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http://abcrainhadapaz.org.br/
Associação Beneficente Comunidade Amor Rainha Paz
Estrada Ecoturística do Suru, 1833 - Santana de Parnaíba, 06509-001
(11) 4154-5060 / (11) 4154-1193
Boletim Informativo
CAMINHO 8
Número 196. Ano 19
Abril 2019
Q uerido amigo! Sabia que seu Imposto de Renda pode aju-dar as crianças carentes e
deficientes da Rainha da Paz? Do va-lor que você tem a pagar, pode *destinar* uma parte a nossos proje-tos e sem mudar o valor devido. Im-posto indo para o lugar certo, ajudan-do aqueles de que tanto necessitam. Você pode ser esse agente TRANS-FORMADOR. Pergunte-nos como (11) 96409-5049 ou siga o passo-a-passo:
Passo 1 - Baixe o programa tradicio-nal disponibilizado pela Receita Fede-ral.
Passo 2 - Preencha todos os dados referentes à sua identificação.
Passo 3 - Faça toda a sua declaração preenchendo todos os campos. Você pode fazer sua destinação tanto ten-do imposto a restituir como a pagar.
Passo 4 - Clique em Resumo da Decla-ração e em seguida clique em Doa-ções Diretamente na Declaração – ECA. Então, abrirá uma tela; clique em “novo”.
Passo 5 - Entre os três tipos de fundo escolha o Estadual e no campo UF selecione o Estado de São Paulo; o CNPJ do CONDECA será carregado automaticamente.
Passo 6 - Agora, no canto inferior direito, já está calculado o limite do
seu valor disponível para doação. Clique em “OK”.
Passo 7 - No ícone imprimir, provi-dencie a impressão do DARF dessa destinação e realize o pagamento, impreterivelmente, até o dia 28 de abril.
Passo 8 - MUITO IMPORTANTE! - O último passo é nos informar sobre sua doação. Para isso ajude-nos: en-vie suas informações para o email:
[email protected](nome, CPF, CNPJ do depositante, data de pagamento e valor do DARF). Com essas informações, nós direcio-namos a conta do CONDECA para confirmar a doação.
ATENÇÃO! Se o passo 8 não for reali-zado, o valor destinado fica para o CONDECA.
JÁ PENSOU EM AJUDAR CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA POR MEIO DO SEU IMPOSTO DE RENDA?
Número 196. Ano 19. Abril 2019.
Caminho Boletim Informativo da Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Santana de Parnaíba - Diocese de Jundiaí
SÁBADO SANTO - VIGÍLIA PASCAL
E BATISMO
“... A Vigília Pascal é o centro de todas as
Eucaristias e a fonte de todas as liturgias.”
Página 3
RAINHA DA PAZ
Já pensou em ajudar crianças com deficiência
por meio do seu imposto de renda?
Página 8
VEM AÍ MAIS UM SHOW BENEFICENTE EM PROL DOS MAIS DE 400 JOVENS, ADULTOS E CRIANÇAS ATENDIDOS PELA RAINHA DA PAZ!
Dia 22 de maio, a dupla sertaneja Marcos e Belutti vai ajudar os assistidos da Rainha da Paz, realizando um show beneficente. O novo projeto dos sertanejos chama-se "Acredite", e já está rodando o país com o tour Marcos e Belutti 10 anos.
Que Deus abençoe esse gesto solidário, e traga, por meio de atitudes desse tipo, a bênção de mais beneficiários poderem ter um olhar cada vez mais acolhedor a tantas pessoas carentes e deficientes atendidas pela nossa Comunidade de Amor!
A GRANDE SEMANA
“... pois nela celebramos os principais mistérios
de nossa fé cristã e católica: a Paixão, a Morte
e a Ressurreição de Jesus, nosso Salvador.”
Página 2
"Ressuscitou o Bom Pastor,
que deu sua vida pelas ovelhas"
Boletim Informativo
CAMINHO 2 Boletim Informativo
CAMINHO 7
N o passado, habituou-se a
chamá-la de “A Grande
Semana”: os dias que vão
desde o Domingo de Ramos até a
Páscoa da Ressurreição do Senhor.
De fato, a essa semana chamamos de
“Grande ou Santa Semana”, pois nela
celebramos os principais mistérios de
nossa fé cristã e católica: a Paixão, a
Morte e a Ressurreição de Jesus, nos-
so Salvador.
Na tarde da Quinta-feira Santa, inicia-
se o Tríduo Pascal da Paixão, Morte e
Ressurreição do Senhor. Preparados
pela Quaresma, acompanhamos pela
celebração da Liturgia a Instituição da
Eucaristia, o Sacerdócio católico – “...
fazei isto em minha memória”, o
mandamento do amor-lavapés e a
entrega do Senhor. Após a celebra-
ção, adora-se ao Santíssimo Sacra-
mento por um período conveniente,
sem qualquer solenidade ou festa,
recordando a agonia do Senhor e sua
prisão.
Na Sexta-feira, acompanhamos os
momentos do julgamento do Senhor,
sua condenação e morte na cruz. Deu
a vida para nos salvar da morte eter-
na! Neste dia único, celebra-se a Pai-
xão do Senhor, entre 15 e 17 horas.
Nada impede as devoções, como a
Procissão “do Senhor Morto” e Via
Sacra à noite; mas oficialmente só
existe uma celebração e a mais im-
portante: a da Paixão do Senhor.
O Sábado Santo é dia de recolhimen-
to; o Senhor está sepultado, e é o que
celebramos na Liturgia. À noite, após
as 18 horas, e nunca antes (entenda-
se noite), celebra-se a solene Vigília
Pascal, portanto, já celebrando o Do-
mingo da Ressurreição. Por antiquís-
sima tradição, “essa é a noite de vigí-
lia em honra do Senhor” (Exôdo
12,42). Nesta “Noite Santa” da Res-
surreição, a Igreja conta a História da
salvação pelas várias leituras do Anti-
go e Novo Testamento, e solenemen-
te canta o Glória e o Aleluia, não can-
tados na Quaresma. Com a bênção do
fogo novo, do círio pascal, a renova-
ção das promessas batismais e a aco-
lhida de novos filhos pelo Batismo,
celebra-se a mais bela das solenida-
des, senão a mais bela do Ano Litúrgi-
co. Toda nossa fé e nossa vida cristã e
católica baseiam-se na Ressurreição
de Jesus. Como afirma o apóstolo
Paulo: ”Se Jesus não ressuscitou, vã é
a nossa fé”.
Celebremos com alegria e júbilo essa
noite e esse dia sagrados, na firme
esperança de que um dia ressuscita-
remos com o Senhor.
A todos, Santa e abençoada Páscoa
da Ressurreição!
Padre Paulo Toni Júnior - Pároco
A GRANDE SEMANA CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
TERCEIRA PARTE - A VIDA EM CRISTO
SEGUNDA SEÇÃO - OS DEZ MANDAMENTOS
O SÉTIMO MANDAMENTO - “NÃO FURTAR”
O sétimo mandamento proíbe tomar ou reter injustamente os bens do próximo, ou lesá-lo, de qualquer modo, nos mesmos bens.
Prescreve a justiça e a caridade na gestão dos bens terrestres e dos frutos do trabalho dos homens. Exige, em vista do bem co-mum, o respeito à destinação universal dos bens e ao direito de propriedade privada. A vida cristã procura ordenar para Deus e para a caridade fraterna os bens deste mundo.
No início, Deus confiou a terra e seus recur-sos à administração comum da humanidade, para que cuidasse dela, a dominasse por seu trabalho e dela desfrutasse (Gn 1, 26-29); de modo que os bens da criação são destinados a todo o gênero humano.
O direito à propriedade privada, adquirida ou recebida de modo justo, não anula a doação original da terra ao conjunto da humanidade. A destinação universal dos bens continua primordial, embora a promo-ção do bem comum exija o respeito pela propriedade privada, do direito a ela e do respectivo exercício.
«Quem usa desses bens não deve conside-rar as coisas exteriores, que legitimamente possui, só como próprias, mas também co-mo comuns, no sentido de que possam be-neficiar, não só a si, mas também aos ou-tros» ensina o Concílio Vaticano II por meio da Constituição Pastoral Gaudium et Spes. A propriedade de um bem faz do seu detentor um administrador da providência de Deus, com a obrigação de fazê-lo frutificar e de comunicar os seus benefícios aos outros, a começar pelos seus próximos.
O respeito ao bem do outro
O sétimo mandamento proíbe o roubo ou
furto, isto é, a usurpação do bem do outro contra a vontade do proprietário.
Não há roubo se o consentimento pode ser presumido ou se a recusa é contrária à ra-zão e à destinação universal dos bens. É o caso da necessidade urgente e evidente, em que o único meio de acudir às necessidades imediatas e essenciais (alimento, abrigo, roupa, ...) é dispor e usar dos bens do outro.
Como bem ensinou São João Paulo II, em sua visita ao México em 1979: “Sobre toda propriedade particular pesa sempre uma hipoteca social, para que os bens sirvam ao destino geral que Deus lhes deu”.
Toda maneira de tomar e de reter injusta-mente o bem do outro, mesmo que não contrarie a lei civil, é contrária ao sétimo mandamento. Inclui-se também nessa situa-ção reter deliberadamente os bens empres-tados ou objetos perdidos, cometer fraude no comércio, pagar salários injustos, elevar os preços, especulando sobre a ignorância ou a miséria alheia.
Além disso, o sétimo mandamento manda respeitar a integridade da criação. Os ani-mais, como as plantas e os seres inanima-dos, estão naturalmente destinados ao bem comum da humanidade passada, presente e futura (vide Gn 1,28-31). O uso dos recursos minerais, animais e vegetais do universo não pode ser separado do respeito pelas exigências morais.
O Papa Francisco, em sua Carta Encíclica Laudato Si, retoma o ensinamento de São João Paulo II ao afirmar que “... os deveres do cristão em relação à natureza e ao Cria-dor fazem parte da nossa fé” (LS 64).
“Ao Senhor pertence a terra e tudo o que
nela existe” (Dt 10,14). Somos meros admi-nistradores.
Os jogos
A Igreja ensina que os jogos, enquanto sim-ples diversão e entretenimento, não são prejudiciais, mas podem ser perigosos caso se tornem vício.
Tornam-se moralmente inaceitáveis quando privam a pessoa daquilo que lhe é necessá-rio para suprir as suas necessidades e a dos outros. Apostar injustamente ou trapacear nos jogos constitui matéria grave.
O amor aos pobres
Deus abençoa aqueles que ajudam os po-bres e reprova aqueles que se afastam de-les: “Dá ao que te pede e não voltes as cos-tas ao que te pede emprestado” (Mt 5,42). Jesus Cristo reconhecerá seus eleitos pelo que tiverem feito pelos pobres (Mt 25, 31-36). O amor da Igreja pelos pobres faz parte de sua tradição constante. Inspira-se no Evangelho das bem-aventuranças, na pobre-za de Jesus e em sua atenção aos pobres.
As obras de misericórdia são as ações carita-tivas pelas quais socorremos o próximo em suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar são obras de misericórdia espiritual, como tam-bém perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporal consistem em dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar moradia aos desabrigados, vestir os maltrapilhos, visitar os doentes e prisioneiros, e sepultar os mor-tos.
John Hoe
Número 196. Ano 19
Abril 2019
Número 196. Ano 19
Abril 2019
NOSSAS PASTORAIS
GRUPO DE JOVENS
O atual grupo de jovens da
Bom Pastor existe há dez
anos. Os encontros aconte-
cem quinzenalmente, aos sábados, às
16h, no Domus ou na Capelinha. O gru-
po é formado por adolescentes a partir
de catorze anos, e nosso lema é de ser-
mos pessoas em clima de oração em
todos os momentos. Aqui damos aber-
tura para que jovens possam evangeli-
zar outros jovens, por meio de diversas
atividades e dinâmicas. A cada encontro
um tema catequético é abordado. Óti-
ma oportunidade para fazer novas ami-
zades e ter um entendimento da nossa
fé cristã valendo-se de uma linguagem
atraente ao jovem.
Você que está se preparando para a Crisma ou já recebeu esse Sacramento, tem catorze anos ou mais, venha parti-cipar conosco!
"É disso que os jovens precisam hoje: jovens com esperança e jovens com fortaleza. Não queremos jovens «fracotes»; jovens estão por aí e nada mais, nem sim, nem não. Não queremos jovens que se cansam rápido e que vi-vem cansados, com cara de tédio. Que-remos jovens fortes. Queremos jovens com esperança e fortaleza. Por quê? Porque conhecem Jesus, porque conhe-cem Deus. Porque têm um coração li-vre". (Discurso do Papa Francisco, pre-
parado para o encontro com os jovens na Costanera de Asunción, no dia 12 de julho.)
Para acompanhar todas as nossas ativi-dades, é só nos seguir nas redes sociais:
Facebook: Movimento Escalada Alphaville Instagram: @movescaladaalpha Se preferir, só entrar em contato: (11) 9 7488-7389 (Ricardo).
Pastoral da Comunicação
VAMOS PARTICIPAR Grupo de Oração
Todas as terças-feiras às 19h45
Terço dos Homens
Toda 1a terça-feira do mês às 19h45
Missas
Terça a sexta-feira às 19h, sábado às 18h e
domingos às 9h, 11h e 18h
Hora Santa
Toda 1a sexta-feira do mês às 19h45
Devoção ao Imaculado Coração de Maria
Todo 1o sábado do mês às 10 horas
Valorização Humana
Todas as terças-feiras às 19h45
Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor
Pároco
Padre Paulo Toni Junior
Diácono
Antoninho Roberto Matheus
Edição
Luci Simone Ribeiro Alves
Revisão
Maria Lúcia P O Gonzalez
Comercial
Angélica Matheus
PASCOM
Julieta Luz
Ricardo Melo Roccia
PARÓQUIA BOM PASTOR
Av. Bom Pastor, 500
Alphaville - Santana de Parnaíba -
SP Diocese de Jundiaí - SP
Telefone
(11) 4153-1114
Site
www.bompastoralphaville.org.br
6 3 Boletim Informativo
CAMINHO
Boletim Informativo
CAMINHO
O entrevistado da edição de abril do nosso informativo é Celso Luiz Tracco (69), que é
casado há quarenta e três anos com Ana Paula Fernandes Tracco. O casal tem dois filhos, Mauro Luiz (41) e Pau-lo Roberto (39), e um neto, Matias Luiz, de um ano. O sacramento do matrimônio ocorreu na Paróquia Dom Bosco, Lapa/SP, no dia 26 de março de 1976.
É morador de Alphaville desde quan-do?
Sou morador de Alphaville desde 1985. Eu e minha família tivemos que nos mudar para o Chile, e ficamos lá por três anos, voltamos para cá em definitivo no ano de 1989. Acompa-nho desde o início o crescimento de nossa igreja, participando de churras-cos para arrecadar fundos e de festas juninas, por exemplo.
Qual a sua visão sobre a nossa Comu-nidade?
Acho que é muito bem organizada a nossa Paróquia. É uma Comunidade muito dinâmica, em todos os sentidos, principalmente na parte espiritual e com relação às pastorais, em que há uma série de atividades. O pároco e o diácono são muito presentes nas mais diversas áreas que existem aqui. Sinto-me acolhido, e isso é fundamental.
Você tem algum sonho a ver realiza-do aqui na Bom Pastor?
Entendo as dificuldades que existem, mas pela oportunidade que tive de estudar, participar de diversos cursos (sou teólogo e tenho mestrado em Teologia na área de Pesquisa da Histó-ria da Igreja), acredito que a Igreja deveria proporcionar de alguma for-ma mais conhecimento sobre a pró-
pria Igreja, sobre as questões litúrgi-cas, para que as pessoas saibam o que estão fazendo. Sou entusiasta total da Educação e é preciso incentivar o co-nhecimento mais profundamente; temos que conhecer a nossa fé. Ter um estudo sobre as cartas de Paulo, por exemplo, é fundamental para uma comunidade. Creio que deveria ter o incentivo da leitura bíblica, mas com uma base, não apenas abrir e ficar no superficial.
Mensagem final
Ter uma religiosidade mais profunda é extremamente importante. Ninguém chega a Deus sem passar pelo próxi-mo, e para que consigamos isso, se faz necessário viver mais em comum uni-dade (comunidade); é importante ter uma experiência do esvaziamento do cotidiano, da correria do dia-a-dia, e se preocupar com as coisas do alto. Se não tiver uma base religiosa, fica difícil a convivência na família, no trabalho; precisamos enxergar o ser humano como se enxerga a si próprio; somos humanos e pecadores. Fala-se muito de Deus nos dias de hoje, mas falta muito Deus verdadeiro em nossa vida.
Ricardo Melo Roccia
PERFIL - Celso Tracco SÁBADO SANTO - VIGÍLIA PASCAL E BATISMO
C om a graça de Deus, esta-
mos vivendo mais um Tem-
po de Quaresma. Tempo
que a liturgia da Igreja nos oferece
para nossa preparação espiritual, e
assim celebrarmos com grande ale-
gria a Vigília Pascal.
A Vigília Pascal é a festa das festas, a
Vigília das vigílias, a noite das noites.
A Vigília Pascal é o centro de todas as
Eucaristias e a fonte de todas as litur-
gias.
Da noite da Páscoa, toda a espirituali-
dade da Igreja primitiva partia.
Essa noite - a noite Santa, a noite
Sacramental, a noite do Memorial do
Cristo Ressuscitado dos mortos - é o
centro de toda a Liturgia. A Vigília
Pascal é o cume do Ano Litúrgico, e é
celebrada pela Igreja desde seus tem-
pos primitivos. Com a proclamação
da Páscoa (o canto do Exultem) e as
leituras que temos nessa celebração,
relembramos todas as maravilhas que
Deus realizou por nós desde a criação
do mundo, como também a passa-
gem do povo Hebreu para a Terra
Prometida e, de maneira singular, a
Ressurreição do Senhor. Por isso,
essa é a solenidade mais importante
da Igreja. A liturgia dessa belíssima
celebração é composta por quatro
partes, como veremos a seguir.
A primeira parte é Liturgia da Luz e da
Bênção do Fogo Novo; sinal muito
importante dessa liturgia é a escuri-
dão. O fogo é a imagem de Jesus Cris-
to que disse: “Eu sou a luz do mundo.
Quem me segue não andará nas tre-
vas”. Nas igrejas de todo o mundo,
será introduzida a luz do Círio Pascal,
que simboliza Cristo Ressuscitado. Ele
dissipou todas as trevas. Ele mostrou
o caminho, a saída. Na sua luz, pode-
mos sair das nossas trevas, do nosso
medo, do nosso egoísmo para enxer-
garmos melhor o nosso próximo. Da
luz do Círio Pascal acenderemos tam-
bém nossas velas para que, à seme-
lhança de Cristo, Luz do mundo, pos-
samos iluminar o mundo, fazendo
com que os que jazem entre as trevas
possam irradiar-se dessa luz que não
se apaga.
A segunda parte é a Liturgia da Pala-
vra; a Igreja nos recorda os fatos im-
portantes. O ponto alto desse mo-
mento é a recordação do Mistério
Pascal de Cristo, quando somos colo-
cados em profunda relação com a
Trindade, pois por meio dele somos
tocados e atingidos pela força do Es-
pírito que faz de nós novas criaturas.
A terceira parte da Vigília Pascal é a
Liturgia do Batismo. O Batismo é o
primeiro dos sacramentos que rece-
bemos. Esse sacramento era chama-
do desde os primeiros tempos do
Cristianismo de “o Sacramento da
Fé”; essa fé tem raiz no cerne de cada
pessoa e gera o testemunho à comu-
nidade. O Espírito que recebemos
nesse sacramento nos tira da escravi-
dão, nos introduz na liberdade e nos
imprime um caráter indelével. Era
costume, nessa noite de Vigília na
Igreja primitiva, batizar os catecúme-
nos, ou seja, aqueles que recebem os
Sacramentos da Iniciação Cristã.
Seguindo esse costume e também as
orientações da Igreja, neste ano na
Vigília Pascal celebrada em nossa
Comunidade, acolheremos familiares
e amigos de sete catecúmenos, que
durante os últimos dois anos foram
preparados para receberem a Primei-
ra Comunhão, porém, antes deverão
ser batizados.
Renovemos também nós nessa Noite
Santa as promessas do nosso Batis-
mo, assumindo com empenho a mis-
são de sermos sal da terra e luz do
mundo.
Na última parte da Vigília Pascal, so-
mos convidados a participar da Mesa
da Comunhão Eucarística. Somos,
pela Eucaristia, alimentados e susten-
tados pelo próprio Jesus que, mor-
rendo, destruiu o muro da inimizade,
possibilitando o encontro de todo o
gênero humano com sua Pessoa e sua
mensagem. Na Eucaristia recebemos
a força do Ressuscitado que nos im-
pele na construção de um mundo
novo.
Venha participar em nossa Comuni-
dade dessa celebração, que será às
20h do sábado, dia 20 de abril.
Diácono Antoninho Roberto Matheus
Texto adaptado do site
www.loreto.org.br
Cível | Imobiliário | Contratos Societário | Famílias e Sucessões
(11) 4193-2336 | (11) 99971-7573
Alphaville
Pilates
Fisioterapia
RPG
Telefone
(11) 99983-6666
Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor
Número 196. Ano 19
Abril 2019
Número 196. Ano 19
Abril 2019
SÁBADO SANTO
“A luz de Cristo que ressuscita resplandecente,
dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente”
4 Boletim Informativo
CAMINHO 5
Peregrinação a Pirapora de Bom Jesus
Pelo 13º ano consecutivo, nossa Comunidade Paroquial, como preparação espiritual para a celebração da Páscoa do Senhor, promove a peregrinação, a pé, desde nossa Paróquia até ao Santuário Diocesano Senhor Bom Jesus em Pirapora.
A peregrinação acontecerá no dia 13 de abril. Além da nossa Paróquia Bom Pastor, nos últimos anos temos contado com a participação dos nossos irmãos das Paróquias Nossa Senhora do Rosário (Fazendinha), Santo Antônio (Aldeia da Serra) e Nossa Senhora de Lourdes (Gruta). Venha você participar também! Informações em nossa secretaria pelo telefone 4153 1114 ou 4153 3492.
Semana Santa Semana Santa - Tempo em que a Igreja propõe aos cristãos vivenciar os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da salvação. Este ano a Semana Santa tem início no dia 14 de abril, quando celebramos o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, e terminando no dia 21 de abril, Domingo de Páscoa, quando celebramos a Ressurreição do Senhor.
Nossa Comunidade preparou uma programação especial para esse tempo tão importante da nossa fé. Venha participar das celebrações nas quais lembramos a Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo! Veja abaixo nossa programação:
* Nessa Celebração, com alegria, nossa Comunidade vivenciará o Batismo de 7 crianças. Veja artigo neste número.
Dedicação da Igreja e Consagração do Altar
Na Eucaristia do dia 3 de maio, às 19h, celebraremos o 21º aniversário da Dedicação da nossa Igreja e da Consagração do Altar. Venha participar dessa celebração, para juntos darmos graças ao Senhor por tão grande dádiva!
Primeira Eucaristia
Coroando o trabalho de nossas catequistas, no próximo Tempo Pascal que iremos viver, nossa Comunidade terá a oportunidade de assistir às Celebrações nas quais 119 crianças receberão pela primeira vez o Corpo e o Sangue de Cristo, a Sagrada Eucaristia.
As celebrações serão nos dias: 4 e 11 de maio às 18h e no dia 5 de maio às 11h e às 18h.
Parabéns aos pais dessas crianças que assim demonstram estar preocupados em educar seus filhos conforme solicita nossa Igreja. Cumprimentamos também todas as catequistas que, com carinho e amor, dedicaram seu tempo ensinando essas crianças a seguirem os Caminhos de Jesus.
T sunami de lama tóxica em Bruma-dinho. Fogo em contêineres sem janelas ou rotas de fuga no Rio de
Janeiro. Quedas de barreiras, de vias públi-cas, de viadutos. Inundações evitáveis ou com efeitos minimizáveis. Tiroteios, balas perdidas. Estruturas físicas e psíquicas abaladas. Montanhas, rios, lavouras, plan-tações devastados. Um país vilipendiado, ferido. Chagas abertas. Cicatrizes impres-sas numa paisagem que ainda sangra, em vidas ceifadas, em corações partidos, em almas torturadas. Estrangulada na gargan-ta, juntamente às lágrimas e aos soluços, uma pergunta que desafia e ofende toda e qualquer razão e justificativa tenta deses-peradamente se formular: “Por que tudo isso?”. Não sabemos responder a essa questão, pois a atualidade nos transfor-mou em analfabetos funcionais. Não con-seguimos mais “ler”, em todos os aconteci-mentos de que nos cremos vítimas, os sinais inegáveis de uma Sabedoria muito superior à nossa. E de neles perceber, tam-bém, consequências de nossos próprios atos e de nossas próprias escolhas.
Em nosso país atualmente, o narcisismo, o hedonismo, o imediatismo, o consumismo e tantos outros “-ismos” tomaram despu-dorada e escancaradamente o lugar que deveria ser ocupado por causas transcen-dentes, humanitárias, coletivas, espirituais. O desejo desenfreado e inescrupuloso de
lucro e de poder agride a Natureza, conde-na a qualidade requerida para a segurança de projetos e empreendimentos a padrões inaceitáveis, minimiza a importância da vida do outro, nosso companheiro de jor-nada na Terra. Acontece que o prejuízo a qualquer pessoa é um prejuízo à Humani-dade como um todo. Qualquer vida ceifa-da, qualquer dano causado, é um dano ao grande projeto vital e humano de que faze-mos parte. Em outras palavras e numa linguagem mais chã, pensar que a inconse-quência com relação ao outro não nos prejudica é, na verdade, “um tiro no pé”. Inconsequência gera consequências dano-sas para todos e, portanto, nos arrasta e nos arrasa.
Mas, acima de tudo, somos analfabetos funcionais, ao não conseguirmos decifrar, em acontecimentos que mostram nossa pequenez, que desnudam a fugacidade de tudo o que é puramente material, sinais da Providência Divina, poderosas elocuções em que a Palavra se faz audível. Cada de-sastre, cada minuto que rouba tantas vidas e tantos sonhos nos fala da efemeridade da vida na Terra, e da necessidade de in-vestirmos no espírito e no Futuro eterno, em lugar de priorizarmos os prazeres he-donistas e momentâneos. “Vaidade das vaidades” – nos lembra o Eclesiastes – “Tudo é vaidade e fogo que passa”. Tudo é vão. “Tudo passa. Só Deus basta” – evoca
também Santa Tereza.
Que os acontecimentos atuais nos alfabeti-zem na leitura e compreensão da lingua-gem divina inscrita nas esferas, nas estre-las, na Natureza. Que saibamos, como Elias, ler na brisa leve (e não apenas em fenômenos catastróficos) a presença do Criador. Que na terra, no fogo, na água e no ar, ouçamos, agradecidos, a voz de Deus que nos privilegiou com o milagre da vida no planeta e com a missão de chegar-mos à Vida Eterna, em vez de nos deixar-mos enfeitiçar e seduzir pelo canto da se-reia das formas visíveis. Que no pó de que somos e ao qual voltaremos, possamos ler a linguagem da Luz e avivar a centelha desta que habita em nós. Que leiamos em nós a luminosidade das estrelas. Lingua-gem eterna, divina e absoluta. Cabe a nós portar o candeeiro que se encontra sob nossos leitos e oculto em nossa natureza egoísta e narcisista, consumista e imedia-tista. Assim, em vez de transformarmos o pó de que somos feitos num mar de lama, que possamos permitir que nele se vislum-bre a poeira das estrelas. Cabe a nós deci-dir: somos argila maleável à obra do Oleiro Supremo ou naufragamos no lixo tóxico e na lama? Os acontecimentos atuais nos deixam nessa encruzilhada. É tempo de decidir.
Sílvia Simone Anspach
PÓ, LAMA, POEIRA E ESTRELAS VAI ACONTECER
ACONTECEU
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CAMINHO
Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor
Número 196. Ano 19
Abril 2019
Número 196. Ano 19
Abril 2019
DIA HORÁRIOS CELEBRAÇÃO
13 Sábado 18h Domingo de Ramos
14 Domingo 10h e 18h Domingo de Ramos (Só haverá bênção dos ramos na celebração do domingo às 10h)
16 Terça-feira Santa 19h Missa seguida de Via Sacra
17 Quarta-feira Santa 19h Missa do Crisma—Missa na Catedral em Jundiaí (Não haverá celebração em nossa Paróquia)
18 Quinta-feira Santa 20h Missa da Instituição da Eucaristia (A seguir, Adoração ao Santíssimo Sacramento até às 23h)
19 Sexta-feira da Paixão
8h às 12h Adoração ao Santíssimo Sacramento
15h Celebração da Paixão do Senhor
19h Via Sacra
20 Sábado Santo 20h Solene Vigília Pascal *
21 Domingo de Páscoa 10h e 18h Celebração da Páscoa da Ressurreição do Senhor
6/3 - Quarta-Feira de Cinzas 6/3: Quarta-Feira de
Cinzas 8, 15, 22 e 29/3:
Via Sacra 19/3: Solenidade de
São José 23/3: Noite de Pizza