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Assistência de Enfermagem na Eliminação Urinária Sonda Vesical de Alívio (SVA) Sonda Vesical de Demora (SVD)

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Assistência de Enfermagem na

Eliminação Urinária

Sonda Vesical de Alívio (SVA)

Sonda Vesical de Demora (SVD)

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Considerações Sobre a Eliminação Para manter um funcionamento efetivo, o organismo

humano deve livrar-se de substâncias indesejadas (dejetos).

Ele dispõe de quatro mecanismos de eliminação dos produtos residuais: trato urinário (urina), trato gastrintestinal (fezes), através da pele (como perspiração) e através do trato respiratório (ar expirado).

Cada mecanismo tem sua função específica na depuração dos resíduos resultantes do processamento dos nutrientes e sua subseqüente utilização nas células.

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Considerações Sobre a Eliminação A maioria dos resíduos nitrogenados do

metabolismo celular é excretada na urina. O sistema urinário desempenha um papel

importante na manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico.

O controle da micção representa para as pessoas um ato independente, que é aprendido na infância, e a perda desta independência, significa uma ameaça ao bem estar social e emocional, pondo em risco os sentimentos de auto-estima.

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A eliminação urinária como uma necessidade humana básica

Princípios relativos a eliminação urinária• O adulto mediano elimina 1.000 a 1.500 ml de urina

em 24 horas.

• A relação anatômica íntima do trato urinário e o trato genital, torna o funcionamento urinário um tópico sensível para a maioria das pessoas.

• A localização do meato urinário em íntima proximidade do ânus e órgãos genitais externos, faz o trato urinário vulnerável à infecção oriundas destas fontes.

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A eliminação urinária como uma necessidade humana básica

Princípios relativos a eliminação urinária• Um débito urinário inferior a 25 ml/h (600 ml/24 h)

é considerado insatisfatório.

• A diminuição do volume urinário ameaça a vida do indivíduo.

• A consciência da necessidade de urinar, normalmente ocorre, no adulto, quando a bexiga contém 300 a 500 ml de urina.

• As estruturas neuromusculares necessárias para o controle voluntário da micção não estão ainda desenvolvidas, em geral, até a idade de 2 a 3 anos.

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FATORES QUE INFLUENCIAM A EXCREÇÃO URINÁRIA

Crescimento e Desenvolvimento Fatores Psicológicos Hábitos Pessoais Tono Muscular Ingestão de Líquidos Condições Patológicas Intervenções Cirúrgicas Ação de Medicamentos Exames com Finalidade Diagnóstica

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PROBLEMAS FREQUENTES DE EXCREÇÃO URINÁRIA

Retenção Urinária Infecção do Trato Urinário Incontinência Urinária Enurese Ureterostomia

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AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO URINÁRIA

História Clinica de Enfermagem• Padrões Miccionais

• Doença ou Cirurgia Anterior

• Sintomas de alterações Urinárias

• Medicamentos

• Obstáculos Ambientais Exame Físico

• Avaliação da Urina

• Ingestão e Débito

• Características: Cor, Transparência, Odor.

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AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO URINÁRIA

Exame de Urina• Coleta das Amostras de Urina• Exames Diagnósticos• Visualização Indireta• Visualização Direta

Resultados Normais do Exame de Urina• pH (4,6 a 8.0)• Albumina (ausente)• Glicose (ausente)• Corpos Cetônicos (ausentes)• Densidade Específica (1.010 a 1.025)

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PLANEJAMENTO PARA A EXCREÇÃO URINÁRIA

Fazer o paciente entender o processo normal de excreção urinária.

Estimular a micção normal, com esvaziamento completo da bexiga.

Prevenir infecções. Manter a integridade da pele. Promover o maior conforto possível para o

paciente. Promover o funcionamento normal da bexiga.

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IMPLEMENTAÇÃO PARA EXCREÇÃO URINÁRIA

Meios de Estimular o Reflexo Miccional Como manter os Hábitos Miccionais Ingestão Adequada de Líquidos Esvaziamento Completo da Bexiga Fortalecimento da Musculatura do Assoalho

Pélvico Compressão Manual da Bexiga Tratamento Medicamentoso

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IMPLEMENTAÇÃO PARA EXCREÇÃO URINÁRIA

CATETERISMO • Intermitente ou SVA• De demora: SVD• Sistema de drenagem

Cuidados de rotina com o cateter Retirada da SVD Profilaxia da Infecção Alternativas para o cateterismo Como contribuir para o Conforto do Paciente Treinamento da Bexiga

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AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO URINÁRIA

A diurese medida deve ser igual à ingestão de líquidos. A bexiga é impalpável após a micção. A urocultura não deve revelar o crescimento de bactérias. O paciente não deve tem queixas de disúria, sensação

de prurido ou de queimação no meato uretral, urgência miccional ou freqüência anormal.

Observe se a urina é transparente. A inspeção do períneo não revela sinais de inflamação

ou se escoriação. O paciente nega desconforto devido à colocação de

cateter.

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Cateterismo Vesical de Demora

Conceito• É a introdução de uma sonda na bexiga através do

meato urinário Indicações

• Aliviar a distensão vesical pela retenção urinária (quando as medidas para promover a diurese foram ineficazes);

• evitar a constante umidade em pacientes com incontinência urinária (somente em casos especiais);

• preparo pré-operatório de algumas cirurgias;

• possibilitar o controle rigoroso da diurese

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Medidas para evitar a cateterização

Drenagem com dispositivo urinário; Bolsa de água morna na região hipogástrica; Boa hidratação; Deambulação precoce no pós-operatório; Ensinar a micção em decúbito dorsal (com a

comadre ou o patinho)

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Cateterismo Vesical – Posição do paciente

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Antissepsia

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Introdução da Sonda Vesical

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Posicionamento da Sonda Vesical

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Fixação da Sonda Vesical

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Cuidados com Pacientes com Sonda Vesical de Demora

Manter a bolsa coletora em nível inferior à bexiga

Realizar higiene perineal pelo menos duas vezes ao dia com água e sabão

Caso a técnica asséptica seja quebrada, por desconexão ou ruptura, substituir todo o sistema

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Registro de Enfermagem

Paciente JLM, POI de apendicectomia, recebeu no CC 3.000ml de SF a 0,9%, apresentando abaulamento na região hipogástrica. Não queixa-se de dor nem necessidade de urinar. Ainda sob efeito anestésico. Passado SVA, drenado 1000ml de urina clara, de odor sui generis. Desaparecimento do abaulamento da região hipogástrica. Orientado equipe de enfermagem a observar e estar atentos a sinais de retenção urinária, caso positivo, tentar manobras para diurese espontânea. Caso não haja resultado, comunicar o enfermeiro de plantão. Enfª Ermenegilda das Couves.______________

Diagnósticos de enfermagem (NANDA)• Retenção urinária relacionada com:Efeitos colaterais

secundários à: medicamentos (anestesia)