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10/11/2014 1 REGIMENTO INTERNO DO TJBA PROFESSOR MÁRIO ELESBAO ORGANIZAÇÃO SEDE E JURISDIÇÃO Art. 3° - O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Órgão supremo da Justiça do Estado, tem sua sede na Capital e jurisdição em todo o seu território. COMPOSIÇÃO Art. 4° - O Tribunal de Justiça compõe-se de 53 (cinqüenta e três) Desembargadores, dividindo-se em 2 (duas) Seções Cíveis, constituídas de 5 (cinco) Câmaras, e 1 (uma) Criminal, constituída de 3 (três) Câmaras.

Aula 01 - 02 C-A

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    REGIMENTO INTERNO DO TJBA PROFESSOR MRIO ELESBAO

    ORGANIZAO SEDE E JURISDIO

    Art. 3 - O Tribunal de Justia do Estado da Bahia, rgo supremo da Justia do Estado, tem sua sede na Capital e jurisdio em todo o seu territrio.

    COMPOSIO

    Art. 4 - O Tribunal de Justia compe-se de 53 (cinqenta e trs) Desembargadores, dividindo-se em 2 (duas) Sees Cveis, constitudas de 5 (cinco) Cmaras, e 1 (uma) Criminal, constituda de 3 (trs) Cmaras.

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    RGOS JUDICANTES ESPECIALIZADOS

    Seo Cvel de Direito Pblico

    Seo Criminal

    1 Cmara Criminal 2 Cmara Criminal

    3 Cmara Criminal

    2 Cmara Civil

    3 Cmara Civil

    5 Cmara Civil Seo Cvel de Direito Privado

    1 Cmara Civil

    4 Cmara Civil

    TURMAS

    3 - Em cada Cmara, funcionaro 2 (duas) Turmas, numeradas ordinalmente, composta cada Turma de 3 (trs) Desembargadores, integrando a 1 Turma os 3 (trs) membros mais antigos na Cmara, e a 2 Turma os 3 (trs) mais novos.

    EM CADA CMARA

    1 TURMA 2 TURMA

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    Disposio das Cadeiras em Sesso Art. 5 - O Presidente do Tribunal ter, nas sesses, assento

    especial ao centro da mesa. direita, assentar-se- o Procurador Geral de Justia ou integrante do Ministrio Pblico que o represente e, esquerda, o Diretor Jurdico. Os 1 e 2 Vice-Presidentes ocuparo, respectivamente, a primeira e a segunda cadeiras direita; o Corregedor Geral da Justia e o Corregedor das Comarcas do Interior, as primeira e segunda cadeiras esquerda da bancada, seguindo-se, a partir da direita, alternadamente, os demais Desembargadores, na ordem decrescente de antiguidade.

    MINISTRIO PBLICO PRESIDENTE DIRETOR JURDICO

    1 VICE-PRESIDENTE CORREGEDOR GERAL

    2 VICE-PRESIDENTE Corregedor das Comarcas

    1 MAIS ANTIGO 2 MAIS ANTIGO

    3 MAIS ANTIGO 4 MAIS ANTIGO

    JUIZ CONVOCADO SE SENTA APS O MAIS MODERNO

    O Juiz convocado votar depois dos Desembargadores, salvo se for Relator ou Revisor.

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    O PRESIDENTE PRESIDIR TODAS AS SESSES QUE PARTICIPAR

    Art. 7 - O Presidente do Tribunal presidir as sesses de que participar.

    MEMBROS DA DIREO FORA DAS SEES, CMARAS E TURMAS

    Art. 8 - O Presidente, o 1 e o 2 Vice- Presidentes, o Corregedor-Geral e o Corregedor das Comarcas do Interior no integraro as Sees, Cmaras e Turmas e, ao deixarem o cargo, ocuparo os

    lugares deixados pelos novos eleitos, respectivamente.

    RGOS DO TRIBUNAL

    TRIBUNAL PLENO

    CONSELHO DA MAGISTRATURA

    SEO CVEL DE DIREITO PBLICO

    SEO CVEL DE DIREITO PRIVADO

    SEO CRIMINAL

    CMARAS E TURMAS CVEIS

    CMARA E TURMAS CRIMINAIS

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    MEMBROS DA DIREO - ELEITOS

    A eleio ser realizada em sesso convocada para a terceira semana do ms de novembro, com a presena de dois teros dos membros efetivos do Tribunal. No havendo quorum, considerar-se- a sesso convocada para os dias teis subsequentes at que se efetue a eleio.

    - MANDATOS E VEDADA A REELEIO

    - O Presidente, os Vice-Presidentes e os Corregedores so eleitos, entre os Desembargadores mais antigos, por 2 (dois) anos, vedada a reeleio, nos termos do art.102 da LOMAN

    -

    IMPEDIMENTO e OBRIGATORIEDADE DE ACEITAO

    3- Quem tiver exercido quaisquer cargos de direo por 4 (quatro) anos, ou o de Presidente, no figurar mais entre os elegveis, at que se esgotem todos os nomes, na ordem de antiguidade, sendo obrigatria a aceitao do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes da eleio, circunstncia em que o recusante no perder sua elegibilidade para o pleito imediato.

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    VACNCIA EM CARGO DE DIREO REGRA: ELEIO

    6 - Vagando qualquer dos cargos referidos no art. 10,

    realizar-se- a eleio do sucessor, no prazo de 15 (quinze) dias, para completar o tempo restante.

    7 - Se a vaga se der no cargo de Presidente e vier a ser eleito para a sucesso membro integrante da mesa, na mesma sesso eleger-se- o sucessor deste.

    VACNCIA EM CARGO DE DIREO EXCEO A REGRA:

    8 - O disposto no caput deste artigo e no 3 no se aplica ao Desembargador eleito para completar perodo de mandato inferior a 1 (um) ano. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009).

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    POSSE DOS MEMBROS DA DIREO

    Art. 12 - A posse dos eleitos realizar-se- no primeiro dia til do ms de fevereiro seguinte, perante o Tribunal Pleno, reunido em sesso especial.

    1 - O Presidente eleito prestar compromisso solene de desempenhar com exao os deveres do cargo e, em seguida, tomar o dos demais eleitos.

    2 - Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, qualquer dos

    eleitos, salvo por comprovado motivo de fora maior, no tiver assumido o cargo, este ser considerado vago.

    3 - O Tribunal resolver sobre os motivos alegados; se procedentes,

    conceder prazo improrrogvel de 30 (trinta) dias, vencido o qual, sem a posse, nova eleio ser realizada.

    TRANSFERNCIA E PERMUTA

    Art. 17 Na ocorrncia de vaga, o Presidente do Tribunal publicar edital, pelo prazo de 5 (cinco) dias, para que os Desembargadores interessados requeiram transferncia para o lugar vago, devendo ser transferido o mais antigo.

    1 Em caso de permuta, os Desembargadores submetero seu pedido ao Tribunal Pleno para apreciao na primeira sesso subsequente. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 01/2013, PUBLICADA EM 07/08/2013);

    2 Efetuada a transferncia prevista no caput ou aprovada a permuta referida no 1, o Desembargador

    assumir o acervo processual existente no rgo de destino na respectiva vaga, permanecendo vinculado, no rgo de origem, apenas, aos processos em que tenha lanado relatrio ou pedido dia para julgamento, na qualidade de Revisor, bem como nas aes originrias cuja instruo esteja concluda. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 01/2013, PUBLICADA EM 07/08/2013);

    3 Contabilizados os processos referidos no 2, haver distribuio exclusiva ao Desembargador no novo rgo, at que seja atingido o nmero de processos que estavam sob sua direo no rgo de origem. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 01/2013, PUBLICADA EM 07/08/2013).

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    ANTIGUIDADE

    Art. 19 - A antigidade ser estabelecida, para os efeitos de precedncia, distribuio, passagem de autos e substituio, pela data da posse no cargo. Em igualdade de condies, prevalecer, sucessivamente:

    I antiguidade na carreira;

    II a idade.

    IMPEDIMENTO E SUSPEIO

    Art. 20 - O Desembargador dar-se- por suspeito ou impedido nos casos previstos em lei e, se no o fizer, poder ser recusado por qualquer das partes.

    Art. 22 - A recusa de Desembargador por suspeio ou impedimento ser feita mediante petio assinada por procurador habilitado, com poderes especiais, aduzidas suas razes acompanhadas de prova documental e ou do rol de testemunhas, seguindo-se o processo competente regulado neste Regimento.

    Art. 23 - Quando se tratar de recurso de deciso do Conselho da Magistratura ou de mandado de segurana contra ato administrativo de qualquer rgo do Tribunal, no se consideram impedidos os Desembargadores que, no rgo, tenham funcionado.

    Art. 24 - Os Desembargadores que proferiram voto perante o Conselho da Magistratura no podero figurar como Relator do recurso interposto.

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    INCOMPATIBILIDADE POR PARENTESCO Art. 21 No podero ter assento na mesma Turma ou

    Cmara, cnjuges, companheiros, parentes consangneos, por adoo ou afins, em linha reta, bem como em linha colateral, at o terceiro grau.

    Pargrafo nico - Nas sesses do Tribunal Pleno e das Sees, o primeiro dos membros, mutuamente impedidos, que votar, excluir a participao do outro no julgamento.

    FRIAS INDIVIDUAIS

    Art. 29 - Os Desembargadores desfrutaro frias anuais individuais, na forma da lei conforme escala organizada de acordo com as preferncias manifestadas, obedecidas a rotativa antiguidade no cargo, preservando-se a maioria dos membros efetivos no rgo fracionrio.

    Art. 30 - As frias no podero ser fracionadas em perodos inferiores ao previsto em lei e somente podero acumular-se por imperiosa necessidade de servio e pelo mximo de 2 (dois) meses, mediante autorizao do Presidente.

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    SUBSTITUIES

    - O Presidente do Tribunal pelo 1 Vice-Presidente

    - 1 Vice-Presidente pelo 2 Vice-Presidente

    - Corregedor-Geral pelo Corregedor das Comarcas do Interior

    - Os demais, observada a antiguidade

    Convocao de Juiz de Direito da Comarca da Capital Art. 39 - No caso de vacncia ou afastamento de Desembargador,

    por prazo superior a 30 (trinta) dias, podero ser convocados juzes de direito da Comarca da Capital integrantes da primeira metade da lista de antiguidade, escolhidos por deciso da maioria absoluta dos membros efetivos do Tribunal Pleno, tomada na primeira sesso do binio, convocao que se dar na ordem do sorteio pblico realizado na mesma sesso, observadas as seguintes limitaes (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N 02/2009, PUBLICADA EM 21/09/2009)

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    Impedimentos para Convocao de Juiz de Direito

    I - no podero ser convocados os Magistrados que acumulem qualquer outra atribuio jurisdicional ou administrativa, como servio eleitoral, administrao do foro, turma recursal, coordenao de juizados especiais ou de infncia e juventude

    II - no podero ser convocados os Magistrados punidos com as penas previstas no art. 42, I, II, III e IV, nem os que estejam respondendo ao procedimento previsto no art. 27, todos da Lei Complementar n 35, de 14 de maro de 1979

    III - no ser convocado o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder alm do prazo legal

    IV - no podero ser convocados juzes de primeiro grau em nmero excedente de 10% (dez por cento) dos juzes titulares de vara na mesma comarca ou seo judiciria, nelas sempre mantida a presena e exerccio de juiz substituto ou em substituio por todo o perodo de convocao do titular.