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1 ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE FIGUEIRO DOS VINHOS ATA Nº 08 (Quadriénio 2013/2017) Sessão de 27.09.2018 ------ Ao vigésimo sétimo dia do mês de setembro do ano de dois mil e dezoito, pelas 18:30 horas, reuniu a Assembleia Municipal de Figueiró dos Vinhos, em Sessão Ordinária, no Salão da Junta de Freguesia de Campelo, sob a presidência do Exmº. Sr. Dr. Carlos Manuel Simões da Silva, coadjuvado pelo Sr. António Manuel Ferreira da Silva, Primeiro Secretário e a Dª. Ana Bela da Conceição Silva, Segunda Secretária, tendo a seguinte ordem de trabalhos: 1. Apreciação da informação escrita do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal acerca da atividade do Município, bem como da situação financeira do mesmo, nos termos do disposto na alínea c) do n.º 2 do Artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; 2. Apreciação e votação da 2.ª Revisão ao Orçamento do ano de 2018, nos termos da alínea a) do número 1. do Artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro (Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 12.09.2018); 3. Aprovação da proposta de Alteração do Regulamento das Zonas de Estacionamento de duração limitada e utilização onerosa do Município de Figueiró dos Vinhos (Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 12.09.2018); 4. Aprovação do Projeto de Alteração do Regulamento do Marcado Municipal de Figueiró dos Vinhos Aprovação após consulta pública e audiência dos interessados (Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 27.06.2018); 5. Aprovação do Projeto de Regulamento de Atividade de Comércio a Retalho não Sedentária Exercida por Feirantes e Vendedores Ambulantes do Município de ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS, REALIZADA NO DIA 27 DE SETEMBRO DE 2018

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE FIGUEIRO DOS

VINHOS

ATA Nº 08 (Quadriénio 2013/2017)

Sessão de 27.09.2018

------ Ao vigésimo sétimo dia do mês de setembro do ano de dois mil e dezoito, pelas

18:30 horas, reuniu a Assembleia Municipal de Figueiró dos Vinhos, em Sessão

Ordinária, no Salão da Junta de Freguesia de Campelo, sob a presidência do Exmº. Sr. Dr.

Carlos Manuel Simões da Silva, coadjuvado pelo Sr. António Manuel Ferreira da Silva,

Primeiro Secretário e a Dª. Ana Bela da Conceição Silva, Segunda Secretária, tendo a

seguinte ordem de trabalhos:

1. Apreciação da informação escrita do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal acerca

da atividade do Município, bem como da situação financeira do mesmo, nos termos do

disposto na alínea c) do n.º 2 do Artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;

2. Apreciação e votação da 2.ª Revisão ao Orçamento do ano de 2018, nos termos da

alínea a) do número 1. do Artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro

(Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 12.09.2018);

3. Aprovação da proposta de Alteração do Regulamento das Zonas de Estacionamento

de duração limitada e utilização onerosa do Município de Figueiró dos Vinhos

(Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 12.09.2018);

4. Aprovação do Projeto de Alteração do Regulamento do Marcado Municipal de

Figueiró dos Vinhos – Aprovação após consulta pública e audiência dos interessados

(Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 27.06.2018);

5. Aprovação do Projeto de Regulamento de Atividade de Comércio a Retalho não

Sedentária Exercida por Feirantes e Vendedores Ambulantes do Município de

ATA DA SESSÃO

ORDINÁRIA DA

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS,

REALIZADA NO DIA 27 DE

SETEMBRO DE 2018

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Figueiró dos Vinhos -Aprovação após consulta pública e audiência dos interessados

(Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 27.06.2018);

6. Para conhecimento – Mapa de Empréstimos – Documentos de Prestação de Contas

2017 (Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 27.06.2018);

7. Relatório da situação económico-financeira relativa ao 1º semestre do ano de 2018 do

Revisor Oficial de Contas, nos termos da al. d) do nº 2 do Art.º 77º da Lei 73/2013 de

03 de Setembro.

--------Estiveram presentes os seguintes Membros da Assembleia Municipal: Eng.º Rui

Manuel Almeida e Silva, Dr. Fernando Manuel da Conceição Manata, Eng.º Fernando José

Forte Garrido Branco, Eng.º Miguel Ângelo Portela da Silva Caetano, Sr. João Cardoso de

Araújo, Dr. Pedro Miguel David Santos Lopes, Sr. Fernando Manuel de Carvalho Batista,

Sr. Hugo Filipe Ribeiro Cardoso Dias, Sr. Armando Domingos Gonçalves, Dr. António

Pedro Serra Lopes Prior Ladeira, D.ª Maria Amélia Zagarte Nunes, Sr. Manuel Maria

Nunes da Silva, Sr. Carlos Alberto Godinho Simões, Presidente da Junta de Freguesia de

Aguda; Sr. Jorge Manuel Rodrigues Quaresma, Presidente da União das Freguesias de

Figueiró dos Vinhos e Bairradas; Dr. Nuno Filipe Conceição Rodrigues, Presidente da

Junta de Freguesia de Arega e Eng.º Jorge Manuel de Jesus Agria, Presidente da Junta de

Freguesia de Campelo. -----------------------------------------------------------------------------

--------Nos termos previstos no artigo 48º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro, com as

alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de janeiro, a Câmara Municipal fez-se

representar pelo Sr. Presidente da Câmara, Sr. Jorge Manuel Fernandes de Abreu. Presentes

também a Sr.ª Vereadora, Dr.ª Marta Inês Dinis Brás Cardoso Fernandes, o Sr. Vereador,

Eng.º Manuel da Conceição Paiva, o Sr. Vereador, Eng.º Luís Filipe Antunes da Silva e o

Sr. Vereador, Dr. Carlos Alberto David Santos Lopes.----------------------------------------------

--------Não esteve presente o Membro da Assembleia Municipal, Sr. Eng.º André Jorge

Neves Quevedo Lourenço que solicitou a sua substituição, a qual foi aceite pelo Sr.

Presidente da Assembleia Municipal, nos termos regimentais, tendo sido substituído pelo Sr.

António dos Santos Leitão.------------------------------------------------------------------------

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-------Constatada a existência de quórum, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal

declarou aberta a Sessão, saudando de seguida todos os presentes, incluindo o público. ---

Apresentou um cumprimento especial ao Sr. Presidente da Junta de Campelo pela forma

como recebeu a Assembleia Municipal, convidando-o para integrar a mesa e intervir, o

qual cumprimentou todos os presentes e desejou que a reunião decorra da melhor forma, tal

como tem vindo a acontecer noutras reuniões.-------------------------------------------------------

De seguida, referiu-se às atas dos dias nove de maio, vinte e quatro e vinte e sete de junho,

informando que, nas atas de nove de maio e de vinte e sete de junho, foram introduzidas

algumas retificações nas intervenções do senhor deputado municipal, Eng.º Miguel Portela,

a seu pedido, sem alteração de conteúdo. ------------------------------------------------------------

Postas as mesmas a votação, foram aprovadas por unanimidade.---------------------------------

Sobre o expediente, informou que foi distribuída a listagem da correspondência recebida,

perguntando aos senhores deputados se havia alguma questão a colocar. Contudo, deu

conhecimento sobre a correspondência da Associação Nacional de Assembleias

Municipais, não tendo opinião objetiva sobre a matéria, relembrando que o assunto já foi

abordado numa reunião anterior. Assim sugeriu que os lideres das bancadas com assento na

Assembleia Municipal fizessem uma apreciação, em conjunto ou individual, em relação à

pertinência da Assembleia se filiar na referida Associação.----------------------------------------

Não havendo intervenções, informou que a correspondência poderá ser consultada sempre

que o desejarem no Gabinete da Assembleia Municipal.-------------------------------------------

Dando seguimento aos trabalhos, deu a palavra aos Srs. Membros da Assembleia

Municipal, tendo-se inscrito o membro da Assembleia Municipal, Dr. Fernando Branco,

que depois de cumprimentar os presentes, leu o seguinte documento:

“BALANÇO DE PRIMEIRO ANO DE MANDATO

Volvido um ano após a realização das últimas eleições Autárquicas, desejamos, expressar a

seguinte posição politica:

O MFI inaugurou há um ano atrás uma nova configuração da realidade politica local, ao

apresentar a escrutínio um Programa, um projecto e cerca de 100 candidatos em todo o

concelho, afirmando uma matriz independente que durante mais de 40 anos esteve ausente

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das disputas eleitorais que aqui tiveram lugar, tendo obtido da parte dos eleitores do

concelho uma importante e significativa votação que se traduziu na eleição de um

vereador, 3 membros para a Assembleia Municipal, assegurando ainda eleição para o

Executivo da União de Freguesias de Figueiró dos Vinhos e Bairradas onde elegeu

representantes para a respectiva Assembleia à semelhança do que aconteceu nas

freguesias de Arega e Aguda.

Vinte por cento do eleitorado deu-nos a sua confiança, sendo certo que nenhum dos

candidatos a este Órgão Executivo logrou obter o apoio de pelo menos 50% de apoio

popular.

Equivocaram-se aqueles que precipitadamente quiseram colar, posicionar ou alinhar

este movimento genuíno de cidadãos independentes, a qualquer uma das forças partidárias

que há décadas disputavam entre si eleições.

Enganaram-se os que tinham a expectativa de nos ver posicionados de forma acéfala,

julgando que seriamos muleta da critica permanente e destrutiva e também aqueles que

entendiam que perderíamos rapidamente a nossa identidade, dizendo a tudo que sim e

apoiando indiscriminadamente tudo o que resultasse de propostas que do nosso ponto de

vista, não contribuem para alterar ou inverter a tendência recessiva que tem sido ilustrada

por diversos estudos recentes publicados por Entidades idóneas e independentes que

referem:

- queda do dinamismo económico registada nos últimos 4 anos na ordem dos 6,5%,

reflectida na quebra de receita do IMT, ao contrário da tendência que se verifica em

concelhos vizinhos, a par dos dados que refletem que o empobrecimento e a perda de poder

de compra tem vindo a aumentar no concelho também nos últimos anos.

-Dados conhecidos em Março deste ano referem que ocupamos a posição 259 no conjunto

dos 308 concelhos nos capítulos de viver, visitar e negócios a que corresponde uma

descida de 44 lugares relativamente a 2014, sendo certo que a mesma tendência é

constatada no contexto da região centro onde recuámos um lugar relativamente ao ano

transacto e 15 lugares quando a comparação é feita com 2014.

- O concelho perdeu ainda 259 residentes nos últimos 4 anos, afirmando o INE que hoje

somos apenas 5727 os que aqui habitamos.

O MFI, desde o primeiro momento em que se dirigiu aos Figueiroenses defendeu sempre a

paz social, a concórdia, o entendimento e o bom relacionamento entre pessoas e

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instituições, como ingredientes fundamentais para o encontro de melhores soluções e

propostas que contribuíssem para melhorar a vida das pesssoas e do concelho.

Optámos sempre pela via do diálogo, sabendo bem que todos mas mesmo todos juntos não

seremos demais para defender e lutar pelo progresso e desenvolvimento que tarda em

chegar.

Por essa razão temos apresentado de forma activa, assídua e permanente, propostas ,

sugestões e pontos de vista, que diga-se, têm sido na sua generalidade olimpicamente

ignoradas.

Temos feito em todos os Órgãos onde estamos representados uma oposição pela positiva,

construtiva, colaborante, apaziguadora e com a serenidade que o Povo do Concelho

merece e a dignificação dos órgãos autárquicos justifica.

Lamentamos que um ano decorrido, tenhamos sido chamados a participar em iniciativas

levadas a efeito pela maioria do Executivo que se contam pelos dedos de uma mão…

Lamentamos que a nossa participação nos diversos órgãos não possa ser mais

rentabilizada em nome daquele principio, que naturalmente contestamos, de que quem

ganhou é que deve governar e que só são legitimas as orientações de quem está a tempo

inteiro.

Temos apesar de tudo mostrado que quem ganha merece respeito e deve ter condições

politicas para trabalhar com a legitimidade que lhe advém do voto e que quem não logrou

vencer, também terá um papel importante e um contributo para dar.

Não assumimos pois genericamente uma posição de bloqueio, porque um dia, quando

tivermos responsabilidade na Gestão Municipal, queremos poder contar com todos e

naturalmente responsabilizar todos, até porque não desistiremos da ideia de que só juntos

conseguiremos fazer mais e melhor.

Figueiró dos Vinhos, Setembro de 2018.

Pelo Movimento Figueiró Independente – MFI”

--------Seguidamente, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal deu a palavra ao

membro da Assembleia Municipal, Sr. Hugo Dias, que cumprimentos todos os presentes,

felicitou o executivo pelas obras da zona envolvente ao Parque Desportivo, embora com

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algumas lacunas, porque não se vê nenhum wc, nem sinalética, e o parque infantil é

obsoleto. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Seguidamente, questionou sobre as obras do edifício Sonuma, sobre os contactos feito para

a instalação da Lusiaves e ainda, se após os incêndios, foram distribuídos eletrodomésticos

às pessoas carenciadas.------------------------------------------------------------------------------

--------A seguir, o membro da Assembleia Municipal, Sr. Eng.º Miguel Portela, felicitou

e agradeceu ao executivo na pessoa da Sr.ª Vereadora Dra. Marta Brás, por aceitar a

sugestão que apresentou sobre o cartaz da Feira de S. Pantaleão.---------------------------------

Referiu a posição da CIMRL sobre o Plano apresentado pelo Hospital de Leira, com

referência ao IC8. Questionou o Sr. Presidente da Câmara se fez alguma proposta, e se foi

tomada alguma posição no sentido do Centro de Saúde de Figueiró dos Vinhos estar

também aliado a uma proposta idêntica junto da CIMRL.-----------------------------------------

Por fim, questionou sobre a situação da Escola Profissional Agostinho Roseta e solicitou ao

Sr. presidente da Câmara se lhes fazia chegar a documentação de aquisição do imóvel por

parte do município, uma vez que a escola era para entrar em funcionamento no presente

ano letivo e tal não se verificou, tendo apresentado de seguida o seguinte documento:

“Escola Profissional Agostinho Roseta

Na Sessão da Assembleia Municipal de 24 de Abril de 2013 o porta-voz do Partido

Socialista Sr. Aguinaldo Feitor na intervenção que teve a oportunidade de fazer deu voz a

um documento em que se contestava a instalação de uma Escola Profissional em Figueiró

dos Vinhos.

Um ano depois na ata da Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Figueiró dos

Vinhos, realizada no dia 28 de abril de 2014, pode ler-se:

“No uso da palavra o Sr. Presidente da Assembleia Municipal, referiu-se à Escola

Agostinho Roseta e esclareceu que é uma Escola profissional, propriedade da UGT e de

doze sindicatos da UGT, é Presidente da Assembleia Geral e nunca fez questão que fosse

instalada em Figueiró dos Vinhos, foi uma abordagem casuística, feita na altura com o

anterior executivo, presidido pelo Sr. Engº Rui Silva, a Câmara Municipal apoiou a

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instalação, houve contactos com a EDP.”

Mesmo sabendo que o Partido Socialista era contra a instalação de uma Escola

Profissional em Figueiró dos Vinhos e o Sr. Presidente da Assembleia Municipal de

Figueiró dos Vinhos “nunca fez questão que (esta) fosse instalada em Figueiró dos

Vinhos”, foi notório pelas intervenções posteriores uma evolução desta posição.

Na Sessão da Assembleia Municipal de 24 de fevereiro de 2017, o Sr Presidente da

Assembleia disse e passo a citar a ata desse dia ”Garantiu que tudo está a ser feito para

que durante o ano de 2018/2019 a Escola profissional Agostinho Roseta abra o seu pólo

em Figueiró dos Vinhos,”.

Nove meses depois na Assembleia Municipal de 29 novembro de 2017, o Sr. Presidente da

Câmara referiu-se ao assunto e passo a citar a acta dessa sessão” A seguir informou que a

Escola Profissional Agostinho Roseta chegou a entendimento com a EDP e vai adquirir o

edifício e fazer a Escola Tecnológica, ficando a Câmara Municipal com o direito de

superfície”.

Na mesma sessão o Sr. Presidente da Assembleia Municipal diz o seguinte e cito ” No uso

da palavra o Sr. Presidente da Assembleia Municipal informou que se vai realizar uma

reunião no próximo dia vinte e um de dezembro com a Assembleia Geral da Agostinho

Roseta a fim de formalizar a aquisição do edifício da EDP, as obras irão iniciar-se tão

breve quanto possível no próximo ano, para que seja possível programar-se o ano letivo

2018/2019. Pretendem inaugurar as instalações no dia um de maio, que em 2018 será

comemorado em Figueiró dos Vinhos, assim existam condições para isso.”

O ano lectivo começou e a Escola Profissional Agostinho Roseta não abriu.

Apesar dos “entendimentos” a que alegadamente se chegou e das “garantias” dadas, da

Escola nada e dos responsáveis políticos que as proferiram apenas se ouve um silêncio

ensurdecedor.

Bem sabemos que não estamos em ano de eleições, que o que antes era verdade, hoje pode

ser mentira e que as “garantias” já cumpriram o seu papel. Apesar de sabermos disso

tudo não queremos deixar de constatar o facto e de o salientar.

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O PSD enquanto Partido de oposição responsável tem o dever e a obrigação de relembrar

as promessas e as garantias dadas e não cumpridas, as expectativas criadas e

defraudadas, as deceções sentidas e de constatar o desânimo instalado. As consequências

da governação atual estão á vista de todos: O concelho está em declínio e a perder

atratividade, o comércio e a indústria são poucos, não há emprego, a população está a

diminuir e o concelho está a ficar deserto e a definhar.

Perante este estado de coisas o PSD tem, também, a obrigação de dizer que aceitamos as

dificuldades, mas não nos resignamos ao silêncio, nem á falta de estratégia, de resultados

e de soluções para o desenvolvimento e progresso do nosso concelho e da nossa

população.

Ainda sobre este assunto, solicitamos, formalmente, ao Sr. Presidente da Câmara que

nos seja enviada toda a documentação e fundamentação referente à aquisição por parte

do Município do direito de superfície do edifício da EDP, que expressamente refere na

Sessão da Assembleia Municipal de 29 de novembro de 2017.

Figueiró dos Vinhos, 27 de Setembro de 2018

O Grupo da Coligação PSD/CDS na Assembleia Municipal”

Terminou e felicitou as obras junto ao Parque Desportivo e questionou se a obra está ou

não concluída, porque existem questões técnicas que são pertinentes, como por exemplo a

localização das bocas de incêndio.----------------------------------------------------------------

--------Seguidamente o membro da Assembleia Municipal, Sr. Eng.º Rui Silva,

cumprimentou todos os presentes e referiu-se aos acidentes e vítimas mortais no IC 8.

Reconhece que os Municípios e a CIMRL estão atentos, contudo nunca é demais insistir

com a Estradas de Portugal e com o Governo, para se resolverem os graves erros

existentes.-------------------------------------------------------------------------------------------

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A seguir, solicitou informação da forma como está a decorrer a georreferenciação dos

terrenos. Quantas são as segundas habitações afetadas pelo incêndio de 2017 e se a Câmara

pensa apoiar a reabilitação das mesmas.--------------------------------------------------------

Felicitou a Câmara pelo passadiço que vai ligar o miradouro das Fragas ao Casal de Simão.

Salientou a revista “Em Foco” que refere a redução da dívida à banca entre 2013 e 2017,

onde deveriam usar o mesmo critério ao mencionar o valor da mesma.--------------------

Sensibilizou a Câmara no sentido de transferir parte das verbas das eólicas para a Junta de

Freguesia de Campelo-----------------------------------------------------------------------------------

--------Seguidamente, o membro da Direção do Grupo do Partido Socialista, o Dr.

Fernando Manata, cumprimentou todos os presentes, felicitou o executivo pelo bom

trabalho que está a desenvolver. A restauração da rede viária transparece,

comparativamente com outros concelhos. -----------------------------------------------------------

Felicitou também o Sr. Presidente da Câmara pela forma sensata perante a atitude da

comunicação social, na sequência dos tristes acontecimentos dos fogos florestais. Foi

sintético, perseverante na forma como enfrenta o problema. -------------------------------------

-------- Seguidamente, o líder da coligação PSD/CDS, Sr. João Cardoso de Araújo, após

cumprimentar todos os presentes, disse que, para elucidar, aos três concelhos assolados

pelo incêndios de dezassete de junho, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra e Pedrógão

Grande, foram atribuídas verbas para reposição das infraestruturas. Figueiró antecipou-se, e

muito bem, a realizar a obra, contudo os outros concelhos também terão que empregar

essas verbas na reposição da rede viária.-------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

--------A seguir, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Arega, Dr. Nuno Rodrigues,

cumprimentou todos os presentes e referiu-se à declaração de voto apresentada pelo

membro da Assembleia Municipal, Dr. Fernando Branco, e informou que na Assembleia de

Freguesia de Arega, o MFI elegeu um representante. Aquando da reunião de Dezembro,

com uma antecedência de dois dias, a candidata eleita renunciou ao mandato. Com dois

dias de antecedência foi impossível convocar o eleito seguinte na lista, tendo sido

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convocado para a reunião de Abril, o qual também renunciou ao mandato. O mesmo

aconteceu com o número três, que renunciou e indicou o número quatro, que depois de ser

convocado não compareceu, o mesmo aconteceu na reunião realizada em Junho, estando

agora convocado para a reunião de Setembro. Até á presente data não se verificou a

presença de nenhum representante do MFI na Assembleia de Freguesia.-----------------------

Deu conhecimento que, após o ato eleitoral, foram feitas três queixas à Comissão Nacional

de Eleições, por um membro pertencente à lista do MFI e delegado na mesa eleitoral,

alegando que as eleições na freguesia de Arega teriam sido fraudulentas. Foi convocado

para se pronunciar sobre a queixa de um voto de protesto, no dia do ato eleitoral, o qual foi

validado aquando do apuramento geral. ---------------------------------------------------------

--------Entretanto, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal deu a palavra ao senhor

Presidente da Câmara, que cumprimentou todos os presentes, em particular o Sr.

Presidente da Junta de Freguesia de Campelo.-------------------------------------------------

Começou por informar que foi deduzida a acusação no processo dos incêndios, de

momento recusa-se a fazer qualquer tipo de comentário. Manifestou que está de

consciência tranquila para colaborar com a Justiça no apuramento da verdade. Tal situação

não vai afetar o seu trabalho como Presidente da Câmara Municipal.----------------------------

A seguir, referiu-se à obra envolvente ao Parque Desportivo, e disse que já teve o auto de

receção condicionado, contudo não está concluída. ------------------------------------------------

Sobre a obra da Sonuma, disse que para além de ser uma obra complexa e com muitas

burocracias é necessário o visto do Tribunal de Contas para se poderem iniciar as obras.----

Sobre a questão da Lusiaves, esclareceu mais uma vez que não depende da Câmara ser uma

realidade, contudo colaboraram e estão disponíveis para o que for necessário.-----------------

Sobre a distribuição de eletrodomésticos, deu a palavra à Sr.ª Vereadora, Dr.ª Marta

Brás, que tem o pelouro da área, que cumprimentou todos os presentes e informou que

foram recebidos muito poucos eletrodomésticos. Contudo, os que foram recebidos já

vieram destinados para as habitações com perda total, necessidades essas identificadas pela

técnica da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Quanto aos eletrodomésticos em segunda

mão, foram emprestados, sob requerimento efetuado pelos interessados, a famílias

realojadas.-------------------------------------------------------------------------------------------

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A seguir, o Sr. Presidente da Câmara Municipal continuou e referiu-se à moção SAP 24

horas, que era o ideal, contudo não é fácil ter acordo dos concelhos vizinhos, não é fácil

fazer parceria intermunicipal, porque todos os concelhos têm os mesmos objetivos.----------

Sobre a georreferenciação das propriedades, está a decorrer com grande adesão, com dois

funcionários da Câmara e o apoio da Ficape, tudo custeado pela Câmara Municipal.---------

Sobre a reconstrução das segunda habitações, na sequência dos fogos de junho de 2017, o

Estado prevê que seja assegurada pelas Câmaras Municipais, o que não é fácil em termos

financeiros, devido à situação económica em que se encontra o concelho, não podem criar

expetativas no sentido de apoiar, tem que ser com precaução, para não colocar em causa a

sustentabilidade financeira do município.------------------------------------------------------------

Sobre a dívida, esclareceu mais uma vez que o anterior executivo pagava o saneamento

financeiro e acumulava a dívida a fornecedores, no valor de trezentos mil euros por ano,

durante três anos acumulou novecentos mil euros.----------------------------------------------

Sobre a empresa florestal, disse que vai ser instalada no edifício da Ficape, o Estado vai

iniciar as obras e existe a possibilidade de vir a adquirir o imóvel.-----------------------------

Sobre as diversas intervenções feitas no concelho após o incêndio de 2017, estão ainda a

decorrer, uma vez que têm prazos a cumprir e nesse sentido realçou o trabalho dos técnicos

da Câmara Municipal.-----------------------------------------------------------------------------------

Relativamente à intervenção do Sr. Presidente da Junta de Arega, lamentou a situação e

informou das denúncias anónimas feitas na Polícia Judiciária contra ele e seu trabalho.- ---

--------Relativamente à Escola Tecnológica Agostinho Roseta, o Sr. Presidente da

Assembleia Municipal esclareceu que o direito de superfície do terreno tem que reverter

para a Câmara Municipal, para posteriormente proceder à venda do imóvel. Isso implica

acordo negociado com a EDP e, da parte desta empresa, só têm existido obstáculos,

designadamente porque ainda não encontraram documento comprovativo da posse do

edificio e o contrato na altura celebrado entre a Câmara Municipal e a Federação dos

Municípios, que transmitiu para a EDP a posse desse contrato. Da parte da Associação

Agostinho Roseta tudo está determinado e aprovado. Da parte da Câmara foram

desenvolvidas diligências com a EDP para se decidir, em definitivo, como ultrapassar este

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impasse criado pela EDP. Se tudo fosse fácil, certamente a escola já seria uma realidade,

mas lamentavelmente a vontade de avançar depende de terceiros, neste caso concreto, da

EDP. Esperamos, até final do corrente ano, conseguir a celebração de um entendimento

entre a Câmara Municipal e a EDP.-------------------------------------------------------------------

--------Entretanto, solicitou a palavra o membro da Assembleia Municipal, Sr. Eng.º

Miguel Portela, e questionou se já existe alguma notícia do Sr. Presidente da República em

relação à entrega da Medalha de Honra.--------------------------------------------------------------

--------O Sr. Presidente da Assembleia Municipal informou que o Sr. Presidente da

República lhe comunicou que no início de outubro agendava diretamente com o Sr.

Presidente da Câmara Municipal uma cerimónia para o efeito.-------------------------------

1. Apreciação da informação escrita do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal

acerca da atividade do Município, bem como da situação financeira do mesmo, nos

termos do disposto na alínea c) do n.º 2 do Artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro

--------O Sr. Presidente da Assembleia Municipal apresentou este ponto e deu a

palavra ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, que se referiu à informação

financeira, realçou os empréstimos a médio e longo prazo e a dívida a fornecedores no

valor de dois milhões novecentos e setenta e um mil quatrocentos e vinte e nove euros,

valores faturados a aguardar financiamento, principalmente às obras em execução

referentes aos incêndios.----------------------------------------------------------------------

-------- Solicitou a palavra o líder da bancada do Movimento Figueiró Independente,

Dr. Pedro Lopes, cumprimentou todos os presentes em particular o Sr. Presidente da

Junta de Freguesia e deixou uma palavra de apreço pela realização da sessão da

Assembleia Municipal em Campelo.---------------------------------------------------------------

A seguir referiu as propostas de recomendação que apresentaram sobre o problema do

Centro de Saúde e das extensões de saúde do concelho e questionou o Sr. Presidente da

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Câmara se colocou o assunto à entidade competente e qual o ponto de situação.------------

Questionou sobre a diminuição do serviço de transportes no concelho por parte da

Transdev, pois não podem aceitar que haja cada vez menos oferta de transportes públicos

para as populações do concelho.------------------------------------------------------------------

Referiu a Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, questionou se a Município tem intenção de

tomar ou já tomou alguma posição sobre a mesma e se tem intenção de apresentar o

assunto à Assembleia Municipal.----------------------------------------------------------------

Referiu as obras que estão a decorrer no concelho e estranha que nenhuma das bancadas

tenha apresentado um voto de congratulação junto do governo, pela forma como tem

atuado e se tem posicionado junto do concelho de Figueiró dos Vinhos, nesta matéria.

Questionou quanto é que a Câmara gasta do seu orçamento nas obras que estão a

decorrer. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Questionou também, porque é que a zona ribeirinha de Arega não foi contemplada no

plano reposição da rede viária do concelho.---------------------------------------------------

Referiu a boa notícia de que o Estado pretende adquirir o imóvel onde vai ser sediada a

empresa florestal, porque assim têm a certeza que durante vários anos a empresa estará

em Figueiró.----------------------------------------------------------------------------------------

Reforçou que deveriam ter uma posição de congratulação para com o governo pela forma

como olhou para Figueiró dos Vinhos e congratular também o Sr. Presidente da

República que, mais uma vez, colocou a região no mapa ao visitar, a titulo pessoal, a

nossa região, algo que não se viu fazer a outro responsável politico a nível nacional. -----

Por fim, congratulou-se com as diversas obras referidas, nomeadamente a que se anuncia

para Campelo, a recuperação do viveiro, bem como o passadiço das Fragas de S. Simão,

pois consideram que o turismo será uma boa aposta .-------------------------------------------

--------Seguidamente solicitou a palavra o membro da Assembleia Municipal, Eng.º

Miguel Portela, que disse que ia repetir o que já tinha referido na sessão anterior, a

informação da atividade municipal está incompleta, pediu para ser retificada e voltar à

Assembleia, constata que o Sr. Presidente da Câmara não remeteu à Assembleia. Na

intervenção referiu várias reuniões, que também não estão refletidas na presente

informação da atividade municipal.-----------------------------------------------------------------

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-------A seguir, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal deu a palavra ao Sr.

Presidente da Câmara Municipal, que sobre assunto do SAP, disse que continuam a

debater sobre o assunto. Depois das reuniões que tiveram com o Sr. Secretário de Estado,

têm uma reunião agendada com a Sr.ª Presidente da ARS Centro no sentido de trabalhar

nessa perspetiva.---------------------------------------------------------------------------

Sobre o serviço prestado à população pela Transdev, às quartas-feiras e sábados,

esclareceu que estão a pagar um serviço e os autocarros percorrem o concelho vazios, há

uma média mensal de utilização de três utentes por mês. Assim foi decidido criar um

serviço a pedido, ou seja, os Figueiroenses telefonam para a secretaria da Câmara

Municipal com um ou dois dias de antecedência e agendam a deslocação. O retorno

também é assegurado, ninguém vai ser prejudicado, muito pelo contrário. --------------

Sobre a descentralização, informou que ainda não há uma decisão, o assunto está a ser

estudado em conjunto com a Associação Nacional de Municípios e a nível da CIMRL.---

A seguir referiu-se à zona ribeirinha de Arega e informou que a reposição da rede viária

não está contemplado no programa do resto do concelho porque não está incluída no

incêndio de junho, aquela zona foi abrangida pelo incêndio de agosto.-----------------

--------Seguidamente o líder da bancada do Movimento Figueiró Independente, Dr.

Pedro Lopes, referiu novamente o voto de congratulação ao governo pela posição que

tomou com o concelho.------------------------------------------------------------------------

Alertou mais uma vez para a questão da descentralização, pois devem estar atentos sobre

os pacotes financeiros, que depois não se concretizam, para não comprometerem a

situação económico-financeira do Município.------------------------

Referiu com satisfação a questão dos transportes públicos no concelho, a pedido, é um

passo substancial para servir a população. Era uma proposta do programa eleitoral do

MFI que os transportes públicos a pedido no concelho fosse adaptado às necessidades

das pessoas.------------------------------------------------------------------------------------------

Por fim congratulou-se e sentem-se confortados por verem algumas das suas propostas

previstas na informação do Município, nomeadamente a intervenção no Viveiro das

Trutas, os passadiços e a reparação da estrada da beira do rio. ----------------------------

--------Seguidamente, o Sr. Presidente da Câmara Municipal esclareceu que de acordo

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com o dever que a lei lhe confere, a informação que coloca na atividade municipal é a

que entende ser relevante. Contudo disponibilizou-se para prestar os esclarecimentos

que entenderem pertinentes.----------------------------------------------------------------------

Sobre o voto de congratulação ao governo disse estar inteiramente de acordo, deixou o

assunto à consideração da Assembleia Municipal.---------------------------------------------

--------O Sr. Presidente da Assembleia Municipal referiu a atividade do governo e,

quanto às congratulações, acha muito bem, mostrando-se disponível para as propostas

dos grupos municipais.--------------------------------------------------------------------------

2. Apreciação e votação da 2.ª Revisão ao Orçamento do ano de 2018, nos termos

da alínea a) do número 1. do Artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro

(Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 12.09.2018)

-------- O Sr. Presidente da Assembleia Municipal apresentou este ponto e deu a

palavra ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, que informou que a presente

revisão se deve à admissão dos novos precários do município.----------------------------

--------Não havendo intervenções, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal colocou

o assunto à votação, sendo o mesmo aprovado por unanimidade.---------------------------

3. Aprovação da proposta de Alteração do Regulamento das Zonas de

Estacionamento de duração limitada e utilização onerosa do Município de

Figueiró dos Vinhos (Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de

12.09.2018)

-------- O Sr. Presidente da Assembleia Municipal apresentou este ponto e deu a

palavra ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, que referiu as pequenas alterações

propostas, com vista a harmonizar pequenas situações.--------------------------------------

--------Não havendo intervenções, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal colocou

o assunto à votação, sendo o mesmo aprovado por unanimidade.--------------------------

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4. Aprovação do Projeto de Alteração do Regulamento do Marcado Municipal de

Figueiró dos Vinhos – Aprovação após consulta pública e audiência dos

interessados (Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 27.06.2018)

-------- O Sr. Presidente da Assembleia Municipal apresentou este ponto e deu a

palavra ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, que informou que a presente

alteração já esteve em consulta pública, da qual resultou a introdução de mais uma

alínea no artigo vigésimo sexto, de acordo com a recomendação da DECO, que

refere: “São proibidas as práticas comerciais desleais, enganosas ou agressivas, nos

termos da legislação em vigor”. ----------------------------------------------------

--------Não havendo mais intervenções, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal

colocou o assunto à votação, sendo o mesmo aprovado por unanimidade.---------------

5. Aprovação do Projeto de Regulamento de Atividade de Comércio a Retalho não

Sedentária Exercida por Feirantes e Vendedores Ambulantes do Município de

Figueiró dos Vinhos -Aprovação após consulta pública e audiência dos

interessados (Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 27.06.2018)

-------- O Sr. Presidente da Assembleia Municipal apresentou este ponto e deu a

palavra ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, que informou que a presente

alteração já esteve em consulta pública, da qual resultou a introdução de mais uma

alínea no artigo trigésimo quinto de acordo com a recomendação da DECO, que

refere: “São proibidas as práticas comerciais desleais, enganosas ou agressivas, nos

termos da legislação em vigor e os bens com defeito devem estar devidamente

identificados e separados dos restantes bens de modo a serem facilmente

identificados pelos consumidores.”----------------------------------------------------

--------Não havendo mais intervenções, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal

colocou o assunto à votação, sendo o mesmo aprovado por unanimidade.--------------

6. Para conhecimento – Mapa de Empréstimos – Documentos de Prestação de

Contas 2017 (Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara de 27.06.2018)

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-------- O Sr. Presidente da Assembleia Municipal apresentou este ponto e deu a

palavra ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, que informou que se trata de uma

retificação contabilística, no valor de duzentos e dezoito euros e dezanove cêntimos.---

7. Relatório da situação económico-financeira relativa ao 1º semestre do ano de

2018 do Revisor Oficial de Contas, nos termos da al. d) do nº 2 do Art.º 77º da Lei

73/2013 de 03 de Setembro

-------- O Sr. Presidente da Assembleia Municipal apresentou este ponto e deu a

palavra ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, que disse que se trata de um

relatório semestral, que alerta para algumas situações, referindo, contudo, que ainda

estão a meio do ano.-------------------------------------------------------------------------------

--------Seguidamente, solicitou a palavra líder da coligação PSD/CDS, Sr. João

Cardoso de Araújo, salientou o relatório e os alertas do Sr. Revisor Oficial de

Contas. Considerou ser uma prestação de contas semestral, que o executivo deve ter

em consideração, uma vez que existe desencontro relativamente às contas do

semestre, contudo terão oportunidade de ver no final do ano a execução e o evoluir da

situação.----------------------------------------------------------------------------------------

A seguir, referiu o empréstimo de cento e vinte e dois mil euros e lembrou o Sr.

Presidente da Câmara que, quando era vereador, foi contra e não deixou que o

executivo da altura fizesse pelo prazo proposto, e agora foi fazer um empréstimo

pelos mesmos quinze anos, que com a sua teimosia, fez com que a Câmara perdesse

largos milhares de euros com aumento da taxa de juro.--------------------------------------

A seguir referiu-se à intervenção do Sr. Presidente da Câmara que refere que, o

executivo anterior para poder cumprir o saneamento financeiro, atrasou o pagamento

a fornecedores. E diz que a dívida que herdou foi de sete milhões e oitocentos mil

euros de empréstimos bancários. --------------------------------------------------------------

Defendendo que a dívida à banca do anterior executivo era de quatro milhões e

seiscentos mil euros do saneamento financeiro e cerca de três milhões de euros de

dívida a fornecedores.------------------------------------------------------------------------

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Disse ainda que no final do ano de dois mil e dezassete, até o Revisor Oficial de

Contas refere que o município devia quatro milhões e oitocentos mil euros e não dois

milhões e quatrocentos mil euros, como refere o Sr. Presidente da Câmara, e em junho

de dois mil e dezoito quatro milhões e quatrocentos mil euros e não dois milhões e

quatrocentos mil euros.------------------------------------------------------------------------

--------Seguidamente o líder da bancada do Grupo do Partido Socialista, o Dr.

Fernando Manata, defendeu os valores da dívida atual apresentados pelo executivo,

e referiu que a dívida, no ano de dois mil e treze, apresentada no relatório de gestão do

exercício era de sete milhões e oitocentos mil euros.-----------------------------------------

--------Seguidamente, o líder do Movimento Figueiró Independente, Dr. Pedro

Lopes, disse que o Movimento Figueiró Independente, sobre contas passadas, não se

prenuncia, contudo têm em consideração é o relatório do revisor Oficial de Contas. Há

algumas leituras que devem ser feitas, o Sr. Presidente da Câmara já fez algumas

reflexões sobre os indicadores apresentados e recordou a declaração de voto que

apresentaram em abril, aquando da conta de gerência, onde deixaram alguns alertas

sobre a análise das contas do ano transato, na qual disseram não ter responsabilidades,

mas chamavam a atenção para o baixo cumprimento das GOP’s e também do valor da

dívida que entre os valores dispares apontados andaria, como refere o ROC, nos

quatro milhões e quatrocentos mil euros. ------------------------------------------------------

Manifestou preocupações com o nível de receita baixo, o nível da execução que põe

em causa o provimento das provisões orçamentais, o baixíssimo nível de execução da

receita de capital, que vai aumentar o valor dos compromissos assumidos por pagar,

bem como outros dados do Revisor Oficial de Contas que devem ser considerados,

para que o município encontre saúde financeira para promover o desenvolvimento que

o concelho merece e necessita.--------------------------------------------------------------

--------Seguidamente o líder da coligação PSD/CDS, Sr. João Cardoso de Araújo,

agradeceu ao líder do MFI porque conseguiu ler que a dívida da Câmara, em junho,

era de quatro milhões e quatrocentos mil euros.----------------------------------------

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Relativamente ao Dr. Fernando Manata, não conseguiu ler o valor da dívida.--------

-------- A seguir o membro da Direção do Grupo do Partido Socialista, o Dr.

Fernando Manata, disse que os números são claríssimos e constam da informação

financeira apresentada em dezassete de setembro, a dívida é de quatro milhões e

setecentos mil euros, que contempla os empréstimos e, como já foi explicado, a

situação que decorre das obras lançadas e avançadas e ainda não pagas. E em dois mil

e treze a dívida era de cerca de sete milhões e quatrocentos mil euros.------------------

--------A seguir o Sr. Presidente da Assembleia Municipal deu a palavra ao Sr.

Presidente da Câmara Municipal que, mais uma vez, faz votos que a clarificação se

faça de uma vez por todas, explicando o processo do empréstimo para o Saneamento

Financeiro. A Câmara, liderada pelo Sr. Eng.º Rui Silva, recorreu ao Saneamento

financeiro, devido à dívida às Águas do Centro e à dívida a fornecedores, que era de

quatro milhões e setecentos mil euros. A proposta apresentada para pagamento do

empréstimo era de doze anos, com três anos de carência, em que nesses três anos o

executivo só pagava juros, não pagava capital, e o prazo coincidia com o termo de

mandato do executivo proponente. A dívida às Águas do Centro tinha sido contraída

pelo executivo do Sr. Eng.º Rui Silva, que tinha recebido o dinheiro dos munícipes e

não pagou à entidade respetiva. Após injunção do Tribunal, tiveram que recorrer ao

Saneamento Financeiro para pagar a divida, porque não pagaram nem guardaram o

dinheiro que receberam dos munícipes. Enquanto Vereador com o Sr. Dr. Carlos

Lopes, não concordaram com os três anos de carência propostos e chegaram a acordo

para que o empréstimo fosse feito por nove anos, com ano e meio de carência. O

executivo, na altura, pagou ano e meio de carência e no outro ano e meio, até final de

mandato, pagou de juros e capital um milhão e quinhentos mil euros, mas acumulou a

dívida a fornecedores no valor de trezentos mil euros por ano, durante os três anos, no

total de novecentos mil euros. O Executivo recorreu à banca, a pagar cinco vírgula

setenta e cinco por cento de juros, quando poderia ter recorrido ao PAEL (Plano de

Apoio ao endividamento Local) que financiava as Câmaras endividadas, a dois por

cento de juros.-------------------------------------------------------------------------------

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Reforçou que, na qualidade de vereadores, não tinham condição de inviabilizar fosse

o que fosse.-----------------------------------------------------------------------------------------

A seguir deu a palavra ao Sr. Chefe de Divisão, Dr. Vitor Duarte, que referiu que a

baixa execução orçamental está fortemente influenciada por diversos fatores, entre

eles, o que decorre do adiantamento financeiro concedido no final do exercício de

2017, o qual, no encerramento do exercício, constituiu grande parte do saldo de

gerência, destinado a fazer face ao início das obras de recuperação de infraestruturas

municipais, que tendo em conta a realização dos adequados e respetivos

procedimentos de contratação pública, houve lugar, em algumas situações, ao

necessário visto prévio do Tribunal de Contas, constatando-se que a execução física

de obra que decorreu durante o primeiro semestre foi sendo liquidada com recurso

aos valores transitados e consignados a estes investimentos, circunstância que

condicionou pedidos de novos reembolsos, uma vez que decorria ainda a utilização

daquelas verbas recebidas a título de adiantamento. Continuou, referindo que, sendo

assim, apenas foi possível produzir novos pedidos de reembolso, e assim concretizar

e aumentar a execução orçamental, após a demonstração da utilização efetiva dos

montantes inicialmente colocados à disposição do Município, que transitaram para

2018 com a natureza de saldo da gerência anterior. Terminou, informando que de

acordo com o grau de execução física de obra em curso, ocorrerá certamente uma

inversão à tendência demonstrada neste primeiro semestre.-------------------------------

--------Seguidamente, o membro da Assembleia Municipal, Eng.º Rui Silva, disse

que o executivo na altura propôs o empréstimo pelo período de doze anos com três

anos de carência porque era o máximo que a Lei permitia.----------------------------

--------No uso da palavra, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal referiu que

respeita todas as interpretações, mas é passado. O importante é olhar para o futuro e

garantir a sustentabilidade do município.----------------------------------------------------

Não havendo mais inscrições, foi concluída a Ordem de Trabalhos desta sessão

ordinária e, nos termos regimentais, convidou o público presente a intervir, caso fosse

seu desejo.-----------------------------------------------------------------------------------

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Inscreveu-se o Sr. José Farinha, residente no Singral, que apresentou alguns alertas,

sobre a segurança da estrada do Singral e a inexistência de faixa de proteção ao longo

da mesma. Questionou as razões sobre a Estrada Camarária 1124 não constar da rede

viária do PDM e alertou para o depósito do Singral não ser abastecido por meios

próprios.----------------------------------------------------------------------------------------

--------A seguir, a D.ª Hermínia Farinha referiu-se às carreiras que passam às

quartas-feiras e aos sábados, a partir de que data é que passam a ser porta-a-porta.-----

--------Por fim, o Sr. Presidente da Câmara Municipal disse que a reparação da

estrada será efetuada numa próxima fase. Quanto ao transporte, os autocarros são a

pedido, os utentes ligam para a secretaria da Câmara e pedem o transporte que

posteriormente se desloca e recolhe as pessoas nos locais habituais, não é uma serviço

porta-a-porta.----------------------------------------------------------------------------------

--------Considerando a natureza dos assuntos tratados na Sessão e em observância do que

dispõe o Artigo 57.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, o Sr. Presidente da

Assembleia Municipal solicitou que a presente Ata fosse aprovada por Minuta, proposta

que foi aprovada por unanimidade.-------------------------------------------------------------------

--------Não havendo mais assuntos a tratar, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal

agradeceu a presença de todos. Eram vinte e uma horas e quarenta minutos quando deu por

encerrada esta Sessão da Assembleia Municipal, da qual, para constar, se lavrou a

presente Ata que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo Presidente e Secretários

da Mesa. ------------------------------------------------------------------------------------------

A Mesa da Assembleia Municipal

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