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1. PREÂMBULO/CONTEXTUALIZAÇÃO

O novo vírus da Gripe A (H1N1) v, que apareceu recentemente, é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo contém genes das variantes humanas, aviária e suína do vírus da gripe e apresenta uma combinação nunca antes observada em todo o Mundo. Em contraste com o vírus típico da gripe suína, este novo vírus da Gripe A (H1N1) v é transmissível entre os seres humanos.

Os sintomas de infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1) v nos seres humanos são normalmente semelhantes aos provocados pela gripe sazonal:

• Febre • Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido) • Dor de garganta • Possibilidade de ocorrência de outros sintomas:

o Dores corporais ou musculares o Dor de cabeça o Arrepios o Fadiga o Vómitos ou diarreia [embora não sendo típicos na gripe sazonal, têm sido

verificados em alguns dos casos recentes de infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1) v

O modo de transmissão do novo vírus da Gripe A (H1N1) v é idêntico ao da gripe sazonal. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais próximos (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco. O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada - por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc. Os estudos demonstram que o vírus da gripe pode sobreviver durante várias horas nas superfícies e, por isso, é importante mantê-las limpas, utilizando os produtos domésticos habituais de limpeza e desinfecção.

O período de incubação da Gripe A (H1N1) v, ou seja, o tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar entre 1 e 7 dias.

Os doentes podem infectar (contagiar) outras pessoas por um período até 7 dias, a que se chama período de transmissibilidade. É prudente, contudo, considerar que um doente mantém a capacidade de infectar outras pessoas durante todo o tempo em que manifestar sintomas.

Até ao final da 34.ª semana (23 de Agosto), verificou � se um total acumulado de 2244

casos confirmados de infecção pelo vírus da Gripe A (H1N1), dos quais 24% foram

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importados e 76% secundários ou terciários. Destes últimos, 61% são casos sem link epidemiológico conhecido.

A média etária foi de 22,4 anos, sendo a do sexo feminino de 21,8 anos e a do sexo masculino de 22,2 anos. Apenas 3,7% dos indivíduos apresentam idade igual ou superior a 50 anos, 12,9% dos casos correspondem a crianças com idade inferior a 10 anos e 40,5% são referentes a indivíduos com idade igual ou inferior a 19 anos.

Note � se que 88,5% dos casos são referentes a indivíduos com uma idade igual ou

inferior a 39 anos.

Quando se analisam os sintomas apresentados consoante a idade dos indivíduos,

constata � se que a febre e a tosse são os sintomas mais mencionados, não variando

com a idade. A rinorreia e a odinifagia são o terceiro e o quarto sintomas mais

referidos na classe dos 0 � 9 anos, enquanto nas restantes idades são as cefaleias e as

mialgias. Com excepção das artralgias, mais referidas por classes etárias mais elevadas, todos os outros sintomas são equiparados em qualquer classe etária em análise.

• �PREVISÃO DO IMPACTE

O impacte de uma pandemia de gripe é imprevisível, sendo impossível prever a sua data de início. Existe consenso entre os especialistas que o seu aparecimento terá consequências catastróficas, com um número muito elevado de casos de doença e de morte, e situações de rotura social e económica. O impacte será maior nos países em vias de desenvolvimento e naqueles que tiverem sistemas de saúde operacionalmente deficientes ou sobrecarregados. Após a identificação dos primeiros casos de transmissão inter-pessoal da estirpe pandémica do vírus da gripe, a sua disseminação por todo o país ocorrerá num intervalo de tempo relativamente curto (inferior a um mês), com taxas de morbilidade e de letalidade muito superiores às da gripe sazonal (epidémica). Esta situação conduzirá, inevitavelmente, ao aumento das solicitações aos serviços prestadores de cuidados de saúde, e a outros serviços essenciais, com repercussões e alterações importantes no padrão habitual de vida de pessoas e comunidades. EXTENSÃO E GRAVIDADE DA DOENÇA Em todo o mundo, a mortalidade estimada pelos especialistas varia entre 50 e 150 milhões, embora as estimativas menos pessimistas do CDC apontem para um intervalo entre 2 e 7,5 milhões de mortes. O total de internamentos hospitalares pode

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ser superior a 28 milhões. Contudo, só após a eclosão da pandemia será possível fazerem-se estimativas mais fiáveis. O nível de preparação de todos os países na globalidade, e de cada país em particular, terá uma influência inquestionável na mortalidade. Para efeitos de planeamento da resposta dos serviços de saúde, a OMS recomenda que os planos nacionais de contingência para a pandemia de gripe considerem uma taxa bruta de ataque [1] de 25% (valor mínimo) – na gripe sazonal a taxa habitual é de 5-10%. Considerando alguns dos cenários possíveis, com taxas brutas de ataque de 25% (cenário mais favorável), 30% (cenário mais provável) e 35% (cenário mais pessimista), a infecção com o virus da gripe pandémica pode atingir em Portugal mais de 3,6 milhões de habitantes, e originar mais de 11 mil mortes (taxa bruta de letalidade de 0,3%).

• PANDEMIA DE GRIPE – CENÁRIOS

Consequências TBA DE 25% TBA DE 30% TBA DE 35%

Total de casos de infecção 2.589.029 3.106.835 3.624.641

Procura de cuidados médicos (consultas) *

1.370.115 1.644.137 1.918.160

Total de hospitalizações ** 33.186 39.823 46.460

Total de óbitos: - Taxa bruta de letalidade de 0,3% - Taxa bruta de letalidade de 1,0%

7.969

25.890

9.564

31.068

11.157 36.246

• TBA: taxa bruta de ataque * cerca de 53% do total de casos de infecção ** cerca de 1,3% do total de casos de infecção

Todos os cenários e previsões disponíveis alicerçam-se em suposições sobre a morbilidade e letalidade causadas pelo vírus pandémico. Assim, para uma taxa bruta de ataque de 15% e uma taxa bruta de letalidade de 0,3%, ocorrerão 2-3 milhões de mortes em todo o mundo; para a mesma taxa de ataque e uma taxa de letalidade de 0,6% a mortalidade global será de 5-6 milhões (previsões mais optimistas). Com uma taxa de ataque de 25% e uma letalidade de 3%, a mortalidade global rondará os 45 milhões; se a taxa de ataque atingir os 50%, mantendo-se a letalidade nos 3%, ocorrerão cerca de 100 milhões de mortes (cenários possíveis). Com a taxa de letalidade actual do vírus H5N1 (cerca de 50%) o número global de mortes poderá atingir os 1.500 milhões (previsão pessimista?). IMPACTE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE (E NA POPULAÇÃO)

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A análise numérica dos cenários anteriores e seguintes permite antever uma pressão considerável, e sem antecedentes, sobre os serviços prestadores de cuidados de saúde, privados e estatais, originada por um acréscimo acentuado na procura (aumento do número de doentes que necessitam de assistência e tratamento), associado a uma diminuição no número de efectivos na área da saúde (absentismo dos profissionais por doença, morte, etc.). Em Portugal, para se evitar a rotura dos serviços de saúde e garantir a racionalidade dos seus recursos humanos e materiais, será necessário que se definam prioridades no atendimento e tratamento de doentes, relegando-se para plano secundário as patologias do “foro não gripal”, médicas e cirúrgicas, crónicas ou agudas. A formação e treino adequado e atempado dos prestadores de cuidados de saúde não podem ser negligenciados, e devem considerar a pressão profissional a que estarão sujeitos e os riscos acrescidos decorrentes da sua actividade assistencial – doença, equipamentos de protecção individual, segurança e integridade física (por exemplo, em situações de altercação da ordem pública originada por rotura no aprovisionamento e fornecimento de fármacos), etc. Nos quadros das páginas seguintes apresentam-se alguns cenários possíveis para os vinte distritos e regiões autónomas de Portugal (clicar no nome pretendido). Estes cenários foram elaborados com a aplicação informática FluAid 2.0 [2], considerando taxas brutas de ataque (TBA) de 25%, 30% e 35%, uma taxa de letalidade de 0,3%, e a população de cada distrito ou região autónoma (INE, Censo de 2001). Não se considerou o efeito da aplicação de fármacos antivirais e vacinas.

Para uma análise mais detalhada do impacte de uma pandemia de gripe nos serviços de saúde, em termos de morbilidade, mortalidade e de alguns recursos necessários – sobretudo humanos (médicos) – deve-se consultar o relatório do ONSA, sobre «cenários preliminares para uma eventual pandemia de gripe», disponível on-line em http://www.onsa.pt. Neste portal também está disponível um documento que desagrega aqueles cenários por área de influência dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

• SETÚBAL

[População: 788.459] TBA DE 25% TBA DE 30% TBA DE 35%

Total de casos de infecção 197.115 236.538 275.961

Total de consultas médicas

104.143 (80.751-150.758)

124.972 (96.902-180.909)

145.801 (113.053-211.061)

Total de hospitalizações 2.505 (933-3.099)

3.006 (1.120-3.718)

3.506 (1.307-4.338)

Total de óbitos 586 (352-928)

704 (422-1.114)

821 (492-1.300)

• Portal de Saúde Pública, 2006

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(AQUI DEVEM UTILIZAR-SE OS DADOS DO DISTRITO AO QUAL O LAR PERTENCE)

2. ORGANIZAÇÃO/COORDENAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA DO LAR DE IDOSOS

O presente Plano de Contingência é acompanhado por uma organização que se articula da seguinte forma:

COMISSÃO DE GESTÃO DE CRISE

É da responsabilidade da Hierarquia pensando-se que para a situação concreta de um Lar deve ser criada uma Comissão, constituída pelos responsáveis máximos do Lar (direcção administrativa/administrador, Provedor/Presidente da Direcção) aos quais se devem juntar enfermeiro, médico, director técnico. Esta comissão é uma comissão de topo que só determinará as alterações mais profundas a implementar e cuja autoridade é máxima não estando subordinada a qualquer outra autoridade.

COMISSÃO COORDENADORA DO LAR

A Comissão que implementa e acompanha o Plano de Contingência, internamente deve ser constituida por um conjunto de pessoas, cuja orientação deverá ser do director técnico e incluir um conjunto de pessoas disponiveis e voluntárias, representativas dos vários sectores do Lar (alimentação, lavandaria, administrativa, saude, auxiliares, limpeza, etc...). Cabe a esta comissão implementar o Plano.

Deve ser claramente definido quem substitui a directora técnica em caso do seu impedimento por infecção, bem como definir uma cadeia hierárquica que não dependa da comissão de gestão de crise, já que existem acontecimentos de fim de semana, feriados, noites em que não seja possivel reunir a comissão de gestão de crise.

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Deve ter-se em atenção que é a comissão coordenadora que fica permanentemente no terreno. Nessa comissão deve ainda definir-se quem se disponibiliza em cada 24 horas para estar permanentemente em contacto com o Lar, por uma escala.

Destaca-se que este Plano é subordinado a orientações gerais da Instituição que, a qualquer momento o podem suspender, determinando outros procedimentos.

O objectivo essencial é garantir o pleno funcionamento do Lar com o mínimo de limitações possíveis o que inclui garantia de prestação de cuidados de higiene e conforto, fornecimento de alimentação e respostas a situações pontuais urgentes dos residentes.

DEFINIÇÃO DE SERVIÇOS MINIMOS

Definem-se como serviços minimos:

• Cuidados de higiene e conforto a residentes dependentes; • Apoio em cuidados de higiene e conforto a residentes semi-dependentes; • Limpeza de alojamentos a residentes dependentes e semi-dependentes; • Fornecimento de alimentação; • Administração e fornecimento de terapêutica. • Recurso a urgências hospitalares.

DEFINIÇÃO DE PESSOAL MINIMO

• 5 Auxiliares de acção médica e 1 enfermeiro no turno da manhã; • 4 Auxiliares de acção médica e 1 enfermeiro no turno da tarde; • 2 Auxiliares de acção médica e 1 enfermeiro no turno da noite.

(CADA INSTITUIÇÃO DEVE DEFINIR O SEU PESSOAL MINIMO QUE HABITUALMENTE É O QUE PRESTA SERVIÇOS NO FIM DE SEMANA, MAS EXISTEM OUTRAS FORMAS DE DEFINIR ESSE PESSOAL MINIMO. NO FUNDO SERÁ O PESSOAL QUE CONSEGUIR GARANTIR A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS MINIMOS). Atenção aos serviços de apoio que não são mencionados aqui dado que se pensa que esses serviços estarão em outsourcing. Quando isso não acontece deve definir-se o minimo de pesssoal de cozinha, de limpeza e outro.

DEFINIÇÃO DE SITUAÇÃO DE CRISE

Define-se como situação de crise a existência de infectados no Lar e/ou a situação de absentismo de colaboradores que impeça a garantia de mínimos de colaboradores, com especial relevância para a equipa de enfermagem e a equipa de auxiliares de acção médica.

ALTERAÇÕES IMEDIATAS NO ESPAÇO FISICO

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O lar deverá ser dotado o mais rapidamente possível de alguns equipamentos e de algumas alterações no seu espaço físico das quais se destacam:

• Colocação de painéis de informação e de suportes com desinfectante de mãos nas principais entradas do Lar e de alguns serviços especificos: enfermaria, anexo, cozinha, câmaras frigoríficas e lavandaria.

• Colocação de toda a informação possivel em todos os painéis ou locais onde é afixada outro tipo de documentação;

• Informação sobre situação de restrições em função da Pandemia da Gripe A em todas as entradas do lar;

• Reserva de zona para isolamento de potenciais infectados (determinados quartos).

• Reserva de zona para alojamento de colaboradores e/ou familiares que necessitem de permanência no Lar que ultrapassam as horas normais de trabalho e não permitem regresso a casa ou esse regresso esteja impedido por potencial infecção de familiar (determinados quartos).

• Em alternativa poder-se-á utilizar zonas como ginásios, gabinetes médicos, etc.;

• Reserva de espaço para avaliação de situação de visitas, residentes e colaboradores que tenham estado ausentes por periodo prolongado (a partir de uma semana do Lar) que deverá ser uma sala na entrada (podendo utilizar-se a secretaria ou gabinete de direcção cuja actividade será suspensa) em situação de crise e, em primeira fase na sala de trabalho da enfermaria ou dos cuidados de enfermagem. Nesta zona devem estar disponíveis batas, máscaras, termómetro, desinfectantes, papel e outros produtos ou equipamentos que se prevejam necessários em situação de suspeita de infecção.

• Colocação de painéis informativos em todas as instalações sanitárias com indicações claras sobre lavagem de mãos;

• Destaca-se que a prioridade com as mãos deve ser a sua lavagem e só na ausência de produto ou condições para lavar as mãos, se deve utilizar produtos desinfectantes e não proceder de maneira contrária;

ALTERAÇÕES NO FUNCIONAMENTO DAS ACTIVIDADES DO LAR

Serão limitadas, numa primeira fase, e completamente suspensas em situação de crise) as seguintes actividades:

• Actividades de ocupação e lazer, incluindo a utilização de ateliers; • Em situação muito grave, fecho de todas as áreas colectivas, incluindo

biblioteca e sala de televisão; • Transporte para recursos ao exterior de residentes; • Tratamento de roupa que não seja absolutamente essencial; • Serviço Administrativo; • Fisioterapia; • Serviço de limpeza diária em zonas não essenciais; • Mudança de roupa de cama que não seja absolutamente essencial.

RECURSOS HUMANOS

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O Lar tem definido o serviço mínimo exigido por turno nas actividades essenciais e permanentes (cuidados de higiene e conforto e cuidados de saúde).

O agravamento da situação pode implicar situações de grave ruptura para as quais se alertam desde já todos os colaboradores:

Na situação de pico máximo de risco e de infecção, poderer-se-á ter de:

• Suspender horários de serviço; • Cancelar actividades diárias; • Utilizar em flexibilidade alguns ou todos os trabalhadores.

É óbvio que tais situações serão analisadas pontualmente e será verificada a sua consequência em cada caso, diminuindo ou mesmo anulando conflitualidade e incomodidade.

Os horários deverão, a partir de Setembro, ser feitos por um periodo minimo de 3 meses.

Estará prevista:

• Permanência de colaboradores e/ou seus familiares em alojamento no Lar; • Turnos de 12 horas ou mesmo prolongamento destes; • Planeamento de cuidados garantindo exclusivamente os cuidados e serviços

mínimos; • Estão suspensos os gozos de compensações de turnos de trabalho

suplementar ou feriados; • Apoio a actividades na comunidade como cuidados domiciliários ou

atendimento de linha telefónica informativa; • Formação de colaboradores através dos programas das entidades oficiais e

autoridades de saúde; • Obrigatoriedade de utilização de equipamento de protecção individual; • Utilização de colaboradores cujo horário era fixo em cinco dias por semana, em

horários rotativos de 24 horas, sete dias por semana; • Apoio a colaboradores que se vejam impedidos de se ausentar do seu

domicílio e que tenham necessidades básicas. Esse apoio poderá ser prestado por colaboradores não infectados.

Não pretendendo que profisisonais de uma área desempenhem funções noutra área, alerta-se para o facto de poder ter que ser utilizada flexibilidade tanto nas funções como nos horários por parte dos colaboradores. Essas situações serão decididas pela Comissão Coordenadora do Lar, limitando sempre as situações de conflito ou mesmo de incomodidade por parte dos colaboradores.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

A organização do trabalho poderá sofrer alterações.

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COMPORTAMENTO INDIVIDUAL

Para além do comportamento individual que se exige a todos os colaboradores, cumprindo instruções difundidas e afixadas que serão do conhecimento geral, impõem-se alguns comportamentos específicos como sejam:

• É responsabilidade de todos os colaboradores a monitorização de todas as situações com risco potencial de infecção e respectivo registo e comunicação.

• Insistência em partilhar informação por parte de todos os colaboradores entre si e com os residentes;

• Cuidados especiais na presença de visitas ou fornecedores que circulem pelo Lar;

• Controlo absoluto e rigoroso de circulação de visitas nos alojamentos dos residentes bem como nas áreas comuns com especial destaque para as instalações sanitárias;

• Monitorização de situações e implementação de cuidados especiais em zonas de actividade colectiva: biblioteca, sala de televisão, ateliers diversos, sala de reuniões, etc.

• Reuniões com frequência semanais com os residentes para monitorizar situação e partilhar informação, a realizar ao almoço de cada terça-feira;

• Partilha de informação e monitorização de situação nas reuniões semanais de colaboradores;

• Cumprimento das regras de etiqueta respiratória e lavagem correcta das mãos; • Destaca-se que a prioridade com as mãos deve ser a sua lavagem e só na

ausência de produto ou condições para lavar as mãos, se deve utilizar produtos desinfectantes e não proceder de maneira contrária;

• Evitar cumprimentos de mão e beijos; • Utilizar sempre luvas descartáveis na prestação de quaisquer cuidados a

outras pessoas; esta medida não substitui a lavagem das mãos; • Informar permanentemente os residentes e outras pessoas que circulem no Lar

sobre os cuidados a ter, de uma forma pedagógica e informal;

COMPORTAMENTOS COLECTIVOS

Para além das recomendações já conhecidas sobre os cuidados a ter em actividades colectivas ou em zonas de actividade visitadas por diversas pessoas e/ou agentes, destacam-se cuidados nas seguintes áreas:

• Monitorizar e controlar situações de risco que envolvam os trabalhadores dos serviços de outsourcing e que envolvam relações destes com os colaboradores e residentes;

• Suspender a realização de iniciativas colectivas previstas em plano de actividades ou realizá-las com cuidados acrescidos;

• Envolver toda a equipa de colaboradores e todos os residentes no Plano agora apresentado e torná-los agentes activos preventivos e informados.

• Restrição que poderá ser mesmo de suspensão das actividades colectivas; • Comunicar com a máxima urgência possível qualquer suspeita de

contaminação ou infecção; • Evitar concentração de residentes em espaços não arejados, sempre que

possível.

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• Promover a ventilação adequada, arejando frequentemente as salas, de forma a assegurar a renovação do ar;

• Solicitar à equipa de limpeza e motivar todos os colaboradores a realizarem limpezas com frequência a mesas, corrimões, maçanetas de portas, botões do elevador, com produto de limpeza comum, dando também especial atenção a mesas de cabeceira, protecções das camas, telefones, campainhas, comandos de TV, puxadores das portas e lavatórios;

• Os equipamentos utilizados num residente ou pessoa infectada não poderão ser utilizados antes de devidamente desinfectados;

Não existem cuidados especiais com roupa e louça utilizada por uma pessoa infectada, devendo a mesma ser isolada e manuseada com protecção e tratada com os detergentes comuns, não necessitando de tratamento isolado. A pessoa que manuseia é que deve tratar de utilizar luvas e lavar muito bem as mãos depois desse manuseamento;

COMUNICAÇÃO

Dever-se-á também dar importância a circuitos de comunicação já existentes e outros que possam ser implementados, de modo a que a transmissão de informação e actualização de todos seja eficaz.

Deve planear-se igualmente um plano de informação/formação informal, com a participação de agentes internos e externos e com a colaboração das autoridades de saude.

Já se destacou a importância das reuniões semanais de monitorização da situação que se irão realizar no Lar a partir de 1 de Setembro de 2009.

A secretaria terá um registo preciso e actualizado de todos os contactos de todos os colaboradores, parceiros internos de relevância, parceiros externos na totalidade e instituições, serviços e pessoas da comunidade que possam ter a ver com o Plano de contingência; Devem estar indicados igualmente a(s) pessoa a contactar em caso de necessidade urgente.

VISITAS

São desde já impostas regras rigorosas às visitas e á circulação dentro do Lar.

Todas as visitas devem ser observadas e autorizadas pelo enfermeiro de serviço. Não se poderá circular no Lar sem essa prévia observação e autorização. Na ausencia do enfermeiro de serviço deve destacar-se uma pessoa da comissão coordenadora para estar de serviço, passando a ser sua a avaliação de sinais e sintomas com especial destaque para a temperatura.

O enfermeiro de serviço tem a obrigação de avaliar sinais e sintomas das pessoas que pretendem circular no Lar bem como dar-lhe informação rigorosa sobre os cuidados a ter à entrada e à saída.

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É completamente proibida a circulação de visitas nos alojamentos dos residentes bem como nas suas instalações sanitárias, estando reservadas para essas visitas as instalações sanitárias junto do bar.

As visitas devem sujeitar-se a estas regras, sendo impedida a sua circulação se as rejeitarem.

Também aos residentes e colaboradores ausentes por um período superior a uma semana do Lar devem ser feitas observações de sinais e sintomas e feito acompanhamento especial nos primeiros dias de regresso.

Todas estas situações devem ser monitorizadas e registadas em livro de ocorrências ou via mail para o coordenador do lar.

Não serão autorizadas a circular no Lar pessoas que apresentem qualquer um dos sinais de infecção.

CASOS ESPECIFICOS

SITUAÇÃO A: RESIDENTE APARENTEMENTE INFECTADO

No caso de suspeita de infecção por parte de um residnete deve proceder-se da seguinte forma:

• Proteger-se de imediato; • Colocar máscara no residente; • Contactar de imediato linha saúde 24 – 808242424 e/ou Serviço Municipal de

Protecção Civil e Bombeiros; • Chamar transporte para deslocação ao Centro de Saúde de referência que

deve estar indicado; aguardar informação do mesmo ou solicitá-la por insistência; Fazer acompanhar o residente de informação de enfermagem;

• Perceber se tem conjugue ou outra pessoa no seu alojamento que possa ter sido infectada e proceder como se o fosse;

• Comunicar de imediato à comissão coordenadora, médico do Lar e Comissão de Gestão de Crise;

• Isolar alojamento do residente; • Isolar a roupa que tenha sido utilizada e enviar devidamente acondicionada

para lavandaria; • Solicitar limpeza imediata do alojamento com produto desinfectante; • Monitorizar últimos circuitos realizados e registar história do acontecimento; • No regresso do residente ter preparado quarto para isolamento do residente;

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SITUAÇÃO B: COLABORADOR APARENTEMENTE INFECTADO

Proceder como em situação A se o colaborador se encontrar no Lar;

O Lar garantirá o seu alojamento em zona de isolamento. O seu regresso ao domicílio potenciará a infecção aos seus familiares. Esta decisão deve ser tomada pela Comissão Coordenadora, de acordo com a Comissão de Crise e o colaborador;

Aviso de imediato a familiares;

Se o colaborador estiver no seu domicílio, comunicação ao coordenador e comissão coordenadora e impedimento do colaborador se deslocar ao Lar, a não ser que seja possível impedir a infecção aos familiares por internamento no Lar, o que parece praticamente impossível de acontecer;

Prestação de todo o apoio social e de saúde que o colaborador necessitar, através da comissão coordenadora que implementará plano de seguimento e acompanhamento da situação.

PAPEL DO LAR JUNTO DA COMUINIDADE E DOS PARCEIROS INTERNOS

Deve dar-se especial importância à forma como os parceiros internos e externos estão organizados, bem como a comunidade está preparada para responder a situações de grava crise.

È prioritário questionar todos os parceiros (fornecedores) em relação à sua preparação para falhas graves. Deve saber-se se o fornecedor de carne não entra em ruptura e tem condições para garantir o fornecimento. Se existirem duvidas deve, de imediato, procurar-se outro ou outros fornecedores que estejam disponiveis para responder a situações de crise.

Todos os parceiros (desde a farmácia ao padeiro) devem apresentar planos de contigência e oferecerem alternativas nem que sejam informais.

Devem ser pedidos de planos de contingência aos principais agentes envolvidos na actividade do Lar, concretamente Serviço de alimentação, Serviço de limpeza e lavandaria externa, de forma que garantam o seu serviço normal e estejam preparados para responder a qualquer necessidade adicional;

O Lar deve disponibilizar todos os seus meios físicos e humanos para colaborar no Plano Geral de Contingência do Distrito onde está inserido desde que isso seja solicitado e aprovado superiormente;

Deverá ser constituída no Lar equipa de voluntariado para poder fornecer apoio em situação de crise que pode enquadrar colaboradores, familiares, amigos e residentes. Esse grupo será coordenado pela Comissão Coordenadora.

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A constituição do grupo de voluntariado deverá ser publicada e informada aos parceiros da comunidade. Este grupo pode ser constituido por trabalhadores, amigos, familiares e até residentes, devendo realizar-se algum trabalho de formação informal.

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