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ASTROLOGIA

A Escolha da Hora Certa

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Como escolher o momento certo paraassinar contratos,

começar a construção de uma casa,abrir firmas,

optar por um novo emprego,inaugurar uma loja,

etc, etc, etc.

TraduçãoMAURO ! CAM"O# #$%&A

'R!'OR( #)*+O

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 AGRADEI!E"T#$ 

Meus agradecimentos @ seção de dados da Astrological Association por boa parte das informaçes 6ue constituem a base dos horBscoposapresentados neste livro.

ambm gostaria de agradecer @ minha esposa pelo seu amor, pelasua ajuda e pelo seu apoio, especialmente ao vivenciar o horBscopoescolhido para o nosso casamento.

'R!'OR( #)*+O

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 % &aculty of Astrological $tudies' (ue tanto tem feito para promo)er a causa da )erdadeira astrologia

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$*!+RI#

Capa < Contracapa

"AR! UM A !OR$A1. A Astrologia de !scolha................................................................. 19

$eguir o flu,o- o o/eti)o da astrologia de eleição........................ 19 A estrela prop0cia- a anatomia do tempo....................................... 1:*m passeio entre as estrelas- a necessidade de uma astrologiade eleição....................................................................................... >=

>. A !volução DistBrica..................................................................... >:rença e superstição- 1ail2nia e Egito......................................... >2

 A nature3a dos deuses- Gr4cia e Roma......................................... 9; A magia e o mundo medie)al ........................................................ 9E

# cisma- o Renascimento e o (ue )eio depois............................... ;>

9. A An8lise do empo....................................................................... ;2 Este pe(ueno ore- a ci5ncia e as fronteiras do tempo................. ;2 A aordagem descriti)a.................................................................. F9 A gl6ria do $ol- astrologia' o elemento temporal da magia .... E1# hor6scopo de eleição- um a/uste no tempo............................... E3

;. O ao do Cu O empo no Oriente............................................... :9# conceito oriental de tempo- e(uil0rio e continuidade............. :F As estaç7es no #riente.................................................................. 3=

:

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F. A Roda da ?ortuna O empo no Ocidente.................................... 3:# conceito ocidental de tempo- crise e mudança.......................... 3:

 As estaç7es no #cidente e o ano ritual0stico................................. 2F#s ciclos lunar' planetário e diurnal .............................................. 1=3

E. odos os Anos "assados Os Aspectos "r8ticos do empo............. 111

"AR! O$# A "RG$CA:. Consideraçes "reliminares............................................................ 192

*m tempo determinado- como formular a pergunta.................... 192

 A 5nfase ade(uada- como entender as alternati)as........................ 1;>

3. As Regras da !scolha..................................................................... 1;F#s princ0pios planetários ............................................................. 1;:

 A 6rita da 8ua.............................................................................. 1F9# ciclo diurnal- os 9ngulos e as asas........................................... 1F:$ignos e estaç7es ........................................................................... 1E9

 Aspectos e fases............................................................................. 1E2

2. A Astrologia de !leição e o ema +atal ........................................ 1:F

1=. Casos !spec-ficos........................................................................... 139 Astrologia de eleição para indi)0duos e pares................................ 13F Para grupos.................................................................................... 12> Para organi3aç7es.......................................................................... 12F Para "aç7es e Estados................................................................... >=9

11. Como Criar um DorBscopo de !leição Um !7emplo................... >>9

1>. A rama da &ida ........................................................................... >92 "otas..................................................................................................... >;F

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Hue todo homem seja um mestre do tempo.< #haIespeare :!aceth;

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'arte ()

A TEORIA

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A ASTROLOGIA *E ESCOLHA

Se+,ir o l,.o/ o o0etio da astrolo+ia de eleição

 <á nos neg6cios humanos uma corrente u/o flu,o' ao ser seguido' le)a ao sucesso= Despre3ado' todo o curso da )ida do homemonfina>se aos ai,ios e ?s tormentas.

#haIespeare JKLlio Csar1

A astrologia de eleição ou astrologia eletiva a arte de escolher o momentocerto para dar in-cio a um empreendimento. A escolha do tempo certo aessNncia da vida. "ara tudo h8 uma hora certa e uma hora errada. Agir na hora

certa garante o sucesso. Agir na hora errada certamente assegura o fracasso.O objetivo deste livro mostrar como escolher a hora certa. O potencial da astrologia de eleição, ou das eleiçes, como sucintamente secostuma cham8<la, grande, maior talve4 do 6ue o de 6ual6uer outra 8rea daastrologia, pois o Lnico ramo dessa ciNncia onde temos escolha, onde, emve4 de interpretarmos um horBscopo j8 e7istente, criamos um.

"orm, fundamental 6ue, desde o in-cio, estabeleçamos com precisão6ual a nossa finalidade. Apesar do imenso potencial 6ue e7iste nessecampo, apesar da e7traordin8ria importncia em possibilitar o

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e7erc-cio de nossa liberdade de escolha, selecionando ativamente o momentocerto para um empreendimento, a capacidade de eleger um horBscopo emgrande parte se perdeu. +essas circunstncias, necess8rio começar novamente, formulando as regras aplic8veis especificamente @ astrologia de

eleição.O 6ue significa então escolher o momento certo para um

empreendimentoP #ignifica escolher o momento apropriado para esseempreendimento. D8 um momento ade6uado e um momento inade6uado parao 6ue 6uer 6ue se faça sob o cu. !ssa a premissa b8sica da astrologia deeleição, isto h8 um momento certo para o empreendimento em si mesmo.Como saber 6ual esse momentoP "ara saber o tempo certo, necess8rio

 primeiro entender a nature4a do tempo. $sso significa entender como ele

formado e como ele se reflete nos corpos celestes 6ue são as ferramentas daastrologia."ortanto, dividi o livro em duas partes. +a primeira, e7aminarei a

nature4a do tempo e sua correlação com os corpos celestes. epois, nasegunda parte, formularei as regras de escolha. "ara fins de eleição, anature4a do tempo depende de dois princ-pios. !m primeiro lugar, o tempovaria em 6ualidade de hora para hora, de dia para dia, de mNs para mNs e acada per-odo sucessivo. !m segundo lugar, cada empreendimento tem o seu

 prBprio ciclo inerente.

Originalmente, a astrologia de eleição foi uma das 6uatro pedrasangulares da astrologia, sendo as outras trNs a mundial, a natal e a hor8ria.Mas, com o interesse pelo mundo alm dos limites do individual tornou<serestrito, somente as duas Lltimas 8reas sobreviveram na forma original depoisdo sculo Q&$$. !mbora as ra4es disso possam ser atribu-das a umamudança geral de perspectiva por um per-odo mais longo, o decl-nioimediato na compreensão da astrologia de eleição pode ser rastreado at apoca de illiam %ill/.

S um dos anacronismos da histBria pensar 6ue, ocasionalmente, a preferNncia ou o antagonismo de uma pessoa considerada protagonista de sua8rea de estudos possa mudar todo o padrão futuro. A posição de %ill/ como o

 principal astrBlogo de sua poca foi aceita como inatac8vel. Contudo, seuinteresse assentava<se na astrologia hor8ria e na astrologia

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natal, sobre as 6uais escreveu detalhadamente, en6uanto silenciou em relação@ astrologia de eleição. #eu ajudante, Denr/ Cole/, escreveu muita coisasobre esse ramo da astrologia, mas, ao fa4er isso, utili4ou as regras de %ill/

 para as astrologias hor8ria e natal, 6ue eram totalmente inade6uadas @

astrologia de eleição.Como resultado desse acidente histBrico, a astrologia hor8ria, 6ue

consiste no levantamento de um horBscopo para o momento em 6ue feitauma pergunta, e onde se tenta interpretar a resposta, alcançou uma

 popularidade 6ue alguns dificilmente podem achar justificada pelo seu potencial. Ao mesmo tempo, os princ-pios da astrologia de eleição foramconfundidos at não serem mais reconhecidos e, assim, uma 8rea 6ue semprefora considerada como tendo o maior potencial pr8tico aos poucos foinegligenciada.

"articularmente, o resultado de se utili4arem as regras da astrologianatal e hor8ria para a astrologia eletiva foi 6ue, em ve4 de tomar o prBprioempreendimento como ponto de partida e escolher o momento ade6uado aosseus ciclos naturais, o astrBlogo foi encorajado a começar com o horBscopode um indiv-duo para sB então tentar acomodar a ele o empreendimento.

Associar a astrologia de eleição @ astrologia natal significa fa4er a pergunta errada. !sta seria 6ual o momento certo para Kohn Tron fa4er algoP #e esta a pergunta a ser formulada, então devem<se analisar as

direçes de Kohn Tron para 6ue se encontre o melhor momento em seuciclo pessoal. !sse seria um caso em 6ue as regras da astrologia natal seriamaplic8veis.

A astrologia de eleição, entretanto, est8 relacionada com a pergunta6ual o momento certo para dar in-cio a este empreendimento particular, parafundar esta universidade, para lançar este foguete, para estabelecer estetratado de pa4, de modo 6ue sejam um sucessoP $sso não significa negar 6uenum caso espec-fico possa ser necess8rio levar em conta um ou maisindiv-duos. +um cap-tulo posterior, tratarei especialmente da comparação

entre o horBscopo de eleição e o horBscopo de indiv-duos, e mesmo deorgani4açes. Mas o ponto de partida sempre deve ser o empreendimento,

 pois sB ele tem os seus prBprios ciclos e seu prBprio padrão de tempo.

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A astrologia de eleição, de fato, est8 mais intimamente ligada aos princ-pios da astrologia mundial, a outra 8rea 6ue na mesma poca caiu noes6uecimento e 6ue novamente est8 sendo cada ve4 mais reconhecida. +esseramo da astrologia, os ciclos das naçes, dos governos e dos negBcios

referentes aos povos são estudados com base no fato de 6ue cada um possui oseu prBprio ciclo independente. Huando se e7amina, por e7emplo, o mercadode açes, observa<se 6ue seus ciclos operam e se correlacionam com a6uelesdos planetas, independentemente dos ciclos de 6ual6uer indiv-duo.

 +as eleiçes, portanto, nBs nos afastamos do indiv-duo em direção aomundo Vl8 foraV ou a algum aspecto espec-fico deste Lltimo. ! paraentendermos a nature4a desse mundo no tempo, precisamos, em relação aeste, reconhecer os dois aspectos b8sicos 6ue mencionei acima o tempo

descritivo e o tempo c-clico, como os chamarei neste livro.= tempo descritivo baseia<se na premissa de 6ue cada momento possuia sua prBpria 6ualidade, assim como acontece com cada pessoa, com cadacoisa. O tempo e suas criaçes são um sB. Cada filho do tempo, todo a6uele6ue nasce num momento do tempo, possui as 6ualidades desse momento.!ssa a base da astrologia em geral, e por isso 6ue podemos descobrir ocar8ter de um ser humano observando o momento em 6ue ele nasceu. omesmo modo, ao analisar um empreendimento, suas 6ualidades dependem domomento da sua criação.

"or ser o universo uma unidade, a 6ual6uer momento do tempo sua6ualidade ser8 refletida em todas as suas partes. Uma hora tran6Wilaimpregnar8 de pa4 toda forma de e7istNncia, sendo espelhada na suave6uietude de um dia de verão e na constante agitação das ondas do mar. !como os planetas tambm fa4em parte do universo, a 6ualidade dessa horaser8 refletida no seu estado.

#egundo o princ-pio do tempo descritivo, podemos escolher a6ualidade prBpria para um empreendimento, uma ve4 6ue conheçamos6uando e como essa 6ualidade refletida pelos corpos celestes. Assim, se nafundação de uma instituição religiosa decidimos 6ue as 6ualidades ade6uadassão as da permanNncia, duração e estabilidade espiritual, asseguramos 6ue os

 planetas reflitam essas 6ualidades. "or outro lado, se estamos

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interessados na fusão de um grupo de companhias tN7teis, procuraremos as6ualidades 6ue reflitam as necessidades desse empreendimento particular.

O tempo c-clico baseia<se na premissa de 6ue os eventos ocorrem e serepetem de acordo com um padrão definido. Os mdicos estão

familiari4ados com acidentes e com certas doenças 6ue ocorrem em ciclosregulares. #haIespeare escreveu VHuando chegam, as afliçes não vNmso4inhas, mas aos magotes.V> O 6ue os mdicos e os dramaturgos não sabem,

 porm, (uando esses eventos ocorrerão. #em alguns meios de refle7ãocomo os corpos planet8rios, cujas Brbitas podem ser previstas com precisão,não poss-vel medir a duração do momento ou saber 6uando ele vir8.

?a/ eldon escreveu em seu romance  Pra,is- VAs vidas humanasviajam no tempo como as ondas do mar, alcançando picos de e7periNncia,

depois caindo novamente, recuperando as forças, para mais uma ve4subirem.V9 A maioria das pessoas tem consciNncia dos eventos em sua vidacomo acontecimentos independentes 6ue caem como a chuva. "oucosreconhecem o padrão de 6ue são parte esses eventos aparentes. Menos ainda

 percebem 6ue eles são urdidos no prBprio tecido da vida. D8 um padrão sob asuperf-cie dos eventos, e ele 6ue compe a realidade mais profunda denossas vidas envoltas no tempo.

A e7istNncia humana, com seu flu7o e reflu7o, sua ascensão e 6ueda,obedece aos ciclos inerentes do seu ser. odos os outros aspectos da vida,

cada princ-pio e cada empreendimento, possuem tambm seus ciclosinerentes. entro desses ciclos h8 um momento certo e um momento erradoXum tempo de facilidades e um tempo cheio de dificuldades, tempos deesperança e tempos de delongas. "erceber a nature4a c-clica do tempofavorece o segundo mtodo de escolha.

A estrela ro4cia/ a anato)ia do te)o

VA mulher 6ue segurava um buril e uma t8bua das constelaçes, de certomodo enlevada em seus pensamentos, era a deusa minha irmã, +isaba, 6ue mostravaa vocN a estrela prop-cia para a construção do templo.V

 @oseph ampell ;

1:

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Como o tempo se reflete nos corpos celestesP Originalmente, oelemento descritivo do tempo era o mais evidente. +ossos antepassados,estando em contato mais -ntimo com o mundo @ sua volta e com a parte 6uenele lhes cabia reconheciam 6ue o estado do universo a 6ual6uer momento

seria refletido no 6ue acontecesse na6uele momento.A citação anterior foi tirada de um relato da construção do 4igurate pelo

rei 'udea, no tempo dos sumrios. S um dos e7emplos mais antigos deastrologia de eleição. O importante nessa passagem 6ue os sumrios, emlugar de fa4erem um horBscopo para a construção do templo, escolhiam umaestrela e em seu simbolismo encontravam o momento certo.

#e se aceita a premissa de 6ue o universo um todo e de 6ue, portanto,a 6ualidade de cada momento ser8 refletida em cada aspecto desse universo,

lBgico escolher uma estrela fi7a para descrever a 6ualidade de umempreendimento. %emos em $sa-as V!u te chamei pelo teu nomeX tu sminha.V +os tempos sumrios, cada criança 6ue nascia era filha de umaestrela, a estrela fi7a ou o planeta 6ue ascendia na hora do nascimento.

Cada um nasce sob sua prBpria estrela. a mesma forma, 6uando elesescolhiam uma determinada hora para dar in-cio a um empreendimento,como a construção de seu templo mais sagrado, tudo era arranjado para 6ueele nascesse sob a influNncia de sua prBpria estrela. Assim, esseempreendimento seria dotado das 6ualidades dela, as 6uais se refletiam no

simbolismo da estrela 6ue ascendia no hori4onte. A estrela sob cujainfluNncia nasciam as criaturas, fossem elas humanas ou inanimadas, erasimbolicamente o nome da6uele ser. Assim tambm eus chama cadacriatura pelo nome, de modo 6ue este se reflita na 6ualidade do universo nomomento em 6ue o ser vem ao mundo.

Os -ndios peles<vermelhas tambm incorporavam esse princ-pio6uando davam nome aos filhos segundo a 6ualidade do dia. !lesreconheciam, em sua sabedoria, 6ue a6uele 6ue nasce num determinadomomento possui as 6ualidades e o s-mbolo vivo desse momento. !leschamavam seus filhos de Vchuva suaveV e Vneve cadenteV, Vsol brilhanteV ouVvento forteV, e a criança nascida na6uela hora carregaria consigo a nature4ade seu momento por toda a vida.

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Cada momento, @ medida 6ue surge, fa4 nascer uma 6ualidade 6ue lhe prBpria. Os -ndios peles<vermelhas ao darem um nome ao momento,abençoavam a criança com a 6ualidade 6ue, do Ltero, surgia no tempo. Aastrologia de eleição não consiste em dar nome ao momento, mas em cri8<lo,

em dar<lhe vida. Mas, para criar essa vida, precisamos identificar o refle7odescritivo de tudo o 6ue e7iste no tempo.

O aspecto descritivo do tempo consiste em dois elementos. "rimeiro, a6ualidade do prBprio momento. #egundo, a 6ualidade do 6ue nascer nessemomento. +a astrologia natal, o fato de haver dois elementos distintos para otempo descritivo atenuado, pois dei7a de ser relevante. +ela, estamosinteressados apenas na pessoa nascida num determinado momento, e não nomomento em si, e por isso este fica subordinado @6uela.

Assim, nossa tendNncia es6uecer 6ue a vida nascida numdeterminado momento descrita pela 6ualidade deste Lltimo, e,diferentemente dos -ndios peles<vermelhas, perdemos o contato com arealidade do tempo. Mas, na astrologia de eleição, o momento 6ueescolhemos costuma ser importante por si mesmo, embora o grau deimportncia dependa do empreendimento em particular.

Ys ve4es, para uma cerimZnia de casamento, por e7emplo, basta 6ue setenha um dia apra4-vel. !m alguns casos, como o lançamento de um fogueteou de um navio, a diferença entre um bom e um mau dia determinar8 a

 prBpria possibilidade de se dar in-cio ao empreendimento. !m outrasocasies, numa eleição pol-tica, sua importncia ser8 m-nima. Mas, em todosos casos, veremos o futuro do empreendimento refletido na caracter-stica do

 prBprio dia. Um dia em 6ue os elementos aparentemente frustrassem oempreendimento, 6uase 6ue tentando impedir o seu in-cio, de mau agouro

 para o futuro, ao passo 6ue suas perspectivas, em outras ocasies, podem ser  previstas pela aparNncia promissora de seu começo.

A astrologia começou a evoluir para a sua forma moderna 6uando osantigos perceberam duas coisas primeiro, 6ue as estrelas fi7as eram fi7as,

não se movimentavamX segundo, 6ue os nomes não eram entidades isoladas,mas aspectos de um padrão recorrente.

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&iram 6ue as 6ualidades por eles identificadas retornariam e 6ue, assim, podiam determinar o dia de sua volta, pois fa4iam parte de um ciclocont-nuo. Huando o padrão de movimento dos planetas, bem como do #ol eda %ua, foi integrado nesses ciclos, surgiu a astrologia como a conhecemos

hoje.Os trNs aspectos do tempo relevantes para a astrologia de eleição, e as

correlaçes 6ue e7istem entre os corpos celestes e o tempo, evolu-ramgradualmente. %evar em conta as Brbitas dos planetas fe4 perceber 6uediferentes princ-pios da vida, 6ue por sua ve4 governavam diferentes tipos deempreendimentos, tinham seus prBprios ciclos, e, portanto, olhar somente

 para uma estrela não era mais vi8vel.$nevitavelmente, a fisionomia do cu tornou<se mais complicada @

medida 6ue aumentava o nLmero dos fatores utili4ados e as relaçes entreeles se multiplicavam. +ão era mais poss-vel 6ue se chamasse umempreendimento pelo nome simboli4ado na 6ualidade de uma Lnica estrela.Mas, como veremos neste livro, ao identificar os fatores com mais detalhes, ocorol8rio 6ue agora somos capa4es de atingir uma gama muito maior deopçes, levando em conta possibilidades contidas na ri6ue4a do tempo 6uenossos antepassados se6uer imaginavam.

() asseio entre as estrelas/ a necessidade de ,)aastrolo+ia de eleição

 +um mundo superior, diferente, mas a6ui embai7o viver mudar e ser  perfeito ter mudado fre6Wentemente.

 @. <. "emanF

"or 6ue precisamos da astrologia de eleiçãoP a breve introdução

acima, deve ficar claro 6ue, no n-vel mundano, nos assuntos do dia<a<dia, acapacidade de escolher o momento certo para um empreendimento vital. +os termos mais simples, asseguramos agir na hora certa e, assim, somos bem<sucedidos em nossos esforços.

Mas o benef-cio da astrologia de eleição não se esgota a-, no n-velmundano. O tempo um elemento essencial da vida. +ão algo de 6ue

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 possamos prescindir. 'ostemos ou não, sB podemos viver no tempo. A Lnicaescolha real est8 entre viver conscientemente como parte do padrãofundamental do tempo, aceitando as mudanças 6ue lhe são inerentes, seusaltos e bai7os, e ficar @ mercN dos eventos.

Huanto mais estivermos em contato com o tempo no n-vel mundano,tanto mais estaremos conscientes de suas diferentes 6ualidades. ! 6uantomais aprendermos a fa4er as coisas no momento certo, tanto maior ser8 onosso contato conosco mesmos e com o universo como um todo. "ois, no

 processo do viver di8rio, fica claro 6ue o tempo uma dimensão real da vidae. portanto, podemos ver, como fe4 &irg-nia oolf, 6ue VA vida não umasrie de lmpadas giratBrias #imetricamente arranjadasX a vida e[ um haloluminoso, um invBlucro semitransparente 6ue nos envolve do começo ao fimda consciNnciaV.E

!ntender a dimensão do tempo, e viver conscientemente nela,habilita<nos a alterar nossa perspectiva de vida pelo reconhecimento do

 padrão e7istente dentro dos ciclos do tempo, 6ue se refletem nos corposcelestes. esse modo, sB as mudanças 6ue ocorrem no tempo são percebidas.Como disse o cardeal +eman, podemos, pela fre6Wente mudança, caminhar na direção da perfeição.

Comecei este cap-tulo com uma citação do  @Blio 4sar de#haIespeare. O prBprio Csar foi talve4 o maior e7emplo de algum 6ue

dominou a arte de monitorar o tempo como comandante militar e como pol-tico, e 6ue, conse6Wentemente, obteve grande N7ito nas campanhas e nasambiçes pol-ticas. #egundo um de seus biBgrafos,: suas maiores 6ualidadeseram a agilidade, o sentido de oportunidade e a fle7ibilidade diante demudanças repentinas. ?re6Wentemente, ele e7tra-a a vitBria da derrota graçasa um sentido de oportunidade intuitivo, con6uistando assim not8veissucessos 6ue o fi4eram transpor Vcomo um Colosso este mundo estreitoV. AconsciNncia instintiva do tempo, 6ue Csar possu-a, algo 6ue 6ual6uer um

 pode aprender, contanto 6ue entenda a nature4a e a 6ualidade do tempo. Mas

compreender o tempo não significa adotar uma nova perspectiva. S naturalconsider8<lo parte do mundo Vl8 foraV, da mesma forma como os eventos sãotidos por aspectos do mundo objetivo, coisas 6ue acontecem conosco, fora donosso

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controle, tra4endo sucesso ou desgraça, assim como os planetas no cucircundam o nosso mundo.

 +um certo sentido, o tempo 4 um aspecto do mundo objetivo. Mas6uanto mais o e7aminamos, e @ nossa vida nele, tanto mais se dissolve a

linha divisBria entre ele e a e7istNncia humana. +a mitologia antiga, trNsirmãs teciam a trama da vida, 6ue era o padrão de cada criatura 6ue surge nomundo < do nascimento @ morte. +o mito grego, as "arcas eram Cloto, 6uefiava, %86uesis, 6ue media o fio, e Gtropos, cuja tarefa era pZr fim @ vida dohomem, cortando o fio. Os islandeses chamavam suas fiandeiras de Urdr,&erdandi e #Iuld, 6ue coletivamente representavam o "assado, o "resente eo ?uturo.

udo o 6ue nasce no mundo, humano ou inanimado, tem o seu padrão,

um padrão 6ue e7iste no tempo, 6ue foi tecido pelas trNs irmãs. #ee7aminarmos os ciclos de diferentes fenZmenos, sejam eles a vida de umindiv-duo ou o mercado de açes, poderemos ver com precisão 6uando certas6ualidades, oportunidades, crises, pontos bai7os e pontos altos, ocorreram ouocorrerão. A visão desse padrão nos torna capa4es de observarmos a vida na

 perspectiva do tempo, em ve4 de vivermos constantemente @ sua mercN e @mercN dos eventos 6ue fa4em parte de seu flu7o.

K8 6ue esse padrão e7iste, estamos fadados a permanecer como partedele, assim como estamos destinados a ficar ligados aos nossos corpos f-sicos

en6uanto e7istirmos no n-vel material. D8 uma tendNncia natural a reagir negativamente @ idia do destino. Mas, considerando 6ue toda limitaçãoimplica certo grau de fatalidade, at certo ponto o destino e7iste. +Bs não

 podemos voar ou viver mil anos, e nem mesmo eus pode mudar o passado.!m ve4 de reclamarmos das limitaçes 6ue inevitavelmente fa4em parte davida, podemos e7ercitar nossa liberdade conhecendo a medida do padrão dotempo tal como ele e7iste na realidade. Ao fa4N<lo, aprendemos a caminhar nas sombras e na lu4.

!ntender o padrão do tempo tal como ele tornar poss-vel prever osmomentos apropriados para um determinado empreendimento de risco, bemcomo a6ueles 6ue não o são. As diferentes 6ualidades contidas nesses

 padres são tecidas na trama da vida e refletidas pelos corpos celestes. +Bsnão criamos o tempo do nada. +ão podemos produ4ir um

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horBscopo 6ue colo6ue os corpos celestes em 6uais6uer posiçes ou em6ual6uer relação 6ue desejemos. Apenas podemos arranjar as posiçes

 planet8rias tal como se movem nos seus ciclos na ordem do tempo.A incapacidade de avaliar esse fato tem levado a confuses a pr8tica

usual da astrologia de eleição. O objetivo da astrologia de eleição escolher o momento inerentemente correto para um determinado empreendimento, deacordo com o seu padrão natural no tempo, e não manipular este Lltimotentando impor a um empreendimento relutante uma composição artificial.

udo muda no tempo. +ão apenas nBs como o prBprio mundo. !lemuda de um dia para o outro e de geração para geração. A mudança de umaestação para outra bastante evidente. A fruta morre e cai, garantindo ocrescimento do ano seguinte. O mesmo padrão ocorre entre as naçes, na artee na mLsica, nas religies, na pol-tica e no comrcio. Ao olharmos para tr8s,

 para um mundo em constante mudança, para o sucesso e o fracasso, para asgeraçes 6ue lutaram, morreram e sobreviveram a guerras e a pestes, para asvicissitudes do gosto e da moda na literatura e na pintura, podemos ver comosurgem essas transformaçes.

Ys ve4es, as mudanças parecem repentinas, ocorrendo num piscar deolhos. V!m de4embro de 121=, ou por volta disso, a nature4a humanamudou.V !ssa afirmação de &irg-nia oolf foi intencionalmente enigm8tica,

 pois não esperamos 6ue o mundo subjetivo mude num 8timo. i4er 6ue o

mundo mudou em >3 de julho de 121; seria mais compreens-vel, por6ue,nesse dia, a Gustria declarou guerra @ #rvia.odavia, ambas as mudanças sempre foram inerentes ao padrão do

tempo. !sse padrão, refletido nos corpos celestes, podia ser visto em suatotalidade, não apenas no e7ato momento de crise, irrompendo na forma deeventos, mas nas sementes espalhadas, @ medida 6ue urdia seu circuito nombito da e7istNncia, unindo realidade subjetiva e objetiva. !m de4embro de121=, os dois planetas e7teriores, +etuno e Urano, estavam em oposição noei7o Cncer<CapricBrnio. Os astrBlogos podiam ver nessas posiçes a

dissolução de lares e a destruição de governos.As sementes espalhadas na6uele tempo desenvolveram<se numa

'uerra Mundial e, vinte e nove anos depois, a duração de um retorno

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de #aturno, fi4eram nascer outro evento 6ue mudou o mundo, a #egunda'uerra Mundial. &irg-nia oolf, a  posteriori'  pZde locali4ar com precisãoa6uela mudança. Os astrBlogos, com o conhecimento futuro das posiçes

 planet8rias, podem apontar as mudanças inerentes aos ciclos de e7istNncia

das geraçes vindouras. ?oram astrBlogos 6ue, h8 dois mil anos, perceberamna primeira conjunção entre KLpiter e #aturno em "ei7es a vinda da6uele 6ue

 personificaria sua geração e reali4aria as esperanças de seu povo.!m certo sentido, ao percebermos essas mudanças refletidas nos

 planetas, estabelecemos um contato mais -ntimo com o tempo em suanature4a objetiva. Assim, podemos considerar as eleiçes como ocomplemento da terapia. A terapia humanista<e7istencial nos habilita aescolhermos livremente por meio da compreensão do mundo interior da

 psi6ue. A astrologia de eleição, ao identificar o tempo como um aspecto donosso ambiente, nos torna capa4es de fa4ermos nossas escolhas no mundoe7terior, nos eventos e nas açes, graças a uma compreensão desse mundo.

Mas 6uanto mais incorporarmos o tempo em nosso viver eaprendermos a fa4er as coisas na hora certa, tanto mais entraremos emcontato com o padrão inerente 6ue e7iste em nossa vida e 6ue a nossa vida.esse modo, a separação entre o mundo objetivo Vl8 foraV, em 6ue os eventosnos acontecem, e o mundo subjetivo Va6ui dentroV, onde vivemos, começa adesaparecer. S nesse ponto 6ue dever-amos ser capa4es de ver para onde nos

condu4 a astrologia de eleição. o n-vel meramente mundano somos levados,inevitavelmente, pelo simples fato de estarmos em contato mais prB7imo como tempo, a um sentido maior de totalidade, pois o tempo tão parte do todocomo 6ual6uer outra dimensão da e7istNncia.

A monitoração do tempo consiste, portanto, em utili4ar as mudançasincorporadas nos ciclos dos planetas. A incapacidade de perceber esse fato

 pode dar a impressão de 6ue a astrologia de eleição envolve a manipulaçãodo tempo. Mas essa idia se baseia numa concepção errZnea. #e o tempo for considerado algo separado da vida, naturalmente tentaremos fa4er alguma

coisa com ele. "rocuraremos us8<lo por6ue o percebemos como algo 6ue est8Vl8 foraV.

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Uma ve4 6ue o identifi6uemos como parte da nossa prBpria vida, nãoh8 sentido em manipul8<lo ou em fa4ermos alguma coisa com uma dimensãoe7terior. Ao percebermos 6ue vivemos no tempo, e 6ue ele o padrão 6ue

 permeia a nossa e7istNncia, sentimos 6ue apenas podemos escolher a porção

ade6uada de nossos prBprios ciclos. !scolher o momento certo, portanto,6uer di4er e7atamente issoX selecionar o momento certo para nBsX e, aoescolhermos a hora certa para um empreendimento, estamos escolhendo omomento certo para ele.

essa maneira, alinhamo<nos com o elemento do tempo 6ue fundamental para a nossa vida, chegando mais perto da nossa verdadeiranature4a, aceitando e utili4ando as mudanças 6ue fa4em parte do nosso

 padrão. O objetivo da astrologia eletiva se amplia. O 6ue começa como uma

tentativa de garantir o sucesso no n-vel mundano, inevitavelmente, @ medida6ue nos apro7imamos do tempo como um todo, nos apro7ima de um aspectovital da e7istNncia. "ois, ao fa4ermos as coisas no momento certo, chegamoscada ve4 mais perto dos padres 6ue são urdidos no tecido da vida.?inalmente, aprendendo a obedecer ao padrão natural de umempreendimento, atravs da arte da monitoração do tempo, encontramos arealidade 6ue ja4 no plano intemporal do esp-rito.

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A E5OL(67O HIST8RICA

escrevi a astrologia de eleição como a astrologia da escolha, pois elaenvolve a escolha de uma determinada hora para o in-cio de umempreendimento. "ara fa4er essa opção, são necess8rios dois pr<re6uisitos

 primeiro, acreditar na liberdade de escolhaX e segundo, entender a relação dohomem com o tempo. Ao olharmos para o passado da astrologia de eleição,veremos como esses dois fatores afetaram o seu desenvolvimento.

Originalmente, nos primBrdios da civili4ação, o homem vivia em plenocontato com a nature4a e com o tempo como aspecto integral da primeira. Asestaçes e as variaçes c-clicas do ano eram tão naturais 6uanto necess8riasao seu modo de vida, pois era total a sua dependNncia em relação ao clima eaos outros fenZmenos naturais. +essas circunstncias, as e7igNncias daagricultura ditavam a necessidade de observar as estrelas, e as Brbitasr-tmicas dos planetas no cu se tornaram s-mbolos do poder das estaçes.

 +ão havia nenhuma liberdade em tal relação. O m87imo 6ue os homens podiam fa4er era observar e tentar entender, prever o futuro a partir do padrãodo passado e aplacar a ira dos deuses 6ue controlavam seu destino. !ssemtodo fatalista dos povos primitivos pode ser e7emplificado peloshabitantes do M7ico. udo o 6ue os toltecas fa4iam estava sujeito @ normado destino, e essas normas eram

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encontradas no livro m8gico eocamo4tli, 6ue prescrevia a rotina para aconduta segundo os per-odos e as estaçes do calend8rio.

Os astecas, cuja civili4ação seguiu a dos toltecas, elaboraram commeticuloso cuidado o seu calend8rio. !stabeleceram duas sries de dias

regidas por seus prBprios deuses, os #enhores do empo. Assim, cada per-odo começava com um festival em homenagem a um desses deuses, e asduas sries coincidiam a cada F> anos, 6uando todo o ciclo recomeçava.

 +o dia > de fevereiro, no começo da estação das chuvas, o grandefestival em homenagem aos lalocs e @ sua irmã, Chalchihuitlcue, a deusa da8gua, dava in-cio ao ano.

A relação dos nBrdicos com o tempo não era menos fatalista, e, naverdade, sua e7istNncia mortal podia ser vista como a uma corrida contra otempo, em 6ue sB a ação e o valor perdurariam para alm do tLmulo.#egundo suas crenças, a criação teve in-cio 6uando os deuses geraram otempo na forma da +oite e do ia, 6ue percorriam os cus em seus carros

 pu7ados por velo4es cavalos. uas crianças m-ticas, uma menina chamada#ol e um garoto chamado %ua, tambm foram colocados em trajetBrias pelocu, perseguidos por um bando de lobos fero4es. +o dia em 6ue o maior doslobos conseguisse engolir o #ol, todas as coisas acabariam.

Os gregos eram ambivalentes na sua atitude em relação ao tempo e aodestino. radicionalmente, as trNs irmãs, coletivamente conhecidas como

Moiras, ou destinos, controlavam at os deuses, 6ue eram aspectos douniverso, filhos do Caos e da erra, como os homens. +essas circunstncias,não havia liberdade absoluta, j8 6ue toda forma de e7istNncia estava sob adireção geral do destino, mas havia uma liberdade limitada, com 6ue tanto osdeuses como os homens podiam e7ercer suas vontades individuais.

A inter<relação entre a pro7imidade do homem com as forças naturais ecom o tempo e a sua liberdade de escolha tem sido uma constante naevolução da astrologia de eleição. Raças primitivas como os astecas estavamtão prB7imas da nature4a 6ue, por mais 6ue pre4assem os per-odos e as

estaçes, nunca foram capa4es de escolher livremente.

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#ua atitude fatalista, e eventualmente sua concepção de astrologia, podem ser avaliadas por esta passagem do livro de #ahagun 6ue descreve o VdiaV deHuet4alcBatl, o per-odo de 19 dias de Um &ento V#e algum nascessena6uele dia, eles previam 6ue se tomaria inumano, um astrBlogo e um

homem capa4 de produ4ir encantos malficos.V1

Aos poucos, sem sacrificar seu alinhamento com a nature4a e o tempo,o homem foi perdendo o medo primitivo e desenvolvendo a crença naliberdade de dirigir sua vida e seus empreendimentos. +esse est8gio, aastrologia, a magia e a religião eram uma coisa sB, e os rituais celebrados

 pelo mago e pelo sacerdote eram reali4ados nas horas escolhidas peloastrBlogo. "ara este con6uistar tal posição, foi necess8rio 6ue desenvolvesse ahabilidade tcnica de prever a 6ualidade e os ciclos dos corpos celestes. Odesenvolvimento dessa compreensão tornou<se outra constante, o 6ue ser8visto ao e7aminarmos a evolução da astrologia de eleição.

Crença e s,erstição/ 9a0il:nia e E+ito

Con6uanto sejam incertas as origens da astrologia, visto 6ue precedemos registros escritos, a evidNncia dispon-vel condu4 @ TabilZnia e ao !gito,onde parece 6ue a arte foi desenvolvida independentemente, ou com a

 primeira cultura influenciando a segunda.Antes 6ue o momento certo pudesse ser escolhido, era de fato

necess8rio ser capa4 de identificar o tempo 6ue seria benfico no geral ou para um empreendimento em particular. Os primBrdios da astrologiarefletiam, portanto, uma avaliação gradual das diferentes 6ualidades dotempo. ! essa avaliação era obtida a partir do estado do mundo natural comoum todo, antes de os antigos entenderem a correlação espec-fica entre os

 planetas e outros corpos celestes e as circunstncias na terra.

Antes 6ue o 4od-aco fosse inventado, segundo nos mostra KacI %indsa/,os babilZnios olhavam para a nature4a como um todo, e especialmente para ocu, a fim de encontrarem uma resposta para as suas perguntas. > "ara eles,tudo no universo revelava o padrão do tempo o

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clima, os aspectos do cu, os sonhos, os escorpies na casa, a fumaça e ofogo das oferendas, coisas 6ue aconteciam com o rei 6uando este dirigia oseu carro de guerra.

 +esse est8gio, os babilZnios utili4avam o 6ue percebiam no mundo ao

seu redor como uma tcnica de prognBstico. A base de sua arte era a crençasubjacente de 6ue o universo era uma unidade. Assim, tudo o 6ue havia nomundo Vl8 foraV, tanto a 6ualidade geral como os fenZmenos individuais,refletia o 6ue estava ocorrendo no universo como um todo. "ortanto, paradescobrir o 6ue A estava fa4endo, ou o 6ue se passava na mente de uma

 pessoa, ou o 6ue iria acontecer com T, eles olhavam para a situação em C.O mesmo processo pode ser observado em outras culturas. !ntre os

astecas, por e7emplo, era função do imperador obter informação do cu, pois, para a6uele povo, bem como para os chineses, o imperador eraconsiderado o mediador pr8tico entre os poderes divinos e o homem, devidoao seu contato -ntimo com os deuses. Assim, ele observava o cu ao nascer do sol, no poente e @ meia<noite. ! esperava<se 6ue ele, a partir das posiçesdos planetas, da 6ualidade e da cor das estrelas, de 6uais6uer meteoritoscadentes, manifestaçes da lu4 4odiacal, ou nuvens misteriosamente tingidas

 pelo pZr<do<sol e pela aurora, revelasse a 6ualidade do tempo e a nature4ados eventos 6ue estavam prestes a acontecer. !le tambm conhecia o vZo dos

 p8ssaros e o sussurro do vento nas 8rvores.

Assim foi dado o primeiro passo no desenvolvimento da astrologia deeleição. O reconhecimento da diferenciação da 6ualidade dos momentos detempo permitiu 6ue os astrBlogos, dado o conhecimento tcnico para prever 6uando esses momentos ocorreriam e a crença na liberdade de 6ue poderiamser escolhidos, soubessem 6uais eram as ocasies ade6uadas para os seusempreendimentos. !les compreenderam 6ue a 6ualidade do dia como umtodo e as ocorrNncias desse per-odo, por mais insignificantes 6ue pudessem

 parecer, refletiriam a 6ualidade de 6ual6uer coisa 6ue acontecesse nesse dia.$nicialmente, portanto, os babilZnios viam o cu e a nature4a como um

todo para poderem entrar em contato com a 6ualidade do dia. Y

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medida 6ue começaram a aperfeiçoar suas tcnicas, as regras tornaram<semais formais e definidas com referNncia a ocorrNncias e a aspectosespec-ficos do cu. +uma ocasião verificamos VHuando um cão amareloentrar num pal8cio, seu portão ser8 destru-do. Huando entrar um cão

malhado de preto e branco, esse lugar Jo rei far8 a pa4 com os inimigos.V9

Y medida 6ue as regras se tornavam mais precisas, percebeu<se 6ue olocal particular tinha de ser levado em consideração. Assim, en6uanto o cucomo um todo refletia a 6ualidade do tempo, a situação concernente a umlocal espec-fico dependia do 6ue era vis-vel no cu nesse local. "ortanto,lemos VO eclipse da %ua moveu<se do 6uadrante oriental para o 6uadranteocidental desse luminar. Os planetas KLpiter e &Nnus ficaram vis-veis at ofinal do eclipse. $sso prop-cio para #ua Majestade e mau para as terras do

Ocidente.V

;

!mbora não haja nenhuma evidNncia de 6ue essas regras fossemusadas em astrologia de eleição na poca em 6ue isso foi escrito, patente asua relevncia. "ois, ainda 6ue a 6ualidade do dia reflita a 6ualidade de6ual6uer empreendimento iniciado ou feito nesse dia como um todo, onde h8uma situação antagZnica, com dois ou mais grupos tendo necessidadesopostas, claro 6ue um determinado momento pode ser bom para um e mau

 para outro. e fato, isso acontecia fre6Wentemente 6uando respostasamb-guas eram dadas por or8culos, sem uma diferenciação entre as partes.

ois elementos contrastantes tambm começaram a aparecer nesseest8gio. "or um lado, @ medida 6ue se ad6uiria mais conhecimento sobre oscorpos celestes, as regras tornavam<se mais aprimoradas e, por outro, atendNncia de simplesmente considerar certos dias como bons ou mausdegenerou em superstição arbitr8ria. O resultado foi a apresentação de doistipos diferentes de resposta @ mesma pergunta. "rimeiro, encontramos regrasmais precisas e complicadas definindo a 6ualidade de um momentoespec-fico, en6uanto, no outro e7tremo, verificamos um sistema de diasfavor8veis e desfavor8veis.

O rei !serhaddon, 6ue governou de E31 a EE3 a.C, perguntou ao seuastrBlogo se seria oportuno para o pr-ncipe herdeiro apresentar<se diantedele, e, caso o fosse, se seria seguro para o prov8vel sucessor ser 

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recebido com uma comitiva. A resposta foi V!les devem aparecer juntossomente na audiNncia, e7celente este o mNs de Abu e h8 muitos diasfavor8veis\ um momento e7tremamente oportuno para apresentar<senuma audiNncia diante de #ua Majestade.VF

A6ui podemos ver tanto a evolução de regras mais precisas como acrença em dias bons e maus. O caso do rei !serhaddon tambm reflete oincZmodo progresso de uma crença na liberdade de escolha 6ue finalmentetomou poss-vel o desenvolvimento das eleiçes, em oposição @s antigas

 pressuposiçes fatalistas da mente primitiva. +a passagem supracitada, a pergunta formulada não foi VHual o dia bom para esse empreendimentoPV,no sentido de escolher o dia certo, mas, em ve4 disso VAs coisas darão certoou não para um empreendimento 6ue ocorrer8 nesse diaPV odavia,

verificamos 6ue o mesmo monarca instrui seus astrBlogos para 6ue calculemo melhor momento de restaurar as imagens dos deuses e reconstruir seussantu8rios.

!ssa dicotomia tambm evidente no caso de #eleuco $, rei daTabilZnia, no começo do sculo $$$ a.C, famoso por fundar cidades e cujohorBscopo para a fundação da cidade de Antio6uia, em >> de maio de 9==a.C, um dos e7emplos mais antigos de um mapa de eleição. Huando eleconsultou os astrBlogos para saber 6uando deveria começar a construir acidade de #elNucia, em sua homenagem, disseram<lhe VA6uilo 6ue est8

determinado, B rei, nem homem nem cidade podem mudarX pois h8 umdestino para as cidades e para os homens.V +o e7tremo oposto, desenvolvia<se um sistema de dias bons e maus.

 +o fim, isso degenerou no tipo de superstição sem sentido 6ue fa4 da se7ta<feira 19 um dia de a4ar. Mas, no começo, antes 6ue seu fundamento fossees6uecido, o sistema se baseava em princ-pios perfeitamente v8lidos.&eremos depois 6ue os dias do ano são aspectos do ciclo solar 6ue variamem 6ualidade durante o ano todo, e 6ue foi o reconhecimento dessa verdade6ue lançou as bases para a classificação.

 +o !gito, um sistema de dias de sorte e de a4ar ficou conhecido comoos Vdias eg-pciosV, e nBs o encontramos em uso pelo menos at a eramedieval, e mesmo depois. +o prBprio !gito, os sacerdotes marcavam osdias dos festivais no calend8rio. Originalmente, a situação era maiscomplicada, pois os dias estavam divididos em trNs partes e, cada uma, era de

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sorte ou de a4ar. Assim, alguns dias eram totalmente de sorte, outrostotalmente de a4ar, e havia a6ueles 6ue eram em parte de sorte e em parte dea4ar.

Alguns dias eram de sorte ou de a4ar para tudo, ao passo 6ue outros o

eram apenas para determinados empreendimentos. "or e7emplo, escreveu<sesobre o F] ?aofi V+ão saia de casa por nenhum dos lados e não tenharelaçes com mulheres\ Huem nascer nesse dia morrer8 de e7cessosse7uais.V ! do 2] declarou<se 6ue a pessoa nascida nesse dia morreria develhice. !m outros dias, não se devia acender o fogo nem ouvir cançes.

ambm na TabilZnia havia dias bons e maus, mas as ra4es eramdiferentes das dos eg-pcios. $nicialmente, o sistema babilZnio baseava<se nasfases da lua, embora, com o passar do tempo, os princ-pios originais fossem

es6uecidos, desenvolvendo<se regras arbitr8rias. "ortanto, os 6uatro 6uartoslunares eram de mau agouro e dava a4ar reali4ar negBcios nesses dias.&eremos adiante 6ue o reconhecimento intuitivo dessa regra sefundamentava, de fato, em bases sBlidas, pois os dias de 6uarto assinalam asfases da lua, 6uando esse astro forma aspectos VdurosV^ com o sol.

Mas não demorou muito para 6ue esses princ-pios degenerassem emcBdigos arbitr8rios. O #ab8 judeu foi assimilado da TabilZnia e,conse6Wentemente, os 6uatro 6uartos lunares eram de mau agouro. +aAss-ria, era proibido fa4er 6ual6uer trabalho no :], 1;], 12], >1] e >3] dias do

mNs. +a prBpria TabilZnia, a semana e o mNs começavam com oaparecimento da lua crescente @ noite. A hora do in-cio e do fim desse mNslunar era especialmente a4iaga.

Assim, o >E] e o >:] eram dias de aflição e penitNncia, em preparação para o >3], 6uando a lua atravessava o rio da morte e se juntava a +ergal, osenhor dos mortos, nas trevas de Aralla, embora o cl-ma7 fosse atingido no>2], 6ue era infausto para tudo. !ntão lemos VO rei não deve atravessar o

 portão\ #e um homem sair no >2] de +issan, morrer8, mas, se sair no >2]de amu4, sua mulher morrer8.V

^ Huadraturas, oposiçes, semi6uadraturas, etc. J+. do .

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A nat,re;a dos de,ses/ Gr<cia e Ro)a

A afinidade com a nature4a, um dos pr<re6uisitos para odesenvolvimento da astrologia de eleição, foi concebida pelos gregos de ummodo curiosamente racional. )enão descreveu a meta da e7istNncia humanacomo Va vida em conformidade com a nature4aV.

!ssa filosofia pode ser resumida nas palavras de iBgenes %arcio

&iver virtuosamente e6uivale a viver em conformidade com a e7periNncia dos processos reais da nature4a... "ois nossas nature4as individuais fa4em parte danature4a do universo como um todo. ! por isso 6ue a finalidade pode ser descritacomo a vida em conformidade com a nature4a ou, em outras palavras, emconformidade com a nossa prBpria nature4a humana, bem como com a do universo,uma vida cm 6ue nos abstemos de 6ual6uer ação proibida pela lei comum a todas ascoisas, isto , a reta ra4ão 6ue permeia todas as coisas e idNntica a )eus, #enhor e#oberano de tudo o 6ue . ! isso 6ue constitui a virtude do homem feli4 e o serenocurso da vida, 6uando todas as açes promovem a harmonia entre o esp-rito 6uehabita o homem individual e a vontade da6uele 6ue dirige o universo.E

O conceito da unidade essencial entre o homem e o universo como umtodo, e a correção de suas açes em conformidade com o padrão maior danature4a, não podiam ser melhor formulados. "orm, o prBprio ato de

 produ4ir essas idias parado7almente acabou por separar os gregos danature4a, j8 6ue criou, atravs de suas mentes, um abismo artificial 6ue osapartou do mundo objetivo 6ue inadvertidamente haviam criado.

!n6uanto a sua afinidade com a nature4a, embora conceituai, eradesenvolvida, as sementes da superstição tambm cresciam. ?oi na erahelen-stica 6ue os dias da semana receberam atributos planet8rios. O s8bado,dia de #aturno ou de #atã, foi considerado especialmente malfico. epois, a6uestão do livre<arb-trio encontrou os gregos divididos em duas escolas. Uma

sustentava 6ue tudo era predeterminado, en6uanto a outra, a Vcat8rticaV, di4ia6ue sB certas coisas eram predeterminadas e 6ue, ao se estudarem osmovimentos dos planetas, podiam<se escolher os momentos prop-cios.

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K8 no sculo &$$$ a.C, Des-odo escreveu em #s Traalhos e os Dias6ue os planetas e as estrelas deviam ser utili4ados para prever os bonsmomentos em 6ue se começariam certas tarefas. !, no fim da era helen-stica,fa4er o horBscopo de cidades para lançar as pedras fundamentais tinha<se

tornado comum. Constantinopla, Ale7andria, 'a4a, Cesaria e +eBpolis, por e7emplo, foram fundadas segundo os princ-pios da astrologia de eleição.

Outros e7emplos do uso da astrologia de eleição na esfera mundana dapoca foram as coroaçes dos soberanos. Ant-oco $, !p-fano de _ommagare,teve sua coroação marcada para os dias E ou : de julho de E> a.C, a conselhode seus astrBlogos. Os limites do livre<arb-trio podem ser vistos nas histBrias,embora apBcrifas, de astrBlogos 6ue tentam escolher a hora certa para onascimento de seus futuros soberanos. A de +ectanebo talve4 seja a maisconhecida. i4em 6ue ele pediu @ mãe de Ale7andre, o 'rande, 6ue seabstivesse de dar @ lu4 at 6ue chegasse o momento prop-cio, e, então,6uando a criança estava para nascer, afirmou, sem dLvida com al-vioVRainha, agora a senhora dar8 @ lu4 um soberano do mundo.V

Os romanos, 6ue, desprovidos das e7traordin8rias 6ualidades racionaisdos gregos, se preocupavam mais com os assuntos pr8ticos, e7ageraram o

 progresso construtivo das idias de seus predecessores. ambm entre elesencontramos, por um lado, uma maior aceitação da idia de unidade com ouniverso e, de outro, o apelo a uma espalhafatosa superstição.

A religião romana baseava<se na premissa da confiança mLtua, ou fides' entre os poderes divinos ou deuses l8 no alto e os seres humanos naterra. esde os tempos antigos, todas as coisas eram consideradas comosubordinadas @ norma e @ orientação divinas. Aceitava<se 6ue essa confiançaera concedida pelos deuses pela sua benevolNncia. Davia um sentido deordem absoluta pela 6ual a lei divina do universo e a religião, assim como ascrenças em geral, eram elaboradas, com base no princ-pio da propiciação, o6ue tornava inevit8vel a passagem da f ao destino.

A6ui havia uma unidade entre o cu e a terra, mas não mais a profunda

indivisibilidade dos babilZnios ` em ve4 disso, havia o refle7o racional, deinfluNncia grega, 6ue e7igia a reciprocidade consciente. Os romanos

 buscavam a pa4 dos deuses, ou pa, deorum'

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6ue era o e6uil-brio da nature4a, em 6ue os poderes divinos e os sereshumanos trabalhavam minuciosamente, e, com a finalidade de obtN<la,desenvolveram e observaram um meticuloso ritual.

Hue escolha havia nessas circunstnciasP O dilema entre destino e

livre<arb-trio, entre estar tao prB7imo do universo na sua unidade 6ue oindiv-duo não tinha outra opção e ser senhor do prBprio destino, levou a umaincZmoda conciliação. Como afirmou 8cito V"ortanto, a lei não depende docurso dos planetas errantes, mas fi7ada nos princ-pios primeiros das coisas,apoiada e sustentada por uma se6WNncia de causas naturais. Mesmo assim, ohomem tem liberdade para escolher sua esfera de açãoX mas, uma ve4 feita aescolha, as conse6WNncias seguem um curso regular, fi7o, certo, inevit8vel.V :

 +a pr8tica, a atitude dos romanos era e7tremamente fatalista, e isso não

apenas entre os astrBlogos populares, mas tambm entre os profissionais maisinstru-dos. esenvolveu<se um sistema de dias de sorte e de a4ar, 6uelembrava o sistema eg-pcio. Dies fasti eram os dias livres para os negBcios

 pLblicos. Dies comitiales eram os dispon-veis @s reunies de votação, a nãoser 6ue coincidissem com um dos mundinae ou feriados. Huando não haviareunies pLblicas, as transaçes legais ocorriam nesses dias, en6uanto nosdies nefasti não se permitia nenhum tipo de negBcio pLblico.

Momentos favor8veis tambm eram escolhidos de acordo com os princ-pios da astrologia eletiva em gradual evolução, e assim verificamos 6ue

Talbilus escolheu uma hora prop-cia para +ero ser proclamado imperador.?oi em particular na medicina 6ue os princ-pios mais importantes daastrologia de eleição foram usados tal como continuariam a ser nos sculosfuturos. O prBprio 'aleno, talve4 o maior de todos os mdicos, insistia 6ue ateriaga, um remdio 6ue desenvolvera, devia ser tomada na terceira hora do

 primeiro ou 6uarto dia da %ua.

A )a+ia e o ),ndo )edieal

?oi na poca medieval 6ue a astrologia, e em particular a eletiva, teveseu principal opositor na figura da $greja Cristã. "orm, a atitude

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da $greja com relação @ astrologia revelou em geral ambivalNncia, e a suatentativa de conciliar suas crenças com a base da astrologia nunca foi bem<sucedida.

A principal divergNncia entre a doutrina crista e o 6ue a $greja

considerava crença paga consistia no fato de 6ue, nas religies antigas, oesp-rito de eus era imanente @ nature4a como um todo e os v8rios atributosdesse esp-rito eram personificados na forma dos deuses. "ortanto, a nature4ae o universo eram um todo onde todas as coisas se refletiam umas @s outras."or outro lado, o juda-smo, e conse6Wentemente o cristianismo, adoravam umeus 6ue estava fora e acima da nature4a, um criador separado de suascriaturas.

A idia de eus como algo separado da nature4a afetou os dois pr<

re6uisitos da astrologia de eleição 6ue mencionei no Cap-tulo 1. Mas,en6uanto a relação entre eus, o homem e a nature4a provocava muitas dasinsolLveis dificuldades cristãs de aceitar a astrologia, foi em torno da 6uestãodo livre<arb-trio 6ue girou a maioria dos problemas aparentes.

 +o começo, porm, essas divergNncias não eram evidentes, principalmente por6ue o cristianismo foi imposto @s velhas religies com pe6uenas alteraçes da f fundamental, sendo os deuses e festivais pagãosabsorvidos e redenominados para acomodar seus sucessores. Assim,reconheceu<se 6ue certos momentos eram auspiciosos por6ue a 6ualidade do

tempo mudava e essas mudanças se refletiam nos corpos celestes.?oi tambm no campo da medicina 6ue continuamos a encontrar e7emplos desse conhecimento astrolBgico. +este pa-s $nglaterra, por e7emplo, h8 o relato de um bispo do final do sculo Q&$$X V?oste imprudentee in8bil sangrando<a no 6uarto dia da %uaX pois lembro<me de 6ue oarcebispo heodore, de abençoada memBria, di4ia 6ue era muito perigososangrar nesse per-odo, ocasião em 6ue a lu4 da lua se intensifica e a marsobeX e o 6ue eu posso fa4er pela menina, se ela est8 prestes a morrerPV3

"osteriormente, a $greja, tentando viabili4ar suas concepçes sobre olivre<arb-trio, fe4 distinção entre dois tipos de astrologia a VastrologianaturalV, 6ue era o estudo dos fenZmenos celestes e dos eventos

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terrestres, e a Vastrologia judici8riaV, 6ue inclu-a a natal, a hor8ria e a deeleição, baseando<se na criação de horBscopos para interpretação. Ofundamento desse racioc-nio era o fato de 6ue, na primeira, o astrBlogosimplesmente interpretava algo 6ue j8 e7istia, en6uanto, na outra, ele

 primeiro criava um horBscopo e depois o interpretava.Contudo, uma pe6uena refle7ão mostrar8 6ue a diferença aparente

entre essas duas categorias não mais do 6ue uma 6uestão de grau. Huandomonta um mapa natal, o astrBlogo est8 simplesmente inserindo as posiçesdos fenZmenos celestes tal como eles e7istem no cu. !le não cria mais do6ue uma pessoa 6ue tira uma fotografia de uma cena e7istente. O mesmo v8lido para a astrologia hor8ria, na 6ual o astrBlogo interpreta os fenZmenoscelestes no momento em 6ue uma pergunta formulada.

O Lnico tipo de astrologia em 6ue se cria de fato um horBscopo a deeleiçes, pois sB nela o astrBlogo e7erce a escolha produ4indo o mapa mais

 prop-cio 6ue capa4 de imaginar. A6ui, portanto, 6ue se pode prontamentecompreender a oposição da $greja @ astrologia, mesmo 6ue não se concordecom o fundamento da sua asserção. Outra ra4ão para a $greja opor<se em

 particular @ astrologia de eleição era a -ntima relação desta com a magia. !iso dilema 6ue a $greja enfrentava nesse conte7to durante o per-odo medieval,as pessoas aceitavam instintivamente a unidade da nature4a como a base da

 presença de eus no mundo e em sua vida, e, assim, a magia e a astrologia

continuavam a ser v8lidas e preponderantes no seu sistema de crenças.#em dLvida, importante apreciar o fundamento desse sistema para ver como a astrologia eletiva se desenvolveu e tambm a ra4ão para a atitude da$greja. A astrologia e a magia formavam então as duas partes de um sistema,sendo a astrologia de eleição, em particular, o elemento temporal da magia.#egundo o princ-pio b8sico desse sistema de crenças, e7istem certas leisnaturais a 6ue obedecem todos os aspectos da nature4a, inclusive o homem,

 por serem partes do todo. "ortanto, tudo o 6ue acontece numa parte dosistema se reflete em todas as outras partes.

A astrologia, @ parte a astrologia de eleição, estava interessada eminterpretar essas leis naturais. Assim, na astrologia natal, o astrBlogo

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via o car8ter do ser humano nascido num determinado momento refletido no padrão dos corpos celestes e7istentes na6uele momento. A magia ia alm, pois seu objetivo era provocar mudanças de acordo com a vontade.eoricamente, a6ui 6ue a $greja deveria ter se oposto @ magia, j8 6ue tais

mudanças poderiam perturbar as leis da nature4a. Mas o prBprio Kesus muitasve4es fe4 referNncias a essas mudanças, afirmando at 6ue, se tivesse fsuficiente, uma pessoa poderia remover montanhas.

e fato, embora o mago acredite na possibilidade de efetuar 6ual6uer mudança desde 6ue sua vontade seja bastante forte, o 6ue ele tenta fa4er, na

 pr8tica, provocar essas mudanças nos momentos ade6uados para umdeterminado propBsito, pois reconhece 6ue muito mais f8cil trabalhar afavor de uma força, ou lei natural, do 6ue contra ela, o 6ue 6ual6uer pessoa

6ue goste de velejar perceber8. +essas circunstncias, era tarefa do astrBlogoadepto da astrologia de eleição descobrir 6uais seriam as horas certas, ou emconformidade com as leis naturais, para um determinado empreendimento.Assim, embora na pr8tica Kesus e seus disc-pulos curassem os doentes a6ual6uer hora, na poca medieval os princ-pios da astrologia de eleiçãoforam utili4ados tanto pelos cristãos como pelos pagãos para curar nosmomentos mais naturais.

!mbora em geral fossem utili4adas conjuntamente, a magia e aastrologia @s ve4es se separavam, 6uando, em ve4 de empregar a astrologia

 para escolher o momento certo, o mago tentava manipular o tempo. "odemosver e7emplos dessas duas formas de uso num dos principais astrBlogos<magos da poca medieval, 'uido Tonati, 6ue viveu na $t8lia do sculo Q$$$.

Tonati usava a astrologia de eleição para escolher os melhoresmomentos para os v8rios empreendimentos do seu protetor, 'uido daMontefeltro. $sso inclu-a negBcios pLblicos, lançamento de pedrasfundamentais e, em particular, o in-cio de campanhas militares. Huanto a esteLltimo, tendo escolhido a hora ade6uada, ele subia na torre da igreja de #anMercuriale e tocava o sino para 6ue seu protetor avançasse contra o inimigo.

D8 sobre Tonati muitas histBrias divertidas 6ue ilustram os dois ladosde suas atividades. Como e7emplo de sua arte eletiva, pediram<lhe

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6ue ajudasse na construção de novos muros em ?orli, e ele decidiu 6ueaproveitaria a oportunidade para reconciliar as duas partes conflitantes, os'uibelinos e os 'uelfos. +o evento, um membro de cada grupo foi escolhido

 para a cerimZnia e ambos foram instru-dos para segurar uma pedra

fundamental, en6uanto os pedreiros ficavam a postos com a argamassa at6ue Tonati desse a ordem para o momento decisivo do assentamento.Huando o sinal foi dado, o 'uibelino colocou a sua pedra mas o 'uelfo,suspeitando 6ue fosse um tru6ue, reteve a sua. !m ra4ão disso, Tonatiamaldiçoou os 'uelfos, di4endo 6ue o momento apropriado sB se repetiriadali a 6uinhentos anos. #em dLvida, ele se lembrou disso com satisfação6uando mais tarde os 'uelfos foram destru-dos.

A manipulação do tempo pode ser observada no uso m8gico dasimagens. Huando feita numa determinada hora, astrologicamente escolhida,uma imagem como um mapa natal, visto 6ue contm o potencial da6uelemomento. #egundo a teoria, a imagem manteria então essa influNncia,

 podendo ser posteriormente utili4ada, e a idia foi ampliada 6uando partes daimagem eram feitas num determinado momento e outras, em outro.

A produção artificial de imagens remonta pelo menos ao sculo Q.habit ibn _urrah, astrBlogo do califa de Tagd8, um contemporneo do reiAlfred, declarou VHuando vocN 6uiser fa4er uma imagem de um homem 6uedeseja tomar<se o l-der de uma cidade ou de uma prov-ncia, ou o jui4 de uma

 jurisdição, o mtodo o mesmo... !ntalhe a cabeça da imagem 6uando a %uaestiver em 6ual6uer signo em ascensão, os ombros e o busto com &Nnus noAscendente, os 6uadris com o sol ascendendo em uma de suas dignidades, asco7as com MercLrio no Ascendente Jeste planeta não deve estar retrBgrado,combusto^ ou aflito, mas numa de suas posiçes favor8veis, e os ps sob oAscendente da %ua em conjunção com &Nnus, etc.2

Huando um botic8rio lhe pediu 6ue recuperasse sua ri6ue4a, Tonati fe4uma imagem de cera e disse a ele 6ue a escondesse com cuidado e nãocomentasse nada com ningum. O botic8rio recobrou então suas posses,

^ !m conjunção com o sol. J+. do .

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mas cometeu o erro de contar o caso a um padre, 6ue falou 6ue a imagemdevia ser destru-da. ?eito isso, o botic8rio perdeu mais uma ve4 sua fortuna efoi procurar Tonati para 6ue lhe fi4esse outra imagem. !ste disse 6ue omomento apropriado sB se repetiria dentro de cin6Wenta anos.

"odemos ver a6ui como a magia e a astrologia se desagregaram, pois o prBprio tempo e as criaturas desse tempo se separaram e, como o monstro de?ranIenstein, um não dependia mais do outro. +o caso da imagem de Tonati,o tempo tinha se vinculado com ela. e acordo com os princ-pios da escolha,se Tonati tivesse simplesmente escolhido a hora certa para o botic8riocomeçar sua busca, o fato de algo mais tarde acontecer com a imagem criadanão teria nenhum efeito. &eremos na prB7ima seção como as eleiçes e asimagens continuaram a caminhar paralelamente.

"or outro lado, a astrologia de eleição, na sua forma VpuraV, foiutili4ada na poca do  8ier Astronomicus de Tonati para se escolher omomento favor8vel para 6uase todas as atividades humanas ` aparar asunhas, inclusive. !laboraram<se listas com os anos prop-cios para osmonarcas, bispos, e para o cultivo de pepinos. +o sculo Q$$, aniel deMorle/ escreveu sobre a astrologia de eleição relativa ao momento favor8vel

 para 6ue um navio desse in-cio a uma importante viagem.ambm na medicina essa arte foi utili4ada em todos os aspectos de

sua pr8tica o momento certo para administrar o remdio, fa4er a operação e

tirar o doente da cama. Andalo di +egro escreveu sobre a melhor hora paraministrar la7ativos e para a sangriaX e, em 19F3, o bispo Ugo de Costelloescreveu um livro sobre os Vdias cr-ticosV das doenças. o mesmo modo,verificamos o uso da magia simp8tica 6uando "edro de "8dua aconselhou6ue se fi4esse a figura de um escorpião na hora em 6ue a %ua estivesse nosigno de !scorpião, para curar a picada dessa criatura.

A afinidade e a correlação naturais 6ue continuavam a ligar magia eastrologia durante esse per-odo estavam profundamente entrelaçadas,

 podendo ser simples ou comple7as. Uma fBrmula m8gica contra a gotatermina assim V?aça isso 6uando a %ua estiver na constelação do %eão.V +ooutro e7tremo, um talismã 6ue d8 ao seu possuidor autoridade e dom-niodevia ser feito 6uando o Ascendente estivesse em %eão, o #ol a 19 graus deGries, a %ua a 9 graus de ouro, #aturno em A6u8rio, KLpiter 

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em #agit8rio, Marte em &irgem, devendo os metais dos planetas envolvidosser derretidos numa manhaV de 6uinta<feira, na hora de KLpiter.

O cis)a/ o Renasci)ento e o =,e eio deois

O 4Nnite precede seu decl-nio. O apogeu do verão, 6uando o #ol p8ra, pressagia em sua plenitude o encurtamento do dia e a chegada do outono. ORenascimento marcou o auge da astrologia e o aprimoramento das tcnicasanteriores. Os contemporneos acreditavam 6ue essa arte havia atingido umaapoteose 6ue asseguraria uma viçosa proliferação no futuro.

Mas os tempos, como sempre, estavam mudando. A curiosidade da

poca afastou<se da relação -ntima do homem com o universo, voltando<se para um novo mundo objetivo, 6ue rapidamente se transformou no modernomaterialismo cient-fico. endo con6uistado a liberdade de escolher, tãoessencial para a arte da astrologia de eleição, o prBprio homem se libertou deseu antigo conhecimento.

Os limitados hori4ontes das mentes medievais estavam se alargando,ajudados pelo novo conhecimento 6ue vinha do Oriente, principalmenteatravs da cultura 8rabe. !mbora a magia e a astrologia, at a6uele momentotão intimamente ligadas 6ue esta Lltima era vista pelo mago como o meroelemento temporal da sua arte, estivessem começando a entrar em decl-nio,os astrBlogos desenvolveram um maior interesse pelos eventos naturais.endo reconhecido a 6ualidade do dia a partir da %ua e de fatores diurnais nocu, eles aprenderam a ler nas grandes conjunçes planet8rias, especialmentenas de #aturno, KLpiter e Marte, os sinais e o curso de grandes eventoshistBricos.

Koão de #evilha tradu4iu a obra do grande erudito 8rabe, Albumasar,6ue viveu na Tagd8 do sculo $Q e morreu em 33E, tendo essa tradução sido

 publicada em 1;32, em Augsburgo, e, em 1F1F, em &ene4a. Outro 8rabe, $bn_aldun, sinteti4ou as idias de Albumasar, de "tolomeu e de Al<Tattani numaobra conhecida como The !ugaddimah- An Introduction to <istory.  +elaescreveu

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V"ara 6uestes de importncia geral, tais como a autoridade real e asdinastias, eles usam as conjunçes, especialmente as dos dois planetassuperiores.. . #aturno e KLpiter. .. As conjunçes desses dois planetas estãodivididas em grande, pe6uena e mdia. A grande conjunção indica eventos

importantes, como uma mudança na autoridade real ou nas dinastias, ou umatransferNncia da autoridade real de um povo para outro.V1=

 +o sculo Q$&, Koão de !schenden escreveu em sua $umma iudicalisde accidentius mundi 6ue as grandes conjunçes eram sinais e causas da

 peste. /cho Trahe tambm o fe4 V!m 1F29, 6uando ocorreu uma grandeconjunção entre KLpiter e #aturno, na primeira parte do %eão, prB7imo a umadas nebulosas de Cncer, 6ue "tolomeu chama de fumegantes e pestilentas, a

 peste 6ue varreu toda a !uropa nos anos 6ue se seguiram, causando inLmeras

mortes, não confirma a influNncia das estrelas com fato bem certoPV

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A magia medieval e a do Renascimento baseavam<se em suposiçessemelhantesX concebia<se o universo como algo ordenado, geocNntrico eastrolBgico. #egundo essas idias, as estrelas eram criaturas vivas 6ueinfluenciam as açes de tudo o 6ue h8 na terra, havendo uma simpatia e umaantipatia naturais entre todas as coisas. A magia natural, como era chamada,

 baseava<se na crença de 6ue os corpos celestes eram organismos superioresatravs dos 6uais eus canali4ava seus poderes, e o mago operava amanipulação das forças dos corpos astrais atravs da simpatia.

"or e7emplo, para atrair os poderes do #ol, ele precisava saber 6uais as plantas, as pedras, os metais, etc. eram simp8ticos e assim se estabeleceu ocomplicado sistema de correlaçes encontrado nas p8ginas dos receitu8riosm8gicos. Os talismãs do sol eram feitos nas horas astrolBgicas apropriadas.

O uso de talismãs e imagens tinha alcançado tal ponto 6ue parecia 6ueeles assumiriam o papel da astrologia de eleição e a astrologia ficariacompletamente subordinada @ magia. +o sculo Q&, Marsilio ?icino estavacapturando as forças celestiais na imagem, segundo a analogia do simulacro,

 pois, assim fa4endo, esses poderes seriam preservados como uma mosca nummbar. Como escreveu e &ita V"ara combater 

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uma febre, a pessoa deve esculpir a figura de MercLrio em m8rmore, nashoras de MercLrio, 6uando esse planeta estiver ascendendo, na forma de umhomem carregando flechas.V1> ! lemos no $peculum astronomiae- V!u disse6ue a ciNncia das imagens, não de 6ual6uer tipo, mas astronZmicas, substitui

 parte da astrologia de eleição.V19

Mas, a mar mudou mais uma ve4 e, embora permanecessem muito prB7imas, a magia e a astrologia tambm seguiram caminhos separados. Kohnee foi talve4 o Lltimo dos grandes astrBlogos<magos 6ue tentaram, semsucesso, estabelecer uma ponte entre o mundo antigo e o mundo moderno.Te escreveu V+Bs tambm podemos perceber diariamente 6ue o corpo dohomem, e todos os outros corpos elementais, alterado, regulado, ordenado,deleitado e incomodado pelas influNncias do $unne' de  !one e de outrasestrelas e planetas.V1; Mas, embora tivesse escolhido a hora da coroação de!li4abeth $ para 1F de janeiro de 1FF2 e fosse o astrBlogo oficial da corte darainha, ele morreu na misria, anacronismo de uma outra poca.

 +a passagem do sculo Q&$ para o sculo Q&$$, a astrologia começoua libertar<se da magia. urante esses sculos, houve 6uatro grandes ramos daastrologia a de previses em geral, a natal, a hor8ria e a de eleição. +essapoca, a atitude da $greja em relação @ astrologia em geral, e @ astrologiaeletiva em particular, foi mais favor8vel. Huando foi eleito, o papa "aulo $$$empossou %uca 'aurico como astrBlogo oficioso do papado, nomeando<o

 bispo de 'iffoni. O novo bispo escolheu o momento para lançar a pedrafundamental dos novos edif-cios na vi4inhança da bas-lica de #ão "edro,onde se promoveu uma grande cerimZnia com um cardeal assentando a lajede m8rmore.

O papa Ale7andre &$, talve4 mais conhecido como Roderigo TBrgia,utili4ou a astrologia de eleição para planejar suas campanhas militares. ! oseu grande rival, o papa KLlio $$, teve o momento da sua coroação escolhidocom base na astrologia de eleição. !sse papa tambm ordenou a umastrBlogo 6ue escolhesse uma hora prop-cia para lançar a pedra fundamental

do castelo de 'alliera e para erigir a sua est8tua em Tolonha. +o sculo Q&$$, os astrBlogos escolhiam os dias favor8veis ao

lançamento dos navios e ao começo da viagem de seus clientes, e, de fato,

;;

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na metade do sculo Q&$$$, era comum na Amrica do +orte levantar umhorBscopo para decidir as datas de navegação. +a $nglaterra, Kohn ?lamsteedescolheu o dia 1= de agosto de 1E:F para lançar a pedra fundamental doObservatBrio Real de 'reenich.

 +a poca de Carlos $$, a astrologia de eleição foi usada ora na suaforma pura, ora conjuntamente com os princ-pios m8gicos. Assim, o prBprioCarlos consultou !lias Ashmole sobre uma hora prop-cia para fa4er umdiscurso no "arlamento em >: de outubro de 1E:9, e Kohn Ogilb/ tambm

 pediu a Ashmole 6ue lhe indicasse o melhor momento para começar aaprender grego. #e o Monarca ?eli4 não acreditava muito na efic8cia daastrologia, e certamente ele não se impressionou 6uando pediu a umastrBlogo 6ue lhe dissesse 6ual seria o cavalo vencedor nas corridas de

 +emarIet, Ashmole era sem dLvida um fervoroso profissional da astrologiae da magia.

!le afirmava VA astrologia judici8ria a chave da magia natural, e esta a porta 6ue condu4 @ pedra sagrada.V1F  Com base nisso, fe4 desenhosm8gicos e talismãs em momentos astrologicamente prop-cios, 6ue eleguardava para usar mais tarde. Como disse _eith homas VAs influNnciascelestes favor8veis, apanhadas como frutos @ medida 6ue ca-am, eramarma4enadas para serem usadas 6uando necess8rio. Ao captarem essasemanaçes astrais, os astrBlogos podiam dirigir as forças celestes para os

seus prBprios fins.V1E

 Assim, Ashmole utili4ou<as contra pulgas e ratos 6ueinfestavam sua casa e contra os ata6ues de vZmito de sua mulher. !, comocandidato ao "arlamento por %ichfield, em 1E:3, ele fe4 desenhos m8gicosVpara aumentar a estima e o respeito dos homens importantesV.

Com o passar do tempo, a situação original com relação aos dois pr<re6uisitos da astrologia de eleição se inverteu. !n6uanto antes havia umacompreensão intuitiva da relação do homem com a nature4a, mas nenhumacrença em sua liberdade de escolha, agora esta tinha sido con6uistada, mas,no processo, o entendimento da relação entre o cu l8 em cima e a terra a6ui

embai7o se perdera. O resultado foi 6ue os princ-pios nos 6uais a astrologiaeletiva se baseava, a avaliação da 6ualidade do tempo e suas variaçes, 6uese refletiam nos corpos celestes, foram es6uecidos.

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 +essas circunstncias, houve uma reversão geral para a confiançasupersticiosa em listas de datas 6ue eram tão inLteis 6uanto os chamadosVdias eg-pciosV. Os astrBlogos srios, 6ue continuaram a praticar nessapoca, mostravam pouco ou nenhum interesse pela astrologia de eleição e,

em conse6WNncia, principalmente devido ao descaso de %ill/, as regras 6uemais tarde ressurgiram não mais se baseavam em princ-pios v8lidos.

A tendNncia a produ4ir bons e maus dias, seja de um modo geral ou emempreendimentos particulares, pode ser vista como uma linha 6ue percorreuos sculos. +os tempos medievais, o sistema de dias Veg-pciosV ou VfunestosVcresceu e proliferou, mas não havia certe4a sobre os dias indicados nemsobre as ra4es para isso, em função da circulação de conjuntos rivais dedatas conflitantes.

!ssa abordagem crdula observada num homem sens-vel, para nãodi4er ctico, como %ord Turghle/, 6ue escreveu para o filho, em VAdvice tohis #onV V!mbora eu não considere nenhum dia imprBprio para 6ual6uer 

 bom empreendimento ou negBcio dispon-vel, observei, com letrados dignosde nota, alguns 6ue devem ser evitados.. . trNs domingos no ano.V 1: !steseram o primeiro domingo de agosto, anivers8rio da morte de AbelX o segundodomingo de agosto, destruição de #odoma e 'omorraX e o Lltimo domingode de4embro, o anivers8rio do nascimento de Kudas $scariote.

As festas da $greja estavam associadas a esses dias e, portanto, a

se7ta<feira era malfadada por ser o dia da Crucificação. +esse dia, a pessoanão devia se casar, viajar ou cortar as unhas, nem ferrar cavalo ou arar aterraX podiam<se apanhar pedras mas não perturbar o solo. O dia de #ão %u-stambm era muito ruim para ferrar cavalos. Kohn Aubre/ escreveuVememos fa4er algum negBcio no ia dos #antos $nocentes >3 dede4embro.V

 +o sculo Q&$$ produ4iam<se almana6ues 6ue listavam os diasfavor8veis para sangrias, para purgação, para o banho e os momentos certos eerrados para as atividades agr-colas < plantar, semear, ceifar, castrar `, alm

dos dias Vde a4arV. O fato de tais conselhos poderem causar problemas ficaevidente 6uando, em 1EEE, seis e7<soldados do parlamento se envolveramnuma conspiração republicana. O dia escolhido para esse empreendimentofora tirado do almana6ue de %ill/.

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As regras em uso nessa poca talve4 tenham atingido seu aspecto maisinfle7-vel na  Introduction to Astrology' de Koseph Tlagrave, de 1E3>, 6ueinclu-a preceitos para se saber 6uando empenhar<se numa ação judicial,duelar ou propor um casamento, e Vcomo escolher a hora ade6uada para

visitar um parente, irmão ou vi4inho, de modo a obter deles 6ual6uer coisa6ue se desejeV.

homas, em seu magistral relato da poca, escreve VMas, apesar desua aparente subjetividade, a astrologia dei7ava tudo, em Lltima an8lise, ao

 julgamento e ao bom senso do profissional, e o sistema, longe de ser e7ato,era altamente fle7-vel. Assim como acontece com muitos tipos deadivinhação, havia regras a serem seguidas, mas a sua interpretação era nofinal das contas subjetiva.V13

At certo ponto, isso era verdade. Os verdadeiros profissionaisconfiavam na prBpria intuição para verem os princ-pios reais por tr8s dasregras. !stas, porm, tinham em grande parte se tornado mais precisas,r-gidas e infle7-veis, sendo cada ve4 mais dif-cil descobrir esses princ-pios. S

 por essa ra4ão 6ue, se a astrologia de eleição deve mais uma ve4 ser restitu-da ao seu lugar de direito como uma das pedras angulares daastrologia, seus princ-pios devem ser redescobertos, e, nesse processo, muitosde seus dogmas descabidos tNm de ser descartados.

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A A>?LISE *O TE@'O

Este e=,eno or0e/ a cincia e as ronteiras do te)o

Um momento não igual ao outro, pois as condiçes no espaço mudam.

 +ossos determinantes não estão restritos @ erraX nossa vida não limitada pelassimples medidas relativas @ superf-cie deste pe6ueno orbe. !la se e7pande nasdimenses do universo. O cosmos tornou<se a medida do homem.

 !ichel Gau(uelin1

!m 12F1, o professor 'iorgio "iccardi, diretor do $nstituto de Hu-mica$norgnica da Universidade de ?lorença, fe4 algumas not8veis descobertas."or v8rios anos, ele monitorou o tempo 6ue um colBide, o bismuto o7icloral,levava para se dissolver. escobriu 6ue a velocidade da reação variava deacordo com a hora do dia, o mNs e o ano. !m março, por e7emplo,independentemente do clima ou de outras condiçes e7ternas, de repente areação se acelerava. $nversamente, em setembro, a velocidade diminu-a deforma impressionante.

!7periNncias de igual importncia estavam sendo reali4adas em seresvivos por K.C. Kahuda. +uma srie de testes com o camundongo gafanhoto,Kahuda confirmou 6ue a atividade desse animal variava acentuadamente emdiferentes per-odos e, mais ainda, 6ue esses per-odos coincidiam com as fasesda lua. !le descobriu 6ue os camundongos estavam mais ativos entre

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o Lltimo e o primeiro 6uarto lunares, e menos ativos na lua cheia. Almdisso, notou 6ue, durante o primeiro 6uarto, eles tinham seu pico de atividade@ noite, en6uanto durante o Lltimo 6uarto o pico ocorria pela manhã.

O professor "iccardi resumiu suas descobertas com estas palavras

V+ossa pes6uisa.. . ser8 capa4 de mostrar como o homem est8 vinculado como seu ambiente por laços 6ue escapam @ apreensão imediata, senão @ sua

 prBpria consciNncia. #omente ao entender o mecanismo 6ue o liga @ terra e aocu, ele poder8 compreender melhor sua atual posição f-sica e ps-6uica nouniverso. ! ser8 no conte7to deste universo 6ue encontrar8 seu papelnatural.V>

 +a poca de +eton, aceitava<se 6ue o tempo era um cont-nuo, um pano de fundo imut8vel e unnime, no 6ual ocorria o flu7o dos eventos. Ylu4 da pes6uisa cient-fica moderna ficou claro 6ue, primeiro, a 6ualidade dotempo varia e, segundo, h8 uma correlação entre a 6ualidade do tempo e oscorpos celestes. Os eventos não mais acontecem no tempo. !ventos e tempoestão indissoluvelmente ligados.

O fato de 6ue o tempo varia tornou<se evidente para o professor "iccardi como resultado de suas e7periNncias com 8gua VativadaV. !ssa 8guaera utili4ada para esfriar vasos ferventes e, dadas as condiçes uniformese7istentes em todo o trabalho, a operação deveria ser e7ecutada a umavelocidade constante. !sperava<se, por e7emplo, 6ue, 6uando atingisse o

 ponto de congelamento, a 8gua invariavelmente congelasse. Mas não era isso6ue acontecia. !m determinadas horas espec-ficas, a 8gua dei7ava decongelar numa temperatura v8rios graus abai7o do ponto de congelamento.?icou claro 6ue havia uma acentuada variação na 6ualidade da 8guadependendo da hora do dia, do mNs e do ano.

Uma ve4 percebida a ligação entre os eventos e o tempo no 6ual elesocorrem, a variação na 6ualidade do tempo pode ser e7aminada maisdetalhadamente. odavia, sem um dispositivo de medida, praticamenteimposs-vel ver com precisão como o tempo varia e muito menos prever 

6uando uma certa espcie de tempo ocorrer8.Mas, compreendendo 6ue a 6ualidade do tempo se reflete nos corpos

celestes, poss-vel analisar suas variaçes com mais detalhes e tambm ver 6uando esses diversos tempos ocorrerão no futuro. "ortanto,

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neste cap-tulo trataremos dessa an8lise. &eremos como variam essas6ualidades e como as variaçes se refletem nos corpos celestes.

Assim 6ue perceberam 6ue o tempo variava em 6ualidade, 6ue suanature4a mudava como 6ual6uer outro aspecto da e7istNncia, os cientistas

descobriram 6ue essas variaçes ocorriam segundo padres espec-ficos, demodo 6ue 6ual6uer 6ualidade espec-fica se repetiria de acordo com umdeterminado ciclo. O aspecto c-clico do tempo mostrou<se evidente para o

 professor "iccardi 6uando ele reali4ou suas e7periNncias com o bismutoo7icloral e com a 8gua ativada. Y medida 6ue progrediam os e7perimentos,tornou<se cada ve4 mais clara para Kahuda a correlação entre a atividade docamundongo gafanhoto e os ciclos da lua.

Os ciclos da lua e do sol são evidentes para 6ual6uer um, pois essescorpos podem ser vistos facilmente no cu. +ão costumamos dei7ar de

 perceber as estaçes do ano ou as fases lunares. !mbora os ciclos dos planetas não sejam acess-veis de pronto, a não ser 6ue procuremosespecificamente por eles, sua trajetBria pode ser seguida sem dificuldades nastabelas dispon-veis.

 +a 6ualidade vari8vel do tempo e no padrão recorrente de mudança,vemos os dois aspectos do tempo e7aminados no Cap-tulo 1. Analisarei essesdois elementos nas duas prB7imas seçes deste cap-tulo. Ambos os aspectos

 podem ser observados na correlação entre os corpos celestes e a situação na

terra. +o aspecto descritivo, vemos a 6ualidade ade6uada para umdeterminado tipo de empreendimentoX no c-clico, o tempo certo na evoluçãodo prBprio empreendimento.

A Nnfase nesses dois aspectos diferir8 de acordo com a nature4aespec-fica do empreendimento, pois cada um est8 sujeito a uma perspectivados corpos celestes tal como simboli4ados na astrologia. O tempo, em suafunção descritiva, origina<se de uma perspectiva refle7iva da astrologia,en6uanto na função c-clica seu fundamento a astrologia como elementotemporal da magia, 6uando necess8rio escolher o momento certo para a

reali4ação de uma determinada cerimZnia. +ossos antepassados consideravam a monitoração do tempo como algo

vital em suas operaçesX sem se conhecerem as diferentes 6ualidades dotempo, as chances de sucesso seriam m-nimas. Doje, embora

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a linguagem seja outra, os princ-pios permaneceram os mesmos. A percepçãodos componentes 6ue governam o tempo tão necess8ria agora como semprefoi. +o n-vel mundano, ela pode significar simplesmente a diferença entre avida e a morte. "or fim, isso vem sendo reconhecido por profissionais da

medicina. Recentemente, o professor Alain Reinberg vem fa4endoe7periNncias no Centro +acional de "es6uisa Cient-fica, na ?rança, sobre aeficiNncia e to7icidade de remdios administrados em diferentes hor8rios.

Huando dividiu v8rios camundongos em dois grupos e deu a mesmasubstncia tB7ica a cada um deles, mas em diferentes hor8rios, ele verificouuma significativa divergNncia nos resultados. Um grupo recebeu a substncia@s 6uatro da manhã e 3= por cento de seus componentes morreram. Mas,6uando a mesma substncia foi dada ao outro grupo, @ meia<noite, 2= por cento sobreviveram. Os resultados dessas e7periNncias lançaram as bases danova ciNncia da cromoterapia.

Com essas informaçes, o dr. Denri %ev/, do Dospital &illejuif,elaborou uma escala de hor8rios para o tratamento de certos cnceres, tendodescoberto 6ue os glBbulos brancos variam na proporção de um para seisdurante o dia segundo um ciclo definido. ambm se descobriu 6ue os efeitosde anestsicos e esterBides variam consideravelmente dependendo da hora dodia, em ciclos bem evidentes. ão importante a monitoração do tempo nodiagnBstico 6ue o professor Reinberg disse V#e vocN não sabe a 6ue horas a

amostra administrada, imposs-vel interpretar os resultados.VContudo, essas descobertas não são novas. !m 1;>:, #ão Ternardinode #ena escreveu V&ocN ver8 6ue, 6uando 6uiser dar um remdio a umenfermo, o mdico dir8 S bom ministr8<lo em tal diaX ministrando<o no diacerto, far8 bem ao doenteX ministrando<o em outro dia 6ual6uer, e sem tomar cuidado 6uanto ao dia em 6ue for fa4N<lo, vocN poder8 prejudic8<lo.V9

A importncia da monitoração do tempo na medicina talve4 seja muitoBbvia. Mas, em todas as dimenses da vida, a sua redescoberta pode levar não apenas ao sucesso e ao bem<estar no n-vel material, como @ percepção de

um elemento integral da vida e ao alinhamento com

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ele. !ssa necessidade foi novamente enfati4ada por Michel 'au6uelin VOtempo, então, não um cont-nuo idNntico e sem significado para os animais eas coisas. S uma coordenada no sentido prBprio da palavra, tal como ocomprimento, a largura, a temperatura e a pressão. Ao es6uecerem de pedir 

ao tempo 6ue participe de suas e7periNncias, os cientistas estão na posiçãodos pais da Tela Adormecida.V;

A a0orda+e) descritia

 +esta seção e na prB7ima, e7aminarei as duas abordagens do tempo adescritiva e a c-clica. O tempo descritivo repousa sobre duas premissas. O

universo um todo, cuja nature4a muda a cada momento. "or ser o universoum todo, sua 6ualidade descrita por todos os fenZmenos, incluindo oscorpos celestes. "or ser a vida movimento, o universo encontra<se emconstante estado de mudança @ medida 6ue se move no tempo.

Como podemos ver essa 6ualidade mut8vel do tempoP Como ela descritaP Huais são os fatores 6ue compe o todoP ! como utili4ar essesfatores para criar a espcie de tempo 6ue 6ueremosP !ssas são as perguntas6ue estaremos respondendo. Antes, porm, vamos fa4er uma pausa para ver como o universo descrito em 6ual6uer tempo e o 6ue isso significa noconte7to da astrologia de eleição.

 +uma manhã, acordamos com uma lnguida sensação de pa4, o mundogira em cmera lenta, o sol penetra atravs de uma nvoa sopor-fica. Aatmosfera est8 muda, a nature4a dormita. As vo4es estão abafadas, o telefoneest8 6uieto, o bebN brinca satisfeito e o gato se arrasta sobre a colcha. +o diaseguinte, pulamos da cama, galvani4ados por uma sensação de urgNncia, acabeça latejando com o martelar da guitarra eltrica de um adolescente, oscoletores de li7o batendo latas na rua. Raspamos o carro na porta da garagem

e encontramos no escritBrio um cliente enfurecido e uma secret8ria em prantos.S um da(ueles dias. ! a(ueles dias produ4em eventos de nature4a

semelhante por6ue a 6ualidade do tempo permeia o universo e tudo o

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6ue nele acontece. Huando Martin %uther _ing chegou a MNnfis, no dia 9 deabril de 12E3, para fa4er o 6ue seria o seu Lltimo discurso, trovejava por todaa cidade, tinha havido um alarme de bomba no seu avião e seu humor rivali4ava com a tempestade ameaçadora e com a chuva fustigante. "assadas

algumas horas, ele foi assassinado. +a atmosfera do dia podemos ver tanto a6ualidade dos eventos 6ue nele ocorrem como o car8ter do empreendimento6ue se manifestar8 no tempo de acordo com a nature4a do seu nascimento.

"odemos identificar uma 6ualidade espec-fica simplesmenteobservando a atmosfera do dia ou da hora. +Bs, entretanto, estamosinteressados não apenas em reconhecer a 6ualidade do tempo, mas em saber 6ual a hora de seu advento. "or estar a 6ualidade do tempo refletida noscorpos celestes, assim como em todos os outros aspectos da nature4a, e

 por6ue podemos observar com precisão onde estarão esses astros a 6ual6uer hora no futuro, eles fa4em a correlação perfeita para 6ue saibamos 6uandouma determinada 6ualidade passar8 a e7istir. udo o 6ue precisamos saber como os corpos celestes se correlacionam com a 6ualidade dos v8riosmomentos.

&ejamos como funcionam essas correlaçes. "odemos tanto escolher a6ualidade do prBprio dia, e chegarmos a um 6ue seja ade6uado, como obter uma 6ualidade espec-fica para o in-cio de um empreendimento 6ue ser8 asemente desse empreendimento como um todo.

Os fatores 6ue refletem a 6ualidade do tempo são os signos do 4od-aco,o #ol, a %ua, os planetas e os ngulos, os aspectos e as casas. A 6ualidadesubjacente do tempo reflete<se nos signos. O #ol, a %ua, os planetas e osngulos representam a duração dessas 6ualidades. Os aspectos modificam as6ualidades, en6uanto as Casas mostram como elas atuarão na esferamundana.

omemos agora esses 6uatro aspectos separadamente. "rimeiro, ossignos do 4od-aco. S a6ui 6ue podemos ver o car8ter geral do tempo. Os do4esignos contNm toda a gama de 6ualidades subjacentes de onde escolher umtipo espec-fico de tempo, assim como escolhemos v8rias cores prim8rias6uando pintamos um 6uadro. Huando os signos são ativados, suas 6ualidadesserão reveladas para um determinado per-odo.

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ratarei de cada signo com detalhes no Cap-tulo F, 6uando der e7emplos de tipos de eventos 6ue eles realçam, e, na "arte ois, focali4areios modos espec-ficos de utili4ar essas 6ualidades. +este est8gio, podemos ver como os do4e signos são constitu-dos. !les representam modos de

manifestação das energias e7istentes na vida, e resultam da divisão da energiatotal pelos 6uatro primeiros nLmeros. !stes Lltimos são os princ-pios regentesdo universo e de toda a vida.

!m seu estado coletivo o 4od-aco um. Onde não h8 divisão não h8vida, e somente na ivindade h8 unidade e eternidade. "ara 6ue a vida possae7istir, deve haver movimento e mudança. Huando o todo, a unidade do4od-aco, se divide em dois, temos as energias polares do (ang e do (in, doativo e do receptivo. S sobre esses dois pilares 6ue se fundamenta a vida.

!ssa divisão prim8ria produ4 os signos alternadamente, do primeiro aoLltimo. Assim, o primeiro signo, Gries, (ang. seguido por um signo (in,ouro. epois vem 'Nmeos, 6ue (ang e Cncer, (in, e assimsucessivamente por todo o ciclo. O flu7o seguido pelo reflu7o, o m87imo

 pelo m-nimo, a e7piração pela inspiração. essa forma, a vida obedece ao primeiro princ-pio de doação e recepção, um sempre sucedendo ao outro, @medida 6ue a vida surge e desaparece, para surgir novamente.

epois do dois vem o trNs. Huando o ciclo dos signos dividido por trNs, obtemos os 6uatro !lementos. Cada um deles, portanto, compreende

trNs signos. Os antigos acreditavam 6ue o mundo e toda vida eram formados por esses 6uatro !lementos, sendo o dese6uil-brio e a doença o resultado dealguma falta de harmonia entre essas 6uatro energias no homem ou emalgum outro aspecto do mundo.

!mbora não acreditemos mais 6ue o mundo seja literalmente formado pelos 6uatro !lementos, estes, como princ-pios e aspectos do temperamentohumano, refletem a realidade. #ão $mportantes na astrologia natal por6uerefletem o temperamento do indiv-duo, e tambm são importantes naastrologia de eleição por refletirem a 6ualidade geral de um determinado

momento.Huando um dos signos (ang ativado, o momento ser8 e7pansivo,

empreendedor. $nversamente, ao ativar<se um dos signos (in, o momento

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ser8 receptivo, de retração. Uma ve4 6ue h8 6uatro !lementos e duas polaridades, dois dos !lementos são (ang e dois (in. Assim, são (ang ossignos do !lemento ?ogo ` Gries, %eão e #agit8rio < e do !lemento Ar ` 'Nmeos, %ibra e A6u8rio.

o mesmo modo, são (in os signos do !lemento Ggua ` Cncer,!scorpião e "ei7es ` e os do !lemento erra ` ouro, &irgem eCapricBrnio. Os signos do ?ogo são ativos, de uma maneira f-sica eafirmativa. !les estão cheios de energia criativa e da e7uberncia natural davida, transmitindo uma sensação de entusiasmo, vigor e magnetismo. Ossignos do Ar são ativos, mas de uma forma mais refinada, mental. !lesrefletem os momentos de comunicação, de relacionamento atravs das

 palavras e do discurso, de um modo racional e linear. +o caso dos !lementos (in, o flu7o volta<se para o interior. O

!lemento Ggua atrai emocionalmente, atravs do sentimento humanoXestimula a imaginação e a percepção de outros mundos, do esp-rito, da arte eda humanidade. O !lemento erra arrasta<nos para a prBpria terra, para osnegBcios pr8ticos, para o dia<a<dia da manifestação no mundo, do trabalho eda habilidade, do esforço pr8tico.

Chegamos por fim ao nLmero 6uatro. ividindo<se o c-rculo de do4e por esse nLmero, obtNm<se os trNs Modos ou Huadruplicidades. Cada um dostrNs signos de cada !lemento atua conforme a nature4a de um desses modos

o Cardeal, o ?i7o e o Mut8vel. !stes formam tambm um ciclo cont-nuo."ortanto, o primeiro signo, Gries, Cardeal do !lemento ?ogo, en6uanto oseguinte, ouro, ?i7o do !lemento erra e 'Nmeos, um signo Mut8vel do!lemento Ar.

Assim como (ang, no seu auge, inevitavelmente se transforma em (in,e este em sua plenitude se dissolve em (ang, o ciclo cont-nuo dos princ-piosmBveis muda de um Modo para outro at 6ue se completem os do4e signos.A primeira manifestação desse princ-pio, a Cardeal, introdutBria, impelindoseu signo no in-cio, na direção de uma nova forma de atuação. epois, h8

uma concentração de energia nos signos ?i7os. ?inalmente, ocorre umadispersão no mundo de acordo com a sua nature4a Mut8vel, e então recomeçao ciclo.

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O segundo fator compreende o grupo do sol, da lua, dos planetas e dosngulos. K8 foi dito 6ue, 6uando os signos do 4od-aco são ativados, suasrespectivas 6ualidades são reveladas. O 6ue significa VativadosVP #ignifica6ue a 6ualidade de um signo em particular ser8 manifestada 6uando ` e pelo

 per-odo em 6ue ` um dos corpos celestes mencionados ali estiver. !ssescorpos, portanto, são como os ponteiros de um relBgio e, no sentidodescritivo, agem como as medidas da 6ualidade do tempo.

#insio de Cirene, bispo de Ale7andria no sculo &, di4ia 6ue a histBriase repete por6ue as estrelas voltam @ posição anterior. O tempo necess8rio

 para retomar @ sua antiga posição, ou para dar uma volta completa no c-rculodo 4od-aco, depende da distncia entre o planeta e a erra. "lutão, na regiãomais long-n6ua do nosso sistema solar, leva apro7imadamente >F= anos,

 +etuno, 1EF anos, Urano, 3; anos, #aturno, >2 anos, KLpiter, 1> anos, eMarte, apenas dois anos. &Nnus e MercLrio, do nosso ponto de observaçãogeocNntrico, estando entre a erra e o #ol, apro7imam<se do per-odo desteLltimo.

O #ol, evidentemente, leva um ano, e a sua Brbita cria os signos do4od-aco e as estaçes anuais. A %ua leva não mais 6ue um mNs e o prBpriomovimento da erra, focali4ado no Ascendente, demarca um per-odo de umdia @ medida 6ue gira ao redor de seu ei7o. Assim, o tempo 6ue 6ual6uer umdesses corpos celestes necessita para percorrer, ou ativar, um determinado

signo ser8 um do4e avBs do total gasto para completar uma revolução emtoda a fai7a 4odiacal. +aturalmente, todos esses corpos celestes estão se movendo ao redor 

do 4od-aco, e atravs dos signos, continuamente, e, portanto, haver8 umaconstante ativação interativa por diferentes per-odos. A6ui 6ue se verifica adiferença entre as eras. Huando os planetas mais lentos ocupam um signo,forma<se um pano de fundo de uma determinada 6ualidade 6ue influencia, nocaso de "lutão e +etuno, toda uma geração, e7atamente o tempo 6ue oAscendente leva para atravessar esse signo.

S claro 6ue os planetas não percorrem o 4od-aco independentemente.!mbora, por conveniNncia, nBs os focali4emos em separado, na realidade elesformam uma interação constante de movimento 6ue cria

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uma relação mut8vel entre cada fator. !ssa relação compreende o terceirofator, 6ue são os aspectos.

Os aspectos modificam a 6ualidade subjacente contida nos signos. !ssamodificação ocorre, em primeiro lugar, por6ue a combinação de diferentes

 planetas acarreta facilidade ou dificuldade em e7pressar a 6ualidade dossignos, dependendo da nature4a da6uelesX em segundo, por6ue, @ medida 6uese apro7imam de uma relação significativa, os planetas produ4em um estadode cl-ma7 ou de criseX e, em terceiro, por6ue, no momento em 6ue ocorrem,associam a nature4a dos signos em 6ue os planetas estão posicionados.

o ponto de vista descritivo, os aspectos são da maior importncia, enBs trataremos da sua aplicação pr8tica na "arte ois. Agora eu gostaria defocali4ar mais de perto os dois primeiros pontos 6ue mencionei. O terceiro

deve estar claro. "rimeiramente, a modificação da 6ualidade dos signos ser8efetuada de acordo com a nature4a dos prBprios planetas, e isso afetar8 omodo como essa 6ualidade ser8 e7pressa. Assim, a 6ualidade subjacente deum per-odo de dois dias e meio ser8 descrita pelo signo ocupado pela lua. #eesse luminar estiver em Gries, ela ser8 e7pansiva, afirmativa, espontnea,impetuosa. !ssas 6ualidades serão então modificadas de acordo com anature4a do planeta 6ue aspectar a %ua.

"lutão produ4ir8 tensão, a ameaça de forças reprimidas chegando @superf-cie, e7ploses, violNncia, estrondo. +etuno tra4 o elemento não

mundano, seja da esfera espiritual ou imagin8ria, ou a confusão, a decepção,o logro. Urano magneti4a, eletrifica, e7cita e destrBi como o raio.#aturno, em sua lenta determinação, frustra, ou reforça a concentração

graças a uma firme aplicação. !le pode ser restritivo ou acentuar o planejamento eficiente e ajudar nas soluçes a longo pra4o. KLpiter e7ageraas condiçes e7istentes, tra4endo otimismo e esperança 6ue talve4 resultemem falta de avaliação ou numa sincera generosidade. Marte afirmativo eagressivo, acelera a 6ualidade do per-odo, causando raiva, irritação,impaciNncia, ou então dinamismo e coragem.

A segunda forma de modificação ocorre por6ue, @ medida 6ue seapro7imam de uma relação significativa, os planetas produ4em um

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estado de cl-ma7 ou de crise. A6ui precisamos e7aminar o termo VrelaçãosignificativaV e ver como o estado de crise atingido. Como a teoria dosharmZnicos tem enfati4ado, num sentido absoluto todos os planetas estarãosempre em alguma forma de aspecto entre si, pois o c-rculo do 4od-aco pode

ser dividido por 6ual6uer nLmero. +a pr8tica, porm, alguns aspectos sãosignificativos, no sentido de serem efica4es na astrologia de eleição,en6uanto outros não o são.

esse ponto de vista, a astrologia de eleição um ramo da astrologiamundial, visto 6ue se ocupam da manifestação das coisas e dos eventos domundo. ! os aspectos 6ue di4em respeito @ manifestação são os resultantesda divisão do c-rculo por mLltiplos de dois. +a pr8tica, os aspectosrelevantes na astrologia de eleição são os principais aspectos VdurosV aconjunção, a 6uadratura e a oposição. S sB com estes 6ue temos de lidar.

Atinge<se um estado de cl-ma7 por6ue, na astrologia de eleição,tratamos do movimento. +a astrologia natal, interpretamos um momentocristali4ado no tempo. #e a lua, no tema natal, est8 a F graus de Cncer e#aturno a 3 graus de Gries, h8 uma 6uadratura entre esses dois astros. #e#aturno estiver a 9 graus de Gries, ainda temos uma 6uadratura entre eles e,independentemente da potencialidade da distncia, o significado, em termosde car8ter, o mesmo.

Mas na astrologia de eleição não assim. evido ao movimento

cont-nuo dos planetas, h8 uma constante mudança. A6ui não estamosolhando para um presente cristali4ado, mas para o prBprio movimento dotempo. O empreendimento em 6ue estamos interessados não simplesmentegerado num momento. !le continua a viver. #e observarmos o 6ue aconteceno tempo, veremos 6ue as coisas chegam a um cl-ma7, e, se depoisconsultarmos uma efemride de posiçes planet8rias, constataremos 6ue essecl-ma7 se correlaciona com os aspectos planet8rios. Y medida 6ue seguemsua trajetBria constante no cu, os planetas movimentam<se um na direção dooutro, formando então um aspecto e7ato. epois, eles se afastam, e o mesmo

acontece com outros grupos de aspectos.O cl-ma7 atingido 6uando o planeta forma um aspecto e7ato. Y

medida 6ue se apro7ima da e7atidão, a força aumenta.

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Uma ve4 ultrapassado o aspecto e7ato, o efeito se esgota. "ortanto, naastrologia de eleição, a situação bem diferente da6uela da astrologia natal.

 +o e7emplo acima citado, se estivesse a 9 graus de Gries, #aturno estaria seapro7imando do aspecto e, conse6Wentemente, seria efica4. A F graus de

Gries o aspecto seria e7ato e, assim, sua potencialidade alcançaria o m87imo.%ogo 6ue #aturno ultrapassasse a6uele ponto, seu efeito acabaria.

Huando a lua est8 sendo aspectada, os efeitos podem ser percebidosum dia antes do aspecto e7ato. &oltando ao e7emplo da lua ativando o signode Gries, se "lutão estiver se apro7imando de uma oposição com esseluminar, a tensão crescer8 @ medida 6ue o aspecto for avançando durante odia anterior ao da posição e7ata. Huando o aspecto for e7ato, o cl-ma7ocorrer8 segundo a nature4a de "lutão e do signo de Gries, e depois asituação declinar8. A inter<relação dessas forças um sagrado drama decircunstncias, j8 6ue o conflito se intensifica rumo a uma inevit8vel soluçãona crise, com sua resolução no cl-ma7, o 6ual seguido de uma 6ueda apBs areali4ação, at 6ue o conflito cresça novamente em direção @ prB7ima crise e

 posterior solução. +a pr8tica, prov8vel 6ue mais de um planeta esteja formando um

aspecto. ois planetas podem estar em conjunção e assim formarem aspectocom um terceiro. Ou dois formando aspecto duro entre si. Assim, se Marte eKLpiter estão em 6uadratura, 6uando a6uele forma uma oposição com a %ua,

KLpiter estar8 em 6uadratura com esse luminar.O 6uarto e Lltimo fator o ciclo diurnal, ou o movimento da prBpriaerra. A importncia desse fator dupla. K8 vimos 6ue os ngulos, tal comoos enfocamos no Ascendente, formam uma das medidas do tempo, domesmo modo 6ue o #ol, a %ua e os planetas. %ogo, 6uando o Ascendenteestiver num determinado signo, este ficar8 ativado pelo per-odo deapro7imadamente duas horas.

Os ngulos e as Casas tambm servem de base ao empreendimento,mostrando onde, no n-vel mundano, os diversos princ-pios irão vigorar e

como estão situados nessas 8reas. A6ui, vamos do geral para o particular. Aimportncia disso na pr8tica depender8 da nature4a do empreendimento. "or e7emplo, estamos selecionando um certo momento para um matrimZnioX osfatores na 9 Casa mostrarão a situação

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com respeito aos irmãos e irmãs, neste n-vel mundano. Os 6uatro fatoresforam discutidos na ordem em 6ue devem ser escolhidos, como veremos ao

 pormos em pr8tica a teoria, na segunda parte do livro. "rimeiro, dependendoda nature4a do empreendimento, escolhemos a 6ualidade subjacente do

tempo focali4ando os signos do 4od-aco. #egundo, devemos tomar umadecisão 6uanto @ duração dessa 6ualidade, ao focali4armos o sol, a lua, os

 planetas e o Ascendente. erceiro, escolhemos certas 6ualidades e evitamosoutras, levando em conta a combinação dos planetas nos aspectos.?inalmente, consideramos, se for relevante, as 8reas espec-ficas pertinentes@s Casas.

A +lBria do Sol/ astrolo+ia o ele)ento te)oral da )a+ia

D8 a glBria do #ol e a glBria da %ua, e uma outra 6ue a das estrelas poisuma estrela difere da outra em sua glBria.

C or0ntios

 +esta seção e7aminarei a abordagem c-clica do tempo. O tempo c-clico baseia<se na premissa de 6ue todo princ-pio no universo evolui de acordo

com o seu prBprio padrão temporal. &ivemos no mundo fenomNnico. &emosnaçes, povos, cat8strofes naturais, tendNncias na mLsica e na literatura, oredespertar do fervor religioso e as descobertas cient-ficas. Cada um com oseu padrão distinto no tempo, subindo e caindo durante sculos e geraçes.

!sses padres podem ser estudados independentemente. Osmeteorologistas e7aminam as variaçes no clima para preverem enchentes,geadas, chuvas de grani4o ou furaces. Os economistas observam os ritmoscambiantes do mercado de açes, en6uanto os demBgrafos notam asrecorrNncias periBdicas dos deslocamentos das populaçes. ?ocali4ar a

ocorrNncia dos eventos em si mesmos a abordagem do materialista, cujointeresse est8 apenas no n-vel mundano de e7istNncia.

Contudo, se formos do particular para o geral, possivelmente veremos6ue a manifestação dos eventos na terra apenas a e7pressão

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material de princ-pios universais. !stes operam alm do mundo fenomNnico,sendo refletidos nos corpos celestes. Analisando os ciclos do sol, da lua e dos

 planetas, podemos ver o padrão dos princ-pios ar6uet-picos 6ue governam oseventos na terra.

Os princ-pios ar6uet-picos operam em todos os n-veis. Os prBprios princ-pios são a6ueles 6ue formam o universo em cada aspecto de suae7istNncia ` de eus, no seu n-vel mais alto, @ terra, no mais bai7o, e com ohomem estendido entre os dois. Huando se reconheceu 6ue o universo erauma unidade, os princ-pios universais 6ue estão alm da e7istNncia foramsimboli4ados pelos de4 nLmeros, ou sephiroth, no sistema da Grvore da &ida,na Cabala. !sse sistema de conhecimento era a base da magia, acompreensão das leis do universo, geralmente aceita antes 6ue o surgimento

da ciNncia materialista separasse o fenZmeno material dos princ-piosar6uet-picos.Os princ-pios ar6uet-picos, ou sephiroth, na Grvore da &ida são

est8ticos. !les formam o plano de e7istNncia 6ue representa o estado ideal, deeus, do mundo, do homem e de todas as outras formas manifestas. !ssas 1=sephiroth são representadas pelo #ol, pela %ua e pelos planetas, 6ue semovimentam no tempo em ciclos recorrentes, produ4indo o padrão da vida. Aastrologia, portanto, o elemento temporal da magia.

O objetivo do mago era produ4ir uma mudança na terra. $sso se fa4ia

organi4ando<se as coisas de modo 6ue houvesse uma harmonia entre o cu ea terra. Aceitava<se 6ue não apenas havia uma condição ade6uada para cada princ-pio, mas tambm um momento certo para cada finalidade sob o cu.Com o intuito de encontrar o momento certo para os seus propBsitos, o magoestudava os ciclos dos planetas e escolhia a parte apropriada do ciclo

 planet8rio 6ue governasse o seu empreendimento.O mesmo acontece hoje. Os princ-pios 6ue governam o universo não se

alteraram, ainda 6ue muito da6uela terminologia soe arcaico. "ara se achar a parte certa do ciclo planet8rio, necess8rio primeiro saber 6ual o princ-pio6ue governa cada empreendimento e, segundo, como operam os ciclos.

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Com esses preceitos em mente, podemos e7aminar os ingredientes dotempo c-clico. #ão eles primeiro, os planetas, incluindo a6ui o #ol e a %uaXsegundo, os signos do 4od-acoX terceiro, as fases dos planetas, incluindo aluaX e 6uarto, os dias e as horas planet8rios. Como vimos, os princ-pios

ar6uet-picos 6ue governam cada faceta do universo, em cada n-vel, sãosimboli4ados pelos planetas. !ncontrar a parte certa de seus ciclos significacoloc8<los no grau e signo do 4od-aco apropriados, en6uanto os seus efeitosserão modificados de acordo com sua fase e refinados, se necess8rio, nosdias e horas planet8rios.

O primeiro fator compreende o #ol, a %ua e os planetas. #ão eles 6uesimboli4am os princ-pios ar6uet-picos. !sses princ-pios operam pelos n-veisde manifestação at se materiali4arem em eventos na terra. O primeiro passo,

de acordo com esse sistema, achar o planeta 6ue governa oempreendimento, e, para fa4er isso. necess8rio saber 6ual o princ-pio 6ueh8 por tr8s desse empreendimento.

$dentificar o princ-pio nem sempre uma tarefa simples. #e, por e7emplo, a astrologia de eleição di4 respeito @ fundação de umauniversidade, pode<se supor 6ue o princ-pio do aprendi4ado a6uele 6uegoverna o empreendimentoX no caso, MercLrio seria o planeta escolhido. "or outro lado, o projeto pode ser visto como a e7pressão da instituição em simesma e, nesse caso, KLpiter seria a escolha natural.

Como veremos na "arte ois, ao formularmos as regras, a possibilidade de um empreendimento ser governado por mais de um princ-pio não ser8 mutuamente e7clusiva em termos de ciclos planet8rios. +oe7emplo da universidade, seria poss-vel escolher a parte apropriada dosciclos de ambos os planetas. "orm, 6uando se trata de refinar a posiçãogeral em termos de contatos planet8rios e ciclo diurnal, regras conflitantes

 podem atuar. +a pr8tica, identificar o planeta 6ue governa o princ-pio do

empreendimento não tem sido o principal problema. O verdadeiro problemasurge antes 6ue esse est8gio seja alcançado. Como venho salientando, aseleiçes di4em respeito, primeiramente, ao empreendimento em si mesmo.#endo assim, o princ-pio planet8rio a ser considerado deve ser o 6ue governao empreendimento. $nfeli4mente, o 6ue tem acontecido

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6ue, por analogia com a astrologia natal e hor8ria, escolhe<se umAscendente, admitindo<se 6ue o seu planeta regente governa oempreendimento. !ssa situação levou a 6ue se confundissem os verdadeiros

 princ-pios da astrologia de eleição.

"or ra4oes pr8ticas e histBricas, os princ-pios planet8rios começamcom #aturno no limite mais distante. "or motivos histBricos, isso ocorre

 por6ue os trNs planetas e7teriores, Urano, +etuno e "lutão, sB foramdescobertos mais recentemente. $sso, em si mesmo, não impediria autili4ação desses astros. Mas ra4es pr8ticas tornam improv8vel o seu uso noespaço de tempo dispon-vel para uma escolha significativa, uma ve4 6ueUrano leva 3; anos para completar seu ciclo no 4od-aco e "lutão, cerca de>F=.

?ocali4emos então os princ-pios simboli4ados pelos planetas. !mtermos gerais, importante considerar 6ue a manifestação de 6ual6uer  princ-pio ser8 revelada em diferentes n-veis numa base hier8r6uica. Assim,tendo estabelecido a essNncia ar6uet-pica do princ-pio, as possibilidades

 podem manifestar<se do abstrato ao material, atravs do aspecto de diferentesn-veis, incluindo o intuitivo, o intelectual, o volitivo, o emocional e o f-sico.

O princ-pio ar6uet-pico de #aturno estrutura e ordem. $sso semanifestar8 como disciplina, limitação, restrição, e produ4ir8 estabilidade edurabilidade. #eu princ-pio ser8 encontrado na autoridade e na tradição, nas

 prises, nos hospitais, na pol-cia e nos aspectos mais repressores do governoXtambm entre os mais velhos e na morte, nas coisas materiais, especialmentea terra, a agricultura e a pecu8ria.

KLpiter, em contraste, est8 relacionado com a e7pansão, o crescimento,a abundncia e a profusão. #eu princ-pio a cooperação, os sonhos e a visãoda mente superior e da espiritualidade. Os resultados podem se vistos nasinstituiçes sociais, na filosofia e nas publicaçes, bem como no crescimentomaterial e na e7uberncia f-sica. !n6uanto KLpiter aglutina e gera asolidariedade, Marte divide e separa. S a força afirmativa da con6uista e daforça de vontade, criando e destruindo pela sua individualidade e -mpeto.$sso se concreti4a nas forças armadas, na cirurgia e no esporte.

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O princ-pio de &Nnus a harmonia ` em sua forma mais elevada, oamor. !le atrai altruisticamente pela devoção, criativamente pela arte, pela

 bele4a e pelo entretenimento, ou, materialmente, atravs da auto<indulgNncia,da lu7Lria e da opulNncia financeira. MercLrio rege a comunicação, a auto<

e7pressão atravs das palavras, do discurso e da escrita. +o mundo material,manifesta<se por meio do comrcio, da educação e da viagem.

ei7ei o #ol e a %ua por Lltimo, pois sua função dupla."rimeiramente, eles representam princ-pios ar6uet-picos, como os planetas.Assim, a honra e a liderança constituem o princ-pio do #ol. !le rege osucessoX em termos materiais, os superiores, os empregadores, o poderX non-vel f-sico, a saLde. O princ-pio da %ua a mudança, as flutuaçes da vidacomo um todo, 6ue se manifestam nos assuntos mundanos, no povo eespecialmente nas mulheres.

A segunda função desses astros mais geral. O #ol e a %uarepresentam as duas forças polares 6ue sustentam o universo, o (ang e o (in.!sotericamente, o #ol representa o esp-rito e a %ua, a alma. evido @ suaaplicação geral, eles focali4am os princ-pios dos planetas na erra. Atuandona forma do deus e da deusa, as estaçes de um e as fases da outra sempreforam de fundamental importncia na escolha do tempo para o ritual m8gico,muito do 6ual tem sido agora assimilado pelo cristianismo ao reconhecer osciclos naturais das forças celestes.

emonstramos 6ue o objetivo na abordagem c-clica assegurar 6ue os planetas estejam na parte certa de seus ciclos. !stes são os signos do 4od-aco,6ue compreendem o segundo fator dessa perspectiva. O significado dessessignos o mesmo tanto no sistema descritivo como no c-clico. #ão eles 6ueestabelecem a 6ualidade subjacente do tempo. A diferença entre esses doissistemas est8 no modo como os planetas manifestam essa 6ualidade.

 +o sistema descritivo, os planetas agem como as medidas do tempo."ortanto, escolhemos a 6ualidade apropriada de acordo com o signo e a suaduração de acordo com o planeta. +o sistema c-clico, decidimos 6ual o

 planeta 6ue rege o empreendimento e depois escolhemos a 6ualidade dotempo segundo os signos, pois essa 6ualidade ade6uada conforme o cicloinerente do planeta particular.

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A afinidade entre os planetas e os signos baseia<se em trNs princ-pios."rimeiro, h8 uma simpatia geral entre certos planetas e certas 8reas do4od-aco, e, analogamente, e7istem 8reas no 4od-aco onde os planetasoperam com menos eficiNncia. Cada planeta possui sua maior afinidade

geral no grau e, em menor e7tensão, no signo de e7altação. O grau oposto,e, do mesmo modo, o signo, a sua 6ueda, a parte menos favor8vel do ciclo.

epois da e7altação vem a regNncia. +esse grau, e signo, um planetater8 a sua outra 8rea mais favor8vel. Analogamente, a parte oposta do ciclo,seu detrimento, ser8 a segunda 8rea menos favor8vel. Assim, um planetaser8 mais compat-vel com certos signos do 6ue com outros. Marte, um

 planeta afirmativo, voluntarioso, em geral atua melhor em signos do fogo, eo seu desempenho 4 menos eficiente nos signos da Ggua. A lista completa

desses graus e signos na ordem de compatibilidade encontra<se na abela9.1.

Si+nos E.altaçãoGra,

dee.altD

,edaRe+ncia

Fan+ in -*etri)ento

GR$!# #ol 12 #aturno Marte &Nnus

OURO %ua 9 &Nnus < Marte"lutão

'M!O# MercLrio KLpiter  C+C!R KLpiter 1F Marte %ua #aturno

%!O #ol #aturnoUrano

&$R'!M MercLrio 1F &Nnus MercLrio <KLpiter +etuno

%$TRA #aturno >1 #ol &Nnus Marte

!#COR"$O %ua Marte<"lutão

&Nnus

#A'$GR$O KLpiter MercLrio

CA"R$CR+$O Marte >3 KLpiter #aturno ̀ %ua

AHUGR$O #aturno Urano

#ol

"!$Q!# &Nnus >: MercLrioKLpiter `

 +etunoMercLrio

Taela .C > %ista de signos e graus em ordem de compatibilidade

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!mbora esses termos pareçam arcaicos, o princ-pio 6ue est8 por tr8sdeles bem fundado. Assim como a vida dos indiv-duos apresenta altos e

 bai7os em certos per-odos ` a fama de um homem, 6ue floresce aos 9=,en6uanto o gNnio de um outro se prolonga at os F=, e a ru-na de um terceiro

ocorre aos ;= `, assim tambm os princ-pios planet8rios individuaismostram um m87imo e um m-nimo em certos per-odos de seus ciclos. O usode termos antigos sugere uma Nnfase no elemento espacial do 4od-aco, ao

 passo 6ue, se tivermos em mente o movimento conceituai dos planetas pelossignos, perceberemos 6ue o tempo e o espaço se fundem numa sB dimensão.

O segundo princ-pio baseia<se no fato de 6ue cada planeta Je, para essefim, o sol e a lua são considerados um sB corpo celeste rege dois signos, um(ang e um (in, ou funciona ade6uadamente neles. Atualmente, essa duplaregNncia costuma ser tida como de mero interesse histBrico, pois o princ-piooriginal caiu no es6uecimento.

Mas na astrologia de eleição o princ-pio de vital importncia. O ciclo4odiacal, como vimos na Lltima seção, dividido pelos trNs primeirosnLmeros, e essa divisão cria as polaridades, os !lementos e os Modos. A6ui,estamos interessados na divisão em duas direçes b8sicas de energia, o (ange o (in, o ativo e o receptivo, 6ue formam a essNncia de toda vida e de todomovimento no universo.

$nsisti antes 6ue a astrologia foi originalmente o elemento temporal da

magia. A primeira regra nas cerimZnias m8gicas era decidir sobre a intenção.#e a intenção fosse dar, a energia apropriada era o (ang Je7pansiva. #e, por outro lado, a intenção fosse obter algo, a energia ade6uada era o (inJreceptiva. Davia tambm uma cor (ang e uma (in, 6ue correspondiam acada energia planet8ria.

"ortanto, a segunda 6uestão decidir se o objetivo do empreendimento4 dar ou receber. #e for dar, o planeta dever8 estar posicionado em seu signo(ang, en6uanto, se o propBsito for receber, no seu signo (in. Assim, se oempreendimento estiver relacionado com o amor, e a intenção for dar amor a

uma outra pessoa, &Nnus dever8 estar em seu signo (ang, %ibra. "or outrolado, se for para obter amor de outrem, &Nnus dever8 ocupar o seu signo (in,ouro. O motivo por 6ue o #ol e a %ua VregemV somente um signo 6ue o solrepresenta a força (ang e a lua,

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a (in. "ortanto, o objetivo do poder solar ser8 sempre e7pelir a sua força,en6uanto o da %ua ser8 atrair e pu7ar para dentro.

!sses dois princ-pios estão relacionados com a correlação geral dos planetas com os signos. O terceiro di4 respeito ao objetivo espec-fico do

empreendimento. !m geral, o lugar mais apropriado para Marte a e7altaçãono >3] grau de CapricBrnio, mas, se estamos interessados na fundação de umcentro de esportes a6u8ticos, a posição mais ade6uada para Marte, 6ue regeos esportes, o signo oposto, Cncer. +esse e7emplo, os dois princ-pios, ogeral e o particular, são diametralmente opostos, e a6ui especialmente 6ueo bom senso precisa ser usado para se fa4er uma escolha espec-fica.

 +a abordagem c-clica, o terceiro fator an8logo aos aspectos nosistema descritivo, mas h8 uma diferença de Nnfase. +a6uela, interessa<nos

as fases dos planetas, e especialmente as da %ua. A disparidade entre as fasese os aspectos est8 na duração. Uma fase dura um 6uarto do ciclo total, ouseja, de um aspecto duro ao seguinte. +a pr8tica, as fases dos planetas são

 pouco importantes. As fases 6ue tra4em grandes conse6WNncias são aslunares, 6ue combinam a potencialidade dos dois luminares.

O 6uarto, e Lltimo, fator o sistema de dias e horas planet8rios. A6ui parece haver uma total divergNncia com a abordagem descritiva. Assim comoregem, e são mais pertinentes a, diferentes per-odos nos signos do 4od-aco, os

 planetas governam certos dias da semana e determinadas horas do dia e da

noite. "or e7emplo, se estamos interessados num empreendimentorelacionado com a honra, o dia e a hora mais apropriados são os regidos pelosol. !mbora o efeito relativo @ escolha do dia e da hora segundo as regNncias

 planet8rias seja diferente da pr8tica em 6ue se escolhe a hora do dia conformea 6ualidade descritiva do Ascendente, o princ-pio 6ue est8 por tr8s dos doissistemas o mesmo, na medida em 6ue fornecem um momento mais e7ato,recorrendo aos ciclos diurnais.

O horBscoo de eleição/ ,) a,ste no te)o

O objetivo deste cap-tulo compreender a nature4a do tempo en6uantofator relevante para a astrologia de eleição. #e formos criar 

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um horBscopo de eleição, o 6ue significa escolher o momento correto paraum empreendimento, deveremos primeiro entender a nature4a do tempo.ambm deveremos compreender seus ingredientes e procurar saber comoeles se correlacionam com os fatores 6ue são os s-mbolos da astrologia.

emos focali4ado o tempo de duas perspectivas, a descritiva e a c-clica.Contudo, fica claro 6ue estamos olhando para a mesma coisa. Os prBpriosfatores geralmente são idNnticos ` os planetas, os signos do 4od-aco, arelação entre os planetas, chamemo<los de aspectos ou de fases. !mbora nãoestejamos particularmente interessados nas Casas, na concepção c-clica, nemnos aspectos planet8rios, na descritiva, apenas ignoramos elementose7istentes por6ue não são relevantes para a nossa estrutura referencialespec-fica.

!m geral, a Astrologia uma maneira simbBlica de se entender arealidade. !ntender implica perceber, e, naturalmente, o 6ue percebemosdepende do 6ue estamos tentando entender. #e estamos tentando entender uma situação est8tica, um tempo divorciado do passado e do futuro, de algonascido num determinado momento do tempo, seja humano ou inanimado,olhamos para a6uele momento Lnico no tempo, isolado de seu passado eseparado de seu prov8vel futuro. ! assim 6ue perceberemos esse tempo,

 pois essa a realidade em 6ue estamos interessados."ortanto, a astrologia natal descritiva. A6ui, a preocupação somente

com a 6ualidade do momento. Olhamos para o #ol em %eão e interpretamosesse fenZmeno fi7o. "aramos a- e, assim, paramos o sol em %eão. Aastrologia mundial, para tomar um outro ramo da arte, c-clica. A6ui,estamos interessados na ascensão e no decl-nio das naçes, das instituiçes,do padrão da guerra e da pa4, das economias, do comrcio e da cultura. !,

 portanto, focali4amos os ciclos dos planetas pelos signos do 4od-aco, tecendosua teia de e7istNncia no tempo.

emos duas perspectivas por6ue tentamos ver duas coisas. #endoassim, precisamos compreender tanto a dualidade como a unidade do tempo.

Certamente, a lBgica negar8 a conclusão de 6ue, por estarmos vendo duascoisas, deve haver objetivamente dois tipos diferentes de

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tempo. odavia, a conclusão de 6ue não h8 nenhuma diferença entre as duas percepçes seria igualmente falsa.

Originalmente, 6uando a astrologia era utili4ada de uma formadiferente, 6uando a percepção 6ue o homem tinha da realidade era mais

unificada, e 6uando a astrologia e a magia eram aceitas como duas partes deum sB sistema, a separação não era tão aparente, se 6ue e7istia alguma.Agora 6ue a magia não e7iste mais no mundo, dif-cil para a maioria das

 pessoas retomar o seu esp-rito. Mas 6uer o percebamos ou não, fa4emos partede um universo m8gico.

Mesmo 6ue não mais aceitemos a Brbita do #ol como a jornada anualdo deus pelo mundo, nem identifi6uemos a Brbita da %ua com o caminho dadeusa, não podemos e7tinguir completamente suas lu4es. Os festivais, as

estaçes, os sacrif-cios e at os lampejos de f e7istem, em sua formae7terior, sob modernos disfarces religiosos, dedicados ao verdadeiro poder do deus e da deusa, embora não estejamos mais em contato com o seuesp-rito.

!7aminemos uma perspectiva de cada ve4 para encontrarmos o seufundamento comum. #e olhamos o tempo de um ponto de vista descritivo,vemos um per-odo em 6ue Marte est8 em 'Nmeos. urante esses dois meses,o princ-pio da comunicação estar8 operando nas pessoas, nas idias e notransporte. Ao focali4armos os aspectos, veremos como esse princ-pio

subjacente afetado pelos princ-pios simboli4ados pelos outros planetasX acomunicação restringida por #aturno, magneti4ada por Urano, retardada por +etuno, ameaçada por "lutão, ou e7pandida por KLpiter.

#e focali4armos a perspectiva c-clica, veremos 6ue Marte representa o princ-pio da afirmação. Huando esse planeta atravessa o signo de 'Nmeos, otransporte aumenta a velocidade, formam<se v-nculos entre as naçes, asidias são e7pressas energicamente e h8 perigo de ruptura em viagem, talve4se manifestando numa srie de acidentes areos, a depender de outros fatores.

Hual então o princ-pio 6ue une os dois sistemasP S o fato de cada princ-pio ter o seu ciclo individual, cuja duração o per-odo 6ue o corpoceleste representante desse princ-pio leva para completar um circuito

:=

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4odiacal. Marte, 6ue simboli4a a afirmação, tem um ciclo de dois anos. +esse espaço de tempo, ele descreve, sucessivamente, cada uma das do4e6ualidades subjacentes. a mesma forma, o princ-pio de honra e glBria,simboli4ado pelo #ol, tem um ciclo anual, en6uanto o princ-pio de ordem e

estrutura, simboli4ado por #aturno, tem um ciclo de apro7imadamente >2anos. "ortanto, cada princ-pio vive no tempo e um elemento do tempo.

e um ponto de vista pr8tico, importante compreender tanto aunidade como a divergNncia dos dois sistemas, pois na pr8tica o 6ue estamostentando conseguir numa eleição espec-fica varia. !m todos os casos

 procuraremos colocar os planetas na 8rea certa do 4od-aco. Mas a 8rea certadepende do objetivo espec-fico do empreendimento. Assim, se estamosinteressados principalmente em obter o momento certo para umadeterminada energia, devemos olhar para os ciclos planet8rios, ao passo 6ue,se o nosso propBsito escolher uma 6ualidade espec-fica, devemosconcentrar<nos na abordagem descritiva.

A realidade, num sentido objetivo, a mesma. Os planetas estão nossignos. Os planetas percorrem os signos. S tão v8lido di4er 6ue eles estãonos signos como 6ue os percorrem. +ossa percepção depende do 6ue6ueremos ver. #e estamos interessados em descrição, olhamos para Marte em'Nmeos. O tempo ser8 esse e podemos escolher a 6ualidade espec-fica dotempo para o nosso empreendimento. Mas Marte percorre 'Nmeos. A

6ualidade dos prBprios signos, eles mesmos separados, modifica<se @ medida6ue a vida muda. essa mudança 6ue produ4 a percepção c-clica, ou m8gica.

Começamos a6ui com o astro 6ue rege o empreendimento e depois vemos6uando ele alcançar8 a 8rea do 4od-aco mais apropriada. +esse ponto de vistac-clico, abandonamos a percepção est8tica da descrição e avançamos parauma visão dram8tica da realidade. As forças do universo, personificadas

 pelos deuses e deusas na forma de planetas, estabelecem o conflito, o cl-ma7e a solução, a vida, a morte e o renascimento, formando assim o drama

sagrado da vida.Ao ficar em contato com a 6ualidade do tempo, identificando as

diferentes propriedades, vendo com precisão 6uando essas propriedades

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se manifestam, 6uando as crises se apro7imam, 6uando chegam ao cl-ma7,6uando definham para erguer<se novamente, tambm estamos em contatocom o padrão subjacente, com a nature4a c-clica do tempo, 6ue circunda omundo como Kormungand. Os dois fundem<se no 6ue sempre foram. Mas,

 permanecendo em contato com essas duas vises separadas da realidade, percebemos 6ue

As causas estão no tempoX apenas os seus efeitos!stão na matria, sede das forças finitas.

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O TAO *O CJ(/O TE@'O >O ORIE>TE

 +o cap-tulo anterior vimos 6ue a 6ualidade do tempo muda de geração para geração, assim como de momento para momento. !7aminaremos agorade 6ue modo a mudança como princ-pio incorporada ao tempo, obtendo

assim uma compreensão mais profunda de seu significado e de sua função naastrologia de eleição.

"ara chegarmos a essa compreensão, precisamos deslocar nossa percepção. "icasso conta como pendurava as suas pinturas de cabeça para bai7o, de maneira 6ue pudesse ver as formas e linhas fundamentais dos6uadros sem ser incomodado pelas representaçes pictBricas. O tempo umfenZmeno estranho, pois, embora esteja sempre em movimento, nBs o

 percebemos como uma srie de momentos separados.!ssa tendNncia enfati4ada na astrologia. A astrologia a ciNncia do

tempo, mas este artificial, pois observamos momentos, fragmentando oflu7o cont-nuo da e7istNncia. Ao seu modo, isso tão correto 6uanto naturale, em grande parte, pertence @ nossa herança ocidental. Mas, na astrologia deeleição, penetramos numa dimensão mais ampla do tempo, o tempo comoum processo constante de mudança. Com o propBsito de compreender essadimensão, neste cap-tulo passaremos a assumir o ponto de vista oriental,antes de voltarmos @ nossa perspectiva ocidental, no cap-tulo F.

A vida toda mudança. +o Ocidente, concebemos a mudança como

algo 6ue acontece conosco. +Bs a vemos nas estaçes, 6uando

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ao verão sucede o outono e, ao inverno, a primavera. Observamo<la nossignos do 4od-aco 6uando Gries seguido por ouro e este d8 lugar a'Nmeos. ! tambm no movimento cont-nuo dos corpos celestes e em nossoscorpos f-sicos ` a criança tornando<se jovem, o adulto transformando<se no

velho, a sabedoria seguida pela senilidade.Mas h8 um outro modo de ver a mudança. !sse tipo de mudança

inerente a cada aspecto do universo, e em cada parte ele se reflete noss-mbolos da astrologia. Uma coisa não se transforma na outra. !ssa outra lhe inerente desde o começo e não passa de um outro aspecto de seu ser. Ohomem velho olha pelos olhos da criança, assim como a primavera germinanas profunde4as do inverno. Observando<se atravs do presente, vislumbra<se o futuro, por6ue, sob a superf-cie, os dois são um sB. Cada momento, cada

 ponto imBvel no universo, est8 mudando. Gries não apenas d8 lugar aosurgimento de ouroX este uma parte da6uele, assim como ambos fa4em

 parte de um processo global.Acostumados a olhar as coisas separadamente, não nos f8cil

interromper velhos h8bitos e ver o mundo de uma maneira nova. !ntretanto, importante aprender a ver os corpos celestes, 6ue são os s-mbolos daastrologia, como um cont-nuo processo de mudança. !sse ponto de vista nãoapenas possibilitar8 6ue compreendamos os potenciais mais abrangentes daastrologia de eleição, como tambm enri6uecer8 nossa vida, tornando<nos

aptos a aceitar as mudanças 6ue são o nosso prBprio destino. +a astrologia natal, paramos o cu e dissecamos um momento dotempoX na pr8tica, estamos olhando para um Lnico 6uadro de um filme emmovimento. Assim, es6uecemos 6ue na realidade o momento nunca p8ra. +aastrologia de eleição, porm, não estamos simplesmente observando ummomento cristali4ado no tempo. A diferença importante por duas ra4es. A

 primeira 6ue estamos escolhendo não sB o momento mas o futuro dessemomento. #e, por e7emplo, escolhemos um determinado tempo para umnegBcio 6ual6uer, estamos interessados não apenas no negBcio em si como

entidade independente, mas tambm no seu futuro. +a astrologia natal, sB podemos interpretar o futuro inerente ao presente, mas nas eleiçes podemosescolher ambos.

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A segunda ra4ão . 6ue a mudança governa a prBpria nature4a dotempo. O momento do tempo não tão<somente um momento, mas umaspecto do tempo em sua totalidade. Cada momento, cada parte do ciclo, seconstitui da interação de diferentes forças 6ue mostram como a direção do

tempo ser8 reali4ada. Mais uma ve4, com os olhos ocidentais, vemos ascoisas como partes de um presente est8tico. !ssa tendNncia fica evidente, por e7emplo, 6uando observamos as fases da lua ou as estaçes do sol.

"ara nBs, a lua cheia representa a oposição, um dos aspectos durosentre o #ol e a %ua. Mas, na plenitude de seu poder, no 8pice da

 potencialidade solar, iluminando a noite mais escura, ela se torna o seuoposto, dando in-cio ao ciclo minguante da força lunar. odas as coisas estãoligadas. !ssa inerNncia muda não apenas o futuro mas a nature4a e osignificado do prBprio plenilLnio, pois o seu futuro e7iste antes de o seu

 presente nascer.$sso nos tra4 ao mago da astrologia, onde o futuro e o presente se

fundem numa sB coisa, e onde somos capa4es de ver o desdobramento dotempo no momento, assim como podemos ver a morte na face de um jovem.Assim, para entendermos a dimensão interior do tempo, 6ue incorpora oaspecto dinmico da mudança, precisamos ver como esta opera no tempo.

"articularmente, precisamos deslocar nosso ponto de vista daconsciNncia est8tica do Ocidente, onde Gries Gries e ouro somente

ouro, para uma percepção temporal mais fluida e inter<relacionada. S essadinmica interna, a face mBvel do tempo, 6ue podemos observar na perspectiva oriental, 6ue agora passaremos a descrever.

O conceito oriental de te)o/ e=,il40rio e contin,idade

S no movimento 6ue, no momento certo, a benevolNncia se manifesta.

 8ao T3u :Tao te hing; 1

O e6uil-brio a meta da filosofia chinesa, um e6uil-brio entre as duasforças do universo 6ue, juntas, compem a totalidade.

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!sse e6uil-brio sB pode ser alcançado pela aceitação das constantesmudanças 6ue ocorrem no mundo. O padrão de mudança na China ilustrado na grande obra 6ue o I  hing' o 8i)ro das !utaç7es.

O tempo, como um aspecto da nature4a, mudança, e a mudança,

como um aspecto do tempo, pode apresentar<se de dois modos, embora osdois sejam um. O um o ao, sendo o tempo como um todo, ou a eternidade.O tempo 6ue vemos em operação em nossas vidas di8rias o [ai $, o 'randeransformador, 6ue e7iste dentro do ao, consistindo numa interaçãocont-nua entre o (in e o (ang.

"ortanto, no Oriente, entender o tempo significa, em grande parte,compreender a relação entre o ao, por um lado, e o [ai $, por outro. Acultura chinesa essencialmente potica. As figuras utili4adas para descrever 

suas idias são mais intuitivas do 6ue racionais. Comecemos com a descriçãodo ao

O ao um oceano, suavemente luminoso, de puro va4io, uma nvoanacarada, sem limites, imaculada. +ascidos deste oceano, dois drages brincamentrelaçados ` o macho, brilhante como o #ol, com escamas de um dourado -gneo, o mestre da atividadeX a fNmea, radiante como a %ua, com escamas de um prateadorelu4ente, 4 adepta da passividade. A relação entre eles produ4 os ritmos da mudançac-clica ` os movimentos dos planetas, a progressão das estaçes, a alternncia do diae da noite.>

O ao formado pelo flu7o intermin8vel do tempo, assim como ooceano o   pelo incessante flu7o e reflu7o das mars e pelas correntes 6uecontinuamente se movimentam em seu interior. O ao a estruturaX o (ang eo (in formam as mudanças 6ue ocorrem dentro dessa estrutura. Mas, emborao ao esteja num flu7o intermin8vel, mudando sem cessar de momento amomento, as prBprias mudanças procedem em ciclos ordenados, cada padrãosendo infinitamente repetido, formando assim a estrutura do todo.

!ssa concepção originou<se da observação dos padres c-clicos danature4a, 6ue podiam ser vistos nos movimentos dos corpos planet8rios,assim como em todos os aspectos da vida e na sua interpretação

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em termos de (ang e (in. !ssa idia agora aceita entre os f-sicos 6unticos,6ue compreenderam 6ue a estrutura 6ue aparece na superf-cie da realidadef-sica de fato composta de mudanças cont-nuas no n-vel 6untico.

As mudanças em si consistem na interação entre as duas forças opostas

< o (ang e o (in. O (ang o mestre da atividade, o dragão macho brilhantecomo o sol, en6uanto o (in a fNmea, adepta da passividade, radiante comoa lua. Mais uma ve4, se observarmos visualmente essas forças, poderemosver 6ue, embora opostas, elas se abarcam e, em Lltima instncia, setransformam uma na outra. Assim, o (ang uma linha cont-nua. A nature4ado (ang ativa, e essa caracter-stica, levada ao e7tremo, produ4ir8 umatensão 6ue resulta numa linha interrompida ` em suas linhas menores 6ueformam o (in. $gualmente, o (in, cuja nature4a receptiva, movimenta<se

 para dentro e, levado ao e7tremo, convergir8, formando uma linha cont-nua,o (ang. "odemos ver esse processo ilustrado na ?ig. ;.1.

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($+

RA+#?ORMA<#! !M

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 &igura F.C < As linhas (ang e (in

A ordem natural das coisas pode ser observada na constante interaçãoentre essas duas forças 6ue formam seus padres no tempo e no espaço. !mdeterminado momento, a força (ang estar8 ascendendo, en6uanto, em outro,

 prevalecer8 a (in. !m certos per-odos o (ang estar8 em seu apogeu,

en6uanto em outros o (in alcançar8 sua força m87ima. "or ve4es, os dois princ-pios serão iguais, estarão em e6uil-brio. Mas nenhum desses per-odos pode permanecerX inevitavelmente, o padrão muda e se repete.

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Y medida 6ue observamos essa interação cont-nua, constatamos adiferença entre as perspectivas oriental e ocidental. +o Oriente, a idia 6uenão h8 o bem e o mal tal como aceitos no OcidenteX pelo contr8rio, o Lnicomal o e7cesso e, por isso, necess8rio 6ue o indiv-duo se alinhe com o

 padrão total 6ue contm tanto o (ang como o (in, sabendo 6ue um logo vaise transformar no outro. "orm, no Ocidente, a tendNncia ver os opostoscomo conflitantes entre si. O objetivo tambm o e6uil-brio, mas, a6ui, ele a contenção das duas forças opostas, não se considerando as duas comoaspectos uma da outra.

a- a velha distinção entre planetas benficos, VbonsV, notavelmenteKLpiter e &Nnus, e malficos, ou VmausV, principalmente #aturno e Marte. !,mesmo 6ue agora seja mais comum considerar essas forças como neutras,

elas ainda são concebidas como energias separadas e em confronto mLtuo. Osimbolismo ar6uet-pico das energias planet8rias da Grvore da vida, nosistema da Cabala, toma isso evidente, com os prBprios princ-pios demudança e estrutura opondo<se uns aos outros no topo dos dois pilares, naforma de ChoImah e Tinah.9

Como os opostos estão contidos um no outro, os chineses perceberam6ue o e7cesso de VbemV inevitavelmente condu4iria ao VmalV, e, de fato, esseVmalV era a tentativa da nature4a de restaurar o e6uil-brio. O papel doimperador, o V?ilho do CuV, consistia em harmoni4ar o universo com a

ordem celestial e manter um dif-cil e6uil-brio entre os e7tremos, mais oumenos como um homem andando de bicicleta, continuamente emmovimento, com um p para cima e o outro para bai7o. Ou, para usar umaanalogia ou gosto dos chineses, condu4indo um barco com os dois remos em

 perfeito e6uil-brio. Mas o e6uil-brio não pode ser e7cessivo, ou levar8 @estagnação, como podemos ver no ciclista, 6ue cair8 se se mantiver parado.

O intercmbio entre o tempo como um todo e os padres mBveis 6ueformam a estrutura geral est8 contido na linguagem, bem como noshe7agramas do  I hing. !stes, 6ue se relacionam especificamente com otempo e as estaçes, serão e7aminados na prB7ima seção. A6ui podemosmencionar os diferentes n-veis de significação contidos no t-tulo e 6ue sãouma bela ilustração do princ-pio da mLtua contenção dos opostos.

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#egundo Richard ilhelm, V$V originalmente significava lagarto e, em particular, o camaleão. !le di4 6ue VO nome  I tem trNs significados ocZmodo, o mut8vel e o constante.V; "or um lado, h8 a idia da mutabilidade,da mobilidade cZmoda, da6uilo 6ue acontece sem esforçoX no outro e7tremo,

h8 o conceito de comando, da6uilo 6ue transmitido por um senhor feudal aoseu vassalo, ou da relação fi7a entre os dois. A6ui temos os mencionadosconceitos inclusivos de liberdade e de estrutura, 6ue coe7istem tal como otempo coe7iste com a eternidade.

A liberdade, 6ue mudança, o movimento natural das coisas dentro derelaçes pree7istentes, segue um padrão definido. As leis mut8veis douniverso, consideradas conjuntamente, compreendem a lei em si mesma, o"ai $ dentro do ao. Assim, encontramos trNs tipos de mudança. "rimeiro, amudança c-clica, em 6ue uma coisa se transforma na outra, mas, no cursodessa mudança, a coisa original restaurada. !7emplos desse fenZmeno sãoas estaçes e as fases da %ua.

!m segundo lugar, o desenvolvimento progressivo ou evolução. A6ui,um estado de coisas progressivamente se transforma em outro. "orm, nestecaso, a coisa original não reverte @ condição inicial. !7emplo desse tipo demudança são a velhice e os dias de vida de um homem, em 6ue cada diacontm a soma total dos dias precedentes.

!m terceiro, a lei imut8vel 6ue opera atravs de toda transformação, o

 princ-pio da força criativa e ativa 6ue perdura no tempo. A6ui, os dois modosdo tempo, a mudança e a eternidade, estão combinados. S a6ui 6ueencontramos a grande polaridade do [ai Chi, a unidade por detr8s dadualidade, a rai4 de todas as mudanças, o ao por detr8s do (ang<(in."ortanto, a mudança total, o ciclo completo, estrutura, a lei, ou totalidade,o prBprio ao.

A combinação do (ang com o (in proporciona toda a essNncia da vida,segundo a perspectiva chinesa. !ssas combinaçes formam os trigramas do  I hing' 6ue contNm as energias do universo e da vidaX a maneira como esses

trigramas são combinados determina o destino de uma pessoa. $sso por6ue,conforme essa perspectiva, o tempo e o espaço são a mesma coisa, e cadasituação contida nos he7agramas tanto um momento no tempo como uma

 parte do movimento cont-nuo do tempo

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como um todo. Assim, a posição de algum no tempo mostra como asituação ir8 evoluir.

"ortanto, o 6ue nBs, no Ocidente, pensamos ser uma situação est8ticatambm um aspecto do ciclo do tempo 6ue a vida. +o Ocidente,

separamos o espaço de tempo, en6uanto, no Oriente, os dois se combinam.Assim, na astrologia ocidental, os trnsitos estão separados do tema natal, ao

 passo 6ue, no Oriente, tudo est8 contido nas mudanças refletidas noshe7agramas. O horBscopo de eleição deve combinar ambas as astrBlogas e,na pr8tica, isso significa adotar a perspectiva oriental, com a finalidade dever o tempo como um padrão mBvel, o movimento dos planetas em suasesferas.

As estaçKes no Oriente

Os princ-pios gerais da mudança estão incorporados ao tempo. Aoolharmos as estaçes no Oriente, temos uma idia clara do continuo flu7o ereflu7o do tempo durante o ano todo. A6ui, podemos ver como sua 6ualidadese correlaciona com o aumento e a diminuição das forças (ang e (in. !ssasfases anuais são como as fases mensais da lua, em 6ue o novilLnio gradualmente preenchido com o poder solar (ang, at alcançar o brilhom87imo no plenilLnio. ! então, 6uando se encontra em seu apogeu, o poder começa a minguar e a escuridão recobre sua superf-cie.

A interação do (ang com o (in, da lu4 com a escuridão, do sol com alua, do macho com a fNmea, do ativo com o receptivo, do dragão douradocom o dragão prateado, ou do ragão &erde com o igre Tranco, tem sidoobservada em todos os per-odos do tempo, no dia e na noite, nas faseslunares, bem como no ciclo anual das estaçes. Y medida 6ue aumenta o

 poder (ang, aumenta a força ativa no universo como um todo. !sse o

tempo da atividade, da e7ecução e da dedicação, da reali4ação e da produção.Huando o princ-pio (in domina, as energias receptivas do universo sefortalecem. S tempo de colheita e recolhimento, de sabedoria e assimilação.

As estaçes fa4em parte de um ciclo cont-nuo em 6ue o (ang o (inascendem e descendem alternadamente, o 6ue um processo gradual

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de mescla, em ve4 de per-odos separados, como se concebe no Ocidente."odemos ver isso com clare4a nas ?igs. ;.> e ;.9. +a fig. ;.>, as estaçes sãoapresentadas de forma linear em termos de forças (ang e (in.

 +o solst-cio de inverno h8 o puro (in com seis linhas interrompidas.

!ntão, aos poucos, a força (ang emerge do fundo, ainda ofuscada pelo (in,surgindo como a tinta num papel mata<borrão, espalhando<se

 progressivamente. #e tivermos em mente o 6ue foi dito sobre o (ang e o (inna Lltima seção, recordaremos 6ue os opostos estão contidos um no outro."ortanto, não devemos pensar na força (ang como proveniente de fora, massim evoluindo do (in.

A 6uestão 6ue, tendo alcançado o seu ponto m87imo, o (in devetransformar<se no seu oposto. "ois a nature4a do (in receptiva e, portanto,se volta para si mesma e, ao fa4N<lo, consolida e forma a linha cont-nua do(ang. urante o inverno, o (in mais poderoso do 6ue o (ang, maslentamente este se ergue cada ve4 mais alto, at 6ue, no e6uinBcio da

 primavera, os dois safo iguais. +esse momento do tempo h8 e6uil-brioX osremos do barco, por assim di4er, ficaram parados no ar. !ntão o momento

 passaX os remos movimentam<se mais uma ve4 e o barco segue em frente, nãotendo nunca parado.

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 &igura F. > As estaçes no Oriente < uma visão linear 

31

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urante a primavera, a força (ang eleva<se cada ve4 mais, @ medida6ue os dias vão ficando mais longos e o #ol mais 6uente, at 6ue, no solst-cio

de verão, a terra inundada pelo poder solar. !ntão, em mais um momento deimobilidade, o ragão &erde reina supremo. !sse momento do tempotambm se fragmenta assim 6ue a força (in começa a surgir. ! a6uirecordamos 6ue o (in est8 contido no (ang, pois fa4 parte da nature4a do(ang e7pandir<se, e, assim fa4endo, dividir<se em dois, formando o (in.

Huando começa o verão, no auge do poder solar, os dias vão ficandomais curtos e as noites mais longas, at 6ue, no e6uinBcio de outono,restaura<se mais uma ve4 o e6uil-brio, com o (in e o (ang, o dia e a noite,iguais. !ntão o (in surge novamente e se apodera do tempo at a chegada do

inverno. Huando focali4amos as estaçes dessa maneira, podemos ver omovimento, não apenas durante o ano, mas nas prBprias linhas, @ medida 6ueuma se transforma em outra.

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 &igura F. > As estaçes no Oriente < uma visão circular 

3>

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#e olharmos a ?ig. ;.9, veremos a mesma situação, mas, agora, em ve4de seguirmos um padrão linear, temos as estaçes dispostas num c-rculo.Assim mais f8cil ver a oposição entre elas, bem como o ciclo completo.ambm podemos observar a correspondNncia entre as 8reas e os !lementos,

6ue eram importantes na astrologia chinesa.Os chineses reconheceram a importncia tanto do tempo descritivo

como do tempo c-clico. As estaçes 6ue acabamos de e7aminar podem ser consideradas o principal e7emplo de observação do padrão c-clico do tempoem termos do sol, do flu7o e reflu7o anual das duas maiores forçasformadoras do universo e do seu elemento temporal.

"ortanto, eles perceberam 6ue, se 6uisessem 6ue um empreendimentofosse bem<sucedido, deveriam começar 6uando as energias compat-veisestivessem em condiçes ade6uadas. "ara saber 6uando isso acontecia,elaboraram um cuidadoso conjunto de correspondNncias baseado no uDsing, as cinco Atividades, ou V!lementosV. !ssas Atividades são umadecomposição da dualidade (ang<(in original, como se vN na ?ig. ;.9. #ãotambm os nossos 6uatro !lementos o ?ogo e o Ar, (ang, e a Ggua e aerra, (in. +a China, a diferença est8 no Centro, 6ue tambm classificadocomo uma Atividade, embora funcione como a reconciliação das outras6uatro.

 +a base desse sistema estava a idia de 6ue as operaçes da nature4a

dependem de um arranjo de e6uil-brios sutis entre os v8rios processos, 6ue podem ajudar, estorvar ou blo6uear um ao outro, de acordo com a forçarelativa de cada um numa dada situação. !sse conhecimento podia então ser utili4ado para se entenderem as mudanças 6ue ocorrem no universo. Assim,se o empreendimento fosse a guerra, a Atividade seria o ?ogo e a estaçãoapropriada, o verão, o planeta, Marte, os signos do 4od-aco, &irgem e %ibra,e a hora, entre 2 da manhã e 1 da tarde. A lista completa dascorrespondNncias u Dsing dada na abela ;.1.

Os chineses tambm tinham consciNncia do papel desempenhado pelo

indiv-duo em seus empreendimentos e reconheciam a diferença entre oindiv-duo e o empreendimento. !ra, portanto, uma Nnfase diversa da doOcidente, em 6ue o empreendimento est8 associado com o indiv-duo, e nãoeste com a6uele. +a China, aceitava<se 6ue, para um empreendimento ser 

 bem<sucedido, era necess8rio 6ue o tempo fosse ade6uado.

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Atiidade madeira fogo terra metal 8gua

*ireção leste sul centro oeste norteCor  a4ulverde vermelho amarelo branco negro>)eros 3 e 9 > e : 1= e F ; e 2 E e 1

Cli)a tempestuoso 6uente Lmido seco frio'laneta KLpiter Marte #aturno &Nnus MercLrioSo) grito riso canto choro gemido5irt,de  bondade decoro f retidão sabedoriaE)oção cBlera alegria piedade m8goa medoHorMrio 9<: 2<19 1<9

:<212<>1

1F<12 >1<1

TRO>CO CELESTIAL/

in  i ting chi hsin Iueian+  chia ping u Ieng jen

RA@O TERRESTRE/

  /in, mao ssu, u ch[ou, eich[en, hsu

shen, /u t4u, hai

Nod4aco  'Nmeos &irgem ouro #agit8rio Gries  Cncer %ibra %eão

!scorpiãoA6u8rio

CapricBrnio "ei7es

Ani)al  dragão fNni7 boi tigre cobratartaruga

Taela F.C < As correspondNncias u Dsing

!ra uma 6uestão de alinhamento do indiv-duo com o empreendimento, e nãoo contr8rio.

ecidir se o empreendimento era ade6uado ao indiv-duo significavacomparar o tempo da6uele com o horBscopo deste. ?a4endo<se isso, podia<

se descobrir 6ue, para começar, o indiv-duo não devia envolver<se coma6uele tipo de empreendimento. Assim, se a 6uestão fosse 6uando Q deveriaguerrear, escolhia<se primeiro um momento apropriado para a guerra.epois o astrBlogo e7aminava o horBscopo de Q para ver se este deveriaguerrear e sB então decidia se as condiçes eram favor8veis para Q fa4er aguerra no momento escolhido.

3;

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Como declarou um mestre chinNs 6uando lhe perguntaram se ummagistrado de nome Chin deveria incumbir<se de determinadoempreendimento VUm s8bio teria tido N7ito onde Chin falhou, simplesmente

 por6ue estava na sua nature4a falhar, assim como est8 na nature4a do s8bio

ser bem<sucedido em tudo, ao seguir o curso das coisas em ve4 de tentar domin8<las. A nature4a, vocN ver8, segue o seu caminho, 6uer o homem digasim ou não.VF

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!

A RO*A *A ORT(>A/O TE@'O >O OCI*E>TE

O conceito ocidental de tempo crise e mudança

#s deuses tal)e3 este/am no meio>do>c4u'# filho do homem suiu ao 35nite pentecostal'

 !as eu' !ateus' sendo homem' !e desloco de um lado para o outro.

. D. %arence :$t !atthe;

A eternidade a imobilidade do tempo. +o Ocidente, paramos o tempo

 para vN<lo melhor. Mas, para nBs, ele movimento. #endo homens,deslocamo<nos de um lado para o outro, en6uanto os deuses permanecemimBveis. ambm por sermos homens, sem uma posição privilegiada,geralmente não vemos a hora 6ue se apro7ima, assim como perdemos omomento 6ue passa.

Huando olhamos o tempo com olhos ocidentais, comparando ecombinando nossa percepção com a do Oriente, devemos tentar obter umacompreensão de sua nature4a, 6ue fundamental para a astrologia de eleição."ara chegar a essa compreensão, necess8rio apreciar dois pontos

 preliminares. O primeiro a tendNncia natural de ver o tempo como umasrie de momentos separados, da mesma maneira 6ue vemos a vida comouma srie de incidentes isolados. O segundo a suposição de 6ue

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a nature4a do tempo criada somente como resultado da ação de uma forçasobre outra.

?ocali4emos esses dois pontos. O primeiro uma 6uestão de percepção. Kosu fe4 o #ol parar. +Bs tambm paramos o tempo a fim de

olharmos para ele. Ao fa4N<lo, es6uecemos 6ue o momento do tempo não mais 6ue um modo conveniente e artificial de se observar algo 6ue est8 emcont-nuo movimento. Huando paramos o filme, nBs o transformamos numasrie de 6uadros separados, e não numa progressão cont-nua de um padrãoinerente 6ue se move segundo a sua prBpria nature4a.

O tempo ` e a vida ` mudança. S a nature4a dessa mudança, ou omodo como a percebemos, 6ue difere do Oriente para o Ocidente. &imos noLltimo cap-tulo 6ue a mudança um processo 6ue, a partir de sua prBpria

essNncia, cria um padrão, e esse padrão o fio 6ue atravessa toda a vida. Aoaceitarmos o padrão natural, flu-mos com a vida, remando a favor dacorrente, tornando<nos o prBprio flu7o 6ue segue conosco. +a tradiçãoocidental, 6uando consideramos cada momento como um 6uadro separado,fa4emos de cada mudança uma crise, pois cada 6uadro, ato e movimento aolongo do caminho são um ponto cr-tico.

O segundo ponto resulta do primeiro. O padrão do prBprio tempo sereflete no movimento dos corpos celestes e criado por ele. Ao olharmos o#ol, a %ua e os planetas em sua trajetBria pelo cu, nBs os percebemos como

corpos objetivos atuando sobre outro corpo objetivo. Assim, o sol, percorrendo a ecl-ptica, cria os signos do 4od-aco. A lua, elaborando suadança com o sol e a terra, cria as fases lunares. A terra, girando sobre o seuei7o em relação @ ecl-ptica, cria as Casas diurnais.

!sses trNs ciclos, o 4odiacal, o sinBdico J6ue produ4 os aspectos e asfases e o diurnal, são os 6ue se usam em geral na astrologia. esse modo, otempo dividido objetivamente em estaçes, geraçes e horas. Mas, por tr8sdesses ciclos, e7istem os inerentes ao sol, @ lua, @ terra e aos planetas, ciclos6ue criam o prBprio tempo. #ão eles 6ue formam o padrão 6ue h8 por tr8s do

 padrão 6ue vemos. A teia de vida tecida pelos deuses como a teia fiada pelaaranha no espaço. !sse padrão formado pelos deuses, ou pelos corposcelestes, a partir de sua prBpria nature4a essencial, pois fa4 parte dela.

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A nature4a desse ciclo inerente, 6ue e7iste por tr8s dos ciclosgeralmente utili4ados na astrologia, possibilita<nos entender o padrãosubjacente do tempo. S ele 6ue d8 forma a todos os outros, produ4indo asmudanças e as crises 6ue vemos no flu7o do tempo e da vida. O ciclo

inerente a todos os corpos celestes criado por esse movimento. Omovimento, tal como o percebemos, dualidade. +o Oriente, essa dualidade o (ang e o (in, a linha cont-nua e a interrompida. +o Ocidente, vemos adualidade em termos de oposição, positivo e negativo, branco e preto, par e-mpar.

Y medida 6ue segue o seu ciclo inerente, cada corpo celeste muda denature4a, e o car8ter dessas transformaçes, as crises tal como as vemos, sempre o mesmo, pois elas fa4em parte de um padrão comum. +o ponto

mdio do ciclo, o (ang se torna (in. +o ponto mdio do (ang e do (in,atinge<se a crise, e, a meio caminho entre esses 6uatro pontos decisivos, surgeuma concentração de força 6ue evoca outra forma de crise. "ortanto, em cadaciclo, oito pontos principais de crises são produ4idos, cada um deles sendo

 parte da ordem natural de mudança 6ue se desdobra na marcha do tempo.A nature4a inerente da mudança 6ue incorporada ao tecido do tempo

algo 6ue precisa ser compreendido como a base da astrologia de eleição."ois, nas eleiçes, fa4emos duas coisas. !m primeiro lugar, escolhemos omomento ade6uado para o sucesso de um empreendimento. !sse momento,

simboli4ado no horBscopo de eleição, pode ser interpretado num determinadon-vel como 6ual6uer outro horBscopo. "odemos ver as potencialidades, osconflitos e os problemas do empreendimento observando os v8rios fatores esuas relaçes, assim como o fa4emos na astrologia natal e na mundial.

odavia, mesmo a6ui, h8 uma diferença vital entre as eleiçes e outras8reas da astrologia. +a astrologia eletiva, tomamos a iniciativa de escolher um momento. #e entendermos a dinmica da mudança 6ue e7iste nos ciclosdo tempo, poderemos assegurar 6ue o momento em si esteja na parteapropriada de seu ciclo, pois os ciclos afetam a nature4a do momento. !msegundo lugar, tambm escolhemos um empreendimento 6ue vai e7istir edesdobrar<se no futuro. Compreendendo

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o desenvolvimento desses ciclos inerentes, garantimos 6ue oempreendimento se desdobre no futuro de acordo com a promessa do tempoescolhido.

 +ão nada f8cil perceber esse padrão subjacente, pois isso implica

deslocar a percepção de uma perspectiva do universo onde as coisas objetivasocorrem num flu7o cont-nuo 6ue e7pele certas 6ualidades de sua prBprianature4a. !ntretanto, a astrologia a ciNncia do tempo e, sem umacompreensão da verdadeira nature4a deste Lltimo, ela dei7ar8 de reali4ar oseu potencial. Alm disso, mesmo os astrBlogos tendem a ver o tempo nomomento de imobilidade, e não no processo mut8vel de mudança intr-nseca.

 +a prB7ima seção, ilustrarei essa mudança com o ciclo solar. esse modo,veremos como as estaçes se transformam umas nas outras, e a partir das

outras, e 6ue a nature4a dessas transformaçes d8 sentido a cada momentodeterminado. +o cap-tulo anterior, concentrei<me no padrão simples de forças

intercambiantes utili4ado no Oriente. A percepção ocidental mais visual.#ua cultura baseia<se no simbolismo m8gico 6ue compreende a Cabala, otarZ e a astrologia. Os signos do 4od-aco e os planetas, na astrologia, assephiroth e os caminhos, na Cabala, e os arcanos maiores e menores, no tarZ,são percebidos em imagens visuais, 6uadros 6ue representam diferentesaspectos da vida, derivados de princ-pios ar6uet-picos e7istentes no universo.

Mas o padrão subjacente o mesmo, uma ve4 6ue a realidade amesma, como 6uer 6ue a percebamos. Assim como o momento não sB ummomento, mas parte do flu7o do tempo, assim tambm os 6uadros, ossignos, as sephiroth e as cartas não são meras entidades separadas. Cada umafa4 parte de um padrão. ?ocali4ando esse padrão na forma mais simples do(ang e do (in, como o fi4emos no cap-tulo anterior, poderemos ver o mesmo

 padrão por tr8s das imagens visuais da tradição ocidental, pois o vu damanifestação oculta a cone7ão 6ue h8 entre todas as coisas.

A filosofia m8gica, 6ue abrange as doutrinas de seus derivativos,incluindo a astrologia, baseia<se no princ-pio de 6ue o universo um todo.Assim, as energias ar6uet-picas do universo se refletem tanto no

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cu como na erra. eus e o homem, portanto, se complementam um aooutro. Mais ainda, o eus Lnico dividido, na manifestação, em certasforças espec-ficas. !ssas forças, ou princ-pios, são simboli4adas pelassephiroth na Cabala, pelos planetas na astrologia e, nas suas formas mais

 puras, pelos nLmeros do tarZ.Cada uma dessas forças tem os seus ciclos no espaço e no tempo,

sendo função da magia assegurar 6ue elas estejam corretamente alinhadas para 6ual6uer empreendimento particular. +a astrologia, as forças sãosimboli4adas pelos planetas, 6ue correspondem aos aspectos espacial etemporal da manifestação na terra. !m termos de espaço, a 6ualidade douniverso e7pressa atravs dos sentidos como forma, cor, cheiro, movimentoe som. !m termos de tempo, cada força planet8ria tem as suas pocas eestaçes.

"ara fa4er o alinhamento ade6uado, era necess8rio, primeiramente,decidir sobre a intenção, ou propBsito, do empreendimento. $sso feito, esteLltimo seria regido pelo planeta correspondente. #e, por e7emplo, a intençãofosse o amor, o planeta relevante seria &Nnus. +o alinhamento temporal, esse

 planeta estaria posicionado na parte apropriada de seu ciclo e, dessa maneira,surgiriam as e7altaçes, as regNncias, as 6uedas e os detrimentos. Almdisso, o mago podia ainda escolher o dia regido por &Nnus, a se7ta<feira, bemcomo a hora desse planeta. &imos no Cap-tulo > 6ue, na 6uinta<feira, durante

a hora de KLpiter, foi feita uma imagem com o metal desse astro. +oalinhamento espacial tambm se faria a correspondNncia no espaço da6ualidade sensual da intenção. Assim, de acordo com o ritual venusiano, acor seria o verde, o metal, o cobre, e os perfumes, mbar gris, alm-scar,murta ou rosa, e assim por diante. A astrologia, como o elemento temporal damagia, lida somente com o tempo, e apenas esse aspecto do universo 6ue oastrBlogo ajusta 6uando escolhe o momento ade6uado na astrologia deeleição.

Mas o padrão de tempo tambm domina os outros sistemas

mencionados, a Cabala e o tarZ, pois os mesmos princ-pios ar6uet-picos sãosimboli4ados em todos eles. +a Cabala, as de4 sephiroth correspondem aosol, @ lua, @ terra e aos sete planetas. Mas as sephiroth tambm são

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nLmeros e, en6uanto tais, podemos vN<las em sua evolução natural. "ois,embora estejam num n-vel separado, os nLmeros fluem uns dos outros. Ymedida 6ue vão se sucedendo e criando o seu sucessor, cria<se um padrão 6uecria o universo.

S essa efusão 6ue cria o mesmo padrão espacial e temporal no sistemado tarZ. Mais uma ve4, podemos ver duas coisas nos arcanos maiores emenores. Cada carta ao mesmo tempo uma imagem pictBrica e um nLmero.

 +os arcanos menores, cada naipe vai de 1 a 1=, e a progressão numrica pode ser vista em sua evolução natural de acordo com a nature4a de cadanaipe. Assim, no começo, no 1 ou Ys, est8 a semente, o potencial ou força da6ualidade representada no naipe.

Huando o 1 se divide em >, o ao se divide no (ang e no (in, e h8

oposição, dilema e conflito. !sse conflito resolvido no 9, ao se produ4ir uma nova força da polaridade do >. A6ui ocorre a reconciliação, 6ue tomaforma numa estrutura tang-vel e material no ;. "ara ir alm desse ponto, aestrutura deve ser fragmentada. +o F, o ponto mdio da se6WNncia, est8 amaior crise e, ao seu modo, todos os F representam conflito e dificuldade. !assim se desdobra o padrão at se chegar ao 1=, 6ue mostra como tratar a6ualidade do naipe.

O padrão de tempo tambm permeia e cria o encadeamento dosarcanos maiores. !ssas cartas representavam, para as mentes medievais J6ue

 provavelmente foram as primeiras a utili48<las, a histBria ar6uet-pica dae7istNncia. Assim, num determinado n-vel, elas retratam o caminho do herBi6uando ele se lança na jornada da vida, as opçes e os desafios encontrados

 por todos, nos relacionamentos, na ambição, na doença, no isolamentoespiritual.

 +um outro n-vel, o c-rculo segue o seu curso. Os principais pontos decrise são de fato diferentes modos de perceber os c-rculos 6ue representam otempo e a eternidade, a servidão e a liberdade. +o primeiro, o c-rculo donLmero 4ero, onde o Mago inicia a sua viagem, h8 liberdade, mas umaliberdade nascida da inocNncia e da ignorncia. +a metade do ciclo, nonLmero 1=, encontramos o segundo c-rculo, a Roda da ?ortuna. A6ui, comono ponto mdio da nossa prBpria vida, simboli4ado na astrologia pelaoposição de Urano, somos virados de cabeça

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 para bai7o, sendo forçados a encarar o passado antes 6ue possamos prosseguir para o futuro.

!ssa a carta fundamental da se6WNncia, o 4Nnite pentecostal, onde osdeuses permanecem no meio<do<cu, mas o Domem derrubado, embora

apegando<se ao passado. A6ui, ele est8 circunscrito, acorrentado ao c-rculodos ciclos intermin8veis da vida. Huando compreender o significado dessesciclos, ele poder8 erguer<se de novo e, na Lltima carta, no c-rculo final, oMundo, dançar livremente, de volta @ liberdade do seu tolo primeiro passo nouniverso.

Combinar as imagens visuais separadas dos sistemas ocidentais, sejamelas os signos do 4od-aco ou as cartas do tarZ, com o padrão subjacente 6ueas permeia permite<nos ver sob a superf-cie da vida e visuali4ar o fio dotempo. !mbora as percepçes oriental e ocidental sejam diferentes, arealidade a mesma. "elos olhos orientais vimos a interação das forças (ange (in criando a mudança. Observamos como, no ponto e7tremo, uma setransformava na outra.

Com os olhos ocidentais vimos como o tempo evolui e como, no alto, aroda revertida, ao passo 6ue, na parte mais bai7a, a mar sobe novamente,at descer outra ve4. !ssas mudanças, as crises 6ue formam os pontoscr-ticos da vida, são inerentes a cada ciclo. "odem ser vistas em fenZmenosmundanos, tais como a alta e a 6ueda do mercado de açes, e tambm na

 prBpria vida. !ntendN<las vital no estudo da astrologia de eleição, tanto para escolher o tempo, pois essas mudanças lhe são inerentes e afetam a suanature4a, como para escolher o futuro do empreendimento, pois o futuromuda no tempo de acordo com o padrão 6ue lhe inerente.

Algumas pessoas, com um sentido instintivo de oportunidade 6ue vemde uma percepção intuitiva do universo, tNm consciNncia dessas mudançasinerentes 6ue, nas crises, realçam os seus opostos. "or e7emplo, 'eorge !liotveio a identificar os sinais de sua enfermidade iminente por6ue, pouco antesda doença, ela se sentia, segundo suas prBprias palavras, Vperigosamente

 bemV. "odemos ver nos e7emplos 6ue se seguem como a roda girou em dois pontos cr-ticos importantes da vida de homens famosos.

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Huando &erdi chegou aos >2 anos de idade, na poca do primeiroretorno de #aturno, sua vida estava em ru-nas. A primeira filha, &irg-nia,havia morrido um ano antes com apenas 1: meses. epois, o segundo eLnico filho 6ue restou, $cilio Romano, morreu aos 1E meses. O prBprio &erdi

ficou de cama por v8rias semanas devido a um forte ata6ue de angina.Huando melhorou, sua mulher, Margherita, faleceu. +a ocasião, um amigodisse 6ue &erdi estava Vprestes a ter um desarranjo mentalV. +esse estado degrave depressão, ele concluiu a Bpera *n Giorno di Regno. ?oi o seu pior fracasso. &erdi nunca es6ueceu a humilhação, as risadas e os apupos, o 6uefe4 com 6ue a Bpera fosse suspensa depois da primeira apresentação.

esesperado, ele dei7ou sua casa em Milão e alugou um 6uartomobiliado na "ia44eta #an Romano. +ão via ningum, tornou<se ap8tico eraramente sa-a do prdio. !le escreveu VConvenci<me de 6ue não havia nadamais a buscar na mLsica e decidi 6ue nunca voltaria a compor de novo.V ?oientão 6ue, no nadir de sua vida, en6uanto sofria a Crucificação de #aturno,conheceu Tartolomeo Merelli, o poderoso diretor do #cala de Milão, 6ue lhemostrou um libreto. !sse encontro foi o começo de  "aucco e o pontocrucial da vida criativa de &erdi. +a manhã da primeira apresentação de "aucco' no dia 2 de março de 13;>, &erdi literalmente acordou e se viufamoso.

 +o outro e7tremo, o ano de 132F marcou o apogeu do sucesso de

Oscar ilde. !ntão com ;= anos de idade, 6uando Urano se opunha @ sua posição natal, ele se viu no pin8culo da fama e da fortuna. An Ideal <usand foi apresentada pela primeira ve4 no Da/marIet, no dia 9 de janeiro,en6uanto The Importance of 1eing Ernest foi e7ibida para um pLblicotumultuoso em #t Kames, em sua primeira noite, no dia 1; de fevereiro.ilde escreveu para Ada %everson VOs deuses me haviam dado 6uase tudo.!u tinha gNnio, um nome ilustre, elevada posição social, talento, ousadiaintelectual fi4 da arte uma filosofia e da filosofia, uma arteX mudei a mentedos homens e as cores das coisasX não havia nada 6ue eu dissesse ou

reali4asse 6ue não fi4esse as pessoas se maravilharem.V>

Mas então, no 4Nnite, os deuses revogaram suas d8divas. ! o -mpeto damudança foi devastador e ilde, em sua sublime cegueira,

2;

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menospre4ou os sintomas de seu perigoso bem<estar. +o final do mNs defevereiro, ele solicitou um mandado de prisão acusando o mar6uNs deHueensberr/ de difamação criminosa. +o dia F de abril, o prBprio ilde foi

 preso e, no final de maio, havia sido sentenciado @ pena m87ima de dois anos

de prisão, com trabalhos forçados. A roda dera um giro completo.

As estaçKes no Ocidente e o ano rit,al4stico

A nature4a do ciclo inerente a todos os corpos celestes pode ser  prontamente e7emplificada pelas estaçes do ano, o ciclo criado pelo sol @medida 6ue este percorre a ecl-ptica. !7aminamos o princ-pio do ciclo na

Lltima seção. Agora veremos como ele funciona na pr8tica durante o curso doano.

!scolhi o ciclo solar por6ue o mais familiar. odos tNm consciNnciadas estaçes, das mudanças 6ue ocorrem durante o ano @ medida 6ue o solganha e perde seu poder. A Brbita solar tambm cria os signos do 4od-aco,6ue são conhecidos pela maioria das pessoas. Mas o padrão subjacente desseciclo, com seus pontos de crise e de mudança, o mesmo 6ue e7iste nosciclos da lua, dos planetas e da prBpria terra. !staremos focali4ando,

 portanto, não apenas os eventos evidenciados ao longo da trajetBria solar,mas tambm o fio comum 6ue cria as mesmas mudanças e as mesmas crisesno desenvolvimento do ciclo inerente de cada corpo celeste.

Os antigos tinham muito mais consciNncia dos poderes do sol e de seusefeitos em sua vida. !mbora haja evidNncia de um culto lunar anterior, no6ual se baseava o calend8rio, no neol-tico a sociedade adotou um ritual defertilidade orientado para o sol 6ue se estendeu at a $dade do ?erro,

 produ4indo templos solares por todo o mundo, da cultura dos -ndios Red a#tonehenge e os templos da TabilZnia.

 +esse pa-s, por e7emplo, encontramos iodoro #-culo relatando, em9F= a.C, o 6ue havia escrito Decateu de Abdera Vo lado oposto @ terra dosceltas, e7iste no oceano uma ilha 6ue não menor 6ue a

2F

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#ic-lia. Os habitantes honram Apolo mais do 6ue a 6ual6uer outro. Umrecinto sagrado dedicado a ele, alm de um magn-fico templo circular,enfeitado com muitas oferendas.V9

 +ão causa surpresa 6ue o deus<sol neol-tico se tornasse a primeira e

 principal fonte do culto de Mitra, e, depois, do ?ilho de eus na religiãocristã. #egundo declarou #ão Koão CrisBstomo em  De solstitiis et ae(uinoctiis- VMas tambm o #enhor nasceu no inverno, no dia >F dede4embro, 6uando se espremem as a4eitonas maduras a fim de produ4ir oBleo para a unção, a crisma. !sse dia tambm era chamado o nascimento do$nvenc-vel. "orm, 6uem tão invenc-vel 6uanto nosso #enhor, 6ue venceu econ6uistou a prBpria morteP !le o sol da justiça, de 6uem falava o profetaMala6uias. S o #enhor da lu4 e das trevas.V;

Ao perceberem os per-odos criados pela Brbita do sol, os antigos produ4iam e reali4avam os seus ritos e rituais, os festivais religiosos e aliturgia, nas pocas apropriadas. odavia, não se adorava unicamente o sol.Os velhos festivais ocorriam sob o olhar vigilante da lua, o grande poder feminino do universo. Alm disso, o culto solar era na realidade um dramasagrado representado entre o sol e a terra, o deus e a deusa, 6uedesenvolviam sua -ntima relação no curso de cada ano.

S a relação entre o sol e a terra 6ue cria o 4od-aco. ! a relação entre o(ang, ou poder solar, e o (in, ou força terrena, 6ue produ4 a dinmica da

mudança e das estaçes. "odemos agora delinear o padrão das estaçes talcomo representado pelo deus e pela deusa, tendo em mente o simbolismomais abstrato do (ang e do (in 6ue descrevemos no cap-tulo anterior. +a ?ig.F.1, vemos o padrão temporal geral do ano, do mNs e do dia, padrão 6ue

 produ4 os mesmos pontos de crise em todo ciclo.O ciclo do sol começa no signo de sua e7altação, Gries, 6uando a força

do deus maior. $nversamente, sua energia diminui ao chegar em %ibra,signo da 6ueda, 6uando predomina a deusa. Assim, a primeira divisão do ano em duas partes, a primeira começando no e6uinBcio vernal ` (ang `, e a

segunda no e6uinBcio de outono ` (in.A metade (ang o tempo para o empenho ativo, a afirmação e o in-cio

de novas reali4açes. O começo do ano solar, em especial,

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simboli4a o in-cio de um empreendimento, 6uando a vida nova rompe a terrainfecunda. A metade (in, ao contr8rio, 6uando a terra reabastecida earma4ena o potencial do futuro em suas entranhas, prBpria para açesreceptivas.

As metades (ang e (in são ainda divididas em duas, criando as 6uatroestaçes. O per-odo predominantemente ativo da primavera d8 lugar 8

 plenitude do verão, en6uanto os cuidados do outono são recolhidos noobscurecimento do inverno. "or fim, cada estação dividida em trNs fases,um começo, um meio e um fim, 6ue correspondem aos Modos Cardeal, ?i7oe Mut8vel, produ4indo os 1> signos do 4od-aco.

O ponto de entrada das estaçes, bem como os pontos mdios,apresentam uma grande potencialidade. "or um lado, são tempos de mudançae, por outro, de concentração de poder. As principais alteraçes no padrão deenergia ocorrem no começo das 6uatro estaçes, 6uando cada um dos 6uatroelementos introdu4ido. +a sua forma mais simplificada, podemos ver comoessas mudanças ocorrem pelo retorno @ perspectiva oriental da interaçãoentre o (ang e o (in. +a poca dos e6uinBcios, o (ang e o (in são iguais.A6ui temos o e6uil-brio, con6uanto apenas momentneo. +o momento desua reali4ação, ele destru-do, pois na realidade o movimento nunca cessa.

"ortanto, nos e6uinBcios ocorrem as mais profundas mudanças dealinhamento. Uma ve4 6ue o universo um todo, essas transformaçes

 podem ser vistas em cada um de seus n-veis @ medida 6ue os ventose6uinociais sopram violentamente, subvertendo o delicado e6uil-brio dasforças da nature4a. 'eralmente consideramos o e6uinBcio vernal como ocomeço do ano, j8 6ue Gries o primeiro signo do 4od-aco. e fato, esse otempo em 6ue vida nova gerada, em 6ue os rebentos abrem caminhoatravs do solo do inverno e a terra renovada. Mas ambos os e6uinBcios sãocomeçosX o e6uinBcio de outono 4 o in-cio da metade (in do ano, 6uando osfrutos caem para revivificar a terra para a primavera 6ue ir8 chegar.

O começo e o fim são a mesma coisa, j8 6ue os ciclos perfa4em um

c-rculo. Cada começo um fim e cada fim, um começo. !m termos daescolha da hora certa, o 6ue importa, como sempre, a

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especificidade do empreendimento em 6ue estamos interessados. #e este denature4a (ang, ativo, oportunista, a metade (ang do ano, e especialmente oe6uinBcio vernal, 6ue significa o começo de um modo geral, ser8 o per-odoade6uado. #e, por outro lado, estivermos ocupados com 6uestes (in, a

metade (in do ano, e em particular o e6uinBcio de outono, 6ue reflete oin-cio de uma conclusão produtiva, ser8 a poca apropriada.

 +os solst-cios, 6uando o sol penetra nas outras estaçes, o verão e oinverno, temos um modo diferente de mudança. A6ui, neste ponto fi7o dotempo, cada uma das forças, o (ang e o (in, se apresenta com energiam87ima. +o solst-cio de verão, o poder (ang alcança seu ponto m87imo,mas, como vimos no cap-tulo anterior, a e7istNncia de uma força Lnica umailusão, pois o prBprio (ang consiste no (in, pelo menos em potencial.

A importncia dos solst-cios est8 no fato de 6ue, 6uando atinge oapogeu, uma força se transforma no seu oposto. Huando se chega ao topo, oLnico caminho para bai7oX ao tocarmos o fundo, podemos apenas subir novamente. !ssa foi a mensagem da Roda da ?ortuna, 6ue vimosrepresentada de diferentes formas nas vidas de &erdi e de ilde. ! verdadeem todos os aspectos da vida, no mercado de açes, e no futuro dosmatrimZnios e governos.

"ortanto, o solst-cio de verão representa o m87imo da força (angabundncia e plenitude de vida. "or outro lado, o solst-cio de inverno reflete

maior poder para a energia receptiva, o (in, a semente sendo alimentada noseio da deusa terra, a emergNncia e a promessa de vida nova germinando nastrevas e o eventual triunfo da lu4.

Os e6uinBcios e os solst-cios são os dias dos 6uartos lunares. Os pontosmdios desses 6uatro tempos, 6ue caem no meio dos signos ?i7os, são os6uartos lunares cru4ados. A6ui tambm temos mudança e crise, mas de umanature4a diferente. !n6uanto o começo das estaçes marca a entrada de umanova espcie de energia no universo, simboli4ada pelo sol penetrando nossignos Cardeais dos 6uatro !lementos, os 6uartos lunares cru4ados sãoa6ueles em 6ue as energias estão mais concentradas. S 6uando o sol atinge omeio dos signos ?i7os dos

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Huatro !lementos. A6ui h8 uma concentração de poder 6ue pode ser e7plosiva, se não for contida e canali4ada.

!sses oito pontos no ano marcam os grandes per-odos de força, cada umdeles sendo assinalado por um grande festival religioso. A importncia dos

6uartos lunares cru4ados foi reconhecida principalmente pelos celtas, 6uedividiam o ano em 6uatro partes, cada uma introdu4ida por um festival 6uecomemorava uma lenda. evido @ mudança do calend8rio, alteraram<se asdatas desses festivais. Agora elas caem no final de outubro, de janeiro, deabril e de julho, como se vN na ?ig. F.1.

 &igura .C < Os ciclos do #ol, da %ua e da erra

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 +a verdade, o momento real de poder @ meia<noite, no Lltimo dia domNs, 6uando passa o flu7o de poder. Assim, o dia anterior tem uma conotaçãoe uma atmosfera negativas, e geralmente visto como mau, en6uanto o diaseguinte, o primeiro do mNs, positivo. Agora isso pode ser visto na versão

cristã dos festivais. evido @ intensidade do poder durante esses per-odos, e por causa da passagem dos flu7os nesses momentos, assim como nos 6uartoslunares, os meios de acesso para os outros planos ficam abertos, ocasião em6ue os fantasmas, os deuses e os mortos estão livres para percorrerem a terra.

= ano celta começava na noite anterior @ festa de #amain, no dia 1] denovembro. !ra particularmente nessa noite do ia das Tru7as H<alloeen6ue o outro mundo se tornava vis-vel @ humanidade e as forças sobrenaturaiseram desencadeadas no nosso plano. Como sempre, o começo e o fim eram o

mesmo, pois nessa oportunidade o deus sol, ou herBi, tendo representado oseu drama sagrado com a deusa terra, era morto.O prB7imo 6uarto lunar cru4ado, o dia 12 de fevereiro, era $mbolc ou

Oimelg, consagrado @ deusa Trigit, 6ue posteriormente foi cristiani4adacomo #anta Tr-gida e, de acordo com o padrão agr8rio do ano, estavarelacionada com a ordenha das ovelhas. Teltane era o 1] de maio, e a

 promoção da fertilidade ainda pode ser vista no simbolismo do  !aypole' oMastro de Maio. Como em muitos dos festivais celtas, o poder solar simboli4ado pelo fogo era evidente. +essa poca, acendiam<se fogueiras e o

gado era condu4ido por entre as chamas para ser purificado.O per-odo do deus<sol estendia<se do dia 12 de maio, ou solst-cio deverão, e terminava, mais uma ve4 em seu apogeu, na poca das "rim-cias, no

 prB7imo 6uarto lunar cru4ado, o dia 12 de agosto, embora a e7tinção final e a promessa de regeneração ocorressem no 6uarto lunar cru4ado seguinte, em!scorpião, no ia das Tru7as. Assim, longe de ser onipotente, o reinado doDerBi solar era relativamente curto. Alm disso, era função sua impregnar adeusa<terra, 6ue era imortal, e, conclu-da essa tarefa, ele estava condenado amorrer no fim do verão.

O drama sagrado era representado na forma de um -dolo, ou boneco, decereal, @s ve4es chamado de Kohn Tarle/corn Koão 'rão de

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Cevada, 6ue sofria uma morte ritual, sendo enterrado durante a aradura 6uese seguia @ colheita, de tal sorte 6ue o ciclo de nascimento, morte erenascimento pudesse ser repetido. #em dLvida, na poca da colheita 6ueestava centrali4ado o ano celta, o 6ue era natural para uma comunidade

 pastoril.O ponto central era %ammas, o 6uarto lunar cru4ado, no dia 1] de

agosto, o ponto mdio de %eão, o signo da regNncia do sol. !ssa era a grandefesta agr8ria, por ve4es chamada %ughnasa, em homenagem ao deus da lu4,%ugos ou %ugh. !mbora o solst-cio de verão seja o começo dessa estação e odia mais longo do ano, no in-cio de agosto 6ue o sol atravessa o seu per-odomais poderoso e, geralmente, o mais 6uente do hemisfrio norte. O festivaldurava um mNs, começando 6uin4e dias antes de %ammas e continuando por 

mais 6uin4e apBs essa data, 6uando então o sol começava o seu decl-nio at amorte do deus, em 91 de outubro, o fim, e o in-cio, do ciclo anual.endo focali4ado o padrão geral do ciclo solar, 6uero agora observar o

ano mais detalhadamente, de modo 6ue possamos identificar as 6ualidadesdos tempos e perceber o significado interior desse ciclo. Ao fa4N<lo, veremos6ue o ano est8 centrali4ado nos oito pontos 6ue realcei, não como per-odosisolados, mas como partes de um cont-nuo. $lustrarei esses pontos de crise emudança, observando alguns eventos importantes, da histBria de modo gerale, em seguida, de um determinado ano, 123F, 6uando este livro estava sendo

 preparado.Ao seguir a Brbita do sol, veremos emergir o padrão. Observaremos

como a 6ualidade de um determinado tempo, reconhecido no mito cristão e pagão, se reflete em eventos, e como estes atingem um cl-ma7 nasimediaçes dos 6uartos lunares ou dos 6uartos lunares cru4ados, e, uma ve4

 passada a crise, se nivelam novamente at seguirem na direção do prB7imotempo de mudança ou de concentração de poder. "ortanto, o padrão repete<secontinuamente, subindo e descendo, e subindo outra ve4.

"odemos, convenientemente, começar o ano na poca do solst-cio deinverno, ou +atal. Como vimos, nesse per-odo a força (in est8 com a suam87ima potNncia. +a escuridão e7trema do inverno, a lu4

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se e7tingue. O sol, a força (ang, morreu, mas, morrendo, ele precisa ser gerado novamente. !mbora não possamos ver os rebentos sob a terrainfecunda, nem os raios do sol antes da alvorada, eles estão prestes aaparecer.

Assim, nos tempos pagãos, acendia<se o (ule<log para 6ue hor representasse o calor e a continuidade da lu4. O imperador Aurelianocelebrou o festival "atalis In)icti solis J+ascimento do sol $nvenc-vel, em>:; d.C, como parte do culto de Mitras. Huando o cristianismo suplantou asvelhas religies, a missa do galo era celebrada para saudar o surgimento dalu4 nas profunde4as das trevas. !, no alvorecer do dia de +atal, o anivers8riodo ?ilho de eus, a missa da Aurora celebra o sol nascente 6ue ilumina etransforma o mundo, começando com o intrBito 8u, fulgeit JUma lu4 vai

 brilhar nesse dia, pois nasceu nosso #enhor.O começo do inverno o ponto bai7o do ano, o tempo da escuridão para o esp-rito e tambm para os dias. Huando se esgotam as forças (ang, h8uma 6ualidade negativa 6ue se reflete na m8 saLde f-sica, no abatimentomental e na depressão, como pode ser visto nas ta7as de suic-dio e nosacidentes rodovi8rios. Mas, como sempre, o ponto mais bai7o ocorre nasimediaçes do 6uarto lunar cru4ado seguinte, no dia 1] de fevereiro, 6ue tambm a poca mais fria do ano.

S 6uando as forças negativas estão mais concentradas, pois atingiram o

 ponto de crise, e a energia das pessoas se encontra em seu n-vel mais bai7o.Mas os opostos contNm um ao outro, e, assim como o sol nasce no solst-ciode inverno, nessa hora sombria a deusa da nature4a retorna na forma deiana. !m Roma, a deusa ?ebruata Kuno representava o acasalamento e afertilidade dos rebanhos, das manadas e das mulheres. #ua festa de 8upercalia' reali4ada no dia 1F de fevereiro, associou<se, devido @ alteraçãodo calend8rio, com o ia de #ão &alentino, 1; de fevereiro Jtambmconhecido como &elhas Candel8rias. +o !gito, o ?estival das %u4es estavaassociado com a deusa sis.

O cristianismo, como de h8bito, assumiu a consagração da lu4 comoCandel8rias, 6uando todas as lu4es a serem utili4adas nas cerimZnias sãoabençoadas. !, no lugar de sis, a $greja Cristã colocou

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a &irgem Maria, sendo o dia 1] de fevereiro, agora, a ?esta da "urificação da&irgem Maria, 6uando o Menino Kesus foi apresentado no templo como, nas

 palavras de #imeão, no "unc Dimittis' Va lu4 6ue ilumina os gentios, a glBriado povo de $sraelV.

Huando observamos os eventos do mundo, podemos notar o momentode crise num padrão de situaçes 6ue aos poucos vão piorando, cujo picoocorre no dia do 6uarto lunar cru4ado, apBs o 6ue as coisas se estabili4am.

 +o dia >1 de janeiro, %u-s Q&$ foi guilhotinado e %enin morreu. +o diaseguinte, faleceu a rainha &itBria. O general 'ordon foi morto em Cartum,no dia >E e, em 1292, Tarcelona sucumbiu aos nacionalistas espanhBis. !m123F, um detetive da #cotland (ard foi apunhalado 6uando tentava cumprir um mandado de busca numa casa em _ent. Refletindo o evento anterior, no

dia >3, apenas dois dias mais tarde, um empregado de uma loja de calçadosem %ondres foi esfa6ueado por um freguNs 6ue disse 6ue seus sapatos nãoeram ade6uados. uas mortes por punhaladas nas pro7imidades do 6uartolunar cru4ado, aparentemente sem motivo.

ambm no dia >3, "aris rendeu<se ao e7rcito alemão Jem 13:1 eDenri6ue &$$$ morreu. +o dia 9=, o pr-ncipe herdeiro Rudolf da Gustria eMar/ &etsera cometeram suic-dio em Ma/erlingX Mahatma 'andhi foiassassinado, Carlos $ foi e7ecutado e Adolf Ditler foi nomeado chanceler daAlemanha. +o dia seguinte, 'u/ ?aIes foi enforcado e rotsI/, e7pulso da

RLssia. +uma escala menor, Crippen matou sua mulher em 121=. +o dia1] de fevereiro de 12=3, o rei Carlos $ de "ortugal foi assassinado e, em 121:,a Alemanha deu in-cio @ guerra irrestrita.

e agora em diante, podemos ver uma melhoria gradual no padrão,tanto pela ausNncia de fatos como esses como pela ocorrNncia de eventosmais positivos. +o dia > de fevereiro de 12;9, os alemães renderam<se em#talingrado, en6uanto, em 123F, no dia ;, esmond utu foi nomeado o

 primeiro bispo anglicano negro de Kohannesburgo. !m 123F, no dia F, a!spanha abriu suas fronteiras com 'ibraltar pela primeira ve4 desde 12E2, e6uatro ingleses foram soltos depois de mantidos por 6uase nove meses na%-bia.

epois do inverno vem a primavera. A semente plantada no solst-ciode inverno rompe a terra, tendo in-cio o ano solar. Mas a hora do

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nascimento a hora da morte, 6uando Cristo, nascido no rigor do inverno,morre para o mundo no e6uinBcio. +o mito pagão, no drama sagrado do deuse da deusa, o sol se acasala para gerar um novo sol nascido no solst-cio deinverno, dali a nove meses.

O tema da morte e do renascimento permeia as v8rias religies. Odinsacrificou<se a si prBprio pendurando<se na (ggdrasil, a Grvore do Mundo,

 por nove noites. Gtis apai7onou<se por Cibele, a deusa das flores e dafertilidade. ?oi ferido por um javali e sangrou at a morte sob um pinheiro,num ato de auto<sacrif-cio. A data da sua morte, >> de março, eracomemorada como um dia de sangue e jejum, seguida, trNs dias depois, daDil8ria, ocasião de jLbilo pela sua ressurreição.

a mesma forma, o corpo de Os-ris foi encontrado numa gigantesca

tamargueira, en6uanto Cristo foi pendurado numa 8rvore trNs dias antes daressurreição, na festa da "8scoa HEaster' em inglNs, cujo nome umahomenagem @ divindade sa7ã !ostre, deusa da alvorada. !, @ meia<noite doia de "8scoa, o ?ogo +ovo abençoado e o C-rio "ascal aceso,6ueimando então por 6uarenta dias at a Ascensão, representação do per-odo6ue Cristo passou na terra apBs a ressurreição.

&oltando aos eventos do mundo, o padrão negativo mais uma ve4realçado perto do e6uinBcio, 6uando h8 a tendNncia espec-fica para novoscomeços. +o dia 13 de março de 1219, o rei 'eorge da 'rcia foi

assassinado, en6uanto, em 13;3, irrompia em Milão a revolução italiana. +odia >1, o arcebispo Cranmer foi 6ueimado na fogueira, o du6ue d[!nghien foimorto a tiros, o 6ue levou a um protesto geral e @ condenação de +apoleão, e,em 1213, começou a batalha do #omme. +esse mesmo dia, em 123F, a

 pol-cia sul<africana abriu fogo contra uma multidão de 6uatro mil negros 6ueiam para um funeral, matando de4enove e ferindo mais de trintaX e, no%-bano, as tropas israelenses invadiram vilas, matando mais de >= suspeitosde terrorismo.

 +o e6uinBcio, muda a tendNncia e, para refletir o começo do ano solar,no dia >9, em 12FE, o "a6uistão foi proclamado RepLblica $slmica,en6uanto os gregos anunciaram sua independNncia em 13>1, no dia >F, e, nomesmo dia, em 12>;, a 'rcia se tornou uma repLblica.

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ambm nessa data, em 12F:, o ratado de Roma criou a C!! Comunidade!conZmica !uropia.

O prB7imo 6uarto lunar cru4ado, o dia 1] de maio, fica no centro doculto da fertilidade, no cl-ma7 da primavera. "ortanto, a &spera de Maio o

casamento pagão do deus com a deusa, 6uando o Caçador, como o deus, caçaa sua companheira, a Corça Tranca. Teltane, ou o dia de Maio, representa oretorno do verão e a batalha entre a Rainha de Maio e a Rainha do $nverno. O

 poder desse dia foi reconhecido como o ia de #anta &alburga, o grandefestival das bru7as, 6ue o cristianismo tentou assimilar como a ?esta daAparição de #ão Miguel, simboli4ando a vitBria sobre o emZnio ` curiosamente sem sucesso.

A lista persistente de eventos negativos tambm pressagia esse

 per-odo. +o dia >F de abril de 1:2>, construiu<se em "aris, pela primeira ve4,a guilhotina. +o dia >E, em 129:, 'uernica foi destru-da pelos alemães. !m12;F, no dia >3, Mussolini foi e7ecutado, en6uanto o motim do J1ountyJ ocorreu em 1:32 e, em 12E2, o general e 'aulle renunciou @ presidNncia da?rança. +o dia 9=, Adolf Ditler cometeu suic-dio e em 12>E eclodiu a 'reve'eral na $nglaterra.

O verão começa no solst-cio por volta do dia >1 de junho, sendo 6ue oMeio do &erão no dia >;. !sse momento do ano, em oposição ao solst-ciode inverno, apresenta um parado7o igualmente interessante. "ois, assim

como surge o nascimento das profunde4as do inverno, assim tambm a morteameaça no apogeu do verão. A vspera do dia >; de junho tradicionalmenteconhecida como a noite em 6ue as fadas estão em circulação. !mbora possa

 parecer engraçado, h8 muito tempo se acredita 6ue @ meia<noite do dia >9 sãoabertas as passagens entre o cu e a terra.

 +esse dia, uma seita chamada O C-rculo parte da igreja de #ão KoãoTatista, em 'lastonbur/, em direção ao "ico Rochoso, onde se encontram asru-nas da igreja de #ão Miguel, em memBria da personificação solar dessesanto. "ois di4em 6ue nessa hora 6ue os anjos protetores da terra sãosubstitu-dos e, por isso, h8 o perigo de invasão por parte das forças do mal.e fato, #ão Koão Tatista tem sido identificado com o antigo festival do fogo6ue era reali4ado nessa data, agora o dia

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de sua festa. +ão nenhuma coincidNncia 6ue a6uele 6ue bati4ou Cristo e foiseu arauto, seja festejado na oposição e7ata ao nascimento de seu #enhor.

 +os eventos mundiais, vemos 6ue o imperador Ma7imiliano, doM7ico, foi morto a tiros em 12 de junho de 13E:. +o dia >= de 1:21, %u-s

Q&$ foi capturado 6uando tentava fugir para &arennes, en6uanto, no mesmodia, em 1:2>, a turba invadia as ulherias. +o dia >1, em 1212, a es6uadraalemã foi posta a pi6ue em #capa ?lo, en6uanto, no mesmo dia, em 12;>,obruI sucumbiu aos germnicos. !m 1F9F, no dia >>, o bispo Kohn ?isher foi e7ecutado e, no dia >9, em 1:29, começou o Reinado do error na?rança. O dia >F foi a data da e7ecução do conde Rivers e do conde 're/ amando de Ricardo $$$, em 1;39X foi tambm o dia da Lltima resistNncia dogeneral Custer na batalha de %ittle Tig Dorn, em 13:EX e do começo da'uerra da Coria, em 12F=.

!m 123F, ocorreu uma srie de e7ploses em diferentes partes domundo. +o dia 13, um funcion8rio da RUC morreu 6uando uma minaterrestre e7plodiu sob o seu carro. Acelerou<se o ritmo no dia 12, 6uando trNs

 pessoas, incluindo duas crianças, foram mortas por bombas na sala de.embar6ue do aeroporto de ?ranIfurt. +o dia >9, 9>2 passageiros morreram6uando um Toeing :;: da Air -ndia caiu no Atlntico, aparentemente devidoa uma e7plosão causada por bomba. +o mesmo dia, no aeroporto de +arita,no Kapão, morreram dois operadores de carga v-timas da e7plosão de uma

 bomba instalada num ontainer. !, finalmente, uma bomba foi encontrada edesativada no hotel Rubens, perto do "al8cio de TucIingham, em %ondres.O verão atinge o 8pice no dia do 6uarto lunar cru4ado, %ammas, uma

 palavra 6ue significa Vmassa de pãoV, 6uando ao Lltimo fei7e de cereal dada a forma de Cernunos, o deus solar galhudo, 6ue era abatido e colocadonos braços da deusa. +o !gito, o dia era consagrado @ deusa sis, sendo devital importncia como o começo da inundação do +ilo, ocasião em 6ue umanova vida era tra4ida @ terra. Assim como o 6uarto cru4ado oposto, no dia >de fevereiro, era dedicado, no cristianismo, @ versão feminina da deidade na

forma da &irgem Maria, assim

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tambm, originalmente, o dia > de agosto < e, mais tarde, o dia 1F <tornou<sea ?esta da Assunção.

 +o cen8rio mundial, >: de julho de 139= marca o in-cio de umarevolução em "aris, en6uanto no dia >2, em 1F33, a Armada !spanhola era

desbaratada, e, no dia 91, em 121:, começava a terceira batalha de (pres. !m1] de agosto de 121;, as ?orças Centrais declaram guerra @ RLssia, e, em129;, nessa mesma data, Ditler tomou<se o Reichsfuhrer. +o dia > de agostode 121;, a Alemanha declarou guerra @ ?rança.

&imos 6ue o e6uinBcio de outono tanto um momento de novoscomeços, ao seu prBprio modo, como de reali4ação, 6uando idias anterioressão concreti4adas e esforços passados são recompensados. Assim, no dia >1,em 1:2>, tivemos o começo da RepLblica ?rancesa, en6uanto, em 12;2,

 passou a e7istir formalmente a RepLblica ?ederal da Alemanha, sendo nomesmo dia proclamada a RepLblica "opular da China. +o dia >F, em 1=EE, a batalha de #tamford Tridge efetivamente anunciou a vitBria sobre Daroldode 'uilherme, o Con6uistador, 6ue foi coroado e7atamente no prB7imo diade 6uarto, >F de de4embro.

A influNncia malfica do ia das Tru7as marca o momento maisnegativo no signo de !scorpião, 6uando 6ual6uer pessoa com um pouco desensibilidade pode perceber a atmosfera de morte. S evidente a aceitaçãodessa realidade pelo cristianismo, 6ue considera 1] de novembro ia de

odos os #antos e o dia >, ia de ?inados. +esse per-odo encontramos #ir alter Raleigh sendo e7ecutado no dia>2 de outubro de 1E13, a Rebelião Alemã começando e7atamente 9== anosdepois, no fim da "rimeira 'uerra Mundial, o colapso do Canal de #ue4 e arevolta dos hLngaros ocorrendo simultaneamente num contrapontointernacional. O ata6ue ao canal começou no dia >2, en6uanto a ofensivaarea do !gito teve in-cio na noite do ia das Tru7as. A revolta hLngara, 6uecomeçara em >9 de outubro, foi esmagada 6uando os russos voltaram comreforços no ia das Tru7as.

ambm nesse dia vemos Martinho %utero, apropriadamente com o solem !scorpião, afi7ando seus postulados sobre as indulgNncias na porta daigreja de ittenberg, em 1F1:, e uma outra pessoa com sol em !scorpião,$ndira 'andhi, sendo assassinada, em 123;. A relação

1=:

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de !scorpião com terremotos e revoluçes tambm pode ser vistaimediatamente apBs o ia das Tru7as. +o dia 1] de novembro de 1:FF,ocorreu o grande terremoto em %isboa, 6ue 6uase destruiu a cidade. +o dia9, em 1:=E, Abru44i foi destru-da. +o dia ;, em 1213, estourou a Revolução

Alemã, en6uanto no dia :, em 121:, teve lugar na RLssia a Revolução deOutubro.

Os ciclos l,nar lanetMrio e di,rnal

Cada corpo celeste tem o seu ciclo inerente. Cada ciclo inerente possuias 6ualidades 6ue vimos e7emplificadas no ciclo do sol. Cada um tem uma

metade (ang seguida de uma metade (inX cada um possui os 6uatro pontosde mudança 6ue dão in-cio @s suas estaçesX e, finalmente, cada um tem os

 pontos de 6uarto cru4ados onde se concentra a maior força, gerando, ao todo,os oito pontos de crise.

Y medida 6ue os corpos celestes atravessam seus diferentes ciclos, o4odiacal, o sinBdico e o diurnal, f8cil perder de vista o ciclo inerente. efato, em muitos casos, os ciclos coincidem. O ciclo inerente do sol, por e7emplo, tambm o ciclo 4odiacal, por6ue esse luminar cria o 4od-aco.!ntretanto, a nature4a dos ciclos diferente. O ciclo 4odiacal descritivo, ecada astro descreve uma 6ualidade particular do tempo @ medida 6ue avança

 pelos signos."ortanto, o importante a nature4a do prBprio ciclo. A 6ualidade, e não

a 6uantidade, do tempo a mesma em todos os ciclos inerentes. ! essa6ualidade se situa sob a superf-cie dos outros ciclos. Huando focali4ei, naLltima seção, o ciclo solar, não mencionei os signos, pois estava interessadono fio 6ue formava o padrão subjacente. o mesmo modo, 6uando nosocupamos com a estrutura subjacente do tempo, o tempo 6ue fica sob a

superf-cie, precisamos nos concentrar no desdobramento do ciclo inerente decada corpo celeste.Assim, cada ciclo inerente est8 relacionado com o começo, com a

reali4ação, com o trmino e com a promessa, bem como com as crises emudanças embutidas nas fases do tempo. A metade (ang o tempo

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de envolvimento ativo, en6uanto a metade (in se destina @ concentraçãoreceptiva. ! esse padrão se repete no ano com o ciclo do sol, no mNs com ociclo lunar, no dia com o ciclo da terra, e nos v8rios per-odos, de geração ageração, nos ciclos planet8rios.

#e olharmos mais uma ve4 a ?ig. F.1, poderemos ver 6ue os ciclos dosol, da lua e da terra coincidem. Os ciclos inerentes dos planetas tambmcoincidem @ medida 6ue estes seguem de uma e7altação para outra. Mas,com seus diferentes per-odos, não e7e6W-vel sobrepZ<los da mesmamaneira. Alm disso, a pr8tica das eleiçes depende da seleção de fatores emordem de importncia relativa, e os ciclos inerentes dos planetas são bemmenos importantes 6ue os ciclos 4odiacais.

O ciclo lunar inerente coincide com as suas fases. Assim como o ciclo

solar forma a relação entre o sol e a terra, por meio da 6ual o poder masculino do herBi solar fertili4a a mãe<terra, proporcionando um novo ciclode vida, assim tambm as fases lunares formam a relação entre a lu4 do deus<sol e da deusa<lua atravs da 6ual representado o sagrado drama da vida eda morte.

Assim, a fase 6ue vai da lua nova @ lua cheia (ang, refletindo ocaminho 6ue vai do e6uinBcio vernal ao e6uinBcio de outono no ciclo solar.!m geral, essa fase crescente da lua tempo para novos começos, paraempreendimentos e7pansivos, para o crescimento. $nversamente, a fase 6ue

vai do plenilLnio ao novilLnio, ou per-odo minguante, coincide com atrajetBria entre o e6uinBcio de outono e o e6uinBcio vernal. S tempo decolher em ve4 de semear, de derrubar em ve4 de plantar, de receber em ve4de dar.

o mesmo modo, os 6uartos lunares coincidem com os solst-cios e sãotempos de plenitude e de promessa, per-odos de potencialidade e derecolhimento, 6uando ocorrem as mudanças. a mesma forma, os pontosmdios desses 6uatro momentos são per-odos em 6ue o poder da força lunar est8 concentrado. &eremos como esses momentos refletem os aspectos durosao observ8<los mais detalhadamente na segunda parte deste livro.

O mesmo padrão est8 presente no ciclo inerente da terra @ medida 6ueela gira sobre o seu ei7o, da alvorada ao meio<dia, do crepLsculo

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@ meia<noite, antes 6ue uma nova aurora desponte mais uma ve4. "ortanto, o per-odo 6ue vai do nascer do sol ao crepLsculo a fase (ang, en6uanto o 6uevai do crepLsculo @ aurora a (in. A alvorada, tempo do frescor e dodespertar, possui a mesma 6ualidade da primavera. O meio<dia o tempo da

saciedade, da densidade e da plenitude, com o sol atingindo o 4Nnite comoacontece no solst-cio de verão. O crepLsculo um tempo de silNncio, decalma e refle7ão 6ue coincide com a pa4 gradual do outono. A meia<noite, ahora das bru7as, 6uando a terra est8 6uieta, fa4 lembrar o solst-cio deinverno.

Os dias de 6uarto cru4ado coincidem tambm com as horas de crise dodiaX 9 h e 1F h e, em menor e7tensão, 2 h e >1 h são as horas do dia em 6ue asenergias são especialmente potentes, assim como os outros 6uatro momentos,refletindo as estaçes solares, são momentos de mudança. !stes são E h,meio<dia, 13 h e meia<noite. #e observarmos os padres de enfermidade, por e7emplo, como um refle7o das correntes f-sicas durante o seu padrão di8rio,veremos esses tempos de crise e de mudança em açãoX 9 h e 1F h, em

 particular, são hor8rios de nascimento e de morte, 6uando o corpo se encontrano per-odo de depressão, en6uanto a doença fre6Wentemente atingir8 o pontocr-tico @s 13 h e @ meia<noite, e novamente @s E h e ao meio<dia.

 +os tempos antigos, 6uando o esp-rito da religião refletia maisintimamente o padrão do tempo e do mundo da manifestação, esses per-odos

eram belamente simboli4ados pelos arcanjos 6ue protegiam, e ainda protegem, a terra. Rafael levanta<se com o sol no oriente, en6uanto Miguel,espada em punho, o guardião do 4Nnite do meio<diaX 'abriel d8 a sua

 bNnção 6uando o sol submerge no hori4onteX e Uriel 4ela pela meia<noite.Mesmo hoje, o hor8rio das 9 h da manhã, o ponto mais bai7o do ciclodiurnal, conhecido como a hora canZnica da Crucificação. S claro 6ue averdade permanece, e permanecer8, sob os s-mbolos, sejam 6uais forem osdeuses reinantes.

11=

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"

TO*OS OS A>OS 'ASSA*OS/OS AS'ECTOS 'R?TICOS *O TE@'O

erminarei a primeira metade deste livro apresentando os horBscoposde alguns eventos bem conhecidos. essa forma, veremos como as diferentes

6ualidades do tempo se refletem tanto nos corpos celestes, 6ue são oss-mbolos da astrologia, como nas situaçes 6ue ocorrem no tempo. Oseventos 6ue escolhi são principalmente cat8strofes inglesas e internacionais.!las não apenas ilustram momentos de grande significação em si mesmoscomo mostram o 6ue deve ser evitado ao se escolher um determinado tempo,algo 6ue na pr8tica tão importante 6uanto conhecer os fatores a seremselecionados.

 +a maior parte dos e7emplos, escolhi dois horBscopos 6ue refletem omesmo tipo de evento. S claro 6ue o objetivo não fornecer evidNncia

estat-stica para 6ual6uer ocorrNncia em particular, mas apenas ilustrar as6uestes at agora levantadas neste livro. Assim, poderemos observar como,do ponto de vista descritivo, a 6ualidade do tempo se reflete nas posiçes do#ol, da %ua e dos planetas, como os ciclos maiores se refletem no momento

 pelos ngulos @ medida 6ue as crises ocorrem, e como problemas espec-ficosse manifestam atravs do ciclo diurnal.

O primeiro par de horBscopos est8 relacionado com e7plosesnucleares. O primeiro horBscopo Jver ?ig. E.1 do momento em 6ue foilançada a bomba atZmica em Diro7ima, @s oito horas e de4esseis minutos dodia E de agosto de 12;F. O segundo Jver ?ig. E.> o do

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 &igura K.C > DorBscopo do bombardeio de Diro7ima3h1E %, E de agosto de 12;F, Diro7ima J9;+>9, 19>!9=

desastre nuclear de Chernob/l, em >E de abril de 123E, refletido na6uele dia pelos motins ocorridos em prises na $nglaterra, 6ue terminaram com oincNndio da penitenci8ria de +orthe/e, em Te7hill<on<#ea. #e olharmos

 primeiramente este Lltimo horBscopo, teremos uma boa perspectiva do tempocomo um continuum. O #ol, em ouro, est8 em oposição a "lutão, em!scorpião. A posição da %ua não seria considerada tão cr-tica, j8 6ue o Lnicoaspecto duro formado uma oposição a &Nnus. Mas, em termos decontinuidade, ela est8 em !scorpião e, tendo

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 &igura K. > DorBscopo do desastre de Chernob/l1h>9 %, >E de abril de 123E, Chernob/l, UR## JF1+1:, 9=!1F

 passado por "lutão, avança na direção de #aturno, apro7imando<se de Urano, +etuno e Marte.

A posição de MercLrio 4 interessante. Como regente da comunicação,ele governaria uma usina eltrica. +a pr8tica, costumam ocorrer problemas6uando se formam aspectos tensos com esse planeta, 6ue age como umcomunicador geral de eventos. A6ui, ele se encontra em Gries, em6uadratura com Marte e +etuno, o 6ue simboli4a a e7plosão nuclear e asubse6Wente radiação 6ue cobriu largas e7tenses de terra. ?inalmente,

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 &igura K. > DorBscopo do desastre areo no aeroporto de Manchester :h19 T#, >> de agosto de 123F, Manchester JF9+9=, >1F

 para coincidir com a e7plosão em minutos, temos Urano a uma distncia de

um grau do Ascendente #agit8rio J>> graus e F= minutos.?ocali4ando o horBscopo de Diro7ima, encontramos Urano mais uma

ve4 prB7imo de um ngulo, desta ve4 a 1E graus e >2 minutos de 'Nmeos,com o Meio<do<Cu a 1E graus e ;: minutos. A6ui tambm, o #ol e "lutãoformam um aspecto duro entre si, e MercLrio mais uma ve4 forma 6uadraturacom Marte. A posição da %ua ainda mais interessante, formando umaconjunção 6uase e7ata com #aturno, a uma dis<

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 &igura K.F > DorBscopo do desastre areo de Muni6ue1;h=; %, E de fevereiro de 12F3, Muni6ue, Alemanha J;3+=3,11!9;

tncia de apenas 1> minutos, em Cncer. A %ua em Cncer, em conjunçãocom #aturno, encontrada nos temas natais de dois recentes chacinadoresennis +ilsen, 6ue mantm o recorde de assassinatos neste pa-s, e "eter #utcliffe, o V!stripador de (orIshireV.

ambm podemos atentar para o outro lado desse horBscopo. o pontode vista das v-timas, homens, mulheres e crianças 6ue viram um Lnico aviãolançar uma bomba do cu l-mpido e a4ul de verão, na manhã daransfiguração, esse momento foi o começo de um terr-vel pesadelo.

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 &igura K. < DorBscopo do incNndio na Catedral de (orI >h9> T#^ 2 de julho de 123;, (orI JF9+F3, 1=F .

"ara a6ueles 6ue assistem com in6uietação @ proliferação das armasnucleares 6ue ameaçam os povos do planeta, o pesadelo ainda continua. MasKLpiter est8 ascendendo nesse mapa, formando uma 6uadratura com &Nnus.

 +etuno tambm fa4 parte do conjunto. A motivação para Diro7ima foi aesperança de 6ue terminasse a guerra com o Kapão, e esse objetivo foirealmente alcançado. A esperança, e os meios para reali48<la, con6uantoe6uivocados, inscrevem<se neste horBscopo.

^ Tritish #ummer ime JDora Tritnica de &erão.

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 &igura K.K < DorBscopo do incNndio no est8dio de futebol de Tradford1Fh;= T#, 11 de maio de 123F, Tradford, (orIs JF9+;:, 1;F

O prB7imo par inclui o desastre areo de Muni6ue, em 12F3, 6uando >1 pessoas, incluindo sete do time de futebol do Manchester United, morreram a

 bordo de um avião de passageiros da T!A !lisabethan, por ocasião de sua6ueda durante uma forte tempestade de neveX e tambm o desastre ocorridono aeroporto de Manchester, em agosto de 123F, 6uando F; pessoasmorreram depois 6ue o jato em 6ue estavam e7plodiu na pista. Mais uma ve4,focali4ando primeiro o Lltimo horBscopo Jver ?ig. E.9, podemos ver MercLrio, 6ue rege as viagens, em conjunção

11:

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com Marte em %eão Jsigno do ?ogo, na 1> Casa, formando uma 6uadratura com KLpiter e a %ua.

A %ua volta a formar uma conjunção com #aturno, agora em!scorpião. +o desastre areo de Muni6ue Jver ?ig. E.; h8 uma outra

6uadratura envolvendo MercLrio, 6ue est8 em conjunção com &Nnus, em6uadratura com KLpiter e +etuno, e em oposição a Urano. A6ui tambmvemos a %ua formando um aspecto duro com #aturno, uma 6uadratura a

 partir de sua posição em &irgem.!m seguida, observamos dois incNndios na superf-cie da terra, ambos

em (orIshire. !m 2 de julho de 123;, um raio provocou um incNndio 6ueameaçou destruir a Catedral de (orI. O transepto sul foi 6ueimado e emgrande parte danificado. Mas, feli4mente, ningum saiu ferido e o resto daconstrução foi salvo. Agora, depois de 6uatro anos de cuidadoso trabalho, acatedral j8 se encontra restaurada. O horBscopo desse evento Jver fig. E.F

 bem menos comple7o do 6ue os das outras cat8strofes, e, em particular, a%ua não forma nenhum aspecto duro. MercLrio est8 prB7imo do $C,formando uma 6uadratura com #aturno e "lutão, o aspecto apontando 6uase

 para o ponto mdio entre os dois planetas. +esse dia, "lutão estavaestacion8rio. Huando o raio caiu, Urano tambm se apro7imava doescendente. Marte, em !scorpião, formava conjunção com #aturno nacLspide da E. Casa.

"odemos comparar esse horBscopo com o do incNndio no est8dio defutebol de Tradford, 6uando F= pessoas morreram 6ueimadas e muitas outrasficaram gravemente feridas, num dos mais horr-veis incidentes ocorridos na$nglaterra. Refletindo a situação geral da6uele momento, em outro est8dio defutebol, num jogo entre Tirmingham Cit/ e %eeds United, houve um tumulto6ue acabou provocando a 6ueda de uma parede, o 6ue causou a morte de ummenino de 1F anos. Ao observarmos o horBscopo do incNndio Jver ?ig. E.E,notamos a posição familiar da %ua apro7imando<se de um aspecto duro com#aturno, depois de ter se afastado de uma conjunção com KLpiter, e formando

uma 6uadratura com o #ol. Mais uma ve4, MercLrio em Gries ope<se a"lutão, en6uanto Marte forma uma oposição a Urano.

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 &igura K.L > DorBscopo do assassinato de Abraham %incoln>>h>> %, 1; de abril de 13EF, ashington, C J93+FF, ::==

os assassinatos pol-ticos 6ue abalaram o mundo, nenhum foi maistr8gico do 6ue o de Abraham %incoln, em 13EF, e o de Kohn _enned/, 6uasecem anos depois, em 12E9. +o horBscopo do assassinato de %incoln Jver ?ig.

E.:, o #ol ope<se a #aturno, en6uanto MercLrio se encontra em conjunção prB7ima com "lutão e a %ua ascende em #agit8rio. +a hora do assassinato de_enned/, MercLrio estava em conjunção com o Meio<do<Cu, ao mesmotempo 6ue formava uma 6uadratura com "lutão. A %ua na 1> Casa formavauma conjunção com #aturno e uma 6uadratura com +etuno Jver ?ig. E.3.

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 &igura K.M > DorBscopo do assassinato do presidente _enned/1>h9= %, >> de novembro de 12E9, allas, e7as J9>+;:, 2E;2

e todas as atrocidades perpetradas pelo $RA^ podemos selecionar duas 6ue ganharam muita publicidade por diferentes ra4es. O atentado @

 bomba no 'rand Dotel, em Trighton, em outubro de 123;, foi importante por6ue 6uase ani6uilou todo o governo, en6uanto o ata6ue a bomba em!nnisIillen, em novembro de 123:, foi não apenas o pior ata6ue num

 per-odo de cinco anos, com 11 pessoas mortas e E1 feridas, como particularmente cruel, tendo ocorrido num memorial ao ia do Armist-cio.

^ $rish Republican Arm/ J!7rcito Republicano da $rlanda.

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 &igura K.N> DorBscopo do atentado a bomba ao 'rande Dotel>hF; T#, 1> de outubro de 123;, Trighton, #usse7 JF=+F=, ==3

esses dois horBscopos, o Lltimo o mais nefasto, confirmando asconse6WNncias em termos de sofrimento humano. +o horBscopo doatentado ao 'rand Dotel, ilustrado na ?ig. E.2, vemos novamente a %ua emoposição a #aturno, mas a influNncia deste planeta atenuada por suaconjunção com &Nnus no $C. Marte tambm forma uma conjunção comKLpiter e tambm com +etuno, mas est8 se afastando. "odemos comparar esse horBscopo com o de !nnisIillen, na ?ig. E.1=.

 +o segundo horBscopo, os ngulos estão muito mais evidentes A%ua forma uma oposição com #aturno, mas a6ui a Brbita de pouco menos

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 &igura K.CO > DorBscopo do atentado a bomba em !nnisIillen1=h;F 'M, 3 de novembro de 123:, !nnisIWlen, Co. ?ermanagh JF;+>=, :92

de um grau. #aturno est8 em ascensão, en6uanto alua se apro7ima doescendente e tambm de uma oposição a Urano. Marte e MercLrio formamconjunção com o Meio<do<Cu, e ambos se opem a KLpiter, em conjunçãoe7ata com o $C. Alm disso, o #ol forma conjunção com "lutão em!scorpião. O afundamento do <erald of &ree Enterprise 4 um outro e7emplode planetas tradicionalmente Vproblem8ticosV perto dos ngulos, bem comode diferentes 6ualidades do tempo 6ue dependem da formação de aspectos

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 &igura K.CC > DorBscopo do afundamento do <erald of &ree Enterprise13h>= 'M^ E de março de 123:, )eebrugge, Tlgica JF1+>=, 9!19

duros entre os planetas e7teriores. +o final da dcada de oitenta, #aturno,

Urano e +etuno estão posicionados juntos nos Lltimos graus de #agit8rio enos primeiros de CapricBrnio. !ssa situação, portanto, rege todo o per-odo, pois a conjunção e7istir8 em todos os mapas por todo o per-odo. $sso deveser levado em conta 6uando se escolhe um momento e ilustra a necessidade

 pr8tica de saber o 6ue deve ser evitado. A conjunção em si

^ 'reenich Mean ime JDora Mdia de 'reenich.

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 &igura K.C > DorBscopo do desastre do "iper Alpha>1h9= T#, E de julho de 1233, Mar do +oite JAberdeen, F:+=3, >=:

evidentemente não pode ser evitada, mas podemos nos prevenir contraaspectos duros com o #ol, a %ua, os planetas interiores e os ngulos. +ohorBscopo do <erald of &ree Enterprise Jver ?ig. E.11, a conjunção entre

#aturno e Urano en6uadra o $C, 6ue se encontra no ponto mdio e7ato dosdois planetas. A %ua est8 em 'Nmeos, o 6ue favorece as viagens curtas, eforma apenas um aspecto duro, uma 6uadratura com MercLrio em "ei7es.o ponto de vista descritivo, essa configuração,

1>;

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 &igura K.C > DorBscopo do desastre do hallenger 11h93 %, >3 de janeiro de 123E, Cabo Canaveral J>3+9=, 3=>9

embora favor8vel a um navio no mar, dificilmente seria considerada como

 particularmente tensa ou perigosa. A 8rea de real problema no mapa est8 na6uadratura , 6ue inclui uma oposição e7ata entre Marte e "lutão, comambos os planetas em 6uadratura com &Nnus.

 +a poca em 6ue ocorreu o pior desastre envolvendo petrBleo de 6uese tem not-cia, com o petroleiro "iper Alpha, na manhã de E de julho de1233, no Mar do +orte, a conjunção de #aturno e Urano era 6uase e7ata.

 +o horBscopo desse evento Jver ?ig. E.1>, eles se encontram na

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 &igura K.CF > DorBscopo do incNndio no metrZ de _ing[s Cross12h>= 'M, 13 de novembro de 123:, %ondres JF1+9>, =

1> Casa em oposição a MercLrio e em 6uadratura com Marte em "ei7es. o ponto de vista descritivo, a %ua est8 em Gries, o 6ue significa calor e fogo,mas ela não forma nenhum aspecto duro, embora se apro7ime de umaoposição com "lutão. A e7plosão 6ue despedaçou o petroleiro e matou 1E:dos homens a bordo aparentemente foi causada por um va4amento de g8s, eencontramos +etuno ascendendo e7atamente em CapricBrnio, em oposiçãoao #ol em Cncer.

O desastre do hallenger' 6ue atrasou o programa espacial norte<americano, foi descrito pela esposa do comandante como Vum horr-vel

1>E

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 &igura K.C < DorBscopo da chegada dos m-sseis Cruise2h=; 'M, 1; de novembro de 1239, 'reenham Common JF1+>F, 112

momento cristali4ado no tempoV. "odemos ver esse momento na ?ig. E.19."lutão est8 prB7imo do escendente e em 6uadratura com MercLrio, #ol e

&Nnus em A6u8rio. Mais uma ve4, a %ua forma 6uadratura com #aturno,embora a6ui esteja se afastando. Marte em !scorpião forma 6uadraturacom KLpiter, tambm em A6u8rio.

"ara concluirmos este cat8logo de tragdias, focali4emos o incNndio6ue devastou a estação metrovi8ria de _ing[s Cross Jver ?ig. E.1;.

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 &igura K.CK > DorBscopo da primeira cerimZnia de casamento celebrada por uma mulher, na$nglaterra 1>h1F 'M, 13 de março de 123:, Clifton, (orI JF9+F3, 1=:

Começando com a %ua, encontramos esse astro no signo de %ibra,relacionado com a comunicação, numa conjunção com Marte e saindo de

uma oposição com KLpiter. MercLrio, 6ue rege o transporte, forma umaconjunção com "lutão em !scorpião, en6uanto &Nnus tambm est8 naconjunção com #aturno e Urano 6ue mencionamos.

Os dois e7emplos seguintes envolvem mulheres em diferentessituaçes. S interessante observar a %ua nesse conte7to. +o dia 1; denovembro

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 &igura K.CL > DorBscopo da Tatalha de Dastings2h %M, 1; de outubro de 1=EE, Tattle, #usse7 JF=+FF, =!>2

de 1239, chegaram a 'reenham Common os m-sseis Cruise. a- em diante,

mulheres de v8rios movimentos pacifistas fi4eram uma campanha clamorosa para a sua remoção, submetendo<se a muitos insultos e hostilidades. +a ?ig.E.1F, encontramos Urano ascendendo e7atamente em #agit8rio, formandouma 6uadratura com a %ua em "ei7es, 6ue tambm forma uma 6uadraturacom KLpiter na 1 Casa. O #ol est8 em !scorpião, numa conjunção comMarte, o 6ue resume bem a polaridade. rata<se de um horBscopointeressante, 6ue ilustra diferentes pontos de vista, tal como ocorreu com o

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 &igura K.CM > DorBscopo da coroação de 'uilherme $Meio<dia %M, >F de de4embro de 1=EE JO# estminster, %ondres JF1+9=, ==:

de Diro7ima. +esse e7emplo, 6ue tambm envolve a controversa 6uestão

das armas nucleares, KLpiter e +etuno estão novamente na l. Casa, e&Nnus, em conjunção com o Meio<do<Cu, forma uma 6uadratura com

 +etuno. A primeira cerimZnia matrimonial a ser celebrada por uma mulher na $nglaterra ocorreu no dia 13 de março de 123:. A6ui tambm, na ?ig.E.1E, temos um interessante contraste entre o #ol em "ei7es 6ue forma umaconjunção com KLpiter no Meio<do<Cu e uma 6uadratura com a conjunção

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 &igura K.CN > DorBscopo de $srael1Eh9: %, 1; de maio de 12;3, el Aviv J9>+=:, 9;!;F

#aturno<Urano, formando a %ua uma conjunção com "lutão em !scorpião,

na parte inferior do mapa.O prB7imo par pode ser interpretado de v8rias perspectivas, com o primeiro condu4indo ao segundo. O horBscopo da batalha de Dastings em1=EE Jver ?ig. E.1: mostra uma %ua bem posicionada 6ue forma uma6uadratura com o #ol, com &Nnus e com MercLrio. +etuno est8 perto doescendente, en6uanto #aturno se apro7ima do Meio<do<Cu, formando6uadratura com Marte na 1 Casa, com uma Brbita de menos de um grau.

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 &igura K.O > DorBscopo do !ireMeio<dia %, >; de abril de 121E, ublin JF9+>=, E1F

 +a coroação de 'uilherme $ Jver ?ig. E.13, #aturno substitu-do pelo#ol no Meio<do<Cu, formando um tr-gono com KLpiter e #aturno. MercLrio,

tambm prB7imo do Meio<do<Cu, encontra<se no 8pice de um 'rander-gono com +etuno e #aturno. !n6uanto isso, a %ua acaba de passar por uma 6uadratura e7ata com Urano.

!ste mapa tambm um horBscopo de encetamento. !m outras palavras, descreve o começo de um empreendimento, em ve4 de apenas umevento isolado, e fre6Wentemente tomado como o horBscopo da 'rã<Tre<

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 &igura K C > DorBscopo da Comunidade !conZmica !uropiaMeia<noite %, 1] de janeiro de 12F3, Tru7elas JF=+F=, ;!>1

tanha. erminaremos este cap-tulo apresentando brevemente alguns outros

mapas de naçes. S evidente 6ue, 6uando escolhido deliberadamente, ohorBscopo passa a ser um e7emplo de mapa eletivo. !7aminaremos ume7emplo dessa nature4a na "arte ois.

 +o horBscopo de $srael Jver ?ig. E.12, h8 uma Nnfase em signos?i7os, 6ue inclui todos os ngulos, o #ol em ouro, a %ua, o Meio<do<Cu etrNs planetas 6ue apropriadamente ocupam o signo de %eão. A %ua est8 bem

 prB7ima do Meio<do<Cu e forma uma conjunção com "lutão, en<

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 &igura K. < DorBscopo da $rlanda do +orte1Fh>3 %, : de de4embro de 12>>, Telfast JF;+9E, FF:

6uanto a luta dessa nação pressionada pode ser vista na 6uadratura entre o#ol e Marte.

Outra nação 6ue luta para preservar sua identidade o !ire e, nohorBscopo mostrado na ?ig. E.>=, Marte est8 ascendendo em %eão em

oposição a Urano, 6ue se encontra e7atamente no escendente, formandouma 6uadratura com MercLrio na 1= Casa. O #ol tambm est8 na 1=Casa em conjunção e7ata com o Meio<do<Cu, estabelecendo outra6uadratura com a %ua em CapricBrnio, 6ue forma uma oposição com

 +etuno.

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A oposição entre a %ua e +etuno tambm uma caracter-stica dohorBscopo da Comunidade !conZmica !uropia Jver ?ig. E.>1, criada nocomeço do ano de 12F3, no dia 1] de janeiro. A6ui, a %ua tambm formauma 6uadratura e7ata com Urano na 11 Casa e com &Nnus na F].

MercLrio est8 prB7imo do $C, em conjunção com #aturno, en6uantoMarte est8 em 6uadratura com "lutão na 1> Casa.

 +o horBscopo da $rlanda do +orte encontramos mais uma ve4 o j8familiar aspecto duro entre a %ua e #aturno. Mas, nesse caso, a %ua est8 seafastando e o mapa tambm inclui um 'rande r-gono nos signos da Gguaentre os planetas e7teriores Urano, "lutão e KLpiter, en6uanto +etuno formaum tr-gono com o #ol e MercLrio.

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'arte *ois

A 'R?TICA

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#

CO>SI*ERA6PES 'RELI@I>ARES

() te)o deter)inado/ co)o or),lar a er+,nta

 +a primeira metade deste livro, analisei a teoria da astrologia de

eleição. +esta outra, formularei as regras. epois de entendermos como otempo opera e como os corpos celestes refletem as diferentes 6ualidadesda6uele, estamos agora em condiçes de escolher o momento ade6uado parao nosso empreendimento.

!ntretanto, h8 algumas 6uestes preliminares a serem consideradas.&enho enfati4ando 6ue a astrologia de eleição diferente das outras 8reas daastrologia, pois sB ela cria um horBscopo em ve4 de interpretar um mapa j8e7istente. A primeira consideração, portanto, saber precisamente o 6ueestamos tentando reali4ar.

$sso pode parecer Bbvio, mas de vital importncia. A não ser 6ue oobjetivo do empreendimento seja claramente formulado no in-cio, fica dif-cilescolher os fatores relevantes para o seu sucesso. S muito f8cil selecionar ummomento 6ue seja bom em geral de acordo com princ-pios astrolBgicosaceitos, ou, por outro lado, admitir um propBsito 6ue não seja o real.

Um dia favor8vel de modo geral, ou para um objetivo espec-fico, podeser inteiramente imprBprio para outro. A %ua em %eão certamente seria de

 bom augLrio para um evento social como uma festa ou o

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lançamento de uma campanha presidencial, en6uanto o mesmo astro emCapricBrnio criaria desnimo na mais fervorosa e7uberncia, obscurecendoas comemoraçes. Mas, se o objetivo fosse alcançar algum resultado pr8ticoenvolvendo trabalho duro e ponderado, como preparar<se para, ou fa4er, um

e7ame, essa posição lunar seria a ideal.o mesmo modo, f8cil fa4er falsas suposiçes. #e estamos

escolhendo o momento para produ4irmos uma Bpera, podemos ser tentados aolhar apenas para &Nnus como o regente da arte em geral e da Bpera em

 particular. Mas o sucesso art-stico da produção o objetivo real neste casoPalve4 sim, talve4 não. Alm disso, pode haver muitos outros objetivos 6ue

 precisam ser reali4ados, e ser8 importante percebN<los.S importante saber 6ual a verdadeira meta do empreendimento por 

duas ra4es. "rimeiro, por6ue afetar8 a 6ualidade 6ue 6ueremos prover. +Bs6ueremos abundncia, discernimento, persistNncia, sensibilidade,determinação ou harmoniaP #egundo, por6ue determinar8 o princ-pio 6uerege o empreendimento. "ode ser uma reali4ação art-stica, um sucessofinanceiro, uma estabilidade a longo pra4o ou uma e7pansão imediata.

 +a maioria dos casos, haver8 uma multiplicidade de objetivos. !, por e7istir essa multiplicidade, inevitavelmente ocorrer8 algum conflito entre osdiferentes fatores. S a6ui 6ue surgem, na pr8tica, as complicaçes e acapacidade de ponderar e e6uilibrar as necessidades e7istentes. !mbora haja

realmente uma escolha na astrologia de eleição, sB podemos escolher osmomentos 6ue e7istem. "ortanto, não estamos escolhendo um tempo ideal nosentido absoluto, mas o melhor momento dispon-vel.

S por isso 6ue devemos estar bem conscientes do objetivo, ouobjetivos, do empreendimento. 'eralmente h8 uma meta 6ue a maisimportante, alm de outras secund8rias. alve4 estas possam ser e6uilibradas,ou pelo menos as metas principais, ou 6uiç8 seja necess8rio dar prioridade auma ou mais dentre as de maior relevncia.

omemos como e7emplo o casamento. #eria natural conceber essa

instituição em termos de amor e felicidade. S claro 6ue essas 6ualidades sãomuito importantes e nenhum relacionamento seria bem<sucedido sem elas.Compatibilidade f-sica, confiança e senso de humor são tambm

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fatores relevantes 6ue devem ser levados em conta. Mas as 6ualidadesopostas, responsabilidade e estabilidade, embora menos emocionantes, sãoigualmente necess8rias para 6ue um matrimZnio perdure.

Ao observarmos casos reais de empreendimentos bem<sucedidos, e,

evidentemente, os mal<sucedidos tambm, poderemos ver como esses princ-pios funcionam na pr8tica. +um casamento 6ue dure alm de umaatração inicial, e 6ue não v8 da desilusão @ dissolução, muito prov8vel 6uehaja uma combinação de influNncias saturninas 6ue e6uilibrem as Nnfasesvenusiana e jupiteriana. ?re6Wentemente, KLpiter estar8 no Meio<do<Cu e#aturno, no Ascendente, onde a e7pansão social complementa a restrição

 pessoal.endo decidido sobre o propBsito do empreendimento em geral, a

segunda consideração est8 relacionada com a duração do tempo. !stamostentando atingir resultados a longo pra4o ou o nosso interesse o sucessoimediatoP Hueremos durabilidade ou fle7ibilidadeP "odemos estar lidandocom uma eleição pol-tica 6ue deve tra4er vantagens 6ue ultrapassem omomento da vitBria. Ou talve4 estejamos interessados numa corrida 6ue duraalguns minutos.

A terceira consideração depende de saber se o objetivo doempreendimento dar ou receber. Observamos com cuidado os ciclos doscorpos celestes, especialmente o do #ol. odo empreendimento tem a sua

estação, sendo 6ue o flu7o e reflu7o do tempo se correlacionam com a suameta. A6ui tambm precisamos ser claros 6uanto ao objetivo 6ue estamostentando alcançar.

!vitar as dificuldades 6ue inevitavelmente surgem , na pr8tica, tãoimportante 6uanto escolher os fatores apropriados. ?oi por essa ra4ão 6ue, nocap-tulo anterior, tratei detalhadamente de momentos notoriamente dif-ceis.#empre haver8 problemas potenciais em 6ual6uer momento, assim como h8conflitos inerentes a cada aspecto da vida. Como veremos, muitos bonshorBscopos tNm sido arruinados por não se levar em conta ou perceber aimportncia de 8reas problem8ticas. A arte das eleiçes repousa num sutile6uil-brio dos fatores dispon-veis. Utili4am<se a6ueles 6ue são positivos, aomesmo tempo 6ue se atenuam os negativos.

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A nase ade=,ada/ co)o entender as alternatias

Como, então, atingiremos esses alvosP $maginemos 6ue nos pediram para escolhermos o melhor momento para. o lançamento de uma companhiaoper-stica. evemos determinar antes de tudo o propBsito doempreendimento. O 6ue precisamente tentamos conseguir neste caso

 particularP +ão adianta di4er 6ue, por ser uma forma de arte, a Bpera regida por 

&Nnus e, então, simplesmente assegurar 6ue esse planeta estejafavoravelmente posicionado. evemos focali4ar o empreendimento em

 particular. Huais são as suas metasP Hueremos o sucesso art-stico, ganhosfinanceiros, uma reputação duradoura para a apresentação, a aclamação

imediataP +ossa maior preocupação a companhia, o produtor, os diretores,os financiadores, os atores ou os mLsicosPendo em mente 6ue, na maioria dos casos, haver8 muitos objetivos,

devemos arrolar os principais por ordem de prioridade. !ntão, se houver conflito, ou se for necess8rio optar, pois somente certas 6ualidades sãodispon-veis, estaremos em condiçes de organi4ar os fatores de acordo comas reais necessidades do empreendimento.

#uponhamos 6ue estejamos interessados, neste e7emplo, na viabilidadea longo pra4o, e não no sucesso imediato, na aclamação art-stica mais do 6ue

no ganho financeiro, embora desejemos 6ue o empreendimento seja umsucesso comercial. Como um negBcio de longo pra4o, estamos mais

 preocupados com a condução do trabalho do 6ue com a sorte de 6ual6uer apresentação em particular.

epois de arroladas as metas por ordem de prioridade, precisamosobservar as correlaçes astrolBgicas para ver como elas podem se ajustar. A

 primeira consideração pr8tica se relaciona com o tempo dispon-vel. Huantomaior ele for, tanto mais amplo ser8 o espectro da nossa escolha. Com um

 per-odo de cinco anos, por e7emplo, podemos considerar os signos de algunsdos planetas. "or outro lado, se tivermos apenas um mNs, sB poderemosfocali4ar a posição da %ua e a do ciclo diurnal. +um caso e7tremo, com um

 per-odo dispon-vel muito curto, talve4 não sejamos capa4es de fa4er outracoisa senão evitar 8reas especialmente tensas do horBscopo.

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Assim, baseados nas metas estabelecidas para a criação da companhiade Bpera, em primeiro lugar observar-amos o regente do empreendimento.#endo uma forma de arte, a Bpera est8 sob a regNncia de &Nnus, 6ue tambmgoverna os assuntos financeiros. Combinando viabilidade a longo pra4o e

aclamação art-stica como metas principais, devemos então considerar osciclos de #aturno e de &Nnus. Como #aturno leva apro7imadamente >2 anos

 para completar o seu ciclo, talve4 não seja poss-vel lev8<lo em consideração.odavia, em princ-pio dever-amos atentar para os ciclos de ambos os

 planetas.Regentes secund8rios seriam o #ol ` honra e aclamação < e MercLrio

< comunicação. A6ui, a 6uestão do tempo dispon-vel de particular importncia. #e tivermos um ano, podemos escolher 6ual6uer signo, e grau,

 para &Nnus, e tambm para o #ol e MercLrio, mas não para #aturno. Comapenas um mNs, não ter-amos tal escolha.

epois, podemos selecionar a 6ualidade do tempo com base na metaescolhida. #e estamos interessados em aclamação art-stica, devemos nosconcentrar em %eão, para estabilidade financeira, em ouro ou CapricBrnio, eassim por diante. evemos então decidir se nos interessa o começo de umciclo. O empreendimento um in-cio, uma culminncia ou um cl-ma7P +estee7emplo, temos uma iniciativa 6ue o começo de um ciclo. evemos ter issoem mente ao observarmos os ciclos do #ol e da %ua.

Mas precisamos parar a6ui e decidir 6uais desses fatores são maisimportantes. O 6ue mais nos interessa a 6ualidade do tempo, a parteapropriada do ciclo do regente, ou a 6uestão do começo ou fimP Aincapacidade de avaliar esse ponto tem sido, na pr8tica, causa de muitos

 problemas. ?re6Wentemente, d8<se prima4ia @ fase da %ua sem nenhuma idiaclara sobre a relevncia desse setor.

!m alguns casos, como, por e7emplo, na plantação, as fases da %ua sãomuito significativas, mas, em outros empreendimentos, sua relevncia

 pe6uena. e 6ual6uer forma, esse fator, na pr8tica, entrar8 em conflito com

outros e, portanto, dever8 ser feita uma escolha espec-fica. #e houver disponibilidade de apenas um mNs e o #ol estiver em Cncer, não poderemoster a %ua em %eão e no plenilLnio ao mesmo

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tempo. esde o começo, precisamos ter certe4a do 6ue mais importante, afase ou o signo da %ua.

ambm podem surgir conflitos referentes @ hora do dia ou aos fatoresrelacionados com o ciclo diurnal. #e decidirmos 6ue a %ua deve ficar em

%eão, por e7emplo, e 6ue esse luminar tambm deve estar no Meio<do<Cu,limitaremos nossa escolha no tocante ao Ascendente. "or outro lado,começando com o Ascendente, automaticamente determinamos a posição dos

 planetas no ciclo diurnal.Os conflitos nunca poderão ser totalmente evitados. A presença de um

fator no prBprio processo de seleção afetar8 as posiçes e as relaçes dosoutros. udo est8 ligado. a mesma maneira, o tempo, como j8 frisei, umcontinuum. Huando escolhemos um determinado tempo na astrologia de

eleição, não selecionamos um momento isolado. !sse momento cria seu prBprio futuro, e nBs devemos ter em mente não sB a posição dos corposcelestes no mapa eletivo como o ponto em 6ue estarão @ medida 6ue avançam

 para o futuro.

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$

AS REGRAS *A ESCOLHA

 +este cap-tulo, tratarei das regras relacionadas com o prBprio mapa deeleição. O primeiro passo determinar 6ual o planeta 6ue rege oempreendimento, tendo em mente 6ue os planetas simboli4am princ-pios

ar6uet-picos, e não o empreendimento em si.S por essa ra4ão 6ue enfati4ei a definição do objetivo no in-cio docap-tulo anterior. Hue planeta representa o princ-pio fundamental ou o

 propBsito do empreendimentoP #e necess8rio, devemos prosseguir com asmetas secundarias, em estrita ordem de importncia. efinido o regente, ouregentes do empreendimento, podemos então escolher a parte mais prop-ciado ciclo planet8rio, conforme os princ-pios da astrologia c-clica.

O segundo passo determinar a 6ualidade 6ue 6ueremos para oempreendimento. A6ui tambm podemos desejar uma sB 6ualidade ou uma

variedade delas. evemos, pois, arrolar as diversas 6ualidades por ordem deimportncia. Assim, dispomos os fatores relevantes ` planetas, #ol, %ua eAscendente ` nos signos apropriados, levando em conta 6ue prov8velhaver conflito entre os princ-pios c-clicos e descritivos.

O terceiro passo di4 respeito @s fases. O empreendimento umcomeço, uma culminncia ou uma consumaçãoP e acordo com isso, dispe<se a parte ade6uada das fases solar, lunar e planet8ria. "or fim, consideramoso ciclo diurnal, os ngulos e as Casas, 6ue estão relacionados

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com a esfera mundana. S a6ui 6ue podemos dar Nnfase @s 8reas espec-ficasdo empreendimento, como, por e7emplo, as referentes @s sociedades, aosfilhos ou ao lar.

S tambm no ciclo diurnal 6ue podemos identificar as 8reas

 problem8ticas em potencial. Y medida 6ue damos cada passo paraescolhermos os fatores positivos, devemos ao mesmo tempo estar cientes de6uais6uer dificuldades surgidas em relação aos ngulos, ao #ol, @ %ua, aos

 planetas pessoais e @s Casas.S claro 6ue no horBscopo h8 fatores 6ue não percebemos, ou cuja

importncia ou significado não compreendemos. Huer gostemos ou não, aastrologia não uma ciNncia e7ata. At uma poca relativamente recente,Urano, +etuno e "lutão não eram conhecidos, e, portanto, na maior parte da

histBria, os astrBlogos utili4aram apenas cinco planetas. Atualmente, entre#aturno e Urano, descobriu<se Hu-ron, e o bin8rio de "lutão, Caronte. !tambm h8 um planeta alm da Brbita de "lutão, at agora sem nome,esperando para ser locali4ado. Muitas das estrelas fi7as parecem apresentar influNncias das mais diversas, alguns astrBlogos levam em conta os asterBidese, sem dLvida, h8 outros corpos no espaço 6ue ainda serão descobertos.

!scolher o momento ade6uado para um empreendimento envolve aseleção dos v8rios fatores 6ue compem as ferramentas da astrologia em suaestrita ordem de importncia. A seleção final re6uer um cuidadoso e6uil-brio

entre os diferentes princ-pios, at 6ue se chegue @ hora mais apropriadanessas circunstncias. S preciso ter consciNncia do peso relativo de cada umdesses princ-pios. ?oi a falta dessa compreensão, alm da proliferação deregras e m87imas irrelevantes, 6ue levou @ confusão e @ degeneração daastrologia de eleição no passado.

 +ão tanto por essas regras estarem erradas, mas, antes, por6ue a suaimportncia relativa não era reconhecida. ava<se um peso especial @ fase da%ua, em detrimento do signo 6ue ocupava e dos aspectos formados. !, emve4 de se determinar o planeta 6ue regia o empreendimento segundo a meta

 principal deste, tomava<se o regente do signo Ascendente como o 6uegovernaria o empreendimento como um todo.

!ste Lltimo erro, por sua ve4, levou a uma Nnfase e7agerada sobre ociclo diurnal, devido @ infeli4 influNncia de illiam %ill/, e @ confusão

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com os princ-pios da astrologia hor8ria e natal. "orm, por mais turvas 6uetenham ficado as 8guas nos sculos subse6Wentes, os princ-pios subjacentese7istem e a eles 6ue hoje precisamos retornar 6uando começamos a tarefa

 pr8tica de criar um horBscopo de eleição.

.D. Auden uma ve4 disse VO grande problema educacional dos diasde hoje como recusar<se a ensinar as pessoas a saberem coisas antes 6ueelas fi6uem sufocadas. "ois ter informaçes demais tão ruim 6uanto não ter nenhuma.V Contudo, essa a situação atualmente. A astrologia de eleição ,acima de tudo, uma ciNncia pr8tica e, como tal, 4 necess8rio 6ue as suasregras estejam fundamentadas em princ-pios cuidadosamente definidos.

Os rinc4ios lanetMrios

O primeiro passo, então, definir o planeta, ou planetas, 6ue rege oempreendimento. !, portanto, a primeira pergunta ser8 6ual a principal metadesse empreendimentoP O 6ue 6ueremos reali4arP !stabelecida a meta

 principal, h8 metas secund8riasP #e e7istem, 6uais são elas, e 6ual a suaordem de importnciaP

Os planetas representam princ-pios ar6uet-picos. #ão esses princ-pios6ue nos interessam agora. esejamos honras, glBria, ganho material, justiça,segurança, pa4P endo decidido sobre o princ-pio 6ue 6ueremos reali4ar,escolhemos então o planeta 6ue o simboli4a, garantindo sua locali4ação na

 parte mais apropriada do ciclo planet8rio.Hual esse VcicloVP O ciclo mais importante nesse conte7to o ciclo

4odiacal. Mais adiante tratarei do ciclo diurnal, relacionado com os ngulose com as Casas, bem como com o ciclo sinBdico, 6ue di4 respeito aosaspectos planet8rios. Ao observarmos o ciclo 4odiacal, vemos 6ue cada

 princ-pio planet8rio atua melhor, em termos gerais, em certas 8reas do

4od-aco, não apenas em signos espec-ficos mas, em grande parte, emdeterminados graus desses signos. #ão as e7altaçes planet8rias.$nversamente, os signos, e graus, opostos são as 8reas onde os planetas semostram menos efica4es. #ão as suas 6uedas.

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a mesma forma, cada planeta rege dois signos, um 6ue lhe possibilitaatuar ade6uadamente em conformidade com a sua nature4a (ang e o outro,com a sua nature4a (in, dependendo do objetivo dar ou receber. Mais umave4, os signos opostos são a6ueles em 6ue os planetas regem apenas um

signo, embora os trNs planetas e7teriores, sB recentemente descobertos, nãotenham ainda se ajustado ao padrão geral. e 6ual6uer maneira, seriaimpratic8vel fa4er uma escolha em relação a seus signos, considerando<se otempo 6ue levam para completar uma volta no 4od-aco.

Alm dos signos de e7altação e regNncia, os planetas apresentam maisafinidade com um signo do 6ue com outros. "or e7emplo, Marte, como

 princ-pio energtico, afirmativo, atuar8 bem em signos do ?ogo. Mas, na pr8tica, o 6ue estamos focali4ando um empreendimento espec-fico e, portanto, devemos nos decidir sobre a pertinNncia do regente planet8rio emrelação @6uele. Assim, em termos gerais, Marte não atuaria na melhor desuas condiçes em "ei7es, mas este pode ser o signo mais ade6uado para umtorneio de natação.

?ocali4arei agora os planetas individualmente, incluindo, por conveniNncia, o #ol e a %ua. Começarei com os princ-pios subjacentes por eles simboli4ados. #e compreendermos esses princ-pios ar6uet-picos,seremos capa4es de percorrer os v8rios n-veis de manifestação e de ver comoeles atuam num caso particular. Assim, poderemos estar cientes das

 possibilidades com maior amplitude. evido @ sua importncia singular,tratarei da %ua numa seção @ parte.

O #ol ` !ste astro representa o poder (ang primordial do universo. #eu princ-pio honra e glBria, poder e governo. Chefes de !stado ou de umaorgani4ação, ordens, reconhecimento do talento e promoção constituem suasmanifestaçes. "ossui tambm o significado geral de força divina douniverso, o aspecto masculino da potNncia 6ue inclui a %ua e a prBpria terranuma trindade. "ortanto, a sua posição em 6ual6uer mapa de eleição a maisimportante depois da lunar.

O #ol e7altado no 12] grau de Gries, sendo o regente do signo de%eão. Como um princ-pio (ang radiante, atua muito bem nos signos do

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?ogo e, em menor grau, nos signos do Ar. #eu ciclo de um ano, e a6ualidade de cada signo ativada pelo per-odo de um mNs.

@ercrio ` O princ-pio de MercLrio a comunicação. !le representa as

 percepçes sensoriais 6ue possibilitam a recepção, na erra, da força (ang<(in primordial do #ol e da %ua. !sse planeta tambm de importncia geralnas eleiçes. A partir do princ-pio subjacente da comunicação, MercLrio semanifesta nas atividades mentais, nos lugares de aprendi4ado, nasuniversidades, nas escolas e na educação de um modo geral. A comunicaçãotambm ocorre por meio da escrita e da fala, da publicidade, da televisão, dor8dio, dos jornais, das revistas, dos livros, do discurso pLblico, dos debates. !a comunicação produ4ida no sentido f-sico da viagem, por ar, mar, terra e

espaço.MercLrio e7altado no 1F] grau de &irgem e rege, em sua funçãodoadora (ang, 'Nmeos, e, em sua função receptora (in, &irgem. A6ui, temosidias e conhecimento pr8tico, respectivamente. Como princ-pio dacomunicação, ele atua bem em signos do Ar, en6uanto, como princ-pio doaprendi4ado pr8tico, se posiciona ade6uadamente tanto em CapricBrnio comoem &irgem. Mas em ouro encontrar8 muita resistNncia. !stando ligado ao#ol, tal como visto da terra, seu ciclo 4 de apro7imadamente um ano.

5n,s  < O princ-pio de &Nnus unidade, harmonia, bele4a. erivado daforça prim8ria (in da %ua, ele se manifesta como pa4, harmonia, justiça,relacionamentos, amor, o atributo feminino em geral, e as mulheres em

 particular. Amor e relacionamento condu4em ao matrimZnio e a outrasformas de associaçãoX a harmonia est8 associada com a conciliação e com areconciliaçãoX a bele4a e a sensibilidade esttica estão ligadas @ arte, @mLsica, ao ritmo, ao estilo, ao canto, ao teatro e ao entretenimento de modogeral. O princ-pio venusiano manifesta<se como lu7o e ornamentação,dinheiro e pra4eres derivados dos aspectos materiais da vida.

&Nnus e7altado no >:] grau de "ei7es, e rege, em sua função (ang,libra, e, em sua função (in, ouro. Como princ-pio do amor,

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da bondade e da caridade, ele atua com propriedade em Cncer, bem comoem "ei7es, mas não no outro signo da Ggua, !scorpião, 6ue seu detrimento.!mbora &Nnus seja o regente de %ibra, signo do relacionamento e da bele4a,esse planeta não costuma encontrar<se bem posicionado nos outros signos do

Ar, 6ue estão mais associados com atitudes e ideais mentais. o mesmomodo, embora atue bem em ouro como signo do pra4er material e dasformas sensuais da arte, ele não se posiciona tao bem nos outros signos daerra. ambm um planeta de relevncia geral 6ue combina a força do #ol eda %ua em sua unidade, estando ligado ao primeiro em seu ciclo, 6ue de um

 per-odo de apro7imadamente um ano.

@arte ` O princ-pio de Marte afirmação e força. erivado direto do #ol,

ele representa o impulso para alcançar o poder interior do indiv-duo, paralibertar<se a fim de reali4ar a prBpria personalidade. !m oposição a &Nnus,Marte divide e separa, representando o se7o masculino e f-sico, bem como otrabalho e a iniciativa. Assim, ele se manifesta como combate nas forçasarmadas, nas competiçes esportivas, no empreendimento e na e7ploraçãoindividuais, na cirurgia, na pol-cia, no corpo de bombeiros, nos açougueiros eem atividades 6ue envolvam verdadeiras cru4adas.

Marte e7altado no >3] grau de CapricBrnio, rege Gries, na função(ang, e !scorpião, na função (in. Como uma energia e7pansiva e vigorosa,

atua bem nos signos do fogo. !mbora esteja e7altado em CapricBrnio, nãoopera tão bem nos outros signos da erra, especialmente em ouro, 6ue oseu detrimento, nem apresenta compatibilidade com os signos da Ggua,e7ceto !scorpião. #eu ciclo de dois anos e, por isso, cada signo ativado

 por um per-odo de dois meses. Como o planeta pessoal mais afastado daerra, Marte tambm importante como um princ-pio geral, embora menosdo 6ue os astros mais prB7imos.

Qiter  ` O princ-pio de KLpiter cooperação, construção, hierar6uia.!n6uanto Marte decompe, KLpiter constrBi no sentido mais amplo. S,

 portanto, a organi4ação, a unidade 6ue produ4 a primeira forma

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tang-vel no mundo material, 6ue simboli4ada por esse planeta. A estrutura eos limites e7teriores dessa forma estão sob a regNncia do prB7imo planeta,#aturno. Assim, 6ual6uer corporação 6ue se estabeleça como umaorgani4ação, seja judici8ria, governamental ou religiosa, ser8 regida por 

KLpiter. ! uma comunidade ou grupo 6ue represente o princ-pio do trabalhoem e6uipe ou da fraternidade, um sindicato ou uma universidade em suainstituição corporativa, por e7emplo, estar8 sob o comando desse planeta.

!, por governar a forma de uma organi4ação em sua nature4a ativa, eletambm rege a estrutura f-sica da corporação. S importante compreender adistinção entre o objetivo e a estrutura do empreendimento 6uando da decisãoinicial sobre a meta prim8ria. Assim, por e7emplo, numa corrida de cavalos, acorrida em si seria regida por Marte, en6uanto o hipBdromo e o percurso

estariam sob a regNncia de KLpiter. o mesmo modo, no caso da educação, oensino seria regido por MercLrio, ao passo 6ue a instituição universidadeseria regida por KLpiter.

KLpiter e7altado no 1F] de Cncer. !m sua função (ang, rege#agit8rio e, na função (in, "ei7es. Como um princ-pio e7pansivo, ele atuamelhor nos signos do ?ogo e, em menor grau, nos signos do Ar. !le tambmfunciona bem em dois signos da Ggua, Cncer e "ei7es, onde a suagenerosidade e o seu otimismo são e7pandidos, mas não em !scorpião. "or outro lado, os signos da erra proporcionam menor capacidade para o seu

crescimento. O ciclo jupiteriano de 1> anosX logo, cada signo ativado por um ano.

Sat,rno ` O princ-pio de #aturno ordem e restrição. !n6uanto KLpiter representa a edificação construtiva, #aturno simboli4a os limites e asrestriçes, bem como os fundamentos materiais, de um empreendimento.A6ui tambm importante compreender o princ-pio subjacente desse planeta,

 pois as suas manifestaçes materiais podem ser facilmente confundidas comas de KLpiter, mesmo 6ue, na teoria, seus princ-pios sejam opostos. "or e7emplo, KLpiter representa o lado construtivo da religião, a lei e o governo,o sentido de amor, de justiça e de igualdade manifesto em termos pr8ticos.#aturno, por sua ve4, representa o lado

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restritivo dessas corporaçes, as formas e7teriores. +a pr8tica, esse planetamanifesta<se na terra, no serviço pLblico, nas prises, nos manicZmios, namineração, nos limites e fronteiras nacionais.

#aturno e7altado no >1] grau de %ibra. !m sua função (ang, rege

A6u8rio, e, na função (in, CapricBrnio. Atua melhor nos signos da erra ecom menos efic8cia nos signos do ?ogo. #eu ciclo de apro7imadamente >2anos, ativando cada signo por cerca de dois anos.

Os trNs planetas e7teriores foram descobertos em poca relativamenterecente e, portanto, não se ajustam ao es6uema tradicional. +a pr8tica,geralmente não ser8 poss-vel dispZ<los num signo apropriadoX e elestampouco possuem e7altaçes ou 6uedasX alm disso, sB regem um signo.odavia, seus princ-pios são importantes e, por isso, serão mencionados

 brevemente.(rano ` O princ-pio de Urano a mudança, 6ue se manifesta na descobertae na revolução. !le rege as invençes, a ciNncia, no sentido de um novoentendimento, e a tendNncia a ser diferente. Urano rege A6u8rio e seu ciclo de 3; anos, ativando cada signo por sete anos.

>et,no ` O princ-pio de +etuno perfeição e totalidade. Manifesta<se por meio da imaginação, da espiritualidade, do sentido de unidade 6ue pode ser 

alcançado na arte ou no 4elo e no sacrif-cio 6ue abraça a humanidade comoum todo. ambm pode manifestar<se na tentativa de fuga dos limites darealidade material para um mundo de ilusão ou del-rio, atravs das drogas edo 8lcool. Rege, portanto, o aspecto espiritual da religião, as artes esotricasde modo geral, o hipnotismo, os anestsicos, a fraude, a espionagem, ocinema, o mar, o petrBleo e tudo o 6ue est8 escondido. !le rege "ei7es e seuciclo de 1EF anos, permanecendo em cada signo por apro7imadamente 1;anos.

'l,tão < O princ-pio de "lutão a renovação. !le se manifesta de maneirae7plosiva, erguendo<se das profunde4as ocultas. !sse planeta rege a morte eo renascimento, os vulces, as erupçes, o assass-nio em massa, a psi6uiatriae a patologia. Rege o signo de !scorpião e seu

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ciclo de >F= anos, permanecendo, assim, cerca de >= anos em cada signo.

A Br0ita da L,a

?ocali4arei a %ua separadamente devido @ sua posição singular naastrologia de eleição. !mbora, a princ-pio, ela atue da mesma forma 6ue osoutros corpos celestes, o #ol e os planetas, por uma 6uestão de grau e,

 portanto, de pr8tica, sua importncia e6uivale @ de todos esses fatoresreunidos. e fato, se o nosso espaço for curto, apenas alguns dias, podemosconcentrar<nos 6uase 6ue inteiramente na posição da %ua.

A %ua tem cinco importantes funçes seu princ-pio espec-fico de

acordo com a abordagem c-clicaX seu princ-pio geral na astrologia de eleiçãoXseu refle7o de uma determinada 6ualidade do tempo de acordo com aabordagem descritivaX a modificação dessas 6ualidades de acordo com seusaspectosX as fases. &amos focali48<las uma por ve4.

&em em primeiro lugar o princ-pio espec-fico da %ua de acordo com aabordagem c-clica. O princ-pio lunar mudança, receptividade, flutuação.Assim como o #ol representa a força primai (ang, e7pansiva, masculina, douniverso, assim tambm a %ua simboli4a a força primai (in ou feminina. Asmulheres, de modo geral, e as mães em particular, estão sob a regNncia lunar.!sse luminar tambm rege o povo como um todo e a instituição dademocracia, contrastando com a autoridade 6ue se encontra no mbito do#ol.

A %ua e7altada no 9] grau de ouro e rege o signo de Cncer. "or estar associada com o amor e com o 4elo, ela tambm atua favoravelmenteem "ei7es. eoricamente, deveria estar posicionada nos signos (in, emoposição aos (ang, mas na pr8tica o signo de sua 6ueda !scorpião,en6uanto CapricBrnio o detrimento. A precisão de &irgem tambm

encontrar8 dificuldade em acomodar o flu7o natural dos movimentos e dasflutuaçes da %ua.A afinidade da %ua com o povo como um todo nos leva @ segunda

função, ou o princ-pio geral nas eleiçes. A importncia singular da %ua

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surge devido @ sua pro7imidade f-sica da erra. Como o Lnico satlite donosso planeta, ela não apenas est8 bem mais perto de nBs do 6ue 6ual6uer outro corpo celeste, mas tambm age como um foco para o #ol e os outrosastros. Assim, a sua posição peculiar para o nosso mundo, refletindo seus

assuntos de um modo mais imediato do 6ue os outros fatores.S por essa ra4ão 6ue a %ua rege a esfera mundana como um todo e

a6ui suas regNncias espec-ficas abrangem uma aplicação mais ampla. ! por governar os assuntos terrenos em geral, grande a sua importncia relativa.!m particular, a %ua reflete o poder do #ol, sendo ela a deusa, em oposiçãoao deus. "ortanto, o #ol simboli4a o esp-rito, en6uanto a %ua representa aalma, a mediadora entre o cu e a terra. %ogo, ela tambm rege o plano astrale a magia.

!m terceiro lugar vem a função descritiva da %ua. Como vimos, deacordo com esse princ-pio, a 6ualidade de um determinado tempo descrita pelo signo ativado por um dos corpos celestes durante o per-odo em 6ue esteatravessa o signo. Assim, @ medida 6ue a %ua percorre, em um mNs, ossignos do 4od-aco, cada um deles ativado por apro7imadamente dois dias emeio.

eoricamente, esse per-odo não passa de mais um tempo, assim como a posição do #ol nos signos determina as estaçes, e a rotação da erra, amarcha das horas. Mas, na pr8tica, a 6ualidade de 6ual6uer tempo em

 particular descrita no seu sentido mais imediato pela posição da %ua. A6uitambm, esse luminar assume uma importncia bem maior do 6ue a de6ual6uer outro corpo celeste. !mbora possamos utili4ar a posição do #ol

 para escolher a nature4a geral de um mNs, se 6uisermos um dia e7uberante,radiante e 6uente, deveremos selecionar a6uele em 6ue a %ua estiver em%eão.

!m 6uarto lugar vem a modificação dessas 6ualidades de acordo comos aspectos. !sse o segundo elemento da abordagem descritiva, pois a6ualidade subjacente do dia variar8 dependendo dos aspectos formados coma %ua. Mais adiante, ainda neste cap-tulo, focali4arei esses aspectos. Agoratratarei dos princ-pios envolvidos.

Douve, no passado, muita confusão devido @ incapacidade de secompreender o grau de importncia, bem como a aplicação pr8tica, dos

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v8rios aspectos. As regras tradicionais di4em 6ue a %ua deve estar tao bemaspectada 6uanto poss-vel, e "tolomeu vai mais longe ainda e afirma 6ue oideal colocar a %ua em bom aspecto com todos os planetas 6ue regem onegBcio. !stritamente falando, não h8 nada de errado com essas declaraçes.

#e fosse poss-vel, certamente 6ue uma %ua bem aspectada sB poderia ser  benfica.

Mas a Nnfase nessas afirmaçes incorreta. #e começarmos tentandoarranjar VbonsV aspectos para a %ua, estaremos limitando consideravelmenteo nosso raio de ação. $sso particularmente importante por6ue os aspectos

 benficos apresentam um efeito pouco relevante na pr8tica. "or ser aastrologia de eleição um ramo da astrologia mundial, o interesse manifestar situaçes. "ortanto, os aspectos significativos são os aspectos duros e, na

 pr8tica, os principais, isto , a conjunção, a 6uadratura e a oposição.%ogo, esta a situação na astrologia de eleição esses aspectos duros

entre "lutão, +etuno, Urano, #aturno, KLpiter e Marte com a %ua produ4irão6ualidades segundo a nature4a desses planetas, 6ue então modificam a6ualidade subjacente descrita pelo signo lunar. Alm disso, essas 6ualidades

 planet8rias se manifestam por meio do direcionamento da %ua para oaspecto. Assim, @ medida 6ue esse luminar vai formando um aspecto duro, a6ualidade começa a se manifestar, começando um dia antes da e7atidão. Ocl-ma7 ocorre 6uando o aspecto se torna e7ato e, uma ve4 passado esse

 ponto, o efeito termina.!mbora esses aspectos duros possam ser utili4ados construtivamente, mais prov8vel 6ue gerem dificuldades. "ortanto, a regra b8sica evitar aspectos duros com a %ua. e fato, se tivermos um espaço de tempo muitocurto para a nossa escolha, deveremos pelo menos assegurar 6ue ela nãoforme aspecto duro com os planetas e7teriores. #eguindo essa regra, emantendo planetas dif-ceis longe dos ngulos, evitam<se grandes cat8strofes.

A 6uinta função são as fases da %ua. !stas constituem, evidentemente,os aspectos entre esse astro e o #ol. !, assim como tem havido muita

confusão gerada pelas velhas regras com relação aos aspectos em geral,assim tambm, no caso das fases da lua, as regras tradicionais propiciaramuma Nnfase completamente enganosa.

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Robson, por e7emplo, declara VComo em todos os ramos daastrologia, um bom aspecto entre a %ua e o #ol uma e7celente base para osucesso, e beneficiar8 6ual6uer eleição.V1 A afirmação, em si, incontest8vel.Mas ele di4 6ue esse aspecto marcar8 a diferença entre o sucesso e o

fracasso. $sso tem levado astrBlogos a utili4arem um tr-gono entre a %ua e o#ol como ponto de partida para um mapa de eleição. O resultado tem sidodesastroso. Con6uanto seja verdade 6ue um aspecto suave entre esses doisastros benfico, sua importncia relativa pe6uena, e os resultados pr8ticostNm sido a não utili4ação de outros fatores mais importantes.

Hual então a importncia das fases lunares nas eleiçesP"rimeiramente, vamos esclarecer o 6ue isso significa. Como o #ol e a %uarepresentam as duas forças prim8rias do universo, o (ang e o (in, e como a%ua opera como um foco para o poder solar, ela combina em suas fases o

 poder de ambos os luminares. S por isso 6ue as fases lunares são de particular importncia nas cerimZnias m8gicas, 6ue dependem da potencialidade relativa das forças (in e (ang, a deusa e o deus.

 +o 6ue concerne @ astrologia de eleição, a importncia das faseslunares dupla. A primeira ra4ão est8 relacionada com os per-odos 6uedividem o mNs em dois, en6uanto a segunda di4 respeito @s fases distintas.Huanto @ primeira, o per-odo 6ue vai da lua nova @ lua cheia a metade (angdo ciclo, ao passo 6ue o per-odo compreendido entre a lua cheia e a lua nova

a metade (in, ou as fases crescente e minguante, respectivamente. $sso an8logo @s duas metades do ciclo solar, da primavera ao outono e deste @ primavera. #e o empreendimento envolve crescimento ou criação, a fasecrescente a apropriadaX mas, se envolver demolição ou destruição, a faseminguante 6ue deve ser escolhida.

!sses dois per-odos podem ser analisados nas fases distintas, e a6ui6ue se vN a nature4a VaspectualV do #ol e da %ua. ambm se pode ver comoas regras tradicionais tradu4em tempo em espaço olhando a ?ig. 3.1.

radicionalmente, di4<se 6ue as primeiras 1> horas a partir do e7ato

momento da %ua nova são m8s, en6uanto as :> seguintes são boas, as prB7imas 1> são m8s, as :> 6ue se seguem são benficas, e assim por diante.!sses per-odos de 1> horas representam uma Brbita de apro7imadamenteE1> graus depois dos aspectos duros, incluindo a6ui as semi6uadraturas e as

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 &igura M.C > empo e espaço no ciclo lunar 

ses6ui6uadraturas, bem como as conjunçes, as 6uadraturas e as oposiçes,confirmando as dificuldades gerais envolvidas nesses aspectos duros.

O ciclo di,rnal/ os n+,los e as Casas

O ciclo diurnal ` a escolha dos ngulos, 6ue determina as Casas `ambienta o empreendimento. O Ascendente importante como o ponto

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de partida imediato do empreendimento, e os ngulos, como um todo, são poderosos pontos do mapa de eleição 6ue atraem as sementes do conflito, do perigo e do desafio. As Casas mostram onde, na esfera mundana, ocorremeventos espec-ficos.

ois princ-pios coe7istem no ciclo diurnal. "rimeiro, os ngulos e asCasas representam o empreendimento segundo suas circunstnciasmundanas. !sse princ-pio an8logo @ astrologia natal e, sem dLvida, @mundial. O Ascendente representa a percepção imediata, ou imagem, doempreendimento, o modo como ele aparece e revelado na manifestaçãof-sica. O escendente define sua apro7imação em direção aos outros, suas

 projeçes, atraçes e relacionamentos, en6uanto o Meio<do<Cu mostra suasaspiraçes no mundo de modo geral e a maneira como operar8 nesse plano.O $C reflete suas ra-4es e fundamentos, juntamente com as condiçes da

 primeira ambientação.As Casas simboli4am as 8reas da manifestação material, assim como

acontece nos outros ramos da astrologia. %ogo, a 2 Casa representa a visãodo empreendimento, os sonhos 6ue, no plano concreto, se manifestarão na1= Casa e, portanto, a filosofia, os hori4ontes mais amplos, a e7ploraçãomais ambiciosa 6ue pode materiali4ar<se em termos mundanos na forma doconhecimento superior ou das longas viagens.

Com base nesse princ-pio, podemos escolher colocar um determinado

 planeta numa das Casas ou, por outro lado, garantir 6ue ele não esteja numaCasa particular. +a fundação de uma escola, por e7emplo, talve4 estejamosinteressados na F Casa, 6ue representa a criatividade, a produção, ostrabalhos art-sticos e as crianças. Assim, por um lado, poder-amos 6uerer 6ueMercLrio se posicionasse nessa Casa, en6uanto, por outro, se Marte estiver mal aspectado, desejar-amos deliberadamente e7clu-<lo dessa 8rea dohorBscopo.

O segundo princ-pio est8 relacionado com o Ascendente en6uanto foco para o horBscopo como um todo. S com respeito a esse princ-pio 6ue se deve

tomar cuidado, pois muita confusão tem sido causada pela incapacidade deentender a sua real nature4a. Huando o #ol surge no hori4onte, o Ascendente o ponto de contato imediato com o

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ambiente. O signo a- locali4ado empresta a 6ualidade para o começo doempreendimento, a 6ualidade 6ue lhe mais imediata.

$nfeli4mente, por analogia com a astrologia hor8ria, deu<se uma Nnfasee7agerada, e incidentalmente falsa, a esse fator. Como simboli4a o começo

do empreendimento, considera<se o Ascendente representante doempreendimento como um todo. Contudo, essa analogia não v8lida para aastrologia de eleição. +estas, como em alguns outros ramos da astrologia, oAscendente tem uma função no tempo e no espaço. !n6uanto fator no tempo,ele reflete o modo como o empreendimento começa, seu in-cio imediato.Como fator no espaço, indica a maneira pela 6ual o empreendimento serevela, ou surge, na sua forma mais imediata.

 +a astrologia de eleição, o ponto de partida um fator entre muitos.Alm disso, seu grau de importncia depender8 do tipo de empreendimento.&imos 6ue, do ponto de vista descritivo, o Ascendente reflete a 6ualidade dosigno em 6ue se encontra por um per-odo de apro7imadamente duas horas,en6uanto a %ua e7ibe a 6ualidade de seu signo por cerca de dois dias e meio,e o #ol, durante um mNs. S a %ua 6ue simboli4a as principais 6ualidades deum empreendimento, embora o #ol e os planetas pessoais tenham funçessecund8rias importantes.

O Ascendente tambm tem um papel importante a cumprir, mas a sua posição precisa ser vista no conte7to dos fatores como um todo. #e o começo

do empreendimento de particular interesse, 6uando, por e7emplo, est8sendo lançada uma sonda espacial, ele assumir8 uma importncia maior. +afundação de uma cidade, por outro lado, em ve4 de resultados imediatos, a

 principal preocupação com a estabilidade a longo pra4o e, nesse caso, arelevncia do Ascendente se centrar8 na esfera mundana, na função dengulo mais forte.

"or outro lado, na astrologia hor8ria, a Lnica preocupação responder auma pergunta espec-fica. VOnde est8 o anel de %ad/ Mountjo/PV O momentoem 6ue a pergunta feita, ou recebida, reflete em uma configuração no cu,

de modo 6ue a resposta pode ser lida de acordo com o momento e7atosimboli4ado no Ascendente. %ogo, neste ramo da astrologia, o ponto deascensão de suprema importncia,

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e o planeta 6ue governa o empreendimento como um todo o 6ue rege osigno em ascensão.

As respostas procuradas na astrologia hor8ria tambm são precisas. !m6ue lugar e7ato da propriedade de %ord #eaford %ad/ Mountjo/ perdeu seu

anelP ! assim como são precisas as respostas, tambm o são as funçes dasCasas. "ois, se o regente da > Casa, propriedade, est8 na F em conjunçãocom +etuno, e &irgem se encontra na cLspide da F Casa, podemos supor 6ueo anel foi engolido por um frango brincalhão.

odavia, na astrologia de eleição não estamos interessados emresponder perguntas nem tratamos de coisas espec-ficas. A6ui, o Ascendente,e os ngulos como um todo, fa4em parte do continuum do tempo ` tempo6ue nunca cessa e 6ue reflete o padrão da vida @ medida 6ue perfa4 os seus

ciclos. As Casas são importantes na astrologia de eleição se 6ueremos evitar um problema, ou mesmo perceber sua e7istNncia, ou se desejamos enfati4ar uma 8rea espec-fica do ciclo mundano. +o horBscopo de um casamento,

 +etuno sugere atrasos ou confusão, mas esse planeta tem de ser colocado emalgum lugar. +a 9 Casa, o princ-pio se aplicaria a irmãos e irmãs, e @sviagens curtas. +o mapa de matrimZnio do autor, +etuno foi posicionadonesse setor, j8 6ue era imposs-vel arranjar algo mais prop-cio. Ao menoshouve a vantagem da previsão, 6uando a irmã da noiva chegou tarde e eml8grimas, pois se perdera no trnsito de mão Lnica.

 +a astrologia de eleição, geralmente mais ade6uado 6ue se observemos ngulos, na verdade, o ciclo diurnal como um todo, num conte7to maisamplo. #egundo as regras tradicionais, o poder dos planetas depende de elesestarem em Casas Angulares, #ucedentes ou Cadentes. Mais ainda, um

 planeta mais forte numa Casa Angular, menos numa Casa #ucedente eincapa4 de operar de um jeito ou de outro numa Casa Cadente.

&ale a pena nesta altura assegurar<nos de 6ue estamos conscientes doreal significado e do princ-pio do ciclo diurnal. !ste orienta os planetas demodo a tra4N<lo para o mbito de nossas vidas na terra. A prBpria orientação determinada pelos dois ei7os, hori4ontal e vertical, 6ue definem a abordagemde nBs mesmos, dos outros,

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das nossas necessidades sociais e espirituais e do ambiente. !sses dois ei7osformam os 6uatro ngulos, criando a cru4 6ue o s-mbolo da terra e denossa e7istNncia nesta encarnação. A6ui, o c-rculo toma<se 6uadrado e otempo moldado na eternidade.

A divisão e7ata das Casas dentro dos ngulos , portanto, deimportncia secund8ria e, de 6ual6uer maneira, nunca poder8 ser definidasem concordncia 6uanto @ divisão das Casas. !m termos pr8ticos, devemosconsiderar 6ue os 6uatro 6uadrantes do horBscopo começam num dosngulos e, aos poucos, diminuem a sua força de influNncia @ medida 6ue seafastam de um ngulo e se apro7imam do outro.

"odemos assim manter o princ-pio das Casas Angulares, #ucedentes eCadentes, embora mudando a Nnfase. Huanto mais prB7imo dos ngulos,

mais potente ser8 um planeta. Y medida 6ue ele avança na direção do meiodo 6uadrante, mais concentrada e est8vel ser8 a sua força. !, 6uando se movena direção do prB7imo ngulo, mais fle7-vel e, conse6Wentemente, menos

 poderoso ele se torna. Huando se apro7ima do ngulo seguinte, o planetaread6uire sua força ativa. O verdadeiro lado do ngulo e[ irrelevante emtermos de potencialidade. O 6ue importa a pro7imidade do planeta emrelação a ele.

A importncia relativa do ciclo diurnal uma 6uestão muito relevante, pois determina o modo como esse ciclo utili4ado. A astrologia de eleição

envolve um processo de seleção ativa entre diferentes princ-pios 6ue provavelmente entrarão em conflito. "ortanto, um ponto de partida incorretoou uma falsa Nnfase num fator significarão 6ue os outros fatores não estãorecebendo a Nnfase 6ue merecem. S nesse plano em particular 6ue, at agora,a astrologia de eleição tem dei7ado de cumprir a sua promessa.

!mbora sejam elementos de grande relevncia na astrologia de eleição,os ngulos e as Casas não ocupam a posição de suprema importncia 6ue

 possuem na astrologia hor8ria. Alm disso, necess8rio julgar cada eleiçãosegundo seus mritos individuais para decidir sobre a importncia de6ual6uer fator particular. "orm, como regra geral, a 6ualidade total doempreendimento determinada principalmente pela %ua, en6uanto o planeta6ue o rege o 6ue representa o princ-pio real por tr8s

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do empreendimento. O Ascendente, por outro lado, o ponto de partida, e asCasas mostram onde determinadas situaçes ocorrerão.

?a4er escolhas na astrologia de eleição como dispor cores e formasnuma pintura abstrata. odas as coisas estão ligadas. Cada uma afetar8 a 6ue

lhe prB7ima e a relação entre os fatores como um todo. Y guisa deconsideração inicial, necess8rio compreender 6ue essas escolhas tNm de ser feitas refletidamente. "or e7emplo, começar com o Ascendente, e não com a

 posição da %ua, por e7emplo, limita escolhas ulteriores.#e começamos decidindo 6ue 6ueremos um horBscopo com Gries em

ascensão e fa4emos disso o nosso ponto de partida, j8 estamos determinandoas posiçes da maior parte dos planetas nas Casas, dependendo do espaço detempo envolvido. "or outro lado, se a nossa preocupação principal garantir 6ue a %ua esteja em %eão, em conjunção com o Meio<do<Cu, teremos,destarte, limitado a escolha do Ascendente.

Ys ve4es, a escolha ser8 relativamente simples. !m outras ocasies, precisaremos e6uilibrar dois fatores, e talve4 cheguemos a um meio<termo6uando não h8 nenhum tempo ideal. $sso envolve a necessidade decompreender a importncia relativa dos v8rios fatores. %ogo, se 6ueremos a%ua em %eão, em conjunção com o Meio<do<Cu, poder8 haver problemacom o Ascendente !scorpião, agravado pela posição de "lutão numaconjunção prB7ima com o ponto de ascensão. +esse caso, a resposta pode ser 

avançar a %ua um pouco mais na 1= Casa e ter o signo de %ibra emascensão.Mencionei tambm dois outros aspectos do ciclo diurnal 6ue nos levam

de volta aos velhos princ-pios m8gicos. !m primeiro lugar, o dia tem o seu prBprio ciclo an8logo @s estaçes solares e @s fases da %ua. Assim como oano solar começa com a primavera e segue, em seu primeiro dia de 6uartocru4ado nos meados de maio, at a culminação do solst-cio de verão em

 junho, assim tambm o dia tem in-cio na alvorada, atingindo um pontocru4ado @s 2 horas, depois o apogeu ao meio<dia, 6uando então prossegue

num ciclo an8logo. "ortanto, do nascer do #ol at o crepLsculo um tempo(ang, 6uando se d8 in-cio @s coisas, en6uanto a outra metade do ciclo, docrepLsculo at a aurora, o per-odo (in, tempo para empreendimentosreceptivos.

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?inalmente, temos as horas planet8rias 6ue fa4em parte de um ciclo,dependendo da distncia relativa entre esses astros e a erra. Como vimos,cada planeta rege uma hora, assim como rege um dia da semana e o seu

 prBprio per-odo. A6ui tambm deve<se optar, pois, se o nosso ponto de

 partida for baseado na hora planet8ria apropriada, 6ual6uer escolhaindependente em relação ao Ascendente ficar8 impossibilitada.

Si+nos e estaçKes

V?aça isso 6uando a %ua estiver em !scorpião.V A astrologia medievalestava cheia dessas afirmaçes diretas, ainda 6ue amb-guas, 6ue se baseavam

na suposição de 6ue, para engajar<se numa determinada atividade, um signoem particular seria apropriado.

!ntão, o 6ue os signos do 4od-aco representam na astrologia deeleiçãoP !les refletem a 6ualidade de um determinado tempo. O 4od-acocomo um todo a trama subjacente do tempo 6ue forma a dimensão temporalda vida, 6ue muda de momento para momento, de mNs para mNs, de ano paraano, de era para era, @ medida 6ue os corpos celestes tecem seus padres edei7am suas imagens na janela da eternidade.

Os signos, portanto, revelam o pano de fundo geral do tempo. Cada umtem a sua prBpria 6ualidade. Y medida 6ue o #ol, a %ua, os planetas e a

 prBpria erra avançam no tempo, manifestam<se as 6ualidades inerentes dossignos. !, @ medida 6ue os corpos celestes criam padres de relacionamentoentre si, a nature4a dos signos individuais afetada ` fundida, combinada,misturada.

&imos 6ue os corpos celestes podem ser focali4ados de uma perspectiva c-clica ou de um ponto de vista descritivo. #egundo a perspectivac-clica, escolhemos o planeta 6ue rege o empreendimento e o colocamos na

8rea do 4od-aco 6ue melhor corresponde ao seu ciclo. e acordo com o ponto de vista descritivo, decidimos sobre a 6ualidade mais apropriada parao empreendimento e posicionamos um dos corpos celestes no signo 6uereflete essa 6ualidade.

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A função dos signos, entretanto, a mesma, seja 6ual for a perspectiva.Huando colocamos o #ol, a %ua ou um dos planetas num dos signos, estamosativando a 6ualidade refletida por este Lltimo. A diferença entre as duas

 perspectivas est8 no objetivo. #e tomarmos a perspectiva c-clica,

garantiremos 6ue a 6ualidade escolhida a mais apropriada para o planeta6ue rege o empreendimento. "or outro lado, se considerarmos o ponto devista descritivo, concentrar<nos<emos na 6ualidade geral ade6uada aoempreendimento.

$sso na teoria. +a pr8tica, começamos observando o regente ou osregentes do empreendimento. !m 6ue signo, ou, se necess8rio, em 6ue grau,o planeta regente deve ser posicionadoP +esse caso, o signo apropriadosegundo a nature4a geral do ciclo planet8rio 6ue est8 sendo considerado.

A6ui, focali4amos as circunstncias gerais e espec-ficas, de acordo com oregente planet8rio. #egundo os princ-pios gerais, MercLrio e7altado em&irgem e rege tanto este signo como o de 'Nmeos. Os dois signos, ou o maisade6uado ao objetivo espec-fico, devem ser escolhidos para o lançamento deuma sonda espacialP

!m seguida, preciso tomar uma decisão 6uanto @ 6ualidade doempreendimento. #er8 a intensidade, a duração, a abundncia, a calma, aversatilidadeP Com o fim de providenciar a 6ualidade necess8ria, posiciona<se o astro ade6uado no signo 6ue reflete essa 6ualidade. A6ui, a %ua , de

longe, o corpo celeste mais importante, simboli4ando a 6ualidade geral doempreendimento. A 6ualidade de encetamento reflete<se no signo ascendente,en6uanto o #ol e os planetas refletem os per-odos mais longos.

endo tomado essas decises, precisamos apenas escolher o signoade6uado para os v8rios corpos celestes. "ara compreendermos a nature4ados signos com vistas @ astrologia de eleição, devemos consider8<los

 primeiro como um todo e, depois, individualmente.Começando com a consideração global, tratemos de sua divisão em

duas energias opostas o (in e o (ang, ou correntes negativa e positiva. !ssasenergias contr8rias são relevantes sob dois aspectos. A corrente alternada(in(ang 6ue atravessa os signos a6uela com 6ue estamos maisfamiliari4ados. S como uma corrente eltrica onde o primeiro

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signo, Gries, (ang, ou positivo, o segundo, ouro, (in, ou negativo, oterceiro, 'Nmeos, (ang, e assim por diante em todo o ciclo 4odiacal.

Alm disso, a primeira metade do ciclo, de Gries a &irgem, (ang,en6uanto a segunda, de %ibra a "ei7es, (in. !ssa a abordagem sa4onal,

em 6ue o ano e todos os outros ciclos são divididos em fases crescente eminguante. Assim, o per-odo (ang o tempo de in-cio, semeadura e criação,ao passo 6ue o (in tempo de reali4ação, colheita e refle7ão.

A prB7ima divisão gera os 6uatro !lementos. A6ui, temos as6ualidades gerais dos signos de acordo com os mtodos de alinhamento dos6uatro princ-pios. O elemento ?ogo reflete ação e entusiasmo, o Ar,comunicação e pensamento racional, a Ggua, sensibilidade como canal dasemoçes, en6uanto a abordagem pr8tica e construtiva representada peloelemento erra.

A terceira divisão produ4 os trNs Modos. !stes governam a velocidadedo empreendimento. Os signos Cardeais, como iniciadores das estaçes, sãoos mais velo4es e, em geral, os melhores para concluses r8pidas. Os signos?i7os representam a concentração de forças e, portanto, são apropriados6uando o objetivo a duração e a estabilidade de longo pra4o. Os signosMut8veis são os mais fle7-veis e, portanto, os mais apropriados 6uando sedeseja mudança. +a pr8tica, raramente esses signos são uma escolhaade6uada, pois não possuem a 6ualidade da duração nem a força de um

 princ-pio firme.Agora podemos observar os signos individualmente. "or ser o universoum todo, a 6ualidade refletida num signo permeia todos os aspectos dae7istNncia. "ode<se senti<la na atmosfera geral do dia ou em outros per-odos,

 pode<se identific8<la no clima e nos eventos 6ue são realçados no padrão dotempo. A melhor maneira de e7perimentar as diferentes 6ualidades dossignos perceber a passagem da %ua atravs de cada um deles ao longo domNs. $lustrarei brevemente a nature4a dos signos, primeiro focali4ando sua6ualidade geral e, depois, o modo como se manifestam na astrologia de

eleição.

?ries ` Gries o signo mais r8pido. Os signos Cardeais são ade6uados para se dar in-cio a um empreendimento, mas, na pr8tica, h8 uma grande

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diferença entre a velocidade de Gries e CapricBrnio, por e7emplo. Ação,movimento e velocidade são as 6ualidades desse signo. S um tempo em 6ue dif-cil ficar parado. A energia gerada deve ser utili4ada e canali4ada para ae7pansão.

O clima ser8 ensolarado, radiante e estimulante, combinando, naatmosfera, calor e movimento. !sse ser8 o signo mais apropriado para se dar in-cio a um empreendimento, e de maneira r8pida. A 6ualidade ser8 favor8vela atividades 6ue re6ueiram vigor, tais como assumir riscos, corridas ecombates. Mas, devido @ in6uietude, prov8vel 6ue haja perigo no caminhoXum comportamento impetuoso significar8 falta de consideração pelos outrosXser8 um per-odo inade6uado para esforços prolongados, trabalho duro eempreendimentos 6ue e7ijam resistNncia e estabilidade.

To,ro  < "or contraste, ouro o signo mais lento. S est8vel, seguro,duradouro. A atmosfera estar8 densa e carregada, sensual e acolhedora,repleta de fragrncia natural, amadurecida com a promessa da terra, como um

 botão 6ue se abre. evido @ sua densa plenitude, o signo mais Lmidodepois dos do elemento Ggua. S e7celente para empreendimentos de longo

 pra4o, para fundar uma cidade, estabelecer um negBcio ou um banco, etambm para atividades agrad8veis onde o tempo não seja essencial. Umempreendimento institu-do sob a influNncia de ouro ser8 duradouro, mas

esse não um signo de velocidade ou entusiasmo.

G)eos ` 'Nmeos leve, vers8til, comunicativo e fle7-vel. A atmosferaser8 agitada, mas estimulante, e o clima, ventoso, geralmente seco, com

 pancadas de chuva ocasionais, entremeadas por um #ol difuso e brilhante. Sum bom tempo para entrar em contato com outras pessoas, para discusses,escritos, publicaçes, aprendi4ado, viagem, envolvimento com a publicidadee o jornalismo. Mas não um per-odo favor8vel para empenhos maisduradouros, visto ser improv8vel 6ue o entusiasmo inicial se mantenha.

Cncer  < Cncer acolhedor, protetor. #ua atmosfera emocional ereceptiva. O clima refletido por sua 6ualidade ser8 Lmido e a chuva,

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 persistente. Apesar de ser um signo Cardeal, o in-cio ser8 conservador e oempreendimento, lento. #ua reali4ação reflete a da tartaruga e não a da lebre.S bom para construir parmetros seguros e para atividades relacionadas como 4elo e o cuidado, seja ele humano, educacional, espiritual ou comercial. S,

 pois, um signo ade6uado para se constru-rem casas, instituiçes, hospitais eescolas, mas não para empreendimentos 6ue envolvam risco.

Leão ` %eão radiante e entusi8stico. D8 uma sensação de grande4a eotimismo, um sentimento de 6ue o sucesso iminente, e uma 6ualidade geralde bem<estar. A atmosfera 6uente, brilhante como um gato a6uecido emfrente a uma lareira. S um per-odo e7celente para empreendimentosrelacionados com a liderança ou com a propagação de uma idia vision8ria

6ue entusiasmar8 as pessoas, seja atravs das artes ou por alguma forma dediscurso dram8tico. #empre 6ue for necess8ria confiança, para oestabelecimento de um novo estado, por e7emplo, esse signo deve estar emevidNncia. !le não tao bom para atividades concentradas e intensas, ouonde preciso um in-cio r8pido e vigoroso.

5ir+e) ` &irgem cuidadoso e discriminador. A atmosfera geral deansiedade, h8 tensão e uma sensibilidade in6uieta subjacentes. Os nervos

 podem ficar em frangalhos. endNncia a ser cr-tico e pedante. O clima

inst8vel, um pouco agitado, geralmente nublado com chuva leve, e amiLdecarregado. S um bom tempo para envolver<se com detalhes e coisas pr8ticas,e7celente para o ensino e para atividades 6ue e7ijam concentração, desde umcurso para e7ames vestibulares at a jardinagem. +ão um per-odo favor8vela atividades mais e7pansivas e onde a determinação seja importante. !mbora

 possa ser o melhor signo para a %ua com relação a certos empreendimentos,em geral problem8tico no Ascendente, costumando ocupar essa posição emhorBscopos de grandes cat8strofes.

Li0ra ` libra um signo de comunicação ativa. #ua atmosfera vibrante ee7trovertida. O clima ser8 ventoso, mas seco, com uma 6ualidade energticae estimulante. &entos fortes serão fre6Wentes. S um Btimo per-odo

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 para o intercmbio de idias e para começar um empreendimento no 6ual as pessoas e os ideais sejam o aspecto mais importante. Com um sentidointuitivo de ritmo e flu7o, enfati4am<se as atividades relacionadas com osocial e com as artes. Abrir uma galeria de arte ou uma casa de Bpera, montar 

um novo canal de televisão, ou inaugurar um serviço de telecomunicaçes,são ocupaçes 6ue estariam sob essa influNncia.

Escorião ` !ste o mais intenso dos signos. A atmosfera ser8 profunda,com a impressão de 6ue alguma força subterrnea vir8 @ superf-cie. O clima Lmido, a chuva, implac8vel, ou fria e cortante. S um per-odo favor8vel paradedicar<se ao trabalho 8rduo concentrado, especialmente onde necess8riofa4er descobertas nos n-veis mais profundos de um projeto, onde se pode

 perscrutar os abismos em busca de novas percepçes. "rojetos de pes6uisa,investigaçes e empreendimentos financeiros e comerciais seriam beneficiados por essas 6ualidades.

Sa+itMrio ` #agit8rio, em contraste, ativo, e7pansivo, e7plorador. D8 umasensação de movimento, at de entusiasmo, e de aventura. O clima turbulento, ventoso, mas geralmente ensolarado e morno. S um bom tempo

 para a descoberta, para viagens e para 6ual6uer atividade cujos hori4ontes precisem ser ampliados e novas idias aceitas. Os esportes, o conhecimento

superior e a e7ploração espacial seriam apropriados 6uando esse signo est8ativado.

CaricBrnio ` D8 um certo parado7o com relação a este signo. Apesar deser um signo Cardeal e, portanto, bom para começar um empreendimento,em termos de velocidade tão lento 6uanto ouro. #ão fre6Wentes asdemoras 6uando a %ua est8 em CapricBrnio, e o mundo em geral, e otransporte em particular, parecem mover<se em cmara lenta. "orm, este

signo incans8vel e compensar8 o seu in-cio vagaroso com uma aguerrida persistNncia. !m geral, a atmosfera melancBlica, com uma sensação deru-na iminente no ar. O clima ser8 sombrio, cin4ento, nublado com uma finae insistente garoa. S um per-odo favor8vel ao estudo e ao trabalho diligente, @construção de um edif-cio, @ inauguração

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de um projeto comercial ou @ compra de terras. #eguramente, não um bomtempo para inspirar entusiasmo ou lançar<se numa aventura emocionante.

A=,Mrio  < A6u8rio enfati4a as novas idias e a tecnologia, princ-pios de

comunicação e descobertas. A atmosfera brilhante e 6uietaX haver8 poucomovimento e, @s ve4es, um leve resfriamento no ar. S favor8vel @radiodifusão, @ propagação de idias sobre educação, pol-tica e 6uestessociais, atravs do jornalismo, dos livros ou da publicidade. #endo um signo?i7o, fica acentuado o sucesso de longo pra4o. ?undar uma editora, um jornalou uma empresa 6ue trabalhe com novas tecnologias seria uma iniciativaapropriada.

'ei.es ` !ste o mais sens-vel e receptivo dos signos. A atmosfera geral debilitante, dando uma sensação de lassidão e cansaço. S tambm o maisLmido, agravado por fortes ventos. !ste um per-odo de muita emoção, em6ue as l8grimas afloram com facilidade. S bom para atividades 6ue envolvem4elo, especialmente os empreendimentos humanit8rios relacionados com osdoentes mentais, com os inv8lidos e com os necessitados. S favor8vel @satividades espirituais, esotricas, art-sticas e poticas, bem como @s coisasligadas ao mar e ao comrcio de cerveja. odavia, combinando confusão,devido a uma e7agerada sensibilidade, e e7cessiva fle7ibilidade, não

 proveitoso @s açes pr8ticas de modo geral nem favorece a estabilidade ou aduração.

Asectos e ases

At a6ui, temos nos preocupado em dispor os fatores distintos dohorBscopo nas 8reas apropriadas do 4od-aco e do ciclo diurnal. Começamos

escolhendo o planeta 6ue rege o empreendimento, assegurando 6ue ele ocupeo signo mais ade6uado e, se necess8rio, a Casa mais ade6uada. !ncontramosa melhor 6ualidade para o dia colocando a %ua ` e, secundariamente, o #ol,MercLrio, &Nnus e Marte ` nos signos e Casas mais compat-veis.

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Agora precisamos ver o padrão como um todo. #ejamos claros sobre osignificado dos aspectos. !n6uanto o #ol, a %ua e os planetas descrevem a6ualidade subjacente do tempo, ativando os signos em 6ue se encontram, osaspectos definem a relação entre esses fatores distintos. Mais

especificamente, eles modificam a 6ualidade subjacente dos signos, 6ue atuali4ada pelo #ol, pela %ua e pelos planetas. S conveniente conceber esse

 processo em dois est8gios.#e a %ua estiver em Cncer, o dia ser8 emotivo, sens-vel, 4eloso. #e

Marte formar 6uadratura com o luminar, haver8 afirmação emocional, ira,irritação. "ode<se perder a calma, os relacionamentos estão sujeitos a tenses."or outro lado, se Marte forma uma 6uadratura com a %ua em Gries, a6ualidade subjacente ser8 direta, e7pansiva, vibrante. +essa situação,

 portanto, a afirmação ser8 direta e e7pansiva. %ogo, poder8 haver violNnciaf-sica, acidentes por e7cesso de velocidade e imprudNncia, pois se correrãoriscos sem 6ue se tomem precauçes.

K8 levantei a 6uestão de 6ue o sucesso da astrologia de eleição depende,em grande parte, da seletividade. D8 um nLmero 6uase ilimitado de fatores6ue podem ser levados em consideração, e muito da confusão atual se deveao peso insuficiente 6ue se atribui a alguns deles en6uanto outros sãosuperestimados. ! em nenhum outro caso isso 4 mais verdadeiro do 6ue emrelação aos aspectos.

"rimeiramente, 6uais os aspectos importantes para a astrologia deeleiçãoP +a astrologia de eleição, interessa<nos sobretudo o 6ue est8acontecendo no mundo material. Hueremos 6ue o nosso empreendimentoseja bem<sucedido em termos pr8ticos, seja ele o lançamento de uma sondaespacial ou a fundação de um partido pol-tico. Os aspectos relacionados comas ocorrNncias no n-vel material são os aspectos duros e, portanto, do pontode vista pr8tico, são estes os mais importantes. Os aspectos suaves di4emrespeito a uma e7ecução cZmoda, antes a um estado passivo de facilidade do6ue a uma efetiva reali4ação. S benfico ter um aspecto brando entre os

 planetas, mas a sua importncia relativa pe6uena. Alm disso, como talescolha geralmente significa sacrificar um fator pelo outro, bem melhor evitar dificuldades do 6ue propiciar uma ligeira facilidade.

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!m termos pr8ticos, pois, os aspectos importantes na astrologia deeleição são a conjunção, a 6uadratura e a oposição. #B 6uando for poss-velintrodu4ir um tr-gono ou um se7til, sem criar com isso um aspecto duro emoutra parte, 6ue se devem utili4ar os aspectos suaves.

!m segundo lugar, como a prBpria nature4a dos planetas revelada pelos aspectosP A astrologia tradicional aconselha Vevitar aspectos com osmalficosV e Vfortalecer o planeta regenteV. O conceito de VmalficosV eVbenficosV , evidentemente, simplista, para não di4er enganoso. O fato 6ue cada planeta representa um princ-pio espec-fico, e este pode funcionar tanto positiva como negativamente. Hual6uer planeta, ao seu modo ` tantoKLpiter como #aturno `, pode criar problemas 6uando em aspecto comfatores pessoais num horBscopo de eleição. a mesma forma, 6ual6uer 

 planeta pode emprestar as 6ualidades necess8rias a um determinadoempreendimento.!m terceiro lugar, como os aspectos atuam na astrologia de eleiçãoP

Contrariamente 8 astrologia natalX não se trata apenas de um planeta formar aspecto com outro. +este ramo da astrologia, o 6ue se observa um 6uadroest8tico, e isso 6ue interpretamos. +as eleiçes, olhamos umempreendimento 6ue evolui no tempo. A6ui, o nosso interesse est8 nos ciclosmBveis dos planetas, @ medida 6ue eles se apro7imam uns dos outros,atingem um aspecto e7ato e depois se separam, dando seguimento a seus

ciclos e formando outros aspectos entre si."ara determinarmos a 6ualidade subjacente do tempo, vimos 6ue  preciso observar a posição da %ua nos signos. !ssa 6ualidade entãomodificada pelos planetas em aspecto com esse luminar. Os aspectos durosapresentam um efeito mais acentuado, en6uanto os aspectos suaves, nummbito limitado, produ4em uma sensação de facilidade. A %ua atravessa todoo 4od-aco no espaço de um mNs e, portanto, formar8 um aspecto duro comcada planeta apro7imadamente uma ve4 por semana, percorrendo a cadamNs, toda a gama de aspectos.

Os efeitos de um aspecto duro com a %ua podem ser sentidos primeiramente cerca de um dia antes do aspecto e7ato. Aos poucos, a pressãoaumenta e o contato se torna mais potente, at 6ue se atinge a e7atidão.!ntão, o efeito cessa e o prB7imo aspecto começa a ser formado.

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O grau de potNncia de 6ual6uer aspecto est8 relacionado com a sua pro7imidade, ou Brbita. Os outros aspectos importantes na pr8tica são osformados com o #ol, MercLrio, &Nnus e Marte, e, mais uma ve4, sua potNnciaaumentar8 @ medida 6ue diminuem as Brbitas.

Os aspectos mLtuos entre os planetas e7teriores operam numa escala detempo diferente. 'eralmente, não se escolhe um aspecto entre "lutão e#aturno, mas importante compreender esses aspectos como parte do padrãogeral 6ue e7iste no cu a 6ual6uer hora. Assim, se "lutão estiver em oposiçãocom #aturno, ambos serão envolvidos 6uando a %ua, ou algum dos planetas

 pessoais, formar um aspecto duro com 6ual6uer um deles.?inalmente, 6uais são os efeitos dos aspectos planet8riosP +a pr8tica,

são relevantes os aspectos duros formados entre os planetas e7teriores ` "lutão, +etuno, Urano, #aturno, KLpiter e Marte ` e a %ua, o #ol e os

 planetas interiores. Marte fica entre os e7teriores e os interiores. S um planeta pessoal, mas os seus aspectos com os outros planetas pessoais, almda %ua e do #ol, são fortes. Os princ-pios dos planetas e7teriores, en6uantofatores modificadores, são os seguintes.

'l,tão ` O princ-pio de "lutão o poder. O poder a6ui gerado a forçalenta, gradual, deliberada, 6ue se ergue das profunde4as de um vulcão,ganhando impulso @ medida 6ue abre caminho impiedosamente para a

superf-cie. S como se formasse uma violenta tensão, cuja pressão ameaçatudo engolfar. em<se a sensação de estar preso numa armadilha, sem sa-da,at 6ue ocorre a e7plosão e se restaura o e6uil-brio. !ssa força pode ser usada

 para criar uma brecha num blo6ueio, mas a sua violNncia costuma ser tãogrande 6ue dif-cil control8<la.

>et,no ` +etuno produ4 uma sensação de irrealidade e ilusão. 'eralmenteh8 confusão, sensibilidade e7agerada e dificuldade em lidar com o planomaterial. O mundo toma<se um sonhoX fre6Wente a sensação de cansaçof-sico, com pouca energia para as 6uestes de ordem pr8tica. $sso pode levar a perdas, ao retardamento, ao engano. !sse um princ-pio muito dif-cil deser definido. #e for e6uilibrado com outros

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fatores, tais como um forte #aturno, poder8 ser empregado positivamente emempreendimentos art-sticos ou espirituais, mas prov8vel 6ue surjam

 problemas na obtenção de resultados finais.

(rano ` Urano tenso, vibrante, e7citante, magntico. A tensão desse planeta muito mais eltrica do 6ue a de "lutão, 6ue mais ameaçadora @medida 6ue se ergue das profunde4as. Urano, por sua ve4, de um l-mpido cua4ul, dispara, subitamente, um raio. esse modo, ele ocasiona uma repentinamudança e força uma situação a seguir uma nova direção. !ssa energia podeser canali4ada, se se tomar devido cuidado, para uma abordagemindividualista, ausente no passado, embora não seja f8cil domar a tirania deseus mtodos.

Sat,rno ` #aturno favorece a concentração e a restrição. #ua inibição podeser tão grande a ponto de tirar a vida de um empreendimento. &imos os seusefeitos 6uando em aspecto duro com a %ua. ?rustraçes ocorrem devido aoseu passo lento e cuidadosoX os retardamentos são fre6Wentes. Mas ele temum grande poder pr8tico nas atividades construtivas e a sua influNncia firmenas 6uestes materiais não deve ser subestimada.

Qiter  < KLpiter e7agera a 6ualidade subjacente do tempo. "or isso,

 particularmente importante estar ciente dessa 6ualidade. Muitofre6Wentemente supe<se 6ue a e7pansão sB pode ser positiva, ao passo 6ue,se Marte aspecta a %ua em Cncer, e se se acrescenta a influNncia de KLpiter,simplesmente se aumenta a agitação emocional. "ortanto, sob a influNnciadesse planeta, as m8s condiçes clim8ticas são e7acerbadas. "or outro lado, ae7pansão pode ser a 6ualidade de 6ue se necessita, caso em 6ue essa energia aproveitada de modo positivo.

@arte ` Marte afirmativo, agressivo, colrico. #eu efeito acelerar a6ualidade do tempo. Daver8 uma sensação de impaciNncia, de antecipação e,em geral, de falta de cuidado e consideração pelos outros.

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S comum as pessoas estarem morrendo de vontade de brigar. S prov8vel, pois, o uso da violNncia. #e o princ-pio for ade6uadamente canali4ado parauma disputa esportiva, por e7emplo, pode<se realçar o seu lado positivo, masdeve<se naturalmente tomar cuidado para não danificar empreendimentos

mais pac-ficos.

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A ASTROLOGIA *E ELEI67O E O TE@A >ATAL

A e7emplo de "tolomeu, &ivien Robson afirma V#e o tema natal ou asdireçes indicaram fracasso em 6ual6uer assunto, nenhuma astrologia deeleição poder8 tra4er sucesso.V1 +este cap-tulo vou e7aminar a importncia

do tema natal nas eleiçes.Como afirmação geral, a passagem citada demonstra uma concepçãototalmente errZnea sobre a astrologia de eleição. Um horBscopo eletivorepresenta o momento favor8vel a um determinado empreendimento. Aescolha baseia<se na idia de 6ue cada empreendimento tem o seu prBpriociclo no tempo, e selecionar o momento favor8vel significa escolher a horaapropriada para esse empreendimento, e não para um indiv-duo em

 particular.!ssa 6uestão vital se 6ueremos utili4ar corretamente as eleiçes. oda

atividade, todo princ-pio, todas as coisas tNm sua prBpria vida no tempo,assim como cada ser humano e as demais criaturas. "ara tudo h8 uma estaçãoe para cada objetivo sob o cu h8 um tempo. Uma cidade, um navio, umauniversidade, uma igreja, todos tNm seu prBprio ciclo, seu momento notempoX cada um surge e desaparece, e surge novamente, de acordo com o seu

 prBprio padrão.!sse o ponto de partida. ! necess8rio 6ue isso seja dito

categoricamente desde o in-cio, de modo 6ue o empreendimento e o

indiv-duo sejam focali4ados separadamente. Afirmar 6ue uma astrologia

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de eleição não pode ser bem<sucedida, a não ser 6ue se ajuste ao horBscopode um indiv-duo, completamente enganoso.

!ssa 4 a situação geral. Huando tratamos de casos espec-ficos,devemos observar cada um segundo o seu prBprio objetivo. Alguns

dependerão em maior ou menor grau de um ou mais indiv-duos. !m algunscasos, sem dLvida, estaremos realmente lidando com direçes pessoais, emlugar de princ-pios da astrologia de eleição. Outros se manterão ou cairão por sua prBpria nature4a, independentemente de 6ual6uer pessoa ou organi4açãoe7tr-nseca.

Huando indagamos 6ual a importncia do tema natal para umhorBscopo de eleição, estamos perguntando 6ual a concordncia entre os doisnum determinado e7emplo. "ara poder entender essa 6uestão, melhor 

e7aminar, desde o começo, o empreendimento e o indiv-duo separadamente,e, então, perguntar se ` e, se for o caso, como ` eles coincidem no tempo.&imos 6ue, 6uando abordamos um horBscopo de eleição, escolhemos umdeterminado momento com base no tempo mais apropriado, de acordo com ociclo do empreendimento e a 6ualidade do tempo 6ue melhor se ade6uar aele.

#empre podemos separar o empreendimento do indiv-duo. Hual6uer 6ue seja o empreendimento, sempre haver8 per-odos favor8veis ou não.Assim, somos capa4es de escolher um tempo ade6uado para a fundação de

uma escola ou para um casamento, segundo os princ-pios c-clicos edescritivos analisados anteriormente."orm, ao passar do geral para o particular, devemos observar o

empreendimento espec-fico. !ntão perguntamos preciso levar em conta umtema natal, ou 6ual6uer outro horBscopo, ao escolhermos o momentoapropriado para este empreendimentoP #e necess8rio ou não, e at 6ue

 ponto, considerar um mapa de nascimento algo 6ue depende por inteiro dotipo de empreendimento em e7ame.

omemos o caso do lançamento de um navio. Um empreendimentodessa nature4a geralmente não depende de um indiv-duo. A6ui estamosinteressados apenas no momento favor8vel ao navio em si mesmo. +o outroe7tremo, consideremos o caso de um batismo. !videntemente, este umempreendimento pessoal 6ue depender8 muito do

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indiv-duo a ser bati4ado. Daver8 outros casos entre esses e7tremos. #e umnovo musical lançado, não apenas esse acontecimento ter8 a sua prBpriae7istNncia, como talve4 seja necess8rio considerar a posição do produtor, doautor, do diretor e dos atores.

!m ve4 de formular regras gerais, cada empreendimento deve ser abordado segundo suas prBprias 6ualidades. Onde estamos tentando chegar com esse empreendimentoP Com um musical, nosso principal interesse osucesso de longo pra4o do prBprio espet8culo, ou estamos preocupados comas perspectivas financeiras do produtorP Hual6uer 6ue seja a abordagem,ainda podemos ver coisas diferentes 6uando olhamos o horBscopo doempreendimento, por um lado, e o mapa individual, por outro.

A diferença ser8 evidente se tomarmos um e7emplo 6ue

incidentalmente ilustra a falsidade da afirmação feita por Robson como regrageral, apesar de ser verdadeira para um caso espec-fico. Consideremos duas pessoas 6ue partem numa viagem mar-tima. +este caso, a viagem em si podeser um sucesso, mas a situação dos dois passageiros pode ser diferente. #eolharmos os temas natais dos dois indiv-duos, poder8 ficar evidente 6ue umdeles não se adapta bem a viagens por mar e, provavelmente, adoecer8 todave4 6ue puser os ps num navio, en6uanto o outro talve4 seja um marujonato. Ora, 6ual6uer 6ue seja a orientação b8sica constante em seus temasnatais, se observarmos as suas direçes @ poca da viagem, um deles poder8

estar correndo risco de acidente, ao passo 6ue as direçes do outro poderãoestar mais prop-cias. O primeiro poder8 cair no mar e o segundo, apai7onar<se por uma passageira.

O 6ue mostram então os mapasP Uma notBria viagem mar-tima foi a doTitanic' 6ue afundou @s duas horas e vinte minutos do dia 1F de abril de121>, depois de colidir com um iceerg na noite anterior. O horBscopo delançamento do navio, @s do4e horas e cinco minutos do dia 91 de maio de1211, era tanto o Vtema natalV como o horBscopo de encetamento do prBpriolançamento. O mapa de sua Lltima viagem era ao mesmo tempo o horBscopodessa jornada e tambm uma direção do mapa original. Ao olharmos essesdois mapas, podemos ver o estado do navio e a situação relativa @ Lltima efatal viagem.

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odavia, essa situação est8 mais uma ve4 separada da de 6ual6uer  passageiro particular ou potencial. Os efeitos sobre 6ual6uer um delesdependeriam da coincidNncia entre o horBscopo do passageiro e o do navio.A6ui não h8 dLvida de 6ue o mapa do navio não dependia de um indiv-duo.

O sucesso do Titanic dependia apenas do seu prBprio mapa, en6uanto odestino de seus passageiros se manifestou posteriormente.

Um horBscopo de eleição mostra o tempo e, portanto, a 6ualidade doempreendimento. O modo como afeta um indiv-duo depende do mapa deste.K8 se falou 6ue h8 bons momentos para os reis e bons momentos para os

 pepinos. D8 tambm per-odos favor8veis ao despertar religioso, @ poesia, aos partidos pol-ticos. ! h8 per-odos favor8veis @s pessoas envolvidas nessasatividades.

A coincidNncia entre uma atividade e o sucesso individual pode ser observada se atentamos para os dois em casos espec-ficos. #e focali4armosum poeta, veremos 6ue KLpiter est8 transitando no Meio<do<Cu. #abemos,

 portanto, 6ue este ser8 um per-odo de N7ito em sua carreira. Assim, sua poesia publicada. #e essa tambm for uma poca boa para a poesia emgeral, talve4 encontremos algum como %ord T/ron, 6ue um dia acordoufamoso. Mas, se não o for, o sucesso pessoal não conseguir8 atravessar oshori4ontes mais amplos do mundo.

%ogo, 6uando coincidem os ciclos mundial e pessoal, o indiv-duo

 personifica seu tempo, tornando<se o filho, ou a apoteose, de sua poca.!ntão, ele ou ela o foco de um determinado tempo.

Huando os ciclos mundial e pessoal não coincidem, temos reali4açesimportantes em si mesmas, mas 6ue, como o momento não favor8vel, sBmuito mais tarde se firmam no mundo, 6uando o fa4em. S assim 6ue os &an'oghs e 'auguins vivem e morrem anZnimos, at 6ue os seus feitos vNm @lu4 postumamente.

 +a magia, reconhece<se a enorme importncia do tempo. esse pontode vista, um empreendimento iniciado no tempo 6ue lhe favor8vel.!scolhe<se o tempo apropriado de acordo com as estaçes, a fase lunar, ashoras planet8rias, dependendo do objetivo do empreendimento. +o 6ueconcerne aos participantes, uma 6uestão de assegurar 6ue se ajustem ao

 padrão do tempo, e não o contr8rio.

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 +a pr8tica, isso se relaciona com o ponto de partida ade6uado. eveser este o empreendimento ou o indiv-duoP A resposta a essa 6uestãodepende do empreendimento espec-fico.

"odemos formular princ-pios gerais envolvendo diferentes tipos de

empreendimento. Alguns serio claramente impessoais, en6uanto outros serão pessoais. Daver8 os 6ue girarão em torno de muitas pessoas, outros estarãoligados a uma instituição ou organi4ação. Mas, mesmo no mbito desses

 princ-pios gerais, cada empreendimento particular ter8 as suas prBpriasnecessidades e, em Lltima an8lise, são estas 6ue devem ser levadas em conta.

#e estamos focali4ando um empreendimento impessoal como olançamento de um navio, devemos começar com o empreendimento. Oobjetivo deste construir um navio em condiçes de navegação. o mesmo

modo, a meta de um lançamento espacial deve ser o sucesso da missão. +ão bom tentar ajustar a sonda espacial a um, ou a v8rios, dos participantes, eassim ameaçar todo o programa por causa de um ou mais indiv-duos 6ue

 podem at não estar aptos ou vivos 6uando o aparelho estiver pronto para adecolagem.

Como natural, se se 6uer 6ue uma pessoa particular controle a sonda,deve<se levar esse fato em consideração, pois as chances de sucessoaumentariam. Mas, como sempre ocorre com as eleiçes, a verdadeira6uestão de escolhas e da importncia relativa de diferentes fatores. +o

tocante ao ponto de partida, o objetivo mais importante do empreendimento o principal fator.#e a meta principal o sucesso da sonda, o ponto de partida deve ser o

 prBprio lançamento. #e for poss-vel arranjar uma concordncia com oastronauta, muito 6ue bem. Mas talve4 isso não seja poss-vel, por6ue ohorBscopo do astronauta inade6uado, ou por6ue o tempo não lhe favor8vel. +esse caso, o certo pode ser selecionar outro astronauta.

"or outro lado, ao lidarmos com um empreendimento pessoal, teremosde levar em conta o tema natal do indiv-duo. "ortanto, se 6ueremos escolher a melhor hora para Q ganhar uma corrida, ou partir numa e7pedição polar, aatitude correta primeiro observar o tema natal de Q e depois decidir sobre omelhor momento para ele. A6ui, mais

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uma 6uestão de consultar as direçes e de uma e7tensão da astrologia nataldo 6ue um caso real de astrologia de eleição. Mas, mesmo assim, podemostentar garantir 6ue o dia em si seja ade6uado para a e7pedição polar ou para acorrida.

!sses pontos ilustram a importncia da clare4a 6uanto aos objetivos doempreendimento antes de se fa4er uma escolha. Huando focali4amos umaação espec-fica, podemos achar 6ue necess8rio e6uilibrar uma variedade deobjetivos para chegarmos a uma ordem de prioridades. !n6uanto em muitoscasos Bbvio 6ue o ponto de partida o empreendimento ou o indiv-duo, h8muitas 8reas cin4entas entre essas duas posiçes. A mais comum envolve oestabelecimento de um negBcio onde se deve tomar muito cuidado 6uanto @função de v8rios indiv-duos.

#e apenas um profissional 6uer montar uma empresa privada,considera<se o seu tema natal, sendo este, de fato, o ponto de partida. #e umasociedade decide transformar<se numa companhia limitada, os horBscoposindividuais dos sBcios serão da maior importncia. #e uma empresa privadaestiver para entrar no mercado de açes, consideraçes mais amplas devemser levadas em conta.

 +aturalmente, nesses casos prov8vel 6ue haja conflitos entre os temasnatais individuais, os horBscopos dos negBcios ou empresas originais e otempo oportuno para o empreendimento. S nesse ponto 6ue se devem

entender as prioridades, e isso depender8 apenas da situação individual. #e onegBcio for efetivamente tocado por uma sB pessoa, o ponto de partida secentrar8 no tema natal dessa pessoa. #e, por outro lado, h8 um tempo Btimo

 para o empreendimento 6ue se harmoni4a com o mapa do negBcio original edos outros participantes, talve4 seja necess8rio sacrificar um indiv-duo

 particular.ambm pode ser conveniente considerar outros horBscopos num caso

espec-fico. Assim, numa astrologia de eleição pol-tica, o horBscopo do partido, bem como o do seu l-der, importante. "ara uma coroação, ohorBscopo da nação ser8 tão relevante 6uanto o do governante. ! acoincidNncia dos mapas mundial e pessoal tambm o ser8. At 6ue ponto ol-der representa o partido e o monarca, a naçãoP Os

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 princ-pios são semelhantes aos relacionados com o indiv-duo. A- tambm precisamos estar certos do objetivo real do empreendimento. &eremos arelevncia particular desses mapas ao e7aminarmos, no prB7imo cap-tulo,e7emplos espec-ficos de astrologia de eleição.

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CASOS ES'ECICOS

!7aminamos as regras 6ue em geral são aplicadas @ astrologia deeleição. &imos 6ue h8 bons e maus per-odos. "ortanto, e7istem per-odos 6uesão, em geral, favor8veis a um determinado tipo de empreendimento,

en6uanto outros são inade6uados.Agora trataremos do espec-fico. "ara um empreendimento em particular, as regras gerais podem não ser apropriadas. Cncer, por e7emplo,4 o signo da 6ueda de Marte e, portanto, em termos gerais, não o melhor lugar para a energia deste planeta. !ntretanto, se 6ueremos o melhor dia paraum torneio de natação, essa pode ser a posição ideal para Marte.

 +este cap-tulo, focali4arei alguns casos espec-ficos. +ão pretendo, comos 6ue escolhi, ser e7austivo. !las representam uma seleção para ilustrar os

 princ-pios. o mesmo modo, as 6uatro categorias não são e7clusivasX elas[

formam uma progressão 6ue vai dos empreendimentos relacionados com osindiv-duos aos de alcance mais amplo. Mas em certos casos h8 sobreposição.

Ao observar esses e7emplos, devemos ter em mente 6ue o tempo 6ueescolhemos simboli4a duas coisas distintas. !m primeiro lugar, representa ocomeço do empreendimento, sendo portanto o seu horBscopo. !m segundolugar, representa a 6ualidade do dia ou, para ser mais preciso, do momentoem 6ue o empreendimento ocorre.

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A importncia da 6ualidade do dia naturalmente variar8 conforme anature4a do empreendimento. !, para colocar as coisas em perspectiva,geralmente 6uanto menos importante for o empreendimento, tanto maisrelevante ser8 a 6ualidade do dia. #e, por e7emplo, estamos escolhendo o

melhor dia para angariar fundos, para o carnaval, para uma corrida decavalos, para as frias, ou mesmo para um casamento, 6ueremos ter certe4ade 6ue o prBprio dia seja o mais favor8vel poss-vel. +ingum desejaria dar uma churrascada debai7o de um aguaceiro ou começar suas frias duranteuma tempestade. Mas, mesmo em empreendimentos mais importantes, a6ualidade do dia pode ser crucial. "artir numa e7pedição polar, ou lançar umaaeronave, em meio a uma nevasca não seria nada apropriado.

 +o 6ue di4 respeito ao horBscopo de eleição, devemos levar em conta o

seguinte. emos o ciclo solar 6ue representa o tempo do ano, as estaçes dein-cio, fruição e culminncia, bem como os v8rios per-odos de crise. D8 osciclos planet8rios, 6ue regem o princ-pio, ou princ-pios, do empreendimento.D8 tambm a 6ualidade descritiva do tempo, 6ue se reflete principalmente nosigno da %ua e seus aspectos. !7iste a esfera mundana, vista nos ngulos enas Casas. A6ui podemos ver em detalhes o 6ue ocorrer8. +este conte7totambm podemos ajustar a velocidade inicial do empreendimento no signoascendente, com um signo Cardeal para ação, um ?i7o para duração e umMut8vel para fle7ibilidade.

emos ainda as fases lunares, 6ue correspondem, em menor grau, aociclo solar das estaçes. $sso se relaciona com o dar e o receber, sendo de

 pouca importncia na pr8tica. Ainda menos importante o ciclo di8rio, donascer do #ol ao crepLsculo, e de volta @ alvorada, 6ue reflete os ciclos solar e lunar numa base mais imediata. "or outro lado, devemos estar cientes dedeterminadas 8reas problem8ticas e tentar mitig8<las ou e6uilibr8<las, se não

 pudermos evit8<las. "or fim, devemos ter em mente a relevncia dos outroshorBscopos. Como vimos no cap-tulo anterior, esta depende principalmenteda nature4a pessoal ou impessoal do empreendimento.

Huando iniciamos a tarefa de selecionar o melhor tempo para o nossoempreendimento, devemos levar em conta esses pontos. S claro

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6ue não apenas uma 6uestão de tom8<los pela ordem. "or conveniNncia,arrolei<os numa ordem apro7imada de importncia, mas, na pr8tica, elesdevem ser sinteti4ados. !m todo empreendimento, um dos pontos pode ser mais relevante do 6ue outro, e, em cada caso, devemos fa4er as escolhas

necess8rias, de acordo com a sua especificidade. Apresentarei agora algunse7emplos 6ue ilustram esses pontos e, alm de formular os princ-pios gerais,utili4arei alguns horBscopos de encetamento para mostrar como esses

 princ-pios se relacionam com empreendimentos espec-ficos.

Astrolo+ia de eleição ara indi4d,os e ares

"or serem empreendimentos referentes apenas a uma ou duas pessoas,devem<se levar em conta os temas natais dos indiv-duos envolvidos. !scolher o momento favor8vel para um batismo, por e7emplo, significar8 observar, em

 primeiro lugar, o horBscopo de nascimento do bebN, e isso ser8 ainda mais pertinente ao lidarmos com operaçes mdicas.

!ntretanto, o dia em si ainda ser8 relevante. D8 per-odos 6ue são bons para viagem ou para mudança de residNncia, assim como h8 dias dif-ceis paraum determinado tipo de operação. o mesmo modo, 6uando observamos otema natal de um indiv-duo, pode ficar claro 6ue ele não deve iniciar um tipo

 particular de empreendimento, ou pelo menos não deve fa4N<lo sem 6ue tomemuito cuidado. "odemos estar decidindo sobre um dia prop-cio para umindiv-duo entrar com uma ação judicial, mas, ao olharmos o seu tema natal,conclu-mos 6ue ele deveria evitar por completo os tribunais. +aturalmente,nos e7emplos a6ui apresentados, podemos apenas focali4ar os princ-pioseletivos, embora, num caso real, o tema natal possa ter prioridade.

'ara indi4d,os

9atis)o  < #endo um serviço da igreja, est8 sob a regNncia de KLpiter. A6ualidade do dia deve ser calma e tran6Wila, especialmente se est8

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sendo reali4ado um longo culto catBlico e a criança não pe6uena. A FCasa, 6ue rege as crianças, deve ser considerada, evitando<se aspectos durosde Urano e Marte. "ara o batismo de nossa filha de seis meses, escolhi umdia em 6ue a %ua estava em %ibra, o 6ue coincidia com o seu #ol e o signo

ascendente. urante o serviço de meia hora, ela ficou 6uieta e contente, parasurpresa do padre e em n-tido contraste com o seu comportamento usual. Afesta 6ue teve lugar posteriormente tambm foi harmoniosa.

5ia+ens  ` &iagens em geral são regidas por MercLrio. #eu objetivoobviamente ser8 diferente caso se trate de uma viagem de frias ou denegBcios. A distinção tradicional entre viagens VlongasV e VcurtasV não temmais validade e, portanto, a6ui KLpiter dei7a de ter relevncia. Alm da

 posição de MercLrio, as partes iniciais dos ciclos do #ol e da %ua são as maisapropriadas.K8 6ue estamos interessados em começos e em movimento, o signo

ascendente ser8 importante. A6ui, os signos Cardeais serão os maisade6uados, o prBprio signo correlacionando<se com a nature4a da viagem.Assim, %ibra seria melhor para viagens areas, Cncer, para viagensmar-timas e CapricBrnio, para viagens por terra. Contudo, se velocidade for a

 principal e7igNncia, Gries deve ter prioridade sobre um signo mais lentocomo CapricBrnio ou Cncer.

A 9] e a 2 Casas devem ser levadas em conta, especialmente paraassegurar 6ue fatores problem8ticos não sejam a- colocados. "or fim, a6ualidade da viagem e o per-odo subse6Wente refletirão na posição da %ua. A

 posição desse astro em #agit8rio proporcionaria @s frias um alegre eintrpido começo, ao passo 6ue, ocupando o signo de "ei7es em 6uadraturacom Marte, ter-amos um mar tempestuoso e uma viagem emocionalmentecansativa.

@,dança de residncia ` A6ui estamos interessados na 6ualidade do dia enão na residNncia. A %ua, bem como MercLrio, ser8 importante neste caso.#e se fi4er uma viagem, aplicam<se os mesmos pontos da viagem em geral.

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Carreiras  ` "ara começar um novo trabalho, preciso levar em contaMercLrio, &Nnus e Marte. "ontos a evitar são os aspectos duros de +etuno,6ue indu4iriam @ confusão e @ fraude, e de "lutão, 6ue podem introdu4ir conflitos de poder. "ara trabalhos meticulosos e conscienciosos, &irgem e

CapricBrnio devem ser realçados. ?inalmente, importante ter em mente otipo de tarefa envolvida. CapricBrnio ade6uado ao trabalho em geral, mas%eão seria mais conveniente @ carreira teatral, en6uanto !scorpião ficariamelhor para a pes6uisa cient-fica ou a patologia.

Ass,ntos inanceiros ` $ncluem investimentos, compra e venda de açes,a6uisição de propriedades ou de terras. O objetivo desses empreendimentosdeve ficar claro desde o in-cio, especialmente se forem especulação,

investimento ou a compra de uma propriedade para se viver. MercLrio rege ocomrcio no sentido de compra e venda, &Nnus rege o dinheiro, #aturno, osinvestimentos de longo pra4o, e KLpiter, os reais benef-cios resultantes. "arase comprar uma propriedade, a %ua tambm importante, especialmente sefor para morar. !m relação aos aspectos, KLpiter relevante para os ganhos e#aturno para os investimentos sBlidos. #e a transação for comprar um imBvel

 para morar, a ;. Casa de e7trema importncia. Huais6uer planetas nessaCasa, especialmente os prB7imos ao $C, mostrarão problemas ou vantagensespec-ficos, dependendo do planeta e dos seus aspectos. "or e7emplo, +etuno

formando um aspecto tenso sugere problemas com o esgoto.

,estKes le+ais ` MercLrio governa os assuntos do dia<a<dia relativos alit-gios, assinatura de contratos e procedimentos legais de modo geral. A6ui,a principal consideração assegurar 6ue aspectos problem8ticos com esse

 planeta sejam evitados +etuno, no tocante a fraude ou confusão, #aturno,com respeito a retardamentos e frustração, e KLpiter, para e7cesso deotimismo e erros de julgamento. !m situaçes litigiosas, a : Casa est8

relacionada com a outra parte.OeraçKes )<dicas ` !ste um assunto muito especiali4ado, devendo<setomar cuidado ao lidar com 6uestes de ordem mdica.

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!videntemente, neste caso o tema natal do paciente ser8 da maior importncia. Mas, em muitas situaçes, haver8 pouco tempo para fa4er umaescolha, e a 6ualidade do prBprio tempo nunca deve ser subestimada. D8 diasem 6ue o risco de acidentes atinge uma alta probabilidade. As pessoas 6ue

trabalham em hospitais tNm notado padres bem definidos 6ue vão de per-odos em 6ue a capacidade de atendimento plenamente utili4ada nasemergNncias @6ueles onde se e7perimenta uma tran6Wilidade incomum.

a mesma forma, h8 dias em 6ue o corpo sangra mais profusamente do6ue em outros, e esses per-odos eram reconhecidos at na poca dos anglo<sa7es, como vimos no Cap-tulo 9. +o 6ue di4 respeito @ anatomia humana,as partes do corpo são regidas pelos signos, e não, como afirmam algunste7tos, pelos planetas regentes desses signos. Marte rege a cirurgia, en6uanto

a %ua reflete a 6ualidade do dia. ificilmente esperar-amos um dia agrad8vel para uma cirurgia desagrad8vel. Um per-odo 6ue sugira especificamente perigo para a 8rea em 6uestão deve ser evitado. Assim, se Marte forma uma6uadratura com uma conjunção da %ua e +etuno est8 em "ei7es, haver8sangramento e7cessivo, e se a %ua tambm formar um aspecto duro comKLpiter, a situação ser8 agravada.

'ara ares

A6ui tambm os temas natais serão importantes, não apenas em si

mesmos, mas no 6ue tange @ compatibilidade mLtua. e fato, esta ser8 aconsideração prim8ria para 6ual6uer empreendimento conjunto. Os temasnatais das pessoas envolvidas constituem, portanto, o ponto de partida."odemos escolher um momento favor8vel a um empreendimento conjuntoobservando as direçes dos indiv-duos e tambm a 6ualidade do tempo do

 ponto de vista das eleiçes. Mas, se os temas natais não são compat-veis, nãohaver8 um sucesso duradouro.

Casa)ento e noiado ` endo levado em conta os temas natais e suasdireçes, devemos tentar encontrar um dia 6ue assegure um relacionamentofeli4 e, ao mesmo tempo, seja conveniente em si mesmo. &Nnus reger8 orelacionamento, Marte, a compatibilidade f-sica, a : Casa, o modo como as

 partes se vNem, a ; Casa, o ambiente domstico, a F.,

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os filhos, e a >] e a 3, as necessidades emocionais e f-sicas 6ue as partes podem partilhar. A fim de garantir um dia agrad8vel para a cerimZnia,deve<se dar prioridade @ posição da %ua.

A6ui tambm ser8 preciso e6uil-brio. !7pansão e esperança serão

e7igidas de KLpiter, mas a influNncia de #aturno tambm tra4responsabilidade e proteção para 6ue o casamento seja duradouro. amesma forma, uma combinação de signos Cardeais e ?i7os assegurar8atividade e duração sem muita rigide4 ou impaciNncia. Observemos doisconhecidos matrimZnios reais para ver a situação nesses casos.

 &igura CO.C > DorBscopo do casamento do pr-ncipe Charles com %ad/ iana #pencer 11h1:T#, >2 de julho de 1231, %ondres JF1+9=, ==:

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O primeiro o do pr-ncipe Charles com %ad/ iana #pencer, cujohorBscopo de casamento ilustrado na ?ig. 1=.1. A6ui, &Nnus encontra<sedebilitado, ocupando o signo de 6ueda e com aspectos tensos. Mas não formanenhum aspecto duro, o 6ue, na pr8tica, um ponto positivo. !st8 em se7til

com Marte, o 6ue tambm benfico. A posição da %ua em Cncer, perto doMeio<do<Cu, por si sB positiva, sendo compat-vel com o tema natal de%ad/ iana, onde o #ol ocupa esse signo. +o 6ue di4 respeito a aspectos coma %ua, a situação não tão promissora uma conjunção com Marte e umaampla 6uadratura com a conjunção KLpiter<#aturno, bem como com "lutão,com o luminar prB7imo do ponto mdio da6ueles planetas. Contudo, todos osaspectos estão se afastando, e7ceto o formado com "lutão.

%ibra como signo ascendente favor8vel ao casamento, embora a

conjunção #aturno<KLpiter, tão prB7ima do Ascendente, possa ser um problema. eoricamente, esses dois planetas podem e6uilibrar<semutuamente, mas, de modo geral, não seria proveitoso coloc8<los a6ui, aindamais 6ue formam 6uadratura com Marte e o Meio<do<Cu. A posição do #olna 1= Casa, em %eão, em se7til com a conjunção KLpiter<#aturno, prop-cia,mas a 6uadratura entre MercLrio e "lutão na l. Casa est8 longe do ideal.

O mapa de matrimZnio do pr-ncipe Andre com #arah ?erguson possui os ngulos 6uase na mesma posição em 6ue estão no horBscopo do pr-ncipe e da princesa de 'ales. +ovamente &Nnus ocupa o signo de &irgem,

desta ve4 formando uma 6uadratura com Urano, o 6ue pode ser bastante problem8tico. A %ua forma uma 6uadratura com #aturno, o 6ue, como vimosnos mapas de cat8strofes bem conhecidas, não nada proveitoso. O #ol eMercLrio tambm estão formando 6uadratura com "lutão. +ão h8 planetasfavor8veis perto dos ngulos para fortalecer o horBscopo. Marte perto do $C, novamente, uma indicação problem8tica. +o conjunto, esse mapa,ilustrado na ?ig. 1=.>, est8 longe de ser ideal.

Sociedade nos ne+Bcios  < A6ui tambm essencial começar com acompatibilidade dos respectivos temas natais e garanti<la.

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 &igura CO. < DorBscopo do casamento do pr-ncipe Andre com #arah ?erguson11hF= T#, >9 de julho de 123E, estminster, %ondres JF1+9=, ==:

ambm ser8 necess8rio não apenas arranjar um bom per-odo para o

empreendimento comercial em geral, com MercLrio e &Nnus bem posicionados, como levar em conta a atividade espec-fica. Uma galeria dearte estaria sob a influNncia de &Nnus, devendo %ibra ser enfati4ado. Umaloja seria regida por MercLrio, um grupo de comediantes seria favorecido

 pelo humor e pela versatilidade de %eão e 'Nmeos, e uma dupla de patinadores, pelas 6ualidades de coordenação f-sica, ritmo e força muscular <uma combinação de &Nnus, MercLrio e Marte.

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'ara +r,os

O horBscopo de eleição para um grupo seria mais impessoal do 6ue ohorBscopo para um indiv-duo ou par. A6ui, a Nnfase recair8 sobre o prBprioempreendimento, e não sobre os participantes.

Re,niKes sociais e estas ` As consideraçes mais importantes para esseseventos recairão sobre a 6ualidade do dia. "ortanto, a posição da %ua dam87ima importncia. %eão, ou então %ibra, ser8 o melhor signo para esteastro. #e o evento for ao ar livre, devem<se levar em conta as condiçesclim8ticas. Um signo do ?ogo seria o melhor para garantir um diaensolarado, seguido de um signo do Ar, o Lltimo tambm favorecendo a

comunicação e o di8logo. #ignos da Ggua não seriam ade6uados, propiciando chuva e demasiada emoção, en6uanto os da erra trariam um diacarregado.

Eentos 0eneicentes  ` !stes incluiriam eventos patrocinadosX por e7emplo, uma caminhada, um torneio de natação ou uma corrida. Mais umave4, a 6ualidade do dia ser8 importante, mas a6ui podemos diferenciar um

 pouco mais, a depender do tipo de evento. o ponto de vista do pLblico, oclima deve ser preferencialmente seco para uma corrida ou caminhada,

embora não deva ser 6uente demais para os atletas. "ara uma festa decarnaval, o clima ser8 mais importante ainda. "ara uma prova de natação, a%ua deve ocupar um signo da Ggua.

"ara uma corrida, Marte deve estar em evidNncia, de preferNnciaascendendo. !ste um bom e7emplo da precedNncia do particular sobre ogeral. Como vimos, os planetas prB7imos dos ngulos são poderosos e, na

 pr8tica, prov8vel 6ue gerem problemas. Mas, em casos apropriados, podemser utili4ados positivamente, embora seja necess8rio avaliar os perigos

 potenciais. KLpiter, ascendendo ou em aspecto duro com a %ua, propiciariauma sensação de e7pansão e vivacidade.

Co)etiçKes esortias  < A diferença entre esses eventos e os anterioresest8 em sua nature4a antagZnica. +um evento beneficente, embora

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haja uma corrida, o importante levantar fundos para caridade. +umacompetição, por outro lado, o principal objetivo ganhar, embora umaconsideração secund8ria possa ser a 6ualidade do dia, em especial se for umdia de folga.

#e, como prov8vel, a consideração principal for escolher o vencedor,haver8 relativamente poucas chances para os princ-pios da astrologia deeleição. A6ui, o ponto de partida serão os temas natais dos competidores.

 +uma luta de bo7e, por e7emplo, os contendores podem ser comparadosdiretamente e as direçes de cada um consideradas para a data da luta. Atcerto ponto, podemos decidir, a partir dos horBscopos de nascimentoindividuais, o dia 6ue melhor se ade6uaria a cada competidor. "or e7emplo,numa corrida de cavalos, um desses animais pode ter melhor desempenho emterreno pesado do 6ue outro.

or)ação de cl,0e ` #endo uma atividade 6ue envolve participação eharmonia, este empreendimento est8 sob a regNncia de &Nnus, ao 6ual sedeve dar prioridade. MercLrio tambm ser8 importante para a comunicaçãoentre os membros. O lugar mais apropriado para a %ua seria nos signos doAr, para favorecer o intercmbio de idias, embora se deva levar em conta anature4a do clube. ambm preciso enfati4ar os signos da erra,assegurando assim o cuidado com as coisas pr8ticas.

 +o ciclo diurnal, devemos atentar para a 11 Casa, 6ue sempreimportante nas atividades de grupo e especialmente nos clubes. alve4 seja poss-vel colocar a6ui a %ua, &Nnus, MercLrio ou o #ol. Mas eles sB deverãoocupar esta Casa se não formarem aspectos tensos, pois, caso contr8rio, os

 problemas e7istentes serão agravados.

E)reendi)entos co)erciais e ,sKes de ir)as e e)resas  ` Atividades comerciais de modo geral são regidas por MercLrio, 6ue deve ser colocado num signo ade6uado. ambm preciso garantir 6ue esse planetanão forme aspectos tensos. &Nnus ser8 importante tanto no 6ue di4 respeitoao lado financeiro como @ harmonia necess8ria a uma fusão bem<sucedida."ara 6ue esta seja vantajosa a longo pra4o, aconselh8vel ter um signo ?i7ono Ascendente ouro, para um cont-nuo sucesso

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comercial, !scorpião, para partilhar lucros, A6u8rio, 6uando se enfati4am as pessoas e as idias, e %eão, 6uando uma das partes est8 assumindo o controleda outra.

"ara 6ue haja prosperidade duradoura, deve<se enfati4ar tambm a 8rea

ao redor do Meio<do<Cu, incluindo a 2 e a 1= Casas, de preferNncia com o#ol ou a %ua nessa parte do ciclo diurnal. S preciso 6ue tambm se dN Nnfaseaos signos da erra, especialmente CapricBrnio e ouro, no 6ue se refere aatividades pr8ticas, en6uanto %ibra e A6u8rio seriam ade6uados aocompartilhamento no n-vel pessoal.

Apesar de ser um empreendimento comercial, uma fusão an8loga aum casamento. O 6ue nos interessa a6ui a compatibilidade entre duasentidades. +aturalmente, as consideraçes comerciais terão prioridade, mas,

ainda assim, ser8 necess8rio garantir 6ue as duas entidades funcionem juntas.S verdade 6ue, se os horBscopos das prBprias organi4açes foremincompat-veis, não haver8 sucesso duradouro numa fusão, embora, num caso

 particular, seja poss-vel dissolver uma empresa e formar uma organi4açãocompletamente nova. +o 6ue di4 respeito a uma firma, como estamoslidando com uma sociedade, os temas natais dos sBcios devem ser levadosem conta.

"ara uma nova sociedade, seja no sentido estrito de uma firmaincorporada ou da consolidação de duas empresas, a : Casa ser8 crucial.

!sta 8rea poder8 abrigar &Nnus, MercLrio, o #ol ou a %ua, desde 6ue nãohaja aspectos tensos entre esses astros. S fundamental 6ue essa Casa nãotenha planetas problem8ticos ou em aspecto tenso.

iliais < !n6uanto empreendimentos comerciais as filiais são tambm regidas por MercLrio. #endo um produto da empresa<mãe, ser8 enfati4ada a F Casa.A E], de importncia suplementar, estar8 associada com o trabalho dodia<a<dia. S importante considerar o horBscopo da companhia<mãe paraassegurar 6ue as duas sejam compat-veis e 6ue, principalmente, não haja8reas problem8ticas da ; ou da 1= Casa, ou entre o #ol e a %ua.

A+ric,lt,ra lao,ra e ardina+e)  ` Muitos dos antigos te7tosastrolBgicos estão repletos de referNncias @ agricultura e @ jardinagem. $ssonão

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surpreende, dada a importncia dessas atividades para grande parte da população. Mesmo hoje, a6ueles 6ue estão ligados @ terra estão mais prB7imos da nature4a e de seus ciclos do 6ue as outras pessoas.

S claro 6ue hoje a lavoura pode ser um empreendimento comercial

como a produção de ve-culos a motor. !ntretanto, ela estar8 inevitavelmenteatrelada ao ciclo solar, 6ue e7aminamos num cap-tulo anterior, mesmo6uando isso @s ve4es não reconhecido, ou mesmo substitu-do pelos mtodosartificiais. A plantação e a colheita são tambm as principais e7ceçes notocante @ importncia das fases lunares.

&imos 6ue, de um modo geral, a importncia da %ua est8 em seussignos e aspectos. Contrariamente ao 6ue afirmam os velhos livros deastrologia, as fases lunares são, na maioria dos casos, relativamenteinsignificantes. !m geral, elas seguem a analogia do ciclo solar, com a fasecrescente sendo mais apropriada para o começo de um empreendimento e aminguante, para a sua conclusão. Mas, no n-vel f-sico, a atração magnticatão prontamente observada nas mars tambm afeta a terra e, assim, o melhor tempo para semear depois da lua nova, en6uanto a melhor poca paracolher, bem como para destruir ervas daninhas e cortar 8rvores, o per-odo6ue vai do Lltimo 6uarto at o novilLnio.

'ara or+ani;açKes

 +ossos hori4ontes se ampliam ainda mais 6uando observamos afundação de instituiçes de v8rios tipos locais para o aprendi4ado, a religiãoe a justiça, hospitais, prises, entretenimento, empreendimentos comerciais,

 bem como o lançamento de navios, aeronaves, foguetes e sondas espaciais.

Locais ara o arendi;ado  ` Universidades, escolas politcnicas,

faculdades e colgios. odo o aprendi4ado regido por MercLrio, 6uegoverna o princ-pio da comunicação. Mas o objetivo da comunicação, a metado aprendi4ado, variam. !, ao focali4armos essas metas, podemos ver a ra4ão

 por 6ue MercLrio rege dois signos tão diferentes. #uperficialmente,

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h8 pouco em comum entre 'Nmeos e &irgem, e7ceto por serem, ambos,signos Mut8veis.

'Nmeos, como signo do Ar, est8 ligado @ comunicação entre sereshumanos, com palavras, com a linguagem e com o intercmbio de idias.

&irgem, como signo da erra, est8 relacionado principalmente com oartesanato, com o aprendi4ado de habilidades pr8ticas e tcnicas. S isso 6uecria a base concreta de 6ual6uer forma de arte, incluindo a escrita, 6ue moldada a partir da palavra geminiana.

"ortanto, necess8rio primeiro decidir sobre o tipo de aprendi4ado 6ueconstitui a meta do empreendimento e, depois, a 6ualidade espec-ficare6uerida por ele. !mbora em certos casos esses dois pontos possamcoincidir, os princ-pios são distintos, baseados nas duas nature4as do tempo

 j8 analisadas, o c-clico e o descritivo, respectivamente. O primeiro passoconsiste em escolher o signo mais ade6uado para MercLrio como regente doempreendimento, 6ue normalmente seria 'Nmeos ou &irgem. !sse ponto deimportncia pr8tica, pois MercLrio tem seu detrimento em #agit8rio e a6ueda em "ei7es. Contudo, ambos os signos favorecem diferentes tipos deaprendi4ado, especialmente o primeiro, associado com o conhecimentosuperior e com a filosofia. "odemos então passar @ prB7ima etapa e colocar a%ua no signo 6ue descreve a 6ualidade desejada para a instituição em

 particular.

#e est8 sendo fundada uma universidade, MercLrio deve ocupar 'Nmeos, visto 6ue a meta o aprendi4ado intelectual. "ara uma escola politcnica, com Nnfase nas atividades pr8ticas, &irgem deve ser o eleito.#omente neste est8gio chegamos @ 6ualidade espec-fica da instituição. A6ui o signo da %ua 6ue tem prioridade. "ara um local de aprendi4ado superior,#agit8rio seria o mais apropriadoX poder-amos escolher A6u8rio, se a Nnfaseestivesse na pes6uisa, Cncer, se fosse uma escola infantil, e7pressandoassim as 6ualidades de 4elo e proteção, %ibra, para uma escola de artes, %eão,

 para artes dram8ticas, e assim por diante.O ciclo diurnal, focali4ado no Ascendente, est8 relacionado com a

duração do estabelecimento. "oder<se<ia supor 6ue, neste ponto, fosseade6uado um signo Mut8vel, mas isso um engano. A fle7ibilidade doempreendimento deve estar contida, primeiramente, na posição do planeta

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regente e, secundariamente, na 6ualidade do empreendimento tal como sereflete na posição lunar. O ciclo diurnal est8 associado com a manifestaçãodo empreendimento em termos mundanos, com o seu encetamento e com omodo como se desenvolver8 em termos do dia<a<dia. "ara 6ue uma

instituição possa sobreviver, de maneira alguma se deve colocar um signoMut8vel no Ascendente.

Locais ara c,lto reli+ioso  ` O planeta regente para igrejas e outroslocais de culto KLpiter, com +etuno atuando como regente secund8rio,

 &igura CO. > DorBscopo da igreja de #ão 'regBrio11h9= T#, >1 de julho de 12EF, !astbourne, #usse7 JF=+;E, =!13

12:

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em conformidade com a sua função de energia espiritual. +aturalmente, emvista do tempo 6ue esse planeta leva para completar uma volta no 4od-aco,não h8 sentido em escolher o seu signo, e mesmo para KLpiter poder8 haver 

 poucas alternativas. #aturno, como planeta da ordem social, e &Nnus,

significando harmonia e amor, tambm são relevantes.A6ui, como em todos os casos, precisamos estabelecer uma prioridade

de metas. #er8 a 6ualidade espiritual do empreendimento, o bem<estar socialda comunidade, o edif-cio em si ou alguma outra metaP A resposta a essas

 perguntas determinar8 a escolha da posição da %ua, se esta deve estar numsigno de 4elo como "ei7es ou Cncer, ou num signo mais pr8tico, comoCapricBrnio ou ouro, por e7emplo.

 +esta altura, podemos focali4ar o horBscopo de fundação de uma igreja

catBlica romana conhecida por este autor. O mapa ilustrado na ?ig. 1=.9.!ssa fundação não foi eleita, mas interessante ver os problemas 6ue podemsurgir, bem como as indicaçes mais positivas. O regente, KLpiter, encontra<seem 'Nmeos, seu signo de detrimento. !st8 em elevação na 2 Casa, o 6ue uma posição relativamente forte neste conte7to em particular, mas forma uma6uadratura com Urano e "lutão, por um lado, e com #aturno, por outro.

A posição da %ua no agressivo signo de Gries não tem sido proveitosa para o bem<estar da parB6uia ou da estrutura da igreja. A maioria dos padrestem despertado hostilidade entre os seus paro6uianos, tendo um deles sido

forçado a ir embora devido ao seu relacionamento com uma mulher da parB6uia, e outro, discretamente afastado para o interior. Contudo, não h8aspectos tensos com a %ua, e7ceto uma 6uadratura com o #ol, e ela aindaforma um tr-gono com &Nnus e MercLrio. Outros sacerdotes entãodesignados conseguiram restaurar o sentido de comunidade e deempreendimento, embora não sem alguma controvrsia entre os moradoresmais tradicionais.

O problema mais srio est8 relacionado com a estrutura f-sica daconstrução, com o temor de 6ue a igreja tenha de ser demolida, e aconse6Wente ameaça de lit-gio com o ar6uiteto e os empreiteiros. S verdade6ue Marte ascendendo em libra pressagia preju-4o no n-vel material, assimcomo no n-vel pessoal, en6uanto +etuno na > Casa J6ue

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est8 relacionada com a construção f-sica, formando uma 6uadratura com&Nnus e MercLrio, não nada proveitoso.

Esta0eleci)entos le+ais ` ribunais e Brgãos judici8rios. Huestes legais

estão sob a gide de KLpiter. #e estamos interessados num tribunal en6uantoconstrução, devemos enfati4ar CapricBrnio, com um signo fi7o, de

 preferNncia ouro, em ascensão. "lanetas prB7imos do Ascendente devem ser evitados, se poss-vel, ou então observados com muito cuidado. %ibra, como o

 princ-pio da justiça, tambm precisa ser enfati4ado, se poss-vel. #eestivermos envolvidos com centros de aconselhamento legal, ficaremos mais

 preocupados com a comunicação e com o 4elo, e precisaremos observar MercLrio e, secundariamente, &Nnus. Cncer e "ei7es providenciariam o

re6uisito 6ualidade humana, ao passo 6ue %ibra voltaria a refletir o princ-pioda justiça, bem como o do aconselhamento pessoal.

Hositais e risKes < ManicZmios, bem como hospitais em geral, centros dereabilitação e albergues, podem ser inclu-dos sob o t-tulo genrico deconfinamento. A 1> Casa ser8 importante no ciclo diurnal. "recisamosgarantir 6ue essa 8rea esteja livre de planetas problem8ticos ou de planetasem aspectos tensos.

Os planetas regentes são #aturno e +etuno, mas o seu movimento tão

lento 6ue se torna improv8vel haver escolha com respeito aos signos. &Nnustambm ser8 relevante para hospitais e MercLrio para os manicZmios. +oLltimo caso, "ei7es pode ser uma posição ade6uada, mesmo sendo o signo de6ueda e detrimento desse planeta.

A Nnfase de determinadas 6ualidades naturalmente variar8, embora amesma linha b8sica permeie todos esses estabelecimentos. O 4elo sempreser8 uma 6uestão importante, mais ainda em hospitais, instituiçes paratratamento mental e centros de reabilitação do 6ue em prises, onde asegurança assume um papel maior. A segurança tambm ter8 relevncia emcentros de reabilitação e, em menor grau, em estabelecimentos psi6ui8tricos.

"ara uma 6ualidade voltada para o 4elo, "ei7es ou Cncer seriamapropriadosX para um etos mais paternalista, CapricBrnio seria o mais

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indicado. "ara segurança, observar-amos #aturno e evitar-amos 6ue +etunoformasse aspectos duros com fatores importantes no mapa, especialmentecom a %ua, os ngulos ou 6uais6uer planetas regentes.

Entreteni)ento e la;er ` eatros, cinemas, salas de concerto, Bperas eoutros eventos musicais, hotis, restaurantes, centros de convençes,centros de la4er, centros esportivos, piscinas e marinas podem ser classificados neste tBpico. &Nnus rege o pra4er em geral e as artes em

 particular.

 &igura CO.F DorBscopo da primeira transmissão da TTC13h 'M, 1; de novembro de 12>>, %ondres JF1+91, ==E

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Marte rege empreendimentos de uma nature4a mais combativa. MercLrioser8 mais relevante para um centro de convençes.

"ara o divertimento de modo geral, %eão e %ibra seriam os signosapropriados para a %ua, mas, para formas mais soci8veis de entretenimento,

os melhores são #agit8rio e Gries, en6uanto para a navegação ou a natação a%ua deveria ocupar um signo da Ggua, preferencialmente Cncer ou "ei7es.ouro seria apropriado @ Bpera e "ei7es, ao bal. O tipo de entretenimentotambm determinaria o signo Ascendente. "ara centros esportivos, escolhem<se signos Cardeais Gries para jogos energticos e competitivos como o s(uash' Cncer para esportes a6u8ticos. "ara um hotel ou restaurante, umsigno ?i7o como ouro ou %eão, en6uanto A6u8rio seria ade6uado a umcentro de convençes.

OeraçKes co)erciais ` A bolsa de valores, as publicaçes e a publicidade,a construção de pontes e de tLneis. &imos algumas operaçes comerciais naLltima seção e notamos 6ue, em geral, elas são regidas por MercLrio. O ladofinanceiro do comrcio mais particularmente governado por &Nnus, emboraem alguns empreendimentos, como o mercado de açes, #aturno tambmseja relevante. As publicaçes e a publicidade estão sob a influNncia deMercLrio, e os signos do Ar de modo geral devem ser enfati4ados. 'Nmeos

 para os jornais, revistas e r8dio, e A6u8rio e %ibra, para a televisão.

"odemos ver na ?ig. 1=.; o horBscopo da primeira transmissão daTTC, 6ue convenientemente tem 'Nmeos em ascensão. S um mapa forte,com alguma controvrsia refletida na elevação de Marte em A6u8rio,formando uma 6uadratura com a conjunção MercLrio<KLpiter em !scorpião.Urano o planeta mais elevado, o 6ue simboli4a esse empreendimento. !leforma o 8pice de um 'rande r-gono com a conjunção MercLrio<KLpiter j8mencionada e com "lutão na 1 Casa. A %ua est8 no signo pr8tico de &irgem,na 9 Casa, das comunicaçes, sem nenhum aspecto tenso.

"ontes e tLneis tambm são regidos diretamente por MercLrio. A6ui,com a Nnfase na construção, #aturno tambm ser8 importante e,naturalmente, a estabilidade ter8 uma grande relevncia. "ortanto,

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ouro, CapricBrnio e os signos ?i7os devem ficar em evidNncia. "ara haver determinação e força de vontade, a posição de Marte precisa ser levada emconsideração.

Lança)ento de naios aeronaes e o+,etes < Com Nnfase em viagens,MercLrio ser8 o planeta regente destes empreendimentos. Urano importantenas viagens espaciais e Marte, nas misses militares. KLpiter, como princ-piode e7pansão, desempenha uma função secund8ria. !stes empreendimentossão ativos e, portanto, Marte relevante em termos gerais. "ela mesma ra4ão,enfati4am<se a velocidade e o -mpeto, e um signo Cardeal em ascensãodever8 ser apropriado.

O ciclo diurnal sem dLvida ser8 de particular importncia nessas

operaçes, pois a 6ualidade do dia, e o momento de encetamento,determinarão, em Lltima an8lise, o seu sucesso. A6ui, o fim se refletir8 nocomeço de modo a enfati4ar as circunstncias iniciais 6ue envolvem oempreendimento.

#e uma sonda espacial for lançada num dia muito frio, oempreendimento < estar8 condenado desde o in-cio, como mostrou acat8strofe do hallenger. ! vital assegurar 6ue os ngulos e as Casasreflitam essa Nnfase. #agit8rio, Gries ou Cncer, para um navio, e 'Nmeos,

 para uma aeronave, seriam signos ascendentes favor8veis. eve<se observar 

com o maior cuidado a pro7imidade de 6ual6uer planeta com o Ascendente e,em menor grau, com os outros ngulos. A velocidade de in-cio, e, portanto,do empreendimento como um todo, se refletir8 especialmente no signoascendente e, em menor proporção, no signo lunar.

"odemos ver na ?ig. 1=.F a ilustração do lançamento de um famosonavio, o Titanic' no dia 91 de maio de 1211. A6ui, a posição da %ua especialmente inauspiciosa. Apesar de estar saindo da conjunção com

 +etuno, a lua começa a formar uma oposição com Urano. Alm disso, h8uma conjunção prB7ima entre MercLrio e #aturno em ouro na 3 Casa, euma 6uadratura de Marte em "ei7es com "lutão elevado. ambm evidentea debilidade de &irgem como signo ascendente, tal como o em muitosmapas em 6ue o empreendimento carece de durabilidade e capacidade derecuperação.

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 &igura CO. < DorBscopo do lançamento do Titanic1>h=F %, 91 de maio de 1211, Telfast JF;+9E, FF:

'ara >açKes e Estados

 +os tempos antigos, a astrologia de eleição era 6uase 6uee7clusivamente utili4ada para a fundação de uma nova cidade ou !stado. #eessas escolhas foram bem<sucedidas ou não, sB a histBria poder8 di4er. +estaseção, focali4arei os princ-pios em 6ue possam estar baseados essesempreendimentos de maior alcance.

O princ-pio do governo regido pelo #ol, en6uanto seuestabelecimento se encontra no mbito de KLpiter. A %ua deve ser colocadanuma posição est8vel, de preferNncia num signo Cardeal ou ?i7o, e o

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 &igura CO.K < DorBscopo da Tirmnia;h>= %, ; de janeiro de 12;3, Rangum J1E+;F, 2E!>=

Ascendente tambm deve ocupar um signo 6ue enfati4e a permanNncia.

#ignos Mut8veis tNm de ser evitados. "ara melhor e6uilibrar, a %ua ficarianum signo ?i7o, como %eão, e o Ascendente, num signo Cardeal, como%ibra ou CapricBrnio.

O ciclo diurnal de particular importncia nesses horBscoposmundiais. A6ui, os perigos e os potenciais podem ser vistos nas diversas8reas da e7istNncia de um pa-s. "oucas naçes escolheram a sua prBpria horade nascimento, mas uma delas foi a Tirmnia, cujo horBscopo de eleição

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ilustrado na ?ig. 1=.E. !sse mapa um bom e7emplo tanto dasconse6WNncias do despre4o por certos fatores como da m8 interpretação deoutros.

 +esse mapa eletivo, KLpiter ascende em #agit8rio e, presumivelmente,

foi essa a ra4ão da escolha, embora isso significasse 6ue as festividadesanuais ocorreriam, todos os anos, @s 6uatro horas e vinte minutos da manhã.Como signo Mut8vel, #agit8rio est8 longe de ser o ideal para a estabilidadeou a duração. eoricamente, representa abertura, sabedoria e generosidade,sendo um signo e7pansivo, positivo e amante da liberdade. KLpiter, o regentede #agit8rio, deveria então refletir uma Nnfase nessas 6ualidades. ?,esperança, e7pansividade, ri6ue4a, cooperação e ami4ade sem dLvida foramos ideais 6ue inspiraram a6ueles 6ue selecionaram esse momento.

! o resultadoP A situação depois de 6uarenta anos de VindependNnciaVfoi resumida num artigo do The Times de 1> de agosto de 1233 VO povosofrido da Tirmnia parece estar fartoX farto da brutal ditadura militar 6ue por vinte e seis anos o mantm numa isolada penLriaX farto da pobre4a numaterra de ricos recursosX farto do socialismo de !stado numa 8rea do mundoonde os talentos empresariais sobejamX farto das forças de segurança 6ueabrem fogo com armas autom8ticas contra multides de manifestantesdesarmados.V

S triste ver 6ue hoje a maioria dos birmaneses vive na pobre4a, numa

nação 6ue potencialmente uma das mais prBsperas do !7tremo Oriente. ! aindependNncia com a 6ual eles contavam foi destru-da por um bando develhos generais 6ue se apossaram do poder h8 um 6uarto de sculo. Hueliçes podemos tirar desse mapaP "rimeiramente, KLpiter não o arauto dagenerosidade e da munificNncia 6ue parece ser. A imagem desse planetacomo um sorridente "apai +oel, 6ue satisfa4 6ual6uer desejo com um gestoafirmativo da cabeça, uma das mais danosas da astrologia. "ode haver esperança, mas geralmente não reali4adaX e7pansão tambm, mas em 6uedireção e em benef-cio de 6uemP

Alm disso, com KLpiter em conjunção com o Ascendente, Marte foiautomaticamente colocado no Meio<do<Cu, o 6ue levou ao brutal regimedos generais. udo est8 ligado. Huando posicionamos um fator 

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no horBscopo, devemos atentar para o resultado em termos dos outros fatores6ue foram assim deslocados.

A outra grande desvantagem desse mapa foi a não consideração de +etuno. Huando observamos sua posição no horBscopo, fica claro 6ue não o

levaram em conta. #em +etuno, a %ua, tao importante na astrologia deeleição, est8 bem posicionada. !la ocupa o signo de %ibra, o 6ue conveniente para um !stado, com Nnfase na justiça e na ordem, e não formanenhum aspecto tenso com os outros planetas, salvo uma 6uadratura com o#ol e com MercLrio. Mas +etuno est8 a 1> graus e FE minutos de %ibra e,assim, forma não apenas uma conjunção com a %ua como uma 6uadraturae7ata com o #ol e com MercLrio. +ão admira, pois, 6ue o povo dessa naçãotenha sido ludibriado pelos seus l-deres.

Alguns pa-ses foram mais bem<sucedidos do 6ue outros em seu in-cio.!m maio de 1233, oodro /att escreveu um relato de sua viagem com#ir #tafford Cripps 6uando da missão do Ministrio enviada @ ndia, em12;:, para tratar da independNncia desse pa-s e do "a6uistão.1 O Ministrioescolhera 1; de agosto como a data para a independNncia e, en6uanto Kinnah,da %iga Muçulmana, ficou contente com esse dia, os l-deres indianos estavam

 preocupados."ara os astrBlogos indianos, 1; de agosto era um dia nefasto. Mas, eles

sB podiam tentar abrandar a situação escolhendo a melhor, ou a menos

inade6uada, hora do dia. #ugeriram a meia<noite. Como relatou /attVentão o "a6uistão começou a sua independNncia pela manhã e a ndia, nomeio da noite. A histBria subse6Wente da ndia tem sido um pouco mais bemsucedida do 6ue a do "a6uistãoV.

#empre haver8 a tentação de organi4ar o horBscopo da nação emfunção do mapa do seu l-der. !mbora isso possa ser vantajoso para o l-der em6uestão, talve4 traga resultados deletrios a longo pra4o. A nação continuar8a e7istir depois da morte dos seus l-deres, e amarrar dessa maneira o futuroao passado sB poder8 restringir o desenvolvimento natural do pa-s.

CoroaçKes  ` A6ui temos a situação oposta. !videntemente, a hora dacoroação deve ajustar<se tanto ao horBscopo do monarca como ao do !stado.#endo um evento da reale4a, %eão deve ser enfati4ado,

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 &igura CO.L < DorBscopo da coroação do rei !dgar Meio<dia, %M, 11 de maio de 2:9 JO#^ Tath JF1+>>, >>>

de preferNncia com a %ua nesse signo. uração e estabilidade são as

6ualidades enfati4adas pelo signo ascendente. A 1= Casa, refletindo asaspiraçes e7teriores da nação, e a ;, representando os fundamentos do!stado, são de especial importncia.

A coroação do rei !dgar, em 2:9, ilustrada a6ui na ?ig. 1=.:. !lanão ocorreu no começo do reinado, mas para consolidar a sua posição

^ Old #a7on J&elha #a7Znia. J+. do .

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como l-der dos soberanos da $nglaterra. O Meio<do<Cu nitidamenteenfati4ado com o #ol, Marte e MercLrio em conjunção com este ponto. A%ua encontra<se num signo desfavor8vel, %eão, mas a sua posição na 1>Casa dbil por um lado, ela forma 6uadratura com Urano e, por outro, uma

6uadratura com a conjunção #ol<Marte<MercLrio. &irgem tambm não umsigno ideal para o Ascendente.

>oas cidades ` DorBscopos de eleição para a fundação de cidades eramcomuns nos primBrdios da astrologia, embora, infeli4mente, na6uela pocamuitos princ-pios não fossem compreendidos e embora os planetas e7terioresainda não tivessem sido descobertos. As regras relativas @s cidades sãosemelhantes @s dos !stados, mas em menor escala. e fato, apenas a escala

6ue varia. !m princ-pio, não h8 nenhuma distinção entre !stado e cidade, o6ue fica evidente 6uando consideramos as cidades<!stados da 'rcia."orm, 6uanto @ Nnfase, o #ol não ser8 tão importante, en6uanto a %ua,

representando o povo, assumir8 maior e7pressão. MercLrio, 6ue governa ascomunicaçes, tambm ter8 uma importncia mais acentuada. O ciclo diurnalmais uma ve4 mostrar8 as 8reas relevantes na vida da comunidade, bemcomo as 8reas perigosas 6ue devem ser evitadas.

Acordos e tratados  ` !stes compreendem uma grande variedade de

eventos de reunies de cLpula entre superpotNncias para discutir a pa4 e odesarmamento nuclear, acordos comerciais entre naçes, tratados paraestabelecer v-nculos em v8rias 8reas ` no plano econZmico, como o C!!,

 por e7emplo <, at as metas mais espec-ficas como o controle da poluiçãomarinha ou a restrição dos direitos de pesca.

Como o objetivo de 6ual6uer acordo chegar a uma conciliação, a posição de &Nnus ser8 de grande importncia. MercLrio, representando o processo real de comunicação, tambm ser8 relevante. A posição de Martedeve ser levada em consideração para evitar rupturas e disputas.

 +o geral, o ciclo diurnal mostrar8 as 8reas de especial relevncia, onde podem surgir problemas. A : Casa est8 ligada ao processo de acordo,en6uanto a 1= revela como as partes tentarão projetar seus esforços.

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A 2 Casa relaciona<se com as vises e com os ideais, e a 9, com asdiscusses em si mesmas. A %ua deve ocupar um signo Cardeal. #ignosMut8veis produ4irão negociaçes intermin8veis, 6ue provavelmente não seresolverão, ao passo 6ue os ?i7os condu4irão ao impasse.

#e poss-vel, deve<se evitar um signo ?i7o ascendendo. A6ui, um signoMut8vel seria melhor, propiciando fle7ibilidade e habilidade para manobras,embora &irgem possa ser cr-tico demais e "ei7es, levar @ confusão. eacordo com o tipo espec-fico de tratado, podemos prestar mais atenção aosdetalhes do mapa. Um tratado de desarmamento ou de não<proliferação dearmas nucleares deve enfati4ar a pa4, com %ibra em desta6ue e sem aspectostensos envolvendo Marte, Urano ou "lutão. Um acordo relacionado com osdireitos de pesca naturalmente realçaria os signos da GguaX num tratado

comercial, MercLrio e os signos da erra estariam em proeminNncia.'artidos ol4ticos  ` Muito depender8 da nature4a do partido, seconservador, socialista, verde ou seja l8 o 6ue for. !ntretanto, devem<se ter em mente dois princ-pios gerais. "rimeiro, o objetivo de 6ual6uer partidoser8 chegar ao poder. "ortanto, o mapa precisar8 ser de tal sorte 6ue envolvaaceitação e confiança por parte dos eleitores. #egundo, ele precisa divulgar suas metas espec-ficas. !, como o partido, em Lltima an8lise, tambmrepresenta o !stado 6uando no poder, deve haver v-nculos positivos entre ele

e o horBscopo nacional."ara ganhar crdito, são necess8rios a confiança e o respeito do povo, e

a6ui a %ua ser8 enfati4ada. O tipo de aceitação depende da nature4a do partido com o 6ual estamos lidando. A6uele 6ue apela para um elementoconservador dar8 relevo aos signos tradicionais, como CapricBrnio ou %eão.Huando o apelo se dirige mais ao povo, a lua dever8 estar em A6u8rio ouCncer. Um partido ecolBgico poderia ter a %ua em &irgem. Umaagremiação com apelo @ causa religiosa teria esse astro maisapropriadamente em "ei7es.

!m termos de liderança, o #ol importante. o ponto de vista dacomunicação com os eleitores, MercLrio deve ser levado em conta, en6uantoa organi4ação do partido ser8 regida por KLpiter. A 1= Casa

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 &igura CO.M < DorBscopo da fundação do partido na4ista12h>2 %, .>; de fevereiro de 12>=, Muni6ue, Alemanha J;3+=3, 11!9;

mostra a imagem 6ue o partido projeta para o mundo. A ;, seusfundamentos. A 11 tambm importante para atrair grupos.

Um horBscopo para a fundação do partido na4ista dado a6ui na ?ig.1=.3. Com "lutão elevado na 1= Casa, a Nnfase recai sobre o poder, e, coma ; Casa va4ia, os fundamentos são dbeis. &irgem ascendendo pode ser um apelo @s classes trabalhadoras e ao povo em geral, a curto pra4o. Mas,com MercLrio não<aspectado em "ei7es, na E Casa,

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a habilidade em comunicar sua mensagem sobre uma base mais ampla e[severamente limitada.

O mapa, de fato, uma interessante mistura de uma visão do poder imposta a um substrato profundamente perturbado. A posição de "lutão na

1= Casa reforçada pelo fato de esse planeta estar no 8pice de um 'rander-gono envolvendo Marte e a conjunção #ol<Urano. odavia, Marte tambmfa4 parte de uma 'rande Cru4 6ue reLne a %ua em ouro, a conjunçãoKLpiter<+etuno na 11 Casa e &Nnus em A6u8rio. Os signos ?i7os destaLltima configuração enfati4am o terr-vel poder 6ue o partido e7erceu sobre anação, 6ue provou ser tão autodestrutivo a longo pra4o.

EleiçKes ol4ticas ` !m certo sentido, a escolha do momento para uma

eleição pol-tica pertence a uma categoria prBpria. +uma eleição geral, oresultado significa sucesso ou fracasso para o partido e para o l-der cujadecisão foi convocar a eleição^ +ão h8 meio<termo. +o caso de !dardDeath, 6ue utili4arei para ilustrar esse tipo de eleição, os efeitos de umaincorreta monitoração do tempo foram ainda mais profundos, poiscondu4iram @ sua 6ueda, da 6ual ele nunca se recuperou.

!m outro sentido, uma eleição pol-tica tambm difere de outros tiposde eleição, pois neste caso h8 uma situação de antagonismo. eve ser feitauma escolha para garantir a vitBria. Mas vitBria para um partido significa,

inevitavelmente, derrota para outro. "ortanto, não apenas uma 6uestão deescolher objetivamente o momento favor8vel, mas de escolher especificamente a hora favor8vel para o partido e, at certo ponto, para o seul-der, 6ue est8 convocando a eleição.

Antes de focali4armos o horBscopo de uma eleição em particular,e7aminemos mais detalhadamente os pontos em 6uestão. O 6ue 6ueremosobter ao selecionarmos uma data para uma eleição geralP Obviamente, ameta ganhar a eleição. "ortanto, a pergunta crucial V&encerei a eleiçãoPV,e não VHue tipo de eleição ser8 estaPV

A primeira vista, pode parecer 6ue sB estamos interessados em arranjar um dia 6ue seja compat-vel com o partido e seu l-der.

^ O autor refere<se a6ui ao regime parlamentarista. J+. do .

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Mas podemos ir muito mais longe. Certas condiçes se ajustarão a certos partidos e outras situaçes serão mais favor8veis ao partido no poder do 6ueaos da oposição. !ssa a arte da monitoração do tempo, cujas liçes

 precisam ser aprendidas.

Um dos maiores problemas 6ue o "artido rabalhista tem enfrentadona $nglaterra o fato de 6ue, 6uanto mais prBspera a nação se torna, menorestNm sido as chances de essa agremiação chegar ao poder e, 6uanto mais

 prBsperos os seus partid8rios, menor a sua inclinação a apoiar o partido. Sverdade 6ue uma economia a6uecida provavelmente favorece osconservadores, en6uanto a in6uietação das relaçes trabalhistas poder8favorecer os socialistas. Mesmo nessas circunstncias, porm, a monitoraçãodo tempo vital, pois na vida pol-tica o pNndulo balança muito rapidamente.Como disse uma ve4 Darold ilson V+a pol-tica, uma semana um longotempo.V

Um per-odo de in6uietação pode tra4er votos para os socialistas, mas,se as reivindicaçes dos sindicatos forem muito estridentes, pode haver reação, o 6ue a sra. hatcher usou em seu benef-cio no caso dos mineiros.'eralmente, o pior inimigo de um partido a apatia, gerada pelodesinteresse, ou mesmo pelo mau tempo ou pela temporada de frias. Otempo do ano, ou ciclo solar, importante nesse caso. O inverno um

 per-odo de descontentamento 6ue favorece a oposição, o verão um tempo

de calma e comodidade 6ue favorece o partido no poder, e a primaveraanuncia um novo começo, onde h8 mais vida e motivação para as pessoasvotarem.

"ortanto, a pergunta ser8 VComo tem de ser o dia para garantir ocomparecimento @s urnas da6ueles 6ue apBiam o partido 6ue convocou aseleiçesP O fato de a arte da monitoração do tempo ser inerente ao N7ito

 pol-tico algo aceito instintivamente pelos 6ue estão no governo. Um delesera Clement Attlee 6ue, 6uando lhe perguntaram por 6ue havia renunciado @liderança do partido em de4embro de 12FF, respondeu VA pessoa tem de

estar atenta aos per-odos e @s estaçes.V>

O fato de a sutil arte da monitoração do tempo costumar ser discretacomo as infle7es de um bom ator foi reconhecido por om Kones, secret8riodo Ministrio 6uando #tanle/ Taldin convocou a eleição geral

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 para 1; de novembro de 129F, fa4endo uma maioria de >;: cadeiras sobre aoposição somada. Kones observou VTaldin foi perfeito. !le cronometrou aeleição segundo o interesse do partido. a6ui a seis meses certamente osresultados lhe teriam sido menos favor8veis.V9

Attlee e Taldin possu-am um senso inato de sincronia, e tambmDarold Macmillan e Darold ilson em outras circunstncias, o 6ueinfeli4mente !dard Death não teve em 12:;. +a poca, parecia 6ue Deathestava 6uase determinado a seguir um trajeto de autodestruiçãodesnecess8ria. &oltemos um pouco na histBria para vermos o 6ue o levou @fatal decisão de anunciar no dia : de fevereiro de 12:; uma eleição geral parao dia >3 da6uele mNs.

!dard Death tinha muitos talentos, os 6uais foram reconhecidos por Darold Macmillan 6uando este o transformou em l-der da bancada emde4embro de 12FF, apenas cinco anos depois de Death ter se tornado ummembro do "arlamento, tendo derrotado Te7le/ com a diferença de 199votos, apBs ser feita uma recontagem. !m 12F2, ele foi promovido a ministrodo trabalho e, em menos de um ano, a !ncarregado do #elo "rivado,respons8vel pela !uropa, uma con6uista not8vel para algum de origem tãohumilde, bem afastado do Vc-rculo m8gicoV dos l-deres conservadores 6ueentão ocupavam os escales mais altos do poder no partido.

Ao menos algum sentido de sincronia ficou evidente 6uando

 perguntaram a Death por 6ue não tinha se candidatado @ liderança emoutubro de 12E9, depois do afastamento de Macmillan. !le respondeuVAinda não chegou a minha hora.V Mas, 6uando #ir Alee ouglas<Dome

 perdeu a eleição em outubro de 12E; por cinco cadeiras, o partido decidiu6ue deveria procurar algum mais dinmico. !dard Death foi eleito l-der do

 partido @s 6uator4e horas e 6uin4e minutos do dia >3 de julho de 12EF, depoisde uma votação ocorrida no dia anterior, 6uando obteve maioria simplessobre Reginald Maudling e !noch "oell.

O horBscopo da eleição de Death ilustrado pela ?ig. 1=.2. A6ui,

encontramos uma lua nova elevada em %eão, juntamente com 6uatro planetasna 1= Casa. #ua %ua natal tambm est8 em conjunção com o Ascendentenesse mapa. +ão h8 aspectos tensos com os fatores pessoais,

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 &igura CO.N < DorBscopo da eleição de !dard Death como l-der do partido Conservador 1;h1F T#, >3 de julho de 12EF, %ondres JF1+9>, =

mas h8 uma 6uadratura envolvendo KLpiter, Urano, "lutão e #aturno. +etunoest8 na 1 Casa < perto demais do Ascendente para não causar preocupação.

Huando convocou a eleição geral em 91 de março de 12EE, Daroldilson obteve a maior vitBria desde 12;F, com uma maioria de 2: cadeiras.S interessante comparar esse mapa Jver ?ig. 1=.1=, para o começo davotação, @s sete horas da manhã, com o horBscopo de nascimento de

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 &igura CO.CO > DorBscopo da eleição geral:h T#, 91 de março de 12EE, %ondres JF1+9>, =

ilson. Marte ascende em Gries e um 'rande r-gono envolve +etuno,#aturno, MercLrio e a %ua. D8 tambm uma 6uadratura 6ue abrange

KLpiter, Urano e "lutão, e novamente a conjunção #aturno<MercLrio. !staLltima, 6ue est8 envolvida em ambos os padres, est8 prB7ima do #ol natalde ilson.

 +o dia 13 de maio de 12:=, ilson convocou outra eleição, 6ueocorreu e7atamente um mNs depois, no dia 13 de junho. O horBscopo desseevento ilustrado na ?ig. 1=.11. esta ve4, num mapa pouco

>1F

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 &igura CO.CC > DorBscopo da eleição geral:h T#, 13 de junho de 12:=, %ondres JF1+9>, =

e7pressivo, &Nnus ascende a 1 grau de %eão, em conjunção e7ata com o +etuno natal de Death. Os conservadores tiveram uma maioria de 9=

cadeiras. !dard Death tomou<se primeiro<ministro, o primeiro conservador a alcançar esse posto sem ter passado por uma escola pLblica. As coisasestavam ficando agitadas no começo de 12:>, particularmente na 8rea dasrelaçes trabalhistas. +esse conte7to, podemos notar no tema natal de Death6ue Marte est8 em &irgem, na E Casa, em 6uadratura com MercLrio na 9

 ` a comunicação não era um de

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seus pontos fortes, especialmente 6uando se tratava de trabalhadores, mesmotendo sido ele ministro do trabalho de Macmillan e, posteriormente,#ecret8rio de !stado para o Comrcio e a $ndLstria sob o governo deouglas<Dome, em outubro de 12E9. Marte tambm est8 prB7imo de KLpiter 

no horBscopo da eleição para a liderança, mas forma o 8pice da 6uadratura 6ue inclui a conjunção Urano<"lutão, de um lado, e #aturno, de outro.

&ale a pena observar 6ue o Marte natal de Death estava em 6uadraturacom #aturno 6uando ele perdeu a eleição de fevereiro de 12:;, e emoposição a KLpiter na ocasião em 6ue perdeu a liderança um ano mais tarde, etambm em oposição ao #ol natal de Darold ilson e ao Urano de Margarethatcher. +o mapa da perda da liderança, a E Casa tambm ocupada por 

 +etuno, pela %ua e por Urano.

Alm da 8rea trabalhista, no final de janeiro de 12:> fermentavamconflitos em outras frentes. +o dia 9=, tre4e pessoas foram mortas em%ondonderr/. S bom recordar 6ue geralmente esse um per-odo dif-cil nociclo solar, sendo o começo de fevereiro o ponto mais debilitado do ano. Ymedida 6ue observamos o desenrolar dos acontecimentos, podemos ver o

 padrão da 6ueda de Death ocorrendo nos primeiros dias de um fevereiro apBso outro.

!m fevereiro de 12:>, a greve dos mineiros levou o governo aanunciar um estado de emergNncia. epois, em 12:9, houve uma segunda

greve de mineiros. O Conselho do Carvão ofereceu um aumento salarial tãoelevado 6ue não havia motivo para negociação e o +UM se recusou a aceitar menos do 6ue reivindicava, numa poca de acentuada falta de combust-vel,com cortes de energia nos lares e nas f8bricas. +o dia : de fevereiro de 12:;,Death convocou a eleição geral. +um e7emplo de m8 monitoração do tempo,ele dificilmente poderia ter feito uma escolha pior. +o mesmo dia, prometeu<se uma investigação especial sobre proporcionalidades salariais peloConselho de Remuneração, cuja conse6WNncia inevit8vel foi confundir o

 pLblico, 6ue não conseguiu perceber por 6ue uma eleição era necess8ria emtais circunstncias.

Alm da situação trabalhista, o estado geral no pa-s não era melhor.Davia alta de preços, aumentos enormes no valor das terras e um alarmantedficit comercial. +as garras de um inverno rigoroso,

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seria dif-cil para 6ual6uer governo esperar um apoio acalorado de seusseguidores. Alm disso, a 6uestão de um poss-vel confronto com osmineiros não era mais uma base vi8vel para uma disputa, tendo em vista asnegociaçes propostas no mesmo dia em 6ue a eleição foi anunciada.

 +o pleito de >3 de fevereiro, Death perdeu o poder. A eleição foimuito e6uilibrada. Os Conservadores obtiveram >2E cadeiras, com amaioria dos votos, mas o "artido rabalhista ganhou 9=1, os %iberaisconseguiram 1;, en6uanto, juntos, os +acionalistas !scoceses, os

 +acionalistas 'aleses e

 &igura CO.C > DorBscopo da eleição geral:h 'M, >3 de fevereiro de 12:;, %ondres JF1+9>, =

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os #indicalistas $rlandeses receberam >=. +ão havia, portanto, maioriaabsoluta, mas, tendo falhado em obter um acordo com os %iberais, Deathrenunciou a ; de março e Darold ilson foi mais uma ve4 o primeiro<ministro. Como escreveu +igel ?isher em The Tory 8eaders- VA sincronia

a essNncia da pol-tica, assim como de muitas outras coisas na vida.V;  !,sobre essa eleição, continuou VDouve, entretanto, muita dLvida sobre aoportunidade da eleição.V Robert TlaIe disse com mais veemNncia V#eDeath tivesse convocado a eleição mais cedo, como lhe foi aconselhado por 

 &igura CO.C < DorBscopo da eleição geral:h T#, 1= de outubro de 12:;, %ondres JF1+9>, =

>12

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alguns de seus colegas, poderia ter vencido com um programa do tipo [6uemgoverna a 'rã<TretanhaP[ "erdida essa opção, poderia ter apoiado umademanda para concesses especiais aos mineiros, em vista da crise do

 petrBleo, e uma oferta plaus-vel, ainda 6ue ilusBria, at junho de 12:F.VF

&emos no mapa dessa eleição, na ?ig. 1=.1>, 6ue #aturno forma uma6uadratura com o Marte natal de Death e "lutão se encontra em oposiçãoe7ata ao seu Ascendente, alm de formar 6uadratura com a sua conjunção&Nnus<"lutão. +o horBscopo da eleição, #aturno, em posição

 &igura CO.CF < DorBscopo da disputa pela liderança do partido Conservador Meio<dia,'M, ; de fevereiro de 12:F, %ondres JF1+9>, =

>>=

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estacion8ria, est8 prB7imo do $C. Huando ilson convocou outra eleição emoutubro de 12:;, 6ue venceu por uma maioria de trNs cadeiras, osConservadores decidiram 6ue j8 era o suficiente. Death tinha perdido trNs de6uatro eleiçes em nove anos e e7igia<se uma eleição para a liderança do

 partido. +o mapa da eleição geral de 1= de outubro de 12:;, mostrado na ?ig.

1=.19, vemos #aturno no Meio<do<Cu e uma grande Nnfase no Ascendente.A conjunção #ol<Marte ascende em %ibra, com uma conjunção &Nnus<"lutãona 1> Casa, estando a6uela em 6uadratura prB7ima com a conjunção natal#ol<#aturno de Death. A escolha da liderança do partido Conservador ocorreunovamente no in-cio de fevereiro, em 12:F, começando a votação ao meio<dia do dia ;. Death renunciou depois do primeiro escrut-nio, embora

Margaret hatcher não conseguisse a maioria absoluta. Os nLmeros foramhatcher, 19=, Death, 112 e Dugh ?raser, 1E.O mapa da perda da liderança de Death aparece na ?ig. 1=.1;. +essa

ocasião, vemos #aturno prB7imo do #ol natal de Death, em oposição a Martee formando uma 6uadratura com "lutão. O ano de 12:; havia produ4idouma srie de desventuras pessoais para ele, 6ue sentia os efeitos do segundoretorno de #aturno. +ão sB perdera o cargo de primeiro<ministro da 'rã<Tretanha e duas eleiçes gerais, mas tambm o seu iate, o  !orning loud'afundara numa tempestade e seu afilhado, a 6uem era muito apegado,

morrera afogado. Como se não bastassem essas tragdias, sua casa foradanificada por uma bomba e ele não tinha onde morar.E

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CO@O CRIAR (@ HOR8SCO'O *E ELEI67O/(@ EUE@'LO

 +este cap-tulo darei um e7emplo pr8tico de horBscopo de eleição. Oempreendimento ser8 a fundação de uma faculdade para o estudo daastrologia, com residNncia. S a primeira do gNnero na $nglaterra e, sem

dLvida, no mundo. O espaço de tempo ser8 das oito @s vinte horas em6ual6uer dia entre 1] de abril e 9= de setembro de 1232. O local, %ondres.

!m primeiro lugar, as consideraçes preliminares. Hual o objetivo doempreendimentoP #e h8 mais de uma meta, 6uais são as metas secund8riasPHual a sua ordem de prioridadeP !m outras palavras, o 6ue estamos tentandoreali4ar com esse empreendimentoP O propBsito principal divulgar conhecimento. Outras metas são encorajar o pensamento e a pes6uisaindividuais, [ reunir pessoas [de diferentes partes do mundo interessadas naastrologia, e fa4er com 6ue ela seja mais aceita como um assunto srio.

Conhecemos o espaço de tempoX portanto, estamos limitados @ escolhade uma data nesse per-odo. D8 outros horBscopos, natais ou mundiais, 6uedevam ser levados em contaP omei deliberadamente como e7emplo umempreendimento impessoal não atrelado a 6ual6uer indiv-duo. #endo assim,não compararemos o horBscopo eletivo com o de ningum ou o de 6ual6uer coisa. !ntretanto, esta uma 6uestão 6ue deve ser levantada no in-cio.

"ode ser 6ue o fundador dessa faculdade pretendesse dirigi<la comoum empreendimento privado. alve4 se 6uisesse fundar a escola

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como um Brgão pertencente a uma corporação 6ue a controlaria. !m ambasas situaçes, os horBscopos do indiv-duo ou da organi4ação seriam de grandeimportncia. Contudo, a prBpria faculdade deve ser uma entidadeindependente, pois, com a morte do fundador, ou mesmo com a e7tinção da

corporação, ela continuar8 a e7istir. #eria, portanto, errado atrel8<la a6ual6uer indiv-duo, con6uanto, naturalmente, deva haver umacompatibilidade entre o horBscopo da faculdade e os dos envolvidos em suamanutenção.

$sso basta para as consideraçes preliminares. !7aminemos agora osfatores 6ue precisam ser levados em conta. O objetivo, ou o principalobjetivo, do empreendimento determinar8 seu planeta regente. ecidimos6ue a meta primeira a divulgação do conhecimento. Assim, o planeta

regente ser8 MercLrio. Onde esse planeta deve ser colocadoP $nicialmente,observaremos a sua posição no 4od-aco para vermos se h8 aspectos 6ue precisam ser enfati4ados ou evitados. #egundo as regras gerais, o lugar maisade6uado para MercLrio &irgem, o signo de e7altação, especialmente o 1F2grau.

%ogo apBs vem o signo de regNncia, 'Nmeos, e novamente &irgem, asforças (ang e (in, respectivamente. +o 6ue di4 respeito a uma faculdade deastrologia, 6ue 6ualidades espec-ficas desejamos para a divulgação desse tipode aprendi4adoP &irgem seria muito terra<a<terra, embora fosse uma

 possibilidade. "or outro lado, 'Nmeos, representando o princ-pio dacomunicação entre as pessoas e o intercmbio de idias, seria maisapropriado. A6u8rio, outro signo do Ar, e mais diretamente relacionado comas idias progressistas, seria ainda melhor.

&ejamos agora as alternativas dispon-veis para MercLrio nesses seismeses. +o dia 1] de abril, MercLrio encontra<se a 3 graus de Gries. uranteesse per-odo, ele passa por ouro, 'Nmeos, Cncer, %eão, &irgem, chegandoat 1= graus de %ibra, antes de retrogradar para &irgem. "or essas posiçes

 podemos ver 6ue seria imposs-vel ter MercLrio em A6u8rio, supondo 6uedecid-ssemos 6ue esta seria a melhor posição. esses sete signos,escolheremos 'Nmeos como o mais apropriado. Como signo do Ar, ele est8relacionado com a comunicação, as pessoas e as idias, contrariamente aoconhecimento mais factual de &irgem. Alm

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disso, 'Nmeos representa o lado (ang, de doação, da regNncia de MercLrio,e, nesse empreendimento, a faculdade estar8 concentrada em dar ou prover conhecimento e formação aos outros, e não em receber. O segundo melhor signo seria %ibra. !sse outro signo do Ar, tambm ligado @ comunicação

com as pessoas. Alm disso, um signo Cardeal, o 6ue favoreceria o flu7o deidias.

%eão seria uma possibilidade, mas poder8 encorajar a rigide4, prendendo<se a idias autocr8ticas, em ve4 de incentivar o pensamentoindividual. Gries seria muito impulsivo, embora tambm seja uma

 possibilidade, pois ao menos encorajaria novas idias. ouro seria muitoarraigado e pedante, e Cncer, emotivo demais para a clare4a de pensamento.endo observado os signos, voltaremos a MercLrio, depois de focali4armosos outros fatores, 6uando então consideraremos seus aspectos, com particular atenção @s posiçes de "lutão, +etuno, Urano e #aturno.

! o 6ue di4er das metas secund8rias desse empreendimentoP Uranoseria relevante para encorajar o pensamento e a pes6uisa individuais, &Nnus,

 para propiciar harmonia entre o pessoal e os estudantes, e o #ol, para recorrer @s autoridades. !fetivamente, não h8 escolha 6uanto a Urano. urante todo o

 per-odo de seis meses, ele cobre apenas cinco graus, pois passa para omovimento retrBgrado na Lltima metade de abril.

&Nnus e o #ol sempre estarão perto de MercLrioX portanto, se este for 

considerado o regente, o 6ue lhe d8 uma grande importncia, a6ueles doisastros estarão destinados a seguir o seu rumo. &Nnus movimenta<se um pouco mais 6ue MercLrio, começando a 1= graus de Gries e terminando a >=graus de !scorpião. #eus dois signos de regNncia, ouro e %ibra, estãoinclu-dos nesse per-odo. !ste Lltimo seria mais ade6uado para o objetivo dereunir as pessoas, sendo tambm o seu signo (ang, o 6ue mais convenientenum empreendimento 6ue pretende dar de si. ?ocali4aremos a posição do #olseparadamente, ao e7aminarmos o ciclo solar.

ambm poder-amos mencionar outras metas, menos importantes,

regidas por outros planetas ` o aspecto de seriedade, a e7pansividade doempreendimento, o lado esotrico ou espiritual, etc, 6ue incluiriam #aturno,KLpiter e +etuno. "orm, devemos ter cuidado para não nos

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sentirmos tentados a seguir muitos caminhos menores. "ropositadamente,restringi este e7erc-cio @ meta principal e a uma ordem estrita de metassecund8rias. #e permitirmos 6ue outras nos distraiam, correremos o risco detentar incorporar todos os planetas como co<regentes, terminando no caos.

A segunda consideração decidir 6ue 6ualidade 6ueremos para oempreendimento. A6ui tambm devemos estar conscientes da nossa meta, oumetas, para decidirmos sobre a 6ualidade, ou 6ualidades, 6ue atender8@6uela. Hual então a principal 6ualidade 6ue desejamos para uma faculdadede astrologia com residNnciaP A comunicação de idias progressistas deve ser a mais importante. Outras incluiriam uma comunidade agrad8vel, para 6ue afaculdade não se fragmente devido @ hostilidade, nem se divida em facçesdivergentes. !ntusiasmo, perseverança, profundidade espiritual, cuidado

humano e tolerncia são outras 6ualidades 6ue devemos perseguir eencorajar."ara organi48<las, atentamos principalmente para a posição da %ua e,

depois, para a dos planetas pessoais. ambm podemos considerar oAscendente, embora este ponto v8 ser e7aminado separadamente em outroconte7to, assim como o #ol. eoricamente, poder-amos focali4ar os planetase7teriores, mas, num per-odo de seis meses, não seria poss-vel ativar nemmesmo um signo. "lutão percorre menos de trNs graus em !scorpião, +etuno,menos de trNs em CapricBrnio, Urano, como j8 vimos, não mais do 6ue cinco,

e #aturno, apenas seis graus em CapricBrnio. Mesmo KLpiter cobre apenas docomeço de 'Nmeos at o começo de Cncer.

"ara a comunicação de idias progressistas, A6u8rio seria o signo maisapropriado. 'Nmeos e libra tambm seriam uma possibilidade. "ara umaatmosfera agrad8vel, %ibra o signo ade6uado. #agit8rio, para o entusiasmo,assim como %eão e Gries. CapricBrnio ou ouro, para durabilidade. ! "ei7ese Cncer, para a profundidade espiritual e cuidado humano.

evemos tentar pZr a %ua em A6u8rio, se poss-vel, e ter em mente osoutros signos para os planetas pessoais, bem como o #ol e o Ascendente, seestes não conflitarem com outras necessidades. +aturalmente,

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 pode haver um conflito de princ-pio com os regentes do empreendimento, o6ue j8 discutimos antes e tambm de pr8tica, dependendo do espaço detempo dispon-vel.

A terceira consideração di4 respeito aos ciclos do #ol, da %ua e da

erra. A6ui tratamos das estaçes, no ciclo solar, das fases da %ua, no ciclolunar, e, numa proporção muito menor, das horas do dia no ciclo diurnal.Comecemos então pelo ciclo solar, 6ue e7aminamos no Cap-tulo F. A6ui

 podemos decidir 6uais são as estaçes mais ade6uadas para esse tipo deempreendimento e tambm 6ual a parte do ciclo solar a ser evitada, tendo emmente os notBrios pontos de crise 6ue observamos durante o ano.

?undar uma faculdade um começo, um novo empreendimento."ortanto, deve<se escolher a metade (ang do ano, do e6uinBcio vernal aoe6uinBcio de outono. e 6ual6uer forma, a6ui h8 pouca escolha, emborafosse poss-vel escolher uma data nas pro7imidades do e6uinBcio de outono,no caso de ser conveniente. A primavera o tempo de in-cio, o verão, otempo de fruição. "ortanto, seria melhor a primavera. os trNs signosdispon-veis, Gries ou 'Nmeos seriam prefer-veis a ouro. #eja como for.ouro lento e est8vel demais para ser ideal num empreendimento dessanature4a, apesar de 6uerermos um elemento de estabilidade e duração para afaculdade sobreviver. O meio de ouro, 6ue um dos per-odos de crise do6uarto cru4ado, certamente deve ser evitado. #e formos escolher entre Gries

e 'Nmeos, precisaremos decidir se 6ueremos enfati4ar o começo do ciclo,com toda a sua carga de energia, ou a parte mais fle7-vel, 6uando as energiasultrapassaram a fase mediana de consolidação. o ponto de vista pr8tico,tambm precisar-amos considerar a posição de MercLrio e, em menor grau, ade &Nnus, pois estes planetas acompanham de perto a Brbita solar.

!mbora a primavera seja a parte mais apropriada do ciclo solar, overão não seria totalmente inade6uado. Cncer significa um outro tipo decomeço e, com as suas 6ualidades de proteção e 4elo, em termos gerais seriaconveniente para uma faculdade. O verão tambm um per-odo de maior 

estabilidade do 6ue a primavera, uma ve4 6ue as energias atingem o 4Nnite ecomeçam a firmar<se. %eão possui a 6ualidade

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radiante da liderança e da autoridade, o 6ue teria suas vantagens, apesar denão ser totalmente compat-vel com um livre intercmbio de idias. &irgem,como o aspecto meticuloso do aprendi4ado, tambm seria uma possibilidade,embora enfati4asse demais o lado factual da instituição.

%evando em consideração todas essas 6uestes, e em especial o fato de6ue estamos criando algo inteiramente novo, o primeiro do gNnero, j8 6uenão e7iste nenhuma faculdade de astrologia com residNncia, certamente 6ue a

 primavera seria a parte mais apropriada do ano para esse empreendimento.Agora o ciclo lunar pode ser e7aminado, e, nesse conte7to, ele significa

as fases da %ua, 6ue, como j8 mostrei, são simplesmente os aspectos entre o#ol e a6uele luminar. +o passado deu<se muita importncia a esse fator, comresultados desastrosos na pr8tica, pois, se fa4emos da fase lunar o nosso

 ponto de partida, improv8vel 6ue sejamos capa4es de escolher o signoade6uado para esses astros. "or e7emplo, se estamos escolhendo um per-odono mNs de abril e temos o #ol em Gries, e então decidimos 6ue a %ua precisaformar um tr-gono crescente com o #ol, não temos outra escolha senãocoloc8<la em %eão. +essa posição, a %ua pode tambm formar aspectostensos 6ue serão fatais para o empreendimento.

!ntretanto, se for poss-vel aproveitar a %ua em sua melhor fase, ser8aconselh8vel fa4N<lo. Aplicam<se a6ui os mesmos princ-pios do ciclo solar.!ste um empreendimento (ang, o começo de uma nova atividade, 6ue

divulga conhecimentoX portanto, deve ocorrer na fase crescente da %ua. #e poss-vel durante o primeiro 6uarto, evitando os per-odos prB7imos dosaspectos duros mencionados.

A fase diurnal tambm relevante at certo ponto, mas, na pr8tica, asua importncia muito pe6uena. A6ui, igualmente, 6uase inevit8vel haver conflito com fatores mais significativos ` os ngulos e a posição do #ol. Ahora do dia an8loga aos ciclos do #ol e da %ua, e, com base nisso, esseempreendimento deve ocorrer durante o dia, se poss-vel pela manhã. $ssosignifica 6ue o #ol tem de estar no 6uadrante sudeste.

A real importncia do ciclo diurnal est8 relacionada com os ngulos ecom as Casas. A6ui, estamos envolvidos na esfera mundana do

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empreendimento e podemos ver o 6ue provavelmente acontecer8 em suasv8rias 8reas. "odemos fa4er com 6ue certos fatores sejam colocados emCasas apropriadas e prB7imos dos ngulos 6ue fortalecem determinadossetores. ! podemos tentar evitar conflitos espec-ficos assegurando 6ue os

 prBprios planetas, e a6ueles 6ue formam aspectos tensos, não se posicionemem certas Casas.

O Ascendente, como j8 vimos, tambm uma das medidas do tempo6ue ativa a 6ualidade do signo 6ue ocupa. "odemos, pois, garantir 6ue umadeterminada 6ualidade seja posta em ação, posicionando o Ascendente numsigno apropriado. !m termos gerais, essa ser8 uma consideração Ltil,especialmente para contrabalançar o signo escolhido para a %ua. "or e7emplo, 6ueremos combinar comunicação e estabilidade, colocando a %ua

em 'Nmeos e o Ascendente em ouro. Mas, preciso ter em mente 6ue, aofa4ermos isso, estamos limitando a posição da %ua no ciclo diurnal. +estee7emplo, ela pode ficar somente na 1. ou na > Casa, por causa do signo 6ueest8 no Ascendente.

!sse signo, em particular, simboli4a a 6ualidade do começo doempreendimento e, como tal, um importante fator. Huão relevante pode ser desse ponto de vista depende da importncia do in-cio de um determinadoempreendimento. Como j8 vimos, o lançamento de uma sonda espacialdepender8 muito mais do seu encetamento do 6ue a construção de uma

cidade. +essas circunstncias, o Ascendente não ter8 grande relevncia nafundação de uma faculdade, mas, de uma perspectiva geral relativa aocomeço do empreendimento, 6ue representa sua direção imediata, ser8

 bastante significativo.e acordo com os princ-pios gerais da astrologia, o in-cio de um

evento, seja ele um nascimento humano ou a criação de um novo !stado,sempre descrever8 a sua sintonia imediata com o mundo. Assim, a criançanascida com ouro em ascensão, não apenas nascer8 lentamente, mas todo oseu relacionamento com o mundo e7terior ser8 resoluto e paciente. O Mododo signo ascendente determinar8 particularmente a velocidade e a 6ualidadedo empreendimento. Um signo Cardeal propiciaria -mpeto, vigor e rapide4,um signo ?i7o daria resistNncia e estabilidade duradoura, mas tambm rigide4e

>>2

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dogmatismo, en6uanto um signo Mut8vel manifestaria fle7ibilidade, masuma poss-vel debilidade.

Huais são, pois, as 6ualidades 6ue desejamos para uma faculdade deastrologia com residNnciaP Hueremos 6ue o empreendimento dure, mas 6ue

tambm esteja voltado para o futuro, seja dinmico, encoraje novas idias,amplie hori4ontes e ajude a criar uma esp-rito de unidade e compreensãoentre seus membros e as outras pessoas. !mbora um signo Mut8vel estejaassociado com o aprendi4ado e com a fle7ibilidade, improv8vel 6ue

 perdure, e, con6uanto um signo ?i7o tenha a estabilidade re6uerida para umempreendimento duradouro, poder8 muito facilmente tornar<se bruto e r-gido.%ogo, seria melhor um signo Cardeal. A escolha depende dos signosselecionados para os outros fatores. !m termos ideais, %ibra forneceria a

comunicação e a harmonia 6ue procuramos, mas, se j8 tivermos Nnfasesuficiente nos signos do. Ar, poderemos buscar algo mais ade6uado.Agora trataremos dos outros ngulos e das Casas. A6ui podemos tentar 

enfati4ar certas 8reas e evitar conflitos espec-ficos. O Meio<do<Cu deve ser realçado pois se relaciona com o sucesso do empreendimento em termos de

 prest-gio e reconhecimento pLblico. $sto de especial importncia, poistentamos garantir 6ue o ensino da astrologia em geral, e essa faculdade em

 particular, sejam aceitos. A aceitação pelas autoridades seria favorecida pelo#ol prB7imo do Meio<do<CuX a posição da %ua nesse ponto asseguraria

 prest-gio pLblico, en6uanto MercLrio, como regente do empreendimento ecomo planeta representante das comunicaçes, ajudaria a passar a mensagem para um nLmero maior de pessoas.

O escendente e a : Casa são importantes no 6ue di4 respeito aomodo como o empreendimento chega @s outras pessoas numa base pessoal.epois da 1=. Casa, esta uma das 8reas mais positivas para fatoresrelacionados com a comunicação com os outros. "ortanto, seria umaalternativa para o #ol ou para a %ua. !m contrapartida, por serem essas 8reasde especial relevncia, planetas problem8ticos devem ser mantidos fora da1= e da : Casas, bem como de 6ual6uer pro7imidade com o Meio<do<Cu eo escendente. "or e7emplo, Marte a6ui traria controvrsia, en6uanto

 +etuno criaria confusão.

>9=

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A 2 Casa uma 8rea significativa para este empreendimento. !mgeral, ela condu4 @ 1=., pois representa o sonho ou a visão 6ue se manifestano sucesso material da 1= Casa. "articularmente, ela est8 associada com oaprendi4ado superior e com a comunicação de idias a um pLblico mais

amplo, o 6ue em nosso e7emplo sem dLvida relevante. #e o #ol for colocado na 1= Casa, portanto com MercLrio e &Nnus prB7imos, um dos

 planetas, ou ambos, poderiam posicionar<se na 2 Casa.odos os ngulos são poderosos e, por conseguinte, e[ preciso tomar 

muito cuidado com os fatores prB7imos deles. Mesmo KLpiter perto doAscendente, na 1 Casa, não tem sido tao proveitoso 6uanto algunssupunham, como pudemos ver no mapa eletivo da Tirmnia. ambmobservamos essa posição no horBscopo do bombardeio de Diro7ima e,con6uanto alguns possam defender a necessidade desse ato, o começo da eranuclear dificilmente merece uma aprovação irrestrita.

Como são opostas ao Meio<do<Cu e ao escendente ` 6ue, se poss-vel, deve conter planetas benficos ao empreendimento `, a 1] e a ;Casas devem ficar va4ias. e maneira alguma planetas problem8ticos, oumesmo planetas 6ue formem aspectos tensos, devem ser colocados perto deum ngulo, especialmente o Ascendente ou o $C. A 1] e a ; Casas são, defato, e7tenses dos ngulos e, assim, 6uanto mais afastados os planetasestiverem do começo desses setores, menos mal ser8 feito.

As Casas 6ue representam a comunicação tambm devem ser e7aminadas com cuidado. Mencionamos a 2 Casa como relacionada com aformação superior. A 9], portanto, ser8 relevante para os estudantes. A6ui, mais uma 6uestão de tentar evitar 6ue Casas importantes se envolvam emapuros com planetas problem8ticos, ou com planetas 6ue formem aspectostensos, embora tambm devamos considerar 6ue seria desej8vel colocar fatores importantes nesses setores, caso não possam estar em suas posiçesideais.

A E Casa di4 respeito ao trabalho e ao pessoal da faculdadeX a 11] ser8

relevante para propagar idias e para o trabalho em grupoX e a F] enfati4ar8 otrabalho criativo e a produção de idias 6ue possam ser publicadas. Um certocuidado deve ser tomado com relação @ 1> Casa,

>91

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6ue reflete problemas ocultos, e com a > e a 3, 6ue estão ligadas @ situaçãofinanceira do estabelecimento.

evido @s limitaçes envolvidas numa escolha real, geralmente passa aser mais uma 6uestão de tentar evitar os piores problemas com os ngulos e

as Casas, ou, pelo menos, de ter consciNncia deles. Afinal de contas, ainda6ue signifi6ue confusão e retardamento, +etuno ter8 de ser colocado emalgum lugar. $sso não pessimismo, mas realismo. "or e7emplo, esse

 planeta, como 6ual6uer outro fator, tem o seu lado positivo, sendo importante para indu4ir @ espiritualidade e @ sensibilidade art-stica. Mas, como em6ual6uer forma de astrologia mundial, os perigos precisam ser considerados.

"or isso, devemos tentar afastar os problemas Bbvios das 8reas principais do mapa. !ssas consideraçes aplicam<se tanto aos aspectos comoaos planetas. S improv8vel 6ue possamos evitar todos os aspectos de tensão,sendo, pois, vital 6ue tenhamos consciNncia de sua ordem de importncia. A%ua tem prioridade absoluta. e forma alguma ela deve formar aspecto durocom "lutão, +etuno, Urano, #aturno ou Marte. At KLpiter pode tra4er 

 problemas. Aspectos em formação são piores do 6ue aspectos emafastamento, e 6uanto mais prB7ima a Brbita, tanto mais dif-cil ser8 asituação. #egundo a regra b8sica, o planeta 6ue aspecta outro modifica esteLltimo com a sua 6ualidade. Assim, teoricamente, um aspecto duro de umdos astros mencionados pode ser Ltil.

Uma 6uadratura de +etuno com a %ua favoreceria uma 6ualidade 6uese e7pressa como sensibilidade, indu4indo 8 espiritualidade e intensificandoa imaginação, mas tambm 6ualidades mais negativas, como a confusão e ailusão. S poss-vel utili48<las, entretanto, de forma positiva, mas preciso 6uese tome muito cuidado. Os aspectos suaves, os tr-gonos e os se7tis fornecerãoalguma energia, mas a sua importncia redu4ida. Alm disso, raramente

 poderemos incluir um aspecto suave sem sacrificarmos um princ-pio maisimportante no processo. Mas, se tr-gonos e se7tis puderem ser formados entre

 planetas relevantes, deve<se fa4N<lo. +a pr8tica, a melhor forma de fortalecer 

a %ua e outros fatores coloc8<los em 8reas importantes do ciclo diurnal, perto do Meio<do<Cu, por e7emplo.

>9>

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epois da %ua, o fator mais importante o planeta regente J6ue, nestecaso, ser8 MercLrio, seguido pelo #ol, &Nnus e Marte. Mais uma ve4,devem<se evitar, se poss-vel, aspectos duros, especialmente em formação,dos planetas e7teriores. Muitas ve4es haver8 ocasies em 6ue os planetas

e7teriores estarão em aspecto mLtuo e, nesses casos, h8 mais perigo, poismais de um planeta aspectar8 outro ao mesmo tempo. urante o per-odo 6ueestamos considerando, #aturno, Urano e +etuno formam uma conjunção nocomeço de CapricBrnioX portanto, 6ual6uer planeta no in-cio de um signoCardeal formar8 um aspecto duro com essa conjunção mLltipla.

!sses são os fatores distintos 6ue devem ser levados em conta. Aosinteti48<los num horBscopo ade6uado, precisamos e6uilibrar as diversas6ualidades e princ-pios desej8veis para o nosso empreendimento. "odemos

 perceber, por e7emplo, 6ue a 6ualidade da comunicação a ideal e, portanto,enfati4ar 'Nmeos. Mas, embora essa possa ser a melhor 6ualidade, nãovamos 6uerer 6ue todos os fatores estejam nesse signo. Assim, temos deconsiderar outras 6ualidades, por ordem de importncia. A comunicação amais importante, mas a estabilidade a longo pra4o, a empatia humana e oentusiasmo são tambm 6ualidades 6ue, como um todo, produ4irão o melhor horBscopo para o empreendimento.

S improv8vel 6ue algum mapa possa ser ideal, no sentido de não haver 8reas problem8ticas e todos os fatores estarem posicionados no melhor signo,

na Casa mais apropriada e formando os aspectos mais benficos. #B podemosescolher um padrão 6ue e7ista de fato no cu num determinado momento.Mas, se utili4armos os preceitos 6ue acabei de registrar, poderemos comcerte4a obter a melhor hora dentro desses limites, e tambm estar conscientesdas dificuldades 6ue poderão surgir.

#endo assim, vamos resumir os pontos apresentados at agora eescolher o momento da fundação da faculdade de astrologia com residNncia.Comecemos com o regente do empreendimento, MercLrio. ecidimos 6ue,dos signos dispon-veis entre abril e setembro, 'Nmeos seria o maisapropriado. $sso limita o tempo entre 9= de abril e >3 de maio, ou entre 1> de

 junho e F de julho. O regente secund8rio, &Nnus, como

>99

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determinamos, ficaria melhor em %ibra, mas isso não poss-vel, dado o per-odo 6ue MercLrio est8 em 'Nmeos.

Os 6uatro signos dispon-veis para &Nnus são ouro, 'Nmeos, Cncer e%eão. ouro daria alguma estabilidade, sendo tambm um dos signos regidos

 por &Nnus, embora represente a sua energia (in. Cncer propiciaria empatiahumana e %eão, entusiasmo e brilho. "oderia tambm ser 'Nmeos, apesar deser melhor não enfati4ar muito um sB signo. odavia, devemos ter em menteas possibilidades de &Nnus en6uanto observamos os outros fatores.

A 6ualidade do empreendimento do ponto de vista descritivo depende principalmente do signo da %ua. Citamos A6u8rio como o melhor signo paraesse propBsito, o 6ue significaria per-odos de >F a >: de maio ou de >1 a >9de junho. O #ol ocuparia 'Nmeos ou Cncer, e &Nnus faria o mesmo. Marte

estaria em Cncer ou em %eão. o ponto de vista do e6uil-brio, as Lltimasdatas seriam mais apropriadas, ou então ter-amos o #ol, MercLrio e &Nnusem 'Nmeos. Alm disso, Marte não est8 bem posicionado em Cncer, signode sua 6ueda, embora proporcionasse um sentido de impulso criativo em%eão.

?ocali4ando agora os ciclos do #ol e da %ua, constatamos 6ue a posição solar j8 foi escolhida pelos princ-pios anteriores. #e esses princ-piosconflitarem em grande proporção com a parte mais ade6uada do ciclo solar,deveremos reavaliar a situação. ecidimos 6ue a melhor poca seria a

metade (ang do ano, do e6uinBcio da primavera at o e6uinBcio de outono, e6ue, em termos ideais, a primavera seria a melhor estação e 'Nmeos, o per-odo ideal. Mas uma Nnfase muito grande em 'Nmeos, ou em 6ual6uer outro signo, não seria sensata, e Cncer, como signo Cardeal relacionado como cuidado e com a proteção, propiciaria um e7celente e6uil-brio. "ortanto,mais uma ve4 o per-odo entre >1 e >9 de junho seria o mais favor8vel. Osolst-cio de verão um dos momentos de crise, apesar de não ser um per-odode maiores problemas, mas, se poss-vel, devemos escolher uma data apBsesse solst-cio, 6ue, em 1232, cai no dia >1.

o ciclo do #ol seguimos para o da %ua. A fase lunar não a ideal, j86ue se encontra em seu per-odo minguante, mas esse um ponto

>9;

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relativamente insignificante. Tastante significativo o fato de não haver aspectos duros entre os luminares. "odemos at dar um passo alm e

 providenciar um tr-gono entre o #ol e a %ua.Agora podemos tratar do ciclo diurnal. A6ui, precisamos e6uilibrar a

melhor 8rea para o #ol, para a %ua e para MercLrio, e tambm para os outros planetas, de um lado, com o signo mais apropriado para o Ascendente, deoutro. #e escolhermos %ibra como signo ascendente, o 6ue seria ideal,teremos o #ol, e na verdade MercLrio e &Nnus, perto do Meio<do<Cu, o 6uetambm seria ideal. "odemos fa4er com 6ue a %ua fi6ue tão fortalecida6uanto poss-vel e 6ue não haja maiores problemas com os outros ngulos ouCasas importantesP

Chegamos então a uma data entre >1 e >9 de junho. +o dia >1, a %ua

est8 em 6uadratura com Marte e, no dia >>, forma o mesmo aspecto com"lutão. ! 6ue tal o dia >9] +ão h8 aspectos tensos nesse dia e a %ua est8 emtr-gono com KLpiter e apro7imando<se de um outro tr-gono com o #ol no dia>;. "ortanto, parece 6ue limitamos o tempo para o dia >9 de junho.

#e 6uisermos %ibra no Ascendente, podemos tomar um hor8rio entre1>F; e 1F;9 T#. O começo do per-odo seria bom, pois ter-amos o #ol

 prB7imo do Meio<do<Cu, mas tambm significaria 6ue Urano ` e, emmenor proporção, +etuno e #aturno ` est8 perto do $C, o 6ue criariadificuldades. ?eli4mente, apesar de #aturno, Urano e +etuno estarem bem

 prB7imos entre si, o #ol est8 em oposição apenas a Urano, o 6ue não totalmente desfavor8vel para um novo empreendimento em astrologia.Onde estaria a %ua a essa alturaP Ys 19== T#, ela estaria na F Casa

e, @s 1;==, tambm. A6ui, temos de escolher. #e a %ua for ficar em A6u8rioe o #ol, no Meio<do<Cu, a %ua ter8 de ocupar a F Casa. e fato, se6uisermos um Ascendente libriano e a %ua em A6u8rio, teremos confinadoesse luminar @ F ou talve4 ao final da ; Casa. Alm disso, com oAscendente em %ibra, temos o #ol, juntamente com MercLrio e &Nnus,

 prB7imo do Meio<do<Cu.A decisão torna<se uma escolha entre manter %ibra como signo

ascendente e assegurar 6ue nem o Meio<do<Cu nem o $C sejam afligidos

>9F

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 por planetas problem8ticos. O perigo para o $C est8 na concentração de#aturno, Urano e +etuno entre ; e 1> graus de CapricBrnio, ao passo 6ue,

 para o Meio<do<Cu, est8 em Marte a F graus de %eão, embora não tão cr-ticocomo o primeiro. +Bs tambm não 6ueremos a %ua perto do $C. #e tivermos

o começo de %ibra ascendendo, a conjunção #aturno<Urano<+etuno estar8 no$C, mas se o final desse signo estiver no Ascendente, Marte formar8 umaconjunção com o Meio<do<Cu.

 +essas circunstncias, precisamos de um Ascendente entre esses dois pontos. !scolheremos, portanto, >1 graus de %ibra para o Ascendente, o 6ued8 >3 graus de Cncer para o Meio<do<Cu. !mbora Marte forme umaconjunção um tanto afastada com o Meio<do<Cu, isso tambm coloca &Nnus

 prB7imo desse ngulo, assegurando 6ue a conjunção problem8tica emCapricBrnio fi6ue não apenas fora da ; Casa mas tambm longe de umaconjunção com o $C, o 6ue o mais importante. A 9 Casa, 6ue est8relacionada com os estudantes, não o melhor lugar para essa conjunção,mas, como Casa Cadente, relativamente dbil, podendo aproveitar as6ualidades positivas do aspecto.

!sse hor8rio tambm significa 6ue a %ua estar8 na F CasaJcriatividade, 6ue, embora não seja o melhor lugar em termos absolutos, certamente uma boa posição. O mais importante 6ue a %ua ocupa o signoideal. +ão forma aspectos tensos, mas um tr-gono relativamente prB7imo

com KLpiter. !sse luminar tambm forma um amplo 'rande r-gono 6ueinclui o #ol e o Ascendente. esse ponto de vista, dificilmente se poderiamelhorar a posição da %ua.

O #ol est8 bem posicionado na 2 Casa, a dos estudos superiores.ObtNm<se um e6uil-brio entre a comunicação e as idias com Nnfase nossignos do Ar, 4elo e preocupação humana com o #ol, &Nnus e o Meio<do<Cuem Cncer, e criatividade e entusiasmo com Marte em %eão, na 1=]. ComMarte e o #ol em oposição a Urano, certamente esse estabelecimento ser8capa4 de abrir o seu prBprio caminho com energia e individualidade.

O horBscopo completo para as 1;F; T# ilustrado na ?ig. 11.1."odemos tambm observar "lutão no final da 1. Casa. !ssa não uma

 posição ideal, mas est8 longe do Ascendente, de fato prB7imo da cLspide

>9E

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 &igura CC.C < !7emplo de um horBscopo de eleição1;hF; T#, >9 de junho de 1232, %ondres JF1+9>, =

da > Casa. !le não forma aspectos duros, mas um se7til com a conjunção

#aturno<+etuno. KLpiter na 2 Casa e7celente para o aprendi4ado superior, ea concentração de fatores importantes no alto do mapa um bom press8gio para o reconhecimento pLblico.

Com a Nnfase nos signos do Ar e outros importantes corpos celestesocupando signos da Ggua e do ?ogo, h8 uma deficiNncia no 6ue di4 respeitoao elemento erra. D8 apenas duas outras 8reas problem8ticas. !m primeirolugar, Marte em conjunção com o Meio<do<Cu

>9:

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 pode indu4ir a um e7cesso de afirmação e antagonismo, mas essa posiçãotambm propicia um esp-rito pioneiro, o 6ue não dei7a de ser uma vantagem

 para um novo empreendimento. !m segundo, o #ol forma uma oposição comUrano, mas a6ui tambm h8 o lado positivo, 6ue encoraja a abertura de novos

espaços e a ampliação de hori4ontes no aprendi4ado. #alvo esses dois casos,o mapa não apresenta aspectos tensos relevantes. %evando em consideraçãotodas essas 6uestes, podemos ver como poss-vel escolher o melhor mapanas circunstncias.

>93

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12

A TRA@A *A 5I*A

udo o 6ue acontece com a terra acontece com os filhos da terra. +ão foi ohomem 6ue teceu a trama da vida, ele apenas um fio dela. udo o 6ue ele fi4er aessa trama fa4 a si prBprio.

hefe $eattle

!m &or the Record- &rom Qall $treet to Qashington' onald Regan, oe7<#ecret8rio de !stado do presidente dos !stados Unidos, escreveuV"raticamente todo e 6ual6uer movimento e decisão tomados pelos Reagandurante a poca em 6ue fui #ecret8rio de !stado na Casa Tranca eramesclarecidos antes com uma mulher de #ão ?rancisco 6ue fa4 horBscopos.V 1

O tipo de astrologia usada pelo presidente Reagan era especificamente aastrologia de eleição escolher o momento ade6uado para uma reunião de

cLpula com MiIhail 'orbachev em Re/IjaviI, planejar o seu itiner8rio comoutros l-deres mundiais, decidir sobre os dias favor8veis e desfavor8veis paraum negBcio importante.

#er8 6ue a roda completou um giroP erão os l-deres do mundochegado agora ao ponto em 6ue percebem a importncia da monitoração dotempo em sua vidaP #eria tentador acreditar 6ue a visão do Chefe #eattletenha sido demonstrada pelos sucessores da raça 6ue destruiu a herança doseu povo. $nfeli4mente, isso est8 longe de ser verdade.

Agora h8 uma crescente conscienti4ação sobre a importncia do tempo.

O advento da cromoterapia e a descoberta pelos cientistas da

>92

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6ualidade transformadora e dos efeitos do tempo nos organismos animados einanimados tNm levado @ sua aceitação como uma dimensão real da vida.!ssa aceitação, no n-vel intuitivo, sempre e7istiu entre os povos VprimitivosV.!speramos 6ue hoje ela possibilite ao homem moderno compreender 

corretamente o seu lugar no mundo.&imos no Cap-tulo > 6ue h8 dois pr<re6uisitos para o

desenvolvimento da astrologia de eleição acreditar na liberdade de escolha eentender a relação do homem com o tempo. Originalmente, o homem estavaem contato com a nature4a, bem como com o tempo en6uanto aspecto desta.Mas faltava acreditar na liberdade de escolha.

"ortanto, o homem estava @ mercN da nature4a e dos aspectos danature4a 6ue ele personali4ava nos deuses. Huando estes morreram, o

homem ficou @ mercN de si prBprio. Agora aprendemos os segredos da terra edescobrimos a liberdade. Mas, ao fa4N<lo, perdemos nossa união com anature4a. !m ve4 de sermos controlados por ela, passamos a control8<la,e7plor8<la e manipul8<la para os nossos fins.

!m sua sabedoria primitiva, os -ndios sabiam 6ual era o lugar dohomem no mundo. Conheciam o e6uil-brio 6ue tinha de ser mantido para asobrevivNncia deles no mundo e do mundo nas mãos deles. +a poca em 6ueescreveu as palavras 6ue citei acima, o Chefe #eattle sabia 6ue o seu tempo eo tempo do seu povo haviam terminado. !le sabia 6ue o homem branco era

Vum estranho 6ue vem durante a noite e toma da terra tudo de 6ue precisaV, e6ue Va terra não sua irmã, mas sua inimiga, e 6ue depois de con6uist8<la,ele segue o seu caminhoV.

er liberdade de escolha sem conhecer o padrão do universo em 6ueessas escolhas necessariamente são feitas produ4 um sentido de alienação. Oshomens vão e vNm, como as ondas do mar. O homem ` e o mundo de 6ueele fa4 parte ` se transforma e evolui no tempo. #e parte do mundo, emve4 de estar separado deste, ele far8 suas escolhas livremente dentro do

 padrão do tempo 6ue e7iste sob a superf-cie dos eventos. e outra forma,apenas poder8 lutar contra a sua prBpria nature4a e a nature4a maior de 6ue,consciente ou inconscientemente, ele fa4 parte.

D8 6uem v8 perguntar Hual a utilidade pr8tica da astrologia deeleiçãoP Daver8 tambm 6uem pergunte Hual o significado da astrologia

>;=

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eletivaP A 6ue ela nos levaP A astrologia de eleição , antes de tudo, umaciNncia pr8tica. !la começa com as 6uestes espec-ficas do dia<a<dia. epois,a partir de um entendimento mais profundo do mundo f-sico, podemos ser levados a uma visão mais profunda da e7istNncia.

A astrologia de eleição Ltil na medida em 6ue nos possibilita escolher o momento ade6uado para as nossas açes e para os empreendimentos 6uenascem no tempo. !m seu artigo no The Times de 13 de maio de 1233,oodro /att observou 6ue o presidente Reagan era e7traordinariamente

 bem<sucedido nacional e internacionalmente. Valve4 devNssemos nos sentir gratosV, disse ele, Vpelo fato de 6ue aparentemente ele confia mais noconselho dos astrBlogos do 6ue nos comentaristas pol-ticos.V

A astrologia de eleição significativa, pois fa4 com 6ue possamos perceber nossa relação com o tempo como uma das partes integrantes davida. Como então recuperarmos a nossa relação com o tempo sem perdermosnossa liberdade de escolhaP "ara atingirmos esse fim, duas coisas sãonecess8rias. A primeira depende da nossa compreensão do modo como otempo atuaX a segunda, da nossa atitude em relação a ele. A dificuldade 6ueos cientistas sentiam de entender o tempo, e at de aceitar a sua realidadecomo uma coordenada da nature4a, tal como o comprimento e a largura,devia<se ao fato de eles não poderem vN<lo, o 6ue, por sua ve4, provinha dasuposição materialista de 6ue nada real a menos 6ue possa ser pesado e

medido.Alm disso, mesmo 6uando eles chegaram a reconhecer as diversas6ualidades do tempo, sua capacidade de correlacionar essas variaçes e,

 portanto, de prevN<las, era limitada. "or outro lado, a astrologia o Lnicosistema 6ue proporciona um modo objetivo de correlacionar as diferentes6ualidades do tempo na forma dos corpos celestes, 6ue refletem tanto anature4a c-clica como a descritiva do tempo. "ortanto, a astrologia fornece osmeios para se entender o modo de atuação do tempo.

Mas o mero entendimento da mecnica do tempo atravs do

simbolismo astrolBgico não nos propiciar8 a necess8ria relação. +em noslevar8 @ verdadeira liberdade de escolha. +eton concebia o tempo como oflu7o de um rio, um continuum 6ue seguia o seu curso imut8vel por 

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tr8s de um mundo mut8vel, apenas um outro aspecto do universo 6ue ohomem poderia dominar.

!ssa visão do tempo e do universo como um todo não mais v8lida. #e6uisermos encontrar um significado no tempo e no mundo, a nossa atitude

em relação @6uele dever8 mudar. +ossa abordagem da vida baseia<se emeventos 6ue ocorrem no tempo. Mas a consideração dos eventos em si nãoleva ao reconhecimento do padrão de 6ue eles fa4em parte. Os eventos, 6ueaparecem como a Lnica realidade no n-vel f-sico, são simplesmente, numn-vel mais profundo, o elemento espacial do padrão subjacente penetrando notempo.

#e 6uisermos encontrar significado no tempo e na vida, precisaremosver o padrão em si mesmo. !ssa a trama da vida, e o tempo um dos seus

fios. !ntão poderemos ver o 6ue parecem ser, ocorrNncias separadas e semsentido da perspectiva da nossa vida como um todo. &er como elas seajustam na linha da nossa e7istNncia e para onde condu4em.

A astrologia de eleição, corretamente entendida, nos possibilita ver o padrão dos princ-pios ar6uet-picos 6ue governam a vida em todos os n-veis, pois esse padrão se reflete nos movimentos dos corpos celestes. endo vistoesse padrão subjacente, podemos aprender a viver de acordo com o seuencadeamento. ! 6uanto mais nBs, como indiv-duos, aprendermos a viver deacordo com o nosso prBprio padrão, tanto mais nos tomaremos um com o

 padrão universal maior. Assim, instintivamente agiremos no momentoade6uado, reali4ando a arte da escolha da hora certa.

"odemos, se desejarmos, reter a imagem do tempo como um rio. Masnão podemos continuar a viver @ sua margem, vendo<o correr. #omos partedo seu curso, ou, voltando @ velha imagem oriental, remamos em suas 8guas.oda a vida, incluindo as nossas vidas pessoais, se desenvolve no tempo. Oseventos ocorrem 6uando o tempo ade6uado. "ara tudo h8 um momentoapropriado e um momento inapropriado. al como os seres humanos, todasas coisas nascem sob a sua prBpria estrela, como o templo fundado na#umria pelo rei 'udea. odo empreendimento comercial, partido pol-tico,casamento, nasce no cu no momento 6ue lhe ade6uado.

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Ao escolhermos a hora inade6uada, perdemos tempo lutando contra ascorrentes naturais do universo. !, da mesma forma 6ue cada ser humano

 precisa desenvolver<se de acordo com o seu tempo de vida, cadaempreendimento precisa desenvolver<se segundo o seu tempo de vida

inerente. udo evolui no tempo. A semente não germinar8 no inverno, nem a planta murchar8 na primavera. !m termos humanos, o objetivo da vida, e daterapia como um meio de colocar as pessoas em contato com a sua prBpriavida, nos tornarmos nBs mesmos, identidade essa 6ue, astrologicamente, sereflete no tema natal. O padrão pessoal 6ue se desenvolve no tempo pode ser visto nas direçes, nos trnsitos e nas progresses 6ue fluem a partir dohorBscopo de nascimento.

A necessidade de aceitar esse padrão pessoal foi esclarecida por KungV+ão 6uerer viver sinZnimo de não 6uerer morrer. &ir a ser e e7tinguir<sesão a mesma curva. Huem não acompanha essa curva fica suspenso no ar eentorpecido. A partir da meia<idade, sB permanece vivo a6uele 6ue est8disposto a morrer com a vida.V

ambm o universo tem o seu padrão no tempo. Uma das liçes maisimportantes para o homem de hoje 4 reconhecer a realidade desses padres,6ue unem todas as formas de vida na terra. Huando o homem, originalmente,e intuitivamente, reconheceu a unidade do mundo 6ue o cerca, reverenciou asua herança. !le considerou a terra, os rios, o cu, como parte de sua prBpria

vida, como seus irmãos e irmãs. "ara ele, todos os aspectos da terra eramsagrados. !mbora agisse mais por medo do 6ue por amor, a sua compreensãoda totalidade do universo era real.

Com a separação homem<mundo, desapareceram o medo e o amor.Com o homem apartado da nature4a, o mundo agora se encontra em grave

 perigo, com as naçes ricas e7plorando os vi4inhos pobres, os recursosfinitos sendo destru-dos, a camada de o4Znio, 6ue protege a nossa atmosfera,corro-da, e a terra e o mar, polu-dos. #B agora o homem começa a ver 6ue anature4a sutilmente e6uilibrada, 6ue as mars não podem seguir uma sB

direção, 6ue tudo o 6ue for feito a um organismo afetar8 o outro, 6ue as8rvores cortadas produ4irão erosão do solo, seca e escasse4.

O universo em 6ue viviam os nossos ancestrais e a6uele em 6ue hojevivemos o mesmo. S a nossa atitude, o nosso conhecimento, 6ue de<

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termina a relação 6ue temos com ele. +ão havia livre<arb-trio 6uando arelação dos nossos antepassados era de medo. Apesar de um amor autNntico

 pela terra, não havia sentido de igualdade entre o homem e as forças danature4a. Mas tambm não h8 um autNntico livre<arb-trio 6uando o homem

atua contra a nature4a e trata a terra como sua inimiga. "ois a nature4a, emtodos os seus aspectos, inclusive a terra e a humanidade, tem o seu prBprioimpulso, sua prBpria vida no tempo e no espaço. #e simplesmente tentarmosimpor a nossa vontade, forçando a mar numa direção, esta de algum modovai refluir no futuro.

O objetivo da astrologia de eleição, portanto, proporcionar umacompreensão mais profunda do padrão do tempo no universo, de modo 6ue

 possamos sincroni4ar a nossa vida pessoal com o padrão maior desse

universo. !spero 6ue, durante o aprendi4ado da arte pr8tica da astrologia deeleição, possamos aprender a arte maior de estar em contato com o elementotemporal da vida. Assim fa4endo, mudaremos a nossa perspectiva e seremoscapa4es de recuperar o sentido de unidade com o universo e com todas asformas de vida, 6ue foi um aspecto integrante da e7istNncia de nossosancestrais. +esse processo, a nature4a não ser8 mais algo 6ue est8 Vl8 foraV,

 parte de um mundo estranho, mas algo 6ue ine7tricavelmente fa4 parte denBs.

V+ão h8 um tempo designado para o homem sobre a terraPV, perguntou

KB. O padrão do tempo e7iste sob todas as coisas. Cada ser humano, cadacriatura viva, cada empreendimento nascido de mãos humanas, tem o seutempo determinado. Cada um possui os seus flu7os, surgindo, desaparecendoe surgindo novamente. A vida do homem um fio nesse padrão. A astrologia o meio visual e simbBlico de ver esse padrão na sua totalidade. "odemostrabalhar com os flu7os pessoais, 6ue a nossa vida, e com os flu7osmaiores, 6ue são a vida do universo. Y medida 6ue os dois se combinamnum sB, poderemos reali4ar, se assim o desejarmos, a sincronia perfeita 6ueest8 entranhada no todo. A escolha nossa.

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 "#TA$ 

Cap-tulo 11. . #haIespeare, @ulius aesar' ;.9.>. . #haIespeare, <amlet' ;.F.9. ?. eldon, Pra,is' %ondres, Dodder and #toughton, 12:3, p. 1:.;. K. Campbell, The !ass of od' %ondres, #ouvenir "ress J!ducational k

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 por ?. Rosenthal, %ondres, Routledge k _egan "aul, 12F3, vol. $$, p. >11.

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11. Citado in %. Mac+eice, Astrology' %ondres, Aldus TooIs, 12E;, p. 1F9.1>. ?icino, De ita' $$$, p. 11.19. Citado in !. 'arin,  Astrology in the Renaissance' %ondres, Routledge k _egan

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Cap-tulo 91. M. 'au6uelin,  Astrology and $cience' %ondres, Ma/floer TooIs %td., 12:>, p.

>>1.>. Citado in M. 'au6uelin, ibid., p. >>1.9. #ão Ternardino de #ena, 8e prediche )olgari dette nella pia33a del ampo anno

CFL' org. %. Tianchi, #ão Ternardino, #iena, 133=, vol. $, p. 93.;. M. 'au6uelin, op. cit., p. >>1.F. $ Cor-ntios 1F, ;1.

Cap-tulo ;1.%. 4u, Tao Te hing' he Richard ilhelm edition, %ondres, Routledge k _egan

"aul, 123F, p. 9=. HTao>Te Uing' !ditora "ensamento, #ão "aulo, 123:.>. $bid., p. 1:.9.!stes princ-pios são e7aminados detalhadamente em meus livros, The !arriage of 

 <ea)en and Earth' %ondres, Routledge k _egan "aul, 123F, e Astrotherapy'%ondres, Routledge k _egan "aul, 123:.

;. Citado in C._. Anthon/, The Philosophy of the I hing' #to, Anthon/ "ublishingCo., 1231, p. 9.

F. $bid., p. 2F.

Cap-tulo F1.K. echsberg, erdi' %ondres, eidenfeld k +icolson, 12:;, p. >1.>.#. Morle/, #scar Qilde' %ondres, eidenfeld k +icolson, 12:E, p. 1=F.9.Citado in R. Castleden, The Qilmington Giant' ellingborough, urnstone "ress

%td., 1239, p. 1;;.;.$bid., p. 13F.

Cap-tulo 3

1. &.!. Robson, Electional Astrology' +ova (orI, #amuel eiser, 12:>, p. 9>.

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!ditora "ensamentoRua r. M8rio &icente, 9:;

=;>:= #ão "aulo. #" ?one>:><1922

%ivraria "ensamentoRua r. Rodrigo #ilva, 3:=1F=1 #ão "aulo, #" ?one9E<9:>>

'r8fica "ensamentoRua omingos "aiva, E==9=;9 #ão "aulo, #"

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