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Atividade Prática Supervisionada – ATPS Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Orçamento Publico Profa.: Deisi Lima Martins Carla Gonçalves Corrêa RA: 6316195534 Cristiane Moreira de Leon RA: 6301186273 Raquel Rodrigues Selestino RA: 6300181633 1

Atps Orçamento Público

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trabalho de ciências contábeis

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Atividade Prtica Supervisionada ATPS Curso: Cincias Contbeis Disciplina: Oramento Publico Profa.: Deisi Lima Martins

Carla Gonalves Corra RA: 6316195534 Cristiane Moreira de Leon RA: 6301186273 Raquel Rodrigues Selestino RA: 6300181633 Erika Eichholz Borba RA: 5566132438 Fernanda Schneider RA: 5566132432

Pelotas 2014 CONTABILIDADE E ORAMENTO PBLICO

Carla Gonalves Corra Cristiane Moreira de Leon Raquel Rodrigues Selestino Erika Eichholz Borba Fernanda Schneider

ATPS apresentada, como exigncia de Bacharel em Cincias Contbeis, na Faculdade Anhanguera Educacional de Pelotas, sob orientao da Profa. Lucola.

Pelotas , 30 de outubro de 2014.

Sumario:

1. INTRODUO................................................................................................................42. DESENVOLVIMENTO..................................................................................................53.CONCLUSO.................................................................................................................19REFERENCIAS..................................................................................................................20

Introduo :

Este trabalho teve como objetivo aprender na prtica o que Contabilidade e Oramento Pblico, compreender melhor as etapas de uma licitao publica e como elaborar uma licitao , e suas etapas, organizar o oramento previsto para um municpio .

Histria e Origem do municpio de So Loureno do Sul

A origem do Municpio remonta ao final do sculo XVIII, quando a coroa portuguesa distribuiu terras nas margens da Lagoa dos Patos a militares que se destacaram nas guerras contra os espanhis. Os proprietrios erigiram capelas em devoo aos seus santos prediletos. Em 1807, os moradores da Fazenda do Boqueiro construram a capela de Nossa Senhora da Conceio, ao redor da qual desenvolveu-se o povoado que o bero do municpio. Em 1830, o povoado da Fazenda do Boqueiro, foi elevado Freguesia, por Dom Pedro I, sendo desmembrado da Vila de Rio Grande e incorporado Vila de So Francisco de Paula, atual Pelotas.Palco de muitas batalhas no sculo 19, devido Revoluo Farroupilha, So Loureno do Sul abriga importantes passagens da histria sobre a formao do Estado do Rio Grande do Sul. A Fazenda do Sobrado, localizada nas margens da Lagoa dos Patos e que serviu de refgio para Giuseppe Garibaldi, alm de ser usada como quartel-general por Bento Gonalves durante as batalhas contra o Exrcito Imperial, uma prova testemunhal destes fatos. Esses acontecimentos so mantidos vivos na memria da cidade e preservados para a posteridade. com esse esprito que So Loureno escreve sua histria, com muito respeito ao que passou e vida por novas conquistas.A origem do Municpio remonta ao final do sculo 18, quando a Coroa Portuguesa distribuiu terras (sesmarias), localizada nas margens da Lagoa dos Patos, a militares aorianos que se destacaram nas guerras contra os espanhis. Os proprietrios ergueram capelas em devoo aos santos que suas famlias eram devotas. Em 1807, os moradores da Fazenda do Boqueiro construram a capela de Nossa Senhora da Conceio, ao redor da qual se desenvolveu o povoado que o bero do Municpio. Em 1830, o povoado da Fazenda do Boqueiro foi elevado Freguesia, por decreto de Dom Pedro I, sendo desmembrado da Vila de Rio Grande e incorporado Vila de So Francisco de Paula, atual municpio de Pelotas.Na Fazenda de So Loureno, localizada na margem esquerda do arroio de mesmo nome, foi edificada em 1815 uma capela devotada a So Loureno. As guas rasas do arroio serviam de refgio para a frota farroupilha, sempre que ameaada pelo maior poder de fogo dos barcos imperiais. So Loureno foi palco de vrios combates entre o exrcito farroupilha e o imperial.Em 1850, o Coronel Jos Antnio de Oliveira Guimares doou parte das terras da fazenda para uma nova povoao e, em 1858, firmou contrato com o prussiano Jacob Rheingantz que deu origem colonizao alem, predominantemente pomerana na regio. O pequeno porto localizado na embocadura do Arroio So Loureno, que j servira esquadra comandada por Giuseppe Garibaldi durante a Revoluo Farroupilha, tornou-se um dos mais importantes portos de veleiros mercantes do sul do Brasil, contribuindo para o progresso da colnia que foi grande produtora de batata durante o sculo 19 e parte do sculo 20.

A casa onde Rheingantz instalou a administrao da colnia e a sua residncia est preservada e integrada ao patrimnio arquitetnico do Municpio.Muito embora a Freguesia de Boqueiro tenha sido elevada condio de vila e emancipada de Pelotas em 26/4/1884, a sede do novo municpio foi transferida em 15/2/1890 para So Loureno, que em 31/3/1938 passou a ser cidade.

CULTURA E ECONOMIASo eventos marcantes em So Loureno as festas de Iemanj e de Nossa Senhora de Navegantes, as festas da Colheita e do Colono, assim como a festa do Divino no Distrito de Boqueiro e a Festa de So Loureno. O Reponte da Cano e o Carnaval tambm so destaques. As praias de So Loureno so as mais bonitas da Lagoa dos Patos. conhecida como A terra de todas as paisagens.A principal atividade econmica de So Loureno a agropecuria, com destaque para sunos, bovinos, laticnios, milho, feijo, soja, arroz, batata, cebola, fumo, aspargo, pimenta, alho e amendoim. Das terras de So Loureno, 95% pertencem a pequenos e mdios produtores. Tambm so importantes a indstria do couro e o turismo, que conta com uma importante quantidade de hotis, pousadas e restaurantes.MuncipioSo Loureno do Sul

Populao43,114 habitantes

Oramento previstoR$90.917729.00

Oramento Publico: Em sentido amplo, um documento legal (aprovado por lei) contendo a previso de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por um Governo em um determinado exerccio, geralmente compreendido por um ano. No entanto, para que o oramento seja elaborado corretamente, ele precisa se basear em estudos e documentos cuidadosamente tratados que iro compor todo o processo de elaborao oramentria do governo. Existem princpios bsicos que devem ser seguidos para elaborao e controle dos Oramentos Pblicos, que esto definidos no caso brasileiro na Constituio, na Lei 4.320/64, no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Oramentrias e na recente Lei de Oramentaria Anual.

Pea de Planejamento DefinioPrazo de apresentaoContedo

PPA-Plano PlurianualTornou-se obrigatrio o Governo planejar todas as suas aes e tambm seu oramento de modo a no ferir as diretrizes nele contidas, somente devendo efetuar investimentos em programas estratgicos previstos na redao do PPA para o perodo vigente. um plano de mdio prazo com metas fixadas para um perodo de quatro anos.Ele planeja as aes do governo para trs anos de seu mandato e mais um ano do governo seguinteO PPA dever ser elaborado no primeiro ano de governo e encaminhado at 31 de agosto.Contemplando as aes governamentais, desdobradas em programas e metas.

LDO-Lei de Diretrizes OramentariasDefine as metas e prioridades do governo para o ano seguinte, orienta a elaborao da lei oramentria anual, dispe sobre alteraes na legislao tributria e estabelece a poltica das agncias de desenvolvimento.

Integrar o projeto de lei de diretrizes oramentrias Anexo de metas fiscais, em que sero estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativos a receitas e despesas.LDO define as metas e prioridades do governo para o ano seguinte, orienta a elaborao da lei oramentria anual, dispe sobre alteraes na legislao tributria e estabelece a poltica das agncias de desenvolvimento.

LOA- Lei Oramentria AnualA Constituio determina que o Oramento deva ser votado e aprovado at o final de cada legislatura. Depois de aprovado, o projeto sancionado e publicado pelo Presidente da Repblica, transformando-se na Lei Oramentria Anual.No consignar dotao para investimentos com durao superior a um exerccio financeiro, que no esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua incluso .Estabelece a programao das aes a serem executadas para alcanar os objetivos determinados, cujo cumprimento se dar durante o exerccio financeiro.

Receita Pblica - o montante total (impostos, taxas, contribuies e outras fontes de recursos ) em dinheiro recolhido pelo Tesouro Nacional, incorporado ao patrimnio do Estado, que serve para custear as despesas pblicas e as necessidades de investimentos pblicos so os recursos institudos e arrecadados pelo poder pblico com a finalidade de ser aplicados em gastos que atendam aos anseios e demandas da sociedade. De forma resumida, podemos dizer que todo recurso obtido pelo Estado para atender as demandas pblicas, ou em sentido amplo, receitas pblicas so ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado, que se desdobram em receitas oramentrias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o errio, e em ingressos extra oramentria, quando representam apenas entradas compensatrias.Receita Publica classifica-se em dois grupos:Receita Oramentria e Receita Extra oramentria.Receita Oramentria so aquelas que ingressam de forma definitiva no patrimnio, so recursos prprios que podero financiar polticas pblicas e os programas de governo. Podem estar previstas no oramento pblico LOA ou no. O fato de estar ou no estar prevista na LOA ou em Lei de Crdito Adicional no serve de parmetro para a diferenciao de receita oramentria e extra oramentaria, a consubstanciada no oramento pblico, consignada na Lei Oramentria, cuja especificao dever obedecer discriminao constante no anexo n 3, da Lei Federal 4.320/64, cujas atualizaes vm sendo feitas pela Portaria Interministerial n 163/2001. Quanto a sua classificao, a lei 4.320/64, diz que a receita classificar-se- nas seguintes categorias econmicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. So fontes de receitas correntes: receita tributria a proveniente de impostos, taxas e contribuies de melhorias; receita de Contribuies a proveniente das seguintes contribuies sociais(previdncia social, sade e assistncia social), de interveno domnio econmico(tarifas de telecomunicaes) e de interesse das categorias profissionais ou econmicas(rgos representativos de categorias de profissionais), como instrumentos de interveno nas respectivas reas;Receita patrimonial rendas obtidas pelo Estado quando este aplica recursos em inverses financeiras, ou as rendas provenientes de bens de propriedade do Estado, tais como aluguis;Receita agropecuria a proveniente da explorao de atividades agropecurias de origem vegetal ou animal;Receita de servios a proveniente de atividades caracterizadas pelas prestaes de servios financeiros, transporte, sade, comunicao, porturio, armazenagem, de inspeo e fiscalizao, judicirio, processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes a atividades da entidade entre outros;Receita industrial resultante da ao direta do Estado em atividades comerciais, industriais ou agropecurias;Transferncias correntes recursos financeiros recebidos de outras entidades pblicas ou privados e que se destinam a cobrir despesas correntes;Outras receitas correntes provenientes de multas, cobrana da dvida ativa, indenizaes e outras receitas de classificao especificas.Receitas de Capital so receitas provenientes da realizao de recursos financeiros oriundos da constituio de dividas; da converso, em espcie de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, destinado a atender despesas classificveis em Despesas de Capital e, ainda, o supervit do oramento corrente. So fontes de receitas de capital: Operaes de crdito oriundas da constituio de dvidas (emprstimos e financiamentos);Alienao de bens provenientes da venda de bens mveis e imveis e de alienao de direitos;Amortizao de emprstimos concedidos retorno de valores anteriormente emprestados a outras entidades de direito pblico;Transferncia de capital recursos recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, destinado aquisio de bens;Outras receitas de capital classificao genrica para receitas no especificadas na lei; tambm se classifica aqui o supervit do oramento corrente (diferena entre receitas e despesas correntes), embora este no constitua item oramentrio.Receita Extra oramentria:Receitas extra oramentrias so aquelas que no fazem parte do oramento pblico, tais receitas tambm no constituem renda para o Estado, uma vez que este apenas depositrio de tais valores. Contudo tais receitas somam-se s disponibilidades financeiras do Estado, porm tm em contrapartida um passivo exigvel que ser resgatado quando da realizao da correspondente despesa extra oramentria.Em casos especiais, a receita extra oramentria pode converter-se em receita oramentria. o caso de quando algum perde, em favor do Estado, o valor de uma cauo por inadimplncia ou quando perde o valor depositado em garantia. O mesmo acontece quando os restos a pagar tm sua prescrio administrativa decorrida. importante frisar que caues, fianas, e depsitos efetuados em ttulos e assemelhados quando em moeda estrangeira so registrados em contas de compensao, no sendo, portanto considerados receitas extra oramentrias.Estgios da Receita Pblica so as etapas consubstanciadas nas aes desenvolvidas e percorridas pelos rgos e reparties encarregados de execut-las. Nos tempos atuais, em face das tcnicas utilizadas, a receita dever percorrer trs estgios, a saber:Previso: A previso implica planejar e estimar a arrecadao das receitas oramentrias que constaro na proposta oramentria.Lanamento: a individualizao e o relacionamento dos contribuintes, discriminando a espcie, o valor e o vencimento do tributo de cada um. Realizado para os casos de impostos diretos (os que recaem sobre a propriedade e a renda) e outras receitas que tambm dependem de lanamento prvio (aluguis, arrendamentos, foros, etc.). de se observar que no so todas as receitas que passam por esta fase.Arrecadao: o momento onde os contribuintes comparecem perante os agentes arrecadadores a fim de liquidarem suas obrigaes para com o Estado.Recolhimento: o ato pelo qual os agentes arrecadadores entregam diariamente o produto da arrecadao ao Tesouro Pblico. importante observar que nenhum agente arrecadador pode utilizar o produto da arrecadao para realizar pagamentos. Os pagamentos devem ser feitos com recursos especficos para este fim.Como fica evidenciada primeira vista, somente a receita oramentria rene condies de percorrer esses trs estgios, porquanto a receita extra oramentria no ter necessidade percorr-lo, isto porque os requisitos de que so revestidos, como no caso da previso, por exemplo, so dispensados.Despesa Pblica: Constituem Despesa Pblica os gastos fixados na lei oramentria, ou leis especiais e destinados execuo dos servios pblicos e dos aumentos patrimoniais; satisfao dos compromissos da dvida pblica; ou ainda a restituio ou pagamento de importncias recebidas a titulo de caues, depsitos, consignaes, etc. A despesa pblica fixada anualmente no oramento. A despesa pblica classificada quanto sua natureza em: a) despesa oramentria. b) despesa extra oramentria.Despesa oramentria - aquela que depende de autorizao legislativa, no se realiza e no est autorizada sem a sua correspondente fixao na Lei Oramentria Anual, exceto nos casos de crditos extraordinrios abertos para essa finalidade especfica. A despesa previamente fixada e prevista no oramento pblico; discriminada e codificada por elementos de despesa em cada unidade administrativa, como despesa com pessoal, material, servios, obras. Despesa extra oramentria - a despesa que no consta na Lei Oramentria Anual, ou seja, paga margem do oramento, sendo dessa forma independente de autorizao legislativa. Classificao da despesa oramentria segundo a natureza. O artigo 3 da Portaria Interministerial n 163/2001, dispe que a classificao da despesa, segundo a sua natureza, compe-se de:a) Categoria econmica;b) Grupo de natureza da despesa;c) Elemento da despesa.A despesa por categoria econmica classificada em Despesas Correntes e Despesas de Capital.Despesas Correntes so as despesas com a manuteno das atividades do ente pblico, tais como despesas de pessoal salrios, obrigaes patronais, etc., com a compra de materiais de consumo, material escolar, medicamentos, etc. Incluem-se ainda as despesas com juros e encargos da dvida pblica.Despesas de Capital compreende despesas com investimentos, obras, equipamentos, inverses financeiras, aquisies de imveis, ttulos de capital, bem como amortizao da divida pblica.Classificao funcional-programtica tendo em vista a necessidade de estabelecer esquema de classificao que fornea informaes mais amplas sobre programaes de planejamento e oramento e ao mesmo tempo, uniformizar a terminologia a nveis de governo da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal, foi elaborado a discriminao da despesa oramentria por funes, consubstanciada como Classificao Funcional Programtica. A classificao parte do entendimento amplo do conceito de Funo, isto , de uma classificao convencional atravs da qual procura identificar os objetos da interveno governamental no desenvolvimento social e econmico da comunidade.

Receita CorrenteReceita de CapitalTotal R$

R$61.667.334.00R$19.250.395.00 R$80.917.729.00

Despesa CorrenteDespesa de Capital

R$59.752.325,84R$8.161.898.01R$67.914.223.85

O municpio escolhido foi So Loureno do Sul , Localizado no Rio Grande do Sul, o Oramento Previsto foi o da Prefeitura Municipal de So Loureno do Sul , relativo ao exerccio de 2011, e a Secretaria escolhida foi a de Turismo , a qual responsvel pela contratao de agentes de segurana , para o camping municipal de So Loureno do Sul para temporada de vero de 2011/2012 . INTITUCIONAL

rgo Prefeitura Municipal

Unid- oramentariaSMTIC 07

Sub unidade

CLASSIFICAO FUNCIONAL

FunoDesenvolvimento turstico e econmico

Sub funo

ProgramasTurismo

Projeto/atividade/projetos especiaisTurismo economia solidaria

NATUREZA DA DESPESA

Categoria econmicaAplicao direta

GrupoSeguranas

ModalidadeEspecial

ElementoAquisio de servio terceirizado

Sub- elemento da despesa

A contratao do servio refere-se modalidade de licitao denominada Prego, conforme Lei n 10520/2002. Essa modalidade em que a disputa pelo fornecimento de bens e servios comuns, feita em sesso pblica. Os licitantes apresentam suas propostas de preos por escrito e por lances verbais, ou via internet, independentemente do valor estimado da contratao. Nessa modalidade no se aplica a contratao de obra de engenharia, vendas de bens pblicos ou alugueis de imveis de terceiros.Primeira fase: A fixao a primeira etapa ou estgio desenvolvido pela despesa oramentria, cumprida por ocasio da edio, da discriminao das tabelas explicativas, baixadas atravs da Lei de Oramento.Segunda fase: A Licitao e o empenho, o segundo estgio da despesa oramentria, o ato emanado de autoridade competente que cria para o ente pblico, a obrigao de pagamento do bem ou servio adquirido.Terceira fase: A Liquidao da despesa, como o terceiro estgio, consiste na verificao do direito adquirido pelo credor, tendo porbase os ttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito. Quarta fase: Pagamento, quarto e ultimo estgio a ser percorrido pela despesa oramentria, o ato onde o poder pblico faz a entrega do numerrio correspondente, recebendo a devida quitao do bem ou servio contratado. Conceitos de licitao publica mais usados :Licitao o procedimento administrativo formal em que a administrao pblica convoca mediante condies estabelecidas em ato prprio (editais e convite), empresas interessadas na apresentao de propostas para oferecimento de bens e servios. A licitao objetiva garantir a observncia do princpio constitucional da Isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a administrao e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados e possibilitar o comparecimento ao certame do maior nmero possvel de concorrentes. A lei que rege o processo de licitao no Brasil a lei 8.666/93, chamada Lei das Licitaes, e apresenta vrios tipos de modalidades, tais como:a) Concorrncia modalidade em que podem participar quaisquer interessados previamente cadastrados ou no, que comprovarem numa fase preliminar de habilitao, que possuem os requisitos necessrios de qualificao exigidos no edital. O limite para obras e servios de engenharia acima R$ 1.500.000,00 e para compras e outros servios acima de R$ 650.000,00.b) Tomada de preos modalidade entre interessados j cadastrados ou que atendam as exigncias de cadastramento at o terceiro dia antes da data de recebimento das propostas, observada a necessria qualificao. O limite para obras e servios de engenharia acima de R$ 150.000,00 at R$ 1.500.000,00, e para compras e outros servios acima de R$ 80.000,00 at R$ 650.000,00.c) Convite a modalidade mais simples; realizada entre interessado do ramo, previamente cadastrados, ou no, de que trata o objeto da licitao, escolhidos e convidados em nmero mnimo de trs pela administrao. O limite para obras e servios de engenharia acima de R$ 15.000,00 at R$ 150.000,00, e para compras e outros servios acima de R$ 8.000,00 at R$ 80.000,00.d) Concurso a modalidade usada para contrao de trabalhos tcnicos, cientficos ou artsticos, com a estipulao prvia de premio ou remunerao. usado para contratao de servidores pblicos, especialistas ou compra de obras artsticas. e) Leilo modalidade de licitao para venda de bens mveis que j no servem para administrao ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para vendas de bens imveis pblicos. E por ltimo , a importncia e efetividade do Oramento Pblico na vida da sociedade, e os principais pontos da Lei complementar 101/2000 e seus comentrios, e ainda sobre os novos caminhos da Administrao Pblica com o Projeto AUDESP. No processo oramentrio brasileiro, o Estado tem no mbito de sua competncia e no exerccio de sua autonomia poltica, administrativa e financeira, que buscar mecanismos para atender as demandas sociais, que so inmeras: sade, educao, habitao, saneamento, transportes, segurana, justia, entre outras. O instrumento apropriado para a gesto de seus recursos o Oramento Pblico .A grande conquista para Oramento Pblico no Brasil foi a Lei 4.320, de 17 de maro de 1964. Partindo dessa referncia, a histria do Oramento Pblico brasileiro conta como seu marcos principal: a Lei 4.320 de 1964, conhecida como Lei de Finanas Pblicas, que fixa normas de Direito Financeiro para elaborao e controle dos oramentos e balanos da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal. Conforme Teixeira (1998), a lei 4.320/64, notabilizou-se pela definio dos princpios basilares do Oramento Pblico (universalidade, oramento bruto, unidade, anualidade, transparncia e exclusividade), alm disso, regulamentou a abertura de crditos oramentrios, ou seja, a destinao de recursos pblicos a aes de governo, especificando condies para autorizao, como a indicao prvia de recursos e a existncia de aprovao legislativa. .Coube lei 4.320/64 fixar normas gerais de finanas pblicas, e ao Decreto-Lei 200, de 1967, estabelecer novas orientaes para a organizao da administrao federal, foi papel da Constituio Federal, sancionada em 1988, conceber os instrumentos fundamentais de planejamento e oramento: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e Lei Oramentria Anual (LOA). A Constituio Federal, tambm fixou prazos para encaminhamento dos documentos oramentrios.Outro mecanismo criado, que veio favorecer o aprimoramento do processo oramentrio brasileiro, foi a Reforma Gerencial de 2000, que deslocou o enfoque, at ento incidente sobre o controle da despesa, para obteno de resultados. Alm da adoo do planejamento estratgico, baseado na ideia de que os programas governamentais devem solucionar os problemas enfrentados pela sociedade, houve um conjunto de medidas capazes de aperfeioar o impacto dos recursos pblicos, especialmente: cobrana de resultados, responsabilidade dos gestores, fixao de metas para as aes e adoo de indicadores de desempenho para medir a eficcia dos programas, trazendo a Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF, ou Lei Complementar n 101 de maio de 2000, que apregoou diversos contedos a Lei de Diretrizes Oramentrias, com o objetivo de garantir equilbrio fiscal ao longo da gesto oramentria e o correto uso do dinheiro pblico, o equilbrio entre receitas e despesas, institui mecanismos voltados ampliao da participao popular. A Transparncia da gesto fiscal, um dos pilares da LRF, teve seus instrumentos especificados no artigo 48 dessa Lei, aos quais ser dada plena divulgao:- os planos, oramentos, e leis de diretrizes oramentrias;- as prestaes de contas e o respectivo parecer prvio;- o Relatrio resumido da Execuo Oramentria e o Relatrio da Gesto Fiscal; e, as verses simplificadas desses documentos.A transparncia ser assegurada tambm mediante:- incentivo participao popular e a realizao de audincias pblicas, durante os processos de elaborao e discusso dos planos, leis de diretrizes oramentrias e oramentos;- liberao ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade em tempo real de informaes pormenorizadas sobre a execuo oramentria e financeira, em meios eletrnicos de acesso pblico;- adoo de sistema integrado de administrao financeira e controle, que atenda a padro mnimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da Unio e ao disposto no artigo 48-A. O artigo 48 da LRF tem no pargrafo nico nova redao dada pela Lei Complementar n 131 de 27 de maio de 2009.Quanto aos novos caminhos da administrao pblica, com o Projeto AUDESP:O Projeto de Auditoria Eletrnica de rgos Pblicos - uma iniciativa do Tribunal deContas do Estado de So Paulo, no controle de gesto governamental que objetiva atravs do concurso da tecnologia da informao, aprimorar os conhecimentos de coleta de dados e informaes dos rgos fiscalizadores buscando maior agilidade nos trabalhos, aumento da qualidade dos dados e como consequncia natural, o cumprimento da misso constitucional de fiscalizar e controlar as contas pblicas paulistas com o mximo grau de eficincia e eficcia, em beneficio da sociedade .

CONCLUSO:

O desenvolvimento deste trabalho foi de grande importncia para ns entendermos e conhecermos a grandeza da contabilidade pblica, bem como suas leis que regem os seus procedimentos. A administrao pblica deve trabalhar para incrementar cada vez mais a transparncia da gesto pblica, ampliando as aes governamentais a milhes de brasileiros, para que venha contribuir para o fortalecimento da democracia, valorizar e desenvolver a cidadania, pois quanto mais bem informado o cidado, melhores condies tm de participar dos processos decisrios e de apontar falhas. Isso possibilita a eficincia da gesto pblica e contribui para o combate a corrupo instalada em nosso pas, e que as autoridades conhecem o diagnstico muito bem, mas infelizmente no aplicam o antdoto necessrio para matar o vcio, que neste caso seria confiscar os bens de quem pratica tal ato, como tambm responder criminalmente.

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