ATUALIDADES FINANCEIRAS

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    Prezado Aluno:

    Algumas informaes sobre este material de estudos:

    Este apostila sem dvida a mais completa e atualizada do mercado,certamente voc no ir encontrar um material de tamanha qualidade,nem mesmo pagando.

    Este material foi elaborado com base no ultimo edital do Banco doBrasil, elaborado pela FCC em Outubro de 2012.

    O responsvel pela elaborao desta apostila o professores EdgarAbreu.

    Esta apostila disponibilizada gratuitamente para download.Caso este material seja til para voc, mande um e-mail para oprofessor ou para o curso da Casa do Concurseiro, compartilhando asua felicidade.

    Dvidas quanto aos contedos deste material, podem ser esclarecidasdireto com os autores pelo e-mail: [email protected]

    Apostila de acordo com o edital publicado no dia 19

    de Outubro de 2012

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    A CASA DO CONCURSEIRO

    Estude com o curso que mais aprovou primeiros colocados nos ltimosconcursos.

    TRE RJ (2012): Primeiro colocado TRE PR (2012): Primeiro Colocado INSS (2012): Primeiro Colocado (Gravata)

    CEF 2012: Primeiro colocado nas Microrregies abaixo

    1.So Paulo SP;2.Porto Alegre RS;3.Cruzeiro do Sul AC;4.Aracaju SE;5.Cascavel PR;6.Patos PB;7.Osasco - SP;8.Uruau GO;9.

    Jundia; Bacabal MA;10. Ji-Paran RO;

    11. Vitria - ES ;

    12. Santarm PA;13. Teresina PI;14. Uruguaiana RS;15. Itumbiara GO;16. Maring PR;17. Santo Antonio de Jesus BA;18. Caxias do SulRS;19. Santo ngelo RS;20.

    Picos PI;21. Castanhal PA

    Banco do Brasil 2011/2012: Primeiro colocado nas Microrregiesabaixo

    1.Santo Amaro SP;2.Varginha BA;3.Bonito MS;4.Juiz de Fora MG (PNE);5.Irec Vitria da Conquista;6.Jundia7.So Paulo - SP;8.

    Jequi BA;9.Anpolis GO ;

    10. Sete Lagoas MS;11. Pouso Alegre MG;12. Lins SP;13. Paraso do Tocantins TO14. Rio de Janeiro RJ;15. Cabo Frio RJ;16. Pelotas RS;17.

    Novo Hamburgo RS;

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    CONTEDOS DE ATUALIDADES DO SISTEMA FINANCEIRONACIONAL SEGUNDO O EDITAL FCC 2012

    1. Sistema financeiro nacional. Dinmica do mercado. Mercadobancrio

    QUANTIDADE DE QUESTES ESPERADA: 8 a 10

    QUESTES

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    Sumrio por assunto

    LIQUIDAES, FUSES E AQUISIES DO SFN .................................................. 06

    MERCADO BANCRIOS ....................................................................................... 26

    POLTICA MONETRIA ........................................................................................ 51

    MERCADO DE CAPITAIS ...................................................................................... 62

    BANCO DO BRASIL .............................................................................................. 65

    LAVAGEM DE DINHEIRO ..................................................................................... 78

    VIDEOTECA ......................................................................................................... 81

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    LIQUIDAES, FUSES E AQUISIES DO SFN

    Texto 1: Comisso autoriza auditoria na compra do Banco Schahin pelo BMG -

    28/06/2012

    Relevncia:

    BRASLIA - A Comisso de Fiscalizao Controle (CFC) da Cmara aprovou nesta quarta-feira aproposta de auditoria na compra do Banco Schahin pelo BMG. Os parlamentares querem apurar sehouve irregularidades na operao de aquisio do banco, que aconteceu depois de umemprstimo do Fundo Garantidor de Crdito (FGC). Alm disso, a comisso quer saber qual foi aatuao do Banco Central no caso.

    O autor do pedido de apurao, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ), tambm afirma que oFGC repassou um montante vultuoso na operao e disse que bancos ligados ao governo, comoo Banco do Brasil e a Caixa Econmica Federal, participam do Fundo. Isso, segundo o deputado,justifica uma criteriosa fiscalizao do caso.

    O Banco Schahin, que atua no segmento de crdito consignado, foi comprado em abril de 2011pelo BMG por cerca de R$ 230 milhes. A expectativa na ocasio era que o FGC disponibilizassecerca de R$ 800 milhes para que o BMG capitalizasse o Schahin.

    O relator da proposta, deputado Carlos Magno (PP-RO), pediu que auditoria do Tribunal de Contasda Unio (TCU) verifique a atuao do BC na operao. Magno afirmou em seu parecer que oFGC, apesar de ser uma instituio de direito privado, administra recursos oriundos decontribuio paga pelos bancos com base no valor dos depsitos feitos pelos clientes. Alm disso,o deputado afirma que papel do BC fiscalizar o sistema financeiro nacional.

    O resultado dos trabalhos da auditoria vo balizar o relatrio da CFC sobre o tema. Se foremdetectadas irregularidades, o parecer ser encaminhado Mesa Diretora da Cmara, que poderenviar o parecer para que o Poder Executivo e o Ministrio Pblico tomem as providncias sobreo caso

    Fonte: ValorTextos Relacionados: No tem

    Texto 2: Moody's corta nota de bancos brasileiros - 29/06/2012

    Relevncia:

    O rebaixamento das notas de alguns dos maiores bancos brasileiros anunciado pela Moody's decorrente das mudanas nos parmetros da agncia usados para classificar instituiesfinanceiras em todo o mundo. Segundo Ceres Lisboa, analista do setor bancrio da Moody's noBrasil, os cortes no ocorreram por causa de uma possvel deteriorao da condio de cadabanco.

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    Desde fevereiro, a agncia traou um novo guia de anlise de instituies financeiras vlido paratodo o mundo. De acordo com os novos parmetros, a nota soberana do pas-sede do bancopassou a ter peso muito maior na avaliao da instituio, assim como alguns aspectosmacroeconmicos que tm reflexo direto na gerao de receitas dos bancos.

    A partir da instituio das novas regras pela agncia, cerca de 85 bancos no mundo foramcolocados sob reviso - a maior parte em pases emergentes, onde as notas das instituiescostumavam ser muito mais altas que os ratings soberanos. Com isso, a Moody's comeou umprocesso de "aproximao" das notas dos bancos com a de seus pases.

    "Todo banco usa papel de dvida de seus governos como principal instrumento de liquidez, queafetam o patrimnio e o capital de nvel 1, o de melhor qualidade, dos bancos", aponta aespecialista. "Os grandes bancos brasileiros sempre tiveram ratings muito acima da nota de dvidado governo brasileiro e percebemos que a correlao do risco de crdito dos bancos com as

    dvidas locais muito maior do que se imaginava."

    No Brasil, foram reduzidos ao nvel da nota soberana ("Baa2", grau de investimento) os ratings deBanco do Brasil, Safra, Santander Brasil e HSBC Brasil. Apenas trs instituies ficaram um degrauacima desse patamar: Bradesco, Ita Unibanco e Ita BBA.

    Os trs bancos permaneceram com notas superiores ao rating soberano porque apresentammelhor diversificao de receita e de gerao de capital, que permitem enfrentar de forma maistranquila um cenrio de forte aperto econmico no pas, segundo a Moody's.

    No caso do Bradesco, diz a analista, o banco tem cerca de um tero de suas receitas vinda daoperao de seguros, incluindo sade e previdncia. "So atividades extrabancrias importantes,que permitem uma resistncia em caso de queda de gerao de receita com operaes de crditoou de tesouraria, por exemplo."

    No caso de Ita Unibanco e Ita BBA, so as duas instituies com maior exposio internacional,especialmente na prestao de servios. "Isso d maior resilincia aos bancos", diz ela.

    Ceres ressalta a desconexo do Santander Brasil com a matriz espanhola, "especialmente porcausa da capacidade de funding prpria do banco, que independe da matriz". Mas ela ressalva

    que, caso a nota do banco na Espanha sofra um corte acentuado, inerente que haja umareviso por aqui tambm.

    As notas dos bancos brasileiros tambm foram colocadas em perspectiva positiva, em parte porcausa da probabilidade forte de a nota soberana ser elevada.

    Ceres explica que o rebaixamento nada tem a ver com o "pacote" de cortes anunciado pelaagncia na semana passada, que incluiu alguns dos grandes nomes financeiros de presenaglobal, como Bank of America, Citi e Goldman Sachs.

    Fonte: ValorTextos Relacionados: No tem

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    Texto 3: BTG negocia a compra do BMG - 29/06/2012

    Relevncia:

    Depois de ver frustrada sua tentativa de comprar o Banco Cruzeiro do Sul, o BTG Pactual est

    determinado a adquirir o controle do mineiro BMG, tambm especializado em crdito consignado,como o Cruzeiro. As duas instituies comearam a conversar antes mesmo da interveno noCruzeiro, no incio do ms, mas a negociao ganhou fora nas ltimas semanas, conforme pioroua condio de funding para as instituies de mdio porte. A decretao do Regime deAdministrao Especial Temporria (Raet) no Cruzeiro do Sul apertou o quadro de liquidez jrestrita para os bancos de menor porte. At o momento no se chegou a um acordo e uma novarodada de conversas deve ocorrer na prxima semana.

    A famlia Pentagna Guimares, controladora do BMG, sempre indicou que no queria se desfazer

    de fatia majoritria do banco. Mas agora estaria avaliando essa possibilidade, a nica queinteressa ao BTG. A ideia em discusso que o banco de Andr Esteves assuma o controle, masque a famlia mineira permanea como acionista relevante do banco. Antes de engatar asconversas com o BTG, os Pentagna Guimares conversaram com ao menos dois outrosinvestidores, mas as negociaes no progrediram. Um deles, apurou o Valor, o banco chinsICBC (Industrial and Commercial Bank of China).

    A inteno do BTG fundir as operaes do BMG com o PanAmericano, assumido h um ano emeio. At hoje o BTG ainda no conseguiu engrenar a operao do PanAmericano como gostaria.O BMG uma instituio com forte capacidade de originao de operaes de crdito, o queencaixaria com o PanAmericano, que detm farto acesso a funding e tem gerado pequeno volumede negcios.

    Por outro lado, o funding do PanAmericano interessa e muito ao BMG. Pelo acordo em que o BTGassumiu o banco que pertencia ao empresrio Silvio Santos, fechado no ano passado, ficouacertado que a Caixa Econmica Federal, scia do PanAmericano, abriria uma linha definanciamento de R$ 10 bilhes para o banco. A maior parte dessa linha no tem sido usada etem um custo bem inferior ao que o BMG paga para captar. Estima-se que a linha da Caixa tenhaum custo de 107% do CDI (pouco mais de 9% ao ano), enquanto o BMG paga CDI mais 2% a

    3% para captar via venda de carteiras de crdito a grandes bancos (algo entre 10,5% e 11,5% aoano).

    Segundo o Valor apurou, o BMG est em busca de uma injeo de capital da ordem de R$ 1bilho, o que poderia ser obtido na transao com o BTG. A cifra leva em conta a necessidadeatual e as novas regras de capitalizao dos bancos de Basileia 3, que comearo a serimplementadas em 2013 e exigiro mais capital dos bancos de forma geral. Nova norma contbilimplementada em janeiro deste ano pelo Banco Central j est demandando mais fora financeirados bancos menores. A partir deste ano, quando um banco cede operaes de crdito a outras

    instituies e, pelo contrato, continua responsvel por parcela substancial dos riscos(coobrigao), no pode mais se apropriar da receita dessa venda no ato da operao. Tem que

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    Texto 5: BMG e Bradesco intensificam dilogo para futura associao - 09/07/2012

    Relevncia:

    Avanaram nos ltimos dias as conversas em torno de uma associao entre os bancos Bradesco

    e BMG, especializado em crdito consignado. O Bradesco passou frente do BTG Pactual, que atmeados da semana passada negociava com exclusividade com os controladores do BMG, a famliaPentagna Guimares, de Belo Horizonte. Entre os bancos de menor porte, o BMG o maisimportante do segmento de crdito consignado, aquele com desconto em folha de pagamento.

    A negociao com o Bradesco envolve a compra de uma participao acionria grande do BMG,porm minoritria, com um acordo que daria ao banco da Cidade de Deus a preferncia paraassumir o controle do BMG dentro de alguns anos, apurou o Valor. Alguns negociadores esperamconcluir um acordo j nos prximos dias. Procurada, a assessoria de imprensa do Bradesco

    informou que o banco "afirma categoricamente que no procede a informao de que a instituioest perto de concluir negociao". Sobre a existncia de conversas, o Bradesco disse nocomentar rumores de mercado. O BMG no se manifestou.

    O Bradesco entrou em campo desde metade da semana passada para conversar com o BMG. Jhavia procurado o banco mineiro antes, porm o BMG havia assinado acordo de exclusividadepara negociar com o BTG Pactual, de Andr Esteves. Conforme noticiou o Valor em 29 de junho,Esteves tem grande interesse em fechar negcio com o BMG e unir a operao com oPanAmericano. O acordo de exclusividade expirou em meados da semana passada e as conversasno foram conclusivas. Pessoas a par do tema disseram que o valor final oferecido por Estevesaos controladores do BMG, Flvio Pentagna Guimares e seu filho Ricardo Annes Guimares, nofoi satisfatrio. A partir da, o prprio BMG tomou a iniciativa de procurar o Bradesco. O BTG,entretanto, ainda no teria desistido e pode fazer nova oferta esta semana.

    Com qualquer um dos dois interessados, no h recursos do Fundo Garantidor de Crditos (FGC)envolvidos. O Bradesco ofereceu fazer o pagamento parte em aes do banco e parte emdinheiro.

    A venda do controle est afastada porque Flvio Pentagna Guimares, fundador do banco mineiro,

    resiste ideia de desfazer-se do negcio que criou. Doutor Flvio, como chamado, ocupa apresidncia do conselho de administrao e detm 55,9% das aes ONs. Ricardo presidenteexecutivo do banco. Ao fim do primeiro trimestre, o BMG registrou patrimnio lquido de R$ 3,6bilhes.

    Uma associao com o Bradesco, ou mesmo com o BTG, daria ao BMG acesso a recursos maisbaratos para financiar sua operao. O modelo de negcio de bancos menores especializados emconsignado est em xeque, em grande parte pelo alto custo de funding. O BMG um dos poucosque tem conseguido ceder parte de sua carteira de crdito a bancos maiores. O Bradesco semprefoi um dos mais ativos compradores de carteira do BMG. H pouco mais de um ano o BMGassumiu as operaes do banco Schahin, que enfrentava problemas, com auxlio de recursos doFGC.

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    Fonte: ValorTextos Relacionados: 3 e 6

    Texto 6: BMG & ITAU-UNIBANCO 10/07/2012

    Relevncia:

    Banco BMG S.A (BMG) comunica ao mercado que celebrou, em 09 de julho de 2012, Contratode Associao com Ita Unibanco S.A. (Ita Unibanco) visando oferta, distribuio ecomercializao de crditos consignados (Crditos Consignados) no territrio brasileiro(Associao).

    A Associao ser estruturada como um novo negcio do BMG e do Ita Unibanco, por meio dautilizao de instituio financeira, cuja denominao social ser Banco Ita BMG Consignado S.A.(JV), na qual Ita Unibanco deter participao de 70% (setenta por cento) no capital socialtotal e votante e BMG deter os 30% (trinta por cento) remanescentes. O capital social inicial daJV ser de R$ 1 (um) bilho, a ser subscrito pelos acionistas na proporo acima referida.

    O Ita Unibanco contribuir com sua capacidade econmico-financeira, experincia administrativae de controles e o BMG contribuir com sua competncia comercial e operacional, alm daplataforma tecnolgica necessria ao desenvolvimento das atividades da JV. A JV compartilhar oscanais de distribuio com o BMG e ter o direito de financiar 70% dos Crditos Consignadosoriginados pelos referidos canais de distribuio. Os 30% (trinta por cento) remanescentes sero

    contratados diretamente pelo BMG.

    Adicionalmente, desde j e pelo prazo de 5 (cinco) anos, o Ita Unibanco prover parte dosrecursos financeiros para a operao de Crdito Consignado do BMG, no valor mensal de at R$300 milhes.

    O BMG e o Ita Unibanco tm a inteno de que a efetivao da Associao ocorra no prazo de90 (noventa) dias, condicionada ao cumprimento de determinadas condies precedentes, dacelebrao de contratos definitivos e das aprovaes regulatrias competentes.

    A Associao implicar em diversos benefcios ao BMG, dentre os quais destacamos:

    O valor mensal de at R$ 300 milhes a ser provido pelo Ita Unibanco financiar partesubstancial das necessidades de captao de recursos do BMG, a custos mais adequados suaoperao de Crdito Consignado.

    Melhora nos ndices de alavancagem do BMG, com consequente liberao de capital requerido(ndice de Basilia), tendo em vista que aproximadamente 70% (setenta por cento) dascontrataes de Crditos Consignado sero realizadas pela JV.

    Reduo substancial dos custos operacionais do BMG, na medida em que despesas comcorrespondentes bancrios - dentre outras - sero arcadas, proporcionalmente, pela JV.

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    Fortalecimento da marca BMG, j que parte importante do seu negcio de crdito consignadopassar a ser realizado em associao com o Ita Unibanco, maior banco privado da AmricaLatina.

    Fonte: Banco BMGTextos Relacionados: 3 e 5

    Texto 7: Os chineses chegaram - 06/09/2012

    Relevncia:

    O que significa a entrada dos gigantes bancrios ICBC e Banco da China no mercado brasileiro?Uma coisa certa: a concorrncia vai esquentar por aqui. Saiba por qu.

    O nmero 3.477 da avenida Brigadeiro Faria Lima, em So Paulo, abriga o edifcio Ptio Malzoni,uma das mais modernas construes da regio, famosa por acolher escritrios de nomesestrelados do mundos dos negcios, nacionais e internacionais. O empreendimento j foi batizadode jia da Faria Lima por sua arquitetura suntuosa, com uma fachada de vidro que cobre trstorres de 21 andares, construdas numa rea de 22 mil metros quadrados. nesse endereo queo Industrial and Commercial Bank of China (ICBC), o mais lucrativo e o maior banco em valor demercado do mundo, deve comear a operar ainda neste ano, depois de receber a licena

    definitiva do Banco Central no ms passado.O ICBC alugou um andar de 1,7 mil metros quadrados, de onde o chins Zhao Guicai vaicomandar a operao brasileira, a 34 do ICBC no exterior. A 4,5 quilmetros do Ptio Malzoni, oBanco da China, que tambm integra a lista das maiores instituies financeiras do mundo (veja oquadro abaixo), comea a ocupar os dez andares de um edifcio na rua Frei Caneca, 1332.Presente no Pas desde 2009, o banco deve inaugurar a nova sede at o final do ano at ento,ocupava dois andares de um edifcio na regio da avenida Paulista. As duas instituies estataisso concorrentes e partilham da mesma ambio: querem participar da expanso dos negciosentre a China e o Brasil, traduzida numa corrente comercial que chegou a US$ 77,1 bilhes no

    ano passado, segundo o Ministrio do Desenvolvimento, 37% a mais do que em 2010.

    Vamos criar uma plataforma de investimentos para empresrios chineses e brasileiros, disse DINHEIRO Zhao Guicai, 45 anos, que chegar ao Brasil, junto com a mulher e a filha, nasprximas semanas. Temos planos de nos desenvolver como banco de investimento e gesto decapital. Essa sua primeira incurso pelo ICBC fora da China (leia entrevista ao final dareportagem). Como tudo que referente China, os nmeros do ICBC so superlativos. S emativos so US$ 2,7 trilhes, mais do que o PIB brasileiro (US$ 2 trilhes), e superior aos ativos dos50 maiores bancos brasileiros, que somam cerca de US$ 2,2 trilhes. Embora no seja o maior do

    mundo por esse critrio, o ICBC o lder global em valor de mercado, US$ 240 bilhes em maro,seguido pelo China Construction Bank, com US$ 195,9 bilhes.

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    S depois dos chineses vm o americano Wells Fargo, o HSBC e o mtico J.P. Morgan. O Bank ofChina est em stimo lugar no ranking, com valor de mercado de US$ 128,8 bilhes. A criseeuropeia e americana fez os investidores valorizarem muito a oportunidade de comprar aes dosbancos de uma das economias mais dinmicas do mundo. Mesmo com esse cacife, os chineses

    entram no Brasil com operaes pequenas, para tatear o mercado. O ICBC, por exemplo, comeacom um capital inicial de US$ 100 milhes, o que garante a possibilidade de emprestar at US$ 1bilho no mercado, ao menos inicialmente. uma gota no oceano diante do tamanho do grupo.Mas Guicai, nascido na provncia de Shan Dong, no tem pressa.

    Neste momento, so focos de atuao o financiamento das exportaes bilaterais e o suportefinanceiro a atividades na rea de infraestrutura e manufatura, e, no mdio prazo, serviosvariados que vo de liquidaes assessoria em fuses e aquisies. O mapa da mina dos bancoschineses atende pelo nome de Plano Decenal de Cooperao, firmado em junho deste ano pela

    presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro Wen Jiabao, durante a Conferncia Rio+20. Naocasio, os dois chefes de Estado anunciaram a elevao do relacionamento sino-brasileiro aopatamar de Parceria Estratgica Global. Guicai lembra que o Plano Decenal prev metas deatuao conjunta at 2021, como o projeto de quadruplicar o comrcio bilateral nesse perodo.

    Caso seja bem-sucedido, pode proporcionar aos dois emergentes um intercmbio superior a US$300 bilhes em 2021,o que garantiria negcios suculentos como um pato laqueado para o ICBC.Podemos fornecer servios financeiros para apoiar o desenvolvimento do comrcio, diz ele.Nesse sentido o rival Banco da China saiu na frente. De 2009 para c, a instituio vem sefamiliarizando com o mercado brasileiro e tem, entre seus clientes, empresas como Petrobras,

    Embraer e a BRFoods. No caso da Petrobras, por exemplo, o banco atua como avalista deempresas na China que compram petrleo da estatal. Segundo o presidente do Banco da China noBrasil, Zhang Dongxiang, essa primeira etapa de atuao no Pas serviu para organizar eestruturar sua operao de financiamento de comrcio para o mercado chins.

    Agora, hora de crescer e ganhar volume, afirma Dongxiang. Formado em administrao, commestrado em economia, ele estima em R$ 25 milhes a receita da instituio no ano passado.Assim como no caso do ICBC, trata-se de um volume acanhado diante do potencial de negciosdo Banco da China, que conta com mais de 10,3 mil agncias nos 35 pases em que estpresente, atendendo mais de 150 milhes de clientes. Uma das apostas de Dongxiang paraaumentar seus resultados no Pas oferecer atendimento s empresas brasileiras que esto seinstalando em territrio chins. Toda empresa que pretende negociar com a China pode contarcom a nossa rede de atendimento, diz. Teremos uma filial na provncia, cidade ou distrito com aqual ela estiver fazendo negcios.

    Os dois bancos, entretanto, vo concorrer na oferta de servios financeiros no comrcio Brasil-China com pelo menos uma instituio j instalada no Pas, o HSBC. Fundado em Hong Kong, e

    presente no Brasil desde 1997, quando adquiriu o Bamerindus, o banco atende a cerca de 30empresas chinesas no Brasil e em torno de 20 empresas brasileiras na China. Em 2009, o banco

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    decidiu liderar o atendimento aos negcios bilaterais, de olho no protagonismo que os chinesesganharam como principal parceiro brasileiro. Ns j damos suporte a pelo menos 10% do fluxocomercial entre os dois pases, diz Fernando Freiberger, diretor de corporate banking do HSBC.Ou seja, dos US$ 77 bilhes de comrcio entre os dois pases, US$ 7 bilhes tiveram a

    participao do HSBC.

    Mesmo com a concorrncia local, os executivos dos bancos chineses esto confiantes. Dongxiang,do Banco da China, tem planos ambiciosos. Alm do corporate banking, o banco deve estrear no

    varejo, com a oferta de produtos eservios bsicos, como contacorrente, carto de crdito eemprstimos consignados. A

    princpio, sero abertasrepresentaes do Banco da Chinaem So Paulo e no Rio de Janeiro.Mas no est descartada aexpanso para outros Estados,onde houver maior concentraode clientes. Por ora, a ideia investir no atendimento virtual, dizDongxiang, que j dirigiu a

    subsidiria do banco na Alemanhaantes de chegar ao Brasil, em maiodeste ano.

    O executivo tem aulas de portugus, mas ainda precisa de um intrprete para se fazer entender.Se aprendi alemo, no tenho por que no aprender portugus, diz Dongxiang, que simpatizacom o futebol brasileiro, em particular com o Corinthians, que contratou seu conterrneo, oatacante Chen Zizao. Neste momento, no est no radar dos chineses a aquisio de concorrentesbrasileiros. Mas, dependendo do desenvolvimento do mercado, essa hiptese pode serconsiderada, diz Guicai, do ICBC. O presidente do Banco da China segue a mesma linha.Precisamos, primeiro, expandir nossa atividade para vir a considerar alguma aquisio, afirmaDongxiang. Com recursos multibilionrios, os gigantes asiticos teriam poder de fogo paracomprar ativos locais e, inclusive, alterar o ranking do setor financeiro nacional.

    Mas no h nada que aponte para uma estratgia nesse sentido, ao menos no curto prazo. Aocontrrio, a atuao internacional das duas instituies tem sido discreta. A razo que explica aentrada do ICBC e a expanso das atividades do Banco da China no Pas o aumento do nmero

    de empresas chinesas no Brasil, diz o economista chins Bo Zhuang, da consultoria britnicaTrusted Sources, especializada em mercados emergentes. Zhuang, que chefia o escritrio da

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    Trusted, em Pequim, explica que a atuao do ICBC e do Banco da China no mercadointernacional caracterizada por movimentos modestos na rea de varejo. O ICBC, por exemplo,opera redes de no mais que dez ou 20 agncias nos pases em que est estabelecido fora daChina.

    Na Argentina, por exemplo, o grupo comprou, no ano passado, trs agncias do sul-africanoStandard Bank, e faz planos para entrar no Peru, tambm com a incorporao de um pequenobanco.A atuao dos chineses no vai causar nenhum impacto significativo no sistema financeirobrasileiro, como foi o caso do Santander, por exemplo, afirma Zhuang. O banco espanhol, desdeque chegou ao Pas, em 1997, adquiriu quatro instituies brasileiras, incluindo o Banespa, em2001, e as operaes do holands ABN Amro, em 2008, o que o guindou ao quarto lugar noranking do setor. Ao contrrio da fria espanhola, os chineses preferem adotar um estilo maiszen. Seja como for, notrio que o interesse dos bancos pelo Brasil aumentou, no s pelos

    planos do ICBC e do Banco da China como tambm pelo movimento de outras instituiesfinanceiras.

    O China Construction Bank (CCB) e o Bank of Communication estariam sondando o mercadobrasileiro em busca de ativos disponveis. O CCB at tentou adquirir a filial local do alemoWestLB, no primeiro semestre deste ano. O grupo foi assessorado pelo BTG Pactual e o mercadodava como certo que a venda seria fechada. Mas, em junho deste ano, o WestLB foi arrematadopelo banco japons Mizuho. Embora contrariados, os executivos do CCB no arquivaram seusplanos, explica uma fonte prxima. Eles continuam avaliando outras compras, afirma. O focodos chineses so bancos pequenos, observa Hsia Hua Sheng, mestre em finanas pela Fundao

    Getulio Vargas, de So Paulo. o modo de comear a conhecer o mercado brasileiro, diz.

    Enquanto isso, o Banco da China aproveita a vantagem do pioneirismo e j faz planos deestabelecer parcerias com bancos nacionais. A ideia, segundo o presidente Dongxiang, garantiraos clientes de outros bancos que fazem negcios com a China o acesso a sua vasta rede deagncias no territrio chins. Podemos, tambm, apresentar a algum parceiro local os nossosclientes chineses, afirma Dongxiang. A contrapartida seria aproveitar as redes de atendimento noBrasil para ofertar os produtos e servios com a marca chinesa. Para Erivelto Rodrigues,presidente da agncia de risco Austin Ratings, e especialista no setor financeiro, a estratgia do

    Banco da China inteligente e faz todo o sentido.

    um bom negcio para os dois lados, pois nenhuma companhia pode desprezar o poder daChina nos dias atuais, diz Rodrigues. Mais do que isso, a chegada dos chineses no setor bancrio uma boa notcia para o Brasil, avalia Hsia Hua Sheng, da FGV. No s para fortalecer ocomrcio exterior, mas como fator de atrao de novos investimentos diretos, diz. No anopassado, o investimento chins no Pas, segundo a Cmara Empresarial Brasil China, foi de US$10,8 bilhes. Neste ano, o capital asitico continua chegando. A petroleira Sinopec, por exemplo,adquiriu 30% dos ativos da portuguesa Galp na Petrogal, que atua na explorao da camada do

    pr-sal na Bacia de Santos.

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    H interesse de investir em diversas reas e por muito tempo, diz Charlie Tang, presidente daCmara de Comrcio e Indstria Brasil China (CCBIC). Alm do petrleo, a China investe pesadoem energia. S a State Grid anunciou na semana passada que planeja investir US$ 5 bilhes at2015, em gerao, transmisso e distribuio. Em veculos, a montadora Chery, que deu incio s

    obras de uma fbrica em Jacare (SP), est investindo US$ 400 milhes. justamente o potencialde negcios envolvido na migrao de seus compatriotas o pano de fundo para a discreta, maspersistente, entrada dos bancos chineses no Brasil.

    O Brasil ser o motor da economia global

    O presidente do ICBC Brasil, Zhao Guicai, aposta na consolidao das relaes entre a China e oBrasil, e no descarta entrar no varejo e at adquirir bancos locais.

    Como o sr. v a economia brasileira?

    O crescimento do Brasil nos ltimos anos consolida sua economia, especialmente desde a crise de2008.O Pas j se tornou a sexta economia do mundo. A Copa e a Olimpada de 2016 tambm voestimular o crescimento, com a consequente gerao de empregos. Se, nos prximos anos, foremresolvidos os problemas com cmbio, inflao e os custos trabalhistas, o Brasil vai se tornar o focodo mundo e o motor da economia global.

    Qual ser o foco do grupo no Brasil?

    Queremos fortalecer a oferta de financiamentos de comrcio sino-brasileiro. E ainda, ter servios

    financeiros especialmente voltados aos projetos locais de infraestrutura, industriais e paraempresas de destaque. Temos planos de desenvolver-nos como banco de investimento e gestode capital, criando uma plataforma para os investidores chineses e brasileiros.

    Quais so as reas de interesse?

    Solicitamos a licena de banco comercial e de banco de investimento para o BC brasileiro. Nofuturo, podemos oferecer servios de depsitos, emprstimos, liquidao, consultoria de fuses eaquisies. Temos interesse em participar de qualquer rea que ajude a desenvolver a relaoentre a China e o Brasil.

    Como o banco far a ponte dos negcios bilaterais?

    Segundo o Plano Decenal de Cooperao, firmado pelos governos brasileiro e chins, o volume decomrcio vai quadruplicar at 2021. Nesse contexto, o ICBC pode apoiar o comrcio einvestimento bilateral. Podemos, tambm, apresentar as empresas brasileiras ao mercado asiticoou as chinesas ao mercado brasileiro.

    O ICBC financia operaes da Embraer na China. Que outras empresas esto sendofinanciadas por l?

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    Em 2010, participamos do projeto de emisso das novas aes da Petrobras, que levantou umcapital de US$ 1,2 bilho. Isso no s ajudou a Petrobras a captar recursos como tambmestabeleceu uma boa imagem e fortaleceu a reputao da companhia no mercado asitico.

    O ICBC vai adquirir algum banco brasileiro?

    Neste momento, no temos planos, mas, com o desenvolvimento do mercado, no exclumos essapossibilidade.

    O ICBC segue os investimentos de empresas chinesas no mundo?

    Estamos tentando nos desenvolver como um banco mundial. Seguir os investimentos de empresaschinesas ao redor do mundo inevitvel. At agora, temos divises em 34 pases. Por causadisso, o significado do ICBC Brasil para a estratgia internacional do banco enorme.

    Fonte: Isto DinheiroTextos Relacionados: no tem

    Texto 8: BC decreta liquidao extrajudicial dos bancos Cruzeiro do Sul e Prosper -14/09/2012

    Relevncia:

    O Banco Central do Brasil decretou nesta sexta-feira (14) a liquidao extrajudicial do Banco

    Cruzeiro do Sul S.A. e do Banco Prosper S.A.O Fundo Garantidor de Crdito (FGC), que vinha administrando o Cruzeiro do Sul desde ainterveno do Banco Central (BC), em 4 de junho, buscava um comprador para a instituio,para evitar que o banco fechasse as portas. No entanto, as negociaes que at quinta-feiraincluam o Santander falharam.

    Uma auditoria divulgada no dia 14 de agosto apontou um rombo de R$ 2,236 bilhes nas contasdo banco. O Cruzeiro do Sul trabalha principalmente com emprstimos consignados, aqueles comdesconto direto no salrio ou aposentadoria.

    Garantias

    Segundo as regras do FGC, cada correntista tem garantido o pagamento de at R$ 70 mil,limitado ao saldo existente. Esse valor calculado por CPF ou CNPJ ou seja, clientes quetenham mais de uma conta tero garantido o pagamento de apenas R$ 70 mil ao todo. Contasconjuntas tambm so garantidas em at R$ 70 mil, independende do nmero de titulares.Valores superiores a esse podero ser ressarcidos no processo de liquidao do banco, caso osrecursos arrecadados sejam suficientes.

    Do total de depsitos vista e a prazo do Banco Cruzeiro do Sul e do Banco Prosper, cerca de35% e de 60%, respectivamente, contam com garantia do FGC, segundo o BC.

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    Em junho, quando do anncio da interveno no banco, o FGC informou que uma eventualliquidao do Cruzeiro do Sul geraria um custo de at R$ 2,2 bilhes aos cofres do fundo.

    O Banco Central lembrou que tambm h uma linha especial de garantia, intitulada "Depsito aPrazo com Garantia Especial do FGC (DPGE)", com garantia do Fundo Garantidor de Crdito(FGC), que assegura operaes de at R$ 20 milhes por CPF ou CNPJ. O BC no soube informar,porm, se as operaes dos dois bancos liquidados contavam com esta proteo especial. O FGCinformou que somente efetua o pagamento da garantia de acordo com relatrio fornecido peloBanco Central, elaborado pela Cetip, na hiptese de interveno ou liquidao extrajudicial nainstituio financeira

    Entenda

    - O Banco Central ir encerrar as atividades dos bancos Cruzeiro do Sul e Prosper;

    - Para os correntistas dos bancos liquidados o Fundo Garantidor de Crdito (FGC) garante ummximo de R$ 70 mil. Ou seja, caso o correntista tenha at esse montante receber todo o valor.Caso tenha um valor maior, como R$ 80 mil, receber R$ 70 mil, mas ficar sem receber osoutros R$ 10 mil at o fim da pendncia judicial;

    - Contudo, o FGC s cobre os seguintes crditos: depsitos vista ou sacveis mediante avisoprvio, depsitos de poupana, depsitos a prazo, com ou sem emisso de certificado, depsitosmantidos em contas no movimentadas por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo derecursos referentes a prestao de servios de pagamento de salrios, vencimentos,

    aposentadorias, penses e similares, letras de cmbio, letras imobilirias, letras hipotecrias,letras de crdito imobilirio, operaes compromissadas que tm como objeto ttulos emitidos,aps 8 de maro de 2012, por empresa ligada;

    - No so cobertos pela garantia do FGC: depsitos, emprstimos ou quaisquer outros recursoscaptados ou levantados no exterior; operaes relacionadas a programas de interessegovernamental institudos por lei; depsitos judiciais e qualquer instrumento financeiro quecontenha clusula de subordinao, autorizado ou no pelo BC a integrar o patrimnio dereferncia de instituies financeiras e autarquias;

    - Os investimentos sob responsabilidade do FGC correspondem a 35% dos depsitos doscorrentistas do Cruzeiro do Sul e a 60% dos do banco Prosper

    - No caso de contas conjuntas, os cnjuges (pessoas casadas) so considerados pessoas distintase, independente do regime de bens do casamento, cada um receber at o valor mximo de R$70 mil. Cada dependente tambm ter direito ao valor mximo de R$ 70 mil;

    - O BC no esclareceu como ficam os casos de clientes que tenham emprstimos com a financeirado Cruzeiro do Sul ou investidores que tenham aplicaes, como ttulos do Tesouro Direto, por

    exemplo, na corretora da instituio financeira;

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    - O banco Cruzeiro do Sul estava sob interveno desde junho, aps o BC detectar um rombo deR$ 1,3 bilho nas contas da instituio;- Desde ento, a direo do banco foi substituda por membros do Fundo Garantidor de Crdito;

    - O Cruzeiro do Sul atuava principalmente no crdito consignado e na oferta de emprstimos decurto prazo a empresas atrelados a recebveis;

    - O BC tambm decidiu pela liquidao do banco Prosper, que teve proposta de mudana decontrole para o Cruzeiro do Sul rejeitada pela autoridade monetria.

    Fonte: IG1 e TerraTextos Relacionados: 4, 9, 10, Vdeo 8

    Texto 9: O novo rombo bilionrio do Cruzeiro do Sul 21/09/2012

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    Eis por que Bradesco, Ita, BTG Pactual, Santander e Alfa olharam, mas no compraram, o bancoda famlia ndio da Costa: multas da receita federal por sonegao que podem chegar a bilhes dereais.

    Um quadro na principal sala de reunies do Fundo Garantidor de Crditos, localizado em umprdio na avenida Brigadeiro Faria Lima, na capital paulista, chama a ateno dos visitantes. Nele,o diretor-executivo do FGC, Antonio Carlos Bueno, est retratado em uma charge, microfone na

    lapela e rodeado por aviezinhos feitos com notas de R$ 100. No desenho, Bueno grita: Quemquer dinheiroooooo? Trata-se de aluso ao aporte de R$ 4,3 bilhes feito em 2010 pelo fundopara sanear o banco PanAmericano, do empresrio e apresentador do SBT Silvio Santos.

    Mas o desenho dificilmente seria produzido hoje. Ter acesso aos bilhes salvadores do FGC estbem mais difcil. H alguns dias,depois de trs meses atuando como interventores do BancoCentral no Cruzeiro do Sul, Bueno e o diretor Celso Antunes jogaram a toalha: era impossvelvender a instituio, que tinha um buraco patrimonial de R$ 2,3 bilhes. S restava liquid-la. Ementrevista exclusiva DINHEIRO, eles revelam por que ningum quis o banco da famlia ndio da

    Costa.

    Alm da fraude de R$ 1,6 bilho na carteira de crdito, o banco tem um passivo ocultoimpossvel de quantificar. So multas da Receita Federal, que hoje totalizam R$ 1,2 bilho, masque podem aumentar, por sonegao em empresas prestadoras de servios ao banco. Cincointeressados entraram no processo: Ita, Bradesco, BTG Pactual, Alfa e Santander s o ltimonegociou com o fundo depois de analisar os nmeros . Todos queriam garantias contra novospassivos fiscais. A seguir, os principais trechos da entrevista:

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    Por que o Cruzeiro do Sul nao foi vendido?

    ANTONIO CARLOS BUENO - O tempo foi curto demais para ajustar o balano e vender. Os bancostiveram menos de 20 dias para examinar e decidir. No era uma venda fcil, porque o Cruzeiro jvinha de uma fraude de R$ 1,3 bilho, superior ao patrimnio, muita coisa. O interessado ficapensando, ser que no tem mais R$ 1 bilho de operaes inconsistentes? E se eu abrir oarmrio e sair uma girafa de l?

    CELSO ANTUNES - O banco tinha passivos ocultos imensurveis. H dois processos da ReceitaFederal, notificaes de valores muito altos, questionando o no recolhimento de impostos deuma empresa que prestava servios ao banco. A responsabilidade imputada ao banco porqueele foi indiretamente beneficiado. Tem uma notificao de R$ 900 milhes, para a qualprovisionamos R$ 455 milhes. H mais investigaes da Receita relativas a outras empresas paraas quais no h notificao.

    um passivo fiscal de bilhes de reais?

    ANTUNES - Pode chegar a bilhes. Claro, voc pode fazer uma boa defesa contra a Receita,ganhar e no dever nada. Provisionamos o que se tem registro, de maneira conservadora. Osbancos queriam garantia de que no haveria nada que no estivesse ali. Como dar uma garantiade algo que desconhecido?

    Quando vocs entraram j se sabia disso?

    ANTUNES - No. Apareceu quando a gente estava l.No PanAmericano no havia essa insegurana?

    ANTUNES - Os bancos so incomparveis. O modo de agir do Cruzeiro diferente, no s nafraude. No estilo de contabilizao, o dono do Cruzeiro era mais agressivo, ia no limite dainterpretao da regra.

    Quando comeou a fraude no Cruzeiro do Sul?

    ANTUNES - A data exata no se sabe, mas pelo menos em 2005. Ns checamos todos os ativos

    registrados contra as entradas de dinheiro na tesouraria. Chegamos a centenas de milhares deemprstimos sem entrada financeira correspondente ao pagamento de parcelas. Era tudopropositalmente abaixo de R$ 5 mil para evitar a fiscalizao. Os crditos estavam l at 2005,que at quando o sistema tem informao. Agora o Ministrio Pblico est apurando desdequando. Para ns, suficiente: se o cara matou com uma ou 25 facadas, o crime o mesmo.

    A fraude foi feita no Rio?

    BUENO - Isso era feito no backoffice, que fica no Rio de Janeiro. Trs pessoas tinhamconhecimento da fraude, o dono, Luis Felippe [ndio da Costa] e dois diretores. Falaram para umcara da tecnologia, inclui esses contratos aqui, no me pergunta o que , voc obrigado a fazer.Ele ia l e fazia. A gente conversou com todos esses caras, perguntamos o que tinham feito de

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    estranho. Um deles contou que recebeu um arquivo para colocar os dados no sistema. Ele ficoucom medo e guardou. Quando abrimos o arquivo, estavam ali as operaes fraudulentas.

    O Luis Octavio [ndio da Costa, presidente do Cruzeiro e filho de Luis Felippe] sabia?

    ANTUNES - O Luis Octavio gaguejou, ele olhou para mim chorando numa sala de reunio e disse:Celso, eu sei que voc no acredita, mas eu no sabia disso tudo. Duvido que ele no soubesse

    de nada, talvez imaginasse um valor menor.

    Havia anos que os investidores noperdiam dinheiro numa quebra de banco.O que mudou?

    BUENO - Banco quebra, no mundo todo, todavida. Tentamos evitar, mas nem sempre possvel. Nosso limite o risco do Fundo, nestecaso era de R$ 2,5 bilhes. quanto vamospagar.

    ANTUNES - O investidor no pode ficarrelaxado, achando que banco no quebranunca. O investidor estrangeiro reclama, masquanto ele estava recebendo nos bnus emdlar? O banco pagava 8,5%, 8,75%, isso

    risco. Ele no ganharia isso se comprasse umpapel do Banco do Brasil. O FGC no vai salvartodo mundo, ele tem um limite. Se acharmosque esse banco vai quebrar outros cinco, agente gasta o que for necessrio. No era ocaso do Cruzeiro.

    No PanAmericano, o risco sistmico erato maior?

    BUENO - Sim. O momento da economia nomundo era complicado, a gente no queria aquium Lehman Brothers. A fase mais aguda dacrise que comeou em 2009 no tinha acabado.

    Alm disso, tinha um ponto jurdico complicado. Havia um scio, que era a Caixa, que ainda notinha autorizao do Banco Central. O depositante poderia dizer, eu entrei a porque a Caixaanunciou que era scia, se o BC no autorizou, no problema meu. O segundo ponto era, nodava para liquidar o banco e fazer s uma perna da liquidao. Voc liquidaria o acionistaprivado, mas no pode liquidar o governo. A lei no permite fazer isso, voc no pode penhorarbens de governo.

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    Muito se especulou com as aes do Cruzeiro durante a interveno..

    BUENO - No mercado s tem bandido, quero dizer, no tem vestal no mercado. E tem o bandidovendido e o comprado. Muitas vezes no havia negociao e tinha gente que plantava, dizia aojornalista que tinha uma informao segura de que o banco estava vendido. O cara faz isso e d aordem de venda das aes ou do bnus.

    ANTUNES - Quem compra a ao tem de entender a operao que est sendo feita. Se oSantander tivesse comprado, quanto o cara ia ganhar com a ao? Zero. Essa ao j era p. Ocara tinha uma ao de banco com patrimnio negativo de R$ 2,3 bilhes.

    Todo mundo que comprou foi otrio?

    ANTUNES - Fez um pssimo negcio. Antes da interveno as aes custavam R$ 13 e pouco, eraum nmero que ele [ndio da Costa] manipulava, comprava e vendia para manter o preo l emcima. A teve a interveno e ela caiu para R$ 1,80.

    Seis bancos quebraram nos ltimos dois anos. O modelo de negcios especializado emconsignado tornou-se invivel?

    BUENO - Poucos bancos quebraram aqui. Nos Estados Unidos foram 1,2 mil entre 2008 e 2009. Oproblema no o consignado, que tem inadimplncia desprezvel e a carteira lquida, fcil devender. O problema do Cruzeiro era de credibilidade. Ele j tinha problema para conseguirdinheiro no interbancrio. O mercado, embora feito por bandidos, sbio. Se voc vende uma

    carteira e apropria o resultado imediatamente, e paga dividendos, o mercado v. Se voc pega amesma carteira, antecipa o resultado e coloca no capital do banco, o mercado tambm v

    ANTUNES - O problema a gesto. Se houver ganncia, no d certo.

    H risco sistmico hoje?

    BUENO - No existe. Temos 165 instituies no Brasil, para dizer que h risco sistmico teria queacontecer algo que repercutisse em pelo menos 30 ou 40.

    A fiscalizao falha? Por que h tantas fraudes?

    ANTUNES - A fraude feita para no ser detectada. No Cruzeiro, o sistema tinha filtros. Se o BCou o auditor pediam uma posio, s mostrava o que podiam ver.

    BUENO - O problema que a fraude gera um lucro sobre o qual se pagam dividendos, impostos,bnus para os executivos, mas no gera caixa. O banco precisa tomar dinheiro e pagar cada vezmais caro. Por isso vira uma bola de neve, ele faz um resultado, paga imposto sobre um negcioque falso, ele precisa de um resultado de 100, vai fazer 150 porque 40 vai para o imposto. Ondio da Costa vai dizer que no isso, vai pegar o balano que a gente fez e vai detonar, mas isso.

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    Houve tratamento diferenciado de credores durante a interveno?

    BUENO - De jeito nenhum, ns s seguimos a lei. Se voc deu sorte de o seu CDB vencer durantea interveno ou se voc tinha liquidez diria, recebeu tudo. Os credores externos no receberamporque no tinham garantias e no havia nenhum vencimento naquele perodo. Eu ficoincomodado com isso, gente que se deu mal e quer que todos se deem mal tambm. Desgraa detodos alegria de bobo. Ficam querendo dizer que houve benefcio como se fosse o crime damala. Aqui no tem esperto, no estamos aqui para beneficiar A ou B. Se o cara tem garantias, orecebvel dele. Como que voc vai desagiar se a garantia do cara? da lei, da natureza daoperao. Enquanto estvamos l, tinha muita gente que queria aplicar, mas a gente recusava.

    ANTUNES - Muito investidor externo reclama sem razo. Eles receberam o mesmo tratamento doinvestidor local, a oferta foi igual. Mas, claro, quem tinha Depsito com Garantia Especial (DPGE)no foi penalizado, verdade. Esse depsito tinha garantia de R$ 20 milhes do FGC, que a gente

    tinha que honrar, os bnus externos no tinham.

    O resultado final frustrou?

    ANTUNES - Acho que no. Eu fiquei triste, e no foi pouco, no. Passamos muitas noites em clarotrabalhando, fizemos toda a limpeza, detectamos a fraude. No se pode tentar convencer umcomprador a assumir um risco maior do que ele est disposto. No podamos administrar o riscodo Cruzeiro, a no ser que escondssemos o que sabia, e isso a gente no faz. No queremoslevar problemas para outro banco.

    Fonte: Isto DinheiroTextos Relacionados: 4, 8, 10, Vdeo 8

    Texto 10: Polcia Federal prende ex-controlador do banco Cruzeiro do Sul23/10/2012

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    SO PAULO - A Polcia Federal cumpriu na manh desta tera-feira um mandado de priso

    domiciliar a um ex-controlador do Banco Cruzeiro do Sul, Luis Felippe Indio da Costa, em suaresidncia na cidade do Rio de Janeiro. A priso domiciliar foi decretada em virtude do preso termais de 80 anos. Ele pai de Luis Octvio Indio da Costa, ex-presidente do banco, preso na tardede ontem, em So Paulo.

    Segundo comunicado da PF, dois mandados de busca e apreenso relacionados a altosadministradores do banco tambm foram realizados. So medidas cautelares decretadas pela 2Vara Criminal Federal So Paulo, a pedido da Polcia Federal.

    A Justia no determinou as prises dessas pessoas, mas fixou fianas no valor de R$ 1 milho e

    de R$ 1,8 milho. Decidiu ainda, como medida preventiva, a proibio de viajarem ao exterior, de

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    exercerem qualquer atividade no mercado financeiro ou dispor de bens prprios ou de terceiros,informa a PF.

    Conforme o inqurito instaurado pela PF, so apurados crimes contra o sistema financeiro, crimescontra o mercado e capitais e lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, os envolvidospodero estar sujeitos a penas de 1 a 12 anos de priso e multa, conforme os atos quecometeram.

    O Cruzeiro do Sul foi liquidado em 14 de setembro, depois de ter passado trs meses em Regimede Administrao Especial Temporria (Raet). Em comunicado, a PF aponta a possibilidade defraude de mais de R$ 1,2 bilho no banco, aps ter detectado ao longo da investigao indciosde outras condutas criminosas

    Fonte: Valor

    Textos Relacionados: 4, 8, 9, Vdeo 8

    Texto 11: BC decreta interveno no banco BVA 19/10/2012

    Relevncia:

    SO PAULO, 19 Out (Reuters) - O Banco Central decretou nesta sexta-feira interveno no bancoBVA, especializado em crdito para companhias de mdio porte, citando comprometimento dasituao econmico-financeira da instituio. A interveno ocorreu pouco mais de um ms depois

    que o Cruzeiro do Sul e o Prosper foram liquidados pela autoridade monetria.Em comunicado, a autoridade monetria afirma que foram detectadas "graves violaes snormas legais" e "descumprimento de normas que disciplinam a atividade da instituio".Representantes da instituio e do BC no comentaram de imediato o assunto.

    O BC decidiu pela liquidao dos bancos Cruzeiro do Sul e Prosper, em 14 de setembro , depoisde ter feito o mesmo com o Banco Morada. Em 2005 foi a vez do Banco Santos.

    A interveno do BC acontece em um momento em que o governo est pressionando pelareduo de custos de emprstimos e reduo de tarifas bancrias. Alguns analistas dizem quebancos de mdio porte so os mais prejudicados, j que a presso pela queda dos juros pesasobre suas receitas e encoraja prticas de emprstimo mais arriscadas.

    Segundo o BC, o BVA detm 0,17 por cento dos ativos do sistema financeiro nacional e 0,24 porcento dos depsitos. A instituio possui sete agncias nos Estados do Rio de Janeiro, MinasGerais e So Paulo.

    Em balano de 2011 publicado em maro, o BVA informa que fechou o ano passado com lucrolquido de 63,2 milhes de reais, queda de 29 por cento sobre o resultado positivo de 2010. Os

    ativos encerraram o exerccio em 6,74 bilhes de reais, alta de 48,8 por cento.

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    Fonte contatada pela Reuters no final de agosto informou que o BVA havia fechado o primeirosemestre deste ano com prejuzo e que iria recuperar sua base de capital com uma injeo decapital de 300 milhes de reais.

    Um levantamento divulgado no comeo de setembro no site do Banco Central apontava que ainstituio era a nica com ndice de Basileia abaixo dos 11% exigidos pelo BC. Na poca, opercentual estava em 9,5%.

    Em sua defesa, o banco sustentou pouco depois que a injeo de 250 milhes de reais no caixada instituio teria elevado seu ndice para 12,1%.

    Histria

    O BVA iniciou suas atividades como banco comercial em janeiro de 94, especializado emconcesses de crdito para o segmento middle market e em operaes estruturadas. O BVAtambm gere ativos e presta servios de assessoria financeira atravs da sua controlada, a VitriaAsset Management, alm de possuir participao na Realesis Braslia EmpreendimentosImobilirios, que detm direito de explorao indireta do Boulevard Shopping Braslia.

    No ano passado, o BVA teve lucro lquido de 63,2 milhes de reais, queda de 29,3% ante oresultado de 2010. Seus ativos, por outro lado, subiram de 4,5 bilhes para 6,7 bilhes em 2011,com o segmento de crdito respondendo por 67% deste total. Quase a totalidade dosemprstimos foram tomados por pessoas jurdicas em operaes de capital de giro. No balano, obanco afirmou ser "seletivo no processo de concesso de crdito e conservador na alocao de

    proviso".

    At o fim de 2011, a instituio contava com 403 funcionrios.

    Fonte: Reuters BR e ExameTextos Relacionados:Vdeo 4, Vdeo 8

    Texto 12: BC decreta liquidao do Banco Morada 25/10/2012

    Relevncia:

    O BC (Banco Central) anunciou nesta tera-feira que decretou a liquidao extrajudicial do BancoMorada, com sede no Rio de Janeiro. Em comunicado, o BC informou que sua deciso baseou-seno relatrio do interventor, que confirmou a "situao de insolvncia do banco e a prtica deviolao das normas legais disciplinadoras da atividade da empresa".

    O Banco Morada, instituio com apenas uma agncia no Rio de Janeiro, estava desde abril sobinterveno do Banco Central, sob justificativa de comprometimento patrimonial, dodescumprimento de normas do CNM (Conselho Monetrio Nacional) e do prprio BC, alm do fato

    de os controladores no terem apresentado um plano de recuperao vivel para a instituio.

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    No comunicado, o BC fala na "existncia de passivo a descoberto e a inviabilidade danormalizao dos negcios da empresa".

    O banco fazia parte do grupo econmico Morada, controlado pela empresa Misa (MoradaInvestimentos), e chegou a ter sua venda cogitada para o BMG --mas o banco mineiro teriadesistido do negcio.

    LIQUIDAO

    Foi a primeira liquidao extrajudicial feita pelo Banco Central desde o Banco Santos, em maio de2005.

    A instituio financeira de pequeno porte e tinha autorizao para a operar carteiras comercial ede crdito, financiamento e investimento.

    Em dezembro de 2010, o banco possua 0,01% dos ativos totais e 0,03% dos depsitos totais doSistema Financeiro Nacional, respectivamente, segundo o BC.

    Na ocasio do anncio da interveno, o banco possua 32% do total dos depsitos vista e prazo com garantia do Fundo Garantidor de Crdito.

    Na poca, o Banco Central informou, em nota, que estava "tomando todas as providnciascabveis na situao, visando a apurao das responsabilidades, nos termos de suas competnciaslegais de superviso do sistema financeiro"

    Fonte: Folha de So PauloTextos Relacionados:Vdeo 8

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    MERCADO BANCRIOS

    Texto 13: Governo confirma reforma na remunerao da caderneta de poupana -03/05/2012

    Relevncia:

    BRASLIA - (Atualizada s 20h14) O governo confirmou a reforma na remunerao da cadernetade poupana, que passar a ser atrelada ao valor da taxa bsica de juros, a Selic. A nova regra sentrar em vigor, no entanto, a partir do momento em que a Selic cair para 8,5% ao ano, oumenos. Nesse momento, o juro fixo da caderneta ser equivalente a 70% desse percentual.

    Quando o Banco Central resolver reduzir a taxa Selic para 8,5% ou abaixo de 8,5%, a

    remunerao passar a ser um percentual de 70% da Selic mais a TR (Taxa de Referncia),declarou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista coletiva. A mudana ser feita pormeio de Medida Provisria, a ser publicada numa edio extra do Dirio Oficial da Unio (DOU).

    Hoje, a Selic est em 9% ao ano. Enquanto continuar nesse patamar, a remunerao dapoupana permanecer seguindo as regras que valeram at 3 de maio: remunerao por jurosfixos de 0,5% ao ms (o que resulta em 6,17% ao ano), mais a variao da TR, hoje de 0,02%.

    O novo clculo de remunerao s valer para os depsitos feitos a partir de amanh, 4 de maio.

    Todas as aplicaes existentes at o dia de hoje - 100 milhes de cadernetas ativas, com estoquede R$ 431 bilhes - continuaro com as regras anteriores, estabelecidas em 1991.

    De acordo com o ministro, a nova frmula foi obtida a partir de um levantamento da relao entrea taxa Selic e a remunerao das cadernetas de poupana nos ltimos 10 anos. Ele mostrou que acaderneta geralmente pagou menos de 65% da Selic, com exceo de 2010 quando houve umpico de 70,5% da Selic.

    Sem obstculos queda do juro

    Mesmo insistindo que a caderneta continua sendo a melhor opo de poupana para a populaobrasileira, o ministro explicou que deixar a poupana indefinidamente como est hojeinviabilizaria a continuidade da reduo da taxa de juros no pas.

    Mantega afirmou que, em um cenrio de queda geral das taxas no Brasil e no mundo, as demaisaplicaes financeiras tendem a ficar menos rentveis do que a poupana. Alm de favorecer umainvaso da caderneta pelos grandes investidores, a manuteno das regras atuais da poupanaobrigaria bancos e o prprio Tesouro Nacional a elevar os juros das aplicaes financeiras que

    ofertam (os ttulos pblicos no caso do Tesouro) a fim de atrair investidores. O Banco Central noconseguiria baixar os juros mesmo que quisesse, pois a economia praticaria taxas mais elevadas,criando um piso para a queda dos juros, resumiu. o ministro. Estamos retirando esse obstculo.

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    O BC pode baixar a Selic ainda mais e haver benefcio para toda a sociedade e economiabrasileira.

    Mesmo evitando fazer previses sobre o rumo das taxas de juros assunto de competncia do BC

    -, o ministro admitiu que, pela evoluo do cenrio, com queda da inflao e o nvel de produoindustrial, preciso deixar o caminho livre para o recuo da Selic

    Direitos mantidosMantega frisou que no h nenhuma alterao no clculo da Taxa de Referncia. Outrascaractersticas que no mudam na caderneta de poupana, sublinhou o ministro, so a iseno deImposto de Renda e de taxa de administrao bancria, a inexistncia de limite mnimo deaplicao e a liquidez imediata.

    No h rompimento de contratos, usurpao de direitos e nem prejuzo para os atuaisdetentores das cadernetas de poupana, enfatizou o ministro. Ele recusou com veemnciaqualquer comparao com Zlia Cardoso de Mello, que era ministra da Economia no governoCollor e determinou o congelamento dos saldos das cadernetas em 1990. No vejo a menorsemelhana. Garantimos direitos, regras e vantagens, essa a diferena. Quem tem dinheiro napoupana pode fazer o que quiser."

    Como parte do Plano Collor, anunciado em 16 de maro de 1990, o governo reteve os recursosaplicados na caderneta de poupana, liberando apenas 30 mil cruzeiros novos (a moeda da

    poca). A medida tornou o governo impopular e antes do fim do ano, o governo editou umacorreo no plano (o Plano Collor 2). A ento ministra Zlia se tornou to impopular que foisubstituda, em 1991, pelo economista Marclio Marques Moreira.

    Desde ento, o tema da caderneta de poupana se tornou o mais sensvel da poltica econmica.Em 2009, diante de um quadro semelhante de poltica monetria (a Selic atingira 8,75% ao ano),o governo de Luiz Incio Lula da Silva preparou medida de reforma, que inclua a taxao comImposto de Renda (IR) das aplicaes superiores a R$ 50 mil.

    As crticas foram to pesadas que o governo recuou na iniciativa. Ao mesmo tempo, o BancoCentral (BC) reiniciou, em abril de 2010, o ciclo de elevao da Selic, desobrigando o governode alterar as regras da poupana.

    "Fcil operacionalizao"Mantega garantiu que os bancos no tero dificuldades para se adaptar nova regra deremunerao da caderneta de poupana. Em entrevista coletiva na noite desta quinta-feira,Mantega explicou que como a mudana s valer caso a taxa bsica de juros, a Selic, chegue apatamar igual ou menor a 8,5%, os bancos tero tempo para se adaptar.

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    Os bancos tero tempo para se adaptar a essa sistemtica, porque nada acontece amanh oudepois de amanh. Ns temos uma reunio do Copom daqui a 30 dias e no sabemos o que vaiacontecer, disse o ministro, referindo-se prerrogativa do Comit de Poltica Monetria de definiro patamar da Selic.

    Segundo Mantega, quando a nova regra for aplicada, ser como se os bancos desmembrassem aconta em duas. Uma ter a rentabilidade pautada de um jeito e outra, de outro jeito. (...) Obanco ter que prestar contas ao aplicador dizendo o saldo na conta antiga e o saldo na contanova, declarou

    Fonte: ValorTextos Relacionados: 22

    Texto 14: Seguro de baixo valor poder ser distribudo por correspondentes -29/06/2012

    Relevncia:

    Ser em uma nova arena, a dos correspondentes bancrios, que os maiores grupos seguradoresdo pas vo se enfrentar em busca do cliente de baixa renda para vender microsseguros. Amodalidade, composta por seguros mais simples e mais baratos, teve sua regulamentaopublicada ontem pela Superintendncia de Seguros Privados (Susep). Pelas regras, as

    seguradoras podero usar os cerca de 160 mil correspondentes bancrios existentes no pas comocanal de venda de aplices.

    "Qualquer produto que precise de escala para ser rentvel necessita do canal adequado dedistribuio. Nada mais bvio que se aproveitar da capilaridade do canal dos correspondentes,que j existe", avalia Lauro Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos em Microfinanas daFundao Getlio Vargas (FGV).

    A entrada dos correspondentes na venda de seguros deve esquentar principalmente a briga entre

    Bradesco Seguros e a associao entre Banco do Brasil e Mapfre. De um lado do ringue, oBradesco tem hoje 34 mil correspondentes bancrios, sendo que 18 mil so correspondentesplenos, que, alm de pagamentos, fazem abertura de contas, operaes de crdito, entre outras,diz Eugnio Velasques, diretor-executivo da Bradesco Vida e Previdncia. Seriam oscorrespondentes plenos os responsveis por vender seguros, afirma.

    Do outro lado, o Banco do Brasil contava com aproximadamente 22 mil correspondentes bancriosem maio de 2011, segundo dados do Banco Central. De l para c, a instituio ganhou pelomenos os seis mil correspondentes do Banco Postal, das agncias dos Correios.

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    Para largar na frente, o Bradesco tem um projeto piloto em que testou a venda de seguros em200 correspondentes no Norte e Nordeste, com a participao de corretores de seguros.Velasques estima que, no perodo de at um ano e meio, o microsseguro possa estar em pelomenos 60% dos 18 mil correspondentes plenos do banco.

    "O uso de correspondentes bancrios vem sendo discutido com o Banco do Brasil e com outrasinstituies parceiras", diz Karina Calamita, superintendente-executiva de seguros individuais doBB-Mapfre. Ela acredita que nos prximos meses o banco defina no s os produtos que irexplorar, como os canais que sero utilizados. Das cerca de 23 milhes de vidas seguradas peloBB-Mapfre, Calamita estima que 38% tem potencial para ser cliente de microsseguro.

    A Zurich estruturou seu projeto de microsseguros em parceria com o Banco Palmas, do Nordeste,e planeja continuar nesse modelo. O Palmas conta com uma rede de 60 correspondentes, dos

    quais a Zurich opera em 10, segundo Felipe Cristovo, gerente comercial de canais bancrios daZurich. A estratgia da seguradora usar os postos do Palmas para cadastrar comerciantes locaispara vender seguros, os chamados agentes de microsseguros, figura criada pela regulamentao.

    Alm do correspondente bancrio, as seis circulares publicadas no Dirio Oficial regulamentam ouso de meios remotos (como internet e telefonia) para contratao das coberturas e colocamtetos de R$ 24 mil em seguros de pessoas e de R$ 60 mil em seguros de danos para que a aplicese enquadre em microsseguros. A Susep ainda deve publicar duas outras resolues, abordandocapital mnimo e constituio de provises para microsseguros, diz Regina Simes, coordenadora

    geral de produtos da autarquia.

    Fonte: ValorTextos Relacionados: 20, 27

    Texto 15: Calote muda crdito para carros - 05/07/2012

    Relevncia:

    A escalada da inadimplncia, que em maio superou o nvel histrico de 6%, mexeu com omercado de financiamento de veculos no pas. Os grandes bancos promoveram uma fortereduo das concesses de emprstimos, como mostram os dados de registro de automveis dosistema da Cetip, obtidos pelo Valor.

    Um dos que mais perderam participao foi o Ita Unibanco, que saiu de uma fatia de mercadode 21% das liberaes de emprstimos, em abril, para 16% em maio. Bradesco e Santandertambm desaceleraram o ritmo.

    ASSUNTOS RELACIONADOS

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    Calote tira espao de banco grande e fora crdito na agncia

    O nico dos grandes que ganhou participao foi o Banco do Brasil. O banco cresceu com umamudana importante de estratgia, passando a conceder emprstimos primordialmente em suas

    prprias agncias, deixando de lado as concessionrias e as agncias de carros usados, diz PauloCaffarelli, vice-presidente do BB.

    Nesse cenrio ruim para os bancos comerciais, as instituies ligadas s montadoras saramganhando. A presso dos controladores para destravar a venda de veculos e diminuir os estoquesfez os braos financeiros das fbricas despejarem dinheiro no mercado com taxas subsidiadas."Feires", "promoes" e "taxa zero" viraram palavras de ordem.

    O resultado foi a disparada da participao de mercado desses bancos, que saltou de um patamar

    de 26% em abril para 33% em maio (recorde da srie). "Desde abril, as montadoras e seusbraos financeiros passaram a fazer mais vendas com taxas subsidiadas", afirma Dcio Carbonari,presidente da Anef, associao que rene bancos de montadoras

    Fonte: ValorTextos Relacionados: no tem

    Texto 16: Caixa lidera corte de taxas e Ita o mais agressivo entre privados -06/07/2012

    Relevncia:

    As taxas mdias de juros de algumas das principais linhas de crdito para pessoas fsicas eempresas caram de forma consistente desde maro, mas a intensidade dos cortes varia bastanteentre os bancos at agora. Do lado dos clientes, isso significa que h espao para pesquisas epara barganhas. Do ponto de vista dos investidores, que o impacto nos resultados das instituiesno ser linear.

    O Valor fez um levantamento detalhado sobre os juros cobrados por Banco do Brasil, Ita, Caixa,Bradesco, Santander e HSBC em nove linhas de crdito desde janeiro (os resultados podem servistos no site do Valor). Os dados so do Banco Central e representam a taxa mdia efetivacobrada dos tomadores, incluindo encargos.

    Eles diferem do dado consolidado divulgado pelo BC at maio porque a autoridade monetria levaem conta o volume de crdito tomado em cada banco. Se apenas um banco reduz a taxa e todosos clientes migram para essa instituio naquele ms, o dado do BC apontar a taxa contratadanesse banco especfico, e no quanto os demais cobraram.

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    Conforme os dados levantados, a Caixa foi a mais agressiva nos cortes e as redues maisdrsticas ocorreram no cheque especial e no capital de giro pr. A taxa anual do cheque especialdo banco estatal diminuiu de 151% para 65% ao ano entre maro e junho, com o custo caindoem 57%. No capital de giro, o juro foi derrubado de 25% para 14% ao ano na mesma

    comparao, uma reduo de 44%.

    J o Banco do Brasil liderou a baixa na taxa para o financiamento de veculos, que diminuiu 33%,de 22,5% para 15% ao ano. O BB tambm foi o que mais cortou a taxa do desconto deduplicatas, em 17%, e do capital de giro com taxas flutuantes, concedido a grandes empresas,cujo custo baixou 22%.

    Entre os privados, o Ita Unibanco fez os movimentos mais agressivos. A taxa do banco paracrdito pessoal caiu 20%, passando de 62% para 50% ao ano. Na linha de veculos, o custo anual

    diminuiu 20%, saindo de 24,5% para 19,5% ao ano. No Bradesco, as redues ficaram em tornode 10% nas linhas de crdito pessoal, veculos e capital de giro. A maior queda, no entanto, foi nocrdito para aquisio de bens para pessoa fsica, com o custo diminuindo 17%, de 42% para34,5% ao ano.

    O maior corte feito pelo Santander ocorreu no financiamento a veculos, em que a taxa anual caiu13%, saindo de 22,9% para 19,9%. No crdito pessoal e no capital de giro, a baixa ficou em 8%e 10%, respectivamente. Segundo o diretor de produtos do banco de origem espanhola, NiloCarvalho, a queda menor que a dos rivais no crdito pessoal e em veculos se explica. "Nossos

    juros caram menos em algumas linhas porque j tnhamos taxa mais barata que os concorrentes[do setor privado]", afirma.

    Em relao ao cheque especial, em que o Santander cobra a maior taxa, de 222% ao ano, oexecutivo destaca a prtica do banco, herdada do Banco Real, de oferecer dez dias sem jurosnessa modalidade. "Essa uma linha emergencial. E quando o cliente usa direito, paga a menortaxa do mercado, que zero."

    O HSBC reduziu as taxas muito levemente, e em cerca de metade dos casos as margens ficaram

    praticamente estveis quando se considera a queda da Selic.

    Ao se tentar capturar o impacto dos juros menores nos resultados dos bancos, os dados indicamque o efeito ser maior na Caixa, que tem a Unio como nica acionista. Mas apesar dereconhecer que os juros menores afetam negativamente o resultado, o banco estatal confia que ocrescimento do volume das operaes, o aumento da base de clientes e cortes de custos vopermitir que seu lucro aumente em 2012, na comparao com o resultado do ano passado. "Norepetir a alta de quase 30% vista entre 2010 e 2011, mas o lucro deste ano deve mostrarcrescimento", diz o superintendente nacional de contabilidade e tributos da Caixa, Marcos

    Brasiliano Rosa.

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    Segundo ele, o volume de crdito comercial contratado por ms no banco estatal subiu de R$ 11bilhes no primeiro trimestre para R$ 15 bilhes entre abril e junho, uma alta de 36%. "Estamoscolhendo os frutos da ousadia", afirmou Rosa, que disse que a expanso supera a projeo inicialquando os cortes de taxas comearam.

    No caso de BB, Ita e Bradesco, o efeito dos juros menores tambm deve existir, mas deve sermenor, seja pela intensidade das baixas ou pelo tamanho maior do estoque antigo de crditocomercial, contratado com taxas maiores, que levar mais tempo para ser renovado. NoSantander, o impacto deve ser ainda menor, j que as redues foram menos agressivas.

    A despeito da queda de mais de 20% no preo de suas aes desde maro, o BB disse, emresposta por e-mail, que "os investidores entenderam como essas iniciativas se revertero nagerao de resultados sustentveis no longo prazo". Segundo o banco, a queda nas taxas foi uma

    deciso estratgica, tendo em vista a queda da Selic e o aumento da competio, "principalmenteaps o incio da livre opo bancria para servidores pblicos". Questionado sobre o motivo de astaxas no terem cado na mesma intensidade que na Caixa, o BB afirmou apenas que "detmtaxas fortemente competitivas, posicionando-se, em muitas linhas, como a menor do mercado".

    Procurados, o Ita enviou nota dizendo que tem processo contnuo de reviso de taxas de jurosde emprstimos, com ajustes constantes para adequ-las realidade do mercado brasileiro, e quevai continuar promovendo ajustes, "especialmente quando houver cortes na taxa bsica de jurosda economia". Tambm em nota, o Bradesco disse que "as redues de taxas realizadas pelo

    Bradesco so recentes e, portanto, ainda no refletem efeito no estoque de crdito". O bancolembrou ainda que aqueles que optarem pelo produto "Conta Fcil" contam com taxas de chequeespecial de 3,95% ao ms. O HSBC no quis se pronunciar

    Fonte: ValorTextos Relacionados: 17, 35, 37, Vdeo 1

    Texto 17: Banco do Brasil e Caixa cortam juros do carto de crdito - 06/09/2012

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    BRASLIA - O Banco do Brasil e a Caixa Econmica Federal (CEF) anunciaram nesta quinta-feirareduo de taxas de juros do carto de crdito. No caso do BB, o corte de taxa de cerca de 30% para o parcelamento de faturas do carto Ourocard. J na Caixa, o corte mais extenso, para ocrdito rotativo e parcelamento de faturas de vrias modalidades de cartes.

    No BB, os juros do parcelamento das faturas do carto Ourocard foram reduzidas, desde ontem,de um intervalo de 2,88% a 5,70% ao ms para 1,94% a 3,94% ao ms. As novas taxas valem

    para as faturas com vencimento a partir de 17 de setembro e j constam nas cobranas queforam enviadas na quarta-feira aos clientes.

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    Na Caixa, segundo o banco, a reduo chega a 52% na taxa anual do rotativo. As novas tarifasso para todos os clientes e vo vigorar at dezembro deste ano. No carto de crdito nacional, ataxa caiu de 9,47% ao ms para 5,65% ao ms. No internacional/universitrio, a tarifa foi

    reduzida de 8,80% ao ms para 5,65% ao ms. As taxas dos cartes Gold e Platinum caram para4,65% ao ms, ante 7,70% ao ms e 5,15% ao ms, respectivamente.

    No parcelamento de faturas, a reduo na taxa anual de 36,87%. A Caixa afirma que as novastarifas esto disponveis para as compras realizadas em setembro e que forem lanadas nasfaturas a partir de outubro. O prazo mximo de parcelamento de 36 meses.

    A taxa de parcelamento da fatura do carto nacional recuou de 4,83% ao ms para 3,90% aoms. Os produtos internacional e universitrio tiveram as taxas reduzidas para 3,45% ao ms,

    ante 3,96% ao ms. J as tarifas da linha Gold, Platinum e Azul caram para 3,00%, 2,50% e1,90% ao ms respectivamente. Antes, essas taxas eram de 4,00%, 2,88% e 2,85% ao msrespectivamente.

    Fonte: ValorTextos Relacionados: 16, 35, 37, Vdeo 1

    Texto 18: Bancos se articulam para combater parcelamento sem juros no carto -21/09/2012

    Relevncia:

    O governo elegeu o carto de crdito como o novo inimigo na cruzada pela reduo dos jurosbancrios. A presidente da Repblica, Dilma Rousseff, clamou por cortes nas taxas via carto e oministro da Fazenda, Guido Mantega, fez coro. Com taxas que chegam a 300% ao ano, o carto a forma mais cara de financiamento ao consumo, mas dos mais usados pela praticidade.

    Em meio grita governamental, os maiores bancos privados comeam a travar uma guerra

    silenciosa contra aquele que consideram o real motivo dos juros anormais do carto: o popular - ebrasileirssimo - parcelado sem juros.

    Segundo o Valor apurou, as conversas de bancos com regulador e varejistas tm se intensificadoem busca de uma maneira de reduzir o peso do parcelado. "Temos que reduzir as taxas, sequeremos falar abertamente sobre o produto em campanhas de parcelamento com juros", diz umbanqueiro.

    O primeiro passo cogitado a reduo gradual do nmero mximo de parcelas sem juros, j quehoje uma boa parte dos estabelecimentos comerciais pratica 12 vezes (que pode chegar a 18). O

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    problema mais srio estaria na venda de bens durveis e semi-durveis, com maior nmero deparcelas.

    Representando cerca de 70% de todo o estoque da dvida originada por cartes, ou R$ 85

    bilhes, o parcelado sem juros, que s existe no Brasil, nasceu no comeo da dcada de 90 parase realizar a venda de passagens areas, mas acabou como instrumento para substituir o chequepr-datado, outra criao tupiniquim e fonte de calotes para os varejistas no passado.

    A tarefa foi cumprida com sucesso. Mas os bancos acabaram refns do produto, j que podemperder um cliente para a concorrncia caso no ofeream essa possibilidade ao lojista. "Os jurosaltos do rotativo do carto de crdito passaram a sustentar todo o estoque de parcelado, mesmotendo um volume bem menor", afirma um executivo da rea de cartes de um grande banco."Carregamos um risco de crdito no balano e no temos remunerao por isso, o que causa a

    distoro nas taxas", justifica.

    O BC estima que, dos R$ 407 bilhes em volume de operaes da indstria de cartes em 2011,metade foi paga com parcelamento, sendo a maior parte sem juros. A autoridade monetriatambm calcula que apenas 10% desses R$ 407 bilhes estejam no rotativo do carto, em que astaxas so as mais elevadas. O BC define o rotativo como "o valor total das compras menos o valorpago das faturas".

    no rotativo tambm que se concentra a alta inadimplncia do carto, com ndice de atrasos

    acima de 90 dias na casa dos 28%, o maior do sistema financeiro e nesse patamar h anos (vergrfico). Considerando os calotes acima de 15 dias, o percentual sobe para quase 40%,contribuindo para taxas ainda mais elevadas.

    Segundo Rodrigo Cury, superintendente de produtos do Citibank, que administra a Credicard, semo entrave do parcelado, os juros poderiam ir de 120% ao ano para 20%. "O rotativo subsidia todoo saldo de parcelado."

    A opinio de Cury, porm, no unanimidade na indstria financeira. "Deve haver um maior

    equilbrio no parcelado sem juros, mas no h dvida que ele bom para consumidor e, emltima instncia, positivo para as vendas", afirma um executivo.

    "O Brasil se bancarizou muito via cartes e isso trouxe a alta inadimplncia da modalidade. Essa uma questo que influencia nas taxas do rotativo", avalia a fonte, que acredita em queda maisacelerada dos juros do carto graas presso do governo, ainda que no haja soluo para oparcelado e que isso implique em perda de margem para os bancos.

    "Tudo tem que ser sustentvel na indstria de cartes, no s o lado do consumidor", afirma

    Claudio Yamaguti, presidente da associao das empresas de cartes (Abecs), sobre apossibilidade de redues das taxas.

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    As instituies financeiras vm tentando fazer do varejo um aliado na guerra contra o parceladosem juros. Grandes redes varejistas, como Magazine Luiza e Fast Shop, tentam limitar ouencontrar uma alternativa modalidade.

    Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, confederao dos lojistas, afirma que em breve aentidade deve se encontrar com o Banco Central para discutir o assunto. "No somos contrriosao parcelado sem juros, mas os prazos se alongaram demais. Seis vezes sem juros algorazovel."

    A questo para o lojista que, com o parcelado sem juros, o estabelecimento s recebe pelavenda conforme o cliente paga as parcelas. Antes disso, se quiser antecipar receita, precisadescontar os recebveis com o banco, e pagar juros por isso. No parcelado com juros, a empresa

    de cartes paga imediatamente ao lojista o valor da venda.

    Os lojistas arcam ainda com um custo crescente pago aos chamados credenciadores de cartes(como a Cielo e a Redecard, que capturam e processam transaes em cartes para o varejo),conforme cresce o total de parcelas. So as credenciadoras que hoje fazem a interface com ovarejo. Enquanto os bancos emissores dos plsticos fazem o relacionamento com o usurio.

    "O parcelado traz um desequilbrio estrutural ao sistema. S se beneficia com ele a credenciadora,j que o banco emissor no remunerado e o lojista tem problemas de gesto de caixa", avalia

    Boanerges Ramos Freire, scio da consultoria Boanerges & Cia.

    No Brasil h uma ligao umbilical entre bancos e credenciadoras. A Redecard est em meio auma oferta de fechamento de capital feita por seu controlador, o Ita. Se bem-sucedida, de sesupor que o banco passe a ser mais agressivo em sua poltica comercial junto aos lojistas paratentar reduzir a presena do parcelado sem juros.

    Yamaguti, da Abecs, diz que o setor de cartes j trabalha em alternativas para o parcelado, casodo "credirio", uma linha de crdito que pode ser contratada na hora da compra, na prpria

    maquininha onde se passa o carto (o POS), e que parcela a compra em at 24 vezes com jurosprximos de 1,5% ao ms. A modalidade pode agradar os lojistas por causa do pagamento cercade dois dias aps a compra. Outra modalidade que poderia ajudar a substituir o parcelado semjuros, e que ainda no existe no Brasil, o parcelamento de um item especfico na fatura docliente, afirma Cury, do Citi.

    Enquanto o impasse do parcelado sem juros no resolvido, h bancos que buscam alternativapara baixar os juros do carto. Caso da Caixa Econmica Federal e do Banco do Brasil, queanunciaram, nas ltimas semanas, cortes nas taxas do rotativo

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    Isso no significa que estejam alheios necessidade de controlar o parcelado sem juros. A Caixaacredita que esse um passo importante para estimular as operaes com juros.

    O Ita tambm optou por baixar os juros do carto sem mexer no parcelado sem juros. Lanou

    um carto alternativo em que eliminou os 40 dias sem juros da fatura, outra particularidade daindstria brasileira que ajudaria a elevar taxas. Assim, adotou o modelo americano, em que, umavez que o cliente entre no rotativo, est sujeito a juros retroativos at o momento da compra(menores que o do rotativo brasileiro, em que o juro s conta a partir do no pagamento dafatura).

    O BB e tambm o Ita apostam no parcelamento da fatura, que tem sido oferecido aos clientes.Assim, acreditam que conseguem reduzir o uso do rotativo, alongar a dvida do cliente e melhorara imagem do produto.

    Fonte: ValorTextos Relacionados: 19, 23, 28, 29, 36, 39, Vdeo 2, Vdeo 3

    Texto 19: Pesquisa mostra que 40% dos brasileiros j tiveram o nome sujo-26/09/2012

    Relevncia:

    SO PAULO - Cerca 40% dos consumidores brasileiros (41%) tiveram ou tm o nome sujo, ouseja, includo em cadastros negativos de devedores inadimplentes. o que mostra a pesquisanacional sobre o uso do crdito realizada pelo Servio de Proteo ao Crdito (SPC Brasil) edivulgada hoje. O levantamento entrevistou 623 famlias, com margem mxima de erro de 4pontos percentuais.

    A pesquisa tambm mostra que na faixa de renda familiar at R$ 3,8 mil por ms, 64% dasfamlias tm at quatro cartes de crdito. Nessa faixa de renda, cerca de 44% possuem algumproblema de nome sujo.

    Nas faixas com ganho mensal acima desse valor, o percentual de famlias com restrio ao creditocai para 32%. Nessa categoria, a participao de famlias que tm de um a quatro cartes decrdito sobe para 77%.

    Nelson Barrizelli, economista do SPC, afirma que a menor escolaridade das famlias com menorrenda leva a um menor conhecimento sobre as taxas de juros de produtos financeiros. Aconsequncia o maior problema de restrio de crdito nessas classes.

    Oferta de crdito

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    Mas apesar do avano da inadimplncia, ainda farta a oferta de crdito para o consumidor. "Dasfamlias entrevistadas, 69% disseram que est mais fcil conseguir crdito este ano do que noano passado", afirma Barrizzelli.

    "Ainda h uma abundncia e facilidade para se obter crdito. As pessoas esto vivendo umarealidade que nunca viveram", disse o economista. "Existe absoluta necessidade de se trabalharde forma mais consciente na questo de crdito."

    Para Barrizzelli, o atual movimento de reduo de taxas por parte dos bancos ter seu efeitolimitado sobre a inadimplncia j que costumeiramente a populao no calcula os juros queincidem sobre sua dvida. Segundo a pesquisa, 40% das famlias com renda mensal inferior a R$3,8 mil no se preocupam em se informar sobre as taxas de juros cobradas.

    Fonte: ValorTextos Relacionados: 18, 23, 28, 29, 36, 39, Vdeo 2, Vdeo 3

    Texto 20: Sem cobrana de aplice, preo de seguro deve subir - 28/09/2012

    Relevncia:As seguradoras obtiveram R$ 1 bilho em receitas entre janeiro e julho com a cobrana de umataxa por emisso de aplices, extinta na ltima quarta-feira pela Superintendncia de SegurosPrivados (Susep). O valor representa 2,6% das receitas geradas pelo setor no perodo, segundo

    clculos da empresa que consolida dados do setor Siscorp. Analistas ouvidos pelo Valor acreditamque para compensar essa perda as seguradoras aumentem em breve os preos dos seguros.

    "No curto prazo haver uma perda de receita, mas em alguns meses as seguradoras vo fazerajustes e inseri-la no custo", avalia Francisco Galiza, da consultoria Rating de Seguros.

    Entre as maiores seguradoras, as principais afetadas pela extino da cobrana de at R$ 60 poraplice sero a Porto Seguro e a SulAmrica. Nos sete primeiros meses de 2012, a Porto obtevereceita de R$ 247 milhes com essa cobrana - o que representa 5,5% do seu faturamento. J a

    SulAmrica embolsou R$ 89 milhes, 4,8% das receitas totais. Os nmeros so da Susep e foramcompilados pela Siscorp.

    A medida vale a partir de 1 de janeiro de 2013, tempo que Galiza acredita ser suficiente para queo mercado faa ajustes. Outro executivo do setor, que pediu para no ser identificado, tambmno espera uma reduo das receitas. "As seguradoras vo acrescer isso ao preo do produto, oefeito prtico da proibio no ser significativo para os resultados".

    Em nota, a Susep explicou que as razes que deram origem cobrana do custo de aplice, como

    o alto custo da impresso do documento em papel moeda, somado s perdas com a inflao, nose justificam mais no ambiente atual.

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    Em abril deste ano, a autarquia determinou que fosse realizado estudo tcnico para estabelecer,caso fosse necessrio, novo teto para esse tipo de cobrana

    Fonte: ValorTextos Relacionados: 14 e 27

    Texto 21: Mercado de cartes de dbito deve dobrar at 2016, estima estudo-02/10/2012

    Relevncia:

    Expectativa que setor alcance entre R$ 370 e R$ 493 bilhes at 2016. Meio de pagamento foi o

    que mais avanou nos ltimos anos, diz pesquisa.O mercado dos cartes de dbito no Brasil deve dobrar de tamanho at 2016, aponta estudodivulgado nesta tera-feira (2) pela MasterCard Advisors. O potencial do segmento foi de R$ 200bilhes em 2011 e a expectativa que alcance entre R$ 370 bilhes e R$ 493 bilhes emoportunidades at 2016, diz a pesquisa.

    O estudo aponta que o carto de dbito foi o meio de pagamento que mais avanou nos ltimoscinco anos (entre 2006 e 2011), com alta de 25% ao ano, acima da alta do consumo privado nopas, que cresceu 12% ao ano no mesmo perodo. De acordo com o levantamento, as transaes

    sem carto (pagamentos com papel mo