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Ata nº 28 /2013 Página 1 de 13 ATA Nº 28 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013 PRESIDÊNCIA: Tibério Manuel Faria Dinis --------------------------------------------------- VEREADORES PRESENTES: Osório Meneses da Silva, Elmano Manuel Vieira Nunes, Maria Nélia Brito Nunes, em substituição de Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, Marília de Fátima da Silva Pereira e Coelho, em substitução de Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro, Maria Judite Gomes Parreira e Paulo Noval Frederico. ----------------------------------------------------------------------------------------------- FALTAS JUSTIFICADAS: Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro,Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos e Tiago Lúcio Borges de Meneses Ormonde. ----- HORA DE ABERTURA: 10H00M --------------------------------------------------------------- -------- Aos vinte e três dias do mês de dezembro do ano de dois mil e treze, no edifício dos Paços do Concelho, reuniu a Câmara Municipal da Praia da Vitória, sob a Presidência de Tibério Manuel Dinis Faria, estando presentes os Vereadores Osório Meneses da Silva, Elmano Manuel Vieira Nunes, Maria Nélia Brito Nunes, em substituição de Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, Marília de Fátima da Silva Pereira e Coelho, em substitução de Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro, Maria Judite Gomes Parreira e Paulo Noval Frederico. ---------------------------------------- -------- A reunião foi secretariada por João Paulo Pinheiro Gaspar Sotto-Mayor Carvalho, Técnico Superior. ------------------------------------------------------------------------- -------- E sendo a hora designada para o início dos trabalhos e verificando-se haver “quórum” para o funcionamento do Executivo, tendo os membros presentes ocupado os seus lugares, o Excelentíssimo senhor Vereador em Exercício da Presidência declarou aberta a reunião. ---------------------------------------------------------------------------------- -------- De seguida o Executivo deliberou, por votação secreta, considerar justificadas as faltas de comparência à reunião. -------------------------------------------------------------------- PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA -------- Ao dar inicio aos trabalhos o senhor Vereador em Exercício da Presidência, Tibério Dinis, deu a palavra aos Vereadores para eventuais intervenções. -------------------

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ATA Nº 28

REUNIÃO ORDINÁRIA DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013

PRESIDÊNCIA: Tibério Manuel Faria Dinis --------------------------------------------------- VEREADORES PRESENTES: Osório Meneses da Silva, Elmano Manuel Vieira Nunes, Maria Nélia Brito Nunes, em substituição de Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, Marília de Fátima da Silva Pereira e Coelho, em substitução de Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro, Maria Judite Gomes Parreira e Paulo Noval Frederico. ----------------------------------------------------------------------------------------------- FALTAS JUSTIFICADAS: Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro,Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos e Tiago Lúcio Borges de Meneses Ormonde. ----- HORA DE ABERTURA: 10H00M --------------------------------------------------------------- -------- Aos vinte e três dias do mês de dezembro do ano de dois mil e treze, no edifício dos Paços do Concelho, reuniu a Câmara Municipal da Praia da Vitória, sob a Presidência de Tibério Manuel Dinis Faria, estando presentes os Vereadores Osório Meneses da Silva, Elmano Manuel Vieira Nunes, Maria Nélia Brito Nunes, em substituição de Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, Marília de Fátima da Silva Pereira e Coelho, em substitução de Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro, Maria Judite Gomes Parreira e Paulo Noval Frederico. ---------------------------------------- -------- A reunião foi secretariada por João Paulo Pinheiro Gaspar Sotto-Mayor Carvalho, Técnico Superior. ------------------------------------------------------------------------- -------- E sendo a hora designada para o início dos trabalhos e verificando-se haver “quórum” para o funcionamento do Executivo, tendo os membros presentes ocupado os seus lugares, o Excelentíssimo senhor Vereador em Exercício da Presidência declarou aberta a reunião. ---------------------------------------------------------------------------------- -------- De seguida o Executivo deliberou, por votação secreta, considerar justificadas as faltas de comparência à reunião. --------------------------------------------------------------------

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA -------- Ao dar inicio aos trabalhos o senhor Vereador em Exercício da Presidência, Tibério Dinis, deu a palavra aos Vereadores para eventuais intervenções. -------------------

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-------- A Vereadora Judite Parreira, no âmbito do assunto abordado na última sessão da Assembleia Municipal, relativamente à medida que prevê a criação de cem postos de trabalho, referiu que ficou com algumas dúvidas, nomeadamente, para quando estava prevista a sua entrada em funcionamento. --------------------------------------------------------- -------- Sobre essa questão o senhor Vereador em Exercício da presidência explicou que, relativamente à rubrica do orçamento com o montante de cento e cinquenta mil euros, destinado às candidaturas aos programas “Recuperar”, abertas regularmente pelo Governo Regional, de momento não tinham conhecimento quando seria aberto o próximo programa, já que o ultimo foi aberto em novembro. Assim, entendeu-se contemplar esse montante no orçamento, sabendo-se que haverá uma abertura regular de candidaturas a esses programas, de modo a que quando abrirem, novamente, solicitar-se as pessoas, que estejam inscritos no centro de emprego e que reúnem as condições, e nessa altura serão abertas as candidaturas. -------------------------------------------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira questionou se havia alguma previsão para isso acontecer, ao que o senhor Vereador em Exercício da Presidência respondeu que informalmente não tinham qualquer informação e formalmente também não havia nenhuma comunicação. O que era expectável, e tendo por base o ocorrido aquando da última vez que abriram as candidaturas, é que ocorreria regularmente num prazo de dois a três meses, pelo que as candidaturas deveriam abrir em janeiro, ou o mais tardar em fevereiro. ----------------------------------------------------------------------------------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira referiu que a abertura das candidaturas e a colocação das pessoas ainda levava algum tempo e perguntou para quando se previa que os mesmos estivessem a exercer as suas funções, tendo o senhor Vereador em Exercício da Presidência respondido que poderia não levar assim tanto tempo, pois dependia do tipo de programa, dando como exemplo no CTTS - Colocação Temporária de Trabalhadores Subsidiados, que abrangia as pessoas que estavam a receber do subsidio de desemprego, era automático, caso assim fosse a partir de janeiro já poderiam receber essas pessoas. ------------------------------------------------------------------------------------------ -------- Prosseguiu o senhor Vereador em Exercício da Presidência dizendo que no caso dos CTTS havia poucas pessoas que reuniam as condições para se candidatarem a esse programa. ----------------------------------------------------------------------------------------------- -------- Quanto a esta matéria a Vereadora Judite Parreira referiu que os Vereadores do Partido Social Democrata estavam a favor da criação de emprego e achavam que era uma boa medida que ia ajudar algumas famílias a atravessar esta situação de crise. No entanto, queria esclarecer que o que se votou, na última Assembleia Municipal, foi a aprovação do orçamento do Município para o próximo ano, porque parecia-lhe que havia alguma confusão generalizada de que o que se votou foi a criação de emprego. ---- -------- Continuou dizendo que essa criação de emprego foi uma opção da Câmara e havia também a confusão de que para a criação desses cem postos de trabalho iriam cortar na remuneração complementar dos funcionários da Câmara, mas não foi isso que foi votado, pretendendo desse modo esclarecer este mal entendido. -------------------------- -------- No respeitante à remuneração complementar, o senhor Vereador em Exercício da Presidência disse que era semelhante a situação ocorrida, no final do último mandato, relativamente ao subsídio de férias, porque apesar das noticias não havia ainda enquadramento legal, porque a norma que prevê o alargamento da remuneração

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complementar foi à Assembleia Regional a dezanove de novembro, tendo sido remetida para o Gabinete do Representante da República a dezasseis de dezembro, ou seja, aquele alargamento proposto no Orçamento Regional ainda não estava em vigor e quando se vota um orçamento não se pode votar algo que não está em vigor. --------------- -------- Prosseguiu esclarecendo que na anterior legislação eram salvaguardados, com a remuneração complementar, os funcionários que recebiam, salvo erro, até novecentos euros, ou seja, quem tinha vencimentos mais baixos e que com a entrada em vigor desse alargamento, caso o Representante da República o aceite, seriam abrangidos todos os trabalhadores do Município. Para a anterior remuneração complementar era necessário um valor de cerca de vinte mil euros e salvaguardava um conjunto alargado de pessoas, mas que para o Município ter a remuneração complementar alargada a todos os funcionários, tal obrigaria a um esforço equivalente ao dobro daquele valor. No entanto, nesta fase não era possível dizerem que a iam aplicar porque não tinham norma para o fazer. Assim, o que estava a ser feito, nesta altura e que constituía a primeira preocupação da Câmara, era a candidatura ao programa dos cento e cinquenta mil, que permitia arrecadar oitocentos mil euros e injeta-los na economia, como foi dito pelo senhor Presidente da Câmara na última Assembleia Municipal. Mas em todo o caso e sabendo-se do impacto que teria, nomeadamente junto daqueles que menos recebem, estavam a estudar, internamente, soluções que permitissem assumir a remuneração complementar. O que infelizmente, na sua opinião, constituía o erro do diploma, o qual teria de se voltar a discutir, era que em vez de salvaguardar os vencimentos mais baixos, se aplicava a todos os vencimentos. Desse modo estavam a estudar a forma de reduzir outras despesas, dando como exemplo as reduções das prestações de serviço e aquisições, para se poder aplicar a todos os trabalhadores mas a preocupação era para com os que tinham vencimentos mais baixos. ---------------------------------------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira perguntou, dado que a criação desses cem postos de trabalho não teria início no mês de janeiro e que o Município não teria encargos com os mesmos, qual a necessidade de se cortar nas remunerações complementares anteriores já em janeiro, tendo o Vereador em Exercício da Presidência respondido que não estava cortado, porque o que não havia era diploma legal que o permitisse fazer. ------------------ -------- Esclareceu, ainda, o senhor Vereador em Exercício da Presidência que o novo diploma revogava o anterior, tendo a senhora Vereadora Judite Parreira salientado que enquanto o novo diploma não fosse aplicado não deixaria de se aplicar o que estava em vigor. - -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------- O senhor Vereador em Exercício da Presidência, concordou com o que disse a senhora Vereadora, mas acrescentou que os vencimentos de dezembro foram processados ao abrigo da anterior legislação e antes do processamento de janeiro, que provavelmente seria por volta do dia dez, já se teria conhecimento se o representante da República teria ou não promulgado o novo diploma e caso não o tivesse promulgado, então a anterior legislação mantém-se em vigor. ------------------------------------------------- -------- Continuou explicando que esse assunto teria de ser discutido novamente, porque a competência da Assembleia Regional sobre os municípios era dúbia, e o que a mesma tem feito, em vários diplomas, é dar a possibilidade aos municípios de aprovarem essas medidas através dos órgãos decisórios das mesmas, mas sendo os órgãos dos municípios o deliberativo, assembleia municipal, e o executivo, a Câmara Municipal, tal gerava

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alguma confusão sobre qual o órgão que teria competência para aprovar essa questão. Para além disso levantava-se ainda outra questão, relacionada com a falta de competência da Assembleia Regional para atribuir essa competência à Câmara, podendo algo semelhante ao que aconteceu com a opção gestionária em Setúbal, caso em que após inspeção da Inspeção Geral de Finanças ou da DGAL – Direção Geral da Autarquias Locais, declarando ilegal a decisão daquela Câmara e obrigando os vereadores a devolverem o dinheiro. -------------------------------------------------------------- -------- Prosseguiu alegando que, no seu entender, em termos de lei e de prazos, se o objetivo era que a lei fosse aplicada em janeiro, também deveria ter sido veiculado ao orçamento muito mais cedo, pelo que tinha dúvidas como seria o procedimento do Governo Regional caso o Representante da República demorasse a decidir, porque quando foi a situação dos subsídios de férias o Governo Regional pagou-os ainda o diploma não estava em vigor, ao que a senhora Vereadora Judite Parreira retorquiu que pagou o Governo Regional e todas as câmaras, com exceção da Câmara da Praia. --------- -------- O senhor Vereador em Exercício da Presidência respondeu que a Câmara da Praia pagou mais tarde, mas pagou dentro da legalidade, ao que a Vereadora Judite Parreira referiu que das câmaras dos Açores a da Praia foi a única que não pagou. Sobre essa ocorrência o senhor Vereador em Exercício da Presidência salientou que as câmaras tiveram soluções diferentes, por exemplo algumas pagaram antes do diploma ser promulgado pelo Representante da República, ou seja, anteciparam-se e processaram os vencimentos logo no início do mês, o que para todos os efeitos, em termos jurídicos, era uma fraude à lei. As que pagaram mediante o diploma do Governo Regional fizeram-no em julho e as que pagaram nessa altura fizeram-no mediante deliberação da Câmara e da Assembleia, e aí levantava-se a tal questão da competência, ou falta dela, de esses órgãos questionando ainda que competência teria a Assembleia Regional para atribuir essa competência aos municípios. A Câmara da Praia pagou em novembro e pagou dentro da legalidade e estava tudo certo. -------------------------------------------------- ------- A Vereadora Judite Parreira referiu que o que os preocupava eram as pessoas na atual crise que se atravessa, estando-se em dezembro, mês em que mais gastam e que já fizeram as suas compras de Natal e que já há três anos que vinham recebendo a remuneração complementar tendo os seus encargos em função dos vencimentos que recebem e chegando a janeiro, que é o mês mais difícil de passar, porque vem a seguir ao Natal, verem-se privadas daquele dinheiro, sendo que para alguns poderia ser muito pouco, mas que para quem ganha quinhentos euros era efetivamente um corte muito grande, podendo até corresponder à despesa com a água, ou com a luz, ou com o gás, ou com o carro de compras e isso é que os preocupava e pretendiam que ficasse claro e convinha que a Câmara explicasse essa situação, já que os funcionários estavam muito preocupados com os cortes. -------------------------------------------------------------------------- -------- O senhor Vereador em Exercício da Presidência explicou que essa questão surgiu em Assembleia Municipal e era a tal situação sempre difícil de decidir para quem estava do lado do executivo, ou seja, se primeiro se falava com os funcionários ou com os órgãos. Neste caso optou-se por falar primeiro com os órgãos, o que do ponto de vista institucional era a decisão mais correta. O facto é que não havia norma legal que permitisse pagar em janeiro, pelo que o que a Câmara estava a fazer, caso a norma estivesse em vigor e sem prejuízo de se manter os cento e cinquenta mil euros para a

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questão do emprego, era a preparar um estudo interno para apurar onde é possível reduzir em prestações de serviço e aquisições para poder corresponder á remuneração complementar. ----------------------------------------------------------------------------------------- -------- O Vereador Paulo Frederico disse que também ainda faltava algum tempo para o processamento dos salários de janeiro, o que dava alguma margem para resolução, tendo o senhor Vereador em Exercício da Presidência, concordado e referiu que o Representante da República tinha oito dias para promulgar ou remeter para o Tribunal Constitucional, pelo que no início de Janeiro já se saberia qual seria a sua decisão. O Vereador Paulo Frederico disse que a dúvida surgiu porque de facto o senhor Presidente colocou a questão nesse ponto, ou seja, ou se pagava a remuneração complementar, ou se ajudava cem famílias, pelo que ficaram com essa dúvida se iriam tirar a uns para dar a outros. ------------------------------------------------------------------------- -------- Ainda sobre esta matéria o Vereador em Exercício da Presidência destacou que a questão foi colocada desse modo porque a principal preocupação é em garantir a entrada de oitocentos mil euros na economia e salvaguardar cem famílias, garantindo o seu vencimento. A segunda preocupação vem com os vencimentos mais baixos da Câmara Municipal, e aí é que era necessário aguardar por norma legal para o fazer. ----------------- -------- O Vereador Paulo Frederico perguntou se a Câmara teria condições financeiras, tendo em conta que havia muita semelhança entre os funcionários do Governo Regional e os funcionários das autarquias da Região, para alargar a remuneração complementar a todos os funcionários, ao que o senhor Vereador em exercício da Presidência replicou que, apesar de haver essa semelhança, estavam em planos jurídicos completamente diferentes. ---------------------------------------------------------------------------------------------- -------- Continuou o senhor Vereador em Exercício da Presidência referindo que até as situações das câmaras eram diferentes, dando como exemplo as câmaras pequenas que tinham poucos técnicos superiores logo seriam pouco afetadas por essa medida, por outro lado, as câmaras grandes, como era o caso de Ponta Delgada, Horta e Angra do Heroísmo, como tinham receitas próprias dava para cobrir esse acréscimo, sendo que as Câmaras da Ribeira Grande e da Praia da Vitória, que não eram consideradas nem grandes nem pequenas, não tinham receitas próprias suficientes para serem afetas a esse efeito e aí ou reduziam na aquisição e prestação de serviços, para poderem ter algumas receitas correntes, ou então não conseguiam suportar o acréscimo com a remuneração complementar. Como isso foi apresentado, pelo Governo Regional, após a documentação ter saído para a reunião de Câmara, que antecedia a Assembleia Municipal, não foi possível incluir essa questão. No entanto, estavam a estudar o assunto e caso venha a surgir norma habilitaria e condições, iriam proceder a esse pagamento. --------------------------------------------------------------------------------------------- -------- Concluindo, a Vereadora Judite Parreira reforçou que desse modo os funcionários não iriam ficar prejudicados em janeiro, ao que o senhor Vereador em exercício da Presidência esclareceu que isso dependia da entrada em vigor da norma legal e das condições para o fazer, pelo que seria necessário aguardar pela próxima reunião de Câmara, ou pela seguinte, para avaliar essa questão, até lá não havia norma legal para o fazer. ------------------------------------------------------------------------------------- -------- Ainda sobre o caso da opção gestionária da Câmara de Setúbal, o Vereador em Exercício da Presidência referiu que, no âmbito de uma inspeção foi levantada a questão

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de que todos os complementos de remuneração recebidos, mediante a opção gestionária desde dois mil e cinco, eram ilegais e que o executivo teria de devolvê-los. ---------------- -------- A Vereadora Judite Parreira disse que isto fazia lembrar um pouco a história daquela mãe que vai ao juramento de bandeira e estão todos a marchar errado e só o seu filho está a marchar certo, tendo o Vereador em exercício da Presidência retorquido que à semelhança do que foi recordado, na própria Assembleia Municipal, por um deputado do Partido Social Democrata, relativamente ao direito de superfície da Academia da Juventude, não se pode olhar só para as questões quando se está a votar sem analisar quais as responsabilidades que daí advêm. Assim, referiu que do ponto de vista politico poderiam pagar mas do ponto de vista legal levantava muitas nuances, sendo necessário analisar o que estava certo e o que estava errado, pelo que se prefere sempre um meio termo, como por exemplo o caso do pagamento dos subsídios apenas na altura que havia norma habilitante para a Câmara decidir sobre essa matéria. ----------------------------------- -------- O Vereador Paulo Frederico perguntou se a Câmara já havia reunido com os funcionários, tendo o Vereador em Exercício da Presidência respondido que não houve reunião com todos os funcionários porque não há decisão nessa matéria. -------------------- -------- O Vereador Paulo Frederico alegou que havia a decisão de não se pagar, até haver norma para esse efeito e competia à Câmara explicar isso às pessoas, tendo o senhor Vereador em Exercício da Presidência concordado com o mencionado, mas que essa situação era explicada em termos globais e posteriormente seria efetuada uma reunião com todos os funcionários para esse efeito. --------------------------------------------- -------- Referiu ainda, o senhor Vereador em Exercício da Presidência que regularmente era feita uma reunião com todos os funcionários, só que nesta altura muitos funcionários encontravam-se de férias, portanto não se ia informar uns e outros não. --------------------- -------- Terminou realçando que entrando ou não a norma em vigor, o Setor Financeiro estava a estudar soluções para serem apresentadas mediante as condições existentes, as quais serão avaliadas e havendo condições avalia-se a situação, no caso de não haver condições serão encontradas outras alternativas. Contudo tinha de se aguardar pela aprovação do diploma e posteriormente o assunto seria apresentado a reunião da Câmara. -------------------------------------------------------------------------------------------------

PERÍODO DA ORDEM DO DIA

-------- A Câmara tomou conhecimento dos seguintes documentos: -------------------------- -------- Listagem de licenciamentos de obras particulares devidamente concluídos, a qual faz parte integrante desta ata. ------------------------------------------------------------------ -------- (01/28) SUBSTITUIÇÃO DA VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL – PAULA CRISTINA PEREIRA DE AZEVEDO PAMPL ONA RAMOS – REUNIÕES DE 23 DEZEMBRO 2013 E 7 JANEIRO 2014: ----------------

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-------- Requerimento datado de 9 de dezembro em curso, de Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, comunicando que não pode estar presente nas reuniões da Câmara do dia 23 de dezembro de 2013 e 7 de janeiro de 2014, pelo que será substituída pelo cidadão imediatamente a seguir na ordem da respetiva lista, conforme determina o número 2 do artigo 78º conjugado com o disposto no artigo 79º, ambos da Lei nº 169/99, de 18 setembro, alterada e republicada pela Lei número 5-A/2002, de 11 de janeiro. -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------- A Câmara tomou conhecimento. -------------------------------------------------------- -------- (02/28) SUBSTITUIÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL – ROBERTO LÚCIO SILVA PEREIRA MONTEIRO: ---------- ------------------------- -------- Requerimento datado de 20 de dezembro em curso, de Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro, Presidente da Câmara Municipal, comunicando que não pode estar presente na reunião da Câmara do dia 23 de dezembro de 2013, pelo que será substituído pelo cidadão imediatamente a seguir na ordem da respetiva lista, conforme determina o número 2 do artigo 78º conjugado com o disposto no artigo 79º, ambos da Lei nº 169/99, de 18 setembro, alterada e republicada pela Lei número 5-A/2002, de 11 de janeiro. ---------------------------------------------------------------------------------------------- -------- Requerimento datado de 20 de dezembro em curso, de Tiago Lúcio Borges de Meneses Ormonde, comunicando que não pode estar presente na reunião da Câmara do dia 23 de dezembro de 2013, pelo que será substituído pelo cidadão imediatamente a seguir na ordem da respetiva lista, conforme determina o número 2 do artigo 78º conjugado com o disposto no artigo 79º, ambos da Lei nº 169/99, de 18 setembro, alterada e republicada pela Lei número 5-A/2002, de 11 de janeiro. -------------------------- -------- A Câmara tomou conhecimento. -------------------------------------------------------- -------- (03/28) OSÓRIO MENESES DA SLVA – COMUNICAÇÃO / ACUMULAÇÃO DE FÉRIAS PARA 2014: ------------------- -------------------------------- -------- Requerimento datado de 9 de dezembro corrente, do Vereador Osório Meneses da Silva, comunicando, nos termos do disposto no artigo 14.º da Lei n.º 29/87, de 30 de junho, com as posteriores alterações, que irá gozar 6 dias de férias, a 20 e de 26 a 30 de dezembro, acumulando os restantes 24 dias para o ano de 2014. ------------------------------ -------- A Câmara tomou conhecimento. -------------------------------------------------------- -------- (04/28) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO AO CO NTRATO PROGRAMA N.º 2/2013 CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DA PRAIA DA VITÓRIA E A ASSOCIAÇÃO SALÃO TEATRO PRAIENSE: ----- -------------------- -------- Presente, para efeitos de conhecimento, o relatório de acompanhamento ao contrato programa n.º 2/2013 celebrado entre o Município da Praia da Vitória e a Associação Salão Teatro Praiense, referente ao mês de outubro de 2013, o qual faz parte integrante desta ata. -----------------------------------------------------------------------------------

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-------- Sobre este ponto o senhor Vereador em Exercício da Presidência explicou que o contrato-programa celebrado com a Associação Salão Teatro Praiense prevê que seja feito um acompanhamento da aplicação do relatório e que essa era uma questão a salvaguardar, já que se tratava de um valor bastante significativo. ---------------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira questionou o motivo pelo qual o almoço de Natal com os idosos estava a zero, uma vez que o mesmo se realizou, tendo o senhor Vereador em Exercício da Presidência respondido que isso seria faturado para o ano seguinte. ----- -------- Questionou, também, a Vereadora Judite Parreira a que se referiam as rendas apoiadas, ao que o senhor Vereador em Exercício da Presidência respondeu que isso tinha a ver com habitações do parque habitacional do Município, em que parte se encontrava afeta à Praia em Movimento por causa do acesso aos Fundos Comunitários. Desse modo, a Praia em Movimento é que cobrava as rendas e para além disso havia ainda habitações que não pertenciam ao Município mas eram arrendadas sendo que a Praia em Movimento pagava ao senhorio uma comparticipação da renda. ------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira perguntou quantas eram essas habitações, ao que o senhor Vereador em Exercício da Presidência respondeu que de momento não tinha esse dado, mas que iria averiguar e numa próxima reunião de Câmara daria essa informação. - -------- O Vereador Paulo Frederico perguntou se isso não deveria estar na Associação Salão Teatro Praiense, tendo o senhor Vereador em Exercício da Presidência retorquido que o património estava na Praia em Movimento mas quem fazia a gestão era a Associação Salão Teatro Praiense. ----------------------------------------------------------------- -------- No que concerne ao montante inscrito nos centros educacionais, o Vereador Paulo Frederico questionou a que se destinava esse montante; em resposta o senhor Vereador em Exercício da Presidência disse que eram os lanches inseridos nos projetos dos atl’s do Cabo da Praia e de São Brás. --------------------------------------------------------- -------- A Câmara tomou conhecimento. -------------------------------------------------------- -------- (05/28) CONCURSO DE MONTRAS 2013 – ATA DO JÚRI DO CONCURSO: ----------------------------------------------------------------------------------------- -------- Presente, para efeitos de conhecimento, a Ata do Júri do Concurso de Montras de 2013, a qual faz parte integrante desta ata. ---------------------------------------------------- -------- O Vereador Paulo Frederico questionou se este modelo correu melhor, tendo o senhor Vereador em Exercício da Presidência respondido afirmativamente. ---------------- -------- Seguidamente o senhor Vereador em Exercício da Presidência fez um resumo sobre a forma como decorreu a animação de Natal. --------------------------------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira salientou que, na sua opinião, o atual modelo de votação pelo júri funcionava melhor, já que quando era por votação popular acabavam por serem contempladas sempre as mesmas lojas. ----------------------------------------------- -------- A Câmara tomou conhecimento. -------------------------------------------------------- -------- (06/28) FUNDAÇÃO DE ENSINO PROFISSIONAL DA PRAIA DA VITÓRIA – PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO PARA O AN O DE 2014: - --------------------------------------------------------------------------------------------------

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-------- Ofício n.º 227/13-FEPPV/DB/II, datado de 2 de dezembro corrente, da Fundação de Ensino Profissional da Praia da Vitória, remetendo a este Município o Plano de Atividades e Orçamento para 2014 e o respetivo parecer do Conselho Fiscal da Fundação em apreço: --------------------------------------------------------------------------------- -------- Informação datada de 4 de dezembro em curso, do Técnico Superior afeto ao Sector de Gestão Orçamental e Patrimonial, Dr. Ricardo Silva, do seguinte teor: ---------- -------- “A presente documentação deve ser remetida para conhecimento da Câmara Municipal, em cumprimento com o disposto nas alíneas a), b) e c), do n.º 1, do artigo 42º, da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, estando a Fundação abrangida de acordo com o n.º 3, do artigo 1º, da referida lei. ------------------------------------------------------------------- -------- Deve ainda ser remetida para conhecimento da Assembleia Municipal, nos termos da alínea a), do n.º 2, do artigo 25º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro” ------- -------- Quanto a este ponto o senhor Vereador em Exercício da Presidência fez um enquadramento sobre a sua inclusão na ordem de trabalhos da reunião de Câmara. -------- -------- A Vereadora Judite Parreira perguntou quem cobria a diferença entre o total de rendimentos e o total de gastos, no valor de cento e quarenta e seis mil cento e dezoito euros e dezasseis cêntimos, tendo o senhor Vereador em Exercício da Presidência respondido que era coberto pela Escola Profissional e que de acordo com a explicação que obteve junto daquela Escola, neste momento estão com duas dificuldades em termos de tesouraria: Pela obra ser grande e terem de esperar pelo reembolso dos Fundos Comunitários, estando em curso uma devolução de oitenta mil euros, só para a questão da conta da obra. Quanto à questão dos cursos disse que também se colocava dificuldades, porque como se está no final do Quadro há cursos que vão fechar que implica questões com os Fundos Comunitários. -------------------------------------------------- -------- Prosseguiu esclarecendo que como a Escola Profissional é completamente autónoma a Câmara não transferia verbas para a mesma, bem como não o fazem as entidades que fazem parte do Conselho Geral, ou seja, a Escola Profissional vive das suas receitas correntes e também não recebe apoios diretos da Região, apenas recebendo da Região para projetos de ensino, ou então de Fundos Europeus. ---------------------------- -------- Destacou, ainda, que a Escola Profissional é um dos exemplos claros de sucesso na utilização de Fundos Comunitários, tanto para a obra como para a formação. ----------- -------- A Câmara tomou conhecimento do Plano de Atividades e Orçamento para dois mil e catorze, da Fundação de Ensino Profissional da Praia da Vitória e submeteu à Assembleia Municipal para conhecimento. ------------------------------------- -------- (07/28) PRAIA EM MOVIMENTO, EMPRESA MUNIC IPAL – PLANO E ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2014: ------------------------------------------------------ -------- Ofício n.º SA/245/2013, datado de 4 de dezembro em curso, da Praia em Movimento, Empresa Municipal, remetendo a este Município o Plano e Orçamento para o ano de 2014, de acordo com os estatutos da empresa: ---------------------------------------- -------- Informação datada de 6 de dezembro corrente, do Técnico Superior afeto ao Sector de Gestão Orçamental e Patrimonial, Dr. Ricardo Silva, do seguinte teor: ---------- -------- “A presente documentação deve ser remetida para reunião de câmara e posteriormente para aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com as alíneas a),

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b) e c), do artigo 42º, da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, e de acordo com os artigos 25º e 26º dos Estatutos da Praia em Movimento, EM.” ----------------------------------------- -------- Relativamente a este ponto o senhor Vereador em Exercício da Presidência explicou que este Orçamento era o remanescente, já que se estava a aguardar por completar o processo de fusão. ---------------------------------------------------------------------- -------- De seguida fez uma explanação sobre os montantes constantes no Orçamento. ---- -------- No que concerne às conclusões, a Vereadora Judite Parreira perguntou se onde se lia “…1.040.750,396 (62%) de exploração, encargos financeiros e …” não seria “…de Exploração e encargos financeiros…”, tendo o senhor Vereador em Exercício da Presidência concordado com o referido e acrescentou que esses encargos financeiros eram para o pagamento da dívida, ou seja, na exploração inclui os custos inerentes ao património que ainda está na Praia em Movimento, os encargos financeiros é o pagamento da dívida, propriamente dita, do valor dos imóveis e a exploração os encargos com a luz, o gás de todo o património da rede social e desportiva da Câmara. -- -------- Informou, ainda, o senhor Vereador em Exercício da Presidência que todos esses imóveis foram declarados como de interesse público, por esse motivo constava no orçamento a amortização de investimentos de interesse público. ------------------------------ -------- A Vereadora Judite Parreira perguntou se já se sabia quando seria extinta a Praia em Movimento, tendo o senhor Vereador em Exercício da Presidência respondido que, neste momento, a Praia em Movimento para todos os efeitos já foi expurgado grande parte daquilo que a constituía, ou seja, ficou aquilo que não convém mexer porque está dependente da utilização de Fundos Comunitários e aí as regras da União Europeia não permitem mexer e o que está dependente de contratos de financiamento que em termos de spread também não convém mexer. ------------------------------------------------------------ -------- O Vereador em Exercício da Presidência prosseguiu dizendo que se ia continuar a ouvir falar da Praia em Movimento até que haja a fusão por integração na Praia Ambiente, isto é, todas as obrigações e direitos da Praia em Movimento transitam, no âmbito da fusão, para a Praia Ambiente. ---------------------------------------------------------- -------- A Câmara deliberou, por maioria, concordar com a proposta de Plano e Orçamento para o ano de dois mil e catorze, da Praia em Movimento, Empresa Municipal e submeter à Assembleia Municipal para aprovação. ------------------------- -------- Os Vereadores Judite Parreira e Paulo Frederico abstiveram-se. --------------- -------- (08/28) CONTINUIDADE DO PROJECTO CIÊNCIA DIVERTIDA – PROPOSTA DE RATIFICAÇÃO DE DESPACHO:--------------- ------------------------- -------- Proposta n.º I/P/1506/2013, datada de 17 de dezembro em curso, do Vereador com competência delegada, Dr. Tibério Dinis, do seguinte teor: ------------------------------ -------- “Considerando que a Câmara Municipal da Praia da Vitória pretende dar continuidade ao projeto Ciência Divertida, destinando-se o mesmo a todos os alunos que frequentam o ensino Pré-Escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Básica Integrada dos Biscoitos e da Praia da Vitória; ---------------------------------------------------- -------- Considerando que a Câmara Municipal da Praia da Vitória pretende ter um papel ativo no plano educacional do Município, fomentando uma política educativa que inverta a tendência do aumento do absentismo escolar; -----------------------------------------

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-------- Considerando que a TETRAPI – Centro de Atividades Educacionais, Lda., pretende promover o ensino experimental das ciências junto da população estudantil da Região Autónoma dos Açores, com plano de atividades de Ciência Divertida, e que o custo estimado do referido projeto durante o período de janeiro a junho de 2014 é de 58.000,00 € (cinquenta e oito mil euros); ---------------------------------------------------------- -------- Proponho, nos termos do disposto na alínea u) do n.º 1 do artigo 33.º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, submeter a ratificação da Câmara Municipal nos termos do n.º 3 do art.º 35, a decisão de continuidade do projeto de promoção do ensino experimental das ciências básicas no ensino Pré-Escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Básica Integrada dos Biscoitos e da Praia da Vitória, para o período de janeiro a junho de 2014, o despacho da Sr.ª Vice-Presidente da Câmara Municipal de 27 de novembro de 2013.” ---------------------------------------------------------------------------------- -------- Em referência a este ponto o senhor Vereador em exercício da Presidência fez uma explanação. --------------------------------------------------------------------------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira perguntou com que periodicidade iam aos estabelecimentos de ensino, ao que o senhor Vereador em Exercício da Presidência respondeu que todos os dias estavam no terreno. ------------------------------------------------ -------- Ainda sobre esta matéria a Vereadora Judite Parreira referiu que, há cerca de dois anos quando exercia funções no ensino, prescindiram desse projeto por entenderem que era uma repetição de atividades, já que os meninos começavam nesse projeto desde os três anos até ao quarto ano de escolaridade, portanto eram sete anos, e havia muitas atividades que se repetiam, porque todas as semanas era feita uma experiência, as quais nem sempre eram bem conduzidas dependendo dos monitores. Desse modo, ficou só para os meninos do pré-escolar, sendo que para o primeiro ciclo isso não acontecia porque era uma hora por semana que fazia falta para o programa e não trazia mais valias. -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------- O Vereador em Exercício da Presidência disse que a parte mais visível das alterações que ocorreram, sensivelmente há dois anos, no projeto ciência divertida, foi a redução da atividade no Jardim Municipal, tendo-se optando por reduzir as atividades nesse Jardim e continuar nas escolas. -------------------------------------------------------------- -------- O Vereador Paulo Frederico perguntou se era feita uma avaliação, ao que o Vereador em Exercício da Presidência respondeu afirmativamente e acrescentou que o que, provavelmente, faltava era um relatório final do ano letivo da avaliação da implementação, onde se poderia incluir um inquérito da sua recetividade. Da parte pública o acompanhamento era efetuado, mediante fiscalização ocasional, feita à semelhança de qualquer contrato, ou seja, ocasionalmente iam os técnicos ver se estava tudo a funcionar, quantos recursos humanos estavam afetos e se as experiências eram feitas em segurança. O que se poderia fazer era solicitar aos professores que preencham um inquérito, para se apurar quais as áreas que podem ser abrangidas e quais as áreas que podem não fazer falta. --------------------------------------------------------------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira referiu que no final de cada sessão o monitor estregava uma ficha para preencherem e que era desagradável estarem a preencher na frente do monitor porque provavelmente fizeram o seu melhor, mas que tal nem sempre é suficiente, havendo muitas experiências que não funcionam porque não foram testadas antes, ou porque os materiais utilizados não são os mais corretos e isto para os miúdos

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era uma hora perdida. Assim, na sua opinião, se a avaliação não fosse em presença dos monitores seria benéfico. ---------------------------------------------------------------------------- -------- O senhor Vereador em Exercício da Presidência disse que no anterior mandato acompanhava as assembleias de escola e na altura preferiram a ciência à matemática, mas a possibilidade de surgirem novas propostas concretizáveis e concretas sobre outros projetos educativos também não estava posta de parte. ----------------------------------------- -------- Quanto à política educativa, em termos locais, o Vereador Paulo Frederico salientou que, na sua opinião, as direções das escolas têm potencial, além de recursos humanos e atendendo a que muitas vezes falta é a verba, propôs que se colocasse à discussão uma certa rubrica, destinada a projetos educativos, em que as escolas teriam de apresentar projetos com o respetivo orçamento. Posteriormente a Câmara poderia escolher uma temática e depois cada escola organizar-se-ia de forma a apresentar um determinado projeto, para o qual necessitariam de certa verba, a qual sairia da rubrica destinada a esses projetos. No final haveria uma avaliação, feita pela Câmara, mediante a apresentação do projeto, fotografias, faturas e recibos de forma a comprovar que o dinheiro foi gasto e caso a escola não utilizasse essa verba a mesma seria devolvida. Desse modo estimulava-se sobretudo a criatividade dentro da escola, porque há muita gente e professores com capacidade que se querem envolver nesses projetos. -------------- -------- O Vereador em Exercício da Presidência concordou com o proposto pelo senhor Vereador, mas alegou que isso não era o transmitido quando estão presentes nas assembleias de escola, para além de que as três escolas, designadamente, Biscoitos, Francisco Ornelas e Vitorino Nemésio, têm planos de atividades muito fechados per si, ou seja, não têm uma abertura muito grande, para além de que os três planos de atividades não são articulados entre as escolas. -------------------------------------------------- -------- Prosseguiu dizendo que pretendia reunir com os quatro conselhos executivos, ou pedagógicos, incluindo a Escola Profissional, e tentar alguns projetos comuns. Assim, já lançou pelo menos duas ideias diferentes, mas o facto de cada escola ter competências e recursos diferenciados dificultava a sua concretização. Das ideias que avançou, a primeira é a Feira da Ciência, uma co-organização entre a Secretaria da Educação e Ciência, o Município, a Escola Profissional e a Escola Vitorino Nemésio, porque a Francisco Ornelas da Câmara e a dos Biscoitos, do ponto de vista da ciência e da robótica, não têm projetos muito avançados mas apesar de não terem recursos para a parte organizativa, têm para a parte de colaboração e participação. --------------------------- -------- A outra ideia era no âmbito do projeto “Sociedades dos Livros”, para o qual já tinham três ideias diferenciadas, sendo que para uma delas já haviam conversado com o conselho executivo e pedagógico da Escola Vitorino Nemésio a fim de saberem qual seria a abertura da Escola no sentido de se colocar um sósia do Vitorino Nemésio nas escolas, tendo essa instituição mostrado grande recetividade --------------------------------- -------- O Vereador Paulo Frederico disse que entendia que a Autarquia é que deveria partir para esse iniciativa, a qual seria acrescentada aos programas de cada escola, tendo o senhor Vereador em Exercício da Presidência retorquido que para a Autarquia era difícil articular com os planos de atividades das escolas, por exemplo no caso da Feira da Ciência, que pretendia iniciar em dois mil e catorze, ficavam quase fechados só a uma semana em maio, porque a partir do momento que os planos de atividades das

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escolas não são articulados, qualquer projeto comum às três escolas choca com algum dos planos. --------------------------------------------------------------------------------------------- -------- Concluiu o Vereador em Exercício da Presidência dizendo que, neste ano letivo, provavelmente teriam que começar a desenvolver um esforço de integração das escolas e para o ano letivo dois mil e catorze dois mil e quinze, partia-se para uma reunião com todas as escolas, apesar do Município não ter essa responsabilidade, e propunha-se que houvesse uma articulação dos planos de atividades das escolas e havendo essa articulação, daria mais espaço para congregar sinergias. ---------------------------------------- -------- A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta em apreço, ratificando o despacho da Sr.ª Vice-Presidente da Câmara Municipal de 27 de novembro de 2013. ----------------------------------------------------------------------------------- ---------- Todos os documentos relacionados com os pontos da ordem do dia, encontram-se no edifício da Câmara Municipal da Praia da Vitória, sito na Rua do Cruzeiro, à disposição para as consultas tidas por convenientes. -------------------------------------------- -------- APROVAÇÃO DA ATA: A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar em minuta a ata em causa, de acordo com o n.º 3 do artigo 57.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. ----------------------------------------------------------------------------------------------- -------- ENCERRAMENTO: Não havendo outros assuntos a tratar, nesta reunião, o Exmo. Vereador em Exercício da Presidência declarou encerrada a ordem de trabalhos eram onze horas e dez minutos, pelo que de tudo para constar se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Exm.º Senhor Vereador em Exercício da Presidência e pelo Técnico Superior João Paulo Pinheiro Gaspar Sotto-Mayor Carvalho. -----------------------

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