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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA 1.187 01.11.2003 / 30.11.2003 Publicação de responsabilidade da Vice-Corregedoria, por delegação da Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (inciso II do artigo 2º da Portaria nº 011/2002 da Corregedoria Regional) 01. LEI Nº 10.763, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 13.11.2003, Seção 1, p.1). Acrescenta artigo ao Código Penal e modifica a pena cominada aos crimes de corrupção ativa e passiva. ..........................................................................................3 02. LEI Nº 10.764, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 13.11.2003, Seção 1, pp.1-2). Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. .................................................3 03. LEI Nº 10.770, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 13.11.2003, Seção 1, pp.1-12) Dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho nas Regiões da Justiça do Trabalho, define jurisdições e dá outras providências. ...................................................4 04. LEI Nº 10.779, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 26.11.2003, Seção 1, pp.1-2). Dispõe sobre a concessão do benefício de seguro desemprego, durante o período de defeso, ao pescador profissional que exerce a atividade pesqueira de forma artesanal.........................................................................................................................................................................29 05. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 138, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 20.11.2003, Seção 1, p.11). Altera e acresce dispositivo à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. ...........30 06. PORTARIA CORREGEDORIA TRT4 Nº 069, DE 24 DE OUTUBRO DE 2003*. (DOJ-RS 06.11.2003, 1º caderno, p.105). Regula, excepcionalmente, no período de 03.11.2003 e enquanto permanecer somente um servidor em atuação, observado o prazo máximo de 90 (noventa) dias, os horários de funcionamento e de atendimento externo no Posto da Justiça do Trabalho de Taquari. *Republicada por conter erro material na publicação do Diário Oficial de Justiça do estado do Rio Grande do Sul de 28.10.2003, página 84......................................................................................................................................30 07. PORTARIA Nº 150, DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, DE 28 DE OUTUBRO DE 2003. (DJU 07.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.853). .............................................................................................................31 08. PORTARIA Nº 151, DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, DE 28 DE OUTUBRO DE 2003. (DJU 07.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.853). .............................................................................................................32 09. PORTARIA TRT4 Nº 4271, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 05.11.2003, 1º Caderno, p.67)...........................32 10. PORTARIA TRT4 Nº 4306, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 10.11.2003, 1º Caderno, p.95)...........................32 11. PORTARIA TRT4 Nº 4314, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 07.11.2003, 1º Caderno, p.67)...........................32 12. PORTARIA TRT4 Nº 4315, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 07.11.2003, 1º Caderno, p.67)...........................32 13. PORTARIA SOTC Nº 13, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2003, DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL – PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO. (DJU 20.11.2003, Seção 1, segunda parte, p. 536). .......33 14. PORTARIA TRT4 Nº 070, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100). Cria Comissão para estudo e implantação do novo modelo do boletim estatístico das Varas do Trabalho e Foros Trabalhistas do TRT da 4ª Região.........................................................................................................................................................................................33 15. PORTARIA TRT4 Nº 4421, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100).........................33 16. PORTARIA Nº 161, DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2003. (DJU 17.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.660)........................................................................................................33 17. PORTARIA TRT4 Nº 4670, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 14.11.2003, 1º Caderno, p.142).........................34 18. PORTARIA Nº 1.234, DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 20.11.2003, Seção 1, p.103). Estabelece procedimentos para encaminhamento de informações sobre inspeções do trabalho a outros órgãos...............................................................................................................................................................................34

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187

01.11.2003 / 30.11.2003 Publicação de responsabilidade da Vice-Corregedoria, por delegação da Corregedoria do

Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (inciso II do artigo 2º da Portaria nº 011/2002 da Corregedoria Regional)

01. LEI Nº 10.763, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 13.11.2003, Seção 1, p.1). Acrescenta artigo ao Código Penal e modifica a pena cominada aos crimes de corrupção ativa e passiva. ..........................................................................................3

02. LEI Nº 10.764, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 13.11.2003, Seção 1, pp.1-2). Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. .................................................3

03. LEI Nº 10.770, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 13.11.2003, Seção 1, pp.1-12) Dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho nas Regiões da Justiça do Trabalho, define jurisdições e dá outras providências. ...................................................4

04. LEI Nº 10.779, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 26.11.2003, Seção 1, pp.1-2). Dispõe sobre a concessão do benefício de seguro desemprego, durante o período de defeso, ao pescador profissional que exerce a atividade pesqueira de forma artesanal.........................................................................................................................................................................29

05. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 138, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 20.11.2003, Seção 1, p.11). Altera e acresce dispositivo à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social. ...........30

06. PORTARIA CORREGEDORIA TRT4 Nº 069, DE 24 DE OUTUBRO DE 2003*. (DOJ-RS 06.11.2003, 1º caderno, p.105). Regula, excepcionalmente, no período de 03.11.2003 e enquanto permanecer somente um servidor em atuação, observado o prazo máximo de 90 (noventa) dias, os horários de funcionamento e de atendimento externo no Posto da Justiça do Trabalho de Taquari. *Republicada por conter erro material na publicação do Diário Oficial de Justiça do estado do Rio Grande do Sul de 28.10.2003, página 84......................................................................................................................................30

07. PORTARIA Nº 150, DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, DE 28 DE OUTUBRO DE 2003. (DJU 07.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.853). .............................................................................................................31

08. PORTARIA Nº 151, DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, DE 28 DE OUTUBRO DE 2003. (DJU 07.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.853). .............................................................................................................32

09. PORTARIA TRT4 Nº 4271, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 05.11.2003, 1º Caderno, p.67)...........................32

10. PORTARIA TRT4 Nº 4306, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 10.11.2003, 1º Caderno, p.95)...........................32

11. PORTARIA TRT4 Nº 4314, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 07.11.2003, 1º Caderno, p.67)...........................32

12. PORTARIA TRT4 Nº 4315, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 07.11.2003, 1º Caderno, p.67)...........................32

13. PORTARIA SOTC Nº 13, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2003, DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL – PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO. (DJU 20.11.2003, Seção 1, segunda parte, p. 536). .......33

14. PORTARIA TRT4 Nº 070, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100). Cria Comissão para estudo e implantação do novo modelo do boletim estatístico das Varas do Trabalho e Foros Trabalhistas do TRT da 4ª Região.........................................................................................................................................................................................33

15. PORTARIA TRT4 Nº 4421, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100).........................33

16. PORTARIA Nº 161, DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2003. (DJU 17.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.660)........................................................................................................33

17. PORTARIA TRT4 Nº 4670, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 14.11.2003, 1º Caderno, p.142).........................34

18. PORTARIA Nº 1.234, DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 20.11.2003, Seção 1, p.103). Estabelece procedimentos para encaminhamento de informações sobre inspeções do trabalho a outros órgãos...............................................................................................................................................................................34

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 2

19. PROVIMENTO Nº 02, DO TRT4, DE 07 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100).. .............34

20. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 97, DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 21.11.2003, Seção 1, p.87). Estabelece procedimentos para consignação de descontos para pagamento de empréstimos contraídos pelo beneficiário da renda mensal dos benefícios. (*) Republicada por ter saído com incorreção, do original, no D.O.U. de 18-11-2003, Seção 1, pág. 55. ...............................35

21. RESOLUÇÃO Nº 121, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DE 28 DE OUTUBRO DE 2003. (DJU 19.11.2003, Seção 1, segunda parte, pp.394-403, 1ª publicação; DJU 20.11.2003, Seção 1, segunda parte, pp.450-58, 2ª publicação; DJU 21.11.2003, Seção 1, segunda parte, pp.458-66, 3ª publicação ). ................................................................................................37

22. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 16/2003, DO TRT4, DE 07 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 11.11.2003, 1º Caderno, p.99). ..............................................................................................................................................................................65

23. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 962, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2003. (DJU 14.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.560)........................................................................................................65

24. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 940, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DE 30 DE JUNHO DE 2003. (DJU 14.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.560). (*) Republicada em face da decisão consignada na Resolução Administrativa nº 962/2003. .........................................................................................................................................................66

25. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 907/2003, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2002. (DJU 18.11.2003, Seção 1, segunda parte, pp.412-5). (*) Republicação em face das alterações introduzidas pela Resolução Administrativa nº 965/2003. .........................................................................................................66

26. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 17/2003, DO TRT4, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 19.11.2003, 1º Caderno, p.104) .............................................................................................................................................................................76

27. ATO Nº 468, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 11.11.2003, Seção 1, p.55). ...........................................................................................................................................................................................77

28. ATO GDGCJ Nº 484, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003. (DJU 27.11.2003, Seção 1, p.630)............................................................................................................................................................78

29. SÚMULA Nº 8, DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL – JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS - TURMA DE UNIFORMIZAÇÃO DAS DECISÕES DAS TURMAS RECURSAIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS, DE 13 DE OUTUBRO DE 2003. (DJU 05.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.551, 1ª publicação; DJU 13.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.405, 2ª publicação). ...........................................................................................................................................78

30. SÚMULA Nº 9, DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL – JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS - TURMA DE UNIFORMIZAÇÃO DAS DECISÕES DAS TURMAS RECURSAIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS, DE 13 DE OUTUBRO DE 2003. (DJU 05.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.551; DJU 13.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.405, 2ª publicação).................................................................................................................................................................................79

31. EDITAL DE 03 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 05.11.2003, 1º Caderno, p.99)...................................................................................................................79

32. EDITAL DE 03 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 06.11.2003, 1º Caderno, p.105, 1ª publicação; DOJ-RS 07.11.2003, 1º Caderno, p.67, 2ª publicação). Prazo: 60 dias. .........................................................................................................................................................79

33. EDITAL DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 07.11.2003, 1º Caderno, p.671).................................................................................................................79

34. EDITAL DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 07.11.2003, 1º Caderno, p.671).................................................................................................................79

35. EDITAL DE 10 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100).................................................................................................................80

36. EDITAL DE 10 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100).................................................................................................................80

37. EDITAL DE 10 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100).................................................................................................................80

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 3

38. EDITAL DE 12 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 14.11.2003, 1º Caderno, p.142).................................................................................................................80

39. EDITAL DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 28.11.2003, 1º Caderno, p.166).................................................................................................................80

40. EDITAL DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 28.11.2003, 1º Caderno, p.166).................................................................................................................80

41. INFORMATIVO DO STF Nº 328 – 03 a 07 de novembro de 2003. (EXCERTOS).................................................................80

42. INFORMATIVO DO STF Nº 329 – 10 a 14 de novembro de 2003. (EXCERTOS).................................................................82

43. INFORMATIVO DO STF Nº 330 – 17 a 21 de novembro de 2003. (EXCERTOS).................................................................84

44. INFORMATIVO DO STF Nº 331 – 24 a 28 de novembro de 2003. (EXCERTOS).................................................................87

45. ATA DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO DE 5 A 9 DE MAIO DE 2003, CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO. (DJU 03.11.2003, Seção 1, segunda parte, pp.532 -7).* Republicado em virtude de incorreções. .......................................................................................89

46. AVISO - CONCURSO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO - 2003 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 04.11.2003, 1º caderno, p. 91). ............................102

47. APOSTILA DE 10.11.2003, FOLHA SUPLEMENTAR I À PORTARIA Nº 4230, DE 29.10.2003, PUBLICADA NO DOE DE 03.11.2003, QUE TORNOU SEM EFEITO A PORTARIA 4169, DE 23.10.2003, PUBLICADA NO DOE DE 28.10.2003.....................................................................................................................................................................................102

48. AVISO - CONCURSO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO - 2003 TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 25.11.2003, 1º caderno, p.120). ...........................102

L E I S

01. LEI Nº 10.763, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 13.11.2003, Seção 1, p.1). Acrescenta artigo ao Código Penal e modifica a pena cominada aos crimes de corrupção ativa e passiva.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º O art. 33 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, passa a vigorar acrescido do seguinte § 4º: "Art. 33. ................................................................................................................................................................................. § 4º O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais." (NR) Art. 2º O art. 317 do Decreto-Lei nº 2.848, de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 317. ............................................................................................................................................................................... Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. ........................................................................................" (NR) Art. 3º O art. 333 do Decreto-Lei nº 2.848, de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 333. ............................................................................................................................................................................... Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. ........................................................................................" (NR) Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 12 de novembro de 2003; 182º da Independência e 115º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Márcio Thomaz Bastos 02. LEI Nº 10.764, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 13.11.2003, Seção 1, pp.1-2). Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho

de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º O parágrafo único do art. 143 da Lei nº 8.069, de 13 julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 143. ...................................................................

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 4

Parágrafo único. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar a criança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco, residência e, inclusive, iniciais do nome e sobrenome." (NR) Art. 2º O art. 239 da Lei nº 8.069, de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: "Art. 239. ................................................................... Parágrafo único. Se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude: Pena - reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente à violência." (NR) Art. 3º O art. 240 da Lei nº 8.069, de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 240. Produzir ou dirigir representação teatral, televisiva, cinematográfica, atividade fotográfica ou de qualquer outro meio visual, utilizando-se de criança ou adolescente em cena pornográfica, de sexo explícito ou vexatória: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. § 1º Incorre na mesma pena quem, nas condições referidas neste artigo, contracena com criança ou adolescente. § 2º A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos: I - se o agente comete o crime no exercício de cargo ou função; II - se o agente comete o crime com o fim de obter para si ou para outrem vantagem patrimonial." (NR) Art. 4º O art. 241 da Lei nº 8.069, de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 241. Apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores ou internet, fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente: Pena - reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. § 1ºIncorre na mesma pena quem: I - agencia, autoriza, facilita ou, de qualquer modo, intermedeia a participação de criança ou adolescente em produção referida neste artigo; II - assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou imagens produzidas na forma do caput deste artigo; III - assegura, por qualquer meio, o acesso, na rede mundial de computadores ou internet, das fotografias, cenas ou imagens produzidas na forma do caput deste artigo. § 2º A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos: I - se o agente comete o crime prevalecendo-se do exercício de cargo ou função; II - se o agente comete o crime com o fim de obter para si ou para outrem vantagem patrimonial." (NR) Art. 5º O art. 242 da Lei nº 8.069, de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 242. ................................................................... Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos." (NR) Art. 6º O art. 243 da Lei nº 8.069, de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 243. ................................................................... Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave." (NR) Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 12 de novembro de 2003; 182º da Independência e 115º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Márcio Thomaz Bastos 03. LEI Nº 10.770, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 13.11.2003, Seção 1, pp.1-12) Dispõe sobre a criação de Varas do

Trabalho nas Regiões da Justiça do Trabalho, define jurisdições e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º São criadas na 1ª Região da Justiça do Trabalho 20 (vinte) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade do Rio de Janeiro, 09 (nove) Varas do Trabalho (74ª à 82ª); II - na cidade de Barra Mansa, 01 (uma) Vara do Trabalho; III - na cidade de Cabo Frio, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); IV - na cidade de Campos dos Goytacazes, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª); V - na cidade de Duque de Caxias, 01 (uma) Vara do Trabalho (7ª); VI - na cidade de Macaé, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); VII - na cidade de Niterói, 03 (três) Varas do Trabalho (5ª à 7ª); VIII - na cidade de Nova Iguaçu, 01 (uma) Vara do Trabalho (6ª); IX - na cidade de São Gonçalo, 01 (uma) Vara do Trabalho (4ª); X - na cidade de Volta Redonda, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª). Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 1ª Região, no Estado do Rio de Janeiro: I - Ficam mantidas as jurisdições definidas na Lei nº 8.432, de 11 de junho de 1992, com as seguintes alterações: o Município de Iguaba Grande é transferido da jurisdição da Vara do Trabalho de Cabo Frio para a jurisdição da Vara do Trabalho de Araruama, bem como o Município de Italva é transferido da jurisdição das Varas do Trabalho de Campos de Goytacazes para a jurisdição da Vara do Trabalho de Itaperuna; II - Fica definida como área de jurisdição da Vara do Trabalho de Barra Mansa, o respectivo Município.

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Art. 2º São criadas na 2ª Região da Justiça do Trabalho 22 (vinte e duas) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Barueri, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª); II - na cidade de Diadema, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª); III - na cidade do Guarujá, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª); IV - na cidade de Guarulhos, 02 (duas) Varas do Trabalho (8ª e 9ª); V - na cidade de Itaquaquecetuba, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); VI - na cidade de Moji das Cruzes, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª); VII - na cidade de Osasco, 01 (uma) Vara do Trabalho (4ª); VIII - na cidade de Santo André, 01 (uma) Vara do Trabalho (4ª); IX - na cidade de Santos, 01 (uma) Vara do Trabalho (7ª); X - na cidade de São Bernardo do Campo, 01 (uma) Vara do Trabalho (6ª); XI - na cidade de São Paulo, 11 (onze) Varas do Trabalho (80ª à 90ª). Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 2ª Região, no Estado de São Paulo, com sede na cidade de São Paulo: I - São Paulo: o respectivo Município; II - Barueri: o respectivo Município; III - Caieiras: o respectivo Município; IV - Cajamar: o respectivo Município; V - Carapicuíba: o respectivo Município; VI - Cotia: o respectivo Município e os de Itapevi, Ibiúna e Vargem Grande; VII - Cubatão: o respectivo Município; VIII - Diadema: o respectivo Município; IX - Embu: o respectivo Município; X - Ferraz de Vasconcelos: o respectivo Município; XI - Franco da Rocha: o respectivo Município e os de Francisco Morato e Mairiporã; XII - Guarujá: o respectivo Município e os de Bertioga e Vicente de Carvalho; XIII - Guarulhos: o respectivo Município e os de Arujá e Santa Isabel; XIV - Itapecerica da Serra: o respectivo Município e os de Embu-Guaçu e Juquitiba; XV - Itaquaquecetuba: o respectivo Município; XVI - Jandira: o respectivo Município; XVII - Mauá: o respectivo Município; XVIII - Moji das Cruzes: o respectivo Município e os de Biritiba Mirim, Guararema e Salesópolis; XIX - Osasco: o respectivo Município; XX - Poá: o respectivo Município; XXI - Praia Grande: o respectivo Município; XXII - Ribeirão Pires: o respectivo Município e o de Rio Grande da Serra; XXIII - Santana do Parnaíba: o respectivo Município e o de Pirapora do Bom Jesus; XXIV - Santo André: o respectivo Município; XXV - Santos: o respectivo Município; XXVI - São Bernardo do Campo: o respectivo Município; XXVII - São Caetano do Sul: o respectivo Município; XXVIII - São Vicente: o respectivo Município; XXIX - Suzano: o respectivo Município; XXX - Taboão da Serra: o respectivo Município. Art. 3º São criadas na 3ª Região da Justiça do Trabalho 23 (vinte e três) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Belo Horizonte, 05 (cinco) Varas do Trabalho (36ª à 40ª); II - na cidade de Araçuaí, 01 (uma) Vara do Trabalho; III - na cidade de Barbacena, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); IV - na cidade de Betim, 01 (uma) Vara do Trabalho (5ª); V - na cidade de Contagem, 01 (uma) Vara do Trabalho (5ª); VI - na cidade de Governador Valadares, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª); VII - na cidade de Juiz de Fora, 01 (uma) Vara do Trabalho (5ª); VIII - na cidade de Matozinhos, 01 (uma) Vara do Trabalho; IX - na cidade de Montes Claros, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª); X - na cidade de Nanuque, 01 (uma) Vara do Trabalho; XI - na cidade de Nova Lima, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); XII - na cidade de Pará de Minas, 01 (uma) Vara do Trabalho; XIII - na cidade de Poços de Caldas, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); XIV - na cidade de Pouso Alegre, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); XV - na cidade de Santa Rita do Sapucaí, 01 (uma) Vara do Trabalho; XVI - na cidade de São Sebastião do Paraíso, 01 (uma) Vara do Trabalho; XVII - na cidade de Uberaba, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª);

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XVIII - na cidade de Uberlândia, 01 (uma) Vara do Trabalho (5ª); XIX - na cidade de Varginha, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª). Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 3ª Região, no Estado de Minas Gerais: I - Belo Horizonte: o respectivo Município; II - Aimorés: o respectivo Município e os de Alvarenga, Conselheiro Pena, Cuparaque, Goiabeira, Itueta, Mutum, Pocrane, Resplendor e Santa Rita do Itueto; III - Alfenas: o respectivo Município e os de Alterosa, Areado, Campo do Meio, Campos Gerais, Carmo do Rio Claro, Carvalhópolis, Conceição da Aparecida, Cordislândia, Divisa Nova, Fama, Machado, Paraguaçu, Poço Fundo e Serrania; IV - Almenara: o respectivo Município e os de Águas Vermelhas, Bandeira, Berizal, Cachoeira do Pajeú, Comercinho, Curral de Dentro, Divisa Alegre, Divisópolis, Felisburgo, Fronteira dos Vales, Fruta de Leite, Jacinto, Jequitinhonha, Joaíma, Jordânia, Mata Verde, Medina, Monte Formoso, Novorizonte, Palmópolis, Pedra Azul, Rio do Prado, Rubelita, Rubim, Salinas, Salto da Divisa, Santa Cruz de Salinas, Santa Maria do Salto, Santo Antônio do Jacinto e Taiobeiras; V - Araçuaí: o respectivo Município e os de Berilo, Caraí, Chapada do Norte, Coronel Murta, Francisco Badaró, Itaobim, Itinga, Minas Novas, Novo Cruzeiro, Ponto dos Volantes, Setubinha, Turmalina, Veredinha e Virgem da Lapa; VI - Araguari: o respectivo Município e os de Cascalho Rico, Estrela do Sul, Grupiara, Indianápolis e Romaria; VII - Araxá: o respectivo Município e os de Campos Altos, Ibiá, Pedrinópolis, Perdizes, Pratinha, Santa Juliana e Tapira; VIII - Barbacena: o respectivo Município e os de Alfredo Vasconcelos, Alto Rio Doce, Antônio Carlos, Aracitaba, Barroso, Bias Fortes, Capela Nova, Carandaí, Cipotânea, Desterro do Melo, Ibertioga, Oliveira Fortes, Paiva, Ressaquinha, Santa Bárbara do Tugúrio, Santa Rita do Ibitipoca, Santos Dumont e Senhora dos Remédios; IX - Betim: o respectivo Município e os de Bonfim, Brumadinho, Crucilândia, Esmeraldas, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme, Piedade das Gerais, Rio Manso e São Joaquim de Bicas; X - Bom Despacho: o respectivo Município e os de Abaeté, Araújos, Cedro do Abaeté, Córrego Danta, Dores do Indaiá, Estrela do Indaiá, Japaraíba, Lagoa da Prata, Luz, Moema, Perdigão, Quartel Geral, Santo Antônio do Monte e Serra da Saudade; XI - Caratinga: o respectivo Município e os de Bom Jesus do Galho, Bugre, Córrego Novo, Dom Cavati, Entre Folhas, Imbé de Minas, Inhapim, Piedade de Caratinga, Pingo d'Água, Santa Bárbara do Leste, Santa Rita de Minas, São Domingos das Dores, São João do Oriente, São Sebastião do Anta, Sobrália, Tarumirim, Ubaporanga e Vargem Alegre; XII - Cataguases: o respectivo Município e os de Além Paraíba, Argirita, Astolfo Dutra, Dona Eusébia, Estrela Dalva, Itamarati de Minas, Leopoldina, Miraí, Pirapetinga, Recreio, Santana de Cataguases, Santo Antônio do Aventureiro, São Sebastião da Vargem Alegre e Volta Grande; XIII - Caxambu: o respectivo Município e os de Aiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Minas, Cambuquira, Carmo de Minas, Carvalhos, Conceição do Rio Verde, Cruzília, Dom Viçoso, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Lambari, Liberdade, Minduri, Olímpio Noronha, Passa Quatro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Tomé das Letras, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas e Virgínia; XIV - Congonhas: o respectivo Município e os de Belo Vale, Desterro de Entre Rios, Entre Rios de Minas, Jeceaba, Moeda, Ouro Branco e São Brás do Suaçuí; XV - Conselheiro Lafaiete: o respectivo Município e os de Caranaíba, Casa Grande, Catas Altas da Noruega, Cristiano Otoni, Itaverava, Lamim, Piranga, Queluzito, Rio Espera, Santana dos Montes e Senhora de Oliveira; XVI - Contagem: o respectivo Município e os de Ibirité, Mário Campos e Sarzedo; XVII - Coronel Fabriciano: o respectivo Município e os de Açucena, Antônio Dias, Belo Oriente, Iapu, Ipaba, Ipatinga, Jaguaraçu, Joanésia, Marliéria, Mesquita, Santana do Paraíso e Timóteo; XVIII - Curvelo: o respectivo Município e os de Augusto de Lima, Biquinhas, Buenópolis, Corinto, Felixlândia, Inimutaba, Joaquim Felício, Monjolos, Morada Nova de Minas, Morro da Garça, Paineiras, Presidente Juscelino, Santo Hipólito e Três Marias; XIX - Diamantina: o respectivo Município e os de Alvorada de Minas, Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Congonhas do Norte, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Felício dos Santos, Gouveia, Itamarandiba, Leme do Prado, Presidente Kubitscheck, Santo Antônio do Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Serra Azul de Minas e Serro; XX - Divinópolis: o respectivo Município e os de Camacho, Carmo do Cajuru, Cláudio, Itapecerica, Pedra do Indaiá, São Gonçalo do Pará e São Sebastião do Oeste; XXI - Formiga: o respectivo Município e os de Aguanil, Arcos, Bambuí, Campo Belo, Candeias, Capitólio, Córrego Fundo, Cristais, Doresópolis, Guapé, Iguatama, Medeiros, Pains, Pimenta, Piumhi, Santana do Jacaré, São Roque de Minas, Tapiraí e Vargem Bonita; XXII - Governador Valadares: o respectivo Município e os de Alpercata, Capitão Andrade, Central de Minas, Coroaci, Divino das Laranjeiras, Engenheiro Caldas, Fernandes Tourinho, Frei Inocêncio, Galiléia, Itabirinha de Mantena, Itanhomi, Mantena, Marilac, Matias Lobato, Mendes Pimentel, Nacip Raydan, Naque, Nova Belém, Periquito, São Félix de Minas, São Geraldo da Piedade, São Geraldo do Baixio, São João do Manteninha, São José da Safira, Sardoá, Tumiritinga e Virgolândia;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 7

XXIII - Guanhães: o respectivo Município e os de Água Boa, Angelândia, Braúnas, Cantagalo, Carmésia, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Divinolândia de Minas, Dom Joaquim, Dores de Guanhães, Frei Lagonegro, Gonzaga, Jenipapo de Minas, José Gonçalves de Minas, José Raydan, Materlândia, Morro do Pilar, Paulistas, Peçanha, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santa Efigênia de Minas, Santa Maria do Suaçuí, São João Evangelista, São José do Jacuri, São Pedro do Suaçuí, São Sebastião do Maranhão, Senhora do Porto e Virginópolis; XXIV - Guaxupé: o respectivo Município e os de Arceburgo, Guaranésia, Juruaia, Monte Belo, Muzambinho, Nova Resende e São Pedro da União; XXV - Itabira: o respectivo Município e os de Bom Jesus do Amparo, Ferros, Itambé do Mato Dentro, Passabém, Santa Maria do Itabira, Santo Antônio do Rio Abaixo e São Sebastião do Rio Preto; XXVI - Itajubá: o respectivo Município e os de Brazópolis, Conceição das Pedras, Cristina, Delfim Moreira, Maria da Fé, Marmelópolis, Natércia, Pedralva, Piranguçu, Piranguinho, São José do Alegre e Wenceslau Braz; XXVII - Itaúna: o respectivo Município e os de Itaguara e Itatiaiuçu; XXVIII - Ituiutaba: o respectivo Município e os de Cachoeira Dourada, Campina Verde, Canápolis, Capinópolis, Carneirinho, Centralina, Comendador Gomes, Gurinhatã, Ipiaçu, Itapagipe, Iturama, Limeira do Oeste, Prata, Santa Vitória, São Francisco de Sales e União de Minas; XXIX - Januária: o respectivo Município e os de Bonito de Minas, Chapada Gaúcha, Cônego Marinho, Ibiracatu, Icaraí de Minas, Itacarambi, Japonvar, Juvenilha, Lontra, Manga, Matias Cardoso, Miravânia, Montalvânia, Pedra de Maria da Cruz, São Francisco, São João da Ponte, São João das Missões, Varzelândia e Verdelândia; XXX - João Monlevade: o respectivo Município e os de Alvinópolis, Barão de Cocais, Bela Vista de Minas, Catas Altas, Dionísio, Nova Era, Rio Piracicaba, Santa Bárbara, São Domingos do Prata, São Gonçalo do Rio Abaixo e São José do Goiabal; XXXI - Juiz de Fora: o respectivo Município e os de Belmiro Braga, Bicas, Chácara, Chiador, Coronel Pacheco, Descoberto, Ewbank da Câmara, Goiana, Guarará, Lima Duarte, Mar de Espanha, Maripá de Minas, Matias Barbosa, Olaria, Pedro Teixeira, Pequeri, Piau, Rio Novo, Rio Preto, Rochedo de Minas, Santa Bárbara do Monte Verde, Santana do Deserto, Santana do Garambéu, São João Nepomuceno, Senador Cortes e Simão Pereira; XXXII - Lavras: o respectivo Município e os de Bom Sucesso, Cana Verde, Carmo da Mata, Carmópolis de Minas, Carrancas, Ibituruna, Ijaci, Ingaí, Itumirim, Itutinga, Luminárias, Nepomuceno, Oliveira, Passa Tempo, Perdões, Piracema, Ribeirão Vermelho, Santo Antônio do Amparo e São Francisco de Paula; XXXIII - Manhuaçu: o respectivo Município e os de Alto Caparó, Alto Jequitibá, Caparaó, Caputira, Chalé, Conceição de Ipanema, Durande, Ipanema, Lajinha, Luisburgo, Manhumirim, Martins Soares, Matipó, Reduto, Santa Margarida, Santana do Manhuaçu, São João do Manhuaçu, São José do Mantimento, Simonésia e Taparuba; XXXIV - Matozinhos: o respectivo Município e os de Capim Branco, Funilândia e Prudente de Morais; XXXV - Monte Azul: o respectivo Município e os de Catuti, Espinosa, Gameleiras, Indaiabira, Jaíba, Janaúba, Mamonas, Mato Verde, Montezuma, Ninheira, Nova Porteirinha, Pai Pedro, Porteirinha, Riacho dos Machados, Rio Pardo de Minas, Santo Antônio do Retiro, São João do Paraíso, Serranópolis de Minas e Vargem Grande do Rio Pardo; XXXVI - Montes Claros: o respectivo Município e os de Bocaiúva, Botumirim, Brasília de Minas, Campo Azul, Capitão Enéas, Claro dos Poções, Coração de Jesus, Cristália, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Francisco Sá, Glaucilândia, Grão Mogol, Guaraciama, Itacambira, Josenópolis, Juramento, Lagoa dos Patos, Luislândia, Mirabela, Olhos-d'Água, Padre Carvalho, Patis, Ponto Chique, São João da Lagoa, São João do Pacuí e Ubaí; XXXVII - Muriaé: o respectivo Município e os de Antônio Prado de Minas, Barão do Monte Alto, Caiana, Carangola, Divino, Espera Feliz, Eugenópolis, Faria Lemos, Fervedouro, Laranjal, Miradouro, Orizânia, Palma, Patrocínio do Muriaé, Pedra Dourada, Rosário da Limeira, São Francisco do Glória, Tombos e Vieiras; XXXVIII - Nanuque: O respectivo Município e os de Águas Formosas, Bertópolis, Carlos Chagas, Crisólita, Machacalis, Serra dos Aimorés e Umburatiba; XXXIX - Nova Lima: o respectivo Município e os de Raposos e Rio Acima; XL - Ouro Preto: o respectivo Município e os de Acaiaca, Diogo de Vasconcelos, Itabirito e Mariana; XLI - Pará de Minas: o respectivo Município e os de Conceição do Pará, Florestal, Igaratinga, Leandro Ferreira, Maravilhas, Martinho Campos, Nova Serrana, Onça do Pitangui, Papagaios, Pequi, Pitangui, Pompéu e São José da Varginha; XLII - Paracatu: o respectivo Município e os de Brasilândia de Minas, Guarda-Mor, João Pinheiro e Vazante; XLIII - Passos: o respectivo Município e os de Alpinópolis, Cássia, Claraval, Delfinópolis, Ibiraci, Itaú de Minas, São João Batista do Glória e São José da Barra; XLIV - Patos de Minas: o respectivo Município e os de Arapuã, Carmo do Paranaíba, Lagamar, Lagoa Formosa, Lagoa Grande, Matutina, Presidente Olegário, Rio Paranaíba, Santa Rosa da Serra, São Gonçalo do Abaeté, São Gotardo, Tiros e Varjão de Minas; XLV - Patrocínio: o respectivo Município e os de Abadia dos Dourados, Coromandel, Cruzeiro da Fortaleza, Douradoquara, Guimarânia, Iraí de Minas, Monte Carmelo e Serra do Salitre; XLVI - Pedro Leopoldo: o respectivo Município e o de Confins, Lagoa Santa, São José da Lapa e Vespasiano; XLVII - Pirapora: o respectivo Município e os de Buritizeiro, Ibiaí, Jequitaí, Lassance, Santa Fé de Minas, São Romão e Várzea da Palma; XLVIII - Poços de Caldas: o respectivo Município e os de Andradas, Bandeira do Sul, Botelhos, Cabo Verde, Caldas, Campestre, Ibitiúra de Minas, Ipiúna e Santa Rita de Caldas;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 8

XLIX - Ponte Nova: o respectivo Município e os de Abre Campo, Amparo da Serra, Araponga, Barra Longa, Cajuri, Canaã, Coimbra, Dom Silvério, Guaraciaba, Jequeri, Oratórios, Pedra Bonita, Pedra do Anta, Piedade de Ponte Nova, Porto Firme, Raul Soares, Rio Casca, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Santo Antônio do Grama, São Miguel do Anta, São Pedro dos Ferros, Sem-Peixe, Sericita, Teixeiras, Urucânia, Vermelho Novo e Viçosa; L - Pouso Alegre: o respectivo Município e os de Albertina, Bom Repouso, Borda da Mata, Bueno Brandão, Camanducaia, Cambuí, Congonhal, Córrego do Bom Jesus, Espírito Santo do Dourado, Estiva, Extrema, Inconfidentes, Itapeva, Jacutinga, Monte Sião, Munhoz, Ouro Fino, São João da Mata, Senador Amaral, Senador José Bento, Silvianópolis, Toledo e Turvolândia; LI - Ribeirão das Neves: o respectivo Município; LII - Sabará: o respectivo Município e o de Caeté; LIII - Santa Luzia: o respectivo Município e os de Jaboticatubas, Nova União e Taguaraçu de Minas; LIV - Santa Rita do Sapucaí: o respectivo Município e os de Cachoeira de Minas, Careaçu, Conceição dos Ouros, Consolação, Gonçalves, Heliodora, Paraisópolis, São Sebastião da Bela Vista e Sapucaí-Mirim; LV - São João del Rei: o respectivo Município e os de Conceição da Barra de Minas, Coronel Xavier Chaves, Dores de Campos, Lagoa Dourada, Madre de Deus de Minas, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados, Rezende Costa, Ritápolis, Santa Cruz de Minas, Santa Helena de Minas, São Tiago e Tiradentes; LVI - São Sebastião do Paraíso: o respectivo Município e os de Bom Jesus da Penha, Capetinga, Fortaleza de Minas, Itamogi, Jacuí, Monte Santo de Minas, Pratápolis e São Tomás de Aquino; LVII - Sete Lagoas: o respectivo Município e os de Araçaí, Baldim, Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Cordisburgo, Fortuna de Minas, Inhaúma, Jequitibá, Paraopeba, Santana de Pirapama e Santana do Riacho; LVIII - Teófilo Otoni: o respectivo Município e os de Ataléia, Campanário, Catuji, Franciscópolis, Frei Gaspar, Itaipé, Itambacuri, Jampruca, Ladainha, Malacacheta, Nova Módica, Novo Oriente de Minas, Ouro Verde de Minas, Padre Paraíso, Pavão, Pescador, Poté e São José do Divino; LIX - Ubá: o respectivo Município e os de Brás do Pires, Divinésia, Dores do Turvo, Ervália, Guarani, Guidoval, Guiricema, Mercês, Paula Cândido, Piraúba, Presidente Bernardes, Rio Pomba, Rodeio, São Geraldo, Senador Firmino, Silveirânia, Tabuleiro, Tocantins e Visconde do Rio Branco; LX - Uberaba: o respectivo Município e os de Águas Compridas, Campo Florido, Conceição das Alagoas, Conquista, Delta, Fronteira, Frutal, Pirajuba, Planura, Sacramento e Veríssimo; LXI - Uberlândia: o respectivo Município e os de Araporã, Monte Alegre de Minas, Nova Ponte e Tupaciguara; LXII - Unaí: o respectivo Município e os de Arinos, Bonfinópolis de Minas, Buritis, Cabeceira Grande, Dom Bosco, Formoso, Natalândia, Pintópolis, Riachinho, Uruana de Minas e Urucuia; LXIII - Varginha: o respectivo Município e o de Boa Esperança, Campanha, Carmo da Cachoeira, Coqueiral, Elói Mendes, Ilicínea, Monsenhor Paulo, Santana da Vargem, São Bento do Abade, São Gonçalo do Sapucaí, Três Corações e Três Pontas. Art. 4º São criadas na 4ª Região da Justiça do Trabalho 17 (dezessete) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Bagé, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); II - na cidade de Cachoeirinha, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); III - na cidade de Caxias do Sul, 01 (uma) Vara do Trabalho (4ª); IV - na cidade de Encantado, 01 (uma) Vara do Trabalho; V - na cidade de Erechim, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); VI - na cidade de Estrela, 01 (uma) Vara do Trabalho; VII - na cidade de Gramado, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); VIII - na cidade de Gravataí, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); IX - na cidade de Lagoa Vermelha, 01 (uma) Vara do Trabalho; X - na cidade de Pelotas, 01 (uma) Vara do Trabalho (4ª); XI - na cidade de Santa Cruz do Sul, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª); XII - na cidade de Santa Vitória do Palmar, 01 (uma) Vara do Trabalho; XIII - na cidade de Sapucaia do Sul, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); XIV - na cidade de Soledade, 01 (uma) Vara do Trabalho; XV - na cidade de Taquara, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª); XVI - na cidade de Torres, 01 (uma) Vara do Trabalho; XVII - na cidade de Uruguaiana, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); § 1º Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 4ª Região, no Estado do Rio Grande do Sul: I - Carazinho: o respectivo Município e os de Almirante Tamandaré do Sul, Colorado, Coqueiros do Sul, Gramado dos Loreiros, Lagoa dos Três Cantos, Não-Me-Toque, Nonoai, Rio dos Índios, Santo Antônio do Planalto, Tapera, Tio Hugo, Três Palmeiras e Victor Graeff; II - Encantado: o respectivo Município e os de Anta Gorda, Doutor Ricardo, Capitão, Ilópolis, Muçum, Nova Bréscia, Putinga, Relvado, Roca Sales, Travesseíro e Vespasiano Correa; III - Erechim: o respectivo Município e os de Aratiba, Áurea, Barão do Cotegipe, Barra do Rio Azul, Benjamin Constant do Sul, Campinas do Sul, Carlos Gomes, Centenário, Cruzaltense, Entre Rios do Sul, Erebango, Erval Grande, Estação, Faxinalzinho, Floriano Peixoto, Gaurama, Getúlio Vargas, Ipiranga do Sul, Itatiba do Sul, Jacutinga,

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 9

Marcelino Ramos, Mariano Moro, Paulo Bento, Ponte Preta, Quatro Irmãos, São Valentim, Severiano de Almeida, Três Arroios, Viadutos; IV - Estrela: o respectivo Município e os de Bom Retiro do Sul, Colinas, Fazenda Vila Nova, Imigrante, Teutônia, Westfalia e Paverama; V - Lagoa Vermelha: o respectivo Município e os de André da Rocha, Barracão, Capão Bonito do Sul, Caseiros, Ibiaçá, Ibiraiaras, Muitos Capões, Cacique Doble, Santo Expedito do Sul, São João da Urtiga, Sananduva, Tupanci do Sul, São José do Ouro, Paim Filho, Machadinho, Maximiliano de Almeida, Muliterno, Charrua, David Canabarro e Ciríaco; VI - Lajeado: o respectivo Município e os de Arroio do Meio, Canudos do Vale, Coqueiro Baixo, Cruzeiro do Sul, Forquetinha, Marques de Souza, Progresso, Santa Clara do Sul e Sério; VII - Montenegro: o respectivo Município e os de Barão, Brochier do Maratá, Harmonia, Maratá, Pareci Novo, Poço das Antas, Salvador do Sul, São José do Sul, São Pedro da Serra, Tabaí e Taquari; VIII - Osório: o respectivo Município e os de Balneário Pinhal, Caraá, Cidreira, Imbé, Santo Antônio da Patrulha e Tramandaí; IX - Passo Fundo: o respectivo Município e os de Água Santa, Camargo, Casca, Coxilha, Ernestina, Gentil, Itapuca, Marau, Mato Castelhano, Montaurí, Nicolau Vergueiro, Nova Alvorada, Pontão, Santa Cecília do Sul, Santo Antônio do Palma, São Domingos do Sul, Serafina Corrêa, Sertão, Tapejara, Vanini, Vila Lângaro e Vila Maria; X - Rio Grande: o respectivo Município e o de São José do Norte; XI - Santa Cruz do Sul: o respectivo Município e os de Arroio do Tigre, Boqueirão do Leão, Candelária, Estrela Velha, Herveiras, Ibarama, Lagoa Bonita do Sul, Mato Leitão, Pantano Grande, Passa Sete, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Segredo, Sinimbu, Sobradinho, Vale do Sol, Venâncio Aires e Vera Cruz; XII - Santa Vitória do Palmar: o respectivo Município e o de Chuí; XIII - Soledade: o respectivo Município e os de Alto Alegre, Campos Borges, Espumoso, Ibirapuitã, Jacuizinho, Lagoão, Mormaço, Salto do Jacuí, Selbach, Tunas, São José do Herval, Fontoura Xavier, Barros Cassal, Pouso Novo, Gramado Xavier e Arvorezinha; XIV - Torres: o respectivo Município e os de Xangrilá, Capão da Canoa, Maquiné, Terra de Areia, Três Forquilhas, Arroio do Sal, Três Cachoeiras, Morrinhos do Sul, Dom Pedro de Alcântara, Mampituba e Itati; XV - Vacaria: o respectivo Município e os de Bom Jesus, Campestre da Serra, Esmeralda, Ipê, Monte Alegre dos Campos, Pinhal da Serra e São José dos Ausentes. § 2º A jurisdição das Varas do Trabalho de Bagé, Cachoeirinha, Caxias do Sul, Gravataí, Gramado, Pelotas, Sapucaia do Sul, Taquara e Uruguaiana permanece inalterada. Art. 5º São criadas na 5ª Região da Justiça do Trabalho 20 (vinte) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Salvador, 14 (quatorze) Varas do Trabalho (26ª à 39ª); II - na cidade de Feira de Santana, 2 (duas) Varas do Trabalho (4ª e 5ª); III - na cidade de Ilhéus, 1 (uma) Vara do Trabalho (3ª); IV - na cidade de Itabuna, 1 (uma) Vara do Trabalho (4ª); V - na cidade de Porto Seguro, 1 (uma) Vara do Trabalho; VI - na cidade de Vitória da Conquista, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª). Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 5ª Região, no Estado da Bahia: I - Salvador: o respectivo Município e os de Itaparica, Lauro de Freitas e Vera Cruz; II - Alagoinhas: o respectivo Município e os de Acajutiba, Aporá, Araçás, Aramari, Cardeal da Silva, Catu, Cipó, Conde, Crisópolis, Entre Rios, Esplanada, Inhambupe, Itanagra, Itapicuru, Jandaíra, Nova Soure, Olindina, Ouriçangas, Pedrão, Pojuca, Ribeira do Amparo, Rio Real, Sátiro Dias e Teodoro Sampaio; III - Barreiras: o respectivo Município e os de Angical, Baianópolis, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Mansidão, Muquém do São Francisco, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério e Wanderley; IV - Bom Jesus da Lapa: o respectivo Município e os de Brejolândia, Brotas de Macaúbas, Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Feira da Mata, Ibotirama, Ipupiara, Jaborandi, Morpará, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga, Riacho de Santana, Santa Maria da Vitória, Santana, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato e Tabocas do Brejo Velho; V - Brumado: o respectivo Município e os de Aracatu, Barra da Estiva, Boquira, Botuporã, Caculé, Caturama, Condeúba, Contendas do Sincorá, Cordeiros, Dom Basílio, Érico Cardoso, Guajeru, Ibiassucê, Ibicoara, Ibipitanga, Ituaçu, Jussiape, Lagoa Real, Livramento de Nossa Senhora, Macaúbas, Maetinga, Malhada de Pedras, Paramirim, Piripá, Presidente Jânio Quadros, Rio de Contas, Rio do Antônio, Rio do Pires, Tanhaçu e Tanque Novo; VI - Camacan: o respectivo Município e os de Arataca, Itaju do Colônia, Itarantim, Jussari, Mascote, Pau Brasil, Potiraguá, Santa Luzia, São José da Vitória e o Distrito de Santa Maria Eterna; VII - Camaçari: o respectivo Município e os de Dias d'Ávila e Mata de São João; VIII - Candeias: o respectivo Município e os de Madre de Deus e São Sebastião do Passé; IX - Conceição do Coité: o respectivo Município e os de Araci, Biritinga, Candeal, Capela do Alto Alegre, Gavião, Ichu, Nova Fátima, Pé de Serra, Retirolândia, Riachão do Jacuípe, Santaluz, São Domingos, Serrinha, Teofilândia, Valente e o Distrito de Barrocas; X - Cruz das Almas: o respectivo Município e os de Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Castro Alves, Conceição da Feira, Governador Mangabeira, Itatim, Maragogipe, Muritiba, Santa Terezinha, São Félix e Sapeaçu;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 10

XI - Euclides da Cunha: o respectivo Município e os de Banzaê, Cansanção, Canudos, Cícero Dantas, Fátima, Heliópolis, Monte Santo, Nordestina, Paripiranga, Queimadas, Quijingue, Ribeira do Pombal e Tucano; XII - Eunápolis: o respectivo Município e os de Guaratinga, Itabela, Itagimirim e Itapebi; XIII - Feira de Santana: o respectivo Município e os de Água Fria, Amélia Rodrigues, Anguera, Antônio Cardoso, Conceição do Jacuípe, Coração de Maria, Ipecaetá, Irará, Lamarão, Rafael Jambeiro, Santa Bárbara, Santanópolis, Santo Estêvão, São Gonçalo dos Campos, Serra Preta e Tanquinho; XIV - Guanambi: o respectivo Município e os de Caetité, Candiba, Carínhanha, Igaporã, Iuiú, Jacaraci, Licínio de Almeida, Malhada, Matina, Mortugaba, Palmas de Monte Alto, Pindaí, Sebastião Laranjeiras e Urandi; XV - Ilhéus: o respectivo Município e os de Canavieiras, Itacaré, Una e Uruçuca; XVI - Ipiaú: o respectivo Município e os de Aiquara, Aurelino Leal, Barra do Rocha, Dário Meira, Gandu, Gongogi, Ibirapitanga, Ibirataia, Itagi, Itagibá, Itamari, Jitaúna, Maraú, Nova Ibiá, Ubatã e Ubaitaba; XVII - Irecê: o respectivo Município e os de América Dourada, Barra, Barra do Mendes, Barro Alto, Bonito, Buritirama, Cafarnaum, Canarana, Central, Gentio do Ouro, Ibipeba, Ibititá, Iracoara, Itaguaçu da Bahia, João Dourado, Jussara, Lapão, Morro do Chapéu, Mulungu do Morro, Presidente Dutra, São Gabriel, SoutoSoares, Uibaí e Xique-Xique; XVIII - Itaberaba: o respectivo Município e os de Andaraí, Baixa Grande, Boa Vista do Tupim, Boninal, Iaçu, Ibiquera, Ibitiara, Ipirá, Itaeté, Lajedinho, Lençóis, Macajuba, Marcionílio Souza, Milagres, Mucugê, Nova Redenção, Novo Horizonte, Palmeiras, Pintadas, Ruy Barbosa, Seabra, Utinga e Wagner; XIX - Itabuna: o respectivo Município e os de Almadina, Buerarema, Coaraci, Firmino Alves, Floresta Azul, Governador Lomanto Júnior (Barro Preto), Ibicaraí, Ibicuí, Iguaí, Itajuípe, Itapé, Itapitanga, Nova Canaã e Santa Cruz da Vitória; XX - Itamaraju: o respectivo Município e os de Jucuruçu, Prado e Vereda; XXI - Itapetinga: o respectivo Município e os de Caatiba, Encruzilhada, Itambé, Itororó, Macarani, Maiquinique e Ribeirão do Largo; <!ID832808-2>

XXII - Jacobina: o respectivo Município e os de Caém, Capim Grosso, Mairi, Miguel Calmon, Mirangaba, Mundo Novo, Ourolândia, Piritiba, Quixabeira, São José do Jacuípe, Saúde, Serrolândia, Tapiramutá, Várzea da Roça, Várzea do Poço e Várzea Nova; XXIII - Jequié: o respectivo Município e os de Apuarema, Boa Nova, Bom Jesus da Serra, Cravolândia, Irajuba, Iramaia, Itaquara, Itiruçu, Jaguaquara, Lafaiete Coutinho, Lagedo do Tabocal, Manoel Vitorino, Maracás, Mirante, Nova Itarana, Planaltina e Santa Inês; XXIV - Juazeiro: o respectivo Município e os de Campo Alegre de Lourdes, Casa Nova, Curaçá, Pilão Arcado, Remanso, Sento Sé e Sobradinho; XXV - Paulo Afonso: o respectivo Município e os de Abaré, Adustina, Antas, Chorrochó, Coronel João Sá, Glória, Jeremoabo, Macururé, Novo Triunfo, Pedro Alexandre, Rodelas, Santa Brígida e Sítio do Quinto; XXVI - Porto Seguro: o respectivo Município e os de Belmonte e Santa Cruz Cabrália; XXVII - Santo Amaro: o respectivo Município e os de São Francisco do Conde, Saubara e Terra Nova; XXVIII - Santo Antônio de Jesus: o respectivo Município e os de Amargosa, Aratuípe, Brejões, Conceição do Almeida, Dom Macedo Costa, Elísio Medrado, Jaguaripe, Jequiriçá, Laje, Muniz Ferreira, Mutuípe, Nazaré, Salinas da Margarida, São Felipe, São Miguel das Matas, Ubaíra e Varzedo; XXIX - Senhor do Bonfim: o respectivo Município e os de Andorinha, Antônio Gonçalves, Caldeirão Grande, Campo Formoso, Filadélfia, Itiúba, Jaguarari, Pindobaçu, Ponto Novo, Uauá e Umburanas; XXX - Simões Filho: o respectivo Município; XXXI - Teixeira de Freitas: o respectivo Município e os de Alcobaça, Caravelas, Ibirapuã, Itanhém, Lajedão, Medeiros Neto, Mucuri e Nova Viçosa; XXXII - Valença: o respectivo Município e os de Cairu, Igrapiúna, Ituberá, Nilo Peçanha, Piraí do Norte, Presidente Tancredo Neves, Taperoá, Teolândia e Wenceslau Guimarães; XXXIII - Vitória da Conquista: o respectivo Município e os de Abaíra, Anagé, Barra do Choça, Belo Campo, Caetanos, Cândido Sales, Caraíbas, Piatã, Planalto, Poções e Tremedal. Art. 6º São criadas na 6ª Região da Justiça do Trabalho 8 (oito) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Recife, 3 (três) Varas do Trabalho (21ª à 23ª); II - na cidade de Cabo de Santo Agostinho, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); III - na cidade de Jaboatão dos Guararapes, 1 (uma) Vara do Trabalho (4ª); IV - na cidade de Ipojuca, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); V - na cidade de Caruaru, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); VI - na cidade de Petrolina, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª). § 1º Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 6ª Região, no Estado de Pernambuco: I - Recife: o respectivo Município e o Distrito de Fernando de Noronha (1ª à 14ª e 21ª); os bairros de Casa Amarela e os de Apipucos, Casa Forte, Dois Irmãos, Macaxeira, Monteiro, Nova Descoberta, Rosarinho e Vasco da Gama (15ª); os bairros de Encruzilhada e os de Aflitos, Água Fria, Arruda, Beberibe, Bomba do Hemetério, Cajueiro, Campo Grande, Dois Unidos, Espinheiro, Fundão, Hipódromo, Linha do Tiro, Mangabeira e Ponto de Parada (16ª); os bairros de Madalena e os de Bongi, Cidade Universitária, Caxangá, Cordeiro, Derby, Engenho do Meio, Guabiraba, Iputinga,

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 11

Monsenhor Fabrício, Prado, San Martin, Torre, Torrões, Várzea e Zumbi (17ª e 22ª); os bairros de Afogados e os de Areias, Barro, Estância, Jardim São Paulo, Jiquiá, Mangueira, Mustardinha, Sucupira, Tejipió e Totó (18ª); os bairros de Imbiribeira e os de Ibura, IPSEP e Jordão (19ª), e os bairros de Boa Viagem, Brasília Teimosa e Pina (20ª e 23ª); II - Araripina: o respectivo Município e os de Bodocó, Ipubi, Ouricuri, Santa Cruz e Trindade; III - Barreiros: o respectivo Município e os de Rio Formoso, São José da Coroa Grande e Sirinhaém; IV - Belo Jardim: o respectivo Município e os de Brejo da Madre de Deus, Sanharó, São Bento do Una, São Caetano e Tacaimbó; V - Cabo de Santo Agostinho: o respectivo Município; VI - Carpina: o respectivo Município e os de Lagoa de Itaenga e Paudalho; VII - Caruaru: o respectivo Município e os de Agrestina, Altinho, Jataúba, Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama; VIII - Catende: o respectivo Município e os de Belém de Maria, Cupira, Jurema, Lagoa dos Gatos, Maraial, Panelas, Quipapá e São Benedito do Sul; IX - Escada: o respectivo Município; X - Floresta: o respectivo Município e os de Belém de São Francisco, Carnaubeiras da Penha, Inajá, Itacuruba, Petrolândia e Tacaratu; XI - Garanhuns: o respectivo Município e os de Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Cachoeirinha, Caetés, Calçado, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Iati, Ibirajuba, Itaíba, Jucati, Jupi, Lajedo, Lagoa do Ouro, Palmeirina, Paranatama, Saloá, São João e Terezinha; XII - Goiana: o respectivo Município e o de Condado; XIII - Igarassu: o respectivo Município e os de Itamaracá e Itapissuma; XIV - Ipojuca: o respectivo Município; XV - Jaboatão dos Guararapes: o respectivo Município e o de Moreno; XVI - Limoeiro: o respectivo Município e os de Bom Jardim, Cumarú, Feira Nova, João Alfredo, Machados, Orobó, Passira e Salgadinho; XVII - Nazaré da Mata: o respectivo Município e os de Aliança, Buenos Aires, Itaquitinga, Tracunhaém e Vicência; XVIII - Olinda: o respectivo Município; XIX - Palmares: o respectivo Município e os de Água Preta, Gameleira, Joaquim Nabuco e Xexéu; XX - Paulista: o respectivo Município e o de Abreu e Lima; XXI - Pesqueira: o respectivo Município e os de Alagoinha, Porção e Venturosa; XXII - Petrolina: o respectivo Município e os de Afrânio, Dormentes e Santa Maria da Boa Vista; XXIII - Ribeirão: o respectivo Município e os de Amaraji, Cortês e Primavera; XXIV - Salgueiro: o respectivo Município e os de Cabrobó, Cedro, Exu, Granito, Mirandiba, Orocó, Parnamirim, Santa Cruz, São José do Belmonte, Serrita, Sítio dos Moreiras, Terra Nova e Verdejante; XXV - São Lourenço da Mata: o respectivo Município e o de Camaragibe; XXVI - Serra Talhada: o respectivo Município e os de Baixa Verde, Betânia, Calumbi, Carnaubeiras da Penha, Flores e Triunfo; XXVII - Sertânia: o respectivo Município e os de Custódia e Ibimirim; XXVIII - Surubim: o respectivo Município e os de Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá, Taquaritinga do Norte, Vertentes e Vertentes do Lério; XXIX - Timbaúba: o respectivo Município e os de Camutanga, Ferreiros, Itambé, Macaparana e São Vicente Ferrer; XXX - Vitória de Santo Antão: o respectivo Município e os de Chã de Alegria, Chã Grande, Glória de Goitá e Pombos. § 2º Fica resguardado aos reclamantes o direito de optar pelo ajuizamento de suas reclamações em quaisquer das Juntas de Conciliação e Julgamento (1ª à 14ª) que continuam detendo a jurisdição plena em todo o Município do Recife, submetendo-se, contudo, ao critério normal de distribuição. Art. 7º São criadas na 7ª Região da Justiça do Trabalho 6 (seis) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Fortaleza, 02 (duas) Varas do Trabalho (13ª e 14ª); II - na cidade de Tianguá, 01 (uma) Vara do Trabalho; III - na cidade de Maracanaú, 01 (uma) Vara do Trabalho; IV - na cidade de Caucaia, 01 (uma) Vara do Trabalho; V - na cidade de Pacajus, 01 (uma) Vara do Trabalho. Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 7ª Região, no Estado do Ceará: I - Fortaleza: o respectivo Município; II - Baturité: o respectivo Município e os de Acarapé, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Canindé, Capistrano, Caridade, Guaramiranga, Itapiúna, Itatira, Mulungu, Ocara, Pacoti, Palmácia, Paramoti e Redenção; III - Caucaia: o respectivo Município e os de Apuiarés, General Sampaio, Itapagé, Itapipoca, Paracuru, Paraipaba, Pentecoste, São Gonçalo do Amarante, São Luiz do Curu, Tejuçuoca, Trairi, Tururu, Umirim e Uruburetama; IV - Crateús: o respectivo Município e os de Ararendá, Boa Viagem, Senador Catunda, Hidrolândia, Independência, Ipaporanga, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, Nova Russas, Novo Oriente, Parambu, Poranga, Quiterianópolis, Santa Quitéria, Tamboril e Tauá;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 12

V - Crato: o respectivo Município e os de Altaneira, Antonina do Norte, Araripe, Assaré, Campos Sales, Farias Brito, Jardim, Nova Olinda, Potengi, Salitre e Santana do Cariri; VI - Iguatu: o respectivo Município e os de Acopiara, Aiuaba, Arneiroz, Baixio, Cariús, Catarina, Cedro, Icó, Ipaumirim, Jucás, Lavras da Mangabeira, Mombaça, Orós, Piquet Carneiro, Quixelô, Saboeiro, Tarrafas, Umari e Várzea Alegre; VII - Juazeiro do Norte: o respectivo Município e os de Abaiara, Aurora, Barbalha, Barro, Brejo Santo, Caririaçu, Granjeiro, Jati, Mauriti, Milagres, Missão Velha, Penaforte e Porteiras; VIII - Limoeiro do Norte: o respectivo Município e os de Alto Santo, Aracati, Ererê, Fortim, Icapuí, Iracema, Itaiçaba, Jaguaretama, Jaguaribara, Jaguaribe, Jaguaruana, Morada Nova, Palhano, Pereiro, Potiretama, Quixeré, Russas, São João do Jaguaribe e Tabuleiro do Norte; IX - Maracanaú: o respectivo Município e os de Guaiúba, Itaitinga, Maranguape e Pacatuba; X - Pacajus: o respectivo Município e os de Aquiraz, Beberibe, Cascavel, Chorozinho, Euzébio, Horizonte e Pindoretama; XI - Quixadá: o respectivo Município e os de Banabuiú, Choró, Dep. Irapuan Pinheiro, Ibaretama, Ibicuitinga, Madalena, Milhã, Pedra Branca, Quixeramobim, Senador Pompeu e Solonópole; XII - Sobral: o respectivo Município e os de Acaraú, Alcântara, Amontada, Bela Cruz, Cariré, Coreaú, Cruz, Forquilha, Groaíras, Irauçuba, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Marco, Martinópole, Massapê, Meruoca, Miraíma, Moraújo, Morrinhos, Mucambo, Pacujá, Santana do Acaraú, Senador Sá, Uruoca; XIII - Tianguá: o respectivo Município e os de Barroquinha, Camocim, Carnaubal, Chaval, Croatá, Frecheirinha, Graça, Granja, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, Ipu, Pires Ferreira, Reriutaba, São Benedito, Ubajara, Varjota e Viçosa do Ceará. Art. 8º São criadas na 8ª Região da Justiça do Trabalho 10 (dez) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - no Estado do Pará: a) na cidade de Belém, 2 (duas) Varas do Trabalho (15ª e l6ª); b) na cidade de Abaetetuba, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); c) na cidade de Ananindeua, 2 (duas) Varas do Trabalho (2ª e 3ª); d) na cidade de Redenção, 1 (uma) Vara do Trabalho; e) na cidade de Santarém, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); f) na cidade de Tomé-Açu, 1 (uma) Vara do Trabalho; g) na cidade de Xinguara, 1 (uma) Vara do Trabalho; II - no Estado do Amapá: a) na cidade de Macapá, 1 (uma) Vara do Trabalho (3ª). Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 8ª Região: I - no Estado do Pará: a) Abaetetuba: o respectivo Município e os de Barcarena, Cametá, Igarapé-Miri, Limoeiro do Ajuru, Moju, Muaná e Ponta de Pedras; b) Altamira: o respectivo Município e os de Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu; c) Ananindeua: o respectivo Município e os de Benevides, Marituba e Santa Bárbara; d) Belém: o respectivo Município e os de Salvaterra, Soure, Santa Cruz do Arari e Cachoeira do Arari; e) Breves: o respectivo Município e os de Anajás, Bagre, Curralinho, Melgaço, Oieras do Pará, Portel e São Sebastião da Boa Vista; f) Capanema: o respectivo Município e os de Augusto Corrêa, Bonito, Bragança, Cachoeira do Piriá, Capitão Poço, Garrafão do Norte, Nova Esperança do Piriá, Nova Timboteua, Ourém, Peixe-Boi, Primavera, Quatipuru, Salinópolis, Santa Luzia do Pará, Santa Maria do Pará, Santarém Novo, São João de Pirabas, São Miguel do Guamá, Tracuateua e Vizeu; g) Castanhal: o respectivo Município e os de Curuçá, Igarapé-Açu, Inhangapi, Irituia, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, São Domingos do Capim, São Francisco do Pará, São João da Ponta e Terra Alta; h) Conceição do Araguaia: o respectivo Município e os de Floresta do Araguaia e Santa Maria das Barreiras; i) Itaituba: o respectivo Município e os de Aveiro, Jacareacanga, Novo Progresso, Placas, Rurópolis e Trairão; j) Laranjal do Jari-Monte Dourado (Distrito de Almerim), o respectivo Município e Vitória do Jari (Amapá) e os de Almerim, Gurupá e Porto de Moz (Pará); l) Marabá: o respectivo Município e os de Abel Figueiredo, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Itupiranga, Jacundá, Nova Ipixuna, Palestina do Pará, Rondon do Pará, São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia e São João do Araguaia; m) Óbidos: o respectivo Município e os de Alenquer, Curuá, Faro, Juriti, Oriximiná e Terra Santa; n) Parauapebas: o respectivo Município e os de Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado do Carajás; o) Paragominas: o respectivo Município e os de Aurora do Pará, Dom Elizeu, Mãe do Rio, Ipixuna do Pará e Ulianópolis; p) Redenção: o respectivo Município e os de Bannach, Cumaru do Norte, Pau d'Arco e Santana do Araguaia; q) Santa Izabel do Pará: o respectivo Município e os de Bujaru, Colares, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas e Vigia;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 13

r) Santarém: o respectivo Município e os de Belterra, Monte Alegre e Prainha; s) Tomé-Açu: o respectivo Município e os de Acará, Bujaru e Concórdia do Pará; t) Tucuruí: o respectivo Município e os de Breu Branco, Novo Repartimento, Goianésia do Pará e Pacajá; u) Xinguara: o respectivo Município e os de Água Azul do Norte, Ourilândia do Norte, Rio Maria, Piçarra, Sapucaia, São Félix do Xingu e Tucumã; II - no Estado do Amapá: a) Macapá: o respectivo Município e os de Afuá e Chaves (Pará), Amapá, Amapari, Calçoene, Cutias, Ferreira Gomes, Mazagão, Itaubal, Oiapoque, Porto Grande, Pracuúba, Santana, Serra do Navio e Tartarugalzinho. Art. 9º São criadas na 9ª Região da Justiça do Trabalho 25 (vinte e cinco) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Araucária, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); II - na cidade de Bandeirantes, 1 (uma) Vara do Trabalho; III - na cidade de Cambará, 1 (uma) Vara do Trabalho; IV - na cidade de Cambé, 1 (uma) Vara do Trabalho; V - na cidade de Campo Mourão, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); VI - na cidade de Cascavel, 1 (uma) Vara do Trabalho (3ª); VII - na cidade de Colombo, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); VIII - na cidade de Curitiba, 2 (duas) Varas do Trabalho (19ª e 20ª); IX - na cidade de Dois Vizinhos, 1 (uma) Vara do Trabalho; X - na cidade de Foz do Iguaçu, 1 (uma) Vara do Trabalho (3ª); XI - na cidade de Guarapuava, 1 (uma) Vara do Trabalho (3ª); XII - na cidade de Loanda, 1 (uma) Vara do Trabalho; XIII - na cidade de Londrina, 1 (uma) Vara do Trabalho (6ª); XIV - na cidade de Maringá, 1 (uma) Vara do Trabalho (5ª); XV - na cidade de Nova Esperança, 1 (uma) Vara do Trabalho; XVI - na cidade de Paranaguá, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); XVII - na cidade de Paranavaí, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); XVIII - na cidade de Pinhais, 1 (uma) Vara do Trabalho; XIX - na cidade de Piraquara, 1 (uma) Vara do Trabalho; XX - na cidade de Ponta Grossa, 1 (uma) Vara do Trabalho (3ª); XXI - na cidade de Porecatu, 1 (uma) Vara do Trabalho; XXII - na cidade de Santo Antônio da Platina, 1 (uma) Vara do Trabalho; XXIII - na cidade de São José dos Pinhais, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); XXIV - na cidade de Umuarama, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª). Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 9ª Região, no Estado do Paraná: I - Apucarana: o respectivo Município e os de Bom Sucesso, Califórnia, Cambira, Jandaia do Sul, Kaloré, Marilândia do Sul, Marumbi, Mauá da Serra, Novo Itacolomi, Rio Bom e São Pedro do Ivaí; II - Arapongas: o respectivo Município e os de Astorga, Munhoz de Melo e Sabaudia; III - Araucária: o respectivo Município e os de Balsa Nova, Campo Largo, Contenda e Lapa; IV - Assis Chateaubriand: o respectivo Município e os de Formosa do Oeste, Francisco Alves, Iracema do Oeste, Jesuítas, Maripá e Palotina; V - Bandeirantes: o respectivo Município e os de Barra do Jacaré, Abatiá, Itambaracá, Santa Amélia e Ribeirão do Pinhal; VI - Cambará: o respectivo Município e o de Andirá; VII - Cambé: o respectivo Município e os de Bela Vista do Paraíso, Primeiro de Maio e Sertanópolis; VIII - Campo Mourão: o respectivo Município e os de Araruna, Barboza Ferraz, Boa Esperança, Campina da Lagoa, Corumbataí do Sul, Engenheiro Beltrão, Farol, Fênix, Goioerê, Iretama, Janiópolis, Juranda, Luisiana, Mamborê, Moreira Sales, Peabiru, Quarto Centenário, Quinta do Sol, Rancho Alegre d'Oeste, Roncador e Ubiratã; IX - Cascavel: o respectivo Município e os de Anahy, Boa Vista da Aparecida, Braganey, Cafelândia, Campo Bonito, Capitão Leônidas Marques, Catanduvas, Céu Azul, Corbélia, Ibema, Iguatu, Lindoeste, Nova Aurora, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste e Três Barras do Paraná; X - Castro: o respectivo Município e os de Carambeí, Pira do Sul, Tibagi e Ventania; XI - Cianorte: o respectivo Município e os de Cidade Gaúcha, Guaporema, Indianópolis, Japurá, Jussara, Rondon, São Manoel do Paraná, São Tomé, Tapejara, Terra Boa e Tuneiras do Oeste; XII - Colombo: o respectivo Município e os de Almirante Tamandaré, Campo Magro, Cerro Azul, Doutor Ulysses, Itaperuçu e Rio Branco do Sul; XIII - Cornélio Procópio: o respectivo Município e os de Assaí, Congoinhas, Leópolis, Jundiaí do Sul, Nova América da Colina, Nova Fátima, Nova Santa Bárbara, Rancho Alegre, Santa Cecília do Pavão, Santa Mariana, Santo Antônio do Paraíso, São Jerônimo da Serra, São Sebastião da Amoreira, Sertaneja e Uraí; XIV - Curitiba: o respectivo Município e os de Adrianópolis, Bocaiúva do Sul e Tunas do Paraná;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 14

XV - Dois Vizinhos: o respectivo Município e os de Boa Esperança do Iguaçu, Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Nova Prata do Iguaçu, Pérola d'Oeste, Planalto, Realeza, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, São João, São Jorge d'Oeste e Verê; XVI - Foz do Iguaçu: o respectivo Município e os de Diamante do Oeste, Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Missal, Ramilândia, Santa Terezinha de Itaipu, Serranópolis do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu; XVII - Francisco Beltrão: o respectivo Município e os de Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Bom Jesus do Sul, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul, Manfrinópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Pinhal do São Bento, Pranchita, Renascença, Salgado Filho e Santo Antônio do Sudoeste; XVIII - Guarapuava: o respectivo Município e os de Campina do Simão, Candói, Foz do Jordão, Pinhão, Reserva do Iguaçu e Turvo; XIX - Irati: o respectivo Município e os de Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Imbituva, Inácio Martins, Mallet, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul e Teixeira Soares; XX - Ivaiporã: o respectivo Município e os de Arapuã, Ariranha do Ivaí, Boa Ventura de São Roque, Borrazópolis, Cândido de Abreu, Cruzmaltina, Faxinal, Godoy Moreira, Grandes Rios, Jardim Alegre, Lidianópolis, Lunardelli, Manoel Riba, Nova Tebas, Mato Rico, Pitanga, Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí, Santa Maria do Oeste e São João do Ivaí; XXI - Jacarezinho: o respectivo Município e o de Ribeirão Claro; XXII - Jaguariaíva: o respectivo Município e os de Arapoti e Sengés; XXIII - Laranjeiras do Sul: o respectivo Município e os de Altamira do Paraná, Cantagalo, Diamante do Sul, Espigão do Alto Iguaçu, Goioxim, Guaraniaçu, Laranjal, Marquinho, Nova Laranjeiras, Palmital, Porto Barreiro, Quedas do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu e Virmond; XXIV - Loanda: o respectivo Município e os de Diamante Norte, Itaúna do Sul, Marilena, Nova Londrina, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Querência do Norte, Santa Cruz de Monte Castelo, Santa Izabel do Ivaí, Santa Mônica e São Pedro do Paraná; XXV - Londrina: o respectivo Município e os de Alvorada do Sul, Ibiporã, Jataizinho e Tamarama; XXVI - Marechal Cândido Rondon: o respectivo Município e os de Entre Rios do Oeste, Guaíra, Mercedes, Nova Santa Rosa, Pato Bragado, Quatro Pontes e Terra Roxa; XXVII - Maringá: o respectivo Município e os de Ângulo, Doutor Camargo, Floresta, Iguaraçu, Itambé, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Ourizona, Paiçandu e Santa Fé; XXVIII - Nova Esperança: o respectivo Município e os de Atalaia, Colorado, Cruzeiro do Sul, Floraí, Flórida, Inajá, Itaguajé, Jardim Olinda, Lobato, Paranacity, Paranapoema, Presidente Castelo Branco, São Carlos do Ivaí, São Jorge do Ivaí e Uniflor; XXIX - Paranaguá: o respectivo Município e os de Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes e Pontal do Paraná; XXX - Paranavaí: o respectivo Município e os de Alto Paraná, Amaporã, Guairaçá, Mirador, Nova Aliança do Ivaí, Paraíso do Norte, Santo Antônio de Caiuá, São Carlos do Ivaí, São João do Caiuá, Tamboara e Terra Rica; XXXI - Pato Branco: o respectivo Município e os de Bom Sucesso do Sul, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Honório Serpa, Itapejara d'Oeste, Mangueirinha, Mariópolis, Palmas, Saudade do Iguaçu, Sulina e Vitorino; XXXII - Pinhais: o respectivo Município; XXXIII - Piraquara: o respectivo Município e os de Campina Grande do Sul e Quatro Barras; XXXIV - Ponta Grossa: o respectivo Município e os de Ipiranga, Ivaí, Palmeira, Porto Amazonas e São João do Triunfo; XXXV - Porecatu: o respectivo Município e os de Alvorada do Sul, Cafeara, Centenário do Sul, Florestópolis, Guaraci, Lupionópolis, Nossa Senhora das Graças, Santa Inês e Santo Inácio; XXXVI - Rolândia: o respectivo Município e os de Itaguajé, Jaguapitã, Miraselva, Prado Ferreira e Pitangueiras; XXXVII - Santo Antonio da Platina: o respectivo Município e os de Carlópolis, Joaquim Távora, Quatiguá, Jundiaí do Sul e Guapirama; XXXVIII - São José dos Pinhais: o respectivo Município e os de Agudos do Sul, Campo do Tenente, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Piên, Quitandinha, Rio Negro e Tijucas do Sul; XXXIX - Telêmaco Borba: o respectivo Município e os de Curiúva, Figueira, Imbaú, Ortigueira, Reserva e Sapopema; XL - Toledo: o respectivo Município e os de Ouro Verde do Oeste, Santa Helena, São José das Palmeiras, São Pedro do Iguaçu, Tupãssi e Vera Cruz do Oeste; XLI - Umuarama: o respectivo Município e os de Altônia, Alto Piquiri, Brasilândia do Sul, Cafezal do Sul, Cruzeiro do Oeste, Douradina, Esperança Nova, Icaraíma, Iporã, Ivaté, Maria Helena, Mariluz, Nova Olímpia, Perobal, Pérola, São Jorge do Patrocínio, Tapira, Vila Alta e Xambré; XLII - União da Vitória: o respectivo Município e os de Antônio Olinto, Bituruna, Cruz Machado, General Carneiro, Paula Freitas, Paulo Frontin, Porto Vitória e São Mateus do Sul; XLIII - Wenceslau Braz: o respectivo Município e os de Conselheiro Mairinck, Ibaiti, Jaboti, Japira, Pinhalão Salto do Itararé, Santana do Itararé, São José da Boa Vista, Siqueira Campos e Tomasina. Art. 10. São criadas na 10ª Região da Justiça do Trabalho 6 (seis) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - no Distrito Federal:

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 15

a) na cidade do Gama, 1 (uma) Vara do Trabalho; b) na cidade de Sobradinho, 1 (uma) Vara do Trabalho; c) na cidade de Taguatinga, 1 (uma) Vara do Trabalho (3ª); II - no Estado de Tocantins: a) na cidade de Tocantinópolis, 1 (uma) Vara do Trabalho; b) na cidade de Dianópolis, 1 (uma) Vara do Trabalho; c) na cidade de Araguaína, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª). § 1º Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, localizadas nas cidades abaixo, pertencentes à 10ª Região: I - no Distrito Federal: a) Gama, com sede na respectiva Região Administrativa; b) Sobradinho, com sede na respectiva Região Administrativa; c) Taguatinga, com sede na respectiva Região Administrativa; d) Definir como jurisdição das Varas do Trabalho de Brasília (da 1ª à 20ª) as Regiões Administrativas de Brasília, Lago Sul, Lago Norte, Cruzeiro, Guará, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, São Sebastião e Paranoá; II - no Estado de Tocantins: a) Tocantinópolis, com sede na cidade de Tocantinópolis e jurisdição no respectivo Município e nos de Esperantina, São Sebatião do Tocantins, Araguatins, Buriti do Tocantins, Carrasco Bonito, Sampaio, Augustinópolis, Praia Norte, Axixá do Tocantins, Sítio Novo do Tocantins, São Miguel do Tocantins, São Bento do Tocantins, Itaguatins, Cachoeirinha, Maurilândia do Tocantins, Angico, Nazaré, Luzinópolis, Tocantinópolis, Darcinópolis, Santa Terezinha do Tocantins, Palmeiras do Tocantins e Aguiarnópolis; b) Dianópolis, com sede na cidade de Dianópolis e jurisdição no respectivo Município e nos de São Valério da Natividade, Santa Rosa do Tocantins, Chapada da Natividade, Pindorama do Tocantins, Natividade, Almas, Porto Alegre do Tocantins, Rio da Conceição, Paranã, Conceição do Tocantins, Taipas do Tocantins, Novo Jardim, Ponte Alta do Bom Jesus, Taguatinga, Aurora do Tocantins, Lavandeiras, Combinado e Novo Alegre; c) Araguaína, com sede em Araguaína e jurisdição no respectivo Município e nos de Ananás, Aragominas, Araguanã, Arapoema, Babaçulândia, Bandeirantes, Bernardo Sayão, Brasilândia, Carmolândia, Colinas do Tocantins, Filadélfia, Itaporã do Tocantins, Muricilândia, Nova Olinda, Pau d'Arco, Piraquê, Presidente Kennedy, Riachinho, Santa Fé do Araguaia, Tupiratins, Wanderlândia e Xambioá. A atual Vara de Araguaína passa a se denominar 1ª Vara do Trabalho de Araguaína, tendo a mesma jurisdição; d) Fica transferida a sede da Vara do Trabalho de Miracema do Tocantins para a cidade de Palmas, criando, desta forma, a 2ª Vara do Trabalho de Palmas. A jurisdição das Varas do Trabalho de Palmas passará a ser o respectivo Município e os de Abreulândia, Aparecida do Rio Negro, Araguacema, Barrolândia, Brejinho de Nazaré, Caseara, Cristalândia, Divinópolis do Tocantins, Dois Irmãos, Fátima, Guaraí, Marianópolis do Tocantins, Miracema do Tocantins, Miranorte, Monte do Carmo, Monte Santo, Nova Rosalândia, Novo Acordo, Paraíso do Tocantins, Pedro Afonso, Pium, Porto Nacional, Pugmil, Santa Tereza do Tocantins e Tocantínea; § 2º Todas as Varas do Trabalho no Distrito Federal terão competência territorial concorrente, inclusive as já existentes. § 3º Ficam transferidos o cargo de Juiz Titular da Vara do Trabalho, além dos cargos efetivos e as funções comissionadas da Eg. Vara do Trabalho de Miracema do Tocantins para a 2ª Vara do Trabalho de Palmas. Art. 11. São criadas na 11ª Região da Justiça do Trabalho 8 (oito) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Manaus, 6 (seis) Varas do Trabalho (14ª à 20ª); II - na cidade de Boa Vista, 2 (duas) Varas do Trabalho (2ª e 3ª). Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 11ª Região: I - no Estado do Amazonas: a) Manaus: o respectivo Município; II - no Estado de Roraima: a) Boa Vista: o respectivo Município e o de Caracaraí. Art. 12. São criadas na 12ª Região da Justiça do Trabalho 10 (dez) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Balneário Camboriú, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); II - na cidade de Blumenau, 02 (duas) Varas do Trabalho (4ª e 5ª); III - na cidade de Criciúma, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª); IV - na cidade de Fraiburgo, 01 (uma) Vara do Trabalho; V - na cidade de Itajaí, 01 (uma) Vara do Trabalho (3ª); VI - na cidade de Jaraguá do Sul, 01(uma) Vara do Trabalho (2ª); VII - na cidade de Joinville, 01 (uma) Vara do Trabalho (5ª); VIII - na cidade do Rio do Sul, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); IX - na cidade de Xanxerê, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª). Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, localizadas nas cidades abaixo, pertencentes à 12ª Região, no Estado de Santa Catarina: I - Araranguá: o respectivo Município e os de Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Ermo, Jacinto Machado, Maracajá, Meleiro, Morro Grande, Passo de Torres, Praia Grande, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Sombrio, Timbé do Sul e Turvo;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 16

II - Balneário Camboriú: o respectivo Município e os de Bombinhas, Camboriú, Canelinha, Itapema, Porto Belo, São João Batista e Tijucas; III - Blumenau: o respectivo Município e os de Gaspar e Pomerode; IV - Brusque: o respectivo Município e os de Botuverá, Guabiruba, Major Gercino e Nova Trento; V - Caçador: o respectivo Município e os de Lebon Régis, Macieira, Rio das Antas e Timbó Grande; VI - Canoinhas: o respectivo Município e os de Bela Vista do Toldo, Major Vieira e Três Barras; VII - Chapecó: o respectivo Município e os de Águas de Chapecó, Águas Frias, Bom Jesus do Oeste, Caibi, Caxambu do Sul, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Cunhataí, Guatambu, Jardinópolis, Modelo, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Palmitos, Pinhalzinho, Planalto Alegre, São Carlos, Saudades, Serra Alta, Sul Brasil e União do Oeste; VIII - Concórdia: o respectivo Município e os de Alto Bela Vista, Arabutã, Arvoredo, Ipira, Ipumirim, Irani, Itá, Lindóia do Sul, Paial, Peritiba, Piratuba, Presidente Castelo Branco, Seara e Xavantina; IX - Criciúma: o respectivo Município e os de Cocal do Sul, Forquilhinha, Içara, Lauro Müller, Morro da Fumaça, Nova Veneza, Orleans, Siderópolis, Treviso e Urussanga; X - Curitibanos: o respectivo Município e os de Brunópolis, Correia Pinto, Ponte Alta, Ponte Alta do Norte, Santa Cecília, São Cristóvão do Sul e São José do Cerrito; XI - Florianópolis: o respectivo Município; XII - Fraiburgo: o respectivo Município e os de Frei Rogério e Monte Carlo; XIII - Imbituba: o respectivo Município e os de Garopaba, Imaruí e Laguna; XIV - Indaial: o respectivo Município e os de Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó; XV - Itajaí: o respectivo Município e os de Barra Velha, Ilhota, Luiz Alves, Navegantes, Penha, Piçarras e São João do Itaperiú; XVI - Jaraguá do Sul: o respectivo Município e os de Corupá, Guaramirim, Massaranduba e Schroeder; XVII - Joaçaba: o respectivo Município e os de Abdon Batista, Água Doce, Campos Novos, Capinzal, Catanduvas, Erval Velho, Herval d'Oeste, Ibicaré, Lacerdópolis, Luzerna, Ouro, Treze Tílias, Vargem, Vargem Bonita e Zortéa; XVIII - Joinville: o respectivo Município e os de Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva, Itapoá e São Francisco do Sul; XIX - Lages: o respectivo Município e os de Anita Garibaldi, Bocaina do Sul, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Capão Alto, Campo Belo do Sul, Celso Ramos, Cerro Negro, Otacílio Costa, Painel, Palmeira, Rio Rufino, São Joaquim, Urubici e Urupema; XX - Mafra: o respectivo Município e os de Itaiópolis, Monte Castelo, Papanduvas e Santa Terezinha; XXI - Porto União: o respectivo Município e os de Calmon, Irineópolis e Matos Costa; XXII - Rio do Sul: o respectivo Município e os de Agrolândia, Agronômica, Alfredo Wagner, Atalanta, Aurora, Braço do Trombudo, Chapadão do Lageado, Dona Emma, Ibirama, Imbuia, Ituporanga, José Boiteux, Laurentino, Leoberto Leal, Lontras, Mirim Doce, Petrolândia, Pouso Redondo, Presidente Getúlio, Presidente Nereu, Rio do Campo, Rio do Oeste, Salete, Taió, Trombudo Central, Vidal Ramos, Vítor Meireles e Witmarsum; XXIII - São Bento do Sul: o respectivo Município e os de Campo Alegre e Rio Negrinho; XXIV - São José: o respectivo Município e os de Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Antônio Carlos, Biguaçu, Governador Celso Ramos, Palhoça, Paulo Lopes, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio e São Pedro de Alcântara; XXV - São Miguel do Oeste: o respectivo Município e os de Anchieta, Bandeirante, Barra Bonita, Belmonte, Campo Erê, Cunha Porã, Descanso, Dionísio Cerqueira, Flor do Sertão, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Iporã do Oeste, Iraceminha, Itapiranga, Maravilha, Mondaí, Paraíso, Palma Sola, Princesa, Riqueza, Romelândia, Saltinho, Santa Helena, Santa Terezinha do Progresso, São Bernardino, São João do Oeste, São José do Cedro, São Miguel da Boa Vista, Tigrinhos e Tunápolis; XXVI - Tubarão: o respectivo Município e os de Armazém, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Grão Pará, Gravatal, Jaguaruna, Pedras Grandes, Rio Fortuna, Sangão, Santa Rosa de Lima, São Ludgero, São Martinho e Treze de Maio; XXVII - Videira: o respectivo Município e os de Arroio Trinta, Ibiam, Iomerê, Pinheiro Preto, Salto Veloso e Tangará; XXVIII - Xanxerê: o respectivo Município e os de Abelardo Luz, Bom Jesus, Coronel Martins, Entre Rios, Faxinal dos Guedes, Formosa do Sul, Galvão, Ipuaçu, Irati, Jupiá, Lajeado Grande, Marema, Novo Horizonte, Ouro Verde, Passos Maia, Ponte Serrada, Quilombo, Santiago do Sul, São Domingos, São Lourenço d'Oeste, Vargeão e Xaxim. Art. 13. São criadas na 13ª Região da Justiça do Trabalho 6 (seis) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Santa Rita, 1 (uma) Vara do Trabalho; II - na cidade de João Pessoa, 3 (três) Varas do Trabalho (7ª à 9ª); III - na cidade de Campina Grande, 2 (duas) Varas do Trabalho (4ª e 5ª). Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 13ª Região, no Estado da Paraíba: I - João Pessoa: o respectivo Município e os de Alhandra, Bayeux, Caaporã, Cabedelo, Conde, Pitimbu e Riachão do Poço; II - Santa Rita: o respectivo Município e os de Caldas Brandão, Cruz do Espírito Santo, Gurinhém, Lucena, São Miguel de Taipú, Sapé e Sobrado;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 17

III - Campina Grande: o respectivo Município e os de Alcantil, Areal, Aroeiras, Barra de Santana, Barra de São Miguel, Boa Vista, Boqueirão, Cabaceiras, Caturité, Fagundes, Gado Bravo, Itatuba, Juarez Távora, Lagoa Seca, Massaranduba, Montadas, Olivedos, Pocinhos, Puxinanã, Riacho de Santo Antônio, Queimadas, Santa Cecília, São Domingos do Cariri, São Sebastião de Lagoa de Roça, Serra Redonda, Soledade e Umbuzeiro. Art. 14. São criadas na 14ª Região da Justiça do Trabalho 5 (cinco) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - no Estado de Rondônia: a) na cidade de Porto Velho, 1 (uma) Vara do Trabalho (6ª); b) na cidade de Machadinho do Oeste, 1 (uma) Vara do Trabalho; c) na cidade de Buritis, 1 (uma) Vara do Trabalho; d) na cidade de Montenegro, 1 (uma) Vara do Trabalho; e) na cidade de Alta Floresta, 1 (uma) Vara do Trabalho. § 1º Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, localizadas nas cidades abaixo, pertencentes à 14ª Região: I - no Estado de Rondônia: a) Porto Velho: o respectivo Município e os de Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste; b) Ariquemes: o respectivo Município e os de Rio Crespo, Alto Paraíso e Cacaulândia; c) Cacoal: o respectivo Município e o de Ministro Andreazza; d) Colorado do Oeste: o respectivo Município e os de Cabixi, Cerejeiras, Pimenteiras do Oeste e Corumbiara; e) Guajará-Mirim: o respectivo Município e o de Nova Mamoré; f) Jaru: o respectivo Município e os de Governador Jorge Teixeira e Theobroma; g) Ji-Paraná: o respectivo Município; h) Ouro Preto do Oeste: o respectivo Município e os de Mirante da Serra, Nova União, Teixeirópolis, Urupá e Vale do Paraíso; i) Pimenta Bueno: o respectivo Município e os de Parecis, Primavera de Rondônia e Espigão d'Oeste; j) Presidente Médici: o respectivo Município e os de Alvorada d'Oeste e Castanheiras; l) Rolim de Moura: o respectivo Município e os de Nova Brasilândia d'Oeste, Santa Luzia d'Oeste, Novo Horizonte do Oeste e São Felipe d'Oeste; m) Vilhena: o respectivo Município e o de Chupinguaia; n) Machadinho d'Oeste: o respectivo Município e os de Cujubim e Vale do Anari; o) Buritis: o respectivo Município; p) Monte Negro: o respectivo Município e o de Campo Novo de Rondônia; q) Alta Floresta d'Oeste: o respectivo Município e o de Alto Alegre do Parecis; r) São Miguel do Guaporé: o respectivo Município e os de Seringueiras, São Francisco do Guaporé e Costa Marques; II - no Estado do Acre: a) Rio Branco: o respectivo Município e os de Senador Guiomard, Capixaba, Porto Acre, Plácido de Castro, Acrelândia e Bujari; b) Brasiléia: o respectivo Município e os de Assis Brasil e Epitaciolândia; c) Cruzeiro do Sul: o respectivo Município e os de Mâncio Lima, Rodrigues Alves e Porto Walter; d) Feijó: o respectivo Município; e) Sena Madureira: o respectivo Município e os de Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus; f) Tarauacá: o respectivo Município e os de Jordão e Marechal Thaumaturgo; g) Xapuri: o respectivo Município. § 2º Fica definida a transferência da Vara do Trabalho, com todo o acervo e cargos, da sede do Município de Costa Marques para o Município de São Miguel do Guaporé. Art. 15. São criadas na 15ª Região da Justiça do Trabalho 26 (vinte e seis) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Campinas, 3 (três) Varas do Trabalho (10ª à 12ª); II - na cidade de Américo Brasiliense, 1 (uma) Vara do Trabalho; III - na cidade de Aparecida, 1 (uma) Vara do Trabalho; IV - na cidade de Atibaia, 1 (uma) Vara do Trabalho; V - na cidade de Cravinhos, 1 (uma) Vara do Trabalho; VI - na cidade de Itararé, 1 (uma) Vara do Trabalho; VII - na cidade de Itatiba, 1 (uma) Vara do Trabalho; VIII - na cidade de Jacareí, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); IX - na cidade de Leme, 1 (uma) Vara do Trabalho; X - na cidade de Lençóis Paulista, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); XI - na cidade de Limeira, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); XII - na cidade de Mococa, 1 (uma) Vara do Trabalho; XIII - na cidade de Orlândia, 1 (uma) Vara do Trabalho; XIV - na cidade de Pederneiras, 1 (uma) Vara do Trabalho; XV - na cidade de Piracicaba, 1 (uma) Vara do Trabalho (3ª); XVI - na cidade de Pirassununga, 1 (uma) Vara do Trabalho; XVII - na cidade de Ribeirão Preto, 1 (uma) Vara do Trabalho (6ª);

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 18

XVIII - na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, 1 (uma) Vara do Trabalho; XIX - na cidade de São José do Rio Preto, 1 (uma) Vara do Trabalho (4ª); XX - na cidade de São José dos Campos, 1 (uma) Vara do Trabalho (5ª); XXI - na cidade de Sorocaba, 1 (uma) Vara do Trabalho (4ª); XXII - na cidade de Sumaré, 1 (uma) Vara do Trabalho (2ª); XXIII - na cidade de Taquaritinga, 1 (uma) Vara do Trabalho; XXIV - na cidade de Ubatuba, 1 (uma) Vara do Trabalho. Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 15ª Região, no Estado de São Paulo, com sede na cidade de Campinas: I - Campinas: o respectivo Município e os de Jaguariúna e Valinhos; II - Adamantina: o respectivo Município e os de Flora Rica, Flórida Paulista, Inúbia Paulista, Lucélia, Mariápolis, Osvaldo Cruz, Pacaembu, Pracinha, Sagres e Salmourão; III - Americana: o respectivo Município e o de Nova Odessa; IV - Américo Brasiliense: o respectivo Município e os de Motuca, Rincão e Santa Lúcia; V - Amparo: o respectivo Município e os de Monte Alegre do Sul, Pedreira e Serra Negra; VI - Andradina: o respectivo Município e os de Castilho, Guaraçaí, Ilha Solteira, Itapura, Lavínia, Mirandópolis, Murutinga do Sul, Nova Independência, Pereira Barreto e Sud Mennucci; VII - Aparecida: o respectivo Município e os de Lagoinha, Potim e Roseira; VIII - Araçatuba: o respectivo Município e os de Bento de Abreu, Guararapes, Rubiácea, Santo Antônio do Aracanguá e Valparaíso; IX - Araraquara: o respectivo Município e os de Boa Esperança do Sul, Gavião Peixoto e Trabiju; X - Araras: o respectivo Município e o de Conchal; XI - Assis: o respectivo Município e os de Cruzália, Cândido Mota, Echaporã, Florínea, Maracaí, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Platina e Tarumã; XII - Atibaia: o respectivo Município e os de Bom Jesus dos Perdões e Nazaré Paulista; XIII - Avaré: o respectivo Município e os de Águas de Santa Bárbara, Arandu, Cerqueira César, Iaras, Itaí, Manduri, Paranapanema e Óleo; XIV - Barretos: o respectivo Município e os de Colina, Colômbia, Guaíra e Jaborandi; XV - Batatais: o respectivo Município e os de Altinópolis, Brodowski, Jardinópolis e Santo Antônio da Alegria; XVI - Bauru: o respectivo Município e os de Agudos, Arealva, Avaí, Cabrália Paulista, Duartina, Iacanga, Lucianópolis, Paulistânia, Piratininga, Presidente Alves e Ubirajara; XVII - Bebedouro: o respectivo Município e os de Ibitiúva, Monte Azul Paulista, Pirangi, Pitangueiras, Taquaral, Terra Roxa e Viradouro; XVIII - Birigüi: o respectivo Município e os de Bilac, Brejo Alegre, Buritama, Clementina, Coroados, Gabriel Monteiro, Lourdes, Piacatu, Santópolis do Aguapeí e Turiúba; XIX - Botucatu: o respectivo Município e os de Anhembi, Bofete, Itatinga, Pardinho, Pratânia e São Manuel; XX - Bragança Paulista: o respectivo Município e os de Joanópolis, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Tuiuti e Vargem; XXI - Caçapava: o respectivo Município e o de Jambeiro; XXII - Cajuru: o respectivo Município e os de Cássia dos Coqueiros, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo e Serra Azul; XXIII - Campo Limpo Paulista: o respectivo Município e os de Jarinu e Várzea Paulista; XXIV - Capão Bonito: o respectivo Município e os de Apiaí, Barra do Chapéu, Guapiara, Iporanga, Itapirapuã Paulista, Itaóca, Ribeira e Ribeirão Grande; XXV - Capivari: o respectivo Município e os de Elias Fausto, Mombuca, Monte Mor, Rafard e Rio das Pedras; XXVI - Caraguatatuba: o respectivo Município; XXVII - Catanduva: o respectivo Município e os de Ariranha, Catiguá, Elisiário, Ibirá, Irapuã, Itajobi, Marapoama, Novais, Palmares Paulista, Paraíso, Pindorama, Santa Adélia, Tabapuã e Urupês; XXVIII - Cravinhos: o respectivo Município e os de Luís Antônio, São Simão e Serrana; XXIX - Cruzeiro: o respectivo Município e os de Arapeí, Areias, Bananal, Lavrinhas, Queluz, Silveiras e São José do Barreiro; XXX - Dracena: o respectivo Município e os de Irapuru, Junqueirópolis, Monte Castelo, Nova Guataporanga, Ouro Verde, Panorama, Paulicéia, Santa Mercedes, São João do Pau d'Alho e Tupi Paulista; XXXI - Fernandópolis: o respectivo Município e os de Estrela d'Oeste, General Salgado, Guarani d'Oeste, Indiaporã, Macedônia, Meridiano, Mira Estrela, Nova Castilho, Ouroeste, Pedranópolis, São João das Duas Pontes e São João de Iracema; XXXII - Franca: o respectivo Município e os de Cristais Paulista, Itirapuã, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Rifaina e São José da Bela Vista; XXXIII - Garça: o respectivo Município e os de Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Fernão, Gália, Júlio Mesquita e Lupércio; XXXIV - Guaratinguetá: o respectivo Município e o de Cunha; XXXV - Indaiatuba: o respectivo Município; XXXVI - Itanhaém: o respectivo Município e os de Itariri, Miracatu, Mongaguá, Pedro de Toledo e Peruíbe;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 19

XXXVII - Itapetininga: o respectivo Município e os de Alambari, Angatuba, Campina do Monte Alegre, Guareí, São Miguel Arcanjo e Sarapuí; XXXVIII - Itapeva: o respectivo Município e os de Buri, Coronel Macedo, Itaberá, Nova Campina, Ribeirão Branco, Taguaí, Taquarituba e Taquarivaí; XXXIX - Itapira: o respectivo Município e os de Águas de Lindóia, Lindóia e Socorro; XL - Itápolis: o respectivo Município e os de Borborema, Ibitinga, Itaju, Novo Horizonte e Tabatinga; XLI - Itararé: o respectivo Município e os de Barão de Antonina, Bom Sucesso de Itararé, Itaporanga e Riversul; XLII - Itatiba: o respectivo Município e o de Morungaba; XLIII - Itu: o respectivo Município e o de Cabreúva; XLIV - Ituverava: o respectivo Município e os de Aramina, Buritizal, Guará, Igarapava, Jeriquara e Miguelópolis; XLV - Jaboticabal: o respectivo Município e os de Guariba, Monte Alto, Pradópolis, Taiaçu, Taiúva e Vista Alegre do Alto; XLVI - Jacareí: o respectivo Município e os de Igaratá e Santa Branca; XLVII - Jales: o respectivo Município e os de Aparecida d'Oeste, Aspásia, Auriflama, Dirce Reis, Dolcinópolis, Guzolândia, Marinópolis, Mesópolis, Nova Canaã Paulista, Palmeira d'Oeste, Paranapuã, Populina, Pontalinda, Rubinéia, Santa Albertina, Santa Clara d'Oeste, Santa Fé do Sul, Santa Rita d'Oeste, Santa Salete, Santana da Ponte Pensa, São Francisco, Suzanápolis, Três Fronteiras, Turmalina, Urânia e Vitória Brasil; XLVIII - Jaú: o respectivo Município e os de Barra Bonita, Bocaina, Brotas, Dois Córregos, Igaraçu do Tietê, Mineiros do Tietê e Torrinha; XLIX - José Bonifácio: o respectivo Município e os de Adolfo, Mendonça, Nipoã, Nova Aliança, Planalto, Sales, Ubarana, União Paulista e Zacarias; L - Jundiaí: o respectivo Município e os de Itupeva, Louveira e Vinhedo; LI - Leme: o respectivo Município e o de Santa Cruz da Conceição; LII - Lençóis Paulista: o respectivo Município e os de Areiópolis, Borebi e Macatuba; LIII - Limeira: o respectivo Município e os de Cordeirópolis e Iracemápolis; LIV - Lins: o respectivo Município e os de Balbinos, Cafelândia, Getulina, Guaiçara, Guarantã, Pirajuí, Pongaí, Promissão, Reginópolis, Sabino e Uru; LV - Lorena: o respectivo Município e os de Cachoeira Paulista, Canas e Piquete; LVI - Marília: o respectivo Município e os de Guaimbé, Lutécia, Ocauçu, Oriente, Oscar Bressane, Pompéia e Vera Cruz; LVII - Matão: o respectivo Município e os de Dobrada e Nova Europa; LVIII - Mococa: o respectivo Município e o de Casa Branca; LIX - Moji Guaçu: o respectivo Município e o de Estiva Gerbi; LX - Moji Mirim: o respectivo Município e os de Artur Nogueira, Engenheiro Coelho, Holambra e Santo Antônio de Posse; LXI - Olímpia: o respectivo Município e os de Altair, Cajobi, Embaúba, Guaraci, Icém e Severínia; LXII - Orlândia: o respectivo Município e os de Morro Agudo, Nuporanga e Sales de Oliveira; LXIII - Ourinhos: o respectivo Município e os de Campos Novos Paulista, Canitar, Chavantes, Ibirarema, Ribeirão do Sul, Salto Grande e São Pedro do Turvo; LXIV - Paulínia: o respectivo Município e o de Cosmópolis; LXV - Pederneiras: o respectivo Município e os de Bariri, Boracéia e Itapuí; LXVI - Penápolis: o respectivo Município e os de Alto Alegre, Avanhandava, Barbosa, Braúna, Glicério e Luisiânia; LXVII - Piedade: o respectivo Município e os de Pilar do Sul, Salto de Pirapora e Tapiraí; LXVIII - Pindamonhangaba: o respectivo Município e os de Campos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí; LXIX - Piracicaba: o respectivo Município e os de Águas de São Pedro, Charqueada, Saltinho, Santa Maria da Serra e São Pedro; LXX - Pirassununga: o respectivo Município e os de Analândia e Santa Cruz das Palmeiras; LXXI - Porto Ferreira: o respectivo Município e os de Descalvado, Santa Rita do Passa Quatro e Tambaú; LXXII - Presidente Prudente: o respectivo Município e os de Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Anhumas, Caiabu, Emilianópolis, Estrela do Norte, Indiana, Martinópolis, Narandiba, Pirapozinho, Presidente Bernardes, Regente Feijó, Sandovalina, Santo Expedito, Taciba e Tarabaí; LXXIII - Presidente Venceslau: o respectivo Município e os de Caiuá, Marabá Paulista, Piquerobi, Presidente Epitácio, Ribeirão dos Índios e Santo Anastácio; LXXIV - Rancharia: o respectivo Município e os de Borá, Iepê, João Ramalho, Nantes e Quatá; LXXV - Registro: o respectivo Município e os de Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Jacupiranga, Juquiá, Pariquera-Açu e Sete Barras; LXXVI - Ribeirão Preto: o respectivo Município e o de Guatapará; LXXVII - Rio Claro: o respectivo Município e os de Corumbataí, Ipeúna, Itirapina e Santa Gertrudes; LXXVIII - Salto: o respectivo Município; LXXIX - Santa Bárbara d'Oeste: o respectivo Município;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 20

LXXX - Santa Cruz do Rio Pardo: o respectivo Município e os de Bernardino de Campos, Espírito Santo do Turvo, Fartura, Ipauçu, Piraju, Sarutaiá, Tejupá e Timburi; LXXXI - São Carlos: o respectivo Município e os de Dourado, Ibaté e Ribeirão Bonito; LXXXII - São João da Boa Vista: o respectivo Município e os de Aguaí, Águas da Prata, Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim e Vargem Grande do Sul; LXXXIII - São Joaquim da Barra: o respectivo Município e o de Ipuã; LXXXIV - São José do Rio Pardo: o respectivo Município e os de Caconde, Divinolândia, Itobi, São Sebastião da Grama e Tapiratiba; LXXXV - São José do Rio Preto: o respectivo Município e os de Bady Bassitt, Cedral, Guapiaçu, Ipiguá, Jaci, Mirassol, Neves Paulista, Nova Granada, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Paulo de Faria, Potirendaba e Uchoa; LXXXVI - São José dos Campos: o respectivo Município e os de Monteiro Lobato e Paraibuna; LXXXVII - São Roque: o respectivo Município e os de Alumínio, Araçariguama e Mairinque; LXXXVIII - São Sebastião: o respectivo Município e o de Ilhabela; LXXXIX - Sertãozinho: o respectivo Município e os de Barrinha, Dumont e Pontal; XC - Sorocaba: o respectivo Município e os de Araçoiaba da Serra e Votorantim; XCI - Sumaré: o respectivo Município e o de Hortolândia; XCII - Tanabi: o respectivo Município e os de Bálsamo, Cosmorama, Macaubal, Mirassolândia, Monte Aprazível e Poloni; XCIII - Taquaritinga: o respectivo Município e os de Cândido Rodrigues, Fernando Prestes e Santa Ernestina; XCIV - Tatuí: o respectivo Município e os de Capela do Alto, Cesário Lange, Iperô, Porangaba, Torre de Pedra e Quadra; XCV - Taubaté: o respectivo Município e os de Natividade da Serra, Redenção da Serra, São Luís do Paraitinga e Tremembé; XCVI - Teodoro Sampaio: o respectivo Município e os de Euclides da Cunha Paulista, Mirante do Paranapanema e Rosana; XCVII - Tietê: o respectivo Município e os de Boituva, Cerquilho, Conchas, Jumirim, Laranjal Paulista, Pereiras e Porto Feliz; XCVIII - Tupã: o respectivo Município e os de Arco-Íris, Bastos, Herculândia, Iacri, Parapuã, Queiroz, Quintana e Rinópolis; XCIX - Ubatuba: o respectivo Município; C - Votuporanga: o respectivo Município e os de Álvares Florence, Américo de Campos, Cardoso, Floreal, Gastão Vidigal, Magda, Monções, Nhandeara, Nova Luzitânia, Parisi, Pontes Gestal, Riolândia, Sebastianópolis do Sul e Valentim Gentil. Art. 16. São criadas na 16ª Região da Justiça do Trabalho 8 (oito) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de São Luís, 2 (duas) Varas do Trabalho (5ª e 6ª); II - na cidade de Humberto de Campos, 1 (uma) Vara do Trabalho; III - na cidade de Timon, 1 (uma) Vara do Trabalho; IV - na cidade de São João dos Patos, 1 (uma) Vara do Trabalho; V - na cidade de Pedreiras, 1 (uma) Vara do Trabalho; VI - na cidade de Presidente Dutra, 1 (uma) Vara do Trabalho; VII - na cidade de Estreito, 1 (uma) Vara do Trabalho. Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho pertencentes à 16ª Região, no Estado do Maranhão: I - São Luís: o respectivo Município e os de Alcântara, Bacabeira, Paço do Lumiar, Raposa, Rosário, Santa Rita e São José de Ribamar; II - Humberto de Campos: o respectivo Município e os de Axixá, Barreirinhas, Cachoeira Grande, Icatu, Morros, Presidente Juscelino, Primeira Cruz e Santo Amaro do Maranhão; III - Timon: o respectivo Município e os de Parnarama e Matões; IV - São João dos Patos: o respectivo Município e os de Barão de Grajaú, Benedito Leite, Buriti Bravo, Colinas, Lagoa do Mato, Mirador, Nova Iorque, Paraibano, Passagem Franca, Pastos Bons, São Domingos do Azeitão, São Francisco do Maranhão, Sucupira do Norte e Sucupira do Riachão; V - Pedreiras: o respectivo Município e os de Bernardo do Mearim, Capinzal do Norte, Esperantinópolis, Igarapé Grande, Lago do Junco, Lago dos Rodrigues, Lima Campos, Peritoró, Poção de Pedras, Santo Antônio dos Lopes, São Luís Gonzaga do Maranhão, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto e Trizidela do Vale; VI - Presidente Dutra: o respectivo Município e os de Dom Pedro, Fortuna, Governador Archer, Governador Eugênio Barros, Governador Luiz Rocha, Gonçalves Dias, Graça Aranha, Jatobá, Joselândia, Santa Filomena do Maranhão, São Domingos do Maranhão, São José dos Basílios, Senador Alexandre Costa e Tuntum; VII - Estreito: o respectivo Município e os de Campestre do Maranhão, Carolina, Feira Nova do Maranhão, Lajeado Novo, Porto Franco, São João do Paraíso e São Pedro dos Crentes; VIII - Açailândia: o respectivo Município e os de Cidelândia, Itinga do Maranhão e São Francisco do Brejão;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 21

IX - Bacabal: o respectivo Município e os de Altamira do Maranhão, Alto Alegre do Maranhão, Bom Lugar, Brejo de Areia, Coroatá, Lagoa Grande do Maranhão, Lago da Pedra, Lago Verde, Matões do Norte, Marajá do Sena, Olho d'Água das Cunhãs, Paulo Ramos, São Mateus do Maranhão e Vitorino Freire; X - Balsas: o respectivo Município e os de Fortaleza dos Nogueiras, Loreto, Nova Colinas, Riachão, Sambaíba, São Félix de Balsas, São Raimundo das Mangabeiras e Tasso Fragoso; XI - Barra do Corda: o respectivo Município e os de Fernando Falcão, Formosa da Serra Negra, Grajaú, Itaipava do Grajaú e Jenipapo dos Vieiras; XII - Caxias: o respectivo Município e os de Aldeias Altas, Afonso Cunha, Codó, Coelho Neto, Duque Bacelar, São João do Soter e Timbiras; XIII - Chapadinha: o respectivo Município e os de Anapurus, Belágua, Brejo, Buriti de Inácia Vaz, Itapecuru, Magalhães de Almeida, Mata Roma, Milagres do Maranhão, Nina Rodrigues, Presidente Vargas, Santa Quitéria do Maranhão, Santana do Maranhão, São Benedito do Rio Preto, São Bernardo, Urbano Santos e Vargem Grande; XIV - Imperatriz: o respectivo Município e os de Amarante do Maranhão, Buritirana, Davinópolis, Governador Edison Lobão, João Lisboa, Montes Altos, Ribamar Fiquene, São Pedro da Água Branca, Senador La Rocque, Sítio Novo e Vila Nova dos Martírios; XV - Pinheiro: o respectivo Município e os de Bacurituba, Bequimão, Cajapió, Matinha, Olinda Nova do Maranhão, Palmeirândia, Pedro do Rosário, Peri Mirim, Presidente Sarney, Santa Helena, São Bento, São João Batista, São Vicente Ferrer, Turiaçu, Turilândia e Viana; XVI - Santa Inês: o respectivo Município e os de Alto Alegre do Pindaré, Arari, Bela Vista do Maranhão, Bom Jardim, Bom Jesus das Selvas, Buriticupu, Cantanhede, Conceição do Lago-Açu, Governador Newton Bello, Igarapé do Meio, Miranda do Norte, Monção, Penalva, Pindaré-Mirim, Pio XII, Santa Luzia, São João do Carú, Satubinha, Tufilândia, Vitória do Mearim e Zé Doca. Art. 17. São criadas na 17ª Região da Justiça do Trabalho 6 (seis) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Vitória, 05 (cinco) Varas do Trabalho; II - na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, 01 (uma) Vara do Trabalho. Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 17ª Região, no Estado do Espírito Santo: I - Vitória: o respectivo Município e os de Cariacica, Serra, Viana e Vila Velha; II - Cachoeiro do Itapemirim: o respectivo Município e os de Atílio Vivacqua, Castelo, Itapemirim, Rio Novo do Sul e Vargem Alta. Art. 18. São criadas na 18ª Região da Justiça do Trabalho 5 (cinco) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Itumbiara, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); II - na cidade de Luziânia, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); III - na cidade de Rio Verde, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); IV - na cidade de Porangatu, 01 (uma) Vara do Trabalho; V - na cidade de Posse, 01 (uma) Vara do Trabalho. Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 18ª Região, no Estado de Goiás: I - Goiânia: o respectivo Município e os de Abadia de Goiás, Araçu, Aragoiânia, Avelinópolis, Bonfinópolis, Brazabrantes, Campestre de Goiás, Caturaí, Cezarina, Goianira, Guapó, Inhumas, Nova Veneza, Santa Bárbara de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Trindade e Varjão; II - Anápolis: o respectivo Município e os de Abadiânia, Alexânia, Cocalzinho, Corumbá de Goiás, Damolândia, Goianápolis, Interlândia, Jesúpolis, Leopoldo de Bulhões, Nerópolis, Orizona, Ouro Verde de Goiás, Petrolina de Goiás, Pirenópolis, Santa Rosa de Goiás, São Francisco de Goiás, Silvânia, Terezópolis de Goiás e Vianópolis; III - Aparecida de Goiânia: o respectivo Município e os de Bela Vista de Goiás, Caldazinha, Cristianópolis, Cromínia, Edéia, Edealina, Hidrolândia, Mairipotaba, Nova Fátima, Piracanjuba, Pontalina, Professor Jamil, São Miguel do Passa Quatro e Senador Canedo; IV - Caldas Novas: o respectivo Município e os de Água Limpa, Corumbaíba, Marzagão, Morrinhos e Rio Quente; V - Catalão: o respectivo Município e os de Anhanguera, Campo Alegre de Goiás, Cumari, Davinópolis, Goiandira, Ipameri, Nova Aurora, Ouvidor, Palmelo, Pires do Rio, Santa Cruz, Três Ranchos e Urutaí; VI - Ceres: o respectivo Município e os de Carmo do Rio Verde, Goianésia, Itapaci, Jaraguá, Morro Agudo de Goiás, Nova América, Nova Glória, Rialma, Rianápolis, Rubiataba, Santa Isabel, Santa Rita do Novo Destino, São Patrício, Uruana, Uruíta e Vila Propício; VII - Formosa: o respectivo Município e os de Água Fria de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Cabeceiras, Flores de Goiás, Mimoso de Goiás, Padre Bernardo, Planaltina, Santa Rosa, São Gabriel de Goiás, São João D'aliança e Vila Boa; VIII - Goiás: o respectivo Município e os de Araguapaz, Aruanã, Britânia, Buriti de Goiás, Faina, Guaraíta, Heitoraí, Itaberaí, Itaguari, Itaguaru, Itapirapuã, Itapuranga, Itauçu, Jussara, Matrinchã, Mossâmedes, Mozarlândia, Novo Brasil, Novo Goiás, Sanclerlândia, Santa Fé de Goiás e Taquaral de Goiás; IX - Iporá: o respectivo Município e os de Amorinópolis, Aragarças, Arenópolis, Baliza, Bom Jardim de Goiás, Caiapônia, Diorama, Doverlândia, Fazenda Nova, Israelândia, Ivolândia, Jaupaci, Montes Claros de Goiás, Palestina de Goiás e Piranhas; X - Itumbiara: o respectivo Município e os de Almerindópolis, Aloândia, Bom Jesus de Goiás, Buriti Alegre, Cachoeira

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 22

Dourada, Goiatuba, Gouvelândia, Inaciolândia, Joviânia, Panamá e Vicentinópolis; XI - Jataí: o respectivo Município e os de Aparecida do Rio Doce, Aporé, Cachoeira Alta, Caçu, Estância, Itajá, Itarumã, Itumirim, Navislândia, Paranaiguara, São Simão e Serranópolis; XII - Luziânia: o respectivo Município e os de Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás; XIII - Mineiros: o respectivo Município e os de Chapadão do Céu, Perolândia, Portelândia e Santa Rita do Araguaia; XIV - Porangatu: o respectivo Município e os de Bonópolis, Campinaçu, Estrela do Norte, Formoso, Minaçu, Montividiu do Norte, Mundo Novo, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Planalto, Santa Teresa de Goiás, São Miguel do Araguaia e Trombas; XV - Posse: o respectivo Município e os de Alvorada do Norte, Buritinópolis, Campos Belos, Cavalcante, Damianópolis, Divinópolis de Goiás, Guarani de Goiás, Iaciara, Mambaí, Monte Alegre de Goiás, Nova Roma, São Domingos, Simolândia, Sítio D'abadia e Teresina de Goiás; XVI - Rio Verde: o respectivo Município e os de Acreúna, Castelândia, Maurilândia, Montividiu, Porteirão, Quirinópolis, Santa Helena de Goiás, Santo Antônio da Barra e Turvelândia; XVII - São Luís de Montes Belos: o respectivo Município e os de Adelândia, Americano do Brasil, Anicuns, Aurilândia, Cachoeira de Goiás, Choupana, Córrego do Ouro, Firminópolis, Indiara, Jandaia, Moiporá, Nazário, Palmeiras de Goiás, Palminópolis, Paraúna, São João da Paraúna e Turvânia; XVIII - Uruaçu: o respectivo Município e os de Alto Horizonte, Amaralina, Barro Alto, Campinorte, Campos Verdes, Crixás, Guarinos, Hidrolina, Mara Rosa, Niquelândia, Nova Iguaçu de Goiás, Pilar de Goiás, Santa Terezinha e São Luís do Norte. Art. 19. São criadas na 19ª Região da Justiça do Trabalho 5 (cinco) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Maceió, 03 (três) Varas do Trabalho (7ª à 9ª); II - na cidade de São Miguel dos Campos, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); III - na cidade de Palmeira dos Índios, 01 (uma) Vara do Trabalho. Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 19ª Região, no Estado de Alagoas: I - Maceió: o respectivo Município e os de Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Rio Largo, Santa Luzia do Norte e Satuba; II - Arapiraca: o respectivo Município e os de Campo Alegre, Coité do Nóia, Craíbas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, Taquarana e Traipu; III - Atalaia: o respectivo Município e os de Boca da Mata, Cajueiro, Capela, Pindoba e Pilar; IV - Palmeira dos Índios: o respectivo Município e os de Belém, Cacimbinhas, Chã Preta, Estrela de Alagoas, Igaci, Maribondo, Mar Vermelho, Minador do Negrão, Major Isidoro, Paulo Jacinto, Quebrângulo, Tanque d'Arca e Viçosa; V - Penedo: o respectivo Município e os de Campo Grande, Feliz Deserto, Igreja Nova, Junqueiro, Olho D'água Grande, Piaçabuçu, Porto Real do Colégio, São Braz e São Sebastião; VI - Porto Calvo: o respectivo Município e os de Campestre, Jacuípe, Japaratinga, Jundiá, Maragogi, Matriz de Camaragibe, Porto de Pedras e São Miguel dos Milagres; VII - Santana do Ipanema: o respectivo Município e os de Água Branca, Batalha, Belo Monte, Canapi, Carneiros, Delmiro Gouveia, Dois Riachos, Inhapi, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Maravilha, Mata Grande, Major Isidoro, Monteirópolis, Olivença, Olho D'água das Flores, Olho D´ água do Casado, Ouro Branco, Palestina, Pão de Açúcar, Pariconha, Piranhas, Poço das Trincheiras, São José da Tapera e Senador Rui Palmeira; VIII - São Luiz do Quitunde: o respectivo Município e os de Barra de Santo Antônio, Flexeiras, Paripueira e Passo de Camaragibe; IX - São Miguel dos Campos: o respectivo Município e os de Anadia, Barra de São Miguel, Coruripe, Roteiro e Teotônio Vilela; X - União dos Palmares: o respectivo Município e os de Branquinha, Colônia Leopoldina, Ibateguara, Joaquim Gomes, Messias, Murici, Novo Lino, Santana do Mundaú e São José da Lage. Art. 20. É criada na 20ª Região da Justiça do Trabalho 1 (uma) Vara do Trabalho, assim distribuída: I - na cidade de Aracaju, 1 (uma) Vara do Trabalho (6ª). Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição da Vara do Trabalho, pertencente à 20ª Região, no Estado de Sergipe: I - Aracaju: o respectivo Município e os de Barra dos Coqueiros, Itaporanga d'Ajuda, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão. Art. 21. São criadas na 21ª Região da Justiça do Trabalho 3 (três) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Natal, 2 (duas) Varas do Trabalho (6ª e 7ª); II - na cidade de Mossoró, 1 (uma) Vara do Trabalho (3ª). Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 21ª Região, no Estado do Rio Grande do Norte: I - Natal: o respectivo Município e os de Bom Jesus, Extremoz, Ielmo Marinho, Macaíba, Parnamirim, Pedra Preta, Riachuelo, São Gonçalo do Amarante, São Paulo do Potengi, São Pedro e Santa Maria; II - Mossoró: o respectivo Município e os de Apodi, Areia Branca, Baraúna, Caraúbas, Felipe Guerra, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Itaú, Olho d'Água dos Borges, Serra do Mel, Severiano Melo, Umarizal e Tibau.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 23

Art. 22. São criadas na 22ª Região da Justiça do Trabalho 6 (seis) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Barras, 01 (uma) Vara do Trabalho; II - na cidade de Corrente, 01 (uma) Vara do Trabalho; III - na cidade de Floriano, 01 (uma) Vara do Trabalho; IV - na cidade de Oeiras, 01 (uma) Vara do Trabalho. V - na cidade de Picos, 01 (uma) Vara do Trabalho; VI - na cidade de Piripiri, 01 (uma) Vara do Trabalho. § 1º Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 22ª Região, no Estado do Piauí: I - Barras: o respectivo Município e os de Batalha, Boa Hora, Campo Largo, Cabeceiras do Piauí, Esperantina, Joaquim Pires, Joca Marques, Luzilândia, Madeiro, Matias Olímpio, Miguel Alves, Morro do Chapéu, Murici dos Portelas, Nossa Senhora dos Remédios, Porto e São José Arraial; II - Corrente: o respectivo Município e os de Barreiras do Piauí, Cristalândia, Curimatá, Gilbués, Júlio Borges, Monte Alegre do Piauí, Morro Cabeça do Tempo, Parnaguá, Riacho Frio, São Gonçalo do Gurguéia e Sebastião Barros; III - Floriano: o respectivo Município e os de Amarante, Arraial, Cajazeira do Piauí, Francisco Ayres, Flores do Piauí, Guadalupe, Itaueira, Jardim do Mulato, Jerumenha, Nazaré do Piauí, Pavussú, Regeneração e Rio Grande do Piauí; IV - Oeiras: o respectivo Município e os de Campinas do Piauí, Colônia do Piauí, Floresta do Piauí, Francinópolis, Inhuma, Ipiranga do Piauí, Santa Cruz do Piauí, Santa Rosa do Piauí, Santo Inácio do Piauí, São Francisco do Piauí, São João da Varjota, São José do Peixe, São Miguel do Fidalgo, Simplício Mendes, Tanque do Piauí, Valença do Piauí, Várzea Grande e Wall Ferraz; V - Parnaíba: o respectivo Município e os de Bom Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes, Cajueiro da Praia, Caraúbas do Piauí, Caxingó, Cocal, Cocal dos Alves, Ilha Grande e Luís Correia; VI - Picos: o respectivo Município e os de Alagoinha do Piauí, Alegrete do Piauí, Belém do Piauí, Bocaina, Caldeirão Grande do Piauí, Campo Grande do Piauí, Dom Expedito Lopes, Francisco Macedo, Francisco Santos, Fronteiras, Germiano, Isaías Coelho, Itainópolis, Jacobina do Piauí, Jaicós, Marcolândia, Massapê do Piauí, Monsenhor Hipólito, Padre Marcos, Paquetá, Patos do Piauí, Pio IX, Santana do Piauí, Santo Antônio de Lisboa, São João da Canabrava, São José do Piauí, São Julião, São Luís do Piauí, Simões, Sussuapara, Vera Mendes e Vila Nova do Piauí; VII - Piripiri: o respectivo Município e os de Boa Hora, Brasileira, Capitão de Campos, Domingos Mourão, Lagoa de São Francisco, Milton Brandão, Pedro II, Piracuruca, São José da Fronteira, São José do Divino e Sigefredo Pacheco; VIII - São Raimundo Nonato: o respectivo Município e os de Anísio de Abreu, Bonfim do Piauí, Brejo do Piauí, Campo Alegre do Fidalgo, Canto do Buriti, Capitão Gervásio Oliveira, Caracol, Coronel José Dias, Dirceu Arcoverde, Dom Inocêncio, Fartura do Piauí, Guaribas, João Costa, Jurema, Lagoa do Barro do Piauí, Nova Santa Rita, Pajeú do Piauí, Ribeira do Piauí, São Braz do Piauí, São João do Piauí, São Lourenço, Tamboril do Piauí e Várzea Branca; IX - Teresina: o respectivo Município e os de Água Branca, Agricolândia, Alto Longá, Altos, Barro Duro, Beneditinos, Boqueirão do Piauí, Campo Maior, Cocal de Telha, Coivaras, Curralinhos, Demerval Lobão, Jatobá do Piauí, José de Freitas, Lagoa Alegre, Lagoa do Piauí, Lagoinha do Piauí, Miguel Leão, Monsenhor Gil, Nossa Senhora de Nazaré, Novo Santo Antônio, Olho d'Água do Piauí, Palmeirais, São Pedro do Piauí e União. Art. 23. São criadas na 23ª Região da Justiça do Trabalho 13 (treze) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Água Boa, 01 (uma) Vara do Trabalho; II - na cidade de Cuiabá, 04 (quatro) Varas do Trabalho (6ª à 9ª); III - na cidade de Jaciara, 01 (uma) Vara do Trabalho; IV - na cidade de Juína, 01 (uma) Vara do Trabalho; V - na cidade de Mirassol d'Oeste, 01 (uma) Vara do Trabalho; VI - na cidade de Pontes e Lacerda, 01 (uma) Vara do Trabalho; VII - na cidade de Primavera do Leste, 01 (uma) Vara do Trabalho; VIII - na cidade de Sorriso, 01 (uma) Vara do Trabalho; IX - na cidade de Rondonópolis, 01 (uma) Vara do Trabalho (2ª); X - na cidade de São Félix, 01 (uma) Vara do Trabalho. Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 23ª Região, no Estado de Mato Grosso: I - Água Boa: o respectivo Município e os de Campinápolis, Canarana, Cocalinho, Nova Xavantina, Novo São Joaquim, Querência e Ribeirão Cascalheira; II - Alta Floresta: o respectivo Município e os de Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Paranaíta; III - Barra do Garças: o respectivo Município e os de Araguaiana, General Carneiro, Pontal do Araguaia, Ribeirãozinho e Torixoréu; IV - Cáceres: o respectivo Município e o de Porto Estrela; V - Colíder: o respectivo Município e os de Guarantã do Norte, Itaúba, Marcelândia, Matupá, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Novo Mundo, Peixoto de Azevedo, Santa Helena e Terra Nova do Norte; VI - Cuiabá: o respectivo Município e os de Acorizal, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Jangada, Nova Brasilândia, Nossa Senhora do Livramento, Planalto da Serra, Poconé, Santo Antônio do Leverger e Várzea Grande; VII - Diamantino: o respectivo Município e os de Alto Paraguai, Arenápolis, Nobres, Nova Maringá, Nova Mutum, Nortelândia, Rosário Oeste e São José do Rio Claro;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 24

VIII - Jaciara: o respectivo Município e os de Dom Aquino, Juscimeira e São Pedro da Cipa; IX - Juína: o respectivo Município e os de Aripuanã, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu, Juruena e Rondolândia; X - Sorriso: o respectivo Município e os de Lucas do Rio Verde, Nova Ubiratã e Tapurah; XI - Mirassol d'Oeste: o respectivo Município e os de Araputanga, Curvelândia, Glória d'Oeste, Indiavaí, Lambari d'Oeste, Porto Esperidião, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Salto do Céu e São José dos Quatro Marcos; XII - Pontes e Lacerda: o respectivo Município e os de Campos de Júlio, Comodoro, Figueirópolis d'Oeste, Jauru, Nova Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade; XIII - Primavera do Leste: o respectivo Município e os de Campo Verde, Gaúcha do Norte, Paranatinga, Poxoréo e Santo Antônio do Leste; XIV - Rondonópolis: o respectivo Município e os de Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Araguainha, Guiratinga, Itiquira, Pedra Preta, Ponte Branca, São José do Povo e Tesouro; XV - São Félix: o respectivo Município e os de Alto Boa Vista, Bom Jesus do Araguaia, Canabrava do Norte, Confresa, Luciara, Novo Santo Antônio, Porto Alegre do Norte, Santa Terezinha, São José do Xingu, Serra Nova Dourada e Vila Rica; XVI - Sinop: o respectivo Município e os de Cláudia, Feliz Natal, Juara, Novo Horizonte do Norte, Porto dos Gaúchos, Santa Carmem, Tabaporã, União do Sul e Vera; XVII - Tangará da Serra: o respectivo Município e os de Barra do Bugres, Brasnorte, Campo Novo dos Parecis, Denise, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Santo Afonso e Sapezal. Art. 24. São criadas na 24ª Região da Justiça do Trabalho 10 (dez) Varas do Trabalho, assim distribuídas: I - na cidade de Campo Grande, 02 (duas) Varas do Trabalho (6ª e 7ª); II - na cidade de Cassilândia, 01 (uma) Vara do Trabalho; III - na cidade de Fátima do Sul, 01 (uma) Vara do Trabalho; IV - na cidade de Jardim, 01 (uma) Vara do Trabalho; V - na cidade de Naviraí, 01 (uma) Vara do Trabalho; VI - na cidade de Porto Murtinho, 01 (uma) Vara do Trabalho; VII - na cidade de Ribas do Rio Pardo, 01 (uma) Vara do Trabalho; VIII - na cidade de Rio Brilhante, 01 (uma) Vara do Trabalho; IX - na cidade de São Gabriel d'Oeste, 01 (uma) Vara do Trabalho; Parágrafo único. Ficam assim definidas as áreas de jurisdição das Varas do Trabalho, pertencentes à 24ª Região, no Estado de Mato Grosso do Sul: I - Campo Grande: o respectivo Município e os de Terenos, Corguinho, Jaraguari, Sidrolândia, Rio Negro e Rochedo; II - Porto Murtinho: o respectivo Município e o de Caracol; III - Rio Brilhante: o respectivo Município e os de Maracaju e Nova Alvorada do Sul; IV - Ribas do Rio Pardo: o respectivo Município e o de Água Clara; V - Três Lagoas: o respectivo Município e os de Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Selvíria; VI - Jardim: o respectivo Município e os de Guia Lopes da Laguna, Nioaque, Bonito e Bela Vista; VII - Corumbá: o respectivo Município e o de Ladário; VIII - Ponta Porã: o respectivo Município e os de Antônio João, Aral Moreira e Laguna Carapã; IX - Amambaí: o respectivo Município e os de Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas e Tacuru; X - Mundo Novo: o respectivo Município e os de Eldorado, Iguatemi e Japorã; XI - Naviraí: o respectivo Município e os de Itaquiraí e Juti; XII - Dourados: o respectivo Município e os de Caarapó, Itaporã e Douradina; XIII - Nova Andradina: o respectivo Município e os de Taquarussu, Anaurilândia, Angélica, Bataiporã, Bataguassu, Novo Horizonte do Sul e Ivinhema; XIV - Paranaíba: o respectivo Município e os de Aparecida do Taboado e Inocência; XV - Coxim: o respectivo Município e os de Pedro Gomes, Alcinópolis, Sonora e Rio Verde de Mato Grosso; XVI - São Gabriel d'Oeste: o respectivo Município e os de Bandeirantes e Camapuã; XVII - Aquidauana: o respectivo Município e os de Anastácio, Dois Irmãos do Buriti, Bodoquena e Miranda; XVIII - Cassilândia: o respectivo Município e os de Chapadão do Sul e Costa Riba; XIX - Fátima do Sul: o respectivo Município e os de Deodápolis, Vicentina, Glória de Dourados e Jateí. Art. 25. As Varas do Trabalho criadas por esta Lei serão implantadas gradativamente pelos Tribunais Regionais do Trabalho, na medida das necessidades do serviço e da disponibilidade de recursos orçamentários, em consonância com o disposto no art. 169, § 1º da Constituição Federal. Art. 26. São acrescidos aos quadros de Juízes e de Pessoal das Secretarias dos Tribunais Regionais das 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 19ª, 20ª, 21ª, 22ª, 23ª e 24ª Regiões da Justiça do Trabalho, respectivamente, os cargos efetivos, cargos em comissão e as funções comissionadas constantes nos Anexos I, II, III, IV e V desta Lei. Parágrafo único. Os cargos efetivos, cargos em comissão e funções comissionadas referidos no caput do presente artigo serão providos gradativamente, na forma da lei, na medida das necessidades do serviço e da disponibilidade de recursos orçamentários, em consonância com o disposto no art. 169, § 1º da Constituição Federal e proporcionalmente ao número de Varas implantadas anualmente, obedecido o escalonamento demonstrado nos anexos I em 2004; II em 2005; III em 2006; IV em 2007; e V em 2008.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 25

Art. 27. A competência territorial das Varas do Trabalho atualmente existentes somente será alterada na data de instalação dos novos órgãos jurisdicionais criados por esta Lei. § 1º Nas localidades onde já existem Varas do Trabalho ficam mantidas as respectivas jurisdições, com as alterações desta Lei. § 2º Enquanto não forem efetivamente instaladas as Varas de Trabalho criadas por esta Lei, fica mantida a competência dos Juízes de Direito das respectivas áreas de jurisdição. § 3º No caso de emancipação de Distrito, fica mantida a jurisdição da mesma Vara do Trabalho sobre a área territorial do novo Município. § 4º Os processos trabalhistas existentes nas Comarcas e Municípios abrangidos por esta Lei serão remetidos para as novas Varas ora criadas após suas respectivas instalações. Art. 28. Cabe a cada Tribunal Regional do Trabalho, no âmbito de sua Região, mediante ato próprio, alterar e estabelecer a jurisdição das Varas do Trabalho, bem como transferir-lhes a sede de um Município para outro, de acordo com a necessidade de agilização da prestação jurisdicional trabalhista. Art. 29. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias consignadas aos respectivos Tribunais Regionais do Trabalho. Art. 30. O Tribunal Superior do Trabalho fica autorizado a estabelecer o escalonamento das funções comissionadas da Justiça do Trabalho segundo a legislação pertinente e transformá-las ou reclassificá-las em consonância com os parâmetros previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, sem aumento de despesas. Art. 31. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 21 de novembro de 2003; 182º da Independência e 115º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Márcio Thomaz Bastos Antonio Palocci Filho Eva Maria Cella Dal Chiavon Guido Mantega

ANEXOS ANEXO I - CARGOS, FUNÇÕES COMISSIONADAS E CARGOS EM COMISSÃO CRIADOS EM 2004

>CARGOS FUNÇÕES COMISSIONADAS CARGOS EM COMISSÃO

ÓRGÃO Nº VT CRIA-DAS JUIZ

TITULAR DE VARA

JUIZ SUBSTI-TUTO

ANALISTA JUDICIÁ-

RIO

TÉCNICO JUDICIÁRIO

FC - 02 FC - 03 FC - 04 FC - 05 CJ – 2 Antiga FC-8

CJ – 3 Antiga FC-9

TRT 1ª REGIÃO - RJ

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 2ª REGIÃO - SP

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 3ª REGIÃO - MG

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 4ª REGIÃO - RS

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 5ª REGIÃO - BA

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 6ª REGIÃO - PE

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 7ª REGIÃO - CE

1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

TRT 8ª REGIÃO -

PA-AP

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 9ª REGIÃO - PR

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 10ª REGIÃO -

DF/TO

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 11ª REGIÃO -

AM-RR

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 12ª REGIÃO - SC

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 13ª REGIÃO - PB

1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

TRT 14ª REGIÃO -

RO/AC

1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

TRT 15ª REGIÃO -CAMP-SP

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 16ª 1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 26

REGIÃO –MA TRT 17ª

REGIÃO –ES 1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

TRT 18ª REGIÃO –GO

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 19ª REGIÃO -AL

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 20ª REGIÃO -SE

1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

TRT 21ª REGIÃO -RN

1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

TRT 22ª REGIÃO -PI

1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

TRT 23ª REGIÃO -MT

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 24ª REGIÃO -MS

1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

SOMA 24 24 24 135 192 72 48 24 48 15 24

ANEXO II - CARGOS, FUNÇÕES COMISSIONADAS E CARGOS EM COMISSÃO CRIADOS EM 2005 >CARGOS FUNÇÕES COMISSIONADAS CARGOS EM

COMISSÃO ÓRGÃO Nº VT

CRIA-DAS JUIZ

TITULAR DE VARA

JUIZ SUBSTI-TUTO

ANALISTA JUDICIÁ-

RIO

TÉCNICO JUDICIÁRIO

FC - 02 FC - 03 FC - 04 FC - 05 CJ – 2 Antiga FC-8

CJ – 3 Antiga FC-9

TRT 1ª REGIÃO - RJ

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 2ª REGIÃO - SP

1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

TRT 3ª REGIÃO - MG

1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

TRT 4ª REGIÃO - RS

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 5ª REGIÃO - BA

1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

TRT 6ª REGIÃO - PE

2 2 2 12 16 6 4 2 4 2 2

TRT 7ª REGIÃO - CE

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 8ª REGIÃO -

PA-AP

2 2 2 12 16 6 4 2 4 2 2

TRT 9ª REGIÃO - PR

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 10ª REGIÃO -

DF/TO

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 11ª REGIÃO -

AM-RR

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 12ª REGIÃO - SC

2 2 2 12 16 6 4 2 4 2 2

TRT 13ª REGIÃO - PB

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 14ª REGIÃO -

RO/AC

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 15ª REGIÃO -CAMP-SP

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1 1

TRT 16ª REGIÃO –MA

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 17ª REGIÃO –ES

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 18ª REGIÃO –GO

2 2 2 12 16 6 4 2 4 2 2

TRT 19ª REGIÃO -AL

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 20ª REGIÃO -SE

TRT 21ª REGIÃO -RN

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 22ª REGIÃO -PI

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

Page 27: ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 01.11.2003 / 30.11 · atualizaÇÃo legislativa nº 1.187 3 38. edital de 12 de novembro de 2003, da presidÊncia do tribunal regional do trabalho

ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 27

TRT 23ª REGIÃO -MT

1 1 1 6 8 3 2 1 2 1

TRT 24ª REGIÃO -MS

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

SOMA 38 38 38 202 304 114 76 38 76 12 38

ANEXO III - CARGOS, FUNÇÕES COMISSIONADAS E CARGOS EM COMISSÃO CRIADOS EM 2006 >CARGOS FUNÇÕES COMISSIONADAS CARGOS EM

COMISSÃO ÓRGÃO Nº VT

CRIA-DAS JUIZ

TITULAR DE VARA

JUIZ SUBSTI-TUTO

ANALISTA JUDICIÁ-

RIO

TÉCNICO JUDICIÁRIO

FC - 02 FC - 03 FC - 04 FC - 05 CJ – 2 Antiga FC-8

CJ – 3 Antiga FC-9

TRT 1ª REGIÃO - RJ

3 3 3 15 24 9 6 3 6 3

TRT 2ª REGIÃO - SP

3 3 3 15 24 9 6 3 6 3

TRT 3ª REGIÃO - MG

3 3 3 15 24 9 6 3 6 3

TRT 4ª REGIÃO - RS

3 3 3 18 24 9 6 3 6 3 3

TRT 5ª REGIÃO - BA

3 3 3 15 24 9 6 3 6 3

TRT 6ª REGIÃO - PE

3 3 3 16 24 9 6 3 6 1 3

TRT 7ª REGIÃO - CE

3 3 3 15 24 9 6 3 6 3

TRT 8ª REGIÃO –

PA-AP

4 4 4 20 32 12 8 4 8 4

TRT 9ª REGIÃO - PR

3 3 3 18 24 9 6 3 6 3 3

TRT 10ª REGIÃO –

DF/TO

3 3 3 15 24 9 6 3 6 3

TRT 11ª REGIÃO –

AM-RR

4 4 4 20 32 12 8 4 8 4

TRT 12ª REGIÃO - SC

4 4 4 21 32 12 8 4 8 1 4

TRT 13ª REGIÃO - PB

3 3 3 15 24 9 6 3 6 3

TRT 14ª REGIÃO –

RO/AC

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 15ª REGIÃO –CAMP-SP

3 3 3 17 24 9 6 3 6 2 3

TRT 16ª REGIÃO –MA

4 4 4 20 32 12 8 4 8 4

TRT 17ª REGIÃO –ES

3 3 3 15 24 9 6 3 6 3

TRT 18ª REGIÃO –GO

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 19ª REGIÃO -AL

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 20ª REGIÃO -SE

TRT 21ª REGIÃO -RN

TRT 22ª REGIÃO -PI

3 3 3 15 24 9 6 3 6 3

TRT 23ª REGIÃO -MT

4 4 4 20 32 12 8 4 8 4

TRT 24ª REGIÃO -MS

4 4 4 20 32 12 8 4 8 4

SOMA 69 69 69 355 552 207 138 69 138 10 69

ANEXO IV - CARGOS, FUNÇÕES COMISSIONADAS E CARGOS EM COMISSÃO CRIADOS EM 2007

>CARGOS FUNÇÕES COMISSIONADAS CARGOS EM COMISSÃO

ÓRGÃO Nº VT CRIA-DAS JUIZ

TITULAR DE VARA

JUIZ SUBSTI-TUTO

ANALISTA JUDICIÁ-

RIO

TÉCNICO JUDICIÁRIO

FC - 02 FC - 03 FC - 04 FC - 05 CJ – 2 Antiga FC-8

CJ – 3 Antiga FC-9

TRT 1ª REGIÃO - RJ

7 7 7 35 56 21 14 7 14 7

Page 28: ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 01.11.2003 / 30.11 · atualizaÇÃo legislativa nº 1.187 3 38. edital de 12 de novembro de 2003, da presidÊncia do tribunal regional do trabalho

ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 28

TRT 2ª REGIÃO - SP

7 7 7 35 56 21 14 7 14 7

TRT 3ª REGIÃO - MG

7 7 7 35 56 21 14 7 14 7

TRT 4ª REGIÃO - RS

7 7 7 37 56 21 14 7 14 2 7

TRT 5ª REGIÃO - BA

7 7 7 35 56 21 14 7 14 7

TRT 6ª REGIÃO - PE

2 2 2 10 16 6 4 2 4 2

TRT 7ª REGIÃO - CE

TRT 8ª REGIÃO –

PA-AP

3 3 3 15 24 9 6 3 6 3

TRT 9ª REGIÃO - PR

7 7 7 37 56 21 14 7 14 2 7

TRT 10ª REGIÃO –

DF/TO

TRT 11ª REGIÃO –

AM-RR

1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

TRT 12ª REGIÃO - SC

3 3 3 15 24 9 6 3 6 3

TRT 13ª REGIÃO - PB

TRT 14ª REGIÃO –

RO/AC

TRT 15ª REGIÃO –CAMP-SP

7 7 7 35 56 21 14 7 14 7

TRT 16ª REGIÃO –MA

1 1 1 5 8 3 2 1 2 1

TRT 17ª REGIÃO –ES

TRT 18ª REGIÃO –GO

TRT 19ª REGIÃO -AL

TRT 20ª REGIÃO -SE

TRT 21ª REGIÃO -RN

TRT 22ª REGIÃO -PI

TRT 23ª REGIÃO -MT

7 7 7 35 56 21 14 7 14 7

TRT 24ª REGIÃO -MS

3 3 3 15 24 9 6 3 6 3

SOMA 69 69 69 349 552 207 138 69 138 4 69

ANEXO V - CARGOS, FUNÇÕES COMISSIONADAS E CARGOS EM COMISSÃO CRIADOS EM 2008

>CARGOS FUNÇÕES COMISSIONADAS CARGOS EM COMISSÃO

ÓRGÃO Nº VT CRIA-DAS JUIZ

TITULAR DE VARA

JUIZ SUBSTI-TUTO

ANALISTA JUDICIÁ-

RIO

TÉCNICO JUDICIÁRIO

FC - 02 FC - 03 FC - 04 FC - 05 CJ – 2 Antiga FC-8

CJ – 3 Antiga FC-9

TRT 1ª REGIÃO - RJ

8 8 8 40 64 24 16 8 16 8

TRT 2ª REGIÃO - SP

10 10 10 50 80 30 20 10 20 10

TRT 3ª REGIÃO - MG

11 11 11 55 88 33 22 11 22 11

TRT 4ª REGIÃO - RS

5 5 5 25 40 15 10 5 10 5

TRT 5ª REGIÃO - BA

8 8 8 40 64 24 16 8 16 8

TRT 6ª REGIÃO - PE

TRT 7ª REGIÃO - CE

TRT 8ª

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 29

REGIÃO - PA-AP TRT 9ª

REGIÃO - PR 13 13 13 65 104 39 26 13 26 13

TRT 10ª REGIÃO -

DF/TO

TRT 11ª REGIÃO -

AM-RR

TRT 12ª REGIÃO - SC

TRT 13ª REGIÃO - PB

TRT 14ª REGIÃO -

RO/AC

TRT 15ª REGIÃO -CAMP-SP

14 14 14 70 112 42 28 14 28 14

TRT 16ª REGIÃO –MA

TRT 17ª REGIÃO –ES

TRT 18ª REGIÃO –GO

TRT 19ª REGIÃO -AL

TRT 20ª REGIÃO -SE

TRT 21ª REGIÃO -RN

TRT 22ª REGIÃO -PI

TRT 23ª REGIÃO -MT

TRT 24ª REGIÃO -MS

SOMA 69 69 69 345 552 207 138 69 138 69

04. LEI Nº 10.779, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 26.11.2003, Seção 1, pp.1-2). Dispõe sobre a concessão do

benefício de seguro desemprego, durante o período de defeso, ao pescador profissional que exerce a atividade pesqueira de forma artesanal.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º O pescador profissional que exerça sua atividade de forma artesanal, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de parceiros, fará jus ao benefício de seguro-desemprego, no valor de um salário-mínimo mensal, durante o período de defeso de atividade pesqueira para a preservação da espécie. § 1º Entende-se como regime de economia familiar o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria subsistência e exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados. § 2º O período de defeso de atividade pesqueira é o fixado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em relação à espécie marinha, fluvial ou lacustre a cuja captura o pescador se dedique. Art. 2º Para se habilitar ao benefício, o pescador deverá apresentar ao órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego os seguintes documentos: I - registro de pescador profissional devidamente atualizado, emitido pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República, com antecedência mínima de um ano da data do início do defeso; II - comprovante de inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS como pescador, e do pagamento da contribuição previdenciária; III - comprovante de que não está em gozo de nenhum benefício de prestação continuada da Previdência ou da Assistência Social, exceto auxílio acidente e pensão por morte; e IV - atestado da Colônia de Pescadores a que esteja filiado, com jurisdição sobre a área onde atue o pescador artesanal, que comprove: a) o exercício da profissão, na forma do art. 1º desta Lei; b) que se dedicou à pesca, em caráter ininterrupto, durante o período compreendido entre o defeso anterior e o em curso; e c) que não dispõe de outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira. Parágrafo único. O Ministério do Trabalho e Emprego poderá, quando julgar necessário, exigir outros documentos para a habilitação do benefício.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 30

Art. 3º Sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis, todo aquele que fornecer ou beneficiar-se de atestado falso para o fim de obtenção do benefício de que trata esta Lei estará sujeito: I - a demissão do cargo que ocupa, se servidor público; II - a suspensão de sua atividade, com cancelamento do seu registro, por dois anos, se pescador profissional. Art. 4º O benefício de que trata esta Lei será cancelado nas seguintes hipóteses: I - início de atividade remunerada; II - início de percepção de outra renda; III - morte do beneficiário; IV - desrespeito ao período de defeso; ou V - comprovação de falsidade nas informações prestadas para a obtenção do benefício. Art. 5º O benefício do seguro-desemprego a que se refere esta Lei será pago à conta do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, instituído pela Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990. Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 7º Fica revogada a Lei nº 8.287, de 20 de dezembro de 1991. Brasília, 25 de novembro de 2003; 182º da Independência e 115º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Jaques Wagner

M E D I D A S P R O V I S Ó R I A S

05. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 138, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 20.11.2003, Seção 1, p.11). Altera e acresce dispositivo à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei. Art. 1º A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo. ........................................................................................" (NR) "Art. 103-A. O direito da Previdência Social de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os seus beneficiários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. § 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. § 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato." (NR) Art. 2º Esta Medida Provisória entra em vigor na data da sua publicação. Brasília, 19 de novembro de 2003; 182º da Independência e 115º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Ricardo José Ribeiro Berzoini José Dirceu de Oliveira e Silva Álvaro Augusto Ribeiro Costa

P O R T A R I A S

06. PORTARIA CORREGEDORIA TRT4 Nº 069, DE 24 DE OUTUBRO DE 2003*. (DOJ-RS 06.11.2003, 1º caderno, p.105). Regula, excepcionalmente, no período de 03.11.2003 e enquanto permanecer somente um servidor em atuação, observado o prazo máximo de 90 (noventa) dias, os horários de funcionamento e de atendimento externo no Posto da Justiça do Trabalho de Taquari. *Republicada por conter erro material na publicação do Diário Oficial de Justiça do estado do Rio Grande do Sul de 28.10.2003, página 84.

O JUIZ VICE-CORREGEDOR DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no exercício da Corregedoria e no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO a autorização do Órgão Especial do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho desta Região, concedida na sessão ordinária de 27.02.2003, para que a Corregedoria Regional baixe provimento ou portaria alterando os horários de funcionamento e de atendimento externo nos Postos da Justiça do Trabalho da 4ª Região, quando se fizer necessário, de forma diversa da prevista na Resolução Administrativa nº 13/2002; CONSIDERANDO que, desde 29.09.2003, um dos servidores em exercício no Posto da Justiça do Trabalho de Taquari se encontra afastado em licença para tratamento de saúde sem previsão para retorno, ficando somente um servidor em atuação, RESOLVE: Art. 1º - Fixar o horário de funcionamento do Posto da Justiça do Trabalho de Taquari, das 09h45min às 18h15min, excepcionalmente, a partir de 03.11.2003 e enquanto permanecer somente um servidor em atuação, observado o prazo máximo de 90 (noventa) dias. Art. 2º - Fixar o horário de atendimento externo no mesmo Posto das 10h às 12h45min e das 13h15min às 18h, excepcionalmente, a partir de 03.11.2003 e enquanto permanecer somente um servidor em atuação, observado o prazo máximo de 90 (noventa) dias.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 31

Art. 3º - Se, decorrido o prazo fixado nos artigos anteriores, for mantida a situação que originou a necessidade de adoção de horário especial, deverá o Juízo da Vara do Trabalho de Montenegro, caso entender conveniente, submeter à Corregedoria Regional pedido de prorrogação. Art. 4º - A presente portaria deverá ser afixada nos locais de costume no Foro Trabalhista de Montenegro e Posto de Taquari , a fim de que lhe seja dada ampla publicidade. Registre-se, publique-se. Remetam-se cópias às Subsecções da OAB de Montenegro e Taquari, bem como à Secção da OAB do Rio Grande Sul, com sede em Porto Alegre. Porto Alegre, 24 de outubro de 2003. PEDRO LUIZ SERAFINI, Juiz Vice-Corregedor Regional no exercício da Corregedoria. 07. PORTARIA Nº 150, DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, DE 28 DE OUTUBRO DE

2003. (DJU 07.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.853). O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais, resolve: a) designar os Membros do Ministério Público do Trabalho, abaixo nominados, para atuarem nas sessões de julgamento perante o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no período de 03/11/2003 a 28/11/2003; b) determinar, para os efeitos dos artigos 1º e 83, incisos II e VII, da Lei Complementar nº 75, de 20/05/93, que os Senhores Procuradores, ora designados, atuem nas respectivas sessões de julgamento, acompanhando-as até o encerramento, ficando responsáveis, também, nas eventuais prorrogações, antecipações ou adiamento das mesmas.

DIA/MÊS TURMA PROCURADOR 03/11/2003 SDC Dr. André Luis Spies 03/11/2003 6ª Turma Dr. Leandro Araújo 04/11/2003 1ª Turma Dr. Luiz Fernando M. Vilar 05/11/2003 2ª Turma Dra. Denise M. Schellenberger 05/11/2003 3ª Turma Dr. Veloir Dirceu Fürst 05/11/2003 7ª Turma Dr. Leandro Araújo 05/11/2003 6ª Turma Dr. Paulo E. Pinto de Queiroz 06/11/2003 1ª Turma-M Dra. Beatriz de H. J. Fialho 06/11/2003 1ª Turma-T Dra. Marília Hofmeister Caldas 06/11/2003 4ª Turma Dr. Victor Hugo Laitano 06/11/2003 5ª Turma Dr. Paulo E. Pinto de Queiroz 06/11/2003 8ª Turma Dr. Luiz Fernando M. Vilar 07/11/2003 SDI-II Dra. Maria Cristina S.G.Ferreira 12/11/2003 2ª Turma Dra. Maria Cristina S.G.Ferreira 12/11/2003 3ª Turma Dra.Beatriz de H. J. Fialho 12/11/2003 6ª Turma Dra. Marília Hofmeister Caldas 12/11/2003 7ª Turma Dr. Paulo E. Pinto de Queiroz 13/11/2003 1ª Turma-M Dr. Leandro Araújo 13/11/2003 1ª Turma-T Dr. Veloir Dirceu Fürst 13/11/2003 4ª Turma-M Dr.Paulo E. Pinto de Queiroz 13/11/2003 4ª Turma-T Dra. Beatriz de H.J. Fialho 13/11/2003 5ª Turma Dr. Victor Hugo Laitano 13/11/2003 8ª Turma Dr. Eduardo Trajano C. Santos 14/11/2003 SDI-I Dr Luiz Fernando M. Vilar 17/11/2003 SDC Dr. André Luis Spies 17/11/2003 6ª Turma Dr. Victor Hugo Laitano 19/11/2003 2ª Turma Dr. Veloir Dirceu Fürst 19/11/2003 3ª Turma Dr. Luiz Fernando M. Vilar 19/11/2003 6ª Turma Dra. Denise M. Schellenberger 19/11/2003 7ª Turma Dr. Philippe Gomes Jardim 20/11/2003 1ª Turma-M Dr. Luiz Fernando M. Vilar 20/11/2003 1ª Turma-T Dra. Denise M. Schellenberger 20/11/2003 4ª Turma-M Dra. Maria Cristina S.G.Ferreira 20/11/2003 4ª Turma-T Dra. Marília Hofmeister Caldas 20/11/2003 5ª Turma Dra. Beatriz de H. J. Fialho 20/11/2003 8ª Turma Dr. Victor Hugo Laitano 21/11/2003 SDI-II Dra. Beatriz de H.J. Fialho 26/11/2003 2ª Turma Dr. Evandro Paulo Brizzi

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 32

26/11/2003 3ª Turma Dra. Denise M. Schellenberger 26/11/2003 6ª Turma Dr. Veloir Dirceu Fürst 26/11/2003 7ª Turma Dra. Marília Hofmeister Caldas 27/11/2003 1ª Turma-M Dr. Victor Hugo Laitano 27/11/2003 1ª Turma-T Dr.Paulo E. Pinto de Queiroz 27/11/2003 4ª Turma Dr. Veloir Dirceu Fürst 27/11/2003 5ª Turma Dra. Marília Hofmeister Caldas 27/11/2003 6ª Turma Dra. Paula Rousseff Araújo 27/11/2003 8ª Turma Dra.Maria Cristina S.G. Ferreira 28/11/2003 ÓES Dr. Paulo Borges da F. Seger

Registre-se e publique-se PAULO BORGES DA FONSECA SEGER Procurador-Chefe 08. PORTARIA Nº 151, DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, DE 28 DE OUTUBRO DE

2003. (DJU 07.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.853). O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais, resolve: Designar o Procurador do Ministério Público do Trabalho abaixo nominado, para atuar nas audiências de instrução em processos de dissídio coletivo, perante o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, conforme segue: dia 05/11/2003 - Dr. André Luis Spies dia 12/11/2003 - Dr. André Luis Spies dia 19/11/2003 - Dr. André Luís Spies dia 26/11/2003 - Dr. André Luis Spies Registre-se e publique-se. PAULO BORGES DA FONSECA SEGER 09. PORTARIA TRT4 Nº 4271, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 05.11.2003, 1º Caderno, p.67). A JUÍZA-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e nos termos do artigo 654, § 5º, letra "a", da CLT, com redação dada pela Lei nº 6.090/74, Resolve, REMOVER, a pedido, a partir de 03.11.2003, a Juíza LUCIANE CARDOSO, Titular da 1ª Vara do Trabalho de TAQUARA, para a 2ª Vara do Trabalho de CANOAS, que se encontra vaga, conforme edital de 01.10.2003, publicado no D.O.E. de 08.10.2003. Ass. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA, Juíza-Presidente. 10. PORTARIA TRT4 Nº 4306, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 10.11.2003, 1º Caderno, p.95). O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições, resolve: NOMEAR mediante promoção, por antigüidade, o Juiz do Trabalho Substituto, Dr. RENATO WALMOR MEDINA GUEDES, para exercer o cargo de Juiz do Trabalho Titular da Vara do Trabalho de Bagé, RS, de acordo com o artigo 96, inciso I, alínea “c”, da Constituição Federal, combinado com o artigo 654, § 5º, alínea “b”, da Consolidação das Leis do Trabalho, e Resolução Administrativa TRT 4ª nº 06/89, com as alterações dadas pela Resolução Administrativa TRT 4ª nº 05/90, em vaga decorrente da remoção da Dra. Ana Ilca Härter Saalfeld. (Expediente TRT 4ª MA Nº 107.858/03). FABIANO DE CASTILHOS BERTOLUCI, Vice-Presidente, no exercício da Presidência 11. PORTARIA TRT4 Nº 4314, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 07.11.2003, 1º Caderno, p.67). O JUIZ VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e nos termos do artigo 654, § 5º, letra "a", da CLT, com redação dada pela Lei nº 6.090/74, Resolve, REMOVER, a pedido, a partir de 05.11.2003, o Juiz FREDERICO RUSSOMANO, Titular da 1ª Vara do Trabalho de RIO GRANDE, para a 3ª Vara do Trabalho de PELOTAS, que se encontra vaga, conforme edital de 08.10.2003, publicado no D.O.E. de 13.10.2003. Ass. FABIANO DE CASTILHOS BERTOLUCI, Juiz Vice-Presidente, no exercício da Presidência. 12. PORTARIA TRT4 Nº 4315, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 07.11.2003, 1º Caderno, p.67). O JUIZ VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e nos termos do artigo 654, § 5º, letra "a", da CLT, com redação dada pela Lei nº 6.090/74, Resolve, REMOVER, a pedido, a partir de 05.11.2003, o Juiz RUI FERREIRA DOS SANTOS, Titular da Vara do Trabalho de URUGUAIANA, para a Vara do Trabalho de IJUÍ, que se encontra vaga, conforme edital de 08.10.2003, publicado no D.O.E. de 13.10.2003. Ass. FABIANO DE CASTILHOS BERTOLUCI, Juiz Vice-Presidente, no exercício da Presidência.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 33

13. PORTARIA SOTC Nº 13, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2003, DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL – PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO. (DJU 20.11.2003, Seção 1, segunda parte, p. 536).

O Ministério Público Federal, pelo Procurador da República infra assinado, no uso de suas atribuições constitucionais e com fundamento no art. 7º, I, da Lei Complementar nº 73, de 20 de maio de 1993, Considerando que a imprensa vem noticiando a suspensão, pelo INSS, de mais de cem mil benefícios previdenciários, referentes a titulares que tenham mais de noventa anos; Considerando que tal medida se fundamentaria tão somente na genérica possibilidade de existência de fraudes; Considerando que, segundo noticiado na imprensa, o próprio INSS calcula que de cerca de 105.000 (cento e cinco mil) benefícios concedidos a pessoas com mais de 90 anos, cerca de 30.000 (trinta mil) seriam fraudulentos, significando dizer que mais de 70.000 (setenta mil) benefícios estão suspensos indevidamente; Considerando que a República Federativa do Brasil tem como um de seus fundamentos a dignidade da pessoa humana (art. 1º, III) e que os benefícios previdenciários constituem para a maioria dos destinatários única fonte de subsistência; Considerando que o Estado tem o dever constitucional de amparar as pessoas idosas, defendendo sua dignidade e bem-estar (art. 230); Considerando que a Constituição Federal consagrou o princípio do devido processo legal (art. 5º, LIV); Considerando que incumbe ao Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia” (art. 129, II, da Constituição Federal); Considerando que para exercer seu mister a Constituição Federal conferiu ao Ministério Público a competência para promover o inquérito civil e ação civil pública; resolve: Ministério Público Federal, instaurar o presente Procedimento Administrativo, com o fim corrigir eventuais irregularidades que sejam constatadas durante as investigações. A Secretaria dos Ofícios da Tutela Coletiva deverá: 1) autuar, registrar e publicar a presente portaria; 2) Encaminhar cópia da presente portaria à PFDC; 3) Juntar a reportagem anexa; 4) Vincular o presente Procedimento ao 5ºOfício da Tutela Coletiva, mediante compensação; .5) Expedir ofício ao Gerente do INSS em Pernambuco, requisitando informações sobre a veracidade das notícias divulgadas, especialmente sobre o número de benefícios que foram suspensos, bem como os critérios utilizados. ANTONIO CARLOS DE V. COELHO BARRETO CAMPELLO Procurador da República 14. PORTARIA TRT4 Nº 070, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100). Cria Comissão

para estudo e implantação do novo modelo do boletim estatístico das Varas do Trabalho e Foros Trabalhistas do TRT da 4ª Região.

O JUIZ-CORREGEDOR DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho alterou os modelos de quadros para o registro dos dados estatísticos à serem fornecidos à Subsecretaria de Estatística do Tribunal Superior do Trabalho pelas Varas do Trabalho e pelos Foros Trabalhistas; CONSIDERANDO que os novos modelos passam a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2004, RESOLVE DESIGNAR o Diretor da Secretaria de Informática deste Tribunal EDUARDO KENZI ANTONINI, a Assessora de Informática da Corregedoria DENISE ANTUNES ACCURSO, a Diretora de Secretaria da 24ª Vara do Trabalho de Porto Alegre LILIAN WILTGEN CALDAS, o Coordenador da Informatização do 1º Grau LUÍS FERNANDO PONTELLO, a Assistente-Chefe da Seção de Desenvolvimento de Sistemas de 1ª Instância LÚCIA GONTARSKI ESPERANÇA, os servidores JOSÉ FERNANDO GONZALES VALLS da Seção de Protocolo e Apoio Processual, ALDO DA SILVA JARDIM da Vice-Corregedoria Regional e MARCOS AURÉLIO PORTO da Secretaria da Corregedoria Regional, para integrarem Comissão com a finalidade de, até 31.12.2003, implantar o novo modelo do boletim estatístico das Varas do Trabalho e Foros Trabalhistas do TRT da 4ª Região. Registre-se, publique-se. Porto Alegre, 10 de novembro de 2003. MARIO CHAVES, Juiz-Corregedor Regional. 15. PORTARIA TRT4 Nº 4421, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100). A JUÍZA-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e nos termos do artigo 654, § 5º, letra "a", da CLT, com redação dada pela Lei nº 6.090/74, Resolve REMOVER, a pedido, a partir de 10.11.2003, o Juiz ALCIDES MATTÉ, Titular da 25ª Vara do Trabalho de PORTO ALEGRE, para a 4ª Vara do Trabalho de PORTO ALEGRE, que se encontra vaga, conforme edital de 14.10.2003, publicado no D. O. E. de 17.10.2003. Ass. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA, Juíza-Presidente. 16. PORTARIA Nº 161, DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, DE 11 DE NOVEMBRO

DE 2003. (DJU 17.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.660).

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 34

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais, resolve: a)dispensar o Dr. André Luis Spies de atuar na audiência de instrução em processos de dissídio coletivo, no dia 12/11/2003, perante o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, face a não confirmação da referida audiência por parte do Tribunal; b) dispensar o Dr. André Luis Spies de atuar na sessão de julgamento da SDC, dia 17/11/2003, perante o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, designando para atuar na referida sessão a Dra. Beatriz de Holleben Junqueira Fialho; c) dispensar os Drs. Luiz Fernando Mathias Vilar, Denise Maria Schellenberger, Maria Cristina Sanchez Gomes Ferreira e Marília Hofmeister Caldas de atuar nas sessões de julgamento, perante o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, respectivamente, na 1ª Turma-M dia 20/11/2003, 1ª Turma-T dia 20/11/2003, 4ª Turma-M dia 20/11/2003 e 4ª Turma-T dia 20/11/2003, face a não confirmação das referidas sessões por parte do Tribunal; d) determinar, para os efeitos dos artigos 1° e 83°, incisos II e VII, da Lei Complementar n° 75, de 20/05/93, que a Senhora Procuradora ora designada, atue na respectiva sessão de julgamento, acompanhando-a até o encerramento, ficando responsável, também, na eventual prorrogação, antecipação ou adiamento da mesma. Registre-se e publique-se. PAULO BORGES DA FONSECA SEGER 17. PORTARIA TRT4 Nº 4670, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 14.11.2003, 1º Caderno, p.142). O JUIZ VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e nos termos do artigo 654, § 5º, letra "a", da CLT, com redação dada pela Lei nº 6.090/74, Resolve, REMOVER, a pedido, a partir de 12.11.2003, o Juiz RENATO WALMOR MEDINA GUEDES, Titular da Vara do Trabalho de BAGÉ, para a Vara do Trabalho de ALEGRETE, que se encontra vaga, conforme edital de 01.10.2003, publicado no D.O.E. de 08.10.2003. Ass. FABIANO DE CASTILHOS BERTOLUCI, Juiz Vice-Presidente, no exercício da Presidência. 18. PORTARIA Nº 1.234, DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU

20.11.2003, Seção 1, p.103). Estabelece procedimentos para encaminhamento de informações sobre inspeções do trabalho a outros órgãos.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, inciso II da Constituição, e Considerando que a atividade econômica tem como fundamento a valorização do trabalho humano e como princípios a função social da propriedade, a defesa do meio ambiente e a redução das desigualdades regionais e sociais; Considerando que os benefícios e incentivos fiscais e financeiros devem propiciar trabalho justo, digno e renda para os cidadãos e promover o desenvolvimento regional; Considerando que a função social deve compreender o aproveitamento adequado e racional da propriedade rural, preservando-se o meio-ambiente para um desenvolvimento sustentável, resolve: Art. 1º O Ministério do Trabalho e Emprego encaminhará, semestralmente, relação de empregadores que submetem trabalhadores a formas degradantes de trabalho ou os mantêm em condições análogas à de trabalho escravo aos seguintes órgãos, com a finalidade de subsidiar ações no âmbito de suas competências: I - Secretaria Especial de Direitos Humanos; II - Ministério do Meio Ambiente; III - Ministério do Desenvolvimento Agrário; IV - Ministério da Integração Nacional; e V - Ministério da Fazenda. § 1º O encaminhamento para o órgão a que se refere o inciso II será realizado quando forem relatados por Auditores Fiscais do Trabalho indícios de degradação ambiental. § 2º Informações complementares e cópias de documentos a respeito da ação fiscal, inclusive relatórios, serão fornecidos aos órgãos mencionados neste artigo mediante solicitação. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revoga-se a Portaria/GM nº 101, de 12 de janeiro de 1996, publicada no Diário Oficial da União de 15 de Janeiro de 1996, Seção I, página 584. JAQUES WAGNER

P R O V I M E N T O S

19. PROVIMENTO Nº 02, DO TRT4, DE 07 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100).. A JUÍZA-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4a REGIÃO E O JUIZ-CORREGEDOR REGIONAL, observados os termos e os limites de suas respectivas atribuições legais e regimentais, Considerando a impossibilidade de disponibilizar estacionamento aos usuários dos serviços públicos prestados por este Tribunal e visando a facilitar a atuação dos advogados que militam no Foro Trabalhista de Porto Alegre;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 35

Considerando a necessidade de modernização e a possibilidade de prestar aos advogados e público em geral mais uma opção para protocolizar petições de andamento processual, RESOLVEM : Art. 1º Instituir em Porto Alegre, no âmbito do primeiro grau, o Protocolo Expresso, de uso facultativo pelas partes, destinado ao recebimento de petições, inclusive via fac-símile ou similar, e de correspondências dirigidas às unidades e magistrados do Foro Trabalhista, bem como ao recebimento de autos de processos retirados em carga. §1º Os documentos que eventualmente acompanharem as petições deverão ser fixados e acondicionados adequadamente, observando-se o previsto no artigo 59 e parágrafos do Provimento nº 213/2001. §2º O Protocolo Expresso localizar-se-á na parte externa do Prédio I do Foro Trabalhista de Porto Alegre - Av. Praia de Belas, nº 1432 - e funcionará de segunda a sexta-feira, das 10 às 16 horas, sendo exclusivo para usuários motorizados. §3º O Protocolo Expresso desenvolverá atividade complementar àquelas regularmente desenvolvidas pelo Protocolo-Geral do Serviço de Distribuição de Feitos de Porto Alegre. Art. 2º As petições entregues, que deverão consignar o número do processo e o nome das partes, e as correspondências recebidas serão cadastradas no Protocolo Expresso e, na mesma data, remetidas para o Protocolo-Geral do Serviço de Distribuição dos Feitos de Porto Alegre. Art. 3º Este Provimento entra em vigor na data de sua publicação. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA Presidente do TRT da 4ª Região MARIO CHAVES Corregedor Regional

I N S T R U Ç Õ E S N O R M A T I V A S

20. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 97, DO MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 21.11.2003, Seção 1, p.87). Estabelece procedimentos para consignação de descontos para pagamento de empréstimos contraídos pelo beneficiário da renda mensal dos benefícios. (*) Republicada por ter saído com incorreção, do original, no D.O.U. de 18-11-2003, Seção 1, pág. 55.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei nº 8.212, de 24/07/1991; Lei nº 8.213, de 24/07/1991; Medida Provisória nº 130, de 17/09/2003; Decreto nº 3.048, de 06/05/1999; Decreto nº 4.688 de 07/05/2003; Decreto nº 4.862, de 21/10/2003; Resolução INSS/DC Nº 02, de 11/08/1999. A DIRETORIA COLEGIADA DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), em Reunião Extraordinária realizada no dia 17 de novembro de 2003, no uso da competência conferida pelo Decreto nº 4.688, de 7 de maio de 2003, Considerando o disposto no artigo 6º da Medida Provisória nº 130, de 17 de setembro de 2003, regulamentado pelo Decreto 4.862, de 21 de outubro de 2003, e o constante no artigo 154 do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e suas alterações; Considerando a necessidade de estabelecer critérios para as consignações nos benefícios previdenciários e de disciplinar sua operacionalização no âmbito do INSS, resolve: Art. 1º Podem ser consignados descontos na renda mensal dos benefícios de aposentadoria ou de pensão por morte, para pagamento de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil contraídos pelo titular do benefício em favor da instituição financeira pagadora do benefício, desde que: I - o desconto, seu valor e o respectivo número de prestações a consignar sejam expressamente autorizados pelo próprio titular do benefício; II - respeitado o disposto no artigo 2º, a operação financeira tenha sido realizada pela própria instituição financeira pagadora do benefício ou pela sociedade de arrendamento mercantil a ela vinculada; III - a instituição financeira tenha celebrado convênio com o INSS para esse fim; IV - o valor do desconto não exceda, no momento da contratação, a trinta por cento do valor disponível do benefício, excluindo Complemento Positivo-CP, Pagamento Alternativo de Benefício-PAB, e décimo terceiro salário, correspondente à última competência emitida, constante no Histórico de Créditos-HISCRE/Sistema de Benefícios-SISBEN/INTERNET, observado o disposto no parágrafo 1º. § 1º Para os fins do inciso IV, entende-se por valor disponível do benefício, aquele apurado após as deduções das seguintes consignações: I - pagamento de benefícios além do devido; II - imposto de renda; III - pensão alimentícia judicial; IV - mensalidades de associações e demais entidades de aposentados legalmente reconhecidas; V - decisão judicial;

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 36

VI - decorrentes de empréstimos, financiamentos ou operações de arrendamento mercantil. § 2º A instituição financeira concedente do empréstimo deverá conservar em seu poder, pelo prazo de cinco anos, a contar da data do término do empréstimo, a autorização firmada, por escrito ou por meio eletrônico, pelo titular do beneficio, para o empréstimo, financiamento ou operação de arrendamento mercantil. § 3º As consignações de que tratam este artigo não se aplicam a benefícios: I - concedidos nas regras de acordos internacionais para segurados residentes no exterior; II - pagos por intermédio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT; III - pagos a título de pensão alimentícia; IV - assistenciais, inclusive os decorrentes de leis especiais; V - recebidos por meio de representante legal do segurado: dependente, tutelado ou curatelado; VI - pagos por intermédio da empresa convenente; VII - pagos por intermédio de cooperativas de créditos que não possuam contratos para pagamento e arrecadação de benefícios. Art. 2º Deverá ser procedida à alteração da instituição pagadora do benefício para a instituição indicada pelo titular do benefício que, nesta, pretender contrair empréstimo, financiamento ou operação de arrendamento mercantil, antes da efetiva contratação. Art. 3º Para a efetivação da consignação nos benefícios previdenciários, as instituições financeiras e as sociedades de arrendamento mercantil que firmarem convênio com o INSS deverão encaminhar, até o 2º dia útil de cada mês, para a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social - DATAPREV, arquivo magnético, conforme procedimentos previstos no Protocolo de Pagamentos de Benefícios em Meio Magnético. Parágrafo Único. Serão recusados os pedidos de consignação cujos valores a descontar dos respectivos benefícios superem a margem consignável estabelecida no inciso IV do artigo 1º. Art. 4º O repasse dos valores referentes às consignações em favor das instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil, será efetuado pelo INSS até o 5º dia útil da data de início da validade do crédito do beneficio via Sistema de Transferência de Reservas-STR, por meio da mensagem STN0004, constante do catálogo de mensagens do Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB. § 1º Os custos operacionais previstos em convênio, devidos pelo processamento das consignações, serão apresentados pelo INSS ao consignatário até o 2º dia útil do mês subseqüente ao das consignações realizadas, para efetivação do acerto até o 5º dia útil via STR, por meio da mensagem STN 0001, constante do catálogo de mensagens do SPB. § 2º Na ocorrência de cessação de benefício com data retroativa ou de eventuais importâncias repassadas indevidamente, inclusive relativas a créditos com retorno de não pago, serão deduzidas, mensalmente, quando da realização do último repasse de valores consignados, corrigidas com base na variação da “Taxa Referencial de Títulos Federais - Remuneração”, desde a data em que ocorreu o crédito até o dia útil anterior à data do repasse. § 3º Caso o valor das glosas/deduções ultrapassem aquele a ser repassado às instituições concessoras, a diferença detectada deverá ser transferida ao INSS, na mesma data, mediante comunicação prévia à instituição concessora, via STR, por meio da mensagem STN0001, com aviso à Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Contabilidade. Art. 5º O primeiro desconto na renda do benefício dar-se-á no primeiro mês subseqüente ao do envio das informações pelas instituições financeiras para a DATAPREV, desde que encaminhadas no prazo previsto no artigo 3º ou a partir da competência informada pela instituição concessora, desde que posterior ao envio do arquivo que contenha a informação da consignação. Art. 6º A consignação a ser processada mensalmente pela DATAPREV será identificada com a rubrica 216. Art. 7º Ao segurado que autorizar a consignação referida no caput do artigo 1º será vedada, nos moldes do parágrafo 3º do artigo 6º da Medida Provisória nº 130/2003, a transferência de seu benefício para instituição financeira diversa daquela para a qual o INSS esteja repassando os valores, enquanto houver parcelas em amortização, exceto por decisão do INSS, nas seguintes situações: I - quando houver fusão/incorporação bancária, situação em que o benefício será transferido para a instituição financeira incorporadora; II - mudança de domicílio, sem que no município de destino exista uma agência da matriz bancária; III - encerramento de agência. Art. 8º Na ocorrência de casos em que o segurado alegar a não autorização da consignação efetuada, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: I - a Agência da Previdência Social-APS recebedora da reclamação, deverá emitir correspondência oficial para a instituição concessora do empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, solicitando o envio da comprovação da autorização da consignação, que poderá ser por escrito ou eletrônica; II - caso inexista a autorização ou a instituição financeira ou sociedade de arrendamento mercantil não atenda à solicitação no prazo de até dez dias úteis da data do recebimento da correspondência, a APS deverá cancelar a consignação no sistema de benefícios; III - a reativação da consignação cancelada deverá ser comandada no sistema de benefícios pela APS, quando da apresentação de documentos que comprovem a existência efetiva do empréstimo; IV- a responsabilidade da devolução do valor consignado indevidamente caberá exclusivamente à instituição concessora do empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil ao segurado, conforme cláusula prevista no convênio firmado.

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Art. 9º Para a reprogramação da consignação, prevista no inciso XII do artigo 154 do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999,com alteração de prazo e valor, será necessário o envio da informação de cancelamento do empréstimo anterior e outra de inclusão da nova consignação, com seus novos parâmetros. Art. 10 Cabe à própria instituição concessora do empréstimo o esclarecimento de eventuais dúvidas sobre a operacionalização dos empréstimos de que trata esta Instrução Normativa. Art. 11 As informações necessárias à consecução das operações poderão ser obtidas: I - pelos beneficiários, diretamente no site do Ministério da Previdência Social (www.mps.gov.br), na opção serviços/extratos de pagamentos; II - pela instituição financeira pagadora do benefício, diretamente no arquivo de créditos encaminhado mensalmente pela DATAPREV ou, no caso de não ser ainda pagadora do benefício, mediante acesso ao site da Previdência Social, valendo-se do número do benefício e da data de nascimento fornecidos pelo respectivo beneficiário. Art. 12 O INSS divulgará, periodicamente, os prazos e as taxas praticadas pelas instituições financeiras relativas à consignação de benefícios, na forma proposta no Protocolo de Pagamentos de Benefícios em Meio Magnético. Art. 13 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. TAITI INENAMI Diretor-Presidente JOÃO ERNESTO ARAGONÉS VIANNA Procurador-Chefe da Procuradoria Especializada JOÃO ÂNGELO LOURES Diretor de Orçamento, Finanças e Logística LÚCIA HELENA DE CARVALHO Diretora de Recursos Humanos CARLOS ROBERTO BISPO Diretor da Receita Previdenciária EDUARDO BASSO Diretor de Benefícios Substituto

R E S O L U Ç Õ E S

21. RESOLUÇÃO Nº 121, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DE 28 DE OUTUBRO DE 2003. (DJU 19.11.2003, Seção 1, segunda parte, pp.394-403, 1ª publicação; DJU 20.11.2003, Seção 1, segunda parte, pp.450-58, 2ª publicação; DJU 21.11.2003, Seção 1, segunda parte, pp.458-66, 3ª publicação ).

CERTIFICO E DOU FÉ que o Egrégio Pleno do Tribunal Superior do Trabalho, em sessão ordinária hoje realizada, sob a Presidência do Exmo. Sr. Ministro Francisco Fausto Paula de Medeiros, Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, presentes os Exmos. Srs. Ministros Vantuil Abdala, Vice-Presidente, Ronaldo Lopes Leal, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, Rider Nogueira de Brito, José Luciano de Castilho Pereira, Milton de Moura França, João Oreste Dalazen, Gelson de Azevedo, Carlos Alberto Reis de Paula, Antônio José de Barros Levenhagen, Ives Gandra Martins Filho, João Batista Brito Pereira, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, José Simpliciano Fontes de Faria Fernandes, Renato de Lacerda Paiva, Emmanoel Pereira e Lelio Bentes Corrêa, e a Exma. Procuradora-Geral do Trabalho, Dra. Sandra Lia Simón, examinando as propostas de revisão, cancelamento e restauração de enunciados da Súmula da Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, apresentadas por mais de 10 (dez) Ministros do Tribunal, com fundamento no art. 158 do Regimento Interno desta Corte, RESOLVEU: I) por unanimidade, cancelar os seguintes enunciados: 2, 3, 4, 11, 26, 34, 35, 38, 40, 41, 42, 49, 56, 59, 64, 66, 75, 76, 78, 79, 94, 95, 103, 104, 105, 116, 121, 123, 130, 131, 133, 134, 137, 141, 142, 144, 145, 147, 150, 151, 154, 167, 169, 174, 175, 177, 179, 180, 181, 183, 185, 195, 196, 210, 223, 224, 227, 231, 233, 234, 235, 236, 237, 238, 249, 250, 252, 255, 256, 260, 267, 271, 272, 273, 280, 281, 284, 290, 292, 302, 306, 335 e 359; II) por maioria absoluta, cancelar os Enunciados a seguir mencionados: 5 e 205; III) por unanimidade, revisar os seguintes enunciados: 14, 16, 28, 32, 72, 82, 83, 84, 122, 146, 159, 164, 171, 176, 186, 189, 192, 206, 228, 229, 253, 258, 261, 263, 268, 274, 275, 287, 295, 303, 337, 340 e 353; IV) por maioria absoluta, revisar os seguintes enunciados: 69, 73, 85, 115, 128, 191, 204, 214, 221, 244, 297, 327, 338, 362, e 363; V) por maioria absoluta, restaurar o Enunciado nº 17; VI) consignar a manutenção dos seguintes enunciados: 1, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 15, 18, 19, 22, 23, 24, 25, 27, 29, 30, 33, 36, 39, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 58, 60, 61, 62, 63, 65, 67, 68, 70, 71, 74, 77, 80, 81, 86, 87, 89, 90, 91, 92, 93, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 106, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 117, 118, 119, 120, 124, 125, 126, 127, 129, 132, 135, 136, 138, 139, 140, 143, 148, 149, 152, 153, 155, 156, 157, 158, 160, 161, 163, 166, 170, 172, 173, 178, 182, 184, 187, 188, 190, 194, 197, 199, 200, 201, 202, 203, 207, 211, 212, 217, 218, 219, 225, 226, 230, 232, 239, 240, 241, 242, 243, 245, 246, 247, 248, 254, 257, 259, 262, 264, 265, 266, 269, 276, 277, 278, 279, 282, 283, 285, 286, 288, 289, 291, 293, 294, 296, 298, 299, 300, 301, 305, 307, 308, 309, 311, 312, 313, 314, 315, 318, 319, 320, 321, 322, 324, 325, 326, 328, 329, 330, 331, 332, 333, 336, 339, 341, 342, 343, 344, 345, 346, 347, 348, 349, 350, 351, 354, 355, 356, 357, 358, 360 e 361; VII) declarar que permanecem cancelados os seguintes enunciados: 20, 21, 31, 37, 57, 88, 107, 108, 162, 165, 168, 193, 198, 208, 209, 213, 215, 216, 220, 222, 251, 270, 316, 317, 323, 334 e 352; VIII) determinar a publicação dos enunciados que integram a Súmula da Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, que constarão do anexo desta Resolução. Sala de Sessões, 28 de outubro de 2003.

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VALÉRIO AUGUSTO FREITAS DO CARMO Diretor-Geral de Coordenação Judiciária ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 121 Nº 1Prazo judicial Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que fluirá no dia útil que se seguir. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 2Gratificação natalina - Cancelado É devida a gratificação natalina proporcional (Lei nº 4.090, de 1962) na extinção dos contratos a prazo, entre estes incluídos os de safra, ainda que a relação de emprego haja findado antes de dezembro. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 3Gratificação natalina – Cancelado É devida a gratificação natalina proporcional (Lei nº 4.090, de 1962) na cessação da relação de emprego resultante da aposentadoria do trabalhador, ainda que verificada antes de dezembro. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 4Custas - Cancelado As pessoas jurídicas de direito público não estão sujeitas a prévio pagamento de custas, nem a depósito da importância da condenação, para o processamento de recurso na Justiça do Trabalho. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 5Reajustamento salarial - Cancelado O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra o seu tempo de serviço para todos os efeitos legais. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 6Quadro de carreira. Homologação. Equiparação salarial - Redação dada pela Res. 104/2000, DJ 18.12.2000 Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional, aprovado por ato administrativo da autoridade competente. Histórico: Redação original - RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969 Nº 7Férias A indenização pelo não-deferimento das férias no tempo oportuno será calculada com base na remuneração devida ao empregado na época da reclamação ou, se for o caso, na da extinção do contrato. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 8Juntada de documento A juntada de documentos na fase recursal só se justifica quando provado o justo impedimento para sua oportuna apresentação ou se referir a fato posterior à sentença. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 9Ausência do reclamante A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do processo. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 10Professor É assegurado aos professores o pagamento dos salários no período de férias escolares. Se despedido sem justa causa ao terminar o ano letivo ou no curso dessas férias, faz jus aos referidos salários. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 11Honorários de advogado - Cancelado É inaplicável na Justiça do Trabalho o disposto no art. 64 do Código de Processo Civil, sendo os honorários de advogado somente devidos nos termos do preceituado na Lei nº 1.060, de 1950. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 12Carteira profissional As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção "juris et de jure", mas apenas "juris tantum". (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 13Mora O só pagamento dos salários atrasados em audiência não ilide a mora capaz de determinar a rescisão do contrato de trabalho. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 14Culpa recíproca - Nova redação

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Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais. Histórico: Redação original - RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969 Nº 15Atestado médico A justificação da ausência do empregado motivada por doença, para a percepção do salário-enfermidade e da remuneração do repouso semanal, deve observar a ordem preferencial dos atestados médicos estabelecida em lei. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 16Notificação - Nova redação Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário. Histórico: Redação original - RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969 Nº 17Adicional de insalubridade - Restaurado O adicional de insalubridade devido a empregado que, por força de lei, convenção coletiva ou sentença normativa, percebe salário profissional será sobre este calculado. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Histórico: Cancelado - Res. 29/1994, DJ 12.05.1994 Nº 18Compensação A compensação, na Justiça do Trabalho, está restrita a dívidas de natureza trabalhista. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 19Quadro de carreira A Justiça do Trabalho é competente para apreciar reclamação de empregado que tenha por objeto direito fundado em quadro de carreira. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969) Nº 20Resilição contratual - Cancelado - Res. 106/2001, DJ 21.03.2001 Não obstante o pagamento da indenização de antiguidade, presume-se em fraude à lei a resilição contratual, se o empregado permaneceu prestando serviço ou tiver sido, em curto prazo, readmitido. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 21Aposentadoria - Cancelado - Res. 30/1994, DJ 12.05.1994 O empregado aposentado tem direito ao cômputo do tempo anterior à aposentadoria, se permanecer a serviço da empresa ou a ela retornar. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 22Equiparação salarial É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 23Recurso Não se conhece de recurso de revista ou de embargos, se a decisão recorrida resolver determinado item do pedido por diversos fundamentos e a jurisprudência transcrita não abranger a todos. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 24Serviço extraordinário Insere-se no cálculo da indenização por antiguidade o salário relativo a serviço extraordinário, desde que habitualmente prestado. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 25Custas A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada, independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais ficara isenta a parte então vencida. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 26Estabilidade - Cancelado Presume-se obstativa à estabilidade a despedida, sem justo motivo, do empregado que alcançar nove anos de serviço na empresa. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 27Comissionista É devida a remuneração do repouso semanal e dos dias feriados ao empregado comissionista, ainda que pracista. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 28Indenização - Nova redação No caso de se converter a reintegração em indenização dobrada, o direito aos salários é assegurado até a data da primeira decisão que determinou essa conversão. Histórico: Redação original - RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970

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Nº 29Transferência Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 30Intimação da sentença Quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, da CLT), o prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 31Aviso prévio - Cancelado - Res. 31/1994, DJ 12.05.1994 - Referência Lei nº 7.108/1983 É incabível o aviso prévio na despedida indireta. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 32Abandono de emprego - Nova redação Presume-se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias após a cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o fazer. Histórico: Redação original - RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970 Nº 33Mandado de segurança. Decisão judicial transitada em julgado Não cabe mandado de segurança de decisão judicial transitada em julgado. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 34Gratificação natalina - Cancelado A gratificação natalina, instituída pela Lei nº 4.090, de 1962, é devida ao empregado rural. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 35Depósito recursal. Complementação – Cancelado A majoração do salário mínimo não obriga o recorrente a complementar o depósito de que trata o art. 899 da CLT. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 36Custas Nas ações plúrimas, as custas incidem sobre o respectivo valor global. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 37Prazo - Cancelado - Res. 32/1994, DJ 12.05.1994 O prazo para recurso da parte que não comparece à audiência de julgamento, apesar de notificada, conta-se da intimação da sentença. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Nº 38Recurso - Cancelado Para comprovação da divergência justificadora do recurso é necessário que o recorrente junte certidão, ou documento equivalente, do acórdão paradigma ou faça transcrição do trecho pertinente à hipótese, indicando sua origem e esclarecendo a fonte da publicação, isto é, órgão oficial ou repertório idôneo de jurisprudência. (RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 337 - Res. 35/1994, DJ 18.11.1994 - Republicada DJ 30.11.1994 Nº 39Periculosidade Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de periculosidade (Lei nº 2.573, de 15.08.1955). (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Nº 40Processo administrativo - Cancelado Não cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho contra decisão em processo administrativo, de interesse de funcionário, proferida por Tribunal Regional do Trabalho. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 302 - Res. 1/1990, DJ 02.04.1990 Nº 41Quitação - Cancelado A quitação, nas hipóteses dos §§ 1º e 2º do art. 477 da CLT concerne exclusivamente aos valores discriminados no documento respectivo. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 330 - Res. 22/1993 , DJ 21.12.1993 Nº 42Recurso - Cancelado Não ensejam o conhecimento de revista ou de embargos decisões superadas por iterativa, notória e atual jurisprudência do Pleno. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 333 - Res. 25/1994, DJ 12.05.1994 Nº 43Transferência

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Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da necessidade do serviço. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Nº 44Aviso prévio A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da indenização, simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso prévio. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Nº 45 Serviço suplementar A remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o cálculo da gratificação natalina prevista na Lei nº 4.090, de 13.07.1962. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Nº 46 Acidente de trabalho As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para os efeitos de duração de férias e cálculo da gratificação natalina. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Nº 47Insalubridade O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Nº 48Compensação A compensação só poderá ser argüida com a contestação. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Nº 49Inquérito judicial - Cancelado No inquérito judicial, contadas e não pagas as custas no prazo fixado pelo juízo, será determinado o arquivamento do processo. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Nº 50Gratificação natalina A gratificação natalina, instituída pela Lei nº 4.090, de 13.07.1962, é devida pela empresa cessionária ao servidor público cedido enquanto durar a cessão. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Nº 51Vantagens As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Nº 52Tempo de serviço O adicional de tempo de serviço (qüinqüênio) é devido, nas condições estabelecidas no art. 19 da Lei nº 4.345, de 26.06.1964, aos contratados sob o regime da CLT, pela empresa a que se refere a mencionada lei, inclusive para o fim de complementação de aposentadoria. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Nº 53Custas O prazo para pagamento das custas, no caso de recurso, é contado da intimação do cálculo. (RA 41/1973, DJ 14.06.1973) Nº 54Optante Rescindindo por acordo seu contrato de trabalho, o empregado estável optante tem direito ao mínimo de 60% (sessenta por cento) do total da indenização em dobro, calculada sobre o maior salário percebido no emprego. Se houver recebido menos do que esse total, qualquer que tenha sido a forma de transação, assegura-se-lhe a complementação até aquele limite. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974) Nº 55Financeiras As empresas de crédito, financiamento ou investimento, também denominadas financeiras, equiparam-se aos estabelecimentos bancários para os efeitos do art. 224 da CLT. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974) Nº 56Balconista - Cancelado O balconista que recebe comissão tem direito ao adicional de 20% (vinte por cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor das comissões referentes a essas horas. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 340 - Res. 40/1995, DJ 17.02.1995 Nº 57Trabalhador rural - Cancelado - Res. 3/1993, DJ 06.05.1993 Os trabalhadores agrícolas das usinas de açúcar integram categoria profissional de industriários, beneficiando-se dos aumentos normativos obtidos pela referida categoria. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974) Nº 58Pessoal de obras

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Ao empregado admitido como pessoal de obras, em caráter permanente e não amparado pelo regime estatutário, aplica-se a legislação trabalhista. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974) Nº 59Vigia - Cancelado Vigia de estabelecimento bancário não se beneficia da jornada de trabalho reduzida prevista no art. 224 da CLT. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974) Nº 60Adicional noturno O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974) Nº 61Ferroviário Aos ferroviários que trabalham em estação do interior, assim classificada por autoridade competente, não são devidas horas extras (art. 243 da CLT). (RA 105/1974, DJ 24.10.1974) Nº 62Abandono de emprego O prazo de decadência do direito do empregador de ajuizar inquérito em face do empregado que incorre em abandono de emprego é contado a partir do momento em que o empregado pretendeu seu retorno ao serviço. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974) Nº 63Fundo de garantia A contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais. (RA 105/1974, DJ 24.10.1974) Nº 64Prescrição - Cancelado A prescrição para reclamar contra anotação de carteira profissional, ou omissão desta, flui da data de cessação do contrato de trabalho. (RA 52/1975, DJ 05.06.1975) Nº 65Vigia O direito à hora reduzida de 52 minutos e 30 segundos aplica-se ao vigia noturno. (RA 5/1976, DJ 26.02.1976) Nº 66Tempo de serviço - Cancelado Os qüinqüênios devidos ao pessoal da Rede Ferroviária Federal S.A. serão calculados sobre o salário do cargo efetivo, ainda que o trabalhador exerça cargo ou função em comissão. (RA 7/1977, DJ 11.02.1977) Nº 67Gratificação. Ferroviário Chefe de trem, regido pelo estatuto dos ferroviários (Decreto nº 35.530, de 19.09.1959), não tem direito à gratificação prevista no respectivo art. 110. (RA 8/1977, DJ 11.02.1977) Nº 68Prova É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. (RA 9/1977, DJ 11.02.1977) Nº 69Rescisão do contrato - Nova redação A partir da Lei nº 10.272, de 05.09.2001, havendo rescisão do contrato de trabalho e sendo revel e confesso quanto à matéria de fato, deve ser o empregador condenado ao pagamento das verbas rescisórias, não quitadas na primeira audiência, com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento). Histórico: Redação original - RA 10/1977, DJ 11.02.1977 Nº 70Adicional de periculosidade O adicional de periculosidade não incide sobre os triênios pagos pela Petrobras. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 71Alçada A alçada é fixada pelo valor dado à causa na data de seu ajuizamento, desde que não impugnado, sendo inalterável no curso do processo. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 72Aposentadoria - Nova redação O prêmio-aposentadoria instituído por norma regulamentar da empresa não está condicionado ao disposto no § 2º do art. 14 da Lei nº 8.036, de 11.05.1990. Histórico: Redação original - RA 69/1978, DJ 26.09.1978 Nº 73Despedida. Justa causa - Nova redação A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória. Histórico:

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Redação original - RA 69/1978, DJ 26.09.1978 Nº 74Confissão Aplica-se a pena de confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 75Ferroviário - Cancelado É incompetente a Justiça do Trabalho para conhecer de ação de ferroviário oriundo das empresas Sorocabana, São Paulo-Minas e Araraquarense, que mantém a condição de funcionário público. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 76Horas extras - Cancelado O valor das horas suplementares prestadas habitualmente, por mais de 2 (dois) anos, ou durante todo o contrato, se suprimidas, integra-se ao salário para todos os efeitos legais. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 291 - Res. 1/1989, DJ 14.04.1989 Nº 77Punição Nula é a punição de empregado se não precedida de inquérito ou sindicância internos a que se obrigou a empresa por norma regulamentar. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 78Gratificação - Cancelado A gratificação periódica contratual integra o salário, pelo seu duodécimo, para todos os efeitos legais, inclusive o cálculo da natalina da Lei nº 4.090/1962. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 79Tempo de serviço - Cancelado O adicional de antiguidade, pago pela Fepasa, calcula-se sobre o salário-base. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 80Insalubridade A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 81Férias Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunerados em dobro. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 82Assistência - Nova redação A intervenção assistencial, simples ou adesiva, só é admissível se demonstrado o interesse jurídico e não o meramente econômico. Histórico: Redação original - RA 69/1978, DJ 26.09.1978 Nº 83Ação rescisória - Nova redação Não procede o pedido formulado na ação rescisória por violação literal de lei se a decisão rescindenda estiver baseada em texto legal infraconstitucional, de interpretação controvertida nos Tribunais. Histórico: Redação original - RA 69/1978, DJ 26.09.1978 Nº 84Adicional regional - Nova redação O adicional regional, instituído pela Petrobras, não contraria o art. 7º, XXXII, da CF/1988. Histórico: Redação original - RA 69/1978, DJ 26.09.1978 Nº 85Compensação de horário - Nova redação A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. O não-atendimento das exigências legais não implica a repetição do pagamento das horas excedentes, sendo devido apenas o respectivo adicional. Histórico: Redação original - RA 69/1978, DJ 26.09.1978 Nº 86Deserção. Massa falida Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depósito do valor da condenação. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 87Previdência privada Se o empregado, ou seu beneficiário, já recebeu da instituição previdenciária privada, criada pela empresa, vantagem equivalente, é cabível a dedução de seu valor do benefício a que faz jus por norma regulamentar anterior. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 88Jornada de trabalho. Intervalo entre turnos - Cancelado

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- Res. 42/1995, DJ 17.02.1995 - Lei nº 8.923/1994 O desrespeito ao intervalo mínimo entre dois turnos de trabalho, sem importar em excesso na jornada efetivamente trabalhada, não dá direito a qualquer ressarcimento ao obreiro, por tratar-se apenas de infração sujeita a penalidade administrativa (art. 71 da CLT). (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 89Falta ao serviço Se as faltas já são justificadas pela lei, consideram-se como ausências legais e não serão descontadas para o cálculo do período de férias. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 90Tempo de serviço - Redação dada pela RA 80/1978, DJ 10.11.1978 O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte regular público, e para o seu retorno, é computável na jornada de trabalho. Histórico: Redação original - RA 69/1978, DJ 26.09.1978 Nº 91Salário complessivo Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 92Aposentadoria O direito à complementação de aposentadoria, criado pela empresa, com requisitos próprios, não se altera pela instituição de benefício previdenciário por órgão oficial. (RA 69/1978, DJ 26.09.1978) Nº 93Bancário Integra a remuneração do bancário a vantagem pecuniária por ele auferida na colocação ou na venda de papéis ou valores mobiliários de empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico, se exercida essa atividade no horário e no local de trabalho e com o consentimento, tácito ou expresso, do banco empregador. (RA 121/1979, DJ 27.11.1979) Nº 94Horas extras - Cancelado O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. (RA 43/1980, DJ 15.05.1980 - Republicada Res. 80/1980, DJ 04.07.1980) Nº 95Prescrição trintenária. FGTS - Cancelado É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não recolhimento da contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. (RA 44/1980, DJ 15.05.1980) Nº 96Marítimo A permanência do tripulante a bordo do navio, no período de repouso, além da jornada, não importa presunção de que esteja à disposição do empregador ou em regime de prorrogação de horário, circunstâncias que devem resultar provadas, dada a natureza do serviço. (RA 45/1980, DJ 16.05.1980) Nº 97Aposentadoria. Complementação - Redação dada pela RA 96/1980, DJ 11.09.1980 Instituída complementação de aposentadoria por ato da empresa, expressamente dependente de regulamentação, as condições desta devem ser observadas como parte integrante da norma. Histórico: Redação original - RA 48/1980, DJ 22.05.1980 Nº 98FGTS. Indenização. Equivalência A equivalência entre os regimes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e da estabilidade prevista na CLT é meramente jurídica e não econômica, sendo indevidos valores a título de reposição de diferenças. (RA 57/1980, DJ 06.06.1980) Nº 99Ação rescisória. Deserção. Prazo - Redação dada pela Res. 110/2002, DJ 11.04.2002 Ao recorrer de decisão condenatória em ação rescisória, é ônus do empregador vencido efetuar, no prazo, no limite e nos termos da legislação vigente, sob pena de deserção, o depósito recursal. Histórico: Redação original - RA 62/1980, DJ 11.06.1980 Nº 100 Ação rescisória. Decadência - Redação dada pela Res. 109/2001, DJ 18.04.2001 I - O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente subseqüente ao trânsito em julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito ou não. II - Havendo recurso parcial no processo principal, o trânsito em julgado dá-se em momentos e em tribunais diferentes, contando-se o prazo decadencial para a ação rescisória do trânsito em julgado de cada decisão, salvo se o recurso tratar de preliminar ou prejudicial que possa tornar insubsistente a decisão recorrida, hipótese em que flui a decadência, a partir do trânsito em julgado da decisão que julgar o recurso parcial.

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III - Salvo se houver dúvida razoável, a interposição de recurso intempestivo ou a interposição de recurso incabível não protrai o termo inicial do prazo decadencial. Histórico: Redação original - RA 63/1980, DJ 11.06.1980 Nº 101 Diárias de viagem. Salário Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% (cinqüenta por cento) do salário do empregado. (RA 65/1980, DJ 18.06.1980) Nº 102 Bancário. Caixa. Cargo de confiança O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior responsabilidade do cargo e não as duas horas extraordinárias além da sexta. (RA 66/1980, DJ 18.06.1980 - Republicada DJ 14.07.1980) Nº 103 Tempo de serviço. Licença-prêmio - Cancelado Os trabalhadores que hajam prestado serviço no regime da Lei nº 1.890, de 13.06.1953, e optado pelo regime estatutário, não contam, posteriormente, esse período para fins de licença-prêmio, privativa de servidores estatutários. (RA 67/1980, DJ 18.06.1980) Nº 104 Férias. Trabalhador rural - Cancelado É devido o pagamento de férias ao rurícola, qualquer que tenha sido a data de sua admissão e, em dobro, se não concedidas na época prevista em lei. (RA 70/1980, DJ 21.07.1980) Nº 105 Funcionário público. Qüinqüênios - Cancelado O empregado estatutário que optar pelo regime celetista, com o congelamento dos qüinqüênios em seus valores à época, não tem direito ao reajuste posterior dos seus níveis. (RA 71/1980, DJ 21.07.1980) Nº 106 Aposentadoria. Ferroviário. Competência É incompetente a Justiça do Trabalho para julgar ação ajuizada em face da Rede Ferroviária Federal, em que ex-empregado desta pleiteie complementação de aposentadoria, elaboração ou alteração de folhas de pagamento de aposentados, se por essas obrigações responde órgão da previdência social. (RA 72/1980, DJ 21.07.1980) Nº 107 Ação rescisória. Prova - Cancelado pelo Enunciado nº 299 - Res. 9/1989, DJ 14.04.1989 É indispensável a juntada à inicial da ação rescisória da prova do trânsito em julgado da decisão rescindenda, sob pena de indeferimento liminar. (RA 74/1980, DJ 21.07.1980) Nº 108 Compensação de horário. Acordo - Cancelado - Res. 85/1998, DJ 20.08.1998 A compensação de horário semanal deve ser ajustada por acordo escrito, não necessariamente em acordo coletivo ou convenção coletiva, exceto quanto ao trabalho da mulher. (RA 75/1980, DJ 21.07.1980) Nº 109 Gratificação de função - Redação dada pela RA 97/1980, DJ 19.09.1980 O bancário não enquadrado no § 2º do art. 224 da CLT, que receba gratificação de função, não pode ter o salário relativo a horas extraordinárias compensado com o valor daquela vantagem. Histórico: Redação original - RA 89/1980, DJ 29.08.1980 Nº 110 Jornada de trabalho. Intervalo No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional. (RA 101/1980, DJ 25.09.1980) Nº 111 Equiparação salarial A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante. (RA 102/1980, DJ 25.09.1980) Nº 112 Trabalho noturno. Petróleo O trabalho noturno dos empregados nas atividades de exploração, perfuração, produção e refinação do petróleo, industrialização do xisto, indústria petroquímica e transporte de petróleo e seus derivados, por meio de dutos, é regulado pela Lei nº 5.811, de 11.10.1972, não se lhe aplicando a hora reduzida de 52 minutos e 30 segundos prevista no art. 73, § 2º, da CLT. (RA 107/1980, DJ 10.10.1980) Nº 113 Bancário. Sábado. Dia útil O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não cabe a repercussão do pagamento de horas extras habituais em sua remuneração.

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(RA 115/1980, DJ 03.11.1980) Nº 114 Prescrição intercorrente É inaplicável na Justiça do Trabalho a prescrição intercorrente. (RA 116/1980, DJ 03.11.1980) Nº 115 Horas extras. Gratificações semestrais - Nova redação O valor das horas extras habituais integra a remuneração do trabalhador para o cálculo das gratificações semestrais. Histórico: Redação original - RA 117/1980, DJ 03.11.1980 Nº 116 Funcionário público. Cedido. Reajuste salarial - Cancelado Os funcionários públicos cedidos à Rede Ferroviária Federal S.A. têm direito ao reajustamento salarial determinado pelo art. 5º da Lei nº 4.345/1964. (RA 118/1980, DJ 03.11.1980) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 252 - Res. 18/1985, DJ 13.01.1986 Nº 117 Bancário. Categoria diferenciada Não se beneficiam do regime legal relativo aos bancários os empregados de estabelecimento de crédito pertencentes a categorias profissionais diferenciadas. (RA 140/1980, DJ 18.12.1980) Nº 118 Jornada de trabalho. Horas extras Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada. (RA 12/1981, DJ 19.03.1981) Nº 119 Jornada de trabalho Os empregados de empresas distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários não têm direito à jornada especial dos bancários. (RA 13/1981, DJ 19.03.1981) Nº 120 Equiparação salarial. Decisão judicial - Redação dada pela Res. 100/2000, DJ 18.09.2000 Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior. Histórico: Redação original - RA 14/1981, DJ 19.03.1981 Nº 121 Funcionário público. Gratificação de produtividade - Cancelado Não tem direito a percepção da gratificação de produtividade, na forma do regime estatutário, o servidor de ex-autarquia administradora de porto que opta pelo regime jurídico da Consolidação das Leis do Trabalho. (RA 15/1981, DJ 19.03.1981) Nº 122 Atestado médico. Revelia - Nova redação Para ilidir a revelia, o atestado médico deve declarar expressamente a impossibilidade de locomoção do empregador ou de seu preposto no dia da audiência. Histórico: Redação original - RA 80/1981, DJ 06.10.1981 Nº 123 Competência. Art. 106 da CF - Cancelado Em se tratando de Estado ou Município, a lei que estabelece o regime jurídico (art. 106 da Constituição Federal) do servidor temporário ou contratado é a estadual ou municipal, a qual, uma vez editada, apanha as situações preexistentes, fazendo cessar sua regência pelo regime trabalhista. Incompetente é a Justiça do Trabalho para julgar as reclamações ajuizadas posteriormente à vigência da lei especial. (RA 81/1981, DJ 06.10.1981 - Republicada DJ 13.10.1981) Nº 124 Bancário. Hora de salário. Divisor Para o cálculo do valor do salário-hora do bancário mensalista, o divisor a ser adotado é 180 (cento e oitenta). (RA 82/1981, DJ 06.10.1981) Nº 125 Contrato de trabalho. Art. 479 da CLT O art. 479 da CLT aplica-se ao trabalhador optante pelo FGTS admitido mediante contrato por prazo determinado, nos termos do art. 30, § 3º, do Decreto nº 59.820, de 20.12.1966. (RA 83/1981, DJ 06.10.1981) Nº 126 Recurso. Cabimento Incabível o recurso de revista ou de embargos (arts. 896 e 894, "b", da CLT) para reexame de fatos e provas. (RA 84/1981, DJ 06.10.1981) Nº 127 Quadro de carreira Quadro de pessoal organizado em carreira, aprovado pelo órgão competente, excluída a hipótese de equiparação salarial, não obsta reclamação fundada em preterição, enquadramento ou reclassificação. (RA 103/1981, DJ 12.11.1981) Nº 128 Depósito recursal. Complementação devida. Aplicação da Instrução Normativa nº 3, II, DJ 12.03.1993 - Nova redação

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É ônus da parte recorrente efetuar o depósito legal, integralmente, em relação a cada novo recurso interposto, sob pena de deserção. Atingido o valor da condenação, nenhum depósito mais é exigido para qualquer recurso. Histórico: Redação original - RA 115/1981, DJ 21.12.1981 Nº 129 Contrato de trabalho. Grupo econômico A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. (RA 26/1982, DJ 04.05.1982) Nº 130 Adicional noturno - Cancelado O regime de revezamento no trabalho não exclui o direito do empregado ao adicional noturno, em face da derrogação do art. 73 da CLT, pelo art. 157, item III, da Constituição de 18.9.1946. Ex-prejulgado nº 1. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 131 Salário mínimo. Vigência - Cancelado O salário mínimo, uma vez decretado em condições de excepcionalidade, tem imediata vigência. Ex-prejulgado nº 2. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 132 Adicional de periculosidade O adicional de periculosidade pago em caráter permanente integra o cálculo de indenização. Ex-prejulgado nº 3. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 133 Embargos infringentes - Cancelado Para o julgamento dos embargos infringentes, nas juntas, é desnecessária a notificação das partes. Ex-prejulgado nº 4. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 134 Salário. Menor não aprendiz - Cancelado Ao menor não aprendiz é devido o salário mínimo integral. Ex-prejulgado nº 5. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 135 Salário. Equiparação Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego. Ex-prejulgado nº 6. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 136 Juiz. Identidade física Não se aplica às Varas do Trabalho o princípio da identidade física do juiz. Ex-prejulgado nº 7. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 137 Adicional de insalubridade - Cancelado É devido o adicional de serviço insalubre, calculado à base do salário mínimo da região, ainda que a remuneração contratual seja superior ao salário mínimo acrescido da taxa de insalubridade. Ex-prejulgado nº 8. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 138 Readmissão Em caso de readmissão, conta-se a favor do empregado o período de serviço anterior, encerrado com a saída espontânea. Ex-prejulgado nº 9. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 139 Adicional de insalubridade O adicional de insalubridade, pago em caráter permanente, integra a remuneração para o cálculo de indenização. Ex-prejulgado nº 11. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 140 Vigia É assegurado ao vigia sujeito ao trabalho noturno o direito ao respectivo adicional. Ex-prejulgado nº 12. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 141 Dissídio coletivo - Cancelado É constitucional o art. 2º da Lei nº 4.725, de 13.07.1965. Ex-prejulgado nº 13. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 142 Gestante. Dispensa - Cancelado Empregada gestante, dispensada sem motivo antes do período de seis semanas anteriores ao parto, tem direito à percepção do salário-maternidade. Ex-prejulgado nº 14. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 143 Salário profissional O salário profissional dos médicos e dentistas guarda proporcionalidade com as horas efetivamente trabalhadas, respeitado o mínimo de 50 (cinqüenta) horas mensais. Ex-prejulgado nº 15. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 144 Ação rescisória - Cancelado É cabível a ação rescisória no âmbito da Justiça do Trabalho. Ex-prejulgado nº 16. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 145 Gratificação de Natal - Cancelado

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É compensável a gratificação de Natal com a da Lei nº 4.090, de 1962. Ex-prejulgado nº 17. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 146 Trabalho em domingos e feriados, não compensado - Nova redação O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal. Histórico: Redação original - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982 Nº 147 Férias. Indenização - Cancelado Indevido o pagamento dos repousos semanais e feriados intercorrentes nas férias indenizadas. Ex-prejulgado nº 19. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 148 Gratificação natalina É computável a gratificação de Natal para efeito de cálculo de indenização. Ex-prejulgado nº 20. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 149 Tarefeiro. Férias A remuneração das férias do tarefeiro deve ser calculada com base na média da produção do período aquisitivo, aplicando-se-lhe a tarifa da data da concessão. Ex-prejulgado nº 22. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 150 Demissão. Incompetência da Justiça do Trabalho - Cancelado Falece competência à Justiça do Trabalho para determinar a reintegração ou a indenização de empregado demitido com base nos atos institucionais. Ex-prejulgado nº 23. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 151 Férias. Remuneração - Cancelado A remuneração das férias inclui a das horas extraordinárias habitualmente prestadas. Ex-prejulgado nº 24. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 152 Gratificação. Ajuste tácito O fato de constar do recibo de pagamento de gratificação o caráter de liberalidade não basta, por si só, para excluir a existência de ajuste tácito. Ex-prejulgado nº 25. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 153 Prescrição Não se conhece de prescrição não argüida na instância ordinária. Ex-prejulgado nº 27. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 154 Mandado de segurança - Cancelado Da decisão do Tribunal Regional do Trabalho em mandado de segurança cabe recurso ordinário, no prazo de 10 dias, para o Tribunal Superior do Trabalho. Ex-prejulgado nº 28. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 201 - Res. 7/1985, DJ 11.07.1985 Nº 155 Ausência ao serviço As horas em que o empregado falta ao serviço para comparecimento necessário, como parte, à Justiça do Trabalho não serão descontadas de seus salários. Ex-prejulgado nº 30. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 156 Prescrição. Prazo Da extinção do último contrato começa a fluir o prazo prescricional do direito de ação em que se objetiva a soma de períodos descontínuos de trabalho. Ex-prejulgado nº 31. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 157 Gratificação A gratificação instituída pela Lei nº 4.090, de 13.07.1962 é devida na resilição contratual de iniciativa do empregado. Ex-prejulgado nº 32. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 158 Ação rescisória Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, é cabível recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização judiciária trabalhista. Ex-prejulgado nº 35. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 159 Substituição - Nova redação Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído. Histórico: Redação original - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982 Nº 160 Aposentadoria por invalidez Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco anos, o trabalhador terá direito de retornar ao emprego, facultado, porém, ao empregador, indenizá-lo na forma da lei. Ex-prejulgado nº 37. <!ID820354-2>

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(RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 161 Depósito. Condenação a pagamento em pecúnia Se não há condenação a pagamento em pecúnia, descabe o depósito de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 899 da CLT. Ex-prejulgado (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 162 Insalubridade - Cancelado - Res. 59/1996, DJ 28.06.1996 É constitucional o art. 3º do Decreto-Lei nº 389, de 26.12.1968. Ex-prejulgado nº 41. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 163 Aviso prévio. Contrato de experiência Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na forma do art. 481 da CLT. Ex-prejulgado nº 42. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 164 Procuração. Juntada - Nova redação O não-cumprimento das determinações dos §§ 1º e 2º do art. 5º da Lei nº 8.906, de 04.07.1994 e do art. 37, parágrafo único, do Código de Processo Civil importa o não-conhecimento de recurso, por inexistente, exceto na hipótese de mandato tácito. Histórico: Redação original - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982 Nº 165 Depósito. Recurso. Conta vinculada - Cancelado - Res. 87/1998, DJ 15.10.1998 - Referência Circular CEF nº 149/1998 O depósito, para fins de recurso, realizado fora da conta vinculada do trabalhador, desde que feito na sede do juízo, ou realizado na conta vinculada do trabalhador, apesar de fora da sua sede do juízo, uma vez que permaneça à disposição deste, não impedirá o conhecimento do apelo. Ex-prejulgado nº 45. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 166 Bancário. Cargo de confiança. Jornada de trabalho O bancário que exerce a função a que se refere o § 2º do art. 224 da CLT e recebe gratificação não inferior a um terço de seu salário já tem remuneradas as duas horas extraordinárias excedentes de seis. Ex-prejulgado nº 46. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 167 Vogal. Investidura. Recurso - Cancelado Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais, em processo de impugnação ou contestação à investidura de vogal, cabe recurso para o Tribunal Superior do Trabalho. Ex-prejulgado nº 47. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 168 Prescrição. Prestações periódicas. Contagem - Cancelado pelo Enunciado nº 294 - Res. 4/1989, DJ 14.04.1989 Na lesão de direito que atinja prestações periódicas, de qualquer natureza, devidas ao empregado, a prescrição é sempre parcial e se conta do vencimento de cada uma delas e não do direito do qual se origina. Ex-prejulgado nº 48. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 169 Ação rescisória. Justiça do Trabalho. Depósito prévio - Cancelado Nas ações rescisórias ajuizadas na Justiça do Trabalho e que só serão admitidas nas hipóteses dos arts. 798 a 800 do Código de Processo Civil de 1939, desnecessário o depósito a que aludem os arts. 488, II, e 494 do Código de Processo Civil de 1973. Ex-prejulgado nº 49. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 194 - Res. 2/1984, DJ 04.10.1984 Nº 170 Sociedade de economia mista. Custas Os privilégios e isenções no foro da Justiça do Trabalho não abrangem as sociedades de economia mista, ainda que gozassem desses benefícios anteriormente ao Decreto-Lei nº 779, de 21.08.1969. Ex-prejulgado nº 50. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 171 Férias proporcionais. Contrato de trabalho. Extinção - Nova redação Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 142, parágrafo único, combinado com o art. 132, da CLT). Histórico: Redação original - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982 Nº 172 Repouso remunerado. Horas extras. Cálculo Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas. Ex-prejulgado nº 52. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 173 Salário. Empresa. Cessação de atividades Extinto, automaticamente, o vínculo empregatício com a cessação das atividades da empresa, os salários só são devidos até a data da extinção. Ex-prejulgado nº 53. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 174 Previdência. Lei nº 3.841/1960. Aplicação - Cancelado

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As disposições da Lei nº 3.841, de 15.12.1960, dirigidas apenas ao sistema previdenciário oficial, não se aplicam aos empregados vinculados ao regime de seguro social de caráter privado. Ex-prejulgado nº 54. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 175 Recurso adesivo. Art. 500 do CPC. Inaplicabilidade - Cancelado O recurso adesivo, previsto no art. 500 do Código de Processo Civil, é incompatível com o processo do trabalho. Ex-prejulgado nº 55. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 196 - Res. 2/1985, DJ 01.04.1985 - Republicada com correção DJ 12.04.1985 Nº 176 Fundo de garantia. Levantamento do depósito – Nova redação A Justiça do Trabalho só tem competência para autorizar o levantamento do depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na ocorrência de dissídio entre empregado e empregador. Histórico: Redação original - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982 Nº 177 Dissídio coletivo. Sindicato. Representação - Cancelado Está em plena vigência o art. 859 da Consolidação das Leis do Trabalho, cuja redação é a seguinte: "A representação dos sindicatos para instauração da instância fica subordinada à aprovação de assembléia, da qual participem os associados interessados na solução do dissídio coletivo, em primeira convocação, por maioria de 2/3 dos mesmos, ou, em segunda convocação, por 2/3 dos presentes". Ex-prejulgado nº 58. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 178 Telefonista. Art. 227, e parágrafos, da CLT. Aplicabilidade É aplicável à telefonista de mesa de empresa que não explora o serviço de telefonia o disposto no art. 227, e seus parágrafos, da CLT. Ex-prejulgado nº 59. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 179 Inconstitucionalidade. Art. 22 da Lei nº 5.107/1966 - Cancelado É inconstitucional o art. 22 da Lei nº 5.107, de 13.09.1966, na sua parte final, em que dá competência à Justiça do Trabalho para julgar dissídios coletivos "quando o BNH e a Previdência Social figurarem no feito como litisconsortes". Ex-prejulgado nº 60. (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) Nº 180 Ação de cumprimento. Substituição processual. Desistência - Cancelado Nas ações de cumprimento, o substituído processualmente pode, a qualquer tempo, desistir da ação, desde que, comprovadamente, tenha havido transação. (Res. 1/1983, DJ 19.10.1983) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 255 - Res. 3/1986, DJ 02.07.1986 Nº 181 Adicional. Tempo de serviço. Reajuste semestral. Lei nº 6.708/1979 - Cancelado O adicional por tempo de serviço, quando estabelecido em importe fixo, está sujeito ao reajuste da Lei nº 6.708/1979. (Res. 2/1983, DJ 19.10.1983) Nº 182 Aviso prévio. Indenização compensatória. Lei nº 6.708, de 30.10.1979 - Redação dada pela Res. 5/1983, DJ 09.11.1983 O tempo do aviso prévio, mesmo indenizado, conta-se para efeito da indenização adicional prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de 30.10.1979. Histórico: Redação original - Res. 3/1983, DJ 19.10.1983 Nº 183 Embargos. Recurso de revista. Despacho denegatório. Agravo de instrumento. Não cabimento - Cancelado São incabíveis embargos para o Tribunal Pleno contra decisão em agravo de instrumento oposto a despacho denegatório de recurso de revista, inexistindo ofensa ao art. 153, § 4º, da Constituição Federal. (Redação dada pela Res. 1/1984, DJ 28.02.1984) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 335 - Res. 27/1994, DJ 12.05.1994 Redação original - Res. 4/1983, DJ 19.10.1983 Nº 184 Embargos declaratórios. Omissão em recurso de revista. Preclusão Ocorre preclusão se não forem opostos embargos declaratórios para suprir omissão apontada em recurso de revista ou de embargos. (Res. 6/1983, DJ 09.11.1983) Nº 185 Embargos sob intervenção do Banco Central. Liquidação extrajudicial. Juros. Correção monetária. Lei nº 6.024/1974 - Cancelado Aplicada a Lei nº 6.024/1974, fica suspensa a incidência de juros e correção monetária nas liquidações de empresas sob intervenção do Banco Central.

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(Res. 7/1983, DJ 09.11.1983) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 284 - Res. 17/1988, DJ 18.03.1988 Nº 186 Licença-prêmio. Conversão em pecúnia. Regulamento da empresa - Nova redação A licença-prêmio, na vigência do contrato de trabalho, não pode ser convertida em pecúnia, salvo se expressamente admitida a conversão no regulamento da empresa. Histórico: Redação original - Res. 8/1983, DJ 09.11.1983 Nº 187 Correção monetária. Incidência A correção monetária não incide sobre o débito do trabalhador reclamante. (Res. 9/1983, DJ 09.11.1983) Nº 188 Contrato de trabalho. Experiência. Prorrogação O contrato de experiência pode ser prorrogado, respeitado o limite máximo de 90 (noventa) dias. (Res. 10/1983, DJ 09.11.1983) Nº 189 Greve. Competência da Justiça do Trabalho. Abusividade - Nova redação A Justiça do Trabalho é competente para declarar a abusividade, ou não, da greve. Histórico: Redação original - Res. 11/1983, DJ 09.11.1983 Nº 190 Poder normativo do TST. Condições de trabalho. Inconstitucionalidade. Decisões contrárias ao STF Ao julgar ou homologar ação coletiva ou acordo nela havido, o Tribunal Superior do Trabalho exerce o poder normativo constitucional, não podendo criar ou homologar condições de trabalho que o Supremo Tribunal Federal julgue iterativamente inconstitucionais. (Res. 12/1983, DJ 09.11.1983) Nº 191 Adicional. Periculosidade. Incidência - Nova redação O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Histórico: Redação original - Res. 13/1983, DJ 09.11.1983 Nº 192 Ação rescisória. Competência - Nova redação I - Se não houver o conhecimento de recurso de revista ou de embargos, a competência para julgar ação que vise a rescindir a decisão de mérito é do Tribunal Regional do Trabalho, ressalvado o disposto no item II. II - Acórdão rescindendo do Tribunal Superior do Trabalho que não conhece de recurso de embargos ou de revista, analisando argüição de violação de dispositivo de lei material ou decidindo em consonância com enunciado de direito material ou com iterativa, notória e atual jurisprudência de direito material da Seção de Dissídios Individuais (Enunciado nº 333), examina o mérito da causa, cabendo ação rescisória da competência do Tribunal Superior do Trabalho. Histórico: Redação original - Res. 14/1983, DJ 09.11.1983 Nº 193 Correção monetária. Juros. Cálculo. Execução de sentença. Pessoa jurídica de direito público - Cancelado - Res. 105/2000, DJ 18.12.2000 Nos casos de execução de sentença contra pessoa jurídica de direito público, os juros e a correção monetária serão calculados até o pagamento do valor principal da condenação. (Res. 15/1983, DJ 09.11.1983) Nº 194 Ação rescisória. Justiça do Trabalho. Depósito prévio - Revisão do Enunciado nº 169 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982 As ações rescisórias ajuizadas na Justiça do Trabalho serão admitidas, instruídas e julgadas conforme os arts. 485 "usque" 495 do Código de Processo Civil de 1973, sendo, porém, desnecessário o depósito prévio a que aludem os respectivos arts. 488, II, e 494. (Res. 2/1984, DJ 04.10.1984) Nº 195 Embargos. Agravo regimental. Cabimento - Cancelado Não cabem embargos para o Pleno de decisão de turma do Tribunal Superior do Trabalho, prolatada em agravo regimental. (Res. 1/1985, DJ 01.04.1985) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 353 - Res. 70/1997, DJ 30.05.1997 Nº 196 Recurso adesivo. Prazo - Cancelado O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho, onde cabe, no prazo de 8 (oito) dias, no recurso ordinário, na revista, nos embargos para o Pleno e no agravo de petição. (Res. 2/1985, DJ 01.04.1985 - Republicada com correção DJ 12.04.1985) Histórico: Revisão do Enunciado nº 175 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982

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Revisto pelo Enunciado nº 283 - Res. 16/1988, DJ 18.03.1988 Nº 197 Prazo O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença conta-se de sua publicação. (Res. 3/1985, DJ 01.04.1985) Nº 198 Prescrição - Cancelado pelo Enunciado nº 294 - Res. 4/1989, DJ 14.04.1989 Na lesão de direito individual que atinja prestações periódicas devidas ao empregado, à exceção da que decorre de ato único do empregador, a prescrição é sempre parcial e se conta do vencimento de cada uma dessas prestações, e não da lesão do direito. (Res. 4/1985, DJ 01.04.1985) Nº 199 Bancário. Pré-contratação de horas extras – Redação dada pela Res. 41/1995, DJ 17.02.1995 A contratação do serviço suplementar, quando da admissão do trabalhador bancário, é nula. Os valores assim ajustados apenas remuneram a jornada normal, sendo devidas as horas extras com o adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento). Histórico: Redação original - Res. 5/1985, DJ 10.05.1985 Nº 200 Juros de mora. Incidência Os juros de mora incidem sobre a importância da condenação já corrigida monetariamente. (Res. 6/1985, DJ 18.06.1985) Nº 201 Recurso ordinário em mandado de segurança – Revisão do Enunciado nº 154 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982 Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho em mandado de segurança cabe recurso ordinário, no prazo de 8 (oito) dias, para o Tribunal Superior do Trabalho, e igual dilação para o recorrido e interessados apresentarem razões de contrariedade. (Res. 7/1985, DJ 11.07.1985) Nº 202 Gratificação por tempo de serviço. Compensação Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço outorgada pelo empregador e outra da mesma natureza prevista em acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença normativa, o empregado tem direito a receber, exclusivamente, a que lhe seja mais benéfica. (Res. 8/1985, DJ 11.07.1985) Nº 203 Gratificação por tempo de serviço. Natureza salarial A gratificação por tempo de serviço integra o salário para todos os efeitos legais. (Res. 9/1985, DJ 11.07.1985) Nº 204 Bancário. Cargo de confiança. Caracterização – Nova redação A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que se refere o art. 224, § 2º, da CLT, dependente da prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível de exame mediante recurso de revista ou de embargos. Histórico: Redação original - Res. 10/1985, DJ 11.07.1985 – Republicada com correção DJ 07.10.1985 Nº 205 Grupo econômico. Execução. Solidariedade – Cancelado O responsável solidário, integrante do grupo econômico, que não participou da relação processual como reclamado e que, portanto, não consta no título executivo judicial como devedor, não pode ser sujeito passivo na execução. (Res. 11/1985, DJ 11.07.1985) Nº 206 FGTS. Incidência sobre parcelas prescritas – Nova redação A prescrição da pretensão relativa às parcelas remuneratórias alcança o respectivo recolhimento da contribuição para o FGTS. Histórico: Redação original - Res. 12/1985, DJ 11.07.1985 Nº 207 Conflitos de leis trabalhistas no espaço. Princípio da "lex loci executionis” A relação jurídica trabalhista é regida pelas leis vigentes no país da prestação de serviço e não por aquelas do local da contratação. (Res. 13/1985, DJ 11.07.1985) Nº 208 Recurso de revista. Admissibilidade. Interpretação de cláusula de natureza contratual - Cancelado - Res. 59/1996, DJ 28.06.1996 A divergência jurisprudencial, suficiente a ensejar a admissibilidade ou o conhecimento do recurso de revista, diz respeito a interpretação de lei, sendo imprestável aquela referente ao alcance de cláusula contratual, ou de regulamento de empresa. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 209 Cargo em comissão. Reversão - Cancelado – RA 81/1985, DJ 03.12.1985 A reversão do empregado ao cargo efetivo implica na perda das vantagens salariais inerentes ao cargo em comissão, salvo se nele houver permanecido dez ou mais anos ininterruptos. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 - Republicada DJ 07.10.1985) Nº 210 Recurso de revista. Execução de sentença - Cancelado

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A admissibilidade do recurso de revista contra acórdão proferido em execução de sentença depende de demonstração inequívoca de violação direta à Constituição Federal. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 266 - Res. 1/1987, DJ 23.10.1987 e DJ 14.12.1987 Nº 211 Juros de mora e correção monetária. Independência do pedido inicial e do título executivo judicial Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 212 Despedimento. Ônus da prova O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 213 Embargos de declaração. Suspensão do prazo recursal - Cancelado - Res. 46/1995, DJ 20.04.1995 - Lei nº 8.950/1994 Os embargos de declaração suspendem o prazo do recurso principal, para ambas as partes, não se computando o dia da sua interposição. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 214 Decisão interlocutória. Irrecorribilidade - Nova redação Na Justiça do Trabalho, as decisões interlocutórias somente ensejam recurso imediato quando suscetíveis de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal ou na hipótese de acolhimento de exceção de incompetência, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante disposto no art. 799, § 2º, da CLT. Histórico: Redação dada pela Res. 43/1995, DJ 17.02.1995 Redação original - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 – Republicada DJ 22.03.1995) Nº 215 Horas extras não contratadas expressamente. Adicional devido - Cancelado - Res. 28/1994, DJ 12.05.1994 – Referência art. 7º, XVI, CF/1988 Inexistindo acordo escrito para prorrogação da jornada de trabalho, o adicional referente às horas extras é devido na base de 25% (vinte e cinco por cento). (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 216 Deserção. Relação de empregados. Autenticação mecânica desnecessária - Cancelado - Res. 87/1998, DJ 15.10.1998 São juridicamente desnecessárias a autenticação mecânica do valor do depósito recursal na relação de empregados (RE) e a individualização do processo na guia de recolhimento (GR), pelo que a falta não importa em deserção. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 217 Depósito recursal. Credenciamento bancário. Prova dispensável O credenciamento dos bancos para o fim de recebimento do depósito recursal é fato notório, independendo da prova. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 218 Recurso de revista. Acórdão proferido em agravo de instrumento É incabível recurso de revista interposto de acórdão regional prolatado em agravo de instrumento. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 219 Honorários advocatícios. Hipótese de cabimento Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nunca superiores a 15% (quinze por cento), não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte estar assistida por sindicato da categoria profissional e comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 220 Honorários advocatícios. Substituição processual - Cancelado - Res. 55/1996, DJ 19.04.1996 Atendidos os requisitos da Lei nº 5.584/1970, são devidos os honorários advocatícios, ainda que o sindicato figure como substituto processual. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 221 Recursos de revista ou de embargos. Interpretação razoável. Admissibilidade vedada - Nova redação Interpretação razoável de preceito de lei, ainda que não seja a melhor, não dá ensejo à admissibilidade ou ao conhecimento de recurso de revista ou de embargos com base, respectivamente, na alínea c do art. 896 e na alínea b do art. 894 da CLT. A violação há de estar ligada à literalidade do preceito. Histórico: Redação original - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 Nº 222 Dirigentes de associações profissionais. Estabilidade provisória - Cancelado - Res. 84/1998, DJ 20.08.1998 Os dirigentes de associações profissionais, legalmente registradas, gozam de estabilidade provisória no emprego. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 223 Prescrição. Opção pelo sistema do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Termo inicial - Cancelado

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O termo inicial da prescrição para anular a opção pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço coincide com a data em que formalizado o ato opcional, e não com a cessação do contrato de trabalho. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 224 Competência. Ação de cumprimento. Sindicato. Desconto assistencial - Cancelado A Justiça do Trabalho é incompetente para julgar ação na qual o sindicato, em nome próprio, pleiteia o recolhimento de desconto assistencial previsto em sentença normativa, convenção ou acordo coletivos. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 334 - Res. 26/1994, DJ 12.05.1994 Nº 225 Repouso semanal. Cálculo. Gratificações por tempo de serviço e produtividade As gratificações por tempo de serviço e produtividade, pagas mensalmente, não repercutem no cálculo do repouso semanal remunerado. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 226 Bancário. Gratificação por tempo de serviço. Integração no cálculo das horas extras A gratificação por tempo de serviço integra o cálculo das horas extras. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 227 Salário-família. Trabalhador rural - Cancelado O salário-família somente é devido aos trabalhadores urbanos, não alcançando os rurais, ainda que prestem serviços, no campo, à empresa agroindustrial. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 344 - Res. 51/1995, DJ 21.09.1995 Nº 228 Adicional de insalubridade. Base de cálculo – Nova redação O percentual do adicional de insalubridade incide sobre o salário mínimo de que cogita o art. 76 da CLT, salvo as hipóteses previstas no Enunciado nº 17. Histórico: Redação original - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 Nº 229 Sobreaviso. Eletricitários - Nova redação Por aplicação analógica do art. 244, § 2º, da CLT, as horas de sobreaviso dos eletricitários são remuneradas à base de 1/3 sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Histórico: Redação original - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 Nº 230 Aviso prévio. Substituição pelo pagamento das horas reduzidas da jornada de trabalho É ilegal substituir o período que se reduz da jornada de trabalho, no aviso prévio, pelo pagamento das horas correspondentes. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 231 Quadro de carreira. Homologação pelo Conselho Nacional de Política Salarial. Eficácia - Cancelado É eficaz para efeito do art. 461, § 2º, da CLT a homologação de quadro organizado em carreira pelo Conselho Nacional de Política Salarial. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 232 Bancário. Cargo de confiança. Jornada. Horas extras O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT cumpre jornada de trabalho de 8 (oito) horas, sendo extraordinárias as trabalhadas além da oitava. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 233 Bancário. Chefe - Cancelado O bancário no exercício da função de chefia, que recebe gratificação não inferior a 1/3 do salário do cargo efetivo, está inserido na exceção do § 2º do art. 224 da CLT, não fazendo jus ao pagamento das sétima e oitava horas como extras. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 234 Bancário. Subchefe - Cancelado O bancário no exercício da função de subchefia, que recebe gratificação não inferior a 1/3 do salário do cargo efetivo, está inserido na exceção do § 2º do art. 224 da CLT, não fazendo jus ao pagamento das sétima e oitava horas como extras. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985) Nº 235 Distrito Federal e autarquias. Correção automática dos salários. Inaplicabilidade da Lei nº 6.708/1979 - Cancelado Aos servidores do Distrito Federal e respectivas autarquias, submetidos ao regime da CLT, não se aplica a Lei nº 6.708/1979, que determina a correção automática dos salários. (Res. 15/1985, DJ 09.12.1985) Nº 236 Honorários periciais. Responsabilidade - Cancelado A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão relativa ao objeto da perícia. (Res. 15/1985, DJ 09.12.1985)

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Nº 237 Bancário. Tesoureiro - Cancelado O bancário investido na função de tesoureiro, que recebe gratificação não inferior a 1/3 do salário do cargo efetivo, está inserido na exceção do § 2º do art. 224 da CLT, não fazendo jus ao pagamento das sétima e oitava horas como extras. (Res. 15/1985, DJ 09.12.1985) Nº 238 Bancário. Subgerente - Cancelado O bancário no exercício da função de subgerente, que recebe gratificação não inferior a 1/3 do salário do cargo efetivo, está inserido na exceção do § 2º do art. 224 da CLT, não fazendo jus ao pagamento das sétima e oitava horas como extras. (Res. 15/1985, DJ 09.12.1985) Nº 239 Bancário. Empregado de empresa de processamento de dados É bancário o empregado de empresa de processamento de dados que presta serviço a banco integrante do mesmo grupo econômico. (Res. 15/1985, DJ 09.12.1985) Nº 240 Bancário. Gratificação de função e adicional por tempo de serviço O adicional por tempo de serviço integra o cálculo da gratificação prevista no art. 224, § 2º, da CLT. (Res. 15/1985, DJ 09.12.1985) Nº 241 Salário-utilidade. Alimentação O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial, integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais. (Res. 15/1985, DJ 09.12.1985) Nº 242 Indenização adicional. Valor A indenização adicional, prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de 30.10.1979 e no art. 9º da Lei nº 7.238 de 28.10.1984, corresponde ao salário mensal, no valor devido na data da comunicação do despedimento, integrado pelos adicionais legais ou convencionados, ligados à unidade de tempo mês, não sendo computável a gratificação natalina. (Res. 15/1985, DJ 09.12.1985) Nº 243 Opção pelo regime trabalhista. Supressão das vantagens estatutárias Exceto na hipótese de previsão contratual ou legal expressa, a opção do funcionário público pelo regime trabalhista implica a renúncia dos direitos inerentes ao regime estatutário. (Res. 15/1985, DJ 09.12.1985) Nº 244 Gestante. Garantia de emprego - Nova redação A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. Histórico: Redação original - Res. 15/1985, DJ 09.12.1985 Nº 245 Depósito recursal. Prazo O depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso. A interposição antecipada deste não prejudica a dilação legal. (Res. 15/1985, DJ 09.12.1985) Nº 246 Ação de cumprimento. Trânsito em julgado da sentença normativa É dispensável o trânsito em julgado da sentença normativa para a propositura da ação de cumprimento. (Res. 15/1985, DJ 09.12.1985) Nº 247 Quebra de caixa. Natureza jurídica A parcela paga aos bancários sob a denominação "quebra de caixa" possui natureza salarial, integrando o salário do prestador de serviços, para todos os efeitos legais. (Res. 16/1985, DJ 13.01.1986) Nº 248 Adicional de insalubridade. Direito adquirido A reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial. (Res. 17/1985, DJ 13.01.1986) Nº 249 Aumento salarial setorizado. Tabela única - Cancelado Legítima é a concessão de aumento salarial por região do país, desfazendo identidade anterior, baseada em tabela única de âmbito nacional. (Res. 17/1985, DJ 13.01.1986) Nº 250 Plano de classificação. Parcelas antiguidade e desempenho. Aglutinação ao salário - Cancelado Lícita é a incorporação ao salário-base das parcelas pagas a título de antiguidade e desempenho, quando não há prejuízo para o empregado. (Res. 17/1985, DJ 13.01.1986) Nº 251 Participação nos lucros. Natureza salarial – Cancelado - Res. 33/1994, DJ 12.05.1994 - Referência art. 7º, XI, CF/1988 A parcela participação nos lucros da empresa, habitualmente paga, tem natureza salarial, para todos os efeitos legais. (Res. 17/1985, DJ 13.01.1986)

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Nº 252 Funcionário público. Cedido. Reajuste salarial - Cancelado Os funcionários públicos cedidos à Rede Ferroviária Federal S.A. têm direito ao reajustamento salarial previsto no art. 5º da Lei nº 4.345/1964, compensável com o deferido pelo art. 1º da Lei nº 4.564/1964 e observados os padrões de vencimentos, à época dos cargos idênticos ou assemelhados do serviço público, a teor do disposto no art. 20, item I, da Lei nº 4.345/1964 e nos termos dos acórdãos proferidos no DC 2/1966. O paradigma previsto neste último dispositivo legal será determinado através de perícia, se as partes não o indicarem de comum acordo. (Redação dada pela Res. 107/2001, DJ 21.03.2001 – Republicada DJ 26.03.2001) Histórico: Alteração do Enunciado nº 116 - RA 118/1980, DJ 03.11.1980 Redação original - Res. 18/1985, DJ 13.01.1986 Nº 253 Gratificação semestral. Repercussões - Nova redação A gratificação semestral não repercute no cálculo das horas extras, das férias e do aviso prévio, ainda que indenizados. Repercute, contudo, pelo seu duodécimo na indenização por antiguidade e na gratificação natalina. Histórico: Redação original - Res. 1/1986, DJ 23.05.1986 Nº 254 Salário-família. Termo inicial da obrigação O termo inicial do direito ao salário-família coincide com a prova da filiação. Se feita em juízo, corresponde à data de ajuizamento do pedido, salvo se comprovado que anteriormente o empregador se recusara a receber a respectiva certidão. (Res. 2/1986, DJ 02.07.1986) Nº 255 Substituição processual. Desistência - Cancelado O substituído processualmente pode, antes da sentença de primeiro grau, desistir da ação. (Res. 3/1986, DJ 02.07.1986) Histórico: Alteração do Enunciado nº 180 - Res. 1/1983, DJ 19.10.1983 Nº 256 Contrato de prestação de serviços. Legalidade - Cancelado Salvo os casos de trabalho temporário e de serviço de vigilância, previstos nas Leis nºs 6.019, de 03.01.1974, e 7.102, de 20.06.1983, é ilegal a contratação de trabalhadores por empresa interposta, formando-se o vínculo empregatício diretamente com o tomador dos serviços. (Res. 4/1986, DJ 30.09.1986) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 331 - Res. 23/1993, DJ 21.12.1993 Nº 257 Vigilante O vigilante, contratado diretamente por banco ou por intermédio de empresas especializadas, não é bancário. (Res. 5/1986, DJ 31.10.1986) Nº 258 Salário-utilidade. Percentuais - Nova redação Os percentuais fixados em lei relativos ao salário "in natura" apenas se referem às hipóteses em que o empregado percebe salário mínimo, apurando-se, nas demais, o real valor da utilidade. Histórico: Redação original - Res. 6/1986, DJ 31.10.1986 Nº 259 Termo de conciliação. Ação rescisória Só por ação rescisória é impugnável o termo de conciliação previsto no parágrafo único do art. 831 da CLT. (Res. 7/1986, DJ 31.10.1986) Nº 260 Salário-maternidade. Contrato de experiência - Cancelado No contrato de experiência, extinto antes do período de 4 (quatro) semanas que precede ao parto, a empregada não tem direito a receber, do empregador, o salário-maternidade. (Res. 8/1986, DJ 31.10.1986 - Republicada com correção DJ 06.11.1986) Nº 261 Férias proporcionais. Pedido de demissão. Contrato vigente há menos de um ano - Nova redação O empregado que se demite antes de completar 12 (doze) meses de serviço tem direito a férias proporcionais. Histórico: Redação original - Res. 9/1986, DJ 30.10.1986 – Republicada com correção DJ 06.11.1986 Nº 262 Prazo judicial. Notificação ou intimação em sábado Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a contagem, no subseqüente. (Res. 10/1986, DJ 31.10.1986) Nº 263 Petição inicial. Indeferimento. Instrução obrigatória deficiente - Nova redação Salvo nas hipóteses do art. 295 do CPC, o indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 10 (dez) dias, a parte não o fizer. Histórico: Redação original - Res. 11/1986, DJ 31.10.1986 Nº 264 Hora suplementar. Cálculo

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A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa. (Res. 12/1986, DJ 31.10.1986) Nº 265 Adicional noturno. Alteração de turno de trabalho. Possibilidade de supressão A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno. (Res. 13/1986, DJ 20.01.1987) Nº 266 Recurso de revista. Admissibilidade. Execução de sentença - Revisão do Enunciado nº 210 - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença ou em processo incidente na execução, inclusive os embargos de terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal. (Res. 1/1987, DJ 23.10.1987 e DJ 14.12.1987) Nº 267 Bancário. Valor do salário-hora. Divisor - Cancelado O bancário sujeito à jornada de 8 (oito) horas (art. 224, § 2º, da CLT) tem salário-hora calculado com base no divisor 240 (duzentos e quarenta) e não 180 (cento e oitenta), que é relativo à jornada de 6 (seis) horas. (Res. 2/1987, DJ 14.12.1987) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 343 - Res. 48/1995, DJ 30.08.1995 Nº 268 Prescrição. Interrupção. Ação trabalhista arquivada - Nova redação A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos. Histórico: Redação original - Res. 1/1988, DJ 01.03.1988 Nº 269 Diretor eleito. Cômputo do período como tempo de serviço O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego. (Res. 2/1988, DJ 01.03.1988) Nº 270 Representação processual. Mandato expresso. Ausência de firma reconhecida - Cancelado - Res. 49/1995, DJ 30.08.1995 - Lei nº 8.952/1994 A ausência de reconhecimento de firma no instrumento de mandato - procuração - torna irregular a representação processual, impossibilitando o conhecimento do recurso, por inexistente. (Res. 3/1988, DJ 01.03.1988) Nº 271 Substituição processual. Adicionais de insalubridade e de periculosidade - Cancelado Legítima é a substituição processual dos empregados associados, pelo sindicato que congrega a categoria profissional, na demanda trabalhista cujo objeto seja adicional de insalubridade ou periculosidade. (Res. 4/1988, DJ 01.03.1988) Nº 272 Agravo de instrumento. Traslado deficiente - Cancelado Não se conhece do agravo para subida de recurso de revista, quando faltarem no traslado o despacho agravado, a decisão recorrida, a petição de recurso de revista, a procuração subscrita pelo agravante, ou qualquer peça essencial à compreensão da controvérsia. (Res. 5/1988, DJ 01.03.1988) Nº 273 Constitucionalidade. Decretos-Leis nºs 2.012/1983 e 2.045/1983 - Cancelado São constitucionais os Decretos-Leis nºs 2.012/1983 e 2.045/1983. (Res. 6/1988, DJ 01.03.1988) Nº 274 Prescrição parcial. Equiparação salarial - Nova redação Na ação de equiparação salarial, a prescrição só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. Histórico: Redação original - Res. 7/1988, DJ 01.03.1988 Nº 275 Prescrição parcial. Desvio de função - Nova redação Na ação que objetive corrigir desvio funcional, a prescrição só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. Histórico: Redação original - Res. 8/1988, DJ 01.03.1988 Nº 276 Aviso prévio. Renúncia pelo empregado O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego. (Res. 9/1988, DJ 01.03.1988) Nº 277 Sentença normativa. Vigência. Repercussão nos contratos de trabalho As condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos. (Res. 10/1988, DJ 01.03.1988)

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Nº 278 Embargos de declaração. Omissão no julgado A natureza da omissão suprida pelo julgamento de embargos declaratórios pode ocasionar efeito modificativo no julgado. (Res. 11/1988, DJ 01.03.1988) Nº 279 Recurso contra sentença normativa. Efeito suspensivo. Cassação A cassação de efeito suspensivo concedido a recurso interposto de sentença normativa retroage à data do despacho que o deferiu. (Res. 12/1988, DJ 01.03.1988) Nº 280 Convenção coletiva. Sociedade de economia mista. Audiência prévia do órgão oficial competente - Cancelado - Res. 2/1990, DJ 10.01.1991 Convenção coletiva, formalizada sem prévia audição do órgão oficial competente, não obriga sociedade de economia mista. (Res. 13/1988, DJ 01.03.1988) Nº 281 Piso salarial. Professores - Cancelado A instituição do Fundo de Participação dos Estados e Municípios não fez surgir, para os professores, direito a piso salarial. (Res. 14/1988, DJ 01.03.1988) Nº 282 Abono de faltas. Serviço médico da empresa Ao serviço médico da empresa ou ao mantido por esta última mediante convênio compete abonar os primeiros 15 (quinze) dias de ausência ao trabalho. (Res. 15/1988, DJ 01.03.1988) Nº 283 Recurso adesivo. Pertinência no processo do trabalho. Correlação de matérias - Revisão do Enunciado nº 196 - Res. 2/1985, DJ 01.04.1985 - Republicada com correção DJ 12.04.1985 O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária. (Res. 16/1988, DJ 18.03.1988) Nº 284 Correção monetária. Empresas em liquidação. Lei nº 6.024/1974 - Cancelado Os débitos trabalhistas das empresas em liquidação de que cogita a Lei nº 6.024/1974 estão sujeitos à correção monetária, observada a vigência do Decreto-Lei nº 2.278/1985, ou seja, a partir de 22.11.1985. (Res. 17/1988, DJ 18.03.1988) Histórico: Revisão do Enunciado nº 185 - Res. 7/1983, DJ 09.11.1983 Revisto pelo Enunciado nº 304 - Res. 2/1992, DJ 05.11.1992 Nº 285 Recurso de revista. Admissibilidade parcial pelo Juiz- Presidente do Tribunal Regional do Trabalho. Efeito O fato de o juízo primeiro de admissibilidade do recurso de revista entendê-lo cabível apenas quanto a parte das matérias veiculadas não impede a apreciação integral pela Turma do Tribunal Superior do Trabalho, sendo imprópria a interposição de agravo de instrumento. (Res. 18/1988, DJ 18.03.1988) Nº 286 Sindicato. Substituição processual. Convenção e acordo coletivos - Redação dada pela Res. 98/2000, DJ 18.09.2000 A legitimidade do sindicato para propor ação de cumprimento estende-se também à observância de acordo ou de convenção coletivos. Histórico: Redação original - Res. 19/1988, DJ 18.03.1988 Nº 287 Jornada de trabalho. Gerente bancário - Nova redação A jornada de trabalho do empregado de banco gerente de agência é regida pelo art. 224, § 2º, da CLT. Quanto ao gerente-geral de agência bancária, presume-se o exercício de encargo de gestão, aplicando-se-lhe o art. 62 da CLT. Histórico: Redação original - Res. 20/1988, DJ 18.03.1988 Nº 288 Complementação dos proventos da aposentadoria A complementação dos proventos da aposentadoria é regida pelas normas em vigor na data da admissão do empregado, observando- se as alterações posteriores desde que mais favoráveis ao beneficiário do direito. (Res. 21/1988, DJ 18.03.1988) Nº 289 Insalubridade. Adicional. Fornecimento do aparelho de proteção. Efeito O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. (Res. 22/1988, DJ 24.03.1988)

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Nº 290 Gorjetas. Natureza jurídica. Ausência de distinção quanto à forma de recebimento - Cancelado As gorjetas, sejam cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado. (Res. 23/1988, DJ 24.03.1988) Histórico: Revisto pelo Enunciado nº 354 - Res. 71/1997, DJ 30.05.1997 Nº 291 Horas extras - Revisão do Enunciado nº 76 – RA 69/1978, DJ 26.09.1978 A supressão, pelo empregador, do serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos últimos 12 (doze) meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. (Res. 1/1989, DJ 14.04.1989) Nº 292 Adicional de insalubridade. Trabalhador rural - Cancelado O trabalhador rural tem direito ao adicional de insalubridade, observando-se a necessidade de verificação, na forma da lei, de condições nocivas à saúde. (Res. 2/1989, DJ 14.04.1989) Nº 293 Adicional de insalubridade. Causa de pedir. Agente nocivo diverso do apontado na inicial A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade. (Res. 3/1989, DJ 14.04.1989) Nº 294 Prescrição. Alteração contratual. Trabalhador urbano - Cancela os Enunciados nºs 168 (RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) e 198 (Res. 4/1985, DJ 01.04.1985) Tratando-se de ação que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. (Res. 4/1989, DJ 14.04.1989) Nº 295 Aposentadoria espontânea. Depósito do FGTS. Período anterior à opção - Nova redação A cessação do contrato de trabalho em razão de aposentadoria espontânea do empregado exclui o direito ao recebimento de indenização relativa ao período anterior à opção. A realização de depósito na conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, de que trata o § 3º do art. 14 da Lei nº 8.036, de 11.05.1990, é faculdade atribuída ao empregador. Histórico: Redação original - Res. 5/1989, DJ 14.04.1989 Nº 296 Recurso. Divergência jurisprudencial. Especificidade A divergência jurisprudencial ensejadora da admissibilidade, do prosseguimento e do conhecimento do recurso há de ser específica, revelando a existência de teses diversas na interpretação de um mesmo dispositivo legal, embora idênticos os fatos que as ensejaram. (Res. 6/1989, DJ 14.04.1989) Nº 297 Prequestionamento. Oportunidade. Configuração - Nova redação 1. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a respeito. 2. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão. 3. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração. Histórico: Redação original - Res. 7/1989, DJ 14.04.1989 Nº 298 Ação rescisória. Violência de lei. Prequestionamento A conclusão acerca da ocorrência de violação literal de lei pressupõe pronunciamento explícito, na sentença rescindenda, sobre a matéria veiculada. (Res. 8/1989, DJ 14.04.1989) Nº 299 Ação rescisória. Prova do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão rescindendo - Cancela o Enunciado nº 107 - RA 74/1980, DJ 21.07.1980 É indispensável ao processamento da ação rescisória a prova do trânsito em julgado da decisão rescindenda. Verificando o relator que a parte interessada não juntou à inicial o documento comprobatório, abrirá prazo de 10 (dez) dias para que o faça, sob pena de indeferimento. <!ID820354-3>

(Res. 9/1989, DJ 14.04.1989) Nº 300 Competência da Justiça do Trabalho. Cadastramento no PIS Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integração Social (PIS). (Res. 10/1989, DJ 14.04.1989) Nº 301 Auxiliar de laboratório. Ausência de diploma. Efeitos O fato de o empregado não possuir diploma de profissionalização de auxiliar de laboratório não afasta a observância das

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normas da Lei nº 3.999, de 15.12.1961, uma vez comprovada a prestação de serviços na atividade. (Res. 11/1989, DJ 14.04.1989) Nº 302 Processo administrativo - Cancelado Não cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho, contra decisão em processo administrativo, proferida por Tribunal Regional do Trabalho, ainda que nele seja interessado magistrado. (Res. 1/1990, DJ 02.04.1990) Histórico: Revisão do Enunciado nº 40 - RA 41/1973, DJ 14.06.1973 Revisto pelo Enunciado nº 321 - Res. 13/1993, DJ 29.11.1993 Nº 303 Fazenda Pública. Duplo grau de jurisdição – Nova redação Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, mesmo na vigência da CF/1988, decisão contrária à Fazenda Pública, salvo: a) quando a condenação não ultrapassar o valor correspondente a 60 (sessenta) salários mínimos; b) quando a decisão estiver em consonância com decisão plenária do Supremo Tribunal Federal ou com enunciados de Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho. Histórico: Redação original - Res. 1/1992, DJ 05.11.1992 Nº 304 Correção monetária. Empresas em liquidação. Art. 46 do ADCT/CF - Revisão do Enunciado nº 284 - Res. 17/1988, DJ 18.03.1988 Os débitos trabalhistas das entidades submetidas aos regimes de intervenção ou liquidação extrajudicial estão sujeitos a correção monetária desde o respectivo vencimento até seu efetivo pagamento, sem interrupção ou suspensão, não incidindo, entretanto, sobre tais débitos, juros de mora. (Res. 2/1992, DJ 05.11.1992) Nº 305 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Incidência sobre o aviso prévio O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS. (Res. 3/1992, DJ 05.11.1992) Nº 306 Indenização adicional. Pagamento devido com fundamento nos artigos 9º da Lei nº 6.708/1979 e 9º da Lei nº 7.238/1984 - Cancelado É devido o pagamento da indenização adicional na hipótese de dispensa injusta do empregado, ocorrida no trintídio que antecede a data-base. A legislação posterior não revogou os arts. 9º da Lei nº 6.708/1979 e 9º da Lei nº 7.238/1984. (Res. 4/1992, DJ 05.11.1992) Nº 307 Juros. Irretroatividade do Decreto-Lei nº 2.322, de 26.02.1987 A fórmula de cálculo de juros prevista no Decreto-Lei nº 2.322, de 26.02.1987 somente é aplicável a partir de 27.02.1987. Quanto ao período anterior, deve-se observar a legislação então vigente. (Res. 5/1992, DJ 05.11.1992) Nº 308 Prescrição qüinqüenal A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. (Res. 6/1992, DJ 05.11.1992) Nº 309 Vigia portuário. Terminal privativo. Não obrigatoriedade de requisição Tratando-se de terminais privativos destinados à navegação de cabotagem ou de longo curso, não é obrigatória a requisição de vigia portuário indicado por sindicato. (Res. 7/1992, DJ 05.11.1992) Nº 310 Substituição processual. Sindicato - Cancelado - Res. 119/2003, DJ 01.10.2003 I - O art. 8º, inciso III, da Constituição da República não assegura a substituição processual pelo sindicato. II - A substituição processual autorizada ao sindicato pelas Leis nºs 6.708, de 30.10.1979, e 7.238, de 29.10.1984, limitada aos associados, restringe-se às demandas que visem aos reajustes salariais previstos em lei, ajuizadas até 03.07.1989, data em que entrou em vigor a Lei nº 7.788. III - A Lei nº 7.788/1989, em seu art. 8º, assegurou, durante sua vigência, a legitimidade do sindicato como substituto processual da categoria. IV - A substituição processual autorizada pela Lei nº 8.073, de 30.07.1990, ao sindicato alcança todos os integrantes da categoria e é restrita às demandas que visem à satisfação de reajustes salariais específicos resultantes de disposição prevista em lei de política salarial. V - Em qualquer ação proposta pelo sindicato como substituto processual, todos os substituídos serão individualizados na petição inicial e, para o início da execução, devidamente identificados pelo número da Carteira de Trabalho e Previdência Social ou de qualquer documento de identidade. VI - É lícito aos substituídos integrar a lide como assistente litisconsorcial, acordar, transigir e renunciar, independentemente de autorização ou anuência do substituto. VII - Na liquidação da sentença exeqüenda, promovida pelo substituto, serão individualizados os valores devidos a cada substituído, cujos depósitos para quitação serão levantados através de guias expedidas em seu nome ou de procurador com poderes especiais para esse fim, inclusive nas ações de cumprimento.

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VIII - Quando o sindicato for o autor da ação na condição de substituto processual, não serão devidos honorários advocatícios. (Res. 1/1993, DJ 06.05.1993) Nº 311 Benefício previdenciário a dependente de ex-empregado. Correção monetária. Legislação aplicável O cálculo da correção monetária incidente sobre débitos relativos a benefícios previdenciários devidos a dependentes de exempregado pelo empregador, ou por entidade de previdência privada a ele vinculada, será o previsto na Lei nº 6.899, de 08.04.1981. (Res. 2/1993, DJ 06.05.1993 - Republicada DJ 14.05.1993) Nº 312 Constitucionalidade. Alínea "b" do art. 896 da CLT É constitucional a alínea "b" do art. 896 da CLT, com a redação dada pela Lei nº 7.701, de 21.12.1988. (Res. 4/1993, DJ 22.09.1993) Nº 313 Complementação de aposentadoria. Proporcionalidade. Banespa A complementação de aposentadoria, prevista no art. 106, e seus parágrafos, do regulamento de pessoal editado em 1965, só é integral para os empregados que tenham 30 (trinta) ou mais anos de serviços prestados exclusivamente ao banco. (Res. 5/1993, DJ 22.09.1993) Nº 314 Indenização adicional. Verbas rescisórias. Salário corrigido Se ocorrer a rescisão contratual no período de 30 (trinta) dias que antecede à data-base, observado o Enunciado nº 182 do TST, o pagamento das verbas rescisórias com o salário já corrigido não afasta o direito à indenização adicional prevista nas Leis nºs 6.708, de 30.10.1979 e 7.238, de 28.10.1984. (Res. 6/1993, DJ 22.09.1993) Nº 315 IPC de março/1990. Lei nº 8.030, de 12.04.1990 (Plano Collor). Inexistência de direito adquirido A partir da vigência da Medida Provisória nº 154, de 15.03.1990, convertida na Lei nº 8.030, de 12.04.1990, não se aplica o IPC de março de 1990, de 84,32% (oitenta e quatro vírgula trinta e dois por cento), para a correção dos salários, porque o direito ainda não se havia incorporado ao patrimônio jurídico dos trabalhadores, inexistindo ofensa ao inciso XXXVI do art. 5º da CF/1988. (Res. 7/1993, DJ 22.09.1993) Nº 316 IPC de junho/1987. Decreto-Lei nº 2.335/1987 (Plano Bresser). Existência de direito adquirido - Cancelado - Res. 37/1994, DJ 25.11.1994 É devido o reajuste salarial decorrente da incidência do IPC de junho de 1987, correspondente a 26,06% (vinte e seis vírgula zero seis por cento), porque este direito já se havia incorporado ao patrimônio jurídico dos trabalhadores quando do advento do Decreto-Lei nº 2.335/1987. (Res. 8/1993, DJ 22.09.1993) Nº 317 URP de fevereiro/1989. Lei nº 7.730/1989 (Plano Verão). Existência de direito adquirido - Cancelado - Res. 37/1994, DJ 25.11.1994 A correção salarial da URP de fevereiro de 1989, de 26,05% (vinte e seis vírgula zero cinco por cento), já constituía direito adquirido do trabalhador, quando do advento da Medida Provisória nº 32/1989, convertida na Lei nº 7.730/1989, sendo devido o reajuste respectivo. (Res. 9/1993, DJ 22.09.1993) Nº 318 Diárias. Base de cálculo para sua integração no salário Tratando-se de empregado mensalista, a integração das diárias no salário deve ser feita tomando-se por base o salário mensal por ele percebido e não o valor do dia de salário, somente sendo devida a referida integração quando o valor das diárias, no mês, for superior à metade do salário mensal. (Res. 10/1993, DJ 29.11.1993) Nº 319 Reajustes salariais ("gatilhos"). Aplicação aos servidores públicos contratados sob a égide da legislação trabalhista Aplicam-se aos servidores públicos, contratados sob o regime da CLT, os reajustes decorrentes da correção automática dos salários pelo mecanismo denominado "gatilho", de que tratam os Decretos-Leis nºs 2.284, de 10.03.1986 e 2.302, de 21.11.1986. (Res. 11/1993, DJ 29.11.1993) Nº 320 Horas "in itinere". Obrigatoriedade de cômputo na jornada de trabalho O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo transporte fornecido, para local de difícil acesso ou não servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção das horas "in itinere". (Res. 12/1993, DJ 29.11.1993) Nº 321 Decisão administrativa. Recurso - Revisão do Enunciado nº 302 - Res. 1/1990, DJ 02.04.1990 Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho, em processo administrativo, cabe recurso para o Tribunal Superior do Trabalho tão-somente para o exame da legalidade do ato. (Res. 13/1993, DJ 29.11.1993) Nº 322 Diferenças salariais. Planos econômicos. Limite Os reajustes salariais decorrentes dos chamados "gatilhos" e URPs, previstos legalmente como antecipação, são devidos tão-somente até a data-base de cada categoria. (Res. 14/1993, DJ 21.12.1993)

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Nº 323 URP de abril e maio de 1988. Decreto-Lei nº 2.425/1988 - Cancelado - Res. 38/1994, DJ 25.11.1994 A suspensão do pagamento das URP's de abril e maio de 1988, determinada pelo Decreto-Lei nº 2.425, de 07.04.1988, afronta direito adquirido dos trabalhadores e o princípio constitucional da isonomia. (Res. 15/1993, DJ 21.12.1993) Nº 324 Horas "in itinere". Enunciado nº 90. Insuficiência de transporte público A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere". (Res. 16/1993, DJ 21.12.1993) Nº 325 Horas "in itinere". Enunciado nº 90. Remuneração em relação a trecho não servido por transporte público Se houver transporte público regular, em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. (Res. 17/1993, DJ 21.12.1993) Nº 326 Complementação dos proventos de aposentadoria. Parcela nunca recebida. Prescrição total Tratando-se de pedido de complementação de aposentadoria oriunda de norma regulamentar e jamais paga ao ex-empregado, a prescrição aplicável é a total, começando a fluir o biênio a partir da aposentadoria. (Res. 18/1993, DJ 21.12.1993) Nº 327 Complementação dos proventos de aposentadoria. Diferença. Prescrição parcial - Nova redação Tratando-se de pedido de diferença de complementação de aposentadoria oriunda de norma regulamentar, a prescrição aplicável é a parcial, não atingindo o direito de ação, mas, tão-somente, as parcelas anteriores ao qüinqüênio. Histórico: Redação original - Res. 19/1993, DJ 21.12.1993 Nº 328 Férias. Terço constitucional O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da CF/1988, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto no respectivo art. 7º, XVII. (Res. 20/1993, DJ 21.12.1993) Nº 329 Honorários advocatícios. Art. 133 da CF/1988 Mesmo após a promulgação da CF/1988, permanece válido o entendimento consubstanciado no Enunciado nº 219 do Tribunal Superior do Trabalho. (Res. 21/1993, DJ 21.12.1993) Nº 330 Quitação. Validade - Redação dada pela Res. 108/2001, DJ 18.04.2001 A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade sindical de sua categoria, ao empregador, com observância dos requisitos exigidos nos parágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas. I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, conseqüentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que estas constem desse recibo. II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato de trabalho, a quitação é válida em relação ao período expressamente consignado no recibo de quitação. Histórico: Revisão do Enunciado nº 41 - RA 41/1973, DJ 14.06.1973 Explicitação dada pela RA nº 4/1994, DJ 18-02-1994 Redação original - Res. 22/1993 , DJ 21.12.1993 Nº 331 Contrato de prestação de serviços. Legalidade - Inciso IV alterado pela Res. 96/2000, DJ 18.09.2000 I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993). Histórico: Revisão do Enunciado nº 256 - Res. 4/1986, DJ 30.09.1986 Redação original - Res. 23/1993, DJ 21.12.1993 Nº 332 Complementação de aposentadoria. Petrobras. Manual de pessoal. Norma programática As normas relativas à complementação de aposentadoria, inseridas no Manual de Pessoal da Petrobras, têm caráter meramente programático, delas não resultando direito à referida complementação.

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(Res. 24/1994, DJ 12.05.1994) Nº 333 Recursos de revista e de embargos. Conhecimento - Redação dada pela Res. 99/2000, DJ 18.09.2000 Não ensejam recursos de revista ou de embargos decisões superadas por iterativa, notória e atual jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. Histórico: Revisão do Enunciado nº 42 - RA 41/1973, DJ 14.06.1973 Redação original - Res. 25/1994, DJ 12.05.1994 Nº 334 Competência. Ação de cumprimento. Sindicato. Desconto assistencial - Cancelado - Res. 59/1996, DJ 28.06.1996 A Justiça do Trabalho é incompetente para julgar ação na qual o sindicato, em nome próprio, pleiteia o recolhimento de desconto assistencial previsto em convenção ou acordo coletivos. (Res. 26/1994, DJ 12.05.1994) Histórico: Revisão do Enunciado nº 224 - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 Nº 335 Embargos para a Seção Especializada em Dissídios Individuais contra decisão em agravo de instrumento oposto a despacho denegatório de recurso de revista – Cancelado São incabíveis embargos para a Seção Especializada em Dissídios Individuais contra decisão proferida em agravo de instrumento oposto a despacho denegatório de recurso de revista, salvo quando a controvérsia se referir a pressupostos extrínsecos do próprio agravo. (Res. 27/1994, DJ 12.05.1994) Histórico: Revisão do Enunciado nº 183 - Res. 4/1983, DJ 19.10.1983 Revisto pelo Enunciado nº 353 - Res. 70/1997, DJ 30.05.1997 Nº 336 Constitucionalidade. § 2º do art. 9º do Decreto-Lei nº 1.971, de 30.11.1982 É constitucional o § 2º do art. 9º do Decreto-Lei nº 1.971, de 30.11.1982, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.100, de 28.12.1983. (Res. 34/1994, DJ 10.10.1994) Nº 337 Comprovação de divergência jurisprudencial. Recursos de revista e de embargos - Nova redação Para comprovação da divergência justificadora do recurso, é necessário que o recorrente: I - Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte oficial ou o repositório autorizado em que foi publicado; e II - Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à configuração do dissídio, demonstrando o conflito de teses que justifique o conhecimento do recurso, ainda que os acórdãos já se encontrem nos autos ou venham a ser juntados com o recurso. Histórico: Revisão do Enunciado nº 38 - RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970 Redação original - Res. 35/1994, DJ 18.11.1994 – Republicada DJ 30.11.1994 Nº 338 Jornada. Registro. Ônus da prova - Nova redação É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. Histórico: Redação original - Res. 36/1994, DJ 18.11.1994 Nº 339 CIPA. Suplente. Garantia de emprego. CF/1988 O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT da CF/1988. (Res. 39/1994, DJ 20.12.1994) Nº 340 Comissionista. Horas extras - Nova redação O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas. Histórico: Revisão do Enunciado nº 56 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974 Redação original - Res. 40/1995, DJ 17.02.1995 Nº 341 Honorários do assistente técnico A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da perícia. (Res. 44/1995, DJ 22.03.1995) Nº 342 Descontos salariais. Art. 462 da CLT Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que

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vicie o ato jurídico. (Res. 47/1995, DJ 20.04.1995) Nº 343 Bancário. Hora de salário. Divisor - Revisão do Enunciado nº 267 - Res. 2/1987, DJ 14.12.1987 O bancário sujeito à jornada de 8 (oito) horas (art. 224, § 2º, da CLT), após a CF/1988, tem salário-hora calculado com base no divisor 220 (duzentos e vinte), não mais 240 (duzentos e quarenta). (Res. 48/1995, DJ 30.08.1995) Nº 344 Salário-família. Trabalhador rural - Revisão do Enunciado nº 227 - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 O salário-família é devido aos trabalhadores rurais somente após a vigência da Lei nº 8.213, de 24.07.1991. (Res. 51/1995, DJ 21.09.1995) Nº 345 BANDEPE. Regulamento Interno de Pessoal não confere estabilidade aos empregados O Regulamento Interno de Pessoal (RIP) do Banco do Estado de Pernambuco - BANDEPE, na parte que trata de seu regime disciplinar, não confere estabilidade aos seus empregados. (Res. 54/1996, DJ 19.04.1996 - Republicada DJ 09.05.1996) Nº 346 Digitador. Intervalos intrajornada. Aplicação analógica do art. 72 da CLT Os digitadores, por aplicação analógica do art. 72 da CLT, equiparam-se aos trabalhadores nos serviços de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), razão pela qual têm direito a intervalos de descanso de 10 (dez) minutos a cada 90 (noventa) de trabalho consecutivo. (Res. 56/1996, DJ 28.06.1996) Nº 347 Horas extras habituais. Apuração. Média física O cálculo do valor das horas extras habituais, para efeito de reflexos em verbas trabalhistas, observará o número de horas efetivamente prestadas e a ele aplica-se o valor do salário-hora da época do pagamento daquelas verbas. (Res. 57/1996, DJ 28.06.1996) Nº 348 Aviso prévio. Concessão na fluência da garantia de emprego. Invalidade É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a incompatibilidade dos dois institutos. (Res. 58/1996, DJ 28.06.1996) Nº 349 Acordo de compensação de horário em atividade insalubre, celebrado por acordo coletivo. Validade A validade de acordo coletivo ou convenção coletiva de compensação de jornada de trabalho em atividade insalubre prescinde da inspeção prévia da autoridade competente em matéria de higiene do trabalho (art. 7º, XIII, da CF/1988; art. 60 da CLT). (Res. 60/1996, DJ 08.07.1996) Nº 350 Prescrição. Termo inicial. Ação de cumprimento. Sentença normativa O prazo de prescrição com relação à ação de cumprimento de decisão normativa flui apenas da data de seu trânsito em julgado. (Res. 62/1996, DJ 04.10.1996) Nº 351 Professor. Repouso semanal remunerado. Art. 7º, § 2º, da Lei nº 605, de 05.01.1949 e art. 320 da CLT O professor que recebe salário mensal à base de hora-aula tem direito ao acréscimo de 1/6 a título de repouso semanal remunerado, considerando-se para esse fim o mês de quatro semanas e meia. (Res. 68/1997, DJ 30.05.1997) Nº 352 Custas - Prazo para comprovação - Cancelado - Res. 114/2002, DJ 28.11.2002 - Referência Lei nº 10.537/2002 O prazo para comprovação do pagamento das custas, sempre a cargo da parte, é de 5 (cinco) dias contados do seu recolhimento (CLT art. 789, § 4º, - CPC art. 185). (Res. 69/1997, DJ 30.05.1997) Nº 353 Embargos. Agravo. Cabimento - Nova redação Não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de Turma proferida em agravo, salvo para reexame dos pressupostos extrínsecos do recurso a que se denegou seguimento no Tribunal Superior do Trabalho. Histórico: Revisão dos Enunciados nºs 195 (Res. 1/1985, DJ 01.04.1985) e 335 (Res. 27/1994, DJ 12.05.1994) Redação original - Res. 70/1997, DJ 30.05.1997 Nº 354 Gorjetas. Natureza jurídica. Repercussões – Revisão do Enunciado nº 290 - Res. 23/1988, DJ 24.03.1988 As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. (Res. 71/1997, DJ 30.05.1997) Nº 355 CONAB. Estabilidade. Aviso DIREH nº 2 de 12.12.1984 O aviso DIREH nº 2, de 12.12.1984, que concedia estabilidade aos empregados da CONAB, não tem eficácia, porque não aprovado pelo Ministério ao qual a empresa se subordina. (Res. 72/1997, DJ 04.07.1997) Nº 356 Alçada recursal. Vinculação ao salário mínimo O art. 2º, § 4º, da Lei nº 5.584, de 26.06.1970 foi recepcionado pela CF/1988, sendo lícita a fixação do valor da alçada com base no salário mínimo. (Res. 75/1997, DJ 19.12.1997)

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Nº 357 Testemunha. Ação contra a mesma reclamada. Suspeição Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador. (Res. 76/1997, DJ 19.12.1997) Nº 358 Radiologista. Salário profissional. Lei nº 7.394, de 29.10.1985 O salário profissional dos técnicos em radiologia é igual a 2 (dois) salários mínimos e não a 4 (quatro). (Res. 77/1997, DJ 19.12.1997) Nº 359 Substituição processual. Ação de cumprimento. Art. 872, parágrafo único, da CLT. Federação. Legitimidade - Cancelado A federação não tem legitimidade para ajuizar a ação de cumprimento prevista no art. 872, parágrafo único, da CLT na qualidade de substituto processual da categoria profissional inorganizada. (Res. 78/1997, DJ 19.12.1997) Nº 360 Turnos ininterruptos de revezamento. Intervalos intrajornada e semanal A interrupção do trabalho destinada a repouso e alimentação, dentro de cada turno, ou o intervalo para repouso semanal, não descaracteriza o turno de revezamento com jornada de 6 (seis) horas previsto no art. 7º, XIV, da CF/1988. (Res. 79/1997, DJ 13.01.1998) Nº 361 Adicional de periculosidade. Eletricitários. Exposição intermitente O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, porque a Lei nº 7.369, de 20.09.1985 não estabeleceu nenhuma proporcionalidade em relação ao seu pagamento. (Res. 83/1998, DJ 20.08.1998) Nº 362 FGTS. Prescrição - Nova redação É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato de trabalho. Histórico: Redação original - Res. 90/1999, DJ 03.09.1999 Nº 363 Contrato nulo. Efeitos - Nova redação A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. Histórico: Redação dada pela Res. 111/2002, DJ 11.04.2002 Redação original - Res. 97/2000, DJ 18.09.2000 - Republicada DJ 13.10.2000 - Republicada DJ 10.11.2000

R E S O L U Ç Õ E S A D M I N I S T R A T I V A S

22. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 16/2003, DO TRT4, DE 07 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 11.11.2003, 1º Caderno, p.99).

O ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso das suas atribuições legais e regimentais, na sessão realizada nesta data, CONSIDERANDO o disposto na Lei nº 9.252, de 03 de novembro de 2003, que declara feriado, no Município de Porto Alegre, o dia 20 de novembro, em homenagem ao Dia da Consciência Negra; CONSIDERANDO, ainda, o que mais consta no Expediente TRT 4ª MA nº 109.019/2003; RESOLVEU, por unanimidade de votos, decretar que não haverá expediente nas unidades administrativas e judiciárias do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região no dia 20 de novembro de 2003, no âmbito do Município de Porto Alegre, ficando prorrogados os prazos judiciais que se vencerem naquela data para o dia 21 de novembro de 2003. A presente Resolução Administrativa entra em vigor na data de sua publicação. Dou fé. Porto Alegre, 07 de novembro de 2003. Sérgio Ricardo Rodrigues, Secretário do Tribunal Pleno e do Órgão Especial. 23. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 962, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DE 06 DE NOVEMBRO

DE 2003. (DJU 14.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.560). CERTIFICO E DOU FÉ que o Egrégio Pleno do Tribunal Superior do Trabalho, em sessão ordinária hoje realizada, sob a Presidência do Exmo. Sr. Ministro Francisco Fausto, Presidente do Tribunal, presentes os Exmos. Srs. Ministros Vantuil Abdala, Vice-Presidente, Ronaldo Lopes Leal, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, Rider Nogueira de Brito, José Luciano de Castilho Pereira, Milton de Moura França, João Oreste Dalazen, Gelson de Azevedo, Carlos Alberto Reis de Paula, Ives Gandra Martins Filho, João Batista Brito Pereira, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, José Simpliciano Fontes de Faria Fernandes, Renato de Lacerda Paiva, Emmanoel Pereira e Lelio Bentes Corrêa, e o Exmo. Vice-Procurador-Geral do Trabalho, Dr. Otávio Brito Lopes, RESOLVEU: I - alterar o item 4 da Resolução Administrativa nº 940/2003, que estabelece procedimentos a ser observados pelas Secretarias e Subsecretarias do Tribunal Superior do Trabalho, passando a vigorar com a seguinte redação: "4. Caso os autos sejam restituídos ao

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 66

Tribunal em desconformidade com os parâmetros da lei (fora do prazo, faltando volumes, autos danificados etc), a ocorrência deverá ser certificada, para a adoção das providências cabíveis e o imediato descredenciamento do estagiário perante esta Corte, por 60 (sessenta) dias. 4.1. Transcorrido o prazo, o advogado responsável poderá solicitar o recadastramento do estagiário, vedando-se o recredenciamento por mais de uma vez." II - determinar a republicação da Resolução Administrativa nº 940/2003 com a respectiva modificação. Sala de Sessões, 06 de novembro de 2003. VALÉRIO AUGUSTO FREITAS DO CARMO Diretor-Geral de Coordenação Judiciária 24. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 940, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DE 30 DE JUNHO DE

2003. (DJU 14.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.560). (*) Republicada em face da decisão consignada na Resolução Administrativa nº 962/2003.

CERTIFICO E DOU FÉ que o Egrégio Pleno do Tribunal Superior do Trabalho, em sessão extraordinária hoje realizada, sob a Presidência do Exmo. Sr. Ministro Francisco Fausto Paula de Medeiros, Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, presentes os Exmos. Srs. Ministros Vantuil Abdala, Vice-Presidente, Ronaldo Lopes Leal, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, Rider Nogueira de Brito, José Luciano de Castilho Pereira, Milton de Moura França, João Oreste Dalazen, Carlos Alberto Reis de Paula, Antônio José de Barros Levenhagen, João Batista Brito Pereira, José Simpliciano Fontes de Faria Fernandes, Renato de Lacerda Paiva e Emmanoel Pereira, e o Ex.mo Procurador-Geral do Trabalho, Dr. Guilherme Mastrichi Basso, RESOLVEU, por unanimidade, estabelecer os seguintes procedimentos a serem observados pelas Secretarias e Subsecretarias do Tribunal Superior do Trabalho, em face do disposto na Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, e no Regulamento-Geral do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil: 1. Os processos serão entregues, com carga, ao advogado com poderes de representação nos autos ou a estagiário inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, desde que credenciado, nos termos do art. 29, § 1º, inciso I, do Regulamento-Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB. 2. O credenciamento do estagiário será feito observando-se os seguintes critérios: 2.1. deverá ser solicitado por advogado, mediante petição dirigida ao Presidente desta Corte, informando o nome e o número de inscrição do estagiário na OAB. 2.2. na petição de credenciamento, o advogado declarará ser o responsável pelos atos praticados pelo estagiário no processo, inclusive os relacionados à retirada e devolução de autos. 2.3. deferido o pedido de credenciamento, o gabinete da Diretoria-Geral de Coordenação Judiciária fará os registros correspondentes no Sistema de Informações Judiciárias do Tribunal, arquivando, em seguida, a petição. 2.4. o credenciamento do estagiário vigorará até o momento em que o advogado, mediante petição, requeira ao Presidente do Tribunal o seu cancelamento. 3. Deverá o servidor, no momento da retirada dos autos da Secretaria ou Subsecretaria, registrar no Sistema de Informações Judiciárias - SIJ os dados do processo, o nome do advogado e do estagiário, os respectivos números de inscrição na OAB, o endereço e telefone do escritório, bem assim a data da entrega dos autos e o dia em que deverão ser restituídos ao Tribunal. 3.1. na entrega e na devolução dos autos, a guia emitida deverá ser assinada pelo servidor e pelo advogado ou estagiário, a fim de se resguardarem responsabilidades. 4. Caso os autos sejam restituídos ao Tribunal em desconformidade com os parâmetros da lei (fora do prazo, faltando volumes, autos danificados etc), a ocorrência deverá ser certificada, para a adoção das providências cabíveis e o imediato descredenciamento do estagiário perante esta Corte, por 60 (sessenta) dias. (NR) 4.1. Transcorrido o prazo, o advogado responsável poderá solicitar o recadastramento do estagiário, vedando-se o recredenciamento por mais de uma vez. (NR) 5. Havendo acórdão ou despacho pendente de publicação, o advogado constituído no processo poderá ter vista dos autos na Secretaria ou Subsecretaria, desde que assine o respectivo Termo de Contrafé, que atestará a sua ciência, naquela data, do inteiro teor do decidido. 5.1. do termo lavrado constará advertência no sentido de que a contrafé possui eficácia de intimação. 6. Fica revogada a Resolução Administrativa nº 250/95. Sala de Sessões, 30 de junho de 2003. VALÉRIO AUGUSTO FREITAS DO CARMO Diretor-Geral de Coordenação Judiciária 25. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 907/2003, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DE 21 DE

NOVEMBRO DE 2002. (DJU 18.11.2003, Seção 1, segunda parte, pp.412-5). (*) Republicação em face das alterações introduzidas pela Resolução Administrativa nº 965/2003.

CERTIFICO E DOU FÉ que o Egrégio Pleno do Tribunal Superior do Trabalho, em sessão extraordinária hoje realizada, sob a Presidência do Exmo. Ministro Presidente, Francisco Fausto, presentes os Exmos. Ministros Vantuil Abdala, Vice-Presidente, Ronaldo Lopes Leal, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, Rider Nogueira de Brito, José Luciano de Castilho Pereira, Milton de Moura França, João Oreste Dalazen, Gelson de Azevedo, Carlos Alberto Reis de

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 67

Paula, Ives Gandra da Silva Martins Filho, João Batista Brito Pereira, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, José Simpliciano Fontes de Faria Fernandes e Renato de Lacerda Paiva e o Exmo. Procurador-Geral do Trabalho, Dr. Guilherme Mastrichi Basso, Considerando que o Tribunal Superior do Trabalho é o órgão de cúpula da Justiça do Trabalho, conforme hierarquia prevista nos art. 111 da Constituição da República e 644 da Consolidação das Leis do Trabalho; Considerando que, em face dessa graduação, compete, privativamente, ao Tribunal Superior do Trabalho, no âmbito da Justiça do Trabalho e nos termos do art. 96, inciso II, da Constituição da República, propor ao Poder Legislativo, observado o disposto no art. 169 da mesma Carta Magna, a alteração do número de membros dos tribunais inferiores; a criação e a extinção de cargos e a fixação de vencimentos de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores; a criação e a extinção dos tribunais inferiores; Considerando que, em virtude dessas disposições constitucionais, o art. 646 da Consolidação das Leis do Trabalho continua em plena vigência, já que perfeita a sua consonância com o texto constitucional, ao preceituar que "os órgãos da Justiça do Trabalho funcionarão perfeitamente coordenados, em regime de mútua colaboração, sob a orientação do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho"; Considerando que o art. 111, § 3º, da Constituição da República preceitua que "a lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho"; Considerando que o art. 654, § 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho, ao estabelecer que os concursos públicos de provas e títulos destinados ao preenchimento do cargo de Juiz do Trabalho Substituto serão organizados "de acordo com as instruções expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho", foi recepcionado pela Constituição vigente, já que prescreve uma regra de competência; Considerando ser de toda a conveniência que as instruções para o concurso destinado ao provimento de cargo de Juiz do Trabalho Substituto guardem uniformidade em todo o território nacional, principalmente no que diz respeito à preparação jurídica dos futuros magistrados, para garantir-lhes um elevado grau de qualificação intelectual e profissional; Considerando a conveniência de aprimoramento de tais instruções, ainda que transitoriamente, enquanto não sobrevém a instalação da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da Justiça do Trabalho, bem assim a necessidade de atualização do programa do Concurso, adaptando-o à evolução da Ciência Jurídica; resolve: Baixar as seguintes Instruções destinadas a regular o referido concurso: Art. 1º O ingresso na magistratura do trabalho far-se-á no cargo de Juiz do Trabalho Substituto, mediante aprovação em concurso público de provas e títulos e nomeação por ato do Presidente do Tribunal Regional do Trabalho respectivo. Art. 2º O concurso a que se refere o artigo anterior será realizado pelo Tribunal do Trabalho da respectiva Região, de acordo com estas Instruções e as normas legais aplicáveis. Art. 3º O Tribunal Regional do Trabalho ou o respectivo Órgão Especial, onde houver, determinará a realização do concurso, desde que ocorra qualquer das seguintes hipóteses: a) extinção do prazo de validade do último concurso realizado; b) conveniência de realização imediata de novo concurso, mesmo antes da nomeação de todos os candidatos anteriormente aprovados. Parágrafo único. No caso da alínea "b" deste artigo, os candidatos anteriormente aprovados terão preferência, para fins de nomeação, sobre os candidatos aprovados no novo concurso. Art. 4º No ato em que determinar a realização do concurso, o Tribunal ou o Órgão Especial designará Comissão composta de seu Presidente, de um de seus juízes togados e de um representante indicado pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil da sede da Região, cabendo ao primeiro a presidência dos trabalhos. § 1º Em suas ausências ou impedimentos, o Presidente será substituído pelo Vice-Presidente do Tribunal; o juiz togado, pelo seu suplente; o representante da OAB, por outro advogado que a entidade tenha indicado. § 2º O representante da Ordem dos Advogados do Brasil e seu suplente serão indicados pela Seccional Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil onde estiver sediado o Tribunal. § 3º O Presidente da Comissão de Concurso designará, para servir como Secretário, um dos servidores lotados na sede da respectiva Região. Art. 5º Compete à Comissão tomar todas as providências relativas à realização do concurso e designar as Comissões Examinadoras, em número igual ao das provas a serem realizadas, ad referendum do Tribunal em sua composição plenária ou de seu Órgão Especial. Art. 6º Compete ao Secretário da Comissão auxiliá-la em tudo quanto se tornar necessário e prestar assistência às Comissões Examinadoras. Art. 7º A inscrição será aberta mediante aviso publicado no Diário Oficial da União e dos Estados compreendidos na jurisdição do TRT, por 03 (três) vezes, com intervalo de, pelo menos, 05 (cinco) dias entre cada publicação e afixado no quadro de avisos e editais do Tribunal, facultada a divulgação por qualquer outro meio de comunicação. § 1º Do aviso constarão: I - a remissão à Resolução Administrativa do Tribunal Superior do Trabalho que rege o concurso para o cargo de Juiz do Trabalho Substituto, com indicação da data da respectiva publicação no Diário da Justiça da União; II - os locais onde poderá ser encontrado o Edital de Concurso. III - prazo para inscrição.

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§ 2º A Comissão, na medida do possível, diligenciará no sentido de que a abertura da inscrição seja também divulgada nos órgãos de imprensa e na sede de outros Regionais. Art. 8º Constarão do edital, obrigatoriamente: a) o prazo de inscrição, que será de, no mínimo, 30 (trinta) dias, contados da última publicação do aviso no Órgão Oficial da União; b) a relação dos documentos necessários à inscrição; c) a composição da Comissão de Concurso e das Comissões Examinadoras, inclusive com os respectivos suplentes; d) a indicação das provas a serem realizadas, com especificação de sua natureza, e do programa do concurso elaborado pelo Tribunal Superior do Trabalho para cada disciplina; e) as informações consideradas necessárias ao perfeito esclarecimento dos interessados. Art. 9º O requerimento de inscrição será dirigido, por escrito, pelo candidato ou procurador habilitado, ao Presidente da Comissão de Concurso. § 1º No ato da inscrição preliminar, o interessado exibirá documento oficial de identidade e apresentará declaração, segundo modelo aprovado pela Comissão de Concurso, na qual, sob as penas da lei, indicará: a) que é brasileiro (art. 12 da Constituição da República); b) que é diplomado em Direito, mencionando o nome do estabelecimento onde se graduou, a data da expedição do diploma e o número e a data do respectivo registro; c) que se acha quite com as obrigações resultantes da legislação eleitoral e do serviço militar; d) que goza de boa saúde; e) que não registra antecedentes criminais, achando-se no pleno exercício dos seus direitos civis e políticos; f) que não sofreu, no exercício da advocacia ou de função pública, penalidade por prática de atos desabonadores; g) que tem conhecimento das exigências contidas nas presentes instruções e com as quais está de acordo; § 2º Se pretender concorrer às vagas de que trata o art. 40 da presente Resolução, deverá declarar-se, sob as penas da lei, pessoa portadora de deficiência, nos termos em que a considera o art. 4º do Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, publicado na Seção 1 do Diário Oficial da União, de 21/12/1999; a) se for o caso, juntar ao requerimento de inscrição preliminar laudo médico atestando a espécie e o grau ou nível da deficiência de que é portador, com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doenças (CID) e à provável causa da deficiência. § 3º No mesmo ato, o interessado fornecerá (02) dois retratos de frente, tamanho 3 X 4 centímetros, e indicará nome e endereço de 03 (três) pessoas (autoridades ou professores universitários) que possam, a critério da Comissão de Concurso, prestar informações sobre o requerente. § 4º O interessado fornecerá, ainda, em ordem cronológica, os períodos de atuação como juiz, membro do Ministério Público, advogado ou titular de função técnico-jurídica, pública ou privada, precisando o local e a época de exercício de cada um deles e nomeando as principais autoridades com as quais serviu ou esteve em contato, bem como os seus endereços atuais e o número dos respectivos telefones. § 5º Aos candidatos inscritos será fornecido cartão de identidade. § 6º Para a inscrição definitiva, a ser feita após aprovação na primeira prova escrita (alínea "a" do art. 15 e seu § 1º), a Comissão de Concurso exigirá do candidato habilitado à segunda fase, inclusive do candidato portador de deficiência, os documentos relativos à confirmação das declarações das alíneas "a" a "g", do parágrafo 1º, pelo modo, forma, prazo que estabelecer, sob pena de indeferimento da inscrição definitiva. § 7º O candidato que estiver no exercício de cargo da Magistratura e do Ministério Público da União, dos Estados, do Distrito Federal e Territórios fica dispensado do cumprimento das exigências das alíneas "c", "e" e "f". § 8º Será processada como inscrição de candidato normal a requerida por aquele que invoque a condição de deficiente, mas deixe de atender, em seus exatos termos, às exigências previstas no parágrafo 2º, caput, e alínea "a". § 9º O candidato portador de deficiência, que necessite de tratamento diferenciado para se submeter às provas, deverá requerê-lo, por escrito, à Comissão de Concurso, no ato da inscrição preliminar, indicando claramente, para tanto, quais as providências especiais de que carece. Art. 10. No requerimento de inscrição preliminar, o candidato consignará seu endereço particular, local de trabalho e número do telefone, se for o caso, para que lhe sejam feitas comunicações referentes aos atos do concurso. Art. 11. Os requerimentos de inscrição serão autuados separadamente. Art. 12. A comprovação do estado de saúde do candidato, para o fim da inscrição definitiva a que se refere a alínea "d" do § 1º do art. 9º, será feita através de atestado médico de clínico geral, importando sua não apresentação ou desconformidade com a declaração no indeferimento da inscrição definitiva, nulidade da aprovação e perda dos direitos decorrentes, sem prejuízo das sanções penais aplicáveis à falsidade de declaração. Parágrafo único. A comprovação a que se refere o caput deste artigo não exime o candidato que vier a ser aprovado em definitivo no concurso de submeter-se aos exames médicos e laboratoriais exigidos para a posse em cargo público, quando esta ocorrer. Art. 13. A Comissão de Concurso investigará a idoneidade moral do candidato, deferindo ou indeferindo a inscrição definitiva, tendo em vista os requisitos do art. 9º destas Instruções e o resultado obtido através da investigação sobre a conduta do candidato. Parágrafo único. Garantido à Comissão de Concurso o sigilo da fonte de informação, o candidato, se o desejar, terá notícia dos motivos do indeferimento da inscrição.

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Art. 14. A Comissão de Concurso fará publicar, uma única vez, no Diário Oficial da União e do Estado ou dos Estados compreendidos na jurisdição do respectivo Tribunal Regional, a lista dos candidatos inscritos. Art. 15. O concurso constará de 05 (cinco) fases realizadas sucessivamente na seguinte ordem: a) prova escrita de Direito do Trabalho, Direito Processual Civil, Direito Processual do Trabalho, Direito Previdenciário, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, Direito Internacional e Comunitário, Direito Civil e Direito Comercial; (NR) b) prova escrita de Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, Direito Constitucional, Direito Processual Civil, Direito Administrativo e Direito Civil; c) prova prática - elaboração de uma sentença trabalhista; d) prova oral de Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, Direito Constitucional e Direito Processual Civil; e) prova de títulos. § 1º A primeira prova escrita (alínea "a"), englobando todas as matérias, constará de 100 (cem) questões objetivas, cada uma delas obrigatoriamente com 05 (cinco) alternativas, das quais apenas 01 (uma) correta. As questões serão agrupadas, preferencialmente, por disciplina ou explicitar-se-á sob a ótica de que disciplina a questão é formulada. Esta prova será realizada em 2 (duas) etapas de 50 (cinqüenta) quesitos cada e em dias consecutivos, para todos os candidatos. § 2º Na aferição da prova prevista na alínea "a", as questões terão o mesmo valor, sendo considerado aprovado o candidato que: (NR) acertar pelo menos 50 (cinqüenta) questões; b) estiver classificado entre os 200 (duzentos) primeiros candidatos. § 3º - No caso de empate na 200ª (ducentésima) posição, serão convocados para a 2ª fase todos os candidatos que, nessa posição, tenham obtido a mesma nota. (NR) § 4º - O candidato que obtiver, por meio de recurso, nota igual ou superior à que definiu a 200ª (ducentésima) posição, não prejudicará os que, na primeira publicação, já tenham obtido a classificação. (NR) § 5º - As provas das fases previstas nas alíneas "a" a "d" do art. 15 terão caráter eliminatório. Art. 16. A Comissão de Concurso desempenhará as funções de Comissão Examinadora da prova de títulos. Art. 17. As demais Comissões Examinadoras serão compostas de 03 (três) membros, dos quais 02 (dois) indicados pela Comissão de Concurso dentre juristas, juízes ou não, e 01 (um) pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil, observado o disposto no § 2º do artigo 4º. Parágrafo único. Haverá igual número de membros suplentes que poderão ser convocados, independentemente de afastamento ou impedimento do titular, para auxiliar na elaboração, aplicação e correção de qualquer das provas. Art. 18. Os candidatos poderão impugnar, no prazo de 8 (oito) dias, contado do deferimento de sua inscrição provisória, a composição das Comissões de Concurso e Examinadoras, mediante petição escrita dirigida ao Tribunal ou Órgão Especial. § 1º Constitui razão de impedimento dos componentes das Comissões de Concurso e Examinadoras a amizade íntima, a inimizade capital e o parentesco até terceiro grau com qualquer dos candidatos. Igualmente constitui impedimento o vínculo funcional entre membro de Comissão Examinadora e candidato que lhe preste serviço diretamente. § 2º Julgada procedente a impugnação, far-se-á a substituição imediata do impugnado. Art. 19. O programa para a prova oral da alínea "d" do art. 15 constará, no mínimo, de 40 (quarenta) e, no máximo, de 60 (sessenta) pontos e será elaborado pela Comissão Examinadora respectiva para efeito de sorteio, com a antecedência prevista no art. 24. Art. 20. Os títulos serão apresentados pelos candidatos que obtiverem aprovação nas provas escritas e oral, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da divulgação do resultado desta. § 1º Os títulos serão apreciados em conjunto (art. 16), tendo como gabarito de pontos o estabelecido pela Comissão respectiva. § 2º Somente serão considerados os títulos obtidos até a data prevista para o término das inscrições provisórias. Art. 21. Consideram-se títulos: a) trabalhos jurídicos reveladores da cultura geral do candidato, como livros, ensaios, teses, estudos, monografias etc; b) exercício do magistério em curso jurídico; c) exercício de cargo de Magistratura, Ministério Público ou para cujo desempenho se pressuponha conhecimento jurídico; d) aprovação em concurso para os cargos a que aludem as alíneas "b" e "c" deste artigo; e) conclusão de cursos de pós-graduação em matéria jurídica; f) participação ativa em congressos jurídicos, com proferimento de conferência, defesa de tese, participação em painel ou comissão; g) o curriculum universitário de aluno laureado em Faculdade de Direito; h) outros documentos que, a juízo da Comissão de Concurso, revelem cultura jurídica e valorizem o curriculum vitae do candidato. § 1º Não constituem títulos: a) mero exercício de função pública para a qual não se exija conhecimento especializado em Direito;

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b) trabalho cuja autoria exclusiva do candidato não possa ser apurada; c) certificado de conclusão de cursos de qualquer natureza, quando a aprovação do candidato resultar de mera freqüência; d) atestados de capacidade técnica ou de boa conduta profissional; e) trabalhos forenses (sentenças, pareceres, razões de recursos, etc.). § 2º A comprovação dos títulos relacionados pelo candidato deve ser feita através de documento considerado hábil pela Comissão de Concurso. Art. 22. A prova escrita do art. 15, alínea "a", será pré-elaborada pela Comissão Examinadora, com o indispensável sigilo, constando de questões sobre a matéria contida nos programas do concurso, de modo a permitir a avaliação do conhecimento jurídico dos candidatos. Art. 23. A prova prática, que constará de sentença trabalhista, com base em proposição pré-elaborada, consistirá na solução objetiva de caso concreto e visará à avaliação do conhecimento especializado do candidato e o seu desempenho como julgador. Art. 24. Na prova oral, o candidato discorrerá e responderá a perguntas da Comissão Examinadora, a juízo desta, em ato público, na sede do Tribunal, sobre ponto do programa sorteado com a antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, a juízo da Comissão Examinadora. Art. 25. As provas escritas e a prova prática terão a duração de 04 (quatro) horas, cada uma, e, na prova oral, que não excederá de 60 (sessenta) minutos para cada candidato, o tempo será dividido, proporcionalmente, entre os membros da Comissão Examinadora. Art. 26. Durante a realização das provas será proibida a consulta a quaisquer anotações, sendo facultado recorrer a textos legais sem comentários ou notas explicativas, exceto quanto à prova da alínea "a" do art. 15. Art. 27. A Comissão de Concurso comunicará aos candidatos o calendário das provas, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias, considerando-se desclassificado o candidato que infringir o disposto no artigo anterior ou que não se apresentar no dia, hora e lugar previamente designados para realização de quaisquer das provas. Art. 28. Os candidatos terão ingresso no recinto e serão chamados para sorteio do ponto da prova oral na ordem de inscrição, devendo exibir, no ato, o cartão de identidade previsto no parágrafo 5º do art. 9º destas Instruções. Art. 29. A Comissão de Concurso providenciará para que as provas escritas e prática cheguem às Comissões Examinadoras sem identificação. § 1º O candidato, ao entregar a prova, receberá comprovante de seu comparecimento. § 2º O candidato que tornar identificável a prova será sumariamente desclassificado. Art. 30. Os examinadores entregarão ao Secretário da Comissão de Concurso, em sobrecartas fechadas, as notas das provas previstas nas alíneas "b" e "c" do art. 15, segundo a ordem de numeração da entrega das provas. Cada examinador atribuirá nota individual, em relação a cada prova, podendo oscilar de 0 (zero) a 10 (dez), expressa necessariamente em número inteiro. Não será permitido o fracionamento, quer da correção, quer da nota individual. § 1º É vedado ao examinador lançar na prova qualquer observação, nota ou cota interlinear. § 2º Concluída a correção de cada prova por todos os examinadores, a Comissão de Concurso, em sessão pública, abrirá os envelopes. O Secretário da Comissão de Concurso apurará a média das notas conferidas aos candidatos, pelos examinadores, que poderá ser fracionária, sendo de imediato proclamado o resultado. § 3º É vedado, a qualquer título, o arredondamento de médias, inclusive da média final. § 4º A identificação da prova objetiva ocorrerá também em sessão pública, presentes a Comissão de Concurso e a respectiva Comissão Examinadora. Art. 31. Considerar-se-á, de logo, eliminado o candidato que, em qualquer uma das provas de que tratam as alíneas "b" a "d" do art. 15, obtiver média inferior a 05 (cinco). Parágrafo único. O concurso de títulos não é eliminatório. Os pontos obtidos, de 0 (zero) a 10 (dez), serão somados à média final do candidato para efeito de classificação. Art. 32. Será considerado aprovado o candidato que, nas provas das alíneas "b" a "d" do art. 15, obtiver média final igual ou superior a 05 (cinco). § 1º A classificação dos candidatos far-se-á em função da média aritmética obtida, apurando-se esta pela soma das notas alcançadas nas provas das alíneas "b" a "d" do art. 15, dividido o resultado por 03 (três), à qual serão acrescidos os pontos pertinentes à prova de títulos. § 2º Em caso de empate, após o somatório das notas obtidas na prova de títulos, terá preferência, na ordem de classificação, o candidato que, sucessivamente, houver obtido melhor nota nas provas indicadas nas alíneas "c", " b" , "d" e "e" do art. 15 destas Instruções, nessa ordem. § 3º Persistindo o empate, terá preferência o candidato mais idoso. Art. 33. A Comissão do Concurso enviará a relação dos candidatos aprovados, segundo a ordem de classificação, ao Tribunal Regional do Trabalho ou Órgão Especial, para efeito de homologação e proclamação do resultado, em sessão pública, anunciada pelo Diário Oficial do lugar em que se realizou o concurso, com a antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas. Art. 34. Homologado o concurso, o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho providenciará a publicação do nome dos candidatos aprovados, por ordem de classificação, no Diário Oficial do lugar em que se realizou o concurso e no Diário Oficial da União. Parágrafo único. A relação dos candidatos que não lograram aprovação, em qualquer das provas, não será divulgada.

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Art. 35. O Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, após o cumprimento do disposto no art. 34 destas Instruções, procederá à nomeação dos candidatos aprovados, para preenchimento das vagas existentes, observada a ordem rigorosa de classificação. Art. 36. O Secretário da Comissão de Concurso lavrará atas de todos os atos praticados, mantendo sob sua guarda a documentação relativa ao concurso e, mediante despacho do Presidente da Comissão, recolhê-las-á ao arquivo do Tribunal, após concluídos os trâmites do concurso. Encerrado o prazo de validade do concurso, a documentação poderá ser destruída. Art. 37. O Concurso será válido pelo prazo de 02 (dois) anos, contado da publicação da lista definitiva dos candidatos aprovados, podendo ser prorrogado uma única vez, no máximo por igual prazo, a critério exclusivo do Tribunal Regional ou Órgão Especial. Art. 38. O candidato recolherá ao Tesouro Nacional, em conta do Banco do Brasil S.A. a ser indicada pelo Tribunal Regional do Trabalho no edital do concurso, taxa de inscrição no valor de 1,5% (um vírgula cinco por cento) da remuneração do cargo de Juiz do Trabalho Substituto, admitido arredondamento de centavos para real, cujo comprovante deverá ser anexado ao requerimento de que trata o art. 9º desta Resolução. Parágrafo único. As despesas efetuadas na realização do concurso obedecerão às normas de direito financeiro aplicáveis e integrarão a tomada ou prestação de contas dos responsáveis junto ao Tribunal de Contas da União. Art. 39. Todas as despesas referentes a viagens, cursos, alimentação, estada para a realização de provas e ao atendimento a qualquer convocação do Presidente do Tribunal, da Comissão de Concurso e das Bancas Examinadoras, correrão por conta exclusiva do candidato. Art. 40. Reservar-se-ão às pessoas portadoras de deficiência 10% (dez por cento) do total de vagas oferecidas no edital do concurso, arredondado para o número inteiro imediatamente superior, caso fracionário o resultado da aplicação do percentual. § 1º Consideram-se pessoas portadoras de deficiência aquelas que se enquadrarem nas categorias discriminadas no art. 4º do Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999. § 2º O candidato portador de deficiência aprovado na prova a que se refere a alínea "c" do art. 15 submeter-se-á, em dia e hora designados pela Comissão de Concurso, sempre antes da realização da prova oral, à avaliação de Comissão Multiprofissional quanto à existência e compatibilidade da deficiência com as atribuições inerentes à função judicante. § 3º A Comissão Multiprofissional, designada pela Comissão de Concurso, será composta por 02 (dois) médicos e 03 (três) juízes do Tribunal Regional do Trabalho, cabendo ao mais antigo destes presidi-la. § 4º A Comissão Multiprofissional, necessariamente até 03 (três) dias antes da data fixada para a realização da prova oral, proferirá decisão terminativa sobre a qualificação do candidato como deficiente e sobre a sua aptidão para o desempenho do cargo. § 5º A seu juízo, a Comissão Multiprofissional poderá solicitar parecer de profissionais capacitados na área da deficiência que estiver sendo avaliada, os quais não terão direito a voto. § 6º Concluindo a Comissão Multiprofissional pela inexistência da deficiência ou por sua insuficiência, passará o candidato a concorrer às vagas não reservadas. § 7º O candidato portador de deficiência concorrerá a todas as vagas oferecidas, utilizando-se das vagas reservadas somente quando, tendo sido aprovado, for insuficiente a classificação obtida no quadro geral de candidatos para habilitá-lo à nomeação. § 8º Os candidatos portadores de deficiência participarão do concurso em igualdade de condições com os demais candidatos no que tange ao conteúdo, avaliação, duração, horário e local de aplicação das provas, ressalvada, quanto à forma de prestação das provas, a deliberação da Comissão de Concurso ao requerimento previsto no art. 9º, § 9º. § 9º Não preenchidas por candidatos portadores de deficiência as vagas reservadas, serão ocupadas pelos demais candidatos habilitados, com estrita observância da ordem de classificação no concurso. § 10º A classificação de candidatos portadores de deficiência obedecerá aos mesmos critérios adotados para os demais candidatos. Art. 41. Os casos omissos serão decididos pela Comissão de Concurso. Art. 42. Estas Instruções entrarão em vigor na data de sua publicação. Parágrafo único. Os concursos abertos até a data de vigência destas Instruções deverão reger-se pelas anteriores. Art. 43. Revogam-se as disposições em contrário, em especial as Resoluções Administrativas nº 116/82, 14/82, 07/92, 10/89, 73/91, 20/92, 174/95, 324/96, 492/98, 100/94 e 111/94, do Tribunal Superior do Trabalho. Sala de Sessões, 21 de novembro de 2002. VALÉRIO AUGUSTO FREITAS DO CARMO Diretor-Geral de Coordenação Judiciária ANEXO DA RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 907/2002 PROGRAMA PARA CONCURSO DE JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO (*) · DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO 1) Direito do Trabalho: conceito, características, divisão, natureza, funções, autonomia. 2) Fundamentos e formação histórica do Direito do Trabalho. Tendências atuais do Direito do Trabalho. Flexibilização. Desregulamentação. 3) Fontes formais do Direito do Trabalho. Conceito, classificação e hierarquia. Conflitos e suas soluções.

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4) Hermenêutica: interpretação, integração e aplicação do Direito do Trabalho. Métodos básicos de exegese. O papel da eqüidade. Eficácia das normas trabalhistas no tempo e no espaço. Revogação. Irretroatividade. Direito adquirido. 5) Princípios do Direito do Trabalho. Princípios constitucionais do Direito do Trabalho. Distinção entre princípio e norma. 6) Renúncia e transação no Direito do Trabalho. Comissões de Conciliação Prévia. 7) Relação de trabalho e relação de emprego. Estrutura da relação empregatícia: elementos componentes; natureza jurídica. 8) Relações de trabalho lato sensu: trabalho autônomo, eventual, temporário, avulso. Portuário. Lei nº 8.630/93. Estágio. Cooperativas de mão-de-obra. Contratos de trabalho por equipe. 9) Empregado: conceito, caracterização. Altos empregados: trabalhadores intelectuais, exercentes de cargos de confiança. Os diretores e os sócios. Mãe social. Índios. Aprendiz. Empregado doméstico. 10) Empregador: conceito, caracterização. Cartório não oficializado. Empresa e estabelecimento. Grupo econômico. Sucessão de empregadores. Consórcio de empregadores. Situações de responsabilização empresarial. 11) Trabalho rural: empregador, empregado e trabalhador rural. Normas de proteção ao trabalhador rural. 12) Terceirização no Direito do Trabalho. Terceirização lícita e ilícita. Trabalho temporário. Entes estatais e terceirização. Responsabilidade na terceirização. 13) Contrato de emprego: denominação, conceito, classificação, caracterização. Trabalho voluntário. Morfologia do contrato. Elementos integrantes: essenciais, naturais, acidentais. 14) Modalidades de contratos de emprego. Tipos de contratos a termo. Contrato de experiência e período de experiência. Contrato de emprego e contratos afins. Diferenças entre contratos de trabalho e locação de serviços, empreitada, representação comercial, mandato, sociedade e parceria. Pré-contratações: requisitos para configuração, efeitos, direitos decorrentes, hipótese de perdas e danos. 15) Formas de invalidade do contrato de emprego. Nulidades: total e parcial. Trabalho ilícito e trabalho proibido. Efeitos da declaração de nulidade. 16) Trabalho infantil. Conceito e normas legais aplicáveis. Penalidades. Efeitos da contratação. Doutrina da proteção integral da criança e do adolescente. Tratamento legal e constitucional. Os Conselhos Tutelares e de Direitos da Criança e do Adolescente: composição e atribuições. (NR) 17) Normas de proteção ao trabalhador adolescente. Limites à contratação. Estágio e aprendizagem: conceitos, distinção e características. Direitos do estagiário e do aprendiz. Requisitos para a adoção válida dos regimes de estágio e de aprendizagem. Trabalho voluntário. (NR) 18) Efeitos do contrato de emprego: direitos, deveres e obrigações das partes. Efeitos conexos do contrato: direitos intelectuais; invenções do empregado; indenizações por dano moral e material. Os poderes do empregador no contrato de emprego: diretivo, regulamentar, fiscalizatório e disciplinar. 19) Duração do trabalho. Fundamentos e objetivos. Jornada de trabalho e horário de trabalho. Trabalho extraordinário. Acordo de prorrogação e acordo de compensação de horas. Banco de horas. Horas in itinere. Empregados excluídos do direito às horas extras. Art. 62 da CLT. Jornadas especiais de trabalho. Bancário. Função de confiança. Trabalho em regime de revezamento e em regime de tempo parcial. 20) Repousos. Repousos intrajornada e interjornada. Repouso semanal e em feriados. Remuneração simples e dobrada. Descanso anual: férias. 21) Remuneração e salário: conceito, distinções. Gorjetas. Caracteres e classificação do salário. Composição do salário. Modalidades de salário. Adicionais. Gratificação. Comissões. 13º salário. Parcelas não-salariais. Salário e indenização. Salário in natura e utilidades não-salariais. 22) Formas e meios de pagamento do salário. Proteção ao salário. 23) Equiparação salarial. O princípio da igualdade de salário. Desvio de função. 24) Alteração do contrato de emprego. Alteração unilateral e bilateral. Transferência de local de trabalho. Remoção. Reversão. Promoção e rebaixamento. Alteração de horário de trabalho. Redução de remuneração. Jus variandi. 25) Interrupção e suspensão do contrato de trabalho: conceito, caracterização, distinções. Situações tipificadas e controvertidas. 26) Cessação do contrato de emprego: causas e classificação. Rescisão unilateral: despedida do empregado. Natureza jurídica da despedida. Limites. Rescisão unilateral: demissão do empregado. Aposentadoria. Força maior. Factum principis Morte. Resolução por inadimplemento das obrigações do contrato. Despedida indireta. Falta grave. Justa causa. Princípios. Espécies. 27) Obrigações decorrentes da cessação do contrato de emprego. Indenização por tempo de serviço: conceito e fundamento jurídico. Indenização nos casos de contrato a termo. Aviso prévio. Multa do art. 477 da CLT. Procedimentos e direitos concernentes à cessação do contrato. Homologação. Quitação. Eficácia liberatória. 28) Estabilidade e garantias provisórias de emprego: conceito, caracterização e distinções. Formas de estabilidade. Teoria da nulidade da despedida arbitrária. Renúncia à estabilidade. Homologação. Despedida de empregado estável. Efeitos da dispensa arbitrária ou sem justa causa: readmissão e reintegração. Indenizações rescisórias. Despedida obstativa. 29) O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. 30) Prescrição e decadência no Direito do Trabalho.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 73

31) Segurança e higiene do trabalho. Labor em circunstâncias agressoras da saúde e segurança do empregado. Periculosidade e insalubridade. Trabalho da criança, do menor e da mulher. A discriminação no contrato de trabalho. Trabalho noturno. 32) Súmulas da jurisprudência uniformizada do Tribunal Superior do Trabalho sobre Direito do Trabalho. · DIREITO COLETIVO DO TRABALHO 1) Direito Coletivo do Trabalho: definição, denominação, conteúdo, função. Os conflitos coletivos de trabalho e mecanismos para sua solução. Direito Coletivo: o problema das fontes normativas e dos princípios jurídicos. 2) Liberdade sindical. Convenção nº 87 da OIT. Organização sindical. Modelo sindical brasileiro. Conceito de categoria. Categoria profissional diferenciada. Dissociação de categorias. Membros da categoria e sócios do sindicato. 3) Entidades sindicais: conceito, natureza jurídica, estrutura, funções, requisitos de existência e atuação, prerrogativas e limitações. Garantias sindicais. Sistemas sindicais: modalidades e critérios de estruturação sindical; o problema no Brasil. 4) Negociação coletiva. Função. Níveis de negociação. Instrumentos normativos negociados: acordo coletivo e convenção coletiva de trabalho. Efeitos das cláusulas. Cláusulas obrigacionais e cláusulas normativas. Incorporação das cláusulas nos contratos de emprego. 5) Mediação e arbitragem no Direito do Trabalho. Poder normativo da Justiça do Trabalho. 6) Atividades do Sindicato. Condutas anti-sindicais: espécies e conseqüências. 7) A greve no direito brasileiro. 8) Direitos e interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos na esfera trabalhista. · DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 1) Direito Processual do Trabalho. Princípios. Fontes. Autonomia. Interpretação. Integração. Eficácia. 2) Organização da Justiça do Trabalho. Composição, funcionamento, jurisdição e competência de seus órgãos. Os juízos de Direito investidos de jurisdição trabalhista. Corregedoria-Geral e Regional do Trabalho. Atribuições. 3) O Ministério Público do Trabalho. Organização. Competência. Atribuições. Lei Complementar nº 75/93. Inquérito civil público. 4) Competência da Justiça do Trabalho: em razão da matéria, das pessoas, funcional e do lugar. Conflitos de Competência. 5) Partes, procuradores, representação, substituição processual e litisconsórcio. Assistência Judiciária. Justiça Gratuita. Jus Postulandi. Mandato tácito. 6) Atos, termos e prazos processuais. Despesas processuais. Responsabilidade. Custas e emolumentos. Comunicação dos atos processuais. Notificação. 7) Vícios do ato processual. Espécies. Nulidades no processo do trabalho: extensão, princípios, argüição, declaração e efeitos. Preclusão. 8) Dissídio individual e dissídio coletivo. Distinção. Dissídio individual: procedimentos comum e sumaríssimo. Petição inicial: requisitos, emenda, aditamento, indeferimento. Pedido. 9) Audiência. "Arquivamento". Conciliação. Resposta do reclamado. Defesa direta e indireta. Revelia. Exceções. Contestação. Compensação. Reconvenção. 10) Provas no processo do trabalho: princípios, peculiaridades, oportunidade e meios. Interrogatórios. Confissão e conseqüências. Documentos. Oportunidade de juntada. Incidente de falsidade. Perícia. Sistemática de realização das perícias. Testemunhas. Compromisso, impedimentos e conseqüências. Ônus da prova no processo do trabalho. 11) Sentença nos dissídios individuais. Honorários periciais e advocatícios. Termo de conciliação e seus efeitos: perante as partes e terceiros. INSS. 12) Sistema recursal trabalhista. Princípios, procedimento e efeitos dos recursos. Recurso ordinário, agravo de petição, agravo de instrumento e embargos de declaração. Recurso adesivo. Pressupostos extrínsecos de admissibilidade dos recursos. Juízos de admissibilidade e de mérito do recurso. 13) Recurso de revista. Pressupostos intrínsecos de admissibilidade. Prequestionamento. Matéria de fato. Efeitos. Juízo de admissibilidade. Recurso nos dissídios coletivos. Efeito suspensivo. 14) Execução Trabalhista. Execução provisória e execução definitiva. Carta de sentença. Aplicação subsidiária da Lei de Execuções Fiscais. Execução de quantia certa contra devedor solvente. Execução de títulos extrajudiciais. Execução da massa falida. Liquidação da Sentença. Mandado de Citação. Penhora. 15) Embargos à Execução. Exceção de pré-executividade. Impugnação à sentença de liquidação. Embargos de Terceiro. Fraude à execução. 16) Expropriação dos bens do devedor. Arrematação. Adjudicação. Remição. Execução contra a Fazenda Pública: precatórios e dívidas de pequeno valor. 17) Execução das contribuições previdenciárias: competência, alcance e procedimento. 18) Inquérito para apuração de falta grave. Conceito e denominação. Cabimento. Prazo. Julgamento do inquérito. Natureza e efeitos da sentença. 19) Ações civis admissíveis no processo trabalhista: ação de consignação em pagamento, ação de prestação de contas, mandado de segurança e ação monitória. Ação anulatória: de sentença e de cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho. 20) Ação civil pública. Ação civil coletiva. Legitimados, substituição processual, condenação genérica e liquidação. Coisa julgada e litispendência.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 74

21) Dissídio Coletivo. Conceito. Classificação. Competência. Instauração: prazo, legitimação e procedimento. Sentença normativa. Efeitos e vigência. Extensão das decisões e revisão. Ação de Cumprimento. 22) Ação rescisória no processo do trabalho. Cabimento. Competência. Fundamentos de admissibilidade. Juízo rescindente e juízo rescisório. Prazo para propositura. Início da contagem do prazo. Procedimento e recurso. 23) Tutela antecipatória de mérito e tutelas cautelares no Direito Processual do Trabalho. 24) Súmulas da jurisprudência uniformizada do Tribunal Superior do Trabalho sobre Direito Processual do Trabalho. 25) Procedimento sumaríssimo. 26) Correição parcial. Reclamação à instância superior. · DIREITO PROCESSUAL CIVIL 1) Princípios fundamentais do processo civil. 2) Jurisdição e competência: conceito, formas, limites e modificações da competência. 3) Ação: conceito, classificação, espécies, natureza jurídica. Ação e pretensão. Condições da ação. 4) Processo: conceito e natureza jurídica. Relação jurídica processual e relação jurídica material. Objeto do processo: mérito da causa. Processo e procedimento. Tipos de processo: processo de conhecimento, processo cautelar e processo de execução. Noções. Conceito. 5) Formação, suspensão e extinção do processo. Pressupostos processuais. Ausência. Efeitos. Efetividade do processo. 6) Sujeitos da relação processual. Parte. Conceito. Capacidade de ser parte e capacidade de estar em Juízo. Legitimação ordinária e extraordinária: substituição processual. Procuradores. Ministério Publico. O Juiz. Intervenção de terceiros. Assistência. 7) Atos processuais. Prazos. Despesas processuais. Honorários. 8) Petição inicial: requisitos e vícios. Pedido: noções gerais, espécies, interpretação e alteração. Cumulação de pedidos. 9) Tutela inibitória e antecipação de tutela. Tutela específica e antecipada das obrigações de fazer e não fazer. 10) Resposta do réu: defesa direta e defesa indireta. Contestação, exceção e objeção. Exceções processuais: incompetência, impedimento e suspeição. Reconvenção. Revelia. A carência de ação. Litispendência, conexão e continência de causa. 11) Prova: conceito; objeto; prova de direito; prova ilícita. Ônus da prova: finalidade, princípios, disciplina. Iniciativa probatória do juiz. Prova emprestada. Apreciação da prova: papel do juiz, sistemas. Indício e presunções. 12) Sentença: conceito, classificação, requisitos e efeitos. Julgamento extra, ultra e citra petita. Coisa julgada: limites e efeitos. Coisa julgada e preclusão. Espécies de preclusão. 13) Recursos: princípios gerais e efeitos. Recurso adesivo e reexame necessário. Embargos de declaração. Recurso extraordinário e recurso especial. Natureza e fins. Hipóteses de cabimento. 14) Ação civil de improbidade administrativa. 15) Incidente de uniformização de jurisprudência. 16) Processo de execução. Partes. Liquidação. Natureza jurídica da liquidação e modalidades. Títulos executivos judiciais e extrajudiciais. Responsabilidade patrimonial. Bens impenhoráveis. Execução das obrigações de fazer e não fazer. Execução contra a Fazenda Pública. 17) Processo cautelar: disposições e princípios gerais, liminares, sentença cautelar e seus efeitos. Medidas cautelares específicas: arresto, seqüestro, busca e apreensão, exibição, produção antecipada de provas e protesto. · DIREITO CONSTITUCIONAL 1) Constituição. Conceito, objeto e elementos. Supremacia da Constituição. Tipos de Constituição. Poder Constituinte. Emenda, Reforma e Revisão Constitucionais. 2) Princípios constitucionais: validade, eficácia e aplicação. Princípio da isonomia. Princípios constitucionais do trabalho. 3) Normas constitucionais. Classificação. Aplicabilidade. Normas constitucionais e inconstitucionais. Interpretação da norma constitucional. 4) Dos direitos e garantias fundamentais. Direitos e deveres individuais, difusos e coletivos. Tutelas constitucionais das liberdades: habeas corpus, habeas data, mandado de segurança individual e coletivo, mandado de injunção e ação popular. Dos direitos sociais. Da associação sindical: autonomia, liberdade e atuação. 5) Constituição e Processo: direitos e garantias fundamentais de natureza processual. 6) Da Administração Pública. Estruturas Básicas. Servidores Públicos. Princípios constitucionais. 7) Princípio da separação dos Poderes: implicação, evolução e tendência. 8) Poder Legislativo. Organização. Atribuições do Congresso Nacional. Fiscalização contábil, financeira e orçamentária. Competências do Senado e da Câmara. Processo legislativo. 9) Poder Executivo. Presidencialismo e Parlamentarismo. Ministros de Estado. Presidente da República: poder regulamentar. Medidas provisórias. União. Competência. Bens da União. Estado-membro. Competência. Autonomia. Distrito Federal. Territórios Federais. Municípios. Competência. Regiões metropolitanas. 10) Poder Judiciário. Organização. Órgãos e Competência. Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho. Justiça Federal, Justiça Estadual, Justiça do Trabalho. Estatuto Constitucional da Magistratura. Garantias da Magistratura. Estatuto. 11) Controle da constitucionalidade das leis: conceito, espécies, ação direta de inconstitucionalidade, ação declaratória de constitucionalidade e argüição de descumprimento de preceito fundamental. Controle difuso. Efeitos da declaração de constitucionalidade das leis.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 75

12) Das Finanças Públicas: normas gerais; dos orçamentos. Execução contra a Fazenda Pública. 13) Da Ordem Econômica e Financeira. Dos princípios gerais da atividade econômica. Atividade Econômica do Estado. Propriedade na Ordem Econômica. Regime constitucional da propriedade: função socio-ambiental. Sistema Financeiro Nacional. 14) Ordem Social. Seguridade Social. Meio Ambiente. Da família, da Criança, do Adolescente, do Idoso, dos Índios. 15) Federação brasileira: características, discriminação de competência na Constituição de 1988. 16) Advocacia Geral da União, representação judicial e consultoria jurídica dos Estados e do Distrito Federal. · DIREITO ADMINISTRATIVO 1) Princípios informativos da administração pública. 2) Ato administrativo: conceito, classificação, requisitos e revogação. Atos administrativos vinculados e discricionários. O mérito do ato administrativo. 3) Vícios do ato administrativo. Atos administrativos nulos e anuláveis. Teoria dos motivos determinantes. 4) Administração direta e indireta. Autarquia. Sociedade de economia mista. Empresa pública. Fundação pública. Agências reguladoras e executivas. 5) Poderes da administração: hierárquico; disciplinar; regulamentar e de polícia. Poder de polícia: conceito. Polícia judiciária e polícia administrativa. As liberdades públicas e o poder de polícia. 6) Responsabilidade civil do Estado: fundamentos; responsabilidade sem culpa; responsabilidade por ato do servidor e por ato judicial. Ação regressiva. 7) Controle jurisdicional de legalidade dos atos administrativos: limites, privilégios da administração e meios de controle. 8) Bens públicos. Imprescritibilidade e impenhorabilidade. 9) Agentes públicos. Servidor público e funcionário público. Direito de sindicalização e direito de greve do servidor público. Regime Jurídico dos servidores públicos civis da União: Lei 8.112, de 11/12/1990. Natureza jurídica da relação de emprego público. Agentes políticos. 10) Improbidade Administrativa. 11) Inquérito civil público: natureza, objeto, instauração e conclusão. Ajustamento de conduta. 12) Serviço público: conceito; caracteres jurídicos; classificação e garantias. · DIREITO PENAL 1) Conceitos penais aplicáveis ao Direito do Trabalho: dolo; culpa; reincidência; circunstâncias agravantes; circunstâncias atenuantes; majorantes e minorantes. 2) Tipo e tipicidade penal. Exclusão. legítima defesa e estado de necessidade. 3) Crime: conceito, tentativa, consumação, desistência voluntária, arrependimento eficaz, culpabilidade, co-autoria e comparticipação. 4) Crimes contra a liberdade pessoal. 5) Crimes contra o patrimônio: estelionato, apropriação indébita, furto, roubo receptação, extorsão e dano. 6) Crimes contra a honra. 7) Crime de abuso de autoridade. 8) Crimes contra a administração da justiça. 9) Direito Penal do Trabalho: crimes contra a organização do trabalho; condutas criminosas relativas à anotação da Carteira de Trabalho e Previdência Social; retenção de salário: apropriação indébita e sonegação das contribuições previdenciárias. 10) Crimes de falsidade documental: falsificação de documento público, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, falsidade de atestado médico, uso de documento falso e supressão de documento. · DIREITO INTERNACIONAL E COMUNITÁRIO 1) Sujeitos do direito internacional público: Estados e Organizações Internacionais. 2) Órgãos das relações entre os Estados: agentes diplomáticos; representantes consulares; Convenções de Viena de 1961 e 1963; as Missões Especiais. 3) A imunidade de jurisdição dos Estados: origem, fundamentos e limites. Imunidade de execução. 4) Atividades do estrangeiro no Brasil: limitações (constitucionais); imigração espontânea e dirigida. 5) Tratados Internacionais: vigência e aplicação no Brasil. 6) Organização Internacional do Trabalho: história; órgãos; papel da Comissão Peritos e do Comitê de Liberdade Sindical. Convenções e recomendações internacionais do trabalho: vigência e aplicação no Brasil. Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho. (NR) 7) OMC e concorrência internacional. "Dumping Social", "Cláusula Social" e "Selo Social". Padrões trabalhistas mínimos. 8) Aplicação de lei trabalhista estrangeira: os princípios da lex loci execucionis e de locus regit actum. 9) Direito comunitário: conceito e princípios e orientações sociais. Mercosul, Nafta e União Européia: constituição, estrutura, principais normas em matéria social. Livre circulação de trabalhadores, normas processuais do Mercosul. 10) Normas internacionais de proteção da criança e do adolescente contra a exploração econômica: Convenção sobre os Direitos da Criança, da Organização das Nações Unidas; Pacto dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, da ONU; Convenção 138 e Recomendação 146, de 1973, sobre a idade mínima para a admissão no emprego, da Organização

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 76

Internacional do Trabalho; Convenção 182 e Recomendação 190, sobre as piores formas de trabalho infantil, da Organização Internacional do Trabalho. (NR) · DIREITO CIVIL (obs.: considerando-se o novo Código Civil) 1) Da lei. Eficácia espacial e temporal; princípio da irretroatividade da lei. Revogação, derrogação e abrogação. Direito adquirido. 2) Das pessoas. Naturais: personalidade e capacidade; modalidades, modificações e direitos. Da ausência. Jurídicas. Espécies, personificação, direitos e obrigações. As fundações. Grupos jurídicos não personificados. Despersonalização e responsabilidades. Domicílio e residência. 3) Dos fatos jurídicos. Negócios e atos jurídicos. Definições, espécies, pressupostos de validade, prova, defeitos e invalidades. Modalidades dos negócios jurídicos. Teoria das nulidades. Atos ilícitos. Boa-fé objetiva e subjetiva. Prescrição e decadência. 4) Dos bens e suas classificações. Do bem de família. 5) Das obrigações. Conceito, modalidades, transmissão, adimplemento e extinção. Obrigações líquidas e ilíquidas. Cláusula penal. Do inadimplemento. Responsabilidade extracontratual. Teoria da imprevisão. 6) Dos contratos. Disposições gerais. Da extinção dos contratos: exceção do contrato não cumprido e da resolução por onerosidade excessiva. Das várias espécies de contrato: compra e venda; doação; empréstimo - comodato e mútuo; prestação de serviço; empreitada; depósito; mandato; transação. Locação de imóvel residencial ao empregado e direito de retomada. Do enriquecimento sem causa. 7) Empresa. Conceito. Do empresário e do exercício da empresa. Da sociedade: disposições gerais, espécies, direitos, obrigações e responsabilidades: da sociedade e dos sócios. Liquidação, transformação, incorporação, fusão e cisão. Do estabelecimento: institutos complementares, prepostos. Sociedade Limitada: disposições preliminares, quotas, administração, deliberação dos sócios, aumento e redução do capital, resolução da sociedade em relação a sócios minoritários. Dissolução: modos e efeitos. Da sociedade cooperativa. 8) Hierarquia, integração e interpretação da lei. Métodos de interpretação. Analogia, Princípios Gerais do Direito e Eqüidade. 9) Da responsabilidade civil. Das preferências e privilégios creditórios. · DIREITO COMERCIAL (Obs.: considerando-se o novo Código Civil) 1) Do Comerciante e dos atos de comércio. 2) Sociedades anônimas: conceito, características e espécies. Capital social. Ações: formas e espécies. Modificação do capital. Acionistas: direitos e obrigações. Assembléias. Conselho de Administração. Diretoria. Administradores: deveres e responsabilidades. Dissolução, liquidação e extinção da companhia. Condição jurídica dos empregados eleitos diretores da sociedade. 3) Títulos de crédito: conceito, natureza jurídica e espécies - letra de câmbio, duplicata, cheque, warrant. 4) Contratos mercantis: alienação fiduciária em garantia; arrendamento mercantil (leasing); franquia (franchising); faturização (factoring); representação comercial, concessão mercantil. 5) Concordata: normas gerais, espécies e efeitos. Falência: caracterização, espécies, efeitos da sentença declaratória da falência, administração da falência, habilitação dos créditos. Liquidação extrajudicial de sociedades e instituições financeiras. Noções gerais. 6) O Código de Defesa do Consumidor: princípios de regência, interpretação e ônus da prova. Desconsideração da personalidade jurídica. Interesses ou direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos. 7) Conceito de tripulante de aeronave segundo o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986). Composição da tripulação de aeronave. Comandante de aeronave e sua responsabilidade no que diz respeito à tripulação. Regulamentação das Profissões do aeroviário (Decreto nº 1.232, de 22 de junho de 1962) e do aeronauta (Lei nº 7.183/84). · DIREITO PREVIDENCIÁRIO 1) Seguridade social: conceito e princípios (constitucionais). 2) Da organização da seguridade social. 3) Do custeio da seguridade social: sistema de financiamento, contribuições, isenções, remissão e anistia. Hipóteses de incidência de contribuição. Arrecadação e recolhimento das contribuições. Responsabilidade pelo recolhimento. Prescrição e decadência. 4) Previdência social: conceito e princípios. Beneficiários e prestações da previdência social. Benefícios. Elementos básicos de cálculo do valor dos benefícios. Acidente do trabalho. Seguro-desemprego. Cumulação de benefícios e prescrição. Sala de Sessões, 21 de novembro de 2002. VALÉRIO AUGUSTO FREITAS DO CARMO Diretor-Geral de Coordenação Judiciária 26. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 17/2003, DO TRT4, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOJ-RS 19.11.2003, 1º

Caderno, p.104) O ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso das suas atribuições legais e regimentais, na sessão extraordinária realizada nesta data, CONSIDERANDO que o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, na sessão realizada no dia 17 de novembro de 2003, concedeu

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 77

liminar à FECOMÉRCIO, FIERGS E SINDILOJAS, suspendendo a vigência da Lei nº 9.252/2003, que havia declarado o dia 20 de novembro feriado municipal, RESOLVEU, por unanimidade de votos, CANCELAR a Resolução Administrativa nº 16/2003 que suspendia o expediente nas unidades administrativas e judiciárias do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no dia 20 de novembro de 2003, no âmbito do Município de Porto Alegre; e, por maioria de votos, vencidos os Exmos Juízes Pedro Luiz Serafini, Denis Marcelo de Lima Molarinho e Beatriz Zoratto Sanvicente, manter a prorrogação dos prazos judiciais que se vencerem naquela data, para o dia 21 de novembro de 2003. A presente Resolução Administrativa entra em vigor na data de sua publicação. Dou fé. Porto Alegre, 18 de novembro de 2003. Lenita Dandolini, Secretária substituta do Tribunal Pleno e do Órgão Especial

A T O S

27. ATO Nº 468, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2003. (DOU 11.11.2003, Seção 1, p.55).

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO NO EXERCÍCIO DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e, Considerando os termos do art. 9º da Lei Complementar n.º 101, de 4 de maio de 2000, combinado com o art. 67 da Lei n.º 10.524, de 25 de julho de 2002 (LDO 2003), ad referendum do Tribunal Pleno, resolve: Art. 1º O empenho das dotações orçamentárias e a movimentação financeira destinadas aos conjuntos de atividades e de projetos do Tribunal Superior do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho, consignados na Lei n.º 10.640, de 14 de janeiro de 2003, ficam limitados aos valores constantes do anexo deste Ato. Parágrafo único. Para o conjunto de atividades foi observado o disposto no artigo 67, § 1º, inciso II, alínea "b" da LDO 2003, que ressalva as dotações constantes da Proposta Orçamentária de 2003. Art. 2º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revoga-se o ATO.SEOF.GDGCA.GP.Nº 443, de 28 de outubro de 2003. Ministro RONALDO JOSÉ LOPES LEAL

ANEXO LIMITES DE EMPENHO E DE MOVIMENTAÇÃO

FINANCEIRA - EXERCÍCIO 2003 OUTRAS DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL (Artigo 9º da LRF c/c Artigo 67 da Lei 10.524/2002)

Em R$ (a) (b) (c) = (a) - (b) DOTAÇÃO CONTINGENCIADA TRIBUNAL UNIDADE

ORÇAMENTÁRIA DOTAÇÃO + CRÉDITOS

ADICIONAIS

ATIVIDADE

PROJETO

LIMITE AUTORIZADO

PARA EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO

FINANCEIRA TST 15101 70.478.114,00 4.912.858,00 15.311.164,57 50.254.091,43

TRT 1ª Região

15102 39.903.447,00 - 3.625.155,00 36.278.292,00

TRT 2ª Região

15103 70.684.617,00 1.900.367,62 7.823.230,18 60.961.019,20

TRT 3ª Região

15104 30.387.175,00 - - 30.387.175,00

TRT 4ª Região

15105 24.893.715,00 - 331.266,43 24.562,448,57

TRT 5ª Região

15106 19.258.029,00 - - 19.258.029,00

TRT 6ª Região

15107 16.967.996,00 - - 16.967.996,00

TRT 7ª Região

15108 8.512.597,00 - 50.000,00 8.462.597,00

TRT 8ª Região

15109 13.425.243,00 25.003,72 50.000,00 13.350.239,28

TRT 9ª Região

15110 17.734.181,00 331.266,43 - 17.402.914,57

TRT 10ª Região

15111 15.652.209,00 - - 15.652.209,00

TRT 11ª 15112 10.396.536,00 - - 10.396.536,00

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 78

Região TRT 12ª Região

15113 14.597.412,00 - - 14.597.412,00

TRT 13ª Região

15114 10.102.829,00 - - 10.102.829,00

TRT 14ª Região

15115 10.461.502,00 - - 10.461.502,00

TRT 15ª Região

15116 32.994.115,00 - - 32.994.115,00

TRT 16ª Região

15117 6.759.245,00 - - 6.759.245,00

TRT 17ª Região

15118 9.232.638,00 - 1.000.000,00 8.232.638,00

TRT 18ª Região

15119 11.093.906,00 - - 11.093.906,00

TRT 19ª Região

15120 8.140.916,00 - - 8.140.916,00

TRT 20ª Região

15121 6.695.220,00 90.000,00 160.000,00 6.445.220,00

TRT 21ª Região

15122 8.469.778,00 - 1.000.000,00 7.469.778,00

TRT 22ª Região

15123 5.732.849,00 - - 5.732.849,00

TRT 23ª Região

15124 10.195.696,00 - 2.435.323,50 7.760.372,50

TRT 24ª Região

15125 7.493.035,00 - - 7.493.035,00

TOTAL 15000 480.263.000,00 7.259.495,77 31.786.139,68 441.217.364,55 28. ATO GDGCJ Nº 484, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003. (DJU

27.11.2003, Seção 1, p.630). O MINISTRO PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, Considerando a garantia de prioridade, em qualquer instância, na tramitação dos processos em que o idoso é parte ou interveniente; Considerando o disposto no art. 71 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que reduziu para 60 (sessenta) anos de idade o direito à obtenção dessa garantia; Considerando a necessidade de uniformizar os procedimentos no âmbito das Subsecretarias e Secretarias desta Corte, resolve: 1- Assegurar, no Tribunal Superior do Trabalho, prioridade na tramitação dos processos em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos de idade; 2- A prioridade será concedida mediante requerimento da parte ou do interveniente e da prova de idade, dirigidos ou ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ou aos Presidentes das Turmas, ou ao relator do processo, conforme as normas de competência aplicáveis ao caso; 3- As Secretarias e Subsecretarias que estejam na posse do processo, desde que deferido o pedido de tramitação preferencial, procederão aos respectivos registros no Sistema de Informações Judiciárias - SIJ, em campo próprio, e anotarão na capa dos autos "TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL - LEI Nº 10.741/2003", mediante a aposição de carimbo, a ser providenciado pela Diretoria-Geral de Coordenação Judiciária; 5- A garantia de prioridade estende-se ao atendimento imediato do idoso, nas Secretarias e Subsecretarias. 6- Revoga-se o Ato.GDGCJ.GP nº 110/2001. 7- O presente Ato entrará em vigor em 2 de janeiro de 2004. Publique-se no BI e no DJ. Brasília, 25 de novembro de 2003. FRANCISCO FAUSTO Ministro Presidente do Tribunal Superior do Trabalho

S U M Ú L A S

29. SÚMULA Nº 8, DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL – JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS - TURMA DE UNIFORMIZAÇÃO DAS DECISÕES DAS TURMAS RECURSAIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS, DE 13 DE OUTUBRO DE 2003. (DJU 05.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.551, 1ª publicação; DJU 13.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.405, 2ª publicação).

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 79

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS Os benefícios de prestação continuada, no regime geral da Previdência Social, não serão reajustados com base no IGP-DI nos anos de 1997, 1999, 2000 e 2001. Referência: - RE nº. 376.846 - SC - PU nº 2002.70. 03.002872/2 -Turma de Uniformização (julgamento 30/09/2003) Brasília, 13 de outubro de 2003. Ministro ARI PARGENDLER Presidente da Turma de Uniformização 30. SÚMULA Nº 9, DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL – JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS - TURMA DE

UNIFORMIZAÇÃO DAS DECISÕES DAS TURMAS RECURSAIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS, DE 13 DE OUTUBRO DE 2003. (DJU 05.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.551; DJU 13.11.2003, Seção 1, segunda parte, p.405, 2ª publicação).

APOSENTADORIA ESPECIAL - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado. Referência: - CLT - AC 2000.38.00.032729-1/MG - AMS 2001.38.00.069-3/MG - AC 1999.03.99076863-0/SP - Recurso nº. 2003.38.00.703890-0 (2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais de Minas Gerais) - PU nº 2002.50.50.001890/3 -Turma de Uniformização (julgamento 30/09/2003) Brasília, 13 de outubro de 2003. Ministro ARI PARGENDLER Presidente da Turma de Uniformização

E D I T A I S

31. EDITAL DE 03 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 05.11.2003, 1º Caderno, p.99).

A JUÍZA-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO FAZ SABER, aos Exmos. Juízes Titulares das Varas do Trabalho da 4ª Região, que se encontra vaga, para fins de remoção, a 1ª Vara do Trabalho de TAQUARA, em virtude da remoção, a pedido, da Juíza Luciane Cardoso, para a 2ª Vara do Trabalho de Canoas, conforme Portaria nº 4271/2003. Porto Alegre, 03 de novembro de 2003. Ass. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA, Juíza-Presidente. 32. EDITAL DE 03 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA

4ª REGIÃO. (DOJ-RS 06.11.2003, 1º Caderno, p.105, 1ª publicação; DOJ-RS 07.11.2003, 1º Caderno, p.67, 2ª publicação). Prazo: 60 dias.

A Exma. Juíza Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais e à vista do contido no Expediente TRT 4ª MA n.º 102.832/2003, TORNA PÚBLICO, para conhecimento dos interessados, que o E. Órgão Especial deste Tribunal, na sessão ordinária de 31 de outubro de 2003, autorizou a eliminação dos autos de processos findos, ARQUIVADOS na VARA DO TRABALHO DE MONTENEGRO, no período de 1967 a 1987, observados os termos da lei 7627/87 e Resolução Administrativa 33/94. É facultado às partes interessadas requerer, às suas expensas, junto ao Foro Trabalhista de Montenegro (Rua Campos Netto, 221), das 10h às 17h30min, o desentranhamento de documentos que juntaram aos autos e certidões ou cópias de peças do processo. Porto Alegre, 03 de novembro de 2003. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA, Presidente 33. EDITAL DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª

REGIÃO. (DOJ-RS 07.11.2003, 1º Caderno, p.671). O JUIZ VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO FAZ SABER, aos Exmos. Juízes Titulares das Varas do Trabalho da 4ª Região, que se encontra vaga, para fins de remoção, a 1ª Vara do Trabalho de RIO GRANDE, em virtude da remoção, a pedido, do Juiz Frederico Russomano, para a 3ª Vara do Trabalho de Pelotas, conforme Portaria nº 4314/2003. Porto Alegre, 05 de novembro de 2003. Ass. FABIANO DE CASTILHOS BERTOLUCI, Juiz Vice-Presidente, no exercício da Presidência. 34. EDITAL DE 05 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª

REGIÃO. (DOJ-RS 07.11.2003, 1º Caderno, p.671).

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 80

O JUIZ VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO FAZ SABER, aos Exmos. Juízes Titulares das Varas do Trabalho da 4ª Região, que se encontra vaga, para fins de remoção, a Vara do Trabalho de URUGUAIANA, em virtude da remoção, a pedido, do Juiz Rui Ferreira dos Santos, para a Vara do Trabalho de Ijuí, conforme Portaria nº 4315/2003. Porto Alegre, 05 de novembro de 2003. Ass. FABIANO DE CASTILHOS BERTOLUCI, Juiz Vice-Presidente, no exercício da Presidência. 35. EDITAL DE 10 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª

REGIÃO. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100). A JUÍZA-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO FAZ SABER, aos Exmos. Juízes do Trabalho Substitutos da 4ª Região, em conformidade ao disposto nos artigos 82 e 83 da Lei Complementar nº 35/79, que se encontra vaga, para preenchimento através de promoção por merecimento, a 1ª Vara do Trabalho de SANTA MARIA. Porto Alegre, 10 de novembro de 2003. Ass. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA, Juíza-Presidente. 36. EDITAL DE 10 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª

REGIÃO. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100). A JUÍZA-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO FAZ SABER, aos Exmos. Juízes do Trabalho Substitutos da 4ª Região, em conformidade ao disposto nos artigos 82 e 83 da Lei Complementar nº 35/79, que se encontra vaga, para preenchimento através de promoção por antigüidade, a Vara do Trabalho de ERECHIM. Porto Alegre, 10 de novembro de 2003. Ass. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA, Juíza-Presidente. 37. EDITAL DE 10 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª

REGIÃO. (DOJ-RS 12.11.2003, 1º Caderno, p.100). A JUÍZA-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO FAZ SABER, aos Exmos. Juízes Titulares das Varas do Trabalho da 4ª Região, que se encontra vaga, para fins de remoção, a 25ª Vara do Trabalho de PORTO ALEGRE, em virtude da remoção, a pedido, do Juiz ALCIDES MATTÉ, para a 4ª Vara do Trabalho de PORTO ALEGRE, conforme Portaria nº 4421/2003. Porto Alegre, 10 de novembro de 2003. Ass. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA, Juíza-Presidente. 38. EDITAL DE 12 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª

REGIÃO. (DOJ-RS 14.11.2003, 1º Caderno, p.142). O JUIZ VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO FAZ SABER, aos Exmos. Juízes Titulares das Varas do Trabalho da 4ª Região, que se encontra vaga, para fins de remoção, a Vara do Trabalho de BAGÉ, em virtude da remoção, a pedido, do Juiz RENATO WALMOR MEDINA GUEDES, para a Vara do Trabalho de ALEGRETE, conforme Portaria nº 4670/2003. Porto Alegre, 12 de novembro de 2003. Ass. FABIANO DE CASTILHOS BERTOLUCI, Juiz Vice-Presidente, no exercício da Presidência. 39. EDITAL DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª

REGIÃO. (DOJ-RS 28.11.2003, 1º Caderno, p.166). A JUÍZA-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO FAZ SABER, aos Exmos. Juízes do Trabalho Substitutos da 4ª Região, em conformidade ao disposto nos artigos 82 e 83 da Lei Complementar nº 35/79, que se encontra vaga, para preenchimento através de promoção por merecimento, a 1ª Vara do Trabalho de RIO GRANDE. Porto Alegre, 25 de novembro de 2003. Ass. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA, Juíza-Presidente. 40. EDITAL DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003, DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª

REGIÃO. (DOJ-RS 28.11.2003, 1º Caderno, p.166). A JUÍZA-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO FAZ SABER, aos Exmos. Juízes do Trabalho Substitutos da 4ª Região, em conformidade ao disposto nos artigos 82 e 83 da Lei Complementar nº 35/79, que se encontra vaga, para preenchimento através de promoção por antigüidade, a Vara do Trabalho de URUGUAIANA. Porto Alegre, 25 de novembro de 2003. Ass. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA, Juíza-Presidente.

I N F O R M A T I V O S D O S T F

41. INFORMATIVO DO STF Nº 328 – 03 a 07 de novembro de 2003. (EXCERTOS) Ministério Público: Termo Inicial do Prazo Recursal Concluído o julgamento de habeas corpus em que se discutia se o termo inicial do prazo para que o Ministério Público interponha recurso conta-se da remessa dos autos à secretaria do citado órgão, com vista, ou se do lançamento do “ciente” pelo parquet — v. Informativo 327. O Tribunal, por maioria, acompanhou o voto proferido pelo Min. Marco Aurélio, relator, no sentido do deferimento do writ, para declarar a intempestividade do recurso especial interposto pelo Ministério Público estadual, por entender que, em face do tratamento isonômico que deve ser conferido às partes para se

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 81

evitar privilégios, o prazo para interposição de recurso pelo Ministério Público inicia-se com a sua intimação pessoal, a partir da entrega dos autos com vista à secretaria do órgão. Salientou-se, na espécie, que a adoção de entendimento diverso implicaria o gerenciamento, pelo Ministério Público, do termo inicial do prazo recursal, a partir da aposição do ciente. Vencidos os Ministros Joaquim Barbosa, por entender necessária na espécie a intimação pessoal, e Celso de Mello, por considerar que, no caso concreto, não se poderia presumir a ciência prévia e inequívoca do representante do Ministério Público apenas pela entrada dos autos na repartição, inclusive porque o processo sequer havia sido entregue no gabinete do promotor responsável pelo caso. HC deferido para consignar a intempestividade do recurso especial in-terposto, ficando, em conseqüência, restabelecido o acórdão impugnado. HC 83255/SP, rel. Min. Marco Aurélio, 5.11.2003. (HC-83255) Responsabilidade Solidária de Assessoria Jurídica Iniciado o julgamento de mandado de segurança impetrado contra ato do Tribunal de Contas da União que determinou a inclusão de procuradores federais como responsáveis solidários por ocorrências apuradas na fiscalização de convênio firmado pelo INSS, em razão da emissão de pareceres técnico-jurídicos no exercício profissional. O Min. Marco Aurélio, relator, afastando as preliminares de não-cabimento do mandado de segurança, proferiu voto no sentido de indeferir o writ, por considerar que a aprovação ou ratificação de termo de convênio e aditivos, a teor do que dispõe o art. 38 da Lei 8.666/93 e diferentemente do que ocorre com a simples emissão de parecer opinativo, possibilita a responsabilização solidária, já que o administrador decide apoiado na manifestação do setor técnico competente. O Min. Marco Aurélio salientou, ainda, a impossibilidade do afastamento da responsabilidade dos impetrantes em sede de mandado de segurança, ficando ressalvado, contudo, o direito de acionamento do Poder Judiciário, na hipótese de os impetrantes virem a ser declarados responsáveis quando do encerramento do processo administrativo em curso no Tribunal de Contas da União. Após, o julgamento foi adiado em face do pedido de vista do Min. Joaquim Barbosa (Lei 8.666/93, art. 38, parágrafo único: “As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração.”). MS 24584/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 5.11.2003. (MS-24584) Ação de Improbidade: Competência Tendo em conta a pendência de julgamento, por esta Corte, da ADI 2797/DF — na qual se questiona a constitucionalidade da Lei 10.628/02, que, alterando a redação do art. 84 do CPP, estabelece que a ação de improbidade será proposta perante o tribunal competente para processar e julgar criminalmente o funcionário ou a autoridade na hipótese de prerrogativa de foro em razão do exercício de atividade pública —, o Tribunal, por maioria, salientando que até julgamento da referida ação direta, permanece em vigor o art. 84 do CPP, manteve decisão proferida pelo Min. Carlos Britto, relator, que deferira medida liminar em reclamação ajuizada pelo atual Vice-Governador do Estado de Minas Gerais, determinando o sobrestamento do processo investigatório instaurado pelo Ministério Público — que concluíra pela necessidade da propositura de ação de improbidade administrativa em face do reclamante, de atual senador da República, então Governador do Estado à época dos fatos, além de nove outros supostos envolvidos —, e a remessa dos autos ao STF, competente, nos termos da lei em vigor, para a apreciação e julgamento da citada ação de improbidade. Vencido o Min. Marco Aurélio, que dava provimento ao agravo regimental. Rcl 2381 AgR/MG, rel. Min. Carlos Britto, 6.11.2003. (RCL-2381) SEGUNDA TURMA Prescrição: Inocorrência Nas condenações por Tribunal, a interrupção da prescrição se consuma na data em que realizado o julgamento, e não no dia em que publicado o acórdão. Com base nesse entendimento, a Turma indeferiu habeas corpus impetrado em favor de condenado a dois anos de reclusão, em que se sustentava a ocorrência da prescrição da pretensão punitiva, já que decorridos mais de quatro anos entre o recebimento da denúncia e a publicação do acórdão da apelação. Precedente citado: HC 76748/MT (DJU 17.04.98). HC 83549/SP, rel. Min. Carlos Velloso, 4.11.2003. (HC-83549) Enunciado 343 da Súmula e Matéria Constitucional Tendo em vista a existência de controvérsia, na espécie, quanto à aplicação do Enunciado 343 da Súmula do STF, a Turma deliberou afetar ao Plenário julgamento de embargos declaratórios opostos à decisão proferida nos autos de recurso extraordinário, em que se determinara o exame, pelo TRT da 11ª Região,de ação rescisória ajuizada pelo INSS (v. Informativo 295). RE 328812 ED/AM, rel. Min. Gilmar Mendes, 4.11.2003. (RE-328812) CLIPPING DO DJ 31 de outubro de 2003 MS N. 24.042-DF RELATOR: MIN. MAURÍCIO CORRÊA EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. MINISTRO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA APOSENTADO. CARGO ISOLADO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO À VANTAGEM DO INCISO III DO ARTIGO 184 DA LEI 1711/52. LEI FEDERAL INAPLICÁVEL AOS MAGISTRADOS ESTADUAIS. FALTA DE IMPLEMENTAÇÃO DO TRIÊNIO LEGAL NO CARGO ISOLADO. INTERPRETAÇÃO DO ARTIGO 1º DA LEI 6701/79. DENEGAÇÃO DA ORDEM. 1. Não sendo de carreira, mas isolado, o provimento do cargo de Ministro do Superior Tribunal de Justiça não se dá por promoção.

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1.187 82

2. Vantagem de 20% sobre os proventos condicionada a que o Ministro permanecesse no cargo por três anos, enquanto vigente a regra do artigo 184 do antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Federais. 3. Se a posse do impetrante no STJ se deu em 09 de agosto de 1990, operou-se o cumprimento de três anos no exercício do cargo em 09 de agosto de 1993, quando já revogada a lei concessiva da vantagem pleiteada. 4. Direito adquirido. Alegação improcedente. A Lei 1711/52 dirigida aos servidores públicos federais não se aplica aos magistrados estaduais. 5. Artigo 1º da Lei 6701/79. Norma de direito público. Interpretação restrita. Não foram revogados os requisitos dos incisos I, II e III do artigo 184 da Lei 1711/52. A alteração apenas assegurou as vantagens (no plural) àqueles que, embora não contassem 35 anos de serviço, tivessem cumprido o tempo que a lei exigia para aposentadoria voluntária com proventos integrais. Precedentes. Segurança denegada. *republicado por ter saído com incorreção no Informativo 327 42. INFORMATIVO DO STF Nº 329 – 10 a 14 de novembro de 2003. (EXCERTOS) Substituição de Julgados Concluído o julgamento de agravo regimental interposto pelo Estado de Santa Catarina contra decisão do então Presidente da Corte, Min. Marco Aurélio, que indeferira o pedido de suspensão da execução provisória de acórdão, contra o qual foram interpostos recursos especial e extraordinário (v. Informativo 300). O Tribunal, tendo em conta a superveniência de fato novo, qual seja, a concessão, pelo STJ, de efeito suspensivo ao recurso especial interposto pelo ora agravante, bem como do seu posterior provimento, julgou prejudicado o julgamento do presente agravo regimental, em razão da substituição de julgados, conforme previsto no art. 512 do CPC ("O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a sentença ou a decisão recorrida no que tiver sido objeto de recurso."). Pet 2379 AgR/SC, rel. Min. Maurício Corrêa, 12.11.2003. (Pet-2379) Sindicância: Natureza Inquisitorial Tendo em vista que a sindicância, enquanto medida preparatória para o processo administrativo, não exige a observância do princípio da ampla defesa, o Tribunal indeferiu mandado de segurança, impetrado preventivamente, em que se pretendia impedir a expedição do decreto de demissão de servidor público, sob a alegação de ausência do direito ao contraditório durante o inquérito administrativo. Entendeu-se não caracterizado o cerceamento de defesa em face da demonstração nos autos de que o impetrante efetivamente teve assegurada sua participação no processo disciplinar, no qual foram observados os princípios da ampla defesa e do contraditório. Precedentes citados: MS 22789/RJ (DJU de 25.6.99) e MS 22103/RS (DJU de 24.11.95). MS 22791/MS, rel. Min. Cezar Peluzo, 13.11.2003. (MS-22791) Pedido de Suspensão e Preclusão Iniciado o julgamento de agravo regimental interposto contra decisão proferida pelo Min. Marco Aurélio que, examinando pedido de suspensão cautelar de acórdão do TRF da 5ª/Região - o qual, dando provimento a agravo regimental interposto pela FAACO - Associação dos Aposentados e Aposentáveis dos Correios e Telégrafos, estendera os efeitos da tutela antecipada concedida pelo juízo de primeiro grau apenas aos filiados domiciliados no Estado de Pernambuco, a todos os seus associados -, entendera ser o mesmo inviável, uma vez que a decisão impugnada estaria preclusa, pela não-interposição dos recursos especial e extraordinário. No caso concreto, a concessão da tutela assegurou o direito à suspensão do desconto da contribuição previdenciária para os associados que, aposentados, optarem por permanecer na ativa. O Min. Maurício Corrêa, relator, afastando a alegação do ora agravante - Instituto Nacional do Seguro Social, no sentido de que, na forma prevista no art. 4º da Lei 8.437/92, a suspensão da tutela não está condicionada à interposição dos recursos cabíveis, podendo ser revogada a qualquer tempo, até mesmo em razão do cunho político presente no caso -, e ressaltando, ainda, a circunstância de que a suspensão dirige-se não contra a decisão de primeiro grau que concedera a tutela - contra a qual não foi interposto agravo de instrumento -, mas contra àquela que estendera os seus efeitos a todos os associados da entidade, já transitada em julgado, proferiu voto no sentido de manter a decisão agravada, por considerar que o acórdão objeto do pedido de suspensão precluiu em razão da não-interposição dos recursos cabíveis. O Min. Maurício Corrêa enfatizou, também, que o pedido de suspensão consubstancia medida de contra-cautela que visa a salvaguardar o efeito útil do êxito provável de recurso da entidade estatal, razão por que a pretensão formulada no caso concreto assumiria o inadmissível contorno de ação rescisória. Após o voto do Min. Maurício Corrêa, o julgamento foi adiado em virtude do pedido de vista do Min. Joaquim Barbosa. Pet 2649 AgR/PE, rel. Min. Maurício Corrêa, 13.11.2003. (Pet-2649) PRIMEIRA TURMA Indenização por Acidente de Trabalho Compete à Justiça Comum o julgamento das causas relativas a indenizações por acidente do trabalho, conforme disposto na parte final do art. 109, I, da CF. Com base nesse entendimento, a Turma, por maioria, reformou acórdão do Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais que, em sede de conflito de competência, entendera competir à Justiça do trabalho o julgamento de ação de reparação de dano por ato ilícito, decorrente de doença adquirida da relação de trabalho. Vencido o Min. Marco Aurélio que, tendo em conta tratar-se de indenização ajuizada contra o empregador em virtude do descumprimento de cláusula do contrato de trabalho, consistente na sua falta de diligência quanto à segurança do empregado (CF, art. 8º, XXVIII), negava provimento ao recurso por entender competir, nos termos do art. 114 da CF, à Justiça do Trabalho o julgamento de demandas oriundas do contrato de trabalho. Precedentes citados: RE 176532/SC (DJU de 20.11.98) e RE 349160/BA (DJU de 14.3.2003).

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RE 403832/MG, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 11.11.2003. (RE-403832) SEGUNDA TURMA Não houve Sessão Ordinária em 11.11.2003. Quebra de Sigilo Bancário Iniciado o julgamento de agravo regimental interposto pela União contra decisão proferida pelo Min. Carlos Velloso, relator, que, conhecendo e dando provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do TRF da 4ª Região, assentara a necessidade de autorização judicial na hipótese de quebra de sigilo bancário com base em procedimento administrativo fiscal, sob pena de ofensa ao direito à privacidade (art. 5º, X, da CF/88). Alega-se, na espécie, que: a) é facultado à administração tributária identificar o patrimônio, rendimentos e atividades econômicas do contribuinte (CF, 145, § 1º); b) o afastamento, pela decisão agravada, da aplicação do art. 8º da Lei 8.021/90 c/c o art. 197, II, do CTN, teria implicado a declaração de inconstitucionalidade dos citados dispositivos, ofendendo o disposto no art. 97 da CF; c)o recurso extraordinário não poderia ter sido conhecido, pela incidência do Enunciado 279 da Súmula, e por tratar de ofensa reflexa à CF e, ainda, d) a administração tributária, por ser investida de função fiscalizatória, ao requisitar dados, atua no exercício do poder de polícia. O Min. Carlos Velloso, relator, salientando que o inciso II do art. 197 do CTN deve ser interpretado em consonância com o seu parágrafo único, e afastando, ainda, a aplicação do art. 8º da Lei 8.021/90, na espécie - já que a matéria relativa ao sistema financeiro deve ser regulada por meio de lei complementar (CF, art. 192), e que a Lei 4.595/64, recebida como tal pela CF/88, não admite a quebra de sigilo sem a autorização judicial -, proferiu voto no sentido de negar provimento ao recurso, mantendo os fundamentos da decisão agravada. Após, o julgamento foi adiado, em face do pedido de vista do Min. Gilmar Mendes. RE 261278 AgR/PR, rel. Min. Carlos Velloso, 4.11.2003. (RE-261278) CLIPPING DO DJ 14 de novembro de 2003 MED. CAUT. EM ADI N. 2.144-DF RELATOR: MIN. ILMAR GALVÃO EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 370, § 1º, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL (REDAÇÃO DA Lei nº 9.271/96). ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 5º, CAPUT E INCS. LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. A peculiar função dos membros do Ministério Público e dos advogados nomeados, no Processo Penal, justifica tratamento diferenciado caracterizado na intimação pessoal, não criando o § 1º do art. 370 do CPP situação de desigualdade ao determinar que a intimação do advogado constituído, do advogado do querelante e do assistente se dê por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca. O procedimento previsto no art. 370, § 1º, do CPP não acarreta obstáculo à atuação dos advogados, não havendo violação ao devido processo legal ou à ampla defesa. Medida cautelar indeferida. *noticiado no Informativo 188 ADI N. 2.652-DF RELATOR: MIN. MAURÍCIO CORRÊA EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. IMPUGNAÇÃO AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 14 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, NA REDAÇÁO DADA PELA LEI 10358/2001. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. 1. Impugnação ao parágrafo único do artigo 14 do Código de Processo Civil, na parte em que ressalva "os advogados que se sujeitam exclusivamente aos estatutos da OAB" da imposição de multa por obstrução à Justiça. Discriminação em relação aos advogados vinculados a entes estatais, que estão submetidos a regime estatutário próprio da entidade. Violação ao princípio da isonomia e ao da inviolabilidade no exercício da profissão. Interpretação adequada, para afastar o injustificado discrímen. 2. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente para, sem redução de texto, dar interpretação ao parágrafo único do artigo 14 do Código de Processo Civil conforme a Constituição Federal e declarar que a ressalva contida na parte inicial desse artigo alcança todos os advogados, com esse título atuando em juízo, independentemente de estarem sujeitos também a outros regimes jurídicos. *noticiado no Informativo 307 AG. REG. NO MS N. 24.652-DF RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. O Supremo Tribunal Federal não tem competência para processar e julgar originariamente mandado de segurança contra ato de Ministro do Superior Tribunal Justiça (CF/88, art. 102, inciso I, "d"). Agravo regimental não provido. MED. CAUT. EM MS N. 23.047-DF RELATOR: MIN. SEPÚLVEDA PERTENCE EMENTA: I. Emenda constitucional: limitações materiais ("cláusulas pétreas); controle jurisdicional preventivo(excepcionalidade); a proposta de reforma previdenciária (PEC 33-I), a forma federativa de Estado (CF, art.

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60, § 1º) e os direitos adquiridos (CF, art. 60, § 4º, IV, c/c art. 5º, 36): alcance das cláusulas invocadas: razões do indeferimento da liminar. II. Mandado de segurança: pedido de liminar: possibilidade de sua submissão ao Plenário pelo relator, atendendo a relevância da matéria e a gravidade das conseqüências possíveis da decisão. *noticiado no Informativo 99 HC N. 83.252-GO RELATOR: MIN. GILMAR MENDES EMENTA: HABEAS CORPUS. 2. Estelionato. Fraude na percepção de benefício previdenciário. 3. Crime permanente. Contagem de lapso prescricional a partir da cessação da permanência. 4. Prescrição retroativa não configurada. 5. Habeas corpus indeferido. *noticiado no Informativo 327 RE N. 293.606-RS RELATOR: MIN. CARLOS VELLOSO EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. GRATIFICAÇÃO INCORPORADA. DIREITO ADQUIRIDO. Lei 7.923/89. GRATIFICAÇÃO POR TRABALHO COM RAIO-X. I. - Gratificação incorporada aos proventos, por força de lei. Sua redução numa posterior majoração de vencimentos e proventos, sem prejuízo para o servidor, que teve aumentada a sua remuneração. Inexistência de direito adquirido, na forma da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. II. - Ressalva do ponto de vista pessoal do relator deste. III. - R.E. conhecido e provido. 43. INFORMATIVO DO STF Nº 330 – 17 a 21 de novembro de 2003. (EXCERTOS) TCU e Poder Cautelar Por ausência de direito líquido e certo, o Tribunal, por maioria, indeferiu mandado de segurança impetrado contra ato do Tribunal de Contas da União que, nos autos de representação, determinara a suspensão cautelar de processo de tomada de preços promovido pela Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP, cujo objeto é a contratação de escritório de advocacia para acompanhamento de processos nos tribunais superiores e órgãos administrativos em Brasília. O impetrante, habilitado no referido processo licitatório, pretendia a imediata retomada do certame, sustentando a incompetência do Tribunal de Contas para a concessão de medida cautelar, por ser ato privativo do Poder Judiciário, além da falta de fundamentação da decisão impugnada e da ausência de contraditório no processo administrativo. O Tribunal, afastando a preliminar de ilegitimidade ativa do impetrante sustentada pela autoridade coatora — haja vista o direito assegurado a todos que participem de licitações, à fiel observância do pertinente procedimento legal, conforme art. 4º da Lei 8.666/93 — bem como as demais irregularidades apontadas, salientou que o Tribunal de Contas da União possui legitimidade para a expedição de medidas cautelares, em razão da garantia de eficácia que deve ser assegurada às decisões finais por ele proferidas. Vencido o Min. Carlos Britto, que deferia o writ em parte, para determinar a suspensão da decisão impugnada, por entender que o Tribunal de Contas, na forma prevista no inciso IX do art. 71 da CF, deveria ter assinado prazo para a adoção de providências necessárias à correção das supostas irregularidades, somente após o que, seria possível a sustação do ato impugnado, nos termos do inciso X, do mesmo artigo (CF, art. 71: “... IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada a ilegalidade; X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, ...”). MS 24510/DF, rel. Ministra Ellen Gracie, 19.11.2003. (MS-24510) Sindicato e Substituição Processual Reiniciado o julgamento de uma série de recursos extraordinários em que se discute sobre o âmbito de incidência do inciso III do art. 8º da CF/88 — “ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais e administrativas;” — v. Informativos 84 e 88. Tratam-se de recursos extraordinários interpostos contra decisões do TST que, apreciando reclamações trabalhistas, deixaram expresso que o inciso III do art. 8º da CF não assegura a substituição processual pelo sindicato. O Min. Carlos Velloso, relator, na linha das decisões proferidas pela Corte nos julgamentos do MI 347/SC (RTJ 153/15) e RE 202063/PR (DJU de 21.5.99), proferiu voto no sentido de conhecer e dar provimento aos recursos, para reconhecer a legitimidade ativa ad causam dos sindicatos, como substitutos processuais das categorias que representam, no que foi acompanhado pelos Ministros Carlos Britto e Joaquim Barbosa. De outra parte, o Min. Nelson Jobim, votou no sentido de conhecer, mas dar parcial provimento aos recursos, por restringir a legitimação do sindicato como substituto processual às hipóteses em que atua na defesa de direitos e interesses coletivos, e individuais homogêneos de origem comum da categoria, mas apenas nos processos de conhecimento. O Min. Nelson Jobim afastou, portanto, a substituição processual pelo sindicato para a execução da sentença — na qual haveria a individualização do direito de cada trabalhador, razão por que a substituição implicaria atuação ilícita do sindicato, por agir como substituto dos direitos individuais do trabalhador —, somente sendo possível a atuação do sindicato nessa fase, com a representação processual, a partir de autorização do trabalhador. Após, o julgamento foi adiado em face do pedido de vista do Min. Cezar Peluso. RREE 193579/SP, 210029/RS, 213111/SP e 214668/ES , rel. Min. Carlos Velloso, 19 e 20.11.2003.

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SEGUNDA TURMA Direito ao Silêncio Com base no princípio que concede ao réu o privilégio contra a auto-incriminação, a Turma deferiu, em parte, habeas corpus para, mantendo medida liminar, assegurar a acusado da suposta prática do crime previsto no art. 14 da Lei 6.368/76 — cuja denúncia fora oferecida com base em provas obtidas por meio de escuta telefônica realizada pela Polícia Federal — o direito de permanecer em silêncio em exame de perícia de confronto de voz. No caso concreto, a citada perícia fora solicitada pela própria defesa, tendo sido requerida, no entanto, a reconsideração da decisão que determinara a submissão do paciente ao exame, após a exibição das fitas em rede de televisão, o que fora negado. Considerou-se que, desde que assegurado ao paciente o exercício do direito ao silêncio, do qual deve ser formal e expressamente advertido, inexiste constrangimento ilegal na realização da perícia, uma vez que o juiz, entendendo necessária a produção da prova, pode, inclusive, ordená-la de ofício. HC 83096/RJ, rel. Ellen Gracie, 18.11.2003. (HC-83096) Gratificação de Militar e Isonomia A Turma manteve acórdão do TRF da 4ª Região que negara o direito de servidores públicos militares ao recebimento da Gratificação de Condição Especial de Trabalho - GCET, calculada com a aplicação do fator multiplicativo conferido ao maior posto das Forças Armadas, ao soldo inerente ao posto ou graduação dos recorrentes. Afastou--se, na espécie, a alegada ofensa ao princípio da isonomia — consistente na utilização de critério de cálculo baseado na hierarquia —, uma vez que as condições do serviço militar são diferentes entre os postos e graduações, na medida de suas responsabilidades. Entendeu-se, no caso, que a adoção de tratamento diferenciado a situações desiguais, ao contrário, assegurou o princípio da isonomia, salientando-se, ainda, que o deferimento do pedido afrontaria o Enunciado 339 da Súmula do STF. (“Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia”). RE 386723/RS, rel. Min. Carlos Velloso, 18.11.2003. (RE-386723) Concurso Público e Determinação Judicial Por ausência de direito líquido e certo, a Turma negou provimento a recurso ordinário em mandado de segurança interposto contra decisão do STJ, que denegara mandado de segurança impetrado por candidatos aprovados na primeira fase de concurso público de Auditor Fiscal do Tesouro Nacional — mas não classificados para a segunda — contra a Portaria 268/96, do Ministro da Fazenda, a qual convocara os candidatos que obtiveram decisões judiciais favoráveis para participarem da segunda etapa do referido certame. Confirmou-se o entendimento do acórdão recorrido no sentido de que a referida Portaria apenas dera cumprimento a determinação judicial, não alcançando o direito individual de outros candidatos que não se beneficiaram da decisão judicial. RMS 23346/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, 18.11.2003. (RMS-23346) CLIPPING DO DJ 21 de novembro de 2003 ADI N. 1.852-DF RELATOR: MIN. CARLOS VELLOSO EMENTA: CONSTITUCIONAL. MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO: ATRIBUIÇÕES. LEGITIMAÇÃO ATIVA: DECLARAÇÃO DE NULIDADE DE CONTRATO, ACORDO COLETIVO OU CONVENÇÃO COLETIVA. Lei Complementar nº 75, de 20.5.93, art. 83, IV. C.F., art. 128, § 5º e 129, IX. I. - A atribuição conferida ao Ministério Público do Trabalho, no art. 83, IV, da Lei Complementar nº 75/93 - propor as ações coletivas para a declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos trabalhadores - compatibiliza-se com o que dispõe a Constituição Federal no art. 128, § 5º e art. 129, IX. II.- Constitucionalidade do art. 83, IV, da Lei Complementar nº 75, de 1993. ADIn julgada improcedente. * noticiado no Informativo 278 MED. CAUT. EM ADI N. 2.535-MT RELATOR: MIN. SEPÚLVEDA PERTENCE EMENTA: I. Ação direta de inconstitucionalidade: cabimento: inexistência de inconstitucionalidade reflexa. 1. Tem-se inconstitucionalidade reflexa - a cuja verificação não se presta a ação direta - quando o vício de ilegitimidade irrogado a um ato normativo é o desrespeito à Lei Fundamental por haver violado norma infraconstitucional interposta, a cuja observância estaria vinculado pela Constituição: não é o caso presente, onde a ilegitimidade da lei estadual não se pretende extrair de sua conformidade com a lei federal relativa ao processo de execução contra a Fazenda Pública, mas, sim, diretamente, com as normas constitucionais que o preordenam, afora outros princípios e garantias do texto fundamental. II. Ação direta de inconstitucionalidade: objeto: ato normativo: conceito. 2. O STF tem dado por inadmissível a ação direta contra disposições insertas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, porque reputadas normas individuais ou de efeitos concretos, que se esgotam com a propositura e a votação do orçamento fiscal (v.g., ADIn 2100, JOBIM, DJ 01.06.01). 3. A segunda norma questionada que condiciona a inclusão no orçamento fiscal da verba correspondente a precatórios pendentes à “manutenção da meta de resultado primário, fixada segundo a LDO” - constitui exemplo típico de norma individual ou de efeitos concretos, cujo objeto é a regulação de conduta única, posto que subjetivamente complexa: a elaboração do orçamento fiscal, na qual se exaure, o que inviabiliza no ponto a ação direta.

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4. Diferentemente, configura norma geral, susceptível de controle abstrato de constitucionalidade a primeira das regras contidas no dispositivo legal questionado, que institui comissão de representantes dos três Poderes e do Ministério Público, à qual confere a atribuição de proceder ao “criterioso levantamento” dos precatórios a parcelar conforme a EC 30/00, com vistas a “apurar o seu valor real”: o procedimento de levantamento e apuração do valor real, que nela se ordena, não substantiva conduta única, mas sim conduta a ser desenvolvida em relação a cada um dos precatórios a que alude; por outro lado, a determinabilidade, em tese, desses precatórios, a partir dos limites temporais fixados, não subtrai da norma que a todos submete à comissão instituída e ao procedimento de revisão nele previsto a nota de generalidade. 5. Não obstante, é de conhecer-se integralmente da ação direta se a norma de caráter geral é subordinante da norma individual, que, sem a primeira, ficaria sem objeto. III. Precatório: parcelamento, autorizado pelo art. 78 ADCT (EC 30/00), que não subtrai cada uma das dez prestações anuais do regime constitucional do precatório (CF, art. 100): donde, a excentricidade constitucional de ambas as normas questionadas. 6. A submissão a uma esdrúxula comissão dos três poderes e do Ministério Público da revisão do valor real dos precatórios compreendidos na moratória do art. 78 ADCT invade área reservada pela Constituição ao Poder Judiciário e ofende a proteção nela assegurada à coisa julgada. 7. O condicionamento da inclusão no orçamento fiscal da verba necessária à satisfação dos precatórios pendentes ou de suas parcelas infringe o art. 100, § 1º, da Constituição. * noticiado no Informativo 255 AG. REG. NA PET N. 2.693-PE RELATOR: MIN. PRESIDENTE PREVIDÊNCIA - TUTELA ANTECIPADA - ADC nº 4 - LIMINAR. As Leis nºs 4.348/64, 5.201/96 e 8.437/92, combinada com a de nº 9.494/97, não versam sobre matéria de natureza previdenciária. Precedente: Reclamação nº 1.831/MS, relatada perante o Plenário pelo ministro Néri da Silveira, com acórdão publicado no Diário da Justiça de 12 de abril de 2002. Impropriedade de evocação da liminar proibitiva implementada na ADC nº 4 em hipótese relativa a tutela antecipada na qual reconhecido o direito à extensão, a inativos, de vantagem outorgada aos trabalhadores em atividade, assentando-se a verossimilhança. * noticiado no Informativo 310 QUEST. ORD. EM AG. REG. NO RE 227.089-MG RELATOR: MIN. MAURÍCIO CORRÊA EMENTA: QUESTÃO DE ORDEM EM AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. LEI 9756/98. ARTIGO 557/CPC. AGRAVO INTERNO. SUSTENTAÇÃO ORAL. IMPOSSIBILIDADE. OFENSA AO PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. ALEGAÇÃO IMPROCEDENTE. 1. Recurso extraordinário. Aplicação do artigo 557 do Código de Processo Civil. Procedência da impugnação por estar o acórdão recorrido em confronto com a jurisprudência pacificada do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental contra a decisão do relator, no qual à parte agravante caberá infirmar a existência dos requisitos necessários à prolação do ato monocrático. 2. Agravo regimental. Sustentação oral. Impossibilidade, por cuidar-se de procedimento contrário à ratio do artigo 557, § 1º, do Código de Processo Civil, tornando inócua a alteração legislativa, cuja finalidade essencial é a de dar celeridade à prestação jurisdicional. Ofensa ao princípio da ampla defesa e do contraditório. Inexistência, visto que a norma constitucional não impede a instituição de mecanismos que visem à racionalização do funcionamento dos Tribunais. 3. Questão de Ordem resolvida no sentido do não-cabimento de sustentação oral no julgamento do agravo interposto da decisão fundamentada no § 1o do artigo 557 do Código de Processo Civil. *noticiado no Informativo 192 MS N. 24.414-DF RELATOR: MIN. CEZAR PELUSO EMENTA: 1. INTERVENÇÃO DE TERCEIRO. Assistência. Mandado de segurança. Inadmissibilidade. Preliminar acolhida. Inteligência do art. 19 da Lei nº 1.533/51. Não se admite assistência em processo de mandado de segurança. 2. LEGITIMIDADE PARA A CAUSA. Passiva. Caracterização. Mandado de segurança. Impetração preventiva contra nomeação de juiz de Tribunal Regional do Trabalho. Ato administrativo complexo. Presidente da República. Litisconsorte passivo necessário. Competência do STF. Preliminar rejeitada. Aplicação dos arts. 46, I, e 47, caput, do CPC, e do art. 102, I, “d”, da CF. O Presidente da República é litisconsorte passivo necessário em mandado de segurança contra nomeação de juiz de Tribunal Regional do Trabalho, sendo a causa de competência do Supremo Tribunal Federal. 3. MANDADO DE SEGURANÇA. Caráter preventivo. Impetração contra iminente nomeação de juiz para Tribunal Regional do Trabalho. Ato administrativo complexo. Decreto ainda não assinado pelo Presidente da República. Decadência não consumada. Preliminar repelida. Em se tratando de mandado de segurança preventivo contra iminente nomeação de juiz para Tribunal Regional do Trabalho, que é ato administrativo complexo, cuja perfeição se dá apenas com o decreto do Presidente da República, só com a edição desse principia a correr o prazo de decadência para impetração. 4. MAGISTRADO. Promoção por merecimento. Vaga única em Tribunal Regional Federal. Lista tríplice. Composição. Escolha entre três únicos juízes que cumprem todos os requisitos constitucionais. Indicação de dois outros que não

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pertencem à primeira quinta parte da lista de antiguidade. Recomposição dessa quinta parte na votação do segundo e terceiro nomes. Inadmissibilidade. Não ocorrência de recusa, nem de impossibilidade do exercício do poder de escolha. Ofensa a direito líquido e certo de juiz remanescente da primeira votação. Nulidade parcial da lista encaminhada ao Presidente da República. Mandado de segurança concedido, em parte, para decretá-la. Inteligência do art. 93, II, “b” e “d”, da CF, e da interpretação fixada na ADI nº 581-DF. Ofende direito líquido e certo de magistrado que, sendo um dos três únicos juízes com plenas condições constitucionais de promoção por merecimento, é preterido, sem recusa em procedimento próprio e específico, por outros dois que não pertencem à primeira quinta parte da lista de antiguidade, na composição de lista tríplice para o preenchimento de uma única vaga. * noticiado no Informativo 319 RE N. 351.717-PR RELATOR: MIN. CARLOS VELLOSO EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL: PARLAMENTAR: EXERCENTE DE MANDATO ELETIVO FEDERAL, ESTADUAL ou MUNICIPAL. Lei 9.506, de 30.10.97. Lei 8.212, de 24.7.91. C.F., art. 195, II, sem a EC 20/98; art. 195, § 4º; art. 154, I. I. - A Lei 9.506/97, § 1º do art. 13, acrescentou a alínea h ao inc. I do art. 12 da Lei 8.212/91, tornando segurado obrigatório do regime geral de previdência social o exercente de mandato eletivo, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social. II. - Todavia, não poderia a lei criar figura nova de segurado obrigatório da previdência social, tendo em vista o disposto no art. 195, II, C.F.. Ademais, a Lei 9.506/97, § 1º do art. 13, ao criar figura nova de segurado obrigatório, instituiu fonte nova de custeio da seguridade social, instituindo contribuição social sobre o subsídio de agente político. A instituição dessa nova contribuição, que não estaria incidindo sobre “a folha de salários, o faturamento e os lucros” (C.F., art. 195, I, sem a EC 20/98), exigiria a técnica da competência residual da União, art. 154, I, ex vi do disposto no art. 195, § 4º, ambos da C.F. É dizer, somente por lei complementar poderia ser instituída citada contribuição. III. - Inconstitucionalidade da alínea h do inc. I do art. 12 da Lei 8.212/91, introduzida pela Lei 9.506/97, § 1º do art. 13. IV. - R.E. conhecido e provido. * noticiado no Informativo 324 RE N. 364.317-RS RELATOR: MIN. CARLOS VELLOSO EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. GRATIFICAÇÃO INCORPORADA. DIREITO ADQUIRIDO. Lei 7.923/89. GRATIFICAÇÃO POR TRABALHO COM RAIO-X. I. - Gratificação incorporada aos proventos, por força de lei. Sua redução numa posterior majoração de vencimentos e proventos, sem prejuízo para o servidor, que teve aumentada a sua remuneração. Inexistência de direito adquirido, na forma da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. II. - Ressalva do ponto de vista pessoal do relator deste. III. - R.E. conhecido e não provido. *noticiado no Informativo 326 44. INFORMATIVO DO STF Nº 331 – 24 a 28 de novembro de 2003. (EXCERTOS) Enunciados da Súmula do STF Na sessão de julgamento de 26.11.2003, nos termos do § 1º do art. 102 do RISTF, foi submetida à apreciação do Plenário a inclusão de 16 novos enunciados na Súmula da Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Em um primeiro exame, foram aprovados 15 enunciados e 1 foi retirado. Nessa mesma assentada, acolhendo sugestão, respectivamente, dos Ministros Cezar Peluso e Sepúlveda Pertence, o Tribunal deliberou alterar a redação dos Enunciados 644 e 660, cuja aprovação foi concluída em 24.9.2003, que passarão a vigorar, à primeira vista, nos seguintes termos: Enunciado 644: “Ao titular do cargo de Procurador de autarquia não se exige a apresentação de instrumento de mandato para representá-la em juízo”. Enunciado 660: “Até a vigência da EC 33/2001, não incide ICMS na importação de bens por pessoa física ou jurídica que não seja contribuinte do imposto.” Os novos enunciados, bem como as alterações, só passarão a integrar a Súmula do STF após numerados e publicados (por três vezes consecutivas) no Diário da Justiça, na forma prevista no § 3º do art. 102 do RISTF. Unificação de Carreiras e Concurso Retomado o julgamento de embargos de declaração opostos a acórdão proferido em sede de ação direta, que declarou a constitucionalidade do art. 11 e parágrafos 1º a 5º da Lei 10.549/2002, pela qual os cargos de assistente jurídico da Advocacia-Geral da União foram transformados em cargos de advogado da União (v. Informativo 306). O Min. Maurício Corrêa, ante o caráter infringente do recurso, proferiu voto-vista no sentido de rejeitar os embargos, acompanhando o voto proferido pela Ministra Ellen Gracie, relatora. Após, o julgamento foi adiado, em face do pedido de vista do Min. Joaquim Barbosa. ADI 2713 ED/DF, rel. Ministra Ellen Gracie, 26.11.2003. (ADI-2713) PRIMEIRA TURMA

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Agravo: Autenticidade das Peças do Traslado Iniciado o julgamento de agravo regimental , no qual se discute se a declaração feita, pelo próprio advogado, sobre a autenticidade das cópias das peças trasladadas deve ser expressa ou pode ser tácita, com a simples juntada das peças. Trata-se, de recurso em que se sustenta a inobservância do art. 544, § 1º, do CPC (na redação dada pela Lei 10.352/2001), já que o agravo de instrumento, convertido em recurso extraordinário, fora instruído com peças não autenticadas pelo cartório ou pelo advogado da parte agravante, não tendo havido, tampouco, manifestação do patrono sobre a autenticidade dos documentos. O Min. Sepúlveda Pertence, relator, conferindo presunção juris tantum de autenticidade às cópias, já que referentes a peças contidas nos autos principais, proferiu voto no sentido de negar provimento ao agravo, por entender que a juntada, sob a responsabilidade pessoal do advogado, tem o mesmo valor da afirmação de autenticidade, pois, caso contrário, estar-se-ia, transformando o advogado em mero conferente de cópias. Em seguida, o julgamento foi adiado em razão da remessa dos autos ao Plenário, por deliberação da Turma, vencido, no ponto, o Min. Cezar Peluso (CPC, art. 544: “ ... § 1º “O agravo de instrumento será instruído com as peças apresentadas pelas partes.... As cópias das peças do processo poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.”). AI 466032 AgR/GO, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 25.11.2003. (AI-466032) SEGUNDA TURMA RHC: Razões de Interposição Não se conhece de recurso de habeas corpus cujas razões se limitem a reeditar os fundamentos da impetração, sem atacar a motivação específica da decisão judicial impugnada (RISTF, art. 310: “O recurso ordinário para o Tribunal, das decisões denegatórias de habeas corpus, será interposto no prazo de cinco dias, nos próprios autos em que se houver proferido a decisão recorrida, com as razões do pedido de reforma.”). Precedente citado: HC 80647/RJ (DJU de 5.10.2001). RHC 83713/SP, rel. Min. Gilmar Mendes, 25.11.2003. (RHC-83713) CLIPPING DO DJ 28 de novembro de 2003 IF N. 2.915-SP REL. P/ O ACÓRDÃO: MIN. GILMAR MENDES EMENTA: INTERVENÇÃO FEDERAL. 2. Precatórios judiciais. 3. Não configuração de atuação dolosa e deliberada do Estado de São Paulo com finalidade de não pagamento. 4. Estado sujeito a quadro de múltiplas obrigações de idêntica hierarquia. Necessidade de garantir eficácia a outras normas constitucionais, como, por exemplo, a continuidade de prestação de serviços públicos. 5. A intervenção, como medida extrema, deve atender à máxima da proporcionalidade. 6. Adoção da chamada relação de precedência condicionada entre princípios constitucionais concorrentes. 7. Pedido de intervenção indeferido. * noticiado no Informativo 296 MED. CAUT. EM RCL N. 1.984-DF RELATORA: MIN. ELLEN GRACIE EMENTA: Reclamação. Cabimento. Constituição Federal, art. 102, I, “l”. 1. A decisão monocrática do Relator perante o Superior Tribunal de Justiça sujeita-se ao crivo do colegiado julgador no qual S.Exa. tem assento e a eventual posterior recurso perante esta Corte. Quando insiste no cumprimento de determinação endereçada a autoridade que já não detém poderes para atendê-la, em razão de alteração legislativa ocorrida, nem por isso, está aquele Relator invadindo competência do Supremo Tribunal Federal. Isto somente ocorreria se houvesse redirecionado a ordem ao Sr. Presidente da República, autoridade que, agora, centraliza poderes para a liberação de verbas pretendida e cujos atos são revisados, na via do mandado de segurança, exclusivamente por esta Corte (Constituição Federal, art. 102, I, “d”). Não se verifica, portanto, a primeira hipótese (Constituição Federal, art. 102, I, “l”) em que cabível a reclamação, vale dizer, para preservação da competência do Supremo Tribunal Federal. 2. Tampouco a segunda hipótese, a de garantir a autoridade das decisões desta Corte, está configurada, pois que, na ADIN nº 2.564, em que se questiona a alteração legislativa cuja aplicação dá margem à controvérsia, só se apôs, até agora, determinação de tomada de informações. 3. Deixa-se de conceder habeas corpus preventivo posto que, inobstante o tom incisivo das determinações do eminente Relator, falece-lhe competência para a adoção de medidas que possam representar eventual constrangimento à liberdade da autoridade administrativa. Nas infrações comuns, como nos crimes de responsabilidade, o Sr. Ministro de Estado encontra-se sujeito, exclusivamente, à jurisdição deste Supremo Tribunal Federal (Constituição Federal, art. 102, I, “c”). 4. Reclamação não conhecida. * noticiado no Informativo 253 RMS N. 23.365-DF REL. P/ O ACÓRDÃO: MIN. MAURÍCIO CORRÊA EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORES DO EXTINTO IAPI. ADICIONAL BIENAL. DIREITO ADQUIRIDO. INEXISTÊNCIA. 1. Reclassificação dos cargos públicos introduzida pelo Decreto-lei nº 1.341/74. Absorção do adicional bienal pelo adicional por tempo de serviço.

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2. Não cabe alegar direito adquirido contra mudança de regime jurídico se o patrimônio consolidado do servidor não se alterou. 3. Hipótese em que o acréscimo bienal foi mantido durante um certo tempo após a reclassificação dos cargos. Nenhum direito decorre de situações inconstitucionais. Incidência da Súmula 473-STF. Precedentes. Recurso ordinário a que se nega provimento. *noticiado no Informativo 211

D I V E R S O S

45. ATA DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO DE 5 A 9 DE MAIO DE 2003, CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO. (DJU 03.11.2003, Seção 1, segunda parte, pp.532 -7).* Republicado em virtude de incorreções.

Aos cinco dias do mês de maio do ano de dois mil e três, às nove horas, compareceu à sede do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, Avenida Praia de Belas, 1100 - Bairro Menino Deus, Porto Alegre/RS, o Exmo. Sr. Ministro Ronaldo José Lopes Leal, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, acompanhado das servidoras Anna Thereza Nogueira Franco, Sueli Teresinha Scherer, Valéria Christina Fuxreiter Valente, Renata Andressa de Almeida Bauer Rodrigues da Cunha e Maria de Fátima Gonçalves Ferraz Palhares, para efetivar a Correição Geral Ordinária, divulgada no Edital publicado na página sessenta e quatro do Diário Oficial da Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, que circulou em quatorze de abril de dois mil e três, e, ainda, na página quinhentos e trinta e um do Diário da Justiça, Seção 1, que circulou em nove de abril de dois mil três, da qual também foram notificados, por ofício, o Exmo. Sr. Ministro Francisco Fausto Paula de Medeiros, DD. Presidente do Tribunal Superior do Trabalho; a Exma. Sra. Juíza Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, DD. Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região; os Exmos. Srs. Juízes integrantes do TRT da 4ª Região; o Exmo. Sr. Guilherme Mastrichi Basso, DD. Procurador-Geral do Trabalho; o Exmo. Sr. Paulo Borges da Fonseca Seger, DD. Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho da 4ª Região; os Exmos. Srs. Diretor do Foro Trabalhista da 4ª Região e Presidente da AMATRA IV; os Ilmos. Srs. Presidente da Sociedade dos Advogados Trabalhistas de Empresas do Rio Grande do Sul - SATERGS, Presidente da Associação Gaúcha dos Advogados Trabalhistas - AGETRA e Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Rio Grande do Sul. Cumpridas as disposições regimentais, o Exmo. Sr. Ministro Corregedor-Geral abriu, imediatamente, os trabalhos da Correição Ordinária. ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO. O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região é composto por 36 (trinta e seis) Juízes: Dra. Rosa Maria Weber Candiota da Rosa (Presidente), Dr. Fabiano de Castilhos Bertoluci (Vice-Presidente), Dr. Mario Chaves (Corregedor Regional), Dr. Pedro Luiz Serafini (Vice-Corregedor Regional), Dr. Flávio Portinho Sirangelo, Dr. Paulo José da Rocha, Dr. Darcy Carlos Mahle (convocado pelo TST no período de 3/2/2003 a 30/6/2003 para auxiliar o Ministro Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho), Dra. Belatrix Costa Prado, Dr. Denis Marcelo de Lima Molarinho, Dr. João Ghisleni Filho, Dra. Maria Guilhermina Miranda, Dr. Carlos Cesar Cairoli Papaléo, Dr. Carlos Alberto Robinson, Dra. Jane Alice de Azevedo Machado, Dra. Beatriz Zoratto Sanvicente, Dr. Juraci Galvão Júnior, Dra. Rosane Serafini Casa Nova, Dr. João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Dra. Dionéia Amaral Silveira, Dra. Maria Helena Mallmann Sulzbach, Dra. Ana Luíza Heineck Kruse, Dra. Berenice Messias Corrêa, Dr. Milton Carlos Varela Dutra, Dra. Maria Inês Cunha Dornelles, Dra. Tânia Maciel de Souza, Dr. Leonardo Meurer Brasil, Dra. Cleusa Regina Halfen, Dr. Ricardo Luiz Tavares Gehling, Dra. Maria Beatriz Condessa Ferreira, Dra. Vanda Krindges Marques, Dra. Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Dra. Denise Maria de Barros, Dra. Eurídice Josefina Bazo Tôrres, Dra. Ione Salin Gonçalves, Dr. Ricardo Carvalho Fraga e Dr. Hugo Carlos Sheuermann. Em virtude da convocação (Resolução Administrativa nº 909/2002) do Dr. Darcy Carlos Mahle pelo TST, foi convocado pelo Tribunal o Dr. Ornélio Jacobi Titular da 4ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, para atuar de 3/2/2003 a 30/6/2003. O Dr. Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, Titular da 10ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, foi convocado para atuar no Tribunal de 7/1/2003 a 17/6/2003, em virtude de participação em programa de mestrado em Direito Público e férias do Dr. Flávio Portinho Sirangelo. Foram também convocados, em regime de exceção, de 6/2/2003 a 31/7/2003, os seguintes Juízes: Dr. Alcides Matté, Titular da 2ª Vara do Trabalho de Sapiranga; Dra. Beatriz Renk, Titular da 16ª Vara do Trabalho de Porto Alegre; Dra. Carmen Izabel Centena Gonzales, Titular da 2ª Vara do Trabalho de Porto Alegre; Dr. Clóvis Fernando Schuch Santos, Titular da 2ª Vara do Trabalho de Novo Hamburgo; Dra. Denise Pacheco, Titular da 15ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, convocada excepcionalmente para o período de 6/2/2003 a 31/5/2003; Dra. Iris Lima de Moraes, Titular da Vara do Trabalho de Montenegro, convocada excepcionalmente a partir de 7/4/2003; Dr. Fernando Luiz de Moura Cassal, Titular da 17ª Vara do Trabalho de Porto Alegre; Dra. Flávia Lorena Pacheco, Titular da 2ª Vara do Trabalho de Santa Maria; Dr. José Cesário Figueiredo Teixeira, Titular da Vara do Trabalho de Sapucaia do Sul; Dr. Lenir Heinen, Titular da 7ª Vara do Trabalho de Porto Alegre; Dr. Luiz Alberto de Vargas, Titular da 28ª Vara do Trabalho de Porto Alegre; Dr. Manuel Cid Jardon, Titular da 21ª Vara do Trabalho de Porto Alegre; Dr. Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Titular da 29ª Vara do Trabalho de Porto Alegre; Dra. Maria Cristina Schaan Ferreira, Titular da 3ª Vara do Trabalho de Porto Alegre; Dr. Raul Zoratto Sanvicente, Titular da 19ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, convocado excepcionalmente a partir de 10/3/2003; Dra. Rejane Souza Pedra, Titular da 4ª Vara do Trabalho de Novo Hamburgo e Dra. Maria da Graça Ribeiro Centeno, Titular da 14ª Vara do Trabalho de Porto Alegre. Órgãos do Tribunal: Tribunal Pleno, Órgão Especial, Seções Especializadas (SDC, 1ª SDI e 2ª SDI), 8 (oito) Turmas, Presidência e Corregedoria. As Turmas compõem-se de 4 (quatro) julgadores: 3 (três) participam do julgamento e 1 (um) trabalha em sistema de rodízio com os demais. Atualmente, o Tribunal está funcionando com a composição plena. 4 (quatro) Juízes efetivos do Tribunal declararam que possuem duplo domicílio.

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INSTITUIÇÕES INTERNAS DO TRIBUNAL - PRESIDÊNCIA. PROJETO CONCILIAÇÃO NO SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO: para agilizar a solução dos conflitos de interesses no âmbito do segundo grau, o Tribunal instituiu o Projeto Conciliação no Segundo Grau, pelas Portarias nºs 4.944/2002 e 386/2003, estimulando a celebração de acordo, exceto quando a pessoa jurídica de direito público é parte no processo. Para tanto, as partes comparecem ao prédio do Tribunal para assistir à audiência, que é presidida por Juiz não afeto ao julgamento da causa. Com base em planilha de cálculos previamente elaborada por equipe de apoio e em elementos do processo, o Juiz atua como mediador, destacando a jurisprudência do Tribunal e do TST sobre o tema em debate. Inicialmente, o projeto estava circunscrito a processos que tinham ingressado no TRT até 2001, mas o interesse dos jurisdicionados, despertado com a ampla divulgação no site do TRT, na mídia, por meio de entrevistas, notícias (Correio do Povo, Diário Gaúcho, Jornal do Comércio e Rádio Guaíba), cartazes afixados nos foros trabalhistas e no TRT e de ofícios enviados à OAB, SATERGS e AGETRA, justificou a ampliação do projeto, que, hoje, aceita processos com recurso de revista e pedidos de inclusão em pauta. As audiências de conciliação vêm sendo realizadas desde dezembro de 2002 e, atualmente, são presididas pela Juíza Denise Pacheco, Titular da 15ª Vara do Trabalho de Porto Alegre (convocada pela Portaria nº 396/2003). O percentual de processos conciliados é de 31,94% (trinta e um vírgula noventa e quatro por cento). Até 30 de abril de 2003, dos 144 (cento e quarenta e quatro) processos incluídos em pauta, a pedido, 46 (quarenta e seis) foram conciliados. 2. INFORMATIZAÇÃO E AUMENTO DO NÚMERO DE SALAS DE SESSÃO DE JULGAMENTO: A criação da 7ª e 8ª Turmas do TRT, o regime de exceção e a criação de 2 (duas) Seções de Dissídios Individuais tornaram imperioso aumentar o número de sessões e de salas, reformar o mobiliário e agilizar os julgamentos em segundo grau. Em novembro de 2002, o TRT iniciou o processo de informatização das salas de sessões, implantando o sistema E-JUS, idealizado pela Assessoria de Informática da Presidência, pela Secretaria de Informática e, ainda, por um grupo de trabalho composto por Juízes e servidores. O TST, os TRTs da 10ª e da 2ª Região receberam visita desse grupo de trabalho interessado em receber informações sobre o processo de informatização. Órgãos julgadores do Regional também foram consultados. Segundo relatório da Secretaria-Geral da Presidência, o sistema E-JUS reduz os custos com papel, agiliza, dá segurança ao julgamento e permite aos integrantes da sessão manter comunicação on line durante o julgamento e acessar a jurisprudência, a internet, o correio eletrônico e o comunicador interno, por meio do qual o Juiz pode comunicar-se com seu gabinete e com os outros Juízes. O sistema E-JUS, também permite à platéia visualizar, em monitor de 29 polegadas, a relação dos processos julgados e em andamento. Foram comprados e instalados microcomputadores com monitor de cristal líquido sensível ao toque (touch screen) para as salas de sessão do 9º andar e para o Plenarinho. As 8 (oito) Turmas já estão informatizadas. O sistema E-JUS, sessão eletrônica de julgamento, foi selecionado, entre mais de 1.000 trabalhos técnicos inscritos, para ser apresentado, de 22 a 24 de abril de 2003, no SUCESU´ 2003 - Congresso Nacional de Tecnologia de Informação e Comunicação em Salvador-BA, conquistando o 3º lugar. Também foi selecionado para concorrer ao VI Prêmio Excelência em Informática Aplicada aos Serviços Públicos, no IX Conip - Congresso de Informática Pública - CONIP 2003, previsto para ser realizado de 11 a 13 de junho de 2003 em São Paulo-SP. 3. ASSESSORIA JUDICIÁRIA - (AUMENTO DE SERVIDORES E PADRONIZAÇÃO DOS DESPACHOS DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO DE REVISTA): Considerando que o aumento de produção das Turmas do Tribunal, devido ao regime de exceção, elevou significativamente o número de recursos de revista - em outubro de 2002, foram protocolizados 2.213 (dois mil duzentos e treze) recursos, 70% (setenta por cento) mais do que em outubro de 2001 - e, ainda, que não existe na Assessoria Judiciária da Presidência equipe técnica fixa para elaborar despacho em recurso de revista, a equipe principal da assessoria foi refeita e outro grupo de servidores foi formado para enfrentar o resíduo de processos. Tais medidas e, ainda, a padronização de diversos textos e a utilização do protótipo do programa Edição Dirigida de Recursos de Revista (de cuja elaboração participou equipe do Tribunal) agilizaram e uniformizaram a produção de propostas de despacho. A Assessoria Judiciária da Presidência conta, atualmente, com 22 (vinte e dois) servidores: 3 (três) assessores, 2 (dois) encarregados pelas atividades administrativas, 2 (dois) encarregados pela confecção de propostas de despachos de agravo de instrumento e 15 (quinze) encarregados pela confecção das propostas de despachos de recursos de revista. 4. PROJETOS EM ESTUDO: a) Ouvidoria: Já há algum tempo o jurisdicionado vem utilizando o canal de acesso disponibilizado no site do Tribunal, “Fale Conosco”, para enviar mensagens aos Juízes da administração e às diversas unidades do TRT. Em face desse contexto, há estudos, em fase final, para a implantação da Ouvidoria, canal que permitirá aos jurisdicionados, advogados e usuários obter respostas mais rápidas para as questões argüidas e exercer um juízo crítico sobre eventuais falhas da instituição; b) Memorial e Espaço Cultural: Este projeto, a princípio, abrange pesquisa histórica, memorial com espaço para exposições permanentes, memória virtual no site do Tribunal e espaço cultural para exposições temporárias. 5. APERFEIÇOAMENTO DE MAGISTRADOS E SERVIDORES: Magistrados e servidores participam de estudos jurídicos (novo código civil/execução por precatório) e fazem cursos sobre o orçamento público e a CLT para aperfeiçoar e atualizar o seu desempenho profissional. INSTITUIÇÕES INTERNAS DO TRIBUNAL - ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO TRT. 1. COORDENAÇÃO DA POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO TRT: A Assessoria de Comunicação Social (ASCOM) coordena a política de comunicação social com base nas diretrizes fixadas pelo Presidente para a organização dos trabalhos na área de imprensa, relações públicas e eventos direcionados ao público interno e externo. Criado em 2002, o veículo de comunicação interna virtual, denominado Via E-MAIL, dá notícias sobre decisões e informações da Administração, sobre órgãos do TRT e sobre eventos de interesse dos magistrados e servidores. Também apresenta a) publicação diária de uma resenha virtual, denominada Clipping, em que constam temas veiculados na mídia brasileira, relativamente à Justiça brasileira e, principalmente, aos acórdãos do TST e às realizações do TRT da 4ª Região; b)

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impresso direcionado aos Juízes do Tribunal - “linha direta” - com assuntos de interesse específico dos magistrados; e c) publicação do jornal “Em Pauta”, com nova proposta editorial. 2. ORGANIZAÇÃO DAS VISITAS REALIZADAS NO TRIBUNAL: a ASCOM também agenda, organiza e acompanha as visitas de acadêmicos de Direito e representantes de Universidades das mais variadas localidades às dependências do Tribunal e ao Foro Trabalhista de Porto Alegre. Acompanhados por servidor da Assessoria de Comunicação e orientados por professor da Universidade, os acadêmicos observam os procedimentos processuais, assistem a sessões de julgamentos e conhecem setores da área judiciária, como Cadastramento Processual, Secretaria do Tribunal Pleno e Serviço de Documentação. No término da visita é realizado um encontro no Salão Nobre do Tribunal, oportunidade em que o Diretor-Geral de Coordenação Judiciária discorre sobre os trâmites processuais, a estrutura e as novidades do Tribunal. INSTITUIÇÕES INTERNAS DO TRIBUNAL – CORREGEDORIA REGIONAL. 1. ZONEAMENTO E DESIGNAÇÃO DE JUÍZES SUBSTITUTOS: Considerando a posse e exercício de 32 (trinta e dois) Juízes Substitutos e a necessidade de parcial definição das vagas de zoneamento fixadas na Portaria nº 0001/2001 da Corregedoria Regional e, ainda, com amparo na autorização dada pelo Órgão Especial do Tribunal na sessão de 28/6/2002, o Corregedor Regional editou, em 1º de julho de 2002, a Portaria nº 14/2002, dividindo a jurisdição territorial do Tribunal em 35 (trinta e cinco) circunscrições, de modo a racionalizar a designação dos Juízes, a tornar célere a prestação jurisdicional e a reduzir de gastos com deslocamento de magistrados. Nos casos de afastamento de Juiz Titular, cabe ao Corregedor Regional designar Juiz Substituto zoneado na respectiva circunscrição ou, na falta ou impedimento desse Juiz, Juiz Substituto de outra localidade, ou, ainda, na falta de Juiz Substituto disponível, Juiz Titular de outra Vara do Trabalho. Segundo critério do Corregedor Regional, parte dos Juízes substitutos pode ficar sem zoneamento, à disposição da Corregedoria. A sede dos Juízes Substitutos zoneados será a mesma da circunscrição judiciária a que estiverem adstritos; a dos não zoneados, a Capital do Estado. De janeiro a dezembro de 2001 foram pagos R$ 342.969,50 (trezentos e quarenta e dois mil novecentos e sessenta e nove reais e cinqüenta centavos) aos Juízes de primeiro grau pela substituição ou pelo deslocamento de Vara de Trabalho, enquanto de janeiro a dezembro de 2002 R$ 215.137,50 (duzentos e quinze mil cento e trinta e sete reais e cinqüenta centavos), ou seja, houve redução dos gastos, em mais de R$ 100.000,00 (cem mil reais) após a divisão da jurisdição territorial. 2. ACOMPANHAMENTO DE JUÍZES VITALICIANDOS: De acordo com a Portaria nº 11/2002 da Corregedoria Regional cabe ao Juiz Vice- Corregedor Regional acompanhar, orientar e avaliar o desempenho dos Juízes do Trabalho Substitutos vitaliciandos, observando os critérios definidos no Provimento nº 213/2001 da Corregedoria Regional. A participação nos Cursos de Aperfeiçoamento para Juízes vitaliciandos, ministrados pela FEMARGS (Fundação Escola da Magistratura do Trabalho do Rio Grande do Sul) em convênio com o Tribunal, é obrigatória. 3. FORNECIMENTO DE SUBSÍDIOS AOS JUÍZES DO TRIBUNAL PARA ELABORAÇÃO DO PROCESSO DE PROMOÇÃO: Quando da escolha de Juízes para promoção, por antigüidade e merecimento, alternadamente, o Corregedor fornece aos Juízes do Órgão Especial informações sobre a conduta, a qualidade e a segurança dos trabalhos do Juiz, a produtividade (apurada apurada pelos dados inseridos nos boletins de produção) e a presteza no exercício do cargo, a quantidade de vezes em que figurou em lista de promoção e fez cursos de aperfeiçoamento, entre outros, na forma das Resoluções Administrativas nº 6/89 e 5/90. 4. CENTRAIS DE EXECUÇÃO DE MANDADOS: A Central de Mandados, normatizada pelo Provimento nº 213/2001 da Corregedoria Regional, atua como auxiliar dos serviços judiciários e está subordinada à direção do foro trabalhista. O território da jurisdição onde há Central de Mandados é dividido em setores, de acordo com o número de servidores responsáveis pela execução de mandado, que atua em regime de revezamento periódico, não excedente a 1 (um) ano, para fins de distribuição e cumprimento. A fim de agilizar (reduzir atividades e custos) os trâmites dos processos, especialmente os de execução, que envolvem veículos automotores, e o desempenho das tarefas exercidas pelos oficiais de justiça, a Central de Mandados de Porto Alegre, por meio de terminal instalado no TRT, acessa, desde 1999, a base de dados do DETRAN/RS, que adota a política de estabelecer parcerias com os organismos oficiais que atuam na defesa dos interesses dos cidadãos. Após implantação do convênio firmado entre a Secretaria da Receita Federal e o TRT, passarão também a ser utilizadas, on line, as bases de dados dos sistemas de cadastro de pessoa física - CPF e cadastro nacional da pessoa jurídica - CNPJ. As 13 (treze) Centrais de Execução de Mandados estão localizadas nos foros trabalhistas das seguintes cidades: Porto Alegre, Novo Hamburgo, Rio Grande, São Leopoldo, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, Sapiranga, Taquara, Pelotas, Bento Gonçalves, Canoas, Passo Fundo e Santa Maria. 5. DESLOCAMENTOS DE VARAS DO TRABALHO: A Corregedoria Regional, mediante portarias, autoriza o deslocamento de Varas do Trabalho para atender às demandas originárias de determinado Município e localidades vizinhas e, ainda, facilitar a presença das partes nas audiências. Cite-se como exemplo a Portaria nº 30 de 22 de novembro de 2002, que, entre outras providências, regulamenta o deslocamento da Vara do Trabalho de Osório para o Município de Torres, a fim de atender às demandas originárias dos Municípios de Dom Pedro de Alcântara, Morrinhos do Sul, Três Cachoeiras, Três Forquilhas, Torres e Mampituba. A pauta de audiência é atendida por Juiz Substituto zoneado, que a organiza em conjunto com o Juiz Titular da Vara do Trabalho. O número de audiências é decidido pelos Juízes, tendo em vista o bom desempenho dos trabalhos. O equipamento necessário para a realização das audiências e lavratura das atas é fornecido por instituições locais. 6. REGIME DE EXCEÇÃO: O Juiz Corregedor Regional, no exercício da atribuição disposta no art. 46, inciso X, do Regimento Interno do TRT, se considerar expressivo o movimento processual de determinada Vara do Trabalho, institui regime de exceção, por meio de portaria, com o propósito de acelerar a entrega da prestação jurisdicional. Na presente data, o regime de exceção, em caráter permanente, está vigorando nas seguintes unidades judiciárias: Vara do Trabalho de Osório, Vara do Trabalho de Lajeado e Vara do Trabalho de Gravataí. 7. REGIME DE JUIZ AUXILIAR: Havendo necessidade de marcar pauta

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especial para processos do rito ordinário (inicial e prosseguimento) e para processos sujeitos ao rito sumaríssimo, bem como de desconvocar Juiz Titular de Vara do Trabalho, o Juiz-Corregedor Regional instaura, mediante portaria, regime de Juiz-Auxiliar por prazo determinado. 8. ASSESSORIA DE INFORMÁTICA: A assessoria da Corregedoria Regional participou da instalação do inFOR nos foros do interior do Estado e do módulo da Central de Mandados, que eliminou os livros de mandados das Varas do Trabalho e aqueles usualmente utilizados pela Central. Participou também da automatização do Boletim Estatístico das Varas do Trabalho, além de acompanhar a instalação nas Varas do Trabalho do módulo estatístico e do livro-carga eletrônico. 9. PROTOCOLO INFORMATIZADO NA SECRETARIA DA CORREGEDORIA: A partir de 1º de julho de 2002, por intermédio da Portaria nº 12/2002, o Corregedor Regional instituiu o protocolo informatizado na Secretaria da Corregedoria, abolindo o livro de protocolo manuscrito. A alteração teve por objetivo agilizar o serviço prestado pelo protocolo, que recebe, diariamente, expressivo volume de documentos, e a busca de informações. 10. OUTRAS ATIVIDADES DE RESPONSABILIDADE DA CORREGEDORIA REGIONAL: Acompanhamento do movimento judiciário nas Varas do Trabalho, aperfeiçoamento de magistrados mediante cursos, seminários, ciclos de palestras e painéis, promovidos pelo Tribunal e outras instituições, e remoção de Juiz Titular de Vara do Trabalho. INSTITUIÇÕES INTERNAS DO TRIBUNAL - DIREÇÃO-GERAL DE COORDENAÇÃO JUDICIÁRIA. 1. DISTRIBUIÇÃO DIÁRIA/REGIME DE EXCEÇÃO (Resolução Administrativa nº 8/2001): No biênio 2000/2001, a Administração do Tribunal começou a enfrentar de forma concreta a questão da morosidade da prestação jurisdicional no âmbito da 4ª região, adotando medidas tendentes a diminuir o saldo e o prazo de prolação de sentenças pendentes, o que fez aumentar o volume de feitos submetidos ao 2º grau. Diante de tal circunstância, o Tribunal, por intermédio da Resolução Administrativa nº 8/2001, implementou, a partir de 11 de março de 2002, a regra contida no art. 74 do seu Regimento Interno, que contempla distribuição diária e imediata da totalidade de processos recebidos aos Juízes do Tribunal em exercício na atividade jurisdicional. Esse sistema, no qual os processos recebidos (em qualquer número) são, tão logo autuados e sorteados, encaminhados aos gabinetes dos Juízes, sem gerar nenhum resíduo, reduz o tempo de espera (quase dois anos) para a distribuição do feito. Considerando que a distribuição diária se aplica apenas aos processos recebidos a partir de 2002, a aludida resolução estabeleceu o regime de exceção, com a convocação de 24 (vinte e quatro) Juízes de 1º grau, que passaram a atuar no Tribunal a partir de 6 de fevereiro de 2002 e a receber distribuição proporcional daqueles processos, com metas e prazos estabelecidos e controlados pelo Órgão Especial. Atualmente, está mantido pelas Resoluções Administrativas nºs 1 e 2 de 2003 o regime de exceção, mas foi diminuído para 16 (dezesseis) o número de Juízes de 1º grau convocados - de 6 de fevereiro a 31 de julho de 2003 - permanecendo a mesma sistemática de prazos e metas controlados pelo Órgão Especial, a fim de que os processos objetos das citadas resoluções possam ser julgados no prazo mais exíguo possível. 2. PUBLICAÇÃO DIÁRIA: Tendo em vista que o regime de exceção e a distribuição diária e imediata dos processos a todos os Juízes do Tribunal fizeram aumentar significativamente o número de recursos e petições protocolizados, retardando a publicação de despachos, os despachos de admissibilidade dos recursos de revista, desde 5 de março de 2003, e os despachos exarados nas cartas de sentença e nos agravos de instrumento para o TST, desde 22 de abril de 2003, passaram a ser publicados diariamente. INSTITUIÇÕES INTERNAS DO TRIBUNAL- DIREÇÃO-GERAL DE COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA. 1. PROJETOS IMPLANTADOS: a) o Tribunal (Serviço de Material e Patrimônio/Secretaria Administrativa) firmou convênio com o Banco do Brasil S/A em Gravataí, que disponibilizou, por 2 (dois) anos, um prédio para instalação da Vara do Trabalho, com espaço para uma segunda unidade judiciária, além do posto bancário; e b) recebeu em doação terrenos para futura construção dos edifícios-sede das Varas de Taquara, Camaquã e Sapucaia do Sul, sendo que as doações foram realizadas pelos respectivos municípios. 2. PROJETOS EM EXECUÇÃO: a) construção dos edifícios sedes das unidades de Carazinho e Gravataí; b) renovação do mobiliário das unidades judiciárias do primeiro grau, em atendimento aos conceitos da ergonomia; c) continuação das negociações com o novo Governo do Estado para permuta de imóvel onde deve ser instalada a área administrativa do Tribunal, liberando o prédio-sede apenas para a área judiciária; d) negociação com a Secretaria de Patrimônio da União para cessão de imóvel para instalação do Arquivo Geral; e) Apresentação de protocolo de intenções e convênio com a Caixa Econômica Federal para execução de obras e instalação de elevadores nos prédios-sede de algumas unidades judiciárias da 4ª região. O convênio prevê a aplicação, por parte da CEF, do montante de R$ 3.979.443,00 (três milhões novecentos e setenta e nove mil quatrocentos e quarenta e três reais) para construção dos prédios de Sapiranga, Estância Velha, Ijuí, Carazinho e ampliação do prédio de Canoas. O convênio também prevê a instalação de elevadores nos prédios de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Maria e Cachoeira do Sul, em atendimento à Lei nº 10.098/2000, que trata da acessibilidade aos prédios público, e da ampliação do restaurante do foro trabalhista de Porto Alegre; f) SAT (SERVIÇO DE AUXÍLIO TEMPORÁRIO) PROJETO APOIO: As Varas do Trabalho, do interior e da Capital, com consideráveis índices de atraso nos andamentos processuais, contarão cada uma a com uma equipe, composta por 1 (um) diretor de Secretaria das Varas da Capital (a ser indicado), que ficará responsável pela coordenação dos trabalhos, além de 3 (três) ou até 6 (seis) servidores com reconhecida capacidade de trabalho e conhecimento das diversas atividades de uma Secretaria. Cada equipe permanecerá por, no máximo, 5 (cinco) dias úteis na unidade judiciária que necessita de atendimento. O projeto piloto será testado, no final de maio ou início de junho de 2003, nas Varas do Trabalho de Santa Cruz do Sul e Osório. A previsão é de que se consiga atender, até o final deste ano, 15 (quinze) unidades judiciárias do TRT da 4ª Região. Os integrantes da equipe farão jus a diárias correspondentes ao período de estada no interior, bem como ao transporte para a unidade judiciária; e g) DRIVE-THRUE (nome provisório): Advogados, estagiários, partes, peritos e usuários em geral do foro trabalhista de Porto Alegre poderão encaminhar

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processos e/ou petições sem descer do veículo. A inauguração do sistema está prevista para novembro de 2003, logo após a conclusão da reforma do 6º e do 8º andares, a serem executadas mediante convênio firmado com a Caixa Econômica Federal. INSTITUIÇÕES INTERNAS DO TRIBUNAL – DIREÇÃO DE SERVIÇOS GERAIS/SECRETARIA ADMINISTRATIVA. PROJETOS IMPLANTADOS: a) Unidade Móvel de Atendimento - UMA, criada para prestar serviços de manutenção preventiva e corretiva dos prédios do TRT em todo o Estado do Rio Grande do Sul, com maior agilidade, eficiência e economia; b) coleta e armazenamento de papel reciclável para permuta; c) desenvolvimento de protótipo para carrinho de transporte de processos com vistas à ergonomia adequada ao tipo de atividade; d) curso de formação de brigada de incêndio para servidores do TRT e das Varas do Trabalho; e e) aquisição de novos equipamentos para modernizar as oficinas gráfica e mecânica. PROJETOS EM EXECUÇÃO: a) confecção dos móveis das salas de sessão do 10º andar do prédio-sede; b) revisão e conserto das redes elétrica e lógica e controle de consumo de água para ações de redução de custos; c) formação e implementação da brigada de incêndio para servidores do TRT e das Varas do Trabalho; d) participação e treinamento no curso de capacitação para os servidores da área de segurança; e e) projeto de segurança, com a devida análise de risco das instalações bem como da integridade física dos Juízes, servidores e demais usuários do TRT. INSTITUIÇÕES INTERNAS DO TRIBUNAL- SERVIÇO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS/SECRETARIA ADMINISTRATIVA. PROJETOS IMPLANTADOS: a) Convênio com o Banco do Brasil S/A para a realização, por meio de portal do próprio Banco, de pregão no formato eletrônico, previsto para funcionar em 2003; b) Acordo de licenciamento por volume select Microsoft, firmado em abril de 2002, por meio do qual o preço dos softwares diminui à medida que as aquisições aumentam. Termos aditivos negociados tornaram possível, desde agosto de 2002, a filiação de outros órgãos federais para usufruto do mesmo tipo de desconto; c) Serviços de limpeza e conservação, via intranet, para fiscalização e correção de falhas verificadas na prestação dos serviços; d) convênios com universidades (doze) para contratação de estagiários na área de triagem de processos findos, sem ônus para o Tribunal; e e) disponibilização, por meio do site do TRT, da relação completa das licitações em andamento e das compras diretas (de pequeno vulto, sem necessidade de licitação), para dar transparência às compras. PROJETO EM EXECUÇÃO: Implementação (está sendo ultimada a minuta de convênio com a ECT) do Sistema de Protocolo Postal (SPP), por meio do qual será possível enviar petições e recursos dirigidos aos juízos de primeiro e segundo graus da Justiça do Trabalho. A descentralização das atividades de receber documentos gerará mais 400 pontos de atendimento/recebimento e dará comodidade aos usuários da Justiça do Trabalho. INSTITUIÇÕES INTERNAS DO TRIBUNAL- SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS. 1. TREINAMENTO DE SERVIDORES: A Secretaria de Recursos Humanos oferece aos servidores cursos, seminários e palestras. 2. INTERIORIZAÇÃO DA SRH: Este projeto tem por objetivo descentralizar as atividades de treinamentos/eventos da Capital para as cidades do interior do Estado. São realizadas reuniões em cidades-pólo do RGS, assim definidas, tendo em vista a grande concentração de servidores no entorno, com a participação de diretores de Secretaria ou dos Serviços de Distribuição dos Feitos. 3. ACOMPANHAMENTO FUNCIONAL DAS UNIDADES DE TRABALHO: A SRH procura solucionar as dificuldades de integração de servidores em suas respectivas unidades e atender às unidades com o objetivo de promover maior integração e desenvolvimento da equipe, discutindo temas como motivação, auto-estima, gerenciamento de conflitos, mudança de atitude, comprometimento, solidariedade e identidade funcional. 4. PROJETO LATINHAS FAZEM ANDAR: O Tribunal, mediante convênio firmado com a Associação Canoense de Deficientes Físicos - ACADEF, promove a arrecadação de latas de alumínio (referigerantes, sucos, chás, etc) nas dependências do TRT, que são remetidas à ACADEF e, posteriormente, trocadas por cadeiras de rodas. Até o momento, já foram arrecadadas cerca de 15.000 (quinze mil) latinhas. 5. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA: Seminários mensais com especialistas em dependência química são realizados com o objetivo de a) sensibilizar os servidores sobre os problemas da dependência química, b) informar e esclarecer os sintomas e efeitos da dependência química, c) motivar os servidores a atuar como agentes no combate ao uso de drogas, alertando e encaminhando colegas ao grupo, d) estimular a solidariedade e e) formar multiplicadores do programa de tratamento e prevenção da dependência química. 6. OUTRAS ATIVIDADES: Semana da Saúde (desenvolvimento de atividades preventivas ligada à saúde), Programa de Combate ao Estresse (auxílio ao servidor na administração do estresse profissional), Curso para Chefias(enfoque em questões como valorização e comprometimento do servidor que exerce chefia); Ciclo de Cinema: Por Trás das Lentes (identificação de questões pessoais e profissionais nos filmes, que possam ser elucidadas pelo grupo, e de novos significados para as relações interpessoais nos locais de trabalho). INSTITUIÇÕES INTERNAS DO TRIBUNAL - SECRETARIA DE INFORMÁTICA. PROJETOS IMPLANTADOS: 1. Área judiciária. A Secretaria de Informática tornou possível a) implementar o sistema Nova Jus4 (em Oracle), para o qual foram convertidos os seguintes módulos: pauta de julgamento, confecção automática das publicações do Serviço de Acórdãos, Traslados e Certidões e confecção automática das publicações de despachos; b) ajustar o cálculo estatístico para atender às novas diretivas do TST e às novas definições internas; e c) implementar do E-JUS, que permite a informatização das salas de sessão de julgamento. O sistema E-JUS integra-se aos sistemas de acompanhamento processual e edição dirigida de acórdãos, administrando o armazenamento dos textos e sua distribuição segura para as pessoas autorizadas, e também prevê o funcionamento isolado, tolerando falhas eventuais do banco de dados e das redes lógica e elétrica do prédio, evitando a interrupção da sessão de julgamento por motivos externos. 2. Todos os setores da área judiciária do Tribunal. A Secretaria de Informática é responsável pela manutenção dos sistemas já existentes, em especial da JUS4, permitindo, entre outras ações, a implementação da distribuição diária de processos. 3. Varas do Trabalho e Serviços de Distribuições de Porto Alegre e do interior. A Secretaria de Informática tornou possível a) implantar o Sistema de Informatização de

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Foros (inFOR) nas Varas do Trabalho de Alvorada, Estância Velha, Camaquã, Arroio Grande, Carazinho, Cruz Alta, Viamão, Triunfo, São Gabriel, Rosário do Sul, Alegrete, São Jerônimo, Montenereo, Ijuí, Três Passos, Frederico Westphalen, Palmeira das Missões, Faroupilha, Vacaria, Santiago, São Borja e Santana do Livramento. Este projeto envolveu a instalação de novos microcomputadores Pentium e impressoras a laser nas referidas localidades e treinamento/reciclagem de todos os usuários dos foros em Windows 98, Word for Windows 97 e no sistema inFOR) para se obter máximo proveito da nova tecnologia dos sistemas implantados; b) disponibilizar os seguintes serviços para 89 (oitenta e nove) Varas: notificação dos procuradores via imprensa oficial, consulta aos processos do foro na Internet, disponibilização das atas de audiência na internet, acesso à internet e correio eletrônico para os Juízes e servidores do foro e TRT4Push (envio automático de e-mail com os andamentos processuais para advogados e interessados). Atualmente, só 9 (nove) Varas do interior (Alegrete, Montenegro, São Jerônimo, Santana do Livramento, Rosário do Sul, São Gabriel, São Borja, Santiago e Palmeira das Missões) não têm acesso aos referidos serviços. A previsão é de que todas estejam interligadas em 30 (trinta) dias; c) ampliar consulta aos terminais de extrato, localizados no 1º grau, que passam a fornecer informações sobre todos os foros (a comunicação para as últimas localidades dar-se-á em 2003), inclusive daqueles que não possuem terminal instalado; d) desenvolver e implantar o módulo de Estatística do inFOR para a Central de Mandados; e) complementar o desenvolvimento do Módulo de Confecção Automática do Boletim Estatístico das Varas - inFORme, disponibilizando cálculos para novos itens do Boletim Estatístico; f) desenvolver e implantar, em todos os foros que utilizam o sistema inFOR, da versão que contempla a Numeração Única de Processos; g) desenvolver inúmeras novas versões do inFOR, incorporando novas funcionalidades, com especial distinção para a conversão do inFOR/inFORme para a versão 6.0 do Software de Desenvolvimento Delphi e para as adequações com vistas à implantação do serviço TRT4Push; e h) trocar os servidores de rede dos foros no interior do Estado, inclusive a plataforma de rede, de Novell Netware para Linux. Esse projeto teve início com a contratação de uma consultoria, tendo seqüência com a implantação do projeto piloto na Vara de Cachoeirinha; 4. Área administrativa. A Secretaria de Informática tornou possível a) utilizar o novo sistema de recursos humanos, que permitiu o desenvolver e implantar os módulos de auxílio-transporte, assistência à pré-escola, cadastro de funções e controle de substituições comissionadas, além de auxiliar o cálculo da previsão de custo do pagamento retroativo de anuênios e o cálculo da previsão de custo do pagamento retroativo de quintos; b) utilizar (Secretaria Administrativa/Serviço de Orçamento e Finanças) o sistema de folha de pagamento, que permitiu desenvolver e implantar módulo para geração de informações cadastrais e financeiras em layout específico, solicitadas pelo Tribunal de Contas da União, bem ainda consulta a contracheque (intranet); e c) iniciar a análise e o desenvolvimento de novo sistema de almoxarifado na Secretaria Administrativa/Serviço de Material e Patrimônio, o qual contempla o controle de estoque de bens de consumo. 5. Infra-estrutura. A informática apresenta a) expansão da rede traduzida na montagem dela, criação de usuários e preparação dos microcomputadores para os 24 (vinte e quatro) gabinetes da convocação extraordinária do TRT, no acréscimo de novas estações e trabalho nas demais unidades administrativas e judiciárias, em especial os novos micros instalados para os 36 (trinta e seis) Juízes do TRT e nas salas de sessões, atingindo o total de 724 (setecentos e vinte e quatro) microcomputadores em rede no prédio; b) alterações na rede lógica, decorrentes das modificações de lay-out de gabinetes e setores das áreas judiciária e administrativa, alcançando o total de 179 (cento e setenta e nove) novos pontos eletrológicos instalados e reparos/alterações em outros 68 (sessenta e oito); c) diagnóstico da rede, traduzido na busca no mercado por empresas especializadas, contratação e acompanhamento do serviço de diagnóstico da infra-estrutura da rede do prédio, permitindo o levantamento do estado de cada um dos 800 (oitocentos) pontos de rede lógica, avaliação dos circuitos de alimentação elétrica para informática, além dos switches e hubs da rede; d) link internet, que permite a manutenção da infra-estrutura de acesso à internet e procedimentos essenciais, como operações financeiras pelo SIAFI e envio de matérias para publicação em diários oficiais; e) preparação da infra-estrutura para o novo sistema DISQUE-PROCESSO, com integração dele às bases de informações processuais em primeiro e segundo graus; f) sistema para emissão dos relatórios para reembolso de ligações telefônicas, poupando cerca de 15 (quinze) dias de trabalho mensal do servidor que realizava a tarefa mensalmente; g) migração da rede: migração da plataforma de rede de Novell para MS Windows 2000 em toda a área judiciária (exceto gabinetes) e 90% (noventa por cento) da administrativa; h) controle remoto, traduzido na substituição, em todos os computadores do prédio, do software de controle remoto RCO da Computer Associates pelo software livre de licenciamento Win VNC, que, além de não representar nenhum custo de aquisição, produz excelente resultado, dinamizando os trabalhos de atendimento aos usuários; e i) segurança internet: remodelagem completa do esquema de segurança da rede do TRT, com a instalação de 3 (três) novos servidores na rede com softwares para proteção da internet, detecção e bloqueio de acessos não autorizados e inspeção do conteúdo acessado pelos usuários quando navegam pela internet, resguardando o cumprimento da Portaria nº 2.316/2001, que regulamenta o uso do correio eletrônico e da internet no âmbito do TRT; 6. Internet e intranet. A ampliação do acesso permitiu que fossem atingidos pontos em praticamente todas as unidades do Estado. O número de acessos na Capital também aumentou; 7. Serviço TRT4Push. Em 2 de setembro de 2002, os usuários (atualmente, 1.821) tiveram acesso ao recebimento de informações processuais por meio de correio eletrônico; e 8. Parque de equipamentos, administrado pela Secretaria de Informática. Em 2002, havia 1.737 (mil setecentas e trinta e sete) estações e 569 (quinhentas e sessenta e nove) impressoras. Para fazer funcionar os 948 (novecentos e quarenta e oito) micros e 495 (quatrocentas e noventa e cinco) impressoras fora de garantia, o TRT mantém contrato de manutenção corretiva e preventiva e convênio de cooperação tecnológica com o TRT da 8ª Região, além de já contar com o plano diretor de informática para o biênio 2002-2003. PROJETOS EM EXECUÇÃO REFERENTES A TODA A 4ª REGIÃO: 1. Expansão da política de capacitação em informática para os servidores do quadro geral. 2.

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Expansão dos serviços de correio eletrônico e acesso à internet. 3. Desenvolvimento e implantação da intranet do TRT. 4. Análise da viabilidade da aplicação de novas tecnologias. 5. Instalação do sistema inFOR nos 9 (nove) postos das Varas do Trabalho, sendo 3 (três) em rede e 6 (seis) monousuários. 6. Finalização da interligação das 9 (nove) Varas que ainda não possuem comunicação com Porto Alegre. 7. Aprimoramento do Sistema inFOR. 8. Desenvolvimento de um sistema para edição de sentença. 9. Automatização das rotinas do inFOR, como, por exemplo, controle de prazos e emissão automática de documentos. 10. Análise, desenvolvimento e implantação do novo sistema de arquivo. 11. Análise, desenvolvimento e implantação do boletim de produção do Juiz. 12. Realização de seminários sobre a informatização da 4ª região nos principais pólos do interior do Estado. 13. Continuação do desenvolvimento e implantação do Sistema NovaJus4. 14. Substituição da plataforma de software de rede do foro de Porto Alegre e de todos os foros do interior do Estado. 15. Desenvolvimento de um projeto amplo de digitalização de documentos. PERFIL DO QUADRO DE PESSOAL DA 4ª REGIÃO: a) servidores - o quadro permanente de pessoal conta com 2.362 (dois mil trezentos e sessenta e dois) cargos efetivos: 822 (oitocentos e vinte e dois) analistas judiciários, 1.434 (mil quatrocentos e trinta e quatro) técnicos judiciários e 100 (cem) auxiliares judiciários. Na presente data, há 2.334 (dois mil trezentos e trinta e quatro) cargos preenchidos e 28 (vinte e oito) cargos vagos. Existem 835 (oitocentos e trinta e cinco) servidores inativos. Estão em exercício na 4ª região 2.323 (dois mil trezentos e vinte e três) servidores, já que existem 29 (vinte e nove) servidores em exercício em outros órgãos e 18 (dezoito) servidores de outros Regionais lotados neste Tribunal; b) magistrados - a Justiça do Trabalho da 4ª Região é composta, no momento, por 219 (duzentos e dezenove) Juízes: 36 (trinta e seis) de segunda instância, 96 (noventa e seis) Titulares de Varas do Trabalho e 87 (oitenta e sete) Substitutos. Há 12 (doze) cargos vagos: 2 (dois) de Juízes Titulares de Varas do Trabalho e 10 (dez) de Juízes Substitutos. Estão inativos 272 (duzentos e setenta e dois) Juízes: 46 (quarenta e seis) de segunda instância, sendo 37 (trinta e sete) Togados e 9 (nove) Classistas; e 226 (duzentos e vinte e seis) de primeira instância, sendo 71 (setenta e um) Togados e 155 (cento e cinqüenta e cinco) Classistas. Cumpre destacar, no tocante às funções comissionadas no primeiro grau, que entre as unidades judiciárias há diferença no número de funções: 11 (onze) Varas não possuem função de Assistente de Diretor de Secretaria; 6 (seis) Varas não possuem função de Secretário de Audiência; 10 (dez) Varas não possuem função de Secretário Especializado de Juiz Titular e 46 (quarenta e seis) Varas do Trabalho não possuem função de Secretário Especializado de Juiz Substituto. GESTÃO DOCUMENTAL: Diante do Provimento nº 10/2002 da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, dos problemas enfrentados com a falta de espaço nas unidades judiciárias e da necessidade de preservar documentos e processos de valor histórico, o Tribunal, pela Resolução Administrativa nº 3 de 27 de fevereiro de 2003, instituiu o programa de gestão documental e constituiu uma comissão permanente de avaliação de documentos, a ser supervisionada pelo Vice-Corregedor Regional. Atualmente, a eliminação dos autos findos, regulamentada pela Resolução Administrativa nº 33 de 30 de setembro de 1994, é autorizada, ou não, pelo Órgão Especial. Os processos originários do Tribunal e do foro trabalhista de Porto Alegre são arquivados na Seção de Conservação e Consulta de Documentos Judiciais (arquivo), incumbindo à Seção de Triagem de Processos Arquivados a seleção, o exame e a revisão para fins de eliminação ou arquivamento, classificando-os em findos e não findos. Os autos são acondicionados em estantes, em bom estado de conservação, observado o ano de ajuizamento da ação e o Juízo de origem. As referidas seções estão vinculadas à Secretaria Judiciária do Tribunal. PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO: o Tribunal adota as seguintes medidas de prevenção contra incêndio: revisão, recarga e revalidação de extintores de incêndio, anualmente; execução do plano de prevenção contra Incêndio - PPCI para os prédios-sede do TRT e do foro trabalhista de Porto Alegre; contratação de manutenção do sistema de sprinklers dos prédios-sede do TRT e do foro trabalhista de Porto Alegre; realização, no final de 2002, do Curso de Brigadista de Incêndio, com 20 horas/aula, na Escola de Bombeiros, da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, para 104 (cento e quatro) servidores do prédio-sede do Tribunal e dos prédios do foro de Porto Alegre, visando à futura instalação de brigadas de incêndio nos referidos prédios. Segundo o relatório enviado pela Secretaria-Geral da Presidência à Corregedoria-Geral, o Tribunal também pretende adotar as seguintes medidas no prédio-sede do Tribunal: Plano de prevenção contra incêndio - PPCI para os prédios dos foros de Novo Hamburgo, Pelotas, Santa Maria e Bento Gonçalves; adequações na quantidade, sinalização e numeração dos extintores de incêndio; acréscimo de pontos de iluminação de emergência e sinalizações de saída de emergência; adaptação no corrimão externo das escadas enclausuradas e transferência da central de gás, no subsolo do prédio, para área externa daquela definida pela projeção horizontal do prédio. No foro Trabalhista de Porto Alegre, o Tribunal também pretende fazer adequações para prevenir incêndio. OUTRAS MEDIDAS ADOTADAS NA 4ª REGIÃO: 1. Buscando minimizar os efeitos do tempo e do armazenamento sobre as capas dos processos, o custo e o tempo despendido na tarefa de substituição (no caso de desgaste) e/ou colocação de nova capa (no caso de autuação do recurso no Tribunal), o Tribunal implantou, pela Portaria nº 966 de 24/3/2003, em caráter experimental, no período de 24/3/2003 a 31/7/2003, a utilização de capas plásticas nos processos de competência dos órgãos judicantes do Regional em 6 (seis) unidades pilotos (cinco Varas do Trabalho e 2ª SDI). 2. Em 2000, foi remetido ao TST estudo realizado pela Corregedoria Regional com dados das unidades judiciárias da região definidas para inclusão no anteprojeto de lei encaminhado pelo Tribunal Superior do Trabalho ao Congresso Nacional (PL nº 3384/2000), relativo à proposta de criação de 17 (dezessete) novas Varas do Trabalho na 4ª região, nos municípios de Bagé (2ª Vara), Cachoeirinha (2ª Vara), Caxias do Sul (4ª Vara), Encantado, Erechim (2ª Vara), Estrela, Gramado (2ª Vara), Gravataí (2ª Vara), Lagoa Vermelha, Pelotas (4ª Vara), Santa Cruz do Sul (3ª Vara), Santa Vitória do Palmar, Sapucaia do Sul (2ª Vara), Soledade, Taquara (3ª Vara), Torres e Uruguaiana (2ª Vara). Foram definidos, ainda, além da criação de 17 (dezessete) cargos de Juiz Titular de Vara do Trabalho e 17 (dezessete) cargos de Juiz do Trabalho Substituto, funções comissionadas (Diretor de Secretaria, Diretor de Serviço de

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Distribuição de Feitos, Assistente de Diretor de Secretaria, Secretário de Audiência, Secretário Especializado, Secretário Especializado de Juiz Substituto) e cargos de provimento efetivo (Analista Judiciário e Técnico Judiciário). A proposição, que se encontrava no Plenário da Câmara para discussão desde 7/5/2002, foi retirada de pauta em 27/2/2003. 3. Foi instituído e regulamentado, por meio da Portaria nº 1002, de 17 de março de 2003, um concurso para criação da logomarca do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. O concurso foi aberto à participação de todos os servidores e magistrados em atividade no Tribunal e resultou na inscrição de 43 (quarenta e três) trabalhos. O vencedor foi premiado com um curso de aperfeiçoamento específico, a sua escolha, na sua área de atuação, em qualquer ponto do País, no decorrer de 2003, observado o valor total máximo de R$ 6.000,00 (seis mil reais). 4. CONSELHO DE DIRETORES DE SECRETARIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO - CODITRA: criado em 22/3/2001, o Conselho de diretores, que abrange os diretores de Secretaria das Varas do Trabalho da 4ª Região, tem por objetivo possibilitar a troca de informações e experiências adquiridas em cada unidade judiciária a fim de buscar soluções para os problemas existentes no âmbito administrativo das Secretarias e aprimorar a prestação de serviços a ela afetas. Busca, ainda, estabelecer canal de comunicação mais efetivo com a administração do TRT e demais órgãos da Justiça do Trabalho e operadores do Direito. O CODITRA tem colaborado com a Administração e a Corregedoria Regional na elaboração de sugestões para orçamento, estudos sobre lotação de servidores e rotinas e procedimentos diante de novas leis e normas. Atua, também, no aperfeiçoamento do sistema INFOR e na recepção dos novos servidores. Atualmente, realiza reuniões com os diretores de Secretaria, no mínimo mensalmente, e está desenvolvendo um projeto de realização de oficinas para aprimoramento e otimização das diversas funções no 1º grau. 5. O Tribunal, ante o problema das liqüidações de processos judiciais trabalhistas contra a companhia de energia elétrica, tem intermediado negociações entre a empresa e os exeqüentes, prática que resultou em um programa de parcelamento do débito em prestações suportáveis pelo executado e satisfatórias para os credores. 5. REGIMENTO INTERNO. No período examinado na correição, o Órgão Especial deste Tribunal aprovou a redação final do novo Regimento Interno (Resolução Administrativa nº 3, de 27 de julho de 2001). 6. CONCURSOS. Foram realizados dois concursos destinados ao provimento de cargos de Juiz do Trabalho Substituto (concurso homologado em 13/11/2000, com 17 candidatos nomeados e concurso homologado em 24/8/2001, com 37 candidatos nomeados), estando em andamento novo concurso, autorizado pelo Órgão Especial, na sessão de 30/8/2002, com a realização da prova objetiva em 28 e 29/3/2003 e primeira prova dissertativa em 31/5/2003. 7. Há, no Tribunal, estudo sobre redistribuição de funções comissionadas para corrigir distorções existentes em diversas unidades judiciárias do interior do Estado e melhor atender as carências definidas pela Administração. MOVIMENTO PROCESSUAL. A movimentação processual do Tribunal Regional do Trabalho deu-se, no período submetido à correição - primeiro de março de dois mil a trinta e um de março de dois mil e três -, segundo dados estatísticos fornecidos pela Secretaria-Geral da Presidência, da seguinte forma:

PROCESSOS RECEBIDOS Ano Recursos Ações Originárias Dissídios Coletivos Embargos Declaratórios2000 31.689 2.051 35 3.999 2001 33.645 2.311 57 5.546 2002 35.977 2.270 18 9.561 2003 6.600 443 10 2.453

Sub-total 107.911 7.075 120 21.559 To t a l 136.665

PROCESSOS RESOLVIDOS

Ano Recursos Ações Originárias

Dissídios Coletivos Embargos de Declaração Decisões Monocráticas

2000 27.117 1.829 32 3.851 -- 2001 37.229 1.837 48 5.035 -- 2002 47.308 1.837 32 8.368 266 2003 77.64 354 08 1.946 65 Sub-total

119.418 5.857 120 19.200 331

To t a l 144.926 De acordo com os dados estatísticos acima expostos, 115.106 (cento e quinze mil cento e seis) feitos ingressaram no Tribunal durante o período submetido à correição: 107.911 (cento e sete mil novecentos e onze) são de natureza recursal e 7.195 (sete mil cento e noventa e cinco) são ações originárias; entre as ações ordinárias, 120 (cento e vinte) são dissídios coletivos. Foram resolvidos, no mesmo período, 125.726 (cento e vinte e cinco mil setecentos e vinte e seis) processos: 119.418 (cento e dezenove mil quatrocentos e dezoito) são de natureza recursal; 5.947 (cinco mil e novecentos e quarenta e sete) são ações originárias e 331 (trezentos e trinta e um) são decisões monocráticas. monocráticas. Além desses, foram apresentados, no período analisado, 21.559 (vinte e um mil quinhentos e cinqüenta e nove) embargos de declaração às decisões proferidas pelo colegiado e julgados 19.200 (dezenove mil e duzentos).Os dados estatísticos mencionados referem-se a processos de natureza originária e recursal; neles não estão incluídos processos da competência da Presidência e da Corregedoria Regional. EXAME DOS PROCESSOS. Foram

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submetidos à correição 137 (cento e trinta e sete) processos em trâmite no Tribunal, solicitados por amostragem nas Secretarias, na Presidência, na Corregedoria Regional do Trabalho e nos Gabinetes dos Srs. Juízes, a saber: 71313-2002-771-04-00-5 01429.006/95-1 01183.024/98-3 00416.019/98-6 00759-2002-005-04-00-2 00402.026/99-3 80208.921/97-4 01899.024/94-8 00425-2002-331-04-00-0 00427.022/01-0 00340.022/99-0 00161.902/02-2 00995-2002-811-04-00-6 00675.401/98-4 06951.000/02-6 49118.841/98-8 00756-2002-016-04-00-2 01024.016/00-5 01024.281/01-9 42614.641/98-7 00299-2002-008-04-00-1 00037.451/92-8 00572.007/98-1 00193.281/01-5 01001-2002-011-04-00-3 01473.005/97-3 01267.291/97-4 48348.512/95-0 RO-01238.010/99-7 00780.811/93-3 01168.921/99-6 44950.821/91-1 SECOR-036-C/2003 00339.941/98-7 00474.006/97-2 00527.026/98-0 01682.202/99-2 01198.401/91-5 00873.811/99-2 00726.009/99-7 00611.014/ 00-9 01755.271/98-0 00179.024/99-0 00190.008/97-0 00323.018/95-5 00748.028/99-4 01050.022/97-1 00569.521/01-7 50538.012/02-1 01816.382/00-0 01175.732/97-4 46434.012/96-9 00113.012/00-4 00680.005/02-1 80034.871/00-4 01159.026/01-7 00364.402/02-4 00032.901/00-3 00600.013/02-2 00393.403/01-7 00183.731/02-6 00368.018/99-7 02221.771/98-2 05587.000/02-8 07905-2002-000-04-00-9 00303.301/98-8 50015.021/01-7 00620.921/97-8 02198.221/90-0 00670.001/97-0 00690.702/99-0 47088.007/89-4 00845-2002-373-04-00-8 00415.941/98-9 00397.012/99-3 47434.922/95-8 00327-2003-000-04-00-0 01898.271/99-2 00568.201/93-0 00534.902/02-2 01238-1992-101-04-40-7 00573.018/98-7 01443.662/98-4 01439.771/93-6 01119.661/99-4 00980.811/00-7 00087.732/01-7 01966.561/95-4 00935.401/98-9 00685.013/00-6 00671.018/00-0 51482.261/95-2 00504.333/00-3 50504.741/01-2 02729.000/02-0 00001.601/01-6 00834.018/99-3 00348.402/99-6 00820.027/00-6 00436.741/00-8 00079.801/00-5 80198.811/01-2 00352.761/97-0 96.014408-0 00392-2002-101-04-00-0 00170.020/00-2 00010.281/00-2 70097.551/95-3 90934-1993-101-04-00-6 00520.403/02-9 01100.020/97-7 00823.017/01-0 00005-1994-025-04-00-6 00446.333/01-8 01081.202/97-1 00667.701/01-0 00814-2002-402-04-00-8 01283.029/99-5 01448.026/99-7 00743.511/98-0 01029-2001-103-04-00-3 00334.511/00-3 SECOR-030-C/2003 40833.741/95-0 00309-2003-000-04-00-9 00535.373/02-3 46199.641/97-3 49062.281/96-6 00287-2002-531-04-00-5 01054.012/00-8 00421.831/99-5 -------------------- 00782-2002-511-04-00-0 00536.761/01-9 00782.251/02-1 -------------------- 01384-2002-402-04-00-1 49023.333/97-7 00638.013/02-0 --------------------

AUTUAÇÃO. Foram autuados, no período analisado pela correição, 115.106 (cento e quinze mil cento e seis) processos de natureza originária recursal, além de 580 (quinhentos e oitenta) feitos de competência da Corregedoria Regional. Cabe frisar que, em 31 de março de 2003, segundo informações prestadas, existiam 51 (cinqüenta e um) processos de natureza recursal que aguardavam autuação no setor competente.

ANO RECURSOS AÇÕES ORIGINÁRIAS 2000 ZERO ZERO 2001 1.349 ZERO 2002 ZERO ZERO 2003 51 ZERO

Verificou-se que o Regimento Interno do Regional contempla a hipótese de só enviar ao Ministério Público do Trabalho para emissão de parecer processos que exigem remessa obrigatória ou, facultativamente, por iniciativa do relator. Em trinta e um de março do corrente ano, 1.714 (mil setecentos e quatorze) processos encontravam-se na Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região para emissão de parecer. O Regional autua os processos com recursos interpostos sob o rito sumaríssimo, identificando nas capas as características que os distinguem dos demais em letras destacadas, conforme exige o Provimento n.º 4/2002 da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho. Nos autos em que é parte pessoa física com idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos e nos casos de doença grave incurável (Ofício Circular TRT nº. 2247 SE-CO 444, DE 1º.6.99), desde que o juízo defira pedido nesse sentido, é aposto etiqueta adesiva verde na lombada lateral do processo, apenas com os dizeres “TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL”. Não obstante isso, a etiqueta de trâmite preferencial sem a informação da lei que o ampara tem provocado dúvidas no serviço de autuação do TST quando são encaminhados os processos, pois gera a obrigação de o TST buscar, dentro dos autos, a hipótese legal do referido trâmite. O Regional também autua processos com recursos interpostos sob o rito sumaríssimo, identificando nas capas as características que os distinguem dos demais em letras destacadas, conforme exige o Provimento n.º 4/2002 da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho. Constatou-se que o Regional só começou a autuar os processos

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de acordo com o sistema de numeração única, exigido no ATO.GDGCJ.GP. Nº 450/2001 do Tribunal Superior do Trabalho e no Provimento nº 6/2002 da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, a partir de janeiro de 2003, em face de autorização expressa dada pelo anterior Presidente do TST. Em relação aos processos autuados antes dessa data, continua utilizando a antiga numeração. Constatou-se, no entanto, que o Tribunal não utiliza a regra de transição nos processos que chegam com a numeração antiga das Varas do Trabalho a partir de 2003. DISTRIBUIÇÃO. Conforme as informações do Tribunal, no período submetido à correição, foram realizadas 558 (quinhentos e cinqüenta e oito) audiências públicas de distribuição e 133.032 (cento e trinta e três mil e trinta e dois) processos foram sorteados entre os Juízes integrantes do Regional.

PROCESSOS DISTRIBUÍDOS ANO 2000 2001 2002 2003 TOTAL

30.439 50.764 42.564 9.265 133.032 A diferença encontrada, no período verificado pela correição, entre o número de processos recebidos - 115.106 (cento e quinze mil cento e seis) - e o número de processos distribuídos - 133.032 (cento e trinta e três mil e trinta e dois) - deve-se ao fato de que, antes de tal período, conquanto tenha sido decretado regime de exceção com a conseqüente distribuição extraordinária de processos, ainda ficou saldo de processos pendentes de distribuição no TRT. A administração do Tribunal, para solucionar o problema, aprovou a Resolução Administrativa nº 08/2001, que implementou, a partir de 11 de março de dois mil e dois, o art. 74 do Regimento Interno, que estabelece distribuição diária e imediata de todos processos autuados aos Juízes em exercício na atividade jurisdicional. Esse sistema de distribuição imediata e total dos processos recebidos diminuiu o tempo entre o ingresso do feito e o julgamento pela Turma, que agora é de aproximadamente 3 (três) meses. Todavia, considerando que a distribuição diária atingia apenas os processos recebidos a partir de 2002 e que continuava havendo processos pendentes na Secretaria do Tribunal Pleno: cerca de 24.000 (vinte e quatro mil) processos recebidos até 2001, foi estabelecido, na mesma resolução, regime de exceção e, por isso, foram convocados 24 (vinte e quatro) Juízes de primeiro grau (três Juízes para cada Turma), que passaram a receber, de forma proporcional aqueles processos a partir de seis de fevereiro de 2002, com metas e prazos estabelecidos e controlados pelo Órgão Especial. Ressalte-se que essa situação - julgar ao mesmo tempo processos antigos e recentes - privilegiou os processos mais recentes, que acabaram esperando menos tempo para ir a julgamento do que os mais antigos. Apesar dos esforços dos membros do Tribunal, grande quantidade de processos continua à espera de análise, o que motivou, no início do corrente ano, por intermédio das Resoluções Administrativas nº 01 e 02/2003, a revalidação do regime de exceção, que agora conta com 16 (dezesseis) Juízes, permanecendo a mesma sistemática de prazos e metas controlados pelo Órgão Especial. Segundo dados fornecidos pelo Regional, em 31 de março de 2003, havia 574 (quinhentos e setenta e quatro) processos à espera de distribuição no Tribunal. A justificativa do Regional é de que entre esses processos há os que vieram da Procuradoria Regional do Trabalho e os que sobejaram da sexta-feira anterior. Ressalte-se que a orientação de distribuição diária e imediata dos processos, adotada pelo TRT, é salutar, porquanto é feita eqüitativamente entre todos os membros do Tribunal, que recebem processos até 1 (um) dia antes de entrar de férias.

CLASSE Nº DE PROCESSOS AGR 2

AI 12 AP 122 AR 2 DIV 5 MS 7

REO 29 RO 327

ROPS 68 TOTAL 574

De acordo com informações fornecidas, de janeiro do corrente ano até a presente data foram distribuídos por semana, em média, 700 (setecentos) processos. Cada Juiz recebe em torno de 31 (trinta e um) e há compensação dos processos recebidos a mais. O sistema informatizado permite que o setor de distribuição verifique previamente os possíveis impedimentos dos senhores Juízes a serem sorteados como relatores, evitando, assim, a redistribuição desnecessária dos autos, em observância ao princípio da celeridade processual. TRAMITAÇÃO. No que se refere aos prazos de tramitação dos processos no Tribunal, constatou-se pelo exame por amostragem dos autos submetidos à correição, solicitados de diversos setores do Regional, o seguinte: a) Os Juízes que compõem o Regional e as Secretarias que o integram observam, de modo geral, os prazos legais e regimentais. No entanto, em alguns processos examinados, constatou-se a ultrapassagem do prazo previsto no Regimento Interno. Em relação ao relator foram os seguintes: 00037.451/92-8; 01198.401/91-5; 02198.221/90-0; 00670.001/97-0; 00504.333/00-3; ROPS 80198.811/01-2; 70097.551/95-3; ROPS 00782.251/02; ROPS 00520.403/02-9. Observou-se agravante em relação a alguns processos sujeitos ao procedimento sumaríssimo: o não-cumprimento do prazo máximo de 10 (dez) dias, previsto no artigo 895, § 1º, inciso II, da CLT; b) Os acórdãos são publicados, em média, 30 (trinta) dias depois do julgamento do feito, o que se deve a certos procedimentos administrativos, como remessa dos autos ao gabinete do relator para lavratura do acórdão (prazo regimental de 15 dias úteis), devolução do processo com o acórdão redigido ao serviço de acórdãos, colhimento

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das assinaturas do Presidente da sessão e do representante do Ministério Público do Trabalho e, finalmente, encaminhamento pelo serviço de acórdãos das decisões para publicação, que é feita a cada 15 (quinze) dias; c) De acordo com relatório encaminhado à Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, 140 (cento e quarenta) processos esperam visto há mais de 12 (doze) meses no gabinete de um magistrado e; d) De acordo com os quadros estatísticos, em 31 de março de 2003, 8.477 (oito mil quatrocentos e setenta e sete) processos estavam nos gabinetes dos Juízes aguardando visto. Ressalte-se que o resíduo de processos, relativo à distribuição do regime de exceção, deve ser zerado até o final deste ano, segundo estimativas do Tribunal . ORGANIZAÇÃO DOS AUTOS. O Tribunal Regional do Trabalho está conduzindo a ordenação dos processos de forma satisfatória. Não foi detectada nenhuma irregularidade em autos que tramitam em grau de recurso, no que se refere à inutilização de folhas em branco e à existência de atos e termos processuais inutilizados, demonstrando, de modo geral, a observância dos Provimentos nºs 2/64, 3/75 e 2/2001 da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho. Observou-se, contudo, a existência de termos processuais incorretamente preenchidos, como visto dos autos sem data, a exemplo dos processos 00179.024/99-0; 00416.019/98;01024.016/00-5; ROPS 01001-2002-011-04-00-3; ROPS 00756-2002-016-04-00-2; ROPS 00425-2002-331-04-00-0; 80208.921/97-4; 48348.512/95-0; 00780.811/93-3; 01159.026/01-7. Em outros casos o relator sequer assinou o termo de visto, o que dificultou a aferição dos prazos processuais, a exemplo dos processos ROPS 01384-2002-402-04-00-1; 01473.005/97-3; 01168.921/99-6; 00334.511/00-3; 01024.281/01-9; 01755.271/98-0; 00323.018/95-5; 01050.022/97-1; 00569.521/01-7, 00113.012/00-4, 80034.871/00-4. JULGAMENTO. Foram realizadas 1.425 (mil quatrocentas e vinte e cinco) sessões de julgamento: 1.115 (mil cento e quinze) ordinárias e 310 (trezentas e dez) extraordinárias.

SESSÕES REALIZADAS ANO ORDINÁRIOS EXTRAORDINÁRIAS

TOTAL

2000 283 60 343 2001 321 106 427 2002 463 116 579 2003 48 28 76

TOTAL 1.115 310 1.425 Em trinta e um de março de dois mil e três havia 10.621 (dez mil seiscentos e vinte e um) processos no Tribunal à espera de julgamento: na Secretaria do Tribunal Pleno 2 (dois); na SDC 11 (onze); na 1ª SDI, 23 (vinte e três); na 2ª SDI 34 (trinta e quatro); e nas 8 (oito) Turmas 10.551 (dez mil quinhentos e cinqüenta e um) processos. Desses, 2.780 (dois mil setecentos e oitenta) processos, já se encontravam incluídos em pautas publicadas na imprensa oficial.

PROCESSOS À ESPERA DE JULGAMENTO EM MARÇO TURMAS SDC SDI 1ª SDI 2ª O E. e

Pleno TOTAL

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1.776 1.212 1.192 1.351 1.411 1.307 1.076 1.226 11 23 34 2 10.621

Nos últimos dois meses, conforme informações da Coordenação Judiciária, as 8 (oito) Turmas julgaram, em março, 4.203 (quatro mil duzentos e três) processos e, em abril, 5.986 (cinco mil novecentos e oitenta e seis). Verificou-se, ainda, certa disparidade em relação ao número de feitos julgados entre as Turmas, pois, conforme dados de março, uma Turma julgou, em média, 89,18 (oitenta e nove vírgula dezoito) processos por Juiz, enquanto outra julgou 140,92 (cento e quarenta vírgula noventa e dois) processos. Outro procedimento diferenciado entre as Turmas é que quase todas limitam o número de feitos a serem incluídos em pauta, ocasionando acúmulo de processos nas Secretarias. O Tribunal conta também com sistemas de apoio informatizados, criados pelo Setor de Informática, o que tem colaborado muito com a atividade jurisdicional dos magistrados, principalmente durante as sessões de julgamento. O Projeto E-JUS-Sessão Eletrônica dispõe de uma série de ferramentas, que permitem aos Juízes revisar os votos, antes da sessão de julgamento, no próprio gabinete ou em sua residência, assim como auxiliam o acompanhamento dos votos durante a sessão, pois há ferramentas específicas para marcação de texto e formulação de comentários, observações e divergências no corpo da cópia do voto. A aplicação da referida ferramenta permite a completa substituição das revisões realizadas em papel pelo uso do sistema eletrônico. O E-JUS também se integra aos demais sistemas existentes no Tribunal, assim como ao sistema de acompanhamento processual, permitindo a distribuição de cópia de voto ao Juiz revisor e aos demais membros que participam da sessão de julgamento, a edição de pautas de julgamento e papeletas, a transferência de notas pessoais referentes a processos analisados e a utilização de inúmeros outros recursos. Conclui-se finalmente que, embora o Tribunal não tenha medido esforços para solucionar o grande número de processos, distribuí-los e analisá-los, a demanda desses processos, superlotou as Secretarias, onde eles ficam aguardando pauta e julgamento. Assim, deve o Regional procurar mecanismos para agilizar a prestação jurisdicional nesse aspecto, como por exemplo, a) evitar discussão detalhada do conteúdo dos seus votos; e b) por meio do sistema E-JUS-Sessão Eletrônica, adotar com maior freqüência o sistema de julgamento em bloco. PRESIDÊNCIA – DESPACHOS DE ADMISSIBILIDADE EM RECURSOS DE REVISTA. Verificou-se que o juízo de admissibilidade dos recursos de revista interpostos a decisões definitivas do Regional, realizado pela Presidência, é feito de acordo com orientações emanadas do Tribunal Superior do Trabalho, inclusive as que dizem respeito à Instrução Normativa n.º 16/99 do Tribunal Superior do Trabalho, que se refere a agravos de instrumento, e à Resolução Administrativa n° 874/2002, que trata da uniformização da jurisprudência da Justiça do Trabalho em questões inéditas decorrentes de leis novas que regem as relações de trabalho e, em conseqüência, possibilitam o exame imediato dessas questões pelo TST. Em relação

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à utilização do programa “Edição Dirigida de Despacho”, exigido no Provimento n° 7/2002 da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, ressalte-se que a equipe, composta por este Tribunal e mais 3 (três) Regionais, participou ativamente na idealização, criação e implantação definitiva do referido programa nos demais TRTs do País, colaborando, sobremaneira, como os trabalhos em prol da agilização e uniformização dos despachos de admissibilidade de recursos de revista. No período analisado pela correição, 41.528 (quarenta e um mil quinhentos e vinte oito) recursos de revista foram submetidos ao juízo de admissibilidade do Regional. Desses, 32.065 (trinta e dois mil e sessenta cinco) tiveram o seguimento denegado e 10.998 (dez mil novecentos e noventa e oito) foram admitidos, tendo sido interpostos 22.875 (vinte e dois mil oitocentos e setenta e cinco) agravos de instrumento. O Regional informou que, em trinta e um de março de dois mil e três, havia 909 (novecentos e nove) processos à espera de despacho de admissibilidade de recurso de revista. Desses, 361 (trezentos e sessenta e um) aguardavam julgamento de embargos de declaração nas Turmas, permanecendo o saldo de 548 (quinhentos e quarenta e oito) processos aptos para análise. Deve ser ressaltado o empenho da direção do Regional em manter as recomendações da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho em relação à permanência da equipe técnica responsável pela elaboração dos despachos de admissibilidade de recurso de revista, em face das peculiariedades do exame desse recurso, assim como à ampliação do quadro de servidores nesse setor para atender à grande demanda de recursos de revista interpostos garantir agilidade à prestação jurisdicional, provocada pelo regime de exceção implantado no Regional.

RECURSOS DE REVISTA Despachados

ANO Interpostos

Admitidos Indeferidos To t a l

AI Interpostos

2000 (março a dezembro ) 8.665 1.683 4.442 6.125 3.504 2001 (janeiro a dezembro) 11.930 3.896 10.889 14.785 7.587 2002 (janeiro a dezembro) 17.120 4.039 13.259 17.298 8.936 2003 (janeiro a março) 3.813 1.380 3.475 4.855 2.848

TOTAL 41.528 10.998 32.065 43.063 22.875 FUNÇÃO CORREGEDORA. No Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, a função corregedora é exercida pelo Corregedor Regional, que, na ausência, é substituído pelo Vice-Corregedor, a quem compete exercer atribuições delegadas pelo Corregedor Regional, como efetuar correições regionais e presidir a 2ª Seção de Dissídios Individuais. Além das atribuições inerentes à Corregedoria, é da competência desse órgão a) designar, nos casos de afastamentos de Juiz Titular, Juiz Substituto zoneado na respectiva circunscrição ou, na falta ou impedimento deste, Juiz Substituto de outra localidade, ou, ainda, na falta de Juiz Substituto disponível, Juiz Titular de outra Vara do Trabalho; b) organizar, antes do início do ano forense, escala de férias das autoridades judiciárias de primeiro grau; c) conceder férias aos Juízes de primeiro grau, por delegação do Órgão Especial, observada a escala; d) presidir a 1ª Seção de Dissídios Individuais; e) conceder diárias aos Juízes de primeiro grau, bem como aos servidores, nos deslocamentos autorizados pela Corregedoria; f) propor ao Órgão Especial a divisão ou a revisão das circunscrições judiciárias da Região para fins de zoneamento e lotação de magistrados; g) supervisionar os serviços da assessoria de Juízes; h) decidir os conflitos de atribuições entre Juízes de primeiro grau; e i) instituir regime de exceção em Vara do Trabalho, regulando-lhe o funcionamento. Entre as atividades da Corregedoria Regional está o exercício da função normativa, com expedição de provimentos destinados a regulamentar e a uniformizar procedimentos judiciais no âmbito de sua jurisdição, decorrentes de modificações legislativas, com destaque para os Provimentos nºs 212/01, 213/01 e 214/02. No período verificado pela correição, foram realizadas inspeções em todas as Varas do Trabalho. No tocante à função judicante, ao longo do período verificado pela correição, dos 343 (trezentos e quarenta e três) pedidos de providências e 237 (duzentos e trinta e sete) reclamações correicionais protocolados, estão em tramitação 4 (quatro) pedidos de providências e 3 (três) reclamações correicionais. PRECATÓRIOS. Esse Tribunal dispõe de Setor de Precatórios, que integra a Diretoria-Geral de Coordenação Judiciária. De acordo com os dados estatísticos, no período verificado pela correição, foram expedidos e requisitados 8.042 (oito mil e quarenta e dois) precatórios e cumpridos 1.951 (mil novecentos e cinqüenta e um). Aguardam quitação 6.091 (seis mil e noventa e um) precatórios: 4.075 (quatro mil e setenta e cinco) estão com o prazo vencido e 2.016 (dois mil e dezesseis) estão no prazo constitucional. Houve 76 (setenta e seis) pedidos de intervenção, que, de acordo com os dados coletados, foram processados pela Presidência, bem como pedidos de seqüestro de verbas públicas. Observou-se que não há ato interno do Tribunal para regular o processamento das requisições de pequeno valor, instituídas pela Emenda Constitucional nº 20/98, alterada pela Emenda Constitucional nº 30/2000, e a situação prevista no artigo 86 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, acrescido pela Emenda Constitucional nº 37/2002, circunstância que acarreta morosidade no cumprimento das novas diretrizes estabelecidas pelo poder constituinte derivado. Agrava o fato de o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região não contar com Juízo Auxiliar de Conciliação de Precatórios, instituição fundamental dentro da estrutura atual de execução contra os entes públicos, que foi implantada satisfatoriamente em outros Tribunais Regionais. Saliente-se que, conforme foi informado, existe projeto de criação do aludido juízo, bem como estudos para disciplinar as novas situações oriundas das constantes modificações legislativas a respeito. Ademais, verificou-se que o Tribunal constituiu-se em canal de negociação para pagamento de precatórios em desfavor dos Municípios de Viamão, Cachoeira do Sul, Gravataí, Pelotas, Redentora e Vacaria. Por outro lado, o Corregedor-Geral exortou o Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho da 4ª Região a propor ações civis públicas, visando compelir o Estado do Rio Grande do Sul, mediante sanções econômicas e de responsabilidade dos administradores, a consignar no orçamento as verbas necessárias à satisfação dos credores

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trabalhistas. AUDIÊNCIA PÚBLICA. O Ministro Corregedor-Geral concedeu audiência pública na presença das TVs “RBSTV” (Rede Globo), “SBT”, “Band” e “Pampa”; das Rádios, “Guaíba”, “Gaúcha” e “Bandeirantes”; e dos Jornais “Correio do Povo”, Jornal do Comércio” e “Zero Hora”, dela participando vinte e cinco audientes: Marco Orélio Barazzuti Bittencourt, Dorcírio Nisch da Luz, Adair Pires Ortiz, Antonio Wilmar Dornelles, Vivian Mendes da Silva, Neuda da Costa Medeiros, Jucelino dos Santos, José Lima da Cruz, Ereni Kretzmann, Etel Rinco, João Carlos Agostinho Prudêncio, Ariovaldo Machado, Carlos César Kraemer, Jorge Rodrigues Guerreiro, Zenaldo Martins da Cruz, Lisete Cambraia Lopes, Sílvia Regina Francio, Samira Carina Borges Pimentel, Walter Ramos da Silveira, Vera Lúcia Vieiro Notare, Paulo Rodrigues da Silva, Maria José de Souza Silva, Juarez Tormes, Anete de Andrade Mancio e Selma Renilda Dias Ribeiro. Nessa oportunidade, constatou-se a) a dificuldade dos reclamantes em receber seus créditos trabalhistas, problema que seria amenizado com a melhor utilização do Sistema BacenJud – importante mecanismo impulsionador das demandas trabalhistas em fase de execução, que pode desestimular, por meio do bloqueio de contas judiciais da empresa recalcitrante ou de seus sócios, as resistências ao cumprimento pacífico das decisões judiciais trabalhistas; b) a necessidade precípua de implantar o Juízo Auxiliar de Conciliação de Precatórios e de notificar os reclamantes e as testemunhas do novo dia e horário da audiência adiada. Registre-se a eficiência dos servidores do Tribunal na organização e condução da audiência pública, à qual compareceram 164 (cento e sessenta e quatro) pessoas. RECOMENDAÇÕES. Tendo em vista a finalidade precípua da Corregedoria-Geral, de cooperar para melhorar a atuação da Justiça do Trabalho, o Ministro Corregedor-Geral, no exercício de suas atribuições, RECOMENDA que o Tribunal 1. considere a possibilidade de, a exemplo do Tribunal Superior do Trabalho e de alguns Tribunais Regionais, dispensar a assinatura, nos acórdãos, do Presidente da sessão e do representante do Ministério Público, exceto nos casos em que a atuação é obrigatória, para agilizar a publicação das decisões; 2. na autuação de procedimentos preferenciais, explicite detalhadamente a hipótese; 3. envide esforços para aplicar as regras de transição referentes à numeração única estabelecida no ATO GDGCJ.GP Nº 450/2001 do Tribunal Superior do Trabalho; 4. providencie para que os atos processuais sejam devidamente datados e assinados, principalmente pelos magistrados; 5. Estude a possibilidade de publicar os acórdãos pelo menos uma vez por semana; 6. em decorrência dos resultados da audiência pública, implante, com urgência, o Juízo de Conciliação de Precatórios e, ainda (Corregedoria Regional), recomende aos Juízes de primeiro grau a) utilizar melhor o Sistema BACENJUD, inclusive como meio precedente a outras formas de execução, em razão de se constituir instrumento importante para obviar as dificuldades dessa fase processual; b) efetivar a penhora on line pelo sistema BACENJUD, até mesmo quando é informado pelo exeqüente apenas o número da agência bancária, dispensando, portanto, a consulta prévia do número da conta bancária do executado; e c) fornecer, por escrito, às partes e às testemunhas o novo dia e horário da audiência adiada; 7. envide esforços para firmar convênio com a Junta Comercial local, o que possibilitará acessar, por meio da internet, as informações sobre os sócios das empresas executadas e; 8. discipline, conforme as possibilidades do Tribunal, o procedimento a ser adotado nas hipóteses de requisições de pequeno valor e de precatórios de pequeno valor. O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região deve informar à Corregedoria-Geral, no prazo de 30 dias, as providências adotadas em relação às determinações constantes desta ata. REGISTROS: 1. recepcionaram o Ministro Corregedor-Geral a Exma. Sra. Juíza Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região e o Exmo. Sr. Juiz Fabiano de Castilhos Bertoluci, Vice-Presidente; 2. o Ministro Corregedor-Geral recebeu em audiência a Exma. Sra. Juíza Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, DD. Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região; o Exmo. Sr. Juiz Fabiano de Castilhos Bertoluci, DD. Vice-Presidente; o Exmo. Sr. Juiz Mário Chaves, Corregedor Regional; o Exmo. Sr. Juiz Pedro Luiz Serafini, Vice-Corregedor; o Exmo. Sr. Juiz Roberto Teixeira Siegmann, Presidente da AMATRA IV; os Drs. Sezefredo José Prado Fabrício, Secretário-Geral Adjunto da OAB/RS e Sheila Belló, representando a Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Rio Grande do Sul; o Exmo. Sr. Procurador-Chefe do Ministério Público do Trabalho, Dr. Paulo Borges da Fonseca Seger, e a Exma. Sra. Procuradora Chefe Substituta, Dra. Marlise Fontoura; o Sr. Leonardo Tôrres, Diretor das Relações de Trabalho do SINTRAJUFE - Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul e o Sr. Cláudio Azevedo, Diretor das Relações de Trabalho do SINTRAJUFE e Diretor Executivo da FENAJUFE - Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União; o Sr. Eduardo Kenzi Antonini, Diretor da Secretaria de Informática; os Drs. João Gilberto Rahal e Sérgio Canarim; as Sras. Lilian Caldas e Marguit Schneider, Presidente e Vice-Presidente da CODITRA - Conselho dos Diretores de Secretaria da 4ª Região; os Drs. Régis Eleno Fontana, atual Presidente da AGETRA - Associação Gaúcha dos Advogados Trabalhistas, Pedro Osório, Presidente eleito, José Pedrassani, Diretor Cultural e Renato Paese, Diretor de Valorização Profissional; os Drs. José Carlos de Miranda, Presidente da AJUCLA - Associaçãos dos Juízes Classistas, Dirson Solano Dornelles, Diretor-Secretário, João Deni Campos, Udgar Pacheco, Evaldo Fleischer, Jesus Mendes e Adão Eduardo Haggstram, membros da Diretoria; 3. o Ministro Corregedor-Geral concedeu entrevista às Rádios “Pampa”, “Guaíba”, “Gaúcha”, “Bandeirantes”, “Portweb”; aos Jornais “Correio do Povo”, “Jornal do Comércio” e “Zero Hora”; e às TVs “TVE” e “TVCOM”. VISITAS. Visitaram o Ministro Corregedor-Geral os Exmos. Srs. Juízes do Regional, Paulo José da Rocha e Ricardo Gehling; a Exma. Sra. Juíza Vânia Mattos, Titular da 13ª Vara do Trabalho de Porto Alegre; o Exmo. Sr. Juiz Convocado, Clóvis Fernando Schuch Santos; os Srs. Sérgio Duarte Pasquali e Fernando Bastos. O Ministro Corregedor-Geral visitou as novas salas de sessões, equipadas com o sistema informatizado “E-JUS”, acompanhado dos Exmos. Srs. Juízes da Administração e da assessora da Presidência, na área de informática, Sra. Cleonice Santos Condotta; assistiu à demonstração desse sistema, feita pelo Diretor da Secretaria de Informática, Sr. Eduardo Kenzi Antonini. O Ministro Corregedor-Geral também

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visitou o local (10º andar do prédio do TRT) em que funciona o Projeto Conciliação, ocasião em que se congratulou com a Dra. Denise Pacheco, que conduzia as audiências, bem como com as partes e procuradores presentes. AGRADECIMENTOS. O Ministro Corregedor-Geral agradece aos Exmos. Srs. Juízes que compõem o Regional, na pessoa de sua Presidente, a Exma. Sra. Juíza Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, e do Vice-Presidente, o Exmo. Sr. Juiz Fabiano de Castilhos Bertoluci, bem como aos diretores e servidores que colaboraram com as atividades da correição, especialmente aos ilustríssimos servidores: Mário Garrastazu Médici Neto, Cleonice Santos Condotta, Elizete de Fátima de Freitas Machado, Cleusa Maria Paim de Aguiar, Jerônimo Osório Moreira Jardim, Tatiana Kraemer Leal, Fábio Souza da Rosa, Ana Luisa Johann Leal, Maria Letícia Möllmann, Roberto Rogério Salazar Cavalheiro, Terezinha Nunes de Oliveira Anjos, Sérgio Ricardo Rodrigues, Lenita Dandolini, Dóris Bastos Machado, Neli Helena Martins, Alcir Souza Machado, Alexandre Magno Sequeira Chagas, Luiz Tibiriçá da Silva Garcia, Paulo Ricardo Pereira, Márcio Gesswein de Azevedo, Pedro Ricardo Fraga Prates, Adriana Bridi de Borges, Adriana de Cassia Rosa Wey, Alexandre Motta Allende, Anelise Cristina Bertaco, Anelise H. Reichert Trindade, Carine Moehlecke Kohmann, Carlos Eduardo da Cunha Rockenbach, George Divoncir de Araújo, Jesus Samuel Rocha da Silva, Neli Teresinha Sortica, Aldo da Silva Jardim, Gisela Andréia Silvestrin, Vera Lúcia Strada, Luiz Carlos Rosa D'Avila, Mauro Renato Scherer, servidores da Segurança e da secretaria de Informática. ENCERRAMENTO. A Correição-Geral Ordinária foi encerrada em sessão plenária realizada às treze horas do dia nove de maio de dois mil e três, com a presença dos Exmos. Srs. Juízes integrantes do Tribunal da 4 Região da Justiça do Trabalho, bem como do Exmo. Sr. Procurador-Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região, Dr. Paulo Borges da Fonseca Seger. A ata vai assinada pelo Exmo. Sr. Ministro RONALDO JOSÉ LOPES LEAL, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, pela Exma. Sra. Juíza ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, e por mim, ANNA THEREZA NOGUEIRA FRANCO, Diretora da Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho. RONALDO JOSÉ LOPES LEAL Ministro Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA Juíza-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região ANNA THEREZA NOGUEIRA FRANCO Diretora da Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho 46. AVISO - CONCURSO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO - 2003

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 04.11.2003, 1º caderno, p. 91). Torno público, para conhecimento dos interessados, que a Sessão Pública de Identificação de Provas e Publicação de Notas, da Prova da 3ª Fase do Concurso para Provimento de Cargos de Juiz do Trabalho Substituto, realizar-se-á no dia 10 de novembro de 2003, às 14 horas, no Plenarinho, localizado no 10º andar, ala norte, do prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho, situado na Av. Praia de Belas, nº 1100, em Porto Alegre. Porto Alegre, 03 de novembro de 2003. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA, Juíza-Presidente do Tribunal e da Comissão de Concurso 47. APOSTILA DE 10.11.2003, FOLHA SUPLEMENTAR I À PORTARIA Nº 4230, DE 29.10.2003, PUBLICADA NO DOE

DE 03.11.2003, QUE TORNOU SEM EFEITO A PORTARIA 4169, DE 23.10.2003, PUBLICADA NO DOE DE 28.10.2003.

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições, DECLARA que a função comissionada de Secretário Especializado TRIB., de que trata o referido ato, é do nível FC02 e não FC04, como constou, em virtude de incorreção. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA Presidente. 48. AVISO - CONCURSO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DE JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO - 2003

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO. (DOJ-RS 25.11.2003, 1º caderno, p.120). TORNO PÚBLICO, para conhecimento dos interessados, que nos dias 01 e 02 de dezembro de 2003, a partir das 8h30min, no Plenarinho, 10º andar, ala norte, do prédio-sede deste Tribunal, situado na Av. Praia de Belas, nº 1100, serão realizados os sorteios dos pontos para a Prova da 4ª fase – Prova Oral – do Concurso para provimento de cargos de Juiz do Trabalho Substituto, de acordo com o disposto nos itens 6.10 e 9.6 do edital do Concurso e artigos 19 e 28 da Resolução Administrativa TST nº 907/2002. A Prova Oral será realizada nos dias 02 e 03 de dezembro, a partir da 8h30min, no local acima mencionado. Os candidatos deverão se apresentar portando cartão de identificação e documento oficial de identidade. Porto Alegre, 24 de novembro de 2003. ROSA MARIA WEBER CANDIOTA DA ROSA, Juíza-Presidente do Tribunal e da Comissão de Concurso