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  • Aula 01

    Noes de Direito Administrativo p/ INSS - Tcnico do Seguro Social - Com videoaulas -2016

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    Aula 01: Administrao Pblica (aspectos

    gerais) e princpios

    SUMRIO

    1. INTRODUO AULA 01 2

    2. ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAO PBLICA: CONCEITOS, ELEMENTOS, PODERES E ORGANIZAO. 2

    3. CONCEITO DO DIREITO ADMINISTRATIVO. 14

    4. OBJETO DO DIREITO ADMINISTRATIVO 21

    5. FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 22

    6. REGIME JURDICO-ADMINISTRATIVO 27

    7. RESUMO DA AULA 30

    8. QUESTES 35

    9. REFERNCIAS 43

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    1. Introduo aula 01

    Nessa nossa Aula 01, apresentaremos os aspectos gerais da

    Administrao Pblica, diferenciando-a do conceito de Estado e de

    governo. Abordaremos tambm os seus elementos e poderes.

    &RQIRUPH FRQWH~GR SUHYLVWR 1 Estado, governo e administrao pblica: conceitos, elementos, poderes e organizao; natureza, fins. .

    2 Direito Administrativo: conceito, fontes.

    2. Estado, governo e administrao pblica: conceitos,

    elementos, poderes e organizao.

    Vamos diferenciar, primeiramente, os conceitos de Estado, governo

    e administrao pblica.

    Estado um ente, um sujeito de direitos, que tem como

    elementos o povo, o territrio e a soberania.

    Na definio de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (2010, p. 13),

    (VWDGRpSHVVRDMXUtGLFDWHUULWRULDOVREHUDQDIRUPDGDSHORVHOHPHQWRVpovo, teUULWyULRHJRYHUQRVREHUDQR

    Como ente, o Estado capaz de adquirir direitos e obrigaes.

    Alm disso, ele tem personalidade jurdica prpria, tanto internamente

    (perante os agentes pblicos e os cidados) quanto no cenrio

    internacional (perante outros Estados).

    O povo, por sua vez, legitima a existncia do Estado, pois do

    povo que origina todo o poder representado pelo Estado. Isso est

    expressamente consignado no art. 1, pargrafo nico, da Constituio

    7RGR R SRGHU HPDQD GR SRYR TXH R H[HUFH SRr meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio)

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    Soberania o poder que tem o Estado de se administrar. Por causa

    da soberania, o Estado pode regular o seu funcionamento, as relaes

    privadas de seus cidados e as funes econmicas e sociais de seu

    povo. Em razo da soberania, o Estado edita leis que se aplicam ao seu

    territrio, sem se sujeitar a qualquer tipo de ingerncia de outros

    Estados.

    Por fim, o territrio a rea onde o Estado exerce sua soberania.

    Assim, j verificamos o conceito de Estado e os seus elementos

    (povo, territrio e soberania). Temos, portanto:

    ESTADO = POVO + TERRITRIO + SOBERANIA

    Os elementos (povo + territrio + soberania) do Estado no podem

    ser confundidos com suas funes. As funes estatais, normalmente

    GHQRPLQDGDV Poderes GR (VWDGR VmR GLYLGLGDV HP legislativa, executiva e judiciria.

    Funes estatais = Poderes do Estado

    Legislativo

    Executivo

    Judicirio

    A ideia da existncia de funes estatais j era mencionada por

    Aristteles, na Grcia Antiga, mas foi MontesquieuQDREUD2(VStULWRGDV /HLV quem esmiuou o tema e influenciou todas as Constituies modernas, a partir da Revoluo Francesa.

    A Constituio brasileira, na mesma linha, informa que as trs

    funes RX 3RGHUHV GD8QLmR LQGHSHQGHQWHV H KDUP{QLFRV HQWUH VLso o Legislativo, o Executivo e o Judicirio. (art. 2)

    O Legislativo edita atos gerais, impostos de forma isonmica a

    todos. Esse Poder o que, por excelncia, representa a vontade do

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    povo. o povo, por meio de um mandato conferido a seus

    representantes, quem edita as leis que limitaro at mesmo o exerccio

    das demais funes estatais.

    O Executivo atua por meio de atos especficos na gesto da coisa

    pblica, visando uma situao concreta, dentro dos limites previamente

    estabelecidos pela lei e agindo em prol do interesse pblico.

    O Judicirio, por fim, exerce a jurisdio (= dizer o direito). Isso

    quer dizer que dele a funo precpua de resolver os conflitos

    existentes entre os indivduos, entre estes e o Estado ou entre os entes

    que compem o Estado, bem como dele a funo de interpretar a lei

    para julgar os casos e aplicar o direito.

    A separao das funes estatais no quer dizer que haja uma

    diviso estanque, congelada, de poder entre o Executivo, o Legislativo e

    o Judicirio. O poder do Estado soberano, uno, indivisvel e emana do

    povo. Todos os Poderes so partes de um todo: a atividade do Estado.

    Por isso, a designao mais correta para essa repartio o vocbulo

    IXQo}HVHQmR3RGHUHV Alm disso, por vezes, um Poder exerce atividade tpica de outro.

    Esse fenmeno ser melhor estudado nas aulas de direito

    constitucional, mas no podemos deixar de mencionar o sistema de

    freios e contrapesos consagrado em nossa Constituio.

    A funo legislativa, por exemplo, pode ser exercida, nos casos

    definidos na Constituio, por meio de medidas provisrias editadas

    pelo chefe do Executivo. O Poder Judicirio, do mesmo modo, possui

    instrumentos para sanar a omisso do Legislativo, como a ADI por

    omisso e o mandado de injuno (foi o que decidido pelo STF nos MI

    670, MI 708 e MI 712) Tambm o Poder Judicirio pode, em hipteses

    excepcionais, interferir no mrito administrativo, ou seja, interferir nas

    razes de convenincia e oportunidade que levaram o Executivo a

    praticar determinado ato.

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    $VVLPQHQKXPDGDVIXQo}HVpH[FOXVLYDPDVVLPSUHFtSXDGHcada um dos Poderes. Por isso, se diz que a separao das funes no

    %UDVLOpIOH[tYHOSRLVFDGDXPGRV3RGHUHVGHWpPDWULEXLo}HVWtSLFDV e atpicas (estas, em tese, seriam de outro Poder).

    Alm disso, no sistema de freios e contrapesos, as funes

    promovem uma mtua fiscalizao umas das outras (o Poder Legislativo

    fiscaliza atos dos Poder Executivo, por meio dos Tribunais de Contas, o

    Poder Judicirio avalia a legalidade e os procedimentos adotados pelo

    Legislativo, o Executivo nomeia os juzes dos tribunais de segunda

    instncia e de instncia superior etc.).

    Seguindo no estudo do Estado, percebemos que a sua

    organizao promovida por sua Constituio, que, normalmente, a

    lei maior de um Estado. esse texto quem define como se da a

    organizao poltica, a diviso dos territrios, a forma de governo, a

    forma de Estado, a delimitao das atribuies de cada funo (Poder),

    os direitos individuais que limitam a atividade do Estado perante o

    indivduo etc.

    Para que voc no se perca, bom mencionarmos que o Brasil

    adota o federalismo como forma de Estado e a repblica como forma de

    governo.

    E o que seria governo, ento?

    Leandro Zannoni, na obra Direito Administrativo, Srie Advocacia

    3~EOLFDDILUPDTXHJRYHUQRpHOHPHQWRGR(VWDGRHRGHILQHFRPRDatividade poltica organizada do Estado, possuindo ampla

    GLVFULFLRQDULHGDGH VRE UHVSRQVDELOLGDGH FRQVWLWXFLRQDO H SROtWLFD S71). Podemos complementar esse conceito com a afirmao de

    Meirelles (1998, p. 64- GH TXH JRYHUQR p D H[SUHVVmR SROtWLFD GHcomando, de iniciativa, de fixao de objetivos do Estado e de

    PDQXWHQomRGDRUGHPMXUtGLFDYLJHQWH No ignoramos e voc tambm no que tanto o conceito de

    Estado como o de governo podem ser definidos sob diversos enfoques.

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    O primeiro, por vezes, apresentado sob o critrio sociolgico, poltico,

    constitucional etc. O segundo, muitas das vezes, subdividido em

    sentido formal (conjunto de rgos), em sentido material (funes que

    exerce) e em sentido operacional (conduo poltica).

    Contudo, como esse no um tema muito cobrado em provas,

    apresentamos apenas o enfoque constitucional do conceito de Estado e

    o sentido operacional de governo.

    Agora que voc j sabe os conceitos de Estado e de governo,

    vamos agora para o conceito de Administrao Pblica.

    A Administrao Pblica pode ser definida em seu sentido amplo e

    em seu sentido estrito.

    Em sentido amplo, na lio de Di Pietro (2009, p. 54), a

    Administrao Pblica se subdivide em rgos governamentais e rgos

    administrativos (sentido subjetivo) e funo poltica e administrativa

    (sentido objetivo).

    Em sentido estrito, a Administrao Pblica subdividida nas

    pessoas jurdicas, rgos e agentes pblicos que exercem funes

    administrativas (sentido subjetivo) e na atividade exercida por esses

    entes (sentido objetivo).

    Administrao Pblica

    sentido amplo sentido estrito

    sentido subjetivo rgos

    governamentais e

    rgos administrativos

    pessoas jurdicas,

    rgos e agentes

    pblicos

    sentido objetivo

    funo poltica e

    administrativa

    atividade exercida por

    esses entes

    Se voc entender que em sentido subjetivo o enfoque dado

    naqueles que realizam as funes e que em sentido objetivo se observa

    a prpria funo exercida, fica fcil decorar o quadro acima.

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    Em sentido objetivo (= material ou funcional), a Administrao

    3~EOLFD p GHILQLGD SRU 'L 3LHWUR S FRPR D DWLYLGDGHconcreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurdico total

    RXSDUFLDOPHQWHS~EOLFRSDUDDFRQVHFXomRGRVLQWHUHVVHVFROHWLYRV Essas atividades (ou funes) exercidas pelas pessoas jurdicas,

    rgos e agentes da Administrao podem ser separadas em trs

    grupos: fomento, polcia administrativa e servio pblico.

    Fomento a atividade administrativa que incentiva o

    desenvolvimento daqueles que exercem funes de utilidade ou de

    interesse pblico. Quando a Administrao concede auxlio financeiro a

    um produtor rural ou a uma ONG ela est exercendo a atividade de

    fomento.

    Alm dessa forma de fomento, a Administrao tambm pode

    conceder financiamentos sob condies especiais, favores fiscais ou

    destinar imveis desapropriados a entidades sem fins lucrativos.

    A atividade de polcia administrativa, por sua vez, so os atos da

    Administrao que limitam interesses individuais em prol do interesse

    coletivo. Esse tema ser melhor explorado abaixo, quando falaremos

    sobre o poder de polcia.

    Por fim, servio pblicoQDOLomRGH'L3LHWURSpWoda atividade que a Administrao Pblica executa, direta ou indiretamente,

    para satisfazer necessidade coletiva, sob regime jurdico

    SUHGRPLQDQWHPHQWHS~EOLFR Outros doutrinadores incluem a regulao (atividade permanente

    de edio de atos normativos e concretos sobre atividades pblicas e

    privadas, de modo a implementar polticas de governo) e a interveno

    (direta = atuao do Estado no domnio econmico; e indireta =

    regulamentao e fiscalizao de atividades privadas) como funes da

    Administrao Pblica.

    Todas essas funes tm por finalidade executar as polticas de

    governo, exercer a funo administrativa em prol do interesse pblico,

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    promover a ordem econmica, urbanstica, financeira etc., promover

    servios pblicos essenciais e incentivar as atividades privadas de

    interesse social.

    1. (CESPE 2014 -TJ-CE - Analista Judicirio - rea Administrativa)

    No que se refere ao Estado, governo e administrao pblica,

    assinale a opo correta.

    a) O Estado liberal, surgido a partir do sculo XX, marcado pela

    forte interveno na sociedade e na economia.

    b) No Brasil, vigora um sistema de governo em que as funes de

    chefe de Estado e de chefe de governo no so concentradas na pessoa

    do chefe do Poder Executivo.

    c) A administrao pblica, em sentido estrito, abrange a funo

    poltica e a administrativa.

    ESTADO GOVERNO ADM. PBLICA

    um ente, um

    sujeito de direitos,

    que tem como

    elementos o

    povo, o territrio e

    a soberania.

    a expresso poltica

    de comando, de

    iniciativa, de fixao

    de objetivos do

    Estado e de

    manuteno da

    ordem jurdica

    vigente

    A atividade (sentido

    objetivo) que o Estado

    desenvolve, sob regime

    pblico, para a realizao

    dos interesses coletivos,

    por meio (sentido

    subjetivo) das pessoas

    jurdicas, rgos e agentes

    pblicos.

    Questes de concurso

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    d) A administrao pblica, em sentido subjetivo, diz respeito

    atividade administrativa exercida pelas pessoas jurdicas, pelos rgos e

    agentes pblicos que exercem a funo administrativa.

    e) A existncia do Estado pode ser mensurada pela forma

    organizada com que so exercidas as atividades executivas, legislativas

    e judiciais.

    As funes de Estado so uma forma de organizao que o faz

    existir como tal.

    Com isso nosso gabarito letra E.

    2. (CESPE 2013 - SEFAZ-ES - Auditor Fiscal da Receita Estadual) Acerca do direito administrativo, assinale a opo correta.

    a) A administrao pblica confunde-se com o prprio Poder

    Executivo, haja vista que a este cabe, em vista do princpio da

    separao dos poderes, a exclusiva funo administrativa.

    b) A ausncia de um cdigo especfico para o direito administrativo

    reflete a falta de autonomia dessa rea jurdica, devendo o aplicador do

    direito recorrer a outras disciplinas subsidiariamente.

    c) O direito administrativo visa regulao das relaes jurdicas

    entre servidores e entre estes e os rgos da administrao, ao passo

    que o direito privado regula a relao entre os rgos e a sociedade.

    d) A indisponibilidade do interesse pblico, princpio voltado ao

    administrado, traduz-se pela impossibilidade de alienao ou penhora

    de um bem pblico cuja posse detenha o particular.

    e) Em sentido subjetivo, a administrao pblica confunde-se com

    os prprios sujeitos que integram a estrutura administrativa do Estado.

    Como estudamos o conceito no sentido subjetivo, entendemos que

    Administrao Pblica subdividida nas pessoas jurdicas, rgos e

    agentes pblicos que exercem funes administrativas.

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    Assim o gabarito ser letra E.

    3. (CESPE 2013 SEFAZ Auditor Questo adaptada) Em sentido subjetivo, a administrao pblica confunde-se com os prprios sujeitos

    que integram a estrutura administrativa do Estado.

    Isso mesmo, pessoal! No se esqueam de que no sentido

    subjetivo o enfoque dado aqueles que realizam as funes. O

    importante aqui quem integra a administrao.

    Gabarito: Certo.

    4. (CESPE 2013 TCE-RO Contador) O Estado um ente personalizado, apresentando-se no apenas exteriormente, nas relaes

    internacionais, mas tambm internamente, como pessoa jurdica de

    direito pblico capaz de adquirir direitos e contrair obrigaes na ordem

    jurdica.

    Questo perfeita! Isso mesmo! Vimos que como ente, o Estado

    capaz de adquirir direitos e obrigaes. Alm disso, ele tem

    personalidade jurdica prpria, tanto internamente (perante os agentes

    pblicos e os cidados) quanto no cenrio internacional (perante outros

    Estados).

    Gabarito: certo.

    5. (CESPE 2013 SEFAZ Auditor Questo adaptada) A administrao pblica confunde-se com o prprio Poder Executivo, haja vista que a

    este cabe, em vista do princpio da separao dos poderes, a exclusiva

    funo administrativa.

    A questo apresenta dois erros. O primeiro em afirmar que a

    Administrao Pblica confunde-se com o Poder Executivo. No mesmo.

    E os poderes legislativo e judicirio? O outro erro afirmar que cabe ao

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    Poder Executivo a exclusiva funo administrativa. No mesmo n

    pessoal? Os demais Poderes da Repblica, alm de suas funes tpicas,

    tambm praticam atos estritamente administrativos (funo atpica).

    Gabarito: Errado

    6. (CESPE 2013 MS Analista-tcnico) A tripartio de funes absoluta no mbito do aparelho do Estado.

    Essa tranquila n? J sabemos que o Brasil adota a clssica

    tripartio de Poderes (Executivo, Legislativo, e Judicirio). Esta no

    rgida (absoluta)!! J vimos que os demais Poderes (Legislativo e

    Judicirio) tambm administram (atipicamente).

    Gabarito: Errado.

    7. (CESPE 2013 MI Assistente) Na sua acepo formal, entende-se governo como o conjunto de poderes e rgos constitucionais.

    Apesar de ter dito que o conceito de governo nas acepes

    formal, material e operacional no seja muito cobrado em prova, vez ou

    outra aparece um item! Portanto, muito cuidado, ok? A questo est

    certa!

    Gabarito: certo.

    8. (CESPE 2013 - MI Analista tcnico) Os conceitos de governo e administrao no se equiparam; o primeiro refere-se a uma atividade

    essencialmente poltica, ao passo que o segundo, a uma atividade

    eminentemente tcnica.

    Essa questo sim mais comum! No faam confuso! Percebam

    TXH H[LVWHPDLV GH XP FRQFHLWR SDUD governo. E um no invalida o outro.

    Gabarito: Certo.

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    9. (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Analista Judicirio - rea Administrativa) O

    estudo da administrao pblica, do ponto de vista subjetivo, abrange a

    maneira como o Estado participa das atividades econmicas privadas.

    Como vimos acima, a Administrao Pblica pode ser analisada

    sobre dois aspectos o subjetivo e o objetivo. O primeiro aspecto (subjetivo, formal ou orgnico) se refere s pessoas, rgos e entes

    que desempenham a funo administrativa. J no aspecto objetivo,

    material ou funcional, se refere a prpria atividade desempenhada (os

    servios pblicos, as atividades de polcia administrativa, as atividades

    de fomento e as intervenes na propriedade). Assim, o item est

    errado.

    Gabarito: Errado

    10. (CESPE- 2010 ABIN Direito) A administrao pblica caracterizada, do ponto de vista objetivo, pela prpria atividade

    administrativa exercida pelo Estado, por meio de seus agentes e

    rgos.

    Isso mesmo, pessoal! Vamos treinar!

    Gabarito: certo.

    11. (2010/CESPE/INSS/Mdico) Povo, territrio e governo soberano

    so elementos do Estado.

    Perfeito. A questo reflete exatamente o que acabamos de estudar.

    Tranquilo, no mesmo?

    Gabarito: CERTO

    12. (CESPE 2010 - TRE-MT - Tcnico-Adaptada) Administrao pblica em sentido subjetivo compreende as pessoas jurdicas, os

    rgos e os agentes que exercem a funo administrativa.

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    Isso mesmo! O sentido subjetivo compreende as pessoas jurdicas,

    os rgos e os agentes que exercem a funo administrativa.

    Gabarito: CERTO

    13. (CESPE - 2009 - SEJUS-ES - Agente Penitencirio) A vontade do

    Estado manifestada por meio dos Poderes Executivo, Legislativo e

    Judicirio, os quais, no exerccio da atividade administrativa, devem

    obedincia s normas constitucionais prprias da administrao pblica.

    O Estado se manifesta por meio de suas funes ou Poderes. No

    exerccio da atividade administrativa, cada um dos Poderes deve

    obedecer as regras prprias da administrao pblica. Assim, se um

    Tribunal de Justia for comprar um bem, por exemplo, ele deve abrir

    procedimento licitatrio. Por isso, o item est correto.

    Gabarito: certo.

    14. (CESPE - 2009 - SEJUS-ES - Agente Penitencirio) O Estado

    constitui a nao politicamente organizada, enquanto a administrao

    pblica corresponde atividade que estabelece objetivos do Estado,

    conduzindo politicamente os negcios pblicos.

    O Estado um ente sujeito de direitos, composto pelo povo,

    territrio e dotado de soberania. A esse sujeito de direitos d-se

    tambm o nome de nao. A atividade exercida pelo Estado que

    HVWDEHOHFHRVREMHWLYRVSROtWLFRVGRVQHJyFLos pblicos o governo e no a administrao pblica. Desse modo, o item est errado.

    Gabarito: Errado.

    15. (CESPE 2007 - MP-AM - PROMOTOR) Os tradicionais elementos apontados como constitutivos do Estado so: o povo, a uniformidade

    lingstica e o governo.

    A uniformidade lingustica no elemento constitutivo do Estado! Vimos

    que os elementos so: povo, territrio e governo soberano, certo?

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    Gabarito: Errado.

    3. Conceito do Direito Administrativo.

    Esse ponto introdutrio do estudo do direito administrativo pode

    ser cobrado em concursos, pois o ponto base onde se estrutura todo o

    direito administrativo. Por isso, no podemos ignor-lo.

    O direito administrativo tem origem na Revoluo Francesa,

    quando surgiu o Estado de Direito.

    A partir da surgiram dois sistemas do direito administrativo

    no mundo: sistema europeu-continental e o sistema anglo-

    americano (common law).

    O primeiro sistema teve origem na Frana e focado,

    essencialmente, em reger as relaes entre cidados e Administrao,

    fixando prerrogativas e deveres Administrao, bem como

    consagrando garantias individuais em face do poder pblico. Nele h a

    dualidade de jurisdio, ou seja, no s o Poder Judicirio quem d a

    ltima palavra em uma disputa, h tambm a jurisdio administrativa,

    exercida pelo Conselho de Estado.

    E o outro sistema, o anglo-americano, em qu consistiria?

    O sistema anglo-americano, por sua vez, deixa para o mbito do

    direito privado as relaes entre Estado e cidados. A jurisdio una,

    exercida exclusivamente pelo Poder Judicirio.

    No Brasil, embora a influncia seja mais forte do sistema

    europeu-continental, adota-se a jurisdio una.

    Mas ser que no h qualquer exceo jurisdio una no

    Brasil?

    , meu caro concursando sagaz, voc j ouviu dizer que h

    excees. E h mesmo!

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    FALOU EM EXCEO: ABRA O OLHO!!!

    Em hipteses excepcionais exige-se o prvio esgotamento das

    instncias administrativas para se ingressar no Poder Judicirio.

    Na Constituio, o art. 217, 1, informa que o Poder Judicirio

    s admitir aes relativas disciplina e s competies desportivas

    aps esgotarem-se as instncias da justia desportiva, regulada em lei.

    Entretanto, a justia desportiva tem o prazo mximo de sessenta dias,

    contados da instaurao do processo, para proferir deciso final.

    Outra hiptese excepcional a prevista na smula n 02/STJ.

    Para que haja o interesse na impetrao do habeas data, o indivduo

    GHYH HVJRWDU DV LQVWkQFLDV DGPLQLVWUDWLYDV DQWHV GD LPSHWUDomR QmRcabe o Habeas Data - &) DUW /;;,, D- se no houve recusa de LQIRUPDo}HVSRUSDUWHGDDXWRULGDGHDGPLQLVWUDWLYD

    Mais recentemente, o art. 7, 1, da Lei 11.417/06, que

    disciplina a Smula Vinculante, determina o exaurimento da via

    administrativa para que seja cabvel a reclamao ao STF (na

    reclamao o STF dir se houve ou no violao, pela Administrao, do

    texto da smula vinculante). Vale a transcrio do dispositivo:

    Por fim, a lei que regula o mandado de segurana (Lei

    12.016/09) determina que no ser concedido o mandado de segurana

    quando se tratar de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito

    suspensivo, independentemente de cauo.

    Desse modo, as excees jurisdio uma no Brasil podem ser

    resumidas da seguinte forma:

    x aes relativas disciplina e s competies desportivas;

    Art. 7o Da deciso judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de smula vinculante, negar-lhe vigncia ou aplic-lo indevidamente caber reclamao ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuzo dos recursos ou outros meios admissveis de impugnao. 1o Contra omisso ou ato da administrao pblica, o uso da reclamao s ser admitido aps esgotamento das vias administrativas.

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    x impetrao do habeas data (prvio esgotamento das instncias administrativas);

    x reclamao ao STF afirmando violao smula vinculante pela Administrao (prvio exaurimento da via

    administrativa);

    x mandado de segurana (no cabe se for possvel recurso administrativo com efeito suspensivo, sem cauo).

    Chegamos, aqui, ao momento de abordarmos os conceitos de

    direito administrativo. Infelizmente, no existe apenas um conceito,

    mas vrios. Cada um segundo uma escola ou um critrio distinto. Para

    a sua prova, bom que voc saiba o conceito de pelo menos trs

    escolas ou critrios. Vamos a eles:

    a) Escola do servio pblico: Nesse ponto o Direito

    Administrativo est associado ao servio pblico, no distinguindo a

    atividade jurdica do Estado e o servio pblico que atividade material.

    Esse critrio nasceu na Frana, tendo como um dos seus ideologistas

    Duguit que afirma que o direito pblico se resume s regras de

    organizao e gesto dos servios pblicos. Porm ntido que o

    servio pblico no abrange todo o contedo do Direito Administrativo.

    b) Critrio do Poder Executivo: Concentra toda a atividade

    administrativa como disciplina exclusiva do Poder Executivo. O que

    compreensivelmente questionvel, levando-se em conta que todos os

    demais Poderes podem exercer atividade Administrativa.

    c) Critrio das relaes jurdico-administrativas: Alguns

    autores afirmam que o Direito Administrativo o conjunto de normas

    que norteiam o enlace entre a Administrao e os administrados. O que

    inadmissvel j que outros ramos do direito disciplinam essa relao, e

    no mais o Direito administrativo trata de outros assuntos.

    d) Critrio teleolgico: O Direito Administrativo analisado por

    este ponto de vista seria o sistema de regras, normas jurdicas que

    orientam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins. Essa

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    corrente foi aceita por diversos doutrinadores, entre eles Oswaldo

    $UDQKDTXHGHILQLXRGLUHLWR$GPLQLVWUDWLYRFRPRRUGHQDPHQWRMXUtGLFRda atividade do Estado-poder, enquanto tal, ou de quem faa as suas

    YH]HVGHFULDomRGHXWLOLGDGHS~EOLFDGHPDQHLUDGLUHWDHLPHGLDWD2questionamento desse critrio est na sua abrangncia, como se ele

    tivesse passado do ponto.

    e) Critrio negativo ou residual: De acordo com essa

    corrente, o Direito Administrativo tem por objeto as atividades

    desenvolvidas para a consecuo dos fins estatais, excludas a

    legislao e a jurisdio ou somente esta. Di Pietro (2009, p. 46).

    f) Critrio da Administrao Pblica: O Direito

    Administrativo seria a juno de todos os princpios que ordenam a

    Administrao Pblica, no que concerne s suas entidades, aos rgos,

    aos agentes e s atividades para realizar o que o Estado almeja.

    Professor isso cai em concurso? Pode ter certeza que sim! Se

    voc quiser focar em alguns, foque nas definies apresentadas nos

    itens (a), (d), (e) e (f).

    E qual a conceituao admitida hoje pela doutrina brasileira?

    O conceito de Direito Administrativo depender do critrio

    adotado por cada doutrinador.

    /HDQGUR =DQQRQL GHILQH (P VHQWLGR DPSOR 'LUHLWRAdministrativo o ramo do direito pblico interno que visa a satisfazer

    RVLQWHUHVVHVGDFROHWLYLGDGHGHIRUPDGLUHWDHFRQFUHWD Di Pietro, por sua vez, conceitua o direito administrativo

    FRPRo ramo do direito Pblico que tem por objeto os rgos, agentes e pessoas jurdicas administrativas que integram a

    Administrao Pblica, a atividade jurdica no contenciosa que

    exerce e os bens de que se utiliza para a consecuo de seus

    ILQVGHQDWXUH]DS~EOLFD Como se v, o conceito mais admitido pela doutrina brasileira

    tem inspirao no critrio da Administrao Pblica.

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    Voc duvidou que isso cai em concurso? Veja as questes:

    16. (CESPE 2014 - TJ-SE- Titular de Servios de Notas e de Registros Provimento) A respeito dos princpios, das fontes e do conceito de direito administrativo, assinale a opo correta.

    a) De acordo com o STF, os tratados internacionais de direito

    administrativo sero fontes do direito administrativo ptrio desde que

    sejam incorporados ao ordenamento jurdico interno mediante o mesmo

    procedimento previsto na CF para a incorporao dos tratados

    internacionais de direitos humanos.

    b) O princpio administrativo da autotutela considerado um

    princpio onivalente.

    c) O princpio administrativo do interesse pblico um princpio

    implcito da administrao pblica.

    d) De acordo com o critrio das relaes jurdicas, o direito

    administrativo pode ser visto como o sistema dos princpios jurdicos

    que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins.

    e) Consoante o critrio da distino entre atividade jurdica e

    social do Estado, o direito administrativo o conjunto dos princpios que

    regulam a atividade jurdica no contenciosa do Estado e a constituio

    dos rgos e meios de sua ao em geral.

    Esse conceito de foi do livro Conceito de Direito administrativo do

    doutrinador Mrio Masago. Para ou autor, considerando o critrio da

    distino entre atividade jurdica e social do Estado, o direito

    DGPLQLVWUDWLYRVHULDR FRQMXQWRGHSULQFtSLRVTXH UHJXODPDDWLYLGDGHjurdica no contenciosa do Estado e a constituio dos rgos e meios

    GHVXDDomRJHUDO O que nos remete fielmente ao gabarito letra E.

    Questes de concurso

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    17. (CESPE 2013 SEFAZ Auditor Questo adaptada) O direito administrativo visa regulao das relaes jurdicas entre

    servidores e entre estes e os rgos da administrao, ao passo que o

    direito privado regula a relao entre os rgos e a sociedade.

    Pessoal, cuidado com essa questo, ok? A relao entre rgo e

    sociedade tambm regida pelo direito administrativo. Claro que

    algumas relaes jurdicas envolvendo entes pblicos possam ser

    disciplinadas predominantemente por normas de Direito Privado, porm

    prepondera o Direito Administrativo.

    Gabarito: Errado.

    18. (CESPE 2013 TRE-MS Analista) Dizer que o direito administrativo um ramo do direito pblico significa o mesmo que dizer

    que seu objeto est restrito a relaes jurdicas regidas pelo direito

    pblico.

    Pessoal, o objeto no est restrito a relaes jurdicas regidas pelo

    direito pblico. O direito administrativo tambm se aplica s relaes

    em que o Estado atua como particular.

    Gabarito: Errado.

    19. (CESPE 2013 TJ-RR Administrador) Pelo critrio teleolgico, define-se o direito administrativo como o sistema dos

    princpios que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de

    seus fins.

    Exatamente! O critrio teleolgico seria o sistema de regras,

    normas jurdicas que orientam a atividade do Estado para o

    cumprimento de seus fins.

    Gabarito: certo.

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    20. (CESPE 2012 MPE-PI Analista Ministerial) O direito administrativo, ao reger as relaes jurdicas entre as pessoas e os

    rgos do Estado, visa tutela dos interesses privados.

    Lembre-se que o bem tutelado o interesse pblico.

    Gabarito: Errado.

    21. (CESPE 2011 TCU Auditor Fiscal) Segundo a doutrina administrativista, o direito administrativo o ramo do direito privado

    que tem por objeto os rgos, os agentes e as pessoas jurdicas

    administrativas que integram a administrao pblica, a atividade

    jurdica no contenciosa que esta exerce e os bens de que se utiliza

    para a consecuo de seus fins, de natureza pblica.

    J vimos que o direito administrativo o ramo do direito pblico, e

    no privado como afirma a questo.

    Gabarito: Errado

    22. (CESPE - 2010 - INSS - Engenheiro Civil) O direito

    administrativo o conjunto harmnico de princpios jurdicos que regem

    rgos, agentes e atividades pblicas que tendem a realizar concreta,

    direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado.

    Isso mesmo! Questo impecvel e dispensa esclarecimentos, n?

    Gabarito: certo.

    23. (CESPE - 2009 - TCU - Analista de Controle Externo) O

    direito administrativo, como ramo autnomo, tem como finalidade

    disciplinar as relaes entre as diversas pessoas e rgos do Estado,

    bem como entre este e os administrados.

    Vimos que VHJXQGR'L3LHWURR'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYReRUDPRGRdireito Pblico que tem por objeto os rgos, agentes e pessoas

    jurdicas administrativas que integram a Administrao Pblica, a

    atividade jurdica no contenciosa que exerce e os bens de que se

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    XWLOL]D SDUD D FRQVHFXomR GH VHXV ILQV GH QDWXUH]D S~EOLFD $autonomia referida no deixa de referir ao direito pblico, que

    encontra-se em relao de desigualdade jurdica com o particular. Item

    correto.

    Gabarito: certo.

    24. (CESPE - 2009 - AGU - Advogado) Pelo critrio teleolgico, o

    Direito Administrativo considerado como o conjunto de normas que

    regem as relaes entre a administrao e os administrados. Tal critrio

    leva em conta, necessariamente, o carter residual ou negativo do

    Direito Administrativo.

    Um critrio no se confunde com o outro. O critrio teleolgico

    seria o sistema de regras, normas jurdicas que orientam a atividade do

    Estado para o cumprimento de seus fins. J o critrio residual ou

    negativo no considera a legislao e a jurisdio para estudo da

    atividade estatal. Item errado.

    Gabarito: Errado.

    25. (CESPE 2008 TJ-DF Analista Judicirio) Para a identificao da funo administrativa como funo do Estado, os

    doutrinadores administrativistas tm se valido dos mais diversos

    critrios, como o subjetivo, o objetivo material e o objetivo formal.

    Vamos revisar? O critrio subjetivo (ou orgnico) d realce ao

    sujeito ou agente da funo; o critrio objetivo material examina o

    contedo da atividade; e o objetivo formal explica a funo pelo

    regime jurdico em que se situa a sua disciplina.

    Gabarito: certo.

    4. Objeto do Direito Administrativo

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    O principal objeto do direito administrativo a regulao da funo

    administrativa. Essa funo administrativa envolve vrios aspetos.

    E quais aspectos seriam esses, que formam o objeto do direito

    administrativo? So os seguintes:

    x Aspecto subjetivo: aqui o direito administrativo estuda os rgos, as entidades e os agentes pblicos;

    x Aspecto jurdico: aqui o direito administrativo avalia as prerrogativas da Administrao e as sujeies jurdicas.

    x Aspecto material: o enfoque aqui a atividade administrativa, executada pelo aparelho do Estado (ou quem

    dele receba delegao para o exerccio de atribuies

    pblicas), abrangendo as atividades de prestao de servio

    pblico, fomento, poder de polcia e interveno no domnio

    econmico e na propriedade privada.

    Voc j sabe, ento, que o direito administrativo estuda a funo

    administrativa, que envolve os aspectos subjetivos, jurdicos e

    materiais.

    5. Fontes do Direito Administrativo

    As fontes do direito administrativo so:

    Lei (em sentido amplo) a principal fonte do direito DGPLQLVWUDWLYR IRQWH SULPiULD $TXL TXDQGR IDODPRV OHL QRVreferimos a todo arcabouo legislativo ao dispor do direito

    administrativo: Constituio, leis ordinrias, leis complementares,

    decretos, portarias e outros atos normativos.

    A doutrina, ou seja, os ensinamentos dos tericos e estudiosos

    do direito administrativo, encontrados nos textos, artigos e livros

    tambm so fontes.

    A jurisprudncia, que quer dizer o conjunto de decises dos

    tribunais, a terceira fonte do direito administrativo. Recentemente, foi

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    includa a smula vinculante entre as fontes do direito administrativo,

    decorrente da jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal.

    Os costumes, ou seja, a praxe administrativa e social, surgem a

    partir de regras criadas pela prpria sociedade, que os consideram

    obrigatrias e que no esto escritas. So importantes quando

    influenciam na lei e jurisprudncia e so considerados fonte do Direito

    Administrativo.

    Por fim, os princpios gerais de direito so importantes fontes do

    direito administrativo, pois deles extramos, por exemplo, o postulado

    da ampla defesa e contraditrio (aplicvel aos procedimentos na

    Administrao).

    Assim, para que fique bem claro, apresentamos o seguinte

    esquema:

    26. (CESPE - 2013 - TRT - 10 REGIO (DF e TO) - Analista

    Judicirio) Em decorrncia do princpio da legalidade, a lei a mais

    importante de todas as fontes do direito administrativo.

    Questes de concurso

    Fontes do direito administrativo

    Lei Doutrina Jurisprudncia Costumes Princpios gerais de direito

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    Vimos que a Lei (em sentido amplo) a principal fonte do direito administrativo (fonte primria).

    Gabarito: Certo.

    27. (CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento)

    Considerada fonte secundria do direito administrativo, a jurisprudncia

    no tem fora cogente de uma norma criada pelo legislador, salvo no

    caso de smula vinculante, cujo cumprimento obrigatrio pela

    administrao pblica.

    Questo correta. A smula vinculante, prevista no art.103-A da

    CF/88, possibilita a edio de smula vinculante pelo Supremo Tribunal

    Federal, seu cumprimento obrigatrio pela administrao pblica e

    pelos demais rgos do Poder Judicirio.

    Gabarito: Certo.

    28. (CESPE 2013 TER-MS Analista Judicirio Questo adaptada) As decises judiciais com efeitos vinculantes ou eficcia erga

    omnes so consideradas fontes secundrias de direito administrativo, e

    no fontes principais.

    Pessoal, fonte primria!

    Gabarito: Errado.

    29. (CESPE - 2013 - MI - Assistente Tcnico Administrativo) Os

    costumes, a jurisprudncia, a doutrina e a lei constituem as principais

    fontes do direito administrativo.

    Decore esse quadro:

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    Gabarito: certo.

    30. (CESPE - 2012 - TJ/RR - Administrador) A jurisprudncia,

    fonte no escrita do direito administrativo, obriga tanto a administrao

    pblica como o Poder Judicirio.

    Excetuando a smula vinculante ou as decises proferidas pelo

    STF em controle abstrato de constitucionalidade, a jurisprudncia no

    obrigatria. Assim, no obriga nem o Poder Judicirio e nem a

    Administrao Pblica.

    Gabarito: Errado.

    31. (CESPE 2011 TCU Auditor Federal) Os costumes sociais tambm podem ser considerados fonte do direito administrativo,

    sendo classificados como fonte direta, pois influenciam a produo

    legislativa ou a jurisprudncia.

    Pessoal, os costumes, a doutrina e a jurisprudncias so fontes

    secundrias!

    Gabarito: Errado.

    32. (CESPE- 2010 INSS - Mdico) A jurisprudncia no fonte de direito administrativo.

    Fontes do direito administrativo

    Lei Doutrina Jurisprudncia Costumes Princpios gerais de direito

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    Essa aqui no se pode errar, hein? J estudamos que junto com

    as Leis, doutrina e costumes, a jurisprudncia constitui fonte para o

    Direito Administrativo.

    Gabarito: ERRADO

    33. (CESPE - 2010 - INSS - Engenheiro Civil) Apenas a lei, em

    sentido lato, pode ser tida como fonte de direito administrativo.

    Vimos que so fontes do Direito Administrativo a lei, a

    jurisprudncia, a doutrina e os costumes. Questo errada.

    Gabarito: errado.

    34. (CESPE - 2009 - SEFAZ/AC - Fiscal Da Receita Estadual) Os

    costumes so fontes do direito administrativo, no importando se so

    contra legem, praeter legem ou secundum legem.

    O costume somente se aplica quando for secundum legem, ou

    seja, em conformidade com a Lei.

    Gabarito: Errado.

    35. (CESPE 2009 TCU ACE) A CF, as leis complementares e ordinrias, os tratados internacionais e os regulamentos so exemplos

    de fontes do direito administrativo.

    A Constituio, as leis complementares e ordinrias, os tratados

    internacionais e os regulamentos so exemplos de fontes do direito

    administrativo, de fato.

    Gabarito: Correto.

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    6. Regime jurdico-administrativo

    o conjunto harmnico de regras e princpios que guardam

    correlao lgica entre si e compem o Direito Administrativo.

    No Direito Administrativo, a Administrao Pblica est vinculada

    s normas e aos princpios. Assim, se existe uma lei regulando

    determinado tema, essa lei deve ser aplicada pelo agente pblico. Se

    no houver uma lei especfica para a situao, ele deve se valer dos

    princpios da Administrao Pblica para resolver a situao.

    $ SDODYUD SULQFtSLR YHP GR ODWLP SULQFLSLXP TXH VLJQLILFDincio, comeo, origem das coisas. Para Celso Antnio Bandeira de Mello

    (2000, p.747-48), 3ULQFtSLR>@pSRUGHILQLomRPDQGDPHQWRQXFOHDUde um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposio fundamental que se

    irradia sobre diferentes normas compondo-lhes o esprito e servindo de

    critrio para sua exata compreenso e inteligncia exatamente por

    definir a lgica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe

    FRQIHUHDW{QLFDHOKHGiVHQWLGRKDUP{QLFR Ao contrrio das normas, que possuem estrutura fechada, pois

    informam o que nelas est escrito, de forma objetiva, os princpios

    possuem uma estrutura aberta, admitindo maior abstrao e

    pluralidade de interpretaes.

    Voc ver ao longo de nosso curso que o Direito Administrativo

    no se estrutura a partir de um cdigo desse ramo do direito, uma vez

    que no h um conjunto sistematizado de normas como o Cdigo Civil

    para disciplinar a atividade administrativa. O que h so diversas leis e

    alguns princpios que orientam essa atividade.

    Voc observar, ainda, que todas as leis e princpios do direito

    administrativo fundamentam-se em dois princpios basilares: a

    supremacia do interesse pblico sobre o particular e a indisponibilidade

    do interesse pblico. Esses princpios so chamados de basilares porque

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    orientam no s a atividade do administrador pblico, mas tambm do

    Poder Legislativo ao editar as leis do regime jurdico-administrativo.

    Todos os princpios que se incluem listados no Regime Jurdico

    guardam coerncia lgica com os demais princpios e por isso, muitas

    vezes, possvel que diversos deles sejam aplicados a mesma situao

    concreta. Na maioria das vezes, ele confluem, ou seja, um corrobora

    com o outro e todos podem ser aplicados ao mesmo tempo.

    Entretanto, em algumas situaes esses princpios entram em

    conflito e fica bastante difcil decidir qual deles deve ser aplicado em

    detrimento do outro. Nessas situaes difceis, entra em cena a Teoria

    das Ponderaes. Ela foi desenvolvida para auxiliar e guiar a atuao

    do aplicador do Direito para que faa a melhor escolha quando estiver

    diante de uma situao como essa. Ela largamente aplicada no

    apenas em Direito Administrativo, por isso, importante que vocs a

    conheam.

    Em Direito, sabemos que, ao aplicarmos uma regra, essa exclui as

    demais que se contrapem a ela. No caso do princpio, a aplicao de

    um deles no exclui automaticamente a aplicao de outro. Por isso,

    quem vai aplicar o direito situao ftica deve eleger, dentre o leque

    de princpios disponvel, qual princpio protege o interesse mais

    importante, que merece maior proteo em face do caso concreto.

    Vamos ver uma caso em que o Supremo Tribunal Federal aplicou

    essa teoria:

    EMENTA: ATO ADMINISTRATIVO. Terras pblicas estaduais.

    Concesso de domnio para fins de colonizao. rea superiores a

    dez mil hectares. Falta de autorizao prvia do Senado Federal.

    Ofensa ao art. 156, 2, da Constituio Federal de 1946,

    incidente data dos negcios jurdicos translativos de domnio.

    Inconstitucionalidade reconhecida. Nulidade no pronunciada.

    Atos celebrados h 53 anos. Boa-f e confiana legtima dos

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    adquirentes de lotes. Colonizao que implicou, ao longo do

    tempo, criao de cidades, fixao de famlias, construo de

    hospitais, estradas, aeroportos, residncias, estabelecimentos

    comerciais, industriais e de servios, etc.. Situao factual

    consolidada. Impossibilidade jurdica de anulao dos negcios,

    diante das consequncias desastrosas que, do ponto de vista

    pessoal e socioeconmico, acarretaria. Aplicao dos princpios da

    segurana jurdica e da proteo confiana legtima, como

    resultado da ponderao de valores constitucionais. Ao julgada

    improcedente, perante a singularidade do caso. (...) (ACO 79)

    Nesse caso, uma ocupao urbana se consolidou contrariando de

    forma expressa uma exigncia da Constituio de 1946. Diante do

    grande lapso de tempo decorrido entre o vcio do ato administrativo

    apontado e a situao atual, considerando o crescimento de cidades na

    rea, no houve a declarao de nulidade do ato administrativo.

    Foi feita, portanto, uma ponderao entre o princpio da

    legalidade, de um lado, e o da segurana jurdica, de outro, concluindo

    o Tribunal pela manuteno da situao ftica.

    Viram, essa teoria no precisa ser conhecida com grande

    profundidade, basta que vocs tenham conscincia de que ela existe

    qual seu preceito bsico, qual seja, ponderar entre princpios

    dissonantes aquele que encontra melhor aplicabilidade diante do caso

    concreto.

    Vamos ver uma questo sobre o assunto:

    36. ( CESPE-2014-TJSE TITULAR DE SERVIOS DE NOTAS E DE REGISTROS REMOO)Considerando os conceitos do direito administrativo e os princpios do regime jurdico-administrativo, assinale

    a opo correta.

    a. O princpio da proteo confiana legitima a possibilidade de

    manuteno de atos administrativos invlidos.

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    b. Consoante o critrio da administrao pblica, o direito

    administrativo o ramo do direito que tem por objeto as atividades

    desenvolvidas para a consecuo dos fins estatais, excludas a

    legislao e a jurisdio.

    c. Adotando-se o critrio do servio pblico, define-se direito

    administrativo como o conjunto de princpios jurdicos que disciplinam a

    organizao e a atividade do Poder Executivo e de rgos

    descentralizados, alm das atividades tipicamente administrativas

    exercidas pelos outros poderes.

    d. So fontes primrias do direito administrativo os regulamentos,

    a doutrina e os costumes.

    e. Dado o princpio da supremacia do interesse pblico sobre o

    privado, possvel administrao pblica, mediante portaria, impor

    vedaes ou criar obrigaes aos administrados.

    Como vimos no exemplo acima, a doutrina reconhece a

    manuteno dos atos invlidos quando o prejuzo resultante da

    anulao for maior do que a manuteno do ato ilegal. Assim nosso

    gabarito letra A.

    Gabarito letra A.

    Esperamos voc nas prximas aulas. Estamos juntos no caminho

    para a sua aprovao!

    Vamos agora ao resumo geral da aula e s questes, para voc

    revisar e treinar nos ltimos dias que antecedero a sua prova.

    7. Resumo da aula

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    Meu caro, se voc ler esse resumo na semana que antecede a

    prova, voc vai refrescar o seu crebro e toda a matria apresentada

    nessa aula vir como um raio na hora de responder as questes do

    concurso. Siga essa dica e sucesso!

    Agora, se voc no estudou nossa aula e acha que vai passar lendo

    s esse ponto da aula: boa sorte.

    Vimos em nossa aula que os elementos do Estado so POVO +

    TERRITRIO + SOBERANIA.

    As funes estatais (ou Poderes do Estado) so: Legislativo,

    Executivo e Judicirio.

    Pelo sistema de freios e contrapesos, verificamos que um Poder

    exerce atividade tpica de outro e se fiscalizam mutuamente.

    Decore o seguinte quadro resumo:

    ESTADO GOVERNO ADM. PBLICA

    um ente, um

    sujeito de direitos,

    que tem como

    elementos o

    povo, o territrio e

    a soberania.

    a expresso poltica

    de comando, de

    iniciativa, de fixao

    de objetivos do

    Estado e de

    manuteno da

    ordem jurdica

    vigente

    A atividade (sentido

    objetivo) que o Estado

    desenvolve, sob regime

    pblico, para a realizao

    dos interesses coletivos,

    por meio (sentido

    subjetivo) das pessoas

    jurdicas, rgos e agentes

    pblicos.

    Vimos em nossa aula que a definio mais aceita de direito

    administrativo (critrio do direito administrativo como Administrao

    Pblica) : normas e princpios que regulam os rgos, entes e

    agentes pblicos, que atuam sob regime de direito pblico para realizar

    concreta e diretamente os fins desejados pelo Estado.

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    O direito administrativo tem origem na Revoluo Francesa,

    quando surgiu o Estado de Direito.

    A partir da surgiram dois sistemas do direito administrativo

    no mundo: sistema europeu-continental e o sistema anglo-

    americano (common law).

    SISTEMA Francs Esse sistema focado, essencialmente, em

    reger as relaes entre cidados e Administrao, fixando prerrogativas

    e deveres Administrao, bem como consagrando garantias

    individuais em face do poder pblico.

    Nele h a dualidade de jurisdio, ou seja, no s o Poder

    Judicirio quem d a ltima palavra em uma disputa, h tambm a

    jurisdio administrativa, exercida pelo Conselho de Estado.

    Di Pietro destaca a inovao em dois pontos:

    x Quanto a definio da competncia da jurisdio administrativa pelo critrio do servio pblico.

    x Quanto a resoluo da questo tendo como base os princpios autnomos, diferente do adotado pelo Cdigo

    Civil na relao entre particulares.

    O sistema Ingls integrante do common law. Esse direito

    baseia-se nos costumes, no uso e decises das Cortes de Justia.

    Tanto na Inglaterra quanto nos EUA, o Poder Judicirio controla

    a Administrao Pblica, da mesma forma como controla as relaes

    entre particulares. Na Inglaterra o princpio que rege tal controle o do

    rule of law.

    No Brasil, embora a influncia seja mais forte do sistema

    europeu-continental, adota-se a jurisdio una.

    Mas ser que no h qualquer exceo jurisdio una no

    Brasil?

    , meu caro concursando sagaz, voc j ouviu dizer que h

    excees. E h mesmo!

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    FALOU EM EXCEO: ABRA O OLHO!!!

    Em hipteses excepcionais exige-se o prvio esgotamento das

    instncias administrativas para se ingressar no Poder Judicirio.

    As excees jurisdio una no Brasil podem ser resumidas da

    seguinte forma:

    x Aes relativas disciplina e s competies desportivas; x Impetrao do habeas data (prvio esgotamento das

    instncias administrativas);

    x Reclamao ao STF afirmando violao smula vinculante pela Administrao (prvio exaurimento da via

    administrativa);

    x Mandado de segurana (no cabe se for possvel recurso administrativo com efeito suspensivo, sem cauo).

    Para a sua prova, bom que voc saiba o conceito de pelo

    menos trs escolas ou critrios. Vamos a eles:

    a) Escola do servio pblico: Nesse ponto o Direito

    Administrativo est associado ao servio pblico, no

    distinguindo a atividade jurdica do Estado e o servio pblico

    que atividade material. Esse critrio nasceu na Frana,

    tendo como um dos seus ideologistas Duguit que afirma que

    o direito pblico se resume s regras de organizao e gesto

    dos servios pblicos. Porm ntido que o servio pblico

    no abrange todo o contedo do Direito Administrativo.

    b) Critrio teleolgico: O Direito Administrativo analisado por

    este ponto de vista seria o sistema de regras, normas jurdicas que

    orientam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins. Essa

    corrente foi aceita por diversos doutrinadores, entre eles Oswaldo

    $UDQKDTXHGHILQLXRGLUHLWR$GPLQLVWUDWLYRFRPRRUGHQDPHQWRMXUtGLFRda atividade do Estado-poder, enquanto tal, ou de quem faa as suas

    YH]HVGHFULDomRGHXWLOLGDGHS~EOLFDGHPDQHLUDGLUHWDHLPHGLDWD2

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    questionamento desse critrio est na sua abrangncia, como se ele

    tivesse passado do ponto.

    c) Critrio negativo ou residual: De acordo com essa

    corrente, o Direito Administrativo tem por objeto as atividades

    desenvolvidas para a consecuo dos fins estatais, excludas a

    legislao e a jurisdio ou somente esta. Di Pietro (2009, p. 46).

    d) Critrio da Administrao Pblica: O Direito

    Administrativo seria a juno de todos os princpios que ordenam a

    Administrao Pblica, no que concerne s suas entidades, aos rgos,

    aos agentes e s atividades para realizar o que o Estado almeja.

    /HDQGUR =DQQRQL GHILQH (P VHQWLGR DPSOR 'LUHLWRAdministrativo o ramo do direito pblico interno que visa a satisfazer

    RVLQWHUHVVHVGDFROHWLYLGDGHGHIRUPDGLUHWDHFRQFUHWD Di Pietro, por sua vez, conceitua o direito administrativo

    FRPRRUDPRGRGLUHLWR3~EOLFRTXHWHPSRUREMHWRRVyUJmRVagentes e pessoas jurdicas administrativas que integram a

    Administrao Pblica, a atividade jurdica no contenciosa que

    exerce e os bens de que se utiliza para a consecuo de seus

    ILQVGHQDWXUH]DS~EOLFD O principal objeto do direito administrativo a regulao da funo

    administrativa. Essa funo administrativa envolve vrios aspetos.

    E quais aspectos seriam esses, que formam o objeto do direito

    administrativo? So os seguintes:

    x Aspecto subjetivo: aqui o direito administrativo estuda os rgos, as entidades e os agentes pblicos;

    x Aspecto jurdico: aqui o direito administrativo avalia as prerrogativas da Administrao e as sujeies jurdicas.

    Aspecto material: o enfoque aqui a atividade administrativa,

    executada pelo aparelho do Estado (ou quem dele receba delegao

    para o exerccio de atribuies pblicas), abrangendo as atividades de

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    prestao de servio pblico, fomento, poder de polcia e interveno no

    domnio econmico e na propriedade privada.

    Quanto as fontes do Direito Administrativo:

    8. Questes

    1. (CESPE 2014 -TJ-CE - Analista Judicirio - rea Administrativa) No que se refere ao Estado, governo e administrao

    pblica, assinale a opo correta.

    a) O Estado liberal, surgido a partir do sculo XX, marcado pela

    forte interveno na sociedade e na economia.

    b) No Brasil, vigora um sistema de governo em que as funes de

    chefe de Estado e de chefe de governo no so concentradas na pessoa

    do chefe do Poder Executivo.

    c) A administrao pblica, em sentido estrito, abrange a funo

    poltica e a administrativa.

    d) A administrao pblica, em sentido subjetivo, diz respeito

    atividade administrativa exercida pelas pessoas jurdicas, pelos rgos e

    agentes pblicos que exercem a funo administrativa.

    e) A existncia do Estado pode ser mensurada pela forma

    organizada com que so exercidas as atividades executivas, legislativas

    e judiciais.

    2. (CESPE 2013 - SEFAZ-ES - Auditor Fiscal da Receita Estadual) Acerca do direito administrativo, assinale a opo correta.

    Fontes do direito administrativo

    Lei Doutrina Jurisprudncia Costumes Princpios gerais de direito

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    a) A administrao pblica confunde-se com o prprio Poder

    Executivo, haja vista que a este cabe, em vista do princpio da

    separao dos poderes, a exclusiva funo administrativa.

    b) A ausncia de um cdigo especfico para o direito

    administrativo reflete a falta de autonomia dessa rea jurdica, devendo

    o aplicador do direito recorrer a outras disciplinas subsidiariamente.

    c) O direito administrativo visa regulao das relaes jurdicas

    entre servidores e entre estes e os rgos da administrao, ao passo

    que o direito privado regula a relao entre os rgos e a sociedade.

    d) A indisponibilidade do interesse pblico, princpio voltado ao

    administrado, traduz-se pela impossibilidade de alienao ou penhora

    de um bem pblico cuja posse detenha o particular.

    e) Em sentido subjetivo, a administrao pblica confunde-se com

    os prprios sujeitos que integram a estrutura administrativa do Estado.

    3. (CESPE 2013 SEFAZ Auditor Questo adaptada) Em sentido subjetivo, a administrao pblica confunde-se com os prprios sujeitos

    que integram a estrutura administrativa do Estado.

    4. (CESPE 2013 TCE-RO Contador) O Estado um ente personalizado, apresentando-se no apenas exteriormente, nas relaes

    internacionais, mas tambm internamente, como pessoa jurdica de

    direito pblico capaz de adquirir direitos e contrair obrigaes na ordem

    jurdica.

    5. (CESPE 2013 SEFAZ Auditor Questo adaptada) A administrao pblica confunde-se com o prprio Poder Executivo, haja vista que a

    este cabe, em vista do princpio da separao dos poderes, a exclusiva

    funo administrativa.

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    6. (CESPE 2013 MS Analista-tcnico) A tripartio de funes absoluta no mbito do aparelho do Estado.

    7. (CESPE 2013 MI Assistente) Na sua acepo formal, entende-se governo como o conjunto de poderes e rgos constitucionais.

    8. (CESPE 2013 - MI Analista tcnico) Os conceitos de governo e administrao no se equiparam; o primeiro refere-se a uma atividade

    essencialmente poltica, ao passo que o segundo, a uma atividade

    eminentemente tcnica.

    9. (CESPE - 2012 - TRE-RJ - Analista Judicirio - rea Administrativa) O

    estudo da administrao pblica, do ponto de vista subjetivo, abrange a

    maneira como o Estado participa das atividades econmicas privadas.

    10. (CESPE- 2010 ABIN Direito) A administrao pblica caracterizada, do ponto de vista objetivo, pela prpria atividade

    administrativa exercida pelo Estado, por meio de seus agentes e

    rgos.

    11. (2010/CESPE/INSS/Mdico) Povo, territrio e governo soberano

    so elementos do Estado.

    12. (CESPE 2010 - TRE-MT - Tcnico-Adaptada) Administrao pblica em sentido subjetivo compreende as pessoas jurdicas, os

    rgos e os agentes que exercem a funo administrativa.

    13. (CESPE - 2009 - SEJUS-ES - Agente Penitencirio) A vontade do

    Estado manifestada por meio dos Poderes Executivo, Legislativo e

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    Judicirio, os quais, no exerccio da atividade administrativa, devem

    obedincia s normas constitucionais prprias da administrao pblica.

    14. (CESPE - 2009 - SEJUS-ES - Agente Penitencirio) O Estado

    constitui a nao politicamente organizada, enquanto a administrao

    pblica corresponde atividade que estabelece objetivos do Estado,

    conduzindo politicamente os negcios pblicos.

    15. (CESPE 2007 - MP-AM - PROMOTOR) Os tradicionais elementos apontados como constitutivos do Estado so: o povo, a uniformidade

    lingstica e o governo.

    16. (CESPE 2014 - TJ-SE- Titular de Servios de Notas e de Registros Provimento) A respeito dos princpios, das fontes e do conceito de direito administrativo, assinale a opo correta.

    a) De acordo com o STF, os tratados internacionais de direito

    administrativo sero fontes do direito administrativo ptrio desde que

    sejam incorporados ao ordenamento jurdico interno mediante o mesmo

    procedimento previsto na CF para a incorporao dos tratados

    internacionais de direitos humanos.

    b) O princpio administrativo da autotutela considerado um

    princpio onivalente.

    c) O princpio administrativo do interesse pblico um princpio

    implcito da administrao pblica.

    d) De acordo com o critrio das relaes jurdicas, o direito

    administrativo pode ser visto como o sistema dos princpios jurdicos

    que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins.

    e) Consoante o critrio da distino entre atividade jurdica e

    social do Estado, o direito administrativo o conjunto dos princpios que

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    regulam a atividade jurdica no contenciosa do Estado e a constituio

    dos rgos e meios de sua ao em geral.

    17. (CESPE 2013 SEFAZ Auditor Questo adaptada) O direito administrativo visa regulao das relaes jurdicas entre servidores e

    entre estes e os rgos da administrao, ao passo que o direito

    privado regula a relao entre os rgos e a sociedade.

    18. (CESPE 2013 TRE-MS Analista) Dizer que o direito administrativo um ramo do direito pblico significa o mesmo que dizer

    que seu objeto est restrito a relaes jurdicas regidas pelo direito

    pblico.

    19. (CESPE 2013 TJ-RR Administrador) Pelo critrio teleolgico, define-se o direito administrativo como o sistema dos princpios que

    regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins.

    20. (CESPE 2012 MPE-PI Analista Ministerial) O direito administrativo, ao reger as relaes jurdicas entre as pessoas e os

    rgos do Estado, visa tutela dos interesses privados.

    21. (CESPE 2011 TCU Auditor Fiscal) Segundo a doutrina administrativista, o direito administrativo o ramo do direito privado

    que tem por objeto os rgos, os agentes e as pessoas jurdicas

    administrativas que integram a administrao pblica, a atividade

    jurdica no contenciosa que esta exerce e os bens de que se utiliza

    para a consecuo de seus fins, de natureza pblica.

    22. (CESPE - 2010 - INSS - Engenheiro Civil) O direito administrativo

    o conjunto harmnico de princpios jurdicos que regem rgos,

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    agentes e atividades pblicas que tendem a realizar concreta, direta e

    imediatamente os fins desejados pelo Estado.

    23. (CESPE - 2009 - TCU - Analista de Controle Externo) O direito

    administrativo, como ramo autnomo, tem como finalidade disciplinar

    as relaes entre as diversas pessoas e rgos do Estado, bem como

    entre este e os administrados.

    24. (CESPE - 2009 - AGU - Advogado) Pelo critrio teleolgico, o

    Direito Administrativo considerado como o conjunto de normas que

    regem as relaes entre a administrao e os administrados. Tal critrio

    leva em conta, necessariamente, o carter residual ou negativo do

    Direito Administrativo.

    25. (CESPE 2008 TJ-DF Analista Judicirio) Para a identificao da funo administrativa como funo do Estado, os doutrinadores

    administrativistas tm se valido dos mais diversos critrios, como o

    subjetivo, o objetivo material e o objetivo formal.

    26. (CESPE - 2013 - TRT - 10 REGIO (DF e TO) - Analista

    Judicirio) Em decorrncia do princpio da legalidade, a lei a mais

    importante de todas as fontes do direito administrativo.

    27. (CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento) Considerada

    fonte secundria do direito administrativo, a jurisprudncia no tem

    fora cogente de uma norma criada pelo legislador, salvo no caso de

    smula vinculante, cujo cumprimento obrigatrio pela administrao

    pblica.

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    28. (CESPE 2013 TER-MS Analista Judicirio Questo adaptada) As decises judiciais com efeitos vinculantes ou eficcia erga

    omnes so consideradas fontes secundrias de direito administrativo, e

    no fontes principais.

    29. (CESPE - 2013 - MI - Assistente Tcnico Administrativo) Os

    costumes, a jurisprudncia, a doutrina e a lei constituem as principais

    fontes do direito administrativo.

    30. (CESPE - 2012 - TJ/RR - Administrador) A jurisprudncia, fonte

    no escrita do direito administrativo, obriga tanto a administrao

    pblica como o Poder Judicirio.

    31. (CESPE 2011 TCU Auditor Federal) Os costumes sociais tambm podem ser considerados fonte do direito administrativo, sendo

    classificados como fonte direta, pois influenciam a produo legislativa

    ou a jurisprudncia.

    32. (CESPE- 2010 INSS - Mdico) A jurisprudncia no fonte de direito administrativo.

    33. (CESPE - 2010 - INSS - Engenheiro Civil) Apenas a lei, em sentido

    lato, pode ser tida como fonte de direito administrativo.

    34. (CESPE - 2009 - SEFAZ/AC - Fiscal Da Receita Estadual) Os

    costumes so fontes do direito administrativo, no importando se so

    contra legem, praeter legem ou secundum legem.

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    35. (CESPE 2009 TCU ACE) A CF, as leis complementares e ordinrias, os tratados internacionais e os regulamentos so exemplos

    de fontes do direito administrativo.

    36. ( CESPE-2014-TJSE TITULAR DE SERVIOS DE NOTAS E DE REGISTROS REMOO)Considerando os conceitos do direito administrativo e os princpios do regime jurdico-administrativo, assinale

    a opo correta.

    a) O princpio da proteo confiana legitima a possibilidade de

    manuteno de atos administrativos invlidos.

    b) Consoante o critrio da administrao pblica, o direito

    administrativo o ramo do direito que tem por objeto as atividades

    desenvolvidas para a consecuo dos fins estatais, excludas a

    legislao e a jurisdio.

    c) Adotando-se o critrio do servio pblico, define-se direito

    administrativo como o conjunto de princpios jurdicos que disciplinam a

    organizao e a atividade do Poder Executivo e de rgos

    descentralizados, alm das atividades tipicamente administrativas

    exercidas pelos outros poderes.

    d) So fontes primrias do direito administrativo os

    regulamentos, a doutrina e os costumes.

    e) Dado o princpio da supremacia do interesse pblico sobre o

    privado, possvel administrao pblica, mediante portaria, impor

    vedaes ou criar obrigaes aos administrados

    Gabarito: 1) E 2) E 3) C 4) C 5) E 6) E 7) C 8) C

    9) E 10) C 11) C 12) C 13) C 14) E 15) E 16) E

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    17) E 18) E 19) C 20) E 21) E 22) C 23) C 24) E 25) C 26) C

    27) C 28) E 29) C 30) E 31) E 32) E 33) E 34) E 35) C 36) A

    9. Referncias

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo

    Descomplicado. 18 Ed., So Paulo, Mtodo, 2010.

    BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Interveno no VI Frum da

    Reforma do Estado. Rio de Janeiro, 1. de outubro de 2007.

    CAETANO, Marcelo. Princpios Fundamentais de Direito

    Administrativo. Ed. Forense, Rio de Janeiro, 1977.

    CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito

    Administrativo, 13 Ed., Lumen Juris Editora, Rio de Janeiro, 2005.

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 22 Ed.

    Editora Atlas, So Paulo, 2009.

    GASPARINI, Diogenes. Direito Administrativo, 13 Ed., Editora

    Saraiva, So Paulo, 2008.

    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo, Tomo I, 3 Edio,

    Salvador, 2007, Jus Podivm.

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 23 ed.,

    So Paulo: Malheiros Editores, 1998.

    MELLO, Celso Antnio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo,

    27 Ed., Malheiros Editores, So Paulo, 2010.

    TALAMINI, Daniele Coutinho. Revogao do Ato Administrativo,

    Malheiros Editores, 2002.

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    SILVA, Jos Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo 24 edio, So Paulo: Malheiros Editores, 2005.

    ZANCANER, Weida. Da Convalidao e da Invalidao dos Atos

    Administrativos, 3 Ed., So Paulo, Malheiros Editores, 2008.

    ZANNONI, Leandro. Direito Administrativo Srie Advocacia Pblica, Vol. 3, Ed. Forense, Rio de Janeiro, Ed. Mtodo, So Paulo,

    2011.

    Informativos de jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal, em

    www.stf.jus.br, e do Superior Tribunal de Justia, em www.stj.jus.br.

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