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Seco Regional
dos Aores do Tribunal de Contas
Auditoria ao Cumprimento de Recomendaes
Efectuadas ALRA
Proc. n. 12 FS / 2003
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 2
SIGLAS E ABREVIATURAS ......................................................................3
SUMRIO ..............................................................................................4
CAPTULO I PLANO GLOBAL DA AUDITORIA.......................................5
I.1 Introduo ....................................................................................5
1. Enquadramento .......................................................................... 5
2. Objectivos e Fundamentos da Aco .............................................. 5
3. Condicionantes e limitaes.......................................................... 6
I.2 Metodologia...................................................................................6
1. Planeamento .............................................................................. 7
2. Execuo ................................................................................... 8
I.3 Recomendaes formuladas no relatrio de auditoria n.
19/01 .........................................................................................9
CAPTULO II OBSERVAES .............................................................12
Seco I Concursos e consultas ao mercado .............................................. 13
Seco II Autorizao das despesas ......................................................... 18
Seco III Cabimento oramental ............................................................ 23
Seco IV Requisies............................................................................ 25
Seco V Reservas de transporte e alojamento e controlo das comisses
parlamentares .............................................................. ...... 31
Seco VI Controlo interno e conformidade documental .............................. 34
CAPTULO III CONTRADITRIO........................................................43
CAPTULO IV CONCLUSES/NOVAS RECOMENDAES ....................51
DECISO..............................................................................................53
EMOLUMENTOS ....................................................................................54
ANEXOS ...............................................................................................55
Anexo I Deslocaes auditadas ............................................................. 56
Anexo II Bilhete de transporte areo anexo aos BI ................................. 66
FICHA TCNICA..................................................................................... 72
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 3
SIGLAS E ABREVIATURAS
ALRA Assembleia Legislativa Regional dos Aores
AR Assembleia da Repblica
BI Boletim itinerrio
DL Decreto-lei
DLR Decreto Legislativo Regional
DRR Decreto Regulamentar Regional
IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado
POCP Plano Oficial de Contabilidade Pblica
TC Tribunal de Contas
UAT II Unidade de Apoio Tcnico II
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 4
SUMRIO
No Programa de Fiscalizao da Seco Regional dos Aores do Tribunal
de Contas para 2003, aprovado pelo Plenrio Geral do Tribunal de Contas,
em sesso de 19 de Dezembro de 2002, constava a realizao de uma
auditoria ao cumprimento de recomendaes formuladas em auditorias
efectuadas Assembleia Legislativa Regional.
Assim, a auditoria teve por objectivos verificar o acatamento das
recomendaes formuladas na aco sobre as despesas associadas a
deslocaes, desenvolvida no ano de 2001, procurando-se, em especial,
testar os nveis de controlo interno, o principal ponto fraco da auditoria
anterior.
Foram analisadas a totalidade das despesas emergentes de deslocaes
no perodo compreendido entre 1 de Junho e 30 de Setembro de 2003.
As recomendaes formuladas pelo Tribunal de Contas obtiveram,
globalmente, acatamento. Notaram-se progressos significativos ao nvel do
controlo interno, apesar de haver ainda aspectos a necessitarem de
aperfeioamento.
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 5
CAPTULO I PLANO GLOBAL DA AUDITORIA
I.1 Introduo
1. Enquadramento
No Programa de Fiscalizao da Seco Regional dos Aores do Tribunal
de Contas para 2003, aprovado pelo Plenrio Geral do Tribunal de Contas,
em sesso de 19 de Dezembro de 2002, constante da Resoluo n.
2/2003, publicada no Dirio da Repblica, II srie, n. 9, de 11 de Janeiro
de 2003, encontra-se prevista uma auditoria ao cumprimento das
recomendaes formuladas Assembleia Legislativa Regional dos Aores
(ALRA), no relatrio n. 19/01, respeitante aco de fiscalizao
realizada s despesas associadas a deslocaes. O desenvolvimento dos
trabalhos teve em linha de conta a Informao n. 1/2003, de 30 de Maio
de 2003, da UAT II, a qual definiu a metodologia e a calendarizao das
diferentes fases da auditoria.
2. Objectivos e Fundamentos da Aco
No relatrio n. 19/01, aprovado em 3 de Outubro de 2002, determinou-se
que a ALRA deveria comunicar, ao Tribunal de Contas, no prazo de seis
meses, as medidas tomadas no sentido de se alterarem os procedimentos
menos adequados que haviam sido encontrados na auditoria desenvolvida
s despesas suportadas pelo Oramento da ALRA, referentes a
deslocaes efectuadas nos primeiros cinco meses do ano de 2001.
Pelo ofcio n. 3120, de 9 de Maio de 2003, a ALRA revelou ter
diagnosticado diversas incorreces, no perodo do ano no abrangido
pela primeira auditoria, compreendido entre Junho e Dezembro de 2001,
no tendo, contudo, informado sobre as medidas tomadas. Entretanto, na
sequncia de promoo do Ministrio Pblico, a ALRA informou que as
situaes detectadas haviam sido regularizadas (ofcio n. 8118, de 24 de
Novembro de 2003).
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 6
Constituiu, no entanto, objectivo desta auditoria, tal como j ficou explicito,
verificar o acatamento das recomendaes formuladas na aco inicial,
procurando-se, em especial, testar os nveis de controlo interno, o principal
ponto fraco da auditoria anterior.
3. Condicionantes e limitaes
No se verificou qualquer tipo de obstculos ao normal desenvolvimento
da aco. Deve salientar-se a colaborao prestada pelas pessoas
contactadas, satisfazendo as solicitaes da equipa de auditoria e
prestando os esclarecimentos complementares que posteriormente foram
pedidos.
As concluses da auditoria tm como nica referncia a informao
recolhida no servio auditado. Esses elementos no foram circularizados
com os fornecedores de servio de transporte e alojamento, ao contrrio
do ocorrido na auditoria anterior.
I.2 Metodologia
Foram verificados os procedimentos e os documentos de despesa
respeitantes a deslocaes efectuadas entre 1 de Junho e 30 de Setembro
de 2003, perodo do ano diferente do seleccionado na primeira auditoria
que, como j foi referido, abrangeu os primeiros 5 meses do ano de 2001.
O prazo seleccionado compreendeu, entre outras, as deslocaes Horta,
no mbito dos Plenrios de Junho e de Setembro, ilha das Flores, para
as Jornadas Parlamentares do Partido Socialista, s ilhas de So Miguel,
Terceira e Faial para acompanhamento do Presidente da Repblica, por
ocasio dos dias de Portugal e da Autonomia. O anexo I identifica todas as
deslocaes auditadas, seus motivos e documentao relacionada,
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 7
nomeadamente, BI de ajudas de custo e informao sobre transportes e
alojamentos.
O mapa que se segue resume os motivos das deslocaes efectuadas.
Objectivo das Deslocaes S. Miguel Terceira Faial S. Maria S. Jorge Flores Pico Lisboa Porto EUA TOTAL
Apoio ao grupo parlamentar 1 2 1 4Conferncia de lderes 2 2Formao 1 1 1 1 4Jornadas Parlamentares 2 2 26 30Misso oficial 1 2 1 4National Conference State Legislatures 2 1 6 9Participao em colquio 2 1 3Plenrio 82 82Plenrio Jovem 4 4Reunio de Comisso 13 15 10 4 2 7 51Reunio de grupo parlamentar 2 2Reunio da mesa 2 2Visita do Presidente da Repblica 15 23 5 43Visitas Oficiais 10 13 5 1 3 1 5 38
TOTAL 45 56 114 5 6 34 5 5 1 7 278
O desenvolvimento da auditoria compreendeu as etapas de planeamento,
execuo e relato. O relatrio encontra-se estruturado em 4 captulos,
correspondentes s diversas fases de desenvolvimento dos trabalhos,
assim ordenados:
Captulo I Plano global da auditoria
Captulo II Observaes
Captulo III Contraditrio
Captulo IIV Concluses/Novas Recomendaes
1. Planeamento
A fase de planeamento iniciou-se com a leitura e anlise do relatrio de
auditoria anteriormente aprovado1, dedicando-se especial ateno s
recomendaes efectuadas. Procedeu-se, em simultneo, anlise do
ofcio da ALRA, de Maio de 2003, documento em que aquela Instituio
formalizou o diagnstico efectuado s deslocaes realizadas entre Junho
e Dezembro de 2001, perodo no abrangido por aquela auditoria.
1 Relatrio n. 19/01, aprovado em 3 de Outubro de 2002.
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 8
Procedeu-se, ainda, ao levantamento de informao de contedo genrico
e especfico sobre a realizao de despesas associadas a deslocaes.
Na preparao dos trabalhos de campo, solicitou-se, ao servio a auditar,
que procedesse seleco documental de toda a informao referente s
deslocaes a integrar na presente auditoria.
2. Execuo
O trabalho de campo decorreu entre 29 de Setembro e 3 de Outubro de
2003, e iniciou-se com uma entrevista preliminar com o recm nomeado
Secretrio Geral e a Chefe de Seco de Contabilidade, Patrimnio e
Tesouraria, tendo-se dado a conhecer os objectivos da auditoria e
compreender as aces desenvolvidas, pelos servios da ALRA para
correco das irregularidades encontradas na primeira auditoria.
A verificao consistiu na anlise e correlao documental dos elementos
referentes s deslocaes efectuadas, nomeadamente, informaes e
despachos autorizadores para a realizao de despesas, boletins
itinerrios de ajudas de custo, requisies e facturas referentes a
transportes e alojamentos. Este trabalho foi complementado com a
realizao de entrevistas, para esclarecimentos pontuais.
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 9
I.3 Recomendaes formuladas no relatrio de
auditoria n. 19/01
Incidindo a actual aco de controlo sobre o acatamento das
recomendaes efectuadas no relatrio de auditoria n. 19/01, importa
proceder sua referncia. Para um melhor enquadramento, faz-se o
contraponto com as concluses que lhes deram origem, e com os
argumentos do servio auditado, em sede de contraditrio:
CONCLUSES CONTRADITRIO RECOMENDAES
Incumprimento de disposies previstas no DL n. 197/99, de 8 de Junho (realizao de consultas, abertura de concursos e celebrao de contratos escritos).
Desenvolvem-se esforos no sentido de dar cumprimento aos preceitos legais.
Havendo mais do que um fornecedor do mesmo servio, deve optar-se pelo que possibilite melhores condies, o que pressupe consultas ao mercado.
Realizao de despesas sem a devida autorizao da entidade responsvel.
As despesas mereceram autorizao superior.
As autorizaes devero ser devidamente fundamentadas.
Realizao de despesas sem verificao previa do cabimento oramental, em desrespeito pelo art. 18. da Lei n. 79/98, de 24 de Novembro.
Desenvolvem-se esforos no sentido de dar cumprimento aos preceitos contabilsticos.
Dever pugnar-se pela obedincia s regras da contabilidade pblica.
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 10
CONCLUSES CONTRADITRIO RECOMENDAES
As requisies para os alojamentos dos deputados e afins, no mbito dos plenrios, comisses parlamentares e visitas oficiais so emitidas, na sua grande maioria, em data posterior ao incio da prestao do servio.
Est a ser feito um esforo no sentido de cumprir os procedimentos e preceitos legais e contabilsticos no que diz respeito ao circuito documental, nomeadamente em matria de reservas, alteraes e cancelamentos de passagens e alojamentos, de requisies, de facturao e de boletins itinerrios.
As medidas anunciadas devero ser praticadas.
A reserva de passagens areas para os plenrios, comisses e visitas oficiais so feitas directamente pelos grupos parlamentares, pelo que a ALRA no tem o controlo efectivo da utilizao das mesmas, nem conhecimento de eventuais alteraes ou anulaes.
Est a ser feito um esforo no sentido de cumprir os procedimentos e preceitos legais e contabilsticos no que diz respeito ao circuito documental, nomeadamente em matria de reservas, alteraes e cancelamentos de passagens e alojamentos, de requisies, de facturao e de boletins itinerrios.
Para alm da implementao das medidas preconizadas pela ALRA, as actas das diferentes comisses devero ser acompanhadas de folha de presenas.
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 11
CONCLUSES CONTRADITRIO RECOMENDAES
Sistema de controlo interno deficiente e pouco fivel. O pagamento das ajudas de custo tem como nica referncia o boletim itinerrio, no se efectuando cruzamentos de informao com os bilhetes de embarque e outros transportes, alojamentos e presenas nos plenrios e reunies. Alm disso, no existe troca de informaes entre os diversos intervenientes no processamento de ajudas de custo.
Introduo de melhorias no sistema de execuo e controlo interno. O processamento e controlo de toda a informao e documentao sero centralizados na seco de contabilidade, de forma a permitir o necessrio cruzamento de informao e a adequada conferncia documental, em estreita colaborao com os secretariados dos grupos parlamentares.
Devero implementar-se medidas que permitam o acompanhamento e controlo das deslocaes efectuadas por deputados e funcionrios e despesas afins (ajudas de custo, alojamentos e transportes).
Incluso de dados incorrectos nos boletins itinerrios.
Regularizao.
Devero implementar-se sistemas de controlo interno adequados que possibilitem o cruzamento documental.
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 12
CAPTULO II OBSERVAES
O presente captulo constitudo por 6 seces, correspondentes s
recomendaes efectuadas na auditoria decorrida em 2001. A
recomendao sobre as Informaes Incorrectas nos Boletins Itinerrios
resulta de incompatibilidades documentais, pelo que se optou integra-la na
anlise ao controlo interno:
Seco I Concursos e consultas ao mercado
Seco II Autorizao das despesas
Seco III Cabimento oramental
Seco IV Requisies
Seco V Reservas de transporte e alojamento e controlo
das comisses parlamentares
Seco VI Controlo interno e conformidade documental
No incio de cada seco, descrevem-se, de forma resumida, as situaes
detectadas na auditoria n. 19/01 e que deram origem s recomendaes
formuladas. Segue-se a exposio dos factos apurados com a presente
aco de fiscalizao, concluindo-se sobre o grau de acatamento das
recomendaes formuladas.
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 13
Seco I
Concursos e consultas ao mercado
Recomendao Formulada
Havendo mais do que um fornecedor do mesmo servio, deve optar-se pelo que possibilite melhores condies, o que pressupe consultas ao mercado.
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 14
Esta recomendao deveu-se ao elevado valor de alojamentos e
transportes contratados, sem critrios pr-defenidos e objectivos,
originando adjudicaes que, em muitos casos, no foram as mais
vantajosas para o errio pblico.
1. Os servios da ALRA prepararam, no ano de 1998, uma minuta de concurso pblico para
fornecimento de transportes, alojamentos e
outros servios de viagem, procedimento que
nunca chegou a ser lanado.
2. As despesas com alojamentos, no perodo compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de
Maio de 2001, ultrapassaram os 16 mil contos
( 79.807) na cidade da Horta, totalizaram
cerca de 1,3 mil contos ( 6.484) na cidade de
Angra do Herosmo e 1,7 mil contos ( 8.480)
na cidade de Ponta Delgada (os valores
anuais foram, seguramente, superiores).
3. Para a realizao daquelas despesas, a ALRA no desencadeou nenhum
procedimento pr-contratual, apesar de existir
mais do que uma alternativa de alojamento
em cada uma daquelas trs localidades.
4. As reservas eram emitidas pelo sector da contabilidade, em funo da preferncia do
utilizador, no caso dos deputados. Deste
modo, os alojamentos foram repartidos por
diversas unidades hoteleiras, originando que
a mesma deslocao tivesse custos de
alojamento diferentes, consoante a unidade
hoteleira escolhida pelos utilizadores.
Factos apurados
na auditoria
n. 19/01
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 15
5. No procurando a alternativa mais vantajosa, a ALRA desrespeitou o definido no DL n.
197/99, de 8 de Junho. De acordo com os
artigos 78. e seguintes daquele diploma, s
pode recorrer-se ao ajuste directo quando o
valor do contrato seja igual ou inferior a 1 000
contos ( 4.988). Para valores superiores,
tero que desencadear-se procedimentos de
consultas ou concursos.
1. A ALRA informou que as despesas com alojamentos, no perodo compreendido entre
1 de Janeiro e 30 de Setembro de 2003,
totalizaram 24.248,51.
2. Em Setembro de 2003, com o incio de funes do Secretrio-Geral da ALRA,
desenvolveram-se negociaes com o Hotel
Fayal, com o objectivo de se obterem preos
mais vantajosos nas dirias, aproximando-os
dos praticados pela outra unidade hoteleira
existente na mesma cidade Hotel Horta.
3. De acordo com informao do servio, confirmada pela equipa de auditoria (atravs
da factura n. 6619 de 20/09/03), as
negociaes com o Hotel Fayal possibilitaram
uma reduo dos preos das dirias, em
poca alta, de 150 para 115 euros.
Factos apurados
na auditoria
n. 19/01
Factos
Observados
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 16
4. A ALRA informou, ainda, que decorrem outras negociaes com o Hotel Fayal, com vista
estipulao de um preo nico para as
pocas alta e baixa, tal como se verifica com
o Hotel Horta, e a uma maior flexibilidade em
cancelamentos de dirias, por razes
devidamente justificveis.
5. As negociaes desenvolvidas proporcionaram a reduo dos custos de
alojamentos na cidade da Horta, mas os
valores pagos ao Hotel Fayal so ainda
superiores aos do Hotel Horta, em 44% na
poca alta e 15% na poca baixa.
Em sede de contraditrio2, a ALRA informou
que as duas unidades hoteleiras existentes na
cidade da Horta j se encontravam a praticar
o mesmo preo por estadia, equivalente ao
preo mais baixo praticado no ano anterior.
6. A ALRA manifestou a inteno de desencadear contactos com unidades
hoteleiras de So Miguel, com o objectivo de
se conseguirem preos mais vantajosos.
7. Na ilha Terceira no se desenvolveu qualquer contacto, e nas restantes ilhas o assunto
muito especfico, quer pelo nmero reduzido
de deslocaes, quer pela escassez de
unidades hoteleiras existentes.
2 Ofcio n. 1776, de 4 de Maro de 2004
Factos
Observados
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 17
1. As negociaes desenvolvidas pela ALRA j proporcionaram a reduo de custos de
alojamento, nomeadamente na cidade da
Horta, tendo-se manifestado, tambm a
inteno de encetar contactos com unidades
hoteleiras de outras ilhas. Apesar disto,
continuou-se, ainda, a contratar servios por
ajuste directo, em montantes que obrigariam
a consultas ou concursos, nos termos do DL
n. 197/99, de 8 de Junho. Em resumo, pode
afirmar-se que, aquando dos trabalhos de
campo (Outubro de 2003), a recomendao
formulada no havia sido acolhida totalmente,
embora se tenham adoptado medidas
alternativas que se aproximam dos objectivos
pretendidos.
Concluso
sobre o
acatamento da
Recomendao
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 18
Seco II
Autorizao das despesas
Recomendao Formulada
As autorizaes das despesas devero ser devidamente fundamentadas.
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 19
A recomendao sobre a necessidade de se fundamentar as autorizaes
das despesas ficou a dever-se realizao de despesas que,
formalmente, no tinham sido fundamentadas nem autorizadas. O artigo
18., da Lei n. 79/98, de 24 de Novembro, refere que nenhuma despesa
pode ser efectuada sem que, para alm de ser legal, se encontre
suficientemente discriminada e cabimentada.
1. Pagamento de alojamentos e passagens areas, de entidades externas ALRA, sem
formalizao dos correspondentes
fundamentos e autorizaes.
2. Em sede de contraditrio, a ALRA afirmou que o pagamento daquelas despesas havia
merecido autorizao superior, sem
apresentar a formalizao das autorizaes e
fundamentos necessrios.
1. Das 278 deslocaes auditadas, verificou-se que 4 visitas oficiais3 (nmeros de ordem 43,
111, 114 e 243) foram autorizadas em data
posterior do incio da diligncia.
N. de Data da
Ordem autorizao
Visita Oficial De 10 a 12a So Miguel de Julho
Visita Oficial De 21 a 25 Terceira de Junho
Visita Oficial De 23 a 25 Terceira de Agosto
Visita Oficial De 16 a 18ao Faial de Julho
21 de Julho
23 de Junho
25 de Agosto
1 de Agosto
Deputado Deslocao Incio/Fim
111
114
Jos Sousa
Jos Sousa
243 Paulo Valado
43 Duarte Freitas
3 Previstas no n. 2 do artigo 10. e n. 8 do artigo 16. do DLR n. 19/90/A, de 20 de Novembro.
Factos apurados
na auditoria
n. 19/01
Factos
Observados
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 20
O nmero de casos irregulares decresceu,
relativamente aco de fiscalizao anterior,
passando de 3% (13 em 440) para 1,4% (4
em 278). Este facto pode ser verificado no
grfico que se segue.
440
278
4130
100
200
300
400
500
Auditoria n.19/01
Auditoria n.12/03
N. d
eslo
ca
es
Deslocaes auditadas
Deslocaes autorizadas em data posterior sua realizao ou facturao
2. Observou-se, ainda, em 3 situaes, que o perodo da deslocao autorizado difere do
efectivamente realizado (nmeros de ordem
97, 103 e 203).
N. de Perodo
Ordem autorizado
Visita Oficial De 20 a 26 De 21 a 26 Terceira de Junho de Junho
Visita Oficial De 26 a 28 De 23 a 27 Terceira de Junho de Junho
Visita Oficial De 21 a 26 De 21 a 24 Terceira de Junho de Junho
Deputado
103 Jos vila
203 Maria Luz
Deslocao Incio/Fim
97 Joo Cunha
Factos
Observados
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 21
3. As irregularidades detectadas verificaram-se apenas no mbito das visitas oficiais previstas
no n. 2 do artigo 10. do Regime e Execuo
do Estatuto dos Deputados. Em sede de contraditrio, a ALRA
argumentou, de forma plausvel, as
incompatibilidades detectadas nas
deslocaes dos Deputados Joo Cunha e
Maria Luz, no tendo, contudo, apresentado
documentos comprovativos.
4. Por altura das jornadas parlamentares do Partido Socialista, decorridas na ilha das
Flores, foram fretadas lanchas para o
transporte dos deputados para uma
deslocao ilha do Corvo (viagem Flores-
Corvo Empresa Toste Mendes, Lda. e a
Elisirio Cristino Henriques Malheiros Serpa e
Corvo-Flores empresa Corvotur, Lda.).
Aqueles alugueres, ainda que precedidos de
requisio, no dispunham da correspondente
autorizao.
Em sede de contraditrio, a ALRA anexou ao
processo um ofcio do Presidente do Grupo
Parlamentar do Partido Socialista, dirigido ao
Senhor Presidente da ALRA, onde se
comunica a realizao das referidas
Jornadas, nas ilhas das Flores e Corvo.
Por altura dos trabalhos de campo, e quando
confrontados pela equipa de auditoria, sobre
as autorizaes daquelas despesas, os
Factos
Observados
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 22
funcionrios contactados disponibilizaram
apenas as facturas daquelas prestaes de
servios e respectivas requisies.
1. O nmero de casos irregulares diminuiu,
passando de 10,7% para 1,1%, conforme se
pode observar no grfico seguinte, pelo que
se considera a recomendao acolhida na
quase totalidade.
278
440
347
0
100
200
300
400
500
Auditoria n.19/01
Auditoria n.12/03
N. d
eslo
ca
es
Deslocaes auditadasDeslocaes no autorizadas
Concluso sobre
o acatamento da
Recomendao
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 23
Seco III
Cabimento oramental
Recomendao Formulada
Dever pugnar-se pela obedincia s regras da contabilidade pblica.
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 24
A recomendao sobre a necessidade de se formalizar a disponibilidade oramental
das despesas teve por objectivo alertar o servio auditado para proceder em
conformidade com a legislao em vigor.
1. As despesas auditadas no foram precedidas pela formalizao da verificao do cabimento
oramental, em desrespeito pelo n. 2 do
artigo 18. da Lei n. 79/98, de 24 de
Novembro4.
1. A verificao da disponibilidade oramental para a realizao de despesas continua a no
ser formalizada.
2. O servio informou que o no cumprimento daquele procedimento se prende com o
conhecimento dirio das disponibilidades
existentes.
1. A recomendao no se mostra acatada, quanto formalizao do cabimento de verba,
ainda que no se tenham verificado
pagamentos sem cobertura oramental.
Em processo de contraditrio, a ALRA
manifestou a inteno de alterar os
formulrios dos impressos nos quais ser
expressa a verificao prvia do cabimento,
de modo a formalizar aquele procedimento.
4 Nenhuma despesa pode ser efectuada sem que, alm de ser legal, se encontre suficientemente discriminada no
Oramento da Regio Autnoma dos Aores, tenha cabimento no correspondente crdito oramental
Factos apurados
na auditoria
n. 19/01
Concluso sobre
o acatamento da
Recomendao
Factos
Observados
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 25
Seco IV
Requisies
Recomendao Formulada
Relativamente s requisies com data posterior ao incio da prestao do servio, a
ALRA mencionou, em sede de contraditrio
que Est a ser feito um esforo no sentido
de cumprir os procedimentos e preceitos
legais e contabilsticos no que diz respeito
ao circuito documental, nomeadamente em
matria de ... requisies .
Face ao exposto, o TC recomendou que as medidas anunciadas devero ser
praticadas.
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 26
Ao serem detectadas requisies com datas posteriores realizao dos servios, a
recomendao formulada visou alterar essa situao, dando-se cumprimento ao
definido no DL n. 232/97, de 3 de Setembro (POCP).
1. As requisies so emitidas posteriormente e, por vezes, aps a expedio da factura. Alm
de incorrecto, este procedimento no
controlado eficazmente pela ALRA,
originando, pagamentos indevidos.
1. A maioria das requisies foi emitida em data anterior prestao dos servios. Os dois
mapas que se seguem incluem os casos em
que tal no se verificou, bem como os
servios prestados sem a emisso da
correspondente requisio.
2. De um total de 91 requisies de transporte verificadas, 3 tinham data posterior
prestao do servio, existindo um caso em
que no se processou a respectiva
requisio.
N. deOrdem Requisio Sem
Posterior Requisio
35 Dionisio Sousa V. Oficial a P. Delgada - 8 e 9 de Set 09-Set
50 Fernando Lopes V. Oficial ao Pico - 28 Ago e 2 Set 01-Set
111 Jos Sousa V. Oficial a Angra - 21 a 25 Jun x
113 Jos Sousa V. Oficial Horta - 3 a 5 Ago 05-Ago
3 1Total
Deputado Servio EfectuadoTransporte
Factos apurados
na auditoria
n. 19/01
Factos
Observados
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3. De um total de 129 requisies de alojamento verificadas, 18 tinham data posterior
prestao do servio, existindo 4 situaes
em que no se emitiu a respectiva requisio.
N. de Ordem Requisio Sem
Posterior Requisio
8 Alvarino Pinheiro Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set14 Antnio Barcelos Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set21 Antnio Gomes Jornadas Parlamentares x23 Antnio Gomes Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set32 Cllio Menezes Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set70 Francisco Oliveira Plenrio - 16 a 20 Set 19-Set79 Francisco Sousa Plenrio - 16 a 20 Set 19-Set
107 Jos vila Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set113 Jos Sousa Visita Oficial ao Faial - 3 a 5 Ago 05-Ago131 Jos Dias Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set135 Jos Machado Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set163 Luis Medeiros Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set167 Manuel Arruda Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set178 Manuel Rosa Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set190 Manuel Silveira J. Parlamentares nas Flores - 30 Jun a 6 Jul x192 Manuel Silveira Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set224 Osrio Silva V. Oficial a S. Miguel - 16 a 17 Jul x234 Paulo Messias Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set248 Paulo Viveiros Jornadas Parlamentares x252 Ral Rego Plenrio - 15 a 20 Set 19-Set257 Renato Leal V. Oficial a S. Maria - 27 a 29 Jun 29-Jun274 Vasco Cordeiro Plenrio - 14 a 20 Set 19-Set
18 4Total
Nome Servio EfectuadoAlojamento
Em sede de contraditrio, a ALRA justificou
aquelas ocorrncias com o facto de os
servios estarem a concentrar esforos no
sentido de evitar que fossem facturadas, pela
unidade Hoteleira em causa (Hotel Faial),
estadias no utilizadas no ltimo dia do
Plenrio em virtude de este, por vezes,
terminar mais cedo que o previsto, razo pela
qual s foi formalizada aps a definio da
durao do Plenrio.
Factos
Observados
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 28
4. O servio auditado informou, ainda, que nos casos em que detecta uma requisio com
data posterior prestao do servio, esta
no includa no processo, sendo eliminada.
5. Aquele procedimento desrespeita o disposto no POCP, nomeadamente no ponto 2.6 do
anexo ao DL n. 232/97, de 3 de Setembro5.
Aquela informao no foi confirmada, em
sede de contraditrio, tendo a ALRA atribudo
aquela situao a um equvoco ou erro de
comunicao.
6. No decurso do trabalho de campo, foi entregue equipa de auditoria cpia da
requisio n. 816, com data de 19 de
Setembro, referente ao alojamento no Hotel
Fayal do deputado Duarte Freitas, entre 15 e
19 de Setembro, por altura do Plenrio
daquele ms. Junto com a informao
complementar6, enviada ao TC, encontrava-
se uma requisio com o mesmo nmero,
mas com outra data 12 de Setembro, e
diferente assinatura do oficial administrativo,
sem que se apresentasse qualquer
justificao. A no ser justificada a
desconformidade documentada, tal facto
poderia fazer incorrer o Secretrio Geral da
ALRA, na qualidade de responsvel mximo
por ambos os documentos, em processo de
5 No decurso da execuo oramental, a utilizao das dotaes de despesa corresponde a registar as fases de
cabimento e compromisso.Em termos documentais, na fase de compromisso haver, por exemplo, uma requisio oficial, uma nota de encomenda ou um contrato ou equivalente para aquisio de determinado bem ou servio.
6 Solicitada pelo ofcio n. 1018, de 23 de Outubro.
Factos
Observados
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 29
multa, nos termos da alnea f) n. 1 do artigo
66. da Lei n. 98/97, de 26 de Agosto, por
prestao de informao que possa induzir o
Tribunal em erro.
7. As requisies para idntico alojamento, de outros deputados do mesmo grupo
parlamentar, tm data de 19 de Setembro,
coincidente com a da primeira cpia entregue
equipa de auditoria.
O servio auditado alegou, em sede de
contraditrio, que A requisio n. 816, foi
emitida em 12 de Setembro e assinada por
uma funcionria diferente do assistente
administrativo encarregado da emisso das
requisies de alojamento em virtude de este
se encontrar de frias naquela data. Aps o
seu regresso de frias, tendo o funcionrio
sido solicitado para emitir as requisies em
falta para alojamento no Hotel Faial e no
localizando a referida requisio, repetiu a
sua emisso atribuindo-lhe a data das
restantes, 19 de Setembro. Posteriormente,
constatada a duplicao foi recolocada a
requisio emitida com data de 12 de
Setembro.
Instado a pronunciar-se sobre esta matria,
na qualidade de responsvel mximo por
ambos os documentos, o Secretrio Geral da
ALRA exprimiu os mesmos argumentos.
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 30
Os elementos disponveis, em sede de
contraditrio, confirmam os esclarecimentos
prestados. Alerta-se, contudo, para a
necessidade de maior ateno na emisso
das requisies.
1. A presente recomendao no obteve ainda
um acolhimento pleno, persistindo, servios
prestados sem a correspondente requisio e
outras com data posterior prestao do
servio.
Concluso sobre
o acatamento da
Recomendao
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 31
Seco V
Reservas de transporte e alojamento e
controlo das comisses parlamentares
Recomendao Formulada
Relativamente reserva de passagens areas, efectuadas directamente pelos grupos
parlamentares, no proporcionando o controlo
efectivo da sua utilizao, nem o conhecimento
de eventuais alteraes ou anulaes, a ALRA
referiu, em sede contraditrio, que Est a ser
feito um esforo no sentido de cumprir os
procedimentos e preceitos legais e
contabilsticos no que diz respeito ao circuito
documental, nomeadamente em matria de
reservas, alteraes e cancelamentos de
passagens e alojamentos.
Face ao exposto, o TC recomendou que Para alm da implementao das medidas
preconizadas, as actas das diferentes
comisses devero ser
acompanhadas de folha de
presenas.
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 32
A presente recomendao visou alertar o servio auditado para a necessidade de
reforar o controlo s reunies das comisses parlamentares, de modo a evitar-se a
ocorrncia de pagamentos indevidos originados pela insuficincia de informao e
controlo.
1. As reservas de alojamentos e transporte areo para os deputados deslocados em
misso oficial eram efectuadas pelos servios
de apoio aos grupos parlamentares, mediante
as indicaes dos prprios deputados. O
procedimento seguido no era controlado
eficazmente pela ALRA, que no tinha
conhecimento de eventuais alteraes ou
anulaes, situaes que originaram
pagamentos indevidos.
2. A ALRA abonava as ajudas de custo e suportava as restantes despesas associadas
a deslocaes, relacionadas com as reunies
das diferentes comisses parlamentares, sem
confirmar a presena dos deputados.
3. Houve, ainda, situaes em que as actas daquelas comisses no indicavam os
deputados presentes, nem incluam uma lista
de presenas.
1. Continuam a ser os grupos parlamentares, a pedido dos deputados, a reservarem as
estadias e os transportes areos. Notou-se,
contudo, maior entrosamento entre os grupos
parlamentares e os servios administrativos
Factos apurados
na auditoria
n. 19/01
Factos
Observados
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 33
da ALRA, uma vez que no foram detectados
pagamentos indevidos gerados por falta de
comunicao entre aqueles servios.
2. Com o objectivo de melhorar o controlo da atribuio de ajudas de custo nas
deslocaes relacionadas com as comisses
parlamentares, a ALRA passou a elaborar
folhas de presenas, com base nos relatrios
daquelas comisses, ao abrigo do artigo 125.
do seu Regimento. A Comisso de Poltica
Geral no aborda as presenas nos
respectivos relatrios, mas elabora uma folha
de assiduidade.
3. No se verificou nenhuma discrepncia entre as despesas associadas s deslocaes no
mbito das comisses parlamentares e as
presenas dos deputados nessas reunies.
1. A recomendao formulada obteve o acatamento do servio auditado, que passou
a circularizar o boletim itinerrio de ajudas de
custo com as despesas apresentadas pelos
fornecedores.
2. Com a elaborao de listas de presenas nas reunies das comisses parlamentares, a
ALRA passou a controlar, de forma mais
eficiente, as ajudas de custo atribudas no
mbito daquelas reunies.
Factos
Observados
Concluso sobre
o acatamento da
Recomendao
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 34
Seco VI
Controlo interno e
conformidade documental
Recomendaes Formuladas
1. Devero implementar-se medidas que permitam o acompanhamento e controlo das deslocaes efectuadas por deputados e funcionrios e despesas afins (ajudas de custo, alojamentos e transportes).
2. Devero implementar-se sistemas
de controlo interno adequados que possibilitem o cruzamento documental.
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 35
O controlo interno foi o ponto fraco do diagnstico efectuado s despesas associadas
a deslocaes auditoria n. 19/01. A recomendao formulada visou alertar o servio
auditado para a necessidade de efectuar o cruzamento documental, possibilitando
maior controlo e prevenindo pagamentos indevidos.
1. O sistema de controlo interno era deficiente e
pouco fivel. O pagamento das ajudas de
custo tinha como nica referncia o BI, no se
efectuando cruzamentos de informao com
os bilhetes de embarque e outros transportes,
alojamentos e presenas nos plenrios e
reunies. Alm disso, os diversos
intervenientes no processamento de ajudas
de custo no comparavam informaes entre
si.
2. Do cruzamento documental entre os BI de ajudas de custo e os fornecedores de
transporte e alojamento, concluiu-se terem
existido pagamentos indevidos provocados
pela incluso de dados incorrectos nos
referidos boletins. A ausncia de controlo no
possibilitou a deteco e regularizao de tais
situaes.
3. Verificou-se o pagamento de bilhetes de transporte areo que no foram utilizados
nem reembolsados.
4. Foram efectuados pagamentos de alojamentos no utilizados por no se ter
procedido ao seu cancelamento com a
antecedncia requerida pelas unidades
hoteleiras.
Factos apurados
na auditoria
n. 19/01
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 36
5. Verificaram-se vrias imprecises nos clculos dos abonos das ajudas de custo,
originando, por vezes, pagamentos em
excesso, e por outras, em valor inferior ao
devido.
6. Um nmero significativo de recibos de txi anexos aos BI de ajudas de custo no se
encontravam devidamente preenchidos, por
no identificarem, o passageiro, o percurso, a
data do servio, existindo ainda recibos que
no eram numerados, nem identificavam, de
forma completa, o taxista/empresa, conforme
definido no artigo 35. do Cdigo do IVA.
7. A ALRA pagou, ainda, indevidamente, recibos
de txis no enquadrados nos objectivos das
deslocaes.
1. A centralizao do processamento e controlo
da informao relativa s ajudas de custo
ainda no se verificou em pleno. Constatou-
se, todavia, uma melhoria significativa nos
controlos realizados aos BI e respectivos
documentos anexos, bem como uma melhor
compatibilizao daqueles com os
documentos relacionados com os
alojamentos, transportes e demais despesas
correspondentes.
Factos
Observados
Factos apurados
na auditoria
n. 19/01
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 37
2. Num universo de 271 casos observados7, existe apenas uma incompatibilidade
documental, com o n. de ordem 44, referente
a um alojamento pago pela ALRA de 15 a 19
de Setembro (factura do Hotel Fayal n.
6619/004 de 20 Setembro), quando o
deputado faltou ao Plenrio no dia 16.
Em sede de contraditrio, a ALRA justificou o
motivo da incompatibilidade detectada.
3. Est em curso a implementao de um
programa informtico que, automaticamente,
cruza o abono de ajudas de custo com toda a
documentao relacionada de cada
deslocao, o que permitir a deteco de
eventuais incompatibilidades.
4. Um nmero expressivo de deputados anexou o bilhete de transporte areo ao respectivo BI
de ajudas de custo, possibilitando a
comparao das datas da deslocao
prevista com os elementos constantes nos BI.
De um universo de 181 casos observados8,
anexo II, o bilhete de transporte areo foi
anexado ao BI em 62 ocasies, havendo 119
casos em que tal no aconteceu.
5. Todas as passagens pagas, de transporte areo, foram utilizadas. As canceladas ou
alteradas foram reembolsadas. Tal situao
7 A amostra no abrangeu a totalidade das 278 deslocaes auditadas, porque, em 7 dessas deslocaes, no existiu
transporte e alojamento em simultneo. 8 A amostra no abrangeu a totalidade das 278 deslocaes auditadas, porque 7 delas aconteceram na prpria ilha, no
envolvendo transporte areo e em 90 situaes os boletins itinerrios ainda no tinham sido entregues nos servios da ALRA.
Factos
Observados
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 38
decorre de um maior controlo exercido sobre
a utilizao dos bilhetes de passagem,
nomeadamente a comprovao da realizao
da viagem atravs do cruzamento documental
associado. Alm disso, a ALRA solicitou aos
deputados e funcionrios a devoluo das
passagens no utilizadas, identificando de
forma mais rpida os devidos reembolsos.
6. De um universo de 248 deslocaes observadas9 foi paga uma diria no utilizada,
conforme se relatou no ponto 2. Neste mbito,
a ALRA tenciona implementar a factura
provisria, emitida pela unidade hoteleira no
fim do alojamento e entregue ao utilizador.
Nesse documento sero indicados os dias e
horas de entrada e sada, passando a existir
um controlo simultneo das dirias efectivas e
da factura da unidade hoteleira.
7. De um universo de 187 BI de ajudas de custo auditados, existem 2 com incorreces nos
respectivos clculos.
Lus Paulo de Serpa Alves - Deputado com residncia em So Miguelunid.: Euro
Dia Sada Regr.
15-Jun 13.30 Prprio 61,32 x 75% 45,99 61,32 x 25% 15,33Plenrio 16-Jun Prprio 61,32 x 100% 61,32 61,32 x 50% 30,66
de Horta 17-Jun Prprio 61,32 x 100% 61,32 61,32 x 50% 30,66Junho 18-Jun Prprio 61,32 x 100% 61,32 61,32 x 50% 30,66
19-Jun 11.00 61,32 x 0% 0,00 61,32 x 0% 0,00
Total 229,95 Total 107,31 -122,64
Servio Perodo Alojamento Ajudas de CustoDestino Ajudas de Custo DiferenaCalculada Paga
9 A amostra no abrangeu a totalidade das 278 deslocaes auditadas, porque 30 no implicaram alojamento em
unidades hoteleiras suportado pela ALRA.
Factos
Observados
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 39
A ALRA no abonou a totalidade das ajudas
de custo a que o deputado tem direito
( 229,95), em virtude de ter considerado
50% de ajudas de custo e no ter suportado o
alojamento. Nos termos do n. 4 do artigo 8.
do DL n. 106/98, de 24 de Abril, quando o
servio no paga alojamento, h direito a
100% da ajuda de custo diria.
Manuel Herberto Santos da Rosa - Deputado com residncia nas Flores
unid.:EuroAj. de Custo
Dia Sada Regr. Paga
07-Jun 11.00 Hotel 61,32 x 50% 30,66P. Delgada 08-Jun Hotel 61,32 x 50% 30,66
e 09-Jun Hotel 61,32 x 50% 30,66A. Herosmo 10-Jun Hotel 61,32 x 50% 30,66
11-Jun 15.00 61,32 x 25% 15,33Sub-Total 137,97
16-Jun 10.00 Hotel 61,32 x 50% 30,6617-Jun Hotel 61,32 x 50% 30,6618-Jun Hotel 61,32 x 50% 30,6619-Jun 12.00 61,32 x 0% 0,00
Sub-Total 91,98Reunio 24-Jun 10.00 Hotel 61,32 x 50% 30,66
da Horta 25-Jun Hotel 61,32 x 50% 30,66CAPAT 26-Jun 14.00 Hotel 61,32 x 25% 15,33
Sub-Total 76,65
Total 306,60 291,27 -15,33
Horta
Celebrao dos dias de
Portugal e da RAA
Plenrio de Junho
Aj. de Custo DiferenaCalculadaServio DestinoPerodo Alojamento
No conjunto das deslocaes constantes no
BI de Junho, o abono global de ajudas de
custo foi inferior ao devido num montante de
25% da ajuda de custo diria.
Comparativamente auditoria n. 19/01, os
erros de clculo diminuiram de forma
significativa, ao passarem de 20% para 0,72%
das deslocaes auditadas (de 88 para 2
casos). Este facto pode ser observado no
grfico seguinte.
Factos
Observados
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 40
440
278
88
20
100
200
300
400
500
Auditoria n. 19/01 Auditoria n. 12/03
N.
desl
oca
es
Deslocaes auditadasErros de clculo nos BI
8. No possvel confirmar as ajudas de custo abonadas ao deputado Renato Leal, pela sua
deslocao ilha das Flores, entre 30 de
Junho e 5 de Julho, para participar nas
jornadas parlamentares do Partido Socialista,
devido a no se mencionar, no boletim
itinerrio, a hora do incio da diligncia.
9. Dos 57 recibos de txi verificados, a totalidade continha os itens definidos nO
artigo 35. do Cdigo do IVA. Na
generalidade, incluam os dados necessrios
ao controlo das viagens, nomeadamente,
identificao do passageiro, data e trajecto.
Exceptuam-se, apenas os casos, nmeros de
ordem 82, 139 e 140, onde 5 recibos no
identificam o trajecto. H ainda uma situao,
em que o valor pago ultrapassa o constante
no recibo anexo ao BI de ajudas de custo.
10. De acordo com o BI de ajudas de custo de Junho e nos termos do n. 2 do artigo 18. do
Factos
Observados
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 41
DL n. 106/98, de 24 de Abril, verificou-se o
pagamento referente utilizao de viatura
prpria, num trajecto na ilha de So Jorge, no
mesmo dia em que o deputado se encontrava
deslocado na ilha das Flores, por ocasio das
jornadas parlamentares do Partido Socialista
nmero de ordem 21. Existiu ainda uma
outra situao em que no foi paga a
utilizao de viatura prpria assinalada num
BI de ajudas de custo nmero de ordem
142.
Relativamente quela primeira situao, a
ALRA, em sede de contraditrio, refere-se
utilizao de viatura prpria no dia 4 de Julho,
quando se questionava, de acordo com
informao constante no BI de Junho, uma
deslocao no dia 30 de Junho.
1. Existe compatibilidade entre as diferentes despesas associadas a deslocaes,
nomeadamente, ajudas de custo, alojamento
e transportes.
2. O bilhete de passagem de transporte areo foi anexado ao BI de ajudas de custo num
tero das situaes auditadas.
3. O valor dos bilhetes de passagem no utilizados foi reembolsado.
Concluso sobre
o acatamento da
Recomendao
Factos
Observados
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 42
4. As dirias canceladas no foram pagas, havendo apenas uma situao em que tal no
se verificou.
5. Os recibos de txi passaram a ter, na sua totalidade, os elementos essenciais definidos
no artigo 35. do Cdigo do IVA. No tocante
ao preenchimento do recibo, verificaram-se
trs situaes anmalas.
6. A recomendao em apreo obteve acatamento, dado que as situaes de
incumprimento detectadas so pouco
significativas, no cmputo geral.
Concluso sobre
o acatamento da
Recomendao
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 43
III CONTRADITRIO
O anteprojecto de relatrio foi dado a conhecer ao servio auditado e seus
responsveis, para os efeitos previstos no artigo 13. da Lei n. 98/97, de
26 de Agosto. Em ofcios de 4 de Maro de 2004, anexos ao presente
relatrio, os responsveis pela ALRA apresentaram os argumentos que
julgaram convenientes, sobre os factos relatados, tendo os mesmos sido
tomados na devida conta.
Sobre os factos mencionados na Seco I do Relatrio, a ALRA referiu que
A abertura de um concurso pblico para fornecimento destes servios que
chegou a ser ponderada pela ALRA, no se mostrou adequada sendo de
concretizao praticamente impossvel dada a disperso geogrfica do
arquiplago e a falta de estruturas na maior parte das ilhas relativamente
aos fornecedores de transportes e mesmo de alojamentos.
Efectivamente, o custo dos transportes ser sempre idntico seja qual for o
seu fornecedor e, relativamente aos alojamentos, s nas ilhas do Faial, S.
Miguel e Terceira a oferta apresenta alguma elasticidade que possibilita
consultas e negociaes com vista concesso de melhores condies e
melhores preos.
Nestas condies os servios da ALRA optaram por estabelecer consultas
e negociaes com os respectivos fornecedores.
Na rea de alojamentos de referir que, na cidade da Horta, que
corresponde maior parte das despesas desta rubrica, aps continuados
contactos com as duas unidades hoteleiras estas esto a praticar
actualmente o mesmo preo por estadia, equivalente ao preo mais baixo
praticado no ano anterior.
verdade que, na ilha de Terceira e em S. Miguel no se tem conseguido
os mesmos objectivos. No entanto, dada a existncia de maior nmero de
unidades hoteleiras as regras geradas pela concorrncia levam formao
de preos, em geral, mais baixos e mais aproximados.
No entanto, continuamos a desenvolver esforos no mesmo sentido.
Finalmente, salientamos que se trata de alojamentos utilizados pelos srs.
Deputados regionais no parecendo adequada a restrio da escolha
somente s unidades hoteleiras mais baratas.
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 44
Refira-se, sobre esta matria, que a Assembleia da Repblica, atravs de
Resoluo, estipulou que os deputados que se desloquem ao estrangeiro
tm direito ao pagamento dos respectivos alojamentos em
estabelecimentos hoteleiros no mnimo 4 estrelas ou equivalente.
A respeito do comentrio sobre o concurso lanado em 1998, importa
esclarecer que a referncia ao mesmo, no presente relatrio, visou,
simplesmente, o estabelecimento de um historial, pelo que se remete para
o relatrio da auditoria n. 19/01 quaisquer apreciaes sobre a matria,
onde se deu o devido destaque ao assunto.
A prtica do mesmo preo por estadia, pelas duas unidades hoteleiras
existentes na cidade da Horta, um facto recente. Na altura em que
decorreram os trabalhos de campo, e como ficou expresso, havia ainda
uma divergncia significativa nos preos praticados pelos dois hotis. Essa
divergncia era, ainda assim, menor que a existente anteriormente, fruto
de negociaes desencadeadas pela ALRA.
Sobre a restrio da escolha somente s unidades hoteleiras mais
baratas, em nenhuma parte do relatrio se faz referncia a tal
possibilidade. Recomendou-se, isso sim, a procura das alternativas mais
vantajosas, o que pressupe a garantia de condies dignas e compatveis
nobre misso conferida aos eleitos e representantes populares.
Relativamente aos factos relatados no n. 1 da Seco II autorizao no
mbito das visitas oficiais a ALRA argumentou nos termos seguintes:
Sempre diremos que, salvo melhor opinio, as deslocaes referidas no
carecem de autorizao conforme o n. 8 do art. 16. do DLR 19/90/A, de
20/12, que estabelece que o direito deslocao oficial ser exercido aps
comunicao Mesa, pelo que esta se limita a tomar conhecimento.
A este respeito, compete clarificar que nos termos do artigo 8. da Lei n.
8/90, de 20 de Fevereiro, adaptado RAA atravs do Decreto Legislativo
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 45
Regional n. 7/97/A, de 24 de Maio, a realizao de despesas antecedida
da respectiva autorizao.
No caso concreto das visitas oficiais, previstas no n. 8 do artigo 16. do
DLR n. 19/90/A, de 20 de Dezembro, a sua realizao pode acarretar
despesas com transportes, alojamentos e ajudas de custo, que luz
daquela norma, devero ser previamente autorizadas pelo Conselho
Administrativo da ALRA, rgo competente para o efeito, nos termos do
artigo 13. do Decreto Legislativo Regional n. 5/2000/A, de 2 de Maro10.
Por outro lado, encontrando-se limitadas a determinado nmero, as visitas
oficiais encontram-se sujeitas prvia verificao e confirmao do seu
direito pelos servios da ALRA, procedimento que alis foi seguido, atravs
da aposio de informao confirmativa do direito sua realizao.
Nos casos em apreo a tomada de conhecimento foi posterior ao incio da
diligncia.
Sobre os factos observados no n. 2 da Seco II, deslocao efectuada
por perodo diferente do autorizado, a ALRA referiu o seguinte:
a disperso geogrfica e as condies climatricas obrigam por vezes
a alteraes imprevistas e sbitas das viagens programadas. Os servios
da ALRA continuaro a encetar esforos no sentido de, em situaes
idnticas, serem rectificadas atempadamente as alteraes das datas
inicialmente previstas .
Relativamente s situaes em concreto, relatadas, a ALRA aludiu:
O sr. Deputado Joo Cunha comunicou, nos termos do Estatuto dos
Deputados da ALRA a realizao de uma visita oficial Ilha Terceira nos
dias 21 a 26 de Junho de 2003, o que efectivamente sucedeu. Todavia,
para iniciar a viagem oficial na manh do dia 21 e por dificuldades de
10 Orgnica dos servios da Assembleia Legislativa Regional dos Aores
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 46
transporte a partir da ilha Graciosa, teve necessidade de iniciar a
deslocao a partir da Graciosa na tarde (16 horas) do dia 20.
A sra. Deputada Maria da Natividade Luz, comunicou, nos termos do n. 8
do art. 16. do Estatuto dos Deputados da ALRA a realizao de uma
visita oficial Ilha Terceira do dia 21 a 24 de Junho de 2003. A visita
concretizou-se efectivamente no perodo comunicado que no foi
excedido.
No entanto, no dia 25 deslocou-se a partir da Terceira, sede da ALRA
para uma reunio da CAPAT onde esteve presente conforme folha de
presenas, tendo regressado Ilha de S. Miguel, onde reside, no dia 26.
No se verifica assim a irregularidade apontada, sendo de registar
somente, no BI, a falta de meno da deslocao ao Faial.
A este respeito, importa realar que a documentao sobre alteraes das
viagens programadas, devido a situaes imprevistas e sbitas, deve
constar dos processos, conferindo-lhes compreenso e transparncia. Nos
casos em concreto, apesar de a ALRA os ter justificado, no apresentou
comprovativos.
Sobre as situaes relatadas no n. 4 da Seco II do relatrio, a ALRA
argumentou:
O art. 16., n. 4 do regimento da ALRA, estabelece que cada grupo
Parlamentar pode reunir at duas vezes por sesso legislativa em cada
uma das ilhas da Regio, desde que no seja excedido o total de doze
reunies.
Essas reunies (Jornadas Parlamentares) so formalizadas atravs da
comunicao a Sua Excelncia o Presidente da ALRA, cabendo aos
servios emitir as necessrias requisies de alojamento e transporte.
Habitualmente as deslocaes so feitas por avio ou barco consoante a
disponibilidade dos meios de transporte e a proximidade dos locais. Nas
Jornadas em questo as deslocaes foram efectuadas de avio at ilha
das Flores. Entre as ilhas das Flores e do Corvo, por no ser vivel a
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 47
viagem de avio, o transporte foi efectuado atravs de barcos fretados
para o efeito.
A aquisio dos transportes (de avio e de barco) foram precedidos da
respectiva requisio, no sendo formalizada uma autorizao autnoma
em cada caso por se considerar que a mesma est includa na
comunicao do Grupo Parlamentar visada por Sua Excelncia o
Presidente da ALRA e remetida aos servios.
A ALRA anexou ao processo de contraditrio um ofcio do Presidente do
Grupo Parlamentar do Partido Socialista, dirigido ao Senhor Presidente da
ALRA, onde se comunica a realizao das referidas Jornadas, nas ilhas
das Flores e Corvo.
Por altura dos trabalhos de campo, e quando confrontados pela equipa de
auditoria, sobre as autorizaes das despesas de fretamento de lanchas
para transporte entre as ilhas das Flores e do Corvo, os funcionrios da
ALRA disponibilizaram apenas as facturas daquelas prestaes de
servios e respectivas requisies.
Sobre os factos mencionados na Seco III, no que respeita
formalizao da informao de cabimento de verba, a ALRA aludiu:
Na realizao de despesas resultantes de aquisio de bens e servios,
designadamente as que resultam da prestao de servios permanentes
(contrato de limpeza, manuteno de jardins, segurana e vigilncia,
manuteno dos sistemas elctricos e de ar condicionado, etc.) e a
aquisio de bens duradouros (material informtico e de ar condicionado,
etc.) as respectivas autorizaes so sempre precedidas da formalizao
de cabimento oramental. Em situaes de pequenas despesas correntes,
embora no haja suporte documental a sua autorizao sempre
precedida da constatao do cabimento de verba. Dada a multiplicidade de
pequenas despesas correntes reconhece-se que nem sempre as mesmas
tm sido formalizadas por documentos autnomos.
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 48
No futuro estas situaes sero sempre objecto de formalizao de
cabimento, nomeadamente atravs da alterao dos formulrios dos
impressos nos quais expressa a verificao prvia do respectivo
cabimento.
Relativamente aos factos relatados nos pontos 1, 2 e 3, da Seco IV,
sobre a temtica das requisies, a ALRA reconhece as anomalias,
referindo, no entanto, que j rectificaram o procedimento da emisso de
requisies. Mencionou ainda que a quase totalidade das situaes
referidas, em que a data da requisio era posterior ao incio da prestao
de servio est relacionada com o plenrio de Setembro de 2003, tratando-
se de requisies efectuadas ao Hotel Faial. Esta situao verificou-se
porque na altura os servios estavam a concentrar esforos no sentido de
evitar que fossem facturadas, pela unidade Hoteleira em causa, estadias
no utilizadas no ltimo dia do Plenrio em virtude de este, por vezes,
terminar mais cedo que o previsto, razo pela qual a requisio s foi
formalizada aps a definio da durao do Plenrio. Este objectivo foi
conseguido no se tendo verificado qualquer facturao ou pagamento
indevido.
Sobre o ponto 4 da Seco IV do anteprojecto de relatrio, a ALRA referiu
que A afirmao constante deste ponto 4 gera forte estranheza dos
servios e dos funcionrios da ALRA intervenientes.
Na verdade a mesma no corresponde de modo nenhum realidade s
podendo resultar de um equvoco ou erro de comunicao.
Com efeito, os servios nunca eliminaram qualquer requisio, sendo certo
que se o fizessem no teriam apresentado as 18 requisies constantes do
mapa referente ao Ponto 3.
A respeito da duplicao da requisio n. 816, o servio auditado alegou o
seguinte:
A requisio n. 816, foi emitida em 12 de Setembro e assinada por uma
funcionria diferente do assistente administrativo encarregado da emisso
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 49
das requisies de alojamento em virtude de este se encontrar de frias
naquela data. Aps o seu regresso de frias, tendo o funcionrio sido
solicitado para emitir as requisies em falta para alojamento no Hotel
Faial e no localizando a referida requisio, repetiu a sua emisso
atribuindo-lhe a data das restantes, 19 de Setembro. Posteriormente,
constatada a duplicao foi recolocada a requisio emitida com data de
12 de Setembro.
Instado a pronunciar-se sobre esta matria, na qualidade de responsvel
mximo por ambos os documentos, o Secretrio Geral da ALRA exprimiu
os mesmos argumentos.
Os elementos disponveis, em sede de contraditrio, confirmam os
esclarecimentos prestados. De facto, as requisies com n. sequencial
anterior (814 e 815) tm data de 12 de Setembro e foram assinadas pelo
assistente administrativo que assinou a 816 datada de 12 de Setembro. As
requisies com n. sequencial posterior 816, tm data de 19 de
Setembro e foram assinadas pelo mesmo assistente administrativo que
assinou a 816 datada de 19 de Setembro. Alerta-se, contudo, para a
necessidade de maior ateno na emisso das requisies.
Relativamente ao facto relatado no n. 2 da Seco VI, a ARLA aludiu:
O Deputado Duarte Freitas esteve presente no Plenrio de Setembro que
decorreu entre os dias 15 e 19. No dia 16 faltou ao Plenrio em virtude de
se ter deslocado ilha do Pico para assistir a um funeral, tendo regressado
no mesmo dia Ilha do Faial e permanecido no Hotel para continuar os
trabalhos no dia seguinte.
Uma vez mais se afirma que os processos devem ser instrudos com a
informao necessria sua compreenso.
Sobre o facto mencionado no n. 10 da Seco VI do relatrio, a ALRA, em
sede de contraditrio, mencionou:
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 50
O sr. Deputado Antnio Gomes deslocou-se ilha das Flores e Corvo, no
mbito das Jornadas Parlamentares, nos dias 1 a 4 de Julho de 2003. No
seu regresso, efectuado no dia 4, o Sr. Deputado desembarcou no
aeroporto da Horta tendo-se deslocado de barco at S. Jorge, Velas. De
Velas para a Calheta deslocou-se na sua viatura prpria.
Na realidade, dadas as dificuldades conhecidas nos transportes, sucede
com alguma frequncia os deputados de S. Jorge, a partir da Ilha do Faial,
prescindirem do voo via Terceira e fazerem a viagem por barco at S.
Jorge.
Na realidade, o Deputado Antnio Gomes mencionou, no BI de ajudas de
custo de Junho, a utilizao de viatura prpria no trajecto entre Velas e
Calheta, na sua ilha de residncia So Jorge, no dia 30 de Junho,
quando se encontrava ausente desde 29 de Junho at 4 de Julho. Neste
pressuposto, a informao da ALRA no elucidativa, pelo que se mantm
a incompatibilidade relatada
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 51
CAPTULO IV CONCLUSES/NOVAS RECOMENDAES
Em face do exposto ao longo do relatrio, pese embora se terem detectado
algumas irregularidades, com destaque para a realizao de despesas
sem a formalizao da verificao do cabimento oramental, retiram-se as
seguintes concluses/novas recomendaes:
Recomendaes formuladas na Auditoria n. 19/01, aprovada em 3 de Outubro de 2002 (situao de 1 de Janeiro a 31 de Maio)
Grau de Acatamento (situao em Outubro de
2003)
Novas Recomendaes
Havendo mais do que um
fornecedor do mesmo
servio, deve optar-se pelo
que possibilite melhores
condies, o que pressupe
consultas ao mercado.
No acolhida totalmente,
embora se tenham adoptado
medidas alternativas que se
aproximam dos objectivos
pretendidos.
Os contactos estabelecidos
na ilha do Faial devero
estender-se s ilhas de
Terceira e So Miguel, de
acordo com inteno
manifestada.
As autorizaes das
despesas devero ser
devidamente
fundamentadas.
Acolhida na quase totalidade,
uma vez que o nmero de
casos irregulares diminuiu
significativamente.
As autorizaes das
despesas devero ser
devidamente
fundamentadas.
Dever pugnar-se pela
obedincia s regras da
contabilidade pblica, no
tocante formalizao do
cabimento oramental.
No acolhida, ainda que no
se tenham verificado
pagamentos sem cobertura
oramental.
O cabimento oramental das
despesas dever ser
formalizado.
Dever pugnar-se pela
obedincia aos preceitos
legais, no tocante s
requisies.
Acolhida parcialmente, uma
vez que o nmero de casos
irregulares diminuiu
significativamente.
Dever haver um maior
cuidado na emisso de
requisies, evitando-se a
sua duplicao.
As actas das reunies das
comisses parlamentares
devero ser acompanhadas
de folha de presenas.
Acolhida
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RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 52
Recomendaes formuladas na Auditoria n. 19/01, aprovada em 3 de Outubro de 2002 (situao de 1 de Janeiro a 31 de Maio)
Grau de Acatamento (situao em Outubro de
2003)
Novas Recomendaes
Devero implementar-se
medidas que permitam o
acompanhamento e
controlo das deslocaes
efectuadas por deputados
e funcionrios e despesas
afins (ajudas de custo,
alojamentos e
transportes).
Acolhida
Devero implementar-se
sistemas de controlo
interno adequados que
possibilitem o cruzamento
documental.
Acolhida
As recomendaes formuladas pelo Tribunal de Contas obtiveram,
globalmente, acatamento. Notaram-se progressos significativos ao nvel do
controlo interno, apesar de haver ainda aspectos a necessitarem de
aperfeioamento.
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 53
DECISO
Em face do exposto, nos termos do artigo 55. e do n. 2 do artigo 78.,
conjugado com o n. 1 do artigo 105., da Lei n. 98/97, de 26 de Agosto,
aprova-se o presente relatrio, bem como as suas concluses e
recomendaes.
So devidos emolumentos no montante de 8 180,14 (oito mil cento e
oitenta euros e catorze cntimos), de acordo com o artigo 9. do DL n.
66/96, de 31 de Maio, na redaco dada pela Lei n. 139/99, de 28 de
Agosto e com base na Portaria n. 205/2004, de 3 de Maro.
Remeta-se cpia deste relatrio ao Servio auditado, junto com a guia para
pagamento de emolumentos.
Aps as notificaes e comunicaes necessrias, divulgue-se na Internet.
Seco Regional dos Aores do Tribunal de Contas, em
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 54
CONTA DE EMOLUMENTOS (Decreto-Lei n. 66/96, de 31 de Maio) (1)
Unidade de Apoio Tcnico-Operativo II Auditoria n. 12 FS/2003
Entidade fiscalizada: Assembleia Legislativa Regional dos Aores
Sujeito(s) passivo(s): Assembleia Legislativa Regional dos Aores
Com receitas prprias X Entidade fiscalizada
Sem receitas prprias
Base de clculo Descrio Unidade de tempo (2) Custo standart (3) Valor
Preparao 4 88,29 353,16
Trabalhos de campo 16 119,99 1 919,84
Elaborao do relato 60 88,29 5 297,40
Anlise do contraditrio 6 88,29 529,74
Emolumentos calculados 8 180,14
Emolumentos mnimos (4) 1 551,65
Emolumentos mximos (5) 15 516,50
Emolumentos a pagar (cf. n. 1 e 2 do art. 10. do DL n. 66/96, de 31 de Maio) 8 180,14
Empresas de auditoria e consultores tcnicos (6)
Prestao de servios
Outros encargos
Total de emolumentos e encargos a suportar pelo sujeito passivo 8 180,14 Notas (1) O Decreto-Lei n. 66/96, de 31 de Maio, que aprovou
o Regime Jurdico dos Emolumentos do Tribunal de Contas, foi rectificado pela Declarao de Rectificao n. 11-A/96, de 29 de Junho, e alterado pela Lei n. 139/99, de 28 de Agosto, e pelo artigo 95. da Lei n. 3-B/2000, de 4 de Abril.
(4) Emolumentos mnimos ( 1 551,65) correspondem a 5 vezes o VR (n. 1 do artigo 10. do Regime Jurdico dos Emolumentos do Tribunal de Contas), sendo que o VR (valor de referncia) corresponde ao ndice 100 da escala indiciria das carreiras de regime geral da funo pblica, fixado actualmente em 310,33, pelo n. 1. da Portaria n. 205/2004, de 3 de Maro.
(2) Cada unidade de tempo (UT) corresponde a 3 horas e 30 minutos de trabalho.
(5) Emolumentos mximos ( 15 516,50) correspondem a 50 vezes o VR (n. 1 do artigo 10. do Regime Jurdico dos Emolumentos do Tribunal de Contas), sendo que o VR (valor de referncia) corresponde ao ndice 100 da escala indiciria das carreiras de regime geral da funo pblica, fixado actualmente em 310,33, pelo n. 1. da Portaria n. 205/2004, de 3 de Maro.
(3) Custo standart, por UT, aprovado por deliberao do Plenrio da 1. Seco, de 3 de Novembro de 1999: Aces fora da rea da residncia oficial ..... 119,99 Aces na rea da residncia oficial............... 88,29
(6) O regime dos encargos decorrentes do recurso a empresas de auditoria e a consultores tcnicos consta do artigo 56. da Lei n. 98/97, de 26 de Agosto, e do n. 3 do artigo 10. do Regime Jurdico dos Emolumentos do Tribunal de Contas.
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 55
ANEXOS
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 56
ANEXO I
Deslocaes auditadas
Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 57
N.
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Tribunal de Contas Seco Regional dos Aores
RELATRIO DE AUDITORIA N. 12 FS/2003 (CUMPRIMENTO DE RECOMENDAES EFECTUADAS ALRA) 58
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