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ASSOCIA ÇÃ O CAPIXABA DE ESCALADA

ASSOCIAÇÃO CAPIXABA DE ESCALADA - naokiarima.com.brnaokiarima.com.br/wp-content/uploads/2016/09/Croqui_Itarana2016.pdfsetembro na cidade de Itarana, distante a apenas 100km da capital

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ASSOCIAÇÃO CAPIXABA DE ESCALADA

O tradicional encontro anual de escalada do Espírito Santo está chegando à sua décima edição, um marco muito importante na história do montanhismo Capixaba. E para comemorar essa edição especial, este ano, o evento será realizado nos dias 24 e 25 de setembro na cidade de Itarana, distante a apenas 100km da capital Vitória.

A região de Itarana, mais especificamente no distrito de Praça Oito (7km de Itarana), vem ganhando destaque nos últimos anos devido a qualidade das rochas que compõem a bela geografia da região.

A história do montanhismo na região é bastante recente, quando comparada com a história da escalada capixaba que começou oficialmente em 1947 com a conquista do Pico do Itabira em Cachoeiro do Itapemirim. Na região de Itarana, as primeiras conquistas aconteceram apenas em 2013 com uma investida para abrir uma via na famosa Pedra Alegre, a pedra símbolo de Itarana. Desde então, o local vem recebendo novas vias tradicionais e atualmente a região conta com aproximadamente 14 vias.

O estilo de escalada predominante na região é a "escalada em agarrência" em cristais sólidos, mas o principal destaque é a possibilidade de uso de proteção móvel, uma vez que as pedras da região apresentam uma grande densidade de fendas quando comparada ao resto do estado.

A sede do evento será no Pesque Pague Praça Oito, no distrito de Praça Oito. O local conta com uma ampla área verde para camping além de alguns chalés. E ainda possui quiosques, churrasqueiras, banheiro, chuveiro e um bar.

Itarana

Rampa José Bridi

Parede dos Sonhos

Pedra Alegre

Pedra da Onça

Pedra Linda

Pedra da Pç Oito

SombraEnsolarada

Eu soua Lenda

Camping

Mapa de Localização

Vitória &Sta Teresa.

Itaguaçu

Bar Venturini

Rio Lim

oeiro

Par ou Ímpar 3o, IVo, D1, E2, 290m Pedra da Praça Oito 2013

Aristreu Bridi 3o, IVo, D1, E2, 119m Pedra da Praça Oito 2016

Toca Raul 4o, Vo, D1, E2, 118m Pedra da Praça Oito 2016

Eu sou a lenda 5o, D1, E2, 180m Praça Oito, Itarana - ES 2013

Ascendência Térmica IV, V, E2, D1, 320m Rampa José Bridi 2014

Parafuso a menos 6o sup, 7a, A1, E2, 190m Pedra Linda 2013

Pais & Filhos 6o, VIIa, D2, E3, 380m Pedra da Onça 2014

Sombra Ensolarada D2, E2, 4o, Vo/VIo, 320m 2015

Ma-caca III, IVo, E2, D1, 135m Parede dos Sonhos 2015

Nem tudo está perdido IV, Vo, E3, D2, 205m Parede dos Sonhos 2015

Sonho Molhado IV, 5o, E3, D2, 205m Parede dos Sonhos 2014

Xixi na Cama IV, 6o, E3, D2, 250m Parede dos Sonhos 2014

Vivendo o Sonho IV, 7a, D1, E3, 245m Parede dos Sonhos 2016

Boa noite Cinderela IV, 7a, E2, D2, 185m Parede dos Sonhos 2016

Relação das Vias

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50m

35m

35m

Parada natural

Parada natural

II

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IV

I

III

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II

Caminhada

Fenda

Pedra da Praça OitoPar ou Ímpar 3o, IVo, D1, E2, 290m Itarana - ES

2013

Gillan Muniz Pietro de Oliveira Scarascia

Uma via em face com predominância em agarrência protegi-da com grampos de 1/2" de aço galvanizado e algumas chapeletas de aço INOX que foram instaladas posteriormente à conquista no intuito de reduzir a exposição em virtude do 10º Encontro Capixaba de Escalada - realizado pela ACE. As paradas são em grampos duplicados e algumas naturais em árvore.

Aproximação de 15 min pelo pasto!

Uma dupla bem afinada consegue completar a via tranquila-mente em 2h, sendo assim uma boa opção para quem deseja escalar outra via na região no mesmo dia, como por exemplo a via "Eu Sou A Lenda" que fica numa pedra de frente para a "Par ou Impar".

Na quinta enfiada há uma grande laca sólida fendada de IIº grau ótima para quem deseja aprender guiada com peças móveis. Sem riscos é possível passar este trecho sem proteger com móveis.

Para a descida pode rapelar, mas a melhor opção é negociar uma carona/resgate de carro tracionado com o proprietário do pesque e pague, o Sr. Aristeu. O cume tem acesso por trilha/estrada que dá 9 km até a base.

Ao retornar ao pesque e pague vale a pena fazer um pit stop no bar e apreciar uma bebida gelada com porções ou, dependendo do dia/horário, um almoço de comida da roça.

Como chegar:A pedra se localiza no Distrito de Praça Oito, 7 km antes do centro de Itarana, e é possível visualizá-la à esquerda da rodovia, como na foto abaixo. Coordenadas geográficas (-19.914208,-40.834987). O acesso se da pela Estância da Pedra da Onça (pesque e pague). ATENÇÃO na entrada imediatamente a esquerda numa curva fechada passando pela igreja do distrito.

Do estilo da escalada:Uma via tranquila e diversificada. Na conquista todos os furos foram feitos à mão sem auxílio de cliffs ou solteiras regulá-veis, nem corda retinida foi utilizada. A via foi finalizada na 3a investida em meio a temporada de chuvas de verão. Passa-dos 2 min após bater o último grampo caiu uma chuva torrencial.

Equipos:

1 corda de 60 m (2 se for rapelar);4 costuras;fita para proteção natural;peças móveis médias (OPCIONAIS).

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Parada Natural

Parada Natural

Parada Natural

Parada Natural

Cume!

CumeMenor

Base

28m

28m/57m

28m

28m/57m

28m

30m

30m

Pedra da Praça OitoToca Raul 4o, Vo, D1, E2, 118m Itarana - ES

2016

Eric PenedoGillan Muniz Sandro Souza

Pedra da Praça OitoAristreu Bridi 3o, IVo, D1, E2, 119m Itarana - ES

2016

Eric PenedoGillan Muniz Sandro Souza

Via Aristeu Bridi

Uma via de face em agarrência protegida com chapeletas de aço INOX.

Na metade da primeira enfiada há uma chapeleta dupla de INOX com o intuito de permitir a descida com uma única corda de 57 m, já a P1 é duplicada com uma chapa dupla e uma pingo e a P2 é natural em árvore.

Aproximação (tempo estimado de 50 min): Seguir caminhando em direção aos chalés e cruzar o bananal/cafe-zal mirando em direção a pedra até uma cerca. Nesta cerca buscar à direita um local mais fácil para atravessa--la, cruzar o pasto até a pedra e margear uma mata de capoeira rente à pedra para ganhar uma face de pedra positiva e a partir daí caminhar 120 metros de costão até a base da via logo após um curto trecho de II° grau solo (usar sapatilha se não estiver acostumado). Há alguns totens indicando o caminho (última atualização 11/09/2016)

Uma dupla bem afinada consegue completar a via tranquilamente em menos de 1h, mais 1h30 de descida até o pesque e pague, sendo assim uma boa opção para quem deseja escalar mais de uma via na região no mesmo dia.

Para a descida é possível rapelar com 2 cordas ou 1 (usando uma única chapeleta dupla como estação de rapel). Para evirar a descida do costão é possível ainda rapelar pela via Par ou Ímpar com 2 cordas de 58m a partir do cume. Da P2 segue caminhando para o cume que também tem acesso por trilha/estrada que dá 9 km até o pesque e pague.

Equipos:

1 corda de 57 m (2 se não quiser rapelar em somente uma proteção fixa);7 costuras;fita para proteção natural.

Toca Raul

Uma via em face com predominância em agarrência protegida em chapeletas de aço INOX.

Todas as paradas são natural em árvore. Na metade da última enfiada há uma chapeleta dupla de INOX com o intuito de permitir a descida pela via com uma única corda de 58 m.

Aproximação (tempo estimado de 50 min): Seguir caminhando em direção aos chalés e cruzar o bananal/cafe-zal mirando em direção a pedra até uma cerca. Nesta cerca buscar à direita um local mais fácil para atravessa--la, cruzar o pasto até a pedra e margear uma mata de capoeira rente à pedra para ganhar uma face de pedra positiva e a partir daí caminhar 120 metros de costão até a base da via, comum a via Aristeu Bridi, logo após um curto trecho de II° grau solo (usar sapatilha se não estiver acostumado). Há alguns totens indicando o caminho (última atualização 11/09/2016)

Uma dupla bem afinada consegue completar a via em torno de 1h30, mais 1h30 de descida até o pesque e pague, sendo assim uma boa opção para quem deseja escalar mais de uma via na região no mesmo dia.

Descida: A melhor opção é rapelar pela via Aristeu Bridi que fica logo à esquerda. Da P3 segue caminhando para o cume que tem acesso por trilha/estrada que dá 9 km até o pesque e pague. Para evirar a descida do costão é possível também rapelar pela via Par ou Ímpar a partir do cume.

Equipos:

1 corda de 58 m (2 se não quiser rapelar em somente uma proteção fixa);6 costuras;fitas para proteção natural;

Platô

Paradanatural

50m

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40m

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V

V

V

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Laca em oposição

Fenda

Fenda

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Eu sou a lenda 5o, D1, E2, 180mPraça Oito, Itarana - ES

20/10/2013

Caio AfetoNaoki ArimaRoney DuNadaZé Márcio

Esta pedra encontra-se na localidade de Praça Oito, entre Itarana e Santa Teresa. Da capital Vitória, a pedra está distante a 120km (2h).

O melhor ponto para deixar o carro fica antes de Praça Oito. Assim que descer a última serra antes de chegar em Praça Oito já é possível de avistar a pedra no lado esquerdo. O estacionamento fica ao lado de um bar (esquerda) com uma cancha de bocha no outro lado da estrada. Para solicitar passagem, dirija-se à casa da esquerda do bar.

Suba a estrada ao lado da cancha de bocha até chegar no curral (até aqui é possível chegar de carro). Estacione o carro e siga caminhando em direção ao desmoronamento. Suba pelo desmoronamento até encontrar a pedra. Na pedra, siga à esquerda até encontrar o grande diedro. Não confundir com o diedro visto do desmoronamento.

2 cordas de 60m;10 costuras, sendo algumas longas;fitas e mosquetões;cordeletes ou fitas para abandono nos rapeis;1 jogo de friend (#.3 – #3) com peças médias repetidas (2x Camalot #2).

1a enfiada – IV – 20m Começa numa fenda frontal de dedo e depois sai em travessia, protegida com chapas, à esquerda até encontrar a parada perto do diedro.

2a enfiada – IV – 25m – Começa com uma pequena travessia à esquerda até encontrar a fenda frontal. Sobe pela fenda até o final e depois entra na face até encontrar a parada. Camalot #.75 – #3, sendo 2x o Camalot #2.

3a enfiada – V – 35m Escalada constante pela face até chegar num pequeno platô de mato. Tem um pequeno crux na chegada do platô. A dica é dar um balão pela direita antes de chegar no platô.

4a enfiada – IV – 40m – Começa em móvel por uma laca bem óbvia e depois segue pela face até a parada.

5a enfiada – IV – 40m – Escalada pela face em direção a uma árvore visível da parada. Depois da chuva, este trecho poderá estar molhado. Parada natural em árvore.

O livro de cume está logo acima da árvore, debaixo de umas lacas.

RapelP5 – P4 = 50mP4 – P3 = 40mP3 – P2 = 40m ou P3 até a base com uma corda de 70mP2 – chão = 50m

Mais betas:A via é voltada para oeste com sol à tarde;Trocar ou reforçar as fitas de abandono. Nunca rapele somente nas fitas abandonadas.

IV

IV

V

II

III

55m

60m

60m

Totem

Crux

Crux

Rampa José BridiAscendência Térmica IV, V, E2, D1, 320m

Itarana - ES

15/06/2014

Naoki ArimaRoney “DuNada”Pedro “Graveto”

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90m

65m

Costão

Fissura(móvel)

Caminhada

Totem

Parada natural

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Parada natural

1a enfiada – Costão em solo de aproximadamente 90m até a base da fenda. Parada em árvore. Se não estiver costumado, subir de sapatilha.

2a enfiada – Quase 70m 60m de fissura frontal toda protegida em móvel. O crux está logo na saída. Parada natural. Se entrar com uma corda de 60m, é necessário fazer uma parada intermediária em móvel. o segue precisa dar uma escaladinha até o início da fenda para dar corda suficiente. Requer mais ou menos 2 jogos de friend um jogo de friend (até Camalot #3 ou equivalente).

3a enfiada – Caminhada pela mata até encontrar a pedra. A parada da próxima enfiada está no topo de um pequeno totem de uns 10m. Contornar pela esquerda o totem.

4a enfiada – Enfiada de aproximadamente 55m toda protegida em chapas. Usar fitas longas para minimi-zar o arrasto. O crux está no único lugar onde há duas chapas na sequência.

5a enfiada – Enfiada de corda cheia, 60m, com um crux na parte final da enfiada. Parada em um pequeno platô. Cuidado com as pedras soltas na parte final.

6a enfiada – Última enfiada em direção ao topo. Começa subindo por uns blocos solto, contorna um platô com árvore seca para esquerda até a primeira chapeleta (30m), depois costura uma 2a chapa e cume. A parada está quase no costão final. Dali para cima mais uns 50m de costão de II em solo até o cume.

Descida – No cume fica a rampa de voo José Bridi. Lá funciona um pequeno bar que abre nos finais de semana e serve lanches e bebidas. Para descer é só seguir caminhando pela estrada. Se conseguir uma carona, melhor, pois são aproximadamente 40min de caminhada até a base.

As paradas não estão com argola, por isso caso seja necessário descer pela via é preciso abandonar fitas. Também não é possível rapelar com apenas uma corda de 60m ou 70m. É preciso ter pelo menos duas cordas.

Equipos necessários para repetição

8 costuras, 1 corda de 60m (melhor uma de 70m), 2 jogos 1 jogo de Camalot até # 3, fitas longas e mosquetões avulsos.

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Parafuso

Parafuso

Parafuso

20m P2

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Tote

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Pedra LindaParafuso a menos 6o sup, 7a, A1, E2, 190m

Praça Oito, Itarana - ES

06/10/2013

Caio AfetoNaoki Arima

Roney DuNada

P3 50m

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Fenda(Friends)

Teto

Proteçãonatural

Friendopcional

Cume 40m

Platô

30m

40m

II

IV

7a

7a

A1

A1

7a

V

Como chegar

A via “Parafuso a menos” está localizada na face sul da Pedra Linda no distrito de Praça Oito em Itarana.

Logo após passar pela ponte principal que fica depois de uma curva fechada, sair na primeira à esquerda que fica logo adiante (1km). Siga sempre pela estrada de chão até o entroncamento. Nesse trecho, à esquerda há é possível de ver a Pedra Linda. No entrocamento tome à esquerda e no próxima bifurcação à direita. Depois da bifurcação, entre à esquerda na próxima estrada (500m). Siga pela estrada, passe pela porteira de ferro e estacione o carro na próxima casa. Essa casa é uma casa de campo de uma família que mora em Itarana. É necessário ligar para o proprietário para pedir passagem. Para obter o número, entre em contato comigo.

De Vitória até a casa de campo são aproximadamente 100km e o tempo médio do percurso, na ordem de 2h.

Acesso à via

Da casa até à base da via base, tome a estrada que leva em direção à pedra. A melhor opção é subir até o final da estrada para só então entrar na mata por uma trilha bem marcada. Depois, siga em direção ao colo da montanha por uma trilha não demarcada. A base da via fica no colo da montanha junto ao totem. A caminhada, da casa até a base da via é na ordem de 30 minutos de trilha morro acima.

A escalada

1a enfiada – Enfiada toda em móvel com uma única proteção fixa no final da fenda, antes de entrar na face. Levar móvel grande a médio. A escalada transcorre por um sistema de fendas frontais, passando de uma fenda para a outra até entrar na face da pedra contornando a bromélia até chegar na P1.

2a enfiada – Enfiada curta de uns 20m pela aresta do totem. O crux a enfiada está logo na saída da via, antes da primeira proteção. Muita atenção ao escalar e dar a segue. Potencial de fator de queda 2. A parada da P2 está no topo do totem.

3a enfiada – Enfiada em travessia à esquerda até ganhar uma parede menos inclinada, porém sem agar-ras, onde começa o trecho em artificial. São apenas 3 lances em parafusos até as agarras voltarem e sair em livre. Antes de chegar na P3 há um outro lance em parafuso para ganhar o platô de mato.

4a enfiada – Enfiada de uns 25m com proteção mista. Na saída há 3 chapas até a virada do teto e logo em seguida, segue por uma fenda média até a travessia em aderência. A primeira proteção está um pouco fora da linha, por isso use uma fita longa para minimizar o atrito.

5a enfiada – Enfiada tranquila em direção ao cume. Duas proteções fixas logo na saída e depois cabe alguns móveis até o cume.

Rapel

A descida da via é feita pela própria via usando 2 cordas de 60m. É altamente recomendável levar umas fitas de abandono para reforçar o rapel, pois as paradas estão com apenas uma argola em uma das chapas.

A ordem do rapel é: P5-P4, P4-P3, P3-P2 (em diagonal) e P2 – base!

Equipos

Duas cordas de 60m;Dez costuras, sendo algumas longas;Um jogo de friends (até Camalot #4 ou equivalente);Material para artificial em parafuso, cabo de aço, estribos…Fita para abandono (4).

6o

6o

III

III 30m

63m

50m

Platô

Platô

Platô

Expo!

Pedra da OnçaPais & Filhos 6o, VIIa, D2, E3, 380mItarana - ES

2014

Fábio FábreNaoki ArimaRoney DuNadaZudivan

PN

PN

IV

65m (!!!)

P1

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P3

P4

P4

6o SUP

Pela lacada esquerda

P7

P6

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50m

50m

50mIII

V

VI

7a

Aproximação:

A Pedra da Onça está localizada no distrito de Praça Oito em Itarana. De Vitória até Praça Oito são aproxima-damente 110km (2h). De Praça Oito, logo após o bar que fica depois da igreja, pegar a saída à direita no meio da curva fechada e seguir sempre pela principal. A primeira bifurcação pegar à direita em direção ao vale que separa a Pedra Alegre (a pedra mais expressiva da região) da Pedra da Onça. A estrada vai subir pelo vale até o colo e descer no outro lado. A entrada para a via fica na 4a entrada à direita após a passagem do colo, já na parte mais baixa. Siga por esta estrada e na primeira bifurcação tomar à esquerda (à direita vai para a proprie-dade da Dona Rita). Siga pela estrada que irá se juntar com uma outra (pela esquerda) e após o mata-burro, entrar à direita, antes da casa à esquerda. Dependendo do carro, dá para seguir bem pelo cafezal, senão estacione e siga caminhando. De Praça Oito até este ponto são aproximadamente 10km. Siga sempre pela estradinha por dentro do cafezal, na primeira bifurcação, tome à esquerda e continue até o ponto onde a estrada faz um cotovelo e chega mais perto da pedra. Nesse ponto saia da estrada e siga descendo pela ravina. Atravesse a cerca de arame, cruze a drenagem seca e entre no pasto alto (Campo de carrapato). Cruze o pasto, entre na mata e siga em direção à pedra.

Equipos necessários para repetição

1 corda 60m;1 corda 70m;ou uma corda dupla de 70m13 costuras;1 cliff de buraco;estribo;fitas para as paradas naturais;friend opcional para a 2a enfiada (Camalot #1 e #0.5);fita de abandono para os rapéis (5).

Descrição das enfiadas:

1a enfiada

Enfiada curta de aproximação de uns 32m. Não tem proteção. Pode ser feita em solo e de bota, mas o ideal é entrar encordado. Parada natural em árvore. Graduação: IIIo

2a enfiada

Outra enfiada fácil de 63m. A linha percorre por dentro de uma canaleta que começa por um sistema de fendas onde é possível proteger em móvel (opcional). Tem uma única proteção fixa na parte alta da enfiada, antes de chegar na parada natural. Graduação: IIIo com um lance de IVo antes da parada.

3a enfiada

Enfiada constante de 55m que começa com numa rampa que aos poucos vai ganhando inclinação. Em termos de dificuldade é a enfiada mais constante (6o) da via. Requer 8 costuras mais a parada (parada em platô).

4a enfiada

É a enfiada mais longa com 65m. Vai de um platô ao outro. Lances constantes intercalados com lances tranqui-los. É preciso gerenciar muito bem as costuras longas para minimizar o arrasto. O crux da enfiada é um lance obrigatório do 6o SUP no meio da enfiada.

5a enfiada

Enfiada de aproximadamente 50m de um platô ao outro. No meio da enfiada há um lance graduado em 7a, mas não é obrigatório, pois pode ser vencido se segurando na costura. Grau geral da enfiada 6o. 13 costuras.

6a enfiada

Mais uma enfiada de 50m em um terreno já menos inclinado. A escalada transcorre entre os platôs de mato até culminar no único lance em artificial da via. Esse lance requer um cliff de buraco + estribo. Em livre poderá chegar na casa do 7c/8a de parede.

Atualização da enfiada (26/01/2014): O trecho em artificial foi liberado pelo lado esquerdo. O grau sugeri-do para esse lance é de 6o grau. É preciso costurar o lance, voltar um pouco e passar pelo lado esquerdo.

7a enfiada

Última enfiada antes do cume. Escalada fácil (IIIo com passadas de IVo) até o cume. Duas proteções fixas.

Rapel

Existe a possibilidade de descer caminhando do cume, mas requer uma caminhada de aproximadamente 5km até o estacionamento.

Para descer pela via, usar uma corda de 60+70m. Atenção redobrada ao descer pela 4a enfiada. A corda chega no limite. No último rapel (1a enfiada) é possível de descer com uma corda de 70m.

Duração

Uma dupla bem alinhada consegue escalar a via em aproximadamente 5-6h. Não há muito risco de se perder na via. De rapel são mais 1h30-2h.

Atualização (26/01/2014): Tempo de rapel 1h.

Sol e sombra

A parede fica voltada para leste, por isso pega sol pela manhã e sombra à tarde. Às vezes, faz bastante frio (pelos padrões locais) por causa do vento (norte). O ideal é ter um corta vento para dar segue.

Atualização (26/01/2014): No VERÃO a pedra pega sol o dia todo com sombra somente no final do dia! Somente no inverno que a via fica totalmente protegida do sol.

Recomendações

A via é toda em cristais. Até a 5a enfiada, os cristais são mais sólidos. A partir dessa enfiada, os cristais são mais quebradiços. Nas partes onde a rocha é mais escura, os cristais quebram com mais facilidade e na parte clara, mais sólidos.

Gravar bem a trilha de aproximação, pois é fácil de se perder na volta, principalmente a noite.

Sombra Ensolarada (D2, E2, 4o, Vo/VIo, 320m)Itarana - ES

03-01-2015

Caio AfetoMaurício SartoriNaoki Arima

Solo

P1

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VI

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P5Parada nartural

Platô

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Costão – A via começa com uma soladinha de uns 100m por um costão tranquilo (IIIo) até a parada. O ideal é começar junto a um totem fendado e seguir à esquerda, passando por 3 canaletas até a parada dupla.

Tenha em mente que, em caso de chuva ou desistência, tem que desescalar esse trecho. Não é possível de rapelar com apenas uma corda até a base.

1a enfiada – Enfiada de corda cheia, com um crux logo na saída, no trecho mais vertical da canaleta. Depois o terreno perde inclinação e fica mais fácil. 6o grau.

2a enfiada – Enfiada tecnicamente fácil, 5o grau, mas tem um lance exposto (esticão com platô na base) no final da enfiada.

3a enfiada – Enfiada constante em agarrência. A última proteção antes da parada sugere que a linha segue pela esquerda, mas o lance é pela direita, fazendo uma pequena travessia. Parada em um platô confortável. (5o/5o SUP)

4a enfiada – Enfiada fácil, sem proteção, até o cume. Parada natural.

Descida – A melhor opção é descer caminhando pela aresta da montanha. Há trilha tanto pela aresta da esquerda quando da direita.

Sobre a via:

Costão inicial: Dá para começar de qualquer lugar, mas é preciso ficar de olho nas “barrigas” que tem no meio. Nós começamos o costão a partir de um totem fendado que fica bem à esquerda da via. Sobe o totem e depois vai fazendo uma travessia à direita passando por 3 calhas d’água até chegar na parada. Não sei se a parada é visível do chão. É importante lembrar que caso desista da escalada e desça pela via é preciso desescalar esse trecho;Não é possível de rapelar da P1 até o chão. Em caso de tempo ruim, com possibilidade de chuva, não entre na via sob o risco de ficar preso. A via transcorre por uma das inúmeras calhas que tem na montanha e além disso a desescalada do costão fica mais perigosa com a pedra molhada;A via está protegida com chapeletas de aço e parabolt de 10mm. As paradas estão duplicadas e sem argola ou malha. Caso precise descer, é necessário abandonar uma fita;Na 4a enfiada, a última proteção, antes da parada, sugere que a linha segue pela esquerda, mas na verdade, o lance é pela direita. Dá para ir pela esquerda, mas é muito mais difícil por esse lado;A última enfiada não tem nenhuma proteção e a parada é em árvore;Não há livro de cume, pois é possível acessar o cume caminhando;Para descer a montanha é possível descer tanto pela aresta sul quanto norte.

Equipamento necessário para repetir a via:

9 costuras;1 corda de 60m (caso não precise descer pela via);Material para parada.

Parede dos SonhosMa-caca (III, IVo, E2, D1, 135m) Itarana - ES

2015

Naoki ArimaXerxes ZampierZé Márcio

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Platô

P355m

IIIo

Blocogigante

Platô

IVo

25m

55m

55m

60m

P1

P2

Diedro com cipóProteção natural

Parada natural

Parada natural

Acesso

Saindo do centro de Itarana (igreja principal – Nossa Senhora Auxiliadora) siga pela principal em direção a Itaguaçu, vire à esquerda na próxima rua e logo em seguida à direita. Siga sempre pela estrada por aproximadamente 3km. Em uma bifurcação, tome à direita em direção à rampa de voo (sinalizado, mas difícil de ver). Rode mais 1,7km até encontrar uma entrada à direita com um curral aos pés de uma grande pedra (essa é a pedra onde fica a via Ascendência Térmica). Passe a tronqueira e siga sempre pela estrada de chão. Na segunda casa, onde fica o sobrado, solicite passagem ao caseiro (Sr. Donizete). A depender das condições da estrada, estacione o carro por ali mesmo e siga caminhando em direção à pedra

Saindo do sobrado, caminhando ou de carro (4×4), siga pela estrada passando por dentro de uma mata até chegar num pasto aberto. Assim que chegar neste pasto será possível avistar um grande diedro muito óbvio. A linha da via transcorre bem à esquerda desta diedro, à esquerda de uma canaleta d’água. Vide foto acima.

Para acessar a base da via, procure um ponto onde a mata seja mais aberta e siga em direção à base da pedra. A via começa à direita de um grande totem bem sujo. As primeiras chapas da via são visíveis do chão.

1a enfiada – Começa à direita (15m) do diedro, numa parte mais branca da rocha. O crux da via está nesta saída. Logo em seguida, após a 2a proteção faz uma travessia à esquerda até encon-trar o diedro. Usar os cipós para progressão e proteger nas árvores. Parada natural. 55m

2a enfiada – Segue pela face protegendo em chapa até a parada. 55m

3a enfiada – Com o cume logo acima, sobe reto em direção a uma grande árvore sem proteger em nada. Parada natural. 25m.Equipos para repetição

Duas cordas de 60m;5 costuras;Fitas longas.

x x

x

xx

x

xx

x

Parede dos SonhosNem tudo está perdido (IV, Vo, E3, D2, 205m) Itarana - ES

2015

Gillan SchirmerNaoki Arima

Platô

Platô

Solo

10m

IIo

Chaminé

Oposição

Oposição

P140m

55m

IVo

IVo

Vo

Móvel(#1-#6)

Móvel(#0.75-#6)

x xP2

x x

x x

x x

x

x

Expo!

Platô

P4

P3

P2

55m

55m

IVo

IIIo

Móvel(#.75-#4)

Fenda

A via “Nem tudo está perdido” transcorre por um grande diedro laranja muito evidente. Vide foto acima.

Para acessar a base da via, procure um lugar onde seja fácil de entrar na mata e siga em direção à base do grande diedro. O diedro não começa do chão, ele fica suspenso a uns 15m do chão. Para acessar a base é preciso solar um pequeno trecho para ganhar um grande platô.

A via começa com um pequeno solo para ganhar um platô suspenso. É possível subir de tênis, desde que o mesmo seja adequado.

1a enfiada – Começa em oposição protegendo em móvel até a fenda alargar e virar uma chaminé. Quando a chaminé voltar a ficar apertada novamente, sai à esquerda, pela face, buscando as agarras até chegar na P1.

2a enfiada – Segue ainda pela face, protegendo em chapas, até virar o trecho mais vertical para então voltar à fenda e seguir por ela em oposição, protegendo sempre em móvel. O crux está no final da oposi-ção, antes de virar o platô.

3a enfiada – Começa acima da parada dominando um balcão para ganhar um platô. Segue em travessia à direita protegendo em árvore e depois segue em diagonal à esquerda, pela face, até a base da outra fenda. Nesse trecho há uma chapa no meio da diagonal. O trecho fendado tem um pouco de vegetação e as colocações são razoáveis. O lance mais chato fica um pouco antes de dominar uma árvore caída.

4a enfiada – Segue pelo diedro até ganhar um platô, depois caminha pelo platô até a 3a árvore e mira para cima em leve diagonal à esquerda até achar uma chapa. Dessa chapa até a parada, a melhor forma é contornar pela direita para ganhar um platô que está logo acima, um pouco antes do cume de verdade.

Rapel

Descida com 2 cordas de 60m de parada em parada. As paradas, P4 3 P3 estão com duas malhas e uma fita. As paradas P2 e P1 estão com um mosquetão e uma fita.

Equipos para repetição

2 cordas de 60m;1 jogo de friends (#.75 – #6);1 jogo de nut grande;Fitas longas para proteção natural;5 costuras.

Parede dos SonhosItarana - ES

Para acessar esta face, siga a estrada que leva à via “Nem tudo está perdido”, (vide descrição acima) passando por um curral até “passar a pedra”. Este ponto fica entre duas drenagens que ficam depois do curral, num ponto mais alto. NÃO ENTRE NA MATA antes deste ponto, pois a mata é muito fechada e cheia de boulders.

Assim que passar a 1a drenagem e chegar num ponto mais alto e avistar a próxima drenagem, suba o pasto e atravesse de volta a drenagem na parte alta num trecho mais evidente (alguns totens demarcam esse ponto). Suba pelo pasto sujo (30m) procurando sempre os pequenos totens que tentam marcar a trilha. Na mata, procure caminhar por uma drenagem suja, resquício de um grande desmoronamento recente até encontrar a pedra. Assim que bater na pedra, siga “costeando” a pedra até a base da via.

Sonho Molhado

Xixi na Cama

Boa Noite Cinderela

Vivendo o Sonho

P1Parada natural

30m

P2

Chaminé

Parada natural

IV 25m

P3

VII

35m

x

x

x

xxxx

VI

VI

30m

30m

x x xx

P5x xxx

xx

IV

x

III

30m

x

x

P4

Boa Noite Cinderela

P6 x x

x x

Equipamento necessário para repetir a via:

9 costuras;1 corda de 60m (caso não precise descer pela via);Material para parada.

Parede dos SonhosBoa noite Cinderela (IV, 7a, E2, D2, 185m)Itarana - ES

2016

Naoki ArimaGillan Muniz

1a enfiada – A via inicia na parte mais baixa da pedra, ao lado de um pequeno totem de pedra construido pelos conquistadores e à esquerda de uma grande árvore que fica a uns 3m do chão. A enfiada é totalmente limpa, sem proteções fixas, inclusive nas paradas. A via inicia dominando alguns platôs até chegar num pequeno diedro para ganhar um platô com mato onde fica a parada natural em árvore. 30m, IV.

2a enfiada – Do platô, a linha segue por uma fenda de meio corpo bem óbvia (Camalot #5 e #6) para depois sair pela face em direção à uma grande árvore à esquerda. A parada não é nessa árvore, mas sim ao lado. Cuidado ao escolher as árvores para a parada, pois algumas são bem frágeis. 30m, IV.

3a enfiada – A via segue pelo diedro óbvio, em móvel, até ela ficar cega. Depois, a linha segue protegida em chapas até a parada que fica ao lado de um tetinho. O crux da enfiada fica na parte mais vertical, já quase chegando na parada. 35m, 7a.

4a enfiada – Enfiada segue pela laca em oposição até chegar quase na base do grande teto. A dica aqui é reservar um Camalot #2 para o final, antes da travessia. Um pouco antes de chegar na base do teto, segue em travessia, à direita, pela face protegendo em chapas até chegar na P3 da via Xixi na Cama. 30m, VI.

5a enfiada – Da parada comum à via Xixi na Cama, segue pela esquerda seguindo as chapas na face preta da pedra até virar uma aresta. Enfiada toda protegida em chapas. 30m, VI.

6a enfiada – A via segue por uma oposição, protegida em móvel, até ganhar uma viradinha e depois segue pela face em terreno fácil. Há uma chapa no meio da enfiada, junto a um pequeno platô. A parada é compartilhada com a via Xixi na Cama, P5. 30m, IV.

A partir dali, a melhor opção para chegar no cume é seguindo a via Xixi na Cama (mais duas enfiadas).

Para descer, use a linha de rapel da via Xixi na Cama.

Equipos para repetição

2 cordas de 60m;2 jogos de Camalot. Incluindo #5 e #6 para 2a enfiada.Fitas longas para proteção natural.

Sonho Molhado

Xixi na Cama

Boa Noite Cinderela

Vivendo o Sonho

P1

P2

Diedro

40m

15m

V

IV

x x

x

x xPlatô

Crux

30m

VIx

xx

P3x

x

x

x x

x

60mIV

x

x

x

x

x

8m

xx

P6

P7

50m

IV

Parada natural

x x

Xixi na Cama

P4

P5x x

Parada móvel

Parede dos SonhosXixi na Cama (IV, 6o, E3, D2, 250m)Itarana - ES

2014

Naoki ArimaSandro SouzaZé Márcio

1a enfiada – A via começa em uma aderência de uns 10m com uma chapa no meio e segue em direção à uma laca que é protegida em móvel (peças pequenas) até ganhar um platô. Parada com chapa e grampo. 40m. IVo grau com um lance de Vo.

2a enfiada – Segue pelo diedro bem óbvio que fica à esquerda do platô protegendo em móvel até quase o fim da fenda para depois fazer uma pequena travessia à direita até a parada dupla. 15m. IVo grau. Peça média.

3a enfiada – Enfiada crux pela face. O lance mais duro fica na virada do pequeno teto. Depois segue sem maiores dificuldades até a parada dupla. Enfiada protegida com chapa de inox (8 chapas). 30m. VIo grau.

4a enfiada – Segue pelo diedro óbvio intercalando chapa com proteção móvel até a base do diedro em arco. Parada móvel (peça pequena #0.3-#0.75). A enfiada tem alguns trechos com mato e terra bem solta.

5a enfiada – Enfiada comum a via Sonho Molhado. Enfiada em arco num diedro em móvel passando por baixo do grande teto. A P5 (fixa) está depois da virada do teto. 15m. Peça média.

6a enfiada – A enfiada começa fazendo uma travessia à esquerda em busca de uma chapa e depois segue a travessia passando por uma canaleta para ganhar um platô com bloco, onde há mais uma chapa. Desse ponto em diante, basta seguir para cima pelos cristais até a parada dupla. Há duas proteções que o chumbador não deu torque e foi batido uma outra chapa ao lado. Não confundir com a parada (Retiradas em 12/2015). 60m. 8 proteções. Vo grau.

7a enfiada – Não aparece no croqui abaixo, mas segue à esquerda em diagonal usando proteção natural até o cume. Não há proteção fixa nem móvel, somente proteção natural. Trechos com bastante terra solta. 50m. IVo grau.

Descida:

P7 até a P6 – 50m.

P6 até a P5 – 60m

P5 até a P3 – 50m

P3 até a P1 – 40m

P1 até a Base – 40m.

Equipos para repetição

2 cordas de 60m;2 jogos de friends ( 01 #C3 até #4 Camalot ou equivalente);1 jogo de nuts;8 costuras.

Sonho Molhado

Xixi na Cama

Boa Noite Cinderela

Vivendo o SonhoVivendo o Sonho

xx

P5xx

P6

V+

50m

xx

xxx P4

25m

xx

IV

V+

50m

Laca

Laca

xx

x

xx x

xx

P3VI

30m

7a

xIV

x

xx

x

x

30m V

x

x

x

x

x

xxP1

40m

IV

P2ParadaMóvel

Parede dos SonhosVivendo o Sonho ( IV, 7a, D1, E3, 245m)Itarana - ES

2016

Eric PenedoNaoki ArimaPedro PiresGillan Muniz

1a enfiada – A via começa na mesma saída da “Xixi na Cama”, no entanto, segue reto para cima. A 1a enfiada tem aproximadamente 40m e está protegida com 6 chapeletas mais a parada. IVo grau.

2a enfiada – A via segue reto para cima em direção à parte esquerda do platô, dominando uma série de balcões até chegar na parte mais inclinada da rocha, onde está o crux. Para dominar o platô, a melhor opção é ir até 30+a última chapa e depois fazer uma travessia à direita. Parada móvel (Camalot #0.4 – #3) ou natural em árvore. Mesma parada da “Sonho Molhado”. Vo grau. 30m. 5 proteções fixas.

3a enfiada – A enfiada começa à direita da fenda principal, por uma fenda frontal de dedo protegida em móvel (nuts e friends pequenos). Assim que a fenda acabar segue em diagonal à direita em direção à aresta onde tem uma espécie de laca descolada. Não é a principal laca descolada, mas uma que fica mais abaixo. Enfiada de 40m com 5 proteções fixas mais a parada. A dica é colocar uma costura ou 2 mosquetões simples na chapeleta da aresta (última antes da parada) a fim de evitar que a corda passe na laca, em caso de queda, tanto para o guia quanto para o segundo. 6o grau25. Móvel + 6 proteções. 40m.

É possível rapelar dessa parada, pelo outro lado da aresta, até o chão em rapel único de 60m (cravado).

4a enfiada – A via segue pela aresta. Logo na saída há 2 chapas onde fica o crux da enfiada (7a), mas pode ser passado em A0 até dominar um platô (lance obrigatório). No platô, há uma chapa no lado esquerdo, na base da grande laca. Usar costura curta para proteger a corda. A via segue por uma chaminé de meio corpo abraçando a laca até montar nela. Ao final, há uma chapa em cada lado da aresta para direcionar a corda corretamente. Depois, a linha segue em diagonal à direita por uma aderência até a parada que fica no início de uma fissura. 7o grau ou A0. 7 proteções fixas. 25m.

5a enfiada – A enfiada segue pela fissura protegendo em móvel. O crux da enfiada está logo na saída onde a fissura é menos proeminente. Depois ela fica mais tranquila (Camalot #.3 – #2) até sumir dentro de um mato. Antes da mata, fazer uma travessia em agarras até uma proteção fixa e depois seguir reto para cima até a próxima proteção fixa. Depois toca reto até a parada dominando alguns platôs. 2 proteções fixas + móvel. 50m

6a enfiada – A enfiada começa fazendo uma dominada de uns 4m toda protegida em móvel por uma laca bem óbvia. Após a dominada (crux), a via se encontra com a última enfiada da “Sonho Molhado” e segue até o cume protegendo em móvel por um terreno fácil. 50m. Móvel.

Descida – A melhor opção é descer de parada em parada até a P3 e da P3 até o chão em um rapel de 60m. Uma vez na base, caminhar até o grande desmoronamento e descer por ele até a base.

Equipos para repetição

2 cordas de 60m;1 jogos de Camalot (#.3 – #3);1 jogo de nut;

Sonho Molhado

Xixi na Cama

Boa Noite Cinderela

Vivendo o Sonho

P2 Paradamóvel

Platô

Parada natural

35m

IV

P1

x

x

x

40m

IV

V

P3Parada móvel (opcional)

P4

P515m

IVOposição

x x

P7

P8

30m

25m

Expo!

25m

Platôx x

xx

P6

Parada móvel

Sonho Molhado

Parede dos SonhosSonho Molhado (IV, 5o, E3, D2, 205m)Itarana - ES

2014

Naoki ArimaSandro SouzaZé Márcio

1a enfiada – Enfiada em aderência com agarras protegendo em 3 árvores. Parada em móvel (peças médias) num platô razoável. 45m.

2a enfiada – Começa protegendo em móvel por uma fenda e depois entra na face. Protege em três chapele-tas de inox e cai num grande platô. A parada pode ser feita nas árvores, mas é mais confortável montar uma parada em móvel (peças pequenas a média). 35m

3a enfiada – A enfiada segue por uma fenda frontal bem óbvia que no final arqueia à esquerda. A parada móvel (peças pequenas) fica um pouco antes de entrar na mata, num pequeno platô. 25m. Há a possibilidade de juntar a 3a e a 4a enfiada.

4a enfiada – Trecho curto de uns 15m até uma árvore grande. Há a opção de fazer a parada um pouco mais acima para ficar num lugar menos desconfortável (parada móvel). A dica aqui é não ir pelo mato, mas sim continuar seguindo a fenda. É mais difícil, mas é mais legal!

5a enfiada – Enfiada em arco num diedro em móvel passando por baixo do grande teto. A P5 (fixa) está depois da virada do teto. 20m

6a enfiada – Enfiada segue reto para cima, com proteção móvel e ancoragem natural, ora escalando na pedra, ora no mato. No trecho final, depois do diedro, a rocha está bem decomposta. Atenção redobrado para não derrubar nada no segue. Parada fixa num platô confortável. 35m

7a enfiada – Enfiada crux. Sobe uma rampa e depois vira um negativo com rocha suspeita e proteções marginais. Expo! Depois, passa para a fenda da direita até a parada fixa (2 grampos de inox). 20m. Há a opção de juntar a 7a e a 8a enfiada, mas a comunicação fica muito comprometida.

8a enfiada – Escalada tranquila pela canaleta e face protegendo em móvel até o cume. Parada natural equalizada em várias árvores.

Descida

Do cume, em ancoragem natural, rapelar com 2 cordas até a P7.

Da P7 até a P6 com uma corda.

Da P6 até a P5.

Da P5 até a P3 de uma outra via que fica à esquerda da Sonho Molhado (55m). Vide croqui.

Da P3 até a P1 da outra via (40m).

Da P1 até o chão (40m).

Equipos para repetição

2 cordas de 60m;2 jogos de friends ( 01 #C3 até #4 Camalot ou equivalente);1 jogo de nuts;Muitas fitas.Dicas

Tirando os grampos e chapeletas das paradas, há apenas 3 chapeletas na via. Todas na 3a enfiada.A via requer um bom conhecimento do uso de equipamento móvel, principalmente para montar a parada móvel;A rocha no crux, 7a enfiada, é bem suspeita. Usar o máximo de peças para proteger o lance;A face fica voltada para o sul. Durante o inverno, não bate sol o dia todo. Já no verão, o sol chega por volta do meio dia na parede;Costuma ventar bastante e fazer um pouco de frio, levar anorak;As chuvas passageiras, normalmente vêm de sul e as chuvas mais intensas de norte. Observe sempre a direção dos ventos.

Pat

rocí

nio:

Apo

io:

ASSOCIAÇÃO CAPIXABA DE ESCALADA