Faculdade do Bico do Papagaio – FABIC

Disciplina de Direito Comercial I – 3° Período

Acadêmico (a):

Dia XX de novembro de 2012

Revisão de Conhecimento

01. Assinale a opção incorreta em relação ao nome empresarial.

a) As sociedades que tiverem exclusivamente sócios com responsabilidade ilimitada somente podem operar

sob firma que ostente o nome de pelo menos um deles. (Alternativa ERRADA, art. 1.157, CC – se

olharmos friamente a aplicação do texto da lei).

A afirmativa está correta, e a questão requer a alternativa errada. A firma só pode ter por base nome civil, do empresário

individual ou dos sócios da sociedade empresarial. O núcleo do nome empresarial dessa espécie será sempre um ou mais

nomes civis. Segundo art. 2° da Instrução Normativa N° 116/2011 do DNRC a firma social é o nome utilizado pelo

empresário, pela sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada e, de forma facultativa, pela

sociedade limitada. Assim, nas sociedades que tiverem exclusivamente sócios com responsabilidade ilimitada, como é o caso

das sociedades em nome coletivo e sociedade em comandita simples, somente podem operar sob firma que ostente o nome

de pelo menos um deles. No entanto, se optarem por não constar o nome de todos os sócios, é obrigatória a utilização

da partícula "e companhia" (ou abreviadamente: "& Cia") - Poderão, também, os sócios agregar, ou não, o ramo de

empresa correspondente.

Art. 1.157, CC - A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão "e companhia" ou sua abreviatura.

Por outro lado, a opção “A” pode ser considerada incorreta. A questão afirma que as sociedades que tiverem exclusivamente sócios com responsabilidade ilimitada somente podem operar sob firma que ostente o nome de pelo menos um deles, porém, se optem por não constar o nome de todos os sócios, o nome de apenas um dos sócios não pode vir pura e simplesmente na firma, mas é obrigatória a utilização da partícula "e companhia" ou abreviadamente: "& Cia". Além disso, considerando que a norma estende a proteção do nome empresarial às sociedades Simples (art. 1.155, parágrafo único, do CC) e que a responsabilidade de seus sócios depende do contrato social e do registro dos atos constitutivos, podendo ser limitada ou ilimitada, dependendo da vontade dos sócios, nos termos do inciso VIII do artigo 997 do Código Civil, afirmar que qualquer sociedade de sócios com responsabilidade ilimitada opera exclusivamente sob firma é errado, já que as Simples operam tanto sob firma quanto sob denominação, uma vez que as sociedades simples podem registrar seus atos constitutivos tanto no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas como na Junta Comercial (art. 1.150, CC).

b) O nome empresarial é próprio das sociedades empresárias, não havendo proteção legal à denominação

adotada pelas sociedades simples. (Alternativa CORRETA, art. 1.155, CC)

Esta afirmativa é incorreta por estar em total desacordo com a norma do art. 1.155, parágrafo único, do CC, pois a lei também garante proteção à denominação adotada pelas sociedades simples. Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa. Parágrafo único, art. 1.155, CC - Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações.

Art. 11, IN/DNRC N° 116/2011 - A proteção ao nome empresarial decorre, automaticamente, do ato de inscrição de empresário ou do arquivamento de ato constitutivo de sociedade empresária, bem como de sua alteração nesse sentido, e circunscreve-se à unidade federativa de jurisdição da Junta Comercial que o tiver procedido.

c) A alienação do estabelecimento não importa em concessão de uso do nome empresarial, salvo disposição

contratual diversa. (Alternativa ERRADA, art. 1.164, pú, CC)

A afirmativa está correta, e a questão requer a alternativa errada. O caput do art. 1.164, do Código Civil diz que o nome empresarial não pode ser objeto de alienação. No entanto, o parágrafo único do mesmo artigo prescreve que o adquirente de estabelecimento (empresário individual ou sociedade empresária), por ato entre vivos ou mortis causa, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor. Deste modo o nome empresarial não pode ser objeto de alienação. Caso o estabelecimento venha a ser vendido, o adquirente pode utilizar o nome do alienante, observadas as três regras constantes no artigo 1.164: 1) O contrato deve permitir a utilização do nome do alienante; 2) O nome do alienante deve ser precedido do nome do adquirente; 3) Deve constar a qualificação de sucessor. Porém, alguns autores capitaneados por PONTES DE MIRANDA, que consideram o nome empresarial insuscetível de cessão ou transferência, por se tratar de um direito próprio da pessoa (jurídica), como se fosse uma manifestação da personalidade da empresa. E os direitos da personalidade, de fato, são inalienáveis, nos termos do art. 11 do novo código, aplicável às empresas por força do arts. 16 a 18 e 52 do Código Civil. Compartilha desse entendimento Maria Helena Diniz entende que sustenta que: O nome empresarial é direito personalíssimo e como tal é absoluto, extrapatrimonial, intransmissível, indisponível, irrenunciável, impenhorável e imprescritível. Consequentemente, o nome empresarial: não consta do ativo do balanço; é insuscetível de penhora em execução; é inalienável; não entra na falência; não pode ser desapropriado; não pode constituir quota social.

d) É vedada a alienação pura e simples do nome empresarial. (Alternativa ERRADA, art. 1.164, CC)

A afirmativa está correta, e a questão requer a alternativa errada. O art. 1.164, CC, diz que o nome empresarial não pode ser objeto de alienação. Portanto, a alienação pura e simples do nome empresarial é proibida por lei. O nome em si (objeto de direito personalíssimo) não pode ser alienado ou negociado sob forma alguma; contudo, o direito ao seu uso exclusivo pode sê-lo, dado que este direito está ligado aos bens incorpóreos, sujeitos à exploração econômica. Portanto, o titular do nome empresarial pode dispor de seu direito à exploração exclusiva deste nome, permitindo a outrem utilizá-lo (Parecer Jurídico 102/03, p.6, JUCESC). Saliente-se que a possibilidade de autorização do uso de nome empresarial restringe-se às denominações, que se utiliza de expressão de fantasia. Em relação às firmas e às razões sociais (cuja formação utiliza os nomes civis do empresário ou dos sócios) tal hipótese é incogitável, haja vista as possíveis confusões – sobretudo em relação aos credores e demais interessados – que poderia decorrer dessa homonímia (Parecer Jurídico 102/03, p.6, JUCESC).

02. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. (CORRETO, art. 1.164, CC)

a) Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra inicial ou final "limitada" ou

a sua abreviatura. (ERRADA, art. 1.158, CC)

Art. 1.158, CC - Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.

b) A sociedade em conta de participação pode ter firma ou denominação. (ERRADA, art. 1.162, CC)

Art. 1.162, CC - A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.

c) A sociedade cooperativa funciona sob firma integrada pelo vocábulo "cooperativa". (ERRADA, art. 1.159, CC)

Art. 1.159. A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo "cooperativa".

d) O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, pode ser conservado na firma social. (ERRADA,

art. 1.165, CC)

Art. 1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado na firma social.

A única opção a se considerar como correta, é a da própria questão, as demais estão todas erradas.

03. Assinale opção correta acerca do nome empresarial.

a) Por expressa disposição legal, a sociedade em conta de participação deve operar sob firma ou denominação.

(Alternativa ERRADA, art. 1.162, CC)

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.162, CC - A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.

b) É vedado ao adquirente de estabelecimento usar o nome do alienante precedido do seu próprio, com a

qualificação de sucessor, mediante ato entre vivos e autorização contratual, visto que o nome empresarial

não pode ser objeto de alienação. (Alternativa ERRADA, art. 1.164, pú, CC).

Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. Parágrafo único, art. 1.164, CC - O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor. A afirmação está errada, e a questão requer a alternativa correta. O art. 1.164, CC, diz que o nome empresarial não pode ser objeto de alienação, pura e simplesmente. No entanto, o parágrafo único do mesmo artigo prescreve que o adquirente de estabelecimento, pode utilizar o nome do alienante, observados as três regras constantes no parágrafo único do art. 1.164, CC: 1) O contrato deve permitir a utilização do nome do alienante; 2) O nome do alienante deve ser precedido do nome do adquirente; 3) Deve constar a qualificação de sucessor.

c) O Código Civil determina que se aplique às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da

personalidade, sendo entendimento pacífico da doutrina brasileira que o nome empresarial deve ser

compreendido como direito da personalidade do empresário. (Alternativa ERRADA, doutrina).

Art. 52, CC - Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.

A afirmação está errada, e a questão requer a alternativa correta. É verdade que o Código Civil determina que se aplique às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade, entretanto, não é pacífico na doutrina brasileira que o nome empresarial deve ser compreendido como direito da personalidade do empresário. Alguns autores entendem que o nome é direito de personalidade, já outros entendem que se trata de um bem patrimonial ou pessoal.

1 - Direito da personalidade:

Maria Helena Diniz classifica o nome empresarial como um direito da personalidade protegido pela Constituição Federal e pelo Código Civil que garante ao empresário, subjetivamente, a defesa de sua identidade e individualização. Marlon Tomazette acredita ser o nome empresarial um direito pessoal, por ter valor econômico e não haver exclusividade sobre sua utilização, já que pode ser alienado se atendidas às condições do parágrafo único do artigo 1.164 do Código Civil. Nesta mesma corrente que entende que o nome empresarial deve ser compreendido como um direito da personalidade do empresário está Rubens Requião, Ricardo Negrão, Pontes de Miranda, Alexandre Freitas e Gledson Mamede.

2 - Direito de Propriedade:

Fábio Ulhoa Coelho identifica o nome como parte integrante do estabelecimento, assim pendendo para a tese de que este é um bem de propriedade do empresário. Do mesmo entendimento compartilha João da Gama Cerqueira identifica o nome como um dos elementos da propriedade industrial e consequentemente, dentro da sua concepção, reconhece um direito de propriedade sobre o nome empresarial. Dentro da mesma linha de entendimento, se pronunciou Giuseppe Valeri e Francesco Ferrara Júnior.

3 - Direito Pessoal:

J. X. Carvalho de Mendonça assevera que o nome não pode ser considerado uma coisa objeto de comércio. Alega ainda que a proteção absoluta não é exclusiva dos direitos, sendo possível a configuração dos direitos pessoais. Deste modo, o nome empresarial não é ligado exclusivamente à personalidade do empresário e não há exclusividade, tem um valor econômico.

d) A firma deve ser composta com o nome de um ou mais sócios, desde que sejam pessoas físicas, de modo

indicativo da relação social, podendo ser adotada nas sociedades limitadas, nas sociedades em comandita por

ações e nas sociedades anônimas. (Alternativa ERRADA, artigos Art. 1.158, caput e § 1º, art. 1.160, caput, e 161

do Código Civil).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social, podendo ser adotada nas sociedades limitadas, nas sociedades em comanditas por ações, mas não nas sociedades anônimas. Art. 1.158, § 1º, CC - A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. Art. 1.158, caput, CC - Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura. Art. 1.161, CC - A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de firma, adotar denominação designativa do objeto social, aditada da expressão "comandita por ações". Art. 1.160, caput, CC - A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente.

e) A inscrição do nome empresarial deve ser cancelada, a requerimento de qualquer interessado, quando cessar o

exercício da atividade para a qual tenha sido adotado o nome, ou quando se ultimar a liquidação da sociedade

que o tenha inscrito. (Alternativa CORRETA, art. 1.168, CC).

A afirmativa está correta. Art. 1.168, CC - A inscrição do nome empresarial será cancelada, a requerimento de

qualquer interessado, quando cessar o exercício da atividade para que foi adotado, ou quando ultimar-se a liquidação da sociedade que o inscreveu.

04. Com base na IN nº 116/2011, do Departamento Nacional do Registro do Comércio, que dispõe sobre a

formação do nome empresarial, assinale a alternativa CORRETA.

a) Firma é o nome utilizado pelo empresário individual, pela sociedade em que houver sócio de responsabilidade

ilimitada e, de forma obrigatória, pela sociedade limitada e pela empresa individual de responsabilidade

limitada. (Alternativa ERRADA, Art. 2º, IN nº 116/2011, do DNRC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 2º, IN nº 116/2011, do DNRC - Firma é o nome utilizado pelo empresário, pela sociedade em que houver sócio de responsabilidade ilimitada e, de forma facultativa, pela sociedade limitada e pelo titular pessoa física de empresa individual de responsabilidade limitada.

b) Denominação é o nome utilizado pela sociedade anônima e limitada e, em caráter opcional, pela sociedade

cooperativa, em comandita por ações e pela empresa individual de responsabilidade limitada.

(Alternativa ERRADA, Art. 3º, IN nº 116/2011, do DNRC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 3º, IN nº 116/2011, do DNRC - Denominação é o nome utilizado pela sociedade anônima e cooperativa, pelo titular pessoa jurídica de empresa individual de responsabilidade limitada e, em caráter opcional, pela sociedade limitada, em comandita por ações e pelo titular pessoa física de empresa individual de responsabilidade limitada.

c) Denominação é o nome utilizado pela sociedade anônima e cooperativa e, em caráter opcional, pela

sociedade limitada, em comandita por ações e pela empresa individual de responsabilidade limitada.

(Alternativa CORRETA, Art. 3º, IN nº 116/2011, do DNRC).

A afirmativa está correta. Art. 3º, IN nº 116/2011, do DNRC - Denominação é o nome utilizado pela sociedade anônima e cooperativa, pelo titular pessoa jurídica de empresa individual de responsabilidade limitada e, em caráter opcional, pela sociedade limitada, em comandita por ações e pelo titular pessoa física de empresa individual de responsabilidade limitada.

d) Na firma, os nomes dos sócios poderão figurar de forma completa ou abreviada, com a aposição dos

prenomes, necessariamente. (Alternativa ERRADA, Art. 5º, § 1º, alínea “b”, IN nº 116/2011, do DNRC)

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Na firma os nomes dos sócios poderão figurar de forma completa ou abreviada, possibilitando – se ainda a omissão do prenome, e não acrescentando–se necessariamente os prenomes. Art. 5º, § 1º, alínea “b”, IN nº 116/2011, do DNRC - § 1º Na firma, observar-se-á, ainda: b) os nomes dos sócios poderão figurar de forma completa ou abreviada, admitida à supressão de prenomes.

e) Na firma, o aditivo “e companhia” ou “& Cia.” não poderá ser substituído. (Alternativa ERRADA, Art. 5º, § 1º, alínea “c”, IN nº 116/2011, do DNRC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 5º, § 1º, alínea “c”, IN nº 116/2011, do DNRC – § 1º Na firma, observar-se-á, ainda: c) o aditivo "e companhia" ou "& Cia." poderá ser substituído por expressão equivalente, tal como "e filhos" ou "e irmãos", dentre outras.

05. Assinale a alternativa correta:

a) A denominação da sociedade limitada deve designar o seu objeto, sendo permitido nela figurar o nome de um

ou mais sócios. (Alternativa CORRETA, Art. 1.158, caput, CC).

A afirmativa está correta. Art. 1.158, caput, CC - Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura. Art. 1.158, § 2º, CC - A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios.

b) A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo “cooperada”. (Alternativa

ERRADA, Art. 1.159, CC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.159, CC - A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo "cooperativa".

c) O nome de sócio que é pessoa jurídica pode compor a firma de sociedade limitada. (Alternativa ERRADA,

Art. 1.158, § 1º, CC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.158, caput, CC - Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura. Art. 1.158, § 1º, CC - A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social.

d) O nome empresarial pode ser alienado. (Alternativa ERRADA, Art. 1.164, CC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.164, CC - O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.

06. Quanto ao nome empresarial, assinale a alternativa correta.

a) Nas sociedades limitadas, os administradores que omitirem a palavra “limitada” no uso da firma ou

denominação social serão responsáveis solidariamente, desde que ajam com dolo comprovado e assumam

obrigações com valor superior a 10 salários mínimos vigentes no país. (Alternativa ERRADA, art. 1.158, §

3º, CC e art. 50 do Código Civil).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Independentemente de culpa ou dolo, os administradores que omitirem a palavra limitada, serão responsáveis solidariamente, pois a lei não dá faculdade para eles, mas afirma categoricamente que se omitirem serão responsabilizados, tendo intenção ou não. Art. 1.158, § 3º, CC - A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade. O art. 50 da Lei 10.406/2002 (NCC) prevê a responsabilidade pessoal do administrador, que poderá ser obrigado a responder pelos danos causados à sociedade com seus bens pessoais.

b) A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no

registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do território nacional, independentemente

de registro na forma da lei especial. (Alternativa ERRADA, Art. 1.166, caput e pú, do CC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.166, caput, CC - A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado. Art. 1.166, pú, CC - O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se registrado na forma da lei especial.

c) É de 4 (quatro) anos o prazo para o prejudicado intentar ação para anular a inscrição do nome empresarial

feita com violação da lei ou do contrato. (Alternativa ERRADA, Art. 1.167, CC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.167, CC - Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ação para anular a inscrição do nome empresarial feita com violação da lei ou do contrato.

d) Equipara-se ao nome empresarial, para efeitos de proteção legal, a denominação das sociedades simples,

associações e fundações. (Alternativa CORRETA, Art. 1.155, pú, CC).

A afirmativa está correta. Art. 1.155, pú, CC - Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações.

07.

Considerando a doutrina relativa às espécies de nomes comerciais, assinale a opção CORRETA.

a) O direito brasileiro se filia ao sistema legislativo da veracidade ou da autenticidade. Assim, a firma

individual deve ser constituída sob o patronímico do empresário individual. (Alternativa CORRETA, Art.

1.156, CC, Art. 1.158, § 1º, CC).

A afirmativa está correta. Patronímico é um nome ou apelido de família (sobrenome) cuja origem encontra-se no nome do pai ou de um ascendente (antecessor) masculino. Segundo Rubens Requião, “o sistema da veracidade ou autenticidade, que é o sistema do direito brasileiro, impõe que a firma seja constituída sob o patronímico do empresário individual” (Rubens Requião. Curso de Direito Comercial. 1° vol., 27a Ed. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 232). Deste modo podemos concluir que a firma será sempre formada pelo nome civil do empresário quando se tratar de firma individual, sendo formada somente pelo nome do sócio, por extenso ou abreviadamente, sendo permitido o uso da expressão no final do nome, que melhor identifique o objeto da empresa ou também para diferenciar de outro já existente. Art. 34, da Lei n.º 8.934/94 - O nome empresarial obedecerá aos princípios da veracidade e da novidade. Art. 5º, IN nº 116/2011, do DNRC – Observado o princípio da veracidade (...) Art. 6º, IN nº 116/2011, do DNRC – Observado o princípio da novidade (...) Art. 1.156, CC - O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade. Art. 1.157, pú, CC - Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações contraídas sob a firma social aqueles que, por seus nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo. Art. 1.158, § 1º, CC - A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. Art. 1.158, § 2º, CC - A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios. Art. 1.165, CC - O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado na firma social.

b) A omissão do termo “limitada” na denominação social não implica necessariamente a responsabilidade

solidária e ilimitada dos administradores da firma. (Alternativa ERRADA, Art. 1.158, § 3º, CC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.158, § 3º, CC - A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.

c) A utilização da expressão “sociedade anônima” pode indicar a firma de sociedade simples ou empresária.

(Alternativa ERRADA, Art. 982, caput e pú, CC; Art. 1.088, CC; Art. 1.160, caput, CC)

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. A questão está errada, primeiro porque preconiza o Art. 982, pú, CC, que as sociedades anônimas serão sempre empresárias (e não simples) independentemente do seu objeto. Em segundo lugar (e por isso), a utilização da expressão “sociedade anônima” junto à denominação social caracteriza essencialmente uma sociedade empresária, a sociedade anônima ou companhia.

Art. 982, CC - Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito á registro (art. 967); e, simples, as demais. Art. 982, pú, CC - Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. Art. 1.088, CC - Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. Art. 1.160, caput, CC - A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente. As sociedades simples são aquelas cuja atividade é civil, ou não empresarial. As sociedades empresárias são aquelas que exercem atividade empresarial.

d) O registro do nome comercial na junta comercial de um estado garante à sociedade constituída a

exclusividade da utilização internacional da denominação registrada. (Alternativa ERRADA, Art. 1.166,

caput e pú CC; Art. 8° da CUP (Convenção da União em Paris)).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. O registro do nome comercial na junta comercial de um estado garante à sociedade constituída a exclusividade da utilização da denominação nos limites do respectivo Estado, caso o registro seja feito na forma da lei especial, o uso exclusivo abrangerá todo o território nacional. Segundo Gama Cerqueira, por força do Art. 8° da CUP (Convenção da União em Paris) o nome do empresário brasileiro tem proteção assegurada no exterior, esta proteção independe de registro ou qualquer formalidade, ainda que a legislação do país em que é reclamada disponha de outro modo, bastando que o titular comprove a existência legal do nome comercial em seu país de origem. Portanto, para gozar da proteção nos demais países da União, é requisito inafastável que o nome comercial esteja protegido no país de origem. (STJ, 3a turma/SP). O nome comercial só usufrui de proteção ser houver tratado internacional nesse sentido. Em regra a exclusividade se dá no âmbito do próprio Estado. A utilização internacional da denominação registrada se dá nos casos de marcas de alto Reno e notoriamente conhecidas, nas situações acima expostas. (Vide art. 126, caput, da Lei de Propriedade Industrial).

Art. 1.166, caput, CC - A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado. Art. 1.166, pú, CC - O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se registrado na forma da lei especial. Art. 8° da CUP (Convenção da União em Paris) – (...) o nome comercial será protegido em todos os países da União sem obrigação de depósito ou de registro, quer faça ou não parte de uma marca ou de comercio.

08. Assinale a assertiva INCORRETA:

a) O empresário individual e as sociedades nas quais os sócios tem responsabilidade ilimitada adotam, como

nome empresarial, uma firma ou razão social. (Alternativa ERRADA, Art. 1.157, caput, CC; Art. 2° da

Instrução Normativa N° 116/2011 do DNRC).

A afirmativa está correta, e a questão requer a alternativa errada. O empresário individual opera sob firma individual e as sociedades empresárias de Responsabilidade Ilimitada operam sob firma social ou razão social. Firma Individual = Razão

Individual / Firma Social = Razão Social. Para o empresário será utilizada a firma ou razão individual e firma ou razão social para a sociedade empresária. Firma social ou Razão Social designa a sociedade contratual, quer dizer a sociedade em nome coletivo, a sociedade em comandita simples e, opcionalmente, a sociedade limitada e a comandita por ações. Sociedade em Nome Coletivo (Responsabilidade Ilimitada) - na composição de seu nome, este tipo societário só pode adotar firma social, que pode ter por base o nome civil de um, alguns ou todos os seus sócios; Sociedade em Comandita Simples - na composição de seu nome, este tipo societário só pode adotar firma social.

Art. 2° da Instrução Normativa N° 116/2011 do DNRC - Firma é o nome utilizado pelo empresário individual, pela sociedade em que houver sócio de responsabilidade ilimitada e, de forma facultativa, pela sociedade limitada e pela empresa individual de responsabilidade limitada. Art. 1.157, caput, CC - A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão "e companhia" ou sua abreviatura.

OBS: Quanto à estrutura, as firmas são sempre compostas por nomes civis de sócios ou diretores da sociedade ou titulares da empresa, de forma completa ou abreviada. A denominação adota qualquer expressão linguística, complementada pelo objeto da sociedade. No tocante à destinação, a firma individual serve para identificar o empresário pessoa natural; a firma social destina-se principalmente às sociedades personalistas, e, a denominação, às sociedades de capitais. - Firma individual: o nome adotado pelo empresário no exercício de sua atividade, mediante o qual se identifica no mundo empresarial, sendo composto por seu nome civil completo ou abreviado, acrescido ou não de designação precisa de sua pessoa, ou do gênero de sua atividade; - Firma social: o nome adotado pela sociedade empresária para o exercício de sua atividade, pelo qual se identifica no mundo empresarial. Compõe-se pelos nomes civis (ou parte destes) de todos os sócios da sociedade, sem outro acréscimo ou, ainda, se omitido algum sócio, a inclusão da expressão "e companhia", por extenso ou abreviadamente, "e cia". Quando se tratar de sociedade limitada e em comandita por ações exige-se, na sua formação, a adição de expressões indicadoras da espécie societária adotada. - Denominação: o nome adotado pela sociedade empresária para o exercício de sua atividade, pelo qual se identifica no mundo empresarial; é formado por expressão linguística que contenha o objeto social e o tipo societário escolhido.

b) Sendo limitada a responsabilidade dos sócios, as sociedades possuem denominação ou firma. (Alternativa

ERRADA, Art. 1.158, caput, CC).

A afirmativa está correta, e a questão requer a alternativa errada. Art. 1.158, caput, CC - Pode a sociedade limitada

adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.

c) O título do estabelecimento, como elemento do fundo do comércio, tem valor patrimonial. (Alternativa

ERRADA)

A afirmativa está correta, e a questão requer a alternativa errada. O estabelecimento empresarial é também

denominado fundo de comércio, e o título do estabelecimento empresarial é acessório do nome comercial.

d) As marcas de indústria ou de comércio, destinadas a caracterizar as mercadorias, não podem ser utilizadas

como expressões ou sinais de propaganda, mesmo quando registradas em nome do mesmo titular ou nas

classes correspondentes ao objetivo da propaganda. (Alternativa CORRETA)

A afirmativa está errada como a questão requer. Art. 124. Não são registráveis como marca: VI - sinal de caráter genérico, necessário, comum, vulgar ou simplesmente descritivo, quando tiver relação com o produto ou serviço a distinguir, ou aquele empregado comumente para designar uma característica do produto ou serviço, quanto à natureza, nacionalidade, peso, valor, qualidade e época de produção ou de prestação do serviço, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva; VII - sinal ou expressão empregada apenas como meio de propaganda;

09. Julgue as proposições seguintes, assinalando, após, a alternativa correta:

I - O nome empresarial, também designado de nome de domínio, e a marca não se confundem. O primeiro refere –

se ao sujeito de direito e a segunda, serve para identificar produtos ou serviços. (Proposição FALSA, art. 1.155,

caput, CC).

Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada (...). O nome empresarial segundo o art. 1.155, caput, do CC, é designado pela firma ou denominação, e não pelo nome de domínio. O nome de domínio é um nome que serve para localizar e identificar conjuntos de computadores na Internet. De maneira simples podemos dizer que o nome de domínio é o endereço eletrônico dos estabelecimentos virtuais.

II - Pelo princípio da especialidade ou da especificidade, a proteção ao signo, objeto de registro no INPI, estende-se

somente a produtos ou serviços idênticos, semelhantes ou afins, desde que haja possibilidade de causar confusão a

terceiros. (Proposição VERDADEIRA, art. 124, XIX, da Lei 9279/96).

Art. 124, XIX, da Lei 9279/96 - Não são registráveis como marca: XIX - reprodução ou imitação, no todo ou em parte, ainda que com acréscimo, de marca alheia registrada, para distinguir ou certificar produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com marca alheia.

A mesma marca poderá ser registrada por empresários diferentes desde que atuem em ramos de atividades distintas, cujos produtos ou serviços não sejam capazes de causar confusão nos consumidores e desde que não se trate de marca notória ou de alto renome, conforme Loureiro (1999, p. 230-233). Caso a marca não seja suscetível de causar engano ao consumidor, poderá ser registrada por empresas de segmentos diferentes. É o que ocorre, por exemplo, com a marca "O Globo". Atualmente é possível a convivência harmônica entre a "Água sanitária O Globo", a "Revista O Globo", o "Jornal O Globo", entre outros, pois os segmentos mercadológicos são distintos. O princípio da especialidade, desta forma, impede a concorrência desleal e a confusão do consumidor acerca da origem do produto ou serviço. Assim, o legislador entendeu que poderá haver o uso de uma mesma marca por proprietários diferentes desde que se trate de ramos mercadológicos distintos, que possuem público alvo distintos, pois assim os direitos dos consumidores e dos empresários continuarão resguardados.

III - Ainda que o devedor renegocie com o credor o contrato bancário, confessando dívida, tal não se constitui em

obstáculo à discussão sobre possíveis ilegalidades das avenças anteriores. (Proposição VERDADEIRA, STJ

Súmula n° 286).

STJ Súmula nº 286 - 28/04/2004 - DJ 13.05.2004 Renegociação de Contrato Bancário ou Confissão da Dívida - Discussão - Contratos Anteriores A renegociação de contrato bancário ou a confissão da dívida não impede a possibilidade de discussão sobre eventuais ilegalidades dos contratos anteriores.

IV - A pessoa que subscreveu ações de uma sociedade anônima, mas não recebeu a quantidade devida de ações,

não é acionista da companhia em relação às ações não recebidas e, por isso mesmo, ainda não tem qualquer direito

de acionista em relação à companhia por conta das referidas ações. (Proposição VERDADEIRA, art. 287, II, “g”,

da Lei n.º 6.404/76).

Nos termos do art. 287, II, “g”, da Lei n.º 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas), com a redação dada pela Lei n.º 10.303/2001, a prescrição para o acionista mover ação contra a companhia ocorre em 03 (três) anos. - A pessoa que subscreveu ações de uma sociedade anônima, mas não recebeu a quantidade devida de ações, não é acionista da companhia em relação às ações não recebidas e, por isso mesmo, ainda não tem qualquer direito de acionista em relação à companhia por conta das referidas ações.

a) Todas as proposições são verdadeiras.

b) Todas as proposições são falsas.

c) Apenas uma das proposições é verdadeira.

d) Apenas uma das proposições é falsa.

10. De acordo com o Código Civil, considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada para o

exercício de empresa; dessa forma, a sociedade em conta de participação pode ter firma ou denominação.

a) ( ) Certo

b) ( X ) Errado

Art. 1.155, caput, CC - Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada (...). Art. 1.162, CC - A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.

11. Em relação ao nome empresarial, assinale a afirmativa CORRETA. Recebe a proteção efetivada pelo

Registro Público de Empresas Mercantis em todo o território nacional.

a) A sociedade limitada se forma sempre na modalidade de denominação. (Alternativa ERRADA, Art. 1.158,

caput, CC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.158, caput, CC - Pode a sociedade limitada

adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.

b) É facultativo para o empresário individual e obrigatório para a sociedade empresária. (Alternativa ERRADA,

Art. 1.155, CC; Art. 1.156, CC; Art. 1.157, caput, CC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.155, CC - Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa. Art. 1.156, CC - O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade. Art. 1.157, caput, CC - A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão "e companhia" ou sua abreviatura.

c) A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação. (Alternativa CORRETA, Art.

1.162, CC).

A afirmativa está correta. Art. 1.162, CC - A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.

d) A denominação das sociedades simples, por terem regime próprio, não é equiparada ao nome empresarial para

efeitos de proteção da lei. (Alternativa ERRADA, Art. 1.155, pú, CC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.155, pú, CC - Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações.

12. A respeito do nome empresarial, assinale a alternativa correta.

a) A sociedade em comandita por ações pode adotar firma ou denominação, integradas pela expressão

"comandita por ações". (Alternativa CORRETA, Art. 1.161, CC).

A afirmativa está correta Art. 1.161, CC - A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de firma, adotar denominação designativa do objeto social, aditada da expressão "comandita por ações".

b) A sociedade em conta de participação pode adotar firma ou denominação, integradas pela expressão "em conta

de participação". (Alternativa ERRADA, Art. 1.162, CC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.162, CC - A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.

c) A razão social equivale à denominação. (Alternativa ERRADA).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. A razão social equivale a Firma Social e não a Denominação. - Firma social: o nome adotado pela sociedade empresária para o exercício de sua atividade, pelo qual se identifica no mundo empresarial. Compõe-se pelos nomes civis (ou parte destes) de todos os sócios da sociedade, sem outro acréscimo ou, ainda, se omitido algum sócio, a inclusão da expressão "e companhia", por extenso ou abreviadamente, "e cia". Quando se tratar de sociedade limitada e em comandita por ações exige-se, na sua formação, a adição de expressões indicadoras da espécie societária adotada. - Denominação: o nome adotado pela sociedade empresária para o exercício de sua atividade, pelo qual se identifica no mundo empresarial; é formado por expressão linguística que contenha o objeto social e o tipo societário escolhido.

d) A sociedade anônima pode adotar o nome de seu fundador em sua razão social. (Alternativa ERRADA, Art.

1.160, caput e pú, CC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.160, caput, CC - A sociedade anônima

opera sob denominação (...). Art. 1.160, pú, CC - Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa.

e) São espécies de nome empresarial: firma individual, firma coletiva, razão social e denominação. (Alternativa

ERRADA, Art. 1.155, caput, CC).

A afirmativa está errada, e a questão requer a alternativa correta. Art. 1.155, caput, CC - Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação (...). O nome empresarial subdivide-se em duas espécies: firma ou razão comercial e denominação. A firma ou razão comercial, por sua vez, subdivide-se em firma ou razão individual, quando se referir a empresário individual, e firma ou razão social, quando se referir à sociedade empresarial.

13. É lícita a utilização do nome Oliveira, Silva & Perez Serviços Gerais Ltda., pois as sociedades limitadas

podem utilizar tanto denominação como razão social.

a) ( X ) Certo

b) ( ) Errado

Art. 1.158, caput, CC - Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final “limitada” ou a sua abreviatura.

14. Segundo a doutrina majoritária nacional, o direito ao nome empresarial é um direito personalíssimo.

a) ( X ) Certo

b) ( ) Errado

O artigo 52 do Código Civil dispõe que “Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade”, tendo em vista o disposto neste artigo, conclui-se que, a pessoa jurídica, bem como a pessoa natural, possui tutela no que tange os Direitos da Personalidade, como por exemplo, no tocante ao nome, à marca, ao segredo profissional, à reputação ilibada. Doutrinadores com esse entendimento: Pontes de Miranda, Maria Helena Diniz.

15. Assinale, a seguir, a sociedade que só pode adotar denominação social.

a) Companhia.

b) Sociedade em nome coletivo.

c) Sociedade Limitada.

d) Sociedade em conta de participação.

e) Sociedade em comum.

Art. 1.039, caput, CC - Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. Art. 1.041, CC - O contrato deve mencionar, além das indicações referidas no art. 997, a firma social. Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação (...). Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente. Art. 1.161. A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de firma, adotar denominação (...). Art. 1.162. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação. Art. 990, CC – (Sociedade Comum) Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.