60
retrospetiva Augusto Cabrita

Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    2

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

retr

ospe

tiva

Augusto Cabrita

Page 2: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Augusto Cabrita

retr

ospe

tiva

FICHA TÉCNICA

Câmara Municipal do Barreiro

Divisão de Cultura e Património Histórico e Museológico

Coordenação: Lurdes Lopes

Produção: Sofia Matos, Rosário Gil e Celeste Beirão

Conceção Gráfica: Catarina Cabrita

Montagem da Exposição: Emídio Alegria

SELEÇÃO DE IMAGENS

Câmara Municipal do Barreiro e Família de Augusto Cabrita

INVESTIGAÇÃO E RECOLHA DE MATERIAL

Divisão de Cultura e Património Histórico e Museológico da Câmara Municipal do Barreiro

TEXTOS

António Camarão

António-Homem Cardoso

Armando Batista-Bastos

Miguel Valverde

Simonetta Luz Afonso

REVISÃO DE TEXTOS E IMPRESSÃO DO CATÁLOGO

Divisão de Comunicação da Câmara Municipal do Barreiro

EDIÇÃO

Câmara Municipal do Barreiro,

Janeiro de 2013

Capa

Neve no Barreiro.1953

Coleção da Família de Augusto Cabrita

Exposição patente na Augusto Cabrita | Barreiro

reabertura do Auditório Municipal

2 de fevereiro a 2 de maio de 2013

Page 3: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Augusto Cabritare

tros

peti

vaFICHA TÉCNICA

Câmara Municipal do Barreiro

Divisão de Cultura e Património Histórico e Museológico

Coordenação: Lurdes Lopes

Produção: Sofia Matos, Rosário Gil e Celeste Beirão

Conceção Gráfica: Catarina Cabrita

Montagem da Exposição: Emídio Alegria

SELEÇÃO DE IMAGENS

Câmara Municipal do Barreiro e Família de Augusto Cabrita

INVESTIGAÇÃO E RECOLHA DE MATERIAL

Divisão de Cultura e Património Histórico e Museológico da Câmara Municipal do Barreiro

TEXTOS

António Camarão

António-Homem Cardoso

Armando Batista-Bastos

Miguel Valverde

Simonetta Luz Afonso

REVISÃO DE TEXTOS E IMPRESSÃO DO CATÁLOGO

Divisão de Comunicação da Câmara Municipal do Barreiro

EDIÇÃO

Câmara Municipal do Barreiro,

Janeiro de 2013

Capa

Neve no Barreiro.1953

Coleção da Família de Augusto Cabrita

Exposição patente na Augusto Cabrita | Barreiro

reabertura do Auditório Municipal

2 de fevereiro a 2 de maio de 2013

Page 4: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

AUGUSTO CABRITA | UMA RETROSPETIVA

Haverá ainda algo de novo a dizer de Augusto Cabrita? Haverá um barreirense tão cidadão do

mundo? Augusto Cabrita viajou por alguns dos sítios mais exóticos mas voltou sempre à sua terra, ao

Barreiro.

O Barreiro sempre foi a casa de Augusto Cabrita. E Augusto Cabrita ainda hoje continua a habitar o

Barreiro. Com as suas obras espalhadas pela cidade, com o seu nome em escolas e passeios. Com as

memórias que deixou em todos aqueles com quem contactou. Deu nome a um Auditório, o Auditório

Municipal Augusto Cabrita. Um edifício que pretende ter alma, que convida as pessoas a entrar e a

usufruir de cultura e de arte. Num momento em que reabrimos as suas portas, esta casa só o poderia

fazer homenageando quem lhe dá, e muito bem, o nome.

Esta homenagem ao homem e à sua obra não é só da Câmara Municipal do Barreiro. É da sua família e

dos seus amigos e é da sua cidade. Uma cidade que merece apreciar um grande e variado conjunto de

obras de um dos seus grandes Mestres .

Esta exposição que aqui se apresenta mostra algumas das suas facetas.

A sua mestria como retratista. A marca que deixou na história do cinema português. O exotismo que

nos trouxe do outro lado do mundo. Um cálido Barreiro e um Barreiro Industrial. E traz-nos uma

coisa que parece um milagre. Traz-nos a neve. A neve no Barreiro. Algo inaudito mas que a sua

câmara conseguiu captar em fotos quase mágicas.

Page 5: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

AUGUSTO CABRITA | UMA RETROSPETIVA

Haverá ainda algo de novo a dizer de Augusto Cabrita? Haverá um barreirense tão cidadão do

mundo? Augusto Cabrita viajou por alguns dos sítios mais exóticos mas voltou sempre à sua terra, ao

Barreiro.

O Barreiro sempre foi a casa de Augusto Cabrita. E Augusto Cabrita ainda hoje continua a habitar o

Barreiro. Com as suas obras espalhadas pela cidade, com o seu nome em escolas e passeios. Com as

memórias que deixou em todos aqueles com quem contactou. Deu nome a um Auditório, o Auditório

Municipal Augusto Cabrita. Um edifício que pretende ter alma, que convida as pessoas a entrar e a

usufruir de cultura e de arte. Num momento em que reabrimos as suas portas, esta casa só o poderia

fazer homenageando quem lhe dá, e muito bem, o nome.

Esta homenagem ao homem e à sua obra não é só da Câmara Municipal do Barreiro. É da sua família e

dos seus amigos e é da sua cidade. Uma cidade que merece apreciar um grande e variado conjunto de

obras de um dos seus grandes Mestres .

Esta exposição que aqui se apresenta mostra algumas das suas facetas.

A sua mestria como retratista. A marca que deixou na história do cinema português. O exotismo que

nos trouxe do outro lado do mundo. Um cálido Barreiro e um Barreiro Industrial. E traz-nos uma

coisa que parece um milagre. Traz-nos a neve. A neve no Barreiro. Algo inaudito mas que a sua

câmara conseguiu captar em fotos quase mágicas.

Page 6: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve

presente em momentos ímpares. Testemunhou acontecimentos históricos.

Testemunhou o início da televisão, participando na cobertura da visita da Rainha de Inglaterra

Isabel II a Portugal em 1957. Em 1961, ao serviço da RTP está em reportagem em Angola a

testemunhar o início da Guerra Colonial, viajando ainda nesse ano para a Índia e para Macau. A RTP

marcou a sua vida e Augusto Cabrita deixou marcas na história da televisão portuguesa. Nas

décadas de 60 e 70 participaria ainda em programas emblemáticos: “Vamos jogar no Totobola” e

“Melomania”.

No cinema foi realizador essencialmente de curtas e medias metragens mas foi uma longa, realizada

por Fernando Lopes e de nome “Belarmino”, que marcou para sempre o seu nome na história do

Cinema Português. O Belarmino não seria “o” Belarmino sem a fotografia de Augusto Cabrita.

Por todas as razões aqui enunciadas é com imenso orgulho que a Câmara Municipal do Barreiro

reabre as portas do Auditório Municipal com esta Retrospetiva. Uma Retrospetiva da sua obra, uma

homenagem ao artista, ao homem, ao barreirense.

Carlos Humberto de Carvalho

Presidente da Câmara Municipal do Barreiro

OS DIZERES DO OLHAR

Augusto Cabrita é uma maneira de olhar. É, também, uma maneira de dizer. Há, pois, uma maneira

de olhar e uma maneira de dizer chamadas Augusto Cabrita. É o toque, o tom, o estilo, a dedada

pessoal e intransmissível deste artista singular, que "diz" os rostos (por exemplo: os rostos de

Belarmino e de Amália Rodrigues, Ary dos Santos, Lopes-Graça, José Gomes Ferreira) como se nos

rostos houvesse, invisíveis, todas as vitórias e todas as derrotas de uma vida: a questão é descobri-

las. Deste artista singular que "olha" o homem, o rio, o voejar grotesco das gaivotas, as tarefas das

mulheres, os hangares, os armazéns, os movimentos inseguros das crianças, os cirros das nuvens, os

vapores, como uma teoria de conjunto.

Nas fotos de Augusto Cabrita, como nos fi lmes de Augusto Cabrita, não há espaços neutros, vazios,

inertes. Está lá, sempre e sempre, essa maneira de olhar e de dizer as coisas que recusa o banimento

da criatura humana, mesmo quando a criatura humana (aparentemente) não figura na foto ou no

fi lme. Esse cuidado pelo "conjunto", essa norma de não separar uma coisa da outra, essa maneira de

dizer humanidade, homem, humanismo, humano - esse olhar, direi: musical, isso: esse olhar

musical que Augusto Cabrita lança, docemente, sobre tudo o que é humano, atribuem à sua arte uma

sedução e um fascínio incomuns.

A fotografia, em Augusto Cabrita, não é um objecto sem direcção nem sentido. E a câmara (seja ela

fotográfica ou cinematográfica), nas suas mãos, toma partido. Quero dizer: não se limita à fria

objectividade da câmara-olho, tão cara a Dziga Vertov; nem à decomposição laboratorial, tão cara

a Henri Cartier-Bresson.

Augusto Cabrita, a câmara de Augusto Cabrita parece edificada em "húmidas ternuras" (Raul

Brandão dixit): um olhar, um dizer amor e um dizer olhar como se tudo pudesse caber no instante

supremo em que dispara a máquina.

Page 7: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve

presente em momentos ímpares. Testemunhou acontecimentos históricos.

Testemunhou o início da televisão, participando na cobertura da visita da Rainha de Inglaterra

Isabel II a Portugal em 1957. Em 1961, ao serviço da RTP está em reportagem em Angola a

testemunhar o início da Guerra Colonial, viajando ainda nesse ano para a Índia e para Macau. A RTP

marcou a sua vida e Augusto Cabrita deixou marcas na história da televisão portuguesa. Nas

décadas de 60 e 70 participaria ainda em programas emblemáticos: “Vamos jogar no Totobola” e

“Melomania”.

No cinema foi realizador essencialmente de curtas e medias metragens mas foi uma longa, realizada

por Fernando Lopes e de nome “Belarmino”, que marcou para sempre o seu nome na história do

Cinema Português. O Belarmino não seria “o” Belarmino sem a fotografia de Augusto Cabrita.

Por todas as razões aqui enunciadas é com imenso orgulho que a Câmara Municipal do Barreiro

reabre as portas do Auditório Municipal com esta Retrospetiva. Uma Retrospetiva da sua obra, uma

homenagem ao artista, ao homem, ao barreirense.

Carlos Humberto de Carvalho

Presidente da Câmara Municipal do Barreiro

OS DIZERES DO OLHAR

Augusto Cabrita é uma maneira de olhar. É, também, uma maneira de dizer. Há, pois, uma maneira

de olhar e uma maneira de dizer chamadas Augusto Cabrita. É o toque, o tom, o estilo, a dedada

pessoal e intransmissível deste artista singular, que "diz" os rostos (por exemplo: os rostos de

Belarmino e de Amália Rodrigues, Ary dos Santos, Lopes-Graça, José Gomes Ferreira) como se nos

rostos houvesse, invisíveis, todas as vitórias e todas as derrotas de uma vida: a questão é descobri-

las. Deste artista singular que "olha" o homem, o rio, o voejar grotesco das gaivotas, as tarefas das

mulheres, os hangares, os armazéns, os movimentos inseguros das crianças, os cirros das nuvens, os

vapores, como uma teoria de conjunto.

Nas fotos de Augusto Cabrita, como nos fi lmes de Augusto Cabrita, não há espaços neutros, vazios,

inertes. Está lá, sempre e sempre, essa maneira de olhar e de dizer as coisas que recusa o banimento

da criatura humana, mesmo quando a criatura humana (aparentemente) não figura na foto ou no

fi lme. Esse cuidado pelo "conjunto", essa norma de não separar uma coisa da outra, essa maneira de

dizer humanidade, homem, humanismo, humano - esse olhar, direi: musical, isso: esse olhar

musical que Augusto Cabrita lança, docemente, sobre tudo o que é humano, atribuem à sua arte uma

sedução e um fascínio incomuns.

A fotografia, em Augusto Cabrita, não é um objecto sem direcção nem sentido. E a câmara (seja ela

fotográfica ou cinematográfica), nas suas mãos, toma partido. Quero dizer: não se limita à fria

objectividade da câmara-olho, tão cara a Dziga Vertov; nem à decomposição laboratorial, tão cara

a Henri Cartier-Bresson.

Augusto Cabrita, a câmara de Augusto Cabrita parece edificada em "húmidas ternuras" (Raul

Brandão dixit): um olhar, um dizer amor e um dizer olhar como se tudo pudesse caber no instante

supremo em que dispara a máquina.

Page 8: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Cabrita não coisifica nem deifica o humano. Cabrita, através da sua arte seca, expungida, magistral

(vejam-se as fotografias que ele "olhou" e "disse" para o romance de Carlos de Oliveira, "Uma Abelha

na Chuva/Edições Dom Quixote), vai-nos sugerindo, através de mil pistas e de mil indícios, que só os

bichos e os deuses podem viver sós. 0 homem, esse, nunca.

Baptista-Bastos

MESTRE AUGUSTO CABRITA

De vez em quando pedem-me para falar de Augusto Cabrita. É claro que não enjeito o serviço, mas

depois fico por aqui, aflito, até à última hora do último dia do prazo, a tentar ser digno da sua

memória, na esperança sempre frustrada de superar a minha pequenez para poder atingir a sua

grandeza.

Hoje, também não é excepção. Olho à volta as mil recordações dele que perduram nesta casa, e a dor

violenta de o ter perdido volta com a intensidade de sempre ao meu coração. Se não fosse a esperança

de saber merecer a honra da sua amizade desistia agora mesmo.

Assim, sem recurso e sem talento, sem ofício de escrita que justifique a pretensão para falar de um

génio, neste caso do homem que foi conhecido e reconhecido como o maior fotógrafo português, do

artista que deslumbrou todos como cineasta, do senhor culto que escreveu admiráveis l ições de

ternura pelo mundo, resta-me apenas deixar aqui expresso o testemunho da primeira lição e

recordação fantástica do dia em que o conheci.

Era um dia de Verão, no Alentejo. Calor insuportável. Inauguração típica do regime. Eu, jovem

repórter à procura de postura no meio de uma multidão de gente. Num "ponto" sempre diferente de

todos os outros, um cameraman empunhava uma Paillard Bollex 16 mm com uma emoção como

nunca tinha visto. Contas feitas às minhas referências de novato, cedo concluí que estava perto do

homem cuja obra admirava profundamente: O Augusto Cabrita.

Almoçámos juntos, e estabelecemos de imediato uma amizade que não teve fim. Ficámos a

conversar o resto do dia e ao fim da tarde, na despedida, perguntei-lhe: Mestre, qual é o segredo? O

Augusto deu -me a primeira lição: Primeiro, é preciso saber olhar, depois é preciso uma tensão sobre

o acontecimento. A fotografia acontece quando a vida fica suspensa e eterna.Texto originalmente publicado em Galeria das Artes - http://arteflow.org/fotografia/cabrita/aug camai.html

Page 9: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Cabrita não coisifica nem deifica o humano. Cabrita, através da sua arte seca, expungida, magistral

(vejam-se as fotografias que ele "olhou" e "disse" para o romance de Carlos de Oliveira, "Uma Abelha

na Chuva/Edições Dom Quixote), vai-nos sugerindo, através de mil pistas e de mil indícios, que só os

bichos e os deuses podem viver sós. 0 homem, esse, nunca.

Baptista-Bastos

MESTRE AUGUSTO CABRITA

De vez em quando pedem-me para falar de Augusto Cabrita. É claro que não enjeito o serviço, mas

depois fico por aqui, aflito, até à última hora do último dia do prazo, a tentar ser digno da sua

memória, na esperança sempre frustrada de superar a minha pequenez para poder atingir a sua

grandeza.

Hoje, também não é excepção. Olho à volta as mil recordações dele que perduram nesta casa, e a dor

violenta de o ter perdido volta com a intensidade de sempre ao meu coração. Se não fosse a esperança

de saber merecer a honra da sua amizade desistia agora mesmo.

Assim, sem recurso e sem talento, sem ofício de escrita que justifique a pretensão para falar de um

génio, neste caso do homem que foi conhecido e reconhecido como o maior fotógrafo português, do

artista que deslumbrou todos como cineasta, do senhor culto que escreveu admiráveis l ições de

ternura pelo mundo, resta-me apenas deixar aqui expresso o testemunho da primeira lição e

recordação fantástica do dia em que o conheci.

Era um dia de Verão, no Alentejo. Calor insuportável. Inauguração típica do regime. Eu, jovem

repórter à procura de postura no meio de uma multidão de gente. Num "ponto" sempre diferente de

todos os outros, um cameraman empunhava uma Paillard Bollex 16 mm com uma emoção como

nunca tinha visto. Contas feitas às minhas referências de novato, cedo concluí que estava perto do

homem cuja obra admirava profundamente: O Augusto Cabrita.

Almoçámos juntos, e estabelecemos de imediato uma amizade que não teve fim. Ficámos a

conversar o resto do dia e ao fim da tarde, na despedida, perguntei-lhe: Mestre, qual é o segredo? O

Augusto deu -me a primeira lição: Primeiro, é preciso saber olhar, depois é preciso uma tensão sobre

o acontecimento. A fotografia acontece quando a vida fica suspensa e eterna.Texto originalmente publicado em Galeria das Artes - http://arteflow.org/fotografia/cabrita/aug camai.html

Page 10: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Depois de este mágico dia da minha vida passaram-se muitos anos. O Augusto ficou para sempre a

maior referência da minha profissão e o meu melhor amigo.

Ensinou-me a olhar, mas não me ensinou a viver com a saudade e a tristeza que o seu

desaparecimento deixou na minha vida.

António Homem Cardoso

Augusto Cabrita,

o amigo que nunca cheguei a ter

Lembro-me de em criança se comentar em minha casa com reverência e respeito cada vez que Sr.

Augusto vinha de férias no verão. Entre a alegria de ir à praia todos os dias e os almoços longos em

casa dos meus avós com amigos, vizinhos, compadres e primos, havia a família Cabrita. Mesmo ali

ao lado, a participar em tudo, como se todos fôssemos da mesma família e criação. Também sabia

que quando chegava o Sr. Augusto, eu não podia fazer tanto barulho como era habitual, para não o

perturbar. Era um artista. E aos artistas, tudo se perdoava, mesmo o facto de eu ficar privado de

correr e dar saltos.

Depois havia o fascínio por todas as fotografias que estavam espalhadas pela sala, especialmente

umas da Serra da Estrela em que o artístico se transformava no real. Aos poucos percebi que Augusto

Cabrita era fotógrafo e trabalhava em cinema e em televisão. Um dia ouvi mesmo dizer que tinha

feito a fotografia de um filme muito bonito - “Belarmino” de um senhor chamado Fernando Lopes e

outro “A Ilha dos Amores” de Paulo Rocha. Tudo nomes misteriosos para uma criança de sete anos,

cuja realidade obscura do cinema português permanecia intacta.

Finalmente, a revelação. Numa das viagens extraordinárias a Lisboa levaram-me ao Barreiro à casa

de Augusto Cabrita. E aí descobri um universo que ainda hoje me acompanha. O piano de cauda da

sala remetia-me para as minhas aulas de música, e descobri que ele também era pianista; as

estranhas cadeiras dos Eames, do Breur, do Saarinen tinham as formas certas do seu espírito

inquieto, inconformado e em busca; os quadros das paredes eram tantos, tão bonitos e simbólicos

que ditavam todas as questões do mundo e finalmente, as estantes repletas de livros fechavam um Texto originalmente publicado em Galeria das Artes - http://arteflow.org/fotografia/cabrita/aug camai.html

Page 11: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Depois de este mágico dia da minha vida passaram-se muitos anos. O Augusto ficou para sempre a

maior referência da minha profissão e o meu melhor amigo.

Ensinou-me a olhar, mas não me ensinou a viver com a saudade e a tristeza que o seu

desaparecimento deixou na minha vida.

António Homem Cardoso

Augusto Cabrita,

o amigo que nunca cheguei a ter

Lembro-me de em criança se comentar em minha casa com reverência e respeito cada vez que Sr.

Augusto vinha de férias no verão. Entre a alegria de ir à praia todos os dias e os almoços longos em

casa dos meus avós com amigos, vizinhos, compadres e primos, havia a família Cabrita. Mesmo ali

ao lado, a participar em tudo, como se todos fôssemos da mesma família e criação. Também sabia

que quando chegava o Sr. Augusto, eu não podia fazer tanto barulho como era habitual, para não o

perturbar. Era um artista. E aos artistas, tudo se perdoava, mesmo o facto de eu ficar privado de

correr e dar saltos.

Depois havia o fascínio por todas as fotografias que estavam espalhadas pela sala, especialmente

umas da Serra da Estrela em que o artístico se transformava no real. Aos poucos percebi que Augusto

Cabrita era fotógrafo e trabalhava em cinema e em televisão. Um dia ouvi mesmo dizer que tinha

feito a fotografia de um filme muito bonito - “Belarmino” de um senhor chamado Fernando Lopes e

outro “A Ilha dos Amores” de Paulo Rocha. Tudo nomes misteriosos para uma criança de sete anos,

cuja realidade obscura do cinema português permanecia intacta.

Finalmente, a revelação. Numa das viagens extraordinárias a Lisboa levaram-me ao Barreiro à casa

de Augusto Cabrita. E aí descobri um universo que ainda hoje me acompanha. O piano de cauda da

sala remetia-me para as minhas aulas de música, e descobri que ele também era pianista; as

estranhas cadeiras dos Eames, do Breur, do Saarinen tinham as formas certas do seu espírito

inquieto, inconformado e em busca; os quadros das paredes eram tantos, tão bonitos e simbólicos

que ditavam todas as questões do mundo e finalmente, as estantes repletas de livros fechavam um Texto originalmente publicado em Galeria das Artes - http://arteflow.org/fotografia/cabrita/aug camai.html

Page 12: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

rectângulo repleto de informação, ao mesmo tempo, próxima e alcançável. Não sei se nesse dia

decidi que me iria dedicar às artes, mas seguramente, naquele momento, senti que alguma coisa se

transformava no mundo que eu tinha conhecido até então.

O olhar de Augusto Cabrita captava as coisas simples. Não procurava embelezar nem os lugares,

nem as pessoas. Descodificava o mundo de forma densa e grave. Quando olhava, ficava-se inquieto.

Quando se olha para o seu trabalho fica-se inquieto. São duas realidades numa só. O que transmitia

através da sua câmara, tornava-se verdade, como tão verdadeira é aquela fotografia dos seus fi lhos

rindo, enterrados na neve da Serra da Estrela.

Há pouco anos, revi “Belarmino” numa cópia VHS sem legendas, acompanhado de um

programador francês do Festival de Cannes. Aquelas imagens fortes do boxeur decadente que se

passeia por Lisboa ficaram misturadas numa tradução livre e em correria. Foi então que abri uma

garrafa de aguardente do meu avô para nós dois. A l íngua soltou-se, as imagens do fi lme tornaram-se

ainda mais bonitas, e os verões da minha infância voltaram-me à memória embrulhados de Augusto

Cabrita e outras memórias caseiras.

Hoje gostava de o ter conhecido melhor. Teríamos tido provavelmente muito boas conversas.

Contudo ele desapareceu antes de eu ser adulto e de começar a trabalhar em cinema. Mas enquanto

houver memória, há vida. Só isto.

Miguel Valverde

Co-director do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema Independente

“A FOTOGRAFIA É UM OLHAR NATURAL”

Augusto Cabrita (Barreiro 1923-1993)

Conheci o Mestre Augusto Cabrita por ocasião do Festival Europália 91 que teve lugar na Bélgica e

na Holanda e acompanhei-o em alguns momentos do seu fantástico trabalho de registo das

memórias e do espirito deste evento que marcou um novo olhar sobre a cultura, o património

material e imaterial, as artes e as letras portuguesas pelos outros parceiros da União Europeia.

A fotografia, o fotojornalismo, o cinema, a curta-metragem, o documentário para televisão não

tinham segredos para este Homem curioso, cheio de vida e de alegria de viver, bem-disposto e

truculento, sempre pronto a experimentar e a participar, inovando a inovação. Autodidata,

começou a fotografar aos 13 anos e a máquina fotográfica ou a câmara de fi lmar eram os seus

atributos inseparáveis que o acompanhavam por todo o lado, não fosse escapar-lhe alguma coisa

importante que o seu olhar registava e que ele queria partilhar através da imagem fotográfica ou do

fi lme.

A música foi, a par da imagem, uma das suas paixões tendo chegado a acompanhar, ao piano,

grandes nomes da canção nacional em concertos transmitidos pela Emissora Nacional.

Desta sua prática musical e desta sua relação com a música que marcou a sua obra, resultou também

uma grande proximidade afetiva com grandes artistas como Amália, Paredes, Simone ou Luís Goes,

que retratou como ninguém para as capas de discos no seu mítico estúdio no Barreiro.

Mas Augusto Cabrita não foi exímio apenas na arte do retrato, dedicou-se também a fotografar o

património cultural português - vilas, aldeias, castelos, fortalezas e os usos e costumes das suas

gentes, tendo colaborado com Maria de Lurdes Modesto na ilustração da obra de referência da

gastronomia tradicional portuguesa e legou-nos um registo importantíssimo da sua terra e das suas

gentes -o Barreiro- e a evolução de um território marcado pelo nascimento da industria portuguesa.

Page 13: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

rectângulo repleto de informação, ao mesmo tempo, próxima e alcançável. Não sei se nesse dia

decidi que me iria dedicar às artes, mas seguramente, naquele momento, senti que alguma coisa se

transformava no mundo que eu tinha conhecido até então.

O olhar de Augusto Cabrita captava as coisas simples. Não procurava embelezar nem os lugares,

nem as pessoas. Descodificava o mundo de forma densa e grave. Quando olhava, ficava-se inquieto.

Quando se olha para o seu trabalho fica-se inquieto. São duas realidades numa só. O que transmitia

através da sua câmara, tornava-se verdade, como tão verdadeira é aquela fotografia dos seus fi lhos

rindo, enterrados na neve da Serra da Estrela.

Há pouco anos, revi “Belarmino” numa cópia VHS sem legendas, acompanhado de um

programador francês do Festival de Cannes. Aquelas imagens fortes do boxeur decadente que se

passeia por Lisboa ficaram misturadas numa tradução livre e em correria. Foi então que abri uma

garrafa de aguardente do meu avô para nós dois. A l íngua soltou-se, as imagens do fi lme tornaram-se

ainda mais bonitas, e os verões da minha infância voltaram-me à memória embrulhados de Augusto

Cabrita e outras memórias caseiras.

Hoje gostava de o ter conhecido melhor. Teríamos tido provavelmente muito boas conversas.

Contudo ele desapareceu antes de eu ser adulto e de começar a trabalhar em cinema. Mas enquanto

houver memória, há vida. Só isto.

Miguel Valverde

Co-director do IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema Independente

“A FOTOGRAFIA É UM OLHAR NATURAL”

Augusto Cabrita (Barreiro 1923-1993)

Conheci o Mestre Augusto Cabrita por ocasião do Festival Europália 91 que teve lugar na Bélgica e

na Holanda e acompanhei-o em alguns momentos do seu fantástico trabalho de registo das

memórias e do espirito deste evento que marcou um novo olhar sobre a cultura, o património

material e imaterial, as artes e as letras portuguesas pelos outros parceiros da União Europeia.

A fotografia, o fotojornalismo, o cinema, a curta-metragem, o documentário para televisão não

tinham segredos para este Homem curioso, cheio de vida e de alegria de viver, bem-disposto e

truculento, sempre pronto a experimentar e a participar, inovando a inovação. Autodidata,

começou a fotografar aos 13 anos e a máquina fotográfica ou a câmara de fi lmar eram os seus

atributos inseparáveis que o acompanhavam por todo o lado, não fosse escapar-lhe alguma coisa

importante que o seu olhar registava e que ele queria partilhar através da imagem fotográfica ou do

fi lme.

A música foi, a par da imagem, uma das suas paixões tendo chegado a acompanhar, ao piano,

grandes nomes da canção nacional em concertos transmitidos pela Emissora Nacional.

Desta sua prática musical e desta sua relação com a música que marcou a sua obra, resultou também

uma grande proximidade afetiva com grandes artistas como Amália, Paredes, Simone ou Luís Goes,

que retratou como ninguém para as capas de discos no seu mítico estúdio no Barreiro.

Mas Augusto Cabrita não foi exímio apenas na arte do retrato, dedicou-se também a fotografar o

património cultural português - vilas, aldeias, castelos, fortalezas e os usos e costumes das suas

gentes, tendo colaborado com Maria de Lurdes Modesto na ilustração da obra de referência da

gastronomia tradicional portuguesa e legou-nos um registo importantíssimo da sua terra e das suas

gentes -o Barreiro- e a evolução de um território marcado pelo nascimento da industria portuguesa.

Page 14: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

O advento da televisão em 1957 representa um novo desafio para Augusto Cabrita e desperta-lhe

imediatamente o desejo de participar passando a colaborar regularmente destacando-se entre

muitas centenas de metros de fi lmes reportagens que já são história, como a Visita da Rainha de

Inglaterra, primeira reportagem em direto, ou o Terramoto de Agadir.

Da sua multifacetada colaboração como correspondente da televisão no Barreiro, cobrindo o

território até ao Algarve, imergiram centenas de documentários, descobrindo muitas das vezes ele

próprio a notícia, dando-a de forma magistral através do seu olhar perspicaz. É em "Melomania",

série de programas que realizou com João de Freitas Branco com música de Filipe de Sousa e na

curta-metragem "Caminhos "com música original de Carlos Paredes que teve ocasião de aliar as

suas duas grandes paixões: a música e a imagem.

Bastaria o seu trabalho como diretor de fotografia de "Belarmino”, o fi lme referência do "cinema

novo" português do realizador Fernando Lopes, para o colocarmos entre os nomes incontornáveis

da cultura portuguesa do nosso tempo.

Felicito o Barreiro e a sua Câmara pelo trabalho realizado em prol da memória das suas gentes e do

seu património, onde o Mestre Augusto Cabrita tem um lugar de destaque como Homem do Barreiro

e Homem do Mundo!

Lisboa 23 de Janeiro de 2013

Simonetta Luz Afonso

Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa

Augusto Cabrita

cron

olog

ia d

a ob

ra

Page 15: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

O advento da televisão em 1957 representa um novo desafio para Augusto Cabrita e desperta-lhe

imediatamente o desejo de participar passando a colaborar regularmente destacando-se entre

muitas centenas de metros de fi lmes reportagens que já são história, como a Visita da Rainha de

Inglaterra, primeira reportagem em direto, ou o Terramoto de Agadir.

Da sua multifacetada colaboração como correspondente da televisão no Barreiro, cobrindo o

território até ao Algarve, imergiram centenas de documentários, descobrindo muitas das vezes ele

próprio a notícia, dando-a de forma magistral através do seu olhar perspicaz. É em "Melomania",

série de programas que realizou com João de Freitas Branco com música de Filipe de Sousa e na

curta-metragem "Caminhos "com música original de Carlos Paredes que teve ocasião de aliar as

suas duas grandes paixões: a música e a imagem.

Bastaria o seu trabalho como diretor de fotografia de "Belarmino”, o fi lme referência do "cinema

novo" português do realizador Fernando Lopes, para o colocarmos entre os nomes incontornáveis

da cultura portuguesa do nosso tempo.

Felicito o Barreiro e a sua Câmara pelo trabalho realizado em prol da memória das suas gentes e do

seu património, onde o Mestre Augusto Cabrita tem um lugar de destaque como Homem do Barreiro

e Homem do Mundo!

Lisboa 23 de Janeiro de 2013

Simonetta Luz Afonso

Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa

Augusto Cabritacr

onol

ogia

da

obra

Page 16: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

AUGUSTO CABRITA E A SUA OBRA

REPORTAGEM TELEVISIVA:

1957 - A Visita da Rainha Isabel II a Portugal – Reportagem para a RTP.

1958 - Centenário de Lourdes – Reportagem para a RTP onde foi acompanhado de Tico Tico,

repórter da Rádio Tupi de S. Paulo.

1959 - Cristo-Rei – Reportagem para a RTP sobre a inauguração do monumento.

1960 - Terramoto de Agadir – Reportagem para a RTP onde foi acompanhado por Artur

Agostinho.

1961 - Índia – Reportagem para a RTP.

PROGRAMAS TELEVISIVOS:

1957 -Juventude no mundo – Série de programas para televisão a que aderiram 25 países e que

decorreu até 1959.

1960 - Vamos Jogar no Totobola – Um programa semanal dirigido por Artur Agostinho e que

incluía curtas-metragens de Augusto Cabrita sobre variadíssimos aspectos.

O formato inicial do programa e a colaboração entre Agostinho e Cabrita durou até 1969.

Anos 60/70 - Segredos do Mar – série de 50 documentários abordando três temas principais:

biologia marítima, pesca profissional e actividades submarinas.

Page 17: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

AUGUSTO CABRITA E A SUA OBRA

REPORTAGEM TELEVISIVA:

1957 - A Visita da Rainha Isabel II a Portugal – Reportagem para a RTP.

1958 - Centenário de Lourdes – Reportagem para a RTP onde foi acompanhado de Tico Tico,

repórter da Rádio Tupi de S. Paulo.

1959 - Cristo-Rei – Reportagem para a RTP sobre a inauguração do monumento.

1960 - Terramoto de Agadir – Reportagem para a RTP onde foi acompanhado por Artur

Agostinho.

1961 - Índia – Reportagem para a RTP.

PROGRAMAS TELEVISIVOS:

1957 -Juventude no mundo – Série de programas para televisão a que aderiram 25 países e que

decorreu até 1959.

1960 - Vamos Jogar no Totobola – Um programa semanal dirigido por Artur Agostinho e que

incluía curtas-metragens de Augusto Cabrita sobre variadíssimos aspectos.

O formato inicial do programa e a colaboração entre Agostinho e Cabrita durou até 1969.

Anos 60/70 - Segredos do Mar – série de 50 documentários abordando três temas principais:

biologia marítima, pesca profissional e actividades submarinas.

Page 18: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Realização Hélder Mendes com imagem de Augusto Cabrita que aqui se apresentou como um

dos pioneiros na recolha de imagens subaquáticas em Portugal.

1976 -Melomania – Programa semanal de divulgação musical da autoria de João de Freitas Branco

e A ugusto Cabrita, onde este último ilustrava com curtas-metragens as temáticas musicais.

O programa manteve-se no ar até 1978.

FOTOGRAFIA PARA EDIÇÃO EM LIVROS E DISCOS:

1959 -Fado: A canção portuguesa – Texto de Mascarenhas Barreto – Colaboração Fotográfica –

Edição: Oficinas da Gráfica Boa Nova.

1967 -Guitarra Portuguesa – Foto para capa de álbum de Carlos Paredes.

1969 -Vou dar de Beber à Dor – Foto para capa de álbum discográfico de Amália Rodrigues

1969 -Padre Fanhais – Foto para capa de álbum discográfico.

1969 -Alentejo desencantado – Texto de Mário Ventura.

1969 -Uma abelha na chuva – Carlos de Oliveira – 4a. ed.revista

Edição: Publicações Dom Quixote.

1970 -Fado Português – Foto para capa de álbum discográfico de Amália Rodrigues.

1970 -Amália / Vinicius – Foto para capa de álbum discográfico de Amália Rodrigues.

1970 - É ou não É?–Foto para capa de álbum discográfico de Amália Rodrigues.

1970-Casa na duna–Texto Carlos de Oliveira – Edição: Publicações Dom Quixote.

1970 -Pequenos burgueses – Texto de Carlos de Oliveira – Edição: Publicações Dom Quixote.

1971 -O aprendiz de feiticeiro – Texto de Carlos de Oliveira – Capa Lima de Freitas

Edição: Dom Quixote.

1971 -Movimento Perpétuo Foto para capa de álbum discográfico de Carlos Paredes.

1972 -Portugal, um País que Importa Conhecer – Edição: Panorama.

1972 - O Sol e o Menino dos Pés Frios – Texto de Matilde Rosa Araújo Edição: Ática.

1973 -Encontro – Foto para capa de álbum discográfico de Amália Rodrigues & Don Byas

1974 -A Catedral da Angústia – Fotografia para a capa e verso do disco de António Vitorino de

Almeida onde se compilaram os temas produzidos para a banda sonora do fi lme do mesmo

nome.

1974 -Setenave – Estaleiros Navais de Setúbal - Fotografias e arranjo gráfico – Desenhos de

Lino Neves – Publicação: Setenave.

1982- Cozinha Tradicional Portuguesa – Texto de Maria de Lurdes Modesto – Fotos em

co-autoria com Homem Cardoso – Edição: Verbo.

1984- As mais belas vilas e aldeias de Portugal – Texto de Júlio Gil – Edição: Verbo.

1986- Os mais belos castelos e fortalezas de Portugal – Texto de Júlio Gil – Edição: Verbo.

1987-Mosteiro da Batalha–Fotografia de Augusto Cabrita e Victor Figueiredo – Instituto

Português do Património Cultural.

1989-James Murphy e o Mosteiro da Batalha – Paulo Pereira – Coordenação de Nuno da Silva

Fernandes Edição: Instituto Português do Património Cultural.

1990-Parques e reservas naturais de Portugal – Texto de Pedro Castro Henriques – Fotos em

co-autoria com Rui Cunha – Edição: Verbo.

1991 -Viagem a Sul do Tejo – Fotografias e textos de Augusto Cabrita; Ed. AMDS.

1992 - Amália – Texto de Victor Pavão Santos –Edição: Verbo.

1993-Augusto Cabrita: Um ponto de vista fotográfico – Foto-reportagem da Europália com

texto de Nuno Júdice – Edição: Europália 91.

Page 19: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Realização Hélder Mendes com imagem de Augusto Cabrita que aqui se apresentou como um

dos pioneiros na recolha de imagens subaquáticas em Portugal.

1976 -Melomania – Programa semanal de divulgação musical da autoria de João de Freitas Branco

e A ugusto Cabrita, onde este último ilustrava com curtas-metragens as temáticas musicais.

O programa manteve-se no ar até 1978.

FOTOGRAFIA PARA EDIÇÃO EM LIVROS E DISCOS:

1959 -Fado: A canção portuguesa – Texto de Mascarenhas Barreto – Colaboração Fotográfica –

Edição: Oficinas da Gráfica Boa Nova.

1967 -Guitarra Portuguesa – Foto para capa de álbum de Carlos Paredes.

1969 -Vou dar de Beber à Dor – Foto para capa de álbum discográfico de Amália Rodrigues

1969 -Padre Fanhais – Foto para capa de álbum discográfico.

1969 -Alentejo desencantado – Texto de Mário Ventura.

1969 -Uma abelha na chuva – Carlos de Oliveira – 4a. ed.revista

Edição: Publicações Dom Quixote.

1970 -Fado Português – Foto para capa de álbum discográfico de Amália Rodrigues.

1970 -Amália / Vinicius – Foto para capa de álbum discográfico de Amália Rodrigues.

1970 - É ou não É?–Foto para capa de álbum discográfico de Amália Rodrigues.

1970-Casa na duna–Texto Carlos de Oliveira – Edição: Publicações Dom Quixote.

1970 -Pequenos burgueses – Texto de Carlos de Oliveira – Edição: Publicações Dom Quixote.

1971 -O aprendiz de feiticeiro – Texto de Carlos de Oliveira – Capa Lima de Freitas

Edição: Dom Quixote.

1971 -Movimento Perpétuo Foto para capa de álbum discográfico de Carlos Paredes.

1972 -Portugal, um País que Importa Conhecer – Edição: Panorama.

1972 - O Sol e o Menino dos Pés Frios – Texto de Matilde Rosa Araújo Edição: Ática.

1973 -Encontro – Foto para capa de álbum discográfico de Amália Rodrigues & Don Byas

1974 -A Catedral da Angústia – Fotografia para a capa e verso do disco de António Vitorino de

Almeida onde se compilaram os temas produzidos para a banda sonora do fi lme do mesmo

nome.

1974 -Setenave – Estaleiros Navais de Setúbal - Fotografias e arranjo gráfico – Desenhos de

Lino Neves – Publicação: Setenave.

1982- Cozinha Tradicional Portuguesa – Texto de Maria de Lurdes Modesto – Fotos em

co-autoria com Homem Cardoso – Edição: Verbo.

1984- As mais belas vilas e aldeias de Portugal – Texto de Júlio Gil – Edição: Verbo.

1986- Os mais belos castelos e fortalezas de Portugal – Texto de Júlio Gil – Edição: Verbo.

1987-Mosteiro da Batalha–Fotografia de Augusto Cabrita e Victor Figueiredo – Instituto

Português do Património Cultural.

1989-James Murphy e o Mosteiro da Batalha – Paulo Pereira – Coordenação de Nuno da Silva

Fernandes Edição: Instituto Português do Património Cultural.

1990-Parques e reservas naturais de Portugal – Texto de Pedro Castro Henriques – Fotos em

co-autoria com Rui Cunha – Edição: Verbo.

1991 -Viagem a Sul do Tejo – Fotografias e textos de Augusto Cabrita; Ed. AMDS.

1992 - Amália – Texto de Victor Pavão Santos –Edição: Verbo.

1993-Augusto Cabrita: Um ponto de vista fotográfico – Foto-reportagem da Europália com

texto de Nuno Júdice – Edição: Europália 91.

Page 20: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

1994-Os mais belos rios de Portugal – Texto de João Conde Veiga Edição: Verbo.

1994-Bual'94 – Fotobiografia de Artur Bual – Concepção de António Galvão – Fotografia de

Augusto Cabrita [et al.] – Edição: Câmara Municipal da Amadora.

1995-Imagens do Tejo – Fotografias e textos de Augusto Cabrita... [et al.] – Edição: Câmara

Municipal do Seixal.

1995-Augusto Cabrita: Barreiro, fotografias, anos 40-60–Edição: Câmara Municipal do

Barreiro.

1996- Monumento a Fernando Lopes-Graça de Francisco Simões e Luís Caiado –

Fotografia de Augusto Cabrita e Augusto Cabrita (fi lho) – Edição: Câmara Municipal

do Seixal.

2000-Canções populares portuguesas –Fernando Lopes Graça – Revisão de José Luís Borges

Coelho – Edição: Musioteca/Câmara Municipal de Cascais.

2000- As mãos e os frutos; Mar de Setembro [Música impressa]: Poemas de Eugénio de

Andrade –Fernando Lopes Graça –Revisão de Álvaro Teixeira Lopes –Edição: Musioteca/

Câmara Municipal de Cascais.

2003 - Amália: uma paixão –Texto de Joaquim Sarmento e Fernando Branco Marado –Edição:

Câmara Municipal de Lamego.

2005-Eu, meus senhores, amo a igualdade–Textos de João Azevedo do Carmo –Edição:

Câmara Municipal do Barreiro.

– COMO REALIZADOR:

1960 - Improviso sobre o Algarve – Curta-metragem – Prémio Internacional de TV de São Paulo.

1961 - Macau – Curta-metragem – Prémio Internacional de TV de São Paulo.

1966 - Os Caminhos do Sol – Curta-metragem de 19 minutos – Director de fotografia –

Co-realização com Carlos Vilardebó.

1969 - Viana e o seu Termo – Curta-metragem.

1970 - Na Corrente – Filme documental – Com música original de Carlos Paredes.

1970 - A Viagem – Curta-metragem.

1970- Hello Jim – Filme documental de 13 minutos –Produção – Música de Carlos Paredes.

1971 - Oiça lá ó Senhor Vinho – Curta-metragem de 3 minutos – Com Amália Rodrigues cantando

o tema de Alberto Janes.

1972 - A Tournée – Digressão de Amália Rodrigues por Itália – documentário para a Valentim de

Carvalho.

1974-A Catedral da Angústia – Curta-metragem – Filme com música de António Vitorino de

Almeida para o programa de Artur Agostinho “No tempo em que você nasceu”.

1977-O Mar Transporta a Cidade – Curta-metragem – Texto e voz de Alexandre O'Neill; feito

para a Secretaria de Estado da Marinha Mercante e emitido pela RTP a 5 de Agosto de 1977.

1978-Uma História de Comboios – Uma Viagem de Hans-Christian Andersen – Curta-

metragem de 29 minutos.

1978 - A Nora – Filme documental de 10 minutos – Director de fotografia; Produção.

1979-Lisboa – Filme documental de 55 minutos para a série “Les Grands Villes du Monde” –

Co-realização com Fernando Lopes, Director de fotografia João Egreja;Texto de Alexandre

Page 21: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

1994-Os mais belos rios de Portugal – Texto de João Conde Veiga Edição: Verbo.

1994-Bual'94 – Fotobiografia de Artur Bual – Concepção de António Galvão – Fotografia de

Augusto Cabrita [et al.] – Edição: Câmara Municipal da Amadora.

1995-Imagens do Tejo – Fotografias e textos de Augusto Cabrita... [et al.] – Edição: Câmara

Municipal do Seixal.

1995-Augusto Cabrita: Barreiro, fotografias, anos 40-60–Edição: Câmara Municipal do

Barreiro.

1996- Monumento a Fernando Lopes-Graça de Francisco Simões e Luís Caiado –

Fotografia de Augusto Cabrita e Augusto Cabrita (fi lho) – Edição: Câmara Municipal

do Seixal.

2000-Canções populares portuguesas –Fernando Lopes Graça – Revisão de José Luís Borges

Coelho – Edição: Musioteca/Câmara Municipal de Cascais.

2000- As mãos e os frutos; Mar de Setembro [Música impressa]: Poemas de Eugénio de

Andrade –Fernando Lopes Graça –Revisão de Álvaro Teixeira Lopes –Edição: Musioteca/

Câmara Municipal de Cascais.

2003 - Amália: uma paixão –Texto de Joaquim Sarmento e Fernando Branco Marado –Edição:

Câmara Municipal de Lamego.

2005-Eu, meus senhores, amo a igualdade–Textos de João Azevedo do Carmo –Edição:

Câmara Municipal do Barreiro.

– COMO REALIZADOR:

1960 - Improviso sobre o Algarve – Curta-metragem – Prémio Internacional de TV de São Paulo.

1961 - Macau – Curta-metragem – Prémio Internacional de TV de São Paulo.

1966 - Os Caminhos do Sol – Curta-metragem de 19 minutos – Director de fotografia –

Co-realização com Carlos Vilardebó.

1969 - Viana e o seu Termo – Curta-metragem.

1970 - Na Corrente – Filme documental – Com música original de Carlos Paredes.

1970 - A Viagem – Curta-metragem.

1970- Hello Jim – Filme documental de 13 minutos –Produção – Música de Carlos Paredes.

1971 - Oiça lá ó Senhor Vinho – Curta-metragem de 3 minutos – Com Amália Rodrigues cantando

o tema de Alberto Janes.

1972 - A Tournée – Digressão de Amália Rodrigues por Itália – documentário para a Valentim de

Carvalho.

1974-A Catedral da Angústia – Curta-metragem – Filme com música de António Vitorino de

Almeida para o programa de Artur Agostinho “No tempo em que você nasceu”.

1977-O Mar Transporta a Cidade – Curta-metragem – Texto e voz de Alexandre O'Neill; feito

para a Secretaria de Estado da Marinha Mercante e emitido pela RTP a 5 de Agosto de 1977.

1978-Uma História de Comboios – Uma Viagem de Hans-Christian Andersen – Curta-

metragem de 29 minutos.

1978 - A Nora – Filme documental de 10 minutos – Director de fotografia; Produção.

1979-Lisboa – Filme documental de 55 minutos para a série “Les Grands Villes du Monde” –

Co-realização com Fernando Lopes, Director de fotografia João Egreja;Texto de Alexandre

Page 22: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

O'Neill; em co-produção com Animatógrafo, Pathé e RTP.

1979-Açores, Ilhas do Atlântico – Curta-metragem de 25 minutos- Co-realização com Hélder

Mendes.

1979-Setenave - Um Estaleiro Para o Mundo–Filme documental–Com música original de

Filipe de Sousa.

FOTO -REPORTAGEM:

1961 - Angola – Foto-reportagem sobre o início da Guerra Colonial.

1961 -India – Foto-reportagem sobre a India Portuguesa.

1961 -Macau – Foto-reportagem sobre o dia-a-dia em Macau.

COMO DIRECTOR DE FOTOGRAFIA:

1963- Semana Santa em Óbidos Filme documental de 25 minutos – Realização de Baptista

Rosa, Produção RTP.

1964-Belarmino – Longa-metragem 80 minutos – Realização de Fernando Lopes-Prémio

Nacional de Cinema.

1965- As Ilhas Encantadas – Longa-metragem 98 minutos – Co-Direcção de fotografia com Jean

Rabier– Realização de Carlos Vilardebó; Com Amália Rodrigues no papel de Hunila.

1965- Faça Segundo a Arte – Filme documental de 11 minutos –Realização de Manuel Faria de

Almeida.

1965-Catembe – Longa-metragem 87 minutos - Realização de Manuel Faria de Almeida.

1965-O Forcado – Filme documental – Realização de Baptista Rosa, Produção RTP.

1965- Moçambique 65 – Filme documental – Produção do Banco Nacional Ultramarino.

1966-Os Caminhos do Sol – Curta-metragem de 19 minutos– Co-realização com Carlos

Vilardebó.

1968-Minuto Zero Menos Dez – Curta-metragem de 11 minutos –Realização de Alfredo Tropa.

1970-Hello Jim – Filme documental de 13 minutos – Realização – Produção – Música de Carlos

Paredes.

1970-A Propósito da Inauguração de uma Estátua - Porto 1100 Anos – Filme documental de

29 minutos – Co-direcção de fotografia – Realização de A . Baganha; Artur Moura; Lopes

Fernandes.

1971-Sever do Vouga... Uma Experiência – Filme documental de 30 minutos – Realização de

Paulo Rocha – Música de Fernando Lopes-Graça em colaboração com Acácio de Almeida.

Page 23: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

O'Neill; em co-produção com Animatógrafo, Pathé e RTP.

1979-Açores, Ilhas do Atlântico – Curta-metragem de 25 minutos- Co-realização com Hélder

Mendes.

1979-Setenave - Um Estaleiro Para o Mundo–Filme documental–Com música original de

Filipe de Sousa.

FOTO -REPORTAGEM:

1961 - Angola – Foto-reportagem sobre o início da Guerra Colonial.

1961 -India – Foto-reportagem sobre a India Portuguesa.

1961 -Macau – Foto-reportagem sobre o dia-a-dia em Macau.

COMO DIRECTOR DE FOTOGRAFIA:

1963- Semana Santa em Óbidos Filme documental de 25 minutos – Realização de Baptista

Rosa, Produção RTP.

1964-Belarmino – Longa-metragem 80 minutos – Realização de Fernando Lopes-Prémio

Nacional de Cinema.

1965- As Ilhas Encantadas – Longa-metragem 98 minutos – Co-Direcção de fotografia com Jean

Rabier– Realização de Carlos Vilardebó; Com Amália Rodrigues no papel de Hunila.

1965- Faça Segundo a Arte – Filme documental de 11 minutos –Realização de Manuel Faria de

Almeida.

1965-Catembe – Longa-metragem 87 minutos - Realização de Manuel Faria de Almeida.

1965-O Forcado – Filme documental – Realização de Baptista Rosa, Produção RTP.

1965- Moçambique 65 – Filme documental – Produção do Banco Nacional Ultramarino.

1966-Os Caminhos do Sol – Curta-metragem de 19 minutos– Co-realização com Carlos

Vilardebó.

1968-Minuto Zero Menos Dez – Curta-metragem de 11 minutos –Realização de Alfredo Tropa.

1970-Hello Jim – Filme documental de 13 minutos – Realização – Produção – Música de Carlos

Paredes.

1970-A Propósito da Inauguração de uma Estátua - Porto 1100 Anos – Filme documental de

29 minutos – Co-direcção de fotografia – Realização de A . Baganha; Artur Moura; Lopes

Fernandes.

1971-Sever do Vouga... Uma Experiência – Filme documental de 30 minutos – Realização de

Paulo Rocha – Música de Fernando Lopes-Graça em colaboração com Acácio de Almeida.

Page 24: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

1971-Parque Nacional da Peneda,Gerês–Curta-metragem Realização de Hélder Mendes -

Prémio da SEIT - Prémio Nacional de Cinema.

1972- A Pintura de Vieira da Silva – Filme documental – Realização deBaptista Rosa.

DISTINÇÕES:

Final dos anos 40 - Prémio Rizzoli (Prémio Internacional de Fotografia Publicitária), Itália.

1958 - 1º Prémio de “Melhor Conjunto dos Expositores Nacionais”.

1962 - Prémio da Crítica.

1964 - Prémio Nacional de Cinema do SNI à “Melhor Fotografia” (Belarmino).

1968 - Troféu "Foca de Ouro - Prémio Laïca", 1º Prémio Internacional de Reportagem de TV, Estado

de São Paulo, Brasil.

1970 - Prémio da Imprensa “Televisão”.

1971 - Prémio Nacional de Cinema «Aurélio Paz dos Reis», “Realização”.

1985 - Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

1986 - Medalhão "Barreiro Reconhecido" (área da Cultura, Artes e Letras).

1991 - Medalha de Mérito Distrital de Setúbal.

António Camarão

foto

graf

ias

Augusto Cabrita

Page 25: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

1971-Parque Nacional da Peneda,Gerês–Curta-metragem Realização de Hélder Mendes -

Prémio da SEIT - Prémio Nacional de Cinema.

1972- A Pintura de Vieira da Silva – Filme documental – Realização deBaptista Rosa.

DISTINÇÕES:

Final dos anos 40 - Prémio Rizzoli (Prémio Internacional de Fotografia Publicitária), Itália.

1958 - 1º Prémio de “Melhor Conjunto dos Expositores Nacionais”.

1962 - Prémio da Crítica.

1964 - Prémio Nacional de Cinema do SNI à “Melhor Fotografia” (Belarmino).

1968 - Troféu "Foca de Ouro - Prémio Laïca", 1º Prémio Internacional de Reportagem de TV, Estado

de São Paulo, Brasil.

1970 - Prémio da Imprensa “Televisão”.

1971 - Prémio Nacional de Cinema «Aurélio Paz dos Reis», “Realização”.

1985 - Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

1986 - Medalhão "Barreiro Reconhecido" (área da Cultura, Artes e Letras).

1991 - Medalha de Mérito Distrital de Setúbal.

António Camarão

foto

graf

ias

Augusto Cabrita

Page 26: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou
Page 27: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou
Page 28: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Neve no Barreiro.1953 Coleção da Família de Augusto Cabrita.

Parque Dr. Oliveira Salazar (atualmente Parque Catarina Eufémia), Barreiro.1953Coleção da Família de Augusto Cabrita

Page 29: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Neve no Barreiro.1953 Coleção da Família de Augusto Cabrita.

Parque Dr. Oliveira Salazar (atualmente Parque Catarina Eufémia), Barreiro.1953Coleção da Família de Augusto Cabrita

Page 30: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Para a publicação de Matilde Rosa Araújo “O Sol e o Menino dos Pés Frios”.1972Coleção da Família de Augusto Cabrita

Pa

rqu

e D

r. O

liv

eira

Sa

laza

r (a

tua

lmen

te P

arq

ue

Ca

tari

na

Eu

fém

ia),

Ba

rrei

ro.1

95

3 C

ole

ção

da

Fa

míl

ia d

e A

ug

ust

o C

ab

rita

Page 31: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Para a publicação de Matilde Rosa Araújo “O Sol e o Menino dos Pés Frios”.1972Coleção da Família de Augusto Cabrita

Pa

rqu

e D

r. O

liv

eira

Sa

laza

r (a

tua

lmen

te P

arq

ue

Ca

tari

na

Eu

fém

ia),

Ba

rrei

ro.1

95

3 C

ole

ção

da

Fa

míl

ia d

e A

ug

ust

o C

ab

rita

Page 32: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Para a publicação de Matilde Rosa Araújo “O Sol e o Menino dos Pés Frios”.1972Coleção da Família de Augusto Cabrita

Pa

ra a

pu

bli

caçã

o d

e M

ati

lde

Ro

sa A

raú

jo “

O S

ol e

o M

enin

o d

os

Pés

Fri

os”

.19

72

Co

leçã

o d

a F

am

ília

de

Au

gu

sto

Ca

bri

ta

Page 33: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Para a publicação de Matilde Rosa Araújo “O Sol e o Menino dos Pés Frios”.1972Coleção da Família de Augusto Cabrita

Pa

ra a

pu

bli

caçã

o d

e M

ati

lde

Ro

sa A

raú

jo “

O S

ol e

o M

enin

o d

os

Pés

Fri

os”

.19

72

Co

leçã

o d

a F

am

ília

de

Au

gu

sto

Ca

bri

ta

Page 34: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Estabelecimento do Calçada, na Rua Eusébio Leão, populares veem televisão. Finais dos anos cinquentaEspólio da Câmara Municipal do Barreiro

No Clube Naval, a prancha de saltos.Espólio da Câmara Municipal do Barreiro

Page 35: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Estabelecimento do Calçada, na Rua Eusébio Leão, populares veem televisão. Finais dos anos cinquentaEspólio da Câmara Municipal do Barreiro

No Clube Naval, a prancha de saltos.Espólio da Câmara Municipal do Barreiro

Page 36: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Em primeiro plano o Moinho Pequeno. Ao fundo a Escola Comercial e Industrial Alfredo da Silva e o Matadouro Municipal.Anos 40 - 50 Espólio da Câmara Municipal do Barreiro E

mb

arc

açã

o à

vel

a a

tra

cad

a n

a A

ven

ida

Ba

talh

ão

de

Sa

pa

do

res

de

Ca

min

ho

s d

e F

erro

. À d

irei

ta p

art

e d

a es

tru

tura

do

gu

ind

ast

e m

an

ua

l e

ao

fun

do

a R

ua

Mig

uel

Pa

es c

om

as

sua

s fá

bri

cas

de

cort

iça

e re

spet

ivo

s d

epó

sito

s. C

ole

ção

da

Fa

míl

ia d

e A

ug

ust

o C

ab

rita

Page 37: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Em primeiro plano o Moinho Pequeno. Ao fundo a Escola Comercial e Industrial Alfredo da Silva e o Matadouro Municipal.Anos 40 - 50 Espólio da Câmara Municipal do Barreiro E

mb

arc

açã

o à

vel

a a

tra

cad

a n

a A

ven

ida

Ba

talh

ão

de

Sa

pa

do

res

de

Ca

min

ho

s d

e F

erro

. À d

irei

ta p

art

e d

a es

tru

tura

do

gu

ind

ast

e m

an

ua

l e

ao

fun

do

a R

ua

Mig

uel

Pa

es c

om

as

sua

s fá

bri

cas

de

cort

iça

e re

spet

ivo

s d

epó

sito

s. C

ole

ção

da

Fa

míl

ia d

e A

ug

ust

o C

ab

rita

Page 38: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

«Futebol Ballet». Fotografia premiada. Anos 50/60Coleção da Família de Augusto Cabrita

Um

a d

as

mu

ita

s ch

am

inés

do

com

ple

xo i

nd

ust

ria

l e m

eta

lúrg

ico

da

Co

mp

an

hia

Un

ião

Fa

bri

l no

Ba

rrei

ro.

Esp

óli

o d

a C

âm

ara

Mu

nic

ipa

l d

o B

arr

eiro

Page 39: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

«Futebol Ballet». Fotografia premiada. Anos 50/60Coleção da Família de Augusto Cabrita

Um

a d

as

mu

ita

s ch

am

inés

do

com

ple

xo i

nd

ust

ria

l e m

eta

lúrg

ico

da

Co

mp

an

hia

Un

ião

Fa

bri

l no

Ba

rrei

ro.

Esp

óli

o d

a C

âm

ara

Mu

nic

ipa

l d

o B

arr

eiro

Page 40: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Cerimónia dos bombeiros privativos da CUF. 1911/1915Edição 50 Anos da CUF no Barreiro F

un

diç

ão

da

CP

(C

om

pa

nh

ia d

os

Ca

min

ho

s d

e F

erro

Po

rtu

gu

eses

) E

spó

lio

da

ma

ra M

un

icip

al

do

Ba

rrei

ro

Page 41: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Cerimónia dos bombeiros privativos da CUF. 1911/1915Edição 50 Anos da CUF no Barreiro F

un

diç

ão

da

CP

(C

om

pa

nh

ia d

os

Ca

min

ho

s d

e F

erro

Po

rtu

gu

eses

) E

spó

lio

da

ma

ra M

un

icip

al

do

Ba

rrei

ro

Page 42: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Pormenor da construção das fábricas da UFA no Lavradio (União Fabril do Azoto). Início da década de 50Espólio da Câmara Municipal do Barreiro

Índ

ia. 1

96

1 C

ole

ção

da

Fa

míl

ia d

e A

ug

ust

o C

ab

rita

Page 43: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Pormenor da construção das fábricas da UFA no Lavradio (União Fabril do Azoto). Início da década de 50Espólio da Câmara Municipal do Barreiro

Índ

ia. 1

96

1 C

ole

ção

da

Fa

míl

ia d

e A

ug

ust

o C

ab

rita

Page 44: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Índia. 1961Coleção da Família de Augusto Cabrita

Índia. 1961Coleção da Família de Augusto Cabrita

Page 45: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Índia. 1961Coleção da Família de Augusto Cabrita

Índia. 1961Coleção da Família de Augusto Cabrita

Page 46: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Am

áli

a R

od

rig

ues

no

cam

ari

m d

o C

oli

seu

do

s R

ecre

ios

de

Lis

bo

a. 1

99

1 E

spó

lio

do

Mu

seu

Na

cio

na

l d

o T

eatr

o

Amália Rodrigues e Augusto Cabrita no camarim do Coliseu dos Recreios de Lisboa. 1991Espólio do Museu Nacional do Teatro

Page 47: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Am

áli

a R

od

rig

ues

no

cam

ari

m d

o C

oli

seu

do

s R

ecre

ios

de

Lis

bo

a. 1

99

1 E

spó

lio

do

Mu

seu

Na

cio

na

l d

o T

eatr

o

Amália Rodrigues e Augusto Cabrita no camarim do Coliseu dos Recreios de Lisboa. 1991Espólio do Museu Nacional do Teatro

Page 48: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Amália Rodrigues no Coliseu dos Recreios de Lisboa. 1991Espólio do Museu Nacional do Teatro

Fer

na

nd

o L

op

es G

raça

. 19

77

-19

78

Co

leçã

o d

o M

use

u d

a M

úsi

ca P

ort

ug

ues

a

Page 49: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Amália Rodrigues no Coliseu dos Recreios de Lisboa. 1991Espólio do Museu Nacional do Teatro

Fer

na

nd

o L

op

es G

raça

. 19

77

-19

78

Co

leçã

o d

o M

use

u d

a M

úsi

ca P

ort

ug

ues

a

Page 50: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Fer

na

nd

o L

op

es G

raça

co

mp

õe

Req

uie

m, p

ela

s v

ítim

as

do

fasc

ism

o em

Po

rtu

ga

l. 1

97

7-1

97

8C

ole

ção

do

Mu

seu

da

sica

Po

rtu

gu

esa

Fernando Lopes Graça. 1977-1978 Coleção do Museu da Música Portuguesa

Page 51: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Fer

na

nd

o L

op

es G

raça

co

mp

õe

Req

uie

m, p

ela

s v

ítim

as

do

fasc

ism

o em

Po

rtu

ga

l. 1

97

7-1

97

8C

ole

ção

do

Mu

seu

da

sica

Po

rtu

gu

esa

Fernando Lopes Graça. 1977-1978 Coleção do Museu da Música Portuguesa

Page 52: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Partitura do Requiem Coleção do Museu da Música Portuguesa

Fotografia para publicidade ou ensaio da peça "No Alto Mar"-Grupo 4-Teatro Tivoli,1972Espólio do Museu Nacional do Teatro

Page 53: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Partitura do Requiem Coleção do Museu da Música Portuguesa

Fotografia para publicidade ou ensaio da peça "No Alto Mar"-Grupo 4-Teatro Tivoli,1972Espólio do Museu Nacional do Teatro

Page 54: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

film

ogra

fia

Augusto Cabrita

Fotografia para publicidade ou ensaio da peça "A Curva"-Grupo 4-Teatro Tivoli,1972Espólio do Museu Nacional do Teatro

Page 55: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

film

ogra

fia

Augusto Cabrita

Fotografia para publicidade ou ensaio da peça "A Curva"-Grupo 4-Teatro Tivoli,1972Espólio do Museu Nacional do Teatro

Page 56: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Mudar de Vida. 1966Coleção da Cinemateca Portuguesa

Ilhas Encantadas. 1965Coleção da Cinemateca Portuguesa

Catembe. 1965Coleção da Cinemateca Portuguesa

Page 57: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Mudar de Vida. 1966Coleção da Cinemateca Portuguesa

Ilhas Encantadas. 1965Coleção da Cinemateca Portuguesa

Catembe. 1965Coleção da Cinemateca Portuguesa

Page 58: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Agradecimentos

António Camarão

António Homem Cardoso

Armando Baptista-Bastos

Câmara Municipal do Seixal

CUF

Família Cabrita

Grupo Valentim de Carvalho - Som e Imagem, SGPS,SA

Miguel Valverde

Museu da Música Portuguesa -Casa Verdades Faria

Museu Nacional da Música - Direcção-Geral do Património Cultural

Museu Nacional do Teatro - Direcção-Geral do Património Cultural

Simonetta Luz Afonso

Cartaz do Filme “Belarmino”. 1964 Coleção da Cinemateca Portuguesa

Page 59: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

Agradecimentos

António Camarão

António Homem Cardoso

Armando Baptista-Bastos

Câmara Municipal do Seixal

CUF

Família Cabrita

Grupo Valentim de Carvalho - Som e Imagem, SGPS,SA

Miguel Valverde

Museu da Música Portuguesa -Casa Verdades Faria

Museu Nacional da Música - Direcção-Geral do Património Cultural

Museu Nacional do Teatro - Direcção-Geral do Património Cultural

Simonetta Luz Afonso

Cartaz do Filme “Belarmino”. 1964 Coleção da Cinemateca Portuguesa

Page 60: Augusto Cabrita - Barreiro · 2018. 5. 21. · Augusto Cabrita marca a história da Fotografia, da Televisão e do Cinema em Portugal. Esteve presente em momentos ímpares. Testemunhou

retr

ospe

tiva

Augusto Cabrita