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Alameda Júlio Henriques Apartado 1087 | 3001553 Coimbra Telefone: 239 796 800 | Fax: 239 796 861 www.arscentro.minsaude.pt | [email protected] Assunto: Reestruturação dos Serviços – Em Estado de Calamidade – Orientação nº4/2020 revista – Unidades Funcionais dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) Considerando o DecretoLei n.º 20/2020, de 1 de maio, que alterou as medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia COVID19, bem como o Despacho de 2 de maio da Senhora Ministra da Saúde que determina o reinício gradual e monitorizado do reagendamento e decorrente realização da atividade assistencial parcialmente suspensa no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mediante o retomar das carteiras básicas das Unidades Funcionais (UF) dos ACeS e dos Hospitais sem prejuízo das regras de saúde pública e da prontidão na resposta a um eventual aumento da incidência da COVID19, a Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. (ARSC) informa e recomenda: 1. O cumprimento das orientações contidas no Anexo n.º 1 O que deve passar a acontecer nas UF dos ACeS?” , do qual se destaca: a. A estratificação do Risco de Infeção por SARSCoV2, com definição dos circuitos de baixo e alto risco, quer em contexto de UF, quer domiciliário; b. O atendimento telefónico qualificado e dedicado, com garantia de resposta no período de funcionamento da UF; c. O agendamento horário de toda a atividade presencial, incluindo a resposta às situações agudas; d. A elaboração de um Plano de Acompanhamento Domiciliário dos doentes mais vulneráveis e idosos. 2. As UF deverão reorganizarse funcionalmente prosseguindo na retoma da atividade assistencial para o que importará a revisitação das suas carteiras de serviços (anexo nº 2). 3. Devem manterse suspensas todas as “carteiras adicionais de serviços”, com exceção para a resposta a utentes esporádicos ou sem médico de família e os alargamentos de horário dos Centros de Saúde e das UF, devendo estes, ser reajustados às necessidades efetivas de cada local (anexo nº3). Nas consultas de cessação tabágica e na preparação do parto, deverão ser privilegiados os meios não presenciais.

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    Alameda  Júlio  Henriques  

Apartado  1087  |  3001-­‐553  Coimbra  Telefone:  239  796  800  |  Fax:  239  796  861  

www.arscentro.min-­‐saude.pt  |  [email protected]­‐saude.pt  

   

 

 Assunto:   Reestruturação   dos   Serviços   –   Em   Estado   de   Calamidade   –   Orientação  

nº4/2020   revista   –   Unidades   Funcionais   dos   Agrupamentos   de   Centros   de   Saúde  

(ACeS)  

Considerando  o  Decreto-­‐Lei  n.º  20/2020,  de  1  de  maio,  que  alterou  as  medidas  excecionais  e  

temporárias  relativas  à  pandemia  COVID-­‐19,  bem  como  o  Despacho  de  2  de  maio  da  Senhora  

Ministra   da   Saúde   que   determina   o   reinício   gradual   e   monitorizado   do   reagendamento   e  

decorrente  realização  da  atividade  assistencial  parcialmente  suspensa  no  Serviço  Nacional  de  

Saúde  (SNS),  mediante  o  retomar  das  carteiras  básicas  das  Unidades  Funcionais  (UF)  dos  ACeS  

e  dos  Hospitais   -­‐   sem  prejuízo  das   regras  de  saúde  pública  e  da  prontidão  na   resposta  a  um  

eventual  aumento  da  incidência  da  COVID-­‐19,  a  Administração  Regional  de  Saúde  do  Centro,  I.P.  

(ARSC)  informa  e  recomenda:  

1.   O  cumprimento  das  orientações  contidas  no  Anexo  n.º  1  -­‐  “O  que  deve  passar  a  acontecer  

nas  UF  dos  ACeS?”  -­‐,  do  qual  se  destaca:  

a.   A  estratificação  do  Risco  de  Infeção  por  SARS-­‐CoV-­‐2,  com  definição  dos  circuitos  de  

baixo  e  alto  risco,  quer  em  contexto  de  UF,  quer  domiciliário;  

b.   O   atendimento   telefónico   qualificado   e   dedicado,   com   garantia   de   resposta   no  

período  de  funcionamento  da  UF;  

c.   O   agendamento   horário   de   toda   a   atividade   presencial,   incluindo   a   resposta   às  

situações  agudas;  

d.   A   elaboração   de   um   Plano   de   Acompanhamento   Domiciliário   dos   doentes   mais  

vulneráveis  e  idosos.  

2.   As   UF   deverão   reorganizar-­‐se   funcionalmente   prosseguindo   na   retoma   da   atividade  

assistencial  para  o  que  importará  a  revisitação  das  suas  carteiras  de  serviços  (anexo  nº  2).  

3.   Devem  manter-­‐se  suspensas  todas  as  “carteiras  adicionais  de  serviços”,  com  exceção  para  

a  resposta  a  utentes  esporádicos  ou  sem  médico  de  família  e  os  alargamentos  de  horário  

dos  Centros  de  Saúde  e  das  UF,  devendo  estes,  ser  reajustados  às  necessidades  efetivas  de  

cada   local   (anexo   nº3).   Nas   consultas   de   cessação   tabágica   e   na   preparação   do   parto,  

deverão  ser  privilegiados  os  meios  não  presenciais.  

 

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    Alameda  Júlio  Henriques  

Apartado  1087  |  3001-­‐553  Coimbra  Telefone:  239  796  800  |  Fax:  239  796  861  

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4.   Até  31  de  maio,  cabe  aos  Conselhos  Gerais  (CG)  das  UF  adaptarem  os  seus  Planos  de  Ação  

para  o  presente  ano,  devendo  também  todas  as  UF  de  cada  Centro  de  Saúde  -­‐  incluindo  os  

profissionais  da  Unidade  de  Recursos  Assistenciais  Partilhados  (URAP)  afetos  a  esse  Centro  

de  Saúde  -­‐,  discutir  e  aprovar  um  plano  de  ação  comum,  tendo  em  conta  os  utentes  mais  

vulneráveis  e/ou  com  multimorbilidades,  o  qual  deverá  ser  submetido  ao  Conselho  Clínico  

e  de  Saúde  (CCS)  do  respetivo  ACeS.  

5.   De  igual  modo,  até  31  de  maio,  devem  os  CG  das  UF  definir  ou  revisitar  o  Plano  de  Prevenção  

e  Controlo  de  Infeção,  de  acordo  com  quadro  de  referência  (anexo  nº  4).  

6.   As  UF  deverão  atualizar  e  reforçar  a  divulgação  dos  seus  contatos  telefónicos  e  de  correio  

eletrónico,  devendo  estar  disponíveis  na  página  web  da  ARSC  e  da  UF  e  na  rede  comunitária  

-­‐   autarquias,   farmácias,   bombeiros,   Guarda   Nacional   Republicana   (GNR)/Polícia   de  

Segurança  Pública  (PSP),  entre  outras)  e  nas  redes  sociais.  Deve  igualmente  proceder-­‐se  à  

atualização  sistemática  dos  contactos  dos  doentes  no  sistema  de  informação.  

7.   Mantém-­‐se   a   informação   da   ARSC,   de   29   de   março,   sobre   a   rede   do   circuito   de  

colheita/testes   de   diagnóstico   –   pesquisa   de   RNA   do   vírus   SARS-­‐CoV-­‐2   por   PCR   que  

contempla  quatro  modalidades  não  exclusivas  entre  elas  -­‐  centros  de  diagnósticos  móveis  

(COVIDrive),  lares/instituições,  domicílios,  convencionados  e  rede  hospitalar.    

8.   O   microsite   COVID-­‐19   da   ARSC   (https://www.arscentro.min-­‐

saude.pt/covid19/Paginas/COVID19pub.aspx)   continuará   em   atualização   permanente,  

contendo  os  documentos  de  apoio  ao  combate  a  esta  pandemia.  

9.   Em  breve,  o  Ministério  da  Saúde  irá  divulgar  documento  enquadrador  sobre  os  Cuidados  de  

Saúde  Primários  (CSP)  –  “Regresso  ao  Futuro”,  uma  visão  ambiciosa  para  o  curto  e  médio  

prazos  com  exigência  para  todas  as  partes.  

A   ARSC   continuará   a   reunir   por   videoconferência   com   todos   os   ACeS   (DE,   CCS   e   UF)   para  

discussão,  esclarecimento  e  implementação  destas  recomendações  e  promoverá  um  Webinar,  

no  dia  19  de  maio  (3ª  feira)  entre  as  15h  e  as  17h,  para  responder  às  dúvidas  de  implementação  

desta  “Orientação  nº4/2020”  e  receber  propostas  de  melhoria.  

Coimbra,  11  de  maio  de  2020                            João  Rodrigues  Vice-­‐Presidente  do  Conselho  Diretivo  Assistente  Graduado  Sénior  de  MGF    

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Reestruturação  dos  Serviços  –  Em  Estado  de  Calamidade  -­‐  Orientação  nº4/2020  –  

Unidades  Funcionais  dos  ACeS  

 -­‐  Anexos  –    Anexo  nº1  -­‐  O  que  deve  passar  a  acontecer  nas  UF  dos  ACeS?  

•   A  Carteira  de  Serviços  (Geral):  o   Estratificação  do  risco  de  infeção  COVID-­‐19.  o   Desejavelmente,  pelo  menos  50%  da  atividade  das  USF/UCSP  deverá  ser  

não  presencial.  o   Toda   a   atividade   presencial,   incluindo   a   resposta   às   situações   agudas,  

deve  ser  pré-­‐agendada.  o   Reforço  da  visitação  domiciliária.  

•   Regras  Gerais  –  atividade  assistencial:  o   Baixo  Risco  COVID  19  –  contexto  UF  ou  domiciliário.  o   Alto  Risco  COVID  19  –  contexto  UF  ou  domiciliário.  

•   Regras  Gerais  –  aspetos  organizacionais.    Anexo  nº  2  –  Carteiras  de  Serviços  (específica  por  UF)  

•   USF  /  UCSP.    •   UCC.  •   URAP.  •   USP.  

 Anexo  nº  3  –  Quadro  de  referência  –  Carteira  Adicional  de  Serviço  e  Alargamento  de  Horário  

•   Carteiras  Adicionais  de  Serviços.  •   Alargamento  de  horários.  

 Anexo  nº  4  –  Plano  de  Prevenção  e  Controlo  de  Infeção  

•   Quadro  de  referência.  •   Plano  de  Auditoria  Interno.  

                                                         

 

 

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Anexo  nº  1  -­‐  O  que  deve  passar  a  acontecer  nas  UF  dos  ACeS?  

1.  A  Carteira  de  Serviços  (geral)  

1.1.  Estratificação  do  risco  de  infeção  COVID-­‐19  

•   Triagem   telefónica   e/ou   presencial   a   todos   cidadãos   que   procurem   as   UF   para   a   sua  estratificação  em  alto  e  baixo  risco:  

 

•   Triagem   à   entrada   da   UF   –   realizada   ao   doente   e   acompanhante   (máximo   de   um   só  acompanhante   por   doente   no   caso   das   crianças   ou   dependentes)   por   médico   ou  enfermeiro.  

1.2.   Desejavelmente,   pelo   menos   50%   da   atividade   das   Unidades   de   Saúde   Familiar  (USF)/Unidade  de  Cuidados  de  Saúde  Personalizados  (UCSP)  deverá  ser  não  presencial  

•   Atendimento   telefónico   qualificado   e   dedicado   (inclui   orientação   ou   resolução   de  situações  clínicas  dos  utentes),  com  garantia  de  resposta  no  período  de  funcionamento  da  unidade  –  escala  de  serviço  consignada;  

•   Consagração   de   períodos   diários/semanais   para   teleconsulta,   teleducação,  teleconsultadoria  e  incentivo  ao  uso  e  à  troca  de  mensagens  eletrónicas  (email)  com  os  utentes,  garantindo  respostas  atempadas;    

•   Negociação   de  Planos   Individuais   de   Cuidados   e   de   automonitorização   –   investir   nos  autocuidados,  na  literacia  e  na  capacitação;  

•   Acompanhamento   e   monitorização   do   estado   de   saúde   dos   doentes   com  multimorbilidade  e  dependentes;  

•   Deve   ser   reforçada   a   necessidade   da   atualização   dos   contactos   (telefone,   correio  eletrónico  e  morada)  dos  utentes  no  sistema  de  informação.  

 

 

 

 

 

Nos$últimos$14$dias,$teve$ou$tem?Febre%≥%38º%C?%e/ou%avaliar%a%temperaturaTosse?Dispneia/dificuldade% respiratória?

Nos$últimos$14$dias,$teveContato%próximo

com%caso%confirmado%de%COVIDB19?

Sem%qualquer%sintomaE

Sem%contato%próximo%com%caso%confirmado

Com%qualquer% sintomaE%/%OU

Com%contato%próximo%com%caso%confirmado

BAIXO RISCO ALTO RISCO

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1.3.   Toda   a   atividade   presencial,   incluindo   a   resposta   às   situações   agudas,   deve   ser   pré-­‐agendada  

•   O  pré-­‐agendamento  deve  ocorrer  através  de  contacto  telefónico  com  a  unidade  de  saúde;  

•   O  atendimento  telefónico  permitirá  uma  triagem  assertiva  dos  casos  e  a  otimização  do  percurso  do  cidadão  no  sistema  de  saúde;  

•   Este  pré-­‐agendamento/triagem  qualificará  a  procura  e  decorrente  resposta  a  situações  agudas  e  relegará  para  a  consulta  programada  os  outros  tipos  de  cuidados.  

 

1.4.  Reforço  da  visitação  domiciliária    

•   Plano  para  vigilância  no  domicílio  dos  mais  vulneráveis,  idosos  e  dependentes,  incluindo  a  vigilância  da  saúde.  

•   Quando  necessário,  em  estreita  articulação  com  a  Autoridade  de  Saúde  Pública,  definição  do  tipo  de  apoio  a  prestar  às  Estruturas  Residenciais  para  Pessoas  Idosas  (ERPI)  e  Lares  Residenciais  (Despacho  nº  4097-­‐B/2020  e  nº  4959/2020).  

•   A  utilização  de  Equipamento  de  Proteção  Individual  (EPI)  e  a  higienização  devem  obedecer  às  regras  gerais  definidas  para  o  atendimento  presencial  nas  UF.  

 

2.  Regras  Gerais  –  atividade  assistencial  

2.1.  Baixo  Risco  COVID  19  –  contexto  UF  ou  domiciliário  

•   O  circuito  de  baixo  risco,  em  contexto  de  UF  ou  domiciliário,  obriga  a:  

o   Pré-­‐agendamento,  com  hora  marcada,  para  a  prestação  de  qualquer  atividade;  

o   Todos   os   utentes/doentes   e   acompanhantes   devem   obrigatoriamente   ser  portadores  de  máscara  e  efetuar  lavagem/desinfeção  das  mãos,  à  entrada  e  saída  da  UF;  

o   O   uso   de   máscara   cirúrgica   pelos   profissionais   de   saúde   é   obrigatório   e   é  aconselhado  o  uso  de  bata  impermeável  nos  contactos  em  que  ocorra  exame  físico  e/ou  procedimentos  de  maior  proximidade  com  o  doente;  

o   A  lavagem  e/ou  desinfeção  das  mãos  e  a  higienização  do  material  clínico  usado  e  das  superfícies  expostas  devem  ser  escrupulosamente  executados  entre  cada  contato;  

o   Devem  ser  montados/mantidos  circuitos  separados  dos  utentes  COVID/não  COVID;  

o   A  higienização   regular  dos  espaços,   equipamentos  e   viaturas  deve   constituir  uma  prática  sistemática.  

•   Deve   otimizar-­‐se   a   gestão   do   espaço   físico   recorrendo   a   estratégias   como   sejam   o  reordenamento   de   horários   de   atendimento,   contemplando   o   desfasamento   das  atividades  das  equipas  com  flexibilidade  entre  as  8h  e  as  20h,  divididas  em  atendimento  presencial,   visitas   domiciliárias   e   atendimento   não   presencial.   Este   último   poderá   ser  realizado  na  modalidade  de   teletrabalho  quando  não   existam   condições   físicas   na  UF,  quando  seja  garantida  ligação  virtual  private  network   (VPN)  e  quando  exista  acordo  do  profissional.  

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•   Deve  ser  salvaguardado  um  distanciamento  mínimo  de  2  metros  entre  cada  utente  nas  zonas  de  espera.  

•   O  agendamento  das  consultas  com  presença  física  deve  contemplar  uma  periodicidade  mínima  de  30  minutos,  desse  modo  viabilizando  os  procedimentos  de  higienização  entre  consultas.  

•   Deve   ser   garantido   o   respeito   rigoroso   pelo   horário   da   marcação,   sem   atrasos   no  atendimento  presencial  que  condicionem  a  sobrelotação  dos  espaços  de  espera.  

•   Deve  continuar  a  privilegiar-­‐se  a  articulação/contacto  com  os  utentes  por  via  telefónica,  por  e-­‐mail,  com  promoção  ativa  dos  contactos  não  presenciais.  

•   Nos   grupos   vulneráveis   e   de   risco   deve   identificar-­‐se   quem   necessita   de   consulta  presencial  por  descontrolo  da  doença  ou  por  impossibilidade  de  teleconsulta  e  agendar  pró-­‐ativamente  as  consultas  presenciais  a  realizar  no  futuro.  

•   Deve  ser  dada  prioridade  ao  reagendamento  de  consultas  aos  grupos  vulneráveis  e  de  risco  que  foram  objeto  de  adiamento  e  ainda  não  tiveram  consulta  no  presente  ano.  

•   Devem   ser   convocadas   com   carácter   prioritário   todas   as   situações   de   atraso   no  cumprimento  do  Programa  Nacional  de  Vacinação  (PNV),  privilegiando  as  crianças  e  os  jovens.  

•   Deve   iniciar-­‐se  ou  ser  dada  continuidade  ao  plano  de  vigilância  em  domicílio  dos  mais  idosos  e  vulneráveis  

•   Os  rastreios  da  mama,  rastreio  do  cancro  do  colo  do  útero  (RCCU),  rastreio  do  cancro  do  cólon   e   do   reto   (RCCR),   rastreio   visual   e   de   retinopatia   diabética   irão   reiniciar-­‐se  consoante   o   plano  de   retoma  de   cada  Hospital   e   da   Liga   Portuguesa   Contra   o   Cancro  (LPCC).  

2.2.  Alto  Risco  COVID  19  –  contexto  UF  ou  domiciliário  

•   O  circuito  de  alto  risco,  em  contexto  da  UF  (ou  ADC-­‐Comunidade)  ou  domiciliário  obriga  a:  

o   Pré-­‐agendamento  obrigatório  com  hora  marcada,  podendo  a  Área  Dedicada  à  Covid  (ADC)   ou   a   UF   (no   espaço   dedicado)   ter   um   período   fixo   de   2   a   4   horas/dia   para  agendamento  destas  situações  e  garantindo  que  os  utentes  permaneçam  na  Unidade  apenas  e  só  durante  o  período  estritamente  necessário.  

o   Todos  os  utentes/doentes  e  acompanhantes  devem  obrigatoriamente  ser  portadores  de  máscara  e  efetuar  a  lavagem/desinfeção  das  mãos,  à  entrada  e  saída  da  UF.  

o   Uso  obrigatório  pelos  profissionais  de  saúde  de  máscara  cirúrgica,  bata  impermeável,  luvas  e  óculos/viseira,  conforme  Norma  da  DGS  nº  007/2020  de  29/03/2020.  

o   Higienização   de   todos   os   espaços   realizada   regularmente   durante   o   período   de  funcionamento   da   unidade,   de   acordo   com  os   planos   elaborados   pelas   equipas   do  PPCIRA.  

•   Os  ADC-­‐Comunidade  devem  ser  objeto  de  avaliação  quinzenal  pelos  Presidentes  dos  CCS  (PCCS),  DE  e  Coordenadores  das  UF  que  os  constituem  por  forma  a  terem  o  menor  impacto  possível  na  atividade  normal  das  UF  e  a  garantir  uma  oferta  de  consulta  adequada  à  procura  de  cuidados.  

 

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•   Em   caso   de   um  profissional   estar   afeto   a   um  ADC-­‐Comunidade   e   sempre   que   não   haja  necessidade  de  resposta  às  solicitações  por  COVID19  devem  ser  criadas  condições  para  que  estes  profissionais  possam  produzir  trabalho  para  as  suas  UF  de  origem.  

•   Ajustar   à   procura   a   duração   do   horário   dedicado   das   ADC-­‐Comunidade,   ponderando   a  integração  deste  serviço  na  UF,  desde  que  seja  possível  criar  circuitos  de  acesso  e  internos  comprovadamente  diferenciados.  

•   Qualificar  a  notificação  e  o  acompanhamento  telefónico  dos  doentes  com  COVID,  com  a  desejável  integração  do  Trace-­‐COVID  no  processo  clínico  do  doente.  

 

3.  Regras  Gerais  –  aspetos  organizacionais  

•   Sempre   que   viável   as   reuniões   de   serviço   e   formações   devem   ser   feitas   com   recurso   a  videoconferência.  Quando  impraticável,  devem  ter  um  número  reduzido  de  profissionais  e  deverá  ser  salvaguardado  o  adequado  distanciamento  físico  (2  m),  com  uso  de  máscara.    

•   Deve   ser   respeitada   a   distância   física   entre   profissionais   (corredores,   “copas”,   sala   de  reuniões).  

•   O  registo  da  assiduidade  é  feito  na  plataforma  SISQUAL,  disponível  online  e  apenas  na  RIS.  

•   Para  todos  os  efeitos,  a  validação  da  carga  horária  poderá  ser  aferida  às  4  semanas.  

•   A  definição  dos  planos  de  férias  deverá  estar  concluída  até  31  de  maio,  aguardando-­‐se  do  Governo  a  definição  da  data  para  o  início  do  gozo  de  férias.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

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 Anexo  nº  2  –  Carteiras  de  Serviços  (específica  por  cada  tipo  de  UF)  

2.1.  Unidades  de  Saúde  Familiar/Unidades  de  Cuidados  de  Saúde  Personalizados  (USF  /  UCSP)  -­‐  O  exigente  equilíbrio  entre:  Acesso  /Personalização  /Segurança  /  Resolutividade    

Procura  espontânea  de  cuidados  –    Iniciativa  do  cidadão  

•   Atendimento   telefónico   qualificado   e   dedicado   durante   todo   o   período   de  funcionamento  da  UF  (escala  consignada)  -­‐  inclui  orientação  ou  resolução  de  situações  clínicas  dos  utentes).  

•   Doença  aguda  –  deve  obrigar  a  pré-­‐agendamento:  ü   Circuito  não-­‐COVID  -­‐  deve  garantir  oferta  de  observação  da  doença  aguda  no  

próprio  dia  do  pedido,  podendo  ser  assegurada  em  regime  de  intersubstituição.  •   Outros  motivos:  

ü   Plano  de  resolução  não  presencial.  ü   Agendamento  consulta  presencial  se  estritamente  necessário.  

 

Doente   com   multimorbilidade   –   Saúde   Mental   /   Doença   Oncológica   /   Doença   Pulmonar  Obstrutiva  Crónica  (DPOC)  /  Obesidade  /  Diabetes  /  Hipertensão  Arterial  (HTA)  /  Osteoartrose  /entre  outras.  

•   Centrado   no   estado   geral   da   pessoa   e   não   exclusivamente   no   problema/morbilidade  principal.  

•   Negociar  plano  individual  de  cuidados  (PIC),  global  e  integral  -­‐  o  que  deve  acontecer  para  os  diversos   problemas,   evitando   a   individualização   e   duplicação  das   consultas   (1   consulta   /  vários  problemas):  o   Uma  consulta  presencial  anual,  na  UF  ou  no  domicílio,  para  os  pacientes  com  uma  ou  

mais  patologias  bem  controladas;  o   Mais   consultas,   presenciais   ou   não,   a   avaliar   individualmente,   considerando   os  

problemas  de  saúde,  a  capacitação  individual  ou  dos  cuidadores  e  a  literacia,  onde  se  incluem  os  necessários  controlos  analíticos  ou  físicos.  

o   Renovação   de   receituário   e   Meios   Complementares   de   Diagnóstico   e   Terapêutica  (MCDT):  envio  por  SMS  ou  correio  eletrónico.  

•   Nos  utentes  com  toma  de  diária  de  medicamentos,  articular  com  a  entidade  prescritora  um  regime  mais  alargado,  observando  a  situação  caso  a  caso.  

•    Hipocoagulados  o   Se   INR  (international  normalized  ratio)  em   laboratório   -­‐  ajustamento  da  posologia  

por  telefone  ou  email;  o   Se  INR  realizado  na  UF  –  pré-­‐agendamento  contacto.  

 

 

 

 

 

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Grupos  vulneráveis  

1.   Saúde  da  Mulher  ü   Início  de  contraceção,  colocação  implante/dispositivo  intrauterino  (DIU),  RCCU,  consulta  

pré  concecional  –  consulta  presencial.  ü   Gravidez  –  Seguir  protocolo  de  vigilância  das  Unidades  Coordenadoras  Funcionais  (UCF)  

ajustados  à  pandemia.    

2.   Saúde  Infantil  e  Juvenil  •   Consultas  presenciais  

ü   1º  ano  –  manter  as  associadas  ao  PNV  ü   2º  ano  -­‐  12  e  18  meses  presencial    ü   Anual  até  aos  5  anos  (esta  será  a  pré-­‐escolar)  ü   Uma  entre  os  10  e  13  anos  ü   Uma  entre  os  15  e  18  anos  

 

3.   Vacinação  ü   Pré-­‐agendamento   obrigatório,   não   devendo   naturalmente   ser   desperdiçada  

qualquer  oportunidade  para  uma  vacinação  oportunista.    

NOTA   –   Em   qualquer   momento   podem   ser   agendadas   consultas   de   seguimento,   seja   por  solicitação  do  cuidador,  do  doente  ou  por  iniciativa  da  equipa,  sendo  a  modalidade  (presencial  ou  não  presencial)  definida  por  acordo  entre  as  partes  

2.2.  Unidades  de  Cuidados  na  Comunidade  (UCC)  

Atendimento   telefónico   qualificado,   no   âmbito   da   sua   carteira   de   serviços,   durante   todo   o  período  de  funcionamento  da  UF.  

Gestão  da  Doença  

1.   Equipa  de  Cuidados  de  Continuados  Integrados  (ECCI)  

Definir  plano  individual  de  intervenção  tendo  em  conta  as  necessidades  de  saúde,  presencial  e  apoio  aos  cuidadores  e  acompanhamento  não  presencial.  

2.   Projetos  nas  áreas  da  Saúde  Mental,  Doença  Crónica  Complexa  

Planear   a   retoma   das   atividades   privilegiando   a   vertente   não   presencial   –   telefone   e  videoconferência.  

Em   qualquer  momento   podem   ser   agendadas   atividades   presenciais,   seja   por   solicitação   do  cuidador,  do  doente  ou  por  iniciativa  da  equipa.    

 

 

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3.   Atividade  domiciliária  reforçada,  no  âmbito  da  sua  carteira  de  serviços  Em  articulação  com  as  outras  unidades  (centro  de  saúde/ACeS),  

Gestão  da  Saúde  

•   Todas  as  atividades  de  grupo  devem  ser  desenvolvidas  por  videoconferência.  •   Programa  de  Preparação  para  a  Parentalidade:  

o   Consulta  de  avaliação  de  admissão  articulada  com  a  consulta  de  Saúde  Materna  da  USF/UCSP  (24-­‐28.ª  semana);  

o   Restantes  consultas  por  videoconferência.  

Intervenção  comunitária  

1.   Apoio  e  acompanhamento  aos  ERPI  –  (Despacho  4959/2020,  de  24  de  abril)  •   Em   estreita   articulação   com   a   saúde   pública   e   segurança   social,   negociar   o   apoio   e  

intervenção   nestas   estruturas,   acompanhando   e   monitorizando   a   existência   e  apropriação  dos  planos  de  contingência.  

•   Em   articulação   com   as   outras   unidades   funcionais   (centro   de   saúde/ACeS),   criar  condições  para  intervenção  de  apoio  na  prestação  de  cuidados,  em  caso  de  falência  dos  recursos  próprios  das  ERPI.    

2.   Núcleos  de  Apoio  a  Crianças  e  Jovens  em  Risco  (NACJR),  Comissões  de  Proteção  de  Crianças  e  Jovens  (CPCJ),  Equipas  Locais  de  Intervenção  (ELI),  Núcleo  local  de  inserção/Rendimento  social  de  inserção  (NLI/RSI),  Rede  Social,  Equipa  para  a  Prevenção  da  Violência  em  Adultos  (EPVA).  •   Retomar  atividades,  privilegiando  a  vertente  não  presencial.  

 

3.   Saúde  Escolar  e  acompanhamento  às  creches  •   Em  articulação  com  a  Unidade  de  Saúde  Pública  (USP),  apoiar  a  Escola  na  retoma  das  

aulas,   garantindo   a   capacitação   de   todos   os   intervenientes   nas  medidas   e   regras   de  higiene,  etiqueta  respiratória,  distanciamento  social,  utilização  de  máscaras  e  circuitos  de  pessoas  e  lixos.  

•   Planear  o  próximo  ano  letivo.  •   Repensar   e   reprogramar   as   intervenções   no   âmbito   destes   grupos,   apostando   na  

rentabilização  das  videochamadas  e  redes  sociais.  

2.3.  Unidade  de  Recursos  Assistenciais  Partilhados  (URAP)  

•   Manutenção   da   atividade   das   linhas   de   apoio   telefónico   aos   utentes   e   profissionais   de  saúde.    

•   Contribuir  para  a  efetiva  resposta  na  área  da  Saúde  Mental  nos  CSP,  mantendo  a  articulação  com  os  serviços  de  Psiquiatria  e  Pedopsiquiatria.  

•   Dar   continuidade   à   articulação/colaboração   com   Segurança   Social,   NLI/RSI,   Autarquias,  Rede  Social,  Comissões  Sociais  de  Freguesia  (CSF),  CPCJ  e  outros  parceiros  da  comunidade,  privilegiando  a  vertente  não  presencial  (contactos  telefónicos,  e-­‐mail,  videoconferência).  

 

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•   Em  articulação  com  as  outras  UF  dos  Centros  de  Saúde  e  do  ACeS,  discutir  e  aprovar  plano  de  retoma  da  restante  atividade,  tendo  em  conta  as  necessidades  em  saúde  identificadas  e  os  utentes/famílias  mais  vulneráveis  e/ou  com  multimorbilidades.  

 

2.4.  Unidade  de  Saúde  Pública  (USP)  

•   A   cooperação   estabelecida   entre   a   USP   com   as   USF,   UCSP,   UCC   e   URAP   no   combate   à  pandemia   COVID,   em   especial   no   apoio   às   ERPI,   deve   ser   aprofundada   nos   termos   dos  despachos  Despacho  nº  4097-­‐B/2020  e  nº  4959/2020,  assim  como  noutras  áreas  cruciais  como   sejam   o   Plano   Nacional   de   Vacinação,   atividades   dos   Programas   ligados   à  alimentação  e  ao  exercício  físico.      

•   Retoma   das   atividades   de   horizontalização   dos   programas   de   Saúde   Pública   com   o  Departamento  de  Saúde  Pública,  Coordenadores  de  Programas  e  ACeS,  incluindo  o  Centro  Regional   de   Saúde   Mental,   o   DICAD   e   do   CHUC   (Pedopsiquiatria,   Psiquiatria   adultos   e  comunitária)  tentando  cumprir  o  objetivo  de  se  alimentar  a  “Redes  das  Redes”.    

•   A  USP  de  cada  ACeS  deverá  articular  com  os  CCS  e  monitorizar  a  execução  dos  programas  de  saúde  pública.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Anexo  nº  3  –  Carteiras  Adicionais  de  Serviço  e  Alargamento  de  Horário  

3.1.Carteiras  adicionais  •   Sempre  supletivas  à  carteira  básica  de  serviços.  •   Pressupõem  a  garantia  do  cumprimento  efetivo  das  atividades  da  carteira  básica.  •   Devem  corresponder  a  necessidades  diagnosticadas  e  ter  em  conta  as  características  da  

população  abrangida  pelas  UF  do  Centro  de  Saúde.    •   Obrigam  à  definição  e  contratualização  de:  

o   População  alvo;  o   Objetivos  -­‐  metas  e  período  de  execução;  o   Tipologia  de  serviços,  atividades  e  carga  de  trabalho/carga  horária  semanal/mensal  

por  grupo  profissional;  o   Outros  recursos  a  alocar  (materiais,  instalações,  entre  outros);  o   Indicadores  de  monitorização  e  de  avaliação;    o   Modelo  de  pagamento.  

 3.2.Alargamento  de  Horário  

•   Oferta   de   cuidados  para   além   do   normal   período   de   funcionamento   da(s)   unidades  funcionais.  

•   Deve  corresponder  a  necessidades  diagnosticadas,  tendo  em  conta  as  características  da  população   abrangida   pelas   UF   e   alternativas   assistenciais   existentes,   no   contexto   e  âmbito  do  Centro  de  Saúde.    

•   O  alargamento  de  horário  pode  ser  só  da  UF  ou  do  conjunto  das  várias  UF  do  Centro  de  Saúde.  

•   O  seu  funcionamento  obedece  aos  princípios  gerais,  de:  o   Estratificação   do   risco   de   infeção   COVID-­‐19   (alto   e   baixo   risco),   por   triagem  

telefónica   e/ou   presencial   a   todos   cidadãos   que   procurem   esse   serviço   nesse  período.  

o   Atendimento   telefónico   qualificado   e   dedicado   durante   todo   o   período   do  alargamento   de   horário   (escala   consignada)   -­‐   inclui   orientação   ou   resolução   de  situações  clínicas  dos  utentes).    

o   Pré  agendamento  de  toda  a  atividade  presencial,   incluindo  resposta  às  situações  agudas.  

o   Além   da   resposta   à   procura   espontânea   de   cuidados   (situações   agudas),   pode  incluir  atividade  programada  (pré-­‐definida)  de  enfermagem  e  médica.  

o   Deve  existir  um  regulamento  de  funcionamento,  onde  se  explicita  os  serviços  que  se  oferecem  e  o  modelo  de  trabalho.  

•   Esta   oferta   de   cuidados   deve   ser  monitorizada   (nº   de   consultas,   tipo   de   consultas   e  motivos  de  consulta)  e  reavaliada  periodicamente  (pelo  menos  a  cada  6  meses)  pelo  CCS  do  ACeS,  em  função  das  necessidades  e  realidades  locais.  

   

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 Anexo  nº  4  –  Plano  de  Prevenção  e  Controlo  de  Infeção  

O  controlo  das  infeções  associadas  aos  cuidados  de  saúde  está  relacionado  com  o  cumprimento  das  Precauções  Básicas  de  Segurança  (PBS),  devendo  para  isso  existir  em  cada  UF  um  Plano  de  Prevenção  e  Controlo  de  Infeção.  

O   plano   em   causa   deverá   considerar   todo   o   normativo   legal   e   técnico-­‐científico   vigente  (disponível   em   https://www.dgs.pt/programa-­‐de-­‐prevencao-­‐e-­‐controlo-­‐de-­‐infecoes-­‐e-­‐de-­‐resistencia-­‐aos-­‐antimicrobianos.aspx  (Microsite  da  DGS),  ser  apoiado  pelas  equipas  do  PPCIRA,  validado  por  todos  os  profissionais  da  UF  e  sujeito  a  um  plano  contínuo  de  auditorias  internas,  nomeadamente  nas  seguintes  áreas:  

•   Precauções   Básicas   de   Controlo   de   Infeção   (lavagem  de  mãos,   etiqueta   respiratória,  distanciamento  físico,  adequação  da  utilização  de  EPI  em  função  do  risco  identificado,  etc.);  

•   Gestão   segura  de   EPI   (ponto   focal   na  UF/CS,   local   e   capacidade  de   armazenamento,  verificação  técnica,  etc.);      

•   Controlo  ambiental  (protocolo  e  orientações  sobre  limpeza  e  desinfeção  dos  diversos  tipos  de  equipamentos  e  superfícies,  EPI  destinado  à  equipa  de  limpeza  e  desinfeção,  arejamento  das  instalações,  manutenção  segura  da  temperatura  ambiental,  etc.);  

•   Processamento  seguro  de  roupa  (orientações  para  manuseamento  e  gestão  de  roupa);  

•   Gestão  segura  de  resíduos  (procedimentos  sobre  tipologias  de  resíduos,  periodicidade  e  circuitos  de   recolha  e  espaços  armazenamento,   recursos  materiais  adequados,  EPI,  etc.);  

•   Definição  de  circuitos  seguros  para  utentes  e  profissionais  (e.g.  gestão  de  caso  suspeito,  situação  de  pandemia);  

•   Práticas  seguras  (injetáveis,  tratamento  de  feridas,  citologias,  pequenas  cirurgias,  etc.)  e  manipulação,  acondicionamento  e  eliminação  de  cortoperfurantes;  

•   Qualidade  da  prescrição  de  antibióticos;  

•   Plano  de  comunicação  (Informação  para  a  população  e  profissionais  de  saúde);  

•   Saude   ocupacional   (recomendações   sobre   vigilância   de   saúde   dos   profissionais   e  procedimentos  sobre  contactos  suspeitos,  contágio  e  doença);    

•   Periocidade  das  auditorias  internas  e  treino  dos  profissionais.  

 

 

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 LISTA  DE  SIGLAS  E  ABREVIATURAS                

•   ACeS  -­‐  Agrupamentos  de  Centros  de  Saúde    •   ADC  -­‐  Área  Dedicada  à  Covid    •   ARSC  -­‐  Administração  Regional  de  Saúde  do  Centro  •   CCS  -­‐  Conselho  Clínico  e  de  Saúde  •   CG  -­‐  Conselhos  Gerais  •   CPCJ  -­‐  Comissões  de  Proteção  de  Crianças  e  Jovens  •   DE  -­‐  Diretores  Executivos  •   DPOC  -­‐  Doença  Pulmonar  Obstrutiva  Crónica  •   EPI  -­‐  Equipamento  de  Proteção  Individual  •   ERPI  -­‐  Estrutura  Residencial  para  Pessoas  Idosas    •   GNR  -­‐  Guarda  Nacional  Republicana  •   HTA  -­‐  hipertensão  arterial    •   LPCC  -­‐  Liga  Portuguesa  Contra  o  Cancro  •   PCCS  -­‐  Presidente  dos  CCS    •   PIC  -­‐  Planos  Individuais  de  Cuidados    •   PPCIRA  -­‐  Programa  Nacional  de  Prevenção  e  Controlo  de  Infeções  e  das  Resistências  aos  

Antimicrobianos  •   PSP  -­‐  Polícia  de  Segurança  Pública  •   PNV  -­‐  Programa  Nacional  de  Vacinação  •   MCDT  -­‐  Meios  Complementares  de  Diagnóstico  e  Terapêutica  •   NLI  -­‐  Núcleo  local  de  inserção  •   RCCR  -­‐  Rastreio  do  Cancro  do  Cólon  e  do  Reto  •   RCCU  -­‐  Rastreio  do  Cancro  do  Colo  do  Útero    •   RSI  -­‐  Rendimento  social  de  inserção  •   SNS  -­‐  Serviço  Nacional  de  Saúde    •   UCC  -­‐  Unidade  de  Cuidados  na  Comunidade  •   UCSP  -­‐  Unidade  de  Cuidados  de  Saúde  personalizados  •   UCF  -­‐  Unidade  Coordenadora  Funcional  •   UF  -­‐  Unidades  funcionais    •   USF  -­‐  Unidade  de  Saúde  Familiar  •   URAP  -­‐  Unidade  de  Recursos  Assistenciais  Partilhados  •   USP  -­‐  Unidade  de  Saúde  Pública  •   VPN  -­‐  “virtual  private  network”  (rede  privada  virtual)