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Atualidades para FUB Teoria e exercícios comentados
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AULA 0 0 - AULA DEMONSTRATI VA
SUMÁRI O PÁGI NA 0. Apresentação 1
1. Panoram a da polít ica e da econom ia internacional
contem porânea.
6
1.2. Blocos econôm icos 14
1.2.1. Mercosul 20
1.2.2. Nafta 21
1.2.3. União Europeia 23
2. Organism os internacionais 28
2.1. Fundo Monetário I nternacional (FMI ) 28
2.2. ONU 31
2.3. Banco I nternacional para Reconst rução e
Desenvolvim ento (BI RD)
35
2.4. Organização Mundial do Com ércio (OMC) 37
2.5. BRI CS 39
2.6. União de Nações Sul-Am ericanas (Unasul) 42
2.7. G-8 44
2.8. G-20 45
3. Questões com entadas 48
4. Lista de Questões 70
5. Gabarito 83
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Apresentação
Olá pessoal, preparados para a jornada? É com imensa
sat isfação que dam os início ao nosso curso de Atualidades para
FUB. Antes de começarmos com o conteúdo de fato, gostar ia de m e
apresentar brevem ente, falar um pouco sobre com o se dará a
dinâm ica do nosso curso e sobre o que penso de concursos.
Meu nom e é Rodrigo Barreto, sou bacharel em Ciências Sociais
pela Universidade Federal Flum inense e atualm ente sou servidor
efet ivo do Senado Federal na área de Processo Legislat ivo. Além
disso, sou professor presencial em alguns cursos de Brasília e online
aqui no Est ratégia Concursos, onde leciono as m atérias Atualidades,
Sociologia, Ciências Polít icas, Polít icas Sociais, Estudos Sociais,
Realidade Brasileira e Histór ia. Tenho ainda art igos publicados em
revistas de Ciências Sociais no Brasil e tam bém no exterior.
Mas, talvez, o fato que m ais m e habilite a lecionar para vocês
é que eu tam bém sou concurseiro. Por si só, isso não é o suficiente
para tornar alguém especialista em um a m atéria, m as, certam ente,
ajuda, e muito, a que se tenha conhecimento das dificuldades e dos
sacrifícios que são feitos para se obter um a aprovação em um
concurso público. Eu sei que não é fácil, pessoal! E m inha m issão
aqui é tornar a vida de você m enos dificultosa em m inha disciplina.
O professor de Atualidades deve entender que o curso deve
ser preparado de form a “cirúrgica” , ou seja, é obrigação do
professor entender o que as bancas querem do candidato (embora
em alguns casos isso se torne quase im possível) . Para tal, é
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necessário que se faça um a pesquisa das questões passadas, para
que possam os “prever” o que cairá. Faremos questões de concursos
anter iores por essa razão. Aliás, pode até parecer paradoxal, m as
algumas questões ant igas poderiam cair t ranquilamente em uma
prova de Atualidades de 2013, pois alguns tópicos se m ant iveram
atuais – sobretudo questões que se relacionam m ais a com preensão
do que ao sim ples conhecim ento de que um fato aconteceu.
O professor de Atualidades deve, ainda, entender que os
editais são abertos e abrangentes dem ais, por isso deve ele
form ular um conteúdo bastante didát ico, capaz de atender não aos
seus próprios anseios, m as sim às necessidades dos alunos. Um a
das m aiores vantagens de um curso em PDF é que o professor tem
a possibilidade de direcionar a aula especificam ente para um
concurso específico.
Dito isso, pessoal, gostaria de dizer com o será nosso curso: o
nosso curso será pautado em inform ações claras e objet ivas,
visando única e exclusivam ente a que vocês sejam capazes de
gabaritar as questões da prova – é esse afinal o objet ivo de vocês.
Verem os os pontos m ais relevantes sobre os assuntos apontados
pelo edital. Farem os um esforço para serm os precisos, pois caso
cont rár io seriam necessárias infinitas aulas. Ao fim das aulas,
farem os questões de concursos anteriores.
Gostaria ainda de passar para vocês um pouco da m inha
experiência como professor e com o concurseiro. Nesses anos de
concurso público aprendi que um a preparação depende basicam ente
de t rês fatores fundam entais: Foco, Estratégia e Disciplina .
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Foco: você precisa saber o que quer, escolha um concurso e
se dedique a ele. De nada adianta você tentar em um a m esm a
tacada um concurso para polícia, out ro para t r ibunal, out ro para
banco, out ro para o Legislat ivo e assim por diante. Lam ento
informar que dificilmente você será aprovado em algum deles.
Foque em um concurso ou em um perfil de concurso.
Definido o foco, o concurso alm ejado, é necessário m ontar
uma estratégia para se at ingir o alvo. Uma est ratégia com preende
desde a escolha do m aterial a ser ut ilizado (sim plesm ente por estar
lendo esta aula inicial, percebe-se que você já deu o pr im eiro passo
da m elhor form a possível, no m elhor lugar que poderia encont rar
um m aterial de qualidade) , até o planejam ento m inucioso dos
estudos, envolvendo m etas e tem po a ser dedicado a cada
disciplina. Seja m etódico! Concurso público é um a ciência!
Não perca tempo com coisas que não têm chances de cair.
Não se aprofunde dem ais em um só tópico ou em um a só disciplina,
esquecendo o restante. Nesse tem po de aula vi m uito aluno bom
não ser aprovado por ter perdido tem po dem ais estudando o que
não tem possibilidades de cair. Aprenda a andar com suas próprias
pernas: não se esqueça de que estamos aqui para ajudar, mas é
você quem deve correr at rás! E tenha m uita hum ildade: jam ais
subest im e seus colegas (concorrentes) e seus professores. Não ache
que sabe m ais do que os out ros: queira sem pre aprender com todas
as situações que surgirem no cam inho que vocês escolheram t r ilhar.
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Definidos o foco e a est ratégia, é a hora m ais difícil, a tal da
disciplina . Há um a im ensidão de pessoas querendo um a vaga em
algum cargo público, isto é fato. No entanto, para chegar aonde
poucos chegam , é necessário fazer o que poucos fazem . Faça um
horário de estudos realista e cum pra-o. Será cansat ivo, desgastante
e tortuoso, m as tam bém será grat ificante e recompensador. Tenha
prazer nos estudos, faça com alegria, sem a tal da síndrom e da
hiena Hardy: “Oh Vida, Oh Céus! ” . Lembre-se que quando você
resolveu fazer um concurso, o com prom isso assum ido foi com você
m esm o, então cum pra este com prom isso que, com certeza, os
louros da vitór ia serão colhidos.
Agora que vocês já estão cientes de qual será a at itude daqui
para frente, vejam os a est rutura e o cronogram a do nosso curso.
CRONOGRAMA
Aula 0 0
( 1 5 / 0 8 / 2 0 1 3 ) Panoram a internacional I
Aula 0 1
( 2 0 / 0 8 / 2 0 1 3 ) Panoram a internacional I I
Aula 0 2
( 2 5 / 0 8 / 2 0 1 3 ) Panoram a internacional I I I
Aula 0 3
( 0 1 / 0 9 / 2 0 1 3 )
Meio am biente e sociedade: problem as,
polít icas públicas, organizações não
governam entais, aspectos locais e aspectos
globais. Descobertas e inovações cient íficas
na atualidade e seus im pactos na sociedade
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contem porânea.
Aula 0 4
( 0 6 / 0 9 / 2 0 1 3 ) Panoram a nacional
Aula 0 5
( 1 3 / 0 9 / 2 0 1 3 )
Sociedade brasile ira: panoram a da polít ica
e da econom ia nacional. Econom ia e
geografia econôm ica do Estado do Pará.
Aula 0 6
( 1 8 / 0 9 / 2 0 1 3 ) Sim ulado ( Questões inéditas)
Dito isto, vam os ao que interessa!
1 . Panoram a da polít ica e da econom ia internacional
contem porânea.
1 .1 . Entendendo a cr ise econôm ica e seus im pactos no Brasil
e no m undo.
Pessoal, gostar ia de com eçar o nosso curso falando um pouco
sobre a cr ise m undial iniciada em 2008. O tem a cr ise financeira tem
sido bastante cobrado por todas as bancas e com a de vocês pode
não ser diferente. Em bora o início da cr ise tenha sido em 2008, ela
ainda faz parte do nosso panoram a polít ico-econôm ico e por isso é
im portante em nosso curso. Sem m ais delongas, vam os a ela:
Em 2008, os Estados Unidos at ravessaram um a forte cr ise que
teve or igem no m ercado im obiliár io do país. Essa cr ise do m ercado
im obiliár io, por sua vez, gerou uma crise no sistem a de créditos
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norte-americanos e essa, em uma espécie de efeito dom inó, at ingiu
o sistem a de créditos m undial e o mercado financeiro de maneira
global. Percebam , portanto, que toda a econom ia é integrada. Aliás,
não se esqueçam de que vivem os em épocas de Globalização.
O m ercado imobiliár io norte-americano vivenciou um a grande
expansão no início dos anos 2000, baseada em um a polít ica de
juros baixos, o que fez com que a dem anda por im óveis aum entasse
consideravelm ente. Em 2005, o m ercado im obiliár io norte-
am ericano havia se expandido de sobrem aneira, já que com prar
um a casa a juros baixíssim os havia se tornado um grande negócio.
A lógica era a seguinte: os norte-am ericanos com pravam
im óveis a preços e juros baixos na expectat iva de revendê- los a
preços m ais altos, o que, em tese, consist ir ia em um ót imo
invest im ento. Além disso, aum entou-se tam bém a procura por
hipotecas (que é uma espécie de garant ia de um a dívida,
pressupondo um com prom isso anterior) . As pessoas buscavam
hipotecas a fim de conseguir mais recursos e com prar m ais im óveis
(percebam o m ovim ento circular que estava se instalando) .
Nesse contexto, as empresas financeiras do mercado
im obiliár io passaram a atender os clientes do cham ado segm ento
“subprime” . Clientes “subprim e” são clientes considerados com
renda baixa, que m uitas vezes possuem histór ico ruim (m al
pagadores) e que não tem como dem onst rar renda. Acontece que
em prést im os “subprim e” são considerados em prést im os de r isco,
visto que a possibilidade de inadim plência é m aior.
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O cenário, em um primeiro momento, poderia até parecer
favorável, contudo os juros baixos, a facilidade de se cont rair
em prést im os (m esm o para o segm ento “subprim e” ) e as hipotecas,
geraram uma oferta maior do que a procura. E aí, m eus am igos e
am igas, o que parecia ter sido um bom invest im ento inicial, passou
a ser um péssim o negócio. Os juros tam bém com eçaram a subir
repent inam ente, a fim de com bater a inflação que estava se
instalando nos Estados Unidos.
I m aginem que Hardy tenha comprado um imóvel por
cinquenta m il dólares. Ele, um cliente “subprim e” , conseguira um
em prést im o a juros baixos. A expectat iva de Hardy era, depois de
adquir ir esse im óvel, vendê- lo pelo dobro do preço, por exem plo.
Acontece que todo m undo pensou com o nosso am igo Hardy e,
consequentem ente, com o havia m uitos im óveis no m ercado, o preço
despencou e o bom invest im ento não se confirm ou.
Essa situação gerou um a inversão nos juros que passaram a
subir progressivam ente e, com isso, os “subprim es” não conseguiam
pagar os imóveis que haviam comprado nem os em prést im os que
haviam tom ado. Com o se não bastasse, os juros altos afastavam
possíveis novos com pradores e a “bolha” im obiliár ia estourava!
Os Estados Unidos passaram a sofrer com o seguinte cenário:
aumento da inadimplência, medo de novos calotes (o que impedia
novos em prést im os e dim inuía a credibilidade) , desaceleração da
economia, m enor liquidez (dinheiro disponível no m ercado
financeiro) , queda nas compras e, consequentem ente, nos lucros e,
para finalizar o pandemônio, aumento do desem prego. A coisa ficou
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tão crít ica que, de acordo com m uitos analistas, essa foi a pior cr ise
enfrentada pelos norte-am ericanos desde a quebra da bolsa de
Nova I orque em 1929.
Em 2009, a cr ise financeira iniciada nos Estados Unidos já
havia se alast rado, e a econom ia m undial se encont rava em um a
crise generalizada, at ingindo as principais econom ias do planeta.
Num m undo globalizado, tem-se a dinâm ica do “efeito borboleta” . O
que ocorre em um ponto do globo im plica autom at icam ente
consequências no resto do m undo. Mais adiante falarem os sobre o
que vem a ser a globalização.
Para resum ir: a cr ise financeira basicam ente se iniciou com os
bancos em prestando dinheiro para clientes “subprim e” que
posteriormente dem onst rariam não ter condições de pagar. Essa
situação levou à falência de im portantes bancos, com o, por
exem plo, o Lehm an Brothers – caso este o m ais fam oso. Em um
m undo globalizado, se a economia da m aior potência econôm ica é
at ingida, não dem ora m uito para a econom ia do resto do m undo
seja at ingida tam bém .
Essa situação t rouxe a necessidade de que houvesse
intervenção governam ental, por m ais que essa prát ica parecesse
não fazer parte da polít ica dos países neoliberais, com o os Estados
Unidos, por essa razão tal cr ise é considerada um a crise que
m odificou o paradigm a econôm ico. O problema é que quando os
governos passam a invest ir em em presas e em bancos (para que
esses não quebrassem e, dessa m aneira, não piorassem a cr ise) os
gastos públicos são elevados consideravelm ente. Com a elevação
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dos gastos públicos, aumenta-se o déficit público, pois a economia
m undial at ravessava um a cr ise e os países param de invest ir uns
nos out ros. O aum ento dos gastos públicos é considerado, por parte
de econom istas e governantes m ais liberais, um problem a em
cenários de cr ise econôm ica.
É claro que a Europa não ficou de fora da cr ise. Países com o a
Espanha, Grécia, I r landa, I tália, Portugal (que form am o cham ado
PI I GS) , ent re out ros, sofreram gravemente os efeitos da cr ise
m undial. Esses países se encont ram em um a situação na qual houve
um endividam ento descont rolado e, a fim de pagar as dívidas,
pegaram volum osos em prést im os em diversas inst ituições
financeiras. Com a cr ise e a consequente dim inuição da liquidez no
m ercado, além do aum ento dos juros, esses países não foram
capazes de pagar os emprést imos que haviam cont raídos. Essa
situação levou a exigências de que, para que conseguissem novos
em prést im os, seria necessária a adoção de m edidas de austeridade
fiscal. I sso significava dim inuir os gastos públicos, cortando
benefícios sociais e postos de t rabalho no setor público, além de
aum entar a arrecadação at ravés do aum ento e cr iação de im postos.
É claro que a população não assist ir ia a esse cenário de form a
com pletam ente passiva. Essas m edidas de auster idade geraram
revoltas, nas populações desses países, o que se deu em
m anifestações, protestos e greves.
Gostaria de destacar um importante ponto: na cr ise norte-
americana, a quebra dos bancos com a incapacidade dos devedores
em pagarem suas dívidas foram o cent ro do problem a. Agora a
incapacidade dos países europeus em pagar as dívidas que
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cont raíram (e as consequências da adoção de m edidas de
austeridade) é que passaram a ser o cerne da questão. É por essa
razão que a cr ise europeia tam bém é cham ada de cr ise da dívida.
Assim , pessoal, a cr ise que se alast ra pela Europa, está,
pr incipalm ente, nas alt íssim as dívidas que foram cont raídas. A
relação ent re o Produto I nterno Bruto e as dívidas cont raídas gera
um coeficiente reduzido, ou seja, as r iquezas geradas por esses
países não são capazes de por fim ao endividam ento (déficit ) . Em
out ras palavras, os países europeus endividados não são capazes de
gerar superávit e essa situação faz com que os invest idores parem
de invest ir nesses países ou m esm o t ransfiram recursos para países
que eles entendam momentaneamente m ais seguros. Mas fiquem
atentos, pois esta não é a única razão. Podem os, por exem plo,
apontar os níveis de corrupção, muito evidenciados na I tália, e a
incapacidade gerencial e infraest rutural, com o na Grécia.
Um a questão que tem sido bastante cobrada é de com o esse
cenário de cr ise tem im pactado o Brasil. Prim eiram ente, devem os
ter em m ente que as exportações ent re o Brasil e os Estados Unidos
já não são tão significat ivas ao ponto de um a crise norte-am ericana
significar de im ediato um a crise brasileira. Contudo, o problem a é
que m esm o que a relação direta ent re Estados Unidos e Brasil j á
não seja um a relação de tanta dependência, boa parte do restante
dos países para os quais o Brasil exporta depende dos Estados
Unidos.
Vejam que não estou dizendo que um a crise nos Estados
Unidos não im pacto o Brasil nem estou dizendo que o Brasil não
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m antenha im portante relação com ercial com os Estados Unidos.
Claro que im pacta e claro que m antém ! Mas com o o Brasil tem
out ros acordos com erciais im portantes, esse im pacto atualm ente é
m enor do que seria há 20 ou 30 anos. Atualm ente a China vem a
ser nosso grande parceiro com ercial. Mas, afinal, o Brasil foi ou não
foi im pactado pela cr ise m undial? Sim , ele foi im pactado, porém
esse im pacto não foi suficientem ente forte para nos levar a um
cenário tão ruim quanto o dos PI I GS.
No Brasil, o m ercado im obiliár io não era tão fluido quanto o
norte-am ericano. As condições de venda e com pra de im óveis no
Brasil são m ais rígidas e m uito m ais burocrát icas do que aquelas
que perm it iram a cr ise nos Estados Unidos. Essa situação foi certo
obstáculo para que t ivéssem os uma crise igual à cr ise norte-am erica
por aqui. Out ra circunstância que abrandou os efeitos da cr ise
m undial no Brasil foi que o governo brasileiro adotou um a série de
m edidas para m anter a econom ia aquecida (com o, por exem plo, a
redução do I PI sobre diversos produtos) . Além disso, o Brasil faz
parte de um grupo de países em ergentes que encont raram na
últ im a década boas condições de crescim ento econôm ico.
Com m edidas de est ím ulo econôm ico o governo brasileiro
pretendeu evitar que a cr ise mundial chegasse até nós, pois se
objet ivava aquecer a econom ia por m eio da elevação do consum o.
Mas e aí, pessoal, podem os dizer que a cr ise m undial não chegou ao
Brasil? Não, isso não pode ser afirm ado. Não dessa m aneira. O que
nós podem os afirm ar é que a regulam entação e a burocracia para
venda e com pra de im óveis som adas às m edidas de aquecim ento da
econom ia (aumento do consumo interno) adotadas pelo governo,
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apoiada em crescim ento econômico de anos anteriores, com a
ent rada de m ilhões de brasileiros na “nova classe média” e a
expansão de crédito, conseguiram dim inuir a força da cr ise m undial
aqui, ou seja, reduziram o im pacto.
Não se esqueçam daquela situação que eu m encionei
anter iorm ente... “qual m esm o, professor?” . . . aquela situação de que
em bora o Brasil não seja m ais tão dependente dos Estados Unidos,
boa parte do mundo o é. Com a economia globalizada, vários países
do m undo foram diretam ente afetados e, nessas circunstâncias, as
exportações brasileiras dim inuíram em dois sent idos: dim inuição
das exportações para os Estados Unidos e dim inuição das
exportações para países afetados m ais intensam ente pela cr ise.
Vejam bem , m ais um a vez, não estou dizendo que o Brasil não
tenha um a im portante relação com ercial com os Estados Unidos – o
que está sendo colocado é que essa relação já não é m ais um a
relação de forte dependência com o havia anteriorm ente.
Aliás, fiquem sabendo que a China se consolidou com a
principal parceira com ercial do Brasil. Em 2012, a China fechou o
ano com o principal or igem das im portações e dest ino das
exportações brasileiras. Segundo dados do Ministér io do
Desenvolvim ento, I ndúst r ia e Com ércio Exterior, as im portações
provenientes do país asiát ico responderam por 15,3% de todas as
com pras externas feitas em 2012 pelo Brasil.
Apesar disso, em 2012, o Brasil não cresceu tanto quanto se
esperava e esse quadro de desaceleração econôm ica relaciona-se
diretam ente com a cr ise m undial. Acontece que se os países para os
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quais o Brasil exporta estão em crise, eles importam m enos e,
dessa m aneira, a econom ia esfr ia. Mesm o a China, pr incipal parceira
com ercial do Brasil - repito, tam bém cresceu m enos do que se
esperava, justam ente porque o m ercado m undial esteve
desacelerado.
Em 2013 o cenário não vem se m ost rando dos m elhores para
a econom ia brasileira com certa recessão e oscilação, o que vem
acarretando cautela no m ercado. A indúst r ia tam bém vem tendo
com portam ento irregular, de m aneira que, m esm o quando há
m elhora nos índices, essa não se dá significat ivam ente. De form a
geral, o discurso de econom istas parecem pessim istas tanto para o
fim de 2013 quanto para 2014, o que certam ente não ajuda na
retom ada do crescim ento. A alta da inflação vivenciada durante
esses m eses de 2013, bem com o a alta do dólar, não fizeram bem à
econom ia brasileira, afastando invest im entos.
1 .2 . Blocos econôm icos
Pessoal, antes de falarm os sobre os blocos de m aneira
específica gostaria de contextualizar m elhor essa histór ia e, para
com eço de conversa, falem os um pouco sobre essa tal globalização.
A ideia m ais básica de globalização é a que diz que a
globalização se t rata de um fenôm eno que se dá em escala m undial.
Assim , a globalização é um fenôm eno de integração polít ica,
econôm ica, cultural e social em escala m undial.
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O termo “globalização” surgiu basicamente após a Guerra Fria,
e sugere, além da integração, a unificação do m undo no
capitalism o. Dessa form a, podem os dizer que globalização é um
processo no qual ocorre um aum ento considerável da t roca polít ica,
social, cultural e econôm ica por todo o m undo.
Segundo Cast ro, “a globalização está longe de ser um a
consequência m ecânica do desenvolvim ento econôm ico ou das
novas tecnologias; ela é o resultado de um a polít ica, im plem entada
por governos nacionais e inst ituições internacionais, m ediante
inst rum entos m uito específicos, tais com o abertura dos m ercados de
capitais, bens e serviços, a desregulam entação do m ercado
de t rabalho e a elim inação de qualquer obstáculo legal ou
burocrát ico à ‘livre em presa’ e, sobretudo, aos invest idores
internacionais. A globalização visa, portanto, a cr iar as condições de
dom inação das grandes corporações e fundos de invest imento, que
confrontam as empresas nacionais num a concorrência m uito
desigual em m ercados abertos. O m ercado globalizado de capitais
tende a reduzir a autonom ia econôm ica dos governos nacionais,
elim inando a possibilidade de m anipular as taxas de câm bio, as
taxas de juros ou de recorrer a financiam entos orçam entários
deficitár ios. Esse é part icularm ente visível no Brasil, cuja polít ica
econôm ica está fortem ente condicionada pelas regras
da globalização neoliberal. Tudo isso perm ite afirm ar que
a globalização é antes de m ais nada um m ito legit im ador da
hegem onia do capital financeiro, predom inantem ente especulat ivo” .
O processo de globalização foi fom entado durante o século XX,
por novas tecnologias, principalmente nas telecom unicações e na
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inform át ica e pelo aperfeiçoam ento dos m eios de t ransporte. Essa
situação possibilitou que o m undo se tornasse cada vez m ais
inter ligado e, consequentemente, globalizado. Nesse sent ido, se diz
que as distâncias foram dim inuídas. Hoje a informação, as pessoas
e as mercadorias chegam a qualquer lugar do m undo de m aneira
cada vez m ais ágil.
Out ra característ ica im portante da globalização é que esta
dispensa a ocupação terr itor ial, pois ela se dá, não pela ocupação
física perm anente, m as pela ent rada de m ercadorias, serviços,
capitais, inform ações e pelo fluxo de pessoas. A ut ilização da
internet tam bém faz com que essa característ ica se acentue.
Desde o início dos anos 1990, com o fim da Guerra Fria e a
solidificação da globalização, ampliou-se a tendência m undial de
regionalização por m eio dos blocos econôm icos. Dessa form a, a
globalização e a regionalização não são fenôm enos excludentes ou
antagônicos, m as sim fenôm enos com uns e com plem entares. Vejam
que o que parece antagônico não o é. Com a globalização em curso,
os países perceberam que era necessário integrar-se regionalm ente
a fim de cr iar condições m ais favoráveis de negociação frente aos
dem ais países e blocos. Out ro aspecto dos blocos é a necessidade
da integração de m ercados de consumo, tornando a circulação de
m ercadorias m ais intensa.
Assim , podemos dist inguir a regionalização da globalização no
sent ido de que o pr im eiro fenôm eno está m ais associado às
est ratégias de polít ica geoeconôm ica e à economia, sendo resultado
de acordos ent re os Estados que objet ivam se fortalecer
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econom icam ente, protegendo seus interesses perante out ros países.
O segundo fenôm eno é m ais abrangente, envolvendo tam bém
cultura e inform ação.
Na regionalização, os países abrem m ão de parcela de sua
soberania a fim de obter vantagens econôm icas e polít icas – aliás, a
Ciência Polít ica vem apontando que tanto a regionalização quanto a
globalização colocam em xeque o conceito de soberania. Dessa
m aneira, alguns autores colocam que quanto m aior for o bloco,
maior será a perda de soberania, pois m aiores concessões os países
terão de fazer para que seja possível firm ar um acordo. Não
podem os esquecer que a lógica da regionalização está diretam ente
relacionada com a possibilidade de, ao se integrar as econom ias,
aum entar os m ercados consum idores e, consequentem ente, o lucro.
Out ro aspecto da regionalização é que com o fortalecim ento da
globalização - que gera fluxo livre de m ercadorias, inform ações,
serviços, pessoas e capitais – houve a necessidade de que os países
cr iassem alguns m ecanism os para dim inuir as barreiras que a
divisão do m undo em Estados nacionais gerava. Em out ras palavras,
anteriorm ente à globalização, o mundo era basicam ente dividido em
Estados Nacionais. Nessa configuração, as barreiras para a
globalização eram m uito m ais evidentes. Para diluir tais barreiras,
os Estados passaram a se organizar cada vez m ais em blocos.
Organizando-se em blocos tais barreiras são dim inuídas
regionalm ente e aum enta-se a possibilidade de circulação de
m ercadorias, além de fortalecer econom icam ente os países que dos
blocos part icipam perante as dem ais econom ias m undiais.
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Segundo Moreira e Sene, “os países part icipantes de blocos
econômicos têm buscado acordos regionais para facilitar o fluxo de
capitais, serviços e, sobretudo, de m ercadorias. A livre circulação de
pessoas tem ficado em segundo plano. A liberalização não é feita de
form a hom ogênea. Dependendo do grau de integração, é possível
definir quat ro t ipos de blocos econôm icos: zona de livre com ércio,
união aduaneira, m ercado com um e união econôm ica e m onetária” .
Vejam os então as característ icas m ais im portantes de cada
um a dessas espécies de blocos.
Na zona de livre com ércio os países firmam acordos a fim
de reduzir gradualm ente suas tar ifas alfandegárias ou aduaneiras,
ou seja, os países firm am acordos buscando dim inuir as tar ifas
cobradas sobre os produtos im portados quando estes at ravessam as
fronteiras. Assim , na zona de livre com ércio as m ercadorias que
circulam ent re os países m em bros deixam de pagar im postos. Nas
zonas de livre com ércio é possível ainda que haja a livre circulação
de serviços. Nesse caso o prestador de um serviço em um país,
poderá prestá- lo sem rest r ições em out ro.
Na união aduaneira , além de não serem cobrados im postos
no com ércio ent re os países m em bros, como ocorre na zona de livre
comércio, há ainda uma tarefa externa comum para mercadorias
que tenham origem em países que não fazem parte do bloco. Dessa
maneira, na união aduaneira uma mercadoria que venha de um país
não m em bro irá pagar as m esm as taxas para adent rar em qualquer
país m em bro. Por essa razão, se diz que há na união aduaneira um a
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tentat iva de tornar a polít ica externa m ais coesa, na m edida em que
se aplica a m esm a Tarifa Externa Com um (TEC) .
O Mercosul pode ser considerado uma espécie de união
aduaneira; contudo, tal bloco, tem sido classificado com o união
aduaneira incom pleta (ou im perfeita) , pois nele ainda circulam
produtos com tar ifas dist intas ent re os países.
Muitos alunos acreditam que o Mercado
Com um do Sul (MERCOSUL) é classificado
com o m ercado com um , m as na verdade
t rata-se de um a união aduaneira
( im perfeita ou incom pleta) .
Já no m ercado com um , além da livre circulação de
m ercadorias com a respect iva im plem entação de uma tarifa externa
com um , ocorre ainda a livre circulação de pessoas, serviços e
capitais. Dessa m aneira, se diz que no mercado comum não há
barreiras para o fluxo de pessoas, serviços, m ercadorias ou capitais.
Na união econôm ica e m onetária ocorre a acumulação de
todas as característ icas citadas nas espécies anteriores de blocos. A
diferença é que na união econôm ica e monetária há ainda a
ut ilização de uma moeda única e a padronização das polít icas
m acroeconôm icas, com o gastos públicos, taxas de juros e taxas de
câm bio. Essa é a espécie m ais abrangente de integração.
Agora, pessoal, verem os separadam ente os pr incipais blocos
econômicos.
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1 .2 .1 . Mercosul
O Mercado Com um do Sul, que é um a união aduaneira
im perfeita, é um bloco econômico regional cujos m em bros são o
Brasil, a Argent ina, o Uruguai, o Paraguai e a VENEZUELA. Destaco
que, desde 31 de julho de 2012, a Venezuela passou a integrar o
Mercosul – isso vem sendo reiteradamente cobrado em provas de
Atualidades. Um detalhe: as questões de concurso, em geral, não
citam o term o “ im perfeita” . Portanto, caso caia um a questão para
vocês dizerem qual espécie de bloco é o Mercosul, colocar que se
t rata de um a união aduaneira já é suficiente.
O Mercosul foi estabelecido em 1991, a part ir da assinatura do
Tratado de Assunção. Contudo, as or igens desse bloco são um
pouco anteriores, já que em 1985 houve a cham ada Declaração de
I guaçu, na qual ocorreu a form alização da cooperação econôm ica e
com ercial ent re o Brasil e a Argent ina.
“Professor, por que o nome é Mercado Comum do Sul e não
União Aduaneira do Sul?” A razão é m uito sim ples: pelo Tratado de
Assunção, o objet ivo do bloco é se tornar posteriormente um
mercado comum, embora ainda falte bastante para at ingir esse
objet ivo, tendo em vista que os países integrantes do bloco são
m uito dist intos polít ica, econôm ica e socialm ente.
Out ro ponto que vocês devem ter em m ente é que no Mercosul
não há nenhum órgão supranacional cujas decisões deverão ser
obedecidas pelos países m em bros. I sso significa dizer que no
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Mercosul não há uma inst ituição com capacidade norm at ivo-
vinculante cujas norm as se im ponham aos países m em bros.
Um últ im o ponto que eu gostaria de destacar em relação ao
Mercosul, pois tem aparecido em provas, é em relação ao
protecionismo. O protecionism o ocorre quando um país adota
m edidas econôm icas a fim de im pedir a ent rada de m ercadorias
est rangeiras, protegendo, assim , a produção nacional. Nos últ im os
anos, tanto o Brasil quanto a Argent ina têm se caracter izado pela
adoção de m edidas protecionistas.
Tem havido tensão ent re a Argent ina e o Brasil em razão da
adoção de prát icas protecionistas de am bos os lados. Essas prát icas,
com o eu assinalei, pretendem a defesa da produção nacional em
det r imento da produção est rangeira. Claro que tais prát icas não se
com pat ibilizam com a ideia de m ercado com um e elas têm sido
cr it icadas por out ros países, com o a China, que apontou o Brasil e a
Argent ina com o os países m ais protecionistas do m undo, e por
organism os internacionais, com o a Organização Mundial do
Com ércio (OMC) .
1 .2 .2 . Nafta
O Tratado Norte-am ericano de Livre Com ércio é um t ratado
que envolve os Estados Unidos, o Canadá e o México, possuindo
com o principal objet ivo a elim inação das barreiras com erciais ent re
os países m em bros, dent ro de um contexto de econom ia neoliberal,
ou seja, na qual não deve haver intervenção estatal e na qual o
m ercado livre fom entaria a concorrência.
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Ocorre que no Nafta há um a gigantesca diferença ent re as
economias, sobretudo ent re a dos Estados Unidos e a do México. O
próprio Canadá, país que possui econom ia forte e alta qualidade de
vida, é ext rem am ente dependente econom icam ente dos Estados
Unidos. Assim , a cr iação do Nafta solidificou ainda m ais a liderança
norte-americana na região e a liberdade com ercial favoreceu m ais
as em presas dos Estados Unidos do que as dos dem ais países.
Out ra consequência do Nafta é que, com a adesão a esse
bloco, tanto o México quanto o Canadá viram suas econom ias se
tornarem ainda m ais ligadas à dos Estados Unidos. Quando a
econom ia norte-am ericana vai bem , as desses países tam bém vão
bem . Quando a econom ia norte-am ericana vai m al, as desses países
tam bém vão m al.
Pessoal, vocês podem estar se perguntando a razão do México
ter sido convidado a ent rar no bloco e a razão de ele ter aceitado. O
principal m ot ivo para o México ter sido convidado foi que esse país
possui um enorme mercado consum idor – o que é bom para a
econom ia norte-am ericana. Dessa form a, tendo em vista a
potencialidade de tal m ercado, Estados Unidos e Canadá
perceberam que com o Nafta as em presas desses países ter iam um a
enorm e possibilidade de aum entar suas vendas.
Já que estam os falando do Canadá, abro um parêntese para
destacar que, no início de 2013, o Canadá foi eleito, pelo Fórum
Mundial, o 2º país com m elhor r isco global – ficando at rás apenas
de Cingapura. I sso significa dizer que, segundo tal eleição, o Canadá
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seria o 2º país com m enor r isco para invest im entos em cenários de
cr ise.
Voltem os ao Nafta. Um a preocupação norte-am ericana foi com
a ent rada ilegal de im igrantes m exicanos nos Estados Unidos. A
cr iação do Nafta possibilitou que em presas norte-am ericanas fossem
instaladas no México, cr iando novos postos de t rabalho e fazendo
com os m exicanos se m ant ivessem m ais em seu país. Essa situação
tam bém fez com que essas m esm as em presas se ut ilizassem da
m ão de obra m ais barata no México, dim inuindo os seus custos. É
claro que a im igração ilegal está longe de ser solucionada, m as a
instalação de em presas norte-americanas em terr itór io mexicano
cam inha nesse sent ido, além de se aproveitarem de mão de obra
barata, im postos m enores e um am plo m ercado de consum o.
A pretensão final dos Estados Unidos, com a cr iação do Nafta,
é expandir sua liderança econôm ica, polít ica e cultural sobre os
dem ais países am ericanos. Nesse sent ido, propôs que o Chile se
tornasse um m em bro do bloco – o que ainda não ocorreu. Segundo
alguns analistas, a ideia norte-americana de expansão do Nafta está
associada à ideia de im plem entação da ALCA, o que fortaleceria
ainda m ais os Estados Unidos na região e perante o resto do
m undo.
1 .2 .3 . União Europeia
O Tratado de Maast r icht , assinado em 1992, foi um m arco
histór ico do processo integracionista da Europa – implementando
um modelo de integração polít ica e econôm ica. Por meio desse
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t ratado, a ant iga Comunidade Europeia foi subst ituída pela atual
União Europeia, que, por sua vez, const itui o bloco econôm ico em
estado m ais avançado no m undo.
O Tratado de Maast r icht se baseia basicam ente em t rês
pilares. O prim eiro consiste na adoção de um a legislação com um em
determ inadas m atérias, de m aneira que os órgãos da União
Europeia possuem supranacionalidade. Dessa maneira, em
determ inados casos, com o para fins de polít ica m onetária e cam bial,
as decisões desses órgãos supranacionais se dão em caráter
vinculante, o que gera para os países m em bros da União Europeia a
obrigação de cum pri- las.
Pelo segundo, estabeleceu-se que assuntos de polít ica externa
e segurança deveriam ser t ratados de form a com um . Dessa
m aneira, pode-se afirm ar que, com a adoção do Tratado de
Maast r icht , os países signatários perderam parcela de suas
soberanias, tendo em vista a necessidade de se adotar polít icas em
com um acordo.
O terceiro pilar foi a necessidade de cooperação em m atéria
policial e penal. Nesse sent ido, pretende-se a convergência das
legislações nacionais, ou m esm o a cr iação de uma legislação penal
unificada para os países m em bros com o já fora proposto.
Atualm ente, a União Europeia conta com 27 países membros –
além dos que estão em processo de adesão (Croácia, Turquia e
Macedônia) . Com o alargam ento desse bloco, foi necessário rever
suas inst ituições. Nesse sent ido, foi assinado em 2007 o Tratado de
Lisboa que tem com o um de seus principais objet ivos a m elhoraria
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do processo de tom ada de decisão dent ro da União Europeia, com
um presidente possuindo mandato fixo, previsão da possibilidade de
um membro deixar de sê- lo e ampliar as at r ibuições do Parlam ento
Europeu, aumentando a part icipação democrát ica dos países
membros do bloco.
Não posso deixar de destacar a adoção do euro enquanto
m oeda única – o que nos rem ete à ideia de união m onetária.
Segundo os term os do Tratado de Maast r icht , para que um país
m em bro da União Europeia adote o euro como moeda, é necessário
que esse país tenha, dent re out ras característ icas econôm icas, o
equilíbr io de suas despesas públicas, o cont role inflacionário e taxas
de juros baixas, sobretudo as de longo prazo.
Um detalhe im portante: não confundam União Europeia com
zona do euro. A zona do euro é aquela da qual fazem partes os
países da União Europeia que ut ilizam o euro como moeda. Então, é
possível um país fazer parte da União Europeia e não pertencer a
zona do euro. Esse é o caso da I nglaterra.
Cuidado para não confundirem União
Europeia e zona do Euro! A União Europeia
contém a zona do euro, m as nem todos os
países da União Europeia estão na zona do
euro. Significa dizer que só fazem parte da
zona do euro os países da União Europeia
que adotaram o euro. A I nglaterra, por
exem plo, não adotou o euro.
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Para fins de concurso público, o que está sendo m ais cobrado
atualm ente é a cr ise sobre a qual falam os no com eço da aula. Para
que revisem os e aprofundem os a questão, gostar ia de ressaltar
alguns pontos.
A cr ise financeira na Europa teve início basicam ente em razão
de problem as fiscais, orçam entários, agravados com a cr ise norte-
am ericana. Alguns países, com o, por exem plo, Grécia e I r landa,
gastaram m ais do que arrecadavam com os im postos – o que gerou
altos déficits públicos. Vim os tam bém que esses países cont raíram
m uitas dívidas. Apesar de o Tratado de Maast r icht estabelecer um
lim ite de 60% para relação ent re o endividam ento e o PI B, m uitos
países membros da União Europeia ult rapassaram essa
porcentagem .
No caso da Grécia, que é o pior dos casos, a relação ent re
endividamento e PI B chegou a quase o dobro do lim ite im posto pelo
Tratado – o que dem onst ra a m agnitude do déficit público grego.
Nesse contexto, os invest idores pararam de invest ir , m uitas vezes
t ransferindo seus invest im entos para out ros países m ais seguros,
nessas econom ias debilitadas. A Grécia perm anece em situação
desalentadora, o que fez com que alguns países recomendassem ao
FMI a revisão das polít icas im postas à Grécia.
Os primeiros sinais da cr ise que vir ia a se instalar, na verdade,
apareceram em 2007, junto com os sinais de que a bolha do
m ercado im obiliár io norte-am ericano estouraria. Com a crise de
2008, os países foram levados a invest ir bilhões nas economias
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mais afetadas – o que, por sua vez, resultou no aprofundam ento do
déficit público.
Os cham ados PI I GS (Portugal, I r landa, I tália, Grécia e
Espanha) foram os países m ais afetados nesse contexto, pois foram
exatam ente os países que m ais indisciplinadam ente gastaram ,
aum ento o déficit público. Esses países, além de possuírem um a
elevada relação dívida/ PI B, têm altos déficits orçam entários, em
razão de suas est ruturas de gastos públicos. Estou sendo repet it ivo
nesse ponto, pois ele está aparecendo bastante nas provas. Não é
nada com plexo, basta com preender o contexto.
Out ro ponto im portante é que, em bora haja na est rutura da
União Europeia o Banco Cent ral Europeu, não há um a inst ituição de
fato capaz de regular a econom ia de todos os países m em bros.
Assim , houve m uita dem ora em se descobrir que os países –
pr incipalm ente os PI I GS – estavam passando por um m om ento de
descont role das finanças públicas. Mesmo os acordos que previam
sanções para as nações que não conseguissem equilibrar suas
dívidas não conseguiram se m ost rar eficientes para que esses
países cont rolassem seus gastos.
Portanto, podem os afirm ar que a indisciplina fiscal e o
descont role nas contas públicas, principalmente nos PI I GS, levaram
a União Europeia a um a situação de cr ise financeira sem
precedentes no bloco. Soma-se a isso a descoberta de que os
gregos m anipulavam os núm eros, o que aum entou a dem ora em se
descobrir os altos níveis da dívida grega – gerando a queda da
confiança dos dem ais países e dos invest idores internacionais.
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2 . Organism os internacionais
Pessoal, é m uito com um em nossa disciplina que os
professores com ecem seus cursos conversando sobre o período do
pós-Guerra e da Conferência de Bret ton-Woods. Esta conferência
ocorreu em 1944, pouco antes do fim da Segunda Guerra Mundial, e
a pr incipal preocupação que nela se discut ia era o estabelecim ento
de um a ordem m onetária internacional – em um contexto que se
evidenciava o fortalecim ento dos Estados Unidos com o a grande
potência m undial.
Em tal conferência, foram criados o Fundo Monetário
I nternacional e o BI RD que seriam as bases do novo sistem a
econôm ico m undial e é exatam ente sobre esses organism os que
conversarem os agora.
2 .1 . Fundo Monetário I nternacional ( FMI )
Voltando um pouco m ais no tem po, podem os dizer que a
histór ia do FMI está relacionada com a Crise de 1929 (Quebra da
Bolsa de Nova I orque) . Com tal cr ise, os países passaram a adotar
prát icas protecionistas, o que impedia o fluxo com ercial. Nesse
contexto, o m ercado internacional encont rava-se com pletam ente
desregulam entado, o que prejudicava as negociações internacionais.
O FMI surge em 1944 exatam ente para auxiliar o
desenvolvim ento do com ércio m undial e evitar que as polít icas que
resultaram na Crise de 1929, bem com o a adoção de m edidas
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protecionistas, cont inuassem sendo implementadas. Nesse sent ido,
são objet ivos do FMI :
• Prom over a estabilidade das taxas de câm bio.
• Auxiliar financeiram ente os países que se encont rem em
dificuldade econôm ica.
• Prestar auxílio técnico e t reinam ento aos países
• Planejar e m onitorar as polít icas de reest ruturação econôm ica
e financeiras dos países
• Prom over a cooperação m onetária internacional
Em relação à est rutura do FMI , tem -se a Assem bleia de
Governadores do Fundo Monetário I nternacional com o órgão de
deliberação m áxim a. Tal Assem bleia se form a por um representante
e um suplente de cada país m em bro. Esse representante costum a
ser o Minist ro das Finanças, da Econom ia ou m esm o o Presidente do
Banco Cent ral dos países.
Além da Assem bleia de Governadores, há tam bém o Conselho
da Adm inist ração que é responsável pela direção execut iva do FMI .
Esse órgão com põe-se de 24 m em bros, sendo que oito países
possuem assento permanente no Conselho. São eles: Estados
Unidos, Alem anha, Japão, China, Rússia, Arábia Saudita, Reino
Unido e França. O restante dos países é escolhido em eleição. O
Conselho da Adm inist ração subordina-se à Assem bleia de
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Governadores, devendo reportar-se a ela anualm ente. Há ainda
órgãos com o o Com itê I nter ino e o Com itê de Desenvolvim ento, que
prestam assessoria à Assem bleia de Governadores.
O FMI possui o cham ado Direito Especial de Saque (DES) , que
visa à concessão de ajuda financeira aos países em dificuldade,
evitando que cr ises em países específicos se alast rem e contam inem
o restante das economias. Cada país tem direito a fazer um saque
de acordo com às suas cont r ibuições para o FMI . Quando um país
efetua um saque superior ao que cont r ibui, ele paga juros – o que o
insere num a lógica de endividam ento cíclico. Os países que em vez
de realizarem saques, em prestam para out ros – com o o Brasil fez
para a Grécia - passam a ser rem unerados, a part ir do que se ganha
com os juros pagos pelos países endividados.
Os países m em bros do FMI fazem jus a um a cota – que se
baseia nos indicadores econôm icos desses países. Quanto mais um
país cont r ibuir com o FMI , m aior será a sua cota e, dessa form a,
m aior será o peso do voto desses países para as decisões do FMI .
Assim , podem os dizer que no FMI há um mecanismo “duplo” ,
na m edida em que alguns países são rem unerados pelas suas
cont r ibuições financeiras com recursos oriundos dos pagam entos de
juros por out ros países – que m uitas vezes têm dificuldade em se
recuperar econom icam ente. Portanto, o FMI tem servido para
fortalecer econôm ica e polit icam ente alguns países, ao passo que
enfraquece out ros. Tudo isso, claro, dent ro de um a lógica capitalista
baseada nos preceitos do neoliberalismo.
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2 .2 . ONU
A Organização das Nações Unidas foi cr iada em 1945, logo
após o fim da Segunda Guerra, tendo com o objet ivo pr incipal
assegurar a paz m undial por m eio da interm ediação das questões
polít icas ent re os países. A ONU se baseia no princípio de que pela
cooperação m útua os países poderão alcançar a paz e o
desenvolvim ento. São ainda objet ivos da ONU os seguintes:
• Garant ir a proteção aos direitos hum anos
• Auxiliar na dim inuição da desigualdade social
• Prom over o desenvolvim ento social e econôm ico das nações
• Criar m ecanism os que garantam a just iça e observância às
norm as de Direito I nternacional.
Atualm ente a ONU é composta por 193 países, que se reúnem
para deliberar na Assem bleia Geral. A Assem bleia Geral é um dos
dois principais órgãos, sendo o out ro o Conselho de Segurança. A
Assem bleia Geral se dá com a part icipação de todos os m em bros,
conform e já assinalam os, e suas decisões são tom adas a part ir do
que decide essa m aioria, sendo de 2/ 3 o quórum para aprovação de
decisões.
Já o Conselho de Segurança se dá com a reunião de quinze
m em bros, dez dos quais são rotat ivos e out ros cinco são
perm anentes. Atualm ente, são m em bros permanentes do Conselho
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de Segurança os Estados Unidos, a Rússia, a França, a China e o
Reino Unido. Ser m em bro perm anente dá a cada um desses países
o poder de vetar as decisões. Suponhamos, que, dos 15 membros
do Conselho, 14 votem a favor de determ inada m edida e um vote
cont ra. Se esse país que votou cont ra for um dos m em bros
perm anentes, a m edida não será aprovada. Recentem ente, a
proposta de intervenção m ilitar na Sír ia não foi aprovada; pois,
cont ra ela votaram a Rússia e a China.
Questão que vem sendo reiteradam ente
cobrada em prova é a que quest iona se o
Brasil tem ou não pretensões de ingressar
no Conselho de Segurança da ONU. A
resposta é afirm at iva. O Brasil v isa a se
tornar m em bro perm anente de tal
Conselho. Out ros países com o Japão, Í ndia
e Alem anha tam bém pleiteiam essa
ent rada.
Muitos países têm pleiteado a reform a inst itucional da ONU,
argum entando que est rutura da ONU é arcaica, pois é basicam ente
a mesma desde a sua cr iação, e que dent ro dessa est rutura há um a
relação desigual ent re os países. Ent re os países que mais tem
m ilitado nesse sent ido, encont ram-se Brasil, Í ndia, Japão e
Alemanha. Esses países também têm atuado na tentat iva de se
tornarem m em bros perm anentes do Conselho de Segurança, ou
seja, justam ente aqueles que possuem poder de veto.
Dent ro da tentat iva desses países em se tornar m em bros
perm anentes nesse conselho, é necessário destacar dois pontos: o
pr im eiro é que em bora Japão e Alem anha estejam ent re as m aiores
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econom ias do m undo, não podem os esquecer que esses países,
durante a Segunda Guerra Mundial, faziam parte do Eixo, que foi
derrotado, e não dos Aliados. O out ro ponto é que há disputas
regionais, de form a que alguns países que se opõe a ent rada de
out ros. Por exemplo, o Paquistão se opõe ferrenham ente à ent rada
da Í ndia, assim com o a China se opõe à ent rada do Japão.
Dent ro da est rutura da ONU há ainda o cham ado Sistem a das
Nações Unidas que congrega diversos organism os especializados,
dent re os quais se destacam a Organização Mundial da Saúde
(OMS) , Organização I nternacional do Trabalho (OI T) , Organização
para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a Organização
das Nações Unidas para a Alim entação e Agricultura. Recentem ente,
a Palest ina passou a integrar a Unesco – de m aneira que esse órgão
passa a ser o pr im eiro na est rutura da ONU integrado pela
Palest ina.
Em relação às sanções im postas pelo Conselho de Segurança
da ONU ao I rã, gostar ia de lem brar que, em 2010, houve um acordo
ent re a Turquia e o I rã, m ediado pelo Brasil. No caso em questão, o
governo do I rã concordou em enviar para a Turquia m ais de um a
tonelada de urânio e em receber urânio enriquecido para ser
ut ilizado em reatores – solucionando um ant igo impasse na ONU.
Essa part icipação do Brasil se enquadra justamente no
direcionam ento das polít icas externas brasileiras de dar m aior
destaque ao Brasil, com o na m issão de paz no Hait i.
Apesar desse acordo, a ONU – por meio de seu Conselho de
Segurança – sem aprovação do Brasil, que era o interm ediár io da
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questão, decidiu adotar novas sanções cont ra o I rã. O problem a do
I rã envolve não só a possibilidade de esse país possuir arm as
nucleares, m as tam bém o apoio que ele tem dado aos grupos
fundam entalistas Ham as e Hezbollah. O I rã tem se colocado
abertam ente com o cont ra I srael, além de ser com um ente acusado
de desrespeitar os direitos hum anos.
Pessoal, para que fique bem claro: tanto o Hezbollah quanto o
Ham as são grupos considerados fundam entalistas, com atuação
polít ica e param ilitar. O Hezbollah caracter iza-se por um a posição
xiita, ou seja, um a posição islâm ica- radical, com atuação no Líbano.
Esse grupo com eçou com o um pequeno part ido polít ico, m as ao
longo do tem po foi se t ransform ando em um a m ilícia. Com a ajuda
financeira prestada pelo I rã e tam bém pela Sír ia, o Hezbollah
cresceu consideravelm ente, aum entado seu poderio m ilitar e sua
influência na região.
Já o Ham as é um a organização palest ina, que tam bém possui
vertentes polít icas e m ilitares. O Ham as const itui o m ais im portante
grupo islâm ico palest ino que se notabilizou pela luta arm ada cont ra
I srael. O objet ivo pr incipal desse grupo é form ar um estado
palest ino independente. Aqui quero ressaltar um ponto m uito
im portante, pois a ONU, apesar das posições em cont rár io, elevou,
em novem bro de 2012, a Palest ina à condição de país
observador não m em bro.
A Palest ina tornou-se observador não
m em bro na ONU. Apesar dos protestos
de Estados Unidos e I srael, esse
significou um passo em direção ao
reconhecim ento do Estado da Palest ina. O
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Brasil apoiou a Palest ina naquela
questão.
A Assem bleia Geral da ONU, decidindo de form a cont rár ia aos
Estados Unidos e a I srael, concedeu à Autoridade Nacional da
Palest ina a condição de Estado observador não m em bro. Esse
reconhecim ento não dá à Palest ina o direito ao voto, contudo
aum enta as chances de integrarem a Palest ina em out ras
organizações ligadas à ONU, além de consist ir em um im portante
passo rum o ao reconhecim ento da Palest ina com o estado
independente.
A condição de país observador não membro não dá direito ao
voto, com o dissem os, ficando aquém do reconhecim ento de um
Estado pleno, m as representa um avanço para os palest inos.
Contudo, essa posição da Assem bleia Geral da ONU foi durante
cr it icada por Estados Unidos e I srael.
2 .3 . Banco I nternacional para Reconstrução e
Desenvolvim ento ( BI RD)
A Prim eira Guerra Mundial colocou fim ao crescim ento
acelerado da qualidade de vida que acontecia nos 50 anos
anteriores a sua eclosão. O fim do prim eiro grande conflito m undial
deixou marcas nos países envolvidos e os indícios de que a situação
não estava resolvida, pairando no ar ainda o clim a de guerra. Esta
vir ia a estourar alguns anos mais tarde e com intensidade ainda
maior. A Segunda Guerra envolveu ainda mais países e foi mais
ainda m ais dest rut iva. Com o a m aior parte dos conflitos aconteceu
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em terr itór io europeu, este cont inente saiu com pletam ente arrasado
após o evento.
Com o fim da Segunda Guerra, novas m edidas foram tom adas
para que im possibilitasse o surgimento de um novo conflito, o que
poderia ser ainda pior diante da evolução da capacidade de
dest ruição dos arm am entos. Foram criadas inst ituições com o
intuito de prom over a paz m undial e afastar as ocorrências de
guerras. Um a dessas inst ituições cr iadas, ainda em 1944, foi o
Banco I nternacional para Reconst rução e Desenvolvim ento, (BI RD) .
Este t inha com o objet ivo inicial auxiliar na reconst rução dos países
europeus, os quais ficaram dest ruídos econom icam ente e
socialm ente. O BI RD captou recursos a fim de levantar um
cont inente dest ruído pelas bom bas.
Com o passar do tem po e com o sucesso na recuperação da
Europa, o BI RD passou a assum ir funções m ais am plas. A inst ituição
é ligada à Organização das Nações Unidos (ONU) e junto a esta
busca, em tese, prom over a qualidade de vida no m undo por m eio
do desenvolvim ento econôm ico.
O BI RD concede em prést im os financeiros e assistência para o
desenvolvim ento para os países que tenham antecedentes de
crédito respeitáveis. O dinheiro que é em prestado pelo BI RD tem
origem na venda de t ítulos nos mercados internacionais de capital.
Assim , o BI RD atua em prestando dinheiro a juros baixos ou
m esm o sem juros aos países, promove o intercambio de
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conhecim ento técnico e investe em program as variados de
recuperação do m eio-am biente.
Lembro que o BIRD foi cr iado com o acordo de Bret ton Woods
de 1944. As conferências de Bret ton Woods definiram o Sistem a
Bret ton Woods de gerenciam ento econômico internacional,
estabeleceram as regras para as relações com erciais e financeiras
ent re os países mais indust r ializados do m undo. O sistem a Bret ton
Woods foi o pr im eiro exem plo, na histór ia m undial, de um a ordem
m onetária totalmente negociada, tendo com o objet ivo governar as
relações m onetárias ent re Nações-Estado independentes.
2 .4 . Organização Mundial do Com ércio ( OMC)
O surgim ento da OMC foi um im portante m arco na ordem
internacional que com eçara a ser delineada ao fim da Segunda
Guerra Mundial. Essa organização surge a part ir dos preceitos
estabelecidos pela Organização I nternacional do Com ércio (OIC) ,
consolidados na Carta de Havana, e, um a vez que esta não foi
levada adiante pela não aceitação do Congresso dos Estados Unidos,
pr incipal econom ia do planeta.
A Organização Mundial do Com ércio (OMC) é um foro
m ult ilateral responsável pela regulam entação do com ércio
internacional. Seus diversos órgãos se reúnem regularm ente para
m onitorar a im plem entação dos acordos em vigor, bem com o a
execução da polít ica com ercial dos países membros, a negociação
do acesso de novos part icipantes e acom panhar as at ividades
relacionadas com o processo de solução de cont rovérsia.
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A part icipação do Brasil na Segunda Guerra, ao lado dos
Aliados, garant iu- lhe um a part icipação, ainda que perifér ica, na
reconst rução econôm ica m undial do pós-guerra. O Brasil part icipou
das negociações da fracassada Carta de Havana (OI C) e também do
GATT. Mesm o com poucos anos de existência, já na década de 50, a
percepção dos países subdesenvolvidos era de que o GATT favorecia
as nações m ais r icas. Percepção esta que foi com provada pelo fato
de que as negociações de m aior significância e im portância se
davam quase exclusivam ente ent re os países desenvolvidos, e as
concessões prat icadas ent re estes m arginalizavam ainda m ais os
países subdesenvolvidos.
Atualmente, dado o desenvolvimento do G-20 e os conflitos
apresentados na OMC, o Brasil se encont ra numa posição mais
favorável no plano internacional, no sent ido que sua opinião se
tornou m ais relevante para a elaboração dos acordos no âm bito da
OMC.
É de se considerar tam bém que o Brasil, no final de 2003, foi
considerado com o m em bro dos BRI C - term o para designar os
quat ro pr incipais países em ergentes do m undo, a
saber: Brasil, Rússia, Í ndia e China que poderão se tornar a m aior
força na econom ia mundial. Esse fato tam bém cont r ibuiu para o
aum ento da im portância do Brasil na OMC. Assunto de relevância
para o Brasil é a polem ica do bicom bust ível e da cr ise dos
alim entos, um a vez que, segundo o Brasil, os biocom bust íveis se
apresentam com o a solução m ais real para acabar com a
dependência do pet róleo.
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O Brasil, dessa m aneira, part icipa dos processos de consulta e
negociação, cujos pr incipais objet ivos são o fortalecim ento do
sistem a m ult ilateral de com ércio, inclusive o Mecanism o de Solução
de Cont rovérsias, a fim de perm it ir a expansão das t rocas
internacionais em um am biente estável, não discr im inatório e
favorável ao desenvolvim ento; a busca pelo aprim oram ento
cont ínuo das regras de com ércio internacional, inclusive para buscar
disposit ivos que atendam às necessidades próprias dos países em
desenvolvim ento (seja por m eio de m aior flexibilidade na aplicação
de determ inadas regras e na forma com o se processa a abertura
com ercial, seja na elim inação de assim et r ias prejudiciais a esses
países) ; e a garant ia da crescente abertura dos mercados
internacionais para bens e serviços brasileiros.
Tanto o BRI CS quanto o G-20 são grupos
inform ais, ou seja, não possuem t ratados
const itut ivos.
2 .5 . BRI CS
O term o BRI C foi cr iado pelo econom ista Jim O’Nill, em 2001,
para refer ir-se aos quat ro países que, em tese, apresentarão
m aiores taxas de crescim ento econôm ico até 2050. BRI C são as
inicias de Brasil, Rússia, Í ndia e China, países em desenvolvim ento,
que, conform e projeções, serão m aiores, conjunta e
econom icam ente que o atual G6 (Estados Unidos, Japão, Alem anha,
Reino Unido, França e I tália) .
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O BRI C não é um bloco econôm ico, e sim uma associação
com ercial, onde os países integrantes apresentam situações
econôm icas e índices de desenvolvim ento parecidos, cuja união visa
à cooperação para alavancar suas econom ias em escala global.
Brasil, Rússia, Í ndia e China apresentam vários fatores em
com um , ent re eles podem ser citados: grande extensão terr itor ial;
estabilidade econôm ica recente; Produto I nterno Bruto (PI B) em
ascensão; disponibilidade de m ão de obra; m ercado consum idor em
alta; grande disponibilidade de recursos naturais; aum ento nas
taxas de Í ndice de Desenvolvim ento Hum ano ( I DH) ; valor ização nos
m ercados de capitais; invest im entos de em presas nos diversos
setores da econom ia.
O governo sul-afr icano procurou os m em bros do BRI C em
2010 e o processo de adm issão com eçou logo em agosto de 2010. A
Áfr ica do Sul foi adm it ida com o um a nação do BRI C em dezem bro
de 2010, após ser convidada, principalm ente pela China, para
part icipar do grupo. A let ra "S" em BRI CS representa exatam ente a
Áfr ica do Sul.
Jim O'Neill, expressou surpresa quando a Áfr ica do Sul se
juntou ao BRI C, já que a economia sul-afr icana é um quarto do
tamanho da econom ia da Rússia (a nação com o menor poder
econômico do BRI C) . Ele acreditava que o potencial até estava lá,
m as não previu a inclusão da Áfr ica do Sul nesta fase. Já Martyn
Davies, especialista no m ercado em ergente sul-afr icano,
argum entou que a decisão de convidar a Áfr ica do Sul faz pouco
sent ido com ercial, m as foi polit icam ente astuta, dadas as tentat ivas
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da China em estabelecer uma presença na Áfr ica. Além disso, a
inclusão da Áfr ica do Sul no BRI CS pode t raduzir-se a um m aior
apoio sul-afr icano para a China nos fóruns globais.
Ainda segundo Jim O’Neill, em art igo publicado no início de
2012, a m aior oportunidade da histór ia dos m ercados de
crescim ento é a ascensão de suas classes m édias e o enorm e
aum ento do seu consum o. De acordo com ele, essa seria a questão
est ratégica fundam ental da atualidade, que proporcionaria um a
chance fabulosa a todos, inclusive às principais em presas
ocidentais. Até o fim desta década, o valor do consum o nas
econom ias de crescim ento será m aior do que o dos EUA, de acordo
com várias projeções, e todas as em presas globais com am bições
precisarão ser bem sucedidas nos Brics, do cont rár io, ficarão para
t rás em relação aos com pet idores.
Troyjo, professor do I BMEC, coloca que “uma das razões pelas
quais os países do então Grupo BRI C Svêm sendo considerados em
ascensão desde 2001 é o fato de que eles possuem capacidade
cr iat iva de adaptação diante da econom ia global. Ou seja, o
crescim ento destes países tem m ais a ver com esta capacidade de
adaptação e cr iat ividade do que, propriam ente, com quaisquer
out ras vir tudes. Dessa form a, o crescim ento dos países do Grupo
BRI CS, no período de 2001 a 2011, deve ser creditado a sua
capacidade de adaptação cr iat iva” .
Sobre o Brasil, o mencionado especialista coloca que “para o
Brasil, adaptação cr iat iva significou um a subst ituição 2.0 da sua
polít ica de im portações. O Brasil ut ilizou em seu benefício os
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excedentes adquir idos com com m odit ies, part icularm ente na
agricultura e no com ércio de m inerais com a China, e descobriu em
águas profundas r icas reservas de pet róleo no ult ram ar. O país
tam bém foi capaz de conceber um dos program as m ais avançados
de biocom bust íveis no m undo. Então, essas t rês característ icas
cr iaram os recursos necessários para perm it ir a subst ituição das
im portações” .
Apesar desse cenário, em 2013 os BRI CS vendo tendo r itmo
m enos intenso de crescim ento do que nos dez anos anteriores. Os
dir igentes da China já dem onst raram que ficou para t rás a era de
crescim ento em dois dígitos. O Brasil at ravessou o segundo ano de
baixo crescim ento. A tendência da Í ndia e da Rússia é de crescer
bem m enos. E, por sua vez, a Áfr ica do Sul tem aproxim adam ente
25% de desem prego. Em níveis diferentes, essas econom ias
enfrentam problem as. O desafio com um para 2013 e para 2014 é a
desaceleração dos países r icos.
2 .6 . União de Nações Sul- Am ericanas ( Unasul)
A União de Nações Sul-Am ericanas (Unasul) é formada pelos
doze países da Am érica do Sul. O t ratado const itut ivo da
organização foi aprovado durante Reunião Ext raordinária de Chefes
de Estado e de Governo, realizada em Brasília, em 23 de m aio de
2008. Dez países depositaram seus inst rum entos de rat ificação
(Argent ina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Guiana, Peru, Surinam e,
Uruguai e Venezuela) , completando o núm ero m ínim o de
rat ificações necessárias para a ent rada em vigor do Tratado no dia
11 de m arço de 2011.
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A Unasul tem com o objet ivo const ruir , de m aneira part icipat iva
e consensual, um espaço de art iculação no âm bito cultural, social,
econômico e polít ico ent re seus povos. Prior iza o diálogo polít ico, as
polít icas sociais, a educação, a energia, a infraest rutura, o
financiam ento e o m eio am biente, ent re out ros, com vistas a cr iar a
paz e a segurança, elim inar a desigualdade socioeconôm ica,
alcançar a inclusão social e a part icipação cidadã, fortalecer a
dem ocracia e reduzir as assim et r ias no m arco do fortalecim ento da
soberania e independência dos Estados.
A Unasul tem -se revelado um inst rum ento part icularm ente út il
para a solução pacífica de cont rovérsias regionais e para o
fortalecim ento da proteção da dem ocracia na Am érica do Sul. Pouco
após sua cr iação, a organização desem penhou im portante papel
m ediador na solução da cr ise separat ista de Pando, na Bolívia, em
2008. Em resposta à cr ise inst itucional ocorr ida no Equador, em
setem bro de 2010, os Chefes de Estado da Unasul decidiram
incorporar um Protocolo Adicional ao Tratado Const itut ivo, no qual
foram estabelecidas m edidas concretas a serem adotadas pelos
Estados Membros da Unasul em situações de ruptura da ordem
const itucional. O Protocolo foi adotado na Cúpula de Georgetown,
em novem bro de 2010.
O estabelecim ento de um m ecanism o de Medidas de Fom ento
da Confiança e da Segurança pelo Conselho de Defesa Sul-
Am ericano tam bém foi um inst rum ento valioso para o
fortalecim ento da estabilidade, paz e cooperação na Am érica do Sul.
Como resultado de duas reuniões de Minist ros das Relações
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Exteriores e da Defesa, realizadas em setem bro e novem bro de
2009, no Equador, foi adotado um conjunto de m edidas nas áreas
de intercâm bio de inform ação e t ransparência (sistem as de defesa e
gastos de defesa) , m edidas no âm bito da segurança, garant ias,
cum prim ento e verificação. Os procedim entos a serem adotados na
aplicação dessas m edidas foram aprovados pelos Minist ros de
Defesa reunidos em Guaiaquil, em m aio de 2010, e pelos Minist ros
de Relações Exteriores, em reunião realizada em Georgetown, em
novembro do mesmo ano.
2 .7 . G- 8
A sigla G-8 corresponde ao grupo dos 8 países mais r icos e
influentes do m undo, fazem parte os Estados Unidos, Japão,
Alem anha, Canadá, França, I tália, Reino Unido e Rússia. Antes
chamada de G-7, a sigla alterou-se com a inserção da Rússia, que
ingressou no grupo em 1998.
A Rússia não faz parte do G-8 em razão
de sua r iqueza, m as sim por conta de sua
enorm e capacidade geopolít ica.
A função do G-8 é a de decidir quais cam inhos a polít ica e a
econom ia m undiais devem seguir, pois esses países possuem
econom ias consolidadas e suas forças polít icas exercem grande
influência nas inst ituições e organizações m undiais, com o ONU, FMI ,
OMC. A discussão gira em torno do processo de globalização,
abertura de mercados, problemas ambientais, ajudas financeiras
para econom ias em crise, ent re out ros.
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Segundo líderes do grupo, as discussões propostas nas
reuniões têm por finalidade dim inuir as disparidades ent re as
econom ias dos países subdesenvolvidos e fom entar os m ercados
mundiais, o que é vantajoso para os países que fazem parte do G-8.
Na prát ica fica claro que as decisões tom adas servem para atender
os interesses internos dos entes do grupo, um exem plo convincente
está vinculado à abordagem ecológica, m uitas vezes os países do G-
8 não se com prom etem a assinar acordos am bientais, tendo em
vista que são os que m ais provocam tais problem as.
O em brião do G-8 foi gerado em 1975, na França, nas
proxim idades de Paris em um castelo cham ado Ram boullet , onde
ocorreu um a reunião inform al com alguns líderes de países
im portantes.
Fizeram parte da reunião: EUA, Reino Unido, França,
Alem anha, Japão e I tália, para discussões sobre os problem as
regionais e internacionais, logo em 1976, houve a inserção do
Canadá no grupo, totalizando 7 países, referência que deu origem à
sigla G-7, naquele m om ento. Essa configuração perm aneceu até
1998, quando a Rússia integrou o grupo, form ando o atual G-8.
Apesar do discurso hom ogêneo dos países m em bros, fica claro o
protecionism o de cada part icipante.
2 .8 . G- 2 0
O G-20 foi estabelecido em 1999, em consequência das
seguidas cr ises de balança de pagam ento das econom ias
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em ergentes durante a segunda m etade da década de 1990. O
objet ivo era reunir países desenvolvidos e os países em
desenvolvim ento sistem icam ente m ais im portantes, para
cooperação em temas econôm icos e financeiros.
O grupo adquir iu m aior relevo após a cr ise financeira
internacional iniciada em 2008. A crise, com o já vim os nessa aula,
teve com o origem o baixo nível de regulação e supervisão dos
m ercados financeiros prat icado nos países desenvolvidos e, por
canais de t ransm issão com o o com ércio internacional, as
t ransferências unilaterais ou invest im ento direto externo. O
esgotam ento do m odelo de gestão m acroeconôm ica defendido pelas
economias desenvolvidas, a com posição do grupo, unindo países
desenvolvidos e países em desenvolvim ento, a m aior resiliência das
econom ias em ergentes à cr ise e a eficácia de suas m edidas
ant icr ise, cont r ibuíram para que o G-20 fosse designado com o o
principal espaço para a cooperação econôm ica internacional,
conform e estabelecido na Declaração de Pit tsburgh.
As Cúpulas de Washington, de Londres e de Pit tsburgh
representaram um processo em que se t ransferiram de fóruns
rest r itos para o G-20 as discussões e as decisões sobre tem as
pert inentes à estabilidade da econom ia global. Assim , a legit im idade
ao G-20 derivou de sua eficiência em coordenar um a resposta
eficiente à cr ise iniciada em 2008, evitando o colapso do sistem a
econômico internacional.
O Brasil percebeu, durante a cr ise financeira, o surgim ento de
um a oportunidade para a m udança na est rutura do sistema
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financeiro e econôm ico internacional. O país apoiou vigorosam ente
os t rabalhos do grupo e atuou com o um dos pr incipais atores no
processo de consolidação do G-20 com o o principal espaço para se
lidar com tem as econôm icos internacionais. O Brasil segue
defendendo a m aior part icipação dos países em desenvolvimento
nas decisões sobre a econom ia m undial.
As t ransform ações e as reform as em andam ento na
arquitetura do sistem a financeiro e econôm ico internacional
representam um m om ento singular, no qual, pela pr im eira vez, os
países em desenvolvim ento estão presentes na m esa de
negociações desde o pr incípio. Ao cont rár io do que ocorr ia no
passado, quando os países desenvolvidos, reunidos no G-7,
negociavam apenas ent re si e divulgavam m odelos prontos para a
aplicação uniforme nos demais países, as discussões no âm bito do
G-20 contam com a part icipação de países em desenvolvim ento em
todas as suas fases. As medidas propostas pelo grupo têm m aior
legit im idade e representat ividade do que no passado recente.
O Brasil reconhece a legit im idade das iniciat ivas do G-20 e
tem buscado, por m eio de sua atuação externa, exem plificar a
grande im portância que confere a este grupamento com o o espaço
prim ordial para a discussão dos assuntos econôm icos m undiais.
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3 . Questões com entadas
1 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – MPE/ PI – N ível Superior) Para que haja
m udanças nos t ratados da UE, é necessária a aprovação
unânim e dos Estados que a integram .
Exatam ente, pessoal. Os t ratados da União Europeia devem
ser aderidos de form a unânim e pelos países m em bros para que
tenham efeitos. Questão certa.
2 ) ( Cespe – Antaq – 2 0 0 9 ) Em bora não faça fronteira com os
EUA, o México é prior itár io para a diplom acia norte-
am ericana por causa do grande núm ero de im igrantes
m exicanos instalados no terr itór io norte- am ericano.
Desde quando o México não tem fronteiras com os EUA? Claro
que tem . Só por isso a questão já está errada. Questão errada.
3 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – MPE/ PI – N ível Superior) O euro é a
m oeda adotada por todos os países que integram a UE e, de
seu lançam ento aos dias de hoje, sem pre se m ostrou
supervalorizado em relação à m oeda norte- am ericana, o
dólar .
Pessoal, nem todos os países que integram a União Europeia
adotam o euro. Além disso, não se pode dizer que desde o seu
lançamento até hoje o euro é supervalor izado em relação ao dólar.
Questão errada.
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4 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – MPE/ PI – N ível Superior) Com o intuito
de sair da presente cr ise e assegurar o valor de sua m oeda a
UE adotou m edidas para im pedir que se repita, por exem plo,
o que aconteceu com a Grécia, cujo déficit expandiu- se
exageradam ente, gerando um a dívida im pagável.
Se você est ivesse em crise, adotar ia m edidas para saná- las?
Claro que sim . Obviam ente que a União Europeia também as
adotou, destacando-se as m edidas de austeridade, ou seja, m edidas
de contenção de gastos. Questão certa.
5 ) ( Cespe – ABI N – 2 0 0 8 ) A globalização, com o fenôm eno
em curso no m undo, é caracter izada pela integração de
m ercados, levando o crescim ento econôm ico a todas as
regiões, art iculadas segundo um processo equitat ivo de
dist r ibuição de r iqueza.
A globalização não leva o crescim ento a todas as regiões,
m uito menos ocorre um processo equitat ivo de dist r ibuição de
r iqueza. Há regiões que cont inuam excluídas do processo de
dist r ibuição de r iquezas. Questão errada.
6 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – MPE/ PI – N ível Superior) As m edidas
adotadas pela UE assem elham - se a um a decisão brasileira
que se m ostrou decisiva para o equilíbr io orçam entário e o
controle das contas públicas: a Lei de Responsabilidade
Fiscal.
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Essa questão causou confusão em m uita gente, m as está
correta. De fato as m edidas adotadas pela União Europeia se
assem elham à Lei de Responsabilidade Fiscal, na m edida em que se
t ratam de cont role dos gastos públicos e de austeridade fiscal.
Questão certa.
7 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – MPE/ PI – N ível Superior) O longo e difícil
processo de construção histórica da UE teve início no pós-
Segunda Guerra Mundial e busca, entre outros objet ivos,
superar as divergências que levaram tantas vezes o Velho
Mundo a diversas guerras e oferecer ao bloco cont inental
condições de inserir - se vantajosam ente na atual ordem
econôm ica global.
Vejam esse texto disponível no site da União Europeia: “as
raízes histór icas da União Europeia rem ontam à Segunda Guerra
Mundial. Os europeus queriam assegurar-se de que tal loucura
assassina e tal vaga de dest ruição nunca m ais se repet ir ia. A seguir
à guerra, a Europa foi dividida ent re Leste e Oeste e assist iu-se ao
início da "guerra fr ia" , que durou 40 anos. As nações da Europa
Ocidental cr iaram o Conselho da Europa em 1949. Tratou-se de um
prim eiro passo para um a cooperação que seis desses países
desejavam aprofundar.
( .. .) A União Europeia foi cr iada com o objet ivo de pôr termo
às frequentes guerras sangrentas ent re países vizinhos, que
culm inaram na Segunda Guerra Mundial. A part ir de 1950, a
Com unidade Europeia do Carvão e do Aço com eça a unir econôm ica
e polit icam ente os países europeus, tendo em vista assegurar uma
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paz duradoura. Os seis países fundadores são a Alem anha, a
Bélgica, a França, a I tália, o Luxem burgo e os Países Baixos. Os
anos 50 são dom inados pela guerra fr ia ent re o bloco de Leste e o
Ocidente. Em 1956, o movim ento de protesto cont ra o regim e
com unista na Hungria é reprim ido pelos tanques soviét icos. No ano
seguinte, em 1957, a União Soviét ica lança o pr im eiro satélite
art ificial (o Sputnik 1) , liderando a "corr ida espacial" . Ainda em
1957, o Tratado de Rom a inst itui a Com unidade Econôm ica Europeia
(CEE) ou ‘Mercado Com um ’” . Questão correta.
8 ) ( Cespe – Escriturário – BRB – 2 0 1 1 ) Mesm o após a
aprovação do pacote fiscal, a União Europeia se recusou a
conceder novos em prést im os aos gregos, dado o caráter
contraproducente desse t ipo de m edida, que poderia
incent ivar outros países a contrair dividas sem condições de
honra- las no futuro.
Na verdade, a União Europeia concedeu novos em prést im os
aos gregos. Questão errada.
9 ) ( Cespe – I RB – 2 0 1 0 ) Além de envolver grandes bancos e
o sistem a financeiro internacional, a cr ise atual tem sido
considerada um a crise de paradigm as, em part icular da
certeza de que os m ercados podem autorregular- se e
recuperar o equilíbr io autom at icam ente, dispensando a
intervenção do Estado.
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O ponto que poderia causar est ranham ento é se a cr ise atual é
uma crise de paradigmas. Na realidade, ela é sim uma crise de
paradigmas, pois se voltou a discut ir se os Estados devem ou não
intervir na econom ia. Mesm o os Estados Unidos, teoricam ente
neoliberais, tom aram m edidas de intervenção econômica, o que
suscitou ainda m ais tais discussões. Questão certa.
1 0 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – TER/ RJ) Os efeitos da cr ise econôm ica
não se circunscrevem à Europa, at ingindo cidades dos
Estados Unidos da Am érica, que, para enfrentar esses
efeitos, solicitaram proteção legal.
Os efeitos da cr ise de fato não se circunscrevem à Europa. Na
verdade, t iveram m uito m ais efeitos nos Estados Unidos. Lá,
cidades pediram proteção legal, ou seja, intervenção do Estado para
abrandar os efeitos da cr ise. Questão certa.
1 1 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – TER/ RJ) A dependência do Brasil em
relação ao MERCOSUL é crescente, haja vista que as
exportações para esse bloco m ais do que dobraram entre
janeiro e junho de 2 0 1 2 , quando com paradas com os
m esm os m eses de 2 0 1 1 .
Dentre os países do Mercosul, o Brasil é aquele que menos se
m ost ra dependente. Questão errada.
1 2 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – TER/ RJ) A aprovação da entrada da
Venezuela no MERCOSUL se deu depois de recente cr ise
polít ica ocorr ida no Paraguai.
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Exatam ente, pois quando o Mercosul aprovou a ent rada da
Venezuela no bloco, o Paraguai havia sido suspenso de part icipar do
m esm o - em razão da cr ise polít ica do presidente Fernando Lugo.
Questão correta.
1 3 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - MPE- PI - Cargos de Nível Superior –
Conhecim entos básicos para o cargo 6 ) Com o intuito de sair
da presente cr ise e assegurar o valor de sua m oeda a UE
adotou m edidas para im pedir que se repita , por exem plo, o
que aconteceu com a Grécia, cujo déficit expandiu- se
exageradam ente, gerando um a dívida im pagável.
Exatam ente, pessoal. Claro que a União Europeia tem adotado
medidas para impedir que a cr ise se repita ou se expanda. Ent re
essas m edidas destaca-se a necessidade de m aior cont role das
contas públicas. Questão correta.
1 4 ) ( CESPE - 2 0 1 1 - STM - Cargos de Nível Médio -
Conhecim entos Básicos - Cargos 2 5 e 2 6 ) Entre os anos de
2 0 0 3 e 2 0 1 0 , no grupo denom inado BRI C - com posto por
Brasil, Rússia, Í ndia e China - , o crescim ento m édio do
produto interno bruto brasileiro foi superado som ente pelo
chinês.
Devido ao m om ento em que essa questão foi cobrada, ela já
não é tão atual, m as a t rago para que vocês aum entem o nível de
inform ações. Na verdade, durante esse período o crescim ento m édio
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do PI B brasileiro ficou at rás do chinês e tam bém do indiano.
Portanto, questão errada.
1 5 ) ( CESPE - 2 0 1 1 - STM - Cargos de Nível Médio -
Conhecim entos Básicos - Cargos 2 5 e 2 6 ) Na esfera do
direito internacional, entrou em vigor, em dezem bro de 2 0 1 0 ,
a União dos Países Sul- Am ericanos, cujos países- m em bros, a
part ir do estabelecim ento dessa inst ituição, deixaram ,
autom at icam ente, de pertencer à Organização dos Estados
Am ericanos.
Com o colocado na aula, “a União de Nações Sul-Am ericanas
(UNASUL) é form ada pelos doze países da Am érica do Sul. O t ratado
const itut ivo da organização foi aprovado durante Reunião
Ext raordinária de Chefes de Estado e de Governo, realizada em
Brasília, em 23 de m aio de 2008. Dez países depositaram seus
inst rum entos de rat ificação (Argent ina, Brasil, Bolívia, Chile,
Equador, Guiana, Peru, Surinam e, Uruguai e Venezuela) ,
com pletando o núm ero m ínim o de rat ificações necessárias para a
ent rada em vigor do Tratado no dia 11 de março de 2011” . Assim , a
questão se encont ra errada.
( CESPE / Assistente Social– TJ- RR / 2 0 1 1 / com adaptações)
Ao chegar ao Brasil para um a visita ofuscada pela
intervenção m ilitar na Líbia, o presidente dos Estados Unidos
da Am érica ( EUA) , Barack Obam a, prom eteu atuar para que o
Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas
( ONU) seja m ais “representat ivo” e m anifestou “apreço à
aspiração” brasileira de obter assento perm anente no órgão.
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A declaração foi celebrada pelo I tam araty, m as o Planalto
esperava um apoio m ais explícito, com o o que Obam a deu a
Í ndia em 2 0 1 0 .
Folha de São Paulo, m arço/ 2 0 1 1 , capa ( com adaptações)
1 6 ) I nfere- se do texto que o presidente norte- am ericano
desaprova, nas atuais circunstancias da polít ica m undial, a
reestruturação da ONU, defendida pelo Brasil e por outros
países, sobretudo por envolver o setor que t rata da
segurança e da paz no m undo.
Na verdade, o presidente Barack Obam a coloca que a
part icipação na ONU deve ser m ais dem ocrát ica, dando m ais
representat ividade aos out ros países. Questão errada.
1 7 ) Surgida no im ediato pós- Segunda Guerra Mundial, a ONU
é um a organização m ult ilateral que, cr iada no contexto de
r ígida bipolar ização ideológica em que se defrontavam os
projetos capita lista e socialista, sobreviveu à Guerra Fria e, a
despeito dos problem as e dos quest ionam entos a que está
sujeita , perm anece atuante.
A Organização das Nações Unidas foi cr iada em 1945, logo
após o fim da Segunda Guerra, tendo com o objet ivo pr incipal
assegurar a paz m undial por m eio da interm ediação das questões
polít icas ent re os países. A ONU se baseia no princípio de que pela
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cooperação m útua os países poderão alcançar a paz e o
desenvolvim ento. Questão correta.
1 8 ) A Í ndia, refer ida no texto, consiste em um país de
contrastes, em que m iséria e r iqueza convivem em um
m esm o e extenso terr itór io, portador de grandes
potencialidades e reconhecido com o um a das econom ias
em ergentes no cenário global contem porâneo, integrando o
grupo conhecido com o BRI C ( Brasil, Rússia, Í ndia e China) .
A Í ndia tem crescido de um a form a significat iva, m as m esm o
assim o país sofre com os altos níveis de pobreza, de doenças,
analfabet ism o e desnut r ição, e esses fatores são de grande
preocupação, pois é preciso com bater esses fatores que são de
ext rem a im portância, para que haja um desenvolvimento em todos
os setores do país, e assim para que não tenha desigualdade social,
que ao invés de dim inuir vem aumentando cada vez m ais, devido o
rápido crescim ento da população, e, portanto, a uma grande
necessidade de invest im entos sociais, am bientais e econôm icos por
parte do governo.
A pr incipal religião da Í ndia interfere diretam ente na
est ruturação social, um a vez que o hinduísm o divide a sociedade em
castas. A divisão da sociedade em castas é determ inada a part ir da
hereditar iedade. As castas se definem de acordo com a posição
social que determ inadas fam ílias hindus ocupam . Fator que
estabelece um t ipo de “hierarquia” social marcada por pr ivilégios e
deveres.
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Em um prim eiro m om ento exist iam som ente quat ro t ipos de
castas na Í ndia, que eram: os brâm anes (com posta por sacerdotes) ,
xat r ias ( form ada por m ilitares) , vaixias (const ituída por fazendeiros
e com erciantes) e a m ais baixa, os sudras (pessoas que deveriam
servir as castas superiores) .
As pessoas que não faziam parte de nenhuma das castas
recebiam o nom e de párias ou intocáveis. Pessoas excluídas que
t inham a incum bência de realizar os m ais deploráveis t rabalhos,
aqueles rejeitados por indivíduos que integrava algum a das castas.
Atualm ente, existem cerca de 3 m il castas dist intas na Í ndia. A
proliferação do núm ero de castas se deve, pr incipalm ente, pelo
crescim ento populacional e tam bém pelo dinam ism o e diversidade
das at ividades produt ivas, prom ovidas pelo crescim ento econôm ico
que o país vem passando nos últ im os anos. Esse sistem a tem com o
principal característ ica a segregação social, determ inando a função
das pessoas dent ro da sociedade indiana.
Questão correta.
1 9 ) Depreende- se do texto que o Brasil a lm eja part icipar do
Conselho de Segurança da ONU não m ais na condição de
m em bro tem porário, o que tem acontecido m uitas vezes,
m as com direito a voto e veto, ta l com o hoje ocorre com os
cinco m em bros perm anentes desse Conselho – EUA, Rússia,
China, França e Reino Unido.
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O Conselho de Segurança das Nações Unidas é um órgão
da Organização das Nações Unidas cujo m andato é zelar pela
manutenção da paz e da segurança internacional. É o único órgão
do sistem a internacional capaz de adotar decisões obrigatór ias para
todos os Estados-m em bros da ONU, podendo inclusive autorizar
intervenção m ilitar para garant ir a execução de suas resoluções. O
Conselho é conhecido tam bém por autor izar o desdobramento de
operações de m anutenção da paz e m issões polít icas especiais.
O Conselho de Segurança é com posto por 15 m em bros, sendo
5 m em bros perm anentes com poder de veto: os Estados Unidos,
a França, o Reino Unido, a Rússia (ex-União Soviét ica) e a República
Popular da China. Os dem ais 10 m em bros são eleitos pela
Assem bleia Geral para m andatos de 2 anos.
Com o vim os na parte teórica, é desejo do Brasil ingressar no
Conselho com o m em bro perm anente. Portanto, questão correta.
2 0 ) ( CESPE - I NMETRO- 2 0 0 9 ) Em decisão histórica, a
reunião da Assem bleia Geral da Organização dos Estados
Am ericanos ( OEA) , em junho de 2 0 0 9 , tornou sem efeito a
resolução que excluía Cuba do Sistem a I nteram ericano de
Nações. Passaram - se 4 7 anos de isolam ento desde a reunião
de Punta Del Este ( Uruguai) , em 1 9 6 2 , quando foi
oficia lizado o afastam ento da ilha. A refer ida decisão
histórica deve ser entendida com o o retorno, a inda que de
form a atenuada, aos tem pos da polar ização ideológica que
caracterizava a Guerra Fria .
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O erro da questão está em dizer que a refer ida decisão
histór ica deve ser entendida com o o retorno aos tempos da
polar ização da Guerra Fr ia. Na realidade, essa decisão reflete o
entendim ento de que não vivem os m ais em um m undo polar izado,
estando tal configuração ideológica ult rapassada. Questão errada.
2 1 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - N ível Médio - Conhecim entos
Básicos) A Organização das Nações Unidas t rata não apenas
de questões relacionadas à polít ica e à segurança m undial,
m as tam bém se volta, entre outros, para assuntos referentes
à educação, à cultura, à agricultura e ao m eio am biente.
Exatam ente. A ONU é integrada por diversos out ros órgãos
setoriais. Ent re esses órgãos destacam -se a FAO (que t rata de
agricultura) , a Unesco (educação) e a Pnum a (m eio am biente) .
Questão correta.
2 2 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - Auxiliar Adm inist rat ivo) Com seu
poder de polícia , a Organização das Nações Unidas está
vencendo a luta contra o cr im e organizado.
Prim eiram ente, a ONU não possui poder de polícia. Em
segundo lugar, a ONU não está vencendo a luta cont ra o cr im e
organizado, em bora tenha lançado algumas campanhas de combate
ao cr im e organizado. Questão errada.
2 3 ) ( VUNESP - 2 0 1 2 - SPTrans - Analista de I nform át ica)
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Dois dos países m ais at ingidos por essa cr ise são:
a) Suécia e Áustr ia .
b) Espanha e I tá lia .
c) Grécia e Alem anha.
d) I r landa e Reino Unido.
e) Portugal e Noruega.
Pessoal, a questão se refere exatamente aos PI I GS. Portanto,
a alternat iva correta é a let ra “b” . Let ra “b” .
2 4 ) ( FUNI VERSA - 2 0 1 2 - PC- DF - Perito Crim inal –
Geologia) A turbulência econôm ica que sacode os m ercados
m undiais desde 2 0 0 8 m ostra agora sua força na Europa.
I niciada com a quase falência da Grécia, a cr ise expande- se
e espalha desconfiança quanto à capacidade financeira de
outros países, a exem plo de Espanha, Portugal, I r landa e
I tá lia . No que se refere às incidências e às im plicações
desse quadro de instabilidade econôm ica, assinale a
alternat iva correta.
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a) Todos os dados hoje disponíveis indicam que o
encam inham ento para a solução definit iva da atual cr ise
culm inará na dissolução da União Europeia.
b) A presente cr ise europeia deixa claro não haver futuro
para blocos econôm icos, regionais ou cont inentais, no atual
cenário de globalização.
c) Ao fer ir profundam ente a credibilidade do euro, a cr ise
at inge a totalidade dos integrantes da União Europeia, já que
todos eles adotam a m oeda com um do bloco.
d) Para evitar o colapso da m oeda com um , o acordo para
salvar o euro envolve a adoção de m edidas r ígidas,
assentadas no controle dos orçam entos.
e) A pujança das econom ias alem ã e francesa im pede que
haja algum t ipo de conexão entre a atual cr ise da zona do
euro e as dem ais regiões do m undo.
Nós vim os que a solução que tem sido apontada é a
im plem entação da austeridade fiscal, com rígidos cont roles
orçamentários e dim inuição dos gastos públicos. Portanto, a
assert iva correta é a let ra “d” . Let ra “d” .
2 5 ) ( AOCP - 2 0 1 2 - BRDE - Assistente Adm inist rat ivo) A
Organização das Nações Unidas ( ONU) foi fundada em São
Francisco ( EUA) , no ano de 1 9 4 5 . É a única organização de
âm bito m undial a reunir quase todos os países do m undo.
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Assinale a a lternat iva correta sobre essa organização
m undial.
a) Trata- se um organism o essencialm ente polít ico e que não
coopera para resolver problem as econôm icos, sociais,
culturais e hum anitár ios.
b) A ONU interfere apenas nas questões que envolvem a paz
e a segurança dos países m em bros que com põem os blocos
econôm icos m ais desenvolvidos, não se m anifestando com
relação aos problem as internos dos países pobres.
c) O Conselho de Segurança da ONU é o órgão com m aior
representação, abrangendo todas as nações- m em bro.
d) A ONU conserva um nít ido distanciam ento de outros
organism os internacionais, com o a OI T ( Organização
I nternacional do Trabalho) , a FAO ( Organização de
Alim entação e Agricultura) e a UNESCO ( Organização das
Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) .
e) A ONU tem com o um de seus principais objet ivos garant ir
o respeito aos direitos hum anos e às liberdades
fundam entais.
Bem fácil essa questão. A ONU realmente objet iva garant ir o
respeito aos direitos hum anos e às liberdades fundam entais. Let ra
“e” .
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2 6 ) ( CESGRANRI O - 2 0 1 2 - LI QUI GAS - Profissional Júnior –
Adm inist ração)
Um a das razões do reconhecim ento de que o Brasil
representa um im portante parceiro é o fato de que o país,
recentem ente, foi favorecido por :
a) aum ento do preço das m atérias- prim as, o que perm it iu um
superavit em conta- corrente m aior do que a de toda a
história de reservas europeias e estadunidenses.
b) capacidade de aproveitam ento das oportunidades, o que
contr ibuiu para certo crescim ento da econom ia e para o
invest im ento no desenvolvim ento social, com m arcas na
redução das desigualdades de renda.
c) superioridade econôm ica em relação a todos os países
em ergentes, o que facilitou o enfrentam ento dos problem as
que constrangem os Estados Unidos e os países europeus.
d) expansão da econom ia m undial durante a segunda m etade
do século XX, o que solucionou, antes da virada para o século
XXI , o problem a do deficit perm anente em conta- corrente.
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e) desaquecim ento das econom ias m ais prósperas com
encolhim ento do com ércio internacional e aum ento da
insegurança nos m ercados financeiros, o que prom oveu a
m aior taxa de crescim ento econôm ico de toda a história da
econom ia nacional.
Vou com entar cada item separadam ente. Vam os lá:
a) Não é verdade que o Brasil tenha superávit m aior do que toda
a histór ia de reservas norte-americanas ou europeias.
b) Essa é a resposta. De fato, o Brasil conseguiu, junto ao
m ercado internacional, aproveitar melhor as oportunidades e
os cenários, quando estes lhes foram favoráveis.
c) O Brasil não é superior a todos os países em ergentes. A China,
por exem plo, é bem m aior econom icam ente que o Brasil.
d) O problem a do déficit não se encont ra solucionado.
e) A m aior taxa de crescim ento da econom ia nacional se deu
durante o Regim e Militar.
Portanto, let ra “b” é a resposta.
2 7 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - N ível Superior - Conhecim entos
Básicos) O MERCOSUL evidencia um a das caracter íst icas da
econom ia globalizada dos tem pos atuais, a de form ação de
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blocos regionais ou cont inentais com o objet ivo de facilitar a
inserção dos países- m em bros na atual econom ia m undial,
a ltam ente com pet it iva.
Am igos e am igas, eu falei exatamente sobre isso: com a
globalização, os países sent iram necessidade de form ar blocos a fim
de se fortalecer econom icam ente, aum entando sua capacidade de
negociação e com pet it iv idade perante os dem ais países e blocos.
Questão certa.
2 8 ) ( FUNI VERSA - Auditor Fiscal – Controle Am biental –
Seplag- DF - 2 0 1 1 ) A interdependência dos atores – governos,
em presas e sociedades – é, certam ente, a caracter íst ica
fundam ental do atual cenário econôm ico m undial,
com um ente denom inado globalização. Com base nessa nova
realidade, que ganhou m aior densidade a part ir da década de
8 0 do século XX, assinale a alternat iva correta.
( A) As cadeias produt ivas concentram - se cada vez m ais em
áreas rest r itas do planeta, em geral nas econom ias m ais
sólidas, restando aos países pobres o papel de m eros
consum idores.
( B) As inovações tecnológicas, profundas e incessantes,
contr ibuem decisivam ente para um aspecto essencial à
ordem global, qual seja, a celer idade da circulação de bens,
capitais e inform ações.
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( C) Apesar da queda do Muro de Berlim e da derrocada do
cham ado socialism o real do Leste europeu, os países da
ant iga Cort ina de Ferro recusam - se a se inserir na econom ia
capitalista globalizada.
( D) Em bora im portante sob vários aspectos, em especial nas
telecom unicações, a revolução tecnológica dos anos 9 0 do
século XX foi insuficiente para am pliar as possibilidades de
integração da econom ia m undial.
( E) Mesm o reduzindo o quadro de desigualdades entre as
nações, a globalização acabou por concentrar poder e
r iqueza nos países r icos, o que im pede a em ergência de
outros países na cena econôm ica m undial.
Uma das característ icas mais marcantes da globalização está
justam ente na velocidade com a qual circulam bens, capitais,
pessoas e inform ações. I sso se deve sobretudo ao desenvolvim ento
tecnológico, que aum entou espantosam ente a dinâm ica m undial.
Portanto, let ra “b” .
2 9 ) ( CESPE - I RB - 2 0 1 0 ) A UNASUL é um organism o polít ico
internacional form ado pela junção das est ruturas do
MERCOSUL e da Com unidade Andina, que deverão
desconst ituir - se, segundo calendário estabelecido por seus
Estados- Partes, a fim de se consolidar a nova ent idade
regional.
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Na verdade, não há nenhum t ipo de disposição nesse sent ido.
Nem o Mercosul nem a Comunidade Andina deverão se
desconst ituir . Questão errada.
3 0 ) ( VUNESP – 2 0 1 1 – SAP- SP – Oficial Adm inist rat ivo) Os
líderes do G- 2 0 , reunidos em Seul, m anifestaram apoio à
reform a do Fundo Monetário I nternacional ( FMI ) que deu a
econom ia com o China e Brasil m aior peso de decisão no
organism o. ( ht tp:/ / econom ia.uol.com .br, 1 2 .1 1 .1 0 ,
adaptado)
Acerca de sua com posição, é correto afirm ar que o G2 0
reúne:
a) apenas os países que integram o Conselho de Segurança
da ONU.
b) os países m ais r icos do m undo e os principais em ergentes.
c) os países m ais pobres do m undo, com econom ias
dependentes.
d) os países que recusam a intervenção do FMI .
e) os países que não fazem parte de outros grupos, com o o
G8 e o BRI C.
Pessoal, de cara a alternat iva correta é a let ra “b” . Só gostaria
de fazer uma ressalva, caso a banca queira com plicar a vida de
vocês. Existe o G20 financeiro, cr iado em 1999 após sucessivas
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crises mundiais. Esse G20 reúne os países desenvolvidos e os m ais
im portantes países em desenvolvimento. Existe ainda o cham ado
G20 comercial, que é form ado por 23 países em que as econom ias
são bastante dependentes de exportações agrícolas. De toda form a,
a let ra “b” é a correta.
Let ra “b” .
3 1 ) ( Cespe - 2 0 1 1 - AL- CE - Analista Legislat ivo – Direito) A
cr ise econôm ica europeia levou à dissolução do Parlam ento
Europeu, em dezem bro de 2 0 1 1 .
O Parlam ento Europeu não foi dissolvido. Questão errada.
3 2 ) ( Cespe - 2 0 1 1 - AL- CE - Analista Legislat ivo – Direito) A
força- tarefa m arít im a da m issão de paz que a ONU m antém
no Líbano é com andada por contra- alm irante brasileiro.
O cont role das águas libanesas ficou a cargo de um brasileiro,
o cont ra-alm irante Luiz Henrique Caroli, que com andou a força
tarefa marít im a da ONU (Organização das Nações Unidas) . Essa
questão só é im portante para que vocês vejam o esforço do Brasil
em “aparecer” m ais no cenário internacional. Questão correta.
3 3 ) ( Cespe - 2 0 1 1 - AL- CE - Analista Legislat ivo – Direito)
Para atender à dem anda interna, o Brasil im portou etanol
dos EUA.
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Ao cont rár io do que se pensa, o Brasil não é autossuficiente
em etanol. O Brasil exporta etanol para os Estados Unidos, m as, ao
m esm o tem po, im porta o álcool am ericano. Questão certa.
3 4 ) ( Funcab - 2 0 1 2 - PM- AC – Soldado) O Conselho de
Segurança da ONU é form ado por cinco m em bros
perm anentes que possuem o direito de vetar qualquer
resolução. O ano de 2 0 1 2 está sendo m arcado por cr ít icas
generalizadas ao Conselho de Segurança pela dem ora de
ações na Sír ia que sofre com um a guerra civil em seu
terr itór io. Um país m em bro do Conselho de Segurança da
ONU que vetou a intervenção da Organização das Nações
Unidas na Sír ia foi:
a) Rússia.
b) França.
c) Alem anha.
d) Reino Unido.
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e) Estados Unidos.
Foi a Rússia quem vetou a intervenção da ONU na Sír ia. Let ra
“a” .
3 5 ) ( Cespe - 2 0 1 1 - AL- CE - Analista Legislat ivo – Direito) Em
recente encontro do G- 2 0 , realizado em Cannes, ficou
decidida a reform ulação do FMI e do Conselho de Segurança
da ONU, de m odo que, em am bos, os países em ergentes
tenham m aior representat ividade.
Não houve essa decisão. Questão errada.
4 . Lista de questões
1 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – MPE/ PI – N ível Superior) Para que haja
m udanças nos t ratados da UE, é necessária a aprovação
unânim e dos Estados que a integram .
2 ) ( Cespe – Antaq – 2 0 0 9 ) Em bora não faça fronteira com os
EUA, o México é prior itár io para a diplom acia norte-
am ericana por causa do grande núm ero de im igrantes
m exicanos instalados no terr itór io norte- am ericano.
3 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – MPE/ PI – N ível Superior) O euro é a
m oeda adotada por todos os países que integram a UE e, de
seu lançam ento aos dias de hoje, sem pre se m ostrou
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supervalorizado em relação à m oeda norte- am ericana, o
dólar .
4 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – MPE/ PI – N ível Superior) Com o intuito
de sair da presente cr ise e assegurar o valor de sua m oeda a
UE adotou m edidas para im pedir que se repita, por exem plo,
o que aconteceu com a Grécia, cujo déficit expandiu- se
exageradam ente, gerando um a dívida im pagável.
5 ) ( Cespe – ABI N – 2 0 0 8 ) A globalização, com o fenôm eno
em curso no m undo, é caracter izada pela integração de
m ercados, levando o crescim ento econôm ico a todas as
regiões, art iculadas segundo um processo equitat ivo de
dist r ibuição de r iqueza.
6 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – MPE/ PI – N ível Superior) As m edidas
adotadas pela UE assem elham - se a um a decisão brasileira
que se m ostrou decisiva para o equilíbr io orçam entário e o
controle das contas públicas: a Lei de Responsabilidade
Fiscal.
7 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – MPE/ PI – N ível Superior) O longo e difícil
processo de construção histórica da UE teve início no pós-
Segunda Guerra Mundial e busca, entre outros objet ivos,
superar as divergências que levaram tantas vezes o Velho
Mundo a diversas guerras e oferecer ao bloco cont inental
condições de inserir - se vantajosam ente na atual ordem
econôm ica global.
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8 ) ( Cespe – Escriturário – BRB – 2 0 1 1 ) Mesm o após a
aprovação do pacote fiscal, a União Europeia se recusou a
conceder novos em prést im os aos gregos, dado o caráter
contraproducente desse t ipo de m edida, que poderia
incent ivar outros países a contrair dividas sem condições de
honra- las no futuro.
9 ) ( Cespe – I RB – 2 0 1 0 ) Além de envolver grandes bancos e
o sistem a financeiro internacional, a cr ise atual tem sido
considerada um a crise de paradigm as, em part icular da
certeza de que os m ercados podem autorregular- se e
recuperar o equilíbr io autom at icam ente, dispensando a
intervenção do Estado.
1 0 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – TER/ RJ) Os efeitos da cr ise econôm ica
não se circunscrevem à Europa, at ingindo cidades dos
Estados Unidos da Am érica, que, para enfrentar esses
efeitos, solicitaram proteção legal.
1 1 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – TER/ RJ) A dependência do Brasil em
relação ao MERCOSUL é crescente, haja vista que as
exportações para esse bloco m ais do que dobraram entre
janeiro e junho de 2 0 1 2 , quando com paradas com os
m esm os m eses de 2 0 1 1 .
1 2 ) ( Cespe – 2 0 1 2 – TER/ RJ) A aprovação da entrada da
Venezuela no MERCOSUL se deu depois de recente cr ise
polít ica ocorr ida no Paraguai.
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1 3 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - MPE- PI - Cargos de Nível Superior –
Conhecim entos básicos para o cargo 6 ) Com o intuito de sair
da presente cr ise e assegurar o valor de sua m oeda a UE
adotou m edidas para im pedir que se repita , por exem plo, o
que aconteceu com a Grécia, cujo déficit expandiu- se
exageradam ente, gerando um a dívida im pagável.
1 4 ) ( CESPE - 2 0 1 1 - STM - Cargos de Nível Médio -
Conhecim entos Básicos - Cargos 2 5 e 2 6 ) Entre os anos de
2 0 0 3 e 2 0 1 0 , no grupo denom inado BRI C - com posto por
Brasil, Rússia, Í ndia e China - , o crescim ento m édio do
produto interno bruto brasileiro foi superado som ente pelo
chinês.
1 5 ) ( CESPE - 2 0 1 1 - STM - Cargos de Nível Médio -
Conhecim entos Básicos - Cargos 2 5 e 2 6 ) Na esfera do
direito internacional, entrou em vigor, em dezem bro de 2 0 1 0 ,
a União dos Países Sul- Am ericanos, cujos países- m em bros, a
part ir do estabelecim ento dessa inst ituição, deixaram ,
autom at icam ente, de pertencer à Organização dos Estados
Am ericanos.
( CESPE / Assistente Social– TJ- RR / 2 0 1 1 / com adaptações)
Ao chegar ao Brasil para um a visita ofuscada pela
intervenção m ilitar na Líbia, o presidente dos Estados Unidos
da Am érica ( EUA) , Barack Obam a, prom eteu atuar para que o
Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas
( ONU) seja m ais “representat ivo” e m anifestou “apreço à
aspiração” brasileira de obter assento perm anente no órgão.
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A declaração foi celebrada pelo I tam araty, m as o Planalto
esperava um apoio m ais explícito, com o o que Obam a deu a
Í ndia em 2 0 1 0 .
Folha de São Paulo, m arço/ 2 0 1 1 , capa ( com adaptações)
1 6 ) I nfere- se do texto que o presidente norte- am ericano
desaprova, nas atuais circunstancias da polít ica m undial, a
reestruturação da ONU, defendida pelo Brasil e por outros
países, sobretudo por envolver o setor que t rata da
segurança e da paz no m undo.
1 7 ) Surgida no im ediato pós- Segunda Guerra Mundial, a ONU
é um a organização m ult ilateral que, cr iada no contexto de
r ígida bipolar ização ideológica em que se defrontavam os
projetos capita lista e socialista, sobreviveu à Guerra Fria e, a
despeito dos problem as e dos quest ionam entos a que está
sujeita , perm anece atuante.
1 8 ) A Í ndia, refer ida no texto, consiste em um país de
contrastes, em que m iséria e r iqueza convivem em um
m esm o e extenso terr itór io, portador de grandes
potencialidades e reconhecido com o um a das econom ias
em ergentes no cenário global contem porâneo, integrando o
grupo conhecido com o BRI C ( Brasil, Rússia, Í ndia e China) .
1 9 ) Depreende- se do texto que o Brasil a lm eja part icipar do
Conselho de Segurança da ONU não m ais na condição de
m em bro tem porário, o que tem acontecido m uitas vezes,
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m as com direito a voto e veto, ta l com o hoje ocorre com os
cinco m em bros perm anentes desse Conselho – EUA, Rússia,
China, França e Reino Unido.
2 0 ) ( CESPE - I NMETRO- 2 0 0 9 ) Em decisão histórica, a
reunião da Assem bleia Geral da Organização dos Estados
Am ericanos ( OEA) , em junho de 2 0 0 9 , tornou sem efeito a
resolução que excluía Cuba do Sistem a I nteram ericano de
Nações. Passaram - se 4 7 anos de isolam ento desde a reunião
de Punta Del Este ( Uruguai) , em 1 9 6 2 , quando foi
oficia lizado o afastam ento da ilha. A refer ida decisão
histórica deve ser entendida com o o retorno, a inda que de
form a atenuada, aos tem pos da polar ização ideológica que
caracterizava a Guerra Fria .
2 1 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - N ível Médio - Conhecim entos
Básicos) A Organização das Nações Unidas t rata não apenas
de questões relacionadas à polít ica e à segurança m undial,
m as tam bém se volta, entre outros, para assuntos referentes
à educação, à cultura, à agricultura e ao m eio am biente.
2 2 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - Auxiliar Adm inist rat ivo) Com seu
poder de polícia , a Organização das Nações Unidas está
vencendo a luta contra o cr im e organizado.
2 3 ) ( VUNESP - 2 0 1 2 - SPTrans - Analista de I nform át ica)
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Dois dos países m ais at ingidos por essa cr ise são:
a) Suécia e Áustr ia .
b) Espanha e I tá lia .
c) Grécia e Alem anha.
d) I r landa e Reino Unido.
e) Portugal e Noruega.
2 4 ) ( FUNI VERSA - 2 0 1 2 - PC- DF - Perito Crim inal –
Geologia) A turbulência econôm ica que sacode os m ercados
m undiais desde 2 0 0 8 m ostra agora sua força na Europa.
I niciada com a quase falência da Grécia, a cr ise expande- se
e espalha desconfiança quanto à capacidade financeira de
outros países, a exem plo de Espanha, Portugal, I r landa e
I tá lia . No que se refere às incidências e às im plicações
desse quadro de instabilidade econôm ica, assinale a
alternat iva correta.
a) Todos os dados hoje disponíveis indicam que o
encam inham ento para a solução definit iva da atual cr ise
culm inará na dissolução da União Europeia.
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b) A presente cr ise europeia deixa claro não haver futuro
para blocos econôm icos, regionais ou cont inentais, no atual
cenário de globalização.
c) Ao fer ir profundam ente a credibilidade do euro, a cr ise
at inge a totalidade dos integrantes da União Europeia, já que
todos eles adotam a m oeda com um do bloco.
d) Para evitar o colapso da m oeda com um , o acordo para
salvar o euro envolve a adoção de m edidas r ígidas,
assentadas no controle dos orçam entos.
e) A pujança das econom ias alem ã e francesa im pede que
haja algum t ipo de conexão entre a atual cr ise da zona do
euro e as dem ais regiões do m undo.
2 5 ) ( AOCP - 2 0 1 2 - BRDE - Assistente Adm inist rat ivo) A
Organização das Nações Unidas ( ONU) foi fundada em São
Francisco ( EUA) , no ano de 1 9 4 5 . É a única organização de
âm bito m undial a reunir quase todos os países do m undo.
Assinale a a lternat iva correta sobre essa organização
m undial.
a) Trata- se um organism o essencialm ente polít ico e que não
coopera para resolver problem as econôm icos, sociais,
culturais e hum anitár ios.
b) A ONU interfere apenas nas questões que envolvem a paz
e a segurança dos países m em bros que com põem os blocos
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econôm icos m ais desenvolvidos, não se m anifestando com
relação aos problem as internos dos países pobres.
c) O Conselho de Segurança da ONU é o órgão com m aior
representação, abrangendo todas as nações- m em bro.
d) A ONU conserva um nít ido distanciam ento de outros
organism os internacionais, com o a OI T ( Organização
I nternacional do Trabalho) , a FAO ( Organização de
Alim entação e Agricultura) e a UNESCO ( Organização das
Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) .
e) A ONU tem com o um de seus principais objet ivos garant ir
o respeito aos direitos hum anos e às liberdades
fundam entais.
2 6 ) ( CESGRANRI O - 2 0 1 2 - LI QUI GAS - Profissional Júnior –
Adm inist ração)
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Um a das razões do reconhecim ento de que o Brasil
representa um im portante parceiro é o fato de que o país,
recentem ente, foi favorecido por :
a) aum ento do preço das m atérias- prim as, o que perm it iu um
superavit em conta- corrente m aior do que a de toda a
história de reservas europeias e estadunidenses.
b) capacidade de aproveitam ento das oportunidades, o que
contr ibuiu para certo crescim ento da econom ia e para o
invest im ento no desenvolvim ento social, com m arcas na
redução das desigualdades de renda.
c) superioridade econôm ica em relação a todos os países
em ergentes, o que facilitou o enfrentam ento dos problem as
que constrangem os Estados Unidos e os países europeus.
d) expansão da econom ia m undial durante a segunda m etade
do século XX, o que solucionou, antes da virada para o século
XXI , o problem a do deficit perm anente em conta- corrente.
e) desaquecim ento das econom ias m ais prósperas com
encolhim ento do com ércio internacional e aum ento da
insegurança nos m ercados financeiros, o que prom oveu a
m aior taxa de crescim ento econôm ico de toda a história da
econom ia nacional.
2 7 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TJ- RR - N ível Superior - Conhecim entos
Básicos) O MERCOSUL evidencia um a das caracter íst icas da
econom ia globalizada dos tem pos atuais, a de form ação de
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em presas e sociedades – é, certam ente, a caracter íst ica
fundam ental do atual cenário econôm ico m undial,
com um ente denom inado globalização. Com base nessa nova
realidade, que ganhou m aior densidade a part ir da década de
8 0 do século XX, assinale a alternat iva correta.
( A) As cadeias produt ivas concentram - se cada vez m ais em
áreas rest r itas do planeta, em geral nas econom ias m ais
sólidas, restando aos países pobres o papel de m eros
consum idores.
( B) As inovações tecnológicas, profundas e incessantes,
contr ibuem decisivam ente para um aspecto essencial à
ordem global, qual seja, a celer idade da circulação de bens,
capitais e inform ações.
( C) Apesar da queda do Muro de Berlim e da derrocada do
cham ado socialism o real do Leste europeu, os países da
ant iga Cort ina de Ferro recusam - se a se inserir na econom ia
capitalista globalizada.
( D) Em bora im portante sob vários aspectos, em especial nas
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século XX foi insuficiente para am pliar as possibilidades de
integração da econom ia m undial.
( E) Mesm o reduzindo o quadro de desigualdades entre as
nações, a globalização acabou por concentrar poder e
r iqueza nos países r icos, o que im pede a em ergência de
outros países na cena econôm ica m undial.
2 9 ) ( CESPE - I RB - 2 0 1 0 ) A UNASUL é um organism o polít ico
internacional form ado pela junção das est ruturas do
MERCOSUL e da Com unidade Andina, que deverão
desconst ituir - se, segundo calendário estabelecido por seus
Estados- Partes, a fim de se consolidar a nova ent idade
regional.
3 0 ) ( VUNESP – 2 0 1 1 – SAP- SP – Oficial Adm inist rat ivo) Os
líderes do G- 2 0 , reunidos em Seul, m anifestaram apoio à
reform a do Fundo Monetário I nternacional ( FMI ) que deu a
econom ia com o China e Brasil m aior peso de decisão no
organism o. ( ht tp:/ / econom ia.uol.com .br, 1 2 .1 1 .1 0 ,
adaptado)
Acerca de sua com posição, é correto afirm ar que o G2 0
reúne:
a) apenas os países que integram o Conselho de Segurança
da ONU.
b) os países m ais r icos do m undo e os principais em ergentes.
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c) os países m ais pobres do m undo, com econom ias
dependentes.
d) os países que recusam a intervenção do FMI .
e) os países que não fazem parte de outros grupos, com o o
G8 e o BRI C.
3 1 ) ( Cespe - 2 0 1 1 - AL- CE - Analista Legislat ivo – Direito) A
cr ise econôm ica europeia levou à dissolução do Parlam ento
Europeu, em dezem bro de 2 0 1 1 .
3 2 ) ( Cespe - 2 0 1 1 - AL- CE - Analista Legislat ivo – Direito) A
força- tarefa m arít im a da m issão de paz que a ONU m antém
no Líbano é com andada por contra- alm irante brasileiro.
3 3 ) ( Cespe - 2 0 1 1 - AL- CE - Analista Legislat ivo – Direito)
Para atender à dem anda interna, o Brasil im portou etanol
dos EUA.
3 4 ) ( Funcab – 2 0 1 2 – PM- AC – Soldado) O Conselho de
Segurança da ONU é form ado por cinco m em bros
perm anentes que possuem o direito de vetar qualquer
resolução. O ano de 2 0 1 2 está sendo m arcado por cr ít icas
generalizadas ao Conselho de Segurança pela dem ora de
ações na Sír ia que sofre com um a guerra civil em seu
terr itór io. Um país m em bro do Conselho de Segurança da
ONU que vetou a intervenção da Organização das Nações
Unidas na Sír ia foi:
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Atualidades para FUB Teoria e exercícios comentados
Prof. Rodrigo Barreto – Aula 00
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a) Rússia.
b) França.
c) Alem anha.
d) Reino Unido.
e) Estados Unidos.
3 5 ) ( Cespe – 2 0 1 1 – AL- CE – Analista Legislat ivo – Direito)
Em recente encontro do G- 2 0 , realizado em Cannes, ficou
decidida a reform ulação do FMI e do Conselho de Segurança
da ONU, de m odo que, em am bos, os países em ergentes
tenham m aior representat ividade.
5 . Gabarito
1 – C 2 – E 3 – E 4 – C 5 – E 6 – C
7 – C 8 – E 9 – C 1 0 – C 1 1 – E 1 2 – C
1 3 – C 1 4 – E 1 5 – E 1 6 – E 1 7 – C 1 8 – C
1 9 – C 2 0 – E 2 1 – C 2 2 – E 2 3 – B 2 4 – D
2 5 – E 2 6 – B 2 7 – C 2 8 – B 2 9 – E 3 0 – B
3 1 – E 3 2 – C 3 3 – C 3 4 – A 3 5 - E
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