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Prof. Dr. Emilio C. Nelli Silva
1
Atuadores e Sistemas Hidrulicos
Prof. Dr. Emlio Carlos Nelli Silva
Aula 1
Escola Politcnica da USP
Departamento de Engenharia Mecatrnica e Sistemas
Mecnicos
Prof. Dr. Emilio C. Nelli Silva
2 Introduo
Ano 200 AC: rodas dgua;
1600: bomba de engrenagens (Johannes Kepler);
1640 e 1795: prensa hidrulica (Pascal e Bramah);
Sculo XIX: indstria naval (ncora, direo, guindastes);
1900: gua substituda por leo; bomba de pistes axiais;
1910: controle de turbinas hidrulicas, motor de pistes
radiais;
1950: acumulador hidropenumtico;
ps 1960: mecanizao e automao (servo hidrulica);
Hidrulica o ramo da engenharia que estuda a aplicao de
um lquido para a tecnologia de acionamento e comando
Histrico
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3
Lquido em geral inflamvel;
Necessita linhas de retorno;
Alta viscosidade vazamentos so mais difceis;
Lquido em geral incompressvel atuadores podem atingir
posies intermedirias com preciso Circuitos hidrulicos so
anlogos aos circuitos eletrnicos analgicos.
Sistema Hidrulico Genrico
Tecnologia de Acionamento Hidrulico
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4 Campo de Aplicao da Hidrulica
Mquinas operatrizes, prensas, robs
industriais;
Mquinas de preciso
Siderurgia, engenharia civil (comportas e
represas, pontes mveis), gerao de energia
e extrao mineral;
Tratores, guindastes, mquinas agrcolas,
carros, etc..;
Aplicaes navais (controle do leme,
guindastes, etc..);
Controle de aeronaves, trens de
aterrisagem, simuladores
de vo, disjuntores de centrais eltricas;
Equipamentos odontolgicos e hospitalares,
postos de gasolina, prensas de lixo urbano,
etc...
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5 Caractersticas dos Sistemas Hidrulicos
Baixa relao peso/potncia (aplicaes aeronuticas);
Resposta rpida (inverso de movimentos);
Variao contnua de fora e velocidade nos atuadores
(sistema analgico);
Controle de sistemas rpidos;
Movimento preciso em sistemas lentos;
Segurana sobrecarga;
Componentes lubrificados pelo prprio fluido;
Capacidade de armazenar energia (acumuladores);
Vantagens:
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6 Caractersticas dos Sistemas Hidrulicos
Desvantagens:
Custo elevado em relao a sistemas mecnicos e
eltricos;
Perdas por vazamentos internos e externos;
Compressibilidade, embora pequena, pode afetar;
Presena de ar (bolhas - cavitao) provoca movimento
pulsante nos atuadores;
Cuidados com cavitao;
Baixo rendimento devido perda de carga nas
canalizaes e nos componentes;
Alterao da temperatura, altera a viscosidade que altera
as perdas por vazamentos. Soluo: trocadores de calor;
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7 Princpio de Pascal
Pricpio da Prensa Hidrulica
1
2
F
F
1
2
A
A
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8 Conservao da Massa - Eq. da Continuidade
Se escoamento incompressvel (ideal): Volume de Controle Fixo
Escoamento unidimensional
em regime permanente num
componente qualquer de um
sistema
Neste caso, o volume de controle com uma
entrada e uma sada fixo e as propriedades
so invariantes no tempo.
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9 Eq. da Continuidade aplicada Prensa Hid.
Potncia:
Prensa Hidrulica
Com a Equao da Continuidade podemos
descrever o comportamento da prensa
hidrulica. Consideramos o escoamento
incompressvel, portanto a velocidade do
pisto 2 determinada pela vazo
produzida pelo cilindro 1.
2211 AyAyQ
11
1
111 Qp
A
AFyP
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10 Acionamento Hidrosttico
Acionamento Hidrosttico consiste na transmisso de movimentos rotativos
atravs de sistemas hidrulicos, se utilizando de bombas hidrulicas e
motores hidrostticos.
Volume deslocado em uma rotao completa do motor, sendo A a rea da
palheta e d o dimetro mdio do motor hidrosttico:
Sendo 1 o ndice da bomba e 2
o ndice do motor:
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11 Acionamento Hidrosttico
Onde p1= ps pe ; p2 = pe ps ; T1 e
T2 so torques aplicados nos eixos da
bomba e do motor respectivamente.
Admite-se, para este caso que as perdas de
energia nas canalizaes so desprezveis,
portanto p1 = p2 . Assim:
Clculo da Potncia requerida
pela bomba e pelo motor:
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12 Conservao da Massa-Eq. da Continuidade
Volume de Controle Varivel
Escoamento em um dispositivo
de armazenamento de energia,
volume de controle varivel.
Consideramos o fluido compressvel, ou
seja, massa especfica varivel no tempo,
porm uniforme no espao. Aplicando-se a
Equao da Continuidade temos:
Onde o mdulo de compressibilidade do
fluido.
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13 Mdulo de compressibilidade ()
Onde o mdulo de
compressibilidade isoentrpico
e o mdulo de
compressibilidade isotrmico
O mdulo de compressibulidade sempre positivo, dado
que sempre negativo. Seu valor no constante e
tende a aumentar de forma no-linear com a presso e
diminuir com a temperatura.
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14 Mdulo de compressibilidade efetivo (e)
Variao volumtrica de um
sistema em funo da presso
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15 Converso de Energia
A Converso de Energia em Sistemas Hidrulicos feita
atravs de motores hidrulicos e bombas
Converso de Energia
Bombas hidrodinmicas (no-positivas) e hidrostticas (positivas).
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16 Curvas Caractersticas de Bombas
Bomba centrfuga Bomba Hidrosttica
Em bombas de deslocamento positivo, a vazo pouco influenciada
pela resistncia ao escoamento a jusante.
Em bombas de deslocamento no-positivo, no existe contato direto
entre rotor e carcaa, resultando em vedao inadequada e portanto
grandes variaes na vazo com a diferena de presso.
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17 Converso de Energia
Deslocamento Fixo
-Engrenagens;
-Parafusos
-Palhetas
-Pistes
Deslocamento Varivel:
-Palhetas
-Pistes
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18 Princpio de deslocamento por Engrenagens
Bomba e Motor de Engrenagens Externas
Utilizada em sistemas hidrulicos em geral. So robustas,
adaptveis a grandes variaes de viscosidade, insensveis a
eventuais partculas slidas presentes no fluido, fceis de
montar, entre outras caractersticas
Distribuio de presses
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19 Princpio de deslocamento por Engrenagens
Bombas de Engrenagens internas
Bomba tipo gerotor
Onde:
z = nmero de dentes
b = largura dos dentes
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20 Princpio de deslocamento por Engrenagens
Compensao de foras e vazamentos
Presses elevadas,
pequena pulsao,
rendimento total
elevado e baixo nvel
de rudo.
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21 Princpio de deslocamento por Parafusos
Bomba de Parafusos
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22 Princpio de deslocamento por Palhetas
Bomba de Palhetas
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23 Princpio de deslocamento por Palhetas
Bomba de Palhetas
Bomba Compensada.
Bomba celular de palhetas
consiste em duas cmaras de
suco e duas de descarga
diametralmente opostas
Bomba de palhetas duplas
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24 Princpio de deslocamento por Palhetas
Bomba Celular de Palhetas com deslocamento varivel
Com -e < x < +e
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25 Princpio de deslocamento por Palhetas
Compensao de presso em bomba varivel
Foras de Reao na bomba
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26 Princpio de deslocamento por Pistes
Mquinas de Pistes Radiais
Motor de pistes radiais em estrela, com acesso externo e
articulao interna (sistema Dsterloch)
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27 Princpio de deslocamento por Pistes
Mquinas de Pistes Axiais
Mquinas de prato inclinado Mquinas de eixo inclinado
-Tambor rotativo
-Prato rotativo
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28 Princpio de deslocamento por Pistes
Mquinas de Pistes Radiais
Bomba de pistes radiais com compensao de presso,
acesso interno de fluido e articulao externa dos pistes
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29 Irregularidades em Mquinas Hidrostticas
Comportamento qualitativo
do deslocamento
volumtrico em uma
bomba de pistes de prato
inclinado.
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30 Irregularidades em Mquinas Hidrostticas
3 Pistes 4 Pistes
6 Pistes 7 Pistes
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31 Irregularidades em Mquinas Hidrostticas
Grau de irregularidade em funo
do nmero de pistes e paridade