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¦¦• '•''"';* . '- ':':"',''r;#^'''•'...-''......"'¦_¦'ga ¦ ..-—,¦¦,¦ II Assignaturas para Oapital e Estados Anno.. 28JJ000 SEMESTB.B 15$00O ESORPITORIO E REDACÇÃO 107 RUA ÜÒ OUAIDOR 107 PROPRIEDADE DF JOSÉ DO PATROCÍNIO & C. RIO DE JAN; _vO--Üommgo, 3 de Maio de 1896 Assiptuiaspar* Capital e Estados A*wo. 28*1)00 Semestre- ..... 15$003 TELEPHONE N, 34 nume.ru A.yucüüll[j'Q.aEis ATEAZADO 200 HEIS II15 ggt?_ES-a_v5g*--a.-a. Coronel Travassos ¦"%&¦ j Ha alguns annos já. Fomos convidados para ouvir, o depoimento de uma escrava moribunda, no Hospital de S. João Baptista, om Nicthun y.< N'um quarto desso estabolo emento pio, uma athmosphora pheiiicad.s, dissimulava a fadentina dos ferimentos apodrecidos do uma infeliz rapa- riga de dezoito a vinte annos. Quando ontramos, vimos sobre o leito a moribunda entorpecida e a cnsto us médicos fizeram com qae ella pudesse abrir os oltns, vdnsor a somnolenoia posada e ouvir-nos. ²Como estava. assim, quom a hnvia torturado tanto? perguntamos. Ao sabçr quem a interrogava, Monica, era este o nome da infeliz, commoveu-se até as lagrimas o perdeu os sentidos. sabíamos quo olla havia narrado a triste his- toria. A escravidão nos não snrprehendia com os seus horrores, mas o espectaculo, qno vinnoo, era inteiramente novo. Nunoa havíamos visto uma tal oueconaçãodo barbaridade. O corpo de Monica era uma tatuagem sinistra da perversão da alma hu- mana. E Monica desperteu o fallou por cinco minutos, . para desmaiar mais uma, cinco, dez vozes, roa" tanlo a sua narração, digna de Shakipcare. ²Quem foi este bárbaro, perguutaruus, uma cinco, dez, cem vezes. —Não podia dizar. Esto segredo lhe custaria a vida. Escrava, a revelação, sa a morte a não redi- misse, seria um perigo para nis, o novo martyrio para nós. E,_com uma oloquencia qno commoveria o próprio eecravismo, si ello fusão capaz de um Eontimento bom, negou se a dizer o nome dosou algoz, em nome das demais victimas qno _ poderíamos salvar dentro om pouco tempo. Aüoal nos disse um n.ino. Era o de nu fidalgo, nm dus mais estimados na corto imporial. A osso nome de homem de beca ligava-nos uma rocordaçfio do mais gentil cavaiheirismo. Ralações da mais renpútosa an bade nes prendiam, e a nossa consciência repugnuva acreditar que esse homem tão correcto tesão capaz do tal monstruo- sidade.- Mas... nós éramos abolicionistas o Monica, moribunda, nos havia repetido por diversas vezes o nome desso fidalgo, como o do réu do repugnante crime de Jfua ella havia sido victima. Dianto dessa mulher, convortida n'ama grando chaga purulento e fétida, a nossa indignação suf fooou o protebt) de nossa consciência, e viemos á imprensa denunciar o fiialgu com a dôr de quem cumpre um dever, quo, não desempenhado, equiva- leria a perda da h.ufa., Dias, depois, quando processados pois cavalheiro a quem havíamos aggredido na proporção dos f»ri- mentos registrados no corpo de dolicto foito em Mo- nica, a mísera escrava confessava quo dera o nome do Barão da Penha, como o de seu alg..z, par quo Rosa Mourão, sua a inliors, a havia ordenado quo o- fizesse, sob pona de matal-a. Qdapdolemos nos jornaes de hontom "a[noticia. do chibatamento de Antônio Correia, e em pre- sençi do coronel Travassos, lombramu-nos immo- diatamenti do caso da infeliz Monica. A farda do soldado brasileiro nunca até hoje, acbnchegou mais nobre e mais leal coração. Tem o caracter rectiliniu como a sua espada.Não aprendeu a abaixar a cabeça ante as balas ; não a curva, portanto, ante aa conveniências humanas. E' um diaoiplinid.or çever,o,._Tem a inflexibili- dade da lei. Quando julga não tem çondescenden- ôias, mas por isso mosmo, não ó capaz de trarifc- gredil a. Não nos convencemos; portanto, de que elle fosse capaz de praticar a .violência do quo o aceu- saram. .¦..,-,.,.. 3J»v;a iciTsi-psr-firçiacv e.o-«iiyayi„» . ..... '...- Antônio Correia nâoJ>avia sido espanoadô^diauto do coronol Travassos. Felizmente o depoimento dossa cidadão voiu con- firnar o juizy que faziamoB do illustro ccniman- dante da Brigada Policial. Com tffiitp, Antônio Correia fã. preso o levido ao quartel por suspeitarem quo ollu tinibem era deser- tor( mae desde quo so verifiem que ello nau ora um soldado esquecido do sen dever foi transf-rido pata a policio,.afim de que o poder civJ dèise as provi- flencias legaes p:-ra «averiga-r quem o havia seviciado. Antes de outra considere ção, s.ppallanios para o bom senso publico. Si o Sr. coronel Travassos honvesso mandado castigar tão bsrbaromonte, cuino hontom so disse o misero Antônio Correia, o seu cmpe.iho seria occultal-o, i<to ó, não admittir testemunhas que provassem tão pondemnavel^bnsq de auctiriiadr. Anton''o Correia iãu. soria enviado a secretaria de policia, para quo ahi fosso auboicttidii a corpo de delicto e assim descriptos os fjriminws o sevi- 'tV cias, o testemunhado pulr. impronsa o crime do commandante da Brigada Policial. nãi estamos foüzxento sebo r>gimom da pahnatoiia, doveig^ihoedo fozilamonto e oata cidade' pólo o deve i flirmar quo nm dos msis de- riicsd'8 colaboradores da obra da nossa emanei- prção constitnciontl gloria da calma e da inteiresa do Sr. Prndouto de Moraes, tem sido o Sr. coro-- nel Travassos. C .mo pon adnittir qm o illustre soldado não „„. 4. ... í ;\ t,.< r •, .t li.'-.!.t-n.;. t! .'.adã':, P.AU ainda, nquiut.ndu do.proiiukncu, mauausse Kvar a victima a secretaria de policia para que o podqr civil passasse o certificado da sua violência. O absurdo aceusação c&o, portanto, diante da mais fugaz r 11 xão. O interesse do Sr. coronel Travassos levalo-ia, não a public tr, mas a esconder o seu crime, e não obstante houve quem pudesse acreditar na plauaibi- lidade de semelhante hypothese 1 Antônio Correia foi, hontom, novamente inter- rogado e declarou que havia sido espancado por um grupo de indivíduos, que suppcz ser de mari- nheiros mercantes. Ljvado a brigada policial, como desertor, e ainda sem ter readquirido a memória consciente dos factos elle que, ap.zar de operário honesto, dá-se ao vicio da ombriagnez, não teve logo a re," miniscencia do logar, em que havia sido oapan- cado. Si disse que Ir.via sido espancado na Brigada foi porquo este havia sido o logar em que tinha estado por ultimo. ' Desfez-se assim a nnvem que por momentos em- panou o brilho dos relevantes sorviçis prestados a pacificação dos espíritos; a segurança da ordem, pelo Sr. coronel Travassos. Os bons cidadãos não toai, pois, motivo para ménoiar a oabtçi diante de mais uma desillusão. O commandante da brigida policial não sahiu da orbita legal, nem da pra*. disciplinar para com os quepoom em risco a ordem militar. O act», quo lho foi attribuido e que podia direi- nuir o nosso roconhecimonto aos seus grandes sor* viços, não foi praticado; ao contrario foi mais uma injustiça, o triste prêmio dos que sabom servir a pátria. iit»' ¦¦¦¦; O Sr. prosidente da R->pub'ica desceu hontüm do morro do I ,'gloz para o palácio Itamaraty. S. Ex. despachou diversos papeis e teve domora das conforoncias com o Sr. ministro do Exterior e depois com o Sr. Dr. ObalJino do Amaral, minis-, tro do Supremo Tribunal Federal. Estevj om c cmforoncia hontem, cora o Sr. minis- tro do Exterior o Sr. encarregado do negócios de Portugal., .; O Sr. ministro da Justiçi ostoví hontem no the- souro om conforoncia om o. Sr. ministro da Fa- z.Tida. O.Sr. prosidenti da Kupublica recobou 330 pxomplures da mensagym qu) vao apresentar ao congresso. .0 Sr. ministro da Vín.zaell-., visitou hontem o Museu Nacional sendo recebido polo rfspectivo 60- cretario Sr. Dr. Domingos-do CarVilho. S. Ex. tecuu tcuit'is elogios a rospoito da boa ordem quo ba no musiu o agradeceu o modo porque f.ii tratado. Clvgou ante hont'.:n c'o Çuxambú »ndo tiaba ido convaloBcor dos incomraodos de que fui acommot tido, o distiucto coronel Dr. Bollarmino de Men^ donça. Ouvimos dizer, que o Sr. Dr. Prudento de Moraes convidará o coronol Bellarmino de Mendonça para commandar um dos districtos militares que está sendo commandado por militar de igual patente. A ser isto ex.cto não podia ser melhor a escolha. Apresentaram-se á ropartiçío do ajudante-gane- ral os seguintes nffici&en: o tenente de Estado- maior Innoconcio Velloso Pederneiras, por tur sido exonerado por port; ria db Í50 de Abril do cargo de (illii_ia,l as ordens commando da Escnla Militar desti capitil; o tenente Autonio E.iiilioKüdri- guefi, do 5" regimento de artilharia, desistindo do rosto da licença qne tuv< para tratar de negócios de seus in'eresses; o alfarea do 32> batalhão de infanteria Carlos Adalberto Oes*r Bnrlam&qui, por ter concluído a licença para tratamento de s-.udo. E9Ülisa hoje uma conf-i-enci* o Partido Operário Socialista, no theatro Variedades, fls 11 horas, sendo orador o cidadão Dias da Silva, que tra- tara sobre a organisação do trabalho e o dosequi- librio dos salários. Serão inaugurados amanhã, i do corrente, á noJfepÒB. otisaçftj"^ do Pedagoginnr, Bfbsàiree- çãó dos illnstrados professores Dr?. OliviiraMe- nozo?, Campos da Paz, José Veríssimo, Valentim Magalhães, J. J. Pizirro e Domingos Vasquez. Esses cursos serão distribuídos pela seguinte fôrma: Seganirs;f iras— Pliysica—pelo Dr. Oliveira Me- mz-js, das 7 ás 8; Agronomia—pelo Dr. Campos da Ptz, das 8 ás 9. -4—_.. Qturtas fairas—Pedagogia—polo Dr. José VoriB- eimo, das 7 á3 8 ; Educação civica—polo Dr_ Va- leutim M gilhãoa, das 8 áS9. Sextas-feiras—Historia natural—pelo Dr. J. J. Pizarro, das 7 1/2 ás 8 1/2. Sabbado—Djscnho -pelo professor D. Vasquez, dus 2 ás 3 da tarde. caram mais algcr.*». í'í|i)3 de rendas á Hesponha. Como se sibe.. ü,-te3rosá dominádora está lan- ç^ndo mão dos seus úíiimos recursos e,, so algBma cousa ainda consegue em questão do dinheiro, é porquo tora aiuda Cuba.. Esta /conhecendo isso, tam o maior'empenho em anniquilar tudo quanto possa sustontar os meios de ataque da metrópole e o que a muitos p3reco ernol- dade não passa nos corepanheiros do Gomez o Uaceo do u ji recurso de guerra. A pátria livro oa morta—é a divisa dos denodados ilháos quo entenieram ser tompo do emancipa- rem-se. Não é isso. Ao passo que a Hespanha luta com insuperáveis obstáculos pira levantar os ca- pitaes necessários para a sustentação da guirra, os revolucionários ' cubanos, vêem coberto cinco vezes o empréstimo quo lançaram na praça do New York, E' qiio a causa ds Cuba é sympatbica a todos e principalmente ás n çóes americanas, como toda ciusa nobre. Se a attitude do Congresso Americano e do Sr. Cleveland têm sido nm pohco falta dc energia em relação á revoloção, não acontece o mesmo ao povo dos Estados Unidos da America . Esse tem frito quanto pôde pela liberdade cubana. Guias de Café Em qu nto a H apanha teima loncaraoiit-i em arruinar-se n'aina luta que lhe ha do ser irremessi- velmente fatal, enquanto o .Congresso Americami dhjcnt'1 a belligerancia dos revolncionanos como so discutisse una l?i eu reforma nacional om qne a lontidão dos debites oro nsdi podess'.) prejudicar o resultado final, os bravos defonsores da heróica ilha continuam na sua resistência tenaz o mesmo em sua obra de destruição da formosa Cub^-quo pretenderam jrossnir livre cn ver morta. Tolegrainma nliit_-.air.cnto chrgi.lo diz que Ma- ximo Gomez, á test» de om numoroso uxercito, avirçt em dirorçvi de Villaclara. lím cimii;h ' •::(¦ n l.nr.cc qnat'-." pf.viad.i? e de.-jituira'n divorsas.plautuvóes ; isto é, estm' Vamos discutir, conforme promottemos om o nosso ultimo artigo-sobre as guias de café, a opiniã'. do Sr. Fazendeiro do Estado-do Bio, publicada pelos nossos collegas da A Nuiieia. tyepois do longas consideraçOss a favor do pro- jecto Niwlands o Sampaio, sua sanhorh, o Sr. Fazendeiro, diz: «Poderá: aignacntir que vslorisadas as gaias pela extincção do steck actualmente existente, as guias terão agir, e eu concordo o ató creio quo a especnlaçãi com nm pequeno imprego de capital ha de forçosamente contribuir pira isso. > E' portento tqui o ponto em qne era o nosso do- sejochrgar. O Sr. Fazondoiro do E>tidn do Bio ad- mitte quo om pequeno emprego de capital pt/de* se, isto é a ospecnlação pólo elevar o preço das guias acima do par; maa outã', perguntamos té< para quo conceder um ii.onopi.lio do fabulosos lu* oros_aje?SGS especuladores, a esses caçadores de fortunas rapilãã"? "— Deixamos escapar o termo especuladores muito de propósito, intencionalmente, porquo a casa N wlands, dost.i pr;.çi, da qual faz parte o Sr Neivlands Júnior, primeiro signataio do projecte, especula fortemente nesta mercadoria, o qno acha mos natural e honeste; o quo porém não acHamus nom honeato e nom natural ó a baixa que estão provocando no mercado do guiss, eata caaa do mãos dadas a entros do mesmo sflicio, no intuito p;rvirso do auxiliar apisíagom do monopilio, d.in- do-lhe um caracter de b.nemeroncia; o qao, ainds, não achamos natural e nem honesto ó atirarem cs pretendentes ao privilegio, sobre os quo negociam guias isto é, sobre si raoamu, a iujuria de especula' dores, como se a especulação foase crime, quando honestamonte exercida. O que vale é que o Sr. NewUnds está mettido n\.U.« a fando, o qao talvez ignore o Sr. Fazendeiro do Estado do Eio. Seguindo o curso do suas idéas, o Sr. Fazendeiro tem a seguinte appreheusãp t «Mas esse ágio ó justamente o quo roputo preju- dicial á lavoura, po.qne o exportador natural- mento tiraria o ágio ao preço do café, perdendo a lavoura e lucrando unicamente a especulação.» E' justamente isto, sua senhoria tem toda a razão neste ponto ; bade porém, perc.ittir que viremos o caso no sentido contrario para termoB uma razão equivalente. Expliquemo«nos : se o ágio no v. lor dps guias pólo prejudicar a lavoura na biixa do preço do café, porque não admittom que a différença da depreciação do valorda guia possa reverter em favor do preço do café ? Diato tivemos nÓ3~a-prova quando deu-so a sahida livre de direitos.ao café, a qne nos r. f ...imoa no nosso ultimo artig r. Nessa ocetsião estiva o mercado do café compl » tamento paralisado e cs pri ços relativamente bai xo1, não havia movimento no mercado ; pois bem, bastou a snnida livre do direito, btsteu constar quo o ctf. nãopigaria mais direitos pira elevar se iramodiatamonto do preço, subindo cerca do dois oi il reia enr^rjoba, o qae determinou um movi- monto extratrdirjario no mercado. Per esta ficto srgae.so que a deprociaçãp dp valor da gaia i é propriamente pra prejuízo para a lavoura; se a hvunra perdo direetamente por um lado deprecu.ção d^guia, g;nha indireota monte por outro lado— elovação do preçi do cafó. Os qao neg.ciim no genem c.fé, s;.bem peifai' temente que o exportador d'es'e artigo c-.nta com a differençi da gaia para aa suas transjcções e ninguém melhor do que o Sr. Ntwlands sabj diato. Doíórte qno so as gui^afirem (.levadas ao par o cafó mturalsienti sffierá a baixa re- lativa. Qaantas vez-_s não se tem deixido de eff.clnar grandes negócios nm café. unicimente porqnn a pauti ou as gais tiveram uma alta do um real em kili gramm?. ? üj pre.iuizi qlea livonra cdUre acualmento na baixa das gaias, tire, -«-"-"Beai qno indiretamente uma cattipensação relativi ao preço do café, at> p-.ssj que dos K) -J. do mouop- lio nada lacra, naÍ8 vê, abaülut-ivrenti nada. Temos mais liai tópico do senhor F. zendeiro do Estaio du llin, sobro o qual aua senhoria ha de nos itar liconça qao omitttnios a nossa opiniâr. Diz ello: «Tuatamenteo qu? me .-grada da prnoosti New ->n i^ e -S iinpsio •< cort =- i esp^culaçii pela raiz b-gtvi. '";.- •'¦! ; £±vx: mdí> costa of- liciil «estibelecaado prrçt certj e d fioido, coLh1-¦ cidp por todos oa interessados pela pnblicição semanal daa pautas daa receboiorias dos Estido..> Cortar a especulação pela raizl ora ji viriim isto? Diga sua senhoria, antas: concontraV a es- peculação; monopoliaar a especnhção coei lucros elevados e certos; empolgar a esp_scaUçãi num previlegid inoonstita íonalmonte escândalo*-, e im- moral; isto sim; isto é que é o objecüvo dode.e- jado contracto. Não acreditamos qao esta conces são seja dada; a panella em quo está sondo f. r vida aagilidado administrativa, a ccqoiescjucia aos Srp. governadores dos Estados de Minas e Rio e a boa vontade do Sr. Affonso Penna a favor di.s sigaatarios da propisste, hado ser qm.brada pela pedrada constitucional dos governadores dos És- tádns de SjíPaulo e Espirito Santo. O Eim.'-'8r. Dr. Campos SalIeF, para qasm bo trata arranjar empBnhos do todo o gênero, não quererá de certo, lego no inicio da sua admi" nistração, facilitar a passsgem do aaperoso con- tracto fazendo gasto inútil de glycerina adminis- trativa. S. Ex. ó jurista e s^bj que um contracto monopolisadó desta ordem não teria valor nenhum juridico. ;|._ TENTATIVA DE SUICÍDIO Tentou hontem pOr termo á existência, inge- rindo, forte dose de aal do Azedas, o Sr. Manuol Maria da Paciência. Consta que deu causa ao desastroso intento uma paixão amorosa mal correspondida talvez. Ó facto deu-se om um quarto da ca«a de alugar commodos da rua do S. Leopoldo, n. 81. Manoel da Paciência recebeu oa primeiros src- corros do próprio dtlegado da circumacripção, Dr Aristidés Silva, sendo em seguida transportado pira a Santa Casa. Sou estado é grave. Em nma mesa do quarto om quj se achava Pa- ciência foi encontrad* uma carta dirigida ao Dr. Moura Carijó, em que o suicida declarava qao nin- guora era çiusa de sua morte; designavi sua mo- rada e podia que n seu cadáver fosse ontreguo a seus amigje, eufoa nomes doclinav.i. Fallecou;hontem om sua fazenda,em Lavrinbas.o 8r. Barão de .astro Lima, sendo seu corpo condu zido enrtrám especial ató Lorona, ligar ondo será ir: h amado.» Brevemente haverá grando movimento uo Ctreio Geral. O qao será ? O concurso para o provimento do umlfgirde Snb-archivistt do Archivo Publico Nacional, co- ii.eçará amanhã aa 10 horas do íia. S -b a opigrapho Tentativa criminosa o « Cana- b irn, » di^ltiveri pjblicou o seguinte « Wannosy, sdjonto da estação tal^graphici do S roija. dehfachuü tres tiros >!e re-wulvor no SfcU clif-fe Ji ã" Casses, foriudo-o no peito. O fgífreasorfoi prose. Por isso motivo as cimmunicrç5'3 telfgr.iphicas oom S. B.orja oativeram dois dias interrompidas^ O Congresso Bsnficente Saldanha Marinho qao, confor.T.e annunciimos, nos conferiu o ti- tulo de sócio honorário, encerrou no dia 30 do mez findo a classe dos installadorea com 1.200 sócios, e admitte fundadores até 30 do Junho próximo. O elevado numero de sócios que conta em alguns dias demonstra á bôa acceitação que tom tido esta instituição, fandada em homonagora ao grande patriota —Joaquim de Saldanha Marinho.. Segun* do vimos nas suas bases sociaes, o Congresso pro- ruette monte«pio i. famiiia dos sócios que fallece- rom. Parece-nos uma bOa recommendação para aquelles que nella ae inacrevendo tratam de se resi guardsrom do emprevisto. Sob O título—Reclamações Eetrangeiras e o sub titulo Bsslituição da Mo da Trindade traz a Gazela Commercial e financeira no seu ultimo numero a seguinte notiiia: «Estamos autorisados a declarar 8 o fazemos com a dupla satisfação de brasileiips o do jorna listas, que foram definitivamente roaolvidas todas ae reclair açCes estrangeira?, tendo sido acceitas pela nossa chancelaria nnicamenta aqnelláa' que te l)'Beav-m em f.ictoo e ém princípios da mais restricta jostiç'. Para aa quo não ae achavam n\.sto caço ficou resolvido entre ua governos reclamantes e o nosso,- quo ellas f.saem submettilas ao julg mento do poder Juiiciario.L Quanto aos conflictos do Amapá, e ns reclama- çõjs qno elleB uriginaram'da parta da Françst e do Brasil, lieverãtt ser liquidadas polo arbitramento A reptitnição-da ilh^i daTrindide ao nosos do minio é tauibem um f.cto: reste apenas resolver entre oa governos do líarnaraty o o do St. James, sobro p jpaneir.a airosa de fazer-se? restituição, aom véiàinea para qdalqaér das nacionalidades interessada?.» Realiaa-se hoj?, aomuiodia, a 9o» conf'rencia spirit» da Sociadado Acadeioica Dem—Christo— Caridade. Na sessão v. 71S do Centro da União Spi-rita de Propaganda no Bras 1, sob a presidência do dire- ctor José do Gouvêa Mendonç', firãó e_np.is.iado8 03 repre_ententes.das aggremisçO.s quo adhoriram ào Centro. Grande explosão Sobre esta epigranho publicaram .hontem os nos soa collftgas da A. Noticia o seguinte telegraiimta sobre o hotroroso acontecimento qus teve li g ir ante^ hontem á nout-t e n nm deposito jo pólvora na ca- pitai do estado de S. Paulo. Com a d-vida venia passamos para nossas co*. lnronas o telegramn-a do. collgt: «Hintom ás 9 turas-.la noiti osta cidade f._ito- msda de pinico por nm > grsnde detonèçãi. Tinha h-vidn noia explosão ''in U" dopo.it.o Je pólvora da ru Verttn-iro. nt» Villa Mariana. Mai1» de 700 'pess. as cjrriam as.ust.das tom dir. cçã". O corpo de bombokos rnmpireceu om stis mi- tintos; IM3B-só pólo foresiun r depois do alguma ue",ora..pola f»lt-« de :gu*. O telhado da f.brica tlevou-so a mais do õu zentos'metros. N .vo caias, qne firam dustrui-Ua coruplotf ni"-)t.!>, rão o^tav.im im íotruro. Trinta e cinco casas ikaram maito d?mnifl cid-s. Até de madrugada o corpo do b.mb-irra esteve tr» bilhão do. lüsti so pr. endondo ao dospntnlho. Até .- pnra não so enc;ntroa cadáver alçam. Sabo-so. p:-róm qa. ha mnif-í.s di;b ix 'Ia. g..vi 'es ruins». U fuVt rtóVú C.itüiçi Uj dtpuiitOüe D.pel. A autoridade compareceu ¦ log , o foram poata- da- forças para impedir a approxiraação de corio- sos. A cilade está alarmada com osta cotastro- pho». Sobre o facto sabemos o aegainti.: Uma; daa c.an.aá d:'muifii:ada.s est.va segura na companhia Providinti desta 'c pitai, e a.guo h jn para S.Paulü o Sr.João N-pomucetri do Azevedo Silva, director-gerente da mesma, afiai do provi- denciar como o caso urgo. Ante.hontem qaeixou-so na 10a circnaiseri pçãc Eagania Vieira da Silva, de ter aido dtflo- rado no domingo ultimo sua sobrinha, a menor orphã Corina Firmi.ua A nauçi da Cunha, pelo prosidonteda s. ciedade Rio do Ouro, da rua do Visconde doSapucahy. A autoridade tomou conhecimento do facto e providenciou a reapaitn O difi.radi.r Cl-to Erneste Ribiiro Silvi, polo que anturidade fnl.o aprésent r com sua victima ao Dr. juiz da 3" pretoria para cs fins convini- entes. Foi hontom assignado o contracto entre a Di. rectoria da Estrada do Ferro Central do Brazil e 03 Srs. Drs. José Custodio Honrique Autram e Bacellar, entrando hoje mosmo emjxercicio os raferidos médicos ficaudo Usada a hora das cunsul- tis na estação Centr..l das 7 áa 8 da manhã. ESCOLA POLYTECHNICA. Amanhã, ás 10 horaa da manhl, dar sa-hs ponto para a nrova oral, aos r.ngoiutos senhores —Álgebra, gaomotria e trig.mometria rectilinoa (2o chamada Adolpho Luiz du Castro S «ufAnna, \lphrôo Pnrtella Ferreira Alvos. Jião d^s Chagas Rosa Júnior, João Abrantts Gama.de Cerqueira, João Frederico do Queiroz Fato, José Antouio da Silva Forrester. Turma sapplomentar.—Josqaim José da Silva fcroire, Josepr-ino da Silva Moraes, Joaó Peixoto Sin O.s, Oscar Milafiia, Raul do Moraoa Veiga, Francisco Jhlio Xavier Júnior. Carsn girai— 1* cadeira do .}• anno (calculo) José Getalio da Kroti-Pessna ,(i»'cha!niid3) Ig.ia- eio Guedes Fnrtedn Leite, (2« ciumai») Rayoiündo Saladiuo de Gusmão, Alvoro An S. nz i Martins, Aff-mso de Escragnollo T<un_.y, (2" chtmad.-^ * Turma snppleinonter (2* cliatnttdii) Aaolpho Carneiro, Juvenal Franõisc.i Pi-roiia U-tuins. 2" cadeira do 1- anuo (pliy-ica experimental) —¦José Niepco da Silva, Frankiin Ua.scirenhas de S uzs, José Palhares de Josus, Miguel do Castro Caminha. 3* cadeira do 2' anno ( chimica inorgânica ). Álvaro ;íe Noronha Gomes da Silva, Auvuste ' gos. tinho Pirifaiirc, Mario Gonzaga Pinheiro, Mariano Piimpilin Alves Júnior, Rwmro Zaoibrano Júnior. Curso do engenharia civil cadiir.a dol-.'nno ( coiiBtrucçãüj:—"Henrique de^Campris Goul.rt, Amaro Baptista, Adalberto Pitta Pinhoiro, Jnro- ny no Teixeira de Alencar Lima, Hertclitò Belfirt Gomes ao psa- Aula do 2' anno (desenho do eatrada.).—Euóia Riboiro do Castro. _íx*rcicios prnti'ci'8 do 2- anno ( Atiradas ). Arthur Martins do Barros. EstenisUn Luiz B ma- quot, Porna.ndò de Snuáa tísqu-er tu. Aul.i do 3- anno ( deso lio do hy lr.iulici ).— João Praulçliti de Al-ncar Nogueira;' Antouio Ga- briel Gorçilves da Silva. Nota—i\'- 11 horas da manhã d-ar-s" ha ponto para a prov-i escripta de pl.y.ica ixporim>'ntal o realisar-an.ha a 1* parto oa prova graphica da anla de ostradas. O resnltado drs exames de hontem fio 8'gainte: Algebr.', goometria étrigononiotila1 rectilinoa— Appi-ov-idojs: plenamente Co-ar Goíinho Kspinola o dusé PirHs Kébello; simpleniiitinte José de Maia Farinha.-Houve um reprov.-do. Curao geral—1" cadeiri do Io anno (calculo)— Approvado nimplesmente Tito Regis Alencastro. Houve nm reprovado. 2* cadeira do anno (descriptiva 1' parte)— Approvido simplosmento Álvaro de Noronha Gomes da Silva. Curso de engenheirrs gergr.aphcs 1" cadeira (astronomia)—Approvado bimplesmento João Cau- cio Povoa. 2" cadeira (topographia e g-nidosia)— Approvado simplesmente Antônio Emilio Ridriguea. Curso do enganharia civil -1» cadeira do 1- anno (conatrucção).— Approvaioa plenamente An- tonio Carneiro Monteiro, Manoel Marques Conte o Leandro Antônio Silva; timple.mente Antônio Cândido Borg-.-s. 2* cadeira do 2- anno (machinas). -Approvados plenamente Gentil TriStão N rborto; simplesmen- te E-tinislan Luiz Bonsquat e Fernando de Soaza Esquerdo. Exercícios pratiers da 1* cadeira do 2* anno (nstradaB).—Approvados Bimplesment') Lucas Evan; gelista Barros, Luiz Maximino do Miranda Cor- ifia, Heit_r da Silva Costa e Egy lio José Ferreira Martins.-. 2" cadeira do'3- anno (economia politica).— Approvados plenamente João David Pernoita ; sim- plosmente Antonino Carlos do Mirania Corroa. sso CÂMARA A' 6* sessão prepara'oria comparecoram os Srs. Arthur Rios, Thomaz Delfino, Augast i de FísitísJ Carlos Jogs, Bricio Filho, Lu z Adolpho, Angnato 8sv«ro, Oscar Gadoy, Bslizirio do Sonz», Anioniu de Siqueira, Luiz ao Andrade, Thimoteo Ua Custa, Monteiro de Barros, Laraenha Luis, G bri«l Sal gado, Frederlci Borgea, Olcgano Maciel, Augà.to Mont^nogro e Valladares. Depois de lida o approvada a acta da sossã) an- terior, o,Sr. prosidente commnnicou mu tov i par- ticipação dos Srs. Carvalho M ura, Nilo P.çanha, Julia dos Snntos, Joã) Puuid" o Luiz D.-tz de so scharem promptoa para os tr..b lh ».. H se raalisorá a 7* sesvão, poia quo sescham promptos apenas 68 deputados. SENADO Ccmparrccram apenas 14 eenadores á 5* sos?ão pnparatoria, que ÍA prasi-iida polo Sr. Jeã) Peiro. No íxpodiente foram lidos os'a«guinte8 ofiioins : Di secretario üügivernodo Estado do Matto Gr. 830, rotrettendo ura exemplar das leia o d.s decretos do poder, executivo dVquelle Etid,>;do mosmo Sr sscretftrin remettendo dois exemplares da Mensagem qun foi lida parante a assembléa legialativa d'jqnelle Estado p r oceasião de iiíst.l lwr-se n 1" sessão ordinária da 3* legislatura nm 1* de Ab il pr xlmn passado; do dherter da ?Jcr->. tam do S"nado dn Estadi dn PornaVnbnc-i, de 10 dn Abril fin :o. rtm»ttonlo dn prdum do re^neetivo 1- seciotari i ntn rr.cmplar dos anna«'3 nVquelle Sonaln, carrespandento an anno pássadn. P.r não h. ver numero f.i ;.diada a oiseussão do parecer da cimmissão iatoina do ver .fie çãi do P'-deres,reconhecendo o Proclamando sotiidor pelo E tadodaG y^z o, Sr. Joíé Ant nio Caiado, na viga aberta por morto do 8_naJ r Antônio da Silva Canedo. Finalmonte f.i a imprimir nm parecer da mes ma commissão rac^Q|ioeanilo » proclamando soita- dor polo Estado do M .r.nibão o Sr. Benedicto Leite n •¦ visri d»ix\,1a pnlo f .-llecirn»nt'• ..lu sena- j d o Cmih. Juui„r.' ' Djve ter logar boje a 6' sesião preparatória. OS DE HONTEM Jornal do Com mercio.—Publica o seguinte dea- pacho de ConBtantinopla: «Telegramma que acaba de sor recebido de Te» heran traz a noticia de quo f.i assassinado hi je com um tiro o Shah da Pérsia, Nasar.eddine.» ' Pobre gente de Teheran l Eatá actualmente sem Shih... Gazeta de Noticias. muitas linhas cheias de erg.-osaameatos, sobre o 1 da Bevista do Mu- seu Paulista. Penaé que o aut-.r.da noticia não transcrevesse ob desaforos que so encontram sobre homens de scienci» de nosso paiz, pois alli ae admittora apo- nas dous mnseus com base sciontiiici no Brasil o de S. Paulo e o do Pará, dirigidos per estran- geiros. ' ' . 0<do Rio de Janeiro ficou no tinteiro, ombora dirigido pur homem competente como o Dr. La- cerda. Ainda, no noticiário, conta do factos acormaos suecodidos na pleição para governador do Amazonns. Nesses factos ó apontado como tomando parte em scenas pouco sérias o deputado estadoal Silverio N ry. Tenha paciência a Gazeta. O sen informante enganou-?. A noticia}óie ter posta de quarontena, porque o deputado Silverio Nety ó incapiz de se prostar a ter espoleta eleitoral. Conheça-o, e, por conhecol-o bastanto, acho quo a noticia é de moia noito. Nós, pobres jornalistas, cahimos em bôaB. Ê não jia moio de liyrar-ae um mortal dessas cousas. r~~' ' Jo-nil do Brazil.— Transcreva noticia do Cor- reio da Europa sobre a morto (??) da Pep>, notic;a que onesrra esto tnpico: «Nâo sabemos sn o seu trabalha nra sompro har- mímico : quoremo nos, mesmo, inclinar a quo o não era». Não conheço, com franqnozT, o trilíaiho' da Pepa. Em todo caso, vou consultar o deputado Rivadavia. Gareta da Tarde —Dec)ira qou amanhã dovs apparecer o orgam monarchiate Libtrdade. era tompo. Um caso de libertas quae será tamsn. A Noticia.-O Sr. A. Cavalcanti, em pnblicaçÊq d^,-11fltima hura> decl.ra que não é candidato â sena- toria por esta capital, e que, so tivosso autoridade, proporia o nomo do Sr. R.ngol Pestana. Vão ver que amanhã o Sr. Ringal Pestana decla- rara, cnmo sempro: —iRecurol .. Bio de Janeira —Em artigo primoiro escreve : « O Sr. Prudonte do Moraes ó prosidento do uma R"pnb!iC', que se diz que veio como um biptiamo do liberdade Pois olhe, qaem disse tal couaa foi.um próprio redactor do Bio de Janeiro, quando escrevia : « O 15 de Novembro longe de ser um baptismo do sangue como o fora o 89 francez, foi um baptismo de luz.» O seu"a sou dono.'=; Constàntb Leitor. Não ó sónento no velho mundo que a descoberta do professor Roentgen tem produzido sensação a despertado a curiosidade doa entendidos, entre nòs tambom eucintrou pessoas que pretendem ex* perimonter o notável invento, um doa mais impor* t3ntes que o século quo morre legará ao seu sue* caasor.... Aqui, e agora Ua oapital do Pará a descoberta de Roentgen ortá sendo ostudada o ex catada. Fia o qne a respeito encontramos na Provincia do Pará: «Noticiamos ha dias que so trabalhava activas mente entre pQs, para obter resultados pratices co!r.prohatorio8 dji descoberta Roentgen—a pho- trigraphia atravez dos corpos oiiácos. Te moa a satisfação de participar aos nossoa leitores que, hontem, finalmente após umdiapen- dio enorme de exfurços pelas pessoas empenhadas nesse commettimonto, ubteveiso umjesultadõ-po-- aitivo e sutisfitorio, o que, em ndfso moiò, cons* titue nma victori» digfna Ue ngÍ6tro. Consignando o f.cto, 6 dever de jnstíçi moncio- nar oa ifmes dnsSrs. Dr. Antônio Marçaj, Panl Bchain, Dr. Albino Cordeiro, Torquatu Limarão, DK Antônio Cherni' nt è ^ntonio de Oliveir?, photogr.ipho, aos quaóa ae^deve principalmente a còriij i»a iniciativa, é"o" êxito alcançado. : Zl'Bréve,daremo3 curioaoa pormenoros». Correio Geral O mnvimi nt-i da thesouraria em 1 de Maio de 1896 foi oaegointo: Vonda de sollos 3.690$000 Vales nacionaes emittidos....:... 2.8lOsüOO Ditos inturnaciona.es emittidos....$ » nacionaes p gos............ 6.557|470 E-traram "hontem no Corraio Geral 81 malas e 27 tllicius o Bahiram 172 malas e 44 officios. 010° bitalhão e 24" da mesma arma darão as musicas para tocar no paUcio de Itamaraty, na :nadi ugada de o o das 6 ás 8 horas da noite, por srrdiide festa Nacional. ümaWrdíã «Parece incrível a ixtracçãi que tem tiio o romaice do ftfgo A Mulata » ' (Qa:e'a âe Noticias) Não admira, pois que-ha gente Que prefere tão somente Mulatinha do caroço No pescoço. A esse povo apenas tenta A tal côr que se colloea Na pipoca Na parte que nfio rebenta.

Assignaturas para Oapital e Estados PROPRIEDADE DF JOSÉ DO PATROCÍNIO ...memoria.bn.br/pdf/085669/per085669_1896_00125.pdf · Fomos convidados para ouvir, o depoimento de uma escrava

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Page 1: Assignaturas para Oapital e Estados PROPRIEDADE DF JOSÉ DO PATROCÍNIO ...memoria.bn.br/pdf/085669/per085669_1896_00125.pdf · Fomos convidados para ouvir, o depoimento de uma escrava

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IIAssignaturas para Oapital e EstadosAnno.. 28JJ000SEMESTB.B 15$00O

ESORPITORIO E REDACÇÃO

107 RUA ÜÒ OUAIDOR 107

PROPRIEDADE DF JOSÉ DO PATROCÍNIO & C.

RIO DE JAN; _vO--Üommgo, 3 de Maio de 1896

Assiptuiaspar* Capital e EstadosA*wo. 28*1)00Semestre - ..... 15$003

TELEPHONE N, 34nume.ru A.yucüüll[j'Q.aEis

ATEAZADO 200 HEIS

II15ggt?_ES-a_v5g*--a.-a.

Coronel Travassos

¦"%&¦

j

Ha alguns annos já.Fomos convidados para ouvir, o depoimento de

uma escrava moribunda, no Hospital de S. JoãoBaptista, om Nicthun y. <

N'um quarto desso estabolo emento pio, umaathmosphora pheiiicad.s, dissimulava a fadentinados ferimentos apodrecidos do uma infeliz rapa-riga de dezoito a vinte annos.

Quando ontramos, vimos sobre o leito a moribundaentorpecida e só a cnsto us médicos fizeram com qaeella pudesse abrir os oltns, vdnsor a somnolenoiaposada e ouvir-nos.

Como estava. assim, quom a hnvia torturadotanto? perguntamos.

Ao sabçr quem a interrogava, Monica, era esteo nome da infeliz, commoveu-se até as lagrimas o

perdeu os sentidos.Já sabíamos quo olla havia narrado a triste his-

toria.A escravidão jâ nos não snrprehendia com os

seus horrores, mas o espectaculo, qno vinnoo, erainteiramente novo. Nunoa havíamos visto uma taloueconaçãodo barbaridade. O corpo de Monica erauma tatuagem sinistra da perversão da alma hu-mana.

E Monica desperteu o fallou por cinco minutos,. para desmaiar mais uma, cinco, dez vozes, roa"tanlo a sua narração, digna de Shakipcare.

Quem foi este bárbaro, perguutaruus, umacinco, dez, cem vezes.

—Não podia dizar. Esto segredo lhe custaria avida. Escrava, a revelação, sa a morte a não redi-misse, seria um perigo para nis, o novo martyrio

para nós.E,_com uma oloquencia qno commoveria o próprioeecravismo, si ello fusão capaz de um Eontimentobom, negou se a dizer o nome dosou algoz, emnome das demais victimas qno lú _ poderíamossalvar dentro om pouco tempo.

Aüoal nos disse um n.ino. Era o de nu fidalgo,nm dus mais estimados na corto imporial. •

A osso nome de homem de beca ligava-nos umarocordaçfio do mais gentil cavaiheirismo. Ralaçõesda mais renpútosa an bade nes prendiam, e anossa consciência repugnuva acreditar que essehomem tão correcto tesão capaz do tal monstruo-sidade.-

Mas... nós éramos abolicionistas o Monica,moribunda, nos havia repetido por diversas vezeso nome desso fidalgo, como o do réu do repugnantecrime de Jfua ella havia sido victima.

Dianto dessa mulher, convortida n'ama grandochaga purulento e fétida, a nossa indignação suf •

fooou o protebt) de nossa consciência, e viemos áimprensa denunciar o fiialgu com a dôr de quemcumpre um dever, quo, não desempenhado, equiva-leria a perda da h.ufa. ,

Dias, depois, quando processados pois cavalheiroa quem havíamos aggredido na proporção dos f»ri-mentos registrados no corpo de dolicto foito em Mo-nica, a mísera escrava confessava quo dera o nomedo Barão da Penha, como o de seu alg..z, par quoRosa Mourão, sua a inliors, a havia ordenado quo o-fizesse, sob pona de matal-a.

Qdapdolemos nos jornaes de hontom "a[noticia.

do chibatamento de Antônio Correia, e em pre-sençi do coronel Travassos, lombramu-nos immo-diatamenti do caso da infeliz Monica.

A farda do soldado brasileiro nunca até hoje,acbnchegou mais nobre e mais leal coração.

Tem o caracter rectiliniu como a sua espada.Nãoaprendeu a abaixar a cabeça ante as balas ; nãoa curva, portanto, ante aa conveniências humanas.

E' um diaoiplinid.or çever,o,._Tem a inflexibili-dade da lei. Quando julga não tem çondescenden-ôias, mas por isso mosmo, não ó capaz de trarifc-

gredil a.Não nos convencemos; portanto, de que elle

fosse capaz de praticar a .violência do quo o aceu-saram.

.¦..,-,.,.. 3J»v;a iciTsi-psr-firçiacv e.o-«iiyayi„» . ..... '...-

Antônio Correia nâoJ>avia sido espanoadô^diautodo coronol Travassos.

Felizmente o depoimento dossa cidadão voiu con-firnar o juizy que faziamoB do illustro ccniman-dante da Brigada Policial.

Com tffiitp, Antônio Correia fã. preso o levido ao

quartel por suspeitarem quo ollu tinibem era deser-tor( mae desde quo so verifiem que ello nau ora um

soldado esquecido do sen dever foi transf-rido pataa policio,.afim de que o poder civJ dèise as provi-flencias legaes p:-ra «averiga-r quem o havia

seviciado.

Antes de outra considere ção, s.ppallanios para o

bom senso publico.Si o Sr. coronel Travassos honvesso mandado

castigar tão bsrbaromonte, cuino hontom so disse

o misero Antônio Correia, o seu cmpe.iho seria

occultal-o, i<to ó, não admittir testemunhas que

provassem tão pondemnavel^bnsq de auctiriiadr.

Anton''o Correia iãu. soria enviado a secretaria

de policia, para quo ahi fosso auboicttidii a corpo

de delicto e assim descriptos os fjriminws o sevi-'tV cias, o testemunhado pulr. impronsa o crime do

commandante da Brigada Policial.

Já nãi estamos foüzxento sebo r>gimom da

pahnatoiia, doveig^ihoedo fozilamonto e oata

cidade' pólo o deve i flirmar quo nm dos msis de-

riicsd'8 colaboradores da obra da nossa emanei-

prção constitnciontl gloria da calma e da inteiresa

do Sr. Prndouto de Moraes, tem sido o Sr. coro--

nel Travassos.C .mo pon adnittir qm o illustre soldado não eó

„„. 4. ... í ;\ t,.< r •, .t li.'-.!.t-n.;. t! .'.adã':, P.AU

ainda, nquiut.ndu do.proiiukncu, mauausse Kvar

a victima a secretaria de policia para que o podqrcivil passasse o certificado da sua violência.

O absurdo dà aceusação c&o, portanto, diante damais fugaz r 11 xão.

O interesse do Sr. coronel Travassos levalo-ia,não a public tr, mas a esconder o seu crime, e nãoobstante houve quem pudesse acreditar na plauaibi-lidade de semelhante hypothese 1

Antônio Correia foi, hontom, novamente inter-rogado e declarou que havia sido espancado porum grupo de indivíduos, que suppcz ser de mari-nheiros mercantes.

Ljvado a brigada policial, como desertor, eainda sem ter readquirido a memória conscientedos factos elle que, ap.zar de operário honesto,dá-se ao vicio da ombriagnez, não teve logo a re,"miniscencia do logar, em que havia sido oapan-cado.

Si disse que Ir.via sido espancado na Brigadafoi porquo este havia sido o logar em que tinhaestado por ultimo. '

Desfez-se assim a nnvem que por momentos em-panou o brilho dos relevantes sorviçis prestadosa pacificação dos espíritos; a segurança da ordem,pelo Sr. coronel Travassos.

Os bons cidadãos não toai, pois, motivo paraménoiar a oabtçi diante de mais uma desillusão.

O commandante da brigida policial não sahiuda orbita legal, nem da pra*. disciplinar para comos quepoom em risco a ordem militar.

O act», quo lho foi attribuido e que podia direi-nuir o nosso roconhecimonto aos seus grandes sor*viços, não foi praticado; ao contrario foi mais umainjustiça, o triste prêmio dos que sabom servir apátria.

iit»' ¦¦¦¦;

O Sr. prosidente da R->pub'ica desceu hontüm domorro do I ,'gloz para o palácio Itamaraty.

S. Ex. despachou diversos papeis e teve domoradas conforoncias com o Sr. ministro do Exterior edepois com o Sr. Dr. ObalJino do Amaral, minis-,tro do Supremo Tribunal Federal.

Estevj om c cmforoncia hontem, cora o Sr. minis-tro do Exterior o Sr. encarregado do negócios dePortugal. , .;

O Sr. ministro da Justiçi ostoví hontem no the-souro om conforoncia om o. Sr. ministro da Fa-z.Tida.

O.Sr. prosidenti da Kupublica recobou 330pxomplures da mensagym qu) vao apresentar aocongresso.

.0 Sr. ministro da Vín.zaell-., visitou hontem oMuseu Nacional sendo recebido polo rfspectivo 60-cretario Sr. Dr. Domingos-do CarVilho.

S. Ex. tecuu tcuit'is elogios a rospoito da boaordem quo ba no musiu o agradeceu o modo porquef.ii tratado. •

Clvgou ante hont'.:n c'o Çuxambú »ndo tiaba idoconvaloBcor dos incomraodos de que fui acommottido, o distiucto coronel Dr. Bollarmino de Men^donça.

Ouvimos dizer, que o Sr. Dr. Prudento de Moraesconvidará o coronol Bellarmino de Mendonça paracommandar um dos districtos militares que estásendo commandado por militar de igual patente.

A ser isto ex.cto não podia ser melhor a escolha.

Apresentaram-se á ropartiçío do ajudante-gane-ral os seguintes nffici&en: o tenente de Estado-maior Innoconcio Velloso Pederneiras, por tur sidoexonerado por port; ria db Í50 de Abril do cargode (illii_ia,l as ordens d» commando da Escnla Militardesti capitil; o 2» tenente Autonio E.iiilioKüdri-guefi, do 5" regimento de artilharia, desistindo dorosto da licença qne tuv< para tratar de negóciosde seus in'eresses; o alfarea do 32> batalhão deinfanteria Carlos Adalberto Oes*r Bnrlam&qui, porter concluído a licença para tratamento de s-.udo.

E9Ülisa hoje uma conf-i-enci* o Partido OperárioSocialista, no theatro Variedades, fls 11 horas,sendo orador o cidadão Dias da Silva, que tra-tara sobre a organisação do trabalho e o dosequi-librio dos salários.

Serão inaugurados amanhã, i do corrente, ánoJfepÒB. otisaçftj"^ do Pedagoginnr, Bfbsàiree-

çãó dos illnstrados professores Dr?. OliviiraMe-nozo?, Campos da Paz, José Veríssimo, ValentimMagalhães, J. J. Pizirro e Domingos Vasquez.

Esses cursos serão distribuídos pela seguintefôrma:

Seganirs;f iras— Pliysica—pelo Dr. Oliveira Me-mz-js, das 7 ás 8; Agronomia—pelo Dr. Camposda Ptz, das 8 ás 9. -4 —_..

Qturtas fairas—Pedagogia—polo Dr. José VoriB-eimo, das 7 á3 8 ; Educação civica—polo Dr_ Va-leutim M gilhãoa, das 8 áS9.

Sextas-feiras—Historia natural—pelo Dr. J. J.Pizarro, das 7 1/2 ás 8 1/2.

Sabbado—Djscnho -pelo professor D. Vasquez,dus 2 ás 3 da tarde.

caram mais algcr.*». í'í|i)3 de rendas á Hesponha.Como se sibe.. ü,-te3rosá dominádora está lan-

ç^ndo mão dos seus úíiimos recursos e,, so algBmacousa ainda consegue em questão do dinheiro, éporquo tora aiuda Cuba..

Esta /conhecendo isso, tam o maior'empenho emanniquilar tudo quanto possa sustontar os meios deataque da metrópole e o que a muitos p3reco ernol-dade não passa nos corepanheiros do Gomez oUaceo do u ji recurso de guerra.

A pátria livro oa morta—é a divisa dos denodadosilháos quo entenieram ser tompo do emancipa-rem-se.

Não é só isso. Ao passo que a Hespanha luta jãcom insuperáveis obstáculos pira levantar os ca-pitaes necessários para a sustentação da guirra,os revolucionários ' cubanos, vêem coberto cincovezes o empréstimo quo lançaram na praça doNew York,

E' qiio a causa ds Cuba é sympatbica a todos e

principalmente ás n çóes americanas, como todaciusa nobre.

Se a attitude do Congresso Americano e do Sr.Cleveland têm sido nm pohco falta dc energia emrelação á revoloção, não acontece o mesmo ao povodos Estados Unidos da America . Esse tem fritoquanto pôde pela liberdade cubana.

Guias de Café

Em qu nto a H apanha teima loncaraoiit-i emarruinar-se n'aina luta que lhe ha do ser irremessi-velmente fatal, enquanto o .Congresso Americamidhjcnt'1 a belligerancia dos revolncionanos comoso discutisse una l?i eu reforma nacional om qne alontidão dos debites oro nsdi podess'.) prejudicaro resultado final, os bravos defonsores da heróicailha continuam na sua resistência tenaz o mesmoem sua obra de destruição da formosa Cub^-quopretenderam jrossnir livre cn ver morta.

Tolegrainma nliit_-.air.cnto chrgi.lo diz que Ma-ximo Gomez, á test» de om numoroso uxercito,avirçt em dirorçvi de Villaclara.

lím cimii;h ' já •::(¦ n l.nr.cc qnat'-." pf.viad.i? ede.-jituira'n divorsas.plautuvóes ; isto é, já estm'

Vamos discutir, conforme promottemos om o nossoultimo artigo-sobre as guias de café, a opiniã'. doSr. Fazendeiro do Estado-do Bio, publicada pelosnossos collegas da A Nuiieia.

tyepois do longas consideraçOss a favor do pro-jecto Niwlands o Sampaio, sua sanhorh, o Sr.Fazendeiro, diz:

«Poderá: aignacntir que vslorisadas as gaiaspela extincção do steck actualmente existente, asguias terão agir, e eu concordo o ató creio quo aespecnlaçãi com nm pequeno imprego de capitalha de forçosamente contribuir pira isso. >

E' portento tqui o ponto em qne era o nosso do-sejochrgar. O Sr. Fazondoiro do E>tidn do Bio ad-mitte quo om pequeno emprego de capital pt/de*se, isto é a ospecnlação pólo elevar o preço das

guias acima do par; maa outã', perguntamos té<para quo conceder um ii.onopi.lio do fabulosos lu*oros_aje?SGS especuladores, a esses caçadores defortunas rapilãã"? "—

Deixamos escapar o termo especuladores muitode propósito, intencionalmente, porquo a casaN wlands, dost.i pr;.çi, da qual faz parte o SrNeivlands Júnior, primeiro signataio do projecte,especula fortemente nesta mercadoria, o qno achamos natural e honeste; o quo porém não acHamusnom honeato e nom natural ó a baixa que estão

provocando no mercado do guiss, eata caaa domãos dadas a entros do mesmo sflicio, no intuito

p;rvirso do auxiliar apisíagom do monopilio, d.in-do-lhe um caracter de b.nemeroncia; o qao, ainds,não achamos natural e nem honesto ó atirarem cspretendentes ao privilegio, sobre os quo negociamguias isto é, sobre si raoamu, a iujuria de especula'dores, como se a especulação foase crime, quandohonestamonte exercida. O que vale é que o Sr.NewUnds está mettido n\.U.« a fando, o qao talvezignore o Sr. Fazendeiro do Estado do Eio.

Seguindo o curso do suas idéas, o Sr. Fazendeirotem a seguinte appreheusãp t

«Mas esse ágio ó justamente o quo roputo preju-dicial á lavoura, po.qne o exportador natural-mento tiraria o ágio ao preço do café, perdendo alavoura e lucrando unicamente a especulação.»

E' justamente isto, sua senhoria tem toda a razãoneste ponto ; bade porém, perc.ittir que viremos ocaso no sentido contrario para termoB uma razãoequivalente. Expliquemo«nos : se o ágio no v. lordps guias pólo prejudicar a lavoura na biixa dopreço do café, porque não admittom que a différençada depreciação do valorda guia possa reverter emfavor do preço do café ? Diato tivemos nÓ3~a-provaquando deu-so a sahida livre de direitos.ao café, aqne nos r. f ...imoa no nosso ultimo artig r.

Nessa ocetsião estiva o mercado do café compl »tamento paralisado e cs pri ços relativamente baixo1, não havia movimento no mercado ; pois bem,bastou a snnida livre do direito, btsteu constar quoo ctf. nãopigaria mais direitos pira elevar seiramodiatamonto do preço, subindo cerca do doisoi il reia enr^rjoba, o qae determinou um movi-monto extratrdirjario no mercado.

Per esta ficto srgae.so que a deprociaçãp dpvalor da gaia nã i é propriamente pra prejuízo paraa lavoura; se a hvunra perdo direetamente porum lado — deprecu.ção d^guia, g;nha indireotamonte por outro lado— elovação do preçi do cafó.

Os qao neg.ciim no genem c.fé, s;.bem peifai'temente que o exportador d'es'e artigo já c-.ntacom a differençi da gaia para aa suas transjcçõese ninguém melhor do que o Sr. Ntwlands sabjdiato. Doíórte qno so as gui^afirem (.levadasao par o cafó mturalsienti sffierá a baixa re-lativa.

Qaantas vez-_s não se tem deixido de eff.clnargrandes negócios nm café. unicimente porqnn apauti ou as gais tiveram uma alta do um realem kili gramm?. ?

üj pre.iuizi qlea livonra cdUre acualmento nabaixa das gaias, tire, -«-"-"Beai qno indiretamenteuma cattipensação relativi ao preço do café, at>p-.ssj que dos K) -J. do mouop- lio nada lacra, naÍ8vê, abaülut-ivrenti nada.

Temos mais liai tópico do senhor F. zendeiro doEstaio du llin, sobro o qual aua senhoria ha de nositar liconça qao omitttnios a nossa opiniâr.

Diz ello:

«Tuatamenteo qu? me .-grada da prnoosti New->n i^ e -S iinpsio •< cort =- i esp^culaçii pela raizb-gtvi. '" ;.- •'¦! • ; £±vx: mdí> costa of-

liciil «estibelecaado prrçt certj e d fioido, coLh1-¦

cidp por todos oa interessados pela pnbliciçãosemanal daa pautas daa receboiorias dos Estido..>

Cortar a especulação pela raizl ora ji viriimisto? Diga sua senhoria, antas: concontraV a es-

peculação; monopoliaar a especnhção coei lucroselevados e certos; empolgar a esp_scaUçãi num

previlegid inoonstita íonalmonte escândalo*-, e im-moral; isto sim; isto é que é o objecüvo dode.e-jado contracto. Não acreditamos qao esta conces •

são seja dada; a panella em quo está sondo f. rvida aagilidado administrativa, a ccqoiescjucia aosSrp. governadores dos Estados de Minas e Rio e aboa vontade do Sr. Affonso Penna a favor di.ssigaatarios da propisste, hado ser qm.brada pelapedrada constitucional dos governadores dos És-tádns de SjíPaulo e Espirito Santo.

O Eim.'-'8r. Dr. Campos SalIeF, para qasm jábo trata dè arranjar empBnhos do todo o gênero,não quererá de certo, lego no inicio da sua admi"nistração, facilitar a passsgem do aaperoso con-tracto fazendo gasto inútil de glycerina adminis-trativa. S. Ex. ó jurista e s^bj que um contractomonopolisadó desta ordem não teria valor nenhum

juridico. ;|._

TENTATIVA DE SUICÍDIOTentou hontem pOr termo á existência, inge-

rindo, forte dose de aal do Azedas, o Sr. ManuolMaria da Paciência.

Consta que deu causa ao desastroso intento umapaixão amorosa mal correspondida talvez.

Ó facto deu-se om um quarto da ca«a de alugarcommodos da rua do S. Leopoldo, n. 81.

Manoel da Paciência recebeu oa primeiros src-corros do próprio dtlegado da circumacripção, DrAristidés Silva, sendo em seguida transportadopira a Santa Casa.

Sou estado é grave.Em nma mesa do quarto om quj se achava Pa-

ciência foi encontrad* uma carta dirigida ao Dr.Moura Carijó, em que o suicida declarava qao nin-guora era çiusa de sua morte; designavi sua mo-rada e podia que n seu cadáver fosse ontreguo a seusamigje, eufoa nomes doclinav.i.

Fallecou;hontem om sua fazenda,em Lavrinbas.o8r. Barão de .astro Lima, sendo seu corpo conduzido enrtrám especial ató Lorona, ligar ondo seráir: h amado. »

Brevemente haverá grando movimento uo CtreioGeral. O qao será ?

O concurso para o provimento do umlfgirdeSnb-archivistt do Archivo Publico Nacional, co-ii.eçará amanhã aa 10 horas do íia.

S -b a opigrapho Tentativa criminosa o « Cana-b irn, » di^ltiveri pjblicou o seguinte

« Wannosy, sdjonto da estação tal^graphici doS roija. dehfachuü tres tiros >!e re-wulvor no SfcUclif-fe Ji ã" Casses, foriudo-o no peito.

O fgífreasorfoi prose.Por isso motivo as cimmunicrç5'3 telfgr.iphicas

oom S. B.orja oativeram dois dias interrompidas^

O Congresso Bsnficente Saldanha Marinho

qao, confor.T.e já annunciimos, nos conferiu o ti-tulo de sócio honorário, encerrou no dia 30 do mezfindo a classe dos installadorea com 1.200 sócios, eadmitte fundadores até 30 do Junho próximo.

O elevado numero de sócios que conta em algunsdias demonstra á bôa acceitação que tom tido estainstituição, fandada em homonagora ao grandepatriota —Joaquim de Saldanha Marinho.. Segun*do vimos nas suas bases sociaes, o Congresso pro-ruette monte«pio i. famiiia dos sócios que fallece-rom. Parece-nos uma bOa recommendação paraaquelles que nella ae inacrevendo tratam de se resi

guardsrom do emprevisto.

Sob O título—Reclamações Eetrangeiras e o subtitulo Bsslituição da Mo da Trindade traz aGazela Commercial e financeira no seu ultimonumero a seguinte notiiia:

«Estamos autorisados a declarar 8 o fazemoscom a dupla satisfação de brasileiips o do jornalistas, que foram definitivamente roaolvidas todasae reclair açCes estrangeira?, tendo sido acceitaspela nossa chancelaria nnicamenta aqnelláa' quete l)'Beav-m em f.ictoo e ém princípios da maisrestricta jostiç'.

Para aa quo não ae achavam n\.sto caço ficouresolvido entre ua governos reclamantes e o nosso,-quo ellas f.saem submettilas ao julg mento dopoder Juiiciario.

Quanto aos conflictos do Amapá, e ns reclama-çõjs qno elleB uriginaram'da parta da Françst e doBrasil, lieverãtt ser liquidadas polo arbitramento

A reptitnição-da ilh^i daTrindide ao nosos dominio é tauibem um f.cto: reste apenas resolverentre oa governos do líarnaraty o o do St. James,sobro p jpaneir.a airosa de fazer-se? restituição,aom véiàinea para qdalqaér das nacionalidadesinteressada?.»

Realiaa-se hoj?, aomuiodia, a 9o» conf'renciaspirit» da Sociadado Acadeioica Dem—Christo—Caridade.

Na sessão v. 71S do Centro da União Spi-rita dePropaganda no Bras 1, sob a presidência do dire-ctor José do Gouvêa Mendonç', firãó e_np.is.iado803 repre_ententes.das aggremisçO.s quo adhoriramào Centro.

Grande explosãoSobre esta epigranho publicaram .hontem os nos

soa collftgas da A. Noticia o seguinte telegraiimtasobre o hotroroso acontecimento qus teve li g ir ante^hontem á nout-t e n nm deposito jo pólvora na ca-pitai do estado de S. Paulo.

Com a d-vida venia passamos para nossas co*.lnronas o telegramn-a do. collgt:

«Hintom ás 9 turas-.la noiti osta cidade f._ito-msda de pinico por nm > grsnde detonèçãi.

Tinha h-vidn noia explosão ''in U" dopo.it.o Jepólvora da ru • Verttn-iro. nt» Villa Mariana.

Mai1» de 700 'pess. as cjrriam as.ust.das tomdir. cçã".

O corpo de bombokos rnmpireceu om stis mi-tintos; IM3B-só pólo foresiun r depois do algumaue",ora..pola f»lt-« de :gu*.

O telhado da f.brica tlevou-so a mais do õuzentos'metros.

N .vo caias, qne firam dustrui-Ua coruplotfni"-)t.!>, rão o^tav.im im íotruro.

Trinta e cinco casas ikaram maito d?mniflcid-s.

Até de madrugada o corpo do b.mb-irra estevetr» bilhão do.

lüsti so pr. endondo ao dospntnlho. Até .- pnranão so enc;ntroa cadáver alçam. Sabo-so. p:-rómqa. ha mnif-í.s di;b ix • 'Ia. g..vi 'es ruins».

U fuVt rtóVú C.itüiçi Uj dtpuiitOüe D.pel.A autoridade compareceu ¦ log , o foram poata-

da- forças para impedir a approxiraação de corio-sos. A cilade está alarmada com osta cotastro-pho».

Sobre o facto sabemos o aegainti.:Uma; daa c.an.aá d:'muifii:ada.s est.va segura na

companhia Providinti desta 'c

pitai, e a.guo h jnpara S.Paulü o Sr.João N-pomucetri do AzevedoSilva, director-gerente da mesma, afiai do provi-denciar como o caso urgo.

Ante.hontem qaeixou-so na 10a circnaiseripçãc Eagania Vieira da Silva, de ter aido dtflo-rado no domingo ultimo sua sobrinha, a menororphã Corina Firmi.ua A nauçi da Cunha, peloprosidonteda s. ciedade Rio do Ouro, da rua doVisconde doSapucahy.

A autoridade tomou conhecimento do facto eprovidenciou a reapaitn

O difi.radi.r Cl-to Erneste Ribiiro Silvi, poloque anturidade fnl.o aprésent r com sua victimaao Dr. juiz da 3" pretoria para cs fins convini-entes.

Foi hontom assignado o contracto entre a Di.rectoria da Estrada do Ferro Central do Brazil e03 Srs. Drs. José Custodio Honrique Autram eBacellar, entrando hoje mosmo emjxercicio osraferidos médicos ficaudo Usada a hora das cunsul-tis na estação Centr..l das 7 áa 8 da manhã.

ESCOLA POLYTECHNICA.Amanhã, ás 10 horaa da manhl, dar sa-hs

ponto para a nrova oral, aos r.ngoiutos senhores—Álgebra, gaomotria e trig.mometria rectilinoa (2ochamada — Adolpho Luiz du Castro S «ufAnna,\lphrôo Pnrtella Ferreira Alvos. Jião d^s ChagasRosa Júnior, João Abrantts Gama.de Cerqueira,João Frederico do Queiroz Fato, José Antouio daSilva Forrester.

Turma sapplomentar.—Josqaim José da Silvafcroire, Josepr-ino da Silva Moraes, Joaó PeixotoSin O.s, Oscar Milafiia, Raul do Moraoa Veiga,Francisco Jhlio Xavier Júnior.

Carsn girai— 1* cadeira do .}• anno (calculo) —José Getalio da Kroti-Pessna ,(i»'cha!niid3) Ig.ia-eio Guedes Fnrtedn Leite, (2« ciumai») RayoiündoSaladiuo de Gusmão, Alvoro An S. nz i Martins,Aff-mso de Escragnollo T<un_.y, (2" chtmad.-^ *

Turma snppleinonter (2* cliatnttdii) — AaolphoCarneiro, Juvenal Franõisc.i Pi-roiia U-tuins.

2" cadeira do 1- anuo (pliy-ica experimental)—¦José Niepco da Silva, Frankiin Ua.scirenhas deS uzs, José Palhares de Josus, Miguel do CastroCaminha.

3* cadeira do 2' anno ( chimica inorgânica ). —Álvaro ;íe Noronha Gomes da Silva, Auvuste ' gos.tinho Pirifaiirc, Mario Gonzaga Pinheiro, MarianoPiimpilin Alves Júnior, Rwmro Zaoibrano Júnior.

Curso do engenharia civil 1« cadiir.a dol-.'nno( coiiBtrucçãüj:—"Henrique de^Campris Goul.rt,Amaro Baptista, Adalberto Pitta Pinhoiro, Jnro-ny no Teixeira de Alencar Lima, Hertclitò BelfirtGomes ao 8í psa-

Aula do 2' anno (desenho do eatrada.).—EuóiaRiboiro do Castro.

_íx*rcicios prnti'ci'8 do 2- anno ( Atiradas ). —Arthur Martins do Barros. EstenisUn Luiz B ma-quot, Porna.ndò de Snuáa tísqu-er tu.

Aul.i do 3- anno ( deso lio do hy lr.iulici ).—João Praulçliti de Al-ncar Nogueira;' Antouio Ga-briel Gorçilves da Silva.

Nota—i\'- 11 horas da manhã d-ar-s" ha pontopara a prov-i escripta de pl.y.ica ixporim>'ntal orealisar-an.ha a 1* parto oa prova graphica daanla de ostradas.

O resnltado drs exames de hontem fio 8'gainte:Algebr.', goometria étrigononiotila1 rectilinoa—

Appi-ov-idojs: plenamente Co-ar Goíinho Kspinolao dusé PirHs Kébello; simpleniiitinte José de MaiaFarinha.-Houve um reprov.-do.

Curao geral—1" cadeiri do Io anno (calculo)—Approvado nimplesmente Tito Regis Alencastro.Houve nm reprovado.

2* cadeira do 2» anno (descriptiva 1' parte)—Approvido simplosmento Álvaro de Noronha Gomesda Silva.

Curso de engenheirrs gergr.aphcs — 1" cadeira(astronomia)—Approvado bimplesmento João Cau-cio Povoa.

2" cadeira (topographia e g-nidosia)— Approvadosimplesmente Antônio Emilio Ridriguea.

Curso do enganharia civil -1» cadeira do 1-anno (conatrucção).— Approvaioa plenamente An-tonio Carneiro Monteiro, Manoel Marques Conte oLeandro Antônio dá Silva; timple.mente AntônioCândido Borg-.-s.

2* cadeira do 2- anno (machinas). -Approvadosplenamente Gentil TriStão N rborto; simplesmen-te E-tinislan Luiz Bonsquat e Fernando de SoazaEsquerdo.

Exercícios pratiers da 1* cadeira do 2* anno(nstradaB).—Approvados Bimplesment') Lucas Evan;gelista d» Barros, Luiz Maximino do Miranda Cor-ifia, Heit_r da Silva Costa e Egy lio José FerreiraMartins. -.

2" cadeira do'3- anno (economia politica).—Approvados plenamente João David Pernoita ; sim-plosmente Antonino Carlos do Mirania Corroa.

ssoCÂMARA

A' 6* sessão prepara'oria comparecoram os Srs.Arthur Rios, Thomaz Delfino, Augast i de FísitísJCarlos Jogs, Bricio Filho, Lu z Adolpho, Angnato8sv«ro, Oscar Gadoy, Bslizirio do Sonz», Anioniude Siqueira, Luiz ao Andrade, Thimoteo Ua Custa,Monteiro de Barros, Laraenha Luis, G bri«l Salgado, Frederlci Borgea, Olcgano Maciel, Augà.toMont^nogro e Valladares.

Depois de lida o approvada a acta da sossã) an-terior, o,Sr. prosidente commnnicou mu tov i par-ticipação dos Srs. Carvalho M ura, Nilo P.çanha,Julia dos Snntos, Joã) Puuid" o Luiz D.-tz de soscharem promptoa para os tr..b lh »..

H j« se raalisorá a 7* sesvão, poia quo seschampromptos apenas 68 deputados.

SENADOCcmparrccram apenas 14 eenadores á 5* sos?ão

pnparatoria, que ÍA prasi-iida polo Sr. Jeã)Peiro.

No íxpodiente foram lidos os'a«guinte8 ofiioins :Di secretario üügivernodo Estado do Matto

Gr. 830, rotrettendo ura exemplar das leia o d.sdecretos do poder, executivo dVquelle Etid,>;domosmo Sr sscretftrin remettendo dois exemplaresda Mensagem qun foi lida parante a assembléalegialativa d'jqnelle Estado p r oceasião de iiíst.llwr-se n 1" sessão ordinária da 3* legislatura nm1* de Ab il pr xlmn passado; do dherter da ?Jcr->.tam do S"nado dn Estadi dn PornaVnbnc-i, de 10dn Abril fin :o. rtm»ttonlo dn prdum do re^neetivo1- seciotari i ntn rr.cmplar dos anna«'3 nVquelleSonaln, carrespandento an anno pássadn.

P.r não h. ver numero f.i ;.diada a oiseussão doparecer da cimmissão iatoina do ver .fie çãi doP'-deres,reconhecendo o Proclamando sotiidor peloE tadodaG y^z o, Sr. Joíé Ant nio Caiado, naviga aberta por morto do 8_naJ r Antônio daSilva Canedo.

Finalmonte f.i a imprimir nm parecer da mesma commissão rac^Q|ioeanilo » proclamando soita-dor polo Estado do M .r.nibão o Sr. BenedictoLeite n •¦ visri d»ix\,1a pnlo f .-llecirn»nt'• ..lu sena-

j d o Cmih. Juui„r. ' —' Djve ter logar boje a 6' sesião preparatória.

OS DE HONTEMJornal do Com mercio.—Publica o seguinte dea-

pacho de ConBtantinopla:«Telegramma que acaba de sor recebido de Te»heran traz a noticia de quo f.i assassinado hi jecom um tiro o Shah da Pérsia, Nasar.eddine.»

'

Pobre gente de Teheran lEatá actualmente sem Shih...

Gazeta de Noticias. Dá muitas linhas cheiasde erg.-osaameatos, sobre o n» 1 da Bevista do Mu-seu Paulista.

Penaé que o aut-.r.da noticia não transcrevesseob desaforos que lá so encontram sobre homens descienci» de nosso paiz, pois alli ae admittora apo-nas dous mnseus com base sciontiiici no Brasilo de S. Paulo e o do Pará, dirigidos per estran-geiros.

' ' .

0<do Rio de Janeiro ficou no tinteiro, omboradirigido pur homem competente como o Dr. La-cerda.

Ainda, no noticiário, dá conta do factos acormaossuecodidos na pleição para governador do Amazonns.

Nesses factos ó apontado como tomando parteem scenas pouco sérias o deputado estadoal SilverioN ry.

Tenha paciência a Gazeta. O sen informanteenganou-?. A noticia}óie ter posta de quarontena,porque o deputado Silverio Nety ó incapiz de seprostar a ter espoleta eleitoral.

Conheça-o, e, por conhecol-o bastanto, acho quoa noticia é de moia noito.Nós, pobres jornalistas, cahimos em bôaB.Ê não jia moio de liyrar-ae um mortal dessas

cousas. r~~' '

Jo-nil do Brazil.— Transcreva noticia do Cor-reio da Europa sobre a morto (??) da Pep>, notic;aque onesrra esto tnpico:

«Nâo sabemos sn o seu trabalha nra sompro har-mímico : quoremo nos, mesmo, inclinar a quo o nãoera» .Não conheço, com franqnozT, o trilíaiho' da

Pepa. Em todo caso, vou consultar o deputadoRivadavia.

Gareta da Tarde —Dec)ira qou amanhã dovsapparecer o orgam monarchiate Libtrdade.

Já era tompo.Um caso de libertas quae será tamsn.

A Noticia.-O Sr. A. Cavalcanti, em pnblicaçÊqd^,-11fltima hura> decl.ra que não é candidato â sena-toria por esta capital, e que, so tivosso autoridade,proporia o nomo do Sr. R.ngol Pestana.

Vão ver que amanhã o Sr. Ringal Pestana decla-rara, cnmo sempro:

—iRecurol ..

Bio de Janeira —Em artigo primoiro escreve :« O Sr. Prudonte do Moraes ó prosidento do uma

R"pnb!iC', que se diz que veio como um biptiamodo liberdade !»

Pois olhe, qaem disse tal couaa foi.um próprioredactor do Bio de Janeiro, quando escrevia : « O15 de Novembro longe de ser um baptismo do sanguecomo o fora o 89 francez, foi um baptismo de luz.»

O seu"a sou dono.'=;Constàntb Leitor.

Não ó sónento no velho mundo que a descobertado professor Roentgen tem produzido sensação adespertado a curiosidade doa entendidos, entrenòs tambom eucintrou pessoas que pretendem ex*perimonter o notável invento, um doa mais impor*t3ntes que o século quo morre legará ao seu sue*caasor. ...

Aqui, e agora Ua oapital do Pará a descobertade Roentgen ortá sendo ostudada o ex catada.

Fia o qne a respeito encontramos na Provinciado Pará:

«Noticiamos ha dias que so trabalhava activasmente entre pQs, para obter resultados praticesco!r.prohatorio8 dji descoberta Roentgen—a pho-trigraphia atravez dos corpos oiiácos.

Te moa a satisfação de participar aos nossoaleitores que, hontem, finalmente após umdiapen-dio enorme de exfurços pelas pessoas empenhadasnesse commettimonto, ubteveiso umjesultadõ-po--aitivo e sutisfitorio, o que, em ndfso moiò, cons*titue nma victori» digfna Ue ngÍ6tro.

Consignando o f.cto, 6 dever de jnstíçi moncio-nar oa ifmes dnsSrs. Dr. Antônio Marçaj, PanlBchain, Dr. Albino Cordeiro, Torquatu Limarão,DK Antônio Cherni' nt è ^ntonio de Oliveir?,photogr.ipho, aos quaóa ae^deve principalmente acòriij i»a iniciativa, é"o" êxito alcançado. :Zl'Bréve,daremo3 curioaoa pormenoros». •

Correio GeralO mnvimi nt-i da thesouraria em 1 de Maio de

1896 foi oaegointo:Vonda de sollos 3.690$000Vales nacionaes emittidos....:... 2.8lOsüOO

• Ditos inturnaciona.es emittidos.... $» nacionaes p gos............ 6.557|470

E-traram "hontem no Corraio Geral 81 malas e27 tllicius o Bahiram 172 malas e 44 officios.

010° bitalhão e 24" da mesma arma darão asmusicas para tocar no paUcio de Itamaraty, na:nadi ugada de o o das 6 ás 8 horas da noite, porsrrdiide festa Nacional.

ümaWrdíã«Parece incrível a ixtracçãi que tem

tiio o romaice do ftfgo A Mulata » '

(Qa:e'a âe Noticias)Não admira, pois que-ha genteQue prefere tão somenteMulatinha do caroço

No pescoço.A esse povo apenas tentaA tal côr que se colloea

Na pipocaNa parte que nfio rebenta.

Page 2: Assignaturas para Oapital e Estados PROPRIEDADE DF JOSÉ DO PATROCÍNIO ...memoria.bn.br/pdf/085669/per085669_1896_00125.pdf · Fomos convidados para ouvir, o depoimento de uma escrava

VJ^WWIJ1H»»W5^-' '¦- ¦fr&rr*mgsaasmftBm a

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CIDADE DO RlO-Domingo, .3 tle Maio de 1336

91

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NOTAS SEM ÁGIOPatsou na maior calma, nos.principaes estaidoB

da Europa, o dia 1.° de Msio.Òsjornto3de hontem trazem em suas secções

tebgraphicas esta rgradabilissima noticia.Mesmo nos ptizasondeo sona'isao achi-secm

maior eff rvescencia, o dia dedicado ás festas doTrabalho passou como um verdadeiro dia de pra-zer.

Na Allemanha, na França, na Hespanha, tudocorreu na melhor ordem. Apenas en Bruxellasalguns txütados, reunidos"èmmeetiug, foram às"viasjle facto , com a policia, tendo sido moito umagente do segurança!publica e presos muitos ope-rarios.

Isto, porém, é nm facto isolado, que não se sabebem sa deve fer levado à contada leviandadod.scommamoradores do graçde dia, sa á f»lto de cri»terio da pulioia de Bruxellas.

Em alguns logares, inclusive a piopria Lindrc-s,

poucos foram os oporariis que abandonaram t>sfabricas. '-.:'". " -¦

Festejaram o dia d« Trabalho^trabalhando, enisso andaram coro muito juizo, porque lá na ci-dade fria e ncvoenti, a.fome está sempre promptaa empolgar quem não se atira com anciã ao cums

.primento desta lei inexorayel que o poeta mántu-ano chamou o labor improbus.

E tudo neste mundo é assim 1 Quem diria queneste anno em que os chefes^de estados e os seus

governos tôm dado tantas provas de pouco juizo,ob pcvoa Beport.aBaemjSQm-taatQ-crlteriojywns*tez?

Sim, porque de Maio do anno pasBado até Maio

presente eó temoB visto, da parte dós que dirigemaa nações, verdadeiras...quaBi ia dizendo—aBnei-ras—Be o termo não fosae um tanto duro para ap»

plicar-se á gente tão altamenteV.llocada— mas_verdadeiros desconch».vcs. ^

Começando pela França que entendeu de. b-malvitre condecorarmos inoendiadores do Amapá,corridos vergonhosamente deante de um pequem,grujo de braeiloiros, passando pelo muito alto se-JÍftor Guilherme II,rei da Prússia a imperador daAllemanha, que apressou se em cumprimentaiKruger-pola sova quo dsu nos invasores do Transvrãal, pelo autoorata de todas as Russias qua condqoorou Menelik pelo triumpho de Abbi Garimio terminando no, respeitável senhor Cleveland, qnedepois daquella calebre investida contra a Ingl*»tarra na questão anglo-venezuelana, anda com osau Congresso a fazer a mais triste figura na ques-tão de Cuba, tudo anda desmiolado.

O rei-imperador metteu a viola no sacco ao primeiro orreganho do John Buli; o czar parece qnenem se atraveu a mandar o crachat a Menelilc de-

pois das observações da triplica alliança e nem qnetivesse se Bumido em alguma geleira da Sibéria; csenhor Clevoland é o que se sabe.~Érde

um americanismo sui generis que se tradci.apenas por algumas... quasi vuu escrevendo por

- umasentradas de leão e retiradas de paciente ani-mal da fibula, o que afinal seria ofensivo, e porisso retiro em tempo a expressão—mas por umasmanifestações muito timidaa.

Em vista do toda esta collecção de disparatesmperiaos, reaes e presidonciaes, fiquei pasao

quando vi a plebe portar-se com tanto juizo.Estou quasi a convencer-me que'o bjm senso não

é pnvili-gio dos grandes; está me paiecendo ate

que cá pur baixo uão ó menor o stock desse ge-nero de primeira necessidade do que lá pelas alUsregiões.

Emfim, isso são cogitações para um philosopho enão para mim, qus nem siquer sou adepto de Comteo* de Allan Kardec.

Ivan.

Eis o aecordam com que o Supremo TribunalFederal julga nullas as eleiçOas procedidas emNictheroy para vereador gorai, no dia 23 de Feye.-reirodo corrente anno, mr.g* aborto pelo Dr.Joeó Victorino do Custa:

«Vistos, relatadoB o discutidos estes autos de re-curso eleitoral, vindes de Nictheny, em que 4 re-corrente Luiz Francisco de Araoju, e recorrida aOamara Municipal: ... , .

Proposta e vencida a preliminar de tomir-seconhecimonto do recurso, não obstante estar o ti-tulo do eltitor recorrente assignado, não como a for-ma e sim com a chancella do ex presidente daCâmara Municipal, Henrique Rossignenx, por Usoqae este facto, para o'qual não concorreu directaou inderectamente o meBmo eleitur, não pode m-validar o referido titulo nem os direitos, que dellediinanam, puis admittindo-se que esta substituiçãotornasse o seu tffeito, chfgmamos ao corollanoiuacceitavel que o resultado da eleição ficaria ex-clu-ivamento dependente do presidente da Câmara,qne por interesse politico, podia, a seu bal prazer, uullificar o resultado do pleito, quando reco-nhessè qiie o seu partidp nãb alcançaria a victoriadas urnas, acto este de p rigozascmsequenciae.paraos direitos politicos dos cidadão?, que a lei em seu9intuituB tem em vista "salva-

guaídar e em todasiii plenitude garantir.

Accresse ainda, como fundamento desta decisãoqui a C:.mara Municipal contestou a validada dotitulo du recorrente, iccaitenio-u eem protesto,conformo etnsta á fl. 87. O rtcorrente, preten-

dendo :.iin?.lUí as eleições quo se proco leram norattoictpio de Nicth-jri.y, a 29 de Fevereiro, docorrente anno, para o logar de vereador gemi, mvaga do Dr. José Victorino da Costa, fundamentaa matéria do stu recurso na ill g .lidade da ca -mara, que presentemente funeciona em Nicthen.y.á vista dos EOnnrdams deste tribunal, que annul-laram asoleiç6.'s tff.ctuadaB para preenchimontodou log.iris du vereadores e juizes de paz, cujomainUtu bavia expirado, nos termos do decretode 18 de fevereiro de 1893. Att. 38.

Qae os actuaes vereadoras e juizes de paz,aebando-se investidos nas fnncçõ-e, que exiicatn,tão somente por um golpe de audácia criminosa,incompetentes eram para convocar o eleitorado,marcar o dia da eleição o organisar as mezaseleitoraes e que nullo». são todos estes actos econsoguintemento aB reforMas eli-íçOaa.

O presidente da Câmara respondendo a estas fil,legaçOba limita-se a dizer que o presente recursonem uma bó palavra contem relativamente á elj-içã)a que elle so refere, devendo Bor esse o seu obj- cto,nus termos da art. 137 n seguintes d supra oi*tado do reto. U qae tudo bem visto e detidamenteexaminado t _..

Considerando que a actuil Câmara Municipalde üictheroy nã) tBm existtncia legil, por isso quaas suas eleiçõ ;s foram na maior parte julgadas,nullas por aecordam deste tribunal.

, Considerando que eni virtude destes accordams,devia se proceder na firma do art. 148 da1 leieleitoral, á nova apuração para sob»-se se o nu-mero dos eleitores que concorrem ás eleições annul.ladas era superior aquelle qui compareoau ás jul-gadas validas ;

Considerando que'-dos autos consta que donumero de eleitores qus concorreu às eleiçõjs va*lidas ó sobremodo infarior ao que apresentou-senas oloições annulladáa; (senteuça de fli 23 a 26.)

Considerando qne deste facto e da inobservânciado art. 148 da citada lei, resalta plenamente a provade que os actuaes-vereadores_e.juizes de paz estãoexercendo faneções para as quaes nia têm direito,visto como não furam eleitos;

Considerando que aquelles que exercemjuncçoiSpnblicas^sem direito tão usurpadores dellas naphrase do Código Penal, e como taes os seus actosnão tôm auetoridade, são nullos por falta de poder— nullus major de fetos, quam defectus potes

Considerando que pelo art. 66 dò lai eleitoral,incumbe ao presidente da Câmara Municipal mandaraflixar editaes convocando os eleitores, declarar odia, hora e logar da eleição, o pelo art 51 e seusparagraphoB as mesas eleitoraes devem Ber organisadau pelo primeir-, segundo e terceiro juizes depaz e dons immediatos em votos;; _

Considerando ex vi do disposto no art. 137 h. hB. C. e F. que são nullas ps eleições qne se realisa-rem em dia que não tiver sido marcido pelo podercompttente, que se effjctuarem em logor differentedo designado pelo paãer competente, qtt<j foremfeitas pi.rante mesas não cosstituidas legalmente;

Considerando quo as eleiçõas, de que trata o pre-sente recurso, estão eivadas, por vicio de origem,ias nullidades do referido art. 137, L. L, C, e, e, t-poiB nellas intervieram o presidente da câmaraaiunicipal e os juizes de paz, cujas eleições foramjulgadas nullas por sentenças do Tribunal da Re-lação, faltando desfarte ao presidente da câmaracompetência para marcar a eleição, e aos juizeB depaz e seus suppientes para organisarem as mesas,a assistirem aos trabalhos;

Considerando, finalmente, que o recorrente provouie modo incononBeo a existência illegal da (.'amaraMunicipal de Nictheroy e dos juizes de paz, ca-bendo ao presidente da câmara demonstrar, que talallegjção é falsa, pois elle e seus pares o os juizesde paz estão legalmnite investidos das faneçõesque nzercem, o qae absolutamente não fiz ;

Dãi provimento ao recurso para julgar, comojulgain, nullas as eleiiçõas procedidas para verea-dor gorai, no dia 23 de Fevereiro do currerite annopela vaga aberta pelo Dr. José Victorino daWos-ta. Cnsta, na furma da lei. Petropolis 10 de Abrilde 1886-Gomes P. Palma- Votei tambem paraque f.,ssem extrahida, pnr cópia, diversas peçasdestes autos; afim de que fossam remettidos ao Sr.procurador geral do Estudo para proceder comofaBsede direito.-Silva Ferraz— Pamplona. Voteitambem de accôrdo com o Sr. Relator, quanto aremeBsa por ÉÓpia de diversas poçaa destea nutosao Sr. Dr. Procurador Geral do Estado, afim depreeder como fosso de direito. Bandeira de Mello.Votei tambBm de accôrdo com o Sr. Relatorquanto á remessa das ptçis necossarias ann dainstaurar- se processo criminal contra o? membrosda Câmara Municipal—Fereira Lima—Relator—Vereador. ,. . ,

Cf.rlos Bastos, vencido quanto a praliminar dose não conhecer <> recurso, visto o titulo de elutordo reclamante uão estar .ssignado pelos P-resi-dente da Câmara Municipal, mas por chancella t?co nome do referido presidente. Tambem Vrncidoquanto demeritii, pi,r não ter o recorrente prova-do por qailintr fôrma de direito, que deixaram deBer oxícatado* os Acc. d'oste tribunal, annullandodivorsas eleiçõe. do Nictheroy, e do ir.odo. a naoBerem hgitimos os actuaes vereadores e juizes depaz de Nicthêny, quo fanecionaram na eleição, d»qual ora se recurren. Assim opinando nai achava-fandainento paraqu» fosse n extrahidos documentos n remottidos ao Ex. 8r. Dr. procurador geraldo Estado para os fins de direito: >

Rabello, sendo de parecer qno deve este s.>r pro-CíSSido, pelo„orime previsto uo a't. 3i)3 do Co-diiço Penal e'os autoa do inquírito a qus procede8ob'e ib offanBas phyeicas qae na pessoa dopmtnguez Josô Ferreira Tavares furam fuitaspelo mesmo Autonio Ribellu, na referida noiteena estrada D. C storina, em frente á rua Henri-que, como em officio de 12 e 13 de Abril já flncommunicado como devo ser processado pelo crimedo artigo citado.

Reúne-se no dia 4 dn corrente o conselho deguerra d» que é presidente o Sr. major do 23° bata-lhão de infantaria Antônio Ignacio de AlbuquerqueX-ivier.

Em secção da junta medica militar foram ins-pecionadus os s?guintes tfficiaof:

Tenente pharuiaceutioo de 4* classe Victor Coe-lho, 90 oias de licença; o capiião honorário- Mar-colino Rodrigues da Costa Junior 15 di a de li-cença: o alferes do 22- batalhão Mario Teixoira deSá, 60 dias de licença; ao-alfaras do 13 regimentode cavallaria Victor Azimbuja 40 dias de licenç*.

_AU.i2j.hora da manhã de ante-hontem, forampresos o recolhidos ao xadrez da 9* ciroamsorip-ção os portngatzes de nonitS Antunio Cardoso eJulio dos Santos par estarem om luot» corporal, naoasa de commo h s da" Praça da Republica n. 9resultando ferirem se mutuamente, furara amb09subEettidoa a corpi de delicto pelo Dr. Licerda.

O delegado da 4« nircumscripção fez apresentarao Dr. chefe de policia, afim d ser submeitidoa corpj de delicto. o m?nor de nome Pedro, de 5ami'B de idade, fllhn do José Jorge, qae.fora ante-hontem pisado, ptla carnçan!L_9a8, cujo oo-cheiro se acha preso o contra o qual.a autoridadofez lavrar o c.mpstonte auto de pri:ão em flagran-te. .

O offandido fui submettido a corpo do delictopelo Dr. Subistiãi Cortes, medico legista da poli-cia, e sb acha em tratamento om casa do.seus pais,á rua do Hospício "n.* 348. '

ExercitoServifo para hoje :Superior do dia, o 8r. major Francisco de Borja

Conceição. L . _ ,Dia ao quartel-general, o Sr. major João Manoel

Marins.Anxiliar,o alferes Antônio Jo6é Cavalcante.O 23° batalhão de ínfanteria dará a guarnição ds

cidade. ....,, • .O 10" batalhão de infantaria dará o serviço extra-

ordinário. ..... . ^O 38- batalhão de ínfanteria dará a guarda di

Arsenal de Guerra. ,O 22- batalhão de Ínfanteria dará as guardai

do costume..0 1" regimonto dará os officiaes para ronda de

visito.1» batalhão de infantaria dará a musica para o

jardim da p'ça da R-publica.Uniforme n. 1.

Oa americanos nada mais snbom que inventar,para satisfazer a paixão da excentricidade.

Eis o que imaginarão::Uma aposta entre o expresso de Nova-York a

Bufftlo e seis cydistaa n'ain tandem da especi-absolutamente inédita. Esse instrumento distingu»se sobretudo por uma multiplic-çãao prodigiosa dmovimento: deve percorrer 1.620 metros em 25segundos 1. ...

Esta rapidez incrível não se poderia obter emuna estrada commum, e assim, dove se fazer nmapibta ospecial doseis milhss ao longo da via férreaA corrida será somente da meia milhi, mas calcula-se que será preciso aoB seis cyclistis o quadruplo dessa distancia para alcançarem áquella vo-locidade, o que serão depois escrayus da rapidezadquirida ainda por trez ou quatro milhas. Paracumulo da diversão, serão obrigados a respirar porum tubo recurvado, tomando-lhes o nariz.e a bneca,para não serem asphixiados pelo ar que terão deromper.

Hão ha duvida que ó um bello «excitom»nt>,

destelhadas, ibatidas, Boterradüs, estradas intercoitadas por terra?, por águas o pur lamaj planta-ções ficaram submersas.

No mar a alvarenga n. 45 afaniou-se, perdendose toda a carga, que era de xarqu?.

Foram vondidqs em leilão, na cidado de Rou»n,vários objectos qúe tinham pertencida a Lu:z XVIe Maria Antonieta, e que estavam »m poder de um»neta de Cléry, escudeiro de Luiz XVI, durante todoo toerpo que u rei esteve preso. A maior parte doBobjectua alcançou preços elevados, tendo sido umabua porção delles adjudicada a uni estrangeiro quese diz representava o imperador do Áustria. A ca-miss que vestia Luiz XVI no dia 20 de Janeiro de1793, de 100 francos em qae estava avaliade, attingiu 2:860 francos. A toalha com que o mesmo reireceb.u a Communhão no dia em que foi gnilhoti-n--do, 21 de Janeiro de 1793, foi adjudicada pur1:950 francos. A faca coin. que Maria Anlonietacomia na prhãi da Conciergerie, obteve 875 fran-cos. Um fragmento de ura» trave da prisão deMaria Antonieta obteve 105 francos. Uma pequs-na madeixa de cabalo de Luiz XVI, 500 francosOutra de Maria Antonhtá por 910 francos.

Em 1895, em Pari», o numero das declarrçOBS demoléstias contagiosas fj\ de 10 mü; póie-se crerqne a declaração foi feita na metade doa casos.Honva 23 mil transportes em carros especiaes pormoléstias contagiosas ó moléstias ordinárias. ODr. Martin tratando do assuiipto em Jau' iro dest»anno presente rsuciedade du Medicina Publica o deHygiene Profissional insistio sob te. o serviçi devaccina municipal gratuita, quo ião grandes ser-viços presta a Paris; quando um foco de varíola ex-plodeem uma casa ou rua, vaccinam-se todas bspessoas que o desyam; em I-ce de um fJco de va-riola muita gente consente em fazer-se vaccinar ourevaccinar.Desse modo setem cona-.guido extinguirgrandes focos de varíola. No anno passado registrou-se em Paris apenas 17 óbitos pur esta moleBtia.

BRIGADAE' superior de dia á guarnição major Felinto.Ajudante de dia á brigada, cipilâo Ildefnnso.Medico de dia ao hospital, Dr. Guulart.Medico de dia aos regimentos, Dr. Pinto Vioira.Ioterno de dia, Mario Dias.Emergência, aifereB Biaswas.Prómptidão, alferes Salles.Theatros, tenente Lima e Silva.Estado-maior nn regimento do cavallaria, msjor

honorário Dormevil.Coadjuvante, alferes Aqiino.Estado-maior do reginumo de infantaria, capitão

Pereira.Uniforme n. 4 capa branca. ,_„Dis ao centro policial do Meyer, alferes Ovidio.Rondam as patrulhBB do centro dous infenureB.Commandam as estações policiaes urbanas:1«, alferes Amorim.7*, alfereiJtão Campos. „¦."•'¦¦.Rondam as patrulhaB da cidade os officiaes do re<

ginento de cavallaria, tenente-coron»l, Valerio ealferes Badaró edo ínfanteria alferes Julio Borges.

Prado, tenente honorário João Lins.Al" secção dá Boqueirão, conducção de presos

primptidãi) e Theatros. ¦¦¦' 'A2'8Ucçãn dá as guardas-das 1». 8'/4*, 6', 7'

e 13* estações, Intendencia, Detenção, Correcçãi,Santa Casa, Hosoital. reforço, patrulhas para 9"e 15' estação de Villa Izabel, estrada de ferro Leo-poldin*, extraordiuarios, piqnotos á brigada.

A 3« secção dá Guarda Velha.e Prado no Hyppo-dromo Nacional. ,...-,

A 4" secção dá as patrulhas para o policiamentoda cidade, .

O regimento de cavallaria dá o serviço do cos-tume.

Receita e despeza da Estrada de Ferro Centraldo Brasil durante o mez do Abril findo:Receita bruta; «USÜISfcS!Pagamentos '•••Saldo representado om docuuietos

do pagamento do pessoal

1:31:564$188

135;802$395

Demonstração do saldo om caixa:Documentes " • • vLPagador •• ••Diuheiro • •

100:127$896124:0 0*000

11:6748499

13:511'8028895

A renda do ante-hontem na Estrada de FerroCentral do Brazil -f„i dc: 101:3158940.

O delegado da 20» cir nmscripção nrbma remet-ten antoh.>nte:» a„ Dr. Oniz da /.• pretoria os auto»-d« inquérito a que prucedo so"'re asi.ffonsas phy-sioas praticid * n > possw de Francisca Barroira,na noite do ll de Abril ni casa, n-° 36. daEstrid* D. Castorina, peli he?panbol An-.onio

8obre as qopiosas chuvas que ultimamonte tomcahido na B:ihia, encontramos o seguinte no Cor-rtio de Nítidas da Capital: %.,.

c Contínuos e terroncVaos aguacdros tem cahiüosobre esta cidade, qne, em verdade, bem preciseostava dellos. . ,

Comtudo, sua impetuosidade e a acçao viotentado vonto sul causaram Bórias perdas com o desvbamento de panvies o muralhas, corrimento de terras,alag .monto, obstrucção de vias publicas e tanto'nuis prejuízos da natureza destes que se notamcum as grandes quedas do agua e as ventanias.

Pontos ouve, como rua da Valia, Baixa dos Sa-pateiros, F nte Nova e tantos mais que pBla posição tupographica demoram com b lixos, que transif.>rmáram-ie|em lagfs, pola agua e pela lama in-terrompendo o transito. ' '

Em alguns trochus da linha TrilhoB Centraes oscarros erão tirados por dentro d'agua; para o RioVermelho a viação ficau insupportaver o até im

Nu viàduito Bandeira de Mello, o desabamentodo muro do uma propriedade á rua Direit» des-locou uma pilastra da ponto, abatendo parte desta,paralysando o transito dos bonds da Circular.• Este prejuizo, que foi considerável, ainda agoratraz interrompidos os ramaes do Canella e de Nazaroth, pois, póie ser dito,.o desastre foi no treohodo entroncamento. _

Algnns muros de casas da rua Direita de ralaoio que dão para o viadncto, ameaçim desastre.

Águas e terras em grande quantidade accumnladas na base do Plano Inclinado, fizeram ficar sus-penso n trafego por esta concorridissima via decommunicação das cidades Alta e Baixa. _.

Um enorue cano da Faculdade de Medicina ar-rebentou despejt ndo pelo declive desse viadncto.

¦ Na ladeira do Aquidaban desabau uma muralhacom considerável corrimento de terras.-

Os districtos dos Mares e da Panha sufireram con'seqüências da sua posição baixa.

Em Plit furnia cahirEm paredes até variaB cisasDe uma casa á rua. da Federíçãl» lia^abau apa-

, rode da frente.I Ainda em tf rra e em varins pontos houvo casas

Ante-hontem o delegado da 14" circumscripção,fez recolher ao xadrez os portugúezes de nome Antonio Joaquim Uibeiro, Ricardo do Oliveira Ramose José JorgÁ dos Santos.visto os mesmos terem dadofuga a ura indivíduo que achava-se preso por ordemdo delegado da IO circumscripção.

A autoridado abriu rigoroso inquérito a respeitoe processou nos termos da lei.

Os autores do crime foram remettidos para a casade Detenção.

O delegado da 14' circumscripção, fez apresentarantesiontem ao Dr. chefe do policia á fim de sersubmettido ao exame de cürpo de delicto n niennrIdalina Angela da Costa, que diz ter sido i.ffíndidapor Joaquim José Fernandes.

Oex-.mo fui feito pelo Dr. Cunha Cruz, medieilogista da policia.

nua é accusado por João Baptista Pint , o qual foitolhido a santo Casa da M.sencordia vmto tesido aggredido e ferido, palu que o delegado da 3«circumscripção. mandou proceaer a corpo do delictono effendido n3 Santa Casa.

Um trecho de estheticaE' de Aloxandre Dumas a pequena licção de f s-

thetica que vamos dar a segoir, extr.hida do uma

carta até ha pouco inédita, publicada pelo Gtl Bias,

o dirigida por Dumas a um collega de collegio quehão o vira mais ha trinta annop, e lhe pedira noti-

cias'sobre sua vida autuai. Fornecendo a eBse v,lho

a^igo as noticias pedidas, Alexandre Dumas expõe

idéas psssoaes curksissimai sobre as relações entie

as differentes artes:€ E' minha opinião • diz elle-que um a.:M«a^M

póia ser verdadeiramente inspirado pelas artas qJeelle não cultiva. Comprehendes o que quero dizorV

Quero diz-r que uma bella estatna podo algumaBvezes inspirar uma bella melodia a um musico,um bello trecho de musica poderá suggerir um

quadro a um pintor; um mestre em uma arte pôdecrear mais facilmente um mestre em outra arto quena sua proplia..

Quando escuto o Taríufo ou o Mismthropo,encho-me de satisfaça", e tambem de desanimo, eu,

homem de theatro. Digo a mim mesmo-que nunoa

poderei executar uma obra prima igual; mas, se

contemplo o Achilles ou a Venus de Milo; se ouço a

symphonia em Ia ou o Don Juan, se vejo a Jocondaou a Antiope, meu espirito exulta bb, o como nãoconhece aB difficuldades praticas qua o etculptor, o

musico e o pintor venceram só vè a obra/iprima,sonha, e parece-lhe poBsivel crear uma equivalenteem uma ordem differente.'E' provavelmente por isso

que os antig03 fi.eram aB nove musas filhas domesmo pai, tcdaB irmãs, girando no mesmo circuloo dando-se reciprocamente as mãos. Acontcce-mealgumas v^zas, quando não posso exprimir meu

pensamento, olhar uma das bellas cousas, originaesou cópias, de que eu pude rodear me, ou mandartocar um trecho de Beethoven ou de Mozart, e por-me assim, pouco a pouco, tanto quanto minhanatureza o comporta, no estado de equilíbrio per-frito em que devia se encontrar o autor da cbra

prima que tenho ao alcince da vista, quando exe-entou-».

Si não comsigo exprimir tão bem quanto elle,não ó elle o culpado! sou eu.

Elle deu-me tudo quanto tinha em si, eu recolhitudo qne podia assimilar. Estou certo que grandennmero de artistas procedem da mesma sorte. De-mais, se as artas tom manifestações diffarentes,tem um processo nnico e idêntico, uma lei unica eidêntica. Qness Birvam de um conjuneto de let-trás, de notas, de eOres, ó sempre a linguagem daalma que faliam. A cousa representada passa pri-meiramento pelo ouvido e pelos olhos mas vaisompre ao mesmo alvo. O que é um artista ? E'um ser ^ue recebe impressões e restitue fôrmas.Tambem, na sua qualidade de ente de impresBão ede fôrma, o artista approxima-sa da mulher. E]o qua o to-ua tão persuasivo, e eis ahi tambem,provavelmente, o motivo por quo ello diviniaa a

Teni. -so om vista qa» oste é uu. dos ultimespectaculos da companhia, e quo está »g apricho, pode so prever como estará cheia hoje ar6saamanteBrdo

divertimento, portanto, prtvinamse cedo.

PANTHEON CEROPLASTICODATA CELEBRE

— 17 Julho dc 1861 —Expulsão dcs jesuítas pelo povo paraense.

GAMBIARRAS E CANDELABROSO distineto pianuta brasilniro Arthur Camill0>

realisa amanhã u.i Club Symphonico à rua* do Thoa,tru.noi importante coucertu,'que-cartameuto vai serextraordinariamente concorrido.

TMBUMAESSUPREMO TRIBUNAL

Hontem furão julgados os seguintes P"»1"»^;Appflltção- Civil. AppBllante o Jnizo-rr.VppUlaao

JuliO Wechorle. Tomando -se como preliminar, co-nhocinento da appellação ex-cffiicio, contra o votodo Sr Barão de Pereira Franco, foi confirmai!».asentença por alguns dos seus fundamentos, coíittacs votos dos 8rs. Herminio do Espirito aaüto,Abaldino do Amaral e Macedo Soares, impedtüuo Sr. José Hygino

Recurso extraordinárioDe S. Paulo—Recorranto A NewiToik Life Insu-

rance, Recorrido Dr. Alfredo Josô Carafa e outro.Nãó se tomou conhnciíuento do recurso por n&o

ser caso delle, unanimemente. .N. 69. Recorrente Companhia Metropolitana;

recorrido Giacomo Cresta.- Não se tomon conhe-cimento do reenrso por nao ser oaso delle, unam-""Homologação

de sentença. Requerente Thimo-teo Alves, José Alves, Anna Alvas e outro.- Foihomologada a sentença contra os votos dos Brs.Horminio do Fspirito-Santff .o Macedo Soares.

Revisão crimef-Do Ceará.- Peticionario Fran-cisco Jusó de Medeiros.-Foi annullado o processode julgamento, nos termos do artigo 74 § b dalei n. 22, unanimemente.

Teve hontem começo ó prooesso eia que é autora

a Justiça e réo o conda Sebastião de Pinho. ( Ex- ¦

tra vio de autos )•Foi ouvido ooserivão Cabral Vdho. .O) accusado compareceu acompanhado de- seu

advogado Dr. Tiburci.o Figuoira.No dia 6 do corrente se decidirá sobre o pro-

cessi.~"âvisos_ lObrigações ao Pórtodòr do Banco^ Indus-

trial dosVtados do Sul, f..ram sorteada^ hontem as.'briKcOea de n. 14.31,73, amortisadh.s com osprêmios de 208000,508POO e 1:000$000.

SECÇÃO LIVRE

mulher em suas mais bellas concepçõas, vistocomo ella caracterisa a maior impressão que ohomem possa reoebor, e recebeu a mais bellaforma que o homem possa Büuhar.— Álea.Dumas.*

Amigos do alheioA's 81]2 horas da noute de ante-hontem foi presa

o recolhida ao xadrez da 8' circumscripção MariaAmélia Augusta Coelho, qne sn achava hospedadana hospedaria da rua do Dr. João Ricardo n. 7, pro-priadade de José Pinto Teixeira.vistoterom-Be estesqueixado ao delegado da 8« circumscripção do queAmélia lmia-lhes furtado a quantia de sesenta etantos mil réis que se achavam dentro de nma ga-vete na mesma hospedaria.

Em companhh da aceusada achavaiseum menor,filho a'esto, de nome Eduardo Riy-nundo, em cujopoder foi encontrad i a quantia de quarenta e tantosmil réis,cujascednlas|foram «conhecidas pela mtí-lher de um dos donos da dita hospedaria.

A autoridade foz lavrar o competente auto deprisão' contra Maria Amélia e seu filho Eduardo,sendo ambos recolhidos á Casa de Detenção.

Arite-hontsm foi apresentado pelo guarda-mór daAlfândega ao delegado da 3> circumscripção, Ray-mundo Nonato da Costa.que fui encontrado em umacanoa com o intuito de assaltar uma chata carregadade diversos gêneros. .

A autoridade mandou recolher Costa à casa deDetenção.

Pelo Dr. Rego Barros, medico legista da polioiafoi submettido a exame do corpo de delicto o individuo de nome Francisco =ilveira da Roea. que foii ftandido pot.um farrador de nomo Ignacio Vicente,á rua Chaves de Faria. O delegado da 18" circums-eripção procede nos termos da lei contra o offensor.

A'í 9 horas da ni uta do ante-hontem foi recolhidoao xadri>z.da3« circumscripçã ,Lniz Pedro da Silva,

Durante o mez de Abril a Bibliotbdca da EscolaPolytochnica fui-frequoníada pir 699 leitores queconsultaram 712 obras em 1118 volumes sendo:

Sciencias mathematicas-282 ; Bciencias physicas1'28; scieLCias physicas e mathematicas 11; aeien-cias uaturaes 11; sciencias sociaoB e sociológicas25 ; eugenhaiia civil 132 ; artes o roanuficturas 9 ;hirtoria 1; diccion.rios 22; miscellanea 28 ; pnbli-C.ÇÕ88 periódica» 19 ; desenho 44.

Eacriptas em portuguez 143 ; em francez 566 ; eminglez 3. . ¦

Dus 599 leitores, 122 freqüentaram a Bibliothocade noite.

Sepultaram-se.no dia 1 de Maio do 1896,50 pessoas fallecidas de:

ÀCceBt o pernicioso 0 .Febre amarella....... • 9Outras febres 5Differentes causas 86—50

Carnes verdes era NictheroyAfir- de cortar indianas insjnusções declaramos-

que não temos nenhuma Ugwao "«M^??™com quaesquer firmas., companhias ou «ynlloatospresentes ou passados, relativos a carnes verdes.

LUD3V1C0 RBYN1ER & O.

Rio, 2 ds..maio.de 18i6.

Hs A. VE3H.OOE3

A Companhia S. Paulo Railway Company Li-mited foi autorisada a elevar a 70 kilometros porhora a.velocidade máxima dos_trens ao passageirosda estrada de ferro Santos a Jnndiaby.

RecebemosChegon-noB hontem ás mãos o n. 2 do Archivo

do Districto Federal hábil e proficientemente di-rígido pelo Dr. Mello Moraes Filho, director doarchivo. *O prosente numero corresponde ao mez de fevereirodo corrente anno e traz interessantes documentos.

NAVIGAZIONE ITALIANA -

O PAQUETE

ROSÁRIOesperado no dia 2 de Maio, sahirá no dia 4 para

VICTORIA e 8ANTOS, e no dia 12 de Maio,para Gênova e Nápoles tocando em

Bahia e Pernambuco_____.. «,

Preço da passagem de 3* clasBe para Gênova oNápoles fi'B.—60. J .

O PAQUETE -

ATTIVITA'sahirá no dia 19 de Maio. para Bantos, Monte-

vidéo e Buenos Airos

FOLHETIM (4)

0A1IL10PALAEDOUARD

IIDIDIER

0 SALÃO DE BORDO

Escute-me; o senhor responder-mo-ha depois.Ainda uma vez ror.onhtç" que o senhor lMtou-mede ospada em pnnhy. Deposito, pi.is, minha es-pada a seus pés.

Kesta-noB a pistola. Ha ainda o dneilo am;-rici.no â carabin». Mas esses divertimentos naotão paticaveis a bardo, nesmo p rque aniscariaimos quebrar a cabeça a algnns di s passageiros.

Por conseguinte abanaoue a idéia do roviiiche,pois que um duello a bardo ó imposi-ivol.

Não é tanto assimCor; o ?Em uitu paiz, replicou oiugbz com um pouco

de hesitação, ha um mudo do doíinnuchar diff*,roucas qus eeria praticavol aqni. Mr.s os tonhoresffòniiézes cão comprthaiidem isso j julgam compro-metter-so acccitando.ama ppquena partida de h x.

A prup"8ta (ra por si mi-so-o tão enirrsçada e oinglez sublinhava as pahvraa cem g'est( a p .r talmodotrnanescoB qu» Cirlus solt.uuma girgalhada.

TJ n iluellu a soccu 1 xclamou elli*. bim s?nhur 1Ora aqui ostauira que i him lembrada!

Sim, som duvida, disse u odestamente Sir Ro-bertson. . ..¦'.

Mas, acerescentou ç;im um p:uco do hontaça ,u H-rli r cão pói" aceitar.

Porque não ?Primeiro, psla ri zão que lho aprosontoi ha

puucc. ,.Ora! aqni não estamos na rranÇa. disseCorlos bat-nai c m o p na onviz do navio; is-tamis «m.te.-ra britautiici-

—Sem duvida, ma» lia ainda uma ontri u-ã-Jmais poderosa que a primeira.

— Qaal é? , 7. ¦¦¦-..... r—Nossas armas não são eguaes. disse o D3ronete

eBtirando complacentemente seus músculos de ath'e-

—Ora 1 quem sabe 1 disse Carlos.—O que 1 o senhor acceita, dUse Robertson to-

mando as n.ãos do joven engenheiro e apertando-as com effusáo. .

Ah 1 my dear fello-nl Jamais esquecerei tao nobreci-n-lucta, O senhor acceita?

—Acceito, mas com uma_ condição.—Subscrevo-a de antoirão.

E' quo esta mão será a ultima da partida: qual-quer que seja o sen resultado não jogaremos outra

E' o di-bo, uisie Sir Wi'kia Rebertson danürecusar.

loSeráum suspiro; mas emfim não posso

feito a sua vontade.De bri-ço dado C.rlòs o o baroneta, como dois

bons amigos que f zein-so reciprocas confidencias,continuaram a passeiar no convez do navio, regalando aa condiçõas.do singular duello quo acib .vida ser proposto. Ficou convencionado que o pri-meiro g ilpo quo doixaso ír.arca, seria o signal daterminação du comb ito e qno aquello que o rçce-büsso 8-?ria tido pir bem o devidamente vencido.

O Rússia, um dos mais vastos, era «em contra-diçáo o mais bam arranjado dos magníficos paqneites transatlânticos da linha Cunard O grande sa-lão do bnrdo formava nm parallelogramma qmsitão t*p- cuso qu.intd o salão do Grande Hotel omPariz. A' dirati o á esqnorda estavam dispostos oscanurotis dis nassrg-iruB, encostadas ao costfdudo navio. Aiuda qne ussen camarotes contivoasemcada um, p-lo uicuoe, dons births (leitos de bordu)em garal não eram occnpadoa por main de um passaguiro, excopto 08 dostinados ás familias, quocoutitilum ató seis Births. Para formar estes, bas-tsva lir.<r a paroio quo s^pari vi entro si Os divsr-sob camnrotes, na cabeceira e nos pés dos dousbirths si.brapiístes e condemnarem sa duss daa por-tas nn« daVim par.i o salão.

N .a horas dasref-içõ;s o salão transformava seem saTadn jantar. Tambem om cada extremidade _ era Bob quem, em umestov m apara^.ur-^s o credencias carregadas coma búxeU eosviims. Esses aparadores eram ne-Cüsniriamniite dc nina fôrma especial para que abaixola poicsjo cor arrumada nellos, de modo quo

pi r <;r,C3BÍõ'B da mar grosso não flosss" muito su>jMit-í. a qu-brar-so. Os aparadoras do fíassia oramvardadtirus trabalhos oe arti que poderiam serassignados pelo próprio Boule Tambem p com'mandante não osquocia.su de faz^l-os admirarpelus passageiros, quando fazia»lhes as honras deseu navio.

PodimoB perdão aos leitores de entrar nesses ds -talhts, mas eram indiipansaveis, visto como nmdos apiradores do Rússia desempenha um papelimportante na scena que vamos relatar.

Eram dnas horas da manhã. Todos dormiam aburdn, qur.ndo subitamente ouviu-se no salão umruido fprmid: vai. No mar, os accidentes são in-frliz reute muito freqüentes para qnn o men ir in-cident' não di-sperte fppn-hanEó->s Dorme-se Beir-pre sibresalt&do o á noite todos sabem dos cama*rotes co menor alarma. Quando os passageirosouviram no silencio da noite o, terrível estrondo nnsalão dn-.bordo, saltaram todoi abaixo dos births,as poit is doa camarotes entreabriram-se,cruzaram-interp»lhç5e8, emqüanto que de todos os ladosappare-iam cabeças eomicamento assustadas. O queacabav.i d» dar a essas appariçõss um caracter in-teiranu-nto grotesco é que alguns passageiros nãotiveram tempo de vostir-se.

Passada a primeira emoção o quandn todos con-vencfr.vm-se qae o navio nada Boffrera e quenenhuma catastropho ameava os passigeiros, pro •curou- o * causa de todo ;quellotumu'te. Poule-se Vi-r i-ntã > um dos aparaaiin-a derrubado e umaeaçecie de gigante sentido sobre os destroços dabiix-la o dus copos qae juncwam o chão. Masquem podia ser aqu°lla homem ?- - E' o negro Bub 1 exclamaram os passageiros deostibirdo.

Bsba-se que o serviço a bordo dos stcamers ame-ricanos er . então f-ito—istamos em 1860, já odissoraos-?—por negres. Om destes nrgrea, mnitoconh-cido dos pass- gi-iros por sua estatura col-losBal e seu humor juvisl, chamava-se Bob. Tam-bam oa pass'g iros do eslib rdo asHevoravam que

estado de embriaguez umpouco mais prenunciado, tiuhí r:bantado o apara-d r, quando frocur.-.va tmiar saa maça Mas dountio lado o» passageiros da bumburdu diziam:

— Kãu * Bob, ó um branco !

Emqüanto que, sem conseguirem chsgar a umaccôrdo, disputava oi a cor do quebrador da bai-xella, este, tando-se voltado, dera logar a um phenomeno estranho. Os passageiros de ostibordo quetinham primeiro reconhecido nella o negro tíoDíchayam-se ag ira em presença de um branco; osintroa. que tinham visto a principio um branco noperturbidor nocturno, achavam-se em frente de uninegro do mais bello azevicho. O que contribmoafinal para esta phantasmsgari» era a fraca luz dalâmpada da noite que, unica áquella hora, ílluminavao salão. .,, . .. .

Mas tudo explicou so logo o as íllnsOas dissipa-,ram^se ; o personagem autur de t;do este tumultolevantou-se a custo, ajudado por um moço que cor-rera logo om seu soecorro. O giganta proclamou suaidentirtsdo nesses termos: _„ .

Não é nada, senhores; fui eu, Sir Wilkie Ro-baitson, qne tiv* a infelicidade de «scorregar aodescer a escadi e em minha queda damniüquei umpuuco esta bnfete. ,. .¦',¦:. [¦¦/Mas o sanhor está tambam bastante damnrÜCado, mylord ; disse um dos pasBrgoiros.

Ob ! my gooãness ! exclamou o baron-te vendoem um espelho todo o lido esquerdo de sou rostodtsfigurado pir uma larga mancha negra onde osangue extravasava. .

E voltando oe para o mancebo que o havia aju-dado a levantar se :

^-Meus cumprimentos, sonhor Carlos Lecomte,disse elle em vi z biixa.

—Mylord ! n ylerd 1 respondou no mesmo tom ecom nma voz suppiicante n desolado Carlos.

—Foi um trabalho bim feito ; não tenho de querife quoixar. . .,,,.,—O sonhor tem nocessidade do racdico, Mylord ilpsrgunt>u o creado da cimara, intervindo.

—Obrig ídu; não é. nada, apenaa uma prquuna j

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Page 3: Assignaturas para Oapital e Estados PROPRIEDADE DF JOSÉ DO PATROCÍNIO ...memoria.bn.br/pdf/085669/per085669_1896_00125.pdf · Fomos convidados para ouvir, o depoimento de uma escrava

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E-tié dos arrojados bandarilheiros h<spanhÓ8s Jnan Garcia (Canário) e Francisco MiranlaBerriche que gostosamente se prestam a trabalhar nesta corrida em honra do - beneficiadosüm vaUnt» gmp'i do im ços de forcado", tendo por cabo ò José Silva e o arrojado moço Raphsol de|Ctdi'/.) que montai á um tinp em pelloberão lidados Magníficos e Bravoso ia s

da fazenda dos Meninos, e-colhidos a capricho pelo beneticiado para sua(esta aitistica e que mereceram a juta'aprovação do distineto publico.

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