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Administrao Financeira e Oramentria Curso de Discursivas e Pareces Tcnicos Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli Aula 01
Prof. M.Sc. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 1 de 15
SUMRIO PGINA
1. Apresentao 1
2. Cronograma das aulas 3
3. Questo 1 TCM/RJ (2008) - FGV 4
4. Questo 2 MPOG (2015) Cespe (CEBRASPE) 7
1. APRESENTAO
Pessoal tudo bem? Meu nome Giovanni Pacelli e JUNTOS (eu e
voc concurseiro/concurseira) iniciaremos o curso de Discursivas e
Pareces Tcnicos sobre a disciplina Administrao Financeira e
Oramentria
Antes, porm vou me apresentar. Sou analista de finanas e
controle da Controladoria Geral da Unio e professor de Contabilidade
Pblica e de Administrao Financeira e Oramentria em cursos
preparatrios de Braslia (atualmente no IGEPP), e j ministrei aulas
em So Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza. J fui professor de Introduo
Contabilidade no Departamento de Cincias Contbeis e Atuariais da UnB.
Sou oficial da reserva do Exrcito Brasileiro. Fui aprovado no concurso da
Controladoria Geral da Unio (ESAF), no concurso da ANTAQ (Cespe/UnB)
e, em primeiro lugar, no concurso do Tribunal de Contas do Estado do
Cear (FCC).
Sou bacharel em Cincias Militares, pela Academia Militar, e em
Administrao de Empresas, pela Universidade Estadual do Cear, ps-
graduado em operaes militares pela ESAO, e mestre e doutorando em
Cincias Contbeis pela UnB (data da defesa agendada para 03/06/2016
na UnB: esto convidados e toram por mim).
Nosso curso ser voltado para qualquer banca. Desta forma,
traremos questes discursivas e pareceres tcnicos desde 2008. No
Quadro seguinte trago as provas que trabalhemos neste curso.
AULA 01: Princpios Oramentrios.
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Aula Tema rgos e ano * Quantidade Percentual
01 Princpios Oramentrios TCM/RJ (2008), MPOG (2015) 2 4%
02 Tipos de Oramento ANTAQ (2009); TCDF (2014); MPU (2015) 3 6%
03 Instrumentos de planejamento:
PPA, LDO, LOA e crditos adicionais
TCM/RJ (2008); EPE (2008); TCE/TO (2008); TCU (2009); MPOG(2010); MPU (2010); TCU (2011); CNJ (2013), APO (2016).
9 19%
04 Ciclo Oramentrio (inclusive
oramento impositivo) ANTAQ (2009); MPU (2010); TCE/ES (2012); Cmara dos Deputados
(2012); TCE/RJ (2012); Ministrio da Integrao(2013) 6 13%
05 Receitas e Despesas TCU (2009); ANEEL (2010); TCE/PA (2012), ANCINE (2013), VUNESP (2015). 5 11%
06 Restos a Pagar, Despesas de
Exerccios Anteriores e Suprimento de Fundos
DETRAN/ES (2010); TCU (2015), APO(2016)*2 temas
. 4 9%
07 Lei de Responsabilidade Fiscal
STF(2008); TCM/RJ(2008); TCU(2008); SEFAZ/ES(2008); TCE/CE(2008); TRE/PA(2009); SAD/PE(2010); ABIN (2010); EPE(2010); SECONT/PE(2010);
SECONT/ES(2010); STM(2011); STM(2011); CGU(2012); TCE/PA(2012); TCE/AM(2013), TCDF(2014).
17 36%
08 Funes Clssicas do
Oramento e falhas de mercado
IPEA (2008). 1 2%
Total 47 100%
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2. CRONOGRAMA DAS AULAS
A seguir apresento o cronograma das aulas que se fundamentam
nos principais editais de Administrao Financeira e Oramentria
(conhecida tambm como Oramento Pblico):
Aula Tema Data
01 Princpios Oramentrios 25/04/2016
02 Tipos de Oramento: Evoluo e caractersticas 02/05/2016
03 Instrumentos de planejamento: PPA, LDO, LOA e crditos
adicionais 06/06/2016
04 Ciclo Oramentrio (inclusive oramento impositivo) 11/07/2016
05 Receitas e Despesas 25/07/2016
06 Restos a Pagar, Despesas de Exerccios Anteriores e
Suprimento de Fundos 08/08/2016
07 Lei de Responsabilidade Fiscal 22/08/2016
08 Funes Clssicas do Oramento e falhas de mercado 12/09/2016
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3. QUESTO 1 TCM/RJ (2008) - FGV
Faa a distino entre os princpios da unidade e universalidade do
oramento, destacando a finalidade de cada um.
Banca: FGV
rgo: TCM-RJ
Ano: 2008
Cargo: Auditor
Quantidade mxima de linhas: 15
Base Normativa e Acadmica
O princpio da unidade est fundamentado pelo art. 2o da lei
4320/1964:
Art. 2o A lei do oramento conter a discriminao da
receita e despesa de forma a evidenciar a poltica
econmica financeira e o programa de trabalho do governo,
obedecidos os princpios de unidade, universalidade e
anualidade.
Giacomoni (2014) estabelece que o oramento deve ser uno; ou
seja, que deve existir apenas um oramento para cada exerccio
financeiro. Busca-se, com esse princpio, eliminar a existncia de
oramentos paralelos (fiscal, monetrio e das estatais separados).
Dele deriva o princpio da totalidade, pois na verdade a LOA (lei
oramentria anual) consolida os seguintes oramentos: Oramento
Fiscal, Oramento da Seguridade Social e Oramento de Investimento.
O princpio da universalidade tambm est suportado pelos arts. 2o,
3o e 4o da lei 4320/1964:
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2o A lei do oramento conter a discriminao da receita e
despesa de forma a evidenciar a poltica econmica
financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos
os princpios de unidade, universalidade e anualidade.
Art. 3o A lei de oramentos compreender todas as receitas,
inclusive as operaes de crdito autorizadas em lei.
Pargrafo nico: No se consideram para fins deste
artigo as operaes de crdito para antecipao de
receitas, as emisses de papel moeda e outras
entradas compensatrias, no ativo e passivo financeiros.
Art. 4o A lei de oramento compreender todas as despesas
prprias dos rgos do Governo e da administrao
centralizada, ou que, por intermdio deles se devam
realizar, observando o dispositivo no artigo 2. [grifo meu]
Assim, observa-se que a LOA pelo princpio da universalidade deve
conter todas as receitas e despesas oramentrias. Ficam de fora, assim,
as receitas e despesas extraoramentrias que, por sua natureza,
provocam entradas (no caso das receitas extraoramentrias) ou sadas
(no caso das despesas extraoramentrias) no ativo financeiro e passivo
financeiro.
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Resoluo da Questo 1
O princpio da unidade estabelece que o oramento deve ser uno;
ou seja, que deve existir uma nica LOA (lei oramentria anual) e no
mais que um para cada exerccio financeiro. A finalidade desse princpio
eliminar a existncia de oramentos paralelos. Esse princpio, prescrito
inicialmente na lei 4320/1964, foi reforado pela Constituio Federal de
1988, que determina que a LOA, que nica para cada exerccio
financeiro, composta pelos oramentos fiscal, da seguridade social e de
investimento.
J o princpio da universalidade determina que todas as receitas e
todas as despesas constem na LOA. Esse princpio que est suportado
pela lei 4320/1964 possui excees: as entradas e sadas compensatrias
do ativo financeiro e passivo financeiro, ou seja, as receitas e despesas
extraoramentrias. A finalidade desse princpio que todas as receitas e
todas as despesas oramentrias constem na LOA.
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4. QUESTO 2 MPOG (2015) Cespe (CEBRASPE)
O oramento pblico pea que constitui a base do controle e da fiscalizao da
ao estatal, alm de ser elemento fundamental para planejamento e melhoria
na qualidade da gesto pblica. Para que seja efetivo, o oramento deve ser
organizado de maneira clara, por meio de regras bsicas, as quais garantam a
lgica e a racionalidade para seu processo de elaborao, execuo,
acompanhamento e avaliao.
Considerando que o texto acima tem carter unicamente motivador,
elabore um texto dissertativo sobre os princpios oramentrios, sua
importncia e fundamentao jurdica. Ao elaborar seu texto, faa o que
se pede a seguir:
-identifique e explique os princpios; [valor: 9,50 pontos]
- discorra sobre a relao entre os diversos princpios para organizao do
oramento; [valor: 7,50 pontos]
- apresente a fundamentao jurdica dos princpios, discorrendo sobre a
aceitao, ou no, dos princpios pelo ordenamento jurdico brasileiro.
[valor: 11,