsabilidade O Atestado Mdico sendo Par-Q positivo ou no

ASPECTOS CONSUMIDOR A Avaliao Fsica Avisos Preventivos e Nvel de Vigilncia O treinamento desacompanhado Furtos nos Vestirios e Estacionamento

ASPECTOS CONSUMIDOR O Comportamento e Higiene dos Alunos Comercializao no Interior da Academia de produtos em geral

ASPECTOS TRIBUTRIOS SIMPLES NACIONAL Micro ou Pequena Empresa (R$ 240.000,00 ou R$ 2.400.000,00 Anual) Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies, por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao do Simples Nacional):

ASPECTOS TRIBUTRIOS IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurdica); CSLL (Contribuio Social sobre o Lucro); PIS (Programa de Integrao Social); COFINS (Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social); ICMS (Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios);

ASPECTOS TRIBUTRIOS INSS (Cota Patronal). ISS Conforme o Anexo I da referida Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, vo de 4% at 11,61%, dependendo da receita bruta auferida pelo negcio