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ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL CCD – TRANSPORTE COLETIVO S/A. - Em Recuperação Judicial 17 de maio de 2016 Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSQA MN3RL 9PXQD VDYYR PROJUDI - Processo: 0001551-02.2015.8.16.0185 - Ref. mov. 1828.3 - Assinado digitalmente por Rodrigo Shirai 17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL · 2019. 10. 17. · Judicial (autos nº 0001551 -02.2015.8.16.0185) em trâmite perante o Juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperação

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ATUALIZAÇÃO DO

PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL CCD – TRANSPORTE COLETIVO S/A.

- Em Recuperação Judicial

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1Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

ATUALIZAÇÃO DO

PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

CCD – TRANSPORTE COLETIVO S/A. - Em Recuperação Judicial

Processo de Recuperação Judicial de CCD Transporte Coletivo S/A. - Em Recuperação

Judicial (autos nº 0001551-02.2015.8.16.0185) em trâmite perante o Juízo da 2ª Vara de

Falências e Recuperação Judicial de Curitiba

Por conta de significativa mudança no contexto fático / econômico / legal

no qual a Companhia está inserida, especialmente em razão de não terem se realizado as

principais premissas para equacionamento do passivo nos moldes propostos no Plano de

Recuperação apresentado tempestivamente nos autos do processo de recuperação judicial, em

especial a decretação da tarifa técnica que proporcionaria o reequilíbrio econômico do

contrato e geraria a capacidade de pagamento para equacionamento do passivo nos moldes

propostos no Plano de Recuperação Judicial apresentado em 11 de junho de 2015 e em razão

de ter sido decretada a tarifa técnica para o ano em curso no último dia 29 de março, CCD –

TRANSPORTE COLETIVO S/A. - Em Recuperação Judicial, pessoa jurídica de direito

privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 76.097.062/0001-25, com sede na Rua Frei Orlando

n.º 1400, Cristo Rei, Curitiba/PR, CEP 82530-040, apresenta para submissão à Assembleia

Geral de Credores, de acordo com o art. 35, I, “a” da Lei 11.101/2005, a Atualização do

Plano de Recuperação Judicial a fim de adequar ao contexto atual as disposições sobre a

forma de pagamento dos Créditos, bem como alinhar e conciliar interesses mútuos da

Recuperanda e de seus Credores.

PONTOS DE DESTAQUE

A Companhia é viável operacionalmente;

Desequilíbrio econômico do contrato decorrente de descumprimentos por parte do

Poder Concedente é a causa principal da dificuldade econômica da Companhia;

A tarifa técnica que tem data base em 26 de fevereiro de 2016 foi decretada pela URBS,

entidade gestora do sistema, em 29 de março de 2016, no valor de R$ 3.6653;

O SETRANSP, Sindicato que representa as Concessionárias, calculou a tarifa técnica

em R$ 4,0913, existindo, portanto, divergência entre os valores calculados pela

entidade gestora e as empresas que operam o sistema;

A implementação de medidas de gestão e sinergias no âmbito do Consórcio Pioneiro

aumentará a capacidade de geração de caixa da Companhia;

No contexto atual, a empresa terá capacidade de sustentar proposta de pagamento com

diferimento de 50% (cinquenta por cento) sobre o saldo devedor atualizado a ser pago

em 96 parcelas sem carência, sendo a primeira no dia 30 do mês subsequente ao da

decretação da tarifa técnica de 2016. Correção anual pelo CDI, a cada decretação da

tarifa técnica;

O plano considera o reperfilamento de todos os créditos, Sujeitos e Extraconcursais;

Todos os “Credores” preservarão todas as suas garantias vinculadas a seus créditos.

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SUMÁRIO

PREÂMBULO - MEMORIAL FÁTICO E CONTEXTO ATUAL ................................ 4

CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES E INTERPRETAÇÕES ................................................ 12

1.1. DEFINIÇÕES ....................................................................................................... 12

1.2. REGRAS DE INTERPRETAÇÃO ..................................................................... 14

CAPÍTULO II - AS CAUSAS JUSTIFICADORAS ....................................................... 15

2.1. O PROCESSO LICITATÓRIO ........................................................................... 15

2.1.1. Tipo, Objeto e Prazo de Execução. ........................................................ 15

2.1.2. Estrutura do Cálculo Tarifário ................................................................ 17

2.2. CÁLCULOS DE REPACTUAÇÃO DAS TARIFAS TÉCNICAS ..................... 21

2.3. PRINCIPAIS PONTOS DE DIVERGÊNCIA ENTRE EMPRESAS E URBS .. 24

2.3.1. Número de Passageiros Pagantes Equivalentes ..................................... 24

2.3.2. Correção do Custo de Peças e Acessórios .............................................. 26

2.3.3. Correção do Custo de Pessoal ................................................................ 27

2.3.4. Correção do Custo Depreciação (Amortização) ..................................... 30

2.3.5. Reflexos em outras rubricas da composição de custo tarifário .............. 35

2.4. DESCONTO UNILATERAL DAS PROPOSTAS DE CUSTO/KM, A TÍTULO

DE BENS DE USO EXCLUSIVO ............................................................................. 36

2.5. CONSEQUÊNCIAS ............................................................................................. 46

2.5.1. Surgimento de Passivo ........................................................................... 46

2.5.2. Ações Judiciais ....................................................................................... 47

CAPÍTULO III - AS MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO ................................................ 49

3.1. DOS OBJETIVOS DA LEI Nº 11.101/05 ........................................................... 49

3.2. DO OBJETIVO DO PLANO ............................................................................... 49

3.3. ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA .................................................. 49

3.4. LAUDO DE AVALIAÇÃO DOS BENS ............................................................. 50

3.5. MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO ....................................................................... 50

3.5.1. Visão geral das medidas de recuperação .......................................................... 50

3.5.2. Medidas de Gestão e Governança Corporativa ................................................ 50

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3Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

CAPÍTULO IV - REESTRUTURAÇÃO DOS CRÉDITOS ......................................... 53

4.1. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................... 53

4.1.1. Reestruturação de Créditos. .................................................................... 53

4.1.2. Forma de pagamento. ............................................................................. 53

4.1.3. Informação das contas bancárias. ........................................................... 53

4.1.4. Início dos prazos para pagamento. ......................................................... 53

4.1.5. Antecipação de pagamentos. .................................................................. 54

4.1.5. Data do pagamento. ................................................................................ 54

4.1.6. Valor mínimo da parcela. ....................................................................... 54

4.1.7. Quitação. ................................................................................................. 54

4.2. CRÉDITOS TRABALHISTAS ......................................................................... 54

4.3. CRÉDITOS QUIROGRAFÁRIOS .................................................................... 55

4.4. CRÉDITOS MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ... 56

4.5. CRÉDITOS EXTRACONCURSAIS ADERENTES ........................................ 56

4.6. GARANTIAS ..................................................................................................... 56

4.7. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS ............................................................................. 56

CAPÍTULO V - EFEITOS DO PLANO .......................................................................... 58

5.1. Vinculação do Plano ............................................................................................. 58

5.2. Extinção de processos judiciais ou arbitrais ......................................................... 58

5.3. Modificação do Plano na Assembleia Geral de Credores .................................... 58

5.4. Julgamento posterior de Impugnações de Crédito ............................................... 59

5.5. Cessões de Créditos .............................................................................................. 59

5.7. Sub-rogações ........................................................................................................ 59

CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES GERAIS..................................................................... 60

6.1. Divisibilidade das previsões do Plano .................................................................. 60

6.2. Equivalência ......................................................................................................... 60

6.3. Encerramento da Recuperação JudiciaL ............................................................. 60

6.4. Comunicações ...................................................................................................... 60

6.5. Lei aplicável ......................................................................................................... 61

6.6. Eleição de foro ...................................................................................................... 61

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PREÂMBULO

MEMORIAL FÁTICO E CONTEXTO ATUAL

A CCD tem como objeto social a prestação de serviço essencial de

transporte coletivo, integrando atualmente o Consórcio Pioneiro, um dos concessionários do

serviço de Transporte Coletivo Urbano de Curitiba.

O Sistema Público de Transporte Coletivo Urbano de Curitiba e Região

Metropolitana, como um todo, vem enfrentando situações decorrentes da Gestão Pública que

vem adotando uma série de condutas que violam os referidos contratos, notadamente

descumprindo as respectivas cláusulas econômico-financeiras gerando impactos diretamente

no resultado das Companhias.

À época da licitação, considerando as projeções financeiras elaboradas a

partir dos números apresentados pelo Poder Público, a CCD contraiu empréstimo bancário

para fazer frente ao valor da renovação da concessão e renovação da frota, sendo que esses

valores deveriam ser amortizados ao longo do contrato. Entretanto, em que pese o contrato de

concessão e o consórcio terem suas estruturas jurídicas adequadamente constituídas, fatos

vêm afetando o Sistema Público de Transporte como um todo e gerando desequilíbrio em sua

operação, especialmente:

(i) Divergências entre as estimativas que constaram do Edital de Licitação e

os números reais. As Concessionárias constataram que houve

subdimensionamento de despesas, inclusive com aparelhos urbanos

(estações tubo, terminais, etc.), o que acarreta indevida majoração de

custos para as empresas;

(ii) Piso salarial de motoristas e cobradores (em base horária) é o mais alto do

Brasil, porém a tarifa técnica é abaixo das referências nacionais;

(iii) Atrasos na decretação da tarifa técnica, que não é corrigida na data base

(26 de fevereiro), mesmo havendo reajuste de folha e insumos, como

derivados de petróleo;

(iv) Greves dos cobradores de ônibus de Curitiba e Região Metropolitana em

curto intervalo de tempo;

(v) Desintegração do sistema (Curitiba e Região Metropolitana) e eliminação

de subsídios da Prefeitura de Curitiba que atenuavam o desajuste entre

tarifa técnica e tarifa pública.

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Em consequência, a CCD acumula passivo e créditos a serem recebidos se

julgadas procedentes as demandas relativas ao descumprimento do contrato por parte do

poder concedente.

Em função dessas dificuldades, a companhia ingressou, em 09 de abril de

2015, com Pedido de Recuperação Judicial.

O processo foi distribuído à 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial

de Curitiba, tramitando sob o nº 0001551-02.2015.8.16.0185.

Atendidos todos os pressupostos da Lei 11.101/05 (LRF), arts. 48 e 51,

obteve-se, em 10 de abril de 2015, o deferimento do processamento da recuperação judicial.

Foi nomeado Administrador Judicial, para exercer as atribuições

especificadas no art. 22, I e II, da LRF, o advogado Rodrigo Shirai, que aceitou o encargo e

firmou o respectivo compromisso.

O edital de que trata o art. 52, § 1º, da Lei 11.101/05, foi publicado na data

de 10 de abril de 2015.

Naquela oportunidade, para evitar que o sistema em geral restasse

completamente inviabilizado, a URBS adotou como medida paliativa a realização de alguns

pagamentos “adicionais” pontuais às delegatárias, especialmente para que estas pudessem

quitar suas obrigações trabalhistas, que sofreram significativo acréscimo com a negociação

salarial de 2015. Tais valores seriam devidamente compensados e deduzidos, assim que

definido o valor da tarifa técnica para fevereiro de 2015 e, com isso, calculado definitivamente

o valor de débito retroativo devido às empresas (pela diferença entre as receitas obtidas com

a tarifa antiga e o que seria com a tarifa nova, desde a data base).

Então, em 20 de maio de 2015, por meio de Termo de Ajustamento de

Conduta assinado em audiência com o Ministério Público do Trabalho, a URBS assumiu o

compromisso de, enquanto perdurasse a indefinição sobre a tarifa técnica atualizada para

fevereiro de 2015, realizar “repasses complementares” às receitas tarifárias nos valores

necessários para o pagamento das principais obrigações trabalhistas das Concessionárias – a

folha de pagamento, com vencimento no 5º dia útil do mês, e o vale, devido até o dia 20 de

cada mês.

No dia 28 de maio de 2015, visando pôr fim aos litígios de forma amigável

e recompor os danos até então sofridos, os consórcios concessionários e as respectivas

consorciadas e a URBS, após extensa negociação, elaboraram minuta do Termo Aditivo

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Conjunto aos Contratos de Concessão de Serviços de Transporte Coletivo Municipal entre

URBS e concessionários sob a forma de termo aditivo aos Contratos Administrativos

vigentes, prevendo renúncias a ações judiciais, obrigações assumidas por ambas as partes, e

ainda a planilha da tarifa técnica do transporte coletivo de Curitiba que deveria incidir com

efeitos a partir de 26 de fevereiro de 2015, calculada pela própria URBS, de R$ 3,4092 e

encaminharam em conjunto para avaliação da Promotoria de Justiça de Habitação e

Urbanismo de Curitiba, a minuta do instrumento de acordo contendo as cláusulas e bases da

possível conciliação das partes, gerando para as empresas a legítima expectativa de que fosse

concluído em pouco tempo o acordo entre as partes.

Nos termos do disposto no art. 53 da LRF, a Companhia apresentou

tempestivamente, em 11 de junho de 2015, o plano de recuperação contemplando: concessão

de prazos e condições especiais para pagamento das obrigações, reorganização societária,

implementação de medidas de gestão e governança corporativa, capitalização de créditos e

alienação de ativos. Considerava que:

(i) Tendo em vista o avanço das negociações entre as Concessionárias e o

Poder Público ao longo do ano de 2014 e início do ano então em curso, a

URBS diferiu a repactuação e revisão da tarifa técnica do ano de 2015,

cuja data base prevista contratualmente venceu em 26 de fevereiro de

2015, gerando para as empresas concessionárias a legítima expectativa de

que fosse concluído em pouco tempo o acordo entre as partes (que,

portanto, versaria sobre o valor tarifário de 2015 em R$ 3,4092, dentre

outros assuntos) possibilitaria que as projeções de resultado operacional,

à valor presente, fossem positivas com geração de caixa até o final da

vigência do contrato de concessão,

(ii) O passivo tributário poderia ser equacionado nos termos da então em

trâmite Medida Provisória 668/2015, que apenas aguardava a sanção

presidencial e cujo artigo determinava que o artigo 10-A da Lei 10.522/02

passe a vigorar com as seguintes alterações: “O empresário ou sociedade

empresária que pleitear ou tiver deferido o processamento da recuperação

judicial, nos termos dos artigos 51, 52 e 70 da Lei 11.101, de 9 de fevereiro

de 2005, poderão parcelar seus débitos com a união, inclusive os

constituídos posteriormente ao processamento da recuperação judicial,

120 parcelas mensais e consecutivas, calculadas observando-se os

seguintes percentuais mínimos, aplicados sobre o valor da dívida

consolidada: da 1a à 24a prestação: 0,5%; da 25a à 48a prestação: 0,7%;

da 49a à 119a prestação: 1%; e, 120a prestação: saldo devedor

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remanescente.” Se houvesse a sanção presidencial, a CCD aderiria ao

parcelamento.

(iii) A geração de caixa da Companhia seria positiva e suficiente para suportar

os créditos existentes na Data do Pedido,

(iv) A criação de uma nova companhia (Newco) via Sociedade com Propósito

Específico (SPE) para ser adquirida por terceiro e o valor resultante da

operação direcionando para o pagamento dos credores, caracterizando-se

como uma alternativa que preserva a empresa ao mesmo tempo em que

viabiliza o pagamento integral dos créditos através da distribuição de

resultados, com possibilidade de antecipar o pagamento mediante a

alienação de ações, sem prejuízo a operação da empresa.

No dia 22 de junho de 2015 foi publicada no Diário Oficial da União a

sanção presidencial com vetos do Projeto de Lei de Conversão número 6 de 2015 (MP

668/15), dentre os quais estavam o parcelamento de débitos tributários federais em 120 meses

para empresas em recuperação judicial.

No dia 24 de junho de 2015, o Ministério Público do Estado do Paraná

informou às Autoras de parecer que emitiu, aprovando irrestritamente as disposições da

minuta do instrumento de conciliação que lhe foi enviada, bem como do Relatório de

Auditoria nº 643/2015 do Núcleo de Apoio Técnico e Especializado do Parquet, atestando ser

correto o valor da tarifa técnica para 26 de fevereiro de 2015 estipulado na minuta – de R$

3,4092.

Havia, contudo, uma disposição da minuta enviada que estava pendente

de definição por parte da entidade gestora. Cabia ao Poder Concedente, além de decretar a

tarifa repactuada retroativamente, também repassar às operadoras os valores referentes à

diferença entre a tarifa técnica reajustada e a tarifa desatualizada que foi praticada no período,

calculados de acordo com os passageiros pagantes equivalentes transportados desde 26 de

fevereiro até a data da publicação da nova tarifa.

Ocorre que, devido à indefinição da Secretaria de Finanças do Município

de Curitiba, informada pela própria URBS, a proposta sobre como se daria esse pagamento

retroativo ainda estava pendente, tendo sido deixada em branco na minuta submetida à

avaliação do MP.

Nesses moldes, para prosseguimento normal da minuta de conciliação,

com avaliação e eventual assinatura definitiva por parte das operadoras, deveria ser resolvida

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

Page 9: ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL · 2019. 10. 17. · Judicial (autos nº 0001551 -02.2015.8.16.0185) em trâmite perante o Juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperação

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a questão pendente, qual seja a apresentação pela URBS e pela Prefeitura Municipal de

Curitiba de uma proposta de cronograma financeiro para pagamento dos valores retroativos

decorrentes da decretação da tarifa técnica com efeitos incidentes a partir de 26 de fevereiro

de 2015.

Em 07 de julho de 2015 o Administrador Judicial apresentou o quadro

geral de credores (mov. 284.1). Foram apresentadas objeções e impugnações que

determinaram a realização de Assembleia Geral de Credores (mov. 711 RJ) designada

primeira convocação no dia 22 de setembro de 2015 e segunda convocação no dia 28 de

setembro de 2015, nos termos do art. 56 da Lei 11.101/2005.

Apesar de que a principal condição para que se desse sequência às

negociações entre URBS e concessionárias era a apresentação de uma proposta de

cronograma financeiro para pagamento dos valores retroativos devidos pela tarifa técnica que

deveria ter vigido desde 26 de fevereiro, tal proposta nunca foi formalizada pela URBS,

restando obstada a finalização do acordo.

Por esse motivo, em 14 de setembro de 2015, as Concessionárias

ajuizaram Ação Ordinária de Obrigação de Fazer autuada sob o n. 0005612-Processo

61.2015.8.16.0004, em trâmite perante a 2ª Vara da Fazenda de Curitiba, onde foi postulado

o deferimento de tutela liminar para determinar, a título de obrigação de fazer, que, no prazo

de 24 horas, sob pena de multa diária, a URBS aprovasse a resolução oficializando a tarifa

técnica, com efeitos a partir da data base contratual de 26 de fevereiro de 2015, calculada

conforme planilha de cálculo elaborada pela Ré e que foi avalizada pelo Ministério Público

do Paraná por meio de Relatório de Auditoria n. 643/2015. Concomitantemente, foi pleiteado

que fosse determinado à URBS que, no mesmo prazo, cumprisse o dever de quitar o valor não

repassado às Autoras referente à aplicação da nova tarifa técnica a partir de 26 de fevereiro

de 2015.

Diante desse contexto, restou que as duas principais premissas para

equacionamento de seu passivo nos moldes propostos no Plano de Recuperação, quais sejam,

a decretação da nova tarifa técnica e a sansão presidencial da MP 608/15, não se realizaram.

Assim, a CCD elaborou análise das alternativas de equacionamento do

passivo considerando as duas principais possibilidades de valores para a tarifa técnica e em

17 de setembro de 2015 apresentou o Estudo Técnico de Projeção de Fluxo de Caixa e Análise

de Alternativas para Reestruturação do Passivo. Naquele momento o sistema considerava

duas possibilidades de correção da Tarifa Técnica, (i) a mera correção da tarifa técnica de

2014, que implicaria no valor de R$ 3,2718 ou (ii) a decretação da tarifa técnica em R$ 3,4092,

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

Page 10: ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL · 2019. 10. 17. · Judicial (autos nº 0001551 -02.2015.8.16.0185) em trâmite perante o Juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperação

9 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

que seria a tarifa para reequilíbrio do contrato. Em ambos os casos, haveria o crédito retroativo

da diferença desde fevereiro/2015.

Após análise da reestruturação dos passivos e ativos, das condições de

liquidez da Companhia até o final do primeiro prazo de concessão, e considerando suas

origens de recursos, despesas e estrutura de ativos e passivos, identificou-se que o

desempenho operacional da Companhia e consequente geração de caixa decorrente do cenário

projetado com as tarifas técnicas de R$ 3,2718 e R$ 3,4096 possibilitariam a recomposição

do passivo tributário, a satisfação dos créditos quirografários e trabalhistas e a disponibilidade

de recursos para composição do passivo bancário, porém constatava-se a necessidade

harmonizar o entendimento com os credores bancários, envolvendo apuração final do saldo

devedor, prazos, deságio e custos para valores sujeitos e não sujeitos, conjuntamente, a fim

de viabilizar a continuidade da atividade empresarial, o equacionamento e a satisfação dos

créditos.

Em 22 de setembro de 2015 não houve quórum para instalação da

Assembleia Geral de Credores.

Em 28 de setembro de 2015 (segunda-feira), a Assembleia Geral de

Credores foi instalada em segunda convocação. Ocorre que em 25 de setembro de 2015

(sexta-feira), o Ministério Público Estadual, por intermédio da Promotoria de Justiça de

Habitação e Urbanismo, recomendou ao juízo da 2ª Vara da Fazenda de Curitiba que

estabelecesse prazo de 10 dias úteis para a URBS apresentar o cálculo da tarifa técnica a ser

decretada, sob pena de multa diária ao presidente da URBS ou ao Prefeito, se fosse o caso.

Notadamente diante da possibilidade de decretação da tarifa técnica no

valor de R$ 3,4092, os Credores deliberaram pela suspensão da Assembleia Geral de Credores

até o 27 de novembro de 2015.

Em 30 de outubro de 2015 a Companhia consolidou no Refis parte dos

débitos tributários vencidos (R$ 6.730.404,61) até 31 de dezembro de 2015, nos termos da

Lei 12.996/2014, obtendo benefícios de descontos em multas, juros e encargos.

Em 05 de outubro de 2015 por meio da Resolução DIR/002/2015, a URBS

fixou a tarifa técnica de remuneração das Concessionárias dos serviços de transporte coletivo

de passageiros de Curitiba em R$ 3,2139, considerando a correção dos itens ordinários, mas

estabelecendo unilateralmente a retirada da amortização, rentabilidade e impostos exclusivos

relativos a frota não renovada de 2013/2014.

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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10Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

A resolução teria efeitos incidentes a partir de 26 de fevereiro de 2015

(inclusive), data base do reajuste contratual, o que geraria créditos retroativos, entretanto, a

URBS não só realizou a compensação dos adiantamentos realizados, como também lançou

descontos a título de Indicadores de Qualidade, de maneira que restou saldo inexistente para

as Concessionárias.

As Concessionárias ajuizaram demanda e obtiveram liminar para

suspender os descontos da frota vencida, de modo que a partir de 02 de dezembro de 2016 a

tarifa técnica passou a ser R$ 3,2718.

Neste contexto, continuaram em trâmite as demandas das concessionárias

e as diligências junto ao Poder Concedente, tanto que no dia 12 de novembro de 2015, Sr.

Roberto Gregório, Presidente da URBS, declarou em entrevistas para veículos de imprensa

que: “Com toda certeza em fevereiro teremos uma nova tarifa técnica. O combustível

aumentou, está aumentando, teremos negociação com trabalhadores, vários outros insumos

já sofreram aumento. Até lá, estaremos em negociação.”1

Em 01 de fevereiro de 2016, a URBS anunciou reajuste da tarifa pública

para R$ 3,70, porém a tarifa técnica, base para a remuneração das concessionárias,

permaneceu inalterada, R$ 3,2718.

Em 26 de fevereiro de 2016, o Sindicato das Empresas de Transporte

Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana e o Sindicato dos

Motoristas e Cobradores nas Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região

Metropolitana estabeleceram conciliação nos autos da ação de dissídio coletivo, fixando

correção salarial de 11,31%, a vigência da conciliação para o período de 01/02/2016 a

31/01/2017 e a data base da categoria em 1º de fevereiro.

Em razão da tarifa técnica não ter sido decretada até 26 de fevereiro de

2016, data base do Contrato de Concessão, em 03 de março de 2016 o Sindicato das Empresas

de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana, na

qualidade de representante das empresas concessionárias do serviço público de transporte

coletivo urbano do Município de Curitiba encaminhou a URBS ofício STP 039/2016,

posteriormente emendado em 07 de março 2016 através do ofício STP 040/2016,

apresentando o cálculo de R$ 4,0913 para a tarifa técnica tendo como base os critérios

1 Matéria publicada pelo Jornal Gazeta do Povo em 13 de novembro de 2015 (disponível em

http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/sem-nova-tarifa-tecnica-empresas-afirmam-que-sistema-

pode-entrar-em-colapso-em-curitiba-89q180wz01iknvtxvozg1jini)

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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11 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

estabelecidos no processo licitatório de Concorrência nº 005/2009, em especial o Anexo III

do Edital e os Boletins de Esclarecimento de números 7 e 8 divulgados pela Comissão

Especial de Licitação.

Diante da inação da Entidade Gestora, em 11 de março de 2016, o

Sindicato encaminhou a URBS ofício STP 042/2016, requerendo a máxima urgência para

decretação da nova tarifa técnica no prazo de 05 dias a contar daquela data, uma vez que todos

os custos e despesas operacionais estão majorados enquanto que a tarifa técnica vigente

encontra-se defasada, limitando-se a URBS a contra notificar as Consorciadas (Anexo I).

Em 29 de março de 2016, por meio da Resolução 05/2016, a URBS

decretou a tarifa técnica para o ano em R$ 3,6653 (doc. Anexo).

Mesmo antes da aprovação do plano de recuperação judicial, a CCD

realizou e vem realizando reuniões com os credores a fim de pormenorizar a situação narrada,

apresentar detalhes do plano, explanar a situação atual e procurar identificar alternativas de

composição que viabilizem a preservação da atividade empresária (sentido largo) e

composição do passivo.

Efetuado este memorial fático e estas considerações introdutórias, traz-se

ao conhecimento deste juízo a presente adequação do Plano ao contexto atual, atendendo aos

requisitos do artigo 53 da Lei de Falências e submete o Plano à aprovação da Assembleia

Geral de Credores, convocada nos termos do art. 56 da Lei de Falências, e à subsequente

homologação judicial, nos termos seguintes.

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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12 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

CAPÍTULO I

DEFINIÇÕES E INTERPRETAÇÕES

1.1. DEFINIÇÕES

Os termos e expressões abaixo relacionados deverão ser compreendidos estritamente

conforme aqui indicado. As designações contidas entre parênteses deverão ser tidas por

sinônimos das expressões que as antecedem.

Assembleia Geral de Credores (AGC): Assembleia formada nos termos e para as finalidades

especificadas no art. 35 e seguintes da Lei 11.101/05, composta pelos credores relacionados

no art. 41 da LRF (titulares de créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de

acidentes de trabalho; titulares de créditos com garantia real; titulares de créditos

quirografários, com privilégio especial, com privilégio geral ou subordinados).

CC: Lei nº 10.406/02 - Código Civil.

Classe I: credores titulares de créditos definidos no art. 41, I, da LRF.

Classe III: credores titulares de créditos definidos no art. 41, III, da LRF.

Classe IV: credores titulares de créditos definidos no art. 41, IV, da LRF.

Contrato de Concessão: CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE

TRANSPORTE COLETIVO MUNICIPAL DE PASSAGEIROS N. 84/2010, entre URBS –

URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S/A e CONSÓRCIO PIONEIRO, firmado em 01/09/2010,

decorrente do Processo n. 100/2009 – ALI/DTR, no Edital de Concorrência Pública n.

05/2009, e com fundamento nos dispositivos legais aplicáveis à espécie.

CPC: Lei nº 5.869/73 – Código de Processo Civil.

Credores Sujeitos: Nos termos do art. 49 da Lei 11.101/05, são todos os créditos existentes

na data do pedido, ainda que não vencidos, excluídos os créditos definidos como

extraconcursais, os créditos fiscais e aqueles indicados no art. 49, §§ 3º e 4º da LRF.

Credores Extraconcursais: Credores que se enquadrem na definição do art. 49, §§ 3º e 4º, bem

como na definição do art. 67 c/c art. 84 da LRF, os quais, em princípio, não se sujeitam aos

efeitos da Recuperação Judicial e do Plano de Recuperação.

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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13 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

Credores Extraconcursais Aderentes: São os Credores da Recuperanda que não se sujeitam à

Recuperação Judicial, nos termos dos Artigos 49, §§ 3º e 4º e 67 da Lei de Falências, mas que

expressamente manifestaram intenção de reestruturar seus Créditos nos termos das Cláusulas

4.1 e 5.1 deste Plano.

Data do Pedido: data de ajuizamento da petição inicial que deu origem aos autos nº 0001551-

02.2015.8.16.0185, qual seja, 09 de abril de 2015.

Deferimento do processamento: Decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara de Falências e

Recuperação Judicial de Curitiba na data de 10 de abril de 2015, deferindo o processamento

da recuperação judicial nos termos do art. 52 da Lei 11.101/05.

Diário da Justiça Eletrônico (DJE): Publicação oficial do Poder Judiciário do Paraná.

Juízo da Recuperação: Juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba.

LRF: Lei nº 11.101/05 – Lei de Recuperação de Empresas e Falências.

LSA: Lei nº 6.404/76 – Lei de Sociedades por Ações.

Passageiros Equivalentes: Representa uma conversão dos usuários com e sem desconto em

uma equivalência a passageiros pagantes da tarifa integral. É a base utilizada pela Urbs para

pagamento às empresas concessionárias do transporte coletivo de Curitiba.

Plano de Recuperação (Plano): Plano apresentado na forma e nos termos do art. 53 da LRF,

no qual são expostos os meios de recuperação a serem adotados e as condições de pagamento

dos credores.

Quadro Geral de Credores (QGC): quadro ou relação de credores consolidado e homologado

na forma do art. 18 da Lei 11.101/05.

Recuperanda: Sociedade autora da ação de recuperação judicial nº 0001551-

02.2015.8.16.0185, da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba, e que

apresenta o Plano de Recuperação, leia-se, CCD Transporte Coletivo S.A..

Relação de Credores: compreende-se como Relação de Credores o Quadro Geral de Credores

consolidado ou, até que seja este homologado pelo Juízo na forma do art. 18 da LRF, a relação

de credores a que alude o art. 7º §2º, do mesmo diploma legal.

RIT – Rede Integrada de Transporte Coletivo de Curitiba

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14 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

Tarifa Usuário (Tarifa Pública): o valor de tarifa decretado pelo Poder Concedente a ser

cobrado do usuário do Sistema de Transporte Coletivo de Curitiba.

Tarifa Técnica: valor pago pela Prefeitura por Passageiro Equivalente às concessionárias de

transporte coletivo de Curitiba.

URBS - Urbanização de Curitiba S.A., empresa responsável pelo Sistema Público de

Transporte de Curitiba e Região Metropolitana

1.2. REGRAS DE INTERPRETAÇÃO

O Plano deve ser lido e interpretado de acordo com as regras estabelecidas neste tópico.

Títulos. Os títulos das Cláusulas do Plano foram incluídos exclusivamente para referência e

conveniência, e não devem afetar o conteúdo de suas previsões.

Preâmbulo. O preâmbulo do Plano foi incluído exclusivamente para apresentar e esclarecer,

em linhas gerais, o contexto econômico e jurídico em que o Plano é proposto, e não deve

afetar o conteúdo ou a interpretação das Cláusulas do Plano.

Atualização do Plano. Este documento adequa o Plano apresentado em 11 de junho de 2015

ao contexto atual, com estudo detalhado sobre as causas justificadoras do Capítulo II e

apresentando a nova redação para as Medidas de Recuperação constantes no tópico 3.5 do

Capítulo III e a forma de Reestruturação dos Créditos constante no Capítulo IV. Os contratos,

estudo de viabilidade econômica, laudo de avaliação de bens apresentados nos Anexos do

Plano permanecem inalterados. As demais informações e disposições do Plano também

permanecem inalteradas.

Conflito com Anexos. Na hipótese de haver conflito entre qualquer disposição do Plano e

qualquer de seus Anexos, inclusive o Laudo Econômico-Financeiro, prevalecerá o disposto

no Plano. Os Anexos não têm conteúdo vinculativo, senão quando expresso de forma diversa

no Plano.

Conflito com Contratos Existentes. Na hipótese de haver conflito entre qualquer disposição

do Plano e as disposições que estabeleçam obrigações para a CCD e que constem de contratos

celebrados com Credores Sujeitos ao Plano antes da Data do Pedido, o disposto no Plano

prevalecerá.

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CAPÍTULO II

AS CAUSAS JUSTIFICADORAS2

EDITAL DE LICITAÇÃO 005/2009

CÁLCULO TARIFÁRIO

OS DESVIOS DE PROCEDIMENTO

2.1. O PROCESSO LICITATÓRIO

No ano de 2009 o Município de Curitiba, por intermédio da URBS –

Urbanização de Curitiba S.A., iniciou o processo licitatório para a seleção de empresas para

a operação dos serviços de transporte coletivo urbano de passageiros do Município de

Curitiba. Em janeiro de 2010 fez publicar o Edital Da Concorrência Nº 005/2009, com entrega

de propostas em 25 de fevereiro do mesmo ano.

Destacam-se do referido instrumento convocatório os seguintes

elementos:

2.1.1. Tipo, Objeto e Prazo de Execução.

- TIPO: Combinação dos critérios de melhor técnica e menor custo quilométrico visando a busca da menor tarifa para a RIT– Rede Integrada de Transporte, conforme previsto no art. 7°, inc. II da Lei Municipal n°12 .597/2008 e art. 15, inc. V da Lei n°8.987/1995.

- 01. OBJETO: Seleção de empresas ou consórcios de empresas para a outorga de concessão para prestação e exploração dos serviços de transporte coletivo público urbano de passageiros, com ônibus, no Município de Curitiba.

- 02. ESPECIFICACOES: Nos ANEXOS I, IV, V, VI, VII, XV e XVI encontram-se especificados os detalhamentos para a perfeita execução do objeto (especificações técnicas e demais esclarecimentos).

- 05. PRAZO DE EXECUCAO: 15 (quinze) anos, prorrogável ate 25 (vinte e cinco) anos, em caso de elevados investimentos, conforme item 3.2 deste Edital.

- 1.2 O objeto será dividido em 03 (três) lotes distintos, com linhas de transporte coletivo caracterizadas, disciplinadas e concentradas por regiões de influência, conforme legislação e regulamentação pertinentes informadas neste Edital, conforme descrito nos ANEXOS I e II.

- 2.3.4 O pagamento pela outorga devera ser feito em parcela única, mediante solicitação formulada pelo vencedor e entregue ate a data da assinatura do contrato de concessão, data ate a qual devera estar recolhida, através de depósito bancário em favor da URBS, o valor correspondente a outorga.

- 2.3.4.1 Para fins de adimplemento dos valores referentes a outorga, o vencedor do certame podera compensar créditos decorrentes das indenizações de que

2 Estudo elaborado pela empresa Engevia - Engenharia S/S Ltda., consultoria

especializada em empresas de transporte de passageiros, nas áreas de planejamento, operação, licitações,

cálculo tarifário e processos licitatórios, inscrita no CNPJ sob n. 07.898.203/0001-96, localizada na Av. Nossa

Senhora Da Luz, 751, Sala 304, Bacacheri, Curitiba, PR, CEP 82510-020, Brasil.

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trata o art. 40 da Lei Municipal n° 12.597/2 008 em face da URBS, desde que devidamente reconhecidos, liquidados e exigíveis no momento da compensação, apurados em processo administrativo próprio e devidamente aprovado pelo Conselho de Administração da URBS.

- 2.3.4.2 Serão aceitos, para fins do estabelecido no item anterior, créditos de terceiros oriundos das indenizações de que trata o art. 40 da Lei Municipal n° 12.597/2008, desde que transmitidos me diante cessão de crédito realizada por instrumento público, com a anuência da URBS.

- 6.1.6 Declarações constantes do ANEXO VIII:

o k) Declaração de que a licitante adquirira os ônibus considerados de uso exclusivo, já pertencentes ao sistema, pelo valor estimado de cada veículo para o efeito de indenização de que trata o art. 40 da Lei Municipal n° 12.597/2008.

- 8.1 No Envelope no 03 – Proposta Comercial devera ser apresentada proposta de menor custo/km médio final para a prestação do serviço, ja incluída a justa rentabilidade pelo serviço prestado, mediante preenchimento da planilha de composição constante do ANEXO III deste Edital, devidamente assinada por seu representante legal, observadas as seguintes condições:

o 8.1.2 Na Proposta Comercial o licitante devera oferecer redução do custo/km médio total para cada tipo de ônibus mediante desconto sobre quaisquer dos itens da planilha de cálculo do custo quilométrico constante no ANEXO III. O desconto será oferecido item a item, dentre aqueles escolhidos pelo licitante, sobre o valor máximo fixado para cada item na planilha e serão considerados para todo o período do contrato inclusive para fins de reequilíbrio econômico e financeiro do contrato.

- 8.2 A exequibilidade do custo/km médio final proposto devera ser demonstrada por meio da apresentação do devido fluxo de caixa (ANEXO XII) compreendendo todo o período da outorga (15 anos), nele considerados além de todos os insumos que compõem a planilha, os valores devidos em razão da outorga (item 2.3) e uma Taxa Interna de Retorno – TIR máxima de ate 8,95% (oito inteiros e noventa e cinco centésimos por cento) ao ano, nao-alavancada (sem considerar juros e financiamentos).

- 14.1 A remuneração das Concessionárias será feita de acordo com o número efetivo de passageiros pagantes equivalentes (Ppe) multiplicado pela Tarifa Técnica (Tt) para todo o sistema, inclusive o Sistema Metropolitano Integrado.

- 14.1.1 A Tarifa Técnica (Tt), que servira de parâmetro para a remuneração das Concessionárias, será calculada de acordo com a metodologia explicitada no ANEXO III para todo o sistema, em função da quantidade programada de passageiros pagantes equivalentes e quilometragem total do sistema, e custo/km médio total indicado na Proposta Comercial das vencedoras do certame.

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2.1.2. Estrutura do Cálculo Tarifário – Anexo III do Contrato de Concessão

O Anexo III – Planilha de Cálculo do Custo Quilômetro (Apêndice II deste

documento) consiste na demonstração da composição dos custos máximos admitidos no

certame licitatório e, de acordo com o estabelecido no item 14.1.1 do Edital (transcrito acima),

constitui o procedimento oficial do cálculo da tarifa técnica da Concessão.

O Edital apresentou a composição do custo/km máximo para cada lote

licitado. As três planilhas diferiam entre si apenas em função das características físicas da

programação de serviço de cada lote (quilometragem e frota operante) que têm influência na

determinação do custo fixo (pessoal e capital) por quilômetro, resultando em um valor

diferente de custo máximo para cada lote.

A comparação desses três documentos evidencia que os preços de

insumos, veículos, salários e demais valores unitários são iguais para os três lotes. Assim, os

valores de custos variáveis são os mesmos, enquanto os valores de custo fixo por quilômetro

diferem entre si.

Os resumos dos cálculos do custo por quilômetro máximo de cada lote são

apresentados a seguir:

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MUNICÍPIO DE CURITIBA

URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A.

Av. Pres. Affonso Camargo, 330 – Rodoferroviária - Bloco Central

CEP 80.060-090 – Jardim Botânico – Curitiba - Paraná

Tel. 41 3320-3232 Fax 41 3232-9475 Cx. Postal 17.017

CNPJ/MF 75.076.836/0001-79 Insc. Estadual 101.4766-90

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

Page 22: ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL · 2019. 10. 17. · Judicial (autos nº 0001551 -02.2015.8.16.0185) em trâmite perante o Juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperação

21 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

A última página do Anexo III de cada lote apresenta um resumo dos

índices de correção dos componentes do cálculo tarifário, que se reproduz a seguir:

2.2. CÁLCULOS DE REPACTUAÇÃO DAS TARIFAS TÉCNICAS

O mecanismo previsto no Contrato de Concessão para o reajuste das

Tarifas Técnicas, encontra-se descrito nos itens 8.2 a 8.4 da Cláusula Oitava, que se

transcrevem a seguir:

8.2 Os preços pactuados poderão ser alterados depois de decorridos 12 (doze) meses, por reajuste, repactuação ou revisão afim de assegurar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato nos termos da Lei 10.192/2001 e art. 65 da Lei 8.666/1993. A repactuação de preços sera feita mediante a correção do valor do custo/km médio final de cada lote, respeitada a periodicidade mínima de 1 (um) ano, aplicando-se a seguinte formula:

V R = C u s t o / K M m e d i o F i n a l (1 + V T )

Onde:

VR= valor do custo/km médio final repactuado;

Custo/Km médio final = valor do custo/km medio final vigente;

VT= Índice Variação Total dos fatores de correção (em percentual);

8.2.1 O prazo mínimo de 1 (um) ano para a primeira repactuação sera contado a partir da data da formulação da proposta ou do orçamento básico a que ela se referir. Nas repactuações subsequentes a anualidade será contada a partir da data da última repactuação.

8.2.2 A Variação Total dos fatores de correção (VT) será obtida, em percentual, de acordo com a seguinte fórmula:

MUNICÍPIO DE CURITIBA

URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A.

Av. Pres. Affonso Camargo, 330 – Rodoferroviária - Bloco Central

CEP 80.060-090 – Jardim Botânico – Curitiba - Paraná

Tel. 41 3320-3232 Fax 41 3232-9475 Cx. Postal 17.017

CNPJ/MF 75.076.836/0001-79 Insc. Estadual 101.4766-90

www.urbs.curitiba.pr.gov.br

RESUMO DOS ÍNDICES DE CORREÇÃO:

A – Variação ANP – Diesel / Lubrificantes

B – Cotação – Rodagem.

C – Acordo coletivo – Pessoal / Benefícios.

D – Veículos (Notas Fiscais) – Depreciação e peças e acessórios.

E – Índice inflacionário – Rentabilidade

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PROJUDI - Processo: 0001551-02.2015.8.16.0185 - Ref. mov. 1828.3 - Assinado digitalmente por Rodrigo Shirai

17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

Page 23: ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL · 2019. 10. 17. · Judicial (autos nº 0001551 -02.2015.8.16.0185) em trâmite perante o Juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperação

22 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

VT =V1xP1+V2xP2+V3xP3+V4xP4+V5xP5

Onde:

VT: Índice de Variação Total dos fatores de correção;

V1: Índice de Variação do preço do Diesel;

P1: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos ao combustível e lubrificantes;

V2: Índice de Variação media do preço de pneus;

P2: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos a rodagem;

V3: Índice de correção estabelecido no acordo coletivo;

P3: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos e vinculados a pessoal e benefícios;

V4: Índice de Variação media ponderada do preço dos ônibus em função do quantitativo cadastrado por tipo de ônibus;

P4: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos a peças e acessórios e depreciação;

V5: Índice inflacionário do Governo Federal;

P5: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos rentabilidade e custos administrativos.

8.2.3 Descritivo dos 5 (cinco) fatores de correção utilizados para a correção do custo/km médio final:

8.2.3.1 Diesel – variação do preço unitário do litro de Diesel, considerado o valor médio de compra levantado pela Agência Nacional do Petróleo – ANP nos postos do Município de Curitiba, observado também o disposto no art. 111 do Decreto Municipal 1.356/2008.

8.2.3.2 Rodagem – variação com o preço vinculado exclusivamente aos tipos de pneus utilizados em cada tipo de ônibus, obtidos através de consultas junto aos fornecedores para grandes consumidores.

8.2.3.3 Acordo Coletivo – variação conforme convenção ou acordo coletivo da categoria profissional, com correção do valor absoluto da despesa referente a pessoal e vinculações limitada ao INPC/IBGE (ou outro que venha a substitui-lo) ou ao aumento real resultado de sentença normativa transitada em julgado proferida em razão de dissídio coletivo.

8.2.3.4 Ônibus – variação dos preços dos ônibus obtidos através das notas fiscais, calculada para o perfil real da frota cadastrada no sistema.

8.2.3.5 Índice Inflacionário do Governo Federal – INPC/IBGE ou outro que venha a substitui-lo.

8.2.3.6 As consultas de preço necessárias a composição dos fatores de correção serão empreendidas pela CONCEDENTE e divulgadas às CONCESSIONARIA.

8.2.4 As participações iniciais dos insumos componentes da metodologia de cálculo do custo/km médio final (P1 a P5) serão as resultantes da Proposta Comercial apresentada pela CONCESSIONARIA.

8.2.5 As repactuações serão precedidas de solicitação da CONCESSIONARIA, acompanhada de demonstração analítica de custos, por meio de apresentação

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de planilha de custos e formação de preços e do novo acordo ou convenção coletiva que fundamenta a repactuação.

8.2.6 Os benefícios e incentivos concedidos pelos governos federal, estadual e municipal, bem como as alterações das alíquotas de tributos ou preços públicos serão considerados como fatores imprevisíveis para fins de manutenção da equação econômico-financeira.

8.3 O custo/km médio final repactuado de cada lote integrara o calculo da nova Tarifa Técnica (Tt), nos termos do previsto no item 3.1 do ANEXO I - Termo de Referência.

8.4 A CONCEDENTE revisara as planilhas apresentadas na Proposta Comercial da CONCESSIONARIA de acordo com os procedimentos estabelecidos no ANEXO III, em cada repactuação da Tarifa Técnica. De acordo com a necessidade, sempre que se observar uma interferência das participações dos itens no custo/km médio final, superiores a 5% (cinco por cento), as participações de que trata o item 8.2.3 e o custo quilômetro por tipo de ônibus poderão ser readequados de acordo com as modificações referidas neste item.

O item 3.1 do Anexo I – Termo de Referência, referido no item 8.3 acima,

tem a seguinte redação:

3.1 A remuneração das Concessionarias será feita mediante rateio da Receita Total da RIT (Rt, item 3.2), de acordo com o número efetivo de passageiros pagantes equivalentes (Ppe) multiplicado pela Tarifa Técnica (Tt) para todo o sistema, inclusive o Sistema Metropolitano Integrado, calculada da seguinte forma:

3.1.1 A Tarifa Técnica (Tt) e obtida pela divisão do custo/km médio de toda a RIT pelo IPK:

3.1.1.1 O custo/km médio da RIT será calculado pela média ponderada entre o custo/km médio final de cada lote constante em cada uma das propostas vencedoras e o custo médio final metropolitano integrado.

3.1.1.2 O Índice de Passageiros Pagantes Equivalentes por Quilômetro Rodado (IPK), e obtido pela divisão do número de Passageiros Pagantes Equivalentes (Ppe) pelo valor da quilometragem total rodada (KmTotal), para um mesmo período, conforme definido nos termos do ANEXO III:

O Anexo III do Edital de Licitação, em seu item 3, estabelece sobre “IPK”:

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3. IPK

Índice resultante da divisão do número médio de passageiros pagantes equivalentes, estimado para o novo período, pela quilometragem total a ser realizada, para todo o sistema. Este índice será utilizado como divisor do custo quilométrico médio do sistema para definição da tarifa técnica.

Em se tratando de um sistema metropolitano integrado o IPK calculado devera considerar também a quilometragem e os passageiros pagantes equivalentes metropolitanos.

2.3. PRINCIPAIS PONTOS DE DIVERGÊNCIA ENTRE EMPRESAS E URBS

As regras sobre o cálculo do custo por quilômetro e da tarifa técnica

estabelecidas no edital de Licitação determinam a forma de cálculo da atualização de preços

necessária para manter a relação entre custo e receita originária estabelecida no Contrato de

Concessão. A seguir, os principais pontos de divergência entre as disposições contratuais e a

realidade fática, com reflexos contundentes para as Concessionárias, tanto que ensejaram as

demandas judiciais atualmente em curso.

2.3.1. Número de Passageiros Pagantes Equivalentes

O item 2 do Anexo III apresenta a seguinte redação:

2 - PASSAGEIROS

E utilizada a média total de passageiros pagantes equivalentes para o cálculo final da tarifa técnica, que e a soma dos passageiros de valor integral, mais a equivalência das passagens com desconto ou diferenciadas. Neste processo o quantitativo esta embasado na média do número de passageiros real de 01 de junho de 2008 a 31 de maio de 2009 em função de extrema atipicidade de saúde pública ocorrida em 2009. De forma geral utiliza-se como estimativa a tendência ocorrida no último período tarifários, considerando as eventuais situações de atipicidade.

O Boletim de Esclarecimento Nº 7 publicado pela URBS em 12 de

fevereiro de 2010, divulga o seguinte conteúdo, sobre o número de passageiros a ser utilizado

em cada cálculo tarifário:

MUNICÍPIO DE CURITIBA

URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A.

Av. Pres. Affonso Camargo, 330 – Rodoferroviária - Bloco Central

CEP 80.060-090 – Jardim Botânico – Curitiba - Paraná

Tel. 41 3320-3232 Fax 41 3232-9475 Cx. Postal 17.017

CNPJ/MF 75.076.836/0001-79 Insc. Estadual 101.4766-90

www.urbs.curitiba.pr.gov.br

Média mensal inicial de passageiros pagantes equivalentes para cálculo de tarifa

técnica: 26.547.047

Para o período do contrato o proponente poderá estimar uma média de produtividade

de passageiros pagantes equivalentes de até 1% ao ano, sob sua exclusiva

responsabilidade.

3. IPK

Índice resultante da divisão do número médio de passageiros pagantes equivalentes,

estimado para o novo período, pela quilometragem total a ser realizada, para todo o sistema.

Este índice será utilizado como divisor do custo quilométrico médio do sistema para

definição da tarifa técnica.

Em se tratando de um sistema metropolitano integrado o IPK calculado deverá

considerar também a quilometragem e os passageiros pagantes equivalentes

metropolitanos.

4 – CUSTOS DEPEDENTES OU VARIÁVEIS

4.1- Combustível

Parâmetros médios máximos apropriados em função de acompanhamentos históricos

utilizado como consumo na RIT (Rede Integrada de Transporte).

Parâmetros e tabela do custo/km e custo máximo mensal de consumo de combustível por tipo

de veículo

IPK inicial =km Total

Passageiros pagantes equivalentes

Tipo de veículo km

Parâmetro de

consumo máximo

L / km

Preço R$ Custo/kmCusto mensal

R$

MICRO 9.876,07 0,2307062 1,7312 0,3994 3.944,49

MICRO ESPECIAL 774.352,75 0,3125000 1,7312 0,5410 418.924,84

COMUM 966.018,53 0,3600795 1,7312 0,6234 602.186,58

SEMI PADRON 189.128,63 0,5144986 1,7312 0,8907 168.456,87

PADRON 637.564,84 0,5410403 1,7312 0,9366 597.174,41

ARTICULADO 18 metros 335.820,23 0,7534080 1,7312 1,3043 438.010,33

ARTICULADO 20 metros 0,00 0,8268254 1,7312 1,4314 0,00

BIARTICULADO 171.667,07 0,8860835 1,7312 1,5340 263.335,17

ÍNDICE MÉDIO 3.084.428,12 1,7312 0,8079 2.492.032,69

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Ocorre que desde o início do Contrato de Concessão, a previsão do número

de passageiros pagantes equivalentes utilizada pela URBS no cálculo da tarifa técnica sempre

foi superior à quantidade real verificada nos doze meses anteriores, como demonstra o gráfico

a seguir3:

O gráfico evidencia dois fatos relevantes:

1 – Em nenhum ano a demanda prevista foi alcançada,

3 Os dados de 2010 até 2014 apresentam o número médio mensal de passageiros

apresentado refere-se à RIT – Rede Integrada de Transporte (incluindo a Região Metropolitana de Curitiba).

Em 2015, devido à desintegração do sistema Metropolitano, os números referem-se

apenas ao Sistema Urbano de Curitiba.

26.5

47

.047

25

.86

2.9

58

25

.740

.15

5

25

.201

.65

2

24

.97

4.5

56

18.8

24

.884

25

.63

2.7

40

25

.80

4.0

27

24

.99

5.0

14

24

.91

2.7

53

24

.25

9.2

72

17.7

58

.632

16.000.000

18.000.000

20.000.000

22.000.000

24.000.000

26.000.000

28.000.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

COMPARATIVO DA MÉDIA MENSAL DE PASSAGEIROS EQUIVALENTES POR ANO PROJETADO x REALIZADO

MÉDIA PROJETADA URBS MÉDIA REAL

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2 – Com exceção de 2012, em todos os demais anos a demanda equivalente

adotada pela URBS no cálculo tarifário foi maior do que o efetivamente realizado no ano

anterior.

As perdas financeiras das concessionárias são evidentes, pois ao dividir o

custo da operação por um número maior, resulta uma tarifa menor que, multiplicada por um

número de passageiros menor do que o previsto acumula os efeitos.

O gráfico a seguir demonstra a evolução da demanda equivalente média

mensal realizada exclusivamente do Sistema Urbano, desde o início da operação.

O valor referente a 26/02/2010 corresponde à demanda equivalente

prevista no edital de licitação.

O gráfico demonstra tendência de queda consistente, o que torna a

projeção estatística bastante confiável.

2.3.2. Correção do Custo de Peças e Acessórios

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

18.000.000

20.000.000

22.000.000

26/02/10 26/02/11 26/02/12 26/02/13 26/02/14 26/02/15

Demanda (Passag/mês) 21.418.249 20.783.402 20.099.567 19.949.764 19.312.758 17.758.632

MÉDIA DE PASSAGEIROS PAGANTES POR MÊS

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27 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

O item 4.4 do Anexo III, que define o custo de peças, acessórios e serviços

de manutenção estabelece:

4.4. Pecas e acessórios e serviços de terceiros relativos a manutenção.

Para manutenção preventiva e corretiva dos veículos em operação na RIT (Rede Integrada de Transporte), estamos considerando como limite os custos atuais utilizados para o cálculo dos custos deste item, observando as devidas proporcionalidades entre os custos de manutenção para cada tipo de veículos. Os custos atuais consideram para uma meta média de quilometragem para manutenção preventiva e corretiva, o percentual máximo de 8% do valor do veiculo sem rodagem. Nestes critérios temos os seguintes custos/km como parâmetros máximos:

Tabela do custo/km e custo máximo mensal de consumo de peças e acessórios e serviços de terceiros relativos a manutenção por tipo de veículo

A correção periódica será de acordo com a variação dos preços dos veículos obtidos através das notas fiscais, extrapolados para o perfil real da frota cadastrada no sistema. Não havendo aquisição de um determinado tipo de veículo no período podera ser utilizado a variação de preço dos veículos de outros tipos adquiridos.

As Concessionárias não levaram a cabo a renovação de 138 veículos em

2013, com base em uma determinação do Poder Judiciário, que acolheu demanda das

Concessionárias exatamente por reconhecer que não houve a devida remuneração, nos termos

do Edital e do Contrato. Este fato, contudo, não legitima o descumprimento da obrigação

contratual do reajuste da Tarifa Técnica, pois há notas fiscais de aquisição de veículos no

sistema suficientes para a aplicação dos devidos procedimentos.

2.3.3. Correção do Custo de Pessoal

O procedimento de cálculo do custo de pessoal estabelecido no Anexo III

do Contrato de Concessão consiste na aplicação de um índice empírico elaborado pela URBS.

MUNICÍPIO DE CURITIBA

URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A.

Av. Pres. Affonso Camargo, 330 – Rodoferroviária - Bloco Central

CEP 80.060-090 – Jardim Botânico – Curitiba - Paraná

Tel. 41 3320-3232 Fax 41 3232-9475 Cx. Postal 17.017

CNPJ/MF 75.076.836/0001-79 Insc. Estadual 101.4766-90

www.urbs.curitiba.pr.gov.br

Tabela do custo/km e custo máximo mensal de consumo de peças e acessórios e serviços de

terceiros relativos à manutenção por tipo de veículo

A correção periódica será de acordo com a variação dos preços dos veículos obtidos

através das notas fiscais, extrapolados para o perfil real da frota cadastrada no sistema. Não

havendo aquisição de um determinado tipo de veículo no período poderá ser utilizado a

variação de preço dos veículos de outros tipos adquiridos.

5. CUSTOS DE PESSOAL DE OPERAÇÃO E DE ADMINISTRAÇÃO, ENCARGOS E

BENEFÍCIOS

5.1. Motoristas, cobradores, porteiros, controladores, zeladores, vigilantes, pessoal de

manutenção e limpeza, atendentes e auxiliares

Para os custos relativos a motoristas, cobradores, porteiros e/ou controladores dos

terminais, controladores das estações tubos, zeladores e vigilantes das estações tubos e

terminais, controladores de tráfego, pessoal de manutenção e limpeza dos veículos,

terminais e demais equipamentos urbanos, atendentes e auxiliares de operação, com os

devidos salários médios com horas extras e adicionais, encargos sociais e benefícios,

estamos considerando como custos máximos os atuais praticados em toda a RIT (Rede

Integrada de Transporte) cuja base de cálculo geral a seguir demonstrada será utilizada

como parâmetros isonômicos para todos os lotes, resultando nos seguintes custos/km

máximos:

Tipo de veículo km Custo/km Custo mensal

R$

MICRO 9.876,07 0,1476 1.457,71

MICRO ESPECIAL 774.352,75 0,1909 147.823,94

COMUM 966.018,53 0,2107 203.540,10

SEMI PADRON 189.128,63 0,2267 42.875,46

PADRON 637.564,84 0,2550 162.579,03

ARTICULADO 18 metros 335.820,23 0,4369 146.719,86

ARTICULADO 20 metros 0,00 0,4893 0,00

BIARTICULADO 171.667,07 0,9873 169.486,90

TOTAL 3.084.428,12 0,2835 874.483,00

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28 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

Ao longo do período em que gerenciou o transporte coletivo de Curitiba,

anteriormente à licitação, a URBS estabeleceu uma relação matemática entre o número de

horas semanal de operação programada para a frota e a quantidade de motoristas e cobradores,

estabelecendo um indicador, expresso na unidade horas de operação semanal por homem.

Ao dividir o número de horas semanais programadas por este indicador, encontra-se a

quantidade de pessoas considerada no cálculo do custo. O item 5.1 do Anexo III estabelece o

seguinte:

5.1. Motoristas, cobradores, porteiros, controladores, zeladores, vigilantes, pessoal de manutenção e limpeza, atendentes e auxiliares

Para os custos relativos a motoristas, cobradores, porteiros e/ou controladores dos terminais, controladores das estações tubos, zeladores e vigilantes das estações tubos e terminais, controladores de tráfego, pessoal de manutenção e limpeza dos veículos, terminais e demais equipamentos urbanos, atendentes e auxiliares de operação, com os devidos salários médios com horas extras e adicionais, encargos sociais e benefícios, estamos considerando como custos máximos os atuais praticados em toda a RIT (Rede Integrada de Transporte) cuja base de cálculo geral a seguir demonstrada será utilizada como parâmetros isonômicos para todos os lotes, resultando nos seguintes custos/km máximos:

A correção periódica será conforme acordo coletivo.

Ocorre que, ao invés de recalcular as quantidades de homens, refazendo o

cálculo a cada reajuste tarifário, a URBS limita-se a aplicar o índice de correção do acordo

coletivo, diretamente no custo quilômetro de cada consórcio. O efeito deste procedimento

sobre o valor da tarifa técnica e, consequentemente, sobre a receita das empresas cria

MUNICÍPIO DE CURITIBA

URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A.

Av. Pres. Affonso Camargo, 330 – Rodoferroviária - Bloco Central

CEP 80.060-090 – Jardim Botânico – Curitiba - Paraná

Tel. 41 3320-3232 Fax 41 3232-9475 Cx. Postal 17.017

CNPJ/MF 75.076.836/0001-79 Insc. Estadual 101.4766-90

www.urbs.curitiba.pr.gov.br

Base de cálculo para pessoal de operação

9.043.010,75 – km do sistema / 7.715.167,14 – km do sistema sem micro e micro especial / 3.408.964,52 – km do comum no sistema

Incluso acordo coletivo 2010.

A correção periódica será conforme acordo coletivo.

OBS: - Para motoristas e cobradores, jornada de trabalho de 36 horas semanais e para as

demais categorias jornadas de trabalho de 44 horas semanais.

- Salário Médio = nos salários médio estão inclusos os adicionais noturnos, feriados e

anuênios e o custo mensal dos eventos especiais.

- Para os motoristas do micro foi acrescido a atividade complementar e descontado o

cobrador.

- Os feristas estão inclusos nos encargos sociais.

- Pessoal de Administração está somado em pessoal de operação no resumo final de

custo final para pessoal, encargos e benefícios.

- Vigilantes está em outros custos administrativos (terceirização)

5.1 - Salário

Em função das

horas semanais de

operação

programada

Fator de

utilização em

função da frota

operante

Fator de utilização

em função do

número de posto

Quantidade de

funcionários

Salário médio

com anunênio e

adicionais - 5.1

Custo máximo mensal

previsto R$

km de

influênciaCusto/km

MOTORISTA

1 Para Cada

31,7193 Horas

Semanais

- - 3.229 1.535,88 4.959.356,52 9.043.010,75 0,5484

COBRADORES DOS

VEÍCULOS

1 Para Cada

30,1390 Horas

Semanais- - 1.871 888,39 1.662.177,69 7.715.167,14 0,2154

COBRADORES TERMINAIS

1 Para Cada

33,3785 Horas

Semanais

- - 177 888,39 157.245,03 7.715.167,14 0,0204

COBRADORES (ESTAÇÃO -

EXPRESSO)

1 Para Cada

32,1168 Horas

Semanais

- - 907 888,39 805.769,73 7.715.167,14 0,1044

COBRADORES (ESTAÇÃO -

DEMAIS LINHAS)

1 Para Cada

29,9925 Horas

Semanais- - 332 888,39 294.945,48 7.715.167,14 0,0382

COBRADORES 3.287 888,39 2.920.137,93 7.715.167,14 0,3785

PORTEIROS - -3,51 Para Cada

Posto207 817,56 169.234,92 9.043.010,75 0,0187

CONTROLADORES DE

TRAFEGO-

0,13 Para Cada

F.O- 183 1.844,20 337.488,60 9.043.010,75 0,0373

PESSOAL DE MANUTENÇÃO -0,58 Para Cada

F.O- 818 1.632,35 1.335.262,30 9.043.010,75 0,1477

PESSOAL DE LIMPEZA DOS

VEÍCULOS-

0,10 Para Cada

F.O- 164 631,43 103.554,52 9.043.010,75 0,0115

SUPERVISOR - LIMPEZA DAS

ESTAÇÕES TUBOS E

TERMINAIS

- -0,02 Para Cada

Posto6 1.424,83 8.548,98 9.043.010,75 0,0009

ZELADORES DAS EST.

TUBOS- -

0,71 Para Cada

Posto203 717,89 145.731,67 9.043.010,75 0,0161

ZELADOR DE LIMPEZA DOS

TERMINAIS- -

1,05 Para Cada

Posto21 717,89 15.075,69 9.043.010,75 0,0017

ATENDENDES - SITES -2,06 Para Cada

F.O- 103 760,81 78.363,43 3.408.964,52 0,0230

LIMPEZA DOS TERMINAIS - -5,05 Para Cada

terminal106 919,29 97.444,74 9.043.010,75 0,0108

TOTAL 8.327 1.221,35 10.170.199,30 9.043.010,75 1,1945

7.715.167,14 0,7931

3.408.964,52 1,1716

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29 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

significativa distorção, pois a programação de serviços imposta pela URBS às concessionárias

foi alterada em todos os anos, como demonstram os gráficos a seguir:

Evolução da quilometragem total (média mensal) desde o Edital até 2015

Evolução da frota operante desde o Edital até 2015

Evolução carga horária semanal desde o Edital até 2015

8.300.000

8.400.000

8.500.000

8.600.000

8.700.000

8.800.000

8.900.000

9.000.000

9.100.000

26/02/10 26/02/11 26/02/12 26/02/13 26/02/14 26/02/15

Quilometragem (Km/mês) 9.043.011 8.842.129 8.773.625 8.771.705 8.700.558 8.577.280

Quilometragem (Km/mês)

1.380

1.390

1.400

1.410

1.420

1.430

1.440

26/02/10 26/02/11 26/02/12 26/02/13 26/02/14 26/02/15

Frota Operante 1.399 1.407 1.410 1.422 1.434 1.424

Frota Operante

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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30 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

Apontam-se as seguintes conclusões:

1 – Se a quantidade de veículos aumenta, são necessários mais homens

para operá-los;

2 – Se a carga horária aumenta, são necessários mais homens para cumprí-

la;

Tendo em vista que houve sucessivas alterações na programação de

serviço imposta pela URBS às operadoras, torna-se necessário recalcular o custo de pessoal,

partindo da carga horária semanal, calcular a quantidade de pessoas necessárias (dividindo o

número de horas pelo indicador adotado no Edital) e multiplicar pelo salário atualizado.

Ao invés de observar esse procedimento, a URBS aplica os índices de

variação salarial diretamente sobre o custo por quilômetro anterior. Ocorre que, ao multiplicar

o novo custo quilômetro por uma quilometragem menor que a anterior, o valor em Reais por

Mês pode até diminuir, apesar do valor da folha das empresas ser majorado pelo índice de

aumento de salários e, se for o caso, do aumento do número de homens necessário para

executar o serviço.

2.3.4. Correção do Custo Depreciação (Amortização)

410.000

420.000

430.000

440.000

450.000

460.000

470.000

480.000

490.000

500.000

26/02/10 26/02/11 26/02/12 26/02/13 26/02/14 26/02/15

Carga Horária Mensal 443.827 457.753 488.942 490.238 491.745 469.532

Carga Horária Mensal

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31 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

O Item 7.1 do Anexo III estabelece o seguinte:

7.1. Amortização de veículos

Estes custos consideram a reposição dos valores investidos na aquisição da frota, de acordo com a vida útil e valor residual estabelecido para cada categoria dos veículos do sistema.

...

A correção periódica será de acordo com a variação dos preços dos veículos obtidos através das notas fiscais, extrapolados para o perfil real da frota cadastrada no sistema. Não havendo aquisição de um determinado tipo de veículo no período podera ser utilizado a variação de preço dos veículos de outros tipos adquiridos.

Sobre a referência de valores de veículos para a correção dos custos de

depreciação, o Boletim Nº 7 esclarece o seguinte:

“e.4.2) Quanto aos custos de frota (item 14.2.3.4 do edital), será apurado o índice de variação de preços considerando notas fiscais de aquisições recentes de veículos novos, de acordo com o perfil da frota cadastrada no sistema? Qual e o critério temporal que caracteriza a aquisição recente, para os fins do edital? Não havendo aquisição recente de determinado veículo ou no caso de veículo que tenha sido retirado de fabricação, como será apurado o índice de variação de seu preço?”

Respostas: Para veículos novos será obedecido o perfil da frota cadastrada no Sistema, observando as notas fiscais das aquisições realizadas durante o último período tarifário. Para os veículos que tenham sido retirados de fabricação, será adotada a média de variação de preço dos demais veículos adquiridos para a frota durante o último período tarifário.

Nesta rubrica da composição do custo tarifário, a URBS adota

procedimento que penaliza duplamente as concessionárias nos cálculos de reajuste tarifário.

Primeiro porque aplica o percentual de reajuste de preços de veículos diretamente sobre o

custo por quilômetro, em vez de refazer o cálculo utilizando as quantidades de veículos e

MUNICÍPIO DE CURITIBA

URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A.

Av. Pres. Affonso Camargo, 330 – Rodoferroviária - Bloco Central

CEP 80.060-090 – Jardim Botânico – Curitiba - Paraná

Tel. 41 3320-3232 Fax 41 3232-9475 Cx. Postal 17.017

CNPJ/MF 75.076.836/0001-79 Insc. Estadual 101.4766-90

www.urbs.curitiba.pr.gov.br

7. AMORTIZAÇÃO DE VEÍCULOS E INSTALAÇÕES, EDIFICAÇÕES E EQUIPAMENTOS.

7.1. Amortização de veículos

Estes custos consideram a reposição dos valores investidos na aquisição da frota, de

acordo com a vida útil e valor residual estabelecido para cada categoria dos veículos do

sistema.

Para o início do processo, como frota de modelos ideais consideramos a frota

operante com reserva de 10% na vida útil. Na valoração consideramos o veículo tipo de

menor custo de acordo com as aquisições atuais na RIT (Rede Integrada de Transporte)

para cada categoria, podendo após processo licitatório estes valores ser readequados para

os veículos usados de acordo com a frota disponibilizada.

Para os veículos Articulados -18m a frota reserva considerada é de veículos padron.

Para os veículos Biarticulados, não se considera frota reserva na vida útil.

Para os veículos do SITES não se considera frota reserva na vida útil.

Com estes critérios utilizando a fórmula abaixo temos os seguintes custo/km

máximos:

Tabela do custo/km e custo máximo mensal de amortização de veículos

A correção periódica será de acordo com a variação dos preços dos veículos obtidos

através das notas fiscais, extrapolados para o perfil real da frota cadastrada no sistema. Não

FT = Frota Total da categoria

Vv = Valor do veículo sem rodagem

VR = Valor Residual

km da

categoriaCusto/km =

120

FT (Vv sem rodagem - VR)÷

Tabela de custo/km e custo máximo mensal de amortização de veículos

Tipo de veículo kmFrota

oper.

Frota

reserva

na vida

útil

Preço

veículo

completo

Preço base

sem

rodagem

% Mínimo

residual

Valor total a ser

depreciadoCusto/km

Custo mensal

R$

MICRO 9.876,07 3 0 158.632,00 156.562,00 15.656,20 422.717,40 0,3567 3.522,65

MICRO ESPECIAL 774.352,75 99 10 205.380,00 200.640,00 20.064,00 19.682.784,00 0,2118 164.023,17

COMUM 966.018,53 164 14 227.330,00 222.590,00 22.259,00 35.658.918,00 0,3076 297.157,64

SEMI PADRON 189.128,63 25 3 248.000,00 241.970,00 24.197,00 6.097.644,00 0,2687 50.813,70

PADRON 637.564,84 99 10 294.387,00 289.924,00 28.992,40 28.441.544,40 0,3717 237.012,88

ARTICULADO 18 metros 335.820,23 56 6 515.000,00 504.950,00 50.495,00 27.015.069,60 0,6704 225.125,59

ARTICULADO 20 metros 0,00 0 0 530.000,00 519.950,00 51.995,00 0,00 0,0000 0,00

BIARTICULADO 171.667,07 32 0 1.008.200,00 998.150,00 49.907,50 30.343.760,00 1,4730 252.864,67

ÍNDICE MÉDIO 3.084.428,12 478 43 0,3989 1.230.520,30

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32 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

quilometragem atualizados. Segundo porque o valor de referência (preços) de veículos são

atualizados por critério em desacordo com as regras explicitadas no edital, contrato e boletim

de esclarecimento, sob a alegação de que veículos que saíram de fabricação não podem ter

seus valores atualizados.

Os gráficos a seguir demonstram a inadequação do procedimento adotado

pela URBS, nos quais verifica-se o valor de referência de cada tipo de veículo em cada cálculo

tarifário. Tais valores são apurados fazendo a conta inversa à do cálculo da depreciação, ou

seja, partindo do valor do custo por quilômetro de cada modelo de veículo em cada lote,

multiplica-se pela respectiva quilometragem e vida útil, acrescenta-se o residual e divide o

resultado pela quantidade de veículos.

Note-se, ainda, que os valores de referência eram iguais para todos os lotes

no cálculo inicial e deveriam assim permanecer em todas as revisões tarifárias.

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EditaldeLicitação

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Nº063/2010

ATO

Nº013/2011

ATO

Nº008/2012

ATO

Nº028/2012

-DIR002/2013

-DIR003-2014

-DIR002-2015

EVOLUÇÃODOPREÇOBASE-MICRO

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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EditaldeLicitação

ATO

Nº063/2010

ATO

Nº013/2011

ATO

Nº008/2012

ATO

Nº028/2012

-DIR002/2013

-DIR003-2014

-DIR002-2015

EVOLUÇÃODOPREÇOBASE-MICROESPECIAL

LOTE1

LOTE2

LOTE3

190.000

195.000

200.000

205.000

210.000

215.000

220.000

225.000

EditaldeLicitação

ATO

Nº063/2010

ATO

Nº013/2011

ATO

Nº008/2012

ATO

Nº028/2012

-DIR002/2013

-DIR003-2014

-DIR002-2015

EVOLUÇÃODOPREÇOBASE-COMUM

LOTE1

LOTE2

LOTE3

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50.000

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150.000

200.000

250.000

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350.000

EditaldeLicitação

ATO

Nº063/2010

ATO

Nº013/2011

ATO

Nº008/2012

ATO

Nº028/2012

-DIR002/2013

-DIR003-2014

-DIR002-2015

EVOLUÇÃODOPREÇOBASE-SEMIPADRON

LOTE1

LOTE2

LOTE3

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EditaldeLicitação

ATO

Nº063/2010

ATO

Nº013/2011

ATO

Nº008/2012

ATO

Nº028/2012

-DIR002/2013

-DIR003-2014

-DIR002-2015

EVOLUÇÃODOPREÇOBASE-PADRON

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LOTE2

LOTE3

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200.000

300.000

400.000

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600.000

700.000

EditaldeLicitação

ATO

Nº063/2010

ATO

Nº013/2011

ATO

Nº008/2012

ATO

Nº028/2012

-DIR002/2013

-DIR003-2014

-DIR002-2015

EVOLUÇÃODOPREÇOBASE-ARTICULADO18metros

LOTE1

LOTE2

LOTE3

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100.000

200.000

300.000

400.000

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600.000

EditaldeLicitação

ATO

Nº063/2010

ATO

Nº013/2011

ATO

Nº008/2012

ATO

Nº028/2012

-DIR002/2013

-DIR003-2014

-DIR002-2015

EVOLUÇÃODOPREÇOBASE-ARTICULADO20metros

LOTE1

LOTE2

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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35 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

Ainda a confirmar a impropriedade do procedimento adotado, apresenta-

se o gráfico a seguir, que demonstra a evolução do montante orçamentário mensal (custo por

quilômetro X quilometragem) do sistema.

Depreciação calculada pelo método linear.

2.3.5. Reflexos em outras rubricas da composição de custo tarifário

Todas as perdas apontadas têm reflexo em outras rubricas do cálculo

tarifário, em virtude da vinculação:

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

EditaldeLicitação

ATO

Nº063/2010

ATO

Nº013/2011

ATO

Nº008/2012

ATO

Nº028/2012

-DIR002/2013

-DIR003-2014

-DIR002-2015

EVOLUÇÃODOPREÇOBASE-BIARTICULADO

LOTE1

LOTE2

LOTE3

3.400.000

3.500.000

3.600.000

3.700.000

3.800.000

3.900.000

4.000.000

4.100.000

EditaldeLicitação ATONº063/2010(07/11/2010)

ATONº013/2011(26/02/2011)

ATONº008/2012(26/02/2012)

ATONº028/2012(01/12/2012)

-DIR002/2013(26/02/2013)

-DIR003-2014(26/02/2014)

-DIR002-2015(26/02/2015)

EVOLUÇÃODAVERBAMENSALMÉDIADEAMORTIZAÇÃO(semhíbrido)

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36 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

- CUSTO DE PESSOAL DE ADMINISTRAÇÃO: é um percentual do CUSTO DE

PESSOAL OPERACIONAL;

- DESPESAS ADMINISTRATIVAS: são um percentual dos CUSTOS

VARIÁVEIS, que incluem o CUSTO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS;

- AMORTIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES, EDIFICAÇÕES E EQUIPAMENTOS

são um percentual da DEPRECIAÇÃO DE VEÍCULOS.

2.4. DESCONTO UNILATERAL DAS PROPOSTAS DE CUSTO/KM, A TÍTULO

DE BENS DE USO EXCLUSIVO

O sistema de transporte de passageiros de Curitiba tem um projeto de alta

eficiência que utiliza ônibus projetados pela URBS, com características que podem ser

utilizados exclusivamente em conjunto com a infraestrutura existente na cidade, tais como

terminais e estações tubo. Trata-se de veículos com portas do lado esquerdo, dotados de

plataformas móveis que permitem o acesso dos passageiros sem escada.

Quando o Município de Curitiba, através da URBS, instaurou o processo

licitatório para o transporte coletivo, deparou-se com o seguinte: só as empresas que já

operavam em Curitiba disporiam da frota necessária à prestação do serviço. Qualquer outro

proponente teria que adquirir ônibus novos, segundo as especificações exclusivas de Curitiba

e este processo influiria no prazo para início da operação (a indústria não forneceria tais

veículos, na quantidade necessária, em menos de um ano), assim como no valor do

investimento necessário e, consequentemente, na viabilidade de suas eventuais propostas.

A solução apresentada pela URBS, para promover a competitividade do

processo foi indenizar e prover os veículos de uso exclusivo, já existentes à época, de

propriedade das então operadoras do sistema, à disposição de todos os licitantes, mediante a

inclusão da respectiva verba de custeio dentro do preço da outorga devido pelo(s)

vencedor(es) da licitação.

Assim, no bojo do processo licitatório, os licitantes assumiram o

compromisso obrigatório de adquirir os veículos de uso exclusivo, pertencentes às antigas

operadoras.

A esse respeito, dispunha o EDITAL DA CONCORRÊNCIA nº 005/2009:

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37 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

6.1.6 Declarações constantes do ANEXO VIII:

....

k) Declaração de que a licitante adquirira os ônibus considerados de uso exclusivo, ja pertencentes ao sistema, pelo valor estimado de cada veículo para o efeito de indenização de que trata o art. 40 da Lei Municipal n° 12.597/2008.

Transcreve-se o modelo de declaração trazido no ANEXO VIII -

MODELO DE DECLARAÇÕES EXIGIDAS NO EDITAL:

Referência: Concorrência Pública no 005/2009 – Lote______.

Assunto: Compromisso de aquisição prioritária dos veículos atuais cadastrados na RIT - Rede Integrada de Transporte.

Objeto: Contratação de concessionária para prestação dos serviços de transporte coletivo urbano de passageiros da cidade de Curitiba

A (O) _____________________________________________ (empresa/consórcio), por meio de seu representante legal, declara compromisso, para fins previstos neste Edital, caso vencedora do processo licitatório priorizara a aquisição dos ônibus ja cadastrados na RIT - Rede Integrada de Transporte considerado reversíveis, ciente de que se necessário, os ônibus deverão ser adequados aos critérios de especificação estabelecidos no Anexo V deste Edital.

Curitiba, ___ de ____________________ de 2010.

Nome, RG, cargo e assinatura do representante legal da empresa / do consórcio.

Ainda com relação à obrigatoriedade da aquisição dos bens reversíveis

(frota de uso exclusivo), o contrato de concessão (Anexo XVI do Edital) estabelece no item

6.7 da Cláusula Sexta:

6.7 A CONCESSIONARIA devera adquirir os atuais bens reversíveis (ônibus das categorias expresso e linha direta (ônibus com embarque em nível), que estarão disponíveis ate o inicio da operação.

Para aquisição dos referidos veículos, os vencedores da licitação

realizaram o pagamento do preço da outorga, fixado no Edital de Licitação, dentro do qual

havia uma parcela de valores destinados à aquisição dos bens de uso exclusivo, os quais

seriam obtidos pela URBS junto às antigas operadoras, mediante o pagamento de indenização.

A esse respeito, houve inclusive o Boletim de Esclarecimentos nº 02 publicado pela URBS

durante o processo de licitatório, o qual confirmou claramente esse entendimento:

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III) A Comissão Especial de Licitação também esclarece que nas orientações para preenchimentos do fluxo de caixa constantes no Anexo XII, item 5.1 – “Veiculos”, os valores a serem considerados por lote como investimento para aquisição dos bens de uso exclusivo, são os seguintes:

E no Boletim de Esclarecimentos nº 11, também publicado pela URBS

para elucidar questões pertinentes ao certame, a referida entidade novamente confirma que

parte dos valores do preço de outorga se referiam à aquisição dos bens de uso exclusivo e

seriam considerados investimentos da concessão (sem grifos no original):

1) SOCIEDAD PEATONAL – protocolo URBS nº 0001.073043-0

1.a) Pergunta: Oneração da passagem ao usuário – item 2.3 4 do edital. - Condições especiais de quitação da outorga – item 2.3.4 do edital. (...)

Resposta: A cobrança pela outorga da concessão é admitida pela legislação vigente como contraprestação paga pelo particular em razão do exercício de uma atividade de titularidade do Poder Público. No caso da presente licitação o valor da outorga foi obtido mediante estudo técnico prévio de modo a harmonizar seu montante com o princípio da modicidade tarifária. Além disso, é preciso atentar para o fato de que o produto da outorga é a única receita que o Poder Público irá auferir com a contratação e com a qual deverá fazer frente não só às pendências financeiras das atuais permissões como também investimentos do sistema. Ressalte-se, por oportuno, que o edital admite que parte do valor da outorga seja pago mediante a aquisição dos bens de uso exclusivo no sistema de Curitiba (Anexo XII, item 5.1 – “Veiculos”), o que significa que parte desses valores será convertida imediatamente em investimentos no sistema. Logo, os valores cobrados pela outorga da concessão estão em consonância com os princípios que norteiam as concessões de serviço público.

...

1.e) Pergunta: Aquisição de ônibus exclusivo – item 6.1.6 do edital - O sub-item k do referido item cria uma dúvida ao concorrente de fora: qual será o valor cobrado pelos ônibus especiais, exclusivos de uso da RIT Curitiba? A informação é necessária para que ele possa formar preço. Neste ponto o edital refere-se novamente ao art. 40 da lei municipal 12.597/2008. Estes

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equipamentos serão aceitos como créditos para a quitação da outorga? Neste caso há imensa perda de competitividade de concorrentes de fora.

Resposta: O valor da frota de uso exclusivo no Município de Curitiba já foi veiculado no Boletim de Esclarecimento nº 2, inclusive com a proporção em cada um dos lotes. Com relação ao questionamento formulado, esclarece-se que, conforme anteriormente explanado, investimento em bens de uso exclusivo no sistema de transporte de Curitiba são admitidos como parte do pagamento do valor da outorga (Anexo XII, item 5.1 – “Veiculos”).

1.f) Pergunta: Sistema de pontuação para antecipação de prazo de início – item 7.1.3. do edital. - Este item de pontuação dá imensa vantagem competitiva aos atuais contratados do sistema, já que um competidor de fora precisará sem dúvida de muito tempo para mobilizar toda a estrutura e logística necessária para início da operação. Por outro lado os atuais concessionários podem fazê-lo de imediato, pois já estão fazendo.

Resposta: Não se vislumbra vantagem competitiva indevida para as atuais operadoras do sistema no quesito que avalia e pontua a antecipação do prazo de início da operação, haja vista que os bens de uso exclusivo no sistema de Curitiba, por serem considerados reversíveis, estarão à disposição das novas concessionárias assim que encerradas as atuais permissões.

Considerando a solução encontrada para o problema da competitividade

do processo licitatório, a URBS apresentou a composição do custo/km máximo admitido para

cada lote, no ANEXO III do Contrato de Concessão, cuja composição serviu de base para as

demonstrações do valor proposto pelos licitantes.

Assim, tanto para os cálculos apresentados na demonstração do preço

máximo (Anexo III do Contrato de Concessão) quanto para a demonstração do valor proposto

(Anexo XII do Contrato de Concessão), o conjunto editalício utiliza a quantidade total de

veículos necessária para a operação do serviço licitado para cada lote, incluindo a chamada

Frota Reversível (Bens de Uso Exclusivo), pois uma vez que o vencedor do certame seria

obrigado a comprar tais veículos, tal investimento teria que ser objeto de depreciação

(“Amortização de Veículos”) e remuneração de capital (denominada de “Rentabilidade Justa

do Serviço Prestado”).

Cabe ressaltar a natureza do Anexo III, explicitada em seu título:

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40 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

O item 7.1 do Anexo III - apresenta a seguinte tabela, para o Lote 1:

O item 8 do Anexo III apresenta a seguinte tabela, para o Lote 1:

MUNICÍPIO DE CURITIBA

URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A.

Av. Pres. Affonso Camargo, 330 – Rodoferroviária - Bloco Central

CEP 80.060-090 – Jardim Botânico – Curitiba - Paraná

Tel. 41 3320-3232 Fax 41 3232-9475 Cx. Postal 17.017

CNPJ/MF 75.076.836/0001-79 Insc. Estadual 101.4766-90

www.urbs.curitiba.pr.gov.br

7. AMORTIZAÇÃO DE VEÍCULOS E INSTALAÇÕES, EDIFICAÇÕES E EQUIPAMENTOS.

7.1. Amortização de veículos

Estes custos consideram a reposição dos valores investidos na aquisição da frota, de

acordo com a vida útil e valor residual estabelecido para cada categoria dos veículos do

sistema.

Para o início do processo, como frota de modelos ideais consideramos a frota

operante com reserva de 10% na vida útil. Na valoração consideramos o veículo tipo de

menor custo de acordo com as aquisições atuais na RIT (Rede Integrada de Transporte)

para cada categoria, podendo após processo licitatório estes valores ser readequados para

os veículos usados de acordo com a frota disponibilizada.

Para os veículos Articulados -18m a frota reserva considerada é de veículos padron.

Para os veículos Biarticulados, não se considera frota reserva na vida útil.

Para os veículos do SITES não se considera frota reserva na vida útil.

Com estes critérios utilizando a fórmula abaixo temos os seguintes custo/km

máximos:

Tabela do custo/km e custo máximo mensal de amortização de veículos

A correção periódica será de acordo com a variação dos preços dos veículos obtidos

através das notas fiscais, extrapolados para o perfil real da frota cadastrada no sistema. Não

FT = Frota Total da categoria

Vv = Valor do veículo sem rodagem

VR = Valor Residual

km da

categoriaCusto/km =

120

FT (Vv sem rodagem - VR)÷

Tabela de custo/km e custo máximo mensal de amortização de veículos

Tipo de veículo kmFrota

oper.

Frota

reserva

na vida

útil

Preço

veículo

completo

Preço base

sem

rodagem

% Mínimo

residual

Valor total a ser

depreciadoCusto/km

Custo mensal

R$

MICRO 9.876,07 3 0 158.632,00 156.562,00 15.656,20 422.717,40 0,3567 3.522,65

MICRO ESPECIAL 774.352,75 99 10 205.380,00 200.640,00 20.064,00 19.682.784,00 0,2118 164.023,17

COMUM 966.018,53 164 14 227.330,00 222.590,00 22.259,00 35.658.918,00 0,3076 297.157,64

SEMI PADRON 189.128,63 25 3 248.000,00 241.970,00 24.197,00 6.097.644,00 0,2687 50.813,70

PADRON 637.564,84 99 10 294.387,00 289.924,00 28.992,40 28.441.544,40 0,3717 237.012,88

ARTICULADO 18 metros 335.820,23 56 6 515.000,00 504.950,00 50.495,00 27.015.069,60 0,6704 225.125,59

ARTICULADO 20 metros 0,00 0 0 530.000,00 519.950,00 51.995,00 0,00 0,0000 0,00

BIARTICULADO 171.667,07 32 0 1.008.200,00 998.150,00 49.907,50 30.343.760,00 1,4730 252.864,67

ÍNDICE MÉDIO 3.084.428,12 478 43 0,3989 1.230.520,30

MUNICÍPIO DE CURITIBA

URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A.

Av. Pres. Affonso Camargo, 330 – Rodoferroviária - Bloco Central

CEP 80.060-090 – Jardim Botânico – Curitiba - Paraná

Tel. 41 3320-3232 Fax 41 3232-9475 Cx. Postal 17.017

CNPJ/MF 75.076.836/0001-79 Insc. Estadual 101.4766-90

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8. RENTABILIDADE JUSTA DO SERVIÇO PRESTADO

Considera-se rentabilidade justa do serviço prestado, o ganho gerado na operação do

sistema de transporte coletivo, em função dos investimentos realizados pelas contratadas

em veículos, instalações, edificações, equipamentos e almoxarifado para operacionalizar os

serviços do referido sistema, incluindo os impostos e contribuição social de ordem exclusiva.

Para o início do processo, consideramos os investimentos nos veículos a serem

amortizados no item 7, como frota de modelos ideais, para uma vida média dos veículos de

5 (cinco) anos e cálculo do custo quilômetro máximo de acordo com os critérios atuais

praticados na RIT (Rede Integrada de Transporte), na remuneração de capital.

Com estes critérios temos os seguintes custo/km máximos:

Tabela do custo/km e custo máximo mensal de rentabilidade justa para veículos

Os investimentos das instalações, edificações, equipamentos e almoxarifado foram

vinculados ao resultado obtido neste processo para os veículos, considerando os valores

atuais praticados na RIT (Rede Integrada de Transporte) para este fim.

Tipo de veículo km

Frota

total na

vida útil

Preço base

sem rodagem

Valor da frota

com vida útil

R$

Rentabilidade

1%

Rentabilidade

1%

custo/km

Rentabilidade

justa

custo/km

Rentabilidade

justa

mensal R$

MICRO 9.876,07 3 156.562,00 234.843,00 2.348,43 0,2378 0,3634 3.588,67

MICRO ESPECIAL 774.352,75 109 200.640,00 10.934.880,00 109.348,80 0,1412 0,2317 179.397,71

COMUM 966.018,53 178 222.590,00 19.810.510,00 198.105,10 0,2051 0,3188 307.925,36

SEMI PADRON 189.128,63 28 241.970,00 3.387.580,00 33.875,80 0,1791 0,2834 53.591,28

PADRON 637.564,84 109 289.924,00 15.800.858,00 158.008,58 0,2478 0,3771 240.402,18

ARTICULADO 18 metros 335.820,23 62 504.950,00 15.008.372,00 150.083,72 0,4469 0,6485 217.794,20

ARTICULADO 20 metros 0,00 0 519.950,00 0,00 0,00 0,0000 0,0000 0,00

BIARTICULADO 171.667,07 32 998.150,00 15.970.400,00 159.704,00 0,9303 1,3077 224.492,63

ÍNDICE MÉDIO 3.084.428,12 521 81.147.443,00 811.474,43 0,2631 0,3979 1.227.192,03

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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A respeito da apresentação da proposta de preço (custo/km médio final) e

da remuneração das concessionárias, o item 8 do Edital estabelece:

8 PROPOSTA COMERCIAL – ENVELOPE No 03

8.1 No Envelope no 03 – Proposta Comercial devera ser apresentada proposta de menor custo/km médio final para a prestação do serviço, ja incluída a justa rentabilidade pelo serviço prestado, mediante preenchimento da planilha de composição constante do ANEXO III deste Edital, devidamente assinada por seu representante legal, observadas as seguintes condições:

...

8.1.3 O custo/km médio final, que sera utilizado para fins de pontuação da Proposta Comercial e que valera para a remuneração das Concessionarias, e obtido pela media ponderada do custo/km total para cada tipo de ônibus em função da participação quilométrica de cada tipo de ônibus na frota operante, indicada no ANEXO XII.

O Anexo XII – Modelo de Apresentação da Proposta Comercial era de

utilização obrigatória, não sendo permitida qualquer alteração. Um manual de preenchimento

foi fornecido no qual encontram-se consignadas as seguintes instruções:

Manual de preenchimento para custo/km na proposta comercial

O presente manual tem por finalidade orientar o licitante para o correto preenchimento do formulário para determinação do custo/km proposto do Serviço Prestado no Transporte Coletivo de Curitiba, conforme base e detalhamento estabelecidos no anexo III, deste edital.

...

Ajuda na Planilha

Quando do preenchimento da planilha de calculo, posicionar o cursor somente sobre os locais que contenham os campos em cinza, para que seja incluída a sua proposta, as demais áreas e planilhas estão protegidas.

...

7.1 – Amortização de Veículos

A base de cálculo da Amortização de Veículos tem a origem nos valores de uma frota operante de modelos ideais mais 10% para reserva, para uma vida útil de 10 anos, com preços de acordo com as aquisições atuais na RIT (Rede Integrada de Transporte). Na proposta do novo custo/km e necessário inserir o valor apropriado no campo “custo/km proposto 7.1”, para cada tipo de veiculo. A planilha calculara automaticamente o custo médio ponderado e o custo mensal.

Planilha – 7.1-V.V Células – E 7 a E 14.

...

8.1 – Rentabilidade justa para veículos

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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42 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

A base de cálculo da Rentabilidade justa para veículos tem a origem nos investimentos de aquisição de uma frota de modelos ideais mais 10% para reserva com uma vida útil media de 5 anos. A frota reserva tem suas especificidades conforme o tipo de veículo e descrição no termo de referência do edital de licitação. Os preços dos veículos serão de acordo com as aquisições atuais da RIT (Rede Integrada de Transporte). Na proposta do novo custo/km e necessário inserir o valor apropriado no campo “Custo/km proposto 8.1”, para cada tipo de veículo. A planilha calculara automaticamente o custo médio ponderado e o custo mensal.

Planilha – 8-RENTV V, Células – E 7 a E 14.

...

9 – Planilha do orçamento e do custo/km

Após o preenchimento da proposta nos devidos campos, a planilha do orçamento e do custo/km geral estará automaticamente finalizada.

Orçamento : Planilha – Orçam.R$.Proposto

Custo Geral : Planilha – Custo.km.Proposto

As planilhas do Anexo XII a que se referem as instruções acima descritas,

referentes ao Lote 1, são reproduzidas a seguir:

Anexo XII - Proposta Comercial - custo/km médio final - LOTE - 1

7 - CUSTOS DE AMORTIZAÇÃO 1

Custo/km propostos para amortização de veículos

Anexo XII - Proposta Comercial - custo/km médio final - LOTE

7.1 - Custo de amortização

de veículoskm

Custo/km

máximoCusto mensal R$

Custo/km proposto

7.1Custo mensal R$

MICRO 9.876,07 0,3567 3.522,65 0,00

MICRO ESPECIAL 774.352,75 0,2118 164.023,17 0,00

COMUM 966.018,53 0,3076 297.157,64 0,00

SEMI PADRON 189.128,63 0,2687 50.813,70 0,00

PADRON 637.564,84 0,3717 237.012,88 0,00

ARTICULADO 18 m 335.820,23 0,6704 225.125,59 0,00

ARTICULADO 20 m 0,00 0,0000 0,00 0,00

BIARTICULADO 171.667,07 1,4730 252.864,67 0,00

Total médio

Custo/km médio

* parâmetros = 7(sete) casas decimais / custo/km = 4 (quatro) casas decimais / custo/mensal = 2 (duas) casas decimais

Curitiba, __________________________________,2009

Ass:__________________________________________

Nome, Rg

3.084.428,12 0,000,00001.230.520,300,3989

H:\AOC\AOC_UCT\smcs\LICITAÇÃO\000 - Licitação\Lote 123 PDF\Anexo XII\Anexo XII - Lote 1 - proposta comercial - 7.1.1-AV V

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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43 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

Note-se que os valores apresentados como “Custo/km máximo”

correspondem ao valor exato apresentado nos respectivos demonstrativos trazidos pelo Anexo

III, ou seja, referem-se à quantidade total de veículos exigidos para a operação o serviço

licitado, incluindo a Frota Reversível (Bens de Uso Exclusivo).

A Planilha do orçamento e do custo/km referida no item 9 do Manual de

Preenchimento é reproduzida a seguir:

Anexo XII - Proposta Comercial - custo/km médio final - LOTE - 1

8 - CUSTOS DA RENTABILIDADE JUSTA 1

Custo/km propostos para rentabilidade justa de veículos

Anexo XII - Proposta Comercial - custo/km médio final - LOTE

8. Custo da rentabilidade

justa - veículoskm

Custo/km

máximoCusto mensal R$

Custo/km

proposto 8.1Custo mensal R$

MICRO 9.876,07 0,3634 3.588,67 0,00

MICRO ESPECIAL 774.352,75 0,2317 179.397,71 0,00

COMUM 966.018,53 0,3188 307.925,36 0,00

SEMI PADRON 189.128,63 0,2834 53.591,28 0,00

PADRON 637.564,84 0,3771 240.402,18 0,00

ARTICULADO 18 m 335.820,23 0,6485 217.794,20 0,00

ARTICULADO 20 m 0,00 0,0000 0,00 0,00

BIARTICULADO 171.667,07 1,3077 224.492,63 0,00

Total médio

Custo/km médio

* parâmetros = 7(sete) casas decimais / custo/km = 4 (quatro) casas decimais / custo/mensal = 2 (duas) casas decimais

Curitiba, __________________________________,2009

Ass:__________________________________________

Nome, Rg

3.084.428,12 0,000,00001.227.192,030,3979

H:\AOC\AOC_UCT\smcs\LICITAÇÃO\000 - Licitação\Lote 123 PDF\Anexo XII\Anexo XII - Lote 1 - proposta comercial - 8-RENTV V

URBS LOTE 1

ORÇAMENTO DO CUSTO MENSAL PROPOSTO POR TIPO DE VEÍCULO

1 QUILOMETRAGEM 9.876,07 774.352,75 966.018,53 189.128,63 637.564,84 335.820,23 0,00 171.667,07 3.084.428,12

MICROMICRO

ESPECIALCOMUM

SEMI

PADRONPADRON

ARTICULADO

18 m

ARTICULADO

20 mBIARTICULADO

Orçamento

proposto do lotePESO

4 CUSTOS DEPENDENTES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

4.1 COMBUSTÍVEL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

4.2 LUBRIFICANTES 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

4.3 RODAGEM 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

4.4PEÇAS E ACESSÓRIOS e serviços de terceiros

relativos à manutenção0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

5PESSOAL DE OPERAÇÃO E DE ADMINISTRAÇÃO,

ENCARGOS E BENEFÍCIOS0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

5.1 / 5.2 PESSOAL OPERACIONAL C/ ENCARGOS SOCIAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

5.3 BENEFÍCIOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

5.3.1 CESTA BÁSICA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

5.3.2 PLANO DE SAÚDE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

5.3.3 SEGURO DE VIDA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

5.4 ATIVIDADE COMPLEMENTAR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

5.5 FUNDO ASSISTENCIAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

5.6 PESSOAL DE ADMINISTRAÇÃO C/ ENCARGOS SOCIAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

6 CUSTO DE ADMINISTRAÇÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

6.2.1 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

6.2.2OUTROS CUSTOS ADMINISTRATIVOS de ordem

operacional0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

7 AMORTIZAÇÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

7.1 VEÍCULOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

7.2 INSTALAÇÕES, EDIFICAÇÕES E EQUIPAMENTOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

8 RENTABILIDADE JUSTA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

8.1 VEÍCULOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

8.2 INSTALAÇÕES, EDIFIC., EQUIPAM. E ALMOX. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

9 IMPOSTOS, TAXAS E ARRE. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

BASE PARA TRIBUTOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

9.1 TRIBUTOS FEDERAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

9.1.1 PIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

9.1.2 COFINS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

9.2 TRIBUTOS MUNICIPAIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

9.2.1 ISS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

9.2.2 TAXA DE GERENCIAMENTO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

CUSTO km TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0000%

ITENS DO CÁLCULO

H:\AOC\AOC_UCT\smcs\LICITAÇÃO\000 - Licitação\Lote 123 PDF\Anexo XII\Anexo XII - Lote 1 - proposta comercial - Orçam.R$-Proposto

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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44 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

Além das planilhas de demonstração da composição do Custo/km médio

proposto, o Anexo XII continha uma planilha denominada “FLUXO DE CAIXA PADRÃO”,

também de uso obrigatório para a demonstração da viabilidade econômico-financeira do valor

proposto. Assim como as planilhas da PROPOSTA COMERCIAL, esta não permitia qualquer

tipo de alteração e se fazia acompanhar de INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO, cujo

conteúdo se reproduz parcialmente a seguir:

5. Depreciação Não e necessário preenchimento. Resultado da soma dos custos anuais de depreciação com Veículos (item 5.1.), Edificações (item 5.2.), Instalações (item 5.3.) e Equipamentos (item 5.4.), baseados no custo quilometro e orçamento mensal propostos.

5.1. Veículos Preenchimento ano a ano com o Custo Anual de Depreciação de Veículos. A parcela de R$ 111.634.832,04 (cento e onze milhões, seiscentos e e trinta e quatro mil e oitocentos e trinta e dois Reais e quatro centavos), referente a outorga, para aquisição / indenização da frota reversível, ja esta considerada na depreciação dos veículos.

12.11. Outorga Onerosa Preencher com o valor da Outorga Onerosa definida para cada lote, a ser desembolsada com pagamento a vista no início do contrato. Excluir da outorga a parcela referente a aquisição / indenização dos veículos reversíveis, conforme item 5.1.

A Comissão Permanente de Licitação publicou o BOLETIM DE

ESCLARECIMENTO nº 02, contendo retificações ao texto do Edital. Os esclarecimentos

mais relevantes para a discussão envolvendo a frota reversível são transcritos a seguir:

I) A Comissão Especial de Licitação comunica a correta redação dos itens específicos do Edital:

...

4) No item 8.1.2 do Edital, referente a Proposta Comercial – Envelope 3, a redação correta e a seguinte: “Na Proposta Comercial o licitante devera oferecer redução do custo/km médio total para cada tipo de ônibus mediante desconto sobre quaisquer dos itens da planilha de cálculo do custo quilômetro constante no Anexo XII. O desconto sera oferecido item a item, dentre aqueles escolhidos pelo licitante, sobre o valor máximo fixado para cada item na planilha e serão considerados para todo o período do contrato inclusive para fins de reequilíbrio econômico e financeiro do contrato.”, ou seja, deve ser considerado que a planilha a ser preenchida esta no Anexo XII;

III) A Comissão Especial de Licitação também esclarece que nas orientações para preenchimentos do fluxo de caixa constantes no Anexo XII, item 5.1 – “Veiculos”, os valores a serem considerados por lote como investimento para aquisição dos bens de uso exclusivo, são os seguintes:

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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45 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

As propostas apresentadas pelas atuais Concessionárias no processo

licitatório foram elaboradas em absoluta obediência aos termos do Edital. Os valores de

custo/Km apresentados foram compostos de acordo com a metodologia indicada e não

ultrapassaram os limites máximos estabelecidos. Tais propostas foram classificadas pela

Comissão de Licitação, sem qualquer ressalva quanto aos lançamentos envolvendo a

depreciação dos veículos de uso exclusivo no custo/km médio final proposto, que serviria de

base para o cálculo da tarifa técnica, conforme item 14.1.1 do Edital.

No tocante ao pagamento do preço de outorga, o item 2.3.4.1 do Edital de

Licitação autorizava os licitantes vencedores a realizarem esse adimplemento em dinheiro

e/ou mediante a utilização de créditos de indenização das antigas operadoras. Não há, nesse

item ou em qualquer outro do Edital, distinção entre licitantes vencedores que fizessem o

pagamento da outorga em dinheiro e/ou em créditos. Inexiste previsão no sentido de que, se

o licitante fizer o pagamento da parcela da outorga referente à frota com créditos, teria o

respectivo valor dessa frota descontado do custo/km da proposta vencedora da licitação em

180 meses – como fez a URBS. Muito pelo contrário: como citado, vários itens do Edital

consideraram a depreciação dos bens de uso exclusivo em todas as planilhas da proposta

comercial, sem distinção entre licitantes que pagassem outorga em dinheiro e aqueles que

utilizassem créditos de indenização.

Sendo assegurado pelo Edital idêntico tratamento aos licitantes

vencedores, independente da forma de pagamento da outorga, e inexistindo previsão no Edital

e seus anexos ou no Contrato de Concessão que dê sustentação ao “DESCONTO DOS BENS

DE USO EXCLUSIVO”, não poderia a URBS ter promovido esse ato unilateral, descontando

valores das propostas comerciais vencedoras da licitação, no cálculo das tarifas técnicas, sem

autorização das concessionárias, o que ocorreu desde a primeira repactuação, em fevereiro de

2011.

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17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

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Se a Carta Magna de 1988 e a legislação infraconstitucional estabelecem

que a remuneração do contratado observará a manutenção das condições da proposta

vencedora da licitação; se o Edital de Licitação, em seu item 14.1.1 claramente define que no

cálculo da tarifa técnica serão utilizados os valores de custo/km das propostas comerciais

vencedoras do certame, sem qualquer ressalva; não é possível admitir legalidade ou

legitimidade na conduta da URBS de, após a licitação e a assinatura dos contratos, descontar

valores de tais propostas através de um item na planilha de cálculo da tarifa técnica,

denominado “desconto dos bens de uso exclusivo”.

Os demonstrativos de viabilidade dos valores propostos apresentados no

processo licitatório, em especial a Taxa Interna de Retorno - TIR foram desenvolvidos com a

utilização dos modelos oficiais do certame e de acordo com todas as instruções e metodologia

oficiais, considerando sempre a depreciação de toda a frota, inclusive os bens de uso

exclusivo. Por consequência, com o desconto unilateral promovido pela URBS nas receitas

da concessão, houve redução da Taxa Interna de Retorno – TIR e violação ao equilíbrio

econômico-financeiro do contrato.

2.5. CONSEQUÊNCIAS

2.5.1. Surgimento de Passivo

Para suportar as consequências financeiras dos fatos citados, financiar o

capital de giro, cumprir as exigências de renovação de frota, a CCD utilizou-se de crédito

bancário e deixou de pagar tributos. Como as questões de fundo não foram equacionadas ao

longo dos anos, a CCD não teve geração de caixa suficiente para liquidar o passivo, sendo

que os altos custos financeiros agravaram os prejuízos operacionais. A CCD por várias vezes

recorreu aos bancos com os quais mantém relacionamento negociando a composição dos

valores. Porém, as propostas de prazos apresentadas pelos bancos não foram suficientes para

que fossem contempladas no fluxo de caixa da Companhia.

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2.5.2. Ações Judiciais

Os descumprimentos do contrato por parte do Poder Concedente

ensejaram a adoção de medidas judiciais por parte das Concessionárias, a saber:

i) REEQUILÍBRIO ECONÔMICO DO CONTRATO

AÇÃO ORDINÁRIA DE EXCEÇÃO DE COTRATO NÃO

CUMPRIDO Nº 6486-17.2013.8.16.0004, em trâmite perante a 2ª Vara

da Fazenda Pública de Curitiba, tem como objeto o reequilíbrio

financeiro do contrato, postulando que a URBS fosse condenada a

cumprir com as condições econômico-financeiras dos contratos ou,

sucessivamente, que fosse reconhecido o direito das empresas operadoras

do transporte à rescisão por justa causa dos aludidos contratos, com a

devida indenização dos custos e investimentos não amortizados.

Renovação de Frota

Em razão dos desequilíbrios contratuais e demandas judiciais deles

decorrentes, foi obtida tutela de urgência em favor das Concessionárias

nos Agravos de Instrumento nº 1167034-5 e nº 1143066-5 para suspender

exigência da URBS de que as Concessionárias adquirissem novos veículos

para prestação do serviço.

Estimativa de direito CCD calculado em moeda constante até o final do

primeiro período do contrato de concessão: R$ 92.605.633,94 (noventa e

dois milhões, seiscentos e cinco mil, seiscentos e trinta e três reais e

noventa e quarto centavos)

ii) DESPESAS COM MOTORISTAS E COBRADORES

AÇÃO ORDINÁRIA Nº 0006275-72.2012.8.16.0179, em trâmite perante

a 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, tem como objeto a revisão da

remuneração das concessionárias em conformidade com os novos

encargos contratuais decorrentes da Programação Operacional em vigor,

alterada pela URBS, reiteradas vezes desde o início da concessão,

especificamente no que diz respeito às despesas com motoristas e

cobradores, considerando as normas da legislação trabalhista e dos

instrumentos coletivos do trabalho vigentes.

Estimativa de direito CCD (valor atualizado até maio/2016): R$

8.374.700,00 (Oito milhões, trezentos e setenta e quatro mil e setecentos

reais).

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iii) DESCONTO FROTA REVERSÍVEL

AÇÃO ORDINÁRIA Nº 0006274-87.2012.8.16.0179, em trâmite perante

a 4ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, que tem por objeto determinar

à URBS remunerar as concessionárias em conformidade com sua proposta

vencedora da licitação, abstendo-se de realizar cortes unilaterais em tais

propostas no que diz respeito ao investimento de outorga relativo à frota

reversível, promovendo os ajustes necessários na remuneração das

concessionárias e na tarifa técnica a ela inerente.

Estimativa de direito CCD (valor atualizado até maio/2016): R$

5.398.150,00 (Cinco milhões, trezentos e noventa e oito mil, cento e

cinquenta reais).

iv) DESCONTO UNILATERAL A TÍTULO DE INDICADORES DE

QUALIDADE

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER nº 0009387-21.2014.8.16.0004,

em trâmite perante a 1ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba/PR.

Ajuizamento: 13/11/2014.

14/11/2014: Proferido despacho – “(...) Desse modo e por esses motivos,

DEFIRO PARCIALMENTE o pedido antecipatório, para determinar que

a URBS (i) se abstenha de atrasar o repasse da remuneração às

concessionárias autoras, realizando o repasse do valor integral devido a

título de remuneração, nos moldes do artigo 75 do Decreto 1.356/2008,

sob pena de multa diária no importe de R$10.000,00 (dez mil reais); (ii)

repasse, no prazo máximo de 5 dias, os valores que eventualmente estejam

em atraso, sob pena de multa diária no importe de R$10.000,00 (dez mil

reais).”

15/03/2016: TJ/PR negou provimento ao recurso de apelação interposto

pela URBS.

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CAPÍTULO III

AS MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO

3.1. DOS OBJETIVOS DA LEI Nº 11.101/05

O art. 47 da LRF, abaixo transcrito in verbis, explicita os objetivos da

recuperação judicial:

Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de

crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte

produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo,

assim, a preservação da sociedade, sua função social e o estímulo à atividade

econômica.

Assim, a Recuperação Judicial, em auxílio ao equilíbrio do sistema

econômico, insere-se no ordenamento jurídico como um instrumento indutivo à alocação

eficiente dos recursos do empresário em crise. Permite-se, com a recuperação, a reorganização

do seu estoque de ativos e passivos, dando-lhes vazão eficiente, mantendo, assim, a atividade

empresária.

Decorrem daí todos os efeitos, tais como, a manutenção dos empregos e a

geração de novos, o pagamento de tributos e dos credores, entre outros tantos, sobretudo o

estímulo à atividade econômica.

3.2. DO OBJETIVO DO PLANO

O Plano tem por objetivo viabilizar, nos termos da LRF, a superação da

crise econômico financeira da Recuperanda, com o objetivo de (i) preservar a sua atividade

empresarial, mantendo sua posição como uma empresa relevante no sistema de transporte

coletivo de Curitiba, e (ii) estabelecer a forma de pagamento de seus credores, sempre com

vistas a atender aos seus melhores interesses, preservando sua função social e mantendo sua

condição de entidade geradora de bens, recursos, empregos (diretos e indiretos) e tributos,

possibilitando, dessa forma, o transporte coletivo de milhões de habitantes da cidade de

Curitiba.

3.3. ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA

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50 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

Conforme Análise já juntada nos Anexos do Plano, a CCD apresenta

viabilidade econômica, com projeção de capacidade de geração de caixa decorrente das

operações da empresa.

3.4. LAUDO DE AVALIAÇÃO DOS BENS

Conforme Laudo já juntado nos Anexos do Plano, os bens patrimoniais da

CCD são compostos por veículos, imóveis, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios e

softwares. Em atenção ao que dispõe o art. 53, III, da LRF, o Plano apresenta o Laudo de

avaliação dos bens que compõem o ativo da CCD.

3.5. MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO

3.5.1. Visão geral das medidas de recuperação.

A Lei 11.101/05 relaciona, nos diversos incisos de seu art. 50, uma série

de meios de recuperação judicial tidos como viáveis. Naturalmente que esse rol de medidas

passíveis de adoção no processo de recuperação não é exaustivo.

A efetiva recuperação envolve uma série de providências tendentes à

reorganização da sociedade e da empresa (aqui como atividade). A CCD utilizará os seguintes

meio de recuperação: concessão de prazos e condições especiais para pagamento das

obrigações, implementação de medidas de gestão e governança corporativa e alienação de

ativos.

3.5.2. Medidas de Gestão e Governança Corporativa.

São considerados os seguintes pontos de ação no Plano de recuperação da

Companhia:

i) Receitas: Reequilibrar o contrato com base no referido contrato,

buscando tarifa técnica adequada à estrutura atual de custos/despesas e

volume de passageiros transportados:

Os descumprimentos por parte do Poder Concedente ensejaram a adoção

de medidas judiciais, destacando-se a referente ao reequilíbrio

econômico do contrato, visto que há significativa divergência entre o

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51 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

valor da tarifa técnica vigente e a o valor da tarifa técnica contratada.

Atualmente, a tarifa pública está fixada em R$ 3,70. Segundo cálculos do

Setransp, a tarifa técnica deveria ser R$ 4,0913.

Em razão da postura da Administração Pública ao longo da atual gestão,

as Concessionárias vêem como pouco provável a solução da questão da

tarifa pública neste ano pela via negocial. Por esse motivo, e considerando

o valor da tarifa técnica decretada para 2016, as demandas judiciais

continuam em curso.

ii) Despesas: Adequar a estrutura de despesas aos parâmetros contratuais

atualizados para a Tarifa Técnica 2016 através de redução de despesas e

sinergias no âmbito do consórcio:

O Plano de Recuperação da Companhia estabelece como uma das

diretrizes a busca por mais transparência na divulgação de informações e

a implementação da Área de Controladoria a fim de aprimorar controles,

análises de resultado e prover aos acionistas, gestores e terceiros

interessados informações regulares, confiáveis e comparáveis,

suficientemente detalhadas para avaliar a situação da Companhia e tomar

decisões.

A Governança Corporativa é uma ferramenta necessária para a busca de

uma gestão responsável da empresa em todos os seus níveis, gerando mais

efetividade no alcance de seus resultados e traduzindo na confiança de

todos os envolvidos com a organização.

Ao longo do processo recuperacional a CCD vem implementando medidas

que já estão proporcionando mais transparência na divulgação de

informações, incluindo a divulgação de balanços mensais com a

demonstração do fluxo de caixa.

Com base nas melhores práticas de gestão de custos e orçamentária, a CCD

está implementando o sistema de controle orçamentário com gestão sob

responsabilidade da área de Controladoria já criada. Os controles de

custos, despesas e projeção orçamentária produzem relatórios de

acompanhamento que possibilitam o controle de todas as contas da

Companhia e a rápida tomada de decisão, implementando a cultura de

responsabilidade orçamentária em toda a empresa, garantindo o

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52 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

cumprimento das verbas orçamentárias disponíveis. Foi criado o Comitê

de Gestores, objetivando, ao máximo, atingir as metas estabelecidas a

partir das referências utilizadas na definição da tarifa técnica. Já vêm

sendo adotadas medidas voltadas às reduções das despesas gerais, a fim

de aumentar a geração de caixa a ser revertida para satisfação dos créditos,

tais como otimização de escalas, concentração de atividades no mesmo

local, diversificação de fornecedores e programação de manutenção.

No âmbito do Consórcio Pioneiro as empresas concessionárias também

estão desenvolvendo trabalho conjunto a fim de buscar sinergias que

gerem maior capacidade de geração de caixa para as empresas,

especialmente em áreas de suporte como Suprimentos.

iii) Passivo: Ajustar o fluxo de pagamentos dos passivos à geração de caixa

projetada, nos termos do Capítulo seguinte.

iv) Alienação de ativos: A Companhia pretende, a partir da homologação

judicial do plano e mediante autorização pelo Juízo da Recuperação,

alienar judicialmente o imóvel localizado na Avenida Marechal Humberto

de Alencar Castelo Branco, 793, Tarumã, Município de Curitiba, Estado

do Paraná, avaliado, conforme Laudo de Avaliação dos Bens juntado no

plano de recuperação judicial, em R$ 910.000,00 (novecentos e dez mil

reais). Considerando que os Saldos Devedores à título de Créditos

Quirografários e Extraconcursais Aderentes serão pagos na forma da

Cláusula 4.3.1., o valor será destinado para pagamento adicional a esses

Credores, na proporção de sua participação no Saldo Devedor na data de

homologação do Plano.

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53 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

CAPÍTULO IV

REESTRUTURAÇÃO DOS CRÉDITOS

4.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

4.1.1. Reestruturação de Créditos.

Observando o princípio da isonomia entre Credores, o Plano novará todos

os Créditos Sujeitos ao Plano e Créditos Extraconcursais Aderentes, que serão pagos nos

prazos e formas estabelecidos no Plano, para cada classe de Credores, ainda que os contratos

que deram origem aos Créditos disponham de maneira diferente. Com a referida novação,

todas as obrigações, índices financeiros, hipóteses de vencimento antecipado, multas, bem

como outras obrigações e garantias que sejam incompatíveis com as condições deste Plano

deixam de ser aplicáveis.

4.1.2. Forma de pagamento.

Os valores devidos nos termos deste Plano, devem ser pagos por meio da

transferência direta de recursos à conta bancária do respectivo Credor, por meio de documento

de ordem de crédito (DOC) ou de Transferência Eletrônica Disponível (TED), ou por qualquer

outra forma que for acordada com a Recuperanda.

4.1.3. Informação das contas bancárias.

Os Credores devem informar suas respectivas contas bancárias para a

finalidade da realização de pagamentos, no prazo máximo de 10 (dez) dias da Homologação

Judicial do Plano, por meio de comunicação endereçada a CCD. Os pagamentos que não

forem realizados em razão de os Credores não terem informado suas contas bancárias não

serão considerados como evento de descumprimento do Plano. Não haverá a incidência de

juros ou encargos moratórios se os pagamentos não tiverem sido realizados em razão de os

Credores não terem informado suas contas bancárias com no mínimo 10 (dez) dias de

antecedência da data do respectivo pagamento.

4.1.4. Início dos prazos para pagamento.

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Por força de contrato de concessão, nos termos da cláusula 8.2, a tarifa

técnica deve ser fixada em fevereiro de cada ano.

Os prazos previstos para pagamento dos Créditos terão início a partir do

dia 30 de junho de 2016.

4.1.5. Data do pagamento.

Os pagamentos deverão ser realizados no dia 30 de cada mês. Na hipótese

do dia 30 não ser considerado um Dia Útil, o referido pagamento ou obrigação deverá ser

realizado ou satisfeita, conforme o caso, no Dia Útil seguinte.

4.1.5. Antecipação de pagamentos.

Além das hipóteses previstas no Plano, em caso de recebimento de créditos

decorrentes de demandas judiciais julgadas procedentes, a Recuperanda poderá antecipar o

pagamento de quaisquer Credores, desde que tais antecipações de pagamento sejam feitas de

forma proporcional e uniforme a todos os Créditos componentes de cada classe de Credores

cujo pagamento for antecipado.

4.1.6. Valor mínimo da parcela.

Com o objetivo de reduzir os custos na administração dos pagamentos, o

valor mínimo de cada parcela de pagamento será de R$ 100,00 (cem reais), respeitado o valor

dos respectivos Créditos.

4.1.7. Quitação.

Os pagamentos e distribuições realizadas na forma estabelecida neste

Plano acarretarão a Quitação. Com a ocorrência da Quitação, os Credores Sujeitos ao Plano

e os Credores Extraconcursais Aderentes serão considerados como tendo quitado, liberado e

renunciado todos e quaisquer Créditos, e não mais poderão reclamá-los, contra a CCD e seus

diretores, acionistas, sócios, funcionários, sucessores e cessionários.

4.2. CRÉDITOS TRABALHISTAS

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55 Grand Hill Consultoria I São Paulo I Curitiba I www.ghill.com.br

Os Créditos Trabalhistas que forem líquidos, certos e incontroversos

(relação apresentada como anexo do Plano juntado aos autos em 11 de junho de 2015) serão

pagos em 12 (doze) parcelas mensais, com a correção estabelecida em lei.

4.3. CRÉDITOS QUIROGRAFÁRIOS

4.3.1. Os Créditos Quirografários, entendidos como aqueles que não possuem direito real de

garantia, serão objeto de diferimento de 50% (cinquenta por cento) do saldo devedor na data

de aprovação do plano. Os 50% remanescentes serão pagos em até 96 meses, corrigidos pelo

CDI, cujos recursos para pagamento serão provenientes da cessão de direitos dos eventuais

créditos das ações ajuizadas no item 2.5.2., nos termos da cláusula 4.3.6. a seguir.

4.3.2. O saldo devedor na data de aprovação do plano será calculado com base nos termos

originalmente contratados com os credores, não sendo tais valores considerados como

vencidos, de modo que não incidirão, para efeito do cálculo, multas, juros e/outras disposições

que seriam aplicáveis em caso de inadimplemento (doc. Anexo II).

4.3.3. Os Créditos Quirografários serão satisfeitos em 96 (noventa e seis) parcelas mensais e

sucessivas.

4.3.4. Em função do prazo necessário para reorganização do sistema de transporte urbano de

Curitiba, ainda que por intermédio do resultado das ações movidas pelo SETRANSP, durante

os primeiros 24 (vinte e quatro) meses, os Créditos de Credores Quirografários serão

atualizados anualmente de acordo com a variação do IPCA/IBGE, tendo como data base a

data de decretação da tarifa técnica. A partir do 25º (vigésimo quinto) mês, a correção será

com base no CDI/CETIP.

4.3.5. Durante os primeiros 12 (doze) meses do plano, prazo necessário para implantação das

medias de gestão e sinergias do consórcio, será pago o valor correspondente a 50% (cinquenta

por cento) do valor da parcela calculada. A partir do 13º (décimo terceiro) mês, será pago o

valor integral da parcela acrescido dos 50% (cinquenta por cento) restantes das primeiras 12

(doze) prestações diluídos pelo número de parcelas restantes (84 parcelas).

4.3.6. Ocorrendo o reequilíbrio econômico do contrato, quer seja pela via negocial entre

Concessionárias e URBS ou por decisão judicial nos processos em curso, o crédito retroativo

e a diferença do valor da tarifa técnica serão destinados ao pagamento do saldo devedor

objeto do diferimento disposto na cláusula 4.3.1., observando-se que nesta hipótese, a

Companhia também deverá contemplar os valores necessários para renovação de frota,

atualmente suspensa por decisão judicial. Para tanto, a CCD informará as condições

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estabelecidas no reequilíbrio contratual e apresentará os cálculos com os adicionais a serem

revertidos aos Credores.

4.3.7. Inocorrendo o reequilíbrio econômico do contrato em até 20 meses após a concessão

da Recuperação Judicial (Art. 61, LRF) e desde que prévia e formalmente notificada pelos

Credores com antecedência de 30 (trinta) dias, a Recuperanda convocará Assembleia Geral

de Credores em até 30 (trinta) dias, a fim de apresentar posição das ações judiciais em curso

e readequação do Plano, se necessário, para deliberação dos Credores.

4.3.8. A cada nova decretação de tarifa técnica, a Recuperanda apresentará relatório aos

Credores Quirografários informando os cálculos e as condições estabelecidas.

4.4. CRÉDITOS MICRO EMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

Os Créditos de ME e EPP (relação apresentada como anexo do Plano

juntado aos autos em 11 de junho de 2015) serão corrigidos pelo IPCA até a data da AGC e

pagos em 06 (seis) parcelas mensais (doc. Anexo II).

4.5. CRÉDITOS EXTRACONCURSAIS ADERENTES

A fim de viabilizar a efetiva recuperação da Companhia, os titulares de

contratos de leasing ou alienação fiduciária, os quais, nos termos do art. 49, § 3º, em princípio,

não se sujeitam aos efeitos da Recuperação Judicial e do Plano de Recuperação, serão

classificados como Credores Extraconcursais Aderentes e receberão seus créditos na forma

estabelecida para pagamento dos Credores Quirografários, sem modificar a natureza dos

créditos e suas garantias, implicando tão somente na repactuação das parcelas mensais, de

modo a adequar ao fluxo financeiro da Recuperanda.

4.6. GARANTIAS

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4.6.1. Os “Credores Sujeitos e Extraconcursais Aderentes” preservarão todas as suas

garantias vinculadas a seus créditos, se houverem, sendo que ambos submetem-se às

condições de pagamento estabelecidas neste Plano.

4.6.2. Os “Credores Extraconcursais Aderentes” preservarão seu direito de voto na

Assembleia Geral de Credores na respectiva classe na qual figuravam na data de realização

da Assembleia, prevalecendo o disposto no artigo 39, §2º da LRF.

4.6.3. Os “Credores Extraconcursais Aderentes” poderão participar de Comitê de Credores

da Recuperação Judicial, se constituído, conforme previsão do disposto no artigo 26 e

seguintes da LRF.

4.7. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS

A CCD poderá equacionar o passivo tributário de acordo com os termos

da Lei nº 13.043, de 2014 através de parcelamento de débitos em 84 (oitenta e quatro) parcelas

mensais e consecutivas, calculadas observando-se os seguintes percentuais mínimos,

aplicados sobre o valor da dívida consolidada: I – da 1ª à 12 ª prestação: 0,666% (seiscentos

e sessenta e seis milésimos por cento); II – da 13 ª à 24 ª prestação: 1% (um por cento); III –

da 25 ª à 83 ª prestação: 1,333% (um inteiro e trezentos e trinta e três milésimos por cento); e

IV – 84 ª prestação: saldo devedor remanescente.

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CAPÍTULO V

EFEITOS DO PLANO

5.1. VINCULAÇÃO DO PLANO

As disposições do Plano vinculam a Recuperanda, os Credores Sujeitos e

os que aderirem ao Plano, bem como os seus respectivos cessionários e sucessores, a partir

da Homologação Judicial do Plano.

5.2. EXTINÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS OU ARBITRAIS

Exceto se previsto de forma diversa no Plano, os Credores Sujeitos ao

Plano e os Credores Extraconcursais Aderentes não mais poderão, a partir da Homologação

Judicial do Plano, (i) ajuizar ou prosseguir qualquer ação judicial ou processo de qualquer

tipo relacionado a qualquer Crédito Sujeito ao Plano contra a Recuperanda, seus

controladores, seus fiadores, avalistas e garantidores; (ii) executar qualquer sentença, decisão

judicial ou sentença arbitral contra a Recuperanda, seus controladores, seus fiadores, avalistas

e garantidores, relacionada a qualquer Crédito; (iii) penhorar quaisquer bens da Recuperanda,

de seus controladores, seus acionistas, fiadores, avalistas e garantidores, para satisfazer seus

Créditos; (iv) criar, aperfeiçoar ou executar qualquer Garantia Real sobre bens e direitos da

Recuperanda, dos seus controladores, seus fiadores, avalistas e garantidores, para assegurar o

pagamento de seus Créditos; (v) reclamar qualquer direito de compensação contra qualquer

crédito devido a Recuperanda, aos seus controladores, seus fiadores, avalistas e garantidores,

com seus Créditos; e (vi) buscar a satisfação de seus Créditos por quaisquer outros meios.

Todas as execuções judiciais em curso contra a Recuperanda, seus

controladores, fiadores, avalistas e garantidores, relativas aos Créditos serão extintas, e as

penhoras e constrições porventura existentes serão liberadas.

5.3. MODIFICAÇÃO DO PLANO NA ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES

Aditamentos, alterações ou modificações ao Plano podem ser propostos

pela Recuperanda a qualquer tempo após a Homologação Judicial do Plano, vinculando a

Recuperanda e todos os Credores Sujeitos ao Plano e Credores Extraconcursais Aderentes,

desde que tais aditamentos, alterações ou modificações sejam submetidos à votação na

Assembleia Geral de Credores, e que seja atingido o quórum requerido pelo art. 45 e 58, caput

ou §1º, da LRF.

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5.4. JULGAMENTO POSTERIOR DE IMPUGNAÇÕES DE CRÉDITO

Os Credores Sujeitos ao Plano que tiverem seus Créditos Sujeitos ao Plano

alterados por meio de decisão judicial proferida em impugnação de crédito em data posterior

ao início dos pagamentos não terão o direito de receber o valor proporcional ao acréscimo

decorrente de rateios já realizados. Fica assegurado seu direito de participação em rateios

posteriores, pelo valor fixado na decisão judicial então vigente ou pelo valor proporcional, se

a habilitação de crédito tiver sido retardatária.

5.5. CESSÕES DE CRÉDITOS

Os Credores Sujeitos ao Plano e os Credores Extraconcursais Aderentes

poderão ceder seus Créditos a outros Credores ou a terceiros, e a respectiva cessão produzirá

efeitos a partir da:

(i) Notificação da Recuperanda, nos termos do Código Civil;

(ii) Comunicação ao Juizo da Recuperação Judicial;

(iii) Confirmação de recebimento por parte dos respectivos Cessionários de

cópia do Plano, reconhecendo que, quando da sua homologação, o crédito

cedido estará sujeito às suas cláusulas.

O cessionário que receber o Crédito cedido será considerado, para todos

os fins e efeitos, Credor Sujeito ao Plano.

5.7. SUB-ROGAÇÕES

Créditos relativos ao direito de regresso contra a Recuperanda, e que sejam

decorrentes do pagamento, a qualquer tempo, por terceiros, de Créditos Sujeitos ao Plano e

Créditos Extraconcursais Aderentes, serão pagos nos termos estabelecidos no Plano. O credor

por sub-rogação será considerado, para todos os fins e efeitos, Credor Sujeito ao Plano.

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CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES GERAIS

6.1. DIVISIBILIDADE DAS PREVISÕES DO PLANO

Na hipótese de qualquer termo ou disposição do Plano ser considerado

inválido, nulo ou ineficaz pelo Juízo da Recuperação, o restante dos termos e disposições do

Plano devem permanecer válidos e eficazes, desde que as premissas que o embasaram sejam

mantidas.

6.2. EQUIVALÊNCIA

Na hipótese de qualquer das operações previstas no Plano não ser possível

ou conveniente de ser implementada, a Recuperanda adotará as medidas necessárias a fim de

assegurar um resultado econômico equivalente.

6.3. ENCERRAMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL

A Recuperação Judicial será encerrada a qualquer tempo após a

Homologação Judicial do Plano, a requerimento da Recuperanda, desde que todas as

obrigações do Plano que se vencerem até 2 (dois) anos após a Homologação do Plano sejam

cumpridas.

6.4. COMUNICAÇÕES

Todas as notificações, requerimentos, pedidos e outras comunicações a

Recuperanda requeridas ou permitidas por este Plano, para serem eficazes, devem ser feitas

por escrito e serão consideradas realizadas quando (i) enviadas por correspondência

registrada, com aviso de recebimento; ou (ii) enviadas por e-mail. Todas as comunicações

devem ser endereçadas da seguinte forma, ou de outra forma que vier a ser indicada pela CCD

nos autos da Recuperação Judicial:

CCD Transporte Coletivo S.A. Endereço: Rua Frei Orlando, 1400,

Cristo Rei, Curitiba, Paraná, Brasil - CEP 82530-040, A/C: João Abu-

Jamra Neto. Telefone: +55.41.3263-7700 E-mail: [email protected]

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Com cópia para:

Farracha de Castro Advogados. Endereço: Rua Moyses Marcondes,

659, Juvevê, Curitiba, PR, Brasil – CEP: 80030-410 A/C: Carlos Alberto

Farracha de Castro e Cláudio Mariani Berti, Telefone: +55.41.3075-6100,

E-mail: [email protected] e

[email protected].

Grand Hill Consultoria e Participações. Endereço: R. George Ohm,

206, Cidade Monções, São Paulo, SP, Brasil - CEP: 04576-020 A/C:

Marcello Lauer, Telefone: +55.11.3280-3098, E-mail:

[email protected].

6.5. LEI APLICÁVEL

Este Plano deve ser regido, interpretado e executado de acordo com as leis

vigentes na República Federativa do Brasil.

6.6. ELEIÇÃO DE FORO

Todas as controvérsias ou disputas que surgirem ou que estiverem relacionadas

a este Plano ou aos Créditos Sujeitos à Recuperação Judicial serão resolvidas:

(i) Pelo Juízo da Recuperação até a prolação da decisão de encerramento da

Recuperação Judicial, e desde que não esteja pendente recurso com efeito

suspensivo contra a referida decisão;

(ii) Pelos juízos competentes, conforme estabelecidos nos contratos originais

firmados entre a Recuperanda e os respectivos Credores Sujeitos ao Plano,

ou conforme estabelecido pela lei.

O Plano é firmado pelos representantes legais devidamente constituídos

da Recuperanda.

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Curitiba, 17 de maio de 2016.

CCD TRANSPORTE COLETIVO S.A.

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ANEXOS

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Decretação Tarifa Técnica

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1.

2.

RESOLUÇÃO Nº 5

A Diretoria da URBS – Urbanização de Curitiba S.A., no uso das atribuições previstas no Artigo 26, inciso V, do Estatuto

Social, no art. 20, inc. XIII e XIV do Decreto Municipal nº. 1.356 de 15 de dezembro de 2008 e em vista do contido no item

14.1.1 do Edital de Concorrência nº 005/2009,

CONSIDERANDO o requerimento contido no protocolo nº 04-010010/2016, retificado pelo protocolo nº 01-024742/2016;

CONSIDERANDO os estudos tarifários levados a efeito pela Assessoria Técnica, cujo resultado levou à composição constante

do ANEXO da presente Resolução;

CONSIDERANDO o contido no Parecer COA/046/2016,

RESOLVE:

Art. 1º Fixar em R$ 3,6653 (três reais, sessenta e seis centavos e cinquenta e três décimos de centavos) o valor da Tarifa

Técnica (Tt) de remuneração das Concessionárias dos serviços de transporte coletivo de passageiros de Curitiba.

Art. 2º O cálculo para a obtenção da Tarifa Técnica de remuneração (Tt) ora fixada foi efetuado de acordo com a metodologia

contida no Anexo III do Edital da Concorrência nº 005/2009, em função das propostas comerciais apresentadas pelas

Concessionárias que compõem a Câmara de Compensação.

Art. 3º A composição da Tarifa Técnica de remuneração (Tt) encontra-se explicitada no ANEXO da presente resolução, que o

integra como se nele estivesse transcrito.

Art. 4º Para a obtenção do valor da Tarifa Técnica de Remuneração (Tt) além do disposto na metodologia definida no ANEXO

III do edital de concorrência 005/2009, para a composição do cálculo da mesma foram procedidos os seguintes ajustes:

Manutenção do valor correspondente ao aluguel de 80 (oitenta) banheiros químicos, conforme protocolo 01-55310/2015,

parecer PGU/241/2015 e com valor atualizado pelo INPC;

Reequilíbrio da equação econômica-financeira do contrato – Não inclusão dos custos relativos à amortização e

rentabilidade dos investimentos não realizados na renovação da frota necessária para os anos de 2013, 2014 e 2015,

conforme parecer PGU/230/2016 (autos nº 001/2016).

Art. 5º O pagamento da diferença de pessoal (01 a 25 de fevereiro de 2016), será realizado em parcela única, cabendo à Área

de Finanças e Contabilidade promover a recomposição do FUC mediante retenção integral dos valores provisionados na tarifa

sob a rubrica “recomposição diferença de Custo de Pessoal - 25 dias Fevereiro”.

Art. 6º A presente resolução passa a vigorar na data de sua publicação, com efeitos incidentes a partir de 26 de fevereiro de

2016 (inclusive), data base de reajuste contratual. Curitiba, 23 de março de 2016. ROBERTO GREGORIO DA SILVA JUNIOR

– Presidente, EDSON GILMAR DAL PIAZ BARBOSA – Diretor Administrativo e Financeiro, DANIEL RICARDO ANDREATTA

FILHO – Diretor de Transporte, GLADIMIR DO NASCIMENTO – Diretor de Urbanização.

Urbanização de Curitiba S.A., 29 de março de 2016.

Roberto Gregorio da Silva Junior : Presidente da URBS - Urbanização de Curitiba S.A.

Fixa a tarifa técnica de remuneração das Concessionárias

dos serviços de transporte coletivo de passageiros de

Curitiba.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO

ATOS DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

Nº 58 - ANO V

CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2016

Página 105

Doc

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PROJUDI - Processo: 0001551-02.2015.8.16.0185 - Ref. mov. 1828.3 - Assinado digitalmente por Rodrigo Shirai

17/05/2016: JUNTADA DE PETIÇÃO DE COMPROVANTE E/OU DOCUMENTO DA PARTE. Arq: PRJ aprovado

Page 67: ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL · 2019. 10. 17. · Judicial (autos nº 0001551 -02.2015.8.16.0185) em trâmite perante o Juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperação

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA 3 SISTEMAURBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A VALOR A PARTIR DE .: 26/02/2016

COMPOSIÇÃO DO CUSTO/km POR TIPO DE VEÍCULO - MEDIA - RIT DE CURITIBA - PLANILHA DE REMUNERAÇÃO DAS EMPRESAS PMM MÉDIOFROTA OPERANTE 10 144 498 25 267 30 217 33 146 1.370 6.118,98FROTA OPERANTE EXCLUSIVA SÁBADO (DOUBLE DECK) 0 0 0 12 0 0 0 0 12

1 QUILOMETRAGEM 41.776,33 1.105.960,20 3.208.634,97 126.262,62 1.560.311,03 206.473,55 1.149.014,46 172.910,86 811.653,05 8.382.997,077

ITENS DO CÁLCULO MICRO MICRO ESPECIAL COMUM SEMI PADRON PADRONPADRON HÍBRIDO

ARTICULADO 18m

ARTICULADO 20m

BIARTICULADOCusto/km médio

proposto PesoParticipação

TarifaCusto Médio Mensal pela

km4 CUSTOS DEPENDENTES 0,8059 1,0925 1,2496 1,6615 1,7776 1,9688 2,5330 2,9804 3,3966 1,7684 22,91% 0,8397 14.824.492,034.1 COMBUSTÍVEL 0,5410 0,7327 0,8443 1,2064 1,2686 0,9245 1,7666 2,1385 2,1887 1,1977 15,52% 0,5687 10.040.315,604.2 LUBRIFICANTES 0,0216 0,0293 0,0338 0,0483 0,0507 0,0555 0,0707 0,0855 0,0875 0,0484 0,63% 0,0230 405.737,064.3 RODAGEM 0,0740 0,1089 0,1417 0,1417 0,1652 0,1652 0,1962 0,1962 0,2316 0,1593 2,06% 0,0756 1.335.411,43

4.4PEÇAS E ACESSÓRIOS e serviços de terceiros relativos à manutenção 0,1693 0,2216 0,2298 0,2651 0,2931 0,5736 0,4995 0,5602 0,8888 0,3568 4,62% 0,1694 2.991.053,36

4.5 BATERIAS 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,2500 0,0000 0,0000 0,0000 0,0062 0,08% 0,0029 51.974,58

5PESSOAL DE OPERAÇÃO E DE ADMINISTRAÇÃO,

ENCARGOS E BENEFÍCIOS2,5626 2,5625 3,9862 3,8900 3,8900 4,2222 3,8900 3,8900 3,8900 3,7533 48,62% 1,7821 31.463.902,93

5.1 PESSOAL OPERACIONAL 1,4163 1,4163 2,1391 2,0906 2,0906 2,2872 2,0906 2,0906 2,0906 2,0217 26,19% 0,9599 16.947.905,195.2 ENCARGOS SOCIAIS - 42,3893% 0,6004 0,6003 0,9067 0,8862 0,8862 0,9695 0,8862 0,8862 0,8862 0,8570 11,10% 0,4069 7.184.228,495.3 BENEFÍCIOS 0,3566 0,3566 0,6553 0,6339 0,6339 0,6862 0,6339 0,6339 0,6339 0,6054 7,84% 0,2875 5.075.066,435.3.1 CESTA BÁSICA 0,2985 0,2985 0,5486 0,5307 0,5307 0,5772 0,5307 0,5307 0,5307 0,5069 6,57% 0,2407 4.249.341,225.3.2 PLANO DE SAÚDE 0,0350 0,0350 0,0643 0,0622 0,0622 0,0647 0,0622 0,0622 0,0622 0,0593 0,77% 0,0282 497.111,735.3.3 SEGURO DE VIDA 0,0037 0,0037 0,0067 0,0065 0,0065 0,0068 0,0065 0,0065 0,0065 0,0062 0,08% 0,0029 51.974,585.3.4 ABONO SALARIAL 0,0194 0,0194 0,0357 0,0345 0,0345 0,0375 0,0345 0,0345 0,0345 0,0330 0,43% 0,0157 276.638,905.5 FUNDO ASSISTENCIAL 0,0342 0,0342 0,0515 0,0502 0,0502 0,0502 0,0502 0,0502 0,0502 0,0485 0,63% 0,0230 406.575,365.6 PESSOAL DE ADMINISTRAÇÃO 0,1089 0,1089 0,1641 0,1609 0,1609 0,1609 0,1609 0,1609 0,1609 0,1550 2,01% 0,0736 1.299.364,55

ENCARGOS SOCIAIS - 42,3893% 0,0462 0,0462 0,0695 0,0682 0,0682 0,0682 0,0682 0,0682 0,0682 0,0657 0,85% 0,0312 550.762,910,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,00% 0,0000

6 CUSTO DE ADMINISTRAÇÃO 0,3122 0,3151 0,3796 0,3762 0,3765 0,7473 0,3762 0,3737 0,3754 0,3783 4,90% 0,1796 3.171.287,79406.1.1 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 0,1322 0,1322 0,1991 0,1952 0,1952 0,1952 0,1952 0,1952 0,1952 0,1881 2,44% 0,0893 1.576.841,75

6.1.2OUTROS CUSTOS ADMINISTRATIVOS de ordem operacional 0,1800 0,1829 0,1805 0,1810 0,1813 0,1840 0,1810 0,1785 0,1802 0,1811 2,35% 0,0860 1.518.160,77

6.1.3 TAXA DE RISCO 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,3681 0,0000 0,0000 0,0000 0,0091 0,12% 0,0043 76.285,276.1.3.1 RISCO OPERACIONAL (EXCLUSIVO VEÍCULO HÍBRIDO) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,3681 0,0000 0,0000 0,0000 0,0091 0,12% 0,0043 76.285,277 AMORTIZAÇÃO 0,4135 0,2416 0,3003 0,2733 0,4180 0,6353 0,7266 0,8025 1,2714 0,4857 6,29% 0,2306 4.071.621,68017.1 VEÍCULOS 0,3925 0,2298 0,2848 0,2593 0,3967 0,5975 0,6894 0,7585 1,2048 0,4605 5,97% 0,2187 3.860.370,157.2 INSTALAÇÕES, EDIFICAÇÕES E EQUIPAMENTOS 0,0210 0,0118 0,0155 0,0140 0,0213 0,0378 0,0372 0,0440 0,0666 0,0252 0,33% 0,0120 211.251,538 RENTABILIDADE JUSTA 0,7363 0,4253 0,5640 0,4784 0,7444 1,1995 1,3012 1,4386 2,7421 0,9244 11,98% 0,4389 7.749.242,49758.1 VEÍCULOS 0,3724 0,2151 0,2853 0,2420 0,3765 0,5839 0,6581 0,7276 1,3869 0,4670 6,05% 0,2217 3.914.859,638.1 IMPOSTOS EXCLUSIVOS 0,1909 0,1102 0,1462 0,1240 0,1929 0,2991 0,3373 0,3729 0,7108 0,2393 3,10% 0,1136 2.006.051,208.2 INSTALAÇÕES, EDIFIC., EQUIPAM. E ALMOX 0,1144 0,0661 0,0876 0,0743 0,1157 0,2093 0,2022 0,2235 0,4260 0,1442 1,87% 0,0685 1.208.828,188.2 IMPOSTOS EXCLUSIVOS 0,0586 0,0339 0,0449 0,0381 0,0593 0,1072 0,1036 0,1146 0,2184 0,0739 0,96% 0,0351 619.503,489 IMPOSTOS, TAXAS E ARRE. 0,4109 0,3945 0,5512 0,5683 0,6130 0,7464 0,7509 0,8069 0,9931 0,6026 7,81% 0,2861 5.051.594,0383

DESCONTO DOS BENS DE USO EXCLUSIVO -0,0909 -1,18% -0,0432 -762.014,43INVESTIMENTO NÃO REALIZADO -0,1358 -1,76% -0,0645 -1.138.411,00BASE PARA TRIBUTOS 4,8305 4,6370 6,4797 6,6794 7,2065 8,7731 8,8270 9,4852 11,6755 7,0834 91,76% 3,3633 59.380.121,49

9.1 TRIBUTOS FEDERAIS 0,1006 0,0966 0,1350 0,1392 0,1501 0,1828 0,1839 0,1976 0,2432 0,1476 1,91% 0,0701 1.237.330,379.1.3 IMPOSTO FEDERAL - CPRB - 2,00% 0,1006 0,0966 0,1350 0,1392 0,1501 0,1828 0,1839 0,1976 0,2432 0,1476 1,91% 0,0701 1.237.330,379.2 TRIBUTOS MUNICIPAIS 0,3103 0,2979 0,4162 0,4291 0,4629 0,5636 0,5670 0,6093 0,7499 0,4550 5,89% 0,2160 3.814.263,679.2.1 ISS - 2,00% 0,1006 0,0966 0,1350 0,1392 0,1501 0,1828 0,1839 0,1976 0,2432 0,1476 1,91% 0,0701 1.237.330,379.2.2 TAXA DE GERENCIAMENTO - 4,00% 0,2097 0,2013 0,2812 0,2899 0,3128 0,3808 0,3831 0,4117 0,5067 0,3074 3,98% 0,1460 2.576.933,30

10Recomposição da diferença de Custo de

Pessoal - 25 dias Fevereiro0,0225 0,0225 0,0356 0,0346 0,0346 0,0375 0,0346 0,0346 0,0346 0,0334 0,43% 0,0159 279.992,10

CUSTO km TOTAL 5,2639 5,0540 7,0665 7,2823 7,8541 9,5570 9,6125 10,3267 12,7032 7,7194 100,00% 3,6653 64.711.707,63

TIPO DE DIA DIAS MÉDIO PASSAGEIROS PREVISTO - 2016 .: 17.655.104DIAS ÚTEIS .: 20,917 IPK - 2016 .: 2,1061

SÁBADO .: 4,417 TARIFA TÉCNICA PARA 2016 .: 3,6653DOMINGO .: 5,083

R:\AOC\AOC_UCT\smcs\LICITAÇÃO\01 - TARIFA TÉCNICA\2016\CÁLCULO TARIFÁRIO - 2016\01 - TARIFA TÉCNICA - 2016 FEVEREIRO - R$ 3,70-01.02.2016 - R$ 3,6653 - 17.20 - 09.03.2015.xlsx - TARIFA

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ATOS DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

Nº 58 - ANO V

CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2016

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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OEValidação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSQA MN3RL 9PXQD VDYYR

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rocesso: 0001551-02.2015.8.16.0185 - Ref. m

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA LOTE 01URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A VALOR A PARTIR DE .: 26/02/2016

COMPOSIÇÃO DO CUSTO/km PROJETADO POR TIPO DE VEÍCULO

FROTA OPERANTE 3 81 144 7 94 21 60 0 32 442FROTA OPERANTE EXCLUSIVA SÁBADO (DOUBLE DECK) 12 12

1 QUILOMETRAGEM 8.407,28 627.452,44 848.723,54 40.875,07 551.191,27 144.695,35 373.116,91 0,00 180.567,16 2.775.029,02

ITENS DO CÁLCULO MICRO MICRO ESPECIAL COMUM SEMI PADRON PADRONPADRON HÍBRIDO

ARTICULADO 18 m

ARTICULADO 20 m

BIARTICULADO Custo/km médio

4 CUSTOS DEPENDENTES 0,8059 1,0926 1,2496 1,6613 1,7776 1,9497 2,5328 0,0000 3,2810 1,66484.1 COMBUSTÍVEL 0,5409 0,7327 0,8443 1,2063 1,2686 0,9065 1,7665 0,0000 2,0776 1,11524.2 LUBRIFICANTES 0,0216 0,0293 0,0338 0,0483 0,0507 0,0544 0,0707 0,0000 0,0831 0,04564.3 RODAGEM 0,0740 0,1089 0,1417 0,1417 0,1651 0,1651 0,1962 0,0000 0,2315 0,1531

4.4PEÇAS E ACESSÓRIOS e serviços de terceiros relativos à manutenção

0,1693 0,2216 0,2298 0,2650 0,2931 0,5736 0,4995 0,0000 0,8887 0,3379

4.5 BATERIAS 0,2500 0,0000 0,0130

5PESSOAL DE OPERAÇÃO E DE ADMINISTRAÇÃO,

ENCARGOS E BENEFÍCIOS2,5624 2,5624 3,9860 3,8897 3,8897 4,2221 3,8897 0,0000 3,8897 3,6324

5.1 PESSOAL OPERACIONAL 1,4162 1,4162 2,1390 2,0905 2,0905 2,2872 2,0905 0,0000 2,0905 1,96115.2 ENCARGOS SOCIAIS - 42,3893% 0,6003 0,6003 0,9067 0,8861 0,8861 0,9695 0,8861 0,0000 0,8861 0,83135.3 BENEFÍCIOS 0,3565 0,3565 0,6552 0,6339 0,6339 0,6862 0,6339 0,0000 0,6339 0,57955.3.1 CESTA BÁSICA 0,2985 0,2985 0,5486 0,5307 0,5307 0,5772 0,5307 0,0000 0,5307 0,48545.3.2 PLANO DE SAÚDE 0,0350 0,0350 0,0643 0,0622 0,0622 0,0647 0,0622 0,0000 0,0622 0,05675.3.3 SEGURO DE VIDA 0,0037 0,0037 0,0067 0,0065 0,0065 0,0068 0,0065 0,0000 0,0065 0,00595.3.4 ABONO SALARIAL 0,0194 0,0194 0,0357 0,0345 0,0345 0,0375 0,0345 0,0000 0,0345 0,03155.5 FUNDO ASSISTENCIAL 0,0342 0,0342 0,0515 0,0502 0,0502 0,0502 0,0502 0,0000 0,0502 0,04695.6 PESSOAL DE ADMINISTRAÇÃO 0,1089 0,1089 0,1641 0,1609 0,1609 0,1609 0,1609 0,0000 0,1609 0,1500

ENCARGOS SOCIAIS - 42,3893% 0,0462 0,0462 0,0695 0,0682 0,0682 0,0682 0,0682 0,0000 0,0682 0,0636

6 CUSTO DE ADMINISTRAÇÃO 0,3184 0,3184 0,3853 0,3815 0,3815 0,7496 0,3815 0,0000 0,3815 0,38746.1.1 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 0,1321 0,1321 0,1990 0,1952 0,1952 0,1952 0,1952 0,0000 0,1952 0,1819

6.1.2OUTROS CUSTOS ADMINISTRATIVOS de ordem operacional

0,1863 0,1863 0,1863 0,1863 0,1863 0,1863 0,1863 0,1863 0,1863

6.1.3 TAXA DE RISCO 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,3681 0,0000 0,0000 0,0000 0,01926.1.3.1 RISCO OPERACIONAL (EXCLUSIVO VEÍCULO

HÍBRIDO)0,3681 0,0192

7 AMORTIZAÇÃO 0,3990 0,2397 0,3269 0,3060 0,4162 0,6353 0,7468 0,0000 1,2918 0,46017.1 VEÍCULOS 0,3808 0,2291 0,3124 0,2923 0,3979 0,5975 0,7137 0,0000 1,2347 0,43937.2 INSTALAÇÕES, EDIFICAÇÕES E EQUIPAMENTOS 0,0182 0,0106 0,0145 0,0137 0,0183 0,0378 0,0330 0,0000 0,0571 0,02088 RENTABILIDADE JUSTA 0,7078 0,4203 0,6104 0,5332 0,7377 1,1996 1,3303 0,0000 2,7691 0,85998.1 VEÍCULOS 0,3581 0,2126 0,3088 0,2697 0,3732 0,5839 0,6729 0,0000 1,4008 0,43388.1 IMPOSTOS EXCLUSIVOS 0,1834 0,1089 0,1582 0,1382 0,1912 0,2991 0,3447 0,0000 0,7176 0,22228.2 INSTALAÇÕES, EDIFIC., EQUIPAM. E ALMOX 0,1100 0,0653 0,0949 0,0829 0,1146 0,2093 0,2067 0,0000 0,4303 0,13488.2 IMPOSTOS EXCLUSIVOS 0,0563 0,0335 0,0486 0,0424 0,0587 0,1072 0,1059 0,0000 0,2204 0,06919 IMPOSTOS, TAXAS E ARRE. 0,4078 0,3942 0,5579 0,5761 0,6127 0,7449 0,7555 0,0000 0,9879 0,5824

DESCONTO DOS BENS DE USO EXCLUSIVO -0,0847INVESTIMENTO NÃO REALIZADO -0,0734BASE PARA TRIBUTOS 4,7936 4,6334 6,5582 6,7717 7,2027 8,7563 8,8811 0,0000 11,6132 6,8465

9.1 TRIBUTOS FEDERAIS 0,0999 0,0965 0,1366 0,1411 0,1501 0,1824 0,1850 0,0000 0,2419 0,14269.1.3 IMPOSTO FEDERAL - CPRB - 2,00% 0,0999 0,0965 0,1366 0,1411 0,1501 0,1824 0,1850 0,0000 0,2419 0,14269.2 TRIBUTOS MUNICIPAIS 0,3079 0,2976 0,4213 0,4350 0,4627 0,5625 0,5705 0,0000 0,7460 0,43989.2.1 ISS - 2,00% 0,0999 0,0965 0,1366 0,1411 0,1501 0,1824 0,1850 0,0000 0,2419 0,14269.2.2 TAXA DE GERENCIAMENTO - 4,00% 0,2081 0,2011 0,2846 0,2939 0,3126 0,3800 0,3855 0,0000 0,5040 0,2972

10Recomposição da diferença de Custo de

Pessoal - 25 dias Fevereiro0,0225 0,0225 0,0356 0,0346 0,0346 0,0375 0,0346 0,0000 0,0346 0,0323

CUSTO km TOTAL 5,2238 5,0500 7,1516 7,3823 7,8500 9,5387 9,6711 0,0000 12,6357 7,4612PARTICIPAÇÃO DO LOTE 01 - CONSÓRCIO PONTUAL PELO CUSTO/km : 31,9958%

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO

ATOS DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

Nº 58 - ANO V

CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2016

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rocesso: 0001551-02.2015.8.16.0185 - Ref. m

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA LOTE 02URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A VALOR A PARTIR DE .: 26/02/2016

COMPOSIÇÃO DO CUSTO/km PROJETADO POR TIPO DE VEÍCULO

FROTA OPERANTE 2 35 158 10 85 9 73 17 44 433FROTA OPERANTE EXCLUSIVA SÁBADO (DOUBLE DECK) 0

1 QUILOMETRAGEM 12.606,96 256.937,97 1.064.997,88 41.114,88 496.567,23 61.778,20 371.832,58 98.240,51 236.208,57 2.640.284,78

ITENS DO CÁLCULO MICRO MICRO ESPECIAL COMUM SEMI PADRON PADRONPADRON HÍBRIDO

ARTICULADO 18 m

ARTICULADO 20 m

BIARTICULADO Custo/km médio

4 CUSTOS DEPENDENTES 0,8059 1,0927 1,2497 1,6615 1,7777 2,0132 2,5330 2,9617 3,3941 1,79224.1 COMBUSTÍVEL 0,5409 0,7328 0,8444 1,2065 1,2687 0,9665 1,7667 2,1206 2,1862 1,21784.2 LUBRIFICANTES 0,0216 0,0293 0,0338 0,0483 0,0507 0,0580 0,0707 0,0848 0,0874 0,04924.3 RODAGEM 0,0740 0,1089 0,1417 0,1417 0,1652 0,1652 0,1962 0,1962 0,2316 0,1609

4.4PEÇAS E ACESSÓRIOS e serviços de terceiros relativos à manutenção

0,1693 0,2216 0,2299 0,2651 0,2931 0,5736 0,4995 0,5602 0,8888 0,3585

4.5 BATERIAS 0,2500 0,0058

5PESSOAL DE OPERAÇÃO E DE ADMINISTRAÇÃO,

ENCARGOS E BENEFÍCIOS2,5626 2,5626 3,9863 3,8901 3,8901 4,2222 3,8901 3,8901 3,8901 3,8012

5.1 PESSOAL OPERACIONAL 1,4163 1,4163 2,1391 2,0906 2,0906 2,2872 2,0906 2,0906 2,0906 2,04605.2 ENCARGOS SOCIAIS - 42,3893% 0,6004 0,6004 0,9068 0,8862 0,8862 0,9695 0,8862 0,8862 0,8862 0,86735.3 BENEFÍCIOS 0,3565 0,3565 0,6553 0,6339 0,6339 0,6862 0,6339 0,6339 0,6339 0,61545.3.1 CESTA BÁSICA 0,2985 0,2985 0,5486 0,5307 0,5307 0,5772 0,5307 0,5307 0,5307 0,51535.3.2 PLANO DE SAÚDE 0,0350 0,0350 0,0643 0,0622 0,0622 0,0647 0,0622 0,0622 0,0622 0,06035.3.3 SEGURO DE VIDA 0,0037 0,0037 0,0067 0,0065 0,0065 0,0068 0,0065 0,0065 0,0065 0,00635.3.4 ABONO SALARIAL 0,0194 0,0194 0,0357 0,0345 0,0345 0,0375 0,0345 0,0345 0,0345 0,03355.5 FUNDO ASSISTENCIAL 0,0342 0,0342 0,0515 0,0502 0,0502 0,0502 0,0502 0,0502 0,0502 0,04915.6 PESSOAL DE ADMINISTRAÇÃO 0,1089 0,1089 0,1641 0,1609 0,1609 0,1609 0,1609 0,1609 0,1609 0,1569

ENCARGOS SOCIAIS - 42,3893% 0,0462 0,0462 0,0696 0,0682 0,0682 0,0682 0,0682 0,0682 0,0682 0,0665

6 CUSTO DE ADMINISTRAÇÃO 0,3109 0,3109 0,3779 0,3740 0,3740 0,7421 0,3740 0,3740 0,3740 0,37776.1.1 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 0,1321 0,1322 0,1991 0,1952 0,1952 0,1952 0,1952 0,1952 0,1952 0,1903

6.1.2OUTROS CUSTOS ADMINISTRATIVOS de ordem operacional

0,1788 0,1788 0,1788 0,1788 0,1788 0,1788 0,1788 0,1788 0,1788 0,1788

6.1.3 TAXA DE RISCO 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,3681 0,0000 0,0000 0,0000 0,00866.1.3.1 RISCO OPERACIONAL (EXCLUSIVO VEÍCULO

HÍBRIDO)0,3681 0,0086

7 AMORTIZAÇÃO 0,3990 0,2617 0,2824 0,3386 0,4599 0,6353 0,7399 0,7524 1,3349 0,49957.1 VEÍCULOS 0,3808 0,2473 0,2670 0,3201 0,4347 0,5975 0,6994 0,7111 1,2618 0,47217.2 INSTALAÇÕES, EDIFICAÇÕES E EQUIPAMENTOS 0,0182 0,0144 0,0154 0,0186 0,0252 0,0378 0,0405 0,0413 0,0731 0,02748 RENTABILIDADE JUSTA 0,7079 0,4621 0,5308 0,5945 0,8202 1,1997 1,3268 1,3470 2,8798 0,94868.1 VEÍCULOS 0,3581 0,2337 0,2685 0,3007 0,4149 0,5839 0,6711 0,6814 1,4567 0,47938.1 IMPOSTOS EXCLUSIVOS 0,1835 0,1198 0,1376 0,1541 0,2126 0,2992 0,3439 0,3491 0,7464 0,24568.2 INSTALAÇÕES, EDIFIC., EQUIPAM. E ALMOX 0,1100 0,0718 0,0825 0,0924 0,1274 0,2093 0,2062 0,2093 0,4475 0,14798.2 IMPOSTOS EXCLUSIVOS 0,0564 0,0368 0,0423 0,0473 0,0653 0,1073 0,1056 0,1072 0,2293 0,07589 IMPOSTOS, TAXAS E ARRE. 0,4072 0,3990 0,5467 0,5835 0,6229 0,7497 0,7540 0,7933 1,0100 0,6161

DESCONTO DOS BENS DE USO EXCLUSIVO -0,0982INVESTIMENTO NÃO REALIZADO -0,0785BASE PARA TRIBUTOS 4,7863 4,6900 6,4270 6,8587 7,3219 8,8125 8,8639 9,3253 11,8729 7,2425

9.1 TRIBUTOS FEDERAIS 0,0997 0,0977 0,1339 0,1429 0,1525 0,1836 0,1847 0,1943 0,2474 0,15099.1.3 IMPOSTO FEDERAL - CPRB - 2,00% 0,0997 0,0977 0,1339 0,1429 0,1525 0,1836 0,1847 0,1943 0,2474 0,15099.2 TRIBUTOS MUNICIPAIS 0,3075 0,3013 0,4128 0,4406 0,4703 0,5661 0,5694 0,5990 0,7627 0,46529.2.1 ISS - 2,00% 0,0997 0,0977 0,1339 0,1429 0,1525 0,1836 0,1847 0,1943 0,2474 0,15099.2.2 TAXA DE GERENCIAMENTO - 4,00% 0,2077 0,2036 0,2789 0,2977 0,3178 0,3825 0,3847 0,4047 0,5153 0,3143

10Recomposição da diferença de Custo de

Pessoal - 25 dias Fevereiro0,0225 0,0225 0,0356 0,0346 0,0346 0,0375 0,0346 0,0346 0,0346 0,0338

CUSTO km TOTAL 5,2160 5,1115 7,0093 7,4768 7,9793 9,5997 9,6525 10,1531 12,9175 7,8924PARTICIPAÇÃO DO LOTE 02 - CONSÓRCIO TRANSBUS PELO CUSTO/km : 32,2016%

R:\AOC\AOC_UCT\smcs\LICITAÇÃO\01 - TARIFA TÉCNICA\2016\CÁLCULO TARIFÁRIO - 2016\01 - TARIFA TÉCNICA - 2016 FEVEREIRO - R$ 3,70-01.02.2016 - R$ 3,6653 - 17.20 - 09.03.2015.xlsx - R$-km2

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Nº 58 - ANO V

CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2016

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA LOTE 03URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A VALOR A PARTIR DE .: 26/02/2016

COMPOSIÇÃO DO CUSTO/km PROPOSTOS POR TIPO DE VEÍCULO

FROTA OPERANTE 5 28 196 8 88 0 84 16 70 495FROTA OPERANTE EXCLUSIVA SÁBADO (DOUBLE DECK) 0

1 QUILOMETRAGEM 20.762,10 221.569,78 1.294.913,55 44.272,67 512.552,53 0,00 404.064,97 74.670,35 394.877,33 2.967.683,28

ITENS DO CÁLCULO MICRO MICRO ESPECIAL COMUM SEMI PADRON PADRONPADRON HÍBRIDO

ARTICULADO 18 m

ARTICULADO 20 m

BIARTICULADO Custo/km médio

4 CUSTOS DEPENDENTES 0,8060 1,0926 1,2496 1,6614 1,7777 2,5330 3,0050 3,4509 1,84404.1 COMBUSTÍVEL 0,5410 0,7328 0,8443 1,2064 1,2687 1,7666 2,1622 2,2409 1,25714.2 LUBRIFICANTES 0,0216 0,0293 0,0338 0,0483 0,0507 0,0707 0,0865 0,0896 0,05034.3 RODAGEM 0,0740 0,1089 0,1417 0,1417 0,1652 0,1962 0,1962 0,2316 0,1636

4.4PEÇAS E ACESSÓRIOS e serviços de terceiros relativos à manutenção

0,1693 0,2216 0,2298 0,2651 0,2931 0,4995 0,5602 0,8888 0,3730

4.5 BATERIAS 0,0000 0,0000

5PESSOAL DE OPERAÇÃO E DE ADMINISTRAÇÃO,

ENCARGOS E BENEFÍCIOS2,5625 2,5625 3,9862 3,8900 3,8900 0,0000 3,8900 3,8900 3,8900 3,8236

5.1 PESSOAL OPERACIONAL 1,4163 1,4163 2,1391 2,0906 2,0906 0,0000 2,0906 2,0906 2,0906 2,05675.2 ENCARGOS SOCIAIS - 42,3893% 0,6004 0,6004 0,9067 0,8862 0,8862 0,0000 0,8862 0,8862 0,8862 0,87185.3 BENEFÍCIOS 0,3565 0,3565 0,6553 0,6339 0,6339 0,0000 0,6339 0,6339 0,6339 0,62075.3.1 CESTA BÁSICA 0,2985 0,2985 0,5486 0,5307 0,5307 0,0000 0,5307 0,5307 0,5307 0,51965.3.2 PLANO DE SAÚDE 0,0350 0,0350 0,0643 0,0622 0,0622 0,0000 0,0622 0,0622 0,0622 0,06095.3.3 SEGURO DE VIDA 0,0037 0,0037 0,0067 0,0065 0,0065 0,0000 0,0065 0,0065 0,0065 0,00645.3.4 ABONO SALARIAL 0,0194 0,0194 0,0357 0,0345 0,0345 0,0000 0,0345 0,0345 0,0345 0,03385.5 FUNDO ASSISTENCIAL 0,0342 0,0342 0,0515 0,0502 0,0502 0,0000 0,0502 0,0502 0,0502 0,04945.6 PESSOAL DE ADMINISTRAÇÃO 0,1089 0,1089 0,1641 0,1609 0,1609 0,0000 0,1609 0,1609 0,1609 0,1580

ENCARGOS SOCIAIS - 42,3893% 0,0462 0,0462 0,0695 0,0682 0,0682 0,0000 0,0682 0,0682 0,0682 0,0670

6 CUSTO DE ADMINISTRAÇÃO 0,3104 0,3104 0,3773 0,3735 0,3735 0,3735 0,3735 0,3735 0,36996.1.1 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 0,1322 0,1322 0,1991 0,1952 0,1952 0,1952 0,1952 0,1952 0,1917

6.1.2OUTROS CUSTOS ADMINISTRATIVOS de ordem operacional

0,1782 0,1782 0,1782 0,1782 0,1782 0,1782 0,1782 0,1782 0,1782

6.1.3 TAXA DE RISCO 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,00006.1.3.1 RISCO OPERACIONAL (EXCLUSIVO VEÍCULO

HÍBRIDO)0,0000

7 AMORTIZAÇÃO 0,4281 0,2238 0,2979 0,1822 0,3793 0,6957 0,8684 1,2241 0,49747.1 VEÍCULOS 0,4043 0,2116 0,2815 0,1722 0,3585 0,6576 0,8209 1,1570 0,47017.2 INSTALAÇÕES, EDIFICAÇÕES E EQUIPAMENTOS 0,0237 0,0122 0,0164 0,0099 0,0208 0,0381 0,0475 0,0671 0,02738 RENTABILIDADE JUSTA 0,7653 0,3964 0,5609 0,3202 0,6781 1,2507 1,5590 2,6473 0,96348.1 VEÍCULOS 0,3870 0,2005 0,2836 0,1619 0,3429 0,6325 0,7884 1,3388 0,48728.1 IMPOSTOS EXCLUSIVOS 0,1984 0,1028 0,1454 0,0830 0,1758 0,0000 0,3243 0,4042 0,6864 0,24988.2 INSTALAÇÕES, EDIFIC., EQUIPAM. E ALMOX 0,1189 0,0616 0,0871 0,0497 0,1053 0,1943 0,2422 0,4113 0,14978.2 IMPOSTOS EXCLUSIVOS 0,0610 0,0316 0,0447 0,0255 0,0540 0,0000 0,0996 0,1242 0,2109 0,07679 IMPOSTOS, TAXAS E ARRE. 0,4145 0,3901 0,5506 0,5468 0,6039 0,7437 0,8248 0,9856 0,6093

DESCONTO DOS BENS DE USO EXCLUSIVO -0,0902INVESTIMENTO NÃO REALIZADO -0,2450BASE PARA TRIBUTOS 4,8722 4,5857 6,4719 6,4272 7,0985 8,7427 9,6958 11,5857 7,1631

9.1 TRIBUTOS FEDERAIS 0,1015 0,0955 0,1348 0,1339 0,1479 0,1821 0,2020 0,2414 0,14929.1.3 IMPOSTO FEDERAL - CPRB - 2,00% 0,1015 0,0955 0,1348 0,1339 0,1479 0,1821 0,2020 0,2414 0,14929.2 TRIBUTOS MUNICIPAIS 0,3130 0,2946 0,4157 0,4129 0,4560 0,5616 0,6228 0,7442 0,46019.2.1 ISS - 2,00% 0,1015 0,0955 0,1348 0,1339 0,1479 0,1821 0,2020 0,2414 0,14929.2.2 TAXA DE GERENCIAMENTO - 4,00% 0,2115 0,1990 0,2809 0,2790 0,3081 0,0000 0,3795 0,4208 0,5029 0,3109

10Recomposição da diferença de Custo de

Pessoal - 25 dias Fevereiro0,0225 0,0225 0,0356 0,0346 0,0346 0,0327 0,0346 0,0346 0,0346 0,0340

CUSTO km TOTAL 5,3092 4,9983 7,0580 7,0085 7,7369 0,0327 9,5210 10,5552 12,6059 7,8064PARTICIPAÇÃO DO LOTE 03 - CONSÓRCIO PIONEIRO PELO CUSTO/km : 35,8002%

R:\AOC\AOC_UCT\smcs\LICITAÇÃO\01 - TARIFA TÉCNICA\2016\CÁLCULO TARIFÁRIO - 2016\01 - TARIFA TÉCNICA - 2016 FEVEREIRO - R$ 3,70-01.02.2016 - R$ 3,6653 - 17.20 - 09.03.2015.xlsx - R$-km3

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO

ATOS DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

Nº 58 - ANO V

CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2016

Página 109

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rocesso: 0001551-02.2015.8.16.0185 - Ref. m

ov. 1828.3 - Assinado digitalm

ente por Rodrigo S

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