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ATO PGJ N. 09, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2014 Cria a Superintendência de Engenharia, dispõe sobre o planejamento e a execução de obras e serviços de engenharia no âmbito do Ministério Público do Estado de Goiás e dá outras providências. O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do artigo 15, incisos VI, X e LI da Lei Complementar Estadual n. 25, de 06 de julho de 1998, e, Considerando que a análise acerca da necessidade de construção, locação e/ou reforma de edifícios está inserida no âmbito da gestão do Ministério Público do Estado de Goiás; Considerando que as sedes do Ministério Público do Estado de Goiás estão sendo preparadas para proporcionar segurança e estrutura adequadas ao trabalho dos integrantes da Instituição, padronizando a identidade desta; Considerando a necessidade da definição de critérios para a priorização das construções, reformas, locações de sedes e implantação de rotinas para a manutenção predial; Considerando a necessidade do estabelecimento de critérios e diretrizes para a racionalização dos recursos orçamentários, com vistas ao atendimento do interesse público, RESOLVE: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O planejamento e a execução de obras e serviços de engenharia no âmbito do Ministério Público do Estado de Goiás são disciplinados por este Ato. § 1º Para os fins deste Ato consideram-se obras e serviços de engenharia: I - construção; II - reforma; III - manutenção; IV - elaboração de projetos; V - estudos de layout; VI - avaliação de imóveis; Edição 1139 Publicação:12/02/2014 http://www.mp.go.gov.br/domp

ATO PGJ N. 09, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2014 … · composição e atribuições constam do organograma anexo a este Ato, órgão responsável pelo planejamento e a execução de obras

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ATO PGJ N. 09, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2014

Cria a Superintendência de Engenharia, dispõe

sobre o planejamento e a execução de obras e

serviços de engenharia no âmbito do Ministério

Público do Estado de Goiás e dá outras

providências.

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS, nos

termos do artigo 15, incisos VI, X e LI da Lei Complementar Estadual n. 25, de 06 de julho de

1998, e,

Considerando que a análise acerca da necessidade de construção, locação e/ou

reforma de edifícios está inserida no âmbito da gestão do Ministério Público do Estado de Goiás;

Considerando que as sedes do Ministério Público do Estado de Goiás estão sendo

preparadas para proporcionar segurança e estrutura adequadas ao trabalho dos integrantes da

Instituição, padronizando a identidade desta;

Considerando a necessidade da definição de critérios para a priorização das

construções, reformas, locações de sedes e implantação de rotinas para a manutenção predial;

Considerando a necessidade do estabelecimento de critérios e diretrizes para a

racionalização dos recursos orçamentários, com vistas ao atendimento do interesse público,

RESOLVE:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º O planejamento e a execução de obras e serviços de engenharia no âmbito do Ministério

Público do Estado de Goiás são disciplinados por este Ato.

§ 1º Para os fins deste Ato consideram-se obras e serviços de engenharia:

I - construção;

II - reforma;

III - manutenção;

IV - elaboração de projetos;

V - estudos de layout;

VI - avaliação de imóveis;

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VII - fiscalização de obras;

VIII - especificação de equipamentos;

IX - elaboração de Termos de Referência.

Art. 2º Fica criada a Superintendência de Engenharia, vinculada à Diretoria-Geral, cuja

composição e atribuições constam do organograma anexo a este Ato, órgão responsável pelo

planejamento e a execução de obras e serviços de engenharia no âmbito do Ministério Público do

Estado de Goiás.

Art. 3º O planejamento das atividades da Superintendência de Engenharia levará em

consideração a disponibilidade de recursos orçamentários, a capacidade operacional do órgão e

os critérios de priorização definidos nos Anexos deste Ato.

Art. 4º As diretrizes relativas à padronização dos projetos arquitetônicos para a edificação das

sedes do Ministério Público do Estado de Goiás constam nos Anexos deste Ato.

CAPÍTULO II

DO PLANEJAMENTO E CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DE

OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

Art. 5º Ressalvadas as hipóteses nas quais haja comprovado risco para a integridade de pessoas

ou danos irreversíveis ao erário, as obras e serviços de engenharia serão planejados e executados

conforme a tabela de priorização constante nos Anexos deste Ato.

Parágrafo único. A tabela contendo as prioridades deverá ser publicada na intranet da Instituição,

e revista a cada dois anos ou sempre que fato novo justificar a medida.

Art. 6º A tabela contemplará, na data de sua publicação ou atualização, as obras e serviços de

engenharia previstos para serem realizados, levando-se em consideração as informações

existentes sobre as necessidades da Instituição.

§ 1º As localidades definidas como prioritárias constarão do plano de ação e execução da

Procuradoria-Geral de Justiça, que norteará a elaboração do planejamento plurianual da

Instituição.

§ 2º Sempre que possível, o planejamento deverá contemplar as obras e serviços de engenharia

previstos para serem realizados nos próximos dez anos.

§ 3º A quantidade de obras e serviços de engenharia a serem incluídos no plano de ação e

execução dependerá da capacidade operacional da Superintendência de Engenharia e da

disponibilidade orçamentária para a realização de despesas de capital, considerando as

estimativas de receitas divulgadas pela Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás.

§ 4º O plano referido no § 1º deste artigo será publicado na intranet do Ministério Público do

Estado de Goiás.

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CAPÍTULO III

DAS INSTALAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Art. 7º As Promotorias de Justiça serão instaladas, preferencialmente, nos edifícios dos fóruns

das respectivas comarcas, nos espaços destinados à Instituição, conforme disposto no artigo 243

da Lei Complementar Estadual n. 25, de 6 de julho de 1998.

Parágrafo único. Havendo impossibilidade da instalação ou da manutenção das Promotorias de

Justiça nos edifícios dos fóruns e sem prejuízo de outras medidas, serão adotadas, pela ordem, as

seguintes providências:

I - recebimento em cessão de uso de imóvel pertencente ao Poder Público;

II - locação de imóvel;

III - aquisição de imóvel;

IV - construção de sede própria.

CAPÍTULO IV

DA CESSÃO DE USO DE IMÓVEL

Art. 8º A Procuradoria-Geral de Justiça consultará a Secretaria de Patrimônio do Estado sobre a

existência de imóvel disponível na localidade para ser afetado ao Ministério Público.

Parágrafo único. Havendo imóvel nas condições referidas no caput deste artigo, a

Superintendência de Engenharia realizará inspeção na edificação para averiguar o atendimento

dos requisitos previstos neste Ato.

Art. 9º Concluindo a Superintendência de Engenharia pela possibilidade do recebimento do

imóvel para instalação das Promotorias de Justiça da localidade, a Subprocuradoria-Geral de

Justiça para Assuntos Administrativos encaminhará ofício à Secretaria de Patrimônio do Estado,

solicitando a cessão de uso do imóvel.

Art. 10. Não havendo disponibilidade de imóvel público estadual na localidade, o titular de

Promotoria de Justiça única, o Coordenador das Promotorias de Justiça, quando houver, ou o

Promotor de Justiça mais antigo na comarca deverá consultar o Poder Executivo Municipal sobre

a existência de imóvel público a ser disponibilizado ao Ministério Público.

CAPÍTULO V

DA LOCAÇÃO DE IMÓVEL

Art. 11. A locação de imóvel para instalação da sede do Ministério Público em comarca do

Estado de Goiás dependerá de disponibilidade de recursos orçamentários e observará

rigorosamente a ordem de prioridade definida.

§ 1º A escolha do imóvel no qual será instalada a sede do Ministério Público obedecerá aos

seguintes requisitos:

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I - regularidade documental e inexistência de débitos tributários;

II - aprovação pela Superintendência de Engenharia, que levará em consideração os seguintes

aspectos do imóvel relativos à existência e ao estado de conservação:

a) cobertura e acabamentos (pisos, paredes, teto, fachada, esquadrias, entre outros);

b) instalações elétricas, de voz, de dados e congêneres;

c) instalações hidráulicas;

d) segurança (grades, alarme, prevenção e combate a incêndio e congêneres);

e) higiene, salubridade e funcionalidade (layout, setorização e articulação dos espaços);

f) potencialidade de patologias da edificação (em função de sua idade e/ou do estado de

conservação);

g) acessibilidade, localização e interligação com os edifícios públicos e meios de transporte

públicos;

h) custo das adaptações necessárias à implantação da sede.

III - compatibilidade do valor de avaliação do aluguel com a proposta do proprietário do imóvel.

§ 2º Não existindo imóvel que atenda a todos os requisitos elencados, mas havendo

compatibilidade entre o valor de avaliação e o da proposta, o Procurador-Geral de Justiça poderá

determinar a locação se as condições da atual instalação comprometerem severamente os

trabalhos da Instituição na localidade.

§ 3º A locação realizada nos termos do § 2º deste artigo será feita por curto espaço de tempo e as

intervenções para a adaptação das instalações restringir-se-ão ao necessário para a ocupação do

imóvel.

§ 4º Os documentos referentes ao imóvel a ser locado, bem como os de seu proprietário serão

providenciados pelo titular da Promotoria de Justiça única, pelo Coordenador das Promotorias de

Justiça, quando houver, ou pelo Promotor de Justiça mais antigo na comarca, conforme relação

constante nos Anexos deste Ato.

CAPÍTULO VI

DA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL

Art. 12. Havendo necessidade da instalação de sede do Ministério Público e não sendo

encontrado imóvel que atenda às condições para a locação, dar-se-á preferência à aquisição de

edificação que atenda aos requisitos dos incisos I e II, do § 1º do artigo 11 deste Ato.

Parágrafo único. A aquisição do imóvel somente será adotada como medida administrativa se

houver disponibilidade orçamentária e trouxer reais vantagens à Instituição, notadamente aquelas

referentes à localização do imóvel, custo de adaptação e economicidade.

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CAPÍTULO VII

DA CONSTRUÇÃO

Art. 13. A deliberação pela construção de edificação para abrigar órgão ou atividade do

Ministério Público somente será tomada nas hipóteses de inexistência de imóvel público com

possibilidade de ser cedido à Instituição, de inviabilidade de locação, ou da não localização de

imóvel para ser adquirido.

Art. 14. As construções deverão observar rigorosamente o plano de ação e execução elaborado

pela Procuradoria-Geral de Justiça, sem prejuízo da análise de conveniência e oportunidade de

serem estabelecidas parcerias com outros órgãos, de modo a atender aos princípios da

supremacia do interesse público, da eficiência e da economicidade.

Art. 15. Somente será incluída no plano de ação e execução a localidade na qual o Ministério

Público tenha imóvel público afetado ao seu uso ou seja proprietário de lote para construção.

Parágrafo único. Os lotes para construção deverão atender aos requisitos mínimos estabelecidos

pela Superintendência de Engenharia, que além dos aspectos referentes à localização, tamanho,

relevo, considerará a possibilidade de ampliações futuras.

Art. 16. A realização de licitação para a contração de prestador de serviço ou a celebração de

convênio com órgão público para a construção de edificação destinada ao Ministério Público

dependerá do preenchimento dos seguintes requisitos:

I - existência de dotação orçamentária;

II - projeto arquitetônico devidamente aprovado pelo órgão de posturas do município;

III - projetos complementares de engenharia aprovados pelos órgãos competentes;

IV - orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os custos unitários

da obra ou serviço.

Art. 17. Independentemente da prioridade estabelecida e da necessidade do atendimento às

demandas, não serão iniciadas obras que, acrescidas aos outros trabalhos em desenvolvimento,

ultrapassem a capacidade de fiscalização da Superintendência de Engenharia.

CAPÍTULO VIII

DOS LOTES PARA CONSTRUÇÃO

Art. 18. O recebimento em doação, a cessão ou a aquisição de lote para construção dependerá de

prévia análise pela Superintendência de Engenharia e de autorização do Procurador-Geral de

Justiça.

Parágrafo único. A Procuradoria-Geral de Justiça não receberá em doação imóvel gravado com

cláusula de reversão, ressalvada a hipótese de a localidade estar inserida como prioritária,

segundo os critérios definidos na tabela referida no artigo 5º deste Ato, e o prazo fixado para a

reversão ser compatível com aquele previsto para a conclusão das obras.

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Art. 19. A doação de lote pertencente ao município será efetivada por lei específica, com

posterior lavratura de escritura pública em tabelionato e averbação no serviço de registro de

imóveis competente.

Parágrafo único. A prática de todos os atos referentes ao recebimento de imóvel poderá ser

delegada ao membro do Ministério Público responsável pelo órgão de administração da

localidade.

Art. 20. Para análise da conveniência e oportunidade do recebimento de imóvel público em

doação, deverá o titular da Promotoria de Justiça única, o Coordenador das Promotorias de

Justiça, quando houver, ou o Promotor de Justiça mais antigo na comarca, encaminhar à

Procuradoria-Geral de Justiça os seguintes documentos:

I - planta do loteamento no qual está localizado o imóvel, com sua perfeita caracterização;

II - certidão atualizada da matrícula do imóvel.

Art. 21. O registro e o controle da documentação dos imóveis pertencentes ao Ministério Público

serão realizados pelo Departamento de Material e Patrimônio.

CAPÍTULO IX

DA MANUTENÇÃO DOS IMÓVEIS

Art. 22. Após a ocupação de imóvel pela Instituição, a Superintendência de Engenharia

implantará rotinas de manutenção preventiva e corretiva, com vistas a assegurar o correto

funcionamento dos sistemas elétricos, civis, mecânicos e de segurança patrimonial disponíveis.

CAPÍTULO X

DA UTILIZAÇÃO E MODIFICAÇÃO DOS IMÓVEIS OU DOS ESPAÇOS OCUPADOS

PELO MINISTÉRIO PÚBLICO

Art. 23. É vedada qualquer modificação nos espaços destinados ao Ministério Público do Estado

de Goiás, tanto nos fóruns quanto nas edificações em que estejam instaladas suas sedes, sem a

prévia autorização da Procuradoria-Geral de Justiça.

§ 1º A vedação prevista no caput deste artigo independe da origem dos recursos utilizados para o

custeio das modificações.

§ 2º Serão consideradas modificações quaisquer intervenções que alterem as características

originais dos espaços, tais como:

I - construção e demolição de paredes, inclusive divisórias;

II - alteração, supressão ou acréscimo de portas ou janelas, inclusive instalação de equipamentos

que impeçam seu regular uso;

III - pintura com ou sem alteração da cor originalmente empregada;

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IV - instalação de equipamentos que demandem qualquer serviço especializado para sua fixação

e funcionamento, bem como daqueles que afetem o sistema elétrico da edificação em

decorrência da inclusão de carga não prevista no projeto de construção, reforma ou adaptação;

V - substituição de mobiliário padrão fornecido pelo Ministério Público do Estado de Goiás ou

acréscimo de itens que requeiram fixação, a exemplo de móveis planejados.

§ 3º Não serão consideradas modificações para os efeitos deste artigo as seguintes hipóteses:

I - as alterações que visem somente a decoração dos ambientes e que possam ser facilmente

revertidas ao estado original, tais como:

a) instalação de pinturas e artefatos decorativos, bem como o uso de equipamentos portáteis de

baixa potência, inclusive eletroeletrônicos;

b) modificação de layout das instalações sem substituição ou acréscimo de mobiliário, nem

alteração de divisórias, pontos elétricos, telefônicos ou de dados.

II - as benfeitorias necessárias, nos termos do § 3°, do artigo 96, do Código Civil brasileiro,

quando por motivo de urgência ou de outra situação excepcional não possa a Superintendência

de Engenharia realizá-las ou aprová-las previamente.

§ 4º As modificações dos espaços destinados ao Ministério Público do Estado de Goiás somente

poderão ser autorizadas pela Procuradoria-Geral de Justiça quando as alterações propostas:

I - não desnaturarem as características e a identidade visual da Instituição, bem como não

criarem discrepância entre outras unidades sediadas na mesma edificação;

II - não dificultarem ou embaraçarem o acesso do cidadão à Instituição;

III - não gerarem qualquer dano ou ameaça de dano à segurança do imóvel ou das pessoas.

§ 5º Quando a modificação importar em substituição de mobiliário e/ou equipamentos fornecidos

pelo Ministério Público do Estado de Goiás, deverá o responsável pela unidade solicitar à

Diretoria-Geral o recolhimento dos itens, caso estes não venham a ser reaproveitados na própria

comarca.

§ 6º O recebimento em doação ou a cessão de uso de móveis e equipamentos para a Instituição,

bem como a autorização para a utilização deles nas instalações pertencentes ao Ministério

Público do Estado de Goiás são atos privativos da Procuradoria-Geral de Justiça.

CAPÍTULO XI

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 24. As obras e serviços de engenharia previstos no Plano Plurianual em execução (2012-

2015) não estão sujeitos à priorização estabelecida neste Ato.

Parágrafo único. Na publicação da tabela prevista no artigo 5º deste Ato constarão as obras e

serviços de engenharia que se enquadrem nas condições previstas no caput deste artigo.

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Art. 25. A alocação de recursos orçamentários pelo Estado de Goiás para a realização de obra ou

serviço em determinada localidade poderá implicar a não observância da escala de prioridade

definida.

Art. 26. Fica extinto o Departamento de Engenharia e Arquitetura, com a relotação do seu

quadro de servidores para a Superintendência de Engenharia.

Art. 27. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em

contrário.

Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, aos 11 dias do mês de fevereiro de 2014.

Lauro Machado Nogueira

Procurador-Geral de Justiça

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ATO PGJ N. 09/2014

ANEXO I - TABELA DE PRIORIZAÇÃO (Válida para as hipóteses de aquisição/locação/construção/reforma)

Fatores

1. Existência de sede ou de

lote para construção

(Peso = 1)

2. Prazo estimado para a

execução da obra

(Peso = 2)

3. Custo estimado da

obra

(Peso = 3)

4. Quantidade de

habitantes da comarca

por Promotoria de

Justiça criada

(Peso = 4)

5. Quantidade de

Promotorias de Justiça

criadas.

(Peso = 5)

6. Condição física –

infraestrutura das

instalações ocupadas

(Peso = 6)

7. Disponibilidade de

espaço físico nas atuais

instalações

(Peso=7)

Total³

Comarcas Pontuação¹ Pontuação

ponderada² Pontuação

Pontuação

ponderada Pontuação

Pontuação

ponderada Pontuação

Pontuação

ponderada Pontuação

Pontuação

ponderada Pontuação

Pontuação

ponderada Pontuação

Pontuação

ponderada

[...]

¹ Pontuação: Valor obtido pela consulta à tabela de pontos.

² Pontuação ponderada: Valor obtido pela multiplicação da pontuação pelo peso atribuído a cada um dos fatores.

³ Total: Valor obtido pela soma da pontuação ponderada de todos os fatores.

Observação. As prioridades serão definidas da maior para a menor pontuação.

TABELA DE PONTOS

Fatores Pontuação

1. Existência de sede ou de lote para construção -

Sim 3

Não 1

2. Prazo estimado para a execução da obra -

Menor que 1 ano 3

Maior ou igual a 1 ano e menor que 2 anos 2

Maior ou igual a 2 anos 1

3. Custo estimado da obra -

Menor que R$1.500.000,00 3

Maior ou igual a R$1.500.000,00 e menor que R$5.000.000,00 2

Maior o igual a R$5.000.000,00 1

4. Quantidade de habitantes da comarca por Promotoria de Justiça criada -

Maior que 20.000 habitantes 3

Menor ou igual a 20.000 e maior que 10.000 habitantes 2

Menor ou igual a 10.000 habitantes 1

5. Quantidade de Promotorias de Justiça criadas -

Maior que 10 3

Menor ou igual a 10 e maior que 5 2

Menor ou igual a 5 1

6. Condição física – infraestrutura das instalações ocupadas -

Precária 3

Razoável 2

Boa 1

7. Disponibilidade de espaço físico nas atuais instalações -

Insuficiente (abaixo de 35m² por Promotoria criada) 3

Bom (entre 35m² e 68m² por Promotoria criada) 2

Ideal (acima de 68m² por Promotoria criada) 1

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ANEXO II - PROPOSTA DE LOCAÇÃO OU AQUISIÇÃO

Proprietário:

CNPJ (se pessoa jurídica):

RG:

CPF:

Endereço

residencial/comercial:

Telefone:

Endereço do imóvel a ser

locado ou adquirido:

Valor pedido pela locação

ou venda:

O imóvel atende aos critérios estabelecidos na NBR 9050/04, no que diz respeito à

acessibilidade?

( ) sim ( ) não

Em caso negativo, o proprietário se dispõe a arcar com os custos das adaptações necessárias?

( ) sim ( ) não

A construção encontra-se averbada na matrícula do imóvel?

( ) sim ( ) não

A construção possui “habite-se”?

( ) sim ( ) não

_______________________, ______ de ____________ de ______.

___________________________________

Assinatura do proprietário ou representante

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ANEXO III - RELAÇÃO DE DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

PARA LOCAÇÃO OU AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS

1. Do imóvel:

Certidão de Registro do Imóvel;

Certificado de Conformidade expedido pelo Corpo de Bombeiros (Cercon);

Habite-se;

Planta baixa;

Conta de água (caso não seja incluída no condomínio);

Conta de energia;

Guia do condomínio (caso haja condomínio constituído);

Certidão Negativa de Débitos do imóvel.

1.1. Havendo condomínio constituído:

Cartão de inscrição no CNPJ;

Conta bancária.

2. Do Proprietário

2.1. Pessoa Física:

Carteira de Identidade do (a) proprietário (a) e do cônjuge, se for o caso;

CPF do (a) proprietário (a) e do cônjuge, se for o caso;

Dados residenciais e comerciais;

Telefones para contato.

2.2. Pessoa jurídica:

Contrato social (instrumento constitutivo e última alteração);

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CNPJ;

Carteira de Identidade e CPF dos sócios;

Certidão de Regularidade com a Previdência Social (CND), dentro do prazo de validade;

Certificado de Regularidade com o FGTS-CRF, dentro do prazo de validade;

Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), dentro do prazo de validade.

Sr (a). Promotor (a), gentileza anexar à documentação:

Proposta do proprietário endereçada à Procuradoria-Geral de Justiça, ofertando o imóvel,

propondo o valor mensal do aluguel ou de venda, prazo de validade da proposta e

informação sobre o atendimento dos critérios de acessibilidade estabelecidos na NBR

9050/2004 (modelo anexo II);

Declaração justificada de Vossa Excelência no sentido de o imóvel ser o único que atende

às necessidades da(s) Promotoria(s) de Justiça, nos termos do inciso X, do art. 24, da Lei

Federal n° 8.666/93, se for o caso (modelo anexo IV).

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ATO PGJ N. 09/2014

ANEXO IV - DECLARAÇÃO DE IMÓVEL ÚNICO

DECLARAÇÃO

Declaro(amos), para os fins do disposto no artigo 24, inciso X1, da Lei Federal n.

8.666, de 21 de junho de 1993, que o imóvel situado na _________________________________

________________________, é o que melhor atende às necessidades da(s) Promotoria(s) de

Justiça da comarca de ________________________________________________________,

tendo em vista a _______________________________________________________(explicar os

motivos que justificam a dispensa de licitação).

_______________________, ______ de ____________ de ______.

___________________________________

Promotor(a) de Justiça

1 Art. 24. É dispensável a licitação:

[…]

X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de

instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.

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ATO PGJ N. 09/2014

ANEXO V - DIRETRIZES PARA NOVOS PROJETOS ARQUITETÔNICOS

Este anexo estabelece diretrizes para novos projetos arquitetônicos das sedes do

Ministério Público do Estado de Goiás, bem como tabelas de áreas que deverão ser seguidas

como referência mínima para dimensionamento dos ambientes básicos comuns aos programas

arquitetônicos.

1. A célula básica, de uso exclusivo para funcionamento de 1 (uma) Promotoria de

Justiça, é estruturada por um conjunto mínimo de ambientes de trabalho composto por:

a) Gabinete para cada membro do Ministério Público;

b) Secretaria para cada Gabinete;

c) Assessoria para cada Gabinete;

d) Arquivo.

O programa arquitetônico deverá contemplar, em relação à distribuição dos

ambientes da célula básica de uso exclusivo, o seguinte:

AMBIENTE USUÁRIO ÁREA CONSTRUÍDA

Gabinete Promotor(a) de Justiça 25,00m²

Secretaria Secretário(a) e estagiário(a) 18,00m²

Assessoria Assessor(a) de Promotor de Justiça 17,00m²

2. Para o funcionamento de uma sede, o programa arquitetônico inclui a seguinte

estrutura de uso geral:

a) Recepção;

b) Sala de reuniões;

c) Sala para oficiais;

d) Copa;

e) Área de Serviço/DML;

f) Área para central telefônica, rack e no-break;

g) Sala para vigilância/CFTV;

h) Arquivo.

3. Quando o número de Promotorias de Justiça criadas for superior a 3 (três), o

programa arquitetônico incluirá a Coordenadoria, obedecendo às dimensões estabelecidas para

uma célula básica.

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4. O número de conjuntos da célula básica de uso exclusivo a ser contemplado no

programa arquitetônico deverá considerar o acréscimo de 100% (cem por cento) em relação ao

número de Promotorias criadas.

5. Em caso de justificativa institucional, poderá ser alterado o percentual indicado

no item 4.

6. Outro ambiente não relacionado neste anexo poderá ser contemplado no

programa arquitetônico mediante justificativa institucional.

7. Quanto à distribuição das instalações sanitárias, o programa arquitetônico

deverá contemplar:

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PARA SEDES COM ATÉ 5 (CINCO) GABINETES POR

PAVIMENTO

USUÁRIO QUANTIDADE¹

Público Externo 1 (uma) unidade por sexo e por pavimento

Servidores, Estagiários e Terceirizados 1 (uma) unidade por sexo

Membros 1 (uma) unidade por gabinete

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PARA SEDES COM MAIS DE 5 (CINCO) GABINETES

POR PAVIMENTO

USUÁRIO QUANTIDADE¹

Público Externo 2 (duas) unidades por sexo e por pavimento

Servidores, Estagiários e Terceirizados 2 (duas) unidades para cada 20 (vinte) usuários

Membros 1 (uma) unidade por gabinete*²

*¹O número de instalações sanitárias para o público externo poderá ser superior ao previsto nas tabelas em caso de

sedes dotadas de auditório.

*² A construção de sanitários privativos poderá ser substituída por sanitários coletivos de utilização exclusiva pelos

membros.

8. Os projetos arquitetônicos deverão considerar as normas técnicas e a legislação

referente à acessibilidade.

9. Todos os projetos de arquitetura e engenharia, antes da realização do

procedimento licitatório, serão submetidos à aprovação pelos órgãos licenciadores, tais como:

Administração Municipal, Corpo de Bombeiros, concessionárias de serviços públicos e órgãos

ambientais.

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ATO PGJ N. 09/2014

ANEXO VI - ORGANOGRAMA DA SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA

Elaboração de layouts

Estudo de viabilidade de

aquisição e locação

de imóveis

Acompanhamento e controle da execução

de obras

Análise do Cadastro de Fornecedores

Acompanhamento e controle de serviços

elétrico de pequeno

porte

Acompanhamento e controle de serviços

de engenharia de

pequeno porte

Detalhamento e

especificação de mobiliário

Avaliação de imóveis

Especificação de

equipamentos

Análise, recebimento

e verificação de adequação de

projetos de

engenharia

Atendimento a

fornecedores de materiais para

construção

Realização de

manutenção preventiva e

corretiva das

instalações elétricas e de equipamentos

Realização de

manutenção preventiva e

corretiva da estrutura

física das edificações do Ministério

Público

Detalhamento e

especificação de

acabamentos

Elaboração de

projetos

complementares de pequeno porte

Elaboração de

orçamentos de obras

e serviços de engenharia

Elaboração de projetos de

acessibilidade

Estudo de viabilidade de

recebimento de

imóveis em doação

Elaboração de planilhas de aditivos

de obras e serviços

Detalhamento e

especificação de programação visual

Prestação de suporte

técnico à Comissão de Licitação

Elaboração de projetos de

arquitetura e

paisagismo

Estudo de

viabilidade de aquisição e locação

de imóveis

Estudo de

viabilidade de recebimento de

imóveis em doação

SUPERINTENDÊNCIA DE

ENGENHARIA

Departamento de

Projetos

Departamento de

Manutenção Predial

Departamento de

Obras

Divisão de

Projetos de

Arquitetura

Divisão de

Projetos de

Engenharia

Divisão de

Fiscalização

Seção de

Orçamentos

Seção de

Manutenção

Elétrica

Seção de

Manutenção

Civil

Edição 1139 Publicação:12/02/2014

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