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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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ÍNDICE | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

ÍNDICE

RELATÓRIO DE GESTÃO

O GRUPO ANA – UMA SÍNTESE

1. Grupo ANA num relance 4

2. Visão, Missão e Valores 8

3. Mensagem do Presidente 12

4. Marcos do ano 20

5. Principais indicadores do ano 26

PORTFÓLIO DE NEGÓCIOS

6. Estratégia 32

7. Envolvente económica e regulamentar 38

8. Evolução dos negócios 46

COMPROMISSO COM A SOCIEDADE

9. Recursos Humanos 72

10. Qualidade 80

11. Investigação, Desenvolvimento e Inovação 84

12. Sustentabilidade 90

DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO

13. Investimentos 9814. Análise económica e financeira 102

GOVERNO SOCIETÁRIO

15. Governo societário 116

PERSPECTIVAS FUTURAS

16. Perspectivas futuras 144

17. Proposta de aplicação de resultados 148

ANEXOS 151

CONTAS

18. Demonstrações financeiras 162

Notas 168

RELATÓRIOS, OPINIÕES E PARECERES 229

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O GRUPO ANA - UMA SêNTESE

1. Grupo ANA num relance

2. Viso, Misso e Valores

3. Mensagem do Presidente4. Marcos do ano

5. Principais indicadores do ano

O GRUPO ANA - UMA SÍNTESE | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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1.GRUPO ANA NUM RELANCE

O Grupo ANA é um sólido grupoempresarial português responsávelpela gestão dos aeroportos emPortugal Continental (Lisboa, Porto,Faro e terminal civil de Beja), naRegião Autónoma dos Açores (PontaDelgada, Horta, Santa Maria e Flores)e na Região Autónoma da Madeira(Madeira e Porto Santo).

O GRUPO ANA - UMA SÍNTESE

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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1. O GRUPO ANA NUM RELANCE

“Trabalhámos por uma ANA mais competitiva, mais conhecida, mais respeitada e, sobretudo, mais preparada para

todos os desafios que o futuro lhe possa reservar.”

A. Guilhermino Rodrigues, Presidente do Conselho de Administração 

1.1_OBJECTIVOS E FINS

Ao Grupo ANA foi atribuída a exploração do serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil nos aeroportos de

Lisboa, Porto e Faro, bem como no terminal civil de Beja, e ainda nos aeroportos de Ponta Delgada, Santa Maria, Horta

e Flores na Região Autónoma dos Açores e nos aeroportos da Madeira e Porto Santo, na Região Autónoma da Madeira.

O Grupo está ainda incumbido de promover o desenvolvimento dos trabalhos necessários à construção de um Novo

Aeroporto no território de Portugal Continental.

1.2_ESTRUTURA DO GRUPO

A ANA é detida pelo Estado Português através da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (31,44%) e da holding estatal

Parpública (68,56%).

A ANA detém uma participação de 70% na ANAM, empresa que gere os aeroportos da Madeira e Porto Santo na Região

Autónoma da Madeira, uma participação de 49% na ADA, que gere o aeroporto de Macau, de 100% na Portway, a sua

filial de handling , e de 84,41% na NAER, a empresa que desenvolve o projecto do Novo Aeroporto de Lisboa.

1.3_PORTFÓLIO DE NEGÓCIOS

O portfólio de negócios do Grupo ANA compreende as áreas de negócios de Aviação e Não Aviação e inclui ainda a

prestação de serviços de Handling , de Segurança Aeroportuária e de Assistência a Passageiros de Mobilidade Reduzida

(PMR).

O negócio Aviação é regulado e consiste na gestão de infra-estruturas para o tráfego de aeronaves, passageiros e carga.

O negócio Não Aviação, tendencialmente não regulado, respeita à exploração de espaços comerciais e publicitários nos

aeroportos e na oferta de imóveis, de parques de estacionamento e de espaços para estações de rent-a-car  nas

imediações dos aeroportos.

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O GRUPO ANA NUM RELANCE | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

O Handling consiste na prestação, em terra, de serviços de apoio a aeronaves, passageiros, bagagem, carga e correio.

Após decisão do Governo de localização do Novo Aeroporto de Lisboa em Alcochete, encontram-se em desenvolvimento

os trabalhos necessários à preparação deste projecto estratégico para o País.

As componentes Segurança Aeroportuária e Passageiros de Mobilidade Reduzida são objecto de regulação autónoma

e as taxas cobradas financiam, respectivamente, os serviços que protegem pessoas e bens contra actos ilícitos e os

serviços de assistência a pessoas com mobilidade reduzida que viajem por via aérea.

1.4_INVESTIMENTOS

O Grupo ANA realizou em 2010 investimentos de modernização e expansão no montante de 127,4 milhões de

euros, dos quais 126,2 milhões de euros são imputáveis à empresa-mãe ANA, SA.

1.5_INDICADORES FINANCEIROS

Com um movimento de 28,3 milhões de passageiros em 2010, o Grupo ANA atingiu neste ano um volume de

negócios de 406 milhões de euros e empregou 2.763 pessoas. O EBITDA alcançado foi de 164,2 milhões de euros e

o Resultado Líquido aumentou cerca de 17,2%, atingindo os 55,6 milhões de euros.

O Resultado Líquido da ANA, tradicionalmente superior ao do Grupo, foi de 56,4 milhões de euros, mais 3,5% que

em 2009 e o EBITDA cresceu 4,6% para os 155 milhões de euros.

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2.VISÃO, MISSÃO E VALORES

A Visão, a Missão e os Valores comque nos comprometemos exprimemos princípios que nos regem naprossecução da nossa estratégia.

O GRUPO ANA - UMA SÍNTESE

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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2. VISÃO, MISSÃO E VALORES

VISÃO E MISSÃOVISÃO_Posicionar a ANA - Aeroportos de Portugal, SA como gestor aeroportuário de reconhecida competência,assegurando um desempenho fundado na confiança dos parceiros e clientes e orientado para a rendibilidadee para a sustentabilidade.

MISSÃO_A ANA - Aeroportos de Portugal, S A tem como missão gerir de forma eficiente as infra-estruturasaeroportuárias a seu cargo, ligando Portugal ao mundo, e contribuir para o desenvolvimento económico,social e cultural das regiões em que se insere.

É ainda objecto da sua Missão oferecer aos seus clientes um serviço de elevada qualidade, criando valor para

os accionistas e assegurando elevados níveis de qualificação profissional e motivação dos seus colaboradores.

VALORES

DEDICAÇÃO AO CLIENTE_Toda a actividade da empresa é orientada pelo propósito de servir os clientes atendendo às suas necessidadese preocupações.

RESPONSABILIDADE_Rigor, profissionalismo e integridade no relacionamento com os clientes, as comunidades nacional e local, osaccionistas e os parceiros internos e externos.

ESPÍRITO COMPETITIVO E INOVADOR_Esforço de melhoria contínua assente na abertura de espírito e na criatividade ao nível das práticas de gestão.

ESPÍRITO DE EQUIPA_Comunicar, partilhar, informar, assumir parcerias, entender o trabalho individual como parte do todo.

DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES_Empenho no crescimento profissional e pessoal próprio e dos demais.

ORIENTAÇÃO PARA OS RESULTADOS_Empenho e diligência na realização de metas ambiciosas.

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VISÃO, MISSÃO E VALORES | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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Cedo ficou claro que o trabalho nãoseria facilitado pela conjunturaeconómica, mas tal não nos impediude fazer o que tinha de ser feito.Podemos dizer que, neste difícilcontexto, a resiliência da ANA e doGrupo foi mais uma vez comprovada.

A. Guilhermino Rodrigues, Presidente do Conselhode Administração

 

3.MENSAGEM DO PRESIDENTE

O GRUPO ANA - UMA SÍNTESE

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   0   1   4  •  _Enquadramento

Ao chegar ao seu termo o mandato deste Conselho de Administração, impõe-se um balanço do trabalho realizadonestes três últimos anos. Por isso, a presente mensagem não se restringe exclusivamente à actividade de 2010 eprocura realçar a evolução dinâmica de toda a iniciativa da empresa em vários domínios, sendo o ano de 2010 um

marco na sua consolidação.

Cedo ficou claro que o trabalho não seria facilitado pela conjuntura económica, mas tal não nos impediu de fazero que tinha de ser feito. Podemos dizer que, neste difícil contexto, a resiliência da ANA e do Grupo foi mais uma vezcomprovada.

 _Aperfeiçoámos a nossa gestão

Um dos marcos deste período foi a certificação do nosso Sistema de Gestão Integrado, que veio trazer maiscoordenação, maior eficácia e uma melhor resposta às aspirações dos clientes.

Foram implementados novos sistemas de informação de gestão e lançado o Calipso – o novo programa agregador dosprojectos estratégicos da empresa que, envolvendo centenas de colaboradores de todas as áreas, representa mais umpasso no sentido de uma gestão cada vez mais participada.

Num contexto de diminuição do tráfego e de tendência na Europa para novas modalidades de regulação, queaumentam o risco dos gestores aeroportuários, a sustentabilidade do Grupo foi reforçada com novos mecanismosde gestão do risco.

3. MENSAGEM DO PRESIDENTE

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MENSAGEM DO PRESIDENTE | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Pelo seu impacto no nosso modelo de negócio, saliento ainda a aprovação, em 2010, das bases da concessão que,

em conjunto com o modelo de regulação económica, em vigor desde 2009, visam clarificar o quadro jurídico derelacionamento com o Estado.

 _Desenvolvemos as infra-estruturas

Prosseguimos o esforço de expansão da nossa capacidade, principalmente através da prossecução dos Planos deDesenvolvimento de Lisboa, Faro e Ponta Delgada.

Quando estiver concluído, no final de 2011, o Plano de Expansão de Lisboa terá aumentado a capacidade do aeroportode 2.800 para 4.300 passageiros por hora. Entretanto, a remodelação das zonas comerciais já traduz um salto

qualitativo no conforto, na estética e no serviço aos passageiros.

Em Faro as obras arrancaram em 2009. Com conclusão prevista para 2013, o Plano de Desenvolvimento representaum investimento de cerca de 100 milhões de euros, que dará ao aeroporto mais capacidade, mais segurança, maiorconforto e uma área comercial renovada.

Também em 2009 começaram os trabalhos em Ponta Delgada, tendo já sido inaugurada, em 2010, a nova áreade embarque doméstico. A aerogare e as áreas comerciais estão a ser ampliadas, e o aeroporto vai poder receber maisvoos e passageiros.

 _Desenvolvemos o nosso portfólio de negócios

Nestes três anos fizemos crescer tanto os negócios Aviação como os Não Aviação.

Com o propósito de desenvolvimento de novas rotas, mantivemos um estreito contacto com as companhias aérease participámos nos eventos mais importantes do sector em todo o mundo.

Ferramenta vital para esse esforço foi a cooperação com as principais entidades do sector do turismo, em particularatravés do Initiative:pt – um programa cujo pressuposto é que o desenvolvimento das rotas e a promoçãointernacional dos nossos destinos caminhem de mãos dadas.

Essa pro-actividade, a par da melhoria das infra-estruturas e dos serviços, permitiu-nos conquistar, nestes três anos, mais

de 50 novas rotas. Mais significativo ainda, Porto e Faro foram escolhidos em 2009 para as bases operacionais da Ryanair,e Lisboa para nova base da easyJet. Uma conquista importante não só para os aeroportos, mas também para o país.

Em paralelo com a captação de tráfego, demos forte impulso aos negócios Não Aviação. As áreas comerciais foramreformuladas, aumentando significativamente a oferta, e novos conceitos não param de ganhar vida.

No Imobiliário, conseguimos a adopção de um novo quadro legal, gerador de oportunidades que já estamos a explorar– por exemplo, com os hotéis já licenciados nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro.

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 _Desenvolvemos novos produtos e serviços

A melhoria do serviço prestado foi uma marca decisiva destes anos de mudança.

Serviços como o Green Way ou o My Way melhoraram a experiência do passageiro.

Em Lisboa, o trabalho em equipa com outros operadores melhorou o atendimento e permitiu reduzir custos comatrasos e bagagem perdida.

Em 2009 lançámos um ambicioso projecto de marketing que, partindo de um amplo estudo sobre o comportamentodos passageiros, deu origem a um conjunto de serviços diferenciados à medida das necessidades dos vários tipos declientes. Para a comunicação de serviços lançámos uma nova marca: a Living Airport .

 _Inovámos

Nestes três anos, a ANA e o Grupo consolidaram a sua posição como produtores de conhecimento.

Reforçámos a nossa aposta na formação e na qualificação. Em parceria com entidades nacionais e internacionaisliderámos ou participámos em inúmeros projectos de inovação tecnológica que podem vir a ser aplicados em aeroportosde todo o mundo. Projectos que fazem da ANA e do Grupo players cada vez mais respeitados internacionalmente naárea da inovação.

Redefinimos a nossa política nesse campo, criando processos e estruturas internas para favorecer o aparecimento das

novas ideias. A certificação do nosso Sistema de Gestão de Inovação, Desenvolvimento e Investigação, em 2009,coloca a ANA na elite das empresas que apostam a fundo na inovação.

 _Reforçámos o nosso compromisso com a Cidadania

Com um forte sentido de responsabilidade social, a ANA teve o seu compromisso com a cidadania reforçado com apublicação regular, desde 2007, do seu Relatório de Sustentabilidade.

Na área da responsabilidade ambiental, uma iniciativa emblemática foi o EcoANA: um projecto de gestão voluntáriade carbono que visa reduzir o impacto da actividade dos aeroportos no clima. Os resultados desse programa foram

validados pelo ACI em Janeiro de 2011 no âmbito da Airport Carbon Accreditation , que certifica os esforços dosaeroportos europeus na redução das emissões de CO2.

Paralelamente, continuámos a apoiar de forma cada vez mais sistemática as comunidades que servimos, dandosuporte a uma série de instituições ou iniciativas de cariz social, ambiental ou cultural.

Pelo nosso compromisso com a responsabilidade social recebemos em 2010 o Prémio Cidadania das Empresas eOrganizações, conferido pela AESE e pela PricewaterhouseCoopers.

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MENSAGEM DO PRESIDENTE | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 _Apoiámos os trabalhos do NAL

Tendo o Governo decidido, em 2008, localizar o Novo Aeroporto de Lisboa em Alcochete, a ANA continuou a apoiara sua participada NAER na preparação deste projecto estratégico para o país. Embora a conjuntura económica tenhaobrigado a uma reavaliação do projecto, mantemo-nos preparados para cumprir as orientações que vierem a seradoptadas.

 _Não parámos de crescer

O desenvolvimento dos negócios e a gestão rigorosa dos custos produziram números que fazem da ANA um Grupo aindamais sólido, rentável, capaz de crescer e de investir no futuro – mesmo no difícil contexto que atravessamos, e que a

partir de 2008 penalizou as companhias aéreas e a maior parte das nossas congéneres.

O ano de 2010 ficou também marcado pelos efeitos negativos da dispersão das cinzas vulcânicas do vulcão islandêspelo espaço aéreo europeu. Mais significativo para o Grupo ANA foi o temporal ocorrido em 20 de Fevereiro noarquipélago da Madeira, que continua a afectar o nível de tráfego dos seus aeroportos, por via do impacto negativona actividade turística daquela região.

Ainda assim, o Grupo e a ANA tiveram em 2009 e 2010 os melhores resultados de sempre. O número de passageirosservidos nos aeroportos do Grupo aumentou quase 2 milhões no triénio e em 2010 foram servidos cerca de 28,3milhões de passageiros, significando um crescimento de 6,6% em relação a 2009.

Ao nível do Grupo, o volume de negócios cresceu 14% no triénio atingindo 406 milhões de euros em 2010. O EBITDAatingiu neste ano os 164,2 milhões de euros e o resultado líquido cifrou-se em 55,6 milhões de euros, traduzindo

crescimentos no triénio de 21% e 49%, respectivamente.

Ao nível da ANA, o volume de negócios, que atingiu em 2010 os 338,8 milhões de euros, registou no triénio umaumento próximo dos quarenta milhões de euros. No mesmo período, o EBITDA cresceu 18%, alcançando os 155milhões de euros, enquanto os resultados líquidos se expandiram 17%, chegando aos 56,4 milhões de euros.

 _Fomos reconhecidos

A qualidade da nossa gestão foi reconhecida em 2010 com a distinção “Committed to Excellence” da Fundação Europeiapara a Gestão da Qualidade.

A melhoria do nosso serviço foi sistematicamente confirmada pelos inquéritos do ACI, que têm mostrado passageiroscada vez mais satisfeitos. Em particular, o Aeroporto do Porto esteve sempre entre os três melhores da Europa na suacategoria, alcançando a segunda classificação em 2010, enquanto o Aeroporto Ponta Delgada foi distinguido, em 2009,com o prémio “Best Improvement in Europe”.

O Aeroporto do Porto foi ainda eleito o 10º Melhor Aeroporto do Mundo pelos utilizadores do portal de reservasonline eDreams .

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Veio também do Airports Council International , em 2010, a Certificação Airport Service Quality , conferida aos

Aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Ponta Delgada, bem como ao Aeroporto da Madeira, gerido pela ANAM.

E, naquela que é talvez a distinção mais importante, fomos reconhecidos pela nossa aposta nas pessoas, já queo Instituto Great Place to Work nos classificou em 2010 como uma das 30 melhores empresas para se trabalharem Portugal e a terceira melhor com mais de 1.000 colaboradores. Fomos também reconhecidos pelos próprioscolaboradores que, ao responderem aos inquéritos de satisfação do Observatório Nacional de Recursos Humanos,colocaram a ANA sistematicamente acima da média das mais de 200 organizações analisadas.

 _Apostámos nas pessoas

Esta aposta foi talvez a mais importante, na medida em que as pessoas são o alicerce de todos os êxitos que alcançámosneste triénio.

Esta convicção tem-se traduzido em condições de trabalho muito favoráveis, que incluem remunerações competitivase um vasto conjunto de benefícios sociais, mas não só.

É visível também nos milhares de horas anuais de formação, na promoção e apoio a actividades sociais e de lazer, enos muitos encontros de colaboradores que deram origem a ideias e iniciativas com impacto em todas as áreas.

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MENSAGEM DO PRESIDENTE | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 _Demos vida aos aeroportos

Entre 2008 e 2010 trabalhámos por uma ANA mais competitiva, mais conhecida, mais respeitada e, sobretudo, maispreparada para todos os desafios que o futuro lhe possa reservar.

Neste percurso a ANA foi acompanhada pelas suas participadas cujo trabalho relevamos e a quem deixo o nossoreconhecimento pelo empenho em construir um Grupo cada vez mais forte e robusto.

Em 2011, apesar do contexto económico adverso, colocaremos todo o nosso empenho no sentido de garantir que aANA e o Grupo constituam um motivo de confiança para todos – para os seus colaboradores, para que mantenhamo orgulho de trabalhar em empresa sólidas, mas também para o próprio país, que continue a contar com a nossacontribuição para o seu desenvolvimento económico.

Concluo reafirmando o mais alto apreço pelos nossos clientes, pelos restantes órgãos sociais e por todos os nossosparceiros e partes interessadas, agradecendo o apoio do nosso Accionista, do Ministério das Obras Públicas,Transportes e Comunicações, do Ministério das Finanças e da Administração Pública e do Instituto Nacional de AviaçãoCivil.

Agradeço, em especial, a contribuição de todos os colaboradores da ANA. A competência, o empenho e a dedicação destaextraordinária equipa têm sido o motor de todos os sucessos que a ANA e o Grupo têm conseguido alcançar.

António Guilhermino Rodrigues

Presidente do Conselho de Administração 

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4.MARCOS DO ANO

O ano de 2010 caracterizou-se porgrandes desafios, a que nosempenhámos em responder comtoda a competência e dedicação. Nofim, são os êxitos conquistados quenos marcam.

O GRUPO ANA - UMA SÍNTESE

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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Janeiro

JaneiroJaneiro

 

JANEIRO

 _ANA celebra o seu 11º aniversário no Porto, numafesta à luz do tema Só brilhamos juntos 

 _III Gala do Aeroporto de Lisboa, onde foi premiado odesempenho das companhias aéreas a operar nesteaeroporto em 2009

FEVEREIRO

 _Temporal na Ilha da Madeira em 20 de Fevereiroorigina o cancelamento de um número significativo devoos no Aeroporto da Madeira

 _Inauguração da nova área de embarque de passa-geiros domésticos no Aeroporto de Ponta Delgada, queamplia em cerca de 50% a sala tradicional

 _3ª Reunião do Programa Calipso, dedicada ao temada Inovação

MARÇO

 _Abertura da 39ª base da Ryanair no Aeroporto deFaro, com capacidade para 7 aeronaves e 31 rotas

 _A ANA é class ificada pelo Insti tuto Great Place to Work como a 26ª melhor empresa para trabalhar emPortugal e 3ª melhor na categoria de empresas commais de mil colaboradores

 _Candidatura dos 7 Aeroportos da ANA ao nível 1(mapeamento) Airport Carbon Accreditation , esquemaeuropeu de acreditação para a gestão voluntária decarbono nos aeroportos, tendo sido, em Janeiro de 2011,o primeiro grupo de aeroportos a obter a acreditaçãode todas as suas infra-estruturas aeroportuárias

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4. MARCOS DO ANO

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ANEXOS

Janeiro

Janeiro

Janeiro

MARCOS DO ANO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

ABRIL

 _Nuvem de cinzas vulcânicas de um vulcão na Islândiaconduz ao encerramento temporário de diversosaeroportos do espaço europeu, incluindo os aeroportosgeridos pela ANA e a uma significativa quebra dotráfego no período

 _Publicaç ão das b ases da concessão e aprovaçãopelo Conselho de Ministros da minuta do contratode concessão do serviço público aeroportuário deapoio à aviação civil

MAIO

 _Aeroporto do Porto recebe novamente o 3º lugarna categoria de melhor aeroporto europeu e o

Aeroporto de Ponta Delgada é reconhecido com oprémio de melhor em Best Improvement in Europe 

dos prémios Airport Service Quality 

 _Cerimónia de despedida de Sua Santidade, o PapaBento XVI, no Aeroporto do Porto, por ocasião dasua visita a Portugal

 _Entrega à UNICEF de donativo da ANA e dos cola-

boradores, destinado a ajudar as vítimas do sismono Haiti

 _4ª Reunião do Programa Calipso, dedicada ao temada Gestão do Risco

JUNHO

 _ANA integra o Guia de Boas Práticas de Gestão daInovação, editado pela COTEC Portugal, que apresentaas melhores práticas em matéria de gestão da Investi-gação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) nas empresasportuguesas certificadas pela Norma NP 4457

 _Recebimento de 40 milhões de euros do empréstimocontratado junto do BEI em 2009 para o co-financia-mento dos investimentos a realizar nos aeroportos deFaro e de Ponta Delgada

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Janeiro

Janeiro

 

JULHO

 _ANA participa, na condição de mecenas, na cerimóniacomemorativa do lançamento da primeira pedra daCasa dos Marcos, um projecto da Raríssimas – Associ-ação Nacional de Deficiências Mentais e Raras, comquem assinara em Maio um protocolo

 _Renovação do apoio à Associação Acreditar, que setraduz na manutenção de um quarto na casa de Lisboapara alojar crianças em tratamento oncológico

AGOSTO

 _Validação, por um período de 2 anos, do reconheci-mento da ANA como “Committed to Excellence” pelorepresentante nacional da EFQM

 _ACI certifica, no âmbito do Programa Airport Service 

Quality , pelo período de um ano, cinco aeroportosdo Grupo ANA – Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada

e Madeira, sendo os primeiros aeroportos europeus areceber este reconhecimento

 _Aeroporto do Porto Santo celebra o seu 50.º aniver-sário

   0   2   4  •

Janeiro

 

SETEMBRO

 _Inauguração das novas áreas comerciais no Aeroportodo Porto, representando um aumento de 18 novas lojasna oferta comercial existente neste aeroporto

 _Realização em Óbidos do encontro “Pensar! Criar!Agir!”, culminar de uma iniciativa no âmbito do projectoANA Forward que pôs à prova a criatividade e o sentidode negócio de 100 colaboradores de várias áreas da ANA

 _Conclusão da obra de relocalização do Grupo Opera-

cional de Combustíveis (GOC) do Aeroporto de Lisboa

 _5ª Reunião do Programa Calipso, dedicada ao temados negócios Não Aviação

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ANEXOS

MARCOS DO ANO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Janeiro

 

OUTUBRO

 _easyJet anuncia oficialmente a abertura de base emLisboa, a 20ª da companhia, prevista para o final de2011/ início de 2012

 _Realização do Momento Social, no contexto do pro-grama de acolhimento e integração de novos colabo-radores, que promoveu o convívio e a interacção através

de actividades construídas a partir dos valores da ANA

 _ANA realiza o 1º Fórum de Sustentabilidade Ambien-tal, onde foram abordadas as melhores práticas nestamatéria ao nível do sector aeroportuário

Janeiro

Janeiro

 

NOVEMBRO

 _Cimeira da NATO, realizad a em Lisboa, obriga aocancelamento de mais de 100 voos

 _AESE distinguiu a ANA com o Prémio de Cidadaniadas Empresas e das Organizações

 _ANA ass ina Protocolo de Mecenato Cultura l como Teatro Nacional São João (Porto) para um períodode 3 anos

 _6ª Reunião do Programa Calipso, dedicada ao temados Sistemas de Informação

DEZEMBRO

 _Aeroporto do Por to at inge, p ela primeira vez, orecord de 5 milhões de passageiros processados numano

 _Aeroporto de Lisboa assinalou e festejou, no dia 28de Dezembro, o passageiro número 14 milhões

 _Realização da Conferência Internacional “Aviação,Ambiente e Custos Energéticos”, organizada pelaAPPLA e pela LOGITEL, com o patrocínio e participaçãoda ANA

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5.PRINCIPAIS INDICADORES DO ANO

Em 2010 passaram pelos aeroportosdo Grupo ANA 28,3 milhões depassageiros, 279,4 mil movimentosde aeronaves e 145 mil toneladas decarga.

A ANA prestou serviço a 25,9 milhõesde passageiros, 254 mil movimentose 138,7 mil toneladas de carga,traduzidos em crescimentos de,

respectivamente, 7,8%, 4,3%e 11,3% face a 2009.

O GRUPO ANA - UMA SÍNTESE

   0   2   6  •

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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   0   2   8  •

GRUPO ANASÍNTESE DE INDICADORES Real 2009 Δ %

Real 2010 (reexpresso)4 Real 2008 2010/2009OPERACIONAIS

TráfegoNúmero de passageiros 28.274.898 26.521.469 27.427.894 6,6Movimentos de aeronaves 279.380 268.919 283.707 3,9Carga (toneladas) 144.939 130.972 142.891 10,7

NegóciosVolume total de negócios (milhares de euros) 406.043 382.981 376.315 6,0Aviação (% do total) 62,3 61,8 63,6 (0,5) p.p.Não Aviação (% do total) 26,3 26,4 26,6 (0,1) p.p.Segurança e PMR (% do total) 11,3 11,6 9,8 (0,3) p.p.

PessoalNúmero de efectivos a 31 Dezembro 2.761 2.623 2.598 5,3Número médio de efectivos 2.763 2.660 2.675 3,9Custos com o pessoal (milhares de euros) 120.557 113.770 121.990 6,0

ProdutividadeNúmero de passageiros/efectivo 10.233 9.970 10.253 2,6

ResultadosEBITDA1 (milhares de euros) 164.237 149.710 139.216 9,7Margem EBITDA (%) 40,4 39,1 37,0 1,4 p.p.EBIT2 (milhares de euros) 93.686 82.523 65.769 13,5Margem EBIT (%) 23,1 21,5 17,5 1,5 p.p.

FINANCEIROS

ResultadosResultado líquido (milhares de euros) 55.605 47.427 30.100 17,2

Rendimento dos capitais investidosCapital próprio (%) 17,0 15,6 10,2 1,4 p.p.Capital empregue total (%) 7,1 6,7 5,8 0,4 p.p.

Estrutura financeiraCapital próprio (milhares de euros) 343.550 311.764 295.755 10,2Capital alheio (milhares de euros) 637.064 598.876 563.067 6,4Capital empregue (milhares de euros) 980.614 910.640 858.822 7,7

AlavancagemRácio de endividamento3 2,0 2,0 1,9 0,0

Serviço da dívidaEBITDA/Despesas financeiras 8,8x 7,5x 5,7x 1,3x

Cash flow Cash flow operacional (milhares de euros) 140.490 141.075 124.389 (0,4)Cash flow livre (milhares de euros) 8.584 879 6.035 876,6

1 EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization 2 EBIT - Earnings Before Interest and Taxes 3 Dívida Líquida/Capital Próprio4 Aplicação da IFRIC 12 – Contratos de Concessão com efeitos a 01 de Janeiro de 2009

5. PRINCIPAIS INDICADORES DO ANO

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PRINCIPAIS INDICADORES DO ANO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

ANA, SASÍNTESE DE INDICADORES Δ %

Real 2010 Real 2009 Real 2008 2010/2009OPERACIONAIS

TráfegoNúmero de passageiros 25.938.037 24.054.694 24.850.433 7,8Movimentos de aeronaves 254.136 243.900 257.891 4,3Carga (toneladas) 138.651 124.554 136.019 11,3

NegóciosVolume total de negócios (milhares de euros) 338.800 318.469 312.828 6,4Aviação (% do total) 57,0 56,7 58,4 0,3 p.p.Não Aviação (% do total) 30,6 30,6 30,9 0,0 p.p.Segurança e PMR (% do total) 12,4 12,7 10,7 (0,3) p.p.

PessoalNúmero de efectivos a 31 Dezembro 1.157 1.170 1.149 (1,1)Número médio de efectivos 1.167 1.163 1.208 0,3Custos com o pessoal (milhares de euros) 71.252 64.776 79.002 10,0

ProdutividadeNúmero de passageiros/efectivo 22.226 20.683 20.572 7,5

ResultadosEBITDA1 (milhares de euros) 155.019 148.164 131.849 4,6Margem EBITDA (%) 45,8 46,5 42,1 (0,8) p.p.EBIT2 (milhares de euros) 91.415 88.044 75.153 3,8Margem EBIT (%) 27,0 27,6 24,0 (0,7) p.p.

FINANCEIROS

ResultadosResultado líquido (milhares de euros) 56.440 54.524 44.025 3,5

Rendimento dos capitais investidosCapital próprio (%) 12,9 13,4 11,6 (0,5) p.p.Capital empregue total (%) 7,3 8,0 7,5 (0,7) p.p.

Estrutura financeiraCapital próprio (milhares de euros) 452.807 423.056 390.464 7,0Capital alheio (milhares de euros) 474.327 425.080 376.965 11,6Capital empregue (milhares de euros) 927.134 848.136 767.429 9,3

AlavancagemRácio de endividamento3 1,1 1,1 1,0 0,0

Serviço da dívidaEBITDA/Despesas financeiras 10,5x 10,6x 8,6x (0,1)x

Cash flow Cash flow operacional (milhares de euros) 129.224 134.665 116.045 (4,0)Cash flow livre (milhares de euros) (6.204) (14.565) (7.728) (57,4)

1 EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization 2 EBIT - Earnings Before Interest and Taxes 3 Dívida Líquida/Capital Próprio

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PORTFîLIO DE NEGîCIOS

6. Estratgia

7. Envolvente econmica e regulamentar

8. Evoluo dos negcios

PORTFÓLIO DE NEGÓCIOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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6.ESTRATÉGIA

A estratégia da ANA e do Grupoé convergente com as orientaçõesestratégicas do Governo parao Sistema Aeroportuário Nacional,que considera como ponto-chaveo desenvolvimento e a optimizaçãodas infra-estruturas aeroportuárias.

A visão estratégica da ANA assentaainda na criação de valor para

o accionista de forma sustentável,acentuando a eficiência operacionale o desenvolvimento doscolaboradores.

PORTFÓLIO DE NEGÓCIOS

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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   0   3   4  •

Na Assembleia Geral da ANA realizada em Abril de 2008

foram aprovadas as orientações estratégicas específicasdirigidas ao Conselho de Administração para o mandatode 2008 a 2010 as quais se enquadram nas definidaspelo Governo para o Sistema Aeroportuário Nacional.

O Sistema Aeroportuário Nacional considera odesenvolvimento e a optimização das infra-estruturasaeroportuárias como uma questão chave do sistema edefine os objectivos fundamentais do seguinte modo:• Melhoria do desempenho das infra-estruturas aero-

portuárias e sua articulação com as infra-estruturasrodoviárias, ferroviárias e portuárias e com a rede de

plataformas logísticas;• Sustentabilidade económica e financeira do sistemacom uma política de investimentos criteriosa eselectiva;

• Criação de condições para o aumento da produtivi-dade das empresas portuguesas assim como para asua maior integração no mercado global.

A visão estratégica da empresa, orientada para a criaçãode valor para o accionista de forma sustentável, foireforçada com a publicação de legislação, em Abril de2010, que aprova as bases da concessão atribuída àANA, relativa ao serviço público aeroportuário, bem como

os termos do respectivo contrato de concessão.

Estes instrumentos legislativos dão consistência ao novomodelo regulatório do sistema aeroportuário nacional,em vigor desde 2009, e constituem o quadro de referênciapara a definição e concretização da sua estratégiafutura.

As orientações específicas traduzem-se em objectivosglobais quantificados constantes dos contratos de gestãocelebrados entre o Estado e cada um dos membros doConselho de Administração.

6.1_PRINCÍPIOS ORIENTADORES

Constituem princípios orientadores da gestão da ANA:• A implementação de uma filosofia de gestão profis-

sionalizada, baseada nas competências adequadas eno incremento da capacidade produtiva segundo os

mais exigentes parâmetros de qualidade, em prol do

cumprimento da sua missão, traduzidas em objectivosambiciosos e mensuráveis anual e plurianualmente;

• A adopção das melhores práticas de gestão, segundoos princípios de bom governo;

• O desenvolvimento de uma cultura organizacionalorientada para a excelência do desempenho, atravésda utilização de um conjunto de práticas empresariaisde referência, que possibilitem à empresa o sucesso nocaminho da procura da sustentabilidade empresarialassente, fundamentalmente, numa nova filosofiade gestão que contemple as dimensões económica,ambiental e social.

6.2_ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS ESPECÍFICAS

A acção da ANA, em 2010, desenvolveu-se no quadrodas orientações estratégicas específicas que lhe foramdirigidas pelo Accionista e que abaixo se enunciam:• Assegurar ao país a disponibilização das infra-estru-

turas aeroportuárias necessárias a uma prestaçãoeficiente e competitiva na economia nacional;

• Prestar os serviços requeridos pelos clientes de formaa facilitar a competitividade das empresas portuguesas,a contribuir para o desenvolvimento do sector do

Turismo e a apoiar a ordenação e o desenvolvimentoterritorial do país;

• Atingir níveis superiores à média europeia relativamen-te à satisfação dos clientes com as infra-estruturas eos serviços aeroportuários;

• Melhorar a produtividade organizativa e conter aevolução dos custos operacionais;

• Desenvolver os negócios Não Aviação;• Melhorar o posicionamento e competitividade face

aos aeroportos concorrentes;• Assegurar uma rigorosa gestão dos investimentos

racionalmente necessários;

• Respeitar os requisitos do meio ambiente e osdireitos dos passageiros;• Integrar as infra-estruturas aeroportuárias com

as redes de outras infra-estruturas de transportenacional e internacional;

• Operar em conformidade com os mais elevadospadrões de segurança garantindo o bom estado dasinfra-estruturas do Sistema.

6. ESTRATÉGIA

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ESTRATÉGIA | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

6.3_PRINCIPAIS DESAFIOS

A sustentabilidade futura dos nossos negócios passa pelacriação de valor a longo prazo dentro das condicionanteseconómicas, sociais e ambientais em que operamos.

A concretização deste desígnio leva-nos a procurar, deforma sistemática, a melhoria da eficiência e rentabilidadedos nossos activos e a intensificar os nossos esforços nainovação, qualidade e segurança dos nossos aeroportos,como forma de enfrentar os desafios de um sector emconstante mudança conforme adiante se poderá apreciar.

As vantagens competitivas que pretendemos alcançar econsolidar em cada um dos nossos aeroportos levam--nos a projectar como um operador aeroportuário dereferência.

É no quadro desta envolvente económica e regulamentarequilibrada que pretendemos crescer, desenvolvendo a

capacidade e condições de operação das infra-estruturas

aeroportuárias e capitalizando todas as oportunidades denegócio que contribuem para a valorização da ANA.

O Modelo de Regulação Económica e de Qualidade deServiço do Sector Aeroportuário Nacional acima referidoveio estabelecer um quadro geral de regulação porincentivos (price cap ), baseado numa abordagem deSingle Till e incorpora mecanismos que asseguram, por umlado, a adequada remuneração do capital investido peloaccionista e, por outro, um sistema de monitorizaçãoda qualidade de serviço, que são capazes de garantir umaactuação da ANA rumo ao compromisso com a excelência.

6.4_COMPROMISSO COM A EXCELÊNCIA NAGESTÃO

O compromisso com a excelência na gestão, estabele-cido pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e

Objectivos plurianuais para o período 2008-2010

Indicadores Objectivo a atingir Ponderação Observações2008 2009 2010

Capacidade de criação de valor para 114% 115% 115% 23% Valor do ROCEANA versus 

o accionista WACCANA

Performance relativa da Margem EBITDA 105% 106% 106% 21% -

face aos peers 

Satisfação geral dos clientes nos 3,5 3,6 3,7 11,5% De acordo com inquérito regular

3 principais aeroportos da ACI

Performance do Índice de Sustentabilidade 7.750 8.250 8.500 21% Valor do Índice de

pts pts pts Sustentabilidade das Empresas

do MOPTC

Indicador de Clima Organizacional e Valor de objectivo de 4 11,5% Avaliação qualitativa do accionistaCapacidade de Mudança (escala de avaliação de 0 a 5) com base em inquérito de clima

e cultura organizacional

Cumprimento das metas estratégicas Valor de objectivo de 4 12% Avaliação qualitativa do accionista

(escala de avaliação de 0 a 5) com base na consecução do

plano estratégico

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Comunicações, subsume-se no actual enquadramentolegal que consagra os princípios base de uma gestão porobjectivos, quer no Estatuto do Gestor Público, aprovadopelo Decreto-Lei n.º 71/2007, quer através daResolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007 ondese estabelecem os princípios do bom governo das

empresas do sector empresarial do Estado.

As orientações específicas dirigidas à ANA para o período2008-2010 atrás enunciadas constituem as coordena-das essenciais da acção dos gestores e encontram-sematerializadas em objectivos ambiciosos e mensurá-veis. Foi seleccionado um conjunto de indicadoresespecíficos que cruzam objectivos de rendibilidade,

crescimento e produtividade com qualidade de serviçoe sustentabilidade empresarial e que servem de basepara a avaliação dos compromissos assumidos entre oConselho de Administração e o accionista.

Os indicadores são baseados numa aferição do

desempenho absoluto e relativo face ao conjunto de seisgestores aeroportuários que integram o seu grupo dereferência e que são: a BAA (British Airport Authority ),o CPH (Copenhagen Airports ), o Fraport, Schiphol,Viena e Zurich. A comparação com a ANA é feita combase na média do grupo de referência, excluindo ogestor aeroportuário com o valor mais elevado em cadaindicador.

   0   3   6  •

Objectivos anuais para o período 2008-2010Indicadores Objectivo a atingir Ponderação Observações

2008 2009 2010

Performance relativa do ROCE 114% 114% 114% 20% -

face aos peers 

Performance relativa da Margem EBITDA 105% 106% 106% 20% -

face aos peers 

Performance relativa da Evolução do tráfego 150% 120% 150% 15% -

de passageiros face aos peers 

Performance relativa dos proveitos 86% 94% 100% 15% -

non-aviation face aos peers 

Performance relativa de produtividade 138% 146% 156% 10% WLUANAversus Peers 

face aos peers 

Grau de cumprimento do Plano de 100% 100% 100% 5% -

Investimentos

Grau de cumprimento de performance  100% 100% 100% 5% Margem EBITDA real versus 

orçamentada Orçamentada

Grau de capacidade de endividamento 8,0x 9,0x 9,0x 5% EBITDA / juros líquidos

Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores Redução Redução 30d 5% RCM n.º 34/2008

de 15% de 15% <PMPdo PMP do PMP <40d

de 2007 de 2008

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ESTRATÉGIA | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

6.5_CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS ANUAIS

FIXADOS PELO ACCIONISTA

Os objectivos para 2010 acordados com a ANA, comunsa todos os membros do Conselho de Administração,foram definidos pelo accionista em Assembleia Geralde 28 de Abril de 2008, e encontram-se vertidos noscontratos de gestão celebrados em 2009.

Os objectivos estão definidos em duas perspectivas, aaferição da performance relativa da ANA face à média deum conjunto de gestores aeroportuários de referência ea aferição da performance absoluta.

Não estando ainda disponível a informação relativa a

2010 dos gestores aeroportuários de referência, comexcepção do tráfego, a avaliação do cumprimento queagora se faz tem como base a média dos peers de 2009.

Neste quadro, tendo por fundo uma conjunturainternacional difícil, o ano de 2010 caracterizou-sepor uma taxa média de cumprimento de 99%.

No quadro seguinte estão explicitados os resultados dosindicadores dos gestores aeroportuários de referência,os objectivos estabelecidos para a ANA e o respectivograu de cumprimento.

Indicadores Objectivo Performance Cumprimento Performance Performance Ponderação Score Score Score

2010 2010 2010 2009 2008 2010 2009 2008

Performance relativa do 114% 127% 111% 138% 99% 20% 22% 23% 17%ROCE face aos peers 

Performance relativa da 106% 116% 110% 118% 108% 20% 22% 22% 21%Margem EBITDA faceaos peers 

Performance relativa da 150% 349% 115% 139% 182% 15% 17% 17% 17%Evolução do tráfego depassageiros face aos peers 

Performance relativa dos 100% 85% 85% 86% 80% 15% 13% 14% 14%proveitos non-aviation 

face aos peers 

Performance relativa de 156% 140% 90% 130% 133% 10% 9% 9% 10%produtividade face aospeers 

Grau de cumprimento do 100% 76% 0% 94% 88% 5% 4% 5% 4%Plano de Investimentos

Grau de cumprimento 100% 107% 107% 108% 95% 5% 5% 5% 5%de performance 

orçamentada

Grau de cumprimento de 9,0x 10,5x 115% 10,6x 8,6x 5% 6% 6% 5%capacidade de endividamento

Prazo Médio de 30d<PMP 54 dias 0% 61 dias 63 dias 5% 0% 4% 5%Pagamento a <40dFornecedores

Nota: no cálculo do cumprimento do objectivo definido a taxa de cumprimento não poderá ultrapassar Score Final 99% 105% 98%os 115%. Caso a taxa de cumprimento seja inferior a 85% o resultado será 0.

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7.ENVOLVENTE ECONÓMICA

E REGULAMENTAR

No continente europeu, o transporteaéreo foi marcado, em 2010, poralguns eventos disruptivos comimpacto na operação normal destesector, que acentuaram asdificuldades motivadas por umaenvolvente económica debilitada.

No âmbito do enquadramento legal,destacamos o diplomagovernamental que aprova as basesda concessão de exploraçãodo serviço público aeroportuáriode apoio à aviação civil.

PORTFÓLIO DE NEGÓCIOS

   0   3   8  •

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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   0   4   0  •

7.1_ENVOLVENTE ECONÓMICA

A recuperação da crise financeira, com claras reper-cussões económicas, foi a tónica global em 2010.A economia mundial, após a pior recessão das últimasdécadas, retomou o crescimento económico a um nívelpróximo dos 5%.

No entanto, o reavivar da actividade económica está

a ser concretizado a diversas velocidades. Os mais

recentes dados relativos à evolução do Produto InternoBruto, apresentados no Industry Outlook da IATA,datado de Dezembro de 2010, evidenciam disparidadesconsideráveis entre as diversas regiões mundiais.

De facto, enquanto que as regiões onde se encontram osBRIC (Brasil, Índia e China), como a Ásia/Pacífico (+8%),o Médio Oriente/África (+4,2%) ou a América Latina

7. ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR

2010

2011   %    d   e   v   a   r   i   a         o 9

8

7

6

5

4

3

2

1

0

PREVISÌO PARA O CRESCIMENTO DO PIB

Fonte: Industry Outlook - IATA 2010

   E   U   A

   J   A   P    Ì   O

   E   U   R   O   P   A

    ç   S   I   A   /   P   A   C    ê   F   I   C   O

   e   x   c   e   p   t   o   J   A   P    Ì   O

   M       D   I   O   O   R   I   E   N   T   E

   N   O   R   T   E   D   E    ç   F

   R   I   C   A

   A   M       R   I   C   A   L   A

   T   I   N   A

   M   U

   N   D   O

CONFIANA DO CONSUMIDOR

Consumidores chineses

Consumidoresnorte-americanos

Fonte: Industry Outlook - IATA 2010

      n    d   i   c   e    d   e   c   o   n    f   i   a   n      a 120

100

80

60

40

20

0

   2   0   0   5

   2   0   0   6

   2   0   0   7

   2   0   0   8

   2   0   0   9

   2   0   1   0

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ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

(+5,2%), tiveram desempenhos assinaláveis, as econo-

mias desenvolvidas como os Estados Unidos (+2,5%),Japão (+3%) e, fundamentalmente, a Europa (+1,5%)tiveram performances bem menos exuberantes.

Destaca-se o crescimento a dois dígitos da economiachinesa (10,5%), suportado por níveis elevados de con-fiança dos consumidores, que em nada foram afectadospela crise económica e financeira como aconteceu nosEUA.

Esta situação económica e social origina um aumentoexponencial da população considerada como classe

média na China e em toda a região Ásia Pacifico,esperando-se que, nos próximos anos, um crescimentosignificativo deste segmento da população ultrapasselargamente o crescimento em qualquer uma dasrestantes regiões mundiais.

De facto, a única região que conseguirá também crescer,ainda que a uma escala bastante menor, será a AméricaCentral e América do Sul, onde se inclui o Brasil,mercado bastante importante para Portugal pelasligações económicas e culturais existentes.

Na Europa, na sequência da crise financeira, assiste-se

agora a uma dificuldade acrescida do financiamento da

dívida pública que se encontra intimamente relacionada

com os défices excessivos exibidos por diversas econo-mias europeias.

A origem destes défices radica na contracção daactividade económica (com o crescimento anémico oumesmo decréscimo nas taxas de evolução do ProdutoInterno Bruto nos anos de 2008 e 2009) e no incre-mento de despesas do Estado, fundamentalmentecom prestações sociais relacionadas com o crescentenível de desemprego na Europa. O desafio será pois ode conseguir conter até 2013 os défices das economiaseuropeias abaixo dos 3%.

O fraco crescimento expectável para a economiaeuropeia associado ao abrandamento induzido pelasmedidas de contenção do défice levarão a Europa aafastar-se do ritmo mundial de crescimento económico.

Para evitar tal cenário, a agenda política europeia foimarcada pela necessidade de se efectivarem as reformasestruturais em curso ao nível da flexibilização do mercadode trabalho, do aumento da competitividade e da inovação,e ainda mudanças no sector financeiro (melhoria dagestão do risco, maior transparência, aposta em modelosde negócios mais sólidos), a consolidação fiscal e aadopção de uma política monetária conducente à

CLASSE MDIA GLOBAL EM 2009 E PREVISÍES PARA 2030

Amricado Norte

Amrica Centrale Amrica do Sul

Europa

Mdio Oriente eNorte de çfrica

çfricaSubsariana

çsia / Pacfico

2030

2009

100 milhes

500 milhes

1bilio

Fonte: Industry Outlook - IATA 2010 (Standard Chartered Bank Research)

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toma a dianteira com um crescimento de 12,6%, emlinha com o verificado no Médio Oriente (+13,9%).

As Américas e África apresentam crescimentos relati-vamente próximos (+7,7% e +6,4%, respectivamente)enquanto que a Europa evidencia uma evolução bemmais modesta (+3,2%).

O sector do Transporte Aéreo

No continente europeu, o sector do transporte aéreo foimarcado, em 2010, por alguns eventos disruptivos comimpacto considerável na operação normal deste sector,

que acentuaram as dificuldades operacionais já sentidasdevido a uma envolvente económica debilitada.

estabilização dos preços (com uma taxa de inflação em

torno dos 2%).

Em Portugal, o crescimento registado em 2010 foisuperior a 1%, devido essencialmente ao crescimentodas exportações. Já a procura interna começou umprocesso de desaceleração devido à implementaçãode medidas de redução do défice das contas públicas,aceleradas pela instabilidade dos mercados financeirose pelo consequente aumento dos custos da dívidasoberana anteriormente referidos.

O sector do Turismo

O sector do Turismo tem uma relevância fundamentalpara o transporte aéreo, sendo um dos principaismotivos de viagem daqueles que se deslocam no modoaéreo. Segundo os dados mais recentes da OrganizaçãoMundial do Turismo (OMT), o turismo internacionalterá tido uma forte recuperação dos efeitos da criseeconómica e financeira sentida nos dois anos anteriores.

As chegadas de turistas internacionais cresceramglobalmente quase 7%, sendo que este crescimento se

reparte de uma forma bastante diferenciada entre asvárias regiões mundiais. Assim, a região da Ásia Pacífico

   0   4   2  •

CHEGADAS TURêSTICAS INTERNACIONAIS, 1995-2010*

528561 586 602

626

675 675695 684

755795

839

894913

877

935   m   i    l    h      e   s

   1   9   9   5

   2   0   0   0

   2   0   0   5

   2   0   1   0   *

1.000

900

800

700

600

500

400

* Estimativa

Fonte: UNWTO Tourism Barometer January 2011

2010 Estimativa 2011

Mundo +6,7% 4% a 5%

Europa +3,2% 2% a 4%

Ásia / Pacífico +12,6% 7% a 9%

Américas +7,7% 4% a 6%

África +6,4% 4% a 7%

Médio Oriente +13,9% 7% a 10%

Fonte: UNWTO Tourism Barometer January 2011

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ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Assim, entre 15 e 21 de Abril realizaram-se menos 100

mil voos do que na semana anterior devido à erupçãodo vulcão islandês Eyjafjallajokull, resultando numaquebra de 53% no tráfego de e para os aeroportoseuropeus.

O impacto directo para o sector da aviação, de acordocom um estudo realizado pela Oxford Economics para aAirbus, foi de 2,6 mil milhões de dólares. No entanto, oimpacto em termos de PIB global foi de 4,7 mil milhões

de dólares, considerando o impacto conjugado nas

companhias aéreas, nos aeroportos, na hotelaria, noscentros de conferências e em diversos outros segmentosafectados. Este mesmo impacto no PIB europeu foi de2,6 mil milhões de dólares.

De acordo com os dados da IATA, a performance  dascompanhias aéreas foi em 2010 bastante superior àevidenciada nos dois anos anteriores, esperando-semesmo resultados líquidos positivos que, no entanto,

Impacto das Vendas Brutas

Impacto das Vendas Lquidas

Impacto Total no PIB

4.500

4.000

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0

Fonte: Oxford Economics

   m   i    l    h      e   s    (    d       l   a   r   e   s   a   m   e   r   i   c   a   n   o   s    )

   E   U   R   O   P   A

    ç   F   R   I   C

   A   E

   M       D   I   O   O   R   I   E   N   T   E

   A   M       R   I   C   A   S

    ç

   S   I   A

RENTABILIDADE GLOBAL DAS COMPANHIAS AREAS COMERCIAIS

Margem EBIT(escala da esquerda)

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0-2,0

-4,0

-6,0

-8,0

   r   e   c   e   i   t   a   s   %

   1   9   9   5

   1   9   9   6

   1   9   9   7

   1   9   9   8

   1   9   9   9

   2   0   0   0

   2   0   0   1

   2   0   0   2

   2   0   0   3

   2   0   0   4

   2   0   0   5

   2   0   0   6

   2   0   0   7

   2   0   0   8

   2   0   0   9

   2   0   1   0   E

   2   0   1   1   E

20

15

10

5

0-5

-10

-15

-20

    b   i    l   i      e   s    (    d       l   a   r   e   s   a   m   e   r   i   c   a   n   o   s    )

Perdas lquidas depois de impostos(escala da direita)

Fonte: Industry Outlook - IATA 2010

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ainda não asseguram a necessária rentabilidade dos

capitais investidos.

Ainda assim o desempenho operacional, bastantepositivo, é conseguido através:• De um incremento da frota em operação com a en-

trada em operação de aeronaves que se encontravamem storage e com a entrega de novas aeronaves(uma média de 100 novas aeronaves/mês);

• De uma maior utilização horária das aeronaves emoperação;

• De um incremento nos yields médios.

Estes factores permitiram um crescimento sustentadodas operações de passageiros e de carga aérea em termosglobais, sendo que, enquanto a carga aérea pode já teratingido o ponto máximo, a operação de passageiroscontinua a evidenciar uma evolução sustentada.

Em termos nacionais, a TAP Portugal, companhia debandeira que representa perto de 40% dos passageirosdos aeroportos do Grupo ANA, teve em 2010 um ritmode crescimento cinco vezes mais forte que a média dassuas congéneres de rede europeias associadas da AEA(Association of European Airlines ). De facto, segundo os

dados mais recentes, a companhia portuguesa teve umaumento do tráfego de passageiros de 13,6%, enquanto

a perspectiva da associação europeia é de que o

crescimento médio do sector tenha ficado em 2,5%.

7.2_QUADRO REGULAMENTAR

O Decreto-Lei n.º 404/98, de 18 de Dezembro,atribuiu à ANA, SA a gestão, a exploração e o desen-volvimento dos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, PontaDelgada, Santa Maria, Horta e Flores. O Despacho Con-

 junto dos Ministérios das Finanças e da AdministraçãoPública, da Defesa Nacional, da Administração Interna edas Obras Públicas, Transportes e Comunicações, de

1 de Junho de 2009, determinou a inclusão das infra--estruturas que constituem o Terminal Civil de Beja naconcessão a outorgar à ANA, bem como a assumpçãodas competências relativas ao desenvolvimento doterminal.

Em 14 de Abril de 2010, foi publicado o Decreto-Lein.º 33/2010 que aprovou as bases de concessão deexploração do serviço público aeroportuário de apoio àaviação civil dos aeroportos acima indicados. Nestemesmo diploma refere-se que passará a estar integradana concessão da ANA o Terminal Civil de Beja, logo que

se verifique a certificação do terminal e das infra--estruturas aeronáuticas da Base Aérea n.º 11.

   0   4   4  •

260

240

220

200

180

160

   2   0   0   5

   2   0   0   6

   2   0   0   7

   2   0   0   8

   2   0   0   9

   2   0   1   0

14

13

12

11

10

9

Fonte: Industry Outlook - IATA 2010

CARGA AREA INTERNACIONAL E VOLUME DE PASSAGEIROS (ajustada sazonalmente)

FTK

RPK

RPK - Revenue Passenger KilometerFTK - Freight Ton Kilometer

   R   P   K ,

    b   i    l   i      e   s

   F   T   K ,

    b   i    l      e   s

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ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

O objecto da concessão compreende também as acti-

vidades de concepção, de projecto, de construção, definanciamento, de exploração, de gestão e de manutençãode novos aeroportos, incluindo o Novo Aeroporto deLisboa, nas condições e de acordo com os resultados doconcurso público a lançar para o efeito, e de concepção,de projecto, de construção, de reforço, de reconstrução,de extensão, de desactivação e de encerramento deaeroportos incluídos na concessão.

Estão também compreendidas na concessão as activi-dades comerciais desenvolvidas nos aeroportos ounoutras áreas afectas à concessão.

O contrato de concessão e respectivos anexos, cujostermos foram aprovados através da RCM n.º 34/2010de 6 de Maio com a declaração de rectificação n.º14/2010 de 18 de Maio, ficam sujeitos à lei portuguesae aos princípios de direito administrativo.

À ANA é também aplicável desde 2009 o novo modelode regulação económica e de qualidade de serviço dosector aeroportuário nacional, aprovado pelo Decreto--Lei n.º 217/09, de 4 de Setembro.

Tal modelo de regulação tem como principais objectivos:(i) a promoção e o incentivo à eficiência da gestão aero-portuária e a remuneração adequada dos capitais inves-tidos e a investir pela entidade gestora aeroportuária,(ii) a introdução do conceito de regulação da qualidadede serviço prestado, em defesa dos direitos e garantiasdos utilizadores e consumidores em geral, (iii) amanutenção das taxas reguladas tão competitivasquanto possível, evitando oscilações expressivas dos seusmontantes induzidos por investimentos de expansãode capacidade, (iv) a existência de adequados níveisde flexibilidade para a sustentação da prática de

subsidiação cruzada entre os aeroportos que integrama rede, (v) a legitimação da flexibilidade na gestão edefinição da política comercial, (vi) a alocação, de formaequilibrada, dos riscos do negócio entre a entidadegestora aeroportuária e os utilizadores.

De acordo com o diploma em vigor, a autoridade

reguladora competente para a aplicação das regras ecritérios de regulação económica é o Instituto Nacionalde Aviação Civil, IP, abreviadamente designado porINAC, IP.

Na mesma data foi igualmente publicado o Decreto-Lein.º 216/09, que confere uma nova redacção a algumasdisposições do Decreto-Lei n.º 102/90, de 21 deMarço, diploma que regula a ocupação e utilização dodomínio público por particulares, bem como o Decreto--Regulamentar n.º 24/09, ambos de 4 de Setembro,definindo este as taxas aplicáveis nos aeroportos e

aeródromos públicos.

Enquanto signatário da ICAO, o Estado Portuguêsobedece a várias normas e orientações sectoriais dadaspor este organismo internacional.

Enquanto membro da União Europeia, Portugal respeitatoda a legislação e regulamentos comunitários aplicáveisao sector da aviação civil.

De assinalar que a ANA acompanha proactivamente osdesenvolvimentos da política comunitária do transporte

aéreo, com particular incidência na gestão aeroportuária,matéria que tem vindo a merecer um destaqueregulamentar significativo no seio da União Europeia,nomeadamente ao nível das taxas aeroportuárias(Directiva 2009/12/CE do Parlamento Europeu e doConselho de 11 de Março de 2009). Com efeito, o novomodelo regulatório adoptado pelo citado Decreto-Lein.º 217/2009 já transpôs alguns dos princípiosfundamentais desta Directiva.

Finalmente, mencionamos no capítulo onde abordarmoso governo da sociedade, as actividades das empresas

do Grupo encontram-se reguladas pelas leis geraisaplicáveis às sociedades comerciais portuguesas, pelosseus estatutos e por um amplo conjunto de acordose convenções internacionais, bem como por váriosdiplomas legais avulsos.

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8.EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS

Um pouco por todo o mundo, osaeroportos deixaram de ser apenaslocais de passagem e, na busca defontes alternativas de receitas,passaram a focar-se em novosnegócios.

A ANA acompanha esta tendência etem vindo a transformar os seusaeroportos em pólos dinâmicos eatractivos para novos operadores dediversas actividades e serviços.

PORTFÓLIO DE NEGÓCIOS

   0   4   6  •

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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   0   4   8  •

57,0%_Aviao

30,6%_No Aviao

12,4%_Segurana e PMR

62,3%_Aviao

26,3%_No Aviao

11,3%_Segurana e PMR

ESTRUTURA DO VOLUME DE NEGîCIOS EM 2010

ANA338,8 MEUR

GRUPOANA

406 MEUR

   c  o   r  e

b  u s  i n

 e ss

  c o  r e

b us ine ss 

O desafio que se coloca actualmente aos gestores

aeroportuários concretiza-se na capacidade de evoluir degestores operacionais de infra-estruturas de mobilidadepara gestores estratégicos de plataformas competitivasde actividades e serviços.

As mudanças qualitativas requeridas neste processoconfiguram-se em palavras-chave que fazem parte doquotidiano da ANA e do Grupo, tais como, cooperação,mobilidade, conexão, contacto e interactividade,envolvendo pessoas, bens e serviços e modelos devida, consumo e negócio.

O portfólio dos negócios desenvolvidos pelo Grupo ANAabrange as áreas Aviação (que inclui a actividade deHandling ), Não Aviação, as componentes de Segurançae Assistência a Passageiros de Mobilidade Reduzida.

O negócio Aviação continua a ser preponderante naestrutura de proveitos do Grupo ANA, tendo representado62,3% do volume de negócios total do Grupo e cercade 70% do core business .

No âmbito do core business  Aviação, evidenciam-seas características do tráfego de passageiros, de carga e

de correio; os aspectos mais salientes do marketing aeroportuário e de serviço a passageiros; a política depreços; e, por fim, os negócios por aeroporto.

Quanto à vertente de negócio Não Aviação, abordam-se

separadamente os negócios de retalho, de imobiliário,de estacionamento automóvel, de rent-a-car e depublicidade.

São ainda relatados neste capítulo, de modo autónomo,as actividades de handling  (incluídas no negócioaviação), de segurança e assistência a passageiros demobilidade reduzida, os negócios internacionais, e oprojecto do Novo Aeroporto de Lisboa.

Destaca-se em 2010 a nível do sector a conjugação deesforços que todos os aeroportos desenvolveram para

minorar os impactos da dispersão de cinzas vulcânicas,ocorrida em Abril e Maio. Mais penalizador foi o temporalocorrido em 20 de Fevereiro no arquipélago da Madeira,que continua a afectar o nível de tráfego dos seusaeroportos, por via do impacto negativo na actividadeturística daquela região.

8.1_NEGÓCIO AVIAÇÃO

8.1.1_TRÁFEGO NOS AEROPORTOS DO GRUPO ANA

No Grupo ANA, o tráfego de passageiros por tipo decompanhia revelou comportamentos diversos, sendo

digno de nota o considerável crescimento dos pas-

8. EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS

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EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

sageiros low cost (+14,2%), com mais cerca de 1,2

milhões transportados. O segmento tradicional cresceu

4,8%, com mais 7,7 mil passageiros transportados,

ao passo que o não regular (charter ) manteve a sua

trajectória de queda (-7,7%), baixando em 2010 a

fasquia dos 2 milhões de passageiros e confirmando a

sua progressiva perda de importância nos aeroportos

do Grupo.

Ao nível da distribuição de passageiros por alianças

globais de companhias tradicionais no Grupo ANA, é

esmagadora a presença da Star Alliance (cresceu 1% de

quota mercado de 2009 para 2010), sendo as restantes

alianças ainda relativamente pouco representativas.

Ainda assim, deve mencionar-se a oneworld, segunda

aliança mais representada, que perdeu 1% de quota de

mercado em 2010.

57,0%_Aviao

30,6%_No Aviao

12,4%_Segurana e PMR

62,3%_Aviao

26,3%_No Aviao

11,3%_Segurana e PMR

ESTRUTURA DO VOLUME DE NEGîCIOS EM 2010

ANAGRUPOANA

   c  o   r  e

b  u s  i

 n e ss

  c o  r e

b us ine ss 

253 MEUR 193 MEUR

No regular

LCC

Tradicional

30

25

20

15

10

5

0

   2   0   0   9

   2   0   1   0

2,118,30

16,11

1,959,48

16,88

   m   i    l    h      e   s    d   e   p   a   x

GRUPO ANA - TRÁFEGO TRADICIONALDistribuição por Aliança Global - 2010

72%_Star Alliance

16%_Não alinhadas

7%_oneworld

5%_Sky Team

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No ano de 2010, o tráfego de passageiros por mercados

nos aeroportos do Grupo ANA repartiu-se da seguinteforma:

Ao nível da quota de mercado, os mercados português,inglês, espanhol, francês e alemão, no seu conjunto, repre-sentaram cerca de 67% do total. O tráfego doméstico depassageiros continua a deter uma quota de mercadoconsiderável (19,7%), ainda que ligeiramente inferior àquota de mercado que apresentava em 2009 (20,5%).

O tráfego de passageiros por companhias nos aeroportos

do Grupo ANA repartiu-se do seguinte modo:

As companhias TAP Portugal, easyJet, Ryanair e GrupoSata transportaram, no seu conjunto, cerca de 68,0%

do total de passageiros. A Ryanair foi a que registou o

maior ganho de QM, com mais 3,8% em relação a 2009.No caso das duas principais companhias do Grupo, TAPPortugal e easyJet, registaram-se variações ligeiras dequota de mercado, de cerca de 0,5%, perda no caso datransportadora nacional e ganho no caso da companhiabritânica.

O desempenho de 2010 foi positivamente influenciadopelo efeito indutor da abertura da nova base operacionalda companhia irlandesa low cost Ryanair em Faro (14novas rotas) no início do Verão IATA 2010 e do efeitode arrastamento positivo da abertura de outra base

operacional da mesma companhia aérea no Aeroportodo Porto, em Setembro de 2009.

Considerando as aberturas e encerramentos de rotasregulares em 2010, nos aeroportos do Grupo, omovimento foi o seguinte (só estão incluídas as rotassazonais que efectivamente iniciaram ou encerraram aoperação durante o ano de 2010):• 59 Novas Rotas (Lisboa 8, Porto 15, Faro 26, Açores 5

e Funchal 5);• 18 Encerramentos (Lisboa 6, Porto 3, Faro 6 e

Funchal 3).

Os efeitos nefastos da dispersão das cinzas vulcânicaspelo espaço aéreo europeu afectou também os aeroportosnacionais, entre 15 e 21 de Abril e entre 8 e 11 deMaio, tendo existido diversos períodos de perturbaçãoda operação no espaço aéreo sob responsabilidadenacional.

   0   5   0  •

19,7%_Portugal

17,4%_Reino Unido

10,6%_Espanha eCanrias

10,1%_Frana

8,8%_Alemanha

5,2%_Brasil

23,9%_Outros

4,4%_Sua

38%_TAP

13%_easyJet

10%_Ryanair

7%_Grupo SATA

3%_Lufthansa

2%_Grupo Transavia

25%_Outras

2%_Grupo Air Berlin

GRUPO ANA - PRINCIPAIS COMPANHIAS AREAS 2010

Movimentos Passageiros

Período entre Continente 1.800 219.00015 e 21 de Abril Açores - -

Madeira - -

Totais do 1º período 1.800 219.000

Período entre Continente 1.070 96.0008 e 11 de Maio Açores 190 8.000

Madeira 135 16.500

Totais do 2º período 1.395 120.500

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EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Foi assim afectado um número importante de

passageiros nesses períodos (cerca de 340.000 nototal). De facto, até ao final do primeiro trimestre, oGrupo ANA evidenciava um crescimento de cerca de323.000 passageiros (+6,7%), enquanto entre Abril eMaio o tráfego registou um decréscimo de 1,5%, sobgrande influência dos constrangimentos atrás referidos.

Por outro lado, em Dezembro, os controladores detráfego aéreo espanhóis entraram subitamente emgreve, o que teve um custo, segundo a IATA, de 100milhões de dólares, com um impacto económico globalde 300 milhões de dólares.

Apresentam-se no quadro abaixo os principais indicadoresde tráfego referentes a 2010, para os nove aeroportosque constituem o Grupo ANA (ANA + ANAM) e respectivasvariações face a 2009.

No que respeita à ANA, a procura registou umcrescimento considerável (passageiros comerciais+7,8%), destacando-se a performance do segmentolow cost (+15,2%). Do lado da oferta verificou-se umincremento, quer ao nível dos movimentos (+4,3%),quer nos lugares oferecidos (+5,6%), o que, conjugado

com a evolução da procura, resultou num crescimento

relevante dos load factors (+1,6 pp.).

Em termos de mercados, merecem destaque os cresci-mentos do Brasil, Espanha, França e Itália, devendoporém ser assinalada a quebra do Reino Unido, omercado internacional de maior volume nos nossosaeroportos.

Em termos de companhias aéreas, deve salientar-se odesempenho muito positivo da Ryanair (+68,0%), emvirtude da indução de tráfego conseguida com as novasrotas, e bastante positivo da TAP Portugal (+6,6%) e da

easyJet (+12,1%).

O tráfego da Madeira (-5,3%) foi determinantementeafectado pela ocorrência do temporal no dia 20 deFevereiro, resultando num impacto bastante negativopara a actividade turística do arquipélago. Assim, atédia 19 de Fevereiro, a procura registava uma quebra deapenas 0,9%, mas desde essa data até ao fim do primeirosemestre do ano a quebra ascendeu a 13% (menos 122mil passageiros). Na semana imediatamente seguinte àocorrência do temporal, o tráfego na ANAM registouuma quebra de cerca de 30%.

Lisboa Porto Faro Açores ANA ANAM Grupo ANA

Passageiros 14.066.534 5.279.531 5.342.439 1.249.533 25.938.037 2.336.861 28.274.898

Var. 10-09  6,1% 17,1% 5,5% 2,1% 7,8% (5,3%) 6,6%

Movimentos 138.147 55.432 39.627 21.110 254.316 25.064 279.380

de aeronaves

Var. 10-09  4,4% 6,2% 6,2% (4,0%) 4,3% 0,2% 3,9%

Carga (Ton.) 93.871 35.275 289 9.217 138.652 6.287 144.939

Var. 10-09  12,6% 8,9% (54,5%) 12,6% 11,3% (2,0%) 10,7%

Lugares 19.795.662 7.358.377 6.665.905 1.980.674 35.800.618 3.330.852 39.131.470

oferecidosVar. 10-09  2,8% 14,3% 6,9% 0,3% 5,6% (2,2%) 4,9%

Load Factor 71,2% 72,4% 81,0% 66,6% 73,0% 70,8% 72,8%

Var. 10-09  2,2 p.p. 1,8 p.p. (0,9 p.p.) 1,3 p.p. 1,6 p.p. (2,2 p.p.) 1,2 p.p.

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8.1.2_TRÁFEGO DE CARGA

O tráfego de carga aérea nos aeroportos do Grupo ANA,após o decréscimo verificado em 2009 (-8,3%),registou um crescimento muito positivo no ano de 2010(+10,7%, +14 mil toneladas) baseado na performance 

dos aeroportos de Lisboa e Porto. Também os Açorescontribuíram com cerca de mil toneladas para estaevolução.

O tráfego de carga aérea com a Europa representa cercade 61,1% do total enquanto o tráfego com a Américado Sul e África, regiões com um desempenho económico

forte, constitui já cerca de 34,0% de toda a carga trans-portada, o que contribui para explicar o desempenho dosaeroportos de Lisboa e Porto atrás mencionado.

No que diz respeito a mercados, apresentam-se deseguida aqueles países que registaram maior acréscimoao nível das toneladas processadas:

No caso do Brasil, o tráfego de carga (+39,1%)

acompanhou a excelente performance  do tráfego depassageiros (+23,6%).

A TAP Portugal registou um crescimento de 39,4% notráfego de carga para o Brasil (+40,7% em Lisboa e+17,8% no Porto), um mercado com uma evoluçãomacroeconómica bastante favorável e que prometeaumentar os fluxos de carga.

O crescimento do mercado alemão é fundamentalmente

conseguido através de uma performance bastantepositiva dos integrators UPS em Lisboa e da DHL no Porto,mas também a operação full cargo da TAP Portugal paraFrankfurt dá o seu contributo positivo para evoluçãodeste mercado.

Por outro lado, o crescimento do mercado belga éconseguido com base no bom desempenho do integrator 

TNT a partir de Lisboa e Porto para o seu hub europeuem Liége e também da DHL, nomeadamente em Lisboa.

Finalmente, o caso do mercado mexicano traduz o

crescimento da operação de carga aérea da Air France queliga a cidade do México ao Porto com carregamentosdo grupo Inditex (lojas de vestuário Zara, Massimo Duttie outras).

8.1.3_MARKETING AEROPORTUÁRIO E DE SERVIÇOA PASSAGEIROS

O sector do transporte aéreo encontra-se em perma-nente mutação exigindo tomadas de decisão pró-activasque antecipem tendências e mudanças estruturais, pelo

que o marketing aeroportuário tem vindo a implementaruma estratégia claramente orientada e focalizada nosprincipais clientes, as companhias aéreas e os passageirosque utilizam os nossos aeroportos.

Na ANA, desde que começou a ser sistematizado, nosanos 90, o marketing aeroportuário actua em váriasfrentes.

A primeira é a análise do potencial de tráfego de cadamercado, que permite propor às companhias aéreasrotas atractivas. Segue-se um trabalho de persuasão

que passa tanto pela relação dos aeroportos com cadacompanhia como pelos eventos que, ano a ano, reúnemaeroportos e transportadoras do mundo inteiro.

Outra frente são as parcerias com as regiões – atravésde entidades como o Turismo de Portugal e as Asso-ciações Regionais de Turismo – na busca de estratégiascomuns para promover o destino, com a ANA a com-

   0   5   2  •

Dif. Ton.

Brasil 8.778,3

Alemanha 2.482,4

México 1.171,8

Bélgica 1.116,9

Espanha e Ilhas Canárias 480,9

Reino Unido 471,3

África do Sul 431,1

Turquia 397,3

Marrocos 352,4

Irlanda 252,3

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EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

participar nos custos iniciais de novas rotas, partilhando

desse modo riscos com as companhias.

Por fim, como a satisfação dos clientes é vital, outravertente do nosso marketing tem sido a aposta nasatisfação – ou antecipação – das necessidades docliente, sejam as condições operacionais oferecidas àstransportadoras, seja a comodidade ou a oferta de serviçoao passageiro, ao qual se dirige o projecto Living Airport .

Para o marketing  dirigido à companhia aérea, o anode 2011 será um ano de consolidação das ferramen-tas internas e também das parcerias firmadas com

stakeholders  de referência, sendo de referir o CRM(Customer Relationship Management ) ou o Route Lab .Sublinhe-se, também, a inclusão da página do aeroportodo Alentejo no Route Lab e o lançamento das primeirasoperações de passageiros, embora pontuais, nesteaeroporto.

É também de destacar a consolidação da ferramentaInitiative:pt, parceria entre a ANA, a ANAM e o Turismode Portugal IP, que tem como objectivo o incrementodos fluxos aéreos de interesse turístico para o territórionacional, afigurando-se como o principal instrumento de

captação de tráfego para os aeroportos do Grupo ANA.

A Initiative:pt, no final do Verão IATA de 2010 (finaisde Outubro), já tinha apoiado ou ainda estava a apoiar37 rotas, garantindo 1,1 milhões de passageirosdesembarcados no território nacional.

De assinalar ainda o arranque do Initiative:pt Monitor,um sistema de inquéritos específicos do Initiative:ptcom vista à obtenção de informação relevante, desig-nadamente no que respeita à caracterização, nas suasdiferentes vertentes, dos segmentos de passageiros das

rotas apoiadas pelo programa, de modo a mantê-lopermanentemente adequado ao cluster de interessesdos diferentes participantes.

Os primeiros resultados foram apresentados parao Inverno IATA 2010 e estão já disponíveis numwebsite elaborado pela Universidade do Algarve(http://www.casee.ualg.pt/index.php).

No que diz respeito ao marketing dirigido ao passageiro,

o projecto ANAWay foi concluído em 2010, cumprindoa calendarização definida inicialmente, com a imple-mentação de um modelo de desenvolvimento emarketing de serviços a passageiros, estabilizando ummodelo de serviço global ANA.

O modelo proposto utiliza processos de co-criação comos passageiros de forma a identificar sistematicamenteoportunidades de desenvolvimento de serviços.

Partindo de conceitos de serviço com base nas neces-sidades dos passageiros, apuradas através de um

programa de pesquisa de mercado, identificou-se umconjunto de oportunidades agrupadas em seis áreas dedesenvolvimento prioritárias avaliadas em termos decusto/benefício.

Para cada uma destas áreas de desenvolvimento é derealçar, em 2010:

• The Basics – Criação de quatro guidelines , standards 

e ferramentas de gestão para as componentes deserviço de informação a passageiros, atendimento aopúblico, e experiência no controlo de segurança e

ambiente das aerogares;• PODs – Espaços que promovem a marca da ANA e

facilitam o acesso à informação por parte do pas-sageiro. Definiu-se o conceito de três tipos de PODs– Launch , Escape e Connect , de acordo com os váriosmomentos no percurso de um passageiro nos aero-portos ANA;

• Travel Together – Serviços direccionados a pas-sageiros que viajam em grupo, actuando em conjuntocom o Turismo de Portugal.

• Family Airport – Serviço orientado para as famíliasque viajam com crianças – family friendly brand .

Foram identificados três campos de actuação priori-tários: “entretenimento”, “sem stress ” e “mãos livres”.• My Airport (IT) – Definiu-se a proposta de estraté-

gia e um roadmap com um conjunto de funcionali-dades e formas de acesso a informação, que setraduziu em propostas de serviços com um lequeabrangente de soluções que compatibilizarão serviços

 já existentes na ANA e outros do âmbito do ANAWAY;

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• Greenway Premium – Revisão da estratégia de um

serviço já existente para o segmento Premium, tendoem vista o aumento do retorno e o alargamento dosseus canais de distribuição através da criação de“pacotes de serviços”, criando mecanismos de rela-cionamento/fidelização de passageiros.

É de salientar o papel da comunicação no processo dedesenvolvimento e marketing de serviços, pelo quetendo por base todo o trabalho de análise dos pas-sageiros e de concepção de serviços foi desenvolvidauma estratégia de comunicação e de criação da marcaLiving Airport e respectivas sub-marcas de serviços.Esta estratégia, totalmente integrada na marca ANA eassentando nos seus princípios orientadores, permitecomunicar uma nova ambição em matéria de serviçoe de aproximação ao passageiro e, em paralelo, uni-formizar e ordenar a imagem e comunicação dos

serviços ANA.

8.1.4_POLÍTICA DE PREÇOS

O Decreto-Lei n.º 217/2009, de 4 de Setembro, quedefine o modelo de regulação económica e de qualidadede serviço do sector aeroportuário nacional veio esta-belecer, no final de 2009, um quadro geral de regulaçãopor incentivos (Price Cap ), baseado numa abordagemSingle Till , no âmbito do qual irá ser estabelecida peloINAC, para cada período de regulação, uma receita média

máxima por passageiro para as receitas provenientes dastaxas reguladas (Tráfego e Assistência em Escala).

Tal receita média tem por base os seguintes elementos:

• Custos operacionais elegíveis das actividades regu-ladas e das actividades comerciais relevantes, líquidosde subsídios à exploração;

• Amortização da base de activos regulados, líquidos

dos respectivos subsídios ao investimento;• Valor médio da base de activos regulados, líquidos

dos respectivos subsídios ao investimento;• Custo médio ponderado de capital antes de impostos;• Proveitos das actividades comerciais relevantes;• Movimentação da conta de estabilização tarifária.

De acordo com o modelo de regulação, as taxas deassistência a passageiros de mobilidade reduzida e desegurança são objecto de um tratamento autónomo,tendo base previsional de custos destas actividades.

Desde a publicação do modelo de regulação para osector aeroportuário foram desenvolvidos trabalhos nosentido de preparar a empresa, numa óptica transversal,para o novo ambiente regulatório, cuja implementaçãose prevê venha a ocorrer em 2011.

O INAC encontra-se neste momento a desenvolver ostrabalhos preparatórios para o lançamento do processode consulta relativo à determinação dessa receita médiamáxima por passageiro, para as taxas reguladas a aplicaraos aeroportos ANA para o primeiro período regulatório,bem como dos indicadores e níveis de qualidade de

serviço.

Não podemos também deixar de realçar que, tendoem conta a crise económica e a conjuntura vivida nosector da aviação, a ANA tem adoptado uma estratégiade desenvolvimento de negócio fundada na promoçãode uma procura sustentada e num esforço continuadode racionalização na gestão dos recursos, o que tempossibilitado uma estabilidade notável das taxaspraticadas.

Esta actuação tem conduzido ao decréscimo, em

termos reais, do custo de visita nos aeroportos geridospela ANA. Com efeito, para além de um decréscimoreal do tarifário ANA, no período 2000-2007, da ordemdos 7%, e após em 2008, as taxas de tráfego nosaeroportos do continente terem registado um aumentode cerca de 1,5%, muito abaixo da inflação prevista paraeste ano, os anos de 2009 e 2010 mantiveram-se aosníveis de 2008.

   0   5   4  •

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EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Nos próximos anos, pretende-se dar continuidade à

política de taxas aeroportuárias que tem vindo a serseguida e que assenta nos seguintes critérios:

• Assegurar a transparência e não discriminação;• Fomentar a recuperação de custos através da efi-

ciência dos processos de negócio e da racionalizaçãoda capacidade oferecida;

• Aprofundar o contacto com os clientes e com o regu-lador;

• Manter a competitividade das taxas;• Constituir o sistema tarifário como um vector para

o estímulo da procura.

8.1.5_NEGÓCIOS POR AEROPORTO

8.1.5.1_Aeroporto de Lisboa

Em 2010 o Aeroporto de Lisboa registou uma evoluçãopositiva ao nível da procura (passageiros comerciais+6,1%), baseada essencialmente no bom desempenhodo segmento regular tradicional. Pela primeira vez, esteaeroporto atinge os 14 milhões de passageiros, mais800 mil passageiros face ao ano anterior.

Entre os trinta maiores aeroportos europeus, o Aero-

porto de Lisboa registou um dos melhores crescimentosa nível de passageiros. O segmento que mais cresceu emnúmero de passageiros foi o Schengen (+ cerca de 0,5milhões) em virtude da excelente performance de váriasrotas, entre as quais Madrid da Air Europa, Paris-Orly daTAP Portugal, Roma-Fiumicino e Madrid da easyJet. Asrotas referidas transportaram mais cerca de 332.000passageiros do que em 2009.

A oferta cresceu tanto ao nível dos movimentos(+4,4%) como dos lugares oferecidos (+2,8%) o que,conjugado com a evolução da procura, resultou num

crescimento significativo da ocupação média dasaeronaves (+2,2 p.p.).

Em termos de mercados, assinalam-se os crescimentosdo Brasil, Espanha e Itália. Ao nível das principais com-panhias aéreas, destaque positivo para a TAP Portugal,easyJet e Air Europa. A dependência da TAP Portugal(quota de mercado=56,2%) continua a ser digna demenção.

O segmento low cost estagnou, tendo atingido 2milhões de passageiros, sendo actualmente cinco as

Ano de abertura

Aeroporto de Lisboa

Pistas

Passageiros

Companhias aéreas

Nº de movimentos

Destinos

Carga

1942

2010

2

14,1 milhões

44

138,1 milhares

125

93,9 mil toneladas

LISBOA

AEROPORTO DE LISBOA

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companhias aéreas low cost que operam em Lisboa

(easyJet, Vueling, Germanwings, Niki e Aer Lingus).

De destacar também o facto de terem sido inauguradoscinco novos destinos por três companhias aéreasdiferentes.

Tudo isto num ano em que mais uma vez foram cumpri-dos os objectivos parcelares da concretização do planode expansão do Aeroporto de Lisboa. As obras maisrelevantes em 2010 encontram-se identificadas edetalhadas no capítulo dos investimentos.

Para além do marco memorável que consistiu na ultra-passagem da meta dos 14 milhões de passageiros em2010, assinalam-se os seguintes factos com relevo ouimpacto na actividade deste aeroporto:

• 3ª Gala do Aeroporto de Lisboa, que premiou odesempenho das companhias aéreas a operar em 2009:crescimento de passageiros (Aigle Azur), ocupação(KLM), pontualidade (Swiss), ambiente (Germanwings),carga (British Airways) e companhia de passageirosdo ano (easyJet);

• Anúncio pela easyJet, em Outubro de 2010, da

abertura de base em Lisboa, a 20ª da companhia

e a 2ª na Península Ibérica.• A Cimeira da Nato, realizada em Lisboa, obrigou

ao cancelamento de mais de 100 voos nesteaeroporto.

8.1.5.2_Aeroporto do Porto

O tráfego de passageiros no Aeroporto do Porto atingiuem 2010 o número de 5,2 milhões de passageiros,ultrapassando o marco histórico de 5 milhões depassageiros num ano. Com ligações directas a mais

de 60 destinos e em competição com os aeroportosda Galiza, afirma-se como o grande aeroporto donoroeste peninsular.

A procura registou um forte crescimento (passageiroscomerciais +17,1%), com relevo para o crescimentoexponencial do segmento low cost (+33,2%). A ofertaevidenciou crescimento assinalável em termos demovimentos (+6,2%) e um forte aumento em termosde lugares oferecidos (+14,3%) o que, conjugado coma evolução da procura, resultou numa subida do factormédio de ocupação das aeronaves (+1,8 p.p.).

   0   5   6  •

Ano de abertura

Aeroportodo Porto

Pistas

Passageiros

Companhias aéreas

Nº de movimentos

Destinos

Carga

1945

2010

1

5,3 milhões

19

55,4 milhares

69

35,3 mil toneladas

PORTO

AEROPORTO DO PORTO

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EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

No Top 10 de mercados, figuram os crescimentos

de França e Portugal, sendo também de registar o factode nenhum mercado entre os principais ter sofridodecréscimo em 2010.

Em relação à performance  das companhias aéreas,assistimos a excelente desempenho da Ryanair e daeasyJet. Cerca de 64,4% do tráfego de passageirosé assegurado em conjunto pela TAP Portugal e pela low 

cost irlandesa Ryanair.

Verificou-se um grande crescimento no segmentoSchengen (+19,9%) apoiado nos resultados da Ryanair,

nomeadamente com 6 rotas (+340.000 passageiros)entre as 10 com melhor desempenho no aeroporto.

Merecem realce as seguintes acções e iniciativas de-senvolvidas com vista à captação de tráfego e de novosnegócios:

• Roadshow do Aeroporto do Porto que percorreu9 centros comerciais e 11 faculdades de diversascidades da região norte e centro do país e região daGaliza;

• Abertura de 15 novas rotas ao longo do ano;

• Incorporação do 4º avião na base da Ryanair;

• Atribuição do prémio – 3º melhor aeroporto daEuropa em termos de qualidade de serviço em 2009,pelo ACI;

• Cerimónia de despedida de Portugal de Sua Santi-dade, o Papa Bento XVI, por ocasião da sua visita aPortugal.

8.1.5.3_Aeroporto de Faro

O Aeroporto de Faro assistiu no ano de 2010 à ocor-rência de um marco muito significativo na sua história

com a implementação da primeira base de uma com-panhia aérea na sua infra-estrutura.

Tal sucedeu com a Ryanair – na sequência de um longoprocesso de negociações que envolveu a ANA, o Turismode Portugal e a Agência de Turismo do Algarve –,que iniciou a operação da sua base em Abril, posicionandoem Faro seis aeronaves, número que foi reforçado noperíodo de maior procura com uma aeronave adicional.

No Inverno IATA, a Ryanair operou em Faro com trêsaeronaves baseadas.

Ano de abertura

Aeroporto de Faro

Pistas

Passageiros

Companhias aéreas

Nº de movimentos

Destinos

Carga

1965

2010

1

5,3 milhões

26

39,6 milhares

73

0,3 mil toneladas

FARO

AEROPORTO DE FARO

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O início da operação da base da Ryanair teve também

reflexos importantes na quota de mercado do Aeroportode Faro, tendo assumido a posição cimeira do ranking 

das companhias que ali operam.

Em resultado do forte desempenho do segmentolow cost (+12,9%) com a implementação da base daRyanair, assistiu-se a um crescimento importanteem termos da procura (passageiros comerciais +5,5%)e a uma evolução bastante positiva quer em termosde movimentos (+6,2%) quer em termos de lugaresoferecidos (+6,9%).

Esta tendência foi, no entanto, condicionada pelo efeitonegativo do fenómeno da “nuvem vulcânica”, que noAeroporto de Faro se estima tenha tido um impactodirecto superior a 150 mil passageiros. De igual modo,continuou a verificar-se em 2010 a alteração dascategorias de tráfego, acentuando-se o decréscimodo tráfego charter  e registando-se um significativoaumento da origem/destino Schengen .

Em termos dos principais mercados, devem ser realça-dos os crescimentos de Portugal, Alemanha e França e aquebra no Reino Unido, continuando, no entanto, a ser

elevada a dependência do tráfego com este último

mercado (quota de mercado=53,9%). Do Top 10 decompanhias, destaque para o crescimento da Ryanair(+123,5%), que originou a abertura de vinte novas rotasregulares neste aeroporto.

No ano de 2010 devem ainda ser referenciados ostrabalhos relativos ao Plano de Expansão do aeroportoque prosseguiram a bom ritmo. As principais realizaçõespodem ser apreciadas no capítulo dos investimentos.

8.1.5.4_Aeroportos dos Açores

Em 2010 nos Aeroportos dos Açores – Ponta Delgada,Santa Maria, Horta e Flores – assistiu-se, ao nível daprocura, a uma evolução positiva (passageiros comer-ciais +2,1%). Esta evolução deve-se, principalmente, aoresultado da boa performance  do segmento regulartradicional (+5,0%) que compensa o mau desempenhono segmento charter (-30,6%), num conjunto de aero-portos onde o segmento low cost , é ainda incipiente,representando apenas 0,9% do total.

A oferta decresceu em movimentos (-4,0%) mas reve-

   0   5   8  •

Ano de abertura:PONTA DELGADAHORTASANTA MARIAFLORES

Pistas:PONTA DELGADAHORTASANTA MARIAFLORES

Companhias aéreas:PONTA DELGADAHORTASANTA MARIAFLORES

Destinos:

PONTA DELGADAHORTASANTA MARIAFLORES

Passageiros

Nº de movimentos

Carga

Aeroportos dos Açores

1969197119461968

1111

8221

29523

1,2 milhões

21,1 milhares

9,2 mil toneladas

2010

AEROPORTOS DOS AÇORES

FLORES

HORTA

SANTAMARIA

PONTADELGADA

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EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

lou um crescimento ligeiro ao nível dos lugares ofere-

cidos (+0,3%), resultando num crescimento dos load 

factors (+1,3 p.p.), indiciando a aposta na maximizaçãodos factores de ocupação. A alteração da frota da SATAAir Açores, passando a operar com aeronaves de maiorcapacidade e com menos frequências, explica a evoluçãono número de movimentos de aeronaves.

Em termos de mercados, Portugal representou 83,0%do tráfego dos Açores e evidenciou um crescimento de1,8%. O Grupo Sata, companhia que corresponde a84,0% do tráfego dos aeroportos dos Açores, eviden-ciou um crescimento de 4,5%.

O Aeroporto de Ponta Delgada passou a figurar nasseguintes novas rotas:

• Viena (Operação charter no Verão) - Niki e AustrianAirlines;

• Madrid (Recomeço da operação, interrompida em2009) - SATA Internacional;

• Faro (Via Funchal) - SATA Internacional.

Para além da participação em eventos internacionaisde promoção e captação de tráfego (Routes Europe,

Routes Mundial, BTL e World Travel Market), este aero-

porto realizou ainda o evento de apresentação do livro“Aeroporto Ponta Delgada - João Paulo II – 40 anos”.

8.1.5.5_Aeroportos da Madeira

Os aeroportos da Região Autónoma da Madeira foramfortemente afectados em 2010 por um conjunto deacontecimentos imprevistos, sendo de destacar aforte tempestade que assolou a Madeira em Fevereirode 2010, com grande impacto mediático internacio-nal, a que se seguiram as nuvens de cinzas vulcânicas

da Islândia em Abril/Maio e a greve dos controladoresespanhóis em Novembro. O encerramento dos prin-cipais aeroportos europeus e norte-americanos,por razões climatéricas, contribuíram também parao continuado agravamento de redução do tráfegoiniciado em 2009.

Com efeito, nos dois aeroportos ANAM passaram cercade 2,34 milhões de passageiros (-5,3% que no anotransacto) enquanto os lugares disponíveis decres-ceram 2,2% e os movimentos situaram-se, aindaassim, 0,2% acima do verificado no período homólogo.

Ano de abertura:MADEIRAPORTO SANTO

Pistas:MADEIRAPORTO SANTO

Companhias aéreas:MADEIRAPORTO SANTO

Destinos:MADEIRAPORTO SANTO

Passageiros

Nº de movimentos

Carga

Aeroportos da Madeira(ANAM)

19641960

11

222

594

2,3 milhões

25,1 milhares

6,3 mil toneladas

2010

AEROPORTOS DA MADEIRA

MADEIRAPORTOSANTO

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Esta relação entre a oferta e a procura resultou numa

considerável redução da taxa de ocupação média dasaeronaves (-2,2 p.p.), situando-se esta no final do anoem 70,8%.

Convém no entanto referir que com mais de 30companhias a voar semanalmente em quase 50 rotasdirectas para o Funchal, este aeroporto é a porta de en-trada de um arquipélago que constitui um dos principaisdestinos turísticos do país, merecendo nota os bonsdesempenhos dos mercados Dinamarca, Estónia, Françae Venezuela.

Ao nível das companhias aéreas, merece destaquea boa performance da Transavia France (+ 35.000passageiros).

Ao longo de 2010, assinalam-se os seguintes factoscom maior impacto na actividade dos aeroportosANAM:

• Início da operação da Transavia France na rota doPorto e da Jet2 no mercado do Reino Unido;

• Nova rota Funchal-Faro operada pela SATA Interna-cional e a duplicação das frequências semanais nas

rotas Madeira e Barcelona operadas pela TAP;• 50º Aniversário do Aeroporto de Porto Santo;• Apresentação ao concedente de uma proposta

de revisão do Contrato de Concessão, incluindo aprorrogação da sua duração por mais 20 anos (até2053).

8.1.5.6_Terminal Civil de Beja

Através do despacho conjunto dos Ministérios dasFinanças e da Administração Pública, da Defesa Nacional,

e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, de1 de Junho de 2009, foi determinada a preparação dedocumentos visando:

• A certificação das infra-estruturas que constituemo Terminal Civil de Beja com vista à inclusão na con-cessão a outorgar à ANA, que procederá à sua gestãoe exploração comercial;

• A assumpção pela ANA, a partir da data daquele

despacho, de competências relativas ao desenvolvi-mento do Terminal Civil de Beja.

No decorrer do exercício de 2010 assumiu especialrelevo a prossecução das tarefas determinadas nodespacho conjunto, tendo evoluído significativamente oprocesso relacionado com a obtenção da certificação dainfra-estrutura aeronáutica da Base Aérea n.º 11 parautilização por aeronaves civis, que se estima possaocorrer no primeiro semestre de 2011.

Foram ainda iniciadas acções tendo como objectivo

a captação de tráfego de passageiros e de carga, pre-vendo-se que o início de voos com passageiros possaocorrer no decurso do Verão IATA 2011.

Em Novembro de 2010 foi criada na estrutura organiza-tiva da ANA uma Divisão funcional, Divisão do TerminalCivil de Beja, à qual competirá assegurar a gestão e a ex-ploração do terminal e garantir a articulação permanentecom o Comandante da BA11 das responsabilidades daoperação conjunta das infra-estruturas, nomeadamenteserviços, safety e security .

8.1.5.7_Aeroporto Internacional de Macau

Este aeroporto é gerido e explorado pela ADA, uma em-presa participada pela ANA em 49%, que viu em 2009o seu contrato de prestação daqueles serviços prorro-gado até Setembro de 2011.

Em 2010 o Aeroporto Internacional de Macau registounovamente decréscimos em todas as suas actividades:37,1 mil movimentos de aeronaves, o que significamenos 8,5% do que em 2009; 4,07 milhões de

passageiros, o que representa uma diminuição de 4%relativamente ao ano anterior; 50,1 toneladas de carga,o que significa menos 0,6% que no ano transacto.

No final do ano o aeroporto da Região AdministrativaEspecial de Macau encontrou-se ao serviço de 15companhias aéreas, operando voos regulares para 27destinos.

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EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

8.2_NEGÓCIO NÃO AVIAÇÃO

A globalização, a crescente competitividade, as novasredes logísticas, entre outros factores, têm levado osaeroportos a transformar-se em autênticos pólos deatracção. Esta nova realidade gerou novos desafios,principalmente na gestão de negócios como: retalho,parques de estacionamento, publicidade, rent-a-car eimobiliário.

Estes negócios colocam o enfoque em novos segmen-tos de clientes e em novas parcerias. Como resultado,em 2010, estas actividades na ANA já representavam35% do nosso core business , e 31% do volume denegócios total da ANA.

O know-how gerado pela resposta dada a estes desafiosextravasa hoje o sector aeroportuário, permitindo ao

Grupo ANA desenvolver parcerias com outros opera-dores de infra-estruturas de forma a potenciar conjun-tamente estes negócios.

8.2.1_RETALHO

No retalho, passámos a considerar novos segmentos,

como os meeters & greeters ou a população envolvente.

A estratégia de desenvolvimento desta área assentaem 5 principais conceitos a aplicar nos próximos 5 anosnos 5 principais aeroportos, projecto denominado“Voo 555”, que visa optimizar a actividade de retalho,explorando modelos de negócio alternativos e novasáreas de intervenção.

57,0%_Aviao

30,6%_No Aviao

12,4%_Segurana e PMR

62,3%_Aviao

26,3%_No Aviao11,3%_Segurana e PMR

ESTRUTURA DO VOLUME DE NEGîCIOS EM 2010

ANAGRUPOANA

   c  o   r  e

b  u s  i n

 e s s

  c o  r e

b us ine ss 

107 MEUR 104 MEUR

ANA, SA ANAM GRUPO ANA2010 Var. % 2010 Var. % 2010 Var. %

Vendas Concessionários (mil Euros) 222.349 11,9% 14.199 (1,7%) 236.548 11,0%Receitas Aeroportos (mil Euros) 48.230 11,2% 2.721 (5,8%) 50.951 10,1%

Receitas/Vendas 21,7% (0,1 p.p.) 19,2% (0,8 p.p.) 21,5% (0,2 p.p.)

Passageiros Comerciais (milhares)* 25.924 8,0% 2.337 (5,3%) 28.261 6,7%

Vendas/Pax (Euros) 8,58 3,6% 6,08 3,8% 8,37 4,0%

Receitas/Pax (Euros) 1,86 3,0% 1,16 (0,6%) 1,80 3,2%

* Excepto Aeroporto das Flores

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No ano de 2010 a actividade de retalho da ANA alcan-çou os melhores resultados de sempre, com os espaçoscomerciais dos nossos aeroportos a alcançarem umvolume de vendas superior a 220 milhões de euros, que

geraram para a ANA receitas superiores a 48 milhõesde euros. Este valor de receitas representou um cresci-mento de 11,2% relativamente a 2009 e de 55%considerando o período 2005-2010, resultados quereflectem o forte investimento que dedicámos a estaárea ao longo dos últimos anos.

Este aumento foi generalizado uma vez que se verificouem todos os aeroportos e em todas as actividades,alcançando uma performance  notável quando com-parada com a evolução registada no mercado de retalhonacional e também com a performance registada ao

nível do retalho aeroportuário na Europa.

O desempenho é ainda mais assinalável porquanto ocontexto macro-económico actual tornou mais difícil acaptação de marcas internacionais devido à incerteza emtermos do comportamento do passageiro-consumidore das perspectivas futuras de evolução do negócio deretalho em Portugal.

LISBOAOs últimos anos foram marcados por grandesdesenvolvimentos infra-estruturais no Aeroporto deLisboa, o que veio a gerar uma nova dinâmica em

termos de fluxos de passageiros em toda a estru-tura. Por este motivo, efectuámos também nesteperíodo importantes investimentos no retalho desteaeroporto, que permitiram dinamizar novas áreascomerciais, mais segmentadas e orientadas para operfil dos passageiros, dos quais destacamos a aber-tura do Foodcourt  em Junho de 2008 e do PierNorte – localizado nas novas portas de embarque42 a 46 – em Dezembro de 2009.

Relativamente ao Pier Norte empenhámo-nos emadequar a oferta de retalho ao tipo de procura que

iria surgir. Sendo esta composta essencialmentepor passageiros que viajam com destino a África eAmérica do Sul (mercados com grande interesse, naperspectiva de retalho, pelo seu elevado poder decompra), apostámos em produtos de elevado valor equalidade e também numa unidade de restauraçãopremium . De realçar que o mercado América do Sulatingiu em 2010 um crescimento de tráfego de

   0   6   2  •

Aeroporto Aeroporto Aeroporto Aeroportosde Lisboa do Porto de Faro dos Açores

2010 Var. % 2010 Var. % 2010 Var. % 2010 Var. %

Vendas 130.597 14,4% 36.264 19,7% 48.434 2,1% 7.054 3,6%

Concessionários

(mil Euros)

Receitas ANA, SA 31.080 13,3% 6.671 16,7% 9.587 2,0% 892 5,1%

(mil Euros)

Receitas/Vendas 23,8% (0,2 p.p.) 18,4% (0,5 p.p.) 19,8% (0,0 p.p.) 12,6% 0,2 p.p.

Pax Comerciais 14.087 6,2% 5.281 17,1% 5.349 5,7% 1.207 2,1%

(milhares)

Vendas/Pax (Euros) 9,27 7,7% 6,87 2,2% 9,05 (3,4%) 5,84 1,5%

Receitas/Pax (Euros) 2,21 6,7% 1,26 (0,3%) 1,79 (3,5%) 0,74 2,9%

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EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

passageiros de 22%, aumentando assim a sua

importância estratégica na gestão comercial desteaeroporto.

Adicionalmente, as acções de marketing que levámosa cabo durante este ano, em parceria com os lojistas,permitiram melhorar toda a comunicação e promoçãodos espaços comerciais existentes no aeroporto bemcomo da oferta de produtos existente, contribuindopara o incremento das respectivas receitas.

PORTO

O ano de 2010 foi marcado pela inauguraçãode novas áreas comerciais no Aeroporto do Porto,que ocorreu no final de Setembro e marcou o incre-mento da oferta comercial em 18 novas lojas. Comeste projecto, que permitiu uma melhor dinâmicae envolvente comercial neste aeroporto, conse-guimos angariar diversas marcas de projecçãonacional e internacional desejadas pelos passageiros,sendo possível acompanhar em termos de receitasde retalho o significativo resultado registado emtermos de tráfego, com um crescimento de cercade 17%.

De referir que esta inauguração, que envolveu pelaprimeira vez a realização de uma passagem demodelos na área restrita, foi articulada com umacampanha de comunicação que divulgou esta novaárea no norte do país, promovendo também todaa restante área comercial do Aeroporto do Portode modo a torná-la uma referência para quem outiliza.

FARO

Depois de um 2009 particularmente difícil em Faro,com quebras significativas em termos de tráfegoe despesa média por passageiro, o ano de 2010começou com a mesma tendência, situação queapenas se inverteu a partir de Junho, tendo em muitocontribuído para esta mudança o acordo que assiná-mos para a sediação de uma companhia aérealow cost em Faro.

Apesar de todas as contrariedades, geradas pela

conjuntura económica existente (essencialmentepela perda de poder de compra dos britânicos – amaioria dos passageiros que utiliza este aeroporto)realizámos diversas acções com vista a contrariar atendência de quebra de vendas que se verificou em2009 e no primeiro semestre de 2010.

Deste modo as campanhas de comunicação quedesenvolvemos em parceria com os lojistas, comoa “Cheapper than UK” ou “Best Price Guarantee”(incidindo no preço dos produtos oferecidos noAeroporto de Faro quando comparados com os

países de origem dos passageiros), a distribuição devouchers  junto de clientes de rent-a-car , a incentivara venda cruzada, e também a implementação dapossibilidade do staff do aeroporto realizar comprasna área restrita, contribuíram para que o crescimentode receitas de 2,0% ficasse apenas um pouco aquémdo crescimento de passageiros (+5,7%).

Outro aspecto que contribuiu para este crescimentonas receitas ficou a dever-se aos novos conceitos queintroduzimos, como as unidades de restauração“Costa Coffee” (uma marca com bastante notorie-

dade no Reino Unido) e pelo pioneirismo na intro-dução de conceitos como o “Clubs to Hire”, quepermite aos passageiros alugar todo o equipamentoque necessitam para a prática do seu desportofavorito.

AÇORESA actividade de retalho nos aeroportos dos Açorescresceu 5,1% em relação a 2009, suportado numcrescimento de passageiros de 2,1%. O Aeroportode Ponta Delgada representou o principal contributo

para este resultado positivo, fruto da ampliaçãoregistada e do alargamento da oferta comercial,anteriormente bastante limitada.

No Aeroporto da Horta foi finalizada a remodelaçãoda principal unidade de restauração, com a introduçãoda reconhecida marca “Peter Café”, cujo benefíciose espera obter em 2011.

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MADEIRA

O ano de 2010 foi marcado pela conclusão doconcurso internacional para o licenciamento de umnovo concessionário para a exploração da mainshop ,atribuída às Lojas Francas de Portugal, que iniciou asua actividade em finais do ano com a marca “Justfor Travellers”.

Foram ainda licenciados três outros espaços comer-ciais, concedidos à mesma entidade, Lojas Francasde Portugal, um novo espaço de restauração euma loja de conveniência, todos no Aeroporto daMadeira.

8.2.2_IMOBILIÁRIO

Com a introdução de um novo quadro legal, vimosabertas as portas a conceitos que permitem não sórentabilizar activos como enriquecer a proposta devalor dos aeroportos.

A área de negócio de imobiliário projecta, desenvolve,administra, investe e estabelece parcerias sobre activoslocalizados dentro do perímetro dos seus aeroportos.

A maior parte deste portfólio é composto não só poredifícios ligados à operação aeroportuária (áreas determinal e hangares) mas também por terrenos paradesenvolvimento e edifícios comerciais, destinadosmaioritariamente aos segmentos de escritórios earmazéns.

Os empreendimentos imobiliários realizados e geridospela empresa destinam-se prioritariamente a fornecerinfra-estruturas de suporte à operação aeroportuáriade passageiros e carga, em sintonia com as necessi-dades e planos de crescimento dos seus principais

clientes, mas também à prossecução de uma estratégiacomercial de desenvolvimento de novos projectos esegmentos de mercado imobiliário nos aeroportos, se-leccionados pela oportunidade, inovação e rentabilidadeque possam aportar.

Para fazer face aos objectivos a que nos propusemos,foram criados em 2010 três novas áreas dentro da

unidade de negócio de imobiliário, contendo equipas

especializadas e focadas no estudo e implementaçãode novos negócios e projectos imobiliários, na gestãode clientes e na gestão da manutenção de edifícios einstalações técnicas.

A construção de três hotéis em três aeroportos consti-tui o cerne da estratégia de crescimento do negócio deimobiliário da ANA para o próximo quadriénio. No anode 2010 demos passos determinantes para a conclusãodos processos de licenciamento das unidades hoteleirasdo Aeroporto de Lisboa e do Aeroporto do Porto,prevendo-se que no decurso do primeiro trimestre de

2011 tenha in ício a sua construção. Por outro lado, oprojecto de arquitectura do hotel do Aeroporto de Farodeu entrada na Câmara Municipal de Faro no terceirotrimestre de 2010 e também perspectivamos oinício da sua construção em 2011.

No seu conjunto, os três hotéis representam uma áreabruta de construção acima do solo de 17.700 m2,uma oferta de quartos na ordem das 380 unidades eenvolvem um investimento de cerca de 27 milhõesde euros, totalmente suportado pelo sector privado.

8.2.3_ESTACIONAMENTO AUTOMÓVEL

Nos parques de estacionamento, o maior incrementotambém proveio de um alargar de horizontes, poispassámos a responder a públicos-alvo e necessidadescada vez mais diferenciados.

O ano de 2010 foi marcante para o nosso negócio deestacionamento automóvel pois, apesar das adversascondições do mercado, conseguimos atingir um volumede negócios de 17,8 milhões de euros, traduzidos numcrescimento de 11,1% face a 2009.

As principais acções que desenvolvemos nesta áreade negócio decorrem da definição e implementação deum plano de marketing que visa assegurar as linhas deorientação estratégica e o futuro do negócio.

Neste âmbito destacamos a implementação de umaestratégia de combate ao incremento da concorrência,

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EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

através da criação de novos segmentos:

• Segmento Estacionamento Automóvel – LongaPermanência – no Aeroporto de Lisboa e aberturade um novo parque destinado ao mesmo;

• Segmento Estacionamento low cost nos aeroportosde Lisboa, Porto e Faro.

Em 2010 apostámos ainda na consolidação do serviçoValetXpress - Premium Parking Service e na sua im-plementação no Aeroporto do Porto e, no âmbito doprojecto nacional da Mobilidade Eléctrica – Mobi_E,instalámos o primeiro posto de carregamento para

veículos eléctricos no Parque 2 no Aeroporto de Lisboa.

8.2.4_RENT-A-CAR 

O volume de negócios deste segmento atingiu os12,8 milhões de euros em 2010 (acréscimo de 1,6%face ao ano anterior) sendo de destacar as seguintesiniciativas que empreendemos:

• Procedemos a alterações ao nível do Silo Auto (Aero-porto de Lisboa) que proporcionaram uma melhoria

generalizada na operação da actividade de rent-a-

-car , designadamente, na acessibilidade, na identifi-cação e sinalização do silo e respectivos acessos, noregisto e controlo de acessos e na segurança dosdiversos utilizadores;

• Desenvolvemos trabalhos com vista à implemen-tação do ECORAC, projecto que visa a sensibilizaçãodos clientes rent-a-car para a eco-condução e paraa escolha de veículos mais eficientes no Aeroportode Lisboa, prevendo-se a sua harmonização com osrespectivos parceiros;

Apesar de todos os indicadores económicos poderem

indiciar uma estagnação ou mesmo quebra no volumede negócios rent-a-car , é possível que os proveitosANA dele resultantes possam contrariar esta tendên-cia, tendo em conta o lançamento previsto para 2011de concursos para a ocupação de duas posições derent-a-car actualmente vagas nos aeroportos de Lisboae do Porto.

8.2.5_PUBLICIDADE

O valor do volume de negócios das explorações publi-

Indicadores Estacionamento

ANA, SA Var. % GRUPO ANA Var. %2010 2009 2008 10/09 Estacionamento 2010 2009 2008 10/09

17.821 16.037 15.682 11,1% Proveitos (M€) 18.448 16.701 16.311 10,5%

0,72 0,71 0,67 2,8% Proveitos/Pax* (€) 0,69 0,63 0,63 8,1%

* Passageiros locais

Indicadores Rent-a-car 

ANA, SA Var. % GRUPO ANA Var. %2010 2009 2008 10/09 Rent-a-car  2010 2009 2008 10/09

12.807 12.609 11.708 1,6% Proveitos (M€) 13.801 13.494 12.553 2,3%

0,50 0,53 0,48 -5,8% Proveitos/Pax* (€) 0,49 0,51 0,46 -3,9%

* Passageiros locais

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citárias sofreu uma ligeira redução de 0,9% face ao ano

anterior, atingindo os 3,8 milhões de euros.

Salientamos em 2010 as seguintes acções que desen-volvemos:

• Implementámos novos formatos e equipamentospublicitários no novo Pier Norte do Aeroporto deLisboa;

• Procedemos à instalação do primeiro ecrã digitalcolocado na sala de recolha de bagagem no Aero-porto de Lisboa.

O mercado publicitário em 2010 continuou numatendência geral de decréscimo (cerca de 3% em relaçãoa 2009) e a indústria aeroportuária não foi excepção.

Neste sentido, o ano foi marcado pela fase de estudo delocalizações publicitárias nas novas áreas previstas parao Aeroporto de Lisboa em 2011, nomeadamente naNave Sul e nova Praça Central do Busgate Norte.

Apesar das previsões de decréscimo do mercadopublicitário em geral, na ordem dos 3 a 4% em 2011,estimamos que não existam grandes variações novolume de negócios publicidade na ANA, em face da

exploração de novas localizações, bem como atravésda captação de novos clientes.

8.3_HANDLING 

O negócio do handling no Grupo ANA, desenvolvidoatravés da subsidiária Portway, manteve em 2010 o

crescimento operacional que vinha a registar nos últi-

mos anos, tendo ultrapassado a barreira dos 10 milhõesde passageiros assistidos e prestado assistência a maisde 40 mil aeronaves (mais 18% e 15% respectiva-mente face a 2009). Para este desempenho, utilizouum efectivo médio de 1.154 trabalhadores.

A carga manuseada ultrapassou as 67 mil toneladas,tendo registado um acréscimo de cerca de 21%.

A produtividade (unidades de tráfego por trabalhador)cresceu cerca de 7% por FTE (Full Time Equivalent ) facea 2009, registando-se por outro lado que o número

de horas de trabalho suplementar teve uma reduçãosignificativa.

Enquanto vectores positivos neste negócio, desta-camos a abertura das bases da Ryanair no Porto(Setembro 2009) e em Faro (Abril de 2010), oaumento das receitas da carga aérea, o aumentogeneralizado nos preços dos contratos de handling 

(renovação de 2010), a presença de novas receitas oumelhoria das existentes, nomeadamente das receitasdos serviços de ticketing (comissionamento de vendade bilhetes e serviços ao passageiro, por exemplospeedy boarding , G Bags ).

Por outro lado, face ao anunciado despedimento colec-tivo em Faro da empresa concorrente, em Novembrode 2010, a Portway passou a assistir uma maior com-ponente do mercado de handling neste aeroporto.

Pelo sétimo ano consecutivo, a Portway obteve oprémio de melhor agente de handling carga aérea

   0   6   6  •

Indicadores Publicidade

ANA, SA Var. % GRUPO ANA Var. %2010 2009 2008 10/09 Publicidade 2010 2009 2008 10/09

3.842 3.875 3.880 -0,9% Proveitos (M€) 4.139 4.196 4.210 -1,4%

0,15 0,16 0,16 -7,8% Proveitos/Pax* (€) 0,15 0,16 0,15 -7,5%

* Passageiros comerciais

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EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

atribuído pela publicação Transportes & Negócios,

sendo igualmente objecto de outras distinções, porparte de alguns seus clientes e operadores (Swiss –Station of the Month – Aeroporto de Lisboa), easyJete Ryanair (venda de speedy boarding e cobrança deexcessos de bagagem) e Melhor Agente de Handling 

(Aeroporto de Lisboa).

Ao abrigo da Certificação Ambiental (ISO 14001:2004),a Portway foi alvo da segunda auditoria de acompa-nhamento por parte da entidade certificadora, tendomantido a respectiva certificação.

8.4_SEGURANÇA E ASSISTÊNCIA A PASSAGEIROSDE MOBILIDADE REDUZIDA

Os proveitos registados correspondem à contrapartidafinanceira do custo económico com os serviços pres-tados.

Ao longo de 2010 demos continuidade à implemen-tação das normas e requisitos nacionais e interna-cionais, bem como à realização de diversos tipos deacções de controlo de qualidade da segurança da

aviação civil, manutenção do elevado desempenhodos equipamentos de segurança e harmonização denormas e procedimentos.

Em simultâneo, acompanhámos a nova legislação com

particular ênfase para as novas tecnologias ao nível docontrolo de segurança a aplicar aos líquidos na bagagemde mão.

Foram ainda desenvolvidas diversas actividades comvista ao desenvolvimento e melhoria do sistema desegurança existente, nomeadamente:

• Início do desenvolvimento de um Sistema de Gestão daSegurança (SeMS) de aplicação transversal na empresa;

• Estudo para a renovação do parque de equipamen-tos de rastreio da bagagem de porão tendo em conta

a necessidade de substituição definida na regula-mentação europeia;

No que diz respeito à facilitação, o serviço MyWayregistou ao longo de 2010 um bom desempenho naassistência a passageiros com mobilidade reduzida,por via aérea, contribuindo para que todos os cidadãosusufruam dos mesmos direitos de liberdade de circu-lação, liberdade de opção e de não discriminação.

8.5_NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

A ANA prossegue uma política de internacionalizaçãomoderada, posicionando-se como um player aeropor-

57,0%_Aviao

30,6%_No Aviao

12,4%_Segurana e PMR

62,3%_Aviao

26,3%_No Aviao

11,3%_Segurana e PMR

ESTRUTURA DO VOLUME DE NEGîCIOS EM 2010

ANAGRUPOANA

   c  o   r  e

b  u s  i n

 e ss

  c o  r e

b us ine ss 

46 MEUR

42 MEUR

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tuário de média dimensão, com uma experiência vasta,

diversificada e multicultural. Os mercados alvos a privi-legiar são os Países Africanos de Língua Portuguesa, oBrasil, a América Latina, o Médio Oriente e a RepúblicaPopular da China.

A oferta de serviços e consultoria tailor made , englobatodas as fases de projecto – concepção, desenvol-vimento, execução e implementação, nas áreas deEstratégia Aeroportuária, Operações Aeroportuárias;Airport Master Planning; Innovation & Technology ;Retailing , Real Estate em aeroportos e Formação profis-sional específica em aeroportos.

Em 2010, a ANA levou a cabo diversas acções deprospecção, acompanhamento e desenvolvimento deprojectos, a saber:

Na República Popular da China (RPC) foi assinado umprotocolo de formação com a Civil Aviation Administration 

of China  (CAAC-Central & Southern Region ), para arealização de 2 acções de formação relativas a Airport 

Management & Aviation Business . Foi assinado com amesma entidade outro protocolo de formação, paracinco acções de 60 formandos, a decorrer em 2011.

Em termos acumulados, a ANA ministrou formaçãoaeroportuária a um total de 229 formandos oriundosde diversas províncias da República Popular da Chinaentre 2006 e 2010.

Em Janeiro de 2010 foram ministradas na ADA-Administração de Aeroportos, em Macau, dois cursosde Passenger Terminal Management e dois cursos dePassenger Service Development & Marketing , com umtotal de 71 formandos.

Foi também entregue à CAM – concessionária doAeroporto de Macau – uma proposta de serviçosA-Guidance – Airport Mobility & Resources Integrated 

Ground System , que se encontra em fase de negocia-ções.

Quanto a Angola, tal como aconteceu em anos anteri-ores, decorreu em 2010 o “Curso Geral de Operações

Aeroportuárias”, ministrado a 14 formandos, e um

curso de “Supervisão Operacional” para 10 formandos.

No que se refere a Moçambique, em Junho 2010, noseguimento de uma visita a este país do Ministro dasObras Públicas, Transportes e Comunicações, queintegrou uma delegação da ANA, foi esta convidadaa estudar, avaliar e propor uma metodologia de abor-dagem para o desenvolvimento das infra-estruturasaeroportuárias do norte do país, com a colaboração deuma instituição financeira implantada em Moçambiquee com reconhecida experiência em financiamento deinfra-estruturas.

No final do ano, apresentou-se à ADM - Aeroportos deMoçambique uma proposta de serviços para Technical 

Assistance of Concept Design for Tete Airport Relocation .

Foram ministrados em Moçambique quatro cursos deformação na área de ”Resgate e Emergência Médica”para um total de 62 formandos e um curso de “Super-visão Operacional” destinado a 9 elementos.

Em relação a Cabo Verde, foi submetida uma propostade serviços para a “Optimização da Capacidade Aero-

portuária - Coordenação de Slots ”, relativa a três aero-portos do país.

Ainda no domínio da captação de negócios, a ANArecebeu 2 delegações oficiais, em missão de pesquisapela Europa, com a qual analisou as possibilidades deprestação de serviços ao Aeroporto Internacional deBagdad, bem como outra delegação de investidoresem aeroportos no Sudão.

8.6_NOVO AEROPORTO DE LISBOA

Ao longo de 2010, através de uma das empresasdo Grupo, a NAER - Novo Aeroporto promoveu-se aconsolidação das condições necessárias à tomada dedecisão governamental sobre o lançamento do proce-dimento concursal para privatização parcial da Ana -Aeroportos de Portugal SA, e construção do NovoAeroporto de Lisboa, no Campo de Tiro de Alcochete.

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EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Tal consolidação resulta de um intenso período de

actividade iniciado em 2008, na sequência da decisãogovernamental de eleger como localização definitivapara o Novo Aeroporto de Lisboa o Campo de Tiro deAlcochete, conforme consta da RCM n.º 85/2008, de8 de Maio.

A natureza do projecto e o facto de o mesmo associara construção do Novo Aeroporto à privatização de umaparcela do capital da concessionária dos aeroportosnacionais, motivou a elaboração neste período de umvasto leque de estudos técnicos, económico-finan-ceiros e jurídicos.

Em consequência, concluiu-se no início de 2010 osmais importantes trabalhos dessas três componentes,procedendo durante o ano às actualizações tidas comonecessárias, em resultado da evolução positiva dotráfego nos aeroportos e das variações do contextoeconómico-financeiro de modo a ter tudo preparadopara o lançamento do concurso no momento em que oGoverno o decida fazer.

A execução prévia de todos estes importantes traba-lhos ditou que em 2010 a componente ambiental do

projecto assumisse um papel de primordial impor-tância, reflectida na conclusão do Estudo de Impacte

Ambiental do Novo Aeroporto, suportado pelo Plano

Director de Referência, e na concretização de todo oProcedimento de Avaliação Ambiental, que culminoucom a emissão, em 9 de Dezembro, pela Secretariade Estado do Ambiente, da Declaração de ImpacteAmbiental do Projecto.

Deverá ainda ser destacada a execução da AnáliseCusto-Benefício do Projecto do Novo Aeroporto, coma sua localização em Alcochete, actualizando a efectu-ada em 2007, e cujo resultado volta a comprovar osbenefícios que, retirando os custos, são gerados peloprojecto, bem como a sua elevada taxa de rentabilidade.

Em paralelo com todas estas acções, procedeu-seainda à preparação da revisão do diploma legal queestabelece medidas preventivas de uso dos solos naenvolvente do Novo Aeroporto, o qual foi alvo de pror-rogação no ano agora findo.

Conforme consagrado no Decreto-Lei n.º 33/2010 de14 de Abril e nas disposições do contrato de concessãoaprovadas pela Resolução do Conselho de Ministrosn.º 34/2010, de 6 de Maio, a subsidiária NAER deveráno futuro assumir as funções de representante do

concedente na concessão do serviço público aeropor-tuário atribuído à ANA.

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COMPROMISSOCOM A SOCIEDADE

9. Recursos Humanos

10. Qualidade11. Investigao, Desenvolvimento e Inova

12. Sustentabilidade

COMPROMISSO COM A SOCIEDADE | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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9.RECURSOS HUMANOS

A importância que a ANA dá aos seuscolaboradores, assegurando-lheselevados níveis de qualificaçãoprofissional e motivação, está inscritanão só na sua missão corporativa,mas principalmente no quotidianode quem aqui trabalha.

Considerada uma das 30 melhoresempresas para trabalhar em 2010,

pelo Instituto Great Place to Work,a ANA sabe que o seu futuro estáassegurado porque conta como talento, o empenho e o entusiasmodos seus colaboradores.

COMPROMISSO COM A SOCIEDADE

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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9.1_PRINCÍPIOS ORIENTADORES

A Gestão dos Recursos Humanos tem continuado aser um suporte à mudança cultural, assegurando odesenvolvimento e a retenção dos colaboradores, demodo a que a sua actuação se traduza em vantagemcompetitiva para a empresa, retorno para o accionista ebenefício para a sociedade, pautando-se pelos seguintesprincípios e objectivos:

• Garantir o desenvolvimento pessoal e profissionalcontínuo dos colaboradores, permitindo a suaadaptação às evoluções tecnológicas e económicas

e promovendo a inovação;• Assegurar a gestão de quadros referenciais de atri-

butos pessoais, conhecimentos e capacidades técni-cas e habilitacionais directamente correlacionadoscom as diferentes funções da organização, visando asustentação da missão da empresa e reflectindo osseus valores;

• Promover o alinhamento do desempenho dos cola-boradores, através do reconhecimento do mérito,com base no cumprimento dos compromissos as-sumidos, da criatividade e da excelência, apostandono seu progressivo desenvolvimento pessoal e profis-

sional;• Assegurar a identificação, através da análise de

competências, dos défices e excedentes de forma adeterminar necessidades futuras de RH, alinhadascom o Plano Estratégico, com base em programasde acção, tendo em vista a alocação e adequaçãoefectiva dos recursos humanos às necessidades e amaximização da eficiência e competitividade daempresa;

• Suprir as necessidades de recursos humanos, quali-tativas e quantitativas, através dos melhores meiosde captação, selecção e admissão, garantindo a não

discriminação, o desenvolvimento económico daregião e a estabilidade no emprego;• Assegurar o respeito das normas legais e conven-

cionais, bem como a sua aplicação harmonizada,designadamente em matéria de organização e decondições de trabalho, ética e diálogo social, visandoa motivação dos colaboradores e a paz social naempresa.

No pressuposto de que o Capital Humano é o suporte

da actividade da ANA, em 2010 procurou-se sedimen-tar um ambiente de trabalho que privilegie a valoriza-ção sistemática de todos os colaboradores.

A aposta no desempenho de cada indivíduo e no ajusta-mento das competências às necessidades do negócioforam os elementos chave da política de RecursosHumanos. O esforço na comunicação interna, procu-rando novas ferramentas e iniciativas para potenciara partilha do conhecimento, o espírito de equipa e umbom acolhimento dos novos colaboradores foramactividades recorrentes.

Por outro lado, seguindo o desígnio estratégico deajustar as competências às necessidades da empresa, ebeneficiando dos outputs do Modelo de Gestão Previ-sional de Recursos Humanos, concluiu-se um conjuntode recrutamentos externos correlacionados com asdiferentes funções da organização, visando a susten-tação da missão da empresa e reflectindo os seusvalores.

Comum a todas as etapas de 2010, foi a importanteaposta feita na Responsabilidade Social junto dos cola-

boradores.

Por conseguinte, e a título exemplificativo, a “Roda doConhecimento” marcou, de forma assinalável, o trabalhorealizado neste ano, contemplando cinco produtos espe-cíficos que acompanham os filhos dos colaboradoresdesde o nascimento até ao doutoramento, procurandofortalecer o relacionamento destes e seus familiares coma empresa, sendo estes:

• “BEBÉS ANA”: concessão do apoio ao nascimento;• “ANA DE PALMO E MEIO”: concessão de uma nova

comparticipação nos encargos com o pré-escolar eo estabelecimento de protocolos com instituições deensino;

• “ANA CRESCE CONTIGO”: concessão de nova com-participação nos encargos desde o 1º ciclo até ao2º ciclo de Bolonha;

• “QUADRO DE HONRA”: atribuição de prémios aos 3melhores alunos do secundário e ensino superior;

   0   7   4  •

9. RECURSOS HUMANOS

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RECURSOS HUMANOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

• “DOUTORES ANA”: atribuição de bolsas de estudo

para a realização de doutoramentos.

No âmbito das iniciativas que contribuíram para medir emelhorar os Níveis de Satisfação dos ColaboradoresANA, ferramenta essencial de avaliação de acções eprocessos e de definição de medidas correctivas emvários domínios, refira-se o Inquérito à Satisfação dosColaboradores, realizado em parceria com o Obser-vatório Nacional de Recursos Humanos, que veio, denovo, lançar as bases para uma discussão e abordagemdos pontos fortes e fracos identificados no seio daorganização.

Saliente-se também a realização de diversos encontrospara aplicação de metodologias de trabalho inerentesao valores ANA, com recurso a ferramentas de team 

building .

Neste âmbito, e com especial realce para o de acolhi-mento de novos colaboradores, promovemos um mo-mento social designado “Crescer com alma”, que juntouum grupo de novos colaboradores, tutores, directores emembros do Conselho de Administração, e se traduziunum dia de convívio e alegria sem esquecer a compo-

nente formativa, alusiva à Missão, Visão e Valores daANA.

No ano de 2010 destacamos o forte impulso que assu-miu a negociação colectiva com vista a, em colabora-ção com os representantes sindicais dos trabalhadores,terminar a revisão do actual Acordo de Empresa,dotando-o de ferramentas mais condizente com o actualestádio de evolução da empresa, mantendo, no entanto

as mais-valias conseguidas no passado e que contri-

buíram para a sua sustentabilidade que, num clima depaz social, permita a permanente criação de valor.

Por último referimos a consolidação do funcionamentodo sistema de controlo de alcoolemia e outras substân-cias psico-activas no trabalho, que veio dotar a empresade mais um instrumento no âmbito da segurança naprestação da actividade, tendo-se, inclusivamente,conseguido evoluir de forma positiva na percepção queos colaboradores têm sobre a validade e interesse dosistema criado.

9.2_EVOLUÇÃO DO EFECTIVO

Em 31 de Dezembro de 2010, o Grupo ANA integravanos seus quadros 2.761 trabalhadores, mais 138 doque em 2009. À semelhança dos anos anteriores, ocrescimento do efectivo reflecte o desenvolvimento eexpansão dos negócios do Grupo bem como as diversasmedidas adoptadas de racionalização e rejuvenes-cimento dos recursos humanos, apostando-se numrecrutamento mais selectivo de quadros técnicos espe-cializados.

No que respeita ao quadro de efectivos na ANA, SA,no final de 2010 este era constituído por 1.202 traba-lhadores vinculados à empresa, dos quais 1.176 seencontravam a cargo e 1.157 ao serviço.

O quadro de pessoal registou uma diminuição de 2efectivos, resultante da diferença entre 48 saídas e 46admissões.

GRUPO ANA 2010 2009 2008

Nº de colaboradores no início do período 2.623 2.598 2.584

Entradas 373 190 289

Saídas -235 -165 -275

Saldo 138 25 14

Nº de colaboradores no fim do período 2.761 2.623 2.598

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Dos 46 trabalhadores admitidos, 10 foram por contratoa termo. As entradas foram na sua maioria do grupo deQuadros Superiores e Quadros Médios (70%).

Das saídas, 20 foram por revogação de contrato pormútuo acordo, 15 por aposentação/reforma e 9 porcaducidade de contrato a termo, pertencendo 67%aos grupos de Altamente Qualificados, Qualificados eSemi Qualificados.

No quadro da adequação dos recursos humanos,

salientam-se os seguintes aspectos:

• As admissões de jovens quadros, aliadas às saídas de

trabalhadores mais idosos, permitiram em 2010 umaredução da média de idade de 44,4 para os 44,1anos.

• O nível de escolaridade média cresceu de 12,4 para12,7 anos, registando-se um reforço no número detrabalhadores com habilitações ao nível do ensinosuperior, de 31% em 2009 para 35,4% em 2010.

   0   7   6  •

Universo Laboral ANA, SA em 31 Dez

Órgãos Sociais 8Trabalhadores c/ vínculo FP 99Trabalhadores c/ vínculo CIT 1.040Contratados a Termo 4Requisição 6

Ao Serviço da ANA, SA 1.157

Ao Serviço das Participadas (*) 14

Ao Serviço de outras Entidades (*) 4

Pré-reforma 1

A Cargo da ANA, SA 1.176

Ao Serviço das Participadas 5

Ao Serviço de outras Entidades 8

Licença s/ Vencimento 12

Suspensão de Contrato de Trabalho 1

Total de Trabalhadores Vinculados 1.202

(*) com contrapartida em proveitosCIT - Contrato Individual de TrabalhoFP - Função Pública

ANA, SA 2010 2009

Nº de colaboradores com vínculo no ano anterior 1.204 1.189Entradas 46 37Saídas -48 -22Saldo -2 15Nº de colaboradores com vínculo em 31 de Dezembro 1.202 1.204

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RECURSOS HUMANOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

A implementação, durante todo o ano de 2011 e parte

de 2012, do Modelo de Gestão de Capital Humanopermitirá:

• A valorização das competências e experiência doscolaboradores e respectiva definição de planosindividuais;

• A construção de um referencial actualizado sobre ascompetências críticas para a empresa e o seu desen-

volvimento em consonância com as necessidades

identificadas;• A promoção da mobilidade interna.

Proceder-se-á a uma revisão do Plano Estratégicode Formação que irá possibilitar levar a cabo umaabordagem mais adaptada às necessidades doscolaboradores e da empresa, valorizando o CapitalHumano existente.

   1   8   a   2   4

   2   5   a   2   9

   3   0   a   3   4

   3   5   a   3   9

   4   0   a   4   4

   4   5   a   4   9

   5   0   a   5   4

   5   5   a   5   9

   6   0   a   6   1

   6   1   a   6   4

   >   6   5

DISTRIBUIÌO POR ESCALÍES ETçRIOS

   n   ¼    d   e   c   o    l   a    b   o   r   a    d   o   r   e   s 250

200

150

100

50

0

escales etrios

   <   1   º   C   I   C   L   O   E   B

   1   º   C   I   C   L   O   E   B

   2   º   C   I   C   L   O   E   B

   3   º   C   I   C   L   O   E   B

   E .   S   E   C   U   N   D    Á   R   I   O

   E .   S   U   P   E   R   I   O   R

   P   R   O   F   I   S   S   I   O   N   A   L

   E .   S   U   P   E   R   I   O   R

   P   O   L   I   T    É   C   N   I   C   O

   E .   S   U   P   E   R   I   O   R

   U   N   I   V   E   R   S   I   T    Á   R   I   O

   O   U   T   R   O   S

DISTRIBUIÇÃO POR QUALIFICAÇÕES

   n   º    d   e   c   o    l   a    b   o   r   a    d   o   r   e   s 600

500

400

300

200

100

0

qualificações

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A conclusão do processo de revisão do Acordo de

Empresa, que se prevê para 2011, permitirá a todosdispor de uma ferramenta moderna de desenvolvimentodas carreiras profissionais que fomenta, valoriza e recom-pensa elevados níveis de qualificação profissional e dedesempenho, sem esquecer os princípios e critériosinerentes à cultura empresarial.

Por último, em termos de evolução salarial, a ANA deucumprimento às orientações genéricas sobre negocia-ções salariais para as empresas públicas (EP) nos ter-mos do oficio n.º 1730, de 25 de Fevereiro de 2010,não se tendo registado qualquer actualização dos

salários nominais no ano de 2010.

O índice de absentismo foi de 5,8%, tendo-se verificado

um ligeiro crescimento relativamente ao ano anterior,na ordem dos 0,4 p.p..

9.3_FORMAÇÃO

Como linha orientadora para a valorização dos traba-lhadores e seu desenvolvimento pessoal e profissional,o Plano de Formação da ANA para 2010 envolveuna sua execução um conjunto de 47.362 horas deformação e 1.062 trabalhadores.

   0   7   8  •

Quadros Quadros Médios Altamente Qualificados (Q) Total

Horas por Superiores (QS) (QM) Qualificados (AQ) e Semi

Tipo de Qualificados (SQ)

Formação Horas % Horas % Horas % Horas % Horas %

Formação 16.611 45% 4.647 13% 14.327 39% 1.337 4% 36.922 78%

Intra

Empresa

Formação 3.889 37% 780 7% 5.750 55% 21 0% 10.440 22%

InterEmpresa

Total 20.500 43% 5.427 11% 20.077 42% 1.358 3% 47.362 100%

ABSENTISMO GLOBAL

   % 9

8

7

6

5

4

3

   1   9   9   9

   2   0   0   0

   2   0   0   1

   2   0   0   2

   2   0   0   3

   2   0   0   4

   2   0   0   5

   2   0   0   6

   2   0   0   7

   2   0   0   8

   2   0   0   9

   2   0   1   0

anos

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RECURSOS HUMANOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Dos valores globais da formação, as acções intraempresa significaram 36.922 do total das horas deformação, representando 78% do total de horas rea-lizadas.

No total verificaram-se 4.701 participações em acçõesde formação significando que cada colaborador par-ticipou em média em 4,4 acções, independentementeda sua dimensão.

O processo “Reconhecimento, Validação e Certificaçãode Competências”, enquadrado na iniciativa “NovasOportunidades”, que permite aumentar o nível de qua-lificação escolar e profissional da população adulta,através da valorização das aprendizagens realizadas forado sistema de educação ou de formação profissional,

registou 27 participações num total de 1.377 horas.

O quadro abaixo identifica um conjunto de acçõesrelevantes levadas a cabo em 2010.

Por outro lado, demos continuidade aos programas deformação em massa iniciados no ano anterior onde asacções relativas às áreas de enquadramento jurídicoda actividade, de módulos SAP, de IBPMS e plata-

forma electrónica de compras foram algumas das maisintensivas.

Por fim, regista-se que 1.062 trabalhadores da empresanas suas várias unidades tiveram formação em 2010,sendo a média de horas de formação por colaboradorigual a 44,7.

Nº de Tra- Quadros Quadros Médios Altamente Qualificados (Q) Total

balhadores Superiores (QS) (QM) Qualificados (AQ) e Semi

por Tipo de Qualificados (SQ)

Formação Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Formação 1.827 43% 502 12% 1.726 41% 191 4% 4.246 90%

IntraEmpresa

Formação 201 44% 40 9% 211 46% 3 1% 455 10%

Inter

Empresa

Total 2.028 43% 542 12% 1.937 41% 194 4% 4.701 100%

Descrição Participações Participantes Horas Acções

Pós-Graduação em “Gestão Aeroportuária” 272 65 2.367 27 módulosEspecialização “Gestão de Projectos” 25 25 1.750 1

Estatuto Trabalhador-Estudante 32 32 2.837 32

Pós-Graduações e Mestrados 3 3 661 3

RVCC (*) 27 27 1.377 27

Total 359 152 8.992 90

(*) Processo Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências

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10.QUALIDADE

O compromisso dos aeroportosgeridos pelo Grupo ANA com umagestão de excelência foi reconhecidopela Fundação Europeia para a Gestãoda Qualidade (EFQM-EuropeanFoundation for QualityManagement), em simultâneo coma obtenção, pelos cinco aeroportosnacionais que se candidataram, dacertificação atribuída pelo ACI -

Airports Council International pelasua qualidade de serviço.

COMPROMISSO COM A SOCIEDADE

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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No domínio da Gestão da Qualidade, são de referir as

seguintes acções e iniciativas desenvolvidas em 2010:

• Implementação na empresa do Modelo de Excelênciada European Foundation for Quality Managment 

(EFQM) que englobou, numa primeira fase, a candi-datura ao nível Commited to Excellence (C2E);

• Atribuição da certificação dos aeroportos de Lisboa,Faro, Porto e Ponta Delgada no âmbito do programaAirport Service Quality (ASQ);

• Simplificação de processos relativos aos referenciaisnormativos no âmbito do Sistema de Gestão In-tegrada – Ambiente, Qualidade, Segurança e Saúde

no Trabalho, Responsabilidade Social e Investigação,Desenvolvimento e Inovação;

• Avaliação da satisfação dos clientes passageiro ecompanhia aérea, dando continuidade ao Programade Avaliação da Satisfação do Cliente Passageiro(ASQ Survey ) e à Avaliação da Satisfação do ClienteCompanhia Aérea;

• Análise objectiva da Qualidade de Serviço quedecorre dos Service Level Agreements  (SLA’s)em vigor e do programa Airport Service Quality 

Performance (ASQP).

Como corolário da actuação desenrolada neste âmbito,a empresa alcançou as seguintes distinções:

• Reconhecimento do nível Commited to Excellence 

(C2E) pela European Foundation for Quality Man-

agement - EFQM, tendo a cerimónia de entrega doCertificado pelo Presidente da APQ - AssociaçãoPortuguesa para a Qualidade, decorrido durante o35º Colóquio da APQ, em Ponta Delgada, a 12 deNovembro de 2010;

• Obtenção da Certificação ASQ - Airport Service 

Quality em 4 aeroportos (Lisboa, Faro, Porto e Ponta

Delgada) pelo Airports Council Internacional (ACI),tendo a cerimónia de entrega dos certificados decor-rido no Aeroporto de Lisboa, a 14 de Outubro de2010.

Merecem todavia maior detalhe os reconhecimentos de

excelência derivados da vigência do Modelo EFQM e doModelo de Certificação do ACI.

A validação, por um período de dois anos, do reco-nhecimento Committed to Excellence , efectuada pelorepresentante nacional da EFQM - Fundação Europeiapara a Gestão da Qualidade, a Associação Portuguesapara a Qualidade, coloca a ANA na lista das empresasinternacionais com um compromisso claro e inequívococom uma gestão de excelência.

Em simultâneo, o ACI - Airports Council International 

certificou quatro aeroportos candidatos por um períodode um ano: o do Porto obteve uma classificação de78,7%, Lisboa 75,9%, Faro 73,9% e Ponta Delgada71,1%, sendo estes os primeiros aeroportos europeus areceber tal reconhecimento. A par dos aeroportos ANA,o Aeroporto da Madeira também está certificado com72,6%.

Após a Certificação do Sistema de Gestão Integrada (nasvertentes da Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúdeno Trabalho, Responsabilidade Social e Investigação,Desenvolvimento e Inovação), a empresa optou pela

implementação, até Julho de 2010, da primeira fase(C2E) do Modelo de Excelência EFQM e ainda peloreconhecimento por parte do Airports Council Interna-

tional através da Certificação Airport Service Quality 

/ASQAssured ) dos seus aeroportos.

Os objectivos subjacentes a todos os projectos nestaárea tiveram em vista a melhoria do desempenho globalda empresa e do serviço prestado às companhias aérease aos passageiros.

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10. QUALIDADE

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QUALIDADE | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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11.INVESTIGAÌO, DESENVOLVIMENTO

E INOVAÌO

Responder s exigncias dos clientese procurar a melhor forma de assatisfazer requer empenho, trabalhoe criatividade.

Estamos conscientes disso e por issoestimulamos novas ideias,propiciando o aparecimento de

equipas multidisciplinares e umalinhamento com as necessidades domercado.

COMPROMISSO COM A SOCIEDADE

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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A ANA continuou no último ano a promover projec-

tos IDI com interesse directo para a sua actividade,procurando manter-se ligada às melhores redes deconhecimento em cada área científica e tecnológica,nomeadamente ao Programa SESAR e aos trabalhos dogrupo SEAC (responsável pela área aeroportuária), bemcomo de outras iniciativas europeias ligadas à estratégiado transporte aéreo para os próximos anos, que fun-cionam como o observatório tecnológico de excelênciapara o sector da aviação civil.

Destes destacam-se os projectos de IDI co-financiadosao nível nacional (QREN), a nível comunitário (7º

Programa Quadro EUREKA) e no âmbito de instituiçõesestratégicas europeias (ESA, SESAR), nas vertentes deOperação, Segurança (safety e security ), Ambiente,Infra-estruturas, Marketing e Multimodalidade.

A ANA mantém todo o interesse nestas participações,que permitem o aproveitamento e desenvolvimento dotalento e da competência dos seus quadros na procurade novos paradigmas, acedendo e contribuindo para oalargamento das fronteiras tecnológicas, gestionárias eeconómicas da empresa e do seu sector.

Além disso, a orientação da IDI assim prosseguidaalinha as prioridades das actividades de inovação nãosó com os objectivos estratégicos da empresa mas tam-bém com os principais eixos de desenvolvimento para oespaço europeu. Estas participações têm contribuídopara a manutenção do reconhecimento da ANA comoparceiro credível e valioso para a promoção da IDI, comoatestam as continuadas solicitações de parcerias nestaárea.

A manutenção da certificação do SGIDI conforme aNP 4457, confirmada em auditoria de Novembro de

2010 garante que a empresa aplica uma metodologiade inovação capaz de, sustentadamente, desenvolvernovos negócios ou processos que potenciem a criaçãode valor.

Foi neste âmbito concluído no ano transacto o processode avaliação das capacidades de inovação da empresae lançado o respectivo inquérito interno, assente no

modelo de auto-avaliação do Innovation Scoring  da

COTEC, considerado uma boa forma de se obter infor-mação para melhorar a eficácia do sistema de gestãoda IDI.

Projectos de IDI encerrados em 2010:

• SMP_Sistema de Monitorização de Pista do Aero-porto de Ponta Delgada: Projecto em que foi desen-volvido um sistema “de vídeo inteligente” para adetecção e controlo automático de objectos na áreade manobra (pista, placa e taxiways ).

• INTERNET MÓVEL: Projecto que possibilitou disponi-bilizar, através dos telemóveis de última geração(PDA’s, Smartphones, etc.), pequenas aplicações paraacesso rápido e directo a um conjunto variado deconteúdos no âmbito da gestão aeroportuária.

• AIMS_Acção Integrada para a Melhoria do Serviço:Projecto que, através da convergência dos esforçosdos vários stakeholders  presentes na operação doaeroporto, investigou e implementou diferentesformas de integração de processos contribuindodesse modo para melhorar a eficiência do serviço e asatisfação dos passageiros.

Projectos de IDI preparados e planeados em 2010:

• GREG_Integration of Ground Handling and Aircraft 

Operations at Airport Airside Areas supported by 

EGNOS/Galileo : do 7º Programa Quadro (PQ) da CE,no âmbito das actividades do GSA - Galileo Supervisor 

Authority e que visa contribuir para a demonstraçãoe validação dos benefícios, em termos de segurança eeficiência operacional e de viabilidade económica, desoluções assentes em tecnologia EGNOS SoL/GALILEO

integradas com sistemas ADS-B.• COSYS_An engineering architecture enabling new 

on-demand context aware services based on 

networked CO-operative SYStems for the airport 

environment : do 7º PQ da CE, na área das TIC, e quevisa desenvolver uma plataforma capaz de ofereceruma gama de serviços variada e costumizável, para agestão, controlo e vigilância de espaços e recursos,

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11. INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

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INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

no quadro de uma localização espacialmente con-

centrada.• SECAIR_SECurity on AIRport and other critical large 

infrastructures : do Programa EUROSTAR da CE eque visa desenvolver uma plataforma e respectivosoftware para maximizar a integração e gestão dedados baseados na combinação de várias tecnologiase sistemas de detecção.

• ANA FWD: Projecto que pelo seu impacto na orga-nização e reflexo no dia-a-dia de cada colaborador,é objecto de tratamento autónomo adiante nestecapítulo.

• SniffTor-ID_Open architecture machine for detec-

tion and identification of chemical signatures : do7º PQ da CE, na área de segurança e que visa odesenvolvimento de uma solução para detectar eidentificar assinaturas químicas relativas a odoresrelacionados com substâncias ilícitas recorrendo àbio-engenharia.

• OSMOSISECURITY do 7º PQ da CE, na área desegurança, e que visa eliminar ineficiências, quebrarbarreiras de comunicação, e chegar a diferentes tiposde utilizadores, fomentando a colaboração entre osprincipais intervenientes do sector da segurança,através da criação de uma plataforma ICT, inovadora,

baseada na metodologia comprovada no projectoOSMOSIS, projecto do 6º PQ.

Projectos de IDI em curso:

• AAS_Integrated Airport Apron Safety Fleet Man-

agement do 7º PQ da CE, no âmbito do ProgramaSESAR, visa investigar, desenvolver e implementaruma solução de baixo custo para a monitorização econtrolo dos veículos e equipamentos de handling erespectiva circulação na área de plataforma, para uma

maior eficiência e segurança (safety ) dos váriosstakeholders envolvidos.• Idetect4ALL_Novel Intruder Detection & Authen-

tication Optical Sensing Technology  do 7º PQda CE, na área da Segurança (security ), visa odesenvolvimento de um sistema sensor e auten-ticador baseado em tecnologia fotónica e óptica paraa detecção de intrusos, permitindo a generalização

destas tecnologias ao máximo de infra-estruturas

possíveis, graças a uma melhor relação custo/per-

formance .• LocON_Platform for an Inter-Working of Embed-

ded Localisation and Communication Systems 

do 7º PQ área das TIC, visa desenvolver umaplataforma e respectivo software para integrar, deforma optimizada e robusta, dados provenientes devárias tecnologias e sistemas de posicionamentodestinados a situações de curto alcance ou rela-cionadas com uma localização espacialmente con-centrada.

• MALA SEGURA: visa o desenvolvimento de malas

“inteligentes” com integração de tecnologia deidentificação, sensorização e comunicação (RFID,WSN) e respectivo sistema de gestão, controlo emonitorização.

• G-AOC_Geo-Referenced Airport Obstruction Charts 

permitirá, quando implementado, um significativoincremento de rapidez de actualização das Cartas deObstáculos, no cumprimento dos requisitos ICAO(International Civil Aviation Organization ).

• DUMBO_Demonstrador Universal de Monitoriza-ção de Bagagens e Operações visa testar atravésde uma plataforma demonstradora a utilização de

uma solução de tratamento e tracking de bagagensde porão suportada em tecnologia de identificaçãopor radiofrequência (RFID), usando tags  RFIDque sigam as recomendações da International Air 

Transport Association (IATA), e adquirir know-how 

nesta tecnologia de forma a tomar decisões sobrefuturas aplicações e respectivas vantagens.

• CRISIS_Critical Incident Management Training System 

Using an Interactive Simulation Environment do7º PQ área de Segurança projecto em que serádesenvolvido um ambiente de simulação de gestãode crises, interactivo, colaborativo e distribuído

em larga escala.• Bird Strike Mitigation : Extensão do projecto FlySafe 

(dedicado à prevenção, antecipação e quantificaçãode níveis de risco de ocorrências de BirdStrikes ) aaeroportos civis, sendo a participação da ANA ao níveldo Advisory Board .

• TBMS_Total Baggage Managagement System : Visaa comercialização do sistema SABT/Bag Tax, nos

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mercados internacionais, mediante uma parceria com

a empresa que a desenvolveu, permitindo avançarpara novas funcionalidades inovadoras.

• ZEROWIN_Towards Zero Waste in Industrial Net-

works : Acompanhamento de um Projecto Comu-nitário em que serão desenvolvidas tecnologiasinovadoras, metodologias de prevenção de resíduos,estratégias e sistemas de ferramentas exportáveispara outros contextos (a nível europeu e mundial),bem como um modelo de produção estruturado einovador para o desenvolvimento sustentável deredes industriais, testado em casos reais.

• TRAPLE_Retail : Visa identificar os principais padrões

de comportamento e consumo, associado a umaestratégia de segmentação e correspondente ade-quação da oferta de retalho, através de conheci-mento resultante do anterior projecto TRAPLE.

• Operacionalização do A_Guidance : Operaciona-lização da versão operacional daquela solução(A_Guidance ), nos vários aeroportos da empresa.

Projecto ANA Forward

Em Setembro de 2009 foi lançado o Projecto ANA

Forward, com o objectivo de encontrar ferramentasque permitissem consolidar os resultados de várias ini-ciativas existentes na ANA e acelerar o desenvolvimentode um novo mindset ajustado aos futuros desafios.

Em termos práticos, o projecto pretende criar dentrodos quadros da ANA um ambiente propício à troca deexperiências e conhecimentos e promover um desen-

volvimento sustentado do processo de transformação

em curso, com base numa cultura de criatividade epró-actividade.

Sistematizando os objectivos, o projecto ANA Forwardpretende:

• Potenciar a transformação como um dos principaisdrivers de crescimento, desempenho e avaliação;

• Potenciar uma mudança de mentalidades, mobili-zando toda a organização e com reflexo no dia-a-diade cada colaborador;

• Fomentar a análise de tendências e criar as condições

para o desenvolvimento de ideias novas e diferencia-doras;

• Criar condições para gestão do pipeline de projectose garantir os mecanismos para a troca de experiênciase de aprendizagem.

A definição dos objectivos globais e a análise realizadaao diagnóstico interno e externo permitiram-nos a siste-matização das ferramentas de trabalho a implementarno âmbito do Projecto ANA Forward, partindo de objec-tivos de natureza mais estratégica para objectivos denatureza mais operacional:

O “Observatório” pretende ser uma ferramenta com-pletamente virada para o exterior, com o intuito de

acompanhar tendências globais e de negócio e criarmaior dinamismo na troca de experiências a nível internoe externo, de forma a analisar e avaliar possíveisimpactos para a empresa.

O “Open Mind” visa criar uma ferramenta de colabo-ração com o exterior como forma de potenciar maiorabertura de espírito e propensão para novos desafios,

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Ambiente deCriatividade

QuadrosANA

NovoMindset

Cultura

Transformação

MERCADODE IDEIAS

OPEN MINDOBSERVATîRIO

ÒOlhar para foraÓ Colaborar com oexterior

Fomentar geraode ideias

OBECTIVOS ESTRATGICOS >>>> OBJECTIVOS OPERACIONAIS

1. 2. 3.

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INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

nomeadamente fomentar parcerias, partilhar know-how 

e inspirar mentalidades.

O “Mercado de Ideias” tem por objectivo fomentar ageração de ideias dos colaboradores, com o lançamentoregular de desafios concretos e uma rápida análise dasideias propostas e subsequente implementação.

Foi desenvolvido um primeiro projecto-piloto, tendosido seleccionadas o Aeroporto de Faro e as DirecçõesComerciais com o desenvolvimento de iniciativas ligadasa cada uma das três ferramentas delineadas:

1. O “Mercado de Ideias” foi a primeira ferramenta aser lançada, tendo sido implementada com base noportal “Ideias com Asas”. (ver fluxograma em baixo)

2. O “Open Mind” foi a segunda ferramenta a serlançada e concretizou-se com a realização, emSetembro, do “Encontro Pensar! Criar! Agir!”, quereuniu 100 colaboradores durante três dias.

3. O “Observatório” foi a terceira iniciativa a ser lançadae contou com a colaboração do Marketing FutureCast 

Lab (primeiro laboratório europeu sobre tendências

de Marketing , uma iniciativa do GIEM-ISCTE, queintegra 20 grandes empresas).

A partir de Janeiro de 2011, o Projecto ANA Forward irá

partir para o universo ANA, terminando assim a fase doprojecto-piloto.

Com uma equipa de trabalho dedicada e outros recursosafectos, as iniciativas que o projecto pretende lançarcentram-se nas três ferramentas inicialmente delineadas.

Na ferramenta “Mercado de Ideias”, será desenvolvidauma plataforma para submissão de ideias por parte doscolaboradores, extensível a toda a empresa.

As ideias submetidas pelos colaboradores e entretanto

aprovadas serão desenvolvidas com base numa ferra-menta de gestão de projectos em utilização na empresa.

Ao nível do “Open Mind”, serão promovidos os meca-nismos de colaboração com o exterior, prevendo-seo desenvolvimento de encontros temáticos e de um“mini-encontro Pensar! Criar! Agir!”.

Quanto ao “Observatório”, prevê-se, entre outras acti-vidades, a continuação da colaboração com laboratóriosde investigação na área do consumidor e do marketing ,a definição de temas para análise de tendências do

exterior e uma interacção com empresas promotoras deprocessos similares de criatividade e transformação.

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A sustentabilidade é cada vez maisassumida de forma integrada no seiodo Grupo, de modo a assegurar anossa focalização em questõesprioritárias e de longo prazo, visandoa permanente criação de valor paratodos os nossos stakeholders.

A nossa estratégia neste domíniocrucial está centrada em cinco

vectores fundamentais:sustentabilidade económico-financeira; produtos e serviços;colaboradores; ambiente; edesenvolvimento económico e social.

 

12.SUSTENTABILIDADE

COMPROMISSO COM A SOCIEDADE

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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A ANA encara o desenvolvimento sustentável como

algo intrínseco ao seu negócio e à sua forma de estar,estando comprometida com o desenvolvimento eco-nómico, social e ambiental e na criação de valor para osseus stakeholders .

Como forma de garantir o foco da empresa em ques-tões prioritárias e de longo prazo, a estratégia desustentabilidade da ANA tem como base o feedback 

recebido através do permanente diálogo com os seusstakeholders  e a análise dos principais desafios eoportunidades do sector aeroportuário, dos quaisse destacam:

Desta forma, a nossa estratégia de sustentabilidade

assenta em cinco pilares-chave de actuação: susten-tabilidade económico-financeira, produtos e serviços,colaboradores, ambiente e desenvolvimento econó-mico-social.

O ano de 2010 foi um ano de consolidação desta es-tratégia, tendo sido desenvolvidas um conjunto de ini-ciativas para dar resposta aos desafios e oportunidadescom que a empresa se depara.

Sustentabilidade Económico-Financeira

Comprometida para com o objectivo primacial decriação de valor, procuramos um equilíbrio entre o

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12. SUSTENTABILIDADE

- Como e com que entidades devemos estabelecerparcerias estratgicas?

- Como motivar os nossos colaboradores no actualcontexto econmico e social?

- Como intervir na sociedade?- Como sensibilizar os colaboradores para um papel

mais activo no desenvolvimento da comunidade?

- Como satisfazer um nvel de procura crescente,mantendo ou melhorando a qualidade de servioe elevados padres de segurana operacional?

- Como captar novas rotas e companhias areas?- Como reagir concorrncia de novas formas de

mobilidade?- Como assegurar um adequado retorno dos

capitais investidos?

- Como integrar/adoptar solues mais ecolgicasnos vrios negcios e servios prestados?

- Como minimizar a pegada ecolgica?- Como incentivar a sociedade ao desenvolvimento

de comportamentos ambientalmente maisresponsveis?

Econmicos

Sociais Ambientais

Desafios eOportunidades

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SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

desenvolvimento das áreas de negócio e a gestão dos

impactos económicos da nossa actividade.

A par da expansão da capacidade aeroportuária e dodesenvolvimento dos negócios, no ano de 2010 foi dadaespecial atenção à gestão do risco, através da quan-tificação e monitorização dos riscos prioritários daactividade e da sensibilização da empresa e seus traba-lhadores para esta temática. A sessão do Calipso e adistribuição de Kits Anti-Riscos pelos colaboradoresforam algumas das iniciativas de sensibilização para atemática do risco levadas a cabo.

Foram igualmente criadas condições para um maiorenvolvimento dos fornecedores no cumprimento dosprincípios da Norma SA 8000, que se consubstanciouna prática crescente de realização de auditorias aosmesmos, na sua avaliação e selecção tendo em contacritérios de responsabilidade social e na prossecução doprojecto Green Procurement , que pretende incorporarcritérios ambientais na selecção de fornecedores.

Produtos e Serviços

Este foi um ano em que foram dados importantes pas-sos no que respeita à qualidade e inovação ao nível dosserviços prestados, demonstrando uma vincada orien-tação da empresa para o cliente.

Em 2010 a ANA obteve diversos reconhecimentos pú-blicos, já atrás enunciados (vide capítulo 10_Qualidade).

Este foi ainda um ano crucial para a consolidação da nova

etapa no relacionamento da ANA com o passageiro,tendo-se dado um forte impulso na concretização doprojecto ANAWay, através do Living Airport , cujasprincipais realizações constam do capítulo 8_Evoluçãodos Negócios.

Colaboradores

A ANA reconhece os seus colaboradores como umfactor crítico para a sustentabilidade do seu negócio,razão pela qual desenvolve iniciativas que visam o seu

envolvimento, desenvolvimento, valorização e moti-vação.

Para além das iniciativas já relatadas em diversos capí-tulos deste relatório, é ainda de destacar as actividadesdos Clubes ANA, que ao longo dos anos têm vindo acontribuir para uma maior satisfação dos colaboradoresno que respeita às relações desenvolvidas com a em-presa. Estes clubes visam essencialmente promovero desenvolvimento das competências pessoais doscolaboradores, através da dinamização de actividadesculturais, desportivas, recreativas e sociais.

Das inúmeras actividades organizadas pelos váriosclubes, destacamos a realização do encontro “ANAChallenge 2010” que, organizado pelo Clube ANA Portoem parceria com os outros clubes, reuniu cerca de 130colaboradores dos diversos aeroportos.

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Ambiente

A ANA está igualmente empenhada na protecção doambiente, como forma de responder aos desafios dasalterações climáticas e da preservação da biodiversi-dade. Desta forma, actua pró-activamente quer atravésda gestão dos seus impactes directos e indirectos, queratravés do desenvolvimento e promoção de iniciativasde sensibilização para as questões ambientais.

Em 2010 os 7 aeroportos da ANA foram acreditadosno Airport Carbon Accreditation da ACI – Europe, no nível“Medição”, o que reflecte os esforços desenvolvidos

na inventariação das emissões de CO2 que controlamosdirectamente nos aeroportos, constituindo este oprimeiro passo para o desenvolvimento de um plano degestão e redução das suas emissões.

A realização do 1º Fórum de Sustentabilidade Ambien-tal foi também um marco importante no percurso daANA em prol do desenvolvimento sustentável, con-tribuindo para a sensibilização e divulgação de boaspráticas ambientais realizadas por diferentes entidades.

Desenvolvimento Económico-Social

Outro dos princípios da ANA consiste em apoiar efavorecer o desenvolvimento económico-social dascomunidades circundantes aos aeroportos e da socie-dade em geral.

Para tal, em 2010 foram desenvolvidas várias iniciati-

vas nos aeroportos com vista à criação de uma relaçãode proximidade e ao envolvimento das comunidadeslocais e passageiros.

Como forma de contribuir para o desenvolvimento so-cial, foi ainda dada continuidade à Política de Patrocíniose Donativos nas áreas da cultura, sociedade, desportoe ambiente. Neste âmbito, é de realçar o apoio dado àAssociação Acreditar, que tem proporcionado a existênciade um quarto para crianças em fase de tratamentooncológico, e o recente apoio à Raríssimas, através dedonativos para a construção e equipamento da unidade

clínica da Casa dos Marcos.

Como exemplo da promoção de boas práticas desustentabilidade junto da sociedade temos procuradoincentivar o voluntariado empresarial.

Em 2010 foram realizadas iniciativas de voluntariado,quer desenvolvidas por algumas das direcções da ANAquer por participação em projectos de associações,como a Entrajuda, ou o projecto GIRO do GRACE.

Para mais informações acerca do contributo da ANA para

o desenvolvimento sustentável, deverá ser consultado oRelatório de Sustentabilidade de 2010.

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SUSTENTABILIDADE | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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DESEMPENHOECONîMICO-FINANCEIRO

13. Investimentos

14. Anlise econmica e financeira

DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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13.INVESTIMENTOS

O Grupo ANA continua a desenvolveros seus aeroportos no sentido de osadequar, em capacidade e emmelhoria das condições deoperacionalidade, às necessidades daprocura. Com esta aposta, mais doque infra-estruturas de mobilidade,os nossos aeroportos assumem-secomo plataformas competitivas queoferecem um leque cada vez mais

vasto de actividades e serviços.

O total de investimentos efectuadospelo Grupo ANA ascendeu, em 2010,a cerca de 127 milhões de euros.

DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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O total de investimentos efectuados pelo Grupo

ANA ascendeu, em 2010, a cerca de 127,4 milhões deeuros, sendo que 60% desse valor respeita ao Plano deExpansão do Aeroporto de Lisboa. Os restantes 40%repartem-se, em especial, entre o Plano de Desenvolvi-mento do Aeroporto de Faro e o programa de melhora-mentos levado a cabo no Aeroporto de Ponta Delgada.(ver quadro abaixo)

O investimento realizado em 2010 no Plano de Expan-são do Aeroporto de Lisboa foi da ordem dos 73,9milhões de euros, destacando-se as empreitadas derelocalização do Grupo Operacional de Combustíveis

(GOC), de construção do Novo Pier Norte, de instalaçãode Equipamentos de Stand para as plataformas Eco, AlfaSul e Norte, incluindo a substituição das pontes exis-tentes e ainda de remodelação das Centrais Térmicas.

A relocalização do Grupo Operacional de Combustíveis,uma das obras mais complexas deste plano, permitiuaumentar a capacidade total de armazenagem deJET A-1 de 6 para 11,25 milhões de litros. O novo GOCtem quatro ilhas de recepção de combustível, ondediariamente descarregam 80 camiões cisterna comcapacidade de 35 mil litros cada.

Com início em 2007, este plano de expansão do actualAeroporto de Lisboa visa a ampliação da capacidade deprocessamento de aeronaves de 36 para 40 movimen-tos/hora e de passageiros de 3.200 para 4.320/hora,

permitindo acomodar o crescimento do tráfego ex-

pectável até 2017. O aumento da capacidade dosprincipais subsistemas permitirá ainda aumentar osníveis de qualidade, conforto e segurança.

No final de 2010 a realização deste plano era de 78,3%prevendo-se a sua conclusão em 2012.

O plano de expansão de capacidade do Aeroporto deFaro teve início em Março de 2009 e prevê-se que

esteja concluído em 2013. Este plano vai decorrer emduas fases: entre 2009 e 2013, com a ampliação eremodelação das áreas operacionais, e de 2011 a 2013,com a remodelação do terminal de passageiros eacessos terrestres.

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13. INVESTIMENTOS

Total de Investimentos da ANA e do GRUPO ANA(milhares de euros)

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2008 Designação 2010 2009 2008

76.562 104.635 99.626 Aeroporto de Lisboa 76.562 104.635 99.626

7.350 10.898 8.150 Aeroporto do Porto 7.350 10.898 8.15016.303 14.537 11.765 Aeroporto de Faro 16.303 14.537 11.76517.388 10.278 4.636 Aeroportos dos Açores 17.388 10.278 4.636

- - - Aeroporto da Madeira 236 1.243 2.482- - - Handling  993 1.180 1.603

3.720 4.386 3.798 Comercial 3.720 4.386 3.7984.860 6.523 5.154 Outros 4.865 6.526 5.195

126.182 151.257 133.130 Investimento Total 127.417 153.683 137.255

400

320240

160

80

0

   T   O   T   A   L

   R   E   A   L   I   Z   A   D   O

PLANO DE EXPANSÌO DO AEROPORTO DE LISBOA

   m   i    l    h      e   s    d   e   e   u   r   o   s

380

297,6

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PROGRAMA DE MELHORAMENTOS DO AEROPORTO DE PONTA DELGADA

31,4

25,7   m   i    l    h      e   s    d   e   e   u   r   o   s 40

30

20

10

0

   T   O   T   A   L

   R   E   A

   L   I   Z   A   D   O

INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Este plano permitirá aumentar a capacidade da pista

que passará de 22 para 30 movimentos por hora e porsentido, enquanto o movimento de passageiros passaráde 2.400 para 3.000 por hora e a capacidade máximado aeroporto (partidas e chegadas) aumentará de 6para 8 milhões de passageiros por ano.

No Terminal de Passageiros a remodelação irá no sentidode o tornar mais funcional e agradável a passageiros e visi-tantes, potenciando ainda o negócio dos concessionários.

No âmbito deste plano foi realizado em 2010 o mon-tante de 12,9 milhões de euros, destacando-se os

seguintes trabalhos:

• Sinalização Luminosa e Remodelação do Comando eControlo, Equipamento para CAP;

• Remodelação das Centrais Térmicas – 2ª fase;• Novas Instalações para a Portway.

No final de 2010 a realização deste plano era de 20,7%,prevendo-se a sua conclusão em 2013.

Relativamente aos Açores, avançaram os trabalhosrelacionados com os investimentos de ampliação eremodelação do Aeroporto de Ponta Delgada. No ano de2010 realizaram-se obras no valor de 15,8 milhões deeuros, das quais destacamos a conclusão da empreitadade ampliação da sala de embarque do aeroporto.

Estes investimentos vão conduzir ao aumento da

capacidade de processamento de 600 para 900passageiros/hora, ao aumento do número de portas deembarque de 3 para 10 e ao aumento das posições derastreio de 3 para 5. Permitirão ainda a melhoria dascondições de operacionalidade através da ampliaçãodo hangar de manutenção, dos novos Taxiways e dasinstalações de combustível.

No final de 2010 a realização deste plano era de 81,8%,prevendo-se a sua conclusão em 2011.

No que respeita ao Aeroporto do Porto, destaca-se aconclusão da construção do Centro Logístico de CargaAérea.

Já no que se refere aos investimentos realizados pelasáreas comerciais, realça-se a remodelação das áreascomerciais do Aeroporto do Porto e a abertura denovos parques destinados a estacionamento de longaduração. Neste âmbito, destaca-se ainda a entrada em

funcionamento dos parques de estacionamento low cost .

De entre os projectos de investimento em curso, devemser mencionados, pela relevância transversal que as-sumem, o desenvolvimento do Sistema de InformaçãoGeográfica e do Sistema de Gestão de PavimentosAeroportuários, e ainda a recuperação do Laboratório deEnsaios de Solos, Agregados e Betões.

PLANO DE EXPANSÌO DO AEROPORTO DE FARO

98,2

20,3

   m   i    l    h      e   s    d   e   e   u   r   o   s 120

100

80

60

40

20

0

   T   O   T   A   L

   R   E   A   L   I   Z   A   D   O

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14.ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

O Grupo ANA registou em 2010 umvolume de negócios de 406 milhõesde euros, um EBITDA de 164,2milhões de euros e um resultadolíquido consolidado de 55,6 milhõesde euros, que reflectem aumentosde 6%, 9,7% e 17,2%,respectivamente, face ao exercícioanterior.

Para tal foi determinante, àsemelhança do que tem ocorrido nopassado, o contributo da empresa-mãe ANA, SA que registou umresultado líquido de 56,4 milhões deeuros.

DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO

   1   0   2  •

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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14.1_RESULTADOS

14.1.1_GRUPO ANA

Resultado Líquido

O Grupo ANA encerrou o exercício de 2010 com umresultado líquido consolidado de 55,6 milhões de euros,o que representa um aumento de 8,2 milhões de euros(+17,2%) relativamente ao atingido no exercício anterior.

Tal como nos anos anteriores, o resultado líquido doGrupo é alcançado através da ANA, sendo de realçar em

2010 o contributo positivo da ANAM. Efectivamente, aANAM por via da aplicação da IFRIC 12 – Contratos de

construção, viu os seus resultados melhorarem substan-

cialmente, uma vez que o activo intangível reconhecidopassou a ser amortizado no prazo da concessão. Relati-vamente à NAER, pese embora o facto de ter um con-tributo negativo para o resultado do Grupo, regista umamelhoria de 2,8 milhões de euros (47,7%) no resultadonegativo. Esta melhoria nos resultados da ANAM e daNAER conduziu a uma redução do gap entre o resultadoda ANA e o resultado do Grupo. (ver gráfico abaixo)

O desempenho das empresas do Grupo, especialmenteda ANA, decorre da evolução da actividade em 2010,que se traduziu num aumento de 24,1 milhões de euros

no rédito (+6,2%), dos quais 23,1 milhões de eurosrespeitam ao volume de negócios.

Este aumento de actividade teve naturalmente reflexonos custos operacionais, o que conduziu a um cresci-mento em cerca de 14 milhões de euros (+4,4%).

Quanto ao custo do financiamento (líquido dos juroscapitalizados) sofreu um aumento de 0,8 milhões deeuros, o qual se explica por um agravamento de 4 milhõesde euros nos resultados obtidos com swaps atenuadopor uma redução de 2,7 milhões de euros nos juros dos

financiamentos bancários, e do um acréscimo de 0,5milhões de euros nos juros de aplicações financeiras.

   1   0   4  •

14. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

Resultado Líquido(milhares de euros)

2010 2009 2008 Δ %(reexpresso) 10/09

ANA 58.101 54.622 44.007 6,4%

ANAM 1.316 (692) (7.131) 290,2%

Portway (780) (708) (1.067) (10,2%)

NAER (3.032) (5.795) (5.709) 47,7%

Grupo ANA 55.605 47.427 30.100 17,2%

Nota: Resultados após eliminação de transacções intra-grupo

60.000

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0

-10.000

-20.000

   2   0   0   8

   2   0   0   9

   2   0   1   0

EVOLUÌO DO RESULTADO

ANA

ANAM

Portway

NAER

Grupo ANA

   m   i    l    h   a   r   e   s    d   e   e   u   r   o   s

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ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Resultado Operacional

Em 2010 o EBIT do Grupo ascendeu a 93,7 milhões deeuros, observando-se um crescimento de 11,2 milhõesde euros (+13,5%) face a 2009 e um aumento namargem EBIT de 1,5 p.p. atingindo os 23,1%.

A formação do resultado operacional, partindo dosrendimentos operacionais gerados, é espelhada nográfico seguinte:

Proveitos Operacionais

Os proveitos operacionais totalizaram 422,7 milhões deeuros em 2010. Este valor representa um crescimentode 25,2 milhões de euros (+6,3%) face ao ano anterior.

A contribuição de cada uma das empresas para o volu-me de negócios do Grupo teve variações pouco signi-ficativas de 2009 para 2010, assumindo a seguinteexpressão gráfica: (ver gráfico abaixo)

EBIT

FornecimentoServios Externos

Gastos comPessoal

Amortizaes eDepreciaes

Outros Gastos

   m   i    l    h      e   s    d   e   e   u   r   o   s

DECOMPOSIÌO DO EBIT - GRUPO ANA

   2   0   0   8

   2   0   0   9

   2   0   1   0

29%

18%

29%

22%

2%

29%

21%

29%

18%

4%

27%

22%

29%

18%

4%

415 398 423RendimentosOperacionais

82,0%_ANA, SA

9,1%_ANAM

8,9%_Portway

VOLUME DE NEGîCIOS POR EMPRESA - GRUPO ANA 2010

(milhares de euros)

2010 2009 2008 Δ %(reexpresso) 10/09

Volume de 406.043 382.981 376.315 6,0%

NegóciosSubsídios ao 4.158 4.034 16.200 3,1%investimento

Outros 12.483 10.493 22.073 19,0%Proveitos

Proveitos 422.684 397.508 414.588 6,3%Operacionais

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Custos Operacionais

Os custos operacionais evidenciaram um crescimentode 14 milhões de euros (+4,4%) face a 2009, decor-rente fundamentalmente do comportamento dos gastoscom pessoal e dos outros gastos, já que os fornecimen-tos e serviços externos se mantiveram ao nível de2009.

Os gastos com pessoal aumentaram 6,8 milhões deeuros (+6%). Este aumento está relacionado com os in-centivos e indemnizações pagos no âmbito do programade optimização do efectivo e que no exercício de 2010

ascenderam a 8,6 milhões de euros (4 milhões de eurosem 2009), representando cerca de 7,1% do total dosgastos com pessoal desse ano.

A rubrica de outros gastos ascendeu a 15,9 milhões deeuros (+91%). O crescimento de 7,6 milhões de eurosdeve-se em boa parte a um aumento de 4,9 milhões deeuros dos incentivos ao desenvolvimento do tráfego,contratualizados com as companhias áreas, que tota-lizaram 10,2 milhões de euros.

As amortizações e depreciações totalizaram 74,7

milhões de euros, mais 3,5 milhões de euros que em2009, reflectindo a entrada em exploração de bens doactivo fixo tangível na ANA, SA.

14.1.2_ANA, SA

Resultado Líquido

A ANA encerrou o exercício económico de 2010 comum resultado líquido de 56,4 milhões de euros, o querepresenta um crescimento de 1,9 milhões de euros

(+3,5%) face a 2009 e 12,4 milhões de euros (+28,2%)face a 2008, constituindo o seu melhor resultado líquidode sempre.

A este resultado não é alheio o crescimento da activi-dade que se traduziu num aumento dos ganhos opera-cionais de 20,4 milhões de euros (+6,1%), os quaistotalizaram 352,3 milhões de euros em 2010.

Os custos operacionais ascenderam a 260,9 milhõesde euros, registando um aumento de 17 milhões deeuros relativamente ao ano anterior, tendo este aumentosido fortemente influenciado pelo registado nos custoscom pessoal.

O EBITDA totalizou 155 milhões de euros, traduzindoum crescimento de 6,9 milhões de euros (+4,6%) face

ao ano anterior, e correspondendo a uma margemde 45,8%. O crescimento de 3,6 milhões de euros dasamortizações e depreciações, por via da entrada emfuncionamento de um conjunto de bens de valor signi-ficativo, leva a que o EBIT no valor de 91,4 milhões deeuros, registe uma evolução mais moderada (3,8%).

Relativamente ao resultado financeiro, que totalizou13,3 milhões de euros negativos, registou um agrava-mento de 0,9 milhões de euros (+7,1%) face a 2009.Este resultado deriva da conjugação dos seguintes fac-tores: redução de 1,6 milhões de euros de juros líqui-

dos; aumento de 0,1 milhões de euros de comissõessobre garantias e aumento de 2,6 milhões de euros nosresultados negativos obtidos com swaps . Pese emborao facto dos capitais alheios remunerados (líquidos deaplicações financeiras) terem passado de 429,7 milhõesde euros em 2009 para 478,8 milhões de euros em2010 (aumento de 11,4%), verificou-se uma reduçãonos juros líquidos. Esta redução deriva essencialmente

   1   0   6  •

RESULTADO LêQUIDO

   m   i    l    h      e   s    d   e   e   u   r   o   s 60.000

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0

   2   0   0

   8

   2   0   0

   9

   2   0   1

   0

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ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

do facto dos juros do novo financiamento desembol-

sado no BEI terem sido capitalizados, uma vez que essefinanciamento se destina ao investimento no activo fixotangível (3,1 milhões de euros em 2010).

Resultado Operacional

O Resultado Operacional da ANA em 2010 totalizou91,4 milhões de euros, expressando um crescimento de3,4 milhões de euros (+3,8%) face ao ano anterior.A margem EBIT recuou 0,6 p.p., passando de 27,6%em 2009 para 27% em 2010, incorporando o facto

do crescimento, em termos relativos, dos custos ope-

racionais (+7%) ter sido superior ao crescimento dovolume de negócios (+6,4%).

A decomposição do EBIT é espelhada no primeiro gráficoabaixo.

Verifica-se que o peso relativo dos fornecimentos eserviços externos no EBIT reduziu 1 p.p., fruto da con-tenção de custos, compensado por um aumento tam-bém de 1 p.p. na rubrica de outros gastos. As restantesrubricas mantiveram o peso relativo que apresentaramem 2009. (ver segundo gráfico)

DECOMPOSIÌO DO EBIT - ANA

EBIT

FornecimentoServios Externos

Gastos comPessoal

Amortizaes eDepreciaes

Outros Gastos

   m   i    l    h      e   s    d   e   e   u   r   o   s

   2   0   0   8

   2   0   0   9

   2   0   1   0

31%

23%

24%

18%

4%

31%

26%

20%

19%

4%

30%

26%

20%

19%

5%

332 332 352RendimentosOperacionais

EBITDA VS EBITDA POR PASSAGEIRO - ANA

   m   i    l    h   a   r   e   s    d   e   e   u

   r   o   s 156.000

104.000

52.000

0

   2   0   0   8

   2   0   0   9

   2   0   1   0

6

4

2

0

   e   u   r   o   s

EBITDA

EBITDApor passageiro

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O EBITDA por passageiro ascendeu em 2010 a 6 euros,

reflectindo uma inflexão de 0,2 euros (-3%) face a2009, mas representando ainda um valor 12,6% acima

do verificado em 2008. O número de passageiros

comerciais cresceu 7,8% face a um aumento de 3,8%

do resultado operacional.

Proveitos Operacionais

Os proveitos operacionais totalizaram 352,3 milhões de

euros em 2010, melhorando em 20,4 milhões de euros

(+6,1%) o valor do ano anterior.

O volume de negócios de 338,8 milhões de euros

cresceu 6,4% face a 2009. Este aumento teve uma

maior expressão no volume de negócios relativo ao

tráfego, com um aumento de 9,5 milhões de euros

(+6,3%), em linha com o aumento do número de

passageiros comerciais (+7,8%) e do movimento de

aeronaves comerciais (+4,3%). A rubrica de outras taxas

de natureza comercial incrementou em 7,8 milhões

de euros (+9,3%) o valor de 2009.

Os subsídios ao investimento registaram um cresci-

mento de 2,6% pela entrada em exploração de um

conjunto de bens subsidiados por fundos comunitários

(centro logístico de carga aérea no Aeroporto do Porto

e ampliação da plataforma W e novos caminhos de

circulação no Aeroporto de Ponta Delgada).

Custos Operacionais

Os custos operacionais evidenciaram um crescimento

de 17 milhões de euros (+7,0%) face a 2009.

Os fornecimentos e serviços externos registam um valor

de 104,7 milhões de euros, evidenciando um cresci-

mento de 1,9 milhões de euros (+1,8%) relativamente

a 2009. As rubricas que registaram os maiores aumen-

tos estão fortemente relacionadas com o crescimento

da actividade da empresa, como é o caso dos sub-

contratos, da água, electricidade e combustíveis. É de

assinalar as descidas nas rubricas de comunicação

(-21,8%), publicidade e propaganda (-8,7%) e traba-lhos especializados (-2,1%).

Os gastos com pessoal aumentaram 6,5 milhões de

euros (+10,0%). Este aumento está relacionado com os

incentivos e indemnizações pagos no âmbito do pro-

grama de optimização do efectivo que no exercício de

2010 ascenderam a 8 milhões de euros, representando

cerca de 11,3% do total dos gastos com pessoal

neste exercício. As restantes componentes dos gastos

com pessoal sofreram um decréscimo reflectindo a

manutenção da tabela salarial em 2010, a não atribuição

de prémios de desempenho, assim como a renovação

de quadros da empresa.

A rubrica de outros gastos ascendeu a 14,4 milhões

de euros (+103,5%). Do aumento de 7,3 milhões de

euros desta rubrica, 4,8 milhões de euros respeitam ao

aumento dos incentivos ao desenvolvimento do tráfego

 já atrás referido (totalizaram 9,2 milhões de euros em

2010) e 1,2 milhões de euros à emissão de notas de

crédito na sequência de um acordo comercial.

As amortizações e depreciações totalizaram 67,8

milhões de euros, apresentando um crescimento de 3,6

milhões de euros face a 2009, reflectindo o efeito da

entrada em exploração de investimentos significativos,

como é o caso do centro logístico de carga aérea no

Aeroporto do Porto e as novas instalações do GOC no

Aeroporto de Lisboa.

   1   0   8  •

(milhares de euros)

2010 2009 2008 Δ %(reexpresso) 10/09

Volume de 338.800 318.469 312.828 6,4%Negócios

Subsídios ao 4.133 4.030 4.035 2,6%investimento

Outros 9.378 9.406 15.488 (0,3%)Proveitos

Proveitos 352.311 331.905 332.351 6,1%Operacionais

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ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

14.2_SITUAÇÃO FINANCEIRA

Os capitais empregues no Grupo e na ANA, em 31 deDezembro de 2010, ascenderam a 980,6 milhões deeuros e 927,1 milhões de euros, respectivamente. A suadecomposição é a seguinte:

As aplicações estão concentradas essencialmente noactivo fixo tangível e intangível. A variação dos capitaisempregues reflecte o nível de investimento que seregistou no ano de 2010.

14.3_SITUAÇÃO PATRIMONIAL

14.3.1_GRUPO ANA

O activo líquido do Grupo passou de 1.221,5 milhõesde euros em 2009 para 1.271,7 milhões de euros em2010, correspondendo a um aumento de 4,1%. É de

sublinhar o aumento de 55,4 milhões de euros no activofixo tangível, resultado do investimento realizado noano de 2010 que se situou em cerca de 127,4 milhõesde euros (99% efectuado pela ANA, SA).

(milhares de euros)

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2008 2010 2009 (reexpresso) 2008

848.315 787.510 695.536 Activo Fixo Tangível e Intangível 1.044.878 989.806 902.977(liq. de subsídios)

(2.420) (5.189) (5.818) (+) Activos por impostos diferidos 9.807 6.738 3.417

468 294 307 (+) Inventários 788 643 67045.411 41.566 51.455 (+) Dívidas de terceiros 56.473 51.280 57.870

(106.290) (112.517) (101.163) (+) Dívidas a terceiros (133.186) (139.748) (107.841)

785.484 711.664 640.317 (=) Aplicações Líquidas Afectas 978.760 908.719 857.093141.650 136.472 127.112 (+) Investimentos financeiros 1.854 1.921 1.729

927.134 848.136 767.429 (=) Aplicações Líquidas Totais 980.614 910.640 858.822

452.807 423.056 390.464 Capital Próprio 340.173 310.798 290.985- - - (+) Interesses minoritários 3.377 966 4.770

474.327 425.080 376.965 (+) Dívida líquida e a empr. participadas 637.064 598.876 563.067

927.134 848.136 767.429 (=) Capitais Empregues 980.614 910.640 858.822

1.154.801

116.875

343.550

1.100.695

120.760

311.764

   m   i    l    h   a

   r   e   s    d   e   e   u   r   o   s

BALANO CONSOLIDADO - GRUPO ANA

774.589

153.537

764.224

145.467

Activos no correntes

Activos correntes

Capitais prprios

Passivos no correntesPassivos correntes

   2   0   1   0

   2   0   0   9

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O Grupo viu reforçados os seus capitais próprios em

31,8 milhões de euros, reflexo do bom desempenhooperacional no ano de 2010 que se traduziu num au-mento de 17,2% do resultado líquido do exercício. Destaforma, o peso relativo dos capitais próprios aumentou2,5 p.p..

14.3.2_ANA, SA

No caso da ANA, SA, o activo líquido passou de 1.106milhões de euros em 2009 para 1.151,2 milhões deeuros em 2010, correspondendo a um aumento de

4,1%. Para tal contribuiu o aumento de 56,9 milhões deeuros no activo fixo tangível, resultado do investimentorealizado no ano de 2010 que se situou em cerca de126,2 milhões de euros.

Resultante do nível de investimento, o activo correntedecresceu cerca de 20% uma vez que rubrica de caixa eequivalentes sofreu uma redução de 25,4 milhões deeuros. Também no passivo não corrente se verificaramefeitos do nível de investimento, com o desembolso deuma tranche de 40 milhões de euros do financiamentodo BEI contratado no ano anterior.

Não obstante o pagamento de dividendos referentes aoano de 2009, no valor de 27,3 milhões de euros, oscapitais próprios foram incrementados em 29,8 milhões

de euros, correspondendo a um aumento de cerca de

7% face a 2009, por via dos resultados do exercício.

14.4_FLUXOS FINANCEIROS

O cash flow operacional do Grupo ANA gerado em 2010totalizou 140,5 milhões de euros, o qual, depois definanciar o investimento do período, traduziu-se numcash flow livre de 8,6 milhões de euros.

Na ANA, o cash flow livre foi negativo em 6,2 milhões de

euros.

Os fluxos financeiros gerados pela actividade e a suaaplicação são expressos conforme quadro seguinte.

   1   1   0  •

(milhares de euros)

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2008 2010 2009 2008

(reexpresso)

129.224 134.665 116.045 CASH FLOW OPERACIONAL 140.490 141.075 124.389

(135.428) (149.230) (123.773) Investimento líquido (131.906) (140.196) (118.354)

(6.204) (14.565) (7.728) CASH FLOW LIVRE 8.584 879 6.035

(27.262) (22.012) (24.209) Dividendos (27.262) (22.012) (24.209)

(15.031) (12.511) (15.136) Encargos financeiros (18.926) (20.166) (27.242)

23.139 98.174 (7.898) Endividamento líquido 23.139 83.174 (59.813)

- - - Realizações de capital - 2.689 857

25.358 (49.086) 54.971 Variação dos fundos de curto prazo 14.465 (44.564) 104.372

6.204 14.565 7.728 CASH FLOW DE FINANCIAMENTO (8.584) (879) (6.035)

1.079.103

72.099

452.807

1.016.369

89.612

423.056

   m   i    l    h   a   r   e   s    d   e   e   u   r   o   s

BALANÇO ANA, SA

561.643

136.751

548.769

134.156

   2   0   1   0

   2   0   0   9

Activos não correntes

Activos correntes

Capitais próprios

Passivos não correntes

Passivos correntes

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ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

14.5_POLÍTICA DE FINANCIAMENTO

A instabilidade nos mercados financeiros desencadeadapela crise financeira internacional tem vindo a persistirsem previsão do seu termo no curto prazo.

Neste contexto, a política de financiamento da ANAcontemplou os seguintes princípios e condicionantes:

• Manutenção de uma estrutura equilibrada de capi-tais;

• Cumprimento dos níveis de rácios de endividamentoassumidos com as entidades financiadoras;

• Os limites previstos no Despacho n.º 510/10 daSecretaria de Estado do Tesouro e das Finanças, queestatuiu um conjunto de determinações relativas aoslimites máximos de crescimento anual do endivida-mento previstos no Programa de Estabilidade eCrescimento 2010-2013, onde se estabelece que ocrescimento médio do endividamento no período2010-2013 não ultrapasse os 5,5%;

• A revisão para downgrade do rating da dívida doEstado Português e eventual repercussão na ANA;

• A solicitação efectuada às entidades governamentaiscompetentes da dispensa de aplicação do Princípio

de Unidade de Tesouraria previsto no Orçamento deEstado para 2011.

Em 2010 o endividamento do Grupo (passivo financeiroremunerado), no montante de 690,5 milhões de euros,aumentou cerca de 3,4% face ao final de 2009. Na ANA,o endividamento total no montante de 496,3 milhões deeuros representou um acréscimo de 4,8%. Esta evoluçãoenquadra-se dentro dos limites estabelecidos peloDespacho n.º 510/10 de Sua Excelência o Secretário deEstado do Tesouro e Finanças.

O aumento do passivo financeiro remunerado resultou

essencialmente da utilização de 40 milhões de eurosdo empréstimo contratado junto do BEI em 2009 parao co-financiamento dos investimentos a realizar nosaeroportos de Faro e de Ponta Delgada. Este contrato,no montante de 72 milhões de euros, e cujos desem-bolsos remanescentes ocorrerão ao longo de 2011,prevê condições de custo e de prazo muito competitivas,só possíveis de contratar com uma instituição com osprincípios e objectivos do BEI.

No final de 2010, os empréstimos de médio e longoprazo do Grupo ANA representavam 664,5 milhões de

euros num total de 690,5 milhões de euros e um pesode 96% do total da dívida, tal como evidenciado nográfico que se segue. A vida média da dívida do GrupoANA era, em 31 de Dezembro, de cerca de 9 anos.

EmprstimosNo Correntes

EmprstimosCorrentes   m

   i    l    h      e   s    d   e   e   u   r   o   s

DêVIDA POR TIPO DE PRAZO - GRUPO ANA

   2   0   1   0

   2   0   0   9

664,5

26,0

649,8

18,1

667,9690,5

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Na ANA, em 31 de Dezembro de 2010, os emprésti-

mos de médio e longo prazo totalizavam 470,1 milhõesde euros, num total de 496,3 milhões de euros, cercade 95% da dívida total. A vida média da dívida da ANA,nesta data, era de 10 anos.

A estrutura de taxa de juro da dívida a 31 de Dezembro

de 2010, apresentada no quadro abaixo, evidencia umaumento do peso da dívida a taxa variável, resultantedo facto do empréstimo do BEI ter sido contratadonesta modalidade, o que permitiu à empresa benefi-ciar de um contexto de taxas de juro anormalmentebaixas.

O custo médio anual de financiamento do Grupo e daANA é evidenciado nos quadros da página seguinte.O custo médio da dívida do Grupo nos últimos 5 anosfoi de 3,02%. A descida de 0,5% na Taxa Média AnualLíquida verificada no ano de 2010 ilustra o impacto

favorável da taxa de juro do empréstimo obtido juntodo BEI. O aumento de 0,1% no que respeita ao customédio (taxa média anual) reflecte o impacto negativode 1,2 milhões de euros, registado no período, do justovalor da única operação de swap ainda activa. Esteswap  consubstanciava a venda à entidade bancáriada opção de fixar a taxa em 3,55% a partir de 15de Junho de 2010 até à maturidade do empréstimo,em 2026, opção que foi exercida.   1

   1   2  •

EmprstimosNo Correntes

Emprstimos

Correntes

   m   i    l    h      e   s    d   e   e   u   r   o   s

DêVIDA POR TIPO DE PRAZO - ANA, SA

   2   0   1   0

   2   0   0   9

451,1

22,3

470,1

26,2

496,3 473,4

(milhares de euros)

ANA, SA GRUPO ANA2010 % 2009 % Tipo de Taxa 2010 % 2009 %

167.687 33,8 210.794 44,5 Fixa Revisível 167.687 24,3 210.794 31,6

149.323 30,1 120.526 25,5 Fixa 231.274 33,5 172.783 25,9

179.275 36,1 142.059 30,0 Variável 291.494 42,2 284.279 42,6

496.285 100,0 473.379 100,0 690.455 100,0 667.856 100,0

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ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Em 31 de Dezembro de 2010, a dívida da ANA repre-sentava cerca de 72% da dívida do Grupo ANA. Noperíodo dos últimos 5 anos o custo médio de financia-mento foi de 3,35%.

14.6_GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

Em 31 de Dezembro de 2010 o peso da dívida a taxavariável no Grupo era de 42,2%. A cobertura do riscodesta componente é balanceada entre o hedging 

natural do negócio e a contratação de instrumentosderivados à luz dos requisitos da IAS 39.

A manutenção desta percentagem de dívida a taxa

variável permitiu tirar partido do baixo nível de taxasde juro a que se assistiu no ano de 2010. De qualquermodo, e por princípio, os momentos em que as taxas seencontrem mais elevadas reflectirão uma economia maisrobusta, capaz de induzir incrementos no transporteaéreo. Isto, por sua vez, origina um cash flow opera-

Evolução do Custo Médio Anual dos Financiamentos (milhares de euros)

GRUPO ANA Média dos2010 2009 2008 2007 2006 últimos 5 anos

Dívida no Início do Período 667.856 584.979 643.016 675.004 578.507 -

Dívida no Fim do Período 690.455 667.856 584.979 643.016 675.004 -

Dívida Média do Período 680.097 612.604 613.997 659.010 626.756 638.493

Custos de Financiamento 19.661 20.371 29.079 28.334 20.697 23.628

Juros Aplicações Financeiras (942) (419) (4.200) (5.634) (2.413) (2.721)

Taxa Média Anual Líquida 2,75% 3,26% 4,03% 3,44% 2,92% 3,28%

Ganhos/perdas obtidos com Swaps  1.234 (1.692) 2.205 (6.731) (3.414) (1.679)

TAXA MÉDIA ANUAL 2,93% 2,98% 4,41% 2,42% 2,37% 3,02%

Evolução do Custo Médio Anual dos Financiamentos(milhares de euros)

ANA, SA Média dos2010 2009 2008 2007 2006 últimos 5 anos

Dívida no Início do Período 473.379 375.635 382.289 391.274 294.840 -

Dívida no Fim do Período 496.285 473.379 375.635 382.289 391.274 -Dívida Média do Período 485.787 408.217 378.962 386.782 343.057 400.561

Custos de Financiamento 15.233 14.336 17.265 15.952 10.112 14.580

Juros Aplicações Financeiras (470) (50) (1.682) (2.291) (134) (925)

Taxa Média Anual Líquida 3,04% 3,50% 4,03% 3,44% 2,66% 3,33%

Ganhos/perdas obtidos com Swaps  1.234 (312) 910 (278) (2.753) (240)

TAXA MÉDIA ANUAL 3,29% 3,42% 4,02% 3,37% 2,66% 3,35%

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cional também mais alto, permitindo acompanhar even-

tuais aumentos das taxas de juro.

Uma vez que a maior parte da dívida do Grupo se en-contra contratada com o Banco Europeu de Investimen-tos (BEI), que prevê a fixação directa das taxas de jurosem quaisquer custos acrescidos, o Grupo privilegia estaopção sempre que possível.

Na fixação de taxas de juro sem recurso ao BEI, o Grupoprivilegiará a contratação de instrumentos de coberturaque cumpram os requisitos da IAS 39.

À luz da IAS 39, a volatilidade associada ao cálculo do justo valor dos instrumentos de cobertura de risco detaxa de juro que não sejam IAS compliant  tem umimpacto significativo na estabilidade dos resultadosfinanceiros. Valorizando a não existência de factoresexógenos ao controle da gestão que influenciem oresultado financeiro, o Grupo ANA liquidou os instru-mentos derivados contratados, sendo que à data de31 de Dezembro de 2010 vigorava apenas um derivadofinanceiro, incidindo sobre um montante de dívida naordem dos 30 milhões de euros.

Tratando-se de um negócio de capital intensivo, o Grupotem privilegiado soluções de financiamento dirigidaspara a estabilidade dos capitais empregues.

Em 2009, a ANA emitiu obrigações no montante de 100milhões de euros por um prazo de 4 anos e assinou como Banco Europeu de Investimentos um contrato nomontante de 72 milhões de euros. Estes dois contratosasseguram o co-financiamento dos investimentos emcurso nos aeroportos de Lisboa, Faro e Ponta Delgada.

No âmbito do financiamento contratado com o BEI,

a ANA efectuou no decorrer do primeiro semestre umdesembolso na ordem dos 40 milhões de euros.

O passivo remunerado de curto prazo registado a 31 deDezembro de 2010 respeita aos reembolsos de finan-ciamentos com realização prevista até ao final de 2011.

As garantias prestadas pelo Grupo ANA são na suatotalidade garantias financeiras contratadas com a bancacomercial, sendo as mais expressivas destinadas agarantir alguns dos empréstimos contratados com oBEI.

A minimização da afectação de capitais alheios à cober-tura financeira dos investimentos anuais e plurianuaistem sido conseguida através do autofinanciamento e daadopção de uma política de pró-actividade na capturade apoios comunitários, sem deixar de ter em conta aminimização do WACC .

O Grupo libertou um cash flow  operacional positivo(140,5 milhões de euros em 2010), o qual, peseembora o volume de investimento, foi suficiente paraassegurar a respectiva cobertura, sendo no entanto

insuficiente para assegurar o serviço da dívida e aremuneração do capital próprio.

Neste contexto, no final do ano, a estrutura de capitaisempregues no financiamento da actividade do Grupoassumiu a seguinte expressão, traduzindo-se num D/Ede 2,0:

 _Capital próprio: 343.550 mil euros _Capital alheio: 637.064 mil euros

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ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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15.GOVERNO SOCIETÁRIO

O governo societário, entendidocomo conjunto dos princípios e regrasque devem nortear a administraçãoe controle de uma empresa, temcomo finalidade garantir aosaccionistas e às várias partesinteressadas uma relação de totaltransparência e confiança.

A ANA assume esse compromisso

fundamental através da observânciados normativos e critérios instituídospelos diversos organismos nacionaise internacionais vocacionados para aimplementação dos Princípios de BomGoverno.

GOVERNO SOCIETÁRIO

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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15.1_DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO

A ANA tem adoptado os princípios de bom governo dasempresas e as orientações estratégicas destinadas aosector empresarial do Estado expressos nas Resoluçõesdo Conselho de Ministros n.º 49/2007 e n.º 70/2008,adequando as suas práticas societárias no plano dagestão financeira e orçamental e da estrutura de admi-nistração e fiscalização, e adoptando uma política detransparência a nível das remunerações e de outrosbenefícios, bem como uma política de prevenção deconflitos de interesses, de forma a cumprir rigorosa-mente aqueles imperativos legais.

De igual modo está a cumprir os princípios relativos àdivulgação de informação, disponibilizando ao públicoatravés do seu site na Internet, bem como no portal dosector empresarial do Estado, elementos relevantes decarácter financeiro que permitem às suas partes inte-ressadas acompanhar a evolução da ANA e a sua actualposição no mercado.

Embora não tenha sido designado um Provedor do

Cliente, de acesso livre e gratuito, junto do qual possaser exercido o direito de reclamação dos clientes e doscidadãos em geral, a necessidade de melhorar ainda maisa relação entre a empresa e os seus utentes poderá, nofuturo, conduzir à sua instituição.

15.1.1_CORRESPONDÊNCIA COM AS ORIENTAÇÕESDO ACCIONISTA

Nos termos do definido no Ofício Circular 1057 de2011 com a Referência DSPE/DAALR/EPNF (SA),

relativo ao processo de prestação de contas referente a2010, detalhamos nos pontos seguintes os diferentestemas abordados e indicamos os capítulos onde ao longodo presente relatório estes são referidos:

1. Governo da Sociedade nos termos da RCM n.º49/2007, de 28 de Março, que aprovou os Princí-pios de Bom Governo:

   1   1   8  •

15. GOVERNO SOCIETÁRIO

RCM 49/2007 Capítulo do Relatório

0. Declaração de Cumprimento 15.1

1. Missão, objectivos e políticas da empresa 2

2. Regulamentos internos e externos a que a empresa se encontra sujeita 15.4 e 15.2.8

3. Informação sobre transacções relevantes com entidades relacionadas 15.2.7

4a) Procedimentos adoptados em matéria de aquisição de bens e serviços 15.2.8

4b) Lista dos principais fornecedores Anexo III do presente relatório

5a) Membros dos órgãos sociais, funções e responsabilidades 15.2.2

5b) Auditor externo 15.2.5

6. Remunerações dos membros dos órgãos sociais 15.2.2 e Anexo I do presente relatório

7. Análise da sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental 12 e Relatório de Sustentabilidade

8. Cumprimento dos princípios de bom governo 15.1

9. Código de ética 15.4.2

10. Provedor do cliente n.a.

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GOVERNO SOCIETÁRIO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

O quadro anterior foi construido de forma a tornar

explícita a conformidade do presente relatórioanual com o preconizado pela RCM n.º 49/2007,referindo, conforme os casos, a correspondênciacom o respectivo capítulo do relatório.

2. Explicitação das condições e níveis do cumprimentode orientações e objectivos de gestão previstos noartigo 11º do DL n.º 300/2007 de 23 de Agosto,caso estes tenham sido aprovados.

De acordo com o Capítulo 6 do presente Relatório

(ver ponto 6.5_Cumprimento dos objectivos anuaisfixados pelo accionista), o nível de cumprimento dosobjectivos fixados pelo accionista foi em 2010 de99% de acordo com o quadro abaixo.

Os objectivos estão definidos em duas perspectivas,a aferição da performance  relativa da ANA face àmédia de um conjunto de gestores aeroportuários dereferência e a aferição da performance absoluta.

Indicadores Objectivo Performance Cumprimento Performance Performance Ponderação Score Score Score

2010 2010 2010 2009 2008 2010 2009 2008

Performance relativa do 114% 127% 111% 138% 99% 20% 22% 23% 17%ROCE face aos peers 

Performance relativa da 106% 116% 110% 118% 108% 20% 22% 22% 21%Margem EBITDA faceaos peers 

Performance relativa da 150% 349% 115% 139% 182% 15% 17% 17% 17%evolução do tráfego depassageiros face aospeers 

Performance relativa dos 100% 85% 85% 86% 80% 15% 13% 14% 14%proveitos non-aviation 

face aos peers 

Performance relativa de 156% 140% 90% 130% 133% 10% 9% 9% 10%produtividade face aospeers 

Grau de cumprimento do 100% 76% 0% 94% 88% 5% 4% 5% 4%Plano de Investimentos

Grau de cumprimento 100% 107% 107% 108% 95% 5% 5% 5% 5%de performance 

orçamentada

Grau de cumprimento de 9,0x 10,5x 115% 10,6x 8,6x 5% 6% 6% 5%

capacidade de endividamento

Prazo Médio de 30d<PMP 54 dias 0% 61 dias 63 dias 5% 0% 4% 5%Pagamento a <40dFornecedores

Nota: no cálculo do cumprimento do objectivo definido a taxa de cumprimento não poderá ultrapassar Score Final 99% 105% 98%os 115%. Caso a taxa de cumprimento seja inferior a 85% o resultado será 0.

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Não estando ainda disponível a informação relativa a

2010 dos gestores aeroportuários de referência, comexcepção do tráfego, a avaliação do cumprimentoque agora se faz tem como base a média dos peers 

de 2009.

3. Gestão do Risco Financeiro, nos termos do Despa-cho n.º 101/2009 - SETF, de 30 de Janeiro.

O ponto 14.6_Gestão do Risco Financeiro do capí-tulo 14 aborda de forma detalhada e devidamenteindividualizada todas as questões previstas no Despa-

cho n.º 101/2009 – SETF, de 30 de Janeiro sendocomplementado com a informação constante doAnexo V do presente Relatório (correspondente aoanexo 4 do Ofício em análise no presente ponto).

4. Evolução do Prazo Médio de Pagamentos (PMP) afornecedores, em conformidade com a RCM 34/2008,de 22 de Fevereiro, que aprovou o Programa Pagara Tempo e Horas, com a alteração introduzida peloDespacho n.º 9870/2009 de 13 de Abril.

De acordo com o referido no Capítulo 15 do presenteRelatório (ver ponto 15.2.10_Prazo Médio de Paga-mento a Fornecedores), o Prazo Médio de Pagamentoa fornecedores registado em 2010 foi de 54 dias,calculado de acordo com o previsto na RCM 34/2008,de 22 de Fevereiro.

Realça-se a redução face ao ano de 2009 e o pesodos fornecedores de imobilizado (superior a 50%)na estrutura de credores da ANA, com os quais aANA tem na sua grande maioria contratados prazosde pagamento de 60 dias.

5. Cumprimento dos deveres especiais de informação,nos termos do Despacho n.º 14277/2008, de 23de Maio.

De acordo com o referido no Capítulo 15 do presenteRelatório (ver ponto 15.2.11_Deveres de Informa-

ção), relativamente aos deveres especiais de infor-

mação e nos termos do Despacho n.º 14277/2008,de 23 de Maio a ANA reporta à Direcção Geral doTesouro e Finanças e à Inspecção Geral de Finanças osPlanos de actividades anuais e plurianuais; os Orça-mentos anuais, incluindo estimativa das operaçõesfinanceiras com o Estado; os Planos de investimentosanuais e plurianuais e respectivas fontes de financia-mento; os Relatórios trimestrais de execução orça-mental, acompanhados dos relatórios do órgão defiscalização e as Cópias das actas da Assembleia Geral.

6. Diligências tomadas e resultados obtidos no âmbitodo cumprimento das recomendações do accionistaemitidas aquando da aprovação das contas de 2009.

Na Assembleia Geral realizada em 13 de Abril de2010 na qual foram aprovadas as contas de 2009, oaccionista Estado determinou que fossem adoptadasas medidas necessárias ao integral cumprimento daRCM n.º 34/2008.

De acordo com o referido no ponto 4 acima, o PMPda ANA em 2010 foi de 54 dias. Este prazo está de

acordo com as boas práticas tendo em conta que aANA contratualiza com os seus fornecedores prazosde pagamento que variam entre 30 e 60 dias (30dias no caso de fornecimentos e serviços externos e60 dias no caso das empreitadas).

7. Cumprimento das orientações genéricas sobrenegociações salariais para as empresas públicas (EP)nos termos do Ofício n.º 1730, de 25 de Fevereirode 2010.

De acordo com o referido no Capítulo 9 (ver Ponto9.2 do presente relatório), em termos de evoluçãosalarial, a ANA deu cumprimento às orientaçõesgenéricas sobre negociações salariais para asempresas públicas (EP) nos termos do Ofício n.º 1730,de 25 de Fevereiro de 2010, não se tendo registadoqualquer actualização dos salários nominais no anode 2010.

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GOVERNO SOCIETÁRIO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

8. Cumprimento do Despacho de 25 de Março de

2010 do Ministro de Estado e das Finanças, comu-nicado através do Ofício Circular n.º 2590, de 26de Março de 2010, que determina a não atribuiçãode prémios de gestão nos anos de 2010 e 2011,aos membros do órgão de administração.

De acordo com o referido no Capítulo 15 (ver ponto15.2.2.2.3_Remunerações do Conselho de Admi-nistração) e Anexo I do presente Relatório, emcumprimento do previsto no Despacho de 25 deMarço de 2010 do Ministro de Estado e dasFinanças, comunicado através do Ofício Circular

n.º 2590, de 26 de Março de 2010, os membros doConselho de Administração da ANA não auferiramquaisquer prémios de gestão nos anos de 2010e 2011.

9. Cumprimento da orientação constante no Des-pacho n.º 438/2010 - SETF de 10 de Maiotransmitida através do Ofício Circular n.º 6132,de 6 de Agosto de 2010 relativamente às normasde contratação pública.

No capítulo 15 do presente Relatório (ver ponto15.2.8_Procedimentos adoptados em matéria deaquisição de bens e serviços) referem-se os procedi-mentos adoptados em matéria de aquisição de bense serviços que incorporam as orientações recebidasatravés do Despacho n.º 438/2010 - SETF de 10de Maio transmitida através do Ofício Circularn.º 6132, de 6 de Agosto de 2010.

Para contratação de empreitadas e aquisição de bense serviços são adoptados os procedimentos pré--contratuais a que o Grupo se encontra legal ou

regulamentarmente obrigado.

Em função do objecto e/ou valor da contrataçãoem causa são lançados concursos (nacionais ouinternacionais) ou consultas a diversas entidades,dando-se cumprimento às normas aplicáveis eassegurando-se a concorrência e a transparêncianessas contratações.

Em casos excepcionais, devidamente justificados

nos termos dos normativos aplicáveis, é consultadaapenas uma entidade, em situações de falta dealternativa, atenta a especificidade muito particulardo objecto que se pretende contratualizar ouconsiderando a necessidade de aquisição pontual deequipamentos ou sistemas especial e tecnicamentecomplexos que requerem compatibilização comoutros anteriormente adquiridos.

Refira-se que, nos termos do Código dos ContratosPúblicos, que prevê os diversos procedimentos pré--contratuais a adoptar, as contratações da ANA são

efectuadas com recurso a plataforma electrónica.Actualmente na ANA todas as categorias de bens,serviços e empreitadas, podem ser realizadas comrecurso a plataforma electrónica. Este instrumentofoi disponibilizado às empresas do Grupo ANAM,NAER e recentemente à Portway para algumascategorias de compras.

Realça-se ainda o facto de a ANA ter vindo, desde2008, a promover o lançamento de sistemas dequalificação de empreiteiros e prestadores deserviços, sendo de destacar neste âmbito um con-

 junto de procedimentos nas valências de construçãode infra-estruturas nas áreas operacionais do ladoar dos aeroportos e nos interfaces dos terminais como lado terra, bem como na área de fiscalização deobras públicas.

10.Cumprimento dos limites máximos de acréscimode endividamento definidos para 2010 no PECe aprovados pela Resolução da Assembleia daRepública n.º 29/2010, de 12 de Abril, e explici-tados no Despacho n.º 510/10 - SETF, de 1 de

Junho, comunicado pelo Ofício Circular n.º 4348,de 1 de Junho da DGTF.

No Capítulo 14 do presente Relatório o ponto14.5_Política de Financiamento detalha a política definanciamento seguida pela ANA em 2010 tendo emconta as limitações e condicionantes que se veri-ficaram ao longo deste ano.

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Na ANA, o endividamento total no montante de

496,3 milhões de euros representou um acréscimode 4,8%. Esta evolução enquadra-se dentro doslimites estabelecidos pelo Despacho n.º 510/10 deSua Excelência o Secretário de Estado do Tesouroe Finanças.

O aumento do passivo financeiro remuneradoresultou essencialmente da utilização de 40 milhõesde euros do empréstimo contratado junto do BEI em2009 para o co-financiamento dos investimentosa realizar nos aeroportos de Faro e Ponta Delgada.Este contrato, no montante de 72 milhões de euros,

e cujos desembolsos remanescentes ocorrerão aolongo de 2011, prevê condições de custo e deprazo muito competitivas, só possíveis de contratarcom uma instituição com os princípios e objectivosdo BEI.

11.Implementação de medidas previstas no Planode Estabilidade e Crescimento (PEC), ao nível daracionalização da política de aprovisionamento debens e serviços, designadamente sobre a adesãoda empresa ao Sistema Nacional de Compras

Públicas (SNCP).

Capítulo 15 do presente Relatório (ver ponto 15.2.8 _Procedimentos adoptados em matéria de aqui-sição de bens e serviços).

Em 2010 a ANA aderiu ao Sistema Nacional deCompras Públicas, o que garante condições detransparência e regularidade dos processos, ao qualrecorre sempre que se apresente como uma soluçãovantajosa para a empresa em termos de aprovisio-namento de bens e serviços.

No âmbito da Resolução n.º 65/2007 que se insereno âmbito de uma Estratégia Nacional para as com-pras públicas ecológicas e prevê para determinadascategorias de compras a integração de critériosambientais, quer na selecção dos concorrentes querna adjudicação, quer ainda na execução do contrato,merecem ser assinaladas as práticas que têm vindo

a ser seguidas no processo de avaliação de forne-

cedores, reflectindo a preocupação do Grupo emprocurar disseminar nas suas partes interessadas osprincípios de sustentabilidade que tem vindo suces-siva e sistematicamente a corporizar.

Para além das declarações de compromisso exigi-das aos fornecedores em matérias que abrangem orespectivo desempenho ambiental, de qualidade eresponsabilidade social, os cadernos de encargospara contratação de bens e serviços incluem umconjunto de requisitos que traduzem as regrasecológicas que devem ser seguidas nos serviços a

prestar.

12.Cumprimento do previsto no artigo 12.º da Lein.º 12-A/2010, de 30 de Junho.

De acordo com o referido no Capítulo 15 (verponto 15.2.2.2.3_Remunerações do Conselho deAdministração) e Anexo I do presente Relatório,em cumprimento do previsto no artigo 12º da Lei12-A/2010 de 30 de Junho, que prevê a reduçãode 5% nas remunerações fixas mensais ilíquidas dos

gestores públicos, as remunerações foram objectoda referida redução, salvaguardadas as situaçõesprevistas no Decreto-Lei n.º 71/2007 de 27 deMarço (Estatuto do Gestor Público) e acomodadasno respectivo Contrato de Gestão (opção pelaremuneração do lugar de origem, com manutençãodas regalias ou benefícios remuneratórios).

13.Cumprimento do previsto no artigo 17º da Lei12-A /2010, de 30 de Junho, ao nível do princípioda Unidade de Tesouraria do Estado.

De acordo com o referido no Capítulo 14 do pre-sente Relatório (ver ponto 14.5_Política de Finan-ciamento), a ANA efectuou junto das entidadesgovernamentais competentes a solicitação da dis-pensa de aplicação do Princípio de Unidade deTesouraria previsto no Orçamento de Estado para2011.

   1   2   2  •

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GOVERNO SOCIETÁRIO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

15.2_DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO

Apresenta-se de seguida informação relevante requeridapelas normas de boa governação empresarial, desig-nadamente quanto às estruturas accionistas, de gestãoe de fiscalização, e de organização interna e funcionalda ANA e do respectivo Grupo.

15.2.1_ESTRUTURA ACCIONISTA

Em 31 de Dezembro de 2010, o capital social da ANA,SA era detido pela Parpública e pelo Estado Português

nas seguintes proporções:

– Parpública - Participações Públicas (SGPS), SA –68,56%

– Direcção Geral do Tesouro – 31,44%

15.2.2_ÓRGÃOS SOCIAIS - COMPETÊNCIAS, MANDATOSE REMUNERAÇÕES

Constituem órgãos sociais da sociedade:

a) A Assembleia Geralb) O Conselho de Administraçãoc) O Conselho Fiscal e o Revisor Oficial de Contas

15.2.2.1_Assembleia Geral

15.2.2.1.1_Competências

A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos

para os quais a lei e os estatutos da sociedade lhe

atribuam competência, sendo atribuições especiaisdeste órgão as estabelecidas no n.º 2 do art. 12º dosestatutos (Decreto-Lei n.º 404/98, de 18 de Dezembro).

Em particular compete à Assembleia Geral a fixaçãodas remunerações dos membros dos órgãos sociais,podendo constituir para o efeito uma comissão defixação de vencimentos composta por três membroseleitos para um mandato de três anos, renovável poruma ou mais vezes.

A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um

Presidente, por um Vice-Presidente e por um Secretário,eleitos pela Assembleia Geral.

A duração do mandato dos membros da Mesa daAssembleia Geral é de três anos renováveis, contando-secomo completo o ano civil em que foram eleitos. Umavez terminado o mandato, os membros mantêm-se emfunções até à realização de novas eleições.

A Assembleia Geral reúne sempre que seja convocadapara o efeito nos termos da lei.

Em 2010 a Assembleia Geral reuniu uma vez em duassessões.

15.2.2.1.2_Mandatos

No quadro seguinte identificam-se os membros quecompõem a Mesa da Assembleia Geral da ANA, indi-cando-se os respectivos cargos, datas de eleição,duração dos mandatos e data de nascimento.

Cargo Mesa da Assembleia Geral Eleição Mandato Data de Nascimento

Presidente Dr. Paulo Manuel Marques Fernandes 28.04.2008 2008/2010 08.06.1956

Vice-Presidente Dra. Luísa Maria do Rosário Roque 28.04.2008 2008/2010 25.05.1965

Secretária Dra. Maria Isabel H. Sequeira Martins 28.04.2008 2008/2010 18.07.1970

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15.2.2.1.3_Remunerações

Nos termos do Despacho Conjunto dos SenhoresSecretários de Estado do Tesouro e Finanças e Adjunto,das Obras Públicas e das Comunicações, de Março de2009, a Assembleia Geral é remunerada nos seguintesmontantes, a saber:

• Presidente – senha de presença no valor de 650,00€• Vice-Presidente – senha de presença no valor de

450,00€• Secretário – senha de presença no valor de 400,00€

Em 2010 a Assembleia Geral foi remunerada pelosmontantes abaixo indicados, que incluem a correcçãoefectuada, com efeitos a Abril de 2008, tendo em contaos valores fixados pelo Despacho acima referido:

• Presidente – senha de presença no valor de 642,06€(uma sessão)

• Vice-Presidente – senha de presença no valor de982,02€ (duas sessões)

• Secretário – senha de presença no valor de 923,48€(duas sessões)

15.2.2.2_Conselho de Administração

15.2.2.2.1_Competências

O Conselho de Administração é composto por cincomembros, eleitos pela Assembleia Geral, sendo o Presi-dente e o Vice-Presidente escolhidos entre os Admi-nistradores eleitos. A duração do mandato dos membrosdo Conselho de Administração é de três anos renováveis,

contando-se como completo o ano civil em que foram

eleitos. Uma vez terminado o mandato, os membros man-têm-se em funções até à realização de novas eleições.

Ao Conselho de Administração compete gerir e repre-sentar a sociedade no âmbito das competências que lhesão conferidas por lei, pelos estatutos da sociedade oupela Assembleia Geral.

O Conselho de Administração dispõe de um Regimentoaprovado em Maio de 2009 que constitui um ins-trumento de referência normativa e reguladora da suaactividade, em particular nos seguintes aspectos: áreas

de responsabilidade atribuídas a cada Administrador;criação de Comissões e respectivas funções; periodici-dade e regras relativas às reuniões e forma de publici-tação das decisões.

De acordo com os estatutos da empresa, artigo 21º docapítulo I do Anexo II do Decreto-Lei n.º 404/98 de 18de Dezembro, este órgão reúne semanalmente e aindasempre que convocado pelo Presidente, a solicitação dedois Administradores ou do Conselho Fiscal.

Em 2010 o Conselho de Administração reuniu em 51

sessões, sendo que as deliberações mais relevantesestão reflectidas no presente relatório de gestão.

15.2.2.2.2_Mandatos e áreas de responsabilidade

No quadro seguinte identificam-se os membros quecompõem o Conselho de Administração da ANA, indi-cando-se os respectivos cargos, as datas de eleição,a duração dos mandatos e data de nascimento.

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Cargo Conselho de Administração Eleição Mandato Data de Nascimento

Presidente Eng.º António Guilhermino Rodrigues 28.04.2008 2008/2010 14.11.1948

Vice-Presidente Eng.º Carlos Odécio Nunes Madeira 28.04.2008 2008/2010 05.08.1960

Vogal (1) Dr. Rui Manuel Sarmento Veres 28.04.2008 2008/2010 09.03.1948

Vogal (2) Eng.º José Augusto Heitor da Fonseca 28.04.2008 2008/2010 04.07.1949

Vogal (3) Dra. Alda Maria de A. R. Borges Coelho 28.04.2008 2008/2010 30.06.1967

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GOVERNO SOCIETÁRIO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Em 2010, as áreas de responsabilidade e os cargos

desempenhados noutras empresas foram os seguintes:

Presidente, Eng.º António Guilhermino RodriguesÁreas de responsabilidade: Secretaria-Geral, Direcçãode Planeamento e Controlo de Gestão, Gabinete deDesenvolvimento, ANA Consulting, Área de Responsabi-lidade Social e Sustentabilidade e Aeroportos dos Açores.

Outros cargos exercidos:• Presidente do Conselho de Administração da NAER,

Novo Aeroporto, SA;• Presidente do Conselho de Administração da ANAM,

Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira SA;• Vogal do Conselho de Administração da ADA, Admi-

nistração de Aeroportos, Lda.

Vice-Presidente, Eng.º Carlos Odécio Nunes MadeiraÁreas de responsabilidade: Direcção de Infra-EstruturasAeronáuticas, Gabinete de Qualidade, Direcção deSistemas de Tecnologias de Informação e Comunicaçãoe Aeroporto do Porto.

Outros cargos exercidos:• Vogal do Conselho de Administração e Presidente da

Comissão Executiva da NAER, Novo Aeroporto, SA;• Presidente da Portway, Handling de Portugal, SA;• Presidente do Conselho Fiscal da ELO - Associação

Portuguesa para o Desenvolvimento Económico;• Secretário da Mesa da Assembleia Geral da Proforum

- Associação para o Desenvolvimento da Engenharia.

Vogal, Dr. Rui Manuel Sarmento VeresÁreas de responsabilidade: Aeroporto de Lisboa, Di-recção de Estratégia e Marketing Aeroportuário, Direcçãodos Serviços Técnicos, Gabinete de Desenvolvimentodo Aeroporto de Lisboa, Divisão de Regulamentação

Aeronáutica, Divisão de Coordenação Nacional de Slotse Divisão do Terminal Civil de Beja.

Outros cargos exercidos:• Vogal não executivo do Conselho de Administração

da NAER, Novo Aeroporto, SA;• Vogal do Conselho de Administração da ANAM,

Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira, SA.

Vogal, Eng.º José Augusto Heitor da Fonseca

Áreas de responsabilidade: Direcção de Retalho, Direcçãode Imobiliário, Direcção de Projectos Especiais, Direcçãode Recursos Humanos e Aeroporto de Faro.

Outros cargos exercidos:• Vogal não executivo do Conselho de Administração

da NAER, Novo Aeroporto, SA;• Vogal do Conselho de Administração da ADA,

Administração de Aeroportos, Lda.

Vogal, Dra. Alda Maria de Araújo Ribeiro Borges Coelho

Áreas de responsabilidade: Direcção Financeira, Centrode Serviços Partilhados, Direcção dos Serviços Jurídicose do Contencioso e Direcção de Auditoria e Organização.

Outros cargos exercidos:• Vogal do Conselho de Administração da ANAM,

Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira, SA;• Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Portway.

Os membros do Conselho de Administração da ANA, SAdetêm apenas cargos nos Conselhos de Administraçãodas outras empresas do Grupo, conforme acimaindicado. A única excepção é a participação do Vice-

-Presidente, como Presidente do Conselho Fiscal daELO - Associação Portuguesa para o DesenvolvimentoEconómico e como Secretário da Mesa da AssembleiaGeral da Proforum - Associação para o Desenvolvimentoda Engenharia.

15.2.2.2.3_Remunerações do Conselho de Adminis-tração

Ao Conselho de Administração estão fixadas, nosrespectivos contratos de gestão para o mandato

2008/2010 (assinado em 2010 com efeitos a28.04.2008), as seguintes remunerações mensaisilíquidas fixas, a abonar 14 vezes por ano:– Presidente – 9.975,50€– Vice-Presidente – 8.797,93€ (opção pela remu-

neração do lugar de origem no montante de11.148,74€)

– Vogais – 7.820,43€

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Em cumprimento do previsto no artigo 12º da Lei

12-A/2010 de 30 de Junho, que prevê a redução de5% nas remunerações fixas mensais ilíquidas dosgestores públicos, as mencionadas remunerações foramobjecto da referida redução, salvaguardadas as situaçõesprevistas no Decreto-Lei n.º 71/2007 de 27 de Março(Estatuto do Gestor Público) e acomodadas no respec-tivo Contrato de Gestão (opção pela remuneraçãodo lugar de origem, com manutenção das regalias oubenefícios remuneratórios).

Para além das remunerações descritas, e em contra-partida do cumprimento do mandato e do desempenhodas suas funções, cada membro do órgão de adminis-tração pode auferir, nos termos definidos no respectivocontrato de gestão, uma remuneração variável, pelocumprimento dos objectivos contratualizados com oaccionista.

O detalhe das remunerações auferidas pelo Conselho deAdministração consta do Anexo I ao presente relatório.

15.2.2.3_Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas

15.2.2.3.1_Competências

A fiscalização da sociedade compete a um ConselhoFiscal e a um Revisor Oficial de Contas. Além das com-petências decorrentes da lei, são competências especí-ficas deste órgão as estabelecidas no art.º 23º dosEstatutos da ANA (Decreto-Lei n.º 404/98). A duraçãodo mandato dos membros do Conselho Fiscal é de trêsanos renováveis, contando-se como completo o ano civilem que foram eleitos. Uma vez terminado o mandato,os membros mantêm-se em funções até à realização denovas eleições.

O Conselho Fiscal é composto por um presidente, por

dois vogais efectivos e por um suplente.

Sob proposta do Conselho Fiscal foi nomeada pordeliberação social unânime por escrito de 15 de Julhode 2008, como Revisor Oficial de Contas, a sociedadeBaptista da Costa & Associados, Sociedade de RevisoresOficiais de Contas, representada por Gabriel CorreiaAlves e como suplente Luís Francisco Pereira Rosa.

15.2.2.3.2_Mandatos

No quadro abaixo identificam-se os membros quecompõem o Conselho Fiscal da ANA, indicando-se osrespectivos cargos, as datas de eleição, a duração dosmandatos e a data de nascimento.

Em Janeiro de 2011 apresentaram renúncia aos cargosque desempenham os Vogais 1 e 2, tendo sido substi-tuídos pela Vogal Suplente até nova nomeação.

15.2.2.3.3_Remunerações do Conselho Fiscal eRevisor Oficial de Contas

A Declaração sobre Política de Remuneração dos mem-bros dos órgãos de administração e fiscalização, emitidapela Comissão de Vencimentos em 09.04.2010 fixa asremunerações do Conselho Fiscal em:– Presidente – Remuneração mensal ilíquida de 1.955,00€

paga em 14 vezes por ano;– Vogais – Remuneração mensal ilíquida de 1.466,00€

paga em 14 vezes por ano.

O Revisor Oficial de Contas auferiu uma remuneraçãoanual de 30.040€.

   1   2   6  •

Cargo Conselho Fiscal Eleição Mandato Data de Nascimento

Presidente Dr. William Hall Wooston 28.04.2008 2008/2010 1935

Vogal (1) Dr. Vítor Manuel Batista de Almeida 28.04.2008 2008/2010 1956

Vogal (2) Dr. José António Monteiro Barreiro 28.04.2008 2008/2010 1948

Vogal Suplente Dra. Ana Beatriz A. D. Antunes Freitas 28.04.2008 2008/2010 1968

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GOVERNO SOCIETÁRIO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

15.2.3_ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

15.2.3.1_Grupo ANA

O Grupo ANA compreende cinco empresas, cujo core 

business  se encontra ligado ao sector aeroportuário,com predomínio na gestão de infra-estruturas.

• ANA_Aeroportos de Portugal, SAEmpresa-mãe do Grupo, criada pelo Decreto-Lei n.º404/98 de 18 de Dezembro, é uma sociedade decapitais exclusivamente públicos, a quem foi atribuídaa concessão do serviço público aeroportuário deapoio à aviação civil nos aeroportos de Lisboa, Porto,Faro, Ponta Delgada, Santa Maria, Horta, Florese Terminal Civil de Beja. O Governo poderá aindaatribuir-lhe o estudo, planeamento, construção edesenvolvimento de novas infra-estruturas civisaeroportuárias.

Em 31 de Dezembro de 2010 o capital social era de200.000.000 euros.

• ANAM_Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira,SACriada pelo Decreto-Lei n.º 453/91 de 11 de

Dezembro, é uma sociedade de capitais exclusi-vamente públicos, cujo objecto social consiste noestudo, planeamento, construção e exploração dosaeroportos da Região Autónoma da Madeira.

Por Despacho Legislativo Regional 8/12/M, de 21de Abril, a Região Autónoma da Madeira conces-sionou à ANAM, SA a gestão aeroportuária dosAeroportos da Madeira e Porto Santo.

O prazo de 25 anos para a concessão, com início em1993, foi posteriormente prorrogado, nos termos doDecreto Legislativo Regional 7-A/200/M de 15 de

Março, por períodos de 5 anos, até ao limite máximode 15 anos, ou seja até 2033.

Em 31 de Dezembro de 2010, o capital social era de67.500.000 euros.

• NAER_Novo Aeroporto, SACriada pelo Decreto-Lei n.º 109/98 de 24 de Abril,

é uma sociedade de capitais exclusivamente públicos

que tem por objecto social o desenvolvimento dostrabalhos necessários à preparação e execução dasdecisões referentes aos processos de planeamento elançamento da construção de um novo aeroporto noterritório de Portugal Continental.

O capital social em 31 de Dezembro de 2010 era de54.500.000 euros.

• PORTWAY_Handling de Portugal, SAConstituída em Julho de 2000, tem por objectosocial a exploração de operações de handling , ou seja,de actividades de assistência a aeronaves em escalanos aeroportos portugueses, abrangendo ainda aprestação de serviços de formação interna e externa.

Em 31 de Dezembro de 2010, o capital social era de17.000.000 euros.

• ADA_Administração de Aeroportos, Lda.Constituída em 12 de Setembro de 1994, tem comoobjecto social a administração de aeroportos e, emparticular, do Aeroporto Internacional de Macau(AIM). O contrato de gestão estabelecido com aempresa concessionária do aeroporto de Macau tem

a duração de quinze anos, tendo sido renovado em2009 pelo prazo de dois anos.

O capital social da empresa em 31 de Dezembro de2010 era de 10.000.000 MOP.

ANA, SA

70% 84,41% 100% 49%

Consolidação Integral EquivalênciaPatrimonial

ANAM NAER PORTWAY ADA

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CENTRO CORPORATIVO

CENTRO CORPORATIVO

UNIDADE DE NEGîCIO

UNIDADE DE SERVIO

Conselho de Administraol

Direco de Planeamento eControlo de Gesto

DPCGSecretaria Geral

SEGERDireco Financeira

DFINDirec. dos Servios Jurdicos

e do Contencioso

DJUCON

Direco de RecursosHumanos

DRHDireco de Estratgia eMarketing Aeroporturio

DEMADireco de Auditoria

e Organizao

DAODiviso de Regulamentao

Aeroporturia

REGLADiviso de Coordenao

Nacional de Slots

DCNS

Direco do Aeroportode Lisboa

DALSDirec. do Aeroporto Francisco

S Carneiro (Porto)

DASCDireco do Aeroporto

de Faro

DAFRDiviso do Terminal

Civil de Beja

DABJ

Direco de Imobilirio

DIMODireco de Projectos

Especiais

DIPEDireco de Retalho

DRET

Direco dos ServiosTcnicos

DSTEDireco de Infra-estruturas

Aeroporturias

DIAGabinete de Desenvolvimento

do Aeroporto de Lisboa

GDALSCentro de Servios

Partilhados

CSPDirec. de Sistemas e Tecnologiasde Informao e Comunicao

DSTIC

ANA Consulting Gabinte para a Gesto daQualidade

Gabinete deDesenvolvimento

 

Conselho de ResponsabilidadeSocial e Sustentabilidade

CRSS

Direco dos Aeroportosdos Aores

DAA

15.2.3.2_ANA, SA

A estrutura organizacional da ANA compreende oitoUnidades de Negócio, cinco Unidades de Serviço eum Centro Corporativo, de acordo com o seguinteorganigrama:

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GOVERNO SOCIETÁRIO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

UNIDADES DE NEGÓCIO

DALS - Direcção do Aeroporto de Lisboa Exploração, coordenação e manutenção do Aeroporto de Lisboa.

DASC - Direcção do Aeroporto Francisco Sá Exploração, coordenação e manutenção do Aeroporto do Porto.

Carneiro

DAFR - Direcção do Aeroporto de Faro Exploração, coordenação e manutenção do Aeroporto de Faro.

DAA - Direcção dos Aeroportos dos Açores Exploração, coordenação e manutenção dos Aeroportos de Ponta Delgada,

Horta, Santa Maria e Flores.

DABJ - Divisão do Terminal Civil de Beja Exploração, coordenação e manutenção do Terminal Civil de Beja.

DRET - Direcção de Retalho Definição e implementação da estratégia da actividade de retalho.

DIPE - Direcção de Projectos Especiais Definição e operacionalização de projectos especiais no negócio Não Aviação.

DIMO - Direcção de Imobiliário Definição e implementação da estratégia da actividade imobiliária.

UNIDADES DE SERVIÇO

DSTE - Direcção dos Serviços Técnicos Questões de facilitação e segurança incluídas na competência da Comissão

Nacional FAL/SEC*; acompanhamento do cumprimento das normas de safety 

e de security ; verificação da eficácia dos planos de emergência; formulação

da política ambiental.

DIA - Direcção de Infra-estruturas Aeronáuticas Estudos e projectos de infra-estruturas aeronáuticas; fiscalização das

respectivas obras.

CSP - Centro de Serviços Partilhados Aprovisionamento e gestão de contratos; informação e documentação;

relevação contabilística e patrimonial; saúde ocupacional; processamento de

salários; formação.

DSTIC - Direcção de Sistemas e Tecnologias de Planeamento e implementação de sistemas de informação; implantação de

Informação e Comunicação infra-estruturas de comunicações; instalação de hardware e de software .

Gabinete de Desenvolvimento do Aeroporto Realizar estudos e projectos de infra-estruturas aeronáuticas e fiscalização

de Lisboa das respectivas obras, no âmbito do Plano de Desenvolvimento do Aeroporto

de Lisboa, assegurando o seu planeamento, execução, fiscalização e gestão

de garantias, dentro dos prazos e custos contratualizados com o Gestor do

Investimento, de acordo com o normativo interno e a legislação em vigor.

* FAL/SEC - Facilitação e Segurança

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   1   3   0  •

CENTRO CORPORATIVO

DPCG - Direcção de Planeamento e Controlo de Controlling e reporting ; planeamento operacional e estratégico;

Gestão coordenação e consolidação do processo de elaboração dos orçamentos

anuais.

DFIN - Direcção Financeira Estratégia de financiamento e gestão financeira; gestão de risco; preparação

das contas e relato financeiro da ANA e do Grupo; gestão fiscal.

DRH - Direcção de Recursos Humanos Definição e proposição de estratégia e política de recursos humanos;

promoção do desenvolvimento dos trabalhadores e interlocutor dos seus

representantes.

SEGER - Secretaria Geral Assessoria corporativa ao Conselho de Administração; comunicação e

imagem da empresa; relação com órgãos de comunicação social e promoçãode eventos.

DJUCON - Direcção dos Serviços Jurídicos e do Assuntos jurídicos; verificação da conformidade dos contratos, acordos e

Contencioso protocolos; interpretação de regulamentos e legislação.

DEMA - Direcção de Estratégia e Marketing Análise estratégica do meio envolvente e da empresa; acompanhamento das

Aeroportuário matérias de regulação económica; elaboração de estruturas tarifárias de rede

e de sistemas de promoção de tráfego, em coordenação com os aeroportos

e stakeholders ; desenvolvimento de Market Intelligence .

DAO - Direcção de Auditoria e Organização Auditorias administrativas, financeiras e operacionais; estudos, pareceres e

propostas organizativas; revisão/elaboração de normas e manuais de

procedimentos, coordenação do Modelo Integrado de Gestão e do

Programa de Gestão de Projectos em curso.

REGLA - Divisão de Regulamentação Aeronáutica Emissão de pareceres em todos os processos de licenciamento de

construções ou de actividades nas áreas de protecção dos aeroportos;

acompanhamento da revisão dos Planos Directores Municipais (PDM) dos

concelhos vizinhos de cada aeródromo.

DCNS - Divisão de Coordenação Nacional de Slots  Supervisão da atribuição de faixas horárias e monitorização da respectiva

utilização, nos termos definidos pelo Decreto-Lei n.º 109/2008 de 26 de

Junho.

ANA Consulting  Prestação de serviços de consultoria, especializada nos domínios da

concepção, organização e gestão de aeroportos; prospecção, avaliação e

coordenação de negócios internacionais; planeamento e gestão da

Investigação, Desenvolvimento e Inovação.

Gabinete para a Gestão da Qualidade Coordenação, monitorização e avaliação das acções respeitantes à Qualidade

e aos Sistemas de Gestão da Qualidade.

Gabinete de Desenvolvimento Desenvolvimento de cenários de evolução da actividade a longo prazo;

articulação com a NAER nos trabalhos relacionados com o NAL - Novo

Aeroporto de Lisboa.

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15.2.3.3_Conselhos e Comissões

Actualmente, existem um Conselho e quatro Comissões:

• Conselho para a Responsabilidade Social e Susten-tabilidade (CRSS)Integra um Conselho com funções consultivas, cons-tituído por representantes das dimensões económica,ambiental e social; um representante da Comunicaçãoe o representante dos colaboradores para a Respon-sabilidade Social. O Conselho conta ainda com umaCoordenação Executiva que reporta directamente aoPresidente do CRSS em termos hierárquicos, com

uma linha de reporting funcional ao Presidente doConselho de Administração, responsável pelo pelouroda Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Parauma melhor operacionalização do CRSS, foramidentificados interlocutores de todas as Direcções daempresa, designados por focal points .

O CRSS tem como principais atribuições:• Pronunciar-se sobre linhas estratégicas para a

Responsabilidade Social e Sustentabilidade;• Pronunciar-se sobre planos e orçamentos;• Pronunciar-se sobre objectivos;

• Acompanhar mensalmente o trabalho do Coorde-nador Executivo.

O Coordenador Executivo tem como principaisatribuições:• Definir e implementar linhas estratégicas;• Definir planos, orçamentos e objectivos;• Definir e dinamizar iniciativas com responsáveis

locais;• Actuar como interface em relação aos responsá-

veis das Unidades Organizativas;• Acompanhamento mensal com responsáveis locais

e com o Conselho de Administração.

• Comissão de ÉticaComposta por um presidente e quatro vogais (qua-dros da empresa), tem como principais atribuições:• Colaborar na divulgação interna e externa do

Código de Ética e Conduta;• Zelar com isenção e independência, relativamente

aos órgãos sociais da empresa, pelo cumprimento

do Código de Ética e Conduta;• Esclarecer dúvidas relativas à interpretação e à

aplicação do Código de Ética e Conduta;• Pronunciar-se sobre quaisquer questões relativas

à aplicação dos princípios do Código de Éticae Conduta, colocadas quer pelo Conselho deAdministração quer por qualquer colaborador;

• Propor ao Conselho de Administração as alte-rações ao Código de Ética e de Conduta queentender apropriadas;

• Apresentar anualmente ao Conselho de Adminis-tração um relatório sobre a sua actividade.

• Comissão de Desenvolvimento ProfissionalA Comissão de Desenvolvimento Profissional temnatureza consultiva e é composta pelo vogal do Con-selho de Administração com o pelouro dos RecursosHumanos, Director de Recursos Humanos, Directoresdos Aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Açores, e umrepresentante das restantes direcções nomeado peloConselho de Administração.

Tem por função intervir nos processos de alteraçõesno estatuto profissional e remuneratório dos traba-

lhadores da empresa, no pressuposto que o desen-volvimento profissional destes assume naturezaestrutural, com grande impacto na equidade internae nos encargos assumidos a longo prazo, pelo quedeve ser analisado e ponderado a um nível global noâmbito da empresa.

• Comissão de Acompanhamento do Fundo de PensõesPresidida pelo administrador com o pelouro dosRecursos Humanos, integra três representantes daANA e dois representantes dos trabalhadores.

Tem como principais atribuições:• Verificar o cumprimento pela entidade gestoradas disposições aplicáveis aos planos de pensõese à gestão do Fundo, nomeadamente no que dizrespeito à implementação da política de investi-mento e ao cumprimento pela entidade gestorae pelo associado dos deveres de informação aosparticipantes e aos beneficiários;

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   1   3   2  •

• Pronunciar-se sobre propostas de transferência da

gestão do Fundo e de outras alterações relevantesaos contratos constitutivo e de gestão, bem comosobre a extinção do Fundo de Pensões e, ainda,sobre pedidos de devolução ao associado deexcessos de financiamento;

• Formular propostas sobre as matérias referidas naalínea anterior ou outras, sempre que o considereoportuno;

• Pronunciar-se sobre a nomeação do actuárioresponsável pelo Plano de Pensões de BenefícioDefinido e do revisor oficial de contas propostopela entidade gestora.

• Comissão de Segurança, Higiene e Saúde no TrabalhoEsta comissão é composta pelos representantes dostrabalhadores eleitos para a Segurança, Higiene e Saúdeno Trabalho e pelos representantes designados pelaempresa.

Tem como principais atribuições:• Obter informação relativa às condições de trabalho

necessárias para o prosseguimento das suas funções;• Realizar visitas aos locais de trabalho para reco-

nhecimento dos riscos para a segurança e saúde

e avaliação das medidas de prevenção adoptadas;• Propor iniciativas no âmbito da prevenção dos

riscos para a segurança e saúde no trabalho,visando a melhoria das condições de trabalho e acorrecção de deficiências detectadas;

• Participar na elaboração, acompanhamento eavaliação dos programas de prevenção de riscosprofissionais;

• Analisar os elementos disponíveis relativos aosacidentes de trabalho e doenças profissionais;

• Emitir parecer sobre a programação anual dosserviços de segurança e saúde no trabalho;

• Propor medidas para minimizar qualquer riscoprofissional.

15.2.4_PRÁTICAS GERAIS DE GOVERNAÇÃO E DECONTROLO INTERNO

Enquanto operadora aeroportuária, a ANA tem orien-

tado a sua acção em linha com as recomendações

referentes à boa governação corporativa, preservandouma relação de transparência com o mercado e adop-tando práticas de desenvolvimento sustentado, devendoser assinalados os baixos níveis de litigância e o fracoimpacto do contencioso jurídico.

Em particular, a ANA vem dando cumprimento aoscomandos que traduzem os princípios de bom governoconstantes da RCM n.º 49/2007, de 28 de Março e daRCM n.º 70/2008, de 22 de Abril.

No plano normativo interno têm sido aprovados e

vigoram diversos regulamentos, que contemplam asdiferentes áreas funcionais da empresa.

A ANA tem reforçado a actuação da Auditoria Interna,actividade importante no estabelecimento de proces-sos que asseguram a “rastreabilidade” das decisões degestão, conceito de grande relevância na governaçãodas empresas. Reafirmando-se como um instrumentoindispensável à Gestão, as auditorias internas alinharamas suas actividades com a estratégia definida para aempresa, acautelando matérias indissociáveis do ade-quado desempenho e do sucesso de uma organização

com as características da ANA, tais como a Sustentabi-lidade, a Ética, os Princípios do Bom Governo Societárioe o cumprimento das obrigações que lhe assiste pelapertença ao SEE.

Baseando-se nas best practices  internacionais e naavaliação sistemática do risco, as intervenções daAuditoria Interna, estendendo-se a todas as empresasdo Grupo, são garante de um adequado sistema decontrolo interno e contribuem para a sustentabilidadedo negócio e mitigação do risco associado, bem comopara a optimização dos recursos, quer na vertente

financeira e económica quer na operacional, de Ambi-ente, de Segurança (Safety , SST) e de Responsabili-dade Social.

De assinalar a responsabilidade atribuída à AuditoriaInterna de promover e coordenar a avaliação e revisãoanual do Plano de prevenção de riscos de gestãoincluindo os de corrupção e infracções conexas.

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15.2.5_AUDITORES

Apesar de não ser legalmente exigido, o Grupo ANA con-trata habitualmente serviços de auditoria externa a umaentidade independente para o exame das demonstra-ções financeiras da empresa e do Grupo. No quadro dosserviços contratados, os auditores externos, embora nãoexpressem opinião sobre a estrutura de controlo interno,comunicam, sempre que entendem relevante, eventuaisinsuficiências, erros ou irregularidades detectadas.

Os serviços de auditoria foram contratados à Pricewa-terhouseCoopers & Associados, SROC, Lda., tendo sido

o valor despendido em 2010 de 24.000€.

São ainda contratados serviços de auditoria externasempre que a especificidade das matérias e a dimensãoda amostra pretendida o exija. Em 2010 não tiveramlugar auditorias externas.

Foram ainda contratados serviços de Consultoria Fiscal àFSO - F. S. Oliveira Consultores, Lda. no valor de 52.425€.

15.2.6_DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS

O esforço de investimento que tem sido necessário paraampliar a capacidade aeroportuária, nomeadamentenos aeroportos de Lisboa, Faro e Ponta Delgada, os au-mentos de capital a que a ANA tem vindo e terá quecontinuar a acorrer para as suas participadas ANAM eNAER e a necessidade de mobilizar recursos com vista àoperacionalização da operação futura do Terminal Civilde Beja, têm conduzido o Conselho de Administração daANA a propor ao accionista uma política de contençãona distribuição de dividendos, com vista a assegurar acapitalização da empresa e a manutenção de um nível

equilibrado de flexibilidade financeira.

Na Assembleia Geral Anual da ANA, realizada em 13 deAbril de 2010, o accionista aprovou a seguinte aplicaçãode resultados:

• Reserva legal no valor de 2.726.199,45€ (corres-pondente a 5% do Resultado Líquido);

• Reserva para invest imento no valor de

24.535.795,06€ (correspondente a 45% doResultado Líquido);

• Distr ibuição de Dividendos no montante de27.261.994,52€ (correspondente a 50% doResultado Líquido).

Em Maio de 2010 procedeu-se ao pagamento dosdividendos no montante de 27.261.994,52€, relativosao exercício de 2009, correspondente a um dividendopor acção de 0,68€.

O payout ratio médio dos últimos 3 anos foi de 50%

do Resultado Líquido da ANA.

15.2.7_TRANSACÇÕES RELEVANTES COM ENTIDA-DES RELACIONADAS

Esta informação encontra-se patente na Nota 46 àscontas anuais.

15.2.8_PROCEDIMENTOS ADOPTADOS EM MATÉRIADE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

Para contratação de empreitadas e aquisição de bens eserviços são adoptados os procedimentos pré-contra-tuais a que o Grupo se encontra legal ou regulamentar-mente obrigado.

Em função do objecto e/ou valor da contratação emcausa são lançados concursos (nacionais ou interna-cionais) ou consultas a diversas entidades, dando-secumprimento às normas aplicáveis e assegurando-se aconcorrência e a transparência nessas contratações.

Em casos excepcionais, devidamente justificados nostermos dos normativos aplicáveis, é consultada apenasuma entidade, em situações de falta de alternativa,atenta a especificidade muito particular do objecto quese pretende contratualizar ou considerando a necessi-dade de aquisição pontual de equipamentos ou sistemasespecial e tecnicamente complexos que requerem com-patibilização com outros anteriormente adquiridos.

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Refira-se que, nos termos do Código dos Contratos

Públicos, que prevê os diversos procedimentos pré--contratuais a adoptar, as contratações da ANA sãoefectuadas com recurso a plataforma electrónica. Ac-tualmente na ANA todas as categorias de bens, serviçose empreitadas, podem ser realizadas com recurso aplataforma electrónica. Este instrumento foi disponibi-lizado às empresas do Grupo ANAM, NAER e recente-mente à Portway para algumas categorias de compras.

No quadro seguinte apresentam-se os números dacontratação electrónica no Grupo ANA para 2010.

Em 2010 a ANA aderiu ao Sistema Nacional de Com-pras Públicas, o que garante condições de transparênciae regularidade dos processos, ao qual recorre sempre

que se apresente como uma solução vantajosa para aempresa em termos de aprovisionamento de bens eserviços.

No âmbito da Resolução n.º 65/2007 que se insere noâmbito de uma Estratégia Nacional para as compraspúblicas ecológicas e prevê para determinadas catego-rias de compras a integração de critérios ambientais,

quer na selecção dos concorrentes quer na adjudicação,

quer ainda na execução do contrato, merecem ser assi-naladas as práticas que têm vindo a ser seguidas noprocesso de avaliação de fornecedores, reflectindo apreocupação do Grupo em procurar disseminar nas suaspartes interessadas os princípios de sustentabilidade quetem vindo sucessiva e sistematicamente a corporizar.Para além das declarações de compromisso exigidas aosfornecedores em matérias que abrangem o respectivodesempenho ambiental, de qualidade e responsabilidadesocial, os cadernos de encargos para contratação debens e serviços incluem um conjunto de requisitos que

traduzem as regras ecológicas que devem ser seguidasnos serviços a prestar.

Realça-se ainda o facto de a ANA ter vindo, desde 2008,a promover o lançamento de sistemas de qualificaçãode empreiteiros e prestadores de serviços, sendo dedestacar neste âmbito um conjunto de procedimentosnas valências de construção de infra-estruturas nasáreas operacionais do lado ar dos aeroportos e nosinterfaces dos terminais com o lado terra, bem comona área de fiscalização de obras públicas.

   1   3   4  •

Tipo de N.º Total N.º Total N.º de Valor Total Prazo MédioProcedimento Consultas Propostas Adjudicações Adjudicações (€) Adjudicação (Dias)

ANA

Ajuste directo 385 834 260 18.933.186,82 37,35

Concurso limitado por prévia qualificação 14 44 5 17.577.009,47 23,35

Concurso público 10 66 8 21.857.180,63 68,6

Consulta (Excluídos do DL n.º 18/2008) 103 169 63 1.697.847,99 19,82

Procedimento por negociação 1 4 1 10.001,73 81

ANAM

Ajuste directo 16 33 10 113.383,31 23,79

Concurso público 5 42 1 367.995,00 56

NAER

Ajuste directo 7 7 7 984.170,00 16

Concurso limitado por prévia qualificação 3 3 1 148.166,69 25

Concurso público 1 20 2 4.177,05 54

Consulta (Excluídos do DL n.º 18/2008) 3 16 4 30.008,92 33

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15.2.9_FORNECEDORES COM VOLUME DE FACTU-

RAÇÃO SUPERIOR A 1 MILHÃO DE EUROS

Em 2010, os fornecedores da ANA com volume de fac-turação de montante superior a 1 milhão de euros (IVAincluído) são os que constam do Anexo III ao presenteRelatório de Gestão.

15.2.10_PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS AFORNECEDORES

No Código de Ética e Conduta foram adoptados um con- junto de princípios que devem nortear as relações com

os fornecedores, assumindo importância basilar o deverde cumprimento pontual das obrigações de pagamento.

O prazo médio de pagamentos da ANA apurado para2010, em conformidade com o indicador estabelecidona Resolução do Conselho de Ministros n.º 34/2008,de 22 de Fevereiro, foi de 54 dias.

Realça-se a redução face ao ano de 2009 e o peso dosfornecedores de imobilizado (superior a 50%) na estru-tura de credores da ANA, com os quais a ANA tem nasua grande maioria contratados prazos de pagamentode 60 dias.

15.2.11_DEVERES DE INFORMAÇÃO

A Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º47/2010, publicada em 25 de Junho de 2010, comvista a fomentar a transparência da actividade deaquisição de espaços publicitários, vem criar a obrigato-riedade de inclusão nos relatórios de actividades anuais

de uma secção específica, destinada à indicação das

acções de publicidade institucional desenvolvidas pordeterminadas empresas. Pese embora a referida RCMse aplique à ANA, na qualidade de empresa conces-sionária de serviço público, tendo em conta o disposto naPortaria n.º 1297/2010, de 21 de Dezembro, a mesmaproduz efeitos apenas a partir de 1 de Janeiro de 2011.

No entanto, em prol do princípio da transparência, a ANAantecipa e apresenta esta informação com respeito aoano de 2010.

Foram efectuadas pela ANA, durante o ano de 2010,inserções publicitárias distribuídas por títulos de jornais e

revistas de natureza generalista e especializada e de âm-bito nacional, regional e internacional, no montante globalde 748.038,59€. Utilizaram-se ainda suportes diversos,como anuários e separatas especiais não regulares.

As inserções publicitárias tiveram objectivos e públicos--alvo distintos de que são exemplo os anúncios de pro-cedimentos de contratação pública para a execução deempreitadas de obras públicas, prestação de serviços efornecimentos, anúncios relacionados com a área demarketing e ainda relacionados com a sustentabilidade eresponsabilidade social.

Na comunicação de marketing e de serviços os objec-tivos centraram-se na promoção de novas rotas e dosvários destinos turísticos por elas servidos, bem comona divulgação dos serviços prestados aos passageirospela empresa.

No quadro seguinte evidenciam-se as campanhas de co-municação superiores a 15.000€ decorridas no ano de2010 e que totalizaram 209.138,65€.

Meio de Comunicação Objectivo Custo

4 jornais diários Campanha Pax 14 Milhões 17.758,00

Air Transport World Magazine Campanha New Look 34.035,65

Site Plano de Expansão Campanha Plano de Expansão 18.000,00

Flight Global - Online Newsletter network planning 18.925,00

easyJet Magazine Promoção da Rota/Destino Faro 49.300,00

Jetaway Magazine – Jet2 Promoção da Rota/Destino Faro 15.300,00

Ryanair Magazine Promoção da Rota/Destino Faro 35.020,00

DN 1ª pág Domingo Anúncio "Aeroportos online" * 20.800,00

* Anúncio que visou promover o conhecimento da ANA através do contacto/acesso via internet

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Relativamente aos deveres especiais de informaçãoe nos termos do Despacho n.º 14277/2008, de 23 deMaio a ANA reporta à Direcção Geral do Tesouro eFinanças e à Inspecção Geral de Finanças os Planos deactividades anuais e plurianuais; os Orçamentos anuais,incluindo estimativa das operações financeiras com oEstado; os Planos de investimentos anuais e plurianuaise respectivas fontes de financiamento; os Relatóriostrimestrais de execução orçamental, acompanhados dosrelatórios do órgão de fiscalização e as Cópias das actasda Assembleia Geral.

15.3_EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO E REPRE-SENTAÇÃO DOS ACCIONISTAS

O capital social da ANA encontra-se integralmente reali-zado e é de 200 milhões de euros, representado por 40milhões de acções com o valor nominal de 5,00€ cada.As acções da sociedade revestem a forma escritural,seguindo o regime das acções nominativas, tal comoestipulado no artigo 7º dos seus Estatutos.

Cada um dos accionistas exerce o direito de voto atravésdos representantes designados para o efeito. De acordocom o estabelecido no artigo 14º dos Estatutos, osdireitos do Estado como accionista da sociedade sãoexercidos por um representante designado por despachoconjunto do Ministro das Finanças e da AdministraçãoPública e do Ministro das Obras Públicas, Transportes eComunicações.

Ao nível da comunicação online, em 2010, o site da empresa foi alvo de uma remodelação em termos gráficos

e de conteúdos.

Foram criados perfis para os aeroportos no Facebook e um canal da marca no Youtube

(http://www.youtube.com/user/anaaeroportos) e no Flickr (http://www.flickr.com/photos/anaaeroportos)

para a divulgação de filmes e fotografias, respectivamente.

15.4_REGRAS SOCIETÁRIAS

15.4.1_REGIME JURÍDICO APLICÁVEL

A ANA Aeroportos de Portugal, SA foi criada peloDecreto-Lei n.º 404/98, de 18 de Dezembro, emconsequência da cisão da empresa pública Aeroportose Navegação Aérea, ANA, EP.

Através deste diploma foram-lhe definidas as res-pectivas atribuições e competências, enquanto em-presa concessionária do serviço público de apoio à

aviação civil, qualidade que a sujeita à observânciade diversas regras de direito comunitário, nomeada-mente as que se referem à actividade aeroportuária,à segurança, ao ambiente, à concorrência e aosauxílios do Estado.

Enquanto sociedade anónima, a ANA encontra-sesujeita às disposições do Código das SociedadesComerciais, devendo ser salientado que o modelo deadministração e fiscalização da sociedade é o que seencontra previsto na alínea a) do n.º 1 do respectivoartigo 278º – Conselho de Administração e Conselho

Fiscal.

Quanto ao direito público directamente aplicáveldevem ser referidos o Decreto-Lei n.º 558/99,de 17 de Dezembro na sua actual redacção, queestabeleceu o regime jurídico do SEE: o Decreto-Lein.º 71/2007, de 27 de Março, que definiu o estatutode gestor público; o Decreto-Lei n.º 217/09, de

   1   3   6  •

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GOVERNO SOCIETÁRIO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

4 de Setembro, que aprova o novo modelo de

regulação económica e de qualidade de serviço do sectoraeroportuário nacional; e o Decreto-Lei n.º 33/2010,de 14 de Abril, que aprovou as bases de concessãode exploração do serviço público aeroportuário de apoioà aviação civil.

À sociedade aplicam-se ainda as Resoluções doConselho de Ministros n.º 49/2007, n.º 65/2007,n.º 34/2008 e n.º 70/2008.

A ANA tem ainda uma relação de domínio com asempresas identificadas no capítulo 15.2.3.1_Grupo

ANA.

15.4.2_CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA

Comprovando a sua preocupação pela adopção deprincípios e valores éticos e deontológicos que pautemo exercício da respectiva actividade, para além da legis-lação aplicável, a ANA reuniu o núcleo essencial dessescritérios num documento formal designado Código deÉtica e Conduta.

O teor integral do Código encontra-se disponível nosite da ANA – www.ana.pt – e o seu conteúdo abrangeas seguintes matérias: propósitos do Código e enqua-dramento da sua aplicação através de uma Comissãode Ética; divulgação da Missão, Visão e Valores da em-presa; princípios gerais de conduta; relações comstakeholders ou partes interessadas no desempenhoda ANA e tipificação de comportamentos explicita-mente interditos.

Os objectivos do Código de Ética e Conduta podem serassim sintetizados:

• Tornar conhecidos de todos os colaboradores osvalores e as normas de conduta que devem adoptarno dia-a-dia;

• Reforçar o sentimento de cultura partilhada assenteem princípios;

• Estimular os colaboradores a questionarem-se sobrese aquilo que habitualmente fazem estará de acordo

com os valores da empresa;

• Estabelecer critérios de hierarquização dos valorese das regras de conduta de forma a reduzir o po-tencial de conflito de interesses na tomada dedecisões;

• Consolidar as relações da empresa com os seusmúltiplos stakeholders .

Decorridos três anos sobre a publicação do Códigode Ética e Conduta, a Comissão de Ética considerouoportuno, no decorrer do ano de 2010, proceder à suarevisão. Esta revisão teve dois objectivos principais:

• O alinhamento dos stakeholders  identificados noCódigo de Ética e Conduta com os dos restantesnormativos e documentos da empresa;

• A incorporação de recomendações que surgiram aolongo do período de vigência do Código.

Considerando que a cada um dos stakeholders corres-ponde um relacionamento que coloca dimensões éticasespecíficas, o Código trata separadamente as normasde conduta aplicáveis a cada um deles.

Salienta-se finalmente que o Código de Ética e Conduta

se aplica, com eventuais adaptações, a todas as empre-sas participadas do Grupo ANA.

15.5_SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO DE RISCOS

O sector aeroportuário tem sofrido nos últimos anosgrandes transformações que contribuíram decisiva-mente para acentuar a sua exposição ao risco. A ANA, àsemelhança do sector económico onde se insere, temvindo a sofrer mudanças profundas e, nesse sentido,

definiu em 2007 um modelo de gestão de risco ine-rente à sua actividade, que tem sido objecto de poste-riores reavaliações.

A formalização e estruturação do modelo consta dodiagrama seguinte e tem como racional facilitar a fluideze eficácia de todo o processo de acompanhamentoe gestão dos riscos prioritários.

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O Comité de Risco integra, como elementos perma-nentes, o Presidente do Conselho de Administração, oAdministrador com a área da responsabilidade financeira,

o Director Financeiro e o Coordenador do Risco. Emfunção dos temas em apreciação podem ser chamadosa participar outros elementos da macro-estrutura.

Ao Comité de Risco compete:

• Discutir e aprovar as medidas de mitigação a seremimplementadas, decorrentes da monitorização dosriscos prioritários ou outros que eventualmentevenham a ser identificados com impacte crescente,em cada área da empresa;

• Propor ao Conselho de Administração a deliberação

das medidas de mitigação aprovadas em sede deComité de Risco;• Propor e analisar, para aprovação do Conselho de

Administração, os níveis de exposição ao risco paracada um dos riscos prioritários.

A Assessoria de Gestão do Risco será responsável pelagestão dos riscos prioritários, em estreita articulação

com o Comité de Risco e com as diferentes unidades da

empresa.

À Assessoria de Risco compete:

• Avaliar e prioritizar, periodicamente, os principaisriscos a que a empresa está exposta;

• Quantificar e monitorizar de forma continuada osriscos prioritários da empresa;

• Elaborar as análises e respectivos relatórios decontrolo dos riscos prioritários e recomendaçõesde medidas de mitigação a implementar;

• Controlar o cumprimento das medidas de mitigação

pelas diferentes áreas da empresa;• Acompanhar as iniciativas de cariz de risco de cada

um dos domínios para os quais a ANA se encontracertificada e quantificar eventuais impactos finan-ceiros de alguns dos riscos;

• Desenvolver e actualizar as ferramentas de controlodos riscos prioritários;

• Dinamizar a promoção de uma cultura de gestão derisco em toda a organização.

O Ciclo de Gestão de Risco pode ser representado comose pode ver no organigrama da página ao lado.

Anualmente, é actualizada a exposição ao risco, vertidanuma matriz de riscos, sendo reavaliadas as respectivasprioridades.

Em função da relevância do potencial impacto no negó-cio foram identificados seis riscos prioritários:

• Risco do Negócio Corrente;• Risco dos Grandes Projectos de Investimento;• Risco do Novo Modelo Regulatório;• Risco Financeiro;

• Risco de Crédito;• Risco de Eventos Disruptivos.

A caracterização de cada um dos riscos é a seguinte:

• Risco de Negócio Corrente associado à variação nãoexpectável dos diferentes drivers do negócio, comimpacto em termos de custos e receitas;

   1   3   8  •

Comit de Risco

AssessoriaGesto de Risco

Direco Financeira

Riscos Prioritrios

Riscos associadosdomnios certificados

Conselhode Administrao

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GOVERNO SOCIETÁRIO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

• Risco dos Grandes Projectos de Investimento associadoao desvio no custo e no tempo na execução respectiva;

• Risco do Novo Modelo Regulatório associado à alte-ração do modelo de estabelecimento das taxas aero-portuárias, consequência da regulação económicaaprovada através do Decreto-Lei n.º 217/2009, de 4de Setembro;

• Risco da impossibilidade de fazer reflectir nas taxasa aplicar as variações, face ao planeado, da procura(passageiros e movimentos de aeronaves) e de

custos (custos operacionais e investimento);• Risco Financeiro (incluindo o de liquidez) associadoao aumento não expectável do custo da dívida comorigem no aumento da taxa de referência ou nospread ; risco associado à escassez de liquidez paragarantia da gestão financeira de curto prazo;

• Risco de Crédito associado ao não cumprimento dopagamento dos montantes em dívida por parte dos

principais clientes;• Risco de Eventos Disruptivos associado a aconteci-

mentos cuja realização tem forte impacto na procura(ex: a dependência de cada aeroporto dos seusprincipais operadores).

A par da gestão continuada dos riscos prioritários daANA, continuarão a ser geridos os riscos associados aosdomínios nos quais a ANA se encontra certificada.

No decurso de 2010, a ANA, SA reavaliou e aprovou oseu Plano de Prevenção de Risco de Gestão incluindoRiscos de Corrupção e Infracções Conexas.

O ano de 2010 foi o ano da redinamização efectiva dagestão de risco na estratégia de gestão da empresa e,simultaneamente, de sensibilização de todos os colabo-radores a esta importante temática.

CA

COMITÉ DE RISCO

ASSESSORIAGESTÃO DE RISCO

UN E US(1)

ANA, SA

CICLO DE GESTÃO DE RISCO (ANO n)

IDENTIFICAÇÃO PRIORITIZAÇÃO CONTROLO GESTÃO MITIGAÇÃO

DeliberaçãoMedidas

MitigaçãoAprovaçãodos LimitesExposiçãoao Risco

Aprovação

Metodologia

Controlo

Limites

Exposiçãoao Risco

Implementaçãode Medidas

de Mitigação

AUDITORIA Avaliação do Cumprimento do modelo de gestão de risco

AuditoriaMedidas

Mitigação

4º Trimestre Ano n -1 Ano n

Aprovação Aprovação

Propostade Medidas

deMitigaçãoActualizaçãoMatriz

de Risco

DefiniçãoRiscos

Prioritários

(1) Unidades de Negócio e de Serviço

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15.6_FUNDO DE PENSÕES

A ANA constituiu, em 1987, um Fundo de Pensões como enquadramento dum plano complementar de reformade benefício definido, caracterizado pela sua depen-dência em relação aos dois Regimes Legais da segurançasocial: Regime Geral da Segurança Social e Caixa Geral deAposentações.

Face à vulnerabilidade e à permeabilidade do planoa alterações exógenas, o plano de benefício definidofoi convertido, em 2004, num plano de contribuiçãodefinida que abrangeu a generalidade dos trabalha-

dores.

Esta modificação evidenciou a importância atribuída pelaANA à sustentabilidade do Fundo de Pensões, que sedestina, exclusivamente, ao pagamento de prestaçõescomplementares de aposentação ou de reforma, deacordo com o definido no normativo aplicável.

Para salvaguarda dos direitos adquiridos, a ANA man-teve simultaneamente em vigor um plano de benefíciodefinido para os trabalhadores que, à data da transfor-mação acima referida, se encontravam a receber alguns

dos benefícios previstos no contrato constitutivo doFundo de Pensões ou que já tinham preenchido os requi-sitos de acesso à pensão de reforma ou de aposentação.A monitorização das responsabilidades futuras desteplano específico é realizada anualmente através de ava-liação actuarial elaborada por entidade independente,que utiliza pressupostos adequados ao mercado e àpopulação abrangida pelo plano.

O contrato constitutivo do Fundo de Pensões, queassocia assim dois planos, foi publicado no Diário daRepública, III Série, em 25 de Março de 2004, e a res-

pectiva gestão está entregue ao Banif Açor Pensões -Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA, entidadeautorizada pelo Instituto de Seguros de Portugal para oexercício da actividade.

O modelo de gestão do plano de benefício definido as-senta numa estratégia de investimento articulada com aestrutura de responsabilidades.

No plano de contribuição definida, dada a sua natureza

diversa, a gestão contempla a possibilidade de assumpçãovoluntária do risco de investimento por parte dosparticipantes.

O Fundo é monitorizado por uma Comissão de Acom-panhamento, constituída para o efeito, composta porcinco elementos, três designados pela empresa e doispela Comissão de Trabalhadores.

15.7_SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

O Grupo dispõe de um conjunto de sistemas e de tec-nologias de informação e de comunicação que supor-tam a grande maioria dos seus processos de negócio.

De uma forma simplificada, poderemos dividir ossistemas de informação em dois grandes grupos:

• Sistemas de suporte baseados fundamentalmente noERP – SAP R/3, que cobrem os processos de negó-cio associados às áreas financeira, aprovisionamento,recursos humanos, gestão de projectos, gestão de

espaços comerciais e gestão documental, bem comoum portal do colaborador para apoio ao empregado,com um conjunto de funcionalidades de naturezaadministrativa – marcação de férias, viagens, recibosde vencimento, etc.;

• Sistemas operacionais que asseguram a gestão dosprocessos específicos da área aeroportuária.

No âmbito dos sistemas de suporte, em 2010 iniciou-seum conjunto de acções orientadas para a centralizaçãodos Sistemas Corporativos, em particular a substituiçãodo sistema de facturação de tráfego, implementação da

facturação electrónica e aumento das funcionalidadessubjacentes ao portal do colaborador.

No que respeita aos sistemas operacionais, foi desen-volvido e implementado um novo sistema de gestãoaeroportuária multi-aeroporto – GO –, o qual entrou emfuncionamento no Aeroporto do Porto em Outubro de2010 e cuja implementação nos restantes aeroportos

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GOVERNO SOCIETÁRIO | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

decorrerá durante 2011. Esta uniformização, que vai

permitir a substituição de três sistemas diferentes porum único multi-aeroporto, foi suportada também numtrabalho de análise e redesenho dos principais processosda gestão aeroportuária, recorrendo às melhores práti-cas identificadas.

A implementação de um sistema centralizado de gestãode ocorrências aeroportuárias em 2010 constituiuigualmente um marco importante na uniformização ecentralização de sistemas.

No que se refere à infra-estrutura das tecnologias de

comunicação, salienta-se a implementação de umasolução de IPTV (Internet Protocol Television ) noAeroporto de Lisboa, bem como a interligação da maiorparte das centrais telefónicas dos aeroportos.

Assinala-se ainda um passo importante ao nível do Planode Continuidade de Negócio do Grupo ANA, consubs-tanciado na instalação de um novo Centro de Recupe-ração no Aeroporto do Porto.

15.8_RELAÇÃO COM INVESTIDORES

É prestada ao accionista informação periódica atravésde um modelo de relato específico, que permite o acom-panhamento e a supervisão do desempenho do Grupode forma eficaz.

Para além do relatório e contas, são publicados e actua-lizados no site de Internet (www.ana.pt) os planosdirectores dos aeroportos, os programas de investi-mento de médio prazo, os indicadores de qualidade deserviço, bem como a listagem das contratações de bense de serviços realizados e o respectivo processo de

selecção de fornecedores. Estas divulgações assinalamo compromisso com a transparência e com o rigor dainformação.

As relações com os mercados financeiros são assegu-radas pelo Administrador com o pelouro financeiro e pelaDirecção Financeira.

A ANA, SA decidiu submeter-se, desde 2004, a umprocesso de classificação do seu risco de crédito (rating ),com o intuito de disponibilizar aos mercados financeirosum instrumento facilitador da avaliação do seu crédito.

A classificação atribuída pela Moody’s Investor Services é reavaliada anualmente e é actualmente de A2 estável.

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PERSPECTIVAS FUTURAS

16. Perspectivas futuras

17. Proposta de aplicao de resultados

PERSPECTIVAS FUTURAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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16.PERSPECTIVAS FUTURAS

A actual conjuntura económica efinanceira internacional e o esforçode consolidação das finanças públicastornaram imprescindível a adopçãode medidas extraordinárias, que terãoimpactos na actividade do Grupo.

Não obstante, no Grupo ANA,prevemos que o tráfego depassageiros venha a crescer cerca de

4,6%, acima da média europeia,suportado fundamentalmente nodesenvolvimento de novas rotas.

Continuaremos a desenvolver asinfra-estruturas que gerimos e aonível dos negócios Não Aviaçãomanteremos o enfoque noenriquecimento da nossa propostade valor, assente numa oferta cada

vez mais alinhada com os nossosclientes.

PERSPECTIVAS FUTURAS

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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Em 2011, a economia mundial deverá crescer acima

dos 4% continuando a registar ritmos de crescimentodistintos, um crescimento que se prevê moderado,em torno dos 2,5% nas economias desenvolvidas(Zona Euro: 1,5%; EUA: 3%) e de 6,5% nas economiasemergentes.

A actual conjuntura económica e financeira internacionale o necessário esforço de consolidação das finançaspúblicas que lhe está associado tornaram imprescindívela adopção de medidas extraordinárias, que representamum esforço fundamental para assegurar o equilíbriodas contas públicas e que conduzirão em 2011 a um

crescimento anémico. O principal desafio na zona Europassará por conter os défices dos países que a integramabaixo dos 3% até 2013.

Para Portugal, as previsões apontam para um cresci-mento que será negativo em cerca de 1%.

Estas expectativas de evolução da economia condi-cionam fortemente a indústria do transporte aéreo que,apesar dos travões ao crescimento, se prevê que venhacrescer em linha com os ritmos económicos que carac-terizam a economia mundial.

A ACI, no quadro das suas previsões para 2010-2029refere um crescimento do tráfego de passageirosprevisto para 2011 de 4,9% a nível mundial e 3,1% anível europeu.

No Grupo ANA, prevemos que o tráfego de passageirosvenha a crescer cerca de 4,6%.

Estas previsões, superiores à média europeia têm comosuporte o desenvolvimento de novas rotas nos aero-portos nacionais, mais acentuado nos aeroportos doPorto e de Faro devido à operacionalização das bases da

Ryanair.

O Aeroporto de Lisboa, com um crescimento previsto dotráfego de passageiros na ordem dos 3,5%, continuaráa fortalecer e consolidar as condições para o desen-volvimento de uma política de Hub para os mercadosBrasil e África a par do crescimento da quota dascompanhias de baixo custo.

Registamos ainda o início da operação da easyJet du-

rante o inverno de 2011, operação esta que permitirágerar cerca de 1 milhão de passageiros de e para Lisboa,nos próximos 3 anos.

No âmbito das obras de expansão da capacidade desteaeroporto em curso, destacamos pelo seu impactoem termos de operacionalidade, a construção do novoBusgate Norte e a Remodelação da Plataforma 80,obras que garantirão a conclusão do Plano de Desen-volvimento.

No Aeroporto de Faro, prevemos que o tráfego de pas-

sageiros venha a registar um aumento na ordem dos5,3%. As companhias de baixo custo continuarão a man-ter a sua preponderância em termos de quota de mer-cado, pelo que continuaremos a desenvolver esforçosna captação deste segmento, nomeadamente atravésda promoção do Algarve como destino turístico.

Prosseguiremos com as obras de expansão deste aero-porto, destacando-se em 2011 o arranque da principalempreitada respeitante à remodelação e ampliação doterminal de passageiros.

No Aeroporto do Porto, prevemos um crescimento do

tráfego de 7,5% e esperamos que durante 2011 a Ryanairvenha a reforçar a sua operação neste aeroporto com aincorporação do 5º avião na base estabelecida em 2009.

Iremos avançar, neste aeroporto, com o arranque dosinvestimentos que permitirão ampliar a capacidade dolado ar adequando-a à capacidade do terminal de pas-sageiros.

Para os aeroportos dos Açores, esperamos uma evo-lução mais moderada tendo em conta a sua dependên-cia do tráfego doméstico. Apesar desta dependência

continuaremos a apostar na promoção externa do des-tino Açores em associação com operadores turísticosdos mercados de origem.

Nos aeroportos da Madeira e após uma quebra de cercade 10% do tráfego nos últimos 2 anos esperamos apartir de 2011 uma pequena retoma, embora comcrescimentos moderados.

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16. PERSPECTIVAS FUTURAS

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PERSPECTIVAS FUTURAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

O investimento que iremos realizar em 2011 com vista

ao desenvolvimento das nossas infra-estruturas, nosentido de as adequar em capacidade e em melhoria àscondições de operacionalidade e às necessidades daprocura, situar-se-á em 142,4 milhões de euros.

No âmbito do desenvolvimento e potenciação dos negó-cios Não Aviação, manteremos a nossa aposta no cresci-mento sustentado procurando desenvolver ofertas cadavez mais alinhadas com o perfil de passageiro.

No Retalho destacamos a abertura da Praça Central doAeroporto de Lisboa que será, em 2011, um marco im-

portante no desenvolvimento da oferta de retalho desteaeroporto, na medida em que permitirá abrir conside-ravelmente a oferta comercial existente, numa locali-zação privilegiada, através da disponibilização de cercade 3.500m2.

Ao nível do Imobiliário, “Três hotéis em três aeroportos”é o projecto estratégico de crescimento do negócio deimobiliário do Grupo ANA. Na sequência dos avançossignificativos e determinantes para a conclusão dosprocessos de licenciamento das unidades hoteleiras dosaeroportos de Lisboa e Porto, alcançados em 2010,

prevemos que durante 2011, venha a ter início a suaconstrução.

Salientamos, pela importância que revestem, as negoci-

ações em curso com a Região Autónoma da Madeirarelativas ao contrato de concessão da ANAM, iniciadasem 2010. Aguardam-se os desenvolvimentos daproposta de revisão do mesmo, esperando-se que daí possam resultar, para além do alargamento do prazoda concessão por mais 20 anos (até 2053), um novoModelo Regulatório aplicável aos aeroportos geridospela ANAM, SA e o reconhecimento da prestação deserviço de interesse económico geral do Aeroporto dePorto Santo e, em consequência, ser garantido a médioprazo o equilíbrio f inanceiro da concessão.

No que respeita ao Novo Aeroporto de Lisboa, após arecente emissão da Declaração de Impacte Ambientaldo projecto, irá promover-se a realização de um conjuntovasto de estudos e outras acções que, sendo exigentesao nível técnico e de prazo de concretização, importagarantir.

Por último não podemos deixar de fazer uma referênciaao Plano de Estabilidade e Crescimento, aprovado peloGoverno em 2010, que consubstancia um conjunto demedidas de consolidação e controlo orçamental quevisam a correcção do défice público e cuja implemen-

tação terá impactos no desenvolvimento da actividadedo Grupo.

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17.PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

As necessidades de financiamentodecorrentes da política deinvestimentos da ANA impõem oreforço da sua estrutura de capitaispróprios, pelo que a gestão propõeque a totalidade do resultado positivode 56,4 milhões de euros sejatransferida para reservas.

PERSPECTIVAS FUTURAS

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

António Guilhermino Rodrigues

Presidente 

Carlos Odécio Nunes Madeira

Vice-Presidente 

Rui Manuel Sarmento Veres

Administrador 

José Augusto Heitor da Fonseca

Administrador 

Alda Maria de Araújo Ribeiro Borges Coelho

Administradora 

A ANA, SA encerrou o exercício de 2010 com um

resultado líquido de 56.440.161,08€.

A empresa irá prosseguir a execução do programa

de investimentos na ampliação de capacidade em

curso, convicta que a oferta de melhores condições de

operação constitui um estímulo ao desenvolvimento

do tráfego, ao desempenho futuro dos aeroportos

e, em consequência, a um acréscimo de vantagens

competitivas.

Este esforço do investimento exige maiores neces-

sidades financeiras que têm de ser realizadas num

quadro equilibrado da estrutura de capitais de modo acontinuar a garantir a qualidade creditícia da empresa

(A2 estável segundo a Moody’s).

A este panorama devem ainda acrescentar-se as

actuais dificuldades de funding do sistema financeiro

que se têm traduzido em elevados níveis de encargos

financeiros.

Impõe-se, assim, um reforço da solidez da empresa,

antecipando os desafios de hoje e de amanhã.

Em face do exposto, o Conselho de Administração

propõe que ao Resultado Líquido do Exercício seja dada

a seguinte aplicação:

Reserva Legal: 2.822.008,05€

Reserva para Investimentos: 53.618.153,03€

Lisboa, 24 de Fevereiro de 2011

17. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

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ANEXOS

ANEXOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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ANEXO I

DETALHE DAS REMUNERAÇÕES DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO(euro)

Remunerações 2010 Presidente Vice-Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3)Dr. Rui Eng. Heitor Dra. AldaVeres Fonseca Coelho

1. Remuneração1.1. Remuneração base/Fixa 1) 143.533,28 160.140,54 114.827,78 114.827,78 109.486,021.2. Redução decorrente da Lei 12-A (30/06/2010) 4.398,93 - 3.519,18 3.128,16 3.519,181.3. Remuneração base/Fixa efectiva (1.1. – 1.2.) 139.134,35 160.140,54 111.308,60 111.699,62 105.966,841.4. Senha de presença - - - - -1.5. Acumulação de funções de gestão - - - - -1.6. Remuneração variável - - - - -1.7. IHT (sub. de isenção de horário de trabalho) - - - - -

2. Outras regalias e compensações2.1. Gastos na utilização de telefones 2.561,90 4.998,64 486,27 2.665,12 1.339,59

2.2. Valor de aquisição/renda das viaturas de serviço* 1.343,54 1.586,00 1.667,54 1.671,48 1.634,892.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço 3.544,42 3.272,65 1.348,26 2.953,77 2.746,842.4. Subsídio de deslocação - - - - -2.5. Subsídio de refeição - 2.239,60 1.691,28 1.472,58 1.530,902.6. Outros (identificar detalhadamente) - - - - -

3. Encargos com benefícios sociais3.1.Regime convencionado 33.044,41 38.230,37 12.522,30 24.309,46 14.966,143.2. Seguros de Saúde 948,04 378,16 378,16 2.257,64 378,163.3. Seguros de Vida - - - - -3.4. Outros 851,34 a) 13.611,69 b) 694,40 c) 695,44 d) 661,36 e)

Seguros Acidentes Pessoais 1.977,65 26,77 26,77 26,77 26,77

4. Parque Automóvel4.1. Marca Mercedes Benz BMW BMW BMW BMW4.2. Modelo E 250 CDI 525d 525d 525d 525d

4.3. Matrícula 19-HR-85 91-GO-71 21-GP-82 91-GO-70 77-GD-704.4. Valor da viatura - - - - -4.5. Nº de prestações 2) 36 36 36 36 364.6. Valor de aquisição/Renda da viatura de serviço* 1.343,54 1.586,00 1.667,54 1.671,48 1.634,894.7. Ano de aquisição da viatura/Início do Contrato 2009 2008 2008 2008 20084.8. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço 3.544,42 3.272,65 1.348,26 2.953,77 2.746,84

5. Informações Adicionais5.1. Opção pela remuneração do lugar de origem (s/n) Não Sim Não Não Não5.2. Regime Convencionado Seg. Social Seg. Social CGA CGA/CTT Seg. Social5.2.1. Segurança Social (s/n) Sim Sim Não Não Sim5.2.2. Outro (s/n) Não Não Sim Sim Não5.3. Ano de aquisição da viatura de serviço - - - - -5.4. Exercício funções remuneradas fora grupo (s/n) - - - - -5.5. Outras (identificar detalhadamente) - - - - -

a) Seguro de Acidentes de Traba lho – 835,50 c) Seguro de Acidentes de Trabalho – 678,56 e) Seg. Acidentes de Trabalho - 645,52

Serviço Médico Permanente – 15,84 Serviço Médico Permanente – 15,84 Serviço Médico Permanente - 15,84

b) Plano Flex (EDP-Energia de Portugal, SA) – 12.620,76 d) Seguro de Acidentes de Trabalho – 679,60

Seguro de Acidentes de Trabalho – 975,09 Ser viço Médico Permanente – 15,84

Serviço Médico Permanente – 15,84

(*) Valor Mensal - Contrato renegociado de Leasing Financeiro para Renting. O valor inclui o IVA.

1) Corresponde à remuneração anual bruta auferida, decorrente do estatuto remuneratório fixado ou do lugar de origem caso esta opção tenha sido autorizada.

2) Caso a viatura tenha sido adquirida através de contrato Leasing, ALD, Renting, etc., deverá ser colocado o número de prestações contratualizadas.

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ANEXOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

DETALHE DAS REMUNERAÇÕES DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO(euro)

Remunerações 2009 Presidente Vice-Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3)Dr. Rui Eng. Heitor Dra. AldaVeres Fonseca Coelho

1. RemuneraçãoRemuneração base 1) 133.000,00 160.140,54 106.400,00 106.400,00 111.609,82Acumulação de funções de gestão - - - - -Remuneração complementar - - - - -Despesas de representação - - - - -Remuneração variável 2) 45.220,00 29.925,00 26.600,00 26.600,00 -Outras - - - - -

2. Outras regalias e compensaçõesGastos de utilização de telefones 3.152,53 2.663,62 352,21 1.601,80 1.576,12Valor de aquisição, pela empresa, 1.333,46 1.949,63 1.968,59 1.970,66 1.914,20

de viatura de serviço3)

Valor do combustível gasto com a 3.169,13 2.975,83 1.134,36 2.780,10 2.397,29viatura de serviçoSubsídio de deslocação - - - - -Subsídio de refeição - 2.647,92 1.728,79 1.728,79 1.736,08Outros - - - - -

3. Encargos com benefícios sociaisSeg. Soc./CGA (23,75%) 31.587,50 38.260,30 12.522,30 24.087,79 14.969,26Planos complementares de reforma - - - - -Seguros de Saúde 918,25 348,37 348,37 2.227,85 348,37Seguros de Vida - - - - -Seguros Acidentes Pessoais 1.666,01 26,77 26,77 26,77 26,77Outros 814,54 a) 13.614,14 b) 665,15 c) 665,15 c) 696,48 d)

4. Informações Adicionais

Opção pelo vencimento de origem (s/n) Não Sim Não Não NãoRegime Segurança Social Seg. Social Seg. Social CGA CGA/CTT Seg. SocialCumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005 N/A N/A N/A N/A N/AAno de aquisição de viatura pela empresa 2009 2008 2008 2008 2008Exercício opção aquisição de viatura de serviço Não Não Não Não NãoUsufruto de casa de função Não Não Não Não NãoExercício de funções remuneradas fora do grupo Não Não Não Não NãoOutras N/A N/A N/A N/A N/A

1) Os valores das remunerações previstas nos contratos de gestão do presidente, Vogal (1) Dr. Rui Manuel Sarmento Veres e Vogal (2) Eng. José AugustoHeitor da Fonseca, só começaram a ser pagas em Fevereiro de 2010, data em que foram processados os respectivos retroactivos à data de início do mandato(28.04.2008).

2) Em 2009 foi pago Prémio de Gestão ao Vogal (3) Dr. António José do Amaral Ferreira de Lemos, cujo mandato terminou em 28.04.2008, no montantede 26.600,00 euros.

3) Viaturas adquiridas em sistema de leasing financeiro excepto a viatura do Presidente cujo contrato é renting - os valores indicados correspondem às rendasmensais suportadas. Os valores incluem IVA.

a) Seguro de Acidentes de Trabalho – 798,70Serviço Médico Permanente – 15,84

b) Plano Flex (EDP-Energia de Portugal, SA) – 12.620,76Seguro de Acidentes de Trabalho – 977,54Serviço Médico Permanente – 15,84

c) Seguro de Acidentes de Trabalho – 649,31Serviço Médico Permanente – 15,84

d) Seguro de Acidentes de Trabalho – 680,64Serviço Médico Permanente – 15,84

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   1   5   4  •

Currículos do Conselho de Administração:

Presidente, Eng.º António Guilhermino RodriguesData de nascimento: 14 de Novembro de 1948

Formação:Engenharia Electrotécnica – ramo de Energia e Sistemade Potência do Instituto Superior Técnico.

Actividade Profissional:Secretário de Estado dos Transportes nos XIII e XIVGovernos Constitucionais, de 1996 a 2001;Vogal do Conselho de Gerência do Metropolitano de

Lisboa de 2001 a 2003, integrando as Comissões daUnião Internacional de Transportes Públicos General 

Commission on Transports Management e Euro Team ;Em 2004 integrou a Comissão de Instalação da Autori-dade Metropolitana de Transportes, como representanteindigitado pela Junta Metropolitana de Lisboa;Foi também Director-Adjunto da Exploração doMetropolitano de Lisboa para a área do planeamento eprojectos de inovação tecnológica entre 1994 e 1995,Director-Adjunto da Direcção de Estudos e Planeamentoda Carris em 1994 e Director do Departamento deInfra-Estruturas Viárias da Câmara Municipal de Lisboa

de 1991 a 1993.

Vice-Presidente, Eng.º Carlos Odécio Nunes MadeiraData de nascimento: 5 de Agosto de 1960

Formação:Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico;Mestrado em Gestão de Empresas pela Faculdade deEconomia da Universidade Nova de Lisboa;Pós-graduação pela Universidade de Stanford em PaloAlto, na Califórnia.

Actividade profissional:Exercício como engenheiro, na área de estradas e aeró-dromos no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e naTeixeira Duarte, onde conduziu trabalhos de fundaçõese obras especiais;

Consultor de gestão (The MAC GROUP Consultores )

onde dirigiu projectos nas áreas de estratégia e organi-zação em empresas de serviços financeiros, utilities ede transportes, em Lisboa, em Chicago, em Madrid e emBarcelona;Funções de alta direcção e administração, no GrupoNutrinveste, no Grupo Águas de Portugal, na EDP -Electricidade de Portugal e, actualmente, na ANA;Colaboração pontual como professor convidado, entre1993 e 1995, no MBA da Universidade Católica deLisboa e, mais recentemente, de 2003 a 2005, naFormação de Executivos da Universidade Nova deLisboa.

Vogal, Dr. Rui Manuel Sarmento VeresData de nascimento: 9 de Março de 1948

Formação:Licenciatura em Economia, pelo Instituto Superior deCiências Económicas e Financeiras, Universidade deLisboa;Curso de Gestão de Sistemas de Transportes e Trans-porte Aéreo, do Massachusetts Institute of Technology .

Actividade Profissional:Administrador da ANA - Aeroportos de Portugal, SAdesde Janeiro de 1999;Administrador da NAER - Novo Aeroporto, SA desdeDezembro de 1998;Administrador da ANAM - Aeroportos e NavegaçãoAérea da Madeira, SA desde Maio de 2005;Integrou o Conselho Fiscal da TAP e a Administração daSESI;Director dos Serviços de Transporte Aéreo da DGAC -Direcção Geral de Aviação Civil (1982 a 1992) eSubdirector Geral da DGAC (1992 a 1997);

Director-Geral da Aviação Civil (interinamente eem substituição, de 1995 a 1996), e Presidente daComissão Sectorial do Transporte Aéreo e Assessor doGabinete do Secretário de Estado dos Transportes(1997 a 1998).

ANEXO II

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ANEXOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Vogal, Eng.º José Augusto Heitor da Fonseca

Data de nascimento: 4 de Julho de 1949

Formação:Engenharia Electrotécnica - Ramo de Electrónica eTelecomunicações do Instituto Superior Técnico;MBA (Gestão Internacional) na Universidade CatólicaPortuguesa;PADE (Programa de Alta Direcção de Empresas) na AESE.

Actividade Profissional:Director de Projecto nos CTT - Correios de Portugal, SA;Administrador da RAVE - Rede Ferroviária de Alta

Velocidade, SA;Administrador da TAP, SA, Presidente do Conselho deAdministração da YES, Linhas Aéreas Charter, SA eAdministrador da Megasis, Sistemas de Informação, SA;Presidente da RUMOS, SA;Administrador da MAILTEC, SA e de outras empresasde base tecnológica;Membro da Direcção da APDC - Associação Portuguesade Desenvolvimento das Comunicações.

Vogal, Dra. Alda Maria de Araújo Ribeiro Borges

CoelhoData de nascimento: 30 de Junho de 1967

Formação:Licenciatura em Economia, pela Faculdade de Economiada Universidade Nova de Lisboa;Curso Retail Executive Program – CORNELL University –E.U.A.

Actividade Profissional:Administradora da ANAM - Aeroportos e NavegaçãoAérea da Madeira, SA desde Abril de 2008;

Directora Geral na Federação Portuguesa de Rugby(2007 a 2008);Directora de Desenvolvimento no Grupo JerónimoMartins (2002 a 2006);Directora Sourcing na Gestiretalho (2001 a 2002);Category Manager na Gestiretalho (2000 a 2001);Coordenadora de projecto na Feira Nova Hipermercados(1998 a 2000).

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ANEXO III

NIF Designação Social Vol. Negócios em € % no total

500247480 Siemens, SA 24.027.847 13,78%

501290567 Prosegur - Comp. Segurança, Unip., Lda 18.029.933 10,34%

500197814 Mota-Engil, Eng.ª e Construção, SA 16.131.233 9,25%

500090114 Edifer - C. Pires Coelho & Fernandes, SA 14.296.178 8,20%

500207577 OPCA - OBRAS PÚBLICAS E CIMENTO ARM 13.785.850 7,91%

504785753 Portway - Handling de Portugal, SA 10.505.860 6,03%

503504564 EDP Comercial - Com. Energia, SA 8.683.149 4,98%

501616276 Iss Facility Services - G.M.Ed., Lda 7.590.641 4,35%

500018936 Alves Ribeiro, Lda 6.144.961 3,52%

500274797 Sotécnica Sociedade Electrotécnica, SA 5.812.163 3,33%

503245160 Emparque - Empr. Expl. Parqueam, SA 5.427.279 3,11%512005761 Marques, SA 5.006.137 2,87%

500280908 Tecnovia - Socied. Empreitadas, SA 4.005.918 2,30%

501576304 Ensulmeci - Gest. Proj. Engenharia, SA 3.330.591 1,91%

500946728 AON-Gil Y Carvajal Portugal - C. Seg. S 3.245.666 1,86%

512047235 Tecnovia Açores - S. Empreitadas, SA 2.589.465 1,49%

503257567 Strong - Segurança, SA 2.170.897 1,25%

500408335 Securitas Transp. Aviation Security 2.148.757 1,23%

500278725 Tap Air Portugal 2.020.646 1,16%

505924170 Soc. Constr. Soares da Costa, SA 1.981.308 1,14%

501445226 Thyssen Elevatec (Elev. e Tecn.) 1.907.811 1,09%

500051070 Câmara Municipal de Lisboa 1.768.585 1,01%

501611444 Sousa Pedro, SA 1.727.860 0,99%

512019410 Somague - Ediçor Engenharia, SA 1.506.772 0,86%

502679468 Intergraph (Portugal), SA 1.306.728 0,75%

500906840 Emp. Portuguesa das Águas Livres 1.274.172 0,73%

507011414 ConsulSado - C. Outsourcing Unip., Lda 1.238.133 0,71%

500697370 Petrogal - Petróleos de Portugal, SA 1.206.270 0,69%

502605731 LogicaTI Portugal, SA 1.184.264 0,68%

501551832 Arlindo Correia & Filhos, SA 1.127.024 0,65%

500886113 Raso - Viagens e Turismo, SA 1.119.140 0,64%

501242287 Mário Pereira Cartaxo, Lda 1.036.650 0,59%

501048090 Bombeiros Volunt. de Moreira-Maia 1.020.810 0,59%

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ANEXOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

ANEXO IV

Informação a constar no Site do SEE Divulgação ObservaçõesS N N.A.

Estatutos actualizados (PDF) x

Historial, Visão, Missão e Estratégia x

Ficha síntese da empresa x

Identificação da Empresa:Missão, objectivos, políticas, obrig. serv. público e modelo de financiamento x

Modelo Governo / Identificação dos Órgãos Sociais:Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais) x

Estatuto remuneratório fixado x

Remunerações auferidas e demais regalias x

Regulamentos e Transacções:

Regulamentos Internos e Externos xTransacções Relevantes com entidades(s) relacionada(s) x

Outras transacções x

Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambiental x

Avaliação do cumprimento dos Princípios de Bom Governo x

Código de Ética x

Informação Financeira histórica e actual x

Esforço Financeiro do Estado x

Informação a constar no Site da Empresa Divulgação Observações

S N N.A.

Existência de Site x

Historial, Visão, Missão e Estratégia x

Organigrama x

Órgãos Sociais e Modelo de GovernoIdentificação dos órgãos sociais x

Identificação das áreas de responsabilidade do Conselho de Administração x

Identificação das comissões existentes na sociedade x

Identificar sistemas de controlo dos riscos x

Remuneração dos órgãos sociais x

Regulamentos Internos e Externos x

Transacções fora das condições de mercado x

Transacções relevantes com entidades relacionadas x

Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambiental x

Código de Ética x

Relatório e Contas x

Provedor do Cliente x

Legenda: S – SimN – NãoN.A. – Não Aplicável

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   1   5   8  •

ANEXO V

Gestão de Risco Financeiro - Despacho n.º 101/109-SETF, de 30.01 Cumprido DescriçãoS N N.A.

Procedimentos adoptados em matéria de avaliação de risco e Capítulo 14

medidas de cobertura respectiva do Relatório

Diversificação de instrumentos de financiamento x Ponto 14.6

Diversificação das modalidades de taxa de juro disponíveis x Ponto 14.5

Diversificação de entidades credoras x Ponto 14.6

Contratação de instrumentos de gestão de cobertura de riscos x Ponto 14.6

em função das condições de mercado

Adopção de política activa de reforço de Capítulo 14

capitais permanentes do Relatório

Consolidação do passivo remunerado: transformação de passivo de x Ponto 14.6

curto em médio/longo prazo, em condições favoráveisContratação da operação que minimiza o custo f inanceiro (all-in cost ) da operação x Ponto 14.6

Minimização da prestação de garantias reais x Ponto 14.6

Minimização de cláusulas restritivas (covenants ) x Ponto 14.6

Medidas prosseguidas com vista à optimização da Capítulo 14

estrutura financeira da empresa do Relatório

Adopção de política que minimize a afectação de capitais alheios à cobertura x Ponto 14.6

financeira dos investimentos

Opção pelos investimentos com comprovada rendibilidade social/empresarial, x Ponto 14.6

beneficiam de FC 1) e de CP 2)

Utilização de auto financiamento e de receitas de desinvestimento x Ponto 14.6

Inclusão nos Relatórios de Gestão e Contas Capítulo 14

do Relatório

Descrição da evolução da taxa média anual de financiamento nos últimos 5 anos x Ponto 14.5

Juros suportados anualmente com o passivo remunerado e outros encargos x Ponto 14.5

nos últimos 5 anos

Análise de eficiência da política de financiamento e do uso de instrumentos de x Ponto 14.6

gestão de risco financeiro

Reflexão nas Demonstrações Financeiras de 2010 do efeito das variações do x Capítulo 18 do

 justo valor dos contratos de swap em carteira Relatório e Nota 38

Legenda: 1) FC – Fundos Comunitários2) CP – Capital PróprioS – SimN – NãoN.A. – Não Aplicável

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ANEXOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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   1   6   0  •

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CONTAS

18. Demonstraes Financeiras

Notas

CONTAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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18.DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CONTAS

   1   6   2  •

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INVESTIMENTOS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

 

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   1   6   4  •

18. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA(euros)

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 Descrição Notas 2010 2009 (reexpresso)

ACTIVONão Corrente

Activos Fixos Tangíveis569.823.277,61 554.620.162,35 Bens Dominiais 6 569.823.277,61 554.620.162,29181.734.823,79 176.826.593,07 Bens Patrimoniais 7 186.449.235,91 183.071.242,65173.546.800,08 136.715.581,17 Imobilizado em Curso 8 173.854.756,96 136.998.801,02

- - Goodwill  9 2.120.259,30 2.120.259,30- - Direito de Concessão 10 189.473.170,45 193.492.679,40

2.360.283,39 1.748.987,74 Outros Activos Intangíveis 11 2.428.340,26 1.904.112,99141.178.310,52 135.892.640,52 Investimentos em Filiais e Associadas 12 1.382.359,30 1.341.395,91

471.841,97 579.647,16 Investimentos Financeiros 14 471.841,97 579.647,16

5.685.909,26 6.714.409,26 Dívidas a Receber Comerciais e Outras 15 5.689.043,34 6.717.757,054.302.134,28 3.270.788,67 Activos por Impostos Diferidos 16 23.108.586,86 19.848.878,271.079.103.380,90 1.016.368.809,94 1.154.800.871,96 1.100.694.936,04

Corrente467.941,15 294.423,97 Inventários 17 788.410,70 642.527,82

48.495.625,48 40.931.649,35 Dívidas a Receber Comerciais e Outras 18 61.284.241,74 50.934.490,37532.419,63 424.774,26 Benefícios de Reforma 20 532.419,63 424.774,26

- - Imposto Corrente 21 863.942,43 886.516,9722.602.466,61 47.960.794,13 Caixa e Equivalentes de Caixa 22 53.406.377,74 67.871.691,8372.098.452,87 89.611.641,71 116.875.392,24 120.760.001,25

1.151.201.833,77 1.105.980.451,65 Total do Activo 1.271.676.264,20 1.221.454.937,29

CAPITAL PRÓPRIO200.000.000,00 200.000.000,00 Capital Social 23 200.000.000,00 200.000.000,00117.786.760,57 89.951.612,57 Reservas 24 122.941.427,46 94.987.637,98

135.020.568,51 133.104.396,46 Resultados Retidos 17.269.326,81 15.810.061,17452.807.329,08 423.056.009,03 340.210.754,27 310.797.699,15

- - Interesses Minotitários 3.339.648,23 965.985,20

452.807.329,08 423.056.009,03 Total do Capital Próprio 343.550.402,50 311.763.684,35

PASSIVONão Corrente

469.662.482,43 450.513.302,12 Empréstimos 26 663.436.525,01 648.456.178,401.191.794,33 351.263,22 Instrumentos Financeiros Derivados 27 1.191.794,33 351.263,221.469.504,70 1.469.504,70 Provisões 28 1.469.504,70 1.469.504,706.721.663,38 8.460.404,47 Passivos por Impostos Diferidos 16 13.301.200,37 13.110.802,73

82.597.908,85 87.974.328,48 Dívidas a Pagar e Outros Passivos 29 95.189.874,75 100.836.327,59561.643.353,69 548.768.802,99 774.588.899,16 764.224.076,64

Correntes26.075.174,66 22.176.006,90 Empréstimos 26 25.842.092,37 17.940.619,08

105.902.933,49 103.175.205,24 Dívidas a Pagar e Outros Passivos 30 122.921.827,32 118.658.357,594.773.042,85 8.804.427,49 Imposto Corrente 21 4.773.042,85 8.868.199,63

136.751.151,00 134.155.639,63 153.536.962,54 145.467.176,30

698.394.504,69 682.924.442,62 Total do Passivo 928.125.861,70 909.691.252,94

1.151.201.833,77 1.105.980.451,65 Total do Capital Próprio e Passivo 1.271.676.264,20 1.221.454.937,29

As notas 6 à 41 fazem parte integrante destas Demonstrações Financeiras.

Conselho de Administração Técnico Oficial de ContasAntónio Guilhermino Rodrigues Helena Maria de Novais e Silva GirãoCarlos Odécio Nunes MadeiraRui Manuel Sarmento VeresJosé Augusto Heitor da FonsecaAlda Maria de Araújo Ribeiro Borges Coelho

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS SEPARADA(euros)

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 Descrição Notas 2010 2009 (reexpresso)

343.526.257,10 323.794.860,82 Rédito 31 413.395.144,73 389.277.198,072.147.556,78 2.958.666,10 Trabalhos Executados pela Entidade 8 2.147.556,78 2.958.666,10

e Capitalizados(961.666,10) (2.005.217,61) Imparidade de Dívidas a Receber 19 480.331,40 (2.721.562,71)

e Outros Activos(1.810.390,35) (1.535.771,30) Mercadorias Vendidas e 32 (1.982.681,72) (1.737.909,56)

Matérias Consumidas(104.691.892,07) (102.827.762,06) Fornecimentos e Serviços Externos 33 (115.807.639,44) (115.717.562,50)

(71.252.097,42) (64.776.469,76) Gastos com o Pessoal 34 (120.556.828,19) (113.770.184,99)- (1.469.504,70) Provisões do Exercício 28 - (1.469.504,70)

2.503.757,69 1.120.996,28 Outros Rendimentos 35 2.503.087,18 1.238.277,44

(14.442.880,65) (7.096.145,82) Outros Gastos 36 (15.941.938,67) (8.347.573,80)155.018.644,98 148.163.651,95 EBITDA 164.237.032,07 149.709.843,35

4.133.109,78 4.030.263,05 Subsídios ao Investimento 30 4.157.644,80 4.034.056,20(67.737.217,55) (64.150.123,79) Amortizações e Depreciações 37 (74.708.600,91) (71.220.548,73)

91.414.537,21 88.043.791,21 Resultado Operacional 93.686.075,96 82.523.350,82(13.941.990,37) (12.781.037,68) Custos de Financiamento 38 (17.897.730,09) (17.068.451,31)

417.868,02 392.508,58 Participação nos Resultados de 39 340.189,93 495.559,52Assoc. e Outras

216.300,27 (33.845,00) Outros Resultados Financeiros 40 314.613,39 607.277,01(13.307.822,08) (12.422.374,10) Resultado Financeiro (17.242.926,77) (15.965.614,78)

78.106.715,13 75.621.417,11 Resultado antes de Impostos 76.443.149,19 66.557.736,04(21.666.554,05) (21.097.428,08) Gasto de Imposto sobre o Rendimento 41 (21.315.962,35) (20.498.259,51)

- - Interesses Minoritários 477.748,73 1.367.172,5856.440.161,08 54.523.989,03 Resultado Líquido 55.604.935,57 47.426.649,11

Resultados por Acção1,41 1,36 Básico 42 1,39 1,19

As notas 6 à 41 fazem parte integrante destas Demonstrações Financeiras.

Conselho de Administração Técnico Oficial de ContasAntónio Guilhermino Rodrigues Helena Maria de Novais e Silva GirãoCarlos Odécio Nunes MadeiraRui Manuel Sarmento VeresJosé Augusto Heitor da FonsecaAlda Maria de Araújo Ribeiro Borges Coelho

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DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL(euros)

ANA, SA GRUPO ANA

2010 2009 Descrição 2010 2009(reexpresso)

56.440.161,08 5 4.523.989,03 Resultado Líquido 55.127.186,84 46.059.476,53

Outros Rendimentos

- - Ajustamento cambial em associadas 118.641,47 3.856,41

1.072.897,00 - Var. Justo Valor de swaps de cobertura 1.072.897,00 -

(108.083,64) 80.583,07 Var. Justo Valor de activos disponíveis p/ venda (108.083,64) 80.583,07

(391.659,86) - Imposto diferido (391.659,86) -

(0,01) - Acerto / arredond. - -

57.013.314,57 54.604.572,10 Total do Rendimento Integral 55.818.981,81 46.143.916,01

Resultado Líquido56.440.161,08 54.523.989,03 Atribuível aos Accionistas 55.604.935,57 47.426.649,11

- - Atribuível aos Interesses Não Controlados (477.748,73) (1.367.172,58)56.440.161,08 54.523.989,03 55.127.186,84 46.059.476,53

Rendimento Integral Total57.013.314,57 54.604.572,10 Atribuível aos Accionistas 56.296.730,54 47.511.088,59

- - Atribuível aos Interesses Não Controlados (477.748,73) (1.367.172,58)

57.013.314,57 54.604.572,10 55.818.981,81 46.143.916,01

As notas 6 à 41 fazem parte integrante destas Demonstrações Financeiras.

Conselho de Administração Técnico Oficial de ContasAntónio Guilhermino Rodrigues Helena Maria de Novais e Silva GirãoCarlos Odécio Nunes MadeiraRui Manuel Sarmento VeresJosé Augusto Heitor da FonsecaAlda Maria de Araújo Ribeiro Borges Coelho

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS(

Descrição Atribuível aos Accionistas Interesses

Capital Reservas Resultados Retidos Não G

ANA GRUPO ANA GRUPO Controlados

Saldo em 1 de Janeiro de 2009 200.000.000,00 67.858.450,01 72.890.619,01 122.605.566,41 18.094.704,96 4.770.071,07 295.755.39

Ajustamentos IFRIC 12 - - - - (5.686.141,81) (2.436.917,92) (8.123.05

Aplicação do resultado do ano anterior - 22.012.579,49 22.012.579,49 (22.012.579,49) (22.012.579,49) -

Dividendos - - - (22.012.579,49) (22.012.579,49) - (22.012.57

Acerto na participação na NAER - - - - 7,89 4,63 1

Total do rendimento integra l do per íodo - 80.583,07 84.439,48 54.523.989,03 47.426.649,11 (1.367.172,58) 46.143.91

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 200.000.000,00 89.951.612,57 94.987.637,98 133.104.396,46 15.810.061,17 965.985,20 311.763.68

Acerto aos ajustamentos IFRIC 12 de 2009 - - - - 378.319,10 162.136,76 540.45

Aplicação do resultado do ano anterior - 27.261.994,51 27.261.994,51 (27.261.994,51) (27.261.994,51) -

Dividendos - - - (27.261.994,52) (27.261.994,52) - (27.261.99

Aumento de capital da NAER, SA - - - - - 2.689.275,00 2.689.27

Total do rendimento integra l do per íodo - 573.153,49 691.794,97 56.440.161,08 55.604.935,57 (477.748,73) 55.818.98

Saldo em 31 de Dezembro de 2010 200.000.000,00 117.786.760,57 122.941.427,46 135.020.568,51 17.269.326,81 3.339.648,23 343.550.40

As notas 6 à 41 fazem parte integrante destas Demonstrações Financeiras.

Conselho de Administração Técnico Oficial de CAntónio Guilhermino Rodrigues Helena Maria de Novais e SilvaCarlos Odécio Nunes MadeiraRui Manuel Sarmento VeresJosé Augusto Heitor da FonsecaAlda Maria de Araújo Ribeiro Borges Coelho

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA(euros)Método Directo

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 Notas 2010 2009 (reexpresso)

Actividades operacionais: 

363.348.228,91 342.868.429,21 Recebimentos de clientes 426.904.466,92 403.514.687,86(118.013.434,36) (119.592.917,52) Pagamentos a fornecedores (121.207.246,04) (123.073.159,19)

(68.621.326,27) (67.790.061,74) Pagamentos ao pessoal (117.095.771,12) (116.229.472,26)(29.015.900,94) (13.012.040,99) Pag. e receb. de imposto s/ rendimento (29.140.296,33) (12.469.294,44)(18.473.353,30) (7.808.891,11) Outros rec. e pag. da actividade operacional (18.970.757,53) (10.667.630,23)

129.224.214,05 134.664.517,85 Fluxos das actividades operacionais  140.490.395,90 141.075.131,74

Actividades de investimento: 

Recebimentos provenientes de:

- 24,69 Investimentos financeiros - 24,6957.172,67 185.977,33 Activos fixos tangíveis 145.136,35 314.009,771.910.526,79 3.975.174,25 Subsídios ao investimento 1.910.526,79 4.325.072,15

417.868,02 392.508,58 Dividendos 417.868,02 392.508,58Pagamentos respeitantes a:

(5.285.670,00) (10.650.000,00) Investimentos financeiros - -- - Direito de concessão (553.794,45) (785.588,42)

(132.528.371,60) (143.133.401,45) Activos fixos tangíveis (133.825.975,73) (144.442.131,94)

(135.428.474,12) (149.229.716,60) Fluxos das actividades de investimento  (131.906.239,02) (140.196.105,17)

Actividades de financiamento: 

Recebimentos provenientes de:40.000.000,00 115.000.000,00 Empréstimos 40.000.000,00 100.000.000,00

- - Realização de capital e prestações acessórias - 2.689.275,00638.028,06 313.190,70 Juros e proveitos similares 905.137,88 777.502,11

Pagamentos respeitantes a:(16.860.902,19) (16.825.778,12) Empréstimos (16.860.902,19) (16.825.778,12)(15.669.198,80) (12.824.029,57) Juros e custos similares (19.831.712,14) (20.943.873,56)(27.261.994,52) (22.012.579,49) Dividendos (27.261.994,52) (22.012.579,49)

(19.154.067,45) 63.650.803,52 Fluxos das actividades de financiamento  (23.049.470,97) 43.684.545,94

(25.358.327,52) 49.085.604,77 Variação de caixa e seus equivalentes (14.465.314,09) 44.563.572,51

47.960.794,13 (1.124.810,64) Caixa e seus equivalentes no início do período 22 67.871.691,83 23.308.119,32

22.602.466,61 47.960.794,13 Caixa e seus equivalentes no fim do período 22 53.406.377,74 67.871.691,83

As notas 6 à 41 fazem parte integrante destas Demonstrações Financeiras.

Conselho de Administração Técnico Oficial de Contas

António Guilhermino Rodrigues Helena Maria de Novais e Silva GirãoCarlos Odécio Nunes MadeiraRui Manuel Sarmento VeresJosé Augusto Heitor da FonsecaAlda Maria de Araújo Ribeiro Borges Coelho

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

 índice1. ACTIVIDADE 170

1.1 Objecto e enquadramento da actividade 170

1.2 Concessão do serviço público aeroportuário 170

1.3 Quadro legal da Regulação 171

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 172

2.1 Bases de apresentação 172

2.2 Novas normas 172

2.3 Consolidação 177

2.4 Relato por segmentos 178

2.5 Conversão cambial 179

2.6 Activos fixos tangíveis 179

2.7 Direito de concessão 1802.8 Outros activos intangíveis 181

2.9 Imparidade de activos 182

2.10 Activos financeiros 182

2.11 Inventários 183

2.12 Caixa e equivalentes de caixa 183

2.13 Dividendos 183

2.14 Passivos financeiros 183

2.15 Empréstimos obtidos 183

2.16 Dívidas a pagar 184

2.17 Benefícios de reforma 184

2.18 Provisões 1842.19 Subsídios 184

2.20 Locação 185

2.21 Política de cobertura 185

2.22 Imposto sobre o rendimento 187

2.23 Justo valor de activos e passivos financeiros 187

2.24 Reconhecimento do Rédito 188

3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO 188

3.1 Factores do risco financeiro 188

3.2 Gestão do risco de capital 190

3.3 Contabilização de instrumentos financeiros 190

4. ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS IMPORTANTES E JULGAMENTOS 190

4.1 Imparidade de activos 191

4.2 Estimativa de justo valor de activos financeiros 191

4.3 Estimativa de justo valor de instrumentos financeiros derivados 191

4.4 Prazo de concessão 191

5. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS 192

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ANEXOS

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

6. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS – BENS DOMINIAIS 194

7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS – BENS PATRIMONIAIS 195

8. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS – IMOBILIZADO EM CURSO 196

9. GOODWILL 197

10. DIREITO DE CONCESSÃO 198

11. OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS 199

12. INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS 199

13. ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS POR CATEGORIA 201

14. INVESTIMENTOS FINANCEIROS 202

15. DÍVIDAS A RECEBER COMERCIAIS E OUTRAS – NÃO CORRENTES 203

16. ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTO DIFERIDOS 203

17. INVENTÁRIOS 206

18. DÍVIDAS A RECEBER COMERCIAIS E OUTRAS – CORRENTES 20619. PERDAS POR IMPARIDADE DE ACTIVOS 207

20. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DE REFORMA 208

21. IMPOSTO CORRENTE 211

22. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 211

23. CAPITAL SOCIAL 212

24. RESERVAS 212

25. CONCILIAÇÃO ENTRE O CAPITAL PRÓPRIO INDIVIDUAL E O CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO 212

26. EMPRÉSTIMOS 213

27. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS 215

28. PROVISÕES 217

29. DÍVIDAS A PAGAR E OUTROS PASSIVOS – NÃO CORRENTES 21730. DÍVIDAS A PAGAR E OUTROS PASSIVOS – CORRENTES 217

31. RÉDITO 218

32. MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS 219

33. FORNECIMENTO E SERVIÇOS EXTERNOS 219

34. GASTOS COM PESSOAL 220

35. OUTROS RENDIMENTOS 220

36. OUTROS GASTOS 220

37. AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES 221

38. CUSTOS DE FINANCIAMENTO 221

39. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS DAS ASSOCIADAS E OUTRAS 221

40. OUTROS RESULTADOS FINANCEIROS 22241. GASTO DE IMPOSTO 222

42. RESULTADO POR ACÇÃO 223

43. COMPROMISSOS ASSUMIDOS 223

44. GARANTIAS PRESTADAS 223

45. PROCESSOS JUDICIAIS EM CURSO 224

46. SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 225

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   1   7   0  •

1. ACTIVIDADE1.1 Objecto e enquadramento da actividade

Constitui objecto principal do grupo de empresas a exploração do serviço público aeroportuário de apoio à aviaçãocivil em Portugal, bem como a exploração de actividades e realização de operações comerciais relacionadas directaou indirectamente, no todo ou em parte, com o objecto principal, compreendendo:

a) A prestação do serviço destinado a assegurar a partida e chegada de aeronaves e o embarque, desembarquee encaminhamento de passageiros, carga e correio nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Santa Maria, PontaDelgada, Horta, Flores, Madeira e Porto Santo;

b) A manutenção e desenvolvimento das infra-estruturas aeroportuárias dos aeroportos referidos na alínea

anterior;

c) O estudo, planeamento, construção, exploração e desenvolvimento de novas infra-estruturas civis aeropor-tuárias, em particular o desenvolvimento dos trabalhos necessários à preparação e execução das decisõesreferentes aos processos de planeamento e lançamento da construção de um novo aeroporto no território dePortugal continental.

Uma vez que presta um serviço público, a ANA, SA tem no seu activo, e administra, bens do domínio público doEstado, licenciando a respectiva ocupação e o exercício de quaisquer actividades e cobrando, em conformidade,as respectivas taxas.

Por sua vez, a ANAM, SA, administra bens do domínio público da RAM, licenciando a respectiva ocupação e oexercício de quaisquer actividades e cobrando, em conformidade, as respectivas taxas.

1.2 Concessão do serviço público aeroportuário

Através do Decreto-Lei n.º 404/98, de 18 de Dezembro foi atribuída à ANA, SA a exploração do serviço públicoaeroportuário de apoio à aviação civil. A empresa prestará o referido serviço público nos mesmos termos em que omesmo era prestado pela ANA - Aeroportos e Navegação Aérea, ANA E.P., até à celebração do inerente contratode concessão, como refere o n.º 3 do artigo 12º do Decreto-Lei atrás referido, mantendo igualmente, até essemomento, os Ministros das Finanças e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações os poderes tutelares quedetinham sobre a ANA E.P..

Por Decreto Legislativo Regional 8/92/M de 21 de Abril, a Região Autónoma da Madeira concessionou à ANAM, SAo “direito de promover e executar as obras de ampliação do Aeroporto de Santa Catarina e de desenvolvimento das

infra-estruturas, bem como o planeamento e a exploração do serviço público de apoio à aviação civil na RegiãoAutónoma da Madeira, nos termos da lei e das cláusulas seguintes”. O Contrato de Concessão, inicialmente de25 anos, com início em 01 de Outubro de 1993, foi posteriormente prorrogado, nos termos do Decreto Legisla-tivo Regional 7-A/2000/M, de 15 de Março, por períodos de 5 anos até ao limite máximo de 15 anos.

No âmbito do processo de revisão do Contrato de Concessão, em análise pelo Governo Regional na qualidade deconcedente, é expectável uma prorrogação do prazo de concessão por mais 20 anos, ou seja, até 2053, conformeproposta apresentada pela ANAM.

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS(Todos os valores encontram-se expressos em euros, salvo indicação em contrário) 

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

1.3 Quadro legal da Regulação

O Decreto-Lei n.º 217/2009, de 4 de Setembro, veio definir o modelo de regulação económica e de qualidade deserviço do sector aeroportuário nacional, nomeadamente através da definição dos princípios, regras e critérios dedeterminação do nível das taxas sujeitas a regulação indicadas no n.º 1 do art.º 18º-A do Decreto-Lei n.º 102/90,de 21 de Março, alterado pelos Decretos-Lei n.º 280/99, de 26 de Julho, 268/2007, de 26 de Julho e 216/2009,de 4 de Setembro.

De acordo com o diploma acima referido, a autoridade competente para a aplicação das regras e critérios deregulação económica é o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).

O Decreto-Lei n.º 217/2009, de 4 de Setembro, aplica-se a todos os aeroportos e outros aeródromos nacionaisabertos ao tráfego aéreo comercial. No entanto, conforme disposto no art.º 8º, apenas estão sujeitos a regulação

os aeroportos e outros aeródromos com um volume anual de tráfego superior a 5 milhões de passageiros e as redesaeroportuárias que superem esse volume anual de tráfego.

Desta forma, no Grupo ANA, apenas a rede de aeroportos geridos pela ANA, SA se encontra sujeita a regulação.

No caso dos Aeroportos geridos pela ANAM, e no que se refere às taxas de tráfego, o INAC emite um parecer prévio,sendo as taxas fixadas por portaria da Secretaria Regional do Equipamento Social e Transportes. Em relação ao quan-titativo das taxas de assistência em escala, o INAC emite um parecer prévio, sem carácter vinculativo, sendo astaxas aprovadas por Portaria da Secretaria Regional do Equipamento Social e Transportes, após consulta aos utentese obtido o parecer do INAC.

A taxa de segurança incorpora uma componente A (cobrada pelo INAC e posteriormente entregue à ANA e ANAM)

e uma componente B (facturada e cobrada pela ANA e pela ANAM), nos termos previstos na Portaria n.º 541, de21 de Maio de 2004.

Com vista à cobertura dos custos inerentes à prestação de assistência a Passageiros de Mobilidade Reduzida, porvia do cumprimento do Regulamento n.º 1107/2006, de 5 de Julho, com entrada em vigor a 26 de Julho de 2008,foi criada uma taxa que entrou em vigor em Dezembro de 2008.

O Grupo, através da Portway - Handling de Portugal, SA, exerce a actividade de Assistência em Escala às aeronavesque demandam os Aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Madeira, conforme definido no Decreto-Lei n.º 275/99 de23 de Julho, por licenciamento do INAC para as seguintes actividades:

• Assistência administrativa em terra e supervisão;

• Assistência a passageiros;• Assistência a bagagem;

• Assistência a carga e correio;

• Assistência a operações de pista;

• Assistência de limpeza e serviço do avião;

• Assistência de operações aéreas e gestão de tripulações;

• Assistência de transporte em terra.

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O normativo regulador das taxas devidas pela utilização de instalações e serviços aeroportuários e pela exploração

de actividades comerciais encontra-se detalhado no Guia de Taxas disponível no site oficial da ANA, SA (www.ana.pt).

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras encontram-sedescritas abaixo. Estas políticas foram aplicadas de forma consistente aos exercícios apresentados, salvo indicação emcontrário.

2.1 Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as IFRS adoptadas pela União Europeia (“IFRS”),emitidas e em vigor ou emitidas e adoptadas antecipadamente à data de 31 de Dezembro de 2010.

Assim, foram preparadas segundo o princípio do custo histórico, excepto no que respeita a instrumentos financeirosderivados e a activos financeiros disponíveis para venda, que se encontram registados pelo seu justo valor e a inves-timentos em associadas, que se encontram registados pelo método da equivalência patrimonial.

A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com as IFRS requer o uso de algumas estimativasimportantes que afectam as quantias de activos e passivos, bem como as quantias de custos e proveitos duranteo período de relato. Estas estimativas e assunções resultam do melhor conhecimento da gestão em relação aoseventos e acções correntes, não se esperando, no entanto, que daí possam resultar ajustamentos significativos

aos valores dos activos e passivos em exercícios futuros. As áreas que envolvem um maior grau de julgamentoou onde as estimativas são mais significativas para as demonstrações financeiras encontram-se descritas nanota 4.

2.2 Novas normas

a) Os impactos da adopção das normas e interpretações que se tornaram efectivas a 1 de Janeiro de 2010 são osseguintes:

Normas

• IFRS 3 (revisão), ‘Concentração de actividades empresariais’. Não ocorreram concentrações de actividadesempresariais à data do balanço.

• IAS 27 (revisão), ‘Demonstrações financeiras separadas e consolidadas’. Não foram efectuadas quaisquertransacções com “interesses sem controlo” à data do balanço.

• IFRS 5 (melhoria 2008), ‘Activos não correntes detidos para venda e unidades descontinuadas’. Não se verifi-cou a alienação, mesmo que parcial, de qualquer filial à data do balanço.

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

• IFRS 1 (alteração), ‘Adopção pela primeira vez das IFRS’. Esta alteração não se aplica ao Grupo ANA por já reportar

em IFRS.

• IFRS 2 (alteração), ‘Pagamentos baseados em acções’. Esta alteração não teve impacto nas demonstraçõesfinanceiras do Grupo.

• IAS 39 (alteração), ‘Instrumentos financeiros – Itens elegíveis para cobertura’. Esta alteração não se aplica aoGrupo ANA por já se reportar em IFRS.

• Melhoria anual das normas em 2009. As melhorias mais significativas referem-se às alterações efectuadas àIAS 17, IAS 36 e IAS 38. A adopção das melhorias de 2009 às normas não teve impacto nas demonstraçõesfinanceiras do Grupo.

Interpretações

• IFRIC 12, ‘Acordos de concessão de serviços’. O impacto da adopção desta interpretação encontra-se detalhadoem ponto autónomo.

• IFRIC 15, ‘Contratos para a construção de imóveis’. Esta interpretação não teve impacto nas demonstraçõesfinanceiras do Grupo.

• IFRIC 16, ‘Cobertura de investimentos em operações estrangeiras’. Esta interpretação não teve impacto nasdemonstrações financeiras do Grupo.

• IFRIC 17, ‘Distribuição em espécie aos accionistas’. Esta interpretação não teve impacto nas demonstraçõesfinanceiras do Grupo.

• IFRIC 18, ‘Transferência de activos pelos clientes’. Esta interpretação não teve impacto nas demonstraçõesfinanceiras do Grupo.

b) Existem novas normas, alterações e interpretações efectuadas a normas existentes, que apesar de já estarempublicadas, a sua aplicação apenas é obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Fevereiro de2010 ou em data posterior, que o Grupo decidiu não adoptar antecipadamente:

Normas

• IAS 32 (alteração), ‘Instrumentos financeiros: Apresentação – classificação de direitos emitidos’ (a aplicarpara os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Fevereiro de 2010). Esta alteração não terá impacto nasdemonstrações financeiras do Grupo.

• IFRS 1 (alteração) ‘Adopção pela primeira vez das IFRS’ (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ouapós 1 de Julho de 2010, na União Europeia). Esta alteração não se aplicará ao Grupo ANA por já reportar emIFRS.

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• IAS 24 (alteração) ‘Partes relacionadas’ (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro

de 2011). O Grupo aplicará a alteração a esta norma no exercício em que a mesma se tornar efectiva.

• IFRS 9 (nova) ‘Instrumentos financeiros – classificação e mensuração’ (a aplicar para os exercícios que se iniciemem ou após 1 de Janeiro de 2013). O Grupo aplicará a esta norma no exercício em que a mesma se tornarefectiva.

• IRFS 7 (alteração), ‘Instrumentos financeiros: Divulgações – Transferência de activos financeiros (a aplicar paraos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta norma está ainda sujeita ao processo deadopção pela União Europeia. Esta alteração não terá impacto nas demonstrações financeiras do Grupo.

• IAS 12 (alteração), ‘Impostos sobre o rendimento’ (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ou após 1 deJaneiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração

não terá impacto nas demonstrações financeiras do Grupo.

• Melhoria anual das normas em 2010 (a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em ou após1 de Janeiro de 2011). Estas melhorias afectam as normas IFRS1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 27, IAS 34 eIFRIC 13 e serão aplicadas pelo Grupo nos exercícios em que se tornem efectivas.

Interpretações

• IFRIC 14 (alteração) ‘IAS 19 – Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a suainteracção com requisitos de contribuições mínimas’ (a aplicar para os exercícios que se iniciem em ou após 1 deJaneiro de 2011). Esta alteração não terá impacto nas demonstrações financeiras do Grupo.

• IFRIC 19, ‘Regularização de passivos financeiros com instrumentos de capital’ (a aplicar para os exercícios que seiniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta interpretação não terá impacto nas demonstrações financeiras doGrupo.

c) Adopção da IFRIC 12 – Acordos de concessão de serviços

A IFRIC 12 – Acordos de concessão de serviços passou a ser aplicável ao Grupo ANA a partir de 1 de Janeiro de 2010por via da ANAM. No caso da ANA, individualmente, apenas será aplicável com a assinatura do Contrato de Concessão.

O modelo do contrato de concessão existente para a ANAM, SA tem as seguintes características:

i) As actividades concessionadas são de serviço público;ii) O Contrato de Concessão regula as actividades a serem prestadas pela concessionária;iii) Os serviços objecto do contrato são disponibilizados a todos os utilizadores (operadores aéreos) e utentes

(passageiros) das infra-estruturas aeroportuárias;iv)Os preços a praticar (taxas) são fixados pelo governo Regional;v) O Concedente controla a infra-estrutura uma vez que a Concessionária não pode onerar os activos ou aliená-los,

apesar de deter a sua titularidade, sem a aprovação do concedente;

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

vi)No final da concessão, todos os bens da concessão, revertem automaticamente para o Concedente sem direito

a qualquer retribuição.Tais características conferem-lhe a natureza de um contrato do tipo: Construir-operar-transferir (“Build-oper-ate-transfer”).

O contrato de concessão estabelece que a ANAM, SA assume, para as obrigações de investimentos em infra--estruturas, os riscos de construção, financiamento, disponibilidade e procura. Assim, o modelo de contabilizaçãoaplicado pelo Grupo foi o modelo do activo intangível.

No caso do contrato de concessão da ANAM, por este se ter iniciado há mais de 16 anos (em 1993) e por ascondições de exploração dos aeroportos da Região da Madeira se terem alterado significativamente nos últimosexercícios (alteração da oferta nos transportes aéreos com o regime “low cost”, liberalização de rotas, etc.), aaplicação retrospectiva da IFRIC 12 à data de inicio da concessão e a utilização de estimativas existentes àquela

data revelou-se impraticável.

Assim, como alternativa à aplicação retrospectiva, o Grupo efectuou a aplicação prospectiva da IFRIC 12,adoptando os seguintes procedimentos:i) reconheceu o activo intangível existente no início do primeiro período apresentado (1 de Janeiro de 2009);ii) utilizou o montante registado como activos fixos tangíveis como o valor do intangível reconhecido;iii) testou o activo intangível reconhecido nessa data para efeitos de imparidade.

Os impactos da adopção da IFRIC 12 pelo Grupo ANA para os períodos comparativos são detalhados seguidamente:

(euros)

Balanço Notas 31-Dez-09 01-Jan-09

Total do ACTIVO antes IFRIC 12 1.390.827.248,48 1.296.194.809,96Ajustamentos em: 

Activo não correnteActivos fixos tangíveis a) (365.465.014,04) (391.569.243,01)Direito de concessão b) 193.492.679,40 197.259.259,88Activos impostos diferidos c) 2.600.023,45 2.030.764,93

Total do ACTIVO após IFRIC 12 1.221.454.937,29 1.103.915.591,76

Total CAPITAL PRÓPRIO e PASSIVO antes IFRIC 12 1.390.827.248,48 1.296.194.809,96Ajustamentos em: 

Capital próprioResultados transitados d) (5.686.141,81) (5.686.141,81)Resultado líquido do período d) 4.408.290,66 -

Interesses minoritários (547.650,49) (2.436.917,92)Passivo não corrente

Passivos por impostos diferidos c) 2.143.648,04 -Dívidas a pagar e outros passivos b) (158.393.968,19) (172.134.500,35)

Passivo correnteDívidas a pagar e outros passivos b) (11.296.489,40) (12.021.658,12)

Total CAPITAL PRÓPRIO e PASSIVO após IFRIC 12 1.221.454.937,29 1.103.915.591,76

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a) Os activos dominiais cedidos, por não terem dado origem a qualquer dispêndio por parte da concessionária, foram

desreconhecidos do balanço por contrapartida dos respectivos subsídios registados no passivo. Como activos daconcessão foram reconhecidos todos os activos dominiais adquiridos e os activos patrimoniais pela ANAM, coma excepção de alguns activos, dada a sua reduzida necessidade para a prossecução do objecto da concessão:

- Equipamento exclusivamente afecto aos serviços centrais;- Equipamento de transporte referente a viaturas não afectas às actividades aeroportuárias;- Ferramentas e utensílios que constituam equipamentos de reduzida especificidade técnica e elevada rotação.

b) A valorização inicial do activo intangível resulta: i) da reclassificação dos activos tangíveis afectos à concessãoajustados do recálculo da amortização pelo período remanescente da concessão; ii) dos subsídios afectos aosactivos da concessão que foram deduzidos ao valor dos mesmos. O direito de concessão apresentado no activo

como um activo intangível encontra-se registado pelo valor efectivamente pago pela concessionária.

No âmbito das obrigações assumidas no contrato de concessão, a ANAM tem de efectuar as reparações,renovações e adaptações dos activos da concessão necessárias ao bom desempenho do serviço público. Assim,na data da adopção da IFRIC 12 foi necessário estimar as responsabilidades de renovação/substituiçãoexistentes e considerar o acréscimo de custo do montante a despender na próxima renovação/substituição.Os ajustamentos efectuados resultam da melhor estimativa do departamento técnico, dos gastos a incorrer,tendo a responsabilidade sido determinada com base nos valores a despender a preços correntes e considerandoo efeito do desconto, resultante da aplicação da taxa de juro da “yield curve” do custo de financiamento doEstado Português, à data da adopção da IFRIC 12.

c) Decorrentes dos impactos da adopção da IFRIC 12 na base contabilística dos activos e passivos da ANAM, foramapurados os correspondentes impostos diferidos.

d) Os impactos no capital próprio e no resultado líquido do período comparativo resultantes da adopção da IFRIC 12têm a seguinte composição:

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Capital Próprio (incluindo Resultado do período e Interesses Minoritários) 31-Dez-09 01-Jan-09

Total antes de IFRIC 12 313.589.185,98 295.755.395,04

Anulação de custos capitalizados que não qualificam como intangível (401.054,44) -Recálculo das amortizações - Intangível amortizado no prazo da concessão 10.718.240,20 -

Acréscimo para renovação / substituição (responsabilidades contratuais) (12.599.062,80) (10.153.824,66)

Imposto diferido 456.375,41 2.030.764,93

(1.825.501,63) (8.123.059,73)

Total após IFRIC 12 311.763.684,35 287.632.335,31

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

2.3 Consolidação

a) Filiais

Filiais são todas as entidades (incluindo Entidades com Finalidades Especiais) sobre as quais o Grupo tem opoder de decisão sobre as políticas financeiras e operacionais, geralmente representado por mais de metade dosdireitos de voto. A existência e o efeito dos direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveisou convertíveis é considerada quando se avalia se o Grupo detém o controlo sobre outra entidade. As filiais são

consolidadas a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo, sendo excluídas da consolidação apartir da data em que o controlo cessa.

É utilizado o método de compra para contabilizar a aquisição das filiais. O custo de uma aquisição é mensuradopelo justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos nadata de aquisição mais os custos directamente atribuíveis à aquisição. Os activos identificáveis adquiridos e ospassivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial são mensurados inicialmenteao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses minoritários. O excesso docusto de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos activos identificáveis adquiridosé registado como goodwill . Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor da parcela do Grupo dos activoslíquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na demonstração dos resultados.

As transacções internas, saldos e ganhos não realizados em transacções entre empresas do grupo são eliminadas.

As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidadede um activo transferido. As políticas contabilísticas de filiais são alteradas, sempre que necessário, de forma agarantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.

Os interesses de accionistas minoritários são inicialmente reconhecidos pela respectiva proporção do justo valordos activos e passivos identificados. O Grupo ANA adopta a política de tratar as transacções com interesses mi-noritários como transacções externas ao Grupo. Alienações a interesses minoritários resultam no reconhecimentode ganhos ou perdas na demonstração dos resultados. Aquisições em interesses minoritários resultam no

31-Dez-09Resultado líquido do período Grupo IM Total

Total antes de IFRIC 12 43.018.358,44 (3.256.440,01) 39.761.918,43

Anulação de custos capitalizados que não qualificam (280.738,24) (120.317,15) (401.055,39)como intangível

Recálculo das amortizações - Intangível amortizado 7.502.768,14 3.215.472,06 10.718.240,20no prazo da concessão

Acréscimo para renovação / substituição (1.711.666,70) (733.571,44) (2.445.238,14)(responsabilidades contratuais)

Imposto diferido (1.102.072,53) (472.316,80) (1.574.389,33)

4.408.290,67 1.889.266,67 6.297.557,34

Total após IFRIC 12 47.426.649,11 (1.367.173,34) 46.059.475,77

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reconhecimento do excesso apurado entre o valor de aquisição e a percentagem de capitais próprios adquirida

como Goodwill .

b) Associadas

Associadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo exerce uma influência significativa, mas não possuicontrolo, geralmente com participações entre 20% e 50% dos direitos de votos.

Os investimentos em associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial e são inicialmenteregistados ao custo.

A participação do Grupo nos ganhos e perdas das suas associadas após a aquisição é reconhecida na demons-tração dos resultados e a quota-parte nos movimentos das reservas após a aquisição é reconhecida emreservas, por contrapartida do valor contabilístico do investimento financeiro. Quando a participação do Gruponas perdas da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento na associada, incluindo contas a receber nãocobertas por garantias, o Grupo deixa de reconhecer perdas adicionais excepto se tiver incorrido em obrigaçõesou efectuado pagamentos em nome da associada.

Os ganhos não realizados em transacções com as associadas são eliminados na extensão da participação do Gruponas associadas. Perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência deimparidade de um bem transferido. As políticas contabilísticas de associadas são alteradas, sempre que necessário,de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.

2.4 Relato por Segmentos

Um segmento operacional é uma componente de uma entidade:

a) que desenvolve actividades de negócio de que pode obter réditos e incorrer em gastos (incluindo réditos egastos relacionados com transacções com outros componentes da mesma entidade);

b) cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de decisõesoperacionais da entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a imputação de recursos ao segmento e daavaliação do seu desempenho; e

c) relativamente à qual esteja disponível informação financeira distinta.

O Grupo ANA identificou como responsável pela tomada de decisões operacionais o Conselho de Administração,ou seja o órgão que revê a informação interna preparada de forma a avaliar a performance das actividades do Grupoe a afectação de recursos. A determinação dos segmentos operacionais foi efectuada com base na informação queé analisada pelo Conselho de Administraç ão, da qu al não resultaram novos segmentos comparativamente aos

 já reportados anter iormente .

O Grupo ANA relata como segmentos operacionais: aeroportos, actividade comercial e handling .

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

2.5 Conversão cambial

a) Moeda funcional

Os elementos incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados utilizando a moeda do ambiente económicoem que o Grupo ANA opera (o euro).

b) Transações e saldos

As transações em moeda diferente do euro são convertidas na moeda funcional utilizando as taxas de câmbiovigentes à data da transação.

As diferenças de câmbio realizadas no exercício, bem como as não realizadas apuradas em relação aos activose passivos monetários existentes à data do balanço, aos câmbios vigentes nessa data, são reconhecidos nademonstração de resultados.

As diferenças de conversão em elementos não monetários, tais como investimentos em associadas, sãoincluídas em reservas no capital próprio.

Para a conversão dos activos e passivos monetários em moeda estrangeira, existentes na data do balanço,foram utilizadas as seguintes taxas de câmbio em relação ao Euro:

2.6 Activos fixos tangíveis

O activo fixo tangível do Grupo compreende:

• Bens dominiais adquiridos – Inclui todos os bens adquiridos pela ANA que se encontram implantados em terrenose bens de domínio público, sendo estes bens reversíveis para o Estado. Estes bens estão registados pelo valor da

contrapartida inicial liquidada pelas empresas e foram objecto de reavaliações legais, estando a ser amortizadospelas respectivas vidas úteis estimadas. Estão sujeitos ao regime de domínio público e afectos à actividade daempresa que os administra livremente, não os podendo alienar;

• Bens dominiais cedidos – Inclui os bens cedidos pelo Estado à ANA sem qualquer contrapartida (essencialmenteterrenos utilizados na actividade aeroportuária e os edifícios e outras construções implantadas nesses terrenos,nomeadamente, pistas, placas de estacionamento e vias de circulação);

• Bens patrimoniais – Inclui todos os restantes bens registados como activos fixos tangíveis que tenham sidoadquiridos pelas empresas do Grupo ANA.

Moeda Câmbio

USD 1,3362GBP 0,8608MOP 10,6972

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Os activos fixos tangíveis são apresentados ao custo histórico, o qual inclui todos os dispêndios directamente

atribuíveis à aquisição dos bens, líquido da depreciação.

Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem ou reconhecidos como activos separados,conforme apropriado, somente quando é provável que benefícios económicos fluirão para as empresas e o custopossa ser mensurado com fiabilidade. Os demais dispêndios com reparações e manutenção são reconhecidos comoum gasto no período em que são incorridos.

Os custos incorridos com empréstimos obtidos para a construção de activos qualificáveis, são capitalizados duranteo período de tempo necessário para completar e preparar o activo para o uso pretendido. Outros custos comempréstimos são levados a gastos do período.

São igualmente capitalizados no activo tangível os custos directos relacionados com as áreas técnicas envolvidas na

construção dos activos do Grupo. Esta capitalização é efectuada em função dos recursos internos utilizados e dostempos despendidos, por contrapartida da rubrica de trabalhos executados pela entidade e capitalizados.

Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre os recebimentosdas alienações e a quantia escriturada do activo e são reconhecidos como rendimentos ou gastos na demonstraçãodos resultados.

Os terrenos do Grupo ANA não são depreciados. Os outros activos fixos tangíveis são amortizados de formasistemática em função da sua vida útil estimada.

O período de vida útil médio dos principais activos fixos tangíveis resume-se como segue:

2.7 Direito de concessão

O contrato de concessão da ANAM, SA tem por objecto a “concessão do direito de promover e executar as obrasde ampliação do Aeroporto de Santa Catarina e de desenvolvimento das infra-estruturas aeroportuárias, bem comoo planeamento e a exploração do serviço público de apoio à aviação civil na Região Autónoma da Madeira”.

No âmbito do serviço público de apoio à aviação civil a ANAM, SA prestará serviços a todos os utentes e utilizadoresdos Aeroportos concessionados, nos termos legais e regulamentares aplicáveis. A ANAM, SA deverá promover aactualização e renovação oportuna das instalações e equipamentos e métodos de trabalho inerentes aos serviçosconcessionados.

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??? Anos

Edifícios 10 a 50 anosPistas, Caminhos de circulação e Plataformas de estacionamento 10 a 52 anosOutras construções 10 a 50 anosEquipamento básico 3 a 20 anosEquipamento de transporte 4 a 7 anosEquipamento administrativo 4 a 10 anos

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Constituem receitas da ANAM, SA as taxas devidas pelos utentes e utilizadores, no âmbito da concessão nomeadamente,

as devidas pelas operações de aeronaves e passageiros, ocupações de terrenos, edifícios e instalações, utilização deserviços e equipamentos aeroportuários, ou outras importâncias devidas por prestação de serviços ou exploração deactividades na área concessionada. Os montantes das taxas serão fixados pelo Governo Regional por sua iniciativa, oumediante proposta da ANAM, SA, salvo quanto aos casos em que a legislação regional disponha em contrário.

A ANAM, SA obriga-se a manter, a expensas suas, os meios afectos à concessão em permanente estado de bomfuncionamento, conservação e segurança, efectuando as reparações, renovações e adaptações necessárias aobom desempenho do serviço público.

O reconhecimento do direito de concessão resulta da reclassificação dos activos tangíveis afectos ao estabelecimentoda concessão deduzidos dos subsídios afectos a esses activos após teste de imparidade.

O direito de concessão apresentado na face da demonstração da posição financeira é adicionado pelos montantesacordados com o concedente para a construção/aquisição de activos para o estabelecimento da concessão que setraduzam em investimentos de expansão ou requalificação nas infra-estruturas.

O direito de concessão é amortizado de forma sistemática no prazo de concessão estimado tendo por base asnegociações mantidas, ou seja, até 2053 (nota 4.4).

2.8 Outros activos intangíveis

Os outros activos intangíveis encontram-se valorizados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumu-ladas e perdas de imparidade.

Os activos intangíveis só são reconhecidos se forem identificáveis e se for provável que deles advenham benefícioseconómicos futuros que sejam controlados pelo Grupo e mensuráveis com fiabilidade.

As amortizações são calculadas de forma sistemática dentro do seu período de vida útil (3 anos).

a) Goodwill 

O goodwill representa o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos identificáveisda subsidiária/associada na data de aquisição. O goodwill de aquisições de subsidiárias é incluído nos activosintangíveis e o de aquisições de associadas é incluído em investimentos em associadas. O goodwill é sujeito atestes de imparidade, numa base anual e é apresentado ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas.Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor do goodwill referente à mesma.

O goodwill é alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa para realização dos testes de imparidade. Os testessão realizados pelo menos uma vez por ano com referência à data de relato financeiro.

b) Despesas de investigação e desenvolvimentoAs despesas de investigação efectuadas na procura de novos conhecimentos técnicos ou científicos ou na buscade soluções alternativas são reconhecidas em resultados quando incorridas.

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As despesas de desenvolvimento são capitalizadas quando é demonstrável a executabilidade técnica do produto

ou processo em desenvolvimento e o Grupo tem a intenção e a capacidade de completar o seu desenvolvimentoe iniciar a sua comercialização ou o seu uso.

c) Software 

São capitalizados os custos incorridos com a aquisição de programas informáticos sempre que seja expectável asua utilização pelo Grupo.

2.9 Imparidade de activos

Os activos do Grupo ANA são analisados em cada período de reporte por forma a detectar eventuais perdas por imparidade.

Na determinação do valor recuperável dos activos, são consideradas 3 unidades geradoras de caixa:

• O sistema de aeroportos da ANA, SA, que inclui a totalidade dos activos dessa empresa, atendendo a que os seusactivos, por si só, não geram fluxos de caixa independentes;

• O sistema de aeroportos da ANAM, SA, que inclui a totalidade dos activos dessa empresa, atendendo a que osseus activos, por si só, não geram fluxos de caixa independentes;

• A Portway, SA.

2.10 Activos financeiros

O Grupo determina a classificação dos activos financeiros, na data do reconhecimento inicial de acordo com oobjectivo da sua compra, reavaliando esta classificação a cada data de relato.

Os activos financeiros podem ser classificados como:

• Activos financeiros ao justo valor por via de resultados – incluem os activos financeiros não derivados detidos paranegociação respeitando a investimentos de curto prazo e activos ao justo valor por via de resultados à data doreconhecimento inicial. São reconhecidos inicialmente pelo justo valor, sendo os custos da transacção reconhecidosem resultados;

• Empréstimos concedidos e contas a receber – inclui os activos financeiros não derivados com pagamentos fixosou determináveis não cotados num mercado activo. São reconhecidos ao custo amortizado usando a taxa efectivade juro, deduzidos de qualquer perda de imparidade. O ajustamento pela imparidade de contas a receber éefectuado quando existe evidência objectiva de que o Grupo não terá a capacidade de receber os montantes emdívida de acordo com as condições iniciais das transacções que lhe deram origem;

• Investimentos detidos até à maturidade – incluem os activos financeiros não derivados com pagamentos fixosou determináveis e maturidades fixas, que a entidade tem intenção e capacidade de manter até à maturidade;

• Activos financeiros disponíveis para venda – incluem os activos financeiros não derivados que são designadoscomo disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou não se enquadram nas categoriasacima referidas. São reconhecidos como activos não correntes excepto se houver intenção de alienar nos 12meses seguintes à data do balanço. São valorizados pelo seu justo valor, com as variações do mesmo reconheci-das em capital próprio.

Os activos financeiros são desreconhecidos quando os direitos ao recebimento dos fluxos monetários originados poresses investimentos expiram ou são transferidos, assim como todos os riscos e benefícios associados à sua posse.

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

2.11 Inventários

Os inventários são valorizados ao menor do custo de aquisição ou do valor líquido de realização. Os inventáriosreferem-se essencialmente a combustíveis, material de escritório e peças de substituição/conservação. Osinventários são reconhecidos inicialmente ao custo de aquisição, o qual inclui todas as despesas suportadas coma compra. O custo é determinado utilizando o método do custo médio ponderado.

2.12 Caixa e equivalentes de caixa

A rubrica Caixa e equivalentes de caixa inclui caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo deliquidez elevada e com maturidade inicial até 3 meses e descobertos bancários.

Os descobertos bancários são apresentados no passivo corrente como empréstimos.

2.13 Dividendos

Os dividendos são reconhecidos como passivo quando aprovados em Assembleia Geral pelos Accionistas. Destemodo, em face da legislação societária em vigor, são registados no exercício seguinte àquele que lhe deu origem.

2.14 Passivos financeiros

A IAS 39 prevê a classificação dos passivos financeiros em duas categorias:

• Passivos financeiros ao justo valor por via de resultados;

• Outros passivos financeiros.

Os passivos financeiros ao justo valor por via de resultados referem-se a instrumentos financeiros derivadoscontratados no âmbito da gestão dos riscos financeiros do Grupo.

Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua contratação pelo seu justo valor. Subse-quentemente, o justo valor de instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhosou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente nos resultados do período (Nota 3.3).

Os outros passivos financeiros incluem Empréstimos obtidos (Nota 2.15) e Dívidas a pagar (Nota 2.16).

Os passivos financeiros são desreconhecidos quando as obrigações subjacentes se extinguem pelo pagamento,são canceladas ou expiram.

2.15 Empréstimos obtidos

Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transação incorridose subsequentemente mensurados ao custo amortizado. Qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos decustos de transação) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período doempréstimo, utilizando o método da taxa efectiva.

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São classificados no passivo corrente, excepto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do

passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente.

2.16 Dívidas a pagar

Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo mensuradossubsequentemente ao custo amortizado de acordo com o método da taxa de juro efectiva.

2.17 Benefícios de reforma

A empresa-mãe tem responsabilidades com complementos de reforma.

A ANA, SA tem um Fundo de Pensões Complementar, gerido por uma entidade autónoma, o qual inclui 2 planos:

• Plano de contribuição definida – abrange a totalidade dos trabalhadores, sendo que as contribuições para esteplano são registadas como custo, no exercício em que ocorrem;

• Plano de benefício definido – abrange apenas os trabalhadores que já se encontravam reformados a 1 de Janeirode 2004 (data de alteração do fundo de benefício definido para contribuição definida). O cálculo actuarial dasresponsabilidades da empresa é efectuado, anualmente, de acordo com o método das rendas vitalícias imediatas .O custo do ano, que inclui o custo de juros, o retorno dos activos do plano e os ganhos ou perdas actuariais, éregistado em resultados.

2.18 Provisões

As provisões para custos com reestruturação e reclamações judiciais são reconhecidas quando o Grupo tem:

• Uma obrigação legal, contratual ou consuetudinária, como resultado de acontecimentos passados;• Seja provável que um exfluxo de recursos será necessário para extinguir a obrigação;• Possa ser efectuada uma estimativa fiável do montante da obrigação.

Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.

Quando há um número de obrigações similares, a probabilidade de gerar um exfluxo é determinada em conjunto.A provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de exfluxo relativo a um elemento incluído na mesma classede obrigações, possa ser reduzida.

As provisões são mensuradas ao valor presente dos dispêndios estimados para liquidar a obrigação utilizando uma

taxa antes de imposto, que reflecte a avaliação de mercado para o período do desconto e para o risco da provisãoem causa.

2.19 Subsídios

Os subsídios são reconhecidos pelo seu justo valor quando existe uma segurança razoável que será recebido e queo Grupo cumprirá as obrigações inerentes.

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Os subsídios recebidos para financiamento de aquisições de activos fixos tangíveis são registados no passivo e,

reconhecidos em resultados, proporcionalmente às depreciações dos activos subsidiados.

Os subsídios relativos a gastos são diferidos e reconhecidos na demonstração dos resultados pelo período necessáriopara os balancear com os gastos que se destinam a compensar.

Os subsídios são classificados como passivos não correntes, na rubrica de “Dívidas a pagar e outros passivos”,quando o período de diferimento é superior a 12 meses. O saldo remanescente é classificado como “Dívidas a pagare outros passivos” correntes.

Os subsídios atribuídos no âmbito das actividades concessionadas são deduzidos ao valor dos serviços de cons-trução prestados por constituírem reembolso de parte das despesas incorridas.

2.20 Locação

Locação financeiraOs activos tangíveis e intangíveis adquiridos mediante contratos de locação em que o Grupo detém todos os riscose benefícios inerentes à propriedade dos mesmos, são contabilizados pelo método financeiro, pelo que os activos eas correspondentes responsabilidades são reconhecidos no balanço.

As locações são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do activo locado e o valor presentedos pagamentos mínimos da locação, determinados à data de início do contrato. A dívida resultante de um contratode locação financeira é registada líquida de encargos financeiros, na rubrica “Empréstimos” correntes e não correntes.Os encargos financeiros incluídos na renda e a depreciação dos activos locados são reconhecidos na Demonstraçãodos Resultados no período a que dizem respeito.

Os activos adquiridos em regime de locação financeira, no âmbito das actividades concessionadas, para integraçãono estabelecimento da concessão são considerados como parte dos serviços prestados e, consequentemente, comoum activo intangível adicional se constituírem investimento de expansão ou requalificação. Caso se refira a obrigaçõesde renovação/substituição, o valor dispendido é regularizado contra o acréscimo de custos registado para fazer facea estas obrigações.

Locação operacionalAs locações são consideradas como operacionais, desde que uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentesà posse do bem seja retida pelo locador.

As rendas pagas ao abrigo de contratos de locação operacional são registadas como custo no exercício em queocorrem, durante o período da locação.

2.21 Política de cobertura

O Grupo ANA tem como política recorrer a instrumentos financeiros derivados com o objectivo de efectuar coberturados riscos financeiros a que se encontra exposto, decorrentes de variações nas taxas de juro. Neste sentido, oGrupo ANA não recorre à contratação de instrumentos financeiros derivados com objectivos especulativos, sendoque o recurso a este tipo de instrumentos financeiros obedece às políticas internas definidas pela Gestão.

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No que se refere aos instrumentos financeiros derivados que, embora contratados com o objectivo de efectuar

cobertura económica de acordo com as políticas de gestão de risco do Grupo, não cumpram todas as disposiçõesdo IAS 39 no que respeita à qualificação como contabilidade de cobertura ou que não foram especificamenteassignados a uma relação de cobertura contabilística, as respectivas variações no justo valor são registadas nademonstração de resultados do período em que ocorrem.

Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação ( trade date ), pelo seu justovalor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular,sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período, exceptono que se refere aos derivados de cobertura. O reconhecimento das variações de justo valor dos derivados decobertura depende da natureza do risco coberto e do modelo de cobertura utilizado.

Contabilidade de coberturaOs instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura podem ser classificados contabilisticamente

como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes condições:

(i) À data de início da transacção a relação de cobertura encontra-se identificada e formalmente documen-tada, incluindo a identificação do item coberto, do instrumento de cobertura e a avaliação da efectividade dacobertura;

(ii) Existe a expectativa de que a relação de cobertura seja altamente efectiva, à data de início da transacção e aolongo da vida da operação;

(iii) A eficácia da cobertura possa ser mensurada com fiabilidade à data de início da transacção e ao longo da vidada operação;

(iv) Para operações de cobertura de fluxos de caixa os mesmos devem ser altamente prováveis de virem a ocorrer.

Risco de taxa de juro (cobertura de justo valor)Os instrumentos de cobertura que sejam designados e qualifiquem como de cobertura de justo valor, são registados

no balanço pelo seu justo valor por contrapartida de resultados. Paralelamente, as alterações ao justo valor dosinstrumentos cobertos, na componente que está a ser coberta, é ajustada por contrapartida de resultados. Conse-quentemente, qualquer ineficácia das coberturas é imediatamente reconhecida em resultados.

Se a cobertura deixar de cumprir com os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, o instrumentofinanceiro derivado é transferido para a carteira de negociação e a contabilidade de cobertura é descontinuadaprospectivamente.

Risco de taxa de juro (cobertura de fluxos de caixa)As operações que qualifiquem como instrumentos de cobertura em relação de cobertura de fluxo de caixa sãoregistadas no balanço pelo seu justo valor e, na medida em que sejam consideradas coberturas eficazes, as variaçõesno justo valor dos instrumentos são inicialmente registadas por contrapartida de capitais próprios e posteriormentereclassificadas para a rubrica de custos financeiros.

Se as operações de cobertura apresentarem ineficácia, esta é registada directamente em resultados. Desta formae em termos líquidos, os fluxos associados às operações cobertos são periodificados à taxa inerente à operaçãode cobertura contratada.

Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os critériosexigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas sãoreconhecidas em resultados quando a operação coberta também afectar resultados.

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

2.22 Imposto sobre o rendimento

Com efeitos a 1 de Janeiro de 2008, a ANA, SA efectuou a opção pelo Regime Especial de Tributação dosGrupos de Sociedades no que respeita à sua filial Portway. Desta opção resulta:

a) Dedução, no Grupo, dos prejuízos fiscais da Portway gerados após 1 de Janeiro de 2008;

b) Renúncia à redução de taxa dos Açores.

As restantes empresas do Grupo, ANAM e NAER, não se encontram abrangidas pelo Regime Especial de Tributaçãodos Grupos de Sociedades, pelo que o imposto corrente reflectido na demonstração dos resultados consolidada éaquele que resulta das estimativas para impostos sobre o rendimento apuradas individualmente em cada empresa,com base no seu resultado fiscal.

O imposto sobre o rendimento inclui o imposto corrente e o imposto diferido. A estimativa para impostos sobre orendimento é contabilizada tendo por base o resultado fiscal apurado no exercício, de acordo com a legislaçãoaplicável. O imposto diferido é calculado tendo por base o efeito das diferenças temporárias entre a base fiscal econtabilística dos activos e passivos.

Os impostos diferidos são reconhecidos na globalidade, usando o método do passivo sobre diferenças temporaisprovenientes da diferença entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores nas demonstrações financeirasconsolidadas. No entanto, se o imposto diferido surge pelo reconhecimento inicial de um activo ou passivonuma transacção que não seja uma concentração empresarial, que à data da transacção não afecta nem o resultadocontabilístico nem o resultado fiscal, este não é contabilizado. Os impostos diferidos são determinados pelas taxasfiscais (e leis) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e que se espera que sejam aplicáveisno período de realização do imposto diferido activo ou de liquidação do imposto diferido passivo.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos na medida em que seja provável que os lucros tributáveis futurosestejam disponíveis para utilização da diferença temporal.

Os impostos sobre o rendimento são registados na demonstração dos resultados, excepto quando estão relacionadoscom itens que sejam reconhecidos directamente nos capitais próprios.

2.23 Justo valor de activos e passivos financeiros

Na determinação do justo valor de um activo ou passivo financeiro, se existir um mercado activo, a cotação demercado é aplicada. Este constitui o nível 1 da hierarquia do justo valor.

No caso de não existir um mercado activo, o que é o caso para alguns activos e passivo financeiros, são utilizadastécnicas de valorização geralmente aceites no mercado, baseadas em pressupostos de mercado. Este constitui onível 2 da hierarquia do justo valor.

O Grupo aplica técnicas de valorização para os instrumentos financeiros não cotados, tais como, derivados,instrumentos financeiros ao justo valor através de resultados e para activos financeiros disponíveis para venda.Os modelos de valorização que são utilizados mais frequentemente são modelos de fluxos de caixa descontados emodelos de avaliação de opções que incorporam, por exemplo, as curvas de taxa de juro e volatilidade de mercado.

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Para alguns tipos de derivados mais complexos, são utilizados modelos de valorização mais avançados contendo

pressupostos e dados que não são directamente observáveis em mercado, para os quais o Grupo utiliza estimativase pressupostos internos. Este constitui o nível 3 da hierarquia dos justos valor.

2.24 Reconhecimento do Rédito

O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos e éreconhecido como segue:

VendasReconhecido no período contabilístico em que o Grupo transferiu para o comprador todos os riscos e vantagenssignificativos da propriedade dos bens.

Prestação de serviçosReconhecida no período contabilístico em que os serviços são prestados, com referência à fase de acabamentoda transacção à data do balanço. A prestação de serviços engloba essencialmente os serviços nas áreas de tráfego,assistência em escala, segurança, ocupação e área comercial.

Serviços de construçãoEfectuado o registo do serviço de construção implícito no contrato de concessão. O Grupo regista os custosassociados à aquisição/construção de activos adicionais para a concessão na demonstração do rendimento integrale reconhece o rédito da construção correspondente.

3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

3.1 Factores do risco financeiro

As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores de riscos financeiros: risco de crédito, riscode liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O Grupo detém um programa de gestão do riscoque foca a sua análise nos mercados financeiros procurando minimizar os potenciais efeitos adversos, utilizandoinstrumentos financeiros derivados para efectuar a cobertura a certos riscos a que se encontra exposta.

a) Risco de crédito

O risco de crédito resulta de saldos de caixa e equivalentes de caixa, depósitos e instrumentos financeirosderivados em instituições financeiras, bem como dos saldos a receber dos clientes e outros devedores.

Relativamente a clientes e outros devedores, o Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas,tendo definidas políticas que asseguram que o crédito é concedido a clientes com um histórico de créditoapropriado, e que limitam o respectivo montante.

No que se refere aos saldos a receber de instituições financeiras, a tabela seguinte apresenta um resumo da

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

qualidade de crédito dos depósitos e das aplicações:

b) Risco de liquidez

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção, a um nível suficiente, das disponibilidades de caixa e seusequivalentes, da consolidação da dívida flutuante, através de um montante adequado de facilidades de crédito,e da habilidade de liquidar posições de mercado. Em função da dinâmica dos negócios subjacentes, o Grupopretende assegurar a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo linhas de crédito de curto prazo estáveis.

c) Risco de fluxos de caixa e de justo valor associado à taxa de juro

Como o Grupo não tem activos significativos remunerados, o lucro e os fluxos de caixa operacionais são

substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado.

O risco da taxa de juro do Grupo advém de empréstimos de longo prazo, obtidos. Sendo que os emitidos comtaxas variáveis expõem-no ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro e os emitidos com taxas fixasexpõem-no ao risco do justo valor da dívida.

O Grupo gere o risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro, contratando instrumentos derivados quepermitam a transformação de taxas de juro variáveis em taxas de juro fixas.

Rating Saldos Saldos2010 2009

Equivalentes de CaixaAA 598,56 10.132.135,24A 52.897.231,83 23.750.696,84<A 226.554,44 33.064.413,36Outros 221.547,14 866.099,38

53.345.931,97 67.813.344,82

0 - 6 Meses 6 - 12 Meses 1 - 5 Anos > 5 Anos

Fornecedores c/c 24.683.996,79 24.980,34 46.715,17 -Fornec. Imobilizado 40.550.688,01 - - -Fornec. Imobilizado - Locação Financeira 339.388,81 1.365.456,16 1.649.744,99 -Outros Credores 3.437.688,62 - - 74.572,03Garantias Prestadas por Terceiros 1.054.712,49 64.239,53 2.193.689,92 1.445.233,96Empréstimos Bancários 13.332.301,41 25.048.155,22 359.621.913,35 409.396.946,28Derivados 171.089,30 171.089,30 519.853,83 -Acrésc. de Custos, excepto Juros Financ. Bancários 33.497.672,02 2.789.312,68 12.266.707,87 -

117.067.537,45 29.463.233,22 376.298.625,13 410.916.752,26

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A análise de sensibilidade a variações de taxa de juro permite obter os seguintes impactos em resultados:

3.2 Gestão do risco de capital

O objectivo da empresa em relação à gestão do capital, que é um conceito mais lato do que o capital própriorelevado na face do balanço é:

• Salvaguardar a capacidade do Grupo continuar a sua actividade e efectuar os investimentos necessários àprossecução do objecto da concessão;

• Manter uma estrutura de capital óptima que lhe permita reduzir o custo de capital; e• Criar valor a longo prazo para os accionistas.

Esta gestão é efectuada através de medidas como: a emissão de instrumentos de dívida (empréstimo obrigacionista);a negociação e reescalonamento da dívida e entradas de capital dos accionistas.

3.3 Contabilização de instrumentos financeiros

O Grupo contrata derivados apenas com a intenção de cobertura económica de riscos financeiros a que seencontra exposto, em particular, do risco de taxa de juro.

Os derivados são inicialmente reconhecidos ao justo valor e subsequentemente reajustados ao justo valor. O métodode reconhecimento das variações de justo valor depende da classificação do instrumento como sendo ou não decobertura e da natureza do item coberto.

4. ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS IMPORTANTES E JULGAMENTOS

As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outrosfactores, incluindo expectativas sobre eventos futuros que se acredita serem razoáveis nas circunstâncias emcausa.

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Natureza Cenário c/ Taxa Actual* Cenário +1% Cenário -1%

Financiamentos à Tx. Variável (5.101.658,51) (3.345.493,73) 3.345.493,73

Financiamentos à Tx. Fixa (14.278.954,02) - -

Juros s/ Locação Financeira (108.313,12) (12.613,76) 12.623,24

Juros Obtidos D.P. 851.369,20 - -

Impacto Aproximado em Resultados/Cenário Taxa Actual (3.358.107,48) 3.358.116,97

* Custo dos juros em 2011

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

4.1 Imparidade de activos

Sempre que o valor contabilístico do conjunto de activos que constituem a unidade geradora de caixa excedea quantia recuperável, é reduzido até ao montante recuperável sendo esta perda por imparidade reconhecida nosresultados do exercício.

Na determinação do valor actual de uso dos activos, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados a umataxa igual ao Custo Médio Ponderado do Capital, que reflecte o risco específico dos activos e a estrutura óptima decapitais necessária ao seu financiamento.

4.2 Estimativa de justo valor de activos financeiros

Sempre que os activos financeiros disponíveis para venda não possuam uma cotação de mercado, é efectuada umaestimativa do seu justo valor.

Esta estimativa é efectuada com base no Método de discounted cash flow .

4.3 Estimativa de justo valor de instrumentos financeiros derivados

O justo valor dos instrumentos financeiros comercializados nos mercados activos é determinado com base nospreços do mercado de cotação à data de balanço.

Como prática, o Grupo não transacciona instrumentos financeiros que não sejam determinados em mercados activos.

4.4 Prazo de concessão

O prazo inicial da concessão atribuída à ANAM, SA é de 25 (vinte e cinco anos) a partir de 1 de Outubro de 1993.Contudo, com base no Decreto Legislativo Regional n.º 7-A/2000/M, de 15 de Março, é permitida a renovaçãodo contrato de concessão por períodos sucessivos de 5 anos até ao limite de 15 anos, consoante a taxa internade rentabilidade nominal dos investimentos efectuados que deverá atingir os 7,1% + 0,4% para cada período derenovação e a amortização integral do serviço da dívida que foi contratada para o projecto de ampliação doAeroporto de Santa Catarina.

A Assembleia Geral de Accionistas, na sua reunião de 26 de Março de 2010, encarregou o Conselho de Administração

da ANAM de iniciar o processo de renegociação do Contrato de Concessão, nomeadamente quanto ao alargamentodo seu prazo, tendo em vista o reequilíbrio financeiro da concessão.

A proposta de alteração ao contrato de concessão consagra o alargamento do prazo de concessão por mais 20 anos,ou seja, até 2053 e encontra-se em análise no Governo Regional da Madeira. A ANAM recebeu já indicaçõesde que, apesar de não existir ainda um prazo previsto para a conclusão do processo de análise, é expectável que,no contexto de uma conclusão positiva do processo, seja consagrada a extensão do prazo da concessão, conformeproposta apresentada. Desta forma, foi assumido como pressuposto o prazo de concessão da ANAM até 2053.

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5. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOSO Grupo ANA identifica 3 segmentos operacionais: Aeroportos, Actividades Comerciais e Handling .

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2010Aeroportos Comerciais Handling Não alocado Grupo ANA

Prestação de Serviços

Aviação 216.598.899,76 - 36.308.161,78 252.907.061,54

Segurança 38.623.622,57 - - 38.623.622,57

Passageiros de Mobilidade Reduzida 7.334.097,79 - - 7.334.097,79

Não Aviação 9.151.354,40 97.797.577,54 - 26.907,77 106.975.839,71

Contratos de construção 202.637,44 - - 202.637,44

Outros Réditos e Proveitos Operacionais 4.959.733,25 694.553,35 4.661.694,61 2.166.879,83 12.482.861,04

Proveitos Inter-Segmentos 14.807.620,83 2.166.795,14 - 12.979.655,53 29.954.071,50

Custos Operacionais (149.510.379,47) (16.188.511,55) (40.029.551,92) (48.560.645,08) (254.289.088,02)

Custos Inter-Segmentos (8.547.248,87) (15.733.927,69) - (5.672.894,94) (29.954.071,50)

EBITDA 133.620.337,70 68.736.486,79 940.304,47 (39.060.096,89) 164.237.032,07

Subsídios ao Investimento 3.946.452,67 207.800,68 - 3.391,45 4.157.644,80

Amortizações (63.894.132,77) (6.523.855,26) (1.681.227,42) (2.609.385,46) (74.708.600,91)

Resultado Operacional 73.672.657,60 62.420.432,21 (740.922,95) (41.666.090,90) 93.686.075,96

Activos e Investimento

Activos F ixos Tangíveis 831.969.626,79 78.054.832,03 3.973.272,96 16.129.538,70 930.127.270,48

Direito de concessão 189.473.170,45 - - - 189.473.170,45

Outos activos intangíveis 278.502,44 3.605,57 - 2.146.232,25 2.428.340,26

Investimento 117.838.130,11 3.720.307,27 992.873,00 4.866.104,75 127.417.415,13

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

2009 (reexpresso)

Aeroportos Comerciais Handling Não alocado Grupo ANA

Prestação de Serviços

Aviação 205.481.788,09 - 31.280.018,08 - 236.761.806,17

Segurança 37.463.924,72 - - - 37.463.924,72

Passageiros de Mobilidade Reduzida 7.090.061,21 - - - 7.090.061,21

Não Aviação 9.562.023,56 91.477.094,39 - - 101.039.117,95

Contratos de construção 625.669,67 - - - 625.669,67

Outros Réditos e Proveitos Operacionais 3.906.533,03 263.888,81 3.343.332,32 2.979.807,73 10.493.561,89

Proveitos Inter-Segmentos 16.262.093,21 2.014.857,92 - 13.433.480,48 31.710.431,61

Custos Operacionais (138.503.500,48) (16.344.224,66) (37.016.678,69) (51.899.894,43) (243.764.298,26)

Custos Inter-Segmentos (9.016.153,99) (17.388.157,26) - (5.306.120,36) (31.710.431,61)

EBITDA 132.872.439,02 60.023.459,20 (2.393.328,29) (40.792.726,58) 149.709.843,35

Subsídios ao Investimento 3.852.769,47 177.895,27 - 3.391,46 4.034.056,20

Amortizações (60.715.299,62) (6.237.338,53) (1.854.222,03) (2.413.688,55) (71.220.548,73)

Resultado Operacional 76.009.908,87 53.964.015,94 (4.247.550,32) (43.203.023,67) 82.523.350,82

Activos e Investimento

Activos Fixos Tangíveis dos Segmentos 773.385.175,81 81.843.996,59 4.716.620,57 14.744.412,99 874.690.205,96

Direito de concessão 193.492.679,40 - - - 193.492.679,40

Outos activos intangíveis 508.695,31 1.395.417,68 1.904.112,99

Investimento dos Segmentos 141.591.744,02 4.386.334,43 1.179 564,11 6.525.053,85 153.682.696,41

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6. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS – BENS DOMINIAIS

Os movimentos ocorridos nas rubricas do Grupo ANA foram os seguintes:

   1   9   4  •

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009 (reexpresso)

Valor Bruto

12.174.773,57 12.174.773,57 Terrenos cedidos 12.174.773,57 12.174.773,57

76.510.816,46 76.712.402,35 Edifícios e Out. Const. Cedidos 76.510.816,46 76.712.402,35

12.993.429,11 13.114.769,89 Terrenos adquiridos 12.993.429,11 13.114.769,89

937.313.593,84 894.190.871,43 Edifícios e Out. Const. Adquiridos 937.313.593,84 894.190.871,37

77.884,84 77.884,84 Equip. Básico Adquirido 77.884,84 77.884,84

1.039.070.497,82 996.270.702,08 1.039.070.497,82 996.270.702,02

469.247.220,21 441.650.539,73 Depreciações Acumuladas 469.247.220,21 441.650.539,73

569.823.277,61 554.620.162,35 Valor Líquido 569.823.277,61 554.620.162,29

Dominiais Cedidos Dominiais Adquiridos

Terrenos Edif. Out. Sub-Total Terrenos Edif. Out. Equip. Sub-Total To

Rec. Nat. Construções Rec. Nat. Construções Básico

VALOR BRUTO

Saldo 01/01/2009 20.560. 503,18 86. 463.549,85 107.024. 053,03 48. 365.449,96 1. 313.069. 450,68 77.884,84 1.361. 512.785,48 1.468. 536.838

Ajustamentos IFRIC 12 (8.385.443, 02) (9.751.147,50) (18.136.590,52) (39.462.080,92) (478.719.948,73) - (518.182.029,65) (536.318.620,

Aumentos - - - - 1 784 700,00 - 1.784.700,00 1.784.700

Transfª - - - 4.211.400,85 61.860.621,37 - 66.072.022,22 66.072.022

Abates (286,59) - (286,59) - (3.803.951,95) - (3.803.951,95) (3.804.238,

Saldo 31/12/2009 12.174.773,57 76.712.402,35 88.887.175,92 13.114.769,89 894.190.871,37 77.884,84 907.383.526,10 996.270.702

Aumentos - - - (121.340,78) 217.987,70 - 96.646,92 96.646

Transfª - - - - 43.231.055,58 - 43.231.055,58 43.231.055

Abates - (201.585,89) (201.585,89) - (326.320,81) - (326.320,81) (527.906,

Saldo 31/12/2010 12.174.773,57 76.510.816, 46 88.685.590,03 12.993.429, 11 937.313.593,84 77.884,84 950.384.907, 79 1.039.070.497

DEPRECIAÇÕES

Saldo 01/01/2009 - 53.271.870,26 53.271.870,26 9.726.538,90 526.651.491,75 74.101,82 536.452.132,47 589.724.002

Ajustamentos IFRIC 12 (3.473.720,00) (3.473.720,00) (9.726.538,90) (156.957.790,43) - (166.684.329,33) (170.158.049,

Reforço - 1.599.473,41 1.599.473,41 - 24.282.653,61 515,87 24.283.169,48 25.882.642

Transfª - - - - (526,88) - (526,88) (526,

Abates - - - - (3.797.529,68) - (3.797.529,68) (3.797.529,

Saldo 31/12/2009 - 51.397.623,67 51.397.623,67 0,00 390.178.298,37 74.617,69 390.252.916,06 441.650.539

Reforço - 1.534.061,54 1.534.061,54 - 26.567.146,59 515,87 26.567.662,46 28.101.724

Transfª - - - - 12.248,59 - 12.248,59 12.248

Abates - (201.585,89) (201.585,89) - (315.706,22) - (315.706,22) (517.292,

Saldo 31/12/2010 - 52.730.099,32 52.730.099,32 0,00 416.441.987,33 75.133,56 416.517.120,89 469.247.220

VALOR LÍQUIDO

Saldo 01/01/2009 20.560.503,18 33.191.679,59 53.752.182,77 38.638.911,06 786.417.958,93 3.783,02 825.060.653,01 878.812.835

Ajustamentos IFRIC 12 (8.385.443, 02) (6.277.427,50) (14.662.870,52) (29.735.542,02) (321.762.158,30) - (351.497.700,32) (366.160.570,

Saldo 31/12/2009 12.174.773,57 25.314.778,68 37.489.552,25 13.114.769,89 504.012.573,00 3.267,15 517.130.610,04 554.620.162

Saldo 31/12/2010 12.174.773,57 23.780.717,14 35.955.490,71 12.993.429,11 520.871.606,51 2.751,28 533.867.786,90 569.823.277

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS – BENS PATRIMONIAIS

Os movimentos ocorridos nas rubricas do Grupo ANA foram os seguintes:

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009 (reexpresso)

Valor Bruto

338.530,12 338.530,12 Terrenos 338.530,12 338.530,12

3.779.708,33 3.321.910,83 Edifícios e Out. Construções 4.265.102,74 3.807.305,24

454.000.863,42 418.385.697,50 Equipamento Básico 468.130.524,78 431.662.131,30

25.069.824,73 25.922.904,12 Equipamento Transporte 27.452.560,51 28.272.207,71

45.046.027,82 43.680.188,45 Equipamento Administrativo 53.915.961,25 52.384.337,84

4.153.988,47 4.086.751,66 Outros Bens 4.943.586,44 4.866.134,33

532.388.942,89 495.735.982,68 559.046.265,84 521.330.646,54

350.654.119,10 318.909.389,61 Depreciações Acumuladas e 372.597.029,93 338.259.403,89Perdas por Imparidade

181.734.823,79 176.826.593,07 Valor Líquido 186.449.235,91 183.071.242,65

Terrenos Edif. e Out. Equip. Equip. Equip. Outros Total

Rec. Nat. Construções Básico Transporte Administ. Bens

VALOR BRUTO

Saldo 01/01/2009 338.530,12 4.985.031,54 470.977.320,16 29.499.819,46 51.842.491,88 4.882.722,12 562.525.915,28

Ajustamentos IFRIC 12 - (1.599.641,53) (63.683.085,65) (3.804.753,22) - - (69.087.480,40)

Aumentos - 46.608,50 1.405.049,46 477.360,57 1.052.612,67 219.250,99 3.200.882,19

Transfª - 388.297,54 27.453.732,26 2.612.078,39 1.343.611,38 3.089,99 31.800.809,56Abates - (12.990,81) (3.784.404,32) (31.148,44) (1.791.021,66) (238.151,43) (5.857.716,66)

Alienações - - (706.480,61) (481.149,05) (63.356,43) (777,34) (1.251.763,43)

Saldo 31/12/2009 338.530,12 3.807.305,24 431.662.131,30 28.272.207,71 52.384.337,84 4.866.134,33 521.330.646,54

Aumentos - - 1.721.667,23 348.234,55 871.881,49 122.791,40 3.064.574,67

Transfª - 457.797,50 40.305.807,74 - 1.040.475,71 8.578,23 41.812.659,18

Abates - - (5.557.751,88) (905.801,80) (356.252,85) (53.488,55) (6.873.295,08)

Alienações - - (1.329,61) (262.079,95) (24.480,94) (428,97) (288.319,47)

Saldo 31/12/2010 338.530,12 4.265.102,74 468.130.524,78 27.452.560,51 53.915.961,25 4.943.586,44 559.046.265,84

DEPRECIAÇÕES E PERDAS POR IMPARIDADE

Saldo 01/01/2009 - 3.209.207,05 282.996.091,33 19.100.855,34 39.644.894,36 4.171.850,94 349.122.899,02

Ajustamentos IFRIC 12 - (646.762,55) (41.155.568,40) (2.003.260,99) - - (43.805.591,94)

Reforço - 332.744,40 33.768.554,02 2.312.414,92 3.312.604,41 231.171,66 39.957.489,41

Transfª - 0,08 2.532,19 (1.361,34) 528,42 (959,19) 740,16

Abates - (12.990,81) (3.775.422,24) (31.148,44) (1.784.000,70) (238.151,43) (5.841.713,62)

Alienações - - (692.147,36) (418.335,75) (63.158,69) (777,34) (1.174.419,14)

Saldo 31/12/2009 - 2.882.198,17 271.144.039,54 18.959.163,74 41.110.867,80 4.163.134,64 338.259.403,89

Reforço - 251.398,53 34.560.252,35 2.530.227,38 3.413.384,18 265.201,88 41.020.464,32

Transfª - - 217.354,05 - (10.676,22) 799,22 207.477,05

Imparidade - - 48.080,66 - - - 48.080,66

Abates - - (5.551.385,18) (766.329,28) (355.173,17) (53.488,55) (6.726.376,18)

Alienações - - (1.329,61) (185.780,02) (24.481,21) (428,97) (212.019,81)

Saldo 31/12/2010 - 3.133.596,70 300.417.011,81 20.537.281,82 44.133.921,38 4.375.218,22 372.597.029,93

VALOR LÍQUIDO

Saldo 01/01/2009 338.530,12 2.718.092,50 187.036.429,31 10.401.495,57 12.197.598,15 710.870,61 213.403.016,26

Ajustamentos IFRIC 12 - (952.878,98) (22.527.517,25) (1.801.492,23) - - (25.281.888,46)

Saldo 31/12/2009 338.530,12 925.107,07 160.518.091,76 9.313.043,97 11.273.470,04 702.999,69 183.071.242,65

Saldo 31/12/2010 338.530,12 1.131.506,04 167.713.512,97 6.915.278,69 9.782.039,87 568.368,22 186.449.235,91

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Os bens do activo fixo tangível, adquiridos pelo Grupo mediante contratos de locação financeira, têm o seguinte valor

líquido em 31 de Dezembro de 2010:

8. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS – IMOBILIZADO EM CURSO

Do total do investimento realizado pelo Grupo em 2010, cerca de 73,9 milhões de euros respeitam ao Plano deExpansão do Aeroporto de Lisboa, sendo de salientar as empreitadas de relocalização do Grupo Operacional deCombustíveis (GOC), de construção do novo Pier Norte, de instalação de equipamentos de stand para as plataformasEco, Alfa Sul e Norte e ainda de remodelação das Centrais térmicas.

No que respeita aos investimentos que entraram em exploração no exercício de 2010, destacam-se: a relocalizaçãodo GOC (31,8 milhões de euros) e a remodelação das Centrais térmicas (6,6 milhões de euros), em Lisboa; oCentro Logístico de Carga Aérea - Plataforma logística (15,6 milhões de euros) no Porto e a ampliação da plataformaW e novos caminhos de circulação D e E e taxiway (11,7 milhões de euros) em Ponta Delgada.

De acordo com a política descrita no ponto 2.6, foram capitalizados, no activo tangível, os custos directos relacionadoscom as áreas técnicas envolvidas na construção dos activos do Grupo. Os valores capitalizados no exercício de 2010têm a seguinte natureza:

   1   9   6  •

Custo Depreciações Valor Líquido

Equipamento básico 2.794.596,08 1.320.928,77 1.473.667,31Equipamento de transporte 1.346.697,42 770.206,70 576.490,72Equipamento administrativo 1.923.783,49 1.322.340,01 601.443,48

6.065.076,99 3.413.475,48 2.651.601,51

ANA, SA GRUPO ANATotal Imob. Curso Adiant. Imob. Curso Total

87.413.538,89 Saldo 01/01/2009 84.636.160,06 3.614.832,10 88.250.992,16

- Ajustamentos IFRIC 12 (126.783,71) - (126.783,71)

143.909.626,11 Aumentos 142.381.892,36 1.567.302,76 143.949.195,12

2.958.666,10 Capitaliz. Trabalhos 2.958.666,10 - 2.958.666,10

1.192.264,92 Capitaliz. Juros 1.192.264,92 - 1.192.264,92

(98.758.514,85) Transferências (96.324.449,17) (2.901.084,40) (99.225.533,57)

136.715.581,17 Saldo 31/12/2009 134.717.750,56 2.281.050,46 136.998.801,02

117.981.970,60 Aumentos 117.076.808,23 908.065,70 117.984.873,93

2.147.556,78 Capitaliz. Trabalhos 2.147.556,78 - 2.147.556,78

3.128.930,64 Capitaliz. Juros 3.128.930,64 - 3.128.930,64

(86.427.239,11) Transferências (84.785.206,04) (1.620.199,37) (86.405.405,41)

173.546.800,08 Saldo 31/12/2010 172.285.840,17 1.568.916,79 173.854.756,96

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

9. GOODWILL

O goodwill decompõe-se da seguinte forma:

O goodwill apurado com referência à NAER, resultou da participação da ANA no aumento de capital de 14 milhõesde euros, em Dezembro de 2007, tendo subscrito, para além da parte correspondente à sua percentagem departicipação (80%), a parte correspondente à participação do Estado (10%).

Tendo em consideração os capitais próprios da NAER a 30 de Novembro de 2007, foi apurado um goodwill nomontante de 690.142,44€.

Para efeito de realização do teste de imparidade, a NAER é adicionada à unidade geradora de fluxos de caixa dosistema de aeroportos da ANA.

O goodwill  apurado com referência à Portway foi gerado em Janeiro de 2006, altura em que a ANA adquiriua totalidade da participação que a Fraport detinha naquela empresa, ficando assim como seu único accionista.A participação de capital adquirida, 40%, foi avaliada em 2.704.000,00€, valor entregue em numerário pela ANA.

??? Anos

Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 8.226,71Fornecimentos e Serviços Externos 417.500,33Custos com o Pessoal 1.721.466,42Outros Gastos 363,32

2.147.556,78

2010 2009

Aquisição de 40% da Portway em 2006 1.430.116,86 1.430.116,86Aquisição de 4,41% da NAER em 2007 690.142,44 690.142,44

2.120.259,30 2.120.259,30

Capital Próprio da NAER a 30 de Novembro de 2007 16.098.279,35Percentagem adquirida 4,4093711%Valor contabilístico da participação adquirida 709.832,87Justo valor da participação 1.399.975,31Goodwill  690.142,44

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Tendo em consideração os capitais próprios da Portway a 1 de Janeiro de 2006, foi apurado um goodwill  no

montante de 1.430.116,86€.

Conforme política definida pela Gestão, no final do ano foi realizado o teste de imparidade a este goodwill . Para tal,foi determinado o valor da Portway com base na actualização dos cash flows livres do plano de negócios da empresa(5 anos). Para o cálculo do valor actual dos activos da Portway, a série de cash flows livres que se espera que os ac-tivos tenham capacidade de gerar foi descontada ao custo de oportunidade do capital, que para o efeito foi de 7,5%.

10. DIREITO DE CONCESSÃO

Os valores referentes ao direito de concessão têm o seguinte detalhe:   1   9   8  •

??? Anos

Capital Próprio da Portway a 1 de Janeiro de 2006 5.013.711,11Percentagem adquirida à Fraport 40%Valor contabilístico da participação adquirida 1.273.883,14Justo valor da participação 2.704.000,00Goodwill  1.430.116,86

Activos Subsídios Em curso Valor líquido

Valor BrutoSaldo 01/01/2009 - - - -

Ajustamentos IFRIC 12 587.269.510,10 276.722.865,45 126.783,71 310.673.428,36

Aumentos 518.821,97 - 106.847,70 625.669,67

Saldo 31/12/2009 587.788.332,07 276.722.865,45 233.631,41 311.299.098,03

Aumentos 40.847,69 - 161.789,74 202.637,43

Transferências 15.990,48 (575.542,45) - 591.532,93

Saldo 31/12/2010 587.845.170,24 276.147.323,00 395.421,15 312.093.268,39

Amort. AcumuladasSaldo 01/01/2009 - - - -

Ajustamentos IFRIC 12 210.489.921,27 97.075.752,79 - 113.414.168,48

Reforço 8.384.408,21 3.992.158,06 - 4.392.250,15

Saldo 31/12/2009 218.874.329,48 101.067.910,85 - 117.806.418,63Reforço 8.385.211,54 3.988.364,93 - 4.396.846,61

Transferências 8.193,99 (408.638,71) - 416.832,70

Saldo 31/12/2010 227.267.735,01 104.647.637,07 - 122.620.097,94

Valor LíquidoSaldo 01/01/2009 - - - -

Ajustamentos IFRIC 12 376.779.588,83 179.647.112,66 126.783,71 197.259.259,88

Saldo 31/12/2009 368.914.002,59 175.654.954,60 233.631,41 193.492.679,40

Saldo 31/12/2010 360.577.435,23 171.499.685,93 395.421,15 189.473.170,45

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11. OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS

Os movimentos ocorridos na rubrica de software do Grupo ANA foram os seguintes:

Os valores mais significativos capitalizados no exercício respeitam ao Sistema de Gestão Operacional (GO).

12. INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

Software 

11.595.043,11 10.029.649,74 Valor Bruto 12.344.811,26 10.757.787,22

9.234.759,72 8.280.662,00 Amortizações Acumuladas 9.916.471,00 8.853.674,23

2.360.283,39 1.748.987,74 Valor Líquido 2.428.340,26 1.904.112,99

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

Filiais

76.886.401,27 76.886.401,27 ANAM - Aerop. Nav. Aérea da Madeira, SA - -

18.274.000,00 18.274.000,00 Portway - Handling de Portugal, SA - -

45.993.603,18 40.707.933,18 NAER - Novo Aeroporto, SA - -

141.154.004,45 135.868.334,45 - -

Associadas

24.306,07 24.306,07 ADA - Administ. Aeroportos, Lda. 1.382.359,30 1.341.395,91

141.178.310,52 135.892.640,52 1.382.359,30 1.341.395,91

Valor Bruto Amort. Valor líquidoAcumuladas

Saldo 01/01/2009 9.319.686,98 7.853.700,37 1.465.986,61

Aumentos/Reforço 118.142,38 1.016.620,38

Transferências 1.336.604,38

Abates (16.646,52) (16.646,52)

Saldo 31/12/2009 10.757.787,22 8.853.674,23 1.904.112,99

Aumentos/Reforço 35.316,79 1.111.863,87

Transferências 1.610.494,93 9.720,58

Abates (58.787,68) (58.787,68)

Saldo 31/12/2010 12.344.811,26 9.916.471,00 2.428.340,26

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Os movimentos ocorridos na rubrica Investimentos em Filiais foram os seguintes:

O quadro seguinte resume a informação financeira da empresa associada ADA:

A aplicação do Método da Equivalência Patrimonial, nas contas consolidadas, à empresa associada ADA gerou osseguintes movimentos:

   2   0   0  •

Firma Sede % CapitalDetida Social

ADA - Administração de Aeroportos, Lda. Macau 49,0 10.000.000

ANAM - Aerop. Nav. Aérea da Madeira, SA Funchal 70,0 67.500.000

NAER - Novo Aeroporto, SA Lisboa 84,4 54.500.000

Portway - Handling de Portugal, SA Lisboa 100,0 17.000.000

Valores expressos em euros, com excepção dos referentes à ADA (Patacas-Macau).

ANAM Portway NAER Total

1 de Janeiro 2009 76.886.401,27 18.274.000,00 31.432.902,87 126.593.304,14

Acerto da participação da NAER - - (24,69) (24,69)

Transfª do valor de 2008 de prestações acessórias - - 3.125.055,00 3.125.055,00

Adiantamento por conta de aumento de capital - - 6.150.000,00 6.150.000,00

31 de Dezembro 2009 76.886.401,27 18.274.000,00 40.707.933,18 135.868.334,45

Realização do aumento de capital (remanescente) - - 5.285.670,00 5.285.670,00

31 de Dezembro 2010 76.886.401,27 18.274.000,00 45.993.603,18 141.154.004,45

2010 2009MOP EUR MOP EUR

Activo Total 44.242.800 4.135.923,42 263.971.023 22.942.032,24

Passivo Total 14.157.899 1.323.514,47 232.819.401 20.234. 608,12

Réditos 193.645.750 18.333.065,09 228.269.319 20.461.152,11

Resultado Líquido do Exercício 7.333.280 694.265,17 11.053.216 990.766,24

??? Anos

Saldo em 1 de Janeiro de 2009 1.234.488,56

Dividendos Recebidos (382.424,74)Ajustamento cambial 3.856,41Proporção no resultado líquido do exercício 485.475,68

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 1.341.395,91

Dividendos Recebidos (417.868,02)Ajustamento cambial 118.641,47Proporção no resultado líquido do exercício 340.189,93

Saldo em 31 de Dezembro de 2010 1.382.359,30

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

13. ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS POR CATEGORIA

A hierarquia do justo valor utilizado na mensuração de activos e passivos financeiros é a seguinte:

2010 Créditos Activos Activos a justo Passivos de Outros Activos/ Totale valores disponíveis valor por via cobertura ao passivos Passivos nãoa receber para venda de resultados justo valor financeiros financeiros

Activos

Investimentos Financeiros - 371.989,40 99.852,57 - - - 471.841,97

Clientes e Out. Contas a Rec. 56.472.970,89 - - - - - 56.472.970,89

Outros Activos - - - - - 10.500.314,19 10.500.314,19

Caixa e Equiv. de Caixa 53.406.377,74 - - - - 53.406.377,74

109.879.348,63 371.989,40 99.852,57 - - 10.500.314,19 120.851.504,79

Passivos

Empréstimos Obtidos - - - - 690.455.453,64 (1.176.836,26) 689.278.617,38

Instrumentos Derivados - - - 1.191.794,33 - - 1.191.794,33

Fornec. e Out. Contas a Pag. - - - - 77.248.943,99 - 77.248.943,99

Outros Passivos - - - - - 140.862.758,08 140.862.758,08

- - - 1.191.794,33 767.704.397,63 139.685.921,82 908.582.113,78

2009 Créditos Activos Activos a justo Passivos a justo Outros Activos/Passivos Total(reexpresso) e valores disponíveis valor por via valor por via passivos não financeiros

a receber para venda de resultados de resultados financeiros (reexpresso)

Activos

Investimentos Financeiros - 480.073,04 99.574,12 - - - 579.647,16

Clientes e Out. Contas a Rec. 51.280.326,61 - - - - - 51.280.326,61

Outros Activos - - - - - 6.371.920,81 6.371.920,81

Caixa e Equiv. de Caixa 67.871.691,83 - - - - - 67.871.691,83

119.152.018,44 480.073,04 99.574,12 - - 6.371.920,81 126.103.586,41

Passivos

Empréstimos Obtidos - - - - 667.855.922,34 (1.459.124,86) 666.396.797,48

Instrumentos Derivados - - - 351.263,22 - - 351.263,22

Fornec. e Out. Contas a Pag. - - - - 86.619.034,86 - 86.619.034,86

Outros Passivos - - - - - 132.875.650,32 132.875.650,32

- - - 351.263,22 754.474.957,20 131.416.525,46 886.242.745,88

Nível 1 Nível 2 Nível 3 2010

Activos financeirosAct. financ. ao justo valor por via de resultados 99.852,57 - - 99.852,57Activos financeiros disponíveis para venda - - 371.989,40 371.989,40

99.852,57 - 371.989,40 471.841,97

Passivos financeirosPassivos financeiros de cobertura - (1.191.794,33) - (1.191.794,33)

- (1.191.794,33) - (1.191.794,33)

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14. INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Os Activos disponíveis para venda respeitam à participação de 3,89% no capital da Futuro - Sociedade Gestora deFundos de Pensões, SA.

O justo valor da participação na Futuro é estimado com base no Método de discounted cash flow , considerando ocrescimento do cash flow liberto em 0,5% até à maturidade, actualizado ao custo de oportunidade do capital (6,9%).

Os Activos financeiros ao justo valor através de resultados respeitam unicamente ao Fundo de Reserva. O Fundo deReserva corresponde ao overfunding existente no Fundo de Pensões – ANA Complementos, à data da conversão doplano de benefício definido para contribuição definida. O valor do Fundo de Reserva tem sido utilizado para fazer face

   2   0   2  •

Nível 1 Nível 2 Nível 3 2009

Activos financeirosAct. financ. ao justo valor por via de resultados 99.574,12 - - 99.574,12Activos financeiros disponíveis para venda - - 480.073,04 480.073,04

99.574,12 - 480.073,04 579.647,16

Passivos financeirosPassivos financeiros de negociação - (351.263,22) - (351.263,22)

- (351.263,22) - (351.263,22)

2010 2009

Activos disponíveis para vendaParticipações de capital - Futuro 371.989,40 480.073,04

Activos financeiros ao justo valor via resultadosOutros - Fundo de Reserva 99.852,57 99.574,12

471.841,97 579.647,16

??? Futuro

Saldo em 1 de Janeiro de 2009 399.489,97

Variação do justo valor 80.583,07

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 480.073,04

Variação do justo valor (108.083,64)Saldo em 31 de Dezembro de 2010 371.989,40

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

às contribuições para o plano de contribuição definida, conforme previsto no capítulo I, artigo 6º, do contrato

constitutivo do Fundo de Pensões – ANA Complementos, publicado no DR-III Série, em 25 de Março de 2004.

O justo valor destes investimentos é apurado com base na cotação de mercado.

Para além dos investimentos acima referidos, há ainda a considerar a participação na EUROAIR (ex-LAR) comvalor líquido contabilístico nulo. Foi decretada falência em 1993, encontrando-se ainda em fase de reclamação decréditos. O valor de custo da participação é de 18.704,92€.

15. DÍVIDAS A RECEBER COMERCIAIS E OUTRAS – NÃO CORRENTES

16. ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS

Para efeitos de apuramento dos activos e passivos por impostos diferidos foram utilizadas as seguintes taxas deimposto:

??? Fundo de Reserva

Saldo em 1 de Janeiro de 2009 94.972,78

Variação do justo valor 4.601,34

Saldo em 31 de Dezembro de 2009 99.574,12

Variação do justo valor 278,45

Saldo em 31 de Dezembro de 2010 99.852,57

ANA, SA GRUPO ANA

2010 2009 2010 20095.678.034,26 6.706.534,26 Subsídios a Receber 5.678.034,26 6.706.534,26

7.875,00 7.875,00 Garantias Prestadas a Terceiros 11.009,08 11.222,79

5.685.909,26 6.714.409,26 5.689.043,34 6.717.757,05

2010 2009

ANA 28,83% 26,42%ANAM 20,00% 20,00%Portway 26,50% 26,50%NAER 26,50% 26,50%

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As diferenças temporárias que originaram activos e passivos por impostos diferidos têm a seguinte natureza:

Os movimentos ocorridos nas rubricas de impostos diferidos detalham-se como segue:

   2   0   4  •

2008 Impacto Movimento 2009 Movimento 2010 2010

IFRIC 12 2009 Capital Próprio Resultados

Diferenças temporárias que originaram Activos por Impostos Diferidos

Provisões não aceites fiscalmente 3.136.403,76 - 2.261.503,74 5.397.907,50 - 3.123.456,85 8.521.364,35

Benefícios de Reforma 5.807.000,74 - (597.737,23) 5.209.263,51 - - 5.209.263,51

Instrumentos Derivados 614.022,44 - (260.634,19) 353.388,25 (1.072.897,00) 1.911.303,08 1.191.794,33

Subsídios ao Investimento 1.841.961,21 - (422.549,26) 1.419.411,95 - (1.419.411,95) -

Total ANA 11.399.388,15 - 980.583,06 12.379.971,21 (1.072.897,00) 3.615.347,98 14.922.422,19

Instrumentos Derivados 836.502,00 - (836.502,00) - - - -

Activos tangíveis 73.860,65 - 418.263,29 492.123,94 36.529,11 236.448,04 765.101,09Responsabilidades contratuais - Concessão - 10.153.824,66 2.445.238,14 12.599.062,80 (646.588,20) 3.294.966,35 15.247.440,95

Activos intangíveis 43.483.859,42 - 9.194.831,06 52.678.690,48 - 6.204.117,57 58.882.808,05

Total Outras 44.418.604,43 10.153.824,66 11.197.448,13 65.769.877,22 (610.059,09) 9.735.531,96 74.895.350,09

55. 817.992,58 10. 153.824,66 12. 178.031,19 78. 149.848,43 (1.682. 956,09) 13. 350.879,94 89. 817.772,28

Diferenças temporárias que originaram Passivos por Impostos Diferidos

Reavaliações de activos imobiliz. 5.308.184,48 - (346.988,78) 4.961.195,70 - 31.638,64 4.992.834,34

Benefícios de Reforma - - 424.774,27 424.774,27 - 107.645,36 532.419,63

Activos Fixos Tangíveis 26.822.907,39 - (1.863.671,75) 24.959.235,64 - (24.959.235,64) -

Activos Financeiros 1.290.495,24 - 387.026,08 1.677.521,32 285.617,96 (1.577.668,75) 385.470,53

Transição fiscal - - - - - 17.404.098,07 17.404.098,07

Total ANA 33.421.587,11 - (1.398.860,18) 32.022.726,93 285.617,96 (8.993.522,32) 23.314.822,57

Subsídios 8.988.520,77 - - 8.988.520,77 - - 8.988.520,77

Activos intangíveis- Dto concessão - - 10.718.240,20 10.718.240,20 65.510,82 9.831.471,53 20.615.222,55

Equival. Patrimonial 355.950,69 - 116.389,29 472.339,98 - (213.809,31) 258.530,67

Total Outras 9.344.471,46 - 10.834.629,49 20.179.100,95 65.510,82 9.617.662,22 29.862.273,99

42.766.058,57 - 9.435.769,31 52.201.827,88 351.128,78 624.139,90 53.177.096,56

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O montante de prejuízos fiscais acumulados que não deu origem ao registo de imposto diferido activo foi o seguinte:

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Ano Prejuízos fiscais reportados

ANAM Portway2004 10.590.575,03 1.205.162,562005 8.828.961,15 -2006 10.151.375,08 -2007 8.165.959,32 2.636.426,722008 10.265.003,76 -2009 8.558.535,28 -

56.560.409,62 3.841.589,28

2008 Impacto Movimento 2009 Impacto Capital Próprio Impacto Resultado 2010IFRIC 12 2009 Alteração taxa Movimento Alteração taxa Movimento

Activos por Impostos Diferidos

Provisões não aceites fiscalmente 828.638,14 - 597.489,29 1.426.127,43 - - 130.089,32 900.492,61 2.456.709,36

Instrumentos Derivados 162.224,72 - (68.859,55) 93.365,17 - (309.316,21) 8.516,67 551.028,67 343.594,30

Benefícios de Reforma 1.534.209,61 - (157.922,18) 1.376.287,43 - - 125.543,19 - 1.501.830,62

Subsídios ao Investimento 486.646,16 - (111.637,52) 375.008,64 - - - (375.008,64) -

Total ANA 3.011.718,63 - 259.070,04 3.270.788,67 - (309.316,21) 264.149,18 1.076.512,64 4.302.134,28

Instrumentos Derivados 167.299,41 - (167.299,41) - - -

Activos Tangíveis 14.772,13 - 83.651,93 98.424,06 - 7.305,82 - 47.290,34 153.020,22

Resp. contratuais- Concessão - 2.030.764,93 489.047,63 2.519.812,56 - (129.317,64) - 658.993,27 3.049.488,19

Custos Plurianuais 6.461,33 - (6.461,33) - - - - - -

Activos Intangíveis 11.523.222,78 - 2.436.630,20 13.959.852,98 - - - 1.644.091,19 15.603.944,17

Total Outras 11.711.755,65 2.030.764,93 2.835.569,02 16.578.089,60 - (122.011,82) - 2.350.374,80 18.806.452,5

14.723.474,28 2.030.764,93 3.094.639,06 19.848.878,27 - (431.328,03) 264.149,18 3.426.887,44 23.108.586,86

Passivos por Impostos Diferidos

Reavaliações de activos imobiliz. 1.402.422,34 - (91.674,43) 1.310.747,91 - - 126.946,20 1.740,05 1.439.434,16

Benefícios de Reforma - - 112.225,36 112.225,36 - - 10.237,06 31.034,16 153.496,58

Activos Fixos Tangíveis 7.086.612,14 - (492.382,08) 6.594.230,06 - - - (6.594.230,06) -

Activos Financeiros 340.948,85 - 102.252,29 443.201,14 9.488,21 72.855,45 2.399,74 (416.813,37) 111.131,17

Transição Fiscal - - - - - - 524.298,45 4.493.303,02 5.017.601,47

Total ANA 8.829.983,33 - (369.578,86) 8.460.404,47 9.488,21 72.855,45 663.881,45 (2.484.966,20) 6.721.663,38

Subsídios 2.381.958,00 - - 2.381.958,00 - - - - 2.381.958,00

Act. intangíveis - Dto. concessão - - 2.143.648,04 2.143.648,04 - 13.102,16 - 1.966.294,31 4.123.044,51

Equival. Patrimonial 94.042,17 - 30.750,05 124.792,22 - - 11.383,39 (61.641,13) 74.534,48Total Outras 2.476.000,17 - 2.174.398,09 4.650.398,26 - 13.102,16 11.383,39 1.904.653,18 6.579.536,99

11.305.983,50 - 1.804.819,23 13.110.802,73 9.488,21 85.957,61 675.264,84 (580.313,02) 13.301.200,37

3.417.490,78 2.030.764,93 1.289.819,83 6.738.075,54 (9.488,21) (517.285,64) (411.115,66) 4.007.200,46 9.807.386,49

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17. INVENTÁRIOS

Os inventários em armazém são compostos essencialmente por combustíveis, material de escritório e peças desubstituição/conservação relacionado com os edifícios/equipamentos afectos à actividade do Grupo.

18. DÍVIDAS A RECEBER COMERCIAIS E OUTRAS – CORRENTES

O valor contabilístico deduzido das perdas de imparidade das dívidas comerciais a receber aproxima-se do seu justovalor.

A rubrica de Acréscimo de Proveitos inclui, entre outros, os valores relativos à taxa de segurança a receber do INAC.Os montantes em saldo no final de 2010 ascendem a 7.059.214,09€ no Grupo e 6.198.651,42€ na ANA, SA(3.371.740,62€ e 3.096.325,28€, respectivamente, em 2009). Do total em saldo no Grupo, 3.050.705,63€respeitam a verbas que foram cativadas pelo INAC ao abrigo do n.º 5, do art.º 3º do Dec. Lei n.º 72-A/2010, de18 de Junho. De acordo com o n.º 6 do mesmo artigo, as verbas cativas poderão ser descativadas e utilizadasmediante despacho do membro do Governo responsável pela área das finanças.

   2   0   6  •

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

80.064,87 78.248,44 Mercadorias 82.529,08 82.349,98395.308,26 220.189,74 Mat. Primas, Subsidiárias e de Consumo 713.313,60 564.192,05475.373,13 298.438,18 795.842,68 646.542,03(7.431,98) (4.014,21) Perdas por Imparidade de Mat. de Consumo (7.431,98) (4.014,21)

467.941,15 294.423,97 788.410,70 642.527,82

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

37.274.377,85 37.244.030,15 Clientes 49.042.896,17 48.618.739,33

1.618.530,50 1.808.953,60 IVA a Recuperar 2.541.883,87 3.137.812,31

10.777.269,56 4.984.111,60 Dev. Diversos e outros Valores a Receber 12.494.697,79 6.585.317,377.403.136,70 4.634.776,57 Acréscimo Proveitos 8.403.491,86 4.472.747,56

1.367.812,32 1.247.030,55 Pagamentos Antecipados 2.096.822,33 1.899.173,25

58.441.126,93 49.918.902,47 74.579.792,02 64.713.789,82

(6.535.358,94) (8.185.493,67) Perdas por Imparidade de Dív. de Clientes (9.891.470,73) (12.983.602,96)

(3.410.142,51) (801.759,45) Perdas por Imparidade de Dív. de Terceiros (3.404.079,55) (795.696,49)

(9.945.501,45) (8.987.253,12) (13.295.550,28) (13.779.299,45)

48.495.625,48 40.931.649,35 61.284.241,74 50.934.490,37

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

A rubrica de Pagamentos Antecipados está relacionada essencialmente com os Fornecimentos Serviços Externos cujo

pagamento já ocorreu, mas o seu custo ainda não se efectivou por respeitar a períodos subsequentes.

A antiguidade dos valores a receber a 31 de Dezembro de 2010 é a seguinte:

19. PERDAS POR IMPARIDADE DE ACTIVOS

As perdas por imparidade apuradas no exercício foram reconhecidas como gastos na demonstração dos resultados.Da mesma forma, a reversão de perdas por imparidade foi reconhecida como rendimento na demonstração dosresultados.

Os movimentos registados nas rubricas de Perdas por Imparidade foram os seguintes:

Mora s/ ImparidadeNão vencido 0 - 6 Meses 6 - 12 Meses > 12 Meses Em Imparidade

Clientes c/c 31.726.264,56 6.623.044,27 693.100,81 109.015,80 9.891.470,73Outros Devedores 5.058.783,60 1.880.658,15 348.381,00 1.802.795,49 3.404.079,55Subsídios a Receber 5.678.034,26 - - - -Garantias Prestadas a Terc. 11.009,08 - - - -

2010Saldo Inicial Aumento Reversão Saldo final

Perdas por Imparidade de Dívidas de Clientes

ANA, SA 8.185.493,67 - 1.650.134,73 6.535.358,94

Restantes valores do Grupo e Ajustam. de Consolidação 4.798.109,29 52.287,61 1.494.285,11 3.356.111,79

12.983.602,96 52.287,61 3.144.419,84 9.891.470,73

Perdas por Imparidade de Dívidas de Outros Terceiros

ANA, SA 801.759,45 2.608.383,06 - 3.410.142,51

Restantes valores do Grupo e Ajustam. de Consolidação (6. 062,96) - - (6.062,96)

795.696,49 2.608.383,06 - 3.404.079,55

Perdas por Imparidade de Inventários

Materias de Consumo 4.014,21 3.417,77 - 7.431,98

Perdas por Imparidade de Investim. Financeiros

Activos Disponíveis para Venda 18.704,92 - - 18.704,92

13.802.018,58 2.664.088,44 3.144.419,84 13.321.687,18

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A redução verificada na imparidade de dívidas de clientes, quer na ANA; quer no Grupo, resulta essencialmente

de um acordo comercial estabelecido com 2 clientes e que originou a cobrança de parte da dívida em litígio (2,2milhões de euros) e a anulação da restante parte (1,2 milhões de euros registados em Outros gastos).

O aumento registado na imparidade de dívidas de outros terceiros resulta, em parte, da aplicação de multas a fornece-dores de investimento por incumprimentos contratuais e que foram, ou irão ser, colocadas em execução fiscal.

Em 2009, a reversão de 36.473,65€ nas dívidas de terceiros foi efectuada com contrapartida directa na contade terceiros.

20. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DE REFORMA

Estas obrigações respeitam apenas à ANA, SA. Tal como referido na nota 2.17, o Fundo Complementar de Pensões

tem associados 2 planos, um dos quais de benefício definido.

Plano de Benefício Definido

Para o apuramento das responsabilidades com serviços passados do Plano de Benefício Def inido, que abrangeapenas uma população de pensionistas, são efectuados cálculos actuariais, utilizando o método das rendas vitalícias 

imediatas .

   2   0   8  •

2009Saldo Inicial Aumento Reversão Saldo final

Perdas por Imparidade de Dívidas de Clientes

ANA, SA 6.320.515,24 1.864.978,43 - 8.185.493,67

Restantes valores do Grupo e Ajustam. de Consolidação 4.081.118,95 828.642,59 111.652,25 4.798.109,29

10.401.634,19 2.693.621,02 111.652,25 12.983.602,96

Perdas por Imparidade de Dívidas de Outros Terceiros

ANA, SA 653.433,00 148.326,45 - 801.759,45

Restantes valores do Grupo e Ajustam. de Consolidação 31.055,93 (645,24) 36.473,65 (6.062,96)

684.488,93 147.681,21 36.473,65 795.696,49

Perdas por Imparidade de Inventários

Matérias de Consumo 12.101,48 - 8.087,27 4.014,21

Perdas por Imparidade de Investim. Financeiros

Activos Disponíveis para Venda 18.704,92 - - 18.704,92

11.116.929,52 2.841.302,23 156.213,17 13.802.018,58

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

De forma a fazer face às tendências das taxas de juro do mercado, a empresa decidiu, em 2010, alterar a taxa técnica

para os 4,95%. Assim, os pressupostos actuariais utilizados no apuramento das responsabilidades com serviçospassados do Plano de Benefício Definido foram os seguintes:

Com base nos estudos actuariais, foram apurados os seguintes valores:

Efectuando uma análise de sensibilidade para os valores a 31 de Dezembro de 2010, fazendo variar a taxa técnicamais 25 p.b. e menos 25 p.b., os resultados actuariais são como segue:

O património do Fundo tem a seguinte estrutura:

2010 2009

Tábua de Mortalidade TV(88/90) TV(88/90)

Taxa técnica 4,95% 5,50%

Taxa de crescimento da pensão (CGA) 2,50% 2,50%

Taxa de crescimento da pensão (SS) 2,00% 2,00%

2010 2009

Património do Fundo 4.563.844,19 4.845.530,48

Responsabilidades assumidas 4.031.424,56 4.420.756,22

(Insuficiência)/Excesso 532.419,63 424.774,26

Taxa técnica 4,70% 5,20%

Património do Fundo 4.563.844,19 4.563.844,19

Responsabilidades assumidas 4.143.454,45 3.924.315,34

(Insuficiência)/Excesso 420.389,74 639.528,85

2010 2009

Acções 15,69% 9,86%Obrigações 56,00% 52,60%

Imobiliário 18,04% 18,09%

Outros Fundos 0,90% 1,95%

Liquidez 11,81% 19,53%

Outros -2,44% -2,03%

100,00% 100,00%

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A análise da composição da carteira permite concluir que existe uma diversificação adequada face aos vários

produtos financeiros e em concordância com as necessidades de liquidez para pagamento de pensões.

Os movimentos ocorridos no património do fundo foram os seguintes:

Os movimentos registados nas demonstrações financeiras do Grupo, referentes ao Plano de Benefício Definido,foram os seguintes:

O superavit existente no Plano de Benefício definido a 31 de Dezembro de 2010 foi reconhecido como activo umavez que terá um efeito nas contribuições futuras do Grupo.

Plano de Contribuição Definida

O plano de contribuição definida abrange todos os trabalhadores da ANA, SA, sendo a contribuição da empresaefectuada nas seguintes condições:

- 2,8% do salário de referência, caso o trabalhador não efectue contribuições próprias;- 3,5% do salário de referência, caso o trabalhador opte por fazer uma contribuição de, pelo menos, 1%.

   2   1   0  •

2010 2009

Saldo inicial 4.845.530,48 4.488.192,58

Pensões pagas (289.847,14) (353.864,04)

Contribuições - 477.649,51

Rendimento do fundo 8.160,85 233.552,43

Saldo final 4.563.844,19 4.845.530,48

Saldo em 1 de Janeiro de 2009 (597.737,24)

Custo do ano 2009

Custo de juros (292.440,96)

Rendimento esperado dos activos do fundo 270.800,51

Perda actuarial - Difª rendimento esperado e rendimento real (37.248,08)

Ganhos actuariais 603.750,52 544.861,99

Contribuições do ano 477.649,51Saldo em 31 de Dezembro de 2009 424.774,26

Custo do ano 2009

Custo de juros (182.356,19)

Rendimento esperado dos activos do fundo 247.580,68

Perda actuarial - Difª rendimento esperado e rendimento real (239.419,83)

Ganhos actuariais 281.840,71 107.645,37

Saldo em 31 de Dezembro de 2010 532.419,63

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

O valor das contribuições efectuadas pela ANA para este fundo durante o ano de 2010 ascendeu a 1.427.022,29€

(1.421.711,13€ em 2009).

21. IMPOSTO CORRENTE

No exercício de 2010, a ANA, SA beneficiou de incentivos fiscais para as actividades de Investigação e Desenvol-vimento (SIFIDE). Este benefício traduziu-se numa dedução à colecta no montante de 435.951,79€ (apresentadaem Maio, na declaração mod 22 referente a 2009), para a qual contribuíram despesas de Investigação e Desen-volvimento elegíveis num total de 794.820,28€.

Ainda no que se refere aos incentivos fiscais para as actividades de Investigação e Desenvolvimento (SIFIDE), naestimativa de imposto do ano foi considerada uma dedução à colecta de 570.485,66€ para a qual contribuíramdespesas de Investigação e Desenvolvimento no valor de 1.257.219,38€.

22. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

Activo- - Estimativa de imposto (114.152,99) (16.758,47)- - Retenções efectuadas por terceiros 471.662,74 412.961,32- - Pagamentos por conta 506.432,68 490.314,12

- - IRC a recuperar 863.942,43 886.516,97Passivo

25.281.682,15 21.750.861,36 Estimativa de imposto 25.281.682,15 21.814.633,50(3.413.103,57) (3.259.311,53) Retenções efectuadas por terceiros (3.413.103,57) (3.259.311,53)

(17.095.535,73) (9.687.122,34) Pagamentos por conta (17.095.535,73) (9.687.122,34)4.773.042,85 8.804.427,49 IRC a pagar 4.773.042,85 8.868.199,63

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

Caixa

26.619,88 27.719,88 Numerário 60.445,77 58.347,01

Equivalentes de caixa

5.575.846,73 4.933.074,25 Depósitos bancários - DO 12.679.384,36 13.899.125,82

17.000.000,00 43.000.000,00 Depósitos bancários - DP 40.666.547,61 53.914.219,00

22.575.846,73 47.933.074,25 53.345.931,97 67.813.344,82

22.602.466,61 47.960.794,13 Caixa e equivalentes de caixa 53.406.377,74 67.871.691,83

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23. CAPITAL SOCIALO Capital Social é representado por 40.000.000 de acções com o valor nominal de 5 euros cada uma, as quaisrevestem forma escritural e seguem o regime das acções nominativas. O Capital Social encontra-se totalmentesubscrito e realizado.

O capital social da ANA, SA é detido pelas seguintes entidades:

• Parpública 27.422.096 acções• Estado Português 12.577.904 acções

24. RESERVAS

As reservas não distribuíveis poderão ser aplicadas no aumento do capital social e na cobertura de prejuízos.

25. CONCILIAÇÃO ENTRE O CAPITAL PRÓPRIO INDIVIDUALE O CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO

   2   1   2  •

Não Distribuíveis Distribuíveis Total

Saldo em 1 de Janeiro de 2009 70.663.210,49 2.227.408,52 72.890.619,01

Ajustam. Cambial Assoc. 3.856,41 - 3.856,41

Aplicação de Resultados 22.012.579,49 - 22.012.579,49

Variação Justo Valor de Activos Financ. 80.583,07 - 80.583,07

Saldo em 31de Dezembro de 2009 92.760.229,46 2.227.408,52 94.987.637,98

Ajustam. Cambial Assoc. 118.641,48 - 118.641,48

Aplicação de Resultados 27.261.994,51 - 27.261.994,51

Variação Justo Valor de Activos Financ. (108.083,64) - (108.083,64)

Variação justo valor de swaps  1.072.896,99 - 1.072.896,99

Imposto diferido (391.659,86) - (391.659,86)Saldo em 31de Dezembro de 2010 120.714.018,94 2.227.408,52 122.941.427,46

2010 Capital Próprio RLE Capital Próprioantes do RLE após o RLE

ANA, SA 396.367.168,00 56.440.161,08 452.807.329,08

Ajustamentos de pré-consolidação a)  (393.865,07) 443.977,69 50.112,62

Ajustamentos de consolidação b)  (27.046,59) 28.410,88 1.364,29

Impacto das Filiais e Associadas (111.340.437,64) (1.307.614,08) (112.648.051,72)

GRUPO ANA 284.605.818,70 55.604.935,57 340.210.754,27

a) Respeita a nivelamento de saldos entre as empresas do Grupo b) Respeita à eliminação de transações 

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

O impacto das Filiais e Associadas tem a seguinte decomposição:

26. EMPRÉSTIMOS

2009 Capital Próprio RLE Capital Próprio(reexpresso) antes do RLE após o RLE

ANA, SA 368.532.020,00 54.523.989,03 423.056.009,03

Ajustamentos de pré-consolidação a)  7.650,02 (401.515,48) (393.865,46)

Ajustamentos de consolidação b)  (41.902,09) 14.749,38 (27.152,71)

Impacto das Filiais e Associadas (105.126.717,90) (6.710.573,81) (111.837.291,71)

GRUPO ANA 263.371.050,03 47.426.649,12 310.797.699,15

a) Respeita a nivelamento de saldos entre as empresas do Grupo b) Respeita à eliminação de transações 

2009 Capital Próprio RLE* Capital Próprio(reexpresso) antes do RLE após o RLE

ANAM (75.761.382,51) (686.320,37) (76.447.702,88)

Portway (9.749.621,66) (301.553,88) (10.051.175,54)

NAER (20.735.710,46) (5.795.000,45) (26.530.710,91)

ADA 1.119.996,73 72.300,89 1.192.297,62

(105.126.717,90) (6.710.573,81) (111.837.291,71)

* antes de transações intra-grupo

ANA, SA Empréstimos Não Correntes GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

459.411.170,70 440.058.517,55 Empréstimos Bancários 662.889.871,06 647.278.202,11

10.000.000,00 10.000.000,00 Empréstimo ANAM - -

(404.586,71) (547.357,31) Custos c/ Obtenção de Empréstimos (1.034.065,65) (1.316.354,25)

655.898,44 1.002.141,88 Fornecedores - Locação Financeira 1.580.719,60 2.494.330,54

469.662.482,43 450.513.302,12 663.436.525,01 648.456.178,40

2010 Capital Próprio RLE* Capital Próprioantes do RLE após o RLE

ANAM (76.069.383,77) 549.086,86 (75.520.296,91)

Portway (10.051.175,55) 2.031.370,78 (8.019.804,77)

NAER (26.530.817,42) (3.860.651,46) (30.391.468,88)

ADA 1.310.939,10 (27.420,26) 1.283.518,84

(111.340.437,64) (1.307.614,08) (112.648.051,72)

* antes de transações intra-grupo

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Os Empréstimos Bancários têm a seguinte composição:

O valor de mercado dos empréstimos de médio/longo prazo do Grupo, contratados a taxa fixa e taxa fixa revisívelé calculado com base nos cash flows descontados às taxas de final de período. No caso dos empréstimos a taxa fixarevisivel, considera-se como pressuposto que passarão a taxa variável no próximo período de revisão da taxa.

Em 23 de Julho de 2009, a ANA, SA assinou um novo contrato de financiamento com o BEI no valor de 72 milhões deeuros, destinado ao co-financiamento dos investimentos a realizar nos Aeroportos de Faro e de Ponta Delgada. Durante

   2   1   4  •

ANA, SA Empréstimos Correntes GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

20.647.346,93 16.860.902,27 Empréstimos Bancários 24.388.331,13 16.860.902,27

5.000.000,00 5.000.000,00 Empréstimo ANAM - -

(142.770,61) (142.770,61) Custos c/ Obtenção de Empréstimos (142.770,61) (142.770,61)

570.598,34 457.875,24 Fornecedores - Locação Financeira 1.596.531,85 1.222.487,42

26.075.174,66 22.176.006,90 25.842.092,37 17.940.619,08

Montante em dívida

Taxa de ML Prazo C Prazo Justo valor

Contrato Juro 2010 2009 2010 2009 2010 2009

BEI 97/98

A+B Fixa Revisível 15.961.532,67 18.621.788,12 2.660.255,45 2.660.255,45 18.779.135,29 21.769.141,37

Variável 2.992.787,36 3.491.585,26 498.797,90 498.797,90 3.491.585,26 3.990.383,18

C+D Fixa Revisível 25.895.985,43 29.595.411,94 3.699.426,51 3.699.426,51 30.332.332,10 34.631.551,69

Variável 7.274.105,35 8.313.263,25 1.039.157,90 1.039.157,90 8.313.263,25 9.352.421,14

E+F Fixa Revisível 11.222.952,66 12.469.947,41 1.246.994,75 1.246.994,75 12.326.329,36 13.769.074,61

Variável 11.222.952,70 12.469.947,44 1.246.994,74 1.246.994,74 12.469.947,44 13.716.942,18

BEI 02 Fixa 17.090.854,53 18.096.574,13 1.005.719,68 969.275,02 15.799.481,36 17.847.300,99

Fixa Revisível 71.500.000,00 77.000.000,00 5.500.000,00 5.500.000,00 76.543.742,50 83.765.160,16

BEI 02 Fixa Revisível 56.250.000,00 60.000.000,00 3.750.000,00 - 59.333.598,39 60.757.422,30

BEI 09 Variável 40.000.000,00 - - - 40.000.000,00 100.000.000,00

Emprést. Obrig. Variável 100.000.000,00 100.000.000,00 - - 100.000.000,00 100.591.599,15

Emprést. Obrig. Fixa 100.000.000,00 100.000.000,00 - - 97.041.824,26 -

Total ANA, SA 459.411.170, 70 440.058.517, 55 20.647.346,93 16.860.902,27 377.389.414,95 359.599.397,61

BEI 98/2000 - 2. Variável 71.078.700,36 74.819.684,56 3.740.984,20 - 74.819.684,56 74.819.684,56

ABN Bank Variável 35.000.000,00 35.000.000,00 - - 35.000.000,00 35.000.000,00

BGB-Gesellschaft Variável 47.400.000,00 47.400.000,00 - - 47.400.000,00 47.400.000,00

Emprést. Obrig. Fixa 50.000.000,00 50.000.000,00 - - 51.179.185,06 52.770.505,16

Restantes valores do Grupo 203.478.700,36 207.219.684,56 3.740.984,20 - 208.398.869,62 209.990.189,72

Total 662.889.871, 06 647.278.202, 11 24.388.331,13 16.860.902,27 585.788.284,57 569.589.587,33

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

o ano de 2010, efectuou um desembolso de 40 milhões de euros. O restante valor será desembolsado no ano de 2011.

O Grupo dispõe, ainda, de linhas de crédito de curto prazo por utilizar no montante de 72.500 mil euros.

As condições dos empréstimos existentes a 31 de Dezembro de 2010 são as seguintes:

27. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

Contrato Primeiro Último Taxa de juro Período de pagamento de juros Taxa juroreembolso reembolso média (%)

Empréstimos ANA, SA

BEI 97/98

A+B 15-09-2003 15-09-2017 Fixa Revisível Tranche A - Trimestral, Tranche B - Anuais 3,81% e 4,70%

Variável Trimestral 0,88%

C+D 15-06-2007 15-06-2018 Fixa Revisível Anual 4,30% e 4,33%Variável Trimestral 0,88%

E+F 15-12-2009 15-12-2020 Fixa Revisível Trimestral 3,77%

Variável Trimestral 0,88%

BEI 02 15-09-2009 15-09-2024 Fixa Anual 3,76%

Fixa Revisível Tranche A1 - Anual; rest. tranches - Trimestral 3,88% e 4,70%

BEI 02 15-09-2011 15-09-2026 Fixa Revisível Tranche C1- Anual; Tranche C2 - Trimestral 3,60% e 3,92%

BEI 09 15-12-2013 15-06-2034 Variável Semestral 0,51%

Emprést. Obrig. 11-12-2016 11-12-2016 Variável Anual 1,11%

Emprést. Obrig. 28-08-2013 28-08-2013 Fixa Anual 4,13%

Empréstimos Restantes Empresas

BEI 98/2000 - 2. 15-03-2011 15-03-2020 Variável Trimestral 0,88%

ABN Bank 26-07-2016 26-07-2016 Variável Semestral 1,05%BGB-Gesellschaft 24-04-2017 24-04-2017 Variável Semestral 1,03%

Emprést. Obrig. 29-07-2014 29-07-2014 Fixa Anual 5,34%

2010 2009Notional Justo valor Notional Justo valor

De Negociação

Swap taxa de juro - - 30.000.000,00 (351.263,22)

Designados como cobertura de fluxos de caixa

Swap taxa de juro 30.000.000,00 (1.191.794,33) - -

Total de derivados 30.000.000,00 (1.191.794,33) 30.000.000,00 (351.263,22)

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O Grupo ANA tinha contratado a 31 de Dezembro de 2010 um instrumento financeiro derivado com um notional 

de 30 milhões de euros sobre a taxa de juro (swap taxa de juro), com o objectivo de gerir o risco de taxa de juro.Este derivado foi designado, em 15 de Setembro, numa relação de cobertura de fluxos de caixa. O objectivo doGrupo é efectuar a cobertura do risco de taxa de juro associado ao pagamento de juros indexados a taxa variáveldecorrentes de passivos financeiros, sendo o risco coberto o indexante da taxa de juro variável associada aosreferidos empréstimos.

a) Instrumento Coberto

Fluxos de caixa do financiamento contraído com o BEI:Notional  30 milhões de eurosData de emissão 15 de Junho de 2005Data de maturidade 15 de Setembro de 2026

Taxa de juro Eur 3MDatas de liquidação na maturidade

b) Instrumento de Cobertura

A ANA negociou um swap de taxa de juro com as seguintes características:Tipo European Switchable SwapContraparte Deutsche BankNotional  30 milhões de euros (amortizing )Data de transacção 15 de Junho de 2005Data de início 15 de Junho de 2005Data de maturidade 15 de Setembro de 2026

Underlying  ANA recebe Euribor 3M, paga 3,55% (a partir de 15 de Junho de 2010)

c) Testes de Eficácia

O método utilizado é o de regressão linear, que analisa a correlação estatística entre as duas variáveis em análise:a variação do justo valor do swap e a variação do justo valor do financiamento atribuível a alterações na taxa de

 juro Euribor. Este método é utilizado nos testes retrospectivos e prospectivos.Para efeitos de registo de ineficácia, é usado o dollar offset method .O teste é realizado no início da relação de cobertura (15 Setembro de 2010) e a cada data de reporte.

O movimento registado no ano foi o seguinte:

   2   1   6  •

Justo Valor Impacto no Designação de Impacto no Justo Valor01-Jan-2010 RLE cobertura Capital Próprio 31-Dez-2010

Negociação (351.263,22) (1.879.774,78) 2.231.038,00 - -

Cobertura - (33.653,33) (2.231.038,00) 1.072.897,00 (1.191.794,33)

(351.263,22) (1.913.428,11) - 1.072.897,00 (1.191.794,33)

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

28. PROVISÕESAs provisões constituídas em 2009 visam cobrir as responsabilidades que a ANA poderá vir a assumir respeitantesa processos em curso com a Administração Fiscal. Tendo em conta a especificidade das matérias em diferendo e aausência de jurisprudência sobre as mesmas, o Grupo optou por provisionar o valor já estabelecido para a garantiabancária que faz suspender o processo de execução fiscal. Durante o ano de 2010 não houve qualquer evolução.

29. DÍVIDAS A PAGAR E OUTROS PASSIVOS – NÃO CORRENTES

30. DÍVIDAS A PAGAR E OUTROS PASSIVOS – CORRENTES

ANA, SA GRUPO ANA

2010 2009 2010 2009 (reexpresso)

3.108.316,00 3.476.109,64 Proveitos Diferidos 3.108.316,00 3.476.109,64

74.970.873,93 78.391.822,88 Subsídios ao Investimento 75.067.763,25 78.391.822,88

- - Responsabilidades contratuais 12.255.919,70 12.599.062,80

4.518.718,92 6.106.395,96 Garantias Prestadas por Terceiros 4.757.875,80 6.369.332,27

82.597.908,85 87.974.328,48 95.189.874,75 100.836.327,59

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009 (reexpresso)

22.635.796,82 20.392.306,80 Fornecedores 24.755.692,30 21.909.674,3240.230.863,81 48.184.454,21 Fornecedores Imobilizado 40.550.688,01 49.210.376,77

Estado e Outros Entes Públicos817.789,29 785.198,58 Retenções efectuadas a terceiros 1.160.350,54 1.077.506,27

1.157. 072,29 1.126.780,94 Encargos Sociais 2.197.495,57 2.064.402,76319 559,04 92,73 Outros Impostos 319.474,04 12,73

- - Credores Subscr. Não Liberadas - 2.689.275,002.004.147,51 2.295.863,62 Outros Credores 3.507.367,73 3.298.454,74

Acréscimo de Custos7.734.531,68 8.231.133,91 Encargos com pessoal 13.581.159,13 13.556.175,753.457.011,23 3.884.829,13 Juros a Liquidar 4.838.840,61 5.163.071,096.209.499,78 5.753.608,55 Fornecimentos e serviços externos 8.883.103,47 6.401.250,39

12.549.245,47 3.725.214,71 Outros Acréscimos de Custos 13. 883.970,69 4.620.792,7332.847,79 189.063,47 Participadas - -

4.575.266,78 4.597.222,55 Proveitos diferidos (recebim. antecipados) 5.040.167,73 4.657.929,064.179.302,00 4.009.436,04 Subsídios ao investimento 4.203.517,50 4.009.435,98

105.902.933,49 103.175.205,24 122.921.827,32 118.658.357,59

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O movimento ocorrido na rubrica de subsídio ao investimento, corrente e não corrente, foi o seguinte:

31. RÉDITO

   2   1   8  •

ANA, SA GRUPO ANA

83.229.449,38 Saldo em 1 de Janeiro de 2009 277.539.432,5178.992.051,32 Não corrente 261.280.376,33

4.237.398,06 Corrente 16.259.056,18

- Ajustamento IFRIC 12 (194.309.983,13)

9.960.700,00 Subsídios atribuídos no exercício 9.960.700,00

(6.758.627,41) Regularização no exercício (6.754.834,32)

(4.030.263,05) Transfª para proveitos no exercício (4.034.056,20)

82.401.258,92 Saldo em 31 de Dezembro de 2009 82.401.258,8678.391.822,88 Não corrente 78.391.822,88

4.009.436,04 Corrente 4.009.435,98

882.026,79 Subsídios atribuídos no exercício 882.026,79

- Regularização no exercício 145.639,90

(4.133.109,78) Transfª para proveitos no exercício (4.157.644,80)

79.150.175,93 Saldo em 31 de Dezembro de 2010 79.271.280,7574.970.873,93 Não corrente 75.067.763,25

4.179.302,00 Corrente 4.203.517,50

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009 (reexpresso)

1.607.264,92 1.303.218,36 Vendas de mercadorias 891.944,81 745.257,75

161.026.695,23 151.534.056,11 Tráfego 186.783.822,61 178.308.970,95

17.421.037,18 16.357.844,12 Assistência em escala 52.376.497,24 46.466.822,14

25.160.987,02 25.083.771,56 Ocupação 25.048.584,15 25.111.751,16

51.229.764,29 46.686.692,10 Exploração 53.500.742,13 48.926.682,83

18.142.183,21 16.320.756,01 Estacionamento auto 18.619.492,31 16.896.050,24

13.252.607,17 11.795.317,88 Equipamento 13.262.664,06 11.843.203,74

4.005.103,28 4.049.937,62 Publicidade 4.299.103,29 4.367.516,284.890.790,17 4.915.202,35 Outras de natureza comercial 5.100.050,65 5.134.382,03

42.063.782,28 40.422.010,06 Taxa de segurança e PMR’s 45.957.720,36 44.554.272,93

- - Contratos de construção (concessão) 202.637,44 625.669,67

4.726.042,35 5.326.054,65 Outros proveitos 7.351.885,68 6.296.618,35

343.526.257,10 323.794.860,82 413.395.144,73 389.277.198,07

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

32. MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

33. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

ANA, SA GRUPO ANATotal Movimentos Mercadorias Materiais Total

de Consumo

2010298.438,18 Inventários - saldo inicial 82.349,98 564.192,05 646.542,03

1.986.368,01 Compras 1.651.008,99 480.016,09 2.131.025,08957,29 Regularização de Inventários 189,32 767,97 957,29

475.373,13 Inventários - saldo final 82.529,08 713.313,60 795.842,681.810.390,35 Custos do Exercício 1.651.019,21 331.662,51 1.982.681,72

2009318.792,74 Inventários - saldo inicial 39.580,65 642.264,76 681.845,41

1.476.371,68 Compras 1.424.659,13 241.211,41 1.665.870,5439.045,06 Regularização de Inventários 2.030,85 34.704,79 36.735,64

298.438,18 Inventários - saldo final 82.349,98 564.192,05 646.542,031.535.771,30 Custos do Exercício 1.383.920,65 353.988,91 1.737.909,56

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009 (reexpresso)

25.380.513,33 24.831.155,54 Subcontratos 17.453.193,03 16.847.069,14

12.083.377,53 11.396.313,27 Água, Electricidade e Combustíveis 13.368.993,09 12.649.749,22

21.134.259,11 20.786.708,67 Vigilância e Segurança 23.457.084,02 22.977.812,40

13.220.064,53 12.491.356,28 Conservação e Reparação 19.273.763,70 17.459.364,50

13.531.448,65 13.822.876,70 Trabalhos Especializados 19.004.006,71 21.583.918,21

1.630.426,52 1.489.074,70 Seguros 2.230.079,35 2.089.829,51

6.840.334,17 6.325.758,24 Limpeza 7.902.133,37 7.523.008,48

1.557.833,36 1.505.700,76 Deslocações e Estadas 1.916.026,61 1.857.324,01

1.572.477,95 1.352.212,76 Rendas e Alugueres 1.922.864,83 1.875.739,60

2.768.457,20 3.032.700,16 Publicidade e Propaganda 3.032.368,98 3.292.499,27

1.214.581,82 1.551.908,58 Comunicação 1.340.009,75 1.660.133,92

3.758.117,90 4.241.996,40 Outros* 4.907.116,00 5.901.114,24

104.691.892,07 102.827.762,06 115.807.639,44 115.717.562,50

* Rubricas com valor inferior a 1 milhão de euros em 2010 no Grupo

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   2   2   0  •

34. GASTOS COM PESSOAL

Os montantes de incentivos e indemnizações foram pagos ao abrigo do Plano de Optimização do Efectivo.

35. OUTROS RENDIMENTOS

36. OUTROS GASTOS

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

47.877.486,26 48.924.170,50 Remunerações 89.029.452,02 88.021.474,30

1.567.674,25 1.617.790,44 Pensões 1.585.047,32 1.650.864,76

10.751.413,43 10.603.528,54 Encargos s/ Remunerações 16.615.229,40 16.076.159,57

8.042.500,00 971.148,00 Incentivos/Indemnizações 8.595.076,08 4.000.869,23

3.013.023,48 2.659.832,28 Outros Custos 4.732.023,37 4.020.817,13

71.252.097,42 64.776.469,76 120.556.828,19 113.770.184,99

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

- - Subsídios à Exploração 7.164,57 58.286,73

2.156.153,47 - Penalidades contratuais 2.153.447,30 5,76

57.432,67 163.082,79 Ganhos em Activos Tangíveis 26.244,74 220.738,31

290.171,55 957.913,49 Outros Não Especificados 316.230,57 959.246,64

2.503.757,69 1.120.996,28 2.503.087,18 1.238.277,44

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

838.605,28 510.857,18 Impostos 923.576,22 677.738,30

9.183.596,04 4.387.264,50 Incentivos 10.228.114,83 5.354.599,77

1.196.976,00 - Anulação de débitos por acordo comercial 1.196.976,00 -

203.059,87 144.470,49 Quotizações Empr./Profissionais 230.631,97 172.031,69

452.903,44 257.936,73 Gastos com Serviços Bancários 504.462,51 301.399,96

385.814,58 524.411,16 Dívidas Incobráveis 386.014,58 524.411,16

777.707,13 603.349,60 Donativos 794.067,90 618.748,71

132,64 40.135,32 Perdas em Inventários 132,64 42.444,74

- 5.254,15 Perdas em Activos Tangíveis 165,65 5.254,15

68.902,56 4.686,38 Multas e Penalidades 247.684,32 25.192,55

1.335.183,11 617.780,31 Outros Gastos 1.430.112,05 625.752,77

14.442.880,65 7.096.145,82 15.941.938,67 8.347.573,80

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Os incentivos têm como objectivo a captação de tráfego, designadamente formação de novas rotas e/ou

frequências e a optimização da capacidade oferecida nos aeroportos do Grupo ANA.

37. AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES

38. CUSTOS DE FINANCIAMENTO

Os juros de aplicações financeiras respeitam à aplicação temporária dos montantes de empréstimo obtidos e aindanão utilizados.

39. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS DAS ASSOCIADAS E OUTRAS

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009 (reexpresso)

67.707.709,78 64.127.411,89 Amortizações/Depreciações d o Exercício 74.631.012,48 71.197.836,83

- - Perdas por imparidade 48.080,66 -

29.507,77 22.711,90 Abates de Imobilizado 29.507,77 22.711,90

67.737.217,55 64.150.123,79 74.708.600,91 71.220.548,73

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

(11.494.688,77) (12.745.065,76) Juros de financiamentos bancários (16.023.210,08) (18.721.516,99)

(66.979,82) (114.371,28) Juros de locação financeira (97.665,28) (173.575,50)

(411.602,56) (283.960,62) Comissões sobre garantias (411.602,56) (283.960,62)

338.519,73 50.017,45 Juros de aplicações financeiras 941.986,78 418.848,12

(2.307.238,95) 312.342,53 Resultados obtidos com swaps  (2.307.238,95) 1.691.753,68

(13.941.990,37) (12.781.037,68) (17.897.730,09) (17.068.451,31)

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

417.868,02 382.424,74 Dividendos recebidos (ADA) - -

- 10.083,84 Dividendos recebidos (Futuro) - 10.083,84

- - Participação no resultado do ano da ADA 340.189,93 485.475,68

417.868,02 392.508,58 340.189,93 495.559,52

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40. OUTROS RESULTADOS FINANCEIROS

41. GASTO DE IMPOSTO

A conciliação entre o imposto corrente e o imposto efectivo é a seguinte:

   2   2   2  •

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

Gastos

(46.797,99) (332.267,65) Juros Suportados (98.960,31) (341.515,40)

(22.122,30) (9.259,87) Diferenças de Câmbio Desfavoráveis (37.953,27) (20.706,10)

Rendimentos

266.323,41 272.050,97 Juros Obtidos 414.447,99 914.873,65

18.618,70 31.029,51 Diferenças de Câmbio Favoráveis 36.800,54 50.022,82

0,01 0,70 Outros Ganhos Financeiros - 0,70

278,44 4.601,34 Var. Fav. Justo Valor de Activos Financ. 278,44 4.601,34

216.300,27 (33 845,00) 314.613,39 607.277,01

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009 (reexpresso)

24.828.300,62 21.726.076,98 Imposto Corrente 24.912.047,15 21.788.079,34

(3.161.746,57) (628.648,90) Imposto Diferido (3.596.084,80) (1.289.819,83)

21.666.554,05 21.097.428,08 21.315.962,35 20.498.259,51

ANA Portway ANAM NAER Ajustam. GRUPO ANA

Imposto corrente

Imposto do ano 25.281.682,15 34.423,21 42.770,59 6.552,73 - 25.365.428,68

Excesso estimativa (453.381,53) - - - - (453.381,53)

Imposto diferido (3.161.746,57) 1.817,47 1.260.010,70 (1.645.908,57) (50.257,83) (3.596.084,80)

Gasto de imposto 21.666.554,05 36.240,68 1.302.781,29 (1.639.355,84) (50.257,83) 21.315.962,35

RAI 78.106.715,13 2.486.824,84 2.087.191,09 (6.213.078,98) (24.502,89) 76.443.149,19Taxa imposto 28,83% 26,50% 20,00% 26,50% 26,42%

22.518.165,97 659.008,58 417.438,22 (1.646.465,93) (6.473,66) 21.941.673,18

Diferenças permanentes (446.244,86) (624.585,37) (374.667,63) 6.552,73 (43.784,17) (1.482.729,30)

Ajustamento taxa 399.731,96 - - - - 399.731,96

Imposto ano anterior (335.361,47) - - - - (335.361,47)

Outros (469.737,55) 1.817,47 1.260.010,70 557,36 - 792.647,98

Gasto de imposto 21.666.554,05 36.240,68 1.302.781,29 (1.639.355,84) (50.257,83) 21.315.962,35

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

42. RESULTADO POR ACÇÃOO resultado básico por acção é igual ao resultado diluído por acção e obtém-se pelo quociente entre o resultadolíquido do exercício e o número de acções da ANA, SA (40 milhões de acções).

43. COMPROMISSOS ASSUMIDOS

44. GARANTIAS PRESTADAS

As garantias prestadas têm por fim cobrir as seguintes situações:

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

82.411.247,59 117.027.070,37 Com contratos firmados com realização em curso 90.111.491,54 127.274.615,13

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

491.625,33 491.625,33 Seguro Caução 491.625,33 491.625,33

218.506.716,02 154.335.072,09 Garantia Bancária 219.235.635,23 155.063.991,30

218.998.341,35 154. 826.697,42 219.727.260,56 155.555.616,63

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

214.982.374,01 151.020.957,85 Financiamento BEI 214.982.374,01 151.020.957,85

3.190.201,08 3.152.290,70 IRC 3.190.201,08 3.152.290,70

491.625,33 491.625,33 Processos Litigiosos de Expropriação 491.625,33 491.625,33

- - Gestão dos entrepostos aduaneiros licenciados 718.437,24 718.437,24

334.140,93 161.823,54 Outros 344.622,90 172.305,51

218.998.341,35 154.826.697,42 219.727.260,56 155.555.616,63

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45. PROCESSOS JUDICIAIS EM CURSOOs processos judiciais em curso em 31 de Dezembro de 2010, dos quais não se espera que resultem responsabili-dades para o Grupo, resumem-se como segue:

O Município de Lisboa instaurou contra o Estado, ANA - Aeroportos de Portugal, SA e TAP Portugal, SA uma acçãorelativa à titularidade dos terrenos do Aeroporto de Lisboa, que corre termos no Tribunal Judicial de Lisboa (processon.º 301/1995), pedindo ao Estado, no que respeita aos terrenos afectos à actividade aeroportuária uma indemni-zação no valor de 390 milhões de euros, a que acresceriam juros compensatórios de 15%, pela alegada expropri-ação ou mutação do domínio municipal para o domínio público, e, no que respeita às áreas não afectas à actividadeaeroportuária, o reconhecimento da titularidade do município de Lisboa e a sua imediata restituição.

Tratando-se de uma acção que respeita essencialmente a um litígio entre o Município de Lisboa e o Estado, aresponsabilidade patrimonial da ANA, em caso de procedência da acção, corresponderia apenas às custas.

   2   2   4  •

ANA, SA GRUPO ANA2010 2009 2010 2009

237.948,58 135.989,92 Processos de natureza laboral 239.994,40 474.846,77

- - Processos de natureza cível 209.924,40 821.707,37

511.610,35 511.610,35 Processos de expropriação 511.610,35 511.610,35

134.128,60 134.128,60 Processo de indemnização por anulação de 134.128,60 134.128,60

adjudicação de contrato

149.639,37 149.639,37 Custas contingentes do processo de propriedade 149.639,37 149.639,37dos terrenos do ALS movido pela Câmara Municipal

de Lisboa contra o Estado, ANA, SA e TAP

- 60.717,73 Processo de indemnização por rompimento de - 60.717,73

contrato de prest. de serviços

313.749,95 313.749,95 Processo de indemnização por acidentes de Viação 313.749,95 313.749,95

103.466,12 103.466,12 Acção Administrativa por danos causados pela 103.466,12 103.466,12

inviabilização de loteamento

- - Acções contra a ANAM, no âmbito do Projecto de 298 979,00 298.979,00

ampliação do Aeroporto do Funchal

266.103,65 266.103,65 Acções de contestação à aplicação da taxa de tráfego 266.103,65 266.103,65

91.500,00 292.500,00 Acções de contestação à revogação de licenças 91.500,00 292.500,00

de ocupação

34.810 + - Acções Administrativas 34.810 +

1.370/mês até 1.370/mês até -fim processo fim processo

307.315,24 235.130,62 Outras responsabilidades 434.510,87 392.357,96

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

46. SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASOs saldos com partes relacionadas são os seguintes:

Empresa Relação Conta 2010 2009

SaldosADA - Administ. Aeroportos, Lda a) Devedores Diversos 7.424,82 2.352,00

Governo Regional da Madeira b) Devedores Diversos 1.149.220,86 1.149.220,86

Grupo TAP - TAP c) Clientes 7.939.511,32 7.464.771,77

Grupo TAP - Cateringpor c) Clientes 122.799,32 106.027,71

Grupo TAP - Lojas Francas c) Clientes 2.547.368,35 1.807.762,21

Grupo TAP - UCS c) Clientes 3.285,21 3.804,36Grupo TAP - Portugália c) Clientes 101.274,93 86.833,35

Grupo TAP - Megasis c) Clientes 590,71 506,57

Grupo TAP - SPDH c) Clientes 1.257.429,35 1.408.976,40

Grupo TAP - TAP c) Fornecedores 92.032,12 4.255.578,04

Grupo TAP - UCS c) Fornecedores - 47,00

Grupo TAP - Cateringpor c) Fornecedores 4.054,62 5.123,65

Grupo TAP - SPDH c) Fornecedores 8.781,27 85.723,87

Grupo TAP - TAP c) Credores Diversos 97.209,96 150.598,67

Grupo TAP - Cateringpor c) Credores Diversos 4.750,00 4.750,00

Grupo TAP - TAP c) Acréscimos de Proveitos 52.464,70 65.380,23

Grupo TAP - SPDH c) Acréscimos de Proveitos 28.938,04 177.021,75

Grupo TAP - Portugália c) Acréscimos de Proveitos 495.344,98 38.103,46

Grupo TAP - TAP c) Proveitos Diferidos 191.674,22 163.007,30

Grupo TAP - Cateringpor c) Proveitos Diferidos 2.734,12 2.716,24Grupo TAP - Lojas Francas c) Proveitos Diferidos 450.620,40 494.565,46

Grupo TAP - UCS c) Proveitos Diferidos 3.721,24 3.687,76

Grupo TAP - Portugália c) Proveitos Diferidos 97.991,18 97.189,48

Grupo TAP - Megasis c) Proveitos Diferidos 682,50 682,50

Grupo TAP - SPDH c) Proveitos Diferidos 589.929,37 617.862,37

Grupo TAP - TAP c) Acréscimos de Custos 31.772,41 1.441.576,86

Grupo TAP - SPDH c) Acréscimos de Custos 4.302,50 1.400,50

a) Participada

b) Accionista

c) Accionista comum no qual consolidam (Parpública)

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   2   2   6  •

As transações com partes relacionadas foram as seguintes:

Empresa Relação Conta 2010 2009

TransaçõesADA - Administ. Aeroportos, Lda a) Rédito 89.777,73 58.459,85

Grupo TAP - TAP c) FSE 20.278,52 32.887,79

Grupo TAP - Cateringpor c) FSE 48.292,58 38.621,39

Grupo TAP - Lojas Francas c) FSE 55.743,21 350,00

Grupo TAP - UCS c) FSE 1.000,00 1.712,50

Grupo TAP - SPDH c) FSE 72.097,72 48.566,01

Grupo TAP - TAP c) Gastos com Pessoal - 982,36

Grupo TAP - UCS c) Gastos com Pessoal 175,00 743,50

Grupo TAP - TAP c) Outros Gastos 1.417.884,15 1.124.553,55

Grupo TAP - Lojas Francas c) Outros Gastos 2.136,00 4.974,28

Grupo TAP - UCS c) Outros Gastos 75,00 -

Grupo TAP - SPDH c) Outros Gastos 13.401,31 -

Grupo TAP - TAP c) Rédito 37.209.152,76 35.540.283,06

Grupo TAP - Cateringpor c) Rédito 1.257.958,79 1.155.777,45

Grupo TAP - Lojas Francas c) Rédito 29.906.449,08 25.971.068,95

Grupo TAP - UCS c) Rédito 24.163,54 30.173,90

Grupo TAP - Portugália c) Rédito 1.284.977,37 767.791,70

Grupo TAP - Megasis c) Rédito 6.346,30 5.650,46

Grupo TAP - SPDH c) Rédito 11.707.669,07 11.650.768,00

Grupo TAP - TAP c) Outros Result. Financeiros 101,21 875,80

Grupo TAP - UCS c) Outros Result. Financeiros - 35,33

Grupo TAP - Portugália c) Outros Result. Financeiros - 95,92

Grupo TAP - SPDH c) Outros Result. Financeiros 1.897,68 40.976,40Grupo TAP - TAP c) Outros Rendimentos 144.404,41 542,88

Grupo TAP - Lojas Francas c) Outros Rendimentos 9.009,56 -

Grupo TAP - UCS c) Outros Rendimentos 2.939,75 -

Grupo TAP - Portugália c) Outros Rendimentos 260,54 -

Grupo TAP - SPDH c) Outros Rendimentos 2.326.031,29 3.633,16

a) Participada

b) Accionista

c) Accionista comum no qual consolidam (Parpública)

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

DECLARAÇÃOEstas demonstrações financeiras, consolidadas e separadas, foram aprovadas pelo Conselho de Administração, nareunião de 24 de Fevereiro de 2011. É opinião do Conselho de Administração que estas demonstrações financeirasreflectem de forma verdadeira e apropriada as operações do Grupo, bem como a sua posição e desempenhofinanceiro e fluxos de caixa.

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

António Guilhermino Rodrigues

Presidente 

Carlos Odécio Nunes Madeira

Vice-Presidente 

Rui Manuel Sarmento Veres

Administrador 

José Augusto Heitor da Fonseca

Administrador 

Alda Maria de Araújo Ribeiro Borges Coelho

Administradora 

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   2   2   8  •

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RELATîRIOS, OPINIÍES

E PARECERES

RELATÓRIOS, OPINIÕES E PARECERES | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

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   2   3   0  •

Senhores Accionistas,

Nos termos do mandato que nos foi conferido e em

cumprimento do disposto na alínea g) do nº 1 do

artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais,

cumpre-nos elaborar o Relatório Anual e emitir o nosso

Parecer sobre o Relatório de Gestão, o Balanço, a

Demonstração dos Resultados, a Demonstração da

Variação dos Capitais Próprios, a Demonstração dos

Fluxos de Caixa e os respectivos Anexos, em termos

individuais e consolidados, bem como sobre a Proposta

de Aplicação de Resultados, apresentados pelo

Conselho de Administração da ANA - AEROPORTOS

DE PORTUGAL, SA, relativamente ao exercício findo

em 31 de Dezembro de 2010.

No decurso do exercício, o Conselho Fiscal reuniu com

o Conselho de Administração da ANA, bem como com

os principais responsáveis de direcção, sempre que se

 justificou e, mais frequentemente, com as responsáveis

pela Direcção Financeira e pela Contabilidade, para

análise da evolução da gestão e debate dos assuntos

mais relevantes decorrentes das análises realizadas.

No âmbito das análises e verificações efectuadas o

Conselho Fiscal solicitou, e obteve, documentação e

esclarecimento das múltiplas questões suscitadas.

De acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 420º do

Código das Sociedades Comerciais, o Conselho Fiscal

efectuou ainda reuniões de trabalho com a Sociedade

de Revisores Oficiais de Contas responsável pela fiscali-

zação das contas, bem como com a Pricewaterhouse-

Coopers, na qualidade de Auditores Externos da

ANA seleccionados por este Órgão no âmbito de

um processo de consulta a quatro entidades, tendo

acompanhado os trabalhos de auditoria efectuados por

aquelas entidades e analisado os respectivos reportes

apresentados. No âmbito da articulação existente

com os auditores, o Conselho Fiscal solicitou, e obteve,

esclarecimento das diversas questões suscitadas.

No âmbito do processo de encerramento das contas

do exercício, o Conselho Fiscal analisou o Relatório de

Gestão, bem como os demais Documentos de Prestação

de Contas, individuais e consolidados, apresentados

pelo Conselho de Administração, tendo procedido

às verificações e obtenção de esclarecimentos que

entendeu convenientes.

O Relatório de Gestão enfatiza os aspectos mais

relevantes da actividade da ANA no exercício,

destacando-se a evolução positiva de um conjunto

de indicadores forma como a Sociedade, nas diver-

sas vertentes do seu desempenho, conseguiu en-

frentar os impactes da grave crise mundial, os quais

foram particularmente significativos ao nível do

tráfego aéreo internacional.

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

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RELATÓRIOS, OPINIÕES E PARECERES | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

Durante o ano de 2010 a ANA testemunhou um

crescimento estável, com o EBITDA e o Resultado

Líquido a crescerem 4,8% e de 3,5% relativamente

aos valores verificados no ano de 2009, apesar dos

problemas ocorridos durante 2010, nomeadamente

a erupção do vulcão na Islândia. Os custos opera-

cionais evidenciaram um crescimento de 4,4% face

a 2009, influenciados pelos incentivos especiais

dados à Ryanair e pelos gastos com pessoal que

registaram um acréscimo de 6% face a 2009,

este aumento está directamente relacionado com

o programa de incentivos à saída voluntária de

colaboradores não indispensáveis.

Merece ainda destaque a atenuação do impacte

negativo gerado pelas demais empresas que inte-

gram o universo do Grupo ANA, o que também con-

tribuiu em 2010 por comparação com 2009 para a

evolução favorável dos resultados do Grupo.

A evolução do Resultado Líquido consolidado do

Grupo ANA, que verificou um acréscimo de 8,2 milhões

de euros (+17,2%) relativamente ao atingido no

exercício de 2009. A melhoria do desempenho

das empresas do Grupo decorreu sobretudo do

acréscimo da actividade em 2010 que se traduziu

num aumento de 24,1 milhões de euros no rédito

(23,1 milhões de euros respeitam ao volume de

negócios).

O Relatório de Gestão destaca ainda outros marcos

importantes da vida da Sociedade, designadamente

o esforço de investimento desenvolvido, designada-

mente no Plano de Expansão do Aeroporto de Lisboa,

no Programa de Ampliação e Melhoramento do

Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, e no Plano

de Desenvolvimento do Aeroporto de Faro, bem

como a obtenção de certificação na área da Investi-

gação, Desenvolvimento e Inovação, alargando assim

o espectro de domínios em que a ANA se encontra

certificada.

O Relatório de Gestão contempla ainda um capítulo

sobre o Governo Societário, onde aborda detalha-

damente a forma como a ANA deu cumprimento à

generalidade dos princípios de bom governo exigidos

às empresas de capitais públicos, de acordo com as

Resoluções do Conselho de Ministros n.º 49/2007 e

70/2008, salientando-se ainda a preocupação de dar

igualmente satisfação às recomendações emanadas

da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, não

obstante a isso não estar directamente vinculada.

Ainda no âmbito do Governo Societário é dado par-

ticular destaque ao Sistema de Gestão e Controlo de

Riscos implementado na Sociedade, o qual foi auditado

pelos Auditores Externos, não tendo sido identificadas

fragilidades materiais.

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   2   3   2  •

Face à análise efectuada, o Conselho Fiscal entende

que o Relatório de Gestão responde às exigências

legais aplicáveis, revelando de forma adequada a

evolução da actividade da ANA.

Os demais documentos de prestação de contas foram

auditados pela Sociedade de Revisores Oficiais de

Contas nomeada pela Assembleia Geral, a qual emitiu

a respectiva Certificação Legal das Contas, com cujo

teor este Órgão expressa a sua concordância, em

conformidade com o disposto no n.º 2 do artigo 452º

do Código das Sociedades Comerciais.

Atendendo a que ainda não se encontram disponíveis

todos os elementos necessários, designadamente no

que se refere aos elementos respeitantes ao conjunto

de gestores aeroportuários que integram o benchmark 

de referência susceptível de aferir a performance da

ANA e dos seus gestores, não é ainda possível a este

Órgão emitir o Relatório de Avaliação exigido pelo

n.º 17 da RCM n.º 49/2007, de 28 de Março.

Salienta-se, contudo, que emitimos, em 30 de

Dezembro de 2010, o Relatório de Avaliação relativo

ao exercício de 2009.

Finalmente, o Conselho Fiscal expressa os seus

agradecimentos ao Conselho de Administração da

ANA, à responsável pela Direcção Financeira e aos

demais colaboradores, bem como à Sociedade de

Revisores Oficiais de Contas e aos Auditores Externos,

pela colaboração prestada e pelo apoio dispensado à

realização do seu trabalho.

Face ao exposto, somos de parecer que os Senhores

Accionistas:

a) Aprovem o Relatório de Gestão, bem como os demais

Documentos de Prestação de Contas, individuais

e consolidados, referentes ao exercício de 2010,

apresentados pelo Conselho de Administração;

b) Deliberem sobre a Proposta de aplicação de resul-

tados expressa pelo Conselho de Administração

no seu Relatório de Gestão. Embora esta proposta

esteja em conformidade com as disposições legais

aplicáveis não contempla qualquer montante a

título de distribuição de dividendos o que implica

que, para que seja aprovada, careça da votação

favorável por uma maioria representativa de três

quartos dos votos correspondentes ao capital

social, de acordo com o n.º 1 do artigo 294º do

Código das Sociedades Comerciais;

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RELATÓRIOS, OPINIÕES E PARECERES | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

c) Procedam à apreciação geral da Administração e da

Fiscalização da Sociedade, nos termos previstos no

artigo 455º do Código das Sociedades Comerciais.

Lisboa, 9 de Março de 2011

O CONSELHO FISCAL

William Hall Woolston

Presidente 

Ana Beatriz Freitas

Vogal 

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   2   3   4  •

INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras da

ANA - Aeroportos de Portugal, SA, as quais com-

preendem a Demonstração da Posição Financeira em

31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total

de 1.151.202 milhares de euros e um capital próprio

de 452.807 milhares de euros que inclui resultados

retidos de 135.021 milhares de euros, dos quais

56.440 milhares respeitam ao resultado do período),

a Demonstração dos Resultados, a Demonstração

das Alterações dos Capitais Próprios, a Demonstração

do Rendimento Integral e a Demonstração dos Fluxos

de Caixa do período findo naquela data e as Notas às

demonstrações financeiras.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Admi-

nistração a preparação de demonstrações financeiras

que apresentem de forma verdadeira e apropriada

a posição financeira da Empresa, o resultado das suas

operações, as alterações dos capitais próprios e os

fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e

critérios contabilísticos adequados e a manutenção

de sistemas de controlo interno apropriados.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar

uma opinião profissional e independente, baseada no

nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efectuado de

acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de

Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais

de Contas, as quais exigem que este seja planeado

e executado com o objectivo de obter um grau de

segurança aceitável sobre se as demonstrações

financeiras estão isentas de distorções materialmente

relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte

das quantias e divulgações constantes das demons-

trações financeiras e a avaliação das estimativas,

baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conse-

lho de Administração, utilizadas na sua preparação;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas

contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo

em conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da

continuidade;

- a apreciação sobre se é adequada, em termos glo-

bais, a apresentação das demonstrações financeiras.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação

da concordância da informação financeira constante

do relatório de gestão com as demonstrações finan-

ceiras.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona

uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

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RELATÓRIOS, OPINIÕES E PARECERES | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações

financeiras apresentam de forma verdadeira e

apropriada, em todos os aspectos materialmente

relevantes, a posição financeira da ANA - Aeroportos

de Portugal, SA em 31 de Dezembro de 2010, o

resultado das suas operações, as alterações dos

capitais próprios e os fluxos de caixa no exercício

findo naquela data, em conformidade com as Normas

Internacionais de Relato Financeiro adoptadas na União

Europeia.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS

8. É também nossa opinião que a informação

constante do relatório de gestão é concordante com

as demonstrações financeiras do exercício.

Lisboa, 9 de Março de 2011

Baptista da Costa & Associados, SROC

Representada por Gabriel Correia Alves, ROC

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   2   3   6  •

INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras con-

solidadas da ANA - Aeroportos de Portugal, SA, as

quais compreendem a Demonstração Consolidada da

Posição Financeira em 31 de Dezembro de 2010 (que

evidencia um total de 1.271.676 milhares de euros e

um total de capital próprio de 343.550 milhares de

euros que inclui resultados retidos de 17.269 milhares

de euros, dos quais 55.605 milhares respeitam ao

resultado do período), a Demonstração Consolidada

dos Resultados, a Demonstração Consolidada das

Alterações dos Capitais Próprios, a Demonstração

Consolidada do Rendimento Integral e a Demonstração

Consolidada dos Fluxos de Caixa do período findo

naquela data e as Notas às demonstrações financeiras.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Adminis-

tração a preparação de demonstrações financeiras

consolidadas que apresentem de forma verdadeira

e apropriada a posição financeira do conjunto das

empresas incluídas na consolidação, o resultado

consolidado das suas operações, as alterações dos

capitais próprios e os fluxos de caixa consolidados, bem

como a adopção de políticas e critérios contabilísticos

adequados e a manutenção de sistemas de controlo

interno apropriados.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar

uma opinião profissional e independente, baseada no

nosso exame daquelas demonstrações f inanceiras

consolidadas.

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efectuado de

acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de

Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de

Contas, as quais exigem que este seja planeado e

executado com o objectivo de obter um grau de segu-

rança aceitável sobre se as demonstrações financeiras

consolidadas estão isentas de distorções materialmente

relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

- a verificação das demonstrações financeiras das em-

presas incluídas na consolidação terem sido apropri-

adamente examinadas e, para os casos significativos

em que não tenham sido, a verificação, numa base

de amostragem, do suporte das quantias e divulga-

ções nelas constantes e a avaliação das estimativas,

baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conse-

lho de Administração, utilizadas na sua preparação;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas

contabilísticas adoptadas e a sua aplicação, uniforme

e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da con-

tinuidade;

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais,

a apresentação das demonstrações financeiras

consolidadas.

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS CONSOLIDADAS

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RELATÓRIOS, OPINIÕES E PARECERES | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

5. O nosso exame abrangeu também a verificação

da concordância da informação financeira constante

do relatório de gestão consolidado com os restantes

documentos de prestação de contas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona

uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações

financeiras consolidadas apresentam de forma ver-

dadeira e apropriada, em todos os aspectos material-

mente relevantes, a posição financeira consolidada

da ANA - Aeroportos de Portugal, SA em 31 de

Dezembro de 2010, o resultado consolidado das suas

operações, as alterações dos capitais próprios e os

fluxos de caixa consolidados no exercício findo naquela

data, em conformidade com as Normas Internacionais

de Relato Financeiro adoptadas na União Europeia.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS

8. É também nossa opinião que a informação

constante do relatório de gestão consolidado é

concordante com as demonstrações financeiras

consolidadas do exercício.

Lisboa, 9 de Março de 2011

Baptista da Costa & Associados, SROC, SA

Representada por Gabriel Correia Alves, ROC

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INTRODUÇÃO

1. Examinámos as demonstrações financeiras da ANA

- Aeroportos de Portugal, SA, as quais compreendem

a Demonstração da posição financeira consolidada e

separada em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia

um total de 1.271.676 milhares de euros e 1.151.202

milhares de euros, respectivamente, e um total de

capital próprio consolidado de 343.550 milhares de

euros, o qual inclui um total de interesses minoritários

de 3.340 milhares de euros e separado de 452.807

milhares de euros, incluindo resultados retidos, os quais

incluem um resultado líquido consolidado e separado de

55.605 milhares de euros e 56.440 milhares de euros,

respectivamente), a Demonstração dos resultados

consolidada e separada, a Demonstração do rendimento

integral consolidada e separada, a Demonstração das

alterações dos capitais próprios consolidada e separada

e a Demonstração dos fluxos de caixa consolidada e

separada do exercício findo naquela data e as Notas às

demonstrações financeiras.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Adminis-

tração a preparação de demonstrações financeiras

consolidadas e separadas que apresentem de forma

verdadeira e apropriada a posição financeira consoli-

dada e separada, o resultado consolidado e separado

das suas operações, o rendimento integral consolidado

e separado, as alterações no capital próprio consoli-

dado e separado e os fluxos de caixa consolidados e

separados, bem como a adopção de políticas e critérios

contabilísticos adequados e a manutenção de um

sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar

uma opinião profissional e independente, baseada no

nosso exame daquelas demonstrações f inanceiras

consolidadas e separadas.

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efectuado de

acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de

Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de

Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado

e executado com o objectivo de obter um grau de

segurança aceitável sobre se as demonstrações finan-

ceiras consolidadas e separadas não contêm distorções

materialmente relevantes. Para tanto o referido exame

incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem,

do suporte das quantias e divulgações constantes das

demonstrações financeiras consolidadas e separadas e

a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e

critérios definidos pelo Conselho de Administração

utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre

se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas

e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

(iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da

continuidade; e (iv) a apreciação sobre se é adequada,

em termos globais, a apresentação das demonstrações

financeiras consolidadas e separadas.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação

da concordância da informação financeira constante

do relatório de gestão com as demonstrações finan-

ceiras consolidadas e separadas.

RELATÓRIO DE AUDITORIA

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RELATÓRIOS, OPINIÕES E PARECERES | RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS ‘10

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona

uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as referidas demonstraçõesfinanceiras consolidadas e separadas apresentam de

forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos

materialmente relevantes, a posição financeira conso-

lidada e separada da ANA - Aeroportos de Portugal,

SA em 31 de Dezembro de 2010, o resultado conso-

lidado e separado das suas operações, o rendimento

integral consolidado e separado, as alterações no

capital próprio consolidado e separado e os fluxos

de caixa consolidados e separados do exercício findo

naquela data, em conformidade com as Normas

Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal comoadoptadas na União Europeia.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS

8. É também nossa opinião que a informação

constante do relatório de gestão é concordante com as

demonstrações financeiras consolidadas e separadas

do exercício.

Lisboa, 9 de Março de 2011

PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC, Lda.

Representada por José Manuel Oliveira Vitorino, R.O.C.

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