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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.164 01.12.2001/31.12.2001 01. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 34, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 14.12.2001, Seção 1, p. 1 ). Dá nova redação à alínea c do inciso XVI do art. 37 da Constituição Federal. ................... 3 02. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 35, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 21.12.2001, Seção 1, p. 6). Dá nova redação ao art. 53 de Constituição Federal. .......................................................... 3 03. LEI Nº 10.317, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 07.12.2001, Seção 1, p. 10). Altera a Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, que estabelece normas para a concessão de assistência judiciária aos necessitados, para conceder a gratuidade do exame de DNA, nos casos que especifica. ................... 4 04. LEI Nº 10.331, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 19.12.2001, Seção 1, p. 1). Regulamenta o inciso X do art. 37 da Constituição, que dispõe sobre a revisão geral e anual das remunerações e subsídios dos servidores públicos federais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, das autarquias e fundações públicas federais. ............................................................ 4 05. LEI Nº 10.352, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 27.12.2001, Seção 1, pp. 1-2). Altera dispositivos da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, referentes a recursos e ao reexame necessário. ............................................................................................................................... 5 06. LEI Nº 10.358, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 28.12.2001, Seção 1). Altera dispositivos da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, relativos ao processo de conhecimento. .............................................................................................................................................. 7 07. LEI Nº 10.360, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 28.12.2001, Seção 1). Altera a Lei nº 9.872, de 23 de novembro de 1999, que cria o Fundo de Aval para a Geração de Emprego e Renda – FUNPROGER............................................................................................................................................... 8 08. DECRETO Nº 4.053, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 14.12.2001, Seção 1, pp. 4-13). Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da Justiça, e dá outras providências. .................................................................. 8 09. DECRETO Nº 4.055, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 17.12.2001, Seção 1, pp. 3- 166). Publica o Plano Plurianual 2000-2003 vigente. ................................................................................... 9 10. PORTARIA N° 699, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2001, DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (D.O.U. de 17.12.2001, Seção 1, pp. 243-248). ........................................................................ 9 11. PORTARIA Nº 702, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001, DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (D.O.U. de 19.12.2001, Seção 1, p. 102). Estabelece normas para avaliação da competência das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e a educação profissional, e que se proponham a desenvolver programas de aprendizagem nos termos do art. 430 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.................................................................................................. 12 12. PORTARIA Nº 4.541, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO (D.J.E. de 10.12.2001, 1º Caderno, p. 65)........................... 13 13. PORTARIA Nº 4.599, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO (D.O.E. de 11.12.2001, 1º Caderno, p. 52 )......................... 13 14. PORTARIA Nº 4.684, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO (D.J.E. de 18.12.2001, 1º Caderno, p. 57)........................... 13 15. PORTARIA Nº 4.685, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001, DA DIREÇÃO-GERAL DE COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO (D.J.E. de 18.12.2001, 1º Caderno, p. 57).............................................................................................................. 13 16. INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 10, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2001, DA SECRETARIA ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (D.O.U. de 14.12.2001, Seção 1, p. 13 ). Altera a regulamentação da Resolução n° 314, de 29 de abril de 1999, do Conselho Curador do FGTS.... ...................................................................................................................................................... 14 17. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 14, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO (D.O.U. de 21.12.2001, Seção 1, p. 7). .......................................................................................... 14 18. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 07, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001, DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO (D.J.E. de 18.12.2001, 1º Caderno, p. 57)........................... 14 19. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 08, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001, DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO (D.J.E. de 18.12.2001, 1º Caderno, p. 57). Estabelece regras sobre a ordem do serviço judiciário no Tribunal, em face das alterações efetuadas no Regimento Interno, especialmente o sistema de distribuição diária e imediata previsto pelo art. 74......................................... 15 QUADRO ANEXO À RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 08/2001 .......................................................... 16 20. PROVIMENTO Nº 213, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001, DA CORREGEDORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO (D.J.E. de 19.12.2001, 1º Caderno, pp. 28-30). Dispõe sobre rotinas de procedimento nas unidades judiciárias do primeiro grau e dá outras providências. ................................... 17 21. PROVIMENTO Nº 14, DE 02 DE MAIO DE 2001, DA CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (D.J. de 08.05.2001, p. 1). Registro de penhora, arresto e seqüestro dos executivos fiscais e reclamatórias trabalhistas, indisponibilidade por determinação judicial, não exigibilidade de adiantamento de emolumentos......................................................................................... 33 22. ATO N° 478, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (D.O.U. de 17.12.2001, Seção 1, p. 250). .............................................................................. 33

ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.164 01.12.2001/31.12 · § 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. § 6º Os Deputados e Senadores não serão

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  • ATUALIZAO LEGISLATIVA N 1.164

    01.12.2001/31.12.2001

    01. EMENDA CONSTITUCIONAL N 34, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 14.12.2001, Seo 1, p. 1 ). D nova redao alnea c do inciso XVI do art. 37 da Constituio Federal. ................... 3 02. EMENDA CONSTITUCIONAL N 35, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 21.12.2001, Seo 1, p. 6). D nova redao ao art. 53 de Constituio Federal. .......................................................... 3 03. LEI N 10.317, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 07.12.2001, Seo 1, p. 10). Altera a Lei n 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, que estabelece normas para a concesso de assistncia judiciria aos necessitados, para conceder a gratuidade do exame de DNA, nos casos que especifica. ................... 4 04. LEI N 10.331, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 19.12.2001, Seo 1, p. 1). Regulamenta o inciso X do art. 37 da Constituio, que dispe sobre a reviso geral e anual das remuneraes e subsdios dos servidores pblicos federais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio da Unio, das autarquias e fundaes pblicas federais. ............................................................ 4 05. LEI N 10.352, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 27.12.2001, Seo 1, pp. 1-2). Altera dispositivos da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973 Cdigo de Processo Civil, referentes a recursos e ao reexame necessrio. ............................................................................................................................... 5 06. LEI N 10.358, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 28.12.2001, Seo 1). Altera dispositivos da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Cdigo de Processo Civil, relativos ao processo de conhecimento. .............................................................................................................................................. 7 07. LEI N 10.360, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 28.12.2001, Seo 1). Altera a Lei n 9.872, de 23 de novembro de 1999, que cria o Fundo de Aval para a Gerao de Emprego e Renda FUNPROGER............................................................................................................................................... 8 08. DECRETO N 4.053, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 14.12.2001, Seo 1, pp. 4-13). Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e das Funes Gratificadas do Ministrio da Justia, e d outras providncias. .................................................................. 8 09. DECRETO N 4.055, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 17.12.2001, Seo 1, pp. 3-166). Publica o Plano Plurianual 2000-2003 vigente. ................................................................................... 9 10. PORTARIA N 699, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2001, DO MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO (D.O.U. de 17.12.2001, Seo 1, pp. 243-248). ........................................................................ 9 11. PORTARIA N 702, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001, DO MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO (D.O.U. de 19.12.2001, Seo 1, p. 102). Estabelece normas para avaliao da competncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistncia ao adolescente e a educao profissional, e que se proponham a desenvolver programas de aprendizagem nos termos do art. 430 da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT.................................................................................................. 12 12. PORTARIA N 4.541, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 10.12.2001, 1 Caderno, p. 65)........................... 13 13. PORTARIA N 4.599, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.O.E. de 11.12.2001, 1 Caderno, p. 52 )......................... 13 14. PORTARIA N 4.684, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 18.12.2001, 1 Caderno, p. 57)........................... 13 15. PORTARIA N 4.685, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001, DA DIREO-GERAL DE COORDENAO ADMINISTRATIVA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 18.12.2001, 1 Caderno, p. 57).............................................................................................................. 13 16. INSTRUO NORMATIVA N 10, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2001, DA SECRETARIA ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO DA PRESIDNCIA DA REPBLICA (D.O.U. de 14.12.2001, Seo 1, p. 13 ). Altera a regulamentao da Resoluo n 314, de 29 de abril de 1999, do Conselho Curador do FGTS.... ...................................................................................................................................................... 14 17. INSTRUO NORMATIVA N 14, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIO (D.O.U. de 21.12.2001, Seo 1, p. 7). .......................................................................................... 14 18. RESOLUO ADMINISTRATIVA N 07, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001, DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 18.12.2001, 1 Caderno, p. 57)........................... 14 19. RESOLUO ADMINISTRATIVA N 08, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001, DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 18.12.2001, 1 Caderno, p. 57). Estabelece regras sobre a ordem do servio judicirio no Tribunal, em face das alteraes efetuadas no Regimento Interno, especialmente o sistema de distribuio diria e imediata previsto pelo art. 74......................................... 15 QUADRO ANEXO RESOLUO ADMINISTRATIVA N 08/2001.......................................................... 16 20. PROVIMENTO N 213, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001, DA CORREGEDORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 19.12.2001, 1 Caderno, pp. 28-30). Dispe sobre rotinas de procedimento nas unidades judicirias do primeiro grau e d outras providncias. ................................... 17 21. PROVIMENTO N 14, DE 02 DE MAIO DE 2001, DA CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (D.J. de 08.05.2001, p. 1). Registro de penhora, arresto e seqestro dos executivos fiscais e reclamatrias trabalhistas, indisponibilidade por determinao judicial, no exigibilidade de adiantamento de emolumentos. ........................................................................................ 33 22. ATO N 478, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (D.O.U. de 17.12.2001, Seo 1, p. 250). .............................................................................. 33

  • ATUALIZAO LEGISLATIVA N 1.164

    01.12.2001/31.12.2001

    23. ATO N 494, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (D.J.U. de 31.12.2001, Seo 1, p. 2). ................................................................................... 34 24. SMULA ADMINISTRATIVA N 06, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIO (D.O.U. de 21.12.2001, Seo 1, pp. 6-7). ............................................................................... 34 25. SMULA ADMINISTRATIVA N 07, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIO (D.O.U. de 21.12.2001, Seo 1, pp. 6-7). ............................................................................... 34 26. SMULA ADMINISTRATIVA N 08, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIO (D.O.U. de 21.12.2001, Seo 1, pp. 6-7). ............................................................................... 35 27. SMULA ADMINISTRATIVA N 09, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIO (D.O.U. de 21.12.2001, Seo 1, pp. 6-7). ............................................................................... 35 28. EDITAL, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 11.12.2001, 1 Caderno, p. 52). ................................................... 35 29. EDITAL, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 17.12.2001, 1 Caderno, p. 61). ................................................... 35 Ateno: Nesta edio, encontram-se publicados o Provimento n 213 da Corregedoria Regional do Trabalho da 4 Regio e leis que alteram consideravelmente o Cdigo de Processo Civil, alm de duas Emendas Constitucionais e Provimento da Corregedoria-Geral de Justia do Estado do Rio Grande do Sul, acerca de registro de penhora, arresto e seqestro, etc.

  • ATUALIZAO LEGISLATIVA N 1.164/dezembro-2001 3

    EMENDAS CONSTITUCIONAIS

    01. EMENDA CONSTITUCIONAL N 34, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 14.12.2001,

    Seo 1, p. 1 ). D nova redao alnea c do inciso XVI do art. 37 da Constituio Federal. As Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do 3 do art. 60 da Constituio Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: Art. 1 A alnea c do inciso XVI do art. 37 da Constituio Federal passa a vigorar com a seguinte redao: "Art. 37. ................................................................... .................................................................................. XVI - ........................................................................ .................................................................................. c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de sade, com profisses regulamentadas; (NR) .................................................................................." Art. 2 Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicao. Braslia, 13 de dezembro de 2001 Mesa da Cmara dos Deputados Mesa do Senado Federal Deputado Acio Neves Presidente

    Senador Ramez Tebet Presidente

    Deputado Barbosa Neto 2 Vice-Presidente

    Senador Edison Lobo 1 Vice-Presidente

    Deputado Nilton Capixaba 2 Secretrio

    Senador Antonio Calor Valadares 2 Vice-Presidente

    Deputado Paulo Rocha 3 Secretrio

    Senador Carlos Wilson 1 Secretrio

    Senador Antero Paes de Barros 2 Secretrio

    Senador Ronaldo Cunha Lima 3 Secretrio

    Senador Mozarildo Cavalcanti 4 Secretrio 02. EMENDA CONSTITUCIONAL N 35, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 21.12.2001,

    Seo 1, p. 6). D nova redao ao art. 53 de Constituio Federal. As Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do 3 do art. 60 da Constituio Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: Art. 1 O art. 53 da Constituio Federal passa a vigorar com as seguintes alteraes: "Art. 53. Os Deputados e Senadores so inviolveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opinies, palavras e votos. 1 Os Deputados e Senadores, desde a expedio do diploma, sero submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. 2 Desde a expedio do diploma, os membros do Congresso Nacional no podero ser presos, salvo em flagrante de crime inafianvel. Nesse caso, os autos sero remetidos dentro de vinte e quatro horas Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a priso. 3 Recebida a denncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido aps a diplomao, o Supremo Tribunal Federal dar cincia Casa respectiva, que, por iniciativa de partido poltico nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poder, at a deciso final, sustar o andamento da ao. 4 O pedido de sustao ser apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogvel de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. 5 A sustao do processo suspende a prescrio, enquanto durar o mandato. 6 Os Deputados e Senadores no sero obrigados a testemunhar sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informaes. 7 A incorporao s Foras Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, depender de prvia licena da Casa respectiva. 8 As imunidades de Deputados ou Senadores substituiro durante o estado de stio, s podendo ser suspensas mediante o voto de dois teros dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos

  • ATUALIZAO LEGISLATIVA N 1.164/dezembro-2001 4

    praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatveis com a execuo da medida." (NR) Art. 2 Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicao. Braslia, 20 de dezembro de 2001

    Mesa da Cmara dos Deputados Mesa do Senado Federal Deputado ACIO NEVES Presidente

    Senador RAMEZ TEBET Presidente

    Deputado EFRAIM MORAIS 1 Vice-Presidente

    Senador EDISON LOBO 1 Vice-Presidente

    Deputado BARBOSA NETO 2 Vice-Presidente

    Senador ANTONIO CARLOS VALADARES 2 Vice-Presidente

    Deputado SEVERINO CAVALCANTI 1 Secretrio

    Senador CARLOS WILSON 1 Secretrio

    Deputado NILTON CAPIXABA 2 Secretrio

    Senador ANTERO PAES DE BARROS 2 Secretrio

    Deputado PAULO ROCHA 3 Secretrio

    Senador RONALDO CUNHA LIMA 3 Secretrio

    Deputado CIRO NOGUEIRA 4 Secretrio

    Senador MOZARILDO CAVALCANTI 4 Secretrio

    LEIS

    03. LEI N 10.317, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 07.12.2001, Seo 1, p. 10). Altera a

    Lei n 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, que estabelece normas para a concesso de assistncia judiciria aos necessitados, para conceder a gratuidade do exame de DNA, nos casos que especifica.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o O art. 3 da Lei n 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VI: "Art.3o ............................................................................ ....................................................................... VI das despesas com a realizao do exame de cdigo gentico DNA que for requisitado pela autoridade judiciria nas aes de investigao de paternidade ou maternidade. ............................................................................" (NR) Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Braslia, 6 de dezembro de 2001; 180o da Independncia e 113o da Repblica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, Aloysio Nunes Ferreira Filho, Jos Serra, Roberto Brant 04. LEI N 10.331, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 19.12.2001, Seo 1, p. 1).

    Regulamenta o inciso X do art. 37 da Constituio, que dispe sobre a reviso geral e anual das remuneraes e subsdios dos servidores pblicos federais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio da Unio, das autarquias e fundaes pblicas federais.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 As remuneraes e os subsdios dos servidores pblicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio da Unio, das autarquias e fundaes pblicas federais, sero revistos, na forma do inciso X do art. 37 da Constituio, no ms de janeiro, sem distino de ndices, extensivos aos proventos da inatividade e s penses. Art. 2 A reviso geral anual de que trata o art. 1 observar as seguintes condies: I - autorizao na lei de diretrizes oramentrias; II - definio do ndice em lei especfica; III - previso do montante da respectiva despesa e correspondentes fontes de custeio na lei oramentria anual;

  • ATUALIZAO LEGISLATIVA N 1.164/dezembro-2001 5

    IV - comprovao da disponibilidade financeira que configure capacidade de pagamento pelo governo, preservados os compromissos relativos a investimentos e despesas continuadas nas reas prioritrias de interesse econmico e social; V - compatibilidade com a evoluo nominal e real das remuneraes no mercado de trabalho; e VI - atendimento aos limites para despesa com pessoal de que tratam o art. 169 da Constituio e a Lei Complementar n 101, de 4 de maio de 2000. Art. 3 Sero deduzidos da reviso os percentuais concedidos no exerccio anterior, decorrentes de reorganizao ou reestruturao de cargos e carreiras, criao e majorao de gratificaes ou adicionais de todas as naturezas e espcie, adiantamentos ou qualquer outra vantagem inerente aos cargos ou empregos pblicos. Art. 4 No prazo de trinta dias contados da vigncia da lei oramentria anual ou, se posterior, da lei especfica de que trata o inciso II do art. 2 desta Lei, os Poderes faro publicar as novas tabelas de vencimentos que vigoraro no respectivo exerccio. Art. 5 Para o exerccio de 2002, o ndice de reviso geral das remuneraes e subsdios dos servidores pblicos federais ser de 3,5% (trs vrgula cinco por cento). Pargrafo nico. Excepcionalmente, no se aplica ao ndice previsto no caput a deduo de que trata o art. 3 desta Lei. Art. 6 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Braslia, 18 de dezembro de 2001; 180 da Independncia e 113 da Repblica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, Pedro Malan, Martus Tavares, Gilmar Ferreira Mendes 05. LEI N 10.352, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 27.12.2001, Seo 1, pp. 1-2). Altera

    dispositivos da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973 Cdigo de Processo Civil, referentes a recursos e ao reexame necessrio.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Os artigos da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que instituiu o Cdigo de Processo Civil, a seguir mencionados, passam a vigorar com as seguintes alteraes: "Art. 475. Est sujeita ao duplo grau de jurisdio, no produzindo efeito seno depois de confirmada pelo tribunal, a sentena: I proferida contra a Unio, o Estado, o Distrito Federal, o Municpio, e as respectivas autarquias e fundaes de direito pblico; II que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos execuo de dvida ativa da Fazenda Pblica (art. 585, VI). 1o Nos casos previstos neste artigo, o juiz ordenar a remessa dos autos ao tribunal, haja ou no apelao; no o fazendo, dever o presidente do tribunal avoc-los. 2o No se aplica o disposto neste artigo sempre que a condenao, ou o direito controvertido, for de valor certo no excedente a 60 (sessenta) salrios mnimos, bem como no caso de procedncia dos embargos do devedor na execuo de dvida ativa do mesmo valor. 3o Tambm no se aplica o disposto neste artigo quando a sentena estiver fundada em jurisprudncia do plenrio do Supremo Tribunal Federal ou em smula deste Tribunal ou do tribunal superior competente."(NR) "Art. 498. Quando o dispositivo do acrdo contiver julgamento por maioria de votos e julgamento unnime, e forem interpostos embargos infringentes, o prazo para recurso extraordinrio ou recurso especial, relativamente ao julgamento unnime, ficar sobrestado at a intimao da deciso nos embargos. Pargrafo nico. Quando no forem interpostos embargos infringentes, o prazo relativo parte unnime da deciso ter como dia de incio aquele em que transitar em julgado a deciso por maioria de votos."(NR) "Art. 515 ............................................................... ............................................................... 3o Nos casos de extino do processo sem julgamento do mrito (art. 267), o tribunal pode julgar desde logo a lide, se a causa versar questo exclusivamente de direito e estiver em condies de imediato julgamento."(NR) "Art. 520 ............................................................... ............................................................... VII confirmar a antecipao dos efeitos da tutela; ..............................................................."(NR)

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    "Art. 523............................................................... ............................................................... 2o Interposto o agravo, e ouvido o agravado no prazo de 10 (dez) dias, o juiz poder reformar sua deciso. ............................................................... 4o Ser retido o agravo das decises proferidas na audincia de instruo e julgamento e das posteriores sentena, salvo nos casos de dano de difcil e de incerta reparao, nos de inadmisso da apelao e nos relativos aos efeitos em que a apelao recebida."(NR) "Art. 526 ............................................................... Pargrafo nico. O no cumprimento do disposto neste artigo, desde que argido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo."(NR) "Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribudo incontinenti, o relator: I - negar-lhe- seguimento, liminarmente, nos casos do art. 557; II poder converter o agravo de instrumento em agravo retido, salvo quando se tratar de proviso jurisdicional de urgncia ou houver perigo de leso grave e de difcil ou incerta reparao, remetendo os respectivos autos ao juzo da causa, onde sero apensados aos principais, cabendo agravo dessa deciso ao rgo colegiado competente; III poder atribuir efeito suspensivo ao recurso (art. 558), ou deferir, em antecipao de tutela, total ou parcialmente, a pretenso recursal, comunicando ao juiz sua deciso; IV poder requisitar informaes ao juiz da causa, que as prestar no prazo de 10 (dez) dias; V mandar intimar o agravado, na mesma oportunidade, por ofcio dirigido ao seu advogado, sob registro e com aviso de recebimento, para que responda no prazo de 10 (dez) dias, facultando-lhe juntar cpias das peas que entender convenientes; nas comarcas sede de tribunal e naquelas cujo expediente forense for divulgado no dirio oficial, a intimao far-se- mediante a publicao no rgo oficial; VI- ultimadas as providncias referidas nos incisos I a V, mandar ouvir o Ministrio Pblico, se for o caso, para que se pronuncie no prazo de 10 (dez) dias. ..............................................................."(NR) "Art. 530. Cabem embargos infringentes quando o acrdo no unnime houver reformado, em grau de apelao, a sentena de mrito, ou houver julgado procedente ao rescisria. Se o desacordo for parcial, os embargos sero restritos matria objeto da divergncia."(NR) "Art. 531. Interpostos os embargos, abrir-se- vista ao recorrido para contra-razes; aps, o relator do acrdo embargado apreciar a admissibilidade do recurso."(NR) "Art. 533. Admitidos os embargos, sero processados e julgados conforme dispuser o regimento do tribunal."(NR) "Art. 534. Caso a norma regimental determine a escolha de novo relator, esta recair, se possvel, em juiz que no haja participado do julgamento anterior."(NR) "Art. 542. Recebida a petio pela secretaria do tribunal, ser intimado o recorrido, abrindo-se-lhe vista, para apresentar contra-razes. ................................................................"(NR) "Art. 544 ............................................................... 1o O agravo de instrumento ser instrudo com as peas apresentadas pelas partes, devendo constar obrigatoriamente, sob pena de no conhecimento, cpias do acrdo recorrido, da certido da respectiva intimao, da petio de interposio do recurso denegado, das contra-razes, da deciso agravada, da certido da respectiva intimao e das procuraes outorgadas aos advogados do agravante e do agravado. As cpias das peas do processo podero ser declaradas autnticas pelo prprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. 2o A petio de agravo ser dirigida presidncia do tribunal de origem, no dependendo do pagamento de custas e despesas postais. O agravado ser intimado, de imediato, para no prazo de 10 (dez) dias oferecer resposta, podendo instru-la com cpias das peas que entender conveniente. Em seguida, subir o agravo ao tribunal superior, onde ser processado na forma regimental. ..............................................................."(NR) "Art. 547 ............................................................... Pargrafo nico. Os servios de protocolo podero, a critrio do tribunal, ser descentralizados, mediante delegao a ofcios de justia de primeiro grau."(NR) "Art. 555. No julgamento de apelao ou de agravo, a deciso ser tomada, na cmara ou turma, pelo voto de 3 (trs) juzes. 1o Ocorrendo relevante questo de direito, que faa conveniente prevenir ou compor divergncia entre cmaras ou turmas do tribunal, poder o relator propor seja o recurso julgado pelo rgo colegiado que o

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    regimento indicar; reconhecendo o interesse pblico na assuno de competncia, esse rgo colegiado julgar o recurso. 2o A qualquer juiz integrante do rgo julgador facultado pedir vista por uma sesso, se no estiver habilitado a proferir imediatamente o seu voto."(NR) Art. 2o Esta Lei entra em vigor 3 (trs) meses aps a data de sua publicao. Braslia, 26 de dezembro de 2001; 180o da Independncia e 113o da Repblica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, Aloysio Nunes Ferreira Filho 06. LEI N 10.358, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 28.12.2001, Seo 1). Altera

    dispositivos da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Cdigo de Processo Civil, relativos ao processo de conhecimento.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 Os artigos da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Cdigo de Processo Civil, a seguir mencionados, passam a vigorar com as seguintes alteraes: "Art. 14. So deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo: ............................................................................. V - cumprir com exatido os provimentos mandamentais e no criar embaraos efetivao de provimentos judiciais, de natureza antecipatria ou final. Pargrafo nico. Ressalvados os advogados que se sujeitam exclusivamente aos estatutos da OAB, a violao do disposto no inciso V deste artigo constitui ato atentatrio ao exerccio da jurisdio, podendo o juiz, sem prejuzo das sanes criminais, civis e processuais cabveis, aplicar ao responsvel multa em montante a ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e no superior a vinte por cento do valor da causa; no sendo paga no prazo estabelecido, contado do trnsito em julgado da deciso final da causa, a multa ser inscrita sempre como dvida ativa da Unio ou do Estado."(NR) "Art. 154............................................................................. Pargrafo nico. (VETADO)" "Art. 175. (VETADO)" "Art. 178. (VETADO)" "Art. 253. Distribuir-se-o por dependncia as causas de qualquer natureza: I - quando se relacionarem, por conexo ou continncia, com outra j ajuizada; II - quando, tendo havido desistncia, o pedido for reiterado, mesmo que em litisconsrcio com outros autores. ............................................................................."(NR) "Art. 407. Incumbe s partes, no prazo que o juiz fixar ao designar a data da audincia, depositar em cartrio o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profisso, residncia e o local de trabalho; omitindo-se o juiz, o rol ser apresentado at 10 (dez) dias antes da audincia. ............................................................................."(NR) "Art. 433............................................................................. Pargrafo nico. Os assistentes tcnicos oferecero seus pareceres no prazo comum de 10 (dez) dias, aps intimadas as partes da apresentao do laudo."(NR) "Art. 575............................................................................. ............................................................................. IV - o juzo cvel competente, quando o ttulo executivo for sentena penal condenatria ou sentena arbitral."(NR) "Art. 584............................................................................. ............................................................................. III - a sentena homologatria de conciliao ou de transao, ainda que verse matria no posta em juzo; ............................................................................. VI - a sentena arbitral. ............................................................................."(NR) Art. 2o A Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 431-A e 431-B:

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    "Art. 431-A. As partes tero cincia da data e local designados pelo juiz ou indicados pelo perito para ter incio a produo da prova." "Art. 431-B. Tratando-se de percia complexa, que abranja mais de uma rea de conhecimento especializado, o juiz poder nomear mais de um perito e a parte indicar mais de um assistente tcnico." Art. 3o Fica revogado o inciso III do art. 575 da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973. Art. 4o Esta Lei entra em vigor 3 (trs) meses aps a data de sua publicao Braslia, 27 de dezembro de 2001; 180o da Independncia e 113o da Repblica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, Aloysio Nunes Ferreira Filho 07. LEI N 10.360, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 28.12.2001, Seo 1). Altera a Lei n

    9.872, de 23 de novembro de 1999, que cria o Fundo de Aval para a Gerao de Emprego e Renda FUNPROGER.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o O art. 2 da Lei n 9.872, de 23 de novembro de 1999, passa a vigorar acrescido do seguinte 3: "Art. 2o ................................................................. ................................................................. 3o O limite estabelecido no inciso I deste artigo poder ser ampliado pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, mediante proposta do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, at o limite de R$ 100.000.000,00 (cem milhes de reais)." (NR) Art. 2o O art. 4 da Lei n 9.872, de 23 de novembro de 1999, passa a vigorar acrescido dos seguintes 2o e 3o, transformando-se o atual pargrafo nico em 1o: "Art. 4o ................................................................. 1 o ................................................................. 2o Excepcionalmente, por proposta do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, o CODEFAT poder autorizar, no mbito de linhas de crdito especiais institudas pelo Conselho, financiamentos garantidos pelo FUNPROGER sem a participao no risco por parte das instituies financeiras, desde que precedidos de processos de seleo e capacitao dos empreendedores, vinculados a programas de crdito orientado. 3o Nas operaes de financiamento com garantia do FUNPROGER, ser exigida dos muturios, a critrio do CODEFAT, contragarantia em valor igual ou superior ao da garantia a ser concedida pelo Fundo." (NR) Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Braslia, 27 de dezembro de 2001; 180o da Independncia e 113o da Repblica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, Amaury Guilherme Bier, Francisco Dornelles, Srgio Silva do Amaral

    DECRETOS

    08. DECRETO N 4.053, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 14.12.2001, Seo 1, pp. 4-13).

    Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e das Funes Gratificadas do Ministrio da Justia, e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso VI, alnea "a" da Constituio, DECRETA: Art. 1 Ficam aprovados a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e das Funes Gratificadas do Ministrio da Justia, na forma dos Anexos I e II a este Decreto. Art. 2 Em decorrncia do disposto no art. 1, ficam remanejados, na forma do Anexo III a este Decreto, os seguintes cargos em comisso do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS e Funes Gratificadas - FG: I - da Secretaria de Gesto, do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, provenientes de rgos extintos da Administrao Pblica Federal, para o Ministrio da Justia, um DAS 101.6; seis DAS 101.5;

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    onze DAS 101.4; vinte e nove DAS 101.3; quinze DAS 101.2; vinte e cinco DAS 101.1; um DAS 102.4; dois DAS 102.3; seis DAS 102.2; e nove DAS 101.1; e II - do Ministrio da Justia para a Secretaria de Gesto, do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, doze FG-1; trinta e trs FG-2; e oito FG-3. Art. 3 Os apostilamentos decorrentes da aprovao da Estrutura Regimental, de que trata o art. 1, devero ocorrer no prazo de vinte dias, contado da data de publicao deste Decreto. Pargrafo nico. Aps os apostilamentos, previstos no caput deste artigo, o Ministro de Estado da Justia far publicar, no Dirio Oficial da Unio, no prazo de trinta dias, contado da data de publicao deste Decreto, relao nominal dos titulares dos cargos em comisso do Grupo-Direo e Assessoramento SuperioresDAS, a que se refere o Anexo II, indicando, inclusive, o nmero de cargos vagos, sua denominao e respectivo nvel. Art. 4 Os Regimentos Internos dos rgos do Ministrio da Justia sero aprovados pelo Ministro de Estado e publicados no Dirio Oficial da Unio, no prazo de noventa dias, contado da data de publicao deste Decreto. Art. 5 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao. Art. 6 Fica revogado o Decreto n 3.698, de 21 de dezembro de 2000. Braslia, 13 de dezembro de 2001; 180 da Independncia e 113 da Repblica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, Jos Bonifcio Borges de Andrada, Martus Tavares Obs.: Publicado sem os Anexos, devido sua extenso. 09. DECRETO N 4.055, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001 (D.O.U. de 17.12.2001, Seo 1, pp. 3-166).

    Publica o Plano Plurianual 2000-2003 vigente. O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituio, e tendo em vista o disposto no art. 8 da Lei n 10.297, de 26 de outubro de 2001, e no Decreto n 4.052, de 13 de dezembro de 2001, DECRETA: Art. 1 O Anexo II do Plano Plurianual 2000-2003, aprovado pela Lei n 9.989, de 21 de julho de 2000, alterado pelas Leis ns 10.178, de 12 de janeiro de 2001, 10.265, de 19 de julho de 2001, e 10.297, de 26 de outubro de 2001, bem como pelas leis oramentrias de 2000 e 2001, e respectivos crditos adicionais aos oramentos fiscal e da seguridade social, publicados at 16 de novembro de 2001, e ao oramento de investimento de estatais, publicados at 31 de agosto de 2001, passa a vigorar na forma do Anexo a este Decreto. Art. 2 Os indicadores de programas e respectivos ndices e as aes no-oramentrias ficam alterados na forma do Anexo a este Decreto, conforme autorizam os incisos I e II do pargrafo nico do art. 7 da Lei n 9.989, de 2000. Art. 3 As metas fsicas de aes que foram objeto de alteraes nos seus valores, ou produto, ou unidade de medida respectivos, efetivadas pelas leis oramentrias de 2000 e 2001 e seus crditos, ou pelas leis que alteraram o Plano Plurianual 2000-2003, ficam adequadas na forma do Anexo a este Decreto, conforme autoriza o inciso III do pargrafo nico do art. 7 da Lei n 9.989, de 2000. Art. 4 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao. Braslia, 14 de dezembro de 2001; 180 da Independncia e 113 da Repblica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, Martus Tavares Obs.: Publicado sem o Anexo, devido sua extenso.

    PORTARIAS

    10. PORTARIA N 699, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2001, DO MINISTRIO DO TRABALHO E

    EMPREGO (D.O.U. de 17.12.2001, Seo 1, pp. 243-248). O MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da atribuio que lhe confere o inciso II do pargrafo nico do art. 87 da Constituio Federal e em face do que estabelece o art. 24 da Lei n 7.998, de 11 de janeiro 1990, resolve:

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    Art. 1 Aprovar as instrues gerais em anexo, parte integrante desta Portaria, para a declarao da RELAO ANUAL DE INFORMAES SOCIAIS - RAIS, instituda pelo Decreto n 76.900, de 23 de dezembro de 1975, referentes ao ano-base 2001. Art. 2 Esto obrigados a declarar a RAIS: a) empregadores urbanos, definidos no art. 2 da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, e rurais, conforme o art. 3 da Lei n 5.889, de 8 de junho de 1973; b) filiais, agncias, sucursais, representaes ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas pessoa jurdica domiciliada no exterior; c) autnomos ou profissionais liberais que tenham mantido empregados no ano-base; d) rgos e entidades da administrao direta, autrquica e fundacional dos governos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal; e) conselhos profissionais, criados por lei, com atribuies de fiscalizao do exerccio profissional, e as entidades paraestatais; f) condomnios e sociedades civis; e g) cartrios extrajudiciais e consrcios de empresas. Pargrafo nico. O estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica - CNPJ do Ministrio da Fazenda que no manteve empregados ou que permaneceu inativo no ano-base est obrigado a entregar a RAIS (RAIS NEGATIVA), preenchendo apenas os dados a ele pertinentes. Art. 3 O empregador, ou aquele legalmente responsvel pela prestao das informaes, dever relacionar na RAIS de cada estabelecimento, todos os vnculos havidos ou em curso no ano-base e no apenas os existentes em 31 de dezembro, abrangendo: a) empregados urbanos e rurais, contratados por prazo indeterminado ou determinado; . b) trabalhadores temporrios regidos pela Lei n 6.019, de 3 de janeiro de 1974; c) diretores sem vnculo empregatcio para os quais o estabelecimento tenha optado pelo recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS; d) servidores da administrao pblica direta ou indireta federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, bem como das fundaes supervisionadas; e) servidores pblicos no-efetivos (demissveis ad nutum ou admitidos atravs de legislao especial, no-regidos pela CLT); f) servidores requisitados e/ou cedidos por rgos pblicos; g) empregados dos cartrios extrajudiciais; h) trabalhadores avulsos (prestam servios de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, com a intermediao obrigatria do rgo gestor de mo-de-obra, nos termos da Lei n 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria); i) trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido pela Lei n 9.601, de 21 de janeiro de 1998; j) menor aprendiz; k) trabalhadores com Contrato de Trabalho por Tempo Determinado, regido pela Lei n 8.745, de 9 de dezembro de 1993, com a redao dada pela Lei n 9.849, de 26 de outubro de 1999. Art. 4 As informaes exigidas encontram-se discriminadas no Manual de Orientao da RAIS, edio 2001. 1 As informaes devero ser fornecidas em: I - disquete - mediante utilizao do programa gerador de arquivos da RAIS - GDRAIS 2001 a ser obtido gratuitamente nas agncias do Banco do Brasil S. A. e da Caixa Econmica Federal, locais onde as declaraes devero ser entregues; II - fita magntica - mediante utilizao de programa analisador do contedo de arquivo a ser obtido gratuitamente nas regionais do SERPRO, onde ser entregue; III - via Internet - mediante utilizao do programa gerador de arquivos da RAIS e do programa transmissor de arquivos - RAIS-NET2001, que podero ser obtidos nos sites do Ministrio do Trabalho e Emprego (http://www.mte.gov.br) e/ou do SERPRO (http://www.serpro.gov.br). Os estabelecimentos/entidades que no tiveram vnculos no ano-base podero fazer a declarao da RAIS NEGATIVA on line utilizando a opo que est disponvel para este fim nos sites do MTE e do SERPRO. 2 A entrega da RAIS est isenta de tarifa. 3 Caso o arquivo apresente alguma irregularidade (inconsistncias e/ou dano fsico), o disquete dever ser devolvido e a RAIS considerada como no-entregue. Art. 5 O prazo para a entrega da declarao da RAIS inicia-se no dia 2 de janeiro de 2002 e encerra-se no dia O1 de maro de 2002, para qualquer forma de declarao. 1 Aps o prazo previsto neste artigo, a declarao da RAIS2001 deve ser transmitida via Internet ou entregue em disquete nas Delegacias Regionais, Subdelegacias e Agncias de Atendimento, acompanhada do Protocolo de Entrega. Somente as Delegacias Regionais podero receber a RAIS de exerccios anteriores, em disquete. 2 A RAIS recebida nos termos do 1, deve ser imediatamente encaminhada Coordenao da RAIS/Ministrio do Trabalho e Emprego/Braslia-DF, para o processamento extemporneo e pagamento do abono salarial aos trabalhadores que tiverem direito ao benefcio.

    http://www.serpro.gov:br)/

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    3 Quando a RAIS entregue dentro do prazo legal no for processada por motivo de extravio, inutilizao do disquete ou erro de leitura, o estabelecimento deve encaminhar cpia do arquivo para ser includo no processamento. 4 O protocolo da RAIS entregue fora do prazo legal ter validade de 12 meses. 5 O recibo definitivo da RAIS entregue fora do prazo legal ser encaminhado para o endereo indicado pelo estabelecimento, aps a concluso do processamento. Art. 6 Qualquer informao declarada na RAIS somente poder ser retificada ou excluda, via Internet ou atravs de disquete ou fita magntica, at o dia 01 de maro de 2002, sem multa, sendo que o disquete dever ser entregue nas agncias do Banco do Brasil S.A. ou da Caixa Econmica Federal e a fita magntica no SERPRO. Pargrafo nico. Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo, o empregador poder entregar a RAIS RETIFICAO utilizando a Internet ou por meio de disquete nas Delegacias Regionais, Subdelegacias e Agncias de Atendimento, acompanhado do Protocolo de Entrega, e estar sujeito multa conforme o art. 9 desta Portaria. Art. 7 Ao receber a RAIS, os agentes devero: I - disquete: devolver o disquete ao declarante, aps a validao e captao da declarao, com o Protocolo de Entrega da RAIS, em Meio Magntico, gravado no mesmo, ou carimbar a via nica apresentada; II - fita magntica: carimbar, assinar e datar a via do Protocolo de Entrega da RAIS em Meio Magntico. 1 Os protocolos de entrega de meio magntico e Internet tero validade at 30 de agosto de 2002; 2 Os recibos definitivos sero encaminhados, aps a concluso do processamento, para o endereo indicado pelo estabelecimento ou pelo responsvel pela declarao da RAIS. Art. 8 O estabelecimento obrigado a manter arquivado, durante 5 (cinco) anos, disposio do trabalhador e da Fiscalizao do Trabalho, os seguintes documentos comprobatrios do cumprimento das obrigaes para com o Ministrio do Trabalho e Emprego: I - o relatrio impresso ou a cpia dos arquivos gerados em meio magntico (disquete ou fita - mesmo que transmitido via Internet), e II - o recibo definitivo de entrega da RAIS. Art. 9 O empregador que no entregar a RAIS no prazo previsto nesta Portaria, omitir informaes ou prestar declarao falsa ou inexata ficar sujeito multa prevista no arr. 25 da Lei n 7.998, de 11 de janeiro de 1990. 1 A multa pela entrega da RAIS fora do prazo, quando recolhida espontaneamente, ser calculada sobre o valor mnimo de R$ 425,60 (quatrocentos e vinte e cinco reais e sessenta centavos) acrescido de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) por empregado no declarado ou informado incorretamente, alm de R$ 53,20 (cinqenta e trs reais e vinte centavos) por bimestre de atraso. 2 A multa deve ser recolhida na rede bancria arrecadadora, mediante Documento de Arrecadao de Receitas Federais - DARF, a ser preenchido com o cdigo de receita 2877 e com o nmero de referncia 3800165790300842-9, conforme Ato Declaratrio Executivo Cosar n 94, de 10 de julho de 2001 (DOU de 11.7.2001), da Coordenao-Geral do Sistema de Arrecadao e Cobrana, da Secretaria da Receita Federal. Art. 10. A Fiscalizao do Trabalho exigir a apresentao dos comprovantes de entrega da RAIS. Art. 11. A RAIS de exerccios anteriores deve ser declarada com a- utilizao do Aplicativo GDRAIS Genrico e os valores das remuneraes devem ser apresentados na moeda vigente no respectivo ano-base. Art. 12. Revogam-se as disposies em contrrio. Art. 13. Esta Portaria entrar em vigor em 2 de janeiro de 2002. FRANCISCO DORNELLES MANUAL DE ORIENTAO RAIS - RELAO ANUAL DE INFORMAES SOCIAIS - ANO-BASE 2001 APRESENTAO Como j tradio, o Ministrio do Trabalho e Emprego est apresentando os procedimentos para o preenchimento da declarao da RAIS (Relao Anual de Informaes Sociais) do ano-base 2001, que tem entre seus principais objetivos o pagamento do abono salarial aos trabalhadores que fazem jus a este benefcio institudo pela Lei n 7.998/90. Com o transcorrer do tempo, essa fonte de dados foi se consolidando como uma das mais abrangentes e confiveis do Pas, um verdadeiro censo anual do mercado formal de trabalho. Essa abrangncia e confiabilidade, aliadas s modernas alternativas utilizadas para a disseminao de seus resultados, vem, ano a ano, elevando, de forma exponencial, o nmero de usurios.

  • ATUALIZAO LEGISLATIVA N 1.164/dezembro-2001 12

    Em um mundo cada vez mais pautado pelo avano da cincia e tecnologia, a interdependncia das decises e transformaes rpidas e de difcil previsibilidade, a disponibilidade de uma base estatstica com as caractersticas da RAIS (abrangncia, confiabilidade e fcil utilizao) um pr-requisito incontestvel para a tomada de decises, tanto do governo como dos atores sociais (empresrios, sindicatos, organizaes no-governamentais, universidades, etc.). Nessa perspectiva, os beneficirios de um sistema estatstico de qualidade no esto restritos a um setor ou segmento mas permeiam todo o tecido poltico, social e econmico. Esse amplo leque de beneficirios tem, como contrapartida, tarefas divididas e compartilhadas. Ao governo correspondem duas tarefas situadas nos extremos do processo: procedimentos bem definidos, um rpido processamento dos dados e uma gil disseminao dos mesmos. A contribuio dos empregadores est circunscrita ao correto preenchimento das informaes e a conseqente entrega da declarao dentro do prazo legal. As distintas esferas tcnicas do setor pblico esto em uma permanente tarefa de atualizar e aperfeioar os procedimentos. Neste sentido, foram introduzidas as seguintes inovaes: a) um campo para que os estabelecimentos informem o nmero dos beneficiados com o PAT (Programa de Alimentao do Trabalhadores) at cinco salrios mnimos e acima de cinco salrios mnimos, como tambm, o percentual correspondente modalidade de servio adotado pelo estabelecimento; b) alternativa para declarar se um trabalhador foi reintegrado; c) um campo para que o estabelecimento justifique o emprego do menor de 16 anos que no seja menor aprendiz, e d) um campo para se declarar o aviso prvio indenizado, a fim de no comprometer os clculos da mdia salarial do trabalhador com direito ao abono salarial. Essas pequenas mudanas no alteram a substncia da RAIS e visam consolidar a sua qualidade em termos de informao. Devemos lembrar que a confiabilidade da RAIS uma responsabilidade compartilhada por todos os setores que intervm na sua elaborao. O Governo no foge de suas responsabilidades e obrigaes, mas solicita a colaborao dos demais parceiros. Os mritos e benefcios sero, tambm, compartilhados. Como sempre, o dilogo para qualquer dvida, sugesto ou recomendao est aberto. Tanto o sita do Ministrio (www.mte.gov.br) como um e-mail especfico da RAIS ([email protected]) esto disposio do pblico para facilitar a nossa parceria. FRANCISCO DORNELLES Ministro de Estado do Trabalho e Emprego Obs.: Publicada apenas parcialmente, devido sua extenso. 11. PORTARIA N 702, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001, DO MINISTRIO DO TRABALHO E

    EMPREGO (D.O.U. de 19.12.2001, Seo 1, p. 102). Estabelece normas para avaliao da competncia das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistncia ao adolescente e a educao profissional, e que se proponham a desenvolver programas de aprendizagem nos termos do art. 430 da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT.

    O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da atribuio que lhe confere o 3 do art. 430 da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, resolve: Art. 1 . As entidades assistenciais e educacionais sem fins lucrativos de que trata o inciso II do arr. 430 da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, que se proponham a desenvolver programas de aprendizagem para adolescentes na faixa de 14 a 18 anos de idade, devero proceder inscrio desses programas junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, na forma do pargrafo nico do art. 90 da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Art. 2 O programa de aprendizagem para o desenvolvimento de aes de educao profissional, no nvel bsico, deve contemplar o seguinte: I - pblico alvo do curso: nmero de participantes, perfil socioeconmico e justificativa para seu atendimento; II - objetivos do curso: propsito das aes a serem realizadas, indicando sua relevncia para o pblico alvo e para o mercado de trabalho; III - contedos a serem desenvolvidos: conhecimentos, habilidades e competncias; indicando sua pertinncia em relao aos objetivos do curso, pblico alvo a ser atendido e potencial de aplicao no mercado de trabalho; IV - carga horria prevista: durao total do curso em horas e distribuio da carga horria, justificada em funo do contedo a ser desenvolvido e do perfil do pblico alvo; V - infra-estrutura fsica: equipamentos, instrumentos e instalaes demandados para o curso, em funo dos contedos, da durao e do nmero e perfil dos participantes; VI - recursos humanos: nmero e qualificao do pessoal tcnico-docente e de apoio, em funo dos contedos, da durao e do nmero e perfil dos participantes; VII - mecanismos de acompanhamento, avaliao e certificao do aprendizado; VIII - mecanismos de vivncia prtica do aprendizado e/ou de apoio; IX - mecanismos para propiciar a permanncia dos aprendizes no mercado de trabalho aps o trmino do contrato de aprendizagem.

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    Pargrafo nico. Para a execuo do programa de aprendizagem, as entidades mencionadas no art. 1 podero contar com a cooperao de outras instituies pblicas ou privadas. Art. 3 A Secretaria de Inspeo do Trabalho - SIT/MTE baixar instruo para orientar a fiscalizao das condies de trabalho no mbito dos programas de aprendizagem. Art. 4 A Secretaria Executiva promover e coordenar os estudos para reviso e atualizao da legislao infralegal relativa aprendizagem, no prazo de sessenta dias da data de publicao desta Portaria. Art. 5 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as Portarias n. 43, de 23 de abril de 1953, n 127, de 18 de dezembro de 1956, n 28, de 4 de fevereiro de 1958, e n 1.055, de 22 de novembro de 1964. FRANCISCO DORNELLES 12. PORTARIA N 4.541, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL

    REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 10.12.2001, 1 Caderno, p. 65). O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO, no uso de suas atribuies legais e regimentais e, tendo em vista o que consta do Expediente TRT 4 MA n 71.381/01, resolve NOMEAR mediante promoo, por antigidade, a Juza do Trabalho Substituta, Dra. ANACILDA MORENA OLIVEIRA ROCHA, para exercer o cargo de Juiz do Trabalho Titular da Vara do Trabalho de Camaqu, RS, de acordo com o artigo 96, inciso I, alnea c, da Constituio Federal, combinado com o artigo 654, 5, alnea b, da Consolidao das Leis do Trabalho, e Resoluo Administrativa TRT 4 n 06/89, com as alteraes dadas pela Resoluo Administrativa TRT 4 n 05/90, em vaga decorrente da remoo do Dr. Lenir Heinen. DARCY CARLOS MAHLE Presidente 13. PORTARIA N 4.599, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL

    REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.O.E. de 11.12.2001, 1 Caderno, p. 52 ). O JUIZ-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO, no uso de suas atribuies legais e nos termos do artigo 654, 5, letra "a", da CLT, com redao dada pela Lei n 6.090/74, Resolve REMOVER, a pedido, a partir de 07.12.2001, a Dra. ROSEMARIE TEIXEIRA SIEGMANN, Juza Titular da 3 Vara do Trabalho de CAXIAS DO SUL, para a 1 Vara do Trabalho de BENTO GONALVES, que se encontra vaga em virtude da remoo da Juza Titular, Dra. ROSANE CAVALHEIRO GUSMO, para a Vara do Trabalho de VIAMO, conforme Portaria n 3704/2001. Ass. DARCY CARLOS MAHLE, Juiz-Presidente. 14. PORTARIA N 4.684, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001, DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL

    REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 18.12.2001, 1 Caderno, p. 57). A PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO, no uso de suas atribuies legais e regulamentares e com base na Resoluo Administrativa n 02, de 03.03.82, do Egrgio Tribunal Pleno, publicada no Dirio Oficial do Estado de 15.03.82, resolve: PRORROGAR at 07 de janeiro de 2002, a vigncia da Portaria n 4201, de 13 de dezembro de 1999, publicada no Dirio Oficial do Estado, de 15 de dezembro de 1999. Registre-se. Publique-se. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA Presidente 15. PORTARIA N 4.685, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001, DA DIREO-GERAL DE

    COORDENAO ADMINISTRATIVA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 18.12.2001, 1 Caderno, p. 57).

    O DIRETOR-GERAL DE COORDENAO ADMINISTRATIVA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO, no uso de suas atribuies legais e regulamentares e com base no disposto na Portaria n 4684 de 17.12.2001, resolve: PRORROGAR at 07 de janeiro de 2002, a vigncia das Portarias ns 4215, 4216, 4217 e 4218, de 14 de dezembro de 1999, publicadas no Dirio Oficial do Estado, de 15 de dezembro de 1999. Registre-se. Publique-se. CARLOS AITA - Diretor-Geral de Coordenao Administrativa

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    INSTRUES NORMATIVAS

    16. INSTRUO NORMATIVA N 10, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2001, DA SECRETARIA ESPECIAL

    DE DESENVOLVIMENTO URBANO DA PRESIDNCIA DA REPBLICA (D.O.U. de 14.12.2001, Seo 1, p. 13 ). Altera a regulamentao da Resoluo n 314, de 29 de abril de 1999, do Conselho Curador do FGTS.

    O SECRETRIO ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO DA PRESIDNCIA DA REPBLICA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 66, inciso II, do Regulamento Consolidado do Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS, aprovado pelo Decreto n 99.684, de 8 de novembro de 1990, com a redao dada pelo Decreto n 1.522, de 13 de junho de 1995; e considerando o disposto na alnea "a", do item 6, da Resoluo n 314, de 29 de abril de 1999, com a redao dada pelo item 1 da Resoluo n 345, de 29 de junho de 2000, ambas do Conselho Curador do FGTS; resolve: Art. 1 Fica determinado ao Agente Operador o encaminhamento, ao Gestor da Aplicao; de informaes mensais que possibilitem o acompanhamento do disposto nas alneas "b" e "c" do item 6 da Resoluo n 314, de 29 de abril de 1999, com a redao dada pela Resoluo n 345, de 29 de junho de 2000. Art. 2 A Instruo Normativa n 4, de 23 de setembro de 1999, da Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidncia da Repblica, passa a vigorar com as seguintes alteraes: .................................................................. Art. 5 Caber ao Agente Operador a alocao de recursos relativa ao programa de aplicao destinado a viabilizar o direito moradia para a populao de menor renda, nos termos do item 3 da Resoluo n 314, de 29 de abril de 1999, do Conselho Curador do FGTS. .............................................................. Anexo I Plano de Contrataes e Metas Fsicas do FGTS para 1999 .................................................................... (2) Programa de aplicao destinado a viabilizar o direito moradia para a populao de menor renda." Art. 3 Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao. Art. 4 Fica revogada a Instruo Normativa n 3, de 9 de julho de 1999, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano da Presidncia da Repblica. OVDIO DE ANGELIS 17. INSTRUO NORMATIVA N 14, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, DA ADVOCACIA-GERAL DA

    UNIO (D.O.U. de 21.12.2001, Seo 1, p. 7). O ADVOGADO-GERAL DA UNIO, no uso das atribuies que lhe conferem os incisos I e XIII, do art. 4, da Lei Complementar n 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 4, da Lei n 9.469, de 10 de julho de 1997, baixa a seguinte instruo, a ser observada pelos rgos de representao judicial da Unio e pelos rgos jurdicos das autarquias e das fundaes pblicas federais: Art. 1 - Em face da revogao do art. 2 da Lei n 9.783, de 28 de Janeiro de 1999 - que determinava a arrecadao de adicionais contribuio social do servidor pblico civil ativo e inativo, e dos pensionistas dos trs Poderes da Unio - pelo art. 7, pargrafo nico, da Lei n 9.988, de 19 de julho de 2000, as Procuradorias da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas federais devero requerer a extino do feito por perda do objeto. Art. 2 - Esta Instruo Normativa entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio. GILMAR FERREIRA MENDES

    RESOLUES ADMINISTRATIVAS

    18. RESOLUO ADMINISTRATIVA N 07, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001, DO TRIBUNAL

    REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 18.12.2001, 1 Caderno, p. 57). Certifico que o rgo Especial do Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio, na sesso ordinria realizada nesta data, no uso de suas atribuies legais e regimentais, considerando que a Resoluo Administrativa n 11/2000 determinou a suspenso da vigncia da disposio do art. 94, inciso VIII, do

  • ATUALIZAO LEGISLATIVA N 1.164/dezembro-2001 15

    antigo Regimento Interno do Tribunal, que previa prazo de relator para devoluo dos processos oriundos de distribuies semanais ordinrias; considerando que o novo Regimento Interno do Tribunal prev, em seu art. 74, o sistema de distribuio diria e imediata ao recebimento dos processos; RESOLVEU, por unanimidade de votos, aprovar o ASSENTO REGIMENTAL n 01/2001, que acrescenta o inciso X ao art. 86 do Regimento Interno, a partir de 11 de maro de 2002: Art. 86. Compete ao Relator: .......X - devolver, com seu visto, Secretaria os processos que lhe forem distribudos, no prazo de trinta e cinco dias corridos, ressalvada a hiptese do art. 156, caput, deste Regimento. Tomaram parte na sesso os Exmos. Juzes Paulo Jos da Rocha, Darcy Carlos Mahle, Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, Belatrix Costa Prado, Fabiano de Castilhos Bertoluci, Mario Chaves, Pedro Luiz Serafini, Denis Marcelo de Lima Molarinho, Maria Guilhermina Miranda, Carlos Cesar Cairoli Papalo, Carlos Alberto Robinson e Juraci Galvo Jnior, sob a Presidncia do Exmo. Juiz Darcy Carlos Mahle, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministrio Pblico o Dr. Paulo Borges da Fonseca Seger. Dou f. Porto Alegre, 14 de dezembro de 2001. Srgio Duarte Pasquali, Secretrio do Tribunal Pleno e do rgo Especial.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- 19. RESOLUO ADMINISTRATIVA N 08, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2001, DO TRIBUNAL

    REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 18.12.2001, 1 Caderno, p. 57). Estabelece regras sobre a ordem do servio judicirio no Tribunal, em face das alteraes efetuadas no Regimento Interno, especialmente o sistema de distribuio diria e imediata previsto pelo art. 74.

    Certifico que o rgo Especial do Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio, na sesso ordinria realizada nesta data, no uso de suas atribuies legais e regimentais, RESOLVEU, por unanimidade de votos, estabelecer o que segue: Art. 1 Os processos recebidos no Tribunal at o ano de 2000 sero devolvidos pelos Juzes Secretaria do Tribunal Pleno, com exceo dos j vistados, e ressalvado o disposto no 1 do art. 3 e no art. 9 desta Resoluo. Aqueles processos sero compensados e igual nmero ser atribudo aos Juzes que os detinham, dentre aqueles processos recebidos em 2001, devendo o Magistrado devolv-los com visto Secretaria da Turma em nmero no inferior a 25 mensais, independentemente das frias. Pargrafo nico. No atingido pelo Juiz o nmero mensal fixado de processos a serem devolvidos Secretaria, sero considerados com prazo vencido, para efeito de controle estatstico, os processos faltantes para o atingimento da meta mensal estabelecida, tomados entre os mais antigos do gabinete, pela ordem constante na ata de distribuio. Art. 2 O critrio de compensao a que se refere o artigo 1 observar o resduo existente no gabinete do Juiz, e considerar as situaes em que o Magistrado tenha recebido um nmero maior do que a mdia de processos distribudos, bem como a data de ingresso do Juiz no Tribunal. Sero devolvidos Secretaria do Tribunal Pleno e do rgo Especial os processos recebidos em excesso, na forma do quadro anexo, considerados entre os mais recentes, pela ordem constante na ata de distribuio. Art. 3 Cada um dos 32 Juzes do Tribunal em atividade jurisdicional receber, em 18 de dezembro de 2001, um lote de 100 processos. 1 Os Juzes que ainda possuam em seu poder processos recebidos at 2000 mantero no gabinete, para os efeitos do disposto no caput, os 100 mais antigos, pela ordem constante na ata de distribuio, ressalvado ao Magistrado o direito de tambm manter aqueles que j houverem sido examinados, com a devida compensao. 2 Aos demais Juzes sero distribudos 100 processos dentre os recebidos em 2001. Art. 4 O restante dos processos recebidos at 2001 ser distribudo a 24 Juzes do Trabalho Titulares de Vara, os quais sero convocados para atuar no Tribunal a partir de 06 de fevereiro de 2002, e sero vinculados trs a cada Turma, mediante sorteio, autorizada a permuta. 1 Os Juzes do Trabalho Titulares de Vara que j se encontram atuando em regime excepcional no Tribunal devolvero Secretaria do Tribunal Pleno e do rgo Especial todos os processos que lhes tenham sido distribudos. Caso esses Juzes venham a ser convocados nos termos do caput, ressalva-se-lhes o direito de manter em seu poder aqueles processos que j houverem sido examinados, com a devida compensao, bem como de permanecer atuando junto s Turmas em que ora se encontram. 2 Os Juzes convocados devero devolver com visto Secretaria, mensalmente, no mnimo 70 processos, observada a regra do pargrafo nico do art. 1, exceo dos seis primeiros meses de convocao, quando esse nmero dever ser de no mnimo 60 processos. 3 Caber ao rgo Especial acompanhar a produo dos Juzes convocados, para avaliao do atingimento das metas estabelecidas e adoo das medidas necessrias consecuo dos fins desta Resoluo. Art. 5 Tanto os Juzes do Tribunal quanto os convocados obrigam-se a levar a julgamento os processos recebidos at 2000, prioritariamente, pela ordem cronolgica, obedecidas as disposies legais que autorizam a apreciao preferencial de outros processos. Art. 6 A partir de 11 de maro de 2002 ser implementada a regra contida no art. 74 do Regimento Interno, que contempla distribuio diria e imediata dos processos recebidos totalidade dos Juzes do Tribunal em exerccio na atividade jurisdicional. 1 Sem prejuzo do disposto no caput, os processos de competncia do Tribunal Pleno, do rgo Especial, das Sees Especializadas e aqueles que exijam distribuio imediata continuaro desde j sendo distribudos diariamente e logo aps seu recebimento. 2 Os demais processos que ingressarem no Tribunal a partir de 07 de janeiro de 2002 devero ser distribudos em 08 de maro de 2002, e sero encaminhados aos Juzes, ainda que se encontrem em frias, na proporo mnima de 10% por ms, a partir de 15 de abril de 2002, contando-se o prazo regimental para devoluo Secretaria a partir do recebimento do processo no gabinete, ficando a critrio do prprio Juiz a solicitao de percentual maior. Art. 7 Implementada a distribuio diria e imediata de que trata esta Resoluo, o prazo regimental de trinta e cinco dias para o Relator devolver os processos com visto Secretaria ser aplicado, inclusive, aos processos a que alude o art. 3, distribudos em 18 de dezembro de 2001, iniciando-se a contagem em 11 de maro e findando em 15 de

  • ATUALIZAO LEGISLATIVA N 1.164/dezembro-2001 16

    abril de 2002. Art. 8 Em face da reestruturao das Turmas do Tribunal, especialmente em funo da criao da 7 e da 8 Turmas, os Juzes relataro a totalidade de seus processos nos rgos julgadores de destino. Art. 9 Os Juzes que comporo a Administrao do Tribunal no binio 2002/2003 permanecero vinculados a seus processos, no estando sujeitos ao prazo fixado pela Resoluo. Os feitos da competncia originria do Tribunal sero redistribudos. Tomaram parte na sesso os Exmos. Juzes Paulo Jos da Rocha, Darcy Carlos Mahle, Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, Belatrix Costa Prado, Fabiano de Castilhos Bertoluci, Mario Chaves, Pedro Luiz Serafini, Denis Marcelo de Lima Molarinho, Maria Guilhermina Miranda, Carlos Cesar Cairoli Papalo, Carlos Alberto Robinson e Juraci Galvo Jnior, sob a Presidncia do Exmo. Juiz Darcy Carlos Mahle, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministrio Pblico o Dr. Paulo Borges da Fonseca Seger. Dou f. Porto Alegre, 14 de dezembro de 2001. Srgio Duarte Pasquali, Secretrio do Tribunal Pleno e do rgo Especial.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- QUADRO ANEXO RESOLUO ADMINISTRATIVA N 08/2001 Cadeira Juiz

    Processos a devolver

    Flavio Portinho Sirangelo (Hugo Scheuermann) *

    38

    Paulo Jos da Rocha - Beatriz Brun Goldschmidt (Janete Deste) - Darcy Carlos Mahle - Rosa Maria Weber Candiota da Rosa DIREO Belatrix Costa Prado - Fabiano de Castilhos Bertoluci DIREO Mrio Chaves DIREO Dulce Olenca Baumgarten Padilha - Pedro Luiz Serafini DIREAO Magda Barros Biavaschi - Denis Marcelo de Lima Molarinho - Joo Ghisleni Filho - Maria Guilhermina Miranda - Carlos Cesar Cairoli Papalo - Carlos Alberto Robinson - Jane Alice de Azevedo Machado - Beatriz Zoratto Sanvicente - Juraci Galvo Jnior - Rosane Serafini Casa Nova - Joo Alfredo B. Antunes de Miranda - Dionia Amaral Silveira ** 80 Maria Helena Malmann Sulzbach ** 90 Ana Luza Heineck Kruse ** 77 Berenice Messias Corra ** 82 Milton Carlos Varela Dutra * 138 Denise Maria de Barros - Vanda Krindges Marques - Tnia Maciel de Souza * 252 Maria Ins Cunha Dornelles * 83 Maria Beatriz Condessa Ferreira * 244 Leonardo Meurer Brasil * 79 Ione Salin Gonalves * 252 Cleusa Regina Halfen ** 110 Ricardo Luiz Tavares Gehling ** 103 Carmen Izabel Centena Gonzalez ** 108 Eurdice Josefina Bazo Torres R. EXCEO Flvia Lorena Pacheco R. EXCEO Beatriz Renck R. EXCEO Irmgard Catarina Ledur R. EXCEO

  • ATUALIZAO LEGISLATIVA N 1.164/dezembro-2001 17

    Notas Explicativas

    1) No ano de 2001 foram distribudos aos Juzes do Tribunal, em mdia, 1700 processos (considerada uma mdia ponderada que estabelece pesos diferentes a AI, AP, AGR, CC, DIV, DIV-VT, PMC e ROPS - peso 1, e a AA, AC, AR, DC, HC, MS, REO, RO e RVDC - peso 2). Uma vez que alguns Juzes receberam mais do que essa mdia em 2001 (havendo Juzes que receberam em torno de 2.200 processos), tornou-se necessrio uniformizar o nmero de processos distribudos, com a devoluo do excesso recebido.

    2) Os Juzes constantes no quadro ao lado que

    devolvero processos dividem-se em dois grupos, a saber:

    * Juzes que receberam um nmero de processos superior mdia de 2001. ** Juzes que, por no terem atuado no Tribunal desde o incio do ano de 2001, tiveram um perodo menor para julgar seus processos.

    PROVIMENTOS

    20. PROVIMENTO N 213, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001, DA CORREGEDORIA REGIONAL DO

    TRABALHO DA 4 REGIO (D.J.E. de 19.12.2001, 1 Caderno, pp. 28-30). Dispe sobre rotinas de procedimento nas unidades judicirias do primeiro grau e d outras providncias.

    A Corregedora e o Vice-Corregedor do Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio, no uso de suas atribuies legais e regimentais e observados seus termos e limites, CONSIDERANDO a publicao da Emenda Constitucional n 24/99 que, ao extinguir a representao classista, disps quanto forma de constituio, investidura, jurisdio, competncia, garantias e condies de exerccio dos rgos da Justia do Trabalho, introduzindo alterao no nome das unidades e na composio dos juzos de primeiro grau; CONSIDERANDO a instituio do rito sumarssimo, a criao das comisses de conciliao prvia, a possibilidade de execuo de ttulo extrajudicial na Justia do Trabalho, bem como os procedimentos de execuo de ofcio das contribuies previdencirias, decorrentes, respectivamente, das Leis 9957/2000, 9958/2000 e 10035/2000; CONSIDERANDO a necessidade de reviso do Provimento 207/99, em face das profundas modificaes legislativas introduzidas, de constataes quanto a rotinas adotadas e diante das sugestes apresentadas para seu aperfeioamento; CONSIDERANDO o que dispem os artigos 43, 46, II e IV, e 47 do Regimento Interno desta Corte, RESOLVEM: TTULO I DOS JUZES DO TRABALHO CAPTULO I Do zoneamento Art. 1 - Para o fim de designao de juzes substitutos, o territrio da 4 Regio poder ser dividido em zonas, mediante proposta da Corregedoria Regional, a ser objeto de deliberao do rgo Especial. 1 Implementada a diviso em zonas, o Corregedor Regional, ouvidos os magistrados envolvidos, lotar os juzes substitutos segundo o interesse da Administrao, atendidas a ordem de antigidade e, na medida do possvel, as preferncias manifestadas. 2 A critrio do Corregedor Regional, parte dos juzes substitutos poder ficar sem zoneamento, disposio da Corregedoria. 3 A sede dos juzes substitutos zoneados ser a mesma da circunscrio judiciria a que adstritos e, a dos no-zoneados, a Capital do Estado. 4 No interesse do servio, os juzes substitutos podero atuar em quaisquer das unidades judicirias da Regio, mediante designao do Corregedor Regional. CAPTULO II Das substituies, designaes e impedimentos

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    Art. 2 - O pedido de designao para atender a pautas de impedimento ou suspeio e para a prolao de decises ser feito ao Corregedor Regional pelo diretor de secretaria ou pelo magistrado a ser substitudo. 1 A audincia ser marcada pelo juiz designado, por fora de impedimento ou suspeio, para atuar no processo. 2 Em caso de afastamento por perodo no superior a trinta dias de magistrado que deva atuar em funo de impedimento ou suspeio do juiz em exerccio, incumbe a este a designao de audincia para quando do retorno daquele. Art. 3 - Os casos de impedimento e suspeio sero declarados de forma expressa nos autos de cada processo. Pargrafo nico. Declarado o impedimento ou a suspeio pelo magistrado no exerccio da titularidade da vara do trabalho, para viabilizar o prosseguimento do feito em que lanada aquela declarao, qualquer juiz do trabalho em atividade no foro trabalhista da localidade poder proferir despachos quanto a medidas de carter urgente. Art. 4 - Em casos excepcionais, por solicitao dos juzes envolvidos e a critrio do Corregedor Regional, nas localidades providas de mais de uma unidade judiciria, os feitos em curso, nos quais verificada a existncia de impedimento ou suspeio do juiz titular podero ser reunidos em pauta prpria a ser atendida por outro dos juzes titulares em atividade na localidade, em regime de compensao. Pargrafo nico. A compensao ser previamente informada Corregedoria Regional para expedio das respectivas portarias de designao. Art. 5 - O Corregedor Regional poder requisitar processos com prazo de julgamento sensivelmente excedido, designando, em tal hiptese, outro juiz para prolatar a deciso. CAPTULO III Das vinculaes Art. 6 - Cabe ao juiz que encerrar a instruo prolatar a sentena, mesmo quando adiada a audincia para apresentao de razes finais e/ou formalizao da segunda proposta de conciliao. 1 Reaberta a instruo para diligncias relevantes ou indispensveis formao do convencimento, fica vinculado o magistrado que a reabriu. 2 Devolvidos os autos ao primeiro grau para novo julgamento do processo ou ampliao do julgado, por fora de anulao ou reforma da sentena em grau superior, fica vinculado ao feito o magistrado que a tiver proferido, ressalvados os casos de promoo e remoo. Em tais hipteses, o julgamento caber ao juiz que estiver no exerccio da titularidade da unidade judiciria, na data do recebimento dos autos pela secretaria. Art. 7 - As informaes solicitadas em mandados de segurana, habeas corpus e reclamaes correicionais sero prestadas, sempre que possvel, pelo juiz no exerccio da titularidade da unidade judiciria, ainda que o ato atacado promane de outro magistrado afastado da jurisdio por qualquer motivo, mormente quando devidamente fundamentado. CAPTULO IV Do vitaliciamento Artigo 8 Formado o expediente individual de vitaliciamento, o juiz vitaliciando freqentar os cursos de preparao e os encontros peridicos promovidos pelo Corregedor Regional, que poder, a seu critrio, indicar juiz para, sob sua coordenao, orientar o magistrado no perodo de avaliao. Artigo 9 - Durante o perodo de vitaliciamento, o juiz ser avaliado quanto ao desempenho jurisdicional, idoneidade moral e adaptao ao exerccio do cargo. Pargrafo nico. A avaliao poder incluir entrevistas e visitas do Corregedor unidade judiciria em que atue o magistrado, e observar critrios qualitativo e quantitativo do trabalho desenvolvido, sob os seguintes aspectos: I qualitativo, pelo exame da estrutura e do contedo dos atos decisrios, bem como pela presteza e segurana no exerccio do cargo; II quantitativo, segundo dados estatsticos colhidos dos boletins de produo, observadas as peculiaridades e as circunstncias especiais relativas atuao no perodo. Artigo 10 O juiz vitaliciando remeter mensalmente ao Corregedor Regional cpias de sentenas por ele prolatadas no perodo, bem como das decises e despachos que lhe forem solicitados. Artigo 11 Seis meses antes da concluso do binio do vitaliciamento, o Corregedor Regional emitir parecer a respeito no expediente individual, dele dando cincia ao juiz vitaliciando. 1 Se favorvel, o expediente ser de imediato submetido apreciao do rgo Especial, inclusive para dispensa de acompanhamento do desempenho do vitaliciando no perodo remanescente do vitaliciamento.

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    2 Se desfavorvel, antes do encaminhamento ao rgo Especial para a apreciao e determinao das providncias que se fizerem necessrias, ser dada vista por quinze dias ao juiz vitaliciando para eventual manifestao. 3 Se dispensado pelo rgo Especial o acompanhamento do desempenho do juiz no perodo restante, este s ser retomado no caso de ocorrncia de fato posterior que justifique o procedimento, ou, se anterior, de que tenha o Corregedor Regional tomado conhecimento aps a deliberao do rgo Especial. 4 Se a deliberao do rgo Especial for pela necessidade de continuao do acompanhamento, novo parecer acerca do vitaliciamento ser emitido pelo Corregedor Regional em trs meses. 5 Na hiptese de retomada do acompanhamento aps apreciao do rgo Especial, o Corregedor Regional, se assim entender necessrio, emitir parecer para reapreciao do vitaliciamento pelo rgo Especial. CAPTULO V Da promoo Art. 12 - Previamente deliberao do rgo Especial sobre a promoo de juiz por critrio de antigidade ou de merecimento, o expediente ser submetido apreciao do Corregedor Regional. CAPTULO VI Dos atos normativos Art. 13 - Para fins de eficcia da norma, os juzes no exerccio da titularidade das varas do trabalho submetero previamente apreciao do Corregedor Regional todos os atos normativos que expedirem relativos ao funcionamento da unidade judiciria, ressalvadas as situaes emergenciais, em que admitido exame posterior. CAPTULO VII Dos deslocamentos Art. 14 - Conceder-se- adiantamento de dirias ao juiz de primeiro grau designado para atuar fora da respectiva sede, bem como aos servidores, quando de deslocamento a servio. Art. 15 - Para fins de pagamento das dirias devidas, a comunicao dos dias de deslocamento ser feita mensalmente ao Corregedor Regional, pelos prprios juzes ou pelo diretor de secretaria, com indicao daqueles que participaram, ou ao final da designao ou deslocamento, quando inferior a trinta dias. TTULO II DO MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO Art. 16 - O Ministrio Pblico do Trabalho ser intimado para manifestar-se nos autos do processo nas hipteses previstas em lei, em especial quando: I for constatada a presena de incapazes, inclusive menores, nesta condio; II forem constatadas condies de trabalho que sejam afrontosas ao ser humano, ou que apresentem semelhana com as do regime de escravido; III - vislumbrada ofensa ao princpio da moralidade pblica, no mbito da administrao direta, indireta ou fundacional; IV presentes indcios de uso do processo para a prtica de ato simulado, ou obteno de fim proibido em lei; V for requerido pelo prprio Ministrio Pblico do Trabalho; VI O juiz entender necessrio. Pargrafo nico. Nas causas onde o rgo tiver intervido, ser intimado da respectiva deciso, ou previamente das eventuais propostas de conciliao apresentadas. Art. 17 - Nos feitos em que tiver de oficiar, o membro do Ministrio Pblico do Trabalho: I por ocasio da audincia, ter assento sempre direita e no mesmo plano do juiz do trabalho; II ser intimado pessoalmente, mediante remessa dos autos sede da Procuradoria Regional, diligncia a ser realizada por servidor responsvel pela execuo de mandados. Pargrafo nico. Para os feitos que tramitam no interior, ser utilizado o servio de malote do Tribunal. Art. 18 - Os prazos processuais para o Ministrio Pblico do Trabalho: I iniciam-se a partir da data em que o Procurador lanar o seu ciente nos autos; II sero sempre em dobro para recorrer. Pargrafo nico: A entrega dos autos em carga poder ser realizada aos servidores da Procuradoria Regional do Trabalho da 4 Regio, desde que devidamente identificados e munidos de autorizao expressa do Procurador-Chefe daquele rgo. TTULO III DAS UNIDADES JUDICIRIAS DE PRIMEIRO GRAU CAPTULO I Do Servio de Distribuio dos Feitos

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    Seo I Dos livros e registros Art. 19 - So de manuteno obrigatria nos servios de distribuio dos feitos: a) registro de distribuio; b) registro de protocolo-geral; 1 Tambm sero obrigatrios nos servios de distribuio dos feitos que mantenham arquivamento de processos: a) livro de 2 via das guias ou listagens de remessa; b) livro-carga de advogados; c) livro de remessa de processos s varas do trabalho. 2 Os registros de distribuio sero eletrnicos e contero as informaes relativas a cada feito submetido distribuio na localidade. 3 Os registros do protocolo-geral sero eletrnicos e contero as informaes relativas ao nmero e/ou cdigo atribudo a cada documento protocolado e unidade judiciria que se destina. 4 O livro-carga de advogados observar as formalidades previstas nos artigos 45 e 48 deste Provimento. Seo II Da distribuio dos feitos Art. 20 - Nos foros providos de mais de uma unidade judiciria, as peties iniciais sero entregues ao respectivo servio de distribuio. Art. 21 - A distribuio dos feitos ser obrigatria, aleatria, por meio do sistema informatizado e equnime entre as varas do trabalho da localidade, observada a rigorosa ordem de seu recebimento, ressalvadas as prorrogaes de competncia, as compensaes e as alteraes excepcionais de distribuio decorrentes de lei, regimento ou proviso do Corregedor Regional. Pargrafo nico. Nos postos da Justia do Trabalho vinculados a foros trabalhistas providos de mais de uma unidade judiciria, a distribuio dos feitos observar os mesmos critrios definidos no caput, bem como a orientao do juiz diretor do foro. Art. 22 - A declarao de impedimento ou de suspeio por magistrado ou servidor, ainda que em carter genrico, no importa em modificao das regras de distribuio, salvo expressa determinao do Corregedor Regional. Pargrafo nico. Excepcionalmente e com expressa autorizao do Corregedor Regional, nas localidades com mais de duas unidades judicirias, a pedido do diretor do foro, poder haver a redistribuio automtica dos feitos em razo de impedimento ou suspeio permanentes dos juzes titulares das varas do trabalho daquela jurisdio, desde que previamente declarados e registrados. Art. 23 - A distribuio dos feitos observar numerao seqencial por ano e por vara do trabalho. Art. 24 - Para fins de distribuio, a classificao dos feitos observar as seguintes espcies: reclamatria rito ordinrio inqurito reclamatria - rito sumarssimo execuo de ttulo extrajudicial DC/RVDC para instruo embargos de terceiro ao civil pblica ao civil coletiva ao cautelar ao de consignao ao de cumprimento ao rescisria para instruo carta precatria carta de ordem carta rogatria outros outros rito sumarssimo Pargrafo nico. A compensao far-se- com observncia das espcies nominadas, exceto em relao aos embargos de terceiro, que no sero objeto de compensao. Art. 25 As reclamaes trabalhistas em que o valor dado causa, na data do ajuizamento, no exceda a quarenta salrios mnimos, aquelas em que omissa a petio inicial a respeito e as reclamaes verbais e desde que nelas no figurem como parte entes da Administrao Pblica direta, autrquica e fundacional -, sero distribudas, classificadas, registradas e autuadas como de procedimento sumarssimo pelo servio de distribuio dos feitos. Pargrafo nico. As reclamaes verbais sero distribudas antes de sua reduo a termo.

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    Art. 26 - A data da audincia ser determinada, automaticamente, pelo sistema informatizado, de acordo com a previso de pauta da respectiva vara do trabalho, nos feitos definidos por ato do Corregedor Regional, conforme classificao do artigo 24 deste Provimento. Pargrafo nico. Eventual inexistncia de informao acerca de pauta disponvel para a designao da audincia no impede a imediata distribuio do feito. Art. 27 - Os feitos submetidos distribuio sero registrados no sistema informatizado, com informaes relativas s partes, natureza do feito, ao tipo de distribuio, data da audincia, quando designada automaticamente, ao nmero do processo e unidade judiciria a que foi distribudo. Art. 28 - O diretor do servio de distribuio dos feitos submeter a prvio despacho do diretor do foro as peties em que existente pedido de distribuio por dependncia, aquelas em que tenha conhecimento de circunstncia que a enseje, bem como aquelas em que verifique estar o autor incurso na sano dos artigos 731 e 732 da CLT. 1 Previamente deliberao, na primeira hiptese, o diretor do foro ouvir o juzo para o qual foi declinada a competncia. 2 Renovada a ao em 06 (seis) meses da data do arquivamento ou da homologao de desistncia ser distribuda unidade judiciria a que tenha sido originariamente encaminhada, compensando-a, se for o caso. Art. 29 A distribuio por dependncia ser registrada na etiqueta de identificao do processo ou na capa dos autos. Art. 30 - O servio de distribuio dos feitos fornecer ao interessado, quando requerido, recibo equivalente etiqueta de distribuio, em que constaro o nmero do processo, o nome das partes, a data da distribuio, a unidade judiciria a que distribudo o feito e a data da audincia, quando automaticamente designada. Pargrafo nico. Em caso de litisconsrcio, o nome das partes, na etiqueta de distribuio, restringir-se- ao do primeiro autor e/ou ru, consoante a petio inicial, seguido da expresso e outros e da respectiva quantificao. Art. 31 - Quando do recebimento da petio inicial, ser, sempre que possvel, cientificada a parte, pessoalmente ou por seu procurador, da data da audincia, certificando-se obrigatoriamente a respeito. Art. 32 - Aps distribuio, classificao, registro e autuao, os feitos sero encaminhados s varas do trabalho a que couberem, ao menos uma vez durante o expediente dirio, arrolados em listagens que os acompanharo. Pargrafo nico - Os feitos relativos a medidas de carter urgente sero de imediato encaminhados unidade judiciria a que couberem por distribuio. Art. 33 - A comunicao ao juzo deprecante acerca da distribuio de carta precatria incumbe ao servio de distribuio dos feitos. Seo III Do cadastro nico Art. 34 - O servio de distribuio dos feitos manter: I - cadastro da parte r nos feitos distribudos, em que constaro, alm do nome e endereo, sempre que possvel, o nmero do CNPJ ou CPF e a atividade econmica, identificando-se, ainda, no caso de pessoa jurdica, a natureza do estabelecimento. II cadastro dos advogados habilitados nos feitos distribudos, em que constaro o nome, endereo e nmero da OAB. 1 Os dados cadastrais sero unificados em todas as unidades judicirias da respectiva localidade. 2 Sero vinculados aos dados cadastrais da parte r, quando pessoa jurdica, os nomes das pessoas fsicas ou jurdicas contra os quais tenha sido, em face de deciso judicial, redirecionado o feito em qualquer das unidades judicirias do foro trabalhista. Art. 35 - A alterao de dados cadastrais unificados somente poder ser processada pelo servio de distribuio dos feitos por determinao do juiz diretor do foro, e ser aproveitada em todos os processos relacionados com aquele nome ou endereo, salvo quando houver manifestao em contrrio do interessado, ou na hiptese da alterao restrita ao mbito de um nico feito. 1 Qualquer alterao de dados cadastrais ser imediatamente informada pelo servio de distribuio dos feitos s varas do trabalho em que tramitam processos que digam respeito ao dado alterado. 2 Quando autuado o feito segundo o cadastro unificado da parte r com qualquer dado diverso dos constantes na inicial, o servio de distribuio dos feitos certificar a respeito. Seo IV Do protocolo

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    Art. 36 - Ao servio de distribuio dos feitos, na execuo do servio de protocolo-geral, incumbe o recebimento de peties, inclusive via fac-smile ou similar, e correspondncias dirigidas s unidades e magistrados do foro trabalhista, bem como o recebimento de autos de processos retirados em carga. Art. 37 - As peties recebidas sero protocoladas em ordem cronolgica de apresentao, mediante a atribuio de nmero/cdigo individualizado, ou carimbo com rubrica e identificao do servidor responsvel pelo recebimento. 1 As peties sero classificadas pelo seu objeto, para fins de insero no sistema informatizado, segundo os critrios estabelecidos em ato do Corregedor Regional e nos foros em que este entender pertinente. 2 Quando solicitado pelo interessado, ser aposto recibo na segunda via da petio protocolada. Art. 38 - As correspondncias endereadas s unidades judicirias e magistrados do foro trabalhista, na data do recebimento e antes de sua abertura, sero encaminhadas aos destinatrios, que decidiro acerca da necessidade ou no do registro de recebimento no protocolo-geral. Pargrafo nico. Decidindo o destinatrio pela realizao do registro da correspondncia, o documento ser reencaminhado ao servio de distribuio dos feitos, que o devolver aps a prtica do ato. Art. 39 A devoluo dos autos de processos ser feita mediante contra-recibo, quando solicitado, e o recebimento ser objeto de registro, pelo servio de distribuio dos feitos, no sistema informatizado, quando este o permitir. Art. 40 - Os autos de processos e as peties recebidas, aps o registro no sistema informatizado, sero encaminhados s unidade judicirias, ao menos uma vez durante o expediente dirio, com ressalva dos relativos a medidas de carter urgente, que tero encaminhamento imediato. Pargrafo nico. A remessa ser acompanhada de listagem, em duas vias, dos processos e/ou peties, com devoluo pela secretaria da vara do trabalho da segunda via devidamente firmada, ou registrada por meio de listagem e recebimento eletrnicos. Seo V Da remessa de processos Art. 41 - A remessa dos autos de processos de uma para outra unidade judiciria ser procedida por meio do servio de distribuio dos feitos, onde houver, mediante despacho do diretor do foro. 1 No caso de unidades do mesmo foro trabalhista, ser tambm definida pelo diretor do foro a necessidade de compensao. 2 A redistribuio de processo, ainda que ocorrida no mesmo ano de sua autuao, implica novo cadastramento no servio de distribuio dos feitos, com atribuio de novo nmero, bem como a baixa, no sistema, daquele da autuao anterior. Seo VI Das certides Art. 42 - Ao servio de distribuio dos feitos cabe o fornecimento de certides pertinentes a seus registros, inclusive quanto a processo arquivado, excetuadas as certides narratrias, cujo fornecimento compete secretaria da vara do trabalho em que tramita ou tramitou o feito. Seo VII Das atribuies do Diretor do Servio de Distribuio dos Feitos Art. 43 - Incumbe ao diretor do servio de distribuio dos feitos: a) coordenar os servios afetos unidade e manter atualizados os registros no sistema informatizado; b) manter informada a direo do foro sobre as atividades desenvolvidas; c) expedir certides relativas a seus registros; d) manter disposio e proceder divulgao aos interessados, no mbito do foro trabalhista, de tabelas relativas a despesas de postagem e de publicao de editais, de calendrio de feriados forenses, bem como de tabelas de valores para depsito recursal; e) elaborar relatrio mensal de atividades que obrigatoriamente conter o nmero e a natureza de feitos distribudos, o nmero de peties e correspondncias recebidas, bem como o nmero de processos devolvidos; f) remeter mensalmente Corregedoria Regional os dados referidos na alnea anterior; g) organizar e manter o arquivo de processos findos recebidos das varas do trabalho da localidade; h) dar vista de autos arquivados aos interessados e, eventualmente, carga a advogados; i) coordenar a central de mandados, com as atribuies previstas no artigo 126 deste Provimento; j) sugerir alteraes na execuo dos servios na unidade. Pargrafo nico. As alneas g, h e i no se aplicam ao diretor do servio de distribuio dos feitos de Porto Alegre. CAPTULO II Da Secretaria da Vara do Trabalho Seo I

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    Dos livros, registros e controles Art. 44 - Nas varas do trabalho e nos postos, obrigatria a manuteno dos seguintes livros, em meio papel ou eletrnico, observadas as determinaes pertinentes ao meio utilizado: a) livro-carga de advogados; b) livro-carga de peritos; c) livro de registro e carga de juzes; d) livro de mandados e) registros de audincia. 1 O diretor de secretaria res