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FACULDADE ANHANGUERA DE JUNDIAÍ ENGENHARIA MECÂNICA Carla Maria Ramos Tolentino RA 2504089324 Carlos Eduardo Koshevnikoff RA 1108353191 José Humberto Rêgo Ferreira RA 1108432005 Tiago Serem RA 2505000645 Curso: Engenharia Mecânica ATPS Máquinas Térmicas II Trabalho em grupo apresentado à Faculdade Anhanguera de Jundiaí, como requisito para disciplina de Máquinas Térmicas. Avaliado em: ____/____/2015 Nota:

ATPS__Máquinas_Térmicas-II_1°_bimestre_2015

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Pesquisa sobre a história da primeira turbina à gás e suas contribuições nos dia atuais.

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FACULDADE ANHANGUERA DE JUNDIAENGENHARIA MECNICA

Carla Maria Ramos TolentinoRA 2504089324Carlos Eduardo Koshevnikoff RA 1108353191Jos Humberto Rgo Ferreira RA 1108432005Tiago Serem RA 2505000645

Curso: Engenharia Mecnica

ATPS Mquinas Trmicas II

Trabalho em grupo apresentado Faculdade Anhanguera de Jundia, como requisito para disciplina de Mquinas Trmicas.

Avaliado em: ____/____/2015Nota:

Avaliador (a): Vinilton Cesar de Souza

Jundia

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Se fui capaz de ver mais longe, porque me apoiei em ombros de gigantes.Issac NewtonSumrioDesafio___________________________________________________________4Objetivo do Desafio _________________________________________________4ETAPA 1Desenvolvimento Histrico Turbina_____________________________________ 6Turbina e Centrais Gs_____________________________________________7DESENVOLVIMENTO_______________________________________________8Conceitos Bsicos_________________________________________________8/9CICLOS___________________________________________________________9Ciclo Brayton_______________________________________________________9Ciclo Rankine__________________________________________________________13 Ciclo Aberto e Ciclo Fechado_______________________________________16/17PRINCIPAIS APLICAES__________________________________________18Vantagens e Desvantagens__________________________________________20Quadro Comparativo________________________________________________20Relatrio 1: Turbinas e Centrais Gs__________________________________20Referncias bibliogrficas____________________________________________21

Desafio

O desafio projetar um sistema simples de ventilao para renovao de ar de um ambiente e elaborar um programa para clculo da carga trmica de um sistema de ar-condionado para pequenos ambientes. Este desafio importante para que o aluno adquira uma slida base conceitual dos fatores necessrios para a elaborao de projetos e desenvolvimento de programas, capacitando o aluno a aplicar a teoria estudada em sala de aula.

Objetivo do Desafio

Elaborar e projetar um sistema de ventilao para renovao de ar e executar um programa para clculo de carga trmica de um sistema de ar condicionado.

Introduo

As necessidades energticas do homem esto em constante evoluo, afim satisfazer suas primeiras necessidades, que so basicamente a alimentao, uma fonte de iluminao noturna e aquecimento.A diversificao do trabalho, visando otimizao das tarefas e o aumento do nvel de conforto demandou novas formas de utilizao de energia, que foram sendo descobertas e aprimoradas, atravs do desenvolvimento da matemtica, da geometria e da engenharia, que proporcionaram a criao de dispositivos mecnicos complexos, empregados para o aproveitamento da energia contida nos ventos, vapor e gases. Na engenharia moderna utiliza-se amplamente um tipo especial de motor trmico em que o vapor ou gs aquecido ate elevada temperatura faz girar o veio do motor sem ajuda de um mbolo e biela. Estes motores so chamados turbinas, a palavra turbina deriva do latim turbo que significa girar em torno e por sua vez do francs turbine Este trabalho tem por objetivo retratar sobrea histria e evoluo da turbina gs e como ela tornou-se revolucionaria, visando assim mostrar quais foram os esforos e inovaes de vrios inventores que contribuiro para criao da turbina gs, resultando na turbina gs moderna.

Etapa 1

PASSO 11.0 Desenvolvimento histrico da turbinaPrimeiro, vamos ressaltar a semelhana entre as turbinas a gs e as turbinas a vapor, pois elas possuem uma histria em comum e a idia para ambas surgiram simultaneamente (GIAMPAOLO, 2006). Em 130 antes de Cristo aproximadamente, um filsofo e matemtico egpcio, Hero de Alexandria, inventou um brinquedo que rodava sobre uma pequena caldeira de gua, esse brinquedo era o Aeolipile (fig. 1). Com isso ele verificou o efeito da reao do ar quente ou o vapor movimentando por alguns bocais sobre uma roda. Logo abaixo se observa uma imagem do invento de Hero.

Figura 1- O Aeolipile de Hero Fonte: http://www.ancient-origins.net/ancient-technology/ancient-invention-steam-engine-hero-alexandria-001467, acessado em 15/03/2015Isaac Newton baseado na sua a 3 Lei que afirmava haver um equilbrio entre ao e reao (para cada ao haver uma reao de mesma fora e intensidade, mas em sentido oposto) imaginou um veculo movido por jatos de vapor. Muito tempo depois, em 1791, um ingls chamado John Barber, desenvolveu um equipamento que incorporava muitos elementos de uma turbina a gs moderna, porm utilizava um compressor alternativo. Outros equipamentos foram desenvolvidos durante a mesma poca, mas no poderiam ser consideradas verdadeiras turbinas a gs devido ao fato que utilizavam vapor em certo ponto do processo.

1.1 Histricos da Turbina a gsAo contrrio de outros acionadores ou propulsores, a histria do desenvolvimento das turbinas a gs foi bastante longa e difcil. As turbinas a gs foram desenvolvidas a partir de dois domnios da tecnologia que so: turbina a vapor, e o motor de combusto interna (ciclo diesel). O trabalho nestes dois campos ajudou no desenvolvimento da Turbina a Gs. Dentre as ideias originais e subsequente patenteamento importante mencionar John Dumbell, Inglaterra, 1808 e Bresson, Frana, 1837, os quais, em suas concepes j consideraram todos os componentes das atuais turbinas com combusto a presso constante. Entretanto a primeira turbina a gs com combusto a presso constante, realmente construda, foi concebida por J. F. Stolze (1872), a partir da patente de Fernlhougs e cuja fabricao e testes somente ocorreram entre 1900 e 1904. interessante observar que as melhores concepes e arranjos foram introduzidos a partir dos meados do sculo XIX ocasio em que os estudos tericos de termodinmica (Dalton, Lord Kelvin, Joule, Brayton); tiveram um grande desenvolvimento.

2.0 Turbinas e Centrais a GsDefinio: A turbina a gs (TG) definida como sendo uma mquina trmica, onde a energia potencial termodinmica contida nos gases quentes provenientes de uma combusto convertida em trabalho mecnico ou utilizada para propulso. As turbinas a gs (TG) so turbomquinas que, de um modo geral pertencem ao grupo de motores de combusto e cuja faixa de operao vai desde pequenas potncias (100 KW) at 180 MW (350 MW no caso de nucleares), desta forma elas concorrem tanto com os motores alternativos de combusto interna (DIESEL e OTTO) como com as instalaes a vapor (TV) de pequena potncia.TURBINA A GS

Fig. 2.0 Esquema de uma Turbina a Gs

Potncia do compressor - Pc m& ar .hPotncia da turbina - Pt m& g .hPotncia efetiva - Pef Pt PcO calor introduzido Potncia do combustvel Pcomb m& c .Hi

DESENVOLVIMENTO 2.1 CONCEITOS BSICOS

Neste captulo so descritos alguns conceitos fundamentais para o entendimento dos processos envolvidos na utilizao das turbinas para gerao de energia eltrica, e isso ser feito de forma sucinta e simples, visando facilitar a compreenso no seguimento deste trabalho. Vamos s definies:

2.1 Calor

Calor definido como sendo a forma de energia transferida, atravs da fronteira de um sistema a uma dada temperatura, a outro sistema (ou meio) numa temperatura inferior, em virtude da diferena de temperatura entre os dois sistemas.

2.2 Energia

a quantidade de trabalho que um sistema capaz de fornecer em um determinado perodo de tempo. A energia pode ser transformada ou transmitida de diferentes maneiras: a energia cintica do movimento das molculas de ar pode ser convertida em energia cintica de rotao pelo rotor de uma turbina elica, que por sua vez pode ser transformada em energia eltrica atravs de um gerador acoplado ao rotor da turbina. Calor definido como sendo a forma de energia transformada em energia eltrica atravs de um gerador acoplado ao rotor da turbina.2.3 Gerao

O processo de gerao de energia eltrica envolve a transformao de diferentes tipos de energia em energia eltrica. um processo que acontece em duas etapas. Na primeira, uma mquina primria transforma diferentes tipos de energia (hidrulica, trmica, qumica, etc.) em energia cintica de rotao. Na segunda etapa um gerador eltrico transforma a energia cintica de rotao em energia eltrica (WEG INDSTRIA LTDA, 2010).2.4 Sistema Chamamos de sistema parte do universo que estamos interessados em estudar, e de meio ao restante do universo. Na termodinmica, um sistema se caracteriza por um conjunto de propriedades como energia, temperatura, presso, volume e nmero de partculas presentes. Os sistemas podem ser considerados fechados ou abertos. Um sistema fechado, tambm designado por massa de controle, consiste numa quantidade fixa de massa, e no h transferncia de massa atravs da fronteira. Isto quer dizer que em um sistema fechado no entra nem sai massa do sistema. No entanto, pode haver troca de energia e o volume no tem que, necessariamente ser fixo. Um sistema aberto, ou volume de controle, uma regio escolhida de acordo com a convenincia tcnica do problema a ser analisado. Pode haver troca de massa e energia entre o sistema e a vizinhana (meio). So exemplos desse tipo de sistema os equipamentos 5 que envolvem fluxo de massa tais como compressores, turbinas, aquecedor

2.5 Estado Termodinmico o conjunto de valores das propriedades termodinmicas de um sistema. A sequncia de estados termodinmicos pelos quais um sistema passa ao ir de um estado inicial a um estado final chamada de processo termodinmico. Os processos termodinmicos so usualmente classificados em: Isovolumtricos ou isocricos o volume constante; Isotrmicos a temperatura constante; Isobricos a presso constante; Adiabticos no ocorre troca de calor entre o sistema e o meio.

2.6 Trabalho a energia transferida de um corpo para outro devido a uma fora que age entre eles.

2.7 Os Processos envolvidos Neste trecho do trabalho sero desenvolvidas definies dos ciclos pertencentes s turbinas a gs e a vapor, alm de informaes sobre o ciclo simples e combinado, pois tambm mostraremos o uso da cogerao para um melhor aproveitamento da energia nas plataformas. 3.0 CICLOS 3.1 Ciclo Brayton O ciclo Brayton (figura 3) um ciclo ideal, uma aproximao dos processos trmicos que ocorrem nas turbinas a gs, descrevendo variaes de estado (presso e temperatura) dos gases. O conceito utilizado como base didtica e para anlise dos ciclos reais, que se desviam do modelo ideal, devido a limitaes tecnolgicas e fenmenos de irreversibilidade, como o atrito.

Fig.3- Diagrama presso x volume do ciclo BraytonFonte: http://www.mspc.eng.br, acessado em 15/03/15

O ciclo se constitui de quatro etapas. Primeiramente, o ar em condio ambiente passa pelo compressor, onde ocorre uma compresso adiabtica e isentrpica, com aumento de temperatura e consequente aumento de entalpia. Comprimido, o ar direcionado s cmaras, onde se mistura com o combustvel possibilitando queima e aquecimento, presso constante. Ao sair da cmara de combusto, os gases, alta presso e temperatura, se expandem conforme passam pela turbina, idealmente sem variao de entropia. Na medida em que o fluido exerce trabalho sobre as palhetas, reduzem-se a presso e temperatura dos gases, gerando-se potncia mecnica. A potncia extrada atravs do eixo da turbina usada para acionar o compressor e eventualmente para acionar outra mquina. A quarta etapa no ocorre fisicamente, se tratando de um ciclo termodinmico aberto. Conceitualmente, esta etapa representa a transferncia de calor do fluido para o ambiente. Desta forma, mesmo se tratando de um ciclo aberto, parte da energia proveniente da combusto rejeitada sob a forma de calor, contido nos gases quentes de escape. A rejeio de calor um limite fsico, intrnseco ao funcionamento de ciclos termodinmicos, mesmo nos casos ideais, como define a segunda lei da termodinmica. A perda de ciclo ideal pode ser quantificada pela potncia proveniente do combustvel, descontando-se a potncia de acionamento do compressor e a potncia lquida. Assim, diminui-se a perda medida que se reduz a temperatura de escape e se eleva a temperatura de entrada da turbina, o que faz da resistncia, a altas temperaturas, das partes da turbina um ponto extremamente crtico na tecnologia de construo destes equipamentos. Uma turbina a gs produz energia a partir do resultado das seguintes etapas contnuas do ciclo BRAYTON: Admisso; Compresso; Combusto e Exausto. Na figura 4 esto demonstradas as partes da turbina a gs.

Fig. 03- Partes da Turbina a gsFonte:http://superanonimoxd.blogspot.com.br/2012/11/como-funciona-um-motor-com-turbina-gas.html, acessado em 15/03/2015 3.2 Admisso O ar atmosfrico admitido passando por uma seo de filtragem normalmente de trs estgios. O primeiro estgio de filtragem do tipo inercial com uma tela de ao inoxidvel e venezianas verticais com a finalidade de reter partculas maiores (insetos) e gua proveniente de chuvas. O segundo estgio composto por elementos do tipo manta de fibra sinttica coalescedora extratora de nvoa de alta eficincia com densidade progressiva. O terceiro estgio composto por elementos tipo caixa ou multibolsa para a filtragem final de partculas finas (MARTINELLI JUNIOR, 2002).

3.3 Compresso O ar comprimido em um compressor dinmico (axial ou centrfugo), normalmente do tipo axial de vrios estgios onde a energia de presso e temperatura do fluido (ar) aumentada. O compressor de ar o componente da turbina responsvel pelo aumento da presso do ar no ciclo Brayton e acionado pela turbina do gerador de gs. O princpio de funcionamento do compressor axial o da acelerao do ar com posterior transformao em presso. composto por uma seo estacionria, onde se encontram instalados os anis com palhetas estatoras e a seo rotativa composta por um conjunto de rotores com palhetas montados em um eixo. Cada estgio de compresso composto por um anel com palhetas estatoras e um rotor com palhetas. O rotor com palhetas responsvel pela acelerao do ar, como um ventilador. nesta etapa que o ar recebe trabalho para aumentar a energia/velocidade. O anel de palhetas estatoras tem a finalidade de direcionar o ar para incidir com um ngulo favorvel sobre as palhetas do prximo rotor e promover a desacelerao do fluxo de ar para ocorrer a transformao da energia de velocidade em aumento de presso e temperatura (efeito difusor).

3.4 Combusto Na cmara de combusto, 25% do ar comprimido e o combustvel injetado a alta presso promovem a mistura e queima a uma presso praticamente constante. As cmaras de combusto podem ser do tipo anular, tubular ou tuboanular. As cmaras do tipo tubular so normalmente utilizadas nas turbinas industriais de porte pesado e as cmaras do tipo anular so mais utilizadas nas turbinas industriais de porte leve. As turbinas aeroderivadas utilizam as cmaras do tipo tubo anular ou anular. A ignio da mistura ar e combustvel ocorre durante a partida, atravs de um ignitor e uma tocha quando aplicvel. Posteriormente a combusto se auto-sustenta. Os gases gerados na combusto a alta temperatura so expandidos a uma alta velocidade atravs dos estgios da turbina geradora de gs que consiste de um conjunto rotor (eixo com rodas de palhetas) e as rodas estatoras com palhetas que promovem o efeito bocal e direcionam o fluido motriz (gases) para proporcionar um melhor ngulo de ataque nas palhetas das rodas da turbina, convertendo a energia dos gases em potncia no eixo para acionar o compressor axial de ar e a turbina de potncia.

3.5 Exausto Em um avio a jato os gases remanescentes da expanso na turbina passam atravs de um bocal para aumentar sua velocidade e consequentemente o impulso (propulso). Na aplicao industrial os gases so direcionados para uma turbina de reao ou turbina de potncia com um ou mais estgios (estator e rotor), onde a energia disponvel dos gases convertida em potncia no eixo para acionar os compressores de gs. Finalmente os gases fluem para o duto de exausto, onde sua energia remanescente pode opcionalmente ser aproveitada em um sistema de recuperao de calor (aquecimento de gua).

3.6 O funcionamento do motor com turbina a gs

1. Dentro do invlucro protetor, h quatro principais componentes: ventoinha, compressor, combustor e turbina;2. Uma enorme ventoinha, instalada na parte da parte da frente, gira em alta velocidade para coletar o ar;3. Toda essa quantidade de ar sugada direcionada para o compressor;4. O compressor composto por diversos rotores que giram em alta velocidade em torno dos estatores;5. No processo de compresso, o volume do ar diminudo at trinta vezes;6. O ar comprimido forado a entrar no combustor;7. Neste estgio, o ar misturado com o combustvel (que vem de um reservatrio) e aquecido a 2.000 C;8. O gs altamente comprimido direcionado para a turbina, onde ele ser descomprimido, revertendo o trabalho do compressor, e expelido em alta velocidade, gerando o empuxo para locomover a aeronave;Esse processo acontece em altssima velocidade e constantemente.

Nota:Em geral retiram-se informaes pela medida de temperatura, presso e massa em escoamento.Vide norma ASME Gs Turbine VDI 2059 B. 1. 3

3.7 Ciclo Rankine O Ciclo Rankine um ciclo termodinmico, e descreve a obteno de trabalho numa turbina a vapor. Deve seu nome ao matemtico escocs William John Macquorn Rankine. A figura 4, mostra o diagrama temperatura x entropia desse ciclo.

Figura 4 - Digrama Temperatura [T] x Entropia [s] do vapor dgua do ciclo Rankine Fonte: http://www.mspc.eng.br, acessado em 15/10/10

Atravs do ciclo ideal possvel obter-se a reversibilidade, onde o fluido de trabalho retorna ao estado inicial. Atravs dos processos 1-b-c-3-2, ocorre a transferncia de calor atravs do escoamento no condensador, nos processos 1-b-4-a-1, representa a transferncia de calor atravs da caldeira e nos processos 1-2-3-4-a-1 representa a entrada calor ou o trabalho liquido de sada. Porm a bomba para este processo ideal, opera sem irreversibilidades.O mtodo de resoluo do ciclo, segundo M.J Moran H.N Shapiro, Fundamentals of Engineering Thermodynamics, necessria fazer-se as seguintes analises em cada um dos elementos do sistema:

3.8 Turbina O vapor da caldeira no estado 1, tem os valores de presso e temperatura extremamente elevados, expandindo-se atravs da turbina transmitindo trabalho ao rotor e sendo descarregado no condensador no estado 2, desprezando as trocas trmicas e transferncias de calor com a vizinhaa, o balano das energias expressado pela 2 lei da termodinmica:

- CondensadorNo condensador ocorre a transferncia de calor do vapor para a gua de arrefecimento escoando em correntes separadas. O vapor condensa e aumenta a temperatura do arrefecimento. Considerando um regime estacionrio obtm-se:

- Bomba O fluido de trabalho deixa o condensador no estado 3 e bombeado para a caldeira, recebendo energia transmitida pela bomba. Assumindo que o volume de controle envolvendo a bomba e assumindo que no haja trocas trmicas com a vizinhana, deduz:

- Caldeira O fluido de trabalho completa o ciclo quando novamente bombeado at a caldeira, denominado como gua de alimentao da caldeira, onde aquecido at o ponto de saturao e evaporando-se. Considerando os dutos de alimentao do estado 4 para o estado, assume-se:

- Eficincia trmica A eficincia trmica pode ser deduzida atravs das grandezas anteriores, da seguinte forma:

O trabalho lquido deduzido:

- Taxa de aquecimento A taxa de aquecimento a quantidade de energia somada ao ciclo pela transferncia de calor, normalmente utilizada em BTU (British Thermal Unit), porm para produzir a unidade lquida de sada, usualmente utiliza-se kW.h. Dessa forma pode-se deduzir que a taxa de calor inversamente proporcional a eficincia trmica e tem unidades em BTU/kWh.O desempenho tambm pode ser descrito atravs da razo de trabalho reversa (bwr back work ratio), definida pela quantidade de trabalho da bomba e o trabalho gerado na turbina:

Porm no ciclo ideal de Rankine, a bomba opera sem irreversibilidades, assumindo-se dessa maneira:

Analise do Ciclo Regenerativo de Rankine O ciclo regenerativo consiste em um sistema de alimentao de gua utilizando um aquecedor de gua de alimentao aberto, que funciona basicamente como um trocador de calor, onde h contato direto com o fluido de trabalho, onde as correntes de temperaturas diferentes se misturam, formando uma corrente com temperatura intermediria.

Considere o sistema vapor abaixo:

Fig 5 Ciclo de Potncia vapor - Ciclo Regenerativo de RankineFonte: Introduo engenharia de sistemas trmicos: termodinmica, mecnica dos fluidos e transferncia de calor / Michael J. Moran... [et al.]; traduo Carlos Alberto Bochini da Silva Rio de Janeiro: LTC, 2011 - 24/10/2014

4.0 CICLOS ABERTO E FECHADO 4.1 Ciclo AbertoAs turbinas operam em Ciclo aberto ou Ciclo fechado. No Ciclo aberto (figura 6), o fludo de trabalho no retorna ao incio do ciclo. O ar, retirado da atmosfera, comprimido, levado cmara de combusto onde, juntamente com o combustvel, recebe uma fasca, provocando a combusto da mistura. Os gases desta combusto ento se expandem na turbina, fornecendo potncia mesma e ao compressor, e, finalmente, saem pelo bocal de exausto. 20 Figura 6.

Fig. 6 Ciclo Aberto Fonte: http://laplace.us.es/wiki/index.php/Ciclo_BraytonAcessado em: 15/03/2015

4.2 Ciclo FechadoJ no dito Ciclo Fechado (figura 7), o fludo de trabalho permanece no sistema. Para isso, o combustvel queimado fora do sistema, utilizando-se um trocador de calor para fornecer a energia da combusto ao fludo de trabalho. O ciclo fechado possui algumas vantagens sobre o ciclo aberto, dentre elas: A possibilidade de se utilizar combustveis slidos; A possibilidade de altas presses em todo o ciclo, reduzindo o tamanho da turbomquina em relao a uma potncia requerida; Evita-se a eroso das palhetas da turbina; Elimina-se o uso de filtros; Aumento da transferncia de calor devido alta densidade do fludo de trabalho (alta presso); Uso de gases com propriedades trmicas desejveis. Mas este ciclo tem como desvantagem a necessidade de investimento em um sistema externo de aquecimento do fludo de trabalho, envolvendo um ciclo auxiliar com uma diferena de temperatura entre os gases

Fig. 7- Ciclo Fechado Fonte:https://www.aprovaconcursos.com.br

PRINCIPAIS APLICAES5.0 Utilizaes: So usados pelos principais setores pelo mundo, para o acionamento de geradores eltricos em plataforma de petrleo; na propulso area; em ferroviria e martima. Alm do setor militar.

5.1 Gerao de Eletricidade A turbina de gs de alta potncia usada principalmente para acionar um gerador e produzir eletricidade. Infra-estrutura e engenharia civil necessrios para uma estao de energia com turbinas a gs so reduzidos, que instala em poucos meses de uma localizao central perto do uso de energia eltrica ou fonte de combustvel. Turbina e gerador so enviados na forma de mdulos compactos e completos que simplesmente montar e conectar a redes em climas onde a temperatura exterior pode variar de -40 a +50 C. Uma das vantagens das usinas de turbinas a gs a reduo do tempo de implementao, o gerente de uma rede de distribuio de energia eltrica pode facilmente modular a capacidade de se adaptar s mudanas no consumo. A instalao de uma turbina a gs gerador pode ser acompanhada por uma unidade de cogerao de recuperar quantidades significativas de energia contidos nos gases de escape. A principal aplicao deste tipo a injetar estes gases, opcionalmente, depois de passar atravs de um tnel de ps-combusto, de uma caldeira de recuperao, com gua quente ou vapor.5.2 Mquina Primria a mquina que faz a transformao da energia contida no combustvel em energia mecnica de rotao para ser aproveitada pelo gerador. Nas plataformas petrolferas, normalmente utilizada a turbina a gs para transformar a energia liberada pela combusto do gs natural em energia mecnica na ponta do eixo, e tambm a possibilidade do uso de motores diesel para executar esta tarefa. As principais mquinas primrias utilizadas hoje so motores diesel, turbinas hidrulicas, turbinas a vapor, turbinas a gs (mais usadas nas plataformas) e elicas. 5.2 Geradores So os geradores que transformam a energia mecnica de rotao das mquinas primrias em energia eltrica. Depois da escolha do tipo de gerador que ser utilizado no sistema definida a mquina primria com a potncia adequada. Alm da potncia, o tipo de mquina (elica, a gs, hdrica, etc.) define tambm a velocidade de rotao que ir ser transmitida ao gerador e, em funo dessa velocidade definido o nmero de plos do gerador e no caso de acionamentos atravs de mquinas primrias com rotaes maiores que 3600 rpm, ser necessria a utilizao de redutoras de velocidade.

5.4 Propulso graas a sua alta densidade de potncia e densidade de potncia como pequenas turbinas so usados para alimentar os helicpteros e carros. ETG e RTG trens, mas tambm tanques, navios. So alimentadas por turbinas a gs de mdia potncia. Turbojatos e turbolices so turbinas a gs utilizadas na aviao para abastecer aeronaves modernas e rpido.5.5 Motor As indstrias de petrleo e gs utilizam turbinas a gs para bombas para oleodutos e gasodutos compressores para a conduo.6.0 VANTAGENS E DESVANTAGEM DA TURBINA GS6.1 Vantagens:-O gs que realiza o ciclo nunca est em contato com os gases de combusto, reduzindo-seos problemas de corroso; -A presso mais baixa do ciclo no a presso atmosfrica;-Possibilidade de regulagem da presso e da composio do fluido agente; -Podem ser utilizados outros gases, alm do ar (hlio, anidrido carbnico, nitrognio,hidrognio, etc.); -Rendimento constante para amplas variaes de carga.

6.2 Desvantagens (Inconvenientes):-Necessidade de gua de refrigerao;-Dificuldade de TC nos refrigeradores e CC; -levado custo dos TC ao aumentar a presso, etc.

PASSO 2:QUADRO COMPARATIVO7.0 Comparativo das Vantagens e Desvantagens das Turbinas Gs e Vapor

PASSO 3:

RELATRIO 1: Turbina e Centrais de Gs

Passo 1: Foi feito uma pesquisa sobre a evoluo das turbinas gs, bem como a histria de quando foi construdo a primeira turbina, verificou-se que desde muito tempo, j havia estudos sobre como seria possvel a utilizao dessa energia em forma de calor! Citou-se o desenvolvimento que esse equipamento trouxe, facilitando as atividades industriais. Suas caractersticas gerais de funcionamento, como cada tipo se comporta, e seus principais componentes. Citamos seus ciclos e sua importncia em cada modelo! Tambm suas vantagens e desvantagem que os equipamentos possuem.

Passo 2: Elaborou-se um quadro, onde foi comparado as vantagens e desvantagem, entre as turbinas vapor e a turbina gs. Abordando as limitaes de cada equipamento, bem como suas funcionalidades e aplicaes a que se aplica cada equipamento.

BIBLIOGRFIA

Introduo engenharia de sistemas trmicos: termodinmica, mecnica dos fluidos e transferncia de calor / Michael J. Moran... [et al.]; traduo Carlos Alberto Bochini da Silva Rio de Janeiro: LTC, 2011

Fundamentos da Termodinmica Clssica: Van Wylen G., Sonntag R., Borgnakke C... [et al.]; traduo Eng Euryale de Jesus Zerbini, Eng Ricardo Santilli 4 Edio - So Paulo: Editora Edgard Blcher LTDA, 2006

Fundamento da Transferncia de Calor e de Massa: Incropera/DeWitt/Bergman/Lavine, 6 Edio-Rio de Janeiro, 2011.

Site:

http://laplace.us.es/wiki/index.php/Ciclo_Brayton, Acessado em:15/03/2015 http://www.mspc.eng.br, acessado em 15/10/10 http://superanonimoxd.blogspot.com.br/2012/11/como-funciona-um-motor-com-turbina-gas.html, acessado em 15/03/2015 https://www.aprovaconcursos.com.br, acessedo em 15/03/2015 http://elmaxilab.com/definicao-abc/letra-t/turbina-a-gas.phpComparativo Turb. Gs x VaporTurbina VaporVantagensDesvantagensVapor a alta Presso e Altas TemperaturasSistema de Engrenagem em Baixas RotaesAlta EficienciaSistema no ReversvelAlta Relao Potncia/Tamanho A eficiencia da Turbina Simpres FracaOperao Suave, quase se vibraesNecessita de gua Para a ResfriaoNo a Necessidade de Lubrificao InternaVapor de Sada Sem leoTurbina GsVantagensDesvantagensPequenas e LevesBaixo RendimentoPossui VersatilidadeAlto CustoOcupam Pequenos EspaosProjeto ComplexoEm locais secos, Sem guaConsome Mais Combustvel em Baixas RotaesNo Consome leo LubrificanteOperam em Altas TemperaturasPossibilita a Regulagem do FluidoDificuldade de TC nos Refriadores e CCUtiliza Outros Gases alm do ArElevado Custo do TC ao Aumentas a Presso