Aula 00 Finanças Públicas e Direito Financeiro

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    Finanas Pbl icas e Direit o Financeiro p / SEFAZ-PE

    Audit or Fiscal do Tesouro Estadual

    Teoria e Questes Comentadas

    Prof. Srgio Mendes - Aula 00

    AULA 0 - PLANEJAMENTO E ORAMENTO NA CF/1988:

    PPA, LDO E LOA

    SAIU O EDITAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPe r n a mb u c o . h o r a d e r ea l i z a r o s eu s o n h o !

    Observao importante II: todo o contedo do edital estar de formacompleta nos arquivos de textos escritos, como sempre ocorreu em todos osmeus cursos no Estratgia Concursos. A ideia das videoaulas possibilitar ummelhor aprendizado para aqueles estudantes que tm mais facilidade emaprender com os vdeos e/ou querem ter mais uma opo para o aprendizado.

    SUMRIO

    APRESENTAO E CRONOGRAMA............................................................ 11. PLANO PLURIANUAL NA CF/1988......................................................... 14

    2. LEI DE DIRETRIZES ORAMENTRIAS NA CF/1988................................ 21

    3. LEI ORAMENTRIA ANUAL................................................................ 26

    MAIS QUESTES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC............................... 33

    MEMENTO 0..........................................................................................65

    LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA .....................................68

    GABARITO............................................................................................86

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    Ol amigos! Como bom estar aqui!

    com enorme satisfao que iniciamos este Curso de Finanas Pblicas eDireito Financeiro para Auditor Fiscal do Tesouro Estadual daSecretaria de Estado da Fazenda de Pernambuco - Teoria e QuestesComentadas.

    Novos desafios! Uma espetacularequipe deprofessores! Tudo voltado para a sua almejada

    aprovao!

    E j comeo falando do nosso curso: Contedo atualizadssimo de Finanas Pblicas; Teoria aliada a muita prtica por meio de questes comentadas da FCC; Frum de dvidas; Para os que assim desejarem, contato direto com o professor por e-mail:

    [email protected]; Resumos (mementos) ao final de cada aula; Curso voltado exclusivamente para o concurso do ICMS/PE. Ainda tem o meu blog: www.portaldoorcamento.com.br

    Com esse enfoque comeo este curso e cada vez mais motivado em transmitirconhecimentos a estudantes das mais diversas regies deste pas! Sei quemuitas vezes as aulas virtuais so as nicas formas de acesso ao ensino deexcelncia que o aluno dispe. Outros optam por este to efetivo mtodo deensino porque conhecem a capacidade do material elaborado pelos Professoresdo Estratgia. Porm, mais importante ainda que um professor motivado soestudantes motivados! O aluno sempre o centro do processo e ele capaz defazer a diferena. A razo de ser da existncia do professor o aluno.

    Voltando aula demonstrativa, esta tem o intuito de apresentar ao estudante

    como ser a metodologia de nosso curso, bem como o conhecimento do perfildo professor. J adianto que gosto de elaborar as aulas buscando sempre aaproximao com o aluno, para que voc que est lendo consiga imaginar queo professor est prximo, falando com voc.

    Vou comear com minha breve apresentao: sou Analista Legislativo daCmara dos Deputados, em Braslia-DF. Fui Tcnico Legislativo do SenadoFederal, na rea de Processo Legislativo, atuando no acompanhamento dostrabalhos da Comisso Mista de Planos, Oramentos Pblicos e Fiscalizao doCongresso Nacional. Fui Analista de Planejamento e Oramento do Ministrio

    do Planejamento, Oramento e Gesto, lotado na Secretaria de OramentoFederal (SOF), bem como instrutor da Escola Nacional de AdministraoPblica (ENAP) e das Semanas de Administrao Oramentria, Financeira e de

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    Contrataes Pblicas da Escola de Administrao Fazendria (ESAF).Especializei-me em Planejamento e Oramento pela ENAP e sou ps-graduado

    em Oramento Pblico pelo Instituto Serzedello Corra do Tribunal de Contasda Unio (ISC/TCU). Fiz meu primeiro concurso pblico nacional aos 17 anos,ingressando na Escola Preparatria de Cadetes do Exrcito (EsPCEx) e megraduei pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), concluindo meubacharelado em Cincias Militares com nfase em Intendncia (Logstica eAdministrao). Sou servidor pblico desde 2001 e professor das disciplinasAdministrao Financeira e Oramentria (AFO), Direito Financeiro ePlanejamento e Oramento Governamental.

    Fui aprovado e nomeado em grandes concursos das principais bancas

    examinadoras: ESAF (Ministrio do Planejamento - 2008), FGV (SenadoFederal - 2012) e CESPE (Cmara dos Deputados - 2012).

    Mas tambm fui reprovado em outros grandes concursos, como ESAF (CGU -2008), FGV (ICMS/RJ - 2008) e FCC (Cmara dos Deputados - 2007).

    essa ampla experincia em concursos que quero trazer para voc.

    Estude com o curso de um dos autores adotados pelas principais bancasexaminadoras! Veja a recente prova discursiva da ANTT sobre o tema Estgiosda Receita Pblica (nosso concurso da FCC, mas o CESPE referncia paratodas as bancas):

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    Ao longo do exerccio financeiro, as receitas so arrecadadas concomitantemente execuo das

    despesas. A realizao de receitas e despesas ocorre por meio dos denominados estgios da receita e da

    despesa pblica. O estgio da receita oramentria consiste em cada passo identificado no qual se

    evidencia o comportamento da receita, facilitando-se o conhecimento e a gesto dos ingressos de recursos.

    O comportamento dos estgios da receita oramentria depende da ordem de ocorrncia dos fenmenos

    econmicos e obedece a determinada ordem, sendo os estgios estabelecidos com base em um modelo de

    oramento existente no pas e na tecnologia utilizada.

    Srgio Mendes. Administrao financeira e oramentria. 2 .3 ed.

    Rio de Janeiro: Forense; So Paulo: Mtodo, 2011 (com adaptaes).

    Considerando que o fragmento de texto acima tem carter unicamente motivador, redija um texto dissertativo, de forma fundamentada,

    que atenda, necessariamente, ao que se pede a seguir:

    identifique os estgios da receita pblica; [valor: 5,00 pontos]

    caracterize cada um desses estgios; [valor: 9,00 pontos]

    d um exemplo que abranja todos esses estgios, [valor: 5,00 pontos]

    Quer estar bem preparado para o concurso do ICMS/PE?

    Este o contedo do nosso edital 2014 aue veremos neste curso:

    FINANAS PBLICAS: 1. Oramento Pblico: conceitos, princpiosoramentrios e caractersticas do oramento tradicional, do oramento debase zero, do oramento de desempenho e do oramento-programa. (...) 6.

    Instrumentos de Planejamento: Plano Plurianual - PPA, Lei de DiretrizesOramentrias - LDO e Lei Oramentria Anual - LOA. 7. Classificao eexecuo da receita e da despesa oramentria brasileira. 8. Estgios daReceita e da Despesa Oramentria. 9. Estrutura programtica adotada nosetor pblico brasileiro. 10. Ciclo Oramentrio. 11. Crditos Adicionais. 12.Programao Oramentria e Financeira. Descentralizao de CrditosOramentrios e Recursos Financeiros. Elaborao da Programao Financeira.Contingenciamento. Limite de Empenho e de Movimentao Financeira. 13. Leide Responsabilidade Fiscal: princpios, objetivos e efeitos no planejamento eno processo oramentrio, regra de ouro. Anexo de Metas Fiscais. Anexo deRiscos Fiscais. Resultado Nominal, Resultado Primrio, Receita CorrenteLquida. Renncia de receita. Gerao da Despesa e Despesa Obrigatria deCarter Continuado. Vedaes. Instrumentos de transparncia. 14. Limites

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    Constitucionais e legais: Educao, Sade, Pessoal, Dvida e Operaes deCrdito, Garantias. 15. Transferncias Voluntrias.

    DIREITO FINANCEIRO: (...) 3. Lei de Finanas Pblicas (Lei n 4.320/64 ealteraes). 4. Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n 101/2000e alteraes); (...) 6. Despesa Pblica: conceito e classificao; Princpio daLegalidade; tcnica de execuo da despesa pblica: empenho, liquidao depagamento. Disciplina constitucional e legal dos precatrios. 7. Oramento:conceito e espcies; natureza jurdica; princpios oramentrios; fiscalizao econtrole externo e interno dos oramentos. 8. Receita Pblica: conceito;ingressos e receitas; classificao: receitas originrias e receitas derivadas;preo pblico e sua distino com a taxa. 8. Dvida Ativa de natureza tributria

    e no-tributria. 9. Crdito Pblico: conceito; emprstimos pblicos:classificao, fases, condies, garantias, amortizao e converso; dvidapblica: conceito, disciplina constitucional, classificao e extino.

    Buscando ser o mais completo e objetivo possvel, sero 15 aulas (0 a 14),desenvolvidas da seguinte forma:

    AULA CONTEDO

    Aula 0

    PDF + videoaula

    Instrumentos de Planejamento: Plano Plurianual - PPA, Lei deDiretrizes Oramentrias - LDO e Lei Oramentria Anual - LOA.

    A LOA na Lei 4320/1964.

    Aula 1

    PDF + videoaulaCiclo Oramentrio. Fiscalizao e controle externo e internodos oramentos.

    Aula 2

    PDF + videoaulaPrincpios oramentrios. Princpios na Lei 4320/1964.

    Aula 3

    PDF + videoaulaCrditos Adicionais. Crditos na Lei 4320/1964.

    Aula 4PDF + videoaula

    Oramento Pblico: conceitos e caractersticas do oramentotradicional, do oramento de base zero, do oramento dedesempenho e do oramento-programa. ). Oramento: conceitoe espcies; natureza jurdica.

    Aula 5

    PDF + videoaula

    Classificao e execuo da receita oramentria brasileira.Receita Pblica: conceito; ingressos e receitas; classificao:receitas originrias e receitas derivadas; preo pblico e suadistino com a taxa. Dvida Ativa de natureza tributria e no -tributria.

    Aula 6

    PDF + videoaula

    Classificao e execuo da despesa oramentria brasileira.Despesa Pblica: conceito e classificao. Classificaes na Lei4320/1964.

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    Aula 7

    PDF + videoaula

    Classificao e execuo da despesa oramentria brasileira(continuao). Estrutura programtica adotada no setor pblico

    brasileiro.

    Aula 8

    PDF + videoaula

    Estgios da Receita e da Despesa Oramentria. Tcnica deexecuo da despesa pblica: empenho, liquidao depagamento.

    Aula 9

    PDF + videoaulaProgramao Oramentria e Financeira. Descentralizao deCrditos Oramentrios e Recursos Financeiros.

    Aula 10

    PDF

    Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n 101/2000e alteraes). LRF Parte I: Introduo LRF; princpios,

    objetivos, Efeitos no Planejamento e no Oramento: PPA, LDO eLOA. Anexo de Metas Fiscais. Anexo de Riscos Fiscais.

    Aula 11

    PDF + videoaula

    LRF Parte II: Efeitos no Processo Oramentrio: Previso eReestimativa de Receitas; Publicao da LOA e Cumprimento deMetas; Limitao de Empenho e Movimentao Financeira.Contingenciamento. Renncia de Receita; Gerao de Despesa;Despesa Obrigatria de Carter Continuado; TransfernciasVoluntrias.

    Aula 12

    PDF

    LRF Parte III: Restos a Pagar na LRF; Relatrios; Destinao deRecursos Pblicos para o Setor Privado; Gesto Fiscal eTransparncia; Escriturao, Consolidao e Prestao dasContas; Gesto e Preservao do Patrimnio Pblico.

    Aula 13

    PDF + videoaulaLRF Parte IV: Receita Corrente Lquida; Despesas com Pessoal.

    Aula 14

    PDF

    Crdito Pblico: conceito; emprstimos pblicos: classificao,fases, condies, garantias, amortizao e converso; dvidapblica: conceito, disciplina constitucional, classificao eextino. Discipling constitucional e legal dos precatrios. LRFParte V: Dvida Pblica; Operaes de Crditos; Vedaes;

    Banco Central do Brasil; Garantia e Contragarantia; Regra deOuro. Limites Constitucionais e legais: Educao, Sade,Pessoal, Dvida e Operaes de Crdito, Garantias.

    _ Os tpicos 2 a 5 de Finanas Pblicas sero abordados no curso de Economia;_ Os tpicos 1 e 2 de Direito Financeiro sero abordados no curso de Direito Constitucional;_ O tpico isolado de Direito Financeiro denominado de Cdigo de Administrao Financeirado Estado de Pernambuco no ser abordado no curso.

    As aulas sero focadas exclusivamente no edital para a SEFAZ/PE e tenho

    certeza que com esforo e dedicao alcanar seu objetivo. Mesmo assim,gostaria de dar uma recomendao: estude com afinco nossas aulas que nossamatria est caindo de forma impressionante nos concursos. No ser uma

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    matria que voc aproveitar s para essa batalha, pois te habilitar paranovos voos caso opte por outros horizontes que podem ser to interessantes

    em diversos concursos pelo Brasil.

    Agora eu que pergunto? Em que degrau voc est?

    Eu vou fazero/ s / r

    Eu consigo fazer.

    O H >1 \L, 1Eu vou tentar fazer.

    cVV>M\\Como eu fao?

    c Q y / \ Eu quero fazer.

    -j^ jfEu no consigo fazer.

    Eu no vou fazer.

    g j Estratgia

    No tenho dvidas que se est lendo esta aula, est no mnimo no degrau"Como eu fao" ou no "Eu vou tentar fazer". Repare que j a metade daescada! E talvez j seja a metade mais difcil!

    Como motivao, separei algumas frases:

    "A transformao pessoal requer substituio de velhos hbitos por novos."(W.A Peterson)

    "A nica coisa que se coloca entre um homem e o que ele quer na vida

    normalmente meramente a vontade de tentar e a f para acreditar que aquilo possvel". (Richard M. Devos)

    "Consulte no a seus medos mas a suas esperanas e sonhos. Pense no sobresuas frustraes, mas sobre seu potencial no usado. Preocupe-se no com oque voc tentou e falhou, mas com aquilo que ainda possvel a voc fazer."(Papa Joo XXIII)

    "Duas coisas que aprendi so que voc to poderoso e forte quanto voc sepermite ser, e que a parte mais difcil de qualquer empreendimento dar o

    primeiro passo, tomar a primeira deciso." (Robyn Davidson)

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    "Entusiasmo a inspirao de qualquer coisa importante. Sem ele, nenhum

    homem deve ser temido; e com ele, nenhum homem deve ser desprezado."

    (Christian Nevell Bovee)

    "Grandes resultados requerem grandes ambies." (Herclito)

    Conhea meus outros cursos atualmente no site!

    Acesse:http://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/sergio-mendes-3000/

    Questes FCC ede outras bancaspara a fixao do

    contedo

    A utilizao apenas de questes FCC no muitoprodutiva no estudo da Administrao Financeira eOramentria. Como a FCC trabalha com 5alternativas, fica difcil us-la para a fixao doscontedos. Alm disso, as alternativas muitas vezesversam sobre diferentes temas, o que impossibilita decoloc-las no meio de texto.

    Proponho o seguinte.

    No corpo do texto, utilizaremos as questes do CESPE

    para a fixao do contedo.

    No fim de cada aula, colocarei dezenas de questes

    FCC (inclusive de 2014 e final de 2013 queacabaram de ser aplicadas). Todas elas tambmsero comentadas. Assim, quando voc terminar aaula e for resolver as questes, estar bem preparado.

    Voc no ser prejudicado em nada, pois em vez deter apenas questes da FCC, utilizaremos tambmoutras para fixao, o que nos possibilita ter umgrande nmero de questes em todas as aulas.

    E se voc preferir v direto para as questes FCC.

    Entretanto, aconselho a ler as questes de todas asbancas.

    _____ Voc estar "afiado" para a prova!______

    Mas antes, vamos compreender o que nossa matria estuda?

    O Direito Financeiro o ramo do Direito Pblico que disciplina a atividade

    financeira do estado. Assim, abrange a receita pblica (obteno de recursos),

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    o crdito pblico (criao de recursos), o oramento pblico (gesto derecursos) e a despesa pblica (dispndio de recursos).

    No estudo dos ramos do Direito, o Direito Financeiro pertence ao DireitoPblico, sendo um ramo cientificamente autnomo em relao aos demaisramos. A prpria Constituio Federal, consoante o inciso I do art. 24,assegura tal autonomia:"Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislarconcorrentemente sobre:I - direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico e urbanstico;II - oramento;(...)."

    A parte de Finanas Pblicas do edital relacionada Administrao Financeirae Oramentria - AFO.

    O estudo de AFO engloba o Direito Financeiro com um enfoque administrativo.Dessa forma, pode-se definir a Administrao Financeira e Oramentria comoa disciplina que estuda a atividade financeira do estado e sua aplicao naAdministrao Pblica, bem como os atos que potencialmente podero afetar opatrimnio do Estado. O estudo de AFO visa assegurar a execuo das funesdo Estado, contribuindo para aprimorar o planejamento, a organizao, adireo, o controle e a tomada de decises dos gestores pblicos em cada umadessas fases.

    Por ter sido Analista de Planejamento e Oramento do Ministrio doPlanejamento e no Senado Federal ter atuado no acompanhamento dostrabalhos da Comisso Mista de Planos, Oramentos Pblicos e Fiscalizao doCongresso Nacional, tentarei aliar a teoria a exemplos prticos, para facilitar acompreenso do contedo. Mas saiba que de alguma forma todos ns j temosuma noo intuitiva do que seja oramento, chave de nossa matria. Porexemplo, sua renda familiar mensal (receita) deve ser igual ou superior aosseus gastos no mesmo perodo (despesas). Caso isso no ocorra, voc ter

    que financiar seus gastos de outra forma, normalmente por meio deemprstimos (operaes de crdito), vendendo algum bem (alienao de bens)ou utilizando suas possveis economias (reservas).

    A diferena que o Oramento Pblico segue diversas regras,consubstanciadas na legislao que rege nossa matria. Ao contrrio daadministrao de uma famlia, o gestor pblico no o dono do que eleadministra, que pertence ao povo. Logo, apesar de existir uma parcela dediscricionariedade, ele fica limitado a seguir princpios e regras gerais paraelaborar instrumentos de planejamento e oramento, realizar receitas e

    executar despesas pblicas, gerar endividamento, pagar pessoal, realizartransferncias etc.

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    Alguns conceitos de Oramento pblico:

    Segundo Aliomar Baleeiro, o oramento pblico o ato pelo qual o PoderExecutivo prev e o Poder Legislativo autoriza, por certo perodo de tempo, aexecuo das despesas destinadas ao funcionamento dos servios pblicos eoutros fins adotados pela poltica econmica ou geral do Pas, assim como aarrecadao das receitas j criadas em lei.

    Consoante Giacomoni, de acordo com o modelo de integrao entreplanejamento e oramento, o oramento anual constitui-se em instrumento, decurto prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de mdioprazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos nacionais

    em que esto definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratgicose as polticas bsicas.

    De acordo com Abrcio e Loureiro, "o oramento um instrumentofundamental de governo, seu principal documento de polticas pblicas.Atravs dele os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar osrecursos extrados da sociedade e como distribu-los entre diferentes grupossociais, conforme seu peso ou fora poltica. Portanto, nas decisesoramentrias os problemas centrais de uma ordem democrtica comorepresentao e accountability esto presentes. (...) A Constituio de 1988trouxe inegvel avano na estrutura institucional que organiza o processooramentrio brasileiro. Ela no s introduziu o processo de planejamento nociclo oramentrio, medida tecnicamente importante, mas, sobretudo, reforouo Poder Legislativo".

    i lir M n? ;VT ' "N n *'a -i i Wx) -A \

    ETn BS SSI

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    VOLUME II

    Este um dos volumes do Projeto de LeiOramentria Anual, fotografado no

    momento em que foi recebido noCongresso Nacional.

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    Agora vamos estudar a matria desta nossa aula inaugural!

    Nesta aula estudaremos os instrumentos de planejamento e oramento daConstituio Federal. O Plano Plurianual (PPA), a Lei de DiretrizesOramentrias (LDO) e a Lei Oramentria Anual (LOA) so as leis queregulam o planejamento e o oramento dos entes pblicos federal, estaduais emunicipais. No mbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas,

    porm integradas, de forma que permitam um planejamento estrutural dasaes governamentais.

    Na seo denominada "Dos Oramentos" na Constituio Federal de 1988(CF/1988) tem-se essa integrao, por meio da definio dos instrumentos deplanejamento PPA, LDO e LOA, os quais so de iniciativa do Poder Executivo.

    Segundo o art. 165 da CF/1988:"Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecero:I - o plano plurianual;II - as diretrizes oramentrias;III - os oramentos anuais".

    A Constituio Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento naAdministrao Pblica brasileira, com a integrao entre plano e oramento pormeio da criao do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Oramentrias. OPPA, assim como a LDO, uma inovao da CF/1988. Antes do PPA e daCF/1988, existiam outros instrumentos de planejamento estratgico, como oOramento Plurianual de Investimentos (OPI), com trs anos de durao, oqual no se confunde com o PPA, que possui quatro anos de durao.

    O PPA o instrumento de planejamento de mdio prazo do Governo Federalque estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metasda Administrao Pblica Federal para as despesas de capital e outras delasdecorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada.

    A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento estratgico (PPA) e oplanejamento operacional (LOA). Sua relevncia reside no fato de terconseguido diminuir a distncia entre o plano estratgico e as LOAs, as quaisdificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentosestratgicos existentes antes da CF/1988.

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    A LOA um instrumento que expressa a alocao de recursos pblicos, sendooperacionalizada por meio de diversas aes. o oramento propriamente

    dito.

    Antes da atual Carta Magna, existiam outrosinstrumentos de planejamento, mas eles no tmrelao com o Plano Plurianual. O PPA inovao daatual Constituio! O PPA substituiu os OramentosPlurianuais de Investimentos, estendendo-lhes a vignciaem um exerccio financeiro.

    De acordo com o art. 166 da CF/1988, os projetos de lei relativos ao planoplurianual, s diretrizes oramentrias, ao oramento anual e aos crditosadicionais sero apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, naforma do regimento comum. Ou seja, devem ser analisados e votados peloParlamento.

    1) (CESPE - Agente Administrativo - CADE - 2014) O papeldesempenhado pela lei de diretrizes oramentrias de fundamentalimportncia para a integrao entre o plano plurianual e o oramentoanual.

    A LDO surgiu por meio da Constituio Federal de 1988, almejando ser o eloentre o planejamento estratgico (Plano Plurianual, mdio prazo, quatro anos)e o planejamento operacional (Lei Oramentria Anual, curto prazo, 1 ano).Sua relevncia reside no fato de ter conseguido diminuir a distncia entre oplano estratgico e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar asdiretrizes dos planejamentos estrats icos existentes antes da CF/1988.Resposta: Certa

    2) (CESPE - Agente Administrativo - Polcia Federal - 2014) A LDOorienta a elaborao da LOA e auxilia na coerncia entre o PPA e aLOA.

    A LDO surgiu almejando ser o elo entre o PPA e a LOA. Sua relevncia resideno fato de ter conseguido diminuir a distncia entre o plano plurianual e asLOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dosplanejamentos estratgicos existentes antes da CF/1988.Resposta: Certa

    3) (CESPE - Tcnico Administrativo - ANTT - 2013) Uma notvelmodificao introduzida pela CF no processo oramentrio foi a

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    integrao entre plano e oramento, por meio da criao do planoplurianual (PPA) e da lei de diretrizes oramentrias (LDO).

    A Constituio Federal de 1988 recuperou a figura do planejamento naAdministrao Pblica brasileira, com a integrao entre plano e oramento pormeio da criao do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Oramentrias. OPPA, assim como a LDO, uma inovao da CF/1988.Resposta: Certa__________________________________________________

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    1. PLANO PLURIANUAL NA CF/1988

    1.1 Entendendo o Conceito

    O Plano Plurianual - PPA o instrumento de planejamento do Governo Federalque estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas daAdministrao Pblica Federal para as despesas de capital e outras delasdecorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada. Retrata,em viso macro, as intenes do gestor pblico para um perodo de quatroanos, podendo ser revisado, durante sua vigncia, por meio de incluso,excluso ou alterao de programas.

    Segundo o 1 do art. 165 da CF/1988:" 1 A lei que instituir o plano plurianual estabelecer, de formaregionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica federai

    para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aosprogramas de durao continuada".

    O PPA deve ser elaborado de forma regionalizada. Um grande desafio doplanejamento promover, de maneira integrada, oportunidades deinvestimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais,levando a um desenvolvimento mais equilibrado entre as diversas regies doPas. O desenvolvimento do Brasil tem sido territorialmente desigual. Asdiversas regies brasileiras no possuem as mesmas condies para fazerfrente s transformaes socioeconmicas em curso, especialmente aquelasassociadas ao processo de insero do Pas na economia mundial. Taismudanas so estruturais e demandam um amplo horizonte de tempo eperseverana para se concretizarem, motivo pelo qual devem ser tratadas naperspectiva do planejamento de longo prazo. O papel do Plano Plurianual nessecontexto o de implementar o necessrio elo entre o planejamento de longoprazo e os oramentos anuais. O planejamento de longo prazo encontra,assim, nos sucessivos planos plurianuais, as condies para suamaterializao. Com isso, o planejamento constitui-se em instrumento de

    coordenao e busca de sinergias entre as aes do Governo Federal e osdemais entes federados e entre a esfera pblica e a iniciativa privada.

    As diretrizes so normas gerais, amplas, estratgicas, que mostram ocaminho a ser seguido na gesto dos recursos pelos prximos quatros anos.

    Os objetivos correspondem ao que ser perseguido com maior nfase peloGoverno Federal no perodo do Plano para que, a longo prazo, a visoestabelecida se concretize. O objetivo expressa o que deve ser feito, refletindoas situaes a serem alteradas pela implementao de um conjunto de

    iniciativas, com desdobramento no territrio.

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    As metas so medidas do alcance do objetivo, podendo ser de naturezaquantitativa ou qualitativa, a depender das especificidades de cada caso.

    Quando qualitativa, a meta tambm dever ser passvel de avaliao. Cadaobjetivo dever ter uma ou mais metas associadas.

    As despesas de capital so aquelas que contribuem, diretamente, para aformao ou aquisio de um bem de capital, como, por exemplo, apavimentao de uma rodovia. O termo "e outras delas decorrentes" serelaciona s despesas correntes que esta mesma despesa de capital ir geraraps sua realizao. Despesas correntes so as que no contribuem,diretamente, para a formao ou aquisio de um bem de capital, como asdespesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manuteno etc. Neste

    mesmo exemplo, aps a pavimentao da rodovia, ocorrero diversos gastoscom sua manuteno, ou seja, gastos decorrentes da despesa de capitalpavimentao da rodovia. Assim, tanto a pavimentao da rodovia (despesa decapital) quanto o custeio com sua manuteno (despesa corrente relacionada de capital) devero estar previstos no Plano Plurianual.

    Os programas de durao continuada so aqueles cuja durao se estendapelos exerccios financeiros seguintes. Se o programa de durao continuada,deve constar do PPA. Logo, as aes cuja execuo esteja restrita a um nicoexerccio financeiro esto dispensadas de serem discriminadas no PPA doGoverno Federal, porque no se caracterizam como de durao continuada.

    Quanto aos investimentos, determina o art. 167 da CF/1988:" 1 Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro

    poder ser iniciado sem prvia incluso no plano plurianual, ou sem lei queautorize a incluso, sob pena de crime de responsabilidade".

    Ateno: investimento, na linguagem do dia a dia, refere-se normalmente auma aplicao ou aquisio que proporciona algum retorno financeiro.Exemplo: aes na bolsa de valores. Na linguagem oramentria,portanto em todo o nosso contedo, diferente: investimentos so

    despesas com softwares e com o planejamento e a execuo de obras,inclusive com a aquisio de imveis considerados necessrios realizaodestas ltimas, e com a aquisio de instalaes, equipamentos e materialpermanente. Exemplo: construo de um prdio pblico.

    Na esfera federal os prazos para o ciclo oramentrio esto no Ato dasDisposies Constitucionais Transitrias (ADCT) e estaro em vigor enquantono for editada a lei complementar prevista na CF/1988, a qual deve versarsobre o tema.

    Segundo o ADCT, a vigncia do PPA de quatro anos, iniciando-se no segundoexerccio financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando noprimeiro exerccio financeiro do mandato subsequente. Ele deve ser

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    encaminhado do Executivo ao Legislativo at quatro meses antes doencerramento do primeiro exerccio, ou seja, at 31 de agosto. A devoluo ao

    Executivo deve ser feita at o encerramento do segundo perodo da sessolegislativa (22 de dezembro) do exerccio em que foi encaminhado.

    FIQUE

    atento!O PPA no se confundecom o mandato do chefe

    do Executivo.

    O PPA elaborado no primeiro ano de governo e entraem vigor no segundo ano. A partir da, tem sua vignciaat o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia manter a continuidade dos programas. Repare que umchefe do executivo (presidente, por exemplo) podegovernar durante todo o seu primeiro PPA, desde queseja reeleito. Porm, como vimos, ser o mesmogovernante em mandatos diferentes.

    Em nosso estudo, a referncia a CF/1988, por isso sempre tratamos dosinstrumentos de planejamento e oramento na esfera federal. No entanto,assim como a Unio, cada estado, cada municpio e o Distrito Federal tambmtm seus prprios PPAs, LDOs e LOAs.

    Resumindo Plano Plurianual

    Estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas(DOM) da Administrao Pblica Federal para as despesas de capital e outrasdelas decorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada.

    Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiropoder ser iniciado sem prvia incluso no plano plurianual, ou sem lei queautorize a incluso, sob pena de crime de responsabilidade.

    Assim como a LDO, inovao da CF/1988.

    O programa o instrumento de organizao da ao governamental visando concretizao dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadoresestabelecidos no plano plurianual. No PPA 2012-2015, so divididos emProgramas Temticos e de Gesto, Manuteno e Servios ao Estado.

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    PRINCIPAIS CONCEITOS

    Programas temticos: retratam no PPA a agenda de governo organizada pelosTemas das Polticas Pblicas e orienta a ao governamental. Sua abrangncia deveser a necessria para representar os desafios e organizar a gesto, omonitoramento, a avaliao, as transversalidades, as multissetorialidades e aterritorialidade. O programa temtico se desdobra em objetivos e iniciativas.

    Objetivos: expressam o que deve ser feito, refletindo as situaes a seremalteradas pela implementao de um conjunto de iniciativas, comdesdobramento no territrio.

    Iniciativas: declaram as entregas sociedade de bens e servios,resultantes da coordenao de aes oramentrias e outras: aesinstitucionais e normativas, bem como da pactuao entre entes federados,entre Estado e sociedade e da integrao de polticas pblicas.

    Programas de gesto, manuteno e servios ao Estado: so instrumentos doplano que classificam um conjunto de aes destinadas ao apoio, gesto e

    manuteno da atuao governamental, bem como as aes no tratadas nosprogramas temticos por meio de suas iniciativas.

    0 PPA 2012-2015 ter como diretrizes (art. 4 da Lei 12.593/2012):1 - a garantia dos direitos humanos com reduo das desigualdades sociais,regionais, tnico-raciais e de gnero;II - a ampliao da participao social;III - a promoo da sustentabilidade ambiental;IV - a valorizao da diversidade cultural e da identidade nacional;V - a excelncia na gesto para garantir o provimento de bens e servios sociedade;VI - a garantia da soberania nacional;VII - o aumento da eficincia dos gastos pblicos;VIII - o crescimento econmico sustentvel; eIX - o estmulo e a valorizao da educao, da cincia e da tecnologia.

    CAIUna prova!

    4) (CESPE - Agente Administrativo - MDIC - 2014) Uma obra cujaexecuo esteja limitada a um exerccio financeiro poder ser iniciadasem a sua prvia incluso no plano plurianual.

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    Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro poderser iniciado sem prvia incluso no plano plurianual, ou sem lei que autorize a

    incluso, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, 1, da CF/1988).Logo, os investimentos cuja execuo esteja restrita a um nico exercciofinanceiro esto dispensados de serem discriminadas no PPA.Resposta: Certa

    5) (CESPE - Tcnico Judicirio - Administrativa - TRT/10 - 2013) Afim de reduzir as desigualdades socioeconmicas entre as cincoregies geogrficas brasileiras, o PPA deve ser apresentado de formaregionalizada, necessariamente segundo o padro tradicional dediviso regional: Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

    A lei que instituir o plano plurianual estabelecer, de forma regionalizada, asdiretrizes, objetivos e metas da administrao pblica federal para as despesasde capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas dedurao continuada (art. 165, 1, da CF/l988).

    Entretanto, a CF/1988 no determina que deva ser adotada necessariamentea tradicional diviso em cinco regies (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudestee Sul).Resposta: Errada

    6) (CESPE - Analista Judicirio - Administrativa - CNJ - 2013)Considere que os Poderes Executivo e Judicirio tenham firmadoconvnio para expandir a presena da justia no interior do pas, emresposta ao aumento da criminalidade, ficando o Poder Executivoresponsvel pela construo de novas edificaes para ofuncionamento conjunto de rgos do Poder Judicirio e da defensoriapblica. Nessa situao, apesar de o convnio ter sido firmado durantea vigncia de um PPA que no previa essas despesas, cuja duraoseria superior a um exerccio fmfa nceiro, no necessria a alteraoimediata do PPA, bastando a incluso desse novo item de gasto na LOA

    em vigncia.

    Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro poderser iniciado sem prvia incluso no plano plurianual, ou sem lei queautorize a incluso, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, 1,da CF/1988).

    Assim, no caso em tela, tem-se como opo no proceder alterao imediatado PPA, desde que haja a edio de lei especfica autorizando a inclusono plano plurianual. No basta incluir apenas na LOA, por se tratar de uma

    despesa que ultrapassa um exerccio financeiro.Resposta: Errada

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    7) (CESPE - Tcnico Judicirio - Administrativa - TRT/10 - 2013)Dada a realizao, no Brasil, de eventos como a Copa do Mundo da

    FIFA Brasil 2014 e dos Jogos Olmpicos de 2016, cogitou-se a imediatanecessidade de investimentos com execuo superior a nico exercciofinanceiro. Assim, para que projetos relativos a esses eventos possamser imediatamente iniciados, suficiente a alterao da LOA vigentemediante clusula que preveja incluso desses investimentos nas leisoramentrias posteriores.

    Nenhum investimento cuja execuo ultrapasse um exerccio financeiro poderser iniciado sem prvia incluso no plano plurianual, ou sem lei queautorize a incluso, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, 1,

    da CF/1988).

    Assim, para que projetos relativos aos eventos mencionados possam serimediatamente iniciados, necessria a alterao do PPA vigente ou de umalei que autorize a incluso. No basta incluir apenas na LOA, por se tratarde uma despesa que ultrapassa um exerccio financeiro.Resposta: Errada

    8) (CESPE - Analista de Planejamento, Gesto e Infraestrutura emPropriedade Industrial - Gesto Financeira - INPI - 2013) No PPA, osobjetivos e as metas da administrao para as despesas de capitaldevem ser apresentados de forma regionalizada.

    A lei que instituir o plano plurianual estabelecer, de forma regionalizada, asdiretrizes, objetivos e metas da administrao pblica federal para as despesasde capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas dedurao continuada (art. 165, 1, da CF/l988).Resposta: Certa__________________________________________________

    1.2 Planos e Programas Nacionais, Regionais e Setoriais

    A Constituio Federal, em seu art. 165, determina que:" 4 Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nestaConstituio sero elaborados em consonncia com o plano plurianual eapreciados pelo Congresso Nacional".

    O PPA adotado como referncia para os demais planos e programasnacionais, regionais e setoriais previstos na Constituio Federal. Aregionalizao prevista na CF/1988 considera, na formulao, naapresentao, na implantao e na avaliao do Plano Plurianual, as diferenase desigualdades existentes no territrio brasileiro.

    O significado de planos e programas nacionais, regionais e setoriais dedesenvolvimento no o mesmo dos programas da estrutura programtica,

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    (estudado em Classificaes da Despesa Pblica). Os programas nacionais,regionais e setoriais muitas vezes tm durao superior ao PPA, porque so de

    longo prazo, como o Plano Nacional de Educao (10 anos).

    No mbito municipal, h tambm um instrumento de planejamentodenominado de plano diretor. De acordo com o art. 40 do Estatuto das Cidades(Lei 10.257/2001), o plano diretor, aprovado por lei municipal, oinstrumento bsico de poltica de desenvolvimento e expanso urbana e deveenglobar todo o territrio do municpio e ser revisto, pelo menos, a cada 10anos. parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo oplano plurianual, as diretrizes oramentrias e o oramento anual incorporar asdiretrizes e as prioridades nele contidas. Ou seja, no caso do plano diretor, ele

    referncia para PPAs, LDOs e LOAs municipais.

    9) (CESPE - Agente Administrativo - Polcia Federal - 2014) Na CF, prevista, para reas especficas, a elaborao de planos nacionais dedesenvolvimento, que, por sua importncia, seguem uma dinmicaprpria, independentemente de adequao ao PPA.

    Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nestaConstituio sero elaborados em consonncia com o plano plurianual eapreciados pelo Congresso Nacional (art. 165, 4, da CF/1988).Resposta: Errada

    10) (CESPE - Analista Administrativo - Administrativa - ANTT - 2013)Apesar de ser um guia para a elaborao da LDO e para a LOA, o PPAno condiciona outros planos constitucionais que tenham duraosuperior ao perodo de quatro anos, tais como o plano decenal daeducao.

    Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nestaConstituio sero elaborados em consonncia com o plano plurianual eapreciados pelo Congresso Nacional (art. 165, 4, da CF/1988).Logo, o PPA adotado como referncia para os demais planos e programasnacionais, regionais e setoriais previstos na Constituio Federal.Resposta: Errada__________________________________________________

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    2. LEI DE DIRETRIZES ORAMENTRIAS NA CF/1988

    2.1 Entendendo o Conceito

    A LDO tambm surgiu por meio da Constituio Federal de 1988, almejandoser o elo entre o planejamento estratgico (Plano Plurianual) e o planejamentooperacional (Lei Oramentria Anual). Sua relevncia reside no fato de terconseguido diminuir a distncia entre o plano estratgico e as LOAs, as quaisdificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentosestratgicos existentes antes da CF/1988.

    Segundo o 2 do art. 165 da CF/1988:

    " 2 A lei de diretrizes oramentrias compreender as metas e prioridadesda administrao pblica federal, incluindo as despesas de capital para oexerccio financeiro subsequente, orientar a elaborao da lei oramentriaanual, dispor sobre as alteraes na legislao tributria e estabelecer a

    poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento".

    SEGUNDO A CF, A LDO:

    Compreender as metas e prioridades da Administrao Pblica Federal.

    Incluir as despesas de capital para o exerccio financeiro subsequente.

    Orientar a elaborao da LOA.

    Dispor sobre as alteraes na legislao tributria.

    Estabelecer a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento.

    Parte da doutrina afirma que a vigncia da LDO de um ano. Todavia, a LDOextrapola o exerccio financeiro, uma vez que ela aprovada at oencerramento do primeiro perodo legislativo e orienta a elaborao da LOA nosegundo semestre, bem como estabelece regras oramentrias a seremexecutadas ao longo do exerccio financeiro subsequente. Por exemplo, aLDO elaborada em 2013 ter vigncia j em 2013 para que oriente aelaborao da LOA e tambm durante todo o ano de 2014, quando ocorrer aexecuo oramentria.

    O prazo para encaminhamento da LDO ao Legislativo de oito meses e meioantes do encerramento do exerccio financeiro (15 de abril) e a devoluo ao

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    Executivo deve ser realizada at o encerramento do primeiro perodo da sessolegislativa (17 de julho). A sesso legislativa no ser interrompida sem a

    aprovao da LDO.Vimos que as diretrizes oramentrias fixadas pela LDO tm diversosobjetivos, entre eles as metas e prioridades da Administrao Pblica.A lei de diretrizes oramentrias compreender as metas e prioridadesda Administrao Pblica Federal, incluindo as despesas de capital para oexerccio financeiro subsequente, orientar a elaborao da lei oramentriaanual, dispor sobre as alteraes na legislao tributria e estabelecer apoltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento.

    EsclarecendoVamos agora destrinchar esse pargrafo:

    Definio das metas e prioridades da Administrao Pblica Federal: asdisposies que constaro do oramento devem ser comparadas com as metase prioridades da Administrao Pblica. Assim, pode-se verificar se as metas eprioridades podem ser concretizadas a partir da alocao de recursos na LOA.

    Orientao elaborao da lei oramentria anual: refora a ideia que a

    LDO um plano prvio Lei Oramentria, assim como o Plano Plurianual um plano prvio LDO. o termo mais genrico, pois inclui tambm as metase prioridades da Administrao Pblica, as alteraes na legislao tributria ea poltica de aplicao das agncias oficiais de fomento.

    Disposio sobre as alteraes na legislao tributria: os tributos tmdiversas funes. A mais conhecida a funo fiscal, aquela voltada paraarrecadao. No entanto, outra importante funo a reguladora, em que ogoverno interfere diretamente na economia por meio dos tributos,incentivando ou desestimulando comportamentos para alcanar os objetivos do

    Estado. Assim, verifica-se a importncia das alteraes na legislao tributriae se justifica sua presena na LDO, pois permite a elaborao da LOA com asestimativas mais precisas dos recursos e, ainda, informa aos agenteseconmicos as possveis modificaes, a fim de que no ocorram mudanasbruscas fora de suas expectativas. A CF/1988 determina que a lei de diretrizesoramentrias considere as alteraes na legislao tributria, mas a LDO nopode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve serfeito por outras leis. Tambm no existe regra determinando que tais leissejam aprovadas antes da LDO.

    Estabelecimento da poltica de aplicao das agncias financeirasoficiais de fomento: objetiva o controle dos gastos das agncias quefomentam o desenvolvimento do Pas. Sua presena na LDO justifica-se pela

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    repercusso econmica que ocasionam. Exemplos: Banco Nacional deDesenvolvimento Econmico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB), Caixa

    Econmica Federal (CEF), Banco da Amaznia (BASA), Agncia de Fomento doParan (AFPR) e Agncia de Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM).

    2.2 Art. 169, 1, da CF/1988

    O pargrafo primeiro do art. 169 poderia ser estudado tanto dentro do estudoda LDO, quanto dentro do estudo da LOA. Vamos estud-lo aqui mesmo notpico LDO:

    A r t . 1 6 9 . A d e s p e s a c om p e s s o a l a t i v o e i n a t i v o d a Un io , d o s Es t a d o s ,

    d o D i s t r i t o F e d e r a l e d o s M un i cp i o s no p od e r e x c e d e r o s l im i t e s e s t a b e l e ci d o s em l e i c om p l em e n t a r .

    A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF decorre, dentre outros dispositivosconstitucionais, tambm do art. 169 da CF/1988, o qual dispe que a despesacom pessoal ativo e inativo da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios (ou seja, de todos os entes) no poder exceder os limitesestabelecidos em lei complementar. Tal lei complementar a prpria LRF.

    Assim, todos os entes esto sujeitos aos limites de despesas com pessoalprevistos em lei complementar.

    1A c on c e s so de q u a l q u e r v a n t a g em ou a um en t o d e r em u ne r ao , a c r i ao de ca r go s , em p r eg os e f u n es o u a l t e r ao de e s t r u t u r a dec a r r e i r a s , b em c om o a a d m i s so o u c o n t r a t ao d e p e s s o a l , a q u a l q u e r t t u l o , pe l o s r g os e en t i d a d es da ad m i n i s t r ao d i r e t a ou i n d i r e t a ,i n c l u s i v e f u n d a es i n s t i t uda s e m an t i d a s p e l o p o d e r p b l i c o , s po de ro se r f e i t a s :

    Tal pargrafo pode ser resumido da seguinte forma: "os aumentos de despesascom pessoal, independentemente da forma ou do rgo, s podero ser

    feitos:".

    I - se houver prvia dotao oramentria suficiente para atender sprojees de despesa de pessoal e aos acrscimos dela decorrentes;II - se houver autorizao especfica na lei de diretrizesoramentrias, ressalvadas as empresas pblicas e as sociedades deeconomia mista.

    O inciso I determina que para aumentar as despesas com pessoal deve haverdotao na LOA suficiente para atender as despesas j existentes e ainda aos

    novos acrscimos. Isso deve ser prvio, ou seja, antes de efetivamente sercolocado em prtica o aumento.

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    O inciso II determina que para aumentar as despesas com pessoal deve haverautorizao especfica na LDO. Entretanto, para apenas esse inciso II, h

    uma ressalva: as empresas pblicas e as sociedades de economia mista noexigem autorizao especfica na LDO para aumentar suas despesas compessoal.

    Jurisprudncia

    STF sobre o art. 169, 1, da CF/1988

    A ausncia de dotao oramentriaprvia em legislao especfica noautoriza a declarao deinconstitucionalidade da lei,impedindo to somente a suaaplicao naquele exerccio financeiro.

    Explicando a deciso do STF, a lei que concede aumento (ou qualquer hiptesedo 1 do art. 169 da CF/1988) subordinado existncia de dotaooramentria suficiente e de autorizao especfica na lei de diretrizesoramentrias no est sujeita aferio de constitucionalidade por meio decontrole abstrato. Mesmo que estivesse sujeita ao crivo do controle abstrato, ainobservncia das restries constitucionais relativas autorizaooramentria no induziria inconstitucionalidade da lei, impedindo apenas asua execuo no exerccio financeiro respectivo. Exemplo: caso uma leiconceda um aumento a servidores sem dotao suficiente na LOA ou semautorizao na LDO, ela no ser declarada inconstitucional. A nica restrio

    que ela no poder ser aplicada naquele exerccio financeiro. Caso no exerccioseguinte exista dotao na LOA e autorizao na LDO, a lei que concedeu oaumento poder ser aplicada.

    CAIUna prova!

    11) (CESPE -Analista Tcnico-Administrativo - SUFRAMA - 2014) Avigncia das diretrizes oramentrias restrita ao exerccio financeirocorrespondente lei oramentria anual a que elas se refiram.

    Parte da doutrina afirma que a vigncia da LDO de um ano. Todavia, a LDOextrapola o exerccio financeiro, uma vez que ela aprovada at oencerramento do primeiro perodo legislativo e orienta a elaborao da LOA nosegundo semestre, bem como estabelece regras oramentrias a seremexecutadas ao longo do exerccio financeiro subsequente. Por exemplo, a LDOelaborada em 2013 ter vigncia j em 2013 para que oriente a elaborao daLOA e tambm durante todo o ano de 2014, quando ocorrer a execuooramentria.Resposta: Errada

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    12) (CESPE - Analista Administrativo - Administrador - TRE/MS - 2013) O oramento anual constitui princpio orientador para a

    elaborao das diretrizes oramentrias.

    As diretrizes oramentrias constituem princpios orientadores para aelaborao do oramento anual.Resposta: Errada

    13) (CESPE - Tcnico Administrativo - ANTT - 2013) Ao realizar-se aintegrao entre o sistema de planejamento e o oramento federal, oinstrumento legal que explicita as metas e prioridades para cada ano,alm das alteraes na legislao tributria, a lei oramentria

    anual.

    Ao realizar-se a integrao entre o sistema de planejamento e o oramentofederal, o instrumento legal que explicita as metas e prioridades para cadaano, alm das alteraes na legislao tributria, a lei de diretrizesoramentrias.Resposta: Errada

    14) (CESPE - Analista Tcnico-Administrativo - Ministrio daIntegrao - 2013) O teor da lei de diretrizes oramentriascompreende as metas e prioridades da administrao pblica federal,orienta a elaborao da lei oramentria anual e dispe sobre asalteraes na legislao tributria.

    A lei de diretrizes oramentrias compreender as metas e prioridades daadministrao pblica federal, incluindo as despesas de capital para o exercciofinanceiro subsequente, orientar a elaborao da lei oramentria anual,dispor sobre as alteraes na legislao tributria e estabelecer a poltica deaplicao das agncias financeiras oficiais de fomento (art. 165, 2, daCF/1988).Resposta: Certa__________________________________________________

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    3. LEI ORAMENTRIA ANUAL

    A Lei Oramentria Anual o instrumento pelo qual o Poder Pblico prev aarrecadao de receitas e fixa a realizao de despesas para o perodo de umano. A LOA o oramento por excelncia ou o oramento propriamente dito.

    Os recursos so escassos e as necessidades da sociedade so ilimitadas.Logo, so necessrias escolhas no momento da elaborao dos instrumentosde planejamento e oramento e naturalmente alguns setores sero maisbeneficiados, de acordo com as ideias dominantes dos governantes daquelemomento. Entretanto, as despesas executadas pelos diversos rgos pblicosno podem ser desviadas do que est autorizado na LOA, tampouco podem

    conflitar com o interesse pblico.A LOA deve conter apenas matrias atinentes previso das receitas e fixao das despesas, sendo liberadas, em carter de exceo, as autorizaespara crditos suplementares e operaes de crdito, inclusive por antecipaode receita oramentria. Trata-se do princpio oramentrio constitucional daexclusividade.

    A finalidade da LOA a concretizao dos objetivos e metas estabelecidos noPPA. o cumprimento ano a ano das etapas do PPA, em consonncia com oque foi estabelecido na LDO. Portanto, orientada pelas diretrizes, objetivos emetas do PPA, compreende as aes a serem executadas, seguindo as metas eprioridades estabelecidas na LDO.

    Quanto vigncia, a Lei Oramentria Anual federal, conhecida ainda comoOramento Geral da Unio (OGU), tambm segue o ADCT. O projeto da LeiOramentria anual dever ser encaminhado ao Legislativo quatro meses antesdo trmino do exerccio financeiro (31 de agosto), e devolvido ao executivo at0 encerramento da sesso legislativa (22 de dezembro) do exerccio de suaelaborao.

    Segundo o 5, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conter ooramento fiscal, o oramento da seguridade social e o oramento deinvestimento das empresas (ou investimentos das estatais):" 5 A lei oramentria anual compreender:1 - o oramento fiscal referente aos Poderes da Unio, seus fundos, rgos eentidades da administrao direta e indireta, inclusive fundaes institudas emantidas pelo Poder Pblico;II - o oramento de investimento das empresas em que a Unio, direta ouindiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;III - o oramento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e rgos

    a ela vinculados, da administrao direta ou indireta, bem como os fundos efundaes institudos e mantidos pelo Poder Pblico".

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    Cabe ressaltar que, at a dcada de 1980, o que havia era um convviosimultneo com trs oramentos distintos: o oramento fiscal, o oramento

    monetrio e o oramento das estatais. No ocorria nenhuma consolidaoentre eles.

    O oramento fiscal era sempre equilibrado e era aprovado pelo Legislativo. Ooramento monetrio e o das empresas estatais eram deficitrios, semcontrole e, alm do mais, no eram votados. Como o dficit pblico e ossubsdios mais importantes estavam no oramento monetrio, o Legislativoencontrava-se, praticamente, alijado das decises mais relevantes em relao poltica fiscal e monetria do Pas. O oramento monetrio era elaboradopelo Banco Central e aprovado pelo executivo por decreto, sem o Congresso.

    pegadinha!Pela CF/1988, a LOA compreende o oramentofiscal, da seguridade social e de investimentosdas estatais. No existe mais o oramentomonetrio, tampouco oramentos paralelos.

    O projeto de lei oramentria ser acompanhado de demonstrativoregionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenes,

    anistias, remisses, subsdios e benefcios de natureza financeira, tributria ecreditcia (art. 165, 6, da CF/1988).

    Segundo o 7 do art. 165 da CF/1988, os oramentos fiscais e deinvestimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, teroentre suas funes a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critriopopulacional.

    O Oramento da Seguridade Social no tem a funo dereduzir desigualdades inter-regionais, segundo critrio

    populacional.

    A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativados Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitosrelativos sade, previdncia e assistncia social.

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    pegadinha!

    Oramento da Seguridade social = sade,

    previdncia e assistncia social.

    A Educao faz parte do Oramento Fiscal!

    A sade direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polticassociais e econmicas que visem reduo do risco de doena e de outrosagravos e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para suapromoo, proteo e recuperao. Quanto previdncia social, fundada naideia de solidariedade social, deve ser organizada sob a forma de um regime

    geral, sendo este de carter contributivo e filiao obrigatria. J aassistncia social apresenta caracterstica de universalidade, visto que serprestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuio seguridade social.

    Segundo o art. 195 da CF/1988, a proposta de oramento da seguridade socialser elaborada de forma integrada pelos rgos responsveis pela sade,previdncia social e assistncia social, tendo em vista as metas e prioridadesestabelecidas na lei de diretrizes oramentrias, assegurada a cada rea agesto de seus recursos.

    No entanto, as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos municpiosdestinadas seguridade social constaro dos respectivos oramentos, nointegrando o oramento da Unio.

    Esclarecendo

    O oramento da seguridade social aplicado a todos os rgos que possuemreceitas e despesas pblicas relacionadas seguridade social (previdncia,assistncia e sade) e no apenas queles diretamente relacionados seguridade

    social, como os hospitais que atendem ao Sistema nico de Sade (SUS).Por exemplo, o Ministrio do Planejamento possui despesas de assistncia mdicarelativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do oramento daseguridade social._________________________________________________

    A CF/1988 veda o incio de programas ou projetos no includos na LOA.Tambm veda a utilizao, sem autorizao legislativa especfica, derecursos do oramento fiscal e da seguridade social para suprir necessidade oucobrir dficit de empresas, fundaes e fundos, inclusive daqueles quecompem os prprios oramentos fiscal, de investimentos das estatais e daseguridade social. Ainda, probe a consignao de crdito com finalidadeimprecisa ou com dotao ilimitada.

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    15) (CESPE - Agente Administrativo - Polcia Federal - 2014) NoBrasil, a LOA , de fato, composta por trs oramentos: o fiscal, o daseguridade social e o de investimento das empresas estatais.

    Segundo o 5, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conter ooramento fiscal, o oramento da seguridade social e o oramento deinvestimento das empresas (ou investimentos das estatais).Resposta: Certa

    16) (CESPE -Analista Tcnico-Administrativo - SUFRAMA - 2014) Sedeterminada empresa for criada em decorrncia de acordointernacional do Brasil com outros dois pases vizinhos, sendo o capitalsocial com direito a voto distribudo em parcelas iguais entre osintegrantes do acordo, e se essa empresa desejar realizar obra dequalquer natureza, o respectivo projeto dever ser includo nooramento de investimento das empresas estatais.

    A lei oramentria anual deve compreender, entre outros, o oramento deinvestimento das empresas em que a Unio, direta ou indiretamente, detenha

    a maioria do capital social com direito a voto.Resposta: Errada

    17) (CESPE - Analista Judicirio - Contabilidade - CNJ - 2013) Ooramento fiscal e o de investimento, compatibilizados com o PlanoPlurianual, tm entre suas funes a reduo de desigualdades inter-regionais, segundo critrio populacional.

    Segundo o 7 do art. 165 da CF/1988, os oramentos fiscais e deinvestimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, teroentre suas funes a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critriopopulacional.Resposta: Certa

    18) (CESPE - Analista Administrativo - Administrador - ANP - 2013)Os gastos realizados pelos rgos pblicos no podem ser desviadosdo que est autorizado no oramento pblico, nem conflitar com ointeresse pblico.

    A Lei Oramentria Anual o instrumento pelo qual o Poder Pblico prev aarrecadao de receitas e fixa a realizao de despesas para o perodo de um

    ano. A l Oa o oramento por excelncia ou o oramento propriamente dito.As despesas executadas pelos diversos rgos pblicos no podem ser

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    desviadas do que est autorizado na LOA, tampouco podem conflitar com ointeresse pblico.

    Resposta: Certa19) (CESPE - Analista Judicirio - Administrativa - CNJ - 2013) Caso aUnio tenha concedido subsdios s empresas instaladas em umaregio cujo desenvolvimento econmico seja foco de ateno do pas,ser necessrio que, no projeto de LOA, conste o demonstrativoregionalizado com os efeitos dessa poltica sobre as receitas e asdespesas.

    O projeto de lei oramentria ser acompanhado de demonstrativo

    regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenes,anistias, remisses, subsdios e benefcios de natureza financeira, tributria ecreditcia (art. 165, 6, da CF/1988).Resposta: Certa

    20) (CESPE - Analista Judicirio - Judiciria - CNJ - 2013)Considerando que Joo seja responsvel pela elaborao da propostaoramentria de um tribunal federal, que ir compor o projeto de leioramentria anual (LOA) para 2014. Se o tribunal pretende inserir naLOA uma despesa com benefcio mdico destinado aos servidores,Joo dever classific-la como constante no oramento da seguridadesocial.

    A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativados Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitosrelativos sade, previdncia e assistncia social.O oramento da seguridade social aplicado a todos os rgos que possuemreceitas e despesas pblicas relacionadas seguridade social (previdncia,assistncia e sade) e no apenas queles diretamente relacionados seguridade social, como os hospitais que atendem ao Sistema nico de Sade(SUS).

    Assim, o tribunal federal possui despesas de assistncia mdica relativa aosseus servidores e essa despesa faz parte do oramento da seguridade social.Resposta: Certa__________________________________________________

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    A Lei Oramentria Anual na Lei 4320/1964 4 NDOV-/mais fundo

    H vrios dispositivos sobre a LOA na Lei 4.320/1964.

    De acordo com o art. 2, que explicita vrios princpios oramentrios, a Lei doOramento conter a discriminao da receita e da despesa de forma aevidenciar a poltica econmica financeira e o programa de trabalho doGoverno, obedecidos os princpios de unidade, universalidade e anualidade.

    Deve integrar a LOA, obrigatoriamente, segundo os 1 e 2 tambm doart. 2 da referida Lei:

    _ Sumrio geral da receita por fontes e da despesa por funes do Governo._ Quadro demonstrativo da receita e da despesa segundo as categoriaseconmicas;

    _ Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislao._ Quadro das dotaes por rgos do Governo e da Administrao.

    Acompanharo a Lei de Oramento:_ Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicao dos fundosespeciais.

    _ Quadros demonstrativos da despesa._ Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, emtermos de realizao de obras e de prestao de servios.

    De acordo com o art. 4, a Lei de Oramento compreender todas as despesasprprias dos rgos do Governo e da administrao centralizada, ou que, porintermdio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2.

    Complementando o tema, segundo art. 22, a proposta oramentria que oPoder Executivo encaminhar ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos

    nas Constituies e nas leis orgnicas dos municpios, compor-se-:_ Mensagem: conter exposio circunstanciada da situao econmico--financeira, documentada com demonstrao da dvida fundada e flutuante,saldos de crditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeirosexigveis; exposio e justificao da poltica econmico-financeira doGoverno; justificao da receita e despesa, particularmente no tocante aooramento de capital.

    _ Projeto de Lei de Oramento._ Tabelas explicativas sobre receitas e despesas de vrios anos, em colunasdistintas e para fins de comparao.

    _Especificao dos programas especiais de trabalho custeados por dotaesglobais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo

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    das obras a realizar e dos servios a prestar, acompanhadas de justificaoeconmica, financeira, social e administrativa.

    Constar da proposta oramentria, para cada unidade administrativa,descrio sucinta de suas principais finalidades, com indicao da respectivalegislao.

    Os arts. 23 a 26 tratam das previses plurienais. As receitas e despesas decapital sero objeto de um Quadro de Recursos e de Aplicao de Capital,aprovado por decreto do Poder Executivo, abrangendo, no mnimo um trinio.O referido quadro ser anualmente reajustado, acrescentando-se-lhe asprevises de mais um ano, de modo a assegurar a projeo contnua dos

    perodos.

    O Quadro de Recursos e de Aplicao de Capital abranger:_ As despesas e, como couber, tambm as receitas previstas em planosespeciais aprovados em lei e destinados a atender a regies ou a setores daAdministrao ou da economia.

    _ As despesas conta de fundos especiais e, como couber, as receitas que osconstituam.

    _ Em anexos, as despesas de capital das entidades referidas no Ttulo X destalei, com indicao das respectivas receitas, para as quais forem previstastransferncias de capital.

    Os programas constantes do citado Quadro, sempre que possvel, serocorrelacionados a metas objetivas em termos de realizao de obras e deprestao de servios. Consideram-se metas os resultados que se pretendeobter com a realizao de cada programa.

    A proposta oramentria conter o programa anual atualizado dosinvestimentos, as inverses financeiras e as transferncias previstos no Quadrode Recursos e de Aplicao de Capital)._________________________________

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    MAIS QUESTES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC

    21) (FCC - Analista Judicirio - Administrativa -TRT/12- 2013) A Leide Diretrizes Oramentrias, nos termos do que prev o 2 do art.165 da Constituio Federal brasileira,(A) compreender as despesas de capital para os trs exercciossubsequentes.(B) no poder dispor sobre as alteraes na legislao tributria.(C) excluir as despesas de capital das metas da administrao pblica

    federal.(D) orientar a elaborao do plano plurianual.(e) estabelecer a poltica de aplicao das agncias financeirasoficiais de fomento.

    A lei de diretrizes oramentrias compreender as metas e prioridades daadministrao pblica federal, incluindo as despesas de capital para o exercciofinanceiro subsequente, orientar a elaborao da lei oramentria anual,dispor sobre as alteraes na legislao tributria e estabelecer a polticade aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento (art. 165,

    2, da CF/1988).

    Analisando as alternativas:

    a) Errada. A LDO compreender as metas e prioridades da administraopblica federal, incluindo as despesas de capital para o exerccio financeirosubsequente.

    b) Errada. A LDO dispor sobre as alteraes na legislao tributria.

    c) Errada. A LDO compreender as metas e prioridades da administraopblica federal, incluindo as despesas de capital.

    d) Errada. A LDO orientar a elaborao da lei oramentria anual.

    e) Correta. A LDO estabelecer a poltica de aplicao das agncias financeirasoficiais de fomento.

    Resposta: Letra E

    22) (FCC - Analista Judicirio - Contabilidade -TRT/12- 2013) Nostermos da Constituio Federal de 1988, instrumento de

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    planejamento que tem, entre suas funes, a de reduzir desigualdadesinter-regionais, segundo o critrio populacional,

    (A) o Fundo de Participao dos Municpios.(b )o Oramento da Seguridade Social.(c) o Oramento Fiscal dos rgos e Entidades da AdministraoDireta e Indireta.(D) o Plano Diretor.(E) a Lei de Diretrizes Oramentrias.

    Segundo o 7 do art. 165 da CF/1988, os oramentos fiscais e deinvestimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, teroentre suas funes a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critrio

    populacional.

    O oramento da seguridade social no tem a funo de reduzir desigualdadesinter-regionais, segundo critrio populacional.

    Resposta: Letra C

    23) (FCC - Tcnico em Contabilidade -FHEMIG - 2013) De acordo coma Constituio Federal brasileira, a Lei de Diretrizes Oramentrias(LDO) trata das questes relativas a(A) despesas de capital, desde que mantidas em limites abaixo ouinferiores s despesas de custeio.(B) existncia dos limites para a concesso de crditos adicionais.(C) poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomentodas polticas pblicas de sade e educao.(D) alteraes na legislao tributria a serem observadas aps aaprovao da Lei Oramentria do ano subsequente.(E) existncia de metas e das prioridades da administrao pblicafederal.

    A lei de diretrizes oramentrias compreender as metas e prioridades da

    administrao pblica federal, incluindo as despesas de capital para oexerccio financeiro subsequente, orientar a elaborao da lei oramentriaanual, dispor sobre as alteraes na legislao tributria e estabelecer apoltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento (art. 165, 2, da CF/1988).

    Analisando as alternativas:

    a) Errada. No h tal restrio na CF/1988 no que se refere LDO e asdespesas de capital.

    b) Errada. No h tal regra na CF/1988 no que se refere LDO e aos crditosadicionais.

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    c) Errada. No h tal restrio na CF/1988 no que se refere LDO e a poltica

    de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento

    d) Errada. No h tal restrio na CF/1988 no que se refere LDO e salteraes na legislao tributria.

    e) Correta. A LDO trata de questes relativas s metas e s prioridades daadministrao pblica federal.

    Resposta: Letra E

    24) (FCC - Analista - Administrao -DPE/RS - 2013) Em relao LeiOramentria Anual, a qual compreende o oramento fiscal,investimento das empresas e seguridade social, correto afirmar que0 oramento(A) da seguridade social, abrange todas as entidades e rgos a elavinculados, da administrao direta ou indireta, bem como os fundos efundaes institudos e mantidos pelo Poder Pblico.(B) de investimento das empresas abrange todas as despesascorrentes e de capital das empresas estatais em que a Unio participedo seu capital social com ou sem direito a voto.(C) fiscal abrange somente as receitas tributrias e as despesas a elasvinculadas.(D) da seguridade social abrange apenas as receitas de contribuiesdos servidores ativos e inativos e as despesas com pagamentos deaposentadorias e penses.(E) fiscal estabelece normas de gesto oramentria, financeira epatrimonial da administrao pblica direta e indireta, bem como ascondies para a instituio e funcionamento de fundos.

    Segundo o 5, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conter ooramento fiscal, o oramento da seguridade social e o oramento de

    investimento das empresas (ou investimentos das estatais):" 5 A lei oramentria anual compreender:1 - o oramento fiscal referente aos Poderes da Unio, seus fundos, rgos eentidades da administrao direta e indireta, inclusive fundaes institudas emantidas pelo Poder Pblico;II - o oramento de investimento das empresas em que a Unio, direta ouindiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;I I I - o o ram e n t o d a se g u r i d a d e so c ia l , a b r a n g e n d o t o d a s a s e n t i d a d e s e r gos a e l a v i n cu l ad os , da ad m in i s t r ao d i r e t a ou i n d i r e t a , bemc om o o s f u n d o s e f u n d ae s i n s t i t ud o s e m an t i d o s p e l o P o d e r

    Pb l i c o " .

    Resposta: Letra A

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    25) (FCC - Auditor -TCE/SP - 2013) Consoante artigo 165 da

    Constituio Federal h trs leis oramentrias, todas de iniciativa doExecutivo: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Oramentrias(LDO) e a Lei Oramentria Anual (LOA). Sobre elas, correto afirmar:(A) O Plano Plurianual (PPA), cuja lei instituidora vigora durante umtrinio, estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos emetas da administrao pblica para as despesas de capital e outrasdelas decorrentes e para as relativas aos programas de duraocontinuada.(B) So anuais as Leis de Diretrizes Oramentrias (LDO) e oOramento Anual (LOA). O projeto da Lei de Diretrizes Oramentrias

    (LDO) deve ser encaminhado ao Poder Legislativo at oito meses emeio antes do encerramento do exerccio financeiro e devolvido parasano at o encerramento do primeiro perodo da sesso legislativa.(C) A Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) tem natureza de leicomplementar e compreende as metas e prioridades da Administraopblica, incluindo as despesas de capital para o exerccio financeirosubsequente; orienta a elaborao da lei oramentria anual; dispesobre as alteraes na legislao tributria e estabelece a poltica deaplicao das agncias financeiras oficiais de fomento.(D) A vigncia da Lei Oramentria Anual (LOA) no coincide com oexerccio financeiro. J a da Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO)coincide.(E) O projeto do Plano Plurianual (PPA) deve ser encaminhadoao Poder Legislativo at oito meses antes do encerramento doprimeiro exerccio financeiro do mandato do Chefe do Poder Executivoe devolvido para sano at o encerramento da sesso legislativa.

    a) Errada. O Plano Plurianual (PPA), cuja lei instituidora vigora durante umquadrinio, estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos emetas da administrao pblica para as despesas de capital e outras delasdecorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada.

    b) Correta. So anuais as Leis de Diretrizes Oramentrias (LDO) e oOramento Anual (LOA). O projeto da Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO)deve ser encaminhado ao Poder Legislativo at oito meses e meio antes doencerramento do exerccio financeiro e devolvido para sano at oencerramento do primeiro perodo da sesso legislativa. J o projeto da LeiOramentria anual dever ser encaminhado ao Legislativo quatro meses antesdo trmino do exerccio financeiro e devolvido ao executivo at o encerramentoda sesso legislativa do exerccio de sua elaborao.

    c) Errada. Cabe s leis ordinrias a instituio dos instrumentos PPA, LDO eLOA.

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    d) Errada. A vigncia da LOA coincide com o exerccio financeiro. A vignciada LDO controversa, porque fato que ela se refere a um exerccio

    financeiro, mas parte da doutrina entende que a vigncia comporta um perodomaior. Mas o item j est errado devido a afirmao sobre a LOA.

    e) Errada. O projeto do Plano Plurianual (PPA) deve ser encaminhado ao PoderLegislativo at quatro meses antes do encerramento do primeiro exercciofinanceiro do mandato do Chefe do Poder Executivo e devolvido para sanoat o encerramento da sesso legislativa.

    Resposta: Letra B

    26) (FCC - Analista - Contabilidade -MPE/RN - 2012) As diretrizes,objetivos e metas da administrao pblica para as despesas decapital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programasde durao continuada sero estabelecidas na Lei(A) de Diretrizes Oramentrias com vigncia anual.(b )Oramentria Anual.(c ) do Plano Plurianual que ter vigncia durante o mandato dogovernante.(D) de Oramento e Investimento, cuja execuo ultrapasse umexerccio financeiro.(E) do Plano Plurianual com vigncia de quatro anos.

    O Plano Plurianual o instrumento de planejamento do Governo Federal queestabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas daAdministrao Pblica Federal para as despesas de capital e outras delasdecorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada. Retrata,em viso macro, as intenes do gestor pblico para um perodo de quatroanos.Resposta: Letra E

    27) (FCC - Analista Judicirio - Administrativa - TRF/2 - 2012) o

    plano de mdio prazo, por meio do qual procura-se ordenar as aesdo governo que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixadospara um perodo de quatro anos, ao nvel do governo federal, estaduale municipal:(A) de oramento anual.(B) de Diretrizes Oramentrias.(c ) plurianual.(D) de Responsabilidade Fiscal.(E) de Oramento Fiscal.

    O Plano Plurianual o instrumento de planejamento do Governo Federal queestabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas daAdministrao Pblica Federal para as despesas de capital e outras delas

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    decorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada. Retrata,em viso macro, as intenes do gestor pblico para um perodo de quatro

    anos.Em nosso estudo, a referncia a CF/1988, por isso sempre tratamos dosinstrumentos de planejamento e oramento na esfera federal. No entanto,assim como a Unio, cada estado, cada municpio e o Distrito Federal tambmtm seus prprios PPAs, LDOs e LOAs.Resposta: Letra C

    28) (FCC - Analista Judicirio - Administrativa -TRT/6 - 2012) Emrelao ao Plano Plurianual, considere:I. Lei que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e

    metas da administrao pblica federal para as despesas correntes eoutras delas decorrentes e para as relativas