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AFO e Direito Financeiro p/ TCM-RJ Auditor de Controle Externo Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 00 Prof. Dr. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 1 de 48 AULA 00: Visão Geral: PPA, LDO e LOA; Ciclo Orçamentário; Créditos Adicionais; Competência para legislar sobre orçamento. Orçamento Público: Conceito, Noções Gerais, Campo de Atuação. SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação 1 2.Cronograma 2 3. Os pilares da matéria 4 4. 1º Pilar: PPA, LDO e LOA 4 5. 2º Pilar: Ciclo Orçamentário 16 6. 3º Pilar: Créditos Adicionais 22 7. Competência para legislar sobre orçamento na Federação 26 8. Lista das questões apresentadas 29 9. Lista das questões comentadas 37 1. APRESENTAÇÃO Pessoal tudo bem? Meu nome é Giovanni Pacelli e JUNTOS (eu e você concurseiro/concurseira) desenvolveremos o aprendizado das disciplinas “Administração Orçamentária e Financeira” e “Direito Financeiro” voltadas para o concurso de Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro. Antes, porém vou me apresentar. Sou auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União e professor de Contabilidade Pública e de Administração Financeira e Orçamentária em cursos preparatórios de Brasília (atualmente no IGEPP), e já ministrei aulas em São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza. Já fui professor de Introdução à Contabilidade no Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da UnB. Sou oficial da reserva do Exército Brasileiro. Fui aprovado no concurso da Controladoria Geral da União (ESAF), no concurso da ANTAQ (Cespe/UnB) e, em primeiro lugar, no concurso do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (FCC). Sou bacharel em Ciências Militares, pela Academia Militar, e em Administração de Empresas, pela Universidade Estadual do Ceará, pós- graduado em operações militares pela ESAO, e mestre e doutor em Ciências Contábeis pela UnB.

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AULA 00: Visão Geral: PPA, LDO e LOA; Ciclo

Orçamentário; Créditos Adicionais; Competência para legislar sobre orçamento. Orçamento Público: Conceito, Noções Gerais, Campo de Atuação.

SUMÁRIO PÁGINA

1. Apresentação 1

2.Cronograma 2

3. Os pilares da matéria 4

4. 1º Pilar: PPA, LDO e LOA 4

5. 2º Pilar: Ciclo Orçamentário 16

6. 3º Pilar: Créditos Adicionais 22

7. Competência para legislar sobre orçamento na

Federação 26

8. Lista das questões apresentadas 29

9. Lista das questões comentadas 37

1. APRESENTAÇÃO

Pessoal tudo bem? Meu nome é Giovanni Pacelli e JUNTOS (eu e

você concurseiro/concurseira) desenvolveremos o aprendizado das

disciplinas “Administração Orçamentária e Financeira” e “Direito

Financeiro” voltadas para o concurso de Auditor de Controle Externo do

Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro.

Antes, porém vou me apresentar. Sou auditor federal de finanças e

controle da Controladoria-Geral da União e professor de Contabilidade

Pública e de Administração Financeira e Orçamentária em cursos

preparatórios de Brasília (atualmente no IGEPP), e já ministrei aulas em

São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza. Já fui professor de Introdução à

Contabilidade no Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da UnB.

Sou oficial da reserva do Exército Brasileiro. Fui aprovado no concurso da

Controladoria Geral da União (ESAF), no concurso da ANTAQ (Cespe/UnB)

e, em primeiro lugar, no concurso do Tribunal de Contas do Estado do

Ceará (FCC).

Sou bacharel em Ciências Militares, pela Academia Militar, e em

Administração de Empresas, pela Universidade Estadual do Ceará, pós-

graduado em operações militares pela ESAO, e mestre e doutor em

Ciências Contábeis pela UnB.

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2. CRONOGRAMA DAS AULAS

A seguir apresento o cronograma das aulas que se fundamenta nos

editais dos concursos para tribunais:

Aula Tema Data

00

Visão Geral: PPA, LDO e LOA; Ciclo Orçamentário; Créditos Adicionais;

Competência para legislar sobre orçamento. Orçamento Público:

Conceito, Noções Gerais, Campo de Atuação.

21/05/2018

01 Princípios Orçamentários. 21/05/2018

02 Orçamento-Programa: Conceito e Finalidade. 21/05/2018

03

Instrumentos de Planejamento Governamental: Plano Plurianual (PPA),

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).

Reserva de Contingência. Créditos adicionais.

21/05/2018

04 Ciclo orçamentário. Contingenciamento de Dotações. Fiscalização;

controle interno e externo dos orçamentos. 21/05/2018

05 Receita Pública: Conceito, Classificações, Estágios, Receita Orçamentária

e Extraorçamentária. Despesa Orçamentária e Extraorçamentária. 21/05/2018

06 Dívida Ativa. 21/05/2018

07

Despesa Pública: Conceito, Classificações, Estágios. Despesa pública:

conceito e classificações; princípio da legalidade; técnica de realização

da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento.

21/05/2018

08 Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e Suprimento de

Fundos. 21/05/2018

09

Lei de Responsabilidade Fiscal: Endividamento, Limites e Transparência,

Fiscalização, Relatório Resumido da Execução Orçamentária. Relatório

de Gestão Fiscal. Dívida Pública: conceito; disciplina constitucional e

legal; classificações.

21/05/2018

10 Novo Regime Fiscal (EC 95/2016). 21/05/2018

11 Fundos Especiais. 21/05/2018

12

Principais conceitos; fontes do Direito Financeiro; princípios gerais do

Direito Financeiro. Finanças públicas na Constituição de 1988. Normas

gerais de direito financeiro (Lei n.º 4.320/64).

21/05/2018

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13 Crédito público: conceito; classificações; fases; condições; garantias;

amortização. 21/05/2018

14 Orçamento público na Constituição Estadual (vídeos, slides e questões). 21/05/2018

15 Orçamento público na Lei Orgânica do Município (vídeos, slides e

questões). 21/05/2018

Encerrando essa parte gostaria de lhe dar as boas vindas e alertá-lo

que nosso conteúdo é completo.

Vamos focar na banca FCC que é a mais regular para esses

concursos. Estas questões da FCC constam ao final na aula. No corpo da

aula eu privilegio questões por afinidade com o tema desenvolvido, no

caso opto pela banca Cespe normalmente.

Saindo o edital oficial caso a banca seja ESAF, FGV ou Cespe, todas

as aulas serão repostadas.

Caso a banca escolhida, seja: CEPERJ, Fundação João Goulart, IBFC

ou outra, será inclusa aula adicional com questões da banca.

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais

(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida

a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores

que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos

apenas pelo site do 3D CONCURSOS!

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3. OS PILARES DA MATÉRIA

Muitas vezes diversos cursos iniciam seus conteúdos com princípios

ou ciclo orçamentário. Também já fiz muito isso em sala de aula, mas

observa nesse contato corpo a corpo que os alunos ficavam perdidos nas

exceções aos princípios orçamentários, ou mesmo na relação entre o PPA

e a LDO com a LOA.

Após diversos testes e cursos com minhas “cobaias”, vi que a

melhor forma de assimilação do aprendizado é que os alunos dominem de

forma superficial o quanto antes os três pilares:

1º Pilar: Instrumento de planejamento (PPA, LDO, LOA);

2º Pilar: Ciclo Orçamentário da LOA;

3º Pilar: Créditos Adicionais (suplementares, especiais e extraordinários).

4. 1º PILAR: PPA, LDO e LOA

O legislador de 1988 institui um novo modelo de planejamento

orçamentário composto por 3 instrumentos: Plano Plurianual (PPA), Lei de

Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). A Figura

1 ilustra os três.

Figura 1: Modelo de Planejamento Orçamentário adotado a partir de 1988

LOA

LDO

PPA

Inicialmente devemos saber que o Brasil é um país legalista (no

bom sentido do termo) e não um país baseado em costumes. Assim,

esses instrumentos são formalizados e materializados por leis.

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Mas que tipo de Leis?

Lei Ordinárias.

A partir da resposta anterior surgem os seguintes

questionamentos:

1 – De quem é a iniciativa dessas leis ordinárias (PPA, LDO e LOA)?

2 – Qual o quórum para aprovar essas leis (PPA, LDO e LOA)?

3 – Qual a relação hierárquica entre as três leis?

4 – Essas leis estão sujeitas a emendas parlamentares?

5 – Qual a relação entre os 3 instrumentos e os níveis de planejamento

estratégico (estratégico, tático e operacional)?

1 – De quem é a iniciativa dessas leis ordinárias (PPA, LDO e

LOA)?

A iniciativa dessas leis é sempre do chefe do Poder Executivo, sim,

eu disse, sempre. Vejamos ainda a CF/1988:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo

estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

2 – Qual o quórum para aprova essas leis (PPA, LDO e LOA)?

Como se trata de leis ordinárias, necessita-se apenas de maioria

simples do Poder Legislativo. No caso da União, maioria simples de cada

Casa Legislativa (Câmara dos Deputados e Senado Federal).

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3 – Qual a relação entre as três leis?

As três leis são ordinárias, assim, não há a hierarquia formal entre

elas. Mas existe um respeito em termos de compatibilidade. Assim,

quando da elaboração da LOA, ela sempre deve ser compatível com o

PPA vigente e a LDO vigente. Assim, quando da elaboração da LDO, ela

sempre deve ser compatível com o PPA vigente.

Existe alguma regra constitucional que diga que o PPA deva

ser compatível com o PPA anterior? Não. O PPA deve ser compatível

com a CF/1988 e com a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Vejamos a LRF:

Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de

forma compatível com o plano plurianual, com a lei de

diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei

Complementar:

4 – Essas leis estão sujeitas a emendas parlamentares?

Sim, como são leis ordinárias de iniciativa do chefe do Poder

Executivo, tais leis estão sujeitas a emendas parlamentares.

Dentre outros requisitos uma emenda do

Projeto de LOA sempre deve ser

compatível com o PPA e a LDO. E uma

emenda do Projeto de LDO sempre deve

ser compatível com o PPA.

Vejamos o que diz a CF/1988:

Art. 166.

§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou

aos projetos que o modifiquem somente podem ser

aprovadas caso:

I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei

de diretrizes orçamentárias;

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5 – Qual a relação entre os 3 instrumentos e os níveis de

planejamento estratégico (estratégico, tático e operacional)?

A fim de responder a esse questionamento elaborei o Quadro 1 a

seguir.

Quadro 1: Relação entre os instrumentos de planejamento e os

elementos de planejamento estratégico

Instrumento de

Planejamento

Nível do

Planejamento

Estratégico

Elementos do

Planejamento

Estratégico

Observação

Adicional

PPA Estratégico e

Tático

Estratégico: Visão

de futuro, valores e

diretrizes.

Tático: programas,

objetivos, metas e

iniciativas.

É um plano de

médio prazo.

A cada 4 anos

temos um PPA.

LDO Tático e

Operacional

Tático: metas fiscais

Operacional:

critérios para

limitação de

empenho

Todo ano temos

uma LDO que vai

orientar uma

LOA.

LOA Operacional

Operacional: receita

e despesa nas

classificações

orçamentárias.

Todo ano temos

uma LOA.

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4.1. Plano Plurianual: conceitos básicos

A CF/1988 estabelece que:

Art. 165.

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma

regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração

pública federal para as despesas de capital e outras delas

decorrentes e para as relativas aos programas de duração

continuada.

A partir do conceito anterior surgem os seguintes

questionamentos:

1 – O que é essa regionalização? Ela é obrigatória?

2 – Qual o cuidado que deve ter com os termos “diretrizes, objetivos e

metas”?

3 – O PPA é apenas para União, ou para todos os entes?

4 – As despesas de capital estão no PPA? Todas de capital? E das

despesas correntes? Todas as despesas correntes também constam no

PPA?

1 – O que é essa regionalização? Ela é obrigatória?

A regionalização é a localização espacial de gasto e é obrigatória. A

regionalização pode ser dar: pelas cinco regiões administrativas, por

estados, por municípios, por biomas (Caatinga, Amazônia Ocidental,

Amazônia Oriental) e outros critérios espaciais.

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2 – Qual o cuidado que deve ter com os termos “diretrizes,

objetivos e metas”?

Normalmente as bancas trocam, DOM (“diretrizes, objetivos e

metas”) por MP (metas e prioridades), termos típicos da LDO. Caso

isso ocorra considere um erro.

3 – O PPA é apenas para União, ou para todos os entes?

Apesar do conceito mencionar administração pública federal, todos

os entes da federação devem ter PPA, LDO e LOA. Assim, se

consideramos 5500 municípios temos: 1 PPA da União, 27 PPA´s dos

Estados e DF e 5500 PPA´s dos Municípios.

4 – As despesas de capital estão no PPA? Todas de capital? E das

despesas correntes? Todas as despesas correntes também

constam no PPA?

Essa pergunta é complexa e necessita de um conhecimento

adjacente: classificação da despesa orçamentária. Inicialmente devo lhe

informar que existem 9 classificações da despesa orçamentária. Essas 9

(nove) classificações vem apenas na LOA. Pelo menos duas dessas

classificações também podem vir no PPA: classificação quanto à natureza

e classificação programática. Vejamos a Figura 2 a seguir.

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Figura 2: Despesas que constam na LOA

Classificação quanto à natureza:

R$ 1000

Classificação programática:

R$ 1000

Corrente: R$ 600

Capital: R$ 400

Despesas Orçamentárias na

LOA: Exemplo R$ 1000

Gestão, Manutenção

e Serviços: R$ 300

Temático: R$ 400

Operações Especiais:

R$ 300

Pessoal, Juros, Aluguel

Obras, Amortização da Dívida

Área Fim: mobilidade urbana,

Bolsa-Família

Área Meio: Pessoal, Aluguel,

Reforma de Sede

Juros, Amortização da Dívida,

Transferências Constitucionais

Independente da classificação na LOA, se o valor da LOA é de R$ 1.000, ele é R$ 1.000 em qualquer

classificação da despesa orçamentária. Porém, já adianto que diferentemente da LOA, não constam no PPA as

despesas dos programas de operações especiais.

Assim, pelo conceito da CF/1988, as despesas com capital devem constar no PPA, porém não todas

(amortização da dívida fica fora). As despesas correntes “decorrentes”/ “derivadas”/”consequentes” das despesas

de capital também devem constar no PPA, porém não todas (juros e transferências constitucionais ficam fora do

PPA).

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É importate você saber que nem todas as despesas orçamentárias

constam no PPA.

Os exemplos dados das despesas correntes e de capital, e dos programas

são os mais usuais em prova.

4.2.Lei de Diretrizes Orçamentárias: conceitos básicos

A CF/1988 estabelece que:

Art. 165.

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e

prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas

de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a

elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações

na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das

agências financeiras oficiais de fomento.

A partir do conceito anterior surgem os seguintes

questionamentos:

1 – Qual o cuidado que deve ter com os termos “metas e prioridades”?

2 – A LDO é apenas para União, ou para todos os entes?

3 – Qual o cuidado que deve ter com o termo “orientará a elaboração da

LOA”?

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1 – Qual o cuidado que deve ter com os termos “metas e

prioridades”?

Normalmente as bancas trocam, MP (“metas e prioridades”) por

DOM (diretrizes, objetivos e metas), termos típicos do PPA. Caso isso

ocorra considere um erro.

2 – A LDO é apenas para União, ou para todos os entes?

Apesar do conceito mencionar administração pública federal, todos

os entes da federação devem ter PPA, LDO e LOA. Assim, se

consideramos 5500 municípios temos: 1 LDO da União, 27 LDO´s dos

Estados e DF e 5500 LDO´s dos Municípios.

3 – Qual o cuidado que deve ter com o termo “orientará a

elaboração da LOA”?

Se todo ano temos uma LOA, então todo ano devemos ter uma LDO

que oriente a LOA na fase de ELABORAÇÃO da LOA.

4.3.Lei Orçamentária Anual: conceitos básicos

A LOA é a lei que fixa a despesa e estima a receita.

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Apesar de simples o conceito anterior, é importante saber que o

verbo fixar tem relação com o fato de que depois de autorizado

o valor orçamentário, para um bimestre por exemplo, as unidades

podem gastar no dia seguinte mesmo que não tenha entrado um

dinheiro no caixa. Ou seja, se tem certeza do que foi autorizado a

gastar.

O verbo estimar tem relação com o fato que ao final do

bimestre, pode ser que os recursos que ingressaram não sejam

suficientes para cobrir o valor autorizado no início do período.

Ou seja, a despesa é autorizada no início do período com a

esperança de que ao final desse período entrem recursos

necessários para cobrir a despesas.

Esse procedimento dá certo, pois entre o momento em que a

despesa é autorizada e executada1, e o momento efetivo de

pagamento2 há um intervalo temporal relativamente grande (em

regra).

1 Empenhada. 2 Paga.

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(Cespe/2015/ DEPEN/ Agente Penitenciário) Jugue os itens a seguir, a

respeito das leis orçamentárias.

1. Será inconstitucional a lei de iniciativa da Câmara dos Deputados que

estabelecer as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro

subsequente.

2. Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as metas

e as prioridades para a administração pública.

COMENTÁRIO ÀS QUESTÕES

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(Cespe/2015/ DEPEN/ Agente Penitenciário) Jugue os itens a seguir, a

respeito das leis orçamentárias.

1. Será inconstitucional a lei de iniciativa da Câmara dos Deputados que

estabelecer as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro

subsequente.

CERTO, a iniciativa é exclusiva do Poder Executivo.

2. Compete ao Poder Legislativo propor, no ciclo orçamentário, as

metas e as prioridades para a administração pública.

ERRADO, compete ao Poder Executivo.

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5. 2º PILAR: CICLO ORÇAMENTÁRIO

O ciclo orçamentário é composto por 4 etapas ilustradas na Figura

3.

Figura 3: Ciclo Orçamentário da Lei Orçamentária Anual (LOA)

A Figura 4 ilustra as principias datas no ciclo orçamentário da União.

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Figura 4: Ciclo Orçamentário da LOA 2012 na União

2011

31.08

Envio do

PLOA

2012

Aprovação

do PLOA

2012

2012 2013

01.01

Publicação

da LOA

2012

31.01

Publicação do

Decreto de

Programação

Financeira da

LOA 2012

Início do

EF

02.02

Abertura da

sessão

legislativa

05.04 15.09

Envio da

Prestação de

Contas do PR

ao CN da

LOA 2012

Publicação do

Relatório de

Avaliação da LOA

2012

22.12

Legenda: considerei que entre 02.02.2013 e 05.04.2013 existem 60 dias; LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias); PPA (Plano plurianual).

Fazendo uma análise sobre o ciclo orçamentário da União, observa-se que em ambos os entes a etapa de

Elaboração e a etapa de Discussão, Votação e Aprovação ocorrem em 2011, enquanto que a etapa de

Execução Orçamentária Financeira ocorre em 2012.

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Observando a Figura 4 fica claro que o clico orçamentário é maior

que 1 ano, abrangendo pelo menos 3 (três) exercícios conforme a

perspectiva.

A 1ª etapa da LOA - Elaboração se encerra com o envio do PLOA

até 31/08/2011, enquanto a 2ª etapa da LOA – Discussão, Votação e

Aprovação se encerra com a devolução da LOA aprovada até

22/12/2011.

A 3ª etapa da LOA – Execução Orçamentária e Financeira se

inicia em 01/01/2012 e se encerra em 31/12/2012.

Apesar da etapa de Controle e Avaliação vir em 4° lugar, a

mesma pode ser observada em todas as etapas, haja vista termos três

tipos de controle: prévio, concomitante e subsequente3. A seguir

apresento exemplos de controles que existem nas etapas da LOA

considerando todo o ciclo orçamentário.

Quadro 2: Exemplos de controles durante o ciclo orçamentário da LOA a

ser executada em 2012

Exemplo Em que consiste Etapa em

que ocorre Ano

Controle sobre as

propostas

orçamentárias dos

demais Poderes.

Caso as propostas do Judiciário

esteja em desacordo como os

limites da LDO, o Executivo

efetuará os ajustes dentro dos

limites da LDO4.

1ª Etapa -

Elaboração 2011

Exame sobre a

admissibilidade de

emendas na

Comissão Mista de

Orçamento.

Não são aceitas emendas, por

exemplo, que estejam

incompatíveis como o PPA e a

LDO5.

2ª Etapa –

Discussão,

Votação e

Aprovação

2011

3 Art. 77º da lei 4320/1964. 4 § 4º do Art. 99º da CF/1988 5 Inciso I do § 3º do Art. 166º da CF/1988.

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Atuação do controle

interno ou externo

sobre editais (antes

da execução da

despesa).

Os Tribunais de Contas e os

órgãos integrantes do sistema de

controle interno poderão solicitar

para exame, até o dia útil

imediatamente anterior à data

de recebimento das

propostas, cópia de edital de

licitação já publicado, obrigando-

se os órgãos ou entidades da

Administração interessada à

adoção de medidas corretivas

pertinentes que, em função desse

exame, lhes forem determinadas6.

3ª Etapa –

Execução

Orçamentária e

Financeira

2012

Prestação de

Contas do

Presidente da

República

Até 60 dias após a abertura da

sessão legislativa o Presidente

da República deve enviar a

prestação de contas ao

Congresso Nacional 7.

4ª Etapa –

Controle e

Avaliação

2013

A bancas quando querem enganar os alunos, insistem em dizer que o

ciclo orçamentário é de um ano.

Um ano pessoal é apenas a 3ª etapa da LOA – Execução

Orçamentária e Financeira.

O ciclo orçamentário abrange pelo menos três exercícios

distintos.

6 § 2o do art. 113º da lei 8666/1993. 7 Inciso XXIV do art. 84º da CF/1988.

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(Cespe/2015/ STJ/ Técnico) Acerca de técnicas e princípios relacionados

com o orçamento público, julgue o item a seguir.

3. O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização

de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual

(LOA ), ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no

decorrer da vigência do orçamento.

COMENTÁRIO À QUESTÃO

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(Cespe/2015/ STJ/ Técnico) Acerca de técnicas e princípios relacionados

com o orçamento público, julgue o item a seguir.

3. O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a

autorização de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei

orçamentária anual (LOA ), ressalvadas as eventuais aberturas de

créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento.

ERRADO, a autorização dada pelo Legislativo que deve ocorrer até

22/12 configura o encerramento da 2ª etapa da LOA, mas não do

ciclo orçamentário.

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7. 3º PILAR: Créditos Adicionais

Após o início da execução da LOA, pode ser necessário retificar ou

ajustar o orçamento, seja porque a dotação é insuficiente, seja porque

não consta na LOA. Os instrumentos que permitem essa alteração são

denominados créditos adicionais. O Quadro 3 contém as características

desses instrumentos retificadores do orçamento.

Quadro 3: Créditos Adicionais

Tipo de

Crédito Suplementar Especial Extraordinário

Finalidade8

Créditos

destinados a ao

reforço de

dotação

orçamentária.

Créditos

destinados a

despesas para as

quais não haja

dotação

orçamentária

específica.

Créditos destinados a

despesas urgentes e

imprevistas, em caso de

guerra, comoção

intestina ou calamidade

pública.

Forma de

abertura na

Lei

4320/1964

Serão autorizados por lei e abertos por

decreto executivo.

Será aberto por decreto

do Poder Executivo, que

deles dará imediato

conhecimento ao Poder

Legislativo.

Forma de

abertura na

CF/1988

Lei Ordinária ou

Decreto

Executivo.

Lei Ordinária9. Medida Provisória.

Recursos

Depende da existência de recursos

disponíveis para ocorrer a despesa e

será precedida de exposição

justificativa.

Não dependem da

existência prévia de

recursos.

8 Art. 41º da lei 4320/1964. 9 Art. 42. Os projetos de lei relativos a créditos suplementares e especiais serão encaminhados pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional, também em meio magnético, por Poder, sem prejuízo do disposto no § 11 deste artigo, e, preferencialmente, consolidados de acordo com as áreas temáticas definidas no art. 26 da Resolução no 1, de 2006-CN, ajustadas a reformas administrativas supervenientes. [...] § 10. Os créditos de que trata este artigo, aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

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Observamos que os créditos suplementares são para reforçar

uma dotação previamente existente, ou seja, a despesa a ser

reforçada já existia na LOA; enquanto que os créditos especiais se

destinam a uma nova dotação, uma dotação que não estava prevista na

LOA. Os créditos extraordinários se destinam a despesas

imprevisíveis e urgentes.

Quanto à forma de abertura, os créditos suplementares e

especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto. Essa regra

é aplicada nos Estados e Municípios. Na União consideram-se estes

créditos abertos quando da publicação da respectiva lei ordinária.

Ainda, quanto à forma de abertura os créditos extraordinários

são abertos diretamente por decreto. Essa regra é aplicada nos

Estados e Municípios. Na União o instrumento para abrir créditos

extraordinários é a Medida Provisória.

Quanto à fonte de recursos a mesma será aprofundada

posteriormente. Neste primeiro momento quero que você grave que os

créditos suplementares e especiais somente podem ser abertos se

indicarem as fontes de recursos. Os créditos extraordinários não

dependem para sua abertura de indicação das fontes de recursos.

Porém, nada impede que quando da abertura dos créditos extraordinários

o chefe do Poder Executivo indique os recursos.

Nas questões omissas em que não se mencione legislação federal e não

se mencione o tipo de ente (União, Estados e Municípios), deve adotar a

forma de abertura da lei 4320/1964.

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(Cespe/2015/ TCU/ Procurador) Considerando que a CF estabelece rito

legislativo específico para a elaboração, proposta e aprovação das leis

orçamentárias, julgue o item a seguir.

4. Admite-se alteração da LOA já aprovada pelo Poder Legislativo por

medida provisória, desde que para a abertura de créditos especiais e

extraordinários.

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(Cespe/2015/ TCU/ Procurador) Considerando que a CF estabelece rito

legislativo específico para a elaboração, proposta e aprovação das leis

orçamentárias, julgue o item a seguir.

4. Admite-se alteração da LOA já aprovada pelo Poder Legislativo por

medida provisória, desde que para a abertura de créditos especiais e

extraordinários.

ERRADO. Como ele cita CF/1988 está se referindo a União. Na

União, apenas se admite medida provisória para abrir créditos

extraordinários.

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7. COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE ORÇAMENTO NA

FEDERAÇÃO

De acordo com a CF/1988 a competência para legislar sobre

matéria orçamentária é concorrente:

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal

legislar concorrentemente sobre:

I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e

urbanístico;

II - orçamento; (...)

§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da

União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais

não exclui a competência suplementar dos Estados.

§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados

exercerão a competência legislativa plena, para atender a

suas peculiaridades.

§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende

a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

Na competência concorrente a União legisla sobre as normas

gerais e os Estados sobre as normas suplementares.

Se a União se omitir, os Estados também podem legislar sobre

normas gerais.

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(Cespe/IPEA/2008/Técnico Superior em Orçamento) No que se refere aos

princípios orçamentários brasileiros e ao poder de legislar sobre

orçamento, julgue os itens seguintes.

5. O poder de estabelecer normas gerais sobre orçamento restringe-se à

União.

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(Cespe/IPEA/2008/Técnico Superior em Orçamento) No que se refere aos

princípios orçamentários brasileiros e ao poder de legislar sobre

orçamento, julgue os itens seguintes.

5. O poder de estabelecer normas gerais sobre orçamento restringe-se

à União.

ERRADO. Caso a União se omita, os Estados podem exercer a

competência plena.

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8. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS

Nada como fazer umas questões enquanto se espera a próxima

aula.

BATERIA FCC

1. (FCC/TRF 5ª Região/2008/Analista) Elaboração, estudo/aprovação,

execução e avaliação são sequências das etapas desenvolvidas pelo

processo orçamentário denominado

A)plano de diretrizes orçamentárias.

B)plano plurianual.

C)ciclo orçamentário.

D)plano de orçamentos anuais.

E) sistema de planejamento integrado.

2. (FCC/TCM-CE/2010/Analista) É correto afirmar que o ciclo

orçamentário

A) começa com a aprovação da LOA.

B) termina com a aprovação da LOA.

C) é composto por etapa de competência do Poder Legislativo.

D) dura exatamente o período correspondente ao exercício financeiro.

E) inicia-se com ato do Poder Legislativo.

3. (FCC/TRT 22ª Região/2011/Analista) O plano plurianual, as diretrizes

orçamentárias e os orçamentos anuais são estabelecidos por leis de

iniciativa do Poder

A) Executivo.

B) Legislativo.

C) Judiciário.

D) Executivo e do Legislativo.

E) Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

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4. (FCC/TRE-RN/2011/Analista) Definindo o orçamento como um ato de

previsão da receita e fixação da despesa, a elaboração do Projeto de Lei

Orçamentária é de iniciativa

A) do Poder Executivo.

B) da Administração Direta e Indireta do ente público.

C) do Poder Legislativo.

D) do Poderes Executivo e Legislativo.

E) do Poder Executivo e da Administração Direta e Indireta do ente

público.

5. (FCC/TRF 1ª Região/2011/Analista) Lei de iniciativa do Poder Executivo

que compreenderá, dentre outras, as metas e prioridades da

administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício

financeiro subsequente, denomina-se

A) Plano Plurianual.

B) Orçamentária Anual.

C) Programação de Investimentos.

D) Diretrizes Orçamentárias.

E) Orçamento de Custeio e Capital.

6. (FCC/TRT 11ª Região/2011/Analista) Os créditos adicionais cuja

autorização para abertura pode constar da própria Lei Orçamentária Anual

são denominados créditos

a) especiais.

B) contingentes.

C) extraordinários.

D) com prescrição interrompida.

E) suplementares.

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7. (FCC/TRT 11ª Região/2011/Técnico) Os créditos especiais, um dos

tipos possíveis de créditos adicionais,

A)prescindem, para sua abertura, de indicação dos recursos para financiá-

los.

B)não podem ser financiados por operações de crédito de antecipação de

receitas, em nenhuma hipótese.

C)são autorizados pelo Poder Legislativo atender despesas imprevisíveis e

urgentes como as decorrentes de guerra ou calamidade pública.

D)têm por objetivo reforçar dotação já existente no orçamento em vigor.

E)são destinados ao financiamento de despesas para as quais não haja

dotação orçamentária específica.

8. (FCC/TRE-PR/2012/Analista) Os créditos adicionais suplementares

destinam-se a

A) geração de superávit no exercício financeiro em que são autorizados.

B) cobertura de despesas para as quais não haja dotação orçamentária

específica.

C) cobertura de despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra,

comoção intestina ou calamidade pública.

D) reforço da dotação orçamentária.

E) abertura de operações de crédito para financiamento da dívida de curto

prazo.

9. (FCC/MPE-PE/2012/Analista) Os créditos adicionais extraordinários são

destinados a financiar

A)dotações de restos a pagar de exercícios futuros, exclusivamente.

B)despesas previsíveis e urgentes, com dotação prevista na Lei

Orçamentária.

C)reforço de dotações já previstas na Lei Orçamentária.

D)despesas imprevisíveis e urgentes, não previstas na Lei Orçamentária.

E)reforço de dotações não previstas na Lei Orçamentária.

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10. (FCC/TCE-AP/2012/Analista) Conforme o artigo 165 da Constituição

Federal "a lei [...] estabelecerá, de forma regionalizada, [...] objetivos e

metas da administração pública federal para as despesas de capital e

outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração

continuada", cujos princípios básicos devem incluir a identificação clara

dos objetivos e das prioridades do governo, garantia de transparência e

gestão orientada para resultados. No ciclo orçamentário tal lei será a:

A) de Diretrizes Orçamentárias.

B) do Orçamento Anual.

C) do Plano Plurianual.

D) do Plano de Desenvolvimento Nacional.

E) do Plano de Aceleração do Crescimento.

11. (FCC/DPE-SP/2013/Analista) Os créditos adicionais classificam-se em

A)Suplementares, Especiais e Extraordinários.

B)Complementares, Suplementares e de Calamidade Pública.

C)Suplementares, de Reforço e Extraordinários.

D)Complementares, Especiais e Extraordinários.

E)Suplementares, Extraordinários e de Calamidade Pública.

12. (FCC/PGE-BA/2013/Analista) São créditos adicionais as autorizações

de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do

Orçamento, os quais classificam-se em

A)suplementares, os destinados a despesas para as quais não haja

dotação orçamentária específica.

B)especiais, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de

guerra ou calamidade pública.

C)extraordinários, os destinados a reforço de dotação orçamentária.

D)suplementares, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em

caso de guerra ou calamidade pública.

E)especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação

orçamentária específica.

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13. (FCC/TRT 9ª Região/2013) Durante a reestruturação de um dos

departamentos administrativos de uma entidade pública, surgiu a

necessidade de adquirir dois novos computadores e uma impressora.

Todavia, na Lei Orçamentária Anual, não havia dotação orçamentária

específica para a aquisição de tais itens, isso porque o gestor não

conseguiu prever adequadamente todos os recursos necessários para a

reestruturação do departamento. Sendo assim, para a aquisição dos

computadores e impressora deve ocorrer

A)a reabertura de créditos adicionais suplementares.

B)a abertura de créditos adicionais suplementares.

C)a abertura de créditos adicionais extraordinários.

D)o empenho do crédito para Reserva de Contingência.

E) a abertura de créditos adicionais especiais.

14. (FCC/ALE-PE/2014/Consultor de Orçamento) A Lei Federal nº

4.320/64 define créditos adicionais como as autorizações de despesas não

computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária. Os

referidos créditos podem ser

A)extraordinários, destinados a reforço de dotação orçamentária.

B)suplementares, destinados a despesas urgentes e imprevistas.

C)especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação

orçamentária específica.

D)redutores, provenientes da anulação total ou parcial de dotações

orçamentárias.

E)excedentes, provenientes de excesso de arrecadação ou superávit

financeiro.

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15. (FCC/TRT 16ª Região/2014/Analista) Considere os créditos

adicionais previstos na Lei Federal no 4.320/64 e as informações

abaixo.

O Senhor Prefeito do município de Águas Cristalinas determinou a

compra de seis ambulâncias para os hospitais públicos.

Preliminarmente a realização da despesa, o contador verificou que

não consta na Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2014

dotação específica.

Para viabilizar à aquisição das ambulâncias foi aberto um crédito adicional

classificado em

A) especial.

B) extraorçamentário.

C) extraordinário.

D) suplementar.

E) despesa de capital.

16. (FCC/Prefeitura de Cuiabá/2014/Procurador) Em relação ao regime

constitucional dos orçamentos públicos, é correto afirmar:

A)Lei de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerá as diretrizes

orçamentárias.

B)Lei de iniciativa do Poder Executivo estabelecerá os orçamentos anuais.

C)Leis de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerão o plano plurianual e

as diretrizes orçamentárias e Lei do Poder Executivo estabelecerá os

orçamentos anuais.

D)Lei de iniciativa concorrente dos Poderes Executivo e Legislativo

estabelecerá as diretrizes orçamentárias.

E)Leis de iniciativa dos Poderes Executivo e Legislativo estabelecerão o

plano plurianual e os orçamentos anuais e lei de iniciativa do Poder

Executivo estabelecerá as diretrizes orçamentárias.

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17. (FCC/TRT 13ª Região/2014/Analista) O Tribunal Regional do Trabalho

- TRT da 13ª Região necessitou de autorização para abertura de crédito

adicional. Para a solução dessa situação, o Analista Judiciário - Área

Contabilidade informou que havia a necessidade de obediência às

seguintes exigências previstas na Lei nº 4.320/1964: autorização por lei;

existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa; exposição

justificativa. Essas exigências são pertinentes aos créditos adicionais

A)Suplementares e Extraordinários.

B)Suplementares e Especiais.

C)Extraordinários, Especiais e Esporádicos.

D)Extraordinários, Especiais e Suplementares.

E)Especiais e Esporádicos.

18. (FCC/TRT 16ª Região/2014) O orçamento corresponde ao principal

instrumento da Administração pública para traçar programas, projetos e

atividades para um período financeiro. Sobre orçamento público é

INCORRETO afirmar:

A)É dividido em três aspectos pela doutrina contábil: financeiro,

econômico e jurídico.

B)É o documento no qual é previsto o valor monetário que, num período

determinado (geralmente 1 ano), deve “entrar e sair dos cofres públicos

(receitas e despesas), com especificação de suas principais fontes de

financiamento e das categorias de despesas mais relevantes”.

C)É o demonstrativo orgânico da economia pública, representando o

retrato real da vida do Estado onde o governo terá de decidir quanto, em

que e como vai gastar o dinheiro que arrecadará dos contribuintes.

D)É a lei da iniciativa do Poder Legislativo e, aprovada pelo poder

Executivo, que estima receita e fixa despesa para o exercício financeiro.

E)Sistema orçamentário é a estrutura formada por organizações, pessoas,

informações, tecnologia, normas e procedimentos necessários ao

cumprimento das funções fixadas para a Administração pública.

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19. (FCC/TRT 16ª Região/2014) Compete à lei complementar disciplinar

A) o plano plurianual.

B)a dívida pública.

C)o orçamento anual.

D)as diretrizes orçamentárias.

E)os créditos adicionais.

20. (FCC/TCE-CE/2015) A iniciativa para a elaboração do Plano Plurianual

- PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e da Lei Orçamentária

Anual - LOA é

A)do Poder Executivo.

B)do Poder Legislativo.

C)do Poder Judiciário.

D)dos Poderes Executivo e Legislativo.

E)dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

21. (FCC/DPE-SP/2015) Considere as seguintes informações,

relativamente a classificação da despesa orçamentária e abertura dos

créditos adicionais: O secretário estadual da saúde de determinado ente

público, no mês de março de 2015, autorizou a abertura de licitações,

objetivando a aquisição de cinquenta computadores e impressoras para

utilização nos hospitais públicos estaduais pelo valor estimado de R$

140.000,00. Ao elaborar o edital de licitação, o contador verificou que na

Lei Orçamentária, para o exercício de 2015, não constou a dotação

orçamentária específica destinada a realização de tais despesas. Neste

caso, deve ser aberto crédito adicional

A)suplementar.

B)de remanejamento de dotação.

C)emergencial.

D)de realocação de dotação.

E)especial.

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9. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS

Nada como fazer umas questões enquanto se espera a próxima aula. É

importante que você tenha lido a parte teórica antes ou tenha assistido os

vídeos. Os comentários consideram a premissa anterior.

BATERIA FCC

1. (FCC/TRF 5ª Região/2008/Analista) Elaboração, estudo/aprovação,

execução e avaliação são sequências das etapas desenvolvidas pelo

processo orçamentário denominado

A)plano de diretrizes orçamentárias.

B)plano plurianual.

C)ciclo orçamentário.

D)plano de orçamentos anuais.

E) sistema de planejamento integrado.

Seria o ciclo orçamentário, gabarito C.

2. (FCC/TCM-CE/2010/Analista) É correto afirmar que o ciclo

orçamentário

A) começa com a aprovação da LOA.

ERRADO, isso marca o término da 2ª etapa.

B) termina com a aprovação da LOA.

ERRADO, isso marca o término da 2ª etapa.

C) é composto por etapa de competência do Poder Legislativo.

CERTO, seria a 2ª etapa.

D) dura exatamente o período correspondente ao exercício financeiro.

ERRADO, quem dura um exercício financeiro é apenas a 3ª etapa.

E) inicia-se com ato do Poder Legislativo.

ERRADO, a inciativa é do Executivo.

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3. (FCC/TRT 22ª Região/2011/Analista) O plano plurianual, as diretrizes

orçamentárias e os orçamentos anuais são estabelecidos por leis de

iniciativa do Poder

A) Executivo.

B) Legislativo.

C) Judiciário.

D) Executivo e do Legislativo.

E) Executivo, do Legislativo e do Judiciário.

A iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do Executivo. Gabarito

A.

4. (FCC/TRE-RN/2011/Analista) Definindo o orçamento como um ato de

previsão da receita e fixação da despesa, a elaboração do Projeto de Lei

Orçamentária é de iniciativa

A) do Poder Executivo.

B) da Administração Direta e Indireta do ente público.

C) do Poder Legislativo.

D) do Poderes Executivo e Legislativo.

E) do Poder Executivo e da Administração Direta e Indireta do ente

público.

A iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do Executivo. Gabarito

A.

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5. (FCC/TRF 1ª Região/2011/Analista) Lei de iniciativa do Poder Executivo

que compreenderá, dentre outras, as metas e prioridades da

administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício

financeiro subsequente, denomina-se

A) Plano Plurianual.

B) Orçamentária Anual.

C) Programação de Investimentos.

D) Diretrizes Orçamentárias.

E) Orçamento de Custeio e Capital.

Como ele usou apenas metas e prioridades, trata-se da LDO,

gabarito D.

6. (FCC/TRT 11ª Região/2011/Analista) Os créditos adicionais cuja

autorização para abertura pode constar da própria Lei Orçamentária Anual

são denominados créditos

a) especiais.

B) contingentes.

C) extraordinários.

D) com prescrição interrompida.

E) suplementares.

Seriam os suplementares. Veremos isso com mais detalhes em

aulas posteriores. Gabarito E.

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7. (FCC/TRT 11ª Região/2011/Técnico) Os créditos especiais, um dos

tipos possíveis de créditos adicionais,

A)prescindem, para sua abertura, de indicação dos recursos para financiá-

los.

ERRADO, necessitam da indicação dos recursos.

B)não podem ser financiados por operações de crédito de antecipação de

receitas, em nenhuma hipótese.

ERRADO, veremos a questão das fontes nas aulas seguintes.

C)são autorizados pelo Poder Legislativo atender despesas imprevisíveis e

urgentes como as decorrentes de guerra ou calamidade pública.

ERRADO, seria o extraordinário.

D)têm por objetivo reforçar dotação já existente no orçamento em vigor.

ERRADO, seria o suplementar.

E)são destinados ao financiamento de despesas para as quais não haja

dotação orçamentária específica.

CERTO, seria o gabarito.

8. (FCC/TRE-PR/2012/Analista) Os créditos adicionais suplementares

destinam-se a

A) geração de superávit no exercício financeiro em que são autorizados.

B) cobertura de despesas para as quais não haja dotação orçamentária

específica.

C) cobertura de despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra,

comoção intestina ou calamidade pública.

D) reforço da dotação orçamentária.

E) abertura de operações de crédito para financiamento da dívida de curto

prazo.

Gabarito D, pois trata-se de reforço de dotação.

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9. (FCC/MPE-PE/2012/Analista) Os créditos adicionais extraordinários são

destinados a financiar

A)dotações de restos a pagar de exercícios futuros, exclusivamente.

ERRADO, não existe essa relação.

B)despesas previsíveis e urgentes, com dotação prevista na Lei

Orçamentária.

ERRADO, não existe essa relação.

C)reforço de dotações já previstas na Lei Orçamentária.

ERRADO, seria o suplementar.

D)despesas imprevisíveis e urgentes, não previstas na Lei Orçamentária.

CERTO, seria o gabarito.

E)reforço de dotações não previstas na Lei Orçamentária.

ERRADO, seria o especial.

10. (FCC/TCE-AP/2012/Analista) Conforme o artigo 165 da Constituição

Federal "a lei [...] estabelecerá, de forma regionalizada, [...] objetivos e

metas da administração pública federal para as despesas de capital e

outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração

continuada", cujos princípios básicos devem incluir a identificação clara

dos objetivos e das prioridades do governo, garantia de transparência e

gestão orientada para resultados. No ciclo orçamentário tal lei será a:

A) de Diretrizes Orçamentárias.

B) do Orçamento Anual.

C) do Plano Plurianual.

D) do Plano de Desenvolvimento Nacional.

E) do Plano de Aceleração do Crescimento.

Pelo conceito e pela menção a forma regionalizada e objetivo,

observa-se tratar do PPA, gabarito C.

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11. (FCC/DPE-SP/2013/Analista) Os créditos adicionais classificam-se em

A)Suplementares, Especiais e Extraordinários.

B)Complementares, Suplementares e de Calamidade Pública.

C)Suplementares, de Reforço e Extraordinários.

D)Complementares, Especiais e Extraordinários.

E)Suplementares, Extraordinários e de Calamidade Pública.

Sem mais comentários, gabarito A.

12. (FCC/PGE-BA/2013/Analista) São créditos adicionais as autorizações

de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do

Orçamento, os quais classificam-se em

A)suplementares, os destinados a despesas para as quais não haja

dotação orçamentária específica.

ERRADO, seriam os especiais.

B)especiais, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de

guerra ou calamidade pública.

ERRADO, seriam os extraordinários.

C)extraordinários, os destinados a reforço de dotação orçamentária.

ERRADO, seriam os suplementares.

D)suplementares, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em

caso de guerra ou calamidade pública.

ERRADO, seriam os extraordinários.

E)especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação

orçamentária específica.

CERTO.

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13. (FCC/TRT 9ª Região/2013) Durante a reestruturação de um dos

departamentos administrativos de uma entidade pública, surgiu a

necessidade de adquirir dois novos computadores e uma impressora.

Todavia, na Lei Orçamentária Anual, não havia dotação orçamentária

específica para a aquisição de tais itens, isso porque o gestor não

conseguiu prever adequadamente todos os recursos necessários para a

reestruturação do departamento. Sendo assim, para a aquisição dos

computadores e impressora deve ocorrer

A)a reabertura de créditos adicionais suplementares.

B)a abertura de créditos adicionais suplementares.

C)a abertura de créditos adicionais extraordinários.

D)o empenho do crédito para Reserva de Contingência.

E) a abertura de créditos adicionais especiais.

Como não havia dotação, é um caso típico de abertura de crédito

especial, gabarito E.

14. (FCC/ALE-PE/2014/Consultor de Orçamento) A Lei Federal nº

4.320/64 define créditos adicionais como as autorizações de despesas não

computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária. Os

referidos créditos podem ser

A)extraordinários, destinados a reforço de dotação orçamentária.

ERRADO, seriam os suplementares.

B)suplementares, destinados a despesas urgentes e imprevistas.

ERRADO, seriam os extraordinários.

C)especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação

orçamentária específica.

CERTO.

D)redutores, provenientes da anulação total ou parcial de dotações

orçamentárias.

ERRADO, não existe esse tipo.

E)excedentes, provenientes de excesso de arrecadação ou superávit

financeiro.

ERRADO, não existe esse tipo.

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15. (FCC/TRT 16ª Região/2014/Analista) Considere os créditos adicionais

previstos na Lei Federal no 4.320/64 e as informações abaixo. O Senhor

Prefeito do município de Águas Cristalinas determinou a compra de seis

ambulâncias para os hospitais públicos. Preliminarmente a realização da

despesa, o contador verificou que não consta na Lei Orçamentária Anual

para o exercício de 2014 dotação específica.

Para viabilizar à aquisição das ambulâncias foi aberto um crédito adicional

classificado em

A) especial.

B) extraorçamentário.

C) extraordinário.

D) suplementar.

E) despesa de capital.

Como não havia dotação, é um caso típico de abertura de crédito

especial, gabarito A.

16. (FCC/Prefeitura de Cuiabá/2014/Procurador) Em relação ao regime

constitucional dos orçamentos públicos, é correto afirmar:

A)Lei de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerá as diretrizes orçamentárias.

ERRADO, a iniciativa é do Executivo.

B)Lei de iniciativa do Poder Executivo estabelecerá os orçamentos anuais.

CERTO.

C)Leis de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerão o plano plurianual e as

diretrizes orçamentárias e Lei do Poder Executivo estabelecerá os orçamentos

anuais.

ERRADO, a iniciativa é do Executivo.

D)Lei de iniciativa concorrente dos Poderes Executivo e Legislativo estabelecerá

as diretrizes orçamentárias.

ERRADO, a iniciativa é do Executivo.

E)Leis de iniciativa dos Poderes Executivo e Legislativo estabelecerão o plano

plurianual e os orçamentos anuais e lei de iniciativa do Poder Executivo

estabelecerá as diretrizes orçamentárias.

ERRADO, a iniciativa é do Executivo.

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17. (FCC/TRT 13ª Região/2014/Analista) O Tribunal Regional do Trabalho - TRT da

13ª Região necessitou de autorização para abertura de crédito adicional. Para a

solução dessa situação, o Analista Judiciário - Área Contabilidade informou que havia

a necessidade de obediência às seguintes exigências previstas na Lei nº

4.320/1964: autorização por lei; existência de recursos disponíveis para ocorrer a

despesa; exposição justificativa. Essas exigências são pertinentes aos créditos

adicionais

A)Suplementares e Extraordinários.

B)Suplementares e Especiais.

C)Extraordinários, Especiais e Esporádicos.

D)Extraordinários, Especiais e Suplementares.

E)Especiais e Esporádicos.

Os únicos créditos que necessitam indicar a fonte como condição para

abertura são: os créditos suplementares e especiais, gabarito B.

18. (FCC/TRT 16ª Região/2014) O orçamento corresponde ao principal instrumento

da Administração pública para traçar programas, projetos e atividades para um

período financeiro. Sobre orçamento público é INCORRETO afirmar:

A)É dividido em três aspectos pela doutrina contábil: financeiro, econômico e

jurídico.

CERTO.

B)É o documento no qual é previsto o valor monetário que, num período

determinado (geralmente 1 ano), deve “entrar e sair dos cofres públicos (receitas e

despesas), com especificação de suas principais fontes de financiamento e das

categorias de despesas mais relevantes”.

CERTO, ele se referiu ao exercício financeiro a não ao ciclo.

C)É o demonstrativo orgânico da economia pública, representando o retrato real da

vida do Estado onde o governo terá de decidir quanto, em que e como vai gastar o

dinheiro que arrecadará dos contribuintes.

CERTO.

D)É a lei da iniciativa do Poder Legislativo e, aprovada pelo poder Executivo, que

estima receita e fixa despesa para o exercício financeiro.

ERRADO, a iniciativa é do Executivo.

E)Sistema orçamentário é a estrutura formada por organizações, pessoas,

informações, tecnologia, normas e procedimentos necessários ao cumprimento das

funções fixadas para a Administração pública.

CERTO.

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19. (FCC/TRT 16ª Região/2014) Compete à lei complementar disciplinar

A) o plano plurianual.

B)a dívida pública.

C)o orçamento anual.

D)as diretrizes orçamentárias.

E)os créditos adicionais.

O PPA, LDO e LOA são formalizados por lei ordinária, e os créditos

adicionais por lei ordinária, decreto ou medida provisória. Por

eliminação, gabarito B.

20. (FCC/TCE-CE/2015) A iniciativa para a elaboração do Plano Plurianual

- PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e da Lei Orçamentária

Anual - LOA é

A)do Poder Executivo.

B)do Poder Legislativo.

C)do Poder Judiciário.

D)dos Poderes Executivo e Legislativo.

E)dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

A iniciativa do PPA, LDO e LOA sempre será do Executivo. Gabarito

A.

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21. (FCC/DPE-SP/2015) Considere as seguintes informações,

relativamente a classificação da despesa orçamentária e abertura dos

créditos adicionais: O secretário estadual da saúde de determinado ente

público, no mês de março de 2015, autorizou a abertura de licitações,

objetivando a aquisição de cinquenta computadores e impressoras para

utilização nos hospitais públicos estaduais pelo valor estimado de R$

140.000,00. Ao elaborar o edital de licitação, o contador verificou que na

Lei Orçamentária, para o exercício de 2015, não constou a dotação

orçamentária específica destinada a realização de tais despesas. Neste

caso, deve ser aberto crédito adicional

A)suplementar.

B)de remanejamento de dotação.

C)emergencial.

D)de realocação de dotação.

E)especial.

Como não havia dotação, é um caso típico de abertura de crédito

especial, gabarito E.

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Gabarito das questões comentadas FCC

1-C 2-C 3-A 4-A 5-D

6-E 7-E 8-D 9-D 10-C

11-A 12-E 13-E 14-C 15-A

16-B 17-B 18-D 19-B 20-A

21-E

Pessoal o prazer foi meu. Até a próxima aula.

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