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ATIVIDADES PREPARATÓRIAS - Plano Mestre de ...pmde.com.br/download/apostila_criancas_2.pdf · Na época em que ele vivia, ... a sua mão e nos leva em segurança para qualquer lugar

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ATIVIDADES PREPARATÓRIAS

Escolher a atividade mais adequada ao seu grupo de alunos. Cada professor poderá elaborar sua própria atividade se assim desejar. Abaixo seguem algu-mas sugestões. As atividades podem acontecer de forma aleatória de acordo com a percepção de cada professor dentro de sala de aula. A. Incentivar cada aluno a desenhar ou fazer uma colagem de todas as partes de um rosto que contenham todas as características que eles imaginam que seu amigo de confiança deveria ter. B. Fazer uma lista com palavras de qualidades sugeridas pelos alunos que uma pessoa deve ter para se tornar um amigo de confiança. C. Fazer um boneco em sala de aula montado pelos alunos com todas as características sugeridas por eles. Esse boneco poderá ser chamado de Dr. Confiança e será como um mascote para a classe. D. Aproveitar um dia bonito de sol e fazer o momento da história ao ar livre em meio a natureza. E. Escolher uma história Bíblica para mostrar experiências de pessoas que confiaram muito em Deus. A história de Noé fica como sugestão. F. Fazer um montagem com fotos dos alunos e colocar perto de uma figura bem simpática de Jesus. Uma caixinha fechada com cadeado poderá ser colo-cada próxima dessa figura e, sempre que quiser, cada aluno poderá colocar al-gum segredo dentro dessa caixinha. Bilhetinhos em formatos e cores diferentes poderão servir como legendas para os pequenos que ainda não sabem es-crever. Nessa atividade o importante é estimular as crianças a dividirem seus sentimentos com Jesus, o verdadeiro Amigo de Confiança. O pastor da escola poderá ler em secreto os bilhetes para identificar se existe alguma criança pas-sando por algum problema grave e tentar ajudá-la com muito carinho e dis-crição. G. Ao final do estudo do tema uma exposição pode ser montada com todos os

materiais produzidos em sala. Os bilhetes da caixinha poderão ser colocados em um altar para serem queimados.

MOMENTO DA HISTÓRIA

A. Iniciar o momento da história cantando com as crianças. Se tiver alguém que possa levar um instrumento para tocar e cantar com as crianças melhor ainda. B. Contar apenas uma parte da história para que as crianças se sintam estimuladas a continuarem a ouví-la durante as semanas seguintes. Adeque os trechos da história de acordo com o tempo disponível em sala de aula. Lem-brando apenas que essa é a parte mais importante do programa. Por isso, re-serve tempo suficiente para envolver as crianças e tornar esse momento bem esperado e agradável.

Dani, Lucas, Bia e Leandro eram amigos da rua, da escola, de sala, de vida. Não era difícil encontrar os quatro juntos fazendo de tudo um pouco. Agora, o que mais gostavam, era procurar uma boa aventura para participar. Naquele dia, depois da aula, como de costume, a conversa com o professor Lupi foi especial. Ele falou sobre um tal livro cheio de segredos para descobrir e en-quanto falava eles decidiram: – Vamos descobrir tudinho! – disseram em alto e bom som.– Nossa, quanta animação! – respondeu o professor. O tempo passou rápido demais e enquanto estavam concentrados na história, a buzina da van tocou anunciando o final trágico daquele papo tão legal. Quase sem conseguir se despedir, o professor Lupi viu as crianças saindo em dis-parada. Mas nem todos, porque, Dani e Lucas resolveram ficar um pouquinho mais. Queriam saber tudo sobre o sobre o tal livro dos segredos. Professor Lupi: – Ei meninos, não estão com tanta fome hoje?– Professor, por que você não fala mais sobre esse livro cheio de segredos – Lucas disse.Professor Lupi: – Tem certeza que vocês estão dispostos à saber?– Por que? – perguntou Dani.Professor Lupi: – Ora por que, depois que descobrirem o segredo desse livro nunca mais serão os mesmos.– UAU! – exclamaram juntinhos como um coral.– Tudo bem! Estamos prontos, pode falar – respondeu Lucas animado.– Bom, não será tão simples assim. Não vou contar tudo de uma vez, mas não se preocupem, vocês irão descobrí-los. E já adianto, serão quatro.– Quatro pistas? – perguntou Dani.Professor Lupi: – Não, serão quatro se-gre-dos.– Nossa! Não vejo a hora de começar – Lucas não aguentava de tanta curio-sidade. Já estava na hora de ir para casa, afinal de contas já passava do meio dia e aquela tarde prometia com tanta lição de casa. O professor Lupi era conhecido por todos por seu carinho e atenção e não deixaria Dani e Lucas sem uma re-

HISTÓRIA

posta para todo aquele mistério. Então, com hora combinada, se encontrariam na biblioteca da escola para continuarem o papo. Naquele dia tudo rendeu. O almoço acabou em minutos, a tarefa em instantes. Só o relógio parecia não colaborar muito. Finalmente a hora chegou; Dani e Lucas estavam só esperando o professor Lupi que chegaria em 3, 2, 1... Professor Lupi: – Cheguei pessoal. Esperaram muito?– Não! Chegamos faz pouco tempo. Mas e aí professor, qual é a primeira dica? – Lucas se antecipou.Professor Lupi: – Muito bem Lucas, a minha primeira dica é uma história e gostaria de contá-la para vocês. Ele contou sobre um homem que vivia sentado a beira de uma estrada pedindo esmolas, pois era cego e não tinha como se sustentar. Na época em que ele vivia, as pessoas não davam oportunidade para outras portadoras de necessidades especiais. Como não tinha trabalho, só restava para ele pedir ou esperar ajuda de um homem do qual ouvira falar que fazia milagres. Como era cego, não o conhecia e não poderia muito menos vê-lo passar. O que fazer então? A escuridão faz parte do dia a dia de uma pessoa cega. Quando não podemos enxergar nos sentimos vulneráveis e até amedrontados. Mas uma pessoa cega desenvolve um valor fundamental a qualquer um, e por isso con-segue conviver com sua condição sem sentir medo. Depois que a história terminou, o professor Lupi fez a seguinte sugestão:–Gostaria de convidá-los a acampar comigo de sábado para domingo; Podemos chamar Leandro e Bia para irem conosco. Montaremos as barracas, faremos uma fogueira e aprenderemos um pouco mais sobre o primeiro segredo que terão que descobrir. Vou combinar os detalhes com os pais de vocês. Era quinta-feira e Lucas sabia que precisava fazer tudo certo para não perder a chance de ir acampar com o professor Lupi naquele final de semana. Se ele pudesse, passaria o tempo num estalar de dedos. Mas não existia outra alter-nativa, a não ser a de esperar e torcer para que tudo acontecesse conforme o planejado. No outro dia Lucas e Dani chegaram cedo na escola, pois queriam compar-tilhar a novidade com os amigos. Leandro e Bia também já tinham recebido permissão para participar da aventura. É... aquele final de semana seria real-mente incrível. Professor Lupi: Pessoal, venham aqui. Peguem essa lista de coisas para levar para o nosso acampamento. Fiquem atentos a todos os itens para não es-quecerem nada, combinado?Tá legal! disse Lucas quase que arrancando a folha da mão do professor de

tanta empolgação. O dia tão esperado finalmente chegou e ao anoitecer Lucas, Dani, Bia e Le-andro estavam prontos, com mochila nas costas e sorriso no rosto. No local combinado o professor Lupi esperava as crianças para começarem a aventura daquela noite de céu estrelado. Seria incrível descobrir o primeiro segredo acampando entre amigos. O grupo pegou suas coisas e começou uma caminha curta, porém cheia de mistérios, pelo menos era o que as crianças achavam. O sorriso no rosto deu lugar ao espanto e logo perceberam que a floresta era um pouco, como dizer... ASSUSTADORA. Percebendo o medo que parecia querer tomar conta dos quatro amigos, o professor Lupi estendeu a mão e disse:– Se dermos as mãos se sentirão mais seguros?Dani: – Com certeza!Os outros nem conseguiram responder, só agarraram as mãos uns dos outros o mais rápido e forte que puderam. E continuaram a caminhada aliviados.Finalmente chegaram ao local do acampamento e quando já estavam com as barracas montadas e fogueira acesa, o professor Lupi convidou o grupo para uma gostosa conversa em volta da fogueira, com mashimallows no espeto e muita risada. As crianças estavam em um ambiente diferente, escuro, repleto de barulhos estranhos e perigos eminentes. Mas estavam com o professor e sua presença era suficiente para superar qualquer medo. Eles estavam com um amigo de CONFIANÇA. Bom, pelo menos foi sobre isso que Lucas ficou pensando en-quanto via o grupo se divertindo e ouvindo com atenção os ensinamento do professor. E de repente com um grito ele assustou a todos:Lucas: – Descobri!– Nossa Lucas, que susto! Dani disse. Quer matar a gente do coração?– Descobriu o quê? – Leandro perguntou– O primeiro segredo – Lucas respondeu.– Segredo? Qual segredo? – Bia perguntou.– Durante a semana o professor Lupi falou sobre um tal livro e seus segredos. Vocês não ficaram curiosos para descobrir os segredos? Porque eu e a Dai não pensávamos em outra coisa. Foi por isso que o ele nos convidou para esse acampamento. E eu entendi. Entendi o por que da história do homem cego e sobre o milagre que ele esperava, entendi por que estamos aqui nessa floresta sem sentirmos um pingo de medo.– Muito bem Lucas, parece que você levou mesmo a sério essa aventura e pensou nos detalhes de tudo o que aconteceu. Agora me diga, qual é o segre-do? – perguntou o professor.– O segredo é CONFIAR. Acertei?– Na mosca! Respondeu o professor animado. O nosso segredo é a CONFI-ANÇA.

Já era tarde, mas a descoberta de Lucas fez o papo render um pouquinho mais. Eles entenderam que qualquer dificuldade poderia ser superada se tivessem por perto pessoas de confiança como os seus pais, amigos ou até um professor tão legal quanto aquele. Mas naquele momento o professor Lupi aproveitou para explicar que mesmo que as pessoas que mais confiamos fizessem de tudo para nos proteger e ajudar, ainda assim, poderiam errar. E fa-lou sobre um SUPER amigo, infalível que está disponível o tempo todo, a vida inteira. Falou como a confiança nesse amigo faz a vida ser mais leve porque ele está disposto a carregar a nossa “mochila” com todo aquele peso, nos dá a sua mão e nos leva em segurança para qualquer lugar.E o professor continuou: – Sabem o nome dele?– Não! (nossa esse sim foi um “não” em coro).Professor Lupi: – Seu nome é Jesus e o tal livro dos segredos está cheio de histórias que contam como Ele ajudou os seus amigos e como pode ajudar quem O quiser como amigo. As pessoas que O aceitaram como amigo e confi-aram Nele, viveram a maravilhosa experiência de ter um amigo incomum. Finalmente o sono os venceu e todos foram para suas barracas para dormir tranquilos. Mas o dia na floresta começa cedo e os sons mais variados fazem daquele ambiente um despertador natural para o pior dos preguiçosos. As cri-anças estavam cansadas, mas acordaram animados, pois agora conseguiriam explorar a natureza e observar as belezas espalhadas por lá. E olha que foram muitas! Paisagens, animais, plantas... quanta diversidade! Como tudo o que é bom dura pouco, com o acampamento não foi diferente. A hora de voltar pra casa chegou e ao encontrarem seus pais começaram a contar instantanea-mente cada novidade. É... a conversa seria longa. Antes de ir, Lucas pediu um minuto aos seus pais e voltou correndo para um último abraço no professor. Foi um gesto de carinho e gratidão pelo acampa-mento incrível, e mais do que isso, pelo ensinamento inesquecível daquele amigão de confiança.

FIM!

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