AssociaçãoHumanitáriade Bombeiros Voluntários de · PDF filede novos elementos, ... da natureza do serviço de utilidade pública objetiva, ... coerência aos objectivos que presidiram

Associação Humanitária de

BombeirosVoluntários de Melres

Março 2013 | ANO 10 | Nº 10 | ANUAL

PPáássccooaa FFeelliizz 22001133Incêndio Serra de S. Iria - Melres 2012-09-20

31 anos de prestação de serv iços às populaçõesAssociação Humanitária deBombeiros Voluntários de Melres

2

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres convida todos os jo-vens a ingressar na nobre missão dos bombeiros voluntários:

Infantes e cadetesSe tens de 6 a 18 anos

Carreira de Bombeiro Especialista e Nadador-SalvadorSe tens entre os 18 a 55 anos

Carreira de BombeiroSe tens de 18 a 45 anos

A campanha «Incorporação 2013», a decorrer até ao dia 30 de Maio, pretende sensi-bilizar a população em geral para a necessidade de aumentar a equipa de voluntários,que assegura ano após ano um conjunto de serviços de apoio à comunidade.

Neste âmbito, cativar novos recrutas para integrar a corporação de bombeiros volun-tários é fundamental para prosseguir a missão destes «soldados da paz», que se man-têm alerta dia e noite para auxiliar a população, nas mais diversas situações.

As inscrições para este novo corpo de formação decorrem na sede do quartel dosBombeiros Voluntários de Melres ou através dos contactos ,224761735, [email protected]

Marque uma reunião com o Comando BVMelres

A COMUNIDADE PRECISA DE TI!

Associação Humanitária deBombeiros Voluntários de Melres

3

31 anos de prestação de serv iços às populações

EDIÇÃO E PROPRIEDADEBombeiros Voluntários de MelresAssociação Humanitária Fundada em:24 de Novembro de 1981

Setor Operacional:CDOS: Porto

Zona Operacional:ZO-01

Número Operacional:1341

SEDERua de Toumil, 64515-598 Melres

TELEFONESServiço de Urgência224 760 236224 760 640Serviços Administrativos224 761 191Fax224 761 735

[email protected]

WEBSITEwww.bvmelres.com

DIRETORRui Alberto Nunes Teixeira, Eng.

COORDENAÇÃOB. V. Melres

COLABORADORESEngº Rui Teixeira, Engª MargaridaMartins Alves, José Carlos, ComdtViana, Engª Teresa Ramos das Neves,ex-Inspector Sup. Guedes Moura

EXECUÇÃO GRÁFICAClaret - Companhia Gráfica do Nortetel.: 227 877 320 - fax: 227 877 329

PERIODICIDADEAnual

DEPÓSITO LEGAL204472/03

EDITORIALO BOMBEIRO VOLUNTÁRIO

A atividade de Bombeiro é desde há mais de 100 anos emPortugal algo que distingue positivamente os portugueses pelocaráter de Voluntário que não se encontra generalizado noutrospaíses.

O elevado altruísmo da nossa população e um espírito desacrifício invulgares foram as principais forças que levaram àcriação e desenvolvimento dos corpos de bombeiros voluntários.

Os Quartéis passaram a ser, em muitos casos, os locaisonde as pessoas, novas e outras mais idosas, passavam a maiorparte dos tempos livres, mesmo aquelas que não pertenciam aoscorpos de Bombeiros mas eram familiares ou simplesmente ami-gos.

As sedes das associações detentoras destes corpos desoldados da paz eram os lugares privilegiados para os mais di-versos tipos de reuniões e jogos, incluindo festas nas épocasfestivas, ou até mesmo nos fins de semana.

Os cinemas, que lentamente começaram em Portugal aexibir filmes sonoros, e de alguma qualidade, não abundavam eeram inexistentes no mundo rural. Entretanto, apareceu a televi-são que nos primeiros anos quase que só era possível ver nasinstalações dos Bombeiros.

Deste modo, ser bombeiro também era uma forma daspessoas, e especialmente dos jovens, terem um local para sereunirem e encontrarem algumas diversões, pois não havia ba-res, nem discotecas, os cafés eram escassos, e os meios detransporte públicos ou privados para se deslocarem aos centrosde diversão não abundavam, ou nem existiam.

Apesar das condições de alojamento e os meios disponí-veis para exercer a ação de bombeiro fossem incomparavelmen-te piores do que as atuais, era relativamente fácil a angariaçãode novos elementos, devido à atração exercida por este tipo deassociações, por falta de alternativas.

Hoje em dia, começa a ser muito difícil conseguir que osjovens descubram aí condições idênticas às que encontram nosdiversos locais de diversão, para ocupar os tempos que não es-tejam em atividade, ou formação, enquanto estão nos Quartéis.

Por estas razões, os jovens que atualmente escolhem es-te tipo de voluntariado demonstram inequivocamente um espíri-to de sacrifício, porventura, mais forte do que aquele que muitasvezes sentiam os que optavam há algumas dezenas de anos.

Para colmatar a dificuldade em angariar novos voluntá-rios, estas associações humanitárias estão a tentar ter os servi-ços prestados por profissionais remunerados, que simultanea-mente são bombeiros voluntários pertencentes ao Corpo deBombeiros e que com a máxima dedicação desempenham tam-bém, nos seus tempos livres, estas funções.

São estes, em grande número, os nossos Bombeiros Vo-luntários, que merecem também a nossa gratidão.

A todos os leitores desejo que o ano de 2013 lhes possibi-lite os maiores sucessos pessoais, familiares e profissionais.

O Presidente da Direção,Rui Alberto Nunes Teixeira, Eng.


4

Câmara Municipal de Gondomar

A Câmara Municipal de Gondomar como habitualmente, em 2012, manteve o seu apoio financeiro à Associa-ção Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres. Além de ter mantido o valor do ano anterior, apesar das suasdificuldades financeiras, fê-lo sempre com a mesma regularidade mensal. Esta colaboração tem-se tornado termi-nante para a viabilização do nosso Corpo de Bombeiros Voluntários, eficientemente, e mantendo um elevado nívelde eficácia.

A Direção e o Comando agradecem todo o interesse e cuidado que esta Autarquia nos tem consagrado, emespecial os seus Presidente, major Valentim Loureiro, e Vice-Presidente e atual Responsável pelo pelouro da Prote-ção Civil, Dr. José Luís de Oliveira.

Esperamos, e desejamos que, apesar das dificuldades financeiras do País, o novo Executivo que sair daspróximas eleições saiba tomar as opções adequadas à manutenção do mesmo grau de ajudas a esta Corporação deBombeiros.

Junta de Freguesia de Melres

Durante 2012, o Executivo da Junta de Freguesia de Melres, e em especial o seu Presidente, Dr. Jorge FilipeCorreia, souberam relacionar-se com a Direção e com o Comando do Corpo de Bombeiros de Melres de modo a me-recerem, mais uma vez, os nossos agradecimentos sinceros.

Em abono da verdade, há que declarar que esta Junta de Freguesia já se apercebeu, e reconheceu-o publi-camente, da natureza do serviço de utilidade pública objetiva, muitas vezes em condições de forte adversidade ecom grande altruísmo, desenvolvida pelos Bombeiros Voluntários de Melres. Esperamos que esta atitude se mante-nha futuramente.

Agradecimentos

Ser SócioSer sócio dos Bombeiros Voluntários de Melres é poder ajudar os seus Bombeiros a dotarem-se de mais e

melhores meios para conseguirem socorrer cada vez melhor cada um de nós.Ser sócio dos Bombeiros Voluntários de Melres é um acto de generosidade, solidariedade e altruísmo.Ser sócio dos Bombeiros Voluntários de Melres não pode ser uma obrigação. É e será sempre um acto de li-

vre escolha e vontade.Ser sócio dos Bombeiros Voluntários de Melres é poder eleger e ser eleito para os Orgãos Sociais da Asso-

ciação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres.Por tudo isto faça-se já sócio dos Bombeiros Voluntários de Melres.Precisamos de si. Ajude-nos a ajudar quem de nós mais precisa.Se já é sócio dos Bombeiros Voluntários de Melres, o nosso sincero obrigado, mas pedimos-lhe mais um es-

forço suplementar, traga-nos um amigo.Contamos consigo……

Dê a mão aos seus Bombeiros.

Um Bombeiro Amigo

www.bvmelres.com | [email protected] | telefone mergência-224760640-224760236

Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de MelresFundada em 24-11-1981 . Instituição de Utilidade Publica . COMANDO


5


Com a nomeação do Conselho Coordenadordo Serviço Nacional de Bombeiros, em 1978, dan-do sequência às propostas apresentadas pela Co-missão de Reestruturação dos Serviços de Incên-dio em trabalho aprofundado e profícuo nodecorrer dos dois anteriores anos, iniciava-se umaviragem histórica dos Bombeiros que a nova LeiOrgânico do SNB legitimou. A década de oitentafoi, sem dúvida alguma, de glória para os Bombei-ros Portugueses! Tivemos o privilégio de sermembro daqueles dois organismos, entre 1976 e1980 que, semanalmente e durante a maioria dosmeses de cada ano, reuniam em Lisboa apostadosem apresentarem propostas de legislação que, deuma vez por todas, impulsionassem os Bombeirospara uma prestação melhorada dos seus serviços.Se tudo apontava nesse sentido, nomeadamenteem áreas específicas dos serviços que aquelesprestam, uma houve que, pelos sete membros,quer de um quer de outro orgão, sempre foi consi-derada fundamental porque indispensável, nareestruturação de todo o edifício dos Bombeiros, ada FORMAÇÃO.

A Escola Nacional de Bombeiros nasceu,pois, desta determinação de todos os bombeirosque, a nível nacional, sempre a reclamaram e secongratularam com a sua instalação e desempe-nho. Uma Escola de Bombeiros para bombeiros! OSaber para melhor Servir os outros estava na suagénese. O alargar da sua presença junto e em to-dos os Corpos de Bombeiros estava na sua inten-ção. O abarcar todos os níveis de formação dosbombeiros era determinação primeira. Até hojenão conseguiu a plenitude dos objectivos. A ENB

mudou de rumo e foi pena! Só o nome manteve acoerência aos objectivos que presidiram à suacriação.

Toda a formação dos Bombeiros Portugue-ses deve ser tutelada pela ENB, desde a Básica àSuperior. Desde o seu planeamento em cada e emtodos os graus de ensino. A formação de Forma-dores em cada um dos Corpos de Bombeiros deveser prioritária tendo em conta as necessidades es-pecíficas de agrupamentos de CBs. em zonas deriscos comuns. As Escolas de Aspirantes, CursoBásico, deverão ser conjuntas, abrangendo osvários CBs. de cada agrupamento e os Formado-res recrutados entre os formadores desses CBs.Para as Chefias, Curso Médio, criar três EscolasRegionais para além da actual Escola de Sintrautilizando o mesmo esquema de recrutamento deFormadores do Básico. Será a forma mais fácil emais eficiente para que a Escola chegue, em pleni-tude, a todo o território nacional. Certamente, amais económica, não temos dúvidas! A Escola Na-cional, em Sintra, deverá ser reservada, no queaos bombeiros diz respeito, à formação dos For-madores e dos elementos do Comando dos CBs.,Curso Superior.

Estamos convictos de que uma planificaçãoassente nestes parâmetros para além de ir ao en-contro das aspirações dos Bombeiros no que à for-mação diz respeito permitiria que a ENB se reali-zasse na sua plenitude invertendo o actual rumo evoltando, definitivamente, às origens: a Escola iraos Bombeiros e não o contrário.

Alberto Rui Freixo Guedes de Moura

Ex-Inspector Superior

Escola Nacional de Bombeiros

FiscomelresContabilidade eFiscalidade, Unipessoal, Lda.

MELRESRua do Bairro, 29 4515-480 MelresTel: 224760370 Tel: 220149156Tlm: 929422315 Fax: [email protected]

CAMPORua 25 de Abril, 721 R/C4440-014 Campo VLGTel. 224025002 Fax: [email protected]


6

As Bem Aventuranças dos Bombeiros31ºAniversário da A.H.Bombeiros Voluntários de Melres

Bem –aventurados sois vósPorque tudo deixais:Pai, mãe, esposa e filhos,O conforto do lar,O descanso merecido,E a dor do próximo vós aliviais.Bem-aventurados sois vósQue sem esperar recompensaCorreis a socorrer os mais aflitos,Quando o perigo ou a doença vos reclama,Lá estais vós com o conforto da presença.Bem-aventurados sois vósQue praticais o bem como Jesus;Ao próximo ajudais em qualquer dia,A natureza em chamas preservaisObedecendo ao Amor que vos conduz.Bem-aventurados sois vósPelas lágrimas e suor já derramadoPelas vidas em doação oferecidas,Pelos “Sim’s” como entrega e sem descanso.Vós sois grandes, meus amigos, parabéns!Recebereis a recompensa prometidaA felicidade que jamais acabaráCada um de vós é bem –aventurado.

Parabéns no vosso aniversário, neste ano proclamado “Ano de Fé”.Com muita admiração e gratidãoMelres, 17 de Novembro de 2012

Margarida Martins Alves


7


PEÇAS DE ORIGEM RENAULT E OUTRAS MARCASMecânica • Chaparia • Pára-Choques • GrelhasPára-Brisas • Faróis • Radiadores • Escapes • Ailerons

Rua Dr. António José de Almeira, 326 - (Urbanização dos Capuchinhos) S. Cosme - 4420-128 GondomarTelefs.: 22 464 63 24 - 22 464 67 74 - 22 463 08 60 - 22 483 35 33 - Fax: 22 463 29 08 - Telm.: 96 600 86 14

Grupo de Serviços Nº Alertas KmsPercorridos Hs.Duração Doentes

Transportados

1 - Incêndios 80 4234 233,56 0

2 - Acidentes com transportes 50 4261 110,29 55

3 - Infra-Estr.Vias Comum 7 108 8,23 0

4 - Pré-Hospitalar 750 48021 1420,56 696

5 - Conflitos Legais 12 714 20,35 12

6 - Técnologicos e Industriais 1 5 0,25 0

7 - Serviços 1192 73978 4069,00 4783

8 - Actividades 392 18613 857,18 1

Totais Gerais 2484 149934 6721,02 5547

B. V. Melres - Serviços Prestados em 2012


8

As serras de Melres, Banjas, Stª Iria e Flores,com as suas encostas cobertas de floresta, fazem partede uma mancha florestal continua de 18.000 hectaresque cobre os concelhos de Gondomar, Paredes, Penafiele Valongo.

Esta man-cha apresentavauma ocupação depinheiro bravo nasencostas das ser-ras, carvalhos esobreiros nas zo-nas baixas, nas li-nhas de águaamieiros, salguei-ros e freixos, e ascumeadas e aflora-

mentos rochosos estavam cobertas de matos rasteiros.Este era o panorama das Serras quando em 1975

um grande incêndio devora 2.000 hectares desta man-cha florestal.

O incêndiotem origem em Pe-nafiel, na zona deCanelas e atravessaa mancha florestalterminando junto aorio Douro em Mel-res, Gondomar.

Em 1981 e1986 o cenário re-pete-se, com in-cêndios superioresa 1500 hectares deárea ardida.

As Serras, após estes incêndios, encontram-sedespidas de vegetação, o fogo de 75 devorou as árvores

adultas e os fogosde 81 e 86 quei-maram a regene-ração natural, énesta data que seiniciam as planta-ções de eucalipto.

Com a in-trodução do euca-lipto altera-se agestão florestaltradicional. È in-

troduzido o uso demaquinaria na prepa-

ração do solo e a utilização de plantas de viveiro. A ges-tão tradicional com a utilização de sementões, aprovei-tamento da regeneração natural e desbastes seletivospassa para segundo plano. O período de retorno do in-vestimento passa de 30 anos (pinheiro) para 10 anoscom o eucalipto.

Assim chegamos a 1995 nas Serras a ocupaçãoflorestal é 75% de eucalipto, sendo os 25% restantes depinheiro bravo e pequenas bolsas de carvalho e sobre-iros. Nas cumeadas onde as maquinas não puderam la-

vrar a vegetação é de matos e as linha de agua apresen-tam acácias.

No dia 15 de Agosto de 1995 pelas 22:40 horasum foco de incêndio é detetado em Canelas, Penafiel, dáorigem a um incêndio com 3.500 hectares de área ardi-da, que foi combatido durante 8 dias.

O fogo re-pete o seu percur-so de 75, 81 e 86,as serras ficam no-vamente queima-das.

Dia 5 de Ju-nho de 2005, 3:30da madrugada,uma fogueira emAlvre, Paredes, dáorigem a um incên-dio superior a 2000hectares de área

ardida, as serras deMelres voltam a arder.

Então recapitulemos:1975: 2.000 ha de pinheiro, carvalho, sobreiro e matos

queimados1981 e 1986:1.500 e 1.500 ha depinheiro, e matosqueimados1995: 3.500 ha deeucalipto, pinheiroe matos queima-dos2005: 2.000 ha deeucalipto e matosqueimados

O que sabe-mos destes incêndios:

· Os incêndios percorrem sempre a mesma área.· Passamos e duma monocultura de pinheiro bravo parauma monocultura de eucalipto.· Iniciamos com ciclos de 5 anos e passamos para ciclosde 10 anos.· Ocorrem em dias de severas condições climatéricas,temperaturas elevadas, humidades relativas de ar muitobaixas ventos do quadrante Este com rajadas fortes.· Os pontos de ignição têm origem nos concelhos limítrofes;

O que fizemos:Em 2004 é publicada a 1ª legislação sofre Defesa

da Floresta Contra Incêndios onde surge a figura do Pla-no Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, es-ta lei é revista em 2006 e renovada em 2009.

Em Gondomar o Plano Municipal de Defesa daFloresta Contra Incêndios é aprovado em Março de2007, e é iniciada a sua execução entre as várias açõessalientamos:

· A continuidade do trabalho já efetuado na me-lhoria das infra-estruturas florestais, estruturando umarede viária primária de caminhos florestais e com manu-tenção constante das suas plataformas.

Melres - Os grandes incêndios

- áreas ardidas 1975 -

- áreas ardidas 1981/1986 -





9


· A criação de faixas de gestão de combustívelassociadas a esta rede viária que permitem a comparti-mentação do espaço florestal e criam corredores de se-gurança no apoio ao combate.

· O apoio da equipa de Sapadores Florestais doconcelho.

· A ação sistemática de vigilância das áreas flo-restais do concelho e apoio na 1ª intervenção.

· O apoio ao associativismo dos produtores flo-restais do concelho.

· As ações de informação e formação da popula-ção para o correcto uso do fogo nas actividades agro-florestais.

Estando a chegar ao fim de um ciclo de 10 anossem grandes incêndios que resposta podemos dar à per-gunta que se coloca “estamos preparados?”

Criamos condições para a intervenção rápida dosCorpos de Bombeiros e melhorias na possibilidade docombate com a infra-estruturação da área florestal, cria-ção das faixas de gestão de combustível e vigilância dasáreas florestais,

Retiramos a ignição das áreas agro-florestais comas ações de formação para o uso correto do fogo e sen-sibilização para as épocas corretas do seu uso,

Sensibilizamos para a gestão dos espaços flores-tais, as Serras apresentam muitas áreas sem gestão, es-

tas áreas colocamem risco as áreasgeridas. A produ-ção intensiva deeucalipto de eleva-do valor económi-co pode e devecoexistir comáreas de florestade proteção de li-nhas de água ecom zonas de ma-

tos em grandes decli-ves. Esta diversidade cria descontinuidades protegendoa própria floresta.

O que nos falta?Falta-nos a responsabilização do indivíduo sobre

o seu património e o respeito pelo património dos ou-tros.

No ano Europeu dos Cidadãos proponho comopensamento o tema que a ANPC definiu para as come-morações do Dia Internacional de Proteção Civil:

“O Cidadão: primeiro agente de proteção civil”

Teresa Ramos das NevesGabinete Técnico Florestal de Gondomar

Ceia Natal - 2012

- caminhos e FGC -

Festa Natal - 2012

Simulacro-Escola EB1 de Moreira-2012 Simulacro-Escola EB1 de Moreira- 2012


10

Nome – Henrique Ro-cha e Sousa

Local e data de nasci-mento - 05-03-1945

-Elemento dos CorposSociais da Filial dos B.V.deGondomar em Melres ,em1975.

-Sócio Fundador da As-sociação Hum. de Bombeiros

Voluntários de Melres em -1981, fez parte da Comissãoinstaladora dos B.V.Melres e depois da Associação a quesempre pertenceu aos Corpos Sociais (Conselho fiscal edirecção), tem estado sempre disponível param execu-tar todas as tarefas necessárias, actualmente faz parteda direcção.

Condecorações:Liga dos Bombeiros Portugueses: medalha e di-

ploma de assiduidade de 5, 10, 15,20 anos.( máximo demedalhas por assiduidade).

Liga dos Bombeiros Portuguese- medalha Dedica-ção, grau ouro, em 2011, pelo bom e efectivo exercíciode funções.

Câmara Municipal de Gondomar: medalha e di-ploma de assiduidade de 5, 10, 15, 20, 25, 30 e 35 anos

Medalha da Associação dos 25 anos, grau prata.Atribuição do estatuto de Sócio Honorário em

2013-03-26-

Sócio efectivo nº 9Passa a Sócio HonorárioDa Assoc. Hum. de B. V.Melres

Quando no mundo de hoje vemos famílias ator-mentadas por conflitos. Quando para muitas pessoas,hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, DoceLar" não é mais do que uma ilusão vazia, é com muitasatisfação que dou a conhecer este casal que construiu oseu lar sobre a rocha sólida e fez da sua vida uma vidade doação ao próximo. Em jeito de entrevista, aqui fica ahomenagem.

Manuel da Rocha Carvalho, nascido em Rio Mau,Penafiel a 10-08-1949, casado com Maria Irene do Car-mo Oliveira, nascida em Melres, Gondomar a 10-05-1952.

Duas filhas , uma com 38 anos, casada com 2 fi-lhos, gémeos de 9 anos, outra com 30 anos.

Revista(Rev): - Data de entrada na Associa-ção dos Bombeiros Voluntários de Melres e por-que o fizeram?

Ele: - Data de entrada na Associação -15-12-1983. Entrei para os bombeiros porque gostava de serbombeiro, surgiu a oportunidade e aproveitei porque iafazer o que sempre quis. Jamais me arrependi desta es-colha.

Ela: - Data de entrada na Associação -15-05-1991. Porque não tinha trabalho, surgiu oportunidade evim.

Rev: - Sentem-se realizados por ter tomadoesta decisão?

Ele: - Sinto-me realizado. Já não me imaginavaa fazer outra coisa. Passei por alguns momentos difíceis,passei por outros muito bons, conheci colegas de traba-lho um pouco por todo o lado e quando se deixa estaprofissão depois de 25 anos, considero que ficam as me-lhores recordações. Porque para além do trabalho ,mais importante foram as amizades que ficaram e, fo-ram muitas.

Ela: - Sim, depois de lá estar, houve uma vagapara telefonista e comecei a gostar ainda mais dos bom-beiros, são como da família. Mas já fiz vários cursos desocorrismo e dou também o meu melhor nessa área.

Rev: - Podem falar-me do início e do dia dehoje…houve evolução na vida da associação?

Ele: - Hoje não se compara nada com uns anosatrás. Em equipamento estamos muito melhor, em co-nhecimentos, também, estamos mais responsáveis hoje,também nos é exigido mais. A evolução do tempo… Até

Um casal de Voluntários

Mini Preço em Melres

• Em caso de muito calor beber com regulari-dade água, mas também sumos naturais para reporos sais minerais perdidos por sudação;

• Incentivar os idosos a beberem mais de umlitro de água por dia;

• Evitar combater a desidratação não ingerindobebidas alcoólicas, gaseificadas, com cafeína ou ricasem açúcar;

• Pessoas com epilepsia, doenças cardíacas,renais ou do fígado, ou com problemas de retenção delíquidos devem ser vigiadas por médico em caso deaumento do consumo de líquidos em situação prolon-gada de calor;

• Comer refeições ligeiras, com pouca gordurae sem condimentos, várias vezes ao dia;

• Usar vestuário de roupa leve de algodão,com cores claras, evitando fibras sintéticas e lã queaumentam a sudação;

• Em casa durante o dia manter as janelas e aspersianas fechadas, para evitar a entrada de ar quen-te;

• Em casa durante a noite abrir as janelas, pa-ra que o ar circule e a casa arrefeça;

• Se sentir o corpo muito quente tomar um ba-nho rápido com água tépida;

• Na rua evitar a exposição direta ao sol e pro-teger a cabeça com um chapéu ou lenço;

• Evitar permanecer muito tempo em pé para-do, especialmente no exterior em filas e ao sol;

• Evitar a ida à praia nas horas de maior calor,utilizando a sombra, usando chapéus de abas largas,óculos escuros e protetor solar;

• Em dias muito quentes e elevada humidadeevitar atividades que exijam muito esforço físico, no-meadamente alguns desportos;

• Evitar viajar em horas de muito calor, ouproteger-se da incidência direta do sol;

• Dentro da viatura evitar a exposição diretaao sol, e manter as janelas um pouco abertas;

• Não deixe bebés, crianças e idosos dentro deviaturas paradas em dias de muito calor, mesmo porpouco tempo;

• Não deixar animais trancados e presos ao solem dias de muito calor, protegendo-os e dando-lheságua e alimentos;

• No caso dese sentir ou obser-var alguém mal,cambaleante, pálidoou passivo, chamarde imediato asequipas de socorropelo número 112.


11


Calornas instalações não há comparação possível, com o1ºquartel e o atual.

Rev: - Como tratam as pessoas os Bombei-ros’ Gostariam de ser mais compreendidos e acari-nhados?

Ele: - As pessoas tratam-nos bem, pessoalmenteenquanto trabalhei nos Bombeiros senti muito carinhopor parte das pessoas, mas quando ligam a pedir socor-ro querem logo que este apareça porque o tempo de es-pera parece uma eternidade. Eu sei disso, mas nós so-mos compreensíveis e mantemos a calma necessária.

Os Bombeiros precisam de ser mais compreendi-dos, apoiados e valorizados, O quartel está aberto as 24horas ao dia .

Rev: - Têm alguma condecoração?Ele: - Liga dos Bombeiros Portugueses: medalha

e diploma de assiduidade de 5,10,15 e 20 anos.Câmara Municipal de Gondomar: medalha e di-

ploma de assiduidade de 5,10,15,20…..Troféu grau prata atribuído pela Federação de

Bombeiros do Distrito do Porto em 2002.Medalha da Associação, grau prata, nos 25 anos,

em 2008Ela: - Liga dos Bombeiros Portugueses: medalha

e diploma de assiduidade de 5 e 10 anos.Câmara Municipal de Gondomar: medalha e di-

ploma de assiduidade de 5 e 10 anos.Rev: - Não posso deixar de referir o sentimento

de saudade que ainda Manuel da Rocha Carvalho senteneste momento e o faz recordar o toque da sirene ouqualquer outro sinal que o obrigava a deixar o seu des-canso e em poucos minutos estar no local para onde ochamavam.

São estes exemplos que nos animam a não desis-tir dos desafios que por vezes a vida nos coloca. Para-béns Snr. Carvalho e sua esposa por deixarem à vossafamília e a todos nós uma tão grande herança. O meuobrigada e o meu agradecimento.

Margarida Martins Alves


12

Em caso de acidente ou doença súbita ligue 112 – INEM ou Bombeiros Voluntários de Melres – 224760640 – 224670236.

A sua colaboração é fundamental: escute toda a informação que lhe forsolicitada, para permitir um rápido e eficaz socorro.

Informe, de forma simples e clara:- O tipo de situação (doença, acidente, parto, incêndio florestal, incêndiourbano, socorros a náufragos, etc)

- O número de telefone do qual está a ligar- A localização exata e, sempre que possível, com indicação de pontos dereferência

- O número, sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro- As queixas principais e as alterações que observa

A existência de qualquer situação que exija outros meios para o local, porexemplo, libertação de gases, perigo de incêndio, etc.

Depois de feita a triagem da situação, os operadores indicam-lhe amelhor forma de proceder, enviando os meios de socorro conforme.

Lembre-se que as viaturas de emergência deverão ser apenas utilizadasem situação de perigo.Desligue o telefone apenas quando o operador indicar.

Da próxima vez que ligar lembre-se:As chamadas desnecessárias sobrecarregam o sistema, pondo em perigode vida aqueles que realmente precisam de ajuda imediata. Os falsos alar-mes afetam a capacidade de resposta às verdadeiras emergências.

Bem Hajam

Nota: No seu telemóvel grave A-224760640 (para que o número de emer-gência fique gravado em primeiro na sua lista ou então A- seguido do nú-mero de telefone de um familiar próximo).

Procedimentos

Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres

DDeeffeennddaa sseemmpprree aa FFlloorreessttaa ssóó ccoomm aa aajjuuddaa ddee ttooddooss ppooddeemmooss eevviittaarr

ooss iinnccêênnddiiooss FFlloorreessttaaiiss


13


Para uma melhor atuação em caso de iminência ou ocorrência de um desastre ou acidente gravedeve adotar alguns comportamentos gerais de autoprotecção, como:

- Avaliar de forma racional a gravidade da situação, mantendo a calma e o bom senso;- Fazer observações periódicas dos percursos de evacuação e dos locais de concentração,por forma a estarem desimpedidos e limpos;- Proceder de acordo com os Planos de Emergência e seguir as indicações dos serviços deemergência;

- Ao ligar para o número de emergência 112 deve explicar de forma pausada e objetiva asocorrências, localizando ou descrevendo o local;

- Ligar o rádio a pilhas e seguir as instruções transmitidas pelos serviços de proteção civil;- Afastar-se das áreas vedadas e condicionadas;- No caso de se encontrar em atividades exteriores, em caso de aviso de condições meteo-rológicas adversas, regressar rapidamente a um local seguro;

- Pedir ajuda em caso de necessidade;- Avisar os agentes de proteção civil da existência de feridos ou mortos;- Não caminhar descalço na rua, evitando objetos contundentes, cabos elétricos ou locaissuspeitos de contaminação;

- Proteger os olhos, nariz e boca em caso de libertação de gás ou da existência de poeiras;- Evitar fazer fogo;- Evitar multidões e em caso de congestionamento de tráfego, seguir as indicações dosagentes de proteção civil;

- Deslocar-se de forma rápida, mas evitando correr ou conduzir com elevada velocidadepara reduzir o risco de queda ou acidente;

Manter as condições de contato, ou deixar indicações da sua presença;- Afastar-se dos locais do desastre ou acidente, evitar ficar parado a observar, a menosque a sua colaboração seja pedida.

- As situações de iminência ou ocorrência de desastre ou acidente grave, ou no pós even-to, provocam situações complexas, com perdas e danos materiais e humanos, com de-sorganização ou rotura de infraestruturas e serviços, com alterações psíquicas e com es-tados de tensão.

- A capacidade de resposta está relacionada com fatores individuais e coletivos, e com oconhecimento e a experimentação prévia.

- Para melhorar a sua capacidade de preparação e atuação, na iminência ou ocorrência deum desastre ou acidente grave, deve ter em conta as seguintes recomendações gerais:

- Conhecer os contactos telefónicos dos serviços de emergência da zona em que reside oude permanência, se estiver deslocado;

- Conhecer e ter acesso aos meios habituais de informação das autoridades em caso deemergência;

- Ter alguma preparação básica sobre primeiros socorros;- Organizar e conhecer os recursos de um estojo de primeiros socorros;- Organizar na sua habitação um kit de sobrevivência, tendo em conta os riscos a que seencontra exposto e as características familiares;

- Conhecer os perigos existentes na sua área de habitação ou de permanência, se estiverdeslocado, assim como o grau de risco a que se encontra exposto;

- Conhecer os Planos de Emergência da sua área de habitação;- Conhecer os Planos de Emergência do seu local de trabalho, ou dos equipamentos esco-lares, se tiver filhos a seu cargo;

- Conhecer os pontos de concentração e de irradiação previstos nos Planos de Emergência;- Conhecer os documentos e recursos de que se deve fazer acompanhar em caso de ne-cessidade de fuga ou evacuação.

Procedimentos em caso de Iminência ou Acidente Grave

AApprrooxxiimmaa--ssee aa ééppooccaa bbaallnneeaarr ffrreeqquueennttee pprraaiiaass ccoomm vviiggiillaannttee


14

Lugar Sarnada, Cx. Postal 825 - Aguiar de Sousa Tel. 22 450 91 61 - Fax 22 450 91 69 - Telm. 93 974 97 36

CAIXILHARIA • ALUMÍNIO • FERRO • INOX

António LeonelSócio Gerente

Cristovão SantosGerente - Telm. 965 805 444

Sede:Avenida da Boavista, 1361 - 6º4100 Porto

Escritório:Rua das Minas

4510-331 S. Pedro da Cova - GondomarTel.: 224839135 - Fax: 224640512


15


(1987 - 2012)

Janeiro 90 José Manuel Sousa Costa Ribeira - Melres

Junho 93 Fernanda Maria Sousa Vieira Rua da Costa-Melres

Julho 94 Maria Conceição S.Soares Moreira-Melres

Julho 95 Delfim Alberto Melo Pinto Moreira-Melres

Setembro 96 Campidouro,Sa Gavinho-Medas

Sócios com 25 Anos em 2012

Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Melres

• Câmara Municipal de Gondomar

• ANPC - Autoridade Nacional de Protecção Civil

• Liga dos Bombeiros Portugueses

• Comando Distrital de Operações de Socorro do

Porto

• Instituto Nacional de Emergência Médica

• Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto

• Escola Nacional de Bombeiros

• Associação Nacional de Bombeiros Profissionais

• Junta de Freguesia de Melres

• Junta de Freguesia de Medas

• Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico de Melres

• Comunicação Social

• Associações Recreativas e Culturais de Melres

• Associações Humanitárias de Bombeiros

Voluntários do Concelho de Gondomar

• A todos os Sócios, Pessoas individuais e colectivas,

que colaboraram para o engrandecimento da

Associação Humanitária dos Bombeiros

Voluntários de Melres

• Patrocinadores desta revista

• Empresa Turbogaz S.A.

• Gabinete de Contabilidade Fiscomelres

Votos de agradecimento a...

Bombeiros Voluntários de MelresRua de Toumil, 64515-598 MELRES

Serviço de Urgência224 760 236 / 224 760 640

Fax 224761735

E-mail: [email protected]

www.bvmelres.com

Formação - Seganosa - Espanha

Documents

AssociaçãoHumanitáriade Bombeiros Voluntários de · PDF filede novos elementos, ... da natureza do serviço de utilidade pública objetiva, ... coerência aos objectivos que presidiram