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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS P/ ANALISTA JUDICIÁRIO (ÁREA ADMINISTRATIVA) DO CNJ PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 1 Olá, concurseiro! Foi publicado o edital do concurso do Conselho Nacional de Justiça. Portanto você não tem mais desculpa para ficar aí parado. Vamos começar a estudar agora mesmo! A equipe do Ponto e eu preparamos este curso de teoria e exercícios comentados de Língua Portuguesa especialmente para ajudá-lo a superar a concorrência. Cabe ressaltar que ele abrange o conteúdo programático para os cargos de analista judiciário. Ah, você não me conhece ainda? Então, permita-me fazer uma breve apresentação. Sou o professor Albert Iglésia, formado em Letras (Português/Literatura) pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-graduado em Língua Portuguesa pelo Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército Brasileiro em parceria com a Universidade Castelo Branco. Há onze anos ministro aulas de Língua Portuguesa voltadas para concursos públicos. Iniciei minhas atividades docentes no Rio de Janeiro – meu estado de origem. Desde 2004 moro em Brasília, onde dou aulas de gramática, interpretação de texto e redação oficial. Durante quase seis anos estive cedido à Casa Civil da Presidência da República, onde atuei no setor de capacitação de servidores e ministrei cursos de atualização gramatical e redação oficial. Já integrei o quadro de instrutores da Esaf e de outras instituições particulares. No Ponto dos Concursos, já participei de vários trabalhos, por exemplo: ICMS-RJ, ICMS- SP, CGU, Susep, Anvisa, Incra, TCM-CE, TCU, MinC, MPOG, DPU, MPU, Seplag-RJ, Tribunais (FCC), TJSP, Abin, Senado Federal, Câmara dos Deputados, Ministério do Turismo, INSS, Inmetro, TRT-21ª Região, TRT-12ª Região, Petrobras, BNDES, PF, TJDFT, STJ, CEF, Banco do Brasil... A lista é extensa. Atualmente, também estou trabalhando com aulas em vídeo (Ponto Vídeo) e integrando a equipe dos professores que assessoram os candidatos na elaboração de recursos (Ponto Recursos). Meu endereço eletrônico é [email protected]. Sempre que precisar, faça contato comigo. Mas lembre-se de que as dúvidas,

Aula 00 - Portugu- ¦ês - Aula 00

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    Ol, concurseiro!

    Foi publicado o edital do concurso do Conselho Nacional de

    Justia. Portanto voc no tem mais desculpa para ficar a parado. Vamos

    comear a estudar agora mesmo!

    A equipe do Ponto e eu preparamos este curso de teoria e

    exerccios comentados de Lngua Portuguesa especialmente para ajud-lo a

    superar a concorrncia. Cabe ressaltar que ele abrange o contedo

    programtico para os cargos de analista judicirio.

    Ah, voc no me conhece ainda? Ento, permita-me fazer uma

    breve apresentao. Sou o professor Albert Iglsia, formado em Letras

    (Portugus/Literatura) pela Universidade de Braslia (UnB) e ps-graduado em

    Lngua Portuguesa pelo Departamento de Ensino e Pesquisa do Exrcito

    Brasileiro em parceria com a Universidade Castelo Branco. H onze anos

    ministro aulas de Lngua Portuguesa voltadas para concursos pblicos. Iniciei

    minhas atividades docentes no Rio de Janeiro meu estado de origem. Desde

    2004 moro em Braslia, onde dou aulas de gramtica, interpretao de texto e

    redao oficial. Durante quase seis anos estive cedido Casa Civil da

    Presidncia da Repblica, onde atuei no setor de capacitao de servidores e

    ministrei cursos de atualizao gramatical e redao oficial. J integrei o

    quadro de instrutores da Esaf e de outras instituies particulares. No Ponto

    dos Concursos, j participei de vrios trabalhos, por exemplo: ICMS-RJ, ICMS-

    SP, CGU, Susep, Anvisa, Incra, TCM-CE, TCU, MinC, MPOG, DPU, MPU,

    Seplag-RJ, Tribunais (FCC), TJSP, Abin, Senado Federal, Cmara dos

    Deputados, Ministrio do Turismo, INSS, Inmetro, TRT-21 Regio, TRT-12

    Regio, Petrobras, BNDES, PF, TJDFT, STJ, CEF, Banco do Brasil... A lista

    extensa. Atualmente, tambm estou trabalhando com aulas em vdeo (Ponto

    Vdeo) e integrando a equipe dos professores que assessoram os candidatos na

    elaborao de recursos (Ponto Recursos).

    Meu endereo eletrnico [email protected]

    Sempre que precisar, faa contato comigo. Mas lembre-se de que as dvidas,

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    crticas e sugestes especficas sobre este curso devem ser direcionadas ao

    frum de cada aula.

    Voc agora deve querer saber como este curso est estruturado,

    certo? Tudo bem, eu vou explicar cada detalhe. Nossas aulas sero

    desenvolvidas com base no EDITAL N 1 CNJ, DE 16 DE NOVEMBRO DE

    2012. O Cespe foi contratado para elaborar as provas, que devero ser

    aplicadas dia 17 de fevereiro de 2013.

    Eis abaixo o programa para analista judicirio:

    1 Compreenso e interpretao de textos de gneros variados. 2

    Reconhecimento de tipos e gneros textuais. 3 Domnio da ortografia oficial.

    3.1 Emprego das letras. 3.2 Emprego da acentuao grfica. 4 Domnio dos

    mecanismos de coeso textual. 4.1 Emprego de elementos de referenciao,

    substituio e repetio, de conectores e outros elementos de sequenciao

    textual. 4.2 Emprego/correlao de tempos e modos verbais. 5 Domnio da

    estrutura morfossinttica do perodo. 5.1 Relaes de coordenao entre

    oraes e entre termos da orao. 5.2 Relaes de subordinao entre oraes

    e entre termos da orao. 5.3 Emprego dos sinais de pontuao. 5.4

    Concordncia verbal e nominal. 5.5 Emprego do sinal indicativo de crase. 5.6

    Colocao dos pronomes tonos. 6 Reescritura de frases e pargrafos do texto.

    6.1 Substituio de palavras ou de trechos de texto. 6.2 Retextualizao de

    diferentes gneros e nveis de formalidade. 7 Redao de correspondncia

    oficial (conforme Manual de Redao da Presidncia da Repblica). 7.1

    Adequao da linguagem ao tipo de documento. 7.2 Adequao do formato do

    texto ao gnero.

    O que achou? Calma! As coisas no so o que parecem. Minha

    experincia com o Cespe me permitir direcionar voc para aquilo que a

    banca mais costuma cobrar nas provas que elabora. Digo frequentemente

    aos meus alunos que ningum precisa saber tudo o que consta no edital, mas

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    deve saber o que geralmente aparece em prova. a que eu entro em cena,

    direcionando seus estudos.

    Voc estudar todos esses assuntos comigo em nove aulas,

    incluindo esta (que a aula demonstrativa). Eis a distribuio do

    contedo:

    Aula 0 Ortografia oficial e acentuao grfica

    Aula 1 Emprego das classes de palavras

    Aula 2 Regncia e crase

    Aula 3 Sintaxe da orao

    Aula 4 Sintaxe do perodo

    Aula 5 Pontuao

    Aula 6 Concordncia

    Aula 7 Texto: compreenso, interpretao, tipologia; significao

    das palavras

    Aula 8 Redao de correspondncia oficial

    Visando sua melhor preparao, comentarei questes de

    provas elaboradas pelo Cespe/UnB, inclusive as que caram em 2012.

    Reproduzirei os textos e os itens (ser respeitada a grafia original dos

    enunciados) que tratam do assunto abordado em cada aula. Como a instituio

    tem o costume de usar um mesmo texto para, a partir dele, apresentar vrias

    assertivas, possvel que eu repita o mesmo texto (ou fragmento dele) na

    explicao do contedo de outras aulas. Portanto, no estranhe se isso

    acontecer. O procedimento puramente didtico. Dessa forma, pretendo

    aproximar voc daquilo que vem sendo exigido pelo Cespe sobre determinado

    assunto da Lngua Portuguesa em concursos pblicos.

    Espero que aproveite cada explicao e cada exemplo da melhor

    forma possvel. Interaja comigo nos fruns. A sua participao fundamental

    para o bom rendimento do curso.

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    Apresentao da Matria

    A partir de agora, comeo a ministrar os primeiros contedos deste

    curso de Lngua Portuguesa.

    Acredito que voc obter uma noo de como as explicaes sero

    transmitidas, do grau de complexidade das aulas e da linguagem que usarei

    em nossos prximos encontros.

    Espero que aproveite cada explicao da melhor forma possvel.

    Interaja comigo nos fruns. A sua participao fundamental para o bom

    rendimento do curso. No mais, vamos ao que interessa!

    Ortografia

    No Brasil, quem dita as normas para a correta escrita das palavras

    a Academia Brasileira de Letras (ABL). Em seu Vocabulrio ortogrfico da

    lngua portuguesa (VOLP), a instituio mantm registrada a forma oficial de

    escrever as palavras.

    Apesar da vigncia do novo Acordo Ortogrfico, as regras antigas e

    as atuais estaro em vigor at 31 de dezembro 2012. Por qu? Porque o ento

    presidente Lula, por meio do Decreto n 6.583, de 26 de setembro de 2008,

    alm de ter promulgado o Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa que foi

    assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990 , tambm estabeleceu um

    perodo de transio: de 1 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012,

    durante o qual coexistiro a norma ortogrfica atualmente em vigor e a nova

    norma estabelecida.

    Como sua prova dever ser aplicada em 2013, as regras NOVAS

    sero enfatizadas neste curso.

    Voc e eu sabemos que humanamente impossvel decorar a

    grafia de todas as palavras da nossa Lngua. Entretanto podemos sistematizar

    a grafia de certas palavras, em decorrncia, por exemplo, da sua origem, do

    seu radical. isso que voc ver aqui. A experincia nos permite dizer que

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    esse processo muito til no momento de resolver uma questo de concurso.

    No estou dizendo que tudo se resumir ao que ser demonstrado nestas

    poucas linhas. O que voc precisa entender que a prtica de leitura de livros,

    jornais, revistas e dicionrios deve ser somada minha explicao.

    Comecemos pelo EMPREGO DE ALGUMAS LETRAS.

    Usa-se, normalmente, a letra X:

    QUANDO EXEMPLO CUIDADO

    1 depois de ditongos ameixa, frouxo, peixe Recauchutar

    2 depois da slaba EN enxame, enxergar

    encher, encharcar,

    enchova, enchumaar e

    derivados dessas

    palavras

    3 depois da slaba ME,

    quando fechada mexa (verbo), mexerico

    mecha (substantivo) =

    pronncia aberta

    Usa-se, normalmente, a letra G:

    QUANDO EXEMPLO CUIDADO

    1 nos sufixos AGEM,

    IGEM e UGEM

    viagem (substantivo),

    vertigem, ferrugem

    pajem, lajem,

    lambujem

    2 nos sufixos AGIO,

    EGIO, IGIO, OGIO e

    UGIO

    pedgio, colgio,

    prestgio, relgio,

    refgio

    3 nas palavras

    derivadas daquelas que

    possuem G no radical

    (voc perceber que

    esse princpio vale

    tambm para o emprego

    de outras letras)

    margem/margear,

    homenagem/homenagear

    monge/monja, eu dirijo

    (flexo do verbo dirigir).

    Imaginem se

    mantivssemos a letra

    g nas palavras

    derivadas...

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    Usa-se, normalmente, a letra J:

    QUANDO EXEMPLO

    1 nas palavras de origem indgena,

    africana e rabe

    paj, jiboia, jeca, jenipapo, jirau, jil,

    cafajeste, jerico, jequitib

    2 nas flexes dos verbos que

    possuem J no radical

    viajar (verbo) que eles viajem;

    bocejar eu bocejei

    3 nas palavras derivadas daquelas

    que possuem J no radical gorja gorjeta; lisonja lisonjeado

    4 nas palavras de origem latina jeito, hoje, majestade, injetar, objeto,

    ultraje

    Usa-se, normalmente, a letra :

    QUANDO EXEMPLO

    1 nas palavras derivadas daquelas

    que possuem T no radical

    exceto exceo, setor seo, cantar

    cano

    2 nas palavras de origem indgena,

    rabe e africana

    mianga, paoca, murioca,

    muulmano, aougue, aoite

    3 nos sufixos AU e AO babau, Paraguau, Nova Iguau,

    golao, poetao, atrevidao

    4 depois de ditongo compleio, feio, beio

    Usa-se, normalmente, a letra S:

    QUANDO EXEMPLO

    1 nos substantivos que designam

    origem, ttulo honorfico e feminino

    chins, japons, baronesa, duquesa,

    sacerdotisa, poetisa

    2 Nos sufixos ASE, ESE, ISI e OSE fase, ascese, eletrlise, apoteose

    3 nos sufixos OSO e OSA formoso, formosa, gostoso, gostosa

    4 nas palavras derivadas daquelas

    que possuem D, RT ou RG no seu

    iludir iluso, defender defesa;

    divertir diverso, inverter inverso;

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    radical imergir imerso, submergir

    submerso

    5 no prefixo TRANS e nos seus

    derivados

    transatlntico, trasladar (ou

    transladar)

    6 aps os ditongos maisena, Sousa, coisa

    7 nas formas verbais derivadas dos

    verbos QUERER e PR quis, quisera, pusera, compusera

    Usa-se, normalmente, SS:

    QUANDO EXEMPLO CUIDADO

    1 nas palavras

    derivadas daquelas que

    possuem as expresses

    CED, GRED, PRIM, MIT,

    MET e CUT no radical

    suceder sucesso,

    regredir regresso,

    comprimir

    compresso, demitir

    demisso, intrometer

    intromisso, discutir

    discusso

    2 prefixo terminado

    em vogal + palavra

    comeada por S

    pre + sentir = pressentir

    (repare que o s foi

    duplicado)

    Usa-se, normalmente, a letra Z:

    QUANDO EXEMPLO CUIDADO

    1 nas terminaes EZ

    e EZA, formando

    substantivos

    abstratos derivados de

    adjetivos

    insensato insensatez,

    nu nudez; claro

    clareza, belo beleza

    2 nas terminaes sintonia sintonizar, a) se a palavra possuir

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    IZAR, formando

    infinitivos verbais

    real realizar, visual

    visualizar

    S em sua parte final, o

    infinitivo verbal tambm

    levar S: anlise

    analisar, paralisia

    paralisar;

    b) Hipnose hipnotizar;

    Sntese sintetizar;

    Batismo batizar;

    Catequese catequizar;

    nfase enfatizar.

    (Lembre-se da sigla de

    um famoso banco, s

    que com E no final:

    HSBCE).

    3 como consoante de

    ligao

    p + udo = pezudo; guri

    + ada = gurizada

    Usa-se, normalmente, a letra H:

    QUANDO EXEMPLO CUIDADO

    1 nas palavras ligadas

    por hfen em que o

    segundo elemento

    comea com H

    anti-higinico, pr-

    histrico, super-homem desarmonia, lobisomem

    2 na palavra Bahia as palavras derivadas

    no possuem H: baiano

    Verbos terminados em EAR e IAR:

    1 so irregulares os

    verbos terminados em

    passear: passeio,

    passeias, passeia,

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    EAR; eles recebem a

    letra I nas formas

    rizotnicas (eu, tu, ele,

    eles a slaba tnica

    integra o radical)

    passeamos, passeais,

    passeiam

    2 so regulares os

    verbos terminados em

    IAR

    premiar: premio,

    premias, premia,

    premiamos, premiais,

    premiam

    Mediar, Ansiar,

    Remediar, Incendiar,

    Odiar (MARIO): apesar

    de terminarem em IAR,

    so irregulares e

    recebem a letra E nas

    formas rizotnicas (eu,

    tu, ele, eles): odeio,

    odeias, odeia, odiamos,

    odiais, odeiam

    Passemos agora ao EMPREGO DE ALGUMAS EXPRESSES que,

    certamente, j deixaram muita gente com dvida na hora de optar por uma ou

    outra forma. Selecionei para esta aula apenas alguns vocbulos que, volta e

    meia, surgem em diversos textos. Vejamos quais so.

    MAL x MAU

    a) Ela se houve mal na prova. (advrbio de modo, contrrio de bem,

    refere-se a um verbo)

    b) Mal entrou, os portes foram fechados. (conjuno subordinativa

    adverbial, equivale-se a assim que, quando, indica circunstncia de tempo)

    c) Apesar do mau tempo, foi praia. (adjetivo, refere-se a um substantivo,

    contrrio de bom)

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    ATENO! Quero que voc perceba que o vocbulo MAL no possui a mesma

    classificao gramatical nas alternativas a) e b). Isso importante porque

    a banca examinadora pode sugerir o contrrio. O Cespe/UnB, por exemplo,

    pode selecionar duas frases de um texto em que esses vocbulos aparecem,

    destac-los e formular a seguinte assertiva: Nas linhas X e Y, os vocbulos

    em destaque possuem a mesma classificao gramatical. Muito cuidado antes

    de responder. Como vimos anteriormente, isso nem sempre ser verdade.

    Quero que note ainda as diferentes classificaes dos vocbulos que surgiro

    nos prximos exemplos.

    POR QUE x POR QU

    a) Por que voc no veio? (advrbio interrogativo de causa, usado no incio

    da orao, equivale-se a por qual motivo, o que tono)

    b) Quero saber por que voc no veio. (a nica diferena que a frase

    interrogativa indireta)

    c) Voc no veio por qu? (agora a expresso aparece no final da frase, e

    o que tnico)

    d) Quero saber o motivo por que voc no veio. (preposio + pronome

    relativo, usado no incio da orao, equivale-se a pelo qual)

    ATENO! Note a colocao no final da frase ou no final de orao,

    antes de pausa, com sentido de motivo, razo pela qual, sendo tnico.

    Ex.: O cantor estava inquieto, sem saber por qu. (Sem saber por qu, o

    cantor estava inquieto.

    Advertido pelo presidente da Mesa, o deputado quis saber por qu.

    Ningum lhe dava ateno. Por qu?

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    PORQUE x PORQU

    a) No vim porque estava cansado. (conjuno subordinativa adverbial,

    indica circunstncia de causa)

    b) Fique quieto, porque voc est incomodando. (conjuno coordenativa

    explicativa)

    c) Quero saber o porqu da sua falta. (vem precedido de artigo,

    substantivo, equivale-se a motivo, razo, causa)

    ATENO! Sempre que estiver diante de uma pergunta (direta ou indireta),

    use a expresso separada.

    SENO x SE NO

    a) Estudem, seno ficaro reprovados. (pode ser substitudo por ou, indica

    alternncia de ideias que se excluem mutuamente)

    b) No fazia coisa alguma, seno criticar. (equivale-se a mas sim, porm,

    a no ser)

    c) Essa pessoa s tem um seno. (significa defeito, mcula, mancha;

    substantivo)

    d) Se no houver dedicao, ficaro reprovados. (Se = conjuno

    subordinativa adverbial condicional; no = advrbio de negao)

    ATENO! muito til perceber que a expresso ser separada apenas

    quando introduzir uma orao subordinada adverbial condicional.

    ACERCA DE x A CERCA DE x H CERCA DE

    a) Hoje falaremos acerca dos pronomes. (locuo prepositiva dos = de

    + os , equivale-se a sobre, a respeito de)

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    b) Os primeiros colonizadores surgiram h cerca de quinhentos anos.

    (refere-se a acontecimento passado)

    c) Estamos a cerca de quatro meses da prova. (equivale-se a

    aproximadamente)

    AFIM x A FIM DE

    a) Temos ideias afins. (adjetivo, refere-se a um substantivo, varia em

    nmero para com ele concordar)

    b) Estudou muito, a fim de tirar o primeiro lugar. (locuo prepositiva,

    denota finalidade, objetivo, inteno)

    DEMAIS x DE MAIS

    a) Estudei demais. (advrbio de intensidade, liga-se a um verbo,

    equivale-se a muito, bastante, demasiadamente, em excesso)

    b) Eu estudo muito; os demais, pouco. (pronome indefinido, equivale-se a

    outros, restantes, vem precedido de artigo)

    c) Surgiram candidatos de mais. (locuo que se contrape a de menos)

    ATENO! Com relao a de menos, a professora Maria Tereza de Queiroz

    Piacentini ensina que nem sempre tal expresso tem como oposto de mais.

    De menos pode se referir a substantivo ("gente de menos") e verbo ("saber

    de menos"), segundo a autora do livro Portugus para redao (edio

    esgotada). Moral da histria: junto a substantivo, use de mais e de menos;

    junto a verbo, use demais e pode usar de menos tambm.

    ONDE x DONDE x AONDE

    a) Onde voc est? (usa-se onde com verbo esttico que pede a

    preposio em, na lngua portuguesa no existe a suposta contrao nonde,

    indicada por em + onde; errada sua utilizao para substituir nomes que

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    no indicam lugar: Na reunio onde estvamos, houve muita discusso.

    Nesse caso, prefira a locuo em que.)

    b) Donde voc vem? (usa-se com verbo de movimento que pea, em

    razo sua regncia, a preposio de, caso do verbo vem: Donde = de +

    onde)

    c) Aonde voc vai? (usa-se com verbo de movimento que exige, tambm

    por causa de sua regncia, a preposio a, caso da forma verbal vai:

    Aonde = a + onde)

    MAS x MAIS

    a) Ela estudou muito, mas no foi aprovada. (conjuno coordenativa

    adversativa, conecta oraes que guardam entre si ideias opostas)

    b) Ela era a aluna mais simptica da turma. (advrbio de intensidade,

    refere-se a adjetivo, outro advrbio ou verbo)

    c) Menos dio e mais amor. (pronome indefinido adjetivo, refere-se a

    substantivo)

    H x A

    a) Ele chegou da Europa h dois anos. (refere-se a acontecimento passado)

    b) Ela voltar daqui a um ano. (refere-se a acontecimento futuro)

    DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE

    a) O nibus foi de encontro ao carro, causando a morte de duas pessoas.

    (indica posio contrria, coliso, confronto)

    A proposta da diretoria foi de encontro aos anseios dos funcionrios.

    b) O filho foi ao encontro do pai, abraando-o. (sugere posio favorvel,

    concordncia)

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    TOA (o novo Acordo retirou o hfen, a diferena se dar pelo

    contexto)

    a) Ele era uma pessoa toa. (locuo adjetiva invarivel; refere-se a um

    substantivo; significa desprezvel, sem valor, insignificante)

    b) Ele andava toa na rua. (locuo adverbial; indica maneira, modo, sem

    rumo certo, a esmo, sem fazer nada)

    DIA A DIA (o novo Acordo aboliu o hfen, a diferena se dar pelo

    contexto)

    a) O dia a dia do operrio brasileiro desgastante. (substantivo, precedido

    por artigo, equivale-se a cotidiano)

    b) Os preos das mercadorias aumentam dia a dia. (locuo adverbial de

    tempo, equivale-se a diariamente)

    TAMPOUCO x TO POUCO

    a) No realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer justificativa.

    (advrbio de negao, equivale-se a tambm no)

    b) Tenho to pouco entusiasmo pelo trabalho. (to = advrbio de

    intensidade; pouco = pronome indefinido adjetivo, alude a um substantivo)

    c) Estudamos to pouco. (to = advrbio de intensidade, refere-se a outro

    advrbio: pouco = advrbio de intensidade, refere-se ao verbo)

    A respeito do EMPREGO DO HFEN, resumirei aqui os casos

    importantes.

    Prefixos Usa-se hfen No se usa hfen

    Agro, ante, anti, arqui, auto,

    contra, extra, infra, intra,

    macro, mega, micro, maxi,

    Quando a palavra

    seguinte comea com h

    ou com vogal igual

    a) Em todos os demais

    casos: autorretrato,

    autossustentvel,

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    15

    mini, semi, sobre, supra,

    tele, ultra...

    ltima do prefixo: auto-

    -hipnose, auto-

    -observao, anti-heri,

    anti-imperalista, micro-

    -ondas, mini-hotel

    autoanlise,

    autocontrole,

    antirracista, antissocial,

    antivrus, minidicionrio,

    minissaia, minirreforma,

    ultrassom... (perceba

    que as letras R e S

    so duplicadas).

    b) Quando se usam os

    prefixos des- e in-,

    caem o h e o hfen:

    desumano, inabitvel,

    desonra, inbil.

    c) Tambm com os

    prefixos co- e re- caem

    o h e o hfen: coordenar,

    coerdeiro, coabitar,

    reabilitar, reeditar,

    reeleio.

    Hiper, inter, super

    Quando a palavra

    seguinte comea com h

    ou com r: super-homem,

    inter-regional

    Em todos os demais

    casos: hiperinflao,

    supersnico

    Sub, sob, ob, ab

    Quando a palavra

    seguinte comea com b,

    h ou r: sub-base, sub-

    -reino, sub-humano (ou

    subumano)

    Em todos os demais

    casos: subsecretrio,

    subeditor

    Vice, ex, sem, alm, aqum, Sempre: vice-rei, vice-presidente, alm-mar,

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    recm, ps, pr, pr alm-tmulo, aqum-mar, ex-aluno, ex-diretor,

    ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente,

    ps-graduao, pr-histria, pr-vestibular,

    pr-europeu, recm-casado, recm-nascido,

    sem-terra

    Pan, circum, mal

    Quando a palavra

    seguinte comea com h,

    m, n ou vogais: pan-

    americano, circum-

    hospitalar

    Em todos os demais

    casos: pansexual,

    circunciso

    Quero enfatizar o seguinte:

    1 Com prefixos, usa-se o hfen diante de palavra iniciada por h.

    Exemplos: anti-higinico, anti-histrico, macro-histria, mini-hotel,

    proto-histria, sobre-humano, super-homem, ultra-humano.

    2 No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal

    com que se inicia o segundo elemento.

    Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiareo, antieducativo,

    autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstruo, coautor, coedio,

    extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto,

    semiesfrico, semiopaco.

    3 Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hfen se o segundo

    elemento comear pela mesma consoante.

    Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecrio,

    super-racista, super-reacionrio, super-resistente, super-romntico.

    4 Quando o prefixo termina por consoante, no se usa o hfen se o segundo

    elemento comear por vogal.

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    Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar,

    interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconmico,

    superexigente, superinteressante, superotimismo.

    Acentuao Grfica

    A partir de agora, vamos falar sobre acentuao grfica, que

    tambm mais um tpico do programa. Comecemos assim:

    REGRAS GERAIS DE ACENTUAO GRFICA

    O propsito delas sistematizar a leitura das palavras de nossa

    lngua; assim sendo, baseiam-se na posio da slaba tnica, no timbre da

    vogal, nos padres prosdicos menos comuns da lngua. Em relao aos

    vocbulos:

    1 MONOSSLABOS TNICOS o acento empregado naqueles

    terminados por A(S), E(S) ou O(S)

    Ex.: Elas so ms. / Pisaram o meu p. / Ningum ficar s.

    CUIDADO! Quando os prefixos PR e PR vierem separados por hfen, eles

    sero acentuados: pr-tcnico, pr-labore.

    Quando no estiverem, no sero acentuados: pressentir,

    prosseguir.

    Nas formas verbais terminadas em R, S ou Z e seguidas por

    pronomes oblquos tonos A(s) ou O(S), essas consoantes so suprimidas, as

    vogais A, E ou O da terminao verbal recebem acento grfico e os pronomes

    oblquos tonos A(S) ou O(S) recebem a letra L: dar + o = d-lo; ps + os =

    p-los; fez + a = f-la.

    2 OXTONOS (a slaba tnica da palavra a ltima) usa-se o acento

    quando terminarem em A(S), E(S), O(S), EM, ENS:

    Ex.: caj, cafs, cip, armazm, armazns

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    CUIDADO! Os vocbulos oxtonos terminados por I ou U no sero

    acentuados, salvo se estiverem em hiato.

    Ex.: Bangu Graja // dividi-lo constru-lo

    1. (Cespe/MPE-PI/Cargos de Nvel Mdio/2012) Os verbos comunicar,

    ensinar e comandar, quando complementados pelo pronome a,

    acentuam-se da mesma forma que constat-las, design-las e elev-

    las.

    Comentrio As formas verbais terminadas em R, S e Z perdem essas letras

    quando complementadas pelos pronomes oblquos tonos O(S) e A(S). Tais

    pronomes recebem a letra L. Exemplos: ensinar + a = ensin-la; comandar +

    os = comand-los; fazer + as + faz-las. Voc deve notar ainda que, quanto

    acentuao, cada elemento analisado separadamente. Portanto as formas

    verbais so acentuadas porque se enquadram na regra das oxtonas.

    Resposta Item certo.

    3 PAROXTONOS (a slaba tnica a penltima) so acentuados aqueles

    que terminam em I(S), US, (S), O(S), UM, UNS, L, N, R, X, PS, DITONGO

    ORAL.

    Ex.: jri, ris, vrus, m, rfs, rgo, stos, mdium, lbuns, amvel,

    abdmen, mrtir, ltex, bceps, on, ons, vlei, jquei, histria, gnio.

    CUIDADO! No sero acentuados os vocbulos paroxtonos terminados por EM

    ou ENS: item, itens, hifens (mas: hfen ou hfenes), polens (mas: plen ou

    plenes)

    Os prefixos paroxtonos terminados por I ou R no sero

    acentuados: semi-histrico, super-homem.

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    2. (Cespe/Ancine/Tcnico Administrativo/2012) Os vocbulos indivduo,

    diria e pacincia recebem acento grfico com base na mesma regra

    de acentuao grfica.

    Comentrio Sim, essas palavras so acentuadas porque so paroxtonas

    terminadas em ditongo oral.

    Resposta Item certo.

    4 PROPAROXTONOS (a slaba tnica a antepenltima) todos so

    acentuados.

    Ex.: histrico, cntico, lmpada, hfenes, plenes.

    3. (Cespe/MPE-PI/Cargos de Nvel Superior/2012) De acordo com a

    ortografia oficial vigente, o vocbulo rgos (L.20) segue a mesma regra

    de acentuao que o vocbulo ltimos (L.12).

    Comentrio A primeira palavra enquadra-se na regra da paroxtona

    terminada em O(S); a segunda recebe acento por ser proparoxtona.

    Resposta Item errado.

    4. (Cespe/TJ-RR/Nvel Mdio/2012) Os vocbulos jurdicas (L.4),

    econmicas (L.4) e fsico (L.5) recebem acento grfico com base em

    regras gramaticais diferentes.

    Comentrio Agora todos os vocbulos recebem acento por serem

    proparoxtonos.

    Resposta Item errado.

    5. (Cespe/TJ-AL/Analista Judicirio/rea Judiciria/2012) O emprego do

    acento grfico nos vocbulos anlise (L.4), Aristteles (L.8) e

    cadveres (L.11) justifica-se pela mesma regra de acentuao.

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    Comentrio Sim, a regra a mesma: acentuam-se todos os vocbulos

    proparoxtonos.

    Resposta Item certo.

    REGRAS ESPECIAIS DE ACENTUAO GRFICA (note as mudanas

    introduzidas pelas novas regras)

    1 HIATOS

    a) No se acentua mais a primeira vogal dos hiatos OO, EE.

    Ex.: voo, enjoos, creem, deem, leem, veem. (3 pessoa do plural dos verbos

    crer, dar, ler e ver)

    b) Acentuam-se as vogais I(S) e U(S), quando formam a slaba tnica e

    ocupam a segunda posio do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S.

    Ex.: sada, sade, pas, bas, inclu-lo.

    Compare com mia, via, lua, nua. Nessas palavras, as vogais I e U no ocupam

    a segunda posio do hiato, ainda que constituam a slaba tnica.

    CUIDADO! Se as vogais I ou U formarem slabas com L, M, N, R, Z ou vierem

    seguidas de NH, no haver acento grfico: pa-ul, ru-im, a-in-da, sa-ir, ju-iz,

    ra-i-nha.

    Se as vogais I ou U formarem hiato com uma vogal idntica, no

    se usar acento grfico: xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba (nome de uma planta).

    O acento s surgir se a palavra for uma proparoxtona: fri-s-si-mo.

    ATENO! Conforme as novas regras, se essas vogais surgirem aps ditongos

    e a palavra for paroxtona, no levaro acento: baiuca, feiura.

    Interessante o que acontece, por exemplo, com o vocbulo

    Piau. Observe que, agora, a vogal tnica I ocupa a ltima posio, a palavra

    oxtona. Casos como esse no foram atingidos pelas mudanas ortogrficas.

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    2 DITONGOS

    a) EI, OI: deixam de receber acento agudo quanto tnicos, abertos e

    como slabas tnicas de palavras paroxtonas; mas o recebem em outras

    ocasies (quando a palavra for oxtona ou monosslaba tnica, por

    exemplo).

    Ex.: chapu, assembleia, jiboia, cu, heri.

    3 GUE, GUI e QUE, QUI

    a) Diante de E ou I, a letra U que compe os grupos GUE, GUI e QUE, QUI

    no receber mais trema quando for pronunciada fracamente; sendo, pois,

    semivogal.

    Ex.: aguentar, pinguim, linguia, eloquente, quinqunio.

    b) A letra U tambm no receber mais acento agudo quando for

    pronunciada fortemente; sendo, pois, vogal.

    Ex.: averigue, apazigue, argui, obliques.

    CUIDADO! O trema foi abolido pelas novas regras. Tambm o foi o acento

    agudo no U tnico dos grupos verbais averiguar, apaziguar, arguir, redarguir,

    enxaguar e afins. Exemplos: arguo, arguis, argui, arguem, argua, arguas,

    arguam, redarguo, averiguo, enxague, oblique.

    4 ACENTO DIFERENCIAL (com a vigncia das novas regras, foi

    abolido, salvo algumas excees, que esto destacadas abaixo)

    Ele tem eles tm (verbo TER na 3 pessoa do plural do presente do

    indicativo)

    Ele vem eles vm (verbo VIR na 3 pessoa do plural do presente do

    indicativo)

    ATENO! Repare que as formas TEM e VEM constituem monosslabos tnicos

    terminado por EM. Lembre-se de que apenas as terminaes A(S), E(S) e O(S)

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    22

    recebem acento: m, f, n. muito comum as bancas examinadoras

    explorarem questes envolvendo esses verbos. Elas relacionam, por exemplo,

    um sujeito no singular forma verbal TM (com acento circunflexo mesmo) e

    perguntam se a concordncia est correta. Obviamente, se a forma verbal

    empregada TM, o sujeito deve ser representado por um nome plural. Fique

    atento para esse detalhe.

    Atente ainda para o fato de o acento circunflexo (diferencial)

    no ter sido abolido desses verbos nem de seus derivados. Portanto,

    continue a us-lo.

    Ele detm eles detm (verbo DETER na 3 pessoa do plural do presente do

    indicativo)

    Ele provm eles provm (verbo PROVIR na 3 pessoa do plural do presente

    do indicativo)

    ATENO! Agora, a pegadinha outra. As bancas gostam de explorar o

    motivo do acento nos pares detm/detm, mantm/mantm, provm/provm,

    todos derivados dos verbos TER e VIR. Repare que a forma correspondente

    terceira pessoa do singular recebe acento AGUDO em virtude de ser uma

    oxtona terminada por EM. J a forma correspondente terceira pessoa do

    plural recebe acento CIRCUNFLEXO para diferenciar-se do singular.

    Pde (3 pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo)

    Pode (3 pessoa do singular do presente do indicativo)

    ATENO! O novo acordo no aboliu o acento diferencial de PDE. Voc deve

    us-lo.

    Pr (verbo)

    Por (preposio)

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    23

    ATENO! O novo acordo tambm no aboliu o acento diferencial de PR.

    Voc deve us-lo.

    Frma (substantivo = molde)

    Forma (substantivo = disposio exterior de algo)

    ATENO! facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as

    palavras forma/frma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais

    clara: Qual a forma da frma do bolo?

    Agora, prezado aluno, voc precisa colocar em prtica tudo o que

    aprendeu e notar como o examinador costuma cobrar esses conceitos em

    prova.

    Lembre-se sempre de que o novo Acordo Ortogrfico est em vigor

    e que a Academia Brasileira de Letras j lanou oficialmente o novo VOLP.

    Portanto nada impede que a banca examinadora exija de voc conhecimentos

    a respeito dele.

    [...]

    6. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011) Na linha 26, por que

    poderia, sem prejuzo para a correo gramatical, ser grafado porque,

    em razo de estar empregado como conjuno causal, tal como ocorre em

    mas o mandamento de agir unicamente porque se trata de um dever

    (L.31-32).

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    24

    Comentrio Questo muito fcil. Voc nem precisa ter o trabalho de

    analisar tudo o que a banca props. De acordo com o que foi explicado sobre o

    assunto, jamais a expresso por que (com separao; equivale-se a pela

    qual, no caso sob anlise) poder ser substituda corretamente pela expresso

    porque (sem separao; conjuno causal ou explicativa, dependendo do

    caso). O texto at dispensvel. Assim, voc no desperdia tempo durante

    uma prova.

    Resposta Item errado.

    7. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011)

    [...]

    [...]

    No perodo Parece que sim, porque (...) recebero efeitos. (l.11-16), a

    substituio do ponto final por ponto de interrogao manteria a coerncia

    do texto, mas, nesse caso, de acordo com a prescrio gramatical, o

    vocbulo porque deveria ser grafado como por que.

    Comentrio A forma porque serve para introduzir uma explicao ou causa

    de um acontecimento. No texto sob anlise, o enunciador apresenta uma

    justificativa para se considerar importante o que foi declarado anteriormente.

    J a forma por que, associada a um ponto de interrogao e no incio de

    oraes interrogativas diretas ou indiretas, deve ser escrita separadamente e

    sem acento. No entanto, estaria prejudicada coerncia textual. No trecho no

    cabe uma pergunta, mas sim a apresentao de um motivo que justifique

    aquela importncia.

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    25

    Resposta Item errado.

    [...]

    22 Os grandes lderes de mercado parecem ainda ter

    dificuldade para entender o que est acontecendo de fato. O

    discurso e a prtica dessas empresas ainda esto baseados em

    25 modelos ultrapassados, que veem os custos ainda da maneira

    tradicional, deixando as externalidades para a sociedade.

    E mais, no so apenas os grandes lderes do setor

    28 privado que demonstram essa dificuldade. Uma manchete

    recente em um grande jornal dirio mostra que pesquisadores

    e jornalistas tambm no entenderam as oportunidades que

    31 esto surgindo a partir das transformaes que estamos

    vivendo. Eis o ttulo da matria: S estagnao econmica

    pode reduzir aquecimento global, diz estudo.

    [...]

    Ricardo Young. Mudanas no consumo. In: CartaCapital,

    26/2/2010. Internet: (com adaptaes).

    8. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Na opo a seguir,

    apresentado trecho adaptado de texto extrado do stio dos Correios na

    Internet. Julgue-a quanto correo gramatical.

    O progresso comercial advindo da chegada da famlia real no novo mundo

    abriu caminhos afim de que o servio postal se desenvolvesse. Esse fato

    permitiu a elaborao do primeiro Regulamento Postal do Brasil, o

    funcionamento regular dos Correios Martimos e a emisso de novos

    decretos que criassem os Correios Interiores.

    Comentrio Repara na expresso afim de, usada para exprimir finalidade,

    propsito, intento. Nesse sentido, a grafia correta separada: a fim de.

    Resposta Item errado.

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    26

    [...]

    O planejamento caiu em descrdito com a queda do

    16 Muro de Berlim, a imploso da Unio Sovitica e a

    contrarreforma neoliberal baseada no mito dos mercados que

    se autorregulam. Seria ingnuo pensar que esse mito

    19 desapareceu com a recente crise, mas, que ele est mal das

    pernas, est. Chegou, portanto, o momento de reabilitar e

    atualizar o planejamento. At Jeffrey Sachs diretor do Earth

    22 Institute, da Columbia University, em Nova Iorque, e

    conselheiro do secretrio-geral das Naes Unidas

    pronuncia-se em favor de um planejamento flexvel a longo

    25 prazo, voltado para o enfrentamento dos trs desafios

    simultneos da segurana energtica, segurana alimentar e

    reduo da pobreza, buscando uma cooperao tripartite entre

    28 os setores pblico e privado e a sociedade civil.

    [...]

    34 O fenomenal crescimento da economia mundial no

    decorrer dos dois ltimos sculos, baseado no uso das energias

    fsseis, provocou um aquecimento global de consequncias

    37 deletrias e, em parte, irreversveis. Seria, no entanto, um erro

    considerar que o clima a bola da vez e as urgncias sociais

    podem esperar. Em 2007, existiam, no Brasil, 10,7 milhes de

    40 indigentes e 46,3 milhes de pobres. E, enquanto os latifndios

    de mais de mil hectares 3% do total das propriedades rurais

    do Brasil ocupam 57% das terras agriculturveis,

    43 4,8 milhes de famlias sem-terra esto espera do cho para

    plantar.

    [...]

    Ignacy Sachs. Voltando ao planejamento.

    Internet: (com adaptaes).

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    27

    9. (Cespe/Aneel/Cargos de Nvel Superior/2010) O sentido da expresso

    mal das pernas (l.19-20), caracterstica da oralidade, seria prejudicado

    caso se substitusse mal por mau.

    Comentrio Em linguagem figurada, a expresso nos comunica que o mito

    dos mercados que se autorregulam est desacreditado, j no produz o

    mesmo efeito, sua sustentabilidade est abalada, enfraquecida.

    O vocbulo mal, no contexto, o contrrio de bem

    (advrbio) e no pode ser trocado por mau, antnimo de bom (adjetivo).

    Resposta Item certo.

    [...]

    A coisa mais complicada na modernidade, em que

    10 os cidados comuns (como voc e eu) so a fonte de toda

    autoridade jurdica e moral. [...]

    10. (Cespe/PF/Agente/2012) Suprimindo-se o emprego de termos

    caractersticos da linguagem informal, como o da palavra coisa (l.9) e o

    do trecho (como voc e eu) (l.10), o primeiro perodo do segundo

    pargrafo poderia ser reescrito, com correo gramatical, da seguinte

    forma: Essa prtica social apresenta-se mais complexa na

    modernidade, onde a autoridade jurdica e moral submete-se

    opinio pblica.

    Comentrio O que pretendo demonstrar com esta questo o uso

    inadequado do vocbulo onde. Ele deve ser empregado para substituir termo

    que designe lugar, no uma situao, um conceito etc. Observe que na

    reescritura o termo substitudo modernidade, que no expresso sentido de

    lugar.

    Resposta Item errado.

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    28

    11. (Cespe/TRE-ES/Tcnico/Operao de Computadores/2011) As palavras

    catstrofe e climtica recebem acento grfico com base em

    justificativas gramaticais diferentes.

    Comentrio A justificativa uma s. Ambas so palavras proparoxtonas e

    devem ser acentuadas por isso.

    Resposta Item errado.

    12. (Cespe/TJ-AL/Cargos de Nvel Superior/2012) O emprego do acento

    grfico nos vocbulos anlise (L.4), Aristteles (L.8) e cadveres

    (L.11) justifica-se pela mesma regra de acentuao.

    Comentrio Ns no precisamos do texto para saber que todas as palavras

    indicadas so proparoxtonas (a-n-li-se, A-ris-t-te-les, ca-d-ve-res) e

    devem ser acentuadas por isso.

    Resposta Item certo.

    13. (Cespe/MPS/Anlise de Comprovantes/2010) As palavras ltimas,

    trnsito, econmica e contriburem recebem acento grfico por

    serem proparoxtonas.

    Comentrio So proparoxtonas apenas ltimas, trnsito e econmica.

    A palavra contriburem paroxtona e acentuada porque:

    a) a letra I representa a segunda vogal do hiato formado

    com a vogal representada pela letra U,

    b) ela (a letra I) representa a slaba tnica da palavra e

    c) est s na slaba.

    Resposta Item errado.

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    29

    14. (Cespe/TRE-ES/Tcnico/Operao de Computadores/2011) Em

    contriburam, o emprego do acento grfico justifica-se pela presena de

    ditongo em slaba tnica.

    Comentrio Ento, o que achou? A explicao da acentuao da palavra

    contriburem (questo acima) serve perfeitamente para a acentuao da

    palavra contriburam.

    Resposta Item errado.

    15. (Cespe/SEDU-ES/Agente de Suporte Educacional/2010) As palavras

    metrpoles, acmulo, inmeros e mnimas recebem acento grfico

    com base em justificativas gramaticais diferentes.

    Comentrio Todas as palavras so proparoxtonas, sendo acentuadas por

    esse motivo.

    Resposta Item errado.

    16. (Cespe/TCU/Auditor Federal de Controle Externo/2010) O uso das letras

    iniciais maisculas em "Imprio Romano", "Cristianismo" e "Revoluo

    Francesa" so exemplos de que substantivo usado para designar ente

    singular deve ser grafado com inicial maiscula, como, por exemplo, Lei

    n 8.888/1998.

    Comentrio Alm de sempre usada no incio de perodos, nos ttulos de

    obras artsticas ou tcnico-cientficas, a letra maiscula (caixa alta)

    convencionalmente usada na grafia de substantivos singulares para indicar

    deferncia e, ainda, nos casos abaixo:

    nomes, sobrenomes (Jos Ferreira) e cognomes (Ivan, o Terrvel) das

    pessoas;

    alcunhas (Sete Dedos); pseudnimos (Joozinho Trinta); de nomes

    dinsticos (os Mdici);

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    topnimos (Braslia, Paris);

    regies (Nordeste, Sul);

    nomes de instituies culturais, profissionais e de empresa (Fundao

    Getlio Vargas, Associao Brasileira de Jornalistas, Lojas Americanas);

    nome de diviso e de subdiviso das Foras Armadas (Marinha, Polcia

    Militar);

    nome de perodo e de episdio histrico (Idade Mdia, Estado Novo);

    nome de festividade ou de comemorao cvica (Natal, Quinze de

    Novembro);

    designao de nao poltica organizada, de conjunto de poderes ou de

    unidades da Federao (golpe de Estado, Estado de So Paulo);

    nome de pontos cardeais (Sul, Norte, Leste, Oeste);

    nome de zona geoeconmica e de designaes de ordem geogrfica ou

    poltico-administrativa (Agreste, Zona da Mata, Tringulo Mineiro);

    nome de logradouros e de endereo (Av. Rui Barbosa, Rua Cesrio

    Alvim);

    nome de edifcio, de monumento e de estabelecimento pblico (edifcio

    Life Center, Estdio do Maracan, Aeroporto de Cumbica, Igreja da S);

    nome de imposto e de taxa (Imposto de Renda);

    nome de corpo celeste, quando designativo astronmico (A Terra gira

    em torno do Sol);

    nome de documento ao qual se integra um nome prprio (Lei urea, Lei

    Afonso Arinos).

    Resposta Item certo.

    17. (Cespe/CEF/Arquiteto/2010) Os vocbulos polticas, desperdcio e

    carcerria recebem acento grfico com base na mesma regra de

    acentuao.

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    Comentrio O vocbulo polticas acentuado por ser proparoxtono; mas

    desperdcio e carcerria recebem acento por serem palavras paroxtonas

    finalizadas em ditongo oral.

    Resposta Item errado.

    18. (Cespe/TRT-21 Regio/Analista Judicirio/2011) O emprego de acento

    grfico no vocbulo barbrie deve-se mesma regra que se observa no

    emprego de acento em caleidoscpio.

    Comentrio Sim, o emprego do acento em ambas as palavras justifica-se

    porque elas so paroxtonas terminadas em ditongo oral.

    Resposta Item certo.

    19. (Cespe/STM/Tcnico Judicirio/2011) A regra de acentuao grfica que

    justifica o emprego do acento grfico em aeroporturio a mesma que

    justifica o emprego do acento em meteorolgica.

    Comentrio No. A primeira palavra paroxtona terminada em ditongo

    oral: a-e-ro-por-tu--ria; a segunda proparoxtona: me-te-o-ro-l-gi-ca.

    Resposta Item errado.

    20. (Cespe/PC-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) Os vocbulos "espcies",

    "difceis" e "histricas" so acentuados de acordo com a mesma regra de

    acentuao grfica.

    Comentrio As duas primeiras so paroxtonas terminadas em ditongo oral:

    es-p-cies, di-f-ceis. A ltima, entretanto, proparoxtona: his-t-ri-cas.

    Resposta Item errado.

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    32

    21. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011) Levando-se em considerao

    o que est previsto na ortografia oficial vigente, correto afirmar que: o

    vocbulo txtil (L.2), que segue o padro de flexo do vocbulo pnsil,

    acentuado tambm na forma plural; obsolescncia (L.12) vocbulo

    que segue o padro do vocbulo cincia, no que se refere ao emprego de

    sinal de acentuao; a acentuao grfica do vocbulo dspotas (L.18)

    tambm empregada quando o vocbulo grafado na forma singular.

    Comentrio Vamos com calma! Os vocbulos txtil e pnsil pluralizam-se

    assim, respectivamente: txteis e pnseis. A terminao tona

    il d lugar terminao eis. No confunda com a terminao tnica: funil

    > funis, em que o l d lugar ao s. No singular, o acento circunflexo em

    txtil e pnsil ocorre porque as palavras so paroxtonas terminadas em L.

    No plural, o acento permanece porque as palavras so paroxtonas terminadas

    em ditongo oral.

    As palavras obsolescncia e cincia tambm recebem acento

    porque so paroxtonas terminadas em ditongo oral: ob-so-les-cn-cia,

    ci-n-cia.

    Dspota(s) recebe acento por ser proparoxtona (todas so

    acentuadas, independentemente de estarem no singular ou no plural).

    Resposta Item certo.

    22. (Cespe/Serpro/Tcnico Operao de Redes/2010) No trecho O episdio

    colocou em xeque a viabilidade do modelo, a palavra xeque poderia

    ser, facultativamente, grafada da seguinte forma: cheque. Nesse caso,

    seriam mantidos a correo gramatical do texto e seu sentido original.

    Comentrio Tambm existe no lxico da nossa Lngua a palavra cheque, o

    seu significado nada tem a ver com xeque. Entenda:

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    33

    cheque: documento fornecido por um banco a quem nele

    tem conta, que equivale a dinheiro, uma vez preenchido com determinada

    quantia e assinado pelo titular da conta.

    xeque (conforme usado no trecho): situao que representa

    ameaa, perigo, risco, contratempo, transtorno: A paz est em xeque.

    Resposta Item errado.

    23. (Cespe/DPU/Tcnico em Assuntos Educacionais/2010)

    [...] e sendo cada vez mais urgente a tomada de decises em tempo

    recorde [...]

    O vocbulo recorde tambm poderia ser corretamente grafado com

    acento rcorde.

    Comentrio Existem inmeras palavras que so proferidas erroneamente

    por pessoas menos familiarizadas com a norma lingustica so casos de

    silabadas. O conhecimento do que est na tabela abaixo evitar que esses

    equvocos aconteam.

    Oxtonas Paroxtonas Proparoxtonas

    Cateter austero dvena

    Cister avaro aerdromo

    Condor aziago aerlito

    Gibraltar batavo dito (ordem judicial)

    Hangar ciclope eltrodo

    Masseter edito (lei, decreto) nterim

    Mister filantropo lvedo

    Negus fortuito arqutipo

    Nobel gratuito arete

    Novel ibero crisntemo

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    34

    Obus ltex hierglifo

    Oximel maquinaria mprobo

    Ureter misantropo lgubre

    necromancia muncipe

    rubrica notvago (ou noctvago)

    nenfar prottipo

    pudico recndito

    recorde trnsfuga

    vermfugo

    znite

    Resposta Item errado.

    24. (Cespe/Inca/Tcnico em Anlise Clnica/2010)

    [...] Criada em 1983 pela doutora Zilda Arns, a Pastoral da Criana

    monitora atualmente cerca de 2 milhes de crianas de at 6 anos de

    idade e 80 mil gestantes [...]

    Mantm-se a correo gramatical do perodo ao se substituir cerca de

    por acerca de.

    Comentrio Cerca de e acerca de so locues prepositivas, mas elas no

    devem ser confundidas. A primeira usada para indicar quantidade

    aproximada; a segunda equivale-se preposio sobre e locuo prepositiva

    a respeito de.

    Resposta Item errado.

    25. (Cespe/Inca/Tcnico em Anlise Clnica/2010) As palavras nico,

    crticas e pblico recebem acento grfico porque tm slaba tnica na

    antepenltima slaba.

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    35

    Comentrio Sim, a slaba tnica delas a antepenltima, outra maneira de

    dizer que so proparoxtonas.

    Resposta Item certo.

    26. (Cespe/Ibama/Analista Ambiental/2010) As palavras amaznico e

    viva acentuam-se de acordo com a mesma regra de acentuao

    grfica.

    Comentrio No. A primeira acentuada porque uma proparoxtona; a

    segunda se enquadra na regra do hiato: letra I o U representando a segunda

    vogal do hiato, constituindo a slaba tnica da palavra e estando s ou

    acompanhada de S (pas, sade, Graja etc.).

    Resposta Item errado.

    27. (Cespe/Ibama/Analista Ambiental/2010) Estaria de acordo com o que

    estabelece a prescrio gramatical para textos escritos no nvel formal da

    linguagem, tais como documentos oficiais, a substituio da expresso

    dali para a frente por dali pra frente.

    Comentrio A forma pra representa uma variao lingustica conhecida

    como linguagem informal ou popular, que no tem aceitao em documentos

    oficiais, justamente por se distanciar da norma gramatical. Abaixo h um

    quadro que assinala a diferena entre a variao padro (formal, culta) e a no

    padro (informal ou popular) por meio de outros exemplos:

    FORMAL INFORMAL

    Est T

    Falar Fal

    Queijo Quejo

    Vamos Vamo

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    36

    Vou V

    Regncia do verbo visar Ele visa o bem pblico. (deveria ser ao)

    Resposta Item errado

    28. (Cespe/Correios/Cargos de Nvel Superior/2011) As palavras nibus e

    inviolveis so acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuao

    grfica.

    Comentrio A primeira recebe acento por ser proparoxtona (-ni-bus); a

    segunda, por ser paroxtona terminada em ditongo oral (-eis).

    Resposta Item errado.

    29. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Os vocbulos

    quilmetros, emblemtico e picol so acentuados de acordo com a

    mesma regra de acentuao grfica.

    Comentrio Os dois primeiros so acentuados por serem proparoxtonos

    (qui-l-me-tro / em-ble-m-ti-co); picol oxtona terminada em E.

    Resposta Item errado.

    30. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/Taquigrafia/2011) Os vocbulos

    analtica e teramos recebem acento grfico com base na mesma regra

    de acentuao.

    Comentrio Sim, os dois acentos so usados porque as palavras so

    proparoxtonas (todas so acentuadas): a-na-l-ti-ca / te-r-a-mos.

    Resposta Item certo.

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    37

    [...]

    19 Para se ter uma ideia, apenas os alunos de timo boletim tm

    direito inscrio e, ainda assim, 85% deles ficam de fora.

    [...]

    31. (Cespe/FUB/Cargos de Nvel Mdio/2011) Em razo do contexto, o acento

    grfico empregado na forma verbal tm (L.19) obrigatrio.

    Comentrio Sim, o acento obrigatrio. Este acento serve para diferenciar

    a terceira pessoa do plural (os alunos de timo boletim = eles) da terceira

    pessoa do singular (ele). Nem mesmo a vigncia do novo Acordo o aboliu.

    Resposta Item certo.

    32. (Cespe/TJ-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) Os vocbulos pases e

    reas so acentuados de acordo com a mesma regra de acentuao

    grfica.

    Comentrio Negativo. O acento agudo em pases justifica-se pela regra dos

    hiatos. A vogal I a segunda do hiato (pa--ses), est sozinha na slaba e

    constitui a slaba tnica da palavra. Em reas, o acento ocorre porque a

    palavra paroxtona terminada em ditongo (-reas).

    Resposta Item errado.

    33. (Cespe/PC-ES/Perito Criminal Especial/2011) Os vocbulos pblico (L.9)

    e catico (L.12), que foram empregados no texto como adjetivos,

    obedecem mesma regra de acentuao grfica.

    Comentrio Sim, pois ambas so palavras proparoxtonas (p-bli-co,

    ca--ti-co). Todas as proparoxtonas so acentuadas.

    Resposta Item certo.

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    38

    [...]

    [...]

    34. (Cespe/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2012) Na linha 13, a

    substituio do vocbulo seno por se no, embora gramaticalmente

    correta, prejudicaria o sentido do texto.

    Comentrio O sentido realmente estaria prejudicado, passaria a indicar uma

    condio em vez de uma ressalva, equivalente a mas sim, porm, a no ser.

    Em relao gramaticalidade, o segredo voc analisar a orao subordinada

    embora gramaticalmente correta depois da principal. Assim, percebemos que

    a utilizao da forma se no constitui erro de ortografia no contexto.

    Resposta Item errado.

    Se ficou alguma dvida sobre o que eu expliquei, no siga em

    frente. Volte ao ponto e leia tudo outra vez. Se a dvida persistir, escreva para

    mim por meio do frum. Lembre-se de que o xito deste curso tambm

    depende do dilogo entre ns dois.

    Posso esper-lo na prxima aula?

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    39

    Lista das Questes Comentadas

    1. (Cespe/MPE-PI/Cargos de Nvel Mdio/2012) Os verbos comunicar,

    ensinar e comandar, quando complementados pelo pronome a,

    acentuam-se da mesma forma que constat-las, design-las e elev-

    las.

    2. (Cespe/Ancine/Tcnico Administrativo/2012) Os vocbulos indivduo,

    diria e pacincia recebem acento grfico com base na mesma regra

    de acentuao grfica.

    3. (Cespe/MPE-PI/Cargos de Nvel Superior/2012) De acordo com a

    ortografia oficial vigente, o vocbulo rgos (L.20) segue a mesma regra

    de acentuao que o vocbulo ltimos (L.12).

    4. (Cespe/TJ-RR/Nvel Mdio/2012) Os vocbulos jurdicas (L.4),

    econmicas (L.4) e fsico (L.5) recebem acento grfico com base em

    regras gramaticais diferentes.

    5. (Cespe/TJ-AL/Analista Judicirio/rea Judiciria/2012) O emprego do

    acento grfico nos vocbulos anlise (L.4), Aristteles (L.8) e

    cadveres (L.11) justifica-se pela mesma regra de acentuao.

    [...]

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    40

    6. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011) Na linha 26, por que

    poderia, sem prejuzo para a correo gramatical, ser grafado porque,

    em razo de estar empregado como conjuno causal, tal como ocorre em

    mas o mandamento de agir unicamente porque se trata de um dever

    (L.31-32).

    7. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011)

    [...]

    [...]

    No perodo Parece que sim, porque (...) recebero efeitos. (l.11-16), a

    substituio do ponto final por ponto de interrogao manteria a coerncia

    do texto, mas, nesse caso, de acordo com a prescrio gramatical, o

    vocbulo porque deveria ser grafado como por que.

    8. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Na opo a seguir,

    apresentado trecho adaptado de texto extrado do stio dos Correios na

    Internet. Julgue-a quanto correo gramatical.

    O progresso comercial advindo da chegada da famlia real no novo mundo

    abriu caminhos afim de que o servio postal se desenvolvesse. Esse fato

    permitiu a elaborao do primeiro Regulamento Postal do Brasil, o

    funcionamento regular dos Correios Martimos e a emisso de novos

    decretos que criassem os Correios Interiores.

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    41

    [...]

    O planejamento caiu em descrdito com a queda do

    16 Muro de Berlim, a imploso da Unio Sovitica e a

    contrarreforma neoliberal baseada no mito dos mercados que

    se autorregulam. Seria ingnuo pensar que esse mito

    19 desapareceu com a recente crise, mas, que ele est mal das

    pernas, est. Chegou, portanto, o momento de reabilitar e

    atualizar o planejamento. At Jeffrey Sachs diretor do Earth

    22 Institute, da Columbia University, em Nova Iorque, e

    conselheiro do secretrio-geral das Naes Unidas

    pronuncia-se em favor de um planejamento flexvel a longo

    25 prazo, voltado para o enfrentamento dos trs desafios

    simultneos da segurana energtica, segurana alimentar e

    reduo da pobreza, buscando uma cooperao tripartite entre

    28 os setores pblico e privado e a sociedade civil.

    [...]

    34 O fenomenal crescimento da economia mundial no

    decorrer dos dois ltimos sculos, baseado no uso das energias

    fsseis, provocou um aquecimento global de consequncias

    37 deletrias e, em parte, irreversveis. Seria, no entanto, um erro

    considerar que o clima a bola da vez e as urgncias sociais

    podem esperar. Em 2007, existiam, no Brasil, 10,7 milhes de

    40 indigentes e 46,3 milhes de pobres. E, enquanto os latifndios

    de mais de mil hectares 3% do total das propriedades rurais

    do Brasil ocupam 57% das terras agriculturveis,

    43 4,8 milhes de famlias sem-terra esto espera do cho para

    plantar.

    [...]

    Ignacy Sachs. Voltando ao planejamento.

    Internet: (com adaptaes).

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    42

    9. (Cespe/Aneel/Cargos de Nvel Superior/2010) O sentido da expresso

    mal das pernas (l.19-20), caracterstica da oralidade, seria prejudicado

    caso se substitusse mal por mau.

    [...]

    A coisa mais complicada na modernidade, em que

    10 os cidados comuns (como voc e eu) so a fonte de toda

    autoridade jurdica e moral. [...]

    10. (Cespe/PF/Agente/2012) Suprimindo-se o emprego de termos

    caractersticos da linguagem informal, como o da palavra coisa (l.9) e o

    do trecho (como voc e eu) (l.10), o primeiro perodo do segundo

    pargrafo poderia ser reescrito, com correo gramatical, da seguinte

    forma: Essa prtica social apresenta-se mais complexa na

    modernidade, onde a autoridade jurdica e moral submete-se

    opinio pblica.

    11. (Cespe/TRE-ES/Tcnico/Operao de Computadores/2011) As palavras

    catstrofe e climtica recebem acento grfico com base em

    justificativas gramaticais diferentes.

    12. (Cespe/TJ-AL/Cargos de Nvel Superior/2012) O emprego do acento

    grfico nos vocbulos anlise (L.4), Aristteles (L.8) e cadveres

    (L.11) justifica-se pela mesma regra de acentuao.

    13. (Cespe/MPS/Anlise de Comprovantes/2010) As palavras ltimas,

    trnsito, econmica e contriburem recebem acento grfico por

    serem proparoxtonas.

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    43

    14. (Cespe/SEDU-ES/Agente de Suporte Educacional/2010) As palavras

    metrpoles, acmulo, inmeros e mnimas recebem acento grfico

    com base em justificativas gramaticais diferentes.

    15. (Cespe/TRE-ES/Tcnico/Operao de Computadores/2011) Em

    contriburam, o emprego do acento grfico justifica-se pela presena de

    ditongo em slaba tnica.

    16. (Cespe/TCU/Auditor Federal de Controle Externo/2010) O uso das letras

    iniciais maisculas em "Imprio Romano", "Cristianismo" e "Revoluo

    Francesa" so exemplos de que substantivo usado para designar ente

    singular deve ser grafado com inicial maiscula, como, por exemplo, Lei

    n 8.888/1998.

    17. (Cespe/CEF/Arquiteto/2010) Os vocbulos polticas, desperdcio e

    carcerria recebem acento grfico com base na mesma regra de

    acentuao.

    18. (Cespe/TRT-21 Regio/Analista Judicirio/2011) O emprego de acento

    grfico no vocbulo barbrie deve-se mesma regra que se observa no

    emprego de acento em caleidoscpio.

    19. (Cespe/STM/Tcnico Judicirio/2011) A regra de acentuao grfica que

    justifica o emprego do acento grfico em aeroporturio a mesma que

    justifica o emprego do acento em meteorolgica.

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    20. (Cespe/PC-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) Os vocbulos "espcies",

    "difceis" e "histricas" so acentuados de acordo com a mesma regra de

    acentuao grfica.

    21. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011) Levando-se em considerao

    o que est previsto na ortografia oficial vigente, correto afirmar que: o

    vocbulo txtil (L.2), que segue o padro de flexo do vocbulo pnsil,

    acentuado tambm na forma plural; obsolescncia (L.12) vocbulo

    que segue o padro do vocbulo cincia, no que se refere ao emprego de

    sinal de acentuao; a acentuao grfica do vocbulo dspotas (L.18)

    tambm empregada quando o vocbulo grafado na forma singular.

    22. (Cespe/Serpro/Tcnico Operao de Redes/2010) No trecho O episdio

    colocou em xeque a viabilidade do modelo, a palavra xeque poderia

    ser, facultativamente, grafada da seguinte forma: cheque. Nesse caso,

    seriam mantidos a correo gramatical do texto e seu sentido original.

    23. (Cespe/DPU/Tcnico em Assuntos Educacionais/2010)

    [...] e sendo cada vez mais urgente a tomada de decises em tempo

    recorde [...]

    O vocbulo recorde tambm poderia ser corretamente grafado com

    acento rcorde.

    24. (Cespe/Inca/Tcnico em Anlise Clnica/2010)

    [...] Criada em 1983 pela doutora Zilda Arns, a Pastoral da Criana

    monitora atualmente cerca de 2 milhes de crianas de at 6 anos de

    idade e 80 mil gestantes [...]

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    Mantm-se a correo gramatical do perodo ao se substituir cerca de

    por acerca de.

    25. (Cespe/Inca/Tcnico em Anlise Clnica/2010) As palavras nico,

    crticas e pblico recebem acento grfico porque tm slaba tnica na

    antepenltima slaba.

    26. (Cespe/Ibama/Analista Ambiental/2010) As palavras amaznico e

    viva acentuam-se de acordo com a mesma regra de acentuao

    grfica.

    27. (Cespe/Ibama/Analista Ambiental/2010) Estaria de acordo com o que

    estabelece a prescrio gramatical para textos escritos no nvel formal da

    linguagem, tais como documentos oficiais, a substituio da expresso

    dali para a frente por dali pra frente.

    28. (Cespe/Correios/Cargos de Nvel Superior/2011) As palavras nibus e

    inviolveis so acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuao

    grfica.

    29. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Os vocbulos

    quilmetros, emblemtico e picol so acentuados de acordo com a

    mesma regra de acentuao grfica.

    30. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/Taquigrafia/2011) Os vocbulos

    analtica e teramos recebem acento grfico com base na mesma regra

    de acentuao.

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    [...]

    19 Para se ter uma ideia, apenas os alunos de timo boletim tm

    direito inscrio e, ainda assim, 85% deles ficam de fora.

    [...]

    31. (Cespe/FUB/Cargos de Nvel Mdio/2011) Em razo do contexto, o acento

    grfico empregado na forma verbal tm (L.19) obrigatrio.

    32. (Cespe/TJ-ES/Cargos de Nvel Superior/2011) Os vocbulos pases e

    reas so acentuados de acordo com a mesma regra de acentuao

    grfica.

    33. (Cespe/PC-ES/Perito Criminal Especial/2011) Os vocbulos pblico (L.9)

    e catico (L.12), que foram empregados no texto como adjetivos,

    obedecem mesma regra de acentuao grfica.

    [...]

    [...]

    34. (Cespe/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2012) Na linha 13, a

    substituio do vocbulo seno por se no, embora gramaticalmente

    correta, prejudicaria o sentido do texto.

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    Gabarito das Questes Comentadas

    1. Item certo

    2. Item certo

    3. Item errado

    4. Item errado

    5. Item certo

    6. Item errado

    7. Item errado

    8. Item errado

    9. Item certo

    10. Item errado

    11. Item errado

    12. Item certo

    13. Item errado

    14. Item errado

    15. Item errado

    16. Item certo

    17. Item errado

    18. Item certo

    19. Item errado

    20. Item errado

    21. Item certo

    22. Item errado

    23. Item errado

    24. Item errado

    25. Item certo

    26. Item errado

    27. Item errado

    28. Item errado

    29. Item errado

    30. Item certo

    31. Item certo

    32. Item errado

    33. Item certo

    34. Item errado