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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA 1355 01.11.2017/30.11.2017 Publicação de responsabilidade da Vice-Corregedoria, por delegação da Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 4.ª Região (Portaria nº 43, de 14 de Dezembro de 2011, da Corregedoria Regional) LEIS ORDINÁRIAS LEI Nº 13.505, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2017 (DOU 09/11/2017). Acrescenta dispositivos à Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para dispor sobre o direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores do sexo feminino............................................3 LEI Nº 13.509, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 (DOU de 23/11/2017). Dispõe sobre adoção e altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil)..........................................................................................4 MEDIDAS PROVISÓRIAS MEDIDA PROVISÓRIA Nº 808, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2017 (DOU Edição Extra 14/11/2017). Altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.............................12 DECRETOS DECRETO Nº 9.185, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017 (DOU de 3/11/2017). Altera o Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007, que regulamenta o pagamento da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso de que trata o art. 76-A da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.........................................................18 PORTARIAS PORTARIA Nº 6.326, DE 17 NOVEMBRO DE 2017 (DEJT de 20/11/2017). Dispõe sobre a descrição das atividades desempenhadas pelos servidores ocupantes da função comissionada de Assistente de Execução FC04, no âmbito do TRT da 4ª Região............................................................................... 18 RESOLUÇÕES RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 47/2017 (DEJT de 03/11/2017). Aprova o Assento Regimental nº 07/2017.........................................................................19 RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 35/2017 (Proc. TRT nº 0006375- 25.2016.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVA o enunciado da Súmula nº 121 deste Tribunal.............................................................................20 RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 36/2017 (Proc. TRT nº 0000131- 46.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11;2017). APROVA o enunciado da Súmula nº 122 deste Tribunal............................................................................21 RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 37/2017 (Proc. TRT nº 0007439- 70.2016.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVA o enunciado da Súmula nº 123 deste Tribunal............................................................................ 22

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ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA

Nº 1355

01.11.2017/30.11.2017 Publicação de responsabilidade da Vice-Corregedoria, por delegação da

Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 4.ª Região

(Portaria nº 43, de 14 de Dezembro de 2011, da Corregedoria Regional)

LEIS ORDINÁRIAS

LEI Nº 13.505, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2017 (DOU 09/11/2017). Acrescenta dispositivos à Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para dispor sobre o direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores do sexo feminino............................................3

LEI Nº 13.509, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 (DOU de 23/11/2017). Dispõe sobre adoção e altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil)..........................................................................................4

MEDIDAS PROVISÓRIAS

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 808, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2017 (DOU –

Edição Extra – 14/11/2017). Altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.............................12

DECRETOS DECRETO Nº 9.185, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017 (DOU de 3/11/2017). Altera o Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007, que regulamenta o pagamento da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso de que trata o art. 76-A da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.........................................................18

PORTARIAS PORTARIA Nº 6.326, DE 17 NOVEMBRO DE 2017 (DEJT de 20/11/2017). Dispõe sobre a descrição das atividades desempenhadas pelos servidores ocupantes da função comissionada de Assistente de Execução – FC04, no âmbito do TRT da 4ª Região...............................................................................18

RESOLUÇÕES

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 47/2017 (DEJT de 03/11/2017). Aprova o Assento Regimental nº 07/2017.........................................................................19

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 35/2017 (Proc. TRT nº 0006375-

25.2016.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVA o enunciado da Súmula nº 121 deste Tribunal.............................................................................20

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 36/2017 (Proc. TRT nº 0000131-

46.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11;2017). APROVA o enunciado da Súmula nº 122 deste Tribunal............................................................................21

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 37/2017 (Proc. TRT nº 0007439-

70.2016.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVA o enunciado da Súmula nº 123 deste Tribunal............................................................................22

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RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 38/2017 (Proc. TRT nº 0000057-

89.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVA o enunciado da Súmula nº 124 deste Tribunal.............................................................................23

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 39/2017 (Proc. TRT nº 0002308-

80.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVA o enunciado da Súmula nº 125 deste Tribunal.............................................................................24

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 40/2017 (Proc. TRT nº 0003676-

27.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVAR o enunciado da Súmula nº 126 deste Tribunal.............................................................................24

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 42/2017 (Proc. TRT nº 0001126-

93.2016.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVA o enunciado da Tese Jurídica Prevalecente nº 7 deste Tribunal...........................................................26

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 43/2017 (Proc. TRT nº 0002026-

42.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVA o enunciado da Súmula nº 128 deste Tribunal.............................................................................27

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 44/2017 (Proc. TRT nº 0005157-

25.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVA o enunciado da Súmula nº 129 deste Tribunal.............................................................................28

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 45/2017 (Proc. TRT nº 0000595-

70.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVA o enunciado da Tese Jurídica Prevalecente nº 8 deste Tribunal..........................................................29

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 46/2017 (Proc. TRT nº 0000221-

54.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVA o enunciado da Súmula nº 130 deste Tribunal.............................................................................30

RESOLUÇÃO Nº 13/2017 (DEJT de 10/11/2017). APROVA a atualização da ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 67.......................................................30

RESOLUÇÃO Nº 14/2017 (DEJT de 10/11/2017). CANCELA a ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 69. ..............................................................................31

RESOLUÇÃO Nº 15/2017 (DEJT de 10/11/2017). CANCELA a ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 70................................................................................32

RESOLUÇÃO Nº 16/2017 (DEJT de 10/11/2017). APROVA a edição da ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 82.......................................................32

RESOLUÇÃO Nº 17/2017 (DEJT de 10/11/2017). APROVA a edição da ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 83.......................................................33

RESOLUÇÃO Nº 18/2017 (DEJT de 10/11/2017). APROVA a edição da ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 84.......................................................34

RESOLUÇÃO Nº 19/2017 (DEJT de 10/11/2017). CANCELA a ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 05. ..............................................................................35

RESOLUÇÃO Nº 20/2017 (DEJT de 10/11/2017). CANCELA a ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 45. ..............................................................................35

RESOLUÇÃO Nº 21/2017 (DEJT de 10/11/2017). CANCELA a ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 78................................................................................35

RESOLUÇÃO CSJT Nº 207, DE 29 DE SETEMBRO DE 2017 (DEJT de

10/11/2017). Altera a Resolução CSJT nº 151, de 29 de maio de 2015, que incorpora a modalidade de teletrabalho às práticas institucionais dos órgãos do Judiciário do Trabalho de primeiro e segundo graus, de forma facultativa, observada a legislação vigente..........................................................................36

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RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA nº 48/2017 (DEJT de 21/11/2017). Altera a área da jurisdição do Foro Trabalhista de Novo Hamburgo, retirando-lhe os Municípios de Lindolfo Collor, Morro Reuter, Picada Café e Presidente Lucena, que passam a integrar a área da jurisdição da Vara do Trabalho de Estância Velha..................................................................................................................40

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 1936, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2017

(DEJT de 22/11/2017). Referenda o ATO SEGPES.GDGSET.GP Nº 584, de 7 de novembro de 2017, praticado pela Presidência do Tribunal Superior do Trabalho.............................................................................................................41

RESOLUÇÃO CSJT N.° 209, DE 27 DE OUTUBRO DE 2017 (DEJT de

23/11/2017). Altera os anexos VI e VII da Resolução CSJT n.° 63, de 28 de maio de 2010, que dispõe sobre a padronização da estrutura organizacional e de pessoal dos órgãos da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus........41

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 1937, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2017

(DEJT de 24/11/2017, 30/11/2017). Aprova o Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho..........................................................................................42

ATOS

ATO SEGPES.GDGSET.GP Nº 584, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2017 (DEJT de

08/11/2017). Altera o inciso I do art. 15 da Resolução Administrativa nº 1.861, de 28 de novembro de 2016, que regulamenta o Concurso Público Nacional Unificado para ingresso na carreira da Magistratura do Trabalho.......................42

ATO Nº 594/SEGJUD.GP, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2017 (DEJT de

13/11/2017). Divulga a composição do TST e de seus Órgãos Judicantes.......43

ATO N° 13/GCGJT, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2017 (DEJT de 13/11/2017). Altera o artigo 71, caput, da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho..............................................................................45

ATO Nº 609/SEGJUD.GP, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 (DEJT de

22/11/2017). Divulga a composição da Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos....................................................................................45

ATO CONJUNTO CSJT.GP.CGJT N° 1, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2017

(DEJT de 24/11/2017). Dispõe sobre a contagem de prazo em dias úteis para prolação de despachos, decisões interlocutórias e sentenças pelos magistrados trabalhistas.........................................................................................................46

LEIS ORDINÁRIAS

LEI Nº 13.505, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2017 (DOU 09/11/2017). Acrescenta dispositivos à Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para dispor sobre o direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores do sexo feminino O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Esta Lei dispõe sobre o direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores do sexo feminino. Art. 2o A Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 10-A, 12-A e 12-B:

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"Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados. § 1o A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às seguintes diretrizes: I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar; II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos e pessoas a eles relacionadas; III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada. § 2o Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte procedimento: I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida; II - quando for o caso, a inquirição será intermediada por profissional especializado em violência doméstica e familiar designado pela autoridade judiciária ou policial; III - o depoimento será registrado em meio eletrônico ou magnético, devendo a degravação e a mídia integrar o inquérito." "Art. 12-A. Os Estados e o Distrito Federal, na formulação de suas políticas e planos de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, darão prioridade, no âmbito da Polícia Civil, à criação de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams), de Núcleos Investigativos de Feminicídio e de equipes especializadas para o atendimento e a investigação das violências graves contra a mulher." "Art. 12-B. (VETADO). § 1o ( V E TA D O ) . § 2o ( V E TA D O ). § 3o A autoridade policial poderá requisitar os serviços públicos necessários à defesa da mulher em situação de violência doméstica e familiar e de seus dependentes." Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 8 de novembro de 2017; 196o da Independência e 129o da República.

MICHEL TEMER Torquato Jardim

Antonio Imbassahy

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LEI Nº 13.509, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 (DOU de 23/11/2017). Dispõe sobre adoção e altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). O PRESIDENT E DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Esta Lei altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para dispor sobre entrega voluntária, destituição do poder familiar, acolhimento, apadrinhamento, guarda e adoção de crianças e adolescentes, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, para estender garantias trabalhistas aos adotantes, e a Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para acrescentar nova possibilidade de destituição do poder familiar. Art. 2o A Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 19. .................................................................................. .............................. § 1o ( V E TA D O ) . § 2o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. ......................................................................................................... § 5o Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional. § 6o A mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar." (NR) "Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. § 1o A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal. §2o De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social para atendimento especializado. § 3o A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período § 4o Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional.

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§ 5o Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1o do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega. § 6o ( V E TA D O ) . § 7o Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência. § 8o Na hipótese de desistência pelos genitores - manifestada em audiência ou perante a equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. § 9o É garantido à mãe o direito ao sigilo sobre o nascimento, respeitado o disposto no art. 48 desta Lei. § 10. (VETADO)." "Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão participar de programa de apadrinhamento. § 1o O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro. § 2o ( V E TA D O ) . § 3o Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborar para o seu desenvolvimento. § 4o O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito de cada programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva. § 5o Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da Juventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por organizações da sociedade civil. § 6o Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária competente "Art. 39 ................................................................................................................ .............................................................................................................................. § 3o Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando." (NR) "Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou adolescente e as peculiaridades do caso . ......................................................................................................................... § 2o -A. O prazo máximo estabelecido no caput deste artigo pode ser prorrogado por até igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. § 3o Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo,

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45 (quarenta e cinco) dias, prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. § 3o -A. Ao final do prazo previsto no § 3o deste artigo, deverá ser apresentado laudo fundamentado pela equipe mencionada no § 4o deste artigo, que recomendará ou não o deferimento da adoção à autoridade judiciária. ............................................................................................................................... § 5o O estágio de convivência será cumprido no território nacional, preferencialmente na comarca de residência da criança ou adolescente, ou, a critério do juiz, em cidade limítrofe, respeitada, em qualquer hipótese, a competência do juízo da comarca de residência da criança." (NR) "Art. 47 ................................................................................................................ ............................................................................................................................. § 10. O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária." (NR) "Art. 50.................................................................................................................. .............................................................................................................................. § 10. Consultados os cadastros e verificada a ausência de pretendentes habilitados residentes no País com perfil compatível e interesse manifesto pela adoção de criança ou adolescente inscrito nos cadastros existentes, será realizado o encaminhamento da criança ou adolescente à adoção internacional. ............................................................................................................................... § 15. Será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar criança ou adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas de saúde, além de grupo de irmãos." (NR) "Art. 51. Considera-se adoção internacional aquela na qual o pretendente possui residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993, Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, promulgada pelo Decreto no 3.087, de 21 junho de 1999, e deseja adotar criança em outro país-parte da Convenção. § 1o ....................................................................................................................... I - que a colocação em família adotiva é a solução adequada ao caso concreto; II - que foram esgotadas todas as possibilidades de colocação da criança ou adolescente em família adotiva brasileira, com a comprovação, certificada nos autos, da inexistência de adotantes habilitados residentes no Brasil com perfil compatível com a criança ou adolescente, após consulta aos cadastros mencionados nesta Lei; ..................... ............................................................................................." (NR)

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"Art. 100. ................................................................................ ........................... Parágrafo único..................................................................................................... X - prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isso não for possível, que promovam a sua integração em família adotiva; .................... .............................................................................................." (NR) Art.101. ................................................................................ ......................................................................................................... .................................................... § 10. Recebido o relatório, o Ministério Público terá o prazo de 15 (quinze) dias para o ingresso com a ação de destituição do poder familiar, salvo se entender necessária a realização de estudos complementares ou de outras providências indispensáveis ao ajuizamento da demanda. .................... ..............................................................................................." (NR) "Art. 151. ............................................................................................................ Parágrafo único. Na ausência ou insuficiência de servidores públicos integrantes do Poder Judiciário responsáveis pela realização dos estudos psicossociais ou de quaisquer outras espécies de avaliações técnicas exigidas por esta Lei ou por determinação judicial, a autoridade judiciária poderá proceder à nomeação de perito, nos termos do art. 156 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil)." (NR) "Art. 152. .............................................................................................................. § 1o ...................................................................................................................... § 2o Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus procedimentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público." (NR) "Art. 157. ........................................................................................................... § 1o Recebida a petição inicial, a autoridade judiciária determinará, concomitantemente ao despacho de citação e independentemente de requerimento do interessado, a realização de estudo social ou perícia por equipe interprofissional ou multidisciplinar para comprovar a presença de uma das causas de suspensão ou destituição do poder familiar, ressalvado o disposto no § 10 do art. 101 desta Lei, e observada a Lei no 13.431, de 4 de abril de 2017. § 2o Em sendo os pais oriundos de comunidades indígenas, é ainda obrigatória a intervenção, junto à equipe interprofissional ou multidisciplinar referida no § 1o

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deste artigo, de representantes do órgão federal responsável pela política indigenista, observado o disposto no § 6o do art. 28 desta Lei." (NR) "Art. 158. .............................................................................................................. § 3o Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, informar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho do dia útil em que voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar, nos termos do art. 252 e seguintes da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil). § 4o Na hipótese de os genitores encontrarem-se em local incerto ou não sabido, serão citados por edital no prazo de 10 (dez) dias, em publicação única, dispensado o envio de ofícios para a localização." (NR) "Art. 161. Se não for contestado o pedido e tiver sido concluído o estudo social ou a perícia realizada por equipe interprofissional ou multidisciplinar, a autoridade judiciária dará vista dos autos ao Ministério Público, por 5 (cinco) dias, salvo quando este for o requerente, e decidirá em igual prazo. § 1o A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das partes ou do Ministério Público, determinará a oitiva de testemunhas que comprovem a presença de uma das causas de suspensão ou destituição do poder familiar previstas nos arts. 1.637 e 1.638 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), ou no art. 24 desta Lei. § 2o (Revogado). ............................................................................................................................... § 4o É obrigatória a oitiva dos pais sempre que eles forem identificados e estiverem em local conhecido, ressalvados os casos de não comparecimento perante a Justiça quando devidamente citados. .................... ..............................................................................................." (NR) "Art. 162. ............................................................................................................. § 1o (Revogado). § 2o Na audiência, presentes as partes e o Ministério Público, serão ouvidas as testemunhas, colhendo-se oralmente o parecer técnico, salvo quando apresentado por escrito, manifestando-se sucessivamente o requerente, o requerido e o Ministério Público, pelo tempo de 20 (vinte) minutos cada um, prorrogável por mais 10 (dez) minutos. § 3o A decisão será proferida na audiência, podendo a autoridade judiciária, excepcionalmente, designar data para sua leitura no prazo máximo de 5 (cinco) dias. § 4o Quando o procedimento de destituição de poder familiar for iniciado pelo Ministério Público, não haverá necessidade de nomeação de curador especial em favor da criança ou adolescente." (NR)

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"Art. 163. O prazo máximo para conclusão do procedimento será de 120 (cento e vinte) dias, e caberá ao juiz, no caso de notória inviabilidade de manutenção do poder familiar, dirigir esforços para preparar a criança ou o adolescente com vistas à colocação em família substituta. ..................................................................................................................... “(NR) "Art. 166. .............................................................................................................. § 1o Na hipótese de concordância dos pais, o juiz: I - na presença do Ministério Público, ouvirá as partes, devidamente assistidas por advogado ou por defensor público, para verificar sua concordância com a adoção, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contado da data do protocolo da petição ou da entrega da criança em juízo, tomando por termo as declarações; e II - declarará a extinção do poder familiar. ............................................................................................................................... § 3o São garantidos a livre manifestação de vontade dos detentores do poder familiar e o direito ao sigilo das informações. § 4o O consentimento prestado por escrito não terá validade se não for ratificado na audiência a que se refere o § 1o deste artigo. § 5o O consentimento é retratável até a data da realização da audiência especificada no § 1o deste artigo, e os pais podem exercer o arrependimento no prazo de 10 (dez) dias, contado da data de prolação da sentença de extinção do poder familiar” (NR) .............................................................................................................................. § 7o A família natural e a família substituta receberão a devida orientação por intermédio de equipe técnica interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar." (NR) "Art. 197-C. ......................................................................................................... § 1o É obrigatória a participação dos postulantes em programa oferecido pela Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar e dos grupos de apoio à adoção devidamente habilitados perante a Justiça da Infância e da Juventude, que inclua preparação psicológica, orientação e estímulo à adoção inter-racial, de crianças ou de adolescentes com deficiência, com doenças crônicas ou com necessidades específicas de saúde, e de grupos de irmãos. § 2o Sempre que possível e recomendável, a etapa obrigatória da preparação referida no § 1o deste artigo incluirá o contato com crianças e adolescentes em regime de acolhimento familiar ou institucional, a ser realizado sob orientação, supervisão e avaliação da equipe técnica da Justiça da Infância e da Juventude e dos grupos de apoio à adoção, com apoio dos técnicos responsáveis pelo programa de acolhimento familiar e institucional e pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar.

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§ 3o É recomendável que as crianças e os adolescentes acolhidos institucionalmente ou por família acolhedora sejam preparados por equipe interprofissional antes da inclusão em família adotiva." (NR) "Art. 197- E ......... ....................................................................................... . ................................................................................................................... § 2o A habilitação à adoção deverá ser renovada no mínimo trienalmente mediante avaliação por equipe interprofissional. § 3o Quando o adotante candidatar-se a uma nova adoção, será dispensável a renovação da habilitação, bastando a avaliação por equipe interprofissional. § 4o Após 3 (três) recusas injustificadas, pelo habilitado, à adoção de crianças ou adolescentes indicados dentro do perfil escolhido, haverá reavaliação da habilitação concedida. § 5o A desistência do pretendente em relação à guarda para fins de adoção ou a devolução da criança ou do adolescente depois do trânsito em julgado da sentença de adoção importará na sua exclusão dos cadastros de adoção e na vedação de renovação da habilitação, salvo decisão judicial fundamentada, sem prejuízo das demais sanções previstas na legislação vigente." (NR) "Art. 197-F. O prazo máximo para conclusão da habilitação à adoção será de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária." Art. 3o A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 391-A. .......................................................................................................... Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção." (NR) "Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392 desta Lei. .................. ..............................................................................................." (NR) "Art. 396. Para amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais de meia hora cada um. ..................... ..............................................................................................." (NR) Art. 4o O art. 1.638 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar acrescido do seguinte inciso V: "Art. 1.638............................................................................................................ ............................................................................. ................................................. V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção." (NR)

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Art. 5o Revogam-se o § 2o do art. 161 e o § 1o do art. 162 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Art. 6o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 22 de novembro de 2017; 196o da Independência e 129o da República.

MICHEL TEMER Osmar Terra

Luislinda Dias de Valois Santos

MEDIDAS PROVISÓRIAS

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 808, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2017 (DOU- Edição

Extra – 14/11/2017). Altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: Art. 1º A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto- Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 e em leis específicas, é facultado às partes, por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. § 1º A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73. § 2º É facultado às entidades atuantes no setor de saúde estabelecer, por meio de acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação." (NR) "Art. 223-C. A etnia, a idade, a nacionalidade, a honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, o gê- nero, a orientação sexual, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa natural." (NR) "Art. 223-G............................................................................................................. § 1º Ao julgar procedente o pedido, o juízo fixará a reparação a ser paga, a cada um dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação: I - para ofensa de natureza leve - até três vezes o valor do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social; II - para ofensa de natureza média - até cinco vezes o valor do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social; III - para ofensa de natureza grave - até vinte vezes o valor do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social; ou IV - para ofensa de natureza gravíssima - até cinquenta vezes o valor do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. ...............................................................................................................................

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§ 3º Na reincidência de quaisquer das partes, o juízo poderá elevar ao dobro o valor da indenização. § 4º Para fins do disposto no § 3º, a reincidência ocorrerá se ofensa idêntica ocorrer no prazo de até dois anos, contado do trânsito em julgado da decisão condenatória. § 5º Os parâmetros estabelecidos no § 1º não se aplicam aos danos extrapatrimoniais decorrentes de morte." (NR) "Art. 394-A. A empregada gestante será afastada, enquanto durar a gestação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres e exercerá suas atividades em local salubre, excluído, nesse caso, o pagamento de adicional de insalubridade ............................................................................................................................... § 2º O exercício de atividades e operações insalubres em grau médio ou mínimo, pela gestante, somente será permitido quando ela, voluntariamente, apresentar atestado de saúde, emitido por médico de sua confiança, do sistema privado ou público de saúde, que autorize a sua permanência no exercício de suas atividades. § 3º A empregada lactante será afastada de atividades e operações consideradas insalubres em qualquer grau quando apresentar atestado de saúde emitido por médico de sua confiança, do sistema privado ou público de saúde, que recomende o afastamento durante a lactação." (NR) "Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação. § 1º É vedada a celebração de cláusula de exclusividade no contrato previsto no caput. § 2º Não caracteriza a qualidade de empregado prevista no art. 3º o fato de o autônomo prestar serviços a apenas um tomador de serviços. § 3º O autônomo poderá prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviços que exerçam ou não a mesma atividade econômica, sob qualquer modalidade de contrato de trabalho, inclusive como autônomo. § 4º Fica garantida ao autônomo a possibilidade de recusa de realizar atividade demandada pelo contratante, garantida a aplicação de cláusula de penalidade prevista em contrato. § 5º Motoristas, representantes comerciais, corretores de imóveis, parceiros, e trabalhadores de outras categorias profissionais reguladas por leis específicas relacionadas a atividades compatíveis com o contrato autônomo, desde que cumpridos os requisitos do caput, não possuirão a qualidade de empregado prevista o art. 3º. § 6º Presente a subordinação jurídica, será reconhecido o vínculo empregatício. § 7º O disposto no caput se aplica ao autônomo, ainda que exerça atividade relacionada ao negócio da empresa contratante." (NR) "Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente será celebrado por escrito e registrado na CTPS, ainda que previsto acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva, e conterá: I - identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes;

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II - valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno e observado o disposto no § 12; e III - o local e o prazo para o pagamento da remuneração. . ........................................................................................................................ § 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de vinte e quatro horas para responder ao chamado, presumida, no silêncio, a recusa. .............................................................................................................................. § 6º Na data acordada para o pagamento, observado o disposto no § 11, o empregado receberá, de imediato, as seguintes parcelas: ............................................................................................................................... § 10. O empregado, mediante prévio acordo com o empregador, poderá usufruir suas férias em até três períodos, nos termos dos § 1º e § 2º do art. 134. § 11. Na hipótese de o período de convocação exceder um mês, o pagamento das parcelas a que se referem o § 6º não poderá ser estipulado por período superior a um mês, contado a partir do primeiro dia do período de prestação de serviço. § 12. O valor previsto no inciso II do caput não será inferior àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função. § 13. Para os fins do disposto neste artigo, o auxílio-doença será devido ao segurado da Previdência Social a partir da data do início da incapacidade, vedada a aplicação do disposto § 3º do art. 60 da Lei nº 8.213, de 1991. § 14. O salário maternidade será pago diretamente pela Previdência Social, nos termos do disposto no § 3º do art. 72 da Lei nº 8.213, de 1991. § 15. Constatada a prestação dos serviços pelo empregado, estarão satisfeitos os prazos previstos nos § 1º e § 2º." (NR) "Art. 452-B. É facultado às partes convencionar por meio do contrato de trabalho intermitente: I - locais de prestação de serviços; II - turnos para os quais o empregado será convocado para prestar serviços; III - formas e instrumentos de convocação e de resposta para a prestação de serviços; IV - formato de reparação recíproca na hipótese de cancelamento de serviços previamente agendados nos termos dos § 1º e § 2º do art. 452-A." (NR) "Art. 452-C. Para fins do disposto no § 3º do art. 443, considera-se período de inatividade o intervalo temporal distinto daquele para o qual o empregado intermitente haja sido convocado e tenha prestado serviços nos termos do § 1º do art. 452- A. § 1º Durante o período de inatividade, o empregado poderá prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviço, que exerçam ou não a mesma atividade econômica, utilizando contrato de trabalho intermitente ou outra modalidade de contrato de trabalho. § 2º No contrato de trabalho intermitente, o período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador e não será remunerado, hipótese em que restará descaracterizado o contrato de trabalho intermitente caso haja remuneração por tempo à disposição no período de inatividade." (NR)

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"Art. 452-D. Decorrido o prazo de um ano sem qualquer convocação do empregado pelo empregador, contado a partir da data da celebração do contrato, da última convocação ou do último dia de prestação de serviços, o que for mais recente, será considerado rescindido de pleno direito o contrato de trabalho intermitente." (NR) "Art. 452-E. Ressalvadas as hipóteses a que se referem os art. 482 e art. 483, na hipótese de extinção do contrato de trabalho intermitente serão devidas as seguintes verbas rescisórias: I - pela metade: a) o aviso prévio indenizado, calculado conforme o art. 452- F; e b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, prevista no § 1º do art. 18 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990; e II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. § 1º A extinção de contrato de trabalho intermitente permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei nº 8.036, de 1990, limitada a até oitenta por cento do valor dos depósitos. § 2º A extinção do contrato de trabalho intermitente a que se refere este artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro Desemprego." (NR) "Art. 452-F. As verbas rescisórias e o aviso prévio serão calculados com base na média dos valores recebidos pelo empregado no curso do contrato de trabalho intermitente. § 1º No cálculo da média a que se refere o caput, serão considerados apenas os meses durante os quais o empregado tenha recebido parcelas remuneratórias no intervalo dos últimos doze meses ou o período de vigência do contrato de trabalho intermitente, se este for inferior. § 2º O aviso prévio será necessariamente indenizado, nos termos dos § 1º e § 2º do art. 487." (NR) "Art. 452-G. Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por meio de contrato de trabalho por prazo indeterminado demitido não poderá prestar serviços para o mesmo empregador por meio de contrato de trabalho intermitente pelo prazo de dezoito meses, contado da data da demissão do empregado." (NR) "Art. 452-H. No contrato de trabalho intermitente, o em pregador efetuará o recolhimento das contribuições previdenciá- rias próprias e do empregado e o depósito do FGTS com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações, observado o disposto no art. 911-A." (NR) "Art. 457. ............................................................................................................ § 1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e de função e as comissões pagas pelo emp r e g a d o r. § 2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de encargo trabalhista e previdenciário. ............................................................................................................................

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§ 12. A gorjeta a que se refere o § 3º não constitui receita própria dos empregadores, destina-se aos trabalhadores e será distribuída segundo os critérios de custeio e de rateio definidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. § 13. Se inexistir previsão em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, os critérios de rateio e distribuição da gorjeta e os percentuais de retenção previstos nos § 14 e § 15 serão definidos em assembleia geral dos trabalhadores, na forma estabelecida no art. 612. § 14. As empresas que cobrarem a gorjeta de que trata o § 3º deverão: I - quando inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la na respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até vinte por cento da arrecadação correspondente, mediante previsão em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas derivados da sua integração à remuneração dos empregados, hipótese em que o valor remanescente deverá ser revertido integralmente em favor do trabalhador; II - quando não inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la na respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até trinta e três por cento da arrecadação correspondente, mediante previsão em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas derivados da sua integração à remuneração dos empregados, hipótese em que o valor remanescente deverá ser revertido integralmente em favor do trabalhador; e III - anotar na CTPS e no contracheque de seus empregados o salário contratual fixo e o percentual percebido a título de gorjeta. § 15. A gorjeta, quando entregue pelo consumidor diretamente ao empregado, terá seus critérios definidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, facultada a retenção nos parâmetros estabelecidos no § 14. § 16. As empresas anotarão na CTPS de seus empregados o salário fixo e a média dos valores das gorjetas referente aos últimos doze meses. § 17. Cessada pela empresa a cobrança da gorjeta de que trata o § 3º, desde que cobrada por mais de doze meses, essa se incorporará ao salário do empregado, a qual terá como base a média dos últimos doze meses, sem prejuízo do estabelecido em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. § 18. Para empresas com mais de sessenta empregados, será constituída comissão de empregados, mediante previsão em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, para acompanhamento e fiscalização da regularidade da cobrança e distribuição da gorjeta de que trata o § 3º, cujos representantes serão eleitos em assembleia geral convocada para esse fim pelo sindicato laboral e gozarão de garantia de emprego vinculada ao desempenho das funções para que foram eleitos, e, para as demais empresas, será constituída comissão intersindical para o referido fim. § 19. Comprovado o descumprimento ao disposto nos § 12, § 14, § 15 e § 17, o empregador pagará ao trabalhador prejudicado, a título de multa, o valor correspondente a um trinta avos da média da gorjeta por dia de atraso, limitada ao piso da categoria, assegurados, em qualquer hipótese, o princípio do contraditório e da ampla defesa. § 20. A limitação prevista no § 19 será triplicada na hipótese de reincidência do empregador.

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§ 21. Considera-se reincidente o empregador que, durante o período de doze meses, descumprir o disposto nos § 12, § 14, § 15 e § 17 por período superior a sessenta dias. § 22. Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador, até duas vezes ao ano, em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro, a empregado, grupo de empregados ou terceiros vinculados à sua atividade econômica em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades. § 23. Incidem o imposto sobre a renda e quaisquer outros encargos tributários sobre as parcelas referidas neste artigo, exceto aquelas expressamente isentas em lei específica." (NR) "Art. 510-E. A comissão de representantes dos empregados não substituirá a função do sindicato de defender os direitos e os interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas, hipótese em que será obrigatória a participação dos sindicatos em negociações coletivas de trabalho, nos termos do incisos III e VI do caput do art. 8º da Constituição." (NR) "Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os incisos III e VI do caput do art. 8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: ........................................................................................................................... XII - enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais insalubres, incluída a possibilidade de contratação de perícia, afastada a licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho, desde que respeitadas, na integralidade, as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho; ............................................................................................................................ § 5º Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho participarão, como litisconsortes necessários, em ação coletiva que tenha como objeto a anulação de cláusulas desses instrumentos, vedada a apreciação por ação individual." (NR) "Art. 911-A. O empregador efetuará o recolhimento das contribuições previdenciárias próprias e do trabalhador e o depósito do FGTS com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações. § 1º Os segurados enquadrados como empregados que, no somatório de remunerações auferidas de um ou mais empregadores no período de um mês, independentemente do tipo de contrato de trabalho, receberem remuneração inferior ao salário mínimo mensal, poderão recolher ao Regime Geral de Previdência Social a diferença entre a remuneração recebida e o valor do salário mínimo mensal, em que incidirá a mesma alíquota aplicada à contribuição do trabalhador retida pelo empregador. § 2º Na hipótese de não ser feito o recolhimento complementar previsto no § 1º, o mês em que a remuneração total recebida pelo segurado de um ou mais empregadores for menor que o salário mínimo mensal não será considerado para fins de aquisição e manutenção de qualidade de segurado do Regime Geral

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de Previdência Social nem para cumprimento dos períodos de carência para concessão dos benefícios previdenciários." (NR) Art. 2º O disposto na Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017, se aplica, na integralidade, aos contratos de trabalho vigentes. Art. 3º Ficam revogados os seguintes dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943: I - os incisos I, II e III do caput do art. 394-A; II - os § 4º, § 5º e § 8º do art. 452-A; e III - o inciso XIII do caput do art. 611-A. Art. 4º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 14 de novembro de 2017; 196º da Independência e 129º da República.

MICHEL TEMER Ronaldo Nogueira de Oliveira

DECRETOS

DECRETO Nº 9.185, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017 (DOU de 3/11/2017). Altera o Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007, que regulamenta o pagamento da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso de que trata o art. 76-A da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 76-A, § 1º, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro d e 1990,

DECRETA: Art. 1º O Anexo I ao Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007, passa a vigorar na forma do Anexo a este Decreto. Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 1º de novembro de 2017; 196º da Independência e 129º da República.

MICHEL TEMER Dyogo Henrique de Oliveira

ANEXO (Anexo I ao Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007)

PORTARIAS

PORTARIA Nº 6.326, DE 17 NOVEMBRO DE 2017 (DEJT de 20/11/2017). Dispõe sobre a descrição das atividades desempenhadas pelos servidores ocupantes da função comissionada de Assistente de Execução – FC04, no âmbito do TRT da 4ª Região. A PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO as disposições da Resolução n° 63/2010 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, que institui a padronização da estrutura organizacional e de pessoal dos órgãos da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus; CONSIDERANDO que o Anexo IV da Resolução n° 63/2010 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho prevê a disponibilização de uma função comissionada FC-04 de calculista na estrutura administrativa das Secretarias das Varas do Trabalho;

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CONSIDERANDO que o Órgão Especial deste Tribunal, na sessão extraordinária realizada em 05-08-2016, autorizou a transformação de funções comissionadas, sem aumento de despesas, com o objetivo de alcançar o quantitativo de funções comissionadas e os respectivos níveis de retribuição previstos na estrutura organizacional das Secretarias das Varas do Trabalho, segundo as diretrizes fixadas no referido regramento do Conselho Superior da Justiça do Trabalho; CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar as atribuições dos servidores designados para o exercício da função comissionada de Assistente de Execução – FC04, criada por meio da Portaria TRT4 n° 5.364/2016, em decorrência da transformação aprovada pelo Órgão Especial; CONSIDERANDO que a função comissionada de Assistente de Execução – FC04 tem por objetivo qualificar as unidades judiciárias de 1° grau para o atendimento prioritário em procedimentos da fase de execução, RESOLVE: Art. 1º São atribuições dos servidores designados para o exercício da função comissionada de Assistente de Execução – FC04, além de outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade: I – auxiliar na execução de atividades relacionadas à elaboração de sentenças líquidas e à liquidação de valores de sentenças de conhecimento; II – auxiliar na confecção de minutas de decisões em incidentes de execução, como embargos de terceiro, embargos de declaração, embargos à penhora, embargos à execução, impugnação à sentença de liquidação, exceção de incompetência, embargos à arrematação e incidentes de desconsideração da personalidade jurídica; III – analisar, executar e revisar atividades pertinentes à confecção e/ou atualização de cálculos trabalhistas, previdenciários e fiscais, bem como das respectivas certidões; IV – auxiliar na confecção de minutas de despachos em fase de execução; V – auxiliar em pesquisas em convênios de busca de patrimônio de devedores; VI – dar andamento dos processos no sistema informatizado; VII – elaborar documentos como: alvarás, mandados, ofícios, editais, certidões, precatórios, notificações, guias de depósito, cartas precatórias, cartas de arrematação, etc.; VIII – verificar vencimento de prazos; IX – proceder a estudos e pesquisas na legislação, na jurisprudência e na doutrina pertinente para fundamentar a análise de processo. Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

BEATRIZ RENCK Presidente do TRT da 4ª Região/RS

RESOLUÇÕES

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 47/2017 (DEJT de 03/11/2017). Aprova o Assento Regimental nº 07/2017.

O TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão ordinária e plenária realizada nesta data,

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CONSIDERANDO as alterações regimentais propostas pela Comissão de Regimento Interno deste Tribunal, constante do processo administrativo eletrônico nº 0007090-33.2017.5.04.0000 (PA),

RESOLVE, por unanimidade, APROVAR o Assento Regimental nº 07/2017, nos seguintes termos:

Art. 1º ALTERAR o inciso I do artigo 24 do Regimento Interno, que passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 24. Compete ao Tribunal Pleno:

I – eleger o Presidente do Tribunal e demais titulares de sua Direção, os Desembargadores elegíveis do Órgão Especial, o Diretor, o Vice-Diretor, os Conselheiros Desembargadores da Escola Judicial e os suplentes, o Ouvidor e o Vice-Ouvidor (...)

Art. 2° A presente Resolução Administrativa entra em vigor na data da sua publicação. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 35/2017 (Proc. TRT nº 0006375-25.2016.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVAR o enunciado da Súmula nº 121 deste Tribunal. CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária e plenária, realizada nesta data, RESOLVEU, por maioria absoluta, vencidos os Exmos. Desembargadores João Pedro Silvestrin, Emílio Papaléo Zin, Rejane Souza Pedra, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Laís Helena

Jaeger Nicotti e Janney Camargo Bina, APROVAR o enunciado da Súmula nº

121 deste Tribunal, com o seguinte teor: "SUPRESSÃO OU ALTERAÇÃO DO

PAGAMENTO DE COMISSÕES. PRESCRIÇÃO. Sujeita-se apenas à prescrição parcial a pretensão relativa às diferenças decorrentes de supressão ou alteração do pagamento de comissões."

Julgados Precedentes: RO 0021057-86.2015.5.04.0204, 1ª Turma, Relatora: Desembargadora Iris Lima de Moraes, Julgado em 27/07/2017; RO 0000316-81.2013.5.04.0402, 2ª Turma, Relator: Desembargador Marcelo José Ferlin D Ambroso, Julgado em 27/11/2015;

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RO 0000684-77.2010.5.04.0020, 3ª Turma, Relatora: Desembargadora Maria Madalena Telesca, Julgado em 24/11/2015; RO 0020042-10.2014.5.04.0304, 7ª Turma, Relatora: Desembargadora Denise Pacheco, Julgado em 12/11/2015 Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 36/2017 (Proc. TRT nº 0000131-46.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11;2017). APROVAR o enunciado da Súmula nº 122 deste Tribunal CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária e plenária, realizada nesta data, RESOLVEU, por maioria absoluta, vencidos os Exmos. Desembargadores Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Emílio Papaléo Zin, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Laís Helena Jaeger Nicotti, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Karina Saraiva Cunha e Fabiano Holz

Beserra, APROVAR o enunciado da Súmula nº 122 deste Tribunal, com o seguinte teor:

"PRÊMIOS PELO ATINGIMENTO DE METAS. NÃO APLICAÇÃO DA

SÚMULA 340 DO TST. A limitação ao adicional de horas extras estabelecida na Súmula 340 do TST não se aplica aos casos em que o empregado recebe prêmios pelo atingimento de metas."

Julgados Precedentes: RO 0020136-86.2016.5.04.0271, 2ª Turma, Relatora: Desembargadora Tânia Regina Silva Reckziegel, Julgaddo em 06/09/2017; RO 0021432-02.2015.5.04.0006, 3ª Turma, Relator: Desembargador Claudio Antonio Cassou Barbosa, Julgado em 21/09/2017; RO 0022369-17.2013.5.04.0221, 3ª Turma, Relator: Desembargador Ricardo Carvalho Fraga, Julgado em 01/10/2015; RO 0020468-03.2015.5.04.0008, 6ª Turma, Relatora: Desembargadora Maria Cristina Schaan Ferreira, Julgado em 10/08/2017. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga,

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Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 37/2017 (Proc. TRT nº 0007439-70.2016.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVAR o enunciado da Súmula nº 123 deste Tribunal. CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária e plenária, realizada nesta data, RESOLVEU, por maioria absoluta, vencidos os Exmos. Desembargadores Ricardo Carvalho Fraga, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antonio Cassou Barbosa, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Gilberto Souza dos Santos, André Reverbel Fernandes, Brígida Joaquina Charão Barcelos e Karina Saraiva Cunha, tendo votado em branco o Exmo. Desembargador Raul Zoratto Sanvicente, APROVAR o enunciado da Súmula nº 123 deste Tribunal, com o seguinte teor:

"POLO PETROQUÍMICO DE TRIUNFO. HORAS DE TRANSBORDO. LEI nº

5.811/1972. Não se considera à disposição do empregador, nos termos da Súmula nº 429 do TST, o tempo que os trabalhadores do Polo Petroquímico de Triunfo com contratos regidos pela Lei n.º 5.811/72 levam em atividade de transbordo."

Julgados Precedentes: RO 0000846-80.2010.5.04.0761, 8ª Turma, Relatora: Desembargadora Angela Rosi Almeida Chapper, Julgado em 22/03/2017; RO 0020080-72.2015.5.04.0761, 2ª Turma, Relatora: Desembargadora Tania Rosa Maciel de Oliveira, Julgado em 29/06/2017; RO 0000386-88.2013.5.04.0761, 11ª Turma, Relator: Desembargador Herbert Paulo Beck, Julgado em 22/06/2017. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes,

Page 23: ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1355 01.11.2017/30.11 17.pdf · RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA nº 48/2017 (DEJT de 21/11/2017). Altera a área da jurisdição do Foro Trabalhista de Novo

João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 38/2017 (Proc. TRT nº 0000057-89.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017). APROVAR o enunciado da Súmula nº 124 deste Tribunal. CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária e plenária, realizada nesta data, RESOLVEU, por maioria absoluta, vencidos os Exmos. Desembargadores Ricardo Carvalho Fraga e Maria Madalena Telesca,

APROVAR o enunciado da Súmula nº 124 deste Tribunal, com o seguinte teor:

FÉRIAS COLETIVAS. NÃO OBSERVÂNCIA DO § 2º DO ART. 139 DA CLT. A não observância do § 2º do artigo 139 da CLT, quanto à necessidade de comunicação ao Ministério do Trabalho para a concessão de férias coletivas, não implica o pagamento em dobro do período de férias concedido, configurando apenas infração administrativa.

Julgados precedentes: RO 0020712-74.2015.5.04.0381, 3ª Turma, Relator: Desembargador Claudio Antonio Cassou Barbosa, Julgado em 06/04/2017; RO 0020099-81.2016.5.04.0005, 7ª Turma, Relatora: Desembargadora Denise Pacheco, Julgado em 16/03/2017; RO 0001419-19.2013.5.04.0372, 4ª Turma, Relator: Desembargador George Achutti, Julgado em 13/04/2016; RO 0000407-04.2014.5.04.0511, 11ª Turma, Relator: Desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, Julgado em 12/11/2015; RO 0000625-62.2013.5.04.0383, 6ª Turma, Relator: Desembargador Raul Zoratto Sanvicente, Julgado em 04/03/2015. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

Page 24: ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1355 01.11.2017/30.11 17.pdf · RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA nº 48/2017 (DEJT de 21/11/2017). Altera a área da jurisdição do Foro Trabalhista de Novo

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 39/2017 (Proc. TRT nº 0002308-80.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017) APROVA o enunciado da Súmula nº 125 deste Tribunal. CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária e plenária, realizada nesta data, RESOLVEU, por maioria absoluta, vencidos os Exmos. Desembargadores Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, João Pedro Silvestrin, Emílio Papaléo Zin, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Lucia Ehrenbrink, Gilberto Souza dos Santos, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, APROVAR o enunciado da Súmula nº 125 deste Tribunal, com o seguinte teor:

APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. EMPREGADO PÚBLICO. A aposentadoria compulsória, prevista no artigo 40, § 1º, inciso II, da Constituição da República, aplica-se aos servidores titulares de cargos efetivos, não abrangendo os empregados públicos.

Julgados precedentes: RO 0020222-63.2015.5.04.0733, 2ª Turma, Relatora: Desembargadora Tania Rosa Maciel De Oliveira, Julgado em 05.12.2016; RO 0020474-68.2014.5.04.0291, 3ª Turma, Relator: Desembargador Gilberto Souza Dos Santos, Julgado em 01.03.2016; RO 0000920-95.2014.5.04.0761, 5ª Turma, Relatora: Desembargadora Karina Saraiva Cunha, Julgado em 25.02.2016. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 40/2017 (Proc. TRT nº 0003676-27.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017) APROVA o enunciado da Súmula nº 126 deste Tribunal. CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária e plenária, realizada nesta data, RESOLVEU, por maioria absoluta, vencidos os Exmos. Desembargadores Marcelo Gonçalves de Oliveira, Raul Zoratto Sanvicente e André Reverbel Fernandes, APROVAR o enunciado da Súmula nº 126 deste Tribunal, com o seguinte teor:

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BANCO DO BRASIL. ANUÊNIOS. ORIGEM. SUPRESSÃO. I - Os anuênios pagos aos empregados do Banco do Brasil admitidos até 31.08.1983 possuem origem em norma regulamentar, condição que aderiu aos contratos de trabalho,

sendo nula sua supressão, por esta violar o disposto no artigo 468 da CLT. II - Para os empregados admitidos a partir de 1º.09.1983, os anuênios possuem amparo em norma coletiva, não sendo possível o cômputo de novos anuênios a partir de 1º.09.1999, por força do Acordo Coletivo que suprimiu a vantagem.

Julgados precedentes: Item I: RO 0020723-47.2015.5.04.0141, 10ª Turma: Relatora: Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Julgado em 06/09/2017; RO 0020002-78.2016.5.04.0103, 1ª Turma, Relatora: Desembargadora Rosane Serafini Casa Nova, Julgado em 05/09/2017; RO 0020331-61.2015.5.04.0512, 11ª Turma, Relator: Desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, Julgado em 25/08/2017; RO 0022177-58.2015.5.04.0401, 3ª Turma, Relator: Desembargador Ricardo Carvalho Fraga, Julgado em 24/05/2017. Item II: RO 0020743-97.2016.5.04.0304, 6ª Turma, Relator: Desembargador Fernando Luiz de Moura Cassal, Julgado em 30/08/2017; RO 0021225-50.2016.5.04.0561, 8ª Turma, Relator: Desembargador João Paulo Lucena, Julgado em 11/09/2017. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 41/2017 (Proc. TRT nº 0000935-48.2016.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017) APROVA o enunciado da Súmula nº 127 deste Tribunal. CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária e plenária, realizada nesta data, RESOLVEU, por maioria absoluta, vencidos, em primeira votação, os Exmos. Desembargadores Rejane Souza Pedra, Lucia Ehrenbrink, Laís Helena Jaeger Nicotti e André Reverbel Fernandes, que votaram no sentido de que quando o empregado trabalha no dia destinado ao repouso semanal remunerado, em prejuízo do intervalo intersemanal de 35 horas, não tem direito às horas suprimidas do referido intervalo, mas apenas ao pagamento em dobro

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das horas trabalhadas, sob pena de bis in idem, e vencidos, em segunda votação, os Exmos. Desembargadores Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Emílio Papaléo Zin, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, Maria Helena Lisot, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D’Ambroso, André Reverbel Fernandes e Fernando Luiz de Moura Cassal, que votaram no sentido de que para a verificação do desrespeito ou não ao intervalo intersemanal, de modo geral, deve ser considerada a hora do término da jornada de trabalho do sábado e a de início da jornada de trabalho da segunda-feira, descontando-se as eventuais horas trabalhadas no domingo, APROVAR o enunciado da Súmula nº 127 deste Tribunal, com o seguinte teor:

INTERVALO INTERSEMANAL DE 35 HORAS. NÃO OBSERVÂNCIA.

TRABALHO EM DIA DESTINADO AO REPOUSO. O desrespeito ao intervalo intersemanal de 35 horas (arts. 66 e 67 da CLT) dá ao empregado o direito de receber pelas horas suprimidas, com adicional de 50%, independentemente do direito de receber em dobro pelas horas trabalhadas no dia destinado ao repouso semanal.".

Julgados precedentes: RO 0020629-46.2014.5.04.0752, 2ª Turma, em 06/05/2016, Desembargadora Tania Rosa Maciel de Oliveira; RO 0021661-63.2014.5.04.0404, 2ª Turma, em 23/11/2015, Desembargador Alexandre Correa da Cruz; RO 0020480-93.2014.5.04.0382, 3ª Turma, em 15/03/2017, Desembargadora Maria Madalena Telesca; RO 0020534-74.2015.5.04.0301, 5ª Turma, em 27/10/2016, Desembargador Clovis Fernando Schuch Santos; Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 42/2017 (Proc. TRT nº 0001126-93.2016.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017) APROVA o enunciado da Tese Jurídica Prevalecente nº 7 deste Tribunal. CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária e plenária, realizada nesta data, RESOLVEU, por maioria, vencidos os Exmos. Desembargadores

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Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Emílio Papaléo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Rejane Souza Pedra, Francisco Rossal de Araújo, Laís Helena Jaeger Nicotti, Karina Saraiva Cunha e Janney Camargo Bina, APROVAR o enunciado da Tese Jurídica Prevalecente nº 7 deste Tribunal, com o seguinte teor:

"MUNICÍPIO DE SAPUCAIA DO SUL. FUNDAÇÃO HOSPITAL MUNICIPAL

GETÚLIO VARGAS. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA OU EMERGENCIAL.

COMPETÊNCIA. A Justiça do Trabalho é competente em razão da matéria para o julgamento de demanda envolvendo trabalhador contratado para atender necessidade temporária ou emergencial pela Fundação Hospital Municipal Getúlio Vargas, quando o vínculo estabelecido seja o da Consolidação das Leis do Trabalho."

Julgados precedentes: RO 0010142-68.2015.5.04.0271, 2a. Turma, em 17/03/2016, Desembargador Marcelo José Ferlin D Ambroso RO 0020846-11.2015.5.04.0411, 3ª Turma, em 17/03/2016, Desembargador Ricardo Carvalho Fraga RO 0020748-48.2014.5.04.0124, 6ª Turma, em 14/03/2016, Desembargador José Felipe Ledur RO 0020008-71.2014.5.04.0292, 11ª Turma, em 01/04/2016, Desembargador Herbert Paulo Beck. RO 0020098-76.2015.5.04.0411, 11ª Turma, em 01/08/2016, Desembargadora Flavia Lorena Pacheco. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 43/2017 (Proc. TRT nº 0002026-42.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017) APROVA o enunciado da Súmula nº 128 deste Tribunal. CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária e plenária, realizada nesta data, RESOLVEU, por maioria absoluta, vencidos os Exmos. Desembargadores Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Flávia Lorena Pacheco,

Page 28: ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1355 01.11.2017/30.11 17.pdf · RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA nº 48/2017 (DEJT de 21/11/2017). Altera a área da jurisdição do Foro Trabalhista de Novo

Alexandre Corrêa da Cruz e Fernando Luiz de Moura Cassal, APROVAR o enunciado da Súmula nº 128 deste Tribunal, com o seguinte teor:

"MUNICÍPIO DE PELOTAS. MAGISTÉRIO. PISO SALARIAL. LEI Nº

11.738/08. A parcela “incentivo” não se inclui no conceito de vencimento básico inicial do professor para fins de consideração do piso nacional instituído pela Lei nº 11.738/2008."

Julgados Precedentes: RO 0000036-03.2014.5.04.0103, 1ª Turma, Relator: Desembargador Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Julgado em 29/04/2015; RO 0020455-13.2015.5.04.0102, 10ª Turma, Relatora: Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Julgado em 13/05/2016; RO 0000063-49.2015.5.04.0103, 4ª Turma, Relatora: Desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, Julgado em 04/05/2016. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 44/2017 (Proc. TRT nº 0005157-25.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017) APROVA o enunciado da Súmula nº 129 deste Tribunal. CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária e plenária, realizada nesta data, RESOLVEU, por maioria absoluta, vencidos os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Flávia Lorena Pacheco, Emílio Papaléo Zin, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Laís Helena Jaeger Nicotti, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal e Karina Saraiva Cunha, APROVAR o enunciado da Súmula nº 129 deste Tribunal, com o seguinte teor:

"EMPREGADA GESTANTE. PEDIDO DE DEMISSÃO. ASSISTÊNCIA

SINDICAL. A assistência sindical prevista no art. 500 da CLT é necessária no caso de pedido de demissão da empregada gestante, sob pena de nulidade. "

Julgados Precedentes: RO 0000950-92.2013.5.04.0009, 2a. Turma, julgado em 11/06/2015, Relator Desembargador Marcelo José Ferlin D Ambroso;

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RO 0000366-73.2014.5.04.0111, 11a. Turma, julgado em 07/05/2015, Relator Desembargador Herbert Paulo Beck. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 45/2017 (Proc. TRT nº 0000595-70.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017) APROVA o enunciado da Tese Jurídica Prevalecente nº 8 deste Tribunal CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária e plenária, realizada nesta data, RESOLVEU, por maioria, vencidos os Exmos. Desembargadores Cleusa Regina Halfen, Ricardo Carvalho Fraga, João Pedro Silvestrin, Cláudio Antonio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaléo Zin, Clóvis Fernando Schuch Santos, Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Raul Zoratto Sanvicente, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha e Fabiano Holz Beserra, APROVAR o enunciado da Tese Jurídica Prevalecente nº 8 deste Tribunal, com o seguinte teor: "MUNICÍPIO DE URUGUAIANA. ALTERAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DOS ADICIONAIS POR TEMPO DE SERVIÇO. LEIS MUNICIPAIS 1.781/1985 E 4.111/2012. A alteração da base de cálculo dos triênios e do adicional por tempo de serviço prevista na Lei Municipal 4.111/2012 não se aplica aos professores do Município de Uruguaiana admitidos na vigência da Lei Municipal 1.781/1985." Julgados Precedentes: RO 0020704-61.2016.5.04.0802, 4ª Turma, Relator Desembargador Andre Reverbel Fernandes, julgado em 15.02.2017; RO 0000552-29.2015.5.04.0801, 7a. Turma, Relator Desembargador Wilson Carvalho Dias - Relator, julgado em 03.12.2015. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, Flávia Lorena Pacheco, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo

Page 30: ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA Nº 1355 01.11.2017/30.11 17.pdf · RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA nº 48/2017 (DEJT de 21/11/2017). Altera a área da jurisdição do Foro Trabalhista de Novo

Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 46/2017 (Proc. TRT nº 0000221-54.2017.5.04.0000 - IUJ) (DEJT de 07/11/2017) APROVA o enunciado da Súmula nº 130 deste Tribunal. CERTIFICO que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária e plenária, realizada nesta data, RESOLVEU, por maioria absoluta, vencida a Exma. Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, APROVAR o enunciado da Súmula nº 130 deste Tribunal, com o seguinte teor:

FGTS. CRITÉRIO DE CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL. ITEM II DA

SÚMULA 362 DO TST. Não transcorridos cinco anos após a data do julgamento do STF (ARE-709212/DF, em 13.11.2014), e, observado o prazo de dois anos após a extinção do contrato de trabalho para o ajuizamento da ação, aplica-se a prescrição trintenária para pleitear diferenças de FGTS.

Julgados precedentes: RO 0020068-64.2016.5.04.0101, 4ª Turma, Relatora: Desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, Julgado em 31/08/2017; RO 0020915-67.2016.5.04.0812, 7ª Turma, Relatora: Desembargadora Denise Pacheco, Julgado em 31/08/2017; RO 0000839-70.2014.5.04.0851 RO, 1ª Turma, Relatora: Desembargadora Iris Lima de Moraes, Julgado em 04/05/2016. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Rosane Serafini Casa Nova, João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, João Pedro Silvestrin, Luiz Alberto de Vargas, Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Carmen Izabel Centena Gonzalez, Emílio Papaleo Zin, Alexandre Corrêa da Cruz, Clóvis Fernando Schuch Santos, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Rejane Souza Pedra, Wilson Carvalho Dias, Ricardo Hofmeister Martins Costa, Francisco Rossal de Araújo, Marcelo Gonçalves de Oliveira, Maria Helena Lisot, Lucia Ehrenbrink, Iris Lima de Moraes, Maria Madalena Telesca, Laís Helena Jaeger Nicotti, Marcelo José Ferlin D´Ambroso, Gilberto Souza dos Santos, Raul Zoratto Sanvicente, André Reverbel Fernandes, João Paulo Lucena, Fernando Luiz de Moura Cassal, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, João Batista de Matos Danda, Karina Saraiva Cunha, Fabiano Holz Beserra e Janney Camargo Bina, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre, 30 de outubro de 2017. Cláudia Regina Schröder, Secretária do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO Nº 13/2017 (DEJT de 10/11/2017)

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CERTIFICO que a Seção Especializada em Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária realizada nesta data, resolveu, por unanimidade de votos,

aprovar a atualização da ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 67, que passa a ter a seguinte redação:

INSS - COTA PATRONAL - LEI Nº 12.546/2011. A tributação substitutiva

prevista nos artigos 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011 é aplicável a todos os

processos em andamento, mediante requerimento da parte executada, a

quem incumbe o ônus de comprovar documentalmente que vem efetuando

o recolhimento das contribuições previdenciárias nos moldes da referida

legislação.

PRECEDENTES

0001048-61.2013.5.04.0661 AP Relator : Desembargador João Batista de Matos Danda Julgamento por unanimidade em 17-10-2017 Publicado em 24-10-2017

0000915-19.2013.5.04.0661 AP Relator : Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda Julgamento por maioria de votos em 26-09-2017 Publicado em 03-10-2017

0020010-11.2014.5.04.0011 AP Relatora : Desembargadora Rejane Souza Pedra Julgamento por unanimidade em 17-10-2017 Publicado em 24-10-2017

0020041-12.2014.5.04.0664 AP Relator: Juiz convocado Manuel Cid Jardon Julgamento por unanimidade em 17-10-2017 Publicado em 25-10-2017 Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Rejane Souza Pedra, Lucia Ehrenbrink, João Batista de Matos Danda e o Exmo. Juiz convocado Manuel Cid Jardon, sob a presidência do Exmo. Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Luiz Fernando Mathias Vilar. Dou fé. Porto Alegre, 07 de novembro de 2017. Márcia Lamberti Doval, Secretária da Seção Especializada em Execução.

RESOLUÇÃO Nº 14/2017 (DEJT de 10/11/2017) CERTIFICO que a Seção Especializada em Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária realizada nesta data, resolveu, por unanimidade de votos,

cancelar a ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 69. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Rejane Souza Pedra, Lucia Ehrenbrink, João

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Batista de Matos Danda e o Exmo. Juiz convocado Manuel Cid Jardon, sob a presidência do Exmo. Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Luiz Fernando Mathias Vilar. Dou fé. Porto Alegre, 07 de novembro de 2017. Márcia Lamberti Doval, Secretária da Seção Especializada em Execução.

RESOLUÇÃO Nº 15/2017 (DEJT de 10/11/2017) CERTIFICO que a Seção Especializada em Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária realizada nesta data, resolveu, por unanimidade de votos,

cancelar a ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 70. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Rejane Souza Pedra, Lucia Ehrenbrink, João Batista de Matos Danda e o Exmo. Juiz convocado Manuel Cid Jardon, sob a presidência do Exmo. Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Luiz Fernando Mathias Vilar. Dou fé. Porto Alegre, 07 de novembro de 2017. Márcia Lamberti Doval, Secretária da Seção Especializada em Execução.

RESOLUÇÃO Nº 16/2017 (DEJT de 10/11/2017) CERTIFICO que a Seção Especializada em Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária realizada nesta data, resolveu, por maioria de votos, vencido o Juiz convocado Manuel Cid Jardon quanto ao item I, aprovar a edição

da ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 82, com a seguinte redação:

PRAZO PARA IMPUGNAÇÃO À SENTENÇA DE LIQUIDAÇÃO E OPOSIÇÃO

DE EMBARGOS À EXECUÇÃO. GARANTIA INTEGRAL/PARCIAL DO JUÍZO.

I-Nos termos do art. 884 da CLT, o prazo para o exequente opor

impugnação à sentença de liquidação inicia após a garantia integral do

juízo, o que se atinge, quando há o parcelamento da dívida, com a retirada

do alvará referente à última parcela.

II -É cabível a oposição de embargos à execução, ainda que a constrição

efetivada não garanta integralmente a execução, quando a parte executada,

com insuficiência de recursos, pretende discutir a validade da penhora e/ou

sua ilegitimidade passiva.

PRECEDENTES DO ITEM I

0000200-70.2012.5.04.0221 AP Relatora : Desembargadora Rejane Souza Pedra Julgamento por unanimidade em 17-10-2017 Publicado em 24-10-2017

0001533-87.2012.5.04.0017 AP Relator : Desembargador João Batista de Matos Danda Julgamento por maioria de votos em 08-08-2017 Publicado em 17-08-2017

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0091200-48.2009.5.04.0451 AP Relatora : Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Julgamento por unanimidade em 23-05-2017 Publicado em 30-05-2017

0000145-89.2010.5.04.0383 AP Relator: Juiz convocado Manuel Cid Jardon Julgamento por maioria em 18-07-2017 Publicado em 25-07-2017

PRECEDENTES DO ITEM II

0001078-98.2012.5.04.0122 AP Relator : Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda Julgamento por unanimidade em 12-09-2017 Publicado em 21-09-2017

0000115-50.2013.5.04.0027 AP Relatora : Desembargadora Cleusa Regina Halfen Julgamento por unanimidade em 25-04-2017 Publicado em 03-05-2017

0001244-52.2010.5.04.0203 AP Relator : Desembargador João Batista de Matos Danda Julgamento por unanimidade em 18-06-2017 Publicado em 25-07-2017

0000662-64.2012.5.04.0241 AP Relatora: Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Julgamento por maioria em 06-09-2016 Publicado em 14-09-2016 Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Rejane Souza Pedra, Lucia Ehrenbrink, João Batista de Matos Danda e o Exmo. Juiz convocado Manuel Cid Jardon, sob a presidência do Exmo. Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Luiz Fernando Mathias Vilar. Dou fé. Porto Alegre, 07 de novembro de 2017. Márcia Lamberti Doval, Secretária da Seção Especializada em Execução.

RESOLUÇÃO Nº 17/2017 (DEJT de 10/11/2017) CERTIFICO que a Seção Especializada em Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária realizada nesta data, resolveu, por maioria de votos, vencidos a Desembargadora Rejane Souza Pedra o Juiz convocado Manuel Cid

Jardon, aprovar a edição da ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 83, com a seguinte redação:

RENÚNCIA DE PARTE DO PRINCIPAL PELO CREDOR TRABALHISTA.

REDUÇÃO PROPORCIONAL DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. A

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renúncia de créditos pelo exequente para viabilizar a expedição de RPV não implica na proporcional redução dos honorários advocatícios.

PRECEDENTES

0001025-77.2012.5.04.0103 AP Relatora : Desembargadora Cleusa Regina Halfen Julgamento por maioria de votos em 08-08-2017 Publicado em 16-08-2017

0106700-11.2008.5.04.0122 AP Relator : Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda Julgamento por maioria de votos em 07-06-2016 Publicado em 14-06-2016

0147900-03.2009.5.04.0012 AP Relator : Desembargador João Batista de Matos Danda Julgamento por maioria de votos em 29-11-2016 Publicado em 06-12-2016 Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Rejane Souza Pedra, Lucia Ehrenbrink, João Batista de Matos Danda e o Exmo. Juiz convocado Manuel Cid Jardon, sob a presidência do Exmo. Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Luiz Fernando Mathias Vilar. Dou fé. Porto Alegre, 07 de novembro de 2017. Márcia Lamberti Doval, Secretária da Seção Especializada em Execução.

RESOLUÇÃO Nº 18/2017 (DEJT de 10/11/2017) CERTIFICO que a Seção Especializada em Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária realizada nesta data, resolveu, por unanimidade de votos,

aprovar a edição da ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 84, com a seguinte redação:

LIBERAÇÃO DE VALORES DEPOSITADOS. MASSA FALIDA. EMPRESA EM

RECUPERAÇÃO JUDICIAL. Os valores apreendidos judicialmente na

reclamatória trabalhista antes da decretação da falência ou do deferimento

do pedido de recuperação judicial, deixam de integrar o patrimônio da

empresa ou da massa falida, sendo cabível a sua liberação ao credor.

PRECEDENTES

0000473-63.2013.5.04.0205 AP Relator : Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda Julgamento por unanimidade em 13-06-2017 Publicado em 20-06-2017

0042100-76.2009.5.04.0661 AP Relator : Desembargador João Batista de Matos Danda Julgamento por unanimidade em 29-08-2017

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Publicado em 08-09-2017

0000127-10.2013.5.04.0821 AP Relatora : Desembargadora Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo Julgamento por maioria de votos em 17-05-2016 Publicado em 24-05-2016 Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Rejane Souza Pedra, Lucia Ehrenbrink, João Batista de Matos Danda e o Exmo. Juiz convocado Manuel Cid Jardon, sob a presidência do Exmo. Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Luiz Fernando Mathias Vilar. Dou fé. Porto Alegre, 07 de novembro de 2017. Márcia Lamberti Doval, Secretária da Seção Especializada em Execução.

RESOLUÇÃO Nº 19/2017 (DEJT de 10/11/2017) CERTIFICO que a Seção Especializada em Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária realizada nesta data, resolveu, por unanimidade de votos,

cancelar a ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 05.

Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Rejane Souza Pedra, Lucia Ehrenbrink, João Batista de Matos Danda e o Exmo. Juiz convocado Manuel Cid Jardon, sob a presidência do Exmo. Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Luiz Fernando Mathias Vilar. Dou fé. Porto Alegre, 07 de novembro de 2017. Márcia Lamberti Doval, Secretária da Seção Especializada em Execução.

RESOLUÇÃO Nº 20/2017 (DEJT de 10/11/2017) CERTIFICO que a Seção Especializada em Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária realizada nesta data, resolveu, por unanimidade de votos,

cancelar a ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 45.

Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Rejane Souza Pedra, Lucia Ehrenbrink, João Batista de Matos Danda e o Exmo. Juiz convocado Manuel Cid Jardon, sob a presidência do Exmo. Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Luiz Fernando Mathias Vilar. Dou fé. Porto Alegre, 07 de novembro de 2017. Márcia Lamberti Doval, Secretária da Seção Especializada em Execução.

RESOLUÇÃO Nº 21/2017 (DEJT de 10/11/2017) CERTIFICO que a Seção Especializada em Execução do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em sessão extraordinária realizada nesta data, resolveu, por maioria de votos, vencidos os Desembargadores Rejane Souza Pedra e João Batista de Matos

Danda, cancelar a ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 78.

Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Rejane Souza Pedra, Lucia Ehrenbrink, João Batista de Matos Danda e o Exmo. Juiz convocado Manuel Cid Jardon, sob a

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presidência do Exmo. Desembargador João Alfredo Borges Antunes de Miranda. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Luiz Fernando Mathias Vilar. Dou fé. Porto Alegre, 07 de novembro de 2017. Márcia Lamberti Doval, Secretária da Seção Especializada em Execução.

RESOLUÇÃO CSJT Nº 207, DE 29 DE SETEMBRO DE 2017 (DEJT de 10/11/2017). Altera a Resolução CSJT nº 151, de 29 de maio de 2015, que incorpora a modalidade de teletrabalho às práticas institucionais dos órgãos do Judiciário do Trabalho de primeiro e segundo graus, de forma facultativa, observada a legislação vigente. O CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO, em sessão ordinária hoje realizada, sob a presidência do Exmo. Ministro Conselheiro Presidente Ives Gandra da Silva Martins Filho, presentes os Exmos. Ministros Conselheiros Renato de Lacerda Paiva, Márcio Eurico Vitral Amaro e Maurício Godinho Delgado, os Exmos. Desembargadores Conselheiros Fabio Túlio Correia Ribeiro, Breno Medeiros, Suzy Elizabeth Cavalcante Koury e Fernando da Silva Borges, o Exmo. Vice-Procurador-Geral do Trabalho, Dr. Luiz Eduardo Guimarães Bojart, e o Exmo. Presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – ANAMATRA, Juiz Guilherme Guimarães Feliciano, Considerando a competência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho para expedir normas gerais de procedimento relacionadas à gestão de pessoas, no âmbito do Judiciário do Trabalho de primeiro e segundo graus, conforme dispõe o art. 6°, inciso II, do seu Regimento Interno; Considerando a Resolução CNJ nº 227, de 15 de junho de 2016, que regulamenta o teletrabalho no âmbito do Poder Judiciário; Considerando a Resolução STF nº 599, de 17 de maio de 2017, que dispõe sobre a prorrogação do projeto inicial do teletrabalho; e Considerando o constante no Processo CSJT-AN-9223-30.2012.5.90.0000, R E S O L V E:Art. 1°A Resolução CSJT n° 151, de 29 de maio de 2015, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 5° [...] I – terão prioridade os servidores: a) com deficiência, atestada pela unidade de saúde do Tribunal; b) que tenham filhos, cônjuge ou dependentes com deficiência; c) gestantes e lactantes; d) que demonstrem comprometimento e habilidades de autogerenciamento do tempo e de organização; e) que estejam gozando de licença para acompanhamento de cônjuge (art. 84 da Lei nº 8.112/1990). [...] § 2° A participação dos servidores indicados pela chefia imediata condiciona-se à aprovação formal da Presidência do Tribunal ou de outra autoridade por ele definida, mediante expediente a ser publicado em Boletim Interno. [...] § 4° Aprovados os participantes do teletrabalho, o gestor da unidade comunicará os nomes à área de gestão de pessoas, para fins de registro nos assentamentos funcionais. [...] Art. 6° A realização de teletrabalho é vedada aos servidores que: I - estejam em estágio probatório;

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II - tenham subordinados; III - ocupem cargo de direção ou chefia; IV - apresentem contraindicações por motivo de saúde, constatadas em perícia médica; V - tenham sofrido penalidade disciplinar nos dois anos anteriores à indicação; VI - estejam fora do País, salvo na hipótese de servidores que tenha direito à licença para acompanhar o cônjuge. [...] Art. 8° A estipulação de metas de desempenho (diárias, semanais e/ou mensais) no âmbito da unidade, alinhadas ao Plano Estratégico da instituição, e a elaboração de plano de trabalho individualizado para cada servidor são requisitos para o início do teletrabalho. § 1° Os gestores das unidades estabelecerão metas a serem alcançadas, sempre que possível em consenso com os servidores, comunicando previamente à Presidência do órgão ou a outra autoridade por esta definida. § 2° A meta de desempenho estipulada aos servidores em regime de teletrabalho será superior à dos servidores que executam mesma atividade nas dependências do órgão. § 3° O plano de trabalho a que se refere o caput deste artigo deverá contemplar: I – a descrição das atividades a serem desempenhadas pelo servidor; II – as metas a serem alcançadas; III – a periodicidade em que o servidor em regime de teletrabalho deverá comparecer ao local de trabalho para exercício regular de suas atividades; IV – o cronograma de reuniões com a chefia imediata para avaliação de desempenho, bem como eventual revisão e ajustes de metas; V – o prazo em que o servidor estará sujeito ao regime de teletrabalho, permitida a renovação. Art. 9° O alcance da meta de desempenho estipulada ao servidor em regime de teletrabalho equivale ao cumprimento da respectiva jornada de trabalho. § 1° Não caberá pagamento de adicional por prestação de serviço extraordinário para o alcance das metas previamente estipuladas. § 2° Na hipótese de atraso injustificado no cumprimento da meta, o servidor não se beneficiará da equivalência de jornada a que alude o caput deste artigo, cabendo ao órgão ou ao gestor da unidade estabelecer regra para compensação, sem prejuízo do disposto no art. 15 desta Resolução. Art. 10. São atribuições da chefia imediata, em conjunto com os gestores das unidades, acompanhar o trabalho dos servidores em regime de teletrabalho, monitorar o cumprimento das metas estabelecidas e avaliar a qualidade do trabalho apresentado. [...] Art. 13 [...] [...] IV – informar à chefia imediata, por meio da caixa postal individual de correio eletrônico institucional ou outro definido pelo Tribunal Regional, acerca da evolução do trabalho, bem como eventual dificuldade, dúvida ou informação que possa atrasar ou prejudicar a entrega do trabalho; ............................................................................................................................... VII - preservar o sigilo dos dados acessados de forma remota, mediante observância das normas internas de segurança da informação e da

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comunicação, bem como manter atualizados os sistemas institucionais instalados nos equipamentos de trabalho; [...] Art. 15. [...] [...] § 6° Ocorrendo atraso na entrega de teletrabalho, com ou sem justificativa, a chefia imediata providenciará registro, com ciência formal do servidor. [...] Art. 19. [...] [...] II – acompanhar o desenvolvimento do teletrabalho no Tribunal, em avaliações com periodicidade máxima anual, com base em indicadores e nos relatórios elaborados pelos gestores das unidades que tenham servidores atuando nesse regime;” Art. 2° O art. 3° da Resolução CSJT n° 151, de 29 de maio de 2015, passa a vigorar acrescido do parágrafo único, com a seguinte redação: “Art. 3° [...] Parágrafo único. O servidor pode, a qualquer tempo, solicitar o seu desligamento do regime de teletrabalho.” ............................................................................................................................... Art. 3° O art. 4° da Resolução CSJT n° 151, de 29 de maio de 2015, passa a vigorar acrescido dos incisos VI ao IX, com a seguinte redação: “Art. 4° [...] [...] VI – promover a cultura orientada a resultados, com foco no incremento da eficiência e da efetividade dos serviços prestados à sociedade; VII – estimular o desenvolvimento de talentos, o trabalho criativo e a inovação; VIII – respeitar a diversidade dos servidores; IX – considerar a multiplicidade das tarefas, dos contextos de produção e das condições de trabalho para a concepção e implemento de mecanismos de avaliação e alocação de recursos.” ............................................................................................................................... Art. 4° O art. 5° da Resolução CSJT n° 151, de 29 de maio de 2015, passa a vigorar acrescido do §§ 7° ao 11, com a seguinte redação: “Art. 5° [...] [...] § 7° O regime previsto nesta Resolução não deve obstruir o convívio social e laboral, a cooperação, a integração e a participação do servidor em regime de teletrabalho, incluída a pessoa com deficiência, nem embaraçar o direito ao tempo livre. § 8° Os órgãos da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus devem fixar quantitativo mínimo de dias por ano para o comparecimento do servidor à instituição, para que não deixe de vivenciar a cultura organizacional ou para fins de aperfeiçoamento. § 9° O servidor em regime de teletrabalho pode, sempre que entender conveniente ou necessário, e no interesse da Administração, prestar serviços nas dependências do órgão a que pertence. § 10. Os órgãos da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus disponibilizarão no seu sítio eletrônico, no Portal da Transparência, os nomes

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dos servidores que atuam no regime de teletrabalho, com atualização mínima semestral. § 11. O servidor beneficiado por horário especial previsto no art. 98 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ou em legislação específica poderá optar pelo teletrabalho, caso em que ficará vinculado às metas e às obrigações da citada norma.” Art. 5° O art. 13 da Resolução CSJT n° 151, de 29 de maio de 2015, passa a vigorar acrescido do inciso IX e dos §§ 2° e 3°, com a redação a seguir, renumerando-se o atual parágrafo único como § 1°: “Art. 13. [...] [...] IX - reunir-se periodicamente com a chefia imediata para apresentar resultados parciais e finais e obter orientações e informações, de modo a proporcionar o acompanhamento dos trabalhos, facultando-se a reunião por teleconferência ou outro meio eletrônico no caso de servidores que tenham direito a acompanhar o cônjuge. [...] § 2° As atividades deverão ser cumpridas diretamente pelo servidor em regime de teletrabalho, sendo vedada a utilização de terceiros, servidores ou não, para o cumprimento das metas estabelecidas. § 3° Fica vedado ao servidor o repasse de informações às partes ou advogados, vinculados, direta ou indiretamente, aos dados acessados pelo servidor ou àqueles disponíveis à sua unidade de trabalho” Art. 6° O art. 19 da Resolução CSJT n° 151, de 29 de maio de 2015, passa a vigorar acrescido do § 2°, alterando-se a redação do parágrafo único atual, o qual passa a ser renumerado como § 1°, com a seguinte redação: “Art. 19. [...] [...] § 1° A Comissão de que trata o caput deste artigo deverá ser composta, no mínimo, por 1 (um) magistrado,1 (um) representante das unidades participantes do teletrabalho, 1 (um) servidor da unidade de saúde, 1 (um) servidor da área de gestão de pessoas e 1 (um) representante da entidade sindical ou, na ausência desta, da associação de servidores. § 2° Os gestores das unidades participantes deverão encaminhar relatório à Comissão de Gestão do Teletrabalho, pelo menos a cada ano, apresentando a relação dos servidores que participaram do teletrabalho, as dificuldades observadas e os resultados alcançados.” Art. 7° A Resolução CSJT n° 151, de 29 de maio de 2015, passa a vigorar acrescida do art. 18-A, com a seguinte redação: “Art. 18-A. O gestor da unidade pode, a qualquer tempo, cancelar o regime de teletrabalho para um ou mais servidores, justificadamente.” Art. 8° Fica revogado o inciso IV e § 3° do art. 5° da Resolução CSJT n° 151, de 29 de maio de 2015. Art. 9° Fica revogado o Anexo da Resolução CSJT n° 151, de 29 de maio de 2015. Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 29 de setembro de 2017.

Ministro IVES GANDRA DA SILVA MARTINS FILHO Presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho

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RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA nº 48/2017 (DEJT de 21/11/2017). Altera a área da jurisdição do Foro Trabalhista de Novo Hamburgo, retirando-lhe os Municípios de Lindolfo Collor, Morro Reuter, Picada Café e Presidente Lucena, que passam a integrar a área da jurisdição da Vara do Trabalho de Estância

Velha.O ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA

4ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, na sessão ordinária realizada nesta data;

CONSIDERANDO a previsão do artigo 28 da Lei nº 10.770/2003, que estabelece, in verbis: “Cabe a cada Tribunal Regional do Trabalho, no âmbito de sua Região, mediante ato próprio, alterar e estabelecer a jurisdição das Varas do Trabalho, bem como transferir -lhes a sede de um Município para outro, de acordo com a necessidade de agilização da prestação jurisdicional trabalhista”,

CONSIDERANDO a previsão do artigo 25, inciso IV, do Regimento Interno deste Tribunal,

CONSIDERANDO o princípio constitucional do acesso à justiça e os benefícios à efetividade da prestação jurisdicional, notadamente à otimização dos atos de execução,

CONSIDERANDO o requerimento conjunto apresentado pelos Juízes Titulares e Substitutos de Novo Hamburgo e Estância Velha,

CONSIDERANDO as manifestações favoráveis dos Advogados atuantes nas circunscrições judiciárias de Novo Hamburgo e Estância Velha,

CONSIDERANDO o parecer favorável da Assessoria Jurídica da Corregedoria,

CONSIDERANDO a maior proximidade dos Municípios de Lindolfo Collor, Morro Reuter, Picada Café e Presidente Lucena à cidade de Estância Velha, para a qual a alteração da sede de jurisdição é proposta, bem como as melhores condições de deslocamento dos usuários da Justiça do Trabalho,

RESOLVE, por unanimidade:

Art. 1º Alterar a área da jurisdição do Foro Trabalhista de Novo Hamburgo, retirando-lhe os Municípios de Lindolfo Collor, Morro Reuter, Picada Café e Presidente Lucena, que passam a integrar a área da jurisdição da Vara do Trabalho de Estância Velha.

Art. 2º Os processos já distribuídos e originários dos Municípios de Lindolfo Collor, Morro Reuter, Picada Café e Presidente Lucena deverão permanecer nas Varas do Trabalho de Novo Hamburgo. Parágrafo único. Os processos originários dos Municípios de Lindolfo Collor, Morro Reuter, Picada Café e Presidente Lucena distribuídos a partir da publicação desta Resolução deverão ser encaminhados para a Vara do Trabalho de Estância Velha.

Art. 3º A presente Resolução Administrativa entra em vigor na data da sua publicação. Tomaram parte na sessão os Exmos. Desembargadores João Alfredo Borges Antunes de Miranda, Tânia Rosa Maciel de Oliveira, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga, João Pedro Silvestrin, Emílio Papaléo Zin, Maria da Graça Ribeiro Centeno, Marçal Henri dos Santos Figueiredo, Raul Zoratto Sanvicente, Luiz Alberto de Vargas, Maria Cristina Schaan Ferreira, Denise Pacheco e André Reverbel Fernandes, sob a Presidência da Exma. Desembargadora Beatriz Renck, Presidente deste Tribunal. Presente pelo Ministério Público do Trabalho o Dr. Victor Hugo Laitano. Dou fé. Porto Alegre,

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17 de novembro de 2017. Clarice Sampaio da Rocha Brito, Secretária Substituta do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da SDC.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 1936, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2017

(DEJT de 22/11/2017). Referenda o ATO SEGPES.GDGSET.GP Nº 584, de 7 de novembro de 2017, praticado pela Presidência do Tribunal Superior do Trabalho. O EGRÉGIO PLENO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, em sessão ordinária hoje realizada, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, Presidente do Tribunal, presentes os Excelentíssimos Senhores Ministros Renato de Lacerda Paiva, Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, João Batista Brito Pereira, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Aloysio Corrêa da Veiga, Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Maria de Assis Calsing, Fernando Eizo Ono, Guilherme Augusto Caputo Bastos, Márcio Eurico Vitral Amaro, Walmir Oliveira da Costa, Maurício Godinho Delgado, Kátia Magalhães Arruda, Augusto César Leite de Carvalho, José Roberto Freire Pimenta, Delaíde Alves Miranda Arantes, Hugo Carlos Scheuermann, Alexandre de Souza Agra Belmonte, Cláudio Mascarenhas Brandão, Douglas Alencar Rodrigues, Maria Helena Mallmann, Breno Medeiros e o Excelentíssimo Vice-Procurador-Geral do Trabalho, Dr. Luiz Eduardo Guimarães,

RESOLVE

Art. 1º Referendar o ATO SEGPES.GDGSET.GP Nº 584, de 7 de novembro de 2017, praticado pela Presidência do Tribunal Superior do Trabalho, nos seguintes termos:

“ATO SEGPES.GDGSET.GP Nº 584, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2017. O

PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais e regimentais estabelecidas nos incisos XI e XXIII do art. 35 do Regimento Interno, ad referendum do E. Órgão Especial, considerando o princípio da Segurança Jurídica que deve nortear os atos administrativos editados pela Administração Pública, considerando o constante do Inquérito Civil nº 1.16.000.002673/2017-35 instaurado no âmbito da Procuradoria da República

no Distrito Federal, RESOLVE - Art. 1º O inciso I do art. 15 da Resolução Administrativa nº 1.861, de 28 de novembro de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação: ‘Art. 15. [...] I - o prazo de inscrição será de, no mínimo, 30 (trinta) dias, contados da única publicação do edital na Imprensa Oficial e, a partir do 2º Concurso Público Nacional Unificado, igual prazo será observado para a solicitação de isenção do pagamento da taxa de inscrição pelos candidatos

presumidamente hipossuficientes. [...]’ Art. 2º Este Ato entra em vigor na data da sua publicação. Publique-se.”

Art. 2º Corrigir erro material no ato ora referendado, para fazer constar “ad referendum do Tribunal Pleno” em vez de “ad referendum do E. Órgão Especial”.

Ministro IVES GANDRA DA SILVA MARTINS FILHO

Presidente do Tribunal Superior do Trabalho

RESOLUÇÃO CSJT N.° 209, DE 27 DE OUTUBRO DE 2017 (DEJT de

23/11/2017). Altera os anexos VI e VII da Resolução CSJT n.° 63, de 28 de maio de 2010, que dispõe sobre a padronização da estrutura organizacional e de pessoal dos órgãos da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus. O CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO, em sessão ordinária hoje realizada, sob a presidência do Exmo. Ministro Conselheiro Presidente Ives Gandra da Silva Martins Filho, presentes os Exmos. Ministros Conselheiros

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Emmanoel Pereira, Renato de Lacerda Paiva, Walmir Oliveira da Costa, Maurício Godinho Delgado, os Exmos. Desembargadores Conselheiros Gracio Ricardo Barboza Petrone, Fabio Túlio Correia Ribeiro, Suzy Elizabeth Cavalcante Koury e Fernando da Silva Borges, a Exma. Subprocuradora-Geral do Trabalho, Dr.a Cristina Aparecida Ribeiro Brasiliano, e a Exma. Vice-Presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – ANAMATRA, Juíza Noemia Aparecida Garcia Porto, Considerando que a atividade de capacitação continuada de magistrados desenvolvida pelas Escolas Judiciais constitui missão estratégica para qualidade da prestação do serviço público de Justiça Social Considerando que a atividade de formação profissional dos magistrados é típica atividade de apoio jurisdicional; e Considerando a deliberação do Plenário proferida nos autos do processo CSJT-PP-4103-69.2016.5.90.0000 R E S O L V E: Art. 1.° São alterados os anexos VI e VII da Resolução CSJT n.° 63, de 28 de maio de 2010, a fim de retirar a Escola Judicial do elenco de “Unidades de Apoio Administrativo” e inseri-la no elenco de “Unidades de Apoio Judiciário”. Art. 2.° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 27 de outubro de 2017.

Ministro IVES GANDRA DA SILVA MARTINS FILHO Presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 1937, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2017 (DEJT de 24/11/2017). Aprova o Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho.

Ver na íntegra

A T O S

ATO SEGPES.GDGSET.GP Nº 584, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2017 (DEJT de

08/11/2017). Altera o inciso I do art. 15 da Resolução Administrativa nº 1.861, de 28 de novembro de 2016, que regulamenta o Concurso Público Nacional Unificado para ingresso na carreira da Magistratura do Trabalho. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais e regimentais estabelecidas nos incisos XI e XXIII do art. 35 do Regimento Interno, ad referendum do E. Órgão Especial; considerando o princípio da Segurança Jurídica que deve nortear os atos administrativos editados pela Administração Pública; considerando o constante do Inquérito Civil nº 1.16.000.002673/2017-35 instaurado no âmbito da Procuradoria da República no Distrito Federal, R E S O L V E Art. 1º O inciso I do art. 15 da Resolução Administrativa nº 1.861, de 28 de novembro de 2016, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 15. ................................................................................................................. I - o prazo de inscrição será de, no mínimo, 30 (trinta) dias, contados da única publicação do edital na Imprensa Oficial e, a partir do 2º Concurso Público Nacional Unificado, igual prazo será observado para a solicitação de isenção do pagamento da taxa de inscrição pelos candidatos presumidamente hipossuficientes;

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..............................................................................................................................” Art. 2º Este Ato entra em vigor na data da sua publicação.

Ministro IVES GANDRA DA SILVA MARTINS FILHO Presidente do Tribunal Superior do Trabalho

ATO Nº 594/SEGJUD.GP, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2017 (DEJT de

13/11/2017). Divulga a composição do TST e de seus Órgãos Judicantes.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, considerando o disposto no art. 35, inciso VII, do Regimento Interno da Corte, expede o presente ato de composição do Tribunal e de seus Órgãos Judicantes.

TRIBUNAL PLENO Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho – Presidente do Tribunal Ministro Emmanoel Pereira – Vice-Presidente do Tribunal Ministro Renato de Lacerda Paiva – Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho Ministro João Oreste Dalazen Ministro João Batista Brito Pereira Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi Ministro Lelio Bentes Corrêa Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira Ministra Maria de Assis Calsing Ministra Dora Maria da Costa Ministro Fernando Eizo Ono Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro Ministro Walmir Oliveira da Costa Ministro Maurício Godinho Delgado Ministra Kátia Magalhães Arruda Ministro Augusto César Leite de Carvalho Ministro José Roberto Freire Pimenta Ministra Delaíde Alves Miranda Arantes Ministro Hugo Carlos Scheuermann Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão Ministro Douglas Alencar Rodrigues Ministra Maria Helena Mallmann Ministro Breno Medeiros

ÓRGÃO ESPECIAL Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho – Presidente do Tribunal Ministro Emmanoel Pereira – Vice-Presidente do Tribunal Ministro Renato de Lacerda Paiva – Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho Ministro João Oreste Dalazen Ministro João Batista Brito Pereira Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi Ministro Lelio Bentes Corrêa Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira Ministra Dora Maria da Costa Ministra Kátia Magalhães Arruda Ministro José Roberto Freire Pimenta Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão

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Ministro Douglas Alencar Rodrigues Ministra Maria Helena Mallmann

SEÇÃO ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS COLETIVOS Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho – Presidente do Tribunal Ministro Emmanoel Pereira – Vice-Presidente do Tribunal Ministro Renato de Lacerda Paiva – Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho Ministro João Oreste Dalazen Ministro João Batista Brito Pereira Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro Ministro Walmir Oliveira da Costa Ministro Augusto César Leite de Carvalho Ministro José Roberto Freire Pimenta Ministro Hugo Carlos Scheuermann Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão

SUBSEÇÃO II DA SEÇÃO ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS INDIVIDUAIS Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho – Presidente do Tribunal Ministro Emmanoel Pereira – Vice-Presidente do Tribunal Ministro Renato de Lacerda Paiva – Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho Ministro Lelio Bentes Corrêa Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga (Afastado temporariamente do exercício da jurisdição – Membro do CNJ) Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira Ministra Delaíde Alves Miranda Arantes Ministro Douglas Alencar Rodrigues Ministra Maria Helena Mallmann Ministro Breno Medeiros

PRIMEIRA TURMA Ministro Walmir Oliveira da Costa – Presidente Ministro Lelio Bentes Corrêa Ministro Hugo Carlos Scheuermann

SEGUNDA TURMA Ministro José Roberto Freire Pimenta – Presidente Ministra Delaíde Alves Miranda Arantes Ministra Maria Helena Mallmann

TERCEIRA TURMA Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira – Presidente Ministro Maurício Godinho Delgado Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte

QUARTA TURMA Ministro João Oreste Dalazen – Presidente Ministra Maria de Assis Calsing Ministro Fernando Eizo Ono

QUINTA TURMA Ministro João Batista Brito Pereira - Presidente Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos Ministro Douglas Alencar Rodrigues

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SEXTA TURMA Ministro Aloysio Corrêa da Veiga (Afastado temporariamente do exercício da jurisdição – Membro do CNJ) Ministro Kátia Magalhães Arruda – Presidente Ministro Augusto César Leite de Carvalho Desembargadora Cilene Ferreira Amaro Santos

SÉTIMA TURMA Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho – Presidente Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão Ministro Breno Medeiros

OITAVA TURMA Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro – Presidente Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi Ministra Dora Maria da Costa Publique-se.

Ministro IVES GANDRA DA SILVA MARTINS FILHO Presidente do Tribunal Superior do Trabalho

ATO N° 13/GCGJT, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2017 (DEJT de 13/11/2017). Altera o artigo 71, caput, da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.

O MINISTRO CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO, no uso das atribuições legais e regimentais,

Considerando que a Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017, alterou o artigo 899 da Consolidação das Leis do Trabalho para determinar que o “depósito recursal será feito em conta vinculada ao juízo”;

Considerando que, a partir de 11 de novembro de 2017, o depósito recursal deverá ser realizado mediante Guia de Depósito Judicial.

RESOLVE: Art. 1° O artigo 71, caput, da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho passa a vigorar com o seguinte texto: “Art. 71. As guias de depósito judicial para pagamentos, garantia de execução, encargos processuais, levantamento de valores e depósitos recursais seguirão o modelo único padrão estabelecido na Instrução Normativa nº 36 do Tribunal Superior do Trabalho, ou outra que venha a substituí-la.” Art. 2º Este Ato entrará em vigor na data de sua publicação. Publique-se. Dê-se ciência ao Ministro Presidente do Tribunal Superior do Trabalho e aos Desembargadores Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho, mediante ofício, do inteiro teor deste Ato.

Ministro RENATO DE LACERDA PAIVA

Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho

ATO Nº 609/SEGJUD.GP, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017 (DEJT de

22/11/2017).Divulga a composição da Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, no uso das atribuições legais e regimentais, ad referendum do Órgão Especial, considerando a aposentadoria do Excelentíssimo Senhor Ministro João Oreste Dalazen ocorrida em 16 de novembro de 2017 (Decreto Presidencial publicado no Diário Oficial da União do dia 10 de outubro de 2017),

RESOLVE

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Art. 1º A Excelentíssima Senhora Ministra Delaíde Alves Miranda Arantes, membro suplente da Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos, passa a compô-la na condição de membro titular.

Art. 2º A Comissão passa a ter a seguinte composição: Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos - Ministro Walmir Oliveira da Costa (Presidente) - Ministro Mauricio Godinho Delgado - Ministra Delaíde Alves Miranda Arantes Publique-se.

Ministro IVES GANDRA DA SILVA MARTINS FILHO

Presidente do Tribunal Superior do Trabalho

ATO CONJUNTO CSJT.GP.CGJT N° 1, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2017

(DEJT de 24/11/2017). Dispõe sobre a contagem de prazo em dias úteis para prolação de despachos, decisões interlocutórias e sentenças pelos magistrados trabalhistas. O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO, no uso de sua competência prevista no artigo 9º, inciso XIX, do Regimento Interno do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e o MINISTRO CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 6º, V, do Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, Considerando que compete à Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho fiscalizar, disciplinar e orientar a administração da Justiça do Trabalho sobre os Tribunais Regionais do Trabalho, seus Juízes e Serviços Judiciários; Considerando que cabe ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões têm efeito vinculante; Considerando que a Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015 (Novo Código de Processo Civil), em seu artigo 226, incisos I a III, estabelece os prazos de que dispõe o juiz para proferir despachos, decisões interlocutórias e sentenças; Considerando que a Lei n. 13.467, de 13 de julho de 2017, alterou a redação do artigo 775 da Consolidação das Leis do Trabalho para fixar que os prazos estabelecidos no Título X (Do Processo Judiciário do Trabalho) serão contados em dias úteis; Considerando que a Lei n. 13.095, de 12 de janeiro de 2015, em seu artigo 8º, estabelece que ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho incumbe fixar as diretrizes para o pagamento da Gratificação por Exercício Cumulativo de Jurisdição devida aos membros da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus; Considerando que os prazos estabelecidos pelos itens 1 e 2 da alínea “a” do inciso VI do art. 7º da Resolução CSJT n. 155/2015, que excederem os 30 dias úteis do art. 226, III, do CPC, têm natureza administrativa; RESOLVEM: Art. 1º Os prazos previstos no art. 226, incisos I, II e III, da Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015, serão contados em dias úteis, em observância ao disposto no art. 775 da Consolidação das Leis do Trabalho. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se a todos os prazos processuais destinados aos magistrados.

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Art. 2º Para efeito de pagamento da Gratificação por Exercício Cumulativo de Jurisdição – GECJ, o atraso reiterado de que trata o art. 7º, inciso VI, alínea “a”, itens 1 e 2, da Resolução CSJT n. 155/2015 restará caracterizado quando o magistrado possuir: I - processo com atraso superior a 60 dias corridos para prolação de sentença, contado após exauridos os 30 dias úteis do art. 226, III, do CPC; II - 30 (trinta) processos com atraso superior a 30 dias corridos para prolação de sentença, contado após exauridos os 30 dias úteis do art. 226, III, do CPC. Art. 3º Este Ato entrará em vigor na data de sua publicação. Publique-se.

Ministro IVES GANDRA DA SILVA MARTINS FILHO Presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho

Ministro RENATO DE LACERDA PAIVA Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho