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ASSEMBLEIA MUNICIPAL JOVEM COLOS, 14 DE ABRIL, 2016 ?PLANTAS AUTÓCTONES E I NVASORAS DA NOSSA REGI ÃO ? CONHECER PARA PRESERVAR E CONTROLAR? O NOSSO EBOOK... ESCOLA BÁSICA DE SABOIA Nº1

Assembleia Municipal Jovem - problemáticas das invasoras

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Enquadramento e propostas de combate às invasoras no Concelho de Odemira.

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL JOVEMCOLOS, 14 DE ABRIL, 2016

?PLANTAS AUTÓCTONES E INVASORAS DA NOSSA REGIÃO ? CONHECER PARA

PRESERVAR E CONTROLAR?

O NOSSO EBOOK...

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Nº1

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Plantas Autóctones

O que são plantas autóctones?São plantas originais do próprio território.

Porque devemos dar importância às plantas autóctones?

- As plantas autóctones estão mais adaptadas às condições do solo e do clima, por isso são mais resistentes a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa;

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- Ajudam a manter a fertil idade do espaço rural e a diversidade dos recursos genéticos;

- São importantes lugares de refúgio e reprodução para um grande número de espécies animais autóctones;

- Regulam o ciclo hidrológico e a qualidade da água;

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Medium Tit le

- Formam o solo e servem de matéria-prima a produtos fundamentais na vida quotidiana;

- As plantas autóctones são normalmente mais resistentes aos incêndios f lorestais.

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Alguns exemplos de plantas autóctones que encontrámos na

nossa região...

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Nome cientif ico: Cistus Ladanifer L.

Nome comum: Esteva

É sem dúvida uma das plantas mais marcantes da área mediterrânica. Destingue-se de outras espécies do género Cistus pela altura que atinge, pelas pintas escuras na base das pétalas e pelo verniz que segrega das folhas lineares e longas.

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Nome científ ico: Cistus Iadanifer subsp. sulcatus (Demoly)

Nome comum: Esteva de sagres

Esta Esteva de porte e f lôr em tudo semelhante ao C. ladanifer foi revista com uma subespécie. A Esteva de Sagres é endémica do sudoeste algarvio, com estatuto de vulnerabilidade, sendo por isso protegida.

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Nome científ ico: Briza maxima L.

Nome comum: Bole-Bole-maior, Abelhinhas, Espinhas de Gato

Podemos encontrá-las nas bermas de caminhos, campos ou orlas de bosques, de preferência em locais secos. Pertencem à grande família das Poáceas (Gramíneas), da qual fazem parte os cereais tais como o trigo, a aveia, entre outros.

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Nome científ ico: Quercus suber L.

Nome comum: Sobreiro

O Sobreiro, sobro, sobreira ou chaparro é uma árvore da família do carvalho, cultivado no sul da Europa. Do Sobreiro é que se extrai a cortiça.

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Nome científ ico: Tamarix Africana Poir.

Nome comum: Tamargueira

Arbusto autóctone de grande porte, típico da região mediterrânica, mais precisamente de zonas húmidas. Suporta um signif icativo grau de salinidade no solo e resiste bem à salsugem.

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Nome Cientif ico: Cistus crispus L.

Nome comum: Roselha-Pequena

Como a grande parte desta familia, aprecia zonas secas, desde matos as bermas de caminhos.Encontra-se presente em solos pouco profundos e pedregosos graças às suas raízes superf icies. Este pequeno arbusto é geralmente bastante ramif icado e, mesmo fora do período de f loração, identif ica-se claramente pelas folhas peludas, rugosas e onduladas. O fruto é uma cápsula.

Nome cientícico:

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Nome científ ico: Lavandula luisieri

Nome comum: Rosmaninho

São várias as espécies de Ros maninho na regiâo. Possuem f lores agrupadas em espigas, coroadas por brácteas semelhantes e pétalas, cuja função é atrair os polinizadores.

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Para além das espécies que estudámos, incluem-se ainda outras espécies arbóreas e arbustivas de grande importância e valor nos bosques mediterrânicos:

- Azinheira (Quercus rotundifolia), o Medronheiro (Arbutus unedo) - Carvalho Cerquinho (Quercus faginea),- Castanheiro (Castanea sativa)- Amieiro (Albus glutinosa) - Freixo (Fraxinus angustifolia),- Zambujeiro (Olea europae sylvestris) - Catapereiro (Pyrus bourgaeana)- Pilriteiro (Crataegus monogyna)- Urze Branca (Erica arborea)- Murta (Myrtus communis) - Folhado (Viburnum tinus)

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Devido à sua importância, torna-se assim fundamental promover a preservação da f loresta autóctone, através da

consolidação das áreas existentes e a ref lorestação de novas áreas.

A Autarquia e as Juntas de Freguesia deverão ainda dar o exemplo, não util izando plantas invasoras em arranjos públicos.

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Plantas Invasoras

O que é uma planta invasora?

Muitas das plantas que nos rodeiam foram transportadas do seu habitat natural para outros locais pelo que são denominadas plantas exót icas (do grego exotikós, ?de fora?).

Algumas destas espécies coexistem com as espécies nat ivas de forma equilibrada, mas outras há que se desenvolvem muito rapidamente e escapam ao controlo do Homem tornando-se nocivas ? estas são designadas espécies invasoras.

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Alguns exemplos de plantas invasoras que encontrámos na

nossa região...

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Nome iíeníif ico: Hakea salicifolia

Nome comum: Háquea-folhas-de-salgueiro

Área de Distribuição Nativa : Sudeste da Austrália e Tasmânia

Distribuição em Portugal : Minho, Douro Litoral, Beira Baixa, Beira Litoral,

Estremadura, Baixo Alentejo

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Nome científ ico: Cercis siliquastrum

Nome comum: Olaia

Área de distribuição nativa: Este da região Mediterrânica

Distribuição em Portugal: Trás -os- Montes , Beira Litoral , Alto Alentejo

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Nome científ ico: Opuntia ficus-indica

Nome comum: Figueira-da-Índia

Área de Distribuição Nativa: Parte tropical da América

Distribuição em Portugal: Trás-dos-Montes e Alto Alentejo , Beira Alta, Beira Baixa,

Beira Litoral, Estremadura, Ribatejo, Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Algarve e Açores (Graciosa, São Miguel, Santa Maria)

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Nome científ ico: Acacia dealbalta

Nome comum: Mimosa

Área de Distribuição Nativa: Sudeste Da Austrália e Tasmânia

Distribuição em Portugal: Portugal Continental e Madeira.

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Nome científ ico: Acer negundo

Nome comum: Bordo- negundo

Área de Distribuição Nativa: América do Norte

Distribuição em Portugal: Trás -dos-Montes e Alto Douro, Douro Litoral, Beira Litoral, Ribatejo.

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Nome científ ico: Opuntia elata Salm-Dyck Distribuição em Portugal:

Nome comum: Cacto - Opuntia elata: Trás-os-Montes , Douro Litoral

Área de Distribuição Nativa : - Opuntia subulata: Baixo Alentejo,

-Opuntia Elata: Paraguai Estremadura, Algarve

-Opuntia Subulata: Sul do peru

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Técnicas de ControloFísicas

Corte Descasque

Arranque manual

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Passos a seguir:

1º - fazer um corte, em forma anel, à volta do tronco da árvore, à altura do nosso peito.

2º - ir retirando a casca do tronco, de cima para baixo, a partir do corte efetuado e ir puxando até à base do tronco.

3º - Repetir o processo em volta do tronco até árvore f icar toda descascada

4º -cortar qualquer ramo existente.

Descasque

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Técnicas de ControloNaturais

Químicas

Golpe / injeção de herbicidas Corte combinado com aplicação de herbicidas

Introdução de inimigos naturais

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Projeto "Invasoras.pt"- Este projeto está disponível no site http:// invasoras.pt/.

- Um dos objetivos é permitir que qualquer cidadão possa contribuir para o preenchimento do mapa de avistamentos de plantas invasoras.

- Para isso basta fazer download da aplicação para android disponível no site.

- Veja os principais passos que se apresentam no vídeo seguinte.

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Guia rápido:

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SIMÕES, A. L., CABRITA, A. C., 2014. "200 PLANTAS DO SW ALENTEJANO & COSTA VICENTINA. NATURAL PT, PATRIMÓNIO VIVO.

MARCHANTE, H., MORAIS, M., FREITAS, H.., MARCHANTE, E. 2014. "GUIA PRÁTICO PARA A IDENTIFICAÇÃO DE PLANTAS INVASORAS EM PORTUGAL". IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA.

Os nossos guias / As nossas fontes

http:/ / invasoras.pt/

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Obrigada pela vossa atenção!