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AULA 06 ARQUITETURA E URBANISMO CURSO: ENGENHARIA CIVIL Prof: Ana Letícia

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AULA 06

ARQUITETURA E URBANISMOCURSO: ENGENHARIA CIVIL

Prof: Ana Letícia

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HMV-1; HMV-2; HMV-3CONTINUAÇÃO DA AULA 05

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Exemplo:Situação 01:H = L+2xRH= 14 + 2x8H = 30mPorém, supondo que a altura de cada pavimento seja de 2,70m e que a torre em questão possua T+15 pavimentos a mesma se encaixará na altura solicitada?

H = 43,20mOu seja, 2,70x16 = 43,20m (inviável)Há, neste caso a necessidade de aumentar o recuo ou reduzir a quantidade de pavimentos.

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Exemplo:Situação 02:H = L+2xRH= 14 + 2x15H = 44mPorém, supondo que a altura de cada pavimento seja de 2,70m e que a torre em questão possua T+15 pavimentos a mesma se encaixará na altura solicitada?

H = 43,20mOu seja, 2,70x16 = 43,20m (viável)

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HMV-4

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HMV-4

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HMV-4 – Exercício 02 (resolução em sala)

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Referência Bibliográfica -aula 06:

Código de Projetos e execuções de obras e edificações do município de Campinas – Lei complementar nº 9 de 23 de dezembro de 2003

Estatudo da cidade - Lei nº 10.257/2001

Plano Diretor de Campinas

Sites:http://www.ibam.org.br/media/arquivos/estudos/estatuto_cidade.pdf

http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2721464/artigo-183-da-constituicao-federal-de-1988

http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10657746/artigo-182-da-constituicao-federal-de-1988

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CÓDIGO DE PROJETOS E EXECUÇÕES DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

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Do licenciamento:

Instalação – para instalação de canteiro de obras e edificações provisórias necessárias para o início da obra.Alvará de aprovação – válido por 3 anos.Alvará de execução – válido por prazo de 2 anos. Este pode ser renovado uma única vez, pelo mesmo período. No caso de duas ou mais torres o alvará pode ser solicitado para cada torre individualmente.O documento em questão pode ser cassado. No caso da cassação o prazo é interrompido e volta a se contar o prazo após liberação dos órgãos responsáveis pela fiscalização.Certificado de conclusão – para utilização regular do imóvel.Alvará de uso – pode ser pedido junto com o certificado de conclusão.

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Uma obra pode ter um certificado de conclusão de obra parcial, se a parte concluída atender, para o uso que se destina, as exigências mínimas previstas na Legislação Edilícia e Lei de uso e ocupação do solo.

Exemplo:

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Algumas definições:

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Algumas definições:

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Dos projetos:

Avanços em recuos ou afastamentos, respeitando os limites para cada caso.Uso de saliências, floreiras, beirais, marquises, piscinas descobertas, espelhos d’água.

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Dos projetos:

Livre execução, ainda que em recuos dos seguintes itens:Pérgolas – 20% da área contida em seu perímetro.Passadiços (largura máxima de 20% da testada do imóvel, limitado ao máximo de 3m), abrigos de gás, lixeiras, guarita e cobertura para proteção contra intempéries para veículos e/ ou pedestres.

A porcentagem P do item V não poderá ocupar mais de 60% da faixa de recuo.

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Dos projetos:

Coberturas leves sobre recuo em atividades comerciais.Bares, restaurantes, lanchonete e soveteria.H max = 4,0mNão seja possível circulação e permanência de pessoas na parte de cima da cobertura. Não ocupe área maior que 60% da área do recuo e tenha dimensão frontal de no máximo 60% da testada. Não caia água da chuva na calçada e vizinhos.

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Grupo A:Repouso (habitação, prestação de serviços de saúde e educação)Estar e estudo (habitação)Mínimo de 2,5m de pé direito e 8,00m² de área (inscrição de círculo de 2,00m de diâmetro no plano do piso).2 dorms – o segundo poderá ter 6,00m²3 dorms – o terceiro poderá ter 5m²

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Grupo B:Repouso (serviço de hospedagem)Estudo (serviço de educação até nível pré-escola)Trabalho, reunião, espera e prática de exercício físico ou esporte

Mínimo de 2,5m de pé direito e 10,00m² de área (inscrição de círculo de 2,50m de diâmetro no plano do piso).

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Grupo C:Cozinhas, copas, lavanderias e vestiários

Cozinhas: Mínimo de 2,5m de pé direito e possibilitar inscrição de círculo de 1,40m de diâmetro no plano do piso.Copas, lavanderias e vestiários: Mínimo de 2,5m de pé direito e possibilitar inscrição de 1,20m de diâmetro no plano do piso.

Apartamentos com estar e dois dorms será admitida a classificação no grupo C dos demais compartimentos usualmente classificados no GRUPO A.

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Grupo D:Instalações sanitárias,Áreas de circulação em geral,Depósitos com área menor ou igual a 2,5m²Qualquer outro tipo de compartimento que exija meios mecânicos e artificiais de ventilação e iluminação.

Mínimo de 2,3m de pé direito e possibilitar inscrição de círculo de 0,80m de diâmetro no plano do piso.Os compartimentos destinados exclusivamente à equipamentos terão pé direito compatível com sua função.

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Habitações populares de interesse social poderão ter pé direito de 2,4m.

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O ESTATUDO DA CIDADE

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O Brasil é um dos países que mais rapidamente se urbanizou em todo o mundo. Em 50 anos nos transformamos de um país rural em um país eminentemente urbano, onde 82% da população moram em cidades. Este processo de transformação do habitat e da sociedade brasileira produziu uma urbanização predatória, desigual e, sobretudo, iníqua. O Estatuto da Cidade representa o encontro do país com sua face urbana, com um futuro que esperamos, irá transformar a herança do passado.

Poucas leis na história nacional foram construídas com tanto esforço coletivo elegitimidade social. Esta é a grande vitória do Estatuto, que no entanto somentese efetivará na medida em que as forças sociais que o construíram, o tornemrealidade e façam valer as importantes conquistas nele contidas.

Seus princípios fundamentais: a gestão democrática; a justa distribuição dos ônus e benefícios decorrentes do processo de urbanização; a recuperação dos investimentos do poder público que tenham resultado em valorização de imóveis urbanos e o direito a cidades sustentáveis, à moradia, à infra-estrutura urbana e aos serviços públicos, conferem aos municípios novas possibilidades e oportunidades de gestão e financiamento de seu desenvolvimento; na busca e materialização de uma melhor qualidade de vida para as atuais e futuras gerações.

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Os problemas urbanos não são novos. Fazem parte do quotidiano de nossascidades e cada vez mais se avolumam: periferias longínquas e desprovidasde serviços e equipamentos urbanos essenciais; favelas, invasões, vilas ealagados nascem e se expandem; a retenção especulativa de terrenos éconstante; o adensamento e a verticalização sem precedentes podem serverificados com freqüência; a poluição de águas, do solo e do ar assumegrandes proporções; dentre outros variados e negativos aspectos.A distribuição dos benefícios decorrentes do processo de urbanização éhistoricamente injusta e resultante de décadas de descaso, de incompreensão, de preconceito, e de atuação privilegiada voltada apenas para alguns setores da cidade. O quadro urbano atual se constitui em um dos maiores desafios neste século que se inicia.Atuações sucessivas, porém pontuais, foram comprovadamente insuficientes para diminuir ou resolver as questões mais agudas da maioria da população brasileira, que é pobre, e se encontra vivendo precariamente em nossas cidades.

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Artigo 182 da Constituição Federal de 88.

Parcelamento ou Edificação Compulsórios:São instrumentos urbanísticos a serem utilizados pelo Poder Público municipal, como forma de obrigar os proprietários de imóveis urbanos a utilizar socialmente esses imóveis, de acordo com o disciplinado no Plano Diretor do Município. Esta obrigação pode ser: o parcelamento de uma área urbana subutilizada ou não utilizada, com a qual o proprietário está se beneficiando do processo de especulação imobiliária; ou a edificação de uma área urbana não edificada, visando ao uso máximo do potencial de uso e construtivo da propriedade, provocando uma destinação social que beneficie a coletividade.

O Estatuto da Cidade, por meio dos artigos 5° e 6°, disciplina os instrumentos do parcelamento ou edificação compulsórios, introduzindo o instrumento da utilização compulsória, que poderão ser aplicados nas propriedades urbanas situadas nas áreas urbanas delimitadas no Plano Diretor como áreas que não estão atendendo a sua função social.

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Artigo 182 da Constituição Federal de 88.

Criação do Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo (IPTU)

FATO GERADORO imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos itens seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

I – meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;II – abastecimento de água;III – sistema de esgotos sanitários;IV – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;V – escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.

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Artigo 182 da Constituição Federal de 88.

Desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública

A desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública, de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas iguais e sucessivas, assegurados o valor da indenização e os juros legais (art. 182,§ 4º, III, CF), constitui ressalva do Constituinte para propiciar a política urbana contra o especulador imobiliário, com certeza.

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Fonte: Justiça Brasileira http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2721464/artigo-183-da-constituicao-

federal-de-1988

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Fonte: Justiça Brasileira http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2721464/artigo-183-da-constituicao-

federal-de-1988

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Plano Diretor

O Plano Diretor é um conjunto de princípios e regras orientadoras e indutoras do ordenamento e da ocupação físico-territorial-ambiental do município, visando a que a cidade seja acessível e justa ao conjunto de seus habitantes.O Plano Diretor pode ser entendido como elemento definidor dos objetivos e diretrizes estratégicas e globais do desenvolvimento urbano e rural da cidade.Deve configurar-se como um instrumento de indução e articulação dos processos de tomada de decisões, servindo de principal referência para a definição e implementação de mecanismos legais, administrativos e políticos, envolvendo as ações de longo, médio e curto prazo, visando tornar a cidade mais equilibrada, sob o aspecto físico-territorial, ambiental, econômico e social.

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Plano Diretor