13
1 Ata da 195ª Reunião Ordinária de 2011 1 CIB - Comissão Intergestores Bipartite 2 Aos trinta dias do mês de junho do ano de dois mil e onze, no Auditório da União dos Municípios da Bahia – UPB, Centro 3 Administrativo da Bahia, com as presenças dos Senhores Membros da CIB, Dr. Jorge José Santos Pereira Solla – Secretário 4 da Saúde e Coordenador da CIB, Raul Moreira Molina Barrios - Coordenador Adjunto da CIB e Presidente do COSEMS, 5 Suzana Cristina Silva Ribeiro, Gisélia Santana Souza, Andrés Castro Alonso Filho, Gilberto José dos Santos Filho e dos 6 Suplentes: Alcina Marta de Souza Andrade, Stela dos Santos Souza, José Raimundo Mota de Jesus, Washington Luiz Abreu 7 de Jesus, Marília Santos Fontoura, Maricélia Oliveira Figueiredo Lima e José Heron Silva Carmo. Às 09 horas, havendo 8 número legal, o Senhor Coordenador declarou aberta a sessão informando que as Atas da 193ª e 194ª Reuniões Ordinárias 9 serão encaminhadas posteriormente por e-mail aos membros, para aprovação na próxima CIB de julho. Em seguida efetuou a 10 leitura dos expedientes encaminhados à Secretaria Executiva da CIB para informes: 1.1 Decreto Nº 7508 de 28 de junho de 11 2011, que regulamente a Lei Nº 8080/90. 1.2 Até esta data 04 municípios ainda não encaminharam o Relatório de Gestão 2007 12 para a CIB: Cansanção, Carinhanha, Dário Meira e Santa Maria da Vitória; 1.3 Até esta data 14 municípios não encaminharam 13 Relatório de Gestão 2008 aprovado pelo CMS para as DIRES e não apresentaram justificativas: Aratuípe, Caldeirão Grande, 14 Carinhanha, Dário Meira, Formosa do Rio Preto, Jucuruçu, Mascote, Nazaré, Ouriçangas, Rio do Antônio, Salinas da 15 Margarida, Santa Luzia, Santa Maria da Vitoria e Vereda. 03 municípios encaminharam o Relatório de Gestão 2008 sem a Ata 16 e Resolução de aprovação do Conselho Municipal de Saúde para a CIB, 21 municípios não encaminharam o Relatório de 17 Gestão 2008 aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde e/ou apresentaram justificativas para a CIB; 1.4 307 municípios 18 encaminharam Relatório de Gestão 2009 para as DIRES (74% dos municípios), destes: 273 municípios encaminharam RAG 19 2009 com Ata e Resolução, 17 municípios encaminharam o RAG 2009 somente com Ata, 17 municípios encaminharam RAG 20 2009 somente com Resolução; 9 municípios não encaminharam, mas apresentaram justificativa sobre os problemas 21 enfrentados para envio do RAG 2009 (2% dos municípios) e 101 municípios não encaminharam e não apresentaram 22 justificativas (24% dos municípios); 1.5 218 municípios encaminharam Plano Municipal de Saúde 2010-2013 para as DIRES 23 (51% dos municípios), destes: 200 municípios encaminharam o PMS 2010-2013 com Ata e Resolução, 7 municípios 24 encaminharam o PMS 2010-2013 somente com Ata e 11 municípios encaminharam o PMS 2010-2013 somente com 25 Resolução; 15 municípios apresentaram justificavas (3% dos municípios) e 184 municípios não encaminharam e não 26 apresentaram justificativa (46% dos municípios); 1.6 67 municípios encaminharam Programação Anual de Saúde 2010 para as 27 DIRES (16% dos municípios), destes: 59 municípios encaminharam a PAS 2010 com Ata e Resolução, 4 municípios 28 encaminharam a PAS 2010 somente com Ata e 4 municípios encaminharam a PAS 2010 somente com Resolução; 17 29 municípios apresentaram justificavas (3% dos municípios) e 333 municípios não encaminharam e não apresentaram 30 justificativa (81% dos municípios); 1.7 72 municípios encaminharam Relatório de Gestão 2010 para as DIRES (18% dos 31 municípios), destes: 61 encaminharam com Ata e Resolução, 3 somente com Ata, 8 somente com Resolução; 5 municípios não 32 encaminharam, mas apresentaram justificativa (1% dos municípios) e 340 municípios não encaminharam e não apresentaram 33 justificativas (81% dos municípios); 2. Foram publicadas as seguintes Resoluções ad referendum: 34 Resolução Publicada no DOE Assunto 110/2011 18 e 19.06.11 Aprova, ad referendum, a Proposta FNS 11.996.804.001-11001 do Município de Santo Estevão para aquisição de equipamentos por Emenda Parlamentar sob nº 13670016, para a Unidade Básica de Saúde. 113/2011 23.06.2011 Estabelece, ad referendum, o recurso a ser i ncorporado ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar do município de Ilhéus. 114/2011 23.06.2011 Aprova, ad referendum, a distribuição do recurso financeiro federal de média e alta complexidade, no valor de R$ 292.160,00 (duzentos e noventa e dois mil, cento e sessenta reais) ano, conforme disposto na Portaria GM/MS nº 1.172/2011 que estabelece recursos a ser incorporado ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC) dos Estados e Municípios. 115/2011 23.06.2011 Aprova, ad referendum, a distribuição do recurso financeiro federal de média e alta complexidade, no valor de R$ 797.657,19 (setecentos e noventa e sete mil, seiscentos e cinqüenta e sete reais e dezenove centavos) ano, conforme disposto na Portaria GM/MS nº 1.274/2011 que estabelece recursos a serem disponibilizados a Estados e Municípios. 116/2011 23.06.2011 Aprova, ad referendum, a transferência dos recursos financeiros dos municípios da Microrregião de Senhor do Bonfim, referentes aos Serviços Ambulatoriais de Alta Complexidade - Diagnósticos em Densitometria Óssea e Ressonância Magnética do Teto Financeiro Federal de Média e Alta Complexidade – MAC alocado no município de Paulo Afonso e Salvador para o município de Juazeiro. 117/2011 28.06.2011 Aprova, ad referendum, a transferência dos recursos financeiros alocados no município de Salvador para o município de Lauro de Freitas, referentes ao Serviço Ambulatorial de Alta Complexidade - Diagnósticos em Densitometria Óssea do Teto Financeiro Federal de Média e Alta Complexidade – MAC. Republicada por ter saído com incorreção. 118/2011 23.06.2011 Aprova, ad referendum, a transferência dos recursos financeiros dos municípios da Microrregião de Seabra, referentes aos Serviços Ambulatoriais de Alta Complexidade - Diagnósticos em Densitometria Óssea, Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada do Teto Financeiro Federal de Média e Alta Complexidade – MAC, alocados no município de Feira de Santana, para o município de Salvador. 119/2011 23.06.2011 Aprova, ad referendum, a transferência dos recursos financeiros dos municípios de Rodelas e Chorrochó, referentes aos Serviços Ambulatoriais de Alta Complexidade - Diagnósticos em Ressonância Magnética do Teto Financeiro Federal de Média e Alta Complexidade – MAC,

Ata da 195ª Reunião Ordinária da CIB - Bahia€¦ · 1 1 Ata da 1 95ª Reunião Ordinária de 2011 2 CIB - Comissão Intergestores Bipartite 3 Aos trinta dias do mês de junho

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1 Ata da 195ª Reunião Ordinária de 2011 1

CIB - Comissão Intergestores Bipartite 2 Aos trinta dias do mês de junho do ano de dois mil e onze, no Auditório da União dos Municípios da Bahia – UPB, Centro 3 Administrativo da Bahia, com as presenças dos Senhores Membros da CIB, Dr. Jorge José Santos Pereira Solla – Secretário 4 da Saúde e Coordenador da CIB, Raul Moreira Molina Barrios - Coordenador Adjunto da CIB e Presidente do COSEMS, 5 Suzana Cristina Silva Ribeiro, Gisélia Santana Souza, Andrés Castro Alonso Filho, Gilberto José dos Santos Filho e dos 6 Suplentes: Alcina Marta de Souza Andrade, Stela dos Santos Souza, José Raimundo Mota de Jesus, Washington Luiz Abreu 7 de Jesus, Marília Santos Fontoura, Maricélia Oliveira Figueiredo Lima e José Heron Silva Carmo. Às 09 horas, havendo 8 número legal, o Senhor Coordenador declarou aberta a sessão informando que as Atas da 193ª e 194ª Reuniões Ordinárias 9 serão encaminhadas posteriormente por e-mail aos membros, para aprovação na próxima CIB de julho. Em seguida efetuou a 10 leitura dos expedientes encaminhados à Secretaria Executiva da CIB para informes: 1.1 Decreto Nº 7508 de 28 de junho de 11 2011, que regulamente a Lei Nº 8080/90. 1.2 Até esta data 04 municípios ainda não encaminharam o Relatório de Gestão 2007 12 para a CIB: Cansanção, Carinhanha, Dário Meira e Santa Maria da Vitória; 1.3 Até esta data 14 municípios não encaminharam 13 Relatório de Gestão 2008 aprovado pelo CMS para as DIRES e não apresentaram justificativas: Aratuípe, Caldeirão Grande, 14 Carinhanha, Dário Meira, Formosa do Rio Preto, Jucuruçu, Mascote, Nazaré, Ouriçangas, Rio do Antônio, Salinas da 15 Margarida, Santa Luzia, Santa Maria da Vitoria e Vereda. 03 municípios encaminharam o Relatório de Gestão 2008 sem a Ata 16 e Resolução de aprovação do Conselho Municipal de Saúde para a CIB, 21 municípios não encaminharam o Relatório de 17 Gestão 2008 aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde e/ou apresentaram justificativas para a CIB; 1.4 307 municípios 18 encaminharam Relatório de Gestão 2009 para as DIRES (74% dos municípios), destes: 273 municípios encaminharam RAG 19 2009 com Ata e Resolução, 17 municípios encaminharam o RAG 2009 somente com Ata, 17 municípios encaminharam RAG 20 2009 somente com Resolução; 9 municípios não encaminharam, mas apresentaram justificativa sobre os problemas 21 enfrentados para envio do RAG 2009 (2% dos municípios) e 101 municípios não encaminharam e não apresentaram 22 justificativas (24% dos municípios); 1.5 218 municípios encaminharam Plano Municipal de Saúde 2010-2013 para as DIRES 23 (51% dos municípios), destes: 200 municípios encaminharam o PMS 2010-2013 com Ata e Resolução, 7 municípios 24 encaminharam o PMS 2010-2013 somente com Ata e 11 municípios encaminharam o PMS 2010-2013 somente com 25 Resolução; 15 municípios apresentaram justificavas (3% dos municípios) e 184 municípios não encaminharam e não 26 apresentaram justificativa (46% dos municípios); 1.6 67 municípios encaminharam Programação Anual de Saúde 2010 para as 27 DIRES (16% dos municípios), destes: 59 municípios encaminharam a PAS 2010 com Ata e Resolução, 4 municípios 28 encaminharam a PAS 2010 somente com Ata e 4 municípios encaminharam a PAS 2010 somente com Resolução; 17 29 municípios apresentaram justificavas (3% dos municípios) e 333 municípios não encaminharam e não apresentaram 30 justificativa (81% dos municípios); 1.7 72 municípios encaminharam Relatório de Gestão 2010 para as DIRES (18% dos 31 municípios), destes: 61 encaminharam com Ata e Resolução, 3 somente com Ata, 8 somente com Resolução; 5 municípios não 32 encaminharam, mas apresentaram justificativa (1% dos municípios) e 340 municípios não encaminharam e não apresentaram 33 justificativas (81% dos municípios); 2. Foram publicadas as seguintes Resoluções ad referendum: 34

Resolução Publicada no DOE

Assunto

110/2011 18 e 19.06.11

Aprova, ad referendum, a Proposta FNS 11.996.804.001-11001 do Município de Santo Estevão para aquisição de equipamentos por Emenda Parlamentar sob nº 13670016, para a Unidade Básica de Saúde.

113/2011 23.06.2011 Estabelece, ad referendum, o recurso a ser incorporado ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar do município de Ilhéus.

114/2011 23.06.2011 Aprova, ad referendum, a distribuição do recurso financeiro federal de média e alta complexidade, no valor de R$ 292.160,00 (duzentos e noventa e dois mil, cento e sessenta reais) ano, conforme disposto na Portaria GM/MS nº 1.172/2011 que estabelece recursos a ser incorporado ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC) dos Estados e Municípios.

115/2011 23.06.2011 Aprova, ad referendum, a distribuição do recurso financeiro federal de média e alta complexidade, no valor de R$ 797.657,19 (setecentos e noventa e sete mil, seiscentos e cinqüenta e sete reais e dezenove centavos) ano, conforme disposto na Portaria GM/MS nº 1.274/2011 que estabelece recursos a serem disponibilizados a Estados e Municípios.

116/2011 23.06.2011 Aprova, ad referendum, a transferência dos recursos financeiros dos municípios da Microrregião de Senhor do Bonfim, referentes aos Serviços Ambulatoriais de Alta Complexidade - Diagnósticos em Densitometria Óssea e Ressonância Magnética do Teto Financeiro Federal de Média e Alta Complexidade – MAC alocado no município de Paulo Afonso e Salvador para o município de Juazeiro.

117/2011 28.06.2011 Aprova, ad referendum, a transferência dos recursos financeiros alocados no município de Salvador para o município de Lauro de Freitas, referentes ao Serviço Ambulatorial de Alta Complexidade - Diagnósticos em Densitometria Óssea do Teto Financeiro Federal de Média e Alta Complexidade – MAC. Republicada por ter saído com incorreção.

118/2011 23.06.2011 Aprova, ad referendum, a transferência dos recursos financeiros dos municípios da Microrregião de Seabra, referentes aos Serviços Ambulatoriais de Alta Complexidade - Diagnósticos em Densitometria Óssea, Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada do Teto Financeiro Federal de Média e Alta Complexidade – MAC, alocados no município de Feira de Santana, para o município de Salvador.

119/2011 23.06.2011 Aprova, ad referendum, a transferência dos recursos financeiros dos municípios de Rodelas e Chorrochó, referentes aos Serviços Ambulatoriais de Alta Complexidade - Diagnósticos em Ressonância Magnética do Teto Financeiro Federal de Média e Alta Complexidade – MAC,

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2 alocados no município de Salvador para o município de Juazeiro.

Em relação ao item 1.1 Decreto Nº 7508 de 28 de junho de 2011, que regulamente a Lei Nº 8080/90, Dra. Suzana Ribfoi 35 proposta para realizar a discussão do Decreto e a discussão também do Contrato da Organização de Atenção Pública, 36 apresentamos isso no colegiado da SESAB já no mês de abril, foi discutindo o Decreto e já tem alguns encaminhamentos 37 dados pelo Ministério e a Bahia está sendo parceira do Ministério inclusive para fazer essa operacionalização do Decreto no 38 Estado. Na oportunidade, o Senhor Coordenador informou que os duzentos e vinte e quatro municípios que não participaram 39 da oficina de elaboração de projetos do PAC 2, vão ter outra oportunidade no dia 06 de julho, às 09 horas, neste Auditório. 40 Todos os municípios com menos de cinqüenta mil habitantes podem fazer projetos para saneamento no PAC 2, que é 41 chamado PAC 2 FUNASA. Dra. Alcina Andrade chamou atenção de que estes convênios formalizados com a FUNASA têm por 42 prática estabelecer os critérios técnicos e epidemiológicos para seleção dos municípios e já foi discutido que, assim como se 43 faz com o PAC FUNASA para melhorias habitacionais, havendo uma inscrição maior que a do número de municípios que 44 podem ser selecionados, fosse estabelecido critérios técnicos para aprovar na CIB e definir quais municípios poderão ser 45 priorizados. Assim, propôs a formação de um grupo com representantes do COSEMS e da Vigilância Epidemiológica para 46 discutir e aprovar os critérios na CIB se couber. O Senhor Coordenador sugeriu que Dra. Alcina aproveitasse a oficina no dia 47 06 para acompanhar essa situação. Na seqüência passou para os expedientes encaminhados à Secretaria Executiva da CIB 48 para aprovação/homologação: 1. SUPERINTENDÊNCIA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAUDE – SAIS/DAB: 1.1 49 Credenciamentos: Aprovados 50

Solicitação Especificação Município

NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família

Alteração da composição do NASF Tipo I – Exclusão do Psicólogo e Médico, substituição por Fisioterapeuta e Farmacêutico e manutenção de Nutricionista, Fonoaudiólogo e Assistente Social.

Medeiros Neto

ESB – Equipe de Saúde Bucal 01 ESB Modalidade I Gentio do Ouro 2. SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE – SUREGS/DICON/ DIPRO: 2.1 51 Habilitação do serviço de reabilitação visual da Instituição APAE, no município de Itapetinga, da Unidade Associação de Pais e 52 Amigos dos Excepcionais – APAE – Aprovado; 2.2 Aprovação dos Termos de Compromissos de Gestão Municipal enviados à 53 Secretaria Executiva da CIB. A Técnica da DIPRO, Ivone Souza, informou que os municípios de Santa Brígida, Taperoá e Nilo 54 Peçanha pleitearam adesão ao Pacto sem Comando Único e Nova Viçosa e Santa Maria da Vitória pleitearam a assunção ao 55 Comando de Média e Alta Complexidade, tendo em vista que já aderiram ao Pacto de Gestão anteriormente. – Aprovado. 56 Dando prosseguimento, o Senhor Coordenador passou a palavra para Dra. Suzana Ribeiro apresentar o seguinte item de 57 pactuação: 1. GASEC: 1.1 Projeto Estadual da Rede Cegonha. Dra. Suzana iniciou informando que a Portaria da rede 58 Cegonha foi publicada na última segunda-feira e lembrou que essa discussão já foi feita no Colegiado de Gestão da SESAB e 59 depois em CIB, onde se pactuou na última reunião os passos para adesão, para o diagnóstico situacional, e a discussão das 60 regiões prioritárias. Relatou que foi feita uma agenda junto com o COSEMS e instituído o Grupo Condutor da Rede Cegonha 61 na última CIB; como havia a necessidade de avançar com o projeto, foi pactuado na CIB anterior não só o Grupo Condutor 62 como também as regiões prioritárias que seriam conduzidas inicialmente, considerando que para a Rede Cegonha foi 63 disponibilizado pelo Ministério mais de nove milhões de reais pelo Governo Federal para viabilizar a Rede, e que esses 64 recursos serão aplicados até 2016, sendo que se fará a distribuição orçamentária ao longo destes quatro anos. A proposta foi 65 elaborada pelo Grupo condutor, trabalhou-se com as regiões prioritárias sabendo que o projeto estadual atenderá a todo o 66 Estado a Bahia, sendo que essas quatro regiões prioritárias são classificadas dessa forma por conta dos indicadores 67 epidemiológicos, indicadores de atenção, a capacidade instalada, as dificuldades que essas regiões apresentam quanto aos 68 vazios assistenciais, além de alguns outros elementos que já tinham sido identificados com a política estadual, como é o caso 69 do Projeto SWAP. Foi registrado e pactuado na última CIB as regiões prioritárias, sendo uma delas proposta pelo Ministério da 70 Saúde que definiu inicialmente que todas as regiões metropolitanas do país serão prioritárias e também a Região Nordeste e a 71 Amazônia Legal. Para dentro do Estado da Bahia foram priorizadas, além da metropolitana, mais três regiões. Falando um 72 pouco da metodologia, a Bahia trabalhou com o Grupo Condutor, que montou uma Matriz Diagnóstica, elaborou os critérios da 73 Matriz, se dirigiu com os membros efetivos da SESAB, para as onze microrregiões que compõe as quatro regiões prioritárias, 74 fez a discussão diretamente com os municípios, levando o mapa, o diagnóstico situacional que passava tanto pela capacidade 75 instalada, pela rede que existia, pelo número de leitos obstétricos, pelos hospitais, pelos leitos de UTI e de UCI existentes ou 76 inexistentes em cada região, discutiu também os indicadores de atenção, os indicadores epidemiológicos e foi validado com os 77 gestores municipais em cada colegiado, validado após apresentação aos gestores que faziam a discussão daqueles dados que 78 representavam a realidade, até porque os dados do CNES que estão no sistema de informação, na grande maioria das vezes, 79 em algumas microrregiões, os dados reais não correspondiam aos dados dos registros, então isso tornou o diagnóstico mais 80 real da situação de cada microrregião. E a partir dessas discussões o Grupo Condutor reuniu-se para discutir com os técnicos 81 da Secretaria, inclusive parabenizou o grupo de técnicos da SAIS, SUREGS, SUVISA, especialmente o pessoal que trabalha 82 diretamente com a informação que tem feito um esforço muito grande no sentido de estar coletando os dados, passando as 83 informações, além de todos que estavam na construção da proposta. Agradeceu especialmente aos parceiros do COSEMS, 84 Stela e Fabiano que sempre estiveram acompanhando todo o processo de discussão, os membros do COSEMS que se 85 dirigiram também aos colegiados e que se não fosse este trabalho de construção coletiva não se teria este produto para 86 apresentar hoje. Na oportunidade, informou que há uma agenda com a Diretora do Departamento de Rede de Atenção à 87 Saúde do Ministério, Dra. Leila Vasconcelos, para amanhã, dia 01 de julho, onde serão feitos os ajustes finais do projeto. 88 Ressaltou que hoje seria apresentado aqui na CIB para homologar, claro que ouvindo as sugestões, pois não houve tempo de 89 encaminhar para o COSEMS até porque ficaram alguns ajustes finais para serem feitos, mas como a representação do 90 COSEMS no Grupo Condutor vem acompanhando todo o processo desde a definição das regiões até a construção dos 91 critérios e a distribuição dos investimentos na rede. Ficamos tranqüilos porque de todo o trabalho que foi feito, o COSEMS não 92 participou apenas ontem à tarde porque estava em reunião, que foi a distribuição de acordo com os critérios que foram 93

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3 inclusive construídos junto com o COSEMS. Lembrou que a primeira Fase da Rede Cegonha é a fase da adesão que foi 94 concluída na última CIB onde foi feita a apresentação da Rede no território, tanto no colegiado da SESAB quanto para o 95 próprio COSEMS e na CIB com a definição e homologação das regiões prioritárias. Em seguida iniciou a apresentação da 96 Fase II: 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 Ressaltou que todas as regiões do Estado da Bahia serão contempladas e informou que há uma agenda para dar continuidade 137 às atividades junto aos CGMR já a partir da próxima semana; SESAB e COSEMS vão voltar para os Colegiados, em alguns 138 como os de Feira de Santana, Ibotirama, Porto Seguro, já foi apresentada a Rede Cegonha e feito o diagnóstico situacional de 139 saúde. Agora irão avançar com as outras quatorze microrregiões, fechar todo o trabalho e voltar para construir as propostas e 140 junto as microrregiões, onde já foi feito também, se retornará, destacando que vai ser muito trabalho daqui para a frente que é 141 para ser feito o Plano de Ação Regional em cada microrregião, especialmente nas prioritárias, mas não deixando de fazer 142 todos e para fechar o Projeto Estadual como um todo e garantir os investimentos, porque é claro que a prioridade do estado vai 143 estar colocada à mesa, mas o Ministério também como tem uma limitação orçamentária, vai poder dizer qual o passo que ele 144 vai poder dar para poder atender e ajustar as prioridades que o Estado está apresentando. 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160

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4 161 Em relação ao Centro de Parto Normal – CPN esclareceu que não foi colocado dentro de um hospital porque é necessário que 162 seja compreendido que está no território do município, o gestor municipal tem um papel fundamental no sentido também de 163 definir a localização desses CPN, obviamente compreendendo não só a capacidade instalada, a capacidade da maternidade 164 ou do hospital já existente de estar recebendo esse investimento, e de não haver uma sobrecarga. 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 O Prefeito de Casa Nova questionou o porquê do município não ter sido contemplado e Dra. Suzana retornou ao slide dos 189 Critérios para implantação dos CPN, esclarecendo que estes critérios que foram construídos juntos com o COSEMS foram 190 aplicados em cada município identificando inclusive o que cada uma já tinha de capacidade instalada. Neste caso, temos a 191 maternidade no Hospital de Remanso que faz inclusive parto cesáreo, então é preciso garantir a produção do hospital, a 192 referência e a capacidade dele dar retaguarda a um CPN, porque se é CPN numa complicação ele vai ter que deslocar a 193 gestante de imediato dentro do mesmo território, aí colocamos a distância de uma hora no máximo entre o CPN e a referência 194 para garantir o parto cesáreo, porque se houver uma distocia vai ter que ter uma intervenção cirúrgica. Esses foram os 195 critérios, certamente por conta dessa avaliação é que se concluiu que no caso de Casa Nova não seria viável, inclusive lá são 196 quinhentos e oitenta e seis internamentos realizados, com trinta e cinco cesáreas. Remanso tem um mil cento e setenta e 197 quatro internamento com setecentas e cinqüenta e cinco cesáreas, ou seja, como não podemos colocar um CPN em cada 198 município, temos que pensar em otimizar até porque este é o primeiro momento do projeto. O Senhor Coordenador propôs que 199 ficasse registrada a solicitação do município e que o grupo que está conduzindo reavalie depois, inclusive re reunindo com o 200 Gestor e analisando a situação da unidade hospitalar. Dra. Suzana concordou e lembrou que é o primeiro momento do projeto, 201 estamos apresentando uma proposta que pode ser incrementada mais adiante, principalmente porque estamos trabalhando 202 com a lógica de orçamento de 2011, então vamos poder reavaliar, mas como estaremos amanhã com o Ministério, teremos 203 condições de fazer uma discussão técnica mais profunda, tanto que foi o que colocamos aqui no inicio, essa proposta que 204 estamos aprovando hoje pode sofrer ajustes para melhor a partir de amanhã, quando vamos fechar com o Ministério o valor 205 real do orçamento porque estamos trabalhando numa proposta nossa, sem sabermos ainda, porque o ministério ainda não 206 viabilizou para nenhum estado o valor orçamentário de 2011 e dos próximos anos para serem investidos. Por isso estamos 207 levando nosso elenco de prioridades para ele poder fazer esse estudo em cima do que está sendo apresentado, o que não 208 impede de que possamos fazer algumas modificações. 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227

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5 228 229 Considerando que os leitos de UTI Adulto não estão carimbados para atenção materna, não há como separar isso, então na 230 verdade a gestante, a mãe ou a puérpera, entra na concorrência da vaga com todos os outros casos e o único lugar que tem 231 leitos específicos maternos é aqui em Salvador na Maternidade José Maria de Magalhães Neto que é a unidade de referência 232 terciária. Isso não significa dizer que não existem leitos, na verdade não dá para quantificar porque não temos em cada UTI 233 Adulto nenhum tipo de reserva para atender mães. Esta é uma situação bastante delicada e nos remete à necessidade de 234 fazer investimento e daí que o investimento que foi calculado foi em cima exatamente da necessidade de ampliação de leitos 235 de UTI Adulto no Estado como um todo, para que possamos ampliar a cobertura. 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 Registrou que foi observado uma divergência entre o que existe habilitado e o que existe funcionando, este é o problema 256 porque quando o Ministério for confrontar nossos dados ele não vai querer saber quanto nós temos funcionando, porque ele 257 está pagando pela habilitação, se temos habilitados noventa leitos de UTI Neonatal e funciona oitenta, ele vai dizer que está 258 pagando a diária em cima de noventa então tratem de colocar os dez para funcionar. Não adianta pensarmos que tem um 259 montante que não está sendo utilizado, porque na hora de pagar a conta vai ser em cima da realidade do cadastro porque é 260 assim que ele paga e não em cima do que temos no nosso hospital, no nosso serviço. 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294

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6 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361

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7 362 Dra. Suzana Ribeiro colocou que na Macrorregião Norte a maior parte dos municípios fazem referência primária e os 363 municípios de Juazeiro, Paulo Afonso e Senhor do Bonfim com referência secundária e a terciária Paulo Afonso e Juazeiro . 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 Pontuou na Microrregião de Juazeiro também a lista de estabelecimento e a proposta deles na rede e qual é a referência de 387 parto de risco habitual ou secundário ou terciário. 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428

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8 429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 445 446 447 448 449 450 451 452 Na Macrorregião Sul pode observar que a grande maioria, de forma inversa a Centro Norte, não fazem obstetrícia com um 453 número considerado de município de referência primária, a referência secundária só é feita em Itabuna, Ilhéus, Valença e a 454 referência terciária Itabuna e Jequié. Salientou que no município de Jequié só tem UTI Adulto e apenas com um único 455 prestador que é a referência para toda microrregião. 456 457 Na Microrregião de Valença e Ilhéus conforme slide que segue está o numero de estabelecimento nominado e a proposta da 458 Rede considerando o perfil que desenvolve esses estabelecimentos com capacidade instalada e o papel que desenvolvem 459 dentro da rede de serviço. 460 461 462 463 464 465 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480 481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495

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9 496 497 498 499 500 Pontuou que a Atenção Básica é estruturante da Rede, ressaltando sem ela nada acontece. Apresentou as diretrizes da 501 Atenção Básica na Rede Cegonha. 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511 512 513 514 515 516 517 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528 529 530 531 532 533 534 535 536 537 538 539 540 541 Ressaltou que a solicitação de coleta de exame do protocolo mais considerando a população negra e de risco salemi. 542 543 544 545 546 547 548 549 550 551 552 553 554 555 556 557 558 559 560 561 562

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10 563 564 Pontuou que o KIT Parteira virá do Ministério de Saúde de acordo ao número de Unidades cadastradas apresentado. 565 566 567 568 569 570 571 572 573 574 575 576 577 578 579 580 581 582 583 584 585 586 587 588 589 590 591 592 593 594 595 596 597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607 608 609 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 621 622 623 624 625 626 627 628 629

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11 630 631 632 633 634 635 636 637 638 639 640 641 642 643 644 645 646 647 648 649 650 651 652 653 654 655 656 657 658 659 660 661 662 663 664 665 666 667 668 669 670 671 672 673 674 675 676 Falou sobre a sugestão de Dr. Washington Abreu em ter Ouvidoria nas Maternidades e CPN- Centro de Parto Normal. 677 678 679 680 681 682 683 684 685 686 687 688 689 690 691 692 693 694 695 696

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12 697 698 699 700 701 Finalizou a apresentação agradecendo a todos. O Senhor Coordenador abriu para discussão. Dr. Ubiratã Moreira, Secretário 702 Municipal de Saúde de Juazeiro. Solicitou esclarecimento, porque teve como entendimento que essa discussão irá acontecer 703 em cada Microrregião em cima do que foi colocado por Dra. Suzana. Dra. Suzana Ribeiro afirmou que seu entendimento está 704 correto. Dr. Ubiratã Moreira colocou em questão uma situação que está encomendando é a questão do Centro de Parto Normal 705 houve reuniões na Microrregião e foi discutida bastante essa questão, por que o município de Remanso não quer Centro de 706 Parto Normal. Ressaltou se for para ter uma estrutura que tenha bandeira de Governo será uma estupidez porque entende que 707 a Política está se propondo a qualificar e a melhorar a questão do Parto no pré-natal, Atenção a Mulher e a Gestante e para 708 isso acorda a bandeira com o volume de recurso entre Parto Normal, é uma estupidez. Citou que tem uma Maternidade em 709 Juazeiro que esta fazendo um grande esforço para ter um Parto qualificado. Pontuou que pode transformar a Maternidade de 710 Juazeiro em trinta leitos de PPP que é outro Centro de Parto Normal podendo fazer com relativa facilidade com o dinheiro de 711 um Centro de Parto Normal faz seis dentro da Maternidade. Questionou vou ter que construir um Centro de Parto Normal fora 712 da Maternidade. Sugeriu que utilize esse dinheiro do Centro de Parto Normal especialmente na questão do custeio e tentar 713 pulverizar isso dentro dos municípios. O Senhor Coordenador esclareceu que o raciocínio é correto sendo o mesmo do projeto 714 do Ministério da Saúde, o Centro de Parto Normal de Juazeiro pode ser dentro da Maternidade Municipal de Juazeiro, não 715 precisar ser em outro prédio, podendo adequar a Maternidade para funcionar tendo o Centro de Parto Normal. E quanto a 716 Remanso como vai voltar para cada CGMR para discutir e fazer o processo de aprofundamento e contratualização. Ressaltou, 717 Remanso pode manifestar-se apesar de preencher os critérios colocar que não está interessado e redimensionar na 718 Microrregião. O Senhor Coordenador passou a palavra para Joân Paulo Andrade Souza. Colocou que na apresentação na 719 Macrorregião Leste foram beneficiados aqueles municípios que fazem parte da região metropolitana de Salvador, na 720 Microrregião de Santo Antonio de Jesus tem uma casa de parto que é a Maternidade Luiz Argolo que é referência para trinta 721 municípios, diante disso me preocupo porque temos um grande número de Hospitais Filantrópicos que estão com Centro 722 cirúrgico sem funcionar em processo de reforma ou a Santa Casa já passou para o município e esses partos vão para Santo 723 Antonio de Jesus, então, assim a minha preocupação é o que ocorre hoje nas regiões que é a urgencialização dos partos 724 porque encaminham um parto de risco para a Santa Casa para que resolvam, e assim o recurso fica nos municípios que tem 725 as Casas de Partos, quem recebem todo o ônus e o município que faz parto cesáreo e parto de alto risco; salientou que este 726 neste momento vai ser o maior prejudicado. Pontuou que muitos destes municípios não têm obstetras e anestesistas no final 727 de semana que sobrecarrega todos esses serviços. Dr. Geraldo Magela, Secretário de Saúde de Itabuna, falou que lamenta 728 que essa apresentação não foi para a reunião do COSEMS porque esse assunto tem que ser bem explorado e discutido e 729 depois voltar para o CGMR porque tem algumas coisas que não estão se correlacionando. Ressaltou, reivindicando, a 730 necessidade de todos os municípios, principalmente dos pequenos, a questão da necessidade da ampliação do incentivo da 731 Atenção Básica, destacando que não é possível mais falar em qualquer outro projeto sem ampliação do recurso da atenção 732 básica porque hoje o município de médio porte trabalha com R$ 6.900,00 reais entre Ministério e SESAB e um custo de R$ 733 30.000,00 a R$ 40.000,00 mil reais por Unidade Básica. Fez um pedido para Dr. Hêider Pinto e Dr. Solla que leve essa 734 reivindicação ao Ministro da Saúde que analise um aumento de recurso para a Atenção Básica e com esse aumento os 735 Municípios possam fazer o trabalho cada fez melhor. Colocou que discorda de um critério estabelecido a Hospitais 736 complementares de microrregião segundo critérios aprovados na política de atenção hospitalar do Estado. Sugeriu mudança 737 ficando Hospitais complementares de microrregião porque a microrregião é quem tem que decidir, não tem que está na Rede 738 do Estado, quem define é a microrregião quais são as áreas prioritárias de Pólo de Saúde. Pontuou uma discussão que houve 739 na reunião do COSEMS da Rede Cegonha a necessidade de uma Rede de Ultra-Som. Quanto às questões dos Hospitais 740 Estaduais, pontuou que achava que não deveriam participar, pois, o Estado tem recurso suficiente para dar conta. Propôs que 741 deveriam privilegiar os municípios pequenos e ampliar de R$ 10,00 para R$ 20,00 o SISPré-Natal. O Senhor Coordenador 742 solicitou que os pronunciamentos sejam rápidos por motivo da reunião do vídeo conferência com o Ministro da Saúde tendo 743 que suspender a reunião da CIB. Dra. Gisélia Souza pontuou que temos que reconhecer o esforço realizado no curto espaço 744 de tempo e realmente a fundamentação tanto Epidemiológica e a fundamentação dos atos de produção para construção dessa 745 proposta. Ressaltou que essa não foi uma proposta que saiu do colete sem observar a realidade e os dados que temos no 746 sistema de informação e os dados primários que foram coletados a partir das reuniões do CGMR, então a estratégia da SESAB 747 da construção foi estratégica que levou em consideração os dados e informações existentes no Sistema como também as 748 reuniões realizadas no CGMR, é claro que não queremos dizer que essa proposta está 100% construída, obviamente ajustes 749 vão ser necessários, a SESAB irá reunir com Dra. Leda do Ministério da Saúde para discutir inclusive algumas questões, e 750 obviamente se vocês leram a Portaria é previsto Função Regional da Rede Cegonha em cada Microrregional e cada município 751 terá seu Plano Municipal da Rede Cegonha um pré-requisito básico é a qualificação do Pré-Natal. Pontuou que não podemos 752 falar em Rede Materna Infantil ou Rede de Atenção ao Parto puerpério sem pensar na qualif icação da Atenção Básica no 753 quesito Pré-Natal. Chamou atenção da importância do anexo três da Portaria, alguns dos exames que são colocados 754 eletrocardiograma e ultra-som obstétrica com doppler, então a qualificação e a discussão interna em cada município e 755 Microrregião o que é a Rede partindo da Atenção Básica e Pré-Natal do componente fundamental e os critérios da 756 implantação do Centro de Parto Normal vai ser discutido. Colocou que no parágrafo primeiro da Portaria, no artigo décimo diz 757 que será publicada portaria especifica com as reformas e reorientação e construção do Centro de Parto Normal. E o que foi 758 apresentado foram os critérios do Centro de Parto Normal como tendo que ser peri hospitalar ou intra hospitalar. Destacou que 759 é preciso ter a retaguarda para o CPN para se direcionar em tempo hábil e tempo resposta é fundamental nesse caso, então 760 precisamos aprofundar e vai ter portaria específica para implantação do Centro de Parto Normal. Assim é importante aguardar 761 essas normativas para que retorne ao CGMR e ai tenha a discussão dos critérios para implantação do Centro de Parto Normal, 762 portanto, está sendo adotada uma estratégia cuidadosa e obviamente para as construções dos Planos Microrregionais e 763

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13 Regionais e não tem como desconhecer a capacidade instalada hoje do Estado nas grandes partes das Maternidades de 764 Referência terciária são vinculadas por exemplos as Maternidades terciárias onde o Estado tem com certeza grande parte da 765 oferta de serviços. Reforçou a proposta adesão da Rede Cegonha que foi apresentada por Dra. Suzana Ribeiro. O Senhor 766 Coordenador passou a palavra para Dra. Marília Fontoura. Esta registrou que o Município de São Francisco do Conde embora 767 o Hospital não esteja cadastrado tem informações próprias do município que foram passadas no CGMR atendendo não apenas 768 a população de São Francisco do Conde, mas também Gestantes de municípios vizinhos. Questionou que essa colocação foi 769 feita na reunião do CGMR e não sabe o porquê não foi considerado. Colocou que não é por conta do recurso porque todos 770 sabem que São Francisco faz tudo com recurso próprio, mas é só para ter a informação. E quanto à questão do Estado não 771 tem como não considerar a rede hospitalar própria estadual, pois, é onde tem resolutividade, quando encaminhamos um 772 paciente é para Salvador. O Senhor Coordenador deu uma orientação para quando voltar esse processo é importante 773 aproveitar para atualizar o CNES, pois, quando não está cadastrado não aparece. Ressaltou que temos que aproveitar esse 774 momento para colocar os leitos obstétricos de todas as unidades que fazem parte atualizando o CNES. Dra. Aldeci, Secretária 775 de Saúde de Camacan, parabenizou a equipe do Estado porque a agilidade com que está se dando essas avaliações e a 776 construção que não é uma coisa fácil e destaca que todos sabem que tem vários projetos caminhando em paralelo a Rede 777 Cegonha e a construção do mesmo tem se dado de uma forma muito satisfatória. Agora em relação à apresentação sugeriu 778 que fique claro que havendo a aprovação do Projeto da Rede Estadual que fique aberto para serem facultadas as proposições 779 dos Colegiados porque na hora da discussão questões especificas desse projeto Estadual, na reunião do Colegiado, possam 780 sofrer alterações para fortalecer proposta da Microrregião. O Senhor Coordenador concordou com Dra. Aldeci, o projeto em 781 sendo aprovado retorna para o CGMR e a qualquer momento pode ser alterado. Dr. Fabiano, Secretário de Saúde de Vera 782 Cruz, colocou que é importante ter a Rede complementar nas Microrregiões porque em muitas Microrregiões os Pólos não 783 estão dando respostas. Pontuou que é importante aprovar, mas ter abertura para trazer aos colegiados e se for necessário 784 fazer alguma mudança que seja feita. Dr. Pedro Reis, Conselheiro, colocou que a Rede Cegonha fortalece os Conselhos 785 Municipais e locais, Salvador não tem rede própria e um dos itens apresentados contempla e a Atenção Básica fortalecida. 786 Questionou como fica a questão de recurso e o curso para os Conselheiros e como os Conselhos Municipais vão fazer essa 787 interface porque destaca precisarem de qualificação porque o Conselho precisa de informação e qualificação. Solicitou a CIB 788 para trazer essa questão do Conselho para dentro da CIB para fortalecer o SUS na Bahia. Dra. Raul Molina parabenizou toda a 789 equipe do que construiu a Rede Cegonha. Propôs que aprove ad referendum e depois faça os ajustes necessários. O Senhor 790 Coordenador submeteu o encaminhamento de Dr. Raul Molina de aprovação do projeto compreendendo que o Grupo condutor 791 vai continuar o trabalho inclusive lembrou que dia 01 de julho Dra. Leda do Ministério de Saúde estará em reunião com a 792 SESAB e o COSEMS para fazer a primeira avaliação e posteriormente o projeto volta para cada CGMR podendo sofrer novas 793 alterações na sua programação. Dr. Raul Molina colocou que a política do HPP e que a Rede do HPP vai fortalecer muito a 794 rede Cegonha. O Senhor Coordenador colocou não ter nada contra é preciso rediscutir a Rede Cegonha e com esse esforço 795 não da para pensar em um Hospital de Pequeno Porte que não teria feito parto, então tem que redimensionar todas as 796 questões da Atenção Básica, HPP revendo a luz desse projeto. Aprovado a Rede Cegonha nas condições estabelecidas. 797 Dr. José Heron Carmo solicitou prorrogação de prazo junto ao Ministério do projeto de Cirurgia Eletiva. O Senhor Coordenador 798 encarregou Dra. Claudia Almeida da DICON para discutir essa questão com Dr. Heron e a Dra. Gisélia que tem informações 799 recente sobre esse assunto. E também solicitou a Dr. Solla que peça ao Governo do Estado que na Reunião do dia seis, que 800 tenha um representante da Embasa porque sistema de abastecimento de água e esgoto sem a Embasa na Bahia é difícil fazer. 801 Pontuou que a Embasa tem que apoiar os municípios nesta questão. Em seguida, o Senhor Coordenador agradeceu a 802 presença de todos, declarou encerrada a sessão, marcando a próxima reunião ordinária para o dia 30 de junho, quinta-feira, no 803 Auditório da União dos Municípios da Bahia – UPB. Não havendo mais o que tratar, eu, Nanci Nunes Sampaio Salles, lavrei a 804 presente ata, que será assinada pelos Senhores Membros, após lida e aprovada. Salvador, 30 de junho de 2011. 805 806 Jorge José Santos Pereira Solla________________________________________________ 807 Suplente: Alcina Marta de Souza Andrade________________________________________ 808 Raul Molina Moreira Barrios___________________________________________________ 809 Suplente: Stela dos Santos Souza______________________________________________ 810 Suzana Cristina Silva Ribeiro _________________________________________________ 811 Suplente: José Raimundo Mota de Jesus_________________________________________ 812 Gisélia Santana Souza_______________________________________________________ 813 Suplente: Washington Luiz Abreu de Jesus_______________________________________ 814 Andrés Castro Alonso Filho___________________________________________________ 815 Gilberto José dos Santos Filho_________________________________________________ 816 Suplente: Marília Santos Fontoura______________________________________________ 817 Suplente: Maricélia Oliveira Figueiredo Lima _____________________________________ 818 Suplente: José Heron Silva Carmo_____________________________________________ 819