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GISELE SOUZA DE OLIVEIRA SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIOR SÉRGIO RICARDO DE SOUZA WILLIAN SILVA Audiência de Custódia: Dignidade Humana, controle de convencionalidade, prisão cautelar e outras alternativas (Lei 12.403/2011) EDIÇÃO EDITORA LUMEN JURIS RIo DE JANEIRO 2015 STJ00101561

Audiência de Custódia - CORE · Souto Ricardo Lodi Ribeiro João Marctllo de LimaAssafilll Roberto C. Vale Ferreira João Theotonio Mendes de Almeida Jr. Sérgio André Rocha José

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Editores João de AlmeirJa

João Luiz da Silva Almeida

Conselho Editorial

Gina Vida! Marcilio Pom peu Luigi Bonizzato GiseleCittadino Luis Carlos Alcoforado

Gustavo Noronha de Ávila Luiz Henrique Sormani Barbugiani Gustavo Sénécha! de Goffredo Manoel Messias Peixinho

Helena Elias Pinto Marcellus Polastri Lima Jean Carlos Fernandes Marcelo Ribeiro Uchôa

JersonCarneiro Gonçalves Junior Marco Aurélio Bezerra de Melo João Ca~os Souto Ricardo Lodi Ribeiro

João Marctllo de LimaAssafilll Roberto C. Vale Ferreira João Theotonio Mendes de Almeida Jr. Sérgio André Rocha

José Emílio Mtldauar Victor Gameiro Drummond LeonardóEI-Amme Souza eSilva daOunha Sidney Guerra

(úCio Antônio Chamon Juniu'r:

nemérito: Marcos Jurucna Villela SOlJto {in memoriam)

: Conselho Consultivo Ao"'",,,

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aSch eYt:r Navarro Caio de Oliveira Lima ins Soares '" Francisco de Assis M. Tavares 'os Souza Ricardo Máximo Gomes Ferraz

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GISELE SOUZA DE OLIVEIRA

SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIOR

SÉRGIO RICARDO DE SOUZA

WILLIAN SILVA

Audiência de Custódia: Dignidade Humana, controle de convencionalidade,

prisão cautelar e outras alternativas (Lei 12.403/2011)

2ª EDIÇÃO

EDITORA LUMEN JURIS

RIo DE JANEIRO

2015

STJ00101561

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Editores João de Almeida

João Luiz da Silva Almeida

CDnsel~o: Edilorial . ,<3

Adriano Pilatti Gina Vi daJ ~I;CiliO Pompeu Luigi Bonizzato Alexandre Morais da Rosa Gis el~ t ittad i no Luis Carlos Alcoforado

Ana Alice De Carli Gustavo NO FQJltla de Ávila Luiz Henrique Sormani Barbugiani Beatriz Souza Costa Gustavo Sénêt:tiaJ de Gofiredo Manoel Messias Peixinho Bleine Queiroz Caúla Helena Elias Pinto Marcellus Polastri Lima

Caroline Regina dos Santos Jean Car!o$;.f~rnandes Marcelo Ribeiro Uchõa Daniele Maghelly Menezes Moreira

Diego Araujo Campos Jers on Carneir~rgQ nça!ves Jun io r

João CtirtÓs Souto Marco Aurélio Bezerra de Melo

Ricardo Lodi Ribeiro Emerson Garcia João Marcelo de Lima As safim Roberto C. Vale Ferreira

Firly Nascimento Filho João Theotonio Mendes de Almeida Jr. Sérgio André Rocha Flávio Ahmed José Emílio Medauar Victor Gameiro Drummond

Frederico Price Grechi Leo nardoEI-/l.mme Souza e Silva da Cunha Sidney Guerra Geraldo L. M. Prado LÚCio Antõnio Charnon JUl1 íof:~:

Conselheiro beneméritb~ Marcos Juruena Villela Souto {in memoriam)

~' Conselho Consultivo .~ .

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Andreya Mendes de Almeida Scheter Navarro Gaio de Oliveira Lima Antonio Carlos Martins Soares Francisco de Assis M. Tavares Artur de Brito Gueiros Souza Ricardo Máximo Gomes Ferraz

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Telefax (11) 5908-0240 Tel. (48) 9981 -9353

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1S dos motivos que nos levaram, enquanto

, a dedicá-la, meritoriamente, àquele que é

~sponsável por lançar luzes sobre o problema

:eramento, da insuficiente aplicação da Lei

nplantação e difusão do projeto de "audiência

ciário Brasileiro, o Ministro do Supremo Tri­lo Lewandowski.

Gisele Souza de Oliveira

Samuel Meira Brasil Junior

Sergio Ricardo de Souza

Willian Silva

Sumário

Prefácio.................................................................................... 1

Introdução................... ............................................................ 5

1. Conceito e Princípios do Processo Penal.......................... 9

1.1. Conceito de Processo Penal........................................... 9

1.2. Princípios Constitucionais Vinculados

ao Processo Penal e à Audiência de Custódia ...................... 10

1.2.1. Princípio da Dignidade da Pessoa Humana ............. 12

1.2.2. Princípio da Proporcionalidade................................ 15

1.2.2.1. O Princípio da Proporcionalidade:

Positivação no Ordenamento Constitucional

Brasileiro e Aplicação ao Sistema Penal.... ..................... 19

1.2.3. Princípio do Juiz Natural......................................... 23

1.2.4. Princípio da Legalidade............................................ 25

1.2.4.1. Reserva da Lei e Reserva da Norma .................. 26

1.2.5. Princípio da Igualdade ou Isonomia Processual....... 28

1.2.6. Princípio do Devido Processo Legal ........................ 31

1.2.7. Princípio da Publicidade........................................... 35

1.2.8. Princípio da Presunção de Inocência ....................... 38

1.2.9. Princípio "Nemo tenetur se detegere" ...................... 41

1.2.9.1. Proibição de autoincriminação

e audiência de custódia ............................ ...................... 44

1.2.10. Princípio do Contraditório ..................................... 47

1.2.10.1. Contraditório na audiência de custódia ........... 50

1.2.11. Princípio da Ampla Defesa..................................... 53

1.2.11.1. Direito de audiência ou de presença ................. 56

1.2.12. Princípio da Razoável Duração do Processo .......... 59

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1.2.13. Princípio do Promotor Natural.............................. 62 1.2.14. Princípio do Duplo Grau de Jurisdição ................... 65

1.3. Princípios Gerais Aplicáveis ao Processo Penal... .......... 68 1.3.1. Princípio da investigação ou da verdade material ou real............................................... 68 1.3.2. Princípio da imediação ou da oralidade. .................. 73 1.3.3. Princípio da Identidade Física do Juiz ...................... 75

1.3.4. Princípio da Obrigatoriedade da Ação Penal........... 78 1.3.5. Princípio da Oficialidade ......................................... 82 1.3.6. Princípio da Indisponibilidade................................. 83 1.3.7. Princípio da Iniciativa das Partes ............................. 85 1.3.8. Princípio do Impulso OficiaL......... ......................... 88 1.3.9. Princípio do Livre Convencimento Motivado .......... 91 1.3.10. Princípio da aquisição ou da comunhão

das provas.......................................................................... 96 1.3.11. Princípio da Formalidade ............. .............. ............ 99

2. Audiência de Apresentação do Preso

ou Audiência de Custódia ..................................................... 101 2.1. Origem, alcance e justificativas para o advento da Lei 12.403/2011 ............................................... 102 2.2. Definição e previsão normativa da audiência de custódia ...................................................... 106 2.3. Modelo da audiência de apresentação do preso ou audiência de custódia ........................................ 109

2.4. Omissão (ausência de implantação) da Audiência de Custódia............................. ....................... 111

2.4.1. Inconstitucionalidade progressiva ............................ 114 2.5. Audiência de Custódia: regulamentação administrativa ............................................ 116 2.6. Desconstruindo a rejeição à implantação da "Audiência de Custódia" .... ................... ........................... 120

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do Promotor Natural .............................. 62

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da aquisição ou da comun hão

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do Duplo Grau de Jurisdição......... .......... 65

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lo Impulso Oficial................ ............ ........ 88

lo Livre Convencimento Motivado.......... 91

................................................................. 96

da Formalidade..................... ......... ......... 99

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2.403/2011 ............................................... 102

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ustódia .................................................... 111

:ionalidade progressiva............................ 114

ministrativa ............................................ 116 o a rejeição à implantação

:ustódia".................................................. 120

3. Natureza Jurídica Cautelar da Prisão Preventiva............ 129

3.1. Mitigação dos Efeitos da Prisão em Flagrante ................ 131

3.2. Hipossuficiência do agente ............................................ 137 3.3 Omissão quanto ao cumprimento do disposto no art. 310 do CPP ............................................ 138

4. Prisão Preventiva: Natureza Jurídica ................................ 141

4.1. Momento Adequado para Decretação da Prisão Preventiva ............................................................. 142

4.2. Legitimidade para requerer ou representar

pelo decreto de Prisão Preventiva ......................................... 143

4.2.1. Legitimidade do assistente do Ministério Público ........................................................ 144

4.3. Prisão em Flagrante: Conversão "ex-officio" em preventiva .................................................... 145

4.4. Requisitos, Fundamentos e Pressupostos da Prisão Preventiva ............................................................. 148

4.4.1. Fundamentos ou motivos para a prisão preventiva ............................................................ 151

4.4.1.1. Garantia da Ordem Pública ............................... 151 4.4.1.2. Garantia da Ordem Econômica ......................... 153

4.4.1.3. Conveniência [necessidade]

da Instrução Criminal.. .................................................. 154

4.4.1.4. Assegurar a Aplicação da Lei Penal. .................. 156

4.4.1.5. Principio da isonomia e extensão da liberdade (CPP, art. 580) ............................................................... 157

5. Prisão Domiciliar............................................................... 159

5.1. Espécies, natureza jurídica e detração ............................ 160 5.2. Hipóteses de Cabimento da Prisão Domiciliar Cautelar .............................................. 161

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6. Das Outras Medidas Cautelares:

Alternativas à Prisão .......................................................... ... 163

6.1. Requisitos para a Aplicação

das Medidas Cautelares .... ........ ............................................ 164 6.2. Submissão das Medidas Cautelares

aos Pressupostos do art. 313 do CPP .............. ...................... 165

6.3. Legitimidade para requerer ou representar

pelo decreto de Medidas Cautelares ............... .. ... ................. 167

6.4. Procedimento aplicável às medidas cautelares ............... 167

6.5. Medidas Cautelares Alternativas

à Prisão Preventiva ............................................................... 169

6.5.1. Comparecimento periódico em juízo ................. ...... 170

6.5.2. Proibição de acesso e frequência

a determinados lugares .. ............. ....................................... 170

6.5.3. Proibição de Manter Contato

com Pessoa Determinada (Ordem de Afastamento) ......... 172

6.5.4. Proibição de ausentar-se da Comarca

quando a permanência seja conveniente

ou necessária para a investigação ou instrução ................ 173

6.5.5. Recolhimento domiciliar no período noturno

e nos dias de folga quando o investigado

ou acusado tenha residência e trabalho fixos ................... .. 174

6.5.6. Suspensão do exercício de função pública

ou de atividade de natureza econômica

ou financeira quando houver justo receio

de sua utilização para a prática de infrações penais ......... 176

6.5.7. Internação provisória do acusado

nas hipóteses de crimes praticados com violência

ou grave ameaça, quando os peritos concluírem

ser inimputável ou semi-imputável

(art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração ..... 177

STJ00101561

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lidas Cautelares: ão ............................................................. 163 ra a Aplicação

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de Manter Contato

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nência seja conveniente

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;a quando o investigado

a residência e trabalho fixos ..................... 174

ando houver justo receio

para a prática de infrações penais ......... 176

~o Penal) e houver risco de reiteração ..... 177

6.5.8. Fiança, nas infrações que a admitem,

para assegurar o comparecimento a atos

do processo, evitar a obstrução do seu andamento

ou em caso de resistência injustificada à ordeln judicial ................................................................. 178 6.5.9. Monitoração eletrônica ............................................ 179

6.5.10. Proibição de ausentar-se do País e apreensão do passaporte ....................................... 180

Referências Bibliograficas ..................................................... 183

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