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Acta n.º 3 – 29/04 2011 1 ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SERPA SESSÃO ORDINÁRIA DE 29 DE ABRIL DE 2011

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SERPA · De harmonia com o estipulado no artigo 48º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro

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Acta n.º 3 – 29/04 2011

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SERPA

SESSÃO ORDINÁRIA DE 29 DE ABRIL DE 2011

Acta n.º 3 – 29/04 2011

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ACTA N.º 3/2011

Sessão da Assembleia Municipal de Serpa

29 de Abril de 2011

Aos vinte e nove dias do mês de Abril de dois mil e onze, reuniu ordinariamente o

Órgão Deliberativo, pelas dezoito horas, no Cineteatro de Serpa (Sala da Abóbada),

convocado de acordo com a alínea b) do n.º 1 do artigo 54º da Lei n.º 169/99, de 18 de

Setembro, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro e n.º 1 do

artigo 9.º e artigo 14º do Regimento. ----------------------------------------------------------------

Registo de presenças e faltas desta sessão:

Presenças

Sara de Guadalupe Abraços Romão

José Filipe Nogueira Estevens

João Manuel Botas Gato

Jorge Guerreiro Martins

Ana Paula Franco Pacheco

Maria de Fátima Seleiro Mestre

José António Aboim Madeira

Francisco António Monteiro da Cruz

Ana Cristina Pereira Gomes Paixão

Manuel Pimenta Morgado Baiôa

Henrique Jesus Robalo Vilallonga

Ângela Maria Sabala Valadas

Lília Filomena Soares Rogado

Rafael Godinho Capa

Elsa Maria Afonso Teixeira

Manuel Horta Maduro

Guida Maria de Jesus Ascensão

António Lúcio Franco Travessa, Presidente da Junta de Freguesia de Brinches

António Fernando Limpo Moita, em substituição do Presidente da Junta de

Freguesia de Pias, nos termos do artigo 38.º n.º 1 alínea c) da Lei n.º 169/99, de 18 de

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Setembro, com a redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro.

José António Malveiro Monteiro, Presidente da Junta de Freguesia de Salvador

António Manuel Ruivo Arruda, Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria

Francisco José Machado Godinho, Presidente da Junta de Freguesia de Vale de

Vargo

Manuel Luís Machado Nunes, Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de S.Bento

Faltas

Paulo Alexandre Carvalho Pisco Maria Paula Andrade Santos Vilallonga

António Alexandrino Ferro Piçarra Francisco Perpetua Moreira

Palmira Manuela Valverde Guerreiro, Presidente da Junta de Freguesia de Vila Verde de Ficalho

Participação dos membros da Câmara Municipal

De harmonia com o estipulado no artigo 48º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro,

com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro e artigo 20.º do

Regimento, encontrava-se presente na sessão, a representar o Órgão Executivo, o Sr.

Vice-Presidente da Câmara, Tomé Alexandre Martins Pires, considerando que o Sr.

Presidente, por motivos profissionais, não lhe foi possível estar presente na sessão de

hoje e assistiram também à presente sessão os Senhores Vereadores António Pereira,

Carlos Alves e Noel Farinho. --------------------------------------------------------------------------

A ordem de trabalhos desta sessão é a seguinte, a qual foi distribuída por todos os

eleitos, junto com a respectiva convocatória:

1. PERÍODO DE “ANTES DA ORDEM DO DIA” 1.1 Apreciação e votação da acta n.º 1/2011 e n.º 2/2011 1.2. Resumo do Expediente 1.3. Intervenção dos membros da Assembleia Municipal

2. PERÍODO DE “ORDEM DO DIA”

2.1. Relatório da Actividade Municipal (Artigos 53.º e 68.º da Lei n.º 169/99, de

18/09, com a redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro) – Relatório n.º

2/2011

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2.2. Pedido de suspensão de mandato

2.3. Conta de Gerência relativa ao ano financeiro de 2010

2.4. Proposta de regulamento para as piscinas municipais

2.5. Proposta de alteração ao Regulamento de Controlo Interno

3. PERÍODO DE “INTERVENÇÃO DO PÚBLICO”

1. PERÍODO DE “ANTES DA ORDEM DO DIA”

JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS

Nos termos do artigo 5º alínea i) do Regimento, a Sr.ª Presidente da Mesa informou

que foram consideradas justificadas as seguintes faltas:

SESSÃO DE 28 DE FEVEREIRO DE 2011

- Maria Paula Andrade Santos Vilallonga – Por motivos profissionais

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 4 DE ABRIL DE 2011

- Maria Paula Andrade Santos Vilallonga – Por motivos profissionais

- Paulo Alexandre Carvalho Pisco – Por motivos profissionais

SESSÃO DE 29 DE ABRIL DE 2011

- António Alexandrino Ferro Piçarra – Por motivo de férias

- Paulo Alexandre Carvalho Pisco – Por motivos profissionais

1.1. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DAS ACTA N.º 1 e n.º 2/2011

Nos termos do artigo 17.º, n.º 2 alínea a) do Regimento da Assembleia e art.º 92.º n.º

2 da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de

Janeiro, foi colocada à apreciação e votação a acta n.º 1/2011, relativa à sessão

realizada no dia 28 de Fevereiro e a acta n.º 2/2011 referente à sessão extraordinária

de 4 de Abril, as quais foram previamente distribuídas por todos os eleitos.

As Actas n.º 1/2011 e n.º 2/2011 foram aprovadas, por maioria, com a abstenção do

Sr. António Moita, por não ter participado nas sessões. ----------------------------------------

1.2. RESUMO DO EXPEDIENTE

Junto com a ordem de trabalhos foi distribuído a todos os membros, um resumo do

expediente (recebido e expedido) da Assembleia Municipal, o qual consta de pasta

anexa à presente acta, dela fazendo parte integrante e designado como ANEXO 1.

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Nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 17.º do Regimento, a Sr.ª. Presidente da

Mesa abriu um período destinado a intervenções sobre este assunto e informou que

poderão consultar a correspondência e obter fotocópias. --------------------------------------

Foi também distribuído por todos os membros, uma cópia das actas das reuniões da

Câmara Municipal realizadas nos dias 9, 18 e 23 de Fevereiro, 9 e 23 de Março de 2011

e 6 de Abril do corrente ano, após a sua aprovação, de harmonia com o disposto no

artigo 68.º n.º 1 alínea b) da Lei n.º 169/99, de 18/09 com a redacção dada pela Lei n.º

5-A/2002, de 11/01. -------------------------------------------------------------------------------------

1.3. INTERVENÇÃO DOS MEMBROS DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Começou por intervir a Srª Guida Ascensão para apresentar a seguinte moção, que se

transcreve: ------------------------------------------------------------------------------------------------

Moção DEFENDER ABRIL, SEMPRE

«Quatro dias após uma data de enorme relevância para a história recente de Portugal – o 25 de Abril – os eleitos e as eleitas de Serpa reúnem-se em Assembleia Municipal. A simples possibilidade de aqui estarmos, de defendermos livremente as nossas opiniões e propostas, por muito diferentes e contraditórias que sejam, é consequência desse acto generoso que, em 1974, restituiu a Liberdade e a Democracia ao Povo Português. O que daí resultou espelha-se nos direitos, nos avanços, nas vidas de um Povo que estava amordaçado, privado da sua dignidade e do direito de escolher o futuro. 37 anos depois desse 25 de Abril de 1974, o Povo Português vive, sem margem para dúvida, o momento mais crítico e difícil. Acossado nos seus direitos, instado a sacrifícios incompreensíveis, impondo-se-lhe o pagamento de uma dívida que não contraiu, vivemos hoje um clima de chantagem, de incerteza e de enorme injustiça. Os Vampiros de que falava o Zeca levantam a cabeça. Vieram de mansinho, jogaram na roleta das bolsas, encheram-se de lucros; não satisfeitos, jogaram mais e mais com as nossas vidas, criaram offshores para fugir ao fisco e promover negócios fraudulentos, especularam, faliram bancos; e agora apresentam a factura ao Estado, a todos nós. Os governos desgovernaram, fecharam os olhos, foram cúmplices, manipularam e preparam-se para continuar a chantagem da inevitabilidade do rotativismo ou o caos. Os vampiros têm nome e estão todos os dias nas manchetes dos jornais, na abertura dos telejornais; aterraram em Portugal para sugar sem contemplações os mais desprotegidos. As tristes siglas escondem nomes, famílias, gente ávida de lucro, gananciosos e agiotas: PEC1, 2, 3, 4, BPN, BPP, BCE, PPP, FMI. Governos PS e PSD, com ou sem o CDS, têm dado cobertura a esta gigantesca fraude que ateou uma crise económica e financeira, asfixiante para milhões de portugueses e portuguesas de todas as idades e com diferentes formações. Hoje, como há 37 anos, o 25 de Abril convoca-nos de novo a lutar contra o fatalismo. Muita gente descontente, jovens, trabalhadores e trabalhadoras, pensionistas, pessoas organizadas ou não em sindicatos, associações, partidos, por duas vezes em Março, fizeram ouvir os seus protestos, os seus gritos de revolta. O 25 de Abril deu sequência a estas lutas e o 1.º de Maio trará de novo milhares de pessoas à rua.

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Na próxima campanha eleitoral, nem vale a pena perder tempo a ouvir o habitual rol de promessas. As escolhas são claras: ou os mesmos que sempre nos têm desgovernado e cujos programas se resumem a três letrinhas apenas – F M I – ou quem, à esquerda, quer mudar o destino para construir um futuro de progresso, de incentivo ao investimento produtivo, na defesa do trabalho e do direito a um salário e a uma vida dignos. Assim, a Assembleia Municipal de Serpa, reunida a 29 de Abril de 2011, reafirma os valores

do 25 de Abril e a necessidade de lutarmos pela defesa da Democracia, do Estado Social, da

Justiça, da soberania e da nossa dignidade como povo livre e independente há quase nove

séculos.

Colocada a votação a presente moção, apresentada pelo Bloco de Esquerda, a

mesma foi aprovada, por maioria, com 15 (quinze) votos a favor da CDU e BE e 6

(seis) votos contra do PS e PSD. -------------------------------------------------------------------- Seguiu-se a intervenção do Sr. João Gato para apresentar uma declaração de voto do

PS, referindo que, embora defendendo todos os ideais do 25 de Abril, a sua bancada votou contra, porque uma mentira dita muitas vezes não a torna verdade e a história de que a culpa da crise é sempre dos mesmos já não faz sentido. Diz ainda que o nosso País chegou ao ponto em que chegou, porque, quem está no Governo tem tentado defender um Estado social, num País pobre e não tem dinheiro para continuar a defender. --------------------------------------------------------------------------------------------------- A Srª Elsa Teixeira, em nome dos eleitos do PSD, apresentou também uma declaração

de voto, dizendo que também defendem todos os valores que o Bloco de Esquerda abordou (Democracia; Estado Social; Justiça; Soberania e dignidade enquanto povo livre e independente), mas não podem concordar com o teor desta moção, com as expressões utilizadas e por vezes, a forma quase ofensiva com que se dirige a todos os outros partidos democráticos. ------------------------------------------------------------------------- Nesta altura da sessão, entrou na sala o Sr. Manuel Maduro. ---------------------------------

2. PERÍODO DE “ORDEM DO DIA”

2.1. RELATÓRIO DO PRESIDENTE SOBRE A ACTIVIDADE DA CÂMARA MUNICIPAL

(artigos 53.º e 68.º da lei n.º 169/99, de 18/09, com a redacção da lei n.º 5-

A/2002, de 11 de Janeiro) – RELATÓRIO N.º 2/2011

De acordo com o estipulado no artigo 53º n.º 1 alíneas d) e e) e art.º 68.º n.º 4 da Lei

n.º 169/99, com a redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, foi colocado

para apreciação, o Relatório n.º 2/2011, sobre a actividade da Câmara Municipal.

Consta de pasta anexa à presente acta o referido Relatório, dela fazendo parte

integrante (ANEXO 2). ----------------------------------------------------------------------------------

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Sobre este assunto, inscreveu-se a Srª Guida Ascensão, tendo começado por referir o

atraso no envio deste documento para os eleitos da Assembleia e parece ter sido feito

de uma forma apressada, por conter alguns pontos que não estão actualizados, o que

lamenta, pois considera que este relatório é um documento importante, que permite

ter conhecimento da actividade da Câmara Municipal.

Quanto à introdução, ela é centrada essencialmente, na candidatura que a Câmara

está a preparar à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, que parece ser o grande

projecto que actualmente preocupa a Câmara. Gostava de perceber, de forma geral,

que mais-valias tem este projecto para o nosso concelho, ou se é apenas uma questão

de marketing.

Em relação à área social e porque tem a percepção de ter aumentado o número de

situações de pobreza no concelho, gostaria de saber o que a autarquia tem feito para

saber as dificuldades das pessoas, das IPSS’s que intervêm directamente junto das

pessoas mais carenciadas e o que prevê fazer.

Na área da educação, refere que saiu já há muito tempo um comunicado sobre as

escolas que vão fechar no Alentejo, onde estão incluídas duas escolas do concelho de

Serpa - Vales Mortos e A-do-Pinto. Gostaria de saber se a autarquia já tomou alguma

posição ou se está a pensar faze-lo. -----------------------------------------------------------------

A estas questões respondeu o Sr. Vice-Presidente da Câmara, tendo começado por

pedir desculpas, em nome do Sr. Presidente, por não ter sido possível enviar o

relatório com maior antecedência e relativamente às questões que não estão

actualizadas, pede também desculpa pelo facto e refere que se irá tentar evitar no

futuro estas situações.

No que diz respeito à candidatura, que vem referida na nota introdutória, diz que, com

todas as dificuldades que a região e o País atravessam, será sempre uma mais-valia

trabalhar em rede e se conseguirmos a aprovação da candidatura, haverá com certeza

mais conhecimentos e oportunidades de novas candidaturas e tudo isso vem de

encontro à estratégia da Câmara de defesa do património cultural, que será um dos

possíveis motores de desenvolvimento do concelho e isso será uma mais-valia para o

desenvolvimento do nosso concelho.

Em relação à área social, refere que a situação do concelho tem-se agravado à

semelhança do que acontece em todo o País, em que as dificuldades têm aumentado e

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a Câmara tem tentado, dentro das suas possibilidades resolver o que consegue,

nomeadamente ao abrigo do PMARHCS que, no primeiro trimestre deste ano, foram

concluídas mais três obras em Pias e estão mais duas concluídas em Vale de Vargo e

são intervenções essencialmente a nível de coberturas e de outras patologias dos

edifícios que possam causar alguns problemas de saúde nos residentes. Até ao final do

ano pretende-se concluir as doze obras que estavam previstas. Na área social refere

também que estão reunidas as condições para se terminar com a lista de espera no

projecto de teleassistência domiciliária, pois vão adquirir-se mais cinco aparelhos, a

somar aos vinte que já se tinham adquirido.

Quanto à questão das escolas, a vontade da autarquia e de todos nós é que nenhuma

escola encerre e tudo o que se puder fazer para evitar essa situação será feito, para se

manter essas escolas abertas. -------------------------------------------------------------------------

2.2. PEDIDO DE SUSPENSÃO DE MANDATO

Seguiu-se o assunto respeitante ao pedido de suspensão de mandato da Srª Maria

Paula Andrade Santos Vilallonga, eleita pelo PCP/PEV que, em carta datada de 11 de

Abril, solicitou a suspensão pelo período de seis meses, devido ao afastamento da área

da autarquia por motivos profissionais, nos termos do n.º 2 e alínea c) do n.º 3 do

artigo 77.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção da Lei n.º 5-A/2002,

de 11 de Janeiro. --------------------------------------------------------------------------------------------

Nesta altura da sessão entrou na sala o Sr. José Madeira. ---------------------------------------

Procedeu-se à votação por escrutínio secreto, tendo-se obtido 23 (vinte e três) votos

a favor da suspensão do mandato, pelo que, nos termos do artigo 79.º da citada

legislação, a vaga ocorrida será preenchida pelo cidadão imediatamente a seguir na

ordem da respectiva lista. -------------------------------------------------------------------------------

2.3. CONTA DE GERÊNCIA RELATIVA AO ANO FINANCEIRO DE 2010

Na reunião da Câmara Municipal realizada no dia 20 do corrente mês, foram

analisados os documentos de prestação de contas e relatório de actividades referente

ao período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2010, elaborados de acordo com o

disposto no Decreto-Lei n.º 54-A/99 de 22 de Fevereiro e Resolução n.º 4 de 18 de

Agosto de 2001 do Tribunal de Contas.

Foram apresentados na reunião os seguintes documentos de prestação de contas, os

quais se encontram integralmente elaborados: balanço, demonstração de resultados,

plano plurianual de investimentos, orçamento (resumo), orçamento, controlo

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orçamental da despesa, controlo orçamental da receita, execução do plano plurianual

de investimentos, fluxos de caixa, contas de ordem, operações de tesouraria,

caracterização da entidade, notas ao balanço e à demonstração de resultados,

modificações do orçamento – receita, modificação do orçamento – despesa,

modificações ao plano plurianual de investimentos, contratação administrativa –

situação dos contratos, transferência correntes – despesa, transferências de capital –

despesa, transferências correntes – receita, transferências de capital – receita,

empréstimos, outras dividas a terceiros, relatório de gestão, guia de remessa, norma

de controlo interno, resumo diário da tesouraria, síntese das reconciliações bancárias,

mapa de fundos de maneio, relação de emolumentos notariais e custas de execuções

fiscais, relação de acumulações de funções e relação nominal de responsáveis. -----------

Por não haver movimentos, não se apresentam os seguintes mapas: subsídios

concedidos, subsídios obtidos, activos de rendimento fixo e activos de rendimento

variável --------------------------------------------------------------------------------------------------------

Sobre o assunto, a Câmara Municipal deliberou, por maioria, com as abstenções dos

senhores vereadores eleitos pelo PS, de acordo com o disposto n.º 2 alínea c) do artigo

53.º e n.º 2 alínea e) do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a

redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, submeter à aprovação da Assembleia

Municipal, a Conta de Gerência relativa ao ano financeiro de 2010. --------------------------

O referido documento foi entregue a todos os eleitos, em conjunto com a convocatória

e a ordem de trabalhos. Posteriormente, foi remetido por email o documento relativo

à Certificação Legal das Contas, elaborado pela Sociedade de Revisores Oficiais de

Contas MRG – Roberto, Graça e Associados e o Relatório de Gestão. -----------------------

Começou por intervir o Sr. Vice-Presidente da Câmara para, no seguimento do

Relatório de Gestão enviado pelo Sr. Presidente, que espelha o empenho, a acção e a

determinação em continuar a desenvolver este concelho de uma forma sustentável,

fazer referência a algumas situações que espelham o equilíbrio financeiro da

autarquia, apesar de se viver uma conjuntura económica que é desfavorável e os

constrangimentos serem muitos, como seja o facto da comparticipação para a

autarquia ter reduzido em cerca de um milhão de euros.

Aborda alguns parâmetros financeiros que, para a contabilidade de uma autarquia,

serão os mais importantes. Em relação às dívidas a médio e longo prazo (os

empréstimos), representam neste momento, como encargo anual da autarquia

278.000,00 € que são cerca de 1,3% das despesas. A justificação para a necessidade de

se contraírem estes empréstimos já é do conhecimento de todos, que foi a

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possibilidade de se fazerem as candidaturas e executar as respectivas obras. Se não

houvesse atrasos no pagamento das comparticipações das candidaturas e

determinadas exigências a nível legislativo, nem teria sido necessário contrair este

empréstimo, que foi de 4.620.000 euros e que até ao momento foram gastos

1.860.000 €, o que nos irá permitir voltar a beneficiar de novas candidaturas. Diz ainda

que basta analisar a conta de gerência (páginas 117 a 120), onde estão reflectidos

todos os empréstimos contraídos pela autarquia, para se verificar que alguns destes

empréstimos irão estar concluídos no final deste ano e no próximo ano.

Outro parâmetro que está muito ligado a esta questão das dívidas a médio e longo

prazo é a capacidade de endividamento e como se pode constatar na página 120 da

conta de gerência, a Câmara, no final de 2010, ao abrigo da legislação vigente na

altura, tinha esgotado menos de 50% desse valor, por isso, poderia contrair

empréstimos até ao valor de 12.300.000 euros e tinha contraído cerca de 6.000.000 €,

o que atesta de forma clara a situação estável desta autarquia.

Ainda no âmbito da capacidade de endividamento, refere que a nível nacional, o

Município de Serpa está em 49.º lugar no rateio do endividamento de médio e longo

prazo, o que significa que está nas primeiras 50 de 308 Câmaras e que é das 50 que

mais dinheiro pode pedir à banca.

Termina a sua intervenção dizendo que este é um dado relevante e apesar de

existirem outros parâmetros que podem ser analisados para a contabilidade de uma

autarquia, esta questão das dívidas a médio e longo prazo e a capacidade de

endividamento são as que melhor reflectem o estado financeiro de uma autarquia e

como se pode ver, nestes dois parâmetros, que estão intimamente ligados, a Câmara

de Serpa continua estável, como sempre se tem dito e como sempre se vai continuar a

trabalhar para que assim seja. -----------------------------------------------------------------------

Interveio em seguida a Srª Guida Ascensão que começou por dizer que já no ano

passado tinha referido que foi entregue um documento extremamente complexo,

atendendo a que esta assembleia municipal não é certamente composta, na sua

maioria por contabilistas ou revisores de contas. Reafirma que em nome da

transparência, seria importante que o documento viesse acompanhado de um

relatório explicativo que fizesse uma correspondência entre a execução física e

financeira, entre o que foi executado e não executado e onde estivesse fundamentada

a razão da não execução do que tinha sido previsto. Diz que temos extensos

documentos de prestação de contas e uma breve nota informativa da responsabilidade

de Senhor Presidente da Câmara.

Essa nota, bastante optimista e positiva no balanço feito à execução orçamental, não

deixa de referir uma taxa de execução financeira baixa (55,65%) apesar de entender

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os constrangimentos referidos (atrasos nos reembolsos dos projectos financiados no

âmbito do QREN e dos cortes nos financiamentos das autarquias em consequência dos

diferentes PECs ).

Face a estas circunstâncias, diz que lhe resta, para além da perspectiva técnica,

comparar a execução financeira que é apresentada com o conhecimento que se possuí

do trabalho desenvolvido pela autarquia ao longo do ano 2010 e do trabalho previsto

aquando da apresentação do orçamento e plano de actividades de 2010. O resultado

dessa apreciação tem um carácter fundamentalmente político.

Diz que, na altura própria, o BE foi o único partido a reprovar o orçamento e plano de

actividades de 2010, por isso, também não irá votar favoravelmente este relatório.

Na altura, alegou uma concordância com os objectivos fixados, mas considera

essencialmente que :

1º - as actividades orçamentadas para o ano de 2010 , não iam de encontro ao alcance

desses objectivos; (e não parecem ir)

2º - a grande fragilidade deste orçamento residia na desadequação ao contexto

socioeconómico que se vivia (e continua-se a viver com um agravamento ainda maior

das situações de pobreza);

Não pode concordar com esta desresponsabilização do executivo camarário pela

melhoria da qualidade de vida das pessoas mais carenciadas. Repete o que disse no

ano passado, na discussão deste orçamento “o poder local, pela sua proximidade com

as populações, tem grandes responsabilidades na procura de soluções para problemas

relacionados com direitos fundamentais e consagrados na Constituição da Republica…”

Finalmente, refere que a prestação de contas de um executivo municipal não pode

continuar a ser um acto isolado com vista ao cumprimento de uma formalidade legal.

Deve ser um culminar de um processo de partilha séria de informação ao longo do

ano, com absoluta transparência.

Relembra que na assembleia municipal de 27 de Setembro, quando foi aprovada a

nomeação do auditor externo proposto pelo executivo, citou o artigo 48.º nº2 da Lei

n.º 2/2007 das Finanças Locais, que referia que o auditor responde fundamentalmente

perante a assembleia municipal e que nos termos do nº3 da alinha d), do mesmo

artigo, deveria remeter semestralmente à Assembleia Municipal informação sobre a

situação financeira do Município. No ano passado, esta alínea não foi cumprida, ignora

quais os motivos parecendo que a forma autista que caracteriza o funcionamento

deste executivo, se junta por vezes uma surdez ocasional. ------------------------------------

Seguiu-se o Sr. Manuel Baiôa para dizer que os eleitos do PS também sentem a

necessidade de existência de um relatório mais explicativo, mais desenvolvido sobre a

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conta de gerência. Por outro lado, também vêem com alguma preocupação, que

alguns indicadores da conta de gerência se têm deteriorado nos últimos anos,

nomeadamente a divida a médio e longo prazo, a liquidez imediata e os custos com o

pessoal. Mas, onde a sua divergência é maior, é nas opções erradas de investimento,

nomeadamente nos últimos mandatos, em que se fizeram despesas com aquisição de

obras de arte de cerca de um milhão de euros; obras realizadas à pressa com recurso a

dezenas de ajustes directos e com consequente derrapagem de custos, como foi o

caso da piscina de Pias; obras que não se realizaram atempadamente, levando a

aumentos dos custos (o caso cineteatro de Pias) e obras que envolvem milhões de

euros e que ainda não se provou a sua viabilidade económico-financeira (o caso do

Musibéria).

A divergência centra-se mais nas opções que o Executivo tem tomado e vêem também

com preocupação que esses indicadores se têm vindo a deteriorar nestes últimos anos.

Seguiu-se o Sr. José Madeira que centrou a sua intervenção no documento de

certificação legal das contas, tendo feito referência a algumas reservas apresentadas

pelo revisor oficial de contas nesse documento, que, na sua opinião, têm alguma

relevância nas demonstrações financeiras, como é o caso dos fundos próprio que se

encontram sobrevalorizados em montantes bastante elevados. Quanto às

amortizações também não são efectuadas da forma mais correcta, o que influencia as

demonstrações financeiras. Diz ainda que as reservas apresentadas reflectem de certa

forma, algumas insuficiências contabilísticas e de montantes bastante significativos.

Em termos do plano orçamental e de execuções efectuadas, a percentagem é razoável,

embora pudesse ser mais elevada, mas compreende-se a situação, atendendo aos

constrangimentos que têm surgido. -----------------------------------------------------------------

O Sr. João Gato disse que ficou um pouco desiludido com o documento apresentado e

concorda com as anteriores intervenções sobre a necessidade de ser elaborado um

documento explicativo. Faz também referência às reservas apresentadas, pelo

segundo ano consecutivo, pelo revisor oficial de contas. Gostaria de ouvir a opinião de

quem é responsável pela contabilidade, para explicar porque motivo não foram já

feitos todos os acertos apontados pelo auditor. -------------------------------------------------

Foi dada a palavra ao Sr. Vice-Presidente que começou por responder que,

relativamente à complexidade do documento apresentado e da necessidade de se

elaborar um documento explicativo, também concorda com isso, mas refere que este

ano já houve alguma melhoria e os serviços estão a trabalhar para que seja ainda

melhor.

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Em relação à questão das opções feitas pelo executivo, conforme foi referido, recorda

que está a ser apreciado o relatório de contas e não as opções da Câmara.

A questão da divida a médio e longo prazo aumentou com o último empréstimo

efectuado, que foi significativo, mas devemo-nos lembrar que, caso esse empréstimo

não fosse feito nessa altura, tinha-se perdido a oportunidade de se conseguir a

aprovação de muitas candidaturas. Recorda ainda que o facto de o nosso município ser

o segundo do Distrito com a possibilidade de pedir empréstimos mais elevados, é um

indicador de que estamos equilibrados financeiramente e que podemos continuar a

capitalizar e a trazer investimento para o nosso concelho. Contudo, esta divida a médio

e longo prazo, representa 1,3% das despesas e embora não sendo insignificante, é um

valor razoável.

Outro aspecto que foi aqui focado, foi a liquidez imediata, que significa fazer face às

despesas de curto prazo. No final de 2009 tínhamos uma despesa que rondava os dois

milhões de euros e no final de 2010 temos uma despesa que ronda um milhão de

euros. Claro que o pagamento das dívidas foi feito com recurso ao empréstimo de

curto prazo, mas neste momento este empréstimo já foi amortizado, estando

totalmente pago. Refere ainda que, caso se tivesse recebido no final de 2010 as

tranches de obras executados já há muito tempo, teríamos passado o ano de 2010

para 2011 sem dívidas. Por exemplo, a obra da Igreja do Santuário está feita há

bastante tempo, mas ainda falta receber um valor elevado da comparticipação; o

projecto do autocarro e das bicicletas que já está implementado há algum tempo,

também ainda não foi pago. Assim, é difícil gerir e com o que temos à nossa disposição

tenta-se dar resposta a tudo.

Quanto ao assunto dos custos com pessoal, refere que, neste momento, já não existe a

legislação que estipula um limite com essas despesas, foi revogada com a publicação

do 305/2009 de 23 de Outubro. Se analisarmos o assunto pela contabilidade

orçamental, verifica-se que essas despesas com pessoal representam 30%. Refere

ainda que, embora não sendo apenas obrigação da autarquia criar iniciativas que

dinamizem a criação de emprego, isso tem sido feito e até os próprios eleitos do PS

têm sugerido que, ao abrigo de determinados programas, se pudesse criar mais

emprego (conforme proposta que apresentaram em 2009). Em determinada altura

pretendem que câmara crie mais postos de trabalhos, tendo em conta a conjuntura e

criticam se isso não for feito e noutra altura criticam a autarquia porque tem muitos

gastos com pessoal.

Os gastos com pessoal, dentro dos parâmetros que a Câmara considera aceitáveis, são

aqueles que são necessários para fazer face às necessidades dos serviços.

Acta n.º 3 – 29/04 2011

14

Em relação às intervenções sobre o documento de certificação legal das contas, refere

que algumas das situações correspondem à verdade, pois há uma ou outra situação

que pode não estar correcta e vai influenciar o resultado final, por exemplo, em

relação à inventariação do património da Câmara, se ele tivesse todo registado, o valor

da solvabilidade seria muito mais alto. Mas, embora existam algumas recomendações

que alertam para determinadas situações, a autarquia sempre tem cumprido, nunca

houve grandes reparos por parte de quem analisa, o que demonstra que o documento

(embora pudesse ser mais explicativo) cumpre aquilo que é solicitado na legislação.

Deliberação

Colocado o assunto a votação, foi deliberado, por maioria, com 14 (catorze) votos a

favor dos eleitos da CDU e 9 (nove) abstenções dos eleitos do PS, PSD e BE, nos termos

do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção da Lei n.º 5-

A/2002, de 11 de Janeiro, aprovar a Conta de Gerência relativa ao ano financeiro de

2010, que consta de pasta anexa à presente acta, dela fazendo parte integrante

(ANEXO 3). -------------------------------------------------------------------------------------------------

2.4. PROPOSTA DE REGULAMENTO PARA AS PISCINAS MUNICIPAIS Na reunião da Câmara Municipal realizada no dia 9 de Março do corrente ano, nos

termos do artigo 53.º n.º 2 alínea a) e artigo 64.º n.º 6 alínea a) da Lei n.º 169/99, de

18 de Setembro, com a redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, foi deliberado,

por unanimidade, submeter à aprovação da Assembleia Municipal, o projecto de

regulamento das piscinas municipais, após ter decorrido o prazo de apreciação pública.

O referido documento foi distribuído por todos os eleitos, junto com a convocatória e

ordem de trabalhos. -------------------------------------------------------------------------------------

Deliberação

Não se tendo registado intervenções, foi o assunto colocado a votação, tendo sido

deliberado, por unanimidade, nos termos do artigo 53.º n.º 2 alínea a) da Lei n.º

169/99, de 18 de Setembro, com a redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro,

aprovar o Regulamento das Piscinas Municipais, que consta de pasta anexa à presente

acta, dela fazendo parte integrante (ANEXO 4). --------------------------------------------------

2.5. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO DE CONTROLO INTERNO

Na reunião da Câmara Municipal realizada no dia 6 de Abril do corrente ano, nos

termos da alínea e) do nº 2, do artigo 64º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com a

redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro e as alterações introduzidas pela

Lei nº 162/99, de 14 de Setembro, pelo D.L. nº 315/2000, de 2 de Dezembro e D.L. nº

Acta n.º 3 – 29/04 2011

15

84-A/2002, de 5 de Abril e dando cumprimento ao disposto no artigo 11º do DL nº54-

A/99, de 22 de Fevereiro, foi deliberado, por unanimidade, propor à Assembleia

Municipal, as alterações ao Regulamento do Sistema de Controlo Interno, constantes

da proposta, apresentada pela Chefe da Divisão de Atendimento e Suporte

Administrativo, datada de 31 de Março, cujo teor se transcreve: ------------------------------

«O Regulamento de Controlo Interno é um documento que foi aprovado pela Câmara Municipal em

reunião realizada em 04.09.2002 e publicitado no D.R. nº 290, II Série, de 16.12.2002, dando

cumprimento no disposto no artigo 11º do DL nº 54-A/99, de 22 de Fevereiro, diploma que

aprovou o Plano Oficial das Autarquias Locais (POCAL).

Considero que o referido Regulamento deve ser revisto e alterado tendo em consideração os

seguintes motivos:

− Deverá conter as alterações nos procedimentos e na apresentação dos documentos em

virtude da aquisição do Software integrado na área financeira;

− Deverá contemplar as alterações da legislação com entrada em vigor após a sua aprovação;

− Deverá estar em harmonia com a estrutura orgânica em vigor;

− Deverá reflectir os procedimentos aprovados no âmbito da gestão de qualidade;

− Deverá prever as alterações consideradas importantes em virtude da alteração de

procedimentos resultantes de imposições legais ou regulamentares, designadamente

Regulamento de Taxas e Outras Receitas Municipais e Código de Regulamentos e Posturas

do Município de Serpa.

− Propõe-se a alteração do Preâmbulo e dos artigos a seguir identificados:

Artigo nº1, ponto 1 e 2 e suas alíneas; Artigo nº3 e suas alíneas; Artigo 5º, ponto 1 e 2; Artigo

10º, ponto 1 e 2; Artigo 11º, ponto 1 e 2; Artigo 13º, ponto 1 e 2 e suas alíneas; Artigo 14º,

ponto 1,2 e 3 e suas alíneas; Artigo 19º, ponto 4; Artigo 20º, eliminação do ponto 2; Artigo 23º,

ponto 1; Artigo 24º, ponto 1; Artigo 25º, ponto 3 e 4; Artigo 26º; Artigo 28, ponto 1,2 e 3 e suas

alíneas; Artigo 29, ponto 1,2 e 4 e eliminação do ponto 5; Artigo 30º (mantêm as alíneas);

Artigo 31º e alínea f); Artigo 32º, ponto 1,3 e 4; Artigo 36º Artigo 42º, ponto 1,2 e 3; Artigo 43º

; Artigo 44º, ponto 1 e 2; Artigo 50º, ponto 1, 2 e 3.

REGULAMENTO DE CONTROLO INTERNO

No uso da competência prevista na alínea e) do nº2, do artigo 64º, da Lei nº 169/99, de 18 de

Setembro, com a redacção dada pela Lei nº5-A/2002, de 11 de Janeiro e as alterações introduzidas

pela Lei nº162/99, de 14 de Setembro, pelo DL nº 315/2000, de 2 de Dezembro, e DL nº 84-

A/2002, de 5 de Abril, e dando cumprimento, ao disposto no artigo 11º do DL nº54-A/99, de 22 de

Fevereiro, a Câmara Municipal de Serpa, em reunião realizada em , elaborou e aprovou as

alterações ao Regulamento do Sistema de Controlo Interno, aprovado em sessão de Assembleia

Municipal, realizada em que servirá de pilar orientador para o regime contabilístico.

Artigo 1º

Objectivos

1-O presente Regulamento visa estabelecer um conjunto de regras, métodos e procedimentos de

controlo que permitam assegurar, de forma eficaz, o desenvolvimento das actividade da autarquia,

incluindo a salvaguarda dos activos, a prevenção e detecção de situações de ilegalidade, fraude e

erro, a exactidão e a integridade dos registos contabilísticos e a preparação oportuna de informação

financeira fiável.

Acta n.º 3 – 29/04 2011

16

2-O sistema de controlo interno tem como objectivos:

a) Assegurar a conformidade entre as políticas, os pelouros e os procedimentos adoptados e

aprovados;

b) Assegurar o cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis.

Artigo 3º

Pressupostos legais da sua aplicação

A aplicação do Regulamento do Sistema de Controlo Interno deverá ter sempre em conta:

a) Verificação do cumprimento da Lei nº 169/99 de 18 de Setembro, respectivas

alterações que estabelece o quadro de competências, assim como o regime jurídico de

funcionamento dos órgãos das autarquias locais;

b) A verificação do cumprimento da Lei nº2/2007, de 15 de Janeiro (Lei das Finanças

Locais), alterada pela Lei nº 67-A/2007, de 31 de Dezembro, Lei nº3-B/2010, de 28 de

Abril, Lei 22-A/2007, de 29 de Junho, Lei nº 55-A/2010 de 31 de Dezembro.

c) (anterior redacção);

d) (anterior redacção);

e) A verificação do cumprimento do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo DL

nº18/2008, de 29 de Janeiro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 59/2008, de

11 de Setembro, DL nº 278/2009, de 2 de Outubro, Lei nº3/2010, de 27 de Abril, DL

nº131/2010, de 14 de Dezembro.

f) A verificação do cumprimento do Código de Regulamentos e Posturas do Município de

Serpa;

g) (anterior redacção);

h) A verificação do cumprimento do Regulamento de Estrutura Orgânica dos Serviços do

Município de Serpa;

i) Verificação do cumprimento das restantes disposições legais aplicáveis das autarquias;

j) Assegurar a veracidade, a coerência e integridade dos registos contabilísticos.

Artigo 5º

Identificação e assinatura dos documentos administrativos

1-Todos os documentos escritos que integram os processos administrativos internos, todos os

despachos e informações que sobre eles forem exarados, bem como todos os documentos do

sistema contabilístico, devem identificar de forma clara e bem legível os eleitos, dirigentes e

demais trabalhadores, seus subscritores e a qualidade em que o fazem.

2-Todos os processos devem estar devidamente identificados e os documentos que os

constituem devem estar paginados e referir a identificação do processo devendo conter os

seguintes elementos:

Numeração - a atribuir sequencialmente em cada ano económico;

− Unidade orgânica – responsável pelos processos.

− Ano - ano _____ em que o processo é iniciado.

Artigo 10º

Guias de receita

1-O processamento de guias de receita será cometido à Subunidade de Atendimento,

Subunidades de Gestão Financeira, Serviço de Execuções Fiscais, ou outro serviço identificado

na Estrutura Orgânica da Câmara Municipal de Serpa que se considere conveniente.

Acta n.º 3 – 29/04 2011

17

2-Os serviços emissores das guias de receita são responsáveis pela organização dos

processos/ e ou documentos que dão origem à guia, devendo obedecer ao estipulado no artigo

5º deste Regulamento.

Artigo 11º

Processamento da receita

1-Cada um dos serviços referidos no artigo anterior, processará as guias de receita que serão,

por sua vez, entregues na Tesouraria.

2-Após ter conferido os documentos que lhe foram presentes, a Tesouraria procederá à

arrecadação da receita e à escrituração da mesma na folha de caixa (SC-8) e posteriormente no

resumo diário de tesouraria (SC-9).

Artigo 13º

Elaboração de documentos

1-A elaboração de documentos relativos à liquidação das despesas legalmente contraídas, com

excepção das que digam respeito a pessoal, será efectuada na Subunidade de Gestão Financeira e

enviados ao sector de Tesouraria;

2-A organização dos documentos com relevância financeira obedece às seguintes regras:

a) Requisição interna – é emitida na aplicação informática de Sistema de Gestão de

Stocks, de acordo com o procedimento aprovado;

b) Requisição externa – documento gerado na aplicação informática Sistema de Gestão

de Stocks, com numeração sequencial em cada ano económico sendo o original

remetido ao fornecedor e o duplicado arquivado na Subunidade de Gestão Financeira

e o triplicado na Subunidade de Aprovisionamento;

c) Ordem de pagamento – são geradas na aplicação informática do Sistema de

Contabilidade Autárquica, sendo numeradas sequencialmente em cada exercício

económico. O seu arquivo é efectuado na Subunidade de Gestão Financeira;

d) Guia de Receita – As Guias de Receita são geradas na aplicação de Sistema de Taxas e

Licenças, numeradas sequencialmente e colocadas a pagamento no Sistema de Gestão

de Tesouraria.

Artigo 14º

Organização de processos de aquisição de bens

1-O procedimento de aquisição de bens armazenáveis, envolve as seguintes operações:

a) O serviço requisitante detecta a necessidade de determinado material, elabora um pedido e

submete-o a autorização do responsável por esse serviço, enviando posteriormente para

Armazém;

b) O Armazém recebe o pedido de stocks, devidamente autorizado, e verifica a existência dos

bens em stock:

b1) Em caso de existência dos bens, será elaborada informaticamente a guia de saída e o

material entregue ao serviço requisitante;

b2) Em caso de não existência de material em Armazém, este elabora uma requisição interna e

encaminha-a para o Aprovisionamento, que será submetida a despacho pelo Presidente da

Câmara para autorizar a realização da despesa.

c) A subunidade de Aprovisionamento, após a recepção da requisição interna, consulta o

mercado, cumprindo as normas legais aplicáveis, nomeadamente no Código dos Contratos

Públicos, aprovado pelo DL nº 18/2008, de 29 de Fevereiro.

Acta n.º 3 – 29/04 2011

18

c.1-A metodologia usada para a determinação de procedimento para aquisição de bens será a

definida no Procedimento de Contratação Pública e outros procedimentos previstos no

Sistema de Gestão de Qualidade.

2- O movimento de aquisição de bens de imobilizado e bens não armazenáveis, envolve as

operações anteriormente enunciadas com as devidas adaptações.

3-O procedimento para as aquisições de serviços e execução de empreitadas obedece à

metodologia definida no procedimento de Contratação Pública e outros procedimentos

previstos no Sistema de Gestão de Qualidade.

Artigo 19º

Cobrança de receitas

1-(anterior redacção);

2-(anterior redacção);

3-(anterior redacção);

4-Os serviços emissores das guias de receita são responsáveis pela organização dos processos

e/ou documentos que dão origem à guia, devendo os mesmos obedecer ao estipulado no artigo

5º, deste Regulamento.

Artigo 20º

Débitos ao tesoureiro

1- (anterior redacção)

2- (eliminar)

Artigo 23º

Reconciliações bancárias

1-As reconciliações bancárias serão efectuadas mensalmente por funcionário da Subunidade de

Gestão Financeira, a designar por despacho do Presidente da Câmara, que não tenha acesso às

contas-correntes com instituições de crédito.

2- (anterior redacção).

Artigo 24º

Responsabilidade do tesoureiro

1-O estado de responsabilidade do Tesoureiro pelos fundos, montantes e documentos

entregues à sua guarda, é verificada na presença daquele ou seu substituto, através de

contagem física do numerário e dos documentos sob a sua responsabilidade a realizar pelo

funcionário a designar pelo chefe de divisão da Divisão de Gestão Financeira e Património, de

acordo com o Regulamento de Estrutura Orgânica da Câmara Municipal de Serpa.

2-(anterior redacção);

3-(anterior redacção);

4-(anterior redacção);

5-(anterior redacção);

6-(anterior redacção);

Artigo 25º

Fundo maneio

1-(anterior redacção);

2-(anterior redacção);

Acta n.º 3 – 29/04 2011

19

3- A reconstituição dos fundos de maneio é feita mensalmente contra a entrega dos

documentos comprovativos de despesa.

4- A reposição dos fundos de maneio deverá ocorrer obrigatoriamente até ao último dia de

cada ano.

Artigo 26º

Aquisição de bens e serviços e empreitadas de obras públicas

Compete à Subunidade de Aprovisionamento:

1-Garantir o processo de contratação desenvolvendo os procedimentos relativos à realização

de despesas com locação ou aquisição de bens e serviços e empreitadas de obras públicas,

sendo aplicável o Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo DL nº 18/2008;

2-Lançar e actualizar aqueles procedimentos na s aplicações da AIRC, nomeadamente nas

Obras por Administração Directa, Sistema de Gestão de Stocks e Sistema de Controlo de

Empreitadas, conforme se trate de Aquisição de Bens e Serviços não armazenáveis, Aquisição

de Bens armazenáveis e empreitadas de obras públicas, respectivamente.

3-Desenvolver os procedimentos relativos à realização de despesas com locação ou aquisição

de bens e serviços e empreitadas de obras na plataforma electrónica utilizada pelo Município

de Serpa.

Artigo 28º

Da entrega dos bens

1-A entrega dos bens é feita no Armazém ou no próprio serviço que requisitou ou em local

autorizado, caso se trate de bens armazenáveis, ou de bens de imobilizado e/ou bens não

armazenáveis, respectivamente.

2- A recepção dos bens aprovisionados será feita no Armazém, acompanhada da guia de

remessa ou transporte, cabendo ao fiel de armazém recepcionar o material e proceder à sua

conferência física, qualitativa e quantitativa, de acordo com a guia de remessa e verificação da

requisição externa, onde é mencionado “conferido” e “recebido”, senão forem detectadas

anomalias ou discordâncias.

O Fiel de Armazém, enviará estes documentos à Subunidade de Aprovisionamento e fará os

lançamentos informáticos necessários à afectação do material em Armazém, através da

respectiva nota de entrada.

3-A conferência física qualitativa e quantitativa dos bens recebidos deve ser efectuada de

imediato pelo serviço receptor, devendo tomar os procedimentos a seguir indicados:

a) Havendo coincidência entre as quantidades contadas e as mencionadas na guia de

remessa e requisição externa, é mencionado “conferido” e “recebido”, bem como a

assinatura do funcionário que efectuou a conferência;

b) Não havendo coincidência entre as quantidades contadas e as mencionadas na guia de

remessa e requisição externa, deverá o serviço receptor informar de imediato a

Subunidade de Aprovisionamento, para que este contacte o fornecedor e se esclareça

a situação, e seja efectuado o registo para efeito de avaliação dos fornecedores.

Artigo 29º

Conferência das facturas

1-As facturas dão entrada pela Subunidade de Apoio Administrativo e Expediente Geral e são

encaminhadas para a Subunidade de Gestão Financeira que procederá ao registo, após o que

Acta n.º 3 – 29/04 2011

20

remeterá às entidades orgânicas responsáveis pelas aquisições, a fim de serem conferidas e

confirmadas.

2- A Subunidade de Gestão Financeira procede à conferência das facturas com a guia de

remessa e a requisição externa.

3- (anterior redacção);

4- Depois de conferidas as facturas o funcionário da Subunidade de Gestão Financeira deve

apor a menção de “conferida” e a sua assinatura, bem como classificá-la contabilisticamente

com a indicação dos códigos da conta a movimentar e do número do fornecedor.

5- (Eliminar);

Artigo 30º

Reconciliações

Deverão ser efectuadas mensalmente pela Subunidade de Gestão Financeira, por funcionário a

designar, e que não tenha acesso às contas-corrrentes com instituições de crédito, as seguintes

reconciliações:

a) (anterior redacção);

b)(anterior redacção);

c) (anterior redacção);

d) (anterior redacção);

Artigo 31º

Normas e procedimentos gerais

Os métodos e procedimentos gerais de controlo das existências devem permitir que:

a) (anterior redacção);

b)(anterior redacção);

c) (anterior redacção);

d) (anterior redacção);

e) (anterior redacção);

f)Realização de inventário anual.

Artigo 32º

Gestão de armazém e dos stocks

1-Existirá um local de armazenagem das existências, situado no Estaleiro na Câmara Municipal,

podendo ser autorizado, pelo órgão executivo, a existência de outro local que reúna condições

e, a quantidade e a natureza dos bens o justifiquem.

2-(anterior redacção);

3-(anterior redacção);

4-Quando for atingido o stock mínimo de determinado material, deverá o responsável pelo

Armazém elaborar requisição interna de material, que depois de informada e cabimentada,

será submetido a despacho do Presidente da Câmara Municipal para autorizar a realização da

despesa.

Artigo 36º

Controlo das existências

1-Anualmente, semestralmente e sempre que se justificar, dever-se-á proceder à inventariação

física das existências em Armazém, podendo utilizar-se testes de amostragem; procedendo-se

Acta n.º 3 – 29/04 2011

21

às regularizações necessárias e ao apuramento de responsabilidades, quando for caso disso,

utilizando para tal fichas de verificação de stocks que contenham os seguintes elementos:

• Código informático do artigo;

• Designação do artigo;

• Localização;

• Unidade de movimentação do material;

• Data de contagem;

• Contagem.

Artigo 42º

Reconciliações e controlo de registo do imobilizado

1-Compete à Subunidade de Gestão Financeira a realização trimestral de reconciliações entre

os registos das fichas e os registos contabilísticos (contabilidade patrimonial), quanto ao

montante das aquisições, das amortizações do exercício e as acumuladas, bem como os abates

verificados no exercício, com o objectivo de detectar bens que tenham sido abatidos ou

adquiridos sem que se tenha procedido à actualização dos registos.

2-A Subunidade de Gestão Financeira realiza durante os meses de Novembro e Dezembro de

cada ano, a verificar dos bens do activo imobilizado e sua operacionalidade, conferindo-as com

os seus registos, podendo prontamente à regularização a que houver lugar e ao apuramento de

responsabilidades, quando foi o caso.

3-Em Janeiro de cada ano, a Subunidade de Gestão Financeira, enviará a cada responsável, um

inventário patrimonial actualizado, a fim de o mesmo ser devidamente subscrito.

Artigo 43º

A gestão de recursos humanos

A gestão administrativa dos recursos humanos e processamento de remunerações está

directamente cometida à Divisão de Gestão e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, de

acordo com as funções e competências que lhe foram atribuídas no âmbito da organização dos

serviços municipais.

Artigo 44º

Horas extraordinárias

1-As horas extraordinárias devem ser previamente autorizadas pelo Presidente da Câmara,

devendo a Divisão de Gestão e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, processá-la após

confirmação dos responsáveis, de acordo com as disposições legais aplicáveis;

2-Mensalmente a Divisão de Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos, deverá controlar

o número de horas de trabalho extraordinário (tendo em atenção os limites legais em vigor),

devendo informar o responsável, antes de ser atingido o limite legal.

Artigo 50º

Dados de suporte informático

Compete ao Gabinete de Inovação e Optimização Organizacional:

1-Garantir o bom funcionamento das aplicações informáticas, implementação, manutenção e

introdução de novas funcionalidades;

2-Assegurar o bom funcionamento da rede e dos equipamentos informáticos – Hardware e

Software;

3-Implementar medidas que mantêm a segurança da informação.»

Acta n.º 3 – 29/04 2011

22

Deliberação

Não se tendo registado intervenções, foi o assunto colocado a votação, tendo sido

deliberado, por unanimidade, nos termos da alínea e) do nº 2, do artigo 64º da Lei nº

169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de

Janeiro e as alterações introduzidas pela Lei nº 162/99, de 14 de Setembro, pelo D.L.

nº 315/2000, de 2 de Dezembro e D.L. nº 84-A/2002, de 5 de Abril e dando

cumprimento ao disposto no artigo 11º do DL nº 54-A/99, de 22 de Fevereiro, aprovar

as alterações ao Regulamento do Sistema de Controlo Interno da Câmara Municipal.

3. PERÍODO DE “INTERVENÇÃO DO PÚBLICO”

Não se registaram inscrições para uso da palavra por parte do público presente.

APROVAÇÃO EM MINUTA

A presente acta foi aprovada em minuta, por unanimidade, no final da reunião, nos

termos do n.º 3 do artigo 92º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro e para efeitos do

disposto no n.º 4 do artigo 92º do citado diploma legal, na parte respeitante aos

seguintes assuntos: --------------------------------------------------------------------------------------

• Pedido de suspensão de mandato

• Conta de Gerência relativa ao ano financeiro de 2010

• Proposta de regulamento para as piscinas municipais

• Proposta de alteração ao Regulamento de Controlo Interno

A Srª Presidente da Mesa declarou encerrada a presente sessão, eram 19H10, da qual

para constar, se lavrou a presente acta, nos termos do n.º 2 do artigo 92.º da Lei n.º

169/99, de 18 de Setembro e n.º 3 do art.º 39.º do Regimento da Assembleia, que eu,

Anabela Baleizão Cataluna, Técnica Superior, nomeada por despacho do Presidente da

Câmara, datado de 22 de Outubro de 2009, para secretariar as reuniões do Órgão

Deliberativo, redigi e subscrevo. ---------------------------------------------------------------------

A Presidente A Secretária

_________________________ _____________________ (Sara de Guadalupe Abraços Romão) (Anabela Baleizão Cataluna)

Acta n.º 3 – 29/04 2011

23

DOCUMENTOS QUE SE ARQUIVAM EM PASTA ANEXA À ACTA

SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL REALIZADA NO DIA 29

DE ABRIL DE 2011

ANEXO 1 – RESUMO DO EXPEDIENTE

ANEXO 2 – RELATÓRIO DO PRESIDENTE SOBRE A ACTIVIDADE DO MUNICÍPIO - N.º 2/2011

ANEXO 3 – CONTA DE GERÊNCIA RELATIVA AO ANO FINANCEIRO DE 2010

ANEXO 4 – REGULAMENTO DAS PISCINAS MUNICIPAIS