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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Ata da 31ª sessão ordinária do Plenário do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. Aos vinte e sete dias do mês de outubro do ano dois mil e quatro (27.10.2004) às 14h30min, na Sala das Sessões Conselheiro Antônio Gonçalves de Carvalho Filho, no Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, realizou-se a 31ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, do ano em curso, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho (Regimento Interno artigo 348, § 2º) e com a presença dos Conselheiros José Wagner Praxedes, Manoel Pires dos Santos, Severiano José Costandrade de Aguiar, dos Auditores Márcia Adriana da Silva Ramos (convocada para substituir o Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida), Márcio Aluízio Moreira Gomes (convocado para substituir a Conselheira Doris Coutinho), bem como do Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, Dr. Márcio Ferreira Brito, Procurador-Geral e da Secretária do Plenário Altair Machado Perna. Registrou-se a ausência do Conselheiro-Presidente José Jamil Fernandes Martins, por motivo de viagem, da Conselheira Doris Coutinho por motivo de licença médica e do Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida, por motivo de força maior justificado à Presidência. Abertura da Sessão. Verificada a existência de quorum, o Senhor Presidente, invocando as bênçãos de Deus, declarou aberta a 31ª Sessão Ordinária do Plenário, havendo concedido a palavra a Senhora Secretária para a leitura da Ata da Sessão do dia 20.10.2004 (30ª), sendo a mesma colocada em discussão e votação e, conseqüentemente aprovada sem emendas. (Regimento Interno art. 300, 301 e 328, § 1º e 366,§ 1°). Expediente – Comunicações, Indicações e Requerimentos. Na ordem, o Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar, apresentou ao Senhor Presidente o Relatório de sua Visita ao Tribunal de Contas do Estado do Acre, no período de 20 a 22 do mês em curso, na cidade de Rio Branco. Ressaltou, o Sr. Conselheiro, que o resultado do IV Simpósio Técnico do Instituto Ruy Barbosa foi um grande sucesso, pois este Tribunal participou de todas as palestras, havendo o Conselheiro Jorge Ulisses Jacoby Fernandes TC/DF, em sua apresentação - Medida Cautelar no Âmbito dos Tribunais - dando um destaque importante para o TCE-TO. Na ordem, com a devida permissão do Senhor presidente, foram acrescentados à pauta os seguintes processos: Processo n. 2466/2004, Relator: Conselheiro José Wagner Praxedes. Processo n. 10339/2004, Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos e Processo n.3755/2003, apenso 12430/2001, Relator: Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar. Dando seqüência, passou o Plenário à apreciação e/ou julgamento dos processos constantes da pauta, distribuída nos termos regimentais aos Senhores Conselheiros e ao Senhor Procurador-Geral de Contas. CLASSE VI – TOMADA DE CONTA: Relator:Conselheiro José Wagner Praxedes. 01) Processo n. 444/2001. Interessados: Nilmar Gavino Ruiz, Ex-Secretária da Educação e Paschoal Baylon das Graças Pedreira, Prefeito Municipal de Silvanópolis - TO. Assunto: Tomada de Contas instaurada em face da omissão na apresentação das contas relativas a aplicação dos recursos oriundos do Convênio n. 0903/99, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 3946/2004 de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, julgar irregular, consoante os termos do artigo 77, inciso I do Regimento Interno deste Tribunal, a prestação de contas do Convênio supracitado, firmado entre as partes e imputar, ainda, ao Gestor, consoante os termos do artigo 78, § 2º, do Regimento Interno, deste Tribunal, a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), atualizados monetariamente, acrescido dos juros de mora devidos. Acórdão n. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 1

Ata da 30ª sessão ordinária do Plenário do Tribunal de ... · TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS MA, com extensão de 105,50, sob a responsabilidade do Senhor Gercy Satlher

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Ata da 31ª sessão ordinária do Plenário do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

Aos vinte e sete dias do mês de outubro do ano dois mil e quatro (27.10.2004) às 14h30min, na Sala das Sessões Conselheiro Antônio Gonçalves de Carvalho Filho, no Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, realizou-se a 31ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, do ano em curso, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho (Regimento Interno artigo 348, § 2º) e com a presença dos Conselheiros José Wagner Praxedes, Manoel Pires dos Santos, Severiano José Costandrade de Aguiar, dos Auditores Márcia Adriana da Silva Ramos (convocada para substituir o Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida), Márcio Aluízio Moreira Gomes (convocado para substituir a Conselheira Doris Coutinho), bem como do Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, Dr. Márcio Ferreira Brito, Procurador-Geral e da Secretária do Plenário Altair Machado Perna. Registrou-se a ausência do Conselheiro-Presidente José Jamil Fernandes Martins, por motivo de viagem, da Conselheira Doris Coutinho por motivo de licença médica e do Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida, por motivo de força maior justificado à Presidência. Abertura da Sessão. Verificada a existência de quorum, o Senhor Presidente, invocando as bênçãos de Deus, declarou aberta a 31ª Sessão Ordinária do Plenário, havendo concedido a palavra a Senhora Secretária para a leitura da Ata da Sessão do dia 20.10.2004 (30ª), sendo a mesma colocada em discussão e votação e, conseqüentemente aprovada sem emendas. (Regimento Interno art. 300, 301 e 328, § 1º e 366,§ 1°). Expediente – Comunicações, Indicações e Requerimentos. Na ordem, o Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar, apresentou ao Senhor Presidente o Relatório de sua Visita ao Tribunal de Contas do Estado do Acre, no período de 20 a 22 do mês em curso, na cidade de Rio Branco. Ressaltou, o Sr. Conselheiro, que o resultado do IV Simpósio Técnico do Instituto Ruy Barbosa foi um grande sucesso, pois este Tribunal participou de todas as palestras, havendo o Conselheiro Jorge Ulisses Jacoby Fernandes TC/DF, em sua apresentação - Medida Cautelar no Âmbito dos Tribunais - dando um destaque importante para o TCE-TO. Na ordem, com a devida permissão do Senhor presidente, foram acrescentados à pauta os seguintes processos: Processo n. 2466/2004, Relator: Conselheiro José Wagner Praxedes. Processo n. 10339/2004, Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos e Processo n.3755/2003, apenso 12430/2001, Relator: Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar. Dando seqüência, passou o Plenário à apreciação e/ou julgamento dos processos constantes da pauta, distribuída nos termos regimentais aos Senhores Conselheiros e ao Senhor Procurador-Geral de Contas. CLASSE VI – TOMADA DE CONTA: Relator:Conselheiro José Wagner Praxedes. 01) Processo n. 444/2001. Interessados: Nilmar Gavino Ruiz, Ex-Secretária da Educação e Paschoal Baylon das Graças Pedreira, Prefeito Municipal de Silvanópolis - TO. Assunto: Tomada de Contas instaurada em face da omissão na apresentação das contas relativas a aplicação dos recursos oriundos do Convênio n. 0903/99, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 3946/2004 de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, julgar irregular, consoante os termos do artigo 77, inciso I do Regimento Interno deste Tribunal, a prestação de contas do Convênio supracitado, firmado entre as partes e imputar, ainda, ao Gestor, consoante os termos do artigo 78, § 2º, do Regimento Interno, deste Tribunal, a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), atualizados monetariamente, acrescido dos juros de mora devidos. Acórdão n.

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1974/2004. CLASSE IV – AUDITORIA. 02) Processo n. 02466/2004, apenso 07348/2004 - Expediente. Interessado: Maria Auxiliadora Seabra Rezende, Secretária da Educação e Cultura. Assunto: Auditoria de Regularidade realizada na Secretaria da Educação e Cultura, com período de abrangência de janeiro a dezembro de 2003, sob a responsabilidade da Senhora Maria Auxiliadora Seabra Rezende, Secretária. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 4818/2004 de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, aprovar o Relatório de Auditoria com recomendações à Gestora. Resolução n. 1062/2004. CLASSE I – RECURSO. Relator: Auditora em substituição a Conselheiro Márcia Adriana da Silva Ramos. 03) Processo n. 7072/2004, apenso 5743/2004. Interessado: Condorcet Cavalcante Filho, Prefeito Municipal de Monte do Carmo - TO. Assunto: Recurso – Pedido de Reconsideração. Processo retirado de pauta pela Relatora com base no art. 303 do Regimento Interno deste Tribunal. 04) Processo n. 7626/2004, apenso 5741/2004. Interessado: Osvaldo Rocha Dourado, Prefeito Municipal de Novo Acordo. Assunto: Recurso – Pedido de Reconsideração. Processo retirado de pauta pela Relatora com base no art. 303 do Regimento Interno deste Tribunal. 05) Processo n. 07753/2002, apensos 06563/2002 e 00696/1996. Interessado: Igor Pugliese Avelino, Ex-Chefe de Gabinete do Governador. Assunto: Recurso Ordinário interposto contra o Acórdão 2325/2002, de 06 de agosto de 2002, por meio do qual foi imputado débito e aplicada multa ao Senhor Igor Pugliese Avelino, pela realização de despesas que não se justificam, em face da ausência do interesse público. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 3919/2004, da lavra da Procuradora Litza Leão Gonçalves. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, receber o Recurso Ordinário, negando-lhe provimento, a fim de manter inalterados todos os termos do Acórdão ora atacado. Acórdão n. 1975/2004. CLASSE IV – AUDITORIA. 06) Processo n. 06146/2004. Interessada: Sônia Maria França, Presidente da Fundação Educacional de Paraíso do Tocantins. Assunto: Primeira Auditoria Programada realizada na Fundação Educacional de Paraíso do Tocantins - TO, com período de abrangência entre setembro e dezembro de 2003 e a partir de janeiro de 2004, sob a responsabilidade da Senhora Sônia Maria França, Presidente. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5184/2004 da lavra do Procurador Rubens Ferreira da Silva. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, aprovar o Relatório de Auditoria com recomendações à Gestora. Resolução n. 1063/2004. CLASSE VI – DENÚNCIA. 07) Processo n. 10444/2004. Assunto: Denúncia contra O Governo do Estado do Tocantins – Poder Executivo, sob a responsabilidade do Excelentíssimo Senhor Marcelo de Carvalho Miranda, Governador do Estado. Procedida à leitura do relatório e voto, o Senhor Procurador-Geral declarou-se de acordo com o entendimento do Relator. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, não conhecer da Denúncia, vez que não preenche os requisitos de admissibilidade previstos nos dispositivos legais. Resolução n. 1064/2004. CLASSE V – EDITAL DE LICITAÇÃO – CONCORRÊNCIA. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos. 08) Processo n. 10339/2004. Interessados: Secretaria da Infra-Estrutura / DERTINS. Assunto: Edital de Licitação na modalidade Concorrência n. 021/2004, tipo “menor preço”, tendo como objeto a seleção da proposta mais vantajosa, visando a contratação para a execução dos serviços de terraplenagem, revestimento primário e obras de arte correntes na Rodovia TO-245, trecho: Mansinha/Lizarda/Divisa TO-

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MA, com extensão de 105,50, sob a responsabilidade do Senhor Gercy Satlher Lacerda. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5385/2004, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, considerar legal o Edital de Licitação na modalidade Concorrência Pública n. 021/2004. Resolução n. 1065/2004. Dando prosseguimento, o Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, nos termos regimentais, transferiu a Presidência da Sessão para o Conselheiro José Wagner Praxedes, passando, então, a relatar os processos pertinentes à sua relatoria. CLASSE IV – AUDITORIA. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho. 09) Processo n. 03832/2003. Interessado: Newton Gomes Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Itaporã - TO. Assunto: Primeira Auditoria Ordinária realizada no Poder Legislativo do Município de Itaporã - TO, com período de abrangência de janeiro a março de 2003, sob a responsabilidade do Senhor Newton Gomes Ferreira, Presidente. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 3976/2004 da lavra do Procurador Fausto Magalhães Crispim. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, aprovar o Relatório de Auditoria com recomendações ao Gestor. Resolução n. 1066/2004. 10) Processo n. 03836/2003. Interessado: Genesi Correia Martins, Presidente da Câmara Municipal de Goianorte - TO. Assunto: Primeira Auditoria Ordinária realizada no Poder Legislativo do Município de Goianorte - TO, com período de abrangência de janeiro a março de 2003, sob a responsabilidade do Senhor Genesi Correia Martins, Presidente. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 3783/2004 da lavra do Procurador Fausto Magalhães Crispim. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, aprovar o Relatório de Auditoria com recomendações ao Gestor. Resolução n. 1067/2004. 11) Processo n. 04559/2003. Interessado: João Emídio Felipe Miranda, Prefeito Municipal de Brasilândia - TO. Assunto: Primeira Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Brasilândia - TO, com período de abrangência de janeiro a abril de 2003, sob a responsabilidade do Senhor João Emídio Felipe Miranda, Prefeito. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 3969/2004 da lavra do Procurador Fausto Magalhães Crispim. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, aprovar o Relatório de Auditoria com recomendações ao Gestor. Resolução n. 1068/2004. 12) Processo n. 06052/2003. Interessado: Iraci Guimarães Campos, Prefeita Municipal de Rio Sono - TO. Assunto: Primeira Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Rio Sono - TO, com período de abrangência de janeiro a junho de 2003, sob a responsabilidade da Senhora Iraci Guimarães Campos, Gestora. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 3434/2004 da lavra do Procurador Zailon Miranda Labre Rodrigues. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, aprovar o Relatório de Auditoria com recomendações ao Gestor. Resolução n. 1069/2004. Após relatar os processos de sua competência, o Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, reassumiu a Presidência dos trabalhos, dando seqüência à pauta. CLASSE I – RECURSO. Relator: Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar. 13) Processo n. 03755/2003, apenso 12430/2001. Interessado: José George Wached Neto, Prefeito Municipal de Alvorada - TO. Assunto:

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Recurso Ordinário interposto pelo Prefeito Municipal de Alvorada. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 4970/2004, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, determinar a expedição da competente provisão de quitação e a baixa de responsabilidade do Senhor José George Wached Neto, Prefeito Municipal de Alvorada, em razão dos recolhimentos da multa mantida pelo Acórdão n. 068, de 2004, na importância de R$1.000,00 (hum mil reais), conforme determina a Resolução Administrativa n. 113, de 2002, art. 3º, item VII, alínea e; determinando os autos ao Cartório de Contas para os fins de mister. Resolução n. 1070/2004. CLASSE I – RECURSO. Relator: Auditor em substituição a Conselheira Márcio Aluízio Moreira Gomes. 14) Processo n. 02733/2003, apenso 12399/2001. Interessado: Francisco Rodrigues Neto, Prefeito Municipal de Natividade - TO. Assunto: Pedido de Reconsideração interposto pelo Prefeito Municipal de Natividade contra o Acórdão 3141, de 20 de novembro de 2002. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 2419/2004, da lavra do Procurador Alberto Sevilha. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, não conhecer do Pedido de Reconsideração, tendo em vista a sua intempestividade, mantendo-se o Acórdão recorrido em seus exatos termos. Acórdão n. 1976/2004. 15) Processo n. 05665/2003, apenso 04017/2003. Interessado: Condorcet Cavalcante Filho, Prefeito Municipal de Monte do Carmo - TO. Assunto: Pedido de Reconsideração interposto pelo Prefeito Municipal de Monte do Carmo contra o Acórdão 438/2003, de 16 de abril de 2003. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 4669/2004, da lavra do Procurador José Roberto Torres Gomes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, conhecer do Pedido de Reconsideração, dando-lhe provimento integral, a fim de extinguir a multa aplicada ao Senhor Condorcet Cavalcante Filho, Prefeito Municipal de Monte do Carmo, proferida no item “I” do Acórdão n. 438/2003 de 16 de abril de 2003. Acórdão n. 1977/2004. CLASSE IV – AUDITORIA. 16) Processo n. 03303/2003. Interessado: Antônio Francisco Leite, Prefeito Municipal de Lavandeira - TO. Assunto: Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Municipal de Lavandeira - TO, com período de abrangência de janeiro a março de 2003, sob a responsabilidade do Senhor Antônio Francisco Leite, Prefeito Municipal. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 4638/2004 da lavra do Procurador Litza Leão Gonçalves. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, aprovar o Relatório de Auditoria com recomendações ao Gestor. Resolução n. 1071/2004. 17) Processo n. 02342/2004. Interessado: Deodato Costa Póvoa, Prefeito Municipal de Dianópolis - TO. Assunto: Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Dianópolis - TO, com período de abrangência de setembro a dezembro de 2003, sob a responsabilidade do Senhor Deodato Costa Póvoa, Prefeito Municipal. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 3949/2004 da lavra do Procurador Alberto Sevilha. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, aprovar o Relatório de Auditoria com recomendações ao Gestor. Resolução n. 1072/2004. CLASSE V – EDITAL DE LICITAÇÃO – CONCORRÊNCIA. 18) Processo n. 10249/2004. Interessado: José Demóstenes de Abreu, Procurador-Geral de Justiça / Secretaria

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da Infra-Estrutura. Assunto: Análise do Contrato n. 180/2004, advindo do Edital de Licitação na modalidade Concorrência Pública n. 014/2004, tipo “menor preço”, tendo por objeto a adaptação e conclusão da sede do Ministério Público do Estado do Tocantins, sob a responsabilidade do Senhor Gercy Satlher Lacerda, Presidente da CPL. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5339/2004, de sua própria lavra. Tomados os votos, o Tribunal Pleno, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, resolveu decidir pela legalidade, legitimidade e economicidade do Contrato acima mencionado. Resolução n. 1073/2004. Encerrada a pauta dos trabalhos e assinados os atos formalizadores das decisões proferidas, o Senhor Presidente franqueou a palavra aos Senhores Conselheiros e ao Procurador-Geral de Contas, todavia não houve manifestação. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente, agradecendo a presença de todos, declarou encerrada a Sessão às 16h10min. E, para constar, eu, Altair Machado Perna, Secretária do Plenário, lavrei a presente Ata que, após lida, discutida, votada e aprovada será assinada nos termos regimentais pelos Senhores Conselheiros, pelo representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins e por mim.

Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho Presidente em Exercício

Conselheiro José Wagner Praxedes Relator

Márcia Adriana da Silva Ramos

Auditora em substituição a Conselheiro

Conselheiro Manoel Pires dos Santos Relator

Márcio Aluízio Moreira Gomes Auditor em substituição a Conselheira

Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar Relator

Fui presente:

Márcio Ferreira Brito Procurador-Geral de Contas

Altair Machado Perna Secretária do Pleno

ACÓRDÃO N. 1974/2004- TCE - PLENÁRIO

Processo n. : 0444/2001 Classe VI : Tomada de Contas instaurada em face da omissão na apresentação

das contas relativas a aplicação dos recursos oriundos do Convênio n. 0903/99, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), tendo como objeto o repasse financeiro para execução dos serviços de reforma e gramado do Estádio Municipal de Futebol de Silvanópolis - TO

Responsáveis : Nilmar Gavino Ruiz – Ex-Secretária da Educação e Paschoal Baylon das Graças Pedreira – Prefeito Municipal de Silvanópolis - TO

Município : Silvanópolis – TO Órgão : Secretaria da Educação Intervenientes : Secretaria dos Esportes e Secretaria da Infra-Estrutura

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Relator : Conselheiro José Wagner Praxedes Representante do MP : Procurador de Contas Márcio Ferreira Brito Advogado : Não Atuou

Ementa: Secretaria de Estado da Educação. Prefeitura Municipal de Silvanópolis - TO. Tomada de Contas. Ausência de Prestação de Contas. Aplicação de Recursos não Comprovada. Julgamento Irregular. Imputação de Débito. Impossibilidade Recebimento Transferências Voluntárias. Cobrança Executiva.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 0444/2001, versando sobre Tomada de Contas em face da omissão na apresentação das contas relativas a aplicação dos recursos oriundos do Convênio n. 0903/99, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), tendo como objeto o repasse financeiro para execução dos serviços de reforma e gramado do Estádio Municipal de Futebol de Silvanópolis - TO, firmado entre o Governo do Estado do Tocantins por meio da Secretaria de Estado da Educação com interveniência da Secretaria dos Esportes e Secretaria da Infra-Estrutura e a Prefeitura Municipal de Silvanópolis - TO, representada pelo Sr. Paschoal Baylon das Graças Pedreira.

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, em observância ao disposto nos artigos, 340, V, 77 do Regimento Interno desta Corte de Contas c/c artigos 32 §§ 1.º e 2.º, 33 inciso II da Constituição Estadual, diante das razões expostas pela Relator adotar as seguintes providências.

I – Julgar Irregular, consoante os termos do artigo 77, inciso I do Regimento Interno deste Tribunal, a prestação de contas do Convênio n. 0903/99, firmado entre as partes acima citadas.

II – Imputar, consoante os termos do artigo 78. § 2.º Regimento Interno deste

Tribunal, ao Senhor Paschoal Baylon das Graças Pedreira, CPF n. 059.155.701-00, Prefeito Municipal de Silvanópolis - TO, a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais) atualizados monetariamente, acrescido dos juros de mora devidos, em decorrência da omissão do dever de prestar contas e não comprovação da aplicação dos recursos oriundos do convênio n.º 0903/99.

III – Determinar o envio dos autos ao Cartório de Contas deste Tribunal para consoante os termos do artigo 83 § 1.º do Regimento Interno desta Corte notificar o responsável, na forma prevista no artigo 28 da Lei Estadual n. 1.284, de 17 de dezembro de 2001, a efetuar e comprovar o recolhimento do débito no prazo de trinta dias e, caso não comprovado o recolhimento da dívida no prazo legal, fica autorizado desde já, como medida de economia processual, a remessa da respectiva certidão de débito ao Ministério Público Especial, para providências de mister, consoante os termos do artigo 86 e 89 do Regimento Interno desta Corte c/c artigo 33 § 3.º da Constituição Estadual.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

IV – Encaminhar cópia da decisão à Secretaria de Estado da Fazenda para, consoante os termos do artigo 25, § 1.º , inciso IV “a” da Lei Complementar n. 101/2000, incluir o Senhor Paschoal Baylon das Graças Pedreira, CPF n. 059.155.701-00, Prefeito Municipal de Silvanópolis - TO, na lista de impedidos de receber qualquer transferência voluntária a título de cooperação, auxilio ou assistência financeira, devendo assim permanecer até a regularização da situação.

V – Determinar a Secretária do Plenário, que adote as providências no sentido de

enviar cópia dos autos ao Ministério Público Estadual, para, caso assim entenda, propor as ações de sua alçada.

VI – Após a adoção de todas as providências acima determinadas e esgotado o

prazo recursal, encaminhem-se os autos à Coordenadoria de Protocolo para envio à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

RESOLUÇÃO N. 1062/2004 – TCE – PLENÁRIO

1.Processo n. : 2466/2004 2.Anexo : 7348/2004- Expediente 3.Classe IV : Auditoria de Regularidade realizada na Secretaria da Educação

e Cultura, em observância a Programação Anual de Auditoria, aprovada por este Tribunal de Contas de acordo com a Ata da 9.ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, realizada aos 16 dias do mês de abril de 2003.

4.Responsável : Maria Auxiliadora Seabra Rezende 5.Órgão : Secretaria da Educação e Cultura 6.Relator : Conselheiro José Wagner Praxedes 7.Representante do MP : Procurador de Contas Márcio Ferreira Brito 8.Advogado : Não Atuou

Auditoria de Regularidade. Verificação das operações e transações de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. A constatação de impropriedades de natureza formal implica em aprovação do relatório de auditoria com algumas recomendações a serem adotas pelo Gestor, no entanto, casa haja indicios de atos danosos ou irregulares deveram ser adotadas medidas para sua sustação.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 2466/2004 e anexo 7348/2004– expediente – versando sobre auditoria de regularidade executada na Secretaria da Educação e Cultura, realizada em observância a Programação Anual de Auditoria, aprovada por este Tribunal de Contas de acordo com a Ata da 9.ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, realizada aos 16 dias do mês de abril de 2003.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator e, em cumprimento ao disposto no artigo 1º da Lei Estadual n. 1284/2001 c/c artigo 125, incisos I e III do Regimento Interno do Tribunal de Contas, em.

9. Aprovar o Relatório de Auditoria, constante de folhas 07/36, dos presentes autos.

10. Determinar à Senhora Maria Auxiliadora Seabra Rezende, Secretária da Educação e Cultura adoção de medidas eficientes e eficazes, que visem o completo atendimento das recomendações apresentadas no precitado Relatório de Auditoria, abaixo descritas, sob pena de aplicação das sanções cabíveis.

10.1. Praticar o procedimento licitatório em sua integralidade, fazendo cumprir a legislação pertinente.

10.2. Observar o princípio da economicidade e da legalidade dos atos administrativos, visando objetivar a escolha da melhor proposta.

10.3. Estruturar os Programas de forma que em sua materialização, por meio da execução orçamentária, reflita a compatibilidade entre o que foi programado e efetivamente executado.

10.4. Priorizar as ações dos programas finalísticos.

10.5. Regularizar a situação pertinente aos bens imóveis.

11. Alertar ao aludido ordenador de despesas, que este Tribunal procederá a verificação do cumprimento das recomendações e determinações efetuadas, junto à essa Secretaria, através do acompanhamento e dos procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria.

12. Determinar a abertura de processo de impugnação para completa apuração dos seguintes achados de auditoria: ausência de justificativa para a desclassificação de proposta quando da aquisição de mobiliários, utensílios domésticos e material de expediente destinados ao Colégio Estadual Jardim Paulista da Delegacia Regional de Araguaína; inexigibilidade de licitação para aquisição de livros didáticos com prática rotineira de aditamentos; realização de certames licitatórios onde as empresas apresentaram certidões de regularidade com prazo de validade vencida.

13. Determinar à Secretária do Plenário que adote as providências no sentido de enviar cópia da presente decisão, juntamente com o Relatório e Voto à Secretária de Estado da Educação e Cultura, alertando-a que o processo de impugnação irá obedecer as fases de instauração, defesa, relatório e julgamento, de modo a garantir a observância do princípio insculpido no inciso LV, do artigo 5.º da Constituição Federal.

14. Remeter os autos a 1.ª Diretoria de Controle Externo Estadual, para nos termos da alínea “e” item III, artigo 3.º, anexo A, da Resolução Administrativa n. 113/2002, proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, consoante com o artigo 9º, § 1º, da Instrução Normativa n.º 008/2003 adotar as providencias necessárias para o

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

apensamento dos autos a Prestação de Contas Anual do Ordenador de Despesas, bem como para adotar as providências no sentido de efetivamente materializar o processo de impugnação, que após aberto deverá ser enviado ao Gabinete da Primeira Relatoria.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

ACÓRDÃO N. 1975/2004 – TCE – PLENÁRIO

1.Processo n. : 07753/2002 e apensos 06563/2002 00696/1996 2.Classe de Assunto : I – Recurso Ordinário 3.Responsável : Igor Pugliese Avelino – Ex-Chefe de Gabinete do Governador 4.Entidade : SGG – Secretaria Geral do Governo 5.Relator : Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador de Contas Litza Leão Gonçalves 7.Advogado : José da Cunha Nogueira e Herbert Brito Barros

Recurso Ordinário. Atos irregulares e danosos. Direito Intertemporal. Pressupostos de admissibilidade. Recurso desprovido. Remessa ao Cartório para as providências de mister. Ciência ao Interessado e aos Advogados constituídos nos autos.

.

8. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 07753/2002 e apensos 06563/2002 00696/1996, relativos a Recurso Ordinário interposto pelo Senhor Igor Pugliese Avelino – Ex-Chefe de Gabinete do Governador, contra decisão proferida por meio do Acórdão n.º 2325/2002, de 06 de agosto de 2002, extraído dos autos n. 00696/1996, que julgou irregulares as contas constantes dos presentes autos, imputou, solidariamente, ao senhor Igor Avelino, débitos constantes de notas fiscais e recibos e aplicou-lhe multa no valor de 5.000 UFIR’s pela realização de despesas que não se justificam, face a ausência do interesse público. Considerando a legitimidade do recorrente a tempestividade e o cabimento do recurso; Considerando que as alegações apresentadas na peça recursal, não esclareceram nem tão pouco justificaram as impropriedades apontadas, que se materializaram em julgamento pela irregularidade das contas, aplicação de multa e imputação de débito ao recorrente;

Considerando ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 1°, inciso XVII e 165, da Lei Estadual n. 1.284/2001 c/c artigo 294, inciso V, do Regimento Interno do TCE, em:

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

8.1. Receba o presente Recurso Ordinário, uma vez que presentes os pressupostos de sua admissibilidade, para no mérito negar-lhe provimento, a fim de manter inalterados todos os termos do Acórdão ora Atacado. 8.2. Enviar cópia do presente Acórdão, bem como do Relatório e Voto que o fundamentaram, ao responsável e aos Advogados constituídos nos autos. 8.3. Enviar cópia do presente Acórdão, bem como do Relatório e Voto que o fundamentaram, a Secretaria da Fazenda - SEFAZ, para as providências do seu mister. 8.4. Dar ciência ao Ministério Público junto a esta Corte de Contas, de acordo com o artigo 373 do Regimento Interno, para os fins previstos no artigo 145, VI, VII e VIII, da Lei Estadual n. 1.284, de 17 de dezembro de 2001. 8.5. Após as Formalidades Regimentais, Determinar o encaminhamento dos presentes autos ao Cartório de Contas, para as providências de seu mister. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

RESOLUÇÃO N. 1063/2004 – TCE – PLENÁRIO 1.Processo n. : 06146/2004 2.Classe de Assunto : IV – Primeira Auditoria Programada 3.Responsável : Sônia Maria França – Presidente da Fundação Educacional de

Paraíso do Tocantins – TO 4.Entidade : Tribunal de Contas do Estado do Tocantins 5.Relator : Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador de Contas Rubens Ferreira da Silva 7.Advogado : Não atuou

Auditoria Ordinária. Aprovação do Relatório. Recomendações ao Gestor no sentido de regularizar algumas deficiências exaradas no relatório de auditoria. Posterior apensamento à prestação de contas anual dos ordenadores, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 02830/2003, relativos a Primeira Auditoria Programada, realizada na Fundação Educacional de Paraíso do Tocantins - TO, com período de abrangência compreendido entre setembro e dezembro de 2003 e a partir de janeiro de 2004, sob a responsabilidade da senhora Sônia Maria França - Presidente. Considerando que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria, auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Considerando que foram registradas algumas falhas e/ou irregularidades enumeradas em item próprio destinados a recomendações;

Considerando ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno, em: 8.1. aprovar o Relatório de Auditoria constante das fls. 06/17, dos presentes autos.

8.2. determinar ao Gestor do ente auditado, máximo empenho, no sentido de regularizar as falhas/deficiências apontadas no relatório de auditoria acima citado, adotando medidas eficazes e eficientes que visem o atendimento das recomendações exaradas no item 11.

8.3. alertar a Excelentíssima senhora Sônia Maria França - Presidente da Fundação Educacional de Paraíso do Tocantins – TO - FEPAR, que o Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidade, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futuras auditorias e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo, a senhora Sônia Maria França - Presidente da Fundação Educacional de Paraíso do Tocantins – TO - FEPAR, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e providências de mister. 8.5. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para serem apensados à prestação de contas anual dos ordenadores, como anexos, para subsidiarem a instrução das mesmas, nos termos do art. 1º da Instrução Normativa n. 02 de 10 de março de 2004 e art. 133, §2º, do Regimento Interno. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

RESOLUÇÃO N. 1064/2004 – TCE – PLENÁRIO 1.Processo n. : 10444/2004 2.Classe de Assunto : VI – Denúncia 3.Responsável : Marcelo de Carvalho Miranda - Governador 4.Entidade : Governo do Estado do Tocantins - Poder Executivo 5.Relator : Herbert Carvalho de Almeida

Ementa: Denúncia. Não Conhecimento da mesma. Competência Constitucional e Legal do Tribunal de Contas na apreciação de Denúncias que lhe forem encaminhadas, em relação a administradores

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

públicos ou responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da Administração Pública Estadual ou Municipal. Remessa do inteiro teor da decisão ao Denunciante para conhecimento, e em seguida ao Protocolo Geral para arquivamento.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 10444/2004, relativos a denúncia contra o Governo do Estado do Tocantins – Poder Executivo, sob a responsabilidade do Excelentíssimo senhor Marcelo de Carvalho Miranda – Governador do Estado, encaminhado através da peça (denúncia) exarada às fls. 02/09, requerendo a tomada das providências que o caso requer, inclusive providenciando a busca e apreensão do material estocado no endereço acima fornecido, para demonstrar o prejuízo ao Estado. Considerando a relevância dos fatos supramencionados; Considerando que denúncia não está endereçada ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, nem tão pouco a nenhum membro desta Corte; Considerando ainda, que a referida denúncia não preenche os requisitos e formalidades legais constantes dos artigos 147, §2º e 174, §4º do Regimento Interno do TCE/TO c/c artigo 5º, §1º da Instrução Normativa TCE n. 009/2003, razão pela qual entendo não ser possível sua admissibilidade, propondo conseqüentemente o não conhecimento da mesma. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 1º, inciso XVIII da Lei 1.284/2001, c/c art. 142 e seguintes do Regimento Interno e Instrução Normativa TCE nº 009/2003, em: 8.1. Não Conheça da presente Denúncia, vez que não preenche os requisitos de admissibilidade previstos nos dispositivos legais supramencionados. 8.2. Retirar a chancela de sigilo incidente sobre os autos, exceto quanto a identificação do denunciante. 8.3. Remeta, cópia da Resolução, bem como Relatório e Voto ao Denunciante, para conhecimento. 8.4. Determinar, nos termos do artigo 11, §1º da Instrução Normativa n. 009/2003, a publicação desta Resolução no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais pertinentes. 8.5. Determinar o envio dos autos à Coordenadoria de Protocolo Geral – Unidade de Serviço de Arquivo, para consoante os termos da Resolução Administrativa n. 118/2001, em seu anexo “b” item XV, dar tramitação com vistas ao seu arquivamento. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

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RESOLUÇÃO N. 1065/2004 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo n.: 10339/2004 2. Classe de Assunto: V – Edital de Licitação – Concorrência n.021/2004 3. Responsável: Gercy Satlher Lacerda 4. Entidade: DERTINS/Secretaria da Infra Estrutura 5. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos 6. Representante do MP: Procurador Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Edital de licitação. Secretaria da Infra Estrutura. Objeto: seleção da proposta mais vantajosa, visando a contratação para a execução dos serviços de terraplenagem, revestimento primário e obras de arte correntes na Rodovia TO-245, trecho: Mansinha/Lizarda/Divisa TO-MA, com extensão de 105,50. Atendimento às exigências contidas na Lei n. 8.666/93. Legalidade.

8.Resolução: VISTOS, discutidos e relatados os presentes autos de n. 10339/2004 versando sobre o Edital de Licitação na modalidade Concorrência n. 021/2004, do tipo “menor preço” às fls. 62/79, publicado em 25.09.2004, encaminhado a este Tribunal em 29.09.2004, e a este Relator inicialmente em 06.10.2004, e após diligência em 26.10.2004, com data de abertura das propostas de 29.10.2004, oriundo da Secretaria da Infra-Estrutura/DERTINS, tendo por objeto a seleção da proposta mais vantajosa, visando a contratação para a execução dos serviços de terraplenagem, revestimento primário e obras de arte correntes na Rodovia TO-245, trecho: Mansinha/Lizarda/Divisa TO-MA, com extensão de 105,50, com orçamento estimado de R$ 3.297.471,65 (três milhões, duzentos e noventa e sete mil, quatrocentos e setenta e um reais e sessenta e cinco centavos), cujas despesas correrão à conta da dotação orçamentária 38450.26.782.0138.4157, Elemento de Despesa 44.90.51-99, Fonte 00, com recursos do Tesouro do Estado do Tocantins. Considerando que em resposta à diligência requerida foram apresentadas justificativas/esclarecimentos pelo responsável, vindo a sanear as dúvidas suscitadas relativamente a questão dos custos da obra; Considerando que consta dos autos comprovação de que há dotação orçamentária para a execução da despesa em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal; Considerando os entendimentos esposados pela Representação do Ministério Público junto a este TCE e pelo Corpo Especial de Auditores; Considerando que foram cumpridas as determinações impostas pela Lei n.8.666/93 quanto à elaboração do edital; Considerando sob a ótica da veracidade ideológica presumida, a regularidade com que foi realizado o procedimento em tela; RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto no artigo 294, inciso II, do Regimento Interno:

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

8.1. Manifestar pela LEGALIDADE do supracitado Edital de Licitação na modalidade Concorrência n.021/2004, com fulcro nos artigos 10, IV e 110 caput da Lei n. 1.284/2001; 8.2. Determinar o envio dos autos à Diretoria de Integração e Apoio Técnico para cumprimento das atribuições de mister, e em seguida, à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

RESOLUÇÃO N. 1066/2004 - TCE – PLENÁRIO

1. Processo n.: 03832/2003 2. Classe de Assunto: IV – Auditoria 3. Entidade: Poder Legislativo de Itaporã do Tocantins 4. Responsável: Newton Gomes Ferreira – Presidente 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador de Contas Fausto Magalhães Crispim 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Auditoria Ordinária. Aprovação do Relatório. Recomendações ao Gestor. Ciência ao responsável. Encaminhamento à Diretoria de Controle Externo Municipal.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 03832/2003, que versam sobre a Primeira Auditoria Ordinária realizada no Poder Legislativo do Município de Itaporã - TO, compreendendo o período de janeiro a março de 2003, determinada por meio da Portaria n. 337, de 06 de maio de 2003, sob a responsabilidade do Senhor Newton Gomes Ferreira, e CONSIDERANDO o que dispõe o artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno deste Tribunal; CONSIDERANDO que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial; CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria de fls. 05/17; CONSIDERANDO os Pareceres exarados pelo Corpo Especial de Auditores e pelo Ministério Público Especial junto a este Tribunal; CONSIDERANDO por fim, tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no art. 33, IV, da Constituição Estadual; art. 1º, VI da Lei 1.284/2001 e art. 125 do Regimento Interno, em: 8.1. aprovar o Relatório de Auditoria constante das fls. 05/17, dos autos em apreço; 8.2. recomendar ao Gestor do ente auditado o máximo empenho e urgência no sentido de regularizar as falhas apontadas no Relatório de Auditoria acima citado, adotando medidas eficientes e eficazes que visem o atendimento das recomendações exaradas no item 11 do Relatório de Auditoria, quais sejam: 8.2.1. implantar o Sistema de Controle Interno;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

8.2.2. implantar o Setor de Protocolo; 8.2.3. escriturar o livro conta correntes, dando maior transparência a movimentação financeira; 8.2.4. adotar termos de responsabilidade pelo uso e conservação dos bens móveis; 8.2.5. providenciar o fluxograma; 8.2.6. providenciar o cadastro de fornecedores; 8.2.7. providenciar o controle de cheques cancelados e/ou anulados; 8.2.8. efetuar controle eficaz da entrada e saída dos produtos adquiridos, por meio do almoxarifado, mesmo que tenha efetuado pequenas aquisições de materiais; 8.2.9. providenciar o livro de freqüência dos servidores. 8.3. alertar ao Senhor Newton Gomes Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Itaporã - TO, que este Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidades, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis; 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo ao Senhor Newton Gomes Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Itaporã - TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e adoção de medidas que visem o atendimento das recomendações propostas; 8.5. determinar a publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341 § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.6. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para as providências de mister. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

RESOLUÇÃO N. 1067/2004-TCE – PLENÁRIO 1. Processo n.: 03836-2003 2. Classe de Assunto: IV – Auditoria (período janeiro a março de 2003) 3. Entidade: Poder Legislativo do Município de Goianorte - TO 4. Responsável: Genesi Correia Martins – Presidente 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador de Contas Fausto Magalhães Crispim 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Auditoria Ordinária. Aprovação do Relatório. Recomendações ao Gestor. Ciência ao responsável. Encaminhamento à Diretoria de Controle Externo Municipal.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 03836/2003, que versam sobre a Primeira Auditoria Ordinária realizada no Poder Legislativo do Município de Goianorte - TO, compreendendo o período de janeiro a março de 2003, determinada por meio da Portaria n. 336, de 06 de maio de 2003, sob a responsabilidade do Senhor Genesi Correia Martins , e

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

CONSIDERANDO o que dispõe o artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno deste Tribunal; CONSIDERANDO que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial; CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria de fls. 06/16; CONSIDERANDO os Pareceres exarados pelo Corpo Especial de Auditores e pelo Ministério Público Especial junto a este Tribunal; CONSIDERANDO por fim, tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no art. 33, IV, da Constituição Estadual; art. 1º, VI da Lei 1.284/2001 e art. 125 do Regimento Interno, em: 8.1. aprovar o Relatório de Auditoria constante das fls. 06/16, dos autos em apreço; 8.2. recomendar ao Gestor do ente auditado o máximo empenho e urgência no sentido de regularizar as falhas apontadas no Relatório de Auditoria acima citado, adotando medidas eficientes e eficazes que visem o atendimento das recomendações exaradas no item 11 do Relatório de Auditoria, quais sejam: 8.2.1. implantar o Sistema de Controle Interno; 8.2.2. regularizar os registros funcionais do servidor contratado; 8.3. alertar ao Senhor Genesi Correia Martins, Presidente da Câmara Municipal de Goianorte - TO, que este Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidades, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis; 8.4. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo ao Presidente da Câmara Municipal de Goianorte - TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e adoção de medidas que visem o atendimento das recomendações propostas; 8.5. determinar a publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341 § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.6. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para as providências de mister. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

RESOLUÇÃO N. 1068/2004-TCE – PLENÁRIO

1. Processo n.: 04559/2003 2. Classe de Assunto: IV – Auditoria 3. Entidade: Poder Executivo de Brasilândia –TO 4. Responsável: João Emídio Felipe Miranda – Prefeito 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador de Contas Fausto Magalhães Crispim 7. Advogado: Não atuou

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Ementa: Auditoria Ordinária. Aprovação do Relatório. Recomendações ao Gestor. Ciência ao responsável. Encaminhamento à Diretoria de Controle Externo Municipal.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 04559/2003, que versam sobre a Primeira Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Brasilândia - TO, compreendendo o período de janeiro a abril de 2003, determinada por meio da Portaria nº 493, de 17 de junho de 2003, sob a responsabilidade do Senhor João Emídio Felipe Miranda, Prefeito Municipal, e CONSIDERANDO o que dispõe o artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno deste Tribunal; CONSIDERANDO que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial; CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria de fls. 07/24; CONSIDERANDO os Pareceres exarados pelo Corpo Especial de Auditores e pelo Ministério Público Especial junto a este Tribunal; CONSIDERANDO por fim, tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no art. 33, IV, da Constituição Estadual; art. 1º, VI da Lei 1.284/2001 e art. 125 do Regimento Interno, em: 8.1. aprovar o Relatório de Auditoria constante das fls. 07/24, dos autos em apreço; 8.2. recomendar ao Gestor do ente auditado o máximo empenho e urgência no sentido de regularizar as falhas apontadas no Relatório de Auditoria acima citado, adotando medidas eficientes e eficazes que visem o atendimento das recomendações exaradas no item 15 do Relatório de Auditoria, quais sejam: 8.2.1. implantar o Sistema de Controle Interno; 8.2.2. escriturar corretamente e em tempo hábil o livro conta-corrente; 8.2.3. manter um controle sobre os cheques anulados e/ou cancelados; 8.2.4. incrementar a cobrança de tributos de competência do municipal; 8.2.5. elaborar um demonstrativo da arrecadação mensal de tributos, por parte da coletoria; 8.2.6. observar o art. 42, quanto à contratação de obrigação (restos a pagar); 8.2.7. manter um controle mais eficaz sobre a movimentação de materiais no almoxarifado, como também o controle dos estoques; 8.2.8. atestar todas as notas fiscais, quando do recebimento de materiais; 8.2.9. manter um controle eficiente e eficaz sobre as atividades do Departamento de Transporte; 8.2.10. instituir o termo de responsabilidade sobre a guarda dos bens públicos, distribuídos por órgãos e/ou secretarias; 8.2.11. implantar o cadastro de fornecedores. 8.3. alertar ao Senhor João Emídio Felipe Miranda, Prefeito Municipal de Brasilândia-TO, que este Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidades, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela

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equipe de auditagem em futura auditoria e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis; 8.4. determine o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo ao Senhor João Emídio Felipe Miranda, Prefeito Municipal de Brasilândia-TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e adoção de medidas que visem o atendimento das recomendações propostas; 8.5. determinar a publicação da decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341 § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários; 8.6. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para as providências de mister. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

RESOLUÇÃO N. 1069/2004-TCE – PLENÁRIO 1. Processo n.: 06052/2003 (vol. I e II) 2. Classe de Assunto: IV – Auditoria (período de janeiro a junho de 2003) 3. Entidade: Poder Executivo do Município de Rio Sono - TO 4. Responsável: Iraci Guimarães Campos – CPF: 060.865.351-91 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador de Contas Zailon Miranda Labre Rodrigues 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Auditoria Ordinária. Aprovação do Relatório. Recomendações à Gestora. Ciência à responsável. Encaminhamento à Diretoria de Controle Externo Municipal.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 06052/2003 que tratam da primeira Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Rio Sono – TO, compreendendo o período de janeiro a junho de 2003, sob a responsabilidade da Gestora Iraci Guimarães Campos - Prefeita e, CONSIDERANDO o que dispõe o artigo 33, IV, da Constituição Estadual, c/c art. 125 e seguintes, do Regimento Interno deste Tribunal; CONSIDERANDO que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial; CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria de fls. 09/29; CONSIDERANDO por fim, tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade de votos os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no art. 33, IV, da Constituição Estadual; art. 1º, VI da Lei 1.284/2001 e art. 125 do Regimento Interno, em: 8.1. aprovar o Relatório de Auditoria constante das fls. 09/29, dos autos em apreço;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

8.2. recomendar à Gestora do ente auditado o máximo empenho e urgência no sentido de regularizar as falhas apontadas no Relatório de Auditoria acima citado, adotando medidas eficientes e eficazes que visem o atendimento das recomendações exaradas no item 14, quais sejam:

8.2.1. atuar no sentido que o Sistema de Controle Interno, passe a funcionar, conforme determina os artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal e 59 da Lei Complementar 101/2000;

8.2.2. continuar escriturando os livros auxiliares de contabilidade, tais como o Caixa e Contas-correntes;

8.2.3. liquidar pontualmente as obrigações para com fornecedores, de modo a evitar a incidência de acréscimos moratórias;

8.2.4. adotar um livro para registro dos cheques que de alguma forma foram anulados e/ou cancelados;

8.2.5. incrementar a arrecadação de tributos de competência municipal; 8.2.6. atentar para a correta incidência dos encargos sociais e fiscais sobre os valores pagos

aos prestadores de serviços; 8.2.7. manter os registros dos servidores em boas condições de funcionalidade, providenciar

os registros nas fichas financeiras e termo de posse de todos os servidores; 8.2.8. fazer a programação e controle de férias; 8.2.9. atuar no sentido de que os Conselhos do FUNDEF e da SAÚDE venham a se reunir

com uma periodicidade menor, a fim de apreciar a aplicação dos recursos destinados aos Fundos;

8.2.10. implantar o controle do Almoxarifado, afim de melhor gerir os gastos tidos com materiais nos diversos segmentos da Administração Municipal;

8.2.11. atestar integralmente as Notas Fiscais, quando da entrada dos materiais no almoxarifado;

8.2.12. manter controle sobre as atividades da Secretaria de Obras e Viação, tais como consumo e deslocamentos, tanto de veículos como de maquinários;

8.2.13. implantar o termo de responsabilidade de todos os bens lotados nas respectivas Secretarias e/ou órgãos.

8.3. alertar a Senhora Iraci Guimarães Campos, Prefeita do Município de Rio Sono-TO, que este Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidades, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. 8.4. determinar a publicação desta decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, § 3º do Regimento Interno deste Tribunal, para que surta seus efeitos legais necessários. 8.5. determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para: 8.5.1. conhecimento e providências quanto ao cumprimento do art. 30, IV do Regimento Interno quando da elaboração de Relatórios Técnicos; 8.5.2. acompanhamento do cumprimento das recomendações propostas, quando da realização de novas auditorias na entidade em epígrafe; 8.5.3. proceder juntada à respectiva prestação de contas anuais dos ordenadores de despesa do respectivo jurisdicionado, nos termos do art. 6º da Instrução Normativa n. 002/2003, alterado por força Instrução Normativa n. 002/2004;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

8.5.4. proceder à abertura de processo de impugnação para apuração das irregularidades constantes dos itens: 7.2.3 alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “f”; 7.2.5 e 8.1 do Relatório de Auditoria e seus anexos, realizada no Município em apreço. 8.6. determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo à Senhora Prefeita do Município de Rio Sono - TO, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e adoção de medidas que visem o atendimento das recomendações propostas. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

RESOLUÇÃO N. 1070/2004 - TCE – PLENÁRIO

1. Processo n.: TC 03755/2003 apenso 12430/2001 2. Classe de Assunto: I – Recursos 3. Responsável: José George Wached Neto 4. Órgão: Prefeitura Municipal de Alvorada-TO 5. Relator: Cons. SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR 6. Representante do MP: Procurador de Contas João Alberto Barreto Filho 7. Advogado: Não atuou

Recurso Ordinário contra Acórdão n. 0468/03. Preenche os requisitos de admissibilidade. Dar-lhe provimento parcial. Revogar a aplicação da multa exposta no item I, letra ‘a’ e ‘b’. Manter a multa aplicada no item I, letra ‘c’ e demais itens do Acórdão n. 0468/03.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 03755/2003 apenso 12430/01, relativos ao Recurso de Reconsideração interposto pelo Prefeito do Município de Alvorada-TO, Sr. José George Wached Neto, em desfavor do Acórdão n. 0468/03, de 29 de abril 2003, decorrente dos autos n. 12430/2001, que impugnou atos e aplicou-lhe as seguintes multas: de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com base no art. 159, V, do RI-TCE/TO, em decorrência de obstrução ao livre exercício das inspeções e auditorias; de R$ 2.000,00 (dois mil reais), com base no art. 159, VI, do RI-TCE/TO, por sonegação de documentos ou informações a auditoria; de R$ 1.000,00 (hum mil reais), com base no art. 159, II, do RI-TCE/TO, por praticar ato com infração à norma legal. Considerando que a documentação da receita e despesa não encontrava-se na sede do município; Considerando a infringência a norma legal prevista no art. 15 da Resolução Normativa nº 005/1999; Considerando parcialmente os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento no arts. 1º, XVII, 46, 47 e 51 da Lei

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Estadual n. 1281, de 17 de dezembro de 2001 c/c os arts. 228, 229 e 230 do Regimento Interno, adotar como resposta: 8.1. conhecer o presente recurso, por preencher os requisitos de admissibilidade, para no mérito dar-lhe provimento parcial, nos termos dos itens seguintes. 8.2. revogar a aplicação da multa exposta no item I, letra ‘a’ e ‘b’ do Acórdão n. 468, de 29 de abril de 2003. 8.3. manter a multa aplicada no item I, letra ‘c’ no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais), por praticar ato com infração à norma legal de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, prevista no art. 159, inciso II, haja vista que as alegações do gestor não comprovam que a documentação comprobatória de receita e despesa estava arquivada na sede do município, como exige a legislação em vigor. 8.4. manter todos os demais itens Acórdão n. 468, de 29 de abril de 2003. 8.5. encaminhar os presentes autos ao Cartório de Contas, para adoção das providências de sua alçada, mormente a contida no parágrafo único do artigo 23 da Estadual n. 1284/2001. 8.6. autorizar, desde logo, nos termos do art. 96, inciso II, da Lei n. 1.284, de 2001, a cobrança judicial da dívida caso não atendida a notificação; 8.7. dar ciência ao Ministério Público junto a esta Corte de Contas, de acordo com o artigo 373 do Regimento Interno, para os fins previstos no artigo 145, VI, VII e VIII, da Lei Estadual n. 1.284, de 2001. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

ACÓRDÃO N. 1976/2004 – TCE - PLENÁRIO

1. Processo n... 02733/2003 – (apenso 12399/2001) 2. Grupo/Classe de Assunto: (Plenário) Classe I – Pedido de Reconsideração 3. Entidade:... Município de Natividade 4. Órgão:... Prefeitura Municipal de Natividade 5. Responsável:... Francisco Rodrigues Neto – Prefeito Municipal 6. Relator:... Auditor substituto de Conselheiro

MARCIO ALUIZIO MOREIRA GOMES 7. Representante do MP Procurador de Contas Alberto Sevilha 8. Advogado Não atuou

EMENTA: Admissibilidade recursal. Intempestividade. Não pode ser conhecido, por intempestivo, o Pedido de Reconsideração interposto fora do prazo de quinze dias, contados da data subseqüente à publicação da decisão recorrida, na forma regimental.

9. DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe que versam sobre Pedido de Reconsideração interposto pelo Prefeito Municipal de Natividade.

Considerando que a medida recursal foi interposta a destempo;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Considerando que a intempestividade leva ao não conhecimento da peça recursal em razão do prazo ser improrrogável e peremptório.

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, pela

unanimidade de votos, com fulcro no art. 49 da Lei n. 1.284 de 2001 c/c os artigos 223, inc. V e 234 do RITCE, e nos termos do relatório e voto do Relator, em:

9.1 Não-conhecer do Pedido de Reconsideração interposto pelo Sr. Francisco Rodrigues

Neto, tendo em vista a sua intempestividade, mantendo-se o Acórdão recorrido em seus exatos termos.

9.2 Dar conhecimento ao Recorrente do inteiro teor da presente decisão, na forma prevista no

art. 205 e 206 do RITCE. 9.3 Determinar a publicação desta Decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art.

341, §3º do Regimento Interno, para que surta os efeitos legais necessários. 9.4 Determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas, para as providências

de mister. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

ACÓRDÃO N. 1977/2004 – TCE - PLENÁRIO

1. Processo n... 05665/2003 – (apenso 04017/2003) 2. Grupo/Classe de Assunto: (Plenário) Classe I – Pedido de Reconsideração 3. Entidade:... Município de Monte do Carmo 4. Órgão:... Prefeitura Municipal de Monte do Carmo 5. Responsável:... Condorcet Cavalcante Filho – Prefeito Municipal 6. Relator:... Auditor substituto de Conselheiro

MÁRCIO ALUIZIO MOREIRA GOMES 7. Representante do MP Procurador de Contas José Roberto Torres Gomes 8. Advogado:.... Não atuou

EMENTA: Prefeitura Municipal de Monte do Carmo. Pedido de Reconsideração contra acórdão que aplicou multa por inobservância do prazo para apresentação das contas referentes ao exercício de 2002. Inteligência do art. 401, V do RI/TCE-TO. Conhecimento do Recurso. Provimento integral para excluir a multa imposta ao Prefeito.

9. DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe que versam sobre Pedido de Reconsideração interposto pelo Prefeito Municipal de Monte do Carmo.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Considerando que o recurso é próprio, tempestivo e a parte é legítima;

Considerando que o Tribunal Pleno já decidiu nos autos n. 3907/2003 bem como em outros processos análogos, que a aplicabilidade do prazo fixado no art. 26 do Regimento Interno deste Tribunal se dará a partir do exame das contas relativas ao exercício de 2003.

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, pela

unanimidade de votos, com fulcro no art. 48 e seguintes da Lei n.1.284 de 2001 c/c art. 232 e seguintes do RITCE, e nos termos do relatório e voto do Relator, em: 9.1 Conhecer do Pedido de Reconsideração por ser próprio e tempestivo, para, no mérito,

dar-lhe provimento integral a fim de extinguir a multa aplicada ao Senhor Condorcet Cavalcante Filho, Prefeito Municipal de Monte do Carmo, proferida no item “I” do Acórdão n. 438/2003 de 16 de abril de 2003.

9.2 Dar conhecimento ao Recorrente do inteiro teor da presente decisão, na forma prevista no

art. 205 e 206 do RITCE. 9.3 Determinar a publicação desta Decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art.

341, §3º do Regimento Interno, para que surta os efeitos legais necessários. 9.4 Determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas, para as providências

quanto a baixa de responsabilidade do Recorrente e, após, remetam-se os presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal para as providências de mister.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

RESOLUÇÃO N. 1071/2004 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo n... 03303/2003 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo I/Classe IV – Auditoria Ordinária 3. Responsável:... Antônio Francisco Leite – Prefeito Municipal 4. Entidade:... Município de Lavandeira 5. Relator:... Auditor Substituto de Conselheiro

Márcio Aluizio Moreira Gomes 6. Representante do MP:... Procurador de Contas Litza Leão Gonçalves 7. Advogado:... Não atuou

EMENTA: Auditoria Ordinária. Poder Executivo de Lavandeira. Determinações. Recomendações. Abertura de Processo de Impugnação.Aprova-se o Relatório de Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Lavandeira.Recomenda-se ao Gestor o máximo de comprometimento com a coisa pública; observância aos ditames legais a que está sujeita a

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Administração Pública e a adoção de medidas para o atendimento das recomendações exaradas no relatório de Auditoria Ordinária.Determina-se a instauração de processo de impugnação para se elucidar os pontos não esclarecidos.

8. DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos de n. 03303/2003, que versam sobre a Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Lavandeira, compreendendo o período de janeiro a março de 2003, sob a responsabilidade do Excelentíssimo Senhor Antônio Francisco Leite, Prefeito Municipal, em cumprimento a Programação de Auditorias Ordinárias para o exercício de 2003. Considerando que a auditoria é um meio posto à disposição da Administração Pública para confrontação entre uma situação encontrada e como deveria ocorrer, estando diretamente relacionada com o acompanhamento das ações empreendidas pelos órgãos e entidades. Considerando que compete ao Tribunal de Contas a realização de auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

Considerando o Relatório Técnico da Auditoria realizada no Município de Lavandeira; Considerando as conclusões da unidade técnica de instrução, do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público junto a esta Corte de Contas, a proposta do Relator e o mais que dos autos consta. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão do Pleno, com fundamento no artigo 33, IV da Constituição Estadual; art. 1º, VI da Lei n. 1.284 de 2001 c/c art. 125 e seguintes do Regimento Interno do TCE/TO, em: 8.1. Aprovar o relatório de Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Lavandeira, para considerar o período de janeiro a março de 2003 como auditado; 8.2. Recomendar ao Senhor Prefeito Municipal, para melhoria do desempenho de sua administração, que adote medidas eficientes e eficazes que visem o atendimento das recomendações apontadas no item 16 do Relatório de Auditoria, quais sejam:

a) implantar o controle de emissão de cheques para evitar-se a devolução dos mesmos; b) efetuar a cobrança dos impostos conforme determina a Lei de Responsabilidade

Fiscal; c) registrar os impostos vencidos e não pagos na dívida ativa, efetuando-se a cobrança

judicial; d) implantar um controle de entrada e saída de estoque no almoxarifado; e) implantar um controle para os veículos e máquinas quanto ao consumo de

combustível, peças e quilometragem ou horas trabalhadas; f) efetuar levantamento patrimonial emplaquetando-se todos os bens móveis

pertencentes ao Poder Executivo de Lavandeira;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

g) adequar a Estrutura Administrativa, Plano de Cargos e salários, Regime Jurídico Único e demais leis às normas legais vigentes;

h) instituir o Estatuto do Magistério Municipal; i) criar na Estrutura Administrativa o Setor de Controle Interno e instituir os cargos no

Plano de Cargos e Salários; j) designar o responsável e a respectiva equipe do Controle Interno; k) criar o setor de protocolo; l) efetuar os repasses ao Legislativo nos valores determinados nas normas

constitucionais e na legislação vigente; m) apresentar os balancetes mensais ao Conselho do FUNDEF para apreciação, com

registros em atas; n) apresentar os balancetes mensais ao Conselho Municipal de Saúde para apreciação,

registrando-os em atas; o) apresentar os relatórios mensais junto a esta corte de contas, para atender as normas do

sistema de Auditoria das Contas Públicas; 8.3. Alertar ao Senhor Antônio Francisco Leite, Prefeito Municipal de Lavandeira, que este Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidades, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. Ressaltando a necessidade de se criar o Controle Interno daquela Prefeitura. 8.4. Instaurar processo de impugnação em face da gravidade dos seguintes pontos assinalados no Relatório de Auditoria cujas justificativas do responsável não elidiram as constatações. Lembrando que, por se tratar de finanças, a apresentação de documentos é o único meio hábil para sanar-se as irregularidades apontadas, não bastando justificativas evasivas.

I. emissões de cheques sem fundo no montante de R$ 1.100,49, relativos às contas correntes n. 14120-8 e 158.041-8;

II. divergência de saldo entre o extrato bancário e o Termo de Conferência de Saldos da conta corrente n. 6.210-3 do Banco do Brasil no valor de R$ 192,00;

III. a existência de saldo na conta corrente n. 158.040-X no valor de R$ 2.392,49, conforme extrato bancário, o qual não foi demonstrado no Termo de Conferência de Saldos e no Balancete Financeiro;

IV. a inexistência de comprovante de quitação do pagamento de prestação de serviços de licenciamento de veículos no valor de R$ 324,52 (Processos n. 201/03 e 202/03);

V. pagamentos de subsídio do Prefeito durante os meses de dezembro/2002 e janeiro a março de 2003 foi de R$ 1.722,00, portanto, acima dos limites constitucionais;

VI. repasses de receitas para o Poder Legislativo Municipal o Poder Executivo de Lavandeira verificou-se uma diferença de R$ 2.976,36, logo, não se tem obedecido ao limite estabelecido pelo art. 29-A, § 2º, II e III, da Constituição Federal e pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

8.5. Determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para:

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

• conhecimento e providências quanto ao cumprimento do art. 30, IV do Regimento Interno quando da elaboração de relatórios técnicos;

• acompanhamento do cumprimento das recomendações propostas, quando da realização de novas auditorias na entidade em epígrafe;

• proceder juntada à respectiva prestação de contas anuais dos ordenadores de despesa do respectivo jurisdicionado, nos termos do art. 6º, da Instrução Normativa nº 002 de 2003, alterado por força Instrução Normativa n. 002 de 2004;

• proceder à abertura de processo de impugnação para apuração das irregularidades constantes no item 8.4. desta Decisão.

8.6. Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lavandeira, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e adoção de medidas que visem o atendimento das recomendações propostas.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

RESOLUÇÃO N. 1072/2004 – TCE – PLENÁRIO

1. Processo n... 02342/2004 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo I/Classe IV – Auditoria Ordinária 3. Responsável:... Deodato Costa Póvoa – Prefeito Municipal 4. Entidade:... Município de Dianópolis 5. Relator:... Auditor Substituto de Conselheiro

Márcio Aluizio Moreira Gomes 6. Representante do MP:... Procurador de Contas Alberto Sevilha 7. Advogado:... Não atuou

EMENTA: Auditoria Ordinária. Poder Executivo de Dianópolis. Determinações. Recomendações. Abertura de Processo de Impugnação. Aprova-se o Relatório de Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Dianópolis. Recomenda-se ao Gestor o máximo de comprometimento com a coisa pública; observância aos ditames legais a que está sujeita a Administração Pública e a adoção de medidas para o atendimento das recomendações exaradas no relatório de Auditoria Ordinária e a imediata conversão do veículo para uso do combustível originário (gasolina, álcool ou diesel), interrompendo o consumo de gás liquefeito de petróleo. Determina-se a instauração de processo de impugnação para se elucidar os pontos não

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

esclarecidos. 8. DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos de n. 02342/2004, que versam sobre a Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Dianópolis, compreendendo o período de setembro a dezembro de 2003, sob a responsabilidade do Excelentíssimo Senhor Deodato Costa Póvoa, Prefeito Municipal, em cumprimento a Programação de Auditorias Ordinárias para o exercício de 2003. Considerando que a auditoria é um meio posto à disposição da Administração Pública para confronto entre uma situação encontrada e como esta deveria ocorrer, estando diretamente relacionada com o acompanhamento das ações empreendidas pelos órgãos e entidades. Considerando que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

Considerando o Relatório Técnico da Auditoria realizada no Município de Dianópolis; Considerando as conclusões da unidade técnica de instrução, do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público junto a esta Corte de Contas, a proposta do Relator e o mais que dos autos consta. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão do Pleno, com fundamento no artigo 33, IV da Constituição Estadual; art. 1º, VI da Lei n. 1.284 de 2001 c/c art. 125 e seguintes do Regimento Interno do TCE/TO, em: 8.1. Aprovar o relatório de Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Dianópolis, para considerar auditado o período de setembro a dezembro de 2003; 8.2. Recomendar ao Senhor Prefeito Municipal que adote medidas eficientes e eficazes para melhoria do desempenho de sua administração visando ao atendimento das recomendações apontadas no item 15 do Relatório de Auditoria, quais sejam: a) implantar o serviço de Protocolo com fluxograma de tramitação de processos e documentos; b) formar banco de dados que contenha os registros dos devedores da Fazenda Pública Municipal para viabilizar as devidas cobranças, amigável e judicialmente; c) melhorar os históricos dos recibos e das ordens de serviços de modo que no empenho possibilitem maior clareza e transparência na realização das despesas ; d) exigir os documentos necessários para a celebração de contratos, os quais, nos termos da Lei n. 8.666/93 deverão constar em todos os processos administrativos, inclusive, documentos dos veículos e dos proprietários de carros nas contratações atinentes a transportes ou fretes; e) acompanhar junto ao Conselho do FUNDEF os procedimentos que devem ser obedecidos, conforme determina as normas legais vigentes, ou seja: cronograma anual de reuniões dando conhecimento a todos os membros do conselho, chefe do executivo e legislativo, solicitar em tempo hábil para apreciação nas reuniões os documentos de receitas e despesas do FUNDEF para análise e emissão de parecer;

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f) efetuar visitas periódicas as unidades escolares apresentando sugestões ao gestor via oficio, registrar todas as ações do conselho em ata; g) estabelecer o controle de peças, quilometragens, combustíveis, lubrificantes e horas trabalhadas dos veículos e maquinários; h) o chefe do Controle Interno deve estar presente nas realizações de auditorias; i) os benefícios concedidos às pessoas carentes ou doentes devem contas identificação dos favorecidos; 8.3. Recomendar ao Senhor Deodato Costa Póvoa, Prefeito Municipal, que interrompa a aquisição de gás liquefeito de petróleo (GLP) para utilização como combustível em veículo automotor (Proc. 4207 e 5234/03); uma vez que esta prática é proibida, nos termos da Resolução n. 677, de 19 de dezembro de 1986, emitida pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. E, também, que providencie a imediata conversão do veículo para uso do combustível originário (gasolina, álcool ou diesel). Alertando-o de que a inobservância desta recomendação ensejará as sanções previstas no artigo 156, do Regimento Interno desta Corte de Contas. 8.4. Alertar ao Senhor Deodato Costa Póvoa, Prefeito Municipal, que este Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidades apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. 8.5. Instaurar processo de impugnação em face da gravidade dos pontos assinalados no Relatório de Auditoria cujas justificativas do responsável não elidiram as constatações quanto às reincidências e às recomendações efetivadas nas auditorias ordinárias anteriores, item 9.2 alínea “d”. 8.6. Determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para:

• conhecimento e providências quanto ao cumprimento do art. 30, IV do Regimento Interno quando da elaboração de relatórios técnicos;

• acompanhamento do cumprimento das recomendações propostas, quando da realização de novas auditorias na entidade em epígrafe;

• proceder juntada à respectiva prestação de contas anuais dos ordenadores de despesa do respectivo jurisdicionado, nos termos do art. 6º, da Instrução Normativa n. 002 de 2003, alterado por força Instrução Normativa n. 002 de 2004;

• proceder à abertura de processo de impugnação para apuração das irregularidades constantes no item 8.4. desta Decisão.

8.6. Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Dianópolis, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e adoção de medidas que visem o atendimento das recomendações propostas. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

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RESOLUÇÃO N. 1073/2004 – TCE – PLENÁRIO

1. Processo n. 10249/2004 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo II/Classe V – Editais, licitação e contratos. 3. Responsável: Gercy Sather Lacerda - Presidente da CPL 4. Interessado: José Demóstenes de Abreu - Procurador-Geral de Justiça 5. Órgãos: Procurador-Geral de Justiça

Secretaria da Infra-Estrutura 6. Relator: Auditor Substituto de Conselheiro MÁRCIO ALUIZIO

MOREIRA GOMES 7. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 8. Advogado: Não atuou

EMENTA: Contrato Administrativo. Obras. Licitação. Concorrência Pública. Tipo Menor Preço.Considera-se legal, legítimo e econômico o contrato administrativo que preenche os requisitos determinados na lei pertinente para sua formalização, inclusive quanto a existência de licitação prévia, publicidade, prazo determinado, preço e condições de pagamento e indicação do crédito pelo qual correrá a despesa.

9. DECISÃO: VISTOS, discutidos e relatados estes autos de n. 10249/2004, que versam sobre análise do Contrato n. 180/2004 advindo do Edital de licitação na modalidade Concorrência Pública n. 014/2004, do tipo menor preço, tendo por objeto a adaptação e conclusão da sede do Ministério Público do Estado do Tocantins, no valor de R$ 4.137.567,59 (quatro milhões, cento e trinta e sete mil, quinhentos e sessenta e sete reais e cinqüenta e nove centavos) com recursos provenientes do Tesouro Estadual; Considerando que foram preenchidos os requisitos para formalização do Contrato nº 180/2004, inclusive a licitação prévia, a publicidade, o prazo determinado, preço e condições de pagamento, indicação do crédito pelo qual correrá a despesa, a previsão de possível prorrogabilidade e as cláusulas exorbitantes que se referem a certas prerrogativas da administração que a coloca numa situação de superioridade em relação ao particular contrato, em consonância com a Lei Federal n. 8.666/93 e a com a Instrução Normativa TCE/TO n. 004 de 19/06/2001; RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art. 10, IV, da Lei Orgânica c/c art. 93, caput, do Regimento Interno, em: 9.1. Decidir, pela legalidade, legitimidade e economicidade do Contato n. 180/2004 firmado entre o Ministério Público do Estado do Tocantins e a empresa Recep Real Construções Projetos Ltda., com a interveniência da Secretaria de Infra-Estrutura deste Estado, com objetivo de proceder a adaptação e a conclusão da sede do Ministério Público do

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Estado do Tocantins, pelo valor de R$ 4.137.567,59 (quatro milhões, cento e trinta e sete mil, quinhentos e sessenta e sete reais e cinqüenta e nove centavos), sendo que a obra contratada deverá ser concluída dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da emissão da ordem de serviço, conforme o Edital de licitação na modalidade Concorrência n. 014/2004 realizada pela Secretaria de Infra-Estrutura deste Estado. 9.2. Determinar que seja comunicado ao Responsável pelo órgão contratante bem como ao Responsável pelo órgão licitante, o teor da presente decisão, nos termos do art. 7º, §5º da Instrução Normativa n. 004/2002; 9.3. Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria de Integração e Apoio Técnico para cadastro e posteriormente à Coordenadoria de Protocolo desta Corte de Contas para que providencie o retorno dos mesmos à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 27 dias do mês de outubro de 2.004.

ACÓRDÃO N. 1976/2004 – TCE - PLENÁRIO 1. Processo n... 02733/2003 – (apenso 12399/2001) 2. Grupo/Classe de Assunto: (Plenário) Classe I – Pedido de Reconsideração 3. Entidade:... Município de Natividade 4. Órgão:... Prefeitura Municipal de Natividade 5. Responsável:... Francisco Rodrigues Neto – Prefeito Municipal 6. Relator:... Auditor substituto de Conselheiro

MARCIO ALUIZIO MOREIRA GOMES 7. Representante do MP Procurador de Contas Alberto Sevilha 8. Advogado Não atuou

EMENTA: Admissibilidade recursal. Intempestividade. Não pode ser conhecido, por intempestivo, o Pedido de Reconsideração interposto fora do prazo de quinze dias, contados da data subseqüente à publicação da decisão recorrida, na forma regimental.

9. DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe que versam sobre Pedido de Reconsideração interposto pelo Prefeito Municipal de Natividade.

Considerando que a medida recursal foi interposta a destempo;

Considerando que a intempestividade leva ao não conhecimento da peça recursal em

razão do prazo ser improrrogável e peremptório.

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ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, pela unanimidade de votos, com fulcro no art. 49 da Lei n. 1.284 de 2001 c/c os artigos 223, inc. V e 234 do RITCE, e nos termos do relatório e voto do Relator, em:

9.5 Não-conhecer do Pedido de Reconsideração interposto pelo Sr. Francisco Rodrigues

Neto, tendo em vista a sua intempestividade, mantendo-se o Acórdão recorrido em seus exatos termos.

9.6 Dar conhecimento ao Recorrente do inteiro teor da presente decisão, na forma prevista no

art. 205 e 206 do RITCE. 9.7 Determinar a publicação desta Decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art.

341, §3º do Regimento Interno, para que surta os efeitos legais necessários. 9.8 Determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas, para as providências

de mister. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

ACÓRDÃO N. 1977/2004 – TCE - PLENÁRIO

1. Processo n... 05665/2003 – (apenso 04017/2003) 2. Grupo/Classe de Assunto: (Plenário) Classe I – Pedido de Reconsideração 3. Entidade:... Município de Monte do Carmo 4. Órgão:... Prefeitura Municipal de Monte do Carmo 5. Responsável:... Condorcet Cavalcante Filho – Prefeito Municipal 6. Relator:... Auditor substituto de Conselheiro

MÁRCIO ALUIZIO MOREIRA GOMES 7. Representante do MP Procurador de Contas José Roberto Torres Gomes 8. Advogado:.... Não atuou

EMENTA: Prefeitura Municipal de Monte do Carmo. Pedido de Reconsideração contra acórdão que aplicou multa por inobservância do prazo para apresentação das contas referentes ao exercício de 2002. Inteligência do art. 401, V do RI/TCE-TO. Conhecimento do Recurso. Provimento integral para excluir a multa imposta ao Prefeito.

9. DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe que versam sobre Pedido de Reconsideração interposto pelo Prefeito Municipal de Monte do Carmo.

Considerando que o recurso é próprio, tempestivo e a parte é legítima; Considerando que o Tribunal Pleno já decidiu nos autos n. 3907/2003 bem como em

outros processos análogos, que a aplicabilidade do prazo fixado no art. 26 do Regimento Interno deste Tribunal se dará a partir do exame das contas relativas ao exercício de 2003.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, pela

unanimidade de votos, com fulcro no art. 48 e seguintes da Lei n.1.284 de 2001 c/c art. 232 e seguintes do RITCE, e nos termos do relatório e voto do Relator, em: 9.5 Conhecer do Pedido de Reconsideração por ser próprio e tempestivo, para, no mérito,

dar-lhe provimento integral a fim de extinguir a multa aplicada ao Senhor Condorcet Cavalcante Filho, Prefeito Municipal de Monte do Carmo, proferida no item “I” do Acórdão n. 438/2003 de 16 de abril de 2003.

9.6 Dar conhecimento ao Recorrente do inteiro teor da presente decisão, na forma prevista no art. 205 e 206 do RITCE.

9.7 Determinar a publicação desta Decisão no Diário Oficial do Estado, nos termos do art. 341, §3º do Regimento Interno, para que surta os efeitos legais necessários.

9.8 Determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas, para as providências quanto a baixa de responsabilidade do Recorrente e, após, remetam-se os presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal para as providências de mister.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

RESOLUÇÃO N. 1071/2004 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo n... 03303/2003 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo I/Classe IV – Auditoria Ordinária 3. Responsável:... Antônio Francisco Leite – Prefeito Municipal 4. Entidade:... Município de Lavandeira 5. Relator:... Auditor Substituto de Conselheiro

Márcio Aluizio Moreira Gomes 6. Representante do MP:... Procurador de Contas Litza Leão Gonçalves 7. Advogado:... Não atuou

EMENTA: Auditoria Ordinária. Poder Executivo de Lavandeira. Determinações. Recomendações. Abertura de Processo de Impugnação.Aprova-se o Relatório de Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Lavandeira.Recomenda-se ao Gestor o máximo de comprometimento com a coisa pública; observância aos ditames legais a que está sujeita a Administração Pública e a adoção de medidas para o atendimento das recomendações exaradas no relatório de Auditoria Ordinária.Determina-se a instauração de processo de impugnação para se elucidar os pontos não esclarecidos.

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8. DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos de n. 03303/2003, que versam sobre a Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Lavandeira, compreendendo o período de janeiro a março de 2003, sob a responsabilidade do Excelentíssimo Senhor Antônio Francisco Leite, Prefeito Municipal, em cumprimento a Programação de Auditorias Ordinárias para o exercício de 2003. Considerando que a auditoria é um meio posto à disposição da Administração Pública para confrontação entre uma situação encontrada e como deveria ocorrer, estando diretamente relacionada com o acompanhamento das ações empreendidas pelos órgãos e entidades.

Considerando que compete ao Tribunal de Contas a realização de auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

Considerando o Relatório Técnico da Auditoria realizada no Município de Lavandeira; Considerando as conclusões da unidade técnica de instrução, do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público junto a esta Corte de Contas, a proposta do Relator e o mais que dos autos consta. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão do Pleno, com fundamento no artigo 33, IV da Constituição Estadual; art. 1º, VI da Lei n. 1.284 de 2001 c/c art. 125 e seguintes do Regimento Interno do TCE/TO, em: 8.1. Aprovar o relatório de Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Lavandeira, para considerar o período de janeiro a março de 2003 como auditado; 8.2. Recomendar ao Senhor Prefeito Municipal, para melhoria do desempenho de sua administração, que adote medidas eficientes e eficazes que visem o atendimento das recomendações apontadas no item 16 do Relatório de Auditoria, quais sejam: a) implantar o controle de emissão de cheques para evitar-se a devolução dos mesmos; b) efetuar a cobrança dos impostos conforme determina a Lei de Responsabilidade

Fiscal; c) registrar os impostos vencidos e não pagos na dívida ativa, efetuando-se a cobrança

judicial; d) implantar um controle de entrada e saída de estoque no almoxarifado;

e) implantar um controle para os veículos e máquinas quanto ao consumo de combustível, peças e quilometragem ou horas trabalhadas;

f) efetuar levantamento patrimonial emplaquetando-se todos os bens móveis pertencentes ao Poder Executivo de Lavandeira;

g) adequar a Estrutura Administrativa, Plano de Cargos e salários, Regime Jurídico Único e demais leis às normas legais vigentes;

h) instituir o Estatuto do Magistério Municipal; i) criar na Estrutura Administrativa o Setor de Controle Interno e instituir os cargos no

Plano de Cargos e Salários; j) designar o responsável e a respectiva equipe do Controle Interno; k) criar o setor de protocolo;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

l) efetuar os repasses ao Legislativo nos valores determinados nas normas constitucionais e na legislação vigente;

m) apresentar os balancetes mensais ao Conselho do FUNDEF para apreciação, com registros em atas;

n) apresentar os balancetes mensais ao Conselho Municipal de Saúde para apreciação, registrando-os em atas;

o) apresentar os relatórios mensais junto a esta corte de contas, para atender as normas do sistema de Auditoria das Contas Públicas;

8.3. Alertar ao Senhor Antônio Francisco Leite, Prefeito Municipal de Lavandeira, que este Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidades, apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. Ressaltando a necessidade de se criar o Controle Interno daquela Prefeitura. 8.4. Instaurar processo de impugnação em face da gravidade dos seguintes pontos assinalados no Relatório de Auditoria cujas justificativas do responsável não elidiram as constatações. Lembrando que, por se tratar de finanças, a apresentação de documentos é o único meio hábil para sanar-se as irregularidades apontadas, não bastando justificativas evasivas.

I. emissões de cheques sem fundo no montante de R$ 1.100,49, relativos às contas correntes n. 14120-8 e 158.041-8;

II. divergência de saldo entre o extrato bancário e o Termo de Conferência de Saldos da conta corrente n. 6.210-3 do Banco do Brasil no valor de R$ 192,00;

III. a existência de saldo na conta corrente n. 158.040-X no valor de R$ 2.392,49, conforme extrato bancário, o qual não foi demonstrado no Termo de Conferência de Saldos e no Balancete Financeiro;

IV. a inexistência de comprovante de quitação do pagamento de prestação de serviços de licenciamento de veículos no valor de R$ 324,52 (Processos n. 201/03 e 202/03);

V. pagamentos de subsídio do Prefeito durante os meses de dezembro/2002 e janeiro a março de 2003 foi de R$ 1.722,00, portanto, acima dos limites constitucionais;

VI. repasses de receitas para o Poder Legislativo Municipal o Poder Executivo de Lavandeira verificou-se uma diferença de R$ 2.976,36, logo, não se tem obedecido ao limite estabelecido pelo art. 29-A, § 2º, II e III, da Constituição Federal e pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

8.5. Determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para:

• conhecimento e providências quanto ao cumprimento do art. 30, IV do Regimento Interno quando da elaboração de relatórios técnicos;

• acompanhamento do cumprimento das recomendações propostas, quando da realização de novas auditorias na entidade em epígrafe;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

• proceder juntada à respectiva prestação de contas anuais dos ordenadores de despesa do respectivo jurisdicionado, nos termos do art. 6º, da Instrução Normativa nº 002 de 2003, alterado por força Instrução Normativa nº 002 de 2004;

• proceder à abertura de processo de impugnação para apuração das irregularidades constantes no item 8.4. desta Decisão.

8.6. Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lavandeira, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e adoção de medidas que visem o atendimento das recomendações propostas.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

RESOLUÇÃO N. 1072/2004 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo n. 02342/2004 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo I/Classe IV – Auditoria Ordinária 3. Responsável:... Deodato Costa Póvoa – Prefeito Municipal 4. Entidade:... Município de Dianópolis 5. Relator:... Auditor Substituto de Conselheiro

Márcio Aluizio Moreira Gomes 6. Representante do MP:... Procurador de Contas Alberto Sevilha 7. Advogado:... Não atuou

EMENTA: Auditoria Ordinária. Poder Executivo de Dianópolis. Determinações. Recomendações. Abertura de Processo de Impugnação.Aprova-se o Relatório de Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Dianópolis.Recomenda-se ao Gestor o máximo de comprometimento com a coisa pública; observância aos ditames legais a que está sujeita a Administração Pública e a adoção de medidas para o atendimento das recomendações exaradas no relatório de Auditoria Ordinária e a imediata conversão do veículo para uso do combustível originário (gasolina, álcool ou diesel), interrompendo o consumo de gás liquefeito de petróleo.Determina-se a instauração de processo de impugnação para se elucidar os pontos não esclarecidos.

8. DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos de n. 02342/2004, que versam sobre a Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Dianópolis, compreendendo o período de setembro a dezembro de 2003, sob a responsabilidade do

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Excelentíssimo Senhor Deodato Costa Póvoa, Prefeito Municipal, em cumprimento a Programação de Auditorias Ordinárias para o exercício de 2003. Considerando que a auditoria é um meio posto à disposição da Administração Pública para confronto entre uma situação encontrada e como esta deveria ocorrer, estando diretamente relacionada com o acompanhamento das ações empreendidas pelos órgãos e entidades. Considerando que compete ao Tribunal de Contas realizar por iniciativa própria auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

Considerando o Relatório Técnico da Auditoria realizada no Município de Dianópolis; Considerando as conclusões da unidade técnica de instrução, do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público junto a esta Corte de Contas, a proposta do Relator e o mais que dos autos consta. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão do Pleno, com fundamento no artigo 33, IV da Constituição Estadual; art. 1º, VI da Lei n. 1.284 de 2001 c/c art. 125 e seguintes do Regimento Interno do TCE/TO, em: 8.1. Aprovar o relatório de Auditoria Ordinária realizada no Poder Executivo do Município de Dianópolis, para considerar auditado o período de setembro a dezembro de 2003; 8.2. Recomendar ao Senhor Prefeito Municipal que adote medidas eficientes e eficazes para melhoria do desempenho de sua administração visando ao atendimento das recomendações apontadas no item 15 do Relatório de Auditoria, quais sejam:

a) implantar o serviço de Protocolo com fluxograma de tramitação de processos e documentos;

b) formar banco de dados que contenha os registros dos devedores da Fazenda Pública Municipal para viabilizar as devidas cobranças, amigável e judicialmente;

c) melhorar os históricos dos recibos e das ordem de serviços de modo que no empenho possibilitem maior clareza e transparência na realização das despesas;

d) exigir os documentos necessários para a celebração de contratos, os quais, nos termos da Lei n. 8.666/93 deverão constar em todos os processos administrativos, inclusive, documentos dos veículos e dos proprietários de carros nas contratações atinentes a transportes ou fretes;

e) acompanhar junto ao Conselho do FUNDEF os procedimentos que devem ser obedecidos, conforme determina as normas legais vigentes, ou seja: cronograma anual de reuniões dando conhecimento a todos os membros do conselho, chefe do executivo e legislativo, solicitar em tempo hábil para apreciação nas reuniões os documentos de receitas e despesas do FUNDEF para análise e emissão de parecer; efetuar visitas periódicas as unidades escolares apresentando sugestões ao gestor via oficio, registrar todas as ações do conselho em ata;

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f) estabelecer o controle de peças, quilometragens, combustíveis, lubrificantes e horas trabalhadas dos veículos e maquinários;

g) o chefe do Controle Interno deve estar presente nas realizações de auditorias; h) os benefícios concedidos às pessoas carentes ou doentes devem contas

identificação dos favorecidos; 8.3. Recomendar ao Senhor Deodato Costa Póvoa, Prefeito Municipal, que interrompa a aquisição de gás liquefeito de petróleo (GLP) para utilização como combustível em veículo automotor (Proc. 4207 e 5234/03); uma vez que esta prática é proibida, nos termos da Resolução n. 677, de 19 de dezembro de 1986, emitida pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. E, também, que providencie a imediata conversão do veículo para uso do combustível originário (gasolina, álcool ou diesel). Alertando-o de que a inobservância desta recomendação ensejará as sanções previstas no artigo 156, do Regimento Interno desta Corte de Contas. 8.4. Alertar ao Senhor Deodato Costa Póvoa, Prefeito Municipal, que este Tribunal procederá à verificação do saneamento das falhas e ou irregularidades apontadas no Relatório de Auditoria por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria e que em caso de reincidência ficará o Gestor sujeito às sanções legais cabíveis. 8.5. Instaurar processo de impugnação em face da gravidade dos pontos assinalados no Relatório de Auditoria cujas justificativas do responsável não elidiram as constatações quanto às reincidências e às recomendações efetivadas nas auditorias ordinárias anteriores, item 9.2 alínea “d”. 8.6. Determinar a remessa dos presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para:

• conhecimento e providências quanto ao cumprimento do art. 30, IV do Regimento Interno quando da elaboração de relatórios técnicos;

• acompanhamento do cumprimento das recomendações propostas, quando da realização de novas auditorias na entidade em epígrafe;

• proceder juntada à respectiva prestação de contas anuais dos ordenadores de despesa do respectivo jurisdicionado, nos termos do art. 6º, da Instrução Normativa n. 002 de 2003, alterado por força Instrução Normativa n. 002 de 2004;

• proceder à abertura de processo de impugnação para apuração das irregularidades constantes no item 8.4. desta Decisão.

8.6. Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório de Auditoria, Voto e Ato Resolutivo ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Dianópolis, conforme artigo 133, § 1º, do Regimento Interno, para conhecimento e adoção de medidas que visem o atendimento das recomendações propostas. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

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RESOLUÇÃO N.1073/2004 – TCE – PLENÁRIO 1. Processo n. 10249/2004 2. Grupo/Classe de Assunto: Grupo II/Classe V – Editais, licitação e contratos. 3. Responsável: Gercy Sather Lacerda - Presidente da CPL 4. Interessado: José Demóstenes de Abreu - Procurador-Geral de Justiça 5. Órgãos: Procurador-Geral de Justiça

Secretaria da Infra-Estrutura 6. Relator: Auditor Substituto de Conselheiro MÁRCIO ALUIZIO

MOREIRA GOMES 7. Representante do MP: Procurador-Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 8. Advogado: Não atuou

EMENTA: Contrato Administrativo. Obras. Licitação. Concorrência Pública. Tipo Menor Preço.Considera-se legal, legítimo e econômico o contrato administrativo que preenche os requisitos determinados na lei pertinente para sua formalização, inclusive quanto a existência de licitação prévia, publicidade, prazo determinado, preço e condições de pagamento e indicação do crédito pelo qual correrá a despesa.

9. DECISÃO: VISTOS, discutidos e relatados estes autos de n. 10249/2004, que versam sobre análise do Contrato n. 180/2004 advindo do Edital de licitação na modalidade Concorrência Pública n. 014/2004, do tipo menor preço, tendo por objeto a adaptação e conclusão da sede do Ministério Público do Estado do Tocantins, no valor de R$ 4.137.567,59 (quatro milhões, cento e trinta e sete mil, quinhentos e sessenta e sete reais e cinqüenta e nove centavos) com recursos provenientes do Tesouro Estadual; Considerando que foram preenchidos os requisitos para formalização do Contrato nº 180/2004, inclusive a licitação prévia, a publicidade, o prazo determinado, preço e condições de pagamento, indicação do crédito pelo qual correrá a despesa, a previsão de possível prorrogabilidade e as cláusulas exorbitantes que se referem a certas prerrogativas da administração que a coloca numa situação de superioridade em relação ao particular contrato, em consonância com a Lei Federal n. 8.666/93 e a com a Instrução Normativa TCE/TO n. 004 de 19/06/2001; RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art. 10, IV, da Lei Orgânica c/c art. 93, caput, do Regimento Interno, em: 9.1. Decidir, pela legalidade, legitimidade e economicidade do Contato n. 180/2004 firmado entre o Ministério Público do Estado do Tocantins e a empresa Recep Real Construções Projetos Ltda., com a interveniência da Secretaria de Infra-Estrutura deste

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Estado, com objetivo de proceder a adaptação e a conclusão da sede do Ministério Público do Estado do Tocantins, pelo valor de R$ 4.137.567,59 (quatro milhões, cento e trinta e sete mil, quinhentos e sessenta e sete reais e cinqüenta e nove centavos), sendo que a obra contratada deverá ser concluída dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da emissão da ordem de serviço, conforme o Edital de licitação na modalidade Concorrência n. 014/2004 realizada pela Secretaria de Infra-Estrutura deste Estado. 9.2. Determinar que seja comunicado ao Responsável pelo órgão contratante bem como ao Responsável pelo órgão licitante, o teor da presente decisão, nos termos do art. 7º, §5º da Instrução Normativa n. 004/2002; 9.3. Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria de Integração e Apoio Técnico para cadastro e posteriormente à Coordenadoria de Protocolo desta Corte de Contas para que providencie o retorno dos mesmos à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 27 dias do mês de outubro de 2004.

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