AULA 01: Princípios Orçamentários. · PDF filecontrole da Controladoria Geral da União e professor de Contabilidade ... ANEEL (2010); TCE/PA (2012), ANCINE (2013), VUNESP (2015)

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    SUMRIO PGINA

    1. Apresentao 1

    2. Cronograma das aulas 3

    3. Questo 1 TCM/RJ (2008) - FGV 4

    4. Questo 2 MPOG (2015) Cespe (CEBRASPE) 7

    1. APRESENTAO

    Pessoal tudo bem? Meu nome Giovanni Pacelli e JUNTOS (eu e

    voc concurseiro/concurseira) iniciaremos o curso de Discursivas e

    Pareces Tcnicos sobre a disciplina Administrao Financeira e

    Oramentria

    Antes, porm vou me apresentar. Sou analista de finanas e

    controle da Controladoria Geral da Unio e professor de Contabilidade

    Pblica e de Administrao Financeira e Oramentria em cursos

    preparatrios de Braslia (atualmente no IGEPP), e j ministrei aulas

    em So Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza. J fui professor de Introduo

    Contabilidade no Departamento de Cincias Contbeis e Atuariais da UnB.

    Sou oficial da reserva do Exrcito Brasileiro. Fui aprovado no concurso da

    Controladoria Geral da Unio (ESAF), no concurso da ANTAQ (Cespe/UnB)

    e, em primeiro lugar, no concurso do Tribunal de Contas do Estado do

    Cear (FCC).

    Sou bacharel em Cincias Militares, pela Academia Militar, e em

    Administrao de Empresas, pela Universidade Estadual do Cear, ps-

    graduado em operaes militares pela ESAO, e mestre e doutorando em

    Cincias Contbeis pela UnB (data da defesa agendada para 03/06/2016

    na UnB: esto convidados e toram por mim).

    Nosso curso ser voltado para qualquer banca. Desta forma,

    traremos questes discursivas e pareceres tcnicos desde 2008. No

    Quadro seguinte trago as provas que trabalhemos neste curso.

    AULA 01: Princpios Oramentrios.

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    Aula Tema rgos e ano * Quantidade Percentual

    01 Princpios Oramentrios TCM/RJ (2008), MPOG (2015) 2 4%

    02 Tipos de Oramento ANTAQ (2009); TCDF (2014); MPU (2015) 3 6%

    03 Instrumentos de planejamento:

    PPA, LDO, LOA e crditos adicionais

    TCM/RJ (2008); EPE (2008); TCE/TO (2008); TCU (2009); MPOG(2010); MPU (2010); TCU (2011); CNJ (2013), APO (2016).

    9 19%

    04 Ciclo Oramentrio (inclusive

    oramento impositivo) ANTAQ (2009); MPU (2010); TCE/ES (2012); Cmara dos Deputados

    (2012); TCE/RJ (2012); Ministrio da Integrao(2013) 6 13%

    05 Receitas e Despesas TCU (2009); ANEEL (2010); TCE/PA (2012), ANCINE (2013), VUNESP (2015). 5 11%

    06 Restos a Pagar, Despesas de

    Exerccios Anteriores e Suprimento de Fundos

    DETRAN/ES (2010); TCU (2015), APO(2016)*2 temas

    . 4 9%

    07 Lei de Responsabilidade Fiscal

    STF(2008); TCM/RJ(2008); TCU(2008); SEFAZ/ES(2008); TCE/CE(2008); TRE/PA(2009); SAD/PE(2010); ABIN (2010); EPE(2010); SECONT/PE(2010);

    SECONT/ES(2010); STM(2011); STM(2011); CGU(2012); TCE/PA(2012); TCE/AM(2013), TCDF(2014).

    17 36%

    08 Funes Clssicas do

    Oramento e falhas de mercado

    IPEA (2008). 1 2%

    Total 47 100%

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    2. CRONOGRAMA DAS AULAS

    A seguir apresento o cronograma das aulas que se fundamentam

    nos principais editais de Administrao Financeira e Oramentria

    (conhecida tambm como Oramento Pblico):

    Aula Tema Data

    01 Princpios Oramentrios 25/04/2016

    02 Tipos de Oramento: Evoluo e caractersticas 02/05/2016

    03 Instrumentos de planejamento: PPA, LDO, LOA e crditos

    adicionais 06/06/2016

    04 Ciclo Oramentrio (inclusive oramento impositivo) 11/07/2016

    05 Receitas e Despesas 25/07/2016

    06 Restos a Pagar, Despesas de Exerccios Anteriores e

    Suprimento de Fundos 08/08/2016

    07 Lei de Responsabilidade Fiscal 22/08/2016

    08 Funes Clssicas do Oramento e falhas de mercado 12/09/2016

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    3. QUESTO 1 TCM/RJ (2008) - FGV

    Faa a distino entre os princpios da unidade e universalidade do

    oramento, destacando a finalidade de cada um.

    Banca: FGV

    rgo: TCM-RJ

    Ano: 2008

    Cargo: Auditor

    Quantidade mxima de linhas: 15

    Base Normativa e Acadmica

    O princpio da unidade est fundamentado pelo art. 2o da lei

    4320/1964:

    Art. 2o A lei do oramento conter a discriminao da

    receita e despesa de forma a evidenciar a poltica

    econmica financeira e o programa de trabalho do governo,

    obedecidos os princpios de unidade, universalidade e

    anualidade.

    Giacomoni (2014) estabelece que o oramento deve ser uno; ou

    seja, que deve existir apenas um oramento para cada exerccio

    financeiro. Busca-se, com esse princpio, eliminar a existncia de

    oramentos paralelos (fiscal, monetrio e das estatais separados).

    Dele deriva o princpio da totalidade, pois na verdade a LOA (lei

    oramentria anual) consolida os seguintes oramentos: Oramento

    Fiscal, Oramento da Seguridade Social e Oramento de Investimento.

    O princpio da universalidade tambm est suportado pelos arts. 2o,

    3o e 4o da lei 4320/1964:

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    2o A lei do oramento conter a discriminao da receita e

    despesa de forma a evidenciar a poltica econmica

    financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos

    os princpios de unidade, universalidade e anualidade.

    Art. 3o A lei de oramentos compreender todas as receitas,

    inclusive as operaes de crdito autorizadas em lei.

    Pargrafo nico: No se consideram para fins deste

    artigo as operaes de crdito para antecipao de

    receitas, as emisses de papel moeda e outras

    entradas compensatrias, no ativo e passivo financeiros.

    Art. 4o A lei de oramento compreender todas as despesas

    prprias dos rgos do Governo e da administrao

    centralizada, ou que, por intermdio deles se devam

    realizar, observando o dispositivo no artigo 2. [grifo meu]

    Assim, observa-se que a LOA pelo princpio da universalidade deve

    conter todas as receitas e despesas oramentrias. Ficam de fora, assim,

    as receitas e despesas extraoramentrias que, por sua natureza,

    provocam entradas (no caso das receitas extraoramentrias) ou sadas

    (no caso das despesas extraoramentrias) no ativo financeiro e passivo

    financeiro.

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    Resoluo da Questo 1

    O princpio da unidade estabelece que o oramento deve ser uno;

    ou seja, que deve existir uma nica LOA (lei oramentria anual) e no

    mais que um para cada exerccio financeiro. A finalidade desse princpio

    eliminar a existncia de oramentos paralelos. Esse princpio, prescrito

    inicialmente na lei 4320/1964, foi reforado pela Constituio Federal de

    1988, que determina que a LOA, que nica para cada exerccio

    financeiro, composta pelos oramentos fiscal, da seguridade social e de

    investimento.

    J o princpio da universalidade determina que todas as receitas e

    todas as despesas constem na LOA. Esse princpio que est suportado

    pela lei 4320/1964 possui excees: as entradas e sadas compensatrias

    do ativo financeiro e passivo financeiro, ou seja, as receitas e despesas

    extraoramentrias. A finalidade desse princpio que todas as receitas e

    todas as despesas oramentrias constem na LOA.

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    4. QUESTO 2 MPOG (2015) Cespe (CEBRASPE)

    O oramento pblico pea que constitui a base do controle e da fiscalizao da

    ao estatal, alm de ser elemento fundamental para planejamento e melhoria

    na qualidade da gesto pblica. Para que seja efetivo, o oramento deve ser

    organizado de maneira clara, por meio de regras bsicas, as quais garantam a

    lgica e a racionalidade para seu processo de elaborao, execuo,

    acompanhamento e avaliao.

    Considerando que o texto acima tem carter unicamente motivador,

    elabore um texto dissertativo sobre os princpios oramentrios, sua

    importncia e fundamentao jurdica. Ao elaborar seu texto, faa o que

    se pede a seguir:

    -identifique e explique os princpios; [valor: 9,50 pontos]

    - discorra sobre a relao entre os diversos princpios para organizao do

    oramento; [valor: 7,50 pontos]

    - apresente a fundamentao jurdica dos princpios, discorrendo sobre a

    aceitao, ou no, dos princpios pelo ordenamento jurdico brasileiro.

    [valor: 11,