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ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
Sumário
1. INTRODUÇÃO
2. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO
2.1 Missão
2.2 Objectivos Estratégicos
2.3 Vector de Eficiência
2.4 Vector de Qualidade
3. ESTRUTURA ORGÂNICA DA ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL
DE ÉVORA
4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO E RESPECTIVOS PLANOS
4.1 Serviços Administrativos
4.2 Serviços Técnicos
4.2.1. Intervenção Precoce (CDIP)
4.2.2. Centro de Reabilitação e Inclusão Social – CRIS
4.2.3. Quinta dos Sonhos
4.2.4. Quinta Pedagógica
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 1
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
PLANO ACTIVIDADES 2010
1 INTRODUÇÃO
O Plano de Actividades para o ano de 2010 da Associação de Paralisia
Cerebral de Évora (APCE), envolve o conjunto das actividades a desenvolver
pela Instituição, de acordo com os estatutos em vigor, sendo o principal
documento orientador e de referência para a sua actuação e interacção com a
envolvente externa e interna.
Este Plano, tem por base um trabalho de reflexão que o antecedeu, no qual
participaram todos os coordenadores das valências e sobre o qual assentam as
acções agora propostas, tendo sempre presente a missão, as atribuições e
competências e os objectivos estratégicos e operacionais da organização.
Procura, por isso, sistematizar a totalidade das actividades a desenvolver
durante o ano de 2010, pelas diferentes Áreas de Intervenção.
No âmbito do referido Plano de Actividades pretende-se ver a Instituição como
um todo, numa lógica de integração das suas actividades em áreas de
Intervenção.
As actividades a levar a cabo pelas várias Áreas de Intervenção, enquadram-se
no contexto das competências atribuídas a cada uma delas, de acordo com os
objectivos específicos, previamente definidos, em congruência e concorrendo
para a observância e realização dos objectivos globais identificados no âmbito
das atribuições da Instituição.
As iniciativas e acções de cada Área de Intervenção agrupam-se em planos, de
forma, a concorrerem para a realização dos objectivos estratégicos. Espera-se
conseguir através desta metodologia, obter uma boa demonstração de
linearidade efectiva e real entre o topo e a base da Instituição, bem como a
interacção entre as diversas Áreas de Intervenção, destacando-se quais os
motivos que sustentam a agregação das várias actividades em cada um dos
planos definidos.
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 2
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
2 ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO
As orientações estratégicas da Associação de Paralisia Cerebral de Évora
decorrem dos seus estatutos, dos normativos em vigor para as IPSS, da visão
da Direcção, em articulação com a equipa técnica, consubstanciadas na
missão da Instituição, nos objectivos estratégicos definidos, bem como nos
seus objectivos operacionais os quais acolhem as Áreas de Intervenção e os
respectivos Planos de Acção agora definidos para o Plano de Actividades de
2010.
2.1 Missão:
Executar, no âmbito da respectiva área geográfica as tarefas inerentes à
Associação, nomeadamente prestar serviços de qualidade nas áreas da
reabilitação, formação e de apoio à infância promovendo autonomia, integração
e qualidade de vida das pessoas com Paralisia Cerebral e situações
neurológicas afins numa lógica de cuidados globais e integrados ao longo de
toda a sua vida e em cooperação activa com os associados.
Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança, e do jovem com base
em experiências de vida democrática numa perspectiva de educação para a
cidadania e fomento da inserção da criança e do jovem em grupos sociais
diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma
progressiva consciência como membro da sociedade.
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 3
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
2.2 Objectivos Estratégicos:
2.2.1 - Contribuir proactivamente, no distrito de Évora, para promover o
trabalho em parceria activa com as pessoas com paralisia cerebral ou com
situações neurológicas afins e com as suas famílias na orientação e no apoio
necessário para a sua inclusão social enquanto pessoas e enquanto cidadãos
de pleno direito;
2.2.2- Capacitar as pessoas com paralisia cerebral ou com situações
neurológicas afins para a sua integração plena na sociedade;
2.2.3 - Apoiar as famílias e desenvolver – lhes o respeito pela pluralidade e
pela diversidade.
2.2.4 – Promover o desenvolvimento global da criança e do jovem numa
perspectiva de educação para a cidadania;
2.3 Vector de Eficiência:
2.3.1 – Contribuir para uma simplificação dos processos;
2.3.2- Melhorar o nível de acompanhamento das despesas;
2.3.3- Estar atento à definição de prioridades.
2.4 Vector de Qualidade:
Promover um sistema que afira da qualidade dos serviços prestados.
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 4
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
3. Estrutura Orgânica da Associação de Paralisia Cerebral de Évora
(a) Integra o Centro de Recursos para a Inclusão
4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO E RESPECTIVOS PLANOS
4.1 – Serviços Administrativos
As acções aqui envolvidas são transversais e de apoio, e, visam o bom
funcionamento da Instituição.
Estes serviços desenvolvem as actividades de manutenção de estruturas de
divulgação de informação sobre a actividade da Associação em suporte papel,
digital e na WEB.
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 5
Direcção
Grupo de trabalho para a
Qualidade (GTM)
Serviços AdministrativosAdministrativos
Serviços Técnicos os
Intervenção
Precoce((a)
9a)
CRIS (a) Creche e JI (a)
Quinta Pedagógic
a (a)
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
Igualmente, fazem o atendimento, enquanto primeira imagem da organização e
as tarefas que lhe são intrínsecas. Estas acções constituem por si só um bom
motivo para que constituam um Plano de acção. Importa, pois, promover um
serviço competente no âmbito da relação com o cliente/público, adaptando
comportamentos adequados a um atendimento de qualidade, de acordo com
práticas organizacionais previamente definidas.
a)Objectivos:
- Assegurar que todos os serviços tenham os meios logísticos necessários para
o seu desempenho de uma forma eficiente e eficaz;
- Disponibilizar on-line, processos para consulta;
- Participar na produção de documentos;
- Diminuir os custos de produção de documentos;
- Desempenhar tarefas administrativas de apoio a outras Áreas de Intervenção
e à Direcção
b)Actividades
Serão desenvolvidas acções, no âmbito das tecnologias de informação e
comunicação no sentido de se manter a actualização do novo Site, conforme
orientações da Direcção.
Introdução de circuitos dos documentos que constituem os processos, de
acordo com as propostas de reengenharia do procedimento e de nova
tramitação a ser definidas pela empresa Qualitividade, na sequência dos
trabalhos em desenvolvimento, após consenso com a Direcção.
Contribuir para a elaboração de um manual de procedimentos para o circuito
de processos, em conjunto com as diversas Áreas de Intervenção.
Outras Acções que permitam o devido funcionamento da Área de Intervenção,
nomeadamente:
Garantir a recepção e boa informação aos clientes;
Recepção e registo diário do expediente;
Envio e registo de expediente;
Gestão de espaços de reunião e equipamentos de apoio;
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 6
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
Registo da Assiduidade dos trabalhadores;
Manutenção dos processos individuais dos trabalhadores devidamente
actualizados;
c. Recursos Financeiros
48 028,15€
4.2 – Serviços técnicos
4.2.1. – Intervenção Precoce (CDIP)
a)O que é?
É um conjunto de intervenções dirigidas às crianças dos 0-6 anos, à família e
ao meio, com o objectivo de dar resposta o mais cedo possível às
necessidades transitórias ou permanentes das crianças com deficiências,
problemas de desenvolvimento ou em situações de risco.
As intervenções consideram a criança no seu todo e são planificadas por uma
equipa multi- ou transdisciplinar.
É um programa integrado inter - sectorial dos serviços de saúde, educação e
acção social que procura a colaboração de todos os outros serviços e recursos
da comunidade onde a criança e a família se inserem.
b)A quem se destina
Crianças dos 0 aos 6 anos com deficiências, necessidades especiais ou em
risco de atraso grave de desenvolvimento.
À sua família no processo de adaptação às necessidades específicas da
criança e no exercício dos seus papéis e responsabilidades
Às pessoas que lhe estão próximas: familiares, vizinhos, profissionais dos
serviços que frequenta tais como: amas, creches, jardins-de-infância
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 7
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
Aos serviços que a família utiliza e ao meio que frequenta para que estes se
tornem facilitadores da inclusão social da criança e da família.
c)Porquê?
Quanto mais cedo se iniciar a intervenção, maior é o potencial de
desenvolvimento de cada criança;
Porque é preciso apoiar a família na sua vinculação à criança diferente da
esperada
Porque é preciso prevenir o isolamento e reforçar as competências da família e
do meio para lidar com a diferença e as necessidades especiais
Porque é preciso uma acção integrada dos serviços e não acções
descoordenadas:
É preciso ver a criança como um todo;
Ver a criança na sua família com as suas competências e os seus
recursos;
Ver a criança no seu meio;
Esbater assimetrias;
Promover a igualdade de oportunidades;
d) Objectivos
Os objectivos do CDIP englobam três âmbitos distintos e três níveis de
intervenção correspondentes:
1. Centro de Intervenção Precoce, que trabalha com crianças dos 0 aos 6
anos com paralisia cerebral, outras perturbações neuromotoras, ou em
risco de atraso grave no seu desenvolvimento, e suas famílias, de forma
a dar respostas às necessidades destas, num apoio prestado, o mais
próximo possível, dos seus contextos de vida. Tal pressupõe objectivos
claros, com uma metodologia própria, próxima do modelo
transdisciplinar, que visa:
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ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
- Criar condições facilitadoras do desenvolvimento global da criança,
minimizando o efeito de problemáticas associadas à condição de
deficiência ou de risco de atraso grave do desenvolvimento, prevenindo
eventuais sequelas;
- Optimizar as condições da interacção criança/família, mediante a
informação da problemática em causa, o reforço das suas capacidades
e competências, sobretudo, ao nível da identificação e utilização dos
recursos da comunidade.
2. Centro especializado em paralisia cerebral e perturbações
neuromotoras, vocacionado para o suporte e orientação técnica de
outras Equipas de Intervenção Precoce em trabalho directo com
crianças afectadas por estas patologias e respectivas famílias.
3. Suporte e orientação, como entidade promotora da equipa de
Intervenção Precoce de Borba, ao nível de:
- Disponibilização de material técnico;
- Orientação técnica (apoio indirecto);
- Presença activa e participativa nas reuniões concelhia e em algumas
directas, sempre que necessário e possível.
e) Actividades – enquadramento geral
1. O CDIP é uma das duas equipas de Intervenção Precoce do concelho
de Évora e também funciona como Equipa especializada em perturbações
neuromotoras visando apoiar equipas de outros concelhos. Além disto, é a
entidade que acompanha a equipa de Intervenção Precoce de Borba.
2. Prevê-se a manutenção da capacidade actual de 45 crianças,
estabelecida no acordo com a Segurança Social.
3. A Equipa Técnica é composta por 2 Fisioterapeutas (uma das quais em
regime de prestação de serviços e apoiada pela ARS), 1 Terapeuta da Fala,
1 Psicóloga e 2 Educadoras de Infâncias (destacadas pelo Ministério da
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ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
Educação). Este ano, irá decorrer um estágio de intervenção, de 4º ano, do
Curso Superior de Terapia da Fala, da Escola Superior Egas Moniz e um
estágio, de 1º ano, do Curso Superior de Fisioterapia, do Instituto Piaget em
Silves.
4. Dar-se-á continuidade ao trabalho junto das famílias, através de
encontros com temáticas definidas a partir das suas necessidades.
5. As modalidades de intervenção terão um carácter diversificado, de forma
a responder, globalmente, às necessidades das crianças das famílias, com
um reforço do apoio domiciliário, sempre que possível e adequado, e da
articulação com os Jardins-de-Infância frequentados pelas crianças
apoiadas.
6. Será dada continuidade às actividades terapêuticas complementares,
nomeadamente, a Equitação Terapêutica e a Hidroterapia. Sempre que
necessário, será utilizada a sala de Snoezelen na APCE para estimulação
sensorial e relaxamento.
7. Será continuado e reforçado o trabalho desenvolvido no âmbito da
Equipa Concelhia de Évora, através das reuniões a realizar mensalmente,
estando a coordenação das mesmas à responsabilidade do CDIP.
8. A Equipa Distrital irá dar continuidade a um acompanhamento da
equipa, através do Grupo de Acompanhamento à Intervenção Precoce de
Évora (GAIPE), numa periodicidade agendada de acordo com as
necessidades. Este grupo tem como objectivo promover a qualidade do
programa de IP informando periodicamente os resultados do
acompanhamento à Equipa Distrital
9. Deverá ser feita uma aposta na formação, quer interna, quer externa, ao
nível da especialização em paralisia cerebral e perturbações neuromotoras,
e ao nível da actualização conceptual dos modelos de organização e
funcionamento transdisciplinar, fundamentais em Intervenção Precoce.
Paralelamente, os técnicos da equipa também continuarão a dar formação
dentro das suas áreas de especialidade no âmbito do plano de formação da
APCE.
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 10
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
f. Área de Intervenção: Intervenção Precoce
f.1 Acções, Objectivos e Cronograma
OBJECTIVOS
ACÇÕES CRONOGRAMA
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
1. Melhorar a eficácia do CDIP no apoio às crianças e às suas famílias.
1. Avaliação das necessidades das famílias, através da aplicação de um questionário de satisfação.
Desafio especial
2. Avaliação com a Equipa Concelhia sobre estratégias de eficácia na resposta às necessidades identificadas. Desafio especial
2. Aprofundar e desenvolver a metodologia de intervenção.
1. Continuar a frequentar as acções formação contínua promovidas pela Equipa Distrital de Évora e Regional de IP Rotina2. Elaborar o relatório anual de acordo com a estrutura e orientações recebidas das Equipas de coordenação do SNIPI Desafio especial
3. Reflectir sobre o relatório e identificar pontos a melhorar no próximo ano.
Desafio especial
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 11
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
OBJECTIVOS
ACÇÕESCRONOGRAMA
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
3. Aprofundar os conhecimentos técnicos dos profissionais do CDIP
1. Frequência de acções de formação promovidas por outros serviços
Rotina
4. Aprofundar uma reflexão partilhada com o CRIS e os CRI
1. Promover reuniões semestrais com o CRIS e CRI para reflexão partilhada.
Rotina
5. Avaliar e tornar visíveis os resultados da intervenção.
1. Revisão dos instrumentos de registo de informação sobre as famílias/crianças.
Desafio especial
2. Sistematização da avaliação regular do acompanhamento de cada família/criança.
Desafio especial
6. Criar uma interacção sustentada entre o CDIP e as outras
1. Participar nas reuniões de coordenação técnica
Rotina
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ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
respostas da APCE
2. Participar nas reuniões da direcção com os Técnicos de todas as valências.
Rotina
3. Planear acções conjuntas
Desafio especial
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 13
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
f.2 Desenvolvimento das acções identificadas:
f.2.1. Acções para concretização do Objectivo 1
f.2.1.1 Acção 1Designação da Acção: Avaliação das necessidades das famílias.
Caracterização da acção: Levantamento das necessidades das famílias apoiadas pelo CDIP.
Estratégia de desenvolvimento: Cada Responsável de Caso vai entregar às suas famílias um questionário de satisfação, que deve ser preenchido por estas e devolvido para análise dos dados.
Recursos Humanos envolvidos: Equipa CDIP, famílias
f.2.1.1. Acção 2
Designação da Acção: Avaliação com a Equipa Concelhia e Distrital sobre estratégias de eficácia na resposta às necessidades identificadas.
Caracterização da Acção: Reflexão conjunta entre a Equipa Concelhia e Distrital e o CDIP sobre as respostas às necessidades identificadas em relação à Intervenção Precoce.
Estratégia de desenvolvimento: Reuniões semestrais do CDIP com o Gabinete de Apoio à Intervenção Precoce (GAIPE). Reuniões mensais com a Equipa Concelhia.
Recursos Humanos envolvidos: Equipa CDIP e GAIPE
f.2.2. Acções para concretização do Objectivo 2
f.2.2.1. Acção 1
Designação da Acção: Frequentar acções de formação
Caracterização da Acção: Continuar a frequentar as acções formação contínua promovidas pela Equipa Distrital de Évora e Regional de IP
Estratégia de desenvolvimento: O CDIP vai procurar informar-se sobre acções de formação promovidas pelas Equipas Distrital e Regional de I.P. e irá inscrever-se nas formações que sejam de interesse para a equipa.
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ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
Recursos Humanos envolvidos: Equipa CDIP, Equipa Distrital de IP e Equipa Regional de IP
f.2.2.2. Acção 2
Designação da Acção: Relatório anual.
Caracterização da Acção: Elaborar o relatório anual
Estratégia de desenvolvimento: Utilização das orientações definidas pelas Equipas de coordenação do SNIPI para elaborar o relatório de actividades.
Recursos Humanos envolvidos: Equipa CDIP
f.2.2.3. Acção 3Designação da Acção: Relatório anual.
Caracterização da acção: Reflexão sobre o relatório anual.
Estratégia de desenvolvimento: Identificar os pontos do relatório anual que devem ser melhorados para o próximo ano, através de uma reunião para reflexão conjunta do CDIP.
Recursos Humanos envolvidos: Equipa CDIP
f.2.3.Acções para concretização do Objectivo 3f.2.3.1. Acção 1
Designação da Acção: Acções de formação promovidas por outros serviços
Caracterização da Acção: Frequência do CDIP em acções de formação
Estratégia de desenvolvimento: O CDIP irá informar-se sobre acções de formação promovidas por diferentes serviços e inscrever-se nas que forem de utilidade para aprofundar os conhecimentos relacionados com o seu trabalho.
Recursos Humanos envolvidos: Equipa CDIP, outros Serviços
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 15
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
f.2.4.Acções para concretização do objectivo 4
f.2.4.1. – Acção 1
Designação da Acção: Reflexão partilhada.
Caracterização da Acção: Reflexão entre valências
Estratégia de desenvolvimento: Efectuar reuniões semestrais entre o CDIP, CRIS e Cri de forma a promover uma reflexão partilhada sobre o trabalho desenvolvido na APCE.
Recursos Humanos envolvidos: Equipas do CDIP, CRIS e CRI
f.2.5.Acções para concretização do objectivo 5
f.2.5.1. – Acção
Designação da Acção: Instrumentos de registo.
Caracterização da Acção: Revisão dos instrumentos de registo de informação sobre as famílias/crianças.
Estratégia de desenvolvimento: Avaliar, em reunião, se os instrumentos de registo que o CDIP utiliza são os adequados, comparando-os com outros instrumentos existentes.
Recursos Humanos envolvidos: Equipa CDIP
f.2.5.2. – Acção 2
Designação da Acção: Avaliação sistemática das famílias/crianças
Caracterização da Acção: Sistematização da avaliação regular do acompanhamento de cada família/criança.
Estratégia de desenvolvimento: Utilizar o EBR e PIAF com cada família, avaliando-o conjuntamente com todos os envolvidos no processo (família, jardim de infância, serviços da comunidade), de forma regular e sistemática.
Utilização, na avaliação da criança, de instrumentos específicos para as várias áreas de desenvolvimento.
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 16
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
Recursos Humanos envolvidos: Equipa CDIP, famílias, Jardim de Infância
f.2.6. Acções para concretização do objectivo 6
f.2.6.1. – Acção 1
Designação da Acção: Reuniões de coordenação técnica
Caracterização da Acção: Participação nas reuniões de coordenação técnica.
Estratégia de desenvolvimento: O coordenador do CDIP vai participar nas reuniões de coordenação técnica marcadas na APCE.
Recursos Humanos envolvidos: Coordenadores das valências, Representante da Direcção da APCE
f.2.6.2. – Acção 2
Designação da Acção: Reuniões de Direcção com os técnicos
Caracterização da Acção: Participação nas reuniões da direcção com os Técnicos de todas as valências.
Estratégia de desenvolvimento: A equipa do CDIP vai participar nas reuniões de direcção, sempre que seja solicitada para tal.
Recursos Humanos envolvidos: Valências da APCE e Direcção
f.2.6.3. – Acção 3
Designação da Acção: Acções conjuntas
Caracterização da Acção: Planear acções conjuntas
Estratégia de desenvolvimento: O CDIP vai colaborar com as outras valências da APCE para planear e desenvolver acções conjuntas pertinentes ao trabalho a desenvolver na associação.
Recursos Humanos envolvidos: Valências da APCE
f.3– Recursos Financeiros
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 17
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
157 434.00€
4.2.2. Centro de Reabilitação e Inclusão Social – CRIS
a) O que é
O CRIS é uma resposta social em regime ambulatório, constituída por uma
equipa multidisciplinar.
2 Psicólogos (a tempo inteiro)
1 Musicoterapeuta (a tempo inteiro)
1 Professor de Desporto e Educação Física (a tempo inteiro)
1 Fisioterapeuta (a tempo inteiro)
1 Fisioterapeuta (15h)
1 Terapeuta da Fala (a tempo inteiro)
1 Assistente Social (a tempo inteiro)
1 Auxiliar de Acção Educativa (a tempo inteiro)
O trabalho desenvolvido pela equipa pretende desenvolver competências que
promovam a inclusão plena na sociedade, do cliente, em articulação com a
família.
b) A quem se destina
O CRIS dá resposta a crianças, jovens e adultos (71) com Paralisia Cerebral,
doenças neurológicas e afins do Distrito de Évora abrangendo ainda o Distrito
de Portalegre.
c) Porquê?
Porque a problemática da Paralisia Cerebral, doenças neurológicas e afins
envolve um trabalho multidisciplinar que só é possível com uma equipa técnica
que trabalhe, entre si, de forma articulada, com o cliente e com a família. A
inclusão constitui um desafio constante. Este desafio é tomado plenamente
pela APCE através desta área de intervenção.
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 18
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
O CRIS integra o Centro de Recursos para a Inclusão – CRI
O Centro de Recursos para a Inclusão visa apoiar a inclusão das crianças e
jovens com deficiências e incapacidade, em parceria com as estruturas da
comunidade, no que se prende com o acesso ao ensino, à formação, ao
trabalho, ao lazer, à participação social e à vida autónoma, promovendo o
máximo potencial de cada indivíduo (Diário da República, 2ª série, nº 170 – 3
de Setembro de 2008). O CRI foi acreditado pelo Ministério da Educação como
uma área de Intervenção da APCE. No ano lectivo 2009/2010, estamos a
trabalhar em parceria com os Agrupamentos de Escolas nº2 (Sede na Escola
de Santa Clara) e n.º3 (Sede na escola André de Resende) de Évora, Viana do
Alentejo, Alcáçovas e Estremoz.
Destina-se a crianças e jovens, Famílias, Agrupamentos de Escolas e
Comunidade, promove uma escola para todos e visa uma inclusão efectiva das
crianças e jovens.
d) Objectivos
1. Promover a inclusão educativa, social e na comunidade, sempre em
articulação com os serviços do meio.
2. Dar continuidade ao trabalho desenvolvido em equipa, numa
perspectiva de melhorar, adequando as respostas às necessidades
dos utentes e suas famílias;
3. Dar apoio e orientação social às famílias dos utentes, em articulação
com os serviços da comunidade.
4. Desenvolver projectos e iniciativas de carácter terapêutico e
recreativo, de forma a proporcionar qualidade de vida e experiências
pessoais, que favoreçam o desenvolvimento pessoal, bem como
facilitar a inter-ajuda e partilha entre os pais. Nomeadamente através
de Sessões de sensibilização e da realização da Colónia de férias.
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 19
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
5. Apoiar o futuro dos jovens através do acompanhamento e
preparação de infra-estruturas para formação profissional e
emprego, através da articulação com o IEFP, com candidaturas a
projectos desse âmbito.
Desenvolver em contexto de sala alguns módulos aliados a uma componente
maioritariamente prática (formação profissional em posto de trabalho).
6.Promover formação profissional especializada, de acordo com as
necessidades formativas específicas de cada um dos jovens formandos. Estas
necessidades resultam do levantamento de necessidades efectuado no ano
transacto.
7.Promover acções de formação e de sensibilização dirigidas às famílias,
técnicos, utentes e escolas em áreas diversificadas, no sentido de responder
às necessidades sentidas, quer pelos utentes, quer pela comunidade;
8.Desenvolver actividades terapêuticas complementares;
9.Desenvolver o Desporto Adaptado e aumentar o seu carácter desportivo e
competitivo, através da participação em provas federadas e sessões de
sensibilização e demonstrações nas escolas, algumas em parceria com
estudantes da Universidade de Évora.
10.Apoiar a formação de cada técnico da equipa, tendo em conta a sua área
profissional e a população alvo, com vista a aumentar conhecimentos e
melhorar a qualidade das respostas prestadas;
11. Reforçar a ligação entre as actividades já desenvolvidas na APCE, com o
percurso escolar da criança e do jovem, articulando os diferentes tipos de
intervenção com as actividades educativas.
12.Apoiar a elaboração, a implementação e monitorização de programas
educativos individuais;
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 20
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
13.Criar e disseminar materiais de trabalho de apoio às práticas docentes, nos
domínios da avaliação e da intervenção, nomeadamente no âmbito da CIF;
14.Apoiar o processo de avaliação das situações de capacidade por referência
à CIF;
15.Apoiar a inserção de alunos com NEE’s de carácter prolongado na escola
regular;
16.Promover o diálogo e reflexão entre todos os intervenientes do processo
educativo;
17.Contribuir para a igualdade de oportunidades, promovendo a existência de
um currículo flexível;
18. Colaborar com os professores e Órgãos de Gestão na flexibilização dos
currículos, adequação à realidade local e ao perfil de cada aluno;
19.Consciencializar a comunidade educativa para a inclusão de pessoas com
deficiências e incapacidade;
20.Promover dinâmicas indutoras de estratégias inclusivas no seio da
comunidade educativa;
21. Reforçar as competências parentais facilitadoras de um desenvolvimento
positivo das crianças e jovens;
22.Encaminhar e acompanhar os serviços disponíveis na comunidade
(Câmaras Municipais, Segurança Social, IPSS, CPCJ, Serviços de Saúde,
Tribunais, etc.).
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 21
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
e) Actividades – enquadramento geral
De acordo com as necessidades de cada indivíduo, o CRIS oferece um
conjunto de intervenções terapêuticas e de reabilitação diversificado: Terapia
da Fala (19), Fisioterapia (23), Psicologia (15), Musicoterapia (24).
Para além disso, damos Apoio social às famílias, através de contactos na
instituição e de visitas domiciliárias, e apoio psicológico aos pais.
Do total dos clientes, 9 estão em regime de Observação Periódica, o que
significa que não têm apoio directo regular, mas são reavaliados e
acompanhados sempre que necessário.
Para além dos apoios terapêuticos referidos, o CRIS desenvolve ainda um
conjunto de outras intervenções, no sentido da reabilitação e inclusão
educativa e social das crianças e jovens que apoia:
-Equitação Terapêutica, dinamizada pela Fisioterapeuta e pelo Auxiliar
de Acção Educativa (19)
-Hidroterapia, dinamizada pela Fisioterapeuta (10)
- Grupo de Jovens, desenvolvido pela Psicóloga (6)
-Natação Adaptada, dinamizados pelo Professor de Educação física e
desporto (11)
- Grupo de Dança, iniciou em Setembro de 2009, dinamizado pela
Musicoterapeuta, em parceria com a “Associação Pé de Xumbo”, no âmbito do
Projecto Inclusão em Movimento da Câmara Municipal de Évora (2)
- Grupo de Rádio, iniciou em Setembro de 2009, dinamizado pela
Musicoterapeuta e pelo Psicólogo (4)
- Grupos de Aptidões Sociais (3), dinamizado cada um por
Musicoterapeuta, pelo Psicólogo e o outro pela Psicóloga.
- Actividades desportivas
Tem vindo a ser desenvolvida a área do Desporto Adaptado, fundamental para
o bem-estar físico dos jovens e a sua inclusão socio-cultural. Há actualmente a
funcionar algumas modalidades:
- Remo indoor (5)
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 22
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
- Boccia (11)
- Equitação Adaptada (3)
- Slalom (2)
- Natação adaptada (11)
- Grupos de actividade desportiva de acordo com as capacidades
funcionais dos utentes
Pretende-se que haja sempre uma participação dos atletas em demonstrações,
torneios e encontros desportivos na comunidade.
Outras Actividades
- Colónia de Férias, que se realizará mais uma vez em Vila Nova de Milfontes.
Na qual participarão utentes e seus familiares, com dinamização de técnicos e
voluntários da APCE.
- Organização de Passeios Temáticos sempre que se verifique importância
para os utentes do CRIS.
- Sessões de Divulgação e Sensibilização – em Escolas e comunidade,
sempre que solicitado à equipa.
- Reuniões de Orientação Técnica com outras Entidades - Tendo em vista a
integração social e escolar dos utentes, serão realizadas reuniões com
professores, com Centros de Saúde e com outras Instituições.
- Articulação com Hospital Espírito Santo de Évora - De forma a melhorar a
resposta às necessidades dos utentes, a nível de suporte médico, o CRIS tem
uma parceria com o Hospital Espírito Santo de Évora, com a secção de
Fisiatria e com a secção das consultas de Desenvolvimento.
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 23
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
f.Área de Intervenção: Centro de Reabilitação e Integração Socialf.1Acções, Objectivos e Cronograma
OBJECTIVOS ACÇÕES CRONOGRAMA
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
1. Efectuar o apoio terapêutico e psico - social
de famílias, crianças/jovens ou adultos
1. Prestar os apoios psico - sociais e terapêuticos aos clientes
Rotina
3. Elaborar os planos individuais de intervenção em equipa multidisciplinar, em articulação com as escolas e outros serviços da comunidade
Rotina
5. Constituir um centro de recursos para a inclusão reconhecido
Desafio especial
2. Avaliar metodologias desenvolvidas
1. Reorganizar o processo de admissão de modo a iniciar uma abordagem multidisciplinar
Desafio especial
3. Rever a metodologia e o processo de intervenção de modo a envolver a família como parceiro activo
Desafio especial
5. Rever a metodologia e o processo de intervenção
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 24
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
de modo a envolver os serviços da comunidade no processo terapêutico e diminuir deslocações ao CRIS dos clientes
Desafio especial
Desafio especial
OBJECTIVOS ACÇÕES CRONOGRAMA
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
3. Avaliar e tornar visíveis os
r resultados do tra trabalho desenvolvido.
1. Revisão dos instrumentos de registo de informação constituintes do processo de cada cliente
Desafio especial
2. Sistematização da avaliação regular dos resultados do acompanhamento de cada criança Desafio especial
6. Criar uma interacção sustentada entre o CRI e as outras respostas da APCE
1. Participar nas reuniões de coordenação técnica
Rotina
2.Participar nas reuniões da direcção com os Técnicos de todas as valências.
Rotina
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 25
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
3. Planear acções conjuntas
Desafio especial
5. Promover a
inclusão educativa,
social e na
comunidade, sempre
em articulação com
os serviços do meio.
1.Desenvolver projectos e iniciativas de carácter
terapêutico e recreativo.
2. Reuniões de Orientação Técnica com outras
Entidades através de reuniões com professores,
com Centros de Saúde, Hospital Espírito Santo de
Évora e com outras Instituições
3.Sessões de Divulgação e Sensibilização em Escolas e na comunidade, sempre que solicitado à equipa.
6. Apoiar o futuro
dos jovens através
do
acompanhamento e
preparação de infra-
estruturas para
1 Elaborar cursos de formação profissional para 5
jovens (projecto em execução). Em Dezembro,
aquando da finalização do presente plano
de intervenção estará completo
2. Continuação dos projectos de formação profissional em decursos (componente de formação
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 26
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
formação
profissional e
emprego, através da
articulação com o
IEFP, com
candidaturas a
projectos desse
âmbito.
Desenvolver em
contexto de sala
alguns módulos
aliados a uma
componente
maioritariamente
prática (formação
profissional em
posto de trabalho).
em contexto de trabalho) e novos projectos de formação
3.Inserção pós-formativa
7. Promover o apoio psico-social e terapêutico das crianças dos agrupamentos da responsabilidade da
1. Formação dos profissionais
2.Prestar os apoios psico-sociais e terapêuticos no meio escolar e familiar
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 27
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
APCE na escola e no meio que frequenta 3.Elaborar os planos individuais de intervenção em
equipa multidisciplinar, em articulação com as escolas e outros serviços da comunidade
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 28
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
f.2 Desenvolvimento das acções identificadas:
f.2.1. Acções para concretização do Objectivo 1
f.2.1.1.Acção 1
Designação da Acção: Prestar os apoios psico-sociais e terapêuticos aos clientes
Caracterização da Acção: Proporcionar a todos os clientes os apoios necessários de acordo com as suas necessidades
Estratégia de desenvolvimento: Reuniões de equipa, reuniões com as famílias
Recursos Humanos envolvidos: Clientes, técnicos e famílias
f.2.1.2. Acção 2
Designação da Acção: Elaborar os planos individuais de intervenção em equipa multidisciplinar, em articulação com as escolas e outros serviços da comunidade
Caracterização da Acção: Os planos de intervenção dos clientes são elaborados em colaboração com o meio envolvente, de acordo com as necessidades dos clientes
Estratégia de desenvolvimento: Reuniões com os professores e profissionais de outros serviços do meio envolvente
Recursos Humanos envolvidos: Equipa do Cris, Professores, profissionais de outros serviços
f.2.2. Acções para concretização do Objectivo 2
f.2.2.1. Acção 1
Designação da Acção: Reorganizar o processo de admissão de modo a iniciar uma abordagem multidisciplinarCaracterização da Acção: Realização de entrevista de acolhimento/anamnese, avaliações técnicas específicas ao cliente e as famílias
Estratégia de desenvolvimento: Realização de sessões
Recursos Humanos envolvidos: Equipa do CRIS, clientes e famílias
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 29
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
f.2.2.2. Acção 2
Designação da Acção: Rever a metodologia e o processo de intervenção de modo a envolver a família como parceiro activoCaracterização da Acção: Analisar e avaliar a metodologia de intervenção de cada cliente, no final do ano lectivo.
Estratégia de desenvolvimento: reuniões de equipa e com as famílias
Recursos Humanos envolvidos: equipa do CRIS, clientes e famílias
f.2.2.3. Acção 3
Designação da Acção: Rever a metodologia e o processo de intervenção de modo a envolver os serviços da comunidade no processo terapêutico e diminuir deslocações ao CRIS dos clientesCaracterização da Acção: Articulação com os profissionais dos serviços da comunidade
Estratégia de desenvolvimento: Reuniões com os profissionais dos serviços da comunidade
Recursos Humanos envolvidos: equipa CRIS
f.2.3. Acções para concretização do Objectivo 3
f.2.3.1 – Acção 1
Designação da Acção: Revisão dos instrumentos de registo de informação constituintes do processo de cada clienteCaracterização da Acção: Revisão dos instrumentos de registo de informação sobre os clientes/famílias
Estratégia de desenvolvimento: Avaliar em reunião se os instrumentos de registo que o CRII utiliza, são os adequados, comparando-os com os instrumentos existentes
Recursos Humanos envolvidos: Equipa do CRIS
f.2.3.2. – Acção 2
Designação da Acção: Sistematização da avaliação regular dos resultados do acompanhamento de cada criança
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 30
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
Caracterização da Acção: Sistematização da avaliação regular do acompanhamento de cada cliente/utente
Estratégia de desenvolvimento: Avaliação em reunião de equipa sempre que seja necessário
Recursos Humanos envolvidos: Equipa do CRIS
f.2.4.Acções para concretização do Objectivo 4f.2.4.1. – Acção 1
Designação da Acção: Participar nas reuniões de coordenação técnica
Caracterização da Acção: Participação nas reuniões de coordenação técnica
Estratégia de desenvolvimento: O coordenador do CRIS participa nas reuniões de coordenação técnica marcadas na APCE
Recursos Humanos envolvidos: Coordenadores das várias valências da APCE
f.2.4.2. – Acção 2
Designação da Acção: Participar nas reuniões da direcção com os Técnicos de todas as valências.Caracterização da Acção: Participação nas reuniões da direcção com os técnicos de todas as valências
Estratégia de desenvolvimento: A equipa do CRIS participa nas reuniões da Direcção sempre que seja solicitada para tal
Recursos Humanos envolvidos: Equipa CRIS
f.2.4.3.– Acção 3
Designação da Acção: Planear acções conjuntasCaracterização da Acção: Planear acções conjuntas Estratégia de desenvolvimento: O CRIS vai colaborar com as outras valências da APCE para planear e desenvolver acções conjuntas pertinentes ao trabalho a desenvolver na Associação
Recursos Humanos envolvidos: Equipas das valências da APCE
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 31
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
f.2.5.Acções para concretização do Objectivo 5f.2.5.1. – Acção 1
Designação da Acção: Desenvolver projectos e iniciativas de carácter
terapêutico e recreativo.
Caracterização da Acção: Desenvolver Actividades de carácter terapêutico e recreativo, tal como saídas e colónia de férias
Estratégia de desenvolvimento: Sempre que seja pertinente são realizadas actividades pontuais de acordo com os interesses e gostos dos clientes
Recursos Humanos envolvidos: Técnicos do CRIS
f.2.5.2. – Acção 2
Designação da Acção: Reuniões de Orientação Técnica
Caracterização da Acção: orientação técnica com outras entidades, com professores, com Centros de Saúde, Hospital Espírito Santo de Évora e com outras Instituições
Estratégia de desenvolvimento: reuniões de articulação no sentido de se encontrarem melhores soluções.
Recursos Humanos envolvidos: equipa do CRIS
f.2.5.3. – Acção 3
Designação da Acção: Sessões de Divulgação e Sensibilização na área da deficiência
Caracterização da Acção: Dinamização de sessões de divulgação e sensibilização em Escolas e na comunidade
Estratégia de desenvolvimento: Sempre que solicitado, a equipa do CRIS participa em sessões de divulgação e sensibilização em Escolas e na comunidade
Recursos Humanos envolvidos: Equipa do CRIS
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 32
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
f.2.6. Acções para concretização do Objectivo 6f.2.6.1. – Acção 1
Designação da Acção: Elaborar cursos de formação profissional para 5 jovens
(projecto em execução).
Caracterização da Acção: Elaborar candidaturas no âmbito da tipologia 6.2 do POPH
Estratégia de desenvolvimento: Análise do perfil de candidatos, selecção dos candidatos e execução do plano de formação, autorização do jovem e da família e inserção da candidatura
Recursos Humanos envolvidos: Psicólogo do CRIS
f.2.6.2. – Acção 2
Designação da Acção: Continuação dos projectos de formação profissional em decursos (componente de formação em contexto de trabalho) e novos cursos de formação
Caracterização da Acção: Organização de 7 módulos teóricos
Estratégia de desenvolvimento: organização da componente teórica, selecção de formadores, avaliação de formandos, procura de locais de formação em posto de trabalho.Visitas de acompanhamento ao local de formação, feedback avaliativo da entidade e do formando
Recursos Humanos envolvidos: Psicólogo e formadores externos e internos
f.2.6.3. – Acção 3
Designação da Acção: Inserção pós-formativa
Caracterização da Acção: Ser mediador entre o jovem e a família e o mercado, na procura de um posto de trabalho
Estratégia de desenvolvimento: Reuniões com a entidades e apresentação da legislação em vigor aplicável.
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 33
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
Recursos Humanos envolvidos: Psicólogo
f.2.7. Acções para concretização do Objectivo 7f.2.7.1. – Acção 1
Designação da Acção: Formação dos profissionaisCaracterização da Acção: Participação em acções de formação
Estratégia de desenvolvimento: Participação dos profissionais em acções de formação que estejam relacionados com a área de intervenção da Instituição
Recursos Humanos envolvidos: Equipa do CRIS
f.2.7.2. – Acção 2
Designação da Acção: Prestar os apoios psico-sociais e terapêuticos no meio escolar e familiarCaracterização da Acção: Proporcionar a todos os clientes os apoios necessários, de acordo com as suas necessidades em contexto escolarEstratégia de desenvolvimento: Proporcionar apoios psico-sociais e terapêuticos em contexto escolar, de forma a promover a inclusão
Recursos Humanos envolvidos: Equipa do CRIS e profissionais das escolas
f.2.7.3. – Acção 3
Designação da Acção: Elaborar os planos individuais de intervenção em equipa multidisciplinar, em articulação com as escolas e outros serviços da comunidade
Caracterização da Acção: Os planos de intervenção dos clientes são elaborados em colaboração com ao escola e entidades do meio envolvente, de acordo com as necessidades dos clientes
Estratégia de desenvolvimento: Reuniões com os professores e profissionais de outros serviços do meio envolvente
Recursos Humanos envolvidos: Equipa do Cris, Professores, profissionais de outros serviços
f.3. Recursos Financeiros
228 700,80€
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 34
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
4.2.3. Quinta dos Sonhos
a) O que é
É um estabelecimento educativo aberto a todas as crianças da cidade mas que
foi planeado, e está estruturado, para poder fazer a completa inclusão das
crianças com deficiência.
É constituído por uma Creche/Jardim-de-infância, constituída por 3 salas, uma
de creche, com 15 crianças e duas de jardim-de-infância com 35 crianças.
b) A quem se destina
A creche destina-se a crianças com idades entre os 18 meses e os 3 anos e o
Jardim-de-infância a crianças entre os 3 e os 6 anos. A "Quinta dos Sonhos"
tem capacidade para cerca de 50 crianças entre os 18 meses e os 6 anos,
divididas por 3 grupos, das quais apenas 10% são portadoras de deficiência,
mas onde a diversidade cultural, social e de capacidades é vista como uma
vantagem.
c) Porquê
A Associação tem este espaço como complemento à promoção da inclusão de
crianças com necessidades educativas especiais (NEE). O projecto de raiz
visou a concretização prática da perspectiva inclusiva da associação.
d) Objectivos gerais
- Prestar serviços vocacionados para o desenvolvimento e
aprendizagem da criança, proporcionando actividades educativas
e actividades de apoio à família.
- Garantir, no caso da educação Pré-escolar, uma resposta
Pedagógica e Social que consiste na prestação de serviços
vocacionados para o desenvolvimento e aprendizagem da
criança, proporcionando actividades educativas e actividades de
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 35
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
apoio à família, de acordo com a Lei Quadro da Educação Pré-
escolar.
Estes objectivos encontram-se desenvolvidos no regulamento interno
do estabelecimento.
e) Actividades – enquadramento geral
As actividades, estão desenvolvidas no projecto curricular de sala, anexo a
este Plano de Actividades, do qual faz parte integrante.
De forma sintética, não podemos deixar de referir os documentos orientadores
na nossa prática pedagógica.
O Projecto Educativo da Instituição tem como principal objectivo a Inclusão de
crianças com NEE. Para além deste desenvolve-se o projecto curricular de
sala, que é comum às duas salas de jardim-de-infância e que este ano se
intitula: “Maquina do tempo”. Com este projecto, para além de promover
actividades abrangentes e transversais, tal como contemplado nas Orientações
Curriculares, pretende-se mostrar às crianças como evoluíram muitas das
coisas que utilizamos no nosso dia a dia.
Na sala de creche trabalha-se mais por objectivos, a importância das rotinas,
bem como as relações de confiança e afecto, são muito importantes nesta faixa
etária.
Continuam a decorrer as visitas à Quinta do Pomarinho, este ano as crianças
das salas de Jardim-de-infância vão divididas em dois grupos, um grupo vai
uma semana, outro grupo vai na outra, mas sempre à 5ª feira.
As actividades de enriquecimento curricular este ano são Capoeira para as
crianças em idade Pré-escolar, todas as 3ªs feiras de manhã e Música para as
crianças em idade de Creche, todas as 6ªs feiras de manhã.
Continuam também a desenvolver-se alguns projectos em parceria com a
Câmara Municipal de Évora, com o Centro de Saúde, a Escola Segura da PSP
e outras instituições.
No âmbito do Protocolo com a Universidade de Évora, continua a manter-se a
articulação no que diz respeito a estágios e formação.
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 36
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
Articulação com as famílias - Continuam a promover-se actividades que promovam a
vinda das famílias ao Jardim de Infância, tanto através de reuniões de pais como de
reuniões temáticas, ou do conselho educativo, como ainda na participação e
comemoração de datas festivas (Magusto, Natal, Carnaval, Páscoa).
Articulação com a comunidade - Neste ponto temos o apoio da Universidade de Évora,
mais propriamente dos departamentos de Pedagogia e Educação e de Psicologia, em
que alguns Professores colaboram em encontros/formações temáticas ou no conselho
educativo do jardim de infância.
Temos também o Plano de Prevenção e Emergência da Instituição, feito em com a
colaboração da Protecção Civil.
Continua a verificar-se uma dificuldade em corresponder às necessidades da
comunidade, relativamente à capacidade de resposta da instituição, nomeadamente
no que respeita à valência de Creche, pelo que está a ser trabalhado um projecto de
ampliação das actuais instalações do Jardim de Infância.
A Equipa - No que respeita à equipa, esta é constituída por: 3 educadoras, uma das
quais coordenadora pedagógica, 4 auxiliares, uma administrativa, uma cozinheira,
uma ajudante de cozinha e uma auxiliar de serviços gerais.
A equipa tem vindo a manter-se, com o objectivo de dar continuidade a um trabalho
técnico e pedagógico de qualidade.
f. Recursos Financeiros
200 046,80€
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 37
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
4.2.4 – Quinta Pedagógica
a) O que é
A Quinta Pedagógica do Pomarinho é um espaço de promoção das coisas do
campo de uma forma real, com um contacto directo com as mesmas. A Quinta
foi criada tendo por objectivo principal a inclusão e integração de crianças com
e sem deficiência. Nela, procuramos conhecer o campo e a sua diversidade, de
uma forma criativa e interactiva, não só através da pedagogia, mas também
com a iniciativa de cada um em transformar este espaço na sua própria Quinta.
b) A quem se destina
Este espaço destina-se à comunidade escolar do distrito, bem como a toda a
comunidade em geral e, em particular, às crianças/jovens que são
acompanhados nas diferentes Áreas de Intervenção da Associação.
c) Porquê?
Porque consideramos que o campo constitui um espaço privilegiado para
aprendizagens abrangentes e diversificadas, partindo da observação dos ciclos
da Natureza e da exploração do lúdico para o desenvolvimento de aptidões e
competências, contribuindo para a inclusão de crianças com necessidades
educativas especiais (NEE) e para motivar as crianças e jovens, em geral, para
as questões ambientais.
d) Objectivos gerais
• Estimular o desenvolvimento global da criança, no respeito pelo meio
ambiente, favorecendo aprendizagens significativas e diferenciadas;
• Fomentar uma dinâmica de relação com o meio ambiente, em que a
criança é influenciada mas também influencia;
• Educar para o respeito e apreço pelas tradições rurais e, em particular,
pelas tradições alentejanas;
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 38
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
• Contribuir para a integração das crianças com necessidades educativas
especiais.
f) Actividades – enquadramento geral
Actividades pedagógicas
• As actividades pedagógicas destinam-se às escolas e jardins-de-
infância.
Campos de Férias
Desenvolvem-se Campos de Férias Não Residenciais, no espaço da Quinta.
Eventos
Para além das actividades pedagógicas, promovemos também eventos de
divulgação dos serviços da Associação, nomeadamente a Festa da Primavera
e a Festa do Outono.
Pretendemos, também, dinamizar a partir de Janeiro, o último sábado de cada
mês, através de actividades direccionadas às crianças da comunidade e suas
famílias, projecto que denominamos “Tardes com Vagar”.
Definem-se, a seguir, as actividades, mais pormenorizadamente
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 39
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
g.Área de Intervenção: Quinta Pedagógica O Pomarinhog.1Acções, Objectivos e Cronograma
OBJECTIVOS ACÇÕES CRONOGRAMA
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre1.Promover actividades de educação ambiental e de animação para as crianças
1. Elaboração de um plano anual contemplando actividades lúdicas pedagógicas para as escolas da cidade de Évora
Desafio especial
2. Elaboração e acompanhamento de um plano anual de actividades destinadas a Estabelecimentos de Ensino de fora de Évora Desafio especial
3. Angariar novos públicos através de acções de divulgação
Rotina
2. Criar uma interacção sustentada entre a Quinta Pedagógica e as outras respostas da APCE
1. Participar nas reuniões de coordenação
Rotina
2.Organização/armazenamento/classificação do Material lúdico-didáctico oferecido ou adquirido.
Rotina (condicionado à entrada de material)
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 40
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
3. Realização mensal de actividades temáticas
Rotina
3. Promover campos de férias nos tempos de férias escolares
1. Divulgar e realizar actividades lúdico recreativas abertas à comunidade local e a crianças com e sem deficiência a partir dos 6 anos sob a orientação dos serviços competentes Desafio especial
2. Avaliar as acções desenvolvidas quanto aos públicos abrangidos, aos recursos envolvidos e à satisfação dos clientes
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 41
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
g.2.Desenvolvimento das acções identificadas:
g.2.1. Acções para concretização do Objectivo 1
g.2.1.1. Acção 1
Designação da Acção: Elaboração de um plano anual contemplando
actividades lúdicas pedagógicas para as escolas da cidade de Évora
Caracterização da Acção: O Plano anual das actividades pretende abranger
as áreas: Desenvolvimento pessoal e social, Expressão Motora, Expressão
Dramática, Plástica, Musical, Linguagem Oral/Abordagem à escrita,
Matemática, Conhecimento do Mundo
Estratégia de desenvolvimento: As Estações do Ano e a Vida na Quinta, são
a centralidade dos temas. A partir dessa centralidade, das áreas a abranger e
do mundo rural, parte-se para actividades diversificadas que são aferidas
mensal e semanalmente. Essa planificação será disponibilizada on line, através
do site da Associação.
As crianças são transportadas para a Quinta através de autocarro da
Instituição.Recursos Humanos envolvidos: Uma Coordenadora, Uma educadora de
Infância, dois trabalhadores rurais, um motorista
g.2.1.2. Acção 2
Designação da Acção: Elaboração e acompanhamento de um plano anual de
actividades destinadas a Estabelecimentos de Ensino de fora de Évora
Caracterização da Acção: O Plano anual das actividades pretende abranger
as áreas: Desenvolvimento pessoal e social, Expressão Motora, Expressão
Dramática, Plástica, Musical, Linguagem Oral/Abordagem à escrita,
Matemática, Conhecimento do Mundo.
Estratégia de desenvolvimento: As Estações do Ano e a Vida na Quinta, são
a centralidade dos temas. A partir dessa centralidade, das áreas a abranger e
do mundo rural, parte-se para actividades diversificadas que são aferidas
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 42
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
mensal e semanalmente. Essa planificação será disponibilizada on line, através
do site da Associação. As actividades são ajustadas às experiências de vida
das crianças, nomeadamente no que concerne ao seu meio geográfico de
origem (meio de cariz mais urbano ou mais rural)
As crianças são transportadas para a Quinta através de autocarro da
Instituição.Recursos Humanos envolvidos: Uma Coordenadora, Uma educadora de
Infância, dois trabalhadores rurais, um motorista
g.2.1.3. Acção 3
Designação da Acção: Angariar novos públicos através de acções de
divulgação
Caracterização da Acção: Pretende-se dar a conhecer a toda a comunidade
escolar do distrito de Évora as actividades pedagógicas propostas para as
visitas à Quinta.
Estratégia de desenvolvimento: A divulgação do Plano de Actividades será
feita pessoalmente pela coordenadora e pela responsável pela execução do
mesmo (educadora de infância), no início do ano lectivo, nos estabelecimentos
de ensino da cidade, por correio ou via e-mail, nos estabelecimentos de ensino
mais afastados, através do site da Associação e, mensalmente, através da
Agenda Cultural da cidade.
Recursos Humanos envolvidos: Uma Coordenadora, uma Educadora de
Infância.
g.2.2. Acções para concretização do Objectivo 2
g.2.2.1. Acção 1
Designação da Acção: Participar nas reuniões de coordenação
Caracterização da Acção: Pretende-se que a valência esteja sempre
representada em todas as reuniões de Coordenação convocadas pelo
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 43
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
elemento da Direcção responsável, desenvolvendo a articulação com as outras
valências da Associação, partilhando informações, projectos ou necessidades
específicas da valência.
Estratégia de desenvolvimento: A Coordenadora ou, em caso de
impossibilidade da mesma, outro elemento da equipa técnica far-se-á presente
em todas as reuniões de Coordenação convocadas pelo elemento da Direcção
responsável.
Recursos Humanos envolvidos: Uma Coordenadora ou outro elemento da
equipa técnica.
g.2.2.2. Acção 2
Designação da Acção: Organização/armazenamento/classificação do Material
lúdico-didáctico oferecido ou adquirido
Caracterização da Acção: Pretende-se que todo o material lúdico-didáctico
utilizado no desenvolvimento das actividades com as crianças se encontre
sempre organizado/armazenado/classificado, de modo a facilitar o seu acesso
e garantir uma resposta eficaz às necessidades lúdico -didácticas.
Estratégia de desenvolvimento: Sempre que for adquirido ou oferecido
material lúdico-didáctico, as técnicas procederão à sua classificação,
organização e armazenamento.
Recursos Humanos envolvidos: Uma Coordenadora, uma Educadora de
Infância
g.2.2.3. Acção 3
Designação da Acção: . Realização mensal de actividades temáticas
Caracterização da Acção: Durante o ano lectivo, será desenvolvido o Projecto
Pedagógico com as crianças da valência Quinta dos Sonhos, que visitam a
Quinta semanalmente, em grupos alternados, de acordo com as actividades
propostas pela Quinta e com as preferências dos grupos.
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 44
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
Estratégia de desenvolvimento: Semanalmente, em grupos alternados, as
crianças da valência Quinta dos Sonhos visitam a Quinta e desenvolvem
actividades temáticas, de acordo com as propostas constantes do Plano Anual
de Actividades e com as preferências dos grupos.
Recursos Humanos envolvidos: Educadoras da valência Quinta dos Sonhos,
Educadora da valência da Quinta do Pomarinho.
g.2.3. Acções para concretização do Objectivo 3
g.2.3.1. Acção 1
Designação da Acção: Divulgar e realizar actividades lúdico recreativas
abertas à comunidade local e a crianças com e sem deficiência a partir dos 6
anos sob a orientação dos serviços competentes
Caracterização da Acção: A valência propõe-se a divulgar e realizar, em cada
período não lectivo, Campos de Férias Não Residenciais destinados a crianças
dos 6 aos 12 anos, dando, assim, resposta às necessidades da comunidade no
que diz respeito a ocupação de tempos livres e corroborando, também, para a
educação para o amor e respeito pela Natureza.
Estratégia de desenvolvimento: A divulgação dos Campos de Férias será
feita com, pelo menos, um mês de antecedência relativamente ao início dos
mesmos, no site da Associação, na Agenda Cultural da cidade e através de
cartazes afixados em vários pontos da cidade. Os Campos de Férias serão
dinamizados pelas técnicas da Quinta, através do desenvolvimento de
actividades lúdico-pedagógicas que eduquem para o amor e respeito pela
Natureza, sob licenciamento e directrizes da entidade reguladora IPJ.
As crianças são transportadas para a Quinta através de autocarro da
Instituição.Recursos Humanos envolvidos: uma Coordenadora, uma Educadora de
Infância, dois trabalhadores rurais e um motorista.
g.2.3.2. Acção 2
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 45
ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORAPLANO DE ACTIVIDADES 2010
Designação da Acção: Avaliar as acções desenvolvidas quanto aos públicos
abrangidos, aos recursos envolvidos e à satisfação dos clientes
Caracterização da Acção: Todas as acções desenvolvidas em contexto de
Campo de Férias, desde a sua concepção à sua realização, serão devidamente
avaliadas, de modo a averiguar a eficácia das mesmas e a satisfação dos
clientes.
Estratégia de desenvolvimento: No final de cada Campo de Férias, será
realizado um questionário, a preencher pelos Encarregados de Educação e
pelas crianças, de modo a avaliar o grau de satisfação em diferentes áreas
como o interesse das actividades, a prestação das técnicas envolvidas, a
alimentação fornecida ou os horários praticados. Para além de uma avaliação
contínua da prestação dos recursos humanos envolvidos, por parte da
coordenadora da valência, cada técnica fará continuamente uma avaliação da
eficácia das estratégias/actividades desenvolvidas ao longo do Campo de
Férias e, após o seu término, a equipa reunirá, a fim de avaliar todos os itens
referentes a uma boa prestação dos serviços em questão.
Recursos Humanos envolvidos: Uma coordenadora, uma Educadora de
Infância, dois trabalhadores rurais e um motorista.
g.3 Recursos Financeiros61 464,48€
PLANO DE ACTIVIDADES 2010 46