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1 CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOA – AÇORES ATA N.º 22/2013 DA REUNIÃO REALIZADA NO DIA 8 DE NOVEMBRO DE 2013 (Contém 32 Folhas) ESTIVERAM PRESENTES OS SEGUINTES MEMBROS: PRESIDENTE – JOÃO ANTÓNIO FERREIRA PONTE VEREADORA – CRISTINA DE FÁTIMA DA SILVA CALISTO DECQ MOTA VEREADOR – FERNANDO JORGE VENTURA MONIZ VEREADOR – JOSÉ DUARTE BARBOSA CABECINHA VEREADORA – ELISABETE DO CARMO PACHECO TAVARES VEREADOR – MARCO PAULO DA SILVA TEIXEIRA VEREADORA – GRAÇA DE LURDES RESENDES COSTA ARAÚJO

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CÂMARA MUNICIPAL DE

LAGOA – AÇORES

ATA N.º 22/2013

DA REUNIÃO REALIZADA NO DIA 8 DE NOVEMBRO DE 2013

(Contém 32 Folhas)

ESTIVERAM PRESENTES OS SEGUINTES MEMBROS:

PRESIDENTE – JOÃO ANTÓNIO FERREIRA PONTE

VEREADORA – CRISTINA DE FÁTIMA DA SILVA CALISTO DECQ MOTA

VEREADOR – FERNANDO JORGE VENTURA MONIZ

VEREADOR – JOSÉ DUARTE BARBOSA CABECINHA

VEREADORA – ELISABETE DO CARMO PACHECO TAVARES

VEREADOR – MARCO PAULO DA SILVA TEIXEIRA

VEREADORA – GRAÇA DE LURDES RESENDES COSTA ARAÚJO

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CÂMARA MUNICIPAL

DE

LAGOA – AÇORES

ATA N.º 22/2013

DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 8 DE NOVEMBRO DE 2013

Aos oito dias do mês de novembro do ano dois mil e treze, nesta cidade de Lagoa, edifício dos

Paços do Concelho, Sala de Reuniões, realizou-se a reunião ordinária da Câmara Municipal,

sob a Presidência do Exmo. Senhor João António Ferreira Ponte, na qualidade de Presidente da

Câmara Municipal, estando presentes os Exmos. Senhores Vereadores: Cristina de Fátima da

Silva Calisto Decq Mota, Fernando Jorge Ventura Moniz, José Duarte Barbosa Cabecinha,

Elisabete do Carmo Pacheco Tavares, Marco Paulo da Silva Teixeira e Graça de Lurdes

Resendes Costa Araújo.

Sendo a hora designada para o início dos trabalhos e verificando-se haver «quórum»

para funcionamento do executivo, tendo os membros presentes ocupado os seus lugares, o

Excelentíssimo Senhor Presidente declarou aberta a reunião, pelas 09:00 horas.

A reunião foi secretariada por Silvina Margarida Oliveira da Ponte Rocha, Coordenadora

Técnica, da Subunidade Orgânica de Expediente Geral, Contratação Pública e Assuntos

Comunitários.

ANTES DA ORDEM DO DIA:

DECLARAÇÃO:

O Senhor Presidente, tratando-se da primeira reunião deste mandato em que se

encontrava presente, passou a ler a seguinte declaração:

“Sendo esta a primeira reunião de Câmara em que estou presente gostaria de felicitar todas as

senhoras e senhores Vereadores pela vossa eleição e desejar-vos, muito sinceramente, um

excelente mandato.

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A partir de hoje, com a tomada de posse da Vereadora Graça Araújo, por renúncia do eleito

Nuno Martins, fica assim completo o executivo camarário.

Espero muito sinceramente, que seja possível chegar ao maior número de consensos, na

defesa da melhoria da qualidade de vida dos lagoenses e do desenvolvimento da Lagoa.

Como sabemos, os tempos não são fáceis para o Poder Local.

As receitas são cada vez menores, os custos não se reduzem na mesma proporção da

diminuição da receita e as pessoas cada vez exigem mais dos poderes políticos.

A nossa proximidade às pessoas, a nossa capacidade comprovada na resolução dos

problemas, leva a que muitos lagoenses procurem o Município para a resolução do seu

problema.

Os números mais recentes da taxa de desemprego, já superiores a 17%, os cortes nas

prestações do RSI são muito preocupantes.

Daí que o nosso combate político deva ser contra o desemprego e a pobreza e a favor do

desenvolvimento do concelho e não a esquerda contra a direita.

Da minha parte podem contar comigo para este tipo de combate, a favor das pessoas.

Como disse ao longo da campanha eleitoral, o meu partido é a Lagoa e é pela Lagoa que vou

trabalhar e lutar até ao meu último dia que exercer o cargo para o qual fui eleito.

Conto por isso com todos os Senhores Vereadores neste combate difícil e penoso, mas também

desafiante.”

O Senhor Vereador José Duarte Cabecinha acrescentou que, apesar da sua posição

bastante fragilizada, como único eleito pelo Partido Social-Democrata, naquilo que puder

contribuir irá certamente fazê-lo em prol do desenvolvimento da Lagoa.

A Câmara tomou conhecimento.

VOTO DE FELICITAÇÃO:

O Senhor Presidente informou que gostaria que a Câmara Municipal aprovasse um voto

de felicitação pela eleição da Mairesse de Sainte-Thérèse, Sylvie Surprenant, para o seu 3.º

Mandato, à frente da vila irmã da Lagoa, bem como, estender este voto a todos os “vereadores”

de forma especial ao Armando Melo, filho de um emigrante da Lagoa.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade, aprovar um voto de

felicitação à Mairesse de Sainte-Thérèse , bem como, aos Vereadores, de forma especial ao

Vereador Armando Melo, filho de um emigrante da Lagoa.

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SITUAÇÃO FINANCEIRA DA AUTARQUIA:

O Senhor Vereador José Duarte Cabecinha solicitou que lhe fosse disponibilizada

informação da execução orçamental da Autarquia até à presente data.

O Senhor Presidente informou que posteriormente ser-lhe-ia entregue a referida

informação.

A Câmara tomou conhecimento.

REPRESENTAÇÃO DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICI PAL:

O Senhor Vereador Marco Teixeira informou que representou o Senhor Presidente da

Câmara na inauguração das instalações da empresa Home Instead Açores, em Ponta Delgada.

O Senhor Vereador Fernando Jorge Moniz informou que também representou o Senhor

Presidente da Câmara nos seguintes eventos:

- No dia 18 de outubro na inauguração das novas instalações da Papelaria/Informática

propriedade de Sandra Rodrigues, na rua Padre Mariano Furtado Mendonça, n.º 9 – Rosário;

- No dia 31 de outubro na comemoração do aniversário da Reforma Protestante,

promovido pela Igreja Evangélica Presbiteriana de Lagoa;

- No dia 1 de novembro esteve presente na Carreira do Tiro da Zona Militar dos Açores,

na Fajã de Cima, onde foi apresentado um brífingue da situação, no decorrer do exercício

“Cachalote 13”;

- No dia 4 de novembro esteve presente na cerimónia de instalação dos Órgãos do

Município de Vila Franca do Campo, para o quadriénio 2013/2017.

A Câmara tomou conhecimento.

ORDEM DO DIA:

GABINETE DA PRESIDÊNCIA:

PONTO N.º 1 – INFORMAÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA SO BRE A ATIVIDADE

EXERCIDA:

Pelo Senhor Presidente foi apresentada a informação, sobre a atividade desenvolvida

que abaixo se transcreve:

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EXPOSIÇÃO ANTOLÓGICA DE ÁLVARO RAPOSO DE FRANÇA – 5 0 ANOS DE

ESCULTURA NA LAGOA

A Biblioteca Municipal Tomaz Borba Vieira inaugurou, no dia 26 de outubro, a exposição

antológica Álvaro Raposo de França – 50 anos de escultura.

Tratou-se de uma exposição de escultura, inserida no programa comemorativo do 2.º

aniversário da Biblioteca Municipal Tomaz Borba Vieira, que teve lugar no salão nobre do

Convento dos Franciscanos tendo, inclusive, o patrono da biblioteca integrado a comissão

organizadora. Esta exposição reuniu obras emblemáticas, contando com mais de 60 peças,

desde maquetes e estudos de obras públicas, a peças de menor escala, bem como trabalhos de

medalhística.

Com este evento pretendeu-se dar a conhecer a maleabilidade escultórica, ao mesmo tempo

que se homenageou a brilhante carreira de um reconhecido artista.

ZONA DA POUSADA DA JUVENTUDE DE LAGOA GANHOU PARQUE INFANTIL

A Câmara Municipal de Lagoa, através da Empresa Municipal, procedeu à instalação de um

parque infantil na Avenida Vulcanológica, na Atalhada, junto à Pousada da Juventude de Lagoa.

Trata-se de um espaço dedicado ao lazer e diversão dirigido aos mais pequenos, com idades

compreendidas entre os 1 ano e os 12 anos, bem como a famílias que podem usufruir de um

espaço que concilia desporto, cultura, turismo e lazer, através de três equipamentos: o

polidesportivo da Atalhada, a Pousada de Juventude de Lagoa e o Observatório Vulcanológico.

ESCOLA DR. JOSÉ PEREIRA BOTELHO GANHA NOVO ESPAÇO C OBERTO

A Câmara Municipal de Lagoa, através da Empresa Municipal, está a proceder à construção de

um novo espaço coberto na Escola EB/JI Dr. José Pereira Botelho, na freguesia de Santa Cruz.

Esta intervenção, realizada por administração direta, virá colmatar alguns problemas que

ocorrem nos dias de chuva, uma vez que o espaço coberto existente para atividades de lazer

durante o intervalo escolar é demasiado diminuto, uma situação que é colmatada, num pequeno

ginásio da escola que não detém as condições necessárias para acolher todos os alunos.

A melhoria dos parques escolares do concelho tem sido uma prioridade nas políticas levadas a

cabo pelo município. Apesar das fortes restrições orçamentais que o país e as câmaras

municipais têm enfrentado, a mesma continua a investir na área da educação, melhorando os

seus parques escolares de acordo com as exigências que hoje em dia se verifica neste domínio

e para bem-estar dos alunos. A autarquia, decidiu, iniciar com um plano de intervenção que

compreende a construção de espaços cobertos em quatro escolas, designadamente as escolas

EB/JI Dr. José Pereira Botelho, Octávio Gomes Filipe, Manuel Medeiros Guerreiro e Tavares

Canário.

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CÂMARA DA LAGOA MELHORA CONDIÇÕES DE DRENAGEM NA CA NADA LARGA EM

SANTA CRUZ

Encontra-se quase concluída a intervenção na linha de água da Canada Larga em Santa Cruz,

realizada pela Câmara Municipal de Lagoa por administração direta e que consiste na

consolidação do canal de águas pluviais existente, através da execução de um canal em “U”, em

betão, que terá uma extensão de cerca de 70 m.

A realização desta intervenção surge para consolidar as margens da ribeira ali existente e para

prevenir o arrastamento de material sólido e consequente obstrução do canal, situação que se

tem verificado com frequência. Deste modo, e com esta intervenção prevê-se um melhor

escoamento das águas pluviais, garantindo mais bem-estar aos que ali residem.

Esta é uma intervenção que surgiu na sequência das fortes chuvadas do início deste ano, mais

precisamente, do dia 28 de fevereiro que provocaram sérios prejuízos na linha de água, a

jusante da zona agora intervencionada e em moradias da Rua do Cabo da Vila, em Santa Cruz.

3.ª EDIÇÃO DO MERCADINHO DE NATAL

Depois do sucesso das duas primeiras edições, a Câmara Municipal de Lagoa, vai presentear

novamente os seus munícipes com a realização do terceiro Mercadinho de Natal, que decorrerá

no mês de dezembro, nos dias 6, 7 e 8.

A realizar-se no Convento dos Franciscanos, esta edição terá para além da diversidade na

venda de produtos propícios a esta época, muita animação musical, aliada à boa gastronomia

típica desta quadra e diversão para graúdos e miúdos.

Assim, contará com a participação de vários artesãos locais, grupos musicais e também com a

colaboração de associações e instituições de solidariedade social.

O Mercadinho de Natal prevê, este ano, a venda de vários produtos e objetos alusivos ao Natal,

arranjos florais, árvores de natal, bijuteria, artesanato local, brinquedos tradicionais, bonecos de

presépios, tradicionais licores caseiros, doçaria típica de Natal, e outros produtos que podem

servir como presente de natal.

Terá também lugar a Exposição “A Etnografia Açoriana nos Presépios da Lagoa” e o

lançamento do livro de Carolina Cordeiro “No meu tempo”.

A Câmara tomou conhecimento.

PONTO N.º 2 – COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL:

Pelo Senhor Presidente foi presente o despacho com as competências do Presidente da

Câmara Municipal, que abaixo se transcreve:

“De acordo com a Estrutura e Organização dos Serviços Municipais, o Presidente da Câmara

tem competência nas seguintes áreas de serviço:

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− Coordenação Geral;

− Expediente Geral;

− Contratação Pública;

− Assuntos Comunitários e Desenvolvimento Económico;

− Cultura;

− Comunicação e Relações Públicas;

− Conselho Local de Segurança;

− Conselho Local de Educação;

− Eleições;

− Gestão de Imóveis Municipais;

− Geminações.

Ao abrigo da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a câmara municipal delegou no Presidente da

Câmara, as seguintes competências:

Do artigo 33.º Competências materiais:

f) Aprovar os projetos, programas de concurso, cadernos de encargos e a adjudicação de

empreitadas e aquisição de bens e serviços, cuja autorização de despesa lhe caiba;

g) Adquirir, alienar ou onerar bens imóveis de valor até 1000 vezes a RMMG;

h) Alienar em hasta pública, independentemente de autorização da assembleia municipal, bens

imóveis de valor superior ao referido na alínea anterior, desde que a alienação decorra da

execução das opções do plano e a respetiva deliberação tenha sido aprovada por maioria de

dois terços dos membros da assembleia municipal em efetividade de funções;

r) Colaborar no apoio a programas e projetos de interesse municipal, em parceria com entidades

da administração central;

t) Assegurar, incluindo a possibilidade de constituição de parcerias, o levantamento,

classificação, administração, manutenção, recuperação e divulgação do património natural,

cultural, paisagístico e urbanístico do município, incluindo a construção de monumentos de

interesse municipal;

bb) Executar as obras, por administração direta ou empreitada;

cc) Alienar bens móveis;

dd) Proceder à aquisição e locação de bens e serviços;

ee) Criar, construir e gerir instalações, equipamentos, serviços, redes de circulação, de

transportes, de energia, de distribuição de bens e recursos físicos integrados no património do

município ou colocados, por lei, sob administração municipal;

ff) Promover e apoiar o desenvolvimento de atividades e a realização de eventos relacionados

com a atividade económica de interesse municipal;

gg) Assegurar, organizar e gerir os transportes escolares;

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ll) Participar em órgãos de gestão de entidades da administração central;

mm) Designar os representantes do município nos conselhos locais;

nn) Participar em órgãos consultivos de entidades da administração central;

ss) Estabelecer a denominação das ruas e praças das localidades e das povoações, após

parecer da correspondente junta de freguesia;

yy) Dar cumprimento ao Estatuto do Direito de Oposição;

zz) Promover a publicação de documentos e registos, anais ou de qualquer outra natureza, que

salvaguardem e perpetuem a história do município;

bbb) Assegurar o apoio adequado ao exercício de competências por parte do Estado.

Do artigo 39.º Competências de funcionamento:

b) Executar e velar pelo cumprimento das deliberações da assembleia municipal;

c) Proceder à marcação e justificação das faltas dos seus membros.

Ao abrigo do artigo 35.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, compete ao presidente da

câmara municipal:

do n.º1 :

a) Representar o município em juízo e fora dele;

b) Executar as deliberações da câmara municipal e coordenar a respetiva atividade;

c) Dar cumprimento às deliberações da assembleia municipal, sempre que para a sua execução

seja necessária a intervenção da câmara municipal;

e) Participar ao Ministério Público as faltas injustificadas dos membros da câmara municipal,

para os efeitos legais;

f) Aprovar os projetos, programas de concurso, cadernos de encargos e a adjudicação de

empreitadas e aquisição de bens e serviços, cuja autorização de despesa lhe caiba;

g) Autorizar a realização das despesas orçamentadas até ao limite estipulado por lei ou por

delegação da câmara municipal, com a exceção das referidas no n.º 2 do artigo 30.º;

h) Autorizar o pagamento das despesas realizadas;

l) Assinar ou visar a correspondência da câmara municipal que tenha como destinatários

quaisquer entidades ou organismos públicos;

m) Convocar, nos casos previstos no n.º 4 do artigo 40.º, as reuniões ordinárias da câmara

municipal para o dia e hora marcados e enviar a ordem do dia a todos os outros membros;

n) Convocar as reuniões extraordinárias;

o) Estabelecer e distribuir a ordem do dia das reuniões;

p) Abrir e encerrar as reuniões, dirigir os trabalhos e assegurar o cumprimento da lei e a

regularidade das deliberações;

q) Suspender ou encerrar antecipadamente as reuniões, quando circunstâncias excecionais o

justifiquem, mediante decisão fundamentada a incluir na ata da reunião;

r) Representar a câmara municipal nas sessões da assembleia municipal;

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s) Responder, em tempo útil e de modo a permitir a sua apreciação na sessão seguinte da

assembleia municipal, aos pedidos de informação apresentados por esta;

t) Promover a publicação das decisões ou deliberações previstas no artigo 56.º;

u) Promover o cumprimento do Estatuto do Direito de Oposição e a publicação do respetivo

relatório de avaliação;

w) Presidir ao conselho municipal de segurança;

x) Remeter à assembleia municipal a minuta das atas e as atas das reuniões da câmara

municipal, logo que aprovadas;

y) Enviar à assembleia municipal, para os efeitos previstos na alínea c) do n.º 2 do artigo 25.º,

toda a documentação, designadamente relatórios, pareceres, memorandos e documentos de

igual natureza, incluindo a respeitante às entidades abrangidas pelo regime jurídico da atividade

empresarial local e das participações locais, quando existam, indispensável para a compreensão

e análise crítica e objetiva da informação aí inscrita.

do n.º 2:

b) Designar o trabalhador que serve de oficial público para lavrar todos os contratos nos termos

da lei;

d) Gerir os recursos humanos dos estabelecimentos de educação;

e) Promover a execução, por administração direta ou empreitada, das obras, bem como

proceder à aquisição de bens e serviços;

f) Outorgar contratos em representação do município;

g) Intentar ações judiciais e defender-se nelas, podendo confessar, desistir ou transigir, se não

houver ofensa de direitos de terceiros;

h) Praticar os atos necessários à administração corrente do património do município e à sua

conservação;

l) Ordenar o despejo sumário dos prédios cuja expropriação por utilidade pública tenha sido

declarada;

o) Dar conhecimento à câmara municipal e enviar à assembleia municipal cópias dos relatórios

definitivos resultantes de ações tutelares ou de auditorias sobre a atividade da câmara municipal

e dos serviços do município, no prazo máximo de 10 dias após o recebimento dos mesmos.”

A Câmara tomou conhecimento.

PONTO N.º 3 – DESPACHO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS – VICE-PRESIDENTE

CRISTINA DE FÁTIMA DA SILVA CALISTO DECQ MOTA:

Pelo Senhor Presidente foi presente o despacho de delegação de competências, que

abaixo se transcreve:

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“No uso dos poderes que me foram conferidos pelo n.º 2 do artigo 36.º da Lei n.º 75/2013, de 12

de setembro, delego, na Vice-Presidente Cristina de Fátima da Silva Calisto Decq Mota, as

seguintes áreas de serviço, de acordo com a Estrutura e Organização dos Serviços Municipais:

− Recursos Humanos;

− Ação Social;

− Educação e Desporto;

− Planeamento, Infraestruturas, Urbanismo, Projetos e Ambiente;

− Sanidade Veterinária;

− Proteção Civil;

− Higiene e Segurança no Trabalho;

− Modernização Administrativa e Qualidade;

− Informática e sistemas de informação;

− Gabinete Jurídico;

− Fiscalização Municipal (exceto Obras particulares e loteamentos);

− Serviços Operacionais – Parque Municipal de Obras;

− Freguesias.

e as competências do artigo n.º 35.º da Lei acima referida, nomeadamente:

do n.º 1

b) Executar as deliberações da câmara municipal e coordenar a respetiva atividade;

g) Autorizar a realização das despesas orçamentadas até ao limite estipulado por lei ou por

delegação da câmara municipal, com a exceção das referidas no n.º 2 do artigo 30.º;

l) Assinar ou visar a correspondência da câmara municipal que tenha como destinatários

quaisquer entidades ou organismos públicos;

t) Promover a publicação das decisões ou deliberações previstas no artigo 56.º;

v) Dirigir, em articulação com os organismos da administração pública com competência no

domínio da proteção civil, o serviço municipal de proteção civil, tendo em vista o cumprimento

dos planos de emergência e programas estabelecidos e a coordenação das atividades a

desenvolver naquele âmbito, designadamente em operações de socorro e assistência na

iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe;

do n.º 2

a) Decidir todos os assuntos relacionados com a gestão e direção dos recursos humanos afetos

aos serviços municipais.

c) Modificar ou revogar os atos praticados por trabalhadores afetos aos serviços da câmara

municipal.

Subdelego , no uso dos poderes que me foram conferidos pelo n.º 2 do artigo 36.º da Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na Vice-Presidente Cristina de Fátima da Silva Calisto Decq

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Mota , as seguintes competências do artigo 33.º da Lei acima referida que me foram delegadas

na primeira reunião Camarária de 28 de outubro de 2013, nomeadamente:

l) Discutir e preparar com os departamentos governamentais e com as juntas de freguesia

contratos de delegação de competências e acordos de execução, nos termos previstos na

presente lei;

q) Assegurar a integração da perspetiva de género em todos os domínios de ação do município,

designadamente através da adoção de planos municipais para a igualdade;

dd) Proceder à aquisição e locação de bens e serviços;

rr) Deliberar sobre o estacionamento de veículos nas vias públicas e demais lugares públicos;

v) Participar na prestação de serviços e prestar apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade,

em parceria com as entidades competentes da administração central e com instituições

particulares de solidariedade social, nas condições constantes de regulamento municipal;

ii) Proceder à captura, alojamento e abate de canídeos e gatídeos;

jj) Deliberar sobre a deambulação e extinção de animais considerados nocivos;

qq) Administrar o domínio público municipal;

uu) Deliberar sobre a administração dos recursos hídricos que integram o domínio público do

município.”

A Câmara tomou conhecimento.

PONTO N.º 4 – DESPACHO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS – VEREADOR

FERNANDO JORGE VENTURA MONIZ:

Pelo Senhor Presidente foi presente o despacho de delegação de competências, que

abaixo se transcreve:

“No uso dos poderes que me foram conferidos pelo n.º 2 do artigo 36.º da Lei n.º 75/2013, de 12

de setembro, delego , no Vereador em Regime de Meio Tempo Fernando Jorge Ventura Moniz ,

as seguintes áreas de serviço, de acordo com a Estrutura e Organização dos Serviços

Municipais:

− GAM – Gabinete de Atendimento ao Municípe;

− Obras Particulares e Loteamentos;

− Contraordenações;

− Fiscalização Municipal (Obras particulares e loteamentos);

− Cemitério.

e as competências do artigo n.º 35.º da Lei acima referida, nomeadamente:

do n.º 1

b) Executar as deliberações da câmara municipal e coordenar a respetiva atividade;

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l) Assinar ou visar a correspondência da câmara municipal que tenha como destinatários

quaisquer entidades ou organismos públicos;

t) Promover a publicação das decisões ou deliberações previstas no artigo 56.º;

do n.º 2

j) Conceder autorizações de utilização de edifícios;

k) Embargar e ordenar a demolição de quaisquer obras, construções ou edificações, efetuadas

por particulares ou pessoas coletivas, nos seguintes casos:

i) Sem licença ou na falta de qualquer outro procedimento de controlo prévio legalmente previsto

ou com inobservância das condições neles constantes;

ii) Com violação dos regulamentos, das posturas municipais, de medidas preventivas, de normas

provisórias, de áreas de construção prioritária, de áreas de desenvolvimento urbano prioritário ou

de planos municipais de ordenamento do território plenamente eficazes;

m) Conceder licenças policiais ou fiscais, nos termos da lei, regulamentos e posturas;

n) Determinar a instrução dos processos de contraordenação e aplicar as coimas, com a

faculdade de delegação em qualquer dos outros membros da câmara municipal;

p) Conceder terrenos, nos cemitérios propriedade do município, para jazigos, mausoléus e

sepulturas perpétuas.

Delego ainda, no uso dos poderes que me foram conferidos pelo n.º 2 do artigo 5.º e n.º 1 do

artigo 36.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, no Vereador em

Regime de Meio Tempo Fernando Jorge Ventura Moniz, as competências previstas no n.º 4 do

artigo 4.º.

Igualmente delego , no uso dos poderes que me foram conferidos pelo artigo 75.º do Decreto Lei

n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, no Vereador em Regime de Meio Tempo

Fernando Jorge Ventura Moniz, a competência para emitir o alvará de licença para a realização

das operações urbanísticas.

Subdelego , no Vereador em Regime de Meio Tempo Fernando Jorge Ventura Moniz , as

seguintes competências do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro que me foram

delegadas na primeira reunião Camarária de 28 de outubro de 2013, nomeadamente:

w) Ordenar, precedendo vistoria, a demolição total ou parcial ou a beneficiação de construções

que ameacem ruína ou constituam perigo para a saúde ou segurança das pessoas;

y) Exercer o controlo prévio, designadamente nos domínios da construção, reconstrução,

conservação ou demolição de edifícios, assim como relativamente aos estabelecimentos

insalubres, incómodos, perigosos ou tóxicos;

kk) Declarar prescritos a favor do município, após publicação de avisos, os jazigos, mausoléus ou

outras obras, assim como sepulturas perpétuas instaladas nos cemitérios, propriedade municipal,

quando não sejam conhecidos os seus proprietários ou relativamente aos quais se mostre que,

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após notificação judicial, se mantém desinteresse na sua conservação e manutenção, de forma

inequívoca e duradoura;

tt) Estabelecer as regras de numeração dos edifícios.

Subdelego ainda , no uso dos poderes que me foram conferidos pelo artigo 5.º do Decreto-Lei

n.º 555/99, de 16 de dezembro, na sua atual redação, no Vereador em Regime de Meio Tempo

Fernando Jorge Ventura Moniz , as competências que me foram delegadas na primeira reunião

Camarária de 28 de outubro de 2013, para:

- Ao abrigo do n.º 1 do artigo 5.º, a concessão de Licenças Administrativas, previstas no n.º 2 do

artigo 4.º do mesmo Decreto-Lei, designadamente:

a) As operações de loteamento;

b) As obras de urbanização e os trabalhos de remodelação de terrenos em área não abrangida

por operação de loteamento;

c) As obras de construção, de alteração ou de ampliação em área não abrangida por operação

de loteamento ou por plano de pormenor que contenha os elementos referidos nas alíneas c), d)

e f) do n.º 1 do artigo 91.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, que estabelece o

regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial;

d) As obras de reconstrução, ampliação, alteração, conservação ou demolição de imóveis

classificados ou em vias de classificação, bem como dos imóveis integrados em conjuntos ou

sítios classificados ou em vias de classificação, e as obras de construção, reconstrução,

ampliação, alteração exterior ou demolição de imóveis situados em zonas de proteção de

imóveis classificados ou em vias de classificação;

e) As obras de reconstrução sem preservação das fachadas;

f) As obras de demolição das edificações que não se encontrem previstas em licença de obras

de reconstrução.

- Ao abrigo do n.º 4 do artigo 5.º, a aprovação de pedidos de informação prévia, constantes do

artigo 14.º do mesmo diploma legal.

Igualmente subdelego , no Vereador em Regime de Meio Tempo Fernando Jorge Ventura

Moniz , a competência referida do n.º 2 do artigo 117.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de

dezembro, na sua atual redação, que o pagamento das taxas referidas nos n.os 2 a 4 do artigo

116.º pode ser fracionado até ao termo do prazo de execução fixado no alvará desde que seja

prestada caução nos termos do artigo 54.º.”

A Câmara tomou conhecimento.

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PONTO N.º 5 – DESPACHO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS – VEREADORA

ELISABETE DO CARMO PACHECO TAVARES:

Pelo Senhor Presidente foi presente o despacho de delegação de competências, que

abaixo se transcreve:

“No uso dos poderes que me foram conferidos pelo n.º 2 do artigo 36.º da Lei n.º 75/2013, de 12

de setembro, delego, na Vereadora, em regime de tempo inteiro, Elisabete do Carmo Pacheco

Tavares, as seguintes áreas de serviço, de acordo com a Estrutura e Organização dos Serviços

Municipais:

− Taxas, Licenças, Águas e Saneamento;

− Contabilidade e Património;

− Tesouraria;

− Rede de Cidades Saudáveis;

− Agenda XXI Local.

e as competências do artigo n.º 35.º da Lei acima referida, nomeadamente:

do n.º 1

b) Executar as deliberações da câmara municipal e coordenar a respetiva atividade;

d) Elaborar e manter atualizado o cadastro dos bens móveis e imóveis do município;

g) Autorizar a realização das despesas orçamentadas até ao limite estipulado por lei ou por

delegação da câmara municipal, com a exceção das referidas no n.º 2 do artigo 30.º;

h) Autorizar o pagamento das despesas realizadas;

i) Comunicar, no prazo legal, às entidades competentes para a respetiva cobrança o valor da

taxa do imposto municipal sobre imóveis, assim como, quando for o caso, a deliberação sobre o

lançamento de derramas;

j) Submeter a norma de controlo interno, bem como o inventário dos bens, direitos e obrigações

patrimoniais do município e respetiva avaliação, e ainda os documentos de prestação de contas,

à aprovação da câmara municipal e à apreciação e votação da assembleia municipal, com

exceção da norma de controlo interno;

k) Enviar ao Tribunal de Contas os documentos que devam ser submetidos à sua apreciação,

sem prejuízo do disposto na alínea ww) do n.º 1 do artigo 33.º;

l) Assinar ou visar a correspondência da câmara municipal que tenha como destinatários

quaisquer entidades ou organismos públicos;

t) Promover a publicação das decisões ou deliberações previstas no artigo 56.º;

do n.º 2

i) Proceder aos registos prediais do património imobiliário do município, bem como a registos de

qualquer outra natureza;

m) Conceder licenças policiais ou fiscais, nos termos da lei, regulamentos e posturas.

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Subdelego , no uso dos poderes que me foram conferidos pelo n.º 2 do artigo 36.º da Lei n.º

75/2013, de 12 de setembro, na Vereadora, em regime de tempo inteiro, Elisabete do Carmo

Pacheco Tavares , as seguintes competências do artigo 33.º da Lei acima referida que me foram

delegadas na primeira reunião Camarária de 28 de outubro de 2013, nomeadamente:

d) Executar as opções do plano e orçamento, assim como aprovar as suas alterações;

g) Adquirir, alienar ou onerar bens imóveis de valor até 1000 vezes a RMMG;

h) Alienar em hasta pública, independentemente de autorização da assembleia municipal, bens

imóveis de valor superior ao referido na alínea anterior, desde que a alienação decorra da

execução das opções do plano e a respetiva deliberação tenha sido aprovada por maioria de

dois terços dos membros da assembleia municipal em efetividade de funções;

x) Emitir licenças, registos e fixação de contingentes relativamente a veículos, nos casos

legalmente previstos;

cc) Alienar bens móveis;

dd) Proceder à aquisição e locação de bens e serviços;

ww) Enviar ao Tribunal de Contas as contas do município.”

Sobre os pontos n.ºs 3, 4 e 5 em referência, o Senhor Presidente esclareceu que as

referidas delegações de competências nos Vereadores da Câmara Municipal são provisórias e

transitórias, porque manter-se-ão em vigor apenas até ao final do corrente ano, pois por via da

integração da Empresa Municipal na estrutura da Câmara Municipal vai haver a necessidade de

uma reestruturação na orgânica dos serviços camarários.

Mais informou que, oportunamente será enviada cópia da nova orgânica a todos os

Vereadores para, caso pretendam, apresentarem algum contributo. Adiantou que será criada

uma nova divisão, das atuais duas divisões passarão para três. Em tempos já houve quatro

divisões, mas há sensivelmente dois anos foi reduzido para apenas duas.

PONTO N.º 6 – PROPOSTA – CONSELHO MUNICIPAL DE SEGU RANÇA:

O Senhor Presidente apresentou a seguinte proposta sobre o Conselho Municipal de

Segurança:

“De acordo com o artigo 4.º, do Regulamento do Conselho Municipal de Segurança do Município

de Lagoa, integram o Conselho Municipal de Segurança, os seguintes membros:

a) O Presidente da Câmara Municipal;

b) O Presidente da Assembleia Municipal;

c) Os presidentes das juntas de freguesia;

d) O Comandante da Esquadra da Polícia de Segurança Pública de Lagoa;

e) Um representante do Projeto VIDA;

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f) Um representante dos Serviços de Ação Social da Lagoa;

g) Um representante do NELAG – Núcleo de Empresários de Lagoa;

h) Quatro cidadãos de reconhecida idoneidade, a designar pela Assembleia Municipal.

Considerando que agora se inicia um novo mandato será necessário proceder à designação de

novos cidadãos de reconhecida idoneidade. Assim, proponho à Câmara Municipal que submeta

este assunto à Assembleia Municipal, a fim daquele órgão proceder à designação dos membros

que deverão integrar o Conselho Municipal de Segurança, conforme estabelecido no seu

Regulamento.”

A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade, submeter o assunto à

Assembleia Municipal, a fim daquele órgão proceder à designação dos membros que deverão

integrar o Conselho Municipal de Segurança.

PONTO N.º 7 – PROPOSTA – CONSELHO LOCAL DE EDUCAÇÃO :

O Senhor Presidente apresentou a seguinte proposta sobre o Conselho Local de

Educação:

“De acordo com o artigo 135.º, do Decreto Legislativo Regional n.º 13/2013/A, de 30 de agosto,

que altera e republica o regime jurídico da criação, autonomia e gestão das unidades orgânicas

do sistema educativo, integram o Conselho Local de Educação, os seguintes membros:

a) O Presidente da Câmara Municipal ou um seu representante;

b) Três membros da Assembleia Municipal;

c) Um Presidente de Junta de Freguesia, a designar pela Assembleia Municipal;

d) Um representante da Santa Casa da Misericórdia do concelho;

e) Um representante das instituições de solidariedade social que exerçam atividade no

concelho;

f) O Presidente do Conselho executivo de cada unidade orgânica do sistema educativo que

sirva o concelho;

g) O responsável por cada uma das escolas profissionais existentes no concelho;

h) Os presidentes das associações de pais das escolas que sirvam o concelho;

i) Os presidentes das associações de estudantes que sirvam o concelho;

j) Um representante do movimento associativo desportivo existente no concelho;

k) Até cinco personalidades de reconhecida competência e empenhamento na área da

educação, cooptadas pelos restantes membros do conselho.

Considerando que agora se inicia um novo mandato será necessário proceder à designação de

novos cidadãos de reconhecida idoneidade. Assim, proponho à Câmara Municipal que submeta

este assunto à Assembleia Municipal, a fim daquele órgão proceder à designação dos membros

que deverão integrar o Conselho Local de Educação, conforme estabelecido pela Lei.”

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O Senhor Presidente informou que na primeira reunião do Conselho Local de Educação

é habitual apresentar uma proposta com o nome de quatro ou cinco pessoas na área da

educação para serem cooptadas pelos restantes membros do Conselho. Assim solicita aos

Senhores Vereadores que apresentem sugestões de nomes de cidadãos.

A Senhora Vereadora Graça Araújo questionou se nos outros concelhos faz parte

alguém da área da saúde, tendo o Senhor Presidente informado que não.

A Senhora Vereadora Graça Araújo informou que existe um programa regional de saúde

escolar, onde existe uma ligação muito estreita entre os Centros de Saúde e as escolas, pelo

que julga que seria uma mais valia para o Conselho Local de Educação haver um representante

da área da saúde para ficar ligado às escolas.

O Senhor Vereador José Duarte Cabecinha acrescentou que esses programas têm de

estar sempre em parceria com as escolas. O representante do Centro de Saúde do concelho

articula o programa regional de saúde com as escolas e existe sempre um enfermeiro nas

equipas multidisciplinares.

O Senhor Presidente informou que concorda com a sugestão apresentada e irá propor a

Vereadora Graça Araújo, enfermeira do Centro de Saúde da Lagoa, para integrar o referido

Conselho.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade, submeter o assunto à

Assembleia Municipal, a fim daquele órgão proceder à designação dos membros que deverão

integrar o Conselho Local de Educação.

UNIDADE ORGÂNICA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL:

OBRAS PARTICULARES E LOTEAMENTOS

PONTO N.º 2 – CANCELAMENTO E SUBSTITUIÇÃO DE GARANT IA BANCÁRIA:

Foi presente à Câmara o ofício datado de 18 de outubro do corrente ano, emanado da

empresa ACFIMO – Imobiliária SA, cujo teor abaixo se transcreve:

“Em consequência de negociações entre esta empresa e o Banco Barclays, vimos pela presente

solicitar a V. Exas a devolução, com vista ao seu cancelamento, da Garantia Bancária com o n.º

15619 emitida por aquele Banco, por nós prestada e hoje reduzida ao valor de 5.250,00€.

Em substituição desta garantia, enviamos em anexo nova garantida emitida pelo Banco BES,

nos mesmos termos que a mencionada.

Aguardando por um rápido despacho de V. Exas ao exposto, subscrevemo-nos com os nossos

melhores cumprimentos.”

Sobre o assunto foi pelos serviços administrativos, prestada a seguinte informação:

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“Relativamente ao solicitado no primeiro parágrafo, salvo melhor opinião o pedido não deverá

ser concedido, uma vez, que o documento em causa faz parte integrante do processo de

loteamento n.º 46/08. Quanto ao cancelamento dos restantes 10% da respetiva garantia, uma

vez que, é entregue nova garantia no valor respetivo e para a mesma finalidade não se vê nada

a opor, devendo o assunto ser presente à reunião para decisão.”

O Senhor Vereador José Duarte Cabecinha solicitou esclarecimentos relativamente ao

processo em causa, porque a informação dos serviços administrativos não é devidamente

esclarecedora.

O Senhor Vereador Fernando Jorge Moniz informou que, atendendo que o Banco

Barclays deixou de possuir uma delegação na ilha de São Miguel, a empresa em questão

solicitou a sua substituição por outra garantia bancária emitida pelo Banco do Espírito Santo dos

Açores. A finalidade mantém-se mas agora passou a ser emitida por outra instituição bancária.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade:

1.º Cancelar os 10% da garantia bancária n.º 15619 do Banco Barclays, uma vez, que o

valor da mesma passa a estar garantido pela nova garantia bancária do Banco do Espírito Santo

dos Açores, n.º 00388864 emitida em 17-10-2013;

2.º Proceder ao respetivo averbamento no alvará de loteamento n.º 46/08.

EXPEDIENTE GERAL

PONTO N.º 9 – PROPOSTA - ALTERAÇÃO AO PLANO DE PORM ENOR DA ZONA DO

POMBAL:

O Senhor Presidente apresentou a seguinte proposta de alteração ao Plano de Pormenor

do Pombal:

“ Atendendo que, a Câmara Municipal de Lagoa pretende alterar os termos de referência do

Plano de Pormenor da Zona do Pombal, Regulamento n.º 38/2008 publicado em 18 de janeiro

de 2008, entrando em vigor cinco dias após da data da sua publicação no Diário da República,

2.ª.Série n.º 13, alterado pelo Regulamento (extrato) n.º 544/2008 publicado em 23 de outubro

de 2008 no Diário da República, 2.ª Série n.º 206, e pelo Aviso n.º 856/2010 publicado em 13 de

janeiro de 2010 no Diário da República, 2ª Série n.º 8.

Considerando que, a alteração ao Plano de Pormenor da Zona do Pombal surge na sequência

da instalação de dois equipamentos:

• uma unidade hospitalar e uma unidade de cuidados continuados, integrado e de

convalescença especializada no acompanhamento de pacientes sofrendo da doença de

Alzheimer, com cerca de 30 quartos;

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• uma unidade de prestação de cuidados de saúde com recursos a métodos e técnicas

próprios da medicina Nuclear, da Imagiologia e da Terapia pelas Radiações Ionizantes,

Lasers e Luz Pulsada;

Considerando que os objetivos da alteração ao Plano de Pormenor são:

• A divisão do lote 41 com o destino a equipamento (estádio municipal) em dois lotes (lote

41A e lote 41B) tendo em consideração a definição das funções urbanas dominantes, a

morfologia urbana adotada e a distribuição dos usos, sendo estabelecida na Planta de

Implantação a Estrutura Funcional;

Proponho que:

1.º Seja efetuada a alteração ao Plano Pormenor do Pombal no prazo de quinze dias de acordo

com o n.º 2 da alínea a) do art.º 123.º do Decreto Legislativo Regional n.º 35/2012/A de 16 de

agosto, ou seja, da evolução das condições económicas, sociais, culturais e ambientais que lhes

estão subjacentes e que fundamentam as opções definidas no plano, desde que revista caráter

parcial, designadamente, se restrinja a uma parte delimitada da respetiva área de intervenção;

2.º Que nos termos do art.º 115.º do Decreto Legislativo Regional n.º 35/2012/A de 16 de

agosto, seja solicitado parecer à Direção Regional do Ambiente e à Direção Regional de

Organização e Administração Pública, da proposta de alteração ao plano pormenor apresentada

pela Câmara Municipal;

3.º Que seja dada resposta fundamentada de acordo com n.º 5 do art.º 92.º do Decreto

Legislativo Regional n.º 35/2012/A de 16 de agosto, à participação pública, Aviso n.º 12449/2013

publicado em 8 de outubro de 2013 no Diário da República, 2.ª Série n.º 194.”

O Senhor Presidente informou que a presente alteração visa a instalação de duas

unidades hospitalares, conforme os contratos de promessa já assinados para os respetivos lotes

de terreno. Numa primeira fase já foi publicado um aviso, onde todos os interessados puderam

apresentar sugestões ou informações sobre quaisquer questões relativamente ao processo de

alteração do Plano em causa.

O próximo passo será a solicitação de parecer à Direção Regional do Ambiente e à

Direção Regional de Organização e Administração Pública da proposta de alteração, bem como,

dar resposta à participação pública recebida do Senhor Manuel Roberto Mota Botelho.

A Senhora Vereadora Elisabete Tavares questionou em que consistia a alteração

proposta.

O Senhor Presidente esclareceu que a Autarquia possui um lote grande que com a

presente alteração vai ser repartido em dois o que, consequentemente alterará a área de

construção e o número de pisos.

O Senhor Vereador José Duarte Cabecinha referiu que o terreno em questão se

destinava à construção do estádio municipal, tendo os terrenos sido adquiridos na altura com

base no interesse público. Com essa alteração poderá estar em causa o interesse privado e não

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sabe se poderá haver implicações ao nível de indemnizações, dado que o preço de custo dos

terrenos considerados de interesse público é diferente do interesse privado.

O Senhor Presidente esclareceu que julga que essa questão não se coloca, poderá

eventualmente colocar-se nos terrenos que foram expropriados pela Autarquia, mas para os

restantes terrenos não existe esse risco.

Mais informou que no próprio loteamento existem lotes para habitação, tendo a Autarquia

adquirido os primeiros terrenos em 2000 e só em 2005 é que se recomeçou a comprar os

restantes lotes, que eram ainda em número bastante elevado.

A Senhora Vereadora Cristina Decq Mota acrescentou que o que está em causa é o

Tecnoparque e tudo o que vai ser ali instalado acabará por ter interesse público.

O Senhor Vereador José Duarte Cabecinha informou que concorda plenamente com a

proposta apresentada, pois vai trazer mais valias para o concelho, além de que, vai trazer outros

serviços para a Lagoa.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade:

1.º Efetuar a alteração ao Plano Pormenor do Pombal no prazo de quinze dias de acordo

com o n.º 2 da alínea a) do art.º 123.º do Decreto Legislativo Regional n.º 35/2012/A de 16 de

agosto, ou seja, da evolução das condições económicas, sociais, culturais e ambientais que lhes

estão subjacentes e que fundamentam as opções definidas no plano, desde que revista caráter

parcial, designadamente, se restrinja a uma parte delimitada da respetiva área de intervenção;

2.º Nos termos do art.º 115.º do Decreto Legislativo Regional n.º 35/2012/A de 16 de

agosto, solicitar parecer à Direção Regional do Ambiente e à Direção Regional de Organização

e Administração Pública, da proposta de alteração ao plano pormenor apresentada pela Câmara

Municipal;

3.º Dar resposta fundamentada de acordo com n.º 5 do art.º 92.º do Decreto Legislativo

Regional n.º 35/2012/A de 16 de agosto, à participação pública recebida.

PONTO N.º 10 – PROPOSTA - IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE I MÓVEIS – IMI:

O Senhor Presidente apresentou a proposta sobre o imposto municipal sobre imóveis –

IMI, cujo teor abaixo se transcreve:

“Considerando que, as receitas próprias são fundamentais para o financiamento da atividade

camarária, permitindo a sua autonomia financeira, sem que seja necessário recorrer à ajuda de

terceiros;

Considerando que, em 2011 foi arrecadado 715.573,75€ e em 2012, o valor de 734.136,63€

com esta receita;

Considerando que a 12 de novembro de 2003, foi publicado o Decreto-Lei n.º 287/2003, que

procede à Reforma da Tributação do Património, aprovando os novos códigos do imposto

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municipal sobre imóveis (CIMI) e do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de

imóveis (CIMT).

De acordo com o n.º 5 do artigo 112.º do referido Decreto - Lei os Municípios, mediante

deliberação da Assembleia Municipal, fixam a taxa a aplicar em cada ano, dentro dos intervalos

previstos nas alíneas b) e c) do n.º1 do citado artigo, nomeadamente:

b) Prédios urbanos: 0,5 % a 0,8 %;

c) Prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI: 0,3 % a 0,5 %.

Sobre o assunto, proponho à Câmara Municipal para ser presente à Assembleia Municipal, a

afixação das taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis, nos seguintes valores:

b) Prédios urbanos 0,7%;

c) Prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI 0,3%.”

O Senhor Presidente informou que foram mantidos os valores fixados no ano anterior.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade, propor à Assembleia

Municipal a afixação das taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis, a aplicar em 2014 nos

seguintes valores:

b) Prédios urbanos 0,7%;

c) Prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI 0,3%.

PONTO N.º 11 – PROPOSTA – LANÇAMENTO DE DERRAMA:

O Senhor Presidente apresentou a proposta sobre o lançamento de derrama, cujo teor

abaixo se transcreve:

“Considerando que, os municípios deliberam anualmente a taxa de derrama, até ao limite

máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das

pessoas coletivas (IRC), que corresponda à proporção do rendimento gerado na sua área

geográfica por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a título

principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e não residentes com

estabelecimento estável nesse território;

Considerando que, as receitas próprias são fundamentais para o financiamento da atividade

camarária, permitindo a sua autonomia financeira, sem que seja necessário recorrer à ajuda de

terceiros;

Considerando que, é o objetivo da Câmara Municipal de Lagoa continuar a incentivar a atividade

comercial, turística e industrial da grande maioria das empresas do Concelho, bem como criar

condições para a criação de novas empresas e postos de trabalho;

Proponho à Câmara Municipal, para ser presente à Assembleia Municipal, que:

a) De acordo com o preconizado no n.º 1 do artigo 14.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro,

delibere a manutenção do valor de derrama em 0,95% sobre o lucro tributável sujeito e não

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isento de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC), que corresponda à

proporção do rendimento gerado nesta área geográfica por sujeitos passivos residentes em

território português que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial,

industrial ou agrícola e não residentes com estabelecimento estável neste território;

b) Que nos termos do n.º 4 do artigo 14.º da Lei acima mencionada, delibere lançar uma taxa

reduzida de derrama de 0,50% para os sujeitos passivos com um volume de negócios no ano

anterior que não ultrapasse €150.000,00.”

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por maioria, com o voto contra do Senhor

Vereador José Duarte Cabecinha, concordar com a proposta de lançamento anual de derrama

de 0,95% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das

pessoas coletivas (IRC), que corresponda à proporção do rendimento gerado nesta área

geográfica por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a título

principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e não residentes com

estabelecimento estável neste território.

Por maioria, com o voto contra do Senhor Vereador José Duarte Cabecinha foi também

deliberado lançar uma taxa reduzida de derrama de 0,50% para os sujeitos passivos com um

volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse os €150.000,00, nos termos do n.º 4 do

artigo 14.º da Lei acima mencionada.

Mais deliberou por maioria, com o voto contra do Senhor Vereador José Duarte

Cabecinha e de acordo com a alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de

setembro, submeter à Assembleia Municipal a referida proposta para autorização, nos termos

da alínea d) do n.º 1 do artigo 25.º da citada Lei.

Sobre o assunto o Senhor Vereador José Duarte Cabecinha informou que por uma

questão de coerência votou contra a proposta e, apresentou a seguinte declaração de voto:

“Sou da opinião que as empresas deveriam ficar isentas deste imposto, pelo menos num

período de 5 anos, como medida de incentivo a novos investimentos no concelho.

Também considero que este valor poderia suavizar certos custos das empresas geradoras de

riqueza, fazendo com que esta mesma verba fosse investida em novos equipamentos e/ou na

criação de postos de trabalho.

Por isso, voto contra a proposta ora apresentada.”

Sobre o assunto o Senhor Presidente esclareceu que existe uma falsa interpretação que

é legítima e que se prende com o facto das Autarquias não terem conhecimento mas que

deveriam ter, através do Serviço de Finanças, sobre quais as empresas que pagam derrama. Se

tivéssemos esse conhecimento, certamente o Senhor Vereador José Duarte Cabecinha mudaria

o seu sentido de voto.

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Está convencido que, 80% do valor deste imposto é pago pelas grandes empresas do

concelho, tais como a Finançor, o Hiper Continente, a Sicosta e as Farmácias, sendo que as

restantes empresas pagarão muito pouco.

PONTO N.º 12 – PROPOSTA - TAXA MUNICIPAL DE DIREITO S DE PASSAGEM (TMDP):

O Senhor Presidente apresentou a proposta sobre a taxa municipal de direitos de

passagem (TMDP), cujo teor abaixo se transcreve:

“A Lei n.º 5/2004, de 10 de fevereiro (que aprova a Lei das Comunicações Eletrónicas) prevê a

possibilidade dos Municípios estabelecerem uma taxa municipal de direito de passagem

(TMDP).

De acordo com a alínea b) do n.º 2 do artigo 106.º da referida lei, a taxa deverá ser aprovada

anualmente por cada Município até ao fim do mês de dezembro do ano anterior a que se destina

a sua vigência e não pode ultrapassar os 0,25%, pelo que proponho à Câmara Municipal, para

ser presente à Assembleia Municipal, a fixação de Taxa Municipal de Direitos de Passagem

(TMDP) a aplicar para o ano de 2014, em 0,25%.”

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, propor à Assembleia

Municipal a fixação de Taxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP) a aplicar para o ano de

2014, em 0,25%.

PONTO N.º 13 – PROPOSTA - CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PRÉDIOS EM RUÍNAS

PARA EFEITOS DE IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS:

Pelo Senhor Presidente foi apresentada a proposta sobre a classificação e avaliação de

prédios em ruínas para efeitos de imposto municipal sobre imóveis, cujo teor abaixo se

transcreve:

“Considerando que:

Por força do disposto no artigo 112.º, n.º 3, do Código de Imposto Municipal sobre Imóveis,

adiante designado somente por CIMI, os prédios em ruínas têm as suas taxas agravadas ao

triplo, por efeito da lei;

Para salvaguarda dos princípios da legalidade e imparcialidade a que a administração pública

está sujeita, designadamente nos termos dos artigos 3.º e 6.º do Código do Procedimento

Administrativo, respetivamente, importa estabelecer o conceito de prédios em ruínas a fim de

assegurar a objetividade da sua classificação.

Na falta de diploma próprio que defina prédio em ruína, entende-se, técnica e juridicamente, que

revestem as seguintes características:

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a) Edifícios antigos que ruíram ou desmoronaram, ou que foram parcialmente demolidos,

que mantenham as fachadas exteriores;

b) Edifícios descritos na alínea anterior que, para além das fachadas, mantenham, total ou

parcialmente, as paredes mestras;

c) Restos de construções antigas que ruíram, que desmoronaram ou foram demolidas,

nomeadamente fundações e paredes mestras;

d) Edifícios demolidos por iniciativa do proprietário ou por imposição administrativa, cuja a

estrutura estava em risco de ruína ou era irrecuperável;

Os prédios que constam da listagem anexa à presente proposta revestem aquelas

características.

Nos termos do n.º 15 do artigo 112.º do CIMI, a identificação de prédios e frações urbanas em

ruínas compete à Câmara Municipal, e deverá ser comunicado aos Serviços de Finanças, até 30

novembro.

Contudo, a classificação final de prédio em ruína depende de audiência prévia dos interessados,

a realizar nos termos do artigo 100.º do CPA.

Assim, deverá a Câmara Municipal considerá-los como tal, sem prejuízo da eventual alteração

que do exercício do direito da audiência prévia possa vir a resultar.

Por conseguinte, proponho que se delibere:

a) Aprovar o conceito de prédios em ruínas acima explicitado e, em consequência,

considerar como tais os prédios constantes da listagem anexa, sem prejuízo do que

eventualmente resulte do procedimento de audiência prévia que será concedido aos

respetivos proprietários;

b) Determinar que os serviços competentes procedam ao procedimento de audiência

prévia;

c) Conferir ao Presidente da Câmara Municipal, em execução da presente deliberação, os

poderes para decidir dos procedimentos de audiência prévia.”

Anexo à proposta foi presente a listagem dos prédios em ruínas, que se junta por

fotocópia à presente ata, para dela fazer parte integrante, como documento anexo sob o número

1.

O Senhor Presidente informou que no último mandato foi aprovado o agravamento para

o triplo do valor do IMI no caso de prédios em ruínas. Essa medida surgiu como incentivo para a

reabilitação do património municipal, pois a grande maioria são casas antigas que não estavam

avaliadas.

O Senhor Vereador José Duarte Cabecinha informou que concorda plenamente com

essa medida, porque estão em causa questões de segurança e saúde pública.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade:

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1.º Aprovar o conceito de prédios em ruínas acima explicitado e, em consequência,

considerar como tais os prédios constantes da listagem anexa, sem prejuízo do que

eventualmente resulte do procedimento de audiência prévia que será concedido aos respetivos

proprietários;

2.º Determinar que os serviços competentes procedam ao procedimento de audiência

prévia;

3.º Conferir ao Presidente da Câmara Municipal, em execução da presente deliberação,

os poderes para decidir sobre os procedimentos de audiência prévia.

CONTRATAÇÃO PÚBLICA

PONTO N.º 14 – PROPOSTA – RENOVAÇÃO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS DE ASSESSORIA JURÍDICA - DR. JOÃO MIGUEL F URTADO SOUSA:

Foi presente a proposta de renovação de contrato de prestação de serviços de

Assessoria Jurídica com o Dr. João Miguel Furtado Sousa, que se junta por fotocópia à presente

ata para, dela fazer parte integrante, como documento anexo sob o número 2.

A Câmara Municipal depois de analisar a proposta apresentada deliberou, por

unanimidade, nos termos do art.º 6.º do Dec-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, na sua atual

redação e art.º 75.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, emitir parecer favorável à

renovação do contrato de prestação de serviços por avença, para Assessoria Jurídica, com o Dr.

João Miguel Furtado Sousa.

PONTO N.º 15 – PROPOSTA – RENOVAÇÃO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS DE ASSESSORIA JURÍDICA – DR. JORGE ALEXAND RE DO ESPÍRITO SANTO

DELFIM:

Foi presente a proposta de renovação de contrato de prestação de serviços de

Assessoria Jurídica com o Dr. Jorge Alexandre do Espírito Santo Delfim, que se junta por

fotocópia à presente ata, para dela fazer parte integrante, como documento anexo sob o número

3.

A Câmara Municipal depois de analisar a proposta apresentada deliberou, por

unanimidade, nos termos do art.º 6.º do Dec-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, na sua atual

redação e art.º 75.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, emitir parecer favorável à

renovação de contrato de prestação de serviços por avença, para Assessoria Jurídica, com o Dr.

Jorge Alexandre do Espírito Santo Delfim.

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CONTABILIDADE

PONTO N.º 16 – PROPOSTA – EMPRÉSTIMO A CURTO PRAZO:

Pelo Senhor Presidente foi presente a proposta para a contração de um empréstimo de

curto prazo, no valor de 400.000,00 € (quatrocentos mil euros), cujo teor abaixo se transcreve:

“Considerando que esta Câmara Municipal irá liquidar o empréstimo a curto prazo, contraído no

ano de 2013, até 31 de dezembro, o qual foi autorizado pela Assembleia Municipal, em 18 de

dezembro de 2012;

Considerando que, à semelhança do que acontece em qualquer Instituição da Administração

Pública, o fluxo de realização das receitas do Município de Lagoa – Açores não é regular ao

longo do ano;

Considerando que conhecidos os contornos principais dessas irregularidades, a programação da

realização da despesa é feita com a preocupação de prevenir desequilíbrios significativos;

Considerando que contudo, nem sempre é possível evitar dificuldades pontuais de tesouraria;

Considerando que nos termos do n.º 1, do artigo 39.º da Lei das Finanças Locais, o limite de

endividamento de curto prazo é de 563.307,10€.

Nestes termos e a fim da Câmara Municipal poder efetuar pagamentos, proponho que este

órgão executivo delibere:

- Que seja autorizada a contratação de um empréstimo de curto prazo, no valor de 400.000,00 €

(quatrocentos mil euros);

- Que sejam concedidos poderes ao Presidente da Câmara Municipal para negociar e outorgar o

empréstimo referido no número anterior;

- Submeter a presente proposta à Assembleia Municipal, para que este Órgão delibere autorizar

a Câmara Municipal a contrair o empréstimo de curto prazo, no valor de 400.000,00 €

(quatrocentos mil euros), de acordo com a Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro e a Lei n.º 75/2013,

de 12 de setembro.”

O Senhor Vereador José Duarte Cabecinha questionou se o presente empréstimo será

sujeito à fiscalização do Tribunal de Contas.

O Senhor Presidente esclareceu que, atendendo que o atual empréstimo vai ser liquidado

até 31 de dezembro do corrente ano, não é necessário ser submetido a visto do Tribunal de

Contas. O entendimento do Tribunal de Contas é que desde que, não ultrapasse o ano

económico, não é necessário submeter o mesmo a visto, caso contrário fica sujeito, dado que

passa a revestir a figura de contrato de médio e longo prazo.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1.º Concordar com a proposta apresentada pelo Senhor Presidente;

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2.º Solicitar à Assembleia Municipal autorização para a Câmara Municipal contrair o

empréstimo de curto prazo, no valor de 400.000,00 € (quatrocentos mil euros), de acordo com a

Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro e a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

PONTO N.º 17 – RELATÓRIO N.º 17/2012-FS/SRATC – AUD ITORIA AO MUNICÍPIO DE

LAGOA:

Foi presente o relatório n.º 17/2012-FS/SRATC – Auditoria ao Município de Lagoa –

Dívida Pública e Encargos Plurianuais, enviado pelo Tribunal de Contas – Secção Regional dos

Açores.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade, dar conhecimento à

Assembleia Municipal do relatório n.º 17/2012-FS/SRATC, para efeitos do previsto na alínea g)

do n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro.

TESOURARIA

PONTO N.º 18 – RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA:

Foi presente o resumo diário da tesouraria do dia 7 de novembro do ano em curso, cujo

saldo em Operações Orçamentais era € 268.792,21 (duzentos e sessenta e oito mil setecentos

e noventa e dois euros e vinte e um cêntimos).

A Câmara tomou conhecimento.

UNIDADE ORGÂNCIA DE RECURSOS HUMANOS E TÉCNICOS:

RECURSOS HUMANOS

PONTO N.º 19 – PROPOSTA – CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE TRÂNSITO DO

CONCELHO DE LAGOA:

O Senhor Presidente apresentou a proposta sobre a constituição da Comissão de

Trânsito do concelho de Lagoa, cujo teor abaixo se transcreve:

“A Câmara Municipal de Lagoa, em sua reunião camarária de 01/10/07, deliberou constituir a

Comissão de Trânsito do Concelho de Lagoa.

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Considerando a tomada de posse do novo executivo camarário, em resultado do ato eleitoral de

29 de setembro de 2013, proponho que a Câmara Municipal delibere nomear os seguintes

elementos para constituírem a nova Comissão de Trânsito para o mandato de 2013 a 2017:

- Dra. Cristina Decq Mota na qualidade de Vereadora com competência delegada em matéria de

viação e trânsito, a qual será a Presidente da Comissão;

- Dr. José Cabecinha, na qualidade de Vereador da oposição;

- Presidentes das Juntas de Freguesia; os quais estão presentes nas reuniões em que forem

debatidas ou propostas novas soluções de trânsito para a referida freguesia;

- Comandante da Esquadra da PSP de Lagoa ou um representante;

- Associação de Táxis e Carros Ligeiros de Passageiros de Aluguer de S. Miguel;

- André Almeida, na qualidade de representante da Escola de Condução de Lagoa;

- Eng.ª Andreia Delfim, na qualidade de Técnico da Autarquia com responsabilidade nos

serviços de viação e trânsito.”

A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade:

1.º Concordar com a proposta de constituição da Comissão de Trânsito do Concelho de

Lagoa;

2.º Encarregar os respetivos Serviços de darem o devido andamento.

PONTO N.º 20 – PROPOSTA – COMISSÃO MUNICIPAL DE TOP ONÍMIA:

O Senhor Presidente apresentou a proposta sobre a constituição da Comissão Municipal

de Toponímia, cujo teor abaixo se transcreve:

“Considerando que a toponímia, definida como o estudo histórico ou linguístico dos nomes

próprios de lugares, cuja origem e evolução se reveste de grande significado e importância,

constituindo um elemento indispensável na identificação, orientação, comunicação e localização

dos imóveis urbanos e rústicos.

Considerando que se pretende que as designações toponímicas estejam intimamente ligadas

aos valores culturais e sociais das populações, refletindo e perpetuando a importância histórica

de factos, pessoas, eventos e lugares.

Considerando que já se encontra em vigor o regulamento Municipal de Toponímia do Município

de lagoa e que, de acordo com o artigo 6.º do referido regulamento integram a Comissão

Municipal de Toponímia os seguintes membros:

a) Presidente da Câmara ou um Vereador, por si designado, que presidirá;

b) Um membro designado pela Assembleia Municipal;

c) De um a três cidadãos de reconhecido mérito, pelos seus conhecimentos ou estudos

sobre o concelho de Lagoa, apresentados, em proposta a submeter à deliberação da Câmara

Municipal;

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d) Um cidadão de reconhecido mérito, indicado por cada uma das Juntas de Freguesia

do concelho de Lagoa;

e) Dois membros do quadro técnico da Câmara Municipal.

Proponho à Câmara Municipal que esta Comissão seja constituída pelo Vereador Fernando

Jorge Ventura Moniz, que a presidirá; por um membro designado pela Assembleia Municipal de

Lagoa; por um cidadão de reconhecido mérito do concelho, designadamente a Professora

Susana Goulart Costa e por dois elementos do quadro Técnico desta Câmara Municipal, a Dr.ª

Verónica Maria Martins Almeida e o fiscal Germano Sousa.”

A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade:

1.º Concordar com a proposta de constituição da Comissão Municipal de Toponímia;

2.º Submeter o assunto à Assembleia Municipal, a fim daquele órgão proceder à

designação do membro que deverá integrar a Comissão Municipal de Toponímia.

3.º Solicitar a cada uma das Juntas de Freguesia do concelho, a designação de um

cidadão de reconhecido mérito da respetiva freguesia.

4.º Encarregar os Serviços Administrativos de darem o devido andamento.

AÇÃO SOCIAL

PONTO N.º 21 – PROPOSTA – COMISSÃO DE PROTEÇÃO DE C RIANÇAS E JOVENS DE

LAGOA:

O Senhor Presidente apresentou a proposta sobre a constituição da Comissão de

Proteção de Crianças e Jovens da Lagoa, cujo teor abaixo se transcreve:

“De acordo com o artigo 17. °, da Lei n.º 147/99, de 1 de setembro, a Comissão Alargada da

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Lagoa é composta por um representante do

município, a indicar pela Câmara Municipal e por quatro pessoas designadas pela Assembleia

Municipal.

Considerando que agora se inicia um novo mandato, torna-se necessário designar novos

elementos para a composição da referida Comissão.

Assim proponho à Câmara Municipal:

1.º Designar Catarina da Graça Andrade Machado Oliveira, como representante do Município na

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Lagoa;

2.º Submeter este assunto à Assembleia Municipal, a fim daquele órgão proceder à designação

dos membros que deverão integrar a referida Comissão.”

A Câmara tomou conhecimento e deliberou por unanimidade:

1.º Designar a Dra. Catarina da Graça Andrade Machado Oliveira, como representante

do Município na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Lagoa - Açores;

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2.º Submeter o assunto à Assembleia Municipal, a fim daquele órgão proceder à

designação dos membros que deverá integrar a Comissão Proteção de Crianças e Jovens da

Lagoa.

3.º Dar conhecimento desta deliberação à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

de Lagoa - Açores.

CULTURA, EDUCAÇÃO E DESPORTO

PONTO N.º 22 – PROPOSTA – 23.ª EDIÇÃO DO CONCURSO DE PRESÉPIOS DO

CONCELHO DE LAGOA 2013:

Foi presente a proposta sobre a realização do 23.º Concurso de Presépios para o ano de

2013 e a atribuição de prémios que totalizam o montante global de 700,00 €, nos termos da

alínea u) do n.º 1 artigo 33.º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, que serão distribuídos pelas 2

categorias identificadas no Regulamento do Concurso de Presépios 2013 que se junta por

fotocópia à presente ata, para dela fazer parte integrante, como documento anexo sob o número

4.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1.º Concordar com a proposta apresentada e aprovar o Regulamento do Concurso de

Presépios para o ano de 2013;

2.º Encarregar os respetivos Serviços de darem o devido andamento;

3.º Dar conhecimento desta deliberação à Secção de Contabilidade.

PONTO N.º 23 – PROPOSTA – ATRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS AOS MELHORES ALUNOS - 12.º

ANIVERSÁRIO DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE LAGOA:

O Senhor Presidente apresentou a proposta sobre a atribuição de prémios aos melhores

alunos, aquando do 12.º Aniversário da Escola Secundária de Lagoa, cujo teor abaixo se

transcreve:

“Considerando que a educação continua a ser um dos fatores mais importantes e decisivos para

o desenvolvimento e progresso de uma sociedade e que a Escola Secundária de Lagoa

completa a 20 novembro do corrente ano o seu 12.º aniversário, demarcando-se por ser uma

referência em termos de formação e inovação;

Considerando que o objetivo deste estabelecimento de ensino sempre se pautou pela formação

dos seus alunos, mas também pela aposta nas competências pessoais de cada um, procurando

estimular a vertente da criatividade, pró-atividade e as competências estratégicas do século XXI:

conectar, comunicar, criar, coordenar e colaborar;

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Considerando que, ao longo de mais de uma década, a Escola Secundária de Lagoa tem

desenvolvido um conjunto de projetos que apostam na inovação, que contribuem para a

motivação dos alunos e para o sucesso escolar dos mesmos, prosseguindo o lema Sentir,

Pensar, Crescer;

Proponho à Câmara Municipal de Lagoa atribuir um prémio de 1.000,00 € (mil euros) ao melhor

aluno do 3.º ciclo do ensino básico e ao melhor aluno do ensino secundário da Escola

Secundária da Lagoa, tendo por base os resultados obtidos do ano letivo anterior.”

A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1.º Atribuir dois prémios monetários, no valor de 1.000,00 € (mil euros) cada, ao melhor

aluno do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário, o qual será entregue aquando da

comemoração do 12.º aniversário da Escola Secundária de Lagoa;

2.º Dar conhecimento desta deliberação à Escola Secundária de Lagoa e à Secção de

Contabilidade.

DEPOIS DA ORDEM DO DIA:

REUNIÃO CAMARÁRIA – ALTERAÇÃO DE DATA:

O Senhor Presidente propôs alterar a data da próxima reunião camarária, agendada para

o dia 22 de novembro, passando a mesma a realizar-se no dia 25 de novembro, pelas 9:00

horas.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1.º Concordar com a alteração da data da próxima reunião Camarária, agendada para o

dia 22 novembro, passando a mesma a realizar-se no dia 25 de novembro, pelas 9:00 horas;

2.º Dar a necessária publicidade à presente deliberação por afixação de editais em

lugares de estilo.

ENCERRAMENTO:

Todos os assuntos foram aprovados em minuta, para efeitos de execução imediata, de

acordo com o que dispõe o n.º 3 do artigo 57.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

E não havendo mais nada a tratar e sendo 10:15 horas, foi pelo Senhor Presidente da

Câmara Municipal encerrada a presente reunião, da qual se lavrou a presente ata, que depois de

lida foi aprovada e assinada nos termos da Lei.

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E eu, , Coordenadora Técnica, da Subunidade

Orgânica de Expediente Geral, Contratação Pública e Assuntos Comunitários, a subscrevo e

assino.

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JOÃO ANTÓNIO FERREIRA PONTE