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Associação de Editores Cristãos 12235-625 São José dos

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Rua Goiânia, 294 – Parque Industrial12235-625 São José dos Campos-SPcomercial@editoracristaevangelica.com.brwww.editoracristaevangelica.com.brTelefax: (12) 3202-1700

Copyright © 2005, Editora Cristã Evangélica4ª reimpressão, 2019

Todos os direitos nacionais e internacionais desta edição reservados.

Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação, etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autoriza-ção da Editora Cristã Evangélica (lei nº 9.610 de 19/02/1998), salvo em breves citações, com indicação da fonte.

As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Atualizada (ARA), 2ª edição (Sociedade Bíblica do Brasil), exceto indicações de outras versões.

Editora filiada àAssociação de Editores Cristãos

diretorAbimael de Souza

consultorJohn D. Barnett

editor-chefeAndré de Souza Lima

assistentes editoriais Isabel Cristina D. Costa Regina Okamura Selma Dias Alves

autores Agnaldo Faissal J. Carvalho João Batista CavalcanteJohn D. BarnettJônatas Francisco da CunhaJosé Humberto de Oliveira Ricardo Oliveira CésarVanderli Alves Neto

autora do guiaMércia Madeira e Silva

revisor aYolanda Rodrigues Bueno

diagramação André de Sousa Júnior

capaHenrique Martins Carvalho

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Num período de decadência espiritual e apostasia da história de Israel, viveram dois grandes profetas, Elias e Eliseu, que operaram milagres em nome de Jeová como testemunho de Deus naqueles tempos maus. Eram homens de ação!

O ministério de Elias foi durante os reinados de Acabe e de Acazias (aprox. 918 a 894 a.C.), e o de Eliseu durante os reinados de Jorão, Jeú, Jeoacaz e Jeoás (aprox. 894 a 830 a.C.). Eliseu foi servo e sucessor de Elias, como Josué foi de Moisés, e Timóteo, de Paulo.

As semelhanças entre Elias e EliseuEram profetas no Reino do Norte que dirigiram Escolas de Profetas e ambos enfren-taram reis apóstatas. Fizeram vários milagres, alguns de julgamento, mas a maioria de misericórdia. Esses milagres foram usados sempre com uma finalidade moral e espiritual para revelar a soberania e o poder de Deus, e se destacaram em épocas de crise espiritual.

Os contrastes entre Elias e EliseuElias era um homem solitário; Eliseu, sociável, amigo de muitos. Elias vivia no deserto, com vestimenta peculiar, enquanto Eliseu vivia nas cidades, com roupa comum. No relacionamento com os reis, Elias era um homem severo, o terror do palácio, enquanto Eliseu era tolerante, amigo e conselheiro de reis. Não há dúvida de que Elias tinha um ministério mais importante do que Eliseu, mas cada um fez seu papel, agindo com firmeza contra os males daquela época.

Não é difícil ver um paralelo entre a época desses dois homens de ação e a nossa nação hoje. O sincretismo religioso de hoje (Padre Cícero, Umbanda, Catolicismo, Nova Era, etc. – tudo misturado) e a confusão religiosa no meio evangélico demonstram uma situação semelhante. Tudo isso, junto com a situação moral do Brasil, com a ênfase na corrupção, violência, drogas e sexo, grita por uma intervenção divina. Onde está o Deus de Elias? Está aqui! Mas onde estão os homens e mulheres como Elias e Eliseu, homens de ação, que estão prontos a agir e ser verdadeiros profetas do século 21?

Estas lições falam muito para nós nos dias de hoje.John D. Barnett

Livros recomendados Elias - um homem nas mãos de Deus, William J. Petersen, Edições Vida Nova.1 e 2Reis, introdução e comentário. Donald J. Wiseman, Série Cultura Bíblica, Edições Vida Nova.

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Orientaçõesgerais

Sugestão inicial

2 Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o in-teresse da classe para o que será ensinado.

Professor, lembre-se de que ministrar uma aula não

significa apenas transmitir um amontoado de informações

teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a

interação com a classe.É importante que os alunos

sejam incentivados a participar no processo

de aprendizagem.

Professor

Um ensino criativo se baseia na construção do conhecimento com a participação ativa dos alunos. Para que se sintam motivados a participar, é importante considerar a realidade deles, suas limitações e capacidades. Isso significa que você deve usar a criatividade para adaptar algumas sugestões apresentadas no guia, de acordo com a realidade de sua turma.

Grande parte das estratégias didáticas sugeridas nas lições visa envolver os alunos com o assunto, de forma que participem ativamente da aprendizagem, construindo conhecimento. Por isso, as sugestões para o professor não se limitam a como transmitir os conteúdos das lições, mas orientam a promover situações propícias à aprendizagem.

Estratégiasde ensino

RecursosdidáticosAcesse: www.editoracristaevangelica.com.br/ recursosdidaticos para baixar as apre-sentações de PowerPoint® das lições.

Perguntas

Começar a aula fazendo perguntas é uma estratégia interessante para que você conheça o que os alunos pensam, sentem ou como agem sobre o assunto da lição. Usadas no decorrer e no final da aula, as perguntas também constituem uma estratégia didática com muitas possibilidades educativas: despertar no aluno a necessidade de refletir e se expressar sobre determinado assunto; demonstrar interesse pelas contribuições dos alunos; estimular a participação de todos; avaliar a compreensão do que já foi apresentado; redirecionar o ensino em função da aprendizagem da turma.

1Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a

fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.

O aluno será capaz de

sabero que meus alunos devem saber?

sentiro que devem sentir?

agiro que devem fazer?

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Sugestão Final

4Dependendo da estratégia, a revisão é feita no decorrer da aula. Mas, se ao final você perceber dúvidas, esclareça-as. A

aplicação também poderá ser feita no decorrer da aula ou no final. Ela vai sendo feita pelos próprios alunos ou conduzida por você, professor, conforme a estratégia utilizada. Ao final, verifique se a classe consegue relacionar as verdades ensinadas às necessidades e realidades pessoais.

Orientação Didática

3Apresenta estratégias que estimulam a participação dos alunos, valorizam o con-teúdo, reforçam as aplicações e facilitam

a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.

Indicaçõesde livros

Andragogia em Ação: como ensinar adultos

Zezina S. BellanEd. SOCEP

As Sete Leis do AprendizadoBruce WilkinsonEd. Betânia

Educação CristãMadalena de O. MolochencoEd. Vida Nova

Ensinando para Transformar Vidas

Howard HendricksEd. Betânia

Estilos de AprendizagemMarlene D. LeFeverCPAD

Métodos Criativos de EnsinoMarlene D. LeFeverCPAD

101 Ideias Criativas para Professores

David Merkh e Paulo FrançaEd. Hagnos

Atividades em grupos Dinâmicas Audiovisuais Aula expositivaEm todas as atividades dessa natureza, é fundamental a mediação do professor. Você deve prepará-las de forma a atingir claramente os objetivos: aproximar mais as pessoas; respeitar as ideias do outro; saber ouvir e esperar a vez de falar; expressar-se de forma a ser bem compreendido; fazer descobertas que apenas se tornam possíveis por meio do diálogo e da troca de ideias.As atividades devem ser interessantes e desafiadoras, para se obter um bom resultado. Cabe a você acompanhar o trabalho dos grupos e organizar a apresentação dos resultados, aplicando e concluindo o assunto.

Lidar com estratégias diferentes não é fácil, principalmente para os professores que estão habituados com aulas exclusivamente expositivas. Precisamos enfrentar os desafios para romper com as formas tradicionais de ensino estabelecidas no passado, criando e utilizando estratégias que envolvam a participação dos alunos e favoreçam a aprendizagem.

Têm por objetivo atrair a atenção dos alunos, despertar o interesse e colaborar na apreensão e fixação do assunto. Jesus usou recursos audiovisuais com a finalidade de interagir mais e melhor com Seus seguidores, favorecendo-lhes a aprendizagem.

É uma estratégia que não deve ser abandonada. Alguns assuntos exigem participação direta do professor que nesses momentos deve se esforçar para cativar os alunos e desafiá-los à reflexão pessoal. A aula expositiva é plenamente conciliável com a estratégia de perguntas. Intercale momentos de exposição com perguntas interessantes e desafiadoras.

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1 Elias, o homem e seu ministério 7

2 Elias e seu preparo 14

3 A tragédia que Elias enfrentou 21

4 Obadias, que temeu muito ao Senhor 28

5 O desafio no monte Carmelo 35

6 Elias, um homem poderoso em oração 41

7 Elias, um crente deprimido 47

8 A chamada de um líder-servo 53

9 Controlando os desejos do coração 60

10 O arrebatamento de Elias e a expectativa da igreja 67

11 A confirmação de Eliseu como profeta 73

12 Eliseu, um profeta atencioso 79

13 Eliseu e a escola de profetas 85

14 Eliseu e o general 91

15 A recuperação do machado perdido 98

16 Um dia de boas-novas 106

17 Elias, do Antigo ao Novo Testamento 113

Sumário

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O aluno será capaz de

saber compreender que Deus pode equipar qualquer pessoa para cumprir a Sua vontade;

sentir perceber que, já que foi pago tão alto preço por sua salvação, você vale muito para Deus;

agir dispor-se, nas mãos de Deus, para ser usado conforme Sua vontade.

Sugestão inicial

Apresente um cartaz, como o que segue:

Quem é simples, pobre, desconhecido?Deus está procurando homens assim!

Diga a seus alunos que Deus precisa de homens assim, para um país que se esqueceu do Senhor. Diga-lhes que, no Antigo Testamento, Deus achou esse homem, na pessoa de Elias. Continue falando que hoje Ele precisa de homens assim, como Elias: Simples, porque são desprovidos de vaidade; Pobres, porque não vivem preocupados com a vida material; Desconhecidos, porque não estão preocupados com os “holofotes” para o que eles fazem. Depois dessas palavras, apresente outro cartaz:

PAÍS DE ELIAS BRASIL

1. Abandono à palavra de Deus. ( ) Sim ( ) Não

2. Idolatria ( ) Sim ( ) Não

3. Vaidade ( ) Sim ( ) Não

4. Adultério ( ) Sim ( ) Não

5. Imoralidade ( ) Sim ( ) Não

6. Bebedices ( ) Sim ( ) Não

1

texto básico 1Reis 16.28-34; Tiago 5.17

texto devocional Jeremias 1.4-10

versículo-chave Tiago 5.17

“Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância.”

alvo da lição

Mostrar como Deus pode equipar e usar uma pessoa desconhecida, um joão-ninguém, para cumprir a Sua vontade.

leia a Bíblia diariamente

seg 1Rs 11.1-8

ter 1Rs 11.9-13

qua 1Rs 12.16-24

qui 1Rs 16.8-14

sex 1Rs 16.29-34

sáb 1Rs 17.1-7

dom Tg 5.17-18

Ge

or

Ge

Mu

re

sa

n/s

Hu

TTe

rs

ToC

KElias, o homem e seu ministério

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Diga que os problemas da coluna da esquerda eram evidentes no tempo de Elias. Pergunte se em nosso Brasil encontramos os mesmos problemas e vá marcando Sim ou Não, conforme eles vão falando. Conclua esse momento, dizendo: Porque os problemas de nosso povo são seme-lhantes aos do no tempo de Elias, é que nós precisamos de homens como Elias, nos dias de hoje.

Hoje começamos o nosso estudo de Elias. Mas seria bom iniciar perguntando por que devemos estudar a vida deElias? Quero sugerir três razões.

1. Há muitas semelhanças entre a época em que Elias viveu e a nossa época.

2. Apesar das dificuldades que enfrentou, ele provou que o poder de Deus é maior. Aprenderemos que Deus em nós, e por meio de nós é muito mais poderoso do que qualquer problema que enfrentamos.

3. Elias era uma pessoa bem simples. Aprenderemos o que Deus pode fazer por intermédio de uma pessoa simples, que ficou desanimada com o estado espiritual tão baixo do povo ao seu redor.

De fato, Elias é uma pessoa comum a serviço de um Deus extraordinário. Onde está hoje o Deus de Elias, que pode enviar fogo do céu – que pode mudar a vida da nação? Ele está aqui em nosso meio! Ele quer trabalhar em nossa vida e por meio de nós mudar a nossa nação, também. Assim seja, amém!

Orientação Didática

Use a “técnica expositiva” para o primeiro estudo do quadrimestre. Isso é interessante porque é no primeiro estudo que você dará a introdução do que será estudado no período.

No tópico I – O "mundo que Deus vê", apresente um panorama geral do que estava acontecendo com o povo de Deus, na época de Elias. Diga que, entre Salomão e Acabe, sete reis reinaram e todos eles fizeram o “que era mau aos olhos do Senhor”. Rapidamente, diga quem foram esses reis e o comportamento que tiveram:

1. Jeroboão - fez dois bezerros de ouro, um em Betel e o outro em Dã, para que o povo não fosse a Jerusalém adorar a Deus;

2. Roboão - edificou altares a vários ídolos;

3. Abião - andou em todos os pecados nos quais tinha andado o seu pai;

4. Baasa - seguiu a orientação religiosa dada por Jeroboão - adoração de deuses falsos;

5. Ela - beberrão - costumava promover orgias e numa delas foi assassinado;

6. Nadabe - seguiu o caminho de pecado e de idolatria dos outros reis;

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7. Acabe - influenciado por sua mulher Jezabel, edificou um templo a Baal e mandou matar todos os profetas de Deus.

Diga que esta era a situação espiritual do povo de Deus. Pergunte: O que acontece com um povo, quando ele entra em decadência espiritual? Dê alguns minutos para que apresentem as respostas. Lembre que a resposta correta é: Quando um povo entra em decadência espiritual, entra também em decadência moral. Pergunte para seus alunos como é que podemos consta-tar a decadência moral de um povo. Dê tempo para que eles respondam. Prováveis respostas: imoralidade, depravação sexual, corrupção, violência, falta de respeito, etc.

I. O mundo que Deus vê(1Rs 16.29-34)

Com a morte do rei Salomão, Israel foi dividido em duas nações - Judá, o reino do sul, e Israel, o reino do norte. Quando Deus olhou para Israel, o reino do norte, não viu nada que Lhe agradasse.

1. Declínio espiritual da naçãoO reino do norte, Israel, estava numa situação triste. Já haviam se passado 58 anos desde a morte de Salomão. Nada menos de sete reis reinaram durante esse período – todos, sem exceção, tinham sido maus reis.

O primeiro rei, Jeroboão, fez dois bezerros de ouro em Betel e Dã (1Rs 12.28-32) para impedir a ida do povo a Jerusalém para adorar a Deus. “E isso se tornou em pecado”. Com isso veio a corrupção do sacerdócio, porque Jeroboão constituiu sacerdotes homens que nunca foram chamados para esse ministério e, pior ainda, não tinham a capacidade para exercê-lo.

Os outros reis eram assassinos, beberrões como Elá (1Rs 16.9) e continuaram a irritar “ao Senhor, Deus de Israel, com os seus ídolos” (1Rs 16.13).

No fim chegou Acabe que “fez ... o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele” (1Rs 16.30). Acabe casou-se com uma princesa pagã, Jezabel, do território a Baal, e ela trouxe o culto de Baal para dentro da nação de Israel. O culto a Baal era feio, cheio de depravação sexual, prostituição espiritual e idolatria. Em outras palavras, era uma época de apostasia e de frieza espiritual.

2. Declínio moral da naçãoComeçou com o reinado de Salomão e suas 700 esposas e 300 concubinas. O de-clínio não aconteceu de repente, mas gradualmente, e continuou por meio do culto depravado a Baal.

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Essa era a nação que Deus estava vendo. E parece que a situação em nossos dias não é muito diferente.

3. Hoje no Brasil

a. O estado espiritual - há muito sincretismo espiritual. No meio evangélico, há muitas seitas diferentes, com uma mistura de espiritismo e Nova Era. No meio das nossas igrejas há muita frieza espiritual.

b. O estado moral - drogas, sexo, AIDS e violência falam tudo a respeito do estado da nossa nação. Na Revista VEJA houve uma pesquisa sobre “O Retrato do Jovem Brasileiro”. Essa pesquisa descobriu que 7 de 10 moças de 17 anos para baixo já experimentaram sexo antes do casamento. Mas a tragédia é que há muitas jovens crentes seguindo os costumes do mundo nessa área. Casamentos mistos na igreja estão causando problemas semelhantes aos do casamento de Acabe com Jezabel! E há muitos outros sinais da degeneração espiritual da nossa nação e da igreja brasileira. Há falta de respeito à autoridade, frieza da igreja, falta de visão missio-nária, falta de um conhecimento profundo da palavra de Deus.

Introduza o tópico II – "O homem que Deus chama" - falando que Deus sempre cha-ma pessoas para que possam atuar num mundo em diferentes condições. Diga que, naquela época, o chamado foi Elias. Pergunte: quem era Elias? Diga que não há muito que falar sobre Elias. Sabe-se apenas que ele era tesbita e que morava na pequena aldeia de Gileade, região desértica, cercada de rochas, cujo vale era habitado por animais ferozes. Levante uma questão para reflexão: Por que Deus foi buscar uma pessoa desconhecida para cumprir uma missão de tanta responsabilidade, que era profetizar no meio de tanta iniquidade? Peça que seus alunos respondam essa questão. Mostre para a classe o lado bem humano de Elias: ficava zangado, tinha medo, entrava em depressão, mas era um homem de oração, e isto o tornava forte e corajoso. E complete: Porque Elias foi um homem de oração é que ele foi chamado por Deus.

II. O homem que Deus chama(1Rs 17.1-3)

Sabemos muito pouco a respeito de Elias.

1. Era um desconhecido Não sabemos nada a respeito da sua família. Era um homem rude, do interior, que evitava a cidade. Era ninguém.

2. Foi criado num lugar difícilFoi criado no território de Gileade, que era deserto, com terreno rochoso, cujos vales tinham muitos animais ferozes. Elias era um homem que sabia o que era sofrer. Não teve uma criação fácil.

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3. Tinha uma tarefa difícilDe repente, Elias aparece – da roça ele é enviado para o palácio para se encontrar com o Rei Acabe e, pior ainda, com a rainha Jezabel! Como é que a gente enfrenta tarefas difíceis, como Elias?

4. Recebeu um nome interessante O seu nome fala muito - “Elias” = Jeová é Deus. Pelo menos podemos ter alguma noção de seus pais, pelo nome que lhe foi dado no nascimento.

aplicação

Será que o povo pode identificar Deus em nós?

5. Teve um caráter semelhante ao nosso“Homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos”. Era um homem complexado, ficou com raiva, exigiu vingança, ficou deprimido, mas era corajoso e demonstrou autodisciplina. Um homem, de fato, semelhante a muitos de nós!

6. Homem de oração (Tg 5.17-18)

Quando ele orava, algo acontecia. Já tivemos essa experiência? Quando oramos, esperamos que algo aconteça, também?

7. Foi chamado por DeusFoi um homem que Deus chamou e a ele foi dado poder para fechar os céus para que não chovesse e poder para pedir que fogo caísse dos céus.

Aborde o tópico III – "A palavra que Deus dá" - chamando a atenção, principalmente, para o item 3. Fale do amor de Deus e da ira de Deus sobre o pecado. Mostre que, muitas vezes, estamos tão preocupados em mostrar o amor de Deus que esquecemos de falar da ira de Deus em relação ao pecado. Pergunte: Qual foi a mensagem de Deus, que Elias teve de levar para Acabe, demonstrando que Deus estava irritado com o pecado de Acabe? A resposta certa deve ser: não haverá orvalho, nem chuva, segundo a minha palavra.

III. A palavra que Deus dá(1Rs 17.1)

É interessante notar algo a respeito da palavra que o Senhor deu a Elias e que nos dá, também.

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1. Uma palavra viva“Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel”.

2. Uma palavra de autoridade“Perante cuja face estou” – era uma palavra que vinha do Senhor. Será que quando eu ensino na escola bíblica, ou quando prego, ou dou uma palavra para os adolescentes, ou jovens ou senhoras, falo com a autoridade que vem do Senhor? Eu prego ou ensino com autoridade – “Assim diz o Senhor”?

3. Uma palavra soleneQue palavra difícil para transmitir! Vai faltar chuva – “nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra”. Era, de fato, uma palavra de julgamento divino sobre os pecados do povo. É bom notar que há dois aspectos da pregação do evange-lho. Devemos enfatizar o amor de Deus, mas não podemos deixar de falar, também, da ira de Deus sobre o pecado. Há muita falta disso hoje na pregação do evangelho. Quando foi a última vez que ouvimos um sermão sobre o inferno?

Conclusão

É bom descobrir o tipo de pessoa que Deus chama e usa. Elias era um semelhante a nós. E como Deus usou Elias de uma maneira extraordinária, Ele pode nos usar, também. O que é importante é que estejamos disponíveis para ser usados por Ele. A época em que Elias vivia não era tão diferente da nossa época. Como Deus está precisando de homens e de mulheres com um ministério profético para confrontar os males da nossa nação com a mensagem viva da palavra de Deus!

Sugestão Final

Para fazer a revisão do estudo, apresente um cartaz assim:

BRASIL

Situação espiritual Situação moral

1.

2.

3.

4.

5.

Solicite a ajuda de seus alunos no sentido de completar este quadro. Eles deverão enumerar cinco itens para cada coluna. Depois de o quadro ter sido completado, faça uma rápida análise do que foi anotado.

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Escreva no quadro:

Quem é o homem que Deus está chamando para levar a mensagem Dele ao Brasil?

Responda: Um homem simples, pobre e desconhecido. Aponte para seus alunos e fale, com muita ênfase: este homem pode ser você.

Conclua a aula com uma oração pedindo a Deus que seus alunos sejam os homens que venham a anunciar a palavra de Deus ao Brasil.

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O aluno será capaz de

sabercompreender que é Deus quem prepara o filho que Ele quer usar;

sentir aperceber-se de que a maneira de agir de Deus pode parecer estranha, mas que Ele é perfeitamente sábio;

agirdispor-se, atentamente, a ser vaso útil nas mãos do Senhor.

Sugestão inicial

Apresente para a classe uma tira de papel escrita assim:

Deus prepara o homem que Ele quer usar

Fale para a classe que o preparo que Deus dá é indispensável, pois a luta do cristão se trava na área espiritual. Peça que os alunos se reúnam em duplas e que, por dois minutos, respondam a seguinte pergunta: Como Deus prepara o homem que Ele quer usar?

Após dois minutos peça que cada dupla, em uma palavra, resuma o que foi discutido. Anote no quadro as palavras-chaves ditas pelos alunos. Mostre que tudo o que foi dito é importante para o preparo do homem de Deus, mas que o Senhor escolhe o método do preparo, conforme a pessoa.

Deus preparou Elias por meio do desenvolvimento de sua fé. Deus precisava de um homem cheio de fé, para poder fazer o que Elias fez.

“Deus prepara o homem que Ele quer usar.” Essa frase tão verdadeira e prá-tica não poderia deixar de ser uma realidade na vida de Elias. Pois um

2

texto básico 1Reis 17.1-16

texto devocional Salmo 30.1-12

versículo-chave 1Reis 17.1

“Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra.”

alvo da lição

Mostrar como Deus prepara a pessoa que Ele quer usar.

leia a Bíblia diariamente

seg Sl 4.1- 8

ter Sl 5.1-12

qua Sl 6.1-10

qui Sl 12.1-8

sex Sl 16.1-11

sáb Sl 147.1-20

dom Lc 4.16-30

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CKElias e seu

preparo

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homem que foi chamado para enfrentar enormes desafios de confiança e fidelidade a seu Deus deveria receber um preparo suficiente que demonstrasse ao profeta o “tamanho” do seu Senhor.

O propósito desta lição é mostrar o que Deus usou para desenvolver a fé de Elias e assim prepará-lo para os futuros desafios de seu ministério profético.

Orientação Didática

Se for possível, coloque seus alunos sentados em círculo. Use a técnica do interrogatório para este estudo. Essa técnica é interessante porque possibilita a participação de todos os alunos. Para que isso aconteça, você deverá seguir uma ordem. Estando num círculo, começando pela direita, siga assim, até que todos tenham sido interrogados. Se a resposta dada não for satisfatória, procure por perguntas suplementares conseguir do próprio aluno uma resposta mais completa, do contrário, você mesmo terá que dar essa resposta. Todas as respostas dos alunos deverão receber um breve comentário seu. Como costumamos fazer, oferecemos, como sugestão, uma série de perguntas que você poderá utilizar. Outras poderão ser formuladas por você mesmo, conforme as circunstâncias que forem acontecendo em sala de aula.

Sugestões de perguntas:1. Por que teria Deus, por várias vezes, usado a seca para punir e provar o Seu povo? (A seca

traz sede e fome, atingindo a pessoa, fisicamente. A pessoa nesse estado, com mais rapidez, se lembra de Deus.)

2. Qual o significado da expressão – “estar perante a face de Deus”? (É gozar da intimidade de Deus.)

3. Por que Deus protegeu Elias, mandando-o esconder-se junto ao ribeiro de Querite? (Para livrá-lo da fúria de Acabe.)

4. Por que Acabe estava furioso com o profeta? (Por causa da profecia de que haveria ausência de orvalho e de chuva, por três anos.)

5. Por que Deus usou uma ave de rapina para servir a Elias? (Deus é o Deus da provisão. Ele cuida dos Seus, usando métodos que podem ser pouco convencionais, mas que são indis-pensáveis para o crescimento da fé.)

6. Por que Elias precisava aprender a relacionar-se com os outros? (Porque ele era um solitário, não tinha muita vivência com as tensões e os problemas que são próprios de um relaciona-mento humano.)

7. Enumere, pelo menos, três problemas que costumam acontecer na esfera do relacionamento humano. (Inveja, ciúmes, falta de respeito pela opinião dos outros, etc. - Certamente, os alunos lembrarão de inúmeros problemas.)

8. Quando as fontes de água que abastecem a vida do crente secam, o que pode isto significar? (Pode significar que Deus está desejando que o crente aceite mudanças em sua vida.)

9. Por que é tão difícil aceitar mudanças, mesmo sendo elas necessárias? (Deixe o aluno res-ponder livremente.)

10. Por que Deus usa variados métodos para nos ensinar mais sobre Ele? (As pessoas e as cir-cunstâncias são variadas e Deus atende essa diversidade.)

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11. Por que Deus mandou Elias para Sarepta, uma terra estrangeira? (Para colocar Elias em segurança.)

12. Por que Deus escolheu uma viúva pobre e necessitada para ajudar o profeta? (Porque Deus tinha em vista desenvolver, em Elias, a fé.)

13. Por que Elias precisava ter sua fé desenvolvida? (Porque ele foi chamado para um ministério profético e teria muitos desafios pela frente.)

14. Qual a recompensa que a viúva de Sarepta recebeu por ter hospedado o servo do Senhor, mesmo sem condições para isso? (Ela teve abundância de alimento, num tempo de fome e de seca.)

15. Por que o crente deve obedecer, mesmo que a ordem do Senhor pareça estranha? (Obedecer ao Senhor traz alegria, vitória e paz, seja qual for a circunstância.)

I. Elias experimenta a presença, a proteção e a provisão de Deus(1Rs 17.1-6)

1. A presença de Deus (1Rs 17.1)

É sabido que a seca, pelo fato de trazer sede e fome, é uma das grandes armas que o Senhor usou várias vezes na história para punir e provar Seu povo. Daí a máxima: “A natureza volta-se contra os homens rebeldes.” Em 1Reis 18.1 concluímos que o período de seca durou três anos, tempo mais que suficiente para trazer danos, enfermidades e mortes ao povo.

“Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou” (1Rs 17.1) conta--nos de um homem certo da presença de Deus em sua vida, pois “perante cuja face” é expressão de proximidade e de intimidade. E como a certeza da presença de Deus é importantíssima para aquele que pretende servi-Lo! Veja Êxodo 33.12-15; Salmo 16.11; Mateus 28.20.

2. A proteção de Deus (1Rs 17.2-3)

“Retira-te daqui, vai para o lado oriental, e esconde-te junto à torrente de Querite, fron-teira ao Jordão” (17.3). A Bíblia Vida Nova nos informa que a torrente de Querite seria um pequeno córrego que só apresentava correnteza em épocas de chuva. Devia localizar-se em lugar deserto, para que Acabe não encontrasse o profeta. E por que se esconder? Porque uma palavra profética que anuncia ausência de orvalho e de chuva durante três anos a um rei perverso, traria perseguição e morte ao profeta. E também

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porque Deus sempre usa um lugar desértico para preparar Seus servos: Moisés passou quarenta anos no deserto; Jacó passou catorze anos de frustração em Harã; Paulo ficou na Arábia durante três anos; e José teve que passar um tempo na prisão egípcia até que Deus o elevasse ao governo do Egito. Não deve ter sido fácil para Elias ter que ir a Querite quando, no fundo, desejava ir para o confronto no monte Carmelo!

3. A provisão de Deus (1Rs 17.4-6)

Por que Deus escolheria uma ave de rapina para sustentar Seu profeta? Por que um animal que se alimenta de carniça, que é predatório e repelente? Por que Deus usaria uma ave considerada imunda segundo a lei (Lv 11), como o corvo, para alimentar Seu servo?

Esta não é a primeira nem a última vez que o corvo é mencionado como instrumento de Deus para cumprir Seus propósitos. Noé soltou um corvo da arca para verificar se as águas diluvianas já haviam minguado da superfície da terra (Gn 8.6-7); Jó é questionado por Deus: “Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer?” ( Jó 38.41); o salmista lembra--nos que o Senhor “dá o alimento aos animais e aos filhos dos corvos, quando clamam” (Sl 147.9); e o próprio Senhor Jesus Cristo lançou mão dos corvos para ilustrar a pro-visão de Deus. “Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves!” (Lc 12.24).

Certamente Deus queria ensinar a Elias que Ele é Jeová-Jireh (“o Senhor proverá” - Gn 22.14). E para fazer isso Ele usa quem quer, onde quer, quando quer e como quer; ou, como escreveu Petersen, “Deus cuidará de você, mas não seja muito exigente quanto aos garçons que forem usados pelo Senhor”.

II. Elias e a torrente que secou(1Rs 17.7)

Por que a torrente secou? Você pode ironizar e responder. “Porque a água acabou!” Po-rém não estamos pensando no lado lógico do fato, mas no propósito principal de Deus, ou seja, o que o Senhor está querendo ensinar ao Seu profeta desta vez? Por isso, três possíveis motivos são sugeridos por Petersen, e é evidente que concordamos com ele.

1. Elias precisava aprender a relacionar-se com os outrosEle era um solitário. A sua semelhança com João Batista se deve também a este fato (cf. Mt 17.12-13). O relacionamento com as pessoas traz tensões e problemas; por

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isso, para alguns, a vida isolada é bem mais fácil. Mas o profeta não foi chamado para pregar aos corvos, e sim aos homens.

aplicação

Qualquer pessoa que deseja servir ao Senhor com frutos que permaneçam precisa trabalhar e permitir ser trabalhado na área dos relacionamentos interpessoais. Em outras palavras, ministério eclesiástico é relacionamento.

2. Quando as torrentes secaram, ficou mais atento à voz de DeusMesmo estando em lugar desértico, não era difícil Elias já ter se acostumado com o suprimento diário. Mas Querite secou, e agora teria que perguntar. “Para onde, Senhor?”

aplicação

É famoso entre os crentes o pensamento que “quando Deus fecha uma porta, logo abrirá outra.” Muitas vezes não queremos aceitar certas mudanças de Deus para nós, daí a necessidade de uma fonte secar, obrigando-nos, por uma questão de sobrevivência, a mudar de rumo.

3. Foi para ensinar mais sobre DeusA sabedoria de Deus é multiforme. Alguém já disse que Deus não gosta de monotonia e que Ele nunca tem um só método de ensino. Por isso, Querite não poderia revelar tudo a respeito de Deus. É verdade que Elias aprendeu muito sobre o Deus-Provedor, mas havia muitas outras coisas que o profeta precisava aprender sobre o Senhor.

aplicação

Há uma frase muito interessante de Martyn Lloyd-Jones sobre a Bíblia e o crente. “Não há nada que seja mais perigoso para a vida da alma do que sempre ficar lendo as nossas passagens favoritas, e não somente é um perigo para a alma, é abusar das Escrituras.” Semelhantes a isso são os crentes e os pre-gadores que enfatizam sempre a mesma faceta do caráter de Deus; o que redundará numa espécie de “subnutrição espiritual”, ou seja, alimentou-se muito de uma coisa, mas esqueceu-se de outra. Faltou equilíbrio, faltou uma alimentação variada ou balanceada.

III. Elias e a viúva (1Rs 17.8-16)

“Levanta-te, e vai a Sarepta... eis que eu

ordenei a uma mulher viúva que te sustente.”

(1Reis 17.9)

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1. A cidadeSarepta é comumente identificada com a aldeia moderna de Sarafand, cerca de 14,5 quilômetros ao sul de Sidom, na costa do mar Mediterrâneo. Jerônimo diz-nos que o lugar ficava em uma estrada que corria ao longo da costa marítima, de Tiro e Sidom. E isso colocou Elias em território estrangeiro, onde ele estaria em segurança (O Antigo Testamento Interpretado, vol. 2, p.1434). É provável que Elias não conhecesse Sarepta, mas quando ouviu Sidom, identificou o lugar.

2. A viúvaUma mulher viúva geralmente não se encontra em boa situação financeira. Em tempo de fome então é desnecessário comentar! Mas é justamente alguém assim que Deus escolhe agora para sustentar Seu profeta. Por quê? Paulo escreveu que “Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes” (1Co 1.27-28). Mas, por quê? A resposta é fornecida pelo próprio apóstolo. “A fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (1Co 1.29). 3. EliasA princípio, Elias parece ter sido extremamente egoísta e desumano com a viúva. Exigiu que ela trouxesse água para ele, e depois pediu pão. E ainda mais, pediu que assim que o pão ficasse pronto, o primeiro pedaço fosse dele. Não é um abuso?

Todavia, devemos olhar para o plano de Deus. Essa viúva não sofreu nenhum tipo de abuso, pelo contrário, foi uma privilegiada. O próprio Senhor Jesus se referiu a ela em Lucas 4.25-26 (leia o texto) como uma escolhida de Deus. Porque além de receber a visita do profeta, ela teve abundância em tempo de fome, pois “da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou (v.16).

As duas grandes lições desse episódio são.

a. Deus prepara pessoas para ajudar a outras. A viúva já tinha sido preparada pelo Senhor para receber e atender os pedidos do profeta;

b. A obediência sempre traz recompensa. Mesmo sem entender, ou quando parecer ilógico, atenda os pedidos do Senhor, pois o fim será alegria, vitória e paz.

ConclusãoNosso profeta Elias agora já conhece mais um pouquinho do seu Deus. Ele usa ani-mais e pessoas para cumprir Seus propósitos. Ele faz uma fonte jorrar ou secar; usa uma viúva à beira da morte, por causa da fome, para sustentá-lo. Tudo isso precisava acontecer na vida de Elias, porque grandes desafios aguardavam pelo profeta.

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Sugestão Final

Quando você usa a técnica do interrogatório, de maneira natural, você já vai fazendo a revisão da lição. No entanto, você pode usar um momento específico para isto, com a finalidade de dar um reforço à aprendizagem. No tópico II da lição, o autor usou três pontos de aplicação. Vamos usá-los para a revisão do estudo. Chame três alunos à frente da classe e a cada um entregue um papel com uma afirmação escrita. Cada aluno terá um minuto para comentar a afirmação que recebeu.

Aluno 1Qualquer pessoa que deseja servir ao Senhor precisa preparar-se na área dos relacionamentos interpessoais.

Aluno 2Deus seca as fontes que estão diante de nós para que possamos aceitar as mudanças que Ele deseja ver acontecerem em nossa vida.

Aluno 3O conhecimento contínuo e progressivo de Deus proporciona o alimento de que o crente necessita.

Apresente para os alunos um cartaz, ou uma transparência, assim:

Presença

roteção

rovisão

Diga: Deus nos oferece Sua presença, Sua proteção e Sua provisão; o que mais podemos de-sejar? Deixe essa pergunta no ar a fim de que possam refletir sobre ela.