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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP UNIPLI CENTRO DE EDUCAÇÃO Á DISTÂNCIA ADMINISTRAÇÃO - 6º SEMESTRE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

UNIPLI

CENTRO DE EDUCAÇÃO Á DISTÂNCIA

ADMINISTRAÇÃO - 6º SEMESTRE

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Niterói-RJ

2015

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Tutor presencial: Solange Barbosa Bittencourt

Tutor à Distância: Prof. Wagner Luiz Villalva

Niterói-RJ

2015

SUMÁRIO

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DOUGLAS QUEIROZ DOS SANTOS

JAQUELINE RABELO

MARIANE LEAL DOS SANTOS

NATHASHA DA SILVA PEREIRA

ROGER TEIXEIRA DE SOUZA

THABATA T. DA SILVA GONÇALVES

R.A: 1299107374

R.A: 6947471939

R.A: 8313763375

R.A: 1299760361

R.A: 9623498804

R.A: 6942011432

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1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................4

2. PLANEJAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E A INTERFERÊNCIA DO TEMPO SOBRE A MOEDA..................................................................................................................................5

2.1 Análises de Artigos e Atividade Prática..........................................................................................7

2.2 Informações, dados e conceitos relevantes......................................................................................9

3. CÁLCULOS SOBRE DOIS TIPOS DE INVESTIMENTOS, E ANÁLISE COMPARATIVA PARA QUAL APLICAÇÃO É MAIS RENTÁVEL E APRESENTANDO O MENOR RISCO.......................10

4. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE TÍTULOS...................................................................................13

4.1 Avaliações de Ações Preferenciais................................................................................................13

4.2 Avaliações de Ações Ordinárias....................................................................................................14

4.3 Avaliações de dois projetos industriais independentes..................................................................16

5. CUSTOS DE OPORTUNIDADE.......................................................................................................17

5.1 Reforçando os conceitos teóricos..................................................................................................20

6. CONSIDERAÇÕESFINAIS...............................................................................................................24

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................25

1. INTRODUÇÃO

A Administração Financeira e Orçamentária tem como seu principal objetivo maximizar o

valor da riqueza tendo como interesse a lucratividade, agindo como uma ferramenta eficiente

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em termos de planejamento nas tomadas de decisões, análise de investimentos realizados pela

empresa, obtenção de recursos evitando gastos e desperdícios.

Atualmente é preciso se ter um grande conhecimento sobre finanças para que uma

empresa consiga gerenciar e aplicar todo esse processo no ambiente

organizacional/empresarial. O presente trabalho tem como objetivo proporcionar o aprendizado

e informações técnicas sobre a área de administração financeira e orçamentária em empresas,

tendo como base pesquisas sobre práticas e conceitos da área e também a interferência do

tempo sobre a moeda.

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2. PLANEJAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E A INTERFERÊNCIA DO TEMPO SOBRE A MOEDA

A administração Financeira é uma ciência que objetiva, basicamente, determinar o mais

eficiente processo empresarial de captação de recursos e alocação de capital. Nesse contexto, é

necessário levar em conta a problemática da escassez de recursos e a realidade operacional e

prática das organizações. Entretanto, não basta apenas captar e alocar capital, é necessário

administrar os recursos para gerar resultados financeiros e econômicos, o que garante a

continuidade da empresa e cria valor aos seus acionistas (proprietários). O sucesso de um

negócio atualmente depende totalmente da capacidade do administrador em administrar os

recursos financeiros, presentes em todos os setores da empresa, esse processo está cada vez

mais complexo e de alto risco no ambiente empresarial. As elevadas taxas de juros, carga

tributária, o reduzido volume de crédito de longo prazo, as variações inflacionárias, bem como

intervenções estatais na economia, alterando as regras de mercado, exigem capacidade analítica

e crítica dos administradores financeiros. Os principais recursos financeiros utilizados para

tomada de decisões são Fluxo de Caixa, Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado e

Exercício (DRE), lembrando que todo e qualquer resultado financeiro e orçamentário de uma

determinada empresa é conseqüência de suas próprias decisões e atitudes empresariais.

A Administração Financeira, no ambiente empresarial, volta-se essencialmente para as

seguintes funções:

a) Planejamento Financeiro: evidenciar a necessidade de crescimento da organização;

identificar problemas e desafios futuros; selecionar ativos rentáveis e condizentes com a

empresa; estabelecer rentabilidade mínima dos ativos; 

b) Controle Financeiro ou Controladoria: acompanhar e avaliar o desempenho financeiro da

empresa; analisar desvios dos indicadores financeiros (há pelo menos 200 deles), comparando o

previsto com o realizado; definir medidas corretivas básicas; programar medidas corretivas;

verificar eficácia;

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c) Administração de Ativos: estabelecer a melhor estrutura em termos de risco e retorno dos

ativos; acompanhar defasagens entre entradas e saídas (fluxo de caixa, gestão do capital de

giro);

d) Administração de Passivos: gerencia estrutura de capital (financiamentos) da organização;

garantir a estrutura de capital mais eficaz em termos de liquidez, risco financeiro e redução de

custos.

Um sistema financeiro eficiente é aquele que tem capacidade de viabilizar a realização

de financiamentos de curto, médio e longos prazos, sob condições de minimização de risco e

atendendo aos desejos e necessidades dos agentes superavitários, que determinam a oferta de

recursos, e dos agentes deficitários, que materializam a demanda por recursos.

Podemos dizer que a Moeda é exatamente a riqueza que estamos tratando, ela é o instrumento

de troca, antigamente as pessoas trocavam produtos, também chamado de escambo.

Animais como boi, cavalo, cordeiros, condimentos como sal, pimenta foram usados por muito

tempo como dinheiro para trocar por outra coisa desejada, depois de um tempo utilizou-se

também metais preciosos. Um dos aspectos importantes da moeda é que, sendo um ativo, uma

forma de aplicação dos recursos dos indivíduos, é um bem que possui o seu próprio mercado,

oferta, demanda e preço. Ela também pode ser descrita como um conjunto de bens financeiros

(papel-moeda, depósito bancário, cheque de viagem, etc.) com a característica especial de

poder ser utilizado para transações entre outros bens, permitindo ao seu detentor maior poder

de decisão sobre seus recursos com relação ao espaço e tempo. Seu uso generalizado gerou

consenso a respeito das funções que a moeda deve exercer: Como intermediário de trocas,

unidade de conta ou medida de valor e como reserva de valor.

Devido ao surgimento da moeda tornou-se possível a contabilização da atividade

econômica das empresas, podendo ser calculados valores referente à produção, consumo,

custos, despesas, investimentos, melhor dizendo, lucro ou prejuízo. Portanto todo o processo

existente em administração financeira não existiria se não houvesse a moeda.

E atualmente são utilizados métodos para se calcular o valor do dinheiro no tempo, e também

analisado quais são os principais culpados da perca de valor no tempo, sendo eles:

– Inflação - que é o aumento generalizado dos preços, os aumentos dos preços fazem com que

o valor do real diminua, e quanto mais o tempo passa maior é a inflação, portanto o poder de

compra através do real será menor com o passar do tempo.

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– Risco – quanto maior o risco, maior é o lucro se o negócio der certo, e também maior o

prejuízo se der errado, sendo impossível prever quais serão as conseqüências de um

determinado risco, valorizar o dinheiro no presente e correrem pequenos riscos dependendo da

situação se torna mais interessante do que correr o risco de perder no futuro. 

– Preferência pela Liquidez – entendem-se como liquidez a velocidade e facilidade que ativos

da empresa pode ser transformados em caixa, ressaltando que quanto mais rápido isso acontece

menor a perda de valor, exemplo, imobilizado quanto mais o tempo passa mais valor o bem

perde, portanto muitas empresas preferem manter o dinheiro em caixa para não perder tanto

valor.

2.1 Análises de Artigos e Atividade Prática

1) Fundamentos básicos da Administração Financeira – Edison Kuster e Nilson Danny Nogacz.

2) Planejamento financeiro como estratégia para a obtenção de resultados nas pequenas

empresas – um estudo de caso – Renata Gama, Guimaro Moura e Osmar Francisco de

Oliveira. 

A administração de caixa é fundamental para uma empresa, para que não haja o fracasso

logo nos primeiros anos de sua existência, não é só saber administrar precisa ter pessoas

qualificadas, e que tenha um bom conhecimento na parte financeira e contábil. O demonstrativo

do fluxo de caixa é importante para o administrador, por que assim ele saberá como anda

empresa, e quando precisa tomar decisões para assegurar a disponibilidade de recursos para o

atendimento das necessidades de caixa. Compras parceladas terão influência na movimentação

do caixa até o último pagamento. E a venda pela empresa á prazo ira afetar a movimentação do

caixa até o registro da previsão de entrada da ultima parcela concedida ao cliente. Então

podemos concluir que: o fluxo de caixa é montada a partir da movimentação financeira entrada

e saída de recursos. Não podemos comparar resultado contábil, com resultado financeiro,

ambos acontecem em tempos diferentes. E ainda é fundamental para qualquer empresa

independente de seu tamanho ou instituição religiosa, estatal privada de serviços etc. E para ter

sucesso ela terá que ter ajuda de outros departamentos como, por exemplo: pessoal de vendas,

pessoal de produção, e contabilidade de custo. E os demais departamentos, sempre evitando

despesas excessivas, sempre comprando o que realmente precisa. Uma boa administração

financeira pode proporcionar maiores lucros, e redução de despesas.

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Um dos itens de uma boa administração financeira é o custo de capital, ou seja, um

recurso financeiro próprio ou de terceiro usado para alavancar a empresa no seu inicio, mas

para isso é necessário uma analise de viabilidade diante do custo operacional.

A utilização de capital de terceiro só é vantajosa quando seu custo for inferior a taxa de retorno

prevista. Pois se for maior pode ocorrer o endividamento por não estar tendo o lucro esperado.

O administrador para calcular o custo de capital de uma operação, ele precisa levar em conta

todas as despesas existentes, desde obtenção de capital de curto, médio e longo prazo até

despesas com viagens de funcionários, folha de pagamento, alienações, hipotecas, etc.

Quando se é necessário buscar outros recursos para atender a empresa num novo

projeto, ou investir num projeto já existente. Esses recursos podem não ser de uma única fonte

e conseqüentemente não possuem o mesmo custo. Para isso é preciso se calcular o custo médio

ponderado para se fazer uma analise de qual recurso buscar com o menor custo, ou até mesmo

se compensa realmente buscar esse recurso. Para isso é necessário determinar quais os ativos

que vão ser disponibilizados e qual é o seu custo real. Esse custo médio ponderado serve como

indicador dos custos relativos aos múltiplos ativos financeiros que a empresa possa buscar no

mercado para financiar seu projeto, servindo de comparação com os demais ativos da empresa.

Ele também serve para administrador fazer simulações a fim de encontrar o melhor

custo ponderado dentro das possibilidades de ativos da empresa. Hoje em dia o mercado está

muito competitivo, a concorrência está cada vez mais acirrada, não podendo a empresa deixar

falhar a sua administração financeira, porque uma boa administração de recursos financeiros

diminui consideravelmente a necessidade de um capital de giro, tendo assim maiores lucros

com redução das despesas. Dentro de uma empresa os custos financeiros podem ter valores

significativos da sua receita operacional se mal administrado, Para isso o fluxo de caixa é

muitíssimo importante para se conseguir atingir os objetivos da melhor maneira possível, pois

somente ele é capaz de dimensionar o capital de giro da empresa. Um investidor decide que a

taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação com o dobro dos riscos terá

uma taxa de desconto de 12%. Determinado o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos

futuros.

1 - VF = VP (1 + R)n 2 - VF = VP (1 + R)n

10.000 = VP (1 + 0,06)³ 10.000 = VP (1 + 0,12)³

10.000 = VP (1,06)³ 10.000 = VP (1,12)³

10.000 = VP (1,19) 10.000 = VP (1,40) 8

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VP = 10.000 VP = 10.000

1,19 1,40

VP = 8.403,36 VP = 7.142,86.

O retorno sobre o dinheiro investido deve ser maior que o risco envolvido, porém, quanto

maior o risco, maior o retorno. Na questão acima, o risco de aplicar o montante na segunda

ação é maior, porém trará maior retorno caso tudo corra como esperado. A escolha por um ou

outro investimento vai depender do negócio e do retorno que se deseja alcançar

O retorno do projeto 1 será maior apesar de ter um risco maior, os valores diminuem à medida

que o período considerado aumenta e que esses valores também diminuem quando a taxa de

desconto aumenta.” (GROOPPELLI,A.A p. 61, 2009).

2.2 Informações, dados e conceitos relevantes.

- Entrada e saída do dinheiro, e consequentemente retorno para os acionistas;

- Caixa (dinheiro) e Custo;

- Experiência, habilidade e conhecimento gerencial/financeiro;

- Instrumentos Financeiros – Balanço Patrimonial, Demonstração do Fluxo de Caixa (DRE) e

Fluxo de Caixa;

- Previsão Gastos, Custos, Receitas e Despesas;

- Capacidade de Produção e Comercialização;

- Oferta e Demanda; e

- Evolução, Atualização e Tecnologia;

A principal função de um sistema de Administração Financeira totalmente funcional,

alcançando os objetivos pretendidos pela empresa, é maximizar a riqueza, ou seja, obter lucro.

Para que esse processo funcione é necessário ter um Administrador especializado nesta área,

ele será a “engrenagem” do processo, portanto para que tudo saia de forma correta é necessário

que ele administre o Caixa da empresa, ou melhor, todo o fluxo do caixa controlando entradas e

saídas e tenha um conhecimento profundo nos fatores contábeis, gastos, custos e despesas terão

que ser totalmente controlados e estudados profundamente, as pessoas, máquinas e

equipamentos e a movimentação financeira também fazem parte. Ferramentas de apoio para as

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tomadas de decisões são muito importante tendo como exemplo o Balanço Patrimonial, DRE e

o Fluxo de Caixa e também processos de análises como os métodos de VPL, TIR e a TMA.

Portanto os principais aspectos que são levados em consideração são; ter ativos rentáveis,

analisar indicadores financeiros, estrutura para riscos, gerenciar financiamentos, reduzir custos,

liquidez eficaz, tudo isso para que se atenda a necessidade dos sócios em obter riqueza. 

3. CÁLCULOS SOBRE DOIS TIPOS DE INVESTIMENTOS, E ANÁLISE COMPARATIVA PARA QUAL APLICAÇÃO É MAIS RENTÁVEL E APRESENTANDO O MENOR RISCO

Período (Anos) Aplicação Taxa de desconto Taxa nominal (SELIC) Valor Futuro1 R$ 50.000,00 1,00% 7,50% R$ 53.212,502 R$ 50.000,00 2,01% 7,50% R$ 56.619,853 R$ 50.000,00 3,03% 7,50% R$ 60.232,764 R$ 50.000,00 4,06% 7,50% R$ 64.062,455 R$ 50.000,00 5,10% 7,50% R$ 68.120,616 R$ 50.000,00 6,15% 7,50% R$ 72.419,427 R$ 50.000,00 7,21% 7,50% R$ 76.971,588 R$ 50.000,00 8,28% 7,50% R$ 81.790,299 R$ 50.000,00 9,36% 7,50% R$ 86.889,25

10 R$ 50.000,00 10,46% 7,50% R$ 92.272,38total R$ 500.000,00 R$ 712.591,09

Vamos calcular dois tipos de investimentos aplicando os dados da economia atual (Selic 7,50%

e IPC BR 5,238%):

1- Investimento atrelado a Taxa Básica de Juros descontando a Inflação

2- Investimentos em Ações na Companhia Água Doces.

Calculando o Juro Real a partir dos dados abaixo:

Selic: 7,50%

IPC BR: 5,238%

Juros Real (1+i) = (1+R) x (1+j)

Então: (1+0,075) = (1+R) x (1+0,0524)

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(1,075) = (1+R) x (1,0524)

(1+R) = 1,075

1,0524

(1+R) = 1,021

R = 1,021 – 1

R = 0,021 x 100 = 2,10%

Retorno do Investimento:

Período (Anos) Aplicação Taxa de Juros Real Valor Futuro1 R$ 50.000,00 2,10% R$ 51.050,002 R$ 50.000,00 2,10% R$ 52.122,053 R$ 50.000,00 2,10% R$ 53.216,614 R$ 50.000,00 2,10% R$ 54.334,165 R$ 50.000,00 2,10% R$ 55.475,186 R$ 50.000,00 2,10% R$ 56.640,167 R$ 50.000,00 2,10% R$ 57.829,018 R$ 50.000,00 2,10% R$ 59.044,029 R$ 50.000,00 2,10% R$ 60.283,95

10 R$ 50.000,00 2,10% R$ 61.549,91total R$ 500.000,00 R$ 561.545,05

Concluímos que o retorno do Investimento I será maior que o do Investimento II.

Interpretar o balanceamento entre risco e retorno usando os números, no qual os desvio-padrão

são: 170 para o Projeto A e 130 para o Projeto B, considerando que o retorno esperado para

ambos é de 280. Calcular e avaliar qual dos projetos apresentam menor risco.

Projeto A = 170/desvio

Projeto B = 130/desvio

Retorno Esperado = 280

Projeto A = 170 = 0,607

Projeto B = 130 = 0,464

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Mesmo admitindo que o retorno esperado do Projeto A seja o mesmo do projeto B, o

risco ou desvio-padrão do projeto B é menor, e tem um melhor índice de balanceamento entre

risco e retorno.

Hoje elas estão em constantes negociações para vender seus produtos e realizar

investimentos, visando assim obter os retornos esperados. Porém sempre em suas negociações

estão submetidas á riscos, pois o mesmo está associado ao grau de incerteza sobre o

investimento no futuro. E quanto menor o grau de incerteza, menor o risco e menor o retorno e

quanto maior o grau de incerteza, maior o risco e maior será o retorno. Durante uma

negociação, uma das coisas mais importante que o investidor deve saber é que não existe

retorno sem risco, ou seja, quanto maior ou menor o risco de um investimento, maior ou menor

o retorno esperado. Com isso vale ressaltar também que o investidor deve estar atento até que

ponto ele pode se arriscar, pois o risco é uma função crescente, quanto maior o tempo que

permanece a aplicação, maior o risco e por isso o credor tem o dever de pagar um prêmio aos

investidores por terem assumido um prazo mais arriscado, porém também se o período for

curto e não tem chance de perda, ele pode ser considerado livre de risco.

Podemos relatar o risco como possibilidade de perda, ou seja, como uma medida da

incerteza associadas aos retornos esperados dos investimentos. E retornos esperados como a

expectativa das receitas esperadas ou fluxos de caixa previstos em qualquer investimento.

A relação entre risco e retorno é que, o retorno sobre a sua receita deve ser proporcional ao

risco envolvido e logo o risco é a medida da variação e incerteza dos resultados futuros.  

Os riscos estão interligados e um pode ser a consequência do outro. Eles se dividem em risco

de crédito, de carteira, de liquidez e de mercado, onde:

Risco de crédito é aquele decorrente da possibilidade da outra parte não cumprir, parcial

ou integralmente á suas obrigações na data combinada, podendo prejudicar o emissor dos

títulos de não conseguir assumir as suas obrigações e comprometer também todo o resto. 

Risco da Carteira é aquele em que as empresas investem em vários projetos, e os investidores

possuem vários títulos em suas carteiras, então se entende que esses investimentos são feitos

com o objetivo de maximizar os retornos e minimizar os riscos, pois quando você aplica em um

fundo de investimento, o risco não está na instituição que administra o fundo e sim na carteira,

então se a empresa que você investir quebrar você só perderá a parcela investida nos ativos

dessa instituição, ou seja, o que estava na carteira. Risco de Liquidez surge quando um ativo

está com baixo volume de negócios e apresenta grandes variações entre o preço que o

comprador deseja pagar e o preço que você deseja vender. Um exemplo desse risco poderia ser 12

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as ações da bolsa, quando se deseja vender boa parte das ações sempre seu preço acaba caindo.

Risco de mercado é associado à possibilidade de valorização e desvalorização de um ativo,

devido às alterações políticas, econômicas ou até da situação individual da empresa. Exemplo

desse risco pode ser à bolsa de valores, taxa de câmbio (dólar).

Enfim, as empresas hoje podem se deparar também com riscos específicos do setor,

tecnológicos, sociais, ambientais e de concorrência, das quais ela deve se proteger. E se os

administradores desejam maximizar as riquezas de suas empresas devem ser capazes de lidar

com todos os tipos de riscos e saber administra-los.

4. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE TÍTULOS

O valor de um ativo é igual ao valor presente de seus fluxos de caixa futuros. Essa regra

pode ser aplicada a qualquer ativo financeiro, inclusive os títulos. O governo norte-americano,

regularmente, toma empréstimos do mercado, emitindo títulos governamentais, para cobrir seu

déficit público. As corporações emitem títulos para captar recursos necessários à expansão de

suas operações. Dessa maneira, o governo e as corporações que tomam empréstimos

comprometem-se a pagar certa quantia de juros anuais, semestrais ou trimestrais, em dinheiro,

aos portadores desses títulos. A quantia de juro a ser recebida é a taxa de cupom, estabelecida

em cada certificado do título. Outra informação encontrada no certificado do título inclui a data

do vencimento, o valor de face e o número de vezes que o juro é pago a cada ano. A data de

vencimento é a data em que o emissor deve pagar ao investidor o valor de face do título,

liquidando, assim, o débito. O valor de face de um título é o valor do título na data do seu

vencimento. Quando esses dados estão disponíveis, o valor do título pode ser facilmente

determinado. 

Como determinar o valor de um título: 

1. Calcular o valor presente dos pagamentos de juros;

2. Calcular o valor presente do valor de face; 

3. Somar os dois valores presentes. 

4.1 Avaliações de Ações Preferenciais

Os acionistas preferenciais recebem um dividendo fixo das companhias emitentes a intervalos

regulares. As ações preferenciais não têm data de resgate; portanto, os dividendos pagos por

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essa ação podem ser considerados uma perpetuidade. O valor da ação preferencial também

pode ser determinado descontando o valor presente de seus dividendos em um período infinito

de tempo:

VP = D _ + D _+ D _ + _+ D_

(1 + K)1 (1 + K)2 (1 + K)3 (1 + K) 

Em que: 

VP = valor de mercado da ação preferencial

D = dividendo constante 

K = taxa de desconto

4.2 Avaliações de Ações Ordinárias

Os compradores da ação ordinária investem na propriedade da companhia emitente, isto

é, tornam-se proprietários da companhia. Os dividendos das ações ordinárias não são

garantidos. A política de dividendos de cada companhia depende da lucratividade da empresa e

da disponibilidade de fundos. Os dividendos pagos num ano podem ser maiores ou menores

que os pagos no ano anterior. No decorrer do tempo, o dividendo anual por ação pode

permanecer fixo, crescer a uma taxa constante, ou ter crescimento relativamente alto durante

alguns anos e, depois, crescer a uma taxa constante. Devido a essas possibilidades, o cálculo do

preço da ação ordinária requer cuidadosa projeção dos futuros dividendos. O preço da ação

ordinária não é influenciado pelo número de anos que um investidor deseja manter a

propriedade, já que a companhia é considerada em operação para sempre. 

O preço da ação ordinária é determinado principalmente por três fatores: os dividendos

anuais, o crescimento dos dividendos e a taxa de desconto. A taxa requerida de retorno é a taxa

que irá descontar os dividendos futuros. Se a companhia tiver alto nível de risco, os

investidores preveem uma alta taxa requerida de retorno. Para encorajar os investidores a

investirem seus recursos num negócio arriscado, uma compensação mais alta deve ser

oferecida. Os procedimentos para determinar o valor de uma ação ordinária em três possíveis

situações são os seguintes:

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Reforçando os conceitos teóricos. 

Calcular o Retorno esperado (Ks) para esses investimentos, por meio do modelo de Gordon

para calcular o preço corrente da ação, considerando as seguintes alternativas: 

Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do governo rende

atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de

dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no

próximo ano.

β = 1,5

RM = 14%

RF = 9,75

G = 6% = 0,06

D1 = 6,00

Po = _D1__ = __6,00__ = _ _6,00 ___ = __6,00___ = R$ 59,23

(ks – g) ks – 0,06 0,1613 – 0,06 0,1013

Ks = RF + β (RM – RF)

Ks = 9,75 + 1,5 ( 14 – 9,75)

Ks = 9,75 + 1,5 . 4,25

Ks = 9,75 + 6,38

Ks = 16,13 %

Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%,título do governo

rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa decrescimento de

dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos por ação no

próximo ano.

β = 0,9

RM = 14%

RF = 9,75

G = 5% = 0,05

D1 = 8,00

Po = _D1__ = __8,00__ = _ _8,00 ___ = __8,00___ = R$ 93,24

(ks – g) ks – 0,05 0,1358 – 0,05 0,085815

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Ks = RF + β (RM – RF)

Ks = 9,75 + 0,9 ( 14 – 9,75)

Ks = 9,75 + 0,9 . 4,25

Ks = 9,75 + 3,825

Ks = 13, 58 %

A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão a taxa de 18% durante os

próximos três anos, e após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O

dividendo anual por ação deverá ser R$ 4,00. Supondo taxa de retorno de 15%, qual é o preço

mais alto oferecido aos acionistas ordinários?

D1= 4,00

G= 7% = 0,07

KS= 15% = 0,1500

Po = _D1__ =___ __4,00__ = _4,00 __ = R$ 50,00

(ks – g) 0,1500 – 0,07 0,0800

 4.3 Avaliações de dois projetos industriais independentes

Projeto A = Investimento Inicial = R$ 1.200.000,00

Projeto B = Investimento Inicial = R$ 1.560,00

Avaliar dois projetos

industriais independentes, 16

Ano. Valor liq. Taxa. Ind. Luc. Total.

1 250.000,00 0,8949 223.725,00 223.725,00

2 250.000,00 0,8008 200.200,00 423.925,00

3 250.000,00 0,7166 179.150,00 603.075,00

4 250.000,00 0,6412 160.300,00 763.375,00

5 250.000,00 0,5738 143.450,00 906.825,00

6 250.000,00 0,5135 128.375,00 1.035.200,00

7 250.000,00 0,4595 114.875,00 1.150.075,00

8 250.000,00 0,4112 102.800,00 1.252.875,00

9 250.000,00 0,3679 91.975,00 1.344.850,00

10 250.000,00 0,3292 82.300,00 1.427.150,00

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sendo que o investimento inicial para o Projeto A é de R$ 1.200.000,00 e, para o Projeto B, é

de R$ 1.560.000,00. A projeção é para 10 anos, com taxa mínima de atratividade de 10,75%

a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno e

Índice de Lucratividade dos projetos.

Calcular a viabilidade VPL

VPL = valor presente líquido

I = investimento inicial

Projeto A

VPL = 1.427.150,00 – 1.200.000,00 = 227.150,00

Projeto B

VPL = 1.427.150,00 – 1.560.000,00 = - 132.850,00

Índice de Lucratividade: IL =___VPEC___

INVEST. INICIAL

Projeto A

IL = 1.427.150,00 = 1,1893

1.200.000,00

Projeto B

IL = 1.427.150,00 = 0,9148

1.560.000,00

O projeto A é viável, pois o IL é maior que 1.

5. CUSTOS DE OPORTUNIDADE

O princípio financeiro fundamental de toda empresa é oferecer um retorno de seus

investimentos que cubra, pelo menos, a expectativa mínima de ganho de seus proprietários de

capital. Sendo assim, teoricamente, toda decisão de investimento que promove um retorno

maior do que seu custo de capital cria valor (riqueza) a seus proprietários. 

17

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O custo de capital é estabelecido pelas condições com que a empresa obtém seus

recursos financeiros no mercado de capitais, sendo geralmente determinado por uma média dos

custos de oportunidade do capital próprio (acionistas) e capital de terceiros (credores),

ponderados pelas respectivas proporções utilizadas de capital, e líquidos do imposto de renda.

É conhecido na literatura financeira como weighted average cost of capital (WACC) ou custo

médio ponderado de capital. Formulando, tem-se: WACC = (Ke x WPL) + (Ki x WP) em que:

Ke = custo de oportunidade do capital próprio;

WPL = proporção do capital próprio [PL/P+PL];

Ki = custo do capital de terceiros;

WP = proporção do capital (oneroso) de terceiros [P/P+PL];

P, PL = respectivamente, passivo oneroso e patrimônio líquido (fundos próprios).

Os custos das várias fontes de capital componentes do WACC podem ser entendidos

como explícitos e implícitos. Um custo explícito de capital de terceiros é apurado de fontes de

financiamento disponíveis à empresa e mensurado pela taxa de desconto igualando, em

determinado momento, o valor presente dos desembolsos de caixa (pagamentos de encargos e

principal) ao valor presente das entradas de caixa. Esses deverão ocorrer em consequência da

aceitação de determinada proposta de investimento. Em outras palavras, representa a taxa de

retorno determinada dos fluxos de caixa de uma operação de financiamento. Os custos

implícitos podem ser entendidos como custos de oportunidade e representam usos alternativos

dos fundos. Um custo de oportunidade é uma medida de grande relevância para a tomada de

decisões financeiras, levando em consideração o retorno de outras oportunidades para o uso dos

fundos em avaliação.

Em termos econômicos, o custo de capital da empresa é um custo de oportunidade e

representa a taxa de retorno da melhor proposta de investimento disponível de forma alternativa

à proposta em consideração, de risco similar. Para o acionista, esse conceito iguala-se ao

retorno da melhor oportunidade de investimento que fora abandonada quando da decisão de

investir na empresa. É o princípio da substituição, indicando que nenhum investidor tomaria a

decisão de aplicar em determinado ativo se identificasse outro mais atraente (substituto). É

importante ressaltar que a empresa não estabelece o próprio custo de capital. Com maior rigor,

a empresa avalia os fundamentos do mercado e o risco da decisão financeira para formar seu

custo de capital. Pratt (1998, p. 4) sustenta que o custo de capital é formado pela

comparabilidade entre os retornos disponíveis no mercado, sendo o risco seu componente mais 18

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importante. O conhecimento correto do custo de capital é essencial para o processo de análise e

tomada de decisões financeiras. Em seu objetivo de maximização do valor presente líquido, a

rentabilidade oferecida pelos fluxos de benefícios líquidos esperados incrementais em relação

aos desembolsos necessários deve ser maior que o custo de capital dos recursos alocados para a

decisão. Sendo assim, o valor presente dos fluxos de benefícios incrementais de caixa deve

exceder os investimentos previstos, quando todos os fluxos forem descontados a uma taxa

representativa do custo de capital. O retorno em excesso da decisão financeira produzirá um

resultado de valor presente líquido positivo, irá incrementar a riqueza da empresa e, em

consequência, de seus acionistas. Não obstante, se o retorno esperado for inferior ao custo dos

fundos exigidos, a decisão deve ser rejeitada, sendo entendida como destruidora de valor.

O custo de capital é adotado como um método de medição de propostas de investimentos, ou

seja, um critério correto de aceitação / rejeição das decisões financeiras. Pode-se dizer que o

custo do capital é um padrão válido de avaliação do desempenho financeiro das empresas

direcionando ao objetivo de maximização da riqueza de seus proprietários. Sua função básica é

servir como um mecanismo racional para determinar a atratividade econômica de qualquer

proposta que exija a utilização de recursos financeiros e com o objetivo de maximização de seu

valor presente líquido.

O termo custo de capital é muitas vezes expresso, de diferentes formas, como sendo a

taxa mínima de atratividade, taxa de retorno requerida (mínima exigida), custo total de capital,

taxa de desconto apropriada, entre outras. De alguma forma, essas expressões refletem a função

primordial discutida do custo de capital, ou seja, serve de padrão para avaliar a aceitabilidade

de uma decisão financeira. A dificuldade de trabalhar com a medida de custo de capital é a

inexistência de um modelo definitivo, plenamente satisfatório em predizer a incerteza associada

a cada decisão. Um cálculo correto de custo de capital deve levar em consideração, em

essência, o risco do negócio (atividade da empresa), e estar consciente de que a natureza e as

diversas combinações possíveis de fundos de financiamento (estrutura de capital) produzem

também diferentes níveis de risco aos investidores. É incorreto entender-se o custo de capital

como simplesmente o custo do capital levantado pela empresa, desvinculado de sua aplicação.

O custo de capital depende essencialmente do uso dos fundos, do risco da decisão de

investimento tomada, e não de sua origem. A remuneração dos fundos fornecidos por credores

e acionistas deve variar de acordo com os riscos envolvidos nas decisões. Os proprietários de

capital não consideram o custo de seus recursos como fixo; esperam, de forma racional, ser

19

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remunerados a taxas que variem com o risco assumido pelas oportunidades financeiras

selecionadas. 

O custo de capital próprio é à medida que apresenta o maior grau de dificuldade de

determinação no cálculo do WACC. Isso se dá, principalmente, em razão de não existir uma

maneira explícita de indagar diretamente ao acionista qual a taxa mínima de remuneração

desejada para aplicação de seus fundos na empresa (aquisição de suas ações). No entanto, essa

taxa de atratividade deve ser estimada de alguma forma.

5.1 Reforçando os conceitos teóricos

 Fazer uma análise de sensibilidade sobre o investimento, considerando que os fluxos de

caixa do Projeto X sejam de R$ 70.000,00 para os três primeiros anos, e R$ 130.000,00 para os

dois últimos anos. O projeto Z tem fluxos esperados de R$ 180.000,00 para os três primeiros

anos, e de R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. Qual projeto é o mais arriscado, se a taxa

de desconto mudar de 10% para 14%?

Supor que você deseje encontrar o VPL de um projeto, mas não tem ideia de qual taxa de

desconto utilizar. Você sabe, entretanto, que o beta da companhia é 1,5, a taxa livre de risco é

8%, e o retorno da carteira de mercado, tal como o Dow Jones, é de 16%. Você acredita

também que o risco do projeto não é muito diferente do risco de outras companhias. Avaliar o

nível de risco para esse investimento.

Risco= 20% - 16% = 4%

Formula utilizada para calcular taxa de retorno esperada.

Kp= Rf + B (km – Rf)

Kp= Taxa de retorno exigido no projeto.

Rf= Taxa livre de risco

Km= Taxa de retorno de mercado

B= Beta da empresa

Risco= Variabilidade ou desvio padrão, volatilidade da taxa de retorno esperada.

Risco também pode ser = variabilidade do retorno esperado em relação a taxa de retorno de

mercado. – taxa de retorno de mercado

Calculando a taxa de retorno (Kp)

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Kp= 0,08 + 1,5 (0,16 – 0,08)

Kp= 0,08 + 1,5. 0,08

Kp= 0,08 + 0,12= 0,20= 20%

Fazer uma análise de sensibilidade

PROJETO X FVPA 14% FVPA = 1 / (1+ i) n VP

Ano Fluxo De Caixa:

1 70.000,00 0,8772 61.403,51

2 70.000,00 0,7695 53.865,00

3 70.000,00 0,675 47.250,00

4 130.000,00 0,5921 76.973,00

5 130.000,00 0,5194 67.522,00

Σ 307.013,51

k= 61. 402,71 - média

σ = 11, 586,59 – desvio padrão

CV = _σ_ = _11.586,59_ = 0,1887. 100 = 18,87 %

K 61.402,71

PROJETO X FVPA 10% FVPA = 1 / (1+ i) n VP MÉDIA DESVIO PADRÃO CV = σ / K

ANO FLUXO DE CAIXA 

1 70.000,00 0,9091 63.637,00 CV = 15418,56 / 68.716,60. 100 = 22,44

2 70.000,00 0,8264 57.848,00 3 70.000,00 0,7513 52.591,00 

4 130.000,00 0,6830 88.790,00 

5 130.000,00 0,6209 80.717,00 68.716,60 15.418,46  343.583,00

 

PROJETO Z FVPA 14% FVPA = 1 / (1+ i) n VP MÉDIA DESVIO PADRÃO CV = σ / K

ANO FLUXO DE CAIXA 

21

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1 180.000,00 0,8772 157.896,00 CV = 36.510,20 / 114.352,00. 100 = 31,93%

2 180.000,00 0,7695 138.510,00 

3 180.000,00 0,6750 121.500,00 

4 130.000,00 0,5921 76.973,00 

5 130.000,00 0,5194 76.882,00 114.352,20 36.510,20  571.761,00

 PROJETO 2 FVPA 10% FVPA = 1 / (1+ i) n VP MÉDIA DESVIO PADRÃO CV = σ / K

ANO FLUXO DE CAIXA 

1 180.000,00 0,9091 163.638,00 CV = 36.815,60 / 123.426,20 . 100 = 29,83%

2 180.000,00 0,8264 148.752,00 

3 180.000,00 0,7513 135.234,00 

4 130.000,00 0,6830 88.790,00 

5 130.000,00 0,6209 80.717,00 123.426,20 36.815,60  617.131,00

 

UTILIZAR A FÓRMULA GORDAN

β = 1,5 

RF = 8%

RM = 16%

Ks = RF + β (RM – RF) 

Ks = 8 + 1,5 (16 – 8)

Ks = 8 + 1,5 . 8

Ks = 8 + 12 = 20

Calcular a viabilidade que a Companhia Doce Sabor traçou para cinco simulações sobre os

projetos X, Y e Z.

PROJETO X PROJETO Y PROJETO Z

ANO VPL DESVIO PADRÃO VPL DESVIO PADRÃO VPL DESVIO PADRÃO

1 200 12 150 34 250 10

2 300 17 300 41 380 35

3 400 21 450 27 430 54

4 500 20 550 30 640 68

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5 600 23 670 20 720 62

TOTAL 2000 93 2120 152 2420 229

PROJETO X

PL – retorno esperado

X = Σ VPL = 2000 = 400

N 5

σ – desvio padrão

x = Σ σ = 93 = 18,6 

n 5

CV = σ. 100 = 18,6 = 0,0465. 100 = 4,65 %

X 400

PROJETO Y 

PL – retorno esperado

X = Σ VPL = 2120 = 424

N 5

σ – desvio padrão

x = Σ σ = 424 = 84, 8 

n 5

PROJETO Z

PL – retorno esperado

X = Σ VPL = 2420 = 484

N 5

σ – desvio padrão

x =Σ σ = 229 = 45,8 

n 5

O projeto Z tem uma rentabilidade maior, é mais viável investir neste

23

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6. CONSIDERAÇÕESFINAIS

A gestão financeira nas empresas é de extrema importância tudo que se pensa dentro de

uma corporação tem um impacto financeiro no orçamento, sendo então, necessária uma

avaliação profunda no que diz respeito a novos investimentos e seus prováveis retornos e custos

reais. Portanto podemos dizer que a administração financeira e orçamentária é uma ferramenta

utilizada para controlar de forma mais eficaz a concessão de créditos, o planejamento e a

análise de investimentos, as viabilidades financeiras e econômicas das operações e o equilíbrio

do fluxo de caixa da companhia, visando sempre o desenvolvimento por meio dos melhores

caminhos para a boa condução financeira da empresa, além de evitar os gastos desnecessários e

o desperdício de recursos (financeiros e materiais). Sua finalidade principal é o alcance do

lucro empresarial, através de um controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.administradores.com.br/artigos/academico/?Acesso 29 jun 2013

http://www.bcb.gov.br//? SELCTAXA Acesso em: 8 jun. 2013

COPELAND, T. E; WESTON, J. F. Financial Theory and Corporate Policy. 3rd Ed. EUA:

Addison Wiley Publishing Company, 1988.

GAMA Renata, MOURA, Guimaro; OLIVEIRA, Osmar Francisco Planejamento

financeiro como estratégia para a obtenção de resultados nas pequenas empresas - um

estudo de caso. Disponível em: Acesso em: 26 maio 2013.

GROPPELLI, A.A. Administração Financeira.3.ed. São Paulo: Editora Saraiva 2009. PLT.

204.

KUSTER, Edilson; NOGACZ, Nilson Danny. Fundamentos básicos da Administração

Financeira Disponível em: Acesso em: 26 maio, 2013.

NETO, Assaf Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti; ARAUJO, Adriana Maria Procópio.

Metodologia de Calculo do Custo de Capital no Brasil. Disponível em: 26 maio 2013.

SEBRAE - MG. Organizando-se para a gestão financeira. Disponível em: Acesso em: 29

agostos 2013.

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