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    Assinatura digital

    Esquema de funcionamento da assinatura digital (em castelhano).

    Este artigo trata da assinatura digital utilizando a tecnologia PKI (Public KeyInfrastructure), que apenas uma das tcnicas disponveis para gerar documentos

    digitais com validade legal, outros mtodos de assinatura digital esto em uso e a

    tecnologia continua evoluindo e apresentando alternativas PKI.

    Emcriptografia, a assinatura ou firma digital um mtodo de autenticao deinformao digital tipicamente tratada como anloga assinatura fsica em papel.

    Embora existam analogias, existem diferenas importantes. O termoassinatura

    eletrnica, por vezes confundido, tem um significado diferente: refere-se a qualquer

    mecanismo, no necessariamente criptogrfico, para identificar o remetente de uma

    mensagem electrnica. A legislao pode validar tais assinaturas eletrnicas comoendereos Telex e cabo, bem como a transmisso porfaxde assinaturas manuscritas em

    papel.

    A utilizao da assinatura ou firma digital providencia a prova inegvel de que uma

    mensagem veio do emissor. Para verificar este requisito, uma assinatura digital deve ter

    as seguintes propriedades:

    autenticidade - o receptor deve poder confirmar que a assinatura foi feita peloemissor;

    integridade - qualquer alterao da mensagem faz com que a assinatura nocorresponda mais ao documento;

    no repdio ou irretratabilidade - o emissor no pode negar a autenticidade damensagem.

    Essas caractersticas fazem a assinatura digital ser fundamentalmente diferente da

    assinatura manuscrita.

    Histria

    Em 1976, Whitfield Diffie e Martin Hellman descreveram primeiramente a noo de um

    esquema de assinatura digital, embora eles apenas conjecturaram que tais esquemasexistissem. Apenas mais tarde, Ronald Rivest, Adi Shamir, e Len Adleman inventaram

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Criptografiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Criptografiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Criptografiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Assinatura_eletr%C3%B4nicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Assinatura_eletr%C3%B4nicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Assinatura_eletr%C3%B4nicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Assinatura_eletr%C3%B4nicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Faxhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Faxhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Faxhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Firma_digital.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Firma_digital.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Firma_digital.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Firma_digital.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Faxhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Assinatura_eletr%C3%B4nicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Assinatura_eletr%C3%B4nicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Criptografia
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    o algoritmo RSA que poderia ser usado para assinaturas digitais primitivas (note que

    isso apenas serve como uma prova do conceito, e as assinaturas RSA puras no so

    seguras). O primeiro pacote de software amplamente comercializado a oferecer a

    assinatura digital foi o Lotus Notes 1.0, em 1989, que usava o algoritmo RSA.

    Como notado ainda cedo, esse esquema bsico no muito seguro. Para prevenirataques pode-se primeiro aplicar uma funo de criptografia hash para a mensagem m e

    ento aplicar o algoritmo RSA ao resultado. Outros esquemas de assinatura digital

    foram logo desenvolvidos depois do RSA, o mais antigo sendo as assinaturas de

    Lamport, de Merkle (tambm conhecidas como rvores de Hash) e as de Rabin.

    Em 1984, Shafi Goldwasser, Silvio Micali, e Ronald Rivest tornaram-se os primeiros a

    rigorosamente definir os requerimentos de segurana de esquemas de assinatura digital.

    Eles descreveram uma hierarquia de modelos de ataque para esquemas de assinatura, e

    tambm apresentaram o esquema de assinatura GMR, o primeiro que podia se prevenir

    at mesmo de uma forja existencial contra um ataque de mensagem escolhida.

    Como funciona?

    Existem diversos mtodos para assinar digitalmente documentos, e esses mtodos esto

    em constante evoluo. Porm de maneira resumida uma assinatura tpica envolve dois

    processos criptogrficos: ohash(resumo) e a encriptao deste hash.

    Em um primeiro momento gerado um resumo criptogrfico da mensagem atravs de

    algoritmos complexos (Exemplos:MD5,SHA-1, SHA-256) que reduzem qualquer

    mensagem sempre a um resumo de mesmo tamanho. A este resumo criptogrfico se d

    o nome de hash. Uma funo de hash deve apresentar necessariamente as seguintescaractersticas:

    Deve ser impossvel encontrar a mensagem original a partir do hash damensagem.

    O hash deve parecer aleatrio, mesmo que o algoritmo seja conhecido. Umafuno de hash dita forte se a mudana de um bit na mensagem original resulta

    em um novo hash totalmente diferente.

    Deve ser impossvel encontrar duas mensagens diferentes que levam a ummesmo hash.

    Neste ponto, o leitor mais atento percebe um problema: Se as mensagens possveis soinfinitas, mas o tamanho do hash fixo, impossvel impedir que mensagens diferentes

    levem a um mesmo hash. De fato, isto ocorre. Quando se encontram mensagens

    diferentes com hashs iguais, dito que foi encontrada uma coliso de hashes. Um

    algoritmo onde isso foi obtido deve ser abandonado. As funes de hash esto em

    constante evoluo para evitar que colises sejam obtidas. Cabe destacar porm que a

    coliso mais simples de encontrar uma aleatria, ou seja, obter colises com duas

    mensagens geradas aleatoriamente, sem significado real. Quando isto ocorre os

    estudiosos de criptografia j ficam atentos, porm para comprometer de maneira

    imediata a assinatura digital seria necessrio obter uma mensagem adulterada que tenha

    o mesmo hash de uma mensagem original fixa, o que teoricamente impossvel de

    ocorrer com os algoritmos existentes hoje. Desta forma, garante-se a integridade da

    assinatura.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Hashhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hashhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hashhttp://pt.wikipedia.org/wiki/MD5http://pt.wikipedia.org/wiki/MD5http://pt.wikipedia.org/wiki/MD5http://pt.wikipedia.org/wiki/SHAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/SHAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/SHAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/SHAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/SHAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/SHAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/SHAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/MD5http://pt.wikipedia.org/wiki/Hash
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    Aps gerar o hash, ele deve ser criptografado atravs de um sistema de chave pblica,

    para garantir a autenticao e a irretratabilidade. O autor da mensagem deve usar sua

    chave privadapara assinar a mensagem e armazenar o hash criptografado junto a

    mensagem original.

    Para verificar a autenticidade do documento, deve ser gerado um novo resumo a partirda mensagem que est armazenada, e este novo resumo deve ser comparado com a

    assinatura digital. Para isso, necessrio descriptografar a assinatura obtendo o hash

    original. Se ele for igual ao hash recm gerado, a mensagem est ntegra. Alm da

    assinatura existe oselo cronolgicoque atesta a referncia de tempo assinatura.

    Aspectos legais

    Legislaes sobre o efeito e validade de assinaturas digitais:

    BrasilConforme aMedida provisria 2.200-2, a lei brasileira determina que qualquerdocumento digital tem validade legal se for certificado pela ICP-Brasil (aICPoficial

    brasileira). A medida provisria tambm prev a utilizao de certificados emitidos por

    outras infra-estruturas de chaves pblicas, desde que as partes que assinam reconheam

    previamente a validade destes.

    O que a MP 2.200-2 portanto outorga ICP-Brasil a f pblica, considerando que o

    certificado emitido pela ICP-Brasil qualquer documento digital assinado com pode de

    fato ser considerado assinado pela prpria pessoa.

    Resultado igual pode ser obtido se o usurio de um certificado emitido por outra ICP

    qualquer, depositar em cartrio de registro o reconhecimento da mesma como sua

    identidade digital. O que se quer preservar o princpio da irrefutabilidade do

    documento assinado, assim sendo, o registro em cartrio de um documento no qual o

    usurio reconhece como sendo seu um determinado certificado digital prova mais que

    suficiente para vincular a ele qualquer documento eletrnico assinado com aquele

    certificado.

    Outras tecnologias disponveis oferecidas por empresas:

    Assino e Verifico[1]Comunidade Europeia

    Common Position EC 28/1999Community Framework for ElectronicSignature

    Estados Unidos da Amrica

    Uniform Electronic Transactions Act (UETA) Electronic Signatures in Global and National Commerce Act (E-SIGN), atravs15 U.S.C. 7001et seq.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Chave_p%C3%BAblicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chave_p%C3%BAblicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chave_p%C3%BAblicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chave_privadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chave_privadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Selo_cronol%C3%B3gicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Selo_cronol%C3%B3gicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Selo_cronol%C3%B3gicohttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas_2001/2200-2.htmhttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas_2001/2200-2.htmhttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas_2001/2200-2.htmhttp://pt.wikipedia.org/wiki/ICPhttp://pt.wikipedia.org/wiki/ICPhttp://pt.wikipedia.org/wiki/ICPhttp://assinoeverifico.com.br/http://assinoeverifico.com.br/http://assinoeverifico.com.br/http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:51999AG0028:EN:HTMLhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:51999AG0028:EN:HTMLhttp://www4.law.cornell.edu/uscode/15/7001.htmlhttp://www4.law.cornell.edu/uscode/15/7001.htmlhttp://www4.law.cornell.edu/uscode/15/7001.htmlhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:51999AG0028:EN:HTMLhttp://assinoeverifico.com.br/http://pt.wikipedia.org/wiki/ICPhttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas_2001/2200-2.htmhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Selo_cronol%C3%B3gicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chave_privadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chave_p%C3%BAblica
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    Outras tecnologias disponveis oferecidas por empresas:

    RightSignature[2] Docusign[3] Echosign[4] Arx[5] TrueSeal[6] SigningHub[7]

    Inglaterra, Esccia e Gales

    Electronic Communications Act, 2000ndia

    Information Technology Act, 2000Nova Zelndia

    Electronic Transactions Act, 2003 sections 22-24Portugal

    A legislao portuguesa prev a utilizao da assinatura digital noDecreto-Lein. 290-

    D/99, republicado pelo Decreto-Lei n. 62/2003, definindo-a como um documento

    elaborado mediante processamento electrnico de dados.

    EsteDecreto-Leiprocede transposio daDirectivado Parlamento Europeu e do

    Conselho n 1999/93/CE, de 28 de Junho, relativa a um quadro legal comunitrio para

    as assinaturas electrnicas.

    De acordo com a legislao portuguesa, as assinaturas electrnicas tm a mesma

    validade probatria que as assinaturas manuscritas, desde que se baseiem em

    certificados emitidos por entidades certificadoras credenciadas.

    A autoridade de credenciao das entidades certificadoras a Autoridade Nacional de

    Segurana; a credenciao, contudo, facultativa, podendo qualquer entidade no

    credenciada exercer essa actividade. A Autoridade Nacional de Segurana publica alistadas entidades credenciadas. Neste momento, em Portugal, para alm da entidade

    certificadora do Carto de Cidado, do Ministrio da Justia, da Assembleia da

    Repblica e da Entidade Certificadora Electrnica do Estado, h duas entidades

    certificadoras privadas credenciadas pela Autoridade Nacional de Segurana para

    emisso de certificados de assinatura electrnica qualificada, a Multicert e a

    DigitalSign.

    United Nations Commission on International Trade Law

    https://rightsignature.com/https://rightsignature.com/https://rightsignature.com/http://www.docusign.com/http://www.docusign.com/http://www.docusign.com/http://www.echosign.com/http://www.echosign.com/http://www.echosign.com/http://www.arx.com/http://www.arx.com/http://www.arx.com/http://www.trueseal.com.br/http://www.trueseal.com.br/http://www.trueseal.com.br/http://www.signinghub.com/http://www.signinghub.com/http://www.legislation.hmso.gov.uk/acts/acts2000/20000007.htm#7http://www.legislation.hmso.gov.uk/acts/acts2000/20000007.htm#7http://www.mit.gov.in/it-bill.asphttp://www.mit.gov.in/it-bill.asphttp://www.legislation.govt.nz/http://www.legislation.govt.nz/http://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto-Leihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto-Leihttp://www.dre.pt/pdf1sdip/2003/04/079A00/21702185.PDFhttp://www.dre.pt/pdf1sdip/2003/04/079A00/21702185.PDFhttp://www.dre.pt/pdf1sdip/2003/04/079A00/21702185.PDFhttp://www.dre.pt/pdf1sdip/2003/04/079A00/21702185.PDFhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto-Leihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto-Leihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto-Leihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Directivahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Directivahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Directivahttp://www.gns.gov.pt/gns/pt/tsl/http://www.gns.gov.pt/gns/pt/tsl/http://www.gns.gov.pt/gns/pt/tsl/http://pt.wikipedia.org/wiki/Directivahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto-Leihttp://www.dre.pt/pdf1sdip/2003/04/079A00/21702185.PDFhttp://www.dre.pt/pdf1sdip/2003/04/079A00/21702185.PDFhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto-Leihttp://www.legislation.govt.nz/http://www.mit.gov.in/it-bill.asphttp://www.legislation.hmso.gov.uk/acts/acts2000/20000007.htm#7http://www.signinghub.com/http://www.trueseal.com.br/http://www.arx.com/http://www.echosign.com/http://www.docusign.com/https://rightsignature.com/