676
Atualizada até dezembro de 2017

Atualizada até dezembro de 2017 - sa.previdencia.gov.brsa.previdencia.gov.br/site/2018/02/Coletânea-de-Normas-2017.pdf... · Fundos de Pensão: coletânea de normas. Brasília:

  • Upload
    lycong

  • View
    217

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Atualizada at dezembro de 2017

2017 - Ministrio da Fazenda - Secretaria de Previdncia

Henrique de Campos Meirelles

Ministro da Fazenda

Marcelo Abi-Ramia Caetano

Secretrio de Previdncia

Subsecretaria do Regime de Previdncia Complementar

Paulo Cesar dos Santos

Subsecretrio do Regime de Previdncia Complementar

Nilton Antnio dos Santos

Coordenador-Geral de Diretrizes de Previdncia Complementar

Organizao da Coletnea

Denise Viana da Rocha Lima CoordenaoElaine Borges da SilvaEleida Maria Gomes da SilvaRita de Cssia Cerqueira Costa

Edio

Subsecretaria do Regime de Previdncia ComplementarEsplanada dos Ministrios, Bloco F, 6 andarCEP: 70059-900 - Braslia-DF

Tel.: (61) 2021-5224/5905/5120/[email protected]

Editorao eletrnica

Andre Cavaignac RibeiroLeandro Resende LourenoAssessoria de Comunicao SocialImpresso no Brasil / Printed in Brazil

permitida a reproduo parcial ou total desta obra desde que citada a fonte.

Dados da Catalogao na Fonte

Subsecretaria do Regime de Previdncia Complementar/ Ministrio da Fazenda

Fundos de Penso: coletnea de normas. Braslia:Ministrio da Fazenda, Subsecretaria do Regime de Previdncia Complementar, 2017.637p.

1. Fundos de Penso, legislao, Brasil. 2. Previdncia Complementar, legislao, Brasil. 3. Sistema de Previdncia Social, Brasil. I. Brasil.Subsecretaria do Regime de Previdncia Complementar.

CDD 341.67224C694FPC

SUMRIO

APRESENTAO 1

PREFCIO 2

CONSTITUIO FEDERAL

CONSTITUIO FEDERAL 3

EMENDA CONSTITUCIONAL N 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998 5Modifica o sistema de previdncia social, estabelece normas de transio e d outras providncias.

LEIS COMPLEMENTARES

LEI COMPLEMENTAR N 108, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA 6Dispe sobre a relao entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, suas autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas e suas respectivas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

LEI COMPLEMENTAR N 109, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA 12Dispe sobre o Regime de Previdncia Complementar e d outras providncias.

LEIS ORDINRIAS

LEI N 6.024, DE 13 DE MARO DE 1974 29Dispe sobre a interveno e a liquidao extrajudicial de instituies financeiras, e d outras providncias.

LEI N 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999 39Regula o processo administrativo no mbito da Administrao Pblica Federal.

LEI N 11.053, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2004 47Dispe sobre a tributao dos planos de benefcios de carter previdencirio e d outras providncias.

LEI N 11.196, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2005 50Institui o Regime Especial de Tributao para a Plataforma de Exportao de Servios de Tecnologia da Informao - REPES, o Regime Especial de Aquisio de Bens de Capital para Empresas Exportadoras - RECAP e o Programa de Incluso Digital; dispe sobre incentivos fiscais para a inovao tecnolgica; altera o Decreto-Lei n 288, de 28 de fevereiro de 1967, o Decreto n 70.235, de 6 de maro de 1972, o Decreto-Lei n 2.287, de 23 de julho de 1986, as Leis nos 4.502, de 30 de novembro de 1964, 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.245, de 18 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.311, de 24 de outubro

de 1996, 9.317, de 5 de dezembro de 1996, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.718, de 27 de novembro de 1998, 10.336, de 19 de dezembro de 2001, 10.438, de 26 de abril de 2002, 10.485, de 3 de julho de 2002, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.755, de 3 de novembro de 2003, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.925, de 23 de julho de 2004, 10.931, de 2 de agosto de 2004, 11.033, de 21 de dezembro de 2004, 11.051, de 29 de dezembro de 2004, 11.053, de 29 de dezembro de 2004, 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, 11.128, de 28 de junho de 2005, e a Medida Provisria no 2.199-14, de 24 de agosto de 2001; revoga a Lei n 8.661, de 2 de junho de 1993, e dispositivos das Leis nos 8.668, de 25 de junho de 1993, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.755, de 3 de novembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.931, de 2 de agosto de 2004, e da Medida Provisria n 2.158-35, de 24 de agosto de 2001; e d outras providncias.

LEI N 12.154, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009 52Cria a Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar PREVIC e dispe sobre o seu pessoal; inclui a Cmara de Recursos da Previdncia Complementar na estrutura bsica do Ministrio da Previdncia Social; altera disposies referentes a auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil; altera as Leis ns 11.457, de 16 de maro de 2007, e 10.683, de 28 de maio de 2003; e d outras providncias.

LEI N 12.618, DE 30 DE ABRIL DE 2012 63Institui o regime de previdncia complementar para os servidores pblicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive os membros dos rgos que menciona; fixa o limite mximo para a concesso de aposentadorias e penses pelo regime de previdncia de que trata o art. 40 da Constituio Federal; autoriza a criao de 3 (trs) entidades fechadas de previdncia complementar, denominadas Fundao de Previdncia Complementar do Servidor Pblico Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe), Fundao de Previdncia Complementar do Servidor Pblico Federal do Poder Legislativo (Funpresp-Leg) e Fundao de Previdncia Complementar do Servidor Pblico Federal do Poder Judicirio (Funpresp-Jud); altera dispositivos da Lei n 10.887, de 18 de junho de 2004; e d outras providncias.

DECRETOS

DECRETO N 4.942, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2003 72Regulamenta o processo administrativo para apurao de responsabilidade por infrao legislao no mbito do regime da previdncia complementar, operado pelas entidades fechadas de previdncia complementar, de que trata o art. 66 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001, a aplicao das penalidades administrativas, e d outras providncias.

DECRETO N 5.685, DE 25 DE JANEIRO DE 2006 84Institui o Comit de Regulao e Fiscalizao dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdncia e Capitalizao - Coremec.

DECRETO N 7.123, DE 03 DE MARO DE 2010 85Dispe sobre o Conselho Nacional de Previdncia Complementar - CNPC e sobre a Cmara de Recursos da Previdncia Complementar - CRPC, e d outras providncias.

DECRETO N 7.397, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2010 94Institui a Estratgia Nacional de Educao Financeira - ENEF, dispe sobre a sua gesto e d outras providncias.

DECRETO N 7.808, DE 20 DE SETEMBRO DE 2012 96Cria a Fundao de Previdncia Complementar do Servidor Pblico Federal do Poder Executivo - Funpresp-Exe, dispe sobre sua vinculao no mbito do Poder Executivo e d outras providncias.

DECRETO N 8.992, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2017 98Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e das Funes de Confiana da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - Previc, remaneja cargos em comisso e substitui cargos em comisso do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS por Funes Comissionadas do Poder Executivo - FCPE.

DECRETO N 9.003, DE 13 DE MARO DE 2017 110Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e das Funes de Confiana do Ministrio da Fazenda, remaneja cargos em comisso e funes de confiana e substitui cargos em comisso do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS por Funes Comissionadas do Poder Executivo - FCPE

RESOLUES

RESOLUO CGPC N 17, DE 11 DE JUNHO DE 1996 113Dispe sobre o parcelamento de dvida das patrocinadoras junto s suas respectivas entidades fechadas de previdncia privada e d outras providncias.

RESOLUO CGPC N 04, DE 30 DE JANEIRO DE 2002 115Estabelece critrios para registro e avaliao contbil de ttulos e valores mobilirios das entidades fechadas de previdncia complementar.

RESOLUO CGPC N 07, DE 21 DE MAIO DE 2002 118Dispe sobre a adequao das entidades fechadas de previdncia complementar patrocinadas pelas pessoas jurdicas de Direito Pblico Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001 e d outras providncias.

RESOLUO CGPC N 12, DE 17 DE SETEMBRO DE 2002 120Regulamenta a constituio e funcionamento das Entidades Fechadas de Previdncia Complementar e planos de benefcios constitudos por Instituidor.

RESOLUO CGPC N 04, DE 26 DE JUNHO DE 2003 124Dispe sobre o impedimento previsto no artigo 23 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001, e d outras providncias.

RESOLUO CGPC N 06, DE 30 DE OUTUBRO DE 2003 125Dispe sobre os institutos do benefcio proporcional diferido, portabilidade, resgate e autopatrocnio em planos de entidade fechada de previdncia complementar.

RESOLUO CGPC N 07, DE 04 DE DEZEMBRO DE 2003 132Regulamenta o 2 do artigo 1 e os artigos 7, 8 e 60 do Regulamento Anexo Resoluo do Conselho Monetrio Nacional n 3.121, de 25 de setembro de 2003 e d outras providncias.

RESOLUO CGPC N 08, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2004 134Dispe sobre normas procedimentais para a formalizao de processos de estatutos, regulamentos de plano de benefcios, convnios de adeso e suas alteraes.

RESOLUO CGPC N 09, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2004 138Autoriza a Secretaria de Previdncia Complementar a criar a Comisso Nacional de Aturia da Previdncia Complementar.

RESOLUO CGPC N 12, DE 27 DE MAIO DE 2004 139Dispe sobre a transferncia de empregados, participantes de plano de benefcios de entidade fechada de previdncia complementar, para outra empresa do mesmo grupo econmico e d outras providncias.

RESOLUO CGPC N 13, DE 1 DE OUTUBRO DE 2004 140Estabelece princpios, regras e prticas de governana, gesto e controles internos a serem observados pelas Entidades Fechadas de Previdncia Complementar - EFPC.

RESOLUO CGPC N 14, DE 1 DE OUTUBRO DE 2004 144Cria o Cadastro Nacional de Planos de Benefcios das Entidades Fechadas de Previdncia Complementar - CNPB, dispe sobre plano de benefcios e d outras providncias

RESOLUO CGPC N 15, DE 23 DE AGOSTO DE 2005 145Estabelece procedimentos para alienao de ttulos pblicos federais classificados na categoria ttulos mantidos at o vencimento pelas entidades fechadas de previdncia complementar e d outras providncias.

RESOLUO CGPC N 16, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2005 146Normatiza os planos de benefcios de carter previdencirio nas modalidades de benefcio definido, contribuio definida e contribuio varivel, e d outras providncias.

RESOLUO CGPC N 18, DE 28 DE MARO DE 2006 147Estabelece parmetros tcnico-atuariais para estruturao de plano de benefcios de entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

RESOLUO CGPC N 21, DE 25 DE SETEMBRO DE 2006 155Dispe sobre operaes de compra ou venda de ttulos e valores mobilirios do segmento de renda fixa dos planos de benefcios operados pelas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

RESOLUO CGPC N 23, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2006 156Dispe sobre os procedimentos a serem observados pelas entidades fechadas de previdncia complementar na divulgao de informaes aos participantes e assistidos dos planos de benefcios de carter previdencirio que administram, e d outras providncias.

RESOLUO CGPC N 24, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 159Estabelece parmetros para a remunerao dos administradores especiais, interventores e liquidantes nomeados pela Secretaria de Previdncia Complementar, e d outras providncias.

RESOLUO CGPC N 26, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008 161Dispe sobre as condies e os procedimentos a serem observados pelas entidades fechadas de previdncia complementar na apurao do resultado, na destinao e utilizao de supervit e no equacionamento de dficit dos planos de benefcios de carter previdencirio que administram, e d outras providncias.

RESOLUO CGPC N 29, DE 31 DE AGOSTO DE 2009 172Dispe sobre os critrios e limites para custeio das despesas administrativas pelas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

RESOLUO CNPC N 04, DE 18 DE ABRIL DE 2011 175Prorroga, em carter excepcional, os prazos para envio do relatrio anual de informaes aos participantes e assistidos, previsto na Resoluo CGPC n 23, de 6 de dezembro de 2006, e para registro do Livro Dirio, fixado na Resoluo CGPC n 28, de 26 de janeiro de 2009, exclusivamente em relao ao exerccio de 2010.

RESOLUO CNPC N 08, DE 31 DE OUTUBRO DE 2011 176Dispe sobre os procedimentos contbeis das entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

RESOLUO CNPC N 11, DE 13 DE MAIO DE 2013 208Dispe sobre retirada de patrocnio no mbito do regime de previdncia complementar operado pelas entidades fechadas de previdncia complementar e d outras providncias.

RESOLUO CNPC N 17, DE 30 DE MARO DE 2015 214Dispe sobre a contratao de seguro para planos de benefcios operados pelas entidades fechadas de previdncia complementar.

RESOLUO CNPC N 19, DE 30 DE MARO DE 2015 215Dispe sobre os processos de certificao, habilitao e qualificao no mbito das entidades fechadas de previdncia complementar.

RESOLUO CNPC N 24, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2016 218Dispe sobre submassas nos planos de benefcios operados pelas entidades fechadas de previdncia complementar.

RESOLUO CMN N 3.792, DE 24 DE SETEMBRO DE 2009 219Dispe sobre as diretrizes de aplicao dos recursos garantidores dos planos administrados pelas entidades fechadas de previdncia complementar.

RECOMENDAES

RECOMENDAO CGPC N 01, DE 28 DE ABRIL DE 2008 235Dispe sobre as aes de educao previdenciria no mbito do regime de previdncia comple mentar, e d outras providncias.

RECOMENDAO CGPC N 02, DE 27 DE ABRIL DE 2009 236Dispe sobre a adoo da Superviso Baseada em Risco (SBR) no mbito da Secretaria de Previdncia Complementar em relao superviso das entidades fechadas de previdncia complementar e dos planos de benefcios por elas administrados, e d outras providncias.

RECOMENDAO CNPC N 1, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2015 237Dispe sobre a recomendao de adoo de critrios de investimento socialmente responsvel que contribuam promoo do trabalho decente.

INSTRUES

INSTRUO SPC N 05, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2003 238Estabelece instrues complementares a serem adotadas pelas entidades fechadas de previdncia complementar na execuo do disposto na Resoluo CGPC n 6, de 30 de outubro de 2003, que dispe sobre os institutos do benefcio proporcional diferido, portabilidade, resgate e autopatrocnio, e d outras providncias.

INSTRUO SPC N 02, DE 23 DE ABRIL DE 2004 241Define o modelo de auto de infrao a que se refere o art. 8 do Decreto n 4.942, de 30 de dezembro de 2003 e d outras providncias

INSTRUO SPC N 04, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2004 244Estabelece procedimentos acerca do Cadastro Nacional de Planos de Benefcios das entidades fechadas de previdncia complementar - CNPB e d providncias.

INSTRUO CONJUNTA SRF/SPC/SUSEP N 524, DE 11 DE MARO DE 2005 246Regulamenta o prazo de acumulao de que trata o 3 do art. 1 da Lei n 11.053, de 29 de dezembro de 2004.

INSTRUO SPC N 09, DE 17 DE JANEIRO DE 2006 250Estabelece instrues complementares Resoluo CGPC n 16, de 22 de novembro de 2005, que normatiza os planos de benefcios de carter previdencirio nas modalidades de beneficio definido, contribuio definida e contribuio varivel, altera a Instruo Normativa n 4, de 5 de novembro de 2004, que estabelece procedimentos acerca do Cadastro Nacional de Planos de Benefcios das Entidades Fechadas de Previdncia Complementar - CNPB, e d outras providncias.

INSTRUO SPC N 11, DE 11 DE MAIO DE 2006 251Estabelece os procedimentos para certificao, estruturao e utilizao de modelos de regulamentos de planos de benefcios de carter previdencirio.

INSTRUO SPC N 13, DE 11 DE MAIO DE 2006 256Disciplina os procedimentos para o encaminha mento de expedientes Secretaria de Previdncia Complementar, nos termos da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001, do Decreto n 5.755, de 13 abril de 2006 e da Resoluo CGPC n 08, de 19 de fevereiro de 2004.

INSTRUO SPC N 16, DE 23 DE MARO DE 2007 261Dispe acerca da classificao de que trata o art. 3 da Resoluo CGPC n 24, de 26 de fevereiro de 2007, e estabelece limites para a indenizao das despesas referentes hospedagem, alimentao e deslocamento de administradores especiais, interventores e liquidantes nomeados pela Secretaria de Previdncia Complementar, bem como limites para a remunerao e indenizao das despesas de seus assistentes ou assessores.

INSTRUO SPC N 17, DE 18 DE ABRIL DE 2007 265Cria o Relatrio Mensal de Informaes do administrador especial, interventor ou liquidante, fixa o prazo para o seu encaminhamento Secretaria de Previdncia Complementar e d outras providncias.

INSTRUO SPC N 23, DE 05 DE JUNHO DE 2008 271Dispe sobre normas procedimentais para acesso aos sistemas de informao gerenciados pela Secretaria de Previdncia Complementar.

INSTRUO SPC N 24, DE 05 DE JUNHO DE 2008 272Dispe sobre normas procedimentais para envio de dados estatsticos de populao e de benefcios.

INSTRUO SPC N 31, DE 21 DE MAIO DE 2009 273Disciplina os procedimentos a serem observados pelas entidades fechadas de previdncia complementar para realizar operaes, por meio de negociaes privadas, com aes de emisso de companhias abertas negociadas em bolsa de valores ou admitidas negociao em mercado de balco organizado.

INSTRUO SPC N 33, DE 15 DE SETEMBRO DE 2009 276Disciplina a forma de recolhimento, atualizao e levantamento da multa e do depsito antecipado, e d outras providncias.

INSTRUO SPC N 34, DE 24 DE SETEMBRO DE 2009 277Estabelece normas especficas para os procedimentos contbeis das entidades fechadas de previdncia complementar, define a forma, o meio e a periodicidade de envio das demonstraes contbeis, e d outras providncias.

INSTRUO PREVIC N 02, DE 18 DE MAIO DE 2010 343Dispe sobre os procedimentos de preenchimento e envio de informaes dos investimentos dos planos administrados pelas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

INSTRUO PREVIC N 03, DE 29 DE JUNHO DE 2010 349Dispe sobre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no mbito do regime de previdncia complementar operado por entidades fechadas de previdncia complementar.

INSTRUO PREVIC N 04, DE 06 DE JULHO DE 2010 352Disciplina o encaminhamento de consultas Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - PREVIC, e d outras providncias.

INSTRUO PREVIC N 05, DE 10 DE AGOSTO DE 2010 355Institui a smula vinculante administrativa no mbito da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - Previc (Smula Previc).

INSTRUO PREVIC N 06, DE 08 DE SETEMBRO DE 2010 356Disciplina a realizao de consultas e audincias pblicas pela Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - Previc.

INSTRUO PREVIC N 08, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010 357Dispe sobre os procedimentos de lanamento de crdito decorrentes da inadimplncia, total ou parcial, do recolhimento da TAFIC.

INSTRUO PREVIC N 02, DE 1 DE JUNHO DE 2012 362Estabelece normas relativas retificao de dados da Guia de Recolhimento da Unio - GRU, restituio e compensao de crditos tributrios e no-tributrios devidos Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - PREVIC.

INSTRUO PREVIC N 03, DE 10 DE OUTUBRO DE 2012 367Dispe sobre procedimentos relativos ao recolhimento da Taxa de Fiscalizao e Controle da Previdncia Complementar - TAFIC.

INSTRUO PREVIC N 04, DE 13 DE SETEMBRO DE 2013 370Determina o envio, Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar, de extratos de movimentao e de posio de custdia de ttulos pblicos federais pertencentes s carteira prprias das entidades fechadas de previdncia complementar e de seus fundos de investimento e fundos de investimento em cotas de fundos de investimento exclusivos, disponibilizados pelo Sistema Especial de Liquidao e de Custdia - Selic, e d outras providncias.

INSTRUO PREVIC N 10, DE 20 DE JUNHO DE 2014 371Instala a Comisso de Mediao, Conciliao e Arbitragem da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - CMCA e aprova o seu regulamento.

INSTRUO PREVIC N 11, DE 10 DE SETEMBRO DE 2014 376Dispe sobre procedimentos para o envio de informaes aos participantes ativos e assistidos de planos de benefcios, orienta as entidades fechadas de previdncia complementar sobre o desenvolvimento de projetos de educao financeira e previdenciria e d outras providncias.

INSTRUO PREVIC N 12, DE 13 DE OUTUBRO DE 2014 377Dispe sobre as Demonstraes Atuariais - DA dos planos de benefcios administrados pelas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

INSTRUO PREVIC N 13, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2014 401Dispe sobre os procedimentos a serem observados pelas Entidades Fechadas de Previdncia Complementar na divulgao de informaes aos participantes e assistidos, e d outras providncias.

INSTRUO PREVIC N 14, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2014 404Dispe sobre os procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdncia complementar para fins do pedido de autorizao de retirada de patrocnio regulada pela Resoluo CNPC n 11, de 13 de maio de 2013, no mbito da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - Previc.

INSTRUO PREVIC N 18, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2014 408Estabelece orientaes e procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdncia complementar em observncia ao disposto no art. 9 da Lei n 9.613, de 03 de maro de 1998, bem como no acompanhamento das operaes realizadas por pessoas politicamente expostas e d outras providncias.

INSTRUO PREVIC N 19, DE 04 DE FEVEREIRO DE 2015 412Dispe sobre os critrios para definio da durao do passivo e da taxa de juros parmetro, de que trata a Resoluo n 18, de 28 de maro de 2006, bem como do ajuste de precificao, de que trata a Resoluo n 26, de 29 de setembro de 2008, ambas do Conselho de Gesto Previdncia Complementar, e d outras providncias.

INSTRUO PREVIC N 23, DE 26 DE JUNHO DE 2015 415Estabelece orientaes e procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdncia complementar na realizao dos estudos tcnicos que visem a atestar a adequao das hipteses biomtricas, demogrficas, econmicas e financeiras s caractersticas da massa de participantes e assistidos e do plano de benefcios de carter previdencirio.

INSTRUO PREVIC N 26, DE 10 DE MARO DE 2016 419Estabelece orientaes e procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdncia complementar para a execuo da Resoluo CGPC n 26, de 29 de setembro de 2008, e d outras providncias.

INSTRUO PREVIC N 27, DE 04 DE ABRIL DE 2016 421Dispe sobre os elementos mnimos que devem constar na Nota Tcnica Atuarial de que trata o art. 18, 2 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001, e d outras providncias.

INSTRUO PREVIC N 29, DE 06 DE JUNHO DE 2016 425Dispe sobre a instituio e o funcionamento de planos de benefcios setoriais.

INSTRUO PREVIC N 32, DE 2 DE SETEMBRO DE 2016 426Estabelece procedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdncia complementar para a elaborao, aprovao e execuo de planos de equacionamento de dficit.

INSTRUO PREVIC N 33, DE 1 DE NOVEMBRO DE 2016 428Estabelece procedimentos e define prazos para anlise de requerimentos que dependem de prvia e expressa autorizao e d outras providencias.

INSTRUO PREVIC N 5, DE 29 DE MAIO DE 2017 432Dispe sobre o enquadramento das entidades fechadas de previdncia complementar como Entidades Sistemicamente Importantes (ESI) e d outras providncias.

INSTRUO PREVIC N 6, DE 29 DE MAIO DE 2017 433Estabelece procedimentos para certificao e habilitao de dirigentes das entidades fechadas de previdncia complementar.

INSTRUO PREVIC N 7, DE 29 DE MAIO DE 2017 436Dispe sobre a Superviso Permanente no mbito das Entidades Sistemicamente Importantes.

INSTRUO PREVIC N 10, DE 27 DE SETEMBRO DE 2017 437Define as obrigaes das EFPC relativas ao envio de documentos e informaes atuariais Previc.

INSTRUO PREVIC N 15, DE 08 DEZEMBRO DE 2017 440Dispe sobre medidas prudenciais preventivas destinadas a assegurar a solidez, a estabilidade e o regular funcionamento do Regime de Previdncia Complementar operado por Entidades Fechadas de Previdncia Complementar.

PORTARIAS

PORTARIA SPC N 2.862, DE 28 DE ABRIL DE 2009 442Institui a Comisso Nacional de Aturia CNA e aprova o Regimento Interno.

PORTARIA MPS N 418, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 447Aprova o Programa de Educao Previdenciria - EDUCOM, da Secretaria de Previdncia Complementar do Ministrio da Previdncia Social - MPS.

PORTARIA SPC N 1.112, DE 18 DE MAIO DE 2007 451Estabelece remuneraes determinadas pela Resoluo MPS/CGPC n 24, de 26 de fevereiro de 2007.

PORTARIA MPS N 117, DE 15 DE MARO DE 2010 453Define sistemtica de indicao e escolha dos representantes dos patrocinadores e instituidores de planos de benefcios das EFPC junto ao Conselho Nacional de Previdncia Complementar - CNPC e Cmara de Recursos da Previdncia Complementar - CRPC.

PORTARIA MPS N 132, DE 14 DE MARO DE 2011 454Aprova o Regimento Interno do Conselho Nacional de Previdncia Complementar.

PORTARIA MPS N 282, DE 31 DE MAIO DE 2011 460Aprovar o Regimento Interno da Cmara de Recursos da Previdncia Complementar - CRPC.

PORTARIA MF N 529, DE 08 DE DEZEMBRO DE 2017 471Aprova o Regimento Interno da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar Previc.

PORTARIA PREVIC N 71, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2012 505Dispe sobre as Competncias da Diretoria de Fiscalizao - DIFIS e Competncia da Diretoria de Administrao - DIRAD.

PORTARIA PREVIC N 30, DE 20 DE JANEIRO DE 2016 507Dispe sobre a forma e prazo de envio das informaes para apurao da durao do passivo referida na Resoluo n 18, de 28 de maro de 2006 e do ajuste de precificao referido na Resoluo n 26, de 29 de setembro de 2008, ambas do Conselho de Gesto da Previdncia Complementar, bem como referidos na Instruo Previc n 19, de 04 de fevereiro de 2015, relativamente avaliao atuarial decorrente de fato relevante.

PORTARIA PREVIC N 297, DE 29 DE JUNHO DE 2016 509Dispe sobre reconhecimento de instituies certificadoras autnomas pela Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - Previc, para fins do processo de habilitao previsto na Resoluo n 19, de 30 de maro de 2015, do Conselho Nacional de Previdncia Complementar.

PORTARIA PREVIC N 465, DE 29 DE SETEMBRO DE 2016 511Dispe sobre a classificao as entidades fechadas de previdncia complementar (EFPC) em perfis, para fins de superviso no mbito da PREVIC, a partir do exerccio de 2017.

PORTARIA PREVIC N 527 DE 8 NOVEMBRO 2016 519Estabelece procedimentos e documentos necessrios para instruir os requerimentos de processos de licenciamento.

PORTARIA PREVIC N 50.028, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2016 528Dispe sobre reconhecimento de instituies certificadoras autnomas pela Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - Previc, para fins do processo de Habilitao de Dirigentes.

PORTARIA PREVIC N 29, DE 16 DE JANEIRO DE 2017 530Dispe sobre a forma e prazo de envio das informaes para apurao da durao do passivo referida na Resoluo n 18, de 28 de maro de 2006 e do ajuste de precificao referido na Resoluo n 26, de 29 de setembro de 2008, ambas do Conselho de Gesto da Previdncia

Complementar, bem como referidos na Instruo Previc n 19, de 04 de fevereiro de 2015, relativamente aos resultados referentes ao exerccio de 2016.

PORTARIA PREVIC N 134, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2017 531Dispe sobre a publicidade das informaes e o procedimento de acesso aos atos e documentos relativos atuao da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - PREVIC

PORTARIA PREVIC N 194, DE 17 DE MARO DE 2017 536Dispe sobre a forma e prazo de envio das informaes para apurao da durao do passivo referida na Resoluo n 18, de 28 de maro de 2006 e do ajuste de precificao referido na Resoluo n 26, de 29 de setembro de 2008, ambas do Conselho de Gesto da Previdncia Complementar, bem como referidos na Instruo Previc n 19, de 04 de fevereiro de 2015, relativamente avaliao atuarial decorrente de fato relevante.

PORTARIA PREVIC N 692, DE 06 DE JULHO DE 2017 538Regulamenta o funcionamento do Comit Estratgico de Superviso (COES).

PORTARIA PREVIC N 1001, DE 19 DE OUTUBRO DE 2017 540Dispe sobre a retomada do envio dos dados estatsticos de populao e de benefcios de que trata a Instruo SPC n 24, de 5 de junho de 2008.

PPORTARIA PREVIC N 1002, DE 19 DE OUTUBRO DE 2017 541Dispe sobre a implantao do projeto piloto para o credenciamento de usurios externos no Sistema Eletrnico de Informaes SEI, no mbito do processo de habilitao de dirigentes das Entidades Fechadas de Previdncia Complementar - EFPC.

PORTARIA PREVIC N 1.142, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017 543Disciplina o procedimento para o reconhecimento de instituies autnomas certificadoras para fins de habilitao.

PORTARIA PREVIC N 1.146, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2017 545Estabelece parmetros para anlise do requisito de reputao ilibada no mbito do processo de habilitao.

PORTARIA PREVIC N 1.169, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2017 546Dispe sobre a atualizao dos valores das penalidades administrativas de multa pecuniria.

NORMAS CORRELATAS

INSTRUO CONJUNTA SPC/ANS N 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 547Estabelece critrios para a execuo das atribuies legais da Secretaria de Previdncia Complementar - SPC e da Agncia Nacional de Sade Suplementar - ANS relacionadas s operaes de planos privados de assistncia sade realizadas pelas entidades fechadas de previdncia complementar.

DECISO CONJUNTA PREVIC/CVM N 13, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010 551Revoga as Decises Conjuntas n 11, de 6 de novembro de 2007, e n 12, de 7 de maio de 2008.

INSTRUO NORMATIVA RFB N 1.343, DE 5 DE ABRIL DE 2013 552Dispe sobre o tratamento tributrio relativo apurao do Imposto sobre a Renda da Pessoa Fsica (IRPF) aplicvel aos valores pagos ou creditados por entidade de previdncia complementar a ttulo de complementao de aposentadoria, resgate e rateio de patrimnio, correspondente s contribuies efetuadas, exclusivamente pelo beneficirio, no perodo de 1 de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995.

NOTA CONJUNTA DIACE/DIFIS/DITEC/PREVIC N 01, DE 24 DE MARO DE 2014 556Coletnea de entendimentos sobre a Resoluo CNM n 3.792, de 24 de setembro de 2009.

INSTRUO CONJUNTA SUSEP/PREVIC N 1 DE 14 DE NOVEMBRO DE 2014 560Dispe sobre as regras de portabilidade de recursos de planos de benefcios de Entidades Abertas para planos de benefcios de Entidades Fechadas de Previdncia Complementar, e vice-versa, e d outras providncias.

PORTARIA MP N 36, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2017 564Regula as atribuies das empresas estatais federais, enquanto patrocinadoras de planos de benefcios previdencirios, na superviso e fiscalizao sistemtica das atividades das suas respectivas Entidades Fechadas de Previdncia Complementar - EFPC.

EXTRAS

MARCO REGULATRIO 567

NORMAS REVOGADAS 596

GLOSSRIO 603

NDICE REMISSIVO 648

FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 1

APRESENTAO

Os sistemas previdencirios de todo o mundo passam por ajustes e aperfeioamentos para manter o equilbrio e a sustentabilidade. Um dos grandes desafios atuais a busca de alternativas para que a sociedade possa suportar o nus do financiamento desses sistemas, que protegem os seus membros em momentos de incapacidade laboral que os impea de buscar o seu sustento, quer seja por idade avanada, doena ou acidente.

O Brasil no diferente. No entanto, rpidas mudanas demogrficas, avanos tecnolgicos e ganhos de qualidade de vida nos obrigaram experimentar os impactos dessas transformaes sociais em menos da metade do tempo do que ocorreram em outros pases. Isso nos impe a responsabilidade de agir com celeridade para preparar o futuro, sem protelar decises ou postergar aes cujos impactos so grandes e de difcil aceitao por muitos.

A proposta de reforma da previdncia brasileira necessria e fundamental para a sociedade, para as finanas pblicas, para o Brasil. No so propostas aprazveis, mas so necessrias para o futuro da nao, e seus reflexos sero sentidos por esta e pelas prximas geraes.

Na linha de ajustes e aperfeioamentos no Regime de Previdncia Complementar RPC, o ltimo movimento inovador ocorrido foi a instituio do Regime pelos Poderes da Unio e dos Estados, cujos planos de benefcios contam hoje com mais de 65 mil servidores participantes.

No entanto, como proposto na reforma constitucional, preciso continuar esses ajustes, possibilitando que os demais entes federativos, com menor escala econmica, possam adotar a soluo que tem se mostrado acertada com a instituio do regime de previdncia complementar para seus servidores.

Para tanto, imperativo que o RPC guarde coerncia com seus objetivos, princpios e fundamentos, observando as caractersticas das novas geraes, dos arranjos sociais e estruturais dos novos tempos, se tornando elemento de apoio ao aperfeioamento do sistema previdencirio.

assim, como outro grande desafio, que devemos pensar o Regime de Previdncia Complementar, como um meio de recompensar os esforos e proporcionar a todos um futuro melhor, mais confortvel, ajudando o Brasil a se desenvolver, gerar emprego, renda e prosperidade.

2 FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS

PREFCIO

Uma viso sem ao no passa de um sonho. Ao sem viso s um passatempo. Mas uma viso com ao pode mudar o mundo. Joel Barker

Em 15 de junho de 2017, comemoramos os 40 anos da criao, pela Lei n 6.435, de 1977, do Regime de Previdncia Complementar operado pelas entidades fechadas de previdncia complementar. Durante esse tempo, o Regime experimentou o entusiasmo dos que nele acreditaram. Cresceu, se fortaleceu, se aperfeioou e, agora j maduro, entrega a milhares de famlias o fruto da semeadura de sonhos e ideias com um futuro mais seguro e confortvel.

Hoje outro grande desafio se apresenta. O mundo est diferente, est mais imediatista, mais individualista, e as pessoas, atradas pelo consumo exagerado. Por isso, fundamental darmos continuidade ao trabalho h quarenta anos iniciado e buscarmos caminhos para que as novas geraes voltem a ter a percepo de futuro e as instiguem na realizao dos seus sonhos, assim como ns fizemos.

Para todos os que acreditam e trabalham por um futuro melhor e mais confortvel, preparamos a edio 2017 desta Coletnea de Normas na expectativa de oferecer uma ferramenta de trabalho aos profissionais e um bom material de pesquisa para os entusiastas e estudiosos do Regime operado pelas entidades fechadas de previdncia complementar.

Alm do novo formato, que facilitar o manuseio e a guarda, atualizamos o seu contedo com as alteraes ocorridas na legislao, bem como passaremos a oferecer a possibilidade de acesso ao contedo da coletnea por dispositivos de comunicao mveis, com maior facilidade na pesquisa e na navegao entre as diversas normas.

Finalmente, esperamos que essa data se torne um marco para refletirmos, agirmos e inovarmos, utilizando os recursos e a evoluo tcnica alcanada nesses quarenta anos, convidando as novas geraes a pensar um Regime de Previdncia Complementar que corresponda s suas expectativas.

SUBSECRETARIA DO REGIME DE PREVIDNCIA COMPLEMENTAR

FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 3

CONSTITUIO FEDERALArt. 21. Compete Unio:

VIII - administrar as reservas cambiais do Pas e fiscalizar as operaes de natureza financeira, especialmente as de crdito, cmbio e capitalizao, bem como as de seguros e de previdncia privada;

Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre:

XXIII - seguridade social;

Pargrafo nico. Lei complementar poder autorizar os Estados a legislar sobre questes especficas das matrias relacionadas neste artigo.

Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

XII - previdncia social, proteo e defesa da sade;

1 No mbito da legislao concorrente, a competncia da Unio limitar-se- a estabelecer normas gerais. 2 A competncia da Unio para legislar sobre normas gerais no exclui a competncia suplementar dos

Estados. 3 Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercero a competncia legislativa plena, para

atender a suas peculiaridades. 4 A supervenincia de lei federal sobre normas gerais suspende a eficcia da lei estadual, no que lhe for

contrrio.Art. 30. Compete aos Municpios:

II - suplementar a legislao federal e a estadual no que couber;

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003.)

14. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, desde que instituam regime de previdncia complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, podero fixar, para o valor das aposentadorias e penses a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201. (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.)

15. O regime de previdncia complementar de que trata o 14 ser institudo por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus pargrafos, no que couber, por intermdio de entidades fechadas de previdncia complementar, de natureza pblica, que oferecero aos respectivos participantes planos de benefcios somente na modalidade de contribuio definida. (Includo pela Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003.)

16. Somente mediante sua prvia e expressa opo, o disposto nos 14 e 15 poder ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no servio pblico at a data da publicao do ato de instituio do correspondente regime de previdncia complementar. (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.)

Art. 202. O regime de previdncia privada, de carter complementar e organizado de forma autnoma em relao ao regime geral de previdncia social, ser facultativo, baseado na constituio de reservas que garantam o benefcio contratado, e regulado por lei complementar. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.)

1 A lei complementar de que trata este artigo assegurar ao participante de planos de benefcios de entidades de previdncia privada o pleno acesso s informaes relativas gesto de seus respectivos planos. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.)

2 As contribuies do empregador, os benefcios e as condies contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefcios das entidades de previdncia privada no integram o contrato de trabalho dos

4 FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS

participantes, assim como, exceo dos benefcios concedidos, no integram a remunerao dos participantes, nos termos da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.)

3 vedado o aporte de recursos a entidade de previdncia privada pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas, salvo na qualidade de patrocinador, situao na qual, em hiptese alguma, sua contribuio normal poder exceder a do segurado. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.)

4 Lei complementar disciplinar a relao entre a Unio, Estados, Distrito Federal ou Municpios, inclusive suas autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de previdncia privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdncia privada. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.)

5 A lei complementar de que trata o pargrafo anterior aplicar-se-, no que couber, s empresas privadas permissionrias ou concessionrias de prestao de servios pblicos, quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdncia privada. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.)

6 A lei complementar a que se refere o 4 deste artigo estabelecer os requisitos para a designao dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdncia privada e disciplinar a insero dos participantes nos colegiados e instncias de deciso em que seus interesses sejam objeto de discusso e deliberao.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.)

FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 5

EMENDA CONSTITUCIONAL N 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998

Modifica o sistema de previdncia social, estabelece normas de transio e d outras providncias.

AS MESAS DA CMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, nos termos do 3 do art. 60 da Constituio Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

Art. 5 O disposto no art. 202, 3, da Constituio Federal, quanto exigncia de paridade entre a contribuio da patrocinadora e a contribuio do segurado, ter vigncia no prazo de dois anos a partir da publicao desta Emenda, ou, caso ocorra antes, na data de publicao da lei complementar a que se refere o 4 do mesmo artigo.

Art. 6 As entidades fechadas de previdncia privada patrocinadas por entidades pblicas, inclusive empresas pblicas e sociedades de economia mista, devero rever, no prazo de dois anos, a contar da publicao desta Emenda, seus planos de benefcios e servios, de modo a ajust-los atuarialmente a seus ativos, sob pena de interveno, sendo seus dirigentes e os de suas respectivas patrocinadoras responsveis civil e criminalmente pelo descumprimento do disposto neste artigo.

Art. 7 Os projetos das leis complementares previstas no art. 202 da Constituio Federal devero ser apresentados ao Congresso Nacional no prazo mximo de noventa dias aps a publicao desta Emenda.

Art. 10. Revogado pela Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003.

Redao Original: Art. 10. O regime de previdncia complementar de que trata o art. 40, 14, 15 e 16, da Constituio Federal,

somente poder ser institudo aps a publicao da lei complementar prevista no 15 do mesmo artigo.

Art. 16. Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicao.

Braslia, 15 de dezembro de 1998.

DEPUTADO MICHEL TEMER Presidente da Cmara dos Deputados

SENADOR ANTONIO CARLOS MAGALHES Presidente do Senado Federal

6 FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS

LEI COMPLEMENTAR N 108, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

Dispe sobre a relao entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, suas autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas e suas respectivas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias.

O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPTULO I

Introduo

Art. 1 A relao entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, inclusive suas autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de entidades fechadas de previdncia complementar, e suas respectivas entidades fechadas, a que se referem os 3, 4, 5 e 6 do art. 202 da Constituio Federal, ser disciplinada pelo disposto nesta Lei Complementar.

Ver: Inciso I, do art. 31 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

Lei n 12.618, de 30 de abril de 2012.

Portaria MP n 36, de 21 de dezembro de 2017.

Art. 2As regras e os princpios gerais estabelecidos na Lei Complementar que regula o caput do art. 202 da Constituio Federal aplicam-se s entidades reguladas por esta Lei Complementar, ressalvadas as disposies especficas.

Ver: Resoluo CGPC n 07, de 21 de maio de 2002.

CAPTULO II

Dos Planos de Benefcios

SEO I

Disposies Especiais

Art. 3 Observado o disposto no artigo anterior, os planos de benefcios das entidades de que trata esta Lei Complementar atendero s seguintes regras:

I carncia mnima de sessenta contribuies mensais a plano de benefcios e cessao do vnculo com o patrocinador, para se tornar elegvel a um benefcio de prestao que seja programada e continuada; e

II concesso de benefcio pelo regime de previdncia ao qual o participante esteja filiado por intermdio de seu patrocinador, quando se tratar de plano na modalidade benefcio definido, institudo depois da publicao desta Lei Complementar.

Ver: Art. 9 da Resoluo CGPC n 08, de 19 de fevereiro de 2004.

Instruo Previc n 33, de 1 de novembro de 2016.

Pargrafo nico. Os reajustes dos benefcios em manuteno sero efetuados de acordo com critrios estabelecidos nos regulamentos dos planos de benefcios, vedado o repasse de ganhos de produtividade, abono e vantagens de qualquer natureza para tais benefcios.

Ver: Resoluo CNPC n 24, de 24 de novembro de 2016.

Art. 4 Nas sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente pela Unio,

FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 7

pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municpios, a proposta de instituio de plano de benefcios ou adeso a plano de benefcios em execuo ser submetida ao rgo fiscalizador, acompanhada de manifestao favorvel do rgo responsvel pela superviso, pela coordenao e pelo controle do patrocinador.

Ver: Art. 3 ao 5 e 9 da Resoluo CGPC n 08, de 19 de fevereiro de 2004.

Instruo Previc n 33, de 1 de novembro de 2016.

Pargrafo nico. As alteraes no plano de benefcios que implique elevao da contribuio de patrocinadores sero objeto de prvia manifestao do rgo responsvel pela superviso, pela coordenao e pelo controle referido no caput.

Art. 5 vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, suas autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas o aporte de recursos a entidades de previdncia privada de carter complementar, salvo na condio de patrocinador.

SEO II

Do Custeio

Art. 6 O custeio dos planos de benefcios ser responsabilidade do patrocinador e dos participantes, inclusive assistidos.

Ver: Art. 18 e 19 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

Resoluo CGPC n 29, de 31 de agosto de 2009.

Resoluo CNPC n 24, de 24 de novembro de 2016.

1 A contribuio normal do patrocinador para plano de benefcios, em hiptese alguma, exceder a do participante, observado o disposto no art. 5 da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998, e as regras especficas emanadas do rgo regulador e fiscalizador.

2 Alm das contribuies normais, os planos podero prever o aporte de recursos pelos participantes, a ttulo de contribuio facultativa, sem contrapartida do patrocinador.

3 vedado ao patrocinador assumir encargos adicionais para o financiamento dos planos de benefcios, alm daqueles previstos nos respectivos planos de custeio.

Art. 7 A despesa administrativa da entidade de previdncia complementar ser custeada pelo patrocinador e pelos participantes e assistidos, atendendo a limites e critrios estabelecidos pelo rgo regulador e fiscalizador.

Ver: Resoluo CGPC n 29, de 31 de agosto de 2009.

Pargrafo nico. facultada aos patrocinadores a cesso de pessoal s entidades de previdncia complementar que patrocinam, desde que ressarcidos os custos correspondentes.

CAPTULO III

Das Entidades de Previdncia Complementar Patrocinadas pelo Poder Pblico e Suas Empresas

SEO I

Da Estrutura Organizacional

Art. 8 A administrao e execuo dos planos de benefcios compete s entidades fechadas de previdncia complementar mencionadas no art. 1 desta Lei Complementar.

Pargrafo nico. As entidades de que trata o caput organizar-se-o sob a forma de fundao ou sociedade civil, sem fins lucrativos.

Art. 9 A estrutura organizacional das entidades de previdncia complementar a que se refere esta Lei Complementar constituda de conselho deliberativo, conselho fiscal e diretoria-executiva.

Ver: Art. 35 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

Resoluo CGPC n 13, de 1 de outubro de 2004.

8 FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS

SEO II

Do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal

Art. 10. O conselho deliberativo, rgo mximo da estrutura organizacional, responsvel pela definio da poltica geral de administrao da entidade e de seus planos de benefcios.

Art. 11. A composio do conselho deliberativo, integrado por no mximo seis membros, ser paritria entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores, cabendo a estes a indicao do conselheiro presidente, que ter, alm do seu, o voto de qualidade.

Ver: 3 do art. 35 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

Resoluo CNPC n 19, de 30 de maro de 2015.

Portaria Previc n 297, de 29 de junho de 2016.

Instruo Previc n 06, de 29 de maio de 2017.

1 A escolha dos representantes dos participantes e assistidos dar-se- por meio de eleio direta entre seus pares.

2 Caso o estatuto da entidade fechada, respeitado o nmero mximo de conselheiros de que trata o caput e a participao paritria entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores, preveja outra composio, que tenha sido aprovada na forma prevista no seu estatuto, esta poder ser aplicada, mediante autorizao do rgo regulador e fiscalizador.

Art. 12. O mandato dos membros do conselho deliberativo ser de quatro anos, com garantia de estabilidade, permitida uma reconduo.

1 O membro do conselho deliberativo somente perder o mandato em virtude de renncia, de condenao judicial transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar.

2 A instaurao de processo administrativo disciplinar, para apurao de irregularidades no mbito de atuao do conselho deliberativo da entidade fechada, poder determinar o afastamento do conselheiro at sua concluso.

3 O afastamento de que trata o pargrafo anterior no implica prorrogao ou permanncia no cargo alm da data inicialmente prevista para o trmino do mandato.

4 O estatuto da entidade dever regulamentar os procedimentos de que tratam os pargrafos anteriores deste artigo.

Art. 13. Ao conselho deliberativo compete a definio das seguintes matrias:I poltica geral de administrao da entidade e de seus planos de benefcios;II alterao de estatuto e regulamentos dos planos de benefcios, bem como a implantao e a extino

deles e a retirada de patrocinador;III gesto de investimentos e plano de aplicao de recursos;IV autorizar investimentos que envolvam valores iguais ou superiores a cinco por cento dos recursos

garantidores;V contratao de auditor independente aturio e avaliador de gesto, observadas as disposies

regulamentares aplicveis;VI nomeao e exonerao dos membros da diretoria-executiva; eVII exame, em grau de recurso, das decises da diretoria-executiva.Pargrafo nico. A definio das matrias previstas no inciso II dever ser aprovada pelo patrocinador.Art. 14. O conselho fiscal rgo de controle interno da entidade.Art. 15. A composio do conselho fiscal, integrado por no mximo quatro membros, ser paritria entre

representantes de patrocinadores e de participantes e assistidos, cabendo a estes a indicao do conselheiro presidente, que ter, alm do seu, o voto de qualidade.

Ver: 3 do art. 35 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

Resoluo CNPC n 19, de 30 de maro de 2015.

Portaria Previc n 297, de 29 de junho de 2016.

Instruo Previc n 06, de 29 de maio de 2017.

Pargrafo nico. Caso o estatuto da entidade fechada, respeitado o nmero mximo de conselheiros de que trata o caput e a participao paritria entre representantes dos participantes e assistidos e dos patrocinadores, preveja outra composio, que tenha sido aprovada na forma prevista no seu estatuto, esta poder ser aplicada,

FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 9

mediante autorizao do rgo regulador e fiscalizador.Art. 16. O mandato dos membros do conselho fiscal ser de quatro anos, vedada a reconduo.Art. 17. A renovao dos mandatos dos conselheiros dever obedecer ao critrio de proporcionalidade, de

forma que se processe parcialmente a cada dois anos. 1 Na primeira investidura dos conselhos, aps a publicao desta Lei Complementar, os seus membros

tero mandato com prazo diferenciado. 2 O conselho deliberativo dever renovar trs de seus membros a cada dois anos e o conselho fiscal dois

membros com a mesma periodicidade, observada a regra de transio estabelecida no pargrafo anterior.Art. 18. Aplicam-se aos membros dos conselhos deliberativo e fiscal os mesmos requisitos previstos nos

incisos I a III do art. 20 desta Lei Complementar.

SEO III

Da Diretoria-Executiva

Art. 19. A diretoria-executiva o rgo responsvel pela administrao da entidade, em conformidade com a poltica de administrao traada pelo conselho deliberativo.

1 A diretoria-executiva ser composta, no mximo, por seis membros, definidos em funo do patrimnio da entidade e do seu nmero de participantes, inclusive assistidos.

2 O estatuto da entidade fechada, respeitado o nmero mximo de diretores de que trata o pargrafo anterior, dever prever a forma de composio e o mandato da diretoria-executiva, aprovado na forma prevista no seu estatuto, observadas as demais disposies desta Lei Complementar.

Art. 20. Os membros da diretoria-executiva devero atender aos seguintes requisitos mnimos:I comprovada experincia no exerccio de atividade na rea financeira, administrativa, contbil, jurdica,

de fiscalizao, atuarial ou de auditoria;II no ter sofrido condenao criminal transitada em julgado;III no ter sofrido penalidade administrativa por infrao da legislao da seguridade social, inclusive da

previdncia complementar ou como servidor pblico; eIV ter formao de nvel superior.Ver: 3e 4 do art. 35 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

Resoluo CNPC n 19, de 30 de maro de 2015.

Portaria Previc n 297, de 29 de junho de 2016.

Instruo Previc n 06, de 29 de maio de 2017.

Art. 21. Aos membros da diretoria-executiva vedado:I exercer simultaneamente atividade no patrocinador;II integrar concomitantemente o conselho deliberativo ou fiscal da entidade e, mesmo depois do trmino

do seu mandato na diretoria-executiva, enquanto no tiver suas contas aprovadas; eIII ao longo do exerccio do mandato prestar servios a instituies integrantes do sistema financeiro.Art. 22. A entidade de previdncia complementar informar ao rgo regulador e fiscalizador o responsvel

pelas aplicaes dos recursos da entidade, escolhido entre os membros da diretoria-executiva.Ver: 5 do Art. 35 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

Art. 7 da Resoluo CMN n 3.792, de 24 de setembro de 2009.

Pargrafo nico. Os demais membros da diretoria-executiva respondero solidariamente com o dirigente indicado na forma do caput pelos danos e prejuzos causados entidade para os quais tenham concorrido.

Ver: 6 do Art. 35 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

Art. 23. Nos doze meses seguintes ao trmino do exerccio do cargo, o ex-diretor estar impedido de prestar, direta ou indiretamente, independentemente da forma ou natureza do contrato, qualquer tipo de servio s empresas do sistema financeiro que impliquem a utilizao das informaes a que teve acesso em decorrncia do cargo exercido, sob pena de responsabilidade civil e penal.

Ver: Resoluo CGPC n 04, de 26 de junho de 2003.

10 FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS

1 Durante o impedimento, ao ex-diretor que no tiver sido destitudo ou que pedir afastamento ser assegurada a possibilidade de prestar servio entidade, mediante remunerao equivalente do cargo de direo que exerceu ou em qualquer outro rgo da Administrao Pblica.

2 Incorre na prtica de advocacia administrativa, sujeitando-se s penas da lei, o ex-diretor que violar o impedimento previsto neste artigo, exceto se retornar ao exerccio de cargo ou emprego que ocupava junto ao patrocinador, anteriormente indicao para a respectiva diretoria-executiva, ou se for nomeado para exerccio em qualquer rgo da Administrao Pblica.

CAPTULO IV

Da Fiscalizao

Art. 24. A fiscalizao e controle dos planos de benefcios e das entidades fechadas de previdncia complementar de que trata esta Lei Complementar competem ao rgo regulador e fiscalizador das entidades fechadas de previdncia complementar.

Ver:Instruo Previc n 05, de 29 de maio de 2017.

Instruo Previc n 07, de 29 de maio de 2017.

Instruo Previc n 15, de 8 de dezembro de 2017.

Art. 25. As aes exercidas pelo rgo referido no artigo anterior no eximem os patrocinadores da responsabilidade pela superviso e fiscalizao sistemtica das atividades das suas respectivas entidades de previdncia complementar.

Ver: 2 do Art. 41 da Lei Complementar n 109, de 29 de maio de 2001.

Portaria MP n 36, de 21 de dezembro de 2017.

Pargrafo nico. Os resultados da fiscalizao e do controle exercidos pelos patrocinadores sero encaminhados ao rgo mencionado no artigo anterior.

CAPTULO V

Disposies Gerais

Art. 26. As entidades fechadas de previdncia complementar patrocinadas por empresas privadas permissionrias ou concessionrias de prestao de servios pblicos subordinam-se, no que couber, s disposies desta Lei Complementar, na forma estabelecida pelo rgo regulador e fiscalizador.

Art. 27. As entidades de previdncia complementar patrocinadas por entidades pblicas, inclusive empresas pblicas e sociedades de economia mista, devero rever, no prazo de dois anos, a contar de 16 de dezembro de 1998, seus planos de benefcios e servios, de modo a ajust-los atuarialmente a seus ativos, sob pena de interveno, sendo seus dirigentes e seus respectivos patrocinadores responsveis civil e criminalmente pelo descumprimento do disposto neste artigo.

Art. 28. A infrao de qualquer disposio desta Lei Complementar ou de seu regulamento, para a qual no haja penalidade expressamente cominada, sujeita a pessoa fsica ou jurdica responsvel, conforme o caso e a gravidade da infrao, s penalidades administrativas previstas na Lei Complementar que disciplina o caput do art. 202 da Constituio Federal.

Ver:Art. 65 da Lei Complementar n109, de 29 de maio de 2001.

Instruo SPC n 33, de 15 de setembro de 2009.

Art. 29. As entidades de previdncia privada patrocinadas por empresas controladas, direta ou indiretamente, pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, que possuam planos de benefcios definidos com responsabilidade da patrocinadora, no podero exercer o controle ou participar de acordo de acionistas que tenha por objeto formao de grupo de controle de sociedade annima, sem prvia e expressa autorizao da patrocinadora e do seu respectivo ente controlador.

Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica s participaes acionrias detidas na data de publicao desta Lei Complementar.

Art. 30. As entidades de previdncia complementar tero o prazo de um ano para adaptar sua organizao estatutria ao disposto nesta Lei Complementar, contados a partir da data de sua publicao.

FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 11

Art. 31. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao.Art. 32. Revoga-se a Lei n 8.020, de 12 de abril de 1990.

Braslia, 29 de maio de 2001; 180 da Independncia e 113 da Repblica.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSOJos GregoriPedro Malan

Roberto Brant

12 FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS

LEI COMPLEMENTAR N 109, DE 29 DE MAIO DE 2001 - ANOTADA

Dispe sobre o Regime de Previdncia Complementar e d outras providncias.

O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPTULO I

Introduo

Art. 1 O regime de previdncia privada, de carter complementar e organizado de forma autnoma em relao ao regime geral de previdncia social, facultativo, baseado na constituio de reservas que garantam o benefcio, nos termos do caput do art. 202 da Constituio Federal, observado o disposto nesta Lei Complementar.

Art. 2 O regime de previdncia complementar operado por entidades de previdncia complementar que tm por objetivo principal instituir e executar planos de benefcios de carter previdencirio, na forma desta Lei Complementar.

Art. 3 A ao do Estado ser exercida com o objetivo de:I - formular a poltica de previdncia complementar;II - disciplinar, coordenar e supervisionar as atividades reguladas por esta Lei Complementar,

compatibilizando-as com as polticas previdenciria e de desenvolvimento social e econmico-financeiro;III - determinar padres mnimos de segurana econmico-financeira e atuarial, com fins especficos de

preservar a liquidez, a solvncia e o equilbrio dos planos de benefcios, isoladamente, e de cada entidade de previdncia complementar, no conjunto de suas atividades;

Ver: Resoluo CGPC n 13, de 1 de outubro de 2004.

Resoluo CGPC n 18, de 28 de maro de 2006.

Resoluo CMN n 3.792, de 24 de setembro de 2009.

Instruo Previc n 19, de 04 de fevereiro de 2015.

Instruo Previc n 15, de 8 de dezembro de 2017.

IV - assegurar aos participantes e assistidos o pleno acesso s informaes relativas gesto de seus respectivos planos de benefcios;

Ver: Resoluo CGPC n 23, de 06 de dezembro de 2006.

Portaria Previc n134, de 13 de fevereiro de 2017.

V - fiscalizar as entidades de previdncia complementar, suas operaes e aplicar penalidades; eVer: Recomendao CGPC n 02, de 27 de abril de 2009.

Lei n 12.154, de 23 de dezembro de 2009.

Instruo Previc n 15, de 8 de dezembro de 2017.

VI - proteger os interesses dos participantes e assistidos dos planos de benefcios.Art. 4 As entidades de previdncia complementar so classificadas em fechadas e abertas, conforme

definido nesta Lei Complementar.Art. 5 A normatizao, coordenao, superviso, fiscalizao e controle das atividades das entidades de

previdncia complementar sero realizados por rgo ou rgos regulador e fiscalizador, conforme disposto em lei, observado o disposto no inciso VI do art. 84 da Constituio Federal.

Ver:

FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 13

Lei n 12.154, de 23 de dezembro de 2009.

CAPTULO II

Dos Planos de Benefcios

SEO I

Disposies Comuns

Art. 6 As entidades de previdncia complementar somente podero instituir e operar planos de benefcios para os quais tenham autorizao especfica, segundo as normas aprovadas pelo rgo regulador e fiscalizador, conforme disposto nesta Lei Complementar.

Ver:Resoluo CGPC n 08, de 19 de fevereiro de 2004.

Art. 7 Os planos de benefcios atendero a padres mnimos fixados pelo rgo regulador e fiscalizador, com o objetivo de assegurar transparncia, solvncia, liquidez e equilbrio econmico-financeiro e atuarial.

Ver: Resoluo CGPC n 18, de 28 de maro de 2006.

Resoluo CMN n 3.792, de 24 de setembro de 2009.

Instruo Previc n 23, de 26 de junho de 2015.

Pargrafo nico. O rgo regulador e fiscalizador normatizar planos de benefcios nas modalidades de benefcio definido, contribuio definida e contribuio varivel, bem como outras formas de planos de benefcios que reflitam a evoluo tcnica e possibilitem flexibilidade ao regime de previdncia complementar.

Ver:Resoluo CGPC n 14, de 1 de outubro de 2004.

Resoluo CGPC n 16, de 22 de novembro de 2005.

Instruo SPC n 09, de 17 de janeiro de 2006.

Instruo SPC n 11, de 11 de maio de 2006.

Instruo Previc n 29, de 06 de junho de 2016.

Art. 8 Para efeito desta Lei Complementar, considera-se:I - participante, a pessoa fsica que aderir aos planos de benefcios; eII - assistido, o participante ou seu beneficirio em gozo de benefcio de prestao continuada.Art. 9 As entidades de previdncia complementar constituiro reservas tcnicas, provises e fundos, de

conformidade com os critrios e normas fixados pelo rgo regulador e fiscalizador.Ver: Resoluo CGPC n 18, de 28 de maro de 2006.

Instruo Previc n 27, de 04 de abril de 2016.

1 A aplicao dos recursos correspondentes s reservas, s provises e aos fundos de que trata o caput ser feita conforme diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetrio Nacional.

Ver:Resoluo CGPC n 15, de 23 de agosto de 2005.

Resoluo CGPC n 21, de 25 de setembro de 2006.

Instruo SPC n 31, de 21 de maio de 2009.

Resoluo CMN n 3.792, de 24 de setembro de 2009.

2 vedado o estabelecimento de aplicaes compulsrias ou limites mnimos de aplicao.Art. 10. Devero constar dos regulamentos dos planos de benefcios, das propostas de inscrio e dos

certificados de participantes condies mnimas a serem fixadas pelo rgo regulador e fiscalizador.Ver: Art. 4 da Resoluo CGPC n 8, de 19 de fevereiro de 2004.

1 A todo pretendente ser disponibilizado e a todo participante entregue, quando de sua inscrio no plano de benefcios:

Ver: Art. 2 da Resoluo CGPC n 23, de 06 de dezembro de 2006.

I - certificado onde estaro indicados os requisitos que regulam a admisso e a manuteno da qualidade de participante, bem como os requisitos de elegibilidade e forma de clculo dos benefcios;

14 FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS

II - cpia do regulamento atualizado do plano de benefcios e material explicativo que descreva, em linguagem simples e precisa, as caractersticas do plano;

III - cpia do contrato, no caso de plano coletivo de que trata o inciso II do art. 26 desta Lei Complementar; eIV - outros documentos que vierem a ser especificados pelo rgo regulador e fiscalizador. 2 Na divulgao dos planos de benefcios, no podero ser includas informaes diferentes das que

figurem nos documentos referidos neste artigo.Art. 11. Para assegurar compromissos assumidos junto aos participantes e assistidos de planos de benefcios,

as entidades de previdncia complementar podero contratar operaes de resseguro, por iniciativa prpria ou por determinao do rgo regulador e fiscalizador, observados o regulamento do respectivo plano e demais disposies legais e regulamentares.

Ver: Resoluo CNPC n 17, de 30 de maro de 2015.

Pargrafo nico. Fica facultada s entidades fechadas a garantia referida no caput por meio de fundo de solvncia, a ser institudo na forma da lei.

SEO II

Dos Planos de Benefcios de Entidades Fechadas

Art. 12. Os planos de benefcios de entidades fechadas podero ser institudos por patrocinadores e instituidores, observado o disposto no art. 31 desta Lei Complementar.

Ver: Art. 5 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

Resoluo CGPC n 12, de 17 de setembro de 2002.

Art. n 61 do Decreto n 4.942, de 30 de dezembro de 2003.

Instruo Previc n 29, de 06 de junho de 2016.

Art. 13. A formalizao da condio de patrocinador ou instituidor de um plano de benefcio dar-se- mediante convnio de adeso a ser celebrado entre o patrocinador ou instituidor e a entidade fechada, em relao a cada plano de benefcios por esta administrado e executado, mediante prvia autorizao do rgo regulador e fiscalizador, conforme regulamentao do Poder Executivo.

Ver: Art. 4 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

Art. 3 e 5 da Resoluo CGPC n 8, de 19 de fevereiro de 2004.

Instruo Previc n 33, de 1 de novembro de 2016.

1 Admitir-se- solidariedade entre patrocinadores ou entre instituidores, com relao aos respectivos planos, desde que expressamente prevista no convnio de adeso.

2 O rgo regulador e fiscalizador, dentre outros requisitos, estabelecer o nmero mnimo de participantes admitido para cada modalidade de plano de benefcio.

Art. 14. Os planos de benefcios devero prever os seguintes institutos, observadas as normas estabelecidas pelo rgo regulador e fiscalizador:

I - benefcio proporcional diferido, em razo da cessao do vnculo empregatcio com o patrocinador ou associativo com o instituidor antes da aquisio do direito ao benefcio pleno, a ser concedido quando cumpridos os requisitos de elegibilidade;

Ver: Arts. 2 ao 8 e Art. 33 da Resoluo CGPC n 06, de 30 de outubro de 2003.

Instruo SPC n 05, de 09 de dezembro de 2003.

Resoluo CGPC n 12, de 27 de maio de 2004.

II - portabilidade do direito acumulado pelo participante para outro plano;Ver: Arts. 9 ao 18 da Resoluo CGPC n 06, de 30 de outubro de 2003.

Instruo SPC n 05, de 09 de dezembro de 2003.

Resoluo CGPC n 12, de 27 de maio de 2004.

III - resgate da totalidade das contribuies vertidas ao plano pelo participante, descontadas as parcelas do custeio administrativo, na forma regulamentada; e

Ver: Arts. 19 ao 26 da Resoluo CGPC n 06, de 30 de outubro de 2003.

Instruo SPC n 05, de 09 de dezembro de 2003.

FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 15

IV - faculdade de o participante manter o valor de sua contribuio e a do patrocinador, no caso de perda parcial ou total da remunerao recebida, para assegurar a percepo dos benefcios nos nveis correspondentes quela remunerao ou em outros definidos em normas regulamentares.

Ver:Arts. 27 ao 31 da Resoluo CGPC n 06, de 30 de outubro de 2003.

Instruo SPC n 05, de 09 de dezembro de 2003.

Resoluo CGPC n 12, de 27 de maio de 2004.

1 No ser admitida a portabilidade na inexistncia de cessao do vnculo empregatcio do participante com o patrocinador.

2 O rgo regulador e fiscalizador estabelecer perodo de carncia para o instituto de que trata o inciso II deste artigo.

3 Na regulamentao do instituto previsto no inciso II do caput deste artigo, o rgo regulador e fiscalizador observar, entre outros requisitos especficos, os seguintes:

I - se o plano de benefcios foi institudo antes ou depois da publicao desta Lei Complementar;II - a modalidade do plano de benefcios. 4 O instituto de que trata o inciso II deste artigo, quando efetuado para entidade aberta, somente ser

admitido quando a integralidade dos recursos financeiros correspondentes ao direito acumulado do participante for utilizada para a contratao de renda mensal vitalcia ou por prazo determinado, cujo prazo mnimo no poder ser inferior ao perodo em que a respectiva reserva foi constituda, limitado ao mnimo de quinze anos, observadas as normas estabelecidas pelo rgo regulador e fiscalizador.

Art. 15. Para efeito do disposto no inciso II do caput do artigo anterior, fica estabelecido que:I - a portabilidade no caracteriza resgate; e II - vedado que os recursos financeiros correspondentes transitem pelos participantes dos planos de

benefcios, sob qualquer forma.Pargrafo nico. O direito acumulado corresponde s reservas constitudas pelo participante ou reserva

matemtica, o que lhe for mais favorvel.Art. 16. Os planos de benefcios devem ser, obrigatoriamente, oferecidos a todos os empregados dos

patrocinadores ou associados dos instituidores. 1 Para os efeitos desta Lei Complementar, so equiparveis aos empregados e associados a que se refere

o caput os gerentes, diretores, conselheiros ocupantes de cargo eletivo e outros dirigentes de patrocinadores e instituidores.

2 facultativa a adeso aos planos a que se refere o caput deste artigo. 3 O disposto no caput deste artigo no se aplica aos planos em extino, assim considerados aqueles aos

quais o acesso de novos participantes esteja vedado.Art. 17. As alteraes processadas nos regulamentos dos planos aplicam-se a todos os participantes das

entidades fechadas, a partir de sua aprovao pelo rgo regulador e fiscalizador, observado o direito acumulado de cada participante.

Ver: Resoluo CNPC n 24, de 24 de novembro de 2016.

Pargrafo nico. Ao participante que tenha cumprido os requisitos para obteno dos benefcios previstos no plano assegurada a aplicao das disposies regulamentares vigentes na data em que se tornou elegvel a um benefcio de aposentadoria.

Art. 18. O plano de custeio, com periodicidade mnima anual, estabelecer o nvel de contribuio necessrio constituio das reservas garantidoras de benefcios, fundos, provises e cobertura das demais despesas, em conformidade com os critrios fixados pelo rgo regulador e fiscalizador.

Ver: Arts. 5 ao 7 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

Resoluo CGPC n 29, de 31 de agosto de 2009.

1 O regime financeiro de capitalizao obrigatrio para os benefcios de pagamento em prestaes que sejam programadas e continuadas.

2 Observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, o clculo das reservas tcnicas atender s peculiaridades de cada plano de benefcios e dever estar expresso em nota tcnica atuarial, de apresentao obrigatria, incluindo as hipteses utilizadas, que devero guardar relao com as caractersticas da massa e da atividade desenvolvida pelo patrocinador ou instituidor.

Ver:

16 FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS

Resoluo CGPC n 18, de 28 de maro de 2006.

Instruo Previc n 12, de 13 de outubro de 2014.

Resoluo CNPC n 17, de 30 de maro de 2015.

Instruo Previc n 23, de 26 de junho de 2015.

Instruo Previc n 27, de 04 de abril de 2016.

3 As reservas tcnicas, provises e fundos de cada plano de benefcios e os exigveis a qualquer ttulo devero atender permanentemente cobertura integral dos compromissos assumidos pelo plano de benefcios, ressalvadas excepcionalidades definidas pelo rgo regulador e fiscalizador.

Ver: Resoluo CGPC n 18, de 28 de maro de 2006.

Resoluo CGPC n 26, de 29 de setembro de 2008.

Instruo Previc n 19, de 4 de fevereiro de 2015.

Portaria Previc n 30, de 20 de janeiro de 2016.

Instruo Previc n 26, de 10 de maro de 2016.

Art. 19. As contribuies destinadas constituio de reservas tero como finalidade prover o pagamento de benefcios de carter previdencirio, observadas as especificidades previstas nesta Lei Complementar.

Ver: Art. 6 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

Instruo Previc n 18, de 24 de dezembro de 2014.

Pargrafo nico. As contribuies referidas no caput classificam-se em:I - normais, aquelas destinadas ao custeio dos benefcios previstos no respectivo plano; eII - extraordinrias, aquelas destinadas ao custeio de dficits, servio passado e outras finalidades no

includas na contribuio normal.Art. 20. O resultado superavitrio dos planos de benefcios das entidades fechadas, ao final do exerccio,

satisfeitas as exigncias regulamentares relativas aos mencionados planos, ser destinado constituio de reserva de contingncia, para garantia de benefcios, at o limite de vinte e cinco por cento do valor das reservas matemticas.

Ver:Resoluo CGPC n 18, de 28 de maro de 2006.

Resoluo CGPC n 26, de 29 de setembro de 2008.

Instruo Previc n 19, de 4 de fevereiro de 2015.

Portaria Previc n 30, de 20 de janeiro de 2016.

Instruo Previc n 26, de 10 de maro de 2016.

Artigo 5 da Resoluo CNPC n 24, de 24 de novembro de 2016.

Portaria Previc n 29, de 16 de janeiro de 2017.

1 Constituda a reserva de contingncia, com os valores excedentes ser constituda reserva especial para reviso do plano de benefcios.

2 A no utilizao da reserva especial por trs exerccios consecutivos determinar a reviso obrigatria do plano de benefcios da entidade.

3 Se a reviso do plano de benefcios implicar reduo de contribuies, dever ser levada em considerao a proporo existente entre as contribuies dos patrocinadores e dos participantes, inclusive dos assistidos.

Art. 21. O resultado deficitrio nos planos ou nas entidades fechadas ser equacionado por patrocinadores, participantes e assistidos, na proporo existente entre as suas contribuies, sem prejuzo de ao regressiva contra dirigentes ou terceiros que deram causa a dano ou prejuzo entidade de previdncia complementar.

Ver: Resoluo CGPC n 18, de 28 de maro de 2006.

Resoluo CGPC n 26, de 29 de setembro de 2008.

Instruo Previc n 19, de 4 de fevereiro de 2015.

Portaria Previc n 30, de 20 de janeiro de 2016.

Instruo Previc n 26, de 10 de maro de 2016.

Instruo Previc n 32, de 02 de setembro de 2016.

Artigo 5 da Resoluo CNPC n 24, de 24 de novembro de 2016.

Portaria Previc n 29, de 16 de janeiro de 2017.

1 O equacionamento referido no caput poder ser feito, dentre outras formas, por meio do aumento do valor das contribuies, instituio de contribuio adicional ou reduo do valor dos benefcios a conceder, observadas as normas estabelecidas pelo rgo regulador e fiscalizador.

FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 17

2 A reduo dos valores dos benefcios no se aplica aos assistidos, sendo cabvel, nesse caso, a instituio de contribuio adicional para cobertura do acrscimo ocorrido em razo da reviso do plano.

3 Na hiptese de retorno entidade dos recursos equivalentes ao dficit previsto no caput deste artigo, em consequncia de apurao de responsabilidade mediante ao judicial ou administrativa, os respectivos valores devero ser aplicados necessariamente na reduo proporcional das contribuies devidas ao plano ou em melhoria dos benefcios.

Art. 22. Ao final de cada exerccio, coincidente com o ano civil, as entidades fechadas devero levantar as demonstraes contbeis e as avaliaes atuariais de cada plano de benefcios, por pessoa jurdica ou profissional legalmente habilitado, devendo os resultados ser encaminhados ao rgo regulador e fiscalizador e divulgados aos participantes e aos assistidos.

Ver: Instruo SPC n 13, de 11 de maio de 2006.

Instruo SPC n 34, de 24 de setembro de 2009.

Resoluo CNPC n 08, de 31de outubro de 2011.

Instruo Previc n 12, de 13 de outubro de 2014

Instruo Previc n 10, de 27 de setembro de 2017.

Portaria Previc n 29, de 16 de janeiro de 2017.

Art. 23. As entidades fechadas devero manter atualizada sua contabilidade, de acordo com as instrues do rgo regulador e fiscalizador, consolidando a posio dos planos de benefcios que administram e executam, bem como submetendo suas contas a auditores independentes.

Ver: Resoluo CGPC n 04, de 30 de janeiro de 2002.

Resoluo CGPC n 26, de 29 de setembro de 2008.

Instruo SPC n 34, de 24 de setembro de 2009.

Resoluo CNPC n 08, de 31 de outubro de 2011.

Portaria Previc n 30, de 20 de janeiro de 2016.

Instruo Previc n 26, de 10 de maro de 2016.

Pargrafo nico. Ao final de cada exerccio sero elaboradas as demonstraes contbeis e atuariais consolidadas, sem prejuzo dos controles por plano de benefcios.

Art. 24. A divulgao aos participantes, inclusive aos assistidos, das informaes pertinentes aos planos de benefcios dar-se- ao menos uma vez ao ano, na forma, nos prazos e pelos meios estabelecidos pelo rgo regulador e fiscalizador.

Ver: Arts. 16 ao 18 da Resoluo CGPC n 13, de 1 de outubro de 2004.

Resoluo CGPC n 23, de 06 de dezembro de 2006.

Recomendao CGPC n 01, de 28 de abril de 2008.

Instruo Previc n 11, de 10 de setembro de 2014.

Pargrafo nico. As informaes requeridas formalmente pelo participante ou assistido, para defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal especfico devero ser atendidas pela entidade no prazo estabelecido pelo rgo regulador e fiscalizador.

Ver: Instruo SPC n 13, de 11 de maio de 2006.

Art. 6 da Resoluo CGPC n 23, de 06 de dezembro de 2006.

Art. 25. O rgo regulador e fiscalizador poder autorizar a extino de plano de benefcios ou a retirada de patrocnio, ficando os patrocinadores e instituidores obrigados ao cumprimento da totalidade dos compromissos assumidos com a entidade relativamente aos direitos dos participantes, assistidos e obrigaes legais, at a data da retirada ou extino do plano.

Pargrafo nico. Para atendimento do disposto no caput deste artigo, a situao de solvncia econmico-financeira e atuarial da entidade dever ser atestada por profissional devidamente habilitado, cujos relatrios sero encaminhados ao rgo regulador e fiscalizador.

Ver: Resoluo CNPC n 11, de 13 de maio de 2013.

Instruo Previc n 33, de 1 de novembro de 2016.

SEO III

Dos Planos de Benefcios de Entidades Abertas

18 FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS

Art. 26. Os planos de benefcios institudos por entidades abertas podero ser:I - individuais, quando acessveis a quaisquer pessoas fsicas; ouII - coletivos, quando tenham por objetivo garantir benefcios previdencirios a pessoas fsicas vinculadas,

direta ou indiretamente, a uma pessoa jurdica contratante. 1 O plano coletivo poder ser contratado por uma ou vrias pessoas jurdicas. 2 O vnculo indireto de que trata o inciso II deste artigo refere-se aos casos em que uma entidade

representativa de pessoas jurdicas contrate plano previdencirio coletivo para grupos de pessoas fsicas vinculadas a suas filiadas.

3 Os grupos de pessoas de que trata o pargrafo anterior podero ser constitudos por uma ou mais categorias especficas de empregados de um mesmo empregador, podendo abranger empresas coligadas, controladas ou subsidirias, e por membros de associaes legalmente constitudas, de carter profissional ou classista, e seus cnjuges ou companheiros e dependentes econmicos.

4 Para efeito do disposto no pargrafo anterior, so equiparveis aos empregados e associados os diretores, conselheiros ocupantes de cargos eletivos e outros dirigentes ou gerentes da pessoa jurdica contratante.

5 A implantao de um plano coletivo ser celebrada mediante contrato, na forma, nos critrios, nas condies e nos requisitos mnimos a serem estabelecidos pelo rgo regulador.

6 vedada entidade aberta a contratao de plano coletivo com pessoa jurdica cujo objetivo principal seja estipular, em nome de terceiros, planos de benefcios coletivos.

Art. 27. Observados os conceitos, a forma, as condies e os critrios fixados pelo rgo regulador, assegurado aos participantes o direito portabilidade, inclusive para plano de benefcio de entidade fechada, e ao resgate de recursos das reservas tcnicas, provises e fundos, total ou parcialmente.

1 A portabilidade no caracteriza resgate. 2 vedado, no caso de portabilidade:I - que os recursos financeiros transitem pelos participantes, sob qualquer forma; eII - a transferncia de recursos entre participantes.Art. 28. Os ativos garantidores das reservas tcnicas, das provises e dos fundos sero vinculados ordem

do rgo fiscalizador, na forma a ser regulamentada, e podero ter sua livre movimentao suspensa pelo referido rgo, a partir da qual no podero ser alienados ou prometidos alienar sem sua prvia e expressa autorizao, sendo nulas, de pleno direito, quaisquer operaes realizadas com violao daquela suspenso.

1Sendo imvel, o vnculo ser averbado margem do respectivo registro no Cartrio de Registro Geral de Imveis competente, mediante comunicao do rgo fiscalizador.

2 Os ativos garantidores a que se refere o caput, bem como os direitos deles decorrentes, no podero ser gravados, sob qualquer forma, sem prvia e expressa autorizao do rgo fiscalizador, sendo nulos os gravames constitudos com infringncia do disposto neste pargrafo.

Art. 29. Compete ao rgo regulador, entre outras atribuies que lhe forem conferidas por lei:I - fixar padres adequados de segurana atuarial e econmico-financeira, para preservao da liquidez

e solvncia dos planos de benefcios, isoladamente, e de cada entidade aberta, no conjunto de suas atividades;II - estabelecer as condies em que o rgo fiscalizador pode determinar a suspenso da comercializao

ou a transferncia, entre entidades abertas, de planos de benefcios; eIII - fixar condies que assegurem transparncia, acesso a informaes e fornecimento de dados relativos

aos planos de benefcios, inclusive quanto gesto dos respectivos recursos.Art. 30. facultativa a utilizao de corretores na venda dos planos de benefcios das entidades abertas.Pargrafo nico. Aos corretores de planos de benefcios aplicam-se a legislao e a regulamentao da

profisso de corretor de seguros.

CAPTULO III

Das Entidades Fechadas de Previdncia Complementar

Art. 31. As entidades fechadas so aquelas acessveis, na forma regulamentada pelo rgo regulador e fiscalizador, exclusivamente:

I - aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas e aos servidores da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, entes denominados patrocinadores; e

Ver: Art. 1 da Lei Complementar n 108, de 29 de maio de 2001.

FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS 19

Lei n 12.618, de 30 de abril de 2012.

II - aos associados ou membros de pessoas jurdicas de carter profissional, classista ou setorial, denominadas instituidores.

Ver: Resoluo CGPC n 12, de 17 de setembro de 2002.

Instruo Previc n 29, de 06 de junho de 2016.

1 As entidades fechadas organizar-se-o sob a forma de fundao ou sociedade civil, sem fins lucrativos. 2 As entidades fechadas constitudas por instituidores referidos no inciso II do caput deste artigo

devero, cumulativamente:I - terceirizar a gesto dos recursos garantidores das reservas tcnicas e provises mediante a contratao

de instituio especializada autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou outro rgo competente;Ver: 2 do art. 3 da Resoluo CGPC n 12, de 17 de setembro de 2002.

Art. 6 da Resoluo CMN n 3.792, de 24 de setembro de 2009.

Instruo Previc n 18, de 24 de dezembro de 2014.

II - ofertar exclusivamente planos de benefcios na modalidade contribuio definida, na forma do pargrafo nico do art. 7o desta Lei Complementar.

3 Os responsveis pela gesto dos recursos de que trata o inciso I do pargrafo anterior devero manter segregados e totalmente isolados o seu patrimnio dos patrimnios do instituidor e da entidade fechada.

Ver: 3 do art. 3 da Resoluo CGPC n 12, de 17 de setembro de 2002.

4 Na regulamentao de que trata o caput, o rgo regulador e fiscalizador estabelecer o tempo mnimo de existncia do instituidor e o seu nmero mnimo de associados.

Ver: Art. 4 da Resoluo CGPC n 12, de 17 de setembro de 2002.

Art. 32. As entidades fechadas tm como objeto a administrao e execuo de planos de benefcios de natureza previdenciria.

Pargrafo nico. vedada s entidades fechadas a prestao de quaisquer servios que no estejam no mbito de seu objeto, observado o disposto no art. 76.

Art. 33. Dependero de prvia e expressa autorizao do rgo regulador e fiscalizador:Ver:Instruo SPC n 13, de 11 de maio de 2006.

Instruo Previc n 33, de 1 de novembro de 2016.

I - a constituio e o funcionamento da entidade fechada, bem como a aplicao dos respectivos estatutos, dos regulamentos dos planos de benefcios e suas alteraes;

Ver: Resoluo CGPC n 08, de 19 de fevereiro de 2004.

Resoluo CNPC n 24, de 24 de novembro de 2016.

II - as operaes de fuso, ciso, incorporao ou qualquer outra forma de reorganizao societria, relativas s entidades fechadas;

Ver: Artigo 5 da Resoluo CNPC n 24, de 24 de novembro de 2016.

III - as retiradas de patrocinadores; eVer: Resoluo CNPC n 11, de 13 de maio de 2013.

Instruo Previc n 14, de 12 de novembro de 2014.

Resoluo CNPC n 24, de 24 de novembro de 2016.

IV - as transferncias de patrocnio, de grupo de participantes, de planos e de reservas entre entidades fechadas.

Ver: Resoluo CGPC n 12, de 27 de maio de 2004.

Artigo 5 Resoluo CNPC n 24, de 24 de novembro de 2016.

1 Excetuado o disposto no inciso III deste artigo, vedada a transferncia para terceiros de participantes, de assistidos e de reservas constitudas para garantia de benefcios de risco atuarial programado, de acordo com normas estabelecidas pelo rgo regulador e fiscalizador.

20 FUNDOS DE PENSO - COLETNEA DE NORMAS

2 Para os assistidos de planos de benefcios na modalidade contribuio definida que mantiveram esta caracterstica durante a fase de percepo de renda programada, o rgo regulador e fiscalizador poder, em carter excepcional, autorizar a transferncia dos recursos garantidores dos benefcios para entidade de previdncia complementar ou companhia seguradora autorizada a operar planos de previdncia complementar, com o objetivo especfico de contratar plano de renda vitalcia, observadas as normas aplicveis.

Art. 34. As entidades fechadas podem ser qualificadas da seguinte forma, alm de outras que possam ser definidas pelo rgo regulador e fiscalizador:

I - de acordo com os planos que administram:a) de plano comum, quando administram plano ou conjunto de planos acessveis ao universo de

participantes; eb) com multiplano, quando administram plano ou conjunto de planos de benefcios para diversos grupos

de participantes, com independncia patrimonial;II - de acordo com seus patrocinadores ou institu