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Astronomia Formação estrelar na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia irregular. Mosaico da Nebulosa do Caranguejo, remanescente de uma supernova. Astronomia é uma ciência natural que estuda corpos celestes (como estrelas, planetas, cometas, nebulosas, aglomerados de estrelas, galáxias)e fenômenos que se originam fora da atmosfera da Terra (como a radiação cósmica de fundo em micro-ondas). Ela está preocupada com a evolução, a física,a química eo movimento de ob- jetos celestes, bem como a formação e o desenvolvimento do universo. A astronomia é uma das mais antigas ciências. Cul- turas pré-históricas deixaram registrados vários arte- fatos astronômicos, como Stonehenge, os montes de Newgrange, os menires. As primeiras civilizações, como os babilônios, gregos, chineses, indianos, iranianos e maias realizaram observações metódicas do céu no- turno. No entanto, a invenção do telescópio permitiu o desenvolvimento da astronomia moderna. Historica- mente, a astronomia incluiu disciplinas tão diversas como astrometria, navegação astronômica, astronomia observa- cional e a elaboração de calendários. Durante o século XX, o campo da astronomia profissional foi dividido em dois ramos: a astronomia observacional e a astronomia teórica. [ carece de fontes?] A primeira está focada na aquisição de dados a partir da observação de objetos celestes, que são então analisados utilizando os princípios básicos da física. Já a segunda é orientada para o desen- volvimento de modelos analíticos que descrevem objetos e fenômenos astronômicos. Os dois campos se comple- mentam, com a astronomia teórica procurando explicar os resultados observacionais, bem com as observações sendo usadas para confirmar (ou não) os resultados teóri- cos. Os astrônomos amadores têm contribuído para muitas e importantes descobertas astronômicas. A astronomia é uma das poucas ciências onde os amadores podem de- sempenhar um papel ativo, especialmente na descoberta e observação de fenômenos transitórios [1][2] . A Astronomia não deve ser confundida com a astrologia, sistema de crença que afirma que os assuntos humanos estão correlacionados com as posições dos objetos celes- tes. Embora os dois campos compartilhem uma origem comum, atualmente eles estão totalmente distintos [3] . 1 História Inicialmente, a astronomia envolveu somente a observa- ção e a previsão dos movimentos dos objetos no céu que podiam ser vistos a olho nu. O Rigveda refere-se aos 27 asterismos ou nakshatras associados aos movimentos do Sol e também às 12 divisões zodiacais do céu. Os antigos gregos fizeram importantes contribuições para a astro- nomia, entre elas a definição de magnitude aparente.A Bíblia contém um número de afirmações sobre a posição da Terra no universo e sobre a natureza das estrelas e dos planetas, a maioria das quais são poéticas e não devem ser interpretadas literalmente; ver Cosmologia bíblica. Nos anos 500, Aryabhata apresentou um sistema matemático que considerava que a Terra rodava em torno do seu eixo e que os planetas se deslocavam em relação ao Sol. O estudo da astronomia quase parou durante a Idade Mé- dia, à exceção do trabalho dos astrónomos árabes. No 1

Astronom i A

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A maior das Artes Liberais.

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  • Astronomia

    Formao estrelar na Grande Nuvem de Magalhes, umagalxia irregular.

    Mosaico da Nebulosa do Caranguejo, remanescente de umasupernova.

    Astronomia uma cincia natural que estuda corposcelestes (como estrelas, planetas, cometas, nebulosas,aglomerados de estrelas, galxias) e fenmenos que seoriginam fora da atmosfera da Terra (como a radiaocsmica de fundo em micro-ondas). Ela est preocupadacom a evoluo, a fsica, a qumica e o movimento de ob-jetos celestes, bem como a formao e o desenvolvimentodo universo.A astronomia uma das mais antigas cincias. Cul-turas pr-histricas deixaram registrados vrios arte-fatos astronmicos, como Stonehenge, os montes deNewgrange, os menires. As primeiras civilizaes,como os babilnios, gregos, chineses, indianos, iranianos

    e maias realizaram observaes metdicas do cu no-turno. No entanto, a inveno do telescpio permitiuo desenvolvimento da astronomia moderna. Historica-mente, a astronomia incluiu disciplinas to diversas comoastrometria, navegao astronmica, astronomia observa-cional e a elaborao de calendrios.Durante o sculo XX, o campo da astronomia prossionalfoi dividido em dois ramos: a astronomia observacional ea astronomia terica.[carece de fontes?] Aprimeira est focadana aquisio de dados a partir da observao de objetoscelestes, que so ento analisados utilizando os princpiosbsicos da fsica. J a segunda orientada para o desen-volvimento de modelos analticos que descrevem objetose fenmenos astronmicos. Os dois campos se comple-mentam, com a astronomia terica procurando explicaros resultados observacionais, bem com as observaessendo usadas para conrmar (ou no) os resultados teri-cos.Os astrnomos amadores tm contribudo para muitas eimportantes descobertas astronmicas. A astronomia uma das poucas cincias onde os amadores podem de-sempenhar um papel ativo, especialmente na descobertae observao de fenmenos transitrios[1][2].A Astronomia no deve ser confundida com a astrologia,sistema de crena que arma que os assuntos humanosesto correlacionados com as posies dos objetos celes-tes. Embora os dois campos compartilhem uma origemcomum, atualmente eles esto totalmente distintos[3].

    1 HistriaInicialmente, a astronomia envolveu somente a observa-o e a previso dos movimentos dos objetos no cu quepodiam ser vistos a olho nu. O Rigveda refere-se aos 27asterismos ou nakshatras associados aos movimentos doSol e tambm s 12 divises zodiacais do cu. Os antigosgregos zeram importantes contribuies para a astro-nomia, entre elas a denio de magnitude aparente. ABblia contm um nmero de armaes sobre a posioda Terra no universo e sobre a natureza das estrelas e dosplanetas, a maioria das quais so poticas e no devem serinterpretadas literalmente; ver Cosmologia bblica. Nosanos 500, Aryabhata apresentou um sistema matemticoque considerava que a Terra rodava em torno do seu eixoe que os planetas se deslocavam em relao ao Sol.O estudo da astronomia quase parou durante a Idade M-dia, exceo do trabalho dos astrnomos rabes. No

    1

  • 2 2 CAMPOS

    Astronomia estelar, evoluo estelar: A nebulosa planetria deFormiga. A ejeco de gs da estrela moribunda no centro tempadres simtricos intrigantes diferentes dos padres caticos es-perados de uma exploso ordinria. Cientistas usando o Hubbletentam entender como uma estrela esfrica pode produzir tais si-metrias proeminentes no gs que ejecta.

    nal do sculo IX, o astrnomo rabe al-Farghani (Abu'l-Abbas Ahmad ibn Muhammad ibn Kathir al-Farghani)escreveu extensivamente sobre o movimento dos corposcelestes. No sculo XII, os seus trabalhos foram traduzi-dos para o latim, e diz-se que Dante aprendeu astronomiapelos livros de al-Farghani.No nal do sculo X, um observatrio enorme foi cons-trudo perto de Teer, Ir, pelo astrnomo al-Khujandi,que observou uma srie de trnsitos meridianos do Sol,que permitiu-lhe calcular a obliquidade da eclptica, tam-bm conhecida como a inclinao do eixo da Terra relati-vamente ao Sol. Como sabe-se hoje, a inclinao da Terra de aproximadamente 2334', e al-Khujandi mediu-acomo sendo 2332'19. Usando esta informao, com-pilou tambm uma lista das latitudes e das longitudes decidades principais.Omar Khayyam (Ghiyath al-Din Abu'l-Fath Umar ibnIbrahim al-Nisaburi al-Khayyami) foi um grande cien-tista, lsofo e poeta persa que viveu de 1048 a 1131.Compilou muitas tabelas astronmicas e executou umareforma do calendrio que era mais exato do que oCalendrio Juliano e se aproximava do Calendrio Gre-goriano. Um feito surpreendente era seu clculo do anocomo tendo 365,24219858156 dias, valor esse conside-rando a exatido at a sexta casa decimal se comparadocom os nmeros de hoje, indica que nesses 1000 anospode ter havido algumas alteraes na rbita terrestre.Durante o Renascimento, Coprnico props um modeloheliocntrico do Sistema Solar. No sculo XIII, o impe-rador Hulagu, neto de Gengis Khan e um protetor dascincias, havia concedido ao conselheiro Nasir El DinTusi autorizao para edicar um observatrio conside-rado sem equivalentes na poca. Entre os trabalhos de-senvolvidos no observatrio de Maragheg e a obra DeRevolutionibus Orbium Caelestium de Coprnico, h al-gumas semelhanas que levam os historiadores a admitirque este teria tomado conhecimento dos estudos de Tusi,

    atravs de cpias de trabalhos deste existentes no Vati-cano.O modelo heliocntrico do Sistema Solar foi defendido,desenvolvido e corrigido por Galileu Galilei e JohannesKepler. Kepler foi o primeiro a desenvolver um sistemaque descrevesse corretamente os detalhes do movimentodos planetas com o Sol no centro. No entanto, Kepler nocompreendeu os princpios por detrs das leis que desco-briu. Estes princpios foram descobertos mais tarde porIsaac Newton, que mostrou que o movimento dos plane-tas se podia explicar pela Lei da gravitao universal epelas leis da dinmica.Constatou-se que as estrelas so objetos muito distantes.Com o advento da Espectroscopia provou-se que so si-milares ao nosso prprio Sol, mas com uma grande va-riedade de temperaturas, massas e tamanhos. A existn-cia de nossa galxia, a Via Lctea, como um grupo sepa-rado das estrelas foi provada somente no sculo XX, bemcomo a existncia de galxias externas, e logo depois, aexpanso do universo dada a recesso da maioria das ga-lxias de ns. ACosmologia fez avanos enormes duranteo sculo XX, com omodelo do Big Bang fortemente apoi-ado pelas evidncias fornecidas pela Astronomia e pelaFsica, tais como a radiao csmica de micro-ondas defundo, a Lei de Hubble e a abundncia cosmolgica doselementos.

    2 CamposPor ter um objeto de estudo to vasto, a astronomia di-vidida emmuitas reas. Uma distino principal entre aastronomia terica e a observacional. Observadores usamvrios meios para obter dados sobre diversos fenmenos,que so usados pelos tericos para criar e testar teorias emodelos, para explicar observaes e para prever novosresultados. O observador e o terico no so necessaria-mente pessoas diferentes e, em vez de dois campos per-feitamente delimitados, h um contnuo de cientistas quepem maior ou menor nfase na observao ou na teoria.Os campos de estudo podem tambm ser categorizadosquanto:

    ao assunto: em geral de acordo com a regio doespao (ex. Astronomia galctica) ou aos proble-mas por resolver (tais como formao das estrelasou cosmologia).

    forma como se obtm a informao (essenci-almente, que faixa do espectro eletromagntico usada).

    Enquanto a primeira diviso se aplica tanto a observado-res como tambm a tericos, a segunda se aplica a ob-servadores, pois os tericos tentam usar toda informaodisponvel, em todos os comprimentos de onda, e obser-

  • 2.1 Astronomia observacional 3

    vadores frequentemente observam em mais de uma faixado espectro.

    2.1 Astronomia observacional

    Astronomia extragalctica: exemplo de lente gravitacional. Estaimagem, captada pelo telescpio espacial Hubble, mostra vriosobjetos azuis em forma de espiral que, na verdade, so imagensmltiplas de uma mesma galxia. A imagem original da gal-xia multiplicada pelo efeito de lente gravitacional causado peloaglomerado de galxias elpticas e espirais de cor amarela queaparecem no centro da fotograa. A lente gravitacional deve-se ao campo gravitacional gerado pelo aglomerado, que curva edistorce a luz de objetos mais distantes.

    Na astronomia, a principal forma de obter informao atravs da deteco e anlise da luz visvel ou outras re-gies da radiao eletromagntica. Mas a informao adquirida tambm por raios csmicos, neutrinos, e, no fu-turo prximo, ondas gravitacionais (veja LIGO e LISA).Uma diviso tradicional da astronomia dada pela faixado espectro eletromagntico observado. Algumas partesdo espectro podem ser observadas da superfcie da Terra,enquanto outras partes s so observveis de grandes al-titudes ou no espao.

    2.1.1 Radioastronomia

    A radioastronomia estuda a radiao com comprimentode onda maior que aproximadamente 1 milmetro.[4] Aradioastronomia diferente da maioria das outras formasde astronomia observacional pelo fato de as ondas de r-dio observveis poderem ser tratadas como ondas ao in-vs de ftons discretos. Com isso, relativamente maisfcil de medir a amplitude e a fase das ondas de rdio.[4]

    Apesar de algumas ondas de rdio serem produzidas porobjetos astronmicos na forma de radiao trmica, amaior parte das emisses de rdio que so observadas da

    Terra so vistas na forma de radiao sncrotron, que produzida quando eltrons ou outras partculas eletrica-mente carregadas descrevem uma trajetria curva em umcampo magntico.[4] Adicionalmente, diversas linhas es-pectrais produzidas por gs interestelar, notadamente alinha espectral do hidrognio de 21 cm, so observveisno comprimento de onda de rdio.[4][5]

    Uma grande variedade de objetos so observveis nocomprimento de onda de rdio, incluindo supernovas, gsinterestelar, pulsares e ncleos de galxias ativas.[4][5]

    2.1.2 Astronomia infravermelha

    A astronomia infravermelha lida com a deteco e an-lise da radiao infravermelha (comprimentos de ondamaiores que a luz vermelha). Exceto por comprimentosde onda mais prximas luz visvel, a radiao infraver-melha na maior parte absorvida pela atmosfera, e a at-mosfera produz emisso infravermelha numa quantidadesignicante. Consequentemente, observatrios de infra-vermelho precisam estar localizados em lugares altos esecos, ou no espao.O espectro infravermelho til para estudar objetos queso muito frios para emitir luz visvel, como os planetase discos circunstrelares. Comprimentos de onda infra-vermelha maior podem tambm penetrar nuvens de po-eira que bloqueiam a luz visvel, permitindo a observaode estrelas jovens em nuvens moleculares e o centro degalxias.[6] Algumas molculas radiam fortemente no in-fravermelho, e isso pode ser usado para estudar a qumicano espao, assim como detectar gua em cometas.[7]

    2.1.3 Astronomia ptica

    Historicamente, a astronomia ptica (tambm chamadade astronomia da luz visvel) a forma mais antiga daastronomia.[8] Imagens pticas eram originalmente de-senhadas mo. No nal do sculo XIX e na maiorparte do sculo XX as imagens eram criadas usandoequipamentos fotogrcos. Imagens modernas so cria-das usando detectores digitais, principalmente detectoresusando dispositivos de cargas acoplados (CCDs). Apesarda luz visvel estender de aproximadamente 4000 at7000 (400 nm at 700 nm),[8] o mesmo equipamentousado nesse comprimento de onda tambm usado paraobservar radio de luz visvel prxima a ultravioleta einfravermelho.

    2.1.4 Astronomia ultravioleta

    A astronomia ultravioleta normalmente usada para sereferir a observaes no comprimento de onda ultravi-oleta, aproximadamente entre 100 e 3200 (10 e 320nm).[4] A luz nesse comprimento de onda absorvida pelaatmosfera da Terra, ento as observaes devem ser feitasna atmosfera superior ou no espao.

  • 4 2 CAMPOS

    A astronomia ultravioleta mais utilizada para o es-tudo da radiao trmica e linhas de emisso espectralde estrelas azul quente (Estrela OB) que so muito bri-lhantes nessa banda de onda. Isso inclui estrelas azuis emoutras galxias, que tm sido alvos de vrias pesquisasnesta rea. Outros objetos normalmente observados in-cluem a nebulosa planetria, remanescente de supernova,e ncleos de galxias ativas.[4] Entretanto, a luz ultravio-leta facilmente absorvida pela poeira interestelar, e asmedies da luz ultravioleta desses objetos precisam sercorrigidas.[4]

    2.1.5 Astronomia de raios-X

    A astronomia de raio-X o estudo de objetos astronmi-cos no comprimento de onda de raio-X. Normalmente osobjetos emitem radiao de raio-X como radiao sn-crotron (produzida pela oscilao de eltrons em voltade campos magnticos), emisso termal de gases -nos (chamada de radiao Bremsstrahlung) maiores que107 kelvin, e emisso termal de gases grossos (cha-mada radiao de corpo negro) maiores que 107 kelvin.[4]Como os raio-X so absorvidos pela atmosfera terrestretodas as observaes devem ser feitas de bales de grandealtitude, foguetes, ou naves espaciais.Fontes de raio-X notveis incluem binrio de raio X,pulsares, remanescentes de supernovas, galxias elpticas,aglomerados de galxias e ncleos galcticos ativos.[4]

    2.1.6 Astronomia de raios gama

    A astronomia de raios gama o estudo de objetos as-tronmicos que usam os menores comprimentos de ondado espectro eletromagntico. Os raios gama podem serobservados diretamente por satlites como o observatriode raios Gama Compton ou por telescpios especializa-dos chamados Cherenkov.[4] Os telescpios Cherenkovno detectam os raios gama diretamente mas detectamasses de luz visvel produzidos quando os raios gama soabsorvidos pela atmosfera da Terra.[9]

    A maioria das fontes emissoras de raio gama so na ver-dade Erupes de raios gama, objetos que produzem ra-diao gama apenas por poucos milisegundos a at milha-res de segundos antes de desaparecerem. Apenas 10%das fontes de raio gama so fontes no-transendentes,incluindo pulsares, estrelas de nutrons, e candidatos aburacos negros como ncleos galcticos ativos.[4]

    2.1.7 Campos no baseados no espectro eletromag-ntico

    Alm da radiao eletromagntica outras coisas podemser observadas da Terra que se originam de grandes dis-tncias.Na Astronomia de neutrinos, astrnomos usam labora-

    trios especiais subterrneos como o SAGE, GALLEXe Kamioka II/III para detectar neutrinos. Esses neutri-nos se originam principalmente do Sol, mas tambm desupernovas.[4]

    Raios csmicos consistindo de partculas de energiamuito elevada podem ser observadas chocando-se com aatmosfera da terra.[carece de fontes?] No futuro, detectores deneutrino podero ser sensveis aos neutrinos produzidosquando raios csmicos atingem a atmosfera da Terra.[4]

    Foram construdos alguns observatrios de ondas gravi-tacionais como o Laser Interferometer Gravitational Ob-servatory (LIGO) mas as ondas gravitacionais so extre-mamente difceis de detectar.[10]

    A astronomia planetria tem se beneciado da obser-vao direta pelos foguetes espaciais e amostras no re-torno das misses. Essas misses incluem y-by missi-ons com sensores remotos; veculos de aterrissagem quepodem realizar experimentos no material da superfcie;misses que permitem ver remotamente material enter-rado; e misses de amostra que permitem um exame la-boratorial direto.

    2.1.8 Astrometria e mecnica celestial

    Um dos campos mais antigos da astronomia e de todasas cincias, a medio da posio dos objetos celes-tiais. Historicamente, o conhecimento preciso da posi-o do Sol, Lua, planetas e estrelas era essencial para anavegao celestial.A cuidadosa medio da posio dos planetas levou a umslido entendimento das perturbaes gravitacionais, e acapacidade de determinar as posies passadas e futurasdos planetas com uma grande preciso, um campo co-nhecido como mecnica celestial. Mais recentemente, omonitoramento de Objectos Prximos da Terra vai per-mitir a predio de encontros prximos, e possivelmentecolises, com a Terra.[11]

    A medio do paralaxe estelar de estrelas prximas pro-vm uma linha de base fundamental para a medio dedistncias na astronomia que usada para medir a es-cala do universo. Medies paralaxe de estrelas prximasprovm uma linha de base absoluta para as propriedadesde estrelas mais distantes, porque suas propriedades po-dem ser comparadas. A medio da velocidade radia e omovimento prprio mostra a cinemtica desses sistemasatravs da Via Lctea. Resultados astronmicos tambmso usados para medir a distribuio de matria escura nagalxia.[12]

    Durante a dcada de 1990, as tcnicas de astrometriapara medir as stellar wobble foram usados para detectarplanetas extrasolares orbitando a estrelas prximas.[13]

  • 2.2 Subcampos especcos 5

    Astronomia planetria ou cincias planetrias: um "dust devil"(literalmente, demnio da poeira) marciano. A fotograa foicaptada pela NASA Global Surveyor em rbita volta de Marte.A faixa escura e longa formada pelos movimentos em espiralda atmosfera marciana (um fenmeno semelhante ao tornado).O "dust devil" (o ponto preto) est a subir a encosta da cratera.Os "dust devils" formam-se quando a atmosfera aquecida poruma superfcie quente e comea a rodar ao mesmo tempo quesobe. As linhas no lado direito da gura so dunas de areia noleito da cratera.

    2.2 Subcampos especcos2.2.1 Astronomia solar

    A uma distncia de oito minutos-luz, a estrela mais fre-quentemente estudada o Sol, uma tpica estrela an dasequncia principal da classe estrelar G2 V, com idadede aproximadamente 4,6 Gyr. O Sol no consideradouma estrela varivel, mas passa por mudanas peridi-cas em atividades conhecidas como ciclo solar. Isso uma utuao de 11 anos nos nmeros de mancha sola-res. Manchas solares so regies de temperatura abaixoda mdia que esto associadas a uma intensa atividademagntica.[14]

    O Sol tem aumentado constantemente de luminosidadeno seu curso de vida, aumentando em 40% desde que setornou uma estrela da sequncia principal. O Sol tambmpassa por mudanas peridicas de luminosidade que po-dem ter um impacto signicativo na Terra.[15] Por exem-plo, se acredita que o mnimo de Maunder tenha causadoa Pequena Idade do Gelo.[16]

    A superfcie externa visvel do Sol chamada fotosfera.Acima dessa camada h uma na regio conhecida comocromosfera. Essa envolvida por uma regio de transi-o de temperaturas cada vez mais elevadas, e ento pelasuper-quente corona.No centro do Sol est a regio do ncleo, um volume comtemperatura e presso sucientes para uma fuso nuclearocorrer. Acima do ncleo est a zona de radiao, ondeo plasma se converte o uxo de energia atravs da radia-o. As camadas externas formam uma zona de convec-o onde o gs material transporta a energia atravs dodeslocamento fsico do gs. Se acredita que essa zona deconveco cria a atividade magntica que gera as man-chas solares.[14]

    Um vento solar de partculas de plasma corre constante-

    mente para fora do Sol at que atinge a heliosfera. Essevento solar interage com a magnetosfera da Terra paracriar os cintures de VanAllen, assim como a aurora ondeas linhas dos campos magnticos da Terra descendem ata atmosfera da Terra.[17]

    2.2.2 Cincia planetria

    Cincia planetria: Estuda os planetas. Planetologia: Estudo dos planetas do Sistema Solare exoplanetas.

    2.2.3 Astronomia estelar

    Astronomia estelar: Estudo das estrelas, em geral. Formao de estrelas: Estudo das condies e dosprocessos que conduziram formao das estrelasno interior de nuvens do gs, e o prprio processoda formao.

    Evoluo estelar: Estudo da evoluo das estrelas,de sua formao a seu m como um remanescenteestelar.

    Formao estelar: Estudo das condies e proces-sos que levam formao de estrelas no interior denuvens de gs.

    2.2.4 Astronomia galctica

    GalacticCore

    Obscured

    Sun's Orbit

    Norma

    Scutum-Crux

    Sagit

    tariusPe

    rseus

    Loca

    l Spu

    r

    Estrutura dos braos espirais da Via Lctea.

    Astronomia galctica: Estudo da estrutura e compo-nentes de nossa galxia, seja atravs de dados relati-vos a objetos de nossa galxia, seja atravs do estudode galxias prximas, que podem ser observadas emdetalhe e que podem ser usadas para comparaocom a nossa.

  • 6 6 REFERNCIAS

    Formao e evoluo de galxias: Estudo da forma-o das galxias e sua evoluo ao estado atual ob-servado.

    2.2.5 Astronomia extragalctica

    Astronomia extragalctica: Estudo de objetos (prin-cipalmente galxias) fora de nossa galxia.

    Uranograa: Estudos das constelaes e asterismos.Nome atual de Uranometria.

    2.2.6 Cosmologia

    Cosmologia: Estuda a origem e a evoluo do uni-verso.

    2.3 Astronomia tericaTpicos estudados pelos astrnomos tericos so:dinmica e evoluo estelar; formao e evoluo degalxias; estrutura em grande escala da matria noUniverso; origem dos raios csmicos; relatividade gerale cosmologia fsica, incluindo Cosmologia das cordas efsica de astropartculas.

    2.4 Campos interdisciplinaresA astronomia e astrofsica desenvolveram links sig-nicantes de interdisciplinaridade com outros gran-des campos cientcos. Arqueoastronomia o estudodas antigas e tradicionais astronomias em seus con-textos culturais, utilizando evidncias arqueolgicas eantropolgicas. Astrobiologia o estudo do advento eevoluo os sistemas biolgicos no universo, com nfaseparticular na possibilidade de vida fora do planeta Terra.O estudo da qumica encontrada no espao, incluindosua formao, interao e destruio, chamada deAstroqumica. Essas substncias so normalmente en-contradas em nuvens moleculares, apesar de tambm te-rem aparecido em estrelas de baixa temperatura, anesmarrons, e planetas. Cosmoqumica o estudo de com-postos qumicos encontrados dentro do Sistema Solar, in-cluindo a origem dos elementos e as variaes na propor-o de istopos. Esses dois campos representam a uniode disciplinas de astronomia e qumica.

    3 Atuao prossional

    3.1 No BrasilSegundo o censo realizado pela Sociedade AstronmicaBrasileira, em maio de 2011 havia 340 doutores em As-tronomia atuando como pesquisadores no Brasil.[18]

    3.2 Dia do astrnomoEm 2006 foi instituda, no estado do Rio de Janeiro, adata de 2 de dezembro como o Dia do Astrnomo.[19] Adata coincide com o aniversrio do imperador DomPedroII, que era um conhecido incentivador da Astronomia.

    4 Ferramentas astronmicas Luneta Telescpio Computador Radiotelescpio Calculadora Observatrio Observatrio espacial

    5 Ver tambm Astrofotograa Cronologia da astronomia

    6 Referncias[1] Denis Russo Burgierman e Thereza Venturoli.

    Astronomia feita em casa. Superinteressante. Edi-tora Abril: set 1999;

    [2] Carolina Cantarino. Prossionais e amadores no universoda astronomia. ComCincia, 10/08/2007;

    [3] Albrecht Unsld, Bodo Baschek e WP Brewer. The NewCosmos: An Introduction to Astronomy and Astrophysics.Berlin, Nova Iorque: Springer, 2001.

    [4] A. N. Cox, editor. Allens Astrophysical Quantities. NewYork: Springer-Verlag, 2000. ISBN 0-387-98746-0

    [5] F. H. Shu. The Physical Universe. Mill Valley, California:University Science Books, 1982. ISBN 0-935702-05-9

    [6] Sta. "Why infrared astronomy is a hot topic", ESA,2003-09-11. Pgina visitada em 2008-08-11.

    [7] "Infrared Spectroscopy - An Overview", NASA/IPAC. P-gina visitada em 2008-08-11.

    [8] P. Moore. Philips Atlas of the Universe. Great Britain:George Philis Limited, 1997. ISBN 0-540-07465-9

    [9] Penston, Margaret J. (2002-08-14). The electromagne-tic spectrum Particle Physics and Astronomy ResearchCouncil. Visitado em 2006-08-17.

  • 7[10] G. A. Tammann, F. K. Thielemann, D. Trautmann(2003). Opening new windows in observing the UniverseEurophysics News. Visitado em 2006-08-22.

    [11] Calvert, James B. (2003-03-28). Celestial MechanicsUniversity of Denver. Visitado em 2006-08-21.

    [12] Hall of Precision Astrometry University of Virginia De-partment of Astronomy. Visitado em 2006-08-10.

    [13] Wolszczan, A.; Frail, D. A.. (1992). A planetary systemaround themillisecond pulsar PSR1257+12. Nature 355:145 147. DOI:10.1038/355145a0.

    [14] Johansson, Sverker (2003-07-27). The Solar FAQTalk.Origins Archive. Visitado em 2006-08-11.

    [15] Lerner, K. Lee; Lerner, Brenda Wilmoth. (2006).Environmental issues : essential primary sources. Thom-son Gale. Visitado em 2006-09-11.

    [16] Pogge, Richard W. (1997). The Once & Future Sun (lec-ture notes) New Vistas in Astronomy. Visitado em 2010-02-03.

    [17] Stern, D. P.; Peredo, M. (2004-09-28). The Explorationof the Earths Magnetosphere NASA. Visitado em 2006-08-22.

    [18] Censo de Astrnomos Sociedade Astronmica Brasileira.Visitado em 6 de junho de 2011.

    [19] Estado do Rio de Janeiro (30 de agosto de 2006). Lei N4.835. Visitado em 22 de janeiro de 2012.

    7 Ligaes externas Sociedade Astronmica Brasileira

  • 8 8 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENAS DE TEXTO E IMAGEM

    8 Fontes, contribuidores e licenas de texto e imagem8.1 Texto

    Astronomia Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Astronomia?oldid=42492867 Contribuidores: Rob Hooft, JoaoMiranda, Hooft-Bot~ptwiki, Amorim Parga, Jorge~ptwiki, Robbot, Luis Dantas, TheBrainer, JMGM, Manuel Anastcio, Harshmellow, Muriel Got-trop, Mschlindwein, Hgamboa, Rui Silva, Rui Malheiro, Lugusto, Krishna~ptwiki, Gbiten, Adrian Nicolaiev, Diego UFCG~ptwiki, E2m,E2mb0t, Afren, Chico, LeonardoRob0t, Sr X, Jic, Lusitana, Ligia, Campani, Whooligan, Ntavares, Nuno Tavares, Get It, Marinaldo daSilva Leo, RCesar, RobotQuistnix, Rei-artur, Leslie, Sturm, Marcelo-Silva, Ricardo Carneiro Pires, 333~ptwiki, Joo Carvalho, Danilo-prates, Agil, Giro720, OS2Warp, 555, Manuel de Sousa, Severino666, Zwobot, Asmactic, Belegurth, Fasouzafreitas, YurikBot, Porantim,Wilson simo, FlaBot, SallesNeto BR, Denniss, Hemerson Brando, Lus Felipe Braga, Helder Ribeiro, MalafayaBot, Arges, Gabrielt4e,Chlewbot, Leonardo.stabile, Xandi, LijeBot, DrLutz, Eisdur, Extremophile, Aavalente92, Pirolito, Dpc01, Joo Sousa, He7d3r, Reynaldo,Vigia, Patrick-77, FSogumo, Master, Marcelo Victor, Yanguas, Michelbvp, Paranoid ndroid, Thijs!bot, Rei-bot, Escarbot, RoboServien,Ademirfer, Daimore, BOT-Superzerocool, JAnDbot, Alchimista, Pilha, MarceloB, Delemon, Bisbis, Angeloshimabuko, CommonsDelin-ker, Gustavo Dantas, Augusto Reynaldo Caetano Shereiber, Py4nf, Alex Ventura, Eric Du, Rjclaudio, Idioma-bot, EuTuga, Luckas Blade,TXiKiBoT, Tumnus, Aibot, VolkovBot, SieBot, Francisco Leandro, Synthebot, Apophis~ptwiki, Lechatjaune, Leozinhoow, S3o3b3e3l,Teles, Lin Li Qu, Mrio Henrique, AlleborgoBot, Cursocf, GOE2, Yudi Wakizaka, Gerakibot, PipepBot, Chronus, Fim 10, Alessa77,Aurola, Arthemius x, Heiligenfeld, Beria, Georgez, Ruy Pugliesi, Ebalter, Nathan bsoft, Pietro Roveri, !Silent, Vitor Mazuco, MaurcioI, Louperibot, Numbo3-bot, Luckas-bot, LinkFA-Bot, Speakhits, HerculeBot, Masili, Ptbotgourou, Saytron, Eamaral, Salebot, Yonidebot,ArthurBot, DSisyphBot, Feen, Novycentuz, B.Lameira, Xqbot, Lpton, GhalyBot, Gean, Almabot, Rubinbot, Onjacktallcuca, RibotBOT,Litrix Linuxer, Jepascon, Barbara0406, RedBot, Pedromachadoluiz, TobeBot, Murilo oliveira1, Marcos Elias de Oliveira Jnior, Kami-kazeBot, HVL, Ripchip Bot, Viniciusmc, Jolielegal, Henrique Siaci, P. S. F. Freitas, Bruninhor, Aleph Bot, EmausBot, ZroBot, Cocu,rico Jnior Wouters, Canis Major, Danilomath, AlfaBetaGama~ptwiki, Nelson Teixeira, Escrita, ChuispastonBot, Stuckkey, Wikitanvir-Bot, Tschis, Bruno Meireles, Alvaro Azevedo Moura, Colaborador Z, WikiGT, MerlIwBot, DAEDON, Antero de Quintal, PauloEduardo,Generalnascimento, Marcric, HiW-Bot, Rockyfjv, Zoldyick, Erickrf, Victormedei, Dexbot, Leon saudanha, Prima.philosophia, Legobot,Nakinn, Fisicape, RodrigoAndradet, Sr azul e Annimo: 269

    8.2 Imagens Ficheiro:Ant_Nebula.jpg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/54/Ant_Nebula.jpg Licena: Public domainContri-

    buidores: http://hubblesite.org/newscenter/newsdesk/archive/releases/2001/05/image/a (http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Ant.nebula.arp.600pix.jpg) Artista original: NASA, ESA & the Hubble Heritage Team (STScI/AURA).

    Acknowledgment: R. Sahai (Jet Propulsion Lab), B. Balick (University of Washington Ficheiro:Commons-logo.svg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4a/Commons-logo.svg Licena: Public domain

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    Ficheiro:Crab_Nebula.jpg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/00/Crab_Nebula.jpg Licena: Public domainContribuidores: HubbleSite: gallery, release. Artista original: NASA, ESA, J. Hester and A. Loll (Arizona State University)

    Ficheiro:Da_Vinci_Vitruve_Luc_Viatour.jpg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/22/Da_Vinci_Vitruve_Luc_Viatour.jpg Licena: Public domain Contribuidores:Obra do prprio www.lucnix.be. 2007-09-08 (photograph). Photograpy:Artista original: Leonardo da Vinci

    Ficheiro:Dust.devil.mars.arp.750pix.jpg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ee/Dust.devil.mars.arp.750pix.jpgLicena: Public domain Contribuidores: ? Artista original: ?

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    Ficheiro:Grav.lens1.arp.750pix.jpg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/17/Grav.lens1.arp.750pix.jpg Licena:Public domain Contribuidores: Image from Hubble website Artista original: STScl/NASA

    Ficheiro:Magnifying_glass_01.svg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3a/Magnifying_glass_01.svg Licena:CC0 Contribuidores: ? Artista original: ?

    Ficheiro:Milky_Way_Spiral_Arm.svg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c4/Milky_Way_Spiral_Arm.svg Li-cena: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores: File:Milky Way Spiral Arms.png by User:Dragons ight, self-made SVG; Artista original: User:Surachit

    Ficheiro:Starsinthesky.jpg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/62/Starsinthesky.jpg Licena: ? Contribuidores:http://www.spacetelescope.org/images/heic0607a/ Artista original: European Space Agency (ESA/Hubble). Credit ESA/Hubble in anyreuse of this image. Full details at http://www.spacetelescope.org/copyright.html

    Ficheiro:Wikibooks-logo.svg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fa/Wikibooks-logo.svg Licena: CC BY-SA3.0 Contribuidores: Obra do prprio Artista original: User:Bastique, User:Ramac et al.

    Ficheiro:Wikinews-logo.svg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/24/Wikinews-logo.svg Licena: CC BY-SA 3.0Contribuidores: This is a cropped version of Image:Wikinews-logo-en.png. Artista original: Vectorized by Simon 01:05, 2 August 2006(UTC)Updated by Time3000 17April 2007 to use ocialWikinews colours and appear correctly on dark backgrounds. Originally uploadedby Simon.

    Ficheiro:Wikiquote-logo.svg Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fa/Wikiquote-logo.svg Licena: Public domainContribuidores: ? Artista original: ?

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