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1 Ata da 234ª Reunião Ordinária de 2015 1 CIB - Comissão Intergestores Bipartite 2 Aos dezenove dias do mês de novembro do ano de dois mil e quinze, no Auditório do Anexo Jutahy Magalhães, da Assembléia 3 Legislativa do Estado da Bahia, no Centro Administrativo da Bahia, com as presenças dos Senhores Membros da CIB, Dr. 4 Fábio Vilas Boas Pinto – Secretário da Saúde e Coordenador da CIB, Stela dos Santos Souza, Presidente do COSEMS e 5 Coordenadora Adjunta da CIB, José Saturnino Rodrigues, José Antônio Rodrigues Alves, Cláudio Soares Feres, Odilon Cunha 6 Rocha, Luciano Ferreira da Mota, e dos Suplentes: Ivonildo Dourado Bastos, Gilmar Barros Vasconcelos, Fabiano Ribeiro dos 7 Santos, Cynthia Lopes Abreu Marques, Antônio Pinheiro Farias e Maricélia Oliveira Figueiredo Lima. Às 14 horas, havendo 8 número legal, o Senhor Coordenador declarou aberta a sessão desculpando-se porque não poderia permanecer na reunião, 9 pois o Governador tinha viajado para Brasília e o designara para fazer a entrega de mais um consórcio da região de Jequié, na 10 Governadoria, em reunião com vinte e dois prefeitos. Na oportunidade abordou a situação financeira da SESAB e das 11 Secretarias Municipais de Saúde, colocando que todos eram testemunhas da dificuldade financeira do país, da dificuldade 12 financeira dos municípios enquanto gestores da saúde e no Estado não é diferente. Ressaltou que graças a um esforço feito ao 13 longo deste ano, a SESAB conseguiu uma gestão que reduziu DEA (Despesas do Exercício Anterior) em mais de duzentos e 14 cinquenta milhões de reais ao longo ano, reduziu as despesas de custeio em mais de duzentos milhões de reais, houve 15 aumento da produção dos hospitais, aumento da produção de serviços, aumento da oferta de leitos em todo o Estado, leitos 16 qualificados, leitos de terapia intensiva, aumento do volume de cirurgias, enfim, conseguiu a mágica de aumentar a produção, 17 reduzir o custeio, economizar recursos e dessa forma conseguiu esticar o orçamento que no ano passado tinha acabado por 18 volta do mês de julho e agora durou até o final de outubro e a partir de novembro está sendo suplementado pelo Governo do 19 Estado. Noticiou que há um anúncio de que no mês de dezembro só se receberá do Ministério da Saúde 50% do teto, o que é 20 razão de preocupação para todos, Estado e municípios, mas a despeito das dificuldades dos estados de todo o Brasil, alguns 21 em dificuldades muito maiores que as da Bahia, a exemplo da Paraíba onde a Secretária de Saúde lhe contara que as UPA já 22 não funcionam mais 24 horas, apenas 12 horas para economizar, a situação está nesse nível, com estados parcelando os 23 salários dos servidores em três vezes ao longo do mês. Ponderou que é uma situação muito difícil, de queda de arrecadação 24 para os estados e municípios. Informou ter tido uma longa reunião com o Governador, o Secretário da Fazenda, Manoel Vitório 25 e o Diretor do FESBA, Luis Cláudio, onde apresentaram os números, os esforços feitos e saíram de lá com a garantia do 26 Governador de que não faltaria nenhum centavo para os municípios, que todos os repasses referentes a 2015 seriam 27 integralmente honrados, que as dívidas dos primeiros meses seriam quitadas ainda este ano e que os repasses regulares de 28 PSF, SAMU, LACEN, enfim, tudo que o Estado tem de compromisso com os municípios seria honrado na sua integralidade. 29 Tranquilizou a todos afirmando que, por parte do Governo do Estado, não haveria nenhum tipo de restrição, isso representaria 30 um enorme sacrifício, que será imposto a outras secretarias, mas para a Saúde não faltariam recursos. Reiterou o 31 compromisso assumido pelo Governador do Estado na reunião da UPB, e o compromisso que ele próprio assumira na reunião 32 da CIB, do COSEMS e no CES, de que não contingenciaria nenhum tipo de recurso para os municípios, nem para os 33 convênios que estão abertos, pois é preciso fazer os repasses para realização das obras de reforma e ampliação e nem estes 34 seriam contingenciados. Stela Souza cumprimentou a todos, considerando boas as falas e colocou que o COSEMS vem 35 acompanhando o repasse em 2015, tanto do PSF quanto do SAMU, havendo também a informação de 2014, tendo referido 36 que os municípios já estão identificando no site do FESBA o mês de agosto e destaca que a proposta que tinha sido feita foi de 37 pagar por competência o valor fechado e cada município receber o que lhe é devido. Questionou se tinha ficado mantida 38 aquela programação de agora no final de novembro, lembrando que essa competência do SAMU de agosto já está 39 disponibilizada para os municípios e perguntou se as outras ficariam mantidas. O Coordenador confirmou para Stela que todo o 40 ano de 2015 seria pago em 2015 e pediu licença a todos por ter de sair, desejando uma ótima reunião. Dando continuidade à 41 pauta, Stela Souza colocou em discussão e aprovação a Ata da 233ª Reunião Ordinária da CIB, encaminhada por e-mail aos 42 seus membros, chamando atenção de que tinha sido encaminhada às 16 horas de ontem e não tinha dado tempo de ser lida 43 pelos membros. Assim sugeriu que a aprovação ficasse para a próxima reunião, havendo consenso. Na oportunidade Ivonildo 44 Dourado sugeriu também um prazo de cinco dias antes de cada reunião para o envio ata e que os membros retornassem o 45 email confirmando o recebimento, para que não houvesse dúvida alguma. Houve consenso. Na seqüência passou a palavra 46 para Nanci Salles, Secretária Executiva da CIB, efetuar a leitura dos expedientes encaminhados para Informes e 47 Aprovação/Homologação: 1.1 SAIS/DAE: Programa Estadual de Oxigenoterapia Domiciliar. 1.2 SAIS/DAE: Solicita reforçar os 48 prazos pactuados na última reunião da CIB em relação à Política Estadual de Redução da Mortalidade por IAM; Linha do 49 cuidado da obesidade e sobrepeso; Termos de Compromisso – Rateio SAMU 192. Alcina Romero esclareceu em relação ao 50 item 1.1 Programa Estadual de Oxigenoterapia Domiciliar , que se trata de um programa do Estado, hoje com mais de mil 51 pacientes sendo atendidos de todas as nove macrorregiões da Bahia e há a necessidade de fazer um melhor 52 acompanhamento destes pacientes, inclusive a Auditoria já tendo apontado em relação ao acompanhamento que o nível 53 central está fazendo. Pelo fluxo normal do programa estes pacientes devem ser acompanhados pelas secretarias municipais 54 de saúde, que devem se responsabilizar por estes usuários, pelo acompanhamento deles, fazer articulação, encaminhar o 55 pedido de adesão e à SESAB compete providenciar junto com a empresa terceirizada o fornecimento e acompanhar o 56 fornecimento desses equipamentos. Com a necessidade desse apontamento da Auditoria, informou que na semana passada 57 reuniram-se os nove núcleos regionais e foi pactuado que a partir de janeiro – não significando mudança do fluxo, mas no 58 sentido de tomar mais cuidado com o que está posto no fluxo do programa – não serão mais aceitos pacientes indo 59 diretamente à SESAB para solicitar adesão. Acrescentou que os usuários de Salvador estão tendo um acesso mais fácil 60 porque estão indo direto levar a solicitação, não só de Salvador, as bases mais próximas também às vezes fazem isso, o 61 usuário se dirige direto. O paciente de Luis Eduardo Magalhães, de Formosa do Rio Preto, passa pelo fluxo da Secretaria 62 Municipal, que passa para o núcleo, que passa para a SESAB e não está sendo uma atitude igualitária com todos os usuários. 63 Então vão ser orientados e será solicitada a colaboração de todos. Além disso, se não for assim, a Secretaria não sabe que 64 tem esse paciente usando esse medicamento, não acompanha esse paciente e é importante ter um paciente com uma 65 situação dessas, usando oxigênio domiciliar sem às vezes a equipe de saúde nem estar ciente disso. Outra coisa é com 66 relação ao receituário, a cartilha diz que trimestralmente esses usuários devem encaminhar, via secretaria municipal, o 67

Ata da 234ª Reunião da CIB de 19.11 - saude.ba.gov.br · 74 coisa o ambulatório de cirurgia bariátrica, também até o dia 30. Com relação ao IAM, disse que já foi formada

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Ata da 234ª Reunião Ordinária de 2015 1 CIB - Comissão Intergestores Bipartite 2

Aos dezenove dias do mês de novembro do ano de dois mil e quinze, no Auditório do Anexo Jutahy Magalhães, da Assembléia 3 Legislativa do Estado da Bahia, no Centro Administrativo da Bahia, com as presenças dos Senhores Membros da CIB, Dr. 4 Fábio Vilas Boas Pinto – Secretário da Saúde e Coordenador da CIB, Stela dos Santos Souza, Presidente do COSEMS e 5 Coordenadora Adjunta da CIB, José Saturnino Rodrigues, José Antônio Rodrigues Alves, Cláudio Soares Feres, Odilon Cunha 6 Rocha, Luciano Ferreira da Mota, e dos Suplentes: Ivonildo Dourado Bastos, Gilmar Barros Vasconcelos, Fabiano Ribeiro dos 7 Santos, Cynthia Lopes Abreu Marques, Antônio Pinheiro Farias e Maricélia Oliveira Figueiredo Lima. Às 14 horas, havendo 8 número legal, o Senhor Coordenador declarou aberta a sessão desculpando-se porque não poderia permanecer na reunião, 9 pois o Governador tinha viajado para Brasília e o designara para fazer a entrega de mais um consórcio da região de Jequié, na 10 Governadoria, em reunião com vinte e dois prefeitos. Na oportunidade abordou a situação financeira da SESAB e das 11 Secretarias Municipais de Saúde, colocando que todos eram testemunhas da dificuldade financeira do país, da dificuldade 12 financeira dos municípios enquanto gestores da saúde e no Estado não é diferente. Ressaltou que graças a um esforço feito ao 13 longo deste ano, a SESAB conseguiu uma gestão que reduziu DEA (Despesas do Exercício Anterior) em mais de duzentos e 14 cinquenta milhões de reais ao longo ano, reduziu as despesas de custeio em mais de duzentos milhões de reais, houve 15 aumento da produção dos hospitais, aumento da produção de serviços, aumento da oferta de leitos em todo o Estado, leitos 16 qualificados, leitos de terapia intensiva, aumento do volume de cirurgias, enfim, conseguiu a mágica de aumentar a produção, 17 reduzir o custeio, economizar recursos e dessa forma conseguiu esticar o orçamento que no ano passado tinha acabado por 18 volta do mês de julho e agora durou até o final de outubro e a partir de novembro está sendo suplementado pelo Governo do 19 Estado. Noticiou que há um anúncio de que no mês de dezembro só se receberá do Ministério da Saúde 50% do teto, o que é 20 razão de preocupação para todos, Estado e municípios, mas a despeito das dificuldades dos estados de todo o Brasil, alguns 21 em dificuldades muito maiores que as da Bahia, a exemplo da Paraíba onde a Secretária de Saúde lhe contara que as UPA já 22 não funcionam mais 24 horas, apenas 12 horas para economizar, a situação está nesse nível, com estados parcelando os 23 salários dos servidores em três vezes ao longo do mês. Ponderou que é uma situação muito difícil, de queda de arrecadação 24 para os estados e municípios. Informou ter tido uma longa reunião com o Governador, o Secretário da Fazenda, Manoel Vitório 25 e o Diretor do FESBA, Luis Cláudio, onde apresentaram os números, os esforços feitos e saíram de lá com a garantia do 26 Governador de que não faltaria nenhum centavo para os municípios, que todos os repasses referentes a 2015 seriam 27 integralmente honrados, que as dívidas dos primeiros meses seriam quitadas ainda este ano e que os repasses regulares de 28 PSF, SAMU, LACEN, enfim, tudo que o Estado tem de compromisso com os municípios seria honrado na sua integralidade. 29 Tranquilizou a todos afirmando que, por parte do Governo do Estado, não haveria nenhum tipo de restrição, isso representaria 30 um enorme sacrifício, que será imposto a outras secretarias, mas para a Saúde não faltariam recursos. Reiterou o 31 compromisso assumido pelo Governador do Estado na reunião da UPB, e o compromisso que ele próprio assumira na reunião 32 da CIB, do COSEMS e no CES, de que não contingenciaria nenhum tipo de recurso para os municípios, nem para os 33 convênios que estão abertos, pois é preciso fazer os repasses para realização das obras de reforma e ampliação e nem estes 34 seriam contingenciados. Stela Souza cumprimentou a todos, considerando boas as falas e colocou que o COSEMS vem 35 acompanhando o repasse em 2015, tanto do PSF quanto do SAMU, havendo também a informação de 2014, tendo referido 36 que os municípios já estão identificando no site do FESBA o mês de agosto e destaca que a proposta que tinha sido feita foi de 37 pagar por competência o valor fechado e cada município receber o que lhe é devido. Questionou se tinha ficado mantida 38 aquela programação de agora no final de novembro, lembrando que essa competência do SAMU de agosto já está 39 disponibilizada para os municípios e perguntou se as outras ficariam mantidas. O Coordenador confirmou para Stela que todo o 40 ano de 2015 seria pago em 2015 e pediu licença a todos por ter de sair, desejando uma ótima reunião. Dando continuidade à 41 pauta, Stela Souza colocou em discussão e aprovação a Ata da 233ª Reunião Ordinária da CIB, encaminhada por e-mail aos 42 seus membros, chamando atenção de que tinha sido encaminhada às 16 horas de ontem e não tinha dado tempo de ser lida 43 pelos membros. Assim sugeriu que a aprovação ficasse para a próxima reunião, havendo consenso. Na oportunidade Ivonildo 44 Dourado sugeriu também um prazo de cinco dias antes de cada reunião para o envio ata e que os membros retornassem o 45 email confirmando o recebimento, para que não houvesse dúvida alguma. Houve consenso. Na seqüência passou a palavra 46 para Nanci Salles, Secretária Executiva da CIB, efetuar a leitura dos expedientes encaminhados para Informes e 47 Aprovação/Homologação: 1.1 SAIS/DAE: Programa Estadual de Oxigenoterapia Domiciliar. 1.2 SAIS/DAE: Solicita reforçar os 48 prazos pactuados na última reunião da CIB em relação à Política Estadual de Redução da Mortalidade por IAM; Linha do 49 cuidado da obesidade e sobrepeso; Termos de Compromisso – Rateio SAMU 192. Alcina Romero esclareceu em relação ao 50 item 1.1 Programa Estadual de Oxigenoterapia Domiciliar, que se trata de um programa do Estado, hoje com mais de mil 51 pacientes sendo atendidos de todas as nove macrorregiões da Bahia e há a necessidade de fazer um melhor 52 acompanhamento destes pacientes, inclusive a Auditoria já tendo apontado em relação ao acompanhamento que o nível 53 central está fazendo. Pelo fluxo normal do programa estes pacientes devem ser acompanhados pelas secretarias municipais 54 de saúde, que devem se responsabilizar por estes usuários, pelo acompanhamento deles, fazer articulação, encaminhar o 55 pedido de adesão e à SESAB compete providenciar junto com a empresa terceirizada o fornecimento e acompanhar o 56 fornecimento desses equipamentos. Com a necessidade desse apontamento da Auditoria, informou que na semana passada 57 reuniram-se os nove núcleos regionais e foi pactuado que a partir de janeiro – não significando mudança do fluxo, mas no 58 sentido de tomar mais cuidado com o que está posto no fluxo do programa – não serão mais aceitos pacientes indo 59 diretamente à SESAB para solicitar adesão. Acrescentou que os usuários de Salvador estão tendo um acesso mais fácil 60 porque estão indo direto levar a solicitação, não só de Salvador, as bases mais próximas também às vezes fazem isso, o 61 usuário se dirige direto. O paciente de Luis Eduardo Magalhães, de Formosa do Rio Preto, passa pelo fluxo da Secretaria 62 Municipal, que passa para o núcleo, que passa para a SESAB e não está sendo uma atitude igualitária com todos os usuários. 63 Então vão ser orientados e será solicitada a colaboração de todos. Além disso, se não for assim, a Secretaria não sabe que 64 tem esse paciente usando esse medicamento, não acompanha esse paciente e é importante ter um paciente com uma 65 situação dessas, usando oxigênio domiciliar sem às vezes a equipe de saúde nem estar ciente disso. Outra coisa é com 66 relação ao receituário, a cartilha diz que trimestralmente esses usuários devem encaminhar, via secretaria municipal, o 67

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receituário atualizado do fluxo de oxigênio que ele precisa e não está acontecendo isso, por mais que venha sendo feito um 68 esforço junto aos núcleos regionais e deste junto às secretarias municipais, com pacientes que estão há três, quatro anos no 69 Programa, ainda com um receituário de três, quatro anos atrás, o que lhes deixa completamente expostos a um processo de 70 auditoria. Lembrou que tinha sido pactuado iniciar em janeiro para dar tempo de todos se adaptarem a isso. Em relação ao item 71 1.2 Política Estadual de Redução da Mortalidade por IAM, lembrou que fora pactuado o dia 30 de novembro para serem 72 encaminhadas, através da CIB, as solicitações das CIR Regionais para implantação das salas de tele-medicina. A mesma 73 coisa o ambulatório de cirurgia bariátrica, também até o dia 30. Com relação ao IAM, disse que já foi formada uma comissão 74 interna na SESAB para avaliar essas solicitações de adesão, aplicar o Barema de critérios e dar a resposta aos pleiteantes e 75 essa comissão está sob a coordenação de Regina Miranda, Coordenadora da Rede de Urgência e conta com a participação da 76 Área Técnica de Cardiologia, da Coordenação de Atenção Hospitalar, Diretoria de Assistência Farmacêutica e outras áreas 77 afins da SESAB com o Programa. Com relação ao ambulatório de Obesidade disse ser a mesma coisa, tendo até o dia 30 para 78 formular o plano regional e mandar para o Ministério da Saúde para cumprir o prazo. Em seguida, Nanci Salles continuou a 79 leitura dos informes: 2. Foram publicadas as seguintes Resoluções ad referendum: 80

Resolução Publicada no DOE

Assunto

140/2015 29/10/2015

Aprova ad referendum, no âmbito da Vigilância em Saúde, a implantação e manutenção das ações e serviços públicos estratégicos do Programa Academia da Saúde, a ser executado pela Secretaria Municipal de Saúde de Miguel Calmon conforme Termo de Compromisso assinado pelo gestor.

141/2015 06/11/2015

Aprova ad referendum, no âmbito da Vigilância em Saúde, a implantação e manutenção das ações e serviços públicos estratégicos do Programa Academia da Saúde, a ser executado pela Secretaria Municipal de Saúde de Aporá conforme Termo de Compromisso assinado pelo gestor.

142/2015 10/11/2015 Aprova ad referendum a alteração no projeto do SAMU Regional de Feira de Santana quanto a transferência da Unidade de Suporte Avançado - USA do município de Amélia Rodrigues para o município de Conceição do Jacuípe, aumentando a frota deste município.

144/2015 19/11/2015 Aprova ad referendum o Componente de Atenção Domiciliar – AD da Rede de Atenção às Urgências do Município de Vera Cruz. (Republicada)

145/2015 13/11/2015

Aprova ad referendum, no âmbito da Vigilância em Saúde, a implantação e manutenção das ações e serviços públicos estratégicos do Programa Academia da Saúde, a ser executado pela Secretaria Municipal de Saúde de Nova Soure, conforme Termo de Compromisso assinado pelo gestor.

Recordou ter ficado acordado na CIB de fevereiro que o Programa Academia da Saúde ficaria sendo aprovado ad referendum, 81 mediante termo de compromisso encaminhado à DIVEP, da mesma forma sobre Atenção Domiciliar, mediante parecer 82 favorável da DAE/COAH e o SAMU de Feira de Santana já tinha sido feita discussão na CIR, passado pelo Grupo Condutor de 83 Redes, tendo ficado apenas de remanejar o equipamento para outro município e por isso tinha saído ad referendum. 84 Homologação: 1. SUPERINTENDÊNCIA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAUDE – SAIS/DAB/DGC e CIR: 1.1 85 Credenciamentos: 86

CREDENCIAMENTO ESPECIFICAÇÃO MUNICÍPIO CIR

NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família

03 NASF tipo I com a seguinte composição: 01 Fisioterapeuta (30h), 01 Fonoaudiólogo (40h), 01 Assistente Social (30h), 01 Nutricionista (40h), 01 Psicólogo (40h) e 01 Educador Físico (40h), totalizando carga horária de 220 horas.

Euclides da Cunha Serrinha

01 NASF tipo I com a seguinte composição: 02 Educadores Físicos (40h cada), 02 Nutricionistas (40h cada), 01 Psicólogo (40h) e 01 Farmacêutico (40h), totalizando carga horária de 240 horas.

São Sebastião do Passé

Salvador

Alteração de carga horária da equipe de NASF tipo II: 01 Psicólogo (20h), 01 Nutricionista (40h), 01 Fisioterapeuta (30h) e 01 Assistente Social (30h), totalizando carga horária de 120 horas.

Elísio Medrado Santo Antônio

de Jesus

Alteração de composição do NASF Tipo I passando a ficar da seguinte forma: 01 Assistente Social (40h), 01 Nutricionista (30h), 01 Fonoaudiólogo (40h), 01 Fisioterapeuta (30h), 01 Médico Pediatra (20h), 01 Médico Ginecologista (20h) e 01 Educador Físico (20h), totalizando carga horária de 200 horas.

Governador Mangabeira

Cruz das Almas

ESF – Equipe de Saúde da Família

01 ESF Modalidade II, no Povoado de Jacutinga Elísio Medrado Santo Antônio de Jesus

ESB – Equipe de Saúde Bucal

01 ESB Modalidade I, vinculada à ESF de Povoado de Jacutinga Elísio Medrado Santo Antônio

de Jesus

01 ESB Modalidade I, vinculada à ESF Darcy Alves de Jesus. Laje Santo Antônio de Jesus

01 ESB Modalidade I, vinculada à USF Sede I. Maragogipe Cruz das

Almas 1.2. Implantação de CEO Tipo I no Município de Maragogipe. 2. SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E REGULAÇÃO DA 87 ATENÇÃO À SAÚDE – SUREGS/DICON: 2.1 Habilitação/Credenciamento das unidades abaixo relacionadas: 88

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UNIDADE CNPJ CNES LEITOS/HABILITAÇÃO MUNICIPIO HUPES 15.180.714/0002-87 0003816 Serviços de Referência em

Doenças Raras (Eixo I e II) Salvador

Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães

02.762.633/0001-62 2385171 0903 - Cuidados Prolongados – Enfermidades Neurológicas

Itabuna

2.2 Reabilitação da unidade abaixo relacionada: 89 UNIDADE CNPJ CNES LEITOS/HABILITAÇÃO

Hospital Santa Izabel 15.153.745/0002-49 0003832 Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia – UNACON

2.3 Credenciamento de CAPS para a unidade abaixo relacionada: 90 MUNICÍPIO CNES UNIDADE CNPJ HABILITAÇÃO Camaçari 7781555 Unidade de Atenção Psicossocial AD 11.432.780/0001-65 CAPS AD

O Diretor da Atenção Básica, Cristiano Sóster, pediu a palavra para fazer uma correção na alteração de composição do NASF 91 de Governador Mangabeira, mas afirmou que não impedia a aprovação e assim que fosse feita a correção seria encaminhado 92 à Secretaria Executiva da CIB para publicação. Stela Souza perguntou a Odilon Rocha se estava de acordo e ele questionou 93 se era sobre a carga horária da assistente social que estava errada, argumentando que se há grupo técnico da Atenção Básica 94 e grupo técnico do Núcleo, não deveria vir errado para a CIB. Stela Souza concordou com a colocação de Odilon Rocha, mas 95 já que tinha vindo para a pauta, sugeriu aprovar e publicar após correção. Houve consenso. Em seguida, colocou em 96 apreciação as habilitações que foram todas aprovadas à unanimidade. Odilon Rocha, membro da CIB e Secretário 97 Municipal de Saúde de Governador Mangabeira, relatou ter colocado na reunião da CIR de Cruz das Almas, com sua 98 aprovação para uma resolução, mas queria deixar evidente aqui, que dentro de dois meses devia estar entrando em algum tipo 99 de justiça ou na CIB, porque não podia estar repassando recurso de município para outro município que tenha vendido uma 100 ‘mercadoria estragada’. Relatou que Santo Antônio de Jesus e Cruz das Almas tinham lhe vendido uma ‘mercadoria 101 estragada’, eles não tinham cumprido nenhum dos compromissos que tinham como contrapartida, então ele estava pagando 102 por um serviço que não recebera. Disse que o Núcleo Regional devia ser responsável pelo processo de qualificação de 103 pessoal porque tem médico que não sabe nem entubar, e os pacientes vinham a óbito dentro das ambulâncias do SAMU 104 avançado, e é preciso fazer essa discussão. Comentou que a discussão só se dá sobre o dinheiro, mas é preciso fazer essa 105 discussão pelo menos no SAMU, e que o Núcleo Regional de Santo Antônio precisa voltar a fazer essa discussão. Ponderou 106 que, primeiro, achava que descontava o dinheiro, depois informaram que o dinheiro desconta, depois teve um entendimento 107 quando Alcina fizera aquela apresentação no mês passado sobre o custeio do SAMU, o dinheiro que eles gestores tinham 108 ganhado, eles tinham perdido quando a eles fizeram o desequilíbrio daquela questão ‘trinta e vinte’. Então o Estado está dando 109 um aumento, mas o aumento em cima daqueles pequenininhos, que recebiam vinte e cinco, os que recebiam trinta e vão 110 receber vinte e cinco, porque a contrapartida deles, gestores, tinha aumentado, e já que se diz que é a lei, e questiona se na lei 111 não consta que tem que ser vinte e cinco. A lei diz que é no mínimo vinte e cinco, se quiserem dar até cem por cento, podiam 112 dar, mas tinha passado. E já que tinha passado, não gostaria de fazer nenhum comentário sobre isso, e sim de que é preciso 113 fazer uma avaliação desses SAMU Regionais, pois a governança está péssima, fazem o que querem, mas aprovava 114 totalmente. Stela Souza ponderou sobre as colocações de Odilon, com relação ao SAMU Regional de Santo Antônio de Jesus 115 e Cruz das Almas, e disse que em sua opinião isso deveria ser remetido à CIR, a título de esclarecimento, pois essa é uma 116 discussão que precisa ser feita lá, uma vez que foi onde tinha ficado definido, de que seria regional, que tinha ficado definido 117 valores e essa distribuição de recursos. Ivonildo Dourado reforçou a fala de Stela, lembrando que na CIB passada, ao ser feita 118 a apresentação, naquele momento tinha se justificado e se colocada a questão dos termos de compromissos, tendo sido 119 pactuado o prazo de 30 de novembro, mas essa discussão de se rever valores, de se rever todo o processo, isso seria tomado 120 no âmbito de cada CIR, o que já tinha sido discutido e tomado como decisão na CIB passada. Mas teriam que focar na no 121 prazo, para que não viesse a ter um processo de solução de continuidade ou prejuízo para o próprio serviço e os municípios, 122 mas não tinham ficado descartadas essas discussões em cada região, de forma contínua e permanente, dentro de um 123 processo, ou de manutenção da pactuação, ou de revisão da mesma, com a autonomia dos membros de cada região para 124 tomarem essas decisões e reportar aqui para a CIB, para que se pudesse referendar a pactuação feita em cada região de 125 saúde. Dando prosseguimento à ordem do dia, Stela Souza apresentou as propostas encaminhadas à Secretaria Executiva da 126 CIB para apresentação, solicitando inversão de pauta: 2. SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO 127 À SAÚDE – SUREGS/DIPRO: 2.1 Programa Estadual de Rastreamento do Câncer de Mama – Estratégia Saúde sem 128 Fronteiras. Enádio da Costa Moraes Filho cumprimentou a todos, agradecendo a anuência que tiveram com a solicitação de 129 fazer na data de hoje e não anteriormente como tinha sido previsto, porque no momento estava no transcurso do maior 130 movimento de realização de mamografia no Estado, através do Programa ou da Ação Outubro Rosa. E mostraria rapidamente 131 o que é o Programa Estadual de Rastreamento do Câncer de Mama, através da Estratégia Itinerante. Esse Programa já com 132 data da sua criação em 2011 reproduz na verdade o Programa Nacional de Rastreamento do Câncer de Mama. Iniciou a 133 apresentação em slides: 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144

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Entre os objetivos do Programa estão colocados: - Garantir o acesso de mulheres de 50 a 69 anos à Mamografia Bilateral, 145 Rastreamento através da Estratégia Itinerante. Na rede, de cento e sessenta e três mamógrafos credenciados ao SUS no 146 estado da Bahia, também acontece de forma sistemática ou deveria ser, a realização das mamografias bilaterais de rastreio 147 para mulheres nessa faixa etária. - Ofertar consulta especializada e exames complementares para diagnóstico do câncer de 148 mama às mulheres que apresentarem imagens inconclusivas após realização da Mamografia de Rastreamento na Estratégia 149 Itinerante. - Assegurar o tratamento: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia na Rede SUS das mulheres com 150 diagnóstico de câncer de mama, identificadas na Estratégia Itinerante. Ressaltou o percurso que o nosso país e a Bahia fazem 151 para conseguirem assegurar, através do SUS, acesso a serviços e acreditava que no desafio deste ano, não diferente dos 152 outros, nem de quando na oitava Conferência de Saúde se discutia o que seria o SUS que todos desejavam e hoje 153 continuavam a dizer: assegurar acesso a serviços, qualidade na prestação dos serviços, que todos os cidadãos e cidadãs 154 tenham a cada dia a condição de ser atendidos e na integralidade das ações do Estado, através dos três poderes. Ressaltou 155 que este material também é cuidadosamente apresentado em cada uma das CIR, onde são pactuados os prazos e metas de 156 realização do Programa Itinerante de Rastreamento do Câncer de Mama. Relatou que tem sido assim e este ano, nas seis 157 regiões já visitadas pelo Programa, em execução ou já executados, todas as metas e prazos tinham sido pactuados em CIR. 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 Relembrou que tudo isso começa com um acesso feito através das secretarias municipais de saúde, com seus agentes 178 comunitários nas suas unidades básicas, que identificam as mulheres de cinquenta a sessenta e nove anos. Reiterou o 179 compromisso com esta informação de que é através das SMS que chegam as mulheres, que elas não podem chegar 180 espontaneamente por uma razão muito simples, quando são convocadas as mulheres para fazer uma mamografia naquela 181 região, naquela cidade, podem estar em trânsito naquela cidade por ser dia de feira, ou por uma ocorrência qualquer no 182 município e a realização das mamografias pode acontecer para alguém que não reside ali. Disse que eles não teriam como 183 chegar até ela se por acaso ela fosse uma das mulheres que está com seu exame naquela classificação de imagens 184 inconclusivas, se a mesma não chegara através da SMS. Felizmente o trabalho com as SMS de todos os municípios tem se 185 mostrado profícuo em fazer essa entrada do jeito que está previsto. Neste momento as mamografias são realizadas a partir do 186 agendamento, e o exame com resultado negativo é devolvido para que a SMS possa fazer a entrega a essa mulher, 187 informando-a que daqui a dois anos ela seria novamente convidada para participar do Programa. Aquelas com exames 188 considerados positivos já não recebem o exame, mas uma lista de convocação para uma segunda fase, que acontece na 189 região, não necessariamente em cada município, mas alguns municípios daquela região receberão a segunda fase para ali 190 concentrar todas as mulheres e nesse momento, terem a oportunidade da consulta especializada de Mastologia, o exame de 191 ultrasonografia e se necessário a punção e a biópsia feita por punção e nesse momento a oportunidade de fazer os exames 192 complementares e a possibilidade do diagnóstico. Esta segunda fase, pela sua importância, chama atenção porque também 193 tinham detectado que muitas vezes acontece no estado a oportunidade alguns municípios fazerem a mamografia bilateral de 194 rastreio e depois se deparavam com a condição de fazer o diagnóstico das mulheres que têm imagens sugestivas. E o que 195 está proposto na Estratégia Itinerante – Rastreamento do Câncer de Mama e que herda do conceito de quem tinha pensado 196 isso quando formulara e acreditavam piamente que essa estratégia só se via como uma estratégia complementar àqueles 197 serviços realizados pela rede fixa é conceitual, de que do mesmo jeito que acreditavam que a prestação do serviço nas zonas 198 de desassistência e o roteiro seguido por essas unidades itinerantes, não é nenhum outro do que a desassistência na 199 realização de mamografias. O mapa que lhes orienta é o mapa da desassistência, trazido pelos dados computados por cada 200 município e região na produção das mamografias bilaterais de rastreio, por isso que não é coincidência que neste ano tivessem 201 começado pela região oeste, em Barreiras, e pela região de Paulo Afonso, que além de nunca terem recebido a estratégia, 202 tinham na sua realização através dos mamógrafos fixos, uma baixíssima prevalência, em um estado que tem vinte e dois por 203 cento de média de cobertura das mulheres nessa faixa etária. E mostrou no slide os números da população de mulheres na 204 faixa etária do estado da Bahia, pelo Censo do IBGE em 2012. Se considerassem que deviam fazer bienalmente, portanto, a 205 cada ano metade dessa população de mulheres deveria ser objeto de mamografia bilateral de rastreio e a partir daí viam o 206 tamanho do desafio que é atingir metas como esta, para também assegurar que em média de quinze a dezoito por cento 207 dessas mulheres seriam levadas a uma segunda fase e, portanto, precisavam ter condições e estrutura também de assegurá-208 las a esse acesso. 209 210 211

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212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 Os slides acima: - Pactuação das Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores 2013-2015 (SISPACTO), mostra o que está para o 229 ano de 2014 e as sugestões para as metas. O estado da Bahia no geral, a média, a razão que tinham conseguido encontrar 230 vem sendo abaixo da média pactuada e quando comparavam região a região encontravam ainda dificuldades muito maiores e 231 é evidente que quando iam pactuar isso na CIR era disso que eles tratavam, o quanto a estratégia itinerante podia vir a ajudar 232 o município a se aproximar das metas. - Produção de Mamografia Bilateral de Rastreio - SUS, 2014, Estado da Bahia através 233 dos mamógrafos do SUS, dados de 2015, chamando atenção que dos cento e sessenta e três mamógrafos, quinze estão 234 disponibilizados nas unidades móveis, todos os outros nas unidades fixas, o total de mamografias de rastreio em 2014 235 realizados sem a estratégia itinerante e o total de mamografias realizadas com a estratégia. A estratégia itinerante corresponde 236 a 30% da produção de mamografias de rastreio no estado em 2014. 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 Ressaltou que, ao assumir a responsabilidade da DIPRO, sob a coordenação da Superintendência, num trabalho conjunto 254 desde o mês de abril, sob a confiança de que a estratégia, como as diversas estratégias itinerantes hoje renomeadas sob a 255 égide de ‘Saúde sem Fronteiras’ - estava seguindo o mapa acima, para visualizar as antigas vinte e oito regiões de saúde. 256 Havia no início deste ano dezessete delas que já haviam recebido a estratégia e onze não, o reinício, no mês de agosto deste 257 ano, se deu na região de Barreiras e na região de Paulo Afonso, para mostrar justamente que o mapa que está sendo seguido 258 é o mapa da desassistência. No momento atual estavam na região de Teixeira de Freitas e na região de Feira de Santana, 259 dando sequência ao que já tinha sido feito na macrorregião de Porto Seguro e na macrorregião de Cruz das Almas. E assim 260 seria ao longo do ano de 2016 e retornar àqueles municípios e regiões, aí sim voltando a muitos deles obedecendo exatamente 261 o mapa da desassistência. Acima também o slide mostrando em números, ao longo desse período, o total desses exames 262 realizados até 2014 e no ano de 2015: mamografia bilateral para rastreamento, ultrassonografia mamária bilateral - já na fase 263 de confirmação diagnóstica, consulta médica em atenção especializada, mamografias de diagnóstico, punção de mama por 264 agulha grossa e biópsia/exérese de nódulo de mama. Dezessete regiões de saúde foram atendidas com ações de 265 mobilização/Outubro Rosa (2011-2014), sendo 168 mulheres com biópsias positivas (2011- 2014), dando um total de trezentos 266 e quarenta e um mil procedimentos realizados em mulheres. 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278

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Enfatizou a importância de trazer para esta CIB a elucidação dos valores envolvidos por se tratar de recursos públicos e 279 mostrou no slide acima a realização no ano de 2014 o total de mamografias realizadas, chamando atenção que dentro disso 280 tem o número da ação do Outubro Rosa, o valor unitário das mamografias realizadas no ano de 2014 e a sua execução até o 281 momento no ano de 2015. Saúde Sem Fronteiras – Rastreamento do Câncer de Mama 1ª Fase – 2015: mostrou também que a 282 partir de agosto/2015 foram seis regiões de Saúde pactuadas em CIR (metas e período de atendimento), quatro regiões de 283 saúde concluídas (Barreiras - 85%, Paulo Afonso 97,8%, Porto Seguro – 82,2% e Cruz das Almas 72,4%) e 02 em andamento 284 (Teixeira de Freitas e Feira de Santana). Observou que a forma de comparecimento e o trabalho efetivo de cada um dos 285 secretários municipais de saúde trazem estes resultados que são conjuntos da SESAB com as SMS, todos os técnicos, todos 286 os profissionais tinham conseguido trazer esses resultados com essa média de comparecimento. Foram no total cinquenta e 287 nove mil oitocentas e quarenta e quatro mamografias realizadas (dados consolidados até15/11/2015). Saúde sem Fronteiras: 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 – Rastreamento do Câncer de Mama 2ª Fase -2015: Etapas em andamento (Outubro /Novembro): - Região de Barreiras, mil 307 setecentas e sessenta e seis mulheres identificadas para a 2ª Fase, novecentas e vinte e quatro já atendidas. - Região de 308 Paulo Afonso, novecentas e noventa e seis mulheres identificadas para a 2ª Fase, oitocentas e onze já atendidas. 309 Seguramente teriam, dentro de no máximo três semanas, a confirmação diagnóstica dessas mulheres no ano de 2015. *Dados 310 preliminares, sujeitos à alteração, mas estes elementos já dizem respeito à execução em 2015. 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 Finalizou a apresentação mostrando fotos de registros de alguns momentos do Programa no seu andamento em todas as 326 regiões e municípios e reiterando que, como política pública, o que acreditava era poder atender com dignidade, atenção, 327 carinho e acolhimento necessários às mulheres no que é a segunda maior causa de câncer em mulheres, só superado pelo 328 câncer de pele e a partir daí poder dar uma resposta enquanto integrante do Sistema de Saúde do Estado da Bahia. Após a 329 apresentação Stela Souza agradeceu a Enádio, enfatizando tratar-se de uma solicitação desta CIB, considerando essa 330 estratégia fantástica, desde que ela cumprisse todas as fases, todos sabiam da sua importância e é através dela que se 331 conseguia detectar muitas vezes a tempo um problema nas mulheres do estado, mas às vezes no meio do caminho fica a falta 332 do encaminhamento. Então de nada adiantava identificar como já tinham visto muito em seus municípios, BI de zero, quatro, 333 cinco e ficarem com um montante grande de mamografias realizadas, sem saberem o que fazer com as pacientes. Outra coisa 334 que tinha observado na apresentação é que não tinha sido feita nenhuma exérese de nódulo de mama em 2015 e aí lhe tinha 335 preocupado, porque não era possível que nenhuma dessas mulheres não tivesse precisado fazer, sabiam da dificuldade, a 336 questão da agulha, inclusive outro dia até tinha brincado, dizendo que poderiam conseguir uma doação dessas agulhas em 337 algum lugar, porque são muito caras, mas pior do que estar doente e não saber é saber que está doente e não poder fazer 338 nada, essa era uma grande preocupação. Outro ponto que lhes fizera discutir sobre isso é porque há uma constante fala nas 339 reuniões do COSEMS de que as estratégias Saúde sem Fronteiras - a exemplo de outras que não se sabia como estavam 340 caminhando - quais os critérios. Ótimo que estava sendo pactuado na região, mas como é uma estratégia de dentro do Estado 341 e está tudo no Regimento da CIB, tudo que envolve mais de uma região vem para a CIB, e não se sabe como é essa 342 programação, muitas vezes os gestores questionam porque foi para tal região, se é um problema político, por isso estava 343 fazendo essas considerações, pois este é o papel de quem está representando os municípios. Ressaltou que já se sabe que os 344 municípios já tinham sido atendidos anteriormente na outra estratégia, já se sabe o que fora programado, já estava claro que 345

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fora discutido em CIR, mas a CIB não sabia qual era a programação, não estava dando para entender qual região seria 346 atendida, o que está proposto para 2016, se já tem programação e como ela seria, quais as regiões que ainda faltam, quando 347 que seriam atendidas. Então essa estratégia é importante, mas essa programação que o estado tem precisava ser dividida com 348 o COSEMS para que pudessem acompanhar também como é que está sendo formatada, essa sendo a cobrança maior que os 349 municípios têm feito. Reiterou que nada tinha contra a estratégia, que é fantástica, mas tem essas duas situações, a 350 programação sendo dada ampla divulgação para todos os quatrocentos e dezessete secretários municipais de saúde dentro da 351 CIB e o seguimento, porque não adiantava identificar que a gestante está com nódulo, que tem uma imagem sugestiva que 352 precisa dar encaminhamento e pode chegar a ultrasonografia e depois, na hora da exérese de nódulo de mama não conseguir 353 fazer, pior ainda, a cirurgia. Relatou que fora discutido essa semana que o Plano de Oncologia seria apresentado aqui e uma 354 das coisas que mais preocupava é o estadiamento porque, no caso das mulheres com câncer, que com todas essas 355 estratégias às vezes chega tardiamente ao tratamento e aí não adianta mais, tem um gasto enorme com essa paciente que 356 provavelmente não ficaria bem. Questionou se essa estratégia está garantindo mesmo o seguimento, as fases, se essas 357 pacientes estão tendo acesso ou se os municípios recebem a estratégia e ficam com isso ‘em mãos’. Antes de passar a 358 palavra para Eládio responder, agradeceu a participação de Rogério Queiroz, Coordenador do CESAU, convidando-o para 359 fazer parte da mesa diretora da reunião. Odilon Rocha relatou que na sua região, de Cruz das Almas, tinham tido algumas 360 dificuldades com o ‘Saúde em Movimento’, na realidade tinha sido pactuada uma coisa e depois o prestador queria quase que 361 obrigar que arranjassem as mulheres para fazerem a mamografia. Informou ter encaminhado uma carta denúncia de que não 362 aceitava aquilo, na CIR fora proposto que seria feita uma campanha, mas não com a situação que o prestador tinha tentado 363 colocar, de que tinha que cumprir a meta, de que suspenderia os últimos dias porque não tinha cumprido a meta, mas depois 364 de uma comunicação com a pessoa responsável, as coisas tinham se resolvido a contento. Lembrou que já estava passando 365 do período de resposta à região de Cruz das Almas, a preocupação de que no fim de ano tem férias, algumas unidades fecham 366 e aí haveria essa dificuldade, o estado, que está organizando o fato, entendesse que é aconselhável que a segunda fase, 367 passasse para o mês de janeiro, porque dezembro é um mês relativamente perdido em alguns municípios e principalmente 368 nesse momento que quase todos estão demitindo uma parte de seus funcionários para respeitar a Lei de Responsabilidade 369 Fiscal. Assim, gostaria que o estado tivesse essa visão do que está também acontecendo com os municípios. Cynthia 370 Marques, Membro da CIB e Secretária Municipal de Saúde de Caetité, relatou que seu município não fora contemplado pelo 371 Programa Saúde sem Fronteiras, mas que fazia o trabalho, contratava serviços com recurso próprio, com uma unidade de 372 mamografia móvel que é levada não só na sede do município, mas também em toda a zona rural, realizando seiscentas e 373 noventa mamografias no mês de outubro, mas diante da dificuldade torna-se necessário pensar também dentro dessa política, 374 sobre os municípios que realizam com seu recurso próprio, mas que tem necessidade também de dar encaminhamento às 375 pacientes. O município realiza e paga a punção com recurso próprio, com todo acompanhamento e profissional, mas nos casos 376 em que é preciso encaminhar para o serviço de oncologia, aí há dificuldade e isso tinha que ser discutido também dentro dessa 377 política, para que os municípios que utilizam o seu recurso próprio chegassem ao diagnóstico e aí é que estava a dificuldade, 378 já estando no limite de dar encaminhamento ao paciente. Enfatizou que o município tem a política de dar e encaminhar o 379 paciente com sessenta dias no máximo para os serviços, e chega a ficar de noventa a cento e vinte dias para conseguir uma 380 consulta com mastologista com encaminhamento para cirurgia. Então esta é a demanda de vários municípios da região 381 sudoeste, da dificuldade por não receber estratégia, com um mamógrafo da região e que estão dando conta de chegar até a 382 punção, muitas vezes a alguns procedimentos cirúrgicos, inclusive pagando mastectomia, então era preciso discutir e rever 383 essa situação. A Secretária Municipal de Saúde de Ourolândia, Ediraci de Andrade, relatou que seu município teve o Programa 384 Saúde em Movimento - mamografia em 2012, e agora em 2015 não existia a perspectiva até o momento, se haveria na região 385 de Jacobina que atualmente só possui um mamógrafo funcionando, em Miguel Calmon, para assistir dezenove municípios, o 386 que tem sido um ‘gargalo’ e não tem como fazer isso dentro da rede. E no Saúde em Movimento - mamografia algumas 387 mamografias que tinham dado como inconclusivas e precisavam ser encaminhadas com urgência para a rede, segundo 388 informações essas pacientes e suas mamografias deveriam ser encaminhadas para a UNACON de Feira de Santana que não 389 absorvera a demanda e as gestantes tendo que ser encaminhadas para o Aristides Maltez e CICAN, via triagem, e as outras só 390 tendo sido atendidas um ano depois, tendo entregado a biópsia, mas não havendo nenhum retorno, portanto não tinha ocorrido 391 a questão cíclica do que fora proposto. Ivonildo Dourado parabenizou Enádio e toda a sua equipe pelo trabalho desenvolvido, 392 não só com o rastreamento através da mamografia, mas também das ações em oftalmologia que têm sido retomadas em todo 393 o estado. Observou que pela apresentação dava para verificar o processo diferenciado do que aconteceu, agora relatado pela 394 Secretária de Ourolândia, com relação ao seguimento, quando na própria apresentação foi colocado que mais de mil e 395 setecentas mulheres apresentaram situações que mereciam passar por um processo de segunda fase e mais de novecentas já 396 foram atendidas por conta do resultado do exame realizado na primeira fase. Ponderou que isso já é um diferencial e mostra 397 que o processo de pactuação está se dando na CIR, tomando por base a desassistência quando se verifica que a região oeste 398 em 2014 estava num percentual de 8%, a região de Paulo Afonso 13%, a região de Cruz das Almas 14%, e esse foi o critério 399 que permeou as escolhas da região para que houvesse esse processo deflagrado. Considerou importante a fala da Presidente 400 do COSEMS, no sentido de se discutir, esclarecer e pactuar o seguimento do Programa com a garantia efetiva da assistência 401 dentro de todo o protocolo estabelecido pela estratégia. Lembrou que na reunião passada da CIB tinha se deflagrado através 402 de uma demanda de Odilon, do município de Governador Mangabeira, sendo pactuado que, ao invés de tratar como uma 403 questão pontual do município, a situação do Programa fosse discutida de forma bem mais ampla, para o estado como um todo. 404 Então alguns questionamentos foram feitos e gostaria que Enádio, com todo seu conhecimento, pudesse esclarecer aos 405 gestores presentes de como se dará esse processo doravante. Maricélia Lima, Membro da CIB e Secretária de Saúde do 406 município de Morro do Chapéu, complementando a fala da colega de Ourolândia, relatou que seu município tem também um 407 mamógrafo numa clínica particular, mas o município sempre comprou serviços também dessa clínica e agora estava prestando 408 serviço para vários outros municípios, até porque este é um procedimento FAEC, mas que por mais de um ano não se recebe 409 o recurso, mantendo com recurso próprio. Diante da situação financeira atual, o município foi obrigado a suspender o serviço 410 dos outros municípios e agora, com a nova pactuação, vários municípios tinham pactuado com Morro do Chapéu. Considerou 411 essa estratégia positiva, por atingir um grande número de mulheres em um curto período, mas o gargalo realmente é o 412

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tratamento, pois às vezes as mulheres ficam esperando um período longo para iniciar seu tratamento o que vem a agravar e 413 até a perder várias mulheres por falta de tratamento. Enádio Moraes saudou a Presidente do COSEMS, reconhecendo que 414 este é um espaço pelo qual lutavam tanto e, se vendo como um servidor do SUS, colocou que cada integrante da DIPRO, cada 415 um dos servidores que estão agora espalhados em seis municípios do estado acompanhando o rastreamento e em mais um 416 terceiro, acompanhando pela primeira vez a execução simultânea das quatro estratégias do Saúde sem Fronteiras na cidade e 417 região de Juazeiro, cada um se orgulha de vestir uma camisa com o símbolo do SUS e fazia questão de cada uma das vezes 418 que está trabalhando, pactuando, conversando, deixar claro o que é SUS. Portanto, sendo este o fórum de pactuação, gostaria 419 de deixar registrado seu agradecimento pela anuência da solicitação de não poder ter vindo antes, com sua devida 420 participação mesmo como servidor neste momento envolvido no cargo que desempenha, mas, mais do que isso, num grupo de 421 profissionais comprometidos em dar execução a isso. Portanto, todo e qualquer momento que a CIB achar por bem, que todas 422 as informações estivessem permeadas, este era seu compromisso, do mesmo jeito dizer que é em nome do SUS que faziam 423 isso e imaginavam que uma política pública tem que respeitar o princípio da pertinência, se a sua permanência é assegurada 424 porque se mostra pertinente, eficaz, efetiva e eficiente, e em nome disso responder que aquele dado colocado na 425 apresentação, que está zerado, é a exérese de nódulo, mas de biópsia por punção já tinham sido feitas bastante, como não 426 tinha sido necessária ainda a exérese de nódulo, por isso o registro estava em zero. Chamou atenção de que o 427 acompanhamento da execução por um prestador, como reportara Odilon, que deixar que um prestador fale em nome de uma 428 política pública é esperar que aconteça muitas vezes, por razões diversas, algo diferente do que fora pactuado. Então era seu 429 dever e obrigação, e é isso que estavam fazendo, não apenas acompanhar a realização das mamografias, mas acompanhar a 430 realização da segunda fase em cada região, para assegurar o cumprimento dos termos dos credenciamentos ali colocados. 431 Ressaltou que na segunda fase a meta são cem por cento das mulheres, porque elas já chegam com uma imagem conclusiva 432 diferente das mulheres que tinham visto em rastreio, porque são mulheres assintomáticas na faixa etária de cinquenta a 433 sessenta e nove anos, que o município procura fazer busca ativa, tentando discernir um câncer na sua fase inicial para tratar 434 sem as complicações. Mas aquelas mulheres que vão para a segunda fase já são mulheres que têm uma imagem, portanto é 435 uma responsabilidade acrescida, precisavam ter em cem por cento e isso é o que vinham buscando no empenho de, junto aos 436 secretários municipais, mostrar a importância que é chegar a essa meta para terem acesso aos serviços, numa pactuação 437 sempre feita em comum acordo com o município, o momento, que estariam respeitando todos os prazos que fossem 438 convenientes para a gestão municipal, mas sem esquecer que existem mulheres lá sob as quais já pesa a responsabilidade de 439 assegurar o diagnóstico. Esclareceu que este mapa da desassistência é o único norteador que tem sido utilizado para onde 440 caminha a estratégia do rastreamento, tendo sido esta a orientação recebida do Secretário da Saúde ao assumir este desafio e 441 assim vinha sendo cumprido, buscar através dos parâmetros, a DIPRO acompanha hoje a razão de mamografia dos 442 quatrocentos e dezessete municípios do estado e das vinte e oito macrorregiões, acompanha também a realização de 443 consultas e procedimentos em oftalmologia dos quatrocentos e dezessete municípios e de todas as regiões, porque é a única 444 forma, da maneira como acreditavam uma política pública, se ela vem na complementaridade, ela vai para a zona de 445 desassistência para se mostrar efetiva, há regiões que já estão acima do SISPACTO, já tinham conseguido média de 0.40, já 446 conseguem que quarenta por cento das mulheres façam anualmente seu exame bilateral de rastreio. E a essas a estratégia 447 tem pouco a contribuir, tinham encontrado outras com cinco por cento e nessas tinham muito a contribuir e, do mesmo jeito, 448 algumas regiões do estado ainda não receberam, das dezessete, onze restantes para este ano, seis já estariam atendidas e 449 cinco no primeiro semestre de 2016 e a continuidade sempre utilizando a desassistência como guia. Observou um dado 450 importante, levantado por Stela, imaginassem que tivessem feito todo esse esforço, o estado, os municípios, cada um dos 451 agentes aqui presentes, cada um dos secretários, para chegarem a uma segunda fase, mas a entrega desse Programa é 452 mulheres tratadas precocemente e com certeza não se esperaria outra atitude de quem está à frente da Secretaria de Estado e 453 quem está à frente desse Programa e dos profissionais envolvidos nisso, para encontrar agora a resposta do tratamento para 454 as mulheres já identificadas e que seriam identificadas pelo transcurso da estratégia, assegurar as vagas nas UNACONS, 455 assegurar o tratamento dispensado a todas já diagnosticadas e em processo de diagnóstico, esse sendo um compromisso, 456 numa recente reunião com o Secretário, no CICAN, o compromisso de ampliar a capacidade oncológica, o setor específico da 457 SESAB sob coordenação dea Alcina já está com todos os delineamentos relativos a isso, mas não há uma estratégia na sua 458 incompletude, se acreditavam no SUS e na sua integralidade, com certeza é no tratamento precoce dessas mulheres 459 diagnosticadas que estaria a entrega para este Programa. O Secretário Municipal de Saúde de Prado, Luciano da Mota, 460 agradeceu pelo município estar participando do Programa, colocando que estava programado para janeiro e por ser uma 461 localidade turística e por solicitação do município, fora colocado para outubro e dentro do ciclo de Teixeira de Freitas, o 462 rastreamento é concluído por volta de final de janeiro, início de fevereiro, Prado tinha sido o primeiro dos treze municípios. 463 Questionou se já havia uma data prevista para a segunda fase e abordou uma situação ocorrida lá, de que existe um 464 questionamento como um filtro antes perguntando se a mulher já tem algum nódulo que às vezes é identificado até de maneira 465 leiga e isso se retira da possibilidade de fazer a mamografia, e lá em Prado se perdera de seis a nove mulheres por dia no 466 rastreamento. Enádio Moraes respondeu que essa é uma questão muito recorrente nas diversas pactuações e exemplificou 467 com a situação de uma mulher que tem história familiar de câncer, que tem um nódulo em qualquer faixa etária, falando como 468 médico e como alguém que atualmente responde por uma política pública na área de rastreamento, essa mulher não é elegível 469 para um programa de rastreamento, que é um exame de screening. Ela tinha que ser colocada rapidamente para diagnóstico, 470 porque uma mulher com um nódulo não é para passar por mamografia bilateral de rastreio e sim para entrar na fase 471 diagnóstica de um possível tumor, devido à agilidade que isso seria concedido e se essa mulher esperasse chegaria a sua 472 região o processo de rastreamento bilateral para ela estar inscrita e depois aguardar uma segunda fase. A mulher que tem 473 histórico familiar de câncer de mama entre mãe, irmãs, tias, ou a mulher que já no seu auto exame tem a apalpação de um 474 nódulo, essa mulher é para diagnóstico ontem. Comentou que na região de Teixeira de Freitas estaria sendo concluído, no 475 início de 2016, como também na região de Feira de Santana, com programação feita até fevereiro de 2016, mas no transcurso 476 agora já seria proposto para os municípios da região a melhor data para fazerem a segunda fase. Alguns secretários 477 questionavam se deixariam uma mulher de fora da mamografia de rastreio, se ela tem quarenta anos e tem nódulo, e esta 478 mulher realmente não é candidata por uma única razão, ela precisa de diagnóstico imediato, não se pode perder tempo em 479

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fazer com ela um exame que é um screening, é a possibilidade de detecção de uma imagem alterada e ela com certeza já 480 precisava de uma resposta mais rápida. A Secretária Municipal de Saúde de Uibaí, Katy Barcelos, relatou que o mamógrafo da 481 sua região se encontra no Hospital Regional Doutor Mário Dourado Sobrinho, de Irecê, e informou que no ano passado a 482 região não tinha feito pactuação, com relação ao SISPACTO, no quesito mamografia para a faixa etária de alto risco, em 483 virtude da região não ter acesso a esse tipo de exame. O município de Uibaí tem pactuado duas mamografias/mês para uma 484 população de quatorze mil habitantes, Lapão tem seis mamografias pactuadas para vinte e sete mil habitantes, o que é 485 preocupante porque a região está desassistida com relação à mamografia e este ano também não tinha podido pactuar no 486 SISPACTO, em função de não ter para onde direcionar as mulheres para fazerem o exame. A Secretária de Irecê já se 487 disponibilizara, caso o estado tivesse interesse, de fazer a concessão para ela, que assumiria o serviço, assim toda a região de 488 Irecê poderia ter um maior acesso. Assim, gostaria de solicitar uma avaliação para que se pudesse otimizar o serviço na 489 região. Stela Souza informou que tem um grupo de trabalho que tinha ficado de se reunir para essa discussão do SISPACTO e 490 PPI Gradualizada, que trazia exatamente a mamografia e isso podia ser remetido ao grupo, inclusive parecendo que essa 491 situação já tinha vindo à tona na CIR. Questionou se havia sido feito algum encaminhamento para o estado, já que o município 492 de Irecê fizera essa movimentação, se fora levada pelo gestor essa possibilidade para a área técnica e colocou que faria esse 493 encaminhamento para o grupo de trabalho, que o Secretário de Salvador fazia parte e inclusive hoje lhe cobrara porque ainda 494 não tinha sido agendada a reunião, sendo bom que se fizesse o mais rápido possível, com os membros definidos na reunião 495 passada. Joana Molesini colocou que na reunião de câmara técnica da semana passada fora acordado que se publicaria a 496 comissão grande e o GT ficaria com as mesmas pessoas para se decidir a pauta em CIB. Assim a reunião só seria convocada 497 quando já tivesse a pauta do GT e questionou se já poderia fazer a convocação com essa pauta de retomar a rede cegonha e 498 Stela confirmou Stela Souza agradeceu a Enádio pela sua participação e passou em seguida para o próximo ponto de pauta de 499 apresentação: 1. TCE – TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO: 1.1 Apresentação do Tribunal de Contas do Estado – TCE da 500 Consulta Pública referente ao Levantamento de Governança e Gestão em Saúde proposto pelo Tribunal de Contas da União – 501 TCU. Márcia da Silva Sampaio Cerqueira cumprimentou a todos, agradecendo pelo espaço e passou a palavra para Henrique 502 Pereira conversar sobre governança e depois ela complementaria com o trabalho e os procedimentos que realizariam em todo 503 o Brasil, junto com o TCU. Henrique Pereira cumprimentou a todos, manifestando sua satisfação por estar neste espaço para 504 conversar e apresentar uma nova vertente da atuação do TCE do Estado da Bahia e do TCU de todos os estados do Brasil. 505 Iniciou colocando que essa vertente era exatamente no sentido de compreender, entender e conhecer como anda a 506 governança no setor público do Brasil e que a governança está apoiada em um tripé, a liderança, a estratégia e o controle, e 507 que está acima da gestão. Liderança em todos os aspectos, abordando a gestão de pessoas, competência das pessoas que 508 estão na governança, tanto interna como externa, e a estratégia que diz respeito à avaliação de cenário e de riscos, definição 509 de diretrizes e de planos, e por último o controle, a verificação de que tudo aquilo que foi definido pela instância de governança 510 foi exatamente realizado pela gestão e fazer essa avaliação, com o objetivo de contribuir para uma melhor gestão no serviço 511 público. Relatou que os Tribunais de Conta, através de vários trabalhos realizados nesse sentido, inclusive na auditoria 512 operacional realizada no ano passado na atenção básica, onde foi verificado que os problemas não estão somente na gestão, 513 e sim num âmbito acima da gestão que é a governança. O primeiro trabalho do TCU, em conjunto com os Tribunais, foi 514 exatamente a medição do índice de governança geral, que é a governança relacionada às organizações e foi concluído em 515 setembro deste ano, no qual todas as organizações estaduais e municipais foram convidadas a responder um questionário que 516 se caracteriza por uma alta avaliação em que os respondentes vão revelar aqueles mecanismos e os instrumentos que 517 possuem para uma melhor governança. Ressaltou que isso não prejudica os outros trabalhos do Tribunal que são a auditoria 518 de gestão que foi feita nos programas de governo e as auditorias que dizem respeito à conformidade e à legalidade, estes não 519 estão comprometidos, é só uma complementação desse trabalho do Tribunal. A partir da avaliação da governança em geral se 520 chegou à conclusão de que esse trabalho poderia ser ampliado para questões ou áreas que são de grande importância a nível 521 nacional, a exemplo de segurança pública e saúde. Argumentou que estava aqui para falar exatamente sobre o andamento dos 522 trabalhos, quando e em que será necessária a colaboração, para contribuir com essas áreas que são sensíveis e possam ser 523 melhoradas em relação aos objetivos, programas, planos e atendam às necessidades da sociedade. Colocou que todo esse 524 marco legal, todo esse conhecimento, estava em duas publicações, o Referencial Básico de Governança e Dez passos para a 525 boa governança, que estão no site do TCU e quem tivesse interesse em conhecer e se aprofundar era um bom começo e 526 facilitaria para que se sentissem mais à vontade para contribuir com esse trabalho. Márcia Cerqueira acrescentou como seria 527 feito esse trabalho, reiterando que o TCU, por meio de Termos de Cooperação Técnica com outros Tribunais Nacionais e 528 Estaduais, os convidara para fazer esse trabalho de governança na área da saúde. Em primeiro lugar o Tribunal de Contas 529 formulou um questionário junto com a Secretaria de Controle Externo do Estado do Paraná e também com os estados de Santa 530 Catarina e Rio Grande do Sul, que será aplicado nacionalmente, mas para isso deveria ser validado por todos os atores 531 interessados e essa validação começou convidando alguns órgãos, entidades e pessoas ligadas à área sensível que é a 532 Saúde. Relatou que foram convidados secretários de saúde estaduais e municipais, presidentes de conselhos estaduais e 533 municipais de saúde e membros das CIB de todos os estados. Primeiramente foi feita uma rodada com todos esses entes dos 534 Tribunais que aderiram ao trabalho junto com o TCU, inclusive o TCE, ao qual estavam aqui representando. A partir disso as 535 contribuições recebidas foram condensadas num instrumento de avaliação, esse instrumento está agora passando por uma 536 consulta pública e objetiva aqui divulgar essa consulta pública, solicitando que todos com interesse no assunto governança - e 537 que provavelmente vão receber um convite do TCU para participar desse levantamento de governança na área de gestão de 538 saúde - que participassem agora porque já começariam a conhecer o instrumento e a fazer uma avaliação. Enfatizou que esse 539 instrumento está divulgado na página do Tribunal de Contas do Estado e no próprio site do TCU e considerou importante dizer 540 que essa é a fase de conhecimento do instrumento, depois teria um piloto, então quem quisesse se candidatar a fazer o piloto 541 já podia aderir nesse momento. Depois desse piloto em março, seria feita a aplicação do questionário, e é interessante, sendo 542 uma recomendação que o Tribunal de Contas faria posteriormente, que no caso desses órgãos colegiados, os questionários 543 passassem por todos os seus membros, para que fosse uma resposta coletiva. Frisou que esse trabalho depois de consolidado 544 pelo próprio TCU seria divulgado nacionalmente como já fora feito com o índice de Governança Geral, assim é importante que 545 todos que fossem convidados o fizessem honestamente, não deixassem de fazer uma auto-avaliação mesmo, não 546

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camuflassem as respostas, porque isso serviria para um diagnóstico nacional que seria apresentado. Ressaltou que esse 547 resultado não seria divulgado antes das eleições de 2016, só seria apresentado para a nação depois dessa data. Em seguida 548 foi apresentado um vídeo institucional gravado pelo Ministro Relator deste trabalho. O vídeo encontra-se disponível também no 549 site do TCU. Após o vídeo, Márcia solicitou apoio dos presentes no sentido de divulgar esse trabalho em suas regiões e 550 municípios, pois se tratava de um momento muito rico já que todos podiam contribuir. Relatou que o questionário é um pouco 551 longo, mas em sua aplicação não seria todo preenchido por todos os entes da forma como fora construído, seria aplicado de 552 acordo com o porte de cada município e seria utilizado o IDSUS para redividir os municípios. Então pedia que não se 553 intimidassem com o tamanho do questionário que seria dimensionado a cada município e a cada conselho estadual e municipal 554 e finalizou agradecendo mais uma vez pela oportunidade de apresentar este trabalho. Ivonildo Dourado parabenizou Márcia e 555 Henrique e, dando continuidade à ordem do dia, passou para as propostas encaminhadas à Secretaria Executiva da CIB para 556 pactuação: 1. APG/COPRI: 1.1 Mudança de PDR do Município de Nova Itarana. Joana Molesini informou que existem na 557 APG/COPRI dez pedidos para mudança de município de região, estão todos instruídos e o que a tinha motivado colocar na 558 pauta fora a solicitação do município de Nova Itarana. Entretanto tinha ficado acordado que seriam tratados em bloco e a 559 sugestão é que estes dez processos já instruídos fossem remetidos de volta às CIR para parecer e, caso houvesse algum 560 desfavorável, a COPRI procederia aos encaminhamentos devidos e de agora em diante a proposta era não atender mais 561 nenhum pedido e criar uma comissão para estudar uma reformulação do PDR como um todo, para não ficarem fazendo 562 mudanças aos poucos. Ivonildo Dourado colocou que tanto no entendimento da SESAB quanto no entendimento do COSEMS 563 este processo devia ser referendado pela CIR e subsequentemente remetido para a CIB apreciar e pactuar, mas era 564 importante esclarecer que devia ser discutido na CIR de ambos os municípios envolvidos. E a colocação de Joana Molesini, 565 que fora também discutido com o COSEMS, era avaliar os dez municípios e suspender esse processo, se pactuando criar um 566 grupo de trabalho SESAB e COSEMS para rever o PDR de forma global e com isso proceder às alterações devidas. Stela 567 Souza concordou, entendendo a necessidade de resposta aos processos em andamento, mas por outro lado tem algumas 568 implicações. Relatou que fora discutido ontem na reunião do COSEMS que não dava para fazer esse movimento assim, pois o 569 município solicita, mas tem a implicação regional que é a CIR onde ele está e a CIR para onde ele vai. Além de tudo isso 570 envolvia também a PPI, pois não dava para pensar no município mudar de região sem lembrar que levaria junto com ele os 571 recursos, baseados na necessidade, hoje com a questão do consórcio que provavelmente seria pauta da próxima reunião 572 desta CIB e que os gestores precisavam se apropriar do assunto. Então tinha ficado definido que esses dez pedidos voltariam 573 para a CIR para se discutir, mas também seria iniciado o processo da revisão do PDR de 2007, já sendo oito anos, muita coisa 574 já tendo mudado e com necessidade de adequações. Ficou definido também na reunião do COSEMS que os seus 575 representantes nesse grupo de trabalho junto com a SESAB, para alinhar essa discussão e começar a preparar o material que 576 seria apresentado e discutido nas CIR e na CIB, seriam Stela, Secretária de Itacaré e Presidente do COSEMS, Roberta, 577 Secretária de Canavieiras e Coordenadora da CIR de Valença, Alex, Secretário de Ibirataia e Coordenador da CIR de Jequié. 578 Próximo ponto de pauta: 2. APG/COPRI E SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE – 579 SUREGS/DICON: 2.1 Remanejamento de recurso da gestão municipal de Jequié para a gestão estadual. Stela Souza informou 580 que tinha passado na reunião do COSEMS e sem ter havido discussão na CIR, mas o ponto tinha vindo para a pauta da CIB e 581 precisava ser debatido e possivelmente o encaminhamento seria devolver para a CIR. Mas a gestora do município de Jequié, 582 assim como o Coordenador da CIR de Jequié estando nesse momento num evento de adesão ao consórcio de Jequié, na 583 Governadoria, tinham solicitado que se fizesse uma inversão de pauta, pois assim que terminasse eles retornariam. 2.2 584 Remanejamento de recurso da gestão estadual para a gestão municipal de Itaberaba. A Diretora da DICON, Ana Paula 585 Andrade, colocou que essa questão de Itaberaba já vinha sendo discutida desde o Congresso do COSEMS, inclusive com os 586 membros da CIR e, com o fechamento do Hospital Regional de Itaberaba, em 03 de setembro, onde naquela ocasião para que 587 o estado financiasse e aportasse recurso o município em 2010 aportara no teto do estado um percentual de recurso para o 588 financiamento do Hospital Regional juntamente com o estado, como este tinha fechado, nada mais do que justo retornar o 589 recurso ao teto do município, para ele financiar o Hospital Municipal e em acordo com o estado. Além desse retorno, a 590 Superintendência também já estava viabilizando o contrato com o mesmo valor de aporte financeiro, que era garantido para o 591 município, para o Hospital Regional, a fim de que este pudesse garantir assim acesso à região de saúde, feito através do 592 Hospital Regional. Tinha ficado acordado com o município que isso aconteceria até o momento em que o estado conseguisse 593 viabilizar a abertura do hospital e se em nenhum momento se conseguisse isso, permaneceria com esse recurso e esse aporte 594 financeiro no Hospital Municipal de Itaberaba. A Secretária Municipal de Saúde de Itaberaba, Denise Teles, relatou que essa 595 questão já vinha sendo discutida desde quando a PMI estava atendendo dento do Hospital Regional de Itaberaba e não estava 596 a contento da Regional. Então atendia, recebia o recurso, mas não atuava com o serviço e no final, quando a situação tinha 597 ficado ainda mais difícil, com a mudança do governo, pois eles não tinham conseguido atender as necessidades da regional de 598 forma nenhuma. E no dia 01 de setembro, em Ilhéus, ela estando ainda no Congresso, recebera a notícia de que o hospital 599 tinha sido fechado e os pacientes entregues ao hospital municipal. Lá mesmo tinha sido discutido sobre isso com o Secretário, 600 que perguntou se tinha condição de receber, então lhe respondera que tinha condição de acolher, mas não tinha condição de 601 manter. Se houvesse uma ajuda de sua parte para manter, o município poderia receber e ele pediu para que o estado 602 acolhesse e assim tinha sido feito, sendo acolhidos todos os usuários da regional e ele garantindo o que estavam falando 603 agora, que é o retorno do recurso que já era do município e fora discutido em 2010 que o prefeito tinha passado para o estado 604 e a regional agora solicitava esse retorno do recurso para Itaberaba, para que o município com esse aporte pudesse aguentar 605 e atender à regional. Ana Paula registrou que essa pactuação é retroativa à competência de setembro. Odilon Rocha 606 parabenizou o estado por querer dar alguma coisa e questionou o que representam estes recursos que vão ser transferidos, se 607 são da clínica cirúrgica, da obstetrícia, se fosse recurso geral, achava que seria necessário ter o cuidado de devolver à CIR que 608 autorizou aqui o recurso, somente da clínica médica e de pacientes com necessidades especiais. Ana Paula o tranqüilizou, 609 esclarecendo que estes recursos seriam contratualizados, com contrato de gestão e metas, apesar de serem pós produção, 610 não seriam destinados apenas para clínica médica. E relatou que o Secretário vem trabalhando para potencializar a obstetrícia 611 e clínica cirúrgica, tendo ocorrido uma reunião com a equipe da Secretaria Municipal e a DICON, trabalhando na proposta de 612 contemplar cirurgias eletivas na região e aí precisavam financiar a clínica médica, a obstetrícia, a porta de urgência e 613

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emergência, então tinha sido distribuído um percentual para laboratório, um percentual para hospitalar e a idéia era levar e 614 publicizar esse contrato na CIR de Itaberaba, para a região ter conhecimento dos recursos que o estado está aportando para 615 execução, não só do munícipe de Itaberaba. Odilon Rocha leu um documento que dizia que em reunião da Comissão 616 Intergestora Regional de Itaberaba, realizada no dia 04 de setembro de 2015, fora discutida a atual situação do serviço 617 hospitalar de referência para clínica médica e atenção a pessoas com sofrimento. Então que concordava que Itaberaba é uma 618 região difícil, existindo um vazio assistencial, então voltasse para a CIR fazer uma nova resolução desse tipo, dando poderes 619 para essa negociação, porque tinham que ouvir os outros municípios, pois o que está em Itaberaba é dos municípios pequenos 620 e não de Itaberaba, se fosse o município poderia fazer o que quisesse com o dinheiro, mas se tem dinheiro de outros 621 municípios, tinha que ser assim. Ana Paula colocou que a PPI tinha sido referência para o contrato, logo tinham sido 622 contemplados os serviços pactuados, para além inclusive do que tinha garantido na PPI. Ressaltou que estavam tranqüilos 623 quanto ao fato de que o que está sendo contratualizado é para garantir minimamente o que está na PPI, o valor aportado em 624 Itaberaba hoje não reflete apenas o repasse do Ministério da Saúde, existindo e uma contrapartida do Estado que estava 625 sendo feita para o Hospital Regional e essa fora a negociação. Ao vir esse documento da CIR, tinham sido apenas os 626 procedimentos relacionados à clínica médica e psiquiatria, que naquele primeiro momento, ao fechar o hospital em 03 de 627 setembro, o hospital municipal tinha absorvido imediatamente. E no final de outubro eles tinham se reunido com o município, 628 mas não podiam colocar o recurso solto, sem nenhuma definição, não poderia colocar o recurso para atendimento que a 629 observação é 24 horas, não poderia só para isso, não poderia colocar o recurso só para clínica médica, então fora 630 consensuado distribuir o recurso, considerando a necessidade assistencial e aí sendo aportado um recurso para cirurgia 631 eletiva, porque é o compromisso do estado, ampliar a cirurgia eletiva de forma regionalizada, tendo como base, além da PPI, o 632 próprio contrato que apesar de prever uma cobertura assistencial a unidade não executava, mas previa uma cobertura 633 assistencial. Então tinha sido baseado nesses fatores foi construído o contrato. Levar para a CIR era levar o produto pronto, 634 deixar ciente o que está sendo aportado em Itaberaba, seja do recurso que retornou, que o município naquele momento tinha 635 repassado para o estado, seja do recurso que o estado está aportando no município para atendimento de uma região e isso a 636 todo momento tinha ficado claro para a Secretária e para o Prefeito, que estavam presentes na reunião. Odilon Rocha colocou 637 que continuava com a mesma opinião inicial, pois tinha muito receio dessa coisa de tirar dinheiro, colocar dinheiro, assim 638 achava que a CIR tinha que ser ouvida. José Antônio Rodrigues questionou como estava hoje a situação do Hospital Regional 639 e Ana Paula informou que estava fechado desde o dia 03 de setembro, sem nenhum repasse financeiro para a instituição. 640 Fechando dia 03, competência setembro, a Superintendência não tinha repassado nenhum centavo referente à 641 contratualização do serviço. Tinha fechado devido à insuficiência financeira, crise na saúde financeira da instituição, que já não 642 vinha recebendo integralmente os recursos e essa instituição era APMI, que o contrato era da Secretaria de Itaberaba com a 643 Secretaria do Estado, lembrando que a situação de gestão de Itaberaba hoje é Comando Único. Assim como várias outras 644 unidades, Vitória da Conquista, por exemplo, está trazendo agora para o estado assumir, não só oncologia, como a questão da 645 Santa Casa, então infelizmente tinham que rever o que é comando. Ressaltou que a idéia é passar o recurso para que o 646 município de Itaberaba pudesse executar o que estava contratualizado com o Hospital Regional, passar mediante produção, 647 por isso existiria um contrato com metas a serem cumpridas, mesmo que nesse contrato o repasse fosse pós fixado, não seria 648 fundo a fundo. Chamou atenção de que são duas situações, uma a que estava sendo devolvido para o teto de Itaberaba, o que 649 estava garantido em Resolução CIB de 2010, que Itaberaba naquele momento transferira do seu teto para o do estado, a fim 650 de viabilizar a abertura do Hospital Regional. O Hospital Regional tinha fechado, sendo devolvido ao fundo municipal o recurso 651 que naquele momento ele aportara no teto do estado. Pondera questionando se fazendo isso não seria o suficiente para 652 Itaberaba conseguir garantir assistência de uma região, e coloca ainda que se o Estado tinha contratualizado o equipamento 653 de saúde filantrópico, com o valor de recursos próprios, porque não fazer através do Hospital Municipal. Arrematando então, 654 referiu ser isso o que estava sendo feito. Está sendo contratado o Hospital Municipal com o recurso que pagava ao Hospital 655 Regional, para que ele execute não só para Itaberaba. O Senhor José Antônio (SMS Salvador) questionou por que não passa 656 o teto para Itaberaba. A Senhora Ana Paula Andrade (SUREGS/DICON) respondeu que porque o recurso é da Fonte 130, o 657 recurso não é do Teto MAC, o do Teto MAC está sendo repassado na sua integralidade, o Estado por entender que se trata de 658 um vazio assistencial, de uma região que precisa de aporte financeiro, está contratando o serviço. O Senhor José Antônio 659 (SMS Salvador) pontuou que está sendo colocado que esse outro recurso é da Fonte do Tesouro. A Senhora Joana Molesini 660 (APG/COPRI) destacou que é isso, o que for da Fonte Federal vai retornar ao teto do Fundo Municipal, o que estava no 661 Regional que era recurso federal retorna o teto para o Fundo Municipal de Itaberaba. O Senhor José Antônio (SMS Salvador) 662 ponderou que se é o recurso do teto do Estado, porque trouxeram para a CIB. A Senhora Joana Molesini (APG/COPRI) 663 explicou que foi retirado do teto do município para o estado o valor correspondente a contratualização com o Hospital Regional 664 que foi retirado quando ele passou a gestão da unidade para o estado, e que agora está sendo devolvido o recurso do teto 665 para Itaberaba, além disso, no contrato do Hospital Regional, tinha um recurso da Fonte 130, que é a fonte estadual, então vai 666 devolver o teto a Itaberaba que foi retirado na época da mudança de gestão da unidade e colocar o que tinha a mais, que era 667 da Fonte 130 em forma de contrato. A Senhora Ana Paula Andrade (DICON) ressaltou que é isso mesmo, meta, quantas 668 cirurgias, quantos atendimentos. O Senhor José Antônio (SMS Salvador) pontuou que no seu entendimento o que é da Fonte 669 130, não tem observação nenhuma, não acha nem necessário trazer para CIB, porque cabe o entendimento que é um pólo de 670 atendimento e pode ser encaminhado diretamente. Só concorda com Odilon quando se manifesta na CIB, a CIR não deixou 671 absolutamente de forma periclitória clara de que concorda que esses recursos que são tradicionais e que em algum momento 672 saíram da gestão de Itaberaba, voltasse, é o único óbice que faz, se aqui se achar a maneira de que isso está acordado com a 673 CIR, acordado com a CIR está. A Senhora Ana Paula Andrade (DICON) mencionou que se não voltar para o teto de Itaberaba 674 fica no teto do Estado sem execução, pois, o Hospital Municipal é o único executor hoje. O Senhor José Antônio (SMS 675 Salvador) reiterou que a sua manifestação é só cartorial mesmo, porque a princípio quando se coloca a manifestação da CIR 676 está aqui, então está tudo certo. A Senhora Joana Molesini (APG/COPRI) inferiu que quando compôs o teto de Itaberaba foi 677 negociação de PPI, todos os municípios da Região, a negociação do teto de Itaberaba foi feita na PPI, só que quando ele 678 assumiu o comando único, ele não assumiu o teto todo, um pedaço foi tirado para o Estado, para o Hospital Regional. A 679 Senhora Ana Paula Andrade (DICON) salientou que não, ele assumiu e passou o teto a posteriori, pois existiu uma 680

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necessidade de abrir o Hospital Regional, e passou na mesa de negociação. O Senhor José Antônio (SMS Salvador) 681 perguntou se tudo o que está sendo discutido aqui, foi explicitado na CIR. A Senhora Ana Paula Andrade (DICON) respondeu 682 que sim, inclusive tem CIB tirando o dinheiro. Dessa proposição tem sim, com o Coordenador da CIR. O Senhor Cássio Garcia 683 ponderou que vai tentar encaminhar, tem duas pactuações pra entender, primeiro a pactuação do teto MAC de Itaberaba que 684 foi para o Estado para contratualizar com o Hospital, o Estado utilizou o recurso do tesouro pra fazer o contrato, esse teto MAC 685 está voltando automático e é isso que a CIR está dizendo que ele é referente à clínica médica e etc. A parte do recurso do 686 Estado, Ana Paula está dizendo que o Estado vai contratualizar e vai levar para a CIR para conhecimento. O Senhor Odilon 687 Cunha (SMS Governador Mangabeira) colocou que quer que o Estado tenha esse entendimento com os outros, porque está 688 tratando de maneira desigual e por isso tem que fazer a seguinte consideração, se o Estado hoje, porque o que entendeu com 689 a fala de Ana Paula é que tem o recurso que está na PPI, o recurso que pagou a essa maldita empresa que tem feito miséria 690 em tudo o que é lugar e que ela não possa ter mais nenhum contrato com o Estado, essa APMI, que onde foi o lastro da 691 destruição, da incompetência e aparentemente Ana Paula disse que irá haver algum tipo de complementação, e aí a cirurgia 692 eletiva, fica como uma arma pra fazer “um doce aqui e um doce lá”. Então quer entender bem isso, porque na próxima que virá 693 aqui, quer que tenha esse entendimento muito bom, e se estar aí, tudo bem, o município merece, recebe tudo, agora que os 694 outros também merecem da mesma maneira quando essa pauta vier a ser colocada aqui. A Senhora Stela Souza (Presidente 695 do COSEMS) mencionou que gostaria de fazer um encaminhamento, primeiro que o questionamento que o COSEMS fez, e 696 que os membros da CIB trouxeram é, que vai remeter a CIR para poder discutir porque é recurso de vários municípios, não é 697 só do município de Itaberaba, na ata está claro que o recurso é dos quatorze municípios da região e que esses municípios 698 preocupados com o fechamento do Hospital Regional solicitam que o recurso vá para o município, está se falando de recurso 699 federal, recurso estadual não entra na pauta, não é pactuação, por isso não vai entrar nesse mérito, nem se deve fazer 700 nenhum encaminhamento. O encaminhamento é sobre o recurso federal que é do teto do município referente aos 701 quatorze municípios da região e que em 2010 foi para o teto do Estado, está retornando para o teto do município, para 702 que ele execute com os municípios pactuados dele. Se ele tem um acordo que o Estado vai dar um plus, ou não vai dar um 703 plus, essa não é a questão, o encaminhamento, não tem dúvida, só precisava dessa comprovação, a questão do recurso 704 próprio e o do Estado não é pauta de discussão aqui. Questionou se a mesa concorda e todos concordaram. Passou para 705 o próximo ponto, Superintendência de Gestão e Regulação da Atenção à Saúde/DICON, fluxo do atendimento do Glaucoma, 706 apresentação Dra. Ana Paula Andrade. A Senhora Ana Paula Andrade (SUREGS/DICON) informou que como tinha 707 apresentado aqui na CIB passada a Portaria nova do Glaucoma, que foi trazida pela DASF, em que o Ministério entendendo 708 que ele não conseguiria através da assistência farmacêutica abastecer todos os pacientes em tratamento de Glaucoma, 709 permitiu a possibilidade de fazer isso através do componente especializado, ou o Estado que estivesse organizado, através da 710 assistência farmacêutica, e naquela reunião ficou pactuado que haveria uma reunião no dia quatro, como houve, com todos os 711 municípios executores de Glaucoma, e todos os prestadores para que se pudesse trazer o cenário da Bahia e está passando 712 algumas sinalizações e pontuações feitas pelo Ministério da Saúde acerca da dispensação e do faturamento desses 713 procedimentos que é a consulta, acompanhamento e os colírios propriamente dito, então referiu que se tem a base legal, e não 714 ia se ater, chamando atenção apenas para a Portaria 1279 que é de novembro de 2013, em que aprova o Protocolo Clínico, 715 que é o que chama atenção lá na frente, ela que define o que deve efetivamente aprovar de produção do que é apresentado 716 para os gestores do SUS, e essa outra Portaria que é exatamente 1448 que traz o novo tipo de habilitação, e a 1037 os 717 procedimentos por dentro da Portaria 1448 que é de setembro de 2015, que foi apresentada por Juliane na outra CIB. Chamou 718 atenção sobre o que traz a Portaria 1279, infelizmente tanto o Estado quanto os municípios acabam não se atendo no 719 processo autorizativo ao que requer, ao que traz de requisito, de critério, para aprovação relacionado ao Glaucoma, 720 relacionado ao Protocolo Clínico, que é o critério de inclusão e exclusão para esse tratamento, e todos sabem que acaba-se 721 utilizando no processo autorizativo outro critério, que não é o de inclusão, pois, o critério de inclusão estabelecido pela Portaria 722 1279 diz que para autorizar enquanto gestor, seja municipal, seja estadual, deve-se levar em consideração o paciente acima 723 de 21, a BIO acima de 21 e escavação igual ou acima de 0,5, assim arremata dizendo que isso aqui é a diretriz de dizer se 724 esse paciente é ou não um paciente que deveria ter chegado ao serviço de tratamento de Glaucoma. Assim, refere que esse é 725 o grande questionamento de alguns prestadores, pois, entendem que para que esse paciente tivesse chegado bastava apenas 726 isso, isso é fator de risco, esse fator de risco está posto na Portaria do Ministério, e de fato, acaba abrindo a Portaria e lendo 727 quem é o possível paciente portador de Glaucoma, quem tem pressão ocular elevada, paciente acima de 40 anos, quem tem 728 histórico familiar, diabetes, hipertensão, miopia, e fatores ligados aos fatores raciais, isso aqui estava determinando para 729 alguns municípios e para o próprio gestor estadual, o processo autorizativo, tinha isso aqui, autorizava a APAC, a consulta de 730 avaliação para diagnóstico de glaucoma, e essa consulta diga-se de passagem, é uma consulta que custa R$ 57,00 (cinquenta 731 e sete reais) e na verdade é uma consulta inclusive bem mais cara do que a consulta da oftalmologia, e o que o Ministério 732 chama atenção é que esses procedimentos, esses fatores de risco não são os que devem ser considerados para o processo 733 autorizativo e sim o fator critério de inclusão que está no anexo do Protocolo Clínico. A Portaria n. 1448 traz a possibilidade do 734 faturamento tanto pela política nacional, quanto pela assistência farmacêutica como falou, e aqui tem as unidades distribuídas 735 na Bahia que estão hoje habilitadas em vinte e cinco municípios, conforme distribuição no mapa estão habilitados para realizar 736 Glaucoma, os que estão em vermelho são municípios que possuem unidades habilitadas, que ou foram habilitadas agora no 737 final do ano e não estão faturando, ou em algum momento não faturou, fato é que é preciso tratar nesta CIB agora, essas 738 unidades que estão nesses municípios o que será encaminhado com relação a elas, já que não produzem e trazem um falso 739 positivo dizendo que tem uma cobertura. Quantidade de unidades habilitadas tem hoje um total geral de 58, das 58 apenas 42 740 com produção, 16 sem produção, e lembrando que na reunião sinalizou para as unidades que estavam trazendo para CIB a 741 solicitação de desabilitação das unidades que não estivessem efetivamente funcionando, e teve o posicionamento de algumas 742 unidades dizendo que não estava funcionando porque habilitou agora, mas já vai fazer a interlocução com o município pra 743 poder passar a funcionar, atender pelo SUS, outras de fato, disseram que não iriam atender, e na última lâmina irá trazer a 744 apresentação. 745

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746 747 Considerando o que traz a Portaria n. 1448, continua dando pré requisito para os consultórios especializados em continuar 748 faturando não só a consulta, como a questão do colírio, a proposição era fazer a consulta e tirar o colírio dessa linha de 749 discussão e o colírio passar a ser uma dispensação apenas pela Assistência Farmacêutica, foi preciso fazer algumas 750 avaliações já que a DASF vem dispensando medicamentos, já que tem aquele volume de unidades habilitadas, em vários 751 municípios e a dispensação que a DASF está fazendo, seja pelo Octávio Mangabeira, seja pelos Núcleos Regionais, são de 752 municípios em que se tem o serviço habilitado, e esse paciente provavelmente pode estar sendo atendido no serviço e 753 pegando essa medicação na Assistência Farmacêutica. Com isso foi preciso criar algumas estratégias, e baseado também em 754 alguns serviços que tem funcionado de forma itinerante, em nível de Estado, tem três prestadores, um prestador desde 2013 já 755 vinha atuando de forma itinerante, em que foram identificadas várias fragilidades no processo, de controle e avaliação, do 756 processo autorizativo, e ao longo desse processo veio corrigindo essas fragilidades, fato é que foi preciso chegar exatamente 757 no cenário que tem hoje. Destacou que se o Estado está buscando alternativas para cobrir o vazio assistencial, é preciso 758 fortalecer o processo de controle e avaliação que é uma das questões que o Ministério mais reforça em relação a esse serviço 759 de Glaucoma, por ser FAEC e sabe que em sendo FAEC acaba-se não ficando tão atento, como acontece quando o recurso é 760 do teto MAC, então está trazendo para estar pactuando na CIB, o fluxo mesmo para atendimento para o serviço itinerante. 761 Antes de entrar no detalhamento do fluxo, informou que o Estado tem três prestadores, no município de Salvador, ele funciona 762 de forma itinerante através do município para atender os próprios distritos, já que Salvador territorialmente é imenso, de fato 763 através da unidade fixa, ele não ia conseguir o volume de pacientes que Salvador atende hoje, e que precisa ser assistido; tem 764 outros municípios a exemplo da Região Oeste, que tinham três prestadores, os três atuavam de forma itinerante em toda a 765 Região de Saúde; assim o que se quer é organizar esse fluxo de acesso, já que foi identificado que cada prestador, na fala 766 anterior, pelo colega Enádio que sinalizou que não se pode delegar ao prestador como ele vai entrar no território e como ele vai 767 atuar, então por isso, está trazendo a proposta de pactuação de fluxo de atendimento para os serviços itinerantes. Lembrou 768 que tem algumas unidades que estão procurando o cunho político, buscam vereadores, eles não vão até o secretário do 769 município, que é pior do que não pactuar em CIR que é o que está sendo proposto, pactuar que não com o responsável pelo 770 distrito sanitário, e isso tem acontecido. Referiu que a Secretária Mariana trouxe um relato onde a vereadora do município 771 levou o serviço, ele atendeu em maio de 2015, e em agosto de 2015, o prestador voltou lá, fez um novo evento, uma nova 772 festa para entregar o colírio, que ele certamente faturou em maio, ressaltou que o prestador está vinculado a Salvador, que 773 autorizou as APAC, e assim ele recebeu, embolsou o dinheiro, comprou o colírio para distribuir, assim, finalizou referindo que 774 tem essa questão para tentar fechar essas portas, corrigir esse fluxo. Além desse caso de Catu, teve sinalização de outros 775 municípios, como por exemplo, Paripiranga que refere que lá existe um prestador habilitado atuando no serviço e ele foi pra lá 776 agora essa semana para a Câmara de Vereadores, e estava lá fazendo exatamente o atendimento para o tratamento de 777 Glaucoma, e é um prestador de Salvador que está indo, de porta em porta, só que não através do ente público que ele deveria 778 procurar, que é o secretário de saúde, via CIR, e é isso que quer pactuar com os secretários de saúde, que ao pactuar com 779 cada prestador, ele traga para o espaço da CIR, pois serão responsáveis com quem adentrou no seu território, porque permitiu 780 que ele adentrasse, diferente dele ter vindo por outro caminho que não a Secretaria de Saúde. Esses fatores fizeram com que 781 se começasse a criar algumas barreiras de acesso, para duas coisas, organizar o fluxo e garantir a qualidade de atendimento, 782 que esse paciente não seja atendido e três meses depois, ele tenha o colírio dele, já que o SUS paga integralmente a 783 avaliação e o tratamento simultaneamente ao seu atendimento. Destacou que traz como proposta a responsabilidade por ente 784 federado, a responsabilidade do prestador, isso é um fluxo que está sendo montado para o serviço itinerante, entendendo que 785 os serviços que estão funcionando em unidades fixas, não vão passar por essas situações porque a unidade que está lá, como 786 exemplo Paulo Afonso, que até então só atendia para o território dele, depois dessa reunião do dia quatro, o município de 787 Paulo Afonso ficou sensível e vai abrir para que o prestador possa montar uma estratégia também de fazer de forma itinerante, 788 desde que garanta a integralidade dessa assistência. Alex até então era resistente a essa situação, atender a 100% da região 789 de saúde, onde a unidade estivesse localizada, por exemplo, o prestador de Seabra se deliberava a ir para onde ele queria ir, 790 não fazia uma cobertura da região onde ele estava localizado, tem atendimento de Seabra por toda a região da Bahia, e 791 quando Edy entrou e assumiu o Núcleo Regional, conversou com Edy no início do ano, e pactuou que todo atendimento que 792 fosse feito só seria autorizado pelo Núcleo de Feira de Santana, o Núcleo enquanto Estado, se ele fosse devidamente 793 pactuado em CIR. Então já vem trabalhando isso há algum tempo, pra tentar organizar esse acesso, ele só vai poder ir para 794 outra região de saúde, após pactuação também na CIR, tanto em uma onde ele está atuando, enquanto localidade onde ele 795

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funciona na unidade fixa, quanto a outra que ele está querendo atuar, ele não vai poder se deliberar, o prestador não pode se 796 deliberar, ele tem que está através das CIR atuando nos espaços onde o gestor, seja estadual, seja municipal vai identificar 797 que necessidade existe, garantir continuidade do atendimento bimestral, isso é fundamental, tem alguns números de alguns 798 prestadores que começaram em um mês, seis meses depois volta, ou vai um ano depois e diz agora o paciente vem, foi lá 799 “mexeu na ferida, está sangrando e agora manda o paciente vir. Ivonildo refere que passou uma experiência sobre isso que 800 está falando, e reafirma que dispensar o colírio simultaneamente ao atendimento é pré requisito para atendimento, não 801 precisava nem estar falando isso aqui, isso o faturamento já diz, quando ele cobra a consulta, cobra o tratamento, ele está 802 dizendo que dispensou o colírio, e não é isso o que está acontecendo na prática. Pontua ainda que realizar todos os 803 procedimentos previstos na Portaria, consulta, tonometria e campimetria, apresentar ao município, isso aqui é o que está sendo 804 inovado como forma de apertar mais ainda o cerco, e ter uma maior garantia, óbvio que isso não vai evitar que burlem o 805 sistema, mas a intenção é apertar mais ainda, apresentar o município executor, quem vai processar essa conta, ou seja, quem 806 vai pagar esse atendimento, no momento da solicitação da autorização da APAC, o atesto do atendimento, isso já é feito e 807 muito bem nos laboratórios de prótese regional, que é feito dessa forma, por isso pegou essa experiência exitosa do laboratório 808 de prótese regional e vai trazer para o serviço itinerante de glaucoma da mesma forma, ao final de cada faturamento, o 809 secretário de saúde, ou o responsável por ele no distrito sanitário, atesta por ele dizendo que aquele faturamento que a 810 unidade está apresentando de fato procede, de fato aquele atendimento aconteceu naquele volume que está ali, na 811 dispensação de colírios, que ele está sinalizando para cobrar do SUS. Refere que a responsabilidade do município que está 812 sendo atendido é garantir o apoio logístico da execução do serviço, isso já é do conhecimento de todos, que todo serviço 813 itinerante conta com a contrapartida do município, avaliar e atestar os atendimentos que efetivamente foram realizados no seu 814 município, quando do cumprimento integral que preconiza o Ministério, reforça se tratar de gestão compartilhada, e afirma que 815 não pode colocar na conta de quem autoriza isso, exemplifica que não pode colocar na conta de Salvador, o que o prestador 816 dele fez, mas que o gestor municipal concordou, e é isso o que está trazendo. Pontua que o prestador foi pra lá, fez serviço 817 itinerante, foi pactuado na CIR, deve-se observar a conta, se o gestor assinou, autoriza a APAC, se não assinou, vai ter que 818 resolver com o Secretário do município que está dizendo que o prestador não fez o que está dizendo que fez. Referiu que deve 819 se comunicar a CIR em qualquer situação que venha divergir do que foi pactuado e o que deveria ser garantido pelo prestador. 820 Esclarece que Responsabilidade do município executor, que é quem processa a informação, é pactuar em CIR nos casos de 821 serviços itinerantes, quanto a disponibilidade da capacidade instalada disponível desse prestador, o prestador pode dizer que 822 ele vai atender a Bahia, quem contrata o serviço, sabe exatamente o que contratou e o que já está sendo ofertado, quanto 823 daquela capacidade instalada já contratou, então cabe ao município executor chegar em CIR e dizer que de fato essa unidade 824 pode fazer, tantos dias na semana, x atendimentos, mas o resto da semana ele já tem um compromisso com a sua população, 825 então arremata que isso é de responsabilidade do município. Quanto à pactuação fora da região de saúde também só vai 826 acontecer depois de atendido 100% da região onde ele está localizado, autorizar as APAC em consonância com o que está no 827 Protocolo Clínico. Pontua que alguns municípios, já identificou e avaliou, cometeram alguns erros comuns, o Estado também já 828 cometeu com relação à fragilidade do processo de autorização dessas APAC, não usaram os critérios de inclusão do Protocolo 829 Clínico e utilizaram os critérios de requisito do paciente ser ou não portador de Glaucoma, então acabou autorizando aquilo 830 que efetivamente poderia não ter sido autorizado. Reafirma que no caso do município sob gestão municipal, tem dois fluxos 831 aqui, quando do cumprimento da Portaria 1279, as APAC dos atendimentos itinerantes só deverão ser liberadas após 832 certificação do ateste do gestor municipal, portanto ele vai atestar ou não, o gestor municipal tem a responsabilidade de 833 assumir o que está ali solicitando, mas vai caber a ele conferir tudo, já para a gestão estadual, os municípios que estão sob a 834 gestão do Estado, que são três, só será autorizadas as APAC se vier junto a solicitação o ateste do gestor municipal, se não 835 vier junto a solicitação das APAC, o atesto, a SESAB não vai atender simplesmente a um ofício, como feito hoje, solicita mil 836 APAC, dispensa-se as mil APAC, qual é o controle que está tendo até instituir esse fluxo, fazer por dentro do sistema, o corte 837 dos critérios de inclusão, pacientes que só tem consulta e não tem tratamento, essa conta não é mais paga, há mais de três 838 meses, se tem consulta e tem tratamento, será paga a conta, não deveria ter tratamento, aí a questão é de conduta médica, e 839 não é a Diretoria de Controle que é responsável para avaliar a conduta médica, isso será avaliado posteriormente pela 840 Auditoria, mas a proposta do fluxo é essa. Sobre a responsabilidade do Estado, referiu pactuar em CIR que no caso dos 841 serviços itinerantes, o Estado tem três unidades, três municípios com unidades habilitadas, também só vai poder atuar em 842 outra região de saúde, após o cumprimento de cobertura de 100% da sua região. Além disso, autorizar as APAC em 843 consonância a Portaria, só vai dispensar as faixas numéricas, se tiver o ateste, se não tiver o ateste não vai, e o outro fator que 844 vai fazer a partir de agora, é a interlocução com a DASF, já que a DASF precisa estar ciente de quem está sendo tratado e por 845 quem está sendo tratado, então a DICON possui um banco do Estado em que vai alimentar a assistência farmacêutica, 846 dizendo quais são os municípios que estão devidamente assistidos, então para esses municípios, a DASF não precisa mais 847 dispensar, seja através do Octávio Mangabeira, seja através do Núcleo Regional, atestando a medicação para esses 848 pacientes. Aqui o que contempla a consulta, que falou no início, consulta para diagnóstico, ele consiste na avaliação da 849 tonometria, fundoscopia e campimetria, esse procedimento é o principal, para ter esse procedimento aqui, ele diz bem claro, 850 ele vai atender ao anexo IV da Portaria SAIS n. 288 de 2008 que foi revogada exatamente pela Portaria n. 1279 de 2013, então 851 ele diz claramente que uma coisa está vinculada a outra, e infelizmente todos acabaram não trabalhando com o Protocolo 852 Clínico, e trabalhou com a questão dos requisitos de fatores de risco. Referiu que o acompanhamento que deve ser feito a 853 cada três meses, uma consulta só é cobrada anualmente e o acompanhamento é cobrado trimestralmente, por isso é preciso a 854 garantia do retorno trimestral, porque esse paciente é crônico, que vai ser avaliado a cada três meses, e o cenário que foi 855 exatamente o cenário que o Ministério da Saúde, através do DENASUS já sinalizou, está fazendo avaliações em relação a 856 produção do Glaucoma, não só da Bahia, mas a nível de Brasil, mas destacou que a Bahia é sempre destaque, pois existe um 857 volume grande de produção, e quando pega as consultas/acompanhamento sem tratamento, 62% quase 63% foram 858 autorizados a cobrança da consulta sem estar relacionado ao tratamento, isso vai ser avaliado pelo Ministério, o DENASUS já 859 está atento a essa situação, já sinalizou, baseado em todas as sinalizações, e nas discussões que estão acontecendo desde 860 março, pois, começou a mudar e melhorar os mecanismos de controle. Com relação às unidades que estão sob gestão dos 861 municípios, macro, micro, os municípios e quais são as unidades, quantidade de consulta, quantidade de acompanhamento, 862

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total de consultas mais acompanhamento, e a mesma lógica, percentual, se for observar, algumas unidades tem um desvio, 863 que ele chama de anomalia, pra ser avaliada, se de fato, e essas anomalias procedem ou não o faturamento desses 864 procedimentos, como por exemplo, Porto Seguro com 78%, não vai elencar de um a um, a apresentação vai estar disponível 865 no site do COSEMS, no site da CIB e no site da DICON. Com relação a gestão municipal, a média, mesmo tendo uns que 866 chegam a 25% ou 30%, mas a média é 9,48%, e o Ministério sinalizou que esse é um tipo de atendimento que não pode 867 ultrapassar a 10% de pacientes que foram atendidos e que não tiveram o seu tratamento indicado, mas o que foi atendido, 868 atender ao Protocolo Clínico de inclusão, o paciente com PIO acima de 21, paciente com escavação acima de 0,5, mas não 869 tinha conduta médica para o tratamento, o que não significa dizer que é o universo que se tem de consultas quando faz a 870 avaliação a exemplo dado do que a gestão estadual produziu, e nesse aspecto também já foi sinalizado para as unidades que 871 do total de atendimentos de pacientes em tratamento, estão autorizando apenas 10% de consultas sem tratamento, mais do 872 que isso, ela vai ter a sua glosa sistematicamente já estabelecida no sistema, mesmo que tenha sido autorizado o número de 873 APAC, isso porque o serviço itinerante faz um mutirão de dois a cinco dias, atende uma média de duzentos a trezentos 874 pacientes, vai depender de prestador para prestador, e naquele atendimento ali, não significa dizer que o SUS tem que pagar 875 aquela conta, o SUS vai pagar a conta de quem é paciente glaucomatoso, isso o Ministério deixou claro, e o Protocolo Clínico 876 também deixou claro, e o que estava acontecendo, o prestador atendia mil pacientes, faturava mil e tratava cem, o correto é 877 atender mil, faturar cem e tem dez de pacientes que se tiver ele dentro do Protocolo Clínico confirmado, pode estar faturando, 878 fora isso, o prestador foi buscar o público alvo, por isso que atendeu os mil, para encontrar os cem, se não ficava na unidade 879 fixa, que esses cem chegariam de forma bem gradativa, a unidade não é obrigada a fazer serviço itinerante, como o governo 880 não é obrigado a pagar por esse excesso de atendimento. Diante da situação que foi apresentada pela DASF, de estar 881 permanecendo a questão do Glaucoma na assistência da atenção especializada, o gasto que a DASF tem, em que foi feito 882 uma avaliação com 90% das receitas que estão sendo dispensadas nas Redes, Octávio e Núcleos, estão relacionados à 883 clínicas privadas, e há uma fragilidade no processo de registro da DASF, em que não conseguiu cruzar para conferir, mas já foi 884 feito um estudo, cruzando o banco do Estado com o banco de Salvador, que é o que tem disponível, mais de mil e cem 885 pacientes comuns nos dois entes, tanto na gestão estadual, quanto na gestão municipal, então são mais de mil pacientes que 886 tanto tiveram acesso no município, quanto tiveram acesso no Estado. Ressalta que a Portaria n. 1448 ela traz a questão do 887 colírio de tratamento, abrindo para que permanecesse a possibilidade por prestador privado, a proposta é que se dispense os 888 colírios apenas para as regiões de saúde onde tem vazio assistencial, quem não tem vazio assistencial a exemplo de Salvador, 889 que tem mais de quinze unidades habilitadas, não serão dispensados a partir de sessenta dias dessa aprovação, vai estar 890 orientando que o paciente vai ter que buscar o serviço que está devidamente habilitado e que vai poder estar ofertando sem 891 nenhum problema a questão desses colírios, e no prazo de noventa dias, a DASF passará a não dispensar mais as 892 medicações para os municípios que possuem referência de atendimento ao Glaucoma, considerando que os pacientes 893 deverão ser atendidos pelos serviços habilitados, o que significa dizer essa referência, se está tentando estabelecer um fluxo 894 do serviço itinerante, significa dizer que vários municípios vão passar ser assistidos, de forma organizada e garantindo a 895 integralidade da assistência, se não conseguir povoar, assistir 100% da Bahia, a DASF vai continuar, seja através dos Núcleos, 896 seja através do Octávio Mangabeira, ou seja através do Roberto Santos, que está trabalhando para essa perspectiva, a 897 dispensar essa medicação para esses usuários que ainda não dispõe de acesso ao tratamento de Glaucoma. E a outra 898 proposta é desabilitar os serviços, que não estão atendendo, antes de apresentar os serviços, listou as unidades com produção 899 sem regularidade na apresentação, aquilo que falou no início, essa unidade apresentou em fevereiro, apresentou em março 900 bem pouquinho, parou de apresentar, Jequié até sinalizou que de fato a unidade não funciona mais, vai estar solicitando a 901 desabilitação, mas não oficializou, Porto Seguro, ela atendeu em fevereiro, abril e julho, Ibotirama só atendeu em julho de 902 2015, Santa Maria da Vitória atendeu em fevereiro e maio, não existe uma regularidade, assim como Teixeira de Freitas 903 atendeu pontualmente em dois meses, então assim, a preocupação é que esse serviço é contínuo, ele tem que ter atendimento 904 contínuo, porque o paciente que foi atendido em janeiro, volta em abril, o que é atendido em fevereiro volta em maio, e assim 905 sucessivamente, portanto todo mês tem paciente para atender, não pode dizer que só atende um mês, fecha dois meses pra 906 atender novamente o retorno desses pacientes. Então, reforçou que é preciso identificar esses cenários, para saber 907 exatamente para esse proposta aqui, unidades a serem desabilitadas, hoje tem essas três que oficialmente já solicitou a 908 desabilitação, Barreiras, Jequié e Paulo Afonso, e Paulo Afonso na verdade apesar de estar atendendo, está até na pauta para 909 habilitação, foi habilitado na ocasião o Hospital de Paulo Afonso, mas na verdade quem presta o serviço é a Oftalmodiagnose, 910 então está desabilitando o Hospital de Paulo Afonso e vai habilitar simultaneamente a Oftalmodiagnose, Paulo Afonso continua 911 com unidade habilitada, só que agora a unidade correta. Em Salvador, as meninas que foram na hora que chegou nessa parte, 912 elas não estavam mais lá, mas ficam essas unidades que não apresentaram produção em 2015, Juazeiro, Brumado, Porto 913 Seguro, Santo Antônio de Jesus e Alagoinhas, então será preciso a manifestação de todos os gestores, sinalizou isso para os 914 apoiadores do COSEMS que foram para a reunião, que não pode ter essas unidades habilitadas, sem estar prestando serviço, 915 ou vai prestar ou não vai prestar assistência. Destacou que tem algumas outras unidades a exemplo de Santaluz, Muritiba, 916 duas de Feira, de Ilhéus que nem trouxe porque os secretários estavam presente e já pactuou que vai viabilizar o 917 credenciamento para garantir o que está na habilitação, o que tinha era isso, então a coordenadora adjunto coloca para 918 discussão. 919

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920 O Senhor Cláudio Feres (SMS Brumado) mencionou como proposta que os prestadores garantissem o atendimento de todos 921 os pacientes com necessidade de consulta em oftalmologia, porque esse serviço itinerante funciona da seguinte forma, o 922 prestador vai para o município, faz uma pré-seleção, pega pacientes acima de quarenta anos, diabético, hipertenso, pré-923 disposição genética e afrodescendente, faz uma pré-seleção, atende umas duzentas pessoas, dessas duzentas cerca de trinta 924 pacientes, eles conseguem diagnosticar o Glaucoma, já inicia o tratamento, porém fica o problema com os municípios, porque 925 a outra fatia da população não consegue acesso, então fica como proposta para incluir no fluxo o atendimento de toda a 926 população com consulta de oftalmologia. Não é o Estado, não se pode fazer essa pré-seleção, tem que dar a garantia. A 927 Senhora Ana Paula Andrade (SUREGS/DICON) respondeu que quando discutiu isso com o Ministério, quando vai para o 928 procedimento, em nenhum momento inclusive, existe uma fragilidade por parte do Ministério, que tem um CID H40.0 que diz 929 suspeita de Glaucoma, então foi nessa brecha que eles pegaram para faturar, ele estão faturando suspeito e não estão 930 faturando paciente, então se o Ministério deixa brecha para suspeito, está lá, quando se fala em ir para a consulta, vai 931 exatamente para que o Ministério falou, esse serviço não é para fazer atendimento na consulta especializada em oftalmologia, 932 esse serviço é para quem já teve acesso a consulta, vai fazer uma avaliação para fechar diagnóstico de Glaucoma, então 933 quando usou o discurso para o prestador de que ele não iria faturar porque não está pagando para fazer uma avaliação 934 oftalmológica na consulta especializada de oftalmologia, vai desdizer o que falou. O Senhor Cláudio Feres (SMS Brumado) 935 pontuou que não é isso o que está acontecendo na Bahia, o que está acontecendo é que o pessoal está fazendo mutirão, esse 936 pessoal não passou por nenhuma consulta, ele faz um mutirão e faz um plano de corte, paciente acima de quarentas anos, 937 diabético, hipertenso, ele não passou. A Senhora Ana Paula Andrade (SUREGS/DICON) questionou quem é o protocolo de 938 inclusão do paciente com Glaucoma, quem é que o prestador vai faturar, é esse paciente aqui, se ele faturar alguém diferente 939 do que está no Protocolo, e isso diz com toda a tranqüilidade do mundo, corresponde a uma média de 25 a 30% dos 940 atendimentos que são feitos, ele vai fazer um atendimento de trezentas pessoas,e vai faturar uma média de 25 a 30%, os 941 outros pacientes não vão entrar como faturamento pra ele, não devem entrar, então o cara vai dizer que já está pagando o 942 médico pra atender trezentos, vai faturar cem e ainda estão querendo que atenda para além do preconizado no programa que 943 é avaliação diagnóstica para o Glaucoma, onde avalia a tonometria, PIO, a escavação e a campimetria, vai fazer uma auto 944 refração, ele não vai fazer, isso vai inviabilizar o tratamento, o que não significa dizer que nenhum município tenha que aderir, 945 isso foi dito na reunião com todos os municípios, nenhum município tem que aderir ao serviço itinerante, os serviços habilitados 946 estão aí, nas unidades fixas, Itabuna tem, Ilhéus tem, Salvador tem, então se um município quiser mandar o seu paciente de 947 Glaucoma, vai agendar na clínica, na unidade fixa, o paciente vai ser atendido e acabou, o serviço itinerante é trazido como 948 alternativa de cobrir um vazio assistencial para o tratamento de Glaucoma, a consulta especializada que requer avaliação 949 refrativa para identificar várias patologias da oftalmologia não vai estar nesse pacote, isso é fato. Destacou que o SUS, o 950 Estado não está pagando nem a consulta de R$ 10,00 (dez reais) para que isso aconteça, o Estado não paga, duvida muito 951 que Salvador também pague a consulta de R$ 10,00 para esses prestadores, é a consulta do paciente que teve atendimento 952 para o tratamento de Glaucoma, e faz uma pergunta, quem consegue qualquer prestador oftalmologista para fazer consulta na 953 atenção especializada com o preço tabela SUS, arrematou dizendo que ninguém. A Senhora Stela Souza (Presidente do 954 COSEMS) esclareceu que vai ter que fazer um encaminhamento, porque essa situação do Glaucoma foi inclusive discutida 955 também na outra CIB, tem o histórico do Glaucoma, não lembra as datas, mas o primeiro momento em que estourou a bomba, 956 porque o que Ana Paula está trazendo não é novidade, todos sabem disso, tanto é que por solicitação dos órgãos de controle, 957 foi pactuado em CIT uma Portaria em que dava um prazo para que a dispensação do colírio não fosse mais feita pelo 958 prestador e sim pelos estados, houve uma dificuldade muito grande por parte dos estados em aceitar ou conseguir realizar 959 essa dispensação por questões de logística e outras situações. Refere que o próprio CONASEMS também se manifestou, 960 porque os municípios também reclamaram que isso ia dar desassistência, na verdade está contando um pouquinho do porque 961 que chegou a isso, os profissionais por outro lado também estavam manifestando que não iriam mais realizar o serviço, pois, 962 parece que a conta do faturamento dele, como inclui o colírio, era uma conta mais robusta, não iria mais ter profissionais que 963 realizasse exame, todos sabem da gravidade do Glaucoma, o tratamento que o paciente precisa, foi dado um prazo e esse 964 prazo venceu, parece que foi até fevereiro de 2015, depois colocou para setembro, e por fim, na CIT de setembro ficou definido 965 que seria pactuado em CIB, foi o que foi feito na semana passada, se o Estado, no caso a Bahia, é quem iria distribuir o colírio, 966 ou se continuava com os prestadores, optou por ficar com os prestadores, cabe aos municípios e ao Estado, que é quem 967 contrata o serviço, fazer o controle e o acompanhamento, porque quem assina que está pagando é quem vai responder, caso 968

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tenha o que está proposto, o DENASUS realmente já se manifestou, e a Bahia é um estado que eles realmente estão 969 acompanhando, pelo exemplo que Ana Paula está colocando, vários são os motivos, um se faz mil consultas e fatura mil 970 consultas, significa que tem mil pacientes glaucomatosos, e isso não é verdade, então isso é grave, outra questão, está falando 971 de serviço itinerante e não itinerante, é todo o serviço, o fixo também, faz a consulta, principalmente o itinerante faz isso, e 972 depois fatura como entregue o colírio e três meses depois, ele recebeu FAEC tudo diretinho, ele compra o colírio e vai levar 973 para o paciente, e o que manda a Portaria é consulta e dispensação do medicamento imediato, já que ele está faturando que 974 entregou o medicamento, o colírio para o paciente. Aponta que outra situação mais grave é o prestador atender o paciente, 975 faturar e dar a receita para ele comprar o colírio, isso é muito sério, precisa de um controle mesmo, e o gestor que vai atestar 976 nessa proposta, ele vai ter que atestar que acontece, que o paciente recebeu mesmo o colírio e que ele realmente tem 977 Glaucoma, não é a consulta especializada Cláudio, está falando de uma doença específica, é para o tratamento do Glaucoma 978 que tem inclusive uma política específica, não é consulta especializada em oftalmologia, é realmente uma consulta voltada 979 para esses pacientes de risco, mas que tem que ter aqueles critérios apontados por Ana Paula, há uma preocupação muito 980 grande por parte disso, pois infelizmente os gestores é que sempre respondem por tudo isso, eles é que respondem por esses 981 problemas que, às vezes, acontecem na ponta, tem a equipe, a equipe acompanha, os municípios executores, tanto fixo, como 982 aqueles que contratam serviço itinerante tem que abrir os olhos mesmo, porque senão abrir com certeza, o DENASUS já 983 notificou e falou com o Estado, falou com o COSEMS, falou na reunião do CONASEMS, de que isso vai acontecer e está 984 acontecendo novamente, porque antes para originar a primeira Portaria foi por causa disso, e agora continuaram a fazer desse 985 jeito, e eles estão realmente verificando a situação, o retrato de cada estado, e a Bahia é um dos estados que está nessa lista, 986 porque realmente o número é muito alto. Salientou que na reunião ficou pactuado, quatro de novembro teria reunião com os 987 municípios gestores, teve uma reunião com os gestores primeiro, depois com os prestadores, e se alguém tiver mais alguma 988 solução para que se possa evitar e ajudar no encaminhamento para que se possa evitar isso, é o que é o ideal, o que não dá é 989 para achar que isso está certo. O Senhor José Antônio Rodrigues (SMS Salvador) pontuou que não ficou suficientemente claro 990 na proposição dos serviços itinerantes, que vai ocorrer no interior, que a liberação da APAC vai acontecer em que momento. A 991 Senhora Ana Paula Andrade (SUREGS/DICON) colocou que tem a liberação, caso o município sob gestão municipal, eles vão 992 solicitar ao Estado sempre a liberação da APAC, chama atenção para que se avalie o que está no Protocolo Clínico, isso claro, 993 não cabe a todos, Salvador, por exemplo, não tem índice de Salvador no que o Ministério chama de anomalia, é muito 994 pequeno, quase nenhum diria, então Salvador, apesar de ter um volume grande, o problema que tem em Salvador é outro, não 995 é esse, é no processo de entregar o colírio no tempo real, e o prestador está fazendo invasão de território indevidamente, mas 996 nesse processo, ele está muito redondinho, após a certificação do ateste, Salvador diz que o prestador, vai atuar na Região 997 Metropolitana, porque a Região Metropolitana tem um vazio assistencial, Salvador vai ter que ter um cuidado, assim como 998 todos os municípios sob gestão municipal, cada um vai responder pelo que está processando efetivamente. O Senhor José 999 Antônio Rodrigues (SMS Salvador) destacou que é exatamente onde queria chegar, no caso do município de Salvador, tem o 1000 Sistema Vida, e é isso que queria chamar a atenção do Estado, tem o Sistema Vida, e se o prestador, ele no momento em que 1001 ele faz o trabalho, primeiro o trabalho é marcado, o serviço itinerante é feito juntamente com o Distrito Sanitário, o prestador 1002 não é independente para chegar numa unidade pra fazer isso, os postos de saúde onde ele vai fazer, o dia, e a APAC não é 1003 emitida. A Senhora Ana Paula Andrade (SUREGS/DICON) questionou se não ocorreu em nenhum município, pois, tem que ver 1004 o que aconteceu em Catu, em Paripiranga, Esplanada, pois, esse prestador está adentrando via cunho político. O Senhor José 1005 Antônio Rodrigues (SMS Salvador) respondeu que exatamente, nem aqui em Salvador ele tem condições de fazer isso dessa 1006 forma, então é feito isso no Distrito Sanitário, não emite APAC, então ele tem que entregar o colírio no serviço âncora dele, se 1007 porventura ele fez todos os exames, cumpriu o protocolo, entregou no serviço itinerante, a APAC não é emitida, só se emite a 1008 posteriori, depois que for certificado todo o processo, até porque se mandar um médico para o momento que ele estiver 1009 fazendo a ação no meio daquela mistura de atender e tal, sabe lá se o médico não vai facilitar em emitir a APAC, ali juntamente 1010 com os colegas, então ele tem que se reportar a Central de Regulação, mesmo que ele entregue o colírio, e aí a APAC é 1011 emitida a posteriori, a partir daí é emitida APAC a cada três meses no momento que isso faz, por isso que o indicador de 1012 Salvador ficou em 0.16, bem próximo de 0, agora observe, se tirar Salvador, o indicador da Bahia dispara do desvio, isso é que 1013 é grave, porque o Protocolo efetivamente não está sendo cumprido, então esse é um aspecto que gostaria de destacar, é 1014 preciso cuidado, acha que por mais que chame atenção, no momento que isso for itinerante, às vezes com fragilidade do 1015 próprio gestor, principalmente no pequeno município, ele vai acabar assinando essa APAC. A Senhora Ana Paula Andrade 1016 (SUREGS/DICON) afirmou que sabia que Salvador não comungava dessa ação, e que a APAC para o município só vai ser 1017 dispensado se ele apresentar o ateste do Secretário, o fluxo de quem solicita a APAC, todo mês ele solicita a APAC, o Estado 1018 libera a APAC para os próprios municípios executores do Estado, e o Estado libera APAC para os municípios em comando 1019 único. O Senhor José Antônio Rodrigues (SMS Salvador) colocou que é isso que está chamando a atenção. A Senhora Ana 1020 Paula Andrade (SUREGS/DICON) ponderou que quando libera a APAC para os municípios com comando único, está sendo 1021 solicitado deles que quando ele o fizer, tem que estar atento a duas situações, primeiro, as APAC que estão solicitando está 1022 atendendo ao Protocolo Clínico, para, além disso, eles estão atestados pelos gestores municipais onde autorizou que o serviço 1023 itinerante acontecesse, se ele não tiver autorizado, a exemplo, a unidade de Salvador vai pedir ao município de Salvador a 1024 liberação de todo o atendimento que aconteceu esse mês em Catu, que aconteceu segunda-feira em Paripiranga, os gestores 1025 vão liberar, o Sistema Vida roda o quê, não cruza pacientes, não vai ter o banco cruzando em Salvador, prestador com outro 1026 prestador, inclusive mostrar as contas que Salvador está pagando, não está falando nada sem conhecimento de causa e sem 1027 análise, e tem certeza que Salvador desconhece, sempre falou isso, quando descobriu essa situação. Segundo, os gestores 1028 vão avaliar a pertinência da APAC, isso Salvador está fazendo muito bem, inclusive falou isso em reunião no dia quatro, 1029 Salvador está avaliando o Protocolo Clínico para autorização da APAC, não está falando que Salvador está com nenhum 1030 processo de fragilidade nesse aspecto. Aonde é que Salvador está sendo ludibriado, Salvador não está pactuando com isso, 1031 Salvador está sendo na verdade ludibriado, Salvador é um território amplo, e não tem como dizer que determinado volume de 1032 pacientes, aí a Secretaria de Catu se quiser falar, ela tem fotos do prestador entregando, ela tem a ação acontecendo no 1033 município dela, sem autorização dela, através do vereador do município, em Paripiranga, segunda-feira ligaram sinalizando, 1034 Ana Paula na Câmara dos Vereadores está tendo um movimento de Glaucoma, estão atendendo trimestralmente, 1035

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regularmente os pacientes, falou para o gestor que podia ficar tranquilo que ia levar essa discussão para a CIB, e dar ciência 1036 ao gestor, pois duvida que Salvador venha a comungar com uma situação como essa, ele está sendo pego pelo volume de 1037 APAC que é autorizada, e pela regularidade dela, ela não está irregular, do ponto de vista do Protocolo Clínico o município de 1038 Salvador não está irregular, está fazendo o que a Portaria diz, só que a irregularidade é que ele está indo pra lá, aí pergunta se 1039 esse paciente que não é do município, não é do Distrito, é feito a interlocução com o município pra saber se esse colírio ele 1040 recebeu, não faz, é isso o que se quer, Salvador vai continuar aprovando, através de uma pactuação de CIR e que quando 1041 Salvador autorizar, ele use a mesma rigorosidade que ele usa para o munícipe de Salvador, pois desta maneira será garantido 1042 a mesma qualidade e a mesma assistência. O Senhor José Antônio Rodrigues (SMS Salvador) ponderou que até porque o 1043 município pode entrar pelo Sistema Vida e fazer o pedido normalmente. A outra posição é a respeito dos colírios que são 1044 dispensados no caso no Octávio Mangabeira, que pedisse que certificasse o município ou que pacientes são atendidos, que 1045 certificasse pelo Distrito e aí não tem um volume de pacientes em duplicidade. A Senhora Ana Paula Andrade 1046 (SUREGS/DICON) colocou que Marta sugeriu isso. O Senhor Ivonildo Dourado Bastos salientou para encaminhar dentro do 1047 que foi exposto. O Senhor Odilon Rocha (SMS Governador Mangabeira) reiterou que como fala mal de tudo, vai dizer que 1048 realmente era uma preocupação, e conversou várias vezes com Ana Paula sobre essa questão, e o atende plenamente, e 1049 colocou: “os gatos irão ser pegos, quando derem os pulos errados”. Assim, o fluxo de atendimento do glaucoma foi 1050 aprovado por todos. A Senhora Stela Souza (Presidente do COSEMS) mencionou que gostaria de informar que têm horário 1051 aqui, todos os pontos da pauta, TRS, Portaria GM 1336 de 08 de setembro de 2015, e a 1744, apresentação de Ana Paula. A 1052 Senhora Ana Paula Andrade (SUREGS/DICON) destacou que como tem recebido vários ofícios de vários municípios 1053 relacionados ao teto de TRS, ao esgotamento financeiro mesmo, o estouro de teto de todo mundo, essas duas portarias foram 1054 trazidas para conhecimento de todos, onde tem a Portaria 1366, essa portaria vindo para a CIB, ligou para o Ministério da 1055 Saúde, e esteve lá na semana passada, e já sinalizava o Ministério que a lógica que ela foi publicada era uma lógica maluca, 1056 em que ela aportava esse recurso, mas ela ia avaliar esse recurso relacionado aos procedimentos de descarte, referente 1057 aquela Portaria 584, e já tinha sinalizado para o Ministério que eram procedimentos comuns do serviço de TRS, e ele ia ter 1058 problema, então o Ministério da Saúde, apesar de não ter sido publicado ainda, já está pronta a minuta onde esse valor dessa 1059 Portaria que fala sobre os procedimentos de descarte, vai ser juntada a essa outra Portaria 1744. Então, o Ministério já se 1060 incumbiu de fazer, ele sinalizou que estará juntando as duas portarias, então o teto de cada município vai ser, esse valor da 1061 Portaria 1366 com esse valor da 1744, então, vai ter uma nova Portaria até o final dessa semana, ou início da outra, foi o que a 1062 área técnica do Ministério passou, mas o que está trazendo na verdade é considerando a Portaria que tinha e essa Portaria 1063 nova, qual é o cenário, na lógica que estava agregando apenas para o procedimento de descarte, tem no teto da Bahia, 1064 13.788.000,00 (Treze milhões, setecentos e oitenta e oito mil reais) com a média de produção de 14.436.000,00 (Quatorze 1065 milhões, quatrocentos e trinta e seis mil), assim referiu que vai pegar a Bahia como um todo pra exemplificar porque que tem 1066 estouro de teto. Então mencionou que a Bahia tem um teto insuficiente para o seu serviço, o Ministério está trazendo de novo, 1067 por isso que disse que ia ser rápido, e na verdade é mais uma proposta de pactuação, em acordo com o Ministério da Saúde, 1068 quando soma as duas portarias vai ter um montante financeiro para a Bahia, de 14.512.000,00 (Quatorze milhões, quinhentos 1069 e doze mil reais) a média de produção é 14.436.000,00 (Quatorze milhões, quatrocentos e trinta e seis mil reais) teoricamente, 1070 nesse exato momento tem um saldo mesmo que pequeno de recurso referente ao TRS. Assim, foi pactuado com o Ministério 1071 da Saúde, que fizesse Resoluções da CIB regulares para que se use a integralidade do teto, considerando a produção de cada 1072 município, e para que isso aconteça, irá pegar a produção do município, está sendo processado agora, por exemplo, 1073 competência outubro, essa Portaria a vigência é a partir de outubro, se for identificado que a Bahia como um todo processou 1074 14.500.000,00 (Quatorze milhões e quinhentos mil reais) o teto é suficiente para pagar, quando distribui por alguns municípios, 1075 nota-se que alguns municípios ficam com déficit e outros com saldo ficou pactuado com o Ministério que se fizesse uma CIB 1076 constantemente, todo mês como exemplo, Belo Horizonte e São Paulo estão fazendo isso, para que se utilize todo o recurso e 1077 não penalize ninguém, e nessa CIB utilizar como teto exatamente o valor de produção, para que se possa cobrir 100% daquele 1078 serviço que tiveram estouro de teto, se considerar o limite, mas se considerar o limite da Bahia, não tem o estouro de teto, se 1079 for avaliar individualmente um a um, vai ter municípios aqui que ainda não foram contemplados na sua integralidade do que 1080 produz e do que tem de teto novo, mas quando soma o montante total de repasse para o Estado, ele é suficiente hoje para 1081 pagar o valor médio que vem sendo produzido sem prejudicar e sem onerar nenhum município, então a proposta seria uma 1082 Câmara, ou um GT que fizesse essa avaliação a cada CIB, que não precisasse trazer em toda CIB essa discussão, e validasse 1083 isso, de fato como fica cada município, o teto do Estado, não é de gestor estadual ou gestor municipal, mas o teto da Bahia 1084 está pagando, então isso da uma tranqüilidade de o gestor continuar atendendo e não negar acesso por insuficiência 1085 financeira. A Senhora Stela Souza (Presidente do COSEMS) destacou que não vai ter nenhuma dificuldade, a mesa concorda, 1086 até porque era uma prática que já existia, não sabe porque deixou de se fazer. O Senhor Odilon Cunha (SMS Governador 1087 Mangabeira) reiterou que é também necessário que quando se informe isso, informe uma porção de municípios errados, que 1088 algumas vezes devolvem o paciente, no pressuposto que não tem teto, ou no absurdo de dizer que o município de Governador 1089 Mangabeira não é pactuado com Santo Antônio, não é pactuado com Feira de Santana e tem que mandar o paciente para 1090 Valença, então é necessário também que os municípios aprendam que se está tendo a boa vontade de fazer todo mês, que 1091 eles não fiquem penalizando o paciente do SUS com essa mentira, porque o SUS não deve permitir isso. A Senhora Stela 1092 Souza (Presidente do COSEMS) mencionou que concorda com Odilon e acrescentou que os pacientes que estão internados, 1093 às vezes, não são liberados porque não tem onde fazer hemodiálise, e reforça que isso é um fato, porque também tem 1094 conhecimento disso. O Senhor Odilon Cunha (SMS Governador Mangabeira) informou que o Roberto Santos também está 1095 empurrando, quando o município descuida o paciente chega em casa. A Senhora Stela Souza (Presidente do COSEMS) 1096 agradeceu a Ana Paula, e passou para o próximo ponto de pauta, Superintendência de Atenção Integral a Saúde, Critérios e 1097 Diretrizes para implantação de unidades de assistência de alta complexidade em nefrologia no Âmbito do cuidado da pessoa 1098 com doença renal, com Dra. Alcina Romero, que também vai apresentar em seguida, termina a discussão e deixa no ponto a 1099 questão da Rede de Oncologia. A Senhora Alcina Romero (SAIS/DAE) salientou que essa questão da doença renal, terminou 1100 esquecendo de falar que vai deixar para a próxima CIB, porque é preciso fazer uma coisa mais ampla com a doença renal, 1101 trazer uma proposta mais abrangente, que não seja só prazo para validade de parecer, aproveitar esse momento, pois a 1102

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doença renal está realmente sobrecarregando de mais, está com um problema seríssimo. Refere que já conversou com Marta 1103 hoje, logo no início, para formar um grupo, chamar a Associação Brasileira de Nefrologia, chamar algumas pessoas que tem 1104 expertise na Atenção Renal, já fazer um pacote de medidas com relação a doença renal, porque realmente está complicado. 1105 Então, para não ficar partindo muito a coisa, em toda CIB apresentando um pedacinho, já apresenta parâmetro, diretriz, diretriz 1106 de atenção, organização dos serviços. A Senhora Stela Souza (Presidente do COSEMS) submeteu a comissão que concordou 1107 e passou para O Plano Estadual de Oncologia. A Senhora Alcina Romero (SAIS/DAE) pontuou que infelizmente é o assunto 1108 muito importante, mas pelo adiantado da hora vai ter que passar bem corrido, está cumprindo uma obrigatoriedade do 1109 Ministério da Saúde, onde ele só vai avaliar a implantação de novos serviços, a partir da entrega oficial aprovado pela CIB do 1110 Plano Estadual de Oncologia, tem um prazo até fevereiro, mas a idéia é entregar o mais rápido possível, porque tem serviços 1111 que já estão funcionando com recurso eminentemente estadual, e precisa ir para as CIR, depois desse parecer técnico, 1112 aprovar o desenho das linhas de cuidado. Aproveitou para apresentar Fátima Rocha, que é a Coordenadora da área técnica 1113 que elaborou esse plano, e em tempo, agradecer o empenho, de Dr. Igor Blohem, diretor do CICAN, que está aqui, e tem 1114 ajudado na questão do câncer, e hoje foi muito falado aqui, coincidentemente. Referiu que não ia se ater muito no arcabouço 1115 legal, colocou as quatro portarias mais importantes ligadas com o câncer, a população alvo de abrangência desse plano na 1116 Bahia, as nove macrorregiões, as vinte e oito regiões de Saúde, tomando por base o IBGE 2014, 15.126.371 (Quinze milhões, 1117 cento e vinte seis, trezentos e setenta e um) habitantes, mas para oncologia, tem uma particularidade na população, a Bahia 1118 atende também, por conta da região de saúde interestadual, três regiões de saúde de Pernambuco, o que faz um somatório de 1119 uma população alvo para esse Plano de 16.141.055 (Dezesseis milhões, cento e quarenta e um mil e cinqüenta e cinco) 1120 habitantes, então arrematou referindo que tem esse diferencial, a oncologia. Sobre a taxa de mortalidade geral na Bahia, 1121 referiu que ia trazer um breve diagnóstico, destacando que o câncer hoje é a quarta causa de morte, mas com uma 1122 ascendência, ela está subindo na estatística, a taxa de mortalidade por neoplasia, por sexo, quando se fragmenta por sexo, e 1123 por região, observa-se uma concentração de mortalidade na Região Leste, tanto em mulheres, quanto em homens, e uma 1124 menor incidência, onde se considera os vazios assistenciais do Estado, com isso as pessoas morrem mais, ou detectam o 1125 câncer e terminam morrendo mais onde tem acesso ao tratamento. Em termos de incidência, o INCA estima que em 2014 1126 foram vinte e três mil novos casos de câncer, quando estratifica o tipo de câncer dessa incidência, no homem está o câncer de 1127 próstata, na mulher o câncer de mama e colo do útero, e chamando atenção para o câncer de colón e reto, tanto no homem 1128 quanto na mulher, com uma incidência bem alta, outro dado importante do diagnóstico, é o estadiamento do câncer, isso foi 1129 muito falado hoje, inclusive na estratégia nova com Dr. Enádio, observe que o ideal do câncer, o câncer é hoje uma doença 1130 considerada crônica, porém se for diagnosticada no estágio inicial da doença, nas mulheres no estado da Bahia, 31% chegam 1131 ao tratamento em estádio 3, e 12% em estádio 4, ou seja, praticamente a metade das mulheres já chegam em fase bastante 1132 avançada da doença, isso é ruim, quando chega no homem piora, porque 32% dos homens chegam em estádio 3, e 28% em 1133 estádio 4, isso é um dado bastante assustador. Reforçou que muito a de se fazer para mudar essa realidade, então reiterou 1134 que o câncer é um problema, é um problema por si só, e por conta de todas essas situações, então, o que traz aqui hoje, esse 1135 plano serve como uma ferramenta para os gestores municipais junto com o Estado, tentar a médio prazo reverter ou minimizar 1136 esses dados, porque isso não é fácil de resolver, pois existem variáveis importantes. Outro dado, é a questão da produção de 1137 cirurgia oncológica no estado da Bahia, onde tem um parâmetro de UNACON, em que cada UNACON tem que atender, cada 1138 UNACON para mil casos novos, que é parâmetro que se tem hoje, seiscentos e cinqüenta cirurgias, observa-se que a grande 1139 maioria dos UNACON operam e realizam muito menos cirurgias, em compensação, quando vai para quimioterapia que é outro 1140 procedimento, a média mínima estipulada pelo Ministério que deve fazer cinco mil e trezentos sessões de quimioterapia, a 1141 maioria dos UNACON realizam mais quimioterapia do que deveriam, isso quer dizer que está sendo feito mais quimioterapia, 1142 provavelmente muita quimioterapia paliativa, porque o paciente como foi visto, está chegando no estágio que não dar mais 1143 para fazer a cirurgia, então essa é uma das situações, não é a única situação que está acontecendo, quando vai para a 1144 radioterapia, tem bem menos UNACON realizando rádio, mas também com uma produção acima do esperado que seria 1145 quarenta e três mil campos de radioterapia, exceto o Hospital São Rafael e o Hospital Português, que é um caso isolado, 1146 porque ele hoje é um serviço isolado. Referiu que Salvador vai ter que ver o que vai fazer com eles, todos os outros UNACON 1147 que tem rádio estão trabalhando com a capacidade máxima, e isso vai dar conta na expansão da radioterapia, então as 1148 principais fragilidades do estado da Bahia, muito resumido, não se tem a pretensão de aprofundar a situação do câncer, 1149 diagnóstico tardio, inexistência de fluxo entre os pontos de atenção, quem faz diagnóstico, a clínica não está articulada com o 1150 UNACON, a atenção básica não articula com o diagnóstico, que não articula com o UNACON, incipiente processo regulatório, 1151 tem municípios que a parte ambulatorial é regulada pelo município, e a parte hospitalar é regulada pelo Estado, e isso tudo 1152 termina culminando com esse quadro que foi apresentado, tem déficits de unidade de alta complexidade, tem déficit de oferta 1153 de rádio, tem produção insuficiente de cirurgia oncológica, tem produção excedente de quimioterapia, tem a questão da 1154 programação que, às vezes, é o que os municípios falam muito, que a programação de média não acompanha a abrangência 1155 da alta complexidade, isso penaliza muitas vezes o gestor executor de alta, os sistemas de informação que não estão sendo 1156 alimentados no estado da Bahia, nem o SISCAN, nem o registro hospitalar de câncer de base populacional, tem dificuldade de 1157 alguns serviços de cumprir os requisitos para reabilitação. Assim, refere que todos os UNACON terão que passar por um novo 1158 check list até fevereiro, e sabe que está encontrando equipes sucateadas, equipes fragilizadas, não tem neurologista, 1159 urologista, mastologista, um não tem isso, outro não tem aquilo, então está esperando em Deus que consiga reabilitar todos, o 1160 Estado inclusive fazendo um esforço nos UNACON estaduais para conseguir compor as equipes que estão incompletas. 1161 Destacou que a questão do sub financiamento, isso é incansável, no câncer está tendo um impacto imenso com a questão do 1162 sub financiamento, com a exceção de Teixeira de Freitas e Itabuna, todos os executores de alta complexidade estão com 1163 estouro de teto importante, já bateu quarenta milhões. A Senhora Stela Souza reiterou que chegou a quarenta e cinco milhões, 1164 mas ainda não é o atualizado, é uma informação que tem três ou quatro meses. A Senhora Alcina Romero (SAIS/DAE) colocou 1165 que o subfinanciamento está prejudicando de mais a atenção, e a questão da judicialização, principalmente ligada com a 1166 assistência farmacêutica. O objetivo desse plano é instrumentalizar o planejamento e a programação das ações e serviços 1167 necessários para a prevenção, controle e cuidado das pessoas com câncer nas redes regionais de atenção do estado da 1168 Bahia. Pontua que esse Plano foi bastante debatido, encontrou eco com os colegas da gestão, da Secretaria, que esse Plano 1169

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não poderia ficar ligado apenas à alta complexidade, esse Plano tem que envolver ações que sejam desenvolvidas, que esse 1170 Plano seja instrumento de gestão, para que se comesse a desenvolver através de grupos de trabalho, de discussão, de ações, 1171 de monitoramento, ações desde a prevenção até o tratamento paliativo, para que se consiga em médio prazo reverter a 1172 situação, ele não tem a intenção de resolver em um ano a situação do câncer na Bahia, com esses dados que se tem, mas 1173 espera-se que ele seja um forte instrumento de gestão. Os princípios e diretrizes, reconhecer o câncer como uma doença 1174 crônica, prevenível, desenvolver ações intersetoriais de promoção a saúde, capazes de identificar e intervir sobre os 1175 determinantes e condicionantes do câncer, um modelo de atenção humanizado multiprofissional centrado no usuário, baseado 1176 em suas necessidades de saúde, ampliação do acesso mediante expansão da Rede de serviço de atenção especializada, 1177 integração ente os módulos regulatório ambulatorial e de internação hospitalar, e pactuação de fluxos efetivos de referência e 1178 contra referência, oferta do cuidado integral em tempo oportuno mediante organização de rede de atenção regionalizadas e 1179 descentralizadas, com ponto de atenção integrados, observando os critérios de acesso, escala e escopo, chama atenção que 1180 na organização da Rede de alta complexidade do câncer, o critério de vazio assistencial versus escala, tem muita preocupação 1181 com isso, os demais princípios e diretrizes, participação e controle social, formação de profissionais e promoção de educação 1182 permanente, incorporação e uso de tecnologias voltadas para prevenção e controle do câncer, monitoramento e avaliação da 1183 qualidade das ações e serviços, por meio de indicadores que investiguem a eficácia, efetividade e resolutividade da atenção, 1184 articulação interfederativa entre gestores de saúde e o financiamento tripartite. Os componentes da Rede de Atenção à Pessoa 1185 com Câncer, não saiu aqui o componente prevenção e promoção, mas teria o componente prevenção e promoção, as 1186 unidades móveis de rastreamento, achou importante, porque se fala muito, e hoje se falou aqui também, e está considerando 1187 ele com um ponto da Rede de Atenção ao Câncer, os ambulatórios especializados seja ele um ambulatório diagnóstico, uma 1188 clínica isolada de mamografia ou um ambulatório mesmo, um UNACON especializado, o componente hospitalar, que é o 1189 UNACON e o CACON, e atenção domiciliar. A atenção básica como sempre na base da imagem da Rede Atenção ao Câncer, 1190 transversalmente o sistema de informação, qualificação, assistência farmacêutica e regulação. O parâmetro da Portaria 140, 1191 são basicamente três situações diferentes que a Portaria traz, para UNACON, que é o serviço de alta complexidade, a Portaria 1192 diz que deve se ter um UNACON para cada dez mil habitantes, com a capacidade instalada para atender novecentos casos 1193 novos, serviços de hematologia já com um parâmetro diferente, um para cada dois milhões e setecentos mil habitantes, 1194 atendendo cem casos novos, e os serviços de pediatria capazes de abranger uma população de dois milhões e setecentos, 1195 atendendo também cem casos novos, pois se tem menos caso de hematologia e pediatria, mas precisam de equipes bastantes 1196 específicas, para atender cada novecentos casos de câncer. Pontua ainda que cada UNACON tenha que fazer para 1197 novecentos casos, seiscentos e cinquenta cirurgias oncológicas, cinco mil e trezentos campos de sessões de quimioterapia, 1198 quarenta e três mil campos de radioterapia, quinhentas consultas especializadas, seiscentos e quarenta ultrassom, cento e 1199 sessenta endoscopias, duzentos e quarenta colonoscopias e duzentas anatomias patológicas. Quanto as especialidades que 1200 são obrigatórias em cada UNACON, pontuou que todo UNACON tem que ter cancerologia cirúrgica, cirurgia ginecológica, 1201 proctologia, mastologia e urologia, e isso é obrigatório em todos os UNACON; sendo facultativo: cirurgia de cabeça e pescoço, 1202 ou seja, ele pode ter no próprio serviço, ou obrigatoriamente ele tem que ter uma referência, para cabeça e pescoço, cirurgia 1203 pediátrica, plástica, torácica, neurocirurgia, oftalmologia e ortopedia, além disso, ele tem que ter serviço de cirurgia e oncologia 1204 clínica, o que ele pode ser facultado é a radioterapia, hematologia, oncologia pediátrica, o serviço de medicina nuclear com 1205 iodo, que ele pode referenciar, ele pode não ter no próprio serviço. Nos CACON, o elenco já aumenta, e o CACON a não ser a 1206 cirurgia pediátrica, neurocirurgia, oftalmologia e ortopedia, ele tem que ter o elenco todo dentro do CACON de referência, é o 1207 UANCON que tem a obrigação de ter todas as especialidades, ele é hospital de ensino e tem residência em cancerologia, só 1208 tem essa diferença, além de atender cânceres raros. Chamou atenção que na Portaria 140 traz os novos serviços, traz um 1209 novo serviço para os UNACON, para a alta complexidade, que é o hospital geral com cirurgia de câncer, complexo hospitalar, 1210 isso não existia até hoje, e esse serviço poderá ser classificado em um hospital, quando o UNACON ultrapassar a produção de 1211 cirurgia que para ele está proposto, no caso aquelas seiscentas e cinquenta cirurgias, ou se ele tiver capacidade para atender 1212 mil e oitocentos casos, mil e trezentas cirurgias, aí ele pode ter um hospital ligado a ele, mas para fazer cirurgia. Destacou que 1213 em um ano, os serviços isolados de radioterapia, o hospital geral com cirurgia oncológica, e o serviço de oncologia clínica de 1214 complexo hospitalar terão que ser desativados. Colocou que a Rede hoje de UNACON, isso é o que se tem habilitados hoje no 1215 estado da Bahia, com seus respectivos códigos, hoje tem Feira de Santana com UNACON e serviço de radioterapia e 1216 hematologia, o Hospital Calixto Midlej, o Manoel Novaes, hoje é um hospital geral com cirurgia oncológica, é um daqueles 1217 códigos que desaparecem, serviço de radioterapia de complexo, Ilhéus é UNACON, Regional de Juazeiro também UNACON, 1218 São Rafael, UNACON com radioterapia, HUPES, UNACON com serviço de hematologia, Maltez, CACON com serviço de 1219 oncologia pediátrica, Hospital Santa Izabel, UNACON com serviço de radioterapia e com serviço de hematologia, Martagão 1220 Gesteira, exclusivo de oncologia pediátrica, Roberto Santos, Hospital geral de cirurgia oncológica, é outro código que 1221 desaparece, o CICAN com serviço de oncologia clínica de complexo, que é outro código que está proposto a sua retirada em 1222 um ano, o Hospital Santo Antônio, UNACON, Hospital Português, serviço isolado de radioterapia, outro que tem de 1223 desaparecer, o Hospital Municipal de Teixeira, UNACON, Vitória da Conquista, UNACON, oncologia e radioterapia de 1224 complexo junto com HGVC de Conquista, isso é o que se tem hoje, está sendo proposto nesse Plano, as seguintes 1225 habilitações agora, caso o Plano seja aprovado, o Hospital Dom Pedro de Alcântara mantém os dois códigos dele, só que ele 1226 tem capacidade para atender mil e oitocentos casos novos, o HEC que já está funcionando, ele não está aqui porque não tem 1227 habilitação, ele precisa do Plano para habilitar, toda a documentação está no Ministério como UNACON exclusivo para 1228 oncologia pediátrica, o Calixto Midlej passa a ser código com o serviço de hematologia, o prestador aceita, e é preciso mais 1229 um serviço de hematologia no Sul do estado, o Hospital Manoel Novaes passa a ser UNACON exclusivo de oncologia 1230 pediátrica, e UNACON com serviço de radioterapia, ao invés de ser radioterapia de complexo, a radioterapia vem para dentro 1231 do Manoel Novaes, ele fica como UNACON com radioterapia. Ilhéus mantém a mesma habilitação de UNACON, o Regional de 1232 Juazeiro acrescenta hematologia, muda de código, porque vai fazer hematologia, está em processo com a Rede Própria da 1233 SESAB para que isso aconteça, o Hospital São Rafael mantém a habilitação, o HUPES mantém a habilitação, o Maltez 1234 mantém a habilitação, porém fazendo capacidade instalada para atender três mil e seiscentos casos, ele tem uma capacidade 1235 instalada bastante considerável, o Estado inclusive vai solicitar a habilitação da quarta capacidade instalada dele vai ficar sob 1236

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gestão estadual, isso tudo vai se apresentado ao Ministério da Saúde, nenhuma dessas habilitações aqui, o checklist teve 1237 parecer, Roberto Santos mantém o UNACON, o CICAN vai manter como serviço de oncologia, o que ele tem hoje, o 1238 Português, Salvador não pediu ainda, não sabe se vai pedir ou vai desabilitar, deixou em vermelho para o município de 1239 Salvador resolver, já solicitou essa resolução, mas foi pedido um tempinho maior, Teixeira mantém e Vitória da Conquista 1240 mantém. O último é o SAMU que já foi aprovado pela CIB desde o ano passado, o serviço está com toda a documentação 1241 desde o início do ano no Ministério da saúde, mas é a mesma situação do HEC, o Ministério só avalia com o Plano, não avalia 1242 sem Plano, na verdade precisa do Plano para poder saber o que o Ministério habilita e o que não habilita, não habilita porque 1243 não tem plano e não tem plano, porque não habilita, então a intenção agora é destravar. Diante da estimativa de novos casos, 1244 ainda terá um déficit de UNACON, necessidade de alta complexidade, porque quando for fazer a estimativa de casos novos 1245 versus a capacidade instalada atual, o estado ainda tem déficit, então como reduzir o déficit, a proposta do Plano é reduzir o 1246 déficit da Bahia, ampliando a capacidade instalada de UNACON existentes como foram vistos alguns, ou implantando novos 1247 UNACON, dois já são implantados agora, ou seja, será solicitada a habilitação agora, que é o SAMU e o HEC, alguns serviços 1248 ampliados também serão solicitados agora, e nos novos que será visto a proposta, tem sempre que fazer essa conta, 1249 economia de escala versus vazio assistencial para cumprir o requisito da descentralização. Então destacou que a meta do 1250 Plano é implantar mais três UNACON, esse Plano é 2016/2023, e destacou que pode-se até pensar que são poucos UNACON, 1251 mas não é fácil, levou alguns anos para conseguir implantar dois UNACON, UNACON é um serviço muito pesado, não é fácil 1252 implantar, então a meta é implantar três UNACON, um na macrorregião Nordeste, um na Macrorregião Oeste que já era meta 1253 do PPA passado, e não conseguiu, mas continua tentando viabilizar a implantação no Oeste e mais um no Sudoeste, sendo 1254 que esse UNACON do Sudoeste já tem nome, é o UNACON de Caetité, já está aprovado na CIB desde o ano passado, é uma 1255 solicitação inclusive do Ministério, por conta do alto número de casos de câncer na região por causa da Minas de Urânio, e a 1256 ampliação de radioterapia, a expansão, pois, já foi visto que há um déficit importante de radioterapia, está todo mundo 1257 trabalhando na capacidade máxima, são cinco aparelhos de radioterapia, aceleradores lineares, que vão vir via convênio ou 1258 diretamente com o Ministério, com a Caixa Econômica, como é o caso do Hospital Regional de Juazeiro, e quatro através do 1259 Projeto Expande do Ministério da Saúde, um no Hospital Geral de Vitória da Conquista, um no UNACON de Teixeira de Freitas, 1260 um no UNACON Roberto Santos, CICAN, e mais um no Dom Pedro de Alcântara, o do Dom Pedro de Alcântara já está 1261 bastante avançado. Relatou que Fátima disse ontem que em maio o Ministério da Saúde espera já colocar o acelerador linear e 1262 os demais a previsão do Ministério é até 2018, ele entregue com todas as obras e o acelerador funcionando. Colocou que o 1263 Plano é o documento que descreve a situação atual e pactua metas entre o período entre 2016 e 2013, ele vai por eixos, esse 1264 Plano deve ser avaliado anualmente com repactuação de metas, será preciso que aquele GT da Oncologia funcione 1265 periodicamente, mensalmente com reunião para que se possa acompanhar todo esse desenvolvimento das metas propostas. 1266 Mencionou que o Ministério preconiza, hoje está avaliando e espera que seja aprovado, a DICON já está passando o checklist, 1267 hoje foi visto a aprovação do UNACON do Santa Izabel, embora Ana Paula, para abreviar colocou só UANCON, mas é 1268 UNACON com hematologia, com pediatria e UNACON com radioterapia, são três códigos no Santa Izabel, o Ministério está 1269 pedindo que assim que mande o plano, mande também alguns check list, para já ir adiantando, então depois do Plano com 1270 checklist, saiu o parecer favorável do Ministério da Saúde, será visto o que foi proposto, o que foi aceito pelo Ministério de 1271 habilitação, porque isso é uma proposta de habilitação, vai que o checklist chega e o Ministério diz que a capacidade instalada 1272 dessa unidade aqui não dá para fazer hematologia, então depois do parecer todo do Ministério será aprovado nas CIR, os vinte 1273 e oito desenhos da Rede, o desenho do Plano, é a região, a população, a quantidade de atenção básica, NASF, o que ele tem 1274 de UPA, de SAMU, quais são os laboratórios de Qualicito que atende essa região, quais são os mamógrafos que se tem, por 1275 exemplo, Jacobina, já viu que tem o mamógrafo em Miguel Calmon, se tem estratégia móvel também será colocado, os 1276 serviços de diagnóstico de Câncer de mama que é outra meta que será visto que está proposta, quem é o UNACON dele de 1277 referência, o tipo de UNACON, e quais são as referências dele, para cabeça e pescoço, para tórax, para cirurgia plástica, para 1278 oftalmologia, traumato-ortopedia, para neurologia, para câncer raro, radioterapia. Pontuou que caso esse UNACON não tenha 1279 radioterapia, e para braquiterapia quando couber, ou seja, cada CIR vai ficar sabendo e validando toda a sua linha do cuidado 1280 do câncer, desde a atenção básica até a referência dele da linha do cuidado toda, então esse é um compromisso que assume 1281 aqui, essas são as ações propostas, tem ações dos eixos de promoção e prevenção, por exemplo, aumentar a cobertura da 1282 atenção básica, implantar CEREST, apoiar regiões que tem alto índice de câncer, aumentar o número de municípios com 1283 serviço de controle do tabagismo, na detecção precoce, nesse eixo, ampliar a cobertura de citopatológico, para 2023 será que 1284 não chega a 06, qualificar 100% dos laboratórios sendo monitorados pelo CICAN, implantar os SRC – Serviço de Referência 1285 para Diagnóstico e Tratamento de Lesões Precursoras do Câncer do Colo de Útero, SDM – Serviço de Referência para 1286 Diagnóstico de Câncer de Mama, implantar policlínicas, vincular esses serviços diagnósticos com a atenção primária, ou seja, 1287 tem-se as metas, cada ação dessa vai demandar um trabalho imenso, provavelmente vários subgrupos, com a atenção básica 1288 trabalha uma coisa, sempre com esse GT monitorando e dando retorno tanto para as CIR regionais, quanto para a CIB. No 1289 tratamento a meta é implantar quatro UNACON, implantar três serviços de oncologia pediátrica, ampliar a oncologia 1290 hematológica, garantir a confirmação diagnóstica de mamografias da estratégia móvel, como Dr. Enádio falou mais cedo, já 1291 está na meta, 100% das mulheres com exame suspeito com o seu tratamento assegurado e por aí vai com as metas todas, 1292 então as metas passeiam desde a promoção até a ciência e tecnologia, por exemplo, de fazer do CICAN que está estruturado 1293 para atuar como referência estadual no aperfeiçoamento e inovação de tecnologia e disseminação de conhecimento, o CICAN 1294 voltará a assumir um papel de destaque na atenção ao câncer na produção de conhecimento, tem a meta da questão da 1295 regulação, sendo preciso ampliar e potencializar a integração entre a regulação ambulatorial e hospitalar, sendo muito trabalho 1296 pela frente. Em linhas gerais o Plano é isso, o compromisso é esse, de mandar o Plano, esperar o parecer, fazer os desenhos 1297 regionais serem aprovados pelas CIR, formar os grupos de trabalho e ir desenvolvendo as ações com as áreas técnicas com 1298 apoio do COSEMS. O Senhor José Antônio (SMS Salvador) pontuou que imagina a rapidez que tenha que entregar o Plano, 1299 realmente o trabalho está bom e condiz com a rapidez do que foi entregue, só queria fazer algumas observações, primeiro, a 1300 sua posição é consensual com o que está sendo entregue, até por conta dos prazos, mas acha que efetivamente é necessário 1301 fazer um Plano, e isso está cobrando a dois anos e meio, é preciso evoluir, o município de Salvador sozinho não tem condições 1302 de fazê-lo, mas é preciso discutir claramente a questão da integralidade, a questão do apoio diagnóstico, e que isso seja 1303

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cruzado com os pólos, talvez esteja aí a maior distorção de oncologia que se vive, então isso faz com que a concentração dos 1304 serviços, pois mais uma vez acaba-se concordando com isso e errando sempre, medindo em quimioterapia e radioterapia não 1305 consegue medir quanto isso demanda de exames, e radioterapia para definição de campos, nunca é estudado de forma mais 1306 aprofundada o quanto se precisa de ressonância magnética e tomografia para poder se fazer essa marcação. Então, acaba 1307 que o indicador que está superado no país, mas que o Ministério da Saúde acaba colocando para poder conter recursos, 1308 acaba-se balizando isso, o que é uma distorção muito grave, não sabe se hoje estourar a radioterapia fazendo radioterapia em 1309 cito, não é exatamente o que tem que ser feito, quer dizer há maior possibilidade de cura que essa pessoa tem ou de qualidade 1310 de vida, a quimioterapia faz isso de forma contrária, o que fica parecendo é que se faz uma manutenção, não sabe por que, 1311 acha que cientificamente não está comprovado porque se tem essas distorções na quimioterapia e que não são condizentes 1312 com a quantidade de cirurgia oncológica que é demandada, logo, gostaria de destacar isso para que efetivamente se tenha um 1313 grupo que se aprofundasse nisso e pudesse acompanhar até para que se fosse ao Ministério da Saúde de não sempre 1314 estourando teto para conquistar novos tetos, ficando como “cachorro atrás do rabo”, é preciso apresentar um trabalho mais 1315 técnico mais aprofundado e que se possa ver a amplitude de cobertura. No que diz respeito às unidades, como UNACONs, 1316 Hospital Roberto Santos é necessário efetivamente ver a produção de serviço para isso aí. A Senhora Alcina Andrade 1317 (SAIS/DAE) mencionou que acha que não passou aqui, mas tem uma meta no tratamento, que é de estruturar dois UNACON 1318 para substituir os dois atuais complexos atuais, está tentando aproximar os dois da melhor forma possível ao ideal, é muito 1319 difícil, já ficou entendido que é muito difícil, são duas estruturas separadas, distantes. O Senhor José Antônio Rodrigues (SMS 1320 Salvador) destacou que não se falam e os dois exportam pacientes para todos os outros serviços. A Senhora Alcina Andrade 1321 (SAIS/DAE) ponderou que reconhece isso, e está num trabalho árduo, contando com Dr. Igor, com a área técnica, com Dr. 1322 Antônio Raimundo do Roberto Santos, para tentar minimizar, mas Dr. Fábio bateu o martelo que ele faz estruturar dois 1323 UNACONs, como deve ser na lógica da integralidade, um ambiente só com toda estrutura física, então está colocando uma 1324 meta de dois UNACONs estruturados para substituir os atuais complexos. O Senhor José Antônio Rodrigues (SMS Salvador) 1325 pontuou que outro aspecto para dar vez para que se foque isso assistencialmente, porque a concentração de pacientes muitas 1326 vezes cronificados e até simples na Capital, geralmente tem haver com a questão do apoio diagnóstico, isso ocorre quase no 1327 dia a dia do município, é sempre assim, consegue fazer a ressonância e ser encaminhado para o serviço de radioterapia, 1328 quimioterapia ou tomografia dentro do mesmo mês, coisa que não consegue fazer nas outras áreas, por isso tem que parar 1329 para fazer um estudo realmente bem objetivo e tem que tomar isso como dever de casa, para que se possa fazer o 1330 encaminhamento ao Ministério de uma forma mais robusta. A Senhora Alcina Romero (SAIS/DAE) esclareceu que dá tempo, 1331 porque na verdade a pressa maior é habilitar o que está funcionando, por exemplo, o Hospital da Criança que está funcionando 1332 com recurso próprio, mas acha que dá tempo, formar o grupo e fazer uma proposta no Plano desse aporte. O Senhor José 1333 Antônio Rodrigues (SMS Salvador) reiterou que no que diz respeito ao estudo da capacidade instalada disponível, tem que 1334 estudar com o Ministério da Saúde, uma questão para curto prazo, mas a longo prazo a capacidade instalada disponível, que é 1335 uma realidade em muitos serviços, se tem a capacidade instalada disponível com equipamentos sendo sucateados, 1336 depreciados com o tempo, em Itabuna tem isso, na Capital também. A Senhora Alcina Romero (SAIS/DAE) ponderou que já 1337 está colocando dobrando a capacidade para Itabuna, e dobrando para Feira de Santana, ao invés de ser novecentos casos, 1338 para mil e oitocentos os dois, porque já sabe que eles têm capacidade para isso, a dúvida ficou com o Santa Izabel, que sabe-1339 se que tem capacidade ociosa, mas também ficou a dúvida de que talvez o prestador não queria habilitar o segundo 1340 equipamento de radioterapia. O Senhor José Antônio Rodrigues (SMS Salvador) informou que o problema do Hospital Santa 1341 Izabel é a demanda, eles têm um protocolo de que demandam muito mais serviços de imagem e correlatos do que os outros 1342 serviços, então a questão é o seguinte para ele credenciar a segunda unidade, ele precisa ter a revisão dos serviços 1343 diagnósticos, ele quer ter uma certeza de que possa ter essa garantia, como não tem, isso volta de novo com o problema, isso 1344 tem que ser discutido efetivamente e definido dentro do espaço geográfico de cada pólo. A Senhora Alcina Romero 1345 (SAIS/DAE) mencionou que então forma-se um grupo, rever o Plano todo, ver o que pode melhorar nele, porque assim a 1346 questão do impacto financeiro, o Ministério disse para propor o que quisesse, que ele iria analisar para dar o impacto, pode-se 1347 propor. O Senhor José Antônio Rodrigues (SMS Salvador) destacou que Dr. Rogério Queiroz está apreciando toda a 1348 discussão, na próxima reunião vai estar como membro do Ministério Público Federal. A Senhora Stela Souza (Presidente do 1349 COSEMS) colocou que o Ministério vai ver essa questão do impacto financeiro, mas sabe-se que o encaminhamento do Plano 1350 pode ajudar, no entanto é preocupante também levar um ou dois anos para ver as coisas melhorarem, enquanto isso o 1351 paciente sofre, aquela expansão que acha que esse grupo inclusive para poder ver quais são as expansões e o 1352 reconhecimento, por exemplo tem o município de Ilhéus que tem um UNACON que recebe cento e oito mil reais por mês, qual 1353 o UNCON que pode funcionar dessa forma, então isso é um erro do Ministério da Saúde, cento e oito mil reais, ele pediu até a 1354 fala e está até adiantando o que ele vai falar, então um UNACON com capacidade instalada para atender, recebe cento e oito 1355 mil reais, ele vem cobrindo, o Secretário pode até se pronunciar, porque ele passou isso e está adiantando por causa do 1356 horário realmente, mas assim, é necessário também que o Ministério da Saúde assuma a responsabilidade dele, isso tem que 1357 ficar claro, reforça que bom que Dr. Rogério está aqui hoje, porque será mandado esse encaminhamento e esse estudo que 1358 tem do teto, para o Ministério Público, para que eles possam inclusive ajudar, mandou só o de Salvador, esse é o da Bahia 1359 toda, então enquanto CIB está solicitando que complemente, pois tem o estudo do estado como um todo, são sete municípios 1360 com o serviço, são catorze serviços. O Senhor José Antônio Rodrigues (SMS Salvador) informou que foi apresentado na época 1361 aquela nota técnica com o impacto na Bahia inteira. A Senhora Stela Souza (Presidente do COSEMS) salientou que certo, foi 1362 todo o estado. (José Antônio Ocker - SMS Ilhéus) saudou a todos e relatou que a UNACON de Ilhéus como disse Stela, é uma 1363 UNACON que recebe hoje cento e oito mil reais, isso vinha sendo atendido o ano passado, mas do mês de maio do ano 1364 passado até hoje, a demanda começou a aumentar muito, muito mesmo, e se agravou mais ainda, quando Itabuna resolveu 1365 praticamente fechar as portas, não aceitaram mais novos pacientes, Teixeira de Freitas começaram a chegar vários pacientes 1366 do Extremo Sul para Ilhéus, hoje Ilhéus atende além da microrregional dela, aproximadamente trinta e sete municípios hoje, e o 1367 Hospital São José, onde está instalado a UNACON, tiveram várias reuniões durante o ano, foi a Brasília duas vezes com a 1368 equipe técnica, já teve em Salvador em várias reuniões, mas as coisas não acontecem, e o município está com recurso 1369 apertado para manter isso, o Prefeito pediu que se fizesse um trabalho na secretaria de saúde para avançar na oncologia, e foi 1370

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o que foi feito, ficaram pedindo ao Prefeito quando chega o final do mês, mais trinta mil para oncologia, recursos próprios, mais 1371 trinta mil, chegava no outro mês, mais quarenta mil para oncologia, o Prefeito chegou para conversar no mês de junho, e 1372 informou que já tinha uma resolução CIB, se reconhece que Ilhéus realmente o teto está extrapolando e até agosto será 1373 resolvido isso, chegou setembro solicitou ao Prefeito trezentos mil reais para oncologia, e realmente é o que está acontecendo 1374 em Ilhéus, e ele pediu para que viesse para a CIB e que dissesse que ele não tem mais dinheiro para colocar em oncologia, foi 1375 feito em Ilhéus a poucos dias, mandou suspender, uma reconstituição de mama, Ilhéus avançou muito, em reunião com o 1376 Hospital São José, trouxeram sete médicos, assumiram o compromisso de que a partir de agosto Ilhéus iria realmente avançar 1377 nessa parte, e na reunião foi confirmado os procedimentos que iriam acontecer no Hospital, tem médico que veio e foi 1378 transferido para Ilhéus, está levando a família, assumindo um compromisso, médico de cabeça e pescoço, de tórax, a 1379 oncologia hoje em Ilhéus, está com oito médicos, então, o município realmente quer pedir para que as pessoas se sensibilizem, 1380 pois não estão mais aguentando e não querem fechar as portas para a Bahia, estão atendendo hoje pacientes do Extremo Sul, 1381 e da Bahia inteira, várias cidades da Bahia, e não estão aguentando mais. A oncologia em Ilhéus avançou muito, hoje é motivo 1382 de elogios, tem atendido cidades que não são pactuadas com o mesmo carinho, com a mesma presteza, o Prefeito tem 1383 recebido ligações de todos os prefeitos pedindo para receber os pacientes, e eles são encaminhados para o Hospital Regional, 1384 porém não dá mais, até para querer fechar as portas agora, não sabe como fechar as portas agora, porque abriu de mais, 1385 receberam as pessoas, acreditando que esse recurso iria ser alocado em Ilhéus, o município não está pedindo muito, agora 1386 com cento e oito mil para fazer oncologia numa UNACON realmente está inviável. Mencionou que gostaria de pedir que as 1387 pessoas se sensibilizassem porque realmente não está sabendo o que fazer para administrar esta situação. A Senhora Alcina 1388 Romero (SAIS/DAE) colocou que a área técnica sempre foi sensível a situação de Ilhéus, quando tomou conhecimento desse 1389 teto, e até hoje quer saber como foi a composição de teto com Ilhéus, embora tenha conhecimento, foram só nove municípios 1390 pequenos que tem essa área de abrangência para Ilhéus, mas mesmo assim não justifica, porque o cardápio de serviços seria 1391 para novecentos casos. A Senhora Alcina Romero (SAIS/DAE) colocou que a área técnica sempre foi sensível a situação de 1392 Ilhéus, quando tomou conhecimento desse teto, e até hoje quer saber como foi a composição de teto com Ilhéus, embora 1393 tenha conhecimento, foram só nove municípios pequenos que tem essa área de abrangência para Ilhéus, mas mesmo assim 1394 não justifica, porque o cardápio de serviços seria para novecentos casos. Refere ainda que foram ao Ministério, conversaram 1395 com a área técnica sobre esta questão de Ilhéus para entender essa situação, e não souberam dizer porque esse recurso, 1396 então pediram para o estado da Bahia encaminhar essa questão de Ilhéus, adiantar o plano com o checklist de Ilhéus para o 1397 Ministério fazer uma avaliação do que está acontecendo. Assim, propôs aos membros da CIB agilizar o checklist e aprovar o 1398 plano para encaminhamento pela área ao Ministério da Saúde. Ressaltou que já tem o UNACON do Hospital Santa Isabel que 1399 foi aprovado hoje e encaminharia o de Ilhéus para se o Ministério analisar e se Ilhéus estiver com a capacidade instalada toda 1400 para fazer 900 casos, com a produção que o Ministério sabe que Ilhéus está produzindo muito mais do que está posto deste 1401 recurso, iriam rever a situação mais rapidamente do que habilitação de novo. Colocou que abre mão do HEC, que esperam 1402 mais um pouco por conta de reconhecer essa questão de Ilhéus e ressaltou que é muito serio fechar um serviço que está com 1403 paciente em tratamento, com problema na rede sobrecarregada, arrematou referindo tratar-se de dois problemas, sendo um do 1404 acesso e outro do seguimento do paciente que vão ver para onde mandar os pacientes. Sra. Stela Souza fez o 1405 encaminhamento e propôs aprovar o Plano desde que tenha condição do GT aprofundar mais, conforme sugestão do 1406 Secretário de Salvador, Dr. José Antonio. E com relação a Ilhéus, conforme aprovação dos membros da mesa, eles concordam 1407 em aprovar desde que o município faça o checklist e o mais rápido possível encaminhem com o plano que é a condição Sine 1408 qua non que o Ministério está colocando para avaliar qualquer coisa. Consultou a mesa se tem algo contra, e referiu que se 1409 tiver algo contra que seja justificado, então não havendo nada contra encaminhou para se fazer o movimento proposto. Sr. 1410 José Antônio Ocker, Secretário de Saúde de Ilhéus, questionou se não podia resolver agora e realocar provisoriamente algum 1411 recurso em Ilhéus. Dr. Odilon Rocha acatou sugestão do Secretário de Ilhéus em realocar provisoriamente algum recurso já 1412 que o estado pode colocar em outros hospitais como Martagão Gesteira. Sra. Stela Souza colocou que o que estava aprovado 1413 foi o Plano e a proposta do checklist de Ilhéus. Solicitou ao estado para ver se é possível enquanto faz a avaliação conseguir 1414 um aporte para o município de Ilhéus para evitar que o retardo do recurso demore entre dois e três meses, pois, pelo que vem 1415 observando pode causar um caos, inclusive referiu que a diretora do Secretário mandou uma mensagem hoje para o seu e-1416 mail reiterando o pedido de solicitar alguma coisa na CIB porque tem cinco pacientes de cirurgia e quem faz a cirurgia não é 1417 pactuado com Ilhéus, mas não dá para ficar inerte com pacientes oncológicos que embora tenha como fazer a cirurgia, não 1418 tenha o recurso para poder fazer, e esses são os pacientes que depois vão para quimioterapia até ir a óbito. Sr. Ivonildo 1419 Dourado fez o encaminhamento dentro do que propôs Sra. Alcina Romero, Diretora da DAE, para que possam viabilizar o 1420 quanto antes o processo com relação à solicitação do Secretário de Ilhéus e referiu quanto a proposta que tem que avaliar, 1421 discutir e analisar por parte da área técnica do estado e balizar e autorizar junto ao Secretário, então, arrematou que trata-se 1422 de um processo que vão encaminhar para a discussão do pleito do município de Ilhéus e o estado vai sentar com o município 1423 de Ilhéus e discutir o processo de forma mais aprofundada. Dra. Stela Souza pontuou que na verdade a proposta do pleito de 1424 Ilhéus é para encaminhar para o Secretário de Saúde do Estado, e reiterou que a CIB não tem poder para definir isso 1425 não.Dando continuidade a reunião a coordenadora adjunto passou para o ponto de pauta 2.1 Remanejamento de recurso da 1426 gestão municipal de Jequié para a gestão estadual, referindo que já foi discutida na reunião do COSEMS e tratou-se de um 1427 ponto extremamente polemico e houve um esclarecimento, colocando que houve uma proposta de encaminhamento, mas a 1428 Gestora já está de volta que estava na assinatura do consorcio e referiu que seria Sra. Ana Paula Andrade, Diretora da DICON, 1429 que explicaria a situação e a Gestora também, pois, depois da explicação o COSEMS teria um posicionamento, então propôs 1430 que se fizesse a exposição para ver o que a mesa definisse. Na sequência colocou que o outro ponto que ficou foi a questão 1431 de Santo Antonio de Jesus, do Hospital Luis Argolo. Assim, convidou Sra. Ana Paula Andrade, Diretora da DICON, e Sra. 1432 Joseane Bonfim, Coordenadora da CIR de Santo Antonio de Jesus, onde foi aprovada a proposta e foi encaminhada e que não 1433 colocaram nesta pauta que está na mão de todos porque houve uma falha, mas na CIB passada esse ponto ficou para esta 1434 reunião. Dra. Stela Souza solicitou a presença de Dra. Juliane Avena. Sra. Ana Paula Andrade informou que quanto à questão 1435 de Jequié, a Diretoria da DICON recebeu um oficio nº 169, de 06 de outubro de 2015, enviado pelo município, assinado pela 1436 Secretária e Prefeita do município, onde traz no último parágrafo a manifestação para o remanejamento do teto MAC 1437

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hospitalar, a devolutiva para a gestão estadual, uma vez que diante da manifestação aos não descredenciamentos dos entes 1438 privados, não possuíram oferta a nível municipal, considerando que no município de Jequié, o recurso hospitalar estava 1439 programado. Então, fizeram um estudo que a DICON pode disponibilizar, onde o recurso programado para Jequié considerou 1440 ajuste hospitalar, hospitalar de referência, hospitalar de abrangência, média e alta complexidade, tendo aportado R$ 1441 6.843.900,00 (seis milhões e oitocentos e quarenta e três mil e novecentos reais), com uma produção de R$ 9.214.000,00 1442 (nove milhões duzentos e quatorze mil reais), sendo uma produção hospitalar de R$ 8.175.000,00 (oito milhões cento e setenta 1443 e cinco mil reais), e uma produção da gestão estadual de R$ 1.039.000,00 (um milhão e trinta e nove mil reais), é produção da 1444 gestão municipal. Colocou que essa situação do remanejamento do teto o estado entendeu e sinalizou para Dr. Ivonildo 1445 Dourado que era uma situação onde o município de fato não tinha prestador hospitalar para comprar o serviço e o estado vem 1446 garantindo através do Prado e a Santa Casa São Judas Tadeu a oferta do serviço e ainda tem um contrato com a cardiologia 1447 da Santa Helena. Ressaltou que a Santa Helena é uma unidade que não tem habilitação, lembrou que o São Judas Tadeu é 1448 uma referência materna infantil para alto risco onde o Ministério ainda não habilitou o plano, nem por isso o estado deixou de 1449 financiar a unidade como gestação secundaria de alto risco, não deixou de financiar os dez leitos de CPN que estão no plano 1450 já no Ministério, porém sem aprovação. Pontuou que se for trazer o contrato da Santa Helena e do São Judas Tadeu esse valor 1451 certamente seria bem maior só que foram buscar os números do SUS mesmo, e só os números do SUS, do Sistema de 1452 Informação Hospitalar – SIH já reflete um valor bem maior de produção do que efetivamente tem de programação e entendem 1453 que o gestor fez essa avaliação, acharam pertinente a devolução, tendo em vista que o estado está bancando de fato a 1454 assistência hospitalar naquele município para o município e a região de saúde, então foi por isso que pediram para encaminhar 1455 a CIB, referiu que receberam a ligação de Dr. Raul Molina na sexta- feira sinalizando de que não havia passado na CIR. 1456 Informou que não havia problema algum para a DICON, que poderia levar o estudo para CIR, mostrar quem está tendo acesso, 1457 o que tem de pactuação, já que de fato o recurso não é só de Jequié, é da programação pactuada e integrada e por esse 1458 estudo ficar claro que tem um ou dois municípios que não conseguem utilizar a integralidade da PPI, tendo destacado que um 1459 deles é Ibirataia que sobra R$ 21.000.000,00 (vinte e um mil reais), que é dinheiro muito pequeno em relação ao montante de 1460 recurso que está discutindo e os outros dois ou três municípios são municípios sobre gestão do estado que o estado 1461 certamente esta garantindo assistência em outros municípios que também está pagando a conta, por isso, referiu que 1462 concordam com Dr. Raul Molina, que levaria para discussão na CIR de Jequié, desde que garantissem que a partir do 1463 momento que foi solicitado o remanejamento do teto e que entenderam desta forma, e sinalizam que o município não tem 1464 prestador e por se tratar de um recurso hospitalar vão fazer uma interlocução com os municípios para remanejar do teto, e 1465 identificar se a PPI está sendo garantida, e se vai precisar aportar em outro prestador que o estado por ventura venha 1466 contratar, ou se o valor que o estado já está hoje aportando em Jequié, já contempla a necessidade de assistência que foi 1467 programada da região de saúde de Jequié. Ressaltou que o valor de R$ 9.000.000,00 (nove milhões de reais), não contempla 1468 a produção do Santo Helena, que é cardiologia, só o São Judas Tadeu, mas o São Judas tem valor de contrato de cento e 1469 sessenta mil para CPN, leito GAR, UCINCO e UCINCA. Explicou que o estado está financiando mais uma vez entendendo a 1470 importância do equipamento de saúde na região e assim São Judas Tadeu hoje é referência para a região de Jequié, materna 1471 infantil, e tem absorvido demanda da própria região de Itabuna que vira e mexe têm problemas. Dr. Ivonildo Dourado 1472 esclareceu que o estado trouxe essa questão a pauta justamente por conta da manifestação do município de Jequié através da 1473 Prefeita e da própria Secretária como está posto no ofício que Sra. Ana Paula Andrade colocou em questão. Passou a palavra 1474 para Secretária de Saúde de Jequié, para que a CIB possa encaminhar. Sra. Juliane Caire, Secretária de Saúde de Jequié, 1475 lembrou que foi colocado ontem na reunião do COSEMS e destacou que é importante observar e considerar essa 1476 manifestação e esse ponto de pauta, observando o contexto apurado geral da situação que está apresentando e 1477 correlacionando a tal fato. Colocou que vem vivenciando desde outubro de dois mil e quatorze, e aí só ressalva que está 1478 gestora do município há apenas três meses, mas o município vem vivenciando desde outubro de dois mil e quatorze, uma 1479 situação um tanto atípica, onde a partir da provocação vem extrapolando as esferas dos colegiados de discussão e destacou 1480 que extrapola uma discussão em relação à incapacidade técnica e operacional do Hospital Geral Prado Valadares. E ressaltou 1481 que no extrapolar destas discussões para além da CIR, se envolveu também, Conselho Municipal de Saúde, Ministério Público 1482 Estadual e Ministério Público Federal, onde naquela oportunidade foi imposta ao Município a contratação de leitos de suportes 1483 e observando a política de leitos de retaguarda dentro da oferta para dar um suporte ou auxilio e tentar minimizar essas 1484 questão da super lotação do então, Hospital Geral do Estado na época. Destacou que deixando de lado os equívocos a parte 1485 de transgressões, e de burlar situações e fluxo a parte, foi assinado um termo de ajuste de conduta onde o município, a então 1486 Gestora Municipal, se comprometeu com essa contratualização, pois, na inexistência de uma unidade hospitalar própria, o 1487 município se viu refém e sujeito a oferta da rede contratualizada que paralelo a toda esse tramitação e situação da auditoria em 1488 relação ao processo contratual, onde na oferta tinham no município os leitos hospitalares, não contemplados na urgência e 1489 emergência, os prestadores que a dez e quinze anos atrás tinham um cenário de cinco prestadores, foram decrescendo as 1490 ofertas de serviços, chegando a dois, e em todo esse processo nesses últimos dois anos, um solicitou descredenciamento no 1491 mês de junho/ julho e o último solicitou descredenciamento no mês de setembro. Paralelo a isso e a imputação de execução do 1492 TAC, em descobrimento com uma multa na ordem de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), pessoal a Prefeita, a qual se 1493 manifestou no campo jurídico, solicitando auxílios e até em situação desesperadora buscando apoio, argumentação e auxilio 1494 na Superintendência de Regulação e na Diretoria de Regulação do estado, uma vez que demonstrada a incapacidade e a 1495 inexistência de unidade hospitalar própria, o município automaticamente, o TAC se torna inexeqüível em razão desta estrutura 1496 e condição técnica, e na oportunidade do dia seis saíram duas demandas, uma demanda jurídica, até porque era o último 1497 prazo para apresentar a apelação e tentar exaurir esse termo de ajuste de conduta, já com penhora de bens de R$ 200.000,00 1498 (duzentos mil reais), e a outra demanda foi solicitando o apoio da Superintendência de Regulação quanto a trazer para perto 1499 da região neste cenário e assim foi feito, e após isso, no dia vinte e oito de outubro foi realizado uma reunião paralela no 1500 município com a presença da macrorregião, conselho municipal e outros entes onde ficou demandado uma outra questão de 1501 que a Superintendência entraria com um apoio para alguns encaminhamentos; observar o desenho da rede local e regional 1502 considerando as unidades de pequeno porte , pensando neste desenho desta rede de suporte ao hospital geral; e o 1503 levantamento de um estudo técnico para que fosse implantado no município e aí é uma questão de parceria entre município e 1504

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estado e uma unidade APH pensando aí também no desafogar da realidade do Hospital Geral Prado Valadares que mais uma 1505 vez no último dia nove de novembro protocolou novamente uma provocação ao Ministério Público Estadual e Federal e o 1506 Conselho Municipal de Saúde alegando está extrapolada, tendo 55 leitos de internação em uma realidade com capacidade de 1507 vinte e cinco leitos, então assim foram duas situações distintas e paralelas no campo técnico e jurídico que extrapolou e 1508 atropelou de fato e direito a situação em relação a discussão no colegiado uma vez que esse extrapolar destes ambientes vem 1509 desde a fase inicial em dois mil e quatorze, em outubro quando desencadeou essa situação jurídica já em execução. Sra. Alex 1510 Miranda, Secretário de Saúde de Ibirataia e Coordenador da CIR de Jequié, colocou que entende claramente o que foi 1511 colocada por Sra. Ana Paula Andrade, Diretora da DICON, referiu que a equipe foi lá junto com Marisa na Santa Casa e toda 1512 essa questão do estado, tendo também todos os problemas que aconteceu com Jequié, e como coordenador da CIR, esse 1513 ponto de pauta deveria primeiro ser discutido na CIR para depois vir para CIB, então assim referiu que não concordam discutir 1514 essa questão na CIB, sem antes discutir na CIR, por se tratar de questões atinentes a uma região porque interfere 1515 completamente no desenvolvimento da região, então até porque como foi falado neste fórum é um recurso que não é só de 1516 Jequié, é um recurso que é de toda região. Dr. Ivonildo Dourado esclareceu, encaminhou e reforçou que a SESAB traz o ponto 1517 de pauta provocada por um oficio assinada póla Prefeita e também provocada pela Secretária e no ato de discussão da própria 1518 câmara técnica discutiram e decidiram não retirar de pauta até porque houve um diálogo e uma discussão com o COSEMS e 1519 um acordo de pactuação, no sentido de se trazer para pauta e discutir e remeter essa discussão para CIR. assim propôs que a 1520 CIR faça a discussão e que inclusive foi aventada até a possibilidade deste processo ser de forma retroativa a discussão 1521 iniciada, então, isso foi a pactuação dentro da câmara técnica, SESAB e COSEMS até porque existe entendimento, usou um 1522 termo que foi utilizado de que existe um comando único inverso, e o município de Jequié é comando único e avaliando por 1523 esse aspecto ele tem que está executando e no momento que abre mão de executar esse processo existe uma discussão 1524 exatamente neste sentido. Ressaltou que essa discussão no âmbito da CIR foi o que ficou pactuado com o COSEMS, até 1525 porque os recursos não são únicos e exclusivamente do município tem recurso da população referenciada e da população 1526 própria, e havendo essa discussão na CIR e a pactuação no âmbito regional isso será remetido para CIB para que 1527 efetivamente pactuado e de sequência a essa discussão só para esclarecer o ponto foi mantido acordado com COSEMS fruto 1528 da provocação através do ofício da prefeitura municipal de Jequié, assinado conjuntamente a Prefeita e a Secretária. Propôs 1529 que encaminhe a CIR para que a região faça a discussão e remeta a CIB. Dr. Odilon Rocha pontuou que há um aspecto de 1530 desassistência que se coloca isso, então a um desvio do dinheiro dos municípios que deveria ser devolvido porque está no teto 1531 do estado, no teto do município, mas, ressalta para Ivonildo Dourado que precisam evoluir para que os pólos que tenham o 1532 dinheiro daqueles que não prestam conta devolvam aos municípios. Informou que no município de Governador Mangabeira 1533 estão pedindo a devolução de R$ 1.760.000,00 (um milhão setecentos e sessenta mil reais), ao município de Cruz das Almas 1534 que pactuou com município e nunca fez nada, acabou um hospital pediátrico três anos que não tem uma AIH, e o Gestor não 1535 presta conta de nada. Questionou então como fica a população de Governador mangabeira. Sra. Juliane Caire, Secretária de 1536 Saúde de Jequié fez uma consideração final declarando que foram algumas discussões que aconteceram no aspecto jurídico 1537 paralelo a um aspecto técnico e reitera que de fato houve aí uma inversão das situações e um atropelar de ações e situações, 1538 e quando assumiu a Secretaria Municipal de Saúde no inicio do mês de agosto já pegando todo esse turbilhão e vendaval que 1539 se arrasta desde dois mil e quatorze, teve noção do ônus e bônus e então deram a mão a palmatória sim, por ter no afan do 1540 aspecto jurídico e na questão amputada a multa dos R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), até na reunião da Superintendência 1541 estava presente Controlador, Procurador, escritório de advocacia, um batalhão de gente buscando solução também jurídica. 1542 Ressalvou que tem uma realidade do saldo no teto da MAC, um saldo financeiro na conta da MAC comprovado com extratos 1543 bancários que podem informar a posteriori ao COSEMS, a referência a esse saldo financeiro, ressalvando ainda que paralelo a 1544 isso está buscando normalizar a questão da TRS com estouro de teto vivenciado uma realidade onde o prestador no mês de, 1545 salvo engano, junho e julho já se negavam a receber novos pacientes da regional como um todo onde já tinha um acúmulo de 1546 R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), somatório do remanescente de 2014, e uma atualidade 2015 paralelo a isto o município 1547 está buscando ampliação e aprovação de uma tabela própria para questão dos recurso que não temos oferta na PPI e 1548 solicitando um apoio e a parceria com o estado para esteja neste fortalecimento desta unidade pré-hospitalar. Dra. Stela 1549 Souza colocou que o encaminhamento já foi feito, então está resolvido e com esse encaminhamento se serve de exemplo 1550 também para outros municípios e para o município de Jequié também que quaisquer outros serviços aonde o município recebe 1551 recurso da região, que seja remetido a CIR, que se empodere e discuta. Convidou Sra. Ana Paula Andrade, Diretora da 1552 DICON, para apresentar a situação de Santo Antônio de Jesus. Sra. Joseane Mota informou que Sra. Paula Andrade, irá falar 1553 sobre a proposta porque a situação da Santa Casa de Santo Antônio de Jesus é uma coisa que ela vem batendo nesta CIB há 1554 anos, inclusive na CIB extraordinária que teve a questão da obstetrícia da região, foi uma coisa em pauta que não resolveram, 1555 e vem enfrentando uma situação bem difícil, pois, há duas semanas teve duas mortes maternas, morte que está ocorrendo que 1556 quase que corriqueiramente e precisam ter uma posição em relação a isso. Referiu que só para fazer um resgate rapidamente 1557 em relação à situação, pontuou um relato que já teve reuniões diversas inclusive com Dr. Rodrigues em relação a essa 1558 situação, e uma das questões é que não se tenha aporte financeiro suficiente para dar conta desta assistência, então abordou 1559 que os gestores da CIR propuseram, como já é de conhecimento de todos quando foi inaugurado o Hospital Regional, as AIHs 1560 de outras clínicas que estão aportadas no teto de Santo Antonio de Jesus, continuam em Santo Antonio de Jesus, no entanto, 1561 a assistência a essa AIH, esses internamentos são feitos no Hospital Regional. Falou que a CIR propôs ao município que 1562 pegasse esse recurso e aportasse para a assistência obstétrica, foi o consenso de todos até porque está no teto do município 1563 e não está tendo outra viabilidade se não financiando a assistência no município de Santo Antonio de Jesus, então desde o 1564 mês de julho tiveram uma proposta juntamente com estado, mas não teve consenso na CIR, por três vezes colocaram em 1565 pauta e não houve consenso. Pontuou que foi decidido que iriam reportar para CIB para que tivessem uma decisão em relação 1566 a esse assunto. Informou a proposta feita no mês de julho de dois mil e quinze, que foi acatada pela grande maioria dos 1567 municípios com exceção do município de Santo Antonio de Jesus, então estão apresentando nesta CIB para que possam 1568 viabilizar uma ação, isso não quer dizer, e coloca que é bom que seja ressaltado porque têm pessoas da Santa Casa, (reforça 1569 para Dr. Rodrigues) que espera que se avançarem nesta proposta e destaca que também tem que ter uma mudança de perfil 1570 na Santa Casa por conta de muitas dificuldades, e destaca que há relatos de pacientes informando que chegam e o médico só 1571

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atende se pagar R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), e o pai do paciente sai correndo para casa do Prefeito referindo que 1572 a paciente está internada para que se pague fora medicamento, pois, mandam pedir enquanto a paciente está no leito 1573 morrendo, e aí reforçam para o município mandar. Salientou que são situações que precisam viabilizar, precisam tomar uma 1574 providencia com relação a isso, pois, não aguentam mais ver morte materna ocorrendo na região de Santo Antonio de Jesus, 1575 pura e simplesmente por falta de uma assistência qualificada e um aporte de recurso e foi dado um encaminhamento em nível 1576 de estado e querem apostar nisto como melhora para a região, e estão tendo o impedimento à resistência de Santo Antonio de 1577 Jesus por questões meramente políticas partidárias e é isso que não querem, se até querem providencia á nível de CIB. Sra. 1578 Ana Paula Andrade, Diretora da DICON, colocou que a intervenção do estado com relação a Santo Antônio de Jesus vem da 1579 necessidade de não ampliar a desassistência, pois, já tem Cruz das Almas com grande problema, Santa Casa fechada e a 1580 crise de obstetrícia aumentando e caindo tudo em Salvador e região metropolitana, então quando se debruçaram para 1581 viabilizar uma proposta de qualificar um serviço e transformar em uma referencia da mesma forma que está previsto em plano, 1582 lembraram que mais uma vez foram buscar qual é o perfil dele na rede para unidade com referência a gestação de alto risco 1583 que não vem fazendo por questões de financiamento. Então, em julho a proposta que apresentaram, mas iniciaram a 1584 discussão em maio com diversas discussões COSEMS, CIR e Conselho Municipal, Secretaria de Saúde e SESAB varias idas e 1585 vindas, então chegando neste seguinte cenário, fizeram uma proposta onde se contratualizará 100% dos serviços para 1586 obstetrícia na maternidade porque o atual contrato que a unidade tem hoje é um contrato que não reflete assistência que a 1587 maternidade e o equipamento estão prevista na rede, é um contrato que tem um rol de procedimento e na prática executa é 1588 outro. Ressaltou que a proposta apresentada foi exatamente para que isso fosse viabilizado no contrato, monta uma comissão 1589 mista de avaliação no contrato exatamente por entender que o estado não iria sozinho fazer o papel de controle e avaliação 1590 deste contrato onde teriam membros do município, CIR, COSEMS, Conselho Municipal, a própria instituição e estado. Colocou 1591 que ia instituir um plano de ação para monitoramento dos cumprimentos de metas firmados com unidades, isso porque 1592 estavam trabalhando com a unidade aonde já vinha com a crise financeira e estavam assumindo um compromisso de melhorar 1593 a assistência só que não tinha viabilidade de financiamento, a proposta era fazer a viabilidade acontecer e monitorar para ver 1594 se de fato os compromisso estava sendo firmados em estrutura, serviço, contratação de equipe e melhoria da qualidade da 1595 assistência e se tivesse progressivamente acontecendo conforme o plano de ação; regulação ambulatorial pela secretaria 1596 municipal de saúde e a hospitalar pela central estadual, com exceção das cirurgias eletivas que seriam também reguladas pela 1597 secretaria municipal de Santo Antônio de Jesus. Informou que foi buscar qual o valor total da PPI para Santo Antônio de Jesus 1598 e pontuou ter sido isso que chamaram a atenção que o valor hoje do contrato de Santo Antônio de Jesus é de R$ 393.000,00 1599 (trezentos e noventa e três mil reais), deste valor R$107.000,00 (cento e sete mil reais), está relacionado a incentivo logo tem 1600 R$ 280.000,00 (duzentos mil reais), para rodar ambulatório e hospitalar, para atendimento de gestão de baixo e alto risco e tem 1601 na PPI R$ 314.000,00 (trezentos e quatorze mil reais), o município não está usando minimamente o recurso hospitalar, de cara 1602 já iniciaram a discussão dizendo que para esse recurso hospitalar só tem um hospital, e se não aportar nele vai aportar aonde. 1603 Pontuou que o recurso não é do município é de uma região de saúde, então o contrato dela total de R$ 393.000,00 (trezentos e 1604 noventa e três mil reais), menos o valor de R$ 107.000,00 (cento e sete mil reais), que é incentivo, ele estava remontando em 1605 R$ 284.000,00 (duzentos e oitenta e quatro mil reais), e fração, assim, não conseguia garantir a contratualização, nem 100% 1606 do valor hospitalar que está na PPI do município e tem esse cenário fizeram uma avaliação da produção em dois mil e 1607 quatorze, quanto tem na PPI pactuado 8.970.000 AIHs distribuídos para essa especialidade produção e a produção 1608 processada com gestão municipal 3278 AIHS com a nova proposta de contratos, seria exatamente essa onde estávamos 1609 diminuindo números de leito clínico que tenho pactuado na PPI porque o hospital regional de Santo Antônio de Jesus absorveu 1610 essa demanda, através do hospital a obstetrícia, dois mil e quinhentos, que estou vocacionado o contrato para aumentar o 1611 acesso de obstétrica esse acesso sai de dois mil quinhentos que é o pactuado para três mil quinhentos e cinqüenta e seis, 1612 apesar de reduzir e não garantir integralmente o número que está pactuado na PPI, está aumentando acesso obstétrico em 1613 quase mil AIHs do que foi pactuado. Referiu estar falando em focar em um contrato, o que pode ser materna infantil, então está 1614 potencializando a obstetrícia neste serviço. Informou que na pediatria historicamente fez 235, pela capacidade instalada 1615 contratualizaria 228; leito cirúrgico eletivo 1095 e não tem na PPI porque estará dentro do cirúrgico, mas estruturariam o 1616 contrato para rodar com esse numero de cirurgias eletivas. Quanto a proposta de ambulatório, atendimento de urgência e 1617 emergência para obstetrícia 24 horas por dia, e sete dias por semana aberto para intercorrência clínica na gravidez, referência 1618 para gestação de alto risco, consultas especializadas e de nefrologia e obstetrícia, a partir daí teriam na região de saúde aonde 1619 a mulher ser acompanhada no seu período gestacional e não chegar aos 45 do segundo tempo para ter o seu filho na 1620 maternidade, quando consegue acesso porque nem sempre vai conseguir acesso, media de 100 ultrassons por mês e outros 1621 serviços que são de laboratório e consulta com observação 24 horas. Mostrou o detalhamento da contratualização, proposta de 1622 aporte financeiro por gestor teria o valor de 100% do que está na PPI para remanejamento R$ 314.000,00 (trezentos e 1623 quatorze mil reais), que é o valor de ambulatório 5% do que está no teto do município hoje para garantir ultrassons e consulta 1624 que por si só não é suficiente e sabem que esse valor do ambulatório não roda o ambulatório, teriam que fazer um aporte maior 1625 que R$ 21.000,00 (vinte e um mil reais), mas remanejar do teto do município seria apenas 100% total de remanejamento do 1626 teto do município R$ 336.000,00 (trezentos e trinta e seis mil reais), somado ao incentivo e ao integra SUS que é da unidade 1627 não é de nenhum gestor seja municipal e estadual IAC é da unidade é incentivo para unidade, então seria remanejado para o 1628 teto R$ 440.033,00 (quatrocentos e quarenta e quatro mil e trinta e três reais), e teria um valor do estado com contra partida do 1629 R$ 238.000,00 (duzentos e trinta e oito mil reais), que é exatamente para financiar os leitos como CPN para induzir e permitir a 1630 unidade montar estrutura como CPN. Quanto à questão do leito de Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru 1631 (UCINCa), e é essa a proposta do monitoramento que seria que quando falam de fazer um plano de ação, seria exatamente 1632 delimitar os prazos de quando aconteceria isso para cada serviço dois meses para montar o CPN, sendo no primeiro mês 1633 contratação de 100% da equipe e no segundo mês estrutura e ambiência tudo pronto; leito CPN três meses, primeiro mês 1634 equipe, segundo mês estrutura e terceiro mês 100% completo, conforme portaria. Colocou que tudo foi discutido com 1635 município, CIR e Santa Casa e à comissão que foi montada, e então o município voltou atrás e falou que só passava R$ 1636 393.000,00 (trezentos e noventa e três mil), e aí tecnicamente não avançaram porque refere que não concorda com o 1637 município que tem R$ 314.000,00 (trezentos e quatorze mil) para hospitalar devolver R$ 393.000,00 (trezentos e noventa e três 1638

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mil) para rodar um serviço do qual R$ 107.000,00 (cento e sete mil reais), é de incentivo e R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta 1639 mil reais), fica para rodar o hospital como um todo e ficar no teto dele com valor de R$ 314.000,00 (trezentos e quatorze mil), e 1640 retirar R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais), porque R$ 107.000,00 (cento e sete mil reais), não conta foi isso que 1641 sinalizaram para Sra. Laurijane que estava fazendo uma conta errada. Pontuou que foram ao pé da letra pegar o valor de 1642 ambulatório do contrato e o valor hospitalar referente ao incentivo, e o município deixa de aportar minimamente pelo valor do 1643 contrato e considerando que tem de fazer o hospitalar, no mínimo R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), quando faz a conta 1644 básica o município recebe R$ 421.000,00 (quatrocentos e vinte e um mil reais), e só passa R$ 393.000,00 (trezentos e noventa 1645 e três mil). Informou que após essa situação encerrou o diálogo de comunicação, o município não quis e sinalizou em alguns 1646 momentos que o estado repassa isso e mais uma vez é recurso da fonte do tesouro que é aporte financeiro do equipamento e 1647 sinalizou também em alguns momentos que fizessem a contra partida deste valor e não concordaram e infelizmente a questão 1648 política lá inviabiliza, mas deixam aberta a minuta do contrato para inserção de todas as cláusulas que se fizerem necessários 1649 aos municípios e para sentir contemplado como gestor do contrato e monitor do contrato. Salientou que infelizmente param e a 1650 população que está sofrendo. Sra. Stela Souza passou a palavra para Sr. Jose Saturnino Rodrigues. Este informou que fez 1651 uma visita nos municípios de Jequié e Itaberaba e essa questão de Santo Antônio de Jesus, rola há muito tempo e é preciso 1652 ser resolvida, assim, tentaram pactuar com a secretaria e levaram a SUREGS, e levaram para outro lado, de que o mesmo era 1653 amigo do ex-prefeito, um assunto totalmente descabido, e tem que resolver porque é a materna infantil, inclusive UTI neo já 1654 habilitado pelo Ministério para construir e não resolve porque não querem resolver, refere que acha que a Santa Casa tem 1655 outros motivos e tem até uma nova gestão na Santa Casa para um instituto muito bom que tem gestão de grandes hospitais, e 1656 é outra conotação o que querem na verdade que todos avaliem para que possam resolver essa questão da materna infantil e 1657 inclusive construir a UTI neonatal porque já tem UTI adulto do estado. Sra. Stela Souza perguntou a Sra. Joseane Mota se CIR 1658 se tem conhecimento desta questão. Sra. Joseane Mota, informou que essa proposta foi em julho, e esse processo de 1659 discussão iniciou em dois mil e quatorze, foi pauta da CIR por três vezes. Sra. Stela Souza pontuou que pelo regimento da CIR 1660 se o assunto foi incluído duas vezes para pauta na CIR e não havendo consenso deve ser remetido a CIB – Comissão 1661 Intergestores Bipartite, e o encaminhamento que está sendo posto neste fórum é a proposta que se tem, é a não 1662 desassistência na questão materna infantil, pois, sabem dos problemas que vivem em nosso estado se não houve o outro 1663 caminho e se essa é uma forma de resolver a assistência na região o encaminhamento é que pela transferência. Questionou 1664 como é que é o dissenso, é só do Gestor do município. Sra. Joseane Mota afirmou que o dissenso é por parte do Gestor do 1665 município de Santo Antonio de Jesus, há um ano e meio que vem se arrastando essa questão da obstetrícia da região e estão 1666 preocupados, pois, sabemos que esta proposta não é a salvação é apenas para amenizar a situação e tem que está vigilante 1667 para que se cumpra o que está se colocando neste momento. Dra. Stela Souza, Coordenadora Adjunta da CIB, abriu para 1668 discussão e aprovação dos membros da CIB. Dr. Odilon Rocha, Secretário de Saúde de Governador Mangabeira e membro da 1669 CIB. Ressaltou que não concorda em aprovar porque é preciso ouvir o gestor e se essa pauta tivesse constando no roteiro da 1670 reunião da CIB e o gestor não viesse, então estaria aqui para dizer que deveriam aprovar que a CIR, mas o Gestor não está 1671 presente e por uma questão de respeito e justiça que solicite a presença do Gestor de Santo Antonio de Jesus para que possa 1672 colocar seu ponto de vista, e então, nesta reunião podemos tomar uma decisão definitiva porque está ficando sem dinheiro. E 1673 arrematou referindo que estão falando de um município que foi o município mais privilegiado de dinheiro que teve na Bahia por 1674 ter recebido uma fortuna pelo Hospital regional e depois ficou com o dinheiro todo dos municípios. Lembrou que foi uns dos 1675 gestores que começou a dizer para colocar dinheiro no município de Santo Antônio de Jesus para fortalecer o Hospital 1676 Regional. Todos os Gestores colocaram recurso e depois veio o governo federal liberou R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de 1677 reais), e agora o de Santo Antonio de Jesus que este retirando dinheiro das outras cidades porque o município prestado que 1678 não atende está roubando. Sra. Stela Souza colocou que fez o encaminhamento para aprovação e Dr. Odilon Rocha não 1679 concorda com a aprovação. Sra. Joseane Mota pontuou que irão postergar mais uma vez, pois, Sra. Laurijane estava ciente da 1680 pauta da reunião da CIB de outubro, e não compareceu e falou no grupo do whatsapp, colocou que estava discutindo essa 1681 questão porque é assim, esse grupo no final de semana é uma confusão apela para toda a questão da obstetrícia, então assim 1682 estava trazendo para esse fórum o que foi passado enquanto coordenadora da CIR e na região de Santo Antonio de Jesus e 1683 Cruz das Almas que só tem a Santa Casa de Misericórdia Luiz Argolo que faz parto para atender mais de trinta municípios se 1684 não é Salvador e Feira de Santana. Apelou referindo que precisam resolver são mais de quatrocentas mil pessoas de uma 1685 região que não temos resolutividade a mais de um ano e isso já bateu na CIB por diversas vezes em reunião de conselho de 1686 saúde com a SUREGS com Dr. Jose Rodrigues, então temos que repensar qual será o encaminhamento. Salientou que 1687 inclusive tentou esgotar na CIR para não trazer para CIB, para trabalhar e amadurecer com os Secretários para que não 1688 precisasse apresentar a CIB já viemos para esse fórum tardiamente só para pautar foram três vezes nas nossas reuniões de 1689 CIR, e colocada constantemente a questão da obstetrícia do Luis Argolo e Santo Antonio de Jesus, e às vezes a Secretária de 1690 Santo Antonio de Jesus não esta presente nas reuniões da CIR. Dra. Stela Souza passou a palavra para Sr. Fabiano Santos. 1691 Este concordou em aprovar porque o maior problema que se tem hoje no estado em relação à atenção obstétrica é a região de 1692 Santo Antonio de Jesus, e ai vai para próxima CIB, e deliberam que aprovam na próxima reunião da CIB e tem os prazos de 1693 contratualização e até começar executar e essa gestante vai espera até fevereiro para começar a ter uma atenção decente. 1694 Ressaltou que acompanharam todas as semanas, essa região é um problema e a região de Camaçari não tem problema 1695 porque tem atenção ao parto em todos os municípios, é o que não acontece com a região de Santo Antônio de Jesus e quando 1696 a necessidade de atenção ao parto não consegue. Questionou vamos espera até o próximo mês. Dr. Odilon Rocha colocou 1697 quando colocar na Santa Casa não está garantindo e o CEO é o que conhecem e conhece quem é a Secretária que é uma 1698 pessoa extremamente responsável e não tenho nada para passar. Sr. Fabiano Santos pontuou que não discorda de Dr. Odilon 1699 Rocha quando coloca em relação à responsabilidade e afirma que foi o que perguntou para Sra. Joseane se a Santa Casa vai 1700 ter condição de absorver essa demanda porque parece muito dinheiro, mas não é para assumir uma assistência obstétrica R$ 1701 600.000,00 (seiscentos mil reais), é pouco dinheiro também, e questionou novamente se a Santa Casa vai de fato dar conta do 1702 contrato, pois, não vai chegar na hora e pode ficar fechando a porta porque sabe que ela tem porta dupla e não aceita uma 1703 gestante, mas se pagar por fora aceita e faz o parto particular. Sra. Stela Souza esclareceu que fez encaminhamento para 1704 aprovação e esclareceu porque aprovar esse assunto, referindo que o assunto foi discutido varias vezes no COSEMS e foi 1705

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pauta da reunião da CIB do dia vinte e dois de outubro, remeteram para CIB de hospitais que aconteceu hoje pela manhã, mas 1706 como esse assunto é relevante e não poderia ter deixado mais para diante e consta em Ata da reunião da CIB em vinte e dois 1707 de outubro, que ficou para CIB de hoje pela manhã, mas foi encaminhado para reunião da tarde, portanto foi pautada sim, não 1708 esta digitada na pauta de hoje à tarde, mas estava por dentro da CIB da manhã. Dr. Odilon Rocha pontuou então, se esta 1709 pautada retiro meu voto de não aprovar. Dra. Stela Souza colocou que fez o encaminhamento para aprovação. Aprovado. Deu 1710 continuidade a pauta do COSEMS. 5.1 Municípios solicitam posição da contrapartida estadual no custeio financeiro mensal 1711 para as UPA 24 horas. Informou que foi solicitada na reunião do COSEMS que seja aberta uma discussão com todos 1712 componentes, ressaltou que obvio que o COSEMS não está aqui dizendo que o estado vai dar a contrapartida, apenas estão 1713 pedindo espaço ao estado para fazer uma discussão, inclusive já foi montado uma comissão por parte do COSEMS, para se 1714 ter uma conversa com o secretario e para fazer esse levantamento, estudo e o COSEMS vai apresentar uma proposta, pois, 1715 tem o Secretário Sr. Silvio de Araçás a apoiadora Sra. Lívia, Sra. Denise Secretária de Feira de Santana, Sra. Jaqueline 1716 Secretária de Coribe e Sra. Luiza apoiadora do COSEMS, então na verdade não estão pactuando nada. Explicou que isso não 1717 é pactuação apesar de está no ponto de pactuação, e sim um encaminhamento. Passou para item 5.2 Município de Paulo 1718 Afonso solicita mudança de CNES para o programa do Glaucoma do Hospital Municipal de Paulo Afonso para a Clínica de 1719 Oftalmodiagnóstico Ltda. Foi retirada da pauta do COSEMS por já ter sido aprovado. Item 5.3 Município de Lençóis solicita 1720 avaliação e aprovação desta CIB para alteração dos municípios executores da PPI 2010. Informou que o COSEMS remeteu 1721 para o GT PPI PEGAS que esta em atividade e já teve convocação enquanto a CIB estava acontecendo. Item 5.4 Município de 1722 Governador Mangabeira solicita informação a quem cabe a responsabilidade do Matergam. Colocou que o COSEMS teve uma 1723 reunião com GT da Assistência Farmacêutica e nesta reunião do GT, o COSEMS colocou que além do Matergam colocaram 1724 outras formas alimentares, contrastes, e uma serie de outros medicamentos em fórmula que os municípios vêem e estão 1725 discutindo há muito tempo e não se consegue avançar, então a próxima pauta do GT da Assistência Farmacêutica, já que o 1726 estado não tinha uma resposta sobre essa questão do Matergam, que está por dentro do AIH quando necessário e fatura 1727 cinquenta reais ou sessenta reais, mas quando vai comprar é duzentos e cinquenta reais a trezentos reais, e isso tem criado 1728 um problema sério para os municípios, então o COSEMS propôs ao grupo do GT da Assistência Farmacêutica verificar a 1729 questão das responsabilidades de quem é a responsabilidade e principalmente do medicamento da atenção especializadas, 1730 assim informou que está um resumo e registrando neste fórum porque já fizeram os encaminhamentos. 5.5 Município de 1731 Governador Mangabeira solicita apuração dos atrasos na disponibilização dos resultados dos exames de Pré Natal, junto a 1732 APAE Salvador. Pontuou que o município colocou que havia um atraso na entrega do resultado e parece que tem que entregar 1733 na APAE local que encaminha para APAE Salvador e o resultado é encaminhado para APAE local que encaminha para a 1734 Secretaria de Saúde que entrega ao paciente, então esse fluxo está muito complicado porque vários colegas Secretários 1735 colocaram para Dr. Odilon Rocha, que esse fluxo acontece com ele e outros três municípios como Feira de Santana que é 1736 direto com a APAE, então pediram para verificar se consegue fazer esse fluxo direto e se houver dificuldades refere que 1737 terão que ajudar porque os exames não podem demorar em ter retorno. Abriu para discussão e aprovação. Aprovado. 5.6 1738 Municípios solicitam informações sobre a situação das endemias no Estado da Bahia, como foco na tríplice, larvicida, controle 1739 do vetor e manejo do paciente. Colocou que precisam dar a fala do estado, então convidou Sra. Bete França para 1740 manifestação e inclusive sobre isso também Dr. Rogério Queiróz, Promotor do Ministério Público, que irá informar sobre as 1741 reuniões que estão acontecendo e cobram porque a situação está muito complicada. Sra. Bete França, registrou a ausência 1742 da Sra. Ita de Cácia, Superintendente da SUVISA, e Dra. Januária Gusmão, Diretora do LACEN, pois, estão em viagem 1743 fazendo um trabalho pelos laboratórios do LACEN da rede a RELSPE fazendo um trabalho de diagnostico e a Dra. Januária 1744 assumiu no inicio do mês a nova diretoria do LACEN. Ressaltou que a sua ausência foi formalizada por meio de Ofício n. para 1745 a Secretaria Executiva da CIB, conforme estabelece o regimento. Refere também que a SUVISA está fazendo um trabalho no 1746 território com esses laboratórios de referencia regional, até para que possam organizar a oferta dos exames. Informou que Dra. 1747 Cida está em uma pauta com é de conhecimento de todos que tem uma alerta da questão da microcefalia no estado da Bahia 1748 e o prazo de entrega de um plano foi referido ontem quando tiveram uma reunião e precisam elaborar e finalizar a nota técnica 1749 com orientação do estado, então, o prazo é até amanhã pela manhã e a equipe do GT dengue e das arbovirose e Sra. Cida, 1750 não puderam está aqui neste momento e aí estão trazendo algumas informações na síntese só para não deixar a plenária sem 1751 as informações solicitadas. Pontuou que com relação aos exames suspensos pelo LACEN houve uma divulgação de uma nota 1752 no dia 14 outubro de dois mil e quinze, a informação passada foi uma nota de caráter temporário decorrente do 1753 desabastecimento de alguns insumos devido às dificuldades no processo de aquisição tanto por parte do LACEN, quanto pelo 1754 ministério da saúde muito desses insumos são distribuídos pelo Ministério da Saúde entre eles está o PCR para dengue, TCR 1755 para Chikungunya e TCR para zica-vírus, marcadores tumores hormônio e toxoplasmose e hemoculturas, mas o não 1756 recebimento da amostra é apenas na sede do LACEN em Salvador, nos laboratórios instalados regionais de Bom Jesus da 1757 Lapa, Vitória da Conquista, Brumado, Serrinha, Guanambi, Ibotirama, Teixeira de Freitas, Porto Seguro, Paulo Afonso, Jequié 1758 e Salvador que é o laboratório municipal, continuam com as rotinas inalteradas, então uns dos motivos também das 1759 Superintendentes da Diretora está indo em loco a esse laboratório regional é para entender direito o que está acontecendo, 1760 mas a secretaria e o gabinete do secretário estão envidados todos os esforços para poder fazer a aquisição desses kits, mas 1761 é um processo tem que ir para Procuradoria o volume de recurso é alto e é um procedimento burocrático que exigem certo 1762 prazo e tem pedido e feito diligência junto à área jurídica da SESAB para que possam está acelerando esse processo 1763 juntamente com a área técnica. Ressaltou que tem um problema agora para a realização desses exames, pois, estão buscando 1764 todos os esforços para estabelecer a realização deles. Solicitou que maiores esclarecimentos pudessem ser pautados na 1765 próxima reunião Dra. Stela Souza, porque não tem no momento o detalhamento e Sra. Edna está acompanhando Dra. Ita 1766 Cácia aos municípios. Quanto à situação dos larvicida já colocaram na reunião da CIB e também em todas as reuniões de CIR 1767 o que aconteceu. Mostrou a Situação Atual do Abastecimento do Larvicida – Pyriproxyfen, abastecimento do pyriproxyfen do 1768 ano dois mil e quinze, a compra ocorre por licitações internacionais (menor preço), via OPAS/OMS - Fundo Internacional de 1769 Insumos Estratégicos para o Ministério da Saúde - MS/SVS. O desabastecimento foi nacional. A inclusão de novos produtos 1770 está condicionada à realização de ensaios para avaliação de potência, eficácia, persistência, operacionalidade e custo 1771 benefício (OMS), aquisição do Pyriproxyfen é feita nos EUA e sua fabricação é feita no Japão; a entrada do produto no País, 1772

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sujeito à legislação brasileira. Por que não é recomendada a compra de larvicidas pelos municípios ou estado; indisponibilidade 1773 do produto no mercado (Pyriproxyfen); depende da importação; o que existe para a venda está com resistência; custo alto para 1774 a vigilância. Colocou que o Estado e os municípios atuaram juntos no enfrentamento dessa situação – DIÁLOGO ABERTO. 1775 Mostrou o histórico de abastecimento do pyriproxyfen com consumo estimado – 3.000 kg/mês, 1776

1777 1778

1779 1780 1781 1782 1783 1784 1785 1786 1787 1788 1789 1790 1791 1792 1793 1794 1795 1796 1797 1798 Estratégias de Racionalização Adotadas: 3ª situação de regularização do abastecimento previsto para novembro/2015, 1799 informado na visita da SVS (julho 2015) Estratégia (ofício circ. 77/2015), realizar pesquisa de foco em 100% dos imóveis, mas 1800 usar o larvicida somente nos imóveis que apresentarem focos (larvas ou pupas), os depósitos secos não serão tratados e 1801 aqueles com capacidade maior que 2.000 litros serão tratados somente se, no momento da pesquisa, estiverem focados. 1802 Informou que teve de mudar a metodologia e ampliar o raio e fizeram assim havendo um gasto mais elevado de inseticida, isso 1803 fez com que o Ministério da Saúde viesse ao estado da Bahia, e optaram a trabalhar de forma dialogada com os municípios e 1804 levaram o problema da CIR, até porque existia um questionamento dos municípios se poderiam está comprando inseticida e a 1805 SUVISA estava recomendando dizendo que a dificuldade de comprar é que realmente o pyriproxyfen seria uma compra longa e 1806 dependia da importação e seria um custo alto e alguns municípios estavam tentando comprar novaluron e diflubenzuron, mas 1807 refere que tem estudo no estado da Bahia em município a exemplo de Salvador, Ilhéus, Itabuna e Jequié da resistência aos 1808 outros larvicidas, então precisavam continuar usando larvicidas, aguardando o pyriproxyfen. Colocou que o custo estimado era 1809 de 3 mil KG por mês, destacou que para se ter idéias receberam em março e fevereiro, 5 mil kg e seis de julho receberam 1 1810 kg. Ressaltou que o estoque estava zerado e foi necessário sentar com os gestores municipais para pensar em um 1811 racionamento, em resposta do Ministério à medidas de racionamento na Bahia, Ofício DIVEP/DIR nº 1.180/2015 de 19 de 1812 agosto de 2015 para o Ministério. Diante das dificuldades com o abastecimento do larvicida (Pyriproxyfen) em nosso país, 1813 solicitaram desse Ministério um documento com as causas da situação referida, a fim de subsidiar o diálogo do estado junto 1814 aos municípios. Refere que louvam a iniciativa da SES/Ba na adoção de práticas que venham a promover o uso racional de 1815 larvicida, e o fortalecimento de ações mais sustentáveis e permanentes de controle larvário do vetor Aedes aegypti.” Pontua o 1816 E-mail recebido da Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle de dengue em 21/07/2015, em resposta ao ofício 1817 Divep 1028/2015. ofício circ. 77/2015, pesquisa em 100% dos imóveis; Tratamento focal somente no imóvel com larvas ou 1818 pupas; Depósitos com mais de 2.000 litros só tratar se estiver focado; Manter e qualificar a visita domiciliar; Eliminação, 1819 vedação e/ou remoção de depósitos; Mensagem educativa ao morador; Programar mutirão de limpeza em bairros estratégicos; 1820 Manutenção dos bloqueios de casos de dengue, zika ou chikungunya, conforme orientações técnicas. Informou a situação 1821 atual de Início da regularização do abastecimento em novembro/2015. Quanto ao recebimento de 5.000KG de pyriproxyfen 1822 (09/11/2015), emitido ofício circular DIVEP nº 106/2015 de 06 de novembro de 2015, não utilizar o Pyriproxyfen em depósitos 1823 secos, exceto naqueles que estiverem a céu aberto e se não for possível a sua remoção, proteção ou eliminação; todo 1824 depósito, inclusive de Pontos Estratégicos (PE), com capacidade superior a 2.000 litros só será tratado com Pyriproxyfen, se 1825 estiver focado no momento da visita do ACE.Capacitação de 80 facilitadores para multiplicação quanto a solicitação dos 1826 insumos pelo SIES. Mostrou a Distribuição do larvicida por BRS/NRS. Bahia, 2015. 1827

N° NRS/BRS PYRIPROXYFEN (KG)

01 ALAGOINHAS 60

02 CICERO DANTAS 120

03 PAULO AFONSO 50

04 SERRINHA 200

07 JACOBINA 80

08 IRECÊ 150

09 ITAPETINGA 60

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30

10 ITABUNA 200

11 ILHEÚS 40

12 EUNÁPOLIS 80

13 TEXEIRA DE FREITAS 100

14 GUANAMBI 80

15 CAETITÊ 30

16 BRUMADO 50

17 VITÓRIA DA CONQUISTA 80

19 AMARGOSA 40

20 ITABERABA** 110

21 SEABRA 40

22 IBOTIRAMA 80

24 BARREIRAS 100

25 SANTA MARIA DA VITÓRIA 60

26 SALVADOR 200

27 FEIRA DE SANTANA 200

28 SANTO ANTONIO DE JESUS 50

29 GANDU 30

30 MUNDO NOVO 60

TOTAL RECEBIDO 5.000

TOTAL DISTRIBUÍDO 2.350

TOTAL ESTOQUE 2.650 1828 Ressaltou que preocupa realmente e que no estado da Bahia já tem nove casos notificados oficialmente, mas chamam atenção 1829 que ZIka não é uma doença de notificação compulsória, a notificação é no FORMSUS. Informou que isso foi uma briga muito 1830 grande do estado da Bahia com o ministério da saúde que não queria contar zika até porque o estado não tem o exame, mas 1831 insistiram e fizeram um formulário e graças a Deus têm isso mapeado, e alguns estados também seguiram a nossa decisão e a 1832 necessidade porque a Bahia estava seguindo porque já havia uma intuição de que teriam complicação neurológica, 1833 considerando que as ocorrências existentes eram de um país pequeno, então existia uma expectativa de que as coisas 1834 poderiam se complicar. Deu alerta que tem 267 mulheres gestantes e refere que já tem alguns casos através de rumores. E as 1835 informações que chegam até eles é de que tem mais do que esses nove casos, quinze dias que estão mapeados e buscando 1836 profissionais e entrando em contato com as maternidades, refere que reuniram com o município de Salvador para traçar um 1837 plano e pactuaram que a notificação será na ficha do Ministério da Saúde até porque irá ajudar a ter um banco de dados 1838 nacional e o município estava querendo colocar quatro fichas mais discutiram e para este momento que estão conhecendo o 1839 que está ocorrendo é necessário que use mesmo a ficha do Ministério da Saúde do FORMSUS e analise que fizeram e que 1840 não irá ter perda e neste momento precisam organizar, preparar e organizar a resposta estadual. Informou que essa nota já 1841 esta no portal SUVISA e ficha do FORMSUS de notificação e pediram que os municípios começassem a ajudar esses casos 1842 notificados. Sra. Elisabete, Técnica da DIVEP, passou a palavra para Sr. Ramon Saavedra, da coordenação de imunização. 1843 Este registou a importância da necessidade de pauta para próxima reunião por conta da questão do desabastecimento, relatou 1844 que esteve em maio na reunião da CIB e na oportunidade colocaram que a tendência da situação era que regularizasse, 1845 contudo, hoje já não podem falar da mesma forma, o desabastecimento de imunobiológico é uma questão mundial e o cenário 1846 para o próximo ano é de muito provavelmente continuar na lógica do uso racional e ai vou trazer para vocês a situação de 1847 algumas vacinas que realmente está com indisponibilidade de estoque que é hepatite A, e aí a opas já fez uma aprovação de 1848 uma compra que o Ministério da Saúde, aceitou, mas tem todo o processo de trâmite burocrático de liberação alfandegária, o 1849 NCQS que é o instituto que valida à qualidade do produto liberar, demora um pouco e está com indisponibilidade a Hepatite A 1850 e a DPT que é contra difteria tétano e caxumba e a tríplice viral que é sarampo, rubéola e varicela essas duas estão com 1851 indisponibilidade com tudo tem alternativa. Ressaltou que o caso da DTP e da DTPA que é crise mundial, pode se vacinar com 1852 DTPA adulto ou com a pentavalente e no caso da tríplice viral o Ministério vai disponibilizar a partir de novembro a vacina 1853 varicela monovalente e também a tríplice viral, então vamos vacinar contra varicela e tríplice viral que irá garantir a imunidade 1854 da criança, a diferença que terá de fazer duas aplicações mais a imunidade continua a mesma, e a outra questão é a BCG que 1855 continua com o estoque limitado e receberam esse mês 50% do que foi solicitado. E quando o estado da Bahia recebe 50% 1856 fazem uma distribuição equânime e proporcional com que cada município solicitou, ou seja, de forma que cada município 1857 também tenha garantia do seu 50%. Pontuou que na semana passada a SUVISA estava no fórum de coordenadores estaduais 1858 de imunização e teve uma participação de um representante do COSEMS Sra. Domilene, Secretária Municipal de Saúde de 1859 Floresta Azul, e foi um momento importante para afinar essa discussão e estão com COSEMS junto todos os representantes 1860 do COSEMS estaduais presentes. Ressaltou a importância de pautar na próxima reunião CIB esse assunto de uma forma mais 1861 ampla e outra questão importante e necessária a discussão e refletindo é com relação à perda de imunobiológicos que estão 1862 com um volume muito alto e precisam vê uma estratégia para racionalizar, e tem vários exemplos da vacina com quantitativos 1863 que estão solicitando e quantitativos que estamos recebendo e o que estão aplicando que é bem menor do que estão 1864

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recebendo. E, no entanto a parte boa desta historia que as coberturas vacinais das principais vacinas como a BCG estão 1865 conseguindo alcançar pelo menos a meta. Pontuou a importância de expor essa situação a CIB de uma forma mais ampla. Dra. 1866 Stela Souza agradeceu a Sra. Elizebete e Sr. Ramon pela explanação. Em seguida convidou Dr. Rogério Queiroz, Promotor do 1867 Ministério Público. O Promotor saldou a todos e agradeceu pelo convite, e referiu que estão comprometidos com o COSEMS e 1868 tem que se aproxima e precisam discutir esses assuntos em conjunto, pois são problemas da saúde pública, assim como a 1869 secretaria estadual de saúde tem uma programação conjunta com COSEMS no dia vinte e seis, farão uma reunião no 1870 Ministério público do estado da Bahia no CAB, as 08h30min da manhã, e refere não saber se pode anunciar, mas refere que já 1871 está anunciando. Colocou que irá ouvir alguns profissionais e foi feito um convite a ASVS do Ministério da Saúde, assim como 1872 a um profissional em medicina fetal que é Dr. Manoel Sá que irá palestrar mostrando casos de detecção em exame de imagem 1873 de microcefalia ao contrario dos outros oitos e nove casos indicados, aqui já conta mais de quarenta casos que irão para 1874 acompanhamento de Dr. Manuel Sá em medicina fetal na Universidade Federal da Bahia e no hospital Roberto Santos. 1875 Informou que está sendo divulgado um vídeo hoje e é capaz de alguns já terem recebido esse vídeo onde ele está relatando 1876 esses casos mostrando que é um problema sem precedentes aqui no país. E aliado a isso com essa preocupação por conta da 1877 ZIKA, dengue e Chikungunya, elaboraram uma minuta de recomendação e encaminharam a todos os promotores da Bahia 1878 essas minutas e caso os Promotores concordem e queiram aderir elas serão feitas essa recomendação, inclusive aos Prefeitos 1879 dos municípios para que não desmobilize as equipes agora no final do ano, portanto, os Prefeitos também serão inclusos na 1880 recomendação para evitar essa desmobilização já que a situação é critica e grave e o Ministério Público vai começar 1881 possivelmente a ver esses casos de microcefalia a partir do mês de dezembro. Pontuou que alguns falam há primeira quinzena 1882 outros falam segunda quinzena, mas a identificação da ZIKA, a noticia foi divulgada exatamente dia vinte e nove de abril de 1883 dois mil e quinze, identificada pelo profissional da Universidade Federal da Bahia, e se projetarem nove meses, e ratifica que 1884 vão trabalhar com os meses janeiro, fevereiro e março que foi quando teve pico da dengue aqui nos meses de abril, maio e 1885 junho e alguns casos até julho. Colocou que acredita que a ZIKA segundo tem sido relatado só é sintomática em vinte por 1886 cento dos casos (20%) isso quer dizer que podem ter muitos casos que não foram notificados e a partir de hoje dezenove de 1887 novembro, o Ministério da Saúde abriu um site específico para notificações dos diagnósticos de microcefalia não de ZIKA, de 1888 microcefalia inclusive fetal, ou seja, se identificou por imagem na gestante ou no feto a microcefalia deve ser identificada no site 1889 www.resp.saude.gov.br e refere que tem a absoluta convicções que nos próximos quinze dias esses casos vão começar a 1890 parecer, a Universidade Federal da Bahia começar a notificar os casos a partir de hoje. Informou que o site teve um problema 1891 de estabilidade hoje pela manhã, mas já voltou à normalidade, refere que acessou a pouco e estava funcionando normalmente. 1892 Pontuou que estão preocupados e vão trabalhar em conjunto e vão tentar evitar e pede que os senhores encaminhem essa 1893 noticia aos prefeitos que possivelmente iram receber essa recomendação e reforça que verão os mesmos nesta quinta-feira, 1894 dia vinte e seis, no Ministério Público Estadual da Bahia, para que possam ter as notícias mais atualizadas, tanto dos 1895 profissionais que estão na ponta, quantos dos que estão desenvolvendo a política de imediato, assim convida o pessoal da 1896 DIVEP que tentou varias vezes falar com Sra. Maria Aparecida e não conseguiu e evidentemente reforça que o convite está 1897 feito e já foi encaminhado inclusive com convide ao subsecretário e convidaremos a universidade federal da Bahia e conselho 1898 regional de medicina e os demais profissionais interessados. Finalizou firmando o encontro dia vinte e seis de novembro. Dra. 1899 Stela Souza, agradeceu ao Dr. Rogério Queiroz, e reforçou que na verdade já tiveram dois encontros e acha que esse do dia 1900 vinte e seis até vai ajudar os gestores nestas tomadas de decisões que vão precisar. E Dr. José Antônio Rodrigues, secretário 1901 de saúde de salvador, colocou que realmente precisam ver um grupo de trabalho, alguns sanitaristas e o pessoal da vigilância. 1902 Abriu para sugestões. Dr. José Antônio Rodrigues, Secretário de Saúde de Salvador, orientou que deveria ser criado um grupo 1903 sentinela, porque há necessidade da criação de uma nota técnica explicativa que dê uma perspectiva de ação. Ele contou que 1904 quando começou a ter acesso aos casos, a primeira iniciativa dele foi fazer uma varredura e uma busca ativa no pré-natal, 1905 então ele sinalizou que é necessário haver o auxílio através de uma norma técnica orientadora a respeito disso e ainda um 1906 canal para se fazer diagnóstico principalmente de ultrassonografia porque atualmente é o que pode ser feito com mais 1907 segurança. O secretário ressaltou que Salvador começou a ingressar no período de festas populares e compromete porque 1908 eles sempre fazem menos visitas de dengue, pois os mutirões são concentrados onde tem as festas e isso leva até o carnaval 1909 que vai ser na primeira semana de fevereiro e ele orientou que é pertinente passar por um processo de reorganização e 1910 exemplificou com a situação de Salvador que conjuga visitas domiciliares por meios de mutirões intercalados que resultaram 1911 positivamente nos dois últimos com a LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) chegando a 1912 1,5, valor inédito em uma década nessa proporção. Dr. José Antônio pontuou que é importante passar para os outros 1913 municípios porque em um município pequeno é mais fácil ser mobilizado, então desde a ação preventiva de vigilância eles 1914 precisam de uma nota técnica desta natureza e na ação assistencial porque quando explodir vai ocorrer uma desorientação 1915 nesse processo de pânico que deve começar a fazer um preventivo o quanto antes. O secretário concluiu ressaltando que o 1916 pré-natal não vai parar por causa das festas de final de ano, eles vão fazer busca ativa e falou que o que Dr. Rogério havia 1917 colocado quanto à desmobilização de postos de saúde e de estruturas o final do ano e o fato ocorreu no ano de 2014, quase 1918 sessenta dias e houve casos de fechamento de maternidades na região metropolitana e pontuou que a situação deve ter sido 1919 pior em municípios que são mais distantes de áreas mais urbanizadas e de pólos. Ele sinalizou que é fundamental haver um 1920 processo de alerta quanto ao fato porque virou um hábito fazer férias coletivas e juntar com licença de modo a diminuir a folha. 1921 Dra. Stella Souza, encaminhou que a SESAB e o COSEMS façam uma conversa interna para ver como eles poderiam 1922 estar montando um grupo sentinela, uma norma técnica e montar um grupo que deverá estar acompanhando e poder 1923 estar discutindo nesse período de festas em que muita gente se afasta. Ela ressaltou que no dia 17 de dezembro, data da 1924 próxima reunião da CIB, ela tem várias discussões para fazer sobre larvicida e uma serie de coisas que não foi possível serem 1925 tratados na 234ª Reunião Ordinária da CIB. Ela solicitou oficialmente que a SESAB traga a equipe e talvez até alguém do 1926 Ministério da Saúde para poder dar um esclarecimento ao COSEMS. A Presidente relatou que não ouviu boas coisas no 1927 CONARES de São Luis, pois eles não deram tanta importância à questão do larvicida e da vacina. Dra. Stella deu o 1928 encaminhamento e na próxima CIB do dia 17 o assunto entrará em pauta para criar um grupo sentinela e deu o prazo do dia 26 1929 de dezembro para que a SESAB publique a nota técnica e pediu que todos estivessem presentes na reunião ampliada do dia 1930 26. Sra. Elisabete, Técnica da DIVEP, reiterou o pedido de no dia dois de dezembro um representante do COSEMS estivesse 1931

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presente na reunião da sala de situação. Em seguida, a Senhora Coordenadora Adjunta agradeceu a presença de todos, 1932 declarou encerrada a sessão, informando a próxima reunião para o dia 17 de dezembro de 2015. Não havendo mais o que 1933 tratar após revisão da correção do registro da Ata pela técnica Maria de Fátima Valverde Dreyer, o qual foi feito pelo núcleo 1934 administrativo, eu, Nanci Nunes Sampaio Salles, Secretária Executiva da CIB, lavrei a presente Ata, que será assinada pelos 1935 Senhores Membros, após lida e aprovada. Salvador, 19 de novembro de 2015. 1936 1937 Fábio Vilas Boas Pinto_______________________________________________________ 1938 Suplente: Ivonildo Dourado Bastos _____________________________________________ 1939 Stela dos Santos Souza ______________________________________________________ 1940 José Saturnino Rodrigues_____________________________________________________ 1941 Suplente: Gilmar Barros Vasconcelos____________________________________________ 1942 José Antônio Rodrigues Alves__________________________________________________ 1943 Suplente: Fabiano Ribeiro dos Santos____________________________________________ 1944 Cláudio Soares Feres________________________________________________________ 1945 Suplente: Cynthia Lopes Abreu Marques _________________________________________ 1946 Odilon Cunha Rocha_________________________________________________________ 1947 Suplante: Antônio Pinheiro Farias_______________________________________________ 1948 Luciano Ferreira da Mota_____________________________________________________ 1949 Suplente: Maricélia Oliveira Figueiredo Lima ______________________________________ 1950