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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS FAC 1 Nome: Alessandra Carolina Pavan RA: 4980929566 Nome: Elisangela Quassio da Silva RA: 5321987120 Nome: Giseli Cristina de F. Silva RA: 4561728051 Nome: Guilherme Elias Maia RA: 4300113341 ATPS – Contabilidade Avançada Tutor Presencial: Rodrigo Bittner Tutor à Distância: Adilson do Carmo Bassan

ATPS - Contabilidade Avançada I

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2 semestre

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Page 1: ATPS - Contabilidade Avançada I

FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS

FAC 1

Nome: Alessandra Carolina Pavan RA: 4980929566

Nome: Elisangela Quassio da Silva RA: 5321987120

Nome: Giseli Cristina de F. Silva RA: 4561728051

Nome: Guilherme Elias Maia RA: 4300113341

ATPS – Contabilidade Avançada

Tutor Presencial: Rodrigo Bittner

Tutor à Distância: Adilson do Carmo Bassan

Ciências Contábeis

Campinas Abril/ 2015

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SUMÁRIO

1 APLICAÇÕES DE RECURSOS EM TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E OUTROS

ATIVOS...................................................................................................................................................................4

1.1 O que são títulos de crédito? E qual a classificação contábil?.....................................................................4

1.1.1 O que são valores mobiliários? E qual a classificação contábil?............................................................5

2 REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA – INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO DE EMPRESAS.....7

2.1 O que significa: Incorporação, Fusão e Cisão.............................................................................................7

3 CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – IMPOSTO DE

RENDA DIFERIDO.............................................................................................................................................10

3.1 Apurar e Contabilizar o Imposto de Renda e a Contribuição Social.......................................................10

4 JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO......................................................................................................12

4.1 Contabilização dos Juros Sobre o Capital................................................................................................12

4.1.1 Os conceitos fundamentais e exemplo de contabilização dos Juros sobre o Capital............................13

CONCLUSÃO.......................................................................................................................................................15

BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................................................16

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INTRODUÇÃO

Os excessos de recursos financeiros que temporariamente permanece

compondo o saldo da conta Caixa ou Banco Conta Movimento, enquanto não forem

utilizados para atender a compromissos já assumidos ou para adquirir outros Ativos,

conforme o interesse da empresa pode ser investido (aplicados) em outros instrumentos

financeiros, visando à obtenção de rendimentos, independentemente daqueles auferidos

no desenvolvimento de suas atividades operacionais normais.

Dependendo do tempo e do volume de recursos que a empresa tiver a

disposição, ela poderá aplicá-los na compra de títulos de crédito ou de valores mobiliários

no mercado financeiro ou no mercado de capitais.

Esses investimentos podem variar quanto ao pra\o de vencimento desde

curtíssimo até longo prazo, podendo, inclusive assumir caráter permanente.

Há uma diversidade de aplicações de recursos financeiros que podem ser

efetuados tanto no mercado financeiro quanto no mercado de capitais, na compra de

Títulos de Créditos e Valores Mobiliários públicos ou particulares. Digamos que o título

de crédito é, antes de tudo, um documento, no qual se materializa e se incorpora a

promessa da prestação futura a ser realizada pelo devedor, em pagamento da prestação

atual realizada pelo credor. Os títulos de crédito são vistos como um dos princípios mais

importantes do Direito Comercial, este discorrido por doutrinadores e estudiosos, por

permitir de forma eficaz a “mobilização da riqueza e a circulação do crédito”.

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1 APLICAÇÕES DE RECURSOS EM TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E OUTROS ATIVOS.

Para otimização de suas atividades, as empresas têm que gerenciar seus

recursos financeiros com a maior eficiência e eficácia possível. Normalmente, tais

recursos representam o fator de produção mais escasso e, consequentemente, o mais

caro, principalmente no Brasil, onde o custo do capital é bastante superior em relação

aos padrões mundiais.

Em decorrência dessa realidade, os gestores responsáveis pela

administração financeira de uma empresa, ou de um conglomerado, têm a constante

preocupação de procurar as melhores alternativas de aplicações. Em geral, os maiores

volumes de recursos são aplicados no giro operacional da entidade, no chamado dia a

dia da empresa, como em estoques, financiamentos das vendas a prazo, no

imobilizado.

Ocorrem, no entanto, as sobras temporárias de capital, ou seja, os excessos

de disponibilidades em relação às necessidades do giro das atividades. Uma eficiente

administração financeira não vai deixar de aplicar tais recursos, mesmo que por

poucos dias; caso contrário, o dinheiro permanecerá depositado em conta bancária,

deixando a empresa de auferir os rendimentos correspondentes. Evidentemente, a

magnitude dessa perda monetária estará diretamente relacionada com os níveis de

inflação e com o montante envolvido.

1.1 O que são títulos de crédito? E qual a classificação contábil?

Títulos de crédito são papéis emitidos por entidades financeiras (letras de

câmbio, Certificados de Deposito Bancário etc.) ou por entidades não financeiras

(debêntures) com o objetivo de captação de recursos no mercado financeiro. Esses papéis

têm prazo de vencimento e rendem juros pré ou pós-fixados.

Os títulos de créditos são classificados no Ativo Circulante ou no realizável

em longo prazo. 

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1.1.1 O que são valores mobiliários? E qual a classificação contábil?

Valores mobiliários são papéis emitidos por entidades financeira ou não,

representativos de frações de um patrimônio (ações ou quotas) ou de direitos sobre a

participação num patrimônio (bônus de subscrição ou parte beneficiária).

Os valores mobiliários são classificados no Ativo circulante Segundo a Lei nº

6.404/76 Art.183.

1.1.1.1 O que são aplicações financeiras? E qual a classificação contábil?

Aplicações financeiras são aplicações de recursos em papéis de natureza

monetária representados por direitos ou títulos de crédito, com prazo de vencimento e

taxas de rendimentos pré ou pós-fixados. O rendimento dessas aplicações está

diretamente relacionado às taxas contratadas. Exemplo:

Deposito a prazo fixo;

Certificados de depósito bancário;

Caderneta de poupança;

Debêntures conversíveis ou não em ações.

As aplicações financeiras são classificadas no ativo circulante: caso de aplicações

que pode resgatar a qualquer momento, sem vinculação a determinado prazo, ate 12

meses. No realizável a longo prazo: no caso de aplicações financeiras forem resgatadas

em prazo vencível após 12 meses da data de aplicação.

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1.1.1.1.1 O que são os investimentos? E qual a classificação contábil?

Investimentos são aplicações de recursos em bens de natureza não monetária

representada por valores mobiliários sem prazo de vencimento ou taxa de rendimento

predeterminada. O rendimento desses investimentos está diretamente relacionado às

oscilações de cotação de preços de compra e de venda. Exemplos:

Ações adquiridas ou cotadas em bolsas de valores;

Investimento em ouro;

Fundo de ações.

Os investimentos são classificados E são classificados no Ativo circulante

Segundo a Lei nº 6.404/76 Art.183. Critérios de Avaliação do Ativo: No balanço, os

elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos

de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável em longo prazo: a) pelo seu

valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para

venda; e, b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme

disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este

for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito.

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2 REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA – INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO DE EMPRESAS.

A negociação de empresa é uma excelente oportunidade para grandes ganhos de

capital. Os especialistas nesse setor afirmam que, nas últimas décadas, alguns

investidores fizeram fortunas da noite para o dia com a chamada compra alavancada de

empresas.

Movimento que tem, historicamente suas fases ascendentes e descentes nos

mercados financeiros internacionais, os processos de aquisição e fusão de empresas

podem envolver valores elevados. Esse fato, aliado à complexidade dos aspectos

operacionais, fiscais e legais da maioria dos processos de negociação para aquisição ou

fusão de empresas, justifica a contratação de advogados, auditores, consultores e

contadores especializados.

É importante, portanto, para tais profissionais, o estudo do assunto, para o melhor

preparo técnico que possibilite a adequada prestação de serviços.

Em consonância ao processo de convergência das normas contábeis às normas

internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu o

Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de Negócios correlacionados às Normas

Internacionais de Contabilidade – IGRS 3.

2.1 O que significa: Incorporação, Fusão e Cisão.

Incorporação: É a operação pela qual uma ou mai sociedades são

absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações

(Lei nº 6.404, art 227), devendo sua realização obedecer as formalidades

ferais já expostas (arts.223 a 226) e às especificas do instituto, que adiante

serão discutidas.

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Na incorporação, as sociedades incorporadas deixam de existir, mas a empresa

incorporadora será a sucessora de suas personalidades jurídicas, assim como de deus

direitos e obrigações.

Fusão: É a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para

formar sociedades novas, que lhes sucederá em todos os direitos e

obrigações (Lei nº6.404/76, art. 228).

No procedimento da fusão, merecem destaque as assembleia Gerais que,

normalmente, são três: suas preliminares (uma em cada sociedade) e uma, definitiva, para

a constituição da nova sociedade.

Respeitadas as providências comuns, cada sociedade convocara Assembleias

Geral para aprovação do protocolo de fusão e nomeação dos peritos que avaliarão o

patrimônios líquidos das sociedades envolvidas (art. 228, § 10º , da mesma lei).

Apresentados os laudos, os administradores convocarão os acionistas ( ou

sócios) para uma assembleia Geral, que deles tomará conhecimento e resolvera sobre a

constituição definitiva da nova sociedade, ficando vedado aos acionistas (ou sócios) votar

o laudo de avaliação do patrimônio da empresa de que fazem parte (§ 2º).

Constituída a nova empresa, incumbirá aos primeiros administradores

promover o arquivamento e a publicação dos atos da fusão (§ 3º).

Cisão: A cisão é a operação pela qual a sociedade transfere todo ou

somente uma parcela do seu patrimônio para uma ou mais sociedades,

constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a sociedade

cindida - se houver versão de todo o seu patrimônio - ou dividindo-se o

seu capital - se parcial a versão (Lei das S.A. - Lei n º 6.404, de 1976, art.

229, com as alterações da Lei n º 9.457, de 1997).

A cisão das sociedades é uma forma de reorganização societária que objetiva

maior organização administrativa, otimizando assim diversas funções da empresa

tornando-as mais competitivas no mercado através da transferência de capital de uma

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empresa para outra(s); sendo que, a empresa que absorve tal capital sucede a cindida nos

direitos e obrigações correspondentes á parcela absorvida, onde podemos falar então em

cisão total ou cisão parcial. 

Cisão total se dá quando todo o capital de uma empresa é dividido entre duas

ou mais sociedades, que absorvem o capital e a sucedem em direitos e obrigações,

extinguindo-se a sociedade cindida. Na cisão parcial apenas uma parcela do patrimônio é

distribuída para outras empresas, sendo que cada uma será responsável em ralação à parte

absorvida do patrimônio. Destacamos que para a absorção da parcela de capital que

receberá, a sociedade empresária pode ser preexistente ou ainda pode ser criada

exclusivamente para receber tal capital.

Quando houver versão de parcela de patrimônio em sociedade já existente, a

cisão obedecerá às disposições sobre incorporação, isto é, a sociedade que absorver

parcela do patrimônio da pessoa jurídica cindida suceder-lhe-á em todos os direitos e

obrigações (Lei das S.A. - Lei n º 6.404, de 1976, art. 229, §§ 1 º e 3 º ).

Nas operações em que houver criação de sociedade, serão observadas as

normas reguladoras das sociedades, conforme o tipo da sociedade criada (Lei das S.A.,

art. 223, § 1 º).

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3 CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO.

Quando a empresa opta por pagar o IRPJ de forma estimada, mensal, os

pagamentos do IRPJ respectivo não devem ser debitados em conta de resultado, mas sim

em conta de ativo circulante, já que na apuração do balanço anual se fará a compensação

das parcelas pagas com o IRPJ apurado.

Pagando IRPJ por Estimativa, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

(CSLL) também deve ser recolhido pela mesma sistemática.

Entretanto, é saudável, para fins de análise contábil, que se faça a contabilização

da provisão mensal do IRPJ e da CSLL devidos, com base no balancete. Este valor ficará

registrado no passivo, sem a transferência do saldo já pago por estimativa.

3.1 Apurar e Contabilizar o Imposto de Renda e a Contribuição Social.

D - IRPJ Pago por Estimativa (Ativo Circulante)

C – Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante)

D - CSLL Pago por Estimativa (Ativo Circulante)

C – Bancos Cta. Movimento (Ativo Circulante)

D – Provisão para o Imposto de Renda (Conta de Resultado)

C – IRPJ a Pagar (Passivo Circulante)

D – Provisão para a CSLL (Conta de Resultado)

C – CSLL a Pagar (Passivo Circulante)

ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO

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No final do exercício, apuram-se os valores devidos no balanço a título de IRPJ e

CSLL, contabilizando-os em conta do passivo e transferem-se os saldos das contas de

IRPJ por Estimativa e CSLL por Estimativa para tais contas.

Se houver prejuízo fiscal, os saldos são transferidos para “IRPJ a Compensar” e

“CSLL a Compensar”.

Se o montante pago a título de estimativa for superior ao devido, transfere-se

somente o valor suficiente para compensar o IRPJ e CSLL devidos, e o saldo do IRPJ e

CSLL por estimativa serão transferidos para “IRPJ a Compensar” e “CSLL a

Compensar”.

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4 JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO.

Juros sobre capital próprio (JSCP) é uma das formas de uma empresa distribuir o

lucro entre os seus acionistas, titulares ou sócios (a outra é sob a forma de dividendos).

Esse pagamento é tratado como despesa no resultado da empresa, precisando que o

investidor pague o Imposto de Renda, retido na fonte, sobre o capital recebido, o que não

ocorre para o caso de dividendos. Essa questão fiscal é benéfica para a companhia, pois

sendo o pagamento contabilizado como despesa da empresa, antes do lucro, ele não arca

com os tributos, repassando este ônus ao investidor. A escolha de distribuição dos lucros

entre dividendos e/ou juros sobre capital próprio compete à assembleia geral, ao conselho

de administração ou à diretoria da empresa.

Os Juros sobre o Capital Próprio (JSCP) constituem-se numa espécie de

remuneração do capital do sócio e/ou acionista pelo capital investido no empreendimento,

sem prejuízo da distribuição dos lucros que tem direito. A Remuneração do Capital

Próprio, seria a garantia dado ao investidor pelo capital emprestado. A pessoa jurídica

poderá deduzir na determinação do lucro real e da base de cálculo da contribuição social

sobre o lucro liquido, observado o regime de competência, os juros pagos ou creditados

Individualizada mente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital

próprio, calculados. Sobre as contas do patrimônio líquidas e limitadas à variação dia da

Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP (Lei no 9.249, de 1995, art. 9o; RIR/1999, art. 347;

e IN SRF nos 93, de 1997, art. 29).

4.1 Contabilização dos Juros Sobre o Capital.

O montante dos juros remuneratórios do capital passível de dedução como

despesa operacional (financeira) limita-se a 50% (cinquenta por cento) do maior dos

seguintes valores (RIR/1999, art. 347, § 1o):

a) Do lucro líquido do período de apuração (trimestral ou anual) a que

corresponder o pagamento ou crédito dos juros, após a dedução da contribuição social

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sobre o lucro líquido e antes da Provisão para o imposto de renda e da dedução dos

referidos juros; ou,

b) Dos saldos de lucros acumulados e reservas de lucros de períodos

anteriores (Lei 9.430, de). (1996, art. 78).

Tal dedução é condicionada à existência de lucros, computados antes da dedução

dos juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior

ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados.

D - Despesas Financeiras (Resultado) R$ 25.000,00

C - IRF a Recolher (Passivo Circulante) R$ 5.000,00

C – Juros a Pagar - TJLP (Passivo Circulante) R$ 20.000,00

4.1.1 Os conceitos fundamentais e exemplo de contabilização dos Juros sobre o Capital.

Os juros sobre o Capital Próprio (JCP) foram introduzidos na “Contabilidade

Tributária” pela lei nº9.249/95 como forma de compensar a extinção da correção

monetária do balanço que gerava saldo devedor dedutível para as empresas com capital

de giro próprio.

Para a pessoa jurídica beneficiária, os juros creditados correspondem à receita

financeira.

Na beneficiária pessoa jurídica, se tributada pelo lucro real, a fonte será

considerada como antecipação do devido ou compensada com o que houver retido por

ocasião do pagamento ou crédito de juros, a título de remuneração do capital próprio, a

seu titular, sócios ou acionistas.

No caso de tributação pelo Lucro Presumido ou Arbitrado, a fonte será

considerada como antecipação do devido.

Exemplo:

D – Juros a Receber – Empresa A (Ativo Circulante) R$ 46.000,00

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D – IRF a Compensar (Ativo Circulante) R$ 8.000,00

C – Juros Recebidos (Resultado) R$ 54.000,00

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CONCLUSÃO

Um dos pressupostos fundamentais do crédito é a confiança que o credor tem no

devedor e nos instrumentos jurídicos que amparam seu direito creditício, dando-lhe a

necessária segurança quanto ao recebimento, no futuro, do bem confiado ao devedor.

Os elementos fundamentais param se configurar o crédito decorrem da noção de

confiança e tempo. De maneira geral, títulos de crédito são papéis representativos de uma

obrigação e emitidos de conformidade com a legislação específica de cada tipo ou

espécie. A definição mais corrente para título de crédito, elaborada por Vedante, é

“documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado".

A confiança é necessária, pois o crédito se assegura numa promessa de pagamento, e o

tempo também, pois o sentido do crédito é, justamente, o pagamento futuro combinado,

pois se fosse à vista, perderia a ideia de utilização para devolução posterior.

O estudo dos títulos de crédito é importantíssimo, dado suas praticidades, afinal,

são largamente utilizadas no cotidiano, pois contribuem para a melhor utilização dos

capitais existentes, que, de outra forma, ficariam improdutivos em poder de quem não

quer ou não deseja aplicá-los diretamente.

Com intuito de sobrevivência devido à acirrada disputa no mercado, é

fundamental que as empresas procurem se adequar às realidades impostas diariamente no

âmbito econômico-financeiro. Ao se tomar a decisão de promover a operação de

reorganização societária, seja através de transformação, incorporação, cisão ou fusão,

deve-se observar a legislação societária e fiscal para que não haja desconsideração do ato

ou negócio jurídico. Todavia, o que se observa é que ao realizar estas operações, todas

estão direcionadas para o fim específico econômico, que pode ser redução de seus custos

operacionais ou diminuição da carga tributária.

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BIBLIOGRAFIA

Link:

TITULOS E VALORES MOBILIÁRIOS e contabilização disponível

em: http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=p_contas12. Acesso em

21 de Março de 2015.

Livros:

PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de.

Contabilidade Avançada: texto e testes com as respostas. 7. ed. São Paulo:

Atlas, 2010 – PLT 639.