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PROVA BRASIL EM FOCO Língua Portuguesa – Prof.º Silvia Fernanda Vasoncelos Texto 1 Dormir fora de casa pode ser tormento (Mirna Feitosa) A euforia de dormir na casa do amigo é tão comum entre algumas crianças quanto o pavor de outras de passar uma noite longe dos pais. E, ao contrário do que as famílias costumam imaginar, ter medo de dormir fora de casa não tem nada a ver com a idade. Assim como há crianças de três anos que tiram essas situações de letra, há pré-adolescentes que chegam a passar mal só de pensar na ideia de dormir fora, embora tenham vontade. Os especialistas dizem que esse medo é comum. A diferença é que algumas crianças têm mais dificuldade para lidar com ele . “Para o adulto, dormir fora de casa pode parecer algo muito simples, mas, para acriança, não é, porque ela tem muitos rituais, sua vida é toda organizada, ela precisa sentir que tem controle da situação”, explica o psicanalista infantil Bernardo Tanis, do Instituto Sedes Sapientiae. Dormir em outra casa significa deparar com outra realidade, outros costumes. “É um desafio para a criança, e novas situações geram ansiedade e angústia”, afirma. (...). (Folha de S. Paulo, 30/8/2001) 1. A palavra “ele , destacada no texto acima, refere-se: (A) Aos pré-adolescentes. (B) Aos adultos. (C) As crianças. (D) Ao medo. Texto 2 Eu tenho um sonho Eu tenho um sonho lutar pelos direitos dos homens Eu tenho um sonho tornar nosso mundo verde e limpinho Eu tenho um sonho de boa educação para as crianças sublinhado refere-se a Eu tenho um sonho de voar livre como um passarinho Eu tenho um sonho ter amigos de todas raças Eu tenho um sonho que o mundo viva em paz e em parte alguma haja guerra Eu tenho um sonho Acabar com a pobreza na Terra Eu tenho um sonho Eu tenho um monte de sonhos... Quero que todos se realizem Mas como? Marchemos de mãos dadas e ombro a ombro Para que os sonhos de todos se realizem! 2. No verso “Quero que todos se realizem” (v. 19) o termo sublinhado refere-se a: (A) amigos. (B) direitos. (C) homens. (D) sonhos. Texto 3 Já não aguentava mais esperar quando ao longe avistou um veículo. Só podia ser ele. Pensava enquanto o automóvel se aproximava, viu que não era o seu velho Chevrolet, mas um Gol zero KM. Decepcionou-se, nunca quis tanto ver aquele carro velho. 3. Cada segmento nesse texto possui uma coesão com o segmento anterior. Essa coesão é conseguida pelo uso de palavras que se associam no significado com: (A) Veículo. (B) Estrada. D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

Atividades - Prova Brasil Em Foco - D2

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Questões para a Prova Brasil - D2

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PROVA BRASIL EM FOCOLíngua Portuguesa – Prof.º Silvia Fernanda Vasoncelos

Texto 1Dormir fora de casa pode ser tormento

(Mirna Feitosa)  A euforia de dormir na casa do amigo é tão comum entre algumas crianças quanto o pavor de outras de passar uma noite longe dos pais. E, ao contrário do que as famílias costumam imaginar, ter medo de dormir fora de casa não tem nada a ver com a idade. Assim como há crianças de três anos que tiram essas situações de letra, há pré-adolescentes que chegam a passar mal só de pensar na ideia de dormir fora, embora tenham vontade.

Os especialistas dizem que esse medo é comum. A diferença é que algumas crianças têm mais dificuldade para lidar com ele.

“Para o adulto, dormir fora de casa pode parecer algo muito simples, mas, para acriança, não é, porque ela tem muitos rituais, sua vida é toda organizada, ela precisa sentir que tem controle da situação”, explica o psicanalista infantil Bernardo Tanis, do Instituto Sedes Sapientiae. Dormir em outra casa significa deparar com outra realidade, outros costumes. “É um desafio para a criança, e novas situações geram ansiedade e angústia”, afirma. (...).

 (Folha de S. Paulo, 30/8/2001)

1. A palavra “ele”, destacada no texto acima, refere-se:(A) Aos pré-adolescentes. (B) Aos adultos. (C) As crianças. (D) Ao medo.

Texto 2Eu tenho um sonho

Eu tenho um sonholutar pelos direitos dos homensEu tenho um sonhotornar nosso mundo verde e limpinhoEu tenho um sonhode boa educação para as criançassublinhado refere-se aEu tenho um sonhode voar livre como um passarinhoEu tenho um sonhoter amigos de todas raçasEu tenho um sonhoque o mundo viva em paze em parte alguma haja guerraEu tenho um sonhoAcabar com a pobreza na TerraEu tenho um sonhoEu tenho um monte de sonhos...Quero que todos se realizemMas como?Marchemos de mãos dadase ombro a ombroPara que os sonhos de todos se realizem!

2. No verso “Quero que todos se realizem” (v. 19) o termo sublinhado refere-se a:

(A) amigos.(B) direitos.(C) homens.(D) sonhos.

Texto 3

Já não aguentava mais esperar quando ao longe avistou um veículo. Só podia ser ele. Pensava enquanto o automóvel se aproximava, viu que não era o seu velho Chevrolet, mas um Gol zero KM. Decepcionou-se, nunca quis tanto ver aquele carro velho.

3. Cada segmento nesse texto possui uma coesão com o segmento anterior. Essa coesão é conseguida pelo uso de palavras que se associam no significado com:(A) Veículo.(B) Estrada.(C) Passeio.(D) Espera.

Texto 4

DICASQuando comprar cenouras, se puder, compre-as em

rama.Assim você não só poderá verificar a frescura das

mesmas, pelo estado da rama, como ainda poderá usar uma parte dela para misturar na sopa. Dá um ótimo sabor e acrescenta cor ao purê.

4. A expressão “uma parte dela” se refere a(o):(A) Purê.(B) Frescura.(C) Cenoura.(D) Rama.

Texto 5PAZ

A origem da pomba branca como símbolo da paz está ligada a duas histórias com raízes religiosas.

Quando João Batista estava batizando Jesus, o Espírito Santo apareceu na forma de uma pomba. A outra história diz que, após o dilúvio, Noé soltou um corvo e depois uma pomba. Do corvo não se ouviu mais falar e a pomba voltou porque não encontrou lugar para pousar. Uma semana depois, a ave foi solta novamente e voltou com uma folha verde de oliveira no bico. Isso era sinal de que já havia terra firme em algum lugar.

D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

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Como o branco simboliza virgindade, paz, harmonia, uniu-se a pomba à cor branca e assim surgiu este símbolo da paz.

5. Que palavra no texto é usada para se referir a pomba?(A) Paz.(B) Corvo.(C) Oliveira.(D) Ave.

Texto 6A bola

O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. (...)O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.— Como é que liga? – perguntou.— Como, como é que liga? Não se liga.O garoto procurou dentro do papel de embrulho.— Não tem manual de instrução?O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.— Não precisa manual de instrução.— O que é que ela faz?— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.— O quê?— Controla, chuta...— Ah, então é uma bola.— Claro que é uma bola.— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.— Você pensou que fosse o quê?— Nada não...

 (Luis Fernando Veríssimo – Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro:

Objetiva, 2001,pp. 41-42.)

6. No diálogo entre pai e filho, a repetição dos termos “liga, manual de instrução, faz e bola” é explorada pelo autor para:(A) destacar o fato de que os dois dão o mesmo valor a essas palavras.(B) caracterizar o desencontro entre duas visões do mesmo objeto.(C) intensificar o mistério que o estranho presente representa para ambos.(D) mostrar que ambos estão envolvidos na mesma investigação.

Texto 7O corvo e a raposa

Um corvo, empoleirado sobre uma árvore, segurava em seu bico um queijo. Uma raposa, atraída pelo cheiro, dirigiu-lhe mais ou menos as seguintes palavras:

— Olá, doutor corvo! Como o senhor é lindo, como o senhor me parece belo! Sem mentira, se sua voz se assemelha a sua plumagem, então o senhor é a fênix dos habitantes destes bosques.

Diante dessas palavras, o corvo, não cabendo em si de contente, para mostrar sua bela voz, abriu um grande bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou-se dela e disse:

— Meu caro senhor, aprenda que todo bajulador vive às custas de quem lhe dê ouvidos. Esta lição vale, sem dúvida, um queijo.

O corvo, envergonhado e confuso, jurou, um pouco tarde é verdade, que ele não cairia mais nessa.

La Fontaine. Fables, 918.

7. No trecho “... para mostrar sua bela voz, abriu um grande bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou-se dela...”, as palavras em destaque referem-se:(A) à voz. (B) ao bico. (C) à raposa. (D) ao corvo.

Texto 8Dia do “Pendura”

O tio do Junin tem um restaurante perto de uma faculdade, mas que nunca abre no dia 11 de agosto para não ter confusão. Eu fiquei surpreso e, no começo, não entendi muito bem, mas, depois, ele me contou que, nesse dia, os estudantes do curso de direito vão aos restaurantes, comem e saem sem pagar a conta. Esse dia existe porque, antigamente, os poucos estudantes de Direito eram convidados para comer de graça em alguns restaurantes para comemorar o Dia do Direito e o Dia do Advogado. Hoje em dia, o número de estudantes cresceu muito e a tradição do “pendura” não pôde mais ser mantida. É claro que os donos dos restaurantes não gostam nem um pouco desse dia, eles brigam, chamam a polícia e se recusam a atender a algumas pessoas. Por isso, o tio do Junin prefere fechar seu restaurante e ficar longe de qualquer problema.

Disponível em: <http://www.meninomaluquinho.com.br/PaginaHistoria/> Acesso em: 11 ago. 2007.

8. No trecho “... eles brigam, chamam a polícia...”, a palavra destacada se refere a:

(A) convidados.(B) donos.(C) estudantes.(D) restaurantes.